n Fevereiro de 2016 n Mensal n Nº 837 n Ano XXXI n Preço 5€ n Director José Luís Elias
| A informação para os profissionais do Turismo |
Nuno Anjos
Ano de consolidação para a Soltrópico
ANT Preocupada com o futuro das regiões Minor Hotel Group Tivoli pode virar marca mundial TAP Os novos dias da companhia aérea
PAGETUR
PROGRAMA AVANÇADO DE GESTÃO PARA O TURISMO Em parceria com
INÍCIO: 4 DE ABRIL DE 2016 DURAÇÃO: 81,5 HORAS “Os conteúdos transmitidos nas aulas são atuais e abrangentes, conseguindo passar uma imagem transversal da indústria. Os casos práticos e as visitas de estudo tornaram este curso diferenciador no mercado.“ Diogo Martins Diretor, Try Lisbon
4ª
EDIÇÃO
INFORMAÇÕES E CANDIDATURAS: www.clsbe.lisboa.ucp.pt/executivos/pagetur Patrícia Rodrigues Tel.: 217 214 220 | 217 227 801 E-mail: prodrigues@ucp.pt
Católica Lisbon School of Business & Economics is ranked among the Best Business Schools in Europe. Consistently ranked the number one Business School in Portugal. Triple Crown Accredited.
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FEVEREIRO DE 2016 | TURISVER
AF_EP15_Turisver_65x285mm.pdf
TEXTO: FERNANDA RAMOS
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14/12/15
>abertura
Dois ficam no Douro
DouroAzul constrói mais três barcos-hotel A DouroAzul, empresa da holding Mystic Invest SGPS, vai aumentar a sua frota com a construção de mais três barcos-hotel, dois para ficarem a fazer cruzeiros no Douro, outro para ficar sediado na América do Sul, no Peru, a partir de onde irá navegar no Rio Amazonas até à Colômbia e ao Brasil, cumprindo um objectivo já antigo da empresa de cruzeiros.
O
s projectos da DouroAzul para aumen- cato bancário que integra a Caixa Geral de Depósitos tar a sua frota vão custar à empresa (CGD), o Montepio e o Banco Carregosa. A emissão mais de 50 milhões de euros, 25 milhões de obrigações decorre em duas fases, tendo a primeira para os dois barcos-hotel que ficarão a sido de 20 milhões de euros, totalmente subscritos. A fazer cruzeiros pelo Rio Douro e 26 mi- segunda emissão deverá decorrer no final do ano. lhões para o que ficará baseado no Amazonas onde O ano de 2017 “será muito importante” para o grupo realizará cruzeiros por vários países que o rio per- que além do reforço no rio Douro e do esperado arrancorre, dando assim cumprimento a um objectivo já que da operação na Amazónia através da marca Mysantigo da DouroAzul, já em tic Cruises, prevê também tempos anunciados mas inaugurar em Abril desse não concretizado. ano, uma unidade hoteleira Os três navios deverão esInvestimento total: 51M€ de cinco estrelas no Porto, o tar todos operacionais em Monumental Palace Hotel, 3 navios-hotel na Avenida dos Aliados, em 2017, segundo anunciou a empresa que avançou tam2 para o Douro: 25M€ resultado de um investimenbém que o navio-hotel que to de 20 milhões de euros. 63 cabines duplas Fundada em 1993, a Douronavegará no Amazonas será um navio de grande luxo. 1 para cruzeiros no Azul, maior operador de cruOs dois navios-hotel para zeiros fluviais em Portugal, Amazonas: 26M€ tem uma frota composta por o Douro serão constituídos por 63 cabines duplas 90 cabine de luxo 10 navios-hotel no rio Doue deverão entrar em opero, que perfazem uma oferta Entrada em operação: 2017 de 1.200 camas, três barcos ração no final do primeiro trimestre de 2017 para rabelo para passeios entre as fazer itinerários em Portupontes do Porto, dois iates gal e Espanha. Já o navio-hotel para a de luxo e o cacilheiro Trafaria Amazónia, com 90 cabines de luxo e uma capacidade Praia, que a artista Joana Vasconcelos levou à Bienal para 180 passageiros, irá operar “cruzeiros de oito dias, de Veneza em 2013, que realiza cruzeiros no Tejo, em envolvendo paisagens tropicais luxuriantes e inexplo- Lisboa. radas até ao momento por um navio com estas carac- O ano passado a Mystic Invest, holding da DouroAzul, terísticas”, detalhou a DouroAzul em comunicado. adquiriu a alemã Nicko Cruises, que opera 19 navios Para suportar este investimento e o crescimento do em 12 países e três continentes, tornando-se num dos grupo DouroAzul, a Mystic Invest SGPS, holding em ‘players’ europeus no segmento de ‘river cruising’. que se integra a DouroAzul, procedeu na primeira se- Em 2015, o grupo facturou cerca de 36 milhões de mana de Fevereiro à emissão de um empréstimo obri- euros no ano passado, mas com a incorporação da gacionista sénior, no montante total de 37,5 milhões Nicko, é bem provável que em 2016 o volume de negóde euros, com maturidade de sete anos, a taxa variá- cios ascenda a 100 milhões de euros, segundo Mário vel e garantia de subscrição assegurada por um sindi- Ferreira tem vindo a avançar.
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TURISVER | FEVEREIRO DE 2016
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>editorial “Os factos são sempre amigos. O mínimo esclarecimento que consigamos obter seja em que domínio for, aproxima-nos muito mais do que é a verdade”. Carl Rogers
> Tempestade e bonança
“D
epois da tempestade vem a bonança” diz um velho ditado popular, e a bonança chegou para o turismo, como o demonstram os resultados atingidos nos dois últimos anos em que o sector foi motor das exportações, quer pelas empresas quer pelas boas perspectivas que se abrem para este e o próximo ano. Hoje o turismo vive uma onda de grande optimismo de que, mesmo com um esforço de memória, não se torna fácil encontrar paralelo em tempos recentes.
José Luís Elias, Director joseluiselias@turisver.pt
Os anos anteriores tinham sido difíceis, em especial aqueles em que a crise económica atingiu o país e apanhou as empresas descapitalizadas, com muitos dos investimentos recentes a assentarem em crédito bancário. Nesses anos o crédito às empresas tornou-se quase inexistente e o mercado interno foi engolido pela diminuição drástica do poder de compra dos portugueses, situações que juntas fizeram estremecer a actividade económica do turismo e levaram dezenas de empresas à falência. Face a este quadro “pintado a negro” vivido pelo sector e aos resultados positivos dos dois últimos anos, é natural que se vivam agora tempos de grande optimismo. Sem querer ser “ave de mau agoiro”, como se costuma chamar a quem em tempos de bonança lança algumas perguntas mais ou menos incómodas ou escreve sem ser para “entrar na onda”, não posso deixar de trazer à liça, para reflexão, algumas constatações e preocupações. A primeira por estar na ordem do dia é a TAP que, quer se queira quer não, vive um período de grande instabilidade muito por via da sua privatização e da reconversão dessa mesma privatização, tornando o capital alienado pelo Estado bastante menor do que o inicialmente contratualizado. No entanto as últimas notícias apontam para que os compradores estejam já a vender parte do capital que recentemente tinham adquirido. Para os parceiros de negócio da transportadora, em especial as agências de viagens, o mais importante será, no entanto, perceber que a TAP tem uma estratégia definida e um rumo, que dê garantias de confiança como até aqui para poderem planear e desenvolver os seus negócios. A saída de João Cotrim de Figueiredo de presidente do Turismo de Portugal e a sua substituição por Luís Araújo apanhou o sector de surpresa. Depois de várias referências públicas, quer da secretária de Estado do Turismo quer de Cotrim de Figueiredo, onde se identificavam apenas alguns ajustamentos à estratégia seguida a nível promocional, não eram expectáveis alterações na liderança do organismo. Agora não deixa de ser importante que a SET ou o novo presidente do TP venham esclarecer o que vai mudar, se os restantes membros da administração se vão manter, que alterações vai sofrer a estratégia promocional e se o Turismo de Portugal vai recuperar algumas das competências que perdeu nos últimos quatro anos. Não é benéfico que aconteçam alterações de estratégias em organismos públicos dos quais as empresas sejam parceiras. É o caso do Turismo de Portugal, motor da promoção turística externa, que como todos sabemos só atinge o seu potencial se tiver uma estreita colaboração com o sector privado que investe quantias avultadas para participar em acções tuteladas pelo organismo público, complementado este trabalho com acções mais direccionadas, num verdadeiro labor de “formiguinha”.
Turisver
Medalha de Prata de Mérito Turístico do Governo Português DIRECTOR: JOSÉ LUÍS ELIAS • PROPRIEDADE E EDITOR:
// O Orçamento de Estado aponta para uma redução de verbas destinadas às Entidades Regionais de Turismo. Por sua vez o secretário de Estado da Administração Local, em entrevista a uma rádio pública, anunciou que o Governo estaria a ponderar, em 2017, agregar estas entidades às várias CCDR. Aos governantes pede-se clareza e não “bitaites,” isso é mais próprio do futebol. Por isso, se a intenção é acabar com os órgãos descentralizados do turismo, sejam claros.
Medalha de Prata da APAVT de Mérito Turístico
EDITORA, LDA. • NIPC 504 651 757 • SEDE (ADMINISTRAÇÃO REDACÇÃO E PUBLICIDADE) RUA DA COVA DA MOURA, Nº 2, 2º
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JANEIRO DE 2016 | TURISVER
>entrevista Nuno Anjos
– director comercial da Soltrópico
Estratégia em 2016 será de consolidação Para a Soltrópico o ano de 2016 pretende-se que seja de consolidação. Neste âmbito o operador não vai lançar novos destinos, embora aumente a oferta em alguns que constituem o seu ADN como é o caso de Cabo Verde. Nuno Anjos, director comercial do operador levantou um pouco o véu sobre o que será o Verão da Soltrópico.
TEXTO: JOSÉ LUÍS ELIAS
T
urisver – Analisando o percurso que a Soltrópico tem feito, nomeadamente ao longo dos últimos quatro anos, dá a ideia que está a seguir um determinado percurso. Trata-se de uma estratégia a médio prazo? Nuno Anjos – A Soltrópico cumpriu o ano passado 25 anos de existência e soube sempre reinventar-se face às necessidades do mercado e às tendências que se verificavam, não apenas no mercado português mas também nos mercados estrangeiros. Com a experiência que fomos buscar aos mercados internacionais, soubemos reinventar-nos, soubemos aproveitar ideias e ler tendências, apostando sempre na dinamização e inovação da actividade. Sempre se esforçaram para ter uma presença assídua junto dos agentes de viagens. Uma proximidade que tem sido cada vez maior… Essa proximidade é fulcral para nós e o próprio mercado está habituado a que a Soltrópico esteja sempre junto dele, mesmo através de acções como as Tertúlias que este ano entram na sua quarta edição. São acções que têm servido para fortalecermos os laços com os agentes de viagens e para que,
“Cabo Verde é o nosso principal destino, mas temos vindo a desenvolver inúmeras acções por forma a que o peso de Cabo Verde venha a diminuir cada vez mais na Soltrópico”
fora dos grandes centro urbanos, o mercado se conheça cada vez melhor e exista uma maior cumplicidade entre todos os agentes no meio em que estão inseridos. A vossa programação tem mantido traços constantes. Isso deve-se a um esforço de consolidação do crescimento em mercados que conhecem muito bem? A Soltrópico tem uma notoriedade junto do mercado, do trade e do consumidor final que passa muito por
destinos de praia ligados a África, às Américas. Ásia e Índico. Este é o ADN da Soltrópico e nos destinos que nele se integram temos ganho uma preponderância cada vez mais vincada no mercado. Mesmo face a 2014 e à decisão que tomámos de retirar alguns destinos do nosso portfólio, verificou-se em 2015 que foi uma aposta ganha. Conseguimos focar muito mais nos destinos que mantivemos, conseguimos melhorar as ofertas, ganhar uma posição mais preponderante nesses destinos e também uma maior notoriedade e reconhecimento do mercado. O topo da vossa oferta, já desde há muitos anos, é Cabo Verde. Preocupam-se com a quota de mercado ou em fazer crescer a procura como um todo para este destino? Acima de tudo preocupamo-nos com aquilo que é a oferta existente no mercado e com a qualidade dos serviços que prestamos em todos os destinos. Cabo Verde não foge à regra, é o nosso principal destino, mas temos vindo a desenvolver inúmeras acções por forma a que o peso de Cabo Verde venha a diminuir cada vez mais na Soltrópico. Isso não significa que estejamos a perder quota de mercado, aliás queremos estar sempre no topo por força
daquilo que é a contratação e a forma de estarmos no destino perante os nossos fornecedores e parceiros, mas queremos ter igual dimensão e notoriedade perante os nossos parceiros dentro de outros destinos que temos.
CHARTERS DE PÁSCOA PARA MARRAQUEXE Como por exemplo Marrocos… Como Marrocos, sim, mas também Madeira, Açores… No que se refere a Marrocos, a proximidade com os nossos parceiros tem vindo a fazer crescer a nossa programação para o destino. Crescemos não apenas em termos do destino Saidia, para onde programamos dois charters de Verão, um à partida de Lisboa e outro do Porto, mas também dentro de Marraquexe, onde continuamos a ter uma operação de final do ano e para onde vamos fazer este ano duas rotações na Páscoa. Acresce, dentro dos voos regulares, a nossa oferta de circuitos e combinados.
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Já é conhecido que tiveram um bom ano de 2015, com um crescimento apreciável. Como é que está a ser este início de 2016, com um Carnaval que é muito antecipado no calendário, e TURISVER | FEVEREIRO DE 2016
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>entrevista
porque foi um destino que se soube reinventar após a queda que sofreu nos últimos anos e a que nos ligam laços profundos, até por via dos parceiros que temos na região. Aos Açores estão umbilicalmente ligados…
“O novo site foi uma aposta ganha. Neste momento, mais de 80% das reservas na Soltrópico são efectuadas através do nosso site”
Os Açores são uma extensão natural da Soltrópico quer por parte da nossa administração, que tem raízes no arquipélago, quer pelas empresas que fazem parte do grupo Newtour, caso da Turanga e da Picos de Aventura que ali estão implantadas e através das quais continuamos a ter uma preponderância efectiva e acrescida sobre o mercado que faz com que os nossos circuitos com Tudo Incluídos, e todas as nossas ofertas diversificadas para o destino tenham vindo a ter uma notoriedade cada vez maior no mercado.
UM ANO DE DESAFIOS
também com a Páscoa a ser mais cedo que o habitual?
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O ano de 2015 foi um ano bom para a Soltrópico. Tivemos bons crescimentos, muito por força da focalização sobre determinados destinos. Para 2016 a nossa estratégia passa por uma consolidação que tem que ser olhada a nível do produto, da notoriedade e da qualidade dos serviços disponibilizados em cada um dos destinos. Isto faz com que 2016 seja não um ano de entrar em novos destinos, mas sim um ano em que poderemos dar novos destinos dentro dos destinos que já temos. Até agora o ano está a correr bem, pese embora as relativas dificuldades que originou um Carnaval demasiado antecipado no calendário, quase em cima do final do ano. Por via disso temos feito uma grande aposta na Páscoa, com reforço das operações para Cabo Verde e Marrocos. Para este último destino vamos ter duas rotações, a 20 e 23 de Março, para Marraquexe, em pacotes de três noites, em parceria com a Abreu que tem sido o nosso grande parceiro nas operações para Marrocos. Para esta época não temos mais nada em voos especiais, mas continuamos com a nossa programação normal para São Tomé, Brasil, Madeira e Açores. Vamos no entanto fazer, uma vez mais, uma forte aposta na Festa da Flor, na Madeira. A oferta da Soltrópico para este Verão vai crescer face ao ano passado? A oferta vai crescer, nomeadamente em Cabo Verde. Vamos continuar a ter os voos do Porto a partir de Junho para o Sal e para a Boavista, mas tanto em termos dos voos regulares como dos charters e tanto de Lisboa como do Porto, vamos continuar a aumentar a nossa oferta e o produto disponibilizado para Cabo Verde, sempre tendo em conta aquilo que são as limitações do destino em termos da oferta hoteleira. 6
FEVEREIRO DE 2016 | TURISVER
A remodelação que os hotéis da cadeia RIU vão ter na ilha do Sal durante a época alta é motivo para alguma apreensão mas não podemos esquecer que têm vindo a abrir outras unidades, nomeadamente da cadeia Meliá, que são também um garante de qualidade e bom serviço. Chegou ao mercado uma nova companhia charter sediada em Cabo Verde. Estão a pensar utilizar os serviços desta nova empresa? A Soltrópico já há bastante tempo estabeleceu os seus compromissos para 2016 e nós honramos sempre a palavra dada aos nossos parceiros. Por isso não digo que não possa haver espaço para poder crescer, mas nesta altura já temos compromissos firmados.
