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sumario Briefing................................................................................................................................................4-5 Publicidade........................................................................................................................................6-7 Portifólio..............................................................................................................................................8-9 Design................................................................................................................................................10-11 Fotografia.......................................................................................................................................12-14 Tecnologia.......................................................................................................................................15-17 Processos de Impressão.........................................................................................................18-20 Cor......................................................................................................................................................21-22

EDITORA Michaela Souza PROTEJO GRÁFICO Michaela Souza DIAGRAMAÇÃO Michaela Souza ILUSTRAÇÃO Michaela Souza Banco de imagens Michaela Souza PROTEJO GRÁFICO Michaela Souza

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a peculiaridade de

timothy willian burton

Estranheza, Adjetivo uti-

lizado para caracterizar alguma reação, ou como diz no dicionário: Característica daquilo que é estranho; Designação de admiração, assombro, espanto ou estupefação; Desconforto, incômodo, desconfiança ou apreensão. Quando falamos essa palavra muitas vezes, o nome dele sempre aparece porque é impossível falar sobre o estranho sem citar ele, o pai dos filmes góticos, criador de mundos sombrios, Tim Burton. Nascido em Burbank na Califórnia, no dia 25 de agosto de 1958, Timothy William Burton cresceu no subúrbio de Hollywood e teve uma infância diferente das outras crianças pois gostava de filmes de terror considerados “trash”, inventava história sombrias e assistia desenhos

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animados cheios de monstros. Tim era um adolescente quieto, solitário, melancólico e a maioria de seus personagens também possuem essas características, sendo considerados versões e alter egos do próprio diretor. Além da formação dos personagens, a infância de Burton também influenciou seus filmes no estilo e na questão narrativa, uma vez que vários hobbies e gostos peculiares que ele tinha, transpareciam nas histórias. Um exemplo é o fato de que Burton adorava ler os contos sombrios de Edgar Allan Poe e isso foi uma grande inspiração para o seu curta-metragem intitulado Vincent. Após o colegial, Tim Burton ganhou uma bolsa de estudos da Disney para estudar animação no Instituto

das Artes da Califórnia por 3 anos. Depois desse tempo, ele acabou sendo contratado, mas o que não imaginava era que essa parceria teria divergências criativas no futuro. Lá ele fez alguns projetos importantes como, “Vincent” (animação em stop-motion), “João e Maria” e “Frankenweenie” (ambos live actions). Apesar de ter dirigido diversos filmes, Burton também escreveu poemas e contos em 1997, publicando então o livro “O Triste Fim do Pequeno Menino Ostra e Outras Histórias”, que aborda para um público infant,il vários temas polêmicos como suicídio, sexo e violência familiar.


intensa direção de arte, que engloba desde objetos de cena até figurino e maquiagem de cada ator/atriz, e o sentido que isso provoca na composição do personagem.

Considerado um diretor com uma carreira que se divide entre os altos e baixos, Tim Burton apela para o grotesco, caricaturismo macabro e um desenvolvimento emocional tardio. Seus filmes possuem um estilo único, mostrando a evolução gradual da estética que seus desenhos animados góticos tiveram. Então, o que para alguns pode ser mau gosto, para outros pode ser o início da corrida pelo famoso bilhete dourado. Tim Burton realmente sabe o que quer e não vacila quando o assunto é a criatividade, mesmo que às vezes o resultado não tenha tanta recepção positiva do público. Ele ousa sem se preocupar com o limite e cria os personagens mais exóticos possíveis, sempre extravagantes, introspectivos, solitários e diferentes do padrão que a sociedade prega. É possível dizer que todos são caricaturas descaradas do diretor, que já comprovou o seu gosto pelo incompreendido. Uma das presenças marcantes nos filmes de Burton é a

Em Edward Mãos de Tesoura, percebemos que a roupa é um símbolo que ressalta a dificuldade do personagem, além de protege-lo de si mesmo, assunto que é muito interessante de ser estudado, uma vez que, o que faz ele diferente também o machuca. O curioso é que o diretor além de desenhista também é animador e isso faz com que ele tenha um senso mais apurado para o aspecto artístico. Isso faz com que as pessoas fiquem impressionadas com os filmes que ele faz, mesmo não gostando da história. É possível ver claramente os detalhes e a preocupação com a direção de arte até nas animações, como, “O Estranho Mundo de Jack”, “Vincent”, “Frankenwinnie” e “A Noiva Cadáver”. Em cada uma delas, os figurinos, cenários e objetos foram cruciais no desenvolvimento da narrativa, dando sentido e claro, originalidade a obra.

