EDITORIAL
A única certeza...
MAR ABR MAI 22
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daptar não é solução! Transformação é a palavra de ordem para fazer frente à única certeza que todos podemos ter: as incertezas vieram para ficar...
Solução? Para já baixar os elevados níveis de ansiedade que pairam no ar! Não será fácil! Para o conseguir temos que ter, acima de tudo, coragem contra nós próprios. Só aceitando a incerteza como um facto, mas também como um “convite” à nossa transformação, conseguiremos obter a energia para enfrentarmos as adversidades provocadas por um contexto que nada tem de lógico, nem de garantias de acalmia no curto prazo. A História mostra-nos que existem três dimensões que integram qualquer contexto adverso: Prazo de Validade; Soluções e Lições para a Vida. Saibamos resistir à tentação de nos acomodarmos na esperança que tudo volte à “normalidade”, porque estamos convictos de NADA SERÁ COMO ANTES... NOVOS TEMPOS… NOVAS SOLUÇÕES! O atual contexto traz-nos novos desafios, oportunidades e responsabilidades acrescidas de sustentabilidade. É do conhecimento geral que os sucessivos aumentos do custo do papel, dos transportes e dos combustíveis têm afetado, significativamente, quem edita, produz e distribui jornais e revistas e a DO it! não é exceção. A solução fácil passaria por aumentar o preço de PVP da revista. Porém, sendo a DO it! uma revista sem fins lucrativos, conhecedora do seu público alvo e possuidora de uma base alargada de assinantes, mas também responsável e consciente de que a inflação se deve combater com medidas criativas que evitem penalizar os seus leitores, resolvemos seguir por outro caminho. Assim, a partir da próxima edição, e até que a situação volte à normalidade, a revista DO it! em versão papel, estará disponível através de assinatura. Desta forma, beneficiaremos os atuais leitores que adquiriam a revista em banca, uma vez que a assinatura lhes permitirá não só uma redução de preço significativo, como também maior conforto por a receberem diretamente na sua morada. Para além disso, relembramos que a DO it! continuará disponível em formato digital e que oferece aos leitores uma newsletter digital semanal, bem como acesso gratuito a todas as edições já publicadas e a eBooks exclusivos.
JOÃO ALBERTO CATALÃO Diretor jcatalao@doit.pt
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CONTEÚDO
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EDITORIAL
MAR ABR MAI 22
A única certeza... JOÃO CATALÃO Diretor DO it!
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NOTÍCIAS
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OPINIÃO O coração da esperança a bater JOSÉ ANTÓNIO ROUSSEAU Consultor e Docente Universitário
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ESPAÇO ANA PENIM 7 pecados mortais na liderança de equipas de vendas ANA TERESA PENIM Retail Lover, Especialista em Liderança, Vendas, Mentoring e Coaching Executivo
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FERRAMENTAS DO IT! Objetivos SMART ou SMARTIES? RUI GUEDES Chief Sales Officer North, Páginas Amarelas
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ENTREVISTA EXCLUSIVA
ENTREVISTA EXCLUSIVA
Escutar e inspirar tranquilidade vende!
Vender é Servir! Gerir é Medir…
CARLA SALSINHA
LUIS DUARTE
Empresária e Presidente da União de Associações do Comércio e Serviços de Lisboa (UACS)
Chief General Manager MORE Results
OPINIÃO O Dilema da Inovação FABIO RODRIGUES Empreendedor. Autor.
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ENTREVISTA EXCLUSIVA Investir para inovar. Inovar para internacionalizar PAULO BARRADAS REBELO CEO Bluepharma
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IMODOIT! 7 orientações para brokers que encaram a sua equipa como o seu melhor cliente MASSIMO FORTE Consultor. Formador. Autor.
44 ENTREVISTA EXCLUSIVA Negociar e Vender no Mercado do Luxo e das Jóias de Autor MARIA JOÃO BAHIA
CONTEÚDO
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60 ENTREVISTA EXCLUSIVA Academia DIA
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REPORTAGEM WORLD RETAIL CONGRESS 2022
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ENTREVISTA EXCLUSIVA haddock: startup “salva-vidas” da restauração chega a Portugal
JOANA NETO
ARNAU NAVARRO CEO haddock
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REPORTAGEM Convenção Vantagem anuncia novos projetos, desafios e reconhecimento
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Vladimir Putin O monstro do momento!
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PEDRO RIBEIRO FERREIRA
OPINIÃO Experiência do cliente: o verdadeiro termómetro do valor da marca
TRAÇOS GERAIS
Cartonista
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INNOVAGEING® Lidar com consumidores ansiosos
PEDRO CELESTE
ANA TERESA PENIM
Diretor Geral da PC&A – Consultores de Marketing Estratégico
Retail Lover, Especialista em Liderança, Vendas, Mentoring e Coaching Executivo
72 RESTAURANTE Restaurante e Taberna Fininha
74 HOTEL THE SHIPYARD Inspirado em elementos náuticos
76 AUTOMÓVEL 100% Elétrico - Naturalmente Born CUPRA BORN
76 AUTOMÓVEL Cupra Born e Peugeot 308
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MONTRA Gadgets, vinhos, tecnologia, cosmética, relógio, livros
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DICAS INFORMÁTICAS Google News | Decentraland NUNO MIGUEL SIMÕES DO it!
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KEEP IN TOUCH Maro; Rui Miguel Nabeiro; Pedro Pichardo; Rubem Amorim; Nuno Melo
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FICHA TÉCNICA MAR ABR MAI 22
N.º 41 - MAR ABR MAI 22 (Trimestral) 3,75€ (Cont.) DIRETOR João Alberto Catalão, +351 918 799 307 jcatalao@doit.pt PUBLISHER Ana Teresa Penim, +351 965 657 678 apenim@doit.pt REDAÇÃO Fernanda Accorsi redacao@doit.pt COLABORADORES Ana Teresa Penim, Arnau Navarro, Carla Salsinha, Fabio Rodrigues, Joana Neto, João Catalão, José António Rousseau, Luis Duarte, Maria João Bahia, Marisa Figueiredo, Massimo Forte, Nuno Miguel Simões, Paulo Barradas Rebelo , Pedro Celeste, Pedro Ribeiro Ferreira, Rui Guedes. PROJETO GRÁFICO E PAGINAÇÃO DO it! FOTOGRAFIA António Pedro Santos, Fernando Piçarra, Freepik, Fotolia, Inimage, Jooinn, Shutterstock, Getty Images, iStock, AdobeStock, DR. DIREÇÃO COMERCIAL E MARKETING Eva Baptista, +351 961 313 639 info@doit.pt ASSINATURAS assinaturas@doit.pt IMPRESSÃO Eurodois by Impress Direct Rua de St.o António, N.o 30, A-dos-Ralhados 2710-006 Sintra DISTRIBUIÇÃO VASP, MLP – Media Logistics Park N.º DE REGISTO NA ERC: 126225 N.º DE DEPÓSITO LEGAL: 343989/12 TIRAGEM: 10.000 exemplares PERIODICIDADE: Trimestral
PROPRIEDADE E EDIÇÃO Active Up, Lda CONTACTOS Av. do Atlântico, n.º 16, Edifício Panoramic, Piso 14, Esc. 11 PARQUE DAS NAÇÕES 1990-019 LISBOA PORTUGAL Tel. 218 963 025, info@doit.pt, www.doit.pt Sede do editor: Rua Vale Formoso de Baixo, 94-5E 1950-284 Lisboa Sede da redação: Av do Atlântico, 16, Piso 14, Esc 11 1990-019 Lisboa NIPC 505988828 Membros do conselho de administração ou cargos similares, os detentores com 5% ou mais do capital da empresa: João Alberto Catalão Garrido Ferreira e Ana Teresa Garcia Perloiro Estatuto Editorial disponível em: www.doit.pt/estatuto-editorial/ Nenhuma parte desta publicação, incluindo textos e fotografias, pode ser reproduzida, por quaisquer meios, sem prévia autorização.
HUMOR Conversa entre copos: - Por quanto compras a minha sogra? - A tua sogra? Por nada... - Aceito! Negócio fechado... Idoso inscreve-se no Ginásio e pergunta ao Personal Trainer: - Que máquina devo utilizar para impressionar as miúdas? - Recomendo a Caixa Multibanco... Conversa entre amigas: - A minha cozinheira nova é como o Sol. - Cozinha bem? - Não! Queima tudo... - Doutor. Que dizem as minhas análises? - Restam-lhe 10... - O Senhor Doutor quer dizer 10 anos? 10 meses... - 9, 8, 7, 6... Bem bebidos, José diz para o amigo: - Mentirosos! Como podem andar para aí a dizer que o mundo acaba em 2023 se esta lata de atum tem validade até 2024! Cliente chama o empregado de mesa: - Prove a sopa. - Desculpe, mas se está morna eu trago outra. Cliente insiste: - Prove a sopa. - Desculpe, mas se não está boa de sal, trago outra. Cliente volta a insistir: - Prove a sopa. Conformado o empregado responde: - Sem problema, eu provo a sopa. Onde está a colher? Cliente responde com ar malandro: - É isso mesmo! Como quer que coma a sopa sem colher...
Elegância é uma forma de dizer quem é, sem falar.
Numa sociedade que lucra com a nossa insegurança, gostar de si mesmo é um ato de rebeldia. Se não estivermos dispostos a pagar um preço alto pelos nossos sonhos, se não estivermos dispostos a fazer sacrifícios para realizálos, então deveríamos questionar se realmente acreditamos neles.
“A relação mais inspiradora e consistente que conheço, é aquela que existe entre o ENTUSIASMO e o SUCESSO.”
RAUL SERENO Diretor MTM
SABIA QUE...
MAR ABR MAI 22
SABIA QUE... Sabia que em Vendas, a Curiosidade é sua Amiga? Os grandes vendedores são naturalmente curiosos. Eles usam o poder da curiosidade para, através de fazer perguntas, aprenderem mais sobre as expectativas dos clientes.
É através das informações que os profissionais de vendas estão verdadeiramente equipados para projetar soluções e compartilhar ideias que são apreciadas pelos seus clientes, como reais propostas de valor.
Foto: Freepik
Os melhores líderes de equipas de vendas, procuram evidências dessa curiosidade ao recrutar e selecionar novos vendedores porque sabem que, impulsionados pela curiosidade, os vendedores descobrirão o que realmente interessa e facilita a concretização de negócios.
CART N
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NOTÍCIAS
MAR ABR MAI 22
Critical Software selecionada pela Airbus como fornecedor estratégico
Marketing Mix do Erro em 2022 Mostra como se Transformam Erros em Oportunidades A segunda edição do evento Marketing Mix do Erro já está marcada para dia 14 de Maio, no TECMAIA, Parque de Ciência e Tecnologia da Maia, em formato presencial, sob o tema “Marketing Mix do Erro: Transformar o Erro numa Oportunidade”, onde irá quebrar tabus sobre a abordagem ao erro no marketing, bem como poderemos ganhar mais com os ensinamentos e aprendizagem desses mesmos erros. Sob o tema “Marketing Mix do Erro: Transformar o Erro numa Oportunidade”, este evento não pretende evidenciar conquistas, mas a importância dos erros e as lições aprendidas que impulsionaram grandes Estratégias e Ações de Marketing.
DS AUTO é a nova marca do grupo Decisões e Soluções para o mercado automóvel O GRUPO DECISÕES E SOLUÇÕES, consultoria imobiliária e mediação de seguros, que conta atualmente com mais de 340 lojas no nosso país, acaba de lançar uma nova marca direcionada ao setor automóvel, a DS AUTO. Nos stands da DS AUTO os clientes vão poder encontrar um serviço de aconselhamento personalizado na área da compra e venda de automóveis, bem como ao nível da intermediação de crédito.
A Critical Software, empresa internacional de tecnologia e software para sistemas críticos, foi selecionada pela Airbus, um fabricante líder de aviões, para fornecer software e sistemas especializados. A Critical Software associa-se a um prestigiado grupo de fornecedores globais, disponibilizando os seus serviços especializados para a criação da próxima geração de sistemas críticos para os pioneiros aeroespaciais. Com uma relação com a Airbus de 15 anos, este acordo significa que a Critical Software irá fornecer os seus serviços especializados de software e sistemas a grandes projetos aeroespaciais, tal como o desenvolvimento de aplicações de gestão de cabines. Nos últimos anos, a empresa tem vindo a estabelecer relações estratégicas sólidas com os principais intervenientes de diferentes indústrias, desde a automóvel à energia. Em 2018, a empresa estabeleceu uma joint-venture com a BMW, lançando a Critical TechWorks.
A GoldNutrition celebra 20 anos A GoldNutrition é uma empresa 100% portuguesa. A empresa portuguesa é responsável pelo Desenvolvimento e Investigação de centenas de produtos na área do desporto, alimentação e vida saudáveis, à venda em grandes superfícies, farmácias, entre outros pontos de venda. A empresa de nutrição desportiva portuguesa tem hoje filiais em Espanha e na Roménia, exportando para mais de 20 países como Alemanha, Luxemburgo, Eslovénia, Grécia, Emirados Árabes Unidos.
Em 2021 a Brico Depôt Iberia registou os melhores resultados da sua história, com um aumento do lucro de 240% A Brico Depôt Iberia, alcançou este ano os melhores números da sua história. A empresa consolidou a sua liderança, com um aumento significativo do volume de vendas de 23,2% (LFL) em relação ao ano anterior, colocando as suas vendas totais para o exercício de 2021 em 428 milhões de euros. Da mesma forma, os benefícios da empresa também registaram um aumento considerável, com um aumento do lucro de retalho de 240,3%, situando-se em 14,6 milhões de euros, valor bastante acima dos quatro milhões de euros que a empresa obteve em 2020.
A DHL Supply Chain Ibérica e a L’Óreal Espanha e Portugal, o novo cluster da empresa de beleza N. º1 do mundo Uniram forças na criação do programa Making Possible a Green Logistic. Dotado de inúmeras iniciativas, este programa pressupõe um passo gigante na direção de uma cadeia de abastecimento mais ecologicamente eficiente e um importante avanço para a meta de emissões zero, refletindo uma das políticas mais sustentáveis da indústria logística.
NOTÍCIAS
MAR ABR MAI 22
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Ervideira reforça aposta no Enoturismo e prepara-se para receber mais de 30 mil turistas em 2022 Heineken® Silver sai do metaverso e entra no mercado português Depois de ter sido lançada no metaverso de forma irónica, a Heineken® Silver, a primeira cerveja ‘virtual’ do mundo, chegou à vida real e já está disponível em Portugal. A mais recente inovação da marca Heineken® foi apresentada de forma oficial no Garagem Lisboa, num evento que contou com diversos convidados, entre personalidades do setor, parceiros, clientes, embaixadores digitais e figuras públicas associadas. Heineken® Silver já está disponível para compra e pode ser desfrutada em garrafas de 25cl e latas de 33cl, em hipermercados e supermercados em todo o país. Estão ainda previstas atividades promocionais em loja.
Em 2022 a Ervideira vai reforçar a aposta no Enoturismo através da oferta de novos programas e prepara-se para receber mais de 30.000 turistas ao longo do ano, superando assim o melhor resultado de sempre registado em 2019. As novidades para este novo ano encontram-se tanto nos programas em família, como nos programas específicos de aprofundamento do conhecimento de vinhos. Nesta nova oferta destaca-se o programa Wine Bike em que, além da visita e prova, conta com um passeio de bicicleta pelas vinhas, podendo vivenciar melhor a vinha bem como as paisagens maravilhosas da região, num regime completamente descontraído. A par com esta novidade, a Ervideira construiu uma nova sala, na zona de estágio junto das barricas, onde podem ser desenvolvidos dois novos programas premium de aprofundamento do conhecimento: “Prova de Monocastas e Barricas”, que como o nome indica possibilita a quem visita fazer provas de caracter muito técnico, e “O Meu Vinho”, neste programa, o visitante realiza uma prova de barricas e de monocastas, acabando por construir o seu próprio lote de vinho, podendo adquirir um mínimo de 300 garrafas do seu vinho premium.
JAMESON dá entrada no segmento de sabores com JAMESON ORANGE De forma a corresponder às tendências de consumo, Jameson acaba de inovar ao introduzir uma nova referência no seu portefólio. Jameson Orange marca assim a entrada da marca no segmento de Sabores, um segmento em franco crescimento no mercado nacional, onde se apresenta com um sabor cítrico a laranja, e menor graduação alcoólica. Jameson Orange mantém a suavidade da tripla destilação, caraterística de Jameson Original, incorporando agora aromas naturais de laranja. O perfect serve sugerido pela marca junta 5cl do novo Jameson Orange a 12cl de 7up, e o resultado é um mix de sabores refrescantes, ideal para o arranque da Primavera. Para Joana Franco, Head of Marketing da Pernod Ricard Portugal, “identificámos que flavours são uma tendência de consumo em crescimento e, por isso, enquanto marca inovadora, apostámos no lançamento de Jameson Orange de forma a respondermos às dinâmicas do mercado e, simultaneamente, irmos ao encontro das necessidades do consumidor. Esta nossa abordagem assente na inovação irá estender-se a outros produtos que brevemente apresentaremos também ao mercado”.