VERÃO SEM NOVOS DESTINOS A Soltrópico vai trazer algumas novidades para este Verão? Em termos de novos destinos não. Vamos ter uma operação charter para Saidia que já está disponível no nosso site onde em breve disponibilizaremos também os nossos charters para Porto Santo, igualmente de Junho a Setembro. Além das três operações charter (Cabo Verde, Saidia e Porto Santo) vamos ter lugares em regular para o Brasil com a TAP com uma oferta bastante alargada tanto no que se refere a número de lugares como a destinos. Iremos ter oferta para o Índico e para a Ásia, caso das Maldivas para onde temos lugares garantidos com a Turkish Airlines à partida do Porto e à semelhança do que já tínhamos para Lisboa. Com a Emirates temos vindo a oferecer um número mais amplo e ofertas para os destinos do Índico. Já nos destinos asiáticos a grande estrela é a Tailândia onde temos vindo a crescer. A evolução positiva nestes destinos leva-nos a olhar para eles com mais aten-
ção e até a apresentar novos destinos dentro deles. O ano passado no Brasil, tínhamos aberto a parte norte, com a Amazónia, e vamos continuar a complementar essas ofertas aproveitando as ligações da TAP e completando essa programação com circuitos e combinados. Tudo somado damos muitas opções ao cliente, em termos de produto e de possibilidades ao nível das portas de entrada e saída. Tirando Cabo Verde, São Tomé é a vossa estrela em África? O carinho que temos pelas gentes de São Tomé, e a proximidade que temos com o destino, sempre levaram a Soltrópico a olhar para São Tomé de uma forma diferente e muito atenta. Aquilo que desenvolvemos com as companhias aéreas que voam para o destino, como a STP, e com o reforço em voos TAP, o ano 2015 foi muitíssimo mais positivo do que os anteriores e a Soltrópico cresceu consideravelmente no destino. Um crescimento que queremos consolidar em 2016, tendo sempre em atenção as condicionantes do destino, tanto a nível hoteleiro como das ligações aéreas, internacionais e domésticas, estas fazendo a ligação entre as ilhas de São Tomé e do Príncipe. Esta última tem uma notoriedade cada vez maior no mercado português, quer pela oferta existente no Bom Bom Resort como da Roça Belmonte, nova unidade na ilha que tem vindo igualmente a ganhar notoriedade no mercado português. O charter de Verão para Porto Santo tem um peso grande nas vossas operações anuais? Tem, e não só por isso mas também por aquilo que é todo o historial da Soltrópico, continuamos a apostar em Porto Santo enquanto destino charter e também, fora dessa época, nos voos regulares da TAP. Ao mesmo tempo, olhamos para a Madeira de forma muito atenta
A implementação do vosso novo site foi algo complicada mas agora parece ser uma mais-valia. Isso já teve reflexos o ano passado em termos da sua utilização pelos agentes de viagens? O novo site foi uma aposta ganha. Neste momento, mais de 80% das reservas na Soltrópico são efectuadas através do nosso site. É uma ferramenta já reconhecida pelos agentes de viagens mas que tem ainda muito espaço para poder crescer e consolidar-se e tem sido uma mais-valia que os agentes não deixam de consultar, não só pelas reservas online mas por outras ferramentas que lhe estão associadas, como as brochuras virtuais que estamos a lançar este ano e que permitem ao agente de viagens dar documentação mais completa e personalizada ao seu cliente. As brochuras online estão já operacionais embora ainda não para todos os destinos porque preferimos fazer as coisas devagar e bem, com uma visão muito especializada sobre os destinos, o que evidentemente tem dado algum trabalho. Mas é compensador a avaliar pelas opiniões que os agentes de viagens têm feito chegar até nós. Face aos bons resultados do ano passado, 2016 representa um desafio maior? Este vai ser, sem dúvida, um ano de grandes desafios porque queremos consolidar os crescimentos de 2015. Por isso, dentro da Soltrópico, temos vindo a olhar muito para nós próprios enquanto equipa e tentamos ouvir muito bem as ideias e expectativas de todos nós enquanto profissionais e pessoas que querem sempre dar o melhor. Continuamos a apostar muito na formação interna, na especialização da nossa equipa porque temos a certeza que sem ela nunca iremos conseguir consolidar o que quer que seja. Consolidar passa muito pela especialização, pelo à vontade em cada um dos destinos que apresentamos e que as pessoas têm na proximidade com os agentes de viagens. <
FEIRA DE VIAGENS ’16
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EDIÇÃO
GARANTA JÁ O SEU LUGAR! INSCRIÇÕES EM: WWW.MUNDOABREU.COM/PRO SEGURANÇA E COMPETÊNCIA A Agência em que os portugueses mais confiam para viajar.
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>agenda Data: 10 e 11 de Março Local: Faro e Caxias do Sul
II Conferência Internacional de Turismo & História Conferência que visa reflectir sobre a relação entre Turismo & História assente no uso turístico do património cultural (tangível e intangível) dos países pertencentes ao espaço ibero-americano, dando particular destaque ao património cultural classificado pela UNESCO como “Património Mundial”. A Conferência Internacional tem um formato inovador pois tem lugar em dois países - Portugal e Brasil, nomeadamente na Escola Superior de Gestão, Hotelaria e Turismo da Universidade do Algarve (Faro/Portugal) e na Universidade de Caxias do Sul (Caxias do Sul/Brasil) visando um contacto mais estreito entre universidades, oradores e investigadores, uma vez que haverá transmissão por meio de video conferência.
>notícias Receitas hoteleiras do Grupo Pestana crescem acima dos 16% O Pestana Hotel Group terminou 2015 com um crescimento acima dos 16% nas receitas hoteleiras em Portugal, as quais se situaram nos 172 milhões de euros. Com um volume de negócios na ordem dos 400 milhões de euros e 83,5% da actividade concentrada no sector do Turismo, o grupo gere activos avaliados em 1,1 mil milhões de euros e espera alcançar, até 2018, o marco dos 100 hotéis em operação. O conjunto das unidades de negócio de Turismo do Grupo Pestana registou 334 milhões de euros em receitas em 2015, num aumento de mais de 10% face ao ano anterior, sendo que dentro do negócio do Turismo, a hotelaria em Portugal foi a divisão com melhor performance. O grupo prepara para concluir vários investimentos ao longo deste ano. No que se refere a 2015, é de assinalar a conclusão de um investimento de cerca de 20 milhões de euros que permitiu as aberturas do Pestana Alvor South Beach e da Pousada da Praça do Comércio em Lisboa, bem como a conclusão da primeira fase da ampliação e renovação do Pestana Vintage no Porto. O Grupo Pestana espera agora que estas três unidades tenham “um impacto muito significativo nas operações” de 2016, ano para o qual as perspectivas, quer no mercado internacional quer no mercado nacional são positivas. Ao longo deste ano o Grupo Pestana vai concluir vários investimentos hoteleiros, como é o caso das obras de requalificação do Bahia Praia, nos Açores, que deverão ficar finalizadas em Maio. Também para o mesmo mês está prevista a conclusão das obras de renovação do Pestana Alvor Praia, enquanto está em conclusão a segunda e última fase da ampliação do Pestana Vintage no Porto. <
Data: 5 a 8 de Maio Local: Guarda
Feira Ibérica de Turismo 2016 É a 3.ª Edição da Feira que leva à Guarda operadores e agentes do sector do Turismo, de Portugal e de Espanha, para apresentarem e promoverem os seus produtos, serviços e recursos, e terá o Brasil como país convidado. Fomentar o intercâmbio transfronteiriço, estimular o relacionamento comercial e o progresso dos vários sectores e segmentos da nossa economia e, consequentemente, o desenvolvimento das regiões são os principais objectivos deste certame que tem o lema “Uma feira. Dois países. O Mundo”. A edição anterior atraiu mais de 30 mil visitantes e contou com uma área total coberta de 6.510 metros quadrados, onde se juntaram mais de 100 expositores de Portugal e de Espanha.
Data: 23 a 25 de Abril Local: Vila Real
IX Congresso de Ornitologia da SPEA & VI Congresso Ibérico de Ornitologia Congresso com um programa com uma componente científica e outra social que inclui sessões plenárias e paralelas e sessão de pósteres. Inclui ainda workshops e reuniões temáticas, exposições e espaço-loja de entrada livre para o público em geral. Os principais temas em debate nesta edição do congresso são: Ecologia e Conservação de Aves Marinhas; Conservação de Aves em Ecossistemas Terrestres; Aves e Ecologia Funcional; Ecologia Comportamental; Monitorização e Sensibilização Ambiental e Economia e Biodiversidade. 8
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Cristiano Ronaldo investe 140 M€ em hotel no Mónaco Cristiano Ronaldo acaba de adquirir um hotel na zona mais chic de Monte Carlo (Mónaco) por 140 milhões de euros, o que vem dar novo impulso à sua incursão no sector da hotelaria, depois da sua associação com o Grupo Pestana. Desta vez a parceria é com o empresário norte-americano Donald Trump. No segmento hoteleiro, refira-se que Cristiano Ronaldo vai abrir quatro hotéis em Madrid, Madeira, Lisboa e Nova Iorque, num investimento de 75 milhões de euros, ao abrigo da parceria com o Grupo Pestana. O investimento reparte-se em partes iguais entre Ronaldo e Dionísio Pestana e estima-se que os quatro primeiros hotéis somarão 500 quartos, sob a marca Pestana CR7. Uma das unidades, no Funchal, abre já antes do próximo Verão. Irão seguir-se outras três unidades, uma na Baixa de Lisboa, prevista para o terceiro trimestre de 2016, outra na Gran Via, em Madrid e outra em Nova Iorque, nas proximidades de Times Square, ambas a abrirem portas, previsivelmente, em 2017. <
Aigle Azur vai ligar Porto a Lyon a partir de Março A companhia aérea privada francesa Aigle Azur vai reforçar a sua oferta para o Porto com o lançamento de uma nova rota de Lyon para a Invicta a partir de 27 de Março. No mesmo mês, a companhia passará também a ligar Lyon a Dakar. Portugal é o segundo destino mais importante para a Aigle Azur a seguir à Argélia, e a companhia francesa continua a sua estratégia de consolidação do mercado português. Depois da ligação regular anual entre Faro e Paris, a transportadora prepara-se agora para abrir uma nova rota que vai ligar o aeroporto de Lyon-Saint Exupéry à cidade de Porto. A nova ligação, vai contar com três voos
por semana, às quintas, sextas e domingos. A companhia que pretende desenvolver os seus voos de médio e longo curso e alargar a sua rede em
Meliã vai gerir 1º hotel em Portugal
África, vai também iniciar, a 28 de Março, uma nova rota regular entre Lyon e Dakar, com dois voos por semana, aos sábados e segundasfeiras. <
Algarve ultrapassa 1,2 milhões de voltas de golfe Em 2015 os campos de golfe do Algarve bateram o recorde do número de voltas, tendo contabilizado 1,2 milhões, mais 81.487 face ao ano anterior. Estes números superam os verificados em 2007, considerado o melhor ano de golfe para a região. Outubro foi o melhor mês para a prática da modalidade: o número de voltas jogadas cresceu 21,2% desde 2007, e registou um aumento de 4,9%, só no ano passado.
O mercado externo, de onde chega a maioria dos praticantes da modalidade ao Algarve, é apontado como o principal responsável por este crescimento. Pertencentes a classes sócio-económicas com maior poder de compra, os turistas provenientes do Reino Unido, da Irlanda, da Alemanha, da Holanda e da Suécia são quem mais contribui para o crescimento do turismo de golfe na região. <
A Meliã Hotels International vai pela primeira vez gerir directamente um hotel em Portugal, em resultado de uma parceria com o Fundo Discovery. O 5 estrelas Meliã Lisboa abre portas em 2018 e será vocacionado para os segmentos business e leisure. Vai localizar-se entre as avenidas Fontes Pereira de Melo e António Augusto de Aguiar. Com abertura prevista para o início de 2018, o hotel vai contar com 239 quartos, restaurante aberto 24 horas, bar-lounge panorâmico no topo do edifício, salas para congressos e convenções – com capacidades desde 50 até 550 pessoas –, clube de bem-estar e SPA. Concebido sob a filosofia “Bleisure” (Business + Leisure), o hotel pretende também posicionar-se como local de paragem obrigatória para os lisboetas, pelo que irá disponibilizar uma atractiva oferta em termos de restauração, bar e música. <
ESHTE faz 25 anos com vasto programa de actividades A Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril (ESHTE) está a assinalar as bodas de prata com um conjunto de actividades, que engloba realizações de cariz institucional, científico, cultural, de animação, técnico-profissional e de solidariedade. Em Fevereiro, destaque para o lançamento do filme dos 25 anos
da escola bem como do novo site. Em Março há o lançamento do concurso de fotografia (comunidade académica) enquanto em Abril estão agendados seminários sobre hotelaria e turismo, a conferência “The Street and the City”. Em Maio haverá um dia dedicado à ESHTE no CCB e o jantar comemorativo no Casino Estoril.
Em Junho está agendado o Congresso Internacional de Gestão, em Setembro, uma exposição bibliográfica, em Outubro, o seminário ibérico sobre a nova directiva comunitária sobre as viagens organizadas, e em Novembro, provas de vinho e apresentação do livro sobre Hotelaria e Restauração. As celebrações terminam com acções
de solidariedade. O programa de iniciativas para comemorar esta efeméride tem como destinatários a comunidade escolar actual, os antigos responsáveis, colaboradores e alunos, os empresários, as associações empresariais e as entidades públicas que operam no turismo em Portugal. <
Comboios Alfa Pendular vão ser renovados Com o objectivo de aumentar a fiabilidade e a qualidade do serviço de transporte ferroviário de passageiros da CP no eixo Atlântico, Braga – Faro, os comboios Alfa Pendular vão ser totalmente renovados durante este ano. A execução, que fica a cargo da EMEF - Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário S.A, nas suas oficinas do Entroncamento, representa um investimento que ronda os 18 milhões de euros por parte da CP, e vai envolver o total dos 10 comboios que compõem a frota. Os comboios Alfa Pendular irão beneficiar de uma intervenção
a vários níveis, com vista a melhorar o conforto e a segurança dos passageiros, em
particular através da introdução de novos bancos e materiais de revestimento, novos sistemas de
iluminação, remodelação do bar e dos WCs. No âmbito desta intervenção serão realizadas também manutenções mecânicas e hidráulicas, ao mesmo tempo que será feita uma aposta maior nas novas tecnologias, passando os comboios a dotar de melhores condições de acesso Wi-Fi às redes de comunicações móveis e todos os bancos terão tomadas eléctricas individuais. Os primeiros comboios Alfa Pendular da CP iniciaram o serviço em 1999, tendo entretanto percorrido mais de 41 milhões de quilómetros e transportado cerca de 26 milhões de passageiros. < TURISVER | FEVEREIRO DE 2016
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>reportagem FITUR 2016
Portugal teve presença afirmativa Portugal foi à FITUR afirmar-se como uma opção válida de férias para os turistas espanhóis. Para isso levou a Madrid um pouco do muito que eles vão poder encontrar em Portugal, desde o surf à cultura, passando pela gastronomia e vinhos e até pela tecnologia. O objectivo é não apenas captar novos turistas como aumentar a estada média dos que nos visitam.
TEXTO: JOSÉ LUÍS ELIAS
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ortugal contou este ano na FITUR, com um espaço de 751m2. Como tem sido habitual nos últimos anos, era uma área aberta em que os visitantes podiam entrar e sair com facilidade, com dois corredores onde se situavam as mesas de trabalho das empresas que facilitavam a circulação dentro do espaço. No topo de frente, voltados para a porta do pavilhão, estavam os balcões de atendimento das várias regiões e um bar onde eram oferecidos acepipes e vinhos lusos. O conceito visual do stand escolhido pelo Turismo de Portugal girou em torno das tecnologias, do surf e da cultura, com o destaque a ir para as ondas da Nazaré que podiam ser vistas numa cabine onde os visitantes, usando óculos de realidade virtual, podiam ver em tempo real e a 360 graus, as ondas que tornaram tão famosa a praia da Nazaré. O stand explorou a ideia de que Portugal tem motivos que tornam o destino numa boa opção. Em destaque estavam vários eventos, como o Web Summit, mega evento tecnológico que consagra o nosso país como território da liberdade para criar e que aqui acontecerá em três anos consecutivos, e a feira de arte
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contemporânea Arco Madrid, que vai acontecer pela primeira vez fora de Espanha, tendo como palco a Cordoaria Nacional, em Lisboa, de 26 a 29 de Maio. Outro destaque era o surf, dado que Portugal está a ser a escolha de muitos dos mais reputados surfistas do mundo graças às suas ondas. Foi pela afirmação positiva que nos promovemos como um destino de grandes escolhas no ano de 2016, dando como exemplo quem já nos escolheu num claro convite àqueles que ainda não conhecem o nosso país para que venham até cá porque temos muito para ver e desfrutar.
