VIVERBEM 168 - CADERNO CRIANÇAS

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ANO XIV • GRANDE BH, OUTUBRO DE 2013 CIRCULAÇÃO: GRANDE BH (BETIM, CONTAGEM, LAGOA SANTA E VESPASIANO)

EDIÇÃO ESPECIAL

SER CRIANÇA Ser criança é ser tesouro sem igual, É a liberdade de correr, saltar, brincar, É um ser sensível, doce e sentimental, É o sonho que nunca se deixa de sonhar. Ser criança é a tristeza do chorar E a imensa alegria de saber sorrir, É ter esse dom imenso de perdoar Mesmo a maldade que só quer magoar. Ser criança é pintar com as mãos e desenhar Tudo e nada nas folhas brancas da imaginação, Ser criança é ser capaz de ensinar a amar, É ter o mundo inteiro na palma da sua mão. Ser criança é ter fé, amor, viver a esperança, De que o mundo pode ser um lugar melhor, Ser criança é ter fé, ter força e ter confiança, É ser no jardim da vida, a mais bela flor.

Nesta edição, o VIVERBEM quer parabenizar todas as crianças e trazer de volta “a criança”, que existe em cada um de nós. Da página 19 a 30, preparamos boas surpresas para você!!!! Confira!


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CUIDADOS COM A PELE INFANTIL

DRA. ADRIANA LEMOS CRM 32011 Dermatologia, Cosmiatria e Laser – Membro da Academia Brasileira de Dermatologia – Membro da sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia – Diretora Administrativa da Clínica Yaga Laser & Cosmiatria. Email: adriana@yaga. com.br

As crianças merecem uma atenção especial, pois não têm consciência do que precisam fazer para cuidarem do maior órgão do corpo: a pele! A função da pele é servir de barreira

entre o meio interno e o ambiente, prevenindo a desidratação pela perda de água corporal, absorção de substâncias químicas e a invasão de micro-organismos da sua superfície, além de proteção contra traumas e radiação ultravioleta, regulação da temperatura e sensação tátil. O contato com agentes irritantes, tecidos muito sintéticos, excesso de sabonetes, água muito quente nos banhos, exposição solar em horários inapropriados e por tempo prolongado sem fotoproteção, são algumas causas frequentes de agressão à pele infantil. Quando a criança já apresenta uma sensibilidade cutânea maior, os cuidados aumentam, havendo a necessidade de uma hidratação mais intensa com cremes específicos e de duração mais prolongada, a fim de auxiliar a função de barreira cutânea no dia a dia. Numa regra geral, é muito simples se adaptar a uma rotina básica de cuidados com a pele infantil, que se baseia principalmente em:

Não importa a idade nem a cor: todas as peles precisam de cuidados especiais.

O uso do protetor solar não pode ser esquecido durante brincadeiras na piscina.

Banhos: os banhos devem ser rápidos (não mais de 5 minutos), com água morna para fria, no máximo, dois ao dia. Não se deve usar buchas ou esponjas, e o sabonete infantil deverá ser usado preferencialmente para limpeza da região genital, pés, axilas e atrás das orelhas. O excesso de banhos retira a camada de proteção natural produzida pela pele, tornando-a mais seca e sus-

cetível às doenças. Hidratação: após os banhos, deve-se aplicar um hidratante infantil por todo o corpo, e esperar que a pele o absorva antes de vestir a roupa. Proteção solar: crianças devem usar protetor solar com FPS acima de 15, meia hora antes da exposição solar e ser reaplicado a cada 2 ou 3 horas, principalmente quando for à água ou trans-

pirar. Proteja a criança com chapéus e roupas. Não se engane com dias nublados, pois os raios solares perigosos atravessam as nuvens e a neblina. A luz do sol reflete na areia, na neve, no concreto e na água, atingindo a pele, mesmo na sombra. Evite roupas de lã, perfumes, e contato prolongado com poeira. Isso faz com que a pele fique mais ressecada, principalmente se a criança for alérgica. Não utilize sobre a pele medicamentos sem orientação médica, apesar do uso ser externo, a pele os absorve, podendo levar à sérios efeitos colaterais. Finalmente, estimule a sensibilidade tátil da pele infantil, praticando diariamente carinhos que ajudam a transmitir amor e a construir sua autoestima, que a influenciará para toda a vida!


