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Ano 3
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Nº 42
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Mensal
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Outubro de 2017
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Diretor : José Luís Elias
marrocos
A beleza do noroeste
>por cá
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Constância
Um poema entre dois rios
Borba
Por terras de vinhas e mármores
LISBOA
Pilar 7 da Ponte: Um novo olhar sobre o Tejo
Santarém
Festival Nacional de Gastronomia
>gastronomia
Comida alentejana Coisas simples que sabem bem
>lá fora
Guiné-Bissau
Para quem gosta de aventura e ecoturismo
Londres
The Lord Mayor’s Show um Cortejo de culturas
Alojar-se num hotel com o seu “quatro patas” publicidade
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> passageiro frequente
Viajar na fotografia
nota de abertura
As cores do outono O outono chegou e nestes primeiros passos tem trazido um grato sabor de verão tardio, um sol que convida a sair de casa, ao encontro do mar ou de paisagens que em tempo outonal se revestem de um colorido ímpar - aqueles acastanhados que começam por ser quase fogo e terminam no amarelecido das folhas já caídas. Porque o outono é feito de muitas cores e muitos cheiros, também dos paladares quentes e saborosos que regressam após a frescura estival, é de coloridos, odores e sabores que lhe falamos nesta edição do destinos, em propostas para visitar lá por fora e cá dentro. A escassa hora e meia de voo, fomos até ao exotismo de Marrocos para visitar Larache, Tânger e Arzila, três cidades costeiras que guardam um pouco da nossa História e onde o sol se junta ao calor de um povo que nos recebe de braços abertos. Para a rubrica “Lá fora” fomos um pouco mais longe, até à GuinéBissau, calcorreámos a sua vívida capital e penetrámos nos seus santuários feitos de uma natureza ainda praticamente intocada e em todo lado os cheiros, as cores e os paladares ficaram como marcas de memória.
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Um dos exemplares mais relevantes da arquitetura senhorial da Beira Alta, com predominância de elementos do Barroco já pode ser visitado e amplamente apreciado,
“Por cá” fomos até Constância, a vila poema encaixada entre o Tejo e o Zêzere, e a Borba, onde a paisagem vinícola é marcante. Aproveitámos a passagem pelo Alentejo para nos deliciarmos com a sua gastronomia e os seus vinhos, e dessa absoluta riqueza lhe damos também nota. Porque estamos em época de passar em família os fins de semana fora de casa não queremos que deixe para trás aqueles que, embora de quatro patas, são um membro mais da família lá de casa, por isso procurámos alguns hotéis que aceitam de bom grado estes hóspedes. Lisboa tem uma nova atração: o Centro Interpretativo da Ponte 25 de Abril, que nos leva a espaços nunca vistos no interior do Pilar 7, e a 80m de altura, lado a lado com o tabuleiro rodoviário. Experienciámos e adorámos o festival de sensações, a paisagem magnífica.
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Quando se fala em safaris, o continente africano surge como o destino mais evidente. Os parques no Quénia são dos mais procurados por turistas do mundo
Mobilidade e sustentabilidade são temas na ordem do dia, por isso experimentámos um modelo de veículo eléctrico, com zero emissões, e contamos-lhe como foi. Este é o mês do Festival Nacional de Gastronomia, em Santarém, sugerimos que vá até lá e, se em Novembro andar por terras de sua majestade, faça por estar dia 11 em Londres – contamos-lhe porquê. Sugestões não faltam nesta edição do destinos. Se puder desfrutar de alguma, ficaremos felizes!
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José Luís Elias
ficha técnica
Administrador: Gracinda Alves Diretor: José Luís Elias Proprietário e editor: SOGAE Editora, Lda. NIPC: 504 651 757 Sede (administração, redação e publicidade): Rua da Cova da Moura, nº 2 – 2º esq. 1350 – 117 Lisboa
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O Douro tem ainda mais encanto nesta altura do ano. Traja-se de gala no outono, as encostas cobrem-se de cor como se a
principalmente quando começar a chegar um friozinho e não apetecer muito andar por aí. Situado em Mangualde, o Palácio dos Condes de Anadia data do século XVIII. De enorme imponência, o palácio apresenta quatro fachadas todas dignas, com amplas janelas no andar nobre da fachada principal, emolduradas no mais fino granito, com um delicado ornato em forma de concha. A traça interna mantém as influências do período em que foi edificado, com amplos salões e tetos apainelados. No seu interior, os visitantes podem também apreciar um vasto e significativo conjunto de silhares de azulejo, assim como a coleção de mobiliário, pinturas e gravuras, entre as quais ganha especial interesse a mesa da Sala Nobre, e o mobiliário da Sala de Música, com chinoiseries. <
inteiro. Para muitas pessoas, fazer um safari e ficar alojado num lodge sob um céu estrelado para ter o melhor ângulo da vida selvagem é uma das viagens de sonho. Certamente é, e terá momentos memoráveis. A África, com a imensidão das suas paisagens e a riqueza de vida selvagem, exerce um fascínio especial sobre quem a visita. O Quénia é sem dúvidas um dos destinos mais procurados, com os seus mais de 40 parques nacionais, várias reservas e outras tantas zonas de paisagens protegidas. Maasai Mara, no sudoeste, abaixo da linha do Equador, é a reserva mais conhecida, com três milhões de animais em 1510 km2, e o povo Maasai um dos símbolos mais fortes do país. Com a chegada do outuno na Europa, esta é uma excelente ocasião para fazer um safari no Quénia, até porque as temperaturas estão mais amenas. <
natureza fizesse um desenho para explicar o nome do rio. A revista Traveler já elogiou a região como uma das oito mais bonitas em todo o mundo para ver folhas a cair, e dizia mais ou menos isso: "Protegido dos ventos fortes do Atlântico pelas serras do Marão e de Montemuro, o Vale do Douro é uma das principais regiões vinícolas de Portugal e um lugar único para apreciar a queda das folhas. Em vez de grandes árvores, as colinas aqui estão cobertas por filas cuidadas de vinhas em socalcos. No outono, as vinhas surgem como escadas coloridas a partir do rio. Passeie ao longo das colinas onduladas no ar ameno de outono e complete o dia com uma garrafa do melhor vinho da região”, claro está, o Vinho do Porto. <
www.facebook.com/jornalDestinos Telefone: +351 213 929 640 Email geral: sogae@jornaldestinos.pt Email redação: redacao@jornaldestinos.pt Inscrição na E.R.C.: 126614 Depósito legal: 386 719 / 15 Tiragem: 12.000 exemplares Periodicidade: quinzenal (à quarta-feira)
Distribuição: VASP Impressão: MX3 Artes Gráficas - Parque Industrial Alto da Bela Vista, Pavilhão 50 Sulim Park 2735-340 Cacém Tel: 219 171 088/89/90 Fax: 219 171 004 Departamento Comercial: clientes@mx3ag.com
Colaboradores: Fernanda Ramos, Fernando Borges, Luís Canto, Carolina Morgado, Sofia Soares Carraca
outubro de 2017
Informações úteis
Clima: Oceânico Moeda: Dirham | 1€ = 10,98 MAD Passaporte: Obrigatório Língua: Árabe, com o espanhol como segunda língua e a dominar o francês e o inglês Fuso horário: igual a Portugal Continental
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Guia de Viagem
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Larache, Arzila e Tânger A beleza do noroeste de Marrocos
Frescura do Porto de Larache
O noroeste de Marrocos é apaixonante. Todos os fatores, desde o clima ameno, as paisagens perfeitas, a amabilidade das gentes, contribuem para uma receita perfeita que nos faz querer voltar uma vez e outra. Os dias passados por Larache, Arzila e Tânger foram encantadores e a descoberta do património histórico e cultural e da história que nos une fascinante. Venha conhecer as terras do noroeste do país árabe mais europeu. Texto: Sofia Soares Carraca
outubro de 2017
oi a minha primeira vez por terras do noroeste de Marrocos e senti-me em casa. Do território marroquino conhecia somente Marraquexe e Ouarzazate e o sentimento do noroeste é totalmente diferente. Por aqui, para além do árabe, fala-se espanhol, ao contrário do restante país em que a segunda língua é o francês. É um espanhol de linguarejar fácil em que, contrariamente a “nuestros hermanos”, nos entendemos mutuamente com toda a facilidade. A simpatia dos marroquinos é de facto surpreendente. Qualquer questão que se coloque é uma perfeita desculpa para iniciar uma conversa. Um ar mais perdido pelas ruas estreitas de uma Medina é um convite a ajudar e quando passeamos a falar uns com os outros em português há sempre uma interjeição que salta de longe, “Portugal?”, “Sim, Portugal!”, e mais um diálogo se inicia. Tudo nestes sítios por onde passei é convidativo e acolhedor. O clima oceânico e moderado é maravilhoso ao longo de todo o ano, com a temperatura a flutuar, geralmente, entre os 20°C e os 29°C. Larache, Arzila e Tânger são cidades costeiras, à beira do imenso Oceano Atlântico cujas águas que banham estas praias rondam os 20°C. Tanto terra, quanto mar são apetecíveis, numa viagem em que o tempo parece sempre ser insuficiente.
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O nosso roteiro começou por Larache. Confesso que antes de lá chegar pouco tinha ouvido falar nesta cidade, sem saber o que me esperava. Com certeza não serei a única, pois Larache é tudo menos um destino turístico famoso, injustamente e talvez até felizmente. Acompanhados pelo nosso guia éramos os únicos turistas a passear pela cidade. Foi uma sensação de imersão total na cultura local, como
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nunca tinha experienciado antes. Éramos diferentes, mas pertencíamos, ao mesmo tempo, em pleno àquele local. Sabe quando conhece uma cidade quase tão bem quanto a sua e ao percorrer suas ruas e frequentar os cafés se sente como se estivesse em casa? É este o sentimento que transmite Larache, mas logo nos primeiros minutos em que nela pomos os pés. Começámos a nossa visita pelo Porto de Larache, um lugar pitoresco onde saltam à vista os azuis, verdes, vermelhos, brancos e amarelos com que são pintados os cascos das dezenas de pequenos e grandes barcos que aqui se encontram atracados. É de perder alguns minutos a admirar o vaivém dos barcos de pesca e o constante movimento de pescadores que aqui fazem a sua atividade. Há barcos que transportam mais pessoas do que o senso comum diria ser limite, outros onde um ou outro pescador rema solitariamente em direção ao Atlântico. Aqui as águas são generosas e dos próprios pontões do porto vemos homens pescar com redes, que regressam do mar sempre com um ou outro espécime reluzente que diz que a faina vai boa. Vê-se chegar peixe em tão grandes quantidades que tínhamos de o provar ali e naquele momento. Almoçámos no restaurante Chaabi Andalucia que nos agraciou com diversas variedades de peixe, confecionado de diferentes maneiras. Para quem conhece a rica gastronomia marroquina, com o seu cento de especiarias e molhos apaladados, terá neste nicho gastronómico também uma
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agradável surpresa. Quando o peixe é fresco, e nós portugueses bem o sabemos, basta ir com sal à brasa e o sabor é todo seu.
Medina a azul e branco Do Porto de Larache vemos, lá em cima, os edifícios da sua Medina e é para lá que nos dirigimos. Larache é uma palavra de origem berbere que significa “jardim”. Reza a lenda que o famoso Jardim das Hespérides, moradia das ninfas segundo a mitologia grega e local onde Hera plantou uma macieira que dava frutos dourados, situava-se onde hoje existe Larache. Lá em cima, sobre a praia, existe uma bonita promenade com vistas sobre os tons de azul e de verde do oceano. O centro da cidade faz-se na Praça de Espanha, o ponto de ligação entre a Medina e a zona nova. Deve o seu nome aos edifícios de arquitetura tipicamente espanhola que a rodeiam, com uma bonita praça arredondada a seu centro pejada de altas palmeiras. É aqui que se encontra uma das portas para a Medina, a de Bab Marra. A Medina, o Centro Histórico da cidade, a sua zona mais antiga, dispõe-se em forma triangular, com vértices no Porto de Larache, no Kasbah Kebibat e no Castelo das Cegonhas. A Bab Marra dá acesso direto ao Souk Sgher e a Praça de Armas onde se encontra a Mesquita Maior, com telhados em telha verde brilhante, uma cor amplamente utilizada em edifícios religiosos sendo representativa da paz e da esperança.
A Medina, com belos edifícios em estilo tradicional e rodeada de altas muralhas, apresenta-se em tons de branco e azul. Por lá passamos pela Madraça, do século XVIII, uma espécie de pré-escolar, onde as crianças entre os três e os seis anos aprendem a ler e escrever árabe e algumas das passagens mais importantes do Corão. Conhecemos, também, o forno comunitário onde os habitantes da cidade vão cozer o pão que amassam em casa, existente em todos os bairros marroquinos.
Heranças culturais de Larache Na margem direita do Rio Lukous, que vem desaguar no Oceano Atlântico junto ao Porto de Larache, encontra-se o Sítio Arqueológico de Lixus, um importante marco da presença romana (e não só) em Marrocos. Por volta do ano de 1200
a.C. assentaram aqui arraiais os fenícios, tornando Lixus a cidade mais antiga de Marrocos. Sob um sol que nos aquece a alma passamos o Centro de Interpretação do Sítio Arqueológico de Lixus, ainda por abrir à espera de fundos que ajudem a sua finalização, em direção às ruínas. O primeiro ponto da visita, a parte mais junto ao rio, é a antiga fábrica de peixe, onde era feita a salga do peixe e a preparação da mistura garum. De seguida vemos o armazém onde era guardado o peixe e a forma ainda quase perfeita das cisternas que em tempos abasteciam de água todo o complexo. Admiramos, mais acima, o anfiteatro que é único em todo o território marroquino, onde eram feitos os espetáculos de leões e gladiadores. Ainda se veem as altíssimas paredes, que eram assim construídas para que os leões não conseguissem chegar ao público. Na continuação começamos a melhor outubro de 2017
Luxo despreocupado A oferta hoteleira de Larache está longe de ser vasta, pelo que as boas opções são difíceis de encontrar. Ou melhor, eram. Desde o início do verão de 2017 que abriu na margem direita do Rio Lukous o Lixus Beach Resort. O resort, que ainda cheira a novo, desenha-se em tons neutros e apaziguadores tendo nascido diretamente sobre a praia de frente para o Oceano Atlântico. É rodeado por villas privativas em tons de branco e um imenso campo de golfe que cobre de verde as encostas sobre o mar. O hotel oferece uma imensa piscina exterior e piscina para crianças dispostas por entre altas palmeiras, que tornam o solário convidativo. O Chiringuito, bar da piscina, é o local ideal para assistir ao pôr do sol, que esconde no horizonte exatamente à frente do hotel. Para os raros dias em que o sol não espreita, o resort dispõe também de uma piscina interior no Spa, que visa igualmente sauna, hammam, espaços para terapias e massagens e centro de estética. O restaurante buffet serve tanto comida internacional, quanto a típica e deliciosa gastronomia marroquina, sendo que para nos manter a par com a cultura local podemos desfrutar de espetáculos de música e dança tradicional marroquina no anfiteatro, após o jantar. <
outubro de 2017
perceber a importância deste local, vendo em dois níveis diferentes um lagar de azeite utilizado pelos fenícios e o Templo de Neptuno da época romana. Neste templo foi encontrada uma máscara de Neptuno construída em bronze, que de momento se encontra, como tantas outras relíquias aqui encontradas, no Museu Arqueológico de Tetuão, tal como três elaborados mosaicos com imagens de Hélio, Marte e das Três Graças, que se encontravam na área residencial das gentes ricas da época. Junto a esse espaço de habitações, cujas fundações ainda conseguimos perceber, surge o que veio a ser chamado o Bairro dos Templos, com dois templos fenícios, dois templos cartagineses, dois templos romanos e ainda uma mesquita. Aqui encontramos, também, uma torre de vigilância e armeiro de tempos romanos, onde foram encontradas lanças e pontas de flechas de outros tempos. Ao pé deste encontramos uma pedra de sacrifício dos cartagineses e a base de uma estátua equestre em mármore branco, que dizem ter vindo de Carrara ou da nossa “Cidade Branca”, Estremoz. A mesquita islâmica deste Bairro dos Templos foi descoberta na última escavação arqueológica do local. Acredita-se ser uma mesquita pois o seu altar está perfeitamente virado para Meca, fazendo ângulo com os outros templos, todos orientados para o Rio Lukous. Tendo em conta as dificuldades impostas a não praticantes do Islão ao
tentar visitar uma mesquita, este antigo templo a céu aberto é o local ideal para conhecer a disposição das mesmas. Ao fundo vemos o tal altar virado a Meca, o Mihrab que representa um lugar de oração. Em árabe uma mesquita pode ser conhecida por dois nomes, Jama – lugar de reunião, ou Masjid – lugar de oração.
