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nº 328 • março 2014

Prêmio Odebrecht para o Desenvolvimento Sustentável: ser parte da solução

Foz|Saneatins amplia programa de saneamento em Tocantins

Rota do Oeste: BR-163 ganha nova vida com a operação da Odebrecht TransPort

Bases educacionais de qualidade para o Baixo Sul da Bahia


sumário nº 328 • março 2014

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REGIÃO SUL DE PALMAS, NO TOCANTINS, SERÁ BENEFICIADA COM ESGOTAMENTO SANITÁRIO

expediente ODEBRECHT NOTÍCIAS é um informativo eletrônico quinzenal, enviado às quartas-feiras, de circulação interna, produzido e editado pela equipe de Comunicação da Odebrecht S.A. PRODUÇÃO E EDIÇÃO DE CONTEÚDO: Bárbara Rezendes FOTOS: Arquivo Odebrecht ARTE: Criativos JORNALISTA RESPONSÁVEL: Bárbara Rezendes SUGESTÕES: brezendes@odebrecht.com DISTRIBUA O ODEBRECHT NOTÍCIAS EM SUA EMPRESA!

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CONFIRA A CERIMÔNIA DE ENTREGA DO PRÊMIO ODEBRECHT NO BRASIL, COLÔMBIA E PERU


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LINHA 4 DO METRÔ DO RIO DE JANEIRO: LEGADO DE INFRAESTRUTURA E CONHECIMENTO PARA A CIDADE

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ODEBRECHT TRANSPORT ASSINA CONTRATO E OFICIALIZA CONCESSÃO DA BR-163

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RÁPIDAS

38 PESSOAS 46 AÇÕES SOCIAIS 50 REUNIÃO DE BOAS

INICIATIVAS FORTALECE BASES EDUCACIONAIS NO BAIXO SUL DA BAHIA

52 SUSTENTABILIDADE PRÓXIMA EDIÇÃO:

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ABRIL


novo contrato

Odebrecht TransPort assume oficialmente a BR-163

E

m 12 de março, a Odebrecht TransPort assinou o contrato de concessão da BR-163 com o Governo Federal e oficializou o início da administração por 30 anos da rodovia, localizada no Mato Grosso. A concessionária recebeu o nome de Rota do Oeste e será responsável pela duplicação, recuperação, conservação e manutenção da via, no trecho de 850,9 km entre a cidade de Sinop e a divisa do Estado com o Mato Grosso do Sul. O contrato foi assinado por Paulo Meira Lins, diretorpresidente da Rota do Oeste,

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durante cerimônia realizada no Palácio do Planalto, em Brasília, com a presidente da República, Dilma Rousseff, e do ministro dos Transportes, César Borges. “Temos um desafio grande no Mato Grosso e já estamos mobilizando a equipe para o nosso escritório na capital, Cuiabá”, conta Paulo Meira Lins. A Odebrecht TransPort venceu o leilão da BR-163, em novembro de 2013, com lance de R$ 0,026 por quilômetro (km) a ser cobrado dos motoristas na tarifa de pedágio, o que representou um deságio de 52,03% em relação ao teto de R$ 5,55 estabelecido em edital.


Confira reportagem sobre os leilões da BR-163 e do Galeão publicada na edição nº321 do Odebrecht Notícias.

O MARCO DE UM RECOMEÇO Durante os 30 anos de concessão, a rodovia receberá investimentos de R$ 4,6 bilhões. Nos cinco primeiros anos, quando serão investidos R$ 2,4 bilhões, está programada a duplicação de um trecho de 453,6 km entre a divisa do Mato Grosso com Mato Grosso do Sul e a cidade de Rondonópolis, além da Rodovia dos Imigrantes (MT-407). No total, serão nove praças de pedágio que começarão a operar quando

a implantação dos serviços operacionais e pelo menos 10% (45,3 km) da duplicação sob responsabilidade da Rota do Oeste estiverem concluídas. A concessionária irá gerar 3 mil oportunidades de trabalho diretas durante o pico das obras e mais 500 na operação, priorizando a contratação de mão de obra local. Os trabalhos começarão após a obtenção da Licença de Instalação. Os trabalhos iniciais, que envolvem a recuperação de pavimento e

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da sinalização, limpeza e reforço da faixa de domínio, devem começar em breve e serão concluídas durante o primeiro ano de concessão. Em paralelo, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) concluiu a duplicação de 114 km da rodovia e trabalha para entregar mais 281 km de vias duplicadas. A manutenção e conservação desse trecho serão transferidas para a concessionária após a conclusão das obras, em até quatro anos. A Rota do Oeste implantará ainda um plano de segurança viária que oferecerá ao motorista socorro médico e mecânico 24 horas e monitoramento por câmeras a cada dois quilômetros. Alguns serviços aos usuários, como ambulância e guincho, começarão a ser oferecidos em até seis meses. O contrato também prevê a implantação de vias marginais em travessias urbanas, passarelas, trevos e outras obras de melhorias de acesso.

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POTENCIAIS MAXIMIZADOS A BR-163 recebe cerca de 72 mil veículos diariamente e tem um importante papel na infraestrutura logística do país. A rodovia é o principal meio de escoamento da produção agrícola da Região CentroOeste, que responde por mais de 30% da produção nacional. O trecho correspondente à concessão atravessa 19 municípios, incluindo cidades que formam o centro produtivo do Mato Grosso, como Sinop, Sorriso, Lucas do Rio Verde e Nova Mutum. A empresa realizou estudos que reconheceram o potencial do setor de agronegócio local, considerando principalmente o PIB do Estado, que cresce mais comparado ao PIB do Brasil. Com a conquista da BR-163, a Odebrecht TransPort passou a administrar 1.550 quilômetros de rodovias no Brasil. Os 700 quilômetros atuais sob sua administração estão divididos em seis concessões, localizadas em São Paulo, Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro. A rodovia D. Pedro I (SP-065), no interior de São Paulo, foi classificada, em 2013, como a 3ª melhor do país, segundo pesquisa da Confederação Nacional de Trânsito.


A Concessionária Rota do Oeste já nasce alinhada ao sistema de monomarca, adotado pela Organização, que traz um boxe na cor Vermelho Odebrecht com o nome da empresa dentro

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A Concessionária Aeroporto Rio de Janeiro S/A, formada por Odebrecht TransPort, Changi Airports International (Cingapura) e Infraero, aguarda o início de abril para assinar o contrato de concessão do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro. O consórcio venceu o leilão realizado pelo Governo Federal, em novembro de 2013, e será responsável pela ampliação, manutenção e

considerados mais importantes do país será em agosto, após os jogos da Copa do Mundo de 2014. O consórcio não estará envolvido diretamente nas obras para o evento, que permanecem sob responsabilidade da Infraero - empresa pública-federal brasileira que administra os principais aeroportos do país –, mas, frente ao compromisso de promover melhorias imediatas aos passageiros, o consórcio

operação do Galeão por 25 anos. O início da administração da concessionária em um dos aeroportos

iniciará uma série de providências ainda no período de transição, que começa na assinatura do contrato.


“Estamos empenhados em apoiar a Infraero para que a operação durante a Copa do Mundo seja bem-sucedida. Queremos contribuir para consolidar o Rio de Janeiro como destino global de turismo e uma das principais portas de entrada do Brasil e da América Latina”, reforça Luiz Rocha, presidente da concessionária. A primeira fase do Plano de Ações Imediatas será concluída até junho e

concessionária também irá revitalizar a sinalização, portões de embarque, locais de check-in, banheiros e rede de acesso gratuita à internet. Após o início da operação, os maiores investimentos da concessão serão realizados até 2016. O Galeão ganhará 26 novas pontes de embarque, uma área de pátio de aeronave ampliada, novas vagas no estacionamento de veículos, além da

compreenderá melhorias nos setores de limpeza, segurança, iluminação e serviços de alimentação e comércio. A

construção de um edifício garagem e uma área comercial com o triplo do espaço atual.