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NOTÍCIA
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Abre nova plataforma Lisboa - Odivelas
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nova plataforma, para além de aumentar a proximidade geográfica da Santos e Vale ao centro de Lisboa, vem também possibilitar a utilização de meios mais ecológicos nas entregas de proximidade e promover assim a diminuição da pegada ecológica da atividade. Integrada na estratégia de expansão, crescimento e sustentabilidade ambiental da empresa, a plataforma está equipada com os mais sofisticados meios logísticos e digitais que vão possibilitar um aumento na capacidade de processamento dos envios nas zonas de atuação, permitindo assim, a otimização das entregas e recolhas na região. De referir que a Santos e Vale é neste momento o Operador Logístico com a maior rede de plataformas de distribuição em Portugal, com 19 plataformas distribuídas em território nacional, onde trabalham mais de 1200 pessoas.
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O CORAÇÃO DA ESPERANÇA
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O JOSÉ ANTÓNIO ROUSSEAU CONSULTOR E DOCENTE UNIVERSITÁRIO WWW.ROUSSEAU.COM.PT
Fotos: DR / Freepik
s resultados do último processo eleitoral realizado no nosso país demonstraram, de forma inequívoca, por parte da maioria dos portugueses, o forte desejo e a imperativa necessidade, de estabilidade governativa em Portugal. De igual modo, estes resultados evidenciaram também e mais uma vez, que nem sempre a opinião pública corresponde à opinião publicada, através dos meios de informação e de comentário, e que a perceção urbana destes, sobre a realidade política nacional, não corresponde àquela que é a verdadeira perceção da maioria dos portugueses.
Todos temos a ideia, correta penso eu, que a economia, o consumo, as empresas e as pessoas podem funcionar, crescer, trabalhar e viver melhor em conjunturas assentes na estabilidade, pois esta é sempre mais geradora de confiança, segurança e progresso. Acresce que a dívida pública está a ser reduzida, o desemprego está num valor muito baixo, as estimativas de crescimento económico para os próximos anos são interessantes e vamos ter a forte alavanca da “bazuca” europeia para nos financiar. Com sinal contrário e depois de quase quinze anos com índices de inflação extraordinariamente baixos e, até
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MAR ABR MAI 22
alguns curtos períodos de deflação, eis que, de novo, surge a ameaça para os consumidores da sua subida nos próximos meses. Sabemos que, para as empresas em geral, a subida da inflação até pode ter resultados conjunturais positivos na sua faturação e resultados mas, para os consumidores, representa sempre uma perda do seu poder de compra e consequente diminuição do consumo. Não faltam as explicações desta situação assentes em opiniões mais ou menos fundamentadas mas, como dizia Platão, a opinião é uma região selvagem entre o conhecimento e a ignorância. Contudo, podemos identificar algumas das suas causas objetivas e conjunturais, nomeadamente, os aumentos de várias matérias-primas como os cereais, a energia e os combustíveis, o engarrafamento do sistema náutico na China que quadriplicou quer os custos logísticos quer os preços das mercadorias, e a elevação dos preços, por parte de algumas empresas com maior poder de mercado, para aumentar os lucros e a rentabilidade. Não me parece, porém, verdadeira, a razão apontada por alguns que explicam a atual tendência de subida da inflação, aduzindo o facto de a pandemia ter reprimido o consumo e provocado uma poupança forçada das famílias que, agora querem “vingar-se”, gastando mais do que deviam. É verdade que o nível de poupança em Portugal aumentou nos últimos dois anos mas, não vejo qualquer sinal de os consumidores estarem a delapidar as suas poupanças numa espiral de consumo desenfreado. As verdadeiras razões, como todos sabemos, são outras e de diferente natureza. Na verdade, quando começávamos a sair da pandemia do Covid-19, eis que uma nova crise, desta feita de natureza bélica-militar, desponta e ameaça, não só a Europa, mas todo o mundo.
Todos temos a ideia, correta penso eu, que a economia, o consumo, as empresas e as pessoas podem funcionar, crescer, trabalhar e viver melhor em conjunturas assentes na estabilidade Tem sido sempre assim, de crise em crise, a evolução da humanidade e, naturalmente, de Portugal. Desde 1910, com a 1ª guerra mundial e a crise da pneumónica, a que se seguiu a crise da quebra de produção agrícola em 1924 e 1928, depois com a guerra civil espanhola em 1935/36, logo seguida pela 2ª guerra mundial, passando pela crise petrolífera, o PREC e a descolonização em 1975 até chegarmos à crise mundial de 2009 e à pandemia de 2020, passámos por inúmeras crises que, é certo não nos mataram, mas também não podemos dizer que nos tenham feito mais fortes. Agora, vivemos uma crise despoletada pela criminosa e irresponsável invasão da Ucrânia, pelas forças militares da Federação russa, a mando de um homem louco e desequilibrado, que há vinte e três anos lidera aquela parte do mundo e, no seu delírio psicótico, não esconde o nostálgico sonho imperialista, de reconfiguração das fronteiras da antiga Rússia czarista. O poder corrompe e o poder absoluto corrompe absolutamente. É o caso. Mas estou convencido, sem querer parecer ingénuo, que esta ação será para Putin o princípio do seu fim. O mundo de hoje já não aceita nem tolera, estes arroubos ditatoriais, seja de quem for, pelo que a saída da cena mundial deste personagem será uma mera questão de tempo. E se sabemos que a primeira vítima de qualquer guerra é a verdade, também não devemos esquecer que, seja qual for a situação e por pior que seja, a última coisa a perder é a esperança.
12 ESPAÇO ANA PENIM MAR ABR MAI 22
7 PECADOS MORTAIS
NA LiDERANÇA DE EQUIPAS DE VENDAS
ANA TERESA PENIM Retail Lover, Especialista em Liderança, Vendas, Mentoring e Coaching Executivo. Cofundadora do INV - Instituto de Negociação e Vendas e a YouUp - The Coaching & Mentoring Company©. apenim@inv.pt | www.anapenim.com
Foto: António Pedro Santos
O A MAIORIA DOS LÍDERES DE VENDAS NÃO TÊM DADOS QUE LHES PROPORCIONEM UMA VISÃO CLARA, INTEGRADA E ATEMPADA DO QUE SE ESTÁ A PASSAR NOS NEGÓCIOS QUANDO OS TEMPOS SÃO DIFÍCEIS, VENDO LIMITADA A SUA CAPACIDADE DE GERIR OS PROCESSOS E AS PESSOAS, COLOCANDO ASSIM EM CAUSA OS RESULTADOS, A COMPETITIVIDADE E A MOBILIZAÇÃO E RETENÇÃO DAS SUAS EQUIPAS DE VENDAS.
ESPAÇO ANA PENIM 13 MAR ABR MAI 22
Para fazer uma análise mais fina do que se está a passar consigo reflita se está a lidar com os seguintes tipos de problemas e inspire-se nas dicas para os ultrapassar:
Seja esta uma dificuldade que constata na sua equipa, nalgumas áreas da empresa ou em si próprio, trata-se de algo especialmente fatal, sobretudo quando tudo muda à nossa volta, todos os dias. DICA: muna-se de indicadores fiáveis, capazes de lhe assinalarem o que está a mudar no contexto e, de preferência, promova mudanças proativamente, antes de ser coagido a reagir…
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POUCA CAPACIDADE DE ADAPTAÇÃO
De tão embrenhados que estão no excel, no back-office e na estratégia, é fácil os líderes de vendas perderem a noção de como as estratégias estão a ser colocadas em prática no terreno e do que se está a passar com a equipa e com os clientes no dia-a-dia. DICA: para além de se munir de tecnologia que lhe permita visionar o pipeline em todas as suas dimensões, vá ao terreno com a sua equipa. Veja, ouça, cheire, toque, experiencie, sinta, na primeira pessoa.
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AFASTAMENTO DO TERRENO
Imaginar vendas por excesso ou por defeito, é desgastante para todos e põe a performance dos vendedores, da equipa e da empresa no seu todo. DICA: preveja vendas baseando-se em dados a partir do negócio enquanto um todo e da evolução do mercado, não num wishfull thinking de crescimento de vendas em relação a um período passado…
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PREVISÕES DE VENDAS IRREALISTAS
Tomar conhecimento de alterações nos negócios, essencialmente a partir de conversas com cada vendedor, consome tempo, favorece problemas de comunicação e dá insegurança ao líder, motivando-o a intervir e a controlar demasiados detalhes, por recear não dispor de informação fidedigna ou atempada. Cria-se então um ciclo vicioso de falta de autonomia dos vendedores, que se reflete no micromanagement pelo líder, o qual por sua vez continua a alimentar a falta de autonomia da equipa e vice-versa. DICA: garanta de que dispõe de tecnologia que lhe permita visionar o ponto de situação dos negócios e as ações consequentes do vendedor em relação a cada negócio/cliente/mercado.
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REPORTES VERBAIS E MICROMANAGEMENT
14 ESPAÇO ANA PENIM MAR ABR MAI 22
Os líderes de vendas estão frequentemente atolados nas mais variadas tarefas administrativas, de consolidação de dados e de reporting, entre outras, restando-lhes pouco, ou nenhum tempo, para apostar proactivamente na valiosa missão de contínuo desenvolvimento de competências da sua equipa. DICA: muna-se de tecnologia que favoreça a eficiência no acesso aos dados e na tomada de decisões, delegue ou partilhe tarefas e peça ideias à equipa para tornarem os processos mais eficientes. Cocrie com a equipa o referencial de ação comercial que contempla o que é esperado em termos das suas atividades, atitudes, comportamentos e ferramentas. Torne evidentes para si, e para a equipa, os benefícios de: dar prioridade à formação/mentoring on-job de cada elemento da sua equipa; da partilha por todos de boas práticas nas reuniões de vendas; da aposta permanente na aquisição de competências individual e coletivamente. Dê o exemplo, referindo sistematicamente à equipa as coisas novas que está a aprender e mostre-se motivado a aprender coisas novas com eles. Monitorize a performance no terreno. Sem prática e sem reminders a formação é rapidamente esquecida.
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FALTA DE TEMPO PARA DESENVOLVER OS VENDEDORES
Fica assim evidente que existem alguns eixos fundamentais na liderança de equipas de vendas: • Dispor de ferramentas, nomeadamente tecnológicas de recolha e consolidação fidedigna de dados, planeamento, organização, gestão e monitorização dos negócios, que favoreçam a tomada de decisões rápidas e certeiras; • Saber colocar o foco onde é fundamental, estabelecer prioridades, atribuir responsabilidades; • Acompanhar no terreno. A alternativa será stress, perder a equipa, vendas, clientes…
Os líderes são frequentemente forçados a mergulharem profundamente na análise dos negócios, porque muitos riscos que os podem ameaçar são invisíveis a olho nu, e esses negócios desempenham um papel importante nos objetivos da equipa e na quota de mercado da empresa. DICA: identifique com a sua equipa indicadores chave que lhes permitam monitorizar os negócios. Preveja a possibilidade de incidentes críticos, tipifique-os, de forma a tentarem precaver-se dos mesmos. Imagine Planos B e cenários de recurso. Muna-se de tecnologia adequada que agilize esta monitorização.
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NEGÓCIOS DE RISCO ESCONDIDOS
Frequentemente os vendedores têm acesso a toneladas de dados oriundos de múltiplos canais. Mas sem orientação e sem tecnologia que consolide a informação, é difícil interpretarem corretamente os sinais dos clientes e do mercado. DICA: invista e disponibilize à equipa tecnologia (hardware e software) adequada à sistematização dos dados, consolidação dos mesmos, e formação na interpretação e raciocínio sobre os mesmos. Em seguida, estabeleçam o foco a adotar, definindo prioridades, responsabilidades mútuas e planos de ação, possíveis de monitorizar.
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DIFICULDADE DE INTERPRETAR E GERIR DADOS DE VENDAS
16 ENTREVISTA EXCLUSIVA MAR ABR MAI 22
LUIS DUARTE Chief General Manager MORE Results
Fotos: António Pedro Santos
ENTREVISTA EXCLUSIVA 17 MAR ABR MAI 22
Vender é Servir! Gerir é Medir…
Transformar, Diversificar e Diferenciar são 3 pilares que inspiram a liderança e gestão de Luis Duarte. Um empreendedor com mindset global cuja missão é fazer crescer os resultados dos seus clientes. MORE RESULTS… UMA DESIGNAÇÃO QUE TEM TANTO DE INSPIRADOR COMO DE COMPROMETEDOR! EM QUE CONSISTE NA PRÁTICA? LD: A nossa atividade tem vindo a evoluir desde há 25 anos! Iniciámos a atividade em 1998, com uma franquia na área de controlo da performance dos custos de comida e bebida no setor da Hotelaria, Restauração, Bares. Os nossos primeiros clientes foram o Blues Café, os restaurantes da Chef Justa Nobre, o Lux, o Coconuts em Cascais e o Seagull em Setúbal. Apostados em que “gerir é medir”, com as nossas ferramentas de auditoria estas empresas começaram a ter maior controlo sobre os seus negócios e a melhorar a sua performance. Pouco depois recebemos o desafio do Reinier Kuipers, do Blues Café, para o ajudarmos na melhoria e consistência da Qualidade de Serviço, avaliando toda a jornada e experiência do cliente. Alinhados com o pragmatismo de uma boa gestão empresarial e do princípio que “gerir é medir”, encontrámos a mais poderosa ferramenta para lhe responder: a técnica de estudos de mercado e experiência do cliente “Mystery Shopping” ou “Cliente Mistério”. O Reinier recomendou-nos ao Pedro Luz, que tinha a Companhia das Sandes com dezenas de lojas, seguindo-se o Ritz Four Seasons Hotel. Quando demos por isso este negócio ocupava-nos mais do que o original, que assumimos como paixão porque através dele ajudamos as empresas a encantarem clientes e a melhorarem os seus índices de satisfação, negócio repetido e recomendação. QUEM SÃO AS EMPRESAS QUE OBTÉM MELHORES RESULTADOS? LD: Muito mais do que serem “customer centric” são empresas “colleague centric” (eu faço tudo pelo meu colega e ele faz tudo por mim).
18 ENTREVISTA EXCLUSIVA MAR ABR MAI 22
Estamos presentes em todos os setores da economia, em B2C e em B2B. Estou também muito entusiasmado com o trabalho que estamos a iniciar na APODEMO e a ESOMAR, no qual vamos juntar as empresas de Research da Lusofonia QUE MARCOS FORAM SIGNIFICATIVOS NA VOSSA CAMINHADA? LD: Termos aderido em 2004 à MSPA, Mystery Shopping Professionals Association, para obtermos know-how internacional. Em seguida transferimos o nosso conhecimento para outros setores, como o retalho, o grande consumo, o healthcare, automóvel, energias, banca e seguros. Conhecer o consumidor é uma descoberta fascinante e o benchmarking intersectorial é uma das mais importantes práticas que as empresas podem e devem ter. Com este conhecimento evoluímos para outras áreas dos estudos de mercado, juntamo-nos a associações como a APODEMO em Portugal, a MRS do Reino Unido e a ESOMAR globalmente, em busca de mais know-how sobre este fantástico mundo da compreensão do consumidor. EM QUE SETORES ATUAM? LD: Hoje estamos presentes em todos os setores da economia, em B2C e em B2B. Estou também muito entusiasmado com o trabalho que estamos a iniciar na APODEMO e a ESOMAR, no qual vamos juntar as empresas de Research da Lusofonia, para partilharmos know-how a trazer mais valor aos nossos clientes.
ENTREVISTA EXCLUSIVA 19 MAR ABR MAI 22
QUAL O PAPEL DA TECNOLOGIA? LD: Neste percurso fizemos e continuamos a fazer investimentos nos softwares mais avançados em estudos de mercado e proteção de dados. Os estudos de mercado valem mundialmente 90 biliões USD (equivalente ao tamanho do mercado do setor do café). O Mystery Shopping representa 4%, pelo que o alargamento das competências e ferramentas da nossa equipa permite-nos também responder a uma maior quota do nosso mercado. COMO ENCARAM A VOSSA ATIVIDADE? LD: Muito para além dum negócio! Assumimos a missão de ajudar cada vez mais empresas a tomarem decisões de forma informada, a conhecerem o mercado e o que vai na cabeça e corações dos clientes. Queremos contribuir para que os nossos clientes acertem cada vez mais, contribuindo para evitar o caos nas empresas e nas famílias, gerando mais prosperidade. Os estudos de mercado e a More Results, servem as empresas que querem conhecer mais, saber mais, servir melhor os seus clientes e ir onde outros nunca foram. QUAIS SÃO AS PRIORIDADES DA MORE NO ATUAL CONTEXTO? LD: Continuar a missão de compreender o consumidor e de dar respostas aos nossos clientes sobre fatores de sucesso que possam antecipar. Para tal queremos continuar a descobrir o que acontece antes, depois e durante o “momento da verdade” (quando o cliente decide se abandona ou se torna fã de uma marca). Em paralelo, temos como prioridade a nossa equipa. Peço a cada elemento da More Results que sirva cada colega, cada parceiro e cada cliente de acordo com os nossos 7 Valores, de forma a que cada um dos seus interlocutores possa assumir-se como seus Fãs, devido ao seu profissionalismo, ética e depois disso dar ainda um pouco “More”. Temos um orçamento de formação robusto em 2022. Queremos servir cada vez melhor o nosso cliente interno e externo, focando-nos sobretudo nos fatores que controlamos. COMO RESPONDEM AOS CONSTANTES DESAFIOS DE INOVAÇÃO NO CONHECIMENTO DO MERCADO? LD: A experiência que temos em diversas metodologias e técnicas permite-nos aconselhar as ferramentas adequadas às questões que o nosso cliente quer ver respondidas, e avaliar se essas são as questões certas para o seu objetivo. Gostamos de partir para o desconhecido e conquistar conhecimento, detetar fatores disruptores e oportunidades no mercado, ver a inovação a acontecer. Para oferecermos mais possibilidades de soluções temos uma base multicultural e multisetorial, bem como uma grande disposição para conectar com outras realidades, aprender e partilhar. COMO CARACTERIZA O MERCADO PORTUGUÊS DE ESTUDOS DE MERCADO, COMPARATIVAMENTE COM OUTROS MERCADOS LD: Mais de 50% do investimento global em estudos de mercado está nos Estados Unidos e esse é o mercado referência.
