TRATOS CULTURAIS Dr. Edson Shigueaki Nomura Pesquisador científico – Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta) Polo Regional Vale do Ribeira – edson.nomura@sp.gov.br Dr. Erval Rafael Damatto Junior Pesquisador científico – Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta) Polo Regional Vale do Ribeira – erval.damatto@sp.gov.br Roberto Tokihiro Kobori Engenheiro agrônomo e consultor técnico em bananicultura nacional.krt.registro@hotmail.com Luiz Antônio de Campos Penteado Engenheiro agrônomo e assistente agropecuário VI (aposentado) – CDRS Regional Registro lc.penteado@hotmail.com
1. CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS Para o bom controle de plantas daninhas ou invasoras e prejudiciais ao cultivo de bananeiras, é imprescindível observar alguns cuidados do plantio até a produção. Para tanto, devemos sempre que possível saber que a presença de outras plantas não quer dizer que é prejudicial ao cultivo de bananeiras, mas é importante conhecer e saber o tipo de planta e a sua densidade, para depois definirmos quando e como controlar estas plantas, para que elas não venham a competir economicamente com as bananeiras. A presença intensa de plantas daninhas provoca atraso do desenvolvimento das bananeiras, diminuição do vigor e queda na produção. Existem tipos básicos de controle das plantas daninhas que podem ser utilizados, conforme cada caso. 1.1. Controle cultural Esse tipo de controle compreende alguns itens que devem ser observados antes do plantio da bananeira, como: a) espaçamento – é muito importante, pois definirá a densidade de plantio e redução da incidência da luz solar no solo. Quanto mais adensado, menores serão as possibilidades da infestação das plantas daninhas; b) enleiramento dos restos da cultura – ao realizar esse trabalho, cobrindo o solo, estaremos controlando assim a emergência das plantas daninhas; conhecida como mulching ou cobertura morta, é uma prática que oferece 49