Turisver Abril 2016

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n Abril de 2016 n Mensal n Nº 839 n Ano XXXI n Preço 5€ n Director José Luís Elias

| A informação para os profissionais do Turismo |

Desidério Silva Presidente da Região de Turismo do Algarve

Plano contra a sazonalidade antes do Verão Turismo de Portugal Rede escolar com nova estratégia Aigle Azur Reforça investimento em rotas para Portugal Air Europa Apresentou novo Boeing 787 Dreamliner


nortravel.pt

“Um projecto que exclua os interesses dos parceiros não faz sentido. Consideramo-lo parte do nosso. Considere-nos parte do seu.”

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ABRIL DE 2016 | TURISVER

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>editorial “A coisa mais importante para toda a vida é a escolha da profissão: quanto a isso, só o acaso dispõe.” Blaise Pascal

> Hotel com director

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uem for ao site do Turismo de Portugal e pesquisar “PENT” vai encontrar o documento que diz ser válido para dez anos. Na síntese do Plano Estratégico Nacional do Turismo pode ler-se, no ponto 8, o seguinte: “Excelência no capital humano: conduz à valorização e dignificação das profissões de Turismo, dotando o País de recursos humanos detentores de níveis de formação, especialização e qualificação adequados ao desenvolvimento do sector.”.

José Luís Elias, Director joseluiselias@turisver.pt

Todos sabemos que, em qualquer área de prestação de serviços, a qualidade é fundamental e indispensável. Na actividade económica do turismo é o factor humano que, em grande parte, determina a qualidade oferecida ao consumidor, ganhando os profissionais um maior relevo e importância, dado a relação directa e constante entre o prestador de serviços e o cliente. De resto, o articulado do PENT a este respeito reconhece exactamente isso. É pelo que aqui escrevi que é tão importante dignificar as profissões do turismo como o Plano reconhece, sendo que na prática nem sempre é assim e até muito pelo contrário. É difícil reconhecer o importante papel de um soldado quando não se reconhecem as funções de um general, almirante, ou major, e o mesmo é dizer que não reconhecer o importante papel de um director de hotel, deixa fortes dúvidas sobre a dignificação que se dá a toda a estrutura humana de um hotel, desde o Chef ao barman, passando pelo empregado de mesa ou pelo recepcionista. Raúl Ribeiro Ferreira, presidente da ADHP – Associação dos Directores de Hotéis de Portugal, elegeu como tema principal do seu discurso de abertura do XII Congresso da associação, precisamente a dignificação da figura do director hoteleiro como princípio de Lei. Defendeu a necessidade da revogação do decreto que extinguiu a figura de director de hotel substituindo-a pela designação de responsável operacional, tendo mesmo afirmado que “é para nós uma machadada e não nos cansamos de chamar a atenção enquanto não conseguirmos reverter essa situação”. A secretária de Estado do Turismo que interveio neste fórum imediatamente a seguir, deixou palavras que demonstram alguma sensibilidade para com a situação, mas embora tenha deixado claro que estava a par desta reivindicação, não foi clara nas suas palavras quanto a uma resposta positiva, afirmando que “cada vez mais, é importante valorizar as pessoas que trabalham no turismo”. Ana Mendes Godinho deu a entender que este assunto deve ter uma discussão aberta com as restantes associações, leia-se associações patronais. A não dignificação profissional da classe de director de hotel é uma daquelas situações pouco aceitáveis que existem no nosso turismo. Estou em crer que mesmo as empresas proprietárias de hotéis reconhecem a importância que esta figura “tutelar” de uma unidade de alojamento tem para a hierarquia nas funções de serviço hoteleiro e para a confiança do cliente.

Turisver

Medalha de Prata de Mérito Turístico do Governo Português DIRECTOR: JOSÉ LUÍS ELIAS • PROPRIEDADE E EDITOR:

// Captação de eventos Muito positivo foi o recente anúncio da criação de um fundo para a captação de congressos e eventos, assim como os nomes que constituem uma equipa, criada no âmbito do Turismo de Portugal para, segundo a SET, atacar de forma agressiva a captação de eventos e congressos. Ana Mendes Godinho considera que “a captação de congressos e eventos internacionais são uma alavanca importante quer para o posicionamento de Portugal, quer para garantir um factor de atractividade muitas vezes fora da época alta e fora dos destinos tradicionais”.

Medalha de Prata da APAVT de Mérito Turístico

EDITORA, LDA. • NIPC 504 651 757 • SEDE (ADMINISTRAÇÃO REDACÇÃO E PUBLICIDADE) RUA DA COVA DA MOURA, Nº 2, 2º

ESQ. 1350-177 LISBOA • TELEFONE 213 929 640 • FAX 213 929 650 • EMAIL SOGAE@TURISVER.PT • WEBSITE WWW.TURISVER.COM • INSCRITO NO ICS COM O Nº 111 233 • DEPÓSITO LEGAL Nº 10 533/85 • PERIODICIDADE MENSAL • TIRAGEM 6500 EXEMPLARES • PRÉ-IMPRESSÃO E IMPRESSÃO MX3 – ARTES GRÁFICAS, LDA. - PARQUE INDUSTRIAL ALTO DA BELA VISTA, PAVILHÃO 50 - SULIM PARQUE, 2735-340 AGUALVA CACÉM • TELEFONE 219 171 088/89/90 • FAX 219 171 004 • EMAIL CLIENTES@MX3AG.COM • WEBSITE WWW.MX3AG.COM

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AF_EP15_Turisver_65x285mm.pdf

TEXTO: FERNANDA RAMOS

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14/12/15

>abertura

Actividade turística

Proveitos e dormidas crescem a dois dígitos Os indicadores da actividade turística continuam a revelar aumentos expressivos. Nos primeiros dois meses do ano proveitos, dormidas e RevPar tornaram a crescer a dois dígitos, abrangendo todas as regiões e quase todas as categorias de alojamento. O que também cresceu a dois dígitos foram as dormidas da grande maioria dos principais mercados emissores.

D

ados preliminares do INE – Institu- relacionado com a situação de instabilidade verito Nacional de Estatística, revelam ficada em destinos concorrentes, a par da impleque nos dois primeiros meses do mentação de estratégias comerciais específicas ano, os proveitos totais gerados em Fevereiro, nomeadamente pacotes especiais pelo turismo ascenderam a 222,7 do Dia dos Namorados e do Carnaval (em 2016 milhões de euros, num aumento de 17,2% face ao com tolerância na Administração Pública)”. mesmo período do ano passado, com as receitas Por regiões, seja no mês de Fevereiro como no de aposento a fixarem-se nos 153 milhões, reflec- acumulado, os resultados foram positivos, com tindo um crescimento homólogo de 18,3%. as dormidas a crescerem a dois dígitos (excepto Em Janeiro e Fevereiro, as no Centro e A.M. Lisboa, dormidas ficaram acima dos apesar de Lisboa continu4,683 milhões, numa subida ar a liderar destacada em de 12,7% em termos homódormidas), com destaque Janeiro-Fevereiro para logos, com as dos residentes os Açores, onde as a aumentarem 10,2% para Hóspedes: +11,8% dormidas aumentaram mais de 1, 487 milhões e as acima dos 60% e a estaDormidas: +12,7% da dos estrangeiros a fixarem-se média mais de 14%. O em cerca de 3,195 milhões, Proveitos totais: +17,2% mesmo acontece ao nível mais 13,9%, em resultado do das receitas (totais e de Proveitos de aposento: aposento), aumento de 11,8% no númecom crescimenro de hóspedes que se apro+18,3% tos a dois dígitos em todas ximaram dos 1,854 milhões. regiões, destacando-se, RevPar: + 14,2% as Resultado do maior auuma vez mais, os Açores, mento das receitas face ao com subidas homólogas em número de dormidas, foi a torno dos 60%. subida de 14,2% no RevPar – rendimento médio Por categoria de estabelecimento, apenas os hopor quarto disponível – muito embora este não téis-apartamentos de cinco estrelas registaram ultrapasse os 21€ no acumulado. evolução negativa de dormidas, nos restantes os Contabilizando apenas o mês de Fevereiro veri- dados homólogos aumentam a dois dígitos. Em ficam-se crescimentos ainda mais acentuados termos do RevPar apenas os aldeamentos turísem todos os indicadores referidos. Os hóspedes ticos não registaram subida a dois dígitos, sendo sobem 14,1%, s dormidas 15,1% (11,3% as dos que entre os hotéis os cinco estrelas continuam residentes e 16,8% as dos estrangeiros), os pro- a liderar. veitos totais sobrem 20,6%, os de aposento 20,7% Em termos de mercados emissores o destaque e o RevPar 14,7%. Uma situação que é, aliás, co- vai para o norte-americano (+52,5%), italiano mentada pelo INE que atribui estes crescimen- (+37%) e espanhol (+34,1%). As subidas abrangetos a factores como o regresso da tolerância de ram no entanto todos os mercados, à excepção ponto no Carnaval: “O aumento generalizado dos do brasileiro que em Fevereiro, e pelo sétimo mês principais indicadores em Fevereiro poderá estar consecutivo, voltou a registar quebra. <

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>opinião www.turisver.com

i TURI por: Atilio Forte

Tópicos do mês: Nem Trump se salva: A Trump Hotel Collection, o FBI (Federal Bureau of Investigation) e os Serviços Secretos americanos estão a investigar um possível ciberataque que poderá ter exposto informação pessoal relativa aos hóspedes daquela cadeia hoteleira. Como por diversas vezes já aqui o fizemos, reforçamos o alerta para o facto das empresas turísticas estarem entre os alvos mais apetecíveis para os piratas informáticos. A febre do alojamento local: Desde o final do passado mês de Março que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) abriu um novo departamento, denominado “Short Rental Santa Casa”, que se dedica ao aluguer de apartamentos, em regime de curta duração. Para já afectou a esta actividade um prédio por si recuperado, composto por 7 habitações, situado na zona do Chiado, em Lisboa (Rua do Duque, nº 18), com reservas disponíveis directamente ou através da “Booking.com” e da “Airbnb”. Atento o património da instituição tudo indica que não se ficará por aqui…

Comentário Turisver.com – Raúl Martins, o novo presidente da AHP, afirmou em entrevista ao semanário Expresso que “Sem estrelas nos hotéis, é a confusão total”. É do conhecimento público que esta legislação foi consumada pelo anterior Governo em final de mandato e muito contestada pela hotelaria. Na sua perspectiva esta situação é daquelas que devia ser revertida pela Secretária de Estado do Turismo? Atilio Forte – Esta é uma das muitas alterações da legislação turística que ninguém entendeu, que foi feita ao arrepio da opinião dos agentes económicos, que nunca foi devidamente fundamentada, que – para cúmulo – foi realizada a cerca de um mês das últimas eleições legislativas e, porventura o mais grave de tudo, que foi efectuada “às três tabelas”, ou seja, como os nossos leitores certamente se recordam, foi incluída num diploma relativo à revisão do Programa Nacional de Turismo de Natureza (DL 186/2015 de 3 de Setembro), em vez de ter sido assumida e incluída no Regime Jurídico da Instalação, Exploração e Funcionamento dos Empreendimentos Turísticos (RJET), como teria sido próprio e como aqui oportunamente dissemos e analisámos. Por estas razões, faz todo o sentido que os novos Órgãos Sociais da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) – a quem aproveito para publicamente saudar e desejar votos de sucesso no mandato que estão prestes a iniciar -, confrontem o Governo com esta situação. Como igualmente fará todo o sentido que o Governo atenda aos argumentos apresentados, mais a mais porque, como diariamente se comprova, os mecanismos de avaliação ao dispor do consumidor, concretamente os digitais – os quais terão respaldado esta deriva neoliberal do anterior Executivo –, são cada vez mais manipuláveis e, consequentemente, falíveis, como é do conhecimento público. Assim, será sem surpresa que veremos o Governo levar a cabo o refluxo desta legislação, de tão má memória para o turismo nacional. Esperamos – e acreditamos – que os empresários e os seus legítimos representantes, as associações empresariais estejam, no futuro, mais alerta e despertos para que situações desta natureza não se repitam. É que neste “entra e sai” de legislação, gastam-se energias, tempo, dinheiro e paciência, que acabam por desviar a conjugação de esforços e a partilha de responsabilidades para o que deveria ser essencial, isto é, o crescimento e o desenvolvimento sustentados do turismo nacional.

Os novos desafios de Macau: Em resposta à queda das receitas provenientes do jogo verificada nos últimos anos, Macau começa a reinventar-se. E, nesse sentido, alguns sinais já são visíveis, nomeadamente, a baixa dos preços dos hotéis e a promoção do destino mais ao estilo de Las Vegas (retirando ênfase ao jogo e promovendo atracções para toda a família). No entanto, a inexistência de infra-estruturas adequadas para tal e a baixa percentagem de turistas “não-chineses”, contam-se entre os maiores desafios a vencer. 6

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Turisver.com – O congresso da ADHP discutiu, num dos seus painéis, “A Segurança – factor chave na atractividade de um destino”. Já tem abordado esta temática nos seus comentários semanais, no entanto temos recebido a este propósito várias questões que sintetizo numa. Portugal deve usar a segurança como atractivo turístico, para captar mais turistas? Atilio Forte – Os nossos leitores já conhecem bem as nossas posições a este respeito. Por isso, a resposta directa à pergunta colocada é: Não! Jamais! Nunca! Em tempo algum! Creio que mais taxativos do que isto não poderemos, nem conseguiremos, ser. Dissemo-lo e repetimo-lo: a segurança não se promove, garante-se! Fazê-lo, mais do que uma atitude leviana, é ignorar a complexidade do Mundo em que vivemos, é fazer tábua rasa, com total ingenuidade, do que se passa à nossa volta. Basta olharmos para tudo o que acon-


ISMO Nota: Recordamos que esta é uma rubrica em que privilegiamos o envolvimento com os leitores que podem colocar questões a Atilio Forte através do e-mail iturismo@turisver.pt

teceu nas últimas semanas (para não dar mais exemplos); basta, diariamente, vermos ou lermos as trágicas notícias que nos chegam. Infelizmente, nos dias de hoje, ninguém pode afirmar estar a salvo de qualquer hediondo atentado terrorista. Porque vivemos dias em que alguns querem impor as suas razões à esmagadora maioria, semeando o terror, dilacerando, estropiando e assassinando, onde menos se espera, escudando-se por detrás de pretensas crenças em religiões que, afinal, o que defendem é a paz, a harmonia e a concórdia entre os seres humanos. A guerrilha urbana global está instalada e com ela veio a subversão dos valores, dos princípios e, até, da religião. Por tudo isto, a promoção da segurança deve ser algo efectivo, mas feito com total discrição, sem alardes ou publicidade. Tal não significa que nos atemorizemos e que deixemos que o medo, que um punhado nos pretende incutir, nos condicione. Antes pelo contrário. Mas daí até se anunciar aos quatro ventos que qualquer destino turístico é seguro vai, naturalmente, uma grande distância.

O+ do mês: No passado fim-de-semana realizou-se mais uma edição – a 14ª – do “Mundo Abreu” que atraiu, tanto à FIL (em Lisboa), quanto à rede de balcões – espalhados pelo país – daquela agência de viagens, alguns milhares de visitantes. Para além de destacarmos a longevidade e o continuado êxito desta iniciativa que, ano após ano, se tem traduzido em mais vendas, num maior número de empresas parceiras dos diferentes sectores que compõem a constelação turística a nela participarem e, também, na presença de mais representações nacionais e internacionais de destinos turísticos – num total a rondar os 200! -, vale ainda a pena sublinhar dois aspectos que estão muito para além do mero objectivo promocional e comercial do evento: o primeiro, relacionado com a participação dos consumidores, que ilustra na perfeição o reconhecimento e adesão dos mesmos quando confrontados com um produto atractivo e bem estruturado (a maioria poderá ser motivada pelos descontos oferecidos, mas outros há que se sentem mais atraídos pela concentração de oferta, aconselhamento e possibilidade de escolha em família das suas férias);e, o segundo, que sublinha a prosperidade do sector da distribuição turística quando sabe como acrescentar e incorporar valor aos produtos que comercializa. <

A rubrica opinião tem o apoio da ERV – Compañia Europea de Seguros, SA TURISVER | ABRIL DE 2016

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>entrevista Desidério Silva

– presidente da Região de Turismo do Algarve

Mercado nacional tem que se ajustar às reservas antecipadas TEXTO: JOSÉ LUÍS ELIAS

O Algarve prepara-se para viver em 2016 mais um bom ano turístico, o que não significa ano sem problemas. A sazonalidade, sabe-se, será provavelmente o maior de todos mas há um conjunto de esforços que estão a unir-se no sentido de conseguir diminuir os seus impactos negativos. Foi por este tema que começámos a entrevista com Desidério Silva, presidente da Região de Turismo do Algarve.

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urisver – É conhecido que o Algarve teve muito bons resultados turísticos em 2015, na senda do que tinha já acontecido em 2014, mas a região continua a ter na sazonalidade um problema crucial. O que é que está a ser feito, em concreto, para ajudar a resolver o problema? Desidério Silva – Essa é uma questão que é sempre levantada e há duas opções: ou assumir, como alguns pretendem, que a sazonalidade é um mal necessário e que tem que se viver com ela ou então, como nós estamos a fazer, procurar encontrar soluções no sentido de a esbater. O Algarve não pode ser sustentável só seis meses por ano, tem que ser sustentável durante todo o ano, e temos que en-

contrar formas e parceiros para que todos possamos fazer aquilo que sabemos fazer bem. A Região de Turismo do Algarve tem tido a preocupação de, nestes últimos tempos, ter uma abordagem muito directa ao problema, que reside em encontrar soluções, programas, eventos, acções, entre Outubro e Maio, e este tem que ser o caminho porque de Junho a Setembro as coisas vão funcionando. Neste sentido, foi criada uma equipa conjunta da Secretaria de Estado do Turismo, do Turismo de Portugal e da Região de Turismo do Algarve, para elencarmos um conjunto de acções e eventos que possam reposicionar a região e dar-lhe visibilidade como região para todo o ano. Nesse contexto, já pedi a todos os municípios que elencassem um conjunto de quatro

ou cinco eventos marcantes no período de Outubro a Maio para podermos preparar um plano de acção que seja financiado para além das verbas a que o Algarve tem direito no âmbito do Orçamento do Estado, e que não têm sido muitas se tivermos em conta o que o Algarve representa e o que dá ao país em termos de retorno económico. Trazer turistas e dormidas à região na época baixa só se consegue se houver motivos de interesse, porque a paisagem está cá, o território está cá, o património também, a nossa cultura existe, a gastronomia e vinhos têm uma oferta cada vez mais reforçada, temos clima, natureza, segurança. Ou seja, temos um conjunto de oferta cada vez mais diversificada e que por isso é também cada vez mais procurada, muito embora ainda não atinja

os números que desejamos. Particularmente no domínio do turismo de natureza, nos últimos dois ou três anos foram criadas várias empresas em áreas como a animação turística e marítimo-turística, ou seja, o trabalho está a ser feito. Estamos a trabalhar com o Aeroporto de Faro, com a Agência de Turismo do Algarve – que está a fazer um trabalho muito bom nos países que trabalham muito o turismo de natureza e que se focam muito na tal época de Outubro a Maio -, o Turismo de Portugal e a Federação Portuguesa de Ciclismo para fazermos do Algarve uma região de excelência para a prática do ciclismo, que tem várias valências. Estão já preparados 47 circuitos para bicicletas, mas temos que lhes juntar produtos que podem ser oferecidos nos percursos,

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>entrevista

desde o alojamento ao património.