20 ENTREVISTA EXCLUSIVA MAR ABR MAI 22
Na Europa o Reino Unido é o mercado mais dinâmico, com uma forte cultura de serviço para com o researcher profissional. Em termos de investimento per capita em estudos de mercados, Portugal tem vindo a aproximar-se das médias dos melhores. Há empresas em Portugal que já descobriram a vantagem de conhecer bem o seu mercado e superam essa média. Contacto diariamente com empresas globais e constato que a comunidade empresarial em Portugal está muito bem servida, por excelentes parceiros de estudos de mercado. Sendo 75% do PIB português composto pela “Economia de Serviços”, constatamos que as empresas em Portugal estão cada vez mais orientadas para o cliente. Há uma tendência crescente de o quererem compreender e servir melhor. Gostamos muito de trabalhar no mercado português, com as empresas portuguesas, e de contribuir para que ao seu talento natural juntem as melhores práticas que vemos nos mercados internacionais.
QUAIS SÃO OS PILARES DE SUCESSO DO NEGÓCIO DA MORE? LD: O 1º é a transformação dos líderes e, consequentemente, de todos na Organização. Os líderes marcam, para bem ou para o mal, o ritmo, direção, intensidade e capacidade de arriscar da empresa. Eles devem dar o exemplo de transformação e delegação. Procuramos expor-nos, e expor a equipa ao desconhecido, para aprender e partilhar. Quanto preparados ficamos e mais riscos corrermos, melhor controlamos o risco. Faz-me sentido esta frase que aprendi há anos “When you become a leader you loose your job”. De facto, o primeiro pilar do sucesso assenta em cada uma das nossas pessoas. O 2º é a diversificação - em diversas dimensões. Os ciclos económicos mostram que a maioria dos setores da economia são impactados (negativa ou positivamente), de forma diferente, em períodos diferentes. Por isso apostamos na diversificação dos setores em que operamos, e noutras áreas de gestão da empresa, de forma a que nosso “queijo” não saia da nossa zona de visão e de controlo. O 3º é a diferenciação. Procuramos ter vantagens competitivas ouvindo constantemente os nossos clientes, colegas e parceiros nos outros países, sempre com enorme espírito de curiosidade e, de preferência, acompanhados por um café e um pastel de nata ou, ao fim do dia, por um copo de vinho português, claro.
ENTREVISTA EXCLUSIVA 21 MAR ABR MAI 22
QUAIS ESTÃO A SER OS PRINCIPAIS DESAFIOS DE LIDERANÇA NO DECURSO DESTA PANDEMIA/ GUERRA? LD: Comunicar honestamente com a equipa os desafios que encaramos e ver como os podemos resolver em conjunto. A pandemia e a guerra trazem medo e, para o enfrentarmos, temos de ir ao fundo do mesmo, avaliando se somos, ou não, maiores que ele. Se eu acreditar, conseguirei ajudar a equipa a ultrapassar o medo que estes poderosos eventos nos trazem. Cada pessoa é única. Temos de conciliar a singularidade de cada um com as necessidades da equipa. OS DESAFIOS ESTÃO A MUDAR? LD: Sim. Um estudo que acabámos de realizar com a PME Magazine, a Nova SBE e a Iberinform, mostra que no ano passado os desafios principais das PME em Portugal eram as vendas. Em 2022 o primeiro desafio são as pessoas. Níveis de coesão mais elevados nas equipas impactarão diretamente no cliente externo, no sucesso da empresa e na sua reputação. Apesar da tendência crescente do online, as empresas como a nossa, cujo negócio assentava, e assenta, no retalho físico, através de metodologias predominantemente presenciais, tiveram importantes desafios, mesmo antes da pandemia. A pandemia provocou uma paragem abrupta das metodologias presenciais, seguida de retoma intermitente e a ritmos diferentes nos diversos mercados, o que reduziu significativamente a atividade anual.
A pandemia e a guerra trazem medo e, para o enfrentarmos, temos de ir ao fundo do mesmo, avaliando se somos, ou não, maiores que ele. Se eu acreditar, conseguirei ajudar a equipa a ultrapassar o medo que estes poderosos eventos nos trazem TRABALHARAM EM CONJUNTO COM OUTRAS EMPRESAS DO SETOR? LD: É nos momentos de incerteza que se vê a força de estarmos juntos. Nas Associações de empresas de estudos de mercado organizámos momentos de partilha de desafios e de procura de soluções, que ajudaram a identificar “what works” e a oferecer soluções aos clientes nas quais ninguém tinha antes pensado. A capacidade de nos ligarmos, de um dia para o outro, com empresas congéneres de todo o globo, é um ativo de alto valor do networking e do associativismo.
22 ENTREVISTA EXCLUSIVA MAR ABR MAI 22
Um hotel é uma casa, uma família. Quem gere bem um hotel ou uma família tem muito para partilhar com os outros setores de atividade Nos últimos 24 meses estive em inúmeras calls com parceiros de todo o mundo, na procura de antecipar o futuro. Essa antecipação e a adaptabilidade consegue-se a partir do somatório das partilhas com colegas e parceiros. Não num único momento, ou através de uma única medida.
COMO FOI O SEU PERCURSO PROFISSIONAL? LD: Estudei Gestão Hoteleira e comecei a trabalhar neste setor porque gosto de pessoas, de servir e de surpreender. Para conhecer pessoas de todo o globo nada melhor que o Turismo. Um hotel é uma casa, uma família. Quem gere bem um hotel ou uma família tem muito para partilhar com os outros setores de atividade. Sou um Diretor de Hotel não praticante. Levo tudo o que a hotelaria tem de melhor para outros setores. O QUE MAIS VALORIZOU E RETIROU EM CADA ETAPA DA SUA CARREIRA? LD: Da etapa em hotéis valorizo imensamente: a adaptabilidade que devemos ter; que quanto mais a situação piorar, mais calmos devemos ficar; que podemos ter processos para tudo, mas que há sempre algo imprevisto; o “processo” do
bom-senso, assente nos valores e nas relações humanas; a vontade de fazer parte da solução. No Sheraton e no Accor, em Inglaterra, aprendi o foco no cliente (ou convidado, como gosto de dizer). Na Lidl, como tinha vivido até aos 14 de anos na Alemanha, foi-me relativamente fácil a integração nesta empresa, onde aprendi a disciplina enquanto garante de que a estratégia passa das intenções à realidade, a importância da antecipação, do planeamento, da simplicidade, objetividade e de reconhecer e elogiar. Nos 24 anos da More Results, a trabalhar com setores diferentes, culturas de empresas diferentes, aprendi, nomeadamente com a equipa da Toyota, que o processo da melhoria contínua nunca acaba...
ENTREVISTA EXCLUSIVA 23 MAR ABR MAI 22
No BNI, a maior organização de networking profissional, que integro desde 2007, na qual partilhamos “know-how” e “know-who”, aprendi que a partilha é o “segredo” do negócio e que somos muito melhores juntos do que se trabalharmos numa bolha. Em diversas Associações internacionais aprendi que algumas tragédias económicas, decorrentes de ideias não testadas e de consumidores não ouvidos, poderiam ter sido evitadas. Apostar nos “stress test” às ideias que queremos concretizar, nos estudos de mercado e no management by walking around, são ótimos para se errar o menos possível e acertar o mais possível.
COMO CARATERIZA UM PROFISSIONAL DE SUCESSO? LD: Alguém que inspira os outros, é íntegro, resolve bem os problemas diários, facilita a mudança, comunica de forma clara e colabora de forma positiva. Na vida real não temos tempo para tomar notas e depois passar a limpo. Por isso, a pedra de toque de um profissional de sucesso, é a CONFIANÇA. “If there is trust, you can go fast”. QUAIS SÃO AS SUAS FONTES DE AUTO MOTIVAÇÃO E INSPIRAÇÃO? LD: Todos os dias, os meus colegas, clientes e parceiros me passam inputs que me despertam para novas possibilidades de fazermos mais
e melhores coisas. É fundamental aprendermos quer com o teenager, quer com o sénior de cabelo branco. Estou sempre a ser surpreendido com ideias brilhantes, quer por uns quer por outros. QUE VALORES QUER PASSAR AOS SEUS FILHOS? LD: Decidir com base em valores como a bondade, o respeito e a ambição (da boa), proporcionam ótimas noites de sono. QUAL É O SEU LEMA DE VIDA? LD: A resposta é sim, qual é a pergunta?
24 FERRAMENTAS DO IT! MAR ABR MAI 22
Objetivos SMART ou SMARTIES? RUI GUEDES Chief Sales Officer North, Páginas Amarelas Fotos: DR / Freepik
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alar de Objetivos é algo que está sempre no radar de quem se interessa por Vendas. Ao longo do tempo a definição de metas foi sendo sucessivamente alargada às mais variadas funções mas, podemos verificar que, ainda hoje, muitas pessoas desenvolvem a sua atividade profissional sem terem realmente bem definido o local onde pretendem chegar, mês após mês.
Sabemos que é menos fácil gerir o que não é mensurável, sendo compreensível que este tema esteja sempre em cima da mesa, até para se avaliar se, um resultado que se atingiu, é um bom resultado. Se a importância de trabalhar com objetivos é relativamente óbvia, tem vindo a ser praticamente consensual que estes deverão ser SMART. Ainda que a sua origem não esteja totalmente clarificada, e talvez por isso se associem nomes diferentes a uma mesma letra, esta metodologia parece resistir ao passar do tempo e isso deve-se sobretudo ao facto de ter vindo a ser aplicada com sucesso nas mais variadas situações.
FERRAMENTAS DO IT! 25 MAR ABR MAI 22
Recordemos telegraficamente cada um destes pontos. S (Specific) - Específicos Os objetivos devem estar formulados de forma muito precisa e sem ambiguidade. M (Measurable) - Mensuráveis Os objetivos devem estar definidos de forma a permitir a sua medição e análise em termos numéricos. A (Achievable) - Alcançáveis Os objetivos devem estar estruturados de modo a que não levem a pessoa a desistir de os atingir, ainda antes de começar. R (Relevant) - Relevantes Os objetivos devem ser importantes para quem os pretende atingir, ou seja, têm que ser atrativos. T (Time-bound) - Temporizáveis Os objetivos devem ter um prazo definido, sob pena de nunca se poder avaliar se foram, de facto, atingidos. O que se passa é que o mundo avança, a realidade altera-se, aplicamos esta metodologia centenas de vezes e chegamos a um ponto a partir do qual vamos tendo a sensação que aquilo já não nos preenche. Se ao percorrermos cada um dos pontos sequencialmente tudo faz sentido, quando chegamos ao fim, fica a perceção de que tudo aquilo é necessário, mas que hoje se tornou, manifestamente, insuficiente! Como em muitas situações esta sensação se foi agudizando, fui lendo publicações de muitos autores que se dedicaram a estudar estes temas. Fui colocando no terreno algumas ideias, deixando cair outras que não tinham qualquer aderência à realidade e cheguei a algumas conclusões muito simples que podem ser um modesto contributo para desenvolver, sistematizar e completar esta metodologia. Apesar de ter sido um processo lento, houve um momento em que tudo ficou muito claro, as peças encaixaram e o puzzle ficou legível. Quando decidi que me iria aventurar numa maratona, tornou-se óbvio que só conseguiria atingir esse objetivo se ele fosse SMART. Percorri então com entusiasmo cada uma das letras na expetativa de chegar à última, fortemente energizado para começar a treinar e concluir este desafio com sucesso. Na verdade percebi, mais uma vez, e agora com total transparência, o que ali faltava.
I – Incorporated - Incorporados Os objetivos que definimos têm que ser devidamente interiorizados, assimilados e absorvidos. Ou seja, terão que ter subjacente uma tomada de consciência. É neste momento que temos que assumir que poderá haver dor, que porventura a tentação da desistência poderá espreitar, mas é também aqui que visualizaremos o sucesso e começaremos a adivinhar o sedutor sabor da vitória, através de uma cuidada Preparação. E – Expressed - Expressos Os objetivos devem ser difundidos, divulgados, irradiados, pois quem deles tiver conhecimento, encarregar-se-á de manter a chama acesa. Uns optarão por dar alento, outros estarão cá para cobrar e outros irão estar na meta a felicitar-nos. O receio de falhar pode ser um inibidor desta divulgação, mas sem dúvida que a mesma nos coloca muito mais próximos do local onde queremos chegar. As pessoas têm, em geral, orgulho em honrar os seus compromissos perante os outros. Portanto, isso dá um maior peso a tudo o que definimos. S – Set down - Escritos Se estou de facto empenhado em construir algo sólido que me leve a chegar à meta, não chega verbalizar o objetivo no meio de uma conversa informal, na qual a mensagem passou por entre as gotas de chuva. O facto do ato de escrever ser mais lento do que o ato de falar irá, por si só, ajudar a solidificar o compromisso. Devo escrever, devo reler, devo enviar esta mensagem para as tais pessoas que escolhi, pois isso fará crescer cada vez mais a vontade de cumprir! Com estes SMARTIES ali prontos a saborear, tudo finalmente ficou bem mais robusto e foi possível, pela primeira vez, aplicá-los num contexto não profissional. Todos temos objetivos difíceis de atingir. Não porque são traçados para nos dificultar a vida, mas porque, sem esquecer a centralidade do Cliente, a sustentabilidade financeira das empresas tem que ser tida em conta. É extremamente gratificante testar esta metodologia no terreno e verificar que funciona, assim como é altamente compensador ter alguns testemunhos oriundos de uma esfera mais próxima, a atestarem a aplicabilidade destes SMARTIES com eficácia. Fica o desafio para quem estiver disposto a testar e partilhar resultados, pois se estas pastilhas doces permitiram, entre outras coisas, a um corredor de fim-de-semana concluir uma Maratona, o que não farão por profissionais que estão todos os dias no terreno a desempenhar com afinco a sua atividade.
26 ENTREVISTA EXCLUSIVA MAR ABR MAI 22
CARLA SALSINHA Empresária e Presidente da União de Associações do Comércio e Serviços de Lisboa (UACS)
Fotos: DR
ENTREVISTA EXCLUSIVA 27 MAR ABR MAI 22
ESCUTAR E INSPIRAR TRANQUILIDADE VENDE! Empreendedora e determinada a contribuir para a competitividade e sustentabilidade do Comércio e Serviços de Lisboa, Carla Salsinha revela como o seu negócio e a UACS se estão a organizar para responder às atuais exigências e tendências de consumo.
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QUEM É A CARLA SALSINHA? CS: Sou apaixonada por comércio e por gestão, desde logo por ter nascido numa família proprietária da empresa que hoje lidero, a AGACRI Couture, que existe há 45 anos, sendo hoje a mais antiga loja de vestidos de noiva e de cerimónia de Lisboa. Licenciei-me em Economia e comecei por trabalhar em Auditoria avaliando sobretudo a rentabilidade das empresas, o que mexeu muito comigo, vendo que muitas tinham o fim decretado… Na altura surgiu o desafio de começar a trabalhar na empresa com a minha mã e nunca mais saí de lá.
