EDITORIAL
Desafiar a Lógica
JUN JUL AGO 21
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s modelos que hoje dominam a nossa tomada de decisões são excessivamente ricos em lógica simplista, mas muito pobres em magia. O excel deixa pouco espaço para o sonho e para a diferenciação!
A revista DO it! nasceu em maio de 2012, durante o período da crise iniciada em 2008. Se seguíssemos a lógica… a DO it! hoje não existia! A lógica é boa se for tratada como ferramenta, não como regra. Quando agimos só focados na lógica, pagamos um preço oculto e muito elevado: a destruição da capacidade de nos surpreendermos a nós e aos outros! Nem tudo o que faz sentido funciona e nem tudo o que funciona faz sentido... Recordamos que quando a DO it! nasceu, Portugal estava tecnicamente falido, vivíamos de apoios externos, empresas a fechar por todo o país, desemprego a crescer e a imprensa, em particular, a viver uma crise profunda, mas algo nos animava: A MAGIA DE CONGREGAR E INSPIRAR O MUNDO DAS VENDAS E DAS NEGOCIAÇÕES. Um propósito muito bem acolhido por excelentes parceiros, os quais, desde o primeiro momento, nos têm acompanhado nesta caminhada de partilha descomplexada e inspiradora. Estamos orgulhosos! Estamos gratos! Através deste Editorial quero enviar milhões de BEM HAJA a todos e a todas que têm contribuído para a consistência e perenidade deste sonho tornado realidade. O nosso compromisso está reforçado e totalmente enraizado em nós. Tudo faremos para continuar a ter a confiança dos nossos leitores.
JOÃO ALBERTO CATALÃO Diretor jcatalao@doit.pt
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CONTEÚDO
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EDITORIAL
JUN JUL AGO 21
Desafiar a lógica JOÃO CATALÃO Especialista em Negociação e Vendas, Key-Account Management, Motivação de Equipas, Coaching e Mentoring Executivo
10 OPINIÃO
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NOTÍCIAS
Pertencemos todos à família europeia e temos que aprender uns com os outros
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REPORTAGEM
RUI NABEIRO
Borras de café Delta que geram cogumelos! NÃM URBAN FARM
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Grupo Nabeiro
CARA & COROA Atitude, o que fazer com “ela”? PAULO SOUSA VELOSO Training & Development Senior Manager Janssen Farmacêutica Portugal
A resiliência & a realização de nós próprios HÉLIO CAPELA Analista de Conteúdos
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OPINIÃO Revenge Spending? JOSÉ ANTÓNIO ROUSSEAU Consultor e Docente Universitário
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ESPAÇO ANA PENIM MENTORING EM VENDAS E LIDERANÇA – para empresas que não querem perder pitada! ANA TERESA PENIM Retail Lover, Especialista em Liderança, Vendas, Mentoring e Coaching Executivo
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OPINIÃO As perguntas chave que precisam de resposta imediata ANA GARRIDO DO it!
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ENTREVISTA EXCLUSIVA Celebrar momentos importantes! RICARDO FRANCO CEO da ChefPanda
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OPINIÃO 5 erros na segurança digital do seu negócio CARLOS BERNARDINO Líder Equipa Engenharia de Sistemas da Samsys
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ENTREVISTA EXCLUSIVA A curiosidade faz acontecer MAFALDA RICCA CEO da X-Plora
CONTEÚDO
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38 OPINIÃO
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5 regras para investir e ganhar em tempos de incerteza JONATHAN SILVA
IMODOIT! O que esperar quando decidir comprar ou vender uma casa? MASSIMO FORTE Consultor. Formador. Autor.
Investidor e autor
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DESTAQUE Customer Service LUÍS DUARTE General Manager da More Results
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ESTUDO Intercomm Report: a comunicação no centro da estratégia das empresas SAY U CONSULTING
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MARTIN LUTHER KING Tenho um sonho!
OPINIÃO Fidelizar clientes: da teoria à prática PEDRO CELESTE Diretor Geral da PC&A – Consultores de Marketing Estratégico
TRAÇOS GERAIS
PEDRO RIBEIRO FERREIRA Cartonista
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INNOVAGEING ® Europa aposta na economia da longevidade ANA JOÃO SEPULVEDA Managing Partner da 40+Lab
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RESTAURANTE Arriba - um recanto de glamour
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HOTEL
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VIAGEM
Lexus UX 250H
Casa da Terralta - S. Roque do Pico, Açores
ExperTree Park - um conceito de SUPERAÇÃO
70 AUTOMÓVEL A Mazda e o design italiano: Uma história apaixonante
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DICAS INFORMÁTICAS Clipt Files da Google NUNO MIGUEL SIMÕES
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WELLNESS 10 Exercícios para Abdominais bem definidos JUST YOU BY RAPHAËL
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FICHA TÉCNICA JUN JUL AGO 21
HUMOR
N.º 38 - JUN JUL AGO 21 (Trimestral) 3,00€ (Cont.) DIRETOR João Alberto Catalão, +351 918 799 307 jcatalao@doit.pt PUBLISHER Ana Teresa Penim, +351 965 657 678 apenim@doit.pt REDAÇÃO Ana Garrido, Fernanda Accorsi redacao@doit.pt COLABORADORES Ana Garrido, Ana João Sepulveda, Ana Teresa Penim, Carlos Bernardino, Hélio Capela, João Catalão, João Jorge, Jonathan Silva, José António Rousseau, Just You by Raphaël, Luís Duarte, Mafalda Ricca, Massimo Forte, Nãm, Nuno Miguel Simões, Paulo Sousa Veloso, Pedro Celeste, Pedro Ribeiro Ferreira, Pedro Tiago Mendes, Ricardo Franco, Rui Nabeiro, SAY U CONSULTING PROJETO GRÁFICO E PAGINAÇÃO DO it! FOTOGRAFIA António Pedro Santos, Fernando Piçarra, Freepik, Fotolia, Inimage, Jooinn, Shutterstock, Getty Images, iStock, DR. DIREÇÃO COMERCIAL E MARKETING Eva Baptista, +351 961 313 639 info@doit.pt ASSINATURAS assinaturas@doit.pt IMPRESSÃO Eurodois by Impress Direct Rua de St.o António, N.o 30, A-dos-Ralhados 2710-006 Sintra DISTRIBUIÇÃO VASP, MLP – Media Logistics Park N.º DE REGISTO NA ERC: 126225
- José acorda. José acorda. José ACORDAAAA... José acorda sobressaltado e pergunta: - Que foi mulher? - Esqueceste-te de tomar o comprimido para dormir...
- Mãe, hoje na Escola a Professora disse que eu era muito distraído! - Talvez tenha razão. Eu não sou a tua mãe. Tu vives com ela na casa ao lado.
No bar ela pergunta ao homem que a aborda: - Que idade me dá? - Tem olhos de 25 anos, pele de 20 e sorriso de 18. - UAU! Que sedutor fantástico! E agora que vai acontecer? - Vou somar as parcelas...
- Querido tenho duas notícias para te dar. Uma boa e uma má. - Dá-me a boa primeiro. - O airbag do nosso carro funciona...
N.º DE DEPÓSITO LEGAL: 343989/12 TIRAGEM: 10.000 exemplares PERIODICIDADE: Trimestral
PROPRIEDADE E EDIÇÃO Active Up, Lda CONTACTOS Av. do Atlântico, n.º 16, Edifício Panoramic, Piso 14, Esc. 11 PARQUE DAS NAÇÕES 1990-019 LISBOA PORTUGAL Tel. 218 963 025, info@doit.pt, www.doit.pt Sede do editor: Rua Vale Formoso de Baixo, 94-5E 1950-284 Lisboa Sede da redação: Av do Atlântico, 16, Piso 14, Esc 11 1990-019 Lisboa NIPC 505988828 Membros do conselho de administração ou cargos similares, os detentores com 5% ou mais do capital da empresa: João Alberto Catalão Garrido Ferreira e Ana Teresa Garcia Perloiro Estatuto Editorial disponível em: www.doit.pt/estatuto-editorial/ Nenhuma parte desta publicação, incluindo textos e fotografias, pode ser reproduzida, por quaisquer meios, sem prévia autorização.
Cliente chama o empregado do restaurante: - Prove a sopa por favor. Empregado preocupado pergunta: - Está fria? Posso mandar aquecer... - Prove a sopa por favor. - Desculpe Senhor, mas a sopa tem algum cabelo? - Prove a sopa por favor. - Quer que traga outra? - Prove a sopa por favor. - Ok vou provar. Onde está a colher? - Exato! É isso mesmo! Traga-me uma colher...
A imaginação é mais importante que o conhecimento.
Conhecimento auxilia por fora, mas só o amor socorre por dentro. Tarde demais o conheci, por fim; cedo demais, sem conhecê-lo, amei-o... Criamos a época da velocidade, mas sentimos-nos enclausurados dentro dela...
JOÃO JORGE Ecomercial.pt
SABIA QUE...
JUN JUL AGO 21
SABIA QUE...
PARA VENDER É PRECISO TER TÉCNICA E PRÁTICA? Para se ser um bom vendedor é preciso muito estudo, treino e prática com as metodologias de vendas.
Assim, se se quer tornar num grande vendedor, escolha o caminho da formação contínua, ao longo de toda a sua carreira, nas atitudes, metodologias e técnicas de vendas e ponha o que aprendeu em prática. Só assim poderá tornar-se um vendedor cada vez melhor.
Foto: Freepik
Assim como em qualquer outra área, apenas o “dom” não é suficiente. Realmente algumas pessoas podem ter o “talento” para vender, mas só o conhecimento e a prática podem levar alguém a ser um bom vendedor. Isso porque o tão conhecido “dom” é nada mais do que uma identificação e facilidade de decorrente da aprendizagem. Portanto, o conhecimento continua a ser primordial.
CART N
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NOTÍCIAS
JUN JUL AGO 21
Movimento “LUGAR À MESA PARA TODOS” ajuda restaurantes e famílias em todo o país Tempos desafiantes exigem ações que façam a diferença. É com a consciência de que só irá ficar tudo bem se cada um fizer a sua parte que nasce o Movimento “Lugar à Mesa para todos”. Partilha de propósito, cooperação e sentido de missão, foram os ingredientes principais que uniram as iniciativas solidárias “Lugar à Mesa”, do Grupo Nabeiro – Delta Cafés e “Uma Mesa para Todos®”, da Nuts Branding. Duas mesas que se juntaram para formar uma mesa maior, chegando mais longe no apoio aos restaurantes e às famílias mais afetadas pela pandemia, onde todos somos chamados a fazer a nossa parte/contribuir. Este compromisso solidário tornou-se possível com o braço forte dos parceiros sociais, Refood e do parceiro tecnológico, Zomato. Para começar, as regiões abrangidas pela iniciativa são Grande Lisboa, Grande Porto e Coimbra. No entanto, o intuito é crescer para outras áreas geográficas, contando que mais entidades e empresas se juntem a esta causa.
Nestlé lança Wunda, a nova marca de leite à base de ervilha Portugal, França e Holanda foram os países escolhidos para a Nestlé lançar Wunda, uma nova bebida à base de ervilha amarela que pode ser usada para tudo o que os consumidores usariam para o leite. Além da receita original, a linha Wunda inclui as versões sem açúcar e chocolate. A gama Wunda é fornece proteínas de alta qualidade. A alternativa ao leite é rica em fibras, pobre em açúcar e gordura, enriquecida com cálcio e fonte de vitaminas D, B2 e B12.
Seis produtos das marcas do grupo Whirlpool foram premiados pela excelência de design, pelos reconhecidos iF Design Awards 2021. O iF DESIGN AWARD é um dos concursos de maior prestígio, organizado pelo iF International Forum Design GmbH, com sede em Hannover, que premeia a excelência em design.
DEWAR’S 8 Caribbean Smooth, um whisky de 8 anos, duplamente envelhecido e finalizado em barricas de rum das Caraíbas por um período de até seis meses que lhe confere um final tropical mais suave. Este lançamento é o primeiro de uma nova série de whiskies finalizados em diferentes barricas para dotá-los de originais notas aromáticas. DEWAR’S 8 Caribbean Smooth, reúne o melhor de dois mundos, a Escócia e as Caraíbas, numa mistura despreocupada de culturas e sabores inesperados.
CETELEM financia compra de automóveis elétricos Digitalização e renting com elevada procura nas próximas frotas das pequenas e médias empresas 38% das pequenas e médias empresas até 100 colaboradores já utilizam meios digitais para compra ou aluguer de novas viaturas. 25% das PMEs dizem que para novas viaturas vão querer usar o renting com todos os serviços incluídos.
WHIRLPOOL ganha 6 prémios if design 2021: marcas do grupo distinguidas por excelência de design
DEWAR’S®, a marca de blended scotch whisky mais premiada do mundo, apresenta DEWAR’S 8 Caribbean Smooth
Cerca de 4 em cada 10 pequenas e médias empresas até 100 colaboradores já utilizam ferramentas digitais no processo de compra ou aluguer de novas viaturas, uma tendência que será mantida neste segmento de empresas que olha para o renting como uma das principais formas de financiamento das próximas viaturas. Esta é mais uma das conclusões do Barómetro Automóvel e de Mobilidade 2021, estudo realizado pelo Arval Mobility Observatory em colaboração com os especialistas da Kantar.
Esta campanha com condições competitivas, até 31 de Dezembro de 2021 em pontos de venda parceiros do Cetelem – BNP Paribas Personal Finance, destina-se a clientes particulares e visa contribuir para a descarbonização da mobilidade, proporcionando aos consumidores a capacidade de preservarem os recursos naturais, reduzindo a sua pegada de carbono e fazendo a diferença em maior escala. Pedro Nuno Ferreira, Head of Automotive Financial Services, sublinha que esta oferta chega em boa altura, dado que o mercado automóvel enfrenta dificuldades e os clientes têm interesse em comprar e aproveitar bons negócios, sobretudo se forem ambientalmente responsáveis, como é o caso dos veículos elétricos. Consulte os estabelecimentos abrangidos em: cetelem.pt.
NOTÍCIAS
JUN JUL AGO 21
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UMAMI: novo restaurante da Quinta do Lago é de cozinha asiática e traz o quinto sabor para o Algarve A Quinta do Lago, o resort mais exclusivo do Algarve, apresenta aquele que é a sua mais recente adição ao seu portfólio de restaurantes: UMAMI apresenta-se como o primeiro restaurante asiático do resort e promete combinar uma experiência de luxo com uma verdadeira experiência sensorial. O UMAMI não é um restaurante de sushi, mas sim uma opção sofisticada e autêntica que traz consigo o melhor da cozinha asiático. Na culinária asiática, robatayaki, muitas vezes abreviado para Robata, refere-se a um método de cozinhar semelhante ao barbecue em que os alimentos são cozinhados em diferentes velocidades sobre o carvão quente. Durante anos, sempre foram conhecidos apenas quatro sabores básicos do paladar: doce, ácido, salgado e amargo. Umami é a denominação japonesa do “quinto sabor”, uma descoberta relativamente recente, e significa “saboroso e agradável” e representa aquilo que a Quinta do Lago visa oferecer aos seus residentes e clientes: uma experiência nova, única, sofisticada e moderna através da sua oferta gastronómica.