Durante os 25 anos de concessão, serão investidos R$ 4,9 bilhões no Galeão

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Parceria em pesquisas Em ma rço, a B ra s ke m fi rm o u u m a co rd o co m a Agê n c ia B ra s i l e i ra d e I n ova çã o e Pe sq u i sa ( FI N EP ) pa ra re a l iza r e stu d os pa ra a p ro d u çã o d e e m ba lage n s p lá sti ca s fe i ta s a pa rti r da u ti l iza çã o da na n ote c n o l ogia. O o b j e tivo é d e se nvo lve r re s i na s p lá sti ca s co m a l ta ba rre i ra a ga se s, va p o re s e so lve nte s q u í m i cos pa ra se re m u ti l iza da s na p ro d u çã o d e e m ba lage n s rígi da s e fl exíve i s d e p o l i e ti l e n o ( PE ) e p o l i p ro p i l e n o ( P P ) . O p ro j e to se rá re a l iza d o n o Ce ntro d e Te c n o l ogia da Bra s ke m

d o Po l o Pe tro q u í m i co d e Tri u nfo, n o Ri o G ra n d e d o Su l , e d eve rá e sta r co n c l u í d o até o fi na l d e 2016 . A FI N EP i nve sti u R $ 2 , 97 m i l h õ e s e a Bra s ke m i rá co ntri b u i r co m R $ 1 , 66 m i l hã o pa ra a s p e sq u i sa s. O co ntrato te m o rige m e m u ma Cha ma da Pú b l i ca Es p e c í fi ca da FI N EP ( p ro ce sso pa ra fo rma l iza çã o d e d i s p e n sa d e l i c i ta çã o ) pa ra p ro j e tos q u e u ti l iza m a na n ote c n o l ogia – te c n o l ogia q u e p oss i b i l i ta tra ba l ha r co m maté ria e m u ma e sca la atô m i ca e m o l e c u la r.

Centro de Tecnologia e Inovação da Braskem no Rio Grande do Sul. Um nanômetro é cerca de 50 mil vezes menor que a espessura de um fio de cabelo

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Odebrecht imersa na cultura peruana

A Marca País Peru pode ser utilizada pela Organização em materiais impressos e eletrônicos, inclusive nas Redes Sociais e em eventos

A Odebrecht recebeu da Comissão de Promoção do Peru para a Exportação e o Turismo (PROMPERÚ) a licença de uso da Marca País Peru. A iniciativa é parte da estratégia de promoção do país para impulsionar o turismo e a exportação e

“A Marca País Peru demonstra que somos parte dos valores e, sobretudo, da identidade nacional do país. Tratase de uma grande responsabilidade, que assumimos com seriedade e compromisso”, destaca Ricardo Boleira,

atrair investidores, além de reconhecer empresas estrangeiras que tenham se integrado à cultura peruana. O uso do símbolo foi concedido para os Negócios da Organização que atuam no país em reconhecimento aos 35 anos de trabalho contínuo da Odebrecht no Peru, em projetos que apoiam de maneira significativa o crescimento econômico e social das comunidades locais.

diretor-Superintendente da Odebrecht Infraestrutura - América Latina para o Peru. Atualmente, a Organização participa de importantes projetos de infraestrutura no Peru como o Metro de Lima - Trecho 2 - Linha 1; Rutas de Lima; Central Hidrelétrica Chaglla; Irrigación Olmos; Irrigación Chavimochic; e Muelle de Minerales.

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rápidas A UHE Santo Antônio contará com cinco Casas de Força e 50 Unidades Geradoras

Avanço para o setor energético Em 27 fevereiro, a Odebrecht Infraestrutura - Brasil iniciou a montagem eletromecânica da Casa de Força 5 (GG 5) da Usina Hidrelétrica (UHE) Santo Antônio, em construção no leito do Rio Madeira, em Rondônia. O GG5 é a última Casa de Força da usina a ser montada. Renato Alonso, responsável por Montagem, destaca que este é um marco representativo para o empreendimento. “Trata-se do início da montagem eletromecânica de uma das últimas Unidades Geradoras da usina”. As atividades começaram com a instalação dos primeiros setores de virolas componentes dos Tubos de Sucção da Unidade Geradora 45. A peça é responsável por devolver a água ao

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leito do rio, após passar pela turbina. O Tubo de Sucção pesa 40 toneladas e é formado por quatro a cinco virolas metálicas, que são prémontadas e transportadas até a Casa de Força para a instalação final. O GG 5 é formado por seis Unidades Geradoras e faz parte do projeto de ampliação da UHE Santo Antônio. Quando concluído, irá dispor de 418 megawatts de potência instalada, energia que será distribuída para o Sistema Regional (Acre e Rondônia). Ao final da construção, a UHE Santo Antônio irá operar com 3.568 megawatts de potência instalada e terá energia suficiente para atender o consumo de cerca de 45 milhões de pessoas.


Arena Corinthians próxima de ser entregue Em 10 de fevereiro, foi instalado o último módulo metálico da cobertura da Arena Corinthians, em construção pela Odebrecht Infraestrutura - Brasil, em São Paulo. Pesando 420 toneladas, a peça foi içada por dois guindastes de alta capacidade, sobre a arquibancada do setor Norte – local onde houve o acidente, em novembro de 2013. Após concluída esta etapa, a estrutura da

nos apoios existentes nos prédios Leste e Oeste. Na sequência, foi iniciada a colocação das telhas sobre a estrutura da cobertura. O prazo meta de entrega da obra estabelecido com a Fifa é o dia 15 de abril. Para isso, a maior parte dos cerca de 1.600 integrantes do projeto concentrase em serviços de acabamento da arena

cobertura Norte começou a ser preparada para o descimbramento – retirada das torres de apoio provisórias que a sustentam. Inicialmente, a operação foi realizada no setor Sul e durou três dias, foi finalizada em 27 de fevereiro. Desde então, o conjunto da cobertura metálica, de 2.200 toneladas, está fixado apenas por suas extremidades, assentadas

e instalação dos últimos assentos das arquibancadas.

Veja como foi colocada a última peça do módulo da cobertura da Arena Corinthians

A implantação da última peça da cobertura da arena durou cerca de seis horas

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Jogadores em campo Em 15 de março, a Arena Corinthians – em construção pela Odebrecht Infraestrutura - Brasil, em São Paulo – recebeu os jogadores do time Sport Club Corinthians Paulista para o primeiro treino no gramado. Andrés Sanchez, representante do Corinthians nas obras da arena, descreve o momento como histórico

o melhor trabalho possível para que seja palco de grandes festas para os corinthianos”. O primeiro gol do estádio foi marcado pelo jogador Jadson. A partida terminou com o placar de cinco, para o time comandado pelo goleiro Julio César, a três, para a equipe do atacante Romarinho.

para o clube. “O estádio representa um sonho realizado”, destaca. Edu Gaspar, gerente de Futebol do Corinthians e ex-jogador do clube, completa: “Aqui vai ser a nossa casa e vamos fazer

Assista ao treino com uma visão privilegiada: a do jogador. O vídeo é uma parceria do Corinthians com a fabricante da câmera GoPro

Os integrantes da obra acompanharam o jogo e dois deles tiveram a oportunidade de bater pênaltis no goleiro Cássio

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A reunião de boas práticas fez com que o gramando da Itaipava Arena Fonte Nova fosse considerado o melhor da Copa das Confederações de 2013

Tecnologia para o gramado A Itaipava Arena Fonte Nova – ativo da Odebrecht Properties – investiu em uma nova tecnologia para cuidar do gramado: o Equipamento de Iluminação Artificial Suplementar (SGL). O sistema de iluminação permite um maior percentual de enraizamento, fixação e tração da grama. Os painéis do SLG são alinhados em pontos específicos do gramado, sobretudo nas extremidades, e complementam a radiação solar nestes locais. Seu papel é possibilitar maior vigor nos trechos de grama onde é aplicado, resultando em um crescimento vegetativo e radicular mais acelerado. “Em outras palavras, faz com que a grama não paralise seu crescimento ou deixe de fazer sua fotossíntese, acelerando ainda mais a sua recuperação”, explica Ricardo Novelino, engenheiro agrônomo da Itaipava

Arena Fonte Nova, responsável pelos cuidados com o gramado. Esta tecnologia, associada à intensificação de algumas práticas de manutenção, permite que a planta reduza os seus gastos energéticos durante o processo fotossintético. Isso é possível também devido à tecnologia de monitoramento da variação da temperatura do solo promovido pelo insulflamento de ar (SubAir) na raiz.  . Entre 21 de maio e 11 de julho, período de preparação e realização da Copa do Mundo 2014, a operação da Itaipava Arena Fonte Nova será responsabilidade da FIFA. A previsão é que a Fonte Nova Negócios e Participações retome a operação da arena em 12 de julho.