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LINHAS DE FINANCIAMENTO, PRECISAM-SE Para que tudo isto se possa fazer é necessário financiamento. O apoio e o envolvimento da Secretaria de Estado e do Turismo de Portugal, de que falou, vai além, em termos de verbas, do Orçamento de Estado? Só pode ir. A secretária de Estado do Turismo entendeu que para fazermos alguma coisa tem que haver uma linha de financiamento objectiva para esta linha de acção. Se fosse com o orçamento que temos, que está já todo articulado por rubricas, não conseguiríamos, até porque tivemos um grande corte. Estamos a falar de uma linha de acção que tem o suporte da secretária de Estado e do Turismo de Portugal. Há que reposicionar a marca Algarve com o objectivo de trazer turistas e dormidas à região e, através disto, tornar a região sustentável durante todo o ano, o que só se consegue se tivermos pelo me10

ABRIL DE 2016 | TURISVER

“Trazer turistas e dormidas à região na época baixa só se consegue se houver motivos de interesse, porque a paisagem está cá, o território está cá, o património também, a nossa cultura existe, a gastronomia e vinhos têm uma oferta cada vez mais reforçada, temos clima, natureza, segurança”

nos uma média anual dos 65%. Em 2015, que já foi um ano interessante, aproximamo-nos dos 60% o que significa que ainda podemos crescer nos meses em que a ocupação ainda é pequena. Quando é que pensa que este plano poderá estar em vigor? Quando eu penso, não, quando eu quero. Quero que esteja pronto antes do Verão para podermos trabalhá-lo já a partir de Outubro até Maio de 2017. Por exemplo, não acredito que no próximo ano a Volta ao Algarve não seja televisionada, porque esse é claramente o clique que falta para promovermos a região em todo o mundo porque é a quarta ou quinta prova mundial de referência, é das primeiras provas que os grandes ciclistas mundiais fazem para ganharem ritmo. Eventos como o hipismo em Vilamoura, actividades de vela, o Cross das Açoteias, são provas que, se forem agarradas pelas televisões, dão muita visibilidade ao Algarve.

Têm discutido esta questão com o movimento associativo? Que sensibilidade lhe transmitem? As associações estão integradas no âmbito da Região de Turismo e grande parte delas fazem parte dos órgãos sociais da ATA, o que significa que sabem do que estamos a falar e os contributos que podem dar, pelo que deveriam também partilhar algumas infirmações em prol do colectivo, o que às vezes não acontece. Mesmo assim já vão existindo alguns sinais positivos, nomeadamente por parte das unidades hoteleiras. Muitas já anunciaram que não vão fechar no Inverno de 2016 e outras já disseram que vão fechar mais tarde e reabrir mais cedo. São estes sinais positivos que eu gosto de realçar porque o pior que podemos fazer é dizer que o Algarve está metade fechado. O que também é importante salientar é que os hotéis e as empresas turísticas da região estão a conseguir responder a uma nova procura, a turistas com diferentes exigências. Isso está a acontecer muito no que toca

ao turismo de natureza e às zonas do Barrocal e da Serra, como Aljezur, Monchique, Alcoutim, Vila do Bispo… Tudo isto mostra uma grande dinâmica e nós, RTA, temo-nos focado muito no apoio à potenciação desta oferta que muita dela não estava ainda referenciada. Aqui há também um papel importante a desempenhar pelos autarcas que começam a perceber a importância que os seus territórios têm e também que o interesse do conjunto tem que ser superior ao interesse de cada um – e neste caso, o interesse do conjunto é o interesse do Algarve que precisa do esforço de todos.

MERCADO NACIONAL TEM QUE SE AJUSTAR O comportamento dos mercados face ao Algarve tem sido diverso ou os fluxos continuam a ser os mesmos? Não mexe muito. O Reino Unido continua a ser o nosso principal mercado, 70% dos turistas deste mercado que dorme em Portugal, dorme no Algarve. Mas ainda temos potencial de crescimento como temos, principalmente, no mercado alemão e em todos os mercados que estão a duas/ três horas de distância de Faro. Outros mercados como o Benelux, a Suíça e outros países do centro da Europa, vão melhorando, como é o caso da França que nos últimos dois anos registou uma melhoria substancial. O Turismo de Portugal não fazia promoção em França e há dois anos fui a França em Maio e apercebi-me do enorme potencial deste mercado, foi aí que começou a haver uma abordagem diferente de um mercado que


“Desde que as pessoas chegam, desde que consumam, durmam, apreciem e visitem a região, façam crescer a nossa economia, a forma como chegam é um pouco indiferente para nós” tem sido muito importante mesmo em termos de imobiliária. O mercado espanhol tem sido uma grande aposta da RTA? A Região de Turismo tem a responsabilidade da promoção no mercado interno alargado, o que engloba Espanha. Houve regiões que delegaram a responsabilidade desse mercado nas ARPTs, mas eu não o quis fazer. Num momento em que se diz que as ERTs estão a perder autonomia não me parece lógico que sejamos nós a fazer por perdê-la ao delegarmos funções e responsabilidades. Temos feito uma promoção agressiva em Espanha e temos conseguido resultados. O ano passado conseguimos trazer, durante três meses, voos de Faro para Barcelona e Madrid com a Air Nostrum e a Vueling, a operação correu tão bem que este ano temos a operação durante seis meses e com três voos por semana, o que é muito importante e diz bem do sucesso da nossa estratégia no mercado espanhol, até porque todos sabem que o turismo de proximidade é aquele que temos que agarrar em épocas de crise.
 Foi isso que o Algarve fez nos últimos anos ao tentar agarrar de forma mais consistente o mercado nacional. Agora que os mercados

internacionais estão a regressar em força, o nacional vai ficar em perda? Não, o mercado português tem é que se adaptar. No Algarve como em qualquer outro lugar, o que manda é a lei da oferta e da procura. O mercado nacional tem que se ajustar e tem que se habituar a fazer as suas reservas com antecedência, ou então, caso a sua vida familiar o permita, escolher vir ao Algarve noutra época que não os meses do pico do Verão, em que há mais calma, as pessoas são melhor atendidas porque há maior disponibilidade para servir… Essa é uma questão muito falada, a qualidade que vai faltando no serviço de muitas unidades na época alta. A RTA está atenta? Essa é mais uma questão que se prende com a procura, se houver procura penso que cada hoteleiro terá o brio suficiente para prestar um bom serviço, e isso passa pela mão-de-obra como passa pelas instalações. Já foram criados vários programas mas não chega, é preciso mais. Já estamos a trabalhar em conjunto com a Secretaria de Estado e o Instituto de Emprego de Faro, no sentido de reforçar a possibilidade de formação

no Algarve. A falta de apoios comunitários, com o Algarve a ficar de fora, traz problemas em termos da requalificação das unidades hoteleiras? Traz. O Algarve é considerado uma região rica (tem apenas 360 milhões de euros), mas tem uma série de problemas estruturais a necessitarem de intervenção. Por isso tem que haver linhas de financiamento para situações estratégicas, e nomeadamente infra-estruturas. A grande dificuldade é que essas linhas não têm existido. Neste momento, o Algarve tem alguns hotéis que necessitam, claramente, de ser requalificados, hotéis em zonas fabulosas mas que estão a perder o brilho e é esse brilho que tem que lhes ser dado agora. Durante anos o Algarve foi quase exclusivamente um destino charter, um destino que trabalhava com operadores. Depois começou a ser um destino de low cost. Agora as operações charter estão a regressar? Estão, e mais uma vez é a lei da procura e da oferta: os mercados vão-se ajustando, as companhias aéreas não

querem aviões vazios e têm aviões a operar em meio charter, meio regular. A nós não interessa muito saber se o turista vem em charter ou low cost, até porque a questão de o turista que vem de low cost não ter poder de compra é uma falsa questão – há turistas que vêm em low cost, de mochila, e ficam num alojamento de topo ou compram uma casa de 500 mil euros. Desde que as pessoas chegam, desde que consumam, durmam, apreciem e visitem a região, façam crescer a nossa economia, a forma como chegam é um pouco indiferente para nós. Falando de perspectivas, 2016 parece ser já um ano resolvido? É mais um ano de crescimento, um ano em que as reservas, face ao ano passado, têm já um valor muito significativo e, portanto, é um ano que começa a criar condições para que os empresários possam ter um maior retorno financeiro e com isso comecem a investir mais nas suas unidades, nos seus recursos humanos, para que possam garantir a sustentabilidade das suas unidades e das suas empresas, algo que é necessário para que o Algarve reforce cada vez mais o seu papel enquanto principal destino turístico de Portugal. < TURISVER | ABRIL DE 2016

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>agenda Data: 6/8 – 13/15 – 20/22 de Maio Local: Lisboa, Porto e Coimbra

Feira das Viagens A 4ª edição da Feira das Viagens, que decorre entre 6 e 8 de Maio, no Campo Pequeno, em Lisboa, entre 13 e 15 de Maio, no Palácio da Bolsa, no Porto, e entre 20 e 22 de Maio, no Pavilhão Centro de Portugal, em Coimbra, espera mais de 30.000 visitantes e cerca de 120 expositores. Estes números para os três certames, de acordo com a organização, representam um crescimento superior a 40% comparativamente à edição de 2015. O horário é idêntico nos três destinos: entre as 10h00 e as 22h00, sexta e sábado, e entre as 10h00 e as 20h00, domingo. A entrada é livre.

Data: 6 de Maio Local: Funchal

X Conferência Anual do Turismo A Delegação Regional da Madeira da Ordem dos Economistas organiza, pelo 10º ano consecutivo, a Conferência Anual do Turismo. Marcada para 6 de Maio, no Centro de Congressos da Madeira, a conferência subordina-se ao tema “Pessoas” e contará com a presença do ministro da Economia (a confirmar), do presidente do Governo Regional da Madeira e do secretário Regional da Economia, Turismo e Cultura, e do presidente do Turismo de Portugal. A Conferência apresenta-se este ano dividida em três grandes painéis: “Os locais” em que se falará da importância das pessoas/locais para a construção de um produto turístico único, genuíno e autêntico; “Os talentos” vai focar-se nas pessoas / talentos, ou seja, nos Recursos Humanos, focando exemplos de boas práticas e de lógicas de gestão de pessoas mais adequadas aos nossos dias; “Os clientes” é o tema onde se irá discutir o binómio pessoas / clientes, dando ênfase à tecnologia e às diferenças na abordagem a um parceiro de negócio ou intermediário e a um cliente final.

Data: 23/25 de Novembro Local: Veneza

14º Fórum Global sobre Estatísticas do Turismo A 14ª edição do Fórum Global sobre Estatísticas do Turismo, que decorre entre 23 e 25 de Novembro deste ano em Veneza, constitui uma plataforma única para a troca de experiências sobre a evolução das estatísticas do sector. Organizado desde 1994, o objectivo desta edição é discutir as principais questões técnicas relativas ao estabelecimento de estatísticas harmonizadas num ambiente que reforce a cooperação entre os governos, o sector privado, investigadores, académicos, países membros e não-membros da OCDE e da UE e outras organizações internacionais. Inovação nas fontes e nos métodos, medição da economia colaborativa, turismo, cultura e indústrias criativas, dimensões do turismo sustentável, bem como a dimensão económica do turismo constituem os cinco temas que estarão em debate.

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>notícias Vila Galé lança aplicação B-guest nas suas unidades de Portugal A Vila Galé passou a disponibilizar a aplicação B-guest nas suas 20 unidades em Portugal, com vista a permitir que os hóspedes conheçam os serviços existentes no hotel e tenham acesso a todas as comodidades na palma da mão. Através desta aplicação para smartphones é possível, com apenas alguns clicks, fazer pedidos de room service, reservar mesa no restaurante, marcar uma massagem no spa, requisitar serviços de lavandaria, solicitar mais toalhas. Mas também chamar um táxi e até comprar vinhos e azeites produzidos pela Santa Vitória, que integra o grupo Vila Galé. A B-guest, que fez parte de um projecto-piloto no hotel Vila Galé Ópera, está disponível gratuitamente para sistemas operativos iOS e Android. <

Porto e Norte de Portugal cria consórcio para valorizar turismo de natureza Um consórcio para valorização da Natureza no turismo foi oficialmente criado e é liderado pelo Turismo do Porto e Norte de Portugal. O “Norte Natural – Turismo de Natureza da Região Norte” propõe-se a coordenar, gerir e operacionalizar a estratégia no turismo de natureza. O agrupamento pretende dinamizar o turismo, com participação de actores públicos e privados da região Norte. Com a consolidação da actividade, a união pretende beneficiar a economia local. O turismo de natureza vai ser trabalhado como produto estratégico, actividade onde a marca PORTOENORTETEM vai actuar. O Norte Natural propõe-se ainda a integrar a rede de destinos que são distinguidos com a “Carta Europeia de Turismo Sustentável” (CETS) em contexto internacional. Os trunfos estão espalhados por vários territórios da região Norte. Um parque nacional na Peneda-Gerês, quatro parques naturais, dois geoparques em Arouca e em Terras de Cavaleiros, 19 sítios de interesse comunitário da Rede Natura 2000, duas reservas da biosfera transfronteiriça, duas paisagens culturais Património da Humanidade e ainda seis espaços reconhecidos com a Carta Europeia de Turismo Sustentável. <


Pine Cliffs Resort Reabre em Junho ampliado e renovado O renovado Pine Cliffs Hotel, a Luxury Collection Resort, anteriormente denominado Sheraton Algarve, a Luxury Collection Hotel e as novas Pine Cliffs Ocean Suites, a Luxury Collection Resort, vão ser inauguradas no próximo mês de Junho, quando estiver concluído o projecto de renovação que abrangeu todos os 217 quartos e suites e todas as áreas do empreendimento. Complementado com serviços exclusivos e personalizados, em linha com os elevados padrões de qualidade da marca The Luxury Collection, o hotel será agora composto por 121 Premium Deluxe Rooms; 63 Premium Grand Deluxe

Rooms; 11 Premium Junior Suites; 21 Premium Duplex Suites; e ainda a Neptuno Suite, que oferece o máximo luxo e conforto. Os restaurantes e bares do resort também não foram esquecidos e aos já existentes Jardim Colonial e Portulano, que beneficiaram de uma actualização total, junta-se um novo. As grandes novidades são o Serenity Spa, de 1000m2 inspirado em experiências de bem-estar indígenas, e as 76 Pine Cliffs Ocean Suites, a Luxury Collection Resort que incluem unidades de alojamento com opções de 1, 2 e 3 quartos, espaços comerciais e um parque de estacionamento subterrâneo. <

Grupo Júpiter abre terceiro hotel em 2017 O grupo Jupiter hotéis prevê abrir o seu terceiro hotel no segundo semestre de 2017. O Jupiter Marina, em Portimão, vai juntar-se às outras 2 unidades já em funcionamento, uma na Praia da Rocha e em Lisboa inaugurada em 2015. A nova unidade de 4 estrelas vai ter 150 quartos incluindo 6 suites com uma área média de 42m2. As suites ficarão localizadas na área sul com vista para o rio, sendo que duas delas terão um jardim privativo com cerca de 70 metros quadrados cada. A unidade contará ainda com, terraço com piscina, bar e esplanada, centro fitness e Spa, restaurante com gastronomia regional e internacional e parque de estacionamento subterrâneo com capacidade para 70 lugares. O hotel vai nascer no lugar da antiga fábrica de conservas Facho na Estrada da Rocha em Portimão. <

Grupo Sundio quer trazer 40 mil turistas ao Algarve em parceria com a MTS O operador turístico online europeu Sundio, que opera diversas marcas, entre as quais a Sunweb, pretende transportar este ano 40 mil turistas para o Algarve a região 40 mil turistas, 75% dos quais holandeses, em parceria com a MTS, que passa a ser sua representada na região. Numa apresentação destinada ao anúncio da parceria estabelecida neste destino com a MTS, liderado no país por Raquel Oliveira, o CEO do grupo referiu que toda a sua operação, exclusivamente online, é inteiramente b2c, oferecendo aos clientes pacotes de férias assentes

TAP vai operar o novo avião A330neo com versão de cabine Airspace A TAP, que vai operar, a partir de 2017, o novo avião A330neo equipado com a nova versão de cabine Airspace, ao abrigo de um acordo que acaba de assinar com a Airbus. Será assim a primeira companhia aérea a incluir este tipo de aparelho na sua frota. Com vista a renovar a sua frota, a TAP fez em 2015 uma grande encomenda de aviões à Airbus, incluindo 14 aeronaves A330-900neo. Assim, os passageiros da companhia vão poder usufruir, pela primeira vez, de uma nova experiência de viagem a bordo

dos novos A330neo com o conceito Airspace da Airbus, já a partir do final de 2017. Na nova cabine Airspace da TAP destacam-se, entre outras novidades, a introdução de um novo espaço de acolhimento, um sistema de iluminação LED de última geração com uma infinita variação de cores, compartimentos de bagagem maiores, modernas casas de banho e sistemas de entretenimento a bordo IFE e conectividade da mais recente geração. <

essencialmente em operações charter e contratação directa com hotéis. O grupo facturou no ano passado 600 milhões de euros e movimentou um milhão de clientes, estando actualmente presente, além da Holanda, no Reino Unido, Alemanha, França, Bélgica, Polónia, Dinamarca e Suécia, com sede na Suíça. No mercado holandês, o grupo é o operador que mais vende o Algarve, e a parceria com o grupo MTS enquadra-se numa estratégia de reforçar a qualidade da operação para a região, que já constitui o terceiro destino no mercado holandês, depois de Creta e Palma de Maiorca. <

Nove novas rotas para Faro Nove novas rotas em 2016 para o Aeroporto de Faro,que equivalem a mais 20 frequências semanais, e mais 20% de lugares face ao Verão do ano anterior, o que dá uma oferta adicional de 1 milhão de assentos. Há a acrescentar 4 novos serviços e ainda o reforço da operação charter e regular, o que irá contribuir para o melhor ano de sempre em termos de tráfego de passageiros, número de movimentos e oferta de lugares. Em 2015, o crescimento do número de passageiros em Faro foi de 4,4%, para os 6,4 milhões. Para 2016, o tráfego de voos regulares deverá crescer 19%, enquanto nos voos charter a subida é de 29%, sendo que 90% dos lugares são oferecidos em voos regulares. A Ryanair e a easyJet devem consolidar a liderança em termos de tráfego com crescimentos de 8% e 17% respectivamente. A origem com maior quota de mercado continuará a ser o Reino Unido que chegará ao fim do Verão IATA com uma quota de 51% e um crescimento de 14%. De referir que durante este ano, a infra-estrutura aeroportuária algarvia irá receber um investimento de 24,7 milhões de euros em melhorias. < TURISVER | ABRIL DE 2016

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>em foco Ministro em almoço com a AHP

Governo dá luz verde para 30 hotéis em monumentos públicos TEXTO: CAROLINA MORGADO

O Governo está a fazer uma lista de património que está em ruínas ou ao abandono para abrir à concessão de privados para exploração hoteleira. O anúncio foi feito pelo ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, no almoço mensal da AHP – Associação da Hotelaria de Portugal. C

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levantamento está a ser feito pelo Turismo de Portugal, em colaboração com os Ministérios da Cultura, Economia e Finanças, e já conta com 30 espaços em todo o país para avançar numa primeira fase. Em declarações aos jornalistas, o ministro Caldeira Cabral adiantou que há muitos outros edifícios por todo o país a precisarem de ser reabilitados e o aproveitamento turístico é uma das vias. “O que o Governo tenciona é abrir mais o património à visita das pessoas, dos turistas que nos visitam, mas também dos portugueses que cá vivem, valorizar algumas peças de património que estão ao abandono de forma a acolherem unidades hoteleiras, o que aliás, já foi feito em Portugal.” Embora admita que possa ser uma solução polémica, Caldeira Cabral sublinhou que a reabilitação é uma aposta forte do Executivo, já que não se pode desperdiçar um recurso tão rico e importante como o património histórico. “A aposta pode ser polémica, mas não podemos mais ver património ao abandono e a estragar-se, em vez de ser uma mais-valia para a economia portuguesa”, salientou o ministro. “Portugal tem muito património ímpar, e muito dele está, por razões erradas, fechado aos turistas”, considerou o ministro da Economia, frisando que “para Portugal o património é um recurso tão importante como as florestas ou a agricultura”. 14

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“Vamos convidar em primeiro lugar os empresários portugueses e colocar isto para quem no mercado queira fazer investimentos que possam valorizar este património”, avançou Manuel Caldeira Cabral aos hoteleiros, garantindo que estão a ser criadas “regras claras, com o que é permitido ou não, para que estes espaços únicos possam receber investimentos de qualidade, mas que não fique tudo preso em processos de licenciamento muito longos”, explicou. “Estes hotéis não vão ter uma enorme capacidade em termos de volume, mas vão ter uma enorme capacidade em termos de nos diferenciar como destino turístico”, enfatizou ainda o

ministro. “São espaços ímpares e que hoje estão fechados. E não podemos deixar património parado e ao abandono”.

