GASTRONOMIA: VIAJAR COM OS SABORES “QUENTES” DE ÁFRICA AF_55x60_Turisver_verano.pdf
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Ano 2
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Nº 29
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Mensal
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Agosto de 2016
GRÉCIA
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Diretor : José Luís Elias
>POR CÁ
OESTE
PRAIAS NUM MUNDO RURAL
ATENAS, MIKONOS E SANTORINI SINES
NO EMBALO DAS MARÉS
ARCO DO TEJO
MARGENS UNIDAS PELO RIO
FATACIL
A MAIOR FEIRA DO ALGARVE
>FICAR
DOLCE CAMPOREAL LISBOA A MAGIA DE ESTAR NO CAMPO ÀS PORTAS DA CIDADE
>LÁ FORA LIUBLIANA
CAPITAL VERDE DA EUROPA
PORTOFINO LA DOLCE VITA
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> passageiro frequente
nota de abertura
Calor … Verão… Férias Esta é a edição do mês em que muitos dos nossos leitores já estão a gozar o seu merecido descanso, altura oportuna para terem mais tempo para a leitura do seu jornal de viagens. Mas existem muitos que ansseiam ainda pelas férias e estão em busca de destino para uns dias relaxantes. A pensar em todos eles procurámos deixar algumas pistas nestas páginas. Para umas férias entre a cultura e a praia sugerimos a Grécia, talvez o país do Mediterrâneo menos conhecido dos nossos leitores. Por isso, e porque tem lugares que valem a pena ser visitados e ilhas que proporcionam dias bem diferentes (para melhor) do que muito imaginam, foi o que escolhemos para tema de capa.
Dancefloor Leiria CARTAZ FORTE ANIMA MAIOR PISTA DE DANÇA DO PAÍS
O ano passado os organizadores prometiam transformar o Dancefloor Leiria num novo festival de verão e a promessa está a ser cumprida com esta segunda edição, marcada para o próximo dia 13, no Estádio Municipal de Leiria, em que o cartaz aparece mais recheado de grandes nomes. Anselmo Ralph, Mastiksoul e Pete Tha Zouk, são apenas três exemplos. Texto: Fernanda Ramos
13 de agosto Estádio Municipal de Leiria Abertura: 17h00 Início do espetáculo: 18h00 Encerramento: 04h00 / 05h00 Bilhetes: 10€ Cartaz: Anselmo Ralph | Mastiksoul | Pete Tha Zouk Mais informações em http://www. leiriadancefloor.com (português, francês e inglês) www.facebook.com/leiriadancefloor/ www.youtube.com/channel/UCrOqkBgYkzq6bIT70ObQnqg.
Lá Fora fomos até Liubliana capital da Eslovénia e “Capital Verde da Europa 2016”, cidade incrustada numa cadeia de majestosas montanhas. Fomos também a Portofino, pequena baía no norte de Itália, que se diz ter “uma magia contagiante”. Na nossa rúbrica Agenda propomos um saltinho a Londres, imagine para quê? Nada mais do que para comemorar um carnaval fora de época, em Notting Hill. Os sabores quentes da gastronomia africana são destaque desta edição. Se vai a Cabo Verde, Moçambique ou Marrocos, dizemos-lhe o que deve comer de mais genuíno, identificamos alguns dos produtos destas terras que os portugueses não conhecem, e falamos de outros que a nossa relação de séculos com o continente africano já tornou familiar ao nosso paladar. Por Cá andámos pela região Oeste. As suas belas praias encantaram a nossa equipa de viagem, mas porque tudo ali é próximo e apenas o percorrer de poucos quilómetros nos colocava no interior, também atravessámos os campos onde fomos descobrindo uma ruralidade de que a Rota dos Vinhos é um exemplo. Sines na Costa Alentejana é outra das propostas que apresentamos para este verão, mas nesta edição damos também conta de uma visita pormenorizada aos concelhos ribeirinhos do Tejo, em ambas as margens do rios. Uma experiência a fazer. Agosto é por excelência mês de férias, por isso, se puder, desfrute delas ao máximo, seja cá dentro ou lá fora.
José Luís Elias
ficha técnica
Administrador: Gracinda Alves Diretor: José Luís Elias Proprietário e editor: SOGAE Editora, Lda. NIPC: 504 651 757 Sede (administração, redação e publicidade): Rua da Cova da Moura, nº 2 – 2º esq. 1350 – 117 Lisboa
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esta segunda edição do Dancefloor Leiria, tanto o cartaz do evento como a sua produção e o próprio espaço trazem consigo novos motivos de atração. Começando pelo cartaz, a grande estrela do espetáculo vai ser Anselmo Ralph, um nome bem conhecido do público português e não só. Mas nomes conhecidos não acabam aqui. O Dancefloor Leiria é a maior pista de dança do país e, por via disso, quando o recinto se transformar em pista de dança, irão somar-se os nomes grandes de DJs como Mastiksoul e Pete Tha Zouk, que vão misturar-se com outros menos conhecidos. Esta mescla diz
Tiago Martins, um dos responsáveis pela organização, foi propositada: “Quisemos ter nomes de topo, nomes bem conhecidos do público, mas também pretendemos ter jovens a quem queremos dar a oportunidade para se lançarem”. Por isso mesmo o cartaz aparece este ano mais recheado. O que também vai ser diferente será a produção, em que a organização também investiu mais este ano. “Este ano os espetadores vão poder contar com vários efeitos especiais e vai haver muito mais animação com bares no recinto onde as pessoas vão poder jantar ou tomar uma bebida”. Com bilhetes a 10€, o Dancefloor Leiria abre portas, no próximo dia 13 de agosto, às 17h00, com o espetáculo a
iniciar-se uma hora depois, às 18h00. Já o encerramento deverá acontecer “lá para as 04h00 ou 05h00”, diz Tiago Martins, confessando que o objetivo é “conseguir atingir este ano as 15 mil pessoas porque queremos encher a maior pista de dança do país”. O evento veio para ficar. Tanto assim que Tiago Martins deixa a promessa: “O Dancefloor Leiria vai voltar no próximo ano, e muito provavelmente irá ter dois dias”. Organizado pela 2MEVENT e patrocinado pela Caticom, empresas cujos sócios são luso-descendentes, o Dancefloor Leiria conta com vários parceiros, franceses e portugueses, como a Câmara Municipal de Leiria, e tem a RFM como rádio oficial. <
www.facebook.com/jornalDestinos Telefone: +351 213 929 640 Email geral: sogae@jornaldestinos.pt Email redação: redacao@jornaldestinos.pt Inscrição na E.R.C.: 126614 Depósito legal: 386 719 / 15 Tiragem: 12.000 exemplares Periodicidade: mensal (1ª quarta-feira)
Distribuição: VASP Impressão: MX3 Artes Gráficas - Parque Industrial Alto da Bela Vista, Pavilhão 50 Sulim Park 2735-340 Cacém Tel: 219 171 088/89/90 Fax: 219 171 004 Departamento Comercial: clientes@mx3ag.com
Colaboradores: Fernanda Ramos, Fernando Borges, Luís Canto, Carolina Morgado, Sofia Soares Carraca, Vasco Ricardo (design)
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> tema de capa
OS I + MIKON SANTORIN + ATENAS
ABREU
Grécia
DO BERÇO DA CIVILIZAÇÃO À SENSUALIDADE DE MIKONOS E SANTORINI A Grécia é um país com uma História que é a nossa. A do mundo. Sente-se a cada passo. Basta caminhar por Atenas para sentir que foi aqui que nasceu esse legado a que chamamos “democracia”. E quando deixamos essa Atenas e partimos pelo intenso mar azul ao encontro de Mikonos e Santorini acontece uma outra descoberta. A de uma beleza que vai para lá do espetáculo estético da Mãe Natureza, aqui e ali com um “dedinho” da criatividade do Homem… e dos deuses! Texto: Fernando Borges
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iz a História da Humanidade que foram os gregos que criaram a democracia, as artes dramáticas e a filosofia ocidental. E dizem os gregos, pois são eles os “habitantes de um país que ostenta o título de “berço da civilização”, dividindo com o resto do mundo toda uma enciclopédia ainda viva de História e Cultura.” E nós, seres humanos nascidos fora da Grécia acreditamos que assim é. Basta percorrer muitos dos seus lugares para sentir que estamos a viajar no tempo, muitas vezes com uma precisão inigualável, permitindo entender em muitos dos nossos passos toda uma complexa agosto de 2016
civilização que marcou, e continua a marcar, a vida terrena. Por vezes de uma forma invisível. Mas que se sente. Voltei a sentir que mais do que um viajante era um velho amigo que regressava como se nunca tivesse partido. Quem sabe por culpa desse tal “legado invisível”. Talvez por isso, enquanto do terraço do hotel olhava para o Partenon, do outro lado da Praça Sintagma, me tenha lembrado de Ernest Renan e da sua “Oração na Acrópole”. Dizia este historiador francês no longínquo ano de 1856 que “A impressão que Atenas me causou foi, de longe, a mais forte que jamais senti. Há um lugar onde
a perfeição existe (…) Até então uma só revelação parecia se aproximar do absoluto (…) Quando vi a Acrópole, tive a revelação do divino”. E assim olhei desta vez para Atenas. Visitá-la é percorrer mais de 3000 anos de História, é sentir que este lugar é de facto o berço da democracia e da cultura clássica, que este foi o lar de grandes artistas, escritores e filósofos da antiguidade. É também cruzar com um povo que nos recebe como se fossemos mais um deles. E em cada palavra trocada “tocar” a sua preocupação em manter vivo o seu legado, colocando-nos ao mesmo tempo nas mãos a riqueza do seu passado que
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> tema de capa
se encaixa harmoniosamente, e cada vez mais, numa Atenas mais europeia e moderna, que rapidamente se radiografa como boémia, cosmopolita e eclética. Paradoxos estimulantes que se contemplam entre belos restaurantes, nas animadas esplanadas, na vida noturna agitadíssima, na vida que teima em se fazer ao ar livre. Porque Atenas é bem mais do que percorrer testemunhos da época clássica na Acrópole, mais que percorrer a Ágora Antiga, uma praça pública nascida
na Grécia Antiga e que sempre foi considerada a Alma da Grécia, enquanto a Acrópole era o estandarte que exaltava o poderio da Atenas Antiga. Conhecer Atenas é obrigatoriamente ir até aos bairros de Plaka, Monasriraki e Psiri, lugares invadidos por hordas de turistas que enchem ruas, ruelas, esplanadas e terraços e que por aí se vão sentando à volta de un frappé entre entradas e saídas pelas muitas boutiques ou tendas onde se perfilam os mais diversos artigos de pele
e antiguidades. É também parar em frente do Parlamento que se anima em turbilhões de turistas para ver o render da guarda em frente do Túmulo do Soldado Desconhecido, para depois caminhar em direção da Mikrolimano, um pequeno porto cheio de tabernas onde esplanadas parecem querer mergulhar nas águas intensamente azuis do mar Egeu.
OLÍMPIA, O BERÇO DOS JOGOS OLÍMPICOS De 5 a 21 de agosto, o Rio de Janeiro receberá os Jogos Olímpicos de 2016, sendo a primeira vez que este que é o maior e mais importante evento desportivo do planeta acontece na América do Sul. Mas esta é apenas a XXXI Olimpíada, como oficialmente se chama, ou XXXI Jogos Olímpicos da Era Moderna e que teve em Atenas, no ano de 1896 a sua primeira edição, tendo participado 285 atletas em representação de 13 países disputando o pódio e os louros nas provas de atletismo, esgrima, luta livre, ginástica, halterofilismo, ciclismo, natação e ténis. Mas a história dos Jogos Olímpicos é bem mais antiga. E foram os gregos que os criaram por volta de 2500 a.C., homenageando assim os seus deuses, principalmente Zeus. Porém, foi somente em 776 a.C. que ocorreram pela primeira vez os Jogos Olímpicos de forma organizada e com participação de atletas de várias cidades-estado que se reuniam em Olímpia para disputarem diversas competições desportivas: atletismo, luta, boxe, corrida de cavalos e pentatlo (luta, corrida, salto em comprimento, arremesso de dardo e de disco). Além da religiosidade, os gregos procuravam através dos Jogos Olímpicos a paz e a harmonia entre as cidades que compunham a civilização grega, mas também mostra a importância que os gregos deram sempre ao desporto e à filosofia do “corpo são em mente sã”.
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MIKONOS 24 HORAS DE ANIMAÇÃO POR DIA Esse mar que apela também a partir ao encontro de outros encantos desta Grécia que tem uma forte convicção da partilha e que, metaforicamente ou não, continua a
ver o “raiar do sol do espírito”. Claro que falamos das suas ilhas que se estendem pelo Mar Egeu e Jónico. Mas falar de todas as suas ilhas, que dizem ser mais de 3000, seria um ato que nenhum filósofo, mesmo da antiguidade grega, conseguiria explicar, apesar de estarmos a falar da Grécia. E como este é o país que dizem ser o da “invenção da razão”, a opção foi atravessar aquelas profundas e apelativas águas intensamente azuis e partir ao encontro de Mikonos e Santorini, dois verdadeiros “enclaves” estivais com méritos suficientes para nos oferecer doses extras de verão, brisa marítima e diversão. Definitivamente, uma das principais razões pela opção de Mikonos estava nas suas
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ZORBA, O GREGO
É uma presença constante a cada passo dado em terras gregas. Falamos, claro, de “Zorba, o Grego”. Falamos do filme, esse recordista de bilheteiras dos anos 60. Mas mais do que do filme falamos de “Sirtaki”, essa música criada por Mikis Theodorákis para o filme imortalizado por Anthony Queen. Quem não se recorda dessa bela e emocionante cena final que une personalidades supostamente antagónicas por meio da arte, numa conjugação incomparável de música e dança à beira mar, numa espécie de reconciliação entre dois lados, o da razão e o da emoção? Pois é este “Sirtaki” que acompanha o visitante em todos os instantes da sua visita à Grécia. E quando damos por isso, seja numa praça, num restaurante, num qualquer beco ou praia, lá estamos nós a tentar ser “Zorba, o Grego”!
praias que me diziam ser de fina areia dourada e as suas águas serem de um refrescante azul-turquesa. Principalmente pela animação que diziam existir 24 horas por dia nas praias de Paradise e Super Paradise. Lá chegado entendi o que me pretendiam dizer… Ou mesmo antes, a caminho. Quase desde Chora, a capital da ilha, e pelo caminho sinuoso onde por vezes dois agosto de 2016
carros não se conseguiam cruzar, comecei a entender o porquê de Mikonos ter no seu currículo as palavras eclética e liberal. Eram autocarros cheios de jovens e menos jovens que dançavam ao som de agitadas músicas, eram jipes descapotáveis com muitos cabelos ao vento entre coloridos bikinis, calções e t-shirts, verdadeiras peregrinações de scooters e motos 4… E todos iam na mesma direção, na de
Paradise Beach. Estava no caminho certo! E não foi preciso pôr os pés na areia para perceber por que Mikonos tem essas duas palavras no seu currículo. Percebi que era eclética porque ali, naquele espaço virado para o mar, estavam “velhinhos” chegados nos grandes navios de cruzeiro, turistas de “pé descalço”, hippies e “betinhos”. Liberal porque quase tudo, ou mesmo tudo, pode acontecer. Podem fazerse festas na praia? Não, não pode, é obrigatório! Até de manhã e com som bem alto? Claro que sim! Pode-se nadar como se veio ao mundo? Obviamente! Pode um homem namorar com outro homem e entre duas bebidas começar a namorar com outro? Claro que sim! E uma mulher também? Pois que sim, qual a diferença se for homem ou mulher? E ninguém esboça nenhuma atitude de reprovação ou sinal de preconceito. Ninguém repara… A não ser que esteja interessado ou interessada em algum elemento daquele casal, independentemente do sexo. Mikonos é única, assim como é única a animação que reina em qualquer dos seus recantos ou numa qualquer das suas 20 praias. É o lugar certo para os ávidos por um lugar ao sol, pretendentes a modelo, a um “futuro” mesmo que “presente” na companhia de alguma figura do jet-set internacional ou do mundo artístico, ou simplesmente para viver uma experiência nova e única. E
todos se encontram em cima de uma mesa, baloiçando os corpos ao ritmo de DJ’s mundialmente famosos enquanto os mais coloridos coquetéis vão sendo bebidos individualmente ou partilhados. Mas Mikonos não é só praias onde reluzem corpos agitados e mentes liberais. Mikonos é também cultura. Basta percorrer as harmoniosas, elegantes e labirínticas ruas e ruelas, os becos e as pequenas praças de Chora entre rasgos típicos da arquitetura que marca as ilhas do arquipélago das Cíclades, a que se junta a bela Alefkantra ou Mikri Venetia, um pequeno conjunto de casas construídas à beira mar por mercadores do século XVIII e que nos fazem lembrar Veneza. E é este “arrogante” cantinho, onde as ondas do mar perdem abruptamente toda a sua força, o ponto de encontro de milhares de turistas quando chega o final do dia. Aqui, o pôr do sol é um momento mágico realçando a primeira linha de casas que parecem erguer-se do mar e os velhos moinhos de vento. É o momento em que as esplanadas e a pequena praia se enchem de visitantes. Uns aproveitando para se refrescarem com uma cerveja, enquanto outros degustam algumas especialidades gastronómicas à base de mezze, uma seleção de deliciosos aperitivos gregos servidos com ouzo, uma aguardente à base de anis servida com água e gelo. Mas há muitos outros que, sentados sobre um muro ou uma rocha, vão
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> tema de capa
COMO IR
Desde Lisboa, a companhia aérea grega Aegean Airlines oferece três voos semanais diretos para Atenas. Para chegar a Mikonos e Santorini, a Aegean tem várias ligações diárias a partir de Atenas, podendo igualmente fazer a ligação por ferry ou barcos hight speed, com partidas dos portos de Pireus e Rafina, com tarifas a partir de 35€. Ferry ou barcos interilhas Blue Star Ferries Hellenic Sea Ways Sea Jets Anek Lines
ONDE FICAR
trocando promessas de amor. E quem sabe se entre todos estes momentos não irá encontra-se com Petros, o pelicano que a cidade adotou como mascote.
