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Obrigações declarativas: Reporting de sustentabilidade e principais tendências de reporte não financeiro
NÚMERO 41 EDIÇÃO TRIMESTRAL MARÇO 2023 41
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Obrigações declarativas: Reporting de sustentabilidade e principais tendências de reporte não financeiro
Evolução dos Mercados de Exportação 2022
FICHA TÉCNICA
PROPRIEDADE : CEFAMOL - ASSOCIAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA DE MOLDES REDAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO : CENTRO EMPRESARIAL DA MARINHA GRANDE RUA DE PORTUGAL, LOTE 18 - FRAÇÃO A 2430-028 MARINHA GRANDE – PORTUGAL
TELEFONE: 244 575 150
WWW.CEFAMOL.PT
CEFAMOL MARCA PRESENÇA NA NPE SPACE DRAW
A CEFAMOL participou uma vez mais no NPE Space Draw, um evento exclusivo para entidades com elevado ranking de participações no certame e que permite, por uma ordem de antiguidade selecionar os espaços pretendidos antes dos demais expositores com rankings inferiores.
No entanto o NPE Space Draw não se resume apenas à seleção de espaço, havendo lugar também a uma mostra dos fornecedores dos serviços de feira e atividades promocionais, complementados por várias visitas guiadas ao recinto para melhor preparar a participação no certame.
Adicionalmente, há também uma forte componente de networking, proporcionada pelos espaços da mostra e do evento em si, que permitem aos participantes que aguardam a sua vez de selecionar espaço, estabelecerem contatos e estreitarem relações existentes de outras edições.
Na próxima edição da feira NPE, a realizar em maio de 2024, em Orlando, na Flórida (EUA), o Pavilhão Nacional promovido pela CEFAMOL contará com a participação de
16 empresas nacionais (AES Molds, CHETO, Frumolde, Mold World, Moldit, Moldoeste, Moldoplástico, Moliporex, Procadimoldes, Ribermold, SET, Simoldes, Socem, Somema, SRFam, Uepro), todas com uma excelente localização, ocupando mais de 300 metros quadrados de exposição, uma das maiores participações de sempre neste evento.
ENCANTAR O CLIENTE PARA ASSEGURAR MELHORES NEGÓCIOS
Esta foi uma das principais conclusões do webinar ‘Roadmap para a Internacionalização’ que, organizado pela CEFAMOL, teve lugar no dia 01 de março, no âmbito da estratégia de promoção internacional ‘Engineering & Tooling from Portugal’. Para o orador convidado, José Carlos Pereira, consultor e formador, “a capacidade de relacionamento com pessoas é fundamental para assegurar o sucesso do negócio”.
“Mais do que garantir a satisfação e a fidelização dos seus clientes, as empresas têm de caminhar no sentido de os encantar”. Ou seja, superar as suas melhores expectativas. Sendo certo que a decisão da necessidade de comprar um molde é muito racional, na prática, já na fase da compra, entram os componentes emocionais. “E vender um molde – tal como vender outro produto – assenta, sobretudo, na capacidade de estabelecer ligações com pessoas”.
Os mercados internacionais de destino das exportações de moldes, e toda a sua dinâmica atual, obrigam a novos e diferenciados modelos de abordagem para converter leads em clientes, defendeu. E exemplificou: na indústria de moldes, entre a quantidade de orçamentos feitos e os resultados alcançados, a percentagem oscila, no máximo, em valores por volta dos 5%. “Isso significa que, para conseguir 5 milhões em vendas, uma empresa tem de orçamentar, pelo menos, 100 milhões”, sublinhou, considerando que este cenário pode mudar e as empresas podem, efetivamente, ter um desempenho diferente.
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“Entre os clientes, os que não conhecem e não compram, os que conhecem e não compram e os que conhecem e compram, há um conjunto de oportunidades que as empresas devem aproveitar. Como? Planeando e medindo resultados”, afirmou.
