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Ano 2
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Nº 32
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Mensal
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Novembro de 2016
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MARROCOS
É SEMPRE FANTÁSTICO
Diretor : José Luís Elias
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>POR CÁ VILA VIÇOSA
ONDE A ALMA SE ENCHE DE HERANÇAS
ODEMIRA
SONORIDADES E SABORES NO ALENTEJO
>FESTIVIDADES
ANTECIPAMOS O RÉVEILLON NO CORINTHIA HOTEL LISBON
>FICAR
PESTANA CR7 LISBOA
UMA EXPERIÊNCIA NA BAIXA POMBALINA
>LÁ FORA BISSAU
MAIS DO QUE PARA VER É PARA SENTIR
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29/04/16
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NÃO SE VIVE SÓ DE UMA VEZ publicidade
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“Ao pé de mim quando preciso”.
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Leonor
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> passageiro frequente
nota de abertura
O corpo já pede
Viajar na fotografia
É sempre assim: conforme nos aproximamos do mês de dezembro, mais nos parece que as férias já acabaram há uma eternidade. Os dias amenos com que este outono nos tem prendado mais contribuem ainda para nos trazer à memória os dias que passámos na praia, o mar quente e os mergulhos que demos, a confraternização durante a festa da nossa aldeia, o relaxante cruzeiro, ou o circuito europeu fantástico que realizámos. Com o chegar do fim do ano o corpo e a mente já apelam a uns dias de descanso. É por isso que nesta edição do jornal destinos lhe deixamos um leque de sugestões quer cá dentro, quer lá fora. Fomos fazer um jantar de réveillon antecipado num hotel de Lisboa, mas também trazemos as melhores iguarias que pode encontrar ao deslocar-se ao Brasil.
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O nosso tema de capa é uma viagem por Marrocos, o exotismo ao natural a pouco mais de uma hora de avião, Marraquexe é uma cidade fantástica que oferece um contraste significativo a quem a visita fora e dentro das suas muralhas - duas realidades bem diferentes. Ouarzazate é praticamente uma cidade no deserto e também este vivenciámos para lhe poder contar como foi. Havana, a cidade que recentemente e pela primeira vez recebeu a visita do nosso Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, foi revisitada pelo destinos. Calcorrear as ruas de Habana Vieja foi o grande objetivo, não perdendo pitada do movimento contagiante das suas gentes, das suas músicas, das suas comidas e bebidas emblemáticas, como os “daiquiris” e os “mojitos”. Visitar Havana como ela está descrita, é um convite para que faça a mala e vá.
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A capital da Guiné-Bissau é normalmente notícia pelas piores razões, mas com o artigo que publicamos quisemos dizer-lhe que esta cidade tem muito para ver e sentir, pois este é um dos países africanos em que tudo é uma verdadeira experiência turística.
A CATEDRAL DE SÃO BASÍLIO é o mais típico postal da Rússia, em particular de Moscovo. Ao contrário das tradicionais
igrejas católicas, mais austeras, a fachada desta catedral é uma dança de cores e formas em que nada se repete e parece fazer o edifício dançar. A catedral ortodoxa, localizada na Praça Vermelha, é um dos edifícios mais altos da Rússia e ergue-se em nove cúpulas em azul, branco, verde, amarelo, vermelho e dourado. Uma vista arrebatadora que não deixa ninguém indiferente. Basta olhar para a fotografia para sermos transportados para a História do país que cobre a maior área do planeta, entre os continentes europeu e asiático. Para os dias frios de inverno que cobrem a Praça Vermelha de branco. Para o Kremlin de Moscovo, Património Mundial pela UNESCO.
VISITAR O PARQUE NACIONAL do Grand Canyon, nos Estados Unidos da América, e ver a terra abrir-se em
rachas por baixo dos nossos pés é uma experiência fascinante. Contudo, esta pode tornar-se ainda mais aliciante se puder percorrer esta escultura da natureza através dos rápidos do Rio Colorado. A fenomenal experiência de um dia inicia com a descida pela Diamond Creek Roak, a única estrada que desce até às profundezas do grandioso desfiladeiro. Depois disto é apreciar a beleza do Rio Colorado, numa aventura em bote insuflável. Um dia em que o sol é visto através da brecha aberta pelo rio. O íngreme desfiladeiro foi precisamente esculpido pela passagem da forte corrente do Rio Colorado. O Grand Canyon tem 446Km de comprimento, até 29Km de largura e atinge uma profundidade de 1,8Km.
O HITACHI SEASIDE PARK é um local tão intrigante, que uma só fotografia não nos consegue transmitir a totalidade do seu
esplendor. O enorme parque está localizado em Ibaraki, na Região de Kanto, no Japão. São 190 hectares transformados num quadro vivo. O parque encontra-se florido durante todo o ano, com as flores estrategicamente dispostas em padrões ondulantes e fascinantes. Uma verdadeira obra de arte ao ar livre, com aromas igualmente cativantes. Neste parque encantador vai encontrar um milhão de narcisos, 170 variedades de túlipas e tantas, tantas outras flores. Nesta fotografia pode ver bassia scoparia, uma planta com flor originária da Eurásia, com um incrível e natural tom de cor-de-rosa, que adquire na mudança de estação.
Por fim, a Disneyland Paris é a nossa sugestão de agenda para que possa dar às suas crianças um presente que elas jamais esquecerão. Por cá, Vila Viçosa é a nossa sugestão. Na fronteira com Espanha esta vila fortificada oferece muito, como pode ler na viagem que reportamos. Réveillons e outras opções para uns dias bem passados neste Portugal outonal é o que lhe deixamos nestas 32 páginas.
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José Luís Elias
ficha técnica
Administrador: Gracinda Alves Diretor: José Luís Elias Proprietário e editor: SOGAE Editora, Lda. NIPC: 504 651 757 Sede (administração, redação e publicidade): Rua da Cova da Moura, nº 2 – 2º esq. 1350 – 117 Lisboa
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www.facebook.com/jornalDestinos Telefone: +351 213 929 640 Email geral: sogae@jornaldestinos.pt Email redação: redacao@jornaldestinos.pt Inscrição na E.R.C.: 126614 Depósito legal: 386 719 / 15 Tiragem: 12.000 exemplares Periodicidade: mensal (1ª quarta-feira)
Distribuição: VASP Impressão: MX3 Artes Gráficas - Parque Industrial Alto da Bela Vista, Pavilhão 50 Sulim Park 2735-340 Cacém Tel: 219 171 088/89/90 Fax: 219 171 004 Departamento Comercial: clientes@mx3ag.com
Colaboradores: Fernanda Ramos, Fernando Borges, Luís Canto, Carolina Morgado, Sofia Soares Carraca
novembro de 2016
> tema de capa
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Guia de Viagem
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Clima: Semiárido Moeda: Dirham | 1€ = 10 DH Passaporte: Obrigatório Língua: Árabe e berbere, contudo todos os marroquinos sabem falar francês, com muitos deles a dominar o espanhol e até o português. Fuso horário: igual a Portugal Continental
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Marraquexe e Ouarzazate CHARME MARROQUINO
Texto: Sofia Soares Carraca
Marhaban! É este o equivalente árabe ao “seja bem-vindo!” português, e é exatamente assim que me sinto ao chegar a Marrocos, oficialmente Reino de Marrocos. Abraçada por um tempo quente, por gentes de sorriso na cara e vistas de um país que parece ser de outro mundo. Marraquexe e Ourzazate revelaram-se uma ótima porta de entrada para o país fascinante que é Marrocos.
arrocos é um país marcado pela sua história, pelos povos que a viveram e heranças que foram deixando. É o mais europeu de todos os países árabes, uma perfeita mistura entre tradições centenárias e mentalidades modernas, que o tornam encantador, convidativo e aconchegante. Em Marrocos a população é da religião muçulmana sunita, mas com uma visão do Alcorão que difere dos outros países árabes. O Alcorão é o “Livro Aberto”, segundo os mesmos, aberto a interpretações. As mulheres marroquinas trabalham, chegando a ocupar cargos políticos. Não são obrigadas a cobrir o cabelo, mas muitas fazem-no porque o lenço se tornou um acessório essencial. E, desde 2002 que os haréns são proibidos, sendo considerada uma prática desrespeitosa para com as mulheres. Foi há relativamente pouco tempo, em 1956, que Marrocos se tornou independente do Protetorado Francês e as marcas são ainda visíveis. Todos falam francês fluentemente e ainda estão amuados por sermos campeões europeus de futebol. O país tornou-se um reino, em 1957, com o sultão Muhammed V a ganhar o estatuto de rei. É uma monarquia constitucional, contudo o rei é o chefe de estado e ainda “Líder dos Fiéis”, o defensor do Islão. O atual rei Muhammed VI, no trono desde 1999, faz parte da Dinastia Alauita, que se reclama descendente do profeta Maomé através de sua filha Fátima.
CIDADE IMPERIAL
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Marraquexe é uma cidade que desperta todos os sentidos. Somos envolvidos pelo seu calor, os ares do deserto, os cheiros, os sabores. É um amor duradouro, um lugar em que o tempo não parece correr mas sim dançar. Dança a um ritmo diferente que é marcado pelo seu povo, que entre o frenesim de um movimento
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constante e o burburinho que nunca deixa de se sentir, vive calma e paulatinamente. Marraquexe é uma das quatro Cidades Imperiais de Marrocos, as capitais das antigas dinastias reinantes, em conjunto com Fez, Rabat e Meknès. A cidade foi fundada em 1062 pelos berberes da Dinastia Almorávida. A etimologia da palavra Marraquexe advém da língua berbere e significa “Terra de Deus”. Deve este nome à sua topografia, ao facto de ser uma vasta planície fértil com cursos de água natural, vindos da Cordilheira do Atlas, a correr 15 metros debaixo do solo. Era o local ideal para nascer uma grande cidade e foi exatamente o que ocorreu, tornando-se uma das mais importantes cidadelas do mundo muçulmano. Desde a sua fundação que adquiriu o estatuto de importante centro cultural, religioso e comercial. Foram os almorávidas que construíram as paredes altas que rodeiam toda a Medina. A altura das muralhas depende da dos edifícios que junto dela se encontram, tendo sempre de ser mais alta que estes, e corre ao longo de cerca de 15Km. Juntamente com as muralhas foram construídas mesquitas, palácios e madraças, escolas corânicas. A Medina é a parte mais antiga da cidade, que hoje se encontra rodeada de bairros modernos, toda ela considerada Património Mundial pela UNESCO. Marraquexe é conhecida como a “Cidade Vermelha”, característica óbvia desde o primeiro momento em que lhe pomos a vista em cima. O vermelho ocre cobre as paredes de todas as suas construções. Tanto casas, quanto muralhas e edifícios importantes são pintados numa variante desta cor, dando à cidade um carácter uniforme que a torna particularmente intrigante. É a cor das terras que a circundam, fazendo com se funda com o ambiente que a envolve. Uma cidade orgânica que cresceu de forma natural.
JARDINS DO DESERTO Em 1147 desceram das montanhas do Alto Atlas os almóadas, a segunda
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dinastia reinante. O Califado Almóada foi uma super potência que, tendo a sua capital em Marraquexe, conquistou uma enorme extensão do Magrebe, bem como grande parte da Península Ibérica, para eles conhecida como Al-Andalus. É nítido que Marraquexe tem orgulho nos seus jardins floridos e meticulosamente cuidados, e foram os almóadas que aperfeiçoaram os sistemas de irrigação da cidade e arquitetaram bonitos jardins, que ainda hoje perduram. Os Jardins da Menara devem o seu nome ao pavilhão com telhado verde piramidal que neles se encontra, à beira de um imenso lago artificial. Lago e pavilhão encontram-se rodeados de pomares e oliveiras. Já os Jardins de Agdal são os mais antigos de Marraquexe e apresentam uma maior variedade botânica. Ao longo de 3Km encontramos uma panóplia de árvores de fruto, como laranjeiras, limoeiros, romãzeiras, figueiras, que são ligadas por caminhos ladeados de oliveiras, bem como lagos artificiais e pequenos pavilhões. Foram também os almóadas que construíram a maior mesquita da cidade, no século XII. A Mesquita Cutubia possui um minarete com 69 metros de altura que serviu de modelo ao das mesquitas de Rabat, com a Torre Hassan, e de Sevilha, com a Giralda. O minarete vê-se de toda a cidade e tem, com certeza, vistas impressionantes que aos não muçulmanos estão, infelizmente, interditas. O nome cutubia significa “dos livreiros” e é uma referência ao mercado de centenas de vendedores de livros que antigamente a rodeava. Hoje o que a envolve são os seus jardins, que a ligam com a Praça Jemaa el-Fna, e as ruínas de uma antiga mesquita, que se diz não ter estado bem orientada a Meca.
PERÍODO DE RIQUEZA Aos almóadas seguiram-se os sultões saadianos, no início do século XVI. Este foi um período próspero para Marraquexe, que com a riqueza dos seus governantes se viu a crescer em palácios
DICA Não deixe de visitar pelo menos um riad. As tradicionais mansões marroquinas são características pelo seu pátio central a céu aberto, ladeado de paredes altas. Muitos riads na Medina de Marraquexe foram convertidos em unidades de alojamento e tantos outros podem ser visitados. Aproveite para tomar um chá de hortelã no pátio e deleitar-se com a mais típica decoração marroquina. <
sumptuosos. Deste período avultado é exemplo o Palácio El Badi, construído pelo Sultão Ahmed al-Mansur de modo a comemorar a vitória na Batalha de Alcácer-Quibir, e considerado um ex libris da arte islâmica. Após a queda da Dinastia Saadiana e da ascensão alauita o palácio entrou em ruínas, restando hoje um amplo pátio cercado de muros altos onde se veem as ruínas do antigo palácio e jardins com laranjeiras.
Grande parte da Dinastia Saadiana descansa agora no mausoléu conhecido como Túmulos Saadianos, aberto ao público. O edifício é uma joia arquitetónica com salas com colunas em mármore italiano, tetos de madeira trabalhada, dezenas de pormenores decorativos e túmulos cobertos de zellij, por entre palmeiras, romãzeiras, figueiras e flores. O zellij é um mosaico cerâmico típico de Marrocos, construído com pequenas peças de diferentes formatos e cores que são dispostas em padrões geométricos. Não há dois padrões iguais e é através destes que se reconhecem os túmulos do mausoléu. Os Túmulos Saadianos são uma das poucas relíquias desta dinastia a permanecer intacta. De forma a apagar o nome da dinastia anterior o sultão alauita Mulai Ismail mandou destruir grande parte dos monumentos que esta tinha construído, como é caso do Palácio El Badi, levando novembro de 2016
COMO SE DESENVENCILHAR NUM SOUK Os souks, ou mercados, marroquinos parecem ter vida própria. São o coração das medinas que pulsam ao ritmo das suas gentes, onde podemos contactar com a real vida das cidades de Marrocos. É imprescindível visitar estes mercados e deixar-se deslumbrar pela variedade de bens vendidos. No souk de Marraquexe vai encontrar tapetes bordados, cerâmica e loiça de estilo berbere, peças de decoração em madeira de cedro e de laranjeira, lanternas de ferro com vidros coloridos, uma panóplia de objetos, desde revestimento para isqueiros a malas, manufaturados em latão, malas e sacos de couro, joalharia, cafetãs, babuchas, especiarias, doces tradicionais. O conjunto de ruelas cobertas que fazem um souk são, geralmente,
elementos decorativos e materiais de valor para a cidade que mandou construir, Meknès, que é também conhecida como “Versalhes de Marrocos”. Outro traço da era saadiana é o mellah, o bairro judeu amuralhado dentro da Medina. Foi criado em 1558 para acolher os judeus na cidade. O bairro era, e permanece sendo, desenhado em ruas estreitas, jardins, hortas, sinagogas, mercados e um cemitério judeu. Hoje é conhecido como Hay Essalam e é maioritariamente habitado por muçulmanos.