COMO NASCEU A AGACRI? CS: Quando vivia em Luanda a minha mãe tinha a loja de cerimónia onde se vestia a elite angolana, chamada “A Cigarra”. Ao vir para Portugal trouxe o letreiro, que na altura ainda era manual, mas não conseguiu manter o nome por já existir uma loja “A Cigarrinha”. Na tentativa de aproveitar as letras da insígnia inicial, acabou com escolher “AGACRI” por lhe soar bem. Porém, há alguns anos um cliente indiano que passava pela loja ficou curioso a olhar para o nome. Entrou para nos perguntar se eramos indianos, referindo-se que existe na Índia uma especiaria rara que se coloca nos doces, com um nome
semelhante. Foi algo que achámos curioso e interessante pois a nossa loja quer ser vista com uma natureza de exclusividade e de total personalização, já que o casamento é um momento em que tanto os noivos como os seus convidados se querem sentir únicos e especiais. QUAIS CONSIDERA SEREM AS CARACTERÍSTICAS DE UM BOM VENDEDOR? CS: Acima de tudo alguém que sabe escutar e que, através dessa escuta consegue compreender cada cliente, dando-lhe segurança e confiança nas decisões. Não se trata de vender mais um vestido, temos que explicar que vamos estar ali para a
ENTREVISTA EXCLUSIVA 29 MAR ABR MAI 22
apoiar. Na nossa área de atividade as emoções estão à flor da pele e é muito importante gerar empatia e transmitir tranquilidade desde o primeiro momento, pois acompanhamos cada cliente de forma personalizada durante 9 ou 12 meses ao longos dos quais eles têm altos e baixos. Durante essa caminhada é preciso envolver cada cliente, estar disponível e desmistificar vários tabus e preconceitos, nomeadamente sobre o que uma noiva pode ou não vestir, sabendo aconselhá-la e reforçando a sua autoestima, contribuindo para que tenha uma experiência extremamente gratificante ao longo de todo o processo. Uma aparência agradável e tranquila de quem vende também é muito importante na nossa atividade. E COMO CATIVAM NOVOS CLIENTES? CS: Sem dúvida principalmente através do boca-a-boca, sendo que a AGACRI já está a vestir 3ª gerações de clientes! Recentemente “casámos” um rapaz de uma família cujos membros temos vestido para todos os Casamentos, Baptismos, Cocktails, etc. Por outro lado, as redes sociais assumem uma importância cada vez maior. Atualmente, apostamos altamente nas redes, nomeadamente no Instagram, divulgando maioritariamente fotografias dos clientes nas respetivas cerimónias, que os próprios nos enviam. Normalmente de 10 em 10 anos assinalamos o aniversário da loja com desfiles de moda, os quais para além de modelos também incluem o desfile pelos próprios clientes. Na Exponoivos chegamos a ter nos nossos desfiles com 300 a 400 pessoas. Esta forma de estar faz com que os clientes se apropriem da nossa marca e se estabeleçam laços para a vida. COMO CONCORREM E SE DIFERENCIAM DAS GRANDES INSÍGNIAS INTERNACIONAIS DESTA ATIVIDADE? CS: Antes do mais pelo atendimento altamente personalizado e familiar que proporcionamos, apostando numa relação ao longo do fio narrativo de toda a vida dos nossos clientes. Quando abrimos há 45 anos atrás havia 4 lojas de noivas, hoje na região de Lisboa haverá 60 a 70 lojas… Em termos de agressividade comunicacional geral não podemos competir com os grandes grupos internacionais, por isso é a relação personalizada e de continuidade que pode a diferença. O QUE CONSIDERA QUE TEM QUE ASSEGURAR PARA O SUCESSO DE UMA LOJA? CS: A imagem e decoração da loja têm que ser renovada frequentemente, para que os clientes sintam que a empresa está sempre a ser renovada. A gestão e o equilíbrio financeiro são fundamentais para mantermos relações duradouras com os fornecedores, numa lógica de parceria para os dois lados e este foi sempre um dos nossos pontos de honra e de sustentabilidade.Temos que nos estar sempre a adaptar, até porque a média de idade com que as pessoas hoje casam aumentou. Hoje anda à volta dos 35/45 anos. EXISTE ALGUMA FRASE QUE A INSPIRE PARA O SEU NEGÓCIO? CS: Tal como a minha mãe dizia, eu também digo que tenho 2 famílias: a de casa e a da AGACRI, a qual inclui muitos clientes.
As redes sociais assumem uma importância cada vez maior. Atualmente, apostamos altamente nas redes, nomeadamente no Instagram, divulgando maioritariamente fotografias dos clientes nas respetivas cerimónias, que os próprios nos enviam
30 ENTREVISTA EXCLUSIVA MAR ABR MAI 22
O QUE A MOTIVOU A CANDIDATAR-SE À PRESIDÊNCIA DA UNIÃO DE ASSOCIAÇÕES DO COMÉRCIO E SERVIÇOS DE LISBOA (UACS)? CS: Num momento tão crítico como este, após dois anos de pandemia, os enormes desafios que se apresentam ao Comércio e Serviços são o estímulo e só aumentam a nossa vontade e desejo de trabalhar pelo setor. É por isso com enorme honra que assumi no passado dia 12 de janeiro de 2022, a Presidência da UACS, que celebra este ano 152 anos de existência, em conjunto com mais 17 empresários do comércio, mas acima de tudo, com o peso da responsabilidade de representar os milhares de empresários que desenvolvem a sua atividade na cidade de Lisboa. O QUE DIFERENCIA A ATUAL DIREÇÃO DA UACS? CS: Esta é a Direção mais jovem de sempre, sendo que vários dos meus colegas nunca estiveram no movimento associativo. Acredito por isso que temos condições para refrescar a nossa dinâmica associativa,
implementar iniciativas diferentes, contribuir para a revolução digital e atrair gente nova. COMO VAI A UACS ALAVANCAR A SUA INTERVENÇÃO? CS: Para além de neste momento a UACS ter autonomia financeira, não estando por isso refém de ninguém, somos um parceiro importante na implementação de ações apoiadas pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), para alcançar os objetivos da transição digital na economia portuguesa, com um valor associado de 450 milhões de euros, abrangendo as iniciativas dos Bairros Comerciais Digitais, das Aceleradoras do Comércio Digital e da Internacionalização via E-Commerce. EM QUE CONSISTEM OS BAIRROS COMERCIAIS DIGITAIS? CS: As pessoas gostam comprar no comércio de rua e este Programa pretende fomentar uma nova forma de os consumidores se relacionarem com os comerciantes. Fruto do teletrabalho hoje os bairros têm que ter novas ofertas e dinâmicas, numa lógica de centros comerciais a céu aberto. O Bairro Digital abrange uma área específica de maior concentração de comércio no seu seio. Pode contemplar não só a presença online das respetivas lojas, como sinalética e plataformas digitais relativas ao estacionamento, informação sobre horas de maior tráfego pedonal. A UACS vai apresentar um bairro exclusivamente gerido por si própria e outros em parceria com as Freguesias. Pretende-se que após 4 anos, os Bairros Digitais tenham uma gestão própria. E QUAIS SÃO OS OUTROS EIXOS PRIORITÁRIOS DA UACS? CS: Chegar aos novos empresários. Proporcionar formação digital e em gestão aos empresários. Requalificar e ampliar os serviços que prestamos aos associados. Simplificar o sistema de quotizações. Criar Bolsa de Emprego, nomeadamente preparando imigrantes ao nível da língua e da cultura portuguesa, entre outras.
32 OPINIÃO
MAR ABR MAI 22
b
O Dilema
da Inovação FABIO RODRIGUES Empreendedor serial e autor do Livro Na Dúvida, Não Empreenda! (SplashBooks). Radicado em Lisboa e com empresas em Portugal e no Brasil, tem na educação empreendedora uma das suas maiores paixões. Fotos: António Pedro Santos
As pessoas tendem a acreditar que a empresa que não inova, morre... não é verdade! Principalmente no universo das micro, pequenas e médias empresas, é MUITO mais importante fazer o básico bem-feito e repetidamente, do que inovar.
OPINIÃO 33
MAR ABR MAI 22
A
ntes de tudo, precisamos de explorar o real significado da palavra inovar. Não é ter um negócio tecnológico, usando big data, inteligência artificial ou 5G. A definição da palavra “inovar” em diversos dicionários diz respeito a tornar novo; renovar; restaurar, introduzir novidade em; fazer de uma forma completamente nova. De entre tantas, não encontrei nem uma que me diga que é preciso alterar TUDO, CRIAR TUDO, INVESTIR DEMAIS... não. É possível inovar mudando apenas uma forma de entregar – no caso de serviço –, ou alterando a forma de atender – quando se trata de um processo –, ou mexendo num formato/material – quando falamos de produtos. Mesmo as pequenas coisas também são consideradas inovações. Não é preciso levar o seu negócio para Silicon Valley ou ser a “próxima
Apple”. Inovar é muito mais sobre movimento, sobre transformação constante, sobre descobrir algo de diferenciador que consiga de facto oferecer e que produza um novo diferencial na sua atuação. Ainda que o impacto pareça pequeno, vai juntar valor Quando falamos do universo das micro, pequenas e médias empresas, é muito mais importante fazer o básico bem-feito e repetidamente, do que criar a próxima grande revolução do mundo (salvo, evidentemente, se a sua empresa for especificamente do ramo de inovação tecnológica). Conhece a famosa frase “antes o feito do que o perfeito”? Às vezes, a busca pela entrega fora de série, pelo serviço incomparável e pelo produto que ninguém tinha pensado antes vai fazer você gastar muito mais tempo, dinheiro e recursos do que deveria... Existem dezenas de milhares de negócios no país e eu garanto que existem assuntos muito mais
urgentes a cuidar do que descobrir a próxima bala de prata, por exemplo, cuidar verdadeiramente do fluxo de caixa, ter atenção aos custos e resolver um problema real dos clientes. A “cultura da inovação obrigatória” que a proximidade com o universo das startups e unicórnios nos propõe a todo instante pode acabar virando uma treta. Quando estiver pensando no assunto, reflita primeiro: você consegue arcar com o investimento necessário para essa inovação? Você já está fazendo todo o básico com primor? Você não consegue evoluir algo que já existe antes de criar do zero? Por que você quer tanto inovar? Isso vai sanar uma dor do seu público? Foque suas energias em arrumar a casa e em entregar o básico primeiro. Faça muito bem-feito aquilo que você se propôs a fazer e, depois, inclua a inovação. Sobreviver, crescer e perpetuar... não há outra ordem.
Quando falamos do universo das micro, pequenas e médias empresas, é muito mais importante fazer o básico bem-feito e repetidamente, do que criar a próxima grande revolução do mundo
34 ENTREVISTA EXCLUSIVA MAR ABR MAI 22
PAULO BARRADAS REBELO CEO Bluepharma Fotos: Octávio Passos Nuno Coimbra |DR
ENTREVISTA EXCLUSIVA 35 MAR ABR MAI 22
INVESTIR PARA INOVAR. INOVAR PARA INTERNACIONALIZAR Sonhador, alegremente inquieto e resiliente deita mãos à obra para fazer acontecer. Inspire-se nas atitudes, valores, aprendizagens e caminho trilhado no desafiador mercado da indústria farmacêutica, por Paulo Barradas Rebelo, CEO da reputada Bluepharma.
36 ENTREVISTA EXCLUSIVA MAR ABR MAI 22
QUEM É O PAULO BARRADAS REBELO? PBR: Sou filho de Coimbra, inspirado pelo Dr. Bissaya Barreto e pela minha mãe. Por Bissaya Barreto devido ao seu exemplo de empreendedorismo, de amor à cidade e às causas. Quanto à minha mãe, pelo exemplo de empreendedora no comércio de peças em estanho e pelo estímulo que me deu para começar a trabalhar cedo. Por isso, aos 13 anos já tinha a primeira mota, comprada com o dinheiro que ganhei a trabalhar.
A escola do associativismo foi fantástica! Evidenciou a importância de ter estratégia, de prestar contas aos associados, de ser rigoroso, resiliente e o gozo de fazer coisas. O gozo de fazer, com os outros, é maravilhoso.
O QUE O ORIENTOU PARA A PROFISSÃO QUE ESCOLHEU? PBR: Certo dia tive um acidente de mota e fui parar ao hospital… Desejava ir para Medicina, mas o que vi no hospital fez-me mudar de ideias e ir para Farmácia. Desiludi o meu avô materno que era médico e que desejava que o neto mais velho (dos vinte e um netos que tinha), seguisse as suas pisadas. Porém, deixei feliz o outro avô, que era farmacêutico… Acabado o curso tive uma primeira farmácia em Pedrógão Grande, onde vivi cinco anos e onde fiz algumas experiências de desenvolvimento de medicamentos, com matérias-primas da região, tais como resinas e essências do eucalipto. A minha mulher acompanhou-me sempre. É uma grande companheira e uma empreendedora que respeito e admiro. Voltei a Coimbra, onde estive mais cinco anos numa farmácia situada perto do Estádio Cidade de Coimbra, hoje integrada no próprio complexo do Estádio. Após dez anos de experiência ao balcão de duas farmácias, já com quatro filhos, liguei-me ao associativismo. Foi uma experiência maravilhosa! O trabalho nas farmácias deu-me estrutura (conhecer o cliente e suas necessidades) e no associativismo desenvolvi competências estratégicas. Nunca trabalhei em multinacionais. A escola do associativismo foi fantástica! Evidenciou a importância de ter estratégia, de prestar contas aos associados, de ser rigoroso, resiliente e o gozo de fazer coisas. O gozo de fazer, com os outros, é maravilhoso. Recordo o trabalho interessante realizado na antiga Farbeira, hoje Plural e na Associação Nacional de Farmácias. Tenho muito orgulho do trabalho feito em prol do associativismo.
ENTREVISTA EXCLUSIVA 37 MAR ABR MAI 22
E COMO SE FORAM TORNANDO SUSTENTÁVEIS? PBR: Investindo! Durante dez anos não se retiraram quaisquer dividendos e os resultados foram todos investidos nos 3 I’s: Investir para Inovar; Inovar para Internacionalizar.
E O QUE O LEVOU A ENTRAR NA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA? PBR: Quando visitava indústrias farmacêuticas no estrangeiro escutava sempre a mesma história: muitas das grandes farmacêuticas começaram por ser uma farmácia que soube integrar o conhecimento e desenvolver-se. Ficava fascinado com essas histórias, tendo isso funcionado como um grande estímulo para o meu futuro. COMO APARECEU A BLUEPHARMA? PBR: Há 22 anos atrás li no jornal que a Bayer ia vender a fábrica em Coimbra. Fiquei triste e simultaneamente revoltado. Como era possível! Achei uma desgraça a hipótese de desaparecer uma fábrica de medicamentos a qual tinha um património humano e de conhecimento valioso que não se podia desperdiçar. Encerrar essa fábrica era sinal de falta de visão e de liderança de quem mandava no país e na cidade... Vivemos nunca sociedade acomodada, programada para não fazer... Porém, como mais importante do que as palavras são os atos, mobilizei-me e consegui obter os apoios necessários para que, em apenas 9 meses, conseguisse concretizar o negócio. Juntei capital de risco, envolvi a Drª Maria Isolina Mesquita (Diretora de Operações), uni vontades e reunimos as pessoas que nos permitiram iniciar a Bluepharma. Com um Business Plan muito rudimentar caí na real. E agora? Senti-me um privilegiado e fomos à luta... QUE VALORES ORIENTAM A ATIVIDADE DA BLUEPHARMA? PBR: No desempenho das suas atividades e nas relações com cliente, fornecedores, prestadores de serviços, entidades reguladoras, entidades externas em geral, concorrentes ou funcionários destes, os colaboradores da Bluepharma devem assegurar níveis máximos de Profissionalismo, Seriedade, Competência, Lealdade, Integridade, Transparência e Diligência.
Inovar é fazer diferente. Se não inovamos não surpreendemos o cliente. E quem não surpreende o cliente permanentemente, não tem futuro pois os concorrentes têm a vida facilitada. Tínhamos um caminho: fazer mais barato que os outros mas não teria sido sustentável, pois existiam muitos que já o faziam. Decidimos seguir o caminho de produzir medicamentos de qualidade a preço reduzido, dedicando-nos ao desenvolvimento de genéricos. Começámos com um sentido de responsabilidade social acrescida, pois não só estávamos a criar emprego e a gerar riqueza, como também a proporcionar ao mercado medicamentos de qualidade a preços justos. A responsabilidade social faz parte do nosso ADN. Recordo que Portugal era, na altura, o país da Europa onde as pessoas mais horas trabalhavam para comprar medicamentos. Criámos logo um laboratório de desenvolvimento. 10 a 15% do nosso orçamento vai sempre para investigação. Acreditamos que a investigação permanente é o caminho certo, apesar de ser preciso muito dinheiro, acarretar riscos e necessitar de tempo para se obterem resultados.
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COMO VÊ O CONTEXTO ATUAL? PBR: A pandemia mostrou que são as empresas que inovam e que percebem que a partilha é a verdadeira alma dos negócios, que conseguem prosperar, tornando-se sustentáveis, atraindo e retendo talento. O atual contexto não tem lógica... Guerras em pleno séc. XXI? Não compreendo... Temos um mundo melhor do que no passado, mas as ameaças globais são muito desafiadoras, tais como as questões demográficas e ambientais. O séc.XIX foi o século das nações e das fronteiras. O séc.XX o das multinacionais e o séc. XXI o século das pessoas. Temos as tecnologias ao nosso dispor.
Somos mais autónomos do que nunca...temos que ver além... Considera-se um sonhador? PBR: Sou, assumidamente, um sonhador! Gosto de dizer que me vou desempregando todos os anos. Gosto de procurar e enfrentar novos desafios. Move-me o fazer. Envolver pessoas em projetos. Adoro ver gente feliz e saber que contribuo para esses sorrisos. Considero que isso dá lógica à minha vida. Gosto de sonhar e fazer os outros sonhar. Por exemplo, enquanto Presidente da ACEGE – Associação Cristã de Empresários e Gestores, em Coimbra, tenho o sonho de poder contribuir para que os líderes gostem de liderar através do amor e da verdade.
QUE MENSAGEM QUER PARTILHAR COM OS EMPRESÁRIOS? PBR: O empresário que só pensa em dinheiro não vai convencer ninguém a acompanhá-lo. Trabalhar bem, com as pessoas, sabendo o que realmente é importante para o cliente é o caminho a seguir. QUAL É A MAIOR QUALIDADE DE UM PROFISSIONAL? PBR: Não tenho dúvida nenhuma: a humildade. Pessoas que gostem de partilhar. Pessoas com valores fortes como a verdade e a sinceridade. A BLUEPHARMA TRABALHA COM MUITOS PAÍSES. COMO CONQUISTOU ESSES MERCADOS? PBR: Começar por cima foi a nossa estratégia.