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O público escolherá entre quatro opções de painéis para compor a fachada do Estação Gabriele

Fachada ilustrada O Estação Gabriele – empreendimento da Odebrecht Realizações Imobiliárias em São Paulo – irá incorporar um painel de 25 m², confeccionado pelo artista urbanista Flavio Samelo, na fachada do edifício voltada para a Avenida Roberto Marinho. A iniciativa tem como objetivo levar mais arte para a região, incentivando que outras ações como essa sejam realizadas. Flavio Samelo busca inspiração nos movimentos de skatistas, grafites de muros e outros elementos de São Paulo. O artista plástico utiliza fotografias como base de suas pinturas, transcendendo os limites da imagem a partir do uso de formas, cores e linhas. A iniciativa vai ao encontro da proposta do Estação Gabriele, pensado para um público moderno, que valoriza as facilidades de mobilidade

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e serviços oferecidas pela região. O empreendimento, lançado em 15 de março, conta com uma torre de 398 unidades, com estúdio (de 36 a 38,5 m²), suíte (de 42 m²) e duplex (de 56,5 m² e 67,5 m²); e apresenta uma fachada diferenciada composta por brises (placas de ripas de alumínio), que permitem aos moradores movimentálas trazendo mais privacidade ao ambiente. O projeto também conta com espaços de convivência e bem-estar, além de uma exclusiva sala de reunião, onde os moradores poderão receber clientes para encontros de negócios.

Clique aqui e vote no painel de sua preferência


Pronto para atender Em 18 de março, a SuperVia – empresa da Odebrecht TransPort responsável pela operação do sistema ferroviário de transporte de passageiros no Rio de Janeiro – colocou em circulação o primeiro trem nacional da nova frota. A viagem inaugural foi realizada para um grupo de passageiros que utiliza a SuperVia diariamente. Sergio Luiz, convidado por meio do SuperVia Fone, destaca que o serviço da empresa melhorou. “Sou um passageiro que observa tudo. O trem novo está maravilhoso, é mais espaçoso e bastante confortável”. Dinarte Rodrigues, também usuário e convidado para a primeira viagem da nova composição, elogiou o cuidado com a população. “Agradeço o investimento que está sendo feito para nos atender melhor”. O grupo foi acompanhado pelo governador do Estado, Sérgio Cabral; o vice-governador, Luiz Fernando de Souza Pezão; o secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes; o presidente da Alstom do Brasil, Marcos Costa; o Diretor Executivo da Odebrecht TransPort, Paulo Cesena; e o presidente da SuperVia, Carlos José Cunha.

“Quando começamos a atuar na SuperVia, há três anos, sabíamos que havia uma programação de chegada dos novos trens até 2016 e os benefícios que gostaríamos de oferecer ao passageiro não seriam imediatos. Hoje, é com grande alegria que estamos antecipando em quatro anos a circulação da nova frota”, afirma Paulo Cesena.

A nova composição, da série 4.000 fabricada pela Alstom no Brasil, tem circulado em “operação assistida”, das 10h às 15h, de segunda a sexta-feira

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Aposta do mercado financeiro Re a l iza da e m 20 d e fe ve re i ro , a O d e b r e c h t Ó l e o e G á s o b te ve s u c e s s o n o m e rc a d o d e capitais na emissão de p ro j e c t b o n d n o va l o r d e U S $ 5 8 0 m i l h õ e s p a ra o re f i n a n c i a m e n to d a u n i d a d e d e p e r f u ra ç ã o O D N Ta y I V, l o c a l i z a d a n o C a m p o d e I ra c e m a N o r te , n a B a c i a d e S a n to s . Ce rc a d e 3 9 2 i n ve s t i d o re s d e m o n s t ra ra m i n te re s s e n a o p e ra ç ã o , e o va l o r o fe re c i d o s u p e ro u U S $ 5 b i l h õ e s – n í ve l n ove ve z e s m a i o r q u e

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o t a m a n h o d a p ró p r i a e m i s s ã o . O g ra n d e i n te re s s e n a e m i s s ã o fe i t a p e l a O d e b re c h t Óleo e Gás é um sinal d e re c o n h e c i m e n to d a s o l i d e z d a e m p re s n o m e rc a d o e d a q u a l i d a d e d a e q u i p e e n a e xe c u ç ã o té c n i c a e f i n a n c e i ra d e s e u s e m p re e n d i m e n to s . Um project bond está baseado no lançamento de títulos de dívida ( bonds) especificamente para o financiamento de um projeto, sendo o fluxo de caixa a principal fonte pagadora do e mpréstimo.


Nossa Cultura, Nossa Marca Quiz da Marca IDENTIDADE VISUAL EM CRACHÁ O crachá é um importante documento de identificação funcional. Seu uso, além de permitir o acesso aos escritórios e projetos, traz mais segurança para os integrantes e para a Organização.

cordão

Acesse o Território da Marca para conhecer os diferentes modelos de crachá disponíveis, de acordo com a necessidade de cada Negócio. Antes, teste seus conhecimentos sobre a aplicação da nossa identidade visual nessas peças.

A imagem retrata diversas práticas incorretas na produção dos nossos crachás.

clip retrátil

Assinale a alternativa que revela a única prática correta aplicada no modelo ao lado. A) Foi utilizada uma foto do integrante com o fundo escuro. B) A marca do Negócio foi usada no cordão e no clip retrátil.

película

Nome do Integrante Supervisor

C) Não foi respeitado o espaço de reserva da marca no cordão.

15487 Projeto CADCA Barquisimeto

D) A marca do Negócio foi usada na película do crachá.

Clique aqui e responda *Confira aqui a resposta correta

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capa

Jovens a serviço de um mundo mais sustentável

C

riado em 2008, o Prêmio Odebrecht para o Desenvolvimento Sustentável convida estudantes de dez países em que a Organização atua a transformarem o conhecimento teórico em projetos de engenharia, arquitetura ou agronomia, que envolvam os três pilares da sustentabilidade e sejam economicamente viável, ambientalmente responsável e socialmente inclusivo. A iniciativa vai além e provoca a nova geração de profissionais a atuarem em suas carreiras de forma a serem parte da solução para um mundo mais sustentável. Acompanhe as cerimônias de entrega do prêmio no Brasil, Colômbia e Peru, realizadas em março.

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APLICABILIDADE A entrega do Prêmio Odebrecht para o Desenvolvimento Sustentável Brasil foi realizada em 19 de março, no auditório do estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. A sexta edição do prêmio contou com 112 trabalhos inscritos por 513 alunos dos cursos de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de 173 instituições de ensino superior brasileiras. Os números expressam não só um novo recorde, mas também o aumento da qualidade dos projetos. Os trabalhos foram avaliados por uma comissão interna, formada por integrantes da Odebrecht, e classificados por uma comissão externa, composta por Caco de Paula, diretor do núcleo Planeta Sustentável


Nildo da Silva Dias, Marlon Luan da Costa Ferreira, Jair Jose Rabelo de Freitas e José de Arimatea de Matos, reitor da UFERSA. O grupo conquistou o primeiro lugar da edição 2013 do prêmio no Brasil e recebeu homenagem de familiares e colegas concorrentes

Assista ao vídeo e conheça o Prêmio Odebrecht para o Desenvolvimento Sustentável *em português

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da Editora Abril; Fernando Veiga, gerente de Segurança Hídrica e de Fundos de Água para a Região da América Latina na The Nature Conservancy (TNC); Nelson Bugalho, vice-presidente da Companhia de

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Tecnologia de Saneamento Ambiental (CETESB) e promotor de justiça do Meio Ambiente de São Paulo; Rafael Gioielli, gerente geral de Planejamento e Desenvolvimento do Instituto Votorantim; e Ricardo


Voltolini, diretor-Presidente da consultoria Ideia Sustentável. A análise dos projetos levou em conta a clareza no conteúdo e a fundamentação, profundidade, relevância, contribuição técnica,

aplicabilidade e apresentação dos trabalhos. Foram premiados cinco grupos que receberam um troféu simbólico e R$ 60 mil cada, sendo R$ 20 mil para os estudantes, R$ 20 mil para o professor orientador e R$ 20 mil

Os grupos de vencedores da edição 2013 do prêmio no Brasil e seus familiares visitaram o Maracanã e tiveram a oportunidade de conhecer também as iniciativas sustentáveis do estádio

