FESTIVAIS GASTRONÓMICOS VÃO MARCAR O VERÃO AF_55x60_Turisver_verano.pdf
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Ano 2
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Nº 27
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Mensal
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Junho de 2016
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Diretor : José Luís Elias
CABO VERDE FÉRIAS NAS ILHAS DO SOL
GRÁTIS 1 ENTRAD NA FEIRA INTERNA A
ACIONAL DO ARTESANATO (CUPÃO NA PÁG. 3)
>POR CÁ
PORTO GRAAL
VIAJAR PELA HISTÓRIA NO CORAÇÃO DO PAÍS
CONSTÂNCIA VILA POEMA
APAIXONE-SE PELO MUNDO VIAJAR COM AUTORES
PONTE DE LIMA
FESTIVAL INTERNACIONAL DE JARDINS
>LÁ FORA
MAGDEBURG
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29/04/16
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Leonor
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27/5/16
10:2
> passageiro frequente
nota de abertura
Vá à FIA Tal como há um ano convidamos os leitores do jornal destinos a irem à FIA – Feira Internacional do Artesanato. Para isso publicamos, na pág. 3, um cupão que pode ser trocado na entrada da feira por um bilhete. Mais do que uma feira de artesanato, a FIA é um encontro de culturas e uma viagem pelo mundo. O texto de abertura desta edição é sobre Cabo Verde, um destino que já foi visitado por milhares de portugueses nos últimos anos. Pela boa relação qualidade preço, pela proximidade geográfica a Portugal e pelo clima, este tem vindo a ser o destino de todo o ano mais constante na programação das agências de viagens. As Ilhas do Sal e da Boavista são as que mais captam as preferências dos turistas lusos e dos europeus, a atração do produto sol e praia é para isso determinante, mas estas ilhas também têm muito para ver e para fazer como verá na nossa reportagem. Lá por fora andámos pela Alemanha e publicamos na nossa rubrica “Curtas”, um trabalho sobre Magdeburg capital da Saxónia-Anhalt, cidade que formou a sua personalidade pela destruição sucessiva de que foi alvo em diferentes guerras. As tradicionais Festas de San Fermín em Pamplona, Espanha, que fazem do touro a grande atração, colocando-os literalmente à solta pelas ruas tentando investir contra os milhares de “corajosos” que se atrevem a correr à sua frente. Portugal nesta edição merece vários artigos, não seja o nosso país aquele em que mais portugueses fazem as suas férias e que no ano passado atraiu mais de 16 milhões de visitantes estrangeiros. Na rúbrica “Por cá”, temos um extenso trabalho jornalístico que lhe dá informações de como usufruir melhor de uma região que vai do litoral (Nazaré e Peniche), para o interior (Alcobaça, Fátima e Batalha), onde mitos e lendas são por vezes o raiar de realidades e a fé anda de mãos dadas com a história e o património. Nas “Curtas” falamos da pitoresca vila de Constância, aninhada entre dois rios, o que confere a possibilidade de múltiplas atividades. O Festival Internacional de Jardins que se realiza durante vários meses em Ponte de Lima, é a proposta que lhe deixamos como excelente complemento a uns dias passados na região Minho. Espero que esta edição seja do seu agrado. Tentámos, com as múltiplas sugestões que aqui deixamos, dar-lhe algumas ideias para uns dias bem passados a viajar. Se for o caso, boa viagem!
José Luís Elias
ficha técnica
Administrador: Gracinda Alves Diretor: José Luís Elias Proprietário e editor: SOGAE Editora, Lda. NIPC: 504 651 757 Sede (administração, redação e publicidade): Rua da Cova da Moura, nº 2 – 2º esq. 1350 – 117 Lisboa
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FIA LISBOA 2016 – FEIRA INTERNACIONAL DO ARTESANATO
Produções manuais de todo o mundo
Numa era que é feita de tecnologia há regras que se mantêm, sendo uma delas a verdade que o artesanato permanece sendo feito pelas mãos de homens e mulheres, resultando em produções que espelham culturas e almas de diferentes povos. Tudo isto vai estar presente na FIA Lisboa, a feira que é uma ode ao artesanato que se faz nos cinco continentes do mundo.
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sta é a maior festa intercultural na Península Ibérica, um espaço de encontro de culturas em diversos sectores de exposição. Não pense, contudo, que a feira se prende com o passado, pois vai também ao encontro com a contemporaneidade, a inovação e o design de novas criações. Existem diversos sectores em exposição, nomeadamente artes e ofícios têxteis, cerâmica, trabalhos em elementos vegetais, peles e couros, madeira e cortiça, metal, pedra, ligados ao papel e artes gráficas, construção tradicional, restauro de património (móvel e integrado), restauro de bens comuns e produção e confeção artesanal de bens alimentares. Dentro da grande feira vai ainda encontrar outros pequenos eventos, que a enriquecem. Na Semana da Gastronomia Nacional reúnem-se, no mesmo espaço, produtos genuínos distinguidos de cada região, produtos
Texto: Sofia Soares Carraca
da mercearia tradicional, vinhos e outras bebidas e produtos gourmet elaborados artesanalmente, que mostram o melhor de cada região portuguesa. O Festival de Carnes Portuguesas Certificadas, já na sua 3ª edição, vai destacar as melhores carnes das Raças Portuguesas certificadas (DOP) confecionadas por restaurantes de cozinha tradicional. O Mercado da Cerveja Artesanal, este na sua 2ª edição, é uma área que contará com a participação dos melhores produtores e cervejeiros nacionais de Cerveja Artesanal. Novidade absoluta de 2016 é o Espaço Design Nacional by LXD, que surge de modo a promover o design nacional. Do vestuário à joalharia, passando por calçado, acessórios de moda, mobiliário, iluminação, tapeçaria e ainda lifestyle. Tudo isto poderá encontrar no Pavilhão 1 –Pavilhão Nacional da FIA Lisboa. O evento contou com 600 expositores de 40 países dos cinco continentes, na
sua edição e 2015. Este ano, na que será a sua 29ª edição, estão ainda a ser anunciados os expositores que irão agraciar a FIL – Feira Internacional de Lisboa. De momento sabe-se que a Namíbia já confirmou a sua presença e vai dar a conhecer mais sobre a cultura e artesanato deste país africano. Também em estreia em 2016 estará o expositor da República Popular da China. Será um espaço multicultural onde os visitantes poderão ter contacto com esta cultura milenar e onde não vai faltar a música que lhe é tão característica e, logicamente, o artesanato. < INFORMAÇÕES Data: 25 de junho a 3 de julho Local: Feira Internacional de Lisboa, Parque das Nações Horários: Área exposicional: 15h00 – 24h00 Área gastronomia: 12h30 – 24h00
www.facebook.com/jornalDestinos Telefone: +351 213 929 640 Email geral: sogae@jornaldestinos.pt Email redação: redacao@jornaldestinos.pt Inscrição na E.R.C.: 126614 Depósito legal: 386 719 / 15 Tiragem: 12.000 exemplares Periodicidade: mensal (1ª quarta-feira)
Distribuição: VASP Impressão: MX3 Artes Gráficas - Parque Industrial Alto da Bela Vista, Pavilhão 50 Sulim Park 2735-340 Cacém Tel: 219 171 088/89/90 Fax: 219 171 004 Departamento Comercial: clientes@mx3ag.com
Colaboradores: Fernanda Ramos, Fernando Borges, Luís Canto, Carolina Morgado, Sofia Soares Carraca, Vasco Ricardo (design)
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Vá com o à
FIL 25 JUN / 03 JUL
$ VALE 1 ENTRADA NA FIA RECORTE O CUPÃO E TROQUE POR UMA ENTRADA NA FEIRA INTERNACIONAL DO ARTESANATO DE LISBOA
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ILHA DA BOAVISTA
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Sal e Boavista UM PASSEIO PELAS ILHAS DO SOL
A geografia une-as como as une o sol e a praia que as tornaram conhecidas, primeiro a ilha do Sal, depois a Boavista, ambas há muito descobertas por turistas e cadeias hoteleiras internacionais. Portugueses também porque a proximidade geográfica, o clima, o mar, as praias, desde as pequenas e recortadas às que se perdem de vista, a hotelaria diversificada, têm para isso contribuído. Texto: Fernanda Ramos
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nquanto destinos de férias, as ilhas do Sal e da Boavista, em Cabo Verde, são muito semelhantes, mas há diferenças que começam logo na forma que cada uma assume. Se a do Sal é longa e estreita, tão estreita que em vários pontos vislumbramos o mar de ambos os lados, a Boavista é a mais redondinha das ilhas cabo-verdianas e isso nota-se enquanto o avião sobrevoa a ilha antes de aterrar no Aeroporto Internacional de Rabil. Fixe este nome, Rabil, e fixe o Aeroporto, por ele irá passar vezes sem conta se quiser deambular pela ilha, principalmente se em
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vez de ficar alojado na Praia de Chaves, a mais conhecida e onde se encontra a maioria dos hotéis, ficar em Santa Mónica, do outro lado da ilha. Praticamente a meio caminho entre Portugal e o Brasil, da Boavista se diz que “já não é África e ainda não é Brasil”. Talvez por isso mesmo concentre um pouco dos dois mundos. Não é África, mas a sua africanidade está nas gentes amáveis que sabem receber e na sua cultura. E não é Brasil, não tem coqueiros adormecidos à beira-mar, mesas para petiscar e beberricar “enfiadas” quase dentro de água, mas tem segurança e
tranquilidade, e o tempo corre tão lento como lentos são os ritmos sincopados das “mornas” que embalam corpos e espíritos. Os principais hotéis e a sua principal praia, Chaves, ficam a escassos minutos do Aeroporto. São 20 Km de praia numa longa baía de onde se vislumbra a capital, Sal Rei, de dia como uma mancha de casario que parece longínqua (mas não o é) e à noite com pontos e pontos de luzes que se confundem com as estrelas. No meio do vasto areal está ainda a chaminé de uma antiga fábrica de cerâmica, sobressaindo como um farol sem luz, que corta uma paisagem em que
INFORMAÇÕES ÚTEIS
Moeda: Escudo cabo-verdiano (ECV) 1€ – 110ECV O Euro é aceite em praticamente todo o lado DOCUMENTOS Passaporte: Obrigatório Visto: Obrigatório. Pode ser providenciado pelas agências de viagens, nas embaixadas ou consulados de Cabo Verde, ou à chegada ao país (Preço: 25€) Taxa de turismo: 2€ por pessoa/noite para maiores de 15 anos, até máximo de 10 noites. A pagar nos hotéis. FUSO HORÁRIO Outono / inverno: GMT -1 Primavera/verão: GMT -2 CLIMA Árido ou semiárido Temperatura média anual 25ºC. Amplitudes térmicas pouco expressivas. Chuva escassa. Brisa ou vento fraco. Recomendações: Beber água engarrafada | Usar repelente de insetos| Levar medicamento para a diarreia Levar: Roupa leve e larga | boné | óculos de sol | protetor solar
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a atração mais forte são as dunas. De Chaves pode ir-se de jipe à praia de Santa Mónica e a Lacacão, do outro lado da ilha. E são mais 18 Km de areia e mar, aqui bem mais batido, com ondas altas e por vezes fortes. Mas praias não faltam. A estas, mais extensas, juntam-se outras, pequenas e recortadas. A de Cruz “cai no goto” pelo seu recorte rochoso, a de Varandinha, pela beleza paisagística, pela água cristalina e pelas grutas, a de Santa Maria por ali existir um navio encalhado. Há ainda as praias de Curral Velho e Ervatão, paraíso para a desova de tartarugas, ou a Norte, as da Boa Esperança e de David. Porque todas são diferentes, o melhor é passear pela ilha toda, para ficar a conhecer as praias, as pequenas povoações, ir às dunas e ao deserto de Viana. Um passeio de jipe pela ilha pode começar pela visita à oficina-escola de Rabil, onde pode observar a moldagem do barro segundo métodos tradicionais. Seguindo por uma estrada rodeada de pedras, pedregulhos, com um ou outro arbusto carenciado de água, e o solo seco e rachado, passarão poucos quilómetros até que comecem a aparecer ao longe aquilo que parecem ser montanhas despidas, mas que no final não passam de miragens. Gente e povoações são coisas raras nos passeios, por isso ganha interesse visitar a Povoação Velha, pequeno povoado de casas baixas que vive da agricultura possível e da criação de gado, também ele pouco. Pode ainda optar por um passeio de moto quatro, pela pesca desportiva ou simplesmente uma tarde passada no mar, conhecendo um pouco da ilha de fora para dentro.
ONDE O SAL É REI O que não pode deixar de fazer é visitar a capital da ilha, Sal Rei, que tem crescido tão lentamente como lento passa o tempo na ilha. Apesar dos cafés, bares, restaurantes, é a pesca que domina Sal junho de 2016
Rei, marca a paisagem e o dia a dia. No cais próximo da praça central, o ambiente é de “agitação”. Pequenas embarcações de madeira, redes de pescadores, mulheres de alguidares de plástico à cabeça ou à ilharga, ou debruçadas sobre eles a amanharem peixe. moldam uma paisagem que ao final da tarde se enche de miúdos e graúdos que jogam à bola ou dão saltos mais ou menos acrobáticos para a água. Dos tempos antigos em que o sal era rei, pouco guarda, mas sempre se pode visitar, no largo principal, a igreja de Santa Isabel, ou o edifício da velha alfândega, hoje mercado. Se estiver aberto entre, olhe as bancas, sinta a azáfama das gentes, deguste uma frutinha desconhecida, compre uma “saída de praia”, um quadro, uma peça de artesanato e imortalize esses momentos. Numa vila que não perdeu a “morabeza”, o largo principal é local a desfrutar em final de tarde. Há por ali uma esplanada grande, frente ao mercado e bem próximo da igreja. Percorra o emaranhado de ruelas e espere a hora da janta. Se for apreciador de lagosta, pergunte a um local onde a poderá degustar, bem fresquinha porque alguns dos restaurantes que a servem estão “escondidos” no emaranhado de ruelas, no topo de
ARTESANATO EM RABIL
Dizemos-lhe no texto que muito do artesanato que se vende nas lojas em Cabo Verde é senegalês, e é verdade. No entanto pode trazer consigo uma ou várias peças da mais genuína olaria cabo-verdiana. Basta visitar a escola de olaria de Rabil, na ilha da Boavista, aberta de segunda a sábado, entre as 08h30 e as 16h00. A escola e também oficina, acaba por ser uma espécie de laboratório de artesanato, oficina de excelência onde tudo é manufaturado – ali não existem máquinas nem tornos e o barro é moldado pelas mãos de cinco artesãos. O barro que utilizam é extraído na Ribeira do Rabil, na localidade do Barreiro, nas proximidades da oficina, sendo considerado o melhor barro de Cabo Verde. Dos cestos aos potes, dos cinzeiros aos vasos, todas as peças, tudo ali é feito pela mão do homem, de acordo com métodos cuja origem se perde no tempo. Mas a peça mais apreciada pelos turistas, talvez porque tenha mais a ver com a ilha é, dizem-nos, a tartaruga miniatura que é, aliás, o símbolo da própria ilha
prédios. A lagosta continua a ser famosa, mas hoje é mais rara e por isso mais cara – não pense que por estar em Cabo Verde vai comer lagosta ao preço da uva.
ILHA DO SAL
DICA
Na Boavista tenha uma experiência diferente e vá de moto4 (aconselhamos a que se integre num grupo organizado e com guia) percorrer as dunas de areia e o deserto de Viana, extensão do Sahara. Normalmente o percurso, de dia inteiro ou meio dia, tem início na Povoação Velha, passa pelas praias de Santa Mónica e Varandinha, depois pelo deserto de Viana e Estância de Baixo. Imprescindível levar fato de banho, protetor solar, boné, garrafa de água, óculos de sol. (25/30€ adulto)
Da ilha do Sal se comenta muitas vezes a paisagem lunar e é verdade que o verde dali arredado, mas hoje menos que há uns anos porque muitos dos resorts levaram com eles palmeiras. Mesmo assim esta é a mais árida ilha cabo-verdiana e também a menos africana. Se busca o “tal” cheiro a África, desiluda-se que não o vai encontrar. Mas tem outras coisas: um sol que brilha todo o ano, um mar imenso que se espraia num areal de quilómetros, uma brisa que sempre corre e ajuda a amenizar o calor do sol. E, ao contrário do que muito continuam a teimar em dizer, tem locais para conhecer e muito para desfrutar e experimentar. Mas para
isso tem que se predispor a saltar da espreguiçadeira e “descer à terra”. Para um passeiozinho, terá vantagem se ficar alojado num hotel da praia de Santa Maria, paredes-meias com a vila do mesmo nome. Neste caso pode deslocarse a pé pelo “calçadão”, e gozar um final de tarde diferente, saboreando um gelado à boa maneira italiana, ou mesmo estender a deambulação até à noite, desfrutar de uma refeição num dos muitos restaurantes da vila, sempre com pratos de peixe ou marisco bem fresquinhos, e depois, quem sabe, dançar ao som de uma morna ou funaná num bar/discoteca da vila, hoje com mais oferta e melhor arruamento. De caminho, paragem obrigatória no pontão. Local de chegada dos barcos de pesca, por ali se pode contactar com os locais e assistir ao amanho do peixe recém-pescado. Ilha pequena, que se percorre num
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ILHA DO SAL
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dia, tem mesmo assim lugares de visita obrigatória e para o fazer pode alugar-se um carro – um jipe é o ideal – ou comprar uma opcional numa agência de viagens local.