B RESPOSTA NA Pร G. 29

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AS T E L C I C BI OS I R Ó S S E ACE A PA RA E AR PRE SE NT O SE U F ILH A ES TÃO N

A N A I V O CICL

Resposta do xadrez: Solução: 1.Th1! (1.Th3 Bg5!) 1...Bg5 2.Dh2#)

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RESPOSTAS Ordene as letras Miragem / monge / ogiva / rigidez / sugerir / tangente / viageiro / viagem / vigência / egrégio / estrangeiro / evangelho / exegese / falange

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Quadro de aço carbono com pintura bicromatizada, guidão cross, suporte guidão cross, pedais de nylon, rodinha lateral, rodas raiadas (cód. 961)

Quadro de aço carbono, aro aereo, freio v-break, de alumínio, maçaneta de alumínio, guidão down hill, pedais de nylon, descanso lateral (cód. 5041)

Quadro de aço carbono bricromatizada, aro aero, guidão bicicross, suporte guidão cross, cubos de rolamento, freios v-brake alumínio, pedais de alumínio (cód. 5030)

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BRINQUEDOS INDICADOS PARA CADA IDADE

O jornal VIVERBEM SAÚDE apresenta alguns brinquedos educativos indicados para cada faixa etária, que auxiliam no desenvolvimento da criança.

Brincar é umas das melhores formas de estimular o desenvolvimento e o potencial de uma criança, além é claro, de divertir.

0 A 5 MESES Chocalhos, brinquedos musicais, mordedores, brinquedos de berço, móbiles, livrinhos de pano ou plástico, bolas com texturas diferentes para serem agarradas com as duas mãos. 6 MESES A 1 ANO Brinquedos flutuantes (patinhos de borracha que boiam na água), cubos que tenham guizos embutidos ou ilustrações, caixas ou brinquedos que se encaixam uns dentro dos outros, argolas empilháveis, brinquedos para martelar, empilhar e desmontar, brinquedos eletrônicos de aprendizado, mesa pequena com cadeirinhas na altura em que a criança possa alcançar os pés corretamente no chão, telefone de brinquedo, espelhos, brinquedos que emi-

tem sons por meio de botões de apertar, girar ou empurrar. 1 A 2 ANOS2 Brinquedos de variadas texturas (estimulam os sentidos da visão, da audição e do tato), bonecas de tecido e bichos de pelúcia feitos de materiais atóxicos, livros e álbuns de fotografia com ilustrações dos familiares e objetos conhecidos, brinquedos de empurrar ou puxar, brinquedos de montar e desmontar. Os brinquedos devem ter cores vivas e não podem ser tóxicos.

2 A 3 ANOS2 Bolas, muitos blocos de brinquedos para empilhá-los e colocá-los dentro de caixas, brinquedos de encaixar e desmontar, brinquedos musicais, carrinhos, bonecas, cavalinho de balanço, brinquedos para praia ou piscina, brinquedos de equilibrar um em cima do outro. Nesta idade deve-se ensinar a criança a organizar e recolher os brinquedos. 3 A 4 ANOS Triciclo, carrinho grande de puxar, aviões, trenzinhos, brinquedos infláveis, bolhas de sabão, caixas de areia com

pás e cubos, cabaninhas, casas de bonecas, ferramentas de brinquedos, massinha de modelar, objetos domésticos, fantasias, máscaras, fantoches, instrumentos musicais de brinquedo como pandeiros, pianinhos, trombetas e tambores, brinquedos de montar e desmontar mais complicados, blocos de formas e tamanhos variados, jogos e quebra-cabeças simples, lápis de cor e papel para desenhar (círculos, bonecos, enumerar os elementos de uma ilustração, colorir), livros com diferentes ilustrações e histórias alegres. 4 A 6 ANOS2 Esta é a fase do mundo imaginário, sua criatividade está se desenvolvendo. Os brinquedos nesta fase devem auxiliar a criança a entrar no mundo da fantasia, por exemplo: dinheirinho de brinquedo, caixa registradora, casas de boneca com móveis, telefone, cidadezinhas, circos, fazendas com animais, materiais de papelaria, postos de gasolina, meios de transporte

(caminhões, automóveis e pistas, motos, aviões, trens elétricos, barcos e tratores), instrumentos musicais e eletrônicos, jogos. Nesta idade, a criança começa a sentir o que chamamos de medos infantis, como o medo do escuro, as bruxas, o bicho papão e outras coisas feias que impedem que a criança durma, desta forma recomendamos uma boneca ou um ursinho de pelúcia, que tem a função de ajudar as crianças a superarem esta fase. ACIMA DE 6 ANOS Logos de tabuleiro, bolinhas de gude, pipas, carros de corrida, trens elétricos, argila para modelar, pincel, brinquedos de mágica, artigos esportivos, bicicletas, patins, skate, jogos eletrônicos, de memória, videogames, patinetes, futebol de botão, laptops, brinquedos colecionáveis, chaveiros, brinquedos eletrônicos, jogos de cartas, kits, pistas de carrinhos, quebra-cabeças.