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para a instituição de ensino. A abertura do evento foi conduzida por João Borba, presidente do Maracanã, e Paulo Cesena, Diretor Executivo da Odebrecht TransPort. O líder do Negócio de transporte, infraestrutura urbana e logística integrada da Organização exemplificou oportunidades de realizar projetos sustentáveis nas áreas de atuação da empresa, como alternativa para o consumo da energia que move os trens da SuperVia ou para o transporte de etanol pelo litoral do Brasil, além dos desafios hídricos e energéticos que o país apresenta. Neste ano, a novidade da cerimônia foi a surpresa dos participantes, que não

“Vencer a edição de 2012 motivou os alunos a trabalharem muito mais empenhados na pesquisa desse ano” - professor Egon Vettorazi

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sabiam a ordem de classificação de seus projetos. A emoção durou até o final do anúncio dos vencedores, que foi feito do quinto para o primeiro colocado. Paul Altit, Líder Empresarial da Odebrecht Realizações Imobiliárias, entregou o prêmio ao grupo quinto colocado, que desenvolveu o projeto “Brise Móvel Acústico”. O trabalho propõe uma solução sustentável para o conforto térmico, acústico e lumínico em edificações urbanas. Os alunos Marcelo Langner, Odoni Antonio Rushel Junior e Patricia Soares Teixeira, orientados pelo professor Egon Vettorazi, do Centro Universitário Dinâmica das Cataratas (UDC), são também bicampeões do


prêmio. Venceram a edição de 2012 com o trabalho “Verga de Controle Solar”. “Percebo que a participação no prêmio agregou aos alunos, além de conhecimento, desenvoltura. Eles adquiriam uma visão crítica e apresentam trabalhos com muito mais argumentos. Provavelmente a inciativa vai influenciar toda a carreira profissional deles, além de abrir portas para boas oportunidades de trabalho”, conta Egon Vettorazi. Felipe Jens, Líder Empresarial da Odebrecht Properties, anunciou a quarta colocação, o trabalho “Análise da Viabilidade Econômica de Certificação Ambiental de Empreendimentos Habitacionais de Interesse Social (HIS) na Região Metropolitana de Salvador, Bahia”, realizado por Angelo Caldas Bello e Vanessa Freitas, da Universidade Federal da Bahia, com orientação da professora Dayana Bastos Costa. O projeto propõe melhorias na adoção de soluções sustentáveis aplicadas a projetos de HIS, baseadas nos critérios estabelecidos pela certificação ambiental Selo Casa Azul, da Caixa Econômica Federal. O trabalho “Avaliação de Propriedades Combustíveis do Condensado Oriundo da Pirólise de Pneus Inservíveis”, da estudante Camilla Fernandes de Oliveira, orientado pelo professor Ronaldo Gonçalves dos Santos, do Centro Universitário da FEI, ficou na terceira

colocação e foi anunciado por Paulo Cesena. O estudo promove o descarte adequado de pneus para sua degradação térmica por meio do processo de pirólise – quebra das moléculas – resultando, principalmente, em um condensado que pode substituir combustíveis derivados do petróleo. André Amaro, Diretor Executivo da Odebrecht Defesa e Tecnologia, entregou o segundo lugar ao projeto “Parede Solar: uma Solução Sustentável para o Aquecimento de Água em Edifícios Populares”, de Rolf Helder Meneses, do Instituto Militar de Engenharia (IME), orientado pelo major Carlos Vasconcellos. O trabalho adota a energia solar como fonte de energia limpa e renovável e a parede como meio de condução do calor às tubulações para o aquecimento da água em edificações populares. O projeto primeiro colocado, anunciado por Fábio Gandolfo, diretorSuperintendente de Estaleiros e Nuclear na Odebrecht Infraestrutura - Brasil, veio da Região Nordeste do Brasil e comprovou na comunidade de Bom Jesus, em Campo Grande, Rio Grande do Norte, a viabilidade do uso do resíduo da dessalinização da água salobra de poços na agricultura e na piscicultura. “Criação de Tilápias com Água de Reuso Após Tratamento por Osmose Reversa” foi realizado pelos alunos Jair Jose Rabelo de Freitas e Marlon Luan da Costa Ferreira, da Universidade Federal

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Rural do Semi-Árido (UFERSA), orientados pelo professor Nildo da Silva Dias. O estudo colaborou com a gestão participativa das águas residuárias e com a potencialização da geração de renda e alimentos da comunidade, além de contribuir para a conservação ambiental. “Dedico esse prêmio aos agricultores familiares que participaram da nossa pesquisa. Aprendemos muito também com a experiência de vida deles”, conta Marlon Luan da Costa Ferreira. “Participar do prêmio fez eu me aprofundar ainda mais na área e ver o lado humano da pesquisa: ajudar a sociedade a solucionar os problemas que ela mesma cria”. Para Jair Jose Rabelo de Freitas, é gratificante ver que seu trabalho está sendo valorizado e ver as portas se abrirem. “Fomos convidados a participar do programa Jovem Parceiro da Odebrecht e isso nos empolga”. O estudante destaca que o prêmio é resultado de uma batalha que o grupo assumiu com a comunidade para ajudá-los a viver melhor. “Vencemos uma parte da guerra e não vamos parar por aqui. Ver que esse trabalho deu certo nos motiva a continuar a pensar em

CARBONO NEUTRO PRATIGI Assim como nas duas cerimônias anteriores do prêmio, foram calculados índices de emissões per capita de gases de efeito estufa para estimar quanto a produção do evento emitiu, desde a montagem da estrutura até a viagem dos participantes. A quantidade será neutralizada por meio do programa Carbono Neutro Pratigi, da Organização de Conservação da Terra, apoiado pela Fundação Odebrecht. Confira como neutralizar os gases de efeito estufa que você emite. Acesse a calculadora da OCT e conheça o trabalho realizado pela instituição com estes índices, no Baixo Sul da Bahia.

alternativas sustentáveis para essas pessoas”. A partir de abril, estarão abertas as inscrições para a edição de 2014 do Prêmio Odebrecht para o Desenvolvimento Sustentável - Brasil. Acompanhe pelo site: www.premioodebrecht.com/brasil.

Acompanhe o Prêmio Odebrecht para o Desenvolvimento Sustentável - Brasil nas Redes Sociais

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TOUR DO MARACANÃ Antes da cerimônia de premiação, os grupos vencedores participaram do tour turístico disponível no Maracanã. Puderam conhecer um pouco da história do estádio que muito se mistura à história do futebol brasileiro. A visita foi guiada também por Julia Martins, responsável pela área de Sustentabilidade do Maracanã. Entre os itens sustentáveis do estádio, Julia apresentou as soluções de economia do consumo de água e energia. Para alcançar 30% de redução no consumo de água, foram instalados mictórios de baixa vazão, torneiras com fechamento automático e válvulas de descarga com caixas embutidas. Para a redução de energia, o Maracanã adotou lâmpadas, reatores e maquinários de maior eficiência energética e menor queda de tensão e aquecimento dos condutores. Na operação, o estádio adotou um controle da iluminação dos ambientes, elevadores e escadas rolantes, e do sistema de ar condicionado e ventilação. Em 21 de fevereiro, o Maracanã iniciou a coletiva seletiva de resíduos no estádio e estabeleceu uma parceria com a rede Recicla Rio – formada por cinco cooperativas de catadores de materiais reciclados da Zona Norte do Rio de Janeiro. Além da receita gerada com os recicláveis que serão coletados, os cooperados também terão uma renda mensal, o que contribuirá para melhorar a qualidade de vida desses trabalhadores. Com estas iniciativas, o Maracanã iniciou o processo para conquistar o certificado LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) – ferramenta de certificação desenvolvida pelo Green Building Council dos Estados Unidos (USGBC) que avalia construções sustentáveis e de alta performance.

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E ST R E I A CO LO M B I A NA Em 2013, o Prêmio Odebrecht para o Desenvolvimento sustentável chegou à Colômbia. As inscrições foram abertas em maio. Durante a divulgação da iniciativa, estudantes e professores de 27 instituições de ensino colombianas participaram de palestras para conhecer os requisitos do prêmio e sanar dúvidas. A primeira edição do prêmio no país recebeu 29 projetos, escritos por 65 estudantes, de 17 universidades.