ROTEIRO PELA ILHA Paragem obrigatória é Palmeira, vilarejo piscatório e porto principal da ilha. Chegando cedo há pescadores a trabalhar nas redes ou mulheres na amanha do pescado. Se não, podem percorrer-se as ruinhas pejadas de pequenas lojas de artesanato, a maior parte do Senegal. Dali se pode seguir para a Buracona, piscina natural entre rochas. Antes de
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descer, há que apreciar o Olho Azul, gruta de 25m de profundidade, onde a incidência da luz solar, a determinada hora do dia, dá a quem se debruça a sensação de estar a olhar para um enorme olho azul. Atravessando a ilha, ora se vislumbra o mar de ambos os lados, ora se contempla uma paisagem desértica que culmina, um pouco mais à frente, em Terra Boa, zona de miragens. Olha o horizonte e vê o mar? Pois tenho uma triste notícia: o mar não está lá, à sua frente só há deserto, terra rachada pelo sol, e esse mar que teima em ver não passa de uma miragem. Por isso continue, visite Espargos, a capital da ilha, onde pode almoçar, ou
siga para o mais incontornável atrativo da ilha: as Salinas de Pedra Lume. E foram as salinas que deram nome à ilha. Pedra Lume é nome das salinas e de uma pequena povoação em tempos antigos dedicada à faina do sal e ainda ali “moram” restos dos cavaletes que, nesses tempos idos, sustentavam os teleféricos que transportavam o sal do centro de um extinto vulcão até ao porto da ilha. A entrada que custa 5€, faz-se por um túnel escavado na pedra. Depois de se caminhar um pedaço, sempre a descer, chega-se à zona onde a água do mar se infiltra e evapora, formando as ditas salinas num tom quase rosado, onde se desfruta de uma experiência única: banhar-se numa água completamente impregnada de sal. Para o conseguir aconselhamos chinelos fortes, que andar sobre as pedras de sal, fora ou dentro de água, é doloroso. Vinte e seis vezes mais salgada que a do mar, a água das salinas permite flutuar o tempo todo, e quando se sai – não se apresse a sair que segundo os locais um bom banho nestas águas impregnadas de sal rejuvenesce 10 anos a pele, algo a ter em atenção – o corpo está coberto por uma camada espessa de
DICA
Na ilha do Sal, não deixe de ficar a conhecer o mundo subaquático. Se não faz mergulho, opte por um passeio no submarino Neptunus, que mais não é do que um barco com fundo de vidro. Durante a viagem os peixinhos são uma constante e veem-se ainda dois navios naufragados, um português, em 1920, outro em 1965, sendo hoje ambos refúgio para espécies marinhas. Perto do porto de Santa Maria está, também debaixo de água, a estátua do Cristo dos Mares.
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sal. Para a tirar existe uma infraestrutura com chuveiros – um duche, 1€ –, bar e loja, para tomar uma bebida ou comprar… sal. Claro que antes disso, se viajar com crianças, tem que os tirar das salinas, o que não é muito fácil porque ficar a boiar sem conseguir pôr pé no chão pode ser incómodo para adulto mas é diversão máxima para a pequenada.
RADICAL EM TERRA E NO MAR Esta volta a ilha pode ser feita em excursões de dia inteirou ou meio dia, mas se quiser ir por si, apenas em família, pode alugar um carro – aconselhamos um jipe ou uma pickup. Como pode fazer uma volta à ilha “mais radical” e mais vocacionada para o ecoturismo e a geologia, por entre canions esculpidos pela erosão, entre dunas, áreas protegidas e orla marítima, com muita aventura à mistura, num passeio com almoço incluído, em torno dos 45 ou 50€ por adulto. Também pode optar por passeios de buggy pela zona protegida das Salinas de Santa Maria e praias desérticas, passear em kart de praia ou buggy por áreas protegidas, incluindo a zona de desova das tartarugas, com “looping” e “rally” para os apreciadores de adrenalina e poeira. Está numa ilha, desportos aquáticos não faltam. Se é amante de mergulho está no sítio certo. Além do batismo proporcionado por empresas de animação em muitos hotéis, o Sal está referenciado como um dos melhores destinos de mergulho do mundo. O equipamento necessário pode ser alugado e o mergulho, sempre acompanhado por especialistas, tem preços a partir dos 55€, consoante o número de mergulhos e a sua especificidade, havendo também pacotes familiares. O snorkeling é mais barato, pode apresentar preços entre os 15 e os 20€. Quer mais adrenalina? E que tal ver tubarões na baía dos mesmos? Pode até aliar um passeio à ilha à “visitinha” a estes predadores. Não é a “sua praia”? Prefere windsurf? Kitesurf? Pesca desportiva? Jet ski? Também há, tal como passeios em veleiro e catamarã (barbatanas e máscaras disponíveis) a bordo do Neptunus, um barco com fundo
de vidro, ou de um barco de velocidade para apreciar, a partir do mar, toda a costa da ilha (preços entre 30€ e 50€ por adulto; crianças até 12 anos pagam metade). <
Especial
Cabo Verde
COMO IR
Voos TAP (Sal e Boavista) e TACV (ilha do Sal) Voos especiais diretos dos operadores turísticos
ONDE FICAR
ILHA DO SAL Hotel Pontão 3* APA Morabeza 4* APA Oásis Atlântico Belorizonte 4* TI Oásis Salinas Sea 5* APA ou TI Meliá Dunas Beach 5* TI ILHA DA BOAVISTA Hotel da Boavista, 3* APA Hotel Marine Club Resort, 4* (soft TI) Hotel Royal Decameron Boavista, 4*TI Clubhotel Riu Touareg, 5* TI (praia de Lacacão) Riu Karamboa, 5* TI Iberostar Club Boavista, 5* TI
Desde:
482€
ILHA DE SANTIAGO
p/ pessoa em quarto duplo
Hotel Santa Maria 2* APA
05 dias/04 noites Voo TAP de Lisboa, diários Partidas até 28 de Outubro de 2016
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ONDE COMER
BOAVISTA Morabeza Beach Bar & Lounge Restaurante – Sal Rei, sobre a praia Cozinha africana, internacional, mariscos Porton di nos ilha – [Sal Rei] Lagosta, frutos do mar, cozinha mediterrânica Mesas ao ar livre Restaurante Chandinho – Zona de Santa Bárbara, Sal Rei Cozinha italiana e mediterrânica ILHA DO SAL Restaurante Americo’s - Rua 1º Junho (frente à Igreja em Sta Maria) Pratos típicos cabo-verdianos, marisco fresco, "Bife em Pedra Quente". Tem bar no piso inferior Restaurante Leonardo – Traversa Pousada, 22 (Sta Maria) Cozinha italiana, peixes e frutos do mar Sofisticado, ambiente romântico Palm Beach – junto ao pontão, no final do passeio marítimo Pizzas, comidas leves, peixes Restaurante Funaná – Complexo Funana, praia de Sta. Maria Buffet de comida regional e animação
Desde:
564€
ILHA DE SÃO VICENTE
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Residencial Beleza 2* APA
08 dias/07 noites Voo TAP de Lisboa 2ªF, 4ªF, Sáb e Dom Partidas até 30 de Julho de 2016
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Desde:
801€
ILHA DE S.VICENTE & S.ANTÃO
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Hotel Oasis Porto Grande 4* + Hotel Santão Resort 4*APA
08 dias/07 noites
03 noites na Ilha de São Vicente +4 noites na ilha de Santo Antão
Voo TAP de Lisboa, partidas às 3ª, 4ª Sáb e Dom. Partidas até 24 de Outubro de 2016
código de oferta: 1692
Para mais informações sobre condições de reserva, serviços incluídos e não incluídos neste programa, favor consultar a oferta em www.qviagem.com, ou localmente numa das nossas 20 agências de viagens. Lugares Limitados.
RNAVT:2637
a viajar sempre consigo Parceria com: RNAVT:1984
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> selo de garantia
AS MELHORES SUGESTÕES AO MELHOR PREÇO/QUALIDADE “Selo de Garantia” é uma rubrica de conselhos da redação que versa sobre os mais diversos produtos. De pacotes de viagens a unidades hoteleiras, de vinhos a espetáculos, de parques temáticos a museus e exposições, as nossas sugestões têm sempre em atenção a boa relação entre o preço e a qualidade do que é oferecido. Ou seja, se figura no “Selo de Garantia” é porque vale a pena ir e experimentar.
MALTA
HARD ROCK CAFE WORLD BURGER TOUR Os Legendary Burguers locais e os melhores cocktails de todo o mundo vão estar, até 30 de junho, no Hard Rock Cafe da Av. da Liberdade, em Lisboa. Até lá vai poder LISBOA provar, entre outros, o Jamaican Jerk Burger com jerk seasoning, inspirado na cidade jamaicana de Montego Bay, o Tandoori Chicken Burger que faz jus à cidade de Mumbai, na Índia, bem como os norte-americanos Java Lava Burger e o Giardiniera Deli Burger, o primeiro a fazer recordar a cidade de Seatle, outro a homenagear os paladares de Chicago. O Hard Rock criou ainda uma série de cocktails especialíssimos para acompanhar as ofertas do menu World Burguer Tour. Cada um dos cocktails se adapta um dos hambúrgueres mas cada pessoa pode fazer a combinação que preferir. Além de deliciar as papilas gostativas, pode colocar fotos no Instagram e ser premiado com uma viagem à Grécia, oferta da Solférias.<
STO. ANTÓNIO NO HOTEL SANTA MARGARIDA Porque junho é mês de santos populares, de arraiais e alegria, e porque este ano o feriado de 10 de junho e o do Sto. António se juntam num fim de semana prolongado, o Hotel Santa Margarida, em Oleiros, criou pacotes especiais, de duas e três noites, válidos de 10 a 13 de junho. Os pacotes incluem livre acesso à piscina e jacuzzi exterior, sauna e banho turco, ginásio e mesa de matraquilhos e ping-pong, além de OLEIROS várias atividades programadas. Dia 10 os hóspedes serão recebidos com Welcome drink (bebida regional), a que se segue jantar no restaurante Callum e sessão de cinema ao ar livre nos jardins do Hotel. No dia seguinte há workshop de pão tradicional, arraial popular e animação com música popular portuguesa na Adega dos Apalaches. Dia 12 o almoço será de cabrito estonado, especialidade da região. O jantar volta a ser no restaurante do hotel, seguindo-se uma prova de licores regionais. O hotel, de quatro estrelas, localiza-se numa zona de beleza ímpar em que os pinhais se conjugam com o casario, em xisto e argila.<
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DESDE:
729€
P/ PESSOA QUARTO DUPLO HOTEL 4H
MALTA COM A SONHANDO Malta é cultura, é história, uma mais antiga outra mais próxima, é praia e muita animação
“fora de horas”. É também a ilha de Gozo, dona e senhora de uma beleza natural ímpar, onde as praias são orladas de águas tantas vezes de um azul profundo, as ruas são muitas vezes estreitas e empedradas e as pedras têm mil histórias e lendas para contar. Para a ilha de Malta, o operador turístico Sonhando lançou uma operação especial com partida de Lisboa a 11 de julho. São pacotes de sete noites com o operador a dar várias opções de alojamento, sempre em hotéis de 4*, em diversas zonas da cidade, nomeadamente a sua área mais turística, St. Julians. <
PARQUE AQUÁTICO DE AMARANTE A primavera tem tido altos e baixos mas o calendário vai indicando que o verão está cada vez mais à porta, por isso os parques aquáticos estão a abrir portas. O de Amarante reabriu a 1 de junho, e promete muita adrenalina e diversão até 18 de setembro. Local perfeito para um dia inesquecível em família ou com amigos, este ano a principal atração será o escorrega ‘Fast Mountain’, com 180m de comprimento e 22m de altura, um um percurso sinuoso, pelo qual se desliza através de boias insufláveis, vencendo-se de forma espetacular os desníveis da encosta norte do rio Tâmega. Com 36.000m2, seis pistas múltiplas, quatro pistas rápidas, um caracol, dois tobogans e dois parques aquáticos infantis, este Parque integra ainda serviços de bar e snack-bar com esplanada para refeições ligeiras. Os preços que indicamos são válidos até 17 de julho e de 5 a 18 de setembro e apenas nos dias úteis. Aos domingos, feriados e época alta sobe para 17€ (adulto) e 8,50€ (crianças).<
DESDE:
13€ (ADULTO)
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82,50€
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AMARANTE junho de 2016
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> notícias Peixe Leão Anão é o novo residente do SEA LIFE Porto
Ilha tailandesa fechada a turistas
O Peixe Leão Anão, com as suas cores exuberantes e olhar curioso, já chegou ao aquário do SEA LIFE Porto. É uma pequena criatura de beleza exuberante que vai alegrar os visitantes, com o seu aspeto simpático. Mas não se deixe enganar pela sua aparência, este pequenote é uma espécie carnívora de apetite voraz que se alimenta muitas vezes de presas do seu próprio tamanho. Os seus bonitos espinhos possuem também um veneno capaz de causar dor extrema. Já pode conhecer esta força da natureza no SEA LIFE Porto, em conjunto com tantas outras maravilhas do fundo dos mares. O aquário está aberto de segunda a sexta das 10h00 às 18h00, e ao sábado e ao domingo das 10h00 às 19h00, com bilhetes desde os 7€. <
Os bilhetes para turistas da CP O Bilhete Turístico da CP – Comboios de Portugal visa responder à necessidade de mobilidade de turistas, que visitam Lisboa, Porto e Algarve. Na zona da Grande Lisboa está disponível em duas versões, de um ou três dias consecutivos. Permite viajar sem restrições do número de viagens, no dia ou dias indicados, nas linhas de Cascais, Sintra/Azambuja e Sado, com preços entre os 6€ e os 13,50€. Já para os serviços urbanos do Porto os preços variam entre ou 7€ e os 15€ dando acesso às linhas de Braga, Guimarães, Marco de Canaveses e Aveiro. No litoral algarvio o Bilhete Turístico pode ser usado nos comboios regionais com as modalidades de dois ou três dias, com valores entre os 20,90€ e os 31,90€. Pode aceder a informações mais detalhadas em cp.pt e através do Contact Center 707 210 220. < C M
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Os primeiros passos do novo Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia Até ao dia 29 de junho o Museu da Eletricidade, em Lisboa, vai estar encerrado de modo a iniciar o seu processo de transformação em MAAT, o novo Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia. O espaço vai ser revitalizado no que será o primeiro passo deste processo de transição. Durante o período de encerramento será feita uma requalificação, com o objetivo de dar uma nova vida à Central Tejo, parte integrante do futuro MAAT. A Central, que abre ao público no
próprio dia 29 de junho, vai apresentar quatro novas exposições e um circuito museológico renovado, ligado à história e evolução da eletricidade. A inauguração do MAAT está prevista para outubro deste ano, com um novo espaço de arquitetura moderna a acompanhar o antigo Museu da Eletricidade. Espaço que vai albergar 3 novas galerias de exposições, permanentes e temporárias, em torno das grandes temáticas presentes no nome do museu. <
Seguradora ERV Portugal lança o seu produto Select 2016 A seguradora de viagens inclui agora regresso por incorporação nas forças no seu produto para férias, Select, novas armadas, polícia ou bombeiros, ou ainda garantias de assistência, ao mesmo tempo no caso de ser chamada para uma cirurgia que aumenta os capitais em algumas para transplante de órgãos. coberturas. Além disso, a ERV introduziu ainda no seu Entre as novidades mais importantes produto uma novidade na cobertura de encontramos novas garantias de acidentes, indeminização por falecimento assistência, como subsídio diário por de acidente no meio de transporte (até hospitalização em caso de doença ou 30.000€) e uma nova garantia de acidente durante a viagem, regresso à compensação por sequestro do meio de viagem assim que a pessoa se encontre transporte. recuperada (até 12.000€), bem como As melhorias do produto Select reflectemestadia até ao regresso à viagem. se também no aumento dos capitais das Foram também incluídas coberturas garantias mais solicitadas, como atrasos 235x60_Turisver_verano.pdf 1 27/5/16 10:19 inovadoras como o regresso ao domicílio na bagagem (até 200€), perda de da pessoa segura no caso de acolhimento ligações por atraso do meio de transporte de um filho em processo de adopção, (até 180€) e recusa de embarque por overbooking (até 180€). O Select 2016 conta com as melhores coberturas do mercado, como assistência médica até 60.000€, despesas de cancelamento até 4.000€, reembolso de férias até 4.000€, repatriamento (ilimitado) e cobertura de bagagem até 4.000€. A sua apólice Multi-assistência permite ampliar os capitais das garantias principais quando a pessoa segura necessitar, tornando-se um seguro flexível, desenhado à medida do viajante. www.erv.pt Telefone: 213 540 064
A Ilha de Koh Tachai, na Tailândia, vai ser encerrada ao turismo, a partir de 15 de outubro e por tempo indeterminado. As autoridades locais pretendem conservar o ecossistema natural da ilha, que vinha sendo danificado devido à sobrelotação do local, cada vez mais procurado por viajantes. Koh Tachai pertence ao Parque Nacional de Similan, ao largo da província de Phangnga. Tal como todos os outros parques nacionais marinhos está fechado desde maio e até 15 de outubro, durante a época das monções. A diferença é que este permanecerá fechado mesmo após referida data. As suas costas de areia branca e mar carregado de corais fizeram com que Koh Tachai fosse, no ano passado, considerada a ilha mais bela da Tailândia, por um site especializado. Pretende-se agora permitir a reabilitação do ambiente, tanto em terra como no mar, antes que sejam causados danos irreparáveis. <
TAP tem agora atendimento contínuo O Contact Center da TAP está agora disponível em atendimento contínuo, dando assim resposta às diferenças horárias e melhorando a sua capacidade de resposta aos clientes que estabelecem ligação desde Portugal, Brasil ou Estados Unidos da América. Assim sendo pode agora entrar em ligação com o Contact Center 24/7, ou seja 24 horas por dia / 7 dias por semana. Disponibiliza informações tarifárias, emissão de bilhetes, resposta nas redes sociais e atendimento aos clientes Victoria Gold, entre outros. Para ter acesso a estes serviços basta contactar o 707 205 700. <
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junho de 2016
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Magdeburg CIDADE COM CARÁCTER A sua pouca sorte conferiu-lhe carácter. Magdeburg, capital do estado da Saxónia-Anhalt e uma das mais antigas cidades do leste alemão, passou por várias guerras e destruições, mas sempre acreditou no seu futuro, reconstruindo-se repetidamente, sem porém apagar a lembrança dos dois Ottos que marcaram a cidade. O que restou das guerras e destruições foi preservado, ao mesmo tempo que a cidade se modernizou, criando até alguns contrastes fora do comum. Texto: Carolina Morgado
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as margens do Rio Elba, Magdeburg, a meio caminho entre Frankfurt e Berlim, é uma cidade de contrastes. Tem tanto de muito antigo como do mais moderno que se pode imaginar. A primeira menção à cidade foi no ano de 805 com o nome “Magadobourg”. 150 anos depois, o imperador do Sacro Império Romano, Otto I - o Grande fez de Magdeburg um arcebispado e uma das cidades mais importantes do império. É por isso que tudo na cidade é Otto para cá, Otto para lá. A cidade foi várias vezes invadida, incendiada e destruída Mas, com o trabalho de toda a população, hoje está maravilhosa. Sem esquecer esses factos que a marcaram profundamente, preservar o que restou é quase uma palavra de ordem. Neste caso está a sua imponente catedral, a primeira projetada e construída em estilo gótico em território alemão e uma das maiores da Alemanha. A Catedral São Maurício e Santa Catarina, cujas torres imponentes dão as boas-vindas ao visitante já desde longe, não importa em que direção venha, é o símbolo da cidade e está ricamente decorada com esculturas e talhas artísticas. junho de 2016
Subir a pé as suas torres para ter uma maravilhosa vista de Magdeburg é um desafio só para alguns, já que são quase 400 degraus. A obra erguida por Otto não ficou de pé por muito tempo. Um incêndio na cidade em 1207 destruiu o grandioso prédio. Com as pedras das ruínas, foi construída uma catedral ainda mais majestosa, entre 1209 e 1520. É onde se encontra o túmulo do imperador Otto I e de sua primeira mulhar Editha, e representa também aquilo que carateriza a cidade e os seus habitantes: orgulho, grandeza e perseverança. Em 1567 a catedral mudou de católica para protestante. Hoje ela ainda é protestante, mas a entrada principal da catedral é católica e só pode ser aberta na época da Páscoa.
