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NÃO DEIXE O SEU PROFESSOR SOZINHO Para incentivar o uso de câmeras nas aulas on-line, o Colégio fez ação com educadores nas redes sociais Com as aulas on-line, a casa dos estudantes transformou-se na sala de aula. Já o quadro branco foi substituído pelas telas de computador, tablets e smartphones. Um dos desafios dos professores foi garantir que os estudantes participassem das atividades remotas com a câmera aberta. Assim, o Colégio Farroupilha aderiu à campanha Não deixe o seu professor sozinho, que buscou sensibilizar os estudantes sobre a importância da câmera ligada nos encontros. Os cenários das gravações foram a sala de aula e o Ginásio do Colégio. Nos vídeos, os professores Anderson Nogueira, do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, Carine Bajerski, Rodrigo Bennett e Surian Seidl, do Ensino Fundamental – Anos Finais, e André Sarkis, do Ensino Médio, simularam uma aula presencial e, ao final, faziam uma pergunta para os estudantes. Quando a câmera virava de frente para as classes, aparecia uma sala de aula vazia com a mensagem de que o uso da câmera durante as aulas on-line é uma questão de educação e empatia. “Encontramos um modo diferente e divertido de mostrar a realidade do componente curricular de Educação Física e mobilizar nossos estudantes e a comunidade escolar. Acho que a campanha atingiu o objetivo de encontrar, pelo caminho da empatia, uma forma de conscientização de todos”, disse o professor Anderson. “Fiquei muito honrada em fazer parte da campanha, pois em tempos de distanciamento e saudade, poder ver os estudantes, sentir o olhar, perceber o sorriso de cada um deles, traz uma energia muito grande e me motiva a seguir desenvolvendo um bom trabalho. Também me sinto valorizada e respeitada quando os estudantes abrem a câmera para assistir às aulas on-line”, complementou a professora Surian. Para a professora Carine, a campanha atingiu o seu objetivo de sensibilizar os estudantes. “Com as aulas virtuais, uma das questões mais importantes para o sucesso da aprendizagem, o contato entre professores e estudantes, precisou ser modificada. O barulho da sala de aula, os questionamentos dos estudantes, os abraços, a troca de olhares, antes tão presentes, foram substituídas pelo silêncio e pelas câmeras desligadas. Foi emocionante ver os estudantes abrindo as câmeras, participando das aulas, surpreendendo os professores. Isso prova que o afeto, mesmo que a distância, é essencial para a educação”, afirmou.