É válido lembrar que Burton se inspira em filmes “B”, mas suas obras sempre tem um elenco muito bom que mergulha fundo na personalidade dos personagens. Ele é um diretor visionário e autoral que conseguiu se manter na indústria cinematográfica durante tantos anos com o mesmo estilo. Tim Burton é ousado, intelectual e fiel ao próprio universo.

Quando alguém pensa em Tim Burton, logo imagina coisas estranhas, personagens deslocados, fotografia sombria e uma melancolia profunda. É muito fascinante assistir um filme e associar a imagem ao diretor que o fez, pois mostra que o mesmo, tem uma marca registrada que fica fixada na mente dos espectadores.

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Uma viagem bizarra e surreal pelo estranho e fantastico

Mundo de Tim Burton

Em fevereiro de 2016, no Museu de Imagem e do Som (MIS), na cidade de São Paulo, chegou uma exposição muito aguardada por fãs de cinema: O Mundo de Tim Burton.

Confirmada no Brasil em 2014, a exposição sobre o diretor e roteirista veio à América Latina pela primeira vez e estará aberta a visitações até o dia 15 de maio. Como sabemos que muitos fãs de Tim Burton estão ansiosos para conhecer a mostra, mas não conseguiram um ingresso ainda, aqui vai uma prévia do que se pode encontrar lá. As paredes de todo o museu estão cobertas com desenhos do diretor, desde pequenos esboços em guardanapos até criações em telas com ar mais “profissional”. São tantos desenhos que dá para ficar horas lá dentro, acompanhando cada traço

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e pensando em várias interpretações. Alguns remetem aos filmes, outros indicam possíveis opiniões de Burton e alguns até se parecem com personalidades famosas. A exposição começa no segundo andar do museu e, para chegar ao primeiro, o visitante tem duas opções: descer calmamente por uma escadaria ou passar por um escorregador preto e gigante (o que é bem mais divertido). O escorregador leva à sala que contém esse boneco azul da foto. Em uma das salas da mostra entramos em uma linha do tempo dos filmes que Tim Burton dirigiu. Ao passar por essa sala, podemos ver ícones, desenhos e objetos que remetem aos longas-metragens filmados durante toda a carreira do diretor. Infelizmente, não tem foto deste. O visitante, em um determinado ambiente da

exposição, vai encontrar uma televisão com a tela totalmente em branco, porém emitindo sons. Isso pode parecer estranho, mas quando sentamos no sofá e colocamos uma placa escura na frente dos olhos, conseguimos assistir aos curtas que estão passando na TV. Você vai ver muito, muito, muito mesmo sobre o filme O estranho mundo de Jack na mostra. E até o que, aparentemente, não tem nada a ver com o filme, acaba lembrando sua estética. Infelizmente, o museu não permite filmar ou fotografar dentro da exposição, então, para ver todo o universo de Burton, é preciso ir até o MIS.


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Por tras das Cameras Dirigido por Tim Burton e trilha sonora de Danny Elfman, o filme Noiva Cadáver foi lançado em 2005 e já arrecadou 117 milhões de dólares, se tornando uma das produções mais bem sucedidas. O filme “A Noiva Cadáver” é baseado em uma história do folclore Russo do século XIX, contada para crianças antes de dormir. Em uma época quando o anti-semitismo estava espalhado pela Europa, muitos dos seguidores desses ideais, espalhavam o terror entre os Judeus , nossa Noiva Cadáver, foi vítima desse anti-semitismo. Grupos com esses ideais, costumavam preparar emboscadas no caminho de casamentos judeus. Nessa época, várias noivas foram assassinadas e, de forma macabra, enterradas com seus longos vestidos brancos. No caminho para o seu casamento, as noivas eram retiradas de suas carruagens e assassinadas pelos anti-semitas, isso para que a proliferação dos Judeus fosse evitada.

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a noiva cadaver


O filme utiliza a técnica de animação dos personagens, ou seja, cada movimento é feito a partir de fotografias que juntas dão essa impressão de movimento.Para você ter uma ideia, uma cena de 12 minutos utilizava 8.640 fotos ,se você fizer as contas são 720 fotos por minuto.

