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A INDÚSTRIA DE MOLDES É UMA MARCA IMPORTANTE DO PAÍS NOS MERCADOS

Internacionais

porque tem também as embalagens, os dispositivos médicos e toda a parte relacionada com a indústria aeronáutica e espacial. Neste grande processo de reconversão, devemos ver como apostar em termos de inovação e de tecnologia, para responder a estes novos desafios.

Acredito que na indústria de moldes, com a sua capacidade de se reinventar e a sua capacidade de inovação, este desafio vai ser superado. Mas há outro desafio: mudar o paradigma da capitalização das nossas empresas e dos mercados financeiros que existem no nosso nosso país.

Sou dos que defendem que não há uma economia saudável sem uma banca saudável. Evidentemente que as empresas recorrem a dívida bancária para desenvolver o seu financiamento e isso é um processo que vai continuar e ser fulcral. Não há contos de fadas nos mercados internacionais. Quem vinga é quem aposta na inovação, na excelência e na qualidade. E a nossa indústria de moldes tem toda essa marca. Tem todas as qualidades para fazer melhor.

Por outro lado, temos uma situação difícil do ponto de vista ambiental no nosso planeta; somos uma civilização que transforma recursos em lixo a uma velocidade sem precedentes. É por isso que toda a aposta na sustentabilidade, na circularidade da economia - que a indústria de moldes também está a fazer - é absolutamente decisiva para o futuro.

“A indústria de moldes é uma referência absoluta, não só da indústria portuguesa, mas também como uma marca importante do país nos mercados internacionais.

Do ponto de vista do Ministério da Economia, estarei sempre ao lado das empresas, discutindo com humildade com todos os sectores empresariais. São as indústrias que alavancam valor, que produzem riqueza e lançam os países para o futuro.

A indústria de moldes, durante muitos anos, cresceu ao nível dos dois dígitos e depois começou a enfrentar estas dificuldades que têm que ver, não só com os constrangimentos que estão a existir hoje na cena internacional, como também com a reconversão que está a acontecer na indústria automóvel. E esse é o primeiro grande desafio. O paradigma da mobilidade vai mudar.

Isto é importante ser articulado também com a reconversão que a indústria de moldes vai enfrentar. Até hoje, o seu principal cliente era a indústria automóvel. Mas tem um mercado muito diversificado

Estes desafios estão à nossa frente. Estaremos sempre focados em criar todas as condições para fazer a reconversão da indústria automóvel em ligação com o paradigma da mobilidade sustentável do futuro e ajudar a nossa indústria neste processo de reformatação. É fulcral também a capitalização das empresas, a inovação tecnológica, e a intensificação da revolução tecnológica que estamos a ver no chão de fábrica em múltiplos sectores de atividade, desde logo na indústria de moldes.

Mas não vamos conseguir fazer nada de revelante se não resolvermos a dimensão das nossas empresas. As pequenas e médias empresas e as micro são muito importantes, mas ganhar escala é absolutamente decisivo para olharmos de forma diferente para o futuro, porque é a escala que nos dá capacidade de competir no mercado internacional. Vejo na indústria de moldes essa apetência para as pessoas desenvolverem plataformas colaborativas e para terem capacidade de ação coletiva”.

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