A encantadora Arzila Numa demanda por conhecer e explorar o máximo possível nestes dias pelo noroeste de Marrocos, fomos também conhecer Arzila que é, aliás, um ponto de passagem obrigatório para qualquer português, dada a história que nos une. A cidade foi conquistada por portugueses em 1471, no reinado de Afonso V, num impressionante ataque com cerca de 500 navios e 30.000 soldados. Na altura começámos a construir uma praça-forte que veio mais tarde a ser aumentada e representa hoje a Medina de Arzila, rodeada de muralhas portuguesas. Mais tarde, de 1577 a 1589, Arzila foi novamente ocupada por portugueses, com o desembarque de D. Sebastião na sua tentativa de conquistar Marrocos. Hoje, Arzila é uma importante estância balnear para marroquinos e não só, tendo-se tornado um centro urbano cheio de vida. É um local pitoresco, com bonitos e aprumados jardins e uma simpática praia onde as águas do Atlântico chegam dóceis. Antes de entrar na Medina admiramos as muralhas com
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visível a 23 milhas náuticas. Visível é, também, Espanha a quando isso o tempo ajuda. Na minha passagem pelo Cabo Espartel vi apenas um recorte do que seria a costa espanhola, que me dizem estar a somente 14Km em linha reta. Ponto seguinte da visita: a lendária Gruta de Hércules. A gruta é um misto de beleza natural e interesse histórico. Descoberta apenas no século XIX, está coberta de lendas e estórias. Em primeiro lugar, o nome. É Gruta de Hércules pois diz-se que o herói da mitologia grega por aqui descansou após ter separado a Europa de África, um dos 12 trabalhos a si incumbidos pelo Rei Euristeu, que levaram 12 anos a concretizar. A gruta foi há muito esculpida pelas ondas do Atlântico. No seu interior tem uma abertura para o oceano, que se assemelha à forma do continente africano, quando vista do mar, sendo até reconhecível Madagáscar. Mais uma vez, reza a lenda que o recorte não é natural tendo sido, sim, criado pelos fenícios como um mapa de África que os orientava nas suas viagens. No interior da gruta foram encontrados vestígios de estátuas e instrumentos de uso diário que remontam até ao ano de 5000 a.C.. Alguns destes vestígios encontram-se no Musee de la Kasbah, na cidade de Tânger. Tânger é uma grande metrópole, cidade de ruas bem pavimentadas, de parques e jardins vistosos onde se junta a população nos tempos livres, de imponentes centros comerciais, aeroporto internacional e de prédios altos que alojam a crescente população que aqui faz vida, com Tânger a ser a segunda cidade mais importante a nível industrial, a seguir a Casablanca. A herança portuguesa também aqui muito se faz sentir. É muito o património edificado que perdura desde a ocupação portuguesa, como a antiga fortaleza e igrejas católicas, com destaque para a Catedral da Nossa Senhora da Conceição. Para que leve a mala cheia de fantásticas recordações de Marrocos não deixe de se perder pelas ruas do Souk de Tânger, onde vai encontrar peças de artesanato, lanternas, babuchas, marroquinaria, peças em couro e tanto mais.<
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traça de Diogo Boitaca, com uma torre de menagem (reconstruída no século passado com patrocínio da Fundação Calouste Gulbenkian), baluartes e canhões, bem como a Bab al-Homer, a Porta da Vila, e a Bab al-Bahr, a Porta do Mar. Por cima da primeira, que dá acesso à Rua Hassan II a principal avenida da cidade, podemos ainda ver o brasão de armas de Portugal. Tal como as restantes medinas da Costa Atlântica de Marrocos, a de Arzila apresenta-se em tons de azul e branco, envolta pelas muralhas em pedra. A arquitetura é uma mistura de influência de portugueses, dos espanhóis que a conquistaram no século XVII, dos judeus que para aqui foram direcionados pela Coroa Portuguesa após 1490 e, claro, pelos traços árabes de Marrocos. Enquanto me passeio pelas ruas estreitas, mas ainda assim banhadas pelo sol quente, impressiono-me com o branco intenso que apresentam as fachadas dos edifícios, contrastando com os tons fortes de azul que agraciam as molduras de janelas e portas. Arzila tem uma Medina impecavelmente limpa, tão limpa que quase nem parece real. No chão não encontramos uma beata, um papel, uma folha. São ruas que dão gosto percorrer e onde não nos importamos de perder, pois cada esquina, cada janela, cada edifício é mais bonito que o anterior. Lanço-lhe dois desafios quando visitar esta cidade. O primeiro é encontrar todas as paredes pintadas, que surgem novas todos os anos nos festivais de verão com bonitos murais de street-art. O segundo é que fotografe tantas portas quanto possível, vai reparar que são todas diferentes e todas maravilhosas. Em Arzila atente a todos os pormenores.
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Admire os originais candeeiros de rua, conhecidos como Lanternas de Arzila. Vislumbre o pavimento por onde caminha, que é obra de artistas locais e representa as ondas do mar que se ouve ali tão perto. Atente no lindíssimo Palácio da Cultura junto ao mar. Este imenso edifício em arquitetura hispano-mourisca foi em tempos o palácio de al-Raisuni, proeminente e controversa figura da história marroquina. Hoje é a sede de um importante festival cultural.
Imponente Tânger O último ponto da nossa viagem pelo noroeste de Marrocos foi Tânger, cidade predileta de tantas personagens afamadas, como Paul Bowles que aqui escreveu “Um Chá no Deserto”, Jack Kerouak, os Rolling Stones e Malcolm Forbes, que transformou o magnífico Palais Mendoub no Forbes Museum of Tangier. O edifício, em toda a sua beleza, foi a mansão de Brad Whitaker, o vilão do filme 007 – Risco Imediato. Como museu, albergou a impressionante exposição de 115.000 “soldadinhos
de chumbo” que recriam algumas das maiores batalhas da história mundial, como a de Waterloo e de Dien Bien Phu, com efeitos de luz e som. Encontra-se, no entanto e infelizmente, encerrado desde a morte de Forbes, em 1990. Recuemos um pouco. Antes de falar da belíssima Tânger é importante referir que o caminho entre a mesma e Arzila é por si só uma atração. Deixe de lado a autoestrada e percorra a marginal que liga as duas cidades, acompanhada pelo vaivém das águas do Atlântico, cruzando a foz de rios e parques naturais onde predomina o verde. É precisamente num destes parques, a Grande Reserva Nacional de Tânger, onde se localizam as imponentes mansões de famílias ricas, o Palais Mendoub e o palácio do Rei Maomé VI em Tânger, e que atravessamos em direção ao Cap Spartel. O Cabo Espartel localiza-se num penhasco 110 metros acima do nível do mar. É um dos limites em terra do Estreito de Gibraltar, sendo que através dele conseguimos avistar a junção das águas do Oceano Atlântico com as do Mar Mediterrâneo. Por entre o verde de arbustos, árvores, palmeiras destaca-se o branco de um farol que é
* O jornal destinos esteve em Marrocos a convite da TAP Portugal
Como ir
A TAP voa diretamente para Tânger, a partir de Lisboa. O voo tem a duração de cerca de 1h30m, com partida de Lisboa às 22h10 e chegada às 23h40. No regresso, o avião sai de Tanger às 5h40 e chega a Lisboa às 7h05.
Onde ficar
Lixus Beach Resort Hôtel Larache | Desde 98€ p/ duplo Tel.: +212 539 916 438 | web: lixusbeachresort.com Grande Hotel Villa de France hhhhh Rue Anglaterre e Rue Hollande, Tânger | Desde 115€ p/ duplo Tel.: +212 539 333 111 | web: leroyal.com/
Onde comer
Restaurant Hamadi – Rue de la Kasbah, 2 | Tânger Decoração e comida tipicamente marroquina Tel.: +212 539 934 514 Restaurant Al-Alba – Lot. Nakhill, 35 | Arzila Gastronomia tradicional | bar de shisha Tel.: +212 539 416 923 outubro de 2017
C
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CM
MY
CY
CMY
K
Alojamento
Cat Reg. Localização
Quarto
Duplo
Supl. Individual
Reveillon
Estalagem Monte Verde
APA
Funchal
Standard
599 €
120 €
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Hotel Santa Cruz Village
APA
Santa Cruz
Standard
639 €
175 €
100€*
Hotel Jardins d'Ajuda
APA
Funchal
Vista Montanha
755 €
240 €
120 €
Hotel Four Views Baía
APA
Funchal
Vista Montanha
871 €
-
200 €
APA
Funchal
Quarto vista mar
971 €
-
200 €
Supl. Partida Porto: 10€, por pessoa
Reduções para 3ª cama (todos os hoteis) Adulto (12 ou + anos): 10% redução sobre a base + taxas (33€ por pessoa). Criança 2/11 anos: 25% redução sobre a base + taxas | 50% redução no preço de Reveillon.
Partidas de Lisboa 28 Dez - Lisboa/Funchal - TP9137 - 16h30/18h15 01 Jan - Funchal/Lisboa - TP9002- 20h55/22h35 29 Dez - Lisboa/Funchal - TP9137 - 18h35/20h20 02 Jan - Funchal/Lisboa - TP9002- 20h55/22h35
599€ Desde
Nota: O reveillon no Hotel Santa Cruz Village inclui transporte, após o jantar, de e para o Funchal para assistir ao fogo de artificio.
Partidas do Porto 28 Dez - Porto/Funchal - TP9138 - 22h10/00h05 01 Jan - Funchal/Porto - TP9003- 15h35/17h30 29 Dez - Porto/Funchal - TP9138 - 22h10/00h05 02 Jan - Funchal/Porto - TP9003- 15h35/17h30
O preço inclui: Voo TAP Lisboa ou Porto/Funchal/Lisboa ou Porto; transferes aeroporto/hotel/aeroporto; estadia de 4 noites no hotel seleccionado e regime indicado. Não inclui: Despesas de reserva (30€ por processo); seguro de viagem – opcional outubro de 2017- consulte–nos. Suplemento de partida do Porto.
HALCON.PT
707 200 201
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> notícias
Iberostar estreia-se em Portugal com hotel em Lisboa A abertura está marcada para o início deste mês de outubro, sendo que o primeiro hotel da cadeia espanhola Iberostar Hotels & Resorts em Portugal vai ostentar a classificação de 5 estrelas e ficará localizado por trás da Praça Marquês de Pombal, em Lisboa. O novo hotel já se encontra disponível para reservas no site do grupo, com preços a iniciar nos 65€ por pessoa e por noite. O Iberostar Lisboa vai contar com 166 quartos, restaurante com uma ampla variedade gastronómica local e internacional e ainda com uma grande oferta de serviços exclusivos. À imagem de outas unidades da marca do segmento urbano, o Iberostar Lisboa vai pôr à disposição dos hóspedes mais que alojamento, oferecendo também opções de lazer, cultura e entretenimento.<
Oceanário de Lisboa está ainda mais acessível Em colaboração com a Junta de Freguesia do Parque das Nações, o Oceanário de Lisboa criou um novo percurso pedestre inclusivo, que oferece melhores acessibilidades nas suas imediações. O caminho acessível elimina barreiras físicas e promove o conforto, autonomia e segurança, ligando os dois parques de estacionamento vizinhos – o Parque da Doca na Alameda dos Oceanos e o Parque Oceanário na Rua dos Cruzados – à entrada do Oceanário. Também no interior do Oceanário de Lisboa a circulação de visitantes respeita as Normas Europeias de Acessibilidades, com o percurso da visita a visar rampas e elevadores. A bilheteira dispõe de atendimento prioritário para grávidas, crianças de colo e outros visitantes de mobilidade reduzida. O serviço ao visitante conta ainda com cadeiras de rodas disponíveis para uso durante a experiência da visita..<
Praia da Nazaré com vigilância o ano todo A Praia da Nazaré vai passar a ser vigiada durante todo o ano, com a Associação de Nadadores Salvadores da Nazaré a ter assinado um protocolo para a vigilância da praia até 31 de dezembro de 2018. Walter Chicharro, presidente da Câmara da Nazaré, informa que este é mais um esforço da autarquia no sentido de promover uma praia com qualidade e segurança, afirmando que “julgo que seremos únicos, no país, a ter praia vigiada os 12 meses do ano”. O acordo inclui a cedência da moto4 pelo Município à Associação, a permanência de nadadores salvadores, com reforço na época balnear e passagem de ano, e todo o equipamento necessário como pranchas, fardas e boias. Assim, a Associação assegura a vigilância da Praia da Nazaré, assim como a Praia do Norte, de forma contínua.<
EUA vão estar mais perto de Portugal A Delta Air Lines vair oferecer maior escolha de viagem entre Portugal e os Estados Unidos da América no próximo verão, com um novo serviço de Lisboa para o Aeroporto Internacional Hartsfield Jackson, em Atlanta, a partir de 25 de maio de 2018, e uma rota sazonal entre os Açores e Nova Iorque – JFK, com início na mesma data. O novo serviço entre Lisboa e Atlanta vai complementar o voo já existente para Nova Iorque – JFK, lançado este ano. Em 2018 esta ligação Lisboa – Nova Iorque vai ser alargada, com um início de estação antecipado, a 3 de maio. A nova rota entre os Açores e Nova Iorque, operada cinco vezes por semana, será o único voo regular entre Ponta Delgada e a cidade norteamericana. Em 2018, a Delta vai oferecer 4.100 lugares por semana entre Portugal e os EUA. A companhia aérea oferece entretenimento on-demand a bordo via ecrãs individuais reclináveis, com perto de 300 filmes, 750 séries, 2.400 músicas e 18 canais de TV em direto, bem como uma seleção de jogos. A ligação wi-fi permite, ainda, que os passageiros se possam manter ligados de aeroporto a aeroporto. <
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Carristur tem novo navio de sightseeing Princesa de Belém é o nome do mais recente navio da Carristur, que se junta ao São Paulus nos circuitos Yellow Boat Hop On Hop Off do Rio Tejo. Com saídas regulares do Terreiro do Paço até Belém, os passeios Yellow Boat Tour permitem desfrutar da calma do rio e de uma vista privilegiada sobre Lisboa. Ao longo do percurso é possível admirar alguns dos mais importantes monumentos e edificações da capital, e de Almada, como o Castelo de São Jorge, Sé, Cristo Rei, Ponte 25 de Abril, Mosteiro dos Jerónimos, Padrão dos Descobrimentos e Torre de Belém. O Yellow Boat Tour realiza-se todos os dias, com saídas de hora a hora, entre as 10h00 e as 18h00, e duração aproximada de 1h30. O circuito opera em sistema hop-on hop-off, sendo possível entrar e sair em qualquer uma das suas paragens, concretamente no Terreiro do Paço, Trafaria e Belém, durante a validade do bilhete. <
Já pode contactar com a KLM através do WhatsApp A KLM oferece agora aos seus clientes em todo o mundo confirmação de reservas, notificações de check-in, cartões de embarque, atualizações ao estado de voo e a colocação de questões via aplicação oficial WhatsApp Business, tornando-se a primeira companhia aérea com uma conta empresarial verificada na app. Assim, a informação está disponível no aeroporto, em casa ou em trânsito, com o passageiro a poder contactar diretamente com os agentes do serviço de social media da KLM 24 horas por dia, sete dias por semana. O serviço está disponível aos passageiros que reservem os bilhetes ou façam check-in via KLM.com e optem por receber a informação via WhatsApp. As mensagens são seguras, de forma a poder ser lidas pelo cliente e pela KLM e por mais ninguém. A conta verificada da KLM visa um sinal verde de confirmação junto ao nome de contacto no WhatsApp. As atualizações de estado de voo e documentos relacionados com o mesmo estão também disponíveis via Messenger e Twitter, em 10 línguas diferentes, incluindo o português. <
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> selo de garantia
AS MELHORES SUGESTÕES AO MELHOR PREÇO/QUALIDADE “Selo de Garantia” é uma rubrica de conselhos da redação que versa sobre os mais diversos produtos. De pacotes de viagens a unidades hoteleiras, de vinhos a espetáculos, de parques temáticos a museus e exposições, as nossas sugestões têm sempre em atenção a boa relação entre o preço e a qualidade do que é oferecido. Ou seja, se figura no “Selo de Garantia” é porque vale a pena ir e experimentar.
