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O NAVIODE SARAIVA CABRAL
Jos Paulosaraivacabral
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O NAVIO E AS INSTALAÇÕES DE BORDO descreve o navio cobrindo a riquíssima terminologia portuguesa da sua arquitetura, estrutura, instalações, equipamento e aprestamento
Começa com uma introdução às características e nomenclatura geral do navio, seu enquadramento legal e regulamentar, aprofunda a estabilidade e os respetivos cálculos. Prossegue com a abordagem à resistência estrutural, estruturas, sua função e manutenção Esquipamento relacionado com a carga, sejam contentores, granel, carga refrigerada ou passageiros O equipamento específico do navio como: leme, ferros, amarras, amarração e náutico Equipamento para as pessoas a bordo, para gaantir a habitabilidade e a segurança Componentes principais de máquinas: propulsão e produção de energia e os respetivos sistemas de suporte: encanamentos, tomadas de fundo, bombas e permutadores de calor Sistemas gerais dos navios como lastro, esgoto, combate a incêndio. Finalmente, uma reflexão sobre os princípios da resistência hidrodinâmica do navio e a problemática associada
Engenheiro naval pela University of Strathclyde de Glasgow, na Escócia Serviço na Armada de 1972 a 1974, com passagem pela Guiné Bissau, onde trabalhou no Serviço de Assistência Oficinal da Marinha Professor de arquitetura naval na Escola Náutica Infante D Henrique durante dez anos, desenvolveu os programas e lecionou as disciplinas de Estabilidade, Resistência Estrutural do Navio, Hidrodinâmica e Propulsão, dos oficiais de pilotagem de máquinas Autor do livro "Arquitetura Naval, estabilidade, cálculos, avaria e bordo livre", Centro do Livro Brasileiro, há muito esgotado Fundou, geriu e desempenhou funções técnicas durante 30 anos na empresa Navaltik Portugal, mais tarde, Navaltik Management, onde realizou inúmeras peritagens, projetos de navios, fiscalização de construções navais e estudos correlacionados, em Portugal e por esse mundo fora Nesta empresa adquiriu conhecimentos e experiência de gestão da manutenção, sedimentados em dois livros de referência: "Gestão da Manutenção, dos conceitos à prática", em 6ª edição, e "Gestão da Manutenção de Equipamentos Instalações e Edifi icios", em4ªedição,ambospublicadospelaLidel.
Negociadores de mais de 100 países concluíram (a 4/abril/2023) um tratado da ONU para proteger o alto mar, uma medida há muito esperada por grupos ambientalistas, e que poderá ajudar a reverter as perdas de biodiversidade marinha e garantir o desenvolvimento sustentável
O pacto juridicamente vinculativo para a conservar e garantir o uso sustentável da biodiversidade oceânica, encontrava-se em discussão há 15 anos, tendo sido, agora, finalmente, acordado após cinco rondas de negociações prolongadas, lideradas pela ONU
“O navio chegou a porto”, disse o presidente da conferência da ONU, Rena Lee, após uma maratona de negociações no último dia
O tratado é visto como um componente crucial nos esforços globais para proteger 30% das terras e mares do mundo até o final da década, uma meta conhecida como “30 por 30” acordada em Montreal em dezembro
Os interesses económicos foram o grande ponto de discórdia durante a última ronda de negociações, que começou em 20 de fevereiro, com os países em desenvolvimento a pedir uma parcela maior dos despojos da “economia azul”, incluindo a transferência de tecnologia
Um acordo para compartilhar os benefícios dos “ recursos genéticos marinhos” usados em setores como a biotecnologia também se constituiu uma área de discórdia até o fim, atrasando as negociações.
Comm Natura Onu Assegura Pacto
Global De Biodiversidade Em Alto Mar
A Comissão Europeia já saudou o acordo como um “momento histórico” “Com o acordo sobre o Tratado de Alto Mar da ONU, damos um passo crucial para preservar a vida marinha e a biodiversidade que são essenciais para nós e para as gerações vindouras”, disse Virginijus Sinkevicius, comissário europeu para o meio ambiente, oceanos e pescas O Greenpeace diz que 11 milhões de quilómetros quadrados (4,2 milhões de milhas quadradas) do oceano precisam ser protegidos todos os anos até 2030, para que seja atingida a meta Muito pouco do alto mar está sujeito a qualquer proteção, com poluição, acidificação e sobrepesca a representarem uma ameaça crescente.
“Os países devem adotar formalmente o tratado e ratificá-lo o mais rápido possível para colocá-lo em vigor e, em seguida, entregar os santuários oceânicos totalmente protegidos de que nosso planeta precisa”, disse Laura Meller, ativista dos oceanos do Greenpeace que participou das negociações
A Suécia, que esteve envolvida nas negociações como titular da presidência rotativa da UE, disse que o acordo é o “acordo ambiental internacional mais importante” desde o Acordo de Paris de 2015 sobre o combate às mudanças climáticas “Também é uma vitória para a ONU e para o sistema global termos conseguido entregar um acordo tão importante num momento muito desafiador”, disse o ministro das Relações Exteriores da Suécia, Tobias Billstrom, em comunicado escrito