2 minute read

Das alterações dos circuitos na pandemia COVID-19 e dos seus efeitos visuais

Changes in circuits in the COVID-19 pandemic and its visual effects

Eduardo Francisco1

Advertisement

1 . Centro de Saúde de S. Martinho do Bispo, ARS Coimbra

edu.francisc@gmail.com

A mudança de circuitos, perfis de salas e gabinetes de trabalho, bem como as múltiplas adaptações necessárias para dar resposta à pandemia Covid-19 vieram alterar muito a paisagem dos nossos locais de trabalho. E nem todas foram no mau sentido. Em Março, o Centro de Saúde de S. Martinho do Bispo, Coimbra, adaptou-se, à necessidade de dar resposta às exigências decorrentes deste contexto pandémico. A entrada principal encerrada e os primeiros gabinetes dedicados a patologias suspeitas de infecção pelo novo coronavírus, ficando o restante dedicado ao atendimento de outras patologias.

Os Serviços confinaram, mas nunca se encerrou nem se suspendeu as consultas. Apenas se reformulou a acessibilidade, aumentando por 3-4x os contactos telefónicos e e-mail. Com os funcionários dedicados muito mais tempo ao Serviço e num clima tenso de incerteza, pressão e risco, havia que arranjar técnicas anti-burnout, e melhorar o ambiente de trabalho e, assim, ajudar a aliviar o stress dos últimos tempos.

Em painel de separação de espaços foi colocado um exemplar de trabalho de equipa com o beneplácito do artista Joseph Lee (painting health professionals tribute), que permitiu a reprodução do seu trabalho, e uma generosa oferta de uma utente (empresa Arte&Meios). Poucas coisas serão tão eficazes como a arte para quebrar barreiras e nos fazer sentir humanos.

Nunca haverá um SNS de qualidade sem humanismo!... as imagens falam por si. The change in circuits, room profiles, as well as the multiple adaptations required by the pandemic covid-19 have changed the landscape of our workplaces tremendously. Not all of them where bad. The Health Center of S. Martinho do Bispo, Coimbra, in March, was adapted to respond to the demands arising from the Covid-19 pandemic. The main entrance was closed and the first offices were dedicated to people with symptoms of infection with the new coronavirus . The rest of the building would, to care for other patients.

Services confined, but never closed or nor were consultations suspende. Only accessibility was reformulated, by increasing by 3-4 times the telephone and e-mail contacts. Having personal much longer and in a tense atmosphere of uncertainty, pressure and risk, we found it necessary to find anti-burnout techniques and improve the work environment.

In panel, to indicate space separation a reprodutiuon of team work was placed with the consent of the artist Joseph Lee (painting health professionals tribute), and a generous offer from an frequenter of Health Centre (company Arte & Meios). Few things are as effective as art in breaking down barriers and making us feel human.

There will never be a quality NHS without humanism! ... the images speak for themselves.

This article is from: