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A INTERTEXTUALIDADE E O PROJETO LITERÁRIO DE RUFFATO
A INTERTEXTUALIDADE E O PROJETO LITERÁRIO DE RUFFATO
Isadora Barbosa da Silva Lucas Daniel Ferreira
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RESUMO
Este artigo tem como objetivo analisar a presença da intertextualidade, como a citação, alusão e referência, na obra “Eles eram muitos cavalos”, de Luiz Ruffato, indicando como esse processo contribui para a criação do projeto literário do autor brasileiro. Para tanto, tomamos como base teórica para a elaboração das análises os estudos de Koch (2007), Fiorin (2006) e Walty e Guimarães (2017).
Palavras-chave: Projeto literário; Citação; Alusão; Referência; Ruffato.
INTRODUÇÃO
Este artigo analisa as relações de intertextualidade e a interdiscursividade presentes no romance “Eles eram muitos cavalos”, de Luiz Ruffato, publicado em 2001 pela Companhia das Letras. O livro analisado é composto, além de duas epígrafes, por 70 fragmentos que narram, cada qual com sua especificidade, a vida cotidiana dos moradores da cidade de São Paulo. A fim de estudar tais processos de textualização, selecionamos as epígrafes de Cecília Meireles e o Salmo 82, o fragmento 6, intitulado “Mãe”, e o 14, cujo título é “Um Índio”, para compor o corpus de análise. O objetivo é identificar e descrever as intertextualidades presentes nesses textos e indicar como essas funções são usadas pelo autor para construir seu projeto literário.
Desse modo, em termos de fundamentação teórica, recorremos aos trabalhos de Koch (2007), a fim de explicitar as questões de intertextualidade, e ao de Fiorin (2006), para discutir a interdiscursividade. Focaremos especificamente nos processos de citação, referência e alusão, visto que são os mais recorrentes no corpus escolhido.
ESPECIFICANDO A BASE TEÓRICA
O capítulo “Intertextualidade – outros olhares” é a sexta parte que integra o livro “Intertextualidade: diálogos possíveis”, elaborado por Anna Christina Bentes, Ingedore Koch e Mônica Cavalcanti. Ancoradas sobretudo nas observações do crítico literário e teórico da literatura francesa Gérard Genette, desenvolvidas na obra Palimpsestes (1982), as autoras têm como principal objetivo analisar e definir as diversas maneiras com que ocorrem os
diálogos entre os textos, de modo a apresentar, como o próprio título do capítulo sugere, outros olhares sobre a intertextualidade.
Para tanto, dividem o tema da transtextualidade, desconsiderando as considerações finais, em quatro tópicos: A intertextualidade restrita de Genette; paratextualidade e arquitextualidade – para além do texto, mas nas bordas da intertextualidade; a metatextualidade e a hipertextualidade e as relações de derivação. Em cada tópico, as autoras explicam e exemplificam os tipos de intertextualidade, como a alusão, referência, o pastiche, a paródia, o travestimento burlesco, entre outros. Todavia, atentaremos para os processos de intertextualidade apreendidos no material de análise deste artigo.
Citação
Segundo Koch (2007), a citação classifica-se como uma intertextualidade restrita, ou seja, trata-se de uma relação de co-presença em que há a efetiva integração de um texto em outro, sendo indicada pelo uso de aspas, itálico ou negrito, e podendo ter ou não a indicação da autoria. Quando acompanhada pela expressão da autoria, é chamada de intertextualidade explícita. A citação, quando bem integrada, têm o valor discursivo de autoridade e de ornamentação. O primeiro reforça o “efeito de verdade de um discurso, autenticando-o", e o segundo, “no contexto da obra literária, uma citação bem escolhida pode lançar luzes ao romance, enriquecendo seus significados, expondo as intenções dos personagens por meio de inúmeros recursos estilísticos”. (Koch, p.121, 2007).
Alusão
De acordo com Genette (1982), a “alusão se dá quando um enunciado supõe a percepção de uma relação entre ele e um outro ao qual remete tal ou tal inflexões, que só são reconhecíveis para quem tem conhecimento do texto-fonte". Posteriormente, Koch alega que a alusão, por não invocar literalmente as palavras do texto, é evocada de forma indireta e até mesmo implícita.