Atendendo ao momento atual que a economia atravessa, lembrou que a pandemia trouxe uma nova forma de abordagem, mais virtual. “E através dos meios online, o objetivo hoje é fazer com que os clientes visitem as empresas e não tanto que as empresas dediquem tanto esforço a contactar clientes, como fazem tradicionalmente em feiras ou missões”, defendeu. Contudo, admitiu, “o negócio dos moldes é um B2B complexo”, porque, na prática, as empresas não vendem moldes, mas sim “a sua capacidade altamente qualificada e profissional de o fazer, vendem engenharia, vendem qualidade, vendem excelência”.
No seu entender, o que vai levar à decisão final do cliente “não é, na generalidade dos casos, o preço. Mas antes a certeza de que a empresa vai conseguir fazer o melhor trabalho”. Ou seja, a confiança é, neste aspeto, um fator “fulcral”. E se não existir esta confiança, se não se conseguir criar uma relação com o cliente, “então, sim, a única coisa que se discute é o preço”.
EQUILÍBRIO
Com o mundo a mudar a uma velocidade vertiginosa, José Carlos Pereira admite que é difícil não sentir a volatilidade ou a incerteza. Mas, na essência, “se compreendermos o comportamento das pessoas conseguimos, muitas
vezes, melhores resultados do que tendo as melhores e mais recentes tecnologias”.
A estratégia de cada empresa tem de apontar, para além do acréscimo das vendas, também no crescimento da organização e no seu posicionamento e notoriedade. “Temos de chegar ao mercado não com a bandeira do preço, mas com a certificação de valor”, acrescentou. Para responder a um mundo que hoje é caracterizado pela fragilidade, pela ansiedade, por não ser linear e ser até incompreensível, defende que as empresas têm de apostar na velocidade, agilidade e adaptação.
A escala e diversificação de mercados são, no seu entender, caminhos incontornáveis. No entanto, para que as empresas consigam orientar-se e caminhar com rumo definido, é essencial que se guiem por indicadores e tenham a noção real do ‘custo’ dos seus clientes. Medir é, no seu entender, fundamental. É que, frisou, “muitas vezes, aplicamos muitos recursos na conquista de novos clientes e esquecemo-nos de assegurar que mantemos satisfeitos os que já são nossos”. Este equilíbrio, sustenta, “é fundamental para o negócio correr bem”.
No caso concreto da indústria de moldes e os seus mercados internacionais, o orador partilhou as suas preocupações com as mais de três dezenas de profissionais que assistiam ao webinar. “Nos moldes portugueses, 75 % das vendas estão assentes em 10 mercados; quase 50 % estão em três mercados e 60 % estão em cinco mercados (Espanha, Alemanha, França, Polónia e Chéquia)”, advertiu, considerando que esta dependência “pode trazer aspetos negativos no futuro”. Como exemplo, lembrou a dependência do sector automóvel e os desafios que tal tem colocado às empresas.
“É preciso vender mais, melhor, em novos sectores, com novos modelos de abordagem e olhando mais atentamente para as novas narrativas do virtual e social selling”, considerou. A proximidade é importante, mesmo quando se fala em internacionalização, salientou, considerando ser, por isso, muito importante que as empresas se apoiem em organismos facilitadores e conhecedores dos mercados. E para que a estratégia seja bem conseguida, concluiu, é preciso “paciência, persistência, perseverança, plano e preço”.
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EMPRESAS TÊM DE APOSTAR NA CULTURA DA ORGANIZAÇÃO, NO VALOR SUSTENTÁVEL E NAS
SUAS PESSOAS
Seguiu-se um painel de debate, tendo como tema a ‘Eficiência e Produtividade na Indústria de Moldes’, com Ricardo Gonçalves (SINMETRO), Irene Ferreira (STREAM) e Mercedes Domingues (CENTIMFE).