NÃO SE TRATA DE CONSTRUIR MAIS HOTÉIS Caldeira Cabral recusou a ideia de que se estejam a construir mais hotéis. “Não se trata de construir muitos mais hotéis, trata-se de valorizar possibilidades de hotelaria ou de outras utilizações turísticas em espaços históricos, usando isso como forma de reabilitar o património e a vida nas nossas cidades.” Os edifícios serão cedidos a investi-

As preocupações da AHP Existem 100 mil quartos de hotéis em Portugal a que corresponde a um investimento aproximado de 16 mil milhões de euros. Nesta perspectiva “não deixamos de ser um parceiro importante para a economia nacional, mas para isso precisamos de uma resposta rápida nos apoios criados pelo Ministério da Economia para requalificação de hotéis e capitalização das empresas”. Uma das preocupações que o novo presidente da AHP, Raul Martins, colocou ao ministro da Economia. O reforço da aposta na promoção turística para aumentar a procura externa, mais investimento no aumento das rotas aéreas para tornar mais acessível o destino Portugal, e a necessidade de medidas que visam diminuir os custos de contexto foram outras preocupações apresentadas. Acrescentam-se a necessidade “de concretizar as prometidas alterações à lei hoteleira e a intervenção na regulação do alojamento local”, disse ainda Raul Martins.

dores nacionais e internacionais sob CY concessão. CMY O dossier está a ser preparado e deverá estar concluído dentro de alguns K meses. Mas o ministro fez questão de anunciar, em primeiro lugar, aos empresários hoteleiros nacionais que participaram no almoço da AHP. “Estamos a convidar, em primeiro lugar, os empresários portugueses com a certeza de que vamos também convidar grupos estrangeiros e queremos que portugueses e estrangeiros valorizem este património e façam disto um factor diferenciador que nos afirme lá fora”, rematou o ministro da tutela. É nesta lógica que o governante anunciou também que “estamos a lançar o Fundo do Turismo, que tem estado parado, a recuperar o Fundo Imobiliário e a dinamizar o Capital de Risco”. Caldeira Cabral dedicou a sua intervenção ao tema “Drivers de crescimento: como maximizar o potencial da economia portuguesa”, que passam, em sua opinião, pelos trabalhadores que tem, por mecanismos de financiamento que funcionem, pelos capitais de que dispõe, dos recursos naturais e do património, mas também pela inovação, modernização, simplificação da actividade dos agentes económicos, pela aposta na formação, captação de eventos e congressos internacionais, procura de segmentações diferentes, e pela revisão da legislação. “É esta a visão que trazemos para a política sobre o turismo”. <


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>em foco Turismo de Portugal

Rede escolar com nova estratégia TEXTO: FERNANDA RAMOS

O Turismo de Portugal quer transformar as suas 12 escolas em “centros da arte portuguesa de receber” e “pólos de empreendedorismo” que cooperem estreitamente com o sector. E quer que, até 2020 a sua capacidade máxima de 4.000 alunos seja atingida e alcançados 90% de empregabilidade. Para isso foi desenhada uma nova estratégia de desenvolvimento, recentemente apresentada numa sessão na EHT de Lisboa.

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postar na formação naquele que é um dos sectores fundamentais para a economia e o desenvolvimento do país, o turismo. Captar o interesse de mais jovens para as carreiras turísticas, tendo como aliciante não apenas a importância, mais que confirmada, da actividade turística mas também o índice de empregabilidade dos diversos cursos ministrados nas escolas do Turismo de Portugal. Sobretudo, apostar na qualificação dos cursos na consciência de que ao fazê-lo é na qualificação dos recursos humanos do turismo e da própria actividade económica do turismo que se está a apostar. Em suma, virar a rede escolar do TP para um futuro que é já amanhã, é a visão que está por detrás da nova estratégia de desenvolvimento das escolas do Turismo de Portugal. A nova estratégia foi apresentada a 12 de Abril pelo presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo, numa sessão na Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa que contou com a presença do ministro da Economia e da secretária de Estado do Turismo. O documento traça objectivos que têm 2020 como meta: atingir a capacidade máxima de formação da rede escola do TP, passando dos actuais 3.000 para 4.000 alunos; alcançar um grau médio de empregabilidade de 90%, contra os actuais 85% e reduzir as assimetrias regionais através da criação de progra16

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mas para nichos específicos. Para que tais objectivos possam ser atingidos, a estratégia desenhada assenta em três pilares fundamentais: transformar as escolas em “centros da arte portuguesa de bem receber”, “pólos de empreendedorismo para o turismo” e “núcleos de cooperação para o sector”. Para Luís Araújo “as escolas de turismo são o pilar público para a qualidade do serviço no turismo” e é às pessoas que nelas são formadas que fica a dever-se muito do êxito do nosso turismo, uma vez que, acrescentou, “muitas das pessoas que nos visitam repetem a visita pela qualidade de acolhimento que sentem aqui”.

RECEBER BEM, EMPREENDER MELHOR, COOPERAR MAIS Por isso o instituto pretende potenciar o factor humano e utilizá-lo na diferenciação positiva do turismo português, afirmando as escolas como “centros da arte portuguesa de receber”. Para o conseguir está a ser preparada uma revisão curricular que visa permitir a articulação das 12 escolas do TP com Escolas de Arte. Investir na formação em comunicação, artes, liderança e outras capacidades complementares em articulação com outras escolas, e valorizar mais os produtos regionais, designadamente os mais específicos de cada região onde as escolas se localizam, são outras das

intenções que se integram na ideia de transformar as escolas em centros da arte portuguesa de receber. O segundo pilar prende-se com a afirmação das escolas como pólos de empreendedorismo no turismo. Hoje em dia, em Portugal, disse Luís Araújo, “trabalham mais de 300 mil pessoas neste sector, cerca de 8% da população activa” e há “uma taxa de 85% dos alunos formados nas escolas do Turismo de Portugal que encontra logo emprego”. Um número que “pode aumentar se virmos estas escolas e esta formação muito para além do que os alunos aprendem” nestas instituições de ensino, se aos alunos forem dadas as ferramentas necessárias para “empreenderem negócios”. É nesse sentido que as escolas vão procurar “promover novos negócios e

Luís Araújo – presidente do Turismo de Portugal

“As escolas têm que ser centros de difusão do turismo em todo o país” projectos inovadores”, motivar o empreendedorismo através de iniciativas como a Tourism Creative Factory e a dinamização de start ups e, ao mesmo tempo, dar “apoio à modernização do tecido empresarial”, nomeadamente no que toca às ferramentas online porque ainda há muitas empresas do sec-


tor que não têm presença online nem nas redes sociais e “quem não está online não existe”. É aqui que as escolas têm um grande papel a desempenhar, com aqueles que delas saem formados a poderem ser “os promotores dessa difusão e desse conhecimento relativamente àquilo que o mercado quer e àquilo que nós podemos dar ao mercado a nível empresarial”. Cooperação é outras das palavras-chave desta nova estratégia. “As escolas são também núcleos de cooperação para a área do turismo”, uma vez que “a nível local e regional têm um potencial de dinamização que não podemos descuidar”. Ou seja, “as escolas têm que ser centros de difusão do turismo em todo o país”. Neste sentido, será aprofundada a cooperação com outras escolas, nacionais e internacionais de forma a “juntarmos esforços na promoção do turismo como uma economia de futuro, que já é, mas que ainda poderá ser mais, para o país”. Também neste âmbito estão já preparados “alguns programas de dinamização regional que são importantes para a redução da sazonalidade”, como é o caso de workshops de culinária. Mas o presidente do TP iria mais longe ao dizer que estes programas de dinamização regional em que se está a trabalhar serão também importantes para “a redução das assimetrias regionais”, dado que “precisamos de mais turistas

Formação é chave para uma actividade em crescimento

A encerrar a sessão, o ministro da Economia reafirmou a aposta do governo na formação porque “o turismo, com a qualidade que tem em Portugal, e com a qualidade que queremos que continue a ter, não pode assentar na improvisação”. Tecendo duras críticas ao governo anterior por ter

no interior do país e nas ilhas”. Ainda no que se refere ao pilar da cooperação o último ponto focado foi o da internacionalização, sendo que a rede escolar do Turismo de Portugal vai promover a troca de experiências, através de programas específicos que permitam a captação de alunos

desinvestido nesta área e sublinhando que algumas escolas de turismo estavam na lista de instituições para fechar, na lista de cortes” afirmou não entender “como é que um sector que está a crescer, que quer ter mais qualidade, não aposta na formação” nem como é que se desinveste em “escolas de onde 85% das pessoas saem com emprego?”. Por estas serem medidas que não entende, Manuel Caldeira Cabral garantiu que “essa a política que estamos a inverter”, Para o ministro, a alternativa à improvisação é a formação, e é nela, garantiu, que o governo vai apostar em força ao longo dos próximos quatro anos, renovando os curricula, incentivando o empreendedorismo, dando aos formandos mais e melhores ferramentas para o poderem fazer, apostando também na tecnologia e, claro, investindo e financiando. Estas medidas, disse, “não irão melhorar o sector amanhã” mas irão, certamente, “melhorar o turismo na próxima década”.

estrangeiros, ao mesmo tempo que se pretende também colocar alunos portugueses em cursos e estágios no estrangeiro. A sessão incluiu a apresentação do novo vídeo onde consta já a nova imagem com que a rede escolar do Turismo de Portugal vai passar a ser promovida,

seja em feiras nacionais e internacionais, seja noutros eventos, seja mesmo online. já com a nova imagem. A anteceder, foi realizada durante toda a manhã uma acção de team building que reuniu empresários do sector, especialmente da área da hotelaria, e alunos das escolas de turismo do TP. <

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>reportagem

TEXTO: CAROLINA MORGADO

Portugal passou a ficar mais perto da Índia depois que a Jet Airways passou, desde o dia 27 de Março, a operar dois voos diários non-stop dos seus hubs de Mumbai e Delhi para Amesterdão. Os horários dos voos foram planeados para permitir conexões rápidas e convenientes entre a Índia e mais de 30 destinos na Europa, incluindo Portugal.

Destaques do serviço

• Conectividade perfeita para

mais de 30 destinos em toda a Europa, via Amesterdão • Bilhete único para toda a viagem e check-in das malas para o destino final • Modernas aeronaves Airbus A330-300, com 34 lugares em executiva e 259 em económica • Ganhar e resgatar JPMiles em toda a rede operada pela KLM

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Jet Airways melhora conectividade na Europa

Jet Airways melhora conectividade na Europa

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companhia aérea indiana Jet Airways passou, desde o dia 27 de Março, a sua base europeia de Bruxelas para o Aeroporto de Amesterdão Schiphol, permitindo assim melhores conexões a vários países europeus a partir dos dois hubs que possui na Índia. A Jet Airways opera agora dois voos diários entre Mumbai e Delhi e a cidade holandesa, uma vez que Bruxelas oferece hoje menos conexões do que quando a empresa aérea se instalou em 2007, enquanto Schiphol está a crescer, observou o seu presidente, Naresh Goyal, na apresentação oficial da transportadora aérea na Holanda. Boa notícia para os portugueses que procuram a Índia em lazer ou negócios. Desta forma, os portugueses e o tráfego étnico passam a ter maiores facilidades de chegaram à Índia,

agora via Amesterdão. É que a transportadora aérea indiana começa a operar, a partir de 27 de Março, dois voos diários non-stop de Amsterdam Airport Schiphol, para Mumbai e Delhi, ao que acrescenta uma operação diária para Toronto a partir de Amesterdão. Horários dos voos foram planeados para permitir conexões rápidas e convenientes entre a Europa e a Índia. Estas ligações vão ser operadas em aviões A330-300, com 34 assentos em executiva e 259 em económica. “Vamos poder mais facilmente canalizar os passageiros de Portugal para a Índia porque temos code share com a KLM, o que não acontecia quando o voo era conectado via Bruxelas na ida e via Londres no regresso”, declarou à Turisver o director-geral da Jet Airways para a França e Europa do Sul, incluindo Portugal, Michel Simiaut, durante a

apresentação das novas operações. No nosso país, a transportadora aérea é representada directamente pela ATR – Actividades Turísticas e Representações. De acordo com o responsável “os passageiros de Portugal têm ainda a possibilidade de chegar à Índia via Paris com a Air France, ou então optar por Amesterdão na ida e no regresso fazê-lo por Paris”, para acrescentar que “estamos a dar mais frequências e mais possibilidades”.

51 DESTINOS NA ÍNDIA Sem avançar números, Michel Simiaut referiu que “estamos satisfeitos com o tráfego de Portugal até porque há ligações históricas entre os dois países, bem como um grande tráfego étnico dos indianos que vivem em Portugal e todos os anos vão a Goa”. “Estamos a trabalhar todos estes


• Saída de Mumbai 02.25

Chegada a Amesterdão 08.15

• Saída de Amesterdão 11.20 Chegada a Mumbai 23.55

• Saída de Delhi 02.35

Chegada a Amesterdão 08.00

• Saída de Amesterdão 11.20 Chegada a Delhi 23.20

segmentos de mercado em Portugal e com esta nova possibilidade, estamos confiantes que os números vão aumentar, até porque, além disso, oferecemos 51 diferentes destinos na Índia”, considerou. A Jet Airways, tem a maior rede doméstica na Índia, é a segunda de duas grandes companhias aéreas da Índia com sede em Mumbai, tanto em termos de quota de mercado como de passageiros transportados. Além da Índia, Jet Airways opera voos para importantes destinos internacionais no Sudeste Asiático, Sul da Ásia, Oriente Médio. O grupo opera actualmente uma frota de 116 aeronaves, composta por Boeing 777-300 ERs, Airbus A330-200 / 300, 737s Next Generation da Boeing e ATR 72-500 / 600s. Com uma idade média de 6,63 anos, esta é uma das frotas mais jovens da região. A Jet Airways, fundada por Naresh Goyal em 1992, passa assim, em parceria estratégica com a KLM e a Delta Airlines, a oferecer ligações convenientes para os passageiros de e para os principais destinos em toda a Europa e América do Norte via Amesterdão, bem como permitir aos clientes desfrutar de conecti-

vidade avançada e de viagens sem interrupções ao longo das redes combinadas da Jet Airways, KLM e Delta Airlines. A Conferência de Imprensa europeia, que teve lugar na cidade holandesa, contou com a presença de Naresh Goyal, Chairman da Jet Airways, Pieter Elbers, presidente e CEO da KLM, Nat Pieper, sénior vice-presidente da Delta Airlines para Europa, Médio Oriente e África, bem como de outras personalidades. Nos termos do acordo de code share, a Jet Airways vai colocar o seu código nos voos da KLM de Amesterdão para 30 cidades em toda a Europa, incluindo os principais destinos, tais como Berlim, Bruxelas, Copenhaga, Dusseldorf, Edimburgo, Genebra, Gotemburgo, Hamburgo, Helsínquia, Madrid, Manchester, Oslo, Praga, Estocolmo, Estugarda, Viena e Zurique. Por sua vez, a KLM colocou os seus códigos nos voos da Jet Airways não só para Delhi e Mumbai, como também para destinos chave na Índia como Hyderabad, Bangalore, Goa, Chennai, Ahmedabad, Kochi, Kolkata, e Amritsar. < TURISVER | ABRIL DE 2016

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>reportagem Tiguan Experience 2016 na Herdade dos Salgados

Evento ajuda a atenuar sazonalidade do Algarve TEXTO: CAROLINA MORGADO

Há operações que ocorrem no nosso país que são fundamentais não só pelos números que envolvem no imediato, mas pelas repercussões que podem trazer no futuro. O Tiguan Experience 2016, na Herdade dos Salgados, em Albufeira, é um deles.

O Evento estratégico para o Grupo NAU

• 20 mil convidados de 60 países • 100 mil refeições servidas • 600 postos de trabalho • 30 mil dormidas • 3 a 6 charters no Aeroporto de Faro por dia

• 500 novos hóspedes por dia • 29 salas de reuniões • 232 veículos Tiaguan • 87 competições • 50% de facturação na época baixa

• 10% de facturação do todo anual

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s números são impressionantes. A apresentação mundial do modelo Tiguan da Wolkswagen levou durante três meses à Herdade dos Salgados, do Grupo NAU, em Albufeira, cerca de 20 mil convidados de 60 países, maioritariamente concessionários e vendedores da marca automóvel em todo o mundo, uma operação gigantesca que gerou mais de 30 mil dormidas. Foram servidas mais de 100 mil refeições, a montagem do evento mobilizou 40 camiões TIR, a operação envolve a chegada, todos os dias, ao Aeroporto de Faro, de três a seis charters, o que corresponde a um total de 302 voos, ou seja mais de 500 hóspedes por dia, que falam 28 idiomas diferentes. Estiveram na Herdade dos Salgados 232 veículos Tiguan para test drive e realizaram-se 87 competições. Ao todo, foram alocados 511 quartos e 29 salas de reuniões totalmente dedicadas ao evento, para além de várias áreas de exposição dos carros, salas de formação, oficinas e estacionamentos. Mais ainda: O Salgados Palace e o Salgados Palm Village Apartments & Suites estiveram ocupados apenas para este evento. O Grupo hoteleiro manteve 200 postos de trabalho e antecipou em 3 meses o recrutamento de 400 trabalhadores, abriu mais cedo três unidades hoteleiras da Herdade dos Salgados, uma das quais para atender outras operações que decorreram em paralelo, nomeadamente, do golfe.

O Tiguan Experience 2016 representa mais de 50% da facturação do total da Herdade na época baixa e cerca de 10% do volume de negócios do ano inteiro observando que, num ano como este, o segmento de eventos representa cerca de 15% das receitas do grupo NAU. O Salgados Palace ficou praticamente irreconhecível, da entrada à recepção, passando pelo Centro de Congressos, em especial o seu auditório, tudo ficou ao gosto da Volkswagen. No auditório, o maior do país, com 1650 lugares – 1100 em baixo e 555 em cima e com um enorme palco com porta de acesso à garagem, foram retiradas sete filas de cadeiras para aumentar para o dobro o tamanho do palco e permitir que os veículos circulassem em frente dos espectadores. Este espaço foi igualmente pintado de preto e colocada uma panóplia de luzes, ficando com um layout completamente diferente. Igualmente o grande lobby com a recepção ao fundo foi transformado em restaurante com cozinha que, através de uma máquina de extracção com filtros de carvão, de fabrico alemão, impedia o cheiro, já que não havia fumo. A entrada do hotel, uma espécie de alameda, foi transformada em zona de estar com bares, cadeiras e poltronas. É um dos maiores eventos do sector automóvel jamais realizados em Portugal. Por isso, para Mário Ferreira, CEO do Grupo NAU Hotels & Resorts, esta é “uma oportunidade única para a

região do Algarve e para os nossos hotéis”, mas também, mostra que “o Algarve tem potencial para ser palco dos maiores eventos mundiais em qualquer altura do ano, criando e mantendo postos de trabalho e dinamizando a economia local numa altura de menor procura”. Conforme explicou o gestor, no dia em que o evento recebeu a visita da secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, “é um evento com uma logística enorme que só é possível concretizar porque o Grupo NAU Hotels dispõe das infra-estruturas e tem já uma grande experiência nesta área”.