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10 “trava-línguas” para melhorar a pronúncia Fonoaudiólogos dizem que é possível aprender a articular bem as palavras com brincadeiras. Assim, a mãe pode estimular os filhos na pronúncia correta ao ajudar a criança a colocar um nome difícil numa boneca, por exemplo. Outra maneira é cantar músicas com palavras que tenham bastante consoante. Imagina, então o resultado dos trava-língua. Estas frases se apresentam como um desafio de pronúncia, ou seja, uma pessoa passa uma frase difícil para uma outra falar. Estas frases tornam-se difíceis, pois possuem muitas sílabas parecidas (exigem movimentos repetidos da língua) e devem ser faladas rapidamente. Abaixo 10 trava-línguas para treinar e ainda se divertir: 1º. O sabiá não sabia que o sábio sabia que o sabiá não sabia assobiar. 2º. Em um ninho de mafagafos havia sete mafagafinhos; quem amafagafar mais mafagafinhos, bom amagafanhador será. 3º. O tempo perguntou pro tempo quanto tempo o tempo tem. O tempo respondeu pro tempo que o tempo tem tanto tempo quanto tempo o tempo tem. 4º. O rato roeu a roupa do rei de Roma. A rainha raivosa rasgou o resto. 5º. Três tigres tristes para três pratos de trigo. Três pratos de trigo para três tigres tristes. 6º. O peito do pé de Pedro é preto. Quem disser que o peito do pé de Pedro é preto tem o peito do pé mais preto do que o peito do pé de Pedro. 7º. O doce perguntou pro doce qual é o doce mais doce que o doce de batata-doce. O doce respondeu pro doce que o doce mais doce que o doce de batata-doce é o doce de doce de batata-doce. 8º. Cinco bicas, cinco pipas, cinco bombas. Tira da boca da bica, bota na boca da bomba. 9º. A aranha arranha a rã. A rã arranha a aranha. Nem a aranha arranha a rã. Nem a rã arranha a aranha. 10º. A vaca malhada foi molhada por outra vaca molhada e malhada.


SAIBA MAIS ANTES DE COMPRAR

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Dependendo da idade, um console de videogame pode assustar por ser complicado de operar e por ter jogos que são mais voltados para adolescentes e adultos. Outros consoles são mais intuitivos, têm controles desenhados para pequenas mãos e todo um catálogo de jogos educativos. QUAL A IDADE DA CRIANÇA? Essa é a questão principal na hora de escolher um videogame para presentear uma criança. Para entrar no mundo dos games, uma sugestão é escolher o portátil Nintendo DSi para uma criança pequena. A Nintendo é especialista em fazer games voltados para a família. Todos os jogos da família Mario, por exemplo, são simples, divertidos, intuitivos e agradam e muito a criançada. O DSi é mais barato do que um console doméstico e, se eventualmente, quebrar, o prejuízo é menor. OS JOGOS DE VIDEOGAME E A CAPACIDADE DE APRENDIZADO O Wii é, de longe, o console que mais apresenta jogos educativos. Um bom exemplo é o uWare, uma mesa digitalizadora do tipo tablet, sem fio. Ela vem com uma canetinha e um jogo incluído, o uWare Studio. Com ele, a criança pode desenvolver atividades artísticas, salvar suas fotos em um cartão de memória barato e usado em câmeras fotográficas digitais, filmadoras e notebooks, o cartão SD. Depois, a criança pode compartilhar as fotografias com a família. Para completar, o uWare custa pouco e é muito divertido. CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA DOS JOGOS DE VIDEOGAME É preciso prestar atenção não só aos consoles, mas principalmente aos jogos. Muitos pais não fazem a menor ideia de qual é o conteúdo interativo mais indicado para cada faixa etária. Uma dica é observar as franquias de animações e filmes infanto-juvenis de sucesso da Warner, Dreamworks, Disney e Fox, por exemplo. Os filmes Rio, Shrek e os personagens da série Harry Potter são bons exemplos. Esses filmes costumam ter versões para videogame também. E normalmente são muito boas. É importante saber também que o Ministério da Justiça classifica os jogos eletrônicos, assim como os filmes e programas de TV. Há jogos especialmente recomendados para crianças e adolescentes (ER), adequados para qualquer faixa etária (L) e não recomendados para menores de: 10 anos (10), 12 anos (12), 14 anos (14), 16 anos (16) e 18 anos (18). Leia mais em http://www.zoom.com.br/console-de-video-game/deumzoom/como-escolher-o-melhor-videogame-para-uma-crianca#sthash. H5Tue6L5.dpuf