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um conjunto de apartamentos, que também tem um pitoresco hotel, o artHotel, com vários pátios circundados por lojas, cafés e restaurantes, numa área de cerca de 5 mil m2. Nas suas pequenas torres estão as típicas bolas douradas, as janelas parecem dançar alegres. Chamam a atenção as colunas, todas diferentes umas das outras. Sente-se o aroma dos jardins floridos sobre
DICA Friedensreich Hundertwasser (19282000) foi um arquiteto austríaco, conhecido pelas suas ideias e projetos excêntricos. Dizia que a arquitetura de uma casa influencia o bem-estar da pessoa que lá vive. A arquitetura será a nossa terceira pele, que podemos usar ou enfeitar a nosso belo prazer, depois na nossa pele natural e da roupa que usamos. Ele é o pai da Grüne Zitadelle von Magdeburg – “Cidadela Verde de Magdeburgo”. Como se pode ver, o prédio é predominantemente rosa, "verde" é aqui sinónimo de "ecológico".
AS EXTRAVAGÂNCIAS DA CIDADE Se estávamos a falar do que de mais antigo existe em Magdeburg, não podemos esquecer as extravagâncias da cidade: A herança do artista e arquiteto austríaco de Hundertwasser, a "Grüne Zitadelle", ou “Green Citadel” ou ainda “Cidadela Verde” (ver dica), por sinal muito perto da catedral. É uma obra que não passa despercebida. É
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os telhados e os visitantes andam pelos pátios internos sobre pisos ondulados, criando "melodias para os pés". A grande a casa faz um contraste impressionante com a venerável catedral e o tamanho da praça central. Só por curiosidade, vale a pena dizer que tem 856 janelas de 285 formas diferentes, 593 portas, 55 apartamentos
com terraço, 171 árvores de 42 variedades e milhares de outras plantas. Custou 27 milhões de euros. São programadas visitas guiadas de uma hora três vezes ao dia (11, 15 e 17 horas) e custa 6 euros o adulto e 2,5 euros a criança. Atravessando o rio, por qualquer uma das belas pontes da cidade, outro edifício
futurista chama a nossa atenção. É a Torre do Milénio ou "Jahrtausendturm", vastíssimo parque Elbauenpark. Esta estrutura com a forma de um cone e que parece que vai tombar a qualquer momento, foi construída em 1999, por ocasião da Exposição Nacional de Jardinagem, e é o mais alto prédio de madeira na Alemanha, com seus 60 metros. O visitante pode fazer uma viagem interativa pelo tempo: só aqui é possível encontrar cientistas e inventores que mudaram o mundo e definiram os caminhos da humanidade nos últimos 6.000 anos, distribuídos por cinco andares de exposições. Diz-se que Magdeburg é a segunda cidade mais verde da Alemanha depois da Hannover. Há razões para essa afirmação. Existem na cidade mais de 20 parques e jardins emoldurados por dezenas de esculturas.
DOIS OTTOS NUMA SÓ CIDADE
A MAIOR PONTE NAVEGÁVEL DO MUNDO Uma das construções inacreditáveis feitas pelo Homem é a Ponte de Água (ou Aquífera) de Magdeburg. Mas como assim ponte de água? Bom, é uma ponte que em vez de pavimento tem um aqueduto navegável, que liga os canais Elba-Havel e Mittelland, permitindo que navios passem sobre o Rio Elba. Com 918 metros, é o maior aqueduto navegável do mundo.
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Hoje permite que embarcações de grande porte façam essa travessia ao longo dos portos do Rio Reno. Os dois canais já existiam perto de Magdeburg, mas em lados opostos e a um nível mais alto que o Rio Elba. A estrutura super resistente do aqueduto consumiu 24 mil toneladas de aço e 68 mil metros cúbicos de betão.
Mais um Otto ocupa um lugar no centro da memória dos habitantes de Magdeburg: Otto von Guericke (1602-1686), o grande político, advogado, cientista, veterinário, inventor e cientista, um génio universal viveu aqui a época difícil durante e após a Guerra dos Trinta Anos. Ao todo serviu a sua cidade natal durante 50 anos como urbanista, patrono e burgomestre. Por tudo isso, ganhou um monumento perto da Câmara em 1907. O Museum Otto-von-Guericke mantém viva a lembrança deste génio da cidade. E por falar nos museus de Magdeburg, nos últimos anos, muita coisa vem acontecendo
nesse sector. Novas coleções foram criadas, acervos foram complementados com obras sensacionais e, para criar um museu de tecnologia fora de série, não foram medidos esforços, nem custos. O Museu de História Natural, o Museu de Arte Kloster Unser Lieben Frauen – instalado na construção mais antiga de Magdeburg – e o Museu Histórico-Cultural são três outros espaços de destaque internacional. No centro de Magdeburg, às margens do Elba, o museu de arte no mosteiro "Unser Lieben Frauen", um monumento arquitetónico mpressionante, é o mais importante espaço de exposições de arte contemporânea na Saxónia-Anhalt. As salas de exposição pertencem ao antigo mosteiro dos séculos XI e XII, fundado pelo arcebispo de Magdeburg, Gero. Tem também uma biblioteca, cujo acervo inclui cerca de 22.500 volumes. Mas nem só de museus vive a cidade. Se pretende mais cultura, além de seis igrejas que encontra no centro de Magdeburg, circuitos de teatros, literatura e música da cidade são ricos e variados, seguindo a tradição do autor dramático Georg Kaiser, do poeta Erich Weinert e do compositor Georg Philipp Telemann – todos eles nasceram aqui. Vai sentir que Magdeburg é surpreendente, tem caráter e é uma bela cidade com seu jeito próprio, que emociona e conquista os visitantes. No centro da cidade: no antigo mercado "Alter Markt", fica o famoso "Magdeburger Reiter" – uma cópia de bronze da primeira estátua de um cavaleiro feita ao norte dos Alpes. Datada por volta de 1240, ela representa o venerado imperador Otto I. A estátua original foi removida em 1967 e pode ser vista hoje no Museu HistóricoCultural. A cidade de Otto ou dos Ottos é uma cidade estudantil vibrante, com cerca de 19 mil estudantes na von Guericke University Otto e da Universidade Magdeburg-Stendal de Ciências Aplicadas. Por isso também muito animada. <
COMO CHEGAR
O mais direto para chegar a Magdeburg é via Berlim e depois apanhar um comboio direto. Uma viagem de comboio entre as duas cidades custa em média 29€ e dura cerca de 1h30.
ONDE DORMIR
Maritim Hotel HHHH Superior 86€/noite/2 pessoas Otto-von-Guericke-Straße, 87 Hotel Ratswaage HHHH 67€/noite/2 pessoas Ratswaageplatz 1 artHotel HHH 79€/noite/2 pessoas Breiter Weg, 9 (Dentro da Cidadela Verde) Historisches Herrenkrug Parkhotel HHHH Superior 94€ /noite/2 pessoas Park Herrenkrug, 3
ONDE COMER
Bralo House Domplatz 12 Steakhouse, cozinha alemã e mediterrânica Cafe Alt-Magdeburg Breiter Weg 8A, Cozinha alemã Hoflieferant Junto da catedral com uma simpática esplanada Fürstenwall 3B junho de 2016
MALTA
SAÍDA DE LISBOA A 11 JULHO | 7 NOITES | HOTEL 4* EM APA
Preço por pessoa em duplo
579€
DESDE
Taxas incluídas
Supl. quarto Individual: 210€ O preço inclui: Avião desde Lisboa com a companhia Air Malta; transfers aeroporto-hotel-aeroporto; 7 noites em hotel 4* em regime de alojamento e Pequeno-Almoço. Early check-in no quarto (chegada prevista pelas 07h30) com direito a Pequeno-Almoço; Taxas de aeroporto (80€, sujeitas a alterações).
junho de 2016
HALCON.PT
707 200 201
RNAVT 2281
Não inclui: Despesas de reserva (30€, por processo). Seguro de viagem (opcional – consulte-nos). Horários previstos para os voos: Lisboa-Malta - 02h40 – 05h40 Malta-Lisboa - 22h35 – 01h50
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COMO IR
O percurso de Lisboa a Constância dura cerca de hora e meia. Apanhe a A1 e siga até à A23, pela saída Abrantes/Castelo Branco/ Torres Novas. Saia em direção à N3 – Constância, até chegar à vila. Já do Porto a viagem dura cerca de duas horas e começa também na A1. Saia pela saída 11 em direção a N342/Lousã/Soure/Condeixa, continue na A13-1 até a A13, com sentido Lousã/Tomar. Saia para a A23 direção Abrantes até à saída para N3 – Constância.
Constância
ONDE FICAR
Quinta de Santa Bárbara Quinta de Santa Bárbara | Desde 73€ Constância Guest House Beco do Ferreiros 6 | Desde 58€ Casa João Chagas Rua João Chagas | Desde 50€
VILA POEMA
O QUE COMER
É onde se cruza o Zêzere e o Tejo que nasce Constância, bem no Centro de Portugal. Vila Poema abençoada por Camões, que encontra na pureza das suas paisagens e na tranquilidade dos seus rios um enorme chamariz para umas férias por cá.
A
ninhada entre dois rios esta formosa vila torna-se poética ao ter sido alegada residência de Luís de Camões, aquando do seu exílio no Ribatejo. A lenda, que a todo o custo se tenta provar, foi passando de geração em geração desde anos de 1500. Passava o avô na Rua do Tejo, apontava para umas ruínas e dizia ao neto “esta foi a casa de Camões!”. Ruínas que foram restruturadas e se tornaram a Casa-Memória de Camões, que visa preservar, acarinhar e propagar a relação do poeta à vila. Da memória de Camões existe também o Jardim-Horto Camoniano, um monumento vivo dedicado ao mundo do poeta. Aqui está representada a flora por si cantada, a sua passagem pelo Oriente, com o Jardim Macau, e o Planetário de Ptolomeu, que segundo diz a lenda inspirou o poeta para o Canto X dos Lusíadas, reproduzido no chão do anfiteatro. E à porta do jardim encontra-se o Monumento a Camões, pelo mestre Lagoa Henriques. O epíteto Vila Poema não fala apenas de Camões. Fala também de Alexandre O’Neill e do homem dos sete ofícios Vasco de Lima
Texto: Sofia Soares Carraca
Couto, que aqui passaram a dada altura das suas vidas. Na vivenda apalaçada transformada em Casa-Museu Vasco de Lima Couto estão expostos objetos pessoais do artista e a coleção de arte e decoração que deixou para trás.
TERRA PURA Constância é imaculada, toda vestida de branco com pontuais riscas amarelas, carregada de casas de arquitetura semelhante, sem grandes choques ou extravagâncias. Branco que é pintalgado a tons de fogo no outono e por flores várias na primavera. Diz-se que é habitada desde 100 a.C., tendo por lá passado iberos, romanos, visigodos e mouros. Memórias disto não perduram na vila, mas outras relíquias as substituem. A Igreja Matriz de Constância tem teto decorado com uma alegoria pintada por José Malhôa. O templo apresenta uma decoração rococó, com um bonito retábulo de mármore a embelezar o altar-mor. Conta ainda com a relíquia que é o órgão de tubos do século XIX.
QUINTA DE SANTA BÁRBARA A poucos minutos do centro da vila encontramse os quatro hectares da Quinta de Santa Bárbara. Foi em tempos pertença de D. Francisco Sampayo e Mello, grande amigo de Luís de Camões. Passou também pelas mãos de padres Jesuítas. Foi finalmente adquirida pelo atual proprietário que a transformou em casa de turismo rural. A quinta mantém-se fiel aos traços originais da sua construção mas encontra-se restaurada e decorada com mimo, por um proprietário que admite o seu amor por antiguidades. É local
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onde reina a paz, estando repleto de jardins, bosque e recantos onde pode relaxar. Tem piscina, um espaço dedicado à armazenagem e restauro de antiguidades, um bar em Art Decó para aproveitar não só os dias como as noites, a Biblioteca MemóriaCamões e o Refeitório Quinhentista. Este último é um restaurante que pretende transmitir exatamente os tempos refletidos no seu nome. O espaço e a decoração são de séculos passados e a comida é tradicional, buscando também inspiração nesses tempos.
A Igreja da Misericórdia quase passa despercebida devido à sua pequena dimensão e ao facto de estar “entalada” entre outros edifícios. Porém, o que a fachada não adivinha é o rico interior de paredes e tetos cobertos a azulejos seiscentistas, em branco azul e amarelo. Numa terra tão ligada às atividades fluviais, que lhe foram retiradas aquando da chegada do transporte férreo e das barragens, é natural que exista um museu que relembre estes tempos acarinhados. O Museu dos Rios e das Artes Marítimas apresenta exposições que relatam a vida de outros tempos e as tão queridas miniaturas de barcos. Hoje, para aproveitar o melhor dos rios o que tem a fazer é dirigir-se à Praia Fluvial de Constância e refastelar-se no banco de areia, na confluência do Zêzere e do Tejo. Este é o local de eleição onde se pode refrescar nas águas calmas quando chegam as estonteantes temperaturas de verão.
PARA LÁ DA VILA Constância é sede do concelho homónimo, que partilha com Montalvo e Santa Margarida da Coutada, a cada margem do Tejo. A primeira mantém a sua irreverência rural com quintas, hortas, olivais e muito verde. Tem ainda o Museu Quintas do Tejo / Quinta Dona Maria, uma ode às antigas atividades agrícolas através dos utensílios, ferramentas e equipamentos expostas na quinta que foi outrora a mais próspera do concelho. A segunda alberga o Parque Ambiental de Santa Margarida, que a par de um vasto lago e cerca de seis hectares de árvores, arbustos e plantas devidamente etiquetadas, possui o Borboletário Tropical. Aqui encontra borboletas a voar rente à pele, a dar a perceber as suas manobras de camuflagem e a sair do casulo após a metamorfose. Depois de tudo isto calcorrear e já em tom de despedida atravesso o Rio Zêzere pela Ponte Metálica, importante obra desenhada por Gustave Eiffel. Para trás fica o casario branco da vila de Camões, que aos rios tanto deve. <
As receitas típicas giram muito à volta do peixe de rio, com a açorda de sável e arroz de lampreia, e também o ensopado de enguia, sopa e caldeirada de peixe e achigã frito. Porém as carnes não são descuradas, com lebre com feijão e couve, pernil de porco fumado, cabrito assado no forno e arroz de miúdos. Para sobremesa, e para trazer para casa e comer até fartar, os queijinhos do céu. Doce conventual com a belíssima combinação de ovos, açúcar e miolo de amêndoa.
ONDE COMER
Refeitório Quinhentista – Quinta de Santa Bárbara Gastronomia tradicional preparada com rigor | ambiente romântico Dom José Pinhão – Rua Luís de Camões Pratos típicos da vila | decoração tradicional e ambiente familiar Taverna Leopoldina – Rua da Misericórida 2A Pratos fartos de comida regional | espaço informal e acolhedor Café da Praça – Praça Alexandre Herculano Local onde são vendidos os queijinhos do céu feitos pelas Irmãs Clarissas
O QUE COMPRAR
Constância prima pelo seu artesanato. Para reviver o tempo dos seus varinos fazem-se miniaturas de barcos. E dessa época vem a tradição das bonequinhas feitas com retalhos que as mulheres que ficavam em terra se entretinham a fazer. Fazem ainda uso do vime e da verga de carvalho negral, que prolifera nas margens dos rios, para confecionar cestaria. Constância é também conhecida pela produção de mel, que faz sempre uma excelente recordação.