IMPORTÂNCIA DO MERCADO ESPANHOL PARA PORTUGAL Os mais recentes indicadores do INE e do Banco de Portugal (relativos ao período compreendido entre Janeiro a Outubro de 2015) confirmam o peso e a importância do mercado espanhol – o segundo no ranking dos mercados emissores para Portugal – que apresenta uma quota de 14,7% em termos de hóspedes, 10,4% em dormidas e 12,4% em receitas geradas. Naquele período, este foi um mercado em crescimento, tendo sido
responsável por um total de 1,3 milhões de hóspedes, 3,3 milhões de dormidas e 1.225 milhões de euros de receitas turísticas, representando um crescimento face ao ano anterior de 5,3% nos hóspedes, 1,1% nas dormidas e 15,2% nas receitas turísticas. O mercado espanhol sempre teve um factor impar para que os profissionais do sector olhassem de uma forma diferente os quilómetros de fronteira que temos com os vizinhos faz deles um mercado apetecível e de eleição. A proximidade geográfica leva a que “nuestros hermanos” sejam muito mais do que apenas turistas que nos procuram pelo sol e pela praia, e apenas no período de Verão. São visitantes de todo o ano, trazidos por motivações diversas e procurando produtos turísticos variados, com destaque para a gastronomia e vinhos, mas também as cidades e a cultura, sendo que os mais jovens nos demandam cada vez mais pela “movida”, em especial de Lisboa e do Porto, e pelo surf. Motivados pelo crescendo dos resultados do mercado espanhol, centenas de profissionais rumaram a Madrid durante a FITUR, dos grupos hoteleiros aos representantes
de hotéis independentes, das agências de incoming às empresas de turismo de animação, das companhias aéreas aos cruzeiros fluviais e, claro, as áreas promocionais de
diferentes regiões, todos com o mesmo foco: vender num mercado que todos querem que continue a crescer. O Governo afina pela mesma ideia
e vai aumentar em 25% o investimento na promoção turística em Espanha, segundo anunciou a secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, durante a visita que fez ao stand de Portugal onde desenvolveu um número significativo de contactos e reuniões. A governante mostrou-se mesmo optimista em relação ao crescimento do mercado espanhol tendo afirmado que “cerca de 73% dos espanhóis passam férias em Espanha. Temos aqui uma oportunidade enorme para lhes explicar que, numa relação tão próxima, têm a
possibilidade de descobrir um país diferente e inovador, com atractivos que eles desconhecem”.
PRODUTOS QUE PODEM FAZER A DIFERENÇA Não é a primeira vez que na FITUR Portugal aposta no surf e nas ondas, com particular destaque para as da Nazaré, com o objectivo de chegar a um turista mais jovem. A propósito, Luís Matoso, vogal do Conselho Directivo do Turismo de Portugal, adiantou à Agência Lusa que “o surf pode continuar no centro da co-
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Porto/Norte e Centro juntos pela gastronomia Foi com um stand de 135m2 que a Turismo do Porto e Norte de Portugal e a Turismo Centro de Portugal promoveram os seus destinos na FITUR. Um palco no qual desfilaram a gastronomia e os vinhos de ambas as regiões, produtos em que os responsáveis quiseram apostar para a promoção em Espanha, como âncora e complemento dos outros produtos a promover. O objectivo foi aumentar o interesse dos operadores turísticos e da imprensa espanhola nestas regiões e reforçar a afirmação dos destinos a nível internacional. Os Chefs foram as estrelas de um convite que levou os visitantes a envolverem-se em constantes experiências enogastronómicas proporcionadas por diferentes sabores, aromas e sensações, sendo que para tal bastava marcar presença à hora pré-definida. Para Melchior Moreira, presidente da Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal “foi importante esta aposta no reforço da notoriedade da cozinha portuguesa e termos presentes duas estrelas Michelin revela a importância que esta participação representa para nós”. Já Pedro Machado presidente da Turismo Centro de Portugal, ressalva que esta presença se deve ao facto de o nosso país ser “o segundo destino turístico mundial para Espanha, com uma quota de 12% no fluxo total de outbound. Este dado demonstra a importância que o mercado espanhol tem para Portugal” sublinhou, afirmando ainda que esta participação “veio reforçar a presença nacional no mercado espanhol, antecipando a Páscoa, época com significativo fluxo de turistas espanhóis”.
Departamento de Reservas / Reservation Department Campo de S. Francisco, 19 - 9500 - 153 Ponta Delgada Tel. +351 296 304 891 - TLM. +351 912 223 993 E-mail: reserve@ilhaverde.com www.ilhaverde.com
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>reportagem cas. Este foi, aliás, um dos espaços visitados por Ana Mendes Godinho o que segundo Armindo Jacinto, presidente da Naturtejo “muito honrou o Geopark e demonstra a importância da nossa região para o turismo”. Na FITUR o trabalho da Naturtejo tem sido o de promover contactos com operadores turísticos e o resultado, segundo o seu presidente, “é um crescimento ao nível dos turistas espanhóis que se nota pelas crescentes visitas organizadas ao território”. No decurso da FITUR, o stand do Geopark foi animado com degustações de queijo, pão, vinho, chá, enchidos e outros produtos gastronómicos da região que fizeram as delícias dos visitantes.
NEGÓCIOS CRIAM BOAS PERSPECTIVAS
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municação”, mas com um objectivo mais lato. Segundo o responsável “esta linha do surf tem-nos posicionado para um alvo mais jovem, mais descontraído e isso tem sido evidente nos novos turistas espanhóis que têm vindo a Portugal. Tem havido uma tendência crescente que resulta desta abordagem de sair dos conceitos estereotipados que tínhamos an-
teriormente”, concluiu. Na área que poderia ser considerada como o “salão de entrada” do stand havia uma área de degustação de vinhos e produtos portugueses, onde pontificaram o café, o vinho e licores, entre outras iguarias, para cativar os espanhóis pelo “estômago”. De resto esta ideia foi a mesma que tiveram a Turismo do Porto e Norte
de Portugal e a Turismo do Centro de Portugal, que juntas se apresentaram num espaço próprio, fora do stand de Portugal, onde a aposta foi a gastronomia e vinhos (ver caixa). Outro dos stands que mais uma vez se encontrava fora do espaço de Portugal foi mais uma vez o Geopark Naturtejo, que se apresentou em conjunto com Geopark Villacuer-
Investimento promocional em Espanha vai ser reforçado A secretária de Estado do Turismo foi à FITUR anunciar o reforço, em 25%, do investimento em promoção junto do mercado espanhol que considerou ser “importantíssimo para Portugal”. O peso que os turistas espanhóis têm em Portugal, em número de hóspedes, dormidas e receitas, justificam o investimento, porque pretende-se que o seu peso aumente, nomeadamente no que se refere à estada média que ronda apenas os dois dias. “Espanha é ainda um mercado em que os turistas passam pouco tempo em Portugal. Ficam em média dois dias, o que é pouco”, disse Ana Mendes Godinho explicando que a presença de Portugal na FITUR
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este ano teve como objectivo “convidar os espanhóis a passar férias em Portugal” mostrando-lhes que “Portugal tem tanto para oferecer que dois dias são muito pouco”. Com uma verba disponível para promoção que será 25% mais elevada que o ano passado o objectivo é “convencer os espanhóis de que Portugal é a melhor escolha para férias”. O mercado espanhol representa ainda uma grande oportunidade para o nosso país enquanto destino turístico, dado que “cerca de 73% dos espanhóis passam as suas férias em Espanha”. Portugal, enquanto destino de grande proximidade geográfica tem condições para captar parte destes turistas que, optando por fazer férias do lado de cá da fronteira “têm a possibilidade de descobrir um país diferente, inovador, com atractivos que desconhecem e com um património que se encontra quase ao virar da esquina”. Quanto à estratégia de promoção a seguir em Espanha, adiantou a governante, vai continuar a ser feita uma forte “aposta na promoção digital”, muito embora as “campanhas com operadores” e as visitas de jornalistas não sejam esquecidas.
Marcar presença numa feira internacional é cada vez mais assumido pelo trade turístico com muito profissionalismo. Trata-se muitas vezes de um investimento de milhares de euros, por isso os contactos e negócios sucedem-se. Pudemos observar os numerosos “tete à tete” que os nossos profissionais mantiveram durante os três dias que a FITUR dedica exclusivamente aos profissionais, como operadores e agências de viagens, não só espanholas mas de vários países que neste certame de Madrid têm uma ultima oportunidade para fecharem negócios para a Páscoa, mas em especial para o Verão. Este ano as expectativas parecem ter sido superadas, havendo hoteleiros que nos confidenciaram que dado a procura pelo destino Portugal ser grande, vai ser possível reflectir esse crescimento no preço médio do alojamento. Em contraste com o movimento no stand de Portugal, o que era transmitido pelos grandes espaços exposicionais de países como a Tunísia, o Egipto e até a Turquia, era uma sensação de quase vazio. Nos stands oficiais daqueles países as reuniões foram escassas, mas acima de tudo pairava uma certa tristeza e até alguma frustração. Um responsável por uma agência de incoming da Tunísia que pediu para não ser citado referiu que “a crise do turismo que estamos a viver está a arrastar mais pessoas para a pobreza do que em muitos países que estão em guerra”. Esta é uma actividade em que a segurança é fundamental, quem não está em condições de a garantir aos turistas sofre de imediato as consequências. Portugal é um país seguro mas isso não deixa totalmente tranquilo todos os que trabalham nesta actividade. Segundo o jornal inglês “ The Guardian” Portugal e Espanha são os países mais seguros para se ir de férias, e é fundamental que assim continue. <
>reportagem A partir deste Verão
TAP reforça oferta nas rotas de Espanha Na conferência de imprensa realizada na FITUR, em que revelou a abertura da nova rota em Espanha a partir de 1 de Julho, a TAP anunciou também o reforço da sua operação para as restantes cidades servidas naquele país e deixou claro que 2015 foi um ano de crescimento naquele mercado.
TEXTO: JOSÉ LUÍS ELIAS
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partir de 1 de Julho, a TAP vai voar para um novo destino em Espanha: Vigo. Os voos serão diários, à partida de Lisboa, e serão operados em avião ATR 72 de 70 lugares, da frota da TAP Express. Sobre a nova rota, Carlos Paneiro, vice-presidente comercial da TAP, adiantou que os voos saem diariamente de Lisboa às 16h55 para chegarem a Vigo às 19h20, enquanto no sentido contrário partem da cidade espanhola às 20h00, chegando à capital portuguesa às 20h30. Paralelamente a companhia vai reforçar a operação para Espanha face ao Verão de 2015, aumentando o número de frequências em rotas como Madrid e Barcelona. Para Madrid, a companhia vai passar a operar este Verão 47 ligações por semana, praticamente sete voos diários, num aumento de sete frequências por semana. Já para Barcelona a companhia vai aumentar cinco frequências, para 46 por semana. Com os reforços de oferta previstos para as restantes rotas, a TAP atingirá o número recorde de 168 voos semanais entre Lisboa e as diversas cidades de Espanha para onde opera, o que se traduz num “crescimento de 16%” face ao período homólogo do ano passado. Este número sublinhou Carlos Paneiro, “mostra claramente a forte aposta
da TAP no mercado espanhol”, acrescentando que “com a renovação da frota da TAP Express e com os Airbus da TAP, temos a certeza que teremos um produto bastante fiável que servirá não só o tráfego de lazer como o corporate”. Com voos para Madrid, Barcelona, Sevilha, Málaga, Bilbau, Valência, Oviedo e Corunha, a operação Espanha rendeu à TAP o ano passado 1,31 milhões de passageiros num aumento de 6.900 passageiros face ao ano anterior. O vice-presidente comercial da TAP salientou ainda a “melhoria acentuada da pontualidade” que se fixa agora nos 85%, especialmente importante para o mercado corporate.
RECUPERAÇÃO DE TRÁFEGO PARA BRASIL E ÁFRICA Este aumento da oferta foi considerado por Paulo Henrique Cunha, director da TAP em Espanha como “um grande desafio” para 2016 que “reforça a importância do mercado espanhol para a TAP” que vai crescer “em cerca de 47% o número de lugares oferecidos” por via do maior número de lugares que os novos aviões, quer da TAP Express quer da TAP, disponibilizam. Além da óbvia importância das ligações a Madrid e Barcelona, o director da TAP no país vizinho sublinhou que “o mercado espanhol tem um potencial muito
grande também a partir das outras seis cidades que operamos”. Assim, explicou, o trabalho da TAP em Espanha tem sido desenvolvido em duas frentes: “manter e recuperar o tráfego para os principais destinos da TAP a partir de Madrid e Barcelona onde a concorrência é muito maior” e também “actuar de forma muito significativa nas outras cidades”, uma estratégia que, afirmou, “tem funcionado muito bem”. Classificando o ano de 2015 como “um ano complicado”, Paulo Henrique Cunha destacou a “recuperação significativa conseguida para as rotas do Brasil e de África à partida dos mercados de Espanha”. Para São Paulo, por exemplo, “tivemos uma recuperação na ordem de 9,5% em passageiros” enquanto para Salvador, a recuperação foi de “+7,5% face ao ano anterior”. Já para Brasília, para onde a TAP à partida de Espanha não tem concorrência directa, houve uma recuperação de 11,5% de passageiros. Os destinos em África, que para a TAP em Espanha têm um peso de 13% nas contas finais, houve um crescimento de quase 13% para Acra, 10% para Dakar e 3% para a Cidade da Praia. O mercado de Portugal, que “representa praticamente metade do volume de vendas em Espanha” assistiu-se a um crescimento de 1,1% no tráfego de passageiros para Lisboa.
A estratégia da TAP no país vizinho, disse o director da TAP em Espanha, “passa não só por destacar o ponto a ponto que representa cerca de 50% do que comercializamos, mas principalmente aquilo que o hub de Lisboa nos permite em termos de conexão com a rede TAP”. Uma estratégia que, garantiu, continuará a ser adoptada ao longo deste ano. < Carlos Paneiro
“Com a renovação da frota da TAP Express e com os Airbus da TAP, temos a certeza que teremos um produto bastante fiável que servirá não só o tráfego de lazer como o corporate”. Paulo Henrique Cunha
Estratégia da TAP em Espanha “passa não só por destacar o ponto a ponto que representa cerca de 50% do que comercializamos, mas principalmente aquilo que o hub de Lisboa nos permite em termos de conexão com a rede TAP” TURISVER | FEVEREIRO DE 2016
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>em foco Estudo AHRESP
Quatro eixos em prol da produtividade A AHRESP apresentou um estudo realizado pelo Cestur e co-financiado pelo Turismo de Portugal sobre a produtividade no sector que a associação representa. Mais que concluir a realidade, o estudo aponta quatro áreas-chave de intervenção, face às características do deficit de produtividade das empresas que compõem o canal Horeca dos últimos anos.
TEXTO: SARA CUNHA FERREIRA
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e a elevada carga fiscal, a inconstância legislativa, as mudanças de regulamentação no sector e as limitações ao financiamento para inovação são os principais entraves à produtividade das empresas Horeca, então a resposta está no reforço da competitividade, na minimização de entraves fiscais e legislativos, na gestão sistémica da produtividade e, por último, na aposta nos recursos humanos. A conclusão é do estudo “A Produtividade das Empresas de Restauração, Alojamento e Turismo em Portugal”, do Cestur – Centro de Estudos Turísticos da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, com o apoio do Instituto Informador Comercial, para a AHRESP, num co-financiamento do Turismo de Portugal. “Este trabalho indica caminhos e orientações que deverão ser tomadas em consideração por todos os intervenientes e integrantes do canal Horeca, mesmo em sede de concertação social, e nas negociações dos contratos colectivos, para a reforma do mercado de trabalho”, disse Mário Pereira Gonçalves, presidente da AHRESP, na apresentação do documento que decorreu no
início de Fevereiro no Hotel Júpiter, em Lisboa. Por sua vez, João Cotrim de Figueiredo, presidente do Turismo de Portugal, referiu-se a este documento como um “trabalho real, e nesse sentido o Turismo de Portugal estará sempre disponível para apoiar este tipo de trabalhos. E o fará também com tanto maior intensidade quanto maior for a noção de que aquilo que está a ser feito em relação à evolução e modernização do tecido empresarial tem o turista como primeiro foco”. Tendo por base uma visão integrada e sistémica, o estudo teve uma abordagem em dois planos. Como explicou José Sancho Silva, do Cestur, “primeiro foi ao nível macro, onde comparámos resultados internacionais, com os concorrentes mais directos [Espanha, Grécia, França e Itália] com resultados dos sectores de actividade. Depois, uma análise micro, de carácter empresarial”. Relativamente às fontes de comparação, o responsável do Cestur explicou que para a análise macro foram utilizadas estatísticas oficiais, incidindo sobre o período de 2008 a 2013, e para a análise micro foram trabalhados os dados da Central de
Balanços do Banco de Portugal, bem como um inquérito “por nossa conta” a cem empresas do canal Horeca, com a colaboração da AHRESP.
