Jornal destinos de junho 2018

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Sugestões: as suas férias de Praia em Portugal

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P.V.P.

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Viaje seguro Ano 4

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Nº 48

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Mensal

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Junho de 2018

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Diretor : José Luís Elias

www.erv.pt

florença

um banho de cultura

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5/3/18 13:42

Seixal

baía que é postal ilustrado

Vila Galé Sintra Um hotel que lhe trata da saúde

Québec

O lado romântico do Canadá


> passageiro frequente

Viajar na fotografia

nota de abertura

Mês de Mundial

pela A ustr á lia

O tema de capa da edição do jornal destinos que agora lhe chega às mãos, é Florença e nós damos-lhe seis razões para visitar e desfrutar de uns dias bem passados numa cidade que nos proporciona “um banho de cultura” e que “esmaga” com a sua monumentalidade.

A maravilhosa Grande Barreira de Coral situa-se ao largo da cidade de Cairns. Há diversos locais idílicos no mundo onde podemos praticar mergulho, mas este

é, possivelmente, o melhor de todos. A faixa de corais é composta por cerca de 2.900 recifes, 600 ilhas e 300 atóis de coral, estendendo-se ao longo de 2.200Km, com larguras a variar entre os 30 e os 740Km. São muitas as áreas possíveis de ser exploradas, nesta que é a maior estrutura do mundo composta unicamente por organismos vivos, considerada Património Mundial da Humanidade, pela UNESCO. São mais de 400 tipos de coral, 1.500 espécies de peixes e 4.000 variedades de molusco. Para ter contacto com baleias-de-minke, tartarugas marinhas, mantas, tubarões, chocos e tanto mais existem, em Cairns, diversas empresas especializadas na técnica do mergulho, que providenciam o treino necessário a iniciantes, material e visitas guiadas ao fundo do mar.<

Escalar a Harbour Bridge é uma experiência única, que deixará para sempre marcas na memória de uma viagem à Austrália. A Ponte da Baía de

Sydney liga o centro financeiro da cidade à zona residencial e comercial a norte. O arco que suporta o tabuleiro principal, a zona a ser escalada, tem um comprimento de 503m, com o seu ponto mais alto a encontrar-se a 134m acima do nível do mar. Foi a estrutura mais alta da cidade até 1967. Ou seja, é uma bela escalada que proporciona vistas fantásticas para a cidade, com a Ópera de Sydney em grande destaque. A empresa BridgeClimb Sydney detém um portefólio com diversos programas, porque subir ao topo da Harbour Bridge pode ser vivido em diferentes experiências, de dia ou de noite, ao nascer ou ao pôr do sol. A experiência em 360° tem preços desde os 110€ por adulto. [www.bridgeclimb. com] <

É a partir do topo da barragem da Represa de Gordon que pode experienciar o mais alto rapel através

de uma barragem em todo o mundo. A barragem guarda as águas do Rio Gordon, na ilha da Tasmânia. A barragem tem o comprimento de 192m e uma altura de 140m, sendo deste ponto que parte a aventura do rapel, listada no top10 das atividades que mais adrenalina induzem no mundo. É uma experiência que só aqui pode ser vivida e não é, obviamente, aconselhável a quem sofre de vertigens. O programa pela Aardvark Aventures inicia à 9h, com uma viagem de 2h30m desde Hobart, a capital da ilha. Depois é chegar à Represa de Gordon, receber as informações necessárias, equipar-se devidamente e começar a aventura de descer continuamente uma parede com 140m de altura, por 135€ por pessoa.<

Lá Fora fomos à região do Québec, extensa província do Canadá em que pontifica a cidade homónima e Montreal, mas onde a natureza foi pródiga em lagos, bosques e montanhas que convidam ao ski no inverno gélido, numa região que tem também História, embora não tão antiga como a da Europa. O Mundial de Futebol, que se realiza na Rússia, está aí e deixamos-lhe algumas informações pertinentes na nossa rubrica Conselhos ao Viajante, caso tencione acompanhar a Seleção das Quinas. Na Agenda damos a conhecer o calendário de jogos de Portugal na fase de grupos e apontamos datas e estádios possíveis para as fases seguintes. Seja qual for a fase, se vai à Rússia acompanhar a nossa Seleção, não poupe a garganta e grite a plenos pulmões “Portugal! Portugal! Portugal!”.

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Na rubrica Curtas, fomos à Baía do Seixal, um cartão postal em qualquer lugar do mundo, e que proporciona duas experiências a não perder: passeios pelo Tejo numa embarcação típica e uma deliciosa gastronomia baseada em peixes e frutos do mar. Por Cá, escolhemos como tema as belas praias portuguesas e deixamos um leque de sugestões para as suas férias de verão. O que também deixamos são sugestões de petiscos, num mês que é, por excelência, de arraiais populares.

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Entre Sintra e Colares abriu um hotel de cinco estrelas voltado para a área do bem-estar, o Vila Galé Sintra, com uma vista fabulosa sobre o Palácio de Sintra, que à noite aparece com a sua silhueta iluminada, trazendo à memória os contos de fadas. Além destas, deixamos muitas sugestões e indicações para as suas férias – tenha atenção às páginas da Montra. Vá para onde for, faça-o em segurança e aproveite o que de melhor a vida lhe oferece.

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José Luís Elias

ficha técnica

Proprietário e editor: SOGAE Editora, Lda. NIPC: 504 651 757 Sede (administração, redação e publicidade): Rua da Cova da Moura, nº 2 – 2º esq. 1350 – 117 Lisboa

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www.facebook.com/jornalDestinos Email redação: redacao@jornaldestinos.pt Membros dos Orgãos Sociais: Gracinda

Alves, José Luis Elias, Sofia Elias Administrador: Gracinda Alves Diretor: José Luís Elias Inscrição na E.R.C.: 126614 Depósito legal: 386 719 / 15

Estatuto Editorial publicado em www. turisver.com/estatuto-editorial-do-jornaldestinos

Colaboradores: Fernanda Ramos, Fernando Borges, Luís Canto, Carolina Morgado, Sofia Soares Carraca

Tiragem: 12.000 exemplares Periodicidade: mensal (1ª quarta-feira) Distribuição: VASP Impressão: MX3 Artes Gráficas

junho de 2018


> tema de capa

É sempre difícil escolher favoritos entre os locais visitados, mas Florença mantém-se firme nos primeiros lugares da lista. É cidade que transborda arte, onde os dias se dividem entre admirar alguns dos mais belos exemplares do renascimento e degustar a perfeita gastronomia italiana. No texto abaixo partilho seis razões pelas quais não pode prescindir de uma visita a esta belíssima cidade italiana.