DE BAHMAD A YVES SAINT LAURENT No século XVII inicia o domínio alauita e com este surgiu outro tipo de riqueza em Marraquexe, como é exemplo o Palácio da Bahia. O “Palácio Iluminado” é uma construção do século XIX, tendo sido ampliado mais tarde a pedido de novembro de 2016
Bahmar, na altura grão-vizir de Marrocos e Governador Geral de Marraquexe. São cinco hectares divididos em diferentes sectores, incluindo um pátio recheado de árvores de fruto e pássaros a chilrear, os aposentos das quatro mulheres de Bahmad, o harém das suas 24 concubinas, uma mesquita e um hamam. Todo o palácio se veste em pormenores decorativos magníficos, com zellij intrincado, bonitos tetos de madeira pintada, luminosos vitrais e detalhes de estuque esculpido. A norte do Palácio da Bahia encontra-se o Museu Dar Si Said, ou Museu das Artes Marroquinas. O edifício foi, em tempos, residência do irmão de Bahmad, tendo sido construído ao mesmo tempo que o palácio. O museu tem um dos melhores acervos de Marrocos, no qual figuram tapetes do Haouz, peças de couro de Marraquexe, lanternas de Tarudante, joalharia do Alto Atlas e Anti-Atlas, cerâmica azul de Safim e verde de
um labirinto bem pensado. Esteja atento ao caminho que vai seguindo de modo a não se perder. No Souk Semmarine, por exemplo, as placas indicativas que se encontram dentro do mercado estão incorretas e levam o visitante a andar às voltas. E, claro, regatear é a regra mais importante do souk. Os vendedores gostam do contacto com os seus compradores, em especial com turistas, pelo que aproveitam a dança dos preços para prolongar a venda. Os itens geralmente valem pouco menos de metade do preço que lhe pedem inicialmente, por isso vá regateando com persistência e assertividade, sem pedir preços que sabe serem baixos demais. Os vendedores costumam aceitar tanto Euros como Dirhams. <
Tamegroute. Com o Protetorado Francês em Marrocos, durante o século XX, Marraquexe foi crescendo como destino internacional e atraindo a atenção de figuras proeminentes como os Beatles, Rolling Stones, Yves Saint Laurent e Jacques Majorelle. A história destes dois últimos entrecruza-se no Jardim Majorelle. Este é um jardim botânico com mais de 3000 espécies diferentes, desenhado pelo pintor frânces Jacques Majorelle. A Villa Majorelle, dentro do jardim, foi construída em estilo mourisco e Art Déco com inspiração na obra de Le Corbusier. Depois de, em 1937, ter criado o seu distinto azul Majorelle, o artista pintou a sua casa e todo o jardim nessa cor, tornando-o num quadro vivo, um jardim islâmico com uma luxúria tropical. O Jardim Majorelle foi mais tarde adquirido por Yves Saint Laurent e Pierre Bergé que o elevaram ao seu mais alto esplendor. As cinzas de Yves Saint
Laurent foram espalhadas no roseiral do jardim, onde se encontra um memorial ao ilustre designer. Hoje, o jardim pode ser visitado, com o piso inferior da villa a albergar uma exposição de arte berbere.
FABULOSA MEDINA A Medina de Marraquexe é mágica e merece largas horas de visita, com o perfeito ponto de partida a ser a Praça Jemaa el-Fna. Conhecida simplesmente como “a praça”, é um aglomerado de encantadores de serpentes, dançarinos, domadores de macacos, contadores de estórias, tocadores de música Gnaoua, que com um crescendo de intensidade induz nos seus ouvintes um estado de transe. Ao percorrer a praça somos embalados por flautas, pandeiretas e tambores e envoltos num ambiente único que só ali se vive. A Jemaa el-Fna é considerada a praça mais animada de todo o continente africano e é
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> tema de capa
COMO IR
A TAP efetua voos diretos diários entre Lisboa e Marraquexe, sendo também possível voar na Royal Air Maroc através de Casablanca, ou com a Iberia, tanto do Porto quanto de Lisboa, por Madrid.
ONDE FICAR
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Património Cultural Imaterial da Humanidade, pela UNESCO. É especialmente mágica ao final da tarde, onde pode subir ao terraço do Café Glacier e admirar toda a agitação lá em baixo, desfrutar da vista sobre a Medina e deixar-se deslumbrar com o magnífico pôr do sol que desce para lá do minarete da Mesquita Cutubia. Deste perfeito terraço conseguimos ver o Souk Semmarine, o maior de Marraquexe. A cidade é dona do maior mercado berbere de Marrocos, que se encontra dividido em 18 pequenos souks, agrupados por tipo de comércio. Desça à praça beba o sumo de laranja mais fresco e natural, que se vende em dezenas de bancas e cujo preço é escolhido pelo cliente, e aventure-se pelo labirinto de ruas cobertas com loja atrás de loja, atrás de loja. O souk é lugar de alegria, um ponto de encontro, uma perfeita confusão organizada de cheiros, cores, formas e pessoas. Lá dentro existem pequenas mesquitas a cada 200 metros, que enchem o lugar, ao mesmo tempo, de uma paz inexplicável. Não se deixe ficar pelo souk e perca-se também nas restantes ruas da Medina, onde há uma perfeita negligência por toda e qualquer regra de trânsito. Por onde se encontram gatos em todas as esquinas, mas também charretes puxadas por cavalos, carroças puxadas por burros e um sem fim de motorizadas que só não trepam paredes porque as leis da física não o permitem. Visite um riad, experimente a comida local vendida na rua e deixe-se envolver pelo espírito da cidade.
A PORTA DO DESERTO Marraquexe tem um cento de lugares para ver e visitar e outras dezenas de atividades de que pode tomar partido.
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Contudo, a beleza de Marrocos é imensa e numa viagem até outro continente convém aproveitar o mais possível. A sugestão de cidade complementar a Marraquexe, cerca de 200Km a sul desta, é a encantadora Ouarzazate, localizada no vale do Rio Drá, sendo a transição entre o Atlas e o Sahara, o que lhe confere características distintas que a revestem de um misticismo como poucas outras. O destino é cativante, mas a viagem é igualmente fascinante. A partir do momento em que vemos Marraquexe a desaparecer no horizonte levo o nariz colado à janela da carrinha a absorver todas as vistas por onde vamos passando. Entre a planícies completamente áridas, a kasbahs e pequenas aldeias ocre que nascem no meio do nada, a oásis repletos de palmeiras, tudo se encontra. Isto sem esquecer os ziguezagues da passagem pelas montanhas do Atlas, em que sentimos a temperatura a descer a pique. Chegando à cidade, um dos seus atrativos mais óbvios são os kasbahs que pontilham a paisagem. É caso do Kasbah de Taourirt, antigo kasbah real agora transformado em museu, e o Kasbah de Tifoultoute, do século XVIII, onde pode apreciar um sempre delicioso "thé à la mente", que é como quem diz chá de hortelã, servido numa cerimónia como manda a regra. Igualmente aliciante é a antiga Medina, ainda mais intocada que a de Marraquexe, onde pode ter contacto com a população berbere e vai encontrar um labirinto de ruas estreitas delineadas por casas feitas com os antigos tijolos de lama, crianças a brincar na rua sempre de sorriso rasgado, mulheres que amassam o pão junto ao forno comunitário e tantos
DICA Aproveite a proximidade a Ouarzazate e visite o Oásis Fint. Este oásis fica localizado entre um magnífico vale rochoso, rasgado por um rio e coberto de palmeiras, a 11Km de Ouarzazate. É conhecido como sendo o jardim do deserto e por ser um dos mais bonitos do país. A mancha verde entre a envolvente árida é fascinante, e é possível pernoitar, fazer excursões de burro e nadar. <
outros traços da vida tradicional que aqui corre calmamente.
HOLLYWOOD DE MARROCOS Ouarzazate é conhecida como sendo a Hollywood de Marrocos, com a grande maioria dos filmes com cenas no deserto a que já assistiu a serem aqui filmados. É sede do estúdio Atlas Corporation e CLA, sendo que ambos são visitáveis e deixam ver os cenários onde decorreram tantos clássicos do cinema. Pode ainda averiguar o pequeno Museu do Cinema de Ouarzazate, que apresenta uma coleção de adereços e guarda-roupa utilizado nestes filmes. É impossível mencionar a vertente cinematográfica de Ouarzazate sem referir Ait-Ben-Haddou, um ksar localizado pouco antes da cidade. Esta cidade fortificada foi originalmente criada em 757 e é considerada Património Mundial pela UNESCO, desde 1987. O ksar está perfeitamente enquadrado na paisagem do deserto, com casas construídas em adobe, que vão subindo umas por cima das outras. Ainda aqui vivem oito famílias e quase todas as portas abrem como lojas de artesanato local. A antiga cidade é tão pitoresca que a pode ver em filmes como Lawrence da Arábia, A Múmia, Gladiador, Alexandre, Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo, O Reino dos Céus, Babel, e também em episódios da série Guerra dos Tronos. <
Marraquexe: Royal Palm Beachcomber HHHHH Km 12 Route d’Amizmiz| Desde 266€ p/ duplo Tel.: +212 524 487 800 | web: royalpalm-marrakech.com Marraquexe: Riad les Oliviers 47-48 Rue de la Bahia | Desde 80€ p/ duplo Tel.: +212 524 286 368 | web: riad-lesoliviers.com Ouarzazate: Le Temple des Arts 173-174 Hay Al Wahda | Desde 145€ p/ duplo Tel.: +212 524 888 831 | web: templedesarts-ouarzazate.com
O QUE COMER
Em Marrocos, como país islâmico, não se come porco nem se bebe álcool, mas são tantas as deliciosas iguarias tradicionais, que não lhe vais sentir a falta. A gastronomia típica é rica e apaladada, com recurso a especiarias, mas sem ser picante. Não deixe de provar tagines, de vaca, vegetais ou outros. O tagine é confecionado num recipiente em forma de cone invertido com o mesmo nome, onde é cozido lentamente em vapor. O cuscuz é outro prato que não deve deixar de provar. Nas bancas de rua vai encontrar os enchidos típicos da zona, bem como doces preparados com tâmaras e frutos secos. Imprescindível beber o chá de menta, lá consumido antes e depois da refeição.
ONDE COMER
Marraquexe: Dar Moha – Rue dar el Bacha, 81 Restaurante tradicional | ambiente único ao redor de uma piscina Tel.: +212 524 386 400 | mail: restaurante@darmoha.ma Marraquexe : Dar Essalam – Riad Zitoune El Kedim, 170 Gastronomia regional | entretimento com dança do ventre e música Tel.: +212 524 443 520 | mail: contact@ daressalam.com Ouarzazate: La Kasbah des Sables – Ait Kdif, 195 Ambiente único | preços aceitáveis novembro de 2016
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Sahara
DORMIR NO DESERTO DE MARROCOS Depois de filmes, livros e estórias é impossível não ter um fascínio especial pelas areias e dunas do Sahara. O grande deserto africano, o maior deserto quente do mundo, chega até Marrocos e é um local idílico, perfeito para passar uma noite sob o céu estralado e passear de dromedário.
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arrocos tem duas entradas para o deserto, locais em que as ruas por entre casas terminam em estradas de terra batida e areia. Literalmente, o fim do caminho. M’Hamid e Merzouga são vilas que se revestem de uma espiritualidade especial, dominadas pelos ventos e as areias. A porta de entrada escolhida foi M’Hamid, que se diz mais pura e autêntica, ao passo que o deserto de Merzouga já encontra diversas construções e unidades de alojamento.
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DICA Não caia na tentação de chamar este complexo desértico de Deser to do Sahara. Sa hara é uma tradução ár abe da pala vra tuaregue “t enere”, que significa ex atamente “deser to”. Portanto, D eser to do Sahara, ou “Deser to Deser to”, é uma redund ância que os mar roquinos não deixam passar despercebi da.
Texto: Sofia Soares Carraca
A viagem entre Marraquexe e M’Hamid, no sul de Marrocos já junto à fronteira com a Argélia, leva cerca de nove horas, mas não desista pois vale a pena. A própria vila é merecedora de visita, podendo percorre-la facilmente a pé. Não deixe de conversar com a população local que lhe vai contar, com nostalgia, histórias de outros tempos de grandeza, em que M’Hamid era paragem obrigatória de grandes caravanas do comércio transaariano. Depois da paragem na cidade é tempo
de partir para o deserto. À saída de M’Hamid o que se encontra em primeira instância é o deserto rochoso, ainda com alguma vegetação rala e solos duros. Para chegar ao paraíso dourado das dunas de areia é preciso ir de 4x4, preferencialmente com guia pois o caminho é longo. Enquanto ia aos saltos no banco de traz de um 4x4 com algumas décadas, admiro o ar relaxado do motorista, que parece achar tão fácil conduzir no deserto quanto na A1. Não houve um
segundo de hesitação e com algumas curvas, escolhendo o caminho com perícia, chegamos rapidamente ao local esperado, um acampamento de sonho no meio das dunas. Dispostos em círculo, os vários quartos, construídos em adobe, dão acesso a um pátio central coberto de tapetes fofos de todas as cores e padrões. Andar por cima destes tapetes é o mais próximo que temos de andar sobre as nuvens, e colocados por cima destes encontramos grandes almofadões onde nos podemos encostar, bem como cadeiras
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baixas, uma mesa corrida para as refeições e uma enorme lareira ao centro. O calor do fogo é essencial à noite, quando se fazem sentir os ventos frios do deserto, ao passo que durante o dia é o calor que reina. Uma ida ao deserto merece uma estadia num acampamento como este, de modo a tirar o máximo proveito deste manto dourado. A envolvente é única. Por duas vezes vivi a sensação de a terra não ter fim, ao olhar para o oceano, e ao admirar este vasto deserto do topo de uma duna. As 24 horas do dia, no deserto, são repletas de momentos especiais. O nascer do sol é particularmente impressionante, principalmente visto de uma duna onde vai sentir que está no topo do mundo. As horas do dia decorrem ao longo de passeios de dromedário, aventuras de 4x4 e de momentos de relax nos tais fabulosos almofadões. O pôr do sol é igualmente cativante a noite é arrebatadora. No meio do nada, sem recurso a luz elétrica, vai conseguir ver um céu tão estralado como não acreditava ser possível. <
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NÓMADAS DO DESERTO É no deserto que se encontra a maior concentração de berberes, o povo original de Marrocos. Ao longo do deserto pode encontrar diversos kasbahs, pequenas aldeias amuralhadas, habitadas por este povo. Contudo, o mais comum por estes lados do Sahara é encontrar tuaregues. De turbantes na cabeça, geralmente azuis, estas tribos nómadas continuam a dominar o deserto. Os próprios responsáveis pelos acampamentos no deserto são, regra geral, tuaregues. À noite tocam as suas músicas tradicionais para quem quiser ouvir, à volta do fogo da lareira, e contam história sobre o seu modo de vida a todos os interessados. <
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> notícias
Cardume de mantas no Oceanário de Lisboa O Oceanário de Lisboa recebeu um cardume de seis mantas da espécie Mobula hypostoma. Conhecida por diabo-do-mar-do-Atlântico, esta espécie habita zonas costeiras do Atlântico Ocidental, tornando-se esta uma oportunidade única de observar estas mantas na Europa. O diabo-do-mar-do-Atlântico pode atingir 120cm de envergadura, sendo mais pequena e com uma cauda mais longa que o diabo-do-mar, Mobula mobular. Forma pequenos cardumes que se alimentam de zooplâncton, pequenos camarões e peixes. O pequeno cardume encontra-se agora no aquário central do Oceanário de Lisboa, onde coabita com dezenas de outras espécies, como tubarões, peixes-lua e meros. <
Nova app dá a conhecer o Parque de Monserrate A aplicação móvel “Tree Finder – Informação Botânica em Monserrate” já está disponível e ajuda, através de informação geográfica online, a ter um acesso simplificado a toda a informação necessária sobre o Parque de Monserrate, em específico sobre o seu património botânico. Com a app instalada no seu dispositivo móvel pode consultar informações sobre as espécies botânicas presentes no parque, sendo que, em particular, tem acesso às suas principais características, localização no parque e o melhor acesso para visitá-las. O utilizador pode pesquisar as árvores por nome científico, nome comum, continente de origem, árvores notáveis ou por percurso. A aplicação apresenta também informação descritiva e fotografias sobre os percursos do parque, quer de visita regular, quer para visitantes com mobilidade condicionada. A “Tree Finder” ajuda assim a melhor perceber os cerca de 17000 exemplares arbóreos existentes no Parque de Monserrate.<
IHG Translator ajuda turistas a comunicar com locais É já uma segunda versão da aplicação móvel do InterContinental Hotels Group, que aparece agora melhorada, pronta a ajudar quem deseja conhecer novos destinos e experimentar uma das 50.000 unidades do grupo hoteleiro. A IHG Translator, que se encontra disponível para download gratuito para dispositivos iOS e Android, oferece mais de 2.000 frases em 12 línguas, incluindo linguagem informal, tradutor de voz, dicionário offline com 10.000 palavras, lições áudio para aprender expressões essenciais em 10 categorias diferentes, tradutor ao vivo que consegue obter traduções em 180 línguas diferentes, built-in flashcards para que o utilizador possa praticar a nova língua e quizzes para desafiar a avaliar as competências adquiridas. A app disponibiliza ainda uma calculadora de gorjetas, para um aconselhamento rápido sobre o valor de gorjeta apropriado em cada destino, conversor de moeda e um curso cultural intensivo, de modo a que os utilizadores se possam familiarizar com os costumes e etiqueta locais. <
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Aldeias do Xisto apresentam campanha para clientes Via Verde
Já pode comprar bilhetes da CP pelo telemóvel A CP – Comboios de Portugal passou a disponibilizar a compra de bilhetes para comboios Alfa Pendular e Intercidades através de dispositivos móveis pessoais. A aplicação da CP é gratuita e já está disponível para os sistemas operativos Android e iOS. A nova app permite planear e comprar viagens em todos os comboios Alfa Pendular e Intercidades, bem como os complementos destas viagens nos serviços Regionais. Inclui também a possibilidade de compra de vários bilhetes em simultâneo, bem como a escolha do lugar. Com a instalação da aplicação fica ainda disponível a pesquisa de comboios pela estação mais próxima, através de georreferenciação, bem como a consulta de todos os horários dos comboios da CP e a opção de receber alertas e informações sobre a oferta da CP.