NÚMEROS NEGROS Relativamente a este período de análise, Sancho Silva classificou-o de “nada favorável em termos de desempenho das empresas” adiantando porém que “é nestas alturas de crise, onde os resultados são mais complicados, que podemos tirar elações mais seguras, trabalhar de outra maneira o futuro e definir as estratégias mais apropriadas”. De acordo com o estudo, o número de empresas na restauração caiu 2,4% em Portugal, em sentido contrário à Europa, que registou um aumento em média de 2,8 por cento. Nos estabelecimentos de bebidas, registou-se uma contracção ao nível da União Europeia de 1,6% na média anual e de 3% em Portugal. Quanto ao emprego líquido durante os quatros anos de análise, Portugal registou uma quebra de 9,6%, equivalente ao desaparecimento de 28179 postos de trabalho, com a restauração a sofrer um decréscimo de 12,1%, nas bebidas caiu 11,5% e na hotelaria perderam-se 7,3% dos pos-
tos de trabalho, na variação 2009/13. Só em 2012, o nosso país detinha um valor médio de empregados por empresa inferior ao da União Europeia e inclusive de Espanha, concorrente directo. O estudo refere ainda que nestes anos de crise o endividamento das empresas do canal Horeca estendeu-se aos subsectores do alojamento turístico e estabelecimentos de restauração e similares, sendo “particularmente notório este agravamento no caso das sociedades, onde se revela cada vez mais elevado o grau de participação de capitais alheios no financiamento das empresas”.
PRODUTIVIDADE PARA A RENTABILIDADE Disponível na íntegra na página online da AHRESP, o estudo começa por revelar que a aposta na inovação de produtos, bem como o lançamento de novos conceitos e práticas de negócio têm um efeito positivo na produtividade das empresas. Porém, os resultados demonstram que as limitações ao financiamento são por sua vez um forte entrave a essa inovação, pelo que o reforço dos investimentos neste domínio é considerado essencial para aumentar a produtividade. Assim, de acordo com o estudo, há que assegurar um posicionamento competitivo mais forte, através de uma nova visão de gestão estratégica, integrando a rentabilidade, os recursos humanos, a tecnologia, organização e competitividade. Por outro lado, os gestores devem romper com modelos do passado em prol da descentralização e baseando-se nos requisitos da gestão por objectivos. No âmbito da minimização de entraves fiscais e legislativos, o estudo evidencia o facto de a esmagadora maioria das empresas do canal Horeca serem micro e pequenas empresas (99,8% do tecido empresarial), mais susceptíveis à descapitalização financeira pelo difícil acesso ao crédito, custos inerentes ao seu próprio funcionamento, como os de contexto, e pela capacidade de gestão limitada face a clientes, fornecedores e concorrentes. Nesse sentido, “é fundamental garantir um ambiente exógeno a estas empresas que facilite a actuação das mesmas”. Ou seja, o sector público “deve criar condições de incentivo à
modernização empresarial, estimular a investigação em parceria com os centros de saber, incentivar nos domínios da formação e apoiar a gestão, assim como facilitar o acesso institucional e administrativo, aliviar a carga fiscal e criar sistemas financeiros adequados”. Ao nível da formação, o estudo evidencia deficiências estruturais, pelo que se torna “urgente” garantir níveis elevados de eficiência e eficácia, através de formação profissional qualificada. Em resposta ao estudo, e como intervenção final, a secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, ressalvou o “empenho do Governo e do Orçamento de Estado para 2016 em criar crescimento económico e criar emprego, promovendo a competitividade das nossas empresas”. Para tal, “a competitividade para nós assenta em cinco pilares chave: inovação, na concepção do produto, na comercialização e promoção e na capacitação digital das empresas; na captação de financiamento; na internacionalização, certificação e diminuição dos custos de contexto, e formação, onde as escolas têm de estar cada vez mais de portas abertas para dialogar com os empresários”. <
“O Futuro é agora” é tema das próximas Jornadas AHRESP A FIL – Junqueira irá receber a 1 de Março as Jornadas da AHRESP, sob o tema “O Futuro É agora”. Esta edição contará com vários membros do Governo na ordem de trabalhos, estando inclusive o encerramento a cargo do primeiro-ministro, António Costa. Já a sessão de abertura contará com o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, a par do presidente da AHRESP, Mário Pereira Gonçalves, e de António Domingues de Azevedo, bastonário da Ordem dos Contabilistas Certificados. O dia irá dividir-se em quatro painéis. O primeiro será sobre financiamentos: Recapitalizar e Investir, com Nicolau Santos, director-adjunto do Expresso como moderador, António da Costa Dieb, presidente da Agência para o Desenvolvimento e Coesão, e Luis Mira Amaral, presidente do BIC como oradores. O encerramento deste painel estará a cargo de Pedro Marques, ministro do Planeamento e InfraEstruturas. O segundo painel será sobre o Emprego: Contratar e Simplificar, com Luis Filipe Pereira, presidente do CES como moderador e Francisco Calheiros, presidente da
CTP, João Vieira Lopes, presidente da CCP, António Saraiva, presidente da CIP, Arménio Carlos e Carlos Silva, da CGTP e UGT, como oradores. José Vieira da Silva, ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social irá encerrar este painel. A terceira sessão será sobre Custos de Contexto e Desburocratização: Regular e Eliminar, com Paulo Baldaia, da Media Group, a moderar e como oradores Pedro Silva Dia, presidente AMA, Manuel Machado, Presidente da ANMP, e Jorge Martins, CEO da Capgemini. O encerramento será desta feita da responsabilidade de Maria Manuel Leitão Marques, ministra da Presidência e da Modernização Administrativa. Por fim, Mário Centeno, ministro das Finanças irá encerrar o último painel sobre a Transparência e Combate à Evasão Fiscal. Presentes estarão Carlos Lobo, da Ernst & Young, como moderador, e Sérgio Vasques, da Universidade Católica Portuguesa, e Jaime Esteves, da PricewaterhouseCoopers, como oradores. Carlos Moura, chairman das Jornadas AHRESP terá a seu cargo as conclusões do dia. TURISVER | FEVEREIRO DE 2016
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>actualidade Grupos parlamentares solidários
ANT contra redução de verba das ERT e possível agregação nas CCDR A Associação Nacional de Turismo (ANT) está contra a proposta de verba inscrita na lei do Orçamento de Estado (OE) 2016 para as Entidades Regionais de Turismo (ERT) no valor de 16,4 milhões de euros, ao mesmo tempo que discorda da intenção do Governo de vir a agregar essas entidades nas Comissões de Coordenação de Desenvolvimento Regional (CCDR) em 2017, “em nome da centralização de algumas direcções regionais”. A associação manifestou a sua discordância num conjunto de encontros, na AR, com os vários grupos parlamentares. TEXTO: MARIA MORGADO
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Associação Nacional do Turismo (ANT) rejeita a redução de verbas destinadas às Entidades Regionais de Turismo (ERT) que constam da proposta do OE para 2016, bem como a intenção do Governo de vir a integrar essas entidades nas CCDR. Neste sentido, a ANT, “manifestou junto de todos os grupos parlamentares a nossa discordância” em relação a esses dois dossiers, revelou em conferência de imprensa, o seu presidente, Pedro Machado. Em resposta, “todos os grupos parlamentares estão solidários com as posições da ANT”, referiu o seu presidente. Em relação à verba inscrita no Orçamento de Estado para 2016, atribuída às Entidades Regionais de Turismo, manifestaram aos grupos parlamentares a “total discordância”, uma vez que este ano “há uma redução de 21%”, quando comparada com a verba de 2014, “para uma actividade e um conjunto de organizações que, em 2013, por força da lei 33, sofreram um processo de ajustamento e agregação, que é inverso, quer do trabalho das ERT, quer do trabalho que estão a conquistar”. Isto porque “coloca em risco o funcionamento e a missão normal das ERT que canalizam grande parte do seu investimento na missão de progressão, valorização e estruturação dos produtos”. Para Pedro Machado, esta situação coloca também em risco “a transferência ordinária que as ERT têm que fazer enquanto entidades públicas regionais para as Agências Regionais de Promoção Externa, através da conhecida fórmula 4-1-1 contratualizada com o Turismo de Portugal em Outubro de 2015. Finalmente, vamos quebrar as expectativas dos agentes económicos regionais”. Entretanto, o presidente da ANT explicou que para minimizar os efeitos da redução de verbas, já em 2015, o TP criou um instrumento financeiro, o REGFIN, com o objectivo de recuperar mais 1,8 milhões de euros, montante possível apenas através de um processo de candidatura específica e não um acesso directo a uma verba. Este mecanis-
Desidério Silva Presidente da ERT Algarve
Pedro Machado Presidente da ANT
“O que pedimos aqui foi que desligassem o complicómetro”
“Estamos disponíveis para receber mais competências para as quais estamos habilitados”
mo está novamente a ser utilizado em 2016, com uma verba de 3,5 milhões de euros. “É mais do que recebemos em 2015 e menos do que nos foi destinado em 2014. O que pedimos aos senhores deputados, e tivemos unanimidade, foi uma vontade e sensibilidade expressa de que, em sede de discussão do OE na especialidade, as verbas do REGFIN fossem integradas no montante do OE”, esclareceu.
ERTS NÃO RECEBEM LIÇÃO DE DESCENTRALIZAÇÃO Em relação ao novo modelo de descentralização e reforma administrativa do Estado, Pedro Machado deu conta que o secretário de Estado da Administração Local, em entrevista a uma rádio pública, teria afirmado que o Governo estaria a ponderar, em 2017, agregar às várias CCDR algumas direcções regionais do Estado descentralizadas, tais como a Educação, a Acção Social e o Turismo. Depois das declarações da secretária de Estado do Turismo no sentido de que não iria alterar a lei das ERT, “o que transmitimos aos grupos parlamentares e denunciámos,
foi que não recebemos lições de descentralização. Por força da lei 33, as ERT têm autonomia administrativa e financeira, elegem os seus órgãos sociais e colocam no modelo de gestão e governação o sector público e o privado. Isto é centralizar”, considerou Pedro Machado, para realçar que “é um erro político”, porque as pequenas e médias empresas do turismo “só conseguem fazer-se representar e participar no modelo de governação deste sector através dos organismos regionais de turismo”. Pedro Machado considera que “é um erro técnico que nós denunciamos, não se pode tirar competências, mas estamos disponíveis para receber mais competências para as quais estamos habilitados”. Por seu turno, Desidério Silva, presidente da ERT do Algarve, realçou que as entidades regionais do turismo têm confiança na secretária de Estado do Turismo, para indicar que “o que pedimos aqui foi que desligassem o complicómetro e explicar que muitas vezes quem está a nível central não tem noção do que é o funcionamento do dia-a-dia destes organismos regionais”. <
Candidaturas abertas
4ª edição do PAGETur começa em Abril Está a decorrer o prazo de candidatura para a quarta edição do Programa Avançado de Gestão para o Turismo (PAGETur). Promovido pela Formação de Executivos da CatólicaLisbon em parceria com o Turismo de Portugal e a Confederação do Turismo Português. O programa tem início marcado o próximo dia 4 de Abril.
PAGETur Promotores: Católica-Lisbon em parceria com TP e CTP Duração: 81,5 horas Datas: 4 de Abril a 4 de Julho Dias: segundas-feiras 7 de Julho: encerramento e entrega de diplomas Preço: 3.950€
TEXTO: FERNANDA RAMOS
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pós três edições de grande sucesso e de excelentes avaliações, nomeadamente por parte dos formandos, a Católica-Lisbon prepara-se para dar início, a 4 de Abril, à quarta edição do seu Programa Avançado de Gestão para o Turismo, conhecido pela denominação de PAGETur. Destinado a empresários, dirigentes e quadros superiores de empresas ligadas ao sector do turismo (como hotéis, companhias aéreas, empresas de consultoria, cruzeiros, autarquias, entre outros) que procuram aprofundar ou actualizar os seus conhecimentos na área da gestão no sector do turismo, o PAGETur é um programa de alto nível, focado e diferenciado que pretende dotar os formandos de ferramentas de gestão especificamente direccionadas à actividade económica do turismo. “Preparar e proporcionar aos participantes uma visão alargada e integrada do turismo em áreas essenciais, designadamente no planeamento, gestão, estratégia, marketing, finanças e investimento em turismo”, bem como “preparar e valorizar quadros superiores com uma formação avançada em Gestão do Turismo, aptos a desenvolver funções de administração e gestão em empresas e/ou instituições privadas e públicas do sector do
Turismo” são, segundo a Católica-Lisbon, objectivos que se mantém na edição deste ano do PAGETur, e que se espera venham a ser tão amplamente atingidos como em anos anteriores. Face às três edições já realizadas, a deste ano não trará novidades de monta, representando antes uma certa evolução na continuidade, como explicou à Turisver uma fonte da Católica-Lisbon. Assim, o curso continuará a apostar na qualidade do seu corpo docente, formado por conceituados professores e empresários de grande experiência, como irá apostar uma vez mais numa combinação perfeita entre uma área mais teórica e outra que incide de forma muito particular em casos práticos e, como tal, naquilo que é a realidade do dia-a-dia das empresas.
PLANEAMENTO E ESTRATÉGIA EM TURISMO Com duração de 81,5 horas o programa vai versar sobre “Planeamento e Gestão Estratégica de Destinos”, “Teoria e Política Económica”, “Turismo na Economia Nacional”, “Gestão de Empreendimentos Turísticos”, “Self-Assessment”, “Turismo Residencial e Golfe”, “Marketing do Turismo e Plano de Negócios”, “Estratégias Comerciais e Gestão de Vendas”,
“Marca Digital para o Turismo”, “Negociação e Gestão de Conflitos” e “Liderança e Gestão de Recursos Humanos”. Visita a uma unidade hoteleira, um seminário temático com um orador convidado e uma sessão de coaching em grupo, integram-se também no programa que culmina no desenvolvimento de um projecto final. Com coordenação dos professores Nuno Fazenda e Pedro Celeste, entre os formadores encontram-se nomes tão conhecidos do turismo como Luís Patrão (ex-presidente do Turismo de Portugal), José Theotónio (administrador do Grupo Pestana), Diogo Gaspar Ferreira (Presidente do Vale do Lobo Resort Turístico de Luxo SA.). Decorrendo de 4 de Abril a 7 de Julho (dia da sessão de encerramento e entrega dos diplomas) às segundas-feiras, o PAGETur tem o custo de 3.950€, incluindo todo o material pedagógico, nomeadamente os livros, manuais e outra documentação de apoio; coffee-breaks; jantar da sessão de encerramento e lugar reservado no parque de estacionamento da Universidade Católica Portuguesa. Os interessados podem efectuar as duas candidaturas directamente no site da Católica-Lisbon em: https://www.clsbe.lisboa.ucp.pt/ executivos/pagetur. < TURISVER | FEVEREIRO DE 2016
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>actualidade Agências Orbita em I Convenção
Para “dar mais força a todo o grupo” Com 7 M€ facturados em 2015 e um crescimento de 20% em facturação e em rentabilidade, a Orbita Viagens juntou todas as suas 17 agências naquela que foi a I Convenção do grupo. Realizada nos dias 16 e 17 de Janeiro em Oleiros, e subordinada ao tema “O Consultor de Viagens no séc. XXI”, a Convenção foi uma jornada de formação e convívio que teve como objectivo principal “dar uma nova dinâmica a todo o grupo”, como sublinhou um dos sócios da Orbita, António Carvalho.
TEXTO: FERNANDA RAMOS
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om 15 anos de existência, a Orbita – Viagens e Turismo iniciou o seu percurso com apenas três lojas, tendo em 2007 começado a expandir a sua marca sob a forma de franchising. Desde então consolidou-se como
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uma importante rede de agências de viagens com a particularidade de estar também no mercado como agência de rent-a-car, com uma frota de 900 viaturas, exclusivamente da marca Mercedes. Com uma rede de 17 balcões em Portugal (Continente e Madeira) e em Angola, em que cinco lojas são próprias e as restantes franchisadas, a Orbita realizou a 16 e 17 de Janeiro no Hotel Santa Margarida, em Oleiros, a sua I Convenção, onde estiveram representantes de todas as agências do grupo. “Dar uma nova dinâmica a todo o grupo, unir as agências Orbita e fazê-
-las acreditar naquilo que estamos a tentar desenvolver para elas” foram, segundo António Carvalho, sócio-gerente da Orbita, os objectivos desta Convenção que teve uma componente formativa em que os responsáveis, Paula Gonçalves e António Carvalho (sócios-gerentes) e Adriano Portugal (director comercial) falaram dos novos projectos, de metodologias de trabalho e de objectivos. Em Oleiros estiveram diversos players e parceiros da Orbita, caso dos operadores turísticos Soltrópico, Sonhando e iTravel, da companhia de cruzeiros Pullmantur e da companhia aérea Air Europa, a
seguradora RNA e ainda da Galileo, Bedsonline e Easy Booking, que ali foram apresentar os seus produtos.
