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O USO DOS PRONOMES DEMONSTRATIVOS EM TEXTOS DE PRÉ VESTIBULAR

O USO DOS PRONOMES DEMONSTRATIVOS EM TEXTOS DE PRÉVESTIBULAR

RESUMO

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Bruna Motta Debarry Caroline Machado Gomes Gabriela Lapa Almeida Araujo

Esta pesquisa é de natureza explicativa e exploratória, baseada nas gramáticas normativas: “Gramática em Textos” (2012) e “Novíssima Gramática da Língua Portuguesa” (2010) e tem por objetivo a compreensão e análise do uso, muitas vezes equivocado, dos pronomes demonstrativos nas redações escritas pelos pré-vestibulandos ao se prepararem para prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). A utilização desses pronomes usualmente apresenta dúvidas em muitos estudantes, desse modo, como forma de auxílio, iremos indicar neste artigo como devemos utilizar esses pronomes em cada um de seus casos.

Palavras-chave: Pronomes demonstrativos; Gramáticas normativas; Redações; Pré-vestibular.

INTRODUÇÃO

Os pronomes são palavras utilizadas em uma frase como uma forma de retomar algo que já foi dito, podendo variar em número, gênero e pessoa. Essa classe gramatical é classificada em: pronomes pessoais, possessivos, demonstrativos, interrogativos, indefinidos e relativos. Porém, nesta pesquisa, será trabalhado e analisado o uso dos pronomes demonstrativos nas redações feitas por estudantes que estão se preparando para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Para fundamentar o estudo composto neste artigo, serão utilizadas duas gramáticas normativas, sendo elas: a “Gramática em Textos” (2012) da autora Leila Lauar Sarmento, e a “Novíssima Gramática da Língua Portuguesa” (2002) do autor Domingos Paschoal Cegalla. As gramáticas normativas ou prescritivas são aquelas que trabalham com as normas, isto é, com uma padronização da realização da língua, caracterizando as outras formas como erradas. Embora os pronomes demonstrativos não sejam os pronomes mais utilizados, como os pronomes pessoais, eles também têm grande relevância, pois ao serem usados pelo falante, exercem uma relação de proximidade e de distância entre os participantes da interação comunicativa e os objetos, além de apontar a localização onde se originou a situação discursiva (centro dêitico ou lugar central). Todavia, são importantes para o desenvolvimento do texto, para a coesão textual, e o entendimento para com o leitor. Nessa perspectiva, o estudo deste assunto torna-se imprescindível na área da Linguística, visto que um profissional que possui certo domínio

linguístico deve ter conhecimento dos pronomes para aplicá-los. Diante disso, pretende-se explorar, nesta pesquisa, o uso da classe morfológica dos pronomes, especificamente dos demonstrativos.

ABORDAGEM SOBRE OS PRONOMES DEMONSTRATIVOS

Tendo em vista a gramática normativa como aquela que descreve as normas e os padrões da Língua Portuguesa, tais quais como deveriam aparecer em textos, serão utilizadas nesta pesquisa duas gramáticas que possuem esse procedimento. De modo geral, nas duas gramáticas apresentadas, o conceito de pronome aparece como palavras que acompanham ou substituem o nome, designando-o como a pessoa do discurso, isto é, o indivíduo que fala. Em regra, os pronomes demonstrativos são usados para marcar espaço, – ou seja, a posição de um objeto em relação aos interlocutores – tempo e coesão referencial. Na gramática de Cegalla (2010, p. 183,184) os pronomes demonstrativos são definidos como os que indicam o lugar, a posição ou a identidade dos seres, relativamente às pessoas do discurso. Nesse sentido, podemos desenvolver a tabela a seguir:

No critério espaço, entendemos que existem três valores de distância, sendo eles:

• Próximo, para os referentes perto do emissor; Compro este carro (aí). (CEGALLA, 2010. p. 183) • Médio, para os referentes bem próximos do receptor e mais ou menos perto do emissor; Compro esse carro (aí). (CEGALLA, 2010. p. 183) • Distante, para os que se acham longe dos interlocutores; Compro aquele carro (lá). (CEGALLA, 2010. p. 183)

Os pronomes este, esse e aquele correspondem a isto, isso e aquilo, que são invariáveis e empregam, exclusivamente, o papel de substitutos dos substantivos. Exemplos:

Isto é meu. (CEGALLA, 2010. p. 183) Isso que você está levando é seu? (CEGALLA, 2010. p. 183) Aquilo que Dario está levando não é dele. (CEGALLA, 2010. p. 183)

Observações:

➜ O, a, os, as são pronomes demonstrativos quando equivalem a isto, aquilo, aquele,

aquela, aqueles, aquelas. Exemplo: Leve o (= aquilo) que lhe pertence. (CEGALLA, 2010. p. 184) ➜ A locução o quê é pronome demonstrativo em frases como: O médico examinou

minuciosamente o enfermo; após o quê (= isso), prescreveu-lhe repouso absoluto. (CEGALLA, 2010. p. 184)

➜ Pode ocorrer a contração das preposições a, de, em com pronome demonstrativo:

àquele, àquela, deste, desta, disso, nisso, no, etc. Exemplo: Cheguei àquele sítio às 10 horas. (àquele = a aquele) (CEGALLA, 2010. p. 184)

Ainda no critério espaço, ressalto que existe uma prevalência de esse sobre este. Duas explicações poderiam ser atribuídas a esse fenômeno: 1º: Em muitos contextos discursivos, a mera oposição entre próximo e distante dos participantes parece bastar, não interessando a indicação de um ponto medial, que assinalaria a posição do ouvinte. Neste caso, então, o contraste se estabeleceria, funcionalmente, entre as formas este ou esse, de um lado, e aquele, de outro. 2º: Em certas circunstâncias, o falante precisa pesquisar o local do referente e reconhecer funcionalmente os três pontos de localização: próximo, médio e distante. No entanto, sabendo, de modo intuitivo, ser frequente uma neutralização entre as formas de primeira e segunda pessoa, é necessário recorrer ao reforço dos pronomes circunstanciais. Na gramática de Sarmento (2012), é explicado que os pronomes demonstrativos são “os pronomes que situam, no tempo e no espaço, a pessoa ou coisa referida, em relação às três pessoas do discurso”.

Isto é, em “Gramática em textos” de Leila Lauar Sarmento, além de aparecer as formas, como na gramática de Cegalla, ainda aparece na tabela mais uma categoria, sendo ela, a posição:

Espacial

1º próximo da pessoa que fala

2º próximo da pessoa com quem se fala

3º próximo da pessoa de quem se fala

Temporal

presente

passado recente e futuro próximo

passado distante

Em relação ao tempo, a gramática de Sarmento apresenta algumas especificações, sendo elas:

Os pronomes este (s), esta (s) e isto: Tempo presente, em relação ao momento em que se fala: Neste mês venta muito. (SARMENTO, 2012, p. 218) (no mês presente) Esta tarde vou ao shopping. (SARMENTO, 2012, p.218) (a tarde presente) Os pronomes esse (s), essa (s) e isso: Tempo passado próximo, em relação ao momento em que se fala: Esse aumento do desemprego ocorreu em todos os países (indica um fato do passado recente) (SARMENTO, 2012, p. 219) Tempo futuro, em relação ao momento em que se fala: Nessa reunião escolheremos o novo presidente. (indica uma reunião futura) (SARMENTO, 2012, p. 219) Os pronomes aquele (s), aquela (s) e aquilo: Passado remoto/distância, em relação ao momento em que se fala: Naquela época ainda havia bondes. Refere-se a uma época remota (SARMENTO, 2012, p.219)

Observações:

Além de serem usados como indicadores de tempo e espaço, os pronomes demonstrativos podem ser usados para se expressar uma retomada, ou seja, uma maneira de referenciar algo que já tenha sido dito no texto, indicado anteriormente nesta pesquisa, como “coesão referencial”:

Esse, essa e isso para algo já dito ou uma pessoa já mencionada num texto:

– Um rio largo passa pela minha cidade. Esse rio está bastante poluído, o que impede o uso de suas águas para a irrigação de lavouras. (SARMENTO, 2012, p.219)

Este, esta e isto para algo que vai ser dito:

Na porta da loja, lia-se

esta

mensagem: “Fechado para balanço”.