As Aldeias do Xisto estão a promover uma campanha com preços especiais para os clientes Via Verde. Uma promoção que vai permitir conhecer melhor as Aldeias do Xisto e toda a sua oferta. No quadro desta campanha, até 30 de novembro, todos os clientes Via Verde vão ter a oportunidade exclusiva de adquirir, por 129€, um voucher de alojamento, de duas noites, para duas pessoas com pequeno-almoço incluído. Podendo ser utilizado até 31 de março de 2017, o voucher contempla ainda uma de três experiências temáticas à escolha: gastronomia, ar livre e cultura. São várias as hipóteses de alojamento nas aldeias, com as experiências gastronómicas a tomar lugar em alguns dos locais de alojamento ou em restaurantes locais. <
Hotéis em Itália oferecem estadia em troca de bens A “Semana da Troca” foi criada para aqueles que sempre sonharam ir a Itália, mas não o fizeram por constrangimentos a nível de orçamento. De 14 a 20 de novembro, cerca de 2000 hotéis em Itália oferecem a estadia aos seus hóspedes em troca de bens ou serviços. Para participar na “Semana da Troca” os viajantes devem aceder ao site da iniciativa (settimanadelbaratto.it/en/) e propor aquilo que têm para oferecer. É também possível verificar o que as unidades hoteleiras procuram e contactá-las diretamente, de modo a elaborar a troca. A lista de bens e serviços que os hotéis procuram pode incluir produtos do país ou região dos clientes, ou ajuda na gestão do hotel. É possível elaborar uma atuação musical, reparações ou gerir redes sociais. Em troca, não paga nada pela estadia. < novembro de 2016
“Selo de Garantia” é uma rubrica de conselhos da redação que versa sobre os mais diversos produtos. De pacotes de viagens a unidades hoteleiras, de vinhos a espetáculos, de parques temáticos a museus e exposições, as nossas sugestões têm sempre em atenção a boa relação entre o preço e a qualidade do que é oferecido. Ou seja, se figura no “Selo de Garantia” é porque vale a pena ir e experimentar.
> selo de garantia
AS MELHORES SUGESTÕES AO MELHOR PREÇO/QUALIDADE
RÉVEILLON NO SALGADOS PALACE ADEGA DA QUINTA DE ALCUBE Em pleno Parque Natural da Arrábida, a Quinta de Alcube estende-se por 200 hectares de espaço rural preservado. O espaço integra um solar antigo, um ovil, uma queijaria, uma capela, uma unidade hoteleira e uma adega, aberta a visitas que se fazem em cerca de uma hora, com marcação prévia. À visita segue-se uma prova de vinhos com preços desde 5€ (1 branco, 2 tintos, Alcubíssimo e bolachinhas). Com queijos e mais um vinho branco, o preço é de 9€ e se juntar ainda enchidos passa a 12,5€. A Herdade tem também uma loja onde podem ser adquiridos não apenas vinhos mas outros produtos regionais como queijo e mel. Quinta de Alcube, DESDE: Azeitão Telf. 212 191 566 P/ PESSOA www.quintadealcube.pt VISITA+PROVA Reservas: quintadealcube. azeitao@gmail.com
O Salgados Palace, hotel de cinco estrelas na Herdade dos Salgados, em Albufeira, promete fazer da entrada em 2017 uma festa inesquecível, oferecendo duas opções, uma só com jantar de gala, outra com uma noite de alojamento. No primeiro caso, o preço é de 169€ por pessoa, no segundo é desde 209€. Para reservas antecipadas até dia 15 de novembro há descontos de 15%, até 15 de dezembro, de 10%. O programa inclui welcome drink no dia 31, seguido de jantar de gala, brinde de Ano Novo com champanhe e passas e ceia com caldo verde, espelhos de queijos, charcutaria, seleção de mariscos e terrinas e buffet de sobremesas. Um espetáculo musical ao vivo leva o relógio até às 12 badaladas, seguindo-se animação com DJ. Entre as 20h00 e a 1h00 há bar aberto e para crianças até aos 12 anos está disponível um espaço de animação infantil. < www.salgadospalace.com
DESDE:
5€
AZEITÃO
A ARTE DOS DOCES CONVENTUAIS
SÓ JANTAR DE GALA
ALBUFEIRA
DESDE:
186€
DESDE:
QUARTO DUPLO
Para os apreciadores dos 2 NOITES magníficos doces conventuais em que Portugal é rico, o Real Abadia Congress & Spa Hotel, em Alcobaça, a escassos cinco minutos do centro da cidade e do Mosteiro, tem uma proposta irrecusável, um pacote especial com um mini-workshop de doces conventuais. O pacote é válido de 17 a 21 de novembro e inclui duas noites de alojamento em quarto duplo standard, mini-workshop de Doces Conventuais (sábado, dia 19, às ALCOBAÇA 16h00) e uma garrafinha de ginja 5 cl. O preço total do programa é de 186€ e cada noite extra custa 65€. Depois de ficar a saber mais sobre doces conventuais, aproveite para desfrutar da calma e tranquilidade proporcionada por um hotel de design requintado mas aconchegante, onde cada quarto tem uma identidade muito própria. Relaxe no Spa e delicie-se depois no restaurante de autor, com a melhor gastronomia cisterciense. < novembro de 2016
169€
1229€ P/ PESSOA | DUPLO
VIAGEM À TERRA SANTA Descobrir as maravilhas da Terra Santa, num circuito de 8 dias / 7 noites é o que propõe o operador turístico Image Tours. As partidas são de Lisboa e do Porto a 20 e 21 de novembro, 4 e 5 de dezembro, 1 e 2 de janeiro e ainda a 12 e 13 de fevereiro, em voos da Turkish Airlines com destino a Telavive. Depois, o circuito segue para a região do Mar da Galileia, Belém e Jerusalém. Além das muitas visitas integradas no circuito, o operador sugere a visita opcional a Massada e ao Mar Morto, com o preço de 130€ por pessoa. O preço inclui todos os pequenos-almoços e dois jantares, visitas acompanhadas por guia local em espanhol, transferes, seguro de viagem e taxas. É necessário passaporte com validade mínima de seis meses. <
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> por cá
Vila Viçosa
UM PATRIMÓNIO FEITO DE HISTÓRIA E SENTIDOS
Numa região onde a alma se enche de heranças históricas, culturais e paisagísticas, absorvendo por completo todos os nossos sentidos, num jogo de sedução onde a Natureza e a paisagem teimam em suavizar o mais intranquilo dos seres, ergue-se a “Florida, Formosa e Bela” Vila Viçosa. Uma terra monumental, marcada por inúmeros vestígios patrimoniais que nos indicam que por ali andaram diferentes civilizações e culturas. Terra que se abre esplendorosamente para a imensa paisagem alentejana. Texto: Fernando Borges
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o Alentejo há uma vila que é viçosa e que nos abraça com as suas ruelas estreitas marcadas por um casario onde se erguem casas caiadas de branco que teimam em viver para lá do tempo, igrejas e palácios que nos dizem que ali também se fez História. Por isso lhe chamam Vila Viçosa. Mas esta também é a Vila Viçosa dos sabores, dos sentidos e do silêncio, um lugar onde é preciso deixarmo-nos estar. Simplesmente estar. A melhor forma de compreender as suas tradições, a sua vida e as suas memórias. Uma vila que é viçosa na sua tradicional arquitetura bem portuguesa que nos recebe numa avenida que se estende entre a Igreja de São João Evangelista, de fachada revestida com os mármores da região e edificada por ordem dos Duques de Bragança para acolher um colégio jesuíta,
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até às portas do seu castelo medieval. Uma avenida que avança tranquilamente entre edifícios tradicionais e laranjeiras, num convite para que a percorramos num passo com um certo sabor a nostalgia, para que coloquemos os olhos nas paredes alinhadas e janelas que se olham e parecem trocar doces odores florais. Também para que paremos o nosso caminhar e admiremos as igrejas de São João Evangelista e da Misericórdia, ou que nos sentemos num dos seus bancos de pedra ou numa esplanada a ver o tempo passar. Um belo momento para ter o primeiro contato com os sabores desta terra, como as suas famosas “tibornas”, o doce típico de Vila Viçosa confecionado à base de fios de ovos, amêndoa e chila, pitorescamente apresentado em papel de seda recortado e selado com fitas coloridas. Mas há o Terreiro do Paço, também ele lançando um convite para entrar numa das ruas que desta “sala de visita” saem novembro de 2016
em direção de muitas experiências que se perfilam pelas estreitas ruelas entre paredes caiadas e muitos outros testemunhos arquitetónicos que fazem de Vila Viçosa uma cidade especial, como a Igreja e Convento dos Agostinhos, Igreja e Convento das Chagas, Igreja da Lapa, de Nossa Senhora de Esperança e a de Santo António. Ou os conventos de Santa Cruz e dos Capuchos, a Porta dos Nós e a Porta da Vila, e o Pelourinho. Sem esquecer, claro, o Castelo, do séc. XIII, e o seu mais emblemático monumento, o Paço Ducal. Solene nos seus traços e ilustre nas suas histórias, Vila Viçosa é igualmente um lugar onde o artesanato espelha a criatividade dos calipolenses – assim se chamam os habitantes de Vila Viçosa –, e onde a gastronomia se mostra e se dá a conhecer nos seus múltiplos sabores. Uma viagem que podemos chamar de sensorial feita igualmente através de uma gastronomia inesgotável e rica em sabores, sendo mesmo difícil, desde as entradas às sobremesas, apontar a iguaria eleita. Lugares e sabores percorridos entre as texturas e fragrâncias de um Alentejo que sempre nos apaixona e arrebata quando percorremos estradas lentas e sinuosas que nos levam a S. Romão, a Pardais e a Bencatel, à encantadora paisagem da Serra da Ossa, ou ainda, um pouco mais à frente, em direção de Borba, Alandroal e Redondo, ou da Barragem do Alqueva. Vila Viçosa é uma das mais belas joias de um tesouro que se chama Alentejo. E esta é uma realidade que se conhece desde que se começou a fazer História nesta linda
vila alentejana, e desde que sobre ela se começaram a escrever estórias. Muitas vezes estórias da própria História contadas pelas suas igrejas, conventos e palácios, assim como pelas suas gentes, gastronomia e artesanato.<
COMO IR
São 185 quilómetros que separam Lisboa de Vila Viçosa e percorrer esta distância é fácil, sendo quase impossível perdermo-nos. Basta atravessar o Tejo em direção ao sul pela A2, sair para a A6 - Évora e seguir sempre até encontrar a indicação Borba/ Vila Viçosa. Aqui sai-se e… lá está, a bela Vila Viçosa!
Alentejo Marmoris Hotel & Spa HHHHH Largo Gago Coutinho, 11 | 137€ p/ duplo Tel.: 268 887 010 | web: alentejomarmoris.com Pousada D. João IV HHHHH Convento das Chagas, Terreiro do Paço | 66€ p/ duplo Tel.: 268 980 742 | web: pousadas.pt/ pt/hotel/pousada-vila-vicosa Convento de São Paulo HHHH Redondo, a 14Km de Vila Viçosa | 65€ Tel.: 266 989 160 | web: hotelconventosaopaulo.com Solar dos Mascarenhas HHH Rua Florbela Espanca, 125 | 80€ p/ duplo Tel.: 268 886 000 | mail: hotel. solardosmascarenhas@gmail.com
ONDE COMER
IGUARIAS REGIONAIS
Para além dos tradicionais enchidos e queijos, em especial o queijo de ovelha gratinado com azeite virgem ou fatiado com mel e amêndoa, não pode perder a açorda
ONDE FICAR
de bacalhau, as sopas de cação à alentejana ou de tomate com capelas, os lombinhos de porco alentejano com migas de espargos silvestres, a perdiz de caça da cozinha da Infanta D. Maria de Portugal ou o bacalhau do Duque de Bragança, um bacalhau desfiado com batata palha, cozido em leite e que vai ao forno a gratinar com queijo ralado. Sem esquecer a Favada Real, um dos pratos preferidos do Rei Carlos, a cozinha medieval que aqui ainda se faz e os pratos de caça. Para terminar, e enquanto ainda saboreia os vinhos da região, não perca o Doce da Santa da Etelvina ou o requeijão com calda de açúcar e gemada de ovo. <
D. Carlos - Pousada D. João IV, Terreiro do Paço Especialidades: Sopa de tomate com enchidos, borrego assado à alentejana, manjar das Chagas. Do Paço - Hotel Solar dos Mascarenhas, Rua Florbela Espanca, 125 Especialidades: Empada de caça, sopa de tomate com carne do alguidar, maçã gratinada com queijo Roquefort, mel e nozes. O Restauração - Praça da República Especialidades: Migas à alentejana, entrecosto frito com migas de tomate, sericá. Taverna dos Conjurados - Largo 25 de Abril, 12 Especialidades: Cogumelos na chapa recheados com presunto, costeletas de borreguinho ao alecrim, manjar dos Conjurados.
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> lá fora
Bissau
MAIS DO QUE PARA VER É PARA SENTIR
Bissau, a capital da República da Guiné-Bissau, é uma cidade pequena, confusa à sua maneira, mas encantadora. Fica a cerca de 4 horas de voo de Portugal. Mais do que para ver, é um lugar para sentir os seus cheiros e conviver com a sua gente amável. É a minha cidade, que já foi mais bonita, mas felizmente hoje está em franca reabilitação.
Texto: Carolina Morgado
É
uma cidade pequena, confusa, mas encantadora. O calor e a humidade desde logo, mas também o trânsito confuso, o improviso das ruas e gente, muitas pessoas de um lado para o outro, a maior parte jovens, o barulho e os risos francos. É cidade de todos os cheiros. Bissau já foi uma cidade muito bonita. Adivinha-se pelo que sobrou. Mas felizmente hoje está a ser reabilitada. O novo presidente da Câmara pôs mãos à obra, começando a recuperar ruas, monumentos de valor histórico e patrimonial, praças, jardins e, principalmente o “Bissau Velho”, zona da capital onde se concentra grande parte do casario colonial. É um dos bairros mais emblemáticos da cidade, criado na década de 50 do século XX, num sistema de ruas desenhadas a régua e esquadro que tinha como eixo central a Avenida Amílcar Cabral e onde funcionava grande parte do comércio e dos serviços. Uma zona que merece a pena ser reabilitada, pois é de facto o coração de Bissau, que se abre ao seu porto. Mas, porque as cidades são as pessoas que nelas vivem, é uma capital especial. Por isso dizem sempre aos estrangeiros que não podem deixar a cidade sem beber a “água de Pindjiquiti” (nome do Porto de Bissau), porque isso dignifica “ir
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e voltar um dia”. A praça dos Heróis Nacionais é o centro e de lá chega-se ao porto a pé. E num par de horas pode-se entrar por um bairro da periferia adentro, mergulhar na Bissau profunda e real, e regressar pelo Bandim, o maior mercado do país, parte a céu aberto, onde se compra e se vende tudo, mas tudo mesmo. Os edifícios mais importantes da cidade são o Palácio Nacional, a Praça dos Heróis Nacionais, e a Catedral. Outro ponto atrativo é a Fortaleza da Amura, onde se encontra o mausoléu de Amilcar Cabral. O Memorial Pidjiguiti, em homenagem aos mortos de 3 de agosto de 1959, foi transformado numa das mais belas praças de Bissau, a par da Praça dos Heróis Nacionais, com o seu coreto e a estátua de Maria da Fonte, que foi completamente reabilitada.