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Começámos por países exigentes ao nível da qualidade para aprender e inovar, de forma a sermos capazes de compreender, satisfazer e conquistar esses mercados, estando assim preparados para todos os outros. Com orgulho podemos dizer que hoje a Bluepharma está nível do melhor que existe no mercado em que operamos. COMO SE MANTÉM UP TO DATE? PBR: Temos reuniões semanais com as equipas. Somos praticantes da melhoria contínua. Temos sistemas de qualidade muito exigentes. Fazemos questão de envolver clientes naquilo que somos e fazemos. Eles ajudam-nos muito a crescer, sendo também uma riquíssima fonte de aprendizagem. Estamos sempre atentos ao que se passa no mundo... O QUE TRANSMITE AOS SEUS FILHOS? PBR: Que façam o que gostam, aquilo que fazem bem e que tenha relevância para os outros. Tem um projeto no Alentejo… Sim, a minha mãe nasceu no Alentejo (Santa Eulália). Gosto muito do Alentejo. Muitas vezes disse a amigos que se um dia a vida me corresse mal me refugiaria no Alentejo e que, se me corresse bem, faria o mesmo. Em 2006 a minha mãe faleceu. Foi muito duro. Era a mulher da casa. Era muita ativa. Esta fatalidade fez com que começasse a ir mais ao Alentejo. Vi uma casa de aldeia que gostei, mas a minha mulher convenceu-me que não era a melhor solução. Depois vi um Monte que tinha tudo o que desejava. Campo, celeiro, lagar, capela, etc. Fez sentido. Eu precisava desse escape. Fica em Monforte. Chama-se Torre de Palma. Nasceu assim um projeto empresarial ao qual me dedico com muito carinho e pelo qual estou apaixonado. Tenho a possibilidade de partilhar esta paixão com muita gente. Está a ser muito gratificante... E QUANTO A COIMBRA? PBR: Coimbra tem tudo... e há muito por fazer, muito potencial para explorar. Tem História e património únicos. Temos que mudar o mindset. Temos que falar bem de Coimbra e das oportunidades que existem... Tal como na vida e nos negócios, Coimbra tem que saber surpreender...
Somos praticantes da melhoria contínua. Temos sistemas de qualidade muito exigentes. Fazemos questão de envolver clientes naquilo que somos e fazemos. Eles ajudam-nos muito a crescer, sendo também uma riquíssima fonte de aprendizagem
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IMODOIT! As Dicas do Massimo Forte!
7 ORIENTAÇÕES PARA BROKERS QUE ENCARAM A SUA EQUIPA COMO O SEU MELHOR CLIENTE
MASSIMO FORTE
CONSULTOR. FORMADOR. AUTOR.
Fotos: DR / Freepik
E
m Portugal não existe uma Carteira Profissional para a atividade de Agente Imobiliário. Por isso, a atividade destes profissionais está, normalmente, associada a uma empresa de Mediação Imobiliária a qual tem de ter uma licença que lhe permita operar neste mercado. Os Agentes não estão impedidos de ter a sua própria licença de Mediação Imobiliária. Contudo, para tal têm de cumprir uma série de requisitos, normalmente difíceis de obter, ou que não lhe compensa obter. A associação de pessoas que trabalham para o seu próprio objetivo, mas também para o objetivo comum da Agência a que decidem associar-se, faz com que a Agência desenvolva um projeto de liderança. Essa responsabilidade está a cargo dos Mediadores da Agência ou dos Brokers e Team Leaders.
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Inspirado pelo artigo da Rachael Hite no blog Inman, partilho 7 grandes motivações que os Brokers devem ter para criar uma equipa de Agentes Imobiliários acima da média:
Comissão, atenção à sensibilidade, à forma como é dividida e aos fees associados A inflação tem vindo a subir nos últimos tempos, afetando os orçamentos e Planos de Negócio dos Agentes. Considerando que a maior parte dos Agentes em Portugal trabalham com modelos colaborativos e comissionistas, tal como em grande parte dos mercados mais evoluídos do mundo, muitos estão preocupados com o aumento dos custos. Começam assim a despertar para a comparação dos modelos de negócio de cada marca, sejam franchising ou rede própria, questionando-se: • “Qual tem a oferta mais equilibrada para mim? • “Qual tem a melhor compensação custo/benefício para atingir os meus objetivos”.
Plano de Formação e Acompanhamento Ter um Plano de Formação e Acompanhamento que favoreça resultados é a base para a integração e desenvolvimento de pessoas e Agentes apostados em elevar os seus conhecimentos e resultados. Não se contente em oferecer apenas e-learning ou formação online! Os Agentes querem, e precisam, de formação presencial e de mentoria on job. Eles querem perceber e sentir que têm apoio de forma próxima, partilha de experiências e treino com a sua equipa.
Branding fácil de usar, aplicável de imediato ao negócio A comunicação é um dos pilares mais importantes deste negócio.
Sistema Operacional Os Agentes precisam de um sistema que lhes garanta estratégias e ferramentas para gestão de base de dados, de transações, de comunicação e fidelização da marca e de relacionamento com o mercado e clientes. Brokers ou Mediadores conscientes destas necessidades críticas para servir o seu cliente (os Agentes), têm Agentes mais felizes, mais dedicados, com melhores resultados e, consequentemente, com maior poder de atração de novos Agentes. Um líder que quer destacar-se, deve apostar em desenvolver um Sistema Operacional vantajoso para todos, simples de aplicar e capaz de promover resultados, todos os dias.
Os Agentes: •não querem manuais com mais de 60 páginas, cheias de materiais de marketing e de comunicação da marca, muitas vezes construídos através do copy paste de outros países ou campanhas. •querem ter o seu próprio branding, sabendo que este é fundamental para elevarem a sua marca pessoal! •querem saber como trabalhar a sua marca pessoal, conjugando materiais de marketing da sua marca e Agência, sem usarem materiais iguais a todos os outros, com frases feitas, em que a única coisa que muda é o nome e a foto! •querem um branding fácil de usar, que possam aplicar ao seu negócio, de imediato. Por isso a Agência deve pensar numa estratégia de branding que ofereça peças que possam ser adaptadas a cada um dos seus Agentes, de forma organizada, simples e com possibilidade de personalização pelo Agente.
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Campanhas de Marketing acima da média Dispor de equipas de marketing que prestem serviços de design, fotos, vídeos, prints, redes sociais e muito mais dentro da Agência de Mediação Imobiliária, é cada vez mais um must have para os Agentes que querem posicionar-se acima da média. Brokers que invistam nestes serviços garantem Agentes apoiados e felizes, com mais tempo para se dedicarem ao fulcro do seu trabalho: criar relação e angariar. Dois grandes benefícios deste investimento: maior retenção e recrutamento, a par de reconhecimento enquanto Agência seriamente apostada em elevar a sua equipa.
Sistema planeado de reconhecimento e apreço Todos os agentes, sejam eles Top Producers ou Rookies, precisam de obter do seu líder forte apreço por estarem na sua equipa. Por isso, é fundamental o líder celebrar os seus sucessos e estar presente para a sua equipa, nos melhores ou piores momentos. Desenhe um sistema baseado nos seus Valores e nos das pessoas que quer ter na sua equipa. Contemple tempo para esta atividade. Ouvir as suas pessoas é, e será sempre, um tempo precioso, porque as pessoas precisam de ser ouvidas, reconhecidas e sentirem que são apreciadas! Team Leaders e Brokers demasiado ocupados, que não ouvem as suas equipas, contribuem para uma sensação de abandono. Team Leaders e Brokers que só têm olhos para aqueles que produzem muito, contribuem para a sensação de falta de justiça e de apreço. Se a equipa for muito grande recrute alguém para o ajudar a acompanhar todas as pessoas da mesma. Os bons líderes não andam num sufoco constante. Seja um bom exemplo para a sua equipa, em termos de gestão de tempo. Demonstre que sabe gerir o que é urgente e importante, que sabe delegar. A sua equipa modelará os seus hábitos.
Não confundir lealdade com negócio Os Agentes que procuram elevar-se, poderão ter de fazer mudanças ao longo da sua carreira para poderem crescer e encontrar o caminho que pretendem. A entrada de alguém é tão importante como a sua saída. Tenha cuidado com saídas inesperadas e turbulentas de alguém que sai para outra empresa. Mantenha a calma, peça feedback à pessoa que vai sair e aos outros membros da equipa para poder aprender com essa situação. Os Agentes que ficam observarão todas as suas reações. Os que saem partilharão com eles a razão que os fez sair e a experiência que viveram consigo. É muito bonito dizer que a sua equipa é uma família, mas lembre-se: família não é necessariamente negócio. Há que manter as atitudes de empatia e assertividade que ditarão o seu profissionalismo. Saber o que é melhor para o negócio de cada pessoa, independentemente da relação de amizade ou familiar, é ser profissional e um verdadeiro empresário. Em suma: Ser flexível para se adaptar às necessidades da sua equipa é fundamental! Trate a sua equipa como o seu melhor cliente, mostrando-se verdadeiramente investido em favorecer o sucesso de cada uma das suas pessoas. Não use atalhos na gestão de pessoas. Encoraje o seu desenvolvimento pessoal, tire tempo para os orientar no que devem ser os seus objetivos e passos para desenvolver o seu negócio, a curto e longo prazo. Ouça-os, trabalhe soluções em conjunto, envolva-os e não os leve apenas a almoçar de vez em quando…
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MARIA JOÃO BAHIA Jeweller | Empresária Fotos: DR
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Negociar e Vender no Mercado do Luxo e das Jóias de Autor Possuidora de qualidades únicas e de forte vocação para a “arte da alquimia” Maria João Bahia realizou há 40 anos o sonho de lançar a sua marca de jóias de autor, assumindo-se como uma referência portuguesa no mercado do luxo, a nível global.
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Em 1982, concretizei o sonho de lançar a minha própria marca. Daí para cá muitos foram os convites para trabalhos que originaram encomendas que sustentaram e consolidaram a marca Maria João Bahia.
COMO INICIOU A SUA CAMINHADA DE ARTISTA E EMPREENDEDORA? MJB: No início da década de 80 deixei o curso de Direito para iniciar uma aprendizagem intensiva em oficinas de ourivesaria e joalharia. No Porto, estagiei na Oficina de Manuel Alcino e em Lisboa na oficina de Raúl Ferreira. Paralelamente frequentei o curso de desenho da SNBL e posteriormente fiz estágios no estrangeiro. Em 1982, concretizei o sonho de lançar a minha própria marca. Daí para cá muitos foram os convites para trabalhos que originaram encomendas que sustentaram e consolidaram a marca Maria João Bahia. QUAL FOI O SEU FOCO COMO ARTISTA? MJB: Ser diferente e autêntica, mantendo sempre um traço de originalidade ao longo dos anos. COMO NASCEU A EMPRESA “MARIA JOÃO BAHIA - JOIAS DE AUTOR”? MJB: Nasceu de um sonho e de uma determinação e vontade imensas de conseguir concretizar a vontade de fazer a diferença com o meu trabalho e que as joias trouxessem motivação e alegria às pessoas.
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Foi um processo longo porque precisava de um espaço, e não tinha dinheiro e nem possibilidade de ser autosuficiente, até que consegui o trespasse de uma oficina velha, abandonada e desgastada na Rua da Madalena em Lisboa. Comecei a trabalhar sozinha a fazer arranjos em oficinas e para lojas na zona onde tinha o espaço. O desafio foi crescendo, bem como a obstinação até atingir um objetivo que inicialmente parecia completamente inalcançável, considerando o que agora tenho e que os meus filhos ajudam a consolidar. E A DECISÃO DE SAIR DO ATELIER NA RUA DA MADALENA PARA O EDIFÍCIO/ LOJA NA AV. DA LIBERDADE? MJB: Dado o crescimento do reconhecimento da marca pelo mercado, em 2011 abracei um novo desafio de expansão e consolidação, numa perspetiva de crescimento, ambição e visão para o futuro, com a compra de um prédio na Avenida da Liberdade em Lisboa. Um típico edifício Pombalinho de cinco andares, onde centralizamos o atelier, a oficina, um espaço de exposição permanente “Boutique & Loja” e ainda uma área administrativa.
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O QUE SIGNIFICA LUXO HOJE EM DIA? MJB: Luxo é concretizar um sonho em realidade, viver experiências e sentir emoções. No que respeita a joias, luxo é fazer com que uma joia transmita segurança, confiança, atitude (o nome da minha nova coleção). Não tem a ver com valor ou a matéria em si. Tem a ver com o comportamento que o objeto transmite, e tem, na pessoa que o usa. Cada pessoa é única e especial e o luxo é valorizar o que de melhor cada um tem. A forma e atitude como a pessoa usa uma joia faz a diferença na sua personalidade, comportamento e postura na sociedade. Isso é luxo!
QUEM É O CLIENTE DA MARCA MARIA JOÃO BAHIA? MJB: É alguém que se identifica com diferenciação, com uma maneira de ser humana, sensível… É uma pessoa que gosta de se sentir confiante, reconhecida e de fazer a diferença em todos os níveis da sua vida. Quando sou convidada para fazer prémios eles têm exatamente a função de fazer a diferença na vida das pessoas trazendo-lhes segurança, felicidade e reconhecimento.
Luxo é concretizar um sonho em realidade, viver experiências e sentir emoções.
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QUE DESAFIOS DE VENDAS ENFRENTA HOJE UMA LOJA COM UM POSICIONAMENTO DE LUXO? MJB: Atendimento personalizado. Capacidade de surpreender o cliente e de compreender o que o cliente pretende quando entra. Capacidade de o tratar com tudo o que lhe pudermos dar para fazer a diferença, desde um simples café ou um chocolate. Quando entra na nossa loja o espaço em si é muito envolvente e o cliente espera que essa envolvência seja transmitida no atendimento. Tentamos sempre criar esse tipo de relação para que se sinta especial e em casa, surpreendendo-o nos pedidos que nos faz. QUAIS AS 3 PRINCIPAIS ATITUDES DE QUEM VENDE LUXO? MJB: A principal é mesmo ter atitude e isso significa perceber quem é o cliente que está à nossa frente e interagir com ele da mesma forma que ele interage connosco. Ou seja, se é um cliente de um país árabe, ou americano, ou africano, ou europeu, temos que ter diferentes tipos de postura. Temos que entender as diferenças de cada cliente e tratar cada povo da maneira como gosta de ser tratado. Às vezes é muito difícil pois nem sempre conseguimos logo conhecer a posição que o cliente tem. A sua imagem não transmite, de todo, aquilo que é, pelo que temos que saber ler para além da imagem. Trata-se de um jogo de psicologia e de análise da pessoa que está à nossa frente, para que ela se sinta confortável. A aparência do cliente não significa nada, mas nós temos que ter uma aparência impecável e sermos capazes de nos adaptar a todos esses desafios. Qualquer cliente que entra numa loja como a nossa quer ser único e especial, desejando ser tratado como a pessoa mais importante do mundo. Quer ser o rei daquele momento e queremos permitir-lhe ter essa sensação. QUAIS AS 3 PRINCIPAIS COMPETÊNCIAS DE QUEM VENDE LUXO? MJB: Tem que ser alguém sensível, carismático e perspicaz. O luxo varia muito porque pode significar atenção, generosidade. Saber ler o cliente e estar à frente do seu pensamento pode ser difícil porque se tem que ter uma certa experiência e vivência, sendo que o mais importante é saber surpreender. COMO FIDELIZAR OS CLIENTES? MJB: É difícil porque hoje há solicitações de muitas marcas. Tentamos ser muito generosos com os clientes, mimando-os muito, mandando-lhes presentes em datas importantes, telefonando, convidando-os para almoçar. Na compra tentamos sempre dar um mimo, tendo sempre atenção para que isso não se torne banal.
A fidelização depende também da empatia do cliente com a marca. Quando ela lhe transmite segurança, estabilidade e diferenciação é muito mais fácil fidelizar o cliente. Tem que haver uma relação familiar entre a marca e o cliente. QUE DESAFIOS TEM TRAZIDO A GLOBALIZAÇÃO CRESCENTE? MJB: Tem feito com que nos tenhamos que reinventar sistematicamente, termos novas ideias e novas abordagens de falar e reagir com o cliente. É bom porque puxa pela nossa criatividade e sensibilidade, mas é difícil porque tudo aquilo que pensamos já alguém fez noutra parte do mundo. É difícil ser-se muito diferente, mas isso tem a ver com a forma como interagimos e propomos. Mesmo a nível digital a interação com o cliente tem que ser muito humanizada para que façamos a diferença. E OPORTUNIDADES? MJB: São imensas porque aparecem clientes de todas as partes do mundo com desejos e desafios diferentes. Isso faz-nos crescer e pensar que o mundo está em constante movimento, a uma velocidade alucinante. Antes pensávamos com a antecedência de meses, agora pensamos o que vamos fazer no dia de amanhã.