E 6 Razões para visitar

junho de 2018

m Florença ainda se respira o ar da nobreza de outrora. É uma cidade com os pés assentes no presente e mente posta no futuro, mas é inevitável que quando nela pomos pé pela primeira vez sejamos automaticamente transportados para os tempos em que os Medici a tornaram num dos mais importantes burgos da Europa, com guerras e amores escondidos, controlando uma dinastia política sem serem monarcas. Florença reinventa-se a passo constante, parecendo não gostar de ser associada somente ao Renascimento, mas é este período artístico que melhor a define e a desenha em traços precisos em património que nos deixa viver um pouco do antigamente. Os Medici foram, no seu período áureo, uma das mais abastadas famílias europeias, numa riqueza que se extravasou para uma cidade onde a arte ganhou asas, propulsionando o nascimento do Renascimento Italiano. A cidade nasceu às margens do Rio Arno e tem sobre este um dos seus mais afamados marcos. A fabulosa e medieval Ponte Vecchio, coberta de lojas de ourives e mercadores e atravessada pelo Corredor Vasariano. Acredita-se que esta ponte tenha sido construída ainda antes da Roma Antiga, traçando um percurso de património edificado que se traduz em verdadeiras obras-primas. Do passado para a contemporaneidade, a cidade abre-se numa panóplia de galerias

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> tema de capa

Ghiberti, daquela que veio a ser apelidada como a Porta do Paraíso (foi Michelangelo o primeiro a usar esta terminologia, que veio a ser adotada dada a imensa influência do artista). Após admirar, demoradamente, os originais é voltar ao exterior e entrar por uma das réplicas para o Batistério de San Giovanni. Este é um dos mais antigos edifícios de Florença, pensa-se que do século IV ou V, e destaca-se pelo seu exterior a mármore branco de Carrara e verde de Prato, numa peculiar planta octogonal. No interior, não deixe de admirar o monumento funerário do Antipapa João XXIII, por Donatello e Michelozzo. Curiosidade: Repare que apenas um sexto da parte superior do tambor da cúpula se encontra concluído. Brunelleschi não teve oportunidade de ver a sua obra concluída, pelo que a responsabilidade recaiu sobre os ombros de outros artistas da época. A parte superior do tambor ficou ao cargo de Baccio d’Agnolo, que a meio dos trabalhos pediu opinião aos ilustres de Florença. A de Michelangelo foi de que se parecia com “uma gaiola para grilos”, pelo que a construção foi imediatamente interrompida e nunca, até hoje, retornada.

Capelas, igrejas, basílicas e catedrais | Museo dell’Opera di Santa Maria del Fiore

As igrejas italianas são verdadeiros museus, repletas de importantíssimas obras. De capelas a catedrais, encontram-se quadros, frescos e escultura de artistas de renome, isto sem referir a importância da arquitetura religiosa. Antes de percorrer o imenso roteiro das igrejas de Florença tenha em atenção dois aspetos. Em primeiro lugar confirme as horas a que estas abrem portas, com os horários a serem díspares entre si. Em segundo, certifique-se que leva na carteira moedas de 20 e 50 cêntimos, bem como de 1 e 2 euros. Regra geral não é no altar que se encontram as mais importantes obras de uma igreja, mas sim nas suas diversas capelas, com patronos de renome que desejavam para o seu pequeno espaço tudo que havia do

Dica 72 horas, 72 museus, 72 euros. É isto o Firenze Card, numa compra que se revela imprescindível a quem quer conhecer os diversos espaços museológicos de Florença, tendo a oportunidade de cortar filas em locais de grande atração como a Accademia e os Uffizi, dando também acesso aos diferentes espaços do complexo do Duomo, entre outros locais de interesse. <

bom e do melhor. Assim sendo, para que tenha a oportunidade de admirar estas riquezas precisa da tal moedinha para que a luz da capela se acenda e desvende quadros, mármores, talhas de ouro, frescos, monumentos funerários. A Chiesa di Santa Maria Assunta nella Badia Fiorentina, mais conhecida como Badia, foi fundada em 978, crescendo com o passar dos séculos. Hoje é uma imensa construção, com uma das torres que se destacam no horizonte. Perfeitamente enquadrada entre os edifícios da cidade, apresenta uma fachada que se torna difícil de encontrar, mas com um interior valioso e um claustro de laranjeiras, com uma série de frescos bem preservados que contam a história de São Bento. Santa Maria Novella é um imenso complexo religioso, que alberga a basílica da ordem dominicana, claustros e um museu, com a Capela de Espanha, construída para a comunidade espanhola que se mudou para a cidade a par com Eleonora de Toledo, que se casou com Cosme I de Medici. A fachada apresenta o mesmo mármore branco e verde do Duomo, numa disposição mais modesta e harmoniosa. Lá dentro alberga um grande número de obras de arte, destacando-se de imediato o grande crucifixo de Giotto. Admire a Natividade de Botticelli, os frescos de Ghirlandaio na Capela Tornabuoni e a Capela Strozzi por Filippino Lippi. A Basílica de Santa Croce é conhecida como sendo o “Panteão das Glórias Italianas”, sendo aqui que se encontram | Galleria dell’Accademia

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| Cúpula de Santa Maria del Fiore

de arte moderna, com o Museo Novecento a mostrar o melhor da arte italiana deste e do século que passou. Para desfrutar de tudo o que esta maravilhosa cidade tem para oferecer, continue a ler e descubra as seis razões que o farão querer arrumar a mala e meter-se no avião na primeira oportunidade.

