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nº 332 • maio 2014

Arena Corinthians: de braços abertos aos torcedores Odebrecht 70 anos: a concretização do desenvolvimento urbano das cidades

Organização homenageia o centenário de nascimento do arquiteto baiano Diógenes Rebouças

Embraport desenvolve tecnologia inovadora para pesagem de contêineres


Desenvolvimento Urbano: o crescimento das cidades

L

embranças culturais, história e desenvolvimento. Passado e futuro. Em meio a isso, o crescimento urbano acontece. Como fazer com que convivam de maneira harmoniosa? Há 70 anos, a Odebrecht envolve a comunidade em cada projeto que realiza, para que contribuam juntos para o desenvolvimento que se inicia ali. Seja por meio do crescimento pessoal dos moradores, com iniciativas sociais e de capacitação de pessoas, ou apresentando os detalhes da obra, como a sala de exposição Meu Porto Maravilha, que mostra de maneira interativa como ficará a região portuária do Rio de Janeiro. Um dos diversos exemplos de urbanização realizados pela Organização está no Rio. De 2008 a 2011, a Odebrecht Infraestrutura - Brasil liderou o consórcio Rio Melhor, que investiu R$ 835 milhões em obras sociais no Complexo do Alemão, considerado um dos mais violentos da zona Norte da cidade. Com o aporte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Favelas, houve uma transformação na região muito além de obras civis. Uma reurbanização levou melhorias urbanas, como a implantação de redes de água, esgoto e eletricidade, e serviços públicos e privados, entre eles, agências do Banco do Brasil e dos Correios e caixas eletrônicos da Caixa Econômica Federal. Foram construídas unidades habitacionais, quadras esportivas, bibliotecas, escola, hospital e um centro de capacitação e atendimento jurídico. Adilson Moura foi o gerente Administrativo-Financeiro do projeto, pela Odebrecht Infraestrutura - Brasil, e viu em seu programa um desafio adicional ao compromisso de realizar a obra. “Tinha certeza absoluta de que poderia contribuir para melhorar a vida daquelas pessoas”. Lidou com uma comunidade carente, trabalhando em um ambiente hostil e com uma equipe amedrontada. “Precisávamos executar uma obra que, além de ser inédita no Brasil, convivia com a descrença dos

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ADILSON DONIZETTI MOURA trabalha da Odebrecht há 34 anos. Começou como office boy, em 1980, na Companhia Brasileira de Projetos e Obras (CBPO), seguindo os passos do pai, que atuou na empresa por 21 anos. Formado em Administração de Empresas com especialização em Finanças, passou por obras de Engenharia em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Goiás e Mato Grosso do Sul, trabalhando na área de Suprimentos e Logística, até que foi provocado por seu líder a inovar. Adilson relembra a frase que ouviu aquele dia: “Lembre-se das armadilhas do sucesso [referindo-se a um trecho da TEO]. Você já conhece tudo nessa função. Venha para a área Administrativo-Financeira, ela contribuirá para o seu ciclo de crescimento”. Na nova função, seu primeiro contrato foi para a canalização do Rio Pavuna, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro. “Não esperava que o batismo fosse ser tão intenso”, conta. A área do entorno do projeto era extremamente violenta e carente, sua equipe precisava de motivação constante para concluir as obras, mas o desafio foi vencido. Atuou ainda na construção da Linha 4 do Metrô de São Paulo - Amarela, de onde seguiu para ser também gerente Administrativo-Financeiro no Complexo do Alemão. Atualmente, está em São Paulo, nas obras da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). O Complexo do Alemão é formado por 12 comunidades. Ocupa uma área de 1.800.000 m², com 120 mil moradores e 30 mil famílias. Entre os feitos, o projeto construiu 920 unidades habitacionais