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APRENDENDO COM AS LETRAS


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PAPEL DA ESCOLA E DOS PAIS NA EDUCAÇÃO Quando o assunto é educação, o papel da escola e da família acaba se misturando. Por Consolação Resende São vários os exemplos que mostram que os papeis de escola e da família se misturam. Muitas mães não conseguem dar limites para seus filhos e acabam pedindo ajuda aos “tios” da escola. Por exemplo, a criança só obedece uma ordem quando ela vem da professora, da mãe, nem pensar. O Estatuto da Criança e do Adolescente, muito sabiamente, consagra em seu artigo 19º que toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio da sua família. Fica claro na lei que os principais educadores de seus filhos são os pais. E isso é assim porque existe uma relação natural entre paternidade e educação. A paternidade consiste em transmitir a vida a um novo ser. A educação é ajudar a cada filho a crescer como pessoa, o que implica em proporcionar-lhes meios para adquirir e desenvolver as

A ASSEMBLEIA ESTÁ DE OLHO NAS POLÍTICAS PÚBLICAS Políticas Públicas são as ações que o Estado executa para oferecer bens e serviços à população. Todo ano, a Assembleia Legislativa analisa essas ações para garantir que as prioridades dos mineiros sejam atendidas pelo Poder Público. Para isso, são realizadas diversas audiências públicas por todas as comissões permanentes, entre outros trabalhos. Este ano, a Assembleia lança uma novidade: o site Políticas Públicas ao Seu Alcance, que possibilitará a todos os cidadãos acompanhar a execução orçamentária do Estado, em cada um dos municípios de Minas.

ABERTURA DO CALENDÁRIO DE ATIVIDADES DE MONITORAMENTO DE POLÍTICAS PÚBLICAS 2013 21 de agosto de 2013 14h − Plenário Juscelino Kubitschek − ALMG

Acesse e conheça: www.almg.gov.br

virtudes, tais como, a sinceridade, a generosidade, a obediência, dentre muitas outras. Os filhos nascem e se educam em uma família concreta. A família é uma atmosfera que a pessoa necessita para respirar. Entre seus membros costuma haver laços de afeto incondicionais que fazem um ambiente propício para que a educação se desenvolva. Nesse sentido, é ela essencial para a formação da pessoa. Os valores que se cultuam no lar irão marcar de forma indelével o homem e a mulher do amanhã. Mas, se a função primordial na educação cabe aos pais, o que compete à escola? Ou, mais ainda, como essa pode ajudar os pais na educação dos filhos? É natural que os pais deleguem algumas funções educativas à escola, como, por exemplo, o ensino das várias disciplinas apropriadas a cada faixa etária, mas daí não se pode concluir que possam abandonar essas funções delegadas. Aliás, somente se delega aquilo que é próprio. E em sendo delegada tal atribuição, cabe aos pais acompanhar como está sendo desempenhada. De acordo com a coordenadora pedagógica do Colégio Batista Baby, de Betim, Ana Nunes Vianini, um ponto essencial nessa relação entre os pais e a

escola é cuidar para que haja coerência entre a educação que se desenvolve no colégio e o que os pais ensinam em casa. “É preciso uma parceria entre pais e escolas”, afirma. Essa consideração de que os pais ocupam lugar de primazia na educação dos filhos não coloca a escola num segundo plano na função educativa. Pelo contrário, as instituições que reconhecem o papel da família, sem o que a formação que proporcionam não terá eficácia, cuidam de desenvolver também uma educação voltada para os pais. As imensas dificuldades que eles enfrentam em educar os filhos no mundo moderno devem despertar as escolas para que passem a ajudá-los, dando-lhes conhecimentos acerca de como devem atuar na formação dos filhos. Em vários países há instituições de ensino que têm adotado um programa que consiste em manter contatos periódicos entre os pais e os professores. E isso ocorre não apenas quando o filho quebra a vidraça do colégio, mas mesmo que não haja nenhum problema aparente. Trata-se de reconhecer o que há de bom em cada aluno e, a partir disso, traçar um plano pessoal de melhora, com atuações concretas a serem implementadas em casa e na escola. Os resultados têm sido bem interessantes. Para isso é necessário, porém, que se admita a importância dos pais na educação, e que a escola, colaboradora desses, os ensinem a educar, atuando ambos coerentemente em uma mesma direção. Fonte: Ana Nunes. Contato: ananunes@sistemabatista.edu.br