À descoberta das Cidades Imperiais de Marrocos Joan Miró no Palácio Nacional da Ajuda Até 8 de janeiro, não pode perder uma visita ao Palácio Nacional Bilhete: da Ajuda para apreciar a exposição Exposição+Palácio “Joan Miró: Materialidade e Metamorfose”. Expostas na Galeria do Rei D. Luís I estão 85 obras do artista catalão (provenientes do antigo BPN), nomeadamente, seis pinturas sobre masonite, de 1936, seis tapeçarias de 1972 e 1973, e uma das telas queimadas, de uma série de cinco, criada para a grande retrospetiva de Miró no Grand Palais de Paris, em 1974. A mostra abarca um período de seis décadas da carreira de Joan Miró, de 1924 a 1981, debruçando-se sobre a transformação das linguagens pictóricas que o artista catalão começou a desenvolver nos anos 20 do século passado. A exposição pode ser visitada todos os dias, exceto quarta-feira, das 10h00 às 18h00. Mais informações em: http://www.palacioajuda.gov.pt/
10€ 13€
Durma no Paul do Mar e assista ao pôr do sol madeirense Dizem que o melhor local para apreciar o por do sol na Madeira é o Paul do Mar Sea View Hotel e até ao final do ano pode fazê-lo a preços mais convidativos. Até ao final do ano, o hotel está a oferecer um desconto de 15% nas reservas confirmadas desde: com, pelo menos, 30 dias de antecedência. A oferta está Quarto duplo disponível apenas no regime C/ pequeno-almoço de alojamento e pequenoalmoço. Recentemente remodelado, este 4*, é o destino ideal para quem procura uma estadia confortável depois de um dia de aventuras na natureza. Localizado na zona de eleição na Madeira para os amantes de surf, conta com o restaurante “One Season”, com cozinha típica da região e portuguesa. Mais informações em: http://www.hotelpauldomar.com/pauldomarseaviewhotel
59,50€
outubro de 2017
Marraquexe, Fez e Rabat são três cidades imperiais de Marrocos. Descobri-las em circuito significa conhecer locais e cidades como Beni Mellal e as suas vastas áreas de oliveiras e laranjeiras, Volubilis e as suas ruínas romanas, Meknes, “a Versailles Marroquina” e ainda a cosmopolita Casablanca. Em Fez, a mais antiga das cidades imperiais, visita-se El Bali (parte velha e onde se encontram os monumentos mais emblemáticos) e Jedid (parte nova), a Mesquita, a Medina e as Medersos, antigos centros religiosos, agora transformados em souks. Em Rabat, o Palácio Real e seus jardins, a Torre Hassan e o Mausóleo de Mohamed V. Já em Marraquexe, as visitas cobrem os túmulos Saadianos, a Koutoubia, o Palácio Bahia os jardins de Menara, os souks e a praça Djemaa El Fna. A proposta, de 8 dias / 7 noites, é do operador turístico Soltrópico e os preços, até ao final de outubro, são desde 633€ para hotéis de 4* em Meia Pensão. Mais informações: www.soltropico.pt
desde:
633€
P/ Pessoa Quarto duplo 8 dias/7 noites Meia Pensão Hotéis 4*
Reviver a Batalha de Atoleiros Atoleiros 1384 é o Centro de Interpretação dedicado à Batalha de Atoleiros que se travou a 6 de abril de 1384, muito perto da vila alentejana de Fronteira. Nesta batalha contra o domínio castelhano de que Portugal sai vencedor, as tropas portuguesas, lideradas por D. Nuno Álvares Pereira, utilizaram pela primeira vez a célebre tática do quadrado. Destinado a apresentar aos visitantes uma reconstituição da batalha o Centro de Interpretação recorre a meios multimédia que ajudam a entender e “reviver” os acontecimentos da crise do século XIV, um momento decisivo na História de Portugal, proporcionando aos seus visitantes a experiência de um percurso durante o qual se abrem diferentes perspetivas visuais sobre o campo de batalha. O Centro, na Av. Heróis dos Atoleiros, em Fronteira está aberto de terça a domingo, das 09h00 às 17h00. Telefone: 245604023
Preços: Adultos:
5€
Jovens e seniores:
3€
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> reportagem
Alugar um carro para ver Lisboa
Renault Twizy Levantamento e devolução nas estações Europcar: Lisboa – António Augusto Aguiar: 24/7; Rua Rodrigues Sampaio: todos os dias das 8h00 às 20h00
Renault Twizy: Pequeno e Não Poluente Silencioso, divertido, audaz e confortável são algumas das palavras que caracterizam o Renault Twizy e a simplicidade e facilidade com que se deixa conduzir. O veículo totalmente elétrico e com zero emissões torna-se o melhor aliado da condução citadina, um parceiro fiel a quem quer conhecer grandes metrópoles, como Lisboa. Deixámos a redação, pegámos no Twizy e fomos percorrer as ruas da capital, para dar a conhecer todos os benefícios que este veículo apresenta numa cidade. Texto: Sofia Soares Carraca
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uma altura em que a consciência ambiental pesa cada vez mais, e que explorar detalhadamente novas cidades é ainda mais apetecível, o Renault Twizy revela-se a opção perfeita na junção destes dois fatores. Para comprovar a afirmação acima escrita partimos para a aventura e fomos experimentar o Twizy pelas ruas da nossa querida Lisboa.
Em certa manhã do final do passado mês de setembro encaminhamo-nos para a nova estação da Europcar Portugal em Lisboa, na Rua Rodrigues Sampaio. Nas costas da Avenida da Liberdade, este novo espaço em pleno coração de Lisboa apresenta-se como um convite a conhecer a cidade numa das diversas viaturas disponíveis, de carros familiares a compactos, sem esquecer os descapotáveis, as scooters, as bicicletas
e, claro, o Renault Twizy. O veículo é uma novidade na frota da Europcar Portugal e está, de momento, apenas disponível nas duas lojas do centro de Lisboa, a acima referida e a da António Augusto Aguiar, aberta 24/7. Mas vamos ao que interessa! Na estação, em tons de verde, branco e amarelo, encontra-se uma fila de Renault Twizy que chama imediatamente à atenção. A sua pequena dimensão, as portas tipo outubro de 2017
Lamborghini e o aspeto moderno levam a que nos apeteça imediatamente “saltar” para o banco da frente e acelerar em direção às ruas da cidade. Após um breve introdução ao modo de funcionamento do veículo é tempo de nos fazermos ao asfalto. O Renault Twizy, exemplar da mobilidade elétrica, chega às nossas mãos com a bateria totalmente carregada. Com uma autonomia de entre 80Km a 100Km não precisamos de nos preocupar com os postos de recarga elétrica em Lisboa. Ainda assim fique sabendo que são mais de 190, espalhados um pouco por toda a cidade. Este veículo de motor elétrico, com recarga em tomada doméstica, leva cerca de 3h30m a carregar a bateria totalmente. Ainda assim, a bateria pode ser carregada apenas parcialmente, consoante a nossa conveniência. O pequerrucho Renault Twizy engana. Ao olhar para ele parece lá dentro caber apenas uma pessoa e até sem muito conforto. Pois provou-se que não se pode outubro de 2017
“julgar um livro pela capa”. Com a mão no puxador abrimos a porta, que desliza lentamente em direção aos céus, nem carro de estrela de Hollywood. Porta que vem com a inscrição “Ligado ao bom ambiente” para que não nos esqueçamos que este é um carro com zero emissões. Lá dentro há lugar não apenas para uma, mas para duas pessoas. Uma à frente e outra atrás. A agilidade do Twizy é tanta que, com uma porta de cada lado, o condutor pode entrar por onde preferir, consoante o local onde o carro está estacionado, sem ginásticas necessárias. Segurança é palavra de ordem no Renault Twizy. A condução tem a agilidade de um veículo de duas rodas, mas no seu interior sentimo-nos muito mais aconchegados e seguros. A estrutura integral, o volante, os dois pedais, o cinto de segurança e o airbag, são fatores que nos deixam ainda mais confortáveis e protegidos. Eu saltei para o lugar de trás, para que me levassem pelas ruas de Lisboa
enquanto desfrutava em pleno da paisagem. O banco da frente não recolhe, mas com um ligeiro passo de dança sentamo-nos confortavelmente no banco de trás. O Twizy não tem janela na traseira, pelo que neste lugar sentimo-nos como dentro de um casulo, perfeitamente encaixados no pouco espaço disponível, que se revela ser bem mais que suficiente. Aperto o cinto de segurança e encosto as costas e até a cabeça nas almofadas do banco. Estou pronta para a viagem. Para as senhoras, deixo aqui um pequeno aviso, os dois bancos estão perfeitamente encaixados um no outro, pelo que o passageiro de trás tem obrigatoriamente de viajar com as pernas abertas. O dia em que experimentar o catita Renault Twizy é também o dia que deve deixar os vestidos e saias em casa. E, embora tenha duas portas, o veículo não tem janelas e, como tal, não será a escolha mais acertada para dias de muito frio, muito vento ou de chuva. É, sim, perfeito para este outono que nos abraça com dias amenos e cores quentes.
Ninguém resiste ao Twizy O Renault Twizy é um carro de cidade por excelência. Proporciona uma condução fácil e divertida e, tendo em conta que não pode circular em autoestradas e vias equiparadas, o melhor é mesmo passear-se nele em meios citadinos. É só destravar o travão de mão, rodar a chave na ignição e partir à aventura. Sim, o Twizy é um carro totalmente eléctrico e automático mas tem chave. É uma medida de segurança, pois o veículo é tão impecavelmente silencioso que de outra forma havia hipótese de nos esquecermos dele ligado. Verdade seja dita, ninguém resiste ao
Renault Twizy! Consegue imaginar como se sentem os donos de Porsches e Ferraris quando carregam no acelerador e as cabeças rodam em sua direção, para apreciar a maravilhosa máquina? Pois é exatamente isso que vai sentir ao volante de um Renautl Twizy, não há quem lhe fique indiferente. De acenos do outro lado da rua a conversas animadas a apontar para o veículo e até selfies, todos por quem passámos na movimentadíssima Lisboa nos deram a entender o Twizy é espetacular. Fomos até abordados, mais que uma vez, enquanto parados em semáforos por turistas a bordo de Tuk Tuks que queriam saber que nova e divertida maneira é esta de conhecer a cidade. O Twizy, que pode ser conduzido por detentores de carta de categoria B e categoria B1, circula e estaciona com enorme facilidade. Então imagine. Se estivermos de pé e abrirmos os braços ao longo do corpo vamos atingir os limites do Twizy. É este o espaço de que o veículo necessita para ser estacionado. Uma bênção numa cidade em que o estacionamento é cada vez mais escasso e complicado. O Renault Twizy circula até um máximo de 80Km/h, numa condução que tudo tem de fácil e divertida. Do banco de trás admirei as montras das lojas da Avenida da Liberdade, vi os olhares de por quem passamos nas ruelas do Príncipe Real e do Bairro Alto, deleitei-me com agilidade com que percorreu a Avenida Brasília vislumbrando de um lado o MAAT, do outro o Museu dos Coches e sempre acompanhos pelo Rio Tejo. O jornal destinos agradece o apoio da Europcar Portugal, sem o qual esta reportagem não teria sido possível.<
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> por cá
Constância Um poema entre dois rios De Luís de Camões que dizem ali ter residido, e mais perto de nós, de Alexandre O’Neill e de Vasco de Lima Couto, ganhou e fez perdurar o epiteto de Vila Poema, mas Constância vale por si própria, pela sua alva formusura, pela riqueza do seu património construído, pela beleza das suas paisagens naturais, aninhada que está entre o Tejo e o Zêzere. Texto: Fernanda Ramos
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erra tranquila onde apetece ficar, Constância vive ainda muito da memória do maior poeta português e Camões que, rezam as estórias, ali terá residido, retribui-lhe não lhe fazendo sombra, antes enriquecendo esta vila do centro do país. Reais ou não, estas estórias fizeram erguer-se na vila a CasaMemória de Camões, com que se pretende preservar a relação do poeta à vila, e o Jardim-Horto Camoniano, onde está representada a flora cantada pelo poeta, a sua passagem pelo Oriente, com o Jardim Macau, e o Planetário de Ptolomeu, que segundo diz a lenda inspirou o Canto X dos Lusíadas. São dois locais de visita incontornável a que se acrescenta, em matéria de poetas e poemas, a CasaMuseu Vasco de Lima Couto. A Camões e Vasco de Lima Couto se junta ainda Alexandre O’Neill que também terá vivido em Constância por um período e que dá nome à Biblioteca Municipal. Aos três a Vila Poema agradece agora por via de um enorme mural de arte urbana que lhes é dedicado e que há pouco foi inaugurado.Com cerca de 50 metros de comprimento e três de altura, o “Mural dos Poetas” retrata os três nomes grandes da literatura portuguesa, erguendo-se frente à Biblioteca Municipal. Mais além da poesia, Constância vem de um passado perdido no tempo e do qual hoje não existe memória física, ao contrário das muitas que foram deixadas pelos séculos mais próximos e que são hoje de visita obrigatória. É o caso da Igreja Matriz de Constância, em estilo rococó e com um órgão de
tubos datado do século XIX, e que é dona e senhora de um teto em que pontifica uma alegoria pintada por José Malhôa. A ela se junta a pequena Igreja da Misericórdia, recheada de azulejos seiscentistas. Para se deleitar com uma das mais belas vistas de Constância, há que subir à Torre do Relógio / Miradouro do Tempo. A torre onde se encontra o relógio é o que resta da antiga capela de S. Pedro, demolida no século XIX para dar lugar a uma casa particular, mas o que importa aqui é apreciar o relógio, do século XVIII e, do miradouro, apreciar a beleza da paisagem que se estende ante os olhos.
Entre a terra e a água Terra de arte e cultura, Constância é também, pela sua localização, terra de água, de rios, do Tejo e do Zêzere. Deles ganhou uma magnífica praia fluvial e a possibilidade de oferecer aos visitantes vários desportos náuticos, nomeadamente canoagem, com alguns percursos, e atividades desenhadas por empresas de animação turística locais. E ganhou também as memórias das fainas fluviais do passado, hoje expostas no Museu dos Rios e das Artes Marítimas. Uma vila entre a terra e a água de dois rios assim é Constância que ostenta até três pontes: a ponte de ferro sobre o Zêzere, desenhada por Gustavo Eiffel, uma ponte sobre o Tejo que foi em tempos ferroviária, e a ponte de Santo Antoninho, cuja construção remonta ao reinado de D. João VI. < outubro de 2017
> por cá
Borba
Por terras de vinhas e mármores A viticultura pinta a paisagem de Borba que, por isso mesmo, apresenta alterações de imagem e cor ao longo do ano. Às vinhas se junta o mármore, outra das grandes riquezas do concelho, que marca muito do património edificado. Mas além dos vinhos e do mármore, em Borba há muito para ver e desfrutar: uma gastronomia rica, um apreciável património histórico e natural e uma forte herança cultural que marca as suas gentes. Texto: Fernanda Ramos
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m pleno interior alentejano, no coração daquela que é habitualmente denominada como “zona dos mármores” e não muito longe da fronteira com Espanha, Borba é nome de concelho e cidade mas também de vinhos de excelência que têm contribuído para levar o nome de Borba além fronteiras. Vinhos e mármore constituem apenas duas das valências do concelho, rico em produtos como o azeite, queijos e enchidos, em gastronomia, mas também em património histórico e natural, a que outubro de 2017
se junta a herança cultural das suas gentes que continua a ser preservada. Reflexo disto mesmo é a riqueza e genuinidade do seu artesanato, em que se destacam peças em madeira, cortiça, patchwork, mármore, estanho e pintura, bem como do seu folclore, todos eles patentes em muitas das suas festas e feiras. Cidade bela e branca num concelho “velhinho”, assim é Borba, onde se podem apreciar ainda hoje diversos vestígios dos tempos em que romanos e celtas por ali andaram, como também por ali estiveram os mouros, a quem os lusos a reconquistaram
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> por cá
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Festa da Vinha e do Vinho Parte integrante da Rota Histórica dos Vinhos do Alentejo, Borba vive durante a segunda semana de novembro a sua Festa da Vinha e do Vinho. Este ano, a festa decorre entre os dias 11 e 19 daquele mês, estreando-se no dia em que se celebra o São Martinho, e integra uma feira de vinhos com provas do precioso néctar, gastronomia com circuitos de tascas, mostra de produtos regionais e artesanato, espetáculos com música tradicional, folclore, cante alentejano e várias bandas nacionais. A Festa do Vinho e da Vinha recupera ainda o Circuito das Tascas e o “Fazer as 11", um ritual com raízes perdidas no tempo em que os amigos se juntavam para um petisco e um "copinho" antes do almoço ... A recuperação desta tradição acontece no primeiro dia da festa em que se faz um “mix” entre o Circuito das Tascas e o “Fazer as 11”. Trata-se de uma iniciativa do município, oferecida a todos os que a queiram realizar e que acontece logo após a cerimónia de abertura, momento a partir do qual se faz um périplo por várias tascas, cafés e restaurantes para beber um “copo” acompanhado por um petisco, antes da hora do almoço. <
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em 1217, tornando-a importante pólo na estratégia de defesa das fronteiras do país, pela sua proximidade a Espanha, com D. Dinis a mandar erguer ali um castelo de que hoje se podem ainda apreciar as muralhas. A nobreza da cidade descobre-se, passo a passo, através dos seus edifícios mais antigos e mais belos, também mais imponentes, solares e casas apalaçadas que resultaram da riqueza que a produção de vinho gerou, encimadas por brasões, caso da Casa Nobre dos Morgados Cardosos, do Palácio Silveira Fernandes, do Solar dos Fidalgos Sousa Carvalho e Melo ou do Palácio da Família Alvarez. Imóveis repletos de história e estórias que se vão descobrindo num percurso em que há visitas obrigatórias, nomeadamente, a Igreja Matriz, cuja construção remonta ao século XV, a Capela do Senhor Jesus dos Aflitos, do século XVII, a igreja Paroquial de São Bartolomeu, a Ermida da Nossa Senhora da Vitória e as Capelas de Santo António e a de São Sebastião, a igreja das Servas e os claustros do Convento das Servas, um dos maiores do país. Em muitos destes monumentos, o mármore em que a região é rica fala mais alto, como acontece também com a Fonte das Bicas, ou Chafariz de Borba, construído em 1781. De mármore feitos são também vários monumentos de homenagem que se erguem na cidade e que distinguem algumas das profissões que por ali são, ou foram, habituais, como as ceifeiras, os trabalhadores rurais, os tocadores de gado, os trabalhadores do mármore, os bombeiros, entre outros.