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moradores”, explica. Adilson conta que, para a sua surpresa, aos poucos, o projeto foi conquistando o apoio das lideranças comunitárias. “Essa ajuda foi fundamental. A partir dela, conseguimos engajar toda a comunidade no processo de construção. Atuamos com cerca de 70% da mão de obra local, o que os fez se sentirem donos do projeto e responsáveis pelos resultados”. Adilson destaca que muitos integrantes tiveram no projeto seu primeiro registro de trabalho. “Antes, quando procuravam emprego e falavam seu endereço, não eram admitidos. Morar no Alemão era motivo de segregação e preconceito”. Ao término das obras, com a capacitação e experiência que adquiriram, novas oportunidades surgiram. Foram convidados para atuar em diversas obras da Odebrecht, como na reforma do Maracanã e a construção do Porto Maravilha, ou mesmo em outras empresas. O contrato também foi responsável pela construção na comunidade do primeiro sistema de transporte de massa por cabos do Brasil. Administrado pela SuperVia, empresa da Odebrecht TransPort, o teleférico alcançou no final de 2013 a marca de aproximadamente 8 milhões de passageiros transportados. Atualmente, cerca de 12 mil moradores e turistas utilizam o transporte diariamente nas comunidades do Complexo do Alemão. A implantação das seis estações do teleférico criou espaços para ações comunitárias, oferecendo acesso à inserção social. O resgate da cidadania trouxe aos moradores qualidade de vida e o orgulho em pertencer a um lugar que é considerado ponto turístico. “Não havia perspectiva de futuro. Hoje, a as pessoas da comunidade sabem que podem melhorar seus destinos. Dependem somente de si”.

Para celebrar os 70 anos da Organização, ao longo do ano, o Odebrecht Notícias apresenta reportagens especiais em suas edições. Acesse o acervo Odebrecht 70 anos no site do ON: www.odebrechtnoticias.com.br

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Uso o teleférico para levar minha filha para fazer tratamento médico. Antes, eu precisava descer o morro e pegar ônibus. Com o novo sistema de transporte, ficou mais fácil e mais barato, já que tenho o benefício da passagem sem custo, por ser moradora

– Débora Bezerra da Silva, moradora do Complexo do Alemão.

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COMPROMISSO POR UMA VIDA MELHOR “Nunca imaginei que após 25 anos falando a respeito da poluição do rio e dos problemas relacionados a ela, poderia sonhar em mostrar aos meus futuros netos peixes nadando aqui”. São depoimentos como esse, da professora Sandra Chinchio, que reforçam o compromisso da Odebrecht Ambiental em buscar soluções para a qualidade de vida nas comunidades. Seis anos após a chegada do Negócio a Mauá, São Paulo, a nascente do rio Tamanduateí, terceiro maior afluente do Rio Tietê, localizada no Parque Ecológico da Gruta Santa Luzia, já está despoluída. Esse resultado é apenas inicial. Em 2015, com a inauguração de uma estação de tratamento de esgoto, 100% do material coletado será tratado, beneficiando os 360 mil habitantes da cidade. Em Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, outra unidade da Odebrecht Ambiental registrou um salto histórico nos índices de coleta e tratamento de efluentes nos cerca de três anos de concessão. Hoje, 54% do esgoto é coletado e tratado e 98,9% da população tem acesso à água potável – o que representa 12 mil pessoas. “Estamos investindo e trabalhando intensamente na cidade. É um orgulho fazer parte desse crescimento e tornar o município uma referência, com o maior índice de tratamento de esgoto no Estado”, declara Eduardo Frediani, diretor de Concessão de Uruguaiana.

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Ap

mi


pós as obras, o cheiro ruim que tinha em frente a minha casa sumiu. Me sinto mais tranquila para deixar as inhas filhas brincando do lado de fora, já que não existe mais o risco de ficarem próximas do esgoto

– Lucimone Maria da Silva, moradora de Mauá.