SEGMENTO PRIORITÁRIO PARA O GRUPO NAU Trata-se de “um segmento prioritário para nós em que queremos crescer e cimentar a nossa aposta com um serviço de alta qualidade e com alto valor acrescentado”, realçou ainda Mário Ferreira, para acrescentar que “prova disso é que quando terminar este evento no dia 24 de Abril e uma semana depois terminarem as montagens teremos sete congressos seguidos neste espaço”, ou seja “até meados de Junho este hotel estará completamente cheio com vários eventos de menor dimensão e a meio de Junho estaremos prontos para a estação alta do Algarve”. Destaque para um conjunto de infra-estruturas únicas da Herdade para acolher este tipo de eventos não só ao


Constituída equipa para captação de eventos e congressos internacionais A secretária de Estado do Turismo anunciou que já tem equipa no Turismo de Portugal para captação de congressos e eventos internacionais para Portugal, liderada por Joaquim Pires, e disse que está a fechar um fundo para esse efeito. Ana Mendes Godinho, considerou, na Conferência de Imprensa durante a visita ao Tiguan Experience 2016, que “a captação de congressos e eventos internacionais são uma alavanca importante quer para o posicionamento de Portugal, quer para garantir factor de atractividade muitas vezes fora da época alta e fora dos destinos tradicionais”. Por isso “consideramos ser importante ter uma equipa de choque e de ataque de captação agressiva de congressos em termos internacionais”, referiu a governante. A equipa é liderada por Joaquim Pires, profissional que trabalha no Turismo de Portugal e “vai estar completamente dedicada a viagens ao estrangeiro para, de uma forma agressiva e comercial, tentar identificar oportunidades para Portugal, isto em coordenação com os nossos agentes nacionais e conventions bureaux”. Em conjugação com a criação desta equipa “estamos a fechar um fundo de captação de congressos e eventos internacionais, mas com critérios de identificação de prioridades em termos de localização e organização no tempo”, disse a secretária de Estado do Turismo, indicando ainda que “a grande preocupação são eventos fora da época alta, em zonas do país menos tradicionais, com vista a suprir os défices de notoriedade de algumas regiões e que projectem a própria imagem de Portugal como país inovador, com capacidade de organização de grandes eventos e com know-how nesta matéria”.

nível do alojamento, mas de restauração e salas. Conforme disse o CEO do grupo hoteleiro “tudo pode acontecer no mesmo local e é isso que o cliente gosta, onde não haja grandes perdas de tempo entre locais onde as coisas acontecem, os locais onde as pessoas comem e dormem”. Mário Ferreira anunciou, na ocasião que “já estamos a negociar com outra marca automóvel, que não posso revelar, um novo evento semelhante para o Inverno de 2017”. Conforme adiantou Mário Ferreira, em conferência de imprensa, o evento contribui também para combater o fenómeno da sazonalidade. “Sem este evento não teríamos mantido 200 postos de trabalho e antecipado, em três meses, o recrutamento de 400 trabalhadores e não teríamos aberto mais cedo três unidades hoteleiras, porque duas estão dedicadas a este evento, mas temos outras operações, nomeadamente golfe que nos preenche com rentável ocupação as restantes unidades”, disse. Ana Mendes Godinho recordou que “a acessibilidade, a capacidade de organização, o clima e a hospitalidade” são quatro aspectos que contribuem para o sucesso deste tipo de eventos. São um selo, uma certidão e um atestado de que Portugal tem grande capacidade para realização de eventos e é isto que temos que vender”. A secretária de Estado do Turismo frisou que este tipo de iniciativas são uma mais-valia para o País “são uma das respostas que satisfazem a neces-

sidade de Portugal ter turismo todo o ano, de forma a combater a sazonalidade, a par de outras, nomeadamente a diversificação de produtos, que passam por exemplo, por estágios desportivos que decorrem fora da época alta”. O presidente da Câmara Municipal de Albufeira, Carlos Silva e Sousa, elogiou o investimento feito pela marca alemã, sublinhando a importância da iniciativa “pelo que esta representa em termos de retorno económico imediato, não só em termos de receita e criação ou manutenção de emprego no concelho e na própria região, mas também pela projecção mediática associada ao evento”, com um efeito que considerou “multiplicador e muito bem-vindo, sobretudo nesta altura do ano, quando ainda estamos em plena época baixa”. Destacou, ainda, que Albufeira é um concelho com excelentes condições para receber este tipo de eventos “somos conhecidos por saber receber quem nos visita, pela capacidade e qualidade da nossa hotelaria, bom clima, gastronomia, praias de sonho, boas acessibilidades e segurança, ou seja, temos todas as condições para que qualquer evento seja um sucesso”. Foram precisamente estas qualidades que levaram a marca a escolher Albufeira para a realização da iniciativa, confirmou a directora de eventos da Volkswagen, Sandra Waidelich, indicando ainda que “todas as infra-estruturas são adequadas e as pessoas aqui fazem-nos realmente sentir em casa.” <

Departamento de Reservas / Reservation Department Campo de S. Francisco, 19 - 9500 - 153 Ponta Delgada Tel. +351 296 304 891 - TLM. +351 912 223 993 E-mail: reserve@ilhaverde.com www.ilhaverde.com

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>férias

Todas as praias são sujeitas a controlo de qualidade da água e têm vindo a ser dotadas de equipamentos para pessoas com mobilidade condicionada

Proença-a-Nova

Praias fluviais em profunda comunhão com a natureza

São um dos atractivos turísticos de Proençaa-Nova e nasceram do aproveitamento cuidado das linhas de água que o cruzam.

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ldeia Ruiva, Alvito, Cerejeira, Fróia e Malhadal constituem a rede de praias fluviais do concelho de Proença-a-Nova, valorizadas pela moldura natural e servidas por equipamentos construídos com a preocupação de preservar a identidade dos locais, recorrendo a materiais como o xisto e a madeira. Todas as praias são sujeitas a controlo de qualidade da água e têm vindo a ser dotadas de equipamentos para pessoas com mobilidade condicionada. Fróia e Malhadal foram consideradas pela Quercus praias com qualidade de ouro em 2013 e 2014, tendo a praia da Fróia renovado o galardão em 2015. Encaixada num vale, na nascente da ribeira que lhe dá o nome, a praia fluvial da Fróia tem no enquadramento paisagístico uma 22

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das mais-valias. Nas proximidades encontram-se as aldeias típicas de Pedreira e Oliveiras, onde dois artesãos trabalham ao vivo em xisto e verga, e o Centro de BTT da Fróia, uma infra-estrutura desportiva permanente que acolhe os ciclistas, com estacionamento, balneários, estação de serviço para bicicletas (lavagem, ar e mini-oficina) em regime de self-service. Além disso, estão disponíveis quatro percursos marcados para a prática de BTT com 6,8 km (percurso verde), 19,3 km (percurso azul), 32,3 km (percurso vermelho) e 79,3 km (percurso preto). Para quem gosta de andar a pé, o trilho de praia marcado, com 4,6 Km, leva os caminheiros até à aldeia de Pedreira, um daqueles lugares mágicos capazes de nos fazerem viajar no tempo. Actualmente sem habitantes, a aldeia permite caminhadas solitárias

por entre as casas de pedra e na ponte – também de pedra – avista-se um conjunto impressionante de azenhas e tulhas de xisto. A visita vale, só por si, o passeio, que acompanha o ondular da ribeira da Fróia e as suas pequenas cascatas. Na praia, os moinhos recuperados, duas pequenas cascatas e extensos solários, com zona fluvial para os mais pequenos, contribuem para valorizar um espaço que, além de condições naturais, oferece uma zona de restauração com esplanada aberta todo o ano. Tem ainda um parque de merendas.

VALORIZADAS PELO ENQUADRAMENTO NATURAL Instalada numa represa, a praia fluvial do Malhadal é ideal para quem aprecia espaços amplos e calmos. Com corrente constante durante todo o


Verão, dispõe de caiaques e gaivotas para aluguer e piscina flutuante com espaço para crianças. Nas imediações encontra-se uma ponte filipina bem preservada e diversas azenhas. A abundância de carpas, barbos e bogas tornam o local ideal para os amantes da pesca e tem também boas condições para a organização de atividades para grupos. O espaço é dotado de bar e parque de merendas. Com 1,9 Km, o trilho pedestre de praia do Malhadal pode ser percorrido até numa pausa entre banhos. Por antigas levadas, caminha-se sempre entre vegetação abundante, sendo aconselhável cuidado redobrado no Inverno. A acolhedora localidade da Cabrieira, na divisão entre os concelhos de Proença-a-Nova e Sertã, e a ponte filipina são pontos de interesse a destacar. Classificada nos últimos anos com a bandeira de Praia Acessível, a praia fluvial de Aldeia Ruiva dispõe de uma cadeira anfíbia para quem tem mobilidade condicionada e a represa apresenta vários desníveis, permitindo o acesso seguro a banhistas de todas as idades. Além de um parque de campismo, dispõe de bungalows para quem quiser descansar a apenas 5 km de Proença-a-Nova, com acesso rápido aos principais pontos de interesse do concelho. Está disponível ainda um trilho de praia marcado com 2,3 Km: com um

Tranquilidade, segurança, proximidade com a natureza e excelência dos equipamentos, são características, que demarcam as praias fluviais, potenciandoas como uma alternativa às zonas do litoral

pequeno troço de 300 metros em asfalto, o percurso cruza as localidades de Cabeço do Moinho e Aldeia Ruiva – que dá o nome à praia fluvial. A ribeira da Isna e as margens de vegetação abundante asseguram que cada passo seja feito em contacto com a natureza, podendo ser avistados milhafres, águias e cegonhas pretas. Localizada na ribeira do Alvito, a praia da Cerejeira é valorizada pelo enquadramento natural e ambiente reservado. Rica em fauna e flora, tem na tranquilidadeum dos pontos

fortes. Oferece excelentes condições para a prática de pesca desportiva e a Associação Recreativa e Cultural da Cerejeira, que gere a praia, aluga diversos tipos de embarcações.Inaugurada em 2007, a praia de Alvito é uma das mais recentes do distrito. Situada num vale, à entrada da aldeia que lhe dá o nome, a praia é o ponto de partida de um percurso pedestre de pequena rota através de antigas levadas. O passeio conduz até à Cova do Alvito, povoação sem habitantes permanentes mas bem preservada. <

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>férias

Este ano a iniciativa foi aberta à participação das agências de viagens que proporcionarão ofertas mais completas de experiências que contemplam também pacotes com alojamento.

Algarve Nature Week de 13 a 22 de Maio

Hino à natureza

TEXTO: CAROLINA MORGADO

A semana mais natural do Algarve está de volta de 13 a 22 de Maio com uma mão cheia de novidades. É a segunda edição da Algarve Nature Week, uma iniciativa única no sul do país que tem como objectivo diversificar a oferta do destino e impulsionar o turismo de natureza.

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aminhadas, observação de aves e de cetáceos, passeios de barco pela Ria Formosa, de bicicleta, de cavalo, de burro, pelas grutas e algares da região, pelo ar ou até mesmo debaixo de água, baptismos de mergulho e de surf: estas são algumas propostas do Algarve Nature Week, que nesta segunda edição, para além de ter mais um dia, conta com uma eco meia maratona que se junta ao extenso programa de animação ao ar livre. Toda a programação pode ser consultada no site oficial da Internet, em www.algarvenatureweek.pt, agora reestruturado ao nível da imagem e conteúdos. Em 2016, as novidades digitais incluem também a

activação da página de Facebook e a criação de uma conta na rede social Instagram para incentivar a partilha do evento e do ambiente natural do Algarve por via da fotografia. Organizada pela Região de Turismo do Algarve, com o apoio do Turismo de Portugal, a Algarve Nature Week inclui ainda uma mostra de natureza no Passeio das Dunas em Quarteira, de 13 a 15 de Maio, onde estarão produtores locais e empresas de turismo de natureza com muitas actividades nos mais diversos ambientes. A entrada é livre e todas as actividades são gratuitas. “Se os números da primeira edição da Algarve Nature Week não deixam margem para dúvidas, com 130 experiências ao ar livre, 6000 visitan-

tes e 60 expositores na Mostra de Natureza, este ano, com todas estas novidades, o evento terá redobrado sucesso e o Algarve será o centro das atenções dos amantes da natureza durante 10 dias”, refere o presidente da RTA, Desidério Silva. Este ano a Eco Meia Maratona de Vilamoura, que teve a sua estreia em 2015, integrada no programa desportivo da “Loulé Cidade Europeia do Desporto”, vai estar inserida nas actividades do Algarve Nature Week, no dia 14 de Maio. Trata-se de uma prova que alia desporto e natureza, com um conceito original quer no desenho e tipo de percurso, quer nos meios utilizados, dando especial ênfase à questão ecológica. <

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Explorar as grutas de Lagoa em táxi marítimo

Lagoa

Capital de praias únicas e do vinho É este ano a cidade do vinho, mas é nas suas praias encastradas em altas arribas, algumas apenas acessíveis por mar, que o concelho de Lagoa se distingue.

Carvoeiro é um bom ponto de partida para explorar as grutas do concelho de Lagoa (Algarve) em mini-cruzeiro, a bordo de um barco de pesca artesanal reconvertido em táxi marítimo, onde o leme é manobrado quase sempre por pescadores, conhecedores dos segredos da costa e contadores de belas histórias do mar. Agora é possível um passeio ao longo das arribas, que, nessa parte da costa, caem abruptas sobre a água, apenas cortadas por pequenas praias de acesso difícil e esburacadas por penetrações mais ou menos profundas, onde o mar empresta tonalidades e reflexos à pedra que banha. O nome das grutas e rochas escolheram-no os pescadores, ao longo dos tempos e ao sabor da fantasia, quando aqueles, afastados da faina, ocupam-se agora em mostrar os tesouros da costa de Lagoa aos visitantes.

TEXTO: CAROLINA MORGADO

Mas há praias equipadas com um conjunto de serviços aos utentes como restaurante, sanitários, chuveiros, concessão de toldos, vigilância por nadadores-salvadores, recolha de resíduos, entre outros.

CIDADE DO VINHO

A atracção de Lagoa vai para além das praias. É este ano a “Cidade do Vinho”, título que ostenta com outros quatro municípios portugueses. O município algarvio vai andar – literalmente – nas bocas do mundo através de degustações de Vinho Regional do Algarve com Denominação de Origem Protegida e de

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litoral do concelho de Lagoa é inesquecível. A beleza natural das arribas só é ultrapassada pelo azul de um mar límpido, a beijar pequenas praias cheias de recantos. Algumas praias do concelho estão encastradas em altas arribas e são apenas acessíveis por mar. A outras, chega-se facilmente por terra, mas nem por isso a natureza deixou de as favorecer. Foi num trabalho de milhões de anos que a erosão esculpiu na rocha calcária os recantos mágicos que fazem valer a pena uma visita em qualquer estação do ano. Na orla costeira há mais de 40 praias. Nelas a natureza excedeu-se na criação de recantos maravilhosos e águas transparentes. Não é por acaso que a Praia da Marinha foi galardoada com a Bandeira Dourada e colocada entre as 100

outras iniciativas que vão decorrer ao longo do ano. Todo o Algarve se associa a esta festa da gastronomia e dos vinhos, produtos considerados complementares ao Sol e Mar, ao Golfe e ao Turismo Residencial, já consolidados na região, e uma das apostas estratégicas da Região de Turismo na promoção do Algarve. No âmbito da “Cidade do Vinho 2016”, a Câmara de Lagoa quer “contribuir para valorizar a riqueza, a diversidade e as características comuns da cultura do vinho e de todas as suas influências na sociedade, paisagem, economia, gastronomia e património” do concelho. <

mais belas praias do mundo. A Natureza excedeu-se neste lugar do Algarve, e forjou um recanto mágico. Outro exemplo é a Praia de Benagil, que foi outrora o domínio das gentes da faina da pesca, nestes tempos, ocupada sobretudo por banhistas. Agora, os coloridos botes de madeira dão as boas vindas da praia a estes novos utentes. Durante o Verão, a actividade piscatória é complementada com visitas às grutas, guiadas por quem melhor conhece esta costa – os pescadores. As águas transparentes do litoral de Lagoa atraem milhares de visitantes aos aconchegantes areais, estirados ao longo dos seus 17 km de arribas calcárias. Ao longo das últimas décadas consolidou-se naturalmente o uso de algumas destas línguas de areia que, embora com serviços mínimos ou mesmo inexistentes, não afastam os banhistas. TURISVER | ABRIL DE 2016

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>férias Enoturismo

Onde a cultura e o lazer se cruza com o vinho TEXTO: FERNANDA RAMOS

O turismo tem um produto específico dedicado ao vinho que se associa ao conhecimento das regiões e a um certo conceito de “charme na viagem”. Falamos do enoturismo, produto que se destina aos apreciadores e conhecedores deste néctar, mas que é do agrado mesmo por aqueles que não são grandes conhecedores, porque através dele se conhecem culturas e tradições que giram em torno do vinho produzido em território português.

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om cada vez mais adeptos a nível internacional, o enoturismo já cativa anualmente milhares de portugueses que a este pretexto vão conhecendo paisagens e património histórico. Em praticamente todas as regiões do país é já possível encontrar “rotas dos vinhos”, visitar adegas, quintas e herdades que franqueiam as suas portas, proporcionando provas de vinhos, muitas vezes acompanhadas de petiscos regionais e fazem venda dos seus produtos. Extensa é também a oferta de quintas que não franqueiam apenas as suas vinhas, caves e adegas, mas também incluem restaurante e unidades de alojamento. E vai sendo assim de Norte a Sul do país. Por terras entre o Douro e o Minho temos a região demarcada do vinho verde, com as videiras a entrelaçarem-se nas árvores ou em estruturas montadas para o efeito, criando assim uma paisagem muito particular. Esta é também a região das grandes adegas mas, sobretudo, dos solares, das casas senhoriais de vasto património que nos últimos anos têm ganho nova

vida, ao serem colocadas pelos seus proprietários no circuito turístico. É no Douro que se produz o nosso vinho internacionalmente mais conhecido, o vinho do Porto, o que leva a que esta seja uma região cada vez mais procurada, tanto por terra como pelo rio, pelas magníficas paisagens que uma subida ou descida do rio Douro proporciona ao turista, quase sempre com quintas produtoras d vinho do Porto à vista. Visitar a região num dos barcos hotel, ou num por ventura mais tradicional que apenas faz o passeio, é para muitos uma experiência apaixonante. Parar nas imediações de uma adega neste Alto Douro Vinhateiro, degustar este néctar “dos deuses”, presença habitual em muitas mesas por este mundo fora, e continuar depois a viagem, até uma outra quinta, até uma adega, ou permanecer num hotel junto ás águas do rio é desfrutar em pleno de uns dias maravilhosos. A Sul, o Alentejo que já foi considerado, em outros tempos, o “celeiro de Portugal”, reinventou-se e hoje é terra de vinhedos e de olival. Por estas paragens são produzidos alguns dos vinhos e azeites de topo a nível mundial. Por

aqui, as vastas planícies dirigem os visitantes ao encontro de um património histórico muitíssimo rico, onde os castelos marcam o cenário sempre que nos aproximamos da maioria das suas vilas ou cidades. Muitas das adegas estão de portas abertas mesmo aos fins-de-semana, dando a conhecer muito da cultura do vinho, promovendo degustações e provas de vinhos, levando o turista a conhecer as vinhas, ensinando-o a diferenciar as castas plantadas e até, em época de vindimas, deixando-o participar nelas. Da cultura do povo alentejano, com os seus cantares reconhecidos pela UNESCO, já faz parte a história do vinho. As unidades de alojamento, sejam hotéis ou casas de turismo rural, já proporcionam provas deste precioso líquido. O vinho e a gastronomia são uma componente fantástica para as visitas turísticas, o complemento ideal a uns mergulhos, a uma tarde passada numa barragem como a do Maranhão, a um passeio pelas águas do Alqueva ou a um percurso a pé ao topo de um castelo. <

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Costa Vicentina

Alentejo de mar e de praias TEXTO: FERNANDA RAMOS

Alentejo é terra plana, terra de searas, “montes”, azinheiras e sobreiros, alvo casario orlado por faixas coloridas. Mas Alentejo é também terra de mar, de litoral recortado em falésias. Um litoral que se estende por 200 Km, desde que o estuário do Sado fica para trás e à frente se começam a abrir terras algarvias.

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osta Vicentina, Costa Alentejana ou, tão simplesmente, Litoral Alentejano, Três designações diferentes para uma mesma realidade geográfica que se estende por cerca de 200 Km, desde o estuário do Sado até que começam terras algarvias. Entre o primeiro e as segundas encontramos uma variedade de paisagens que vão sendo, aqui e ali, beijadas pelo Oceano. Primeiro, os atractivos turísticos de Tróia, as praias de longos areais, um pouco mais à frente os arrozais da Comporta, as salinas de Santiago de Cacém, Sines e a rainha das praias alentejanas, Vila Nova de Milfontes, antes e depois de outras, algumas de beleza mais agreste, enfeitadas de desfiladeiros que dão a esta costa recortes únicos.