À descoberta da Serra Que se estenda a visita por alguns dias para melhor conhecer a cidade que é sede do concelho e desfrutar dos
arredores, A paisagem convida a passeios pedestres quer na freguesia da Orada, onde predomina a cultura da vinha, quer nos vastos campos plantados de videiras do sopé da Serra d’Ossa, ou ainda pelos trilhos das encostas da Serra d’Ossa que a escassos quilómetros parece brotar da imensa planície alentejana. Para melhor aproveitar esses percursos, deixamos duas sugestões: o “Passeio à Descoberta das Ermidas de Borba”, de cerca de quatro horas, por caminhos rurais e terra batida, e o “Fantástica Serra d’Ossa”, percurso mais difícil, de 6h30, por caminhos rurais, com troços asfaltados e caminhos florestais em eucaliptal nas encostas da serra. Na zona de influência do lago do Alqueva e do rio Guadiana, este é um percurso estruturado e com sinalização, de acordo com marcações homologadas pela Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal. Segunda maior sub-região do Alentejo de vinhos de Denominação de Origem Controlada, em Borba não pode deixar de fazer um périplo por herdades e adegas: a Adega de Borba é de visita obrigatória, a Herdade do Penedo Gordo, onde pode visitar as vinhas, e a Quinta do Zambujeiro, também aberta a visitas guiadas. O que também não pode deixar de fazer é degustar as especialidades da gastronomia local, muito centrada nos pratos tradicionais alentejanos, riquíssimos em ervas aromáticas, em que pontificam coentros, orégãos, poejo, beldroegas, hortelã, alecrim e até cardos. Migas, pezinhos de coentrada, assado de borrego, sopa de cação, açorda com ovo e feijão com alabaças, são de comer e chorar por mais, tal como os queijos, os enchidos, o azeite, o pão, o mel e a doçaria típica.< outubro de 2017
> lá fora Guia de Viagem Informações úteis
Guiné-Bissau
Para quem gosta de aventura e ecoturismo Só muito recentemente começou a aparecer nos escaparates das agências de viagens portuguesas, já que este ano de 2017 a Guiné-Bissau foi considerado em Portugal como um dos destinos turísticos de eleição indicado por operadores turísticos. Pode-se assim dizer que é um destino turístico ainda pouco conhecido, pelo menos em Portugal, mas é, sem dúvida, a meca do turismo de aventura e do ecoturismo, estando à cabeça o mágico arquipélago dos Bijagós, mas também os seus diversos parques naturais. Com o final da época das chuvas, esta é uma boa ocasião para partir à aventura, num contacto estreito com a natureza. Texto: Carolina Morgado
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ste é um bom ano para visitar a Guiné-Bissau, principalmente o arquipélago dos Bijagós, mais importante cartaz turístico do país, que deslumbra pela grande diversidade de flora e fauna. Foi declarada Reserva da Biosfera pela UNESCO em 1996. Um salpicado de 88 ilhas bordadas por palmeiras no Oceano Atlântico, com apenas 20 delas habitadas, pontinhos outubro de 2017
tropicais verdejantes com quilómetros de praias espetaculares desertas, hipopótamos de água salgada na ilha de Orango, e costumes incomuns como um dos poucos matriarcados funcionais do mundo. Descobrir estas ilhas é passar por uma experiência em perfeita comunhão com a natureza, mas é também beber uma cultura com costumes ancestrais. É experimentar praias de areia branca e fina e águas quentes e incríveis para
pescar. Desde peixe pequeno, médio e de grande porte, existem cerca de 155 espécies. A observação de dezenas de espécies de aves é uma prática que não pode perder. Estão bordadas de praias virgens, florestas exuberantes, animais únicos, e pequenas unidades hoteleiras que procuram uma integração na paisagem e uma comunhão com a cultura local, proporcionando uma experiência única.
Documentação: Passaporte com validade mínima de 6 meses. Visto obrigatório Diferença horária:verão Portugal Continental GMT-1; inverno Portugal Continental GMT+0 Moeda: Franco CFA (1000 francos CFA equivalem a 1,52€. Levar dinheiro é a melhor opção, pois os cartões de débito e de crédito não são largamente usados. Os euros podem ser trocados nos bancos ou nas casas de câmbio à volta do mercado, em Bissau, ou nos melhores hotéis. Língua oficial: Português Clima: Tropical, caracteristicamente quente e húmido. Há duas estações distintas: a chuvosa e quente, e a seca e fresca. A melhor época para visitar o país é de dezembro a abril Medicação: Vacina de febre-amarela e profilaxia da malária (paludismo), antes, durante e após a viagem. Consulte o seu médico sobre as melhores medidas profiláticas. Aconselhamos o uso de repelente para insetos <
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Este arquipélago rodeado de águas calmas, povoadas de peixes, moluscos e mariscos, num mar que ainda não sabe o que é a poluição, é a maior atração turística da Guiné-Bissau, que se pretende preservada. Os Bijagós oferecem ao turista um conjunto rico em paisagem, etnografia e magia. Trata-se de uma sociedade muito estruturada e equilibrada, onde as mulheres e os idosos são de uma fundamental importância - dizse que, talvez por isso, os seus valores se
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> lá fora
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tenham preservado tão bem. Visitar uma tabanka e interagir com os seus habitantes, é a melhor maneira de entender a cultura dos Bijagós. São consideradas ilhas sagradas, com respeito pelas lendas e práticas de rituais como no nascimento, nos casamentos, nas cerimónias fúnebres, nas festividades ou oferendas aos irãs (espíritos ou divindades). São estes mitos ancestrais que criaram um perfeito equilíbrio e harmonia entre o homem e a natureza. Os seus habitantes, apoiados nos seus fortes valores culturais ao longo de séculos, têm sabido gerir inteligentemente este equilíbrio com a natureza.
Fauna riquíssima e única A fauna é outro dos grandes destaques do arquipélago, com expoente máximo na ilha de Orango, onde podemos encontrar uma das espécies de animais mais curiosas que passou pelo processo de adaptação ao meio salino para garantir a sua sobrevivência, os hipopótamos de água salgada. Também na mágica ilha de Poilão damos de caras com um dos principais pontos de desova da tartarugaverde de toda a África Ocidental. É nessas ilhas que se situam o Parque Nacional de Orango e o Parque Nacional João Vieira Poilão, mas o arquipélago conta também com a Área Marinha Protegida Comunitária das Ilhas Formosa, Nago e Tchedia. Um tesouro a descobrir
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Meca de pescadores na costa ocidental de África. O arquipélago dos Bijagós constitui a oferta turística mais importante da Guiné-Bissau pelo seu vasto património e história. A proximidade geográfica de todas as ilhas do arquipélago revela o principal factor de desenvolvimento de um turismo integrado nas mesmas. O turismo balnear e a pesca desportiva são as atividades que mais se destacam de novembro a maio, meses nos quais se registam ótimas condições climatéricas para a sua prática. Paz, silêncio e quietude a penetrar na alma… Aqui não há civilização que nos incomode! Tudo é natureza, tudo é simples, tudo é belo. Apoiada numa natureza deslumbrante, esta região oferece excelentes alternativas para a pesca, para a observação de pássaros, para a fotografia, para navegar nos canais entre os mangais, para desfrutar das suas ilhas de areia branca, e para contactar com diferentes culturas étnicas. Bubaque e Rubane são pontos de partida ideais para organizar expedições às outras ilhas, até porque é nelas que se concentram pequenos e simpáticos resorts, que oferecem muito conforto. Igualmente, os 150 mil hectares do Parque Nacional de Orango, constituído por mangais, labirintos de água e savana, podem ser explorados. Se estiver alojado no Orango Parque Hotel, a unidade
A variedade de pesca disponível, principalmente no arquipélago dos Bijagós, é em grande parte, o apelo da Guiné-Bissau, para saborear a mais pura experiência. Grande parte dos turistas estrangeiros que visita aquelas ilhas é amante da pesca desportiva. Aliás os resorts existentes no arquipélago estão preparados para satisfazer as necessidades dos “pescadores” e funcionam como centros de pesca, dispondo de embarcações equipadas para diferentes tipos de pesca. Também o Africa Princess, barco que faz cruzeiros pela ilhas, oferece o meio por excelência de acesso seguro e cómodo numa semana, a uma amostra representativa da enorme diversidade dos Bijagós, mas também a possibilidade de desfrutar de uma nova praia todas as manhãs, visitar várias tabankas, pescar em diferentes lugares todos os dias e explorar múltiplos cenários da biodiversidade do arquipélago. Este catamarã motorizado com dois cascos, sobre os que se estende um amplo deck aberto, preparado para proporcionar uma navegação confortável e segura, foi concebido para desfrutar 180º do sol e 360º da paisagem numa imersão permanente, rodeado pela natureza. Existem quatro cabines duplas com acabamentos em madeira, ar condicionado e casas de banho individuais totalmente equipadas. Além deste catamarã, a empresa oferece também quatro barcos para a pesca e para a exploração da fauna e da flora selvagens, pelos canais interiores bordeados por mangais. Para a pesca, completa as habilidades individuais de cada passageiro, com o apoio pessoal dos seus próprios pescadores - todos eles com uma enorme experiência local na pesca desportiva. <
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Encontro com a natureza
A riqueza da Guiné-Bissau reside na sua população, nos recursos naturais, na sua cultura e tradição diversificada! A Guiné-Bissau é um dos países africanos mais comprometidos com a proteção do ambiente. Terra da biodiversidade, este pequeno grande mundo é dotado de uma riqueza singular a nível da sua natureza e condições excecionais para o ecoturismo. É como viajar no tempo para um lugar chamado paraíso. Uma calma, uma paz… E a paisagem. É tão difícil conseguir descrever cada um daqueles “momentinhos”, em que até parece que o tempo não passa, mas que infelizmente acaba. Apesar da modesta dimensão do país, cerca de um terço de Portugal, a Guiné-Bissau é caraterizada por uma grande diversidade paisagística e reúne vários ecosistemas. A cor verde da bandeira traduz a sua vegetação exuberante e importante. A costa atlântica é uma vasta planície coberta por selva densa. Por causa de sua topografia plana, o mar penetra profundamente no outubro de 2017
interior do país, criando grandes estuários cercados por manguezais na foz dos principais rios, com muito exuberante vegetação circundante. Só em plantas, estão identificadas mais de 800 espécies. Por isso, os amantes da natureza vão maravilhar-se todos os dias com esse ecosistema, pois cada visão da natureza pode reservar uma surpresa. Existem no território guineense quatro regiões com assinalável interesse para o ecoturismo ou turismo de natureza. São o Parque Natural dos Tarrafes do Rio Cacheu, a Lagoa da Cufada, o Parque Nacional das Florestas de Cantanhez, as matas de Cantanhez, e a sua menina bonita, o arquipélago dos Bijagós, uma imensidão de ilhas e ilhotas, habitat de várias espécies e plantas raras, assim como de algumas populações de tartarugas marítimas e os incomuns hipopótamos de água salgada. É um país pobre, mas é terra que acolhe os viajantes com enorme hospitalidade. É um país único pela sua riqueza natural, cultural e histórica. Um país que sabe cuidar do seu turista e o cativar. Se bem que só de olhar para a vida ao ar livre, sentir o clima de sol já faz da Guiné-Bissau um local totalmente único. São tantas tribos e etnias (dizem que são 23 as principais) existentes que a cultura emanará do ar e deixará o turista certamente fascinado. Se procura um lugar que não está massificado pelo turismo, este minúsculo país da África Ocidental, a cerca de 4 horas de avião de Lisboa, é para si: Culturas interessantes, cidades históricas e carnavais,
A viagem tem mesmo que começar em Bissau, a capital, onde está o único aeroporto internacional. Fica a cerca de quatro horas de voo de Portugal. Mais do que para ver, é um lugar para sentir os seus cheiros e conviver com a sua gente amável. Para o resto do país, a maior parte das estradas estão bem conservadas ou em reabilitação. É uma cidade pequena, confusa, mas encantadora.O calor e a humidade desde logo, mas também o trânsito confuso, o improviso das ruas e gente, muitas pessoas de um lado para o outro, a maior parte jovens, o barulho e os risos francos. É cidade de todos os cheiros. Bissau já foi uma cidade muito bonita. Adivinha-se pelo que sobrou. Mas, porque as cidades são as pessoas que nelas vivem, é uma capital especial. Por isso dizem sempre aos estrangeiros que não podem deixar a cidade sem beber a “água de Pindjiquiti” (nome do Porto de Bissau), porque isso significa “ir e voltar um dia”. A praça dos Heróis Nacionais é o centro e de lá chega-se ao porto a pé. E num par de horas pode-se entrar por um bairro
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FRANÇA
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DESDE
promove excursões na ilha de Orango para avistar hipopótamos, na ilha de Poilão e na ilha de Uno. A atmosfera é francamente relaxante, os caminhos imersos em verdes labirintos propícios a passeios de bicicleta (que pode ser alugada no local), e as praias magníficas. Se a tudo isto acrescentarmos a infinita afabilidade da gente local, que mais pode pedir o viajante? Venha ao encontro da natureza no estado puro.
Bissau: cidade confusa mas encantadora
da periferia adentro, mergulhar na Bissau profunda e real, e regressar pelo Bandim, o maior mercado do país, parte a céu aberto, onde se compra e se vende tudo, mas tudo mesmo.O mercado de Bandim tem o característico ambiente movimentado de um centro de comércio onde circulam milhões de euros diariamente, sem deixar de ser uma experiência agradável para quem quer conhecer um pouco melhor a vida na capital da Guiné-Bissau. Os edifícios mais importantes da cidade são o Palácio Nacional, a Praça dos Heróis Nacionais, e a Catedral. Outro ponto atrativo é a Fortaleza da Amura, onde se encontra o mausoléu de Amilcar Cabral. O Memorial Pidjiguiti, em homenagem aos mortos de 3 de agosto de 1959, foi recentemente transformado numa das mais belas praças de Bissau, a par da Praça dos Heróis Nacionais, com o seu coreto e a estátua de Maria da Fonte, que foi completamente reabilitada. O “Bissau Velho” é a zona da capital onde se concentra grande parte do casario colonial. É um dos bairros mais emblemáticos da cidade, criado na década de 50 do século XX, num sistema de ruas desenhadas a régua e esquadro que tinha como eixo central a Avenida Amílcar Cabral e onde funcionava grande parte do comércio e dos serviços. Hoje a decadência é notória, mas ainda se pode entender a sua beleza pelo que sobrou. Em todos os lugares o que é especialmente interessante é a vida da cidade, que acontece em torno dos mercados, ricos em produtos naturais frescos e artesanato tradicional.