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SANTORINI TEM TUDO O QUE SE IMAGINA SOBRE AS ILHAS GREGAS Mas há que partir. Há que ir ao encontro daquela que talvez seja a mais famosa ilha dos mares gregos, Santorini. Aqui, não importa onde se amanhece, onde se passa o dia, a que horas se arranja coragem para subir os 587 degraus que separam o porto de Skala Firon do centro de Fira, se o faz a pé ou no lombo de um burro. O que importa é que no fim do dia esteja na vila de Óia, de preferência “flutuando” sobre o mar numa piscina de um hotel erguido numa encosta a mais de 100 metros de altura como que desafiando as leis da gravidade. E aí esperar pelas 20h30, altura em que o céu vai alternando entre tons laranja, vermelho, roxo, rosa e lilás, enquanto o sol desce lentamente do céu para adormecer tranquilamente no azul do mar. Dizem que é o mais belo pôr do sol do
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planeta. Se é, não sei. Mas que poucos existirão tão asfixiantes de beleza digo que não encontrará. Assim como digo que tudo o que pode imaginar sobre as ilhas gregas está aqui, em Santorini. Casas brancas em formato de cubo dependuradas nos penhascos, pequenas igrejas de cúpulas azuis, sinos, gatos, vielas, becos tortuosos, longas escadarias que parecem despenhar-se a todo o momento sobre o mar, cafés e lounges avarandados e debruçados sobre o mesmo mar, hotéis luxuosos que apelam à contemplação enquanto lá em baixo chegam e partem veleiros e grandes navios de cruzeiro. Não é apenas por tudo isto que Santorini é uma ilha singular. Única. Diferente. Principalmente se para o visitante uma ilha tem que ter praias de sonho, daquelas de areia dourada. Aqui não as encontrará, pois esta é uma ilha vulcânica, privando-a de ter areia. Mas, para quê praias de finas areias quando estamos num lugar onde o que menos importa é o resultado da equação entre praia e sol? Quando estamos numa ilha onde o importante é a dádiva deixada por deuses, semideuses e pela Mãe Natureza? <
ATENAS Titania Hotel HHHH Leof. Eleftheriou Venizelou 52 Desde: 78€ Zafolia Hotel HHHH Alexandras Ave. 87 Desde: 78€ Athenaeum Intercontinental HHHHH Syngrou Avenue 89-93 Desde:135€ MIKONOS The A Hotel by Mykonos HHH Desde: 80€ Vencia Boutique Hotel HHHH Desde:105€ Cavo Tagoo Hotel HHHHH Desde: 180€ SANTORINI Atlantis Beach Villa HHH Perissa Desde: 91€ Residence Suites HHH Óia Desde: 148€ Panorama Boutique Hotel HHHH Fira Desde: 127€ Vila Fanari Villas HHHH Óia Desde: 205€ Gold Suites HHHHH Imerovigli Desde: 199€
ONDE COMER
ATENAS Zorbas – Lissiou Str com a Erehtheos, Plaka
Cozinha grega Taverna Gatzoli – Akti Koumoudourou 60,Mikrolimano Cozinha tradicional Lithos – Aisopou 17, Psiri Monastiraki Cozinha grega MIKONOS Blue Myth – Platys Gialos Cozinha internacional e grega Karavaki Restaurant – Chora Cozinha grega e frutos do mar Sea Satin Market - Little Venice Frutos do mar SANTORINI Catch Bar – Óia Cozinha grega e mediterrânica Lauda Restaurant and Andronis Boutique – Imerovigli Cozinha grega, mediterrânica e de fusão Terra Nera – Perivolos Cozinha mediterrânica, grega e grelhados
O QUE COMER
Para entrada a não perder o Tzatziki, pasta feita à base de iogurte grego, pepino e azeite, e o Skordalia, uma pasta que tem como ingrediente principal o alho, e ambas acompanhadas por pão pita. Sem esquecer a famosa e refrescante salada grega, uma mistura de alface, tomate, azeitonas, pepino, queijo feta e azeite. Como pratos principais aposte nas tortas salgadas como a Spanakopita, massa recheada com espinafre e queijo feta, e a Tiropita, massa folheada recheada com queijo, assim como o Souvlaki grego, prato composto por suculentos pedaços de carne (frango, carneiro ou carne de vaca) acompanhados por pão pita, cebola, tomates assados e batatas fritas. Sem esquecer obviamente o Moussaka, uma espécie de lasanha de beringela com carne e molho.
O QUE BEBER
Os gregos são famosos por produzirem excelentes vinhos, principalmente em Santorini, onde reina a casta Assyrtiko, que se deve beber bem fresco, sendo uma ótima opção para refrescar-se do calor do grego. Mas nos meses de verão são as cervejas locais servidas bem geladas que dominam. Como aperitivo não esqueça o Ouzo, uma aguardente feita à base de anis e servida com bastante gelo. Não esquecer igualmente o Metaxa, espécie de conhaque ideal para ser saboreado após a refeição. agosto de 2016
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Wi-fi gratuito no areal de 30 praias portuguesas A Boundi faz questão de manter os portugueses ligados, mesmo quando estão na praia a aproveitar os dias de sol. São 30 as praias de norte a sul do país, incluindo o Arquipélago da Madeira, que recebem os Buondi Hotspots. Estes estão localizados no próprio areal para proporcionar wi-fi gratuito de bom alcance, atingindo todos aqueles que se encontrem até à distância de um campo de futebol. Quem tiver com a bateria do telemóvel ou tablet em baixo pode também carrega-la nestes pontos, que disponibilizam a ligação necessária, alimentada a energia solar. As praias visadas pela iniciativa são: Matosinhos Lais de Guia; Matosinhos Titan; Póvoa de Varzim Náutico 1; Póvoa de Varzim Náutico 2; Amorosa; Esmoriz Bar Pé n’Areia; Praia Madalena Ar d’Mar; Valadares Daiquiri; Espinho Marbelo; Espinho Surfing Bar; Espinho Bar Sereias; Barra Ílhavo Aveiro Offshore City; Barra Praia Velha; Tróia; Praia dos Cerros; Praia da Figueirinha; Foz do Lizandro; Praia Grande Bar do Fundo; Praia Grande Angra; Praia de São Lourenço; Praia do Navio; Praia da Física; Praia do Areal Sul; Foz do Arelho Cocos Bar; Praia da Alagoa; Praia de Faro Wax; Quarteira; Armação de Pêra Gato Lambareiro; Praia do Porto Santo; Praia do Porto da Cruz. <
Porto Santo tem novo recife artificial para amantes de mergulho Ao largo da Ilha do Porto Santo foi afundada a Corveta General Pereira d’Eça, formando-se assim um recife artificial com 40 sítios para monitorização de espécies. O antigo navio de guerra da Marinha Portuguesa estava pronto para abate, contudo, foi cedido ao Governo Regional da Madeira e ganhou uma nova vida a 30 metros de profundidade. O navio, construído em 1970, tem 85 metros de extensão que são possíveis de atravessar na sua totalidade, criando uma experiência única para os mergulhadores,
contemplando também segurança na prática da modalidade. Este novo recife artificial é mais um polo de atração do projeto Scuba Diving, associado ao Rhea Dive, o centro de mergulho do Hotel Vila Baleira, no Porto Santo. O Rhea Dive está preparado para dar todo o apoio necessário a quem quer mergulhar, qualquer seja o seu grau de experiência. Oferece cursos de mergulho para qualquer nível, batismos de mergulho, identificação dos diferentes spots e o equipamento necessário. <
Spa do Monte Santo Resort tem nova terapia de Taças Tibetanas Cruzeiro Enoturísticos pelo Sado A Rota dos Vinhos da Península de Setúbal faz questão de proporcionar os melhores fins de tarde de verão aos amantes de vinho, e não só. Os Cruzeiros Enoturísticos – Wine Sunset Party 2016 aliam as paisagens do estuário do Rio Sado, ao melhor vinho que se faz na região. Todos os sábados, com embarque feito na Doca da Fontainhas, pelas 18h30, o Mil Andanças parte para pores do sol repletos de provas de vinho comentadas, pelos enólogos das melhores adegas da Península de Setúbal, e degustação de produtos da região, como queijo, enchidos e doçaria. A isto alia-se a dança dos golfinhos que acompanham o barco e a música que anima o sun-deck do espaço lounge do Mil Andanças. O cruzeiro pelo estuário do Sado passa pela costa da Serra da Arrábida e Tróia, com a duração de duas horas e meia. Estas experiências vínicas duram até ao final de setembro, com a participação de diferentes produtores de vinho em cada um dos sábados. O cruzeiro tem o valor de 30€ por pessoa, ou 17,50€ para crianças até aos 12 anos. <
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O Alma Spa, do Monte Santo Resort, no Carvoeiro, tem uma nova terapia de Taças Tibetanas, que visa fazer com que se livre de preocupações, que relaxe e revigore o corpo e a alma. É um tratamento holístico, baseado em sabedorias antigas, que entra em ressonância com o corpo através dos sons. A terapia única consiste no colocar de taças em pontos de energia, cuja vibração
no corpo leva a um estado de completa serenidade e profundo relaxamento, promovendo o equilíbrio energético entre corpo e alma. A terapia de Taças Tibetanas tem a duração de 80 minutos e o custo de 90€ por pessoa. Para usufruir da mesma, no Alma Spa, é necessário a reserva com 24 horas de antecedência. <
MOBI: o novador sistema de transportes de Cascais O concelho de Cascais está a criar uma rede de mobilidade sustentável, com vantagens para os utilizadores e para o ambiente. Este sistema multimodal de transportes é único em Portugal e tem como objetivo permitir a utilização integrada de bicicletas, transportes públicos, automóvel particular e parques de estacionamento. Foram criadas novas rotas para transporte público rodoviário, complementares às já existentes, que vão ligar parques de estacionamento a docas para bicicletas e terminais de autocarros e estações de comboios. Com doze novos autocarros elétricos Cascais promove também a ligação entre a vila e o mar, o interior e o litoral. Para facilitar a mobilidade de surfistas e outros amantes de desportos de mar, foi criado o Surf Bus, um autocarro que faz toda a linha da costa, de Carcavelos ao Guincho, preparado para receber todo o equipamento destes desportos. Vão ser, ainda, integradas 1.200 bicicletas nesta rede, que visa promover a mobilidade neste meio de transporte, nas ciclovias de Cascais que vão chegar aos 70Km. Estas novas bicicletas são “inteligentes”, alertando para o estado do piso. E, para tonar tudo isto mais fácil, será lançada uma app com os horários de transportes, localização de estações, de docas de bicicletas e de parques de estacionamento e o número de bicicletas disponíveis nas docas. <
À noite da Disneyland Paris
Com a chegada do verão o parque Disneyland Paris amplia o seu horário de abertura até às 23h00, e oferece um programa mais refrescante e mágico a todos os seus visitantes. Comer um gelado numa das esplanadas do parque, admirar as vistas do Parque Walt Disney Studios desde Parachute Drop e viver a magia do espetáculo noturno Disney Dreams no Castelo da Bela Adormecida, são algumas das propostas depois do sol se pôr. Outras atrações têm, também, um encanto especial ao cair da noite, com a paisagem iluminada do parque, como Indiana Jones and the Temple of Peril, Dumbo e as Mad Hater’s Cups. < agosto de 2016
“Selo de Garantia” é uma rubrica de conselhos da redação que versa sobre os mais diversos produtos. De pacotes de viagens a unidades hoteleiras, de vinhos a espetáculos, de parques temáticos a museus e exposições, as nossas sugestões têm sempre em atenção a boa relação entre o preço e a qualidade do que é oferecido. Ou seja, se figura no “Selo de Garantia” é porque vale a pena ir e experimentar.
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AS MELHORES SUGESTÕES AO MELHOR PREÇO/QUALIDADE
DOIS DIAS A NAVEGAR PELO DOURO “TASTE OF LISBON” EM… LISBOA
PREÇO:
45€
P/ PESSOA
Ser turista em Lisboa é o que acontece a muitos portugueses e até a muitos lisboetas. Para esses vai a nossa proposta para que saboreiem os paladares da capital na cidade das sete colinas. Esta é também a proposta LISBOA gastronómica do restaurante AdLib, na Av. da Liberdade. Os sabores são os mais tradicionais, embora recriados de forma requintada, desde a salada de polvo ao caldo verde, passando pelo bacalhau à lagareiro, bife à portuguesa, queijos portugueses e os doces conventuais. O menu é servido ao jantar, pelo valor de 45€ por pessoa e o restaurante sugere que se acompanhe o menu com a degustação de três vinhos nacionais (acresce 12€). <
O MELHOR DA ISLÂNDIA A proposta da Nordictur é válida até setembro, com partidas diárias em voos TAP/Icelander, desde Lisboa ou Porto. A viagem é de 9 dias e começa em Reykjavik, onde os participantes vão poder fazer uma incursão no mundo das baleias e aves marinhas e uma visita à paisagem única da Lagoa DESDE: Azul. No quarto dia, parte-se à descoberta do Triângulo Dourado P/PESSOA (Parque Nacional de Pingvellir, QUARTO DUPLO queda de água de Gullfoss e área C/ PEQUENO-ALMOÇO geotérmica de Geyser. A viagem inclui ainda uma excursão à Costa Sul e Lagoa dos Glaciares Jokulsarlon, com passeio de barco através de grandes blocos de gelo que se desprenderam do maior ISLÂNDIA glaciar europeu, Vatnajökul. No sexto dia parte-se de avião para Akureyri, onde se fica duas noites. Nesta região visita-se a queda de água de Godafoss, as formações de lava e o Lago Myvatn, com passagem pelo vulcão Krafla. Os preços incluem: Voo TAP/ transferes In/Out em Flybus, 8 noites de alojamento APA, excursões e Seguro Multiviagens VIP.
Subir o Douro de barco, do Porto a Barca D’Alva e voltar à Invicta de comboio, é a proposta da Rota do Douro até finais de outubro, com saídas às terças, quintas, sextas e sábados. São dois dias de viagem, que começam com o embarque no Cais da Estiva, no Porto, e pequeno-almoço a bordo. No percurso até à Régua, com Porto de Honra e almoço a bordo, sobem-se as barragens de Crestuma – Lever (desnível de 14 metros) e do Carrapatelo (35 metros). Na Régua há visita e prova de vinhos numa Quinta, jantar e dormida em hotel. No segundo dia, entre Régua e Barca d’Alva, sobem-se as barragens do Bagaúste (27 metros), da Valeira (desnível de 32m) e do Pocinho (20 metros). Porto de Honra, almoço e lanche servidos a bordo, em meio de uma paisagem inesquecível. O regresso é de comboio (ou autocarro). O preço é de 250€ por adulto, 125€ para crianças dos 4 aos 11 anos e grátis até aos 3 anos.
PREÇO:
250€ RIO DOURO
MERGULHAR NUMA PISCINA OCEÂNICA
Para os que estão pela região de Lisboa, sugerimos um mergulho na piscina oceânica do Arriba, com uma vista ímpar sobre o oceano. Local ideal para fugir às multidões das praias, o espaço oferece piscina de água salgada com 1.200m3, solário natural, espreguiçadeiras sobre a praia e a possibilidade de almoçar no restaurante “Molho de Tomate”, além de parque privativo. À beira da piscina pode degustar sandes, saladas, omeletas, petiscos e marisco variado, além de gelados artesanais. A funcionar todos os dias entre as 10h00 e as 19h00, a entrada tem o valor de 12€ em dias úteis e 17€ aos fins de semana. As crianças, dos 2 aos 12 anos, pagam apenas 10€. Existem ainda condições especiais de acesso para quem aderir aos cartões mensais. <
3080€
agosto de 2016
(ADULTO) DORMIDA EM HOTEL
DESDE:
10€
(CRIANÇAS)
15€ (ADULTOS)
CASCAIS
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> lá fora
Liubliana
Guia de Viagem INFORMAÇÕES ÚTEIS
CAPITAL VERDE DA EUROPA 2016 É a capital verde europeia de 2016. Uma cidade com alma verde, caracterizada pela sua grande consciência ambiental. A capital da Eslovénia, Liubliana (Ljubljana), ganhou este estatuto devido a sua estratégia de sustentabilidade, pelo reconhecimento de conscientização ambiental entre os seus cidadãos e pela implementação de uma série de medidas ecológicas na área urbana. Uma cidade que vale a pena visitar este ano, mas não só, até porque esses predicados vão-se manter, são para manter.
País: Eslovénia Língua: Esloveno Moeda: Euro Clima: A melhor época de viajar para esta cidade é no verão quando as temperaturas são mais suaves, podendo atingir os 26ºC. Mas quando a cidade se veste de inverno e está envolta num manto de neve, tem o seu encanto.
Texto: Carolina Morgado
I
ncrustada no meio de uma cadeia de belas montanhas, a capital da Eslovénia parece ter saído de um conto de fadas. Com prédios históricos perfeitamente preservados e lindas ruas decoradas com flores, Liubliana fascina a cada passo. Um charme exclusivo de pequenas cidades. Cercada de belas montanhas e muito verde, a capital eslovena consegue juntar o que há de mais belo na natureza com uma arquitetura simples e colorida, oferecendo ao mesmo tempo a sofisticação. Devido ao grande número de turistas e à grande população de estudantes da cidade, o ambiente é sempre muito animado. A cidade mais parece um mundo de castelos, príncipes, princesas e dragões. Sabe porquê? Segundo uma lenda, no ano de 1144, Liubliana era dominada por um terrível dragão que costumava atirar fogo para aterrorizar os seus habitantes a partir de uma das torres do castelo existente no alto de uma colina. Depois de muito tempo de solidão e destruição, apaixonou-se por uma doce fêmea da espécie e deles teria nascido
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o primeiro dragão artista do mundo, um menino que não fez as vontades do pai. Este está, inclusive, representado nas extremidades de uma das pontes, a Zmajski Most, que dividem a cidade. Posso dizer que me apaixonei por esta cidade, que inspira tranquilidade e revela a sua diversidade cultural na gastronomia, música e arquitetura. Se tiver que fazer uma comparação, eu diria que tem o charme de Paris e a beleza arquitetónica de Praga. É no seu centro antigo, cortado ao meio pelo rio Liublianica, que está o atrativo de Liubliana, onde, ao anoitecer, mesas à luz de velas recebem casais e grupos de amigos enquanto músicos de rua divertem os passantes a pé ou de bicicleta. Entre igrejas e galerias de arte encontrará um funicular que o levará, colina acima, ao Castelo da cidade (Ljubljanski Grad), do século XII, que oferece vistas panorâmicas interessantes. Liubliana tem um grande número de museus e teatros, mas é ao ar livre que irá divertir-se mais, apreciando as belas paisagens que se podem ver do alto das colinas em redor da cidade, as belas cores das suas ruas e provando a
deliciosa gastronomia que os restaurantes de alta qualidade oferecem. O ponto central da cidade é a área que circunda a praça Presernov, onde pode apreciar a bela Igreja Fransciscana (Franciscan Church) e vários outros prédios, além da Tromostovje (Triple Bridge) ou Ponte Tripla, feita com as
pedras de uma ponte antiga da cidade, do ano de 1842, que se torna ainda mais bela à noite e oferece uma ótima porta de entrada para a Cidade Velha. Uma vez por lá, é imperativo visitar o Mercado Central, centro económico desde a época romana. A poucos metros do burburinho dos feirantes, na
O QUE É ISTO DE CAPITAL VERDE? O Prémio Capital Verde Europeia é concedido à cidade que apresenta um planeamento e um comprometimento com o desenvolvimento sustentável. São avaliadas as metas em curso e o plano de futuro para a preservação e melhoria do meio ambiente urbano. De acordo com o regulamento, o prémio é atribuído a uma cidade europeia com mais de 100.000 habitantes que tenha demonstrado um esforço na adoção de políticas e estratégias que melhorem os padrões ambientais e que promovam um desenvolvimento sustentável para o futuro. Objetivo: Incentivar as cidades europeias a tornarem-se locais mais atraentes e saudáveis - mais «próprios para viver». Este estatuto é conferido pela União Europeia desde 2010, em função de 12 indicadores. A primeira cidade a receber o prémio foi Estocolmo – Suécia, seguida por Hamburgo (2011) – Alemanha, Vitoria-Gasteiz (2012) – Espanha, Nantes (2013) – França, Copenhaga (2014) – Dinamarca, e Bristol (2015) – Inglaterra. Depois de Liubliana – Eslovénia, a próxima eleita já foi escolhida e será a cidade de Essen – Alemanha.
agosto de 2016
COMO IR
Stari trg, 28 113€ p/noite (3 quartos)
Não existem voos diretos entre Portugal e a Eslovénia, por isso tem sempre que fazer uma escala. A cidade é bem servida por ligações de comboio de países vizinhos. Alguns serviços bastante convenientes são os comboios que partem de Zagreb, Croácia (2 horas de viagem, sete partidas diárias, desde 14,60€), Budapeste, Hungria (11 horas, desde 49€), e Viena, Áustria (6 horas, desde 29€).