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MASSINHAS, TINTA E QUEBRA-CABEÇA COMO FAZER MASSINHA DE MODELAR

Qual criança não gosta de modelar? Esta massinha de textura suave e fácil de modelar é muito melhor do que as opções das marcas mais caras. É tão simples que as crianças podem até ajudar na “cozinha”. ras

Rendimento: 3 xíca-

Objetos para serem usados: Tigela grande de mistura; garfo; copo de medição; colheres de medição; panela de 1,8 litros; saco plástico de fechar ou um recipiente fechado hermeticamente. Ingredientes: Farinha; óleo para salada; sulfato de alumínio; água; sal; corantes de sua preferência. Como fazer: Em uma tigela grande, coloque 2 xícaras de farinha, 2 colheres de sopa de óleo para salada e 2 colheres de sopa de sulfato de alumínio. Mexa com um garfo para umedecer os ingredientes secos por igual. Reserve. Meça 2 xícaras de água em uma panela de 1,8 litros e adicione 1/2 xícara de sal e corante como desejar. Deixe ferver, mexendo de vez em quando, até que o sal se dissolva. Adicione a solução de água quente à mistura de farinha e mexa até misturar completamente. Deixe esfriar levemente e, então,

amasse até ficar macia e flexível. Guarde a massa quando não estiver usando em um saco plástico de fechar ou em um recipiente hermeticamente fechado.

COMO FAZER SUAS PRÓPRIAS TINTAS PARA CARTAZ

Você pode criar uma gama de cores vivas de tintas para cartaz nunca vistas antes, nas opções da loja e pela metade do custo. O ingrediente principal é tinta em pó, vendida em lojas de hobby e nas seções de suprimentos de arte das lojas de departamentos. Rendimento: 4 jarras pequenas de tinta para cartaz. Objetos necessários: Panela pequena; copo de medição; colher para mexer; jarras pequenas com tampas; colheres de medição. Ingredientes: Água; farinha; tinta em pó; detergente líquido claro; goma líquida. Compre várias tintas em pó para misturar várias cores. As três cores primárias - vermelho, amarelo e azul, e o branco são o básico; use-as para misturar qualquer cor que desejar. Em uma panela pequena, adicione lentamente 1 xícara de água em 1/4 de xícara de farinha, mexendo constantemente. Deixe cozinhar no fogo médio, mexendo sempre, até que a pasta comece a engrossar. Tire do fogo e deixe esfriar. Use uma jarra pequena com tampa para cada cor desejada. Meça 1/4 de xícara de pasta em cada jarra e adicione 2 colheres de sopa de água. Adicione 3 colheres de sopa de qualquer cor de tinta em pó e mexa bem. Se a mistura parecer seca demais, adicione 1/2 colher de chá

de água por vez e mexa bem após cada adição. Para um acabamento brilhante, adicione 1/2 colher de chá de detergente líquido neutro em cada jarra. Para um acabamento opaco, adicione 1/2 colher de chá de goma líquida. Tampe a jarra e mexa antes de usar. Tintas rápidas de detergente: para tintas de cartaz instantâneas, misture 2 colheres de chá de tinta em pó com 1 colher de detergente líquido neutro para cada cor desejada. Mexa bem. Você pode utilizar a tinta de cartaz para todos os tipos de projetos.

COMO FAZER UM QUEBRA-CABEÇAS

Quebra-cabeças são quase tão divertidos para os adultos fazerem quanto é para as crianças brincarem.

Escolha um assunto e corte as peças adequadas para as habilidades de quem vai montar. Ferramentas: estilete afiado; serrote ou serra vaivém; lima. Materiais: Imagem (desenho, fotografia, imagem de revista ou outra ilustração); papelão ou compensado de 1/8 ou 1/4 de polegada; jornal; goma-laca branca em spray ou verniz de poliuretano. Tempo de preparo: cerca de 30 minutos a uma hora para um quebra-cabeças simples.