Aigle Azur - RCS Bobigny 309 755 387 - Crédits photos : Shutterstock
Dica Os barcos Bijagós e Lumaroy fazem regularmente e várias vezes por semana transporte de passageiros para a ilha de Bubaque, considerada a capital do arquipélago dos Bijagós. São embarcações modernas que oferecem conforto e segurança. Os bilhetes entre Bissau e as ilhas custam entre 7.500 francos cfa (cerca de 11 euros) em primeira classe, 4.500 francos cfa (cerca de 6,80 euros) em segunda classe) e 3.500 francos cfa (cerca de 5,300 euros) em terceira classe. <
bem como praias de areia branquíssima, mar azul e calmo, vida selvagem, caça, pesca e o maior arquipélago na África. São muitas experiências a não perder, claro, se estiver disposto a viver com a falta de alguns serviços e infraestruturas turísticas no país. Mas tudo poderá ser rapidamente ultrapassado quando sentir o cheiro inconfundível da terra e o calor do povo.
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> lá fora
como ir
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TEMPO DE VOO
ONDE COMER
+/- 04h16
ONDE FICAR
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Um dos grandes atrativos de Bissau e do país em geral é a sua gastronomia, mistura de comida portuguesa com africana, caracterizada por ser apimentada. O limão e a malagueta são indispensáveis em muitos dos pratos tradicionais. Uma cozinha que não nos deixa indiferentes pela palete de sabores, aromas, ingredientes e cores que usa. À mesa em Bissau é sempre uma festa. O artesanato, nomeadamente o de tecelagem, é muito conhecido, mas é a estatutária em madeira, uma das maiores manifestações artísticas da Guiné-Bissau. Como mostra representativa da cultura etnográfica musical, o Carnaval de Bissau é hoje um importante cartaz turístico do país. A vida da cidade paralisa durante
três dias para ver desfilar grupos de todo o país e de todas as etnias. As ruas ficam repletas de máscaras coloridas de dimensões surpreendentes e de grupos de dançarinos talentosos. É uma das maiores demonstrações desta herança cultural rica e diversificada, desta cultura que varia de etnia para etnia, passando desde a diferença linguística, à dança, expressão artística, a profissão, a tradição musical até às manifestações culturais. Depois de sentir esta cidade, pode então partir à descoberta de um país que, apesar de algumas informações que passam na Europa, a respeito da sua constante instabilidade política, é seguro, caloroso, e acolhedor.<
Fishing Club Bijagós chez Bob - Telefones – (+245) 96 610 91 45/ 95 581 21 61 Em Orango Orango Parque Hotel – Telefone (+245) 6615127
Em Bissau: LedgerPlaza Bissau Hotel hhhhh Av.Combatentes Liberdade da Pátria, 107 Tel : (+245) 95 557 70 07 Email : reservations.ledgerbissau@laicohotels. com Hotel Império hhhh Tel: (+245) 956001212/ 969004848 Praça dos Heróis Nacionais Email: info@hotelimperio.net Hotel Azalai hhhh Antigo QG (Bairro de Stª Luzia) Email: 24desetembro@azalaihotels.com Tel: (+245) 955 803 000/ 955 803 004 Em Bubaque Casa Dora - Telefones: (+245) 6925836 / 5967714 - Email: casadorabubaque@gmail. com Hotel Kasa Africana – Telefones (+ 245) 594 92 13/ 658 16 67 Dakosta Island Beach Camp - Telefone (+ 245) 966 978 066 Lodge Les Dauphins – Telefone (+245) 583 13 07 Em Rubane Ponta Anchaca Lodge Hotel -Telefone (+245) 639 4352
Em Bissau e arredores: Dona Fernanda – Bica grelhada; Adega do Loureiro – sabores da comida típica portuguesa; Restaurante Don Bifanas – cozinha internacional e guineense com toque gourmet; Restaurante Tamar – cozinha guineense. Música ao vivo aos fins de semana, com serviço de esplanada; Rodas no Ar (Aeroporto); Bristo (italiana, europeia, pizza mediterrânica); Contentor do Zé Manel; Marisqueira Safim – o mais badalado restaurante nos arredores de Bissau. Prábis ou Quinhamel, não muito longe da capital, comem-se ostras baratas.
QUE COMPRAR
Esculturas em madeira, trabalhos em vime, olaria, instrumentos musicais tradicionais e nos panos exuberantes e extraordinariamente belos, bem como castanha de caju e licores feitos de frutos locais.
O QUE FAZER
Se procura praia ou pesca desportiva, o arquipélago dos Bijagós é o santuário, mas também a praia de Varela, no continente, é a não perder. Se a sua preferência é o turismo de natureza, então as quatro áreas protegidas vão, de certeza, surpreender. Para os amantes da caça, o leste do país é a região ideal. <
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> ficar
Alojar-se num hotel com o seu “quatro patas”
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er um animal de estimação é ter um companheiro para os bons e os maus momentos, é nunca se sentir sozinho, sorrir com “matreirices” e sentir o coração cheio com as carícias que normalmente as seguem. Se tem patudinhos sabe que são os seus melhores amigos, 365 dias por ano, 24 horas por dia e mesmo que às vezes o “tirem do sério”, quando está longe sente a sua falta. Afinal, se os escolheu para consigo partilharem o dia a dia, na sua casa, eles são família – e sem aspas. Os problemas surgem quando está a pensar tirar uns dias de férias e quer levar a família, o cônjuge ou namorado(a), pais, filhos, sogros, o mais que houver. E o animal de estimação, o tal amigo de quatro patas que também mora lá em casa? O que fazer com ele? É verdade que há hotéis para animais, que muitos deles são muito bons, mas o que seria preferível era poder levar também o seu peludinho. Queria mas não pode? Pode, hoje já não tem que, forçosamente dizer adeus ao seu cão ou gato quando vai de férias. Se vai para uma unidade de turismo rural ou para uma quinta, não será muito problemático, já que muitas vezes os próprios empreendimentos têm animais e não porão grandes restrições. Podemos sugerir a ribatejana Quinta M, no Casal da Avó, lugar de Várzea de Baixo (distrito de Santarém) onde, para além de poder levar o seu “quatro patas” (com pedido
antecipado e podendo ser-lhe cobrado um “fee”) viverá a experiência única de ficar alojado num yurts (tendas mongóis redondas, de que já falámos no destinos). Também na Aldeia do Pontido, em Braga, uma aldeia toda adaptada ao turismo, o seu animal de estimação é bem-vindo, e sem custos, ou na Quinta da Eira Velha, uma unidade de Turismo Rural próxima a Castelo de Bode onde também terá que avisar antecipadamente. Mais complicado será na hotelaria clássica (hotéis e resorts) mas hoje, de norte a sul do país, já há um número considerável de hotéis “pet friendly”. São empreendimentos que abrem as portas ao seu animal doméstico, que estão devidamente apetrechados para os receber como hóspedes, que em alguns casos até os recebem com um kit de boasvindas. Claro que em muitos casos há que avisar antecipadamente que quer levar o seu “quatro patas” e pagar por isso, além do peso do animal ter um limite, à exceção de cães-guias. E convém recordar que quando se fala de animal de estimação fala-se sempre de cães e gatos (perdoem-nos a descriminação para com todos os outros animais que se podem ter em casa). A busca pode não ser fácil, muitas vezes os sites dos hotéis não têm a sua política de animais bem visível, por isso o destinos deixa algumas sugestões de unidades hoteleiras mais clássicas onde pode passar uns dias sem ter que se separar do seu amigo mais fiel. Texto: Fernanda Ramos
Dolce CampoReal Lisboa No Turcifal, paredes-meias com Torres Vedras e a escassos 50Km da capital, o Dolce CampoReal é um resort de 5* em meio de uma região de vinhedos e árvores de frutos mas bem próximo de algumas das melhores praias da região oeste. Com campo de golfe, centro equestre, campos de ténis e futebol, Spa e muito mais, neste resort os animais domésticos são permitidos, embora sejam colocadas algumas restrições: o peso do animal não pode exceder 11Ks e há lugar ao pagamento de uma tarifa de 20€/noite, à exceção de cães-guia. No entanto, “animais com mais peso, podem ser aceites,
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mediante análise da direcção do hotel e reserva com pelo menos 24h de antecedência”. Os animais não podem permanecer no interior dos restaurantes e bares (apenas podem estar nas zonas exteriores, em mesas identificadas), spa, piscinas e ginásio e nos elevadores e zonas públicas, devem usar trela. Acresce que os donos são responsáveis por qualquer dano causado ou necessidade de limpeza extra.
Até 11Kg 20€/noite
Rua do Campo - Torres Vedras Telf: 261 960 900 | e-mail:camporeal. guestservices@dolce.com https://www.dolcecamporeal.com/pt
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> ficar The Yeatman
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Em Vila Nova de Gaia, o The Yeatman é um luxuoso hotel vínico que se ergue na zona histórica da cidade, perto das antigas caves de Vinho do Porto, numa colina que faz dele uma varanda aberta sobre o Porto e o Douro. A isto acrescem as duas estrelas Michelin com que já foi distinguido. Aqui, “o seu animal de estimação é bem-vindo e será recebido com tratamento VIP, desfrutando de uma estadia confortável e animada” mas apenas no caso de cães até 20kg e/ ou gatos, no máximo de um animal por quarto e nas categorias Executivo ou Bacchus Suite. Para os clientes de quatro patas, o The Yeatman, dispõe de comedouro e bebedouro e deixa-os
Até 20Kg 40€/noite Tratamento circular nas zonas públicas, com trela, VIP excluindo restaurante, bares, Spa, Kids Club, piscinas e salas de eventos, uma vez mais à exceção dos cães-guia. Se a família for toda para um destes espaços, terá que contactar a receção e contratar um “pet sitting” pois o animal não pode ficar sozinho no quarto. A reserva para o animal tem que ser feita com antecedência e o hotel cobra uma taxa de 40€/noite. Rua do Choupelo, (Santa Marinha), Vila Nova de Gaia Telef.: 220 133 185/00 | email: reservations@theyeatman.com https://www.the-yeatman-hotel.com/ pt/
Cerca Design House “O lugar perfeito para relaxar a aproveitar o melhor da vida … com o seu animal de estimação”, assim “reza” o site da Cerca Design House, no Fundão, a escassa meia hora da Serra da Estrela, resultante da remodelação de um solar do séc. XVII que agora ostenta um design contemporâneo, sóbrio e aconchegante. Com três tipologias de quartos (Natura, Natura Superior e Pedra Superior) e quatro Villas (uma para pessoas com mobilidade reduzida), bar e piscina, a Cerca Design House admite animais de estimação mediante disponibilidade, no máximo de um por quarto e com peso até 10Kg (nas villas não há
limite de peso). Alimento, bebedouro e comedouro ficam por conta dos donos, tal como a “caminha” e a manta e ainda a limpeza dos dejetos. Jacuzzi, bar, a sala de pequeno-almoço e a zona da piscina estão interditas, os donos têm que assinar a Declaração de Compromisso para Animais de Estimação, ser responsáveis pelos danos e pagar o alojamento do animal que custa 15€/noite. Largo da Praça, nº1, Chãos – Fundão Telf: 964 756 466 |275 759 060 Até 10Kg |Email: info@cercadesignhouse.com http://www.cercadesignhouse.com/ (quartos) homepage-pt/ S/ limite de
peso (villas) 15€/noite
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Praia Verde Boutique Hotel
Até 10Kg 20€/dia Oferta: Kit animal
No sotavento algarvio, a escassos minutos a pé da praia, o Praia Verde Boutique Hotel goza de uma localização privilegiada e faz uma clara aposta no design e na decoração em tons claros e naturais. Um Lobby Market com receção, bar, mercearia, lounge, espaço para crianças e uma piscina com bar rodeada por pinheiros são duas das suas mais-valias. O restaurante À Terra tem forno a lenha e uma cozinha rústica e caseira. O hotel admite cães até 10Kg e gatos (um por quarto), com uma diária de 20€ e condições especiais para mais de sete noites. O Praia Verde oferece
mesmo um kit animal com surpresas para o animal de estimação, embora a alimentação do mesmo não esteja incluída e o dono tenha que informar previamente qual a raça. Spa, piscina e ginásio são zonas interditas e nas zonas públicas e elevadores, devem andar com trela (exceto cães-guia). Como em outras unidades, danos e limpeza extra ficam à conta do dono. Praia Verde, Altura, Castro Marim Telef: 281 530 600 | email: boutiquehotel@praiaverde.pt http://www.praiaverderesort.com/ home
30€/noite Tem pacote “Pet”
Ecorkhotel Évora Suites & Spa Às portas da cidade de Évora, o Ecorkhotel - Évora, Suites & Spa é um hotel ecológico que tem a particularidade de usar a cortiça como revestimento do seu edifício principal. Equipado com spa e centro de bemestar com piscinas interior e exterior, sauna, banho turco e massagens, restaurante de cozinha tradicional e com pratos internacionais, bar, jardim e terraço e dando a possibilidade de praticar várias atividades, disponibiliza várias tipologias de suites, algumas com kitchenette equipada. “Traga o seu melhor amigo (gato ou cão de pequeno ou médio porte) e venha conhecer o nosso Ecorkhotel”, é o desafio que a unidade deixa no seu site, onde informa que os animais de companhia podem ficar nas suites e nos outubro de 2017
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espaços públicos exteriores, desde que guardados pelos donos. A entrada no edifício principal está proibida e o custo de levar o seu amiguinho de quatro patas é de 30€/noite. No momento do check-in terá que assinar um acordo de responsabilidade por danos causados pelo animal. O hotel tem em vigor uma oferta especial designada “Pet”, com preços desde 252€ para duas noites em suite classic (ocupação dupla), com pequeno almoço incluído e estada para o cão/ gato. Quinta da Deserta e Malina - Évora Telefone: 266 738 500 | email: reservas@ecorkhotel.com http://www.ecorkhotel.com/eco-hotelevora
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> gastronomia
Comida alentejana Coisas simples que sabem bem
Diz-se que no Alentejo a mesa está sempre posta, com maior ou menor fartura, para quem está e para quem chega. É a pura verdade. É uma forma simples de receber, como também é simples a sua gastronomia feita com mãos sábias, cheia de sabor, intensidade e paixão, mas também imaginativa e criativa porque não parou no tempo. Texto: Carolina Morgado
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asta espreitar para dentro de uma qualquer casa ou transpor a porta de uma tasca ou de um restaurante no Alentejo que ficamos imediatamente envolvidos pelos característicos cheiros dos coentros, hortelã, poejos, orégãos, rosmaninho, azeite, alho e cebola, ingredientes que não faltam em qualquer prato alentejano que se preze. Nunca é demais dizer que primeiro estranha-se, mas depois entranha-se. As inúmeras ervas aromáticas são, de facto, uma das verdadeiras essências dos seus sabores. Só depois, e sem pressa, entre um dedo de conversa e a boa “pinga”, é que chega o resto, seja carne (incontornáveis porco e borrego), ou peixe, se estivermos a falar do litoral. O delicioso e de sabor único – o pão alentejano – está sempre presente, bem como um copo do
exuberante e aromático vinho. Faça uma escapadinha ao Alentejo para descontrair, retemperar forças e relembrar quão genuína e marcante é esta região, que tão bem nos sabe conquistar, e pelo estômago também. É uma cozinha, que diríamos, do produtor ao consumidor, isto é, com produtos idos diretamente da terra ou do mar aos tachos e às panelas, sem as incorporações industriais, que marcam os dias de hoje. Nesta região, consegue-se fazer muito e com sabor intenso, com pouco e com o que cada zona dá. Aproveitando ao máximo a riqueza dos seus recursos e sabendo compensar com extraordinária habilidade as suas limitações, o alentejano criou uma cozinha única, sólida, nutritiva e surpreendentemente saborosa, que não é mais, afinal, do que o espelho fiel da sua
própria maneira de ser. Diz-se que é simples, mas a surpresa de sabores é uma prova da hospitalidade dos alentejanos. Esta simplicidade tem uma história como tudo na vida. No passado, a vida no Alentejo era bastante dura e os recursos económicos do povo eram escassos, por isso a solução era misturar os ingredientes de época que havia à disposição para criar pratos cujas origens são fáceis de reconhecer, como são as açordas ou sopas de pão, que variam de região para região. Sopa de cação, sopa da panela, sopa de beldroegas, sopa de tomate, sopa de bacalhau, sopa de toucinho, gaspacho à alentejana (servido frio), e sarapatel, são apenas algumas, comidas normalmente como prato principal, mas por vezes como primeiro prato. A esta tão grande variedade de sopas outubro de 2017
O ouro alentejano Genuíno... único... apaixonante! É o ouro do Alentejo. É o azeite alentejano, frutado e complexo e harmonioso, ideal para cozinhar, e temperar à mesa... É a estrela de um receituário vasto e riquíssimo...No Alentejo, o olival é rei e senhor. Muito mais do que um simples alimento ou sustento, o néctar das oliveiras é parte integrante da vida nesta região. Por entre olivais centenários e lagares de última geração, podemos descobri-lo num agradável passeio. A gastronomia alentejana também marca relação milenar da região com o azeite. A tradicional açorda é um dos símbolos máximos, um prato com tanto de simples como de complexo no modo com interliga ingredientes tão banais com o alho, coentros, pão e, claro, o azeite. O expoente máximo para conhecer a história deste “ouro” português, mas essencialmente alentejano, é Moura, onde a cultura do olival se confunde com a própria história da cidade. É aí que se encontra o Museu do Azeite. O Lagar de Varas do Fojo, como é denominado, evolui do sistema romano de produção de azeite e conheceu um período activo de laboração de exactamente um século (1841-1941). Este lagar é o testemunho fiel do fabrico do azeite sem recurso a máquinas, mantendo toda a tradicionalidade, em que a única mola propulsora era a força animal. A sua autenticidade e o seu estado de conservação faz com que o Lagar de Varas do Fojo seja um exemplar raro na Península Ibérica. Se quiser fazer provas técnicas de azeites certificados, pode recorrer ao Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo, com sede em Moura. É sempre bom aprender qual liga melhor com quê e nunca é tarde para, nas muitas lojas de bons sabores que existem no Alentejo, começar a sua garrafeira de azeites. Não deixe também de visitar o Lagar-Museu do Palácio Visconde d’Olivã, em Campo Maior. Basta percorrer o Alentejo para não restarem dúvidas sobre a importância da cultura do olival. Os olivais ocupam mais de 150.000 hectares e são um dos fatores da beleza da paisagem da região. Os amantes da fotografia têm nas muitas oliveiras centenárias que aqui perduram, com troncos que são verdadeiras esculturas, material de sobra para horas e horas de prazer. É destas companheiras seculares dos homens que brota a azeitona, alimento de longa tradição, que continua a "adoçar-se” como antigamente, a temperar-se com sal e orégãos e a marcar presença em toda a mesa alentejana que se preza. Os costumes do consumo caseiro, que passaram para os restaurantes, mantêm-se: as primeiras azeitonas, colhidas logo a partir de outubro, comem-se retalhadas ou marteladas; do resto da produção faz-se a azeitona de conserva que fica pronta no mês de março. <
juntam-se outros pitéus igualmente deliciosos como são o ensopado de borrego, cozido à portuguesa à moda do Alentejo, pratos de caça (lebre e perdiz), diferentes formas de preparar a carne de porco, sendo reis os pezinhos de porco de coentrada, uma experiência sublime de texturas e sabores, sublinhada pelos indispensáveis coentros, a carne de porco à alentejana, as bochechas de porco ou entrecosto assado.