Catedral de Santa Maria del Fiore, ou Duomo A Catedral de Santa Maria del Fiore, mais conhecida como o Duomo, é um dos ex-libris de Florença. Localizada no centro histórico, a sua cúpula e campanille (campanário) destacam-se em qualquer paisagem da cidade. É através de ruelas empedradas que desembocamos na Piazza del Duomo e soltarmos um “ah!”. Da sombra das ruas estreitas passamos para uma imensa praça, com o sol a reluzir na fachada da catedral em mármores brancos e verdes e a dar uma nova vida às diferentes estruturas que compõem o Duomo. Para ter acesso a vistas absolutamente estonteantes sobre a cidade e para os

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frescos do Juízo Final por Vasari e Federico Zuccari, nada como uma subida à afamada cúpula de Brunelleschi. São 463 degraus de um esforço amplamente recompensado. Um pouco mais em conta são os 414 degraus para subir o Campanille di Giotto e observar, desta feita, a própria cúpula. A decisão é sua, mas se tem um bom par de pernas não prescinda desta subida e aprecie o coração de Florença visto de cima. Para quem ficou pouco impressionado com a atual fachada da catedral, é imperativo que visite o Museo dell’Opera. O museu, num edifício que toma lugar nas traseiras da catedral, reúne mais de 750 obras de arte que cobrem um período de 720 anos. Entre estudos para a cúpula e fachada da catedral, destaca-se a recriação em tamanho real do que seria originalmente a fachada do Duomo, com estátuas em mármore de afamados artistas, que preenchiam nichos desde o piso térreo até ao topo. É de realçar, também, que é aqui que se encontram os exemplares originais das quatro portas em bronze do batistério, incluindo os maravilhosos painéis de Lorenzo junho de 2018


sepultadas figuras ilustres como Michelangelo, Galileu, Maquiavel e Rossini. Reza a lenda que a igreja franciscana foi fundada pelo próprio São Francisco de Assis, sendo hoje uma imensa estrutura que alberga 16 capelas. Perca o seu tempo por estas capelas, em especial na Capela Bardi, com a Anunciação de Donatello e frescos de Giotto. Passeie-se, ainda, pelos claustros, com atenção redobrada para a Capela Pazzi e museu. Curiosidade: É na Piazza de Santa Croce, em frente à igreja, onde ainda são disputadas partidas de Calcio Storico, neste mês de junho. O Calcio é uma combinação de futebol, rugby com um pouco de lutalivre à mistura, com origem no século XVI. Os jogos são disputados entre os quatro bairros históricos da cidade (Santa Croce, Santo Spirito, Santa Maria Novella e San Giovanni). Para esta espécie de futebol onde tudo vale a praça é restituída às suas origens, sendo coberta de terra.

Cidade do David e da escultura Todos sabemos que é em Florença que se encontra uma das estátuas mais famosas do mundo, o David de Michelangelo. O que pode não saber é que escultura de valor inigualável se encontra um pouco por toda a cidade, em museus e nas ruas, a começar pela Piazza della Signoria. Aqui se desenvolveu o coração da vida social da cidade, importância que lhe deveu a rica decoração em que encontramos a Fonte de Neptuno, réplicas de David e da Judite e Holofernes, do Donatello, e a Loggia dei Lanzi, uma galeria ao ar livre que visa, entre outras, a escultura em movimento que é o Rapto das Sabinas, de Giambologna. A Galleria dell’Accademia é onde se encontra, em todo o destaque, o original David a par com os quatro Escravos inacabados, também de Michelangelo, que se destinavam ao túmulo do Papa Júlio II. Com a escultura a surgir em diferentes partes do museu, o mármore salta à vista da Gipsoteca, uma sala com obras de Lorenzo Bartolini. Depois do branco trabalhado, observe também a pintura de mestres florentinos, com a Accademia a ser uma galeria das belas-artes, incluindo uma ala dedicada à música e exposições temporárias. Para admirar a arte esculpida é apontar caminho ao Museo Nazionale del Bargello. Para além de instalado num dos mais antigos edifícios públicos da cidade, datado de 1255, é o primeiro museu nacional da Itália unida, com um acervo onde figuram obras de Donatello, Verrochio, Michelangelo, Luca della Robbia. Do bronze ao mármore, sem esquecer a cerâmica, tapeçarias e mobiliário de colecionadores privados, a coleção do Bargello é impressionante. Por entre o ambiente medieval, deleite-se ao observar o David em bronze de Donatello, o primeiro nu da antiguidade clássica, algumas das primeiras esculturas de Michelangelo e o São Jorge, também de Donatello, que se encontra no original nicho feito para Orsanmichele. Orsanmichele é, logicamente, o último ponto do nosso roteiro escultórico de Florença. O edifício quadrangular começou por ser uma loggia para a venda de cereais, passando mais tarde a local de devoção. O que a distingue de outras igrejas é o exterior, com cada uma das fachadas a apresentar nichos que foram atribuídos às maiores associações e corporações da época. Com um nicho junho de 2018

em seu poder, estas encomendaram aos mais importantes artistas da altura que as adornassem, com estátuas representativas dos santos padroeiros dos seus ofícios. Dê uma volta completa ao edifício e observeas nos seus locais originais. De seguida, suba ao segundo andar, ao Museu de Orsanmichele, e admire os originais restaurados, em mármore ou bronze de artistas como Verrocchio, Ghiberti e Nanni di Bianco. Curiosidade: O Bargello é um edifício de importância, tendo servido diferentes propósitos ao longo da história e albergado alguns eventos históricos. Aqui se reunia o Conselho dos Cem, o conselho da comuna de Florença formado por seis priores que a governavam, entre eles Dante Alighieri, antes de ser exilado da sua cidade natal. O edifício foi ainda uma prisão, tendo assistido às execuções que resultaram da Conspiração Pazzi, a família de banqueiros florentinos que queria afastar os Medici do poder, conspirando assassinar Lorenzo de’Medici e assassinando de facto o seu irmão, Giuliano de’Medici.

| Ponte Vecchio

Herança Medici O legado dos Medici está espalhado um pouco por toda a cidade. Giovanni di Bicci de’Medici foi o fundador do poder político e diplomático da família, do Banco Medici e patrono das artes. Gerações seguintes foram mecenas de Donatello e Michelangelo. Eram grandes colecionadores, com um espólio que hoje podemos conhecer ao longo de Florença. A Basilica de San Lorenzo é uma das igrejas mais antigas de Florença, reavivada no Renascimento. Giovanni di Bicci de’Medici encomendou a Brunelleschi que construísse a Sacristia Velha, nascendo um espaço inovador, crendo-se ser o primeiro edifício renascentista da história. Cosimo, o Velho recorreu também a Brunelleschi, que antes da sua morte voltou a deixar aqui o seu cunho. No interior é possível admirar o último trabalho de Donatello, dois púlpitos em bronze que mostram cenas da Ressurreição e vida de Cristo. San Lorenzo tem a função de panteão dos Medici, com Cosimo, o Velho a estar sepultado no altar principal num monumento de Verrocchio. Mais tarde surgiu a Capela dos Medici, com a

| Loggia dei Lanzi

Sacristia Nova e monumentos funerários de Lorenzo e Giuliano, a ser desenhados por Michelangelo. A Biblioteca Medicea Laurenziana (aberta enquanto alberga alguma exposição temporária) tem também