ONDE COMER
Luda 9€-15€ Cozinha contemporânea 11 Poljanska Cesta Restavracija Strelec Menu degustação de 5 pratos 51€ Comida tradicional eslovena Localiza-se no castelo de Liubliana Kralj Zara BBQ Restaurant 5€ - 15€ Trubarjeva, 52 Grelhados
ONDE FICAR
Pelo que tivemos oportunidade de ver e ler, a cidade merece o estatuto de Capital Verde Europeia. Entre os cénicos parques, praças e bosques, que merecem um passeio, estão o Tivoli Park, considerado o pulmão da cidade, o monte Roznik, o Sisenski Hrib Landscape Park, o jardim botânico e os jardins de Krakovo. Na questão da mobilidade ocorreram mudanças intensas na última década. Em 2013, o fluxo do tráfego dentro da cidade foi alterado para limitar o transporte motorizado individual e dar prioridade aos pedestres, ciclistas e ao transporte público. agosto de 2016
DICA
Existem na Eslovénia cerca de 1200 pratos típicos, que utilizam diversos tipos de carne, peixe, legumes, frutos, cereais, etc. Uma das especialidades da Eslovénia chama-se Struklji (rolinhos de farinha com recheio variável, que normalmente inclui carne, vegetais e queijo) e é confecionada de cerca de 70 maneiras diferentes. Outros dos mais famosos pratos típicos dão pelos nomes de Klobasa, Zavitek, Zganci ou Zlikrofi, por exemplo. Presunto, salsichas e queijo (sobretudo o de Bohinj) também fazem parte da lista de especialidades, bem como uma grande variedade de doces, e diversos tipos de pão. Os vinhos são de grande qualidade. <
O QUE COMPRAR
Artigos de moda, peças e acessórios de couro, cristais e porcelana. No Centro Histórico há lojas de antiguidades. Não deixe de visitar o Mercado Plecnik, uma atração, principalmente nos fins de semana.
LIGADA AO MUNDO
AO Chegámos bem LIGADA a Paris ! Está bom tempo, beijinhos !
MUNDO
Chegámos bem a Paris !
Chegámos bem abeijinhos Paris ! aproveita Fantástico, e Está bom tempo, ! Está bom tempo, beijinhos ! meu à Tia ! dá um beijinho Fantástico, aproveita e
Fantástico, aproveita e! dá um beijinho meu à Tia dá um beijinho meu à Tia !
Aigle Azur - RCS Bobigny 309 755 387 - Shutterstock
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E DE VERDE TEM TUDO
Os dados da qualidade do ar, disponíveis na web, são medidos de hora em hora e informam sobre os riscos e efeitos na saúde. Palestras, publicações e eventos sobre qualidade do ar, realizados junto a comunidade ajudam na conscientização. A poluição sonora é monitorizada e a criação de zonas ecológica e acústica reduziram bastante os ruídos. A reciclagem alcança altos níveis e a gestão da água na cidade é realizada de forma inovadora. As áreas verdes comunicam-se através de corredores verdes e mais de 2.000 mudas de árvores foram plantadas na cidade nos últimos três anos. Foram criados cinco novos parques (o que aumentou a área verde urbana em 40 hectares) e os taludes do rio Sava foram revitalizados. Hoje a cidade tem aproximadamente 560 m2 de áreas verdes por habitante e 20% da área é protegida pelo estatuto de proteção da natureza. Entre 2007 e 2013, implantou mais de 650 projetos para melhorar ainda mais a qualidade de vida dos cidadãos. Só por isso já vale a pena descobrir a cidade, que se revela uma adorável e antiquíssima metrópole ancorada entre os Alpes e o mar Adriático. <
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Praça Krekov, é possível divertir-se com a música e a dança emanadas de um antiquíssimo relógio austríaco (relógio de cuco), que possui duas figuras no seu interior – um cavalo e um lenhador – e que, de hora em hora, chama a atenção dos visitantes. É neste local que está o funicular que transporta até o Castelo. A viagem custa 8,50 euros por pessoa e inclui visita à torre de observação, penitenciária, Capela St. George, museu de história da Eslovénia e filme sobre o castelo (Virtual Castle). Lá em cima existem também restaurantes e lojas de souvenir. A Câmara Municipal é outro ponto de interesse. Localiza-se no mesmo edifício desde o ano de 1484 e fica numa rua cheia de charme com diversos outros prédios e lojas interessantes, além da bela fonte de Hércules e Narciso, nas imediações. Andando um pouco mais, deparamo-nos com a imponente Universidade de Liubliana, em frente a uma grande praça arborizada. Um passeio de barco pelo rio Liublianica é outra excelente opção para um fim de tarde. De resto, todo o centro histórico convida a caminhadas sem destino previamente definido, a fim de descobrir a cidade.
Best Western Premier Hotel Slon HHHH 88€ p/noite Slovenska Cesta, 34 Hotel Emonec HHH 64€ p/noite Wolfova, 12 Bed & Breakfast Sincere 1830 56€ p/noite Petkovškovo Nabrežje, 41 Apartment Eve Rooms HH
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> curtas
da península, encontra-se o Faro di Punta di Portofino. O passeio até ao farol é impressionante, por entre uma floresta densa, repleta de arbustos e árvores, com o cheiro típico dos pinheiros a se envolver numa dança com a maresia. O farol encontra-se no cimo de uma escarpa, num miradouro quase vertiginoso que proporciona uma vista fantástica, com mar a toda a volta.
MIMOSA PIAZZETTA
Portofino
LA DOLCE VITA
Portofino é uma das maravilhas deste mundo. Uma pequeníssima baía, no norte de Itália, que pela sua incrível beleza, paz e exclusividade se tornou destino predileto da elite internacional. A sua magia contagiante é certa de lhe proporcionar umas férias repousantes que o farão sentir parte da realeza. Texto: Sofia Soares Carraca
U
ma pequena aldeia, com não mais de 500 habitantes. Uma baía que parece obra divina, num anfiteatro natural. Um local de descanso, onde se vive à letra a máxima do “dolce far niente”. Tudo isto é Portofino, e ainda mais. É na Riviera Italiana, na região de Ligúria, que se encontra a península onde cresceu Portofino. Desde Santa Margherita, a
cidade mais próxima, há diversas maneiras de lá chegar, incluindo a pé num delicioso percurso de cerca de hora e meia. Contudo, optei pela opção mais romântica. Chegar à baía a partir do mar. Portofino é daqueles retiros exclusivos onde nem carros existem, nada melhor que ver os contornos da costa cada vez mais definidos à medida que nos vamos aproximando num dos frequentes ferrys que
partem de Santa Margherita. A chegada é impressionante, quase nos sentimos assoberbados com os magníficos iates e veleiros que lá aportam. À medida que a vista vai subindo começamos a ver casas, das mais variadas cores, encavalitadas umas em cima das outras, a galgar a enseada à boa moda italiana. Este foi em tempos um porto de pesca, mais tarde, descoberto pela elite britânica e veio a tornar-se num dos locais de férias mais exclusivos da Europa. A entrada na vila faz-se diretamente para a Piazza Martiri dell’Olivetta, ou Piazzetta, a encantadora praça central onde se localiza a maior parte do comércio e de onde vai crescendo o aglomerado de casas em tons quentes.
A PÉ SE CONHECE A VILA
SANTA MARGHERITA LIGURE A estância balnear que mais perto se encontra de Portofino é de passagem obrigatória. Enquadrada na perfeição no verde que a circunda, parece uma maravilhosa pintura impressionista, com
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a promenade pontuada por elegantes palmeiras que escondem requintados hotéis, também eles pintados em tons quentes que lembram o fogo.
Já devidamente instalada, o primeiro dia foi reservado para palmilhar a terra. Sapatos confortáveis nos pés, calças de ganga vestidas e toca a “trepar”. Vou subindo a encosta, em caminhos íngremes ladeados de árvores, até à Chiesa San Giorgio. Um pequeno templo encantador que se veste em tons de amarelo-torrado, construído em estilo românico, no ano de 1154. Continuo a caminhada, indo ao encontro do Castello Brown. O bonito castelo embutido nas montanhas de Portofino salta à vista em toda a sua imponência. Em tempos a fortaleza existiu de modo a proteger a costa italiana de invasores, hoje é um museu. Entre o mar e o céu, o castelo está rodeado de jardins mediterrânicos repletos de flores e pérgulas. Lá dentro, pode apreciar a arquitetura e mobiliário de época que o caracterizam. No final deste fantástico trilho, na ponta
Passados apenas 30 minutos encontro-me novamente na Piazzetta, é tempo de tomar um aperitivo e relaxar à beira mar. Grande parte dos cafés e restaurantes de Portofino encontram-se exatamente nesta praça, muitas vezes com cadeiras que são simplesmente confortáveis almofadões postos no chão, onde nos sentamos com os pés para a marina, mesmo sobre o mar. Não há melhor local para aproveitar as últimas horas de sol, com uma bebida fresquinha na mão. Passeio pelo minúsculo centro, por entre pessoas bem vestidas e bem perfumadas, apreciando a arquitetura rústica dos edifícios de três/quatro andares, cruzando modestos recantos que escondem riquezas de lojas como Hermès, Louis Vuitton e Rolex. Acabo por me sentar na catita esplanada de um dos anteriormente referidos restaurantes e aproveitar o fresquíssimo peixe e delicioso marisco que as águas no Mediterrâneo oferecem. Digo, sem qualquer vergonha, que os restantes dias foram passados no mais belprazer do dolce far niente. Passeios de barco a descobrir os mais encantadores recortes da Riviera Italiana, idas à Praia de Paraggi, entre Portofino e Santa Margherita, aperitivos ao pôr do sol na Piazzetta e jantares à beira mar. Em Portofino sente-se na pele os mais ricos proveitos da dolce vita. Local que junta a mais perfeita tranquilidade com uma vivência requintada, que já deixa saudades e uma promessa de regressar. <
COMO IR
Lisboa tem voos diretos para Milão, operados pelas companhias aéreas TAP, easyJet, Ryanair e Alitalia. Os voos têm a duração de cerca de 2 horas e 35 minutos. Desde o Porto o voo direto é operado pela low-cost Ryanair. De Milão até Portofino pode viajar por autocarro – cerca de 5 horas e meia de viagem, com preços entre os 20 e 40 euros – ou de comboio – 3 horas de viagem, com preços entre os 18 e os 28 euros.
ONDE FICAR
Belmond Hotel Splendido HHHHH Salita Baratta | Desde 440€ p/ pessoa | quarto duplo Eight Hotel Portofino HHHH Via del Fondaco, 11 | Desde 288€ p/ pessoa | quarto duplo Albergo Nazionale HHH Vico Dritto, 3 | Desde 131€ p/ pessoa | quarto duplo
ONDE COMER
Taverna del Marinaio – Piazza Martiri dell’Olivetta, 36 Ambiente familiar | pratos à base de marisco Ristoranti Puny – Piazza Martiri dell’Olivetta Gastronomia tradicional | excelente atendimento Winterose Wine Bar – Calata Marconi, 42 Esplanada à beira mar | restaurante de vinho e petiscos agosto de 2016
> curtas
Sines
NO EMBALO DAS MARÉS É o mar que define as características da cultura, da composição e das gentes de Sines. É uma baía protegida que faz do mar a linha do horizonte de uma catita cidade, oferendo belas praias de areias douradas e águas mornas. É berço de Vasco da Gama e terra digna de visita para que se aproveite as suas praias, o seu património histórico, a sua gastronomia. Texto: Sofia Soares Carraca
S
ines é o destino ideal para um short-break, uma escapadinha do quotidiano. Uma cidade que nos aguarda com diversos recantos por descobrir e nos estende as suas maravilhosas praias, para aproveitarmos o calor desta época estival. Aproveito o fresco da manhã para explorar as ruas de Sines. A pé, vou pelas estradas ao encontro dos seus pontos de interesse. Começo pelo Castelo de Sines, no topo da falésia. Um dos mais importantes alcaides deste castelo foi Estêvão da Gama, pai de Vasco da Gama, sendo este o potencial local do nascimento do descobridor do caminho marítimo para a Índia. É dentro das antigas muralhas que se encontra o Museu de Sines e a Casa de Vasco da Gama. O primeiro alberga o espólio de todos os períodos da história de Sines, que começou na PréHistória, com vestígios da existência de populações do Neolítico e da Idade do Bronze. O segundo, na Torre de Menagem, é um centro de evocação da vida e das viagens do navegador e dos Descobrimentos Portugueses.
caminhos de ferro, onde admiro os belos painéis de azulejos que contam a história siniense e da sua relação com o Atlântico. Olho para a direita e encontro o local onde me vou deliciar com um considerável repasto. O Cais da Estação nasceu da recuperação de um dos edifícios da antiga estação, e é hoje um restaurante especializado em pratos de peixe e marisco. A gastronomia de Sines é, sem sombra de dúvidas, uma das razões que tornam a cidade de visita obrigatória. Nesta que é a porta para o Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa
Vicentina, apresentam-se misturas de sabores perfeitamente irresistíveis, uma combinação entre paladares da costa e da planície. Migas com peixe frito, arroz de caramujo, de mexilhão ou de marisco, açorda de lapas e feijão com marisco, feijoada de búzios e salada de choco, búzios ou de ovas são algumas das iguarias com as quais se pode deliciar em Sines.
JUNTO AO MAR Pela tarde, regresso à zona mais costeira. Paro no Largo Bocage e visito a Igreja
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COMO IR
Sines fica a menos de duas horas de Lisboa. Apanhando a A2 saia pela saída 9, em direção à IP8/Sines/N259/ Grândola. Continue pela IC33 até à A26 e siga pela saída Sul Algarve/St. André. Continue sempre pela A26-1/N120-1 até chegar a Sines. Do Porto o caminho é mais longo, juntandose a descida pela A1 e A13 até convergir com a IC33, num percurso com a duração de cerca de quatro horas.
ONDE FICAR
Hotel Dom Vasco HHHH Parque, 13 | 165€ p/ quarto duplo Varandas do Mar Rua Alexandre Massai, 7 | 190€ p/ quarto duplo Hotel Veleiro HH Rua Sacadura Cabral, 19 | 95€ p/ quarto duplo
PELAS RUAS DA CIDADE Do castelo, parto à descoberta do Centro Histórico de Sines, por ruelas desorganizadas de onde cresce o casario. Percorro a Rua Cândido dos Reis, velho eixo medieval que cruza a vila de norte a sul, até ao Centro de Artes de Sines. Este é a porta para o centro histórico, localizado entre a cidade antiga e a cidade nova. Inclui a Biblioteca e o Arquivo Municipal, um centro de exposições e outras valências que ajudam ao interesse cultural da cidade. O centro ainda muito conserva a sua estrutura medieval. Continuo a percorrer a cidade até chegar à antiga estação de
Matriz de Sines. Neste local já passaram diversos templos, desde a basílica visigoda do século VII, ao local onde Vasco da Gama foi crismado, à sóbria construção dedicada a São Salvador que hoje existe. Em frente à igreja visito o local que faz ode à arte contemporânea, com exposições temporárias, o Centro Cultural Emmerico Nunes. Sigo, pela Rua Sacadura Cabral, até ao Largo dos Penedos, um ponto alto junto à antiga atalaia, onde se reúnem pescadores para perscrutar o mar e os navios que passam ao largo. O miradouro tem uma das melhores vistas sobre a baía e o casario de Sines. Desde o ano passado que aqui existe um elevador que liga o largo à Praia Vasco da Gama, ao invés do sem fim de escadas do antigamente. Passeio-me pela promenade junto ao mar, por entre bonitas palmeiras. Desço até à areia onde enterro os pés e caminho até às águas calmas do mar protegido pela baía. De facto, algo pelo que prima Sines são as suas praias. Para além da pequena Vasco da Gama, existe a mais extensa e afamada Praia de São Torpes. A esta praia muito está ligada a lenda de São Torpes, que diz que o corpo martirizado do santo terá vindo parar às suas areias. A praia é extensa, de fácil acesso e possui excelentes condições para a prática de surf. Sines tem muito para oferecer. Não se esqueça de passar numa qualquer pastelaria e pedir uma dose de deliciosos Vasquinhos – bolos com base de amêndoa –, não deixe de viver a história que marca este concelho e de sentir a forte aliança com o mar que tanto o caracteriza. Sines, para sempre no embalo das marés, aguarda pacientemente a nossa visita. <
ONDE COMER
PORTO COVO Quando de visita a Sines é quase obrigatória a passagem pela vizinha Porto Covo. A vila piscatória, pintada nos tons de branco, molduras azuis e portas vermelhas das casas, é certa de proporcionar umas horas bem passadas à beira-mar. É uma
vida que passa mais devagar, com toda a calma do Alentejo, a que se vive em Porto Covo, que nos apresenta as suas belíssimas praias e miradouros com vistas extasiantes, inclusive para a Ilha do Pessegueiro “plantada” à sua frente.
Cais da Estação – Avenida General Humberto Delgado, 16 Antiga estação de caminhos de ferro | comida regional O Migas – Rua Pêro de Alenquer, 17 Gastronomia regional | ambiente acolhedor Trinca Espinhas – Praia de São Torpes Espaço junto à praia | prima pelo peixe fresco
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> por cá
Costa do Oeste PRAIAS PARA TODOS OS GOSTOS
Portugal orgulha-se de oferecer as mais belas e variadas praias, desenhadas para todos os gostos e feitios. A costa Oeste não é diferente, com uma variedade que vai desde recatadas baías a longas extensões de areal, passando por ondas gigantes e aclamados locais para a prática de surf. Apresentamos-lhe um pequeno resumo do que pode encontrar nas praias do Oeste. Texto: Sofia Soares Carraca
N 14
um trabalho que nada tem de enfadonho subimos a costa Oeste, palmilhando algumas das suas praias. Seria perfeitamente impossível visitá-las a todas. De pequenos recantos entre rochas e falésias a enormes extensões de areia são centenas as praias desta costa. Assim, passamos pelos vários municípios costeiros do Oeste elegendo uma ou duas estâncias balneares em cada um deles. Umas de difícil acesso, outras com parque de estacionamento “à porta”. Umas calmas, outras viradas para a animação. Umas vigiadas, outras nem tanto. A oferta é, de facto, vasta, com todas elas bem perto de ternurentas localidades que se tornam os destinos ideais para umas férias de verão. Lançámo-nos à aventura, a começar por Torres Vedras.
A Praia de Santa Cruz é uma única extensão de areia que engloba tantas outras pequenas praias. Santa Cruz, com todo o seu alojamento, restauração, animação e tanto mais, encontra-se bem por cima das areias douradas da praia. É o local perfeito para umas férias de verão. Sol, praia e mar juntamente com todas as valências necessárias a uma estadia confortável. Pode ainda contar com animação noturna, com bares para dançar noite dentro com o calor do verão. Mais a norte encontramos uma pequena baía onde desagua o Rio Alcabrichel. A Praia de Porto Novo toma lugar num vale paradisíaco, entre escarpas cobertas de verde e o horizonte azul do mar. É uma zona pacata, com três hotéis e poucos mais restaurantes que vivem para proporcionar a melhor passagem por estas areias. Não é local de grande afluência,
com os seus toldos às riscas brancas e coloridas e os seus chapéus de palha a serem suficientes para as famílias que aqui veraneiam. Se é serenidade e conforto à beira mar aquilo que procura, Porto Novo é a praia para si.
DIVERSÃO E ANIMAÇÃO Chegámos a território lourinhanense e fomos admirar os vestígios de pegadas de dinossauros numa bonita arriba, em Ribamar. É ao lado desta que se encontra a deliciosa Praia de Porto Dinheiro. Para além da riqueza que remonta ao período Jurássico, Porto Dinheiro é adjacente a uma pequena vila piscatória o que lhe confere uma característica bem atraente, maravilhosos restaurantes com o melhor peixe que acabadinho de pescar salta quase diretamente para o prato. Numa agosto de 2016
das pontas do extenso areal pode ainda encontrar piscinas naturais esculpidas na rocha, onde as águas são mais calmas, tal como mais quentes. Porto Dinheiro é a perfeita representação das praias do Oeste em que há um constante intercâmbio entre o campo e o mar. É, durante todo o ano, um local tranquilo onde pode aproveitar horas ao sol sem estar rodeado de magotes de gentes. Contudo, no mês de agosto a história muda. É tempo da Festa do Mar com a famosa Vacada na Praia. A Vacada na Praia é exatamente aquilo que o nome dá a entender, uma corrida de touros no meio do areal, onde tanto pode fugir para as bermas da arena improvisada, quanto diretamente para dentro do mar. Este ano pode assistir a este peculiar evento no dia 7 de agosto.
Por outro lado, a Praia da Areia Branca é a perfeita estância balnear para quem adora férias animadas, com uma multiplicidade de programas por onde escolher. Tal como Santa Cruz a Areia Branca é uma aldeia que se localiza imediatamente por cima da praia, oferecendo o maior conforto possível aos seus frequentadores. Pode percorrer a bela marginal e deleitarse com as vistas para o horizonte de mar que se estende à nossa frente. Para miúdos e graúdos há várias hipóteses de entretenimento por onde podem escolher, entre aulas de minigolfe, de surf ou de bodyboard, jogos de vólei na praia, noites dançantes e tanto mais, a diversão é certa de não terminar. O passeio marítimo está pejado de bares e restaurantes onde pode degustar a mais
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BERLENGA É impensável falar nas praias do Oeste sem fazer uma menção honrosa ao delicioso recanto que é a Praia do Carreiro do Mosteiro, na Berlenga Grande. Uma visita às Berlengas, mesmo com a atribulada viagem de barco, é sempre fabulosa, e está é uma das melhores praias onde passamos. Um recorte da natureza entre verdejantes falésias, um pequeno banco de areia rosada que dá acesso ao mar com os tons mais magníficos de verde e azul, uma água transparente e límpida que permite ver peixinhos a nadar.
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> por cá
cantinho especial reservado para cada um dos membros. A Baía de São Martinho do Porto, em Alcobaça, é outra dessas dádivas da natureza que nos brindou com praias de imensa beleza. A baía, em forma de vieira, é ligada ao mar por uma entrada estreita o que proporciona a estas águas salgadas uma tranquilidade difícil de igualar e tons de azul difíceis de imaginar. A Vila de São Martinho do Porto é também ela deliciosa, com uma marginal ideal para passeios ao pôr do sol e diversos restaurantes onde pode provar as iguarias cedidas por este mar. Pode contar com lagosta suada, santola recheada, lavagante, robalo, douradas, linguado grelhado, sardinha assada e tantos outros pitéus de fazer crescer água na boca. A baía é ideal para a prática de vela, canoagem ou windsurf. E não deixe de passear pela vila e conhecer as imponentes moradias tradicionais desta estância balnear que em tempos recebeu a mais alta nobreza e burguesia do reino.
PRAIA DE PESCADORES
SANTA CRUZ • Bandeira Azul • Praia vigiada • Aluguer de toldos / chapéus de sol • Duches • Parque de estacionamento PORTO NOVO • Praia vigiada • Aluguer de toldos / chapéus de sol • Aluguer de embarcações ligeiras • Parque de estacionamento PRAIA DA CONSOLAÇÃO • Bandeira Azul • Praia vigiada • Aluguer de toldos /chapéus de sol • Duches • Parque de estacionamento BALEAL • Bandeira Azul • Praia vigiada • Duches • Parque de estacionamento FOZ DO ARELHO • Bandeira Azul • Praia Vigiada • Aluguer de toldos / chapéus de sol • Duches • Parque de estacionamento SÃO MARTINHO DO PORTO • Bandeira Azul • Praia vigiada • Aluguer de toldos / chapéus de praia • Aluguer de embarcações ligeiras • Duches • Parque de estacionamento NAZARÉ • Bandeira Azul • Praia vigiada • Aluguer de toldos / chapéus de praia • Duches • Parque de estacionamento
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leve e deliciosa gastronomia veraneante, com o peixe fresco a reinar as ementas.
MECA DO SURF
A Praia da Consolação, na Atouguia da Baleia, é o exemplo perfeito do 2 em 1. Na parte mais a sul é uma praia semi deserta ainda mantendo muitos dos seus traços originais. É lugar que atrai grandes quantidades de iodo, que aliado a outras condições naturais, bem como à força do calor do sol, dota a praia de excelentes condições terapêuticas. O norte é totalmente diferente, é um areal largo, daqueles em que andamos, andamos e andamos desde a toalha até ao mar. Aqui o mar é mais afoito tornando-se local predileto de amantes de surf e outros desportos de mar. O sul terapêutico e o irreverente norte são divididos pelo Forte da Consolação, construção erguida no contexto da Guerra da Restauração da independência de Portugal. Se percorrer este extenso areal, quase até ao Porto de Pesca de Peniche, vai dar com a Supertubos, a praia que produz as afamadas ondas em forma tubular que tantos surfistas traz a estas bandas. Esta meca do surf é utilizada anualmente para competições nacionais e mundiais tanto de surf, como de jet-ski, kitesurf, windsurf e bodyboard.
Já a praia do Baleal divide-se igualmente em norte e sul, novamente com um sul de águas mansas e um norte de mar revolto. O Baleal Sul é dotado de uma enorme beleza natural, com a vegetação envolvente a trepar as dunas, num cenário quase intocado. É uma grande extensão de areia o que permite que não tenha de colocar a sua toalha de praia praticamente em cima da do seu “vizinho”. Possui excelentes apoios de praia, tal como acessos à mesma. No Baleal Norte prepare-se para ventos mais intensos e consequentemente ondas mais valentes. Foi precisamente aqui que surgiu a primeira escola de surf e surf camp de Peniche, em 1993, a pioneira Escola de Surf do Baleal. Muitos a consideram a mais bela praia de Portugal e, não desfazendo todas as outras maravilhas que por cá temos, é de facto bonita com areias finas e brancas, águas limpas e poças com peixes.
MAR E LAGOA A Foz do Arelho, nas Caldas da Rainha, é daqueles locais únicos de visita obrigatória. Junto à Lagoa de Óbidos é um tesouro natural que tanto nos brinda com as águas serenas da lagoa, quanto com as irreverentes ondas do oceano. É lugar onde pode aproveitar o verão com toda a família, dos 8 aos 80, com um
Terminámos a nossa ronda das praias do Oeste na Praia da Nazaré. Não encontrámos o Garret McNamara a surfar ondas gigantes, mas sim os quilómetros de areia dourada, junto à ternurenta vila. Com a Capela dos Milagres a abençoar do alto do promontório, o areal imenso enche-se tanto de veraneantes como de gentes do mar. Dos pescadores que vão apanhar o peixe que se serve fresquíssimo nos restaurantes da vila, a antigos pescadores a coser as redes, vendo até as famosas nazarenas de sete saias, a contar as sete ondas com as saias até os maridos voltarem do mar, enquanto cuidam do peixe. A praia prolonga-se por toda a avenida central onde pode encontrar bares, restaurantes e grande parte do comércio tradicional da vila. Não perca a oportunidade de subir o funicular centenário até ao Sítio da Nazaré, de onde pode apreciar, lá do alto, as belas vistas sobre a praia, o imenso casario da vila e o fantástico Oceano Atlântico. Muitas mais ficaram por descobrir, mas só esta pequena amostra das pérolas da costa do Oeste encheu-nos as medidas. Foi com as energias totalmente recarregadas que voltámos a casa. A força do mar e o calor das areias ficaram gravados na nossa memória, tal como a beleza das vilas, o conforto dos alojamentos, a qualidade dos restaurantes e a diversidade de atrações que todas elas oferecem. É ir e voltar, e voltar, e voltar… <
ONDE FICAR
Vimeiro: Ô Golf Mar HHH Praia do Porto Novo | 85€ p/ quarto twin Lourinhã: Noiva do Mar Resort HHHH Porto das Barcas, Estrada do Vale Bravo | 121€ p/ quarto duplo Peniche: KateKero Avenida do Mar, 72 | 85€ p/ quarto duplo vista mar São Martinho do Porto: Hotel Palace do Capitão HHHH Rua Capitão Jaime Pinto, 6 | 80€ p/ quarto duplo Nazaré: Hotel Miramar Sul HHHH Caminho Real | 130€ p/ quarto duplo agosto de 2016
TRÊS RAZÕES PARA IR AO
Oeste
Razões para ir ao Oeste há muitas, cada um terá as suas porque atrativos não faltam à região. Confesso que sou fã deste destino que me foi “apresentado” quando ainda era criança e o Oeste era muito diferente e bem mais “distante”. Hoje, entre os muitos apelos, há três maiores e aqui os compartilho. Texto: Fernanda Ramos
1.
O MELHOR PEIXE DO MUNDO mora em Portugal e no Oeste tem uma das suas casas. A razão, sabem-na os especialistas, não eu que da gastronomia gosto dos produtos frescos, dos paladares variados desta nossa gastronomia, mediterrânica e saudável. Mas tenho para mim que as águas algo frias e quase sempre revoltas de zonas como Peniche, Nazaré ou Lourinhã, contribuem em muito para dar ao peixe (e aos mariscos) aquela rijeza que permite grelhá-lo melhor e depois… depois, desfazer-se na boca em sabores únicos como só em Portugal acontece. Temos pois que o Oeste é terra de peixe sempre muito fresco, daquele que parece chegar à grelha e ao fogão ainda meio a saltar, mas há mais peixe para lá da grelha. Há a caldeirada e a sopa de peixe, tão típicas das mesmas zonas, as amêijoas à Lagoa, características de Óbidos e das Caldas, a lagosta suada de Peniche e da Lourinhã, zonas de muitos viveiros de marisco, com destaque para os de Porto de Barcas. E como nós, lusos, somos petisqueiros, não faltam as enguias e os joaquinzinhos fritos, a saladinha de polvo ou o polvo grelhado, os choquinhos. Para rematar, pera rocha do Oeste, maçã de Alcobaça, pastéis de feijão de Torres Vedras, Penichenses e "esses" de Peniche, pão de ló da Lourinhã e Alcobaça e ginjinha do Oeste, de preferência de Óbidos ou Alcobaça.
2.
PATRIMÓNIO HISTÓRICO temos por todo o país, mas no Oeste a grande proximidade entre o litoral e os testemunhos construídos do passado faz toda a diferença. Aliás, no Oeste, muito do património integra mesmo a faixa litoral – é só lembrarmo-nos dos vários fortes que tinham como missão proteger-nos dos ataques por mar, das igrejas e santuários construídos perto do mar para maior proteção de um povo de navegantes, seja na mira das descobertas ou da faina marítima. E depois há as famosas Linhas de Torres “desenhadas” praticamente ao longo de toda a região, um conjunto de fortificações dispostas em três linhas de agosto de 2016
defesa, visando impedir que as tropas napoleónicas chegassem a Lisboa. Mandadas construir pelo Duque de Wellington, as “Linhas” estendem-se por quilómetros, a primeira passa por Torres Vedras, Sobral do Monte Agraço e termina em Alhandra. A segunda percorre Mafra, Montachique e Bucelas, e a terceira cobre a enseada de S. Julião das Barra. Hoje há seis percursos turísticos que podem ser feitos: “Torres Vedras na 1ª Linha”, “Wellington”, “Defesa do Tejo”, “Grandes desfiladeiros”, “O nó das Linhas” e “Do Palácio ao Atlântico”, sendo Mafra o ponto de partida. Visite pelo menos o Centro de Interpretação, no centro histórico de Sobral de Monte Agraço, e se possível complemente com a visita aos vários pólos: Arruda dos Vinhos (Centro Cultural do Morgado), Bucelas, Forte da Casa (Largo), Mafra (Casa do Risco) e Torres Vedras (Museu Municipal Leonel Trindade)
3.
MOINHOS DE VENTO E ÁGUA. Quando era muito pequena adorava moinhos de papel que rodavam a um pequeno sopro e talvez por isso ainda hoje olhe para os moinhos com fascínio. Desde logo atraem-me os de forma circular que salpicam montes e elevações de terreno, pontilhando de branco a paisagem, mas moinhos é algo em que o Oeste é rico, tanto assim que, quem queira, pode percorrer uma rota turística para apreciar este tipo de património. Marco distintivo da paisagem rural e característico desta região, os moinhos estão hoje a ser aproveitados para o turismo, permitindo visitas e até compra de alguns produtos (pães variados, bolos secos…) nos casos em que estão ainda em laboração. Noutros casos, pode mesmo pernoitar-se num moinho o que dá outro elã ao conceito de turismo rural. Mas no Oeste há moinhos de vento e de água, ou seja, azenhas. Faça um percurso por Peniche, Cadaval (Serra de Montejunto), Lourinhã, Torres Vedras, Sobral de Monte Agraço, Arruda dos Vinhos e Alenquer e imóveis deste tipo não vão faltar. Destaco o moinho de Caixeiros, um
moinho de várzea em Torres Vedras datado de 1836, onde pode observar a moagem dos cereais e o fabrico do pão que ali se pode também comprar, além de poder tomar uma bebida no bar. Está aberto diariamente, a partir das 10h00.
Se quiser pernoitar num moinho, o seu destino poderá ser o Moinho do Lebre, a 18Km de Alenquer, com capacidade para duas a quatro pessoas e a possibilidade de fazer grelhados no quintal e comer ao ar livre. <
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> por cá
GINJINHA DO OESTE
Pode ser mais conhecida como sendo original de Alcobaça e pelos copos de chocolate de Óbidos. Contudo, a Ginjinha é um ex-libris de toda a região Oeste, pelo que não pode visitar a mesma sem se deliciar com uns golos deste suave e adocicado licor de ginja.
Campo com cheiro a mar
O INTERIOR DE UMA REGIÃO
História, cultura, gastronomia, vinhos, mar e terra. Tudo isto e ainda mais encontramos nas terras do Oeste Português, uma região que se divide entre o campo e a praia, oferecendo o melhor dos dois mundos terra após terra, cada uma com seu encanto e traço característico. Venha connosco conhecer Torres Vedras, Lourinhã, Bombarral e o Cadaval.
O KATEKERO II
Residencial e apartamentos no centro da cidade piscatória de Peniche Situados na principal avenida da cidade de Peniche, a Avenida do Mar, na primeira linha de mar, a poucos metros da Marina e do Forte, todos os nossos quartos e apartamentos oferecem uma privilegiada vista para o mar. Todos os nossos quartos e apartamentos foram completamente remodelados em 2016, acrescentando modernidade e conforto às nossas instalações. Apenas a 2 minutos a pé, os hóspedes encontrarão diversas lojas, restaurantes e museus. Dispomos de 15 quartos e 10 apartamentos luminosos e bem decorados com todas as comodidades e conforto, para uma estadia muito agradável – ar condicionado, casa de banho privativa com chuveiro ou banheira com produtos de higiene pessoal, televisão por cabo e acesso Wi-Fi gratuito e frigobar. Os apartamentos dispõem de kitchenette completamente equipada com placa elétrica, forno, micro-ondas, frigorifico e congelador, máquina de lavar roupa, máquina de lavar loiça, torradeira, cafeteira, chaleira, varinha mágica, ferro e tábua de engomar e utensílios de cozinha para confeção das suas refeições.