Tradição aliada à imaginação dos dias de hoje E as migas? Tal como a açorda, fazem parte integrante da tradicional gastronomia alentejana. Feitas com pão duro cozinhado num caldo, misturado com ervas e temperado e depois frito
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em gordura de porco. Podem servir de acompanhamento para todo o género de pratos. Antigamente também eram utilizadas como pequeno-almoço para pessoas que trabalhavam no campo e era uma forma de aproveitar o pão duro. Para comer antes, durante ou depois da refeição, não podemos esquecer os queijos curados, os enchidos, as azeitonas,… Uma das delícias regionais são os pequenos pratos de petisco. Seja como entrada ou para uma degustação de especialidades, os ovos mexidos com espargos selvagens, os pimentos assados, os torresmos ou as migas de vários sabores e combinações, as moelas, o chouriço e a linguiça, a orelha de porco, os caracóis, os torresmos e o presunto, acompanhados com um bom vinho tinto alentejano fazem as delícias
de quem prova estas iguarias. Mas há quem prefira os brancos ou os rosés. Também não fica mal servido. As sobremesas vão buscar receitas à tradição conventual, onde a doçaria é feita à base de ovos, amêndoas e gila. Destacam-se o pão de rala, as encharcadas, as barrigas de freira, trouxas de ovos, bolo de mel, o bolo de requeijão, as filhóses, ou a sericaia. No litoral, vale a pena experimentar o peixe fresco da costa ou outras especialidades como os percebes ou os pratos com amêijoa. A gastronomia alentejana é património culinário legado pelos nossos ancestrais: pré-históricos, fenícios, celtas, romanos, visigodos, mouros e ganhões. É património para mastigar, para saborear e para lamber os beiços, a comer e a chorar por mais, pois barriga vazia não
conhece alegrias. Mas, felizmente, a gastronomia do Alentejo não parou no tempo. Nos últimos anos tem-se reinventado com abordagens que aliam a tradição à imaginação dos novos chefs. Melhor do que falar é experimentar e sentir a grande variedade que por toda a região se dá a provar quando chega a hora de comer. Só este “cheirinho” já dá para perceber que no Alentejo come-se e bebe-se muito bem. Comer, beber e petiscar são rituais, formas de conviver, de receber, de celebrar. Costuma dizer-se que na casa de um verdadeiro alentejano, tenha muito ou tenha pouco, a mesa está sempre posta. É verdade. E esta realidade confere um sabor muito especial à descoberta da gastronomia e dos vinhos. Aqui fica o convite: seja alentejano por uns dias. <
Deixe-se guiar pelo palato Nas minhas buscas sobre gastronomia alentejana encontrei este guia de restaurantes certificados do Alentejo – selo que garante a excelência tanto dos produtos como do serviço - que reúne informação sobre 84 estabelecimentos. A edição é de 2015 mas penso que pode ser uma referência se estiver de visita à região, e vai guiá-lo pelos sabores e saberes destas terras. Esta obra dá-lhe a conhecer diferentes espaços de restauração que - espalhados pelo território e com conceitos que variam entre o Tradicional, Típico, Familiar e Contemporâneo - têm em comum a determinação de preservar a mestria dos receituários ancestrais e a qualidade da cozinha alentejana, apreciada por gastrónomos e críticos e elogiada por vários órgãos de comunicação nacional e internacional. Deixe-se guiar pelo palato e parta à descoberta de um Alentejo que aposta na genuína arte de bem servir à mesa. <
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> experiêncas
Experiência Pilar 7 – Centro Interpretativo da Ponte 25 de Abril Horários: • Todos os dias, de maio a setembro, das 10h00 às 20h00 e, de outubro a abril, até às 18h00. Encerra a 25 de Dezembro Bilhetes: • Normal: 6€ • Estudantes, + 65 anos ou grupos de 10 ou mais pessoas: 4 €/ pessoa • Crianças até aos 5 anos e portadores do Lisboa Card: gratuito • Experiência de Realidade Virtual: 1,5€ • Crianças até aos 5 anos e portadores do Lisboa Card: grátis Acessibilidade: • Elétricos e autocarros da Carris da Rua da Junqueira e Alcântara • Estação da CP de Alcântara • Estacionamento na Praça das Indústrias/ Centro de Congressos • Circuitos turísticos Hop on Hop off • Circuito Belém Monumental
Experiência Pilar 7 Um novo olhar sobre as margens do Tejo Ver Lisboa de um ângulo nunca antes possível, subir ao nível do tabuleiro rodoviário da Ponte 25 de Abril e ficar quase lado a lado com os automóveis que vão passando, conhecer a Ponte “por dentro”, visitando áreas que nunca antes se abriram aos olhos do público, são algumas das sensações que estão agora à disposição de todos através da “Experiência Pilar 7 – Centro Interpretativo da Ponte 25 de Abril”.
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ensa que já conhece tudo de Lisboa? Que já viu a capital de todos os ângulos possíveis, a partir de miradouros ou até através da pequena janela de um avião ou, de forma mais ampla, a partir de um helicóptero? Atravessa regularmente a Ponte 25 de Abril, considera-a bonita mas o que mais recorda são os engarrafamentos de muitos minutos? Pois esqueça e venha comigo até à Av. da Índia, nas proximidades do Centro de Congressos de Lisboa, um pé em Alcântara, outro na Junqueira, e embarque na mais recente atração da capital, a “Experiência Pilar 7” que muito mais que um mero Centro Interpretativo da Ponte de 25 de Abril, é
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Texto: Fernanda Ramos
um mundo de emoções e um miradouro aberto sobre as duas margens do Tejo, sobre as cidades de Lisboa e de Almada, agora vistas de uma altura de 80 metros. O miradouro é uma “caixa transparente” que deixa os visitantes à altura do tabuleiro rodoviário da Ponte. Este será o atrativo determinante, mas até lá chegar há todo um mundo desconhecido a abrir-se ante os seus olhos e serão muitas as informações que passará a conhecer sobre esta infraestrutura que é também um monumento nacional e obra maior da engenharia e arquitetura. Vamos então até ao Pilar 7 que se ergue sobre o maciço de amarração principal, uma estrutura de betão armado onde se faz a ancoragem, na margem norte,
dos cabos principais da nossa ponte suspensa. Não há que enganar, a nova atraçao da cidade está identificada com um gigantesco “P7” à entrada, que não se faz diretamente pelo maciço mas por uma “receção / sala de visitas” com loja de recordações e espaço de realidade virtual, mas lá iremos. No maciço, propriamente dito, não podem estar mais de 100 pessoas de uma só vez, no elevador não podem subir mais de 20 pessoas e no miradouro não podem estar mais de 40, entre o espaço que se abre sobre Lisboa e a “caixa” transparente, sobre o rio. Na sala inicial, numa área exterior ao maciço central do Pilar 7 está, pela
primeira vez, exposta ao público a maqueta original da Ponte 25 de Abril, servindo de apoio para apresentar os números da obra e outros aspetos interessantes. É também possível contemplar a escala das estruturas da Ponte e ficar a conhecer particularidades inerentes à sua construção, através de informações contidas em vários discos de metal de grande dimensão, colocados no chão ao longo do percurso, a partir da altura em que transpõe os “torniquetes” de segurança para outra zona exterior, essa sim a dar acesso ao interior do maciço. É aqui que se inicia a viagem, com a primeira paragem a ser na Sala dos Trabalhadores uma homenagem aos que foram fundamentais para a outubro de 2017
Curiosidades sobre a Ponte 25 de Abril
construção da ponte. Nas paredes, ao redor, há projeções a 360º sobre a construção da ponte com quatro pequenos filmes que mostram as intervenções e refletem a grandiosidade da obra. Está criado o ambiente para prosseguir a visita. Mais uns passos e nova sala onde há uma sensação de mergulho nas águas do Tejo, um mergulho virtual proporcionado pelo azul que nos rodeia e parece ondear pelas paredes. É aqui que se inicia o percurso nas alturas, entrando no primeiro elevador que atravessa todo este azul e pelo caminho vai permitindo vislumbrar um modelo da Ponte em miniatura, primeiro parecendo suspenso no ar, depois sob os nossos pés. Primeira paragem do elevador e primeira saída. “Olha, vem aí o comboio”. O barulho é audível, a trepidação sente-se, o comboio adivinha-se, primeiro, depois “vê-se”. A imagem não é real, é um filme que dá a ideia do interior do “comboio da ponte” a passar, cheio de gente que também “vemos”. Volte “à terra”, de cada um dos lados tem uma sala a visitar, Nelas pode ver, com os pés assentes numa plataforma e através de uma cabina transparente criada para o efeito, as principais amarrações dos cabos de sustentação da ponte – os cabos vermelhos que quem a atravessa sabe que estão lá, que se erguem até ao topo dando uma beleza ímpar à Ponte, mas que muitas vezes esquecemos. Este é o “ponto nevrálgico”, aquele onde tudo tem que estar bem, informam-nos, e nós, que tantas vezes percorremos a Ponte, entre margens, pedimos mentalmente que sempre assim seja. Os cabos sempre ali estiveram, mas outubro de 2017
inacessíveis, agora podemos apreciar a sua dimensão inimaginável, desde a base ao topo. Cá fora, uma escada suspensa dá acesso a outra sala, espelhada no chão e no teto. Olhe para o alto e depois afunde o olhar no chão espelhado e terá uma ilusão incrível da profundidade e grandiosidade do interior do maciço do Pilar 7. Se sofrer de vertigens (confesso que é o meu caso) faça os movimentos de mansinho, se possível agarrando-se a alguém a seu lado, e sempre lembrando que se trata de um reflexo, que não corre riscos de cair.
O miradouro Ao sair desta sala que temos a primeira vista da zona ribeirinha, ao caminharmos por um passadiço que conduz ao elevador que nos há de levar à altura do tabuleiro rodoviário. É aqui, 80 metros acima do Tejo, à altura de um 26º andar, que desembocamos no miradouro com vista panorâmica, afinal a atração principal deste Centro de Interpretação. O miradouro, quase totalmente em vidro, tanto na base como nas laterais, oferece uma experiência única e novas e incríveis perspetivas de Lisboa e Almada. Do lado em que a plataforma é mais fechada, sobre terra, é Lisboa em todo o seu esplendor, do outro, na “caixa” transparente, ficamos lado a lado com os carros que passam no tabuleiro, sentimos a trepidação e ouvimos o ruído da sua passagem e do comboio, enquanto parecemos “flutuar” sobre o Tejo, nas alturas. Nada de sustos, estamos sobre uma plataforma que, apesar de maioritariamente em vidro, tem locais onde os menos amigos destas
Inaugurada a 6 de agosto de 1966, a Ponte 25 de Abril constituiu um importante marco da engenharia em Portugal, com a sua construção a obrigar à escavação de 6,6 milhões de m3 de solos e rocha, e a consumir 300 mil m3 de betão e 82 mil toneladas de peças de aço. Considerada uma das mais belas em termos mundiais, possui uma das treliças mais longas do mundo, com as suas duas torres principais a elevarem-se cerca de 190m acima do nível da água. A altura livre de navegação ascende a 70m, o que assegura, ainda hoje, o acesso de navios de grande porte, nomeadamente dos novos “gigantes do mar” que são aos mais recentes navios de cruzeiro, que chegam ao porto de Lisboa. Para a história fica o facto de, à data da sua inauguração, ser a maior estrutura metálica suspensa da Europa e a quinta maior a nível mundial. Mas mais importante do que todos estes dados foi a nova realidade que a Ponte 25 de Abril permitiu, concretizando a união das margens norte e sul do Tejo, ou seja, entre Lisboa e Almada. Também por isso, acabou por ser um marco na história das duas cidades e também do país. Hoje, os seus 3.255m de comprimento (medida que inclui os 945 m do viaduto de betão que lhe serve de acesso), são diariamente atravessados por cerca de 300 mil pessoas, em veículos automóveis e comboio. <
sensações podem colocar os pés. E mesmo que “transpire” um pouco esquecerá tudo quando olhar em redor se aperceber do quão magnífica é a paisagem que se abre ante si. Uma imagem que nunca esquecerá, por isso desfrute do momento. Para já não existe tempo limite para estar ali em cima mas há que pensar nos outros, afinal no miradouro não podem estar mais de 40 pessoas ao mesmo tempo. Com este projeto, Lisboa e a 25 de Abril juntam-se a São Francisco e à Golden Gate Bridge, a Sidney e à Harbour Bridge, a Londres e à Tower Bridge, que permitem experiências semelhantes. Numa ponte que não pode ser atravessada a pé, exceto em dia de maratonas especiais, podemos agora ficar à altura do tabuleiro rodoviário. Uma experiência única, digo eu, uma experiência a repetir. Ah, vertigens, e tal? Se for o caso, vá com cuidado, leve o seu tempo, ambiente-se, peça suporte a alguém, e verá que passados uns minutos apenas restará a consciência de que não está a flutuar no ar, que tem os pés assentes numa estrutura segura, e levará consigo uma memória perene. Fala a experiência...
Experiência virtual “viagem na ponte” É uma experiência e tanto!, a cereja no topo do bolo que encerra com chave de ouro a visita ao Pilar 7. O pagamento extra de 1,5€ por três minutos de experiência não deve, por isso, desencorajar ninguém. A experiência virtual “viagem na ponte” é o que o nome indica, uma viagem virtual por espaços inacessíveis, com descida ao rio e subida aos mais altos pilares, portanto, vamos lá.