Conduzir a cultura da organização e incutir valores, de forma a gerar condições para a realização da mudança, possibilitando criatividade e inovação e, a par disto, promover o envolvimento das pessoas. São estes os desafios que se colocam às empresas, tendo como meta a criação de valor sustentável.
Esta foi uma das principais conclusões de mais um Encontro da Indústria de Moldes que decorreu dia 16 de fevereiro, em Oliveira de Azeméis, promovido pela CEFAMOL. Tendo como tema ‘Produtividade: Organização, Eficiência e Pessoas’, o evento reuniu várias dezenas de profissionais da indústria, afirmando-se como uma oportunidade para discutir metodologias e processos, de forma a apoiar o sucesso e competitividade das empresas. Integrou-se no conjunto de ações de preparação do Congresso da Indústria de Moldes, que decorre de 17 a 18 de março.
Profundo conhecedor da indústria, com a qual trabalha desde 1989, José Morais, da Lexus-Consultores, deu o mote para a discussão, no primeiro painel, desenvolvendo a questão dos ‘Modelos de Excelência Organizacional’. Falou de quatro modelos organizacionais enquanto ferramentas essenciais para dotar as empresas de condições para incrementar a produtividade e eficiência, destacando o que, no seu entender, melhor se poderá aplicar à indústria de moldes. Este, salientou, é o Modelo Europeu (Europeen Foundation for Quality Management – EFQM), criado no final da década de 1980, quando as grandes empresas europeias sentiram necessidade de construir um modelo para serem mais competitivas e tornar a Europa mais competitiva.
O tema ‘Pessoas e Competências’ esteve em destaque num segundo painel, no decorrer do Encontro, com um debate, moderado por Artur Ferraz (IBC). Neste, coube a Patrícia Villas-Boas (Schmidt Light Metal Group), fazer uma primeira abordagem à questão e lembrar que as pessoas são o elemento essencial das organizações e, ao contrário do que acontecia no passado, hoje elas só permanecem nas empresas se se sentirem integradas e felizes.
Inês Brandão (Polisport Group) chamou a atenção para o facto de que “muitas empresas ainda não estão a interiorizar esta questão com a prioridade que deve ter”. E frisou que, hoje, “as pessoas só estão nas empresas quando se sentem com um propósito”. O equilíbrio da vida pessoal com o profissional é, atualmente, essencial, lembrou. Por isso, “temos de adaptar a cultura organizacional e estar preparados para isto, até porque, hoje, as empresas não escolhem pessoas: são as pessoas que nos escolhem”. As organizações têm de estar focadas no bem-estar dos seus colaboradores. E estes, salientou, “estão na empresa até ao momento em que a experiência os satisfaz e sentirem que contribui para o seu crescimento pessoal; depois disso, partem para outra experiência”. No seu entender, é fundamental que as empresas “apostem na formação de novos e melhores líderes”.
Teresa Bernardino (CENFIM) levou ao debate a visão de quem está a preparar o futuro do mundo do trabalho. No seu entender, questões como a cultura da empresa e a forma de recrutamento são, hoje, muito importantes. “É fundamental que empresários saibam gerir os talentos dos jovens recém-formados”, defendeu, considerando que, hoje, “temos empresas que tratam os nossos formandos com muita dignidade e eles sentem-se seguros e respeitados”. “É preciso mimar a nossa mão-de-obra”, salientou.
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Obrigações declarativas: Reporting de sustentabilidade e principais tendências de reporte não financeiro
Liliana Ramos
CENTIMFE – Centro Tecnológico da Indústria de Moldes Ferramentas Especiais e Plásticos
O Conselho da UE anunciou em 28 de novembro a aprovação final da Diretiva de Comunicação de Informação sobre a Sustentabilidade Das Empresas (CSRD, sigla em inglês), marcando o último passo importante na revisão e expansão dos relatórios sobre sustentabilidade das empresas na UE.
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quem se aplica? E quando?