Referência
A referência, assim como a alusão, supõe a presença de outro texto que necessita do conhecimento prévio do leitor. Entretanto, diferencia-se desta por ser relatar-se diretamente ao texto-fonte, como um todo ou uma parte, sendo assim, uma intertextualidade explícita de co-
presença.
Paratextualidade
Corresponde a relação do texto com seus segmentos ou complementos, como os paratextos, as notas de rodapé, epígrafes e posfácios. O ensaio “Interdiscursividade e Intertextualidade”, escrito pelo linguista José Luiz Fiorin, é o oitavo que integra o segundo volume da obra “Bakhtin - Outros Conceitos”, organizado por Beth Brait. A obra é composta por um conjunto de ensaios que tem como objetivo situar os pontos fundamentais da teoria do filósofo russo Mikhail Bakhtin. Neste ensaio, Fiorin situa os conceitos de intertextualidade e interdiscursividade por meio de suas origens, dispersão e análises de poemas e sermões a fim de descrevê-los e explicitá-los. Para tanto, retoma constantemente às obras bakhtinianas usadas como fonte, bem como recorre ao auxílio de outros aparatos teóricos, como o texto de Júlia Kristeva. O linguista define e diferencia os termos intertexto, interdiscurso, intertextualidade e interdiscursividade, apresentando ainda as ligações que estabelecem. Além disso, diferencia texto e enunciado; enunciado e discurso. Para a análise aqui estudada, faz-se necessário a relação entre interdiscursividade e intertextualidade. Assim, como aponta Fiorin (2006), a intertextualidade pode ser entendida como a “relação discursiva materializada somente em texto”; enquanto que a interdiscursividade pode ser entendida como “qualquer relação dialógica, na medida em que é uma relação de sentido”, ocorrendo entre enunciados. Desse modo, pode-se achar a
interdiscursividade materializada na intertextualidade.
A fim de complementarmos nossos estudos, selecionamos o artigo “Ruffato: um escritor e um projeto de nação”, de Ivete Walty e Raquel Guimarães, publicado na revista Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, em 2017. Nesse artigo, as autoras examinam o projeto de escrita de Luiz Ruffato, a partir da análise de “Eles eram muitos cavalos”, com foco na relação da literatura com a sociedade, além de discutirem a intervenção do escritor no espaço público.
DESCRIÇÃO DO CORPUS
Como dito anteriormente, para a realização deste artigo foram analisados os textos do romance “Eles eram muitos cavalos”, de Luiz Ruffato, publicado no ano de 2001 pela Companhia das Letras. Luiz Ruffato é um escritor brasileiro nascido em Cataguazes, Minas Gerais, em 1961. Publicou seu primeiro livro “Histórias de Remorsos e Rancores” em 1998 e ganhou, com “Eles eram muitos cavalos”, o Troféu APCA e o Prêmio Machado de Assis da Fundação Biblioteca Nacional. Além disso, seus livros foram traduzidos para o alemão, espanhol, francês e Italiano, e o autor participou da Feira do Livro de Frankfurt, em 2013 na Alemanha, onde fez um discurso - tido como polêmico - na abertura da feira. O livro aqui analisado é um romance composto por 70 fragmentos que, apesar de serem independentes entre si, estabelecem um elo por narrarem acontecimentos que estão situados em uma mesma data, 9 de maio de 2000, e no mesmo espaço, a cidade de São Paulo. Ao contrário dos romances tradicionais, caracterizados pela narrativa longa em prosa, a obra de Ruffato apresenta-se em fragmentos e com uma estrutura não-linear, de modo que o autor mescla outros gêneros literários – como a propaganda e o roteiro de cinema – para construir a pluralidade presente na narrativa. Por vezes, essas narrativas possuem enunciados e finais inacabados; o que faz com que o livro do escritor mineiro seja um romance que experimenta formas distintas das convencionais.
Nota-se, em alguns desses fragmentos, a presença de intertextualidade, materializada na forma de alusão e referência, e um interdiscurso com outras obras da literatura brasileira.