(SARMENTO, 2012, p.219)

Em referência a dois elementos (ou pessoas) citados anteriormente na frase, usase este (s), esta (s) e isto para indicar o elemento mais próximo; para indicar o mais distante, aquele (s), aquela (s) e aquilo:

–Pedi pizza e doces; estes estavam deliciosos, mas aquela, nem tanto. (SARMENTO, 2012, p.219)

As palavras mesmo, próprio, semelhante, tal podem funcionar como pronomes demonstrativos:

O pai deu a mesma resposta. (sentido de “idêntico”, “idêntica”) Observei semelhante descaso. (refere-se a algo expresso antes) A própria gerente nos atendeu. (sentido de “em pessoa”)

Entendendo a definição dos pronomes como palavras que substituem ou acompanham o substantivo, relacionando-o às pessoas do discurso, os pronomes se classificam em pessoais, possessivos, demonstrativos, indefinidos, interrogativos e relativos. Porém, para esta pesquisa, faz-se necessário apenas o conceito dos pronomes demonstrativos, sendo eles, palavras que indicam a posição das pessoas ou dos objetos, de acordo com a gramática normativa. Visto que os conceitos demonstrados e as redações analisadas e corrigidas neste trabalho seguiram a norma padrão da Língua Portuguesa ditada pela gramática prescritiva, é estimado a explicação de uma definição diferente, considerando a gramática que busca descrever o mecanismo pelo qual uma língua funciona, num dado momento, como meio de comunicação entre os seus falantes.

As gramáticas “Gramática de Usos do Português”, de Maria Helena de Moura Neves e “Gramática da Língua Portuguesa”, de Mário Vilela e Ingedore Villaça Koch, são exemplos que seguem essa característica, visando descrever a língua tal qual como ela é. Em “Gramática de Usos do Português”, é mostrado a tabela dos pronomes, indicando os que são variáveis e os que são invariáveis. Além disso, demonstra também, a posição em que cada um deve aparecer em uma frase, seja na fala ou em uma produção textual. Um tópico diferente que aparece no livro de Maria Helena Moura Neves é “outras expressões que envolvem demonstrativos”, ou seja, temos outras situações presentes na fala em que os pronomes demonstrativos são utilizados. São eles:

“Entrar nessa” = deixa-se envolver

“Essa não!” = Não aceito isso!

“Ora, essa!” = Onde se viu isso?! “Mais esta!”= Só faltava acontecer isso!

“Esta/essa é boa!” = O que está em questão/o que foi feito ou dito é espantoso” (NEVES, 2000)

Em suma, para que se entenda a diferença entre a gramática normativa e a gramática descritiva, observe os exemplos abaixo:

(a)

Os gato são dele, viu? (b) O gatos são dele, viu?

A gramática normativa chama de "erro de concordância" as construções do caso (a) e do caso (b). Já a gramática descritiva, procura explicar os usos da língua no caso (a) – que não são consideradas “erros” - e preconiza que o caso (b) não existe na língua. Podemos afirmar que as construções do caso (a) podem ser inadequadas em determinadas circunstâncias ou contextos de uso, quando precisamos escrever ou falar de maneira mais formal, ou ainda, de acordo com as regras da gramática normativa: aquelas que, enfim, padronizam os usos da língua, em especial a escrita. Portanto, concordamos que conhecê-la permite que desenvolvamos ferramentas necessárias para dominar a língua escrita, o que pode significar uma participação social maior e mais qualificada.

METODOLOGIA

Esta pesquisa é de natureza analítica, sendo o corpus desta constituído pela análise de redações escritas por alunos cadastrados em uma plataforma de uma empresa chamada Imaginie. É a maior plataforma de correções e ensino de redações no Brasil, corrigida por milhares de professores que trabalham na plataforma. A empresa trabalha em parceria com algumas escolas, para que os alunos desenvolvam a habilidade de escrever redações como preparatório pro Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). São mais de 3.217,432 alunos cadastrados, são 804 instituições de ensino com parceria com a Imaginie, e a empresa obtém 5.046 professores certificados. As redações podem ou ser digitadas por alunos que se cadastram diretamente no site da empresa, ou manuscritas por alunos das instituições de ensino que têm parceria com a empresa. A Imaginie disponibiliza mais de 300 temas de redações para que os alunos pratiquem, e são corrigidas em até 24 horas. Essa correção é feita na plataforma online por professores e graduandos ou graduados no curso de Letras, que têm acesso. Além disso, são correções detalhadas, que apontam os erros e acertos de cada aluno, procurando um melhor desempenho para ele. Também, a cada texto produzido, os alunos recebem vídeo aulas com recomendações para a correção de textos. Desse modo, foram selecionadas algumas redações para serem usadas nesta pesquisa como objeto de análise, a fim de identificar a utilização dos pronomes demonstrativos.

ANÁLISE DE DADOS

Considerando as definições de pronome trabalhadas até aqui, verifiquemos então trechos de redações escritas por alunos pré-vestibulandos cadastrados na plataforma Imaginie. Os fragmentos escolhidos mostram as dificuldades dos estudantes em compreender e utilizar corretamente os pronomes demonstrativos em algumas situações, de acordo com a gramática normativa. Dessa forma, serão selecionados e analisados trechos que contenham o uso correto ou incorreto dos pronomes. Segue abaixo alguns desses trechos:

(1) “Posteriormente, deve-se analisar os efeitos da obesidade no Brasil para entender a magnitude desse problema. De acordo com o ministério da saúde, cerca de 55,7% dos brasileiros se encontram acima do peso ideal. A maior preocupação, entretanto, são as consequências desse quadro, que pode acarretar diversas doenças, como bulimia, hipertensão, diabetes e muitas outras opções que levam a um fim trágico.”.

No exemplo, é mostrado o pronome desse em duas frases. Na primeira, o emprego da palavra está correto, pois o pronome se refere aos “efeitos da obesidade”, o qual, no discurso, encontra-se próximo. Na segunda, o caso é o mesmo, já que o pronome se refere a algo já dito, isto é, ao “quadro dos brasileiros” os quais “se encontram acima do peso ideal.

(2) "Torna-se evidente, portanto, a clareza das consequências da má alimentação e a necessidade de mudança dessa situação.".

O segundo exemplo possui um equívoco, pois o pronome dessa deveria ser corrigido por desta, visto que remete a algo próximo, no discurso, à “má alimentação” é algo que está relativamente ‘perto’ do que o pronome se refere, isto é, a “situação”. Outro exemplo é:

(3) “No Brasil, boa parte da população depende da educação fornecida pelo governo, que na maioria dos casos é de baixa qualidade, devido a fatores como falta de financiamento, greves e má infraestrutura. Contudo, esta dependência vai além de somente o ensino, grande parte dos jovens e crianças da rede pública tem como única fonte de alimento garantido, fornecido pela instituição, dessa forma, a qualidade desses cardápios influenciam diretamente na vida de muitas pessoas.”.

O trecho acima demonstra, como anteriormente, um pronome utilizado de forma correta, e um de forma incorreta. O primeiro que foi mostrado, esta, está sendo utilizado de modo equivocado, de acordo com a gramática normativa, pois refere-se aos itens indicados na frase anterior, os quais a população possui uma certa dependência. Já o segundo pronome demonstrado, dessa, está de acordo pois remete à forma que foi falada previamente. Partindo para outro exemplo:

(4) "Em janeiro de 1918, surgiu a gripe espanhola e foi até dezembro de 1920, essa gripe infectou 500 milhões de pessoas, um quarto da população mundial na época."

Temos aqui, o uso do essa de forma correta, uma vez que o pronome é sendo usado no passado em relação ao momento em que a pessoa fala, assim há uma diferenciação de tempo. Ademais, em uma redação intitulada: “Os desafios do necessário isolamento social em casos de pandemia no Brasil”, há a ausência de um pronome demonstrativo. Observe abaixo como o estudante iniciou seu texto:

(5) “É indubitável a atual pandemia do novo coronavírus vivenciada no mundo e no Brasil. Visto que, é um vírus de alta disseminação na população.”.

A correção feita foi:

→“É indubitável a atual pandemia do novo coronavírus vivenciada no mundo e no Brasil, visto que esse é um vírus de alta disseminação na população.”.

Além dessa frase, no mesmo parágrafo há o uso do pronome nesse:

(6) “E nesse contexto o isolamento social entra em vigor na tentativa de redução da propagação que tem atingido milhares de pessoas.”.

O uso da palavra nesse, funciona como um acerto para a gramática normativa, pois, no discurso, é utilizado para se referir a algo que já foi mencionado. Diferentemente do pronome neste, que seria para referenciar algo que ainda será mencionado. Alguns erros comuns dos pronomes invariáveis também podem ser observados em:

(7) “É necessário conhecer as próprias limitações. Isto deve ser feito aos poucos.”. (8) “O Brasil sofre com a desigualdade social, que traz sequelas duradouras para a segurança e tem raízes na educação. Isto pode ser combatido com ações assistenciais.”.

Os pronomes demonstrativos isto e isso se diferem pela posição relativa ao substantivo que eles estão referenciando. Isto é algo que vêm depois, e isso é algo que já foi apresentado. Sendo assim, como ambos os pronomes nos exemplos (7) e (8) designam algo que foi mencionado antes, o correto seria utilizar o pronome isso.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O objetivo deste trabalho foi realizar um estudo abrangente sobre o uso dos pronomes demonstrativos nas redações do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), que têm grande influência no Brasil. O uso dos pronomes demonstrativos nas redações é de suma importância para a articulação do texto e também para a coesão textual. Tendo em vista que, ao fazer uma retomada do que foi dito ou, até mesmo, para falar de algo que ainda irá ser citado no texto, cada pronome tem seu devido uso e necessidade. Ainda existem muitos erros na articulação textual dos alunos do Ensino Fundamental e Médio. O primeiro passo do trabalho foi identificar e esclarecer os diferentes usos desses pronomes, para que se faça mais simples a compreensão dos mesmos nas redações coletadas.

O segundo passo foi selecionar os trechos de mais importância para o estudo e analisá-los separadamente, reconhecendo os erros e justificando o porquê de cada um deles. A conclusão final é que, através da análise do uso desses pronomes, foi possível investigar suas características relevantes. Sendo assim, entendemos que um ensino produtivo dos pronomes demonstrativos em português deveria iniciar-se pela abertura do leque de possibilidades de uso desses pronomes nos mais diversificados contextos de produção, em específico, nesse caso, no contexto do ENEM. Faz-se necessário também, mostrar ao aluno as razões que conduzem o falante a seleções distintas, e salientar as alterações semânticas implicadas em cada escolha.

REFERÊNCIAS

CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. 48. Ed. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 2010.

IMAGINIE; Imaginie. Belo Horizonte. Disponível em: https://www.imaginie.com.br. Acesso em: 24 abr. 2020.

NEVES, Maria Helena de Moura. Gramática de usos do português. São Paulo. Editora UNESP, 2000.

SARMENTO, Leila Lauar. Gramática em textos. 1º edição. São Paulo, Editora Moderna, 2000.

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