FESTAS
O feriado local é na segunda-feira de Páscoa, quando se celebra a Festa de Nossa Senhora da Boa Viagem. O apego a Nossa Senhora vem desde os tempos da supremacia fluvial, em que os homens partiam para as águas dos rios. A festa é celebrada com a decoração das ruas da vila e dos barcos nos rios com flores de papel, atividades culturais e concertos. A 10 de junho comemora-se Camões com as Pomonas Camonianas. Esta recriação de um mercado quinhentista pretende dar a conhecer a quotidiano dos nossos antepassados, estando à venda nas bancas frutos e flores mencionados por Camões na sua obra. Conta ainda com um cortejo quinhentista e espetáculos musicais. junho de 2016
> por cá
Porto Graal
VIAJAR PELA HISTÓRIA NO CORAÇÃO DO PAÍS
História, cultura, natureza, paisagens invejáveis, gastronomia de comer e chorar por mais. Se é isto que procura para a sua próxima viagem não precisa sequer de entrar num avião. Bem ao centro de Portugal existe uma quase linha horizontal que liga património a estórias e fé, começando em Tomar e acabando na Atouguia da Baleia. Venha connosco seguir a rota dos Templários, das lendas e da aventura! Texto: Sofia Soares Carraca
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amos desmistificar a crença de que viagens históricas, pelo passado no nosso país e gentes, não podem ser feitas em família. É verdade que esta região, também conhecida como o Coração de Portugal, é riquíssima em património edificado. É também coberta de lendas, tanto pagãs como cristãs. Mais que isto são locais, de franca proximidade, que muito diferem entre si oferecendo ricas visitas. Há igrejas e castelos, sim. Há também uma gastronomia rica, os apaladados vinhos do centro, uma natureza frondosa que oferece uma panóplia de atividades ao ar livre. Há mar, praia e sol, grutas com estalactites e locais de puro relax. Como pode ver a diversão faz-se em família, ou com amigos, porque o nosso Portugal não desilude e promete entretenimento para todos. A viagem que a nós nos propusemos foi uma demanda por encontrar um hipotético Santo Graal, fosse caso deste se encontrar em Portugal. O primeiro lugar que pela junho de 2016
mente passou foi Tomar, por razões lógicas da sua forte ligação a Cavaleiros Templários. O que viemos a descobrir é que vestígios destes encontram-se numa variedade de pontos, Portugal fora. Concentrámos as nossas forças numa única região, e começámos precisamente por Tomar. Tomar foi outrora a sede portuguesa da Ordem do Templo. Foi, aliás, fundada por Gualdim Paes, 4º Grão-Mestre português da Ordem, em 1161. Acredita-se ter sido o mais importante poiso Templário fora da Terra Santa. Tomar foi cedida a estes pelo primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, que se declarou “Irmão dos Templários” após o importante papel dos mesmos na Reconquista Cristã. Tomar é local onde a história se vive e se sente.
TOMAR: DE CASTELO A CONVENTO Na década de 1310, com o mandado de extinção da Ordem, D. Dinis formou em
Portugal a Ordem de Cristo, herdeira em propriedades e privilégios dos Templários. A sua sede passa então a ser no Castelo de Tomar. Séculos mais tarde D. João III reformula a própria Ordem, com o cessar da necessidade de uma frente militar. Restringe assim os Cavaleiros à clausura e torna-se o Castelo de Tomar em Convento de Cristo. Acrescenta-se um mosteiro ao castelo medieval e nasce uma obra-prima do Renascimento. A Charola do Convento de Cristo era o oratório privativo dos Cavaleiros, em memória de Jerusalém sendo inspirada no Santo Sepulcro. É a maior rotunda Templária em melhor estado de conservação da Europa. É também imprescindível referir a famosa Janela do Capítulo, ex-libris de Tomar e da arte manuelina, com forte simbolismo náutico demarcado na sua decoração. A Ordem de Cristo teve um papel preponderante nos Descobrimentos. Foi o tesouro do conhecimento Templário que tornou Portugal na Nação dos
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Descobrimentos e nos levou alémfronteiras, com mapas náuticos que foram os melhores do mundo. Saindo do Convento descemos a colina e vamos ao encontro do centro histórico da cidade. Percorremos as ruas e admiramos as fachadas do património edificado, até chegar à Praça da República, onde se encontra a Igreja de São João Baptista e a Câmara Municipal. A primeira constróise em arquitetura gótica-manuelina e está profundamente carregada de simbologia que conta a história da fundação de Tomar. É nesta praça que se encontra a Taverna Antiqua, um restaurante que se veste numa aura medieval e serve doses generosas de comida também inspirada nessa época. É aqui que fazemos a nossa “pit stop” de almoço, depois da qual seguimos para a Mata Nacional dos Sete Montes. A mata percorre a muralha do Castelo de Tomar e é um tesouro natural de vegetação frondosa. Palmilhando as suas avenidas verdejantes vamos dar com a Charolinha, um pequeno templo cujo território foi transformado em ilha pelo lago que o circunda. Um retiro oculto e harmonioso, utilizado em tempos pelos Cavaleiros do Templo. Parte da beleza de Tomar deve-se ao rio que atravessa a cidade, o Nabão. As águas calmas espelham os edifícios às suas margens, que são também habitadas por magníficos chorões e outra vegetação. É na parte Este do rio que se localiza a Igreja de Santa Maria do Olival. O templo gótico passou
muitas revoluções tendo até sido, em tempos, deixado ao esquecimento. A sua importância recai no facto de ter sido o panteão dos Templários em Portugal. É aqui que se encontra o túmulo do GrãoMestre Gauldim Paes e ainda outros três, tendo sido, infelizmente, os restantes destruídos. Tomar é um marco da Ordem do Templo em Portugal. Contudo, muitos outros guardam lembranças destes tempos de cavalaria, em que os contornos de Portugal se iam formando no mapa da Península Ibérica. É, portanto, hora de pegar no carro e continuar, não sem antes passar na Pastelaria Estrelas de
A ORDEM DOS CAVALEIROS DO TEMPLO A Ordem dos Templários foi uma ordem militar religiosa que surgiu, em 1118, com o intuito de proteger os peregrinos que se deslocavam aos locais sagrados conquistados na Terra Santa, durante as Cruzadas. Com o passar dos anos, e instalados no Templo de Salomão, tornaram-se donos de diversos documentos e tesouros que lhes conferiram um imenso poder. Foi-lhes ordenada a extinção da Ordem por Filipe, o Belo, rei de França, pelo que foram obrigados a fugir para outros pontos da Europa, nomeadamente Portugal. Diz-se que eram os guardiões do Santo Graal, a taça que recolheu o sangue de Cristo na cruz e que tinha sido por ele usada na Última Ceia. Diz-se também que este representa a salvação do homem e é portanto procurado por todos os cantos do mundo, com várias obras a ele dedicadas (lembra-se do “Código da Vinci”?). Reza a tradição que São Bernardo de Claraval, autor da Regra para a Ordem dos Cavaleiros Templários, recolheu tal objeto das Galerias do Templo de Salomão e o trouxe para a Europa, e mais tarde, quando convidado para o nosso país pelo Conde D. Henrique, o trouxe para Portugal. Onde está, ou se está, não se sabe ao certo, mas tal crença veio a dar aso a muitas teorias que ligam o nome Portugal a Porto Graal, ou seja, o Porto do Graal. Foi também Bernardo de Claraval que, anos mais tarde, veio a interceder junto ao Papa para o reconhecimento da independência de Portugal.<
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Castelo de Almourol Vila Nova da Barquinha, Santarém Visitas: todos os dias entre as 10h00 e as 13h00 e as 14h30 e as 19h30 Entrada: 2,50€
Tomar e trazer caixinhas recheadas com os seus típicos doces conventuais. A divina junção de gemas de (muitos) ovos e (muito) açúcar resulta em deliciosos doces como os Beija-me Depressa e as Fatias de Tomar.
ENTRE AS MARGENS DO TEJO Para Sul, para Sul. É esta a direção que tomamos, até chegar ao Tejo. O Rio Tejo é senhor da sua importância, da sua bacia partiram naus e caravelas dos Descobrimentos e formou-se nele uma cintura defensiva, que muito ajudou esta época da supremacia portuguesa. Desta cintura há um ponto de visita obrigatória, pela sua localização, pela sua história, pelas suas lendas. O Castelo de Almourol está bem a meio do Tejo, numa ilha escarpada de onde cresce em direção ao céu, em Vila Nova da Barquinha. É um dos monumentos militares que melhor evoca a memória dos Templários. O castelo como conhecemos acaba a sua construção dois anos após o Castelo de Tomar ser erguido, em 1171, contudo já antes disto existia, tendo sido
conquistado pelos portugueses em 1129. Já nessa altura era conhecido como Al Morolan – Pedra Grande. Neste místico castelo entre as águas do Tejo formaram-se lendas que aos nossos tempos chegaram. Estórias de trágicas paixões entre mouros e cristãos e estórias de valentes gigantes. Rumamos agora para a mancha verde que compõe o Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros. Aqui a flora é impressionante e a fauna não lhe fica atrás, com uma variedade de espécies animais com que pode cruzar caminho (cuidado com a víbora-cornuda!). Prima também por uma herança geológica de invejar, na mais importante zona calcária de Portugal.
junho de 2016
GRUTAS DE MIRA DE AIRE Avenida Dr. Luciano Justo Ramos, nº470 – Mira de Aire Telefone: 244 440 322 Visitas: todos os dias das 9h30 às 19h00 em junho e setembro, das 9h30 às 20h00 em julho e agosto As bilheteiras encerram 30 minutos antes da última entrada Entrada: 6,60€ por adulto, 3,90€ por crianças entre os 5 e os 11 anos
CIBA – CENTRO DE INTERPRETAÇÃO DA BATALHA DE ALJUBARROTA Avenida Nuno Álvares Pereira, nº120 – Calvaria de Cima Telefone: 244 480 060 Visitas: de terça-feira a domingo, entre as 10h00 e as 17h30 Espetáculo multimédia: sábados, domingos e feriados às 11h30, 15h00 e 16h30 Entradas: normal (entre 17 e 65 anos) – 7€ | sénior e jovem – 5€ | infantil (entre 6 e 12 anos) – 3,50€
As Grutas de Mira de Aire, em Porto de Mós, são as maiores grutas visitáveis do país. Vamos descendo e descendo, ao que parece caminhando para o centro da Terra. Vamos passando de sala em sala, cada uma delas com nomes alusivos às formações calcárias que se foram desenvolvendo, povoadas de estalactites e estalagmites que brilham à luz e de lagos que parecem espelhos. Já em Ourém, mas ainda no Parque Natural, podemos viajar até outros milénios. O Monumento Natural das Pegadas dos Dinossauros é local onde se encontra exatamente isso, gigantescas pegadas deixadas para trás por um dos maiores seres a ter habitado o nosso planeta, o Dinossauro Saurópode. Existem 20 trilhos com mais de 1000 pegadas, que se acredita terem cerca de 175 milhões de anos.
PELOS CAMINHOS DA FÉ Na rota dos Templários é impossível distanciarmo-nos da componente religiosa da Ordem e, pela proximidade, é impossível ignorar Fátima como um dos maiores santuários da fé católica no mundo. junho de 2016
Esta foi, então, a nossa paragem seguinte. A noite já caía e por isto fomos direitos ao Crispim, típica petisqueira portuguesa, com carnes e enchidos e o melhor da nossa gastronomia tradicional. É preciso recarregar forças e a pernoita é feita no moderno e confortável Hotel Lux Fátima. O hotel fica na famosa Cova da Iria. Foi aqui que tudo aconteceu, a primeira aparição de Nossa Senhora aos Três Pastorinhos, bem como outras que se lhe seguiram. A 13 de maio na Cova da Iria, de 1917 para sermos mais precisos. É este o local onde converge a enorme massa de peregrinos que todos os anos vêm visitar a imagem de Nossa Senhora. Neste local foi construída a modesta Capela das Aparições, após o pedido feito por Nossa Senhora aos Pastorinhos. No Santuário de Fátima visitámos, também, a imponente Basílica de Nossa Senhora do Rosário, onde se encontram os túmulos de Irmã Lúcia e seus primos. Em frente a esta está a inovadora Basílica da Santíssima Trindade, de planta circular. É a maior do mundo a nível de capacidade o que se justifica pela quantidade de peregrinos que por Fátima passam. Todos conhecemos a história das aparições aos Três Pastorinhos, das peregrinações e dos caminhos da fé que em Fátima convergem. O que não conhecia era o quotidiano da vida de três crianças de
seus nomes Lúcia, Jacinto e Francisco. Em Aljustrel, local onde nasceram, existe a Casa-Museu Aljustrel, que em tempos pertenceu à madrinha de batismo da Irmã Lúcia. A casa apresenta exposições que demonstram a realidade rural do dia a dia dos Videntes de Fátima, os contornos das suas vidas familiares, as tarefas como pastores e também os costumes e tradições da Alta Estremadura. A aldeia em si é encantadora, com construções em pedra algumas delas a remontar ao séc. XVIII. De histórias e estórias está repleta esta terra. É, aliás, com uma delas que ganha o seu nome. Fátma foi uma princesa moura por quem se apaixonou o Cavaleiro Templário Gonçalo Hermingues, aliado de D. Afonso Henriques. Enamorado e correspondido o cavaleiro raptou a moura, que ao aguardar casamento e a conversão ao cristianismo ficou recolhida no local que ficou conhecido como Terra de Fátima. Já convertida, a princesa escolheu mudar o seu nome para Oureana, de onde vem o nome Ourém (antigamente Abdegas), para onde nos dirigimos a seguir.
EM TERRAS DE OUREANA Fomos ter ao Castelo de Ourém, onde se diz ter sido feito o batismo de Oureana e o casamento com Hermingues. Este
destaca-se na paisagem, circundado pela Vila Medieval de Ourém, que se insere no seio de uma muralha rasgada por duas portas. Nas ruas estreitas vê-se um rico património edificado de diferentes épocas arquitetónicas, do gótico ao pombalino. Este, que é considerado um dos mais belos castelos portugueses, encontra-se também rodeado de vinhedos. Vinhedos que dão uvas que se transformam num vinho histórico, o Vinho Medieval de Ourém. A tradição vem desde o tempo em que se formou a Nação, eram produzidos por monges de Cister e hoje as vinhas continuam cultivadas como há mais de 800 anos. O Vinho Medieval diz-se ser um “vinho branco pintado com uvas pretas”, devido à percentagem de cada uma delas. É produzido em exclusividade em Ourém e por isso não podíamos perder a oportunidade de o ir provar na sua origem. Fomos à formosa Quinta do Montalto onde a mesma família, desde há cinco gerações, vem produzindo este histórico vinho. Depois dos vinhos, a comida. Em outros tempos o vinho foi servido em abundância nas tabernas da região, e hoje ainda existem sítios onde o pode experimentar. A Taberna Zé Cristino é relativamente nova mas recria o ambiente medieval, é sítio para longas conversas à volta de uma mesa com petiscos e um bom copo de Vinho Medieval.
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SUMPTUOSA BATALHA
Continuamos a seguir para Oeste, rumo à Batalha. Primeira paragem: Mosteiro de Santa Maria da Vitória, mais conhecido como Mosteiro da Batalha. É impossível falar da Batalha (vila) sem falar da Batalha (a literal). A vila foi fundada por D. João I de Portugal quando este mandou construir o Mosteiro.
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> por cá
TRIÂNGULO MÁGICO
É importante, entre todos estes pontos por onde passámos, ressalvar o dito Triângulo Mágico, da presença Templária em Portugal. Foi a partir de Tomar, Alcobaça e Batalha que com a ajuda da então Ordem de Cristo que foram delineados os contornos da Europa e do mundo moderno. Três locais marcados por três dos mais importantes monumentos portugueses, todos eles declarados Património da Humanidade, pela UNESCO: a Abadia de Santa Maria de Alcobaça, o Mosteiro de Santa Maria da Vitória na Batalha e o Convento de Cristo em Tomar. Os dois primeiros são também duas das 7 Maravilhas de Portugal.
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Tal aconteceu como agradecimento ao suposto ato divino que ajudou este e Nuno Álvares Pereira a vencer prodigiosamente a Batalha de Aljubarrota, em 1385. Eram 7 mil portugueses e aliados contra outros 30 mil, liderados por D. João I de Castela. A expulsão dos castelhanos de território português veio consolidar a Nação e terminar o conflito de anos. A mestria militar portuguesa foi ajudada pelo pedido de auxílio, de D. João I, Mestre de Avis, a Virgem Maria, a quem veio mais tarde oferecer o mosteiro. Este é uma joia arquitetónica em Portugal, magnífico em toda a sua grandeza. Cresceu em traços góticos e manuelinos e veste-se de importância histórica. Todo ele é impressionante, desde a Abóbada da Sala do Capítulo às colunas do Claustro Real, passando pelo importante núcleo de vitrais medievais portugueses, também na Sala do Capítulo. O monumento tem estatuto de Panteão da Dinastia Reinante, a partir do momento em que recebe os túmulos de D. João I e sua mulher, Filipa de Lencastre. Túmulos que se encontram nas Capelas Imperfeitas, que devem o seu nome ao facto de estarem, propositadamente ou não, inacabadas – sem teto. Se há coisa que não são é imperfeitas, com uma multiplicidade de detalhes decorativos carregados de significado, com belíssimos portais decorativos. Para melhor perceber os contornos da marcante Batalha de Aljubarrota dirigimo-
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Museu do Vinho de Alcobaça Rua de Leiria – Olival Fechado Telefone: 968 497 832 Visitas: terça-feira a domingo às 10h00, 11h00, 12h00, 14h00, 15h00, 16h00 e 17h00 Entrada: 2,50€ Visita guiada com prova de vinhos
nos ao CIBA – Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota, em São Jorge. O projeto inovador relembra o passado com recurso a novas tecnologias. Consegue, com recurso a um espetáculo multimédia, transportar-nos em pleno para acontecimentos que não vivenciamos. Não só isto como também oferece visitas pelos pontos importantes onde decorreu a Batalha, no Campo de São Jorge. Apontam para o local onde se situou o exército português e para outro onde estava o exército castelhano, explicam o sistema defensivo pensado por Nuno Álvares Pereira e mostram-nos a Capela de São Jorge, mandada erguer por D. Nuno, o Santo Condestável, em jeito de agradecimento pela vitória.
de jantar. Para nós, Alcobaça igual a Frango na Púcara, pelo que procurámos um cantinho especial para degustar esta iguaria. O Restaurante António Padeiro é todo ele recheado de recantos ternurentos, a decoração a elogiar o antigamente, o atendimento e atenção ao mais pequeno detalhe. “Frango na Púcara!”, pedimos e fizeram-nos uma sugestão: “e que tal perdiz?”. Perdiz? Explicam-nos que em séculos passados o prato regional era precisamente esse, a Perdiz na Púcara, mas como quem não tem cão caça com gato, quem não tem perdiz cozinha com frango. Para terminar, doces conventuais, como não poderia deixar de ser em terra de monges. Hora de recolher ao Challet Fonte Nova, bem no centro da cidade. Edifício nobre do séc. XIX, dotado de um milhar de pormenores de requinte. Já descansados partimos à descoberta da maior igreja portuguesa, grandiosa em todo o seu tamanho ao mesmo tempo que sóbria no seu interior. A Real Abadia de Santa Maria de Alcobaça, ou simplesmente Mosteiro de Alcobaça, foi fundada em 1153 por D. Afonso Henriques. O mosteiro da Ordem de Cister foi o primeiro ensaio de arquitetura gótica em Portugal e sobressai que nem joia branca na paisagem de Alcobaça. Diz a lenda que D. Afonso Henriques
quando partiu à conquista de Santarém fez paragem na Serra dos Candeeiros e jurou que caso conseguisse expulsar os mouros do seu castelo doaria a Bernardo de Claraval tudo quanto alcançava a sua vista, em direção ao mar. Meu dito, meu feito. Tudo foi doado ao abade francês da Ordem de Cister, que veio a formar os Coutos de Alcobaça. Os monges cistercienses primavam o valor da terra cultivável sobre locais de prestígio, lavraram estas terras e tornaram-nas locais de importância. Por isto, não é de estranhar a riqueza do produto agrícola de Alcobaça, pelo que paragem obrigatória é a Granja de Cister. O projeto da Cooperativa Agrícola de Alcobaça alberga um showroom que reúne os melhores produtos locais. Ali, fomos encher a mala do carro com a conhecida Maçã de Alcobaça e compotas. Como também a vinha se faz de agricultura e ela prima por estes lados, não surpreende a virtuosidade dos vinhos de Alcobaça. O Museu do Vinho celebra não só aquele que é por lá produzido, como também a riqueza de todo o vinho nacional. Aqui vemos um conjunto de objetos que contemplam a enologia, a etnologia, a tecnologia tradicional, a arqueologia industrial e também as artes plásticas e decorativas. Depois da História fomos provar o dito vinho, na Quinta dos Capuchos, em Évora de Alcobaça. O pequeno monte carregado de vinha caracteriza a paisagem quando chegamos a este produtor que honra as origens da terra e os tempos cistercienses. Origens que resultaram no Memória Reserva Branco, cuja colheita de 2014 acaba de ganhar a Medalha de Ouro, no Concurso Mundial de Bruxelas 2016.