Grupos da Universidad Nacional de Colômbia - sede Manizales e Universidad Nacional de Colômbia sede Bogotá, vencedores da primeira edição do prêmio na Colômbia

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Em dezembro, um grupo de jurados composto por integrantes e especialistas do mercado avaliou os trabalhos e selecionou dois vencedores, além de três projetos para receber uma Menção Honrosa. Cada grupo recebeu 40 milhões de pesos colombianos ( equivalente a cerca de 20 mil dólares) . Participaram da comissão julgadora a ministra do Transporte da Colômbia, Cecilia Alvarez; a vice-ministra


da Educação Superior da Colômbia, Patricia Martínez Barrios; o presidente da Câmara Colombiana de Infraestrutura, Juan Martín Caicedo Ferrer; o diretor-Superintendente da Odebrecht na Colômbia, Eleuberto Martorelli; o presidente da Concessionária Ruta del Sol , Eder Ferracutti; o diretor de Contrato do Consórcio Construtor Ruta del Sol - Trecho Sul, Marcelo Piller; e o diretor jurídico da Odebrecht para a Colômbia, Yezid Arocha.

A cerimônia de premiação foi realizada em 13 de março, na presença dos vencedores, jurados e convidados. Cecilia Correa agradeceu a Odebrecht por incentivar o desenvolvimento sustentável do país e afirmou que os estudantes vencedores têm “as portas abertas para atuarem junto ao governo”. Eleuberto Martorelli destacou que a iniciativa reforça o interesse da Organização em fortalecer sua presença na

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Colômbia e contribuir para a consolidação do país como um centro estratégico para a América Latina. “Para nós, é um orgulho entregar este premio a estudantes que demonstraram

- Colômbia foram: “Modulo de Albergue Sostenible”, realizado por Estefan Grisales Betancur, da Universidad Nacional de Colômbia - sede Manizales, que desenvolveu um

não só talento e dedicação, mas também interesse em pensar no futuro do país por uma perspectiva sustentável”. Os participantes puderam conferir no evento um debate sobre a Sustentabilidade com Diana Chávez, diretora do Centro Regional do Pacto Mundial das Nações Unidas; Andrés Rozo, diretor da Academia de Inovação para a Sustentabilidade na Colômbia; e Sérgio Leão, responsável por Sustentabilidade na Odebrecht S.A. Os projetos vencedores desta primeira edição do Prêmio Odebrecht para o Desenvolvimento Sustentável

albergue modular para abrigar a população em situações de risco ou emergências; e “Aprovechamiento de residuos y agricultura sostenible en Madrid Cundinamarca”, de Edwin Fernando Sanabria Marroquín, estudante da Universidad Nacional de Colômbia - sede Bogotá, que buscou potencializar a competitividade do setor agrícola de Madrid Cundinamarca com o aproveitamento de 400 toneladas de resíduos orgânicos produzidos mensalmente no município como matéria-prima para a produção de adubo. Receberam a Menção Honrosa os trabalhos: “ Generación de


biocombustibles y restauración de terrenos baldíos a partir de la planta Jatropha Curcas”, dos estudantes Evelyn Tatiana Duque López, Sara Restrepo Aristizábal e Vanessa Acosta

caixas acústicas com material reciclado; e “Planta móvil para el aprovechamiento integral de la semilla de Jatropha Curcas L ”, de Greisly Daniela Marrugo Simancas e Karen Johana

Rodríguez, da Universidad de Medellín, que propuseram a produção de biocombustíveis a partir da recuperação de terras com a planta Jatropha Curcas , gerando ainda oportunidades de trabalho à comunidade; “Cajas Acústicas y Altoparlantes Ecológicos de Kranthout”, realizado por Maria Fernanda Reyes, da Universidad de San Buenaventura, que desenvolveu

Silgado Correa, da Universidad de San Buenaventura, que confeccionou um desenho conceitual de uma usina móvel para a extração e aproveitamento integral do azeite da semente de Jatropha Curcas . A segunda edição do prêmio na Colômbia premiará três projetos. As inscrições estão abertas por meio do site , até 16 de outubro.

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CRESCIMENTO PERUANO Em sua quarta edição, o Prêmio Odebrecht para o Desenvolvimento sustentável - Peru reconheceu os dois melhores projetos, entre os 104 trabalhos recebidos. Os trabalhos foram avaliados por um júri formado por integrantes da Organização e representantes do Ministério do Ambiente, Instituto Peruano de Administración de Empresas (IPAE) - Ação Empresarial e da Corporação Financeira de Desenvolvimento (COFIDE). Os grupos vencedores receberam 30 mil soles cada (equivalentes a 10.715 dólares). No dia 12 de março, foi realizada a cerimônia de entrega do prêmio, que contou com a presença de autoridades de algumas das universidades mais renomadas do país e de representantes do Ministério do Meio Ambiente. Receberam o prêmio os alunos Jean Pool Rojas, Heber Landauro e Hector Casique, da Universidad Nacional del Santa, em Chimbote, e o professor Denis Aranguri, pelo projeto “Muro Trombe Encañada Cajamarca”, que propõe a implantação de um calefator solar em muro trombe – parede capaz de absorver energia solar para aquecer ambientes –; e as estudantes Jessica Álvarez e Silvana Loayza, da Pontificia Universidad Católica del Perú, orientadas pela professora Urphy Vásquez, pela elaboração do trabalho “Vivienda rural ecológica para zonas altoandinas”, que apresenta um sistema de reaproveitamento da água da chuva e da energia solar para abastecer casas rurais.

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O prêmio ainda reconheceu três projetos para receber a Menção Honrosa. São eles: “Pozo frigotérmico basado en efecto Seebeck para implementar sistema alternativo de iluminación”, dos alunos Fredy Rodríguez e Hosman Paredes, assessorados pelo professor Ricardo Narvaez, da Universidad Privada Antenor Orrego, em Trujillo, que apresentou um sistema de iluminação pública com aplicação do efeito Seebeck, que permite obter energia


eléctrica limpa e de baixo custo a partir da diferença de temperatura produzida por correntes de água; “Producción de pellets de biomasa leñosa torrefactada con residuos forestales”, apresentado por Rolando Alexander Vinces Guillén e a professora orientadora Johanna Poggi, da Universidad San Ignacio de Loyola, para produzir blocos de madeira produzidos

com a queima de resíduos de árvores; e “Sistema integrado Cociterma”, realizado por María Macharé, Rodrigo Zevallos e Cristina Neyra, orientados por Luis Flores, da Pontificia Universidad Católica del Perú, que propuseram um fogão de cozinha que maximiza a eficiência energética com o uso de um refrator de calor.

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A edição de 2013 do prêmio do Peru recebeu 104 projetos de 29 universidades peruanas. Na foto, Jessica Álvarez e Silvana Loayza

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ambiental

A

Foz|Saneatins, empresa da Odebrecht Ambiental responsável pelo saneamento básico de 47 municípios de

A Foz|Saneatins trabalha em parceria com o Governo do Tocantins para levar água às comunidades e tratar o esgoto. Os municípios atendidos somam cerca de 80% da população do Estado

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Tocantins, beneficiará cerca de 100 mil pessoas com a ampliação da infraestrutura de coleta e tratamento de esgoto da Região Sul de Palmas, área mais carente


e que apresenta a maior expansão populacional da cidade. Estão sendo construídas três Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) – Santa Bárbara, Santa Fé e

Taquari – que juntas terão capacidade para tratar 60 litros de esgoto por segundo. Em paralelo, são implantados 290 mil metros de redes coletoras que atenderão 13 bairros, um deles com a maior concentração de comércio de Palmas. As obras tiveram início em fevereiro e a conclusão está prevista para o segundo semestre de 2014. O Sul de Palmas apresenta um lençol freático alto, o que ocasiona o extravasamento das fossas durante o período chuvoso. Segundo Mário Amaro, diretor-Superintendente da Foz|Saneatins, a situação será resolvida com a chegada das novas redes. “Saneamento é saúde. A população atendida terá mais qualidade de vida, com reflexo, sobretudo, na saúde das crianças, que são mais impactadas pelas doenças de veiculação hídrica”, explica.

ACOMPANHAMENTO DAS OBRAS CIVIS No dia 18 de fevereiro, o prefeito de Palmas, Carlos Amastha, visitou as obras das ETEs ao lado de lideranças comunitárias de Palmas e líderes

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da Foz|Saneatins. “Essa será a marca mais importante da nossa administração. Tenho orgulho da parceria com a Foz|Saneatins”, declarou. O prefeito destacou ainda que o cronograma foi antecipado para atender inicialmente a Região Sul. “Dessa forma, beneficiamos de imediato um grande número de pessoas e colocamos na frente quem mais precisa, sem prejuízo às outras áreas da capital”. A iniciativa faz parte do programa Palmas Cidade Azul, da prefeitura,

O novo sistema de coleta e tratamento de esgoto da Região Sul de Palmas também atenderá cinco mil unidades residenciais do programa do Governo Federal Minha Casa Minha Vida

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e do plano de investimentos da Foz|Saneatins – que utilizará R$ 240 milhões na capital, financiados pelo programa Saneamento para Todos, do Governo Federal, para expansão e modernização dos serviços de distribuição de água e coleta e tratamento de esgoto. A Região Norte de Palmas também é contemplada pelos investimentos. Em junho de 2013, a Foz|Saneatins inaugurou a ETE Norte, uma das mais modernas do país, com capacidade para atender até 215 mil habitantes.