Esses movimentos ocorrem na medida em que o autor indica, mesmo que de forma sutil, que seu projeto literário foi construído com base em seus antecessores literários. A análise aqui realizada focou nas epígrafes, de Cecília Meireles e Salmo 82, que abrem a obra, e nos fragmentos 6 e 14, a saber: “Mãe” e “Um índio”, respectivamente.
ANÁLISE DO CORPUS
Prefácio
Ruffato inicia o romance “Eles eram muitos cavalos” com dois prefácios. O primeiro trata-se dos versos da obra “Romanceiro da Inconfidência”, de Cecília Meireles:
“Eles eram muitos cavalos, Mas ninguém mais sabe seus nomes Sua pelagem, sua origem...”
Tais versos compõem o poema “LXXXIV ou dos cavalos da Inconfidência", em que o eu lírico coloca em evidência as pessoas comuns que participaram do movimento revolucionário mineiro e, por não serem figuras heroicas, tornam-se desconhecidos tanto no nome quanto na origem. Ao incorporá-los no romance, Ruffato anuncia que, assim como Meireles, pretende escrever sobre aqueles que ninguém conhece e que, por serem comuns, passam despercebidos perante a sociedade. Do mesmo modo, essas figuras não possuem nome, o que se constata após finalizada a leitura da obra - são poucos aqueles nomeados. Porém, ao contrário do poema, o autor não insere os personagens em um contexto histórico importante como o da Inconfidência Mineira, mas situa-os em um habitual cotidiano da cidade grande, cada qual com sua adversidade. A segunda epígrafe é composta pelo Salmo 82:
“Até quando vocês julgarão injustamente, Sustentando a causa dos ímpios?”
No sentido bíblico, esses versículos indicam a indignação de Deus perante os governantes que negligenciam os clamores de justiça do povo. Em oposição, defendem os ímpios, isto é, aqueles que são contrários a Deus e as leis divinas. A princípio, o deslocamento dessa passagem para o romance aponta para um novo sentido: o questionamento da ausência desse tipo de personagem em outras obras da literatura brasileira. Entretanto, ao analisar os dois próximos versículos que sucedem os escolhidos por Ruffato,
“Julguem a causa do fraco e do órfão, Façam justiça ao pobre e ao necessitado”,
Percebe-se uma reiteração da proposta de escrita trazida pelo primeiro prefácio. Desse modo, coloca-se em destaque os que estão excluídos, à margem da sociedade. Retomando Koch (2007), ao apresentar os casos de paratextualidade, “talvez somente as epígrafes, os prefácios e os posfácios convirjam para o que se costuma entender como intertextualidade, na medida em que pode constituir uma citação, como a epígrafe”.
Portanto, tanto o prefácio de “LXXXIV ou dos cavalos da Inconfidência” quanto o Salmo 82 tratam-se de uma paratextualidade, já que “revela tentativas de ação sobre o leitor”, e de uma intertextualidade por citação, materializada por meio da gravação em itálico e do nome do autor e do livro, no caso da passagem bíblica. Por fim, é através da intertextualidade que Ruffato anuncia seu projeto literário iniciado na construção de “Eles eram muitos cavalos”. Tal projeto é explicitado pelo próprio autor em uma entrevista concedida ao canal Livraria Cultura, no programa Sala De Visitas, em fevereiro de 2018: “[...] foi nesse momento que eu percebi que a literatura brasileira carecia de um personagem de classe média baixa, urbano”. Assim, o romance é uma síntese dos mais diversos tipos de pessoas com as mais diversas atividades, como o evangelista, o índio e a mãe que viaja para encontrar seu filho.
Alusão no fragmento “mãe”
O fragmento 6, intitulado “Mãe” narra a viagem de uma mãe, em idade avançada, que sai do município pernambucano de Garanhuns para encontrar com seu filho em São Paulo. O filho em questão é um migrante, que se mudou do interior de Pernambuco para “ganhar a vida” na capital paulista e, por isso, tem uns anos que não vê a mãe. Durante a descrição da viagem, é possível perceber que a paisagem faz uma alusão muito sutil ao livro “Morte e Vida Severina”, de João Cabral de Melo Neto, ao retratá-la como “o sertão, a seca, o sol, o silêncio, o sum, o sol, o sol o sol o sol o sol o sol, anzol, terra seca,
urubus, umbus, as vargens, o verde, o cinza, as cinzas, o cheiro de” e, em outro trecho, indicar que a casa na qual o filho morava era uma “casa descostelada”. Infere-se tal suposição pois o livro em questão descreve o percurso do retirante Severino, que vai de Pernambuco em direção a Recife em busca de melhor qualidade vida, sendo caracterizado predominantemente pela paisagem árida do sertão nordestino. Além disso, nos poemas que compõem “Morte e Vida Severina”, a terra é qualificada com atributos do corpo humano, como em:
“[...] mulheres de outros tantos, já finados, Zacarias, vivendo na mesma serra magra e ossuda em que eu vivia.”