EM DIREÇÃO AO MAR É hora de continuar, desta vez até ao mar. Ainda a caminho já sonhamos com a areia entre os dedos dos pés e esperamos que as ondas não estejam próprias para o Garret McNamara (apanhou a maior onda já surfada na Nazaré), mas bastante menores que 30 metros de altura. Já cheira a maresia! A Praia da Nazaré é local de gentes que marcam paisagem, de ruas brancas estreitas. É local de pescadores e de mulheres de sete saias – dizem os antigos que as sete saias ajudavam as nazarenas a contar as sete ondas do mar e representam também as 7 virtudes, os 7 dias da semana e as 7 cores do arco-íris. Pescador, mar, peixe. Abre-se o apetite e é tempo de provar o fresquíssimo peixe e marisco da Nazaré. É quase junto à praia, numa das travessas perpendiculares a esta, que se encontra o Restaurante Maria do
NA ROTA DOS MOSTEIROS Agora em direção sudoeste descemos até Alcobaça. Mesmo ao lusco-fusco o seu mosteiro ergue-se em toda a sua imponência, mas a visita fica para outro dia que a hora é junho de 2016
VILA CERCADA DE MUROS Após devido descanso no Miramar Hotel & Spa, na Nazaré, regressamos ao carro, apanhamos a A8 e percorremos o oeste de Portugal até à ternurenta Vila de Óbidos. Em 1148 Óbidos foi doada aos Cavaleiros do Templo e foi tornada numa das pontas do seu Pentágono Defensivo, ao centro do Reino – Óbidos, Alcobaça, Batalha, Tomar e Almourol. A vila cercada de muros, de tempos medievais, dá sempre espaço a uma bela visita. junho de 2016
Dentro das muralhas sentimo-nos parte do passado, na vila que foi também Casa de Rainhas, quando doada à Rainha Santa Isabel, como presente de casamento por D. Dinis, passou a integrar o dote de todas as rainhas de Portugal, até 1834. O melhor de Óbidos é perder-se nela a pé a absorver as suas réstias de ambiente medieval. É percorrer as ruas afuniladas de calçada, passar pelas fontes floridas, admirar a Porta da Vila revestida a azulejo, encontrar pequenos recantos de história por onde passaram tantos dos nossos monarcas, provar a Ginjinha de Óbidos. É explorar a Óbidos Vila Literária, sonho de qualquer amante de livros. Dentro da pequena vila existem diversas livrarias, que não se dedicam somente ao negócio dos livros, como também apresentam exposições, projetam filmes e vendem e servem chá, café ou até um copo de vinho. Embora pequena, Óbidos oferece um dia pleno de descobertas e passeios. É no conceito de Óbidos Vila Literária que surge o maior hotel literário do mundo, o The Literary Man. Livros, livros, livros e livros. Encontram-se por toda a parte num local que estimula tertúlia. Nas estantes que revestem as paredes, em cima das mesas, nas bandejas. Aqui serve-se cultura, mas não só. O restaurante do hotel possui uma ementa que enaltece o melhor da vila e dos petiscos portugueses.
ONDE COMER
Tomar: Taverna Antiqua – Praça da República, nº23-25 Restaurante temático | ambiente e gastronomia medieval Tomar: Pastelaria Estrelas de Tomar – Rua Serpa Pinto, nº12 Pastelaria especializada em doces conventuais típicos de Tomar Fátima: Restaurante O Crispim – Rua de S. João Eudes, nº23 Restaurante típico | petisqueira portuguesa Ourém: Taberna Zé Cristino – Rua Estrada da Pederneira, nº13 Recriação de antiga taberna medieval | petiscos gourmet Alcobaça: Restaurante António Padeiro – Rua D. Mauro Cocheril, nº27 Típica casa portuguesa | exaltação de pratos regionais Nazaré: Restaurante Maria do Mar – Rua Gulhim, nº13 Especialidade de peixe fresco e marisco Atouguia da Baleia: Atouria – Taberna Rústica – Rua Victor Baltazar, nº22 Restaurante tradicional | petiscos de carne
São cerca de 140Km que ligam Lisboa a Tomar, numa viagem de perto de uma hora e meia. Seguir pela A1, até apanhar a A23 no sentido Abrantes/Castelo Branco/Torres Novas. Continuar até à saída A13/IC3 em direção a Tomar e depois sair em direção a Tomar. Do Porto a viagem de 200Km dura cerca de 2 horas. Apanhar a A1 até à saída 11 para N342/Lousã/Soure/Condeixa. Continuar pela A13-1 até apanhar a A13 direção a Tomar/Lousã e, por fim, sair para Tomar. Nota: Os trajetos incluem portagens
LIGADA AO MUNDO
AO Chegámos bem LIGADA a Paris ! Está bom tempo, beijinhos !
MUNDO
Chegámos bem a Paris !
Chegámos bem abeijinhos Paris ! aproveita Fantástico, e Está bom tempo, ! Está bom tempo, beijinhos ! meu à Tia ! dá um beijinho Fantástico, aproveita e
Fantástico, aproveita e! dá um beijinho meu à Tia dá um beijinho meu à Tia !
Aigle Azur - RCS Bobigny 309 755 387 - Shutterstock
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ATOUGUIA, ANTIGA TAURIA Seguimos viagem até à Atouguia da Baleia. Esta foi doada por D. Afonso Henriques aos cruzados gauleses, que o ajudaram a conquistar Lisboa aos mouros em 1147. Foi por eles povoada e acredita-se ter sido um dos primeiros pontos de refúgio dos Templários. E se é verdade que aqui se refugiaram fizeram-no na Igreja de São Leonardo, grandioso templo de arquitetura que ficou conhecida como Gótico Paroquial. Atouguia era na altura o mais importante porto de comércio da Europa e chamava-se Tauria, devido à quantidade de manadas de touros selvagens que por lá se passeavam. Baleias eram, nestes tempos, capturadas em enormes quantidades surgindo a tradição que diz que alguns dos travejamentos da igreja, a única dedicada a São Leonardo em Portugal, foram construídos com as suas ossadas. Em tempos de antigamente a Atouguia da Baleia era também ela vila de castelo e de muralhas. Até hoje chegaram apenas réstias do que um dia foram nesta antiga sede de concelho medieval. Com o passar do tempo o Rio de São Domingo e a Enseada da
Fátima: Hotel Lux Fátima HHHH Avenida D. José Alves Correia da Silva, Lote 2 | Desde 52€ Alcobaça: Challet Fonte Nova Rua da Fonte Nova, nº8 | Desde 90€ Nazaré: Miramar Hotel & Spa HHHH Rua Abel da Silva, nº36 – Pederneira | Desde 100€ Óbidos: The Literary Man Óbidos Hotel HHHH Rua D. João d’Ornelas | Desde 95€
COMO IR
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Mar. O peixe é pescado pelo irmão da proprietária e a própria Maria vai entoando canções de fado enquanto atende às mesas do seu restaurante. Bem sei que não é aconselhado mas depois de todo o repasto ainda demos um saltinho à praia, não podíamos perder as águas transparentes da Nazaré. Depois de um curto mergulho sentimo-nos na obrigação de deixar o carro para trás e subir o Promontório da Nazaré. A viagem no Ascensor da Nazaré dura cerca de 15 minutos enquanto nos vamos progressivamente distanciando dos banhistas. Já lá em cima, no Sítio da Nazaré, fomos admirar, do Miradouro do Suberco, o extenso areal e toda a bela vista que se estende 110 metros em baixo. Aqui encontramo-nos à beira do precipício, numa formação geológica que impressiona tanto em beleza quanto em respeito. É neste miradouro que lenda e religiosidade se unem, e contam a história de D. Fuas Roupinho, Cavaleiro Templário e fiel guerreiro ajudante de D. Afonso Henriques. Em certo dia D. Fuas perseguia a cavalo um veado, numa caçada por entre o nevoeiro. Quando deu por si encontrava-se à beira do precipício e rogou a Nossa Senhora que o salvasse, pois sabia estar perto de uma gruta que exibia a imagem da mesma. O cavalo estancou, pairando no ar, salvando-se milagrosamente a vida de ambos. Milagre ocorrido, D. Fuas Roupinho manda construir uma capela sobre a gruta com a imagem. A Ermida da Memória, edificada em 1182, está totalmente revestida a azulejos do séc. XVIII, com um painel alusivo ao milagre e outros relativos à simbologia mariana – devoção à Mãe de Jesus. Para albergar a imagem negra da Nossa Senhora da Nazaré a pequena capela não era suficiente, pelo que se deu início à construção do imponente Santuário de Nossa Senhora da Nazaré, fundado em 1377. É também conhecida como a Igreja do Milagre e encontra-se, à imagem da Ermida, coberta de azulejos.
ONDE FICAR
Atouguia foram progressivamente assoreando até que ligaram a ilha de Peniche ao território continental, sendo esta transformada em concelho em 1610. De modo a celebrar os seus tempos de Tauria fomos à Atouria – Taberna Rústica, toda ela dedicada a touros. O interesse pela tauromaquia é visível, através das fotografias e posters que enfeitam as suas paredes. Servem-se petiscos de qualidade onde prima a carne mas não se descura o peixe. É desta deliciosa maneira que termina a nossa viagem que começou por uma busca ao Santo Graal e terminou a desbravar terreno pela história da nossa Nação, sem nunca esquecer as estórias e lendas que romantizam séculos idos. Em cinco dias visitámos serras e praias, vinhas e restaurantes, património edificado e património natural. Experienciámos múltiplos sentimentos e conhecemos as mais diferentes gentes que prometem deixar saudades. É assim o Coração de Portugal, rico até mais não e marcante em toda a sua beleza.<
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> gastronomia
Festivais gastronómicos COM O VERÃO: PEIXE E MARISCOS
Voltaram os meses estivais e com eles a altura régia de almoços e jantares que se fazem de peixe e marisco fresquinho. Com isto surge um punhado de festivais que a estes fazem honra, um pouco por todo Portugal. Venha conhecer o que nos espera de gastronomias que vêm do mar, entre junho e agosto. Texto: Sofia Soares Carraca
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hegou finalmente o calor e tempos que carecem de praia e de mar. Com a entrada nos meses de verão, mesmo que não nos apercebamos, mudam-se dietas, receitas e ingredientes. Deixam-se os enchidos e elegem-se os peixes, sai o pesado e entra o leve, esquecemos as sopas e escolhemos as saladas. Enfim, esta é altura em que peixe fresquinho é rei, confecionado das suas mais diferentes maneiras. Cada região se orgulha de pescar ou preparar de maneira especial determinado tipo de peixe ou marisco, e é no verão que nos mostram essas artes na forma de festival. Do conjunto de diversos festivais gastronómicos que se dedicam ao peixe e ao marisco há alguns que são incontornáveis e de nome bem conhecido. Começamos, portanto, por falar do Festival de Marisco, em Olhão, e do Festival da Sardinha, em Portimão. Ambos em agosto e ambos no Algarve, atingiram já o estatuto de festa, com toda a animação que os circunda. Na Zona Ribeirinha de Portimão a sardinha é acabadinha de pescar e posta diretamente na brasa. É preparada por especialistas dos mais tradicionais restaurantes da cidade e acompanhada, como tinha de ser, por pão caseiro e a típica salada à algarvia. Vai haver
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pontos de venda, junto à lota, que farão toda a cidade cheirar a sardinha, e alguns restaurantes selecionados vão servir o “prato festival”, com uma fatia de pão, quatro sardinhas, batata cozida e a dita salada. O festival em que a sardinha é rainha não só de comida se faz. Todas as noites dos cinco dias de festa há animação musical com que pode contar, tanto no palco principal às 22h00, junto à antiga lota, como no coreto, junto à Casa
Inglesa, entre as 19h30 e as 21h30. É preciso também referir que o festival dispõe de um cento de expositores, que se dedicam ao comércio de artesanato, tanto nacional como internacional, doçaria regional, muita comida e muita bebida. Já o Festival do Marisco tem a agenda preenchida e, para além do dito marisco (já lá vamos), tem Aurea, Expensive Soul, Os Azeitonas, C4 Pedro, Camané e Xutos & Pontapés (dos dias 9 a 14 de
agosto, respetivamente). Diz-se que é o maior evento gastronómico e musical a sul do Tejo, e o programa não desilude. A sua imagem de marca é, como não poderia deixar de ser, as enormes quantidades de marisco de alta qualidade que são servidas ao longo da semana, tirando proveito do melhor que fornece a Ria Formosa. O evento é realizado há mais de 30 anos, pelo que são bem conhecidas as suas virtudes. Resta dizer que se aprecia uma boa mariscada este é evento que não pode perder. Mais para Norte, mas também no mês de agosto, Ílhavo entra nas festas da gastronomia com o Festival do Bacalhau e o Ria A Gosto – Festival de Marisco da Costa Nova. Passamos então da Ria Formosa para a Ria de Aveiro mas continuando a celebrar o marisco que por cá se encontra. O Ria A Gosto – Festival de Marisco da Costa Nova é uma ode à apanha e cultivo de bivalves e captura de marisco que prolifera por estas zonas da Ria. Os pitéus fazem bem ao corpo e à alma, o que aliado a boa companhia e bom ambiente, fazem desta uma festa imperdível. Imagine-se numa localização privilegiada rodeado dos famosos palheiros às riscas brancas e coloridas da Ria de Aveiro, é um cenário único entre o Canal de Mira junho de 2016
FESTIVAL DA SARDINHA 3 a 7 de agosto Zona Ribeirinha de Portimão Acesso Livre
FESTIVAL DO MARISCO
9 a 14 de agosto Jardim Pescador Olhanense – Olhão Bilhetes: Crianças entre os 7 e os 12 anos – 3€ Normal para os dias 9, 10, 11 e 13 – 5€ Normal para os dias 12 e 14 – 8€
RIA A GOSTO FESTIVAL DE MARISCO DA COSTA NOVA
e o Oceano Atlântico. Para melhorar tudo isto é só pensar num prato repleto de amêijoas, berbigão, ostras e mexilhão, entre outros. Não só de marisco e bivalves se faz Ílhavo, também conhecida por saborosas receitas de bacalhau. São precisamente essas que pretende exaltar o Festival do Bacalhau, com pratos confecionados por diversas associações locais. São cinco dias, que começam bem de manhã e terminam à noitinha, em que é aproveitado este peixe das mais variadas formas, sem esquecer os Vinhos da Região Demarcada da Bairrada e as Padas de Vale de Ílhavo. Esta é terra de corajosos marinheiros que desbravavam os frios mares da Terra Nova e da Gronelândia e tornaram Ílhavo a capital portuguesa do bacalhau. Para celebrar os bravos e esta tão querida iguaria o festival é também composto por abundante animação, desde concerto a artesanato, passando por exposições e visitas ao Navio Museu Santo André. Não sendo suficiente o degustar do fiel amigo bacalhau existem ainda showcookings, workshops e concursos para as melhores receitas. Se vai em família não se preocupe, pois econtra também atividades e brincadeiras dedicadas aos mais novos. Ainda mais para o Norte de Portugal, já quase a chegar a Espanha, decorre o Festival Gastronómico do Bife de Espadarte, em Caminha. Depois da sardinha e do bacalhau Vila Praia de junho de 2016
Âncora orgulha-se também em ser a capital do espadarte, facto que merece ser celebrado. A meados de agosto a freguesia promove os variados pratos que podem ser preparados com este peixe. Segundo os próprios, as receitas são parte do imaginário de quem lida de perto com a especial arte da pesca em alto mar, e assim são apresentadas a chorinha de espadarte (sopa), o vinagrete, o espadarte na brasa, em filetes, de cebolada e ainda em versão hambúrguer. Também na capital portuguesa se festeja o peixe na altura de verão, o Mercado da Sardinha é um dos eventos a decorrer no Mercado da Vila, em Cascais, que vai alegrar o último fim de semana do mês de julho. Desde as 10h00 às 24h00, a “que se quer pequena e ladina” vai ser servida em grandes quantidades no meio de um ambiente familiar e de festa. O espaço é complementado com bancas de artesanato, bandas de folclore e um espaço infantil. O Mercado da Sardinha conta ainda com uma zona de produtos gourmet e conversas, com a presença de marcas como a Briosa, Santa Catarina, Comur, Graciete e Minhota, entre outras. Não ficando atrás do Continente, também as ilhas elogiam os produtos do mar com festas de verão. Na Ilha da Madeira, em concreto no Paul do Mar, acontece em julho a Festa da Lapa. É já a 12ª edição do evento que festeja as tão tradicionais “lapinhas” grelhadas da Madeira.