Quando a Noiva cadáver tem uma espécie de aura em volta dela o fotógrafo Pete Kozachik teve que utilizar três fontes de luz, dispostas de modo a criar uma auréola de luz em volta do boneco. Ele fotografava as sequências utilizando um filtro de difusão acoplado à câmera digital. O efeito obtido é uma espécie de atualização de um antigo truque dos fotógrafos das divas de Hollywood.

da Apple em um Apple PowerMac G5 2.0GHz e 2gb de memória. Os bonecos como a da Noiva Cadáver tinham esqueletos de metal maleáveis cobertos por silicones sobre engrenagens de relógio, que simulam músculos faciais,diferentes cabeças ou só partes eram trocadas de acordo com a necessidade,e mediam por volta de 30 cm.

Foram feitos 28 bonecos e três cenários, num trabalho que levou três anos para ficar pronto. Entre as locações utilizadas, destaque para a cidade de Londres, na Inglaterra. No espaço, a difusão dos mais diferentes personagens.

Foi o primeiro filme a utilizar somente uma câmera para o filme inteiro,e a câmera usada foi uma Canon 1D Mark com lentes Nikon.

Também foi a primeira animação a ser editado no programa Final Cut pro,

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identidade Tim Burton deixou sua identidade gráfica para sempre registrada na história do cinema e da animação com filmes como Edward Mãos de Tesoura, O Estranho Mundo de Jack e A Noiva Cadáver. Ao longo das últimas três décadas, o público se tornou familiar ao estilo distorcido e expressionista, remanescente de filmes como O Gabinete do Dr Caligari (1920 – Robert Wiene) e Metrópolis(1927 – Fritz Lang), de cores de contrastes extremos extraídas diretamente dos quadrinhos pulp e de terror e de elementos do goth-rock e do pós-punk. Tim começou a desenhar como um desabafo para o seu nervosismo ainda na infância, na cidade norte americana de Burbank, California. Logo começou a realizar experiências com animação stop-motion e produzir filmes amadores com seus amigos, parentes e vizinhos.

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A mente inquieta e repleta de referências à filmes B, séries de animação para a TV, quadrinhos e cultura pop, em contraste ao superficial ambiente suburbano, das famílias perfeitas e ao ideal do “sonho americano” é oriundo dessa vivência. Esse conflito que se tornou eixo central da narrativa do autor, e pode ser visto em filmes como Edward Mãos de Tesoura, O Estranho Mundo de Jack, Frankenweenie, Os Fantasmas se Divertem, As Grandes Aventuras e Pee-wee e Ed Wood, também se encontra em seus desenhos, estudos e pinturas. O uso da linguagem do cartoon, assim como o de ferramentas normalmente associadas à infância como lápis de cor e giz de cera remetem aos prazeres da imaginação, que o autor aprendeu a valorizar na adolescência e carregou para a vida adulta. O diálogo entre infância e vida adulta é também um dos fortes eixos narrativos do artista.


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BASTIDORES O Estranho Mundo de Jack tem 24 quadros por segundo. Para capturar o movimento dos personagens, eles têm uma pose diferente para cada quadro. Um micro movimento, uma foto, outro movimento, outra foto, e assim por diante. Cada minuto do filme tomou por volta de uma semana de filmagens, totalizando em três anos para todos os 110 mil quadros e 76 minutos de filme. Se houvesse qualquer problema com um dos quadros em uma cena era necessário voltar para o início e fazer tudo de novo. Foram inventados dois itens durante as filmagens para ajudar no andamento do filme: um era um “alarme de luz”, que avisava os animadores caso alguma luz do set não ascendesse. O outro era

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um sistema que permitia um técnico a trocar um boneco que quebrasse durante uma cena. Anterior às criações, se alguma das situações acontecessem durante as filmagens, toda a tomada estaria arruinada. São mais de 60 personagens no total, cada um com três ou quatro cópias, enquanto o departamento de esculturas consistia de apenas quatro pessoas - responsáveis por todos os bonecos. Para a animação de Jack Skellington, mais de 400 cabeças diferentes foram usadas. Para fazê-lo piscar era necessário trocar as pálpebras. Cada piscada leva até três quadros para ser completa. Sally, por sua vez, tem diferentes máscaras para cada

uma de suas expressões faciais. Não foi possível fazer cabeças completas por causa de seu cabelo - trocar a cabeça atrapalharia no movimento das madeixas ao longo da cena. De acordo com Henry Selick, Vincent Price seria a voz original do Pai Natal. No entanto, após a morte de sua esposa, a saúde do próprio Price começou a deteriorar, tornando sua performance muito frágil e fraca. As gravações foram inutilizadas e, para o desgosto de Selick, o papel teve de ser dado a outra pessoa. Foram necessários 13 animadores, 100 cameramen especialmente treinados para o trabalho e 19 estúdios com os 230 cenários.