Together Day - Reynaers Aluminium Portugal Reynaers Portugal reuniu em Pombal a sua equipa. “Together Day”, foi o mote do evento, no qual foram partilhados os excelentes resultados já conseguidos, os objetivos e desafios futuros, seguidos de momento motivacional e convívio.
PISANG AMBON apresenta nova imagem e sabor renovado Depois de 60 anos no mercado, abraçando o espírito aventureiro e descontraído dos consumidores mais jovens, a marca reinventa-se num convite a redescobrir um clássico. Receita melhorada - através da combinação de três perfis de banana distintos, apresentando um sabor mais natural a banana e um maior equilíbrio de açúcar, para uma experiência mais suave e agradável. Distribuído pela PRIMEDRINKS, PISANG AMBON está disponível nos pontos de venda habituais: Supermercados, C&C’s, Restaurantes, Bares e Discotecas.
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NOTÍCIAS
JUN JUL AGO 21
A 1ª loja em Portugal sem caixas de pagamento
Por: João Catalão Fotos: DR
Inovação é palavra de ordem! A Sonae faz nova aposta em inovação tecnológia. Desde 26 de maio já é possível realizar as compras na loja situado no Arco do Cego, em Lisboa, sem ter que recorrer a caixas de pagamento. O processo é simples e alinhado com as tendências. O cliente descarrega a APP Continente Labs (disponível para Android e iOS), ser utilizador do Cartão Continente, ter Continente Pay e fatura electrónica ativos. Ao entrar na loja o cliente passa no leitor o QR Code gerado pela APP e a partir daí basta retirar os produtos dos lineares. Se transporta os produtos em cestos, nas mãos ou até nos bolsos, não há problema. As compras serão automaticamente debitadas, podendo sair da loja tranquilamente e sem perdas de tempo. O pagamento e o respetivo recibo/fatura ficam automaticamente disponíveis na APP instalada no telemóvel. Tudo isto acontece porque 230 câmaras e 400 sensores associam os produtos recolhidos (e devolvidos) das prateleiras por cada cliente, criando carrinhos de compras virtuais. A 1ª loja Continente sem caixas de pagamento tem 150m2, com horário de funcionamento das 12h às 21h.
10 OPINIÃO
JUN JUL AGO 21
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PERTENCEMOS TODOS À FAMÍLIA EUROPEIA E TEMOS QUE APRENDER UNS COM OS OUTROS Por: Redação DO it! Foto: Sara Matos
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uem conhece o Comendador Rui Nabeiro admira-o profundamente pela sua simplicidade. Uma simplicidade recheada de sabedoria, compaixão, empreendedorismo e obra feita. A atitude genuína, que de forma consistente adotou ao longo das suas 9 décadas de vida, é reconhecida por a todos acolher, a todos corresponder, a todos apoiar, a todos estimular a se desenvolverem e a chegarem mais longe. Sim a todos, numa grande família que partindo dos seus familiares de sangue, se estende aos cerca de 3800 colaboradores do Grupo Nabeiro um pouco por todo o mundo, aos seus parceiros de negócio, à região de Campo Maior que o viu crescer e à qual se manteve fiel e quis fazer prosperar, ao seu país, ao país vizinho, à europa e ao resto do mundo.
A sustentabilidade não é só lucro! É um conjunto de circunstâncias sociais e humanas.
OPINIÃO 11
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A palavra DAR a quem tem menos recursos, não se aplica! Mas sim a de DISTRIBUIR.
E é a sua simplicidade grandiosa e bondosa que faz com que todos o queiram escutar. Que façam silêncio. Que a sua mensagem toque não só a mente de quem o ouve, mas sobretudo os seus corações, inspirando-se e entusiasmando-se, em gesto de profundo reconhecimento. E quem o conhece sabe que a sua presença basta para que aquilo em que se foca, adquira importância, adquira valor. Quem conhece o Senhor Rui, como é simplesmente chamado por quem o rodeia, sabe que as suas mensagens estão recheadas de determinação. Recheadas da assertividade de quem, valorizando os outros, tem valores firmes e visão de líder e de empreendedor que faz acontecer. Porque as conquistas, a inovação e o crescimento, sejam elas das pessoas ou das empresas não se alcançam de outra forma. Para além disso, a sua determinação alicerça-se na experiência de trabalho no terreno, desde os recados que em pequeno fez, passando pelas empresas que criou, até aos cargos políticos que exerceu. E isso dá-lhe a força que quem só fala nunca poderá alcançar. O seu dom de transformar palavras simples em mensagens profundas e poderosas, foi testemunhado mais uma vez pela DO it! na apresentação do projeto Nãm Urban Farm: “A sustentabilidade não é só lucro! É um conjunto de circunstâncias sociais e humanas”. “Quem vai para a frente com certeza que vence.” “A palavra DAR a quem tem menos recursos, não se aplica! Mas sim a de DISTRIBUIR” (a propósito da necessidade das empresas zelarem por uma sociedade que cresce em conjunto, que não deixa ninguém para trás e que assim gera valor para todos).
12 REPORTAGEM JUN JUL AGO 21
NÃM URBAN FARM
borras de café DELTA que geram cogumelos! Por: Redação DO it! Fotos: DR
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os últimos tempos, muitos têm saído das cidades para viver no campo, mas o campo também se tem reinventado para vir para a cidade. É o caso das Hortas Urbanas, que desde há vários anos se têm instalado em Lisboa, gerando novas dinâmicas sociais e económicas dentro das famílias e entre vizinhos, com impacto positivo em termos urbanísticos, ocupação do solo e sustentabilidade. Em Marvila, dentro de um armazém, antigo stand de automóveis, nasceu uma nova Horta Urbana: a Nãm Urban Farm, que produz cogumelos a partir da borra de café, neste caso Delta. Um conceito de horta original, bem diferente das tradicionais, que assenta na lógica da economia circular, sem desperdício. Um espaço que para além de já possuir capacidade de produzir 1 tonelada de cogumelos que comercializa para cerca de 100 restaurantes de Lisboa, a partir de 3 toneladas de borra de café (e que em Julho quadriplicará), também integra um social club muito agradável. Aberto ao público, este espaço de convívio permite degustar cogumelos e saborear café Delta, funcionando de 4ª a sábado das 14h00 às 19h00, na R. Amorim 11, em Marvila, Lisboa. A Nãm Urban Farm é a startup lançada
pelo jovem Natan Jacquemin o qual identificou a procura crescente de cogumelos e o imperativo de uma produção sustentável, conceito que pretende estender a mais locais do país. A Delta Cafés aliou-se de imediato ao projeto cumprindo a sua missão de contribuir ativamente para uma economia sustentável, através do fornecimento de um recurso em fim de vida (borras do café) para dar origem a um alimento novo. Rui Miguel Nabeiro, Administrador do Grupo Nabeiro – Delta Cafés realçou a importância de se conciliar economia com ecologia e de criar valor para a comunidade.
REPORTAGEM 13 JUN JUL AGO 21
Um conceito de horta original, bem diferente das tradicionais, que assenta na lógica da economia circular, sem desperdício.
O Presidente da Câmara de Lisboa louvou o projeto, mostrando-se satisfeito não só pelas suas virtualidades em termos de economia circular, mas também pela localização numa zona da cidade, em franca emergência. A presença e apoio explícito do Comendador Rui Nabeiro reforçou publicamente a importância estratégica que o Grupo Nabeiro – Delta Cafés dão à produção ecoeficiente e ao desenvolvimento económico sustentável.
14 CARA & COROA JUN JUL AGO 21
META COMUNICAÇÃO
UMA FERRAMENTA ESSENCIAL EM LIDERANÇA E NEGOCIAÇÃO PAULO SOUSA VELOSO Training & Development Senior Manager Janssen Farmacêutica Portugal Foto: DR
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comunicação faz-se fundamentalmente com troca de informação entre no mínimo dois indivíduos, sendo constituída pela linguagem verbal e não verbal. Quando comunicamos, utilizamo-las separadamente ou ambas. A comunicação só é efetiva se o recetor entender a mensagem que o emissor quis transmitir. Para comunicar eficazmente é crítico que a mensagem seja objetiva e que exista congruência entre as duas linguagens. A meta comunicação consiste na capacidade de comunicar sobre a dinâmica da comunicação estabelecida entre interlocutores. A comunicação não verbal, as expressões faciais, os gestos que fazemos, o tom de voz que utilizamos, constituem uma forma de meta comunicação, já que elucidam e esclarecem sobre a comunicação estabelecida entre duas pessoas. Neste sentido, o comportamento não verbal transmite uma mensa-
gem sobre a comunicação entre os interlocutores. É através da observação das suas variações e dinâmicas, que este pode ser muito útil para o processo de meta comunicar. Apesar de estar atento à comunicação não verbal ser fundamental, isso pode, por si só, não ser suficiente para entender o outro, já que esta é expressa de uma forma implícita. A meta comunicação procura explicitar o que é observado, permitindo utilizar a escuta global de uma forma eficaz. Meta comunica-se quando se pretende esclarecer uma interpretação distorcida ou uma incongruência observada. Meta comunica-se quando se sente que a comunicação não está a fluir, quando se tem dúvidas sobre o que é dito e o que é observado. Se pensarmos na competência, “Escuta Ativa” e na “Vigilância” do Líder e do Negociador (saber ONDE vamos em termos de objetivos, conteúdo, e COMO vamos, em termos de processo…), saber avaliar, decidir a que devemos dar prioridade, então isso significa ser inteligente situacionalmente, o que também
é um fator crítico, para se ser bem sucedido. É aqui que a meta comunicação pode ser útil quando a prioridade é o processo. Ter “um olho no processo” é crítico para a eficácia da Liderança e da Negociação. Muitas vezes, a verdadeira mensagem acontece ao nível do processo, ao nível da relação. Perguntar-se “Como está a correr a interação?” ou “Que conflitos estão subjacentes?”; bem como observar congruências e incongruências observadas, o que o interlocutor diz, o que não diz dizendo…, paradoxos, a dinâmica não verbal, energia, estado emocional, expressão facial e postura corporal, tudo isto deve ser captado de uma forma holística. Será então crítico perceber: Quando meta comunicar? Meta comunicar será sempre um desafio nos processos de Liderança e de Negociação, quer pela escolha do momento para o fazer, quer pela forma adequada de o fazer. Aprende-se a Meta Comunicar!
CARA & COROA 15 JUN JUL AGO 21
O OVO
e a galinha HÉLIO CAPELA Analista de Conteúdos Fotos: DR
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uem veio primeiro, o ovo ou a galinha? Esta é, talvez, das questões mais populares de sempre, a par de outras que causam confusão e dificultam as nossas prioridades e tomada de decisão. Quem vamos priorizar: os objetivos ou o capital humano? Muitos de nós, em crianças, trepámos a árvores, mas hoje conseguimos apreciar a vista do topo. Por vezes pode passar-nos despercebido que essa árvore teve de ser semeada. Ninguém colhe sem semear! Com isto em mente, e tendo em conta os tempos difíceis que atravessamos, torna-se fulcral a importância de percebermos onde focar os recursos. Proponho o conceito C.A.R.E. (Create, Attract, Retain, Enable), que enaltece a importância de estar em constante desenvolvimento e formação, com o objetivo de criar um ambiente autossuficiente que alimenta, propele e se ajusta, mantendo a saúde da empresa, sem comprometer os seus valores centrais.
“MUITOS DE NÓS, EM CRIANÇAS, TREPÁMOS A ÁRVORES, MAS HOJE CONSEGUIMOS APRECIAR A VISTA DO TOPO. POR VEZES PODE PASSARNOS DESPERCEBIDO QUE ESSA ÁRVORE TEVE DE SER SEMEADA. NINGUÉM COLHE SEM SEMEAR!” A ideia é de investimento, embora os frutos possam não ser perspetiváveis de imediato. É a raiz forte e sólida que permite que se vejam os resultados acima da terra. Assumindo uma visão de gestão global, investir na formação e no desenvolvimento da raiz corporativa é o que vai permitir, especialmente em momento desafiantes, que a “árvore” não ceda a ventos e tempestades e os frutos ora continuem a crescer, ora se transformem e adaptem. O olhar C.A.R.E. sobre o capital humano, tal como o ovo e a galinha, sabe que um não existe sem o outro e que as suas
existências são, para sempre, interdependentes: CREATE (CRIAR): uma imagem que atraia pessoas capazes a fazer parte da árvore corporativa, independentemente do momento em que esta se encontre. ATTRACT (ATRAIR): talento capaz e com vontade de criar, progredir e inovar, em todas e quaisquer circunstâncias. RETAIN (RETER): o que se criou e atraiu. ENABLE (CAPACITAR): a raiz, com constante rega de conhecimento, desenvolvimento, que por mais que se reflita na esfera pessoal, irá sempre estar presente nos frutos colhidos pelo todo.
16 OPINIÃO
JUN JUL AGO 21
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REVENGE SPENDING? A
pesar da economia global ter sofrido, em 2020, a maior queda da história moderna, os rendimentos dos lares foram, de um modo geral, protegidos por medidas governamentais sem precedentes, implementadas na maioria das economias mais avançadas.
JOSÉ ANTÓNIO ROUSSEAU CONSULTOR E DOCENTE UNIVERSITÁRIO WWW.ROUSSEAU.COM.PT
Fotos: DR
E, face ao cenário de incerteza e ameaça do desemprego, os consumidores também refrearam os seus gastos, pelo que a taxa de poupança, em muitas das economias mais avançadas, atingiu o nível mais
elevado do século, de acordo com dados da OCDE. O valor destas poupanças, a nível global, segundo a Moody’s, totalizou os 5,4 biliões de dólares desde o início da pandemia, tendo os lares, no final do primeiro trimestre de 2020, face ao ano anterior, poupado um adicional equivalente a mais de 6% do PIB mundial. Ainda de acordo com esta agência, se os consumidores, já sem restrições à sua mobilidade e com os níveis de confiança mais elevados, retomarem os seus gastos, irão contribuir para um crescimento de dois pontos percentuais na riqueza gerada em 2021 e 2022.
OPINIÃO 17
JUN JUL AGO 21
Mas será que este acréscimo de consumo se poderá considerar como uma situação de Revenge Spending?
Ora, o designado revenge spending (consumo revanchista ou de vingança) é uma expressão surgida no início da década de oitenta, na China, como explicação para o crescimento vertiginoso do consumo no país, após o fim da chamada Revolução Cultural Chinesa e a reabertura dos mercados, caracterizada por um consumo massivo e repentino após um longo período de privação, contenção ou dificuldades no acesso a bens consumo. Este termo foi agora recuperado para prever a recuperação do consumo no mundo pós-pandemia mas, em minha opinião, não passa por enquanto de um epifenómeno verificado na China, onde as lojas de marcas de luxo explodiram de vendas e nos EUA, país em que o governo distribuiu à população em geral, cheques no valor de 600 dólares para consumo privado, facto que permitiu à agência Bloomberg avançar com a projeção de um potencial acréscimo de gastos de consumo no valor de 1,7 triliões de dólares.
O designado revenge spending (consumo revanchista ou de vingança) é uma expressão surgida no início da década de oitenta, na China, como explicação para o crescimento vertiginoso do consumo no país.
18 OPINIÃO
JUN JUL AGO 21
Os estudos de médio e longo prazo sobre consumo e economia demonstraram que mesmo com esta alegada “vingança de consumo”, era pouco provável que se compensassem as vendas perdidas e a crise gerada em toda economia global.
Em Portugal, é verdade que a reabertura dos centros comerciais, no início de junho de 2020, também deu alguns sinais deste fenómeno quando a comunicação social e as redes sociais foram inundadas com imagens de longas filas, no acesso a certas lojas de rua e a centros comerciais, em contraposição ao anterior período de ruas vazias e de isolamento. Mas, de um modo geral, os estudos de médio e longo prazo sobre consumo e economia demonstraram que mesmo com esta alegada “vingança de consumo”, era pouco provável que se compensassem as vendas perdidas e a crise gerada em toda economia global que, segundo os mesmos dados, apontavam para valores de € 8 mil milhões de quebra acumulada em transações.
Na verdade, a dinâmica futura entre mercado e consumidores não dependerá somente da procura reprimida, nem do fenómeno da vingança pós-quarentena ou do crescimento do consumo digital, mas de toda uma rede de estímulos oferecidos quer pelas lojas físicas quer virtuais, para que o consumo possa voltar a estabelecer-se dentro do “novo normal”. Em Portugal, este fenómeno do revenge spending ainda não aconteceu nem vai acontecer com os portugueses que mantiveram durante a pandemia os seus rendimentos – professores e funcionários públicos em geral – e muito menos com todos aqueles que viram cerceados os seus rendimentos, como por exemplo, os profissionais liberais, os comerciantes, a restauração, a hotelaria e os desempregados. Aliás, nenhum estudo em Portugal junto dos consumidores constata esta situação nem os resultados declarados de vendas pelas empresas o demonstram. Pelo contrário, alguns dados muito recentes, já de abril e maio de 2021, parecem indicar uma ligeira desaceleração do consumo de produtos de grande rotação (FMCG) ainda que, contraditoriamente, tenha existido no mesmo período um ligeiro aumento do crédito ao consumo, principalmente, para aquisição de veículos automóveis. Na verdade e em conclusão, a lenta reabertura das lojas físicas após os períodos de confinamento não evidencia o fenómeno do revenge spending, não obstante os recordes de crescimento no consumo pela via digital e o retalho físico continuar a ocupar um lugar especial no coração e na carteira dos consumidores.
20 ESPAÇO ANA PENIM JUN JUL AGO 21
MENTORING EM VENDAS E LIDERANÇA para empresas que não querem perder pitada!
ANA TERESA PENIM Retail Lover, Especialista em Liderança, Vendas, Mentoring e Coaching Executivo. Cofundadora do INV - Instituto de Negociação e Vendas e a YouUp - The Coaching & Mentoring Company©. apenim@inv.pt | www.anapenim.com
Fotos: DR
O MERCADO ESTÁ DEMASIADO COMPETITIVO! JÁ NÃO DÁ PARA DESPERDIÇAR PITADA DE CONHECIMENTO, PITADA DE ATITUDE, PITADA DE OPORTUNIDADES, PITADA DE FERRAMENTAS, PITADA DE EXPERIÊNCIA, PITADA SEJA DO QUE FOR! E ISSO É POSSÍVEL. BASTA QUE SE QUEIRA, E SAIBA, COMO FAZER.
ESPAÇO ANA PENIM 21 JUN JUL AGO 21
Para tal, partilho consigo como as equipas de vendas podem tirar partido do Mentoring, respondendo a 8 questões muito frequentes:
22 ESPAÇO ANA PENIM JUN JUL AGO 21
Por último, desafio-o a encontrar um Mentor e a estimular a sua Empresa a criar um Programa de Mentoring. Lembre-se que hoje em dia não dá para perder pitada!
24 ENTREVISTA EXCLUSIVA JUN JUL AGO 21
MAFALDA RICCA CEO da X-Plora Fotos: DR
ENTREVISTA EXCLUSIVA 25 JUN JUL AGO 21
A CURIOSIDADE FAZ ACONTECER “O que mais me motiva é a cara dos clientes quando verifica que superámos as suas expetativas” Com uma carreira de 15 anos dedicados às áreas do Turismo, Cultura e das Tecnologias e formada em Gestão pela Universidade Católica, Mafalda Ricca, CEO da X-Plora,tem experiência comprovada em marketing, vendas e gestão, tendo trabalhado para a Agência Invest in Portugal, Kidzania, Merlin Entertainment e Gema Digital. A DO it! quis saber como é que esta CEO, mãe de três filhas, fundadora da X-Plora, resultante do spin-off da Gema Digital, lidera, assegura resultados, mobiliza e motiva os seus colaboradores.
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É fundamental estarmos com as pessoas, escutálas, sermos cúmplices e solidários.
QUAIS FORAM OS MOMENTOS-CHAVE DA SUA CARREIRA? MR: Trabalhei ligada ao turismo e aos Parque Temáticos. Recordo com especial carinho a minha passagem pela Kidzania onde tive bastante sucesso na angariação de parceiros para o projeto. Depois de vários anos na Gema Digital, dedicada às tecnologias, fui convidada para liderar a X-Plora (visitas guiadas – guias multimédia). Com uma filha a nascer em plena pandemia e a nova empresa a afirmar-se no mercado, precisei de muita determinação e coragem. A minha experiência na área do Marketing e das Vendas ajudaram-me muito durante a pandemia. Orgulho-me do meu percurso pois tive sempre muita garra e paixão em tudo em que me envolvi. O QUE SENTE QUE A DIFERENCIA? MR: Sem dúvida a perseverança. O acreditar. Criar e desenvolver estratégias inovadoras. Tratar cada cliente como único. COMO GERE OS DESAFIOS DESTE CONTEXTO DOMINADO PELA INCERTEZA? MR: Ser mãe, liderar e motivar pessoas neste contexto, gerindo uma empresa nova, não tem sido fácil. Acho que o principal tem sido conseguir estar próxima das pessoas. É fundamental estarmos com as pessoas, escutá-las, sermos cúmplices e solidários. O sentido de humor é determinante, bem como demonstrarmos às pessoas que sabemos ultrapassar a barreira criada pela câmara do computador, partilhando amizade. Isso tem exigido de mim muita resiliência, otimismo e capacidade de sentir o que vai na alma de cada pessoa.
ENTREVISTA EXCLUSIVA 27 JUN JUL AGO 21
Tenho uma equipa muito boa, da qual me orgulho. A pandemia tem reforçado a nossa relação. Entrámos na casa de todos nós. FALE-NOS DA SUA EQUIPA… MR: Tenho uma equipa muito boa, da qual me orgulho. A pandemia tem reforçado a nossa relação. Entrámos na casa de todos nós. Apesar de poder ter havido invasão da nossa privacidade, este contexto teve muitos aspetos positivos na forma como interagimos e nos relacionamos. Conhecemo-nos agora muito melhor. QUAL É A MISSÃO DA X-PLORA? MR: A X-Plora dedica-se à criação de guias multimédia imersivos. Usamos a localização do utilizador para lhe enviar informação contextualizada. COMO POR EXEMPLO? MR: Se um visitante num museu estiver em frente a um quadro de Rembrant, a informação que recebe tem exclusivamente a ver com esse quadro. Através da nossa app também proporcionamos visitas virtuais a Cidades. E COMO SE DIFERENCIAM DA CONCORRÊNCIA? MR: Apostando na criatividade e no storytelling de experiências. Para além dos conteúdos o nosso produto é desenvolvido por programadores próprios que utilizam tecnologias inovadoras.
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E QUAL É HOJE A VOSSA CONVICÇÃO? MR: Acreditamos que o nosso projeto vai chegar a todo o mundo, pois o nosso produto possui um altíssimo grau de escalabidade. Já cobrimos muitos Museus, Cidades e até Estádios de Futebol. Sabia que foi a X-Plora quem produziu o Guia de Visita Virtual ao Estádio do SLB?
A minha paixão pelo que faço é um excelente elixir motivacional. EXISTE ALGUM FACTO CURIOSO NO VOSSO PERCURSO… MR: Sim! Quando procurávamos investidores para o projeto previmos que teríamos que bater a várias portas e realizar várias apresentações até conseguirmos atrair quem acreditasse e investisse na X-Plora. Não foi assim! Logo no dia seguinte ao primeiro pitch com investidores, recebemos manifestação de interesse e, em muito pouco tempo, criaram-se as condições para o arranque do projeto. Esse sucesso no arranque deu-nos imensa força e, ao mesmo tempo, a responsabilidade de estarmos à altura das expetativas.
E QUAIS SÃO OS SEUS PRINCIPAIS DESAFIOS? MR: Ao nível da X-Plora, queremos ser um dos principais guias de referência ao nível mundial. Enquanto líder quero estar sempre junto da equipa, atrair e reter talento, num mercado escasso em programadores. Quero conseguir gerir o dia a dia da conceção de produtos e, ao mesmo tempo, cumprir os prazos de entrega ao cliente. O QUE MAIS A MOTIVA? MR: A cara dos nossos clientes quando entregamos o produto e verificamos que superámos as suas expetativas. A minha paixão pelo que faço é um excelente elixir motivacional. COMO SE MANTÉM UP TO DATE? MR: Leio muito, sou muito interessada em ouvir e partilhar. Gosto muito de explorar coisas novas. Às sexta-feiras na empresa todos temos que partilhar algo de novo. A curiosidade faz parte do ADN da X-Plora.
ENTREVISTA EXCLUSIVA 29 JUN JUL AGO 21
E COMO MOTIVA A SUA EQUIPA? MR: Estando próxima de todos. Respeitando a essência e a individualidade de cada um. Apoiando-os nos seus desafios pessoais e profissionais. Estimulando a criatividade e a inovação. Também é fundamental cocriar soluções, fomentar a cumplicidade e a adoção de práticas que permitam um equilíbrio físico e emocional saudável. Aconteceu um facto curioso comigo: ao termos considerado em equipa que a prática de desporto era importante para nos equilibrar, eu, que não tinha o hábito de fazer exercício físico, comecei a jogar ténis. Agora essa prática faz parte da minha vida. O atual contexto mostrou-me outras realidades que estão a contribuir para equilibrar e harmonizar muito melhor a minha vida e a da minha família. Hoje tenho muito mais lucidez sobre o que é importante para mim. DE QUE VALOR HUMANO NÃO ABDICA? MR: A verdade, sem sombra de dúvida. E a consistência desde o que fazemos, pensamos e executamos. QUE MENSAGEM PRETENDE PASSAR À SUA EQUIPA? MR: Que nunca deixem de ser curiosos. As pessoas que desistem de procurar são pessoas que estão a perder o fôlego. A curiosidade faz parte da nossa avaliação de desempenho.
QUE MENSAGEM FORTE PASSA ÀS SUAS FILHAS? MR: Que sejam fortes. Corajosas. Determinadas. ALGO QUE A MARCOU? MR: Li recentemente um livro que me tocou imenso em que uma raposa pergunta a um menino: “Sentes que tens o copo meio cheio ou meio vazio?”. O menino responde: “Sinto que tenho sorte em ter um copo”. Adorei esta resposta! Na realidade, mais do que nunca temos que ser gratos. Temos o nosso copo... UM DESEJO. UMA AMBIÇÃO? MR: Gostava de fazer voluntariado com as minhas filhas...
As pessoas que desistem de procurar são pessoas que estão a perder o fôlego.
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AS PERGUNTAS CHAVE
QUE PRECISAM DE RESPOSTA IMEDIATA
Q
uando uma empresa quer crescer, especialmente numa economia em constante mudança, a resposta que encontra vem geralmente conectada a um fator externo: uma aquisição ou expansão para um mercado emergente, por exemplo.
No entanto, antes de se procurarem respostas que não permitem o total controlo sobre a situação, talvez o exercício a adotar seja o de olhar para dentro e ser surpreendido pela descoberta.
ANA GARRIDO DO IT!
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As capacidades exclusivas de cada negócio estão em melhor condição de conduzir ao crescimento pois, antes de qualquer processo externo, as perguntas chave que precisam de resposta imediata devem ser:
Quem somos nós? O que sabemos fazer? Para quem o fazemos? Tomar decisões que resultem em crescimento, seja qual for o estado em que a economia se encontre, com base na autoavaliação de capacidades é um sinal de coerência. Se é verdade que ser coerente é ter em conformidade entre factos ou ideias, ter nexo e conexão, isso não significa que o sistema seja estático e que não inove. O que se pretende é simples: atingir um estado em que os sistemas de capacidades da empresa, a sua estratégia de mercado e o seu portfólio de produtos e serviços se alinham e reforçam. O sucesso de uma empresa não se mede pelo que possui, pelo tamanho ou pela “sorte” de estar na indústria certa. Sem o poder de olhar para a empresa como um todo, de saber que coordenadas de GPS seguir e de ser capaz de se reinventar sem perder o rumo, cair-se-á na armadilha de investir tempo e dinheiro em oportunidades de crescimento que nada acrescentam, de tão incoerentes os arrimos em que assentam.
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Não há truques mágicos, mas há certamente um pensamento a reter: é preciso criar valor através de estratégias coerentes com a nossa missão, através de três simples práticas:
1. Estabelecer como criar valor e como captar o cliente: nos bons e nos maus ciclos, que a relevância esteja sempre naqueles que são os alvos principais dos produtos e serviços a que se propõe.
3. Ser fit: desde o simples planeamento à efetiva tomada de decisões, sentir fit com o que se tem para oferecer e ser fit para quem se oferece.
2. Identificar as capacidades: não através de uma comparação desmedida com a concorrência, mas pelo autorreconhecimento e a consistente capacidade de transformar falhas em oportunidades. Ter estes elementos alinhados em qualquer estratégia de crescimento é fulcral. Porém, isso nunca bastará se não existir a obsessão de foco nos clientes, a qual abre espaço para fazer, desfazer e fazer melhor, através de uma atitude realmente sustentável e que jamais ousará estagnar qualquer linha de crescimento.
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ENTREVISTA EXCLUSIVA 33 JUN JUL AGO 21
Celebrar momentos importantes! Tomar consciência de que nunca tinha oferecido um bolo de aniversário à mãe, levou Ricardo Franco a uma pesquisa online, mal sucedida. E daí nasceu a “ChefPanda”, uma plataforma para encomenda de bolos de aniversário, entre outros, sem sair do sofá, com tempo de entrega reduzido.
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RICARDO FRANCO CEO DA CHEFPANDA
Ao navegar pela Internet enquanto ia para casa, reparei que não existia uma pastelaria online que permitisse encomendar bolos de aniversário rapidamente. Surpreendido, decidi começar com um amigo a desenhar o projeto que deu origem à ChefPanda.
QUEM É O RICARDO FRANCO? RF: Nasci na Ericeira. Estudei Gestão no ISCTE. Escolhi fazer Erasmus na Alemanha, por considerar que era o país mais dinâmico da Europa e porque queria ter o desafio de aprender uma língua difícil. Acabei o curso com duas licenciaturas: Gestão e Marketing Internacional. No estágio que realizei na área do e-commerce (startup de alimentação para animais), aprendi muito, em particular fiquei a saber como angariar e reter clientes online. Em 2015 regressei a Portugal assumindo queria ter a minha própria empresa, mas também consciente de que ainda não estava preparado para tal. Integrei então a “360 Imprimir” como Assistente de Marketing, evoluindo até à posição de Diretor de Marketing. Entretanto essa startup cresceu imenso através da internacionalização para o Brasil e México. Estou muito grato por ter tido essa experiência pois cresci muito em competências, nomeadamente em liderança. Em 2018, no dia anterior ao aniversário da minha mãe, lembrei-me que ainda não tinha comprado um bolo para comemorar um dia tão especial. Ao navegar pela Internet enquanto ia para casa, reparei que não existia uma pastelaria online que permitisse encomendar bolos de aniversário rapidamente. Surpreendido, decidi começar com um amigo a desenhar o projeto que deu origem à ChefPanda. Porém, o nosso objetivo hoje está para além de oferecer ao mercado um portefólio alargado de bolos de aniversário. Pretendemos evoluir para um Marketplace, com produtos bastante diferentes dos tradicionais de pastelaria, mas alinhados com a visão da empresa: celebrar momentos importantes.
ENTREVISTA EXCLUSIVA 35 JUN JUL AGO 21
O QUE MAIS VALORIZOU ENQUANTO ESTEVE NA ALEMANHA? RF: Foi o momento mais rico da minha vida! Aprendi imenso! Saí da zona de conforto. Aprendi o valor da diversidade, da multiculturalidade e a importância de ter mundo. Jantar com colegas de muitas culturas diferentes, estimulou em mim muitas ideias e experiências que me têm ajudado muito na minha vida pessoal e profissional. Destaco o facto de, durante o estágio, ter tido a oportunidade de reportar a alguém muito experiente que me ensinou as vantagens de utilizar frame works para estruturar os nossos pensamentos. Acho que todos em Gestão deviam aprender esta poderosa ferramenta. Aprendi algo muito importante: em Liderança, delegar é muito diferente de abdicar. Delegar exige acompanhamento. Aprendi muito sobre a importância da comunicação clara: ser objetivo e ir direto ao assunto. Ao ter absorvido esse mindset alemão, por vezes dou comigo a questionar-me se a minha forma direta e objetiva de comunicar pode ser entendida como arrogante. Nós, latinos, gostamos de introduzir emoções nas conversas, dispersando-nos... QUE DESAFIOS TEM COMO LÍDER? RF: O confinamento tem sido uma excelente oportunidade para o nosso negócio, mas o grande desafio continua a ser recrutar capital humano. Em IT em particular. Temos a vantagem de ter uma visão clara sobre o potencial dos nossos negócios, mas o futuro depende da qualidade, alinhamento e entusiasmo dos nossos colaboradores. O VOSSO NEGÓCIO EXIGE MUITA CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO. O QUE ESTÃO A FAZER DE DIFERENTE? RF: Estamos a marcar a diferença pela qualidade da nossa logística. Por exemplo, os estafetas têm uma app que permite partilhar informação a quem envia e a quem recebe em tempo real. Temos um portefólio de 600 bolos diferentes e mais 450 em carteira. Morangos cobertos com chocolate são uma novidade e em breve teremos brigadeiros com mensagens. Trata-se de um produto com muito sucesso no Brasil. Também já tínhamos inovado nos pastéis de nata.
Temos um portefólio de 600 bolos diferentes e mais 450 em carteira. Morangos cobertos com chocolate são uma novidade e em breve teremos brigadeiros com mensagens. Tratase de um produto com muito sucesso no Brasil. Também já tínhamos inovado nos pastéis de nata.
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Temos uma novidade em primeira mão: vamos personalizar chocolates. Quem estagnar no máximo daqui a três anos estará out.... Cobrimos o país todo e em breve queremos estar em Espanha. Quem nos fizer um pedido em Lisboa receberá o produto no mesmo dia e no resto do país qualquer pedido é entregue de um dia para o outro. A eficiência logística é um dos grandes pilares para o sucesso do e-commerce. QUE CARACTERÍSTICAS SÃO NECESSÁRIAS PARA SE TER SUCESSO NO E-COMMERCE? RF: Ter colaboradores com verdadeira obsessão pelo cliente e com alguns traços culturais: compromisso em superar expetativas e integridade. COMO SE MANTÉM UP TO DATE? RF: Adoro ler, em particular biografias. Assisto a talks. COMO ASSEGURA A SEU EQUILIBRO FÍSICO/MENTAL? RF: Dedico tempo à família e ao desporto. Atualmente corro. Ainda tenho receio de voltar ao ginásio... QUEM OU O QUE O INSPIRA? RF: Não tenho ninguém que seja o meu role model, mas aprecio o Elan Musk por ser um sonhador. Tem visão de longo prazo. E também o Jeff Bezos pela sua competitividade e capacidade de trabalho. Os sócios da “360 Imprimir” também são para mim inspiradores. PROJETOS FUTUROS? RF: Quero entregar 1 milhão de encomendas (sorrisos) até 2030 (ChefPanda). CONSELHOS PARA QUEM VAI ENTRAR NO E-COMMERCE? RF: Não ter medo de errar. A persistência é fundamental. Estar preparado para investir pelo menos dois anos sem ganhar dinheiro. Durante esse período os argumentos para desistir serão mais fortes do que para continuar... No marketing tudo é mensurável, pois isso é fundamental analisar, mudar, voltar a mudar até acertar. O importante é as marcas estarem bem nos canais preferidos do seu target, seja o facebook ou o Tik Tok. Conheça a ChefPanda em: www.chefpanda.pt
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5 PILARES
PARA INVESTIR E GANHAR EM TEMPOS DE INCERTEZA
JONATHAN SILVA Gestor de Fundos de Investimento na VdB Capital Management (vanderbruyn.com). Criador do clube para investidores tradingpros.club. Presidente da Direção da Solemage – Associação sem fins lucrativos (solemage.org). Autor do livro “Aventuras do Investidor Pirata”. Fotos: Freepik / DR
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m tempos de incerteza económica, como na pandemia global que vivemos, muitos não conseguem evitar dúvidas e inseguranças onde antes existiam certezas e confiança. Porém, existem algumas regras para não nos sentirmos tão perdidos e, no que respeita a investimentos, algumas regras basilares para tirar partido das oportunidades que estes períodos apresentam:
Pilar nº 1:
Não entre em pânico e não venda os seus investimentos ou ativos indiscriminadamente Muitos investidores entram em pânico em alturas de incerteza. Ao verem o seu investimento dizimado, em pouco tempo liquidam-no ou vendem os seus ativos na pior altura possível. Quando as perspetivas económicas parecem ser todas negativas, e a esperança perdida, isso significa que o mercado já chegou ao fundo. Vender no fundo é o pior a fazer. Tal como diz a velha máxima: “Venda quando os outros estão a comprar, e compre quando os outros estão a vender”. Mantenha o sangue frio e não se deixe afetar pelos dois maiores inimigos do investidor: a ganância e o medo, que geram euforia e pânico. Aumente os seus investimentos quando identificar tendência de subida, e estabeleça limitações de perdas caso o seu investimento comece a desvalorizar. Sairá assim do mercado antes deste entrar em queda. Quando outros estiverem a liquidar investimentos indiscriminadamente, você terá capital disponível para oportunidades a preço de saldo.
Pilar nº 2:
Elimine ou reduza custos desnecessários e supérfluos Perante a incerteza quanto ao futuro das receitas imponha disciplina e um regime de auto-austeridade. Isso garantirá a sustentabilidade dos investimentos e negócios. Esta é a altura para sanear o balanço e eliminar custos e despesas não essenciais ou geradores de prejuízos. Em tempos de crescimento económico temos tendência para acumular despesas ou custos supérfluos. Nesse caso, esta é a altura para verificar o que pode eliminar do balanço.
Pilar nº 3:
Tenha coragem de investir nas oportunidades certas Em períodos de incerteza surgem oportunidades únicas a preço de saldo. Tenha coragem de premir o gatilho e avançar na altura certa, depois das análises e diligências necessárias. Muitos investidores identificam um bom investimento mas ficam paralizados pelo medo, deixando-se influenciar pelo clima negativo que os rodeia. Questione-se: “Daqui a 100 anos que indústrias ou empresas terão alta probabilidade de existirem?”. Dessa forma, provavelmente não investirá em modas passageiras, evitando ficar com algo impossível de vender pelo valor que comprou. As necessidades que o ser humano sempre teve traduzem-se em melhores investimentos, tais como necessidades de comunicação, transporte, alimentação, habitação…
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Pilar nº 4:
Seja paciente Não conseguirá prever a duração da incerteza e não poderá impor a sua vontade. Os mercados financeiros resultam da interação de pessoas ou de algoritmos que tentam replicar comportamentos humanos. Quando julgar ter identificado uma oportunidade, isso não implica que os outros investidores a tenham identificado ou que, tendo reparado nela, concordem com o seu raciocínio. O ser humano é imperfeito e os mercados são reflexo das interações humanas aplicadas à compra e venda de um bem. Caso pense que o mercado é irracional, lembre-se que muitas vezes o ser humano também age irracionalmente. A melhor defesa é uma estratégia de investimento lógica, uma boa gestão de risco, e estar preparado para dar tempo ao mercado. Seja paciente.
Pilar nº 5:
Fique atento e adapte-se às mudanças Permaneça atento à evolução dos fatores possam afetar os investimentos, para agir de forma decisiva caso as circunstâncias o exijam. Investir nos mercados financeiros não é tentar adivinhar o futuro, mas sim agir relativamente ao que ocorre nos mercados no presente. Esperança, desejos ou previsões do futuro não são estratégias de investimento válidas. Lembre-se do caso “Long Term Capital Management”, um fundo de investimento com dois laureados com o prémio Nobel a gerir os seus investimentos, os quais tentaram por duas vezes provar ao mercado que as suas teorias e previsões económicas estavam corretas. Acabaram por implodir o seu fundo por duas vezes, levando os investidores a perdas avultadas e indo à falência. Não importa o quanto uma teoria pareça fazer sentido. Não se pode discutir com o mercado ou convencê-lo da nossa vontade. O mercado pode permanecer irracional durante mais tempo do que uma pessoa consegue permanecer solvente. Transacione o que vê, e não o que pensa ou deseja. Mesmo que tenhamos ganho o prémio Nobel, o mercado dar-nos-á lições de humildade. Nos mercados, o orgulho não é poder, é fraqueza.
Não entre em pânico, reduza custos, tenha coragem, seja paciente e permaneça atento!
42 OPINIÃO
JUN JUL AGO 21
5 erros
na segurança digital do seu negócio
CARLOS BERNARDINO Líder Equipa Engenharia de Sistemas da Samsys Fotos: Freepik / Shutterstock / DR
Num país fechado, “sem poder sair à rua”, as compras online dispararam, bem como o consumo diário da internet e de diferentes equipamentos informáticos. A Segurança Online As empresas encontram, agora, dois caminhos que devem ser percorridos lado a lado: o caminho da transformação digital, para obterem um avanço competitivo e o caminho da segurança dos seus dados.
OPINIÃO 43
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Aquilo que denominamos “falta de higiene de rede básica”, como software desatualizado e sistemas operacionais não adequados coloca a sua empresa em risco de ataque.
Fugir dos problemas só os torna maiores. Enfrentar os ataques só fará a sua empresa ficar mais forte. O Departamento de Engenharia de Sistemas da Samsys explica-lhe 5 erros comuns que acontecem nas empresas:
ERRO 1. Não praticar uma higiene básica dos seus sistemas informáticos Ponto. Os ataques sofrem alterações e com o avanço da tecnologia tudo é possível. A maioria das empresas tem nas suas instalações sistemas complexos de redes com imensas oportunidades para os hackers se infiltrarem e conseguirem quebrar a sua segurança. Aquilo que denominamos “falta de higiene de rede básica”, como software desatualizado e sistemas operacionais não adequados coloca a sua empresa em risco de ataque.
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ERRO 2. Confiar em vários fornecedores de terceiros Algumas das empresas mais avançadas do mercado já perceberam que devem alinhar a sua estratégia de segurança para proteger o maior ativo das suas organizações: os dados. Atualmente as empresas tendem a trabalhar com muitos fornecedores de terceiros que desenvolvem aplicações ou fornecem serviços. Sabe o poder que esses prestadores de serviços têm na sua empresa? Será que têm 100% de acesso aos seus dados? Opte por soluções que monitorizam continuamente comportamentos anormais que previnem 24h/7 dias por semana possíveis ataques aos seus endpoints.
ERRO 3. Acreditar que um antivírus é suficiente Confiar exclusivamente a segurança da sua empresa a um simples antivírus é um erro bastante comum e arriscado. O crime informático está, apenas, a um e-mail phishing bem-sucedido de acontecer: um clique numa hiperligação e os dados da sua empresa ficam comprometidos.
O crime informático está, apenas, a um e-mail phishing bemsucedido de acontecer.
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JUN JUL AGO 21
ERRO 4. Não criar uma cultura de segurança online Embora muitos dos ataques online que acontecem sejam a grandes empresas, é errado criar a premissa que todos os outros negócios não serão alvo de um ataque. A melhor maneira de o evitar é prevenir. Ou seja, criar uma cultura de consciencialização de segurança online. Todos os colaboradores devem estar conscientes das ameaças existentes e evitar que as ameaças se tornem em realidade.
A melhor maneira de evitar é prevenir. Ou seja, criar uma cultura de consciencialização de segurança online. ERRO 5. Não se preparar para um eventual ataque As empresas devem aceitar o facto de que este tipo de situações não acontecem só aos outros. A chave é ter um plano que permita prevenir ou recuperar de uma eventual quebra no sistema.
Na Samsys, atuando na área de Consultoria e Soluções Informáticas, procuramos oferecer respostas adequadas e customizadas, que se afirmem como implementações de futuro e que ajudem as empresas a crescer.
A MELHOR PROTEÇÃO É A PREVENÇÃO.
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IMODOIT! As Dicas do Massimo Forte!
O QUE ESPERAR QUANDO DECIDIR COMPRAR OU VENDER UMA CASA? MASSIMO FORTE
CONSULTOR. FORMADOR. AUTOR.
Fotos: DR / Freepik
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020 ficou marcado pela instabilidade social e económica causada pela pandemia. No entanto, por mais incrível pareça, 2021 iniciou-se com o mercado imobiliário português (e não só) ao rubro, com preços e taxas de juro que se têm conseguido manter estáveis e com uma contínua e forte procura, tanto do mercado nacional, como de investidores estrangeiros. Uma realidade que tem deixado os mais céticos e os portadores da desgraça incrédulos e desacreditados. Em 2020 também vendi uma das minhas casas, e também ajudei dois familiares meus a vender e simultaneamente a
comprar. Recentemente, sem estar nos planos, comprei outra casa, sempre apoiado pelo serviço de mediação imobiliária. Foi uma experiência refrescante pois, independentemente de trabalhar com agentes imobiliários todos os dias nos últimos 20 anos, ajudando-os a desenvolver as suas capacidades com formação e treino, este ano em que fui vendedor e comprador direto e indireto, senti na pele o que podia esperar do serviço imobiliário no terreno e através da perspetiva de cliente. Relato a minha experiência para evidenciar o que considero importante ter em conta e o que pode esperar, ao comprar... ou vender.
IMODOIT! 47
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O QUE ESPERAR AO COMPRAR... • A MAIOR PARTE DOS CALL CENTERS NÃO FUNCIONA. Não há um contacto imediato para obter informação relevante e não há sintonia entre o agente e o colaborador que atende a chamada. É uma perda de tempo para o cliente. Será sempre melhor falar diretamente com o agente responsável pelo imóvel.
• UM ESPECIALISTA RESPONDE ÀS SUAS PERGUNTAS. Se disser que não sabe nesse momento a resposta, e que irá obter essa informação de forma célere, e de facto depois, fizer o que diz, está possivelmente na presença de um bom profissional. Alguém que não se compromete nem inventa uma resposta, que é sincero e transparente.
• HÁ QUEM MOSTRE E QUEM VENDA CASAS. Quem mostra vai simplesmente visitar a casa consigo. Por vezes (demasiadas), nem a conhece. Quem vende preocupa-se consigo antes de mostrar a casa, para perceber se a mesma terá sentido para si, focando-se não só nas características da mesma, mas, sobretudo, nos benefícios que procura.
• UM BOM AGENTE VAI QUALIFICÁ-LO. Ou seja, vai perceber as suas motivações, necessidades, condicionantes e disponibilidade financeira. A ajudá-lo-á em todo o processo com uma comunicação empática, mas sempre assertiva, para gerir expetativas. A maior parte das vezes trata-se de uma compra altamente emocional, pelo que há que ter cuidado com as possibilidades que se abrem ao cliente comprador, sabendo que as terão de gerir com o cliente vendedor.
• NA MAIORIA DAS VEZES O CLIENTE COMPRADOR NÃO É DE FACTO O CLIENTE. Ou seja, quem paga ao agente continua a ser o cliente vendedor. Por isso, o agente tem de defender a negociação sempre a favor do seu verdadeiro cliente, sempre com o intuito de chegar à melhor solução para todos, desde que essa solução esteja dentro das condições e concessões que o cliente vendedor está disposto a negociar.
• UM AGENTE TOPO NÃO FAZ NADA SOZINHO. Tem uma equipa que vai cuidar de si (mesmo como cliente comprador) até ao final do processo, ou seja, até à escritura, poupando-lhe tempo precioso e eventuais chatices inerentes à burocracia que ainda é muito elevada e complexa no ato de compra de casa.
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O QUE ESPERAR QUANDO VENDER... • ATENÇÃO ÀS PROMESSAS E COMPROMISSOS DEMASIADO ALICIANTES: “Temos cliente para a sua casa”; “Vamos vendê-la em menos de 1 mês”; “Vou vender pelo preço mais alto”.
• DESCONFIE DO PROFISSIONAL QUE LIGA PARA CONSEGUIR A ANGARIAÇÃO DA SUA CASA A QUALQUER CUSTO. Alguém que fala dele próprio, sem se interessar por si e sem lhe fazer uma única pergunta desde o primeiro telefonema.
• SE NÃO LHE DER UMA PERSPETIVA DE VALOR, ou seja, do possível preço de promoção do imóvel na primeira reunião e disser que vai ter de fazer uma análise, esse será, com certeza um profissional prudente, experiente e, por isso, mais assertivo. Desconfie de quem faz o contrário.
• AQUELE QUE CEDE A TODAS AS SUAS EXIGÊNCIAS PARA ASSINAR O CONTRATO DE MEDIAÇÃO IMOBILIÁRIA, sem explicar o seu valor e serviço, sem se importar de trabalhar com outras agências (seja qual for o número), nem com os honorários (estou a falar de comissões francamente baixas de 1% a 3%), não é um bom agente, nem um mau agente, é um agente low cost. Desde que saiba que nível de serviço vai ter, e o que pode esperar, a escolha será sua, afinal, é a sua casa.
• ACONSELHAMENTO. Enquanto cliente que vai pagar por um serviço, deve esperar que lhe seja disponibilizado um serviço adaptado de aconselhamento para preparação da operação de venda para obtenção da melhor proposta. Um serviço de promoção especializada, de representação na negociação, de tratamento da documentação, de apoio jurídico, de acompanhamento antes, durante e depois do processo e, se houver mais serviços associados, ainda melhor... Contudo, para conseguir o melhor nível de serviço possível, vai ter de escolher entre regime aberto e exclusivo, sendo que quem trabalha com um só agente garante um nível de serviço e acompanhamento totalmente diferentes.
• DO SERVIÇO À EXPERIÊNCIA DO SERVIÇO. Para tal será interessante estar atento ao rapport, à comunicação e trato do agente para consigo. Lembre-se que irão trabalhar em conjunto pelo menos 6 meses... Todos os dias tenho presente o meu Propósito: elevar o nível de todos os profissionais de mediação imobiliária. Planeamento, preparação e consistência são alicerces cruciais, tal como estar atento aos sinais (ex. o efeito que as moratórias possam ter no mercado imobiliário que, qualquer que seja, só se fará sentir em 2022), ou ainda mais importante, ter a consciência de que o mercado imobiliário é feito de ciclos. Estar preparado é importante para o futuro. Saber o que pode controlar hoje para se preparar para qualquer cenário é crucial. A relevância e nível do seu serviço, é variável essencial da experiência que deixa como marca nos seus clientes. Assim garantirá o que pode esperar do seu negócio no futuro.
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CUSTOMER SERVICE LUÍS DUARTE
GENERAL MANAGER DA MORE RESULTS
PORTUGUÊS PRESIDE A ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL Sabia que existe uma Associação Internacional dedicada a favorecer a Customer Experience?
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ois é! Existe e chama-se MSPA (Mystery Shopping Professionals Association), estando desde Junho de 2021 e por 2 anos, a presidência da sua atividade na Europa e África, nas mãos do português Luís Duarte.
Os critérios de escolha do Presidente da MSPA assentam na experiência e contributos dos membros desta Associação, a qual representa mais de 450 empresas em todo o mundo e 219 na Europa e África.
Luís Duarte é General Manager da empresa portuguesa More Results, que integra a MSPA desde 2004 e a sua Direção desde 2014, fazendo parte do restrito grupo de associados com estatuto “Elite”.
As empresas que se candidatam à MSPA devem ter uma experiência mínima de 2 anos no setor, possuírem excelente reputação junto dos seus clientes e comprometerem-se a seguir o Código de Ética e o Código Profissional de Standards.
A MSPA dedica-se não só a apoiar a Customer Experience através de formação dos seus associados, bem como a estudos de mercado, networking e estabelecimento de métricas.
As associadas de todo o mundo integram a metodologia de Ciente Mistério, Estudos de Mercado, Consultoria, Formação e Coaching. Atualmente seis empresas
portuguesas integram a MSPA, sendo objetivo de Luís Duarte que mais empresas se associem, referindo: “Os benefícios de pertencer à MSPA Europa África são diversos, tais como: integração numa rede mundial que partilha boas práticas e inovações sobre Customer Experience; participação no Congresso Anual onde se pode interagir com 250 profissionais de 50 países; descontos em workshops ao longo do ano em diversas cidades da Europa; orientação sobre boas práticas; apoio na formação de colaboradores e clientes”. O lema da MSPA “Connect, Learn and Share” assenta, acima de tudo, num saudável espírito de partilha e de melhoria contínua.
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Bora jogar à bola? tracosgerais@gmail.com Cartoon: Pedro Ribeiro Ferreira
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INTERCOMM REPORT: A COMUNICAÇÃO NO CENTRO DA ESTRATÉGIA DAS EMPRESAS SAY U CONSULTING
Estudo pioneiro de tendências de Comunicação B2B em mercados globais revela papel estratégico da aposta em Comunicação para as empresas com foco no B2B e na exportação. Adaptação ao novo cenário nacional e internacional passa por repensar e reorganizar o contributo de uma Comunicação eficaz com os stakeholders.
O
papel da Comunicação na construção e gestão de relações com os stakeholders das organizações portuguesas que têm um foco na venda a outras empresas – Business-to-Business (B2B) – e negócios internacionais é o foco do InterComm Report – B2B Communication Trends in Global Businesses (InterComm). O estudo foi desenvolvido pela Escola Superior de Comunicação Social do Instituto Politécnico de Lisboa e a SayU Consulting - Evoke Network, com o apoio da aicep - Portugal Global. As conclusões obtidas permitem identificar alguns insights relevantes no modo como as empresas olham para a Comunicação e a integram na sua estrutura e estratégia global de negócio, num contexto de redefinição do mercado, na forma como as organizações abordam os seus públicos e de maior peso de novos formatos e canais de contacto. Do InterComm saem grandes tendências e uma ajuda na reflexão e ação, identificando respostas para desafios atuais e futuros.
A importância atribuída à Comunicação é notória e o horizonte perspetivado a curto-prazo é mesmo de aumento desta relevância. 75% das organizações inquiridas afirmam que a Comunicação tem uma importância “Muito elevada” ou “Elevada”, sendo que na generalidade a área da Comunicação está integrada na gestão de topo/administração. Mais de metade das empresas afirma ter planos para aumentar o investimento em Comunicação nos próximos seis meses, tendo em vista reforçar a relação com os seus stakeholders. O estudo revela, também, que as empresas se encontram conscientes das suas limitações neste âmbito: se os clientes e colaboradores são uma prioridade, mais de 20% dos inquiridos admitem que não possuem uma relação contínua e assídua com os seus fornecedores e parceiros. Ao mesmo tempo, reconhecem a necessidade de implementar uma mudança urgente na forma como comunicam.
ESTUDO 53
JUN JUL AGO 21
“Os resultados do estudo apontam para uma necessidade urgente de olhar de forma diferente para os investimentos em Relações Públicas. Para serem mais competitivas no ‘novo normal’ as empresas revelam ser necessário antecipar e implementar novas soluções que vão para além de ‘comunicar o negócio’”, conclui Ana Raposo, professora da ESCS responsável pelo desenvolvimento do InterComm. “Para cumprir o objetivo de acrescentar valor à organização e a tornar mais competitiva, a Comunicação B2B tem de ser guiada por processos de mapeamento e gestão de stakeholders, sempre com os objetivos de negócio em mente”, salienta a investigadora. O sucesso das empresas B2B exportadoras está, assim, diretamente relacionado com uma Comunicação eficaz com todos os stakeholders. Esta eficácia passa pelo aumento da sua reputação e pela construção e consolidação das suas relações, dando a conhecer a inovação, construindo sinergias e cooperando num espaço de diálogo e negociação. “Uma empresa será mais eficiente se gerir os processos de Comunicação com os diferentes stakeholders de forma planeada e intencional. Tanto é, que em momentos de crise ou menos positivos, a Comunicação é a primeira função chamada a intervir”, afirma Marta Gonçalves, Managing Partner da SayU Consulting e autora do estudo. “O cenário em que estamos a viver há mais de um ano, e que não sabemos ao certo quando terminará, tornou evidente que é tempo para que se compreenda a importância estratégica da Comunicação e o seu contributo na competitividade das empresas”, acrescenta. Esta dimensão estratégica da Comunicação para as empresas encerra a resposta possível para enfrentar um panorama de incerteza e reorganização, em que têm lugar diversas considerações a traduzir em ação: a comunicação planeada gera confiança e alavanca a notoriedade; marcas que não comunicam, não se diferenciam; avaliar uma arquitetura
de marca que permita desenvolver o potencial global de mercado; para vender tenho de comunicar muito mais do que produtos/ serviços; a Comunicação B2B tem de conjugar a Comunicação Comercial, Técnica e Institucional; sozinho não desbravo caminho, só com um trabalho em associação e parceria com os stakeholders certos cresço além-fronteiras; é fundamental redefinir os targets – sair da lógica cliente/parceiro/fornecedor/colaborador para uma lógica de stakeholder management cirúrgica e criteriosa; showrooms virtuais, webinars, ações multiplataforma flexíveis e rápidas são bons aliados para continuar a marcar presença e permitir a diferenciação. Num cenário de crescente peso do eixo económico das exportações na economia, o InterComm integra a experiência empresarial nacional e internacional, o conhecimento académico e técnico, a informação estatística e o contacto com o mercado, através do inquérito realizado a mais de 120 empresas nacionais B2B exportadoras, para evidenciar caminhos de resposta a desafios com os quais estas organizações se possam deparar na procura por oportunidades de contacto e maior eficácia operacional.
54 ESTUDO
JUN JUL AGO 21
INTERCOMM REPORT B2B GLOBAL BUSINESS
58 %
HIGHLIGHTS
Mais de metade das empresas afirmou ter planos para aumentar o investimento em Comunicação num horizonte de seis meses – tendo em vista reforçar a relação com os seus stakeholders.
A grande maioria (75%) das organizações inquiridas afirma que a Comunicação tem uma importância “Muito elevada” ou “Elevada”, sendo que em 77,4% das mesmas a área de Comunicação está integrada na gestão de topo/administração.
20
+%
3/4
Se os clientes e colaboradores são uma prioridade, mais de 20% dos inquiridos reconhece que não tem uma relação contínua e assídua com os seus fornecedores e parceiros.
As empresas estão conscientes da necessidade de mudança urgente na forma como comunicam com os seus stakeholders e têm noção dos largos desafios que têm para enfrentar. Mais informações em: https://say-u.pt/intercomm-report-b2b/
ESTUDO 55
JUN JUL AGO 21
7 TENDÊNCIAS DE COMUNICAÇÃO B2B EM MERCADOS GLOBAIS A análise dos dados recolhidos permitiu a definição de 7 tendências de Comunicação para um futuro próximo.
2.
INOVAÇÃO E COMUNICAÇÃO
Existe uma consciência de que são as empresas que investem em inovação e em comunicação aquelas que estarão mais bem preparadas para competir e ter sucesso.
1.
CENARIZAÇÃO E AGILIDADE Independentemente da sua dimensão ou estrutura, as organizações passaram a fazer uma “navegação à vista” face ao clima de imprevisibilidade e perceberam a necessidade de estar preparadas para diferentes cenários.
3.
REORGANIZAÇÃO DA COMUNICAÇÃO
A Comunicação deve ser entendida num sentido lato e estratégico, deixando de se resumir apenas à comunicação de produto ou serviço.
4.
5.
NOVAS FORMAS DE COMUNICAR PARA DIFERENCIAR
ACELERAÇÃO DA TRANSFORMAÇÃO DIGITAL
Com as restrições à circulação impostas, surgiu o desafio de procurar novos meios e ações para o estabelecimento e gestão de relações de confiança com os stakeholders.
6.
Os desafios da pandemia introduziram uma profunda digitalização na atividade empresarial. Este boost tecnológico já estaria no horizonte de muitas organizações, mas surgiu agora com uma premência e rapidez de implementação forçadas.
COMBINAÇÃO DO PRESENCIAL COM O DIGITAL
Embora as relações e o seu conteúdo sejam os mesmos, a frequência e a forma das interações alteraram-se profundamente, para sempre – será necessário ponderar e escolher caso a caso.
A COMUNICAÇÃO NA GESTÃO DOS STAKEHOLDERS
7.
Novo panorama onde a Comunicação ganha relevância e passa a ser vista como uma estrutura transversal e integrada e não restrita a produtos e clientes.
56 TRAÇOS GERAIS JUN JUL AGO 21
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Martin Luther King
Tenho um sonho! PEDRO RIBEIRO FERREIRA
tracosgerais@gmail.com
M
artin Luther King foi pastor, pregador e ativista norte-americano que lutou contra a discriminação e a segregação racial, tornando-se um dos principais líderes dos movimentos pelos direitos humanos dos negros nos Estados Unidos. Ele desejava um mundo de paz, de liberdade e de justiça para todos, em que ninguém ficasse para segundo plano só por causa da sua cor de pele. Inspirou-se em Gandhi e na teoria da desobediência civil de Henry Thoreau para pôr em prática a sua luta não violenta. Tal como muitos outros sonhadores, que partilharam em voz alta os seus sonhos, acabou assassinado. Tinha apenas 39 anos. Era um pacifista mas não se livrou da violência. Antes do seu final trágico e de se ter tornado um mártir, pelo caminho recebeu o Prémio Nobel da Paz em 1964. Normalmente as pessoas incómodas só são devidamente homenageadas depois de mortas. Foi o caso de MLK. Em 1983, Ronald Regan instaurou um feriado nacional a que chamou Dia de Martin Luther King (Martin Luther King Day). O racismo continua, infelizmente, na ordem do dia e
não foi erradicado das nossas vidas - temos o fenómeno recente Black Lives Matter como exemplo. Presumo que, enquanto o homem andar por cá, por este planeta, o racismo também andará. Um dos momentos mais marcantes da sua vida foi o famoso discurso “I have a dream” que fez em Washington, para 250 mil pessoas que o acompanhavam numa marcha de protesto pacífico. Nesse discurso ele propôs uma sociedade onde negros e brancos pudessem viver harmoniosamente. Nada melhor do que ouvir (neste caso, ler) as palavras do próprio para percebermos mesmo qual o seu sonho. Ficam aqui alguns passos do seu discurso, com palavras ainda atuais que vale sempre a pena relembrar: “Digo-lhes, hoje, meus amigos, que apesar das dificuldades e frustrações do momento, ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho americano. Tenho um sonho que um dia esta nação levantar-se-á e viverá o verdadeiro significado da sua crença: Consideramos estas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens são criados iguais. (...) Tenho um sonho que os meus quatro filhos viverão um dia numa nação onde não serão julgados pela sua cor de pele, mas pela qualidade do seu caráter. Tenho um sonho, hoje!”
TRAÇOS GERAIS 57 JUN JUL AGO 21
Fez o famoso discurso “I have a dream” em Washington, para 250 mil pessoas que o acompanhavam numa marcha de protesto pacífico. Nesse discurso ele propôs uma sociedade onde negros e brancos pudessem viver harmoniosamente.
58 INNOVAGEING
FICHA N.º 19
JUN JUL AGO 21
EUROPA
APOSTA NA ECONOMIA DA LONGEVIDADE
ANA JOÃO SEPULVEDA
Managing Partner da 40+Lab
E
Fotos: DR
m Abril deste ano a União Europeia encerrou a auscultação pública para o Livro Verde para o Envelhecimento. Este documento contém as linhas estratégicas para integrar todos os desafios e oportunidades que o envelhecimento da sociedade acarreta.
A Europa assume, claramente, uma visão alinhada com a estratégia de desenvolvimento económico de algumas das principais economias europeias e prevê-se que, em 2022, seja apresentada a estratégia para o desenvolvimento desta nova área da economia.
Assim, mais do que nunca este é o momento das marcas encararem o envelhecimento das pessoas e a sua necessidade de gerir a longevidade como uma oportunidade para inovar, comunicar melhor e integrar este grupo de pessoas na comunicação, seja enquanto público-alvo, seja enquanto veículo de comunicação e envolvimento de outros.
Uma das áreas do conceito INNOVageing® é a comunicação!
INNOVAGEING 59 JUN JUL AGO 21
Hoje em dia, comunicar para os mais velhos vai muito para além da necessidade de cumprir com regras de ergonomia ou usabilidade. Passa por trazer estas pessoas para a comunicação e envolvê-las em todas as etapas do desenho das formas de comunicar. Os especialistas INNOVageing® têm dado formação a equipas de marketing e verificamos que, quando estas não incluem uma pessoa mais velha tendem a ter uma visão estereotipada daquilo que são as necessidades, desejos e motivações dos 60+. Também verificamos que, após a ação de formação, não só fica uma maior compreensão deste público, mas também um desejo de inspirar os consumidores e promover uma mudança da forma como os mais velhos e a longevidade são percebidos na sociedade.
3 pistas para inspirar e promover a inovação na forma como a sua marca comunica:
Já pensou em promover uma imersão no mundo da longevidade e do envelhecimento, trazendo pessoas mais velhas para o seu lado?
Sendo as competências digitais hoje em dia fundamentais, acredita que a sua marca pode ser ativada através de ações para a literacia digital dos mais velhos?
Sabia que algumas pessoas com mais de 60 anos estão a atuar como influenciadores digitais, expressando o que pensam e sentem nas redes sociais e que estas pessoas podem estar ligadas à sua marca e atuarem como influenciadores e embaixadores da sua marca?
Pense nisso e promova cada vez mais a integração da longevidade e do envelhecimento no seu negócio. Adopte uma atitude INNOVageing®! O INNOVageing® é um conceito exclusivo criado por INV - Instituto de Negociação e Vendas e por 40+lab, com know-how internacional, que apoia os negócios de todos os setores de atividade a conhecerem e desenvolverem competências para venderem e servirem clientes maduros e seniores. Informe-se em: info@inv.pt
60 OPINIÃO
JUN JUL AGO 21
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Fidelizar Clientes:
da teoria à prática PEDRO CELESTE DIRETOR GERAL DA PC&A – CONSULTORES DE MARKETING ESTRATÉGICO. INTEGRA O WORLD COMPETITIVENESS YEARBOOK
Fotos: DR / Freepik / Shutterstock
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uvimos e lemos, cada vez com mais frequência, que as empresas têm uma necessidade de se centrarem nos clientes. Nas empresas em fase de maturidade do seu negócio, assistimos a um conjunto de práticas que têm como objetivo aumentar o grau de retenção de clientes. Mas, a muitas empresas, ainda falta percorrerem um caminho longo e desenvolver práticas condizentes. Quando analisamos as diferentes estratégias comerciais das empresas, conseguimos classificá-las em 3 domínios: • captação de novos clientes • retenção dos clientes atuais • recuperação de clientes perdidos
OPINIÃO 61
JUN JUL AGO 21
em que patamar de importância das estratégias comerciais aparece o FOCO NA RETENÇÃO DE CLIENTES? Neste contexto é inquestionável o interesse na captação incessante de novos clientes por parte de CEO’s, CMO’s ou Sales Managers. Trata-se de uma estratégia que visa reforçar a quota de mercado, contribuir para a notoriedade do negócio e aspirar a novos objetivos, chegando mais longe. Por outro lado, muitas empresas pregam que o cliente está no centro do negócio e que o que mais desejam são clientes satisfeitos. É caso para perguntar: em que patamar de importância das estratégias comerciais aparece o FOCO NA RETENÇÃO DE CLIENTES? Salvo excelentes exemplos de empresas, nacionais ou estrangeiras, que fazem da retenção de clientes a sua maior fonte de riqueza, aquilo a que se assiste na prática é a uma desmesurada concentração dos esforços na captação de new business. Os próprios modelos de incentivos comerciais premeiam a nova venda e não tanto a retenção. Fica, pois, difícil, que um gestor de clientes consiga dedicar o mesmo tempo e importância a um cliente atual, em detrimento de um novo. Por exemplo, nas empresas de telecomunicações ou em ginásios, o novo cliente tem melhores condições do que o cliente atual, o que parece configurar uma prática contrária à da centralidade do cliente…
Olhemos para o setor automóvel: na compra de uma viatura, o vendedor recebe a sua comissão de vendas (mesmo que tenha sido o marketing ou o passa-palavra o principal responsável pela preferência do cliente pela marca). Agora imagine-se que este cliente, durante 5 anos, fez 10 vezes a revisão do automóvel nas oficinas da própria marca, onde foi impactado por excelente qualidade de serviço e atendimento diferenciado (período ao longo do qual nunca foi contactado pelo vendedor). Ora, no momento da recompra de um novo automóvel este cliente estará sensibilizado para escolher a mesma marca, da qual também já propagou, ao longo do tempo, um passa-palavra positivo. E, nesse preciso momento, quem recebe a comissão de vendas? Faz isto sentido ou deveria estar incutido na empresa uma dinâmica comercial, com foco nos vendedores, que visasse a retenção de clientes? Faz ou não sentido que a parte oficinal também seja premiada pelo grau de satisfação e respetiva fidelização do cliente à marca? O NPS (net promoter score) começa a ganhar uma importância cada vez mais relevante nas mais variadas áreas de negócio e seria totalmente ajustado ao caso anterior, aplicado à área comercial e oficinal. Tal como na indústria hoteleira (receção, animação, food & beverage, limpeza), chegaremos ao ponto onde as empresas criarão um pocket money ou pocket reward para todos os departamentos que projetem um NPS mais elevado.
62 OPINIÃO
JUN JUL AGO 21
Reter clientes não significa instituir um cartão de fidelização ou enviar pontualmente sms para a base de dados. Não se trata de comunicar mais ou de forma mais intensa. Não se trata de passar a ter acesso aos dados analíticos e perfil dos clientes. Não se trata de descobrir a capilaridade da comunicação digital nem de alimentar incessantemente as redes sociais. O grande desafio é saber qual é o contributo que cada departamento pode ou deve fazer no sentido de criar valor para os clientes, através de práticas que sejam únicas, diferenciadoras e frutuosas. É mostrar aos clientes que os conhecemos bem, que compreendemos cabalmente as suas necessidades e que lhes damos todas as condições (em produto, serviço, logística ou atendimento), para confiarem em nós.
Muitas empresas só percebem que deviam ter investido mais tempo, dedicação e dinheiro a reter os clientes atuais, envolvendo os vários departamentos, assim que acabam de os perder. Muitas empresas só percebem que deviam ter investido mais tempo, dedicação e dinheiro a reter os clientes atuais, envolvendo os vários departamentos, assim que acabam de os perder. E, atenção, muitas não sabem sequer que os perderam (ex. quantos de nós avisamos uma loja de que não voltamos lá mais por causa de um atendimento indevido ou falta de produto?). Como diria Sam Walton, fundador da Wallmart, na empresa não manda o presidente, manda o cliente. É ele que pode despedir todas as pessoas da empresa, incluindo o presidente, simplesmente porque prefere gastar o seu dinheiro noutro lugar. Não se deve investir na fidelização de clientes apenas porque é romântico ou porque está na moda. Deve investir-se na retenção de clientes por uma razão muito objetiva: dá dinheiro!
64 RESTAURANTE JUN JUL AGO 21
Um recanto de glamour Por: Redação DO it! Fotos: Arriba
H
á um novo spot a visitar (e para saborear) no Guincho. Um espaço cheio de glamour, com vista panorâmica para o mar, envolto por uma paisagem deslumbrante. O Arriba, conhecido pela sua piscina de água salgada, tem agora um novo restaurante, aberto todos os dias da semana, entre as 11h00 e as 22h30. A Casa do Marquês, empresa líder em Portugal na área do catering e organização de eventos, reabre o Arriba após uma grande renovação, disponibilizando agora não só um restaurante, como também um cenário ideal para o teletrabalho ou para relaxar.
RESTAURANTE 65 JUN JUL AGO 21
ARRIBA Casa do Marquês Edifício Arriba, Estrada do Guincho - 2750-642 Cascais Tel.: 214 851 421 www.casadomarques.pt GPS: (38.721864) - (-9.478085)
Seja para o almoço, jantar ou apenas para petiscar, o Arriba apresenta sugestões que destacam os melhores sabores portugueses com um toque sofisticado e original, convidando os verdadeiros apreciadores da vida a sentir a magia de um local único e a desfrutar de serviços de excelência num espaço repleto de glamour. Localizado junto ao Forte da Cresmina, com um parque de estacionamento privativo, o Arriba tira partido da magnífica e indescritível paisagem. O restaurante garante todas as medidas de segurança e higiene, tanto para os clientes como para os colaboradores, atestadas pelo selo “Clean & Safe” do Turismo de Portugal.
Com uma área total de 4.000m2, no 1º piso e no piso intermédio encontram-se salas com terraços e vista panorâmica que deslumbram qualquer um. Sobre o mar, este é já o espaço de eleição para muitos casamentos e celebrações.
66 HOTEL
JUN JUL AGO 21
Casa da Terralta - S. Roque do Pico, AÇORES
Lindas casas de pedra com uma vista de sonho para toda a baía de Santo Amaro
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Por: Redação DO it! Fotos: Casa da Terralta
asa linda e espaçosa, ótima para umas belíssimas férias em família ou com amigos daqueles com quem queremos partilhar os momentos especiais da vida.
A grande varanda tem uma vista de espantar sobre a ilha de São Jorge e do canal e também tem vista para as baías da costa norte do Pico.
HOTEL 67
JUN JUL AGO 21
Vêem-se e ouvem-se as vagas do Oceano Atlântico e os pássaros. No espaço comum, uma cozinha totalmente equipada em open space com sala de estar e de jantar, convida a refeições especiais e memoráveis a ver o pôr do sol - nunca mais o esquecerá - ou deite-se nas cadeiras lounge com uma bebida e relaxe… A sala tem vidros do teto ao chão em portas deslizantes que abrem o interior ao exterior. Esta casa faz parte de um pequeno resort familiar, dentro do qual está disponível o restaurante Magma, uma mercearia, uma sala de yoga e uma piscina aquecida. Já imaginou? Agora venha viver.
Lava Homes Santo Amaro, S.Roque do Pico, 9940-185, Portugal Email: contact@lavahomes.com Reservas: +351292241200
68 VIAGEM
JUN JUL AGO 21
EXPERTREE PARK
UM CONCEITO DE SUPERAÇÃO Por: Redação DO it! Fotos: DR
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á ouviu falar de arborismo? Na sua essência é o ato de progredir de árvore em árvore, através de pontes de corda, redes, slides, saltos “tarzan” e outras travessias criativas e divertidas!
Uma experiência de aventura ao ar livre inigualável, com diferentes graus de desafio e superação, preservadora das árvores e da natureza, que se destina e desafia pessoas de todas as idades. O grau de dificuldade vai crescendo, uma vez que o desafio dos jogos/travessias vai sendo cada vez mais exigente e a altura ao chão vai aumentando à medida que se avança nas cores de cada percurso.
VIAGEM 69
JUN JUL AGO 21
Ao praticar arborismo, neste tipo de parques temáticos, emoções e sensações como a superação, confiança e autoconhecimento, espírito de grupo e bem-estar emocional generalizado, tornam-se realidade. O Arborismo é também pedagógico e transformador. O ExperTree Park, no na Região Centro de Portugal, que acolhe um fantástico espaço destinado ao arborismo, foi criado por Pedro Tiago Mendes, assente em três pilares: 1. A corrente crescente e potencial do Turismo na Região face ao panorama nacional; 2. O local privilegiado e rico em recursos paisagísticos, culturais, humanos e naturais: a Região Centro e, especificamente, o Concelho de Penela; 3. A vontade de “arregaçar as mangas”, alinhada à paixão pelas Pessoas e pela Natureza! Seja individualmente, em família, com amigos ou em atividades de Team Building, é uma experiência que recomendamos vivamente.
Saiba mais sobre Arborismo em www.expertree.pt
70 AUTOMÓVEL JUN JUL AGO 21
A Mazda e o design italiano:
Uma história apaixonante
Há um país europeu que Hide destaca de imediato: “Quando cheguei a Itália, no final de 1960, primeiro em Roma e depois em Turim, notei logo que de tratava de um local especial. Via-se cultura, arte e estilo em todo o lado.” O Salão do Automóvel de Turim tornou-se, por isso, um ponto óbvio de interesse para os dois designers. Foi então que Hide conheceu Marisa, uma das muitas tradutoras contratadas pelos organizadores do salão para o seu público internacional. A jovem de Turim estava a estudar japonês, mas também se interessava por automóveis. Hide era um grande fã de Itália e um fanático por automóveis: um casamento perfeito.
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uando Hideyuki “Hide” Miyakawa, designer de automóveis e jornalista japonês, conheceu a tradutora Maria Luisa “Marisa” Bassano no Salão do Automóvel de Turim, em 1960, não se tratou apenas do início de uma história de amor que perdura até aos dias de hoje. Criou também uma ligação entre a paixão italiana pela beleza e o engenho tecnológico japonês: um momento histórico que se repercutiu em muitos modelos da Mazda nas décadas que se seguiram. Tudo começou em 1960. Hideyuki “Hide” Miyakawa, de 22 anos, e um amigo tiraram férias do seu trabalho como designers de automóveis para realizar uma viagem de moto pelo mundo. Iniciaram a sua aventura no Sudeste Asiático, atravessaram a Índia e o Paquistão, o Médio Oriente e, finalmente, a Europa, escrevendo artigos sobre as suas experiências para uma publicação japonesa.
Entretanto, Marisa e Hide ficaram noivos e, passado um ano, casaram. Turim era o lugar perfeito para seguir a sua paixão comum pelos belos automóveis, e também era o berço das três principais carrozzerie de Itália: os lendários ateliês italianos de criação de carroçarias Bertone, Ghia e Pininfarina. Em conjunto, o casal começou a negociar entre estes ateliês de design e os fabricantes de automóveis japoneses, e a Mazda, que procurava formas de criar automóveis de passageiros que marcassem a diferença, concordou totalmente.
Um começo em Familia Em 1963, a primeira cooperação entre a Mazda e a Bertone deu origem ao corretamente denominado Mazda Familia, um automóvel familiar compacto que se assumisse como o primeiro prenúncio da presença de sucesso da marca no segmento médio C, à altura compreendido entre o Mazda Familia 1000 e o Mazda 323, até ao Mazda3 dos nossos dias.
AUTOMÓVEL 71 JUN JUL AGO 21
A sua primeira iteração surgiu passado um ano na forma de uma carrinha de duas portas, seguindo-se uma versão berlina. Em 1965, um coupé completou a gama Familia. Apesar de estar longe de ser um automóvel desportivo exótico, o seu design representava claramente o estilo Bertone. Afinal, tinha sido criado por um jovem, Giorgetto Giugiaro de seu nome, prestes a tornar-se extremamente importante para o design de automóveis em geral, mais especificamente para a relação nipo-italiana das décadas que se seguiram. Para ele, este relacionamento fez enorme sentido logo desde o início. As forças conjuntas da tecnologia japonesa e da estética italiana revelaram-se um enorme sucesso: Com cerca de 400.000 unidades da primeira geração do Mazda Familia construídas entre 1963 e 1968, a gama conquistaria uma robusta quota de mercado na sua classe, de 44%. Mas este foi apenas o início da parceria.
Uma luz brilhante Giorgetto Giugiaro era oriundo de uma família de artistas e também ele aspirava a sê-lo desde muito jovem. Enquanto estudava arte em Turim, descobriu a sua paixão pelo design de automóveis e começou a frequentar cursos noturnos de design técnico. O seu talento excepcional não passou despercebido e, em 1959, com apenas 21 anos, tornou-se responsável pelo Centro de Estilo da Bertone, em Turim. Também Hide ficou impressionado com o jovem designer e pediu aos decisores da Mazda que o deixassem criar outros modelos. E, na época, Giorgetto tinha algo que se lhes adequava: enquanto trabalhava no design relativamente domesticado do Mazda Familia,
desenhou também o esquisso de uma magnífica berlina de quatro portas com caraterísticas vanguardistas, como a tração dianteira e um motor rotativo fabricado pela Mazda. O nome de código SP8, como foi denominado o conceito, continha a óptica elegante que a Mazda procurava nos seus planos para uma berlina de maiores dimensões, que sucedesse ao Mazda Familia.
72 AUTOMÓVEL JUN JUL AGO 21
Um passado a olhar para o futuro Nos anos seguintes, o design italiano influenciaria outros modelos da Mazda, como o Mazda R100, o primeiro embaixador mundial dos motores rotativos. Construído entre 1968 e 1973, tornou popular o conceito de motor, especialmente no mercado norte-americano, com a venda de um total de 100.000 coupés e berlinas. Outro exemplo foi o antecessor do famoso modelo Mazda 626 do segmento médio-alto D, o Mazda 616, que a marca comercializou entre 1970 e 1979, constituindo, também, a base para o Mazda RX-2, que alimentou ainda mais o entusiasmo do público norte-americano por motores rotativos e que, em 1972, conquistou o galardão “Automóvel Importado do Ano”, atribuído pela imprensa da América do Norte. E, naturalmente, os automóveis Mazda mais exóticos foram também profundamente influenciados pela ligação que Hide ajudou a construir com a Bertone, em geral, e Giorgetto Giugiaro, em particular. Após chefiar o ateliê de design da Bertone ao longo de seis anos, Giorgetto Giugiaro mudou-se para a Carrozzeria Ghia, onde criou o design de vários supercarros lendários. Um dos seus projectos de maior sucesso foi o De Tomaso Mangusta de 1967, com um capô bipartido longitudinalmente na parte de trás, logo acima do seu motor central. O capô abria-se de forma semelhante às portas do tipo asas de gaivota, uma característica de concepção que também foi incorporada no Mazda RX-500, em 1970, um fantástico concept car com um motor rotativo de montagem central, e que levou a tecnologia mais longe do que nunca.
Em 1981, a Bertone e a Mazda trabalharam em conjunto mais uma vez para criar o impressionante concept car Mazda MX-81 Aria. Nos salões de automóveis onde esteve exposto, causou espanto pelo seu design futurista com luzes traseiras integradas no pilar C, detalhe que, muito mais tarde, se tornaria moda entre outros fabricantes de automóveis. O seu coeficiente de resistência de 0,29 estava, também, muito à frente do seu tempo. No entanto e muito provavelmente, o factor mais surpreendente do Mazda MX81 encontrava-se no seu interior, que incluía um habitáculo virtual em forma de ecrã, em vez dos mostradores habituais. Autêntica fição científica para a época.
AUTOMÓVEL 73 JUN JUL AGO 21
Felizes para sempre Actualmente, Ikuo Maeda continua a ter uma elevada consideração por estes designers italianos: “A Itália é um país com uma profunda tradição, mas o que mais admiro e acho surpreendente é a sua capacidade de inovação e, por conseguinte, de adicionar novidades, respeitando essa tradição.” Maeda tem, ainda hoje, na sua posse um abre-cartas criado pelo designer e artista italiano de objectos Enzo Mari, peça que herdou do seu pai e que se tornou num factor vital para o seu interesse pelo design: “O encontro com esse objeto representa um momento muito importante da minha vida”, afirma. “É prático, fácil de segurar e funcional, o que é típico do design italiano.” Também se lembra com carinho de ter conhecido Giugiaro e Giovanni Bertone pela primeira vez quando estudava no segundo ciclo: “Achei-os muito simpáticos. Naturalmente, não entendi o que diziam, nem sequer me lembro se falavam italiano ou inglês. Mas o que me impressionou foi a paixão que tinham e que podiam transmitir a todos: o entusiasmo típico italiano.” Quando Ikuo Maeda assumiu a responsabilidade de unificar o design da Mazda, em 2010, a cooperação anterior da Mazda com a Bertone e Giugiaro era uma das suas principais considerações. Afinal, o conceito de Jinba Ittai: “união entre o cavalo e o cavaleiro”, significa olhar para o design tanto quanto para a tecnologia. Mais tarde, quando Maeda criou o Mazda Vision Coupé, em 2017, como um vislumbre do futuro do design da Mazda, entrou novamente em jogo a combinação das qualidades italianas
e japonesas: “Tive vários automóveis italianos. São construídos por pessoas que conhecem a essência do automóvel. Os automóveis italianos expressam um sentido de mestria na construção combinada com um estilo excelente. A influência continua a ser muito forte nos nossos dias. O ‘concept car’ Vision Coupé representa uma reinterpretação da elegância evoluída para o nosso tempo. É um automóvel construído com a sensibilidade italiana, mas renovado segundo os cânones japoneses.” O que Maeda extraiu do fantástico design italiano dos anos 60 em diante foi a forma como os mesmos constroem uma estrutura forte para a tecnologia, em vez de serem apenas roupas que a revestem arbitrariamente. Ao combinar esta escola de pensamento com as subtilezas da tradicional mestria na construção japonesa, como linhas que fluem harmoniosamente e formas naturais, criou uma síntese adequada das lições do passado e da própria visão da Mazda para com o seu futuro. Entretanto, Hide continuaria a trabalhar com Giugiaro até 1992, altura em que decidiu deixar de vez o design automóvel. Comprou, a meias com Marisa, uma quinta biológica e vinícola na Toscana, onde o casal se delicia até hoje com a merecida dolce vita. E o seu papel vital como uma das pessoas mais influentes no design de automóveis japoneses nunca será esquecido: em 2017, o seu nome foi introduzido no “Japan Automotive Hall of Fame”, o culminar de uma história que começou com um jovem a viajar de moto pelo mundo, onde encontrou o amor da sua vida.
74 AUTOMÓVEL JUN JUL AGO 21
LEXUS UX 250h
O novo Lexus UX desafia todas as convenções.
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Por: Redação DO it! Fotos: DR
ais uma vez a Lexus surpreende com o Lexus UX no segmento dos crossover. Com um design arrojado e desportivo recheado de vincos, o Lexus UX tem um porte compacto e tem como rivais o Volvo XC40, Audi Q3, Mercedes-Benz GLA e BMW X1. Na traseira, com a adoção dos farolins conetados, Aero Stabilising Blade Lights, a ligar os dois farolins está uma tira de 120 LED. A responsabilidade da afinação do exterior é dos ‘takumi’, que refinaram todos esses detalhes. Tratam-se de elementos esculpidos que guiam o fluxo aerodinâmico em redor da tampa da mala para criar maior estabilidade em curva e ventos cruzados, reduzindo também a turbulência. O Lexus UX é um híbrido que se carrega sozinho, pelo que nunca precisa de ser ligado à corrente. O sistema de travagem regenerativa recupera ainda mais energia, não só quando o veículo está em movimento, mas também quando pára ou abranda. O UX traz um motor 2.0 de quatro cilindros aspirado associado a um propulsor elétrico. Combinados, eles rendem 184 cv. Tem uma velocidade máxima de 177km/h. Aceleração dos 0-100 km/h faz-se em 8.5 segundos.
AUTOMÓVEL 75 JUN JUL AGO 21
Este crossover conta com um interior igualmente impressionante, com um design inspirado no conceito arquitetónico japonês de “engawa”, segundo o qual os limites entre o interior e o exterior estão harmoniosamente interligados. Irá sentir-se perfeitamente envolvido num ambiente luxuoso e focado no condutor, que proporciona uma sensação de liberdade mas também de segurança.
Carregado de tecnologia, sobretudo com diversos sistemas de assistência à condução e de infoentretenimento. Com ligação a Apple carplay e Android. Tem um preço base de 43.600€ e está disponível em várias configurações tanto de cores como de extras.
76 MONTRA
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IA DÁ A OPORTUNIDADE DE PREVENIR A DEMÊNCIA DE ALZHEIMER Através do mapeamento cerebral por IA com EEG, o iMediSync descobre as ondas cerebrais de Alzheimer e pode detetar a demência de Alzheimer pré-clínica. iMediSync, é uma startup de biotecnologia que lançou o biomarcador digital EEG para deteção precoce da demência de Alzheimer na sua plataforma de nuvem AI, iSyncBrain®. Com análises de IA e técnicas de mapeamento cerebral, também atendem à neuromodulação NIR-LED personalizada usando o novo fone de ouvido, iSyncWave ™, para aprimorar a atividade neuronal.
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BELL & ROSS - VINTAGE V2-94 FULL LUM Com o VINTAGE BR V2-94 FULL LUM, a marca trabalhou também com diferentes tonalidades de luminescência. Perfeitamente legível tanto de noite como de dia, o mostrador do Vintage FULL LUM combina 2 cores Super-LumiNova®: verde pálido e amarelo pálido. Esta combinação de cores confere ao relógio uma aparência profissional.
Vinho GA Vinhas Velhas dos Aleixos, ganha medalha de ouro no Concurso Vinhos de Portugal, do Wines of Portugal Challenge. GA Vinhas Velhas dos Aleixos deriva da casta Moreto. É um vinho originário de uma região que reúne um conjunto de condições únicas, que permitem, que vinhas de castas autóctones préfiloxera, ainda hoje nos permitam saber o que era o vinho dessa época. É assim a história destas Vinhas Velhas, e é delas que extraímos este néctar.
MONTRA 77
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04 MAKE UP FACTORY Shimmer Highlighter Pó iluminador bronzeador com textura de pó cremoso com pigmentos brilhantes para um look iluminado natural e fresco.
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GAMILA - Face & Body Oil Óleo de Rosto Anti-envelhecimento de Rosa Selvagem O Óleo de Rosto Gamila Secret é um óleo vegetal de cuidado diário que atua na prevenção e correção dos sinais de envelhecimento da pele. Reafirma, regenera e protege a pele. É indicado para todos os tipos de pele, incluindo pele oleosa. Produto 100% Natural.
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08 GROWN ALCHEMIST Gentle Gel Facial Cleanser Gel de Limpeza de Rosto: Folha de Gerânio, Bergamota e Botão de Rosa. Este gel de limpeza delicado para o rosto remove as impurezas da pele sensível sem agredir a pele permitindo maximizar os ingredientes ativos.
MAKE UP FACTORY Cooling Eyeshadow Stick Pode ser utilizado como sombra ou como eyeliner. A fórmula com 40% de água proporciona um efeito hidratante e refrescante. A intensidade da cor pode ser construida com a aplicação de várias camadas. Com afia integrado.
NOVEXPERT Smoothing Toning Mist Bruma Hidro-Tonificante e Suavizante com Ácido Hilaurónico. Para receber mais de um bilião de moléculas de ácido hialurónico, pressione o botão! Bruma de efeito imediato com tripla ação: antiidade, hidratante e antipoluição.
09 ARTDECO All Seasons Bronzing Powder Pó bronzeador com três tonalidades para uma tez com efeito naturalmente bronzeado. As cores podem ser utilizadas individualmente ou combinadas. Contem vitamina E. A embalagem em ráfia torna cada produto único.
78 LIVROS
JUN JUL AGO 21
VIDAS POR UM FIO Da autoria do jornalista Luís Francisco, este livro conta situações limite em que a vida levou a melhor sobre a morte – contra todas as possibilidades. Esta é a crónica dos que, contra todas as probabilidades, sobreviveram quando tudo parecia perdido. E também, em muitos casos, dos que operaram verdadeiros milagres para os salvar. Oficina do Livro
UMA HISTÓRIA DO CÉREBRO Escrito com ambição, humor e vivacidade, e repleto de factos científicos, Uma História do Cérebro é uma viagem cativante através dos séculos, através de erros, acasos e controvérsias, que resume aquilo que julgamos saber acerca do cérebro, ao mesmo tempo que questiona o que o futuro poderá reservar à neurociência. Temas & Debates
JOVEM AOS 100 Neste livro, são-nos fornecidos conselhos sobre nutrição e informação acerca de suplementos alimentares, exercício, estratégias para melhorar a qualidade do sono e sobre novas técnicas, como a terapia de otimização hormonal bioidêntica ou os avanços da nanotecnologia. Esfera dos Livros O SÉCULO DA SOLIDÃO Noreena Hertz, considerada uma «das principais pensadoras globais» pelo The Observer, dá-nos um retrato desassombrado mas otimista do mundo solitário que construímos e mostra-nos como a Covid-19 acelerou o problema da solidão e o que precisamos de fazer para nos religarmos. Nunca como agora foi a solidão tão generalizada, mas também nunca dispusemos de tantos meios para lidar com ela. Temas & Debates
O HOMEM DO CASACO VERMELHO É um original e vívido retrato da Belle Époque – e dos seus heróis, vilões, escritores, artistas e pensadores – e de um homem à frente do seu tempo. Um livro cheio de espírito e profundamente documentado, que mostra e defende a frutuosa e duradora troca de ideias através do Canal da Mancha que fez a grandeza da Europa. Quetzal
A ARTE DE NÃO FAZER NADA Em A Arte de não Fazer Nada, a jornalista Celeste Headlee ensina a libertarmonos do stresse constante e a vivermos a vida que realmente queremos, através de uma investigação cuidada e de diversas histórias cativantes. A autora desafia-nos a transformar a forma como encaramos o tempo, a performance e a qualidade de vida, dando-nos estratégias específicas e dicas para reorganizar o nosso quotidiano. Pergaminho
TECH 79
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Dicas
INFORMÁTICAS Por: Nuno Miguel Simões Fotos: DR
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A ONEPLUS CRIOU O CLIPT, UMA FERRAMENTA PARA INTEGRAR TODAS AS PLATAFORMAS, ANDROID, IOS, WINDOWS E MACOS.
ANDROID: O SEU SMARTPHONE OU TABLET ANDROID ESTÃO SEM ESPAÇO?
A Clipt é uma ferramenta que permite facilitar o processo de fazer “copy-paste” entre diferentes equipamentos, como smartphones, PCs e até iPhones.
Quando isto acontece a solução mais comum é trocar-se o cartão microSD por outro maior. Mas por vezes os nossos dispositivos não suportam estes cartões. Teremos então de recorrer a outros métodos, tais como utilizar a aplicação da Google, o Files da Google. O Files da Google é uma app de gestão de arquivos que o vai ajudar a: - libertar espaço usando recomendações de limpeza; - encontrar arquivos rapidamente com pesquisa e navegação simples; - partilhar arquivos offline sem consumir dados; - fazer backup na nuvem, economizando espaço no dispositivo.
O Clipt permite aos utilizadores fazerem “copy” num equipamento e “paste” noutro equipamento associado. Permite transferir, textos, imagens e até ficheiros utilizando a plataforma do Google Drive. Para testar o Clipt só precisa de instalar a aplicação necessária no seu dispositivo. No caso de um smartphone ou tablet Android, basta aceder à Play Store. No caso do Windows ou do macOS, só necessitam da extensão criada para o Chrome. Veja o vídeo em: https://youtu.be/CBzre7PEKgw
80 DO IT! SPORTS & WELLNESS JUN JUL AGO 21
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EXERCÍCIOS PARA ABDOMINAIS BEM DEFINIDOS Por: Just You by Raphaël Fotos: Just You by Raphaël www.justyoubyrapha.com
Circuito de 7 minutos Proteção da zona lombar Durante os exercícios, sinta a sensação de colocar o umbigo colado as costas. Obterá também uma eficiência ótima dos exercícios com esta prática.
Posição de início dos exercícios 1-2-4:
A respiração é importante durante toda a prática dos exercícios.
Deite-se de costas, leve os joelhos até o peito, coloque as mãos sob as nádegas. (Protege a zona lombar)
Devemos expirar sempre que exista um movimento de contração abdominal, pois é primordial oxigenar os músculos durante o esforço muscular.
1 ZONA ABDOMINAL INFERIOR Cruzar as pernas alternadamente. Mãos colocadas sobre os glúteos. Respiração regular. Tempo de exercício 30 seg.
Subir e baixar as pernas. Pernas sempre em extensão. Mãos colocadas sobre os glúteos. Costas sempre coladas ao solo. Expirar na subida das pernas. Tempo de exercício 30 seg.
RECUPERAÇÃO 30 SEG
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ZONA ABDOMINAL SUPERIOR
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ZONA COMPLETA
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ZONA CENTRAL
Flexão alternada das pernas. Perna sempre em extensão. Ponta dos dedos tocam as orelhas. Respiração regular.
Braços em extensão para cima. Subir e baixar o tronco. Contração abdominal. Expirar na subida do tronco.
Tempo de exercício 30 seg.
Tempo de exercício 30 seg.
Subir alternadamente as pernas. Pernas sempre em extensão. Mãos colocadas sobre os glúteos. Respiração regular.
Subir e baixar o tronco. Contração abdominal. Ponta dos dedos tocam as orelhas. Costas sempre coladas ao solo. Expirar na subida do tronco.
Braços em extensão paralelo ao solo. Subir e baixar o tronco. Contração abdominal. Expirar na subida do tronco.
Tempo de exercício 30 seg.
Tempo de exercício 30 seg.
RECUPERAÇÃO 30 SEG
RECUPERAÇÃO 30 SEG
Subir simultaneamente as pernas e os braços. Pernas e braços sempre em extensão. Expirar na subida dos braços e das pernas. Tempo de exercício 30 seg.
Tempo de exercício 30 seg.
RECUPERAÇÃO 30 SEG
82 DO IT! SPORTS & WELLNESS JUN JUL AGO 21
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ZONA OBLÍQUOS
Braços em flexão. Palma das mãos apontam para a frente. Pernas semi-fletidas. Rotação do tronco nas laterais. Joelhos apontam para o solo. Expirar na subida dos joelhos. Tempo de exercício 30 seg. Braços em extenção no solo. Rotação do tronco nas laterais. Pernas sempre em extensão. Expirar na subida das pernas até posição vertical. Tempo de exercício 30 seg.
RECUPERAÇÃO 30 SEG
Somente 14 minutos por dia e obtenha uns abdominais desejados. (Repita esse circuito 2 vezes = 14min/diários) (1ª Zona 30s + 30s) + (2ª Zona 30s + 30s) + (3ª Zona 30s + 30s) + (4ª Zona 30s + 30s) + (5ª Zona 30s + 30s) Recupere 30 segundos a cada mudança de zona obdominal.
A importância do fortalecimento abdominal Os músculos abdominais têm como principal função proteger os órgãos internos da cavidade abdominal. O seu papel é de estabilizar a coluna para prevenir lesões musculares e discais (a coluna é o nosso pilar central).
Os músculos abdominais têm camadas mais superficiais e profundas, compostos por: músculo oblíquo interno, músculo oblíquo externo, músculo transverso do abdominal, e o músculo reto abdominal.
A rotação do tronco é uma função primordial dos músculos abdominais. Devemos exercita--los, uma vez que os solicitamos nas nossas atividades diárias e ainda mais na prática de uma atividade desportiva.
84 KEEP IN TOUCH JUN JUL AGO 21
NÓS NÃO VEMOS AS COISAS COMO ELAS SÃO. NÓS VEMOS AS COISAS COMO NÓS SOMOS.
O UNIVERSO CONSPIRA A NOSSO FAVOR.
PEDRO TIAGO MENDES ATLETA DE TRAILS - EMPREENDEDOR COM MISSÃO DE FAZER-ACONTECER EMOÇÕES EM NATUREZA! PEDROTIAGOMENDES@EXPERTREE.PT Fotos: DR
KEEP IN TOUCH 85 JUN JUL AGO 21
A NATUREZA PARECE TER MUITAS DAS RESPOSTAS ÀS NOSSAS INQUIETAÇÕES, MAS QUANDO MERGULHAMOS FUNDO E A SENTIMOS REALMENTE, PERCEBEMOS QUE A RESPOSTA PARA AS COISAS MAIS SIMPLES DA VIDA, SURGEM COM MUITA NATURALIDADE.
É FUNDAMENTAL OBSERVAR O QUE SE PASSA À “NOSSA VOLTA”.
86 PASSATEMPO DO IT! JUN JUL AGO 21
Passatempos
Participe com uma foto com o tema “Natureza” e habilite-se a ganhar um dos dois vouchers da Expertree que lhe dará acesso a todas as atividades do parque. www.expertree.pt
Envie-nos a sua fotografia para: passatempo@doit.pt
Partilhe uma curiosidade. A mais original receberá um exemplar do livro “Outras histórias outras estórias”. Conhece a origem das expressões «beber um fino» ou «azar dos Távoras»? Sabe que «vacina» deriva da palavra «vaca» em latim? Todas as estórias que se escondem por trás destas perguntas fazem parte de um todo a que se chama História.
Envie-nos a sua curiosidade para: passatempo@doit.pt
Vencedor do 37.º “Passatempo DO it!” Amândio Nogueira - Condeixa
PARCEIROS DO IT! 87 JUN JUL AGO 21
A continua a estabelecer parcerias com diversas entidades que assumem o papel de patrocinadores. Trata-se de patrocínios exclusivos em cada área de negócio e que englobam várias edições da revista. O objetivo das parcerias é fazer com que as entidades patrocinadoras tenham a máxima visibilidade e o máximo retorno com o apoio que dão ao projeto.
INSPIRATIONAL BOARD Alexandre Brodheim – Sales Retail Manager, Grupo Brodheim Anabela Fernandes – Country Director for Portugal at Biogen António Lage – Diretor Geral, Tintas Compinta António Paraíso – Consultor de Internacionalização António Sacavém – Criador da Marca Microexpressões Faciais Clara Luxo Correia – Gestora e Especialista em Retalho Cláudio Martins – Empresário, Grupo Antas - Restauração Francisco Coelho – Hot Stuff Advisor, IPAM Fred Rocha – Especialista em retalho (Brasil) Hélio Soares – Managing Director, UP Partner Joana Perry Vidal – Responsável da Área de Hotelaria, Serlima Madeira João Andrade – National Account Manager, Sovena João Pimenta de Castro Guimarães – Diretor Executivo, GS1 Portugal/ Codipor José Carlos Metelo – Comercial Coca Cola José António Rousseau – Presidente do Fórum do Consumo Portugal
José Luis Raposo – General Manager UHU Ibérica Luís Ferreira Pinto – Business Executive Officer Confectionary, Dairy, Food and New Business Opportunities na Nestlé Luís Duarte – Diretor Geral da More Results Manuela Tavares de Sousa – CEO Imperial - Produtos Alimentares S.A Martin de Botton – Empresário, Santini Massimo Forte – Autor, Docente e Formador Nuno Fontes – Speaker Motivacional. Autor Nuno Gomes – Empresário, Remax Prestige Paulo Manuel – Diretor Executivo, TZ Viagens (Brasil) Paulo Silva – Oncology Account Manager, Takeda Farmacêuticos Portugal Pedro Celeste - Diretor Geral da PC&A - Marketing Estratégico Ricardo Ferreira - OSIRIS - Head of Incoming & M.I.C.E. Rui Assis - Diretor Geral da Equanto Samuel Soares - CEO Samsys Wilques Erlacher – International Market Consultant, Saphety