É no pitoresco porto do Paul do Mar que se concentram as energias de confeção e consumo destes moluscos que às rochas se prendem. São três noites de grande animação, repletas de entretenimento, concertos, pratos tradicionais e, logicamente, lapas grelhadas acompanhadas por uma cerveja fresquinha. Já no Arquipélago dos Açores celebra-se o chicharro, no segundo fim de semana de julho. A Festa do Chicharro, na Ribeira Grande, São Miguel, tem como grande chamariz provar o acepipe nas várias barraquinhas do recinto, que o cozinham cada uma a seu gosto. Não só isto como é também toda ela um festival de música. Para a edição de 2016 estão já confirmados nomes como Mariza, D.A.M.A., Firebeatz, Starlight e Sandro Silva. A festa, que existe há quase 30 anos, promete-se rija e como dizem os próprios “é pá espinha!”. Também em São Miguel, mas desta feita em Rabo de Peixe, há outra grande festa a finais de julho. No Festival do Caldo de Peixe imagine intermináveis mesas corridas e enormes panelas com o dito caldo de peixe, o aroma conhecido de tal delícia e à noite, à noite a festa é outra. No palco vão estar nomes como Nelson Freitas e DJ Carolina Torres (dia 22) e também João Pedro Pais e DJ Tom Enzy (dia 23). É assim que se celebra o peixe nos meses quentes de verão, em Portugal de norte a sul.<
4 a 7 de agosto Relvado da Costa Nova, Gafanha da Encarnação – Ílhavo Bilhetes: 5€ com direito a bebidas
FESTIVAL DO BACALHAU
17 a 21 de agosto Jardim Oudinot, Gafanha da Nazaré – Ílhavo Acesso Livre
FESTIVAL GASTRONÓMICO DO BIFE DE ESPADARTE
11 a 21 de agosto Campo do Castelo, Vila Praia de Âncora – Caminha Acesso livre
MERCADO DA SARDINHA
28 a 31 de julho Mercado da Vila – Cascais Acesso livre Festa da Lapa 15 a 17 de julho Porto do Paul do Mar, Calheta – Madeira Acesso livre
FESTA DO CHICHARRO
7 a 10 de Julho Recinto do Festival, Ribeira Quente – São Miguel Bilhetes: Ingresso geral (todos os dias) – 22€ Diário – 9 de julho: 5€; 10 de julho: 10€; 11 de julho: 12€
FESTIVAL DO CALDO DE PEIXE 22 e 23 de julho Porto de Rabo de Peixe – São Miguel Bilhetes (pré-venda): Geral – 8€ Diário – 5€
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> ficar
FICHA TÉCNICA
Quintinha de São João, HHHHH Rua da Levada de S. João, 4 Quartos: 42 Piscinas: 2 (uma exterior, outra interior) Restaurante Bares: 2 (1 na piscina) Spa com 3 salas de tratamento Ginásio Sala de jogos Wi-fi grátis Parque de estacionamento
Estalagem Quintinha de São João SABOREAR O DESCANSO NUM OÁSIS DE CHARME Não fora o discreto balcão da receção, sobre a direita de quem entra, e por ali nada faria lembrar que estamos numa unidade hoteleira, mais parecendo que adentrámos numa charmosa casa onde se respira ainda a atmosfera de tempos antigos, ali marcados pela decoração e mobiliário. É este charme de outrora, em meio de incríveis jardins, que oferece a Quintinha de São João, no Funchal.
E
stamos na Ilha da Madeira, na Estalagem Quintinha de São João, a pouco mais de 15 minutos a pé do centro do Funchal, cerca de 70 metros acima do nível do mar. O que salta à vista, além do antigo portão e dos azulejos com o nome da “quinta” são, desde logo, os sofás, as cadeiras e a pequena mesa que “enfeitam” o hall de entrada e são prelúdio para o resto da decoração que acompanha todos os nossos passos quando adentramos no oásis de charme e tranquilidade que marca todo o espaço da Quintinha. Sentimo-nos abraçados pelos baixos cadeirões em veludo e vime entrelaçado, por outros de costas altas em que podemos aninhar-nos, ou pelos sofás que trazem até nós padrões e estampas de outros tempos. O piano, a um dos cantos do bar, os quadros grandes que adornam as paredes, os castiçais, tudo nos transporta para uma época em que o tempo parecia correr bem mais devagar. E é lento que o tempo corre na Quintinha. Lento e calmo. Ali a paz reina, envolta nos magníficos jardins subtropicais que rodeiam a casa. Jardins magníficos com algo de romântico que nos acolhem e onde sabe bem passear ou aproveitar, logo ali à beira do restaurante, para tomar um café ou um digestivo após a refeição. Os jardins acabam por dominar toda a Quintinha, entrevemo-los a cada passo através das enormes vidraças do restaurante,
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Texto: Fernanda Ramos
do bar e dos quartos. Estão à nossa frente quando tomamos o pequeno-almoço – todas as mesas estão estudadamente voltadas para os jardins, mais uma vez para sentirmos que estamos em casa e não num hotel. E não é só o jardim: do terraço exterior do bar batizado com o nome de Vasco da Gama, por entre as majestosas árvores do jardim, por entre as flores, abre-se ante nós uma magnífica vista sobre a baía do Funchal.
RELAXAR NO SPA Estamos em casa, mesmo estando longe de casa – talvez seja esta a melhor definição que podemos dar da Quintinha de São João, onde relaxar é quase a palavra de ordem. Pode fazê-lo nestes espaços que já mencionei mas também nas piscinas (uma interior outra exterior, ambas abertas todo o ano) e mais ainda no Spa, instalado num DICA Fazer uma refeição no Restaurante “A Morgadinha”, na Quintinha de São João pode muito bem ser toda uma experiência. Por ali encontra os pratos mais característicos da Madeira, ao almoço pode por exemplo comer um simples mas delicioso “prego em bolo do caco” ou ficar-se pelas “lapas”, sem esquecer um pouco de milho frito. Mas há mais. Aos mais genuínos sabores madeirenses juntam-se aqui os exóticos paladares de Goa, uma especialidade da casa que há mesmo que experimentar.
edifício novo mas perfeitamente enquadrado no espaço envolvente. Aqui tem à sua disposição, além da piscina aquecida, um solário e três salas de tratamento, sauna, jacúzi, hamman, duche de Vichy, tropical e escocês. Depois de calcorrear a cidade do Funchal, de andar para cima e para baixo pode passar um tempo de qualidade a tratar de si neste espaço. Ficar alojado na Quintinha de São João significa vivenciar as suas áreas públicas. Mas haverá um momento em que se recolherá no aconchego do seu quarto. Tem quatro tipologias de quartos à escolha, desde os standard às suites.
Escolha o que entender porque em todos eles encontrará áreas bastante generosas e mobiliário de madeira, com as camas, mesas de cabeceira e seu candeeiros, a lembrarem uma vez mais aqueles que conhecemos de casa dos nossos avós, pelo tipo de madeira maciça e pelas elevadas cabeceiras das camas. O conforto é uma realidade também nos quartos, onde nada falta, desde o wi-fi à televisão por cabo e ao leitor de DVD, do ar condicionado ao minibar, passando pelo inevitável espaço de trabalho. E trabalhar um pouquinho em meio de tanta beleza até nem cansa. < junho de 2016
> experiência
Apaixone-se pelo Mundo PARA ALÉM DA CONTEMPLAÇÃO
Há muitas formas de viajar e uma delas é fazê-lo integrado num grupo acompanhado por um especialista, ele próprio autor do roteiro que a viagem segue. Neste caso, o ato de viajar torna-se ainda mais apaixonante e enriquecedor, torna-se uma experiência inesquecível. Há várias propostas deste tipo no mercado, nós deixamos-lhe três sugestões, bem diferentes entre si. Texto: Fernanda Ramos
U
“
ma vez por ano vá a um lugar onde nunca esteve antes”. A frase, atribuída a Dalai Lama, é um convite a viajar, a conhecer novos locais, outras gentes, outras culturas. Viajar é sair da zona de conforto, ir em busca do desconhecido, é dar a nós próprios a oportunidade de expandirmos os nossos horizontes. Viajar enriquece, torna-nos mais tolerantes com as diferenças que desta forma descobrimos e tentamos entender. Todos nós viajamos muitas vezes só porque olhamos uma imagem, uma foto, e viajamos muito em sonhos, mas como disse Amyr Klink, escritor e navegador brasileiro, “Um dia é preciso parar de sonhar e, de algum modo, partir”. “Partir” pode ser feito de muitas formas, a sós ou em grupo, com a família ou os amigos, de forma organizada ou nem tanto. E o certo é que de cada vez que partimos, mesmo que o façamos para um local que já conhecemos, de volta trazemos sempre algo de diferente, às vezes mais enriquecedor ainda porque olhámos esses locais com outros olhos, à luz de outras experiências. A nossa disposição, a forma como olhamos as coisas, o facto de estarmos ou não preparados para o que vemos, ditam muitas dessas diferenças,
junho de 2016
mas não só. Atente na cidade onde vive: se por um dia pudesse mostrá-la a um turista, por certo mostraria o que a si lhe toca mais profundamente, que não é necessariamente o que vem nas informações turísticas. Mas seria a “sua” cidade que daria a conhecer, as suas experiências e emoções que contaria. Por isso vamos sugerir-lhe viagens a locais que, mesmo que os tenha visitado antes, lhe irão parecer diferentes porque explicados e sentidos por especialistas. São “viagens de autor”, “com autor” “com assinatura”, viagens culturais ou com arte mas são, acima de tudo, “viagens com alma” e que por a terem tocam mais fundo fazem olhar tudo de outra forma. E são também viagens de partilha. O que é que torna diferente uma viagem destas? Simples: se for por si próprio aos Jerónimos, guardará a beleza do monumento, mas se o visitar com um historiador, guardará essa beleza e junto com ela guardará muitas estórias, das que a História conta e das que omite.
AS ILHAS DA FELICIDADE Já pensou viajar até São Tomé? É África e no ar há cheiros que se misturam: a terra, a mar, a humidade, a floresta, a cacau
e a café. A natureza não foi mesquinha quando se instalou neste pequeno país onde o azul do mar se mistura com o verde da paisagem que invade toda a terra, onde as pequenas baías se fundem com as escarpas que ombreiam em beleza arrebatadora com praias de areais mais extensos e a floresta, tão cerrada que em alguns pontos não permite sequer ver para além das primeiras árvores que de tão altas parecem beijar os céus. Tudo isto salta aos olhos de quem ali tem a ventura de aterrar um dia, em busca dessa linha imaginária que é o Equador. Mas São Tomé será muito mais se visitada na companhia de um “filho da terra”. Essa é a proposta do operador Jade Travel numa das suas “Viagens de Autor”, neste caso com a assinatura de João Carlos Silva, apresentador do programa “Na Roça com os Tachos”. João Carlos Silva promete levar os viajantes por terras santomenses, com amor e devagarinho ou, como se diz por lá, “léve-léve”, partilhando com eles a sua forma de olhar a ilha onde a natureza é “dolorosamente virgem” e os miúdos sorriem a cada passo nas estradas. Mas vai também contar estórias, as suas e as da ilha, ambas cruzando-se aqui e ali, vai
ensinar sobre as águas e os peixes, as árvores e os seus frutos, os produtos mais característicos da terra, como o cacau e o café, nas roças e fora delas. E sobre a gastronomia que se faz com os ingredientes que a terra e o mar oferecem. Vai levar os seus companheiros de aventura aos locais mais típicos para saborear a mais genuína cozinha do país e na sua roça, a Roça São João dos Angolares, onde a gastronomia se mistura com a arte e a cultura santomense, vai servir uma refeição em tertúlia. Para jamais olvidar. Claro que acompanhará os viajantes ao Ilhéu das Rolas onde vive a tal linha imaginária do Equador que permite colocar um pé no hemisfério norte e outro no hemisfério sul. Um ilhéu que é um pedaço de terra recheado de palmeiras esguias, de golfinhos cinza-brilhantes e de caramujos, paraíso de lagoas em pleno mar, corais e peixes coloridos, géiseres de água salgada e chuva de areia. Em São Tomé, descobre-se o sul da ilha: a Praia Jalé, santuário ecológico e local de desova para as várias espécies de tartarugas e várias roças, e a Boca do Inferno, onde se encontra um impressionante “géiser” natural.
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> experiência "São Tomé
e Príncipe,
a cartografia
da felicidade” Partida: 13 de novembro 9 dias / 7 noites 1.785€ P/Pessoa Proposta: Jade Travel Autor: João Carlos Silva (Chef, especialista em gastronomia santoanense) À descoberta de: Ilha de São Tomé, Ilhéu das Rolas
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A norte, persegue-se a “Rota do Cacau”, recheada de exemplares de arquitetura colonial com traçado português e faz-se uma viagem no tempo que termina numa fábrica de chocolate. Do cacau para o café, no interior da ilha, a zona mais verde – e não há nenhuma que o não seja, em São Tomé –, visitam-se outras roças, e ninguém melhor para explicá-las que o autor da viagem que haverá de acompanhar também a visita à capital, mostrando cada rua, compartilhando estórias da História e falando das suas vivências ao longo de uma viagem que é, também, de afetos. Numa viagem de gastronomia e de cultura, as músicas e danças fazem também parte do roteiro que passa, inevitavelmente, por Anambó, local onde a 21 de dezembro de 1470 desembarcaram os navegadores João de Santarém e Pêro Escobar que, a mando
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do Rei D. Afonso V, exploravam a costa ocidental africana.
BAVIERA BARROCA Outra sugestão, agora mais virada para a História. A região da Baviera, na Alemanha, é terra de muitos castelos, quase todos “altaneiros”, cada um mais belo que o outro, de palácios que parecem saídos de contos de fadas, de fascinantes praças e museus. “Baviera Barroca” é o programa proposto pela Pinto Lopes Viagens, uma “viagem com autor” e "com arte e história”, acompanhada por Anísio Franco, licenciado em História de Arte e conservador do Museu Nacional de Arte Antiga. Quem melhor que um historiador de arte para desvendar, passo a passo, uma região que é um paraíso do barroco e do rococó, para nos dar a ver, através dos seus olhos, tanta beleza? “Visitar a Würzburger Residenz, o castelo de Neuschwanstein ou a Abadia de Ottobeuren, é como participar acordado num verdadeiro sonho”, lê-se na apresentação desta viagem que é um passeio por um passado de grandeza. Anísio Franco vai acompanhar toda a viagem e, acima de tudo, partilhar o seu saber, a sua forma de olhar a História e a Arte, as muitas estórias e lendas que elas encerram, tendo como ponto de partida a cidade de Munique onde, a par de muitos prédios “envidraçados” que parecem “arranhar” o céu, vivem exemplares únicos de uma arte que tornou imponentes os seus edifícios e praças. A capital da Baviera será visitada quase “passo a passo” porque cada rua, cada edifício, cada escultura que “salta” dele é um monumento. Cada praça é rodeada de palácios que falam de épocas idas de uma forma que só um especialista
consegue traduzir. Munique é a cidade mais visitada da Alemanha e isso diz quase tudo. Acrescentese que numa das suas mais belas praças, a medieval Marienplatz, se reúnem diariamente centenas de turistas parecendo olhar o “vazio”. Mas o que olham é o edifício da Câmara Municipal, neogótico, mais concretamente a coluna de Maria, erigida em 1638 para comemorar a derrota dos invasores suecos e onde diariamente, às 11h00 e às 17h00, se podem apreciar num “bailado” as coloridas figuras do relógio de cuco (Rathaus-Glockenspiel) interpretando lendas do século XVI. A viagem prossegue por Nuremberga, cidade destruída durante a 2ª Guerra Mundial e posteriormente reconstruída “pedra a pedra”. Olhar o fruto deste trabalho – não é caso único na Alemanha – é comovente, como comovedora é a beleza quase impossível do castelo Neuschwanstein “novo cisne de pedra”, numa tradução à letra. Construído pelo rei Luís II da Baviera na segunda metade do séc. XIX, diz-se ser o edifício mais fotografado da Alemanha e ter servido de inspiração à Walt Disney para a criação do castelo da Cinderela. Visto de fora ou por dentro, este “novo cisne de pedra” encerra uma beleza ímpar e nele, e por ele, muitas estórias aconteceram na História. Neuschwanstein foi a grande obra de Luís II da Baviera, o Rei Cisne, mas o seu refúgio foi o Palácio de Linderhof, o mais pequeno dos palácios que construiu. Sabe que para o mandar construir, Luís II foi buscar inspiração ao pavilhão de Maria Antonieta em Versalhes, o Petit Trianon, e que para ali “transportou” as escadarias? E depois há o parque que envolve o palácio e que inclui o Lago dos Cisnes, a Gruta de Vénus e a Casa Marroquina. Para lhe aguçar o apetite pelas muitas estórias da História, digo-lhe apenas que
Luís II da Baviera viveu entre 1845-1886 e recebeu o cognome de “O Louco”, provavelmente tanto pela sua megalomania quanto pela sua (segundo se diz) agitada vida sentimental e o seu extremo romantismo. Ficou famosa a paixão que nutriu por sua prima Sissi, imperatriz da Áustria, bem como a sua amizade com o compositor Richard Wagner. Mas isto é o que se diz de um monarca que chegou aos nossos dias apelidado de “rei dos contos de fadas”…
VIAGEM AO CENTRO DA TERRA E agora, para algo totalmente diferente, convido-o a entrar no mundo da ficção científica e “embarcar” numa Viagem ao Centro da Terra, acompanhado por João Barreiros (pseudónimo: José de Barros), escritor e crítico deste género literário. E quem melhor para acompanhar uma viagem que “nasce” nos finais do séc. XIX, na Londres do auge da Revolução Industrial e que daí ruma ao Centro da Terra que um especialista em ficção científica que vai partilhar o que sabe de escritores como Júlio
“ Baviera
Barroca”
De 18 a 23 de outubro 6 dias 1.420€ p/ pessoa Proposta: Pinto Lopes Viagens Autor: Anísio Franco (Historiador de Arte) À descoberta de: Munique, Nuremberga, Ottobeuren, Hohenschwangau, Fussen, Neuschwanstein, Linderhof
junho de 2016
Verne e H. G. Wells e do universo em que se movimentaram? Na visita a Londres recorda-se o tempo de H. G. Wells, desde a época vitoriana até à Segunda Guerra Mundial e visita-se a cidade onde viveu, Woking, que está relacionada com a sua obra mais conhecida, “A Guerra dos Mundos”, por ali terem caído os primeiros cilindros dos invasores marcianos. No Tower Bridge Museum aprecia-se o funcionamento de toda a tecnologia pesada movida a vapor, em Docklands Museum veem-se as lojas e as docas londrinas na época de Verne e de Wells e no Natural History Museum, abre-se o mundo dos dinossáurios animatrónicos (evocando as obras “Máquina do Tempo” e “Viagem ao Centro da Terra”). Já em Reykjavík, na Islândia, percorre-se o “Círculo Dourado” e visita-se o Parque Nacional de Thingvellir, onde se localiza a fenda que origina a separação das duas placas tectónicas. Na região de Geysir, mora o Strokkurexpele (água quente a mais de 35m de altura) e em Gullfoss, a cascata símbolo da Islândia. A viagem passa pela cratera de Eldborg, pelas formações rochosas de Lóndrangar e rochas de Djúpalósandur, tendo como pano de fundo o vulcão coberto pelo glaciar de Snaefell (Snaefelljökull), famoso pelo livro Viagem ao Centro da Terra, de Júlio Verne, onde as personagens encontram a passagem para o centro do planeta. Entre muitos outros locais que se visitam está o Lago Myvatn, num cenário composto por pseudo crateras que parecem vulcões em ponto pequeno, e Dimmuborgir, “labirinto de lava” com cavernas e formações rochosas de origem vulcânica onde, segundo o folclore islandês, habitam os elfos. É do centro da terra que falam também Námaskard, área geotermal com intenso odor a enxofre, os campos de lava ainda fumegantes de Leirhnjukur, a grande cratera de Víti e a maior cascata da Europa, junho de 2016
“ Viagem
ao Centro da Terra”
De: 4 a 15 de agosto 12 dias Preço: 4730€ P/ Pessoa Proposta: Tryvel Autor: João Barreiros (escritor e crítico literário, especialista em ficção científica) À descoberta de: Londres, Woking (Grã Bretanha), Reykjavik, regiões de Borgarfjordur, Eyjafjordur, Akureyr , Lago Myvatn, Detifoss, Fiordes do Leste, Jökulsárlón, Região de Vík e Blue Lagoon (Islândia)
Detifoss, com 44m de altura por 100m de largura, bem como os desertos interiores da Islândia e os fiordes. De icebergs, fiordes, desertos e campos de lava e erupções vulcânicas de nomes impronunciáveis, se verá e falará muito ao longo desta viagem de 12 dias em que as paisagens quase lunares dão lugar à água e vice-versa, num passeio por paisagens que abrem porta ao centro da terra hoje menos desconhecido que na época em que Júlio Verne o transpôs para o papel. < Nota: Em todos estes casos os autores acompanham a viagem e explicam-na, não são guias turísticos. Qualquer destas viagens inclui também serviços de guias de turismo, nomeadamente locais.