Entre-se na pequena sala envidraçada, na área da receção. Ali dentro, a experiência pode ser vivida por três pessoas em simultâneo, portanto leve familiares ou amigos. Coloque os óculos de realidade virtual a 360º e os auscultadores. Óculos postos, o responsável de uma equipa de manutenção da ponte chama-o para o “trabalho do dia” e a experiência imersiva do passeio na Ponte começa, subindo e descendo elevadores, trepando estreitas escadas, visitando espaços nunca imaginados. Acompanhando os trabalhadores, descerá a um dos “pés” de cimento da Ponte no Tejo – num ápice, o bloco de cimento não se vê mais e a sensação é a de flutuar sobre as águas. Depois há de subir ao ponto mais alto dos pilares, uma vista espetacular. É imprescindível rodar sobre si próprio para uma melhor visão a 360º que permite, por exemplo, ter a ilusão que o Cristo Rei está logo ali, que o toca. A “viagem”, imperdível, é registada a partir de um dispositivo de PhotoBooth, que permite o envio direto das fotos para um email e/ou redes sociais. Faça isso e encha de inveja amigos e conhecidos. <
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> grandes dicas
por fernanda ramos
Alentejo
Tempo de São Martinho
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esta distância não sabemos se o São Martinho vai ou não trazer os tradicionais dias soalheiros mas mesmo que o não sejam assim tanto, propomos que aproveite este fim de semana para passear por terras alentejanas. “São Martinho no Alto Alentejo” e “São Martinho em Monsaraz” são dois pacotes que a Alentejo Exclusive preparou para o ajudar a celebrar esta quadra e aproveitar o que a região tem para oferecer nestes dias outonais. Qualquer das opções inclui duas noites de alojamento. O primeiro programa, com um custo de 149€ por quarto duplo, inclui alojamento e pequenoalmoço no Hotel Rural Santo António, em Arronches e uma visita às adegas com degustação de vinhos e tapas, na Adega Mayor em Campo Maior. Uma vez que vai estar por Campo Maior, faça uma visita ao Centro de Ciência do Café. O segundo, com preço de 176€ para duas pessoas, contempla alojamento no Turismo de Habitação Dom Nuno, em Monsaraz dentro das muralhas do castelo e jantar, no dia11, no Restaurante Xarez. Pode ainda aproveitar para visitar as olarias em São Pedro do Corval. Mais informações em: www.alentejoexclusive.pt
Barragem da Aguieira
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Quinta da Conchada com um pé no Mondego
uma paisagem de quase cortar a respiração, às margens do Mondego e a escassos dois minutos da Barragem da Aguieira, a Quinta da Conchada Hotel & SPA é um local idílico, apropriado para uns dias de relax, em meio da natureza e nas proximidades da montanha, do rio e da cidade. Quartos e suites (há quartos familiares para dois adultos e duas crianças) abrem-se para uma deslumbrante paisagem sobre o rio Mondego e proporcionam todo o conforto que se possa desejar: com ar condicionado, secador de cabelo, telefone, TV-cabo, Wi-Fi gratuito e mini frigorifico. Soma-se uma piscina exterior e um Spa que coloca à disposição Circuito Aqua (acesso gratuito) com sauna, jacuzzi de grandes dimensões com duas camas de hidromassagem, banho turco, pedilúvio, ginásio e gabinete de massagem onde pode relaxar corpo e mente, abandonando-se a uma qualquer massagem do amplo menu disponível. Pode também aproveitar para se deliciar com os sabores da gastronomia portuguesa no restaurante da unidade, onde não falta a chanfana, o cabrito assado, o bacalhau à Quinta da Conchada e mesmo a lampreia, se for época. No final não se fala rogado às sobremesas, muitas delas inspiradas na doçaria conventual. Aproveite também para se “perder” por entre os vastos jardins que circundam todo o empreendimento, bem à beira do Mondego, onde não faltam refrescantes nascentes. Saiba mais em: http://www.quintadaconchada.com/ Contactos: geral@quintadaconchada.com | 239 458 791 / 912 238 273
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De Lisboa à Ericeira
Uma experiência de helicóptero
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á experimentou fazer um voo de helicóptero? A experiência pode não ser para todas as bolsas, mas um dia não são dias e com esta pequena aventura pode até comemorar uma data importante para si e para a família. O que lhe digo é que passear de helicóptero é sempre uma inesquecível experiência, seja onde for e em que circunstância for. Se voar sobre Lisboa, então, nem se fala. E já agora, porque não ir de Lisboa à Ericeira? A “Experiência Mar” da Lisbon Helicopters proporciona este passeio, com saída de Algés e uma viagem quase sempre com vista sobre o mar, mas sobrevoando também o majestoso Convento de Mafra. Chegados à Ericeira há duas horas para um almoço à base de marisco, no restaurante César. Caso pretenda prolongar a visita, poderá fazer o regresso de carro (a partir de 60€). Se pretender que o helicóptero espere mais do que as duas horas, há um acréscimo de custo por fração/hora. O preço desta experiência é de 790€ para duas pessoas, mas a empresa tem à disposição uma gama de opções mais em conta, como é o caso do Batismo do Ar por 120€ para três pessoas. Morada: Passeio Marítimo de Algés, Torre VTS Contactos: info@lisbonhelicopters.com |213 011 794 outubro de 2017
> conselhos ao viajante
Vai viajar? Nunca deixe para trás um kit de farmácia Todas as épocas do ano são boas ocasiões para viajar, mas como diz o velho ditado, “mais vale prevenir do que remediar”, é fundamental organizar um kit de farmácia antes de se pôr a caminho, principalmente se vai para mais longe e para um destino que conhece mal. Se para a Europa ou grandes metrópoles este kit não deverá ser tão composto, a não ser se de facto está a tomar medicação regular, para destinos com a Ásia, África ou mesmo as Caraíbas, é fundamental não deixar nada de fora. Coloque tudo numa bolsa de fácil transporte e divirta-se. Texto: Carolina Morgado
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ão facilite na hora de preparar a sua viagem, quer para perto, quer para longe. Prevenir é sempre o melhor remédio. Seja qual for o seu destino, há uma série de fármacos que deverá fazer parte da sua bagagem para que possa desfrutar das suas férias de forma tranquila. Além dos seus medicamentos habituais (se os estiver a tomar), deve precaver-se levando consigo alguns produtos, sem no entanto ir muito carregado. Durante uma viagem, a alteração do clima, dos hábitos alimentares, do fuso horário e das condições sanitárias são suscetíveis de perturbar a saúde de um viajante saudável. Antes de uma viagem deve realizar uma consulta de medicina do viajante que tem como objetivo informar e aconselhar o viajante, para além de administrar as vacinas que forem necessárias. Não esquecer medicamentos que tome diariamente assim como uma declaração médica dos respetivos princípios activos e sua posologia, preferencialmente em inglês, isto porque os medicamentos diferem de país para país e o acesso aos mesmos também não é sempre igual. Leve consigo as embalagens originais e os folhetos informativos para que possa consultar qualquer informação. Nunca se esqueça que os medicamentos a serem utilizados em caso de emergência devem viajar consigo na bagagem de mão. Como sabe existem restrições de líquidos e fluidos em bagagem de cabine quando viaja de avião. Nestes casos deve acompanharse de uma declaração do seu médico. Além disso, deve levar fotocópias das receitas médicas ou comprovativos médicos de todos os tratamentos que
Lista de medicamentos:
está a fazer. Isto é uma regra crucial em muitos países onde a entrada com alguns medicamentos pode ser dificultada. Adapte o conteúdo do seu kit de primeiros socorros de acordo com o tipo, duração e destino das suas viagens. Nos chamados países desenvolvidos, o acesso a cuidados de saúde primários é generalizado, pelo que não haverá necessidade de fazer-se acompanhar de uma bolsa exageradamente elaborada.
Já para viagens a locais muito isolados, ou destinos tropicais, será prudente organizar um estojo mais diversificado, colocando-o de forma acessível na sua bagagem. Finalmente, opte por fazer sempre um bom seguro de viagem que cubra, entre outras coisas, despesas com tratamentos, medicamentos, hospitalização e repatriamento para o seu país de origem. “Quem vai ao mar avia-se em terra”.<
• Analgésicos (dores) e antipiréticos (febre) • Antigripal • Gotas descongestionantes para o nariz (também vão dar jeito no avião) • Medicamento para a diarreia • Medicamento para a prisão de ventre • Normalizador da flora intestinal • Sais de re-hidratação oral • Anti-histamínico (alergias) • Pomada com antibiótico • Pomada anti-fúngica • Se viajar para zonas do globo onde a malária possa ser uma condicionante, deve aconselhar-se junto da Consulta do Viajante. • Soro fisiológico • Antiácidos (azia e indigestão) • Antiespasmódico (dor e desconforto abdominal • Comprimidos para o enjoo • Antibiótico de largo espectro (pedir receita e aconselhar-se com o médico). • Repelente de insetos (se vai para destinos tropicais) • Protetor solar (se a praia ou a neve é o destino) • Pensos rápidos • Solução desinfetante (pode ser em toalhetes). • Ligadura elástica autoaderente. • Tampões para os ouvidos. • Preservativos
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> agenda
EVENTOS E ESPETÁCULOS Outubro
Museu Coleção Berardo Lisboa
19 a 29 de outubro
O Museu Coleção Berardo inaugura três novas exposições no mês de outubro. As inaugurações estão marcadas para os dias 10, 18 e 26 de outubro, para Lu Nan, Trilogia – Fotografias (19892004), Sharon Lockhart – exposição em coprodução com o Doclisboa e Modernismo Brasileiro, Obras da Coleção Edson Queiroz, respetivamente. As fotografias de Lu Nan proporcionam um modo de ver ricamente humano. A obra de Sharon Lockhart reflete sobre as questões sociais do mundo contemporâneo, através de técnicas como filme e fotografia. A Fundação Edson Queiroz constitui uma das mais sólidas coleções de arte brasileira e apresenta uma seleção destas, das décadas de 20 a 60, no Museu Coleção Berardo.
19 a 28 de outubro
Oktobeerfest Lisboa
Com a chegada do mês de outubro, regressa também a já conhecida Oktobeerfest do Lisbon Marriott Hotel, uma espécie de Oktoberfest versão portuguesa¬. A festa alemã mais autêntica de Lisboa tem palco no restaurante Citrus Grill, entre as 19h30 e as 24h00 dos dias 19 e 20 de outubro e de 25 a 28 do mesmo mês. A celebração é All You Can Dance com música tradicional alemã, All You Can Eat com os verdadeiros sabores bávaros, All You Can Win com concursos e muitos prémios e, claro, All You Can Drink a cerveja original Spaten.
20 a 22 de outubro
Mercado de Vinhos Lisboa
O Campo Pequeno acolhe mais uma vez o Mercado de Vinhos, evento de referência no panorama vitivinícola nacional, que reúne mais de 120 produtores portugueses com o objetivo de divulgar produtos nacionais exclusivos e de alta qualidade a preços competitivos. O certame pretende dar visibilidade aos pequenos produtores num encontro de novas descobertas e de autêntica cultura do vinho. Sexta-feira está aberto das 15h00 às 22h00, sábado entre as 12h00 e as 22h00 e domingo entre as 12h00 e as 20h00.
27 de outubro a 12 de novembro
Amadora BD Amadora
É já a 28ª edição Amadora BD – Festival Internacional de Banda Desenhada. O tema que inspira esta edição de 2017 é “A reportagem”, com a exposição central da autoria de Nuno Saraiva, vencedor do prémio para o melhor álbum português de banda desenhada em 2016. As reportagens em banda desenhada são realizadas por artistas, com uma maior liberdade criativa, ainda que tenham que relatar factos. É este o tipo de obra homenageado no Amadora BD deste ano. <
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Horários: Restauração | Salão de Vinhos | Artesanato | Agro Produtores | Doçaria 19 a 28 de outubro: 12h00 às 24h00 29 de outubro: 12h00 às 16h00 Praça do Petisco 19 e 22 a 26 de outubro: 12h00 às 24h00 20, 21, 27 e 28 de outubro: 12h00 à 1h00 29 de outubro: 12h00 às 16h00 Recinto Exterior | Bar 19 e 22 a 26 de outubro: 12h00 à 1h00 20, 21, 27 e 28 de outubro: 12h00 à 2h00 29 de outubro: 12h00 às 16h00 Bilhetes: Bilhete individual: 2€ Caderneta com 10 bilhetes: 15€ 23, 24 e 25 de outubro: entrada gratuita das 12h00 às 17h00
Festival Nacional de Gastronomia de Santarém
O melhor de Portugal Desde 1981 que em Santarém se mostra o melhor que Portugal tem para oferecer a nível gastronómico. A Feira Nacional de Gastronomia reúne restaurantes, pratos e receitas tradicionais das várias regiões portuguesas, que nos presenteiam com delícias de “comer e chorar por mais”. É sem dúvida uma festa imperdível de onde vai sair reconfortado e de barriga e alma cheias. Texto: Sofia Soares Carraca
F
estival de Gastronomia de Santarém é também conhecido como “O pai dos festivais”. É já uma tradição no calendário de eventos de Portugal, um festival incontornável que nos põe em contacto direto com o melhor da gastronomia do nosso país. Em plena lezíria ribatejana, Santarém tem uma relação estreita com esta mesma gastronomia, tendo vindo a atuar na defesa do património gastronómico como valor integrante do património cultural. O festival, claro, tem um papel preponderante na preservação deste património gastronómico. Nascido em 1981, traz ano após ano os melhores restaurantes de cada região do país à cidade. Estes escolhem para os seus menus as iguarias regionais mais tradicionais e mostram-nas às centenas de visitantes desta grande festa gastronómica. Foi a partir de este que surgiu uma panóplia de outros certames ligados à gastronomia, um pouco por todo o país. Hoje, é um nome bem conhecido junto de gastrónomos, profissionais e amantes da boa comida. Apresenta um programa recheado, num certame de excelência que serve como montra aos sabores regionais. “O Pão de Cada Dia” é o tema por que o festival se rege neste ano de 2017, na sua 37ª edição, dando a conhecer os sabores da tradição e também da inovação culinária do nosso país. É a
primeira vez que centra as suas atividades na descoberta d’ “O Pão de Cada Dia”. Durante os 11 dias, o festival apresenta 12 tasquinhas de comida tradicional e um restaurante de conceito, o Lucky 13. Cada um destes 11 dias é dedicado a um tipo de pão típico de Portugal, concretamente à pombinha de Santarém, bola de Lamego, ao bolo do caco da Madeira, à broa de Avintes, ao folar transmontano, à massa sovada dos Açores, ao pão alentejano, ao pão algarvio, ao pão de Mafra, ao pão do Sabugueiro e à caralhota de Almeirim. Já lhe está a crescer água na boca? Imagine, então, o cento de receitas que se podem confecionar com e para
Viva a gastronomia em família Para que os mais novos não se aborreçam, existe um espaço a eles dedicado. Sob o conceito “Confie-nos o seu filho e desfrute do Festival”, o Espaço Júnior FNG é novidade de 2017, a pensar no conforto dos visitantes. É um espaço de acolhimento de crianças entre os 3 e os 10 anos. Um espaço lúdico e de recreio que visa apoiar as famílias que querem desfrutar de uma forma mais despreocupada o festival. Está localizado na Casa do Campino – Pavilhão do Futuro, no primeiro andar, e abre portas entre as 19h00 e as 22h00 nos dias úteis e das 14h00 e as 22h00 ao fim de semana. A permanência no espaço tem o valor de 5€ por criança. <
acompanhar estes deliciosos pães. O festival compõe-se com demonstrações, degustações e apresentações gastronómicas que não vai querer perder, como, por exemplo, de magusto com bacalhau assado. Para além de gastronomia, conta com parte cultural, com apresentações de ranchos folclóricos, música, dança e ainda bancas de artesanato.
13: um número de sorte
Um dos pontos mais importantes deste festival é o restaurante conceito Lucky 13, o 13º restaurante do festival que é palco da afirmação contemporânea da gastronomia nacional, com jantares a quatro mãos. Cada um será apresentado por um chef nacional e por outro chef seu convidado. O restaurante abre as suas portas apenas nove das 11 noites de festa, com o jantar marcado para as 20h00. É o terceiro ano em que o Lucky 13 é parte integrante da Feira Nacional de Gastronomia. É local em que liberdade e interpretação são palavras de ordem. O restaurante conceito dá a oportunidade de provar a modernidade por entre a tradição. Cada jantar tem o valor de 35€ por pessoa, com bebidas incluídas, e carece de reserva prévia através do Posto de Turismo de Santarém, ou dos contactos 243 304 437, turismo@cm-santarem.pt. outubro de 2017
11 de novembro
EVENTOS E ESPETÁCULOS 1 a 5 de novembro
Paratissima XIII Turim
O centro de exposições Torino Esposizioni é ponto mais importante da Paratissima, um local cheio de movimento onde se concentram artistas com responsáveis por galerias, crianças em workshops e interessados nas artes. A Paratissima é um encontro de artes, para todos. Desde as de rua ao cinema, sem esquecer as plásticas e a moda, este festival tem espaço para todos os géneros e todos os apreciadores de tudo aquilo que é arte.