MERCADOS COLORIDOS Em de todos os lugares o que é especialmente interessante é a vida da cidade, que acontece dentro e em torno dos mercados, ricos em produtos naturais frescos e artesanato tradicional. Um dos grandes atrativos de Bissau e do país em geral é a sua gastronomia, mistura de comida portuguesa com
africana, caracterizado por ser apimentada. O limão e a malagueta são indispensáveis em muitos dos pratos tradicionais. Uma cozinha que não nos deixa indiferentes pela palete de sabores, aromas, ingredientes e cores que usa. À mesa em Bissau é sempre uma festa. O artesanato nomeadamente o de tecelagem, é muito conhecido, mas é a estatutária em madeira, uma das maiores manifestações artísticas da Guiné-Bissau. Como mostra representativa da cultura etnográfica musical, o Carnaval de Bissau é hoje um importante cartaz turístico do país. A vida da cidade paralisa durante três dias para ver desfilar grupos de todo o país e de todas as etnias. As ruas ficam repletas de máscaras coloridas de dimensões surpreendentes e de grupos de dançarinos talentosos. É uma das maiores demonstrações desta herança cultural rica e diversificada, desta cultura que varia de etnia para etnia, passando desde a diferença linguística, à dança, expressão artística, a profissão, a tradição musical até às manifestações culturais. Depois de sentir esta cidade, pode então partir à descoberta de um país que, apesar de algumas informações que passam na Europa, a respeito da sua constante instabilidade política, é seguro, caloroso, e acolhedor. <
COMO IR
Dois voos directos semanais da euroAtlantic (quartas e sextas-feiras) aos que se vão juntar, a partir de 1 de Dezembro, duas ligações semanais da TAP (quintas-feiras e sábados). Há também a alternativa da RAM, via Casablanca
ONDE FICAR
Ledger Plaza Bissau Hotel HHHHH Av.Combatentes Liberdade da Pátria, 107 Tel : (+245) 95 557 70 07 Email : reservations.ledgerbissau@ laicohotels.com Hotel Império HHHH Tel: (+245) 956001212/ 969004848 Praça dos Heróis Nacionais Email: info@hotelimperio.net Hotel Azalai HHHH Antigo QG (Bairro de Stª Luzia) Email: 24desetembro@azalaihotels.com Tel: (+245) 955 803 000/ 955 803 004 Aparthotel Lobato Av. Pansau na Isna, 29 Tel: (+245) 966 276 749 Email: appartotellobato@hotmail.com
ONDE COMER
Restaurante a Padeira Africana Rua Marien N'Guouabi 30/A – conhecido pelos pratos tradicionais portugueses Tel: (+245) 955 681 577 Restaurante Don Bifanas Avenida da Unidade Africana – cozinha internacional e guineense com toque gourmet. Tel: (+245) 966 604 312 Restaurante Papaloca Avenida Francisco Mendes – conhecido pelo frango de churrasco Tel: (+245) 955 507 020 Restaurante Tamar Rua 12 de Setembro (Bissau Velho) – cozinha guineense. Música ao vivo aos fins de semana, com serviço de esplanada novembro de 2016
Havana
NUNCA SE VÊ E SENTE TUDO DE UMA VEZ Havana apaixona, e apaixona-me mais sempre que a ela regresso com inaudito prazer. É dos meus destinos favoritos, cidade que guardo com carinho, na memória e no coração. E nesta Havana por que todos se apaixonam, à força de tanto lá voltar, tenho os “meus locais”, lugares a que invariavelmente volto. São locais de muitos turistas, dos que ali vão pela primeira vez e os visitam de “fugida”, mas são mais “meus”, que os visito sem pressas, pelo gosto de ficar. É deles que vou falar, sem roteiro predefinido. Texto: Fernanda Ramos
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erra da “salsa”, da “rumba”, dos “mojitos”, dos “daiquiris” e dos “puros” (charutos), terra onde os dias e as noites quentes se aquecem e nos aquecem ainda mais ao ritmo das músicas ritmadas ou dolente, que se dançam sempre “coladinho”. Terra onde o nosso coração é aquecido pelas gentes que dão vida ao emaranhado de ruas e às praça, que nos fitam, sorriem e acenam das belíssimas varandas, muitas delas inspiradas nos típicos balcões andaluzes, e pelas outras que em cada jardim vivem o tempo em torno de um tabuleiro de dominó ou ao redor de alguém que toca e entoa canções, ora alegres ora dolentes. E sem esforço lá vêm “Aquellos Ojos Verdes”, “El Manisero” e “Dos Gardenias”. E como já se deram conta que sou de fora, lá se entoa também a intemporal “Guantanamera” com um refrão que todos sabem acompanhar. Ah, e é portuguesa, pois então que se entoe “Comandante Che Guevara”. Vá-se lá saber porquê mas a verdade é que onde há um turista luso que trauteia com os tocadores, esta
novembro de 2016
música não falta. Como não falta a inesquecível "Yolanda" de Pablo Milanés, escrita em forma de carta de amor à sua mulher do mesmo nome. Passeio-me por Havana. O ar quente parece queimar-me os ombros mesmo que o sol pareça não brilhar, antigos carros americanos, grande parte dos anos 50, mas muitos outros anteriores a isso, passam por mim e transportam-me a um passado que não vivi mas que tenho em memória cinematográfica. Cadilac, Dodge, Chevrolet, Pontiac… O último em que me transportei era ainda dos anos 50 e era belíssimo, de um vermelho bem vivo. Percorrer as ruas de Havana, com ou sem cabelos ao vento numa destas belezas raras, é uma experiência para a vida. Já tenho várias, e a todas guardo com prazer, a elas querendo sempre juntar mais algumas. Porque a Havana já regressei várias vezes e a Havana continuo a querer regressar. Pela cidade me apaixonei em tempos que tudo era bem diferente de hoje, nos tempos em que Havana atraía sem que se soubesse porquê – o Malecón
estava rodeado de ruínas, na Cidade Velha edifícios e monumentos estavam degradados, a gasolina era rara e as lojas ainda mais. A paixão continua hoje, quando quase tudo é já diferente. Em Havana gosto dos edifícios que contam histórias sem fim, do cheiro característico de um bom charuto que arde lentamente entre os dedos de alguém. Gosto do paladar e da frescura dos tais “mojitos” e, sobretudo, dos “daiquiris” – os melhores do mundo –, lentamente beberricados ao som da “salsa” e da “rumba” que entra nos ouvidos a cada passo, em cada canto...
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Guia de Viagem INFORMAÇÕES ÚTEIS
Passaporte: validade de seis meses Visto: tarjeta turística ou visto tradicional, que pode tirar no Consulado de Cuba em Portugal (Rua Pero da Covilhã No. 14, Restelo, Lisboa. Telefone: 213 041 866) Moeda (para os turistas): Peso convertível ou CUC. O câmbio pode ser feito no aeroporto ou no hotel, assim como levantar numa caixa automática. A correspondência é de 1 CUC-1€ Língua: Castelhano, embora o inglês seja muito comum Clima: Tropical, calor e humidade todo o ano
REFLEXOS DE UM TEMPO EM MUDANÇA
A Havana regresso sempre com prazer, de Havana saio sempre com desejo de voltar, e em Havana encontro sempre algo de diferente. É assim desde os tempos em que os hotéis eram menos, não existiam shoppings nem caixas multibanco, a Cidade Velha era mais velha porque degradada, os “Paladares” eram apenas
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> lá fora Havana é terra de “puros”, que é como quem diz, charutos, que ali continuam a ser produzidos artesanalmente, com saber e mestria. Ver alguém produzi-los e depois poder trazê-los na bagagem, é algo que enche a alma aos apreciadores. Mas tenha atenção, só pode trazê-los se forem legítimos, e com o selo intacto, para provar a sua autenticidade.
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casas particulares que os cubanos nos abriam para uma refeição, algo às escondidas, quando hoje “viraram” restaurantes, de portas abertas à rua e letreiros visíveis. Havana está diferente, há obras nos edifícios e nas ruas que teimam agora em querer mostrar as “entranhas”. Mas são obras que refletem as “dores” do crescimento, da modernização e do alindamento. Mas guarda o charme, o calor humano, uma certa nostalgia. Como guarda os locais míticos de uma revolução longínqua que as imagens de Fidel e “Che” e locais como a Plaza de la Revolución não deixam esquecer. Não vou esconder: esta Praça, onde tantas e tantas vezes discursou Fidel por horas a fio, é um dos “meus” locais em Havana. Gosto da sua imensidão de 72.000 m2 – é uma das maiores praças do mundo –, de a atravessar vagarosamente, de fotografar os locais de sempre: os relevos escultóricos com a imagem de “Che” Guevara e Camilo Cienfuegos, outro herói da revolução, o Memorial a Jose Martí (herói nacional) que é o ponto mais alto de Cuba. Não resisto a fotografar uma vez mais os tais carros dos anos 50 que ali ainda ocupam lugar, hoje em muito menor número que há uns anos, substituídos agora por modelos mais modernos, e os “coco-taxis”, espécie de moto-táxis em forma de coco, para dois passageiros, hoje também em menor número. Havana está diferente, sente-se, mas é a mesma: senhora de uma cultura muito própria e um passado fascinante. E continua à espera do futuro. “Os cubanos estão sempre à espera que aconteça qualquer coisa”, diz-me o “meu” motorista, aquele que me guiou de Cadilac por muitas ruas da cidade. Talvez seja por isso que os continuamos a encontrar, dolentes, às soleiras das portas, preenchendo os bancos de jardins e praças, de charuto na boca e chapéu de palha na cabeça, ao lado de rádios que ecoam “salsas” ou “rumbas” enquanto os mais jovens, meninos muitas vezes, meneiam o corpo ao ritmo quente da dança. Porque Havana está viva como nunca. Cidade que é Património Mundial, o seu fascínio vive em muito da Cidade Velha, hoje menos velha que antes. Habana Vieja percorre-se a pé, com guia ou mapa
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na mão, seguindo um roteiro pessoal. É isso que faço, sigo aparentemente sem rumo, revisitando os “meus” locais que são, afinal, obrigatórios. Começo pela Plaza de la Catedral, uma das cinco praças históricas de Havana Velha, pensando já que pela noite ali hei de jantar, em plena praça, na esplanada de um dos vários restaurantes, de frente para a velhinha Catedral, à luz ténue das velas, sob um céu cravejado de estrelas como nenhum outro, escutando a quente música cubana, em fundo, e rematando o repasto com um charuto e um rum – porque estou em Havana! A cidade em torno também está diferente. Somam-se os edifícios que viraram grandes hotéis, pátios que são unidades de charme, hotéis boutique, bares e restaurantes. Do terraço de muitos, das suas exclusivas piscinas, a vista da cidade, aos pés, impressiona. É por ali também o Capitólio, quase à saída da Cidade Velha, famosa réplica do Capitólio de Washington. Por ali, recordo, costumava haver “resmas” de
automóveis dos anos 50 com um ar tão brilhante como se fossem novos – “os cubanos são os melhores mecânicos do mundo”, disse-me um dia um guia – e “resmas” de “coco-taxis” – hoje nem tanto. Gosto de me sentar no cimo da enorme escadaria, a contemplar a agitação da praça, mesmo que este Capitólio esteja fechado para…obras. E noto que até ali já se alugam bicicletas mais ou menos modernas.
A HAVANA DE HEMINGWAY Havana é terra de história e cultura, terra de escritores e poetas que para sempre a marcaram. Foi adotada por Hemingway e a ele o adotou também, que viveu em Cuba entre 1939 e 1960 e acabou por ser seu patrono. Ali o escritor comprou uma quinta, a Finca La Vigía. Fica a cerca de 15Km de Havana (sentido Este), na povoação de São Francisco de Paula, e nela mora hoje a Casa Museu Ernest Hemingway. Aproveito para mais um passeio no “meu”
Cadilac e vou até lá. Vale pelo passeio, pelas memórias de Hemingway, pelo recheio e pela paisagem de encantar. De volta à cidade escolho fazer um roteiro que o escritor norte-americano tantas e tantas vezes fez. São locais a que sempre volto: a Bodeguita Del Médio, a Floridita e o Hotel Ambos Mundos. Começo pela Bodeguita, na Calle Empedrado, perto da Catedral, local imortalizado por Hemingway que tornou imortais os “mojitos” ali feitos. Pela tradição do local, porque continua marcado pelo tipicismo dos bares cubanos, pelas paredes cobertas de grafitis em homenagem ao escritor e pelos “melhores 'mojitos' do mundo”, é difícil conseguir entrar, mas a espera vale a pena. E porque “Habana Vieja” foi cidade adotiva de Hemingway, lá está a Floridita, a norte da cidade velha, onde se bebem os “melhores 'daiquiris' do mundo”, acompanhados, ao vivo, por canções tradicionais de Cuba. Bar preferido de Hemingway, ali existe uma novembro de 2016
estátua, em tamanho real, do escritor sentado ao balcão, no lugar que dizem ter sido sempre o seu e onde, reza a lenda, bebeu 13 “daiquiris” num só dia. Antes de assentar arraiais na Finca La Vigia, o escritor viveu no Hotel Ambos Mundos, no centro de Havana. Ali se conta que foi no quarto 511, que ocupou durante anos, que escreveu “Por Quem Os Sinos Dobram”, uma das suas obras mais conhecidas. Visito uma vez mais o hotel. Entro num elevador velhinho e rumo ao quarto onde permanece a sua máquina de escrever, uma foto da sua mulher e uma garrafa de whisky vazia. Subo depois ao
terraço, hoje um belíssimo espaço com serviço de bar, de onde a vista consegue abranger grande parte da cidade. Mas locais com a marca e o nome de Hemingway há muitos mais em Havana, como a marina que leva o seu nome, no porto que dizem, serviu de inspiração à obra “O Velho e o Mar”. Fica a cerca de 20Km do centro de Havana e ali perto fica um hotel que leva o nome do romance. De regresso à cidade passo no Malecón, avenida de muitos quilómetros à beira-mar plantada, mar de um lado, prédios de outro, repleta de gente ao final da tarde.
Rumo a outro dos ex-libris da capital cubana, o Hotel Nacional. Inaugurado a 30 de dezembro de 1930, o hotel transpira história e é motivo de orgulho para os cubanos. Declarado Monumento Nacional de Cuba e Património da Humanidade pela UNESCO, o hotel mantem intactos locais que testemunharam momentos históricos, como a crise dos mísseis em 1962, quando serviu de bunker a Fidel Castro. Passeio-me nos belíssimos jardins, os mesmos que testemunharam as partidas de xadrez entre Che Guevara e Camilo Cienfuegos. E no seu interior percorro salões enormes, repletos de obras de arte, fazendo meus os passos de inúmeras personalidades que por ali passaram, de Winston Churchill a John Wayne, de Marlon Brando a Hemingway, de Jean Paul Sartre a Walt Disney, de Jimmy Carter a Frank Sinatra, entre tantos, tantos outros. Porque o hotel, como Havana, é História e memória, histórias e muitas estórias. Saio dela do mesmo modo que daí a dias deixarei Havana: com um sorriso e um “hasta siempre!” porque sei que vou voltar. <
O QUE COMER
A não perder a típica comida crioula, com influências espanhola, africana e caribenha, com muitos vegetais e frutos do mar. Boa escolha são também as combinações de frango ensopado com tomate acompanhado de arroz com feijão cozido, ou moros e cristianos. Acresce a “Ropa vieja a la Cubana”, uma espécie de cozido de carne com base de caldo de tomate. Antes ou depois da refeição, “mojitos”, “daiquiris” e rum são obrigatórios e há também que experimentar os deliciosos gelados na Coppelia, a mais famosa geladaria de Cuba.
ONDE COMER
Paladar Dona Eutimia, Plaza de la Catedral Paladar Cocina de Lilián, Calle 42 El Pátio, Plaza de la Catedral Café del Oriente, Praça de San Francisco de Assis Comedor de Aguiar, Hotel Nacional Sala de espetáculos Tropicana (enquanto aprecia um belíssimo show)
COMO IR
Iberia e Air Europa, em voos à partida de Madrid
ONDE FICAR
Iberostar Parque Central Habana, HHHHH Neptuno esquina com a Pardo e Zulueta.
LIGADA AO MUNDO
AO Chegámos bem LIGADA a Paris ! Está bom tempo, beijinhos !
HAVANA “PORTUGUESA”
MUNDO
Chegámos bem a Paris !
Chegámos bem abeijinhos Paris ! aproveita Fantástico, e Está bom tempo, ! Está bom tempo, beijinhos ! meu à Tia ! dá um beijinho
Se nós, portugueses, andámos por todo o mundo, também em Havana teria que haver marcas lusas. Há e fui revisitá-las no café que foi “poiso” de Eça de Queirós na sua passagem por Havana como cônsul de Portugal, entre dezembro de 1872 e março de 1874. Estes escassos meses foram tempo suficiente para que Eça fosse recordado num grande mural de azulejos da autoria de Almada Negreiros, que cobre uma das paredes do café La Columnata Egipciana, um dos mais emblemáticos da cidade e que costumava frequentar. Apesar da sua curta permanência, Eça de Queirós influenciou os escritores cubanos do início do século XX, daí a homenagem que perdura. O café fica nas proximidades do Hotel Ambos Mundos e mais recentemente, nas proximidades dos dois locais, na esquina das ruas Mercaderes e Obispo. Foi também para ali “morar” mais um símbolo português: uma estátua de Luís de Camões, doada pelo Instituto Camões ao Colégio Universitário San Gerónimo de Havana.<
Fantástico, aproveita e
Aigle Azur - RCS Bobigny 309 755 387 - Shutterstock
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Fantástico, aproveita e! dá um beijinho meu à Tia dá um beijinho meu à Tia !
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novembro de 2016
Havana Velha, perto do Capitólio Desde: 233€ / noite (ala nova) Meliã Cohiba, HHHHH Ave. Paseo entre 1ª y 3ª Vedado Próximo ao Malecon Desde: 436€ /noite Trypp Havana Libre, HHHH 23 Calle L E 23 Y 25 Centro de Havana, em La Rampa Desde: 253€ / noite
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> ficar FICHA TÉCNICA
Pestana CR7 Lisboa, HHHH Rua do Comércio, 54 (esquina com a Rua da Prata, próximo do Terreiro do Paço) 82 quartos • CR superior rooftop (desde 289€) • CR superior corner rooms (desde 249€) • CR superior rooms (desde 189€) • CR rooms (desde 149€) 1 CR7 Suite (desde 949€) CR7 Corner Bar & Bistro • Pequeno-almoço à la carte | Snacks e almoço ligeiro | Jantar (até às 23h00) • Bar: 7h00 à 1h00 Ginásio Massagens e tratamentos de beleza a pedido Passeios em Tuk Tuk personalizado Pestana CR7 Serviço de Concierge 24h/dia Embaixadores Pestana CR7 NOTA Até 29 de dezembro, o Pestana CR7 Lisboa tem em vigor uma promoção especial de abertura com preços desde 160€ por noite, já com desconto de upgrade para tipologia superior. O preço inclui alojamento e pequeno-almoço para duas pessoas, acesso ao ginásio, wi-fi e wi-fi to go. A oferta está sujeita a disponibilidade.
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Pestana CR7 Lisboa UM HOTEL QUE É UMA EXPERIÊNCIA É o hotel do momento e o seu nome corre, literalmente, o mundo, ou não lhe estivesse associado o nome de Cristiano Ronaldo, que é como quem diz, a marca CR7. Falo do hotel Pestana CR7 Lisboa, bem no centro da cidade, quase paredes meias com a grande “sala de visitas” que é a Praça do Comércio, e com o Tejo quase a beijá-lo. Passar aqui uma noite, tomar uma refeição ou bebida, é ter uma experiência para recordar e partilhar com amigos. Texto: Fernanda Ramos
A
briu portas a 16 de agosto e foi inaugurado, com a presença do “craque”, a 2 de outubro. Cheira a novo ainda, este boutique hotel temático, que vive da imagem e da personalidade do CR7, está bem no coração de Lisboa, junto à Praça do Comércio, e traz consigo um conceito inovador que aposta na tecnologia e na ideia de partilha. Não é um hotel fácil, este Pestana CR7 Lisboa, inundado de tecnologia e marcado pela imagem de Cristiano Ronaldo, de tal forma que desde o momento em que transpomos as portas esperamos “dar de caras” com o craque. E acabamos por dar, mas são apenas imagens. Pela decoração e pelos gadgets é um hotel para jovens, para aqueles que não passam um minuto sem olhar o smartphone ou sem compartilhar algo numa qualquer rede social. Ou em todas. Mas tenho para mim que é um hotel para todos – os que estão sempre “ligados”, os que idolatram Ronaldo, ou apenas apreciam a sua mestria, e aqueles que, mais do que um simples quarto para dormir, pretendem que a estadia num hotel tenha sabor a descoberta e experiência.
O ambiente é sofisticado e diferente. As áreas comuns são amplas, sem delimitações porque pretende-se que os hóspedes interajam, entre si e com o staff, que partilhem “ao vivo” ou, lá está, com recurso à tecnologia. As diferenças começam logo na entrada, quando se adivinha que um dos fios condutores é a figura de Cristiano
Ronaldo. A sua “omnipresença” sentese logo que adentramos as portas e, encimando a receção lemos a frase: “Your love makes me strong, Your hate makes me unstoppable” (O vosso amor torna-me forte. O vosso ódio torname imparável), enquanto no chão um cronómetro nos lembra a sua paixão pela velocidade.
novembro de 2016
ORIGINALIDADE NOS SERVIÇOS
Este é um espaço riquíssimo, apelativo. O balcão da receção é decorado com imagens relacionadas com o desporto rei e o craque. Por detrás, em estantes, peças de design com cores garridas e, a dominar, uma mesa de matraquilhos. A rodear o espaço, o CR7 Corner Bar & Bistro (de um lado o bar, do outro a sala de refeições), área aberta ao público onde se pode tirar uma “selfie” com o campeão europeu. Basta colocar os pés no lugar marcado no chão, esperar que num ecrã à frente apareça o CR7 e fotografar. E se a sua foto não ficar muito boa não se importe, porque a tecnologia tudo permite e ali mesmo há uma máquina especial que tira a foto e a imprime.
NAS CHUTEIRAS DE RONALDO A subida aos quartos é uma nova experiência. Para subir tem duas opções e recomendo que experimente ambas, elevadores e escadas. É que nos elevadores há um ecrã tátil que retrata os momentos mais marcantes da vida de Cristiano Ronaldo, desde menino e da sua carreira. Subindo as escadas é outro mundo que se abre, com as paredes “vestidas” de estádio de futebol, chegando até nós o som característico dos adeptos incentivando a sua equipa. Nos 82 quartos do hotel é bem notória a associação entre a tecnologia, o futebol e Cristiano. Em todos eles, num tapete no chão, estão marcadas as pegadas das chuteiras do campeão em passo de corrida, a que se juntam vários apontamentos ligados ao futebol. Já quanto a tecnologia, nada falta. Todos os quartos e suites estão equipados com acesso à Internet de alta velocidade (1 GB), carregadores duplos USB para smartphones e tablets, televisões HD 48’’, Apple TV e sistema de streaming para Android, cabos HDMI, cofres digitais, ar condicionado, telefone, frigobar, secador novembro de 2016
de cabelo, tapetes de yoga, roupões e ainda mood lighting no chuveiro com leds que se iluminam de azul, para a água fria, e de vermelho, para a água quente. Com toda esta tecnologia, os hóspedes poderão conectar facilmente os seus aparelhos móveis à televisão e aos speakers do quarto através de Bluetooth. Em complemento, a CR7 suite disponibiliza PS4 e óculos de realidade virtual. Mais há mais: todos os hóspedes têm acesso ao WiFi-to-Go para que possam estar sempre ligados, dentro do hotel ou enquanto percorrem a cidade ou o país. Divididos nas tipologias “CR”, “CR Superior”, “CR Superior Corner”, “CR Superior Rooftop” e uma “CR Suite”, os quartos são decorados em tons
DICA
Faça uma pausa no CR7 Corner Bar & Bistro, inspirado nos desportos e com funcionalidades high tech e ecrãs de TV. Deixe os Flair Bartenders preparar-lhe os mais originais cocktails e mocktails onde encontra sabores como o açafrão, a pimenta rosa ou o genbibre. Não se faça rogado e acompanhe com tapas.
predominantemente fortes, contrastando com as cores mais escuras das áreas públicas e o negro da receção. Imagem marcante é a que se tem da varanda da suite, ou do pequeno terraço, onde sobre os telhados a vista abarca o Tejo.
CONCEITO GASTRONÓMICO INOVADOR O hotel rompe com o tradicional até no restaurante e bar, a começar pelo pequeno-almoço que ali é servido à mesa e onde não faltam ovos benedict, bagas goji, panquecas de trigo serraceno, batidos proteicos e smoothies energéticos (bebidas à base de frutas, iogurtes, gelados, verduras, etc). O Bistro do CR7 Corner oferece sabores
O Pestana CR7 Lisboa traz consigo outro conceito original, o dos “Embaixadores Pestana CR7”, uma equipa capaz de aconselhar roteiros específicos e personalizados pela cidade, de dois, cinco, oito e 10Km, para que cada cliente possa descobrir uma Lisboa “à sua medida”. A inovação passa também pela disponibilização de work-out tips e jogging tracks recomendadas por Ronaldo, através de uma App desenvolvida para a marca Pestana CR7. Mas se não quer andar a pé durante tanto tempo, até porque Lisboa tem sete colinas, pode sempre recorrer aos tuk-tuk personalizados do hotel que o levarão à descoberta da cidade. E ao final da tarde, se estiver muito cansado ou apenas pretender descontrair um pouco, marque uma massagem Magic Spa in-room, que o mesmo é dizer, uma massagem no quarto. Mas se ainda tem energia, à sua espera vai estar um ginásio totalmente equipado, onde poderá marcar sessões privadas com personal trainers certificados. <
tipicamente portugueses. A carta, assinada pelo chef Rui Martins, está organizada por produtos, dispensando a organização de “entradas” ou “pratos” e embora seja rica em carne, peixe, vegetais e ovos, está elaborada numa lógica de partilha entre amigos. Croquetes de carne com maionese de amêijoas à Bulhão Pato; sapateira com abacate e mil-folhas de pastel de nata com gelado de café, são apenas alguns “mimos” com que por ali pode deliciar-se em almoços e jantares informais que podem também ser feitos à base de “tapas” e petiscos. E para dar mais relevo a esta informalidade, seja qual for a refeição a música estará sempre presente – e não pense que se trata de música ambiente, porque não o é, é música bastante audível, por vezes a cargo de DJs. Quanto a bebidas, foi elaborada uma para a inovadora lista de cocktails criados pela Liquid Consulting, a que se juntam as últimas tendências em vinhos, cervejas de pressão e long drinks. Aos sábados e domingos é servido um brunch “à la carte”, num horário alargado e o chef garante que “não há mais nenhum brunch em Lisboa – ou em Portugal – que se compare”.<
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> gastronomia
Coloridos sabores brasileiros Só de olhar já nos faz crescer água na boca. A cozinha brasileira é colorida, mas acima de tudo muito saborosa e, de uma maneira geral, se não formos para restaurantes mais chiques, não é cara. E tem história. As influências indígena, africana e portuguesa fizeram com que a gastronomia do Brasil se tornasse numa das mais ricas e variadas do mundo. Sendo praticamente não um país, mas um continente, cada região tem os seus pratos típicos, numa grande mistura de tradições, a que se juntaram sabores trazidos pelos imigrantes, que chegaram da Europa e da Ásia. Texto: Carolina Morgado
A
ssocia-se o Brasil à cultura, diversidade de povos, à terra tropical, às belas praias, natureza ímpar, mas também à excelente gastronomia. Os pratos típicos brasileiros são diversificados. Alguns são mais conhecidos que outros, mas o que garanto, pelas vezes que já visitei alguns estados brasileiros, todos são muito saborosos, porque são feitos com a mesma alegria com que vive o povo brasileiro. Muitos foram criados no país, mas outras culturas contribuíram para que a cozinha brasileira ficasse ainda mais atrativa, rica e cheia de colorido. É sempre bom conhecer um pouco do que nos espera quando visitamos o Brasil no que à mesa diz respeito. Destacamos aqui os pratos mais típicos do nordeste,
de Minas Gerais, do Rio de Janeiro e da região sul, que podem ser encontrados e degustados em feiras, vilas, mercados municipais e restaurantes.
TIRA GOSTO NOS BOTEQUINS CARIOCAS Desde sempre o Rio é a pátria mãe dos botequins. Quem visita a cidade maravilhosa não pode deixar de degustar a imensa variedade de petiscos que os brasileiros chamam de “tira gosto”. Não tem dia da semana, não tem hora marcada, não tem clima propício, não tem evento comemorativo, não tem motivo (aliás, se tiver motivo, não tem graça): botequim é a segunda casa da gente carioca – muitas vezes, a primeira. Mais democrático que o pub londrino,
mais sociável que qualquer café parisiense, ainda mais exótico que os bares de tapas espanhóis, o botequim acolhe engravatados e banhistas saídos da praia com a mesma atenção. Sentimo-nos em casa. São tão importantes no Rio de Janeiro que foram declarados como Património Cultural Carioca, com o objetivo de preservar a memória cultural da cidade. Existe praticamente um botequim em cada esquina. Diz-se que serão uns 10 mil em toda a cidade. Neles a vizinhança se encontra e convive e é onde se fazem novas amizades na companhia do chope (imperial) e de pratos que formam honrosamente os seus menus como carne seca com cebolas, ou bolinho de bacalhau ou de aipim com camarão e catupiry, ou uma incontável variedade de pastéis.
REGIÃO NORDESTE: PRESENÇA AFRICANA
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A diversidade climática (tropical na costa e semi árido no interior) tem reflexos diretos na culinária nordestina. Desde o litoral de Pernambuco até o da Bahia, a presença africana nota-se mais forte devido aos resquícios da escravidão durante o ciclo da cana. Nas zonas do litoral, o peixe e os frutos do mar são muito apreciados e ainda relativamente baratos. Barracas de praia é o que não falta e onde se come muito bom novembro de 2016
peixe frito e mariscos com respetivos acompanhamentos, sem esquecer a casquinha de siri. Tudo muito fresco. Com o pé na areia e de forma descontraída, pode saborear o que o mar nos oferece. No sertão nordestino, o próprio clima favorece o consumo de carnes, sobretudo a carne-de-sol e os pratos feitos com raízes como a mandioca que por aquelas bandas são conhecidas como macaxeira. De sobremesa, não deixe de provar o bolo de rolo – rocambole de goiabada bem fininho, típico de Pernambuco – e a rapadura, feita do açúcar da cana, comum em todo o Nordeste. A Bahia reserva novas misturas, aguça novos sabores e endossa o tempero. Carne seca, pirão, mingau, cuscuz, bolos e doces variados de todas as frutas, cocada, quindim, baba de moça e o famoso “bolinho do estudante”, feito de tapioca, dão o tom da mesa farta em restaurantes espalhados pelo estado. No estado, a presença da cozinha tradicional afro-brasileira ainda é muito forte. É possível encontrar feijões variados, inhames, quiabos, acréscimos de camarões defumados, gengibre, pimentas e óleos vegetais como o azeitede-dendê, que diferencia e perfuma os alimentos e que fazem a base de uma mesa em que vigoram acarajés, abará, vatapás de peixe e galinha, bobós de camarão, xinxim de galinha, moqueca de peixe, carurus, entre tantos outros pratos. E os gelados, não se esqueça, feitos com frutas tropicais: cajá, seriguela, graviola, pitomba, pitanga, jambo, coco. Tantos sabores.