As vistas de San Miniato al Monte A Basilica di San Miniato al Monte toma lugar num dos pontos mais altos de Florença, a sul do Arno, e proporciona vistas perfeitas para o rio, a ponte e os recortes de Florença, com as suas torres e cúpulas. A basílica é conhecida como um dos templos religiosos mais belos de Itália. A fachada apresenta os habituais mármores brancos e verdes, e o interior é composto por três naves, com um presbitério elevado e uma cripta na sua base. Delicie-se com os trabalhos em mármore do pavimento, que datam do século XIII, com o frescos de Taddeo Gaddi que decoram a cripta, com o coro em madeira do século XIV e com a Cappella del Crocefisso, de Michelozzo. Mais do que isto, atente à Cappella del Cardinale del Portogallo, um memorial ao Cardeal Jaime de Portugal, que viria a morrer nesta cidade, tido como um dos mais magníficos monumentos funerários do Renascimento italiano. A capela é um conjunto harmonioso entre arquitetura, escultura e pintura. Diz-se ter sido projetada por Antonio Manetti e finalizada por Antonio Rossellino, com o fantástico teto em terracota vidrada, em representação das quatro virtudes, a ser obra de Luca della Robbia. O quadro que ostenta é uma réplica do original dos irmãos Pollaiolo (a figurar nos Uffizi) que mostra São Vicente, São Jaime e São Eustáquio, a par com frescos dos mesmo autores e por Alesso Baldovinetti.<

traços de Michelangelo, com destaque para a escadaria e para os bancos e mesas, que armazenam os mais de 3.000 manuscritos da família. O Palazzo Medici Riccardi, encomendado por Cosimo, o Velho a Michelozzo, foi o primeiro palácio renascentista a ser erguido em Florença, com um exterior imponente mas sóbrio, que não deixa adivinhar a riqueza aqui vivida. Foi vendido à família Riccardi, em 1659 e posteriormente transformado no primeiro Museu da Iconografia Medici. As salas do primeiro andar, pátios e jardins desvendam um pouco do quotidiano das famílias, com o ponto alto da visita a ser a Capela dos Magos, com frescos por Benozzo Gozzoli que representam a procissão dos Magos, mas onde figuram diversos protagonistas na política local da altura e membros da família Medici. Ao se tornar Grão-Duque de Florença, Cosimo I mudou-se para o Palazzo Vecchio, o centro do poder em Florença. Com a ajuda de Vasari e Buontalenti duplicou o tamanho do edifício medieval, com Vasari a cobrir de frescos os seus interiores. Era então conhecido como o Palazzo della Signoria, passando a Vecchio (Velho) quando Cosimo I se mudou para o Palazzo Pitti. Como museu apresenta originais de

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> tema de capa

| Galeria Palatina – Palazzo Pitti

| Gallerie degli Uffizi

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| Jardins Boboli – Palazzo Pitti

esculturas como a Judite de Holofernes, de Donatello, e a máscara de morte de Dante, e salas que guardam o nome de quem tornou grande a Casa Medici, bem como a Sala dos Mapas Geográficos e a Vecchia Cancellaria, que albergou Machiavelli enquanto foi Secretário da República Florentina. Termine o roteiro ao atravessar a Ponte Vecchio para Oltrarno e visite o Palazzo Pitti e os seus Jardins Boboli. O palácio foi

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mandado construir pelos Pitti, que queriam uma morada mais imponente que as da família rival, os Medici. Após a ruína política e financeira desta família o palácio veio a ser adquirido, precisamente, pelos Medici, em concreto por Eleonora de Toledo, que o tornou numa complexa estrutura apalaçada com três alas, que hoje alberga diversos museus. Perca-se pela Galeria Palatina, com um acervo de mais de 500 pinturas de grandes mestres do Renascimento da

coleção privada dos Medici. A galeria mantém a aparência de coleção privada, sem estar organizada cronologicamente, e com quadros a cobrirem as paredes do chão ao tecto. É preciso percorrer as salas com atenção para encontrar belíssimos exemplares de Rafael, Ticiano, Rubens e tantos outros. Curiosidade: Para que os nobres Medici não tivessem de atravessar o rio por entre os demais foi construído o famoso Corredor Vasariano, desenhado por Vasari, que ainda hoje liga o Palazzo Pitti ao Palazzo Vecchio, através do topo da Ponte Vecchio e da Galleria degli Uffizi. O corredor abriga uma grande coleção de arte, em principal autorretratos de grandes artistas, como Vasari, Tintoretto, Rembrandt e Velázquez, entre outros. É raro ao público mas são organizadas visitas guiadas, em percursos que incluem visita aos Uffizi.

Planeie e aproveite em pleno a sua visita aos Uffizi! Segue outro conselho: se pretende visitar Florença no verão é imprescindível comprar os bilhetes com antecedência, para que não fique à espera na fila durante horas. O ideal é comprar o bilhete combinado que dá acesso à galeria, ao Palazzo Pitti e Jardins Boboli, com o valor de 38€ por pessoa. Informações: Os bilhetes de entrada na galeria variam consoante a época do ano, sendo 12€ entre novembro e fevereiro e 20€ de março a outubro. A mesma diferença se aplica aos bilhetes combinados. Os Uffizi fecham às segundas-feiras e nos dias 1 de janeiro e 25 de dezembro, funcionando, durante a restante semana, entre as 8h15 e as 18h50. Estão disponíveis audioguias, em inglês, francês ou espanhol, entre outras línguas que não o português, pelo valor de 6€ por pessoa.