19 de outubro a 5 de novembro
Wexford Festival Opera Wexford
The Lord Mayor’s Show
Cortejo de culturas Em país de realeza há festas que nos transportam para outros tempos. O Lord Mayor’s Show é um espetacular cortejo pela Cidade de Londres que celebra o seu recém-eleito Lord Mayor. É uma tradição com mais de 800 anos que resistiu de “boa saúde” até aos nossos dias, tornando-se numa festa vibrante que faz a junção das diferentes culturas que fazem a vida desta cidade de Londres. Texto: Sofia Soares Carraca
O
evento em si é um magnífico cortejo que acompanha o novo Mayor da cidade de Londres até Wetsminster. Os passeios enchem-se de gentes que celebram o novo representante, que festejam a tradição, a cultura e o animado espírito festivo do povo britânico. Com o Mayor a encabeçar, o cortejo visa desde passos de samba a bandas de marcha. Os primórdios desta festa datam de 1215, ano em que o Rei João de Inglaterra deu permissão aos cidadãos de Londres de eleger o seu Mayor. Em todos os anos desde então, o Mayor recém-eleito percorre os caminhos da cidade de Londres de modo a prometer a sua fidelidade à Coroa. Hoje, o
Toda a informação num click Na semana que precede o Lord Mayor’s Show é disponibilizada uma aplicação dos festejos, tanto para iOS como para Android. A aplicação móvel foi desenhada para que não se perca ao longo das celebrações. Apresenta informações sobre o roteiro do cortejo, as horas por onde passa em determinado local, bem como os pontos mais importantes do percurso. Disponibiliza informação em tempo real, para que não perca um minuto desta festa. <
outubro de 2017
cortejo é mais uma celebração do que uma mostra de fidelidade, mas não por isso menos interessante. Toda a animação decorre desde as 8h30, com cerca de meio milhão de pessoas a dispor-se nos passeios da rota do cortejo e nas margens do Rio Tamisa para ver passar o espetáculo de cor e som que atravessa a cidade de Londres. Pelas 17h15 é tempo de um fantástico espetáculo pirotécnico, em que a luz e a cor sobem aos céus sobre o Rio Tamisa. Para além destas duas grandes atrações há uma panóplia de atividades e exposições que alegram ainda mais este dia.
Cortejo de pompa e circunstância Desde o seu início que a viagem do Lord Mayor é feita pelo rio. Os dias que correm honram esta tradição, com o desfile de uma esplendida frota de embarcações tradicionais do Tamisa em conjunto com outros pequenos barcos, incluindo o famoso Gloriana, embarcação real elaborada em tributo a Isabel II, por razão do Jubileu de Diamante. Pelas 9h25 a Tower Bridge eleva-se em homenagem, deixando a frota passar. Do rio passamos para terra e pelas 11h00 o cortejo continua pelas ruas da cidade de Londres. É um desfile como poucos outros que envolve mais
de 7.000 participantes, 20 bandas, 150 cavalos e centenas de carruagens, coches e toda uma multiplicidade de veículos como carros antigos, tanques, tratores, ambulâncias, carros de bombeiros, uniciclos, helicópteros, robôs gigantes e até banheiras com rodas. Esta louca procissão inicia em Mansion House, a residência oficial do Lord Mayor em Walbrook, faz uma pausa nos Royal Courts enquanto o Lord Mayor faz os seus votos e continua para Victoria Embankment pelas 13h00, com o Lord Mayor a regressar a Mansion House após as 14h30. Todo este percurso é realizado num pomposo coche dourado que lidera o cortejo, coche que pode admirar mais de perto, durante todo o ano, no Museu de Londres. Nas horas vagas entre o cortejo e o fogo de artifício decorrem maravilhosas palestras sobre a cidade de Londres, realizadas ao longo de percursos pedestres pelas suas ruas antigas. Estas visitas guiadas são gratuitas, mas esperam que uma doação seja feita no final em honra do Lord Mayor. Este primeiro dia de trabalhos termina com o já referido espetáculo pirotécnico. O fogo de artifício parte de diversas embarcações dispostas no Tamisa entre Blackfriars e Waterloo. As ruas de ambas as margens encontram-se com trânsito interdito, pelo que podemos desfrutar em pleno deste espetáculo. <
É na cidade irlandesa de Wexford que decorre um dos mais importantes festivais de ópera do mundo. Diz-se que a cidade é conhecida por três coisas: ópera, literatura e história. O festival é praticamente uma junção das três, a decorrer desde 1951. Desde a sua fundação que ganhou reconhecimento ao dar a conhecer ao público artistas e obras injustamente negligenciadas. O seu sucesso deve-se também à própria Wexford, antiga cidade viking com um charme muito particular. As ruas, pubs e restaurantes vibram por esta altura, com a antecipação de um festival único.
4 de novembro
Loi Kathrong | Yi Peng Chiang Mai
O Yi Peng é uma das experiências que deve constar na sua “bucket list”. O grande destaque vai para o momento em que milhares de pessoas convergem ao mesmo local, na Tailândia, de modo a lançar as khom loi (lanternas) aos céus, um momento que é precedido pelos cantos celestiais de monges. Outro ritual de imensa beleza é o libertar dos krathong em rios e lagos. Os kathrong são pequenas embarcações decoradas com incenso, flores e velas, criando um ambiente etéreo. Pode ainda contar com cortejos, concertos, danças tradicionais, concursos, espetáculos pirotécnicos e muita comida, neste festival em honra de Buddha.
27 a 29 de outubro
Fiesta de la Rosa del Azafrán Consuegra
A cidade de Consuegra, a 60Km de Toledo, em Espanha, toma lugar no meio de plantações de açafrão. É aqui que se realiza o festival dedicado à especiaria, desde 1963. É feita a colheita do açafrão, os filamentos são secos e mais tarde empacotados. Depois, é tempo de festejar. A beleza dos campos floridos em tons de azul e lilás é contagiante. As festas contam com animação e competições culinárias onde participam os habitantes de cidade, confecionando pratos com açafrão, como a paella. <
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Mediterrâneo
Mar azul, calmo e de amena temperatura, espelho de belas cidades. Um cruzeiro que permanecerá para sempre nas suas memórias, que começa e termina em Barcelona, e que o levará a Marselha, Génova, Nápoles, Messina e La Valetta. Descubra Marselha, um exemplo da combinação entre tradição e modernidade, no centro histórico de Génova são inúmeros os pontos de interesse, a merecer uma visita mais demorada, Nápoles é conhecida por ser rica em História, artes, cultura, arquitetura, música e gastronomia, Messina é cidade cintilante dispersa pela encosta que se ergue atrás do porto mediterrânico em forma de foice, finalmente, La Valetta, que encanta com as suas famosas varandas maltesas que ornam as fachadas das casas da zona antiga. <
Ilhas Canárias e Madeira
A bordo do Horizon, 2733 passageiros, 12 cobertas, salão de espetáculos Brodway, casino, salão de jogos, solário, biblioteca, discoteca, rocódromo, campo de padel, ginásio, spa, salão de beleza e todo o tipo de cafetarias, bares e restaurantes. Mais é impensável. Não estranhe se, sem dar por isso, der por si a escrever um whatsapp: «Isto é outro mundo». É o prazer do passageiro o que dá sentido ao conteúdo de um navio como este, remodelado em 2008. Neste cruzeiro, que começa e termina em Gran Canaria, vai ter a oportunidade de se passear pelas ilhas de Tenerife, Fuerteventura, Lanzarote, nas Canárias, cada uma com a sua magia, e finalmente descobrir os encantos do Funchal, na Madeira, cidade inserida num grandioso anfiteatro natural. <
Experiencie as Gotas do Aqua Village
O Aqua Village, o primeiro Health Resort & Spa de 5 estrelas da Região Centro, localizado em Oliveira do Hospital, comemorou no passado mês de Setembro o seu primeiro aniversário. Para celebrar este primeiro ano inaugurou estruturas suspensas em copas de árvores em forma de gota, destinadas a espaço de massagem. Nas Gotas podemos desfrutar da massagem “Dolce Aqua”, um ritual em que todos os elementos utilizados foram pensados em detalhe. Desde o ritual de acolhimento, à esfoliação corporal com o propósito de dar uma nova vida à pele, às massagens relaxantes onde os movimentos se assemelham à corrente do rio. <
135€ p/ pessoa Massagem de 90 minutos
30
D E S D E
637€
D E D E S
1879€
P/pessoa/camaro interior 7 noites Só cruzeiro
te /camaro P/pessoa terior duplo in es 7 noit ompleta Pensão c
America Holl anedsterdam Line W de Dezembro
27 Partida
Rhapsody of the Se as
o 2018 Partida: 29 setembr Itinerário : Veneza e (Itália), Katakolon r to Ko , ia) éc (Gr i Santorin it (Montenegro) e Spl (Croácia)
lui
Inc aérea, 2 h agem s s a 4 P hotel de noites emuderdale (só a L em Fort o), transferes, t . alojamen uro de viagem eg taxas e s s de Viagen l Agência ave a Lusanov
Caraíbas
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Agência de viagen
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Viagens Abreu
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Entre em 2018 em grande festa a bordo do magnífico Westerdam num cruzeiro que se inicia e termina na Florida, mais precisamente em Fort Lauderdale e que o levará a Turcos & Caicos, ao Porto Rico, St Thomas (Ilhas Virgens Americanas) e Bahamas, na ilha privada da companhia. O que é que as Caraíbas têm de comum? Longas faixas de praia de areia branca, palmeiras, frutas exóticas, recifes de corais, cheios de peixes tropicais multicoloridos, e um mar turquesa. É difícil, se não impossível, não se surpreender com o magnífico espetáculo oferecido por estas pérolas acariciadas pelo oceano, locais onde impera o sol e o calor, uma explosão de cores e sensações que farão cada dia parecer um novo paraíso alcançado. Pense nisso e vamos embarcar. <
Grécia e Croácia
Veneza na Itália, Katakolon e Santorini na Grécia, Kotor (Montenegro) e Split na Croácia, são portos que vai poder visitar neste cruzeiro de 7 noites a bordo do Rhapsody of the Seas. Com paredes de vidro dramáticas e uma abóbada retráctil, o Rhapsody of the Seas já está muito à frente dos outros navios de cruzeiros. Quando não estiver a apreciar as magníficas vistas do oceano, estará a relaxar num tranquilizador dia no Spa, a nadar numa das duas piscinas, a aproveitar uma merecida hidromassagem ou a conviver com amigos, com a sua bebida favorita, num dos oito salões existentes a bordo, isto nos dias de navegação, porque quando o navio estiver atracado num destes portos, aproveite as excursões e parta à descoberta de encantadores tesouros feitos de belas paisagens, e repletos de cultura e história. <
23€ p/ pessoa DESDE
50€
p/ pessoa Passeio | transporte snack
O bruch do Dom Alimado está de volta
O bruch do Dom Alimado do Jupiter Lisboa Hotel está de volta e já pode ser degustado aos domingos. Este pequeno-almoço tardio decorre entre as 12h30 e as 15h30 e tem o valor de 23€ por pessoa com bebidas incluídas. Para os mais novos é grátis e as crianças entre os 8 e os 12 anos pagam apenas 50%. No brunch pode degustar diversos pães, croissants, crepes, compotas, frutas, bolos e saladas e ainda as panquecas e os ovos Benedict do showcooking. Quem vai ao brunch tem ainda estacionamento gratuito durante duas horas.<
Conheça Setúbal através da fotografia O Photo Experience Café está a promover passeios fotográficos à descoberta do melhor de Setúbal. O espaço tem a fotografia como protagonista e, desta forma, os fotógrafos profissionais que o criaram promovem estes Passeios Fotográficos de forma a ensinar a arte de fotografar e dar a conhecer novos lugares. A 21 de outubro de 4 de novembro decorre o Passeio Fotográfico: Rio, que explora um habitat de excelência, com uma avifauna de invejar. Já a 28 de outubro e 18 de novembro é vez do Passeio Fotográfico: Serra, onde fotografia e natureza são ingredientes perfeitos para uma manhã diferente, na Serra da Arrábida. <
outubro de 2017
Fim de ano por terras portuguesas Quem disse que a noite de fim de ano em Portugal não é animada? Para além da mais do que conhecida passagem de ano e do espetacular fogo de artifício no anfiteatro do Funchal, na Madeira, há outros locais por este país fora que prometem uma noite surpreendente, divertida e cheia de magia. Não fique em casa…
648€
P/pessoa/duplo
Hotel Vila Baleira Thalassa & Spa 4h
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165€
p/quarto/noite
HOTEL StarhInn Porto 3
Alojamento e pequeno-almo ço
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Cruzeiro de Réveillon (6 Pontes e Foz do a ao Douro) com músic boas vivo, co cktail de rdo vindas, jantar a bo ção, sele de s bida com be com entrada no ano novo s, e passa espumante e uvas buffet de frios Operador turístic
Solférias
Tudo Incluído Partida voo especial direto de Lisboa dia 29 de dezembro 4 dias / 3 noites
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Passagem aérea, transferes, assistência local, jantar de fim de ano, seguro de viagem e taxas Operador turístico
Sonhando
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Porto Santo
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A hospitalidade e simpatia da população, o clima ameno durante todo o ano, as espetaculares paisagens únicas, a par da riqueza e variedade dos recursos naturais, históricos e culturais, constituem apenas algumas das razões para descobrir este paraíso. A Ilha de Porto Santo é banhada por águas turquesas, sendo a sua principal característica a praia de areia fina e dourada que, estendendo-se ao longo de 9Km, convida a muitos banhos de sol e de mar. Saúde e bem-estar andam de mão dada nesta magnífica praia, dado que, para além das águas translúcidas, a areia possui propriedades terapêuticas raras. <
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Hot e l Ma rina Atl â Partidas n tico 4 h de No que diz respeito a destinos para celebrar a entrada no Novo Ano com imensa animação, o Algarve já é mais que um destino de réveillon por excelência. A passagem de ano 2017-2018 mais alegre e animada será certamente no Algarve onde se esperam boas condições climatéricas, com muito sol e temperaturas agradáveis nos últimos dias do ano. Alguns dos locais mais apetecíveis para festejar a noite de réveillon algarvia são Faro, Tavira, Portimão, Vilamoura, Albufeira, Quarteira, Monte Gordo, Carvoeiro, Lagos e Olhão. Pode ficar alojado em Lagos e ir saltando de festa em festa até o sol raia. Há também os eventos nos casinos (Casino de Monte Gordo, Hotel Casino Algarve e Casino de Vilamoura). <
Lisb a 30 de de oa e Porto zembro
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Circuito de São Miguel
Nesta viagem, para além da noite de réveillon com jantar de gala com bebidas incluídas (ementa servida à mesa) e animação ao vivo, duo musical e Dj Matti, digestivo, espumante e ainda com direito a assistir ao fogo de artifício na esplanada do hotel, vai ter a oportunidade de descobrir Ponta Delgada, Nordeste, Povoação, Ribeira Quente, Lagoa das Sete Cidades, Lagoa do Fogo, Caldeira Velha e Furnas. <
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Na cidade do Porto o frio não pode ser desculpa porque toda a cidade ferve na passagem do ano. Cada vez são mais os pontos de animação durante a última noite do ano, para garantir que a entrada do ano seguinte seja plena de divertimento. Além da tradicional contagem decrescente na Avenida dos Aliados – com espetáculo de fogo de artifício, existem diversos eventos espalhados pela cidade, sem contar com um cruzeiro no Douro que o levará a percorrer as 6 pontes que atravessam o Porto e a foz deste rio mágico e único.<
790€
P/pessoa /duplo 4 noites
Algarve (Lagos)
D E S D E
Porto+cruzeiro
D E S D E
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O pagamento deverá ser efectuado por cheque emitido à Sogae – Editora, Lda. ou por transferência bancária para: IBAN: PT50 0036 0447 9910 2478 735 26 Montepio Geral
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