MAIS BALCÕES E PRODUTO PRÓPRIO Na Convenção, que Paula Gonçalves e António Carvalho foram unânimes em considerar que tinha corrido “muito bem”, falou-se do que é ser agente de viagens no século XXI, principalmente na nova vertente que o agente deve ter como consultor, e do futuro, que na Orbita vai passar muito pelo estabelecimento de parcerias, pelo produto próprio e também pelo crescimento, não apenas em vendas e rentabilidade, como em número de lojas, embora este seja um caminho que se pretende trilhar lentamente. António Carvalho explicou que o objectivo não passa por “abrir balcões em massa” até porque “não nos preocupamos com o lucro imediato”, considerando que o mais importante é apoiar as agências que estão já na rede, ajudando-as a consolidar resultados. Um apoio que passa, nomeadamente, pelas “condições que passamos aos balcões para que consigam sobreviver” e que, acrescentou Paula Gonçalves, “são as mesmas que tem o master franchise”. Fundamental é a formação que a Orbita pretende ainda reforçar: “Não damos só formação às agências quando entram na rede, damos formação a cada profissional que entra de novo nas agências que pertencem à rede”. Mesmo assim, e apesar de haver regras de exclusividade de zona ao nível dos franchisados, o aumento de balcões não deixa de ser um objectivo, até para cobrir regiões em que a Orbita ainda não está implantada. Rumar a Sul, nomeadamente ao Algarve e zonas mais interiores como Beja ou Évora, e também para os Açores ou Trás-os-Montes, são objectivos que o grupo vai tentar concretizar com calma. Já este ano poderá haver novidades: “É possível que até ao Verão” a Orbita venha a contar “com mais um ou dois bal-
António Carvalho
Paula Gonçalves
Adriano Portugal
“É possível que até ao Verão” a Orbita venha a contar “com mais um ou dois balcões”, havendo já “negociações bem encaminhadas”
“Não damos só formação às agências quando entram na rede, damos formação a cada profissional que entra de novo nas agências que pertencem à rede”
“Não queremos dar preferência a operadores, queremos trabalhar com todos, explorando as maisvalias de cada um dos players”
ao que pretendemos para a Orbita, é com ele que deveremos ir ter”. A grande aposta vai residir em produto diferenciado, que se afaste um pouco da massificação, isto porque, precisou o director comercial da Orbita, “o objectivo, nesta fase, é criar uma imagem que nos possa trazer algum prestígio. Nós já temos uma marca de prestígio que é a Mercedes e queremos aliar isso a um certo tipo de segmento de mercado, não descurando nem desprestigiando outro tipo de mercado ou cliente” porque “há mercado para tudo e para todos”.
me fez questão de sublinhar Paula Gonçalves. A responsável acredita também que o ano que está agora a iniciar-se vai voltar a ser positivo para o grupo, antecipando mesmo que 2016 “vai ser um ano bom”. Quanto a projecção para o ano em curso é cautelosa, afirmando que “se crescermos 10% já é bom”. Venda de viagens e rent-a-car compõem as duas actividades em que trabalham todas as agências integradas na Orbita. Duas actividades que se complementam, com os resultados a serem positivos em ambas. Na Orbita Viagens o rent-a-car, actividade com que só trabalham com a marca Mercedes, representa em torno de 30% da facturação, com outros 30% a serem provenientes do corporate e 40% do lazer. No segmento das viagens, a Orbita divide-se em lazer e corporate, com o primeiro segmento a ter um peso de 40% na facturação do grupo e o segundo a atingir os 30%. Os restantes 30%, segundo Paula Gonçalves, cabem ao rent-a-car. >
cões”, havendo já “negociações bem encaminhadas”, avançou António Carvalho. Outra vertente a desenvolver é o lançamento de “produto próprio” e para ajudar a desenvolver esta estratégia de crescimento em balcões e produto próprio, a Orbita contratou em finais do ano passado um director comercial, Adriano Portugal: “A contratação de um novo elemento, o Adriano, visa ajudar a desenvolver também em termos de produto próprio, em termos de know-how para os próprios balcões, um maior apoio”, sublinhou António Carvalho. Sobre o “produto próprio”, Adriano Portugal, explicou que irá passar por “programas criados de raiz ou pela adaptação do produto do player às nossas necessidades”. Adiantando que este trabalho vai assentar em parcerias várias, o responsável especificou que “não queremos dar preferência a operadores, queremos trabalhar com todos, explorando as mais-valias de cada um dos players”. Ou seja, ”se um player é especializado numa determinada área, num determinado produto que se adequa
CRESCIMENTO DE 20% EM 2015 Objectivo central do trabalho que a Orbita está a desenvolver é consolidar o crescimento em vendas mas, sobretudo, em rentabilidade. No ano que agora terminou, a facturação do grupo rondou os sete milhões de euros, mais 20% que no ano anterior, com a rentabilidade a subir “em igual proporção”, confor-
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>hotelaria Minor Hotel Group
Novos donos da Tivoli querem expandir marca pelo mundo Ficou este mês concluído o maior negócio de sempre no sector hoteleiro em Portugal: a aquisição da cadeia hoteleira portuguesa Tivoli Hotels & Resorts pelo Minor Hotel Group. Um processo feito por fases que o colapso do Grupo Espírito Santo veio atrasar. Agora o grupo tailandês quer fazer da Tivoli uma marca hoteleira à escala global e não fecham a porta a novos investimentos em Portugal.
TEXTO: FERNANDA RAMOS
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dia 1 de Fevereiro ficará na história do turismo em Portugal como aquele em que se concluiu o maior negócio se sempre no sector hoteleiro no nosso país, a aquisição por 294,2 milhões de euros, da totalidade dos hotéis Tivoli (14 unidades, duas no Brasil) pelo grupo tailandês Minor Hotel Group. Um processo concluído em duas fases, ao longo de mais de um ano: na primeira, em 2015, foram comprados cinco hotéis em Portugal e dois no Brasil, bem como a marca Tivoli no Brasil. A fase final, concluída a 1 de Fevereiro incluiu os restantes sete hotéis Tivoli em Portugal. A conclusão do negócio foi assinalada a 2 de Fevereiro com uma conferência no Hotel Tivoli Lisboa em que o grupo tailandês se deu a conhecer ao trade e à imprensa, e na qual estiveram presentes o CEO do Minor Hotel Group, Dilip Rajakarier, o ministro da Economia, a secretária de Estado do Turismo, o presidente da Confederação do Turismo Português e o Embaixador da
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Tailândia em Portugal, entre muitas outras personalidades. A conferência assinalou “um momento histórico para o Minor Hotel Group”, conforme fez questão de assinalar Dilip Rajakarier, sublinhando igualmente que a compra da Tivoli é mais do que um mero negócio para o grupo tailandês, é também grande na sua expansão, já que permite que entre em dois continentes, a Europa e a América do Sul, onde a Minor, que detém 145 unidades hoteleiras em 22 países de várias regiões do mundo, não se encontrava ainda implantada. Os objectivos de futuro que o grupo tem para a marca Tivoli são ambiciosos, já que o que se pretende é que, em apenas cinco anos a marca se globalize. Dilip Rajakarier não poupou elogios à rede Tivoli, com isso justificando até a resiliência da Minor num negócio que acabou por demorar anos, tendo em conta que a aquisição estava já apalavrada antes do colapso do Grupo Espirito Santo. A Tivoli, disse, “é uma marca fantástica”, com os seus quase 80 anos é também “uma das mais an-
tigas marcas do mundo”. Por outro lado, aquela que é “a maior cadeia hoteleira portuguesa” é também “uma das melhores marcas hoteleiras do mundo”. Sem poupar elogios à cadeia portuguesa, o CEO do Minor Hotel Group não escondeu que o que se pretende agora é expandir a marca Tivoli, torná-la numa “marca global”, e fazer tudo isto a médio prazo, concretamente em cinco anos. “Queremos fazer da Tivoli uma marca global em cinco anos”, afirmou o presidente executivo do grupo tailandês, deixando claro que “em cinco anos a forma e o tamanho da marca Tivoli será muito diferente” daquela que hoje assume.
“PORTA ABERTA” A NOVOS INVESTIMENTOS Dilip Rajakarier considerou também que “a marca portuguesa é, para nós, uma excelente plataforma para investirmos e expandirmos o nosso negócio e o portfólio das nossas marcas, não apenas em Portugal mas também na Europa”.
Hotéis Tivoli 14 hotéis: 12 em Portugal, 2 no Brasil Portugal Lisboa: Tivoli Lisboa, Tivoli Oriente e Tivoli Jardim em Lisboa; Sintra: Tivoli Palácio de Seteais e Tivoli Sintra, Coimbra: Tivoli Coimbra Algarve: Tivoli Marina Vilamoura, Tivoli Marina Portimão, Tivoli Carvoeiro, Tivoli Lagos, Tivoli Victoria Vilamoura, The Residences at Victoria Clube de Golfe Brasil São Paulo: Tivoli São Paulo Mofarrej Salvador da Bahia: Tivoli Ecoresort Praia do Forte Com a expansão da marca Tivoli, no entanto, pretende-se ir bastante mais além. Como sublinhou o responsável, África, nomeadamente Moçambique onde o grupo tailandês tem já um resort na ilha de Moçambique, e Ásia, são duas regiões para onde o Minor Hotel Group tenciona levar a marca Tivoli, não descurando também a hipótese de a expansão se dar até ao Médio Oriente, dado tratar-se de destinos que, segundo considerou, apresentam “um grande potencial” para a cadeia portuguesa. Como já referimos, a venda da cadeia Tivoli Hotels & Resorts ao Minor Hotel Group, tinha sido decidida antes do colapso do Grupo Espírito Santo, situação que acabaria por inviabilizar a operação e atrasar todo o processo. Mas o grupo tailandês não desistiu e a sua perseverança foi mesmo elogiada pelo ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, durante a conferência de apresentação do grupo. “Fomos persistentes” porque “a marca tem um grande valor” afirmou Dilip Rajakarier, avançando que a Minor está aberta a fazer novos investimentos em Portugal porque “a marca tem valor” e “Portugal é um dos melhores países para investir em hotelaria”, pela qualidade da sua oferta hoteleira, pelas potencialidades do país e pelo crescimento turístico que se tem verificado nos últimos anos em Portugal. Outro dos objectivos do grupo tailandês passa por trazer para Portugal algumas das suas marcas hoteleiras, que à parte a Tivoli, são cinco: Anantara, Elewana Collection, Per Aquum, Avani e Oaks. À margem da apresentação, o responsável diria à comunicação social que “a Minor não marcou um tecto para
o investimento em Portugal” e que “olharemos para os negócios à medida que nos forem surgindo oportunidades que sejam boas para trazermos as nossas marcas para cá”. Uma coisa no entanto é certa: o grupo tailandês está já a “olhar para novos pontos de interesse” no nosso país. Mas para já, o que interessa ao grupo é “puxar a marca Tivoli para cima”, o que passa pela renovação de algumas unidades hoteleiras que “precisam de um upgrade”. Este processo e renovação vai começar pelo Tivoli Marina Vilamoura, seguirá com o Tivoli Oriente, chegando depois a vez do Tivoli Lisboa, num investimento que, segundo o CEO do grupo, deverá ascender a 50 milhões de euros.
SIMPLIFICAÇÃO DO INVESTIMENTO É PRIORIDADE DO GOVERNO Na sessão que assinalou a aquisição dos Hotéis Tivoli pelo Minor Hotel Group, o ministro da Economia não
poupou elogios à resiliência do grupo tailandês num processo que se arrastou por cerca de dois anos, o que veio comprovar que “Portugal tem capacidade para atrair investidores de referência no turismo”. Para que tal morosidade não se repita, Manuel Caldeira Cabral garantiu que o Governo quer trabalhar na “simplificação dos processos de licenciamento, de investimento, de compra” porque “quem quer investir em Portugal ainda passa por muitos tormentos”. É neste âmbito que se integra o já anunciado relançamento do programa Simplex que “tem a ver com simplificar a vida a quem quer trabalhar, a quem quer investir em Portugal, simplificando os processos de licenciamento de novos investimentos”. “É um óptimo sinal Portugal estar a atrair investimentos, quer nesta área quer na área da investigação, quer na área da aviação” porque isso “mostra que as empresas internacionais, quando olham para Portugal olham para Portugal como um país com futuro”, afirmou.
Na sua intervenção sublinhou ainda que a confiança que os investidores mostram no nosso país tem como base a existência de um “quadro económico estável” a “melhoria das acessibilidades aéreas” e a “crescente notoriedade do país em termos turísticos”. Manuel Caldeira Cabral que anunciou estar a ser desenvolvida a colocação online da oferta turística portuguesa, nomeadamente a complementar à hotelaria e restauração, referiu-se também às novas condições para potenciar a atractividade de Portugal porque o Governo “tem de fazer o seu papel na captação de rotas, na promoção turística, na organização das actividades de suporte ao sector e na regulamentação, para que haja uma concorrência justa no sector”. <
Minor Hotel Group • 145 hotéis (em 2020 quer chegar aos 210 hotéis) • 22 países • 6 marcas hoteleiras - Elewana Collection – marca de luxo com boutique lodges na Taizania e no Quénia - PER AQUUM – hotéis boutique, vanguardistas e peculiares, nas Maldivas, Médio Oriente e futuramente na Tanzânia. - Anantara – unidades de 5H vocacionadas para as experiências locais - AVANI – unidades de nível 4H - Oaks (para longas estadias, presente sobretudo na Austrália.) TURISVER | FEVEREIRO DE 2016
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>hotelaria Casa do Adro Boutique Hotel
Novo quatro estrelas em Ferreira do Zêzere Casa do Adro Boutique Hotel é a mais recente unidade hoteleira de Ferreira do Zêzere. O novo quatro estrelas, localizado bem no centro da vila, resulta da reconversão de um antigo palacete datado de 1776 e é já considerado uma pérola no panorama hoteleiro da região.
TEXTO: FERNANDA RAMOS
Casa do Adro Boutique Hotel 4 estrelas 44 quartos (dois para pessoas de mobilidade reduzida) Restaurante Bar Piscina Exterior (todo o ano) Jardim Terraço Serviço de Quartos Salão / Área de Televisão partilhados Sala multiusos para eventos Comodidades para Reuniões / Banquetes 22
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berto há escassos meses, o Casa do Adro Boutique Hotel, em Ferreira do Zêzere, ocupa um antigo palacete datado de 1776 que pertenceu aos irmãos Ribeiro da Mota que foram inquisidores em Goa. Desses tempos falam as fachadas, agora rejuvenescidas, alguns espaços e elementos decorativos que por artes do arquitecto de interiores Miguel Ponce Dentinho, aqui e ali parecem transportar-nos a tempos passados. Uma pérola do património, o Casa do Adro quer também ser uma pérola na hotelaria da região. Por isso apostou na qualidade dos materiais, na sumptuosidade da decoração, no acolhedor conforto. O hotel assume a sua diferença logo que se entra na recepção, forrada a papel. O antigo e o moderno andam de mãos dadas no lobby, antigo pátio de carruagens. Os 42 quartos twin e duplos, mais dois para pessoas com mobilidade reduzida, têm televisão de ecrã plano com 68 canais, zonas de trabalho e de leitura e acesso gratuito à internet. Tem piscina exterior com espreguiçadeiras e bar de apoio, ginásio, sala multiusos para eventos, bar com lareira e esplanada panorâmica, no último piso. Neste mesmo bar, um candeeiro feito com garrafas faz as delícias dos clientes e proporciona ao espaço o ambiente perfeito para provar um dos muitos Gin com que os barmans José e Bruno gostam de surpreender os hóspedes. Soma-se o restaurante Sabores do Adro, com uma oferta assente na cozinha mediterrânica. Inserida num ambiente natural rico que proporciona a possibilidade de praticar inúmeras actividades ao ar livre, o hotel pode organizar passeios a
cavalo, passeios de barco, wakeboard, canoagem e percursos pedonais.
PORTUGUESES TÊM SIDO PRINCIPAL MERCADO Nestes meses, a operação “tem corrido bem”, e por parte dos responsáveis da unidade há uma expectativa positiva para os tempos que aí vêm, disse à Turisver o director, Carlos Santos. “As perspectivas são boas tendo em conta o retorno sentido pelos que nos visitam”, afirmou-nos. Para Carlos Santos, o facto de o hotel ser “francamente bonito” e porque “a recuperação de um Solar com quase 250 anos foi um sucesso e a sua devolução à vila resultou num sóbrio e elegante Boutique Hotel”, o que há agora a fazer, é “posicionar” a unidade “no já muito significante rol de alojamento de qualidade que o país detém e esperar que a conjuntura ajude a proporcionar ao mercado um local de inspiradora ruralidade”. Para já o Casa do Adro “tem essencialmente recebido portugueses com as mais diversas motivações”, dos que
“buscam o campo, os percursos pedestres aos que se deslocam de fim-de-semana para revisitação de locais históricos e culturais” Para os conquistar, foram lançados pacotes temáticos que têm tido uma “adesão animadora” pelo que o objectivo é “obviamente incrementá-los e diversificá-los”, garante-nos o responsável. Além do mercado português “os mercados nórdicos, que andam de bicicleta, calcorreiam trilhos, os desportistas dos climas frios que procuram o nosso rio para treinar remo e canoagem, os wakeboarders americanos que adoraram o circuito iniciado o ano passado e que nós alojamos, o mercado alemão, francês e inglês que vem ao Centro recolher cultura, são, sem constituir novidade, e nos seus mais diversos nichos, as nossas apostas”, avança. Para a promoção e comercialização da unidade “não descuramos as plataformas” mas Carlos Santos afirma que “isto não retira a relevância e extensão que os tradicionais canais representam. Por isso garante que “os agentes e operadores são fundamentais para a actividade do hotel”. <
>av&to Try Art
Tryvel chega ao Porto e lança novo conceito de viagens A agência de viagens Tryvel, com escritórios em Lisboa e que acaba de abrir uma loja no Porto, lançou o seu novo projecto - Try Art - dedicado a viagens culturais temáticas, sejam ao nível da História, sejam relacionadas com as mais diversas artes. O catálogo com estas viagens estará disponível ainda este mês.