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CAMERAS DO CINEMA Desde seu surgimento, o cinema passou por diversas fases de transição até o cinema atual. Mudo, caseiro, de trincheira… as formas de contar histórias, bem como a maneira de filmá-las, foram mudando de acordo com a época. Um marco histórico no cinema foi o surgimento da Super 8. A câmera, que comportava um cartucho cujo filme tinha apenas 0,8 centímetros, foi uma revolução para as filmagens, possibilitando o surgimento de vídeos amadores. Em seguida, surgiram fitas magnéticas, que trouxeram praticidade às casas, e desde então o cinema foi evoluindo e possibilitando imersões cada vez maiores dos espectadores com os filmes. Conheça agora, mais

Super 8

detalhadamente, a história da sétima arte, a partir da Super 8. O rebuliço foi grande: a Super 8 surgiu como uma câmera pequena, fácil de mexer e mais barata que suas antecessores (35mm, 16mm…). O filme tinha apenas 0,8 centímetros de largura, com alguns furos nas pontas, e cada um gravava até cerca de três minutos. A praticidade do sistema era tanta que as pessoas começaram a perceber que a câmera poderia ser usada para fins domésticos. Então houve a revolução do cinema: os jovens entusiastas e questionadores começaram a usar a Super 8 para produzir cinema de trincheira, aquele que é

usado para questionar o mundo, mostrar a realidade, tratar da sociedade e retratar as pessoas. Surgiu, então, a popularização dos documentários. A queda da Super 8 veio com a chegada dos filmes de fita magnética. A fita magnética, seja ela VHS, Betacam, entre outros, trouxe, então, mais popularização ainda ao cinema. O preço, mais acessível do que o Super 8, e mais fácil de gravar, pois era uma gravação realizada eletronicamente, ganhou o gosto das famílias. A reprodução chegou ao seu nível mais fácil: um aparelho que “lia” o que estava na fita e transmitia para a televisão.

Fita magnética

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As câmeras portáteis, menores e mais fáceis de usar, propagaram os filmes em todos os continentes. Por vários anos foi usada essa tecnologia para produção de clássicos do cinema. A queda da fita magnética veio quando as câmeras passaram a ser digitais.

Além disso, a excelente qualidade do cinema digital chegou até mesmo em aparelhos celulares, que filmam em 4K. Atualmente, qualquer pessoa pode produzir um filme. Basta uma câmera na mão e uma ideia da cabeça, com a permissão de Glauber Rocha.

Com uma qualidade superior e infinitamente mais fácil de usar, as câmeras digitais chegaram e ainda estão em ascensão de uso. As gravações podem ser realizadas em diversas qualidades, atualmente atingido o 4K (1920 x 10801 pixels na tela).

O professor universitário Paulo Cunha encara essa transição tecnológica como natural para a evolução do cinema, mas que certas tecnologias ainda resistem. “Hoje ainda há quem queira filmar com película, e é uma coisa possível. É como alguém que prefira ouvir vinil a Spotify”, comenta o docente. Além disso, o professor ainda ressalta que pouco importa o equipamento usado. “O que vale

A praticidade também é grande: o conteúdo é gravado em um HD e pode ser transportado facilmente.

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é a sensibilidade. Algumas pessoas pegam equipamentos antigos e fazem coisas maravilhosas, com pouca verba. Outros, por outro lado, gastam milhares de dólares em equipamentos de ponta, mas o filme não toca, não emociona”, opina.

Câmera Digital


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qual o papel do cinema Tamanho poster do filme mudou muito desde os anos 1980, quando os primeiros filmes foram distribuídos cartazes. Os primeiros cartazes de cinema foram realmente utilizados especificamente para os teatros que mostram o filme e devem ser devolvidos após o uso. Desde então, o tamanho poster do filme evoluiu em cores e dimensões. Comum velho tamanho poster do filme incluído: 27 x 41″(Uma folha) 22 x 28″(Paisagem) 14 x 36″(Retrato) 14 x 22″, (Cartão da janela) 41 x 54″,(Dois folha) 41 x 81″, (Três Sheet) 30 x 40″, 40 x 60″, e 81 x 81″(Praça) Actualmente, o mais comumente utilizado tamanho

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poster do filme é a uma folha.: 27″ x 40″ A uma folha é usada em muitos lares em toda a América e, especialmente, quartos de crianças, como cartazes de filmes tornaram-se mais mainstream e decorar salas de muitos da família. Muitas empresas surgiram com o único trabalho de vender pôsteres de filmes para estudantes universitários através de residências e mais de campus! O lado mais utilizada tamanho poster do filme é: 40″ x 60″ também conhecido como o poster paragem de autocarro. Este tamanho poster do filme vem em formato retrato e é comumente usado para, você adivinhou! Do ponto de ônibus.