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COMO SE VENDEM JOIAS ONLINE? MJB: É algo que estamos a tentar perceber... O facto de não termos lojas físicas em todas as cidades onde temos clientes, implica que tenhamos que os alcançar pela via digital. As joias vendem-se online pela imagem que a joia transmite, mas o cliente tem que conseguir captar essa imagem. No online a imagem pode ser mais fria e estamos a tentar tornar essas imagens muito mais envolventes, com estórias, porque cada joia tem uma estória. Presencialmente conseguimo-la transmitir e fazer o cliente consegue senti-la. Transportar para as redes sociais ou para o site a humanização de uma joia é um desafio que queremos ultrapassar. QUE CONSELHOS DARIA A ARTISTAS QUE QUEREM VIVER DO SEU TRABALHO? MJB: Muita determinação. Trabalhar o dobro do trabalho e de horas de qualquer outro trabalho. Não descansar. Lutar constantemente para encontrar um espaço, para o manter e para o fazer crescer. É duro, mas isso acontece em todas as áreas, sendo que a área artística é mais difícil por ser mais emotiva e sensitiva. É necessário ser-se criativo e estar sempre a superar-se, a todos os níveis, pensando que o impossível é alcançável e que o céu é o limite… ALGUNS PROJETOS DE REFERÊNCIA • Linha de jóias para a empresa de Lapidação de Diamantes, HolshuijsenStoeltie Diamonde. • Exposição na Feira Internacional de Nova Iorque, com peça leiloada no ‘Manhattan Cachet’. • Participação na Europalia’91, entre outros eventos internacionais. • Exposições em Bruxelas; no Palais dês Congrés em Paris; na Antiga Bolsa em Amesterdão; no Royal College of Art em Londres; na Antiga Bolsa em Copenhague; no Brasil, Angola e Portugal, entre outros. • Criação de diversos Troféus: Globos de Ouro; COTEC Innovation Award; Banco BPI; Great Choice Award; União Nacional de Jogadores de Futebol Profissionais; Best Leader Award;…
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“Less is the new normal” O entusiasmo da organização por reunir líderes seniores de todo o mundo para discutir, debater e desafiar o retalho, num contexto tão desafiador, era grande! O Congresso iniciou-se com uma festa de abertura e de networking na deslumbrante e histórica Villa Miani, que possui uma das mais belas vistas sobre Roma. Na realidade o conjunto de speakers do Congresso foi notável, com líderes das principais insígnias mundiais de retalho, de marcas das mais diversas áreas de atividade, de empresas de serviços e de consultoras que se dedicam à análise e prospeção das tendências de consumo, da economia, da geopolítica, da tecnologia, dos mercados e do setor. Por: Redação DO it! Fotos: DR
WORLD RETAIL CONGRESS 2022 53 MAR ABR MAI 22
Em traços gerais sobressaiu: • a incerteza vigente em termos geopolíticos e económicos, colocando pressão que determina a necessidade de um permanente estado de alerta; • a ideia de que restaurar a confiança é uma questão chave para a estabilidade da sociedade (o papel social do negócio veio para ficar; recuperar a noção de que a sociedade é capaz de construir um futuro melhor e de mostrar esse sistema a funcionar; a liderança deve focar-se num pensamento de longo prazo, em detrimento de ganhos no curto prazo; todas as instituições devem proporcionar informação credível); • a importância do Propósito para a sustentabilidade das empresas e das marcas; • a necessidade de concentração e integração de dados da empresa numa mesma plataforma e da partilha dos mesmos com o seu ecosistema de parceiros, fornecedores e clientes; • a necessidade de reinvenção da relação com os fornecedores e parceiros; • a importância do omni-channel e do incrível potencial da tecnologia, do digital na gestão, diferenciação, interação com o cliente, ainda que exista uma consciência de que Inteligência Artificial “não cuida de mim como pessoa”; • a noção de que para ser forte online o retail deve assegurar: sortido amplo; preço competitivo; experiência de compra fácil; • o reforço de que as lojas devem ser locais de experiência; • a ideia de que o canal mais promissor no futuro são as lojas de proximidade; • o empowerment das empresas e dos indivíduos na resposta aos desafios do planeta e da sociedade, nomeadamente aproveitando oportunidades de capturar valor através da sustentabilidade (ex. pricing premiums, novos modelos de negócio, brand value, minimização de custos com poupança de energia ou de desperdício, design mais eficiente e sustentável de produtos; redução de custos na atração e retenção de colaboradores; acesso a financiamentos, redução da dívida); • a escassez de talento que ameaça a capacidade de resposta aos vários níveis e a competição por atrair e reter talento que daí decorre a nível mundial; • a necessidade de uma força de trabalho com novas competências, sobretudo ao nível das soft skills; • a consciência de que “less is the new normal” e de que é preciso Priorizar (CEO deve explicitar prioridadas; definir alvos e narrativas claras; desenvolver projetos “bandeira”), Integrar (end-to-end integration; capturar valor; integra o digital) e Reimaginar (inovação do modelo de negócio; estabelecer novas colaborações; novas formas de financiamento); • o imperativo da eficiência em toda a supply chain; • a necessidade de agilidade nas tomadas de decisão e na mudança consistente nos diversos canais.
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Alguns speakers de referência: • Wouter Kolk, CEO, Europe and Indonesia | Ahold Delhaize • Cathy Sparks, VP, EMEA | Nike Direct • Walter Robb, former co-CEO | Whole Foods Market • Adam Holyk, SVP, Strategy | Walgreens • Christina Fontana, Director, Strategic Partnerships, Southern Europe | Alibaba Group • Aleix Gonzalez, Director Global Sustainability | C&A • Stephane Engelhard, Chief Institutional Relations Director | Carrefour Brazil • Ira Kalish, Chief Global Economist | Deloitte • Tolga Oncu, Retail Operations Manager | IKEA Retail (Ingka Group) • Andrea Illy, Chairman | illycaffè • JJ Van Oosten, Chief Customer and Digital Officer | Kingfisher • Chip Bergh, President and CEO | Levi Strauss & Co • Dan Melki, Head of Test & Learn Europe | Mastercard • Kate Walsh, SVP Omnichannel Retail | Pandora • Andrew Stephen, Associate Dean of Research, L’Oréal Professor of Marketing and Director of the Oxford Future of Marketing Initiative | Saïd Business School, Oxford University • István Kapitány, Global Executive Vice President | Shell Retail • Tobias Wasmuht, CEO | Spar International • John Gregory, Global Retail Category Development Officer | Spotify • Jaume Miquel, Chairman and CEO | Tendam
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haddock:
startup “salva-vidas” da restauração chega a Portugal
ARNAU NAVARRO CEO haddock Fotos: Nicola Mesken | DR
Plataforma espanhola de gestão de custos quer investir na digitalização do setor da restauração. Solução tecnológica especializada é única na Europa.
ENTREVISTA EXCLUSIVA 57 MAR ABR MAI 22
CLIENTES EM ESPANHA E CRESCIMENTO NESTE MERCADO, BEM COMO CLIENTES EM PORTUGAL E PREVISÕES DE CRESCIMENTO? AN: Em Espanha, a haddock conta com mais de 300 restaurantes, mas está a crescer exponencialmente, com cada vez mais pessoas interessadas na solução. Em Portugal, em menos de 2 meses, já conseguiu conquistar o interesse de mais de 100 restauradores que querem mudar a sua gestão e que estão dispostos a ouvir o que podem alcançar com haddock.
QUANDO, ONDE E PORQUE É QUE A MARCA FOI FUNDADA E QUEM SÃO OS FUNDADORES? AN: A haddock chegou a Espanha há um ano, após um longo período de estudo e reflexão sobre os efeitos da pandemia no setor da restauração. Arnau Navarro, com experiência em startups e projectos digitais, Carlos Marchal com um perfil mais técnico e tecnológico e Pol Rosell que tinha acabado de ver as portas do restaurante onde trabalhava fechadas devido à pandemia, encontraram a oportunidade perfeita para se reunirem e criar uma nova solução. Perceberam que um dos problemas mais comuns para os proprietários de restaurantes era o tempo que passavam manualmente a gerir todas as tarefas relacionadas com a gestão de custos e por isso quiseram ajudar. Decidiram criar um SaaS, Software as a Service, que acrescentaria valor à digitalização do sector e profissionalizaria o dia-a-dia dos restauradores, e assim nasceu a haddock para os ajudar a fazer crescer o seu negócio. MODELO DE NEGÓCIO: COMO FUNCIONA A HADDOCK, ONDE OPERA E FATORES DE DIFERENCIAÇÃO NO MERCADO? AN: A haddock é uma aplicação única na Europa, que utiliza tecnologia de OCR, Optical Character Recognition, e Inteligência Artificial para digitalizar a informação de faturas e notas de entrega e disponibilizá-las de forma dinâmica e em tempo real. Graças à haddock, é então possível ter uma visão geral do estado do negócio de um restaurante em tempo real e, com apenas uma fotografia, pode digitalizar faturas e notas de entrega e aceder a elas a partir de qualquer dispositivo. É também possível identificar aumentos de preços nos produtos que compra aos seus fornecedores e controlar o custo através da fixação de preços de referência. Por fim, a plataforma permite ainda o seu POS, pontos de venda, e comparar vendas e custos para tomar decisões com base em dados reais.
AMBIÇÕES DE RECRUTAMENTO: NÚMERO DE RECRUTAMENTOS ATÉ À DATA E PREVISÃO PARA O FINAL DO ANO? AN: Até ao momento, conta com uma equipa de mais de 20 pessoas, repartidas entre os departamentos de vendas, marketing e produtos. A haddock está em constante crescimento e, consequentemente, procura constantemente por novos talentos que possam juntar-se à equipa da haddock, apaixonar-se pelo projeto e, claro, pela sua ambição. INVESTIMENTO REALIZADO / NÚMEROS DE NEGÓCIOS? AN: No início deste ano, a haddock fechou uma ronda de investimento de mais de 1 milhão de euros, com o apoio de investidores como Y Combinator, a maior aceleradora do mundo, Zone2Boost, JME, LevelsUp, Extension Fund e outros agentes do setor. A Y Combinator, a aceleradora de startups de Silicon Valley, identificou a haddock como uma das empresas mais promissoras do mundo. Por agora, a haddock está a trabalhar para fazer melhorias nos produtos, atrair novos clientes e novos investidores, enquanto completam o processo de aceleração. PERSPETIVAS FUTURAS: QUAIS SÃO OS PRÓXIMOS PASSOS E OBJETIVOS DO HADDOCK A CURTO E LONGO PRAZO. AN: O objetivo da haddock foi sempre o de crescer, acompanhando as necessidades voláteis do setor da restauração como guia orientador. De forma continuada, implementam melhorias que aumentam a proposta de valor da aplicação. No final do ano passado, lançaram o módulo de “produtos” que permite aos utilizadores comparar o preço dos produtos que compram aos seus fornecedores, algo único no mercado e que muitos já consideram essencial no seu dia-a-dia empresarial. Além disso, no final de março, irão implementar a funcionalidade de cálculo de custos, com a qual os restauradores poderão controlar automaticamente o custo de cada prato no seu restaurante. Tudo isto é possível graças ao facto de a aplicação extrair a informação de preço/produto das faturas e notas de entrega e, no futuro, utilizá-la para determinar o custo discriminado por prato e por porção.
58 CONVENÇÃO VANTAGEM MAR ABR MAI 22
Convenção Vantagem
anuncia novos projetos, desafios e reconhecimento
A
Convenção Vantagem reuniu mais de 1.000 participantes em torno dos 15 anos da marca. Nos dias 7 e 8 de abril, Santarém foi palco para muita partilha, aprendizagem, reconhecimentos, lançamento de novos projetos, protocolos e desafios mas não só. O Grupo está a preparar o futuro e isso ficou patente através da apresentação de novas ferramentas, serviços e mais acompanhamento a Consultores e Clientes. A expectativa é elevada e o objetivo é continuar a bater recordes. Se em 2021 foram realizadas mais de 8.600 transações, em 2022 a marca pretende alcançar os 32 milhões de euros em faturação. E se o número de Consultores já é elevado, o objetivo é ultrapassar os 1.000 – o que representará 10% de todos os agentes RE/MAX em Portugal.
CONVENÇÃO VANTAGEM 59 MAR ABR MAI 22
Seguindo as melhores estratégias, o Grupo Vantagem conta desde já com um Departamento de Fotografia e estão em desenvolvimento novas e inovadoras ferramentas de marketing. Além dos conteúdos, templates e demais materiais oferecidos, a marca contará com uma App e um portal exclusivo para os seus Agentes. No evento não poderia faltar um painel de oradores de luxo: Adelino Cunha, Fred Canto e Castro, João Catalão, Pedro Janela e Susana Torres. Tal como eles, Beatriz Rubio e Manuel Alvarez, responsáveis máximos da RE/MAX em Portugal, também não faltaram à chamada. Por fim, de referir ainda o objetivo traçado para a MAXFINANCE Gold, intermediária de crédito do Grupo: 200 milhões de euros de crédito contratado. O espírito de equipa que caracteriza a RE/MAX + Grupo Vantagem saiu amplamente reforçado, em perfeita sintonia com o ADN da marca. Isto sem esquecer os momentos de festa: as conquistas são para celebrar em equipa e a rigor.
60 ENTREVISTA EXCLUSIVA MAR ABR MAI 22
JOANA NETO Diretora de Recursos Humanos DIA Portugal Fotos: DR
ENTREVISTA EXCLUSIVA 61 MAR ABR MAI 22
Academia Um mundo de oportunidades de desenvolvimento, onde as Pessoas são os verdadeiros protagonistas do processo de mudança.
62 ENTREVISTA EXCLUSIVA MAR ABR MAI 22
A Academia DIA interna reúne, num só local, um mundo de oportunidades de desenvolvimento
A criação de uma Academia foi um passo natural para estarmos Cada DIA mais Próximos dos nossos Colaboradores e Parceiros, onde incluímos os franqueados e as suas equipas. Queremos posicionarmo-nos como parceiros de negócio, proporcionando aprendizagens relevantes, com base no expertise dos nossos formadores DIA, centralizando e dando acesso às nossas pessoas, ao conhecimento e ferramentas essenciais para o desempenho das suas funções, potenciando o seu crescimento pessoal e profissional. COMO ESTÁ ESTRUTURADA ESTA ACADEMIA? JN: Na realidade falamos em duas Academias. A Academia DIA Interna que serve todos os Colaboradores DIA e a Academia DIA Franquia que visa dotar os nossos Franqueados e as suas equipas de todo o know how necessário para o sucesso do seu negócio.
FALE-NOS DESTE PROJETO RECENTE DA DIA E NO QUE CONSISTE A ACADEMIA DIA? JN: Lançada no início deste ano, a Academia DIA é um mundo de oportunidades de desenvolvimento, uma plataforma privilegiada de formação útil e atualizada disponível a todos os nossos Colaboradores, bem como aos nossos parceiros Franqueados e suas equipas. Temos como missão sermos reconhecidos como uma Academia de trust advisors credíveis e impactantes com resultado positivo na aprendizagem e desenvolvimento das nossas pessoas, no retorno do negócio, na satisfação de clientes internos e externos, contribuindo e promovendo a sustentabilidade no negócio da DIA. QUAIS OS MOTIVOS QUE LEVARAM A DIA PORTUGAL A LANÇAR A ACADEMIA DIA? JN: As nossas Pessoas são os verdadeiros protagonistas do processo de mudança que temos vindo a realizar e, juntos, estamos a transformar a forma como cumprimos o nosso propósito de estar Cada DIA mais Próximos.
FALE-NOS UM POUCO DA ACADEMIA DIA INTERNA? JN: A Academia DIA interna reúne, num só local, um mundo de oportunidades de desenvolvimento. A Academia DIA oferece formação comportamental e técnica nos seus vários programas e escolas, com intuitos, targets e objetivos específicos. Temos uma Escola de Liderança com programas dedicados a desenvolver líderes e a fazer emergir futuros líderes alinhados com os novos valores e estratégia da DIA, capazes de desenvolver e fazer crescer as suas equipas. Mas também temos uma Escola de Operações com um enfoque específicos no desenvolvimento dos nossos colaboradores de lojas e armazéns e uma Escola Corporativa com enfoque no desenvolvimento dos nossos colaboradores de estrutura. Desta forma, conseguimos ter programas adaptados a todo o nosso universo de colaboradores e que servem os propósitos concretos de cada um, que muitas vezes se distinguem, mas que, numa visão mais global, se complementam em benefício da empresa. Mas, como estamos permanentemente atentos, a Academia DIA tem o potencial de introduzir formações que, a dado momento, contribuam para acelerar a nossa capacidade de resposta. Nesse sentido, temos ainda a Escola Mais Digital, dirigida a todos os nossos colaboradores, com o objetivo de garantir o desenvolvimento de competências digitais críticas face às transformações digitais que vivemos na DIA.
ENTREVISTA EXCLUSIVA 63 MAR ABR MAI 22
E A ACADEMIA DIA FRANQUIA, EM QUE SE DISTINGUE? JN: Queremos estar ao lado dos nossos Franqueados, como parceiros de negócio e fontes de conhecimento credível e aplicável, desde o seu primeiro DIA connosco. Com a Academia DIA Franquia proporcionamos uma experiência que acompanha os nossos franqueados desde o momento zero. O caminho com os nossos Franqueados inicia-se logo no momento do Assessment para Candidatos Franquia, onde o candidato tem oportunidade de saber mais sobre o negócio e a parceria e onde aproveitamos, também, para promover a sua auto-reflexão. Para os futuros Franqueados, temos um Programa de Formação Inicial, composto por formação técnica, financeira, estratégica, operacional, de liderança e gestão de equipas de alto rendimento, com conhecimentos essenciais à criação de negócio. Posteriormente, promovemos um estágio em contexto real de trabalho em loja franquia. Após a abertura, cada Franqueado contará, ainda, com Formação On-the-Job por uma equipa dedicada para acompanhamento diário. Para os nossos atuais Franqueados, criámos um Programa de Desenvolvimento Retalhista, essencial para a continuidade e manutenção de um negócio estável, rentável e com futuro, formando os nossos atuais Franqueados e as suas equipas. QUAIS OS PRINCÍPIOS BASE QUE ACREDITAM SER DIFERENCIADORES NA ACADEMIA DIA? JN: A Academia DIA tem de ser ágil e, por isso, a sua estratégia assenta nos princípios que melhor concretizam esta promessa. Temos, por um lado, um modelo de “Saber, Fazer e Partilhar” que proporciona aprendizagem formal, experiencial e prática para além de aprendizagem relacional que amplifique a melhoria de relações entre todos. Mas também temos capacitação individual e coletiva, com uma oferta personalizada e uma aprendizagem customizada às necessidades de cada público.