Galleria degli Uffizi

Delicias italianas

É impossível falar de Florença sem referir a Galleria degli Uffizi, que ocupa inteiramente o primeiro e segundo piso do edifício desenhado por Vasari. Contém uma das mais famosas coleções de pintura e escultura do mundo, com um acervo que percorre a história desde a Idade Média ao período moderno. O acervo de pintura do século XIV e Renascimento é dona de verdadeiras obras-primas de Giotto, Filippo Lippi, Botticelli, Leonardo, Rafael, Michelangelo e Caravaggio, entre outros. Acrescem obras preciosas de pintores europeus. A par com tudo isto surge uma impressionante coleção de estátuas e bustos da família Medici, que adorna os corredores da galeria e consiste em cópias romanas das esculturas perdidas da antiguidade grega. A galeria está com um horário alargado, atípico dos museus italianos. Contudo, é preciso alertar que mesmo ao passar o dia inteiro nos Uffizi seria impossível absorvêlo na sua totalidade. O conselho é que estude à priori quais as obras ou períodos que mais lhe interessam e dirigir-se às salas correspondentes. Num outro dia, em outras visitas a Florença poderá completar a visita a este extenso museu. Comece, por exemplo, por obras incontornáveis como O Nascimento de Vénus e a Primavera de Botticelli, a Anunciação de Da Vinci e as pinturas circulares (tondo) Tondo Doni de Michelangelo, uma representação única da Sagrada Família, e a Cabeça de Medusa do mestre do barroco Caravaggio, um verdadeiro jogo de sombra e de luz. Tantas, tantas são as obras em frente às quais pode perder largos minutos.

Por fim, mas não menos importante, é sempre necessário dedicar um parágrafo ou dois à gastronomia italiana, que se altera de região para região, mas é sempre absolutamente divina. Com uma oferta gastronómica ampla, com restaurantes de diversos pontos do mundo, seria, no entanto, um desperdício ir a Florença para experimentar comidas da Ásia, por exemplo. Em Itália come-se italiano, e come-se bem! Ao longo de toda a cidade, quase porta sim porta não, encontram-se restaurantes dedicados a esta apaladada comida, desde a tasca com toalhas de papel ao restaurante gourmet do mais alto gabarito, com listas de espera para meses. Com isto queremos dizer que a oferta é mais que muita e o ideal é, por um lado, estudar as suas hipóteses e, por outro, aventurar-se pelas ruelas florentinas e entrar no primeiro sítio que atraia o com cheiros de pasta fresca. Pasta, pasta e mais pasta. As pizzas são uma especialidade mais do sul da Itália e aqui na Toscana pode contar com a mais deliciosa pasta fresca, carnes de qualidade que se apresentam também em forma de presunto e salames, queijos como pecorino de ovelha e vinhos de qualidade. É uma cozinha de inspiração camponesa em que sobressaem os sabores de azeites perfumados, tomates frescos e um sem fim de ervas aromáticas. A estrela local é a Bistecca alla Fiorentina, um espesso filé bovino com osso, que não se aventure a comer sozinho pois o mais provável é não conseguir terminar, de tão grande. É uma tradição que vem dos tempos áureos Medici, em que a família celebrava a festa em honra de São Lourenço, a 10 de agosto, ao oferecer a tão junho de 2018


requisitada carne de vaca à população. Para além de restaurantes sem fim, com iguarias de comer e chorar por mais, Florença é conhecida pela sua street food, um conceito que aqui é muito antigo. Os “chioschi” aparecem em forma de bancas de rua, roulottes ou pequenos estabelecimentos que têm apenas espaço para um balcão de onde não para de sair comida para as filas de esfomeados que se estendem pelas ruas. Nestes locais pode contar com comida deliciosa e muito em conta, servida em doses generosas. Nas bancas de street food há paninis recheados com os ingredientes que facilmente associamos a Itália, carnes fumadas, queijos, tomate, há até fatias de pizza e foccacia, mas as rainhas da street food florentina são duas, a trippa e o lampredotto. A primeira especialidade é fácil de adivinhar, pão recheado com tripa. O lampredotto também surge em forma de recheio, sendo este o quarto estômago da vaca, cozinhado com tomate, cebola e salsa até se tornar tenro e suculento. Curiosidade: Um dos mais afamados locais para provar a street food florentina é o Nerbone, que toma lugar no Mercato Centrale, em San Lorenzo. O piso inferior do mercado foi recentemente adaptado e é agora uma mostra do melhor da comida das diferentes regiões italianas, com quiosques e bancas a vender tudo desde especialidades a vinho. Contudo o Nerbone é tão antigo quanto o próprio mercado, que data de 1870, o que muito quer dizer sobre a sua qualidade. Espere filas longas, mas persista que será recompensado!< Texto: Sofia Soares Carraca

Como ir

A TAP vai iniciar, a 10 de junho, a ligação direta entre Lisboa e Florença, com 10 voos por semana. Os passageiros que partem do Porto podem optar por voar para Roma ou Bolonha, com boas e rápidas ligações de comboio à cidade do Renascimento.

Onde ficar

Hotel Santa Maria Novella hhhh Piazza Santa Maria Novella, 1 | Desde 170€ p/ duplo Tel.: +39 005 271 840 | hotelsantamarianovella.it Hotel Hermitage hhh Vicolo Marzio, 1 | Desde 145€ p/ duplo Tel.: +39 005 287 216 | hermitagehotel.com

Onde comer

L’Osteria di Giovanni – Via del Moro, 22 Verdadeira comida toscana Tel.: +39 005 284 897 | osteriadigiovanni. com Il Borro Tuscan – Lungarno Acciaiuoli, 80r Restaurante, wine bar e loja | gastronomia da toscana Tel.: +39 005 290 423 | ilborrotuscanbistro.it Trattoria Borgo Antico – Piazza Santo Spirito, 6 Bela esplanada | pastas e pizzas Tel.: 39 005 210 437 Ristorante Frescobaldi – Piazza della Signoria Restaurante de família toscana, produtores de vinhos e azeite há 700 anos Tel.: +39 005 284 724 All’antico Vinaio – Via dei Neri, 65, 74 e 76 Street food Tel.: +39 349 3179947

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> notícias

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Lisboa tem nova app dos transportes públicos Já pode descobrir tudo sobre os transportes públicos de Lisboa a partir do seu smartphone, através da nova aplicação móvel gratuita Lisboa Viagem, onde pode consultar percursos, paragens e horários. Os horários estão disponíveis com 15 dias de antecedência e a pesquisa apresenta sempre o menor trajeto, com as ligações mais rápidas. A aplicação disponibiliza ainda um menu dedicado a informações, onde poderá ficar a par de tarifários, eventos próximos e eventuais alertas. Se criar uma conta na Lisboa Viagem pode guardar locais e percursos e posteriormente partilhá-los por diversos equipamentos. De momento, a aplicação móvel está apenas disponível para dispositivos com sistema Android.<