TEXTO: MARIA MORGADO
“Learn, Explore and Try” é “o nosso desafio para quem procura conciliar o prazer de viajar com enriquecimento cultural pessoal”, diz a Tryvel.
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Tryvel apresentou este novo conceito de viagens aos seus potenciais clientes durante uma viagem que os levou à cidade do Porto, local onde abriu recentemente uma nova loja, a par dos escritórios de Lisboa. A nova agência do Porto, ao contrário da de Lisboa, onde as salas são temáticas e reflectem diferentes culturas e ambientes do mundo, segue um conceito inovador e marca a diferença face à oferta existente no mercado já que além de agência de viagens, no sentido literal é também um espaço cultural, conciliando uma biblioteca temática e um café concerto, dispondo ainda de um auditório para 50 pessoas. Segundo o seu director-geral, David Coelho, a abertura desta agência de viagens no Porto representa a “descentralização da empresa para o Norte do país”, e acrescenta que a nova loja pretende também ser “um espaço aberto e de convívio para os clientes”. Ao todo são 350m2 em open space, decorados com telas e peças de arte. No interior existe uma pequena cafetaria, uma biblioteca/livraria onde estão em destaque livros de viagens e ainda um auditório com capacidade para 50 pessoas que pode ser utilizado para debates,
apresentações culturais e musicais. Recorde-se que a Tryvel tem já uma agência de viagens em Lisboa mas que não é virada para a rua, pretendendo agora a empresa replicar em Lisboa e noutras cidades, o modelo estreado no Porto. Um projecto que, sublinha David Coelho, “poderá vir a ser executado também em franchising”.
ITINERÁRIOS CULTURAIS COM CARÁCTER CIENTÍFICO Este projecto destina-se a itinerários mais culturais, mas com carácter científico e todos os itinerários serão acompanhados por um especialista de uma determinada área, e a viagem será sobre a temática que esse especialista desenvolver. Estão a trabalhar neste novo projecto da Tryvel vários escritores, historiadores de arte, especialistas em música, jornalistas, arqueólogos, antropólogos e cineastas. A ideia é, pegando nos destinos, apesar de conhecidos, mostrar-lhes uma perspectiva diferente,
diversificando o foco de interesse e procurando novas áreas de conhecimento. O catálogo vai estar disponível ainda durante este mês. Do conjunto de viagens programadas ao longo do ano de 2016, destacam-se em Junho (10 a 13), “Os Caminhos de Santiago”, com o historiador Joel Cleto, “A Viagem à Rússia do Dr. Anastácio Gonçalves”, com a historiadora de arte Ana Mântua, ou os “BBC Proms – Londres Musical”, com André Cunha Leal, em Agosto. “O Egipto na Europa” - França e Itália, com o egiptólogo Luís Manuel de Araújo, em Agosto, “As Flores de Lótus” – Japão, com o jornalista e escritor José Rodrigues dos Santos, em Setembro, “Algarve D’Além Mar” – Marrocos, com o professor catedrático João Paulo Oliveira e Costa, em Abril, “Terra dos Deuses, Pátria dos Heróis” – Grécia, em Setembro, com o arqueólogo Álvaro Figueiredo, “Missões Jesuitas” – Brasil, Paraguai e Argentina, em Setembro, com o Padre João Vila-Chã, também em
Setembro, e “Corsário dos 7 Mares” – Malásia, Indonésia e Timor, com a escritora e romancista histórica, Deana Barroqueiro, em Outubro, são apenas algumas da vasta proposta da Tryvel. A agência de viagens oferece também este ano “O Egipto na Europa”, em Agosto, as “Pirâmides Maias” no final do ano, com o egiptólogo Luís Manuel de Araújo, a “Rota da Seda”, em Maio, e a Eritreia, em Maio, com o arqueólogo Álvaro Figueiredo. Com os historiados Paula Leal e Ricardo Presumido, a Tryavel vai levar os seus clientes às “Memórias do Holocausto, em Março e a Istambul em Julho, e tem dois projectos com o conservador do Museu Nacional de Arte Antiga, Anísio Franco, em Setembro ao Irão e em Dezembro a Roma. Com João Paulo Oliveira e Costa, no final do ano vai haver uma viagem ao Golfo Pérsico, e com o especialista em ficção científica e o fantástico, João Barreiros, vai haver, igualmente, viagens com esta temática. A música e a sua ligação à história de arte, vai estar também no centro das atenções da Tryvel, seja a Rússia Musical, seja Nova Iorque (Broadway) e Filadélfia (Ópera), em Novembro. Grande parte destas viagens é precedida de palestras com os respectivos especialistas. < TURISVER | FEVEREIRO DE 2016
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>av&to Disneyland Paris
7ª edição da “Festa Mágica” traz mais ofertas às famílias A melhor campanha da Disneyland Paris para o Verão está de volta. Trazmais e melhores ofertas às famílias portuguesas. Decorre até 16 de Março para viagens entre 24 de Março e 31 de Outubro. A Solférias formou mais uma vez mais de 450 agentes de viagens num roadshow que percorreu o país, e apresentou todas as novidades da temporada.
TEXTO: MARIA MORGADO
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agando 2,3, ou 4 noites o operador turístico Solférias oferece 2 noites e 2 dias para que as famílias portuguesas possam desfrutar dos 2 Parques Disney de Paris. Estadias e voo grátis para crianças menores de 7 anos partilhando quarto com 1 ou mais adultos pagantes. Por cada adulto pagante, uma criança menor de 12 anos voa grátis, mas as taxas não estão incluídas. Até 10% de desconto na pensão completa plus e premium, 20% de desconto no jantar espectáculo Buffalo Bill’s Wild West Show. E ainda, até 15% de desconto nas excursões a Paris. “É a melhor campanha da Disneyland Paris para o Verão” declarou à Turisver, Paulo Almeida, account manager da Solférias. A sétima edição da Festa Mágica, campanha que decorre para reservas até 16 de Março e para chegadas ao parque temático de 24 de Março a 31 de Outubro deste ano, oferece mais e melhor às famílias portuguesas. Há a acrescentar novas diversões e hotéis melhorados.
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Para dar a conhecer todas as novidades aos agentes de viagens, o operador turístico Solférias levou a cabo uma acção de formação que percorreu várias cidades do país (Coimbra, Braga, Porto, Aveiro, Lisboa e Albufeira), com a participação de mais de 450 profissionais. A Disneyland Paris continua a ser o segundo destino nas vendas da Solférias, daí a contínua aposta na promoção e formação do destino junto dos profissionais do sector, disse Paulo Almeida, para acrescentar que é um produto que, apesar de não ser barato, continua a estar na preferência das famílias portuguesas. No entanto, apesar da Disney ter ampliado a oferta, criando allotments específicos para Portugal e Espanha, o account manager da Solférias disse que “os primeiros a reservar serão os que vão conseguir as melhores ofertas para as datas que pretendem visitar o parque. Este é o grande mote da campanha”. O responsável indicou que durante o ano vai haver mais campanhas para o Parque Disney, mas esta é sem dúvida a melhor e com mais ofertas. As
épocas de maior procura por parte das famílias portuguesas são a Páscoa e a semana de Setembro antes do início da época escolar.
93% DAS RESERVAS SÃO VIA AGÊNCIAS DE VIAGENS Mais de 93% das reservas feitas no mercado português para a Disneyland Paris são via agências de viagens, revelou o account manager do operador turístico Solférias, à margem da acção de formação levada a cabo em Lisboa sobre este produto junto dos profissionais do sector. De acordo com Paulo Almeida, apesar da eDreams ter acabado de fechar um acordo para venda de estadias no parque temático, “nunca vai ter as vantagens que nós temos porque não vai ter esta gente toda que faz estas formações, agentes de viagens especializados no produto e com experiência”, para acrescentar que em relação à compra do produto, as famílias ainda preferem estar frente-a-frente com o agente de viagens e gostam de ver o folheto físico, daí termos elaborado um jornal da campanha “Festa Mágica”, que decorre
de 11 de Fevereiro a 16 de Março. O responsável ressalvou que os Parques Disney são um produto que os agentes de viagens gostam de vender embora não seja dos mais fáceis porque tem várias envolventes. “Não é um pacote fechado porque tem a parte das refeições, das excursões, do transporte, das diferentes temporadas e uma série de outros segmentos. No entanto, a nossa plataforma online facilita os agentes de viagens na sua comercialização”. Por sua vez, Tiago Santos, director de Vendas da Disneyland Paris para Espanha e Portugal, que orientou a formação aos agentes de viagens, reforçou à Turisver que as agências de viagens mantêm a posição de principal canal de vendas em Portugal. As unidades de alojamento mais procuradas pelos portugueses são os Disney’s Hotel Santa Fé, Sequoia Lodge e Newport Bay Club. Por isso “é que nós temos acompanhado essas acções de formação, passar os valores Disney, para que os agentes de viagens tenham entusiasmo em vender o nosso produto. Estas acções são importantes do ponto de vista da consolidação do nosso produto e são nessas ocasiões que passamos as mensagens chaves e tomamos conhecimento do que é preciso melhorar e cada vez mais apresentar propostas de valor adicionais”, realçou Tiago Santos. Sem revelar números, Tiago Santos referiu que a chegada de visitantes portugueses à Disneyland Paris registava aumentos de dois dígitos desde 2012. “No ano passado não houve crescimento tão grande, embora tenha sido positivo, porque apostámos numa estratégia de rentabilidade versus volume”. No entanto, a Disneyland Paris continua a apostar na renovação da sua
oferta, não só ao nível das unidades hoteleiras como do entretenimento. O parque continua fazer um investimento ambicioso na renovação das suas unidades para melhoria da experiência do produto e do resort. Iniciou-se pelo Davy Crockett Ranch, depois o Hotel Santa Fé foi totalmente renovado, depois o Sequoia Lodge e este ano o Newport Bay Club, de inspiração marítima, concluiu reno-
vação integral, que durou 15 meses e aguarda certificação para se converter num 4 estrelas. No Disney Hotel Cheyenne os melhoramento vão começar agora, vai contar com a decoração baseada no Toy Story e uma nova tipologia de quartos, os Texas Rooms. Em paralelo a Disney está a renovar as atracções mais populares e a apresentar novos espectáculos, com des-
As agências de viagens mantêm a posição de principal canal de vendas da Disneyland Paris em Portugal, produto que, apesar de não ser barato, continua a estar na preferência das famílias portuguesas, e a ser o segundo destino nas vendas da Solférias
taque para a “Floresta Encantada”, “Primavera Disney” e, “O Verão Frozen”, que estão sempre actualizados no portal para os agentes de viagens, Disney Stars. <
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>destinos Porto Santo
Campanha específica a partir de Abril em três mercados O turismo de Porto Santo vai ser alvo de uma campanha específica em três mercados a partir de Abril, com base em testemunhos de turistas que já lá estiveram. Os alvos são o continente, a Alemanha e o Reino Unido. O anúncio foi feito em Lisboa numa sessão em que a Porto Santo Line apresentou o “Lobo Marinho” e projectos para dinamizar os cruzeiros de um dia à ilha dourada e pacotes de produtos combinados. TEXTO: MARIA MORGADO
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s potencialidades turísticas do Porto Santo já permitem à ilha “soltar-se” um pouco da sua vizinha Madeira e lançar-se sozinha à procura de mais turistas que não seja apenas na época alta. Neste sentido, a Associação de Promoção da Madeira vai levar a cabo, a partir de Abril uma campanha de promoção específica e exclusiva sobre o Porto Santo em três mercados: português, inglês e alemão, conforme anunciou, em Lisboa, o seu director executivo. Segundo Roberto Santa Clara, que falava numa acção de apresentação do destino Porto Santo a operadores turísticos e agentes de viagens, a bordo do “Lobo Marinho” que esteve em Santa Apolónia, após manutenção, a campanha sobre a ilha dourada “vai ter por base testemunhos dos visitantes e um visual 26
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específico” à semelhança do que foi feito recentemente em Lisboa sobre a Madeira. As acções dirigidas aos dois mercados internacionais serão maioritariamente online e, em Portugal, serão acompanhadas por outdoors e presença na Imprensa, especificou o responsável. Na sua intervenção, Roberto Santa Clara referiu que pese embora os bons resultados que Porto Santo teve no ano anterior, dados até Outubro indicam um aumento de 15% no número de hóspedes, 9% de dormidas e um crescimento de quase 10% no Revpar, garantindo, assim, um dos melhores anos turísticos da ilha, “temos feito um esforço continuado para que Porto Santo seja valorizado e visto como parte integrante e importante do destino Madeira”. O responsável evidenciou o desenvolvimento de algumas parcerias, nomeadamente com a ANA,
operadores turísticos e hoteleiros que têm permitido “que algumas novas rotas possam ser uma realidade”, tendo realçado as operações charters previstas para a Páscoa, a partir do continente. “Mas não são suficientes”, indicou, tendo em conta que Porto Santo tem muito para oferecer para além dos três meses de Verão.
“LOBO MARINHO” QUER DINAMIZAR CRUZEIROS DE 1 DIA À ILHA DOURADA A Porto Santo Line, empresa do universo do Grupo Sousa e proprietária do navio “Lobo Marinho” pretende dinamizar o segmento de cruzeiros de um dia entre a Madeira e a ilha dourada, revelou o seu administrador executivo, Sérgio Gonçalves. O gestor, que falava aos jornalistas, em Lisboa, a bordo do ferry que faz a ligação entre as duas ilhas da re-
gião autónoma da Madeira, disse que a empresa tem ainda muito potencial para crescer nesta área. “Ao permitir fazer a viagem em 2h15 o Lobo Marinho deu-nos a possibilidade de lançar este novo produto, que já representa cerca de 25% dos passageiros transportados no ano anterior, o que quer dizer 35 mil a 40 mil pessoas, mas ainda insuficiente no universo de um milhão de hóspedes que a Madeira recebe anualmente”. Estes cruzeiros podem ser acompanhados no Porto Santo com outras actividades. Neste sentido, a empresa oferece pacotes com passeio de bicicleta, almoço, excursão à ilha ou tacadas de golfe. De regresso, pode-se jantar no restaurante à la carte do navio situado numa zona que permite uma espectacular vista para a costa Sul da Madeira, uma vez que o regresso se faz ao fim do dia. O gestor disse ainda que a empresa
30 anos
Roberto Santa Clara Director executivo da Associação de Promoção da Madeira
Sérgio Gonçalves Administrador executivo da Porto Santo Line
Pese embora os bons resultados que a ilha teve no ano anterior, “temos feito um esforço continuado para que Porto Santo seja valorizado e visto como parte integrante e importante do destino Madeira”
“Ao permitir fazer a viagem em 2h15 o Lobo Marinho deu-nos a possibilidade de lançar este novo produto (cruzeiros de um dia), que já representa cerca de 25% dos passageiros transportados no ano anterior”
aposta também nos produtos combinados, que permitem que os turistas fiquem uns dias na Madeira e outros no Porto Santo, utilizando o navio e as unidades hoteleiras que o grupo oferece na ilha dourada. “O segmento dos pacotes combinados está a crescer, temos participado nas principais feiras internacionais de turismo e a propor as agências de viagens e operadores turísticos. É o que pretendemos fazer também junto dos profissionais do continente, e esta acção em Lisboa tem esse objectivo”, referiu Sérgio Gonçalves. Uma viagem entre as duas ilhas (ida e volta) custa no Inverno 46,94 euros e, de Abril a Setembro o preço é de 57,40 euros. A viagem realiza-se diariamente, excepto às sextas-feiras e está disponível o ano inteiro e, no pico do Verão pode fazer até duas ligações por dia. O Lobo Marinho, navio construído de raiz e que liga as duas ilhas des-
de 2003, trouxe conforto, rapidez e melhorias significativas aos passageiros, com vários salões e bares, um restaurante à la carte, cafetaria, sala de jogos, solário e uma sala de cinema. Em 2015 transportou 360 mil passageiros, contra os 100 mil que a Porto Santo Line transportou em 1995, quando ganhou a concessão da linha marítima entre a Madeira e o Porto Santo. “Este crescimento deve-se a fortes investimentos em termos de marketing e apoio a grandes eventos que se realizam na ilha”, disse o executivo. A Porto Santo Line é empresa do universo do Grupo Sousa, único grupo português no consórcio que vai gerir o novo terminal de cruzeiros do porto de Lisboa, mas que também possui três unidades hoteleiras na ilha dourada – Torre Praia (em renovação), Praia Dourada e aparthotel Luamar, bem como uma rede de agências de viagens. <
Esperamos por si Pavilhão 3 Stand 3C62
Porto Santo como destino, porquê? Praia: Tem um extenso areal, de nove quilómetros, um motivo de grande atracção para quem procura um local de tranquilidade para férias em família. Muitos são também atraídos pelas qualidades terapêuticas da areia e da água. Talassoterapia: Os tratamentos de talassoterapia com areia da praia são recomendados para diversos tratamentos, nomeadamente os ósseos. Actividades turísticas: Passeios a cavalo; BTT; Moto 4; Passeios de barco ou de jipe; Património Geológico; Desportos náuticos; Mergulho (locais com barcos afundados e muita fauna); Avistamento de baleias e golfinhos; Pesca desportiva; Campo de golfe; Ténis; Animação nocturna. TURISVER | FEVEREIRO DE 2016
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>transportes Europcar Portugal
Aposta em novos produtos continua em 2016 Num encontro com a imprensa do trade, Fernando Fagulha, director de Vendas e Marketing da Europcar Portugal, falou sobretudo de refreshment de produtos e da aposta em novas formas de mobilidade. E ainda que sem resultados para apresentar, sempre foi dizendo que 2015 foi um bom ano e que se espera que 2016 siga a mesma linha.