Colocamos o foco na ação e no saber fazer, através dos nossos centros de formação e lojas escola que simulam situações reais
Queremos estar ao lado dos nossos Franqueados, como parceiros de negócio e fontes de conhecimento credível e aplicável, desde o seu primeiro DIA connosco Acima de tudo, colocamos o foco na ação e no saber fazer, através dos nossos centros de formação e lojas escola que simulam situações reais, que fomentam a partilha e aplicação de conhecimento em contexto real. No fundo, a Academia DIA recorre a especialistas internos, dotados de conhecimento teórico e prático, que desenvolvem programas de formação interna, colocando a sua experiência e o seu saber ao serviço da empresa, contribuindo para o desenvolvimento de toda a estrutura de quadros da DIA. COMO PERSPETIVA O FUTURO, A MÉDIO PRAZO, DA ACADEMIA DIA? JN: O nosso foco, no curto prazo, é solidificar os programas e a ofertas formativa atual, procurando ativamente recolher e incorporar o feedback dos nossos formandos e formadores, com vista não só a melhorarmos continuamente a nossa atual oferta formativa, mas também incorporarmos novas formações que vão ao encontro das necessidades das nossas Pessoas. A médio prazo iremos alargar a oferta formativa da Academia DIA a outros públicos e ao serviço da nossa comunidade.
64 ENTREVISTA EXCLUSIVA MAR ABR MAI 22
MARISA FIGUEIREDO Head of Talent and Organizational Development
A Academia DIA é um projeto claramente diferenciador ao posicionar-se como um verdadeiro parceiro de negócio de todas as operações da DIA. Com um foco 100% dedicado às reais necessidades da DIA, vamos desenvolver conteúdos exclusivos, não baseados em programas pré-feitos, pensados para as pessoas, independentemente da sua função, trabalhando lado a lado com cada área da organização. É um enorme passo para a DIA e estamos certos da sua relevância e impacto.
66 TRAÇOS GERAIS MAR ABR MAI 22
r
Vladimir Putin
O monstro do momento! PEDRO RIBEIRO FERREIRA
tracosgerais@gmail.com
A
conclusão que tiro dos recentes acontecimentos terríveis a que estamos a assistir, da invasão à Ucrânia por parte de Putin, é que este senhor enloqueceu. Provavelmente sempre foi louco e disfarçou durante alguns anos. Não percebo esta “intervensão militar”, não tem interesse estratégico, não faz sentido, toda a gente perde, os ucranianos principalmente, mas a Rússia também. Ficou (e vai ficar durante décadas) o inimigo número um de todo o mundo. Nada de bom sai desta guerra, para ninguém, só terror e destruição. Vamos ver o que nos espera daqui para a frente, temo que o pior ainda esteja para vir. O meu coração está com o povo ucraniano e o meu ódio canalizado numa só pessoa, Vladimir Putin!
O clima influencia a personalidade de um povo e quase sempre a temperatura de um país coincide com o carácter dos seus habitantes. As pessoas que vivem com os pés gelados tendem a ser menos simpáticas; o frio entranha-se na alma e transforma-as em blocos de gelo. Ficam sérias, trombudas e mal encaradas. Está provado que os graus negativos determinam a personalidade das populações. Os povos de Leste, neste caso os russos, padecem da já referida frieza de espírito. São fechados e enigmáticos, nunca se sabe se vem um abraço ou um tiro. Esta faceta misteriosa sempre impôs respeito. O mundo relaxou em
relação à ameaça soviética depois da queda do muro de Berlim e pelos vistos fez mal. Afinal os comunistas eram os bichos papões comedores de crianças dos filmes americanos. Ouve muita propaganda anti-comunista que sempre achei exagerada, mas havia fundamento. Nunca se deve subestimar quem tem o poder de destruir o mundo em segundos. Se têm no currículo um facínora como o Estaline nunca se sabe se aparece outro. Infelizmente apareceu. Putin herdou uma herança complicada, passou-se de um sistema comunista totalitário para um capitalismo desenfreado. Surgiram as máfias e os milionários com poder de compra e necessidade de protagonismo, os famosos oligarcas. E Putin é um deles, a encher os bolsos desde 2000 (quando foi eleito pela primeira vez presidente). Consta que é um dos homens mais ricos do mundo, com uma fortuna estimada em 46 biliões de dólares. De um ex-agente da KGB com esta cara “cortada à faca” não se espera que largue o “osso” do poder. Pelo menos até 2024 esse “osso” está garantido “democraticamente”. E quem ousar fazer-lhe frente... nada que uma boa dose de veneno não resolva. Antes desta guerra a sua popularidade estava intacta entre os seus pares, mas espero que toda a gente tenha acordado e que os seus dias no poder estejam contados. Entretanto é ajudarmos como pudermos a Ucrânia!
TRAÇOS GERAIS 67 MAR ABR MAI 22
As pessoas que vivem com os pés gelados tendem a ser menos simpáticas; o frio entranha-se na alma e transforma-as em blocos de gelo.
68 INNOVAGEING MAR ABR MAI 22
FICHA N.º 22
LIDAR COM
CONSUMIDORES ANSIOSOS ANA TERESA PENIM Retail Lover, Especialista em Liderança, Vendas, Mentoring e Coaching Executivo. Cofundadora do INV - Instituto de Negociação e Vendas e a YouUp - The Coaching & Mentoring Company©. apenim@inv.pt | www.anapenim.com
Fotos: gettyimages
S
ão inúmeros os fatores que podem gerar ansiedade em qualquer consumidor. Porém, a simples tomada de consciência de que se está a envelhecer e das mudanças físicas, psicológicas e sociais de que o avançar na idade que se faz acompanhar são, por si só, uma fonte de stress e de ansiedade para a maioria das pessoas.
No que se refere a idosos, muitos têm medo de cair; medo de não conseguir suportar as despesas com a medicação ou com o aumento do custo de vida em geral; medo de serem enganados por terem os sentidos mais debilitados; medo de ficarem dependentes; medo da solidão e da morte.
INNOVAGEING 69 MAR ABR MAI 22
O contexto presente, por seu lado, potencia fortemente a sua ansiedade, na medida em que grande parte das pessoas mais velhas está significativamente exposta, ao longo do dia, a notícias verdadeiramente trágicas, na televisão ou outros meios de comunicação social. Acresce o facto das fontes de stress, como a pandemia e a guerra, estarem a persistir excessivamente no tempo, favorecendo a cristalização de atitudes, visões e profecias pessimistas e catastrofistas. Tudo isto tem motivado crescentes estados depressivos, que se refletem na forma como as pessoas interagem com as outras, seja em casa, seja no comércio ou quando recorrem a serviços. Assim, é fundamental que todos os profissionais do comércio e serviços, públicos ou privados, de todos os ramos de atividade (e não só da saúde), estejam conscientes desta realidade e sejam capazes de adotar atitudes e comportamentos que favorecem a redução do stress neste importante segmento de consumidores.
Para tal, o INNOVageing recomenda a esses profissionais que: Adotem uma atitude calma, postura, tom de voz, gestos e comportamentos tranquilizadores; Reconheçam como normais os medos e a ansiedade das pessoas mais velhas, respeitando-as, ainda que possam ter uma visão diferente da situação; Se manifestem solidários com a pessoa ansiosa, sem por isso apoiarem ou reforçarem o foco nas fontes de ansiedade (ex. escutarem com respeito, sem questionarem ou desenvolverem a conversa sobre o evento stressante); Saibam reorientar o olhar e o discurso da pessoa ansiosa do foco no negativo para o que existe de positivo, para fontes de alegria e para palavras e exemplos de esperança; Ofereçam assistência ou apoio na realização de tarefas ou atividades que se possam revelar mais desafiadoras (ex. preencher formulários físicos ou online; ler o descritivo de um produto ou serviço; explicar uma promoção; tomar uma decisão de compra; simplificar o que pedem; realçar a confiança no serviço pós-venda); Sorriam e saibam utilizar o humor de forma adequada a cada situação.
O INNOVageing® é um conceito exclusivo criado por INV - Instituto de Negociação e Vendas e por 40+lab, com know-how internacional, que apoia os negócios de todos os setores de atividade a conhecerem e desenvolverem competências para venderem e servirem clientes maduros e seniores. Informe-se em: info@inv.pt
70 OPINIÃO
MAR ABR MAI 22
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EXPERIÊNCIA DO CLIENTE: O VERDADEIRO TERMÓMETRO DO VALOR DA MARCA
A
comunicação de marketing tornou-se excessiva e muitas vezes ineficaz, num mundo onde a informação não gera necessariamente atenção. Perto de 1/3 dos consumidores reagem negativamente às ações de comunicação das marcas e mais do que 2/3 não se recorda da última vez que uma marca excedeu as suas expectativas. O resultado desta informação avassaladora está quantificado diariamente em 7,5 milhões de posts em blogues, 500 milhões de tweets, 306 mil milhões de emails e encontramos 310 milhões de utilizadores ativos no LinkedIn.
PEDRO CELESTE DIRETOR GERAL DA PC&A CONSULTORES DE MARKETING ESTRATÉGICO. INTEGRA O WORLD COMPETITIVENESS YEARBOOK
Fotos: DR / Freepik
Nada há de mais errado do que pedir aos clientes para que sigam as marcas nas redes sociais. Aquilo que parece ser uma forma de atração, não contribui com outra coisa, se não para os afastar. Verdadeiramente relevante e estratégico é dar-lhes todas as razões para que voluntariamente o façam. Esse trabalho é materializado através da demostração dos benefícios em estar próximo da marca e incentivar a sua interação através da criação de pequenas experiências suscetíveis de ser partilhadas, desde quizzes, concursos, testemunhos, participação em ações concretas, depoimentos, etc…. Não esqueçamos: a experiência dos clientes é vivenciada por humanos. Quem, senão eles, recomendam e tomam decisões de compra ou dão feedback sobe uma experiência concreta? E uma vez que todos possuem uma câmera fotográfica no seu smartphone, logo têm a possibilidade de a partilharem online (um evento, uma formação, uma visita empresarial, o contacto com uma figura pública e até momentos de convívio). É por isso que a recorrência à imagem e voz vai constituir o denominador comum de qualquer ação de comunicação que se pretenda eficaz. O storytelling da vida de qualquer marca é feito destes momentos, que terão cada vez mais o cliente como protagonista, seja na qualidade de beneficiário ou interlocutor.
OPINIÃO 71
MAR ABR MAI 22
Nesse sentido, vários são os cuidados a ter na comunicação de marketing, começando por ser simples, facilmente interpretável, geradora de curiosidade, sem acrónimos nem linguagem hermética. Uma experiência satisfatória num cliente contribui, em média, com um efeito multiplicador de 2,6 em vendas comparativamente a um cliente moderadamente satisfeito e 14 vezes face a um cliente insatisfeito. É por isso que se torna crucial investir no conhecimento e envolvimento dos clientes, através de meios simples, práticos e cada vez menos onerosos, uma vez que gera sempre retorno. Conhecer o cliente não significa apurar o analytics do big data. Conhecer o cliente significa ter a capacidade de transformar o big data em small data e desenvolver uma comunicação personalizada tornando-a distinta e atrativa.
Deixou de ser preciso fazer campanhas estrondosas. O que é fundamental é competir em permanência na resposta à pergunta: porque vale a pena optar por nós? E essa resposta encontram-se no somatório dos resultados das diversas experiências com clientes. Um gestor de marketing deve interiorizar que se, do ponto de vista do cliente, a experiência é negativa, a muito breve trecho sê-lo-á para a empresa. Os clientes facilmente esquecem o que dizemos e também o que fazemos. Mas nunca esquecem a maneira como os fizemos sentir. Os resultados e demais indicadores de desempenho resultam desse retrato!
72 RESTAURANTE MAR ABR MAI 22
Restaurante e Taberna Fininha
Joia gastronómica de Entre-os-Rios Por: Redação DO it! Fotos: DR
C
om uma fenomenal paisagem ribeirinha aos seus pés, o Restaurante e Taberna Fininha é um dos locais mais convidativos para quem queira juntar a degustação de iguarias deliciosas da região, à possibilidade de apreciar os belos recantos do concelho de Penafiel, onde o Tâmega e o Douro se encontram. Falamos de uma das mais recentes “jóias” da restauração em Entre-os-Rios, que já angariou um prestígio indiscutível. Para os seus gerentes Pedro Martelo e Elisabete Pereira, os motivos para visitar a Fininha vão muito para lá da beleza paisagística que se pode contemplar.
RESTAURANTE 73 MAR ABR MAI 22
Com capacidade para 116 pessoas, num espaço dividido em três salas, o Restaurante Taberna Fininha tem tudo para proporcionar às suas refeições e eventos um local aprazível, acolhedor e com vista privilegiada para a zona ribeirinha de Entre-os-Rios, que merece uma demorada, atenta e degustada!
“A qualidade dos nossos produtos e serviços é o que procuramos atingir como marca distintiva. Não basta oferecer aos visitantes as belas paisagens que Entre-os-Rios tem para mostrar, se depois a qualidade gastronómica não corresponder às expectativas. E essa é a nossa grande marca, o nosso principal objetivo. A qualidade. Pois só ela assegura a procura constante das pessoas que nos visitam, e apreciam o nosso trabalho pela positiva”, referiram, numa reportagem ao Penafiel Magazine no ano passado. Além da lampreia, uma das delícias deste restaurante, a Fininha serve o melhor da gastronomia local e regional, como cabrito, polvo, posta ou bacalhau.
Restaurante e Taberna Fininha Rua principal n°1090, 4575-218 N108 - Entre os Rios Telf: 916693144 - 255612306 www.fininha.pt
74 HOTEL
MAR ABR MAI 22
THE SHIPYARD
inspirado em elementos náuticos Por: Redação DO it! Fotos: DR
É
na cidade de Angra do Heroísmo, Património Mundial da Unesco, que nasce o The Shipyard, o novo aparthotel da ilha Terceira, nos Açores. o hotel ocupa o espaço onde outrora funcionaram as antigas oficinas da Câmara Municipal, agora reconvertidas para concretizar um sonho do seu proprietário, Raimundo Borges, um terceirense de alma e coração, que decidiu construir de raiz um empreendimento turístico
diferenciador e capaz de satisfazer as necessidades dos diferentes visitantes da ilha. A apenas 20km do aeroporto, o The Shipyard disponibiliza 29 apartamentos de diferentes tipologias, que vão desde o estúdio ao T2, completamente equipados e pensados para proporcionar uma experiência tranquila e muito confortável. Os preços por noite começam nos 78€, para alojamento em estúdio, com pequeno-almoço incluído.
O nome ‘The Shipyard’ surge da sua localização, inspirado nas antigas oficinas, na proximidade ao mar e na forma arquitetónica do edifício, que se assemelha a um navio. Os materiais utilizados e a arquitetura do projeto conjugam o aspeto industrial com o conforto das madeiras, conferindo ao espaço um ambiente de ‘porto seguro’, onde os hóspedes são convidados a sentir a ilha em toda a sua dimensão natural: mar, terra e céu, e desafiados a viver todas as comodidades do espaço interior.
HOTEL 75
MAR ABR MAI 22
O espaço tem uma capacidade de 90 lugares no interior, 12 lugares na esplanada e funciona ao pequeno-almoço, almoço e jantar.
Para além dos 29 apartamentos, o The Shipyard disponibiliza um ginásio, um rooftop com vista privilegiada para o oceano e para o pôr-do-sol, bar e um restaurante, com assinatura do Chef Vítor Sobral, que promete elevar a oferta gastronómica da ilha. O restaurante Oficina da Esquina nasceu da paixão do Chef pela ilha e da vontade de valorizar ainda mais a gastronomia dos Açores. A carta é bastante diversificada e aposta sobretudo nos produtos da ilha, provenientes de fornecedores açorianos.
Para ajudar a realizar este sonho comum de dois apaixonados pela ilha, o proprietário do projeto desafiou a Amazing Evolution para a gerir toda a operação do The Shipyard, o novo aparthotel de Angra do Heroísmo. A empresa liderada por Margarida Almeida e considerada pelos Word Travel Awards como a melhor gestora de boutique hotéis da Europa e do mundo (2018, 2019, 2020), é hoje uma referência no mercado através da criação de valor em projetos turísticos (full service hospitality company). Atualmente, o seu portfólio é composto por uma grande diversidade de hotéis em Portugal continental e ilhas, ao qual acrescenta agora o The Shipyard Angra. The Shipyard Avenida Infante D. Henrique, 3 Angra do Heroísmo, Açores 9700-098 Portugal www.theshipyardangra.com - T. +351 295 101 520
76 AUTOMÓVEL MAR ABR MAI 22
CUPRA Born 100% Elétrico - Naturalmente Born O primeiro modelo da CUPRA totalmente elétrico e amigo do ambiente move-se com zero emissões e um som inspirado pela natureza
O
CUPRA Born abre caminho através das vastas e frias paisagens de Rovaniemi, Finlândia. Os dois têm muito em comum - o primeiro carro totalmente elétrico da CUPRA é inspirado pela natureza extrema, como o que se encontra no Círculo Ártico. Agora o CUPRA Born viaja pela Lapónia, pronto para sentir a emoção do mundo selvagem que o inspirou, sem perturbar a natureza. A natureza na sua melhor forma. Enquanto percorre as paisagens geladas da Lapónia, o CUPRA Born encontra-se em conformidade com a sua essência. Desenhado em Barcelona, o primeiro carro totalmente elétrico da CUPRA é inspirado pela natureza no seu esplendor.