Lufthansa aumenta conforto na Business Class

Nova app faz uma viagem virtual por Lagoa O Município de Lagoa lançou uma nova aplicação móvel que combina realidade aumentada com realidade virtual. A Lagoa Experience é uma experiência imersiva, que permite aproximar o município de qualquer pessoa, em qualquer parte do mundo, sem precisar de sair do sítio. A app visa conteúdos multimédia, tais como narração, vídeo e imagem do ambiente do local, na experiência 360°, transportando-o para as paisagens lagoenses. Os tradicionais postais turísticos da cidade estão presentes nesta experiência, sendo que para os visualizar basta fazer download da app e seguir as instruções. Com óculos de realidade virtual, a experiência imersiva é exacerbada. Lagoa Experience conta com cinco vídeos imersivos que mostram o município nas suas diferentes dimensões, em concreto Património, Gastronomia, Vinho, Desporto, Paisagem, Praias e Arribas. <

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Núcle Museológico de Dume abriu em final de maio Foi no final do passado mês que abriu o Núcleo Museológico de Dume, no Município de Braga, mostrando os conteúdos expositivos das ruínas arqueológicas da Basílica Sueva de Dume, um espólio exemplar da antiga arquitetura cristã da Europa Ocidental. O espaço está equipado para receber visitantes com limitações, sejam elas de mobilidade, visual ou auditiva. A musealização das ruínas arqueológicas mostra a antiga catedral, localizada por baixo da atual igreja paroquial de Dume, e

um balneário romano. Foi criado um circuito entre o edifício que alberga o túmulo de São Martinho de Dume e a igreja, sob o atual adro. Poderá ver vídeos e contextualização no auditório e iniciar uma viagem no tempo, ao circular pela parte subterrânea do adro da igreja. O Núcleo Museológico de Dume funciona de terça-feira ao sábado, exceto o primeiro sábado de cada mês, entre as 14h00 e as 18h00, e ao primeiro domingo de cada mês das 9h30 às 12h30.<

Se é passageiro da Business Class da Lufthansa em voos de longo curso de e para a África do Sul, América do Sul e costas oeste dos EUA, pode descansar ainda melhor com a nova “Dream Collection”. A “Dream Collection” consiste em uma almofada, um cobertor maior e mais quente, um novo sobre colchão mais confortável, que possibilitam sonos mais relaxados, e a nova camisola da marca Van Laack. Com consciência ambiental, a Lufthansa substituiu a embalagem de plástico do cobertor por uma bandeirola de papel. A “Dream Collection” vai ser introduzida gradualmente em todos os voos de longo curso ao longo do ano, sendo que este mês está também disponível nos voos da Alemanha para a Ásia. < junho de 2018


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> selo de garantia

AS MELHORES SUGESTÕES AO MELHOR PREÇO/QUALIDADE “Selo de Garantia” é uma rubrica de conselhos da redação que versa sobre os mais diversos produtos. De pacotes de viagens a unidades hoteleiras, de vinhos a espetáculos, de parques temáticos a museus e exposições, as nossas sugestões têm sempre em atenção a boa relação entre o preço e a qualidade do que é oferecido. Ou seja, se figura no “Selo de Garantia” é porque vale a pena ir e experimentar.

desde:

75€

Quarto duplo C/ Peq. almoço

Homenagem ao vinho Alentejano

A Casa de Baco, no povoado de Igrejinha, a 18Km de Évora, mais do que uma unidade de turismo rural é também uma homenagem ao vinho alentejano. Alojamento acolhedor, cada um dos seis quartos da Casa de Baco tem uma decoração própria e ostenta o nome de uma adega: Herdade do Peso, Adega Mayor, Monte da Ravasqueira, Herdade da Calada, Herdade dos Coelheiros e Adega da Cartuxa. Entre os quartos, sobressai a suite, com cama de dossel e um sofá com chaise longue. Dotada de piscina exterior, terraço, bar e restaurante com cozinha tradicional alentejana, a Casa de Baco organiza sessões de degustação de vinhos, fazendo jus ao seu nome. Está disponível acesso Wi-Fi gratuito. Morada: Rua de Évora 151 – Igrejinha | Telfs: 266 477 030 | 960 166 961 | Email: geral@casadebaco.pt Mais informações em: http://casadebaco.pt/

Conhecer a Madeira num Parque Temático Se está pela Madeira, não deixe de visitar o Parque Temático da Madeira, em Santana, um espaço único em Portugal, dedicado à história, Bilhete à ciência e à tradição deste normal: arquipélago. “Descoberta das Ilhas”, “Futuro da Terra”, “Viagem Fantástica Visita+almoço na Madeira“ e “Um mundo de Adulto: Criança: ilhas, as ilhas no Mundo”, são os quatro pavilhões multimédia que constituem uma das principais atrações do Parque. A eles se juntam uma réplica do comboio do Monte, os tradicionais carros de bois com as redes, a típica Casa de Santana, um Moinho, um Labirinto e ainda um Lago. Os espaços ajardinados, com flora endémica da Madeira e com percursos pedestres pelo meio, são outras mais-valias deste polo cultural e científico. O bilhete normal (6€) inclui entrada no parque e nas atrações mas há bilhetes de grupo a 5€ e Júnior e Sénior a 4€. Até aos 5 anos a entrada é gratuita, há bilhetes apenas para a entrada e por cada atração e também se pode almoçar no parque. Horário: das 10h00 às 19h00 (até outubro) Mais informações: www.parquetematicodamadeira.pt/

Descobrir as ilhas Terceira e Graciosa Terceira e Graciosa são duas das ilhas açorianas com muito para oferecer a quem as visita e conhecer ambas de uma só vez é uma oportunidade a não descurar. O programa que combina as ilhas Terceira e da Graciosa é de 6 dias / 5 noites e tem base em voos da SATA, com partidas de Lisboa às quartas-feiras e preços desde 694€ por pessoa em quarto duplo. A proposta do operador turístico Soltrópico inclui voos da Azores Airlines (desde Lisboa) e SATA Air Açores (entre as duas ilhas), acompanhamento de guia local, transferes e excursões, 5 noites de alojamento e 3 refeições com bebidas, além de entradas no Algar do Carvão (Ilha Terceira) e Furna do Enxofre (Ilha Graciosa). Taxas de aeroporto, segurança e combustível, seguro multiviagens, taxas de turismo e IVA, estão também incluídos. O alojamento será na Quinta Nasce Água, TR (Angra do Heroísmo, Ilha Terceira) e no 4h Graciosa Hotel (Ilha Graciosa). Mais informações em: www.soltropico.pt

desde:

694€

P/ Pessoa 6 dias / 5 noites

Jantar com vista para as marchas Preço

45€

P/ adulto

6€

15€ 9€

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Um jantar na noite mais alfacinha do ano, a noite de Santo António, com a melhor vista para o desfile das marchas populares é o que propõe o restaurante Rossio, no topo do Hotel Altis Avenida. Para celebrar em grande aquela que é também a noite mais longa da capital, o Chefe João Correia e sua equipa prepararam um jantar buffet com sabores típicos das festas de Santo António para que sinta a verdadeira Alma de Lisboa. Não faltará na ementa o tradicional caldo verde com chouriço, o torricado de sardinha, os não menos tradicionais pastéis de nata, entre muitas outras iguarias da época e da quadra, tudo acompanhado pela inevitável sangria (ou outras bebidas). Com início às 19h00, o jantar buffet tem o valor de 45€ com bebidas incluídas. As crianças até aos 4 anos não pagam e dos 5 aos 11 anos têm 50% de desconto. Reservas pelo telefone 210 440 008 ou para o email: restauranterossio@altishotels.com. junho de 2018


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> curtas

baía que é postal ilustrado

Seixal

Abençoado pelo Rio Tejo o Seixal é terra onde o património cultural e o património natural andam de mãos dadas. O concelho abre-se numa panóplia de programas distintos e pede para ser conhecido. O Seixal dos cacilheiros e dos moinhos de maré, da boa gastronomia, dono de uma belíssima baía e de um eco museu faz-se numa agradável visita que, com certeza, o vai surpreender.

P

ara quem se encontra na capital portuguesa o Seixal está a apenas 20 minutos de distância e é bem merecedor de visita. É possível atravessar a Ponte 25 de Abril de carro para lá chegar, ou começar a experienciar o território e apanhar o barco, no Terminal Fluvial Cais do Sodré. Lá chegado é desfrutar da baía e aprender um pouco mais sobre este destino que é cada vez mais turístico e compete com a atenção dada às praias da Costa da Caparica, ali tão perto. Começámos o dia com a paragem óbvia em qualquer sítio que não se conhece. O Posto de Turismo do Seixal encontra-se renovado bem no coração do delicioso núcleo urbano antigo da cidade, junto à Estação Náutica Baía do Seixal e ao Jardim do Seixal. Aqui recolhemos informações sobre os pontos de atração locais e relativamente ao modo distinto como o Seixal se apresenta aos seus visitantes. A sul do Tejo e tão perto de Lisboa, o Seixal é dono de muito mais atrativos do que o que pensa quem lá nunca foi. Vai do rico património à beleza natural

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em curtos passos, sempre com a sua fantástica baía natural, com 500 hectares de área, em destaque. Veste-se em diferentes paisagens, que vão desde o património edificado de outros tempos, ao estuário, a edifícios industriais históricos e praias fluviais. Aqui o Tejo está sempre presente e cria paisagens e ecossistemas únicos que podem ser vividos de diferentes maneiras. O Seixal pede para ser percorrido e conhecido, e assim juntou alguns dos seus pontos importantes e formou um ecomuseu. Não apresenta diversos museus em concreto, mas sim um conjunto composto por estruturas vivas, que se distinguem e se complementam. O Ecomuseu Municipal do Seixal conserva a dinâmica do património local, passandonos memórias de outros tempos, sempre com a intervenção da população local. De momento, o EMS integra oito sítios e três embarcações tradicionais.

Uma linda baía natural O primeiro ponto de atração do Seixal é a sua imensa baía, inserida no estuário do

Tejo. Tem uma forte ligação ao rio, com o seu passeio ribeirinho, nas margens da baía, a dar acesso ao núcleo urbano antigo e pontos de interesse do Ecomuseu. Toda esta zona é classificada como Reserva Ecológica Nacional dada a sua importante biodiversidade do seu ecossistema aquático, bem como a qualidade paisagística que nos conquista ao primeiro olhar. Esta riqueza biológica é particularmente óbvia no Sapal de Corroios, onde a ornitologia e a fauna aquática se complementam. Dos pequenos guinchos à imponente garça-real, sem esquecer o elegante flamingo, esta é uma zona privilegiada para a observação de aves, funcionando também como viveiro natural para diversas espécies de moluscos, crustáceos e peixes. O melhor local de observação, em especial na maré-baixa, é o Observatório de Aves no Sapal de Corroios,

localizado na Ponta dos Corvos. A Baía do Seixal é dona de mais de uma dezena de moinhos de maré, sendo o de Corroios o único que se encontra reabilitado e aberto a visitas. O Moinho de Maré de Corroios é uma réplica perfeita daquilo que foi em tempos. Data de 1403 e foi explorado por diferentes entidades que foram recorrendo à energia da ondulação das marés para moer cereais até 1980. Seis anos mais tarde abriu como núcleo museológico do Ecomuseu Municipal do Seixal. O Seixal é, como seria de esperar, um destino predileto para a prática de atividades náuticas de recreio, com este porto de abrigo natural a ser suportado pela Estação Náutica Baía do Seixal. Nas águas das baías encontram-se sempre um sem fim de barcos, incluindo as suas acarinhadas embarcações tradicionais, as fragatas e o junho de 2018


varino que aqui navegaram até a década de 70 do século passado [ver caixa]. É também nestas águas que se encontra ancorado um cacilheiro de 1925, que foi transformado em restaurante. O Lisboa à Vista é um restaurante flutuante, localizado no Cais da Mundet, na Avenida da República. Embalados pelo Tejo podemos degustar a sua especialidade, o bacalhau, que surge em propostas distintas, mas também o polvo ou até uma carne. Com muitos anos de história, o cacilheiro que fez inúmeras viagens entre as duas margens do Tejo serve agora refeições de comer e chorar por mais.

