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Arquitetura com asas

Além do Santos-Dumont, no Rio, e Congonhas e Guarulhos, em São Paulo, Sergio Jardim é autor dos projetos do Aeroporto de Macapá, de Salvador e de Palmas

Formado pe L a Facu L dade de Arquitetura da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 1976, Sergio Jardim é um especialista em obras aeroportuárias. Ao longo de mais de três décadas, o arquiteto e diretor do escritório Planorcon realizou projetos de reformas e ampliações de alguns dos mais importantes aeroportos do país, como o Aeroporto Internacional de Congonhas (SP), o Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP) e o Aeroporto Santos-Dumont (RJ). Na entrevista que se segue, Sergio Jardim comenta os desafios de sua obra mais famosa e reflete sobre o trabalho com arquitetura aeroportuária no Brasil.

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AA – Quais os principais desafios em projetar aeroportos no Brasil?

SJ – Por força justamente das dimensões continentais do país, o desafio está na identificação das características regionais de onde se encontra o aeroporto e na elaboração de um projeto em obediência a essas características, principalmente no que se refere ao clima.

AA – Os projetos para aeroportos sofreram muitas mudanças ao longo das últimas décadas?

SJ – Sem dúvida. A utilização das estruturas em aço passou a permitir ousadias estruturais, estéticas e operacionais, o que representou uma mudança fundamental para a arquitetura aeroportuária. Um exemplo é a marquise do Terminal de Passageiros do Aeroporto de Palmas (Tocantins), com um vão livre de 23 m, permitindo a circulação de veículos, passageiros e transeuntes, protegidos e sem qualquer obstáculo.

AA – Quais os desafios de reestruturar um conjunto complexo como o aeroporto Santos-Dumont?

SJ – Até 1998 - quando um incêndio quase destruiu o Terminal de

Passageiros –, o aeroporto estava completamente descaracterizado, com interferências desastrosas levadas a cabo ao longo dos anos. Resgatada a volumetria original, o prédio foi finalmente protegido pelo Inepac. Cumprida essa etapa, nos coube, anos depois, projetar a ampliação do Terminal de Passageiros com o mínimo possível de intervenções no prédio existente, mantendo o máximo da transparência do projeto original. Esse foi o maior desafio.

AA – O projeto investe na “convivência” de construções com cerca de 70 anos de diferença. O sr. enxerga essa consciência nas gerações de profissionais que devem assumir nos próximos anos a mais importante leva de reformas na infraestrutura pela qual o Brasil já passou?

Sergio Jardim sonha com a possibilidade de aeroportos sustentáveis, inseridos dentro de uma malha urbana igualmente consciente. "Assim, chegaríamos à condição de intermodalidade, apontando para um futuro economicamente equilibrado, em que todos pudessem ser atendidos e transportados com conforto e segurança, transitando por espaços harmônicos, belos e funcionais"

SJ – Somos um país novo e os jovens arquitetos estão cada vez mais preocupados com a preservação da memória arquitetônica e em encontrar destinações, utilidades e funções contemporâneas para as edificações. Isso demanda intervenções, e o aço, por suas inúmeras possibilidades de aplicação, vem a ser um excepcional facilitador. (F.L.) M

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