“O design da CUPRA é inspirado pela natureza. Não na sua versão idílica, mas na sua forma mais crua: pedra, madeira, minerais... criámos uma experiência holística, onde tudo conta a mesma história” diz Francesca Sangalli, chefe da equipa Color&Trim da CUPRA. A cor das Luzes do Norte. O CUPRA Born destaca-se contra o gelo e a neve com a sua cor Aurora Blue, criada exclusivamente para este modelo e inspirada nas Luzes do Norte, um dos fenómenos mais belos da natureza. “Na CUPRA transformamos a natureza em cor, sem dúvida” diz Francesca. No Círculo Ártico, onde o CUPRA Born está agora a viajar, o céu escuro ilumina-se com esta exposição dinâmica a cores até 200 noites por ano.
Por: Redação DO it! Fotos: Cupra
AUTOMÓVEL 77 MAR ABR MAI 22
O som da natureza. O CUPRA Born avança silenciosamente, mas como precisava de um som de acordo com a sua filosofia sustentável, a equipa de designers e engenheiros da CUPRA criou um exclusivo para o modelo, baseado em sons naturais tais como o ruído das folhas, o ranger de pedregulhos ou o vento soprando contra o cobre. “Conseguimos um som surpreendente, com tons metálicos, sem ser frio, e com o calor calmo e suave da madeira. E depois há o cobre, que gera muita luz. É realmente uma experiência muito natural”, conclui Francesca. É um som que se mistura com a quietude silenciosa da paisagem rural de Rovaniemi.
Frio eletrificante. A noite cai e a temperatura desce. A neve na estrada congela, mas o CUPRA Born continua a sua viagem sem sentir o frio ou perder potência graças às suas amplas proporções, o que lhe conferem mais aderência. Os seus faróis iluminam o caminho através da escuridão da floresta. O CUPRA Born regressa às suas origens naturais. Talvez esta noite consiga ver a exposição a cores das Luzes do Norte.
78 AUTOMÓVEL
MAR ABR MAI 22
novo PEUGEOT 308 em interação perfeita com o condutor
As várias interfaces com as quais interagimos numa qualquer máquina evoluíram muito desde que os primeiros botões apareceram no século XIX. Com eles, a ligação mecânica entre o comando e o mecanismo desapareceu. Os botões evoluíram para teclas, alavancas e mostradores que permitiram selecionar diferentes posições, premindo-as ou movendo-as. A seguinte grande revolução surgiu com o rato para mover o cursor sobre um monitor: o botão físico do rato tinha a sua extensão digital no ecrã. Mais tarde, os ecrãs táteis eliminaram praticamente os botões físicos nos dispositivos móveis e agora os comandos por voz permitem-nos interagir com uma máquina sem ter de olhar ou tocar em nada. O automóvel seguiu o mesmo caminho: desde ter apenas alguns botões no início do século XX, até estar repleto deles cerca de cem anos mais tarde, para depois dar lugar a ecrãs táteis e a sistemas de reconhecimento de voz. A PEUGEOT trabalhou para oferecer a melhor combinação possível de todas as interfaces disponíveis no novo 308, procurando a interação perfeita entre o ser humano e a máquina.
Por: Redação DO it! Fotos: PEUGEOT
AUTOMÓVEL 79 MAR ABR MAI 22
Novo sistema de infotainment O novo sistema de infotainment do 308 combina o melhor do universo dos smartphones, com o do universo do automóvel. Cada condutor (até um máximo de 8 perfis) pode definir e manter as suas preferências a nível de imagem, ambiente e configurações. A função de espelhar a imagem do smartphone faz-se agora sem fios, sendo possível conectar dois equipamentos com Bluetooth em simultâneo. Acesso direto com os i-toggles O PEUGEOT 308 está equipado com outra inovação, os i-toggles, controlos virtuais totalmente configuráveis. O novo PEUGEOT 308 apresenta uma nova evolução do PEUGEOT i-Cockpit®, um conceito de posição de condução que combina ergonomia, design e as melhores funcionalidades de cada tipo de interface, para que o condutor possa interagir de uma forma natural, eficiente e segura com o seu automóvel e assim desfrutar de uma experiência mais imersiva. Esta posição de condução tornou-se numa identidade da marca. O PEUGEOT i-Cockpit® disponibiliza um painel de instrumentação elevado para que nunca tenhamos de tirar os olhos da estrada; um ecrã tátil de alta-definição, sempre ao alcance da visão e das mãos; um novo sistema de infotainment; os inovadores i-toggles, que proporcionam acesso direto a uma função pré-definida; os tradicionais controlos físicos no volante e na consola central; e o sistema de reconhecimento de voz, em linguagem natural. Controlo por voz A interface por voz não requer visão ou toque para tornar possível determinados comandos ou para pedir informações ao automóvel. Ecrã tátil de alta-definição O tablier do novo PEUGEOT 308 baseia-se numa arquitetura de “ventilação elevada”, posicionando as saídas de ar em direção ao rosto do utilizador.
E também controlos físicos Na consola central e numa posição flutuante, existem sete botões para as funções utilizadas com maior frequência e um botão rotativo para comandar o volume do rádio. Na parte inferior, do lado do condutor, estão agrupados os controlos que afetam a dinâmica do automóvel: um seletor do modo da caixa automática de 8 velocidades (Reverse, Neutral, Drive) e dois botões (Parking e Manual), bem como o seletor do modo de condução que permite alternar entre os modos Electric, Hybrid, Eco, Normal e Sport. O novo PEUGEOT 308 conta ainda com controlos físicos no volante compacto, bem como com sensores que detetam a intensidade com que o condutor o segura. Estes botões podem ser utilizados para controlar o rádio, o sistema multimédia, o telefone e os auxiliares de condução.
80 MONTRA
MAR ABR MAI 22
01
Luminor Goldtech™ Calendario Perpetuo, melhora e enriquece a lista de altas complicações Na história da relojoaria, o calendário perpétuo encontra-se entre as complicações mais exigentes. Desenhar um movimento capaz de ajustar automaticamente o dia e a data de cada mês, corrigindo em simultâneo os anos bissextos, é um excelente exemplo do verdadeiro domínio da relojoaria. O novo Luminor Goldtech™ Calendario Perpetuo pertence a uma edição limitada a apenas 33 exemplares, cujos compradores serão contemplados com uma viagem única a Florença para sentirem o gosto do legado da Panerai em primeira mão. Fabricado em Panerai Goldtech™, ouro 750‰ com platina, a caixa do Luminor de 44 mm possui a clássica silhueta do icónico design da Panerai. A exceção do dispositivo de proteção da coroa, do fundo da caixa e do fecho, a sua superfície é polida com muito brilho, criando um enquadramento radiante para cada elegante característica. A correia em pele de crocodilo com patina preta possui um acabamento mate que conjuga refinamento e discrição. Resistente à água até 5 bares (uns 50 metros), o modelo Luminor Goldtech™ Calendario Perpetuo apresenta um fecho trapezoidal em Panerai Goldtech™. Uma ferramenta que permite remover o fecho acompanha o relógio, juntamente com uma segunda correia em borracha preta.
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Briiv O purificador de ar mais sustentável e reciclável. A Briiv utiliza materiais 100% renováveis e naturais para filtrar o ar de sua casa ou escritório, criando um ar limpo e seguro para que possa respirar como a natureza pretende. Pode ser controlado atráves de uma APP instalada no seu smartphone ou tablet. www.briiv.co.uk
Altano Rewilding Edition Um blend exclusivo, apresenta aromas vibrantes e puros frutos vermelhos, combinados com aromas florais. Na boca é bem equilibrado, fresco com corpo médio a encorpado, onde a fruta madura combina com a notória acidez e taninos apimentados.
MONTRA 81
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MERCEDES Mercedes-Benz Sign 50ml Um rebelde elegante, um homem que lança tendências, e um influencer vanguardista, o homem que usa SIGN coleciona troféus e prémios. Mas a prova mais ilustre do seu sucesso é a própria SIGN. A sua fragrância é um emblema da sua singularidade, modernidade, ambição e múltiplos talentos.
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EISENBERG - Soin Cou Nascido da pesquisa pioneira EISENBERG, este cuidado antienvelhecimento de alto desempenho corrige a flacidez da pele no pescoço, decote e busto. Usado diariamente, restaura e fortalece a firmeza e a elasticidade, para uma ação notável remodelante e de lifting. Também combate o envelhecimento prematuro, ao estimular a função das proteínas da juventude. A sua textura fina e sedosa envolve a pele, libertando os benefícios dos princípios ativos da Trio-Molecular® Formula. Também contém ingredientes específicos e extrato de células estaminais de Lotus Japonicus, um super reativador, que auxilia o processo de regeneração natural. Para uma pele hidratada, suave e tonificada, com um aspeto preenchido, rejuvenescidamente radiosa e firme.
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ARTDECO - Beauty Box Beauty Box Trio de Edição Limitada com design floral inspirado na tradição espanhola, de edição limitada. É o coração do conceito ARTDECO: uma caixa/embalagem magnética que permite combinar e personalizar os seus produtos favoritos, de forma a ser o seu próprio makeup artist. Pode colocar na sua Beauty Box Trio as suas 3 cores de sombras de olhos Artdeco favoritas ou também pode preenchê-la com um Camouflage Cream, um Blusher ou um Contouring Powder de Artdeco. É ideal para retocar e refrescar rapidamente a sua maquilhagem em viagem!
NOVEXPERT Omega Protective Rich Cream Creme Protetor Rico com 5 Ómegas. Cuidado hidratante e antienvelhecimento.´ Indicado para pele normal a seca. Produto 100% Natural. Produto Vegan. As fórmulas Novexpert não têm quaiquer contra-indicação para mulheres grávidas ou em amamentação.
08 GAMILA SECRET Foot Balm 100ml Bálsamo de Pés Proporciona uma sensação de frescura e relaxamento e hidrata em profundidade a pele dos pés. Melhora a circulação sanguínea, suaviza e previne a formação de calosidades. A sua textura cremosa é rapidamente absorvida, não deixando qualquer película gordurosa à superfície da pele. Produto 100% Natural.
82 LIVROS
MAR ABR MAI 22
ATITUDE UAUME!® O sucesso internacional deste top seller resulta da Atitude UAUme!® ser um conceito transformacional inovador, que favorece a emergência do potencial humano. Com uma linguagem pragmática e acessível, este livro apresenta: Fundamentação científica de suporte à Atitude UAUme!®; Ferramentas de desenvolvimento de competências UAUme!® na vida pessoal e profissional; Exemplos e desafios à sua aplicação prática. A Atitude UAUme!®, é validada por contributos de personalidades que integram este livro, bem como pelos testemunhos de inúmeras pessoas, empresas e instituições que já beneficiaram da capacidade da Atitude UAUme!® para gerar VALOR em todos os domínios e mobilizar a inteligência coletiva. Splash Books
VENDER - INSPIRAÇÕES & PROVOCAÇÕES Neste livro, Pedro Ruivo, partilha o seu percurso de paixão, mestria e assumida “loucura” pela arte de VENDER. Ao longo da sua vida pessoal e profissional, o autor capitalizou experiências, aprendizagens e ferramentas, que comprovadamente, FAZEM ACONTECER. O livro integra um conjunto de recursos práticos, permitindo ao leitor ser mais bem sucedido no seu propósito de ultrapassar limites, potenciar o seu sucesso e atingir a excelência na arte de VENDER. SPLASH BOOKS
A VIDA NA TERRA Numa leitura deslumbrante e sedutora, Henry Gee parte dos mais recentes dados científicos e narra ao longo de uma dúzia de capítulos a história de resistência e resiliência da vida na Terra: do lodo fez-se esponja, de esponja, vertebrado, e, por fim, ousou deixar os mares e deslocar-se em solo firme e, até, no ar. Uma obra brilhante que esclarece os mistérios da sobrevivência dos seres vivos. Em A Vida na Terra – Uma Breve História Henry Gee relata-nos o desenvolvimento, os avanços e os recuos deste percurso com a vividez e o ritmo de um excelente contador de histórias. BERTRAND
PAREM DE SE PRIVAR do Dr. David Khayat, é um manual contra a ditadura do higienismo e a perfeição apregoada pela sociedade das dietas e da distorção da imagem pessoal. «A beleza absoluta não existe, tal como a saúde absoluta», escreve David Khayat, que defende o equilíbrio de excessos como solução para uma vida mais saudável. Para lidar com a roleta russa da vida, é necessário sermos sensatos, equilibrados e espirituosos. E, sim, beber vinho, namorar – e comer batatas fritas! – está incluído. QUETZAL
ANGELA MERKEL “Uma saga europeia” é como Carlos Moedas descreve a vida da antiga chancelar alemã, no prefácio da biografia política, “Angela Merkel, Retrato de uma Época”, da jornalista alemã Ursula Weidenfeld, é um livro que traça as relações tensas entre a antiga chanceler alemã e Vladimir Putin ao longo das últimas décadas. Casa das Letras
TECH 83
MAR ABR MAI 22
Dicas
INFORMÁTICAS Por: Nuno Miguel Simões Fotos: DR
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GOOGLE NEWS – DO IT!
DECENTRALAND
Já conhece a app “Google News”?
Sabe o que é “Metaverso”?
Depois de instalada no seu smartphone, tablet, pode seguir todas as notícias que são colocadas no site da revista DO it! Para tal e depois de aberta a aplicação, clique em baixo no símbolo da estrela “A seguir”.
Metaverso é a terminologia utilizada para indicar um tipo de mundo virtual que tenta replicar a realidade através de dispositivos digitais. É um espaço coletivo e virtual compartilhado, constituído pela soma de “realidade virtual”, “realidade aumentada” e “Internet”.
Clique no sinal de “+” colorido da Google e pesquise “DO it!”. Clique no símbolo da estrela e será adicionada às suas fontes de notícias. Depois é só clicar no logo da DO it! e todas as notícias irão aparecer.
O Metaverso está a ser utilizado por algumas marcas para fazerem lançamentos virtuais de produtos, mas não só. Nesta plataforma poderá explorar vários mundos virtuais já criados, desde palcos com DJ, canais de TV, jogos, ou poderá criar o seu próprio mundo virtual! Visite: https://decentraland.org/
84 KEEP IN TOUCH MAR ABR MAI 22
QUERO CONTINUAR A CANTAR, TOCAR E FAZÊ-LO DE FORMA GENUÍNA.
MARO
TENHO A CERTEZA DE QUE ISTO É APENAS O INÍCIO.
PEDRO PICHARDO
Fotos: DR | Javier Soriano | Rita Carmo
KEEP IN TOUCH 85 MAR ABR MAI 22
A MAIORIA DE NÓS GASTA MUITO TEMPO COM O QUE É URGENTE, E POUQUÍSSIMO TEMPO COM O QUE É IMPORTANTE.
RUI MIGUEL NABEIRO
QUE ESTA ONDA CONTINUE NOS BONS E NOS MAUS MOMENTOS.
RUBEN AMORIM
EM DEMOCRACIA NÃO HÁ VOTOS FÚTEIS.
NUNO MELO
86 PASSATEMPO DO IT! MAR ABR MAI 22
Passatempo
SPLASH BOOKS !
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Oferta do livro “É sempre dia de mudar” de Alexandra Schuch Konzen para as três melhores frases sobre “Empreendedorismo”. Envie a sua frase para: passatempo@doit.pt www.splashbooks.pt Vencedor do 40º “Passatempo DO it!” Margarida Nogueira - Coimbra
Império Meta tracosgerais@gmail.com Cartoon: Pedro Ribeiro Ferreira
PARCEIROS DO IT! 87 MAR ABR MAI 22
A continua a estabelecer parcerias com diversas entidades que assumem o papel de patrocinadores. Trata-se de patrocínios exclusivos em cada área de negócio e que englobam várias edições da revista. O objetivo das parcerias é fazer com que as entidades patrocinadoras tenham a máxima visibilidade e o máximo retorno com o apoio que dão ao projeto.
INSPIRATIONAL BOARD Alexandre Brodheim – Sales Retail Manager, Grupo Brodheim Anabela Fernandes – Country Director for Portugal at Biogen António Lage – Diretor Geral, Tintas Compinta António Paraíso – Consultor de Internacionalização António Sacavém – Criador da Marca Microexpressões Faciais Clara Luxo Correia – Gestora e Especialista em Retalho Cláudio Martins – Empresário, Grupo Antas - Restauração Francisco Coelho – Hot Stuff Advisor, IPAM Fred Rocha – Especialista em retalho (Brasil) Hélio Soares – Managing Director, UP Partner Joana Perry Vidal – Responsável da Área de Hotelaria, Serlima Madeira João Andrade – National Account Manager, Sovena João Pimenta de Castro Guimarães – Diretor Executivo, GS1 Portugal/ Codipor José Carlos Metelo – Comercial Coca Cola José António Rousseau – Presidente do Fórum do Consumo Portugal
José Luis Raposo – General Manager UHU Ibérica Luís Ferreira Pinto – Business Executive Officer Confectionary, Dairy, Food and New Business Opportunities na Nestlé Luís Duarte – Diretor Geral da More Results Manuela Tavares de Sousa – CEO Imperial - Produtos Alimentares S.A Martin de Botton – Empresário, Santini Massimo Forte – Autor, Docente e Formador Nuno Fontes – Speaker Motivacional. Autor Nuno Gomes – Empresário, Remax Prestige Paulo Manuel – Diretor Executivo, TZ Viagens (Brasil) Paulo Silva – Oncology Account Manager, Takeda Farmacêuticos Portugal Pedro Celeste - Diretor Geral da PC&A - Marketing Estratégico Ricardo Ferreira - OSIRIS - Head of Incoming & M.I.C.E. Rui Assis - Diretor Geral da Equanto Samuel Soares - CEO Samsys Wilques Erlacher – International Market Consultant, Saphety