Caminhando pelo Ecomuseu Sabia que no Seixal existe um espaço que expõe obras de Manuel Cargaleiro e Siza Vieira? A Oficina de Artes Manuel Cargaleiro reúne a arquitetura de Siza Vieira, com as suas tradicionais linhas minimalistas, com a obra artística do Mestre Manuel Cargaleiro, cujas cores aguerridas contrastam com o branco do espaço. Aqui pode ver exemplares de grandes painéis que, se conhece Lisboa, já viu muitas outras vezes, nas estações de metro do Rato, da Baixa-Chiado e do Colégio Militar-Luz, entre outros. A Oficina de Artes está enquadrada no seio da Quinta da Fidalga, que constitui um dos exemplares mais antigos e melhor preservados das quintas agrícolas e de recreio que noutros séculos existiram. Remonta ao século XV e é só por si um local de visita obrigatória, quer pelo seu palacete com janelas e portas emolduradas a amarelo, quer pelos seus jardins de que fazem parte pomares, sebes, trepadeiras,

Desfrutar do Tejo no Tejo O Ecomuseu Municipal do Seixal preservou nas águas da baía embarcações tradicionais que aqui navegaram em outros tempos, em concreto o bote de fragata Baía do Seixal e o varino Amoroso, com capacidade para 40 e 80 passageiros, respetivamente. Ambos percorrem diversos circuitos turísticos que dão a conhecer o melhor do Seixal e não só. Preservadas como património museológico, as embarcações continuam a navegar pelas tradicionais técnicas de navegação à vela, por tripulações treinadas e competentes que dão a conhecer o património fluvio-marítimo. Desde este mês de junho que o varino Amoroso recebe convidados para ateliês diversos e passeios pelo rio. Os ateliês ocorrem durante a semana e são gratuitos, mediante inscrição prévia junto do Posto de Turismo (212 275 732 | posto-municipal.turismo@cm.seixal. pt). Têm sempre ligação à descoberta do património local, como, por exemplo, a identificação daquilo que se vê a bordo. Já os passeios são realizados em parceria com outros operadores, em programas de meio dia ou dia inteiro, pelo que já apresentam um custo associado.<

flores e árvores mil, quer pelos dois poços intrincadamente decorados, quer pelo seu Lago de Maré onde pescavam as senhoras nobres de antigamente, quer pelos imensos painéis de azulejos que se estendem por toda a parede que encontram. Para qualquer amante da palavra escrita o Espaço Memória – Tipografia Popular do Seixal é incontornável. É a antiga Tipografia Popular A. Palaio, que entrou em funcionamento em 1955, e se encontra adaptada à extensão museológica. Dá-nos a conhecer as antigas técnicas e saberes de uma oficina tipográfica tradicional. Conserva as máquinas do antigamente que vão desde prensas mecânicas a uma guilhotina. A mais acarinhada do espólio é uma réplica exata toda em madeira da prensa tipográfica que Gutenberg desenvolveu no século XV. É o próprio Sr. Palaio, filho, que nos recebe neste espaço e nos descreve com incrível sabedoria e carinho o funcionamento de cada máquina.< Texto: Sofia Soares Carraca

Como ir

Do centro de Lisboa basta apanhar a A2, cruzar a Ponte 25 de Abril e tomar a saída N378 para o Seixal, num percurso que se faz em cerca de 20 minutos.

Onde ficar

Evidência Belverde Atitude Hotel **** Avenida de Belverde, 70 | Desde 170€ p/ noite Tel.: 210 426 900 | evidenciabelverde.com

cm-seixal.pt

CONCELHO DO SEIXAL2018 SEIXAL

ao, Na trjeatadicmos pro afios! novos des

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SEIXAL 23 DE JUNHO A 1 DE JULHO ARRENTELA 11 A 15 DE JULHO FERNÃO FERRO 21 A 29 DE JULHO ALDEIA DE PAIO PIRES 1 A 5 DE AGOSTO AMORA 10 A 15 DE AGOSTO CORROIOS 24 DE AGOSTO A 2 DE SETEMBRO

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> por cá

Sugestões para as suas férias

Praia em Portugal Falar das praias de mar de Portugal não é tarefa fácil. São longos os quilómetros por onde se estendem areias douradas, brancas e até pretas mais ou menos finas, extensões de calhau rolado e outras em que as rochas mergulham na água salgada. Elegi as que mais me marcaram em tempos felizes de férias e da minha infância. Venha conhecer as praias do Porto Santo, Vila Nova de Milfontes, Figueira da Foz e da Arrábida.

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i o calor! O calor já dá mostras de que veio para ficar e os nossos sonhos de banhos de mar e de sol estão prestes a ser concretizados numas férias cá dentro. Existem as Caraíbas, as Maldivas e outros que tal, mas muitas são as praias portuguesas que rivalizam com a sua oferta, de uma ou outra maneira. Praias que oferecem muito mais que um acesso às águas perfeitas do Atlântico, estando aliadas a localidades que aperfeiçoaram a arte do bem receber. Praias que são mais que muitas de norte a sul do país sem esquecer, claro, as nossas maravilhosas ilhas. Sem querer ferir susceptibilidades falo daquelas que me deixam com um sorriso na cara sempre que nelas penso e que me saltam prontamente à memória quando o tempo, tal como agora, começa a aquecer. São elas a maravilha terapêutica que se estende por 9Km no sul da Ilha do Porto Santo, no Arquipélago da Madeira, aquela que oferece tanto mar, quanto rio em Vila Nova de Milfontes, em pleno Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, a estância balnear da realeza que surgiu na Figueira da Foz e as águas azuis que contrastam com o verde luxuriante da Serra da Arrábida.

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Porto Santo: a Ilha Dourada Dourado é a cor que melhor a define, a ilha que tem picos dourados e termina numa praia de areias também elas douradas. São 9Km cobertos por esta areia quente e impressionantemente fina, uma areia que mais assemelha a farinha que a açúcar e nos acaricia os pés desde o primeiro momento em que nela andamos. Plantado a meio do Atlântico, o Porto Santo em tudo difere da sua ilha irmã, a Madeira. É dono de um clima árido, que lhe concede o tal tom dourado que se estende por tudo quanto a vista alcança, apenas interrompido por pinheiros e vegetação mais rasteira. A norte o mar bate agitado contra a rocha vulcânica da ilha, em locais onde a areia não subsistiu ao vaivém intenso das ondas. A sul