Criação destes cartazes e perfeição do uso de tamanho poster do filme pode ser feito por muitas impressoras padrão no entanto os preços podem variar de acordo com a coloração qualidade e pixelation. Muitas impressoras podem utilizar diferentes tipos de cor ou pode exigir que você tem todas as suas cores em um formato específico para a impressão, tais como CMYK ou RGB um bom formato para usar ao imprimir cartazes seria manter o cartaz em CMYK quando você iniciar o desenvolvimento e salvá-lo em formato PDF para reter seus dados. Também não se esqueça de manter uma boa quantidade de sangramento em torno das bordas dependentes do tamanho poster do filme para que peças essenciais do cartaz não são cortadas após a impressão.


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O QUE AS CORES REPRESENTAM NO CINEMA Acentuar a emoção transmitida pelo filme, ajudar na percepção de clima e tempo, representar o estado de ânimo dos personagens e influenciar no entendimento do público para o conceito da cena são as principais funções das cores no cinema. Cada escala de cor escolhida como contraste nem sempre foi colocada simplesmente para deixar a cena esteticamente bonita. Muitas vezes as cores determinantes foram pensadas como um importante elemento para a narrativa do filme. Ilustrando as fases e emoções dos personagens, as cores podem ter significados diferentes dependendo do

gênero do filme ao qual se está assistindo. Dentro do universalismo de definições, podemos começar distinguindo entre cores quentes e cores frias, e elas não apenas conduzem a um estado de calor ou frescor. As cores frias são o azul, verde, roxo e o turquesa, e estas podem remeter a diversos sentimentos, como introspecção, tristeza, calma, passividade, solidão, tranquilidade e claro, excesso de frio. Podem também ser associadas ao anoitecer, ao místico e ao mar/água.

binadas com outras cores para ressaltar o efeito da cor quente ou fria. ) As cores quentes como o vermelho, amarelo, laranja e rosa, seguindo a teoria da psicologia das cores, podem transmitir emoções intensas, como paixão, violência, movimento, loucura, alegria, excitação e vingança. Remetem também à sensação de calor, por serem associadas automaticamente ao sangue, fogo e à luz solar.

As cores preto, cinza e branco são neutras. Geralmente, quando usadas, são com-

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É através das cores que conhecemos e compreendemos o universo do personagem e os sentimentos que o permeiam. É comum percebermos que em momentos decisivos ou mais delicados da história o clima muda e a luz ambiente pode ser mais escura, acentuando o suspense. Assim como em comédias, raramente o público será apresentado a climas mais fúnebres ou cenários com cores que transmitem seriedade. A cor é a principal ferramenta para demonstrar temperatura. É por meio dela que compreendemos rapidamente o clima em que o filme se passa, antes mesmo que se mostrem os figurinos. Mesmo dentro da classificação quente ou fria, as cores em si trazem seus próprios significados, mas dependendo de como são usadas,

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podem conduzir o público a interpretações diferentes. Como o azul, que pode remeter ao sentimento de tranquilidade ou depressão. O amarelo pode ser símbolo de vingança, mas também de alegria. O vermelho é a cor mais usada em gêneros opostos, como terror/suspense e drama/romance, por trazerem a ideia principal de paixão e agressividade. Por isso, paletas de tonalidades tão próximas podem ter significados totalmente distintos. E de quem é o trabalho de ressaltar todas essas cores para nossa melhor percepção? O nome desse profissional é colorista. Na pós produção - momento de edição do filme -, sua função é identificar com clareza as cores que foram escolhidas pelo diretor e/ou diretor de arte

na criação da paleta para ajudar no desenvolvimento da narrativa, contribuindo para os climas propostos na história e comunicando aos espectadores o sentimento dominante revelado pela cor. Muito mais do que ilustrar, as cores não são inseridas por acaso, tendo o importante papel de nos transmitir emoções e auxiliar no rumo da história. O conjunto de cores é um elemento essencial para o cinema, ajudando a conservar cenas memoráveis que jamais teriam o mesmo efeito se não fosse pela escolha da cor. E você, lembra de alguma cena que não teria o mesmo significado se não fosse pela cor?


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