VENHA CONHECER-NOS! Avenida do Mar, nº68, 2520-205 Peniche T. +351 262 787 107 | M. +351 964 149 722 E. alojamentos.katekero@gmail.com | W. www.feriaskatekero.com
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Oeste de Portugal prima pela proximidade entre o mar e o campo. Num “pulinho” passamos de pomares de fruta a areias douradas, de vinhedos a desportos náuticos. Numa altura em que cada vez mais se procuram férias que nos proporcionam várias valências, fomos investigar se este era o caso do Oeste. Não saímos desiludidos! Fomos explorar os caminhos menos percorridos. Já muito nos era familiar a paisagem e magnetismo de Peniche, Óbidos, Alcobaça e Nazaré, aliás já muito falados neste jornal. O nosso objetivo era desbravar terrenos que para nós eram novos e perscrutar a ruralidade desta zona. Assim, partimos em direção a Torres Vedras. Logo depois da saída 7 da A8 deparamo-nos com um enorme monumento à uva. Esta é, afinal, uma das mais prolíferas regiões vitivinícolas do país. É exatamente isso que se vê quando se chega a Torres Vedras, terras férteis que a vestem numa paisagem de vinhedos com cheiro a mar. Para honrar esta cultura do vinho dirigimo-nos à AdegaMãe, na Ventosa. Começámos pela visita, passando pelas prensas de vinhos brancos e tintos, admirando a grandiosidade das cubas de armazenamento, conhecendo o laboratório e terminando na Sala do Tempo, com o aroma particular do vinho a embalar o ambiente misturado com os cheiros das barricas de carvalho. Seguiu-se o brunch vínico, uma prova de vinhos acompanhada pelos melhores sabores regionais. Uma alternância
Texto: Sofia Soares Carraca
entre vinhos brancos e tintos que foram harmonizando os paladares do queijo, das azeitonas, do pão, dos pastéis de bacalhau, do requeijão e, claro, dos famosos pastéis de feijão de Torres Vedras. Torres Vedras está “plantada” a meio de um vale, com o castelo a espreitar lá de cima. O castelo é de origem primitiva, evidenciando a herança árabe e romana. Das suas muralhas a vista é impressionante, sobre o casario da antiga vila de um lado e para o Rio Sizandro do outro. No centro, vislumbramos o Chafariz dos Canos com a sua arquitetura medieval. Descemos pela Rua dos Celeiros de Santa Maria, antiga judiaria de Torres Vedras que albergava a principal comunidade judaica do século XV, até à Igreja de Santiago de construção quinhentista. Continuamos para o Convento de Nossa Senhora da Graça, com a sua resplandecente talha dourada e o Museu Municipal Leonel Trindade com mostras arqueológicas e etnográficas.
CAPITAL DOS DINOSSAUROS O caminho até à Capital dos Dinossauros, a Lourinhã, é marcado pelo espírito bucólico, pelos imensos campos pintalgados do laranja das abóboras que já vêm amadurecendo, pelo vermelho dos sacos das batatas que já foram apanhadas. O Museu da Lourinhã, no centro da vila, apresenta três coleções. Na Etnologia fala-se nas artes e ofícios que marcaram o século passado, como a produção de vinho e cereais. Na Arqueologia destacaagosto de 2016
se o espólio de uma necrópole neolítica com presença de diversas ossadas. A Paleontologia apresenta uma das mais ricas coleções de fósseis de Portugal, com espécies únicas como o Lourinhanossaurus, importantes ninhos de dinossauros da Europa, um Estegossauro de pescoço longo. Em tempos, ergueu-se nesta vila um imponente castelo medieval. Hoje, a lembrança deste perdura no nome da Igreja Matriz, construída sobre o mesmo. A Igreja de Santa Maria do Castelo é um templo gótico de meados do século XIV, construído junto das muralhas do castelo que existiu outrora. Deste ponto elevado pode admirar-se uma bela paisagem e percorrer o bonito arvoredo dos jardins. Após as terras vínicas de Torres Vedras encontramo-nos num local que prima também por néctares divinos. Esta é, afinal, a primeira e única Região Demarcada do país para a produção de aguardentes vínicas. Na Adega Cooperativa da Lourinhã descubro que estas aguardentes obtêm-se a partir de vinhos elaborados com uvas brancas e tintas de castas da Lourinhã, todo o seu processo de fabrico é minuciosamente acompanhado para que possa usar a menção DOC Lourinhã, equiparando esta a regiões como Cognac e Armagnac, em França. A viagem continua, por entre campos de cultivo e vinha, até Moita dos Ferreiros. Numa elevação da freguesia encontramos um conjunto de cinco moinhos de vento que são emblemas de tradições centenárias. Os Moinhos de Vento da Pinhôa oferecem vistas deslumbrantes para o intenso verde que veste esta região. Três dos moinhos continuam a laborar, sob a supervisão do moleiro e da sua esposa. Basta trocar duas palavras com qualquer um deles para perceber a sua simpatia e para ter uma porta aberta para a deliciosa engenharia dos moinhos.
TERRAS DA PÊRA ROCHA O Bombarral está inserido numa zona de enorme atividade agrícola, onde primam os vinhos e a deliciosa pêra-rocha. É vila de gentes simpáticas, com sorriso na cara e informações debaixo da língua prontas a saltar. O centro enche-se tanto em edifícios de elegante arquitetura, como é caso da Câmara Municipal e do Museu do Bombarral, quanto no magnífico bosque mediterrânico que é a Mata Municipal. É do outro lado desta mata que se encontra a Igreja Matriz II. II pois a I foi queimada por republicanos em tempos da Implementação da República. Ainda no centro da vila encontramos a antiga casa do fundador da Quinta das Cerejeiras, um marco de uma época áurea da arquitetura portuguesa, com fantásticos painéis de azulejos. Do outro lado da estrada, a funcionar nos antigos escritórios da empresa, a atual loja de vinhos abre portas à adega, onde ainda se podem ver os tonéis de carvalho, a balança de pesagem de cascos e vários objetos e equipamentos antigos. A vizinha Vila do Carvalhal desenha-se numa leve ondulação de suaves montes e vales, pintada em diversas tonalidades de verde. Reconheço as ruas da vila pela série “Bem-vindos a Beirais”, que aqui foi filmada. Caminhamos pela calçada entre casas brancas de molduras amarelas e agosto de 2016
deleitamo-nos com o ambiente de pura tranquilidade que aqui se vive. É no Carvalhal que se localiza a Quinta dos Loridos, da Bacalhôa Vinhos de Portugal. A propriedade cria espumantes vinificados de grande qualidade, tem bonitas caves de estágios de vinhos e uma loja com os produtos da marca. Contudo, a Quinta dos Loridos torna-se de visita obrigatória pelo Bacalhôa Buddha Eden, o maior jardim oriental da Europa criado em protesto contra a destruição dos Budas Gigantes Bamiyan, no Afeganistão. Nele “vivem” budas, estátuas de terracota e várias outras esculturas.
PAISAGEM E NATUREZA No centro da pequena Vila do Cadaval passamos pela pureza branca da Igreja de Nossa Senhora da Conceição enquanto passeamos nas desorganizadas ruelas. Visitamos o Museu Municipal, instalado no edifício da Biblioteca, que nos conta a evolução do território desde os tempos mais antigos até aos mais recentes. Este é um território rural por excelência, nele distinguem-se a paisagem e a natureza. Assim sendo, fomos visitar o Centro de Interpretação da Serra de Montejunto, localizado na antiga casa do guarda-florestal, no cimo da serra por entre o verde dos pinheiros e a sombra dos castanheiros. Este é um ponto de encontro que para além de mostrar o património natural e cultural da região é um ponto de partida para caminhadas pela bonita serra. Assim terminou a nossa viagem, na serra ao pé do mar, aliás como todo o território do Oeste de Portugal. O campo e a praia de mãos dadas, com tanto para dar a conhecer em vilas e cidades tão próximas entre si. A simpatia das gentes e o ar puro prometem deixar saudade. Até breve, Oeste! <
COMO IR
De Lisboa basta apanhar a A8 e sair numa das saídas para Torres Vedras (Norte ou Sul). O percurso dura pouco mais de 40 minutos. Do Porto utilize a A1, mais à frente a A17 e depois a saída A8 com direção a Torres Vedras. O trajeto tem uma duração aproximada de duas horas e meia.
ONDE FICAR
Lourinhã: Hotel Figueiredos HHH Largo Mestre Anacleto Marcos da Silva | 90€ p/ quarto duplo Bombarral: Country Villa Rua Artur Benavenuto dos Reis, 5 | 85€ p/ villa com dois quartos
ONDE COMER
Torres Vedras: Pateo do Faustino – Largo do Choupal Gastronomia tradicional | boas doses servidas em ambiente familiar Lourinhã: Dom Sebastião – Rua Engenheiro Adelino da Costa Comida caseira | preços simpáticos Bombarral: A Toca do Coelho – Rua da Padaria Restaurante típico | especialidade: coelho na brasa Cadaval: A Telha – Largo D. Nuno Álvares Pereira, 12 Pratos típicos | ambiente acolhedor
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> ficar
COMO CHEGAR
De Lisboa: Cerca de 50Km | Trajeto com portagem Seguir pela A8, sair na saída 7 (Torres Vedras Sul), na rotunda tomar a primeira saída. Na próxima rotunda tomar de novo a 1ª saída para a EM619-1. Depois é seguir praticamente em frente. Do Porto: Cerca de 280Km | Trajeto com portagens Percursos alternativos: A17 + A8 | A1 + A8 Na A8 o percurso a tomar após a saída 7 (Torres Vedras Sul, é igual ao descrito).
Dolce CampoReal Lisboa A MAGIA DE ESTAR NO CAMPO ÀS PORTAS DA CIDADE O nome não engana. Estamos às portas de Lisboa e no entanto estamos no campo, em plena região de vinhedos e árvores de frutos. E estamos paredes-meias com a cidade de Torres Vedras e a não muitos quilómetros de muitas e variadas praias. Tudo isto e a qualidade do empreendimento que ostenta cinco estrelas, fazem do Dolce CampoReal Lisboa um local diferente e quase mágico. Texto: Fernanda Ramos
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ara quem vai de Lisboa, o Dolce CampoReal Lisboa fica “logo ali”. Afinal, mesmo se sairmos do centro da cidade, o resort não fica a muito mais de 50Km e a A8 simplifica tudo. Saindo dela (ver itinerário) entramos numa estrada que ziguezagueia por entre os campos cultivados, onde se produzem alguns dos melhores vinhos tintos e brancos do país. Pouco mais de cinco quilómetros à frente encontramos o portão de entrada no resort (tem “guarita” com guarda e cancela) e, um pouco mais adiante, há de erguer-se ante nós o edifício de bela traça arquitetónica num amarelo quase torrado, orlado por refrescantes riscas brancas e encimado por telhado clássico, que se espraia por uma elevação de terreno. A cor predominante do edifício, que vai adquirindo algumas tonalidades,
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lembra a da terra seca em que o sol se deixa refletir, mas em toda a volta o que predomina são os verdes campos pelos quais se expande o golfe, atividade dominante no resort mesmo quando os dias estão mais quentes. Resort de cinco estrelas e que a todas elas faz jus, o Dolce CampoReal Lisboa, às portas da capital e quase paredesmeias com Torres Vedras – o Turcifal, localidade em que se situa está muito perto da cidade que é considerada a capital da região oeste – fica no campo e é do campo, mesmo que não esteja assim tão distante de algumas das melhores praias da região, como a de Santa Cruz, para onde o próprio hotel providencia transporte aos hóspedes que assim o pretendam, num vai-vem diário entre campo e praia. E para tornar mais cómoda a experiencia do “pezinho na água e na areia”, o
CampoReal disponibiliza o devido apoio de praia aos seus clientes, através do acordo com uma empresa local. Por aqui, neste resort que se ergue no Turcifal, estamos no coração da região oeste, bem no centro da área protegida da Serra do Socorro e Archeira, que em 2014 foi considerada um dos destinos mais sustentáveis do mundo. Não
DICA
O CampoReal fica na zona da Roda dos Vinhos do Oeste, pelo que pode partir à descoberta de alguns dos melhores néctares da região e do país e das quintas em são produzidos. Para facilitar, o hotel tem parcerias com várias adegas da região, que pode visitar e onde pode fazer provas. Entre as mais conhecidas estão a AdegaMãe, muito próxima ao hotel e as quintas dos Loridos e Sanguinhal.
admira por isso que esta seja uma zona predominantemente rural e campestre, situação que o resort no seu todo e o hotel em particular, conseguiram aproveitar da melhor forma. Quase diríamos que no hotel, o campo e a paisagem da serra adentram as instalações, apropriam-se delas logo desde o lobby de entrada, percorrem as demais zonas públicas, nomeadamente os restaurantes, e repousam nos quartos e suites. É esta a sensação que se tem perante as cores utilizadas na decoração que se afirmam como fio condutor de todos os espaços onde os tons acastanhados da terra se combinam com os mais amarelados, esverdeados e azulados do sol, da serra e do mar, tornados mais claros quando o sol, que atravessa do exterior todas as áreas envidraçadas, parece repousar preguiçosamente sobre agosto de 2016
Ficha técnica • 151 quartos e suites (alguns comunicantes para famílias) • 40 moradias e apartamentos • 3 Restaurantes: “Manjapão” (buffet), “Grande Escolha” (a la carte), “Garden Terrace” (restaurante/bar) • 2 bares: “Wellington Bar” e “Eagle Pool Bar” (sazonal) • 2 piscinas exteriores e uma interior • Ginásio aberto 24h • Divine by RitualSpa com 700 m2 (7 salas de tratamentos, jacuzzi, sauna, banho turco | acesso gratuito ao circuito de águas) • Campo de golfe de 18 buracos | Par 72 (desenhado por Donald Steel) • Campos de ténis • Centro Equestre (aulas e competições) • Centro de negócios
tudo o que vai encontrando no seu caminho. A paisagem, uma das mais-valias do resort, é repousante e parece tudo dominar. É assim quando assomamos à janela dos quartos e delas se pode mirar a serra, os terrenos que parecem ondulantes, as zonas de cultivo e o campo de golfe que abraça o hotel e se espraia por todo o empreendimento, parecendo envolvê-lo num enorme abraço.
TUDO PARA TODOS, DENTRO E FORA DO HOTEL Para as famílias o hotel será a grande estrela do empreendimento, um estrelato que no entanto compartilha com o campo de golfe, considerado pelos especialistas como um dos mais desafiantes do país. Com uma qualidade inegável, nas instalações e nos serviços que disponibiliza, a unidade hoteleira oferece aos clientes um verdadeiro tratamento “Vip”. Portas adentro, o luxo não se ostenta, sente-se, e é, acima de tudo, conforto. Um conforto que abraça e envolve logo que se cruzam as portas envidraçadas e se entra no lobby, recheado de sofás e peças de arte e onde, discretamente, repousa uma receção diferente, sem balcão, antes com algumas secretárias frente às quais o cliente se senta para fazer o check-in, pedir informações, reservar serviços. A partir da receção, um corredor envidraçado que ganha a luz do exterior e onde o cliente pode também sentar-se, entra-se no “Wellington Bar”, agosto de 2016
igualmente pejado de confortáveis sofás e cadeirões e com uma lareira para aconchegar os hóspedes nas noites mais frias. O bar tem ligação direta com um enorme terraço, sobranceiro à piscina e ao campo de golfe, um local onde se realizam eventos vários, como é o caso de provas de vinhos que o CampoReal organiza às quintas-feiras em parceria com diversos produtores locais. Dedicados aos hóspedes, estes eventos culminam, para quem assim o entender, em jantares no Restaurante “Grande Escolha”, onde cada prato, inovador e requintado, resultado do saber e arte do Chefe Rui Fernandes, é harmonizado com um vinho determinado. Já que falamos de gastronomia e vinhos, não deixe de visitar a Adega que funciona também como sala mais privada para refeições de grupo, e se puder experimente o vinho do hotel, o Cerejeiras. Falámos antes da paisagem e temos que continuar a falar porque os três restaurantes da unidade se prolongam para o exterior, em varandins mais ou menos generosos, com destaque para o Garden Terrace, que funciona também como bar. O espaço aproveita da melhor forma o desnível de terreno e a proximidade ao campo de golfe, com a sua área ao ar livre, onde se pode tomar refeições, a desfrutar de vista privilegiada para o “buraco 18”. Porque o campo de golfe que circunda o hotel é de qualidade internacionalmente reconhecida, esta é uma atividade de todo o ano no CampoReal, mas enquanto muitos jogam, outros ficam a ver, deleitados, das janelas e terraços do
hotel. Com 18 buracos par 72, o campo de golfe tem seis mil e nove metros, por entre altos e baixos proporcionados pelo ondular do terreno. É, por isso, um campo desafiante para os jogadores, desinibindo os principiantes mas tornando-se um verdadeiro desafio até para jogadores experientes. Desenhado pelo famoso arquiteto de projetos de golfe Donald Steel, o CampoReal dispõe ainda de driving range de 300 metros com bunkers, onde se poderá melhorar o swing nos putting greens. Campos de ténis e outros jogos, piscinas
e ginásio, estão também disponíveis num hotel que tem como outra das suas mais-valias o Divine by RitualSPA, com 700 m2, que oferece um vasto leque de tratamentos que visam o bem-estar, físico e espiritual. O spa inclui sete salas de tratamento, áreas de relax, e circuito de águas com jacuzzi, sauna e banho turco, gratuito para os hóspedes, além de uma tenda de massagens junto à piscina exterior. Para quem gosta de andar a cavalo, o CampoReal conta ainda com o Centro Equestre Miguel Athayde, disponível diariamente entre as 9h00 e as 19h00. <
VERÃO COM PROGRAMA ESPECIAL No verão tudo muda no Dolce CampoReal que se transforma em local ideal para férias em família, com atividades, entretenimento e oferta gastronómica para todos, todos os dias. Até ao final deste mês há atividades gratuitas para juntar pais e filhos, como o hidrofun, experiência de ténis e de golfe, passeios de BTT, futebol, voleibol, foot golf, jogos tradicionais, jogging e muito mais, diariamente das 10h00 às 20h00. Para além das duas piscinas exteriores, está em funcionamento o Clube Aventura e um espaço Kids Club com insufláveis, pinturas faciais e modelagem de balões, para os mais pequenos, sob a vigilância de monitores. Pode optar-se por um passeio em Jeep UMM pela Serra do Socorro e Archeira (28€ por pessoa), por golfe e hipismo, ou relaxar à beira da piscina exterior enquanto se desfruta de uma massagem numa tenda. À noite há cinema e karaoke. O que também muda é a oferta gastronómica. Até final de agosto o CampoReal tem a funcionar os seus três restaurantes e dois bares, com propostas diversas. No Manjapão estão disponíveis buffets temáticos com cozinha ao vivo (espanhol, português, italiano, barcbecue e buffet do Chef, preço entre 24 e 26€ / adulto, sem bebidas), gratuitos para crianças até aos 10 anos, as quais dispõem do “cantinho kids” com uma seleção especial de pratos. No Garden Terrace, o espaço mais informal, as terças-feiras são de sardinhada e as quartas de barbecue da América do Sul, em ambos os casos com música ao vivo a acompanhar. Já no Grande Escolha, para além da carta da estação, o chef Rui Fernandes apresenta às quintas-feiras um menu vínico.