REGIÃO SUL: TERRA DO CHURRASCO A mistura étnica ocorrida na região sul resultou numa culinária completamente diferente do resto do país, com a presença ainda mais forte da cozinha italiana, alemã, além das portuguesa e espanhola. O churrasco, principal prato do Rio Grande do Sul, resultou de um facto histórico. Para catequizar os índios da região na época da colonização, os padres jesuítas introduziram a criação de gado e deixaram o rebanho sob a responsabilidade dos nativos. Com a chegada dos tropeiros paulistas e mineiros, que escravizaram os índios, o novembro de 2016
gado permaneceu solto pelos campos e espalhou pelo sul do território, pois não havia predadores. Daí a abundância de pastos e a tradição do churrasco gaúcho. No meio dos pampas gaúchos, os tropeiros alimentavam-se da carne bovina tendo como artefatos disponíveis pouco mais que a madeira para suspendê-la e o fogo mantido aceso num buraco no chão. É ainda assim o churrasco gaúcho, que no Rio de Janeiro deu lugar aos populares rodízios. Na região podemos encontrar também o chimarrão: bebida símbolo da hospitalidade do gaúcho, feita com erva mate preparada numa numa cuia. Um passeio à Serra Gaúcha não fica completo se não incluir um rodízio de fondue ou fundi. Um rodízio de fondue tradicional consiste em três etapas: fondue de queijo, fondue de carne e
fondue de chocolate e frutas diversas. É comida que nunca mais acaba e nenhuma exatamente leve. Considerando que é quase obrigatório tomar pelo menos um copo de vinho, depois disso tudo é necessário “jiboiar”por algumas horas. A cozinha de São Paulo tornou-se referência mundial, com destaque para as pizzas e massas. Aliás, nunca vi tanto restaurante italiano por metro quadrado. Nesta grande metrópole, o que não falta é mesmo uma restauração internacional e refinada. Em São Paulo, não pode deixar ainda de visitar o tradicional Mercado Municipal de São Paulo. Inaugurado em 1933, os visitantes não podem deixam de degustar uma série de iguarias, como o pastel de bacalhau e a famosa sandes de mortadela, além de possuir um universo de temperos e de sabores para os
apreciadores da boa gastronomia. Se estiver em Florianópolis, vale uma esticada até Santo António de Lisboa, vila de colonização açoriana onde há diversos restaurantes especializados em frutos do mar, de frente para a praia. Peça ostras, robalo ou algum prato à base de camarão, tudo bem fresquinho.
MINAS GERAIS: CAMPONESA E SABOROSA Minas Gerais é região de temperos marcantes. A carne de porco, a galinha ao molho pardo ou com quiabo e angu, o feijão tropeiro, o arroz carreteiro, o tutu de feijão, leitão à pururuca, canjiquinha com costelinha de porco, vaca atolada, a farofa, o torresmo, a goiabada com queijo, também conhecida como “Romeu e Julieta”, o pão de queijo e o queijo de Minas. A mesa de Minas Gerais é de facto farta. A única coisa que indicamos é que jamais, em hipótese alguma, vá para Minas Gerais pensar que pode fazer dieta. Quem já viajou por Minas Gerais sabe o quanto é bonito o estado, cheio de lugares interessantes, museus, cascatas, artesanato… No entanto, a maior atração mineira é a culinária, famosa em todo o Brasil e no mundo. A cozinha mineira tem uma associação com a família. O fogão à lenha, as preparações demoradas e aquele cheiro de comida que invade o espaço. A culinária de Minas Gerais presenteou o país com o pão de queijo, que perfuma o ambiente e cai bem a qualquer hora – especialmente quando sai quentinho do forno. <
FEIJOADA À BRASILEIRA: O PRATO NACIONAL Embora seja difícil resumir toda a complexidade existente no cenário gastronómico brasileiro, a unanimidade nacional poderia ser, talvez, o arroz e o feijão, cujo preparo varia de norte a sul do país. Se quisermos falar de algum requinte, podemos dizer que o primeiro prato clássico da culinária brasileira é a Feijoada, lembrada em todos os Estados. Conhecida também no exterior, a receita que prevalece como preferência nacional é a do Rio de Janeiro, apesar das variações existentes. O feijão preto, ingrediente principal, é transformado num caldo consistente, acrescido de carne seca, linguiça, lombo, costela e partes do porco. Geralmente vem acompanhada de arroz branco, rodelas de laranja, couve mineira e torresmo. As bebidas nacionais são a caipirinha, elaborada com cachaça (aguardente destilada da cana de açúcar), lima, açúcar e gelo, a cerveja (chope), as batidas de frutas, o excelente café brasileiro, o guaraná (refrigerante elaborado com a fruta do guaraná proveniente do Amazonas) e claro, a água de coco. <
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> festividades
Réveillon no Corinthia UMA NOITE CHEIA DE GLAMOUR
Devagar e de mansinho vem-se aproximando o final do ano e uma das noites mais esperadas destes 366 dias. A passagem de ano merece ser vivida com toda a pompa e circunstância e é exatamente isso que proporciona o Corinthia Hotel Lisbon, com um jantar maravilhoso e uma festa que promete. Texto: Sofia Soares Carraca
H
INFORMAÇÕES ÚTEIS Corinthia Hotel Lisbon Avenida Columbano Bordalo Pinheiro, 105 Tel.: 217 236 300 web: corinthia.com/lisbon Jantar de Réveillon: 31 de dezembro, 19h00 195€ p/ pessoa
á poucas oportunidades, ao longo do ano de ser vestir a preceito e viver uma noite cheia de glamour, e o réveillon é sem dúvida uma delas. “Remember the Golden Years” é o tema da noite de passagem de ano no Corinthia Lisboa Hotel, o hotel lisboeta de cinco estrelas que promete um regresso ao luxo de antigamente, com um fantástico jantar de gala. O anfitrião é o Salão Floriana que vai estar devida, e ricamente decorado. Prepare-se para tirar fotografias sem fim deste cenário perfeito. O Corinthia Hotel Lisbon pensou em todos os detalhes, de modo a oferecer uma passagem de ano inesquecível e irrepreensível. Este réveillon foi desenhado para agradar a todos, de casais apaixonados, a miúdos e graúdos e grupos de amigos. É a oportunidade ideal de passar a meianoite e entrar em 2017 junto de quem lhe é mais querido, sem ter de se preocupar com preparar a festa em sua casa. O que o Corinthia Hotel Lisbon pretende é que os seus convidados se sintam em casa, mas com todos os requintes que marcam esta noite. Assim, os pais de crianças pequenas não temam, esta noite foi também pensada para vocês. O hotel disponibiliza serviço de babysitting, mediante pedido prévio, para deixar os clientes de palmo e meio tão contentes quanto a sua família.
INÍCIO PERFEITO
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O Corinthia Hotel Lisbon é um hotel de cinco estrelas que não descura o luxo e uma decoração requintada. Mal passar a porta giratória vai deparar-se com
um cenário de filme que combina na perfeição com a noite de passagem de ano. Envergue o seu melhor smoking ou calce aqueles sapatos de salto especiais e entre no ano novo da melhor maneira. Um dos maiores atrativos deste jantar de gala é a ementa preparada pelo chef António Gomes, que não desilude. Esta é uma das noites mais longas de ano e, como tal, as celebrações iniciam às 19h00, para aproveitar calmamente tudo aquilo que esta fabulosa festa tem para oferecer. Tudo começa com um welcome drink de champanhe e cocktails minuciosamente preparados, com ou sem álcool. Para que se comece a deleitar com a destreza gastronómica que vai marcar esta noite é servida, a acompanhar os cocktails, uma seleção de canapés de onde se destaca as empadas de cogumelos silvestres com azeite de trufa e o foie gras com chutney de pera e doce de tomate.
EXTRAVAGÂNCIA GASTRONÓMICA Ao entrar no Salão Floriana vai encontrar uma decoração a preceito, onde dominam os elementos prateados, elegantes castiçais e um conjunto de velas que vão ceder ao espaço uma luz quente e aconchegante. As mesas vão estar impecavelmente postas, com todos os elementos necessários para a extravagância gastronómica que se segue. Em primeiro lugar vem a desfilar até à mesa uma perfeita e leve entrada. Todo o sabor da macia carne de lavagante azul é exaltado pelo aroma de lardo, pelos pequenos cubos de vegetais novembro de 2016
“ALL NIGHT LONG” E porque a noite de réveillon não se faz somente de gastronomia e merece ser celebrada horas sem fim, o Corinthia Hotel Lisbon preparou uma noite
perfeitamente cozinhados, pelo caviar e o vinagrete de coral. Como prato principal, o chef António Gomes brinda-nos com um robalo do mar corado. Este faz-se acompanhar pela intrigante consistência de uma maçã escalfada, disposta sobre uma cama de espuma da peculiar alcachofra de Jerusalém. O jantar de gala até poderia terminar por aqui, acredite que já me encontrava devidamente satisfeita com estas deliciosas iguarias, mas, felizmente, o cortejo de pratos maravilhosos decorre até às 23h00, com tempo suficiente para saborear, com toda a calma, cada um deles. Numa espécie de intervalo digestivo é servido um sorbet, de modo a limpar o palato. Os sorbets de limão e também de maracujá são amplamente conhecidos, contudo, numa manobra de inovação, o chef serve um macio sorbet de tangerina com uma “pitada” de Vodka Beluga Gold Line. Com o paladar renovado chega o prato de carne. O tenro filet de vitela é acompanhado por cogumelos Shitake e puré de castanha e batata-doce, que vem encimado por duas crocante fatias fritas de batata-doce e beterraba. Uma obra de arte tanto para os olhos, quanto para novembro de 2016
animada em que não encontra momentos mortos e onde esquece o que é o tédio. O jantar de gala vai ser animado com música ao vivo, a cargo da banda de Rui Drumond com a voz de David Ripado, ambos ex concorrentes do concurso Operação Triunfo. Pode contar com canções originais intercaladas por clássicos. Quando baterem as doze badaladas é tempo de brindar com champanhe, comer as dozes passas, pedir os doze desejos e dar as boas-vindas a 2017. Já no ano novo a animação continua, agora com a música a cargo de um DJ. Nesta altura é servida a apetitosa ceia, que consiste em caldo verde frito com paleta de porco preto, leitão de Negrais assado e mini pregos em bolo do caco com ovo de codorniz. O repasto conta ainda com uma estação de mariscos e outras de queijos e charcutaria. O que não vai faltar, também, é o buffet de sobremesas do chef. <
a boca. Já dizia Shakespeare que “tudo está bem quando acaba bem”, e este jantar termina da melhor forma. A chegar à mesa a sobremesa parece um resplandecente floco de neve, cortesia da escultura de açúcar que a decora. O prato em si consiste num cremoso parfait de chocolate com pera e avelãs, numa combinação de comer e chorar por mais.<
A HARMONIA DOS VINHOS Este requintado jantar de réveillon faz questão de apostar não só na qualidade gastronómica, mas também na vínica. Os vinhos que acompanham a refeição foram cuidadosamente selecionados por um sommelier, que os liga na perfeição com os sabores servidos. Para a entrada de lavagante e prato de peixe o néctar escolhido é o vinho branco Quinta do Penedo Encruzado. A harmonizar a carne e a sobremesa vai contar com o vinho tinto Quinta do Valdoeiro Cabernet Sauvignon. É claro que há meia-noite não poderia faltar o champanhe, que será o sofisticado Veuve Monnier Brut. <
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P A S S A T E M P O
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Fins de semana em Portugal com o
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Fique atento à próxima edição.
novembro de 2016
por: José Luís Elias
COMER NO HIPÓDROMO
MUSEU DO CARAMULO
O Jockey restaurante tem características muito especiais a começar pela sua localização, o Hipódromo do Campo Grande. Para se lá entrar passa-se a cancela, dizemos ao que vamos e atravessamos por várias cavalariças até que encontramos o Jockey. Um espaço muito acolhedor e tranquilo, bem decorado com alusões à história da Sociedade Hípica Portuguesa, e com um pessoal qualificado para a função. A cozinha é tradicional portuguesa, onde se destacam o pincho de gambas com arroz de coentros e o naco do lombo à Wellington. O restaurante tem uma boa garrafeira e durante os melhores dias serve na esplanada.
Estando por terras de Lafões, fui ao Caramulo visitar o museu, e fiquei deveras surpreendido com este espaço quase único e muito particular, que vale mesmo a pena visitar. O meu objetivo era ver a coleção de carros antigos, no entanto fui confrontado com um acervo de obras de arte de grande valia cultural e não só. A coleção foi constituída, segundo fiquei a saber, por ofertas de colecionadores e artistas contemporâneos de renome, como Vieira da Silva, Jean Lurçat, Salvador Dalí e Pablo Picasso. Mas, foi a Coleção de Automóveis que me fez ali ir, e também esta é merecedora de aturada visita. A exposição permanente é composta por 30 motociclos e 70 automóveis – dos quais 14 bem antigos –, representando 36 marcas de sete países. O mais antigo é um Benz de 1886 e o mais recente, um Ferrari 456, de 1998.
Encerra domingo ao jantar Telefone: 21 795 75 21 Morada: Hipódromo do Campo Grande, Lisboa
O museu fica no Caramulo, a 35 km de Viseu e a cerca de 20 de Tondela. Horário de Inverno: 10h00-13h00 | 14h00-17h00 (aos fins de semana encerra às 18h00) Entrada: 7€
LICOR PORTUGUÊS Não sou muito dado a bebidas alcoólicas doces, mas esta é diferente, para muito melhor, das que já fui experimentando por terras lusas. Se no cálice, depois de cheio do dito licor, deitar umas gotinhas de lima ou de limão, torna-se uma ótima bebida para antes da refeição. Especialmente como companhia de uma noite caseira, é de se afirmar que “o que é português é bom” Licor com aroma de amêndoa amarga, de cor clara que pode atingir os 16%. Tem como ingredientes: água, álcool, açúcar e essência de amêndoa e corante natural.
NO CENTRO DE PORTUGAL DE FÉRIAS NA AMAZÓNIA Comecei por Belém do Pará, uma cidade sensorial, um lugar que nos desperta os sentidos. Em Alter do Chão, nas proximidades de Santarém (não é confusão, estou mesmo no Brasil, apesar do nome das terras), conheci aquela que é considerada por muitos viajantes como a mais bela praia de água doce do mundo. A Praia de Alter do Chão fica no meio do rio Tapajós e a melhor época para dela o visitante usufruir na plenitude de tudo o que pode oferecer é entre maio e dezembro, quando as marés estão baixas e o lugar encanta quem por lá passa. Perfeita para uns dias relaxantes, esta região proporciona um contacto permanente com a natureza e foram múltiplas as visitas que pude fazer de barco, ou as caminhadas que a selva amazónica me proporcionou. De clima equatorial, quente e húmido, Alter do Chão é uma aldeia de pescadores e de gente simples com quem é fácil dialogar e aprender o que é viver no meio da Amazónia. A gastronomia é deliciosa, nomeadamente os pratos com base em peixe do rio e as festas na praia, com danças e cantares à luz de grandes fogueiras, transportaram-me para outros tempos.
Está na moda chamar-se experiência a quase tudo o que se faz em viagem e, afinando por esse diapasão, posso considerar que tive uma grande experiência ao visitar o lugar mais ao centro do território nacional continental. Estava na região da floresta conhecida como Pinhal Sul Interior, a passar uns dias em Oleiros e no regresso decidi ir conhecer um dos concelhos da região, Vila de Rei. Antes de ali chegar encontrei assinalado um desvio para o Picoto da Melriça. Virei o carro e segui a estrada, chegando ao local onde se situa o Centro Geodésico de Portugal. No cume do monte (600 metros). De onde se avista a serra da Lousã, tive uma visão panorâmica a 360 graus, e ao apreciar as vista não resisti a gritar “Estou no meio de Portugal”. Neste local pude ainda visitar o Museu da Geodesia que vale a pena por ser um espaço pedagógico com ensinamentos em áreas como a matemática, física, geofísica e engenharia. De Lisboa a Vila de Rei são 170 km, de Castelo Branco 89 km. Ali chegado é procurar a indicação do Picoto da Melriça.