PROJETO SANEAMENTO É VIDA No Tocantins, a Foz|Saneatins realiza o programa Saneamento é Vida, que tem como objetivo envolver a comunidade na implantação e utilização dos sistemas de água e esgoto, por meio de ações informativas sobre as obras, incluindo cronogramas e dicas de acesso e segurança; e educação sobre a importância desses serviços para a saúde e a qualidade de vida das pessoas, assim como para a preservação da natureza.

Confira algumas das informações importantes disponibilizadas à população: Fonte: Instituto Trata Brasil zz Segundo a Organização Mundial de Saúde para cada R$ 1 investido em saneamento, R$ 4 são economizados em saúde pública; zz A diferença de aproveitamento escolar entre crianças que têm e as que não têm acesso ao saneamento básico é de 18%; zz Ao ter acesso à rede de esgoto, um trabalhador pode aumentar a sua produtividade em 13,3%;

z z Cada R$ 1 milhão investido em obras de esgoto sanitário gera 30 oportunidades de trabalho diretas e 20 indiretas, além das vagas permanentes quando o sistema entra em operação; z z Cidades com saneamento universalizado têm preferência no processo de atração de indústrias e outros investimentos.

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rápidas•pessoas

Conhecimento aplicado Em 1 4 d e feve re i ro, té c n i cos d e Enge n ha ria e To p ografia d os p ro j e tos re a l iza d os p e la O d e b re c ht I nfra e stru tu ra - Am é ri ca Lati na n o Eq ua d o r pa rti c i pa ra m d o tre i na m e nto pa ra o p e ra r o Ve í c u l o Aé re o Nã o Tri p u la d o ( VANT ) . O VANT p e rm i te a p o ia r os i ntegra nte s n os l eva nta m e ntos

O curso foi realizado nas instalações do projeto Ruta Viva. Os integrantes puderam programar e realizar provas de voo em campo e interpretar fotos por meio do sistema eBee

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to p ográfi cos rá p i d os, d e fi n i çõ e s d e p ro j e to e a co m pa n ha m e ntos fotográfi cos a é re os d o ava n ço da s o b ra s. O e q u i pa m e nto re a l iza vo os a u tô n o m os p rogra ma d os p o r co m p u ta d o r. As fotos sã o i nte rp re ta da s p o r u m softwa re , o e Be e, q u e p e rm i te ge ra r c u rva s d e n íve l , o rtofotos, m o d e l os 3 D d o te rre n o, e ntre o u tros i te n s. Ma rce l o Ma rti n ez, d i re to r d e Enge n ha ria da Od e b re c ht n o Eq ua d o r, afi rma : “O VANT é u ma so l u çã o q u e p e rm i ti rá o a u m e nto da p ro d u tivi da d e e segu ra n ça e m ca m p o, p o d e n d o re a l iza r ra p i da m e nte l eva nta m e ntos d e i nfo rma çã o, m e s m o e m á re a s d e d i fí c i l a ce sso” . Ma rce l o Ma rti n ez d e sta ca a i n da : “Pa ra n os d i fe re n c ia rm os e m p ro d u tivi da d e e segu ra n ça, é n e ce ssá ri o u ti l iza r a n osso favo r a te c n o l ogia d e p o nta q u e e stá a pa re ce n d o” . A ca pa c i ta çã o fo i co n d uzi da p o r re p re se nta nte s da e m p re sa Se n se fly ( fa b ri ca nte d o e Be e ) e co nto u co m a pa rti c i pa çã o d e 14 i ntegra nte s d os contratos Movimento de Terras da Refinaria do Pacífico, na cidade de Manta; Projeto Hidroelétrico Manduriacu, em Pedro Vicente Maldonado; Transvase Daule Vinces, em Guaya q u i l ; e Ru ta Viva , e m Qu i to.


Celebração a bordo

Marcio Brito, OSTT – Trainee (sigla em inglês para técnico de Segurança do Trabalho Trainee), e André Luiz Giacomelli, OST (técnico de Segurança do Trabalho Offshore)

Em 23 de fevereiro, a unidade de perfuração ODN Delba III, da Odebrecht Óleo e Gás, completou dois anos sem acidentes com afastamento. Desde o início da operação para a Petrobras, em agosto de 2012 , foram 908.820 homem/horas trabalhadas sem acidentes. Para Thijs Visser, gerente de Plataforma na ODN Delba III, a participação ativa da equipe na prevenção de acidentes e as ferramentas do SiGOP – sistema de

gestão da UN-Perfuração – foram fundamentais para alcançar o marco. “Temos uma tripulação altamente orientada para manter a segurança a bordo. Continuaremos trabalhando para garantir um ambiente sem acidentes ou incidentes”. A ODN Delba III é uma plataforma semissubmersível que conta com uma tripulação média diária de 135 pessoas, entre integrantes e parceiros. O contrato de operação da unidade tem duração até 2019 .

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rápidas•pessoas

Cerca de 50 integrantes alocados na África, Emirados Árabes e Portugal participaram do Seminário de Segurança

Missão de incentivar a segurança Em agosto de 2013, a Odebrecht Infraestrutura - África, Emirados Árabes e Portugal implantou o Comitê de Segurança do Trabalho para mobilizar os responsáveis pelo tema no Negócio a reforçar práticas seguras nos contratos. Desde então, foram realizadas ações nos projetos Aproveitamento Hidrelétrico (AH) Laúca, AH Cambambe e Refinaria do Lobito (Sonaref), em Angola; Pump Station, em Abu Dhabi; e Hidrelétrica Baixo Sabor, em Portugal. Em 14 e 15 de fevereiro, o comitê se reuniu, em Angola, para um Seminário de Segurança para compartilhar aprendizados e aproximar as equipes que atuam nesta área. O evento contou com a participação de Marcelo Marçal, responsável por Segurança, Saúde e Meio Ambiente no projeto COMPERJ da Odebrecht Engenharia Industrial, no Rio de Janeiro, e Carlos Fernandes, de apoio aos Negócios Odebrecht Infraestrutura - Brasil. Foram abordados temas como a integração entre as ações de engenharia,

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produção e segurança e a disciplina no monitoramento do trabalho em campo. “A liderança da ação é da equipe do projeto, orquestrada pelo diretor de Contrato, responsável por dar o exemplo. Cabe à equipe de Segurança do Trabalho incentivar e viabilizar as ações para manter o ambiente em alerta constante, assegurando que a comunicação seja eficaz e chegue às diversas áreas do contrato”, ressaltou Felipe Cruz, responsável por Sustentabilidade na Odebrecht Infraestrutura - África, Emirados Árabes e Portugal. “No AH Cambambe, criamos um comitê interno de segurança com a participação das áreas de Engenharia, Produção e Equipamentos, sob liderança do diretor do Contrato, para que a sincronia e alinhamento de ações proporcionem um trabalho produtivo e seguro durante a obra”, conta João Bosco Barros, responsável por Sustentabilidade no AH Cambambe.


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Infraestrutura

Os alunos da primeira turma do PTC assistiram a 52 horas de aulas sobre projetos de grande porte e alta complexidade

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C

riados pela Concessionária Rio Barra, os Consórcios Linha 4 Sul e Construtor Rio Barra – ambos com participação da Odebrecht Infraestrutura Brasil – são os responsáveis pela construção da Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro, que ampliará a linha de transporte subterrâneo da cidade com o trecho entre os bairros da Barra da Tijuca e Ipanema. Além do legado que deixará para a infraestrutura da cidade, o projeto desenvolve em seus integrantes o ganho de um amplo aprendizado técnico ao longo de sua execução. Esse conhecimento é fonte de interesse também para o mercado da construção civil. Como forma de disseminar esse conteúdo e apoiar jovens profissionais, foi criado o Programa Transferência de Conhecimento ( PTC) , dedicado a estudantes de

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TATUZÃO O “tatuzão” (Tunnel Boring Machine) em operação na Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro já encaixou 182 aduelas (anéis de concreto), o que corresponde a 318 metros de túnel escavados.