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> gastronomia
MARROCOS, CABO VERDE E MOÇAMBIQUE
Os sabores “quentes” de África
A gastronomia africana é um universo amplo e fascinante que passa pelos ingredientes, utensílios, sabores e saberes do Homem. A variedade retrata este continente de temperos exóticos. Do norte ao sul, pratos que misturam influências mediterrâneas, tribais, asiáticas e árabes. Hoje propomos uma viagem pelos sabores de África! Pelas suas diferenças, escolhemos Marrocos, Cabo Verde e Moçambique. Texto: Carolina Morgado
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s portugueses sempre foram apaixonados por África e hoje, mais do que nunca, verifica-se essa sedução, pelo número de turistas que todos os anos buscam esses destinos para passar as suas férias. Além do cheiro da terra e da hospitalidade dos povos, a tal “morabeza” com que Cabo Verde presenteia os seus visitantes, a África seduz também pela sua gastronomia, muitas vezes considerada extravagante, por vezes até desconhecida, mas de sabores e cheiros divinais e quentes como o continente. De país para país, os ingredientes e a forma de confeção variam, mas em todas elas surge o inconfundível toque africano. É hora de viajar pelo palato e principalmente pelas cores. É à mesa que se fazem amizades e se trocam experiências entre culturas tão distintas.
CABO VERDE: SABORES A MAR E SAUDADE Chegados a qualquer uma das ilhas de Cabo Verde, a morabeza enche-
nos a alma bem como o sabor fresco do mar. Torna-se quase desnecessário dizer que as ofertas de pratos oriundos de frutos do mar, peixe e marisco, são as mais variadas possíveis. Lagosta, perceves, lapa, búzio, sem esquecer as famosas ‘bafas' fazem as delícias dos apreciadores de marisco. Nesta vertente o prato típico nacional é o caldo de peixe, o atum, peixe-serra, espadarte, garoupa, esmoregal e a moreia, são algumas das espécies mais apreciadas. Em qualquer restaurante, não podemos deixar de pedir a cachupa considerada por muitos a estrela gastronómica das ilhas crioulas. Há a rica que utiliza vários tipos de carne e outros ingredientes, como o feijão e a mandioca, e a pobre que usa o peixe em vez da carne. Obviamente a primeira comia-se na casa de famílias ricas, e a pobre feita pela maioria da população. Prove as duas. E o que dizer da cachupa “quentada”? É a sobra do dia anterior que volta ao lume até secar o molho e acompanha com ovo estrelado. Acompanhe com a cerveja Estrela ou com o vinho frutado do Fogo (branco e tinto),
o “Chã”, produzido nas encostas do vulcão. Não esqueça também os sumos tropicais, os licores caseiros e o ponche, de marmelo, banana, manga, coco, papaia, goiaba, zimbrão, tambarinas, azedinhas e tâmaras. A base da cozinha popular cabo-verdiana é o milho que, preparado de diferentes maneiras, acompanha, normalmente, a carne de porco, o feijão, a mandioca e a batata-doce. O xerém, o cuscuz e os pastéis de milho são a não perder. Visitando Cabo Verde prove também o potente e famoso grogue local (aguardente de cana-de-açúcar fabricada ainda por métodos artesanais na ilha de Santo Antão ou em zona rurais de Santiago). De paladares diferenciados a doçaria baseia-se no leite e nas frutas nacionais. Os pudins, de queijo, café ou leite, são também referências importantes na cozinha caboverdiana. O queijo de leite de cabra, oriundo da Boavista, acompanhado de doce de papaia (apelidado de Romeu e Julieta) é uma das sobremesas mais apreciadas.
MOÇAMBIQUE: TEMPERO COM PERSONALIDADE
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Uma fusão de sabores, história e diferentes culturas de África, Oriente e Europa aguardam-nos à mesa quando estamos em Moçambique, uma culinária autenticamente tradicional onde não falta personalidade nem tempero, uma cozinha mestiça, curiosa, apetecida. A variedade de receitas é grande e os condimentos locais trazem um toque ímpar à gastronomia do país. Os nomes podem ser esquisitos, mas não se assuste. Entre os pratos mais apreciados, encontram-se as especialidades da Zambézia, região central do país.
Um modo exclusivo de preparar o frango, o camarão e o quiabo, além de pratos como a mucapata, mucuane, sanava e patanicua fizeram da cozinha zambeziana um património nacional. O segredo? Tudo preparado com muito leite de coco, feito na hora, ralando coco com água quente. A gastronomia Moçambicana é normalmente garantida com frutos do mar, farinha de milho, arroz e mandioca. As carnes são frequentemente acompanhadas de feijão, doce de mandioca, castanha de caju, coco, batata, e uma variedade de especiarias. Imperdível: as frutas sazonais, pudins feitos de frutas e arroz, e bolos de fritos de pasta de farinha, acompanhado por chá. A base da alimentação moçambicana é de facto o milho. A partir deste cereal faz-se uma massa que no sul é chamada de ushwa, no centro e norte chima, que é acompanhada por molhos de vegetais, tais como a cacana e a mboa, e também por mariscos, principalmente o camarão. Os mariscos frescos da costa de Moçambique são abundantes e considerados um dos mais deliciosos pratos disponíveis durante todo o ano. O peixe fresco, o famoso camarão (em tamanhos inimagináveis, de tão grandes que são), lula, caranguejo, lagosta, são muitas das vezes servidos com arroz ou batatas fritas. Para além das bebidas tradicionais muitas das vezes servidas numa panela comum e partilhada por todos os presentes em ocasiões especiais, a Laurentina dispensa apresentações, a 2M é hoje a mais vendida. Estas duas cervejas, criadas na época colonial portuguesa, contam a história de Moçambique nos últimos oitenta anos. Por se encontrar virado para o Oceano Índico, Moçambique tem muitas agosto de 2016
MERCADOS COLORIDOS Vibrantes, agitados, coloridos, visitar um mercado de rua em África é uma ótima oportunidade para se perder entre as infinitas opções de produtos, sentir os cheiros dos temperos do continente, experimentar a culinária típica, descobrir frutas, legumes e grãos locais únicos e fazer um dos mais profundos mergulhos na cultura africana, e ao mesmo tempo, degustar a história, entendendo o passado e sondando o seu elo com o futuro económico do continente. No comando das vendas estão essencialmente mulheres, sobretudo na África negra. Normalmente é difícil saber onde começam e onde terminam, dissipando-se com fluidez por todos os cantos. Peixes, grãos, mandiocas, bananas gigantes, temperos, especiarias, verduras frescas, frutas, pães, carnes, convivem no mesmo espaço com flores, mobílias, roupas tradicionais e modernas, sapatos, produtos de beleza, tecidos, itens de papelaria, malas, espelhos, baldes, pratos, eletrónica, livros… É por aqui que começamos a conhecer o que nos espera à mesa. <
influências Indianas, Goesas e Chinesas na alimentação. O caril é muito usado em toda a cozinha do norte ao sul do país.
MARROCOS: AMORAS PERFUMADOS A cozinha marroquina é famosa pelos seus aromas perfumados, pratos agridoces e sabores marcantes, devido às suas influências mediterrânicas, africanas e do Médio Oriente. As principais responsáveis pelo sabor único destes pratos são as especiarias, usadas para realçar o sabor dos alimentos e estimular o apetite, ampliando as cores e os perfumes das carnes, vegetais e legumes. Sabores salgados, doces e cítricos misturados, criam um verdadeiro mosaico que aguça o paladar. O prato mais típico é o cuscuz. É elaborado com bolinhas de sêmola de trigo que se cozinham ao vapor e se acompanham de verduras e de frango ou borrego. Mas também se destaca o
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tajine, guisado de carne com verduras e frutos secos que se cozinha num recipiente de barro que dá o nome ao prato. Nos pratos marroquinos abunda o uso de verduras. Uma das mais populares é a beringela. O frango e o borrego são as carnes que mais se utilizam na gastronomia marroquina. Cozinham-se ao vapor, marinadas ou estufadas e são a base de alguns pratos típicos como o tanzhiyya. Os peixes são consumidos sobretudo nas zonas costeiras. Cozem-se ou fritam-se para obter pratos como o sharmoola: peixe com azeitonas, coentros, salsa, cebolas, pimento, gengibre, sumo de limão e sal. As especiarias empregaram-se constantemente nas receitas da gastronomia do país. As mais comuns são a canela, o cominho, a pimenta preta, o gengibre, o sésamo, a menta e o açafrão. Durante a elaboração dos pratos é também comum utilizar azeitonas, laranjas e limões.
As deliciosas sobremesas à base de mel, sésamo, amêndoas e uvas são o acompanhamento perfeito ao tradicional chá de menta. A harira é a sopa tradicional de Marrocos. É um delicioso caldo à base de farinha e legumes como lentilhas, grão, tomate, cebola e arroz. Durante o mês do Ramadão, este é o prato com que os muçulmanos quebram o jejum, ao jantar. O kefta é uma espécie de almôndegas,
feito com carne picada de vaca ou cordeiro, misturada com várias especiarias. Pode ser servido em kebab (espetadas). Também muito conhecida na gastronomia marroquina é a pastilla, um folhado com massa fina e recheio agridoce. Os frutos secos estão em todas as refeições, desde o pequenoalmoço, até ao jantar. Os mais usados são amêndoas, castanhas, nozes, figos, ameixas e tâmaras.<
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> experiência
Arco do Tejo
UNIDAS PELO RIO
A seguir espera-me o Museu do Neorrealismo, o único em Portugal dedicado a esta corrente artística. O museu visa obras e testemunhos de escritores da época, tal como de músicos, cineastas e outros artistas. De momento, e até dia 2 de outubro, expõe os Ciclos do Arroz, caraterística tão marcadamente vila-franquense. Foi Vila Franca de Xira que teve a honra de receber, em 1951, a primeira ponte sobre o Estuário do Tejo, ao invés da capital Lisboa. A Ponte Marechal Carmona leva-me, através da Nacional 10, até à Companhia das Lezírias, até ao campo aqui ao lado.
O CAMPO AQUI AO LADO
Quem vive em Lisboa, ou a visita pelos seus diversos encantos, muitas vezes se esquece que ali bem perto se encontram paisagens maravilhosas, tradições acarinhadas, uma gastronomia rica e singular, vinhos reconhecidos e tantos outros chamarizes. Percorremos o estuário do Tejo, para lá da capital, e fomos conhecer a formusura de Vila Franca de Xira, da Companhia das Lezírias e de Alcochete. Texto: Sofia Soares Carraca
S
ão terras abençoadas pelo maior rio da Península Ibérica, o nosso querido Tejo. São terras que vivem a sua própria história, que tanto é ligada a Lisboa como também muito própria das vivências locais. São terras que oferecem uma multiplicidade de programas impossíveis de viver na capital, que as enchem de um encanto próprio de visita obrigatória. A aventura começou numa tarde de sextafeira, em que, saindo de Lisboa, dou por mim a chegar ao meu destino passados apenas 30 minutos. Um luxo! Pode optar por alternativas como comboio e autocarro, contudo o meu conselho recai em percorrer esta parte do Arco do Tejo de carro, de modo a conhecer todos os seus recantos e tesouros escondidos. Independentemente da proximidade a Lisboa, e do espírito citadino de Vila Franca de Xira, o que aqui se sente é um ambiente de paz, onde o ar é mais puro e o tempo passa mais devagar. “Oh terras do Ribatejo, cheias de sol e alegria”, assim canta o fado de Vila Franca, bem descrevendo a solarenga cidade a norte do Tejo. Vila Franca de Xira orgulha-se de ser parte da Rota Histórica das Linhas de Torres. No prenúncio de uma terceira invasão Napoleónica, com vista a capturar a capital portuguesa, foram construídas três linhas defensivas numa região entre o Tejo e o Atlântico. A que veio mais tarde a ser proclamada como Rota Histórica das Linhas de Torres estende-se ao longo de seis
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municípios, sendo um dos quais, claro, Vila Franca de Xira. Aqui foram traçados não um mas dois percursos para dar a conhecer o trajeto histórico. Fui explorar um deles, para conhecer o início da primeira das Linhas de Torres, na Vila de Alhandra. Atravesso vales, montes, zonas rurais e casario. Passo pelos fortes que foram construídos para proteger o Tejo e por moinhos de vento, usados como pontos de tiro. Isto sem esquecer o Monumento aos Defensores, com a sua imponente estátua de Hércules, bem no cimo da colina, de onde aproveito a extasiante vista sobre as Lezírias, a Vila de Alhandra e o Tejo. Volto a Vila Franca de Xira pela frente ribeirinha, uma bela promenade que esconde o rio atrás de densos canaviais. É por aqui que peregrinos palmilham as terras nos Caminhos Marianos e Caminhos de Santiago.
tradicionais. Linguadinhos fritos com açorda, dobrada à Vila Franca, coelho à caçador. A manhã seguinte é reservada para a restante conquista do território vilafranquense. Começo pelo Núcleo Sede do Museu Municipal de Vila Franca de Xira, que reúne uma multiplicidade de documentos e objetos que contam a longa história do concelho. Continuo para a Fábrica de Palavras, a antiga fábrica de arroz e atual biblioteca. A singular peça arquitetónica, bem à beira rio, é um espaço de cultura com exibição de filmes, animações de leitura, concertos e um outro sem fim de atividades.
Há mais de 170 anos que neste vasto território intitulado de Companhia das Lezírias se vem valorizando o património histórico e natural da região. São 20.000 hectares dispersos pelos concelhos de Vila Franca de Xira, Benavente e Salvaterra de Magos. A Companhia é o paraíso para qualquer amante da natureza, do ar livre e puro do campo, dos cheiros das árvores e da terra molhada, dos pequenos animais que habitam estas zonas. Divide-se em duas áreas diferentes, atravessadas pelo Rio Sorraia. Temos a fértil Lezíria e a árida Charneca. A Lezíria é zona agrícola por excelência. Veste-se de imensos arrozais de verde intenso, é local da pastagem do gado, a área mais descampada e perto do rio que engloba o EVOA. O Espaço de Visitação e Observação de Aves é um santuário de aves, desenhado para ser o local ideal para os interessados por birdwatching. Alberga mais de 120.000 aves de 200 espécies, que aqui nidificam. Podemos percorrer trilhos entre as lagoas e observar as aves no seu estado mais selvagem. Por outro lado, a Charneca pinta-se em traços que fazem lembrar as pitorescas paisagens alentejanas, pojadas de sobreiros. É aqui que encontro a vertente equina da Companhia. A Coudelaria é casa de elegantes e imponentes cavalos Lusitanos, de pelo reluzente. É na Coudelaria que se localiza o restaurante homónimo, onde me delicio com bons e fortes pratos da gastronomia portuguesa.
FAUNA, FLORA E VINHOS Depois do almoço faço check-in no delicioso alojamento da Companhia das Lezírias, doze bungalows de madeira perfeitamente
DOS TOUROS À CULTURA A cidade é conhecida pela sua paixão pela tauromaquia, que está representada numa das maiores festas deste género a nível nacional, o Colete Encarnado, nas vivências das gentes, nos espaços, na gastronomia. Chego a Vila Franca de Xira na hora de jantar e para honrar as suas tradições tauromáquicas dirijo-me ao Restaurante Cabeça de Toiro. Toda a decoração é alusiva a estas artes e as travessas que vão saindo da cozinha vêm repletas de pratos agosto de 2016
se num ambiente acolhedor e convidativo. A Companhia das Lezírias, em toda a sua dimensão, prende-nos com o seu encanto. Passar horas entre todo aquele verde, horas em que perdemos noção da realidade do mundo de betão que foi crescendo lá fora, e do tempo que ditam os relógios. O ar que nos enche os pulmões é tão puro que até estranha. O chilrear dos pássaros, um ocasional mugido, o roçar das fagulhas dos pinheiros são os sons que interrompem o profundo silêncio que se sente e nos enche a alma.
RIO SALGADO
enquadrados na paisagem envolvente. Para além da piscina que refresca nas tardes quentes de Verão o alojamento na Companhia traz uma vantagem muito desejada, o livre acesso à propriedade. Passeio entre sobreiros, pinheiros bravos e mansos, eucaliptos com o seu aroma característico e os fantásticos olivais, que nos trazem o apaladado Azeite da Companhia das Lezírias. Pelo caminho vou encontrando pequenos amigos como toupeiras, ouriçoscacheiros, coelhos, lebres, raposas, doninhas e texugos. Vejo ainda, a passar ao longe, centenas de cabeças de gado a passearem
alegremente pela propriedade, guiados pelo campino às costas do seu cavalo. Continuo pela Charneca até ser recebida por 130 hectares de vinha branca e tinta. A Wine Shop, bem à beira da estrada, é a nova aposta da Companhia no enoturismo. Faço a visita à loja e à adega adjacente, onde me explicam os processos de produção dos vinhos da Companhia, o mais famoso de seu nome Tyto Alba – a coruja-das-torres típica destas zonas. Por fora, o edifício veste de amarelo na arquitetura tradicional da herdade. Lá dentro, a decoração foi escolhida com o mais clínico olho, tornando-
RESERVA NATURAL DO ESTUÁRIO DO TEJO O estuário do Rio Tejo é a maior zona húmida do país e uma das mais importantes da Europa. Tem um papel fundamental do ponto de vista ecológico e económico, sendo uma zona de extrema riqueza natural, tanto a nível de fauna como de flora. Tem uma área com mais de 14.000 hectares, que inclui uma extensa superfície de águas, campos de vasas recortados por esteiros, mouchões, sapais, salinas e terrenos aluvionares agrícolas. Tudo isto é complementado pelas suas encantadoras povoações costeiras.