A Diretiva de Comunicação de Informação sobre a Sustentabilidade Das Empresas (CSRD) alarga o âmbito de aplicação a um número maior de empresas, a obrigatoriedade de reporte de informação de sustentabilidade como parte integrante do relatório de gestão e a verificação da informação por uma terceira parte (i.e. Auditoria externa obrigatória das informações fornecidas para todas as empresas incluídas no âmbito da diretiva).
Com esta decisão e a recente aprovação das regras pelo Parlamento Europeu, o ato legislativo foi agora aprovado.
As regras vão começar a aplicar-se:
- a partir de 01 de janeiro de 2024, para as grandes empresas já sujeitas à NFRD*;
- a partir de 01 de janeiro 2025, para as empresas atualmente não sujeitas à NFRD (todas as grandes empresas);
- a partir de 01 de janeiro 2026, para as PME cotadas, bem como para as instituições de crédito de pequena dimensão e não complexas.
ser afetada; faz parte da diretiva, as empresas responderem como controlam os riscos ambientais e sociais ao longo da cadeia de valor, ou seja, vamos ter as grandes empresas a questionarem os seus fornecedores como é que gerem os riscos climáticos e os riscos sociais. Assim sendo, as PME que não cumprirem os requisitos, muito provavelmente deixarão de integrar a bolsa de fornecedores de empresas que não querem os seus relatórios de sustentabilidade influenciados por más práticas de ESG (ambiental, social e governação, sigla em inglês).
Em Portugal, mais de 95 % do tecido empresarial são PME, pelo que não estão ainda obrigadas a aplicar a diretiva. No entanto, o sector dos moldes, tem como principal cliente a indústria automóvel (representa 72 % da produção) e neste caso os seus clientes são em maioria grandes empresas. Assim, haverá cada vez mais pressão do topo para a base, porque as grandes empresas, que são abrangidas pela diretiva, vão pressionar as PME suas fornecedoras ao nível da implementação de práticas de sustentabilidade e vão impor cadeias de valor sustentáveis, para que elas próprias estejam alinhadas com os dispositivos legais em vigor.
Esta pressão já se regista nomeadamente com o Self-Assessment Questionnaire on CSR/Sustainability for Automotive Sector Suppliers, em que as PME são chamadas a avaliar o seu posicionamento e a obterem um ranking o mais favorável possível para poderem integrar determinadas cadeias de valor das OEM.
Assim, muitas PME portuguesas, ainda que indiretamente, poderão efetivamente sentir o impacto da Diretiva.
De realçar ainda o texto de Sofia Santos, professora do ISEG em entrevista ao Jornal de Negócios em 02 novembro 2022:
Apesar das novas normas serem obrigatórias apenas para as grandes empresas toda a cadeia de valor poderá
“As empresas e as instituições financeiras terão de cumprir a diretiva num contexto normativo denso, onde se inclui também a Taxonomia e a Sustainable Finance Disclosure Regulation (SFDR), entre outras regulamentações. Além disso, a Interna-
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(*) Non-Financial Reporting Directive (NFRD) implica que as grandes empresas tenham de reportar, em 2024, a sua informação não financeira relativamente ao ano de 2023, de forma obrigatória e pública.
tional Financial Reporting Standards (IFRS), que já é responsável pelas normas globais de contabilidade, está a desenhar novas métricas de divulgação contabilística de sustentabilidade e poderá disputar espaço com a diretiva europeia. Poderá haver sobreposição entre ambas”.
“Para Portugal, esta nova diretiva aumentará substancialmente, já com referência ao ano fiscal de 2023, o número de empresas abrangidas (de cerca de algumas dezenas para mais de 1000 empresas) e introduzindo, à semelhança do que já é realidade em alguns países europeus, a obrigatoriedade de proceder à verificação independente dos relatórios de sustentabilidade.”