Engenharia Civil e Mecânica. O objetivo é compartilhar a vivência profissional não só das técnicas de engenharia, mas de outras atividades essenciais à execução de um grande empreendimento, como logística de equipamentos, ações ambientais, recursos humanos, comunicação com a comunidade do entorno e até a criação de refeitórios e cozinhas industriais para um número grande de trabalhadores. Em fevereiro, a concessionária formou a primeira tu rma d o p rogra ma, re a l iza da co m a l u n os da Un ive rs i da d e Fe d e ra l d o Ri o

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d e Ja n e i ro ( UFRJ ) , Un ive rs i da d e Fe d e ra l Fl u m i n e n se ( UFF ) , Un ive rs i da d e Esta d ua l d o Ri o d e Ja n e i ro ( UERJ ) e Po nti fí c ia Un ive rs i da d e Cató l i ca d o Ri o d e Ja n e i ro ( PUC- R i o ) . Du ra nte q uatro m e se s d e a u la s, os 62 pa rti c i pa nte s a p re n d e ra m na p ráti ca co m o re a l iza r p ro j e tos d e gra n d e p o rte e a l ta co m p l exi da d e. “Fo i m u i to grati fi ca nte tra n sfe ri r n osso co n h e c i m e nto a os fu tu ros p rofi ss i o na i s. Este s a l u n os vã o c h ega r a o m e rca d o d e tra ba l h o ma i s p re pa ra d os, e nte n d e n d o os d e safi os e a l ogí sti ca pa ra exe c u ta r u m

BITÚNEL As escavações do segundo túnel da Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro, entre São Conrado e Barra da Tijuca, foram concluídas em janeiro. Com 5 km de extensão, este é o maior bitúnel entre estações metroviárias do mundo.


gra n d e e m p re e n d i m e nto” , d e sta ca Ma rcos Vi d iga l d o A ma ra l , d i re to r d e Co ntrato n o Co n só rc i o Li n ha 4 Su l e i d e a l iza d o r d o p rogra ma. Ao final do curso, os estudantes apresentaram um trabalho com soluções para a implantação de um porto. O grupo melhor avaliado foi anunciado na formatura: Antônio Torres Velloso Mariath e Bruno Blando Deluiggi, da PUC-Rio ; Carolina Lima de Almeida e Izabel da Cunha Ferreira, da UERJ; Daniel Bruno Zanini Giansanti, da UFRJ; e Flavia de Oliveira Farias, da UFF, receberam como prêmio uma viagem à Usina Hidrelétrica Santo Antônio, em construção no Rio Madeira, em Rondônia, e considerada uma grande obra de infraestrutura. “Co n h e ce r a m e to d o l ogi a o p e ra c i o n a l e a d m i n i s t rat iva d a s o b ra s d a Li n h a 4 fo i u m a o p o rtu n i d a d e ú n i c a . O PTC va i co nt ri b u i r m u i to p a ra a m i n h a c a rre i ra p ro fi ss i o n a l . Es to u a n s i o s o p a ra p rat i c a r

NA P RÁTI CA A Li n h a 4 d o M e t rô d o R i o d e Ja n e i ro va i t ra n s p o rta r, a p a rt i r d e 2 01 6 , m a i s d e 3 0 0 m i l p e ss o a s p o r d i a e re t i ra r d a s ru a s ce rc a d e 2 m i l ve í c u l o s p o r h o ra / p i co .

o q u e a p re n d i ” , afi rm a B ru n o B l a n d o D e l u iggi . O programa será mantido até a Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro entrar em operação, no primeiro semestre de 2016 . “É ótimo ter empresas que se disponham a incentivar seus profissionais a darem aos alunos esse senso prático”, afirma Lucas Monteiro, estudante da UFRJ e um dos formandos do programa. As aulas da nova turma do PTC começaram em 8 de março e serão concluídas em 7 de junho.

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rápidas•ações sociais

Saúde em Angola De 17 a 21 de Fevereiro, a área de Saúde da Odebrecht Infraestrutura - África, Emirados Árabes e Portugal em Angola promoveu um curso de formação em Ergonomia para estudantes e recémformados em Fisioterapia, da Universidade Jean Piaget. O objetivo foi introduzir o tema, já que a especialidade não existe no país.

Cristina Lopes da Silva, responsável pelo programa de Ergonomia da Odebrecht em Angola. “Com o curso, o estudante tem uma visão mais ampla da fisioterapia”, conclui Rossana Nogueira, coordenadora do curso de Fisioterapia da Universidade Jean Piaget. A estudante Telma Capitanga acredita que a formação foi uma oportunidade

Durante uma semana, foram realizados exercícios práticos e um treinamento para utilizar o sistema Monitoramento de Saúde Online. “Qualificar fisioterapeutas para atuarem com ergonomia na prevenção de doenças osteomusculares reforça nosso compromisso com a promoção da saúde e qualidade de vida de nossos integrantes, além de estimular a parceria com a comunidade científica”, destacou

para desenvolver conhecimentos práticos: “Pude aprender de uma maneira mais profunda a importância da ergonomia no ambiente de trabalho e também em nossas casas”. Os estudantes participaram ainda de um teste e os aprovados foram convidados a iniciar o processo seletivo do programa Jovem Parceiro da Odebrecht, para atuarem na área de Saúde dos projetos do Negócio.  O grupo, formado por 20 pessoas, assistiu a apresentações sobre conceitos de ergonomia básica e aplicada na construção civil e o uso de ferramentas ergonômicas

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Esta é a primeira área de lazer da comunidade de Penedo de Cima e beneficia cerca de 9 mil pessoas, com o estimulo à prática de esportes, lazer e cultura

Mais esporte para Pernambuco Em 24 de fevereiro, a Itaipava Arena Pernambuco e a Organização Não Governamental (ONG) americana love. fútbol, inauguraram a quadra poliesportiva da comunidade de Penedo de Cima, em São Lourenço da Mata, Pernambuco – município onde está localizada a arena. O projeto foi realizado junto com os moradores e contou com o apoio da prefeitura. Foram dois meses de construção e cerca de 2.500 horas de trabalho voluntário, um recorde entre os projetos desenvolvidos pela love.fútbol no Brasil. O engajamento da comunidade na obra é uma estratégia para estimular o sentimento de conquista coletiva. “O índice de desistência escolar já diminuiu com a presença da quadra”, conta Manoel Silva, co-fundador da ONG no

Brasil, referindo-se à escola pública vizinha à quadra, que atende aproximadamente 300 estudantes do bairro. Para Alexandre Gonzaga, presidente da Itaipava Arena Pernambuco, a criação de espaços públicos para a prática de esportes é uma forma de contribuir para o desenvolvimento social. “O futebol e todos os esportes têm um papel importante como instrumento mobilizador de mudanças sociais. Como parceiros deste projeto, queremos cooperar para que estas transformações ultrapassem as linhas do campo”. Em Pernambuco, a love.fútbol desenvolveu ainda um campo na comunidade de Várzea Fria, também em São Lourenço da Mata, que representa o primeiro projeto da ONG no país.

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rápidas•ações sociais

Oportunidade de aprender Desde 11 de março, sete integrantes da Cooperativa Reviver – que faz parte do programa Rota Reciclável, desenvolvido pela Concessionária Rota das Bandeiras no interior de São Paulo – dedicam três horas da semana para aprender informática. A capacitação é realizada por meio do Caia na Rede, programa de inclusão digital mantido pela concessionária na cidade de Itatiba. Durante as aulas, os alunos aprendem lições básicas de computação, que podem ser úteis inclusive para a administração da cooperativa. “Sou responsável pela parte comercial da

Reviver, mas nunca tinha visto como funcionam as planilhas de Excel. Acredito que o nosso trabalho será bastante facilitado agora”, afirma Fabiana Alves Bassi, presidente da Cooperativa Reviver. O Rota Reciclável prevê a construção de uma moderna central de triagem de material reciclável em Itatiba, consultoria aos cooperados para que se qualifiquem para cuidar do próprio negócio e o desenvolvimento de uma campanha para estimular a separação correta do lixo no município. A iniciativa deverá ser levada a outras duas cidades do Corredor Dom Pedro ainda em 2014.