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É hora de seguir viagem até a encantadora Alcochete. Alcochete cheira a Tejo e a sal, é a porta de entrada para a mais importante zona húmida da Europa, a Reserva Natural do Estuário do Tejo. O sal é, efetivamente, um marco desta vila. As Salinas do Samouco é única salina ativa em todo o Tejo que ainda produz sal. É zona de planícies brancas, por vezes até cor-de-rosa e laranja, que se estendem antes do azul do Tejo. Planícies pintalgadas por vegetação nobre como a salicórnia, uma planta salgada que aprendi ser uma ótima alternativa ao sal. Visitar as salinas torna-se na perfeita desculpa para fazer uma caminhada – com dois percursos assinalados – e tirar fotografias mil às belas paisagens. Ótima oportunidade para observar a flora e a fauna, não faltando espécies de aves que aqui nidificam, como os sempre fabulosos flamingos. As próprias salinas organizam visitas, passeios, workshops fotográficos e visitas noturnas. Depois das salinas sigo para outro marco desta vila piscatória, vou navegar as águas salobras do Tejo no novo Bote Leão. O barco ainda cheira às tintas de mil cores que o pintam. É novinho em folha, mas réplica perfeita do Rei dos Nordestes que em tempos navegou estas mesmas águas. Era o bote mais veloz nas travessias do Tejo nos tempos em que não havia pontes sobre o mesmo. A viagem, de pouco mais de três horas, teve direito a Fogaça de Alcochete, o tradicional bolo quinhentista, com massa húmida no seu coração e delicioso sabor a canela, e a um copo de Foral de Alcochete, o apaladado vinho da zona, servido bem fresquinho.
COMO IR
Para chegar a Vila Franca de Xira, de Lisboa, basta apanhar a A1/E1 até à saída 3 em direção a Évora/Elvas/V. Franca, convergir com a N1, continuar até à N10 e depois até ao centro da cidade. Para quem vem do Porto é também apanhar a A1, em sentido contrário de quem vem de Lisboa, e seguir as informações anteriormente disponibilizadas. A viagem dura cerca de duas horas e meia.
ONDE FICAR
Companhia das Lezírias Monte de Braço de Prata – Porto Alto | Alcochete: Quinta da Praia das Fontes Largo do Marquês de Soydos | 77€ p/ quarto duplo
ONDE COMER
Vila Franca de Xira: Restaurante Cabeça de Toiro – Rua Heróis da Guerra Peninsular, 17 Ambiente ligado às corridas de touros | comida regional Companhia das Lezírias: A Coudelaria Monte de Braço de Prata – Porto Alto Espaço da Companhia das Lezírias | pratos tradicionais Alcochete: Restaurante Barrete Verde – Rua José André dos Santos, 26 Espaço pitoresco | prima pelo peixe
VILA DE PESCADORES Já em terra é tempo de visitar a Igreja da Misericórdia, que hoje alberga um museu de entrada gratuita. O espaço mostra, de momento, os planos e progressos na construção do Bote Leão versão 2016. No antigo altar encontramos a Bandeira da Misericórdia, uma das mais antigas do país. Este é o Núcleo de Arte Sacra do Museu Municipal de Alcochete. O Núcleo Sede, a sua outra parte, apresenta temáticas de arqueologia – com objetos do período Paleolítico, Neolítico e da época romana –, história e cultura, com exposições que evidenciam a estreita ligação da vila com atividades ligadas ao rio. Alcochete é, sem sombra de dúvidas, muito ligada às águas salobras do Rio Tejo. Na sua gastronomia constam iguarias imperdíveis como a caldeirada à fragateiro, o ensopado de enguias, amêijoas alcochetanas, massa de choco e linguadinhos fritos. No seu bairro mais típico, o Bairro das Barrocas, é também bem visível esta vida ligada ao rio. O Bairro das Barrocas é, possivelmente, o recanto mais delicioso de toda a vila.
É terreno que foi outrora conquistado ao rio. Espaço onde viviam, e vivem ainda, os salineiros e os pescadores. O bairro do século XIX tem uma evidente influência árabe, também visível no nome Al-cochete, em que as casas caiadas a branco se enfeitam em molduras de cores quentes, dos laranjas aos verdes, sem esquecer os azuis, os rosas, os vermelhos e outros mais. É por estas ruas que decorre uma das outras grandes festas tauromáquicas de Portugal, o Barrete Verde. É por entas ruas que encontro a Igreja Matriz, de arquitetura quatrocentista. É, também, por estas ruas que encontro o Restaurante Barrete Verde, onde me despeço desta fantástica viagem pelo Arco do Tejo. É quase com pena que regresso a Lisboa, desta vez pela Vasco da Gama de onde vejo as Salinas do Samouco lá em baixo, até me lembrar que o Arco está aqui tão perto, tão à mão de semear, tão a chamar por ser visitado e revisitado.<
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> grandes dicas
www.icnf.pt/portal/ap/pnpg
por FERNANDA RAMOS
PALMAZ, OLIVEIRA DE AZEMÉIS
Vale do Rio Hotel Rural Porque o tempo quente de verão convida a um contacto mais próximo com a natureza, propomos-lhe que vá passar uns dias ao Vale do Rio Hotel Rural, um eco hotel de 4* localizado em Palmaz, Oliveira de Azeméis. O hotel foi buscar inspiração à riqueza natural da região em que se insere e faz um apelo às sensações através dos quatro elementos da natureza em que toda a decoração foi beber: Terra, associada à fauna e flora da região; Ar, do ambiente puro e calmo do local; Água, alusiva ao Rio Caima e o Fogo, aliado ao sol e às energias. O hotel tem 30 quartos, todos com vista para o rio Caima e as suas margens e decorados de forma sofisticada mas, ainda assim, descontraída. Também aqui estão presentes os quatro elementos da natureza, com as cores dominantes da decoração de cada a irem “beber” à tonalidade de cada elemento natural. A unidade oferece ainda os serviços do Restaurante HC (Hídrica do Caima), onde impera a gastronomia regional requintada, e um Spa com salas de massagens e tratamentos, piscina e banho turco. Para os que se preocupam mais com a pegada ecológica, referimos que este eco hotel produz toda a sua eletricidade aproveitando os recursos hídricos de que dispõe.
SERRA DO GERÊS
Passeios serranos Abandone por uns dias as praias sempre cheias de agosto e suba à serra do Gerês. Não vou aconselhar montanhismo, que não é para todos, mas apenas que se embrenhe naquela que é a segunda maior elevação de Portugal Continental, terceira do país, com os seus 1.546 metros de altitude. Por ali tem muito para ver e desfrutar, desde o Parque Nacional que leva o nome do sistema montanhoso em que se integra, Peneda-Gerês, classificado pela UNESCO como reserva da Biosfera, bem como toda a região que o envolve. O romano Castro da Caledónia, em Terras de Bouro, a localidade de Geira, Património Nacional de Portugal, o Soajo (Arcos de Valdevez) e a sua antiga eira comunitária constituída por 24 Espigueiros assentes em pedra granítica, sendo o mais antigo datado do século XVIII, são apenas alguns dos locais inesquecíveis. “Perca-se” pelos povoados serranos, há belíssimo património construído que se esconde em todos eles e encontrará muitas construções romanas. Visite o Mosteiro de S. Bento da Porta Aberta em Rio Caldo, Terras de Bouro, o Santuário da Nossa Senhora da Abadia, em Santa Maria de Bouro, Amares, e o Santuário da Nossa Senhora da Peneda, na Gavieira, Arcos de Valdevez. Acima de tudo, deixe-se envolver pela natureza, mergulhe nas praias fluviais dos rios Caldo e Cávado, aprecie as inúmeras cascatas de rara beleza, desfrute dos refrescantes rios e lagos, ou percorra alguns dos vários trilhos pedestres que a serra permite. Verá que vale a pena! Para chegar ao Gerês o melhor será fazê-lo a partir de Braga. As opções são: Braga - Rendufe - Amares - Valdozende: 35Km Braga - Rendufe - Caldelas - Terras de Bouro: 37Km Braga - Póvoa de Lanhoso - Gerês: 41Km
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TERREIRO DO PAÇO
“As Caras de Lisboa” em multimédia Se vai estar por Lisboa em algum dia desta primeira quinzena de Agosto saiba que no Terreiro do Paço poderá assistir ao espetáculo gratuito de video mapping “As Caras de Lisboa”. É com este evento, que pode ser apreciado até dia 14, que a capital celebra o verão em três sessões diárias agendadas para as 21h45, 22h30 e 23h15. Através de personagens históricas mas intemporais – como a varina, o mestre calceteiro ou o amolador - mostram-se os rostos de Lisboa, acontecimentos passados e contemporâneos, a sua evolução e transformação. A projeção, que será acompanhada por música, abrange toda a extensão da fachada onde se situa o Arco da Rua Augusta. O início remete para o fantástico, com o mar a engolir o Terreiro do Paço, com a Ala Norte transformada em coral, à imagem da Atlântida submersa. O espetador é levado a nadar com os peixes entre os corais até ao momento em que chegam ao cesto de vime da varina que apregoa na praça e no mercado. A viagem prossegue por um bairro de Lisboa, e podem depois ver-se e ouvir-se amoladores, mestres calceteiros, ardinas, lavadeiras, elétricos percorrendo ruas e até o início da construção da Ponte 25 de Abril, que este ano comemora o seu 50º aniversário. Segue-se uma viagem no futuro, através das novas tecnologias adaptadas aos transportes e comunicações. De 05 a 14 de agosto: 21h45, 22h30 e 23h15 Dia 7 de agosto: 22h30 e 23h15 Entrada livre | Duração: 15 minutos agosto de 2016
Por mais calibrados que estejam os pneus, que não beba álcool há mais de uma semana, que o telemóvel vá desligado e tenha dormido as horas que lhe são necessárias, há perigos na estrada dos quais nenhum condutor se deve esquecer. Neste “Conselhos ao Viajante” falamos dos benefícios de uma condução defensiva, da atenção na estrada, para que possa chegar ao seu destino sem stress ou qualquer tipo de incidente.
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uitos são os portugueses que chegam ao seu destino de férias de carro, quer seja em Portugal ou no estrangeiro. É uma forma confortável de viajar, em que é o viajante que decide os seus próprios horários e trajetos, garantindo uma maior liberdade, ao mesmo tempo que, por vezes, poupa algum dinheiro. Não há qualquer problema com esta escolha, sobre aviões, comboios ou qualquer outro meio de transporte, mas é preciso ter em atenção alguns pormenores com os quais provavelmente não se preocupa na condução do dia a dia. A viagem entre casa e trabalho, já praticamente automatizada, é em todo diferente da longa distância que vai percorrer até ao seu destino. É perentório, tal como sempre, manter os olhos na estrada, cumprir os limites de velocidade e as regras de trânsito e ser civil na sua condução. Contudo, deve lembrar-se que vai percorrer caminhos desconhecidos, por estradas que não domina, em condições que podem não ser as melhores, encontrando, possivelmente, outros automobilistas com hábitos de condução que deixam muito a desejar. Antes de mais, é importante que estude o dia, com temperaturas amenas, numa onde mapa de estradas e escolha o percurso vai passar pode estar a chover, com rajadas mais adequado para si. Em segundo de vento intenso e pouca visibilidade. lugar, é bom confirmar que nenhuma Prepare, a priori, todo o material necessário dessas estradas se encontra em obras ou para lidar com os mais variados estados de mesmo interrompida, como tantas vezes tempo. Evite, também, circular nas horas de acontece em Portugal. Se possível, estando maior calor, entre as 10h00 e as 16h00. a informação disponível, informe-se em Muitas vezes, as altas temperaturas têm os relação ao estado das estradas, aos mesmo efeitos que a embriaguez. buracos, lombas não planeadas e outros Antes de se fazer à estrada há ainda “mossas” que tenham recebido ao longo outros detalhes que deve ter em atenção. dos seus anos de “vida”. Para melhor lidar com o stress e cansaço Outro fator a ter em alerta são as condições deve tornar o seu carro num santuário zen. 235x60_Turisver_verano.pdf 1 27/5/16 10:19 climatéricas. Se na sua cidade está um lindo O condutor deve estar bem dormido e
> conselhos ao viajante
VIAJAR DE AUTOMÓVEL EM SEGURANÇA Texto: Sofia Soares Carraca
calmo, o interior do carro deve estar a uma temperatura agradável e a música, embora alegre o ambiente, deve ir a um volume baixo, de modo a não perder audição sobre o que se passa fora das portas do veículo. No dia a dia, mais ainda nestas alturas, deve praticar uma condução defensiva, em que reina o bom senso e a prudência, sobre a pressa e a despreocupação. Não queremos com isto dizer que deve conduzir tenso e sempre com medo do que surgirá ao virar da esquina. Tem somente de estar alerta e atento à condução de terceiros, pensando na segurança em primeiro lugar. Mantenha a cabeça no sítio certo: a estrada! Evite as distrações, como telemóveis, e mantenha sempre a distância de segurança em relação ao carro que o antecede. Se for tempo de ultrapassar, meça a bem as distâncias e tempo, faça as coisas com calma e lembre-se: este é o fator que mais acidentes causa nas nossas estradas. Espere sempre o inesperado, pois é assim que se previnem coisas menos boas. E lembre-se, mantenha-se visível durante todo o tempo que estiver na estrada. Relaxe, estude e prepare a sua viagem. Pegue no seu carro e… boas férias! <
DICAS PARA UMA CONDUÇÃO SEGURA • Confira a pressão dos pneus e os níveis do líquido de refrigeração e do óleo; • Nunca descure o cinto de segurança, para todos os passageiros; • Mantenha o telemóvel em silêncio ou desligado e não o consulte enquanto conduz; • Obedeça às regras de trânsito; • Respeite os limites de velocidade; • Mantenha a distância de segurança; • Coloque as malas na bagageira, enquanto leva ao pé de si água e comida; • Quando arrumar as bagagens faça por deixar o pneu sobresselente à mão; • Não leve o carro excessivamente carregado; • À noite, mude o ângulo do retrovisor, de modo a não ser encadeado; • Nunca é demais dizer: não beba!
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> agenda
EVENTOS E ESPETÁCULOS 7 a 14 de agosto
SEMANA DO MAR HORTA
19 a 28 de agosto
A Ilha do Faial, nos Açores, recebe um dos maiores festivais náuticos do país. É composto por um sem número de regatas e actividades desportivas ligadas ao mar, que se aliam a um ambiente de festa onde não falta o folclore, gastronomia, artesanato, concertos exposições e desfiles. Na edição de 2016 o evento conta com Herman José, Diabo na Cruz, Cuca Roseta, HMB, Dengaz, Rita Guerra e Karetus, entre tantos outros. A não perder, também, a Feira Regional de Artesanato, a Feira de Gastronomia e a Expomar.
LOCAL Parque Municipal de Feiras e Exposições de Lagoa HORÁRIO Feira: 18h00 – 01h00 Concertos (Palco Principal): 22h30 After Hours: 01h00 – 03h00 BILHETEIRA Bilhete individual: 3,50€ Criança (até 12 anos): grátis Bilhete família (4 pessoas): 12,50€ Pulseira passe (10 dias): 20€
12 a 14 de agosto
FEIRA DOS PETISCOS PONTE DE LIMA
Gastronomia e folclore de mãos dadas é a proposta de Ponte de Lima, para o segundo fim de semana de agosto. Durante três dias juntam-se, na Expolima, diversos grupos folclóricos do concelho e fica a cargo destes a confeção das melhores iguarias da região. Os petiscos tradicionais, tais como o bacalhau frito, pataniscas, bolinhos de bacalhau, sardinhas escabeche, rojões, pernil de porco, chouriço assado em aguardente, feijoada e caldo verde, vão agraciar as mesas ao som das concertinas e de apresentações espontâneas que animam a feira.
11 a 18 de agosto
BOOM FESTIVAL IDANHA-A-NOVA
O festival bienal de cultura visionária regressa a Idanha-a-Nova, novamente durante a lua cheia de agosto. O evento cruza as diferentes artes num ambiente de bem-estar e artes, como a música, pintura, escultura, instalações interativas, vídeo e grafitti, entre outros. A arte junta-se a um conjunto de conferências, workshops e tertúlias sobre ciência alternativa, exobiologia, culturas ancentrais, espiritualidade, antropologia, paganismo, inteligência emocional e tanto mais. O Boom orgulha-se de ser uma experiência a ser vivida em família ou com amigos de todas as idades.
24 a 27 de agosto
FESTAS DO CONCELHO DE SÃO VICENTE MADEIRA
Chega novamente a altura de uma das maiores e mais famosas festas da Ilha da Madeira. As Festas de São Vicente reúnem milhares de pessoas num “mega” arraial, pelas ruas de São Vicente, numa semana com concerto diários e muita animação. Este ano pode contar com o DJ Niels Van Gogh – do Tomorrowland – Mastiksoul, Carminho, Paula Fernandes e Discoteca Green Valey. A isto junta-se a deliciosa gastronomia regional, onde não faltarão bancas com milho, bolo do caco com manteiga d’alho, espetada em pau de louro, e, claro, a poncha. <
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FATACIL
A maior feira do Algarve É já a 37ª edição da Feira de Artesanato, Turismo, Agricultura, Comércio e Indústria de Lagoa. Este ano a feira é especial, estando integrada nas comemorações de “Lagoa – Cidade do Vinho 2016”, com destaque particular para o vinho e para a cultura da cidade algarvia. Texto: Sofia Soares Carraca
O
mote de 2016 é “A nossa gente, a nossa cultura” e são exatamente esses os valores exaltados pela FATACIL. É um evento bem conhecido e querido pelas gentes, que se veste num ambiente familiar, de reencontro de milhares de nacionais e estrangeiros que afluem a Lagoa no mês de agosto. Durante dez dias a maior feira generalista do sul de Portugal vai celebrar as nossas tradições, cultura e gastronomia. É no Parque Municipal de Feiras e Exposições de Lagoa, que sofreu este ano uma requalificação total, encontrando-se ainda mais acolhedor, moderno e atraente, que decorre toda a festa. O novo recinto, que se apresenta com maior fluidez e segurança, apresenta também a novidade de 2016 o “aMAR a TERRA”, um espaço lounge que vai dar a conhecer o que de mais genuíno se produz no Algarve, como a flor de sal, o mel, os enchidos, a gastronomia e, claro, os vinhos. Os vinhos merecem especial destaque nesta edição da FATACIL, que coincide com o ano em que Lagoa é “Cidade do Vinho 2016”. Esta homenagem a uma das mais conceituadas regiões vitivinícolas do Algarve leva a região a apresentar, na feira, o Lagoa Reserva DOC 2014, que estagiou submerso por mais de três meses no Sítio da Fonte, no Rio Arade. Para celebrar a excelência deste vinho quer-se organizar um “mega” brinde, juntando o maior número de participantes, numa comemoração digna
do Guiness Book of Records. Outro ponto a ressaltar é a FATACIL Equestre, que em 2016 conta com a presença do cavaleiro francês Gari Zoher e o Campeão do Mundo de Equitação de Trabalho, Pedro Torres. Nesta vertente dedicada à equitação o visitante pode assistir à exposição de cerca de 70 cavalos de raça Lusitana, que dão mote a deslumbrantes espetáculos, tal como pode fazer o seu batismo equestre, montando pela primeira vez a cavalo no recinto da feira.