O trecho “a noite de estrelas empoeiradas, o mundo, mundogrande, que não se acaba mais nunca”, faz alusão ao “Poema de Sete Faces”, de Carlos Drummond de Andrade, mais especificamente à estrofe:
“Mundo mundo vasto mundo, se eu me chamasse Raimundo seria uma rima, não seria uma solução. Mundo mundo vasto mundo, mais vasto é meu coração.
Essas intertextualidades comportam-se como alusões pois se materializam de maneira muito indireta no romance “Eles eram muitos cavalos”, de tal forma que podem passar despercebidos pelo leitor mais desatento. Koch, ao citar Cavalcante, afirma que:
Reputamos a alusão como uma espécie de referenciação indireta, como uma retomada implícita, uma sinalização para o co-enunciador de que, pelas orientações deixadas no texto, ele deve apelar à memória para encontrar o referente não-dito. (KOCH, 2007, p.127).
Ambas as alusões não só compõem a paisagem de “Mãe” como também indicam que, para construir seu projeto literário, Ruffato dialoga com outras obras da literatura brasileira. No artigo “Ruffato: um escritor e um projeto de nação”, Walty e Guimarães apontam que:
A produção do autor em cena insere-se na história da literatura brasileira, recuperando outras cenas enunciativas com seus sujeitos, espaços e tempos. Por isso mesmo, o leitor pode inferir em cada um desses momentos o projeto literário dos escritores. E na contemporaneidade o projeto literário do próprio Ruffato.” (WALTY e GUIMARÃES, 2017, p. 11).
Portanto, apesar de serem bastante discretas, essas intertextualidades contribuem para o apontamento que Ruffato inicia com o prefácio de Cecília Meireles.
Referência e interdiscurso no fragmento “um índio”
Em “Um índio”, fragmento 14 do romance, conta-se a história de um índio que chega à cidade de São Paulo e começa a trabalhar no boteco de um comerciante local em troca de comida. Após a morte do dono do boteco, o índio torna-se um sujeito alcoólatra e marginalizado. Durante a construção do personagem indígena, percebe-se uma referência a outro personagem de mesma ordem, como vemos no trecho: “índio mesmo, de verdade, portando os
troços de fora, mas os cassetetes nem a, miraram no lombo da negada, e o peri lá, sozinho, pelado, bêbado”. Trata-se do personagem de “O Guarani”, de José de Alencar. Trata-se de uma referência pois, segundo a explicação de Koch (2007), “para mantermos a referência como uma intertextualidade explícita de co-presença, é mais coerente considerá-la como uma remissão direta ou ao próprio texto como um todo”. Ao contrário da alusão que se manifesta de maneira implícita, como observado na análise do fragmento “Mãe”. Na obra alencariana, o índio Peri é uma figura corajosa e valente, que representa os valores de honra, lealdade e amor pela terra, características comuns ao herói do romance indianista. Porém, na obra de Ruffato, o índio, agora sem nome, perde seu status de herói e passa a ser um substantivo comum, como pode ser percebido através da mudança de Peri para peri, e torna-se ainda um adjetivo para bicho, esquisito. Ademais, essa perda de identidade heroica, tão exaltada na Terceira Fase do Romantismo brasileiro, pode ser percebida em outro trecho do fragmento: “só amanhã surpreendeu o índio esticado sob a marquise de uma loja de material-de-construção na avenida Santo Amaro, abraçado a um casco branco vazio, a tudo alheio, a tudo”. Aqui, o índio já não é mais um herói nacional, mas representa a marginalização desse povo ao migrar para as cidades urbanas, onde, por muitas vezes não encontrarem condições dignas para sua sobrevivência, sucumbem ao alcoolismo.