Fixando a Imagem Qualquer imagem de sua preferência pode virar um quebra-cabeça - um desenho, uma fotografia, uma imagem de revista ou qualquer ilustração. Use um pedaço de cartão ou compensado de 1/8 ou 1/4 polegada para fazer a base da imagem. Apare a imagem e corte o papelão ou o compensado no tamanho desejado para que a imagem e a base sejam do mesmo tamanho. Espalhe jornal para proteger sua área de trabalho. Posicione o papelão ou o compensado virado para cima do jornal e a imagem virada para baixo. Com uma lata de spray de goma-laca branca

3532-1081 A PARTIR DO DIA 21 DE OUTUBRO

MATRÍCULAS ABERTAS 2014

MAIS QUE UM COMPLEMENTO SOMOS A BASE DA EDUCAÇÃO SOCIAL

EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL HORÁRIO INTEGRAL, MANHÃ E TARDE

ou verniz de poliuretano, aplique uma camada fina na parte de trás da imagem e na parte da frente do quadro. Deixe o verniz ficar levemente pegajoso. Então, trabalhando rapidamente, alinhe a imagem no quadro cuidadosamente e pressione os dois juntos. Alise a imagem no quadro, removendo as bolhas de ar. Faça outra camada de goma-laca branca em spray ou verniz na imagem colada. Deixe a goma-laca ou o verniz secar completamente, seguindo as instruções do fabricante. Cortando as peças do quebra-cabeça O tamanho máximo do quebra-cabeça depende da capacidade da serra que você está usando para cortar; use um serrote para as peças simples e uma serra vaivém para as mais complicadas. Use a lâmina de corte mais fina e com o maior número de dentes por polegada que você encontrar. Quanto mais fina for a lâmina, mais lisas as extremidades das peças vão ficar. Corte o quebra-cabeça em peças que se conectam, tendo em mente a habilidade de quem o montará. Para fazer quebra-cabeças maiores e mais fáceis de montar, corte-os em quatros antes de cortar as peças. Depois de cortar, procure por extremidades rígidas nas peças e alise todas com uma lima.


RESPOSTA DA Pร G. 21

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BRINCAR É ATRIBUIR SIGNIFICADO AO MUNDO As brincadeiras funcionam como um laboratório de aprendizagem, que permite à criança imaginar, criar, trabalhar valores. Um pedaço de madeira pode ser um carrinho ou um cavalo, o papel dobrado se torna avião ou barquinho. No universo infantil tudo é possível, porque brincar é atribuir significado ao mundo. Essa vivência lúdica, porém, vai muito além de um passatempo, na verdade, é parte fundamental do processo de aprendizagem. Através da brincadeira os pequenos constroem seus processos mentais, desenvolvem habilidades, sentem-se estimulados ao convívio social, conseguem discernir e for-

Brincar é a coisa mais natural e saudável que uma criança pode fazer. É também fundamental ao estimular o processo de aprendizagem mar conceitos de tamanho, ordem, cores, espessura e textura. A criança que brinca é convidada a compreender valores e diferenciar papéis dentro da sua cultura. Assim, a fantasia e a imaginação proporcionam trocas simbólicas. E o ato de educar é feito principalmente por meio de símbolos, isto é, representações de objetos e situações fáceis de compreender para transmitir um conceito, um valor.

A PARTICIPAÇÃO DOS ADULTOS A relação lúdica entre pais e filhos, professores e alunos é muito rica e, por vezes, mais gratificante do que a brincadeira em si. É importante que, assim como os professores, tam-

bém pais e familiares tenham o hábito de brincar com as crianças. Os momentos dedicados à liberdade de se divertir melhoram o desenvolvimento da linguagem, do pensamento e da concentração, favorecem a autoconfiança e fortalecem laços familiares e vínculos afetivos.

TEMPO PARA SER CRIANÇA Natação, curso de informática, de inglês, reforço escolar... Uma agenda lotada é a realidade de muitos baixinhos hoje. Quando não sobra tempo para brincar no meio disso tudo, surgem questões sérias. Mui-

tas crianças que têm problemas de relacionamento, indisciplina e desinteresse por estudar se sentem assim porque perderam, nos últimos tempos, o direito de serem crianças. Com tantas exigências, elas passaram a ser tratadas como adultos em miniatura. Essas obrigações precoces roubaram o direito de brincar, o que pode deixar marcas irreparáveis nas crianças. Isso porque elas são privadas de vivenciar situações que semeariam o respeito, a tolerância e a compreensão do outro e perdem a chance de exercitar valores como alegria, cooperação, confiança, regras, limites e responsabilidade.


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