Os grandes chamarizes são, naturalmente, os sectores que dão nome e visibilidade à feira. O artesanato nacional e internacional, que conta com cerca de 170 artesãos, será novamente uma constante, com expositores que viajam entre a cerâmica e a moda, entre a pintura e entalhes de madeira e cestaria, entre tantos outros. Os artesãos estarão a trabalhar ao vivo, nas mais variadas matérias-primas, para dar a conhecer os trabalhos das suas artes, desde a manufatura mais tradicional aos ofícios manuais mais urbanos e inovadores. Do lado da gastronomia pode contar com os melhores sabores tradicionais do país, de norte a sul. As diversas tasquinhas presentes na feira prometem uma verdadeira viagem gastronómica, com incidência nas iguarias das diferentes regiões. O que não falta na FATACIL é, também, animação para miúdos e graúdos. Pode contar com o parque de diversões, animação de rua e concertos de artistas nacionais de renome, no Palco Principal, todos os dias a partir das 22h30. O cartaz conta com D.A.M.A. (dia 19), Anselmo Ralph (20), The Gift (21), Agir (22), Miguel Araújo (23), Quim Barreiros (24), Rita Guerra (25), Mickael Carreira (26), Ana Moura (27) e Rui Veloso (28). Não perca esta celebração das gentes e cultura algarvia, com odes também às tradições do resto do país. São 10 dias de festa, muita animação e boa comida no calor do agosto no Algarve.< agosto de 2016
27 e 29 de agosto
Agenda: 27 de Agosto Panorama Competition: 19h00 28 de Agosto Childrens Day: 10h00 às 20h30 29 de Agosto Adults Day: 1h00 às 20h30
EVENTOS E ESPETÁCULOS 20 a 28 de agosto
ASTE NAGUSIA BILBAO
A Aste Nagusia é a grande semana de Bilbao, que ao longo de nove dias enche de vida as ruas da cidade. Sábado à noite juntam-se as gentes perto do Teatro Arriaga para assistir ao lançamento do Txupinazo – foguete pirotécnico – que marca o início das festas. Txupinazo no ar e aparece a Marijaia, a mascote da festa. Depois disto vem a música, bailes, campeonatos de desportos rurais, exposições, gigantes e cabeçudos, gastronomia, corridas de touros e tanto, tanto mais.
23 a 25 de setembro
INTERNATIONAL AND SEAFOOD FESTIVAL GALWAY
Um festival de ostras, marisco e muito mais alegra a cidade de Galway, na Irlanda, no último fim de semana de setembro. É o festival de ostras mais antigo do mundo e, como tal, veste-se com toda a pompa e circunstância. O evento inclui campeonatos de abertura de ostras, conferências sobre gastronomia, provas em alguns dos melhores restaurantes da cidade, um baile de gala, uma espécie de carnaval, concertos, live cooking e outros mais. Prepare as ostras e o champanhe e está pronto para este festival gastronómico.
NOTTING HILL CARNIVAL
As Caraíbas em Londres Com certeza quando se fala em carnaval o primeiro lugar que lhe vem à cabeça não será Londres. No entanto deveria ser, pois aproveitando os dias mais quentes do verão a capital britânica celebra o carnaval de uma maneira muito própria. É em Notting Hill que decorrem os desfiles, a animação os diferentes programas dedicados a toda a família. Não perca o calor na cidade do frio. Texto: Sofia Soares Carraca
O
Carnaval de Notting Hill veste-se com toda a pompa e circunstância, é um carnaval que poderia e deveria ser tão aclamado como tantos outros. Pelas ruas londrinas ouve-se o ritmo dos tambores africanos e bandas de percussão. Nos passeios os transeuntes não apenas admiram o cortejo que passa como dão, também eles, um pézinho de dança, participando na folia com máscaras de sua autoria. O carnaval por estas bandas é levado muito a sério, sendo apenas um pouco fora de época. Ainda assim é uma das maiores festas de rua de todo o mundo, que tem já mais de 40 anos. São três dias repletos de eventos que vão muito para lá dos cortejos e desfiles com plumas e roupas reduzidas. É uma celebração da diversidade cultural, com as festividades a começar, à boa moda britânica, bem cedo pela manhã. Desde cedo há já rebuliço na rua e, sendo este um imenso festival de rua, é aconselhável que se agarre a um mapa da festa para melhor se orientar. Na noite de 27 de agosto decorre a barulhenta mas cheia de agosto de 2016
energia competição de tambores de aço. Um evento que reúne os melhores percussionistas da ilha para, numa batalha sem regras (de música, claro), porem toda a gente a dançar. A Panorama Competition inicia pelas 19h00 de sábado. O domingo, o dia de família, é dedicado aos mais novos. Os foliões de palmo e meio têm direito ao seu próprio cortejo, que no final os congratula com prémios de melhor máscara. O cortejo e toda a restante festa dura das 10h00 às 20h30 de dia 28. Já a segunda-feira é dedicada aos adultos, conhecida mesmo com Adults Day, sendo que no Reino Unido é dia feriado. A quantidade de roupa diminui consideravelmente e os desfiles reinam as ruas estreitas de Notting Hill. Esta é, aliás, uma das características que define o festival, a proximidade entre artistas e público, que dançam e celebram numa festa conjunta. O gigantesco cortejo foca-se em quatro estilos diferentes de música, nomeadamente a de bailes de máscaras, o som dos tambores de aço, a música calypso e SOCA – sons das Caraíbas e
de África. Contudo, a rua não pertence somente aos cortejos estando repleta de barracas e barraquinhas, muitas delas com a sua própria música, e pontos de som que nos levam a viajar à volta do globo com os mais variados acordes das músicas do mundo. Quando estiver cansado de dançar estes ritmos contagiantes pode parar e aproveitar a comida servida numa destas bancas. Algo com que pode sempre contar ao longo do carnaval é com os aromas, que fazem crescer água na boca, da boa comida caribenha. O cortejo termina às 19h00, mas a festa continua em muitos dos bares e discotecas de Notting Hill. Para além de toda a animação já falada há ainda um espetáculo ininterrupto com diversas bandas a atuar ao longo dos dias no World Music Stage, na Powis Square. A música é, efetivamente, o coração deste carnaval, com as vibrações a fazerem-se sentir muito para além de Notting Hill. Este carnaval improvável é, sem qualquer dúvida, merecedor de visita e de umas horas de dança ao som de muita música neste especial calor de Londres. <
6 a 11 de setembro
NAPOLI PIZZA VILLAGE NÁPOLES
Consegue imaginar a maior pizzaria do mundo, com capacidade para albergar milhares de pessoas? Isso é o Napoli Pizza Village. Nápoles é a capital da pizza, onde esta tem as suas origens, e, assim sendo, dedica uns dias a celebrar esta arte gastronómica. Ao longo da promenade de Caracciolo juntam-se cerca de 50 das mais famosas pizzarias de Nápoles e de todo o mundo, para provar que as suas criações são as melhores. Há também aulas de como fazer a massa perfeita e o tradicional molho de tomate, entre outro tipo de animação, num evento que se promete delicioso.
4 de setembro
REGATTA STORICA VENEZA
A Regata Histórica é o principal evento das corridas anuais Voga Alla Veneta, uma técnica tradicional veneziana que consiste em remar de pé, bem ao estilo dos gondoleiros. Esta disciplina única no mundo é praticada há centenas de anos na Lagoa de Veneza. De modo a celebrar tal tradição é feita esta regata que junta dezenas dos coloridos barcos típicos do século XVI, conduzidos por gondoleiros trajados como na época e transportando o duque, a duquesa e todo a elite de Veneza, numa reconstrução histórica. Tudo isto é acompanhado por muita festa, com comes e bebes e música a animar. <
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VOO E CRUZEIRO NA GRÉCIA Embarque até Roma, com voo à saída de Lisboa, e a partia da capital italiana faça um cruzeiro que o levará à Grécia e suas ilhas, passando por Katakolon, Atenas, Mikonos e Santorini, a bordo do navio Jewel of the Seas. Descubra as maravilhas das Ilhas Gregas em cruzeiro, cuja fama deve-se ao seu incrível mar turquesa, um mar tranquilo e belo. E o que dizer do Jewel of the Seas? O navio oferece a melhor experiência "no mar", combinando velocidade, conforto, mais espaço, vistas panorâmicas do oceano e uma equipa excecional comprometida em atender a todos os seus caprichos. Entre as atrações mais interessantes do navio está o Centrum, de 10 andares, todo em vidro e os elevadores de vidro com vista para o mar. <
BESTRAVEL
CANCÚN – PARAÍSO TROPICAL
Localizada a leste do Mar do Caribe, Cancún possui praias de areias brancas e mar com sete diferentes tons de azul, num cenário de paraíso tropical. Está na rota dos destinos mais divertidos do mundo, com vida noturna agitada, ilhas, parques aquáticos e cenotes (poços com água cristalina, localizados em grutas). A herança cultural dos maias também atrai milhares de turistas. Chichén Itzá, considerada uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno, guarda tesouros como a pirâmide de El Castillo e o Templo de Los Guerreros. Uma das atividades mais populares em Cancún, seja criança ou adulto, é o mergulho com golfinhos. Os mais corajosos mergulham com o tubarãobaleia. <
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ILHA MAURÍCIA – DESTINO DE SONHO
A Ilha Maurícia, situada a sudoeste do Oceano Índico, a 900 quilómetros da costa oriental de Madagáscar, conta com algumas das praias mais espetaculares do mundo, entre outras paragens naturais, que as convertem num destino de sonho, onde se destaca a riqueza do seu fundo marinho, a Terra das Sete Cores, as cascatas de Tamarin ou as antigas crateras de vulcões extintos, transformados atualmente em grandes lagos, extensões de floresta ou prados. A riqueza natural das ilhas, juntamente com o sorriso eterno dos seus habitantes, descendentes das distintas gerações colonizadoras destas terras, confere uma maravilhosa envolvente repleta de atrações turísticas. <
CIDADES IMPERIAIS (MARROCOS)
Conheça Marrocos visitando as suas mesquitas e palácios. Faça um maravilhoso circuito que lhe dá a oportunidade de conhecer este país, não só com visitas panorâmicas, mas também algumas entradas nos lugares mais emblemáticos da cidades para que leve para casa uma recordação única do país. A partir de Marraquexe, também conhecida como a Cidade Vermelha, descubra Casablanca com as suas várias mesquitas dignas de visita como a de Hassan II, Rabat a capital do país com as suas caraterísticas medinas e praças, as praias de Tânger e o passeio pelas ruas da medina com suas ruas estreitas e os seus locais de chá de hortelã, e termine em Fez, a jóia desconhecida de Marrocos, a cidade enigmática e lendária. <
25€ Por pessoa
65€ Por pessoa
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Sunset Wine Parties do The Yeatman
Momentos refrescantes na Quinta dos Machados
Festas ao pôr do sol, com vista para o Rio Douro e a brindar com os melhores vinhos nacionais. É esta a proposta do The Yeatman, para os dias 25 de agosto e 29 de setembro. Dos espumantes ao Vinho do Porto, passando pelos brancos frescos e pelos tintos mais leves. Tudo vai poder degustar nestas festas, que não descuram, também, a gastronomia, com sabores a cargo do chef Ricardo Costa. Uma seleção de queijos, enchidos, saladas e buffet de pratos frios, quentes e sobremesas complementam o ambiente informal das Sunset Wine Parties, sendo que é possível também degustar sushi, sashimi, marisco nacional e o tradicional porco no espeto. O Spa de Vinotherapie do The Yeatmen também dá o ar de sua graça, com pequenos momentos de descontração, como massagens de mãos e conselhos de beleza personalizados. As festas iniciam às 19h00 e prolongam-se até à 1h00. A entrada tem o custo de 65€ por pessoa, com reserva prévia obrigatória a ser feita através do eventos.theyeatman.com.
A Quinta dos Machados, em Mafra, preparou um programa especial e refrescante para a época estival. O Fresh Moments está disponível até ao dia 15 de outubro, proporcionando uma experiência única a ser vivida em família ou com amigos. A quinta tira partido da sua localização privilegiada, entre os verdes da Tapada de Mafra e os azuis do mar da Ericeira, e apresenta o Fresh Moments disponível todos os dias da semana, válido para o mínimo de duas pessoas. O programa inclui uma bebida de boas-vindas, acesso de um dia à piscina exterior e uma cesta de piquenique , para uma refeição descontraída numa das sombras do bosque encantado. Este espaço de 15 hectares, por onde passava o antigo caminho do Palácio Real de Mafra, oferece cadeiras e camas de baloiço por entre os pinheiros, sobreiros e ciprestes. O preço do Fresh Moments, na Quinta dos Machados, é de 25€ por adulto, sendo que as crianças até aos 12 anos de idade pagam 15€. As reservas podem ser feitas através do telefone 261 961 279, ou do mail quintadosmachados@ quintadosmachados.com agosto de 2016
D E S D E
52,49€
P/PESSOA/NOITE/DUPLO ATÉ 31 DE OUTUBRO
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ALOJAMENTO E PEQUENO-ALMOÇO, 25% DE DESCONTO NAS ACTIVIDADES
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52,20€
63,50€
P/QUARTO/NOITE
2 PESSOAS/NOITE ZVILL A
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72,50€ 2 PESSOAS/NOITE ZMONTE
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65€/130€ 2 PESSOAS/NOITE
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ALOJAMENTO E PEQUENO-ALMOÇO TARIFA NÃO REEMBOLSÁVEL DESCONTO DE 15% EM TOD OS OS QUARTOS
Respeito pela natureza alia conforto e sofisticação
Há cada vez mais unidades hoteleiras, sejam elas em ambientes urbanos ou rurais, nas praias ou no campo, no litoral ou interior que, através do consumo racional de água, da poupança de energia, da gestão de resíduos, da adopção de energias renováveis, de uma política de compras saudável, promovem práticas ambientais sustentáveis, o respeito pela natureza e pelo meio envolvente, sem porem em causa o conforto e a sofisticação. Todos têm como denominador comum o facto de já terem sido galardoados pelas suas boas práticas ambientais.
O Aqua Natura Madeira Hotel é uma unidade que se ergue por entre as imponentes falésias da costa e o azul profundo do mar do Oceano Atlântico. De frente para as Piscinas Naturais do Porto Moniz, combina conforto e sofisticação de um alojamento de 4 estrelas, com um dos cenários mais deslumbrantes de toda a Ilha da Madeira. Dispõe de 22 quartos duplos e 3 quartos singles, todos com vista deslumbrante sobre o Oceano Atlântico. O hotel “verde”, preocupado em reduzir consumos de água e energia, e a pegada ecológica em geral, oferece uma localização privilegiada de beleza singular e disponibiliza aos seus clientes área de solário equipado com jacuzzi e sauna, que oferece uma vista esplêndida sobre as imponentes formações rochosas sobre o mar do Porto Moniz e de um manto verde que cai das montanhas para o Atlântico; restaurante, ginásio, serviço de massagem, jardins e centro de mergulho. <
MH DONA RITA (PENICHE)
O MH Dona Rita é um “breathing nature…”. Está envolvido entre o resplandecente verde exterior e debruçado sobre o extraordinário azul do Oceano Atlântico e com os pés no extenso areal da Praia da Consolação, oferecendo um cenário invulgar, descontraído e familiar. Este resort dispõe de 77 quartos equipados, piscina exterior, piscina interior aquecida, sauna, jacuzzi e banho turco. Apresentam varandas privadas com vista de cortar a respiração. Tem ainda uma sala de jogos equipada com uma mesa de bilhar e um parque infantil onde a segurança impera. Este 3 estrelas situado no Complexo Turístico do Botado, em plena região Oeste, possui a localização e o ambiente ideais para as suas férias ou escapadinha. Aproveite para visitar a Torre e Muralhas do Castelo de Atouguia da Baleia, construído ao longo dos séculos XII e XIII. As paredes integram na sua argamassa vestígios de cerâmica romana e é hoje o mais antigo testemunho edificado da ocupação humana. <
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ZMAR ECO CAMPO RESORT & SPA
No sul do País, na Zambujeira do Mar, existe um espaço pioneiro em Portugal, um ‘resort' de campismo 5 estrelas. O Zmar é a prova que o turismo pode ser sustentável e, mais ainda, pode ajudar a transmitir hábitos ecológicos. A construção é em madeira, há painéis solares, aproveitamento de água, as ruas não são pavimentadas e há uma aposta clara nos produtos locais. Este eco-camping tem uma zona com 33 ‘chalets', 48 alojamentos de hotelmóvel, três Zvillas e um parque com capacidade para 288 caravanas. Os ‘chalets' e as Zvillas têm capacidade para seis pessoas. Já os hoteismóveis têm uma capacidade máxima de dois adultos e uma criança. Tem três piscinas, uma delas com 100 metros, um “zpa” e o restaurante Frezco. O resort está sempre pronto para animar os visitantes e este Verão conta com a participação da Team de Animação do Chapitô para divertir crianças e adultos. <
ALDEIA DA FONTE NATURE HOTEL (PICO)
Ecologicamente sustentável, localizado na Ilha do Pico, nos Açores, assemelha-se a uma aldeia com seis casas de pedra vulcânica debruçadas sobre as falésias para o Oceano Atlântico, entre jardins exuberantes. Situado entre o Oceano Atlântico e a Montanha do Pico, apresenta uma torre para observação de baleias, sessões de ioga, um jardim para tai chi, acesso direto ao oceano, um salão de estar marítimo, sala zen, e uma piscina atlântica. O hotel dispõe de 40 quartos todos decorados com mobiliário em madeira. O famoso Restaurante Fonte Cuisine é conhecido pelo seu terraço para refeições ao ar livre e pelos seus pratos servidos em réplicas de baleeiras em cerâmica. O hotel disponibiliza uma área de fitness com grandes janelas que se abrem para o jardim. É um dos melhores hotéis do Pico para descobrir a montanha e o mar e observar baleias e golfinhos. <
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AQUA NATURA MADEIRA HOTEL (PORTO MONIZ)
Nome: ___________________________________________________________________________________________________ E-mail: ___________________________________________ Empresa: _____________________________________________________________ Morada: ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ C. Postal: ___________________________ Telefone: __________________________________________ E-mail: ___________________________________________________ Contribuinte: _____________________________________________ Data: ___________________________________ Assinatura anual Continente e Ilhas (12 edições) 9,00e – inclui 6% IVA Portes de envio: 4,80e isento de IVA Valor total: 13,80e agosto de 2016
O pagamento deverá ser efectuado por cheque emitido à Sogae – Editora, Lda. ou por transferência bancária para: IBAN: PT50 0036 0447 9910 2478 735 26 Montepio Geral
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