Há ainda, a presença de um discurso que trata a figura do autóctone como exótica, sobretudo no que diz respeito à sua nudez. Ao mesmo tempo em que ela é incentivada pelas pessoas que estão ao redor do índio, – “o bicho se entusiasmou, arrancou a roupa sob aplausos do povaréu, e ficou balangando os negócios” – é ela quem lhe garante a identidade de “índio mesmo, de verdade”, algo que representa um estereótipo de que o índio é aquele sujeito que anda nu e fala a “língua enrolada lá dele”. Tal discurso apresenta resquícios do discurso da Carta de Caminha ao figurar o índio como um selvagem e um bicho, além de mostrar que, assim como os portugueses fizeram no processo de colonização, era necessário vesti-lo, de modo que “tempos depois, voltou, emdentro duma camisa de seda sintética estampada, surrada, calça jeans ruça, chinelos-havaina". Assim, essa interdiscursividade indica que ainda nos tempos atuais, sente-se uma necessidade de civilizar os povos indígenas. Isso pode ser percebido pois, de acordo com Fiorin (2006), a “intertextualidade pressupõe sempre uma interdiscursividade”, já que o “interdiscurso é interior ao intradiscurso, é constitutivo dele”. Desse modo, ao referenciar o personagem de José de Alencar, Ruffato desconstrói a imagem heroica construída pelo romancista de forma a indicar
o esquecimento e exclusão que tal figura sofre na sociedade atual; enquanto que a interdiscursividade coloca em questão o fato de que esses sujeitos ainda são vistos como estranhos em seu próprio país, mesmo depois de se passarem muitos anos da colonização.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após concluir o estudo e análise do corpus, percebe-se que a intertextualidade é parte fundamental do projeto literário de Luiz Ruffato, que não só pretende colocar em cena a classe média baixa, – com todos os seus sonhos, medos e angústias – como também visa estabelecer um diálogo com outras obras da literatura brasileira; indicando assim, como a literatura é capaz de dialogar com ela mesma. Assim, por meio de citações, alusões e referências, o romance “Eles eram muitos cavalos” instiga o leitor a refletir tanto sobre a importância das obras dos séculos passados na construção da identidade da nossa literária e do próprio povo, quanto no reflexo produzido por pelo romance de Ruffato na contemporaneidade.
REFERÊNCIAS
ANDRADE, Carlos Drummond de. Poema de Sete Faces. Disponível em: http://www.algumapoesia.com.br/drummond/drummond01.htm. Acesso em: 6 jun. 2020.
FIORIN, José Luiz. Intertextualidade e Interdiscursividade. In: Bakhtin – Outros Conceitoschave. Disponível em: https://docero.com.br/doc/nxvs8v. Acesso em: 2 jun. 2020.
KOCH, I.G.V; BENTES, A.C; CAVALCANTI, M.M. Intertextualidade - outros olhares. In: Intertextualidade: diálogos possíveis. São Paulo: Cortez, 2007.
MEIRELES, Cecília. Romanceiro da Inconfidência. Disponível em: https://docero.com.br/doc/nxe1e. Acesso em: 3 jun. 2020.
NETO, João Cabral de Melo. Morte e Vida Severina. Disponível em: http://bibliotecadigital.puc-campinas.edu.br/services/ebooks/Joao%20Cabral%20de%20Melo%20Neto.pdf. Acesso em: 5 jun. 2020.
NOVA BÍBLIA PASTORAL. Salmo 82. São Paulo: Paulos, 2014. p. 731, Antigo Testamento.
NOVA BÍBLIA PASTORAL. Salmo 82. São Paulo: Paulos, 2014. p. 731, Antigo Testamento.
SALA DE VISITAS. Entrevista com Ruffato. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=lEoJzxScTKs. Acesso em: 3 jun. 2020.
WALTY, Ivete; GUIMARÃES, Raquel. Ruffato: um escritor e um projeto de nação. In: estudos de literatura brasileira contemporânea, n.51, p.41-63, maio/ago. 2017. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S231640182017000200041&script=sci_abstract&tlng=pt.Acesso em: 5 jun. 2020.