CENTRO DE INTERPRETAÇÃO E PROMOÇÃO DO VINHO VERDE Rua da Fonte da Vila 38 4990-062 PONTE DE LIMA Tel: 258 900 430 Fax: 258 900 432 cipvv@cm-pontelima.pt
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> grandes dicas
por FERNANDA RAMOS
URBANIZAÇÃO VALE DA TELHA, SECTOR C, LOTE 104 – ALJEZUR
Offline House: Desconecte-se! É uma dessas pessoas que olha para o telemóvel “um milhão de vezes” por dia? Toca no smartphone mais de 150 vezes por dia? Não passa sem tablet, computador ou wi-fi? Os seus amigos estão todos online e foi assim que “conheceu” a maior parte? Então está a precisar de uma “desintoxicação”, de desconectar-se e viver a vida “lá fora”. Não consegue? Ai consegue, consegue, até porque vai ser ajudado. O nome diz quase tudo. Offline House é uma guest house onde gadgets não entram. Telemóveis mais ou menos smart, tablets e computadores ficam guardados na receção durante a estadia - não vale tentar esconder esse Apple Watch! Para não haver “ressaca”, o tempo livre de tecnologia (só pode ficar com uma máquina fotográfica para registar os seus momentos) pode ser aproveitado em aulas de ioga ou surf, em jogos de mesa, a aprender a tocar um instrumento musical, a passear nos jardins, dar uns mergulhos na piscina e, claro, para pôr conversas em dia. A casa, a escassos minutos da praia, tem cinco quartos com vista para a piscina ou para o jardim, cozinha partilhada, terraço para banhos de sol, snack-bar e barbecue. Preços desde: 70€ / noite (2 pessoas) com pequeno-almoço.
SÍTIO DO POÇO DO VALE, SANTO ESTEVÃO, TAVIRA
Parque Temático Rural “A Quinta” Para quem vive o ano inteiro numa cidade nada melhor que passar um dia numa quinta. Voltar “à terra” e à vida do campo, respirar natureza e ter um “cheirinho” de tradições rurais é sempre experiência inesquecível e divertida. A 7Km de Tavira, a antiga Quinta de Cima, seu nome original, é uma quinta rural do séc. XVII, hoje recuperada e preparada para receber visitantes. Foram mantidos espaços antigos como o Lagar de Azeite com o seu Fuso, prensa de Capachas e Roda da Mula, a Casa dos Potes onde se guardava o azeite, a Sala das Pipas com chão original e a Adega com a antiga prensa em madeira. No exterior as duas antigas eiras estão rodeadas de amendoeiras, figueiras e centenárias alfarrobeiras. Aqui pode hoje observar-se a confeção de pão e compotas e, mais do que isso, há um parque temático onde se revivem as tradições do regresso à terra, alimentando os animais, plantando ou colhendo ervas aromáticas, fazendo pão em forno de lenha e ainda visitar o núcleo museológico “da semente à terra”. A miudagem pode brincar na Casa da Árvore, fazer jogos de água, andar de carroça, burro ou bicicleta, enquanto os pais relaxam num aprazível lounge. Com programas diversos para diferentes faixas etárias, a Quinta promove atividades agrícolas, assim como piqueniques, bastando marcar com antecedência. E tem espaços para eventos, onde podem organizar-se festas de aniversário para os mais novos – festas diferentes onde até se contam histórias de encantar aos mais pequenos. Horários Segunda a sexta: das 10h00 às 16h00 | Fins de semana e feriados: das 10h00 às 17h00 Preços Adultos e crianças (+de 3 anos): 5€ | Pacote ½ dia: 3€ | Pacote famílias (5 pessoas): 18€
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RIBATEJO
Praias Fluviais Agora que o sol se instalou e o “cheiro” de uma primavera quase verão nos invade, é tempo de sair de casa, desfrutar do ar livre e da frescura que permitem os locais próximos da água. Por isso lhe proponho duas praias fluviais do Tejo, na região do Ribatejo. Por aqui não cheira a mar, é verdade, mas pode ficar a conhecer povoações e contatar com um riquíssimo património natural. É o que acontece com a praia fluvial de Olhos de Água, nas margens do rio Alviela, em pleno Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros. De águas cristalinas e todas as infraestruturas necessárias, incluindo acesso a deficientes, instalações sanitárias e duche, parque infantil, parque de merendas, bar e de restaurante, aqui nada-se junto com os peixes. Pode também visitar o Centro de Ciência Viva do Alviela para conhecer mais sobre a importância da nascente dos Olhos d’Água do Alviela e os labirintos subterrâneos que a água da nascente percorre até chegar à praia. Outra opção é a praia fluvial da Aldeia do Mato, na albufeira da Barragem do Castelo de Bode. Rodeada por natureza exuberante e cheiro a pinhal, e dotada de infraestruturas de apoio que incluem piscinas flutuantes, esta é uma ótima área de lazer onde se podem praticar diversos desportos náuticos como o remo, canoagem ou windsurf, ou percursos pedestres e BTT, slide, rapel, escalada ou passeios de Moto4. < junho de 2016
Sol, sol e sol! Chegaram por fim os meses de deleite à beira-mar. É tempo de pegar na trouxa e se dirigir à sua praia favorita para banhos de sol e de mar. Para aproveitar em pleno existem alguns pontos que deve ter em atenção, pois já dizia a sabedoria popular “mais vale prevenir que remediar”.
Texto: Sofia Soares Carraca
H
á normas básicas que seguimos sem pensar quando nos preparamos para ir à praia. Com certeza leva sempre um fato de banho, ou calções, toalha, chinelos e até óculos de sol. Sem dúvida importantes, mas não os únicos da lista de itens obrigatórios. Guarda-sol, toldo, chapéu e lancheira são igualmente indispensáveis. O sol é nosso amigo. Fornece-nos vitamina D, essencial para manter o equilíbrio mineral do corpo. Contudo, é preciso respeitar o centro do nosso Sistema Solar. Evite o sol nas horas de maior calor, ou seja entre as 11h30 e as 16h30. Aproveite este tempo para desfrutar de uma esplanada e de uma bebida fresquinha. O nosso corpo leva tempo a habituar-se ao sol, pelo que nas primeiras idas à praia convém evitar a exposição total e optar por roupa leve e clara, que deve manter seca, e chapéu para proteger a cabeça. O protetor solar deve ser utilizado desde o início até ao final da sua época balnear, de modo a prevenir queimaduras e também o envelhecimento precoce da pele. Não se deixe enganar pelo tom bronzeado da sua pele no final do verão, ou por outro lado não pense que o protetor evita totalmente o tão desejado bronze. A escolha do protetor á tão importante quanto a escolha de um creme corporal. Tem de ser adequado ao seu tipo de pele, bem como ao tom da mesma, com índice de proteção adequado. O filtro deve ser colocado meia hora antes de ir para a praia e reposto de duas em duas horas a passagem de raios solares. ou quando sai da água. Atente a zonas A praia não é só sol e bronze, falta a frequentemente esquecidas como os pés, sua outra quota parte de importância, as mãos, os lábios, as orelhas e zona ao o mar que nos refresca o corpo e redor dos olhos. revitaliza energias. Se a água estiver É aconselhável usar um fator de proteção muito fria deve entrar devagar, molhando mais elevado para a cara, zonas calmamente as diferentes partes do corpo, cicatrizadas e com sinais. Escolha um evitando o choque térmico. Não mergulhe filtro que proteja dos raios UVB e UVA em sítios que não conhece, podendo estes e, mesmo que se encontre debaixo de ser menos fundos do que espera, ou até um guarda-sol ou toldo, não descure da ter rochas por perto. 235x60_Turisver_verano.pdf 1 27/5/16 10:19 proteção, pois estes não evitam totalmente Há praias que conhecemos como a palma
seus banhos, já verde é passe livre para mergulhos. Quando notar uma bandeira xadrez significa que a praia não se encontra sob vigilância. Deve ainda cumprir as orientações do nadador-salvador, que melhor que ninguém conhece a praia que vigia. As praias da Linha de Cascais já estão vigiadas desde o passado mês de maio, com as restantes praias do país a abrir a sua época balnear progressivamente até dia 15 deste mês. Por fim, a areia. Bem percebo a tentação de rebolar na areia e terminar em humano versão croquete mas tenha cuidado, utilize a sua toalha enquanto apanha sol e evite deitar-se diretamente na areia pois esta pode ter fungos e pequenos insetos passíveis de causar alergias. Convém ainda falar nos seus pertences, não leve nada de valor para a praia e cinja-se ao essencial necessário. Quando regressar a casa, com o sentimento de paz que só a praia transmite, não se esqueça de usar um hidratante para a sua pele, bem como para o seu corpo como água ou sumos naturais, preferencialmente não doces, a beber à temperatura ambiente.<
NUTRIÇÃO E HIDRATAÇÃO
das nossas mãos. E há outras que vamos explorando e com estas é preciso cuidado redobrado. Informe-se a priori em relação a marés, correntes e tamanho de ondas. Tanto quem não tem uma relação estreita com a natação, como quem nada desde que nasceu, deve fazer questão de ir a praias protegidas. Tenha sempre presente o significado das cores das bandeiras: vermelho o mar está revolto e é proibido nadar, amarelo indica águas agitadas e cuidado nos
Para nos sentirmos bem tanto por fora como por dentro é necessário dar a devida atenção à alimentação. • É aconselhável levar sempre um lanche caso a fome aperte na praia, tal como é essencial fazer-se acompanhar de uma garrafa de água; • O lanche deve apostar em comida leve, como legumes, fruta, sumos naturais e pão integral. Evite ingredientes como molhos, pastas e carnes, que se podem estragar com o calor; • Depois de almoçar, por mais leve que tenha sido a ementa, não se esqueça que a digestão dura sempre entre 2h30 a 3 horas, período onde deve evitar banhos; • Mantenha-se sempre hidratado, bebendo água ou sumos naturais sem açúcar, mesmo quando não tem sede.
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> conselhos ao viajante
CUIDADOS A TER NA PRAIA
> agenda
EVENTOS E ESPETÁCULOS 9 a 11 de junho
NOS PRIMAVERA SOUND
até
PORTO
31 de outubro
As guitarradas e tons melódicos do indie, do rock e do punk regressam ao Parque da Cidade, no Porto, para a edição de 2016 do Primavera Sound. O cartaz deste ano promete coisas boas, aliás como já nos vem habituando o festival. Dia 9 conta com nomes como Animal Collective e Sigur Rós. Já a 10 há Brian Wilson, Beach House, Dinosaur Jr. e PJ Harvey. E no sábado Air, Battles, Chairlift, Ty Segall and The Mugger e os portugueses Linda Martini.
ENTRADA Bilhete normal – 1€ Passe para toda a época – 2€ Crianças até aos 12 – entrada gratuita Sénior – 0,50€
17 a 26 de junho
SANJOANINAS
ANGRA DO HEROÍSMO Nas Sanjoaninas, na Ilha Terceira, há desfiles todos os dias, com destaque para o cortejo de abertura, com o séquito real, as marchas de São João e o cortejo etnográfico, retrato da paisagem cultural presente na ilha. Para os fãs da tauromaquia há a Feira de São João, e não faltam barraquinhas com petiscos tradicionais da Terceira e das restantes ilhas. Para um pézinho de dança há muita música, com o cartaz musical a apresentar Aurea, Cuca Roseta, Agir, The Gift e João Pedro Pais, entre outros.
25 de junho a 3 de julho
FIA LISBOA LISBOA
A Feira Internacional de Artesanato regressa à capital. É a maior feira intercultural da Península Ibérica, a contar com ofícios artesanais, artes e design, bem como com gastronomia tradicional, de diversos pontos do mundo. Os expositores estão abertos entre as 15h00 e as 24h00 e tasquinhas com comes e bebes desde as 12h30, até à mesma hora, na FIL – Feira Internacional de Lisboa. O acesso é feito com bilhetes a 5€, ou a 2,50€ com desconto estudante e terceira idade.
23 a 26 de junho
FEIRA AFONSINA GUIMARÃES
É já a sexta edição da feira que recria o ambiente social e económico da época do Condado Portucalense. Este ano será retratado o episódio do Recontro de Valdevez, o combate entre os exércitos dos primos D. Afonso Henriques e D. Afonso VII de Castela. A feira está aberta na quinta das 18h30 à 1h00, sexta e sábado das 10h30 à 1h00 e no domingo entre as 10h30 e as 22h30. Conta com recriações históricas, zona de mercadores, artífices e iguarias, em diversos pontos da cidade.
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FESTIVAL INTERNACIONAL DE JARDINS DE PONTE DE LIMA
Jardins em festa É já a 12º edição do Festival Internacional de Jardins de Ponte de Lima, que este ano nos chega sob o tema “Jardins do Conhecimento”. Em 2016 está representado por oito nacionalidades diferentes e é precisamente na variedade cultural que assenta muita da beleza destes jardins.
S
ão várias pessoas, completamente diferentes e de culturas distintas, que olham para o tema “Jardins do Conhecimento” e o representam na forma de um moderno e singular jardim. As candidaturas foram muitas, mas apenas os onze melhores tiveram a honra de ser selecionadas pelo júri e se mostrarem em Ponte de Lima, juntando-se assim ao grande vencedor de 2015. Ponte de Lima nomeia-se orgulhosamente como a Capital Mundial de Jardins, toda ela se engalana de cheirosas flores e rica vegetação, numa ode à natureza. É na margem direita do Rio Lima, no Parque do Arnado, que se apresentam as obrasprimas, tanto verdes como coloridas, de artistas nacionais e internacionais. Enquanto passeamos por entre o ar puro destes jardins efémeros parece que nos fundimos com os mesmos, primando estes também por uma componente interativa. Conciliam a arte, o espaço urbano, o espaço rural e o património numa perfeita harmonia. Neste festival, pioneiro na Península Ibérica, jardins transformam-se em museus, em especial este ano que fazem ode ao “conhecimento”. Em exposição ainda em 2016 mantém-
Texto: Sofia Soares Carraca
se o grande vencedor da edição passada, como já vem sendo hábito do festival. Sob o mote de 2015, “A Água no Jardim”, as arquitetas paisagistas espanholas Iuliana Pavalan e Oa Bescos apresentaram o jardim “A Casa da Água”. Segundo as artistas a sua criação pretende mostrar que a água é um elemento preponderante em todo e qualquer jardim, que lhes acresce formosura e nos estimula os sentidos. Para 2016 os onze selecionados vêm
GARDEN TOURISM AWARDS Foi em março de 2013 que o Festival Internacional de Jardins de Ponte de Lima recebeu o devido reconhecimento, de entre jardins de todo o mundo. Foi galardoado com o prémio Festival Internacional de Jardins do Ano, pelos Garden Tourism Awards, que recebeu numa cerimónia em Toronto, no Canadá.
da Áustria, Itália, República Checa, Espanha, Inglaterra, Suíça e, vindos do outro lado do Atlântico, Brasil. Portugal tem quatro representantes que apresentam projetos com nomes que nos aguçam a curiosidade, como “Conhecimento Exportado”, “A Célula”, e também “Mundo Claustrum” e “Nucis”. Não pense só em plantas e flores mas em criações de artistas que são verdadeiras obras de arte, em que se destacam também outros domínios como a fotografia, a pintura, a escultura, o design, a dança, a música, o teatro e a literatura. Enfim, uma arte entre as artes, num elogio à natureza. < HORÁRIO Junho e setembro: De terça a sexta-feira das 10h00 às 12h30 e das 13h30 às 19h00 Sábados, domingos e feriados entre as 10h00 e as 19h00 Segunda-feira das 13h30 às 19h00 Julho e agosto: Terça-feira a domingo entre as 10h00 e as 20h00 Segunda-feira das 13h30 às 20h00 Outubro: Terça-feira a domingo das 10h00 às 18h00 Segunda-feira das 13h30 às 18h00
junho de 2016
6 a 14 de julho
SAN FERMÍN Pequeno resumo de agenda: 6 de julho 12h00 Lançamento do txupinazo e início das festividades 13h30 Festival Folclórico na Plaza de los Fueros 17h00 Desfile de gigantes e “cabezudos” 7 a 14 de julho 8h00 Corrida de touros 9h30 Desfile de gigantes e “cabezudos” 14 de julho 24h00 “Pobre de Mi” na Plaza Consistorial Todos os dias 23h00 Espetáculo pirotécnico no Parque de la Ciudadela 24h00 Atuações musicais em vários pontos da cidade
EVENTOS E ESPETÁCULOS 6 a 24 de julho
FESTIVAL D’AVIGNON AVINHÃO
Um festival dedicado às artes contemporâneas, que decorre nesta pequena cidade do sul de França. Avinhão transforma-se numa cidadeteatro adatando os seus diversos marcos arquitetónicos em locais de apresentação. Os visitantes e locais podem aproveitar mais de 30 espetáculos de dança, música, teatro (em inglês, francês e espanhol) e apresentações de artes plásticas. Existem também leituras, exposições, filmes e debates numa cidade que durante quase um mês vive para a cultura.