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EXEMPLOS DE PROJETOS QUE CONTRIBUÍRAM PARA O DESENVOLVIMENTO URBANO

C su lib

ário de 02, o projeto Sistema Vi 20 e sd de , za ali re ra tu utura Infraestru s da cidade. A nova estr sa es Em Angola, a Odebrecht pr ex s via de o çã za ão e revitali rredor exclusivo de co – sit an Tr pid Luanda, para a construç Ra us (B linha de 15 km de BRT a contará ainda com uma is vias que cruzam Luand ipa inc pr as du as á ar lig e ônibus) qu

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Com as obras do Consórcio Nuevo Sarmiento (CNS), a população de Buenos Aires, na Arg entina, ganhará mais 15 estações de trem ubterrâneas, que ligará Caballito à Moreno, na região metropolitana. 52 passagens de níve l serão eliminadas, evitando acidentes e berando as vias

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sil Infraestrutura - Bra ht ec br de O la pe o uíd constr ida 2, financiado pela popular, Trio de Ouro, V al ha on in ci M ta , bi sa ha Ca o nt ha ju in on M C rama projeto integra o prog O o. ir ne Ja de io R no ral Caixa Econômica Fede

Com com a

Por cerca de 40 anos, Curundú f zinco. O projeto de renovação urb e revitalizou todo o entorno. O mo facilitou a participação de pessoas

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m população que já supera 9 milh ões d a Linha 1 do M etrô de Lima e e pessoas, Lima busca desenvolv er aguarda a concl usão da Linha 2 seu sistema de transporte de massa. Hoje, con ta

foi um bairro sem infraestrutura, composto por casas construídas de madeira e bana, realizado pela Odebrecht Infraestrutura, construiu unidades habitacionais odelo de edificação usou fôrmas de alumínio e lousas de concreto armado, o que s da comunidade na construção das casas que futuramente seriam suas

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Fo to Il u s t ra çã o

Foto Ilustração

No bairro planejad o Il com 3.604 apart amen paratletas, treinad ore

no Distrito Federal, l, ra ei gu an M s in rd Ja iliárias, mil echt Realizações Imob br de O da al do Brasil. Serão 8 on to ci en ta im bi nd ha ) PP (P O empree da Parceria Público-Priva m² é resultado da primeira área de 2 milhões de a um em as uíd tr ns co unidades residenciais

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O Pa outro


lha Pura, no Rio d e Janeiro, serão er guid ntos de quatro, t rês e dois dormitór os 31 prédios residenciais de 17 an dares cada, ios. es e fisioterapeut as nos Jogos Olímpi Terão capacidade de abrigar 17.95 0 atletas e cos e Paralímpicos de 2016

arque da Cidade, em São Paulo, participa do programa internacional que apoia 18 projetos no mundo, escolhidos como referência para os empreendimentos quanto ao desenvolvimento urbano e à redução da emissão de CO²

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ir do , foi formada a part rt Po ns ra T ht ec br la Ode to de concessão para ra buco administrada pe nt am co rn o Pe s, õe em ilh a m vi 2 do ro , R$ 10 A Rota dos Coqueiros . Com investimento de sil ra B do ia ár vi P P P primeiro contrato de gência de 33 anos vi m te o çã en ut an m e construção, operação

Bairro plan eja A Ponte do Pa Internacion i al do

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Foto Ilustração

Via Expressa do Porto Maravilha. Uma das maiores PPPs do Brasil, a Operação Urbana transforma uma área de 5 milhões de m², no Rio de Janeiro, em um centro urbano. Para isso, conta com a participação de quatro Negócios da Organização: Odebrecht Infraestrutura - Brasil, Odebrecht Properties, Odebrecht TransPort e Odebrecht Realizações Imobiliárias

ado Reserva do aiva, da rod Paiva, construído pela ovia Od os Guararap Rota dos Coqueiros, r ebrecht Realizações Im e o es para a R eserva do P duz em 30 quilômetro biliárias em Pernambuc aiva e dema o s is praias do a distância do Aeropo . litoral Sul d rto o Estado

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