TEXTO: FERNANDA RAMOS
A
pesar de não haver ainda resultados oficiais, Fernando Fagulha classificou o ano que terminou como um ano de crescimento, em que o segmento turismo da rent-a-car foi ajudado pelo aumento do número de turistas que visitou Portugal. “O ano de 2015 foi um bom ano turístico, até os hoteleiros o dizem” e, evidentemente, isso “ajuda o rent-a-car”. Para uma rent-a-car que tem no segmento do turismo cerca de 55% do seu negócio, com os restantes 45% a virem do corporate, foi importante alguma “recuperação económica que se fez sentir” aliada a uma “maior confiança” das empresas”. Para 2016, o director de Vendas e Marketing da Europcar Portugal assumiu a expectativa de que volte a tratar-se de um ano positivo. “Com o que tem vindo a acontecer na Tunísia, no Egipto ou na Turquia, não tenho dúvidas que Portugal vai beneficiar”, pelo que “tenho a expectativa que para nós 2016 vá ser um ano positivo”, assume, advertindo no entanto que “é óbvio que o crescimento também tem um limite e, 28
FEVEREIRO DE 2016 | TURISVER
Fernando Fagulha Director de Vendas e Marketing da Europcar Portugal
“Está no ADN da Europcar que a empresa não pára pela perspectiva de um ano poder vir a ser positivo”, pelo que “iremos continuar a apostar no desenvolvimento de novos projectos” neste caso, é necessário que haja capacidade hoteleira e não vale a pena haver mais passageiros se não houver essa capacidade”. Na actividade do rent-a-car, 2015 foi um ano em que “ficou claro o que é uma empresa premium, uma value for money ou uma low cost”. Especificando que o aumento dos voos low cost, nomeadamente para cidades como Lisboa e Porto, tem tido impacto na actividade de aluguer de automóveis Premium, lembrou que a Europcar tem o seu próprio brand low cost, a InterRent que “nos permite lutar dentro de todas as frentes”. O que também irá ajudar a que 2016 seja positivo é o lançamento de novos produtos. “Está no ADN da Europcar que a empresa não pára
pela perspectiva de um ano poder vir a ser positivo”, pelo que “iremos continuar a apostar no desenvolvimento de novos projectos” até porque “cada vez mais a Europcar se assume como uma empresa de mobilidade e não apenas de aluguer de automóveis”.
NOVOS PRODUTOS Neste âmbito 2016 não vai fugir à regra, com a Europcar a preparar-se para lançar novos produtos e para fazer o refreshment de outros que tinham sido já lançados mas que não tinham tido a visibilidade suficiente por parte do mercado. É o caso, por exemplo, do produto “Selection” que a Europcar está a relançar e mais não é do que “um refreshment do Prestige”. Sob nova denominação e novo branding que estará visível, por exemplo, nos parques e estações da rent-a-car, este produto vai trazer novidades em termos da frota, composta por luxury e fun cars. Alvo de refreshment vai também ser o produto “We Deliver” que passará a denominar-se “ToMyDoor” e trará novidades: se antes os carros eram
entregues apenas na residência do cliente, agora passam a poder ser entregues no emprego ou mesmo no hotel onde o cliente se encontra alojado. Outro dos produtos que vai ser relançado em termos globais, é o Chauffer Service e também em termos globais está em projecto o desenvolvimento do produto “ToMyCar”, que permitirá ao cliente ter acesso a uma viatura de aluguer através de um smsrtphone, ao mesmo tempo que poderá levantar as viaturas directamente no parque da rent-a-car sem ter que se se deslocar ao interior da estação. Segundo Fernando Fagulha, este será um produto a ser inicialmente disponibilizado “em aeroportos de grande volume”. O que não deverá haver em 2016 é aumento de frota: “O ano passado aumentámos cerca de 1.000 viaturas, este ano não estamos a pensar aumentar” até porque “acreditamos que possa vir a haver um pouco mais de frota disponível no mercado e quanto mais encharcarmos o mercado, pior é”. No entanto “podemos eventualmente aumentar 100 ou 150 viaturas, no caso de um modelo específico ou de uma oportunidade”. <
>cruzeiros Navio está mais moderno, cómodo e tecnológico Marca do grupo Royal Caribbean, a Azamara Club Cruises está a proceder à revitalização dos seus dois navios, o Azamara Journey, acabado de renovar, e o Azamara Quest que se vai seguir. O objectivo é ajustar o atractivo e a qualidade de oferta dentro do navio àquilo que oferecem os seus programas em terra, reconhecidos como sendo dos melhores entre os oferecidos pelas companhias de cruzeiros.
Azamara Journey já foi revitalizado
Novidades Azamara • 2 Spa Suites • Suites Club World Ocean e Owner redesenhadas • Revitalização de espaços de refeições e entretenimento: The Patio, Windows Café, Discoveries Restaurant e Discoveries Bar, Living Room, Casino, Bar Spirits
TEXTO: FERNANDA RAMOS
É
conhecido que a Azamara Club Cruises propõe aos seus passageiros um produto diferente, com foco na qualidade, no serviço, nos destinos visitados durante os itinerários e nos programas originais que oferece em terra. Para conjugar da melhor forma a oferta em solo firme com o que os seus dois navios disponibilizam aos passageiros, a marca de topo da Royal Caribbean está a levar a cabo um programa de revitalização dos seus dois navios, o Azamara Journey e o Azamara Quest. O primeiro já navega renovado, o segundo sê-lo-á em Abril, em Singapura. No Azamara Journey é agora notória a decoração mais moderna que veio acompanhada de novos espaços e comodidades para os hóspedes e até novas tecnologias. Segundo Larry Pimentel, presidente e CEO da Azamara Club Cruises, “não existe nenhuma área no navio que não tenha sido retocada”, situação que justificou pela necessidade de “elevar o seu produto a bordo a um novo nível” mais correspondente à qualidade dos programas que a companhia oferece em terra. No Azamara Journey, todos os camarotes e suites foram retocados, tendo sido construídas duas novas Spa Suites, na área adjacente ao Sanctum Spa, dotadas de um visual elegante mas moderno e dispondo de acesso exclusivo às comodidades de Spa que
neste caso se encontram já incluídas no preço que os hóspedes pagam por ficar alojados nestes camarotes. Ainda no que se refere às suites, as já existentes Club World Ocean e Owner foram igualmente redesenhadas. Depois da renovação de que foi alvo, o navio conta ainda com novidades no que toca a espaços de refeição e entretenimento em todo o navio, incluindo revitalizações do The Patio, Windows Café, Discoveries Restaurant e Discoveries Bar, bem como o Living Room.
ESPAÇOS RENOVADOS O “The Patio” que anteriormente era conhecido como Pool Grill, foi totalmente transformado e conta agora com um novo ambiente e um novo menu, sendo que à noite os hóspedes poderão ocasionalmente desfrutar de música ao vivo durante as suas refeições. Após o jantar e uma sessão de cinema, poderão também deliciar-se no novo Swirl & Top, um espaço self-service para degustar gelado de iogurte, contando igualmente com uma variedade de sabores e toppings. O Windows Café foi redecorado com mobílias modernas e de estilo bem contemporâneo, tendo igualmente passado a disponibilizar um maior número de mesas para duas pessoas. O Discoveries Restaurant conta agora com uma atmosfera mais acolhedora e convidativa, bem como uma nova decoração e mesas de diferentes ta-
manhos, para acomodar todo o tipo de grupos, enquanto o Discoveries Bar está mais moderno e descontraído. O Living Room (antes conhecido como Looking Glass Lounge) foi dotado de cadeiras e sofás confortáveis e uma mesa de vinhos, além de menus de degustação de diversa índole, transformando-se à noite num espaço de dança, karaoke e música ao vivo com actuações dos músicos “residentes”, a que se segue um set de DJ, para continuar a festa durante toda a noite. Ocasionalmente, os hóspedes poderão ainda desfrutar de espectáculos de grande qualidade e ser surpreendidos
pelo Chef com algumas das suas sobremesas. Já o Casino recebeu novas slot machines, tapetes elegantes e assentos estofados com tecidos de design personalizados, ao mesmo tempo que o seu bar Spirits foi também alvo de transformação. De sublinhar que a Azamara contratou alguns dos melhores consultores de design do mundo nas indústrias de hotelaria, lazer e entretenimento, de forma a poderem “transformar os seus navios em verdadeiros oásis em alto-mar”, com recurso a materiais de grande qualidade, nomeadamente pedras e porcelanas. <
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>cruzeiros Vêm aí novos “gigantes”
MSC Cruzeiros encomenda mais dois navios Os dois novos navios da classe Meraviglia que já estavam previstos foram agora confirmados pela MSC Cruzeiros que também anunciou que outros dois navios da classe “Meraviglia-Plus” vão ser maiores e ter maior arqueação bruta.
TEXTO: FERNANDA RAMOS
N Novos navios Entrega Outubro de 2019 e Setembro de 2010 2 Meraviglia-Plus + 2 Meraviglia-Plus: € 3.000 milhões Meraviglia-Plus Camarotes: 2.444 Capacidade: 6.300 passageiros (total com tripulantes: 8.000 pessoas) 30
FEVEREIRO DE 2016 | TURISVER
a cerimónia da moeda do MSC Meraviglia que teve lugar no início deste mês em Saint-Nazaire, França, a MSC Cruzeiros confirmou as opções previamente existentes para a construção de dois novos navios da classe Meraviglia, a denominada “nova geração” desta companhia de cruzeiros italiana. Paralelamente foi anunciado que os novos navios da próxima geração, os Meraviglia-Plus vão ser maiores do que o anteriormente previsto e terão maior arqueação bruta. No total os Meraviglia-Plus irão contar com 2,444 camarotes e uma capacidade máxima para 8.000 pessoas, incluindo hóspedes e tripulação. Os dois novos “Plus” irão ser entregues em Outubro de 2019 e Setembro de 2020 e porque os Meraviglia, como é habitual na frota da MSC Cruzeiros, estão a ser construídos em França, será neste país, mais precisamente no porto de Le Havre, eleito património mundial pela UNESCO, que irá ser baptizado, a 1 de Junho
de 2017, o MSC Meraviglia que passou no início deste mês pela cerimónia da moeda em Saint-Nazaire. De Le Havre, o irá seguir para o Mediterrâneo onde fará a temporada de Verão, tendo como porto principal a cidade de Marselha, igualmente em solo francês. Os navios que estão para chegar, Meraviglia e Meraviglia-Plus pretendem definir um novo padrão de “smart ships”, com uma parceria recentemente anunciada com a Samsung que levará até aos navios da próxima geração um nível de tecnologia que é também de geração futura e que irá abranger desde as últimas soluções móveis e de ecrãs, até aos equipamentos médicos, passando por produtos para experiências de realidade avançada. Mas haverá muito mais características distintivas já que os Meraviglia-Plus, por exemplo, irão ter disponível o primeiro e único museu de belas artes clássicas e contemporâneas em alto mar. Esta novidade na indústria permitirá agora aos passageiros descobrir a cultura mundial não só através de variados e ricos itinerários, mas também a bordo, ficando a conhecer obras-primas de todo o mundo numa colaboração com os principais espaços culturais do mundo, museus de arte clássica e moderna, bem como instituições públicas e privadas. De design elegante estes navios irão contar com 331 metros de comprimento e com 200 camarotes adicionais ao que antes estava previsto, passando a sua capacidade máxima a ser de 6.300 passageiros. Neles, os espaços
públicos, nomeadamente restaurantes, bares e lojas foram melhorados e o passeio marítimo interior vai contar com 111 metros de comprimento. Soma-se a recente parceria estabelecida pela MSC Cruzeiros com o Cirque du Soleil, que irá proporcionar, já nos navios da classe Meraviglia, espectáculos de classe mundial exclusivos num espaço de refeições e entretenimento, Os dois novos navios custarão 1.6 mil milhões de euros, elevando o investimento da MSC Cruzeiros nos dois Meraviglia e dois Meraviglia-Plus a 3.000 milhões de euros
CRESCIMENTO EM 2016 A MSC Cruzeiros terminou o ano de 2015 com um aumento de vendas de 10%, e 1.7 milhões de passageiros transportados nos seus 12 navios. Nos mercados chave, incluindo a Itália, Alemanha, Espanha e França, a taxa de crescimento foi mais elevada que o crescimento do mercado, o que resultou em aumentos da quota de mercado”. A companhia consolidou-se na América do Sul e Sul de África e expandiu-se no Mediterrâneo e Norte da Europa, ao mesmo tempo que se tornou na primeira companhia de cruzeiros a nível mundial a realizar cruzeiros com partida e chegada a Cuba. Para 2016 as perspectivas da companhia vão no sentido de um novo crescimento, neste caso de 6% em termos homólogos. <
>aviação Entre aplausos e críticas
Os novos dias da TAP
A TAP tem uma nova estratégia assente numa renovada companhia regional e na chegada de novos aviões. Com a nova frota regional cria uma ponte aérea entre Lisboa e Porto e aumenta voos para Espanha, com os novos aviões que hão-de chegar para a companhiamãe tenciona abrir novas rotas nos Estados Unidos. Mas a nova estratégia da empresa que nos últimos dias deixou de ser tão privada quanto era no início do mês, passa também pela retirada de rotas à partida de Lisboa e do Porto consideradas deficitárias.
TEXTO: FERNANDA RAMOS
E
screver sobre a TAP nos dias de hoje é difícil porque está mais do que nunca sujeito a alterações que surgem a ritmo tão rápido quanto voam os seus aviões. Em pouco mais de um mês, desde que a 14 de Janeiro Fernando Pinto apresentou as novidades referentes à companhia regional numa conferência de imprensa onde estiveram presentes os empresários Humberto Pedrosa e David Neeleman - então ainda como proprietários de 61% da TAP -, sucederam-se notícias sobre aberturas e encerramentos de rotas – e se houve regozijos quanto ao primeiro caso, já o segundo tem gerado polémica, principalmente no Porto. Neste mês que passou falou-se da renovação da frota, de reforços de oferta e novos destinos, mas acima de tudo falou-se de uma situação que estava já em cima da mesa das negociações: a reversão da privatização, medida que constava do programa do Partido Socialista e do governo, e que os partidos mais à esquerda que suportam o governo quereriam que chegasse mais longe. Talvez aquilo de que menos se tenha falado tenha sido da estratégia dese-
nhada para a companhia e que desde o início do processo de privatização se sabia que iria assentar no aumento e modernização da frota, derivando a partir daí para o acrescento de rotas para os Estados Unidos. O foco seria a melhoria da rentabilidade de uma companhia que tem vivido anos difíceis e que terá tido em 2015 os piores resultados dos últimos 15 anos, segundo avançou David Neeleman. Na conferência de imprensa de Janeiro, o CEO da TAP abordou a nova estratégia, falou numa nova TAP que coloca muitas energias na sua companhia aérea regional TAP Express (nova denominação da PGA – Portugália Airlines), na total renovação e aumento da frota, a concretizar até Julho, e numa ponte aérea que a partir de 27 de Março há-de tornar mais próximas as cidades de Lisboa e do Porto. Com a nova marca TAP Express pretende-se, explicou Fernando Pinto, alcançar “consistência de marca e de produto”, bem como “reforçar a identidade do grupo”, com os seus aviões a voarem para destinos onde a TAP não voa, permitindo assim “o redesenho da oferta como um todo integrado”. O objectivo para a TAP Express, em termos de empresa, não podia ser mais
claro: “integrar-se melhor no Grupo e fazer um serviço expresso”. Além da nova marca, a até agora PGA vai ter, até Julho, uma frota renovada, com a aquisição de oito aviões ATR 72 com capacidade para 70 passageiros que vão substituir os oito 145 e os dois ATR72 que a Portugália tem já há cerca de 18 anos, e nove Embraer 190 com 110 lugares, que substituirão os seis Fokker 100 que já têm 25 anos. A oferta cresce 47%, há “um novo conforto” para os passageiros, uma vez que acaba o assento do meio, e um ganho de eficiência da ordem dos 40%, tornando a TAP Express na companhia regional mais eficiente em termos europeus. Adquiridos em sistema leasing, numa parceria com a brasileira Azul de David Neeleman que está a operar os Embraer e parte dos ATR que começarão a integrar a frota da TAP Express já em Março, os novos aviões estão avaliados em 400 milhões de euros.