2 de julho e 16 de agosto
IL PALIO SIENA
A Piazza del Campo é, duas vezes por ano, palco das mais empolgantes corridas de cavalos. Siena é uma comuna italiana divida em 17 distritos, 10 dos quais estão representados nas corridas, que duram apenas três desenfreadas voltas à praça. Mais que isto há a cerimónia e procissão que antecedem as corridas, que celebram o passado medieval de Siena. Ganha a corrida o cavalo, com ou já sem cavaleiro, que cruze a meta em primeiro lugar, recebendo uma bandeira pintada à mão, o “palio”.
FESTA DE SAN FERMÍN
Festa rija à moda de Espanha Bem sabemos que os espanhóis são apoiantes de festas bem vividas, e por isto oferecem um calendário de festividades recheado. Porém, há nomes incontornáveis que marcam gerações, movem multidões e são sobejamente conhecidos. Assim é a festa dos touros e da bravura, em honra de San Fermín.
É
uma semana repleta de eventos que alegra as ruas de Pamplona no mês de julho. A Festa de San Fermín é conhecida pelas corridas de touros pelas ruelas da cidade, com muito mais pontos a encher a agenda. Dito isto, vamos começar com algum enquadramento histórico e perceber de onde vem esta “mania” de correr com os touros. Desde séculos há muito idos que os pastores corriam com os touros, pelas ruas estreitas, em encontro aos mercados da cidade. A partir do século XIV alguns “locos” começaram também a fazê-lo, não por necessidade mas de modo a mostrar e exibir a sua valentia. Diz-se que San Fermín faleceu de forma trágica levado por touros e juntando-se o útil ao (des)agradável nasceu o evento em 1591. A Festa de San Fermín não faz a coisa por menos e é na realidade a junção de três eventos diferentes, o dia de San Fermín, uma feira de antiguidades e as famosas touradas, complementados por muita música, dança e sangria. Tudo começa ao meio-dia de 6 de julho, com o lançamento do foguete txupinazo, da varanda do Ayuntamiento de Pamplona, na Plaza Consistorial. O txupinazo indica que é tempo de festa. Daqui vêm fotografias de gentes a envergar o branco, a empunhar lenços vermelhos e a beber champanhe, rodeados de confetis, serpentinas, balões e vinho tinto a ser junho de 2016
Texto: Sofia Soares Carraca
atirado como se de água de tratasse. “Es tiempo de fiesta”! Depois disto o programa repete-se. Todos os dias há uma corrida de touros, uma tourada, um cortejo de gigantes ou “cabezudos” e outras mil oportunidades de celebrar. Como tudo é bombástico, as corridas começam com o lançamento de quatro foguetes. Um primeiro marca o início da
CONSELHOS
Informe-se devidamente antes de participar nas corridas. Se é o seu primeiro ano é sensato aproveitar as festas na vertente de espetador. Se decidir participar nas corridas tem de comparecer na porta da Plaza Consistorial, pelas 7h00. Vista roupa e sapatos confortáveis. Se cair não se levante e siga as indicações dos pastores. É obrigatório ter mais de 18 anos para participar nas corridas, e apresentarse após uma noite bem dormida e sem vestígios de álcool no sangue. Não reme contra a maré e vista-se de branco, em consonância com a restante multidão e como manda a tradição. Não abdique do típico lenço vermelho, à venda em qualquer esquina. Para a vista privilegiada das varandas que se encontram sobre a rua corrida necessita de marcar lugar com antecedência, ou até fazer amizade com os locais. O alojamento de Pamplona esgota muito antes das festas começarem. Reserve antecipadamente.
corrida, o segundo a entrada dos touros na mesma, o terceiro a chegada dos touros à arena e um último assinala a entrada dos mesmos nos curros. Depois do primeiro boom é a euforia e enchem-se as ruas estreitas de corajosos e as janelas e varandas de curiosos. Tudo isto ocorre bem cedo pela manhã, com as corridas a começaram às 8h00, com tanto participantes como espectadores ansiosamente à espera do aguardado momento. Ouvem-se os passos rápido da corrida de dezenas de pessoas, os cascos dos touros a bater no chão e o aglomerado de pessoas a enunciar a plenos pulmões “Viva San Fermín! Gora San Fermín!”. São 12 touros guiados por pastores e uma legião de aficionados a correr até à Praça de Touros Monumental de Pamplona, por quase 900 metros. Na arena os touros são encaminhados para os curros e de seguida libertos novamente numa tourada em que os “matadores” usam jornais enrolados como se de espadas se tratassem, num ato final de bravura. Depois disto vem a controversa tourada oficial, à moda antiga. Esta parte não é para todos e há inclusive a Corrida dos Nus, no dia 5, a alertar para a consciência pró-vida. O dia 14 é marcado pela despedida. Pela noite, iluminada por velas, canta-se a música “Pobre de Mi”. “Pobre de mi, pobre de mi, que se han acabado las fiestas de San Fermín”. Já bate a nostalgia.<
11 a 16 de agosto
FESTIVAL OBON JAPÃO
O Obon é o festival religioso mais importante do Japão, ocorre por volta do dia 15 de agosto, consoante cada região. Através da crença que diz estarem as portas para o Céu e o Inferno abertas nestes dias, as famílias locais tentam atrair entes queridos já falecidos com lanternas. Tudo isto resulta numa bonita celebração dos que partiram, os chamados fantasmas, mas também da vida e da família. Há coloridas danças, lanternas a flutuar nas águas de mares e rios e muita festa, por todo o Japão.
24 de junho a 3 de julho
QUEENSTOWN WINTER FESTIVAL QUEENSTOWN
Quando o nosso hemisfério dá as boasvindas ao verão, o lado sul recebe em pleno o inverno. Por isto, e para quem prefere a neve à praia, decorre em junho o festival de inverno de Queenstown, na Nova Zelândia. São mais de 60 eventos ao longo de 10 dias. Competições, gastronomia, pirotecnia, festas, músicas e espetáculos para todas as idades é o que pode esperar tanto dentro como fora de portas, no que é considerado um dos melhores resorts de montanha.
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RIVIERA MAYA
Acarinhada pelo Mar do Caribe, a Riviera Maia é um dos principais destinos turísticos do México. Ao longo de 130 Km de costa, há atrações para meses de férias: praias tropicais, hotéis e restaurantes de altíssimo padrão, parques temáticos, cidades maias ancestrais. Mas há mais: reservas naturais protegidas, tartarugas, corais, mergulho, travessia subaquática de cavernas, festivais de cinema, e noites animadas. Os numerosos patrimónios arqueológicos e vários quilómetros de praias de areia branca e água cristalina são as maiores atrações da Riviera Maya, um paraíso situado na Península do Iucatã, a sul de Cancún.
AGADIR
Desfrute do sol nas praias bem preservadas de Agadir, a cidade mais visitada do sul de Marrocos. Avenidas ladeadas por palmeiras e bares à beiramar contribuem para um clima de resort. Banhada pelo Atlântico, Agadir tem clima mediterrâneo, com temperaturas médias de 21ºC no inverno e 32ºC no verão. Aproveite para relaxar em Agadir, faça um passeio de camelo, visite o mercado Suq al-Had ou as ruínas de Agadir Kasbah para ter uma vista ampla da cidade, caso esteja a fazer um intervalo entre um banho de mar e outro. Agadir oferece atividades desportivas e radicais como vela, windsurf, equitação, ténis e golfe.
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VIAGENS
A bela Tenerife é a maior das sete ilhas que formam o Arquipélago das Canárias. Este fantástico destino de férias, abençoado com muito sol, dá as boas-vindas a milhões de visitantes todos os anos, que procuram descanso, aventura, umas férias agradáveis e um clima fantástico! Desde a paisagem vulcânica lunar do Parque Nacional do Teide (o pico mais alto de Espanha) até aos fantásticos resorts no sul da ilha, Tenerife está dotada de bonitas costas litorais, montanhas e fantásticas praias de areia dourada. Possui dois Patrimónios Mundiais (a cidade de San Cristóbal de la Laguna e o Parque Nacional do Teide) e 42 áreas naturais protegidas. Tudo isto está à espera de ser descoberto.
HAVANA+VARADERO COCO
São os 20 Km de praia de areia branca, e o mar cristalino que fazem de Varadero um dos principais destinos turísticos de Cuba. Combine a praia de Varadero com a charmosa e cativante capital de Cuba, Havana. A possibilidade de aliar praias paradisíacas a uma cultura tão vibrante e única encanta e seduz. As duas cidades estão a 140 Km de distância e complementam-se, proporcionando uma viagem inesquecível. Fique 2 noites em Havana em regime de alojamento e pequeno-almoço e 5 em Varadero em tudo incluído! Visite o Centro Histórica em La Habana Vieja, Património da Humanidade, o Cabaret Tropicana e prove os famosos mojitos.
Sesimbra Hotel & Spa tem “Sabor a Verão” e “Onda de Frescura”
O peixe é rei na Figueira da Foz Se está de férias ou de passagem pelos lados do Centro de Portugal, fique a saber que se já tinha, agora a Figueira da Foz tem mais sabor a mar. São as semanas gastronómicas que decorrem até 11 de setembro que irão proporcionar-lhe a degustação dos peixes mais tradicionais pescados na costa da cidade-praia. Cerca de duas dezenas de restaurantes da cidade e arredores aderiram a esta iniciativa. O difícil vai ser mesmo escolher. A gastronomia é um dos ex-líbris da Figueira da Foz, enquanto reflexo de uma memória coletiva, de costumes e tradições. A sua riqueza gastronómica com base no peixe e as típicas sobremesas, como as Brisas da Figueira da Foz ou as gulosas papas de moado, fazem as delícias de quem por lá passa. Tudo na Figueira da Foz está associado ao mar. As condições naturais convidam à prática dos mais diversos desportos náuticos: da vela ao remo, do surf ao bodyboard, do kayaksurf ao paddlesurf. A beleza da cidade encerra em si a adrenalina das ondas do mar e a tranquilidade de relaxantes passeios no maior rio português – o Mondego. A brisa marítima figueirense permite ainda a prática do windsurf e do kitesurf. <
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O quatro estrelas Sesimbra Hotel & Spa, no centro da vila de Sesimbra, lança os programas “Sabor a Verão” e “Onda de Frescura”, com descontos para os meses de verão. A primeira etapa do programa “Sabor a Verão” decorre até 30 de junho e, mais tarde, entre 16 a 30 de setembro. A oferta diz respeito a três noites a partir de 203€, por pessoa, com a estadia de sete noites a ficar nos 404€. Na sua segunda etapa, entre 1 e 15 de julho e os mesmos dias do mês de setembro, a estadia de três noites passa a 228€ e de sete noites para 462€. O alojamento é feito em quarto com vista mar e varanda, com direito a pequenoalmoço buffet, estacionamento e área privada de toldos na praia. No programa “Sabor a Verão” estão ainda incluídos alguns serviços do Spa do hotel, como a piscina interior de relaxamento, a sauna, banho turco, duche tropical, duche suíço e ginásio. Estas regalias estendem-se também ao programa “Onda de Frescura”, a decorrer entre 16 de julho e 31 de agosto. O pacote pode alongar-se a duas semanas por 1131€, por pessoa, para as 14 noites. O preço das três noites recai nos 270€, e das sete nos 597€. Ambos os programas são grátis para crianças até aos 12 anos, e oferecem possibilidade de suplementos para regime de Meia Pensão. As reservas podem ser feitas através do contacto telefónico 212 289 803, ou do email reservas@sesimbrahotelspa.com.
junho de 2016
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Viagens que marcam Nem tudo é praia e sol. Algumas viagens tornam-se igualmente marcantes sejam para destinos de aventura, para conhecer novas culturas ou deslumbrar-se com paisagens magníficas. Viajar para os lugares mais espetaculares do planeta, por essas maravilhas naturais, culturais ou históricas, deve ser feito pelo menos uma vez na vida. Aqui propomos-lhe a Argentina e Chile com cruzeiro na Patagónia, a Islândia completa, a China Imperial e um circuito pela Croácia e Bósnia.
Para desfrutar de cidades e locais tão emblemáticos como Buenos Aires, Ushuaia, Patagónia, Torres del Paine, Calafate e Glaciar Perito Moreno, esta viagem de 14 dias é perfeita. Em Buenos Aires o programa contempla visita à cidade, com os seus mais emblemáticos monumentos e bairros boémios onde se pode escutar o verdadeiro tango.Após voo para Ushuaia, visita-se o Parque Nacional Terra do Fogo, em comboio histórico. Depois é o mítico cruzeiro na Patagónia, que o levará ao longo de vários dias, até Punta Arenas no Chile passando pelo Canal de Beagle e pelo Estreito de Magalhães, navegará pela Patagónia e Tierra del Fuego. Após desembarque, oportunidade ainda para visitar o Parque Nacional Torres del Paine e participar numa excursão ao chamado “Colosso do Gelo“, Glaciar Perito Moreno, rodeado por um imenso lago, com um safari náutico incluído.
ISLÂNDIA COMPLETA
Se nunca foi à Islândia, esta é uma boa oportunidade, já que a viagem começa por Reykjavik para, na direção de Hveragerdi explorar a cascata de Gullfoss, a zona geotérmica de Geyser e fontes quentes de Strokkur, continuando até Dyrhólaey. Depois espera-o a travessia da maior massa de lava do mundo, em Eldhraun, antes de chegar a Kirkjubaejarklaustur, continuação da viagem pelas areias de Skeidarársandur até ao parque Nacional de Skaftafell e depois a Lagoa de Jökulsarlon. O programa inclui ainda viagem através da região montanhosa de Almannaskard. Vai poder observar os Fiordes do este, a vastidão do planalto de Mödrudalsöraefi em direção ao Lago Myvatn e Námaskard, bem como as crateras em Skútusradir e o rio dos salmões Laxá, seguindo em direção a Akureyri. Vai passar pela vila de Blönduós e pela planície de Holtavörduheidi até Borgarnes. Antes de regressar à capital da Islândia ainda vai até Deildartunguhver e ao lago de Pingvallavatn.
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CHINA IMPERIAL
História milenar, arqueologia, (Pequim, Xian) cidades modernas (Shanghai, Hong kong), a China interior, rios, paisagens de sonho, tudo, numa só viagem. O programa começa em Pequim, com visitas ao Palácio Imperial - “Cidade Proibida” -, Praça Tian An Men, Palácio de Verão, Grande Muralha, Mercado da Seda, e templo do Céu. Vai voar para Xian e visitar o Museu de Guerreiros e Corcéis de Terracota, o Grande Pagode do Ganso Silvestre, Grande Mesquita e Bairro Muçulmano. Depois tem voo para Shanghai, para descobrir o Jardim Yuyuan, templo de Buda de Jade e cais da cidade, seguindose Guilín, com cruzeiro pelo Rio Li Jiang. Daqui segue para Guangzhou, com visita à cidade de Cantão onde descobrirá o Auditório em honra ao Dr. Sun Yat-Sen e a Casa Ancestral da Família Chen. Finalmente Hong Kong com visitas à formosa Baía Repulse, arranha-céus e galerias comerciais, o Pico Victória e a Vila de Aberdeen.
CROÁCIA E BÓSNIA
Zagreb, capital da Croácia, cidade de museus, galerias e monumentos. Vai passear pela parte histórica da cidade - Kaptol, o centro medieval, com a igreja de San Marcos, a Catedral, a Igreja de Santa Catarina, o Parlamento e o Palácio do Governo, depois pelos Lagos de Plitvice, 16 lagos ligados por 92 cascatas. Seguese Zadar, cidade e porto da Dalmácia Central, com visita ao Forum Romano, Igreja de S.Donato e famoso “Orgão do Mar”. Continuação para Trogir, pequena cidade medieval, e Split: Palácio de Diocleciano, Templo de Júpiter e Peristilo. Depois, já em Bósnia-Herzegovina, paragem em Medjugorje, centro mundial de peregrinação desde 1981. Fica-se em Mostar, cidade medieval nas margens do Rio Neretva e segue-se para Dubrovnik, com passeio pela cidade antiga, património mundial da UNESCO, rodeada de muralhas góticas e renascentistas, guardando no seu interior numerosas igrejas e palácios de estilo renascentista.
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ARGENTINA E CHILE COM CRUZEIRO NA PATAGÓNIA
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