A TAP tem voos diretos para Belém do Pará. Santarém fica a 100 km, menos de uma hora em voo interno. Alter do Chão já tem uma boa oferta de alojamento.
novembro de 2016
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> grandes dicas
www.icnf.pt/portal/ap/pnpg
por FERNANDA RAMOS
PÁTEO ALFACINHA, LISBOA
Almoçar ou jantar a metade do preço
A
té 13 de novembro pode almoçar ou jantar no restaurante de inverno do Páteo Alfacinha, “Mercearia”, por apenas metade do preço habitual, no âmbito da primeira edição do The Fork Fest, que permite degustar pratos da carta habitual do restaurante com 50% de desconto. Para ter acesso a estas condições especiais, cada cliente terá de escolher uma entrada e um prato principal ou um prato principal e uma sobremesa, e fazer a sua reserva através da plataforma online de reserva de restaurantes www.thefork.pt. Escolher um só prato na Carta da Mercearia pode ser o mais difícil, mas o chef Pedro Moreira deixa algumas sugestões: Tornedó de atum com batata palito e ovo estrelado; Cabidela de Capão; Pica-pau de vitela branca; Pica-pau de marisco; Almôndegas de lebre com molho de foie gras, frutos vermelhos e Cognac; ou Espetada de tamboril com presunto pata negra bolota em ramo de alecrim. Nas sobremesas há frutas, doces onde o chocolate é rei, doces conventuais, entre muitas outras opções. Terça-feira a domingo: almoços | Sexta e sábado: jantares Mais informações em: www.thefork.pt/restaurante/pateo-alfacinha/75938 http://www.pateoalfacinha.com/#!/ Páteo Alfacinha - Rua do Guarda Joias, nº44, Lisboa | Reservas: 213 642 171
SETÚBAL
RM Guest House onde a moda se respira
S
ente atração pelo mundo da moda? Agradava-lhe a sensação de dormir rodeado de artigos de moda e design? Então em Setúbal abriu há menos de dois meses o alojamento ideal para si: a RM Guest House, sendo que o “R” é de Romeu (e também de Rita) e o “M” de Martins, os proprietários e criadores do conceito. Estrategicamente localizada na principal artéria da cidade de Setúbal, a Av. Luísa Todi, junto ao Fórum com o mesmo nome, em pleno centro urbano, a RM Guest House é, antes do mais, uma belíssima surpresa, com as suas cinco suites e duas master suites a terem a moda como inspiração. Os nomes com que estão batizadas dizem praticamente tudo: as master são a Angels, numa evocação à lingerie Victoria's Secret, e a Designer Shoes onde não falta um sugestivo Louboutin “engaiolado”, já as suites são a “Nº5” (o perfume Chanel), a Luxury Bags (Hermés e não só), Roberto, GG e Monogram. Há malas, sapatos, perfumes, lingerie e muito mais, sempre com a moda como fio condutor, não só nos quartos, todos diferentes entre si, como na sala de estar e no honesty bar. Os quartos têm janelas rasgadas para a Avenida, colchões em gel, lençóis e toalhas 100% algodão, feitas em Portugal, ar condicionado, máquinas de café Nespresso, Acqua Armani e vinho Ermelinda Freitas de boas vindas. Acrescem bicicletas de cortesia para os hóspedes. Se depois desta descrição ainda precisa de uma “desculpa” para passar um fim de semana nesta Guest House única, sugerimos o pacote Feriados Experience com 2 noites em suite com pequeno-almoço, jantar para duas pessoas e upgrade para master suite mediante disponibilidade. Válido para 4 a 6 de novembro e de 1 a 11 de dezembro, o pacote tem o valor de 300€ para duas pessoas. Morada: Av. Luísa Todi, Rua Padre Silvestre Serrão, 8, Setúbal Telf: 265 400 119 | rmguesthouse.pt/
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COIMBRA
Ver Coimbra a partir do Mondego É a cidade dos estudantes, do conhecimento, do romantismo, dos amores de Pedro e Inês. Mas é também, e acima de tudo, a cidade do Mondego, o rio que a atravessa, que a torna mais bela, verdejante, apetecível. Ir a Coimbra e a partir dela observar o rio, é o que todos fazem. Por isso, o que lhe proponho hoje é o inverso, contemplar a cidade a partir do rio, algo que pode fazer a bordo do Basófias, uma embarcação coberta assim chamada em homenagem ao nome Bazófias pelo qual o Mondego foi um dia conhecido. A viagem, com início no cais do Parque Dr. Manuel Braga, dura cerca de uma hora e deixa contemplar, desde o rio, alguns dos mais importantes marcos que destingem o traçado urbano da cidade. Ponte Santa Clara, Universidade de Coimbra, estação de caminho de ferro, Ponte Açude, Convento de Santa Clara, Praça da Canção (Queimódromo), Ponte Pedro e Inês (pedonal) Pavilhão de Portugal, Ponte Rainha Santa e Lapa dos Esteios, são monumentos e lugares que se sucedem, numa experiência que se deve repetir. Horário de inverno: 15h00/16h00/17h00 Preços: Adulto – 7€ |Crianças dos 3 aos 12 anos – 5€| Grátis até 2 anos Telf. 969 830 664 | www.odabarca.com novembro de 2016
Antes de entrar num avião para iniciar uma viagem, há procedimentos de segurança nos aeroportos que são obrigatórios. E como não podemos escapar de os cumprir, então vamos facilitar a vida, tanto dessas autoridades, como a nossa, evitando o stress que só o facto de irmos viajar já nos pode trazer.
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iajar de avião é uma experiência e tanto, mas se não tomarmos algumas precauções e cuidados antes e durante o embarque, sem dúvida o stress será grande. Evite incómodos maiores e siga as nossas indicações. A segurança nos aeroportos é uma prioridade, e todos os passageiros e tripulações têm de passar no controlo de segurança, mesmo se faltar pouco para o seu voo. Por isso, não se atrase a chegar ao aeroporto, principalmente em horas de grande movimento. Tente chegar sempre ao aeroporto 2 a 3 horas antes da hora do seu voo. Assim que tiver feito o check-in dirija-se de imediato para o ponto de segurança. Já sabe que vai esperar na fila para passar pelo Raio X e detetor de metal, enquanto a sua bagagem de mão e objetos pessoais são colocados na passadeira para serem examinados. Pode agilizar a passagem no controlo de segurança, que é o que demora sempre mais tempo, preparando-se antecipadamente. Leve na mão os seus documentos e cartão de embarque e use as caixas de plástico para colocar os seus objetos pessoais. Deve retirar da bagagem de mão o computador portátil e outros dispositivos eletrónicos, esvaziar os bolsos de todos os artigos (moedas, chaves, telemóveis, entre outros), despir o casaco ou o sobretudo e colocar tudo nos tabuleiros disponíveis. Não se esqueça de declarar, mas primeiro separar antes de chegar ao aeroporto todos os seus líquidos que leva na sua bagagem de mão, que
Texto: Carolina Morgado
um documento de identificação com fotografia. Uff… Agora pode sentar-se e esperar que comece o embarque. Siga todas as indicações das entidades do aeroporto em relação ao embarque. Quando entrar no avião, encontre o seu assento determinado e coloque a bagagem no compartimento superior. Se tiver uma mala mais pequena pode colocá-la debaixo do assento da frente para que a área em volta dos seus pés fique livre. Pronto, respire fundo, descontraia e faça uma boa viagem. <
devem estar apresentados em saco de plástico transparente. Se o elemento de segurança indicar, retire o cinto ou os sapatos, principalmente se estiver a viajar de botas. Deve garantir que não leva consigo nenhum objeto proibido. E quais são? Líquidos (bebidas como sopa, água e xaropes) cremes, loções, batons, óleos e perfumes, sprays e recipientes sob pressão como desodorizantes, espuma para o cabelo e de barbear, pastas dos dentes e géis de banho, champôs, pomadas, e líquido de lentes de contacto, se o recipiente ultrapassar a capacidade de 100 ml. e armas de fogo e armas em geral, dispositivos neutralizantes, objetos pontiagudos ou cortantes, ferramentas de trabalho, instrumentos contundentes, explosivos, substâncias e dispositivos incendiários.
Depois de passar pelo controlo de segurança, estará na área segura de embarque. Se chegou cedo, vai ver que terá tempo para dar uma olhada no free-shop e até comprar um perfume, uma bebida ou chocolates, até tomar um café ou uma refeição ligeira. Dirija-se em seguida para a zona de controlo de passaportes, se o seu destino for um país da Europa fora da área Schengen, ou de outro continente. Neste caso, se já tiver passaporte eletrónico, basta colocá-lo de forma correta na máquina e pode seguir para a sua porta de embarque, que pode estar no seu cartão de embarque ou pode encontrar nos monitores de embarque. Se o seu destino for para um país da zona Schengen, basta dirigir-se para a porta de embarque, tendo à mão o seu cartão de embarque e
Quer evitar stress no aeroporto antes de iniciar a sua viagem? Confira o que fazer: • Quando for fazer as malas, preste atenção a pequenos itens que costumam ir na conhecida “necessaire”, mas que sempre dão problemas no aeroporto quando tiver que passar pelo controlo de segurança. • Chegue ao aeroporto com pelo menos 2 a 3 horas de antecedência. Vai ver que terá tempo para tudo, até para um café ou para comprar algo no freeshop. • Cumpra sempre as indicações das autoridades, do pessoal da companhia aérea, e facilite. • S e não conhece os cantos à casa, ou seja, se for a primeira vez que vai utilizar um determinado aeroporto, não tenha medo. Não se vai perder por isso ou perder o seu voo. As empresas aéreas são obrigadas a fornecer todas as informações necessárias aos seus passageiros. Também os funcionários do aeroporto estão sempre disponíveis a ajudar. <
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CONTRATE JÁ
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> conselhos ao viajante
COMO PASSAR PELO AEROPORTO DE FORMA RÁPIDA E CÓMODA
> agenda
EVENTOS E ESPETÁCULOS 6 a 12 de novembro
FESTIVAL INTERNACIONAL DE BALÕES DE AR QUENTE
5 de novembro a 21 de janeiro
ALENTEJO
O Festival Internacional de Balões de Ar Quente regressa, pelo 20º ano consecutivo, ao norte alentejano, que reunirá participantes de diversos países europeus. A edição de 2016 do festival terá lugar em Alter do Chão, Elvas Fronteira, Monforte e Ponte de Sor. O evento contará com a participação de 35 equipas de vários países, com todos os pilotos presentes a serem profissionais com créditos firmados no balonismo pelo que é totalmente seguro voar com qualquer uma das equipas. O festival promete colorir os céus alentejanos e convida a população a participar.
12 e 13 de novembro
FESTA DO CASTANHEIRO MARVÃO
Em dias de outono nada sabe tão bem como castanhas, em qualquer das suas variantes de confeção. É isto que vem celebrar a Festa do Castanheiro/Feira da Castanha, a espécie endógena da região, o castanheiro, e a sua fruta, a castanha. Este evento é reconhecido como um dos mais autênticos e genuínos do país. Durante os dois dias Marvão transformase numa mostra de produtos locais e numa enorme festa com os magustos, exposições, música, dança, teatro e tanto mais.
25 e 26 de novembro
VODAFONE MEXEFEST LISBOA
O festival de música que decorre ao longo da Avenida da Liberdade, espalhado por diversas salas de espetáculos (algumas delas improvisadas) bem no coração lisboeta, está de regresso à capital. Em 2016 pode contar com nomes como Charles Bradley, Elza Soares, Mallu Magalhães, La Dame Blanche, NAO, Octa Push, The Invisible e Jagwar Ma. A dificuldade, como sempre, está na escolha do concerto favorito.
26 e 27 de novembro
RFM DANCE FLOOR ‘16 MADEIRA
É por baixo da impressionante pista do Aeroporto da Madeira, no Parque Desportivo de Água de Pena, que decorre a festa de animação noturna com o selo da RFM. O evento, que decorrerá num espaço amplo e abrigado da chuva, levará pela primeira vez à Madeira uma das melhores duplas da atual música eletrónica, os italianos Vinai. A RFM Dance Floor ’16 vai levar a Machico outros dois nomes de destaque, agora no plano nacional, António Mendes e Djay Rich.
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Reservas: 5 de novembro – Taberna da Ti Judite |tel.: 283 998 915 19 de novembro – Café Ângelo | tel.: 283 933 079 3 de dezembro – Taberna das Taliscas | tel.: 283 322 301 17 de dezembro – Eira da Alagoa | tel.: 283 635 432 7 de janeiro – Café Porfírio | tel.: 283 635 162 21 de janeiro – Casa da Nave | tel.: 967 679 168
SONORIDADES & SABORES
O melhor do Alentejo Sonoridades & Sabores é um roteiro de música tradicional e gastronomia que mostra o melhor do Alentejo, em particular do concelho de Odemira. Em novembro, dezembro e janeiro, Odemira convida a provar os melhores petiscos da região e a ouvir canto ao baldão, viola campaniça, acordeonistas, poetas populares e grupos de música tradicional.
Texto: Sofia Soares Carraca
E
ste delicioso evento tem como objetivo divulgar não só a gastronomia, mas também a cultura da região, revitalizando a tradição dos serões de petiscos nas tabernas. É o regresso a um passado que pretende ser futuro. Assim, quinzenalmente, aos sábados, restaurantes selecionados de Odemira vão acompanhar os seus petiscos com música tradicional ao vivo. São ao todo seis os estabelecimentos que aderiram ao Sonoridades & Sabores, não deixando cair em esquecimento as antigas tradições. É já a nona edição deste roteiro gastronómico e cultural que, tal como em anos anteriores, inicia às 15h00, em todos os sábados, com cante ao baldão acompanhado de viola campaniça. O cante ao baldão começou a ser praticado nos finais do séculos XIX, precisamente no concelho de Odemira. É um canto a despique, em que alguns cantadores se juntam e praticam a poesia repentista. Este cante de resposta rápida nasceu nas tabernas, local onde permanece sendo o mais genuíno. Ao contrário de outros tipos de cante tradicional, o baldão é acompanhado da viola campaniça, tocada de dedilho apenas com o polegar. Às 18h00 seguem-se os poetas populares e os acordeonistas, com destaque especial para o dia 3 de
dezembro, em que para além destes artistas pode contar com tocadores de flauta e fados, numa tarde que promete na Taberna das Taliscas, em Taliscas.
PERCORRER AS FREGUESIAS O Sonoridades & Sabores inicia a 5 de novembro, na Freguesia de São Luís. A Taberna da Ti Judite, em Castelão, promete petiscos como entremeada de coentrada, salada de polvo, enchidos diversos, a que se segue feijoada de carne, cabidela de galinha com batatas e sopas de tomate com safio. Numa animação que não desilude, a taberna conta ainda com o grupo musical Os Açordas, às 20h00. O Café Ângelo, em Cortes Pereiras, Freguesia de Santa Clara-a-Velha, é a casa das festas no sábado 19 de novembro. Para além do cante ao baldão e dos poetas populares apresenta, às 20h00, a atuação do Duo Sax – Bruno & Lara. Como petiscos apresenta salada de ovas, salada de bacalhau, carne frita e enchidos diversos, com a ementa a figurar sopa de entulho, ensopado de borrego, galinha com batatas e sopa de cação. Já em dezembro, no dia 3, segue-se a Taberna Talisca, em Talisca, na Freguesia de Luzianes-Gare. Como petiscos esta taberna apresenta pica-pau, moelas, linguiça assada, linguiça com ovos,
e, como pratos principais, canja de galinha, galinha guisada e cozido de grão. A Vila de Colos, na freguesia de mesmo nome, é a anfitriã no dia 17 de dezembro, no Restaurante Eira da Alagoa. Às 20h00 recebe o grupo musical Atar e Pôr ao Fumeiro e, para acompanhar as sonoridades, serve os petiscos pica-pau, ovos mexidos com espargos, cachola frita, torresmos e, como pratos principais, bacalhau à lagareiro, cozido de grão e galinha de cabidela. Já no ano novo, a 7 de janeiro, o roteiro passa pelo Café Porfírio, em Vale Ferro, Freguesia de Relíquias. Na mesa pode contar com carne frita, torresmos, salada de orelha, linguiça da banha, e também com cozido de couve à alentejana, feijoada de carne e polvo no forno. Às 20h00, para não quebrar o ritmo, toca novamente o grupo musical Atar e Pôr no Fumeiro. A última casa a receber o Sonoridades & Sabores é a Casa da Nave, em Nave Redonda, Freguesia de Sabóia, no dia 21 de janeiro de 2017. Como manda a regra, às 20h00 canta Maria Alto Mira, e as mesas enchem-se de petiscos e iguarias, como enchidos de porco preto, saladinha de polvo, salada de bacalhau, presunto serrano, queijos regionais, cozido de couve em forno de lenha e jantar de batatas e legumes com frango.< novembro de 2016
Desde
11 de novembro
Horários Disneyland Park: segunda a sexta-feira: 10h0019h00 sábado: 10h00-22h00 domingo: 10h00-21h00 Walt Disney Studios Park: segunda a sexta-feira: 10h0018h00 sábado e domingo: 10h00-19h00 Entradas Disneyland Park ou Walt Disney Studio Park: Adultos: desde 40€ Crianças: desde 33€ Disneyland Park e Walt Disney Studio Park: Adultos: desde 52€ Crianças: desde 47€
DISNEYLAND PARIS
A magia do Natal A Disneyland Paris é um local mágico onde sonhos de contos de fadas, príncipes e princesas se tornam realidade e onde o Natal é ainda mais fascinante. Durante a época festiva o parque de diversões em França organiza uma panóplia de eventos encantadores, certos de alegrar miúdos e graúdos. Texto: Sofia Soares Carraca
A
época festiva mais querida do ano está quase a chegar, mas não precisa de esperar por dezembro para tirar partido do melhor do Natal. A partir de dia 11 de novembro o parque encantado da Disneyland Paris abre as portas à magia natalícia. Os passeios estarão recheados das mais belas decorações e toda a família pode cantar músicas da época em conjunto com as conhecidas personagens da Disney, que estarão trajadas de acordo com a festa. Como seria de esperar, no Natal não pode faltar a figura do velhinho de barbas brancas. Até dia 25 de dezembro pode contar com uma vila do Pai Natal, disponível para tirar fotografias memoráveis em conjunto com Mérida, do filme Brave, e Jack, de O Estranho Mundo de Jack, do realizador Tim Burton, e, claro, com o Pai Natal. As carinhosas personagens Disney vão também estar presentes nos deliciosos jantares temáticos de Natal, que para além de uma decoração aprimorada vão contar com uma ampla seleção de menus e surpresas que o farão viver momentos únicos. Também a passagem de ano pode ser vivida com toda a pompa e circunstância, tanto no Disneyland Park, na Disney Village ou em qualquer Hotel Disney, com um jantar que se promete inesquecível. Com a chegada do inverno, Anna e Elsa saem de Arendelle dirctamente para a Disneyland Paris. Num conjunto de vozes novembro de 2016
afinadas, as personagens de Frozen vão protagonizar um espetáculo interativo, onde vão cantar as conhecidas canções do filme. Pode também encontrá-las ao longo do parque, aquando do cortejo das Boas Vindas Reais, onde em carruagens puxadas por cavalos, as irmãs vão receber graciosamente todos os convidados na sua corte real, com direito a momentos fotográficos.