Dunas e bancos de areia, alguns parecendo, por artes mágicas, plantados em meio do mar, que aparecem e desaparecem ao sabor das marés, sapais e caniçais fazem de Tróia um habitat natural de inúmeras espécies, algumas ameaçadas, mas também um atractivo maior para

os muitos visitantes. Mas acima de tudo, nas águas da Península nadam os golfinhos roazes corvineiros que por ali são observáveis com a maior facilidade, fazendo o encanto de miúdos e graúdos, principalmente quando ao grupo se juntam as suas crias, bem mais pequenitas e

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>férias

Festival MEO Sudoeste Localidade: Zambujeira do Mar Datas: 3 a 7 de Agosto Local: Herdade da Casa Branca Preço: Passe 5 dias: 95€ Bilhete diário: 48 €

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se integram muitas paisagens e um sem número de praias, com nomes mais ou menos conhecidos. Pinheirinho, Galé, Aberta Nova e Burgau. S. Torpes e Morgavel que estão entre as preferidas dos turistas, e a do Burrinho, frequentada por pescadores e mergulhadores. Almograve, Melides e, claro, Porto Covo e a Ilha do Pessegueiro que lhe é fronteiriça, também integrada no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina e que se eternizou, tal como Porto Covo, na voz de Rui Veloso. Mais abaixo de Vila Nova de Milfontes, a paisagem altera-se, mais mar-

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também mais curiosas. Para os ver ao perto há que ir de barco e já há várias empresas que organizam estes passeios, vários deles a saírem mesmo do porto de Setúbal. Vale bem a pena porque em muitos casos consegue-se uma panorâmica única de todo o litoral e da paisagem da Arrábida. Mas rume-se mais a sul na linha do litoral, para se encontrar a Reserva Natural das Lagoas de Santo André e da Sancha, santuários de vida animal, extensos lençóis de água rodeados de dunas de fina areia dourada e o Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina onde

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cada ainda por falésias e escarpas que se estendem até ao oceano, abrigando no seu abraço praias onde muitas vezes não é fácil chegar e, por isso mesmo, o silêncio é possível mesmo em dias de Verão. Cruzado o Cabo Sardão, as praias continuam. A de Nossa Senhora, nas proximidades de Touril, a de Alteirinhos e a de Odeceixe destacam-se, como se destacam também as da Zambujeira do Mar, ora abraçadas por falésias, ora de areais mais extensos, mas sempre salpicadas pela espuma de um oceano que ali tem dias bravios e convida à prática de surf. À tipicamente alentejana Zambujeira do Mar a que um festival de música empresta, todos os anos, animação, modernidade e cosmopolitismo, seguem-se ainda outras que unem o Alentejo ao Algarve e que num e noutro lado desta “fronteira” invisível, parecem misturar-se entre o oceano e uma certa ruralidade feita de vilas, aldeias e lugares bem característicos, com o típico casario alentejano, de casas alvas que saltam à vista pela barra colorida, muitas vezes azul, aqui e ali amarelo, também a espraiar-se até terras algarvias, porque rumando a sul, logo que se acabam Tejo e Sado, as terras são quentes, pedem casas de branco caiado que ajudem a isolar do sol.

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Opções para a família Este é também um Alentejo onde aos sabores do campo se juntam os do mar, e são feitos de peixes frescos, a fazer crescer água na boca e a desfazer-se nela, para comer na grelha, em ensopados ou caldeiradas em que o paladar único é sempre dado pelas ervas aromáticas em que o Alentejo dá cartas, como coentros, poejos ou beldroegas. Sem esquecer o bom azeite, o irrepreensível pão e os queijos de comer e chorar por mais.

VILA NOVA DE MILFONTES

Planícies e montes, chaparros e searas, águas puras e casas brancas, Vila Nova de Milfontes é um bocadinho de paraíso que encerra em si uma amostra de tudo quanto é o Alentejo, incluindo as praias pelas quais esta Vila que é Nova e de Milfontes se tornou conhecida. Como tem também a sorte invejável

de ser o ponto de encontro entre o rio Mira e o Atlântico. Deste abraço nascem praias de mar e as de rio, que por ali vão também sabendo a mar e que, ano após ano, atraem mais turistas, portugueses e não só. A mais urbana é a praia da Franquia, excelente para famílias pelo seu fácil acesso e enquadramento, e também por isso é muito procurada para canoagem, pincelando a paisagem da vila de via e de cor. Seguindo pela marginal, deixando a Franquia para trás, chega-se a outra praia, a do Farol, também de águas calmas e características familiares, e depois à das Furnas, onde o areal é mais amplo. Todas são praias de rio, a última é mesmo considerada das melhores do país mas ali bem perto, quando o rio Mira se faz mar, o Atlântico continua e com ele as suas praias recortadas no litoral, onde as ondas se fazem sentir, às vezes fortes, mas sempre belas. <

O que não falta em terras alentejanas, são opções para passar o tempo em família, em terra firme ou na água, durante algumas horas ou ao longo de dias. Uma das possibilidades, que recomendamos, é visitar o Fluviário de Mora, instalado no Parque do Gameiro. Primeiro fluviário da Europa, terceiro do mundo, ali se recria, através de um conjunto de aquários e espaços envolventes, o percurso de um rio português, da nascente à foz, permitindo observar as diferentes espécies de peixes através de uma exposição de habitats naturais, aquáticos e terrestres. Esta infra-estrutura alberga peixes nacionais, alguns em vias de extinção e exemplares exóticos de outros sistemas aquíferos, como a Bacia Amazónica e os Lagos Africanos. O espaço é, essencialmente, educativo, mas de forma “leve” e tem como atracção suplementar simpáticas lontras. Vê-las no seu habitat, se possível enquanto fazem as suas refeições, é sempre imperdível. Proposta para viver ao longo de dias mora no Alqueva, no Grande Lago, e tem o nome de Amieira Marina. Por ali pode alugar um barco e ficar a conhecer não apenas o Alqueva como toda a região, mas de forma diferente e ao seu próprio ritmo, explorando a paisagem, parando de aldeia em aldeia por onde se poderá passear nas bicicletas que o próprio barco casa transporta. Pilotar estes barcos não é difícil, não é sequer necessário ter carta de marinheiro e, além disso, ao passeio podem aliar-se outras componentes, como passeios de balão de ar quente, passeios a cavalo, ski ou vela. A imaginação e o desejo são os limites mas pode também limitar-se a navegar pelas calmas águas, assistir ao por do sol, perderse no silêncio repousante da viagem. <

Situada no centro da região vinícola e dos mármores de Borba e inserida na sua paisagem urbana, a casa é um edifício do século XVIII (1726) de grande beleza arquitetónica. Esta casa senhorial tem 5 quartos duplos, amplos e confortáveis, com casa de banho e aquecimento, e dispõe ainda de várias salas - sala de estar, de pequenos-almoços, de jogos, com bilhar, e sala de leitura, não esquecendo um frondoso e refrescante jardim e uma piscina para os dias mais quentes. Esteja na vila como se tivesse no campo!

Rua da CRuz, 5 - 7150-125 BoRBa - PoRTuGaL GPS: 38º 48’ 15’’, -7º 27’ 17’’ TELEPhonE: (+351) 268 894 528 • FaX: (+351) 268 841 448 hTTP://www.CaSadEBoRBa.Com TURISVER | ABRIL DE 2016 Casa de Borba1-4_FINAL_PT.indd 1

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7/12/13 12:48:46 PM


>hotelaria TEXTO: FERNANDA RAMOS

Localizado em Vila Nova de Santo André, entre as cidades de Sines e de Santiago do Cacém, o Hotel Vila Park, finalizou recentemente um processo de remodelação das suas instalações que lhe permitiu obter a reclassificação de três para quatro estrelas.

Remodelação concluída

Hotel Vila Park passa a ostentar 4 estrelas

P Hotel Vila Park HHHH

• Quartos: 79 (incluindo 12 suites)

• Restaurante “Mesa da Vila” • Bar “Copus da Vila” • Piscinas (adultos e crianças) • Sala de reuniões para 160 pessoas

• Sala de jogos • Parque de actividades

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ABRIL DE 2016 | TURISVER

roporcionar um maior conforto aos hóspedes sublinhando, ao mesmo tempo, a aposta que vinha já sendo feita nas boas práticas ambientais, foram os objectivos das obras de requalificação pelas quais acaba de passar o Hotel Vila Park e que lhe valeram a obtenção da quarta estrela. As obras de remodelação abrangeram todos os quartos da unidade e áreas como os corredores e hall de entrada, com o grande destaque desta renovação a ir, acima de tudo, para os materiais nela utilizados, com o recurso a materiais e produtos amigos do ambiente. Entre estes, a cortiça tornou-se agora a grande imagem de marca da unidade, ou não estivesse o hotel implantado numa zona em que a cortiça é rainha. Por isso, num verdadeiro hino à tradição e ao ambiente, são agora de cortiça os revestimentos utilizados na renovação dos pavimentos dos quartos e corredores, tal como são também de cortiça as novas cabeceiras dos quartos que ganharam um estilo muito particular e bem diferenciador. “Decorridos 13 anos de operação, era necessário proceder a um refreshment das instalações, no intuito de aumentar o conforto e, consequentemente, a satisfação dos nossos clientes”, justifica Avelino Sousa, director do Vila Park. O responsável acrescenta ainda que este foi “um processo delicado pois mantivemos a operação, efectuando os trabalhos com o

mínimo transtorno” possível para os hóspedes, algo que considera ter sido “por vezes um desafio” que, no entanto, foi levado a bom termo. Com um total de 79 quartos, distribuídos por 12 suites (duas para deficientes) e 67 quartos duplos (22 com cama de casal), cinco dos quais para deficientes, equipados com televisão, rádio, telefone, ar condicionado, secador de cabelo e minibar (on request), o Vila Park inclui o Restaurante “Mesa da Vila” com capacidade para 160 pessoas e uma aposta clara na cozinha tradicional alentejana e portuguesa, e o Bar “Copus da Vila” com 50 lugares e que no Verão desfruta de uma esplanada com serviço de refeições ligeiras. Duas piscinas, uma para adultos e outra para crianças, sala de jogos com snooker, vídeo games e mesas de jogo, parque de actividades para os mais novos com escorrega, baloiço, carrossel, cesto de basquete e mini slide, completam a oferta de lazer num hotel que se direcciona também para o segmento de reuniões, para o que dispõe de uma sala com 180 m2 capaz de albergar 160 pessoas.

SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL Além de dotar o hotel de uma nova imagem, a utilização da cortiça vem também sublinhar a aposta na preservação ambiental, uma preocupação que sempre guiou o Vila Park, que

dispõe de um “Passaporte ambiental” entregue a todos os hóspedes no momento do check-in, com informações sobre todas as práticas e projectos que o hotel desenvolve nesta área. Através deste documento os clientes são também convidados a associarem-se ao hotel nas suas boas práticas ambientais. E há várias em que os hóspedes podem colaborar, nomeadamente a poupança de água e de energia eléctrica ou a reciclagem de lixos. Inúmeras certificações e prémios têm colocado em destaque as boas práticas deste que foi o primeiro hotel do Alentejo e o primeiro três estrelas em Portugal a obter a certificação ISO 14001. Detentor do galardão Green Key, atribuído pela Associação Bandeira Azul (ABAE) e reconhecido pela TÜV como Eco-Hotel, o Vila Park tem mesmo uma mini-produção de energia eléctrica composta por 528 painéis fotovoltaicos. Fruto deste equipamento, de Novembro de 2012 a Março deste ano, já produziu mais de 566 Mwh, mais de 61% do total de energia consumida, além de ter permitido uma redução de 208 toneladas nas emissões de CO2. Com o estatuto de empresa solidária, premiado pelo município de Santiago do Cacém e pela Turismo do Alentejo pelas suas boas práticas ambientais, o hotel integra o programa de gestão voluntária de carbono e participa no projecto Check Out For Nature (COFN), da World Wide Fund for Nature (WWF). <


Para atender clientela de origem judaica

Belmonte tem hotel com classificação “Kosher” TEXTO: CAROLINA MORGADO

É a primeira unidade hoteleira com classificação “Kosher” mesmo no centro de Belmonte. Nasceu em inícios de Fevereiro e foi especialmente concebida e certificada para atender a clientela de origem judaica que cumpre a parte religiosa na íntegra.

Belmonte Sinai Hotel HHH

• 27 quartos incluindo 2 suites familiares

• Internet gratuita em todo o hotel

• Business center • Sala de reuniões • Parque exterior gratuito para hóspedes

• Parque interior • Bar com serviço de bebidas e refeições ligeiras

• Restaurante Sabores Koshercomida regional com o conceito kosher

O José Belchior Director Belmonte Sinai Hotel

“As expectativas são boas face àquilo que foram os primeiros meses de operação. Não estávamos à espera de uma ocupação tão boa sem qualquer tipo de promoção”.

Belmonte Sinal Hotel, de três estrelas, situado no centro da vila de Belmonte é a primeira unidade em Portugal com valências específicas para a comunidade judaica, nomeadamente, a nível gastronómico com o restaurante Kosher. Permite fácil acesso a pé aos diversos museus (Judaico, Descobrimentos, Azeite e Ecomuseu do Zêzere) e aos pontos de interesse histórico como o Castelo, Igreja de S. Tiago e a Sinagoga. Aparentemente, muito pouca coisa diferencia este hotel de outro na região ou no país. O apontamento mais diferenciador é o facto de oferecer um restaurante kosher. A classificação como unidade hoteleira kosher significa apenas que todas as iguarias da gastronomia apresentadas no restaurante do espaço, estão de acordo com a lei judaica. Segundo José Belchior “a preparação da alimentação da cozinha kosher é feita de acordo com os rituais religiosos, ou seja, não se apresentam pratos feitos com carne de porco ou peixes sem escamas e há produtos que não se cruzam”. Trata-se de um projecto de âmbito privado, de um empresário local de origem judaica, e que abriu as portas

no início de Fevereiro. Em declarações à Turisver, o director da unidade José Belchior considerou que “as expectativas são boas face àquilo que foram os primeiros meses de operação. Não estávamos à espera de uma ocupação tão boa sem qualquer tipo de promoção”.

GRUPOS ESGOTAM HOTEL EM DATAS RELIGIOSAS JUDAICAS O optimismo do director da unidade é visível, adiantando que “já temos grupos confirmados de Abril a Outubro e, para algumas datas religiosas da comunidade judaica, estamos esgotados”. Até agora, grande parte dos hóspedes do hotel são portugueses e alguns estrangeiros que visitam Belmonte, já que a sua localização permite que as pessoas, a partir do Belmonte Sinai Hotel, sem necessidade de outro tipo de locomoção, que não seja o ir passear a pé, visitem todos os pontos da vila. Em termos de promoção junto da comunidade judaica, o responsável referiu que estiveram recentemente na Feira de Turismo em Israel e já têm contratos com alguns operadores estrangeiros que trabalham este nicho de mercado. No entanto, ressalva que o hotel está aberto a toda a gente.

O Belmonte Sinai Hotel dispõe de 27 quartos dos quais dois são suites e um está adaptado a pessoas com mobilidade condicionada, sendo que sete quartos têm cama de casal e 20 são twin com duas camas, internet gratuita em todo o hotel, business center, sala de reuniões, parque de estacionamento exterior e interior, bar com serviço de bebidas e refeições ligeiras e o já referido restaurante. Cada quarto dispõe de ar condicionado, fechadura electrónica de segurança e mesa de trabalho com telefone. As casas de banho estão equipadas com chuveiro, secador de cabelo e amenities. Este hotel instalou-se no sítio certo. Belmonte é, talvez, a terra portuguesa onde a presença dos judeus é mais forte, destacando-se por ter sido um caso singular, no território peninsular, de permanência da cultura e da tradição hebraicas desde o início do século XVI até aos dias de hoje. Junto da maior comunidade judaica do país, é possível percorrer ruelas do bairro judaico e locais de culto como a sinagoga. O museu Judaico faz também parte desta rota das judiarias, centrada no Centro de Portugal, como factor determinante para ser perceber esta religião. < TURISVER | ABRIL DE 2016

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>hotelaria Inspirado numa história de amor

Hotel Stroganov em Oliveira do Hospital prepara abertura TEXTO: CAROLINA MORGADO

Stroganov Hotel, uma pequena unidade hoteleira de charme, onde se respira a história de amor de Grigori Stroganov e da Condessa Juliana, um edifício do século XIX que nos faz viajar no tempo através da sua decoração e ambientes excepcionais. Abre portas ainda antes do Verão.

Stroganov Hotel

O

pequeno hotel de charme, com classificação de 5 estrelas, perto de Oliveira do Hospital (Fiais da Beira) abre as portas antes do Verão. A sua proprietária e directora, Marina Kartashova, em declarações à Turisver, não quis apontar datas concretas, uma vez que faltam ainda pormenores de acabamentos e algumas certificações. O Hotel Stroganov nasce da recuperação de uma antiga casa senhorial muito bonita que estava em ruínas, datada de 1898, localizada no meio de uma aldeia milenar, com uma história longa e emocionante que se pode orgulhar de possuir palheiros pré-históricos e dolmens, e a imponente Serra da Estrela ao fundo. A Anta da Cavada de Fiais da Beira, monumento sepulcral pré-histórico perpetuado na paisagem, localizado nesta área da Plataforma do Mondego, é também conhecido por Dólmen e foi edificado no Período Neolítico, por volta do IV milénio antes de Cristo. Será o ex-libris da aldeia onde vai nascer o Stroganov Hotel. A casa foi adquirida pela antiga professora moscovita, que investiu no projecto cerca de dois milhões de euros, com apoios do QREN. “De32

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pois de ter visto muitas propriedades, apaixonei-me por esta casa que também conta uma história de amor”, disse a empresária.

CADA QUARTO O SEU TEMA O hotel vai oferecer 12 quartos (incluindo 3 suites, um dos quais para noivos), cada um dedicado a uma temática diferente e decoração específica. São exemplos a suite Sparkling, um dos quartos mais românticos e luxuosos do hotel, com um ar de sofisticação e classe, e que faz lembrar os “loucos anos 20”, a suite Azulejos, tipicamente portuguesa pelo uso de azulejos vintage nas paredes e no tecto, que retrata cenas românticas, e pelo aproveitamento da chaminé de granito da antiga cozinha da casa onde foi inserida uma grande banheira com hidromassagem, e a suite Oriental, para fazer sentir o hóspede numa mágica viagem pelo Oriente. No que respeita aos quartos, as decorações vão desde o quarto Xailes, que mostra as importantes semelhanças entre o vestuário russo e português, o quarto Dacha, ao estilo das casas de campo russas, o quarto Blossom, que será como passear por um jardim cheio de flores, o quar-

to Jewelry Box, a caixa de jóias da Juliana Stroganov, elegante digno da realeza, para o hóspede se sentir como uma estrela de Hollywood, o quarto Bayard, em homenagem ao fotografo francês Hippoly the Bayard, famoso por ser um dos inventores da fotografia e por organizar a primeira exposição fotográfica de todos os tempos, mas também porque era como Juliana chamava carinhosamente Grigory: “Meu Bayard”. Há ainda os quartos “Cêu Estrelado”, “Chocolate”, ou “Silhouettes” Twin, inspirado pelas obras mestres de Josiah Wedgwood and Sons, pintado com diferentes tons de azul em combinação com branco e dourado para recrear o estilo clássico de porcelana fina inglesa. Totalmente feito à mão em Moscovo, o brazão do hotel aparece à porta de cada um dos 12 quartos, o que demonstra o pormenor e o detalhe que são colocados neste cinco estrelas.

UM SPA CURIOSO A unidade dispõe ainda de um pequeno restaurante de cozinha russa “Chaminé Russa”, Spa com a sua fonte de água com propriedades mágicas, equipado com piscina coberta, jacuzzi feito dentro da lareira

• 12 quartos (3 suites) • Restaurante “Chaminé Russa” • Spa (piscina interior, sauna,

jacuzzi, banho turco, gabinetes para tratamentos) • Pavilhão para eventos • Sala de estar • Sala de Jogos • Jardins

antiga, cuja chaminé pode ser vista no terraço do hotel, sauna, banho turco e cascata de gelo, gabinetes para tratamentos corporais e faciais, bem como um também pequeno ginásio. Existe igualmente um pavilhão que será aproveitado para eventos, bem como os jardins, sala de estar ao estilo Chinoiserie e sala de jogos. Pode dizer-se que será um Hotel, Restaurant, Spa & Event Venue. O site da unidade está em construção, mas tem-se promovido através da sua página nas redes sociais. “Temos muito interesse nos turistas portugueses e sentimos que estamos já a suscitar curiosidade”, disse Marina Kartashova, para acrescentar que “por esta região passam também muitos turistas estrangeiros”. Neste sentido esses hóspedes também serão bem-vindos. <


HOTEL ROMA is an “icon” and an historic Hotel in Lisbon which translates to its guests the genuine values of Portuguese hospitality. We proudly represent the values, culture and Portuguese tradition, with a “warm and cozy” way of receiving our guests as an authentic “Portuguese Home” Hotel Roma serves its guests for more than 40 years, providing great levels of quality of service and comfort due to its hospitality knowledge and accumulated expertise as acknowledged by its clients.