O curso do Caia na Rede para os cooperados da Reviver conta com 40 horas de aulas. Cada uma tem duração de 1h30 e acontece duas vezes por semana

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Centro de Serviรงos Compartilhados

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Fundação Odebrecht

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s municípios de Ibirapitanga, Igrapiúna, Ituberá, Nilo Peçanha e Piraí do Norte, localizados na Área de Proteção Ambiental (APA) do Pratigi, no Baixo Sul da Bahia, serão beneficiados com a implantação do projeto Pratigi pela Educação. A iniciativa tem o objetivo de fortalecer as bases educacionais nessas cidades e melhorar o aprendizado dos alunos, alavancando bons índices como o de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) da região. No dia 25 de fevereiro, foi realizado o evento de lançamento do projeto, na sede da Associação Guardiã da APA do Pratigi (Agir), localizada na Serra da Papuã, no município de Ibirapitanga. A instituição está ligada ao Programa de Desenvolvimento e

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Crescimento Integrado com Sustentabilidade do Mosaico de Áreas de Proteção Ambiental do Baixo Sul da Bahia (PDCIS), fomentado pela Fundação Odebrecht e parceiros públicos e privados. Na ocasião, foi assinado o Acordo de Cooperação entre Consórcio Intermunicipal da APA do Pratigi (Ciapra); Instituto Chapada de Educação e Pesquisa (ICEP); e Agir. Com a iniciativa, as escolas da região terão profissionais qualificados por meio de coordenação pedagógica e cursos e oficinas que buscam tornar o aprendizado de crianças e adolescentes mais dinâmico. “O Pratigi pela Educação é um projeto colaborativo e conta com a participação de diversos atores, tornando possível transformar a realidade local”, ressalta


O evento contou com a presença dos prefeitos e secretários de educação dos municípios que compõem o Ciapra; representante do SASE MEC; e presidentes das Câmaras de Vereadores e Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente das cidades envolvidas

Cybele Amado, diretora Executiva do ICEP. A instituição trabalha em prol da melhoria da educação pública e realiza trabalho semelhante na região da Chapada Diamantina, também na Bahia, e em Pernambuco, em parceria com a Odebrecht TransPort. Sua missão é promover a capacitação de educadores com cursos que buscam garantir avanços na aprendizagem dos docentes, além de qualificar os técnicos das secretarias de educação e diretores de escola para uma administração mais eficaz e eficiente. Para Binho Marques, secretário de Articulação de Sistemas de Ensino (SASE) do Ministério da Educação (MEC), essas inciativas fortalecem a elaboração de um plano regional de educação. “Temos um grande desafio pela frente e queremos aprender com projetos

como este, para oferecer uma educação de qualidade para todos”, defende Binho Marques. Os recursos para a realização do projeto somam cerca de R$ 1 milhão e foram captados por meio do programa Tributo ao Futuro, que fomenta ações certificadas pela Fundação Odebrecht. “O ICEP possui as melhores notas do Ideb da Bahia com sua ação na Chapada Diamantina. Esta experiência contribuirá para a reversão da situação do Ensino Fundamental na APA. Com o apoio da IBM, via destinação de Imposto de Renda pelo programa Tributo ao Futuro, estamos apoiando na transformação desta realidade”, destaca Clovis Faleiro, responsável por Relações Institucionais na Fundação Odebrecht e líder do Tributo ao Futuro.

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rápidas•sustentabilidade rápidas•ações sociais

Preservação do Meio Ambiente na Patagonia argentina

Clique na imagem e assista ao vídeo de divulgação do programa EcoAnay. *Em espanhol

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A O d e b re c h t a p o i a n a A rge n t i n a o p ro g ra m a Ec o A n ay, q u e te m

a tu a m c o m re c i c l a ge m n o Es ta d o d e Chubut.

c o m o m i s s ã o a i n te g ra ç ã o d a v i d a d a c o m u n i d a d e d e Ca t r i e l , n a Pa ta go n i a , c o m o m e i o a m b i e n te d a re g i ã o , e d u c a n d o o s m o ra d o re s p a ra a ç õ e s d e p re s e rva ç ã o d a n a tu re z a . O p ro g ra m a i n s ta l o u u m “e c o p o n to ” p a ra a re c e p ç ã o d e p a p e l , p a p e l ã o , p l á s t i c o e l a ta s . O m a te r i a l re c o l h i d o s e rá e n t re gu e a e n t i d a d e s e o rga n i z a ç õ e s q u e

No processo de educação da comunidade, o projeto formou moradores para compor a Patrulha Ecológica, responsável por disseminar o conhecimento sobre boas práticas ecológicas às pessoas de Catriel. Criado em 2013, o grupo realizou duas apresentações em escolas da cidade e coletou 160 fardos (um fardo representa 20 kg) de material para ser reciclado por meio do “e c o p o n to” .


Mudas modificam a paisagem de Campinas Desde o segundo semestre de 2013, ocorre a revitalização paisagística de praças e monumentos públicos de Campinas, no interior de São Paulo, com o cultivo de espécies de plantas ornamentais produzidas no Viveiro Municipal Parque Xangrilá. As duas estufas utilizadas para o

monumentos e avenidas do centro de Campinas. A meta para 2014 é expandir o projeto para outros bairros da cidade. “Para a concessionária, é motivo de orgulho estabelecer parcerias que contribuem com o Meio Ambiente e deixem o município mais bonito”, ressalta José Luiz Moreira, diretor

plantio dessas mudas foram adquiridas com a ajuda da Concessionária Rota das Bandeiras, empresa da Odebrecht TransPort responsável pela administração das rodovias que formam o Corredor Dom Pedro. As estruturas ajudaram a cidade a retomar o projeto Flores, de grande importância paisagística para Campinas, que visa o plantio de plantas floríferas de acordo com o espaço, estação e ambiente adequados. Em seis meses, foram produzidas cerca de 80 mil mudas, distribuídas em praças,

técnico da Rota das Bandeiras. A mão de obra utilizada para a produção das mudas é composta por reeducandos do sistema prisional da cidade, alunos da APAE de Campinas e funcionários municipais. Clarisvaldo Domene Junior, coordenador de arborização do departamento de Parques e Jardins da prefeitura de Campinas, explica que os participantes passam por todos os setores de produção das mudas. “Depois desta etapa, escolhem a área em que preferem atuar”.

Reeducandos do sistema prisional de Campinas correspondem a 70% da mão de obra do projeto Flores, em Campinas

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rápidas•sustentabilidade

A conclusão do projeto está prevista para o segundo semestre de 2015. Após a recuperação, a área de mangue passará de 2 mil m² para 30 mil m² e a área de restinga será ampliada de 17 mil m² para aproximadamente 40 mil m²

Legado ambiental A Concessionária Rio Mais – responsável pela construção do Parque Olímpico Rio 2016 com participação da Odebrecht Infraestrutura - Brasil – iniciou as atividades de recuperação da Faixa Marginal de Proteção (FMP) da Lagoa de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. O projeto prevê uma reestruturação ecológica da área que limita o Parque Olímpico. O projeto é assinado pela empresa Embyá, com participação da Manglares e da ECP. Aproximadamente 70 mil m², descaracterizados pela ocupação urbana, serão recuperados com a plantação de vegetação nativa de mangue e restinga. Em janeiro, foram construídos na FMP viveiros compostos por cinco piscinas rasas para o desenvolvimento de mudas da espécie Mangue Vermelho. A partir de setembro, serão plantadas as mudas nativas que irão compor a faixa de restinga, incluindo árvores típicas da Mata Atlântica. “Pretendemos criar um ecossistema equilibrado e diversificado na região. Os novos

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manguezais ajudarão a melhorar a qualidade da água, combater a erosão do solo e favorecerão o reaparecimento da fauna. A restinga terá uma variedade de vegetação nativa, incluindo plantas rasteiras, árvores, arbustos e flores”, explica Cristina Campolina, responsável por Sustentabilidade na Rio Mais. A iniciativa também contempla a proteção da faixa marginal contra o lixo trazido pelas marés. “Ecobarreiras serão instaladas para evitar que o lixo de grande porte chegue aos locais de recuperação”, explica o biólogo Mário Moscatelli, responsável técnico do projeto. A recuperação da FMP da Lagoa de Jacarepaguá é composta por seis etapas: diagnóstico da área; retirada da vegetação não nativa; ajuste da topografia do terreno; identificação das espécies a serem transplantadas e seu grau de desenvolvimento; produção de mudas; e plantio, monitoramento e manutenção das espécies.


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