Requisito legal/ Framework
A Diretiva de Comunicação de Informação sobre a Sustentabilidade Das Empresas (CSRD) aprovadas pela Comissão têm em conta os seguintes tópicos (artigo 19, da Diretiva):
A Diretiva proposta pretende assegurar a disponibilização pública e adequada de informação, fiável e comparável, reduzindo o gap entre a informação divulgada e as necessidades dos utilizadores, como fator essencial para que estes possam ter em conta os riscos associados a questões de sustentabilidade nas suas decisões de investimento.
Próximos Passos:
A legislação será publicada no Jornal Oficial da União Europeia depois de ser assinada pelos presidentes do Parlamento e do Conselho da UE, e entrará oficialmente em vigor 20 dias depois.
Em termos de enquadramento legal a Diretiva de Comunicação de Informação sobre a Sustentabilidade Das Empresas (CSRD), vem substituir o Decreto -lei n.º 89/2017.
De realçar ainda a existência de outras diretivas recentemente aprovadas (a 01/12/2022), nomeadamente a Diretiva de Due Diligence de Sustentabilidade, para grandes empresas, que numa fase inicial se aplica a empresas muito grandes com mais de 1.000 funcionários e faturação de € 300 milhões ao qual é importante estar atento, uma vez que gradualmente estas diretivas pretendem vir a aplicar-se a um conjunto de empresas cada vez maior; e a taxonomia que é um sistema de classificação, que visa apoiar o investimento sustentável esclarecendo quais são as atividades económicas que mais contribuem para a realização dos objetivos ambientais da EU.
Conforme quadro seguinte sintetiza:
Recente Evolução nos requisitos de Reporting
Adicionalmente existe um conjunto de entidades que desenvolveram modelos de relatórios para a Sustentabilidade, sendo estes guidelines voluntários.
Assim, o quadro abaixo apresenta um conjunto de seis entidades com modelos específicos inerente ao reporte e recolha de dados de suporte à elaboração de relatórios de sustentabilidade:
Principais tendências de reporting não financeiro: Guidelines
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O relato de sustentabilidade tem vindo a evoluir. A Global Reporting Initiative (GRI) é uma organização internacional independente que auxilia as empresas e outras organizações a assumir a responsabilidade dos impactos que causam através da criação de uma linguagem comum para abordar e reportar os mesmos. Esta organização criou então as normas GRI, que atualmente são os standards mais utilizados no mundo, principalmente por empresas europeias, no que diz respeito a abordar e reportar assuntos relacionados com a sustentabilidade.
Sendo este um tema em evolução, é importante conhecer os requisitos de reporte e as melhores práticas adotadas, de forma a definir novos modelos de reporte ajustados a cada empresa.
Algumas empresas dos sectores de moldes e plásticos já estão a implementar estas práticas, mencionamos aqui apenas três exemplos (nacionais e internacionais), existindo também muitos outros:
Relatórios de sustentabilidade:
SIMOLDES
Também o setor bancário se posiciona nesta área:
Relatórios de sustentabilidade:
Em suma:
A pressão de vários stakeholders, fornecedores, legisladores, clientes e cidadão comum levam a considerar que esta é uma altura propícia para as empresas, e principalmente as PME, procurarem apoio para antecipar uma necessidade de adaptação dos seus Relatos Financeiros, procurando incorporar uma componente que vá ao encontro das políticas publicas e da incorporação na sua estratégia de critérios ESG, sua respetiva monitorização e divulgação.
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Ketter
TMG automotive
EVOLUÇÃO DOS MERCADOS DE EXPORTAÇÃO
Análise Comparativa Quarto Trimestre 2022
MERCADOS TRADICIONAIS
PESO DOS MERCADOS TRADICIONAIS NAS EXPORTAÇÕES NACIONAIS
MERCADOS EUROPEUS
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MERCADOS DA EUROPA CENTRAL
MERCADOS AMERICANOS
OUTROS MERCADOS
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Fonte: AICEP Portugal Valores de exportações em unidades de milhar
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