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The HOTEL MARQUÊS DE POMBAL is located in the main avenue of the city of Lisbon, Avenida da Liberdade, with pedestrian access within few minutes to the historic district of downtown, a few meters away from public transport, and exceptional access to major city exits by road.

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HOTEL SANTA MARIA is located in the centre of Portugal in Fatima, city of peace and hope, where guests can enjoy relaxing and inspiring moments. The Hotel is just a 2-minute walk from one of the most important sanctuaries in the world dedicated to the Virgin Mary.

TURISVER | ABRIL DE 2016

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>hotelaria XII Congresso da ADHP

Valorizar a profissão do director de hotel TEXTO: CAROLINA MORGADO

Os grandes temas de relevo para o exercício das funções de director de hotel em Portugal, tais como legislação, formação e segurança, não esquecendo a valorização da profissão, questão “atravessada na garganta” destes profissionais, pautaram o XII Congresso da ADHP.

O

s desafios da formação em gestão hoteleira, tendências internacionais e experiências da Suíça e da Espanha, mas também o envolvimento da ADHP com as escolas, questões ligadas à legislação, à segurança como factor chave na atractividade de um destino, ao poder do preço, às novas tendências e tipologias e quanto elas afectam nas operações hoteleiras, bem como a análise de quanto vale uma estrela Michelin, ou seja a necessidade de não ver a restauração em hotelaria como um custo, mas uma fonte de receia, marcaram o XII Congresso Nacional da Associação dos Directores de Hotéis de Portugal. O presidente da ADHP, que acaba de ser reeleito, na sua intervenção de abertura elencou as duas grandes preocupações desta Associação, que passam pela certificação dos directores de hotéis e pela formação, lembrando a revogação do decreto que extingue a figura de director de hotel, passando a designar-se de responsável operacional. Assim, afirmou que “é para nós uma machadada e não nos cansamos de chamar a atenção enquanto não conseguirmos reverter essa situação”, para acrescentar que “somos diferentes de outras profissões e queremos esse reconhecimento”. Para suprir de alguma forma esta lacuna, a Associação dos Directores de Hotéis de Portugal criou uma certificação que é concedida não só aos responsáveis pela gestão das unidades 34

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hoteleiras no activo como a alunos que terminam a sua formação superior em gestão hoteleira, um processo que conta com a colaboração de escolas do ensino superior. “Este trabalho vai ao encontro dos anseios do mercado, e os primeiros certificados foram entregues durante o congresso do ano passado”, referiu. Dirigindo-se à secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, presente na cerimónia de abertura do congresso, o presidente da ADHP reforçou que “é fundamental dar reconhecimento à parte humana que até hoje nunca esteve em nenhuma portaria, e a verdade é que a hotelaria funciona com os recursos humanos. O edifício é importante mas o que está lá dentro é tão importante e o director é a grande chave dessa importância”.

RECURSOS HUMANOS NA REVISÃO DO REJT De destacar que a ADHP apresentou à secretária de Estado do Turismo uma proposta para a introdução de um quadro relativo à área de recursos humanos no sector hoteleiro, num dos pontos da classificação hoteleira no Regime Jurídico dos Empreendimentos Turísticos – RJET. A proposta formal já foi entregue, mas para que seja aceite são ainda necessárias algumas negociações, nomeadamente com as várias associações do sector. Mas tudo indica que do lado da Secretaria de Estado do Turismo a discussão pública sobre esta questão vai mesmo

ter lugar, tendo Ana Mendes Godinho afirmado que para “valorizar as pessoas que trabalham no turismo, lancei o repto à ADHP de que nos ajudasse a encontrar uma forma de incluirmos no sistema de classificação dos hotéis indicadores que valorizem os recursos humanos e o serviço”. Segundo a secretária de Estado do Turismo “não acredito numa lei que imponha determinados requisitos de obrigações de profissões para a classificação dos hotéis, mas acredito num sistema de classificação que valoriza as pessoas que trabalham nos hotéis com indicadores relacionados com a formação, com o levantamento das

necessidades de formação, com o sistema de avaliação associado à própria qualidade do serviço prestado. Acredito sim nisso como um indicador que valoriza a própria unidade numa lógica como hoje temos no sistema opcional de pontos, para que os próprios hotéis sintam vantagem em reconhecer essas valências nas pessoas que estão ao seu serviço”. Reconhecendo que “os recursos humanos são a chave para aumentar o valor da oferta “, a governante declarou que “vamos encontrar soluções para dar cada vez mais valor aos recursos humanos”, uma vez que “o serviço depende a 100% dos trabalhadores”. <

ADHP entregou Prémios Excelência na Hotelaria A ADHP – Associação dos Directores de Hotéis de Portugal entregou durante um jantar no Hotel Palácio Estoril, os galardões referentes à 4ª edição dos Prémios Excelência na Hotelaria. Distinguir os melhores profissionais da hotelaria é o objectivo destes Prémios de Excelência, que se apresentam divididos em seis categorias. Além das categorias a concurso, a ADHP entregou ainda o Prémio Carreira 2016 a Luís Alves de Sousa, administrador do Grupo Heritage. O vencedor na categoria de director de hotel foi Isabel Guerreiro (Grupo Pestana / Pousadas de Portugal – Alentejo), enquanto o prémio de director de alojamento coube a Bruno Matos (Hotel Mundial), e de director de F&B a Luis Ferreira (Grupo Onyria). Pedro Ribeiro (Hotel Dom Pedro Palace) venceu na categoria de director Comercial, Marketing & Vendas, o galardão de jovem director de hotel foi para Nuno Leandro (Hotel The Vintage House Lisboa – Grupo Naul Hotels & Resorts) e de melhor empresa de Outsorcing para a Modo Distinto.


>av&to Top 10 de reservas

1º - Portugal (com Ilhas e autoférias) 2º - Marrocos (Saidia) 3º - Cabo Verde 4º - Brasil 5º - Grécia 6º - Circuitos europeus e city breaks 7º - Cruzeiros 8º - Caraíbas 9º - Grandes Viagens (EUA e Circuitos-Circuitos e Ásia) 10º - Baleares e Canárias

TEXTO: JOSÉ LUÍS ELIAS

Os portugueses elegeram, na 14ª edição do Mundo Abreu, Portugal como o seu destino preferencial, e entre os destinos portugueses Porto Santo está a ser a jóia da coroa. O Brasil, que se posicionou no ranking dos destinos mais vendidos, foi a grande novidade numa edição em que a feira cresceu 11,8% em reservas.

14ª edição do Mundo Abreu

Nesta feira vende-se muito

C

erca de vinte minutos antes da abertura das portas do Mundo Abreu que decorreu, como habitualmente, uma semana depois da Páscoa, eram centenas as pessoas que numa fila em forma de caracol aguardavam ansiosamente. Segundo a organização, as primeiras chegaram ainda não eram duas da manhã, na perspectiva de conseguirem preços com grandes descontos para as viagens que têm planeado fazer, e se não fossem dos primeiros podia acontecer que tivessem de optar por outro destino para beneficiarem de um bom desconto. As portas abriram dez minutos antes da hora prevista, precisamente às 10h50, porque, segundo explicou aos jornalistas Diamantino Pereira, director da Abreu “os descontos são iguais aqui ou nas 90 lojas que temos abertas por todo o país, à excepção de Lisboa, e nas lojas é fácil entrar e comprar, aqui os clientes têm de percorrer o pavilhão até tirarem a senha e nós, na Abreu, não queremos desigualdades entre clientes ”. Minutos depois, os cientes com as primeiras senhas começavam a chegar à área de reservas, onde os funcionários da agência os receberam com a tradicional salva de palmas de boas vindas. Os dados para o evento estavam então lançados, e embora o resultado só

viesse a ser conhecido no final da feira, os elementos equipa Abreu constituída por cerca de 550 funcionários que li estavam de serviço, estavam já “confiantes num bom resultado final”, até porque, como nos referiram, os portugueses estão a optar cada vez mais pela compra antecipada de férias, beneficiando dos descontos e de saberem que está garantido o seu período de relaxamento no local ou hotel que escolheram. O Algarve como destino nacional convidado do Mundo Abreu 2016, ocupou uma área central onde estavam presentes muitos hotéis de referência da região, e duas horas depois da abertura já havia quem nos confessasse que estava “a correr muito bem”. Outro dos destinos convidados, neste caso o internacional, foi a Turquia, e mesmo sem o balão de ar quente que estava previsto subir aos céus de Lisboa, o que não aconteceu porque, segundo explicou Diamantino Pereira “tivemos de cancelar por motivos climatéricos”, os contactos e as perspectivas eram também positivos. São vários os parceiros de negócio que ao mais alto nível das empresas de turismo, acompanham a par e passo a feira - directores de operadores turísticos, de companhias áreas, de hotéis, e de companhias de cruzeiros, entre outros responsáveis de empresas de serviços e institucionais. Uma

situação que, só por si, revela a importância do evento. José Manuel Antunes, director-geral do operador turístico Sonhando, referiu à Turisver que “o ano passado saímos do Mundo Abreu com parte significativa da nossa operação de Verão para Cuba vendida”. Daí que, para além dos profissionais que estiveram deslocados na feira para dar apoio à equipa de vendas da Abreu, a Sonhando, a exemplo de outros operadores, tivesse mantido funcionários das reservas no seu escritório durante este fim-de-semana. O balanço, no que diz respeito às vendas realizadas na 14ª edição do Mundo Abreu, após os dois dias de feira, a que se somaram as vendas realizadas nas agências de viagens Abreu que estiveram abertas, foi bem acima do esperado. É de lembrar que Diamantino Pereira dizia aos jornalistas, no primeiro dia do evento durante o tradicional almoço com os profissionais do sector, que “o ano passado o crescimento das vendas durante a feira foi muito grande, este ano esperamos crescer, mas não tanto”. Mas o certo é que “o número de reservas efectuadas registou um aumento homólogo de 11,8%”, de acordo com o comunicado final da empresa, onde se podia ainda ler que “Portugal esteve em destaque e o destino Porto Santo foi o mais vendido”.< TURISVER | ABRIL DE 2016

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>av&to

TEXTO: FERNANDA RAMOS

Reservas antecipadas. Este foi o grande foco do roadshow sobre Cuba que Sonhando, Solférias e iTravel realizaram no Porto, em Coimbra e Lisboa. Um roadshow que se saldou por um balanço muito positivo, pela adesão dos agentes de viagens e pela presença da esmagadora maioria dos fornecedores, nomeadamente da área hoteleira.

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ABRIL DE 2016 | TURISVER

Sonhando, Solférias e iTravel

Roadshow Cuba reflecte a forte adesão ao destino

P

orto, Coimbra e Lisboa foram as cidades que receberem, sempre com “casa cheia”, o roadshow sobre Cuba dos operadores turísticos Sonhando, Solférias e iTravel. Uma jornada de trabalho que foi também uma festa cubana, que em Lisboa contou mesmo com a presença da Embaixadora de Cuba em Portugal. Em Lisboa, José Manuel Antunes, director-geral da Sonhando, sublinharia à Turisver a “forte adesão” dos agentes de viagens ao roadshow que teve “capacidade esgotada” no Porto e em Coimbra e que na capital estava “dentro das nossas expectativas para um dia em que se realizam vários eventos ao mesmo tempo”. Tudo somado, foram mais de cinco centenas os agentes de viagens que acorreram ao roadshow para obter informações sobre a operação char-

ter para Cuba, sobre os destinos dos voos, concretamente Varadero e Cayo Coco, a oferta hoteleira local e serviços vários. O que também causava grande conforto aos três parceiros era a notícia de, a cerca de um mês do início da operação charter para Varadero, a primeira partida estar já esgotada naquele momento, o que, segundo José Manuel Antunes, reflecte “a grande movimentação de reservas antecipadas para o destino”. Mas também para Cayo Coco, as reservas seguiam a bom ritmo, igualmente superior ao que se verificava o ano passado pela mesma altura. O ano passado “em vésperas do Mundo Abreu, o conjunto dos operadores tinha 32 reservas para Cayo Coco e Varadero” enquanto este ano, três dias antes deste evento “já tínhamos mais de 400, o que é uma diferença abissal”, acrescentou

José Manuel Antunes, salientando que “o grande salto” deveria mesmo vir a verificar-se durante o fim-de-semana do Mundo Abreu, que aliás era o fim-de-semana que se seguia ao workshop de Lisboa. “Para a partida de 4 de Junho para Varadero já não há lugares, e estamos ainda a dois meses do início da operação”, adiantou, sublinhando que “neste momento o mercado tem uma grande tendência para a reserva antecipada” que “é mais relevante em Cuba” pelo apelo do destino, pelas alterações que estão a verificar-se no país e porque as pessoas sabem que com a entrada de outros mercados, fica mais difícil comprarem o produto que desejam se se atrasarem nas reservas. Nuno Mateus, director-geral da Solférias, sublinharia que “os hoteleiros têm-nos ajudado muito a lançar para o mercado campanhas agressi-


vas capazes de atrair o público e de o fazer reservar com antecipação”. E deixou um alerta: “Há uns anos havia aquelas ofertas de última hora, a preços mais baixos, mas isso é algo que não fazemos”. Por isso, acrescenta, “o consumidor pode estar perfeitamente tranquilo, o melhor produto que pode ter é o que lançamos antes”.

VARADERO NA DIANTEIRA Em termos de vendas, e como “era já previsível, Varadero está a vender muito mais que Cayo Coco”, disse-nos o director-geral da Sonhando. Apesar disso não está preocupado: “o ano passado aconteceu o mesmo, mas em termos de números finais os dois destinos acabaram por ficar muito equilibrados”. Um equilíbrio que este ano não irá acontecer uma vez que para Varadero a operação charter começa cinco semanas antes, tendo por isso um número maior de rotações e, além disso, o avião utilizado “é bem superior em número de assentos”. “Varadero e Cayo Coco são destinos que se complementam”, diz Nuno Mateus, que não está preocupado com a evolução das reservas para cada um deles. O que o preocupa, assume, é o facto de as ocupações serem “muito altas” no destino, o que torna “fundamental que as pessoas aproveitem as campanhas que estão no mercado, porque depois o produto é mais caro e, mais grave, não haverá disponibilidade no mercado”. Problema maior, diz José Manuel Antunes, reside nos combinados com Havana onde “as cadeias hoteleiras nem sequer aceitam que façamos pré-compra dos quartos porque não têm camas disponíveis, há uma procura muito superior à oferta”. Logo, “a única garantia é a reserva antecipada” A tónica das reservas antecipadas foi igualmente sublinhada por Mateus Silva, director-geral da iTravel, lembrando que este ano o destino

Cuba está a ser muito pressionado pelas reservas de outros mercados.

GARANTIDO CHARTER PARA CAYO COCO EM 2017

Pese embora essa pressão, nomeadamente por parte do mercado norte-americano, os portugueses vão poder continuar a fazer planos para irem a Cuba onde, segundo José Manuel Antunes, a Sonhando “continua a ter uma posição relativamente forte e estável”. Uma posição que lhe permitiu renovar, a 6

de Março na ITB, o contrato com o grupo cubano Gaviota que garante a continuidade da operação charter para Cayo Coco em 2017. A propósito a embaixadora de Cuba, Johana Tablada, sublinhou o número crescente de portugueses que tem visitado Cuba nos últimos

anos, muito por “culpa” da operação charter, primeiro para Cayo Coco, depois também para Varadero, que os operadores Sonhando, Solférias e iTravel colocaram no mercado. E deixou uma garantia: “Cuba não acaba, como não acaba Portugal, porque somos uma cultura forte”. <

José Manuel Antunes

“A partida de 4 de Junho para Varadero está esgotada” o que reflecte “a grande movimentação de reservas antecipadas para o destino”

Nuno Mateus

“É fundamental que as pessoas aproveitem as campanhas que estão no mercado, porque depois o produto é mais caro e, mais grave, não haverá disponibilidade no mercado”

Mateus Silva

“Com todos os acontecimentos que têm envolvido Cuba, com a comunicação social a falar tanto do país, há uma motivação maior para as pessoas se deslocarem para este destino”

Mateus Silva: Cuba vai continuar a ser um grande destino Durante o roadshow onde a iTravel também marcou presença, como parceira que é da operação charter para Cuba, o seu directorgeral, Mateus Silva, diria à Turisver que “o mercado do Norte, à semelhança do que já aconteceu o ano passado em vários produtos, incluindo Cuba, está a reagir bem”, havendo mesmo, neste momento “mais reservas que o ano passado na mesma altura”. Algo que considera ter resultado das “campanhas de venda antecipada que os operadores colocaram no mercado e que vieram motivar as pessoas a reservar mais cedo”, aproveitando as promoções e assegurando que conseguem comprar o produto que realmente desejam. Mateus Silva está certo que “Cuba continuará a ser este ano um grande destino”, uma ideia que os indicadores disponíveis reflectem já. “Com todos os acontecimentos que têm envolvido Cuba, com a comunicação social a falar tanto do país, há uma motivação maior para as pessoas se deslocarem para este destino”. Daí que acredite que “vamos manter as vendas face ao ano passado” com a possibilidade de “crescer um pouco em Varadero porque o avião utilizado este ano tem mais lugares disponíveis”. TURISVER | ABRIL DE 2016

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>av&to “Os Especialistas”

Roadshow 2016 com balanço positivo TEXTO: CAROLINA MORGADO

Há 11 anos que “Os Especialistas” percorrem o país de Norte a Sul a dar a conhecer as novidades e a promover os produtos e serviços dos seus diversos parceiros. O roadshow 2016 terminou e saldouse em mais um evento de sucesso.

O

s Especialistas” fazem um balanço positivo do roadshow 2016 que acaba de percorrer 10 cidades portuguesas de Norte a Sul contactando muitas centenas de agentes de viagens e promovendo os seus respectivos produtos. “No nosso roadshow, mais do que fazer números, queremos acima de tudo promover os nossos produtos, chegar cada vez mais próximos dos agentes de viagens e tentar ir a locais onde por hábito não acontecem iniciativas desta natureza”, declarou à Turisver o porta-voz de “Os Especialistas”, Artur Sousa, director-geral da ATR. Nesta que é a sua 11ª edição, “Os Especialistas” avançam que o roadshow “correu dentro das nossas expectativas”, para indicarem que “os eventos onde há menos afluência são onde acabamos por conseguir uma maior proximidade com os agentes de viagens e dar-lhes muito maior atenção. Por exemplo, nas acções de Lisboa e do Porto não conseguimos falar com toda a gente”. Segundo Artur Silva, “o importante é passarmos a mensagem e o mercado reconhece-nos, o que tem justificado o investimento da nossa parte. Tendo em conta os tempos que correm, com as margens que existem hoje em dia e com muita concorrência desleal no nosso mercado, é um grande esforço 38

ABRIL DE 2016 | TURISVER

financeiro de cada uma das empresas presentes. O mais importante para cada um de nós é promover-se cada vez mais, chegar cada vez melhor junto dos nossos parceiros e ser rentáveis no final do ano”. Apesar de serem especialistas em diversas áreas, todos os anos estas empresas chegam ao mercado com novidades ao nível dos produtos e com inovação. “Cada vez mais não podemos viver só de determinados destinos e de determinados tipos de mercado”, realçou o porta-voz de “Os Especialistas”. Segundo Artur Sousa, este é um modelo para continuar. “Não queremos mais de 13 empresas e entidades de turismo. Temos tido operadores e outros tipos de negócios que gostariam de entrar no nosso roadshow, só que o nosso conceito não é fazer número e o evento não é para ganhar dinheiro com os parceiros. Se houver alguma desistência, como já aconteceu no passado, aí sim, há uma entrada nesta que consideramos já uma família de grandes profissionais que, estando cada um na sua área, acabamos por nos complementarmos”.