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PONTE AÉREA
Uma “ponte aérea” a ligar Porto e Lisboa, com voos de hora a hora em cada um dos sentidos e preços desde 39€ TURISVER | FEVEREIRO DE 2016
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por percurso já com taxas, foi uma das novidades avançadas em Janeiro. São “16 voos diários de ida e volta, 16 descolagens daqui e 16 descolagens de lá” numa “enorme operação” de “114 voos por semana, mais 57 frequências do que temos hoje”, explicou na altura Fernando Pinto, adiantando que seriam utilizados aviões da TAP Express, nomeadamente os ATR 72, mas também a frota de Airbus A320 da TAP “nos horários de maior pico” ou sempre que a procura o justificar. Competir com o comboio, viaturas pessoais e autocarros é a ideia da TAP e, para que isso seja viável não conta apenas o preço mas também a rapidez, razão pela qual estes voos vão benefi-
ciar de check in e portas de embarque específicas que tornarão os procedimentos mais simples e rápidos, o que vai implicar também um esforço por
FOTO PEDRO NUNES LUSA
Nova estratégia da TAP • TAP Express com renovação e aumento de frota (concluído até Julho) • Ponte aérea Lisboa-Porto (início a 27 de Março) • Nova rota: Lisboa – Vigo (1 de Julho) • Reforço das ligações a Espanha (a partir do Verão) • Abertura de novas rotas nos Estados Unidos (sem data definida) • Supressão de rotas deficitárias (Verão IATA) - À partida de Lisboa: Bogotá e Panamá; Manaus; Gotemburgo, Hanôver, Zagreb, Budapeste e Bucareste - À partida do Porto: Barcelona, Milão, Roma e Bruxelas
parte da ANA-Aeroportos. Por princípio, o anúncio de uma ponte aérea entre as duas principais cidades do país era algo capaz de agradar a “gregos e troianos” e no imediato foram favoráveis as vozes que se fizeram ouvir, tanto de Lisboa como do Porto, nomeadamente das gentes do turismo, mas a polémica estalaria quando a 9 de Fevereiro o presidente da Câmara do Porto acusou a TAP de ter suprimido o voo nocturno entre Lisboa e o Porto, que partia da Portela às 22h35 e que, segundo o autarca, estava sempre lotado por servir de ligação aos passageiros do médio curso. Rui Moreira mostra-se também desagradado por na ponte aérea serem utilizados aparelhos da White Airways e não da TAP. Em resposta, a TAP divulga um dia depois os horários da ponte aérea, confirma a estratégia dos “voos a toda a hora” e no horário inclui a ligação nocturna com partida de Lisboa às 22h25. Assegura ainda a TAP que na ligação “a toda a hora” entre as duas cidades será utilizada “uma frota composta por aviões ATR72 da TAP Express (que substitui a PGA), bem como Embraer190 e aviões Airbus da TAP da família A320, sempre que a procura o justificar”.
SUPRESSÃO DE ROTAS
Reversão da privatização Com vozes a favor e vozes contra, o dia 6 de Fevereiro vai ficar na história da TAP como o dia em que o Estado reverteu a venda da maioria do capital da empresa à Gateway. Nesse sábado foi assinado o memorando do entendimento que assegura ao Estado o controlo estratégico da empresa. Através deste acordo, o Estado fica com 50% da empresa e o consórcio com 45% (antes da reversão do negócio tinha 61%), uma vez que 5% do capital está reservado aos trabalhadores. A gestão executiva continua a ser privada, mas o Estado português fica com direito de veto, por via do voto de qualidade que terá o presidente do Conselho de Administração a ser nomeado pelo Estado. O acordo final só deverá ser fechado em finais de Abril, mas segundo a informação oficial difundida, o Estado “tem intenção de subscrever 30 milhões de euros de um empréstimo obrigacionista de 120 milhões de euros, em situações idênticas às dos demais obrigacionistas”. Também segundo a mesma informação, o Estado
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comprometeu-se a não deter uma participação superior a 50% na TAP, mas passará a nomear o presidente do Conselho de Administração da empresa, composto por 12 elementos (seis escolhidos pelo Estado e seis pelo consórcio privado que deterá a vicepresidência). O presidente nomeado pelo Estado vai ter voto de qualidade e a comissão executiva, liderada por Fernando Pinto, terá três membros, nomeados pelos privados mas “o CEO será nomeado pela Atlantic Gateway após consulta prévia do Estado”, refere o documento. O mesmo documento frisa também que “através deste acordo, o Estado Português e a Atlantic Gateway manifestam a sua vontade de manter o plano de negócios, o plano estratégico e a capitalização já em implementação desde Novembro de 2015”, sendo que este plano contempla “a manutenção da sede da TAP em Lisboa, a manutenção da designação da empresa, a existência de um hub no Aeroporto de Lisboa e as ligações para as Regiões Autónomas, a diáspora, África lusófona e Brasil”.
Há um mês, Fernando Pinto afirmou que a TAP iria “aumentar 59 frequências semanais para destinos que já operamos” para ter “consistência no produto, o que nos traz uma força enorme no mercado, o que a nossa concorrência em geral não consegue ter”. Sobre rotas disse apenas que “estamos a trabalhar em novos destinos, há uma ideia mas nada é ainda oficial. Em breve devemos anunciar dois novos destinos para os Estados Unidos”. Quanto ao Porto garantiu que seriam mantidos os voos de longo curso para Nova Iorque, São Paulo e Rio de Janeiro, bem como as ligações directas para os vários destinos europeus. Já nessa altura se falava “nos corredores” sobre rotas que seriam suprimidas e dias depois chega o anúncio oficial. A partir de 27 de Março, a TAP deixa de fazer o voo triangular de Lisboa para Bogotá (Colômbia) e Panamá, e deixa também Manaus, no Brasil, rotas que segundo a companhia, eram “deficitárias”. No entanto, no que se refere à rota triangulada no Brasil, continuará a ser feita a ligação a Belém do Pará.
>aviação
Porto polémico Após o anúncio da suspensão de rotas europeias à partida do Porto, a polémica estalou a Norte e uma das vozes mais criticas tem sido a do presidente da Câmara. À justificação da TAP de que apenas encerrava rotas deficitárias, a autarquia contrapôs no seu portal de notícias que as rotas tinham uma “ocupação média de 90%” tendo transportado em
Dali para Manaus, haverá “ligações optimizadas” que serão operadas pela companhia aérea Azul, de David Neeleman, um dos accionistas da TAP. São mais as rotas suprimidas: à partida de Lisboa a companhia deixa voar para Gotemburgo (Suécia), Hanôver (Alemanha), Zagreb (Croácia), Budapeste (Hungria) e Bucareste (Romé-
2015 “perto de 190 mil passageiros”, ao mesmo tempo que Rui Moreira afirmava a sua preocupação face à estratégia da TAP para o Porto. Para o autarca, a companhia está a “desviar passageiros do Porto para Lisboa”, esvaziando a operação no Aeroporto Francisco Sá Carneiro. Nos dias que se seguiram à assinatura do acordo entre o Estado e a Gateway, outros argumentos foram lançados, com Rui Moreira a instar o Governo a dar ordens à TAP para que as ligações europeias à partida do Porto sejam mantidas. “O Governo disse que a razão fundamental de reassumir 50% da TAP é para que haja um ‘hub’ no Porto. Para isso, é preciso um sinal, dando ordens à administração da TAP para que não sejam interrompidas as ligações a Roma, Milão, Bruxelas e Barcelona, ou o voo nocturno de Gatwick”, afirmou em conferência de imprensa onde defendeu também que após a reversão da privatização a TAP deve prestar “um serviço público”. As críticas à TAP têm subido de tom quando ao invés há elogios às low cost que operam à partida do Porto, às companhias europeias que estão a regressar, como a British Airways e a Lufthansa, às que se preparam para iniciar operações como a low cost Wizz Air e às que reforçam a sua presença como a Turkish Airlines ou a Aigle Azur. O memorando de entendimento é omisso quanto a qualquer questão relativa a um segundo hub da TAP no Aeroporto Francisco Sá Carneiro. Como o acordo final só mais tarde será assinado – o documento coloca “a meta de 30 de Abril de 2016 para celebrar o contrato promessa de compra e venda de acções e o acordo parassocial entre a Atlantic Gateway e o Estado Português” – e não se sabe que outras alterações poderão existir, não se espera que a polémica termine por estes dias, a não ser que o Governo venha mesmo a alterar a estratégia pré-definida para a companhia pelos privados mas que terá tido o seu acordo enquanto accionista minoritário.
nia). Além das cinco rotas de Lisboa, vão também ser suprimidas quatro do Porto: Barcelona (Espanha), Milão, Roma (Itália) e Bruxelas (Bélgica). “No âmbito da optimização da sua operação e de forma a melhorar a rentabilidade da companhia, a TAP anuncia a suspensão, a partir de 27 de Março, das rotas deficitárias em que
opera”, justificava o comunicado da transportadora.
REFORÇO EM ESPANHA E ESTADOS UNIDOS Em contrapartida a TAP pretende reforçar as apostas em Espanha e nos Estados Unidos, medida esta pronta-
mente aplaudida pelos agentes turísticos. No primeiro caso está a abertura da rota de Vigo, a nona no país vizinho, com voos diários de Lisboa a partir de 1 de Julho. Além disso, segundo o que foi anunciado durante a FITUR em Madrid, o número de frequências para Madrid e Barcelona irá contar com um aumento apreciável, mais de 16% no número total de voos oferecidos. (ver pag.13) Se a operação de Vigo assentará nos novos aviões da TAP Express, já os novo aparelhos de longo curso que hão-de chegar à TAP até Junho, dois Airbus A330-200, irão permitir à TAP “acelerar os seus planos de forte expansão para os Estados Unidos da América, onde vai promover Portugal como destino turístico de excelência e Lisboa como porta de entrada privilegiada dos norte-americanos no continente Europeu”, disse a TAP em comunicado, explicando que “a aceleração dos planos de expansão nos Estados Unidos está ligada ao arrefecimento económico que se está a verificar em alguns dos principais mercados internacionais da TAP, como o Brasil ou Angola, e à consequente necessidade de diversificar os mercados onde a companhia opera, de forma a reduzir a exposição ao abrandamento sentido nesses países”, explicou a TAP em comunicado. A vontade de alargar a rede na América do Norte não é novidade, já o ano passado David Neeleman tinha afirmado o seu desejo de lançar 10 rotas nos Estados Unidos o que iria depender da chegada dos novos A330. Agora que os aviões vão começar a chegar, a TAP pode abrir asas em direcção a novos destinos nos Estados Unidos. A companhia terá já avançado com pedidos de autorização às autoridades aeronáuticas competentes para começar a operar para Boston e para o aeroporto JFK, em Nova Iorque. Ao que tudo indica, toda esta estratégia desenhada para a TAP pelo consórcio Gateway, tem o acordo de todos os accionistas, ou seja, tem o acordo do Estado que nesta altura é detentor de 50% do capital da empresa, contra os 45% dos empresários Humberto Pedrosa e David Neeleman, o que não acontecia há um mês atrás. < Nota: Iniciámos este texto a dizer que na TAP quase diariamente surgem novidades. Nem de propósito, já depois de fechado este texto, o jornal Expresso dava conta no fim-de-semana de um acordo para a entrada dos chineses da HNA no capital da companhia, por compra de 10 a 13% ao consórcio Gateway. Uma operação que, segundo o Expresso, está no memorando assinado pelo Governo, embora tal não tivesse sido revelado. A HNA integra o capital da Azul de Neeleman e da francesa Aigle Azur. TURISVER | FEVEREIRO DE 2016
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Rui Fajardo
| Altis Grand Hotel e Altis Suites
Licenciado em Gestão Hoteleira pela Escola de Hotelaria e Turismo do Estoril, Rui Fajardo iniciou a sua carreira profissional no Vila Galé Cascais, tendo sido nomeado, em 2003, director do Vila Galé Fortaleza, no Brasil. Ao longo da carreira, o novo director-geral do Altis Grand e Altis Suites, passou por várias unidades em Lisboa e no Algarve, até regressar ao Brasil, em 2014, para assumir a direcção-geral de três hotéis do Grupo Pestana na Bahia. <
Deryk Liew
Director-geral para Espanha e Portugal Singapure Airlines A transportadora aérea Singapore Airlines acaba de nomear um novo director-geral para Espanha e Portugal. Antes de assumir este cargo, Deryk Liew trabalhou na delegação da Singapore Airlines em Hanoi, Vietnam, como manager da companhia para a zona Norte do país, onde esteve durante mais dois anos. O responsável é licenciado em Engenharia pela Universidade Nacional de Singapura, tendo ingressado na companhia aérea do seu país em Dezembro de 2006. Foi, igualmente, director Comercial na Indonésia, director regional de Marketing para a Ásia Oriental e África, trabalhou no departamento de Vendas e Distribuição e como executivo no departamento de Desenvolvimento e Performance da transportadora aérea.
Bruno Rocha
Chef executivo | Bairro Alto Hotel O restaurante Flores do Bairro, no Bairro Alto Hotel, conta agora com o Chef Bruno Rocha na liderança das propostas gastronómicas. Com uma cozinha contemporânea e criativa, com uma raiz marcadamente portuguesa aliada ao rigor francês e à técnica asiática, o Chef Bruno Rocha, de 37 anos formou-se em cozinha e pastelaria na Escola de Hotelaria e Turismo do Algarve, onde sempre viveu e trabalhou, apesar de nascido em Lisboa. Esteve no Sheraton Pine Cliffs Algarve e no Vila Vita, no período em que o restaurante e o Chef Hans Neuner recebem a primeira estrela Michelin. Desde 2009 que era o Chef executivo do Hotel Tivoli Victoria e do The Residences at Victoria Golf Club, no Algarve.
Luís Araújo novo presidente do Turismo de Portugal Nomeado para presidir aos destinos do Turismo de Portugal a 12 de Fevereiro, Luís Araújo substitui João Cotrim de Figueiredo que tinha pedido a demissão no dia anterior. Desde sempre ligado à hotelaria, Luís Araújo é bem conhecido do sector, não apenas pelas funções desempenhadas no Grupo Pestana de que era um dos administradores, mas também porque de Março de 2005 a Junho de 2007 desempenhou as funções de chefe de gabinete do secretário de Estado do Turismo. Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e com diversas especializações em hotelaria pela Universidade de Cornell, antes e depois das suas funções no sector público, foi no Grupo Pestana que fez a sua carreira. É neste grupo que entra em 1996 como assessor Jurídico do Grupo na Madeira, funções que desempenha até 2001. Desde esse ano e até 2005 trabalhou na sucursal do grupo Pestana no Brasil onde foi, sucessivamente, assessor da Administração para novos projectos, membro do Conselho de Administração e vice-presidente na América do Sul, responsável pela área de desenvolvimento e operações. Depois de ter sido chefe de Gabinete do então secretário de Estado do Turismo Bernardo Trindade, Luís Araújo regressou ao Grupo Pestana como membro do Conselho de Administração responsável pelas áreas de Recursos Humanos, Comunicação e Marketing, TI e Compras, bem como pela área de novos projectos na América do Sul, funções que desempenha até 2011. De então para cá mantém-se como membro da Administração do Grupo Pestana, responsável pelas operações hoteleiras da América hispânica. <
Grupo PortoBay abre em Maio 2º hotel em Lisboa Chama-se PortoBay Marquês e começa a aceitar reservas para estadas a partir do próximo mês de Maio.Éo segundo hotel do Grupo PortoBay Hotels & Resorts na cidade de Lisboa. Um ano depois da abertura do 5 estrelas PortoBay Liberdade, a cadeia complementa a oferta agora com um novo 4 estrelas que está em fase final de remodelação. Com 71 quartos, o hotel conta com 22 júnior suites, 20 quartos superiores e quartos comunicantes que conferem conforto e ambiente ideal para famílias. O PortoBay Marquês oferece diversas opções de descanso e bem-estar para que se possa desfrutar ao máximo de Lisboa. No terraço do último andar do hotel, uma pequena piscina exterior com jactos, o solário, o ginásio indoor e outdoor, a sauna e o banho-turco. Com acesso directo para a rua, a unidade vai
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oferecer um restaurante com ambiente ao estilo “industrial chic”. O PortoBay Marquês aposta num conceito homy o qual se reflecte nos quartos e nas facilidades do hotel. As júnior suites oferecem comodidades extras, como um wet bar (micro-ondas, frigobar e pia de apoio), o que convida a estadas mais longas. O ambiente promete ser intimista e as cores neutras são reforçadas pela presença forte de madeiras aconchegantes. Ainda ao dispor dos hóspedes, a nova unidade vai ter um catálogo com artigos (sob pedido) para tornar a estadia mais confortável. Na Rua Duque de Palmela, o PortoBay Marquês está mesmo ao virar da esquina com a Praça Marquês de Pombal e a poucos passos da Avenida da Liberdade. <
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Assinale com uma cruz o destino pretendido.
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