Of Chritmas, um musical espetacular que nesta época natalícia ganha um gostinho especial. É uma fantasia noturna com todas as personagens Disney trajadas a rigor, com os seus melhores fatos natalícios. É uma festa em que público e artistas dançam e cantam em conjunto e termina com um fantástico espetáculo de luzes, água e fogo de artifício.<
NOITES FANTÁSTICAS Se durante o dia todo o parque é deslumbrante é à noite que atinge o epítome da sua magia. As decorações são embelezadas com centenas de luzes, que aquecem as noites de inverno. A gigantesca árvore de Natal brilha como se dezenas de estrelas nela tivessem pousado. Os cortejos alegóricos ganham uma nova face quando o sol se põe, tornando-se mais reais, mais intimistas. Todas as noites, sãos os “elfos” Mickey e Minnie que lideram o trenó do Pai Natal até à árvore de Natal, na Town Square, para acender as suas magníficas luzes, dar brilho à noite e cantar alegres canções de Natal, a que todas as vozes presentes são convidadas a se juntar. A Disney’s Christmas Parade tornou-se, ao longo dos anos, um dos desfiles mais divertidos e esperados do ano. A família Disney, em conjunto com o Pai Natal, invade as ruas e contagia qualquer um com a sua alegria, em carruagens festivas. É também imperdível o Disney Dreams!
EVENTOS E ESPETÁCULOS 5 de dezembro
KRAMPUSNACHT KLAGENFURT
A tradição do Krampus é vivida um pouco por toda a Europa Central, em especial na Áustria, mas é na cidade de Klagenfurt que assume as proporções de festa internacional. Uma festa que tem mais de assustador do que de jocoso, mas não por isso menos natalícia. O Krampus é uma figura mitológica que acompanha São Nicolau na sua viagem natalícia. A figura em forma de diabo, com olhos flamejantes e cornos retorcidos, é, em teoria, quem castiga as criancinhas marotas. A festa recai num desfile com animação noite dentro.
8 a 11 de dezembro
FÊTE DES LUMIÈRES LYON
O Festival das Luzes de Lyon é uma extensão da celebração da cidade em honra da Virgem Maria. Para além das decorações e iluminações natalícias toda a população decora os parapeitos das suas janelas, varandas e fachadas das suas casas com luzes, lanternas e velas. A tradição é centenária, mas, desde há 10 anos, que se vem desenvolvendo. A cidade vive de noite não somente a 8 de dezembro, mas ao longo de quatro noites em torno deste dia, em que artistas internacionais se ocupam de a embelezar com instalações e designs luminosos de vanguarda.
21 de dezembro
BURNING THE CLOCKS BRIGHTON
Brighton faz de dia a noite de 21 de dezembro. O Burning the Clocks é um festival único de luz e arte que celebra o Solstício de Inverno. O evento foi criado em 1994 como uma forma de todos poderem celebrar a época festiva, independentemente da sua religião. Todos os participantes no festival têm de possuir uma lanterna, que pode ser de sua autoria ou comprada no local. Com as lanternas na mão as centenas de pessoas participam no cortejo a iluminar a noite mais longa do ano. Segue-se um espetáculo pirotécnico e animação.
Final de dezembro
DESCONTOS NATALÍCIOS Durante esta época festiva a Disneyland Paris recebe as famílias com preços apetecíveis. Desde 1 de novembro e até 28 de março de 2017, para reservas efetuadas até dia 14 de novembro, a Disney apresenta pacotes com até 25% de desconto no preço do Hotel Disney e entrada nos parques. Pacote que oferece ainda uma refeição para toda a família e que recebe as crianças com menos de 7 anos de idade de forma totalmente gratuita, tanto a nível de alojamento como de entrada nos parques.
FESTIVAL INTERNATIONAL DU SAHARA DE DOUZ DOUZ
O Festival Internacional do Sahara, na Tunísia, é tudo o que se poderia esperar de um festival do deserto. Ao longo de quatro dias pode contar com corridas de cavalo, maratonas de camelos, apresentações de dança do ventre e toda a magia associada ao deserto.
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> na montra
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75€
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A apenas 1h30m de avião de Lisboa, a Madeira, muitas vezes designada de "Pérola do Atlântico", "Ilha dos Amores", Éden ou Paraíso, é destino a visitar durante todo o ano. Toda ela constitui um parque natural ao conservar mais de 700 espécies de plantas. Um jardim à espera de ser descoberto. A sua vegetação luxuriante e variada, que combina as características tropicais com as mediterrânicas, originando um mosaico vegetal diversificado e rico em tonalidades de verdes, formas e portes, é de facto um dos principais atrativos da Madeira, juntando-se ao seu variado calendário de eventos. A temperatura primaveril que se sente o ano inteiro convida à prática de atividades ao ar livre, sendo os passeios a pé os mais sugeridos, aproveitando a rede de percursos pelas levadas.<
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659€
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AVEIRO
A tradição de Aveiro, no Centro de Portugal, está ligada ao mar não só pela sua proximidade a este, mas também devido à Ria que se estende com os seus canais por várias ruas da cidade, bordada de moliceiros. Lagoas naturais, uma elegante arquitetura do século XIX e passagens calcetadas, fazem de Aveiro uma cidade especial onde o antigo se conjuga com o moderno. Este programa propõe pequeno-almoço servido na sala Arte Nova, Vinho do Porto e ovos-moles de boas vindas no lobby do hotel, kit de informação turística entregue ao check-in, espumante e chocolates no quarto, jantar romântico num dos melhores restaurantes da cidade - "Restaurante Salpoente"; late check-out (a pedido mediante disponibilidade).<
AÇORES
Seja São Miguel, Faial ou Terceira, conforme propõe este pacote, convidamo-lo a inspirar-se e conhecer este segredo perdido no Atlântico, a sua paisagem, gastronomia, os desportos náuticos e os costumes do seu povo, num silêncio propositado, por entre o verde das fajãs e o mar azul das baleias, um paraíso isolado que teima em continuar perdido, no meio da bruma e do assobiar das gaivotas. Deslumbre-se com as lagoas, a paisagem feita de verde, de vastos horizontes de terra e de mar em São Miguel, descubra uma cidade Património Mundial, nascida do mar e para o mar, símbolo do novo mundo criado pelos descobrimentos, na ilha Terceira, ou no Faial encante-se com o colorido dos muitos iates que fazem da Horta o seu porto de escala na travessia do Atlântico.<
P/PESSOA DU PLO 9 DIAS PARTIDAS: 12 NO 24 DEZEMBRO VEMBRO ; ; 14 11 FEVEREIRO JANEIRO ; ; 11 MARÇO
INCLU
CIRCUITO EM I: AU TO CARRO DE TURISM PEQUENOS-AL O ; GUIA; 8 MO A VÁRIOS EQUI ÇOS; VISITAS PAMENTOS HISTÓRICOS E EXCURSÕES PA CULTURAIS, NO CRUZEIRO DA RÂMICAS; S NO RIO D OURO PONTES ; SE DE VIAGEM; SE GURO RVIÇO DE BAGAGEIR OS NOS HOTÉI S AGÊNCIA DE VIAGENS LU
SANOVA
BELEZAS DE PORTUGAL
Uma proposta irrecusável. Uma viagem de nove dias para conhecer as Belezas de Portugal e poder ainda dar um salto a Santiago de Compostela. Primeiro o Alentejo com a cidade de Évora, para depois descobrir o Algarve – Albufeira, Lagos, Sagres e Vilamoura. A viagem conta agora com passagens por Estoril, Cascais, Sintra, Óbidos em direção a Coimbra para se atingir o Norte de Portugal. Braga, a capital do Minho e cidade dos arcebispos, Guimarães, cidade berço da nacionalidade portuguesa e Porto, com o seu espetacular Centro Histórico. No regresso, tempo ainda para passar por Aveiro e Fátima. Santiago de Compostela é um dos lugares mais mágicos e cheios de encanto de Espanha.<
Porta 93: novidade da alta cozinha minhota
Astória apresenta sabores de outono O Astória, restaurante do Palácio das Cardosas, no coração da cidade do Porto, apresentou as suas propostas gastronómicas para esta época outonal, com destaque para as carnes de caça. A carta de outono apresenta novos pratos introduzidos pelo chef Pedro Sequeira, que foi buscar inspiração aos sabores e aromas da sua infância. A viagem gastronómica inicia com um regresso à terra. As entradas incluem um creme de cogumelos com presunto alentejano e chila fumada regado com azeite de tomilho, e também truta marinada com geleia de cavala fumada e creme de topinanburg. Javali e faisão são as carnes escolhidas para celebrar a temporada à mesa. O javali é confitado e servido com alheira e um mix de cogumelos do bosque, com um apontamento de molho de mirtilo. O faisão é servido com especiarias, um guisado de alcachofra e abóbora, cogumelo e eringii grelhado e creme de avelã. Foram também selecionados dois peixes da costa portuguesa para agraciar a nova ementa. Pode encontrar um cantarilho suado em algas, acompanhado por puré de feijão branco, cebolinhas gaseadas e molho de lemongrass, e uma garoupa com mousse de couve rouxa, salada de tubérculos e molho de açafrão. Nas sobremesas, o destaque vai para a reinvenção do tradicional Bolo Podre, servido com queijo fresco, gelado de abóbora, crocante de canela e petazetas.
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Já abriu o Porta 93, restaurante do Hotel Casa Melo Alvim, em Viana do Castelo. O novo espaço abre portas com as novas criações da chef Mariana Parra Neto, com uma forte inspiração na cozinha portuguesa, exaltando os melhores sabores do mar. A chef demonstra o seu savoir-faire neste restaurante com uma cozinha de autor. Desenhada para agradar aos palatos mais exigentes, a carta do Porta 93 destaca-se pela cuidada seleção de produtos regionais e nacionais, sobretudo associados ao mar, em pratos que fundem a tradição com as últimas tendências gastronómicas. Da extensa lista sobressaem algumas das sugestões da chef Mariana Parra Neto, como a sopa fria de agrião com tártaro de bacalhau ao alho, azeitona e salsa, para começar a refeição. De entre os pratos de peixe evidencia-se o arroz cremoso de ouriços guarnecido com as suas ovas, bem como o polvo ao alho com alecrim fumado e legumes da horta. Nas opções de carne protagonizam as costeletas de borrego coradas com ratatouille e pesto de hortelã, ou o arroz cremoso de entrecosto ao vinho tinto, guarnecido com favas à alentejana. Para terminar, recomenda a marquise de chocolate, gelado de whisky e telha de sésamo. <
novembro de 2016
UE NOVA IORQ E D E S D
1400€ P/PESSOA DUPLO
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Fim de ano: Desculpa perfeita para viajar É, sem dúvida, a noite mais longa do ano, mas também uma desculpa perfeita para viajar. Se gosta de desfrutar em grande desta noite, mas também aprecia uma viagem, perto ou longe de casa, junte o útil ao agradável e confira as nossas sugestões de destinos que celebram o réveillon para todos os bolsos, e garantem experiências únicas recheadas de animação. Comece o 2017 da melhor forma, renovando propósitos para o novo ciclo que se inicia, seja em Veneza, Nova Iorque, na cidade brasileira de Fortaleza ou na ilha do Sal (Cabo Verde).
Passar o réveillon em Nova Iorque é o sonho de muitos. A cidade é famosa pelas suas festas e pela cerimónia na Times Square. Não importa se é jovem ou um pouco mais velho, se está com os amigos ou filhos jovens, Nova Iorque tem algo para todos. Não quer ficar a noite toda num bar ou clube? Nova Iorque tem muitas outras opções de lugares para celebrar o Ano Novo: no Central Park, num show, no circo, num passeio de barco apreciando a linha do horizonte, ou até mesmo um pouco nas nuvens num passeio de helicóptero. A mundialmente famosa cerimónia de réveillon em Nova Iorque tem lugar todos os anos na Times Square. Milhares de pessoas reúnem-se para assistir a bola gigante cair do edifício One Times Square e, em seguida, comemoram alegremente quando a bola atinge o seu ponto final, marcando a meia-noite. <
VENEZA
Muitas das festas da passagem de ano são organizadas dentro de palácios, restaurantes e hotéis. Na rua, o grande evento acontece na Piazza San Marco. Tanto os turistas quanto os venezianos começam a chegar à praça lá pelas 22h00, para participar do evento chamado White Venice Capodanno a Venezia. Toda a gente se veste de branco, mesmo que não seja dos pés à cabeça. Algumas pessoas pintam o rosto ou usam máscaras e outros adereços. O evento é animado por shows e, à meia-noite, tem lugar o fogo-de-artifício na margem Degli Schiavoni, em frente à Praça San Marco. A festa vai até tarde com DJs. No dia 1 de janeiro é tradicional participar do concerto no magnífico Teatro La Fenice, que mais não seja assistir em direto pela televisão italaina, transmitida para toda a Itália. <
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FORTALEZA
A festa traz todos os anos uma excelente programação musical e de fogo de artifício, levando uma multidão para a Praia de Iracema. Com variadas atuações de artistas brasileiros, o aterro da Praia de Iracema, possui a excelente infraestrutura e a segurança de que necessita para dar as boas vindas ao Ano Novo na companhia da sua família. O final de ano de Fortaleza é muito animado e alegre com fogos e espetáculos. E na Praia de Iracema vai assistir a mais do que um espetáculo de fogos de artifício, irá contemplar sim um espetáculo que une luzes e música. São 17 minutos de fogos de última geração, que disparam em sintonia com 19 músicas especialmente selecionadas para a festa. Nos hotéis também vale a pena. São organizadas diversas e animadas festas.<
ILHA DO SAL
Gostaria de passar a festa de fim de ano na praia a apanhar banhos de sol? A resposta é que pode sim passar umas férias nesta altura do ano com um pé na água quente e cristalina e outro na areia dourada. Aproveite e rume à Ilha do Sal, em Cabo Verde. Num país com um povo alegre e hospitaleiro, que recebe toda a gente com a sua tradicional “morabeza”, não faltam festas durante todo o ano, imagine no réveillon. Claro, o bom tempo também ajuda. Toda a gente sai à rua, a atmosfera fica alegre e os festejos continuam até ao amanhecer. Se preferir ficar no seu hotel, acredite que não vai faltar boa comida, grande animação e muita música para dançar. Cada dia parece ser um dia de festa em Cabo Verde, mas a passagem de ano é realmente uma festa de dois dias.<
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