É BEM-VINDA A PRESENÇA DE DESTINOS TURÍSTICOS A presença dos representantes de destinos turísticos “ajuda bastante a valorizar o nosso evento”, declarou o porta-voz de “Os Especialistas”,

Artur Sousa – Director-geral da ATR

“Os eventos onde há menos afluência são onde acabamos por conseguir uma maior proximidade com os agentes de viagens e dar-lhes muito maior atenção”.

dando como exemplo o caso da ATR e da companhia aérea canadiana que representa no nosso país. “A Air Transat tem crescido todos os anos em Portugal, mas acima de tudo com o mercado étnico. Se tivesse o turismo do Canadá no roadshow a promover o país seria muito mais vantajoso e ajudaria muito mais a dar a conhecer o enorme potencial do destino e a vender o segmento de férias, até porque é sempre arriscado atender um só segmento”. Uma das entidades públicas que participou no roadshow é o Turismo de Macau, o que acontece pelo terceiro ano consecutivo. Para o director do Turismo de Macau em Portugal, Rodolfo Faustino, “é um grupo de especialistas que congrega muito profissionalismo. O roadshow foi mais uma vez um evento de sucesso, muito bem-vindo, que chegou a muitas centenas de agentes de viagens, que de outra forma não seriam contactados”, para acrescentar que “para o Turismo de Macau é uma mais-valia e é para continuar”. Este ano foram 13, as empresas e entidades que participaram no roadshow “Os Especialistas 2016”: Across, ATR, Turismo da República Dominicana, Image Tours, Turismo de Macau, Pullmantur, Tivoli Hotels & Resorts, Angra 2000, VT Viagens e Turismo, Travelport, Embaixada da África do Sul, Turismo da Tailândia e InterMundial Seguros. <


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>cruzeiros

• Investimento: 4 mil milhões de euros

• Entregas a partir de 2022 • 200 toneladas de arqueação bruta

• Movidos a gás natural liquefeito

• 2.700 camarotes • 5.400 camas

TEXTO: CAROLINA MORGADO

Quatro novos navios, dos quais o primeiro será entregue em 2022, vão integrar a frota da MSC Cruzeiros e terão como base mais um novo protótipo de uma próxima geração, a “Classe World”. A encomenda envolve um investimento de 4 mil milhões de euros e foi confirmada com a STX France para a sua construção.

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ABRIL DE 2016 | TURISVER

MSC Cruzeiros

Quatro novos navios da geração “Classe World” a partir de 2022

A

MSC Cruzeiros acaba de assinar com a STX France uma carta de intenções para a construção de até quatro navios com mais de 200.000 toneladas de arqueação bruta, movidos a gás natural liquefeito (LNG). Os quatro navios, o primeiro dos quais será entregue em 2022, terão como base mais um novo protótipo de uma próxima geração de navios avançada e formarão a “Classe World”. É a primeira marca de cruzeiros mundial a desenvolver um plano de investimento com esta extensão e grandeza, abrangendo um horizonte com mais de 10 anos, de 2014 até 2026, e para um total de até 11 navios. As novas encomendas envolvem um investimento adicional de cerca de 4 mil milhões de euros, num total de 9 mil milhões de euros que constam do projecto de investimentos da companhia. Os quatro novos navios que constam da carta de intenções – duas encomendas confirmadas e ainda duas em opção – serão entregues em 2022, 2024, 2025 e em 2026 – cada um tendo disponíveis mais de 2.700 camarotes e uma capacidade de ocupação para aproximadamente 5.400 camas. O plano de investimentos da MSC Cruzeiros inclui encomendas à STX France para dois navios da Classe Meraviglia e ainda dois Meraviglia-Plus, bem como encomendas à Fincantieri, em Itália, para até três navios de próxima geração da Classe Seaside. Para além disso, o plano englobou também

os 200 milhões de euros do programa Renaissance para quatro dos 12 navios da frota da companhia, que é já a mais moderna no mar, e que também foi realizado pela Fincantieri. De referir que em 2014 a MSC Cruzeiros lançou um plano de investimento de 5.1 mil milhões de euros que consiste na construção de dois navios da geração Meraviglia (com mais dois de opção) e mais dois da geração Seaside (com opção para um terceiro). Com este plano, até sete novos navios farão parte da frota da companhia, possibilitando duplicar a sua capacidade até 2022 para mais de 3.2 milhões de passageiros por ano.

COMPROMISSO COM A INOVAÇÃO O presidente Executivo da MSC Cruises, Pierfrancesco Vago, afirmou, por ocasião da assinatura do acordo que “é mais uma prova da nossa visão em como esta indústria apresenta oportunidades importantes para um maior crescimento daqui para a frente tanto para a nossa marca como para o nosso produto, bem como do nosso firme compromisso em estarmos melhor posicionados para os assegurar ao máximo”. “É também o reflexo do nosso compromisso constante com a inovação, uma vez que teremos uma parceria com a STX France para conceber, uma vez mais, um protótipo completamente diferente – que é já o sexto na nossa história”, acrescentando que “a Classe World da MSC Cruzei-

ros apresentará, entre outras características altamente inovadoras, um design recordista e concebido futuristicamente que tornará o navio num espaço verdadeiramente único para se desfrutar no mar, maximizando, ao mesmo tempo, o espaço ao ar livre disponível para os passageiros.” Esta classe será “bastante diferente de tudo o que existe actualmente na indústria de cruzeiros”. Será “até agora o mais rico em instalações e funcionalidades para os passageiros, tanto para famílias e as suas crianças bem como os adultos, terá um design inovador por todo o navio, será caracterizado pela melhor e mais recente tecnologia inteligente de última geração no mar, e usará a mais recente e avançada tecnologia amiga do ambiente em todos os aspectos, através dos motores movidos a LNG. Para além disso, será um navio para todas as estações e regiões”, concluiu Pierfrancesco Vago. A CLIA (Cruise Line International Association) prevê que cerca de 24 milhões de passageiros farão um cruzeiro este ano em comparação com os 15 milhões de 2006. A CLIA anuncia também que os gastos geraram um total de 119.9 mil milhões de dólares para a economia global em 2014, segundo os dados globais mais recentes disponíveis. O sector também empregou 939,232 colaboradores em tempo integral, gerando um total de 39.3 mil milhões de dólares em receitas. Para além disso, a indústria de cruzeiros tem tido um crescimento na procura de 68% nos últimos dez anos. <


Ovation of The Seas Classe Quantum

• Companhia: Royal Caribbean • Ano de construção: 2016 • Comprimento: 346 m • Largura: 41m • Passageiros: 4.905 • Camarotes: 2.090 (1.570 com varanda)

TEXTO: FERNANDA RAMOS

Terceiro navio da Classe Quantum, o novíssimo Ovation of the Seas foi oficialmente entregue à Royal Caribbean no passado dia 8 de Abril. O navio, que vai ficar baseado na China, está por enquanto a fazer uma série de minicruzeiros de apresentação, à partida de Southampton (Reino Unido), porto de onde sairá depois rumo a Tianjin (China) numa Odisseia Global de 52 dias.

Terceiro navio da classe Quantum

• Decks:16 • Elevadores: 16 • Teatro e cinema • Discoteca e Casino • Biblioteca e sala de exposições • Sala de jogos • Spa, ginásio e salão de beleza • Piscinas e jaccuzzis • Rockódromo

Ovation of the Seas já está na Royal Caribbean

P

rimeiro navio da frota da Royal Caribbean a ser construído e planeado exclusivamente para o mercado chinês, o Ovation of The Seas, que irá ser oficialmente baptizado na China a 24 de Junho, tendo como madrinha a atriz chinesa Fan Bingbing, vai ser o segundo navio da sua classe a efectuar partidas da China, onde está já o Quantum of the Seas. Com o novo navio, a Royal Caribbean será a companhia que terá mais navios a operarem à partida daquele país, uma vez que ao Ovation e ao Quantum se juntam ainda o Mariner, o Voyager e o Legend of the Seas. O Ovation of the Seas e o seu navio gémeo, o Quantum of the Seas, são ambos navios da classe Quantum, construídos com as maiores inovações tecnológicas. Trata-se de uma classe de navios que conta com um conjunto de estreias

Sete navios nas Caraíbas em 2017 e 2018 A Royal Caribbean International vai colocar nas Caraíbas, em 2017 e 2018, sete dos seus 23 navios, em itinerários de até sete noites, durante o ano inteiro. Em 2017, a Flórida será a casa do Harmony e do Allure of the Seas que ficarão baseados em Ft. Lauderdale, enquanto o Oasis of the Seas estará em Port Canaveral para efectuarem cruzeiros das Caraíbas Ocidentais e Orientais. O Oasis of the Seas irá fazer itinerários de sete noites nas Caraíbas Orientais em 2017, fazendo escala em portos muito populares, incluindo Nassau, nas Bahamas. Já o Adventure of the Seas, depois da revitalização, irá efectuar partidas de sete noites desde Porto Rico às ilhas do Sul das Caraíbas, enquanto o Liberty of the Seas irá permanecer no estado “Lone Star” em 2017, efectuando itinerários de sete noites para as Caraíbas Ocidentais.

no que toca a experiências em alto-mar, tais como o Ripcord by iFLY, um simulador de Sky Diving e a North Star, uma cápsula que eleva os hóspedes a uma altitude de 91 metros, ficando suspensa no ar, o que permite apreciar paisagens deslumbrantes. Somam-se vários espaços de entretenimento incluindo o SeaPlex, o maior espaço de desportos e entretenimento em alto-mar, contando com pistas de carrinhos de choque, ringue de patinagem, campo de basquete e muito mais. Isto sem esquecer a multiplicidade de áreas públicas que se transformam do dia para a noite, proporcionando experiencias diversas consoante a hora do dia. No Ovation as refeições em alto mar são guindadas a um outro patamar, seguindo o conceito “Dynamic”, o que significa que o hóspede pode escolher, diariamente, o restaurante em que pretende almoçar ou jantar e a que horas pretende fazê-lo, sem ter que estar preso aos habituais dois turnos da refeição da noite – mas quem quiser optar pelo conceito clássico, também o pode fazer. Opções, aliás, são muitas, com os hóspedes a poderem desfrutar de 18 espaços diferenciados para fazerem as suas refeições, desde a comida rápida até à mais requintada, passando pelos bares onde a cerveja artesanal é a atracção principal. Há restaurantes gourmet, de assinatura, de grelhados à americana, pubs ingleses, restaurantes japoneses e, claro, muita comida chinesa, ou não fosse o navio ficar baseado na China… enfim, haverá de tudo para todos os gostos, e o difícil vai estar na escolha. Nos camarotes também há novidades, com as Loft Suites a oferecem as mais luxuosas acomodações em alto-mar. Destaque, pela inovação, merecem

também os camarotes com varanda virtual ou seja, camarotes que contam com ecrãs digitais que exibem em tempo real as vistas exteriores do navio. Acresce que o Ovation traz também consigo um maior número de camarotes comunicantes, ideais para os que navegam em família. No que toca aos navios de cruzeiros, as crianças nunca são esquecidas e no Ovation somam-se os programas e espaços dedicados aos mais pequenos, incluindo um parque aquático que lhes é inteiramente dedicado. Com 346 metros de comprimento e 41 de largura, e uma arqueação bruta de 167.800 toneladas, o Ovation of the Seas, da Royal Caribbean, tem capacidade para transportar um total de 4.905 passageiros, distribuídos por 2.090 camarotes, dos quais 1.717 são exteriores e destes 1.570 têm varanda. < TURISVER | ABRIL DE 2016

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>cruzeiros Jorge Carreiras – director-geral da Line C

“Gostaríamos de ter mais lugares no Lisboa-Lisboa” TEXTO: JOSÉ LUÍS ELIAS

Constituída em Dezembro de 2013, a Line C representa desde essa altura a Costa Cruzeiros em Portugal. Finda a fase de arranque, a empresa quer agora virar-se para fora, dar a conhecer melhor ao público a oferta e o produto da Costa Cruzeiros, uma companhia que, assegura Jorge Carreiras, director-geral da empresa, continua a inovar e a proporcionar um serviço de excelência.

T

urisver – Como é que têm sido estes últimos anos da Costa Cruzeiros em Portugal?

Jorge Carreiras – A Costa deixou de actuar directamente no mercado português em Novembro de 2012 e a Line C começou a trabalhar em Dezembro de 2013. Numa primeira fase houve um período de adaptação, a questão, fundamental, que é a organização de uma nova empresa, nomeadamente ao nível da área operativa e das reservas e, em paralelo, tínhamos que consolidar aquilo que eram as relações da Costa Cruzeiros em Portugal com o seu canal de distribuição exclusivo, as agências de viagens. Foi um período que durou cerca de dois anos, em que houve um foco muito grande na organização interna e nas agências de viagens. Foi uma fase de arranque, começámos poucos mas hoje mais do que duplicámos o número inicial devido à performance que tivemos. Esta fase permitiu-nos também crescer e agora estamos numa fase de estabilização da empresa, e perspectivamos, em linha do que tem acontecido nos últimos dois anos, 42

ABRIL DE 2016 | TURISVER

continuar a crescer. Isso permite-nos ter agora outros focos que não apenas a distribuição e retomar alguns touching points importantes, nomeadamente para fora. Para isso contamos, sem dúvida, com o suporte de uma marca como a Costa Cruzeiros, que continua a inovar e a proporcionar um serviço que consideramos de excelência Neste trabalho que têm vindo a desenvolver, notam que os agentes de viagens conhecem bem a vossa oferta? A área dos cruzeiros exige um trabalho de proximidade muitíssimo grande, daí a presença da Line C junto das agências ser hoje também muito maior. A nossa equipa comercial faz a cobertura de todo o país, com uma presença junto dos agentes de viagens como nunca houve anteriormente, e esse traba-

lho é fundamental, tanto para dar a conhecer o nosso produto como para a própria formação dos agentes de viagens. Este é um sector onde há sempre caras novas a entrar e as marcas, por muitos anos que tenham, têm que transmitir o testemunho e o conhecimento da própria marca. A Costa tem vindo a investir em novos navios? Temos tido várias inaugurações ao longo dos últimos anos, embora tenhamos também tido a saída de alguns navios da frota, quer pela sua idade quer pela sua dimensão, e está em projecto a construção de dois novos navios que provavelmente entrarão ao serviço em 2018 e 2019. Ter novos navios é importante para serem competitivos no mer-

cado de cruzeiros? O efeito de um navio novo vem sempre acompanhado de algumas inovações. Nesse sentido, a Costa, sempre que coloca a serviço um novo navio, tem tido a capacidade de oferecer novas formas de entretenimento e acrescentar um sem número de serviços, inovações essas que depois, de forma transversal, são introduzidas por outras companhias, mas isso só comprova a nossa liderança em termos de mercado.

CRUZEIROS “PORTUGUESES” O Tudo Incluído tem vindo a ganhar peso em algumas companhias. Isso também acontece na Costa Cruzeiros? Também, porque na dificuldade as pessoas gostam de poder prever o que vai ser o conjunto da despesa


“Para Lá das colunas de Hércules” Itinerário Lisboa-Lisboa

• Lisboa – Cádis – Barcelona

– Savona (Itália) – Málaga – Casablanca (Marrocos) – Cádis - Lisboa • 2 dias inteiros de navegação (3º e 6º dia) • Partidas: 10, 19 e 28 de Setembro | 7 de Outubro • 10 dias / 9 noites • Preços desde: 799€ p/p em camarote interior (taxas incluídas) • Até 18 anos: grátis (em camarote com dois adultos)

das suas férias. Por isso temos pacotes de Tudo Incluído durante todo o cruzeiro e temos privilegiado também, em algumas situações, a oferta de pacotes em Tudo Incluído, acrescentando assim valor ao produto. O que é essencial, na perspectiva da própria distribuição, é não depreciar o preço do próprio cruzeiro, embora possamos fazer uma oferta deste tipo que, aliás, vai ao encontro do que o consumidor pretende que é viajar bem e com custos controlados. A possibilidade de contratar um pacote de Tudo Incluído existe em todos os cruzeiros, a oferta destes pacotes ao passageiro tem algumas restrições, não apenas em termos do próprio cruzeiro como da categoria eleita pelo passageiro. Em termos de produto temos uma divisão entre Classic e Premium, sendo que a Classic permite viajar a um preço mais económico. Exemplificando, se falarmos numa cabina com varanda, esta ficará num deck mais abaixo, não será oferecido o pacote de Tudo Incluído, os pontos para o Costa Clube não contam da mesma maneira. Já na Premium, o passageiro beneficia de uma série de condições superiores.

Em termos de itinerários, o que é que a Costa oferece que seja mais apelativo para o mercado português? O Mediterrâneo continua a ser o destino número um e o Norte da Europa continua a vir em segundo lugar. Dentro do Mediterrâneo, por uma questão de proximidade, as partidas de Barcelona têm sempre maior procura, até porque o acesso a Barcelona facilita o preço, mas também temos as partidas de Veneza com aquele que é o nosso produto rei, que são as Ilhas Gregas. Já em termos do Norte da Europa a Costa tem tido a capacidade de oferecer várias alternativas de itinerários, desde os Fiordes ao Báltico, até aos cruzeiros mais longos como o Cabo Norte, com navios próprios para esse destino.

que na Madeira, em períodos de férias escolares, quantos mais lugares tivéssemos mais vendíamos, mas fora disso o mercado esvai-se e teríamos que baixar muito os preços para angariar clientes, o que vai contra a política da Costa. Quais são os objectivos que a Line C quer concretizar este ano? Para este ano, e em linha com o que

tem vindo a acontecer, um dos objectivos é aumentar a equipa da Line C, proporcionando com isso um melhor serviço às agências de viagens. Pretendemos também melhorar a forma de comunicamos, tanto com o trade como com o consumidor final. Internamente, o que gostaríamos muito de conseguir já este ano junto da companhia, da Costa, era o aumento da disponibilidade de lugares no itinerário Lisboa-Lisboa. <

A Costa tem sido uma presença constante nos portos portugueses. Têm itinerários com partida e chegada a Lisboa? É. Temos uma operação que vai de Setembro a Novembro, com possibilidade de embarque e desembarque em Lisboa, que tem tido uma aceitação considerável nos últimos anos. A companhia não nos disponibiliza todos os camarotes do navio mas temos um allotment que nos permite embarcar e desembarcar cerca de 2.500 passageiros em Lisboa para um itinerário que tem alguns portos de Espanha, Marrocos e Itália. Depois temos os chamados “empty legs” que nos permitem vender, por exemplo, um Savona-Lisboa na primeira rotação e um Lisboa-Savona na última. Acaba por ser um produto muito interessante, de quatro ou cinco noites, ou seja, um mini-cruzeiro com partida ou chegada a Lisboa. Nos últimos anos optámos por não operar embarques no Funchal porTURISVER | ABRIL DE 2016

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>cruzeiros Comissionável ao agente de viagens

Pullmantur cria três diferentes pacotes de excursões dia o cliente pode desfrutar de todas as suas marcas favoritas, desde cervejas, vinhos e combinados premium, enquanto, por apenas 10 euros por dia, poderá usufruir de toda a carta de bebidas a bordo da mais alta qualidade em todas as categorias.

TEXTO: CAROLINA MORGADO

“Conheça”, “Descubra” e “Sinta” são três tipos diferentes de pacotes de três, quatro ou cinco excursões que a Pullmantur acaba de criar e que também estão disponíveis em Portugal no momento da compra do cruzeiro, mantendo-se comissionáveis ao agente de viagens. Mas há mais novidades este ano.

Novidades

• 3 diferentes pacotes de 3, 4 ou

5 excursões – comissionável ao agente de viagens • Pacotes de bebidas premium mais baratos através das agências de viagens – comissionável • Cruzeiro de Lisboa “Encanto da Europa”sai a 9 de Junho e termina em Rostock (Norte da Alemanha), com viagem de regresso até Madrid • Cruzeiro das Capitais Bálticas permite 2 dias e uma noite em Estocolmo, para além de S. Petersburgo

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ABRIL DE 2016 | TURISVER

CRUZEIRO DE LISBOA ADIADO PARA 9 DE JUNHO

P

ara que o cliente possa viver as suas excursões com a intensidade que desejar, a companhia de cruzeiros Pullmantur lança este ano três tipos diferentes de pacotes de excursões que podem ser adquiridos nas agências de viagens, mantendo-se comissionáveis. “Adquirir excursões na agência de viagens antes do passageiro embarcar, sempre foi possível, mas a novidade é que agora, para quem quiser um pacote de excursões mais económicas temos o “Conheça”, para um tipo de excursões mais elaboradas temos o “Descubra”, e para quem quiser excursões mais exclusivas oferecemos o “Sinta””, declarou à Turisver o delegado da Pullmantur em Portugal, Carlos Guarita. O responsável adiantou que estes pacotes estão disponíveis em todos os cruzeiros e para todos os portos em que os navios da Pullmantur atracam

e podem ser comprados para três, quatro e cinco excursões durante um cruzeiro. “Só para termos uma ideia, para um dos nossos cruzeiros mais conhecidos, “O Brisas do Mediterrâneo”, um pacote de três excursões custa apenas 89 euros para adulto e 79 euros para criança”, especificou Carlos Guarita. Por outro lado, embora os cruzeiros da Pullmantur sejam todos em regime do tudo incluído, a companhia dá a opção ao passageiro de comprar o seu pacote de bebidas Premium na hora de adquirir o seu cruzeiro junto do agente de viagens, o que anteriormente só era possível pagando um extra a bordo. Segundo Carlos Guarita, “estes pacotes beneficiam o cliente final porque podem ser adquiridos a preços que não se conseguem a bordo, mas também aos agentes de viagens, uma vez que a sua comercialização é comissionável, premiando assim o seu esforço e trabalho”. Neste caso, por apenas cinco euros por

Outra das novidades é que o cruzeiro que todos os anos sai de Lisboa em Maio, em 2016 será realizado a partir de 9 de Junho. O “Encanto da Europa”, cruzeiro de 9 noites/10 dias, será realizado num navio mais moderno e de maiores dimensões, o Monarch, em substituição do Empress. A viagem que começa em Lisboa passa por Vigo e Bilbau em Espanha, Dover em Inglaterra, Ijmuiden na Holanda, Copenhaga na Dinamarca, terminando em Rostock, no Norte da Alemanha, com voo de regresso incluído até Madrid. “Neste caso não temos a ligação até Lisboa porque depois os voos vão começar a fazer rotação a partir de Madrid para o Báltico e os Fiordes do Norte”, esclarece o responsável da Pullmantur em Portugal, indicando ainda que, qualquer das formas “é muito mais fácil e mais barato chegar de Madrid a Lisboa do que de Rostock, onde este cruzeiro vai terminar”. Sem indicar números, Carlos Guarita está “animado” com a evolução do mercado português. “Acho que as pessoas finalmente começam a aperceber-se que, no mercado de cruzeiros, é vantajoso reservar com antecedência. No final do ano passado já foi bastante interessante no que diz respeito ao volume de reservas e em 2016 temos vindo a manter esta tendência desde Janeiro. Esperamos continuar a este ritmo”, salientou. As preferências dos portugueses, em termos de volume, tem sido o Mediterrâneo “julgo que tem a ver com questões de preço”. No entanto o cruzeiro das Capitais Bálticas tem tido uma procura interessante que “pensamos ter a ver com o facto do itinerário, além de permitir dois dias e uma noite em S. Petersburgo, passar a oferecer também dois dias e uma noite em Estocolmo, quando por norma num cruzeiro não se passam as noites nas cidades”, considerou Carlos Guarita. <


TURISVER | ABRIL DE 2016

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>aviação Rota Lyon-Porto

Aigle Azur reforça investimento em rotas portuguesas

A companhia aérea Aigle Azur inaugurou a 27 de Março a nova rota entre o Porto e Lyon. Uma rota que, segundo Tiago Martins, delegado desta companhia privada francesa para Portugal, “estava a ser estudada há mais de ano e meio” e que vem reforçar a aposta da transportadora aérea naquele que é o seu segundo mercado mais importante. TEXTO: JOSÉ LUÍS ELIAS

Avião: Airbus A320

• 180 lugares • Sem executiva Horário

De Lyon Quinta: 13h00 Sexta: 16h35 Domingo: 18h05

Chegada 14h10 17h45 19h15

Do Porto Quinta: 14h55 Sexta: 18h30 Domingo: 20h10

18h00 21h35 23h15

• Tarifas desde: 95€ ida e volta,

com taxas, sem bagagem • Mala de porão: 16€ por percurso

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ABRIL DE 2016 | TURISVER

A

s cidades do Porto e de Lyon estão ligadas, desde 27 de Março, por três voos semanais da Aigle Azur, a que poderá acrescer mais um, no Verão, segundo avançou Tiago Martins, na cerimónia com que foi assinalada, no aeroporto Francisco Sá Carneiro, o início da nova rota, na quinta-feira seguinte, a 31 de Março. “Este é o segundo voo, mas como efectuámos o primeiro no domingo de Páscoa, só hoje fizemos a sua apresentação”, justificou o delegado da companhia no nosso país. Considerada “um marco importante para a Aigle Azur”, a nova rota vem consolidar a estratégia de forte aposta em Portugal, segundo mercado mais importante da companhia, logo depois da Argélia, além de representar mais um passo na estratégia de “consolidação de mercados” que a transportadora está a implementar. Depois de alguns momentos mais complicados, a Aigle Azur está agora a “ter resultados mais positivos obter mais receitas que o ano passado” o que lhe permite “investir em

novas rotas” como este Porto-Lyon e ou o Paris-Faro que a companhia operou já durante este Inverno, cumprindo o objectivo de “voar o ano inteiro em todas as rotas”. Para já, a ligação entre as cidades do Porto e de Lyon conta com três frequências semanais, às quintas, sextas e domingos, numa operação que, segundo Tiago Martins, foi desenhada para se adequar às exi-

gências do segmento de city-breaks. Também por via disso, a transportadora poderá colocar mais um voo no Verão, às segundas-feiras. E, se os resultados assim o justificarem, esta quarta frequência poderá tornar-se permanente. As perspectivas para a nova rota são boas, com o business plan da companhia a apontar para uma ocupação média de 70 a 75% com os passageiros a serem


maioritariamente franceses (70%) e os restantes (30%) portugueses. No entanto, Tiago Martins acredita que “deveremos chegar rapidamente aos 75% e conseguir mesmo uma média de 80%”, a atentar na reacção que o mercado deixa antever. Para promover a rota está a ser feito um investimento “muito grande em marketing”, cerca de 200 mil euros do lado francês e 40 mil euros no mercado português.

LISBOA PODE TER LIGAÇÃO A LYON ESTE INVERNO A ligação Lyon-Porto é também importante pela diversificação da oferta. “Quase em simultâneo com o Lyon-Porto estamos também a lançar o Lyon-Dakar, reforçando a nossa aposta nesta cidade francesa de onde apenas operávamos para a Argélia”, disse Tiago Martins, acrescentando que o objectivo da companhia passa por “diversificar muito a nossa oferta à partida do mercado francês”, diversificando também as fontes de receitas. “No mercado francês, 70% das nossas receitas são provenientes das ligações à Argélia e o nosso objectivo agora é diversificar”. O delegado da companhia para Portugal garantiu mesmo que a aposta no mercado português é para conti-

nuar, tanto assim que a Aigle Azur “pode avançar, já este Inverno, com uma ligação à partida de Lisboa para Lyon”. Por outro lado “estamos também a fazer um trabalho muito sério de análise de rotas à partida do Porto”, dado o actual panorama das rotas europeias a este aeroporto. O abandono de algumas rotas, por parte da TAP, à partida do Porto não é a justificativa para o investimento da companhia neste

mercado. “A Aigle Azur não desenha a sua estratégia com base no que fazem as outras companhias, mas o abandono de rotas por parte da TAP acabou por acelerar algumas acções que já estavam previstas”, afirmou, acrescentando que “o reforço do nosso investimento no Porto já estava previsto”. Tiago Martins foi ainda mais longe ao dizer que “se houver apoio por parte da Câmara Municipal do Por-

to, a Aigle Azur pode mesmo vir a posicionar um ou dois aviões no Aeroporto Francisco Sá Carneiro”. Com 70 anos de história que festeja este ano, a Aigle Azur tem já mais de 40 empregados em Portugal e um call center instalado em Lisboa que cobre toda a rede. Dados que segundo Tiago Martins, demonstram que “somos uma companhia que investe não apenas em voos mas também em staff próprio”. <

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>aviação TEXTO: FERNANDA RAMOS

A Air Europa, companhia aérea do Grupo Globalia, apresentou oficialmente em Madrid, no passado dia 6 de Abril, o seu primeiro Boeing 787 Dreamliner, um avião que, como foi sublinhado, marca a entrada da transportadora aérea numa nova era e confirma a sua aposta no longo curso. Uma apresentação a nível europeu que incluiu um voo inaugural de cerca de uma hora.

Apresentado a 6 de Abril

1º Boeing 787 Dreamliner da Air Europa já liga Madrid a Miami

B-787 Dreamliner

• Lugares: 296 | 22 em executiva • Poupança combustível: 20% (6 toneladas a menos entre Madrid-Miami) • Poupança tempo: 40 minutos numa viagem Madrid-Miami • Emissões: redução de 20% • Janelas 30% maiores • Pressurização mais suave

• Encomendados pela Air Europa: 22

• Investimento: 5.215 milhões de euros

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ABRIL DE 2016 | TURISVER

É

mais económico, mais rápido e mais amigo do ambiente. Recorre à mais avançada tecnologia, consegue ter autonomia para realizar viagens mais longas e proporciona um maior conforto aos seus passageiros. Estes são, resumidamente, alguns dos atributos do novo Boeing 787 Dreamliner da Air Europa. O primeiro dos 22 aviões deste tipo encomendados pela companhia aérea do Grupo Globalia para renovar toda a sua frota de longo curso – um investimento total que ronda os 5.215 milhões de euros - tinha chegado a Madrid no passado dia 16 de Março proveniente da fábrica da Boeing em North Charlston, na Carolina do Sul, onde Juan José Hidalgo, presidente do Grupo o tinha recebido. A Air Europa é a primeira companhia espanhola a ter na sua frota o novíssimo B-787 Dreamliner, considerado um avião de “última gera-

ção” e para o dar a conhecer, o Grupo Globalia convidou jornalistas e trade de vários países europeus, entre os quais se incluiu a Turisver, a deslocarem-se a Madrid onde puderam não apenas ver como “sentir” o avião. A apresentação foi dividida em dois momentos, o primeiro dos quais, a cerimónia oficial, aconteceu no Terminal 3 do Aeroporto Adolfo Suárez – Madrid – Barajas, inevitavelmente engalanado com as cores azul e

branco da companhia. Ali estiveram um representante da Rolls Royce (marca dos motores que equipam o avião), um representante da Boeing, o presidente da AENA – Aeroportos Espanhóis e Navegação Aérea, a directora-geral da Air Europa Maria José Hidalgo, o presidente do Grupo Globalia, Juan José Hidalgo, e a secretária geral dos transportes Carmen Librero, em representação da ministra do Fomento. Maria José Hidalgo confessou que


apresentado, o avião seguiu para Miami, rota em que fica agora a operar. Até ao final deste ano, a Air Europa vai ainda receber mais quatro Boeing 787 Dreamliner (um em Junho, outro em Novembro e dois em Dezembro) que irão voar para Bogotá, Santo Domingo e Nova Iorque.

VOO INAUGURAL

Maria José Hidalgo – directora-geral da Air Europa

“Hoje cumpre-se um sonho perseguido durante muitos anos, que envolveu muita luta”

“hoje cumpre-se um sonho perseguido durante muitos anos, que envolveu muita luta”. Falando em nome de seu pai, Juan José Hidalgo afirmou que “este é um avião em que as pessoas ficarão encantados de voar”, referindo-se àquilo que o presidente da Globalia tinha dito a 16 de Março, quando disse que o novo Dreamliner vai “oferecer aos nossos passageiros uma experiência a bordo inigualável e fará com que cheguem ao seu destino totalmente descansados”. Também nessa altura, Juan José Hidalgo tinha frisado que o novo aparelho “abre um novo capítulo na história da Air Europa” numa afirmação clara da sua aposta nas ligações de longo curso já que, como declarado também, “o nosso objectivo é expandir a nossa presença em todo o mundo”. As características tecnológicas e, principalmente, as mais amigas do ambiente, foram também destacadas por Carmen Librero que subli-

nhou o compromisso da Air Europa para com o longo curso. Uma aposta da qual, afirmou, “estou certa de que vai resultar algo muito positivo para a nossa economia e para os cidadãos do nosso país”. Realçou igualmente o compromisso do Grupo Globalia para com o transporte aéreo, e também para com o conforto e o serviço prestado ao passageiro, já que a junção de todos estes compromissos poderão contribuir para o crescimento dos números do turismo em Espanha e por via disso, para a recuperação económica do país. Na cerimónia oficial como depois, durante o voo inaugural, uma coisa ficou clara: o Boeing 787 Dreamliner, de que chegarão ainda mais quatro exemplares à frota da companhia entre Junho e Dezembro deste ano, vai permitir à Air Europa iniciar uma nova era e escrever um capitulo completamente novo da sua história. No dia em que foi publicamente

Porque mais do que ver um avião o melhor é “senti-lo” os convidados da Air Europa que se deslocaram a Madrid - o grupo que viajou de Portugal foi acompanhado pelo Country Manager da companhia para o nosso país, José Minguez - puderam experienciar o que é voar no novíssimo Boeing 787 Dreamliner, partindo do aeroporto de Madrid e a ele regressando cerca de uma hora depois. Tendo à frente da equipa o comandante Roberto Perez Guitian, o voo inaugural passou por Salamanca, onde praticamente “beijou” a pista do aeroporto – foi isso que pareceu a todos, tão grande foi a aproximação feita à pista - e sobrevoou a terra natal do presidente da Globalia, Villanueva del Conde. Realizado em clima de grande descontracção e festa, em que nem sequer faltou uma canção entoada pelos Los Del Rio (lembram-se da “Macarena”?) onde imperaram os nomes da companhia aérea e do presidente do grupo Globalia, o trajecto acabou por ser suficiente para apreciar algumas características do novo avião, sobretudo o conforto, os diferentes ambientes possíveis a bordo, com as luzes da cabina a mudarem várias vezes de cor, as muitas possibilidades de entretenimento para miúdos e graúdos, incluindo wi-fi mesmo em classe económica, e, sobretudo, uma pressurização muito mais suave que o habitual, o que implica que os passageiros cheguem mais descansados ao final de uma viagem de longo curso. Considerado um dos aviões mais avançados do mundo em termos tecnológicos, este B-787 Dreamliner consome menos 20% de combustível e produz menos 20% de emissões de gases para a atmosfera. Para dar um exemplo, num voo de longo curso como Madrid-Miami, consegue poupar seis toneladas de combustível e ganhar 40 minutos em tempo de voo. Com capacidade para 296 passageiros (22 em executiva), o avião tem janelas 30% maiores, o que permite que os passageiros das filas do meio possam vislumbrar o exterior. Um “must” nesta viagem inaugural em que, de todos as filas se pôde apreciar o cume ainda coberto de neve da serra que ladeia a capital espanhola. < TURISVER | ABRIL DE 2016

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>figuras

>últimas

Pedro Couceiro

Director-geral | Casa da Calçada Relais & Châteaux

Paula Duarte

Directora-geral | Dolce CampoReal Lisboa Paula Duarte é a nova directora-geral do Dolce CampoReal Lisboa. Com mais de duas décadas de experiência na hotelaria, nomeadamente na área financeira, a nova directora-geral assumia já, desde Dezembro do ano passado, as funções de directora financeira e directora-geral interina desta unidade hoteleira em Torres Vedras. O percurso profissional de Paula Duarte iniciou-se em 1995 no Penha Longa Hotel, Spa & Golf Resort, onde assumiu funções de directora Financeira, e esteve grande parte da sua carreira. Ao longo dos anos, acumulou uma vasta experiência, sobretudo na consultoria e auditoria interna para o grupo ibérico MGM – Muthu Hotéis. <

Laura Alves

Brand Marketing Manager | ibis em Portugal É a nova Brand Marketing Manager da Família ibis em Portugal. A profissional conta com uma vasta experiência nas áreas de Gestão de Produto, Marketing e Comunicação, em empresas multinacionais. Licenciada em Marketing e Publicidade pelo IADE, Laura Alves iniciou a sua carreira na área das tecnologias e electrónica de consumo. Ao longo do seu percurso profissional passou por diversas empresas multinacionais de referência nacional e internacional, como a Samsung, Amorim, Cepsa, edp, Vodafone e Phone House. Nos últimos oito anos esteve ligada à área das telecomunicações, abraçando agora um novo desafio no sector hoteleiro. <

Turismo de Lisboa vai a votos dia 27 com lista de consenso O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, lidera a única lista candidata às eleições para os corpos sociais do Turismo de Lisboa no triénio 2016-2019, que se realizam no próximo dia 27. A lista de consenso apresenta, para a Direcção os nomes de Jorge Ponce Leão, administradordelegado da ANA, para presidente-adjunto, e de Rui Sousa, director regional de operações do Hotel Tivoli, para o cargo de presidente do Convention Bureau. Para vigais Direcção, os candidatos são o presidente da ERT da Região de Lisboa, Vítor Costa, o vice-presidente da CM de Sintra, Rui Pereira, o vereador da CM de Cascais, Nuno Piteira Lopes, e a vereadora da CM de Mafra, Célia Fernandes. As associações do sector fazem representar-se pelo vice-presidente da Direcção Executiva da AHP, Bernardo Trindade, o presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira, o director-geral da AHRESP, José Manuel Esteves, a presidente da Direcção da UACS, Carla Salsinha, e a directora-geral da Lisboa, Feiras, Congressos e Eventos – FCE/Associação Empresarial, Maria

João Rocha de Matos. A lista para a Direcção conta ainda com o presidente da Direcção do NewsMuseum, Luís Paixão Martins, a presidente do Conselho de Administração da EGEAC, Joana Cardoso, o director-geral da The Live Company, Álvaro Covões, o vice-presidente Comercial da TAP, Luiz Mór e o administrador do Hotel Marquês de Pombal, José Marto. Rui Horta, presidente da TopMic, recandidatase a presidente da Mesa Assembleia Geral, órgão que integra o director do Museu Nacional de Arte Antiga, António Filipe Pimentel, e o administrador delegado do Grupo Barraqueiro, Martinho Santos Costa. Luís Castanheira Lopes, do Grupo Pestana, em representação da Pousada de Lisboa, é o candidato a presidente do Conselho Fiscal, cuja lista é completada por Filipe Taveira em representação da Avis e Isabel Cruz Almeida, em representação do Mosteiro dos Jerónimos. Mário Machado, que até aqui ocupava o lugar de presidente-adjunto do Turismo de Lisboa, é o mandatário da lista. <

Vila Real de Sto. António cria taxa turística A Assembleia Municipal de Vila Real de Santo António aprovou, por maioria, a criação da taxa turística do concelho, com o valor máximo de 1€ por noite. A autarquia espera vir a encaixar uma receita de cerca de 800 mil euros/ano. A taxa vai ser aplicada em todas as tipologias de alojamento, até um máximo de sete noites, e de fora do pagamento ficam apenas os menores de 10 anos (entre os 11 e 13 anos pagam 50%

Desejo assinar a Revista por um período de ______________ ano(s)

do valor) As receitas arrecadadas serão destinadas, entre outros aspectos, ao financiamento de eventos chave, à promoção externa e à manutenção de equipamentos e infra-estruturas municipais destinados aos turistas e à população. A taxa entrará em vigor 15 dias úteis após a sua publicação em Diário da República. <

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É o novo director-geral do hotel de charme Casa da Calçada Relais & Châteaux, do Grupo Mota-Engil e substitui no cargo Oriol Juvé de Yebra. Pedro Couceiro transita do Hotel Casino de Chaves, onde ocupava igualmente o cargo de director-geral. Do seu percurso profissional destacam-se ainda funções desempenhadas no grupo Hotéis do Bom Jesus e no Grande Hotel da Curia, Golf & Spa. Formado em Gestão Hoteleira pelo Instituto Superior de Espinho, e graduado em Direcção Hoteleira pela ADHP, na sua formação acumula ainda um MBA em Hotelaria e Turismo, do Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo. <

Boletim de Assinatura Turisver

Nome: ___________________________________________________________________________________________________ E-mail: ___________________________________________ Empresa: _____________________________________________________________ Morada: ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ C. Postal: ___________________________ Telefone: __________________________________________ E-mail: ___________________________________________________ Contribuinte: _____________________________________________ Data: ___________________________________ Continente e Ilhas € 52,50 (Anual)

Estrangeiro € 65,00 (Anual)

IVA incluído à taxa de 6%.

Assinale com uma cruz o destino pretendido.

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ABRIL DE 2016 | TURISVER

Pagamento por cheque ou vale dos CTT dirigido a: Rua da Cova da Moura, Nº 2, 2º Esq., 1350-117 LISBOA


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