Briefing
Entrevista com o mangaká brasileiro Henrique Santos Henrique S. Ribeiro (Henrique Santos), é ilustrador e autor de mangás, nascido em Salvador, Bahia, ele é autor de webcomics. Desenha aproximadamente há 20 anos e profissionalmente há 6. Sou autor de webcomics, ilustrador e professor de desenho. Gosto de animes, mangás, filmes, séries e jogos desde criança e tenho essas mídias como minhas maiores inspirações. Minha principal obra é Elemental Kings, que desenvolvo desde pequeno e hoje eu publico de forma independente.
Desde quando você desenha? Quando criou sua primeira obra e como ela se chamava?
Você acredita que seu maior talento está na criação de roteiros ou na arte da ilustração?
Além da “Elemental Kings”, você tem alguma outra obra publicada?
Com quais gêneros de mangá você trabalha?
Em quais artistas e obras você se inspira?
Existe algum artista nacional com quem você gostaria de trabalhar? Se sim! Nos diga o porquê.
Eu desenho há aproximadamente 20 anos e profissionalmente há 6. Elemental Kings foi o meu primeiro projeto idealizado, mas o primeiro que viu a luz do dia foi o “Pequenos Heróis Lendários”, que fiz para o 5º concurso da Bunkyo (Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social) onde fiquei em primeiro lugar.
Com exceção de Pequenos Heróis Lendários, todos os projetos que fiz nos últimos anos foram relacionados a Elemental Kings. Tenho outros em mente, mas não tenho previsão de quando colocarei em prática.
A minha autora favorita é a Katsura Hoshino de D. Gray-man, outros autores que também admiro e ajudaram a definir meu estilo artístico e narrativo foram Hiro Mashima de Fairy Tail, Atsushi Ohkubo de Soul Eater e Fire Force, Akihisa Ikeda de Rosario to Vampire e Oh Great de Air Gear.
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Diria que na arte, confesso que meu forte nunca foi a escrita. Quando termino um roteiro e vou ilustrar, muita coisa fica diferente, pois vou adicionando elementos conforme avanço na produção. E uma coisa que não consigo deixar evidente em um roteiro é a minha narrativa, que envolve muito timing e improviso.
Sempre gostei de trabalhar com comédia e ação, mas nessa nova fase de Elemental Kings o foco é o terror. Admito que essa mudança está sendo mais difícil do que imaginei, por que tudo fica mais sombrio e melancólico e eu acabo me envolvendo muito.
Trabalhar para Mauricio de Sousa em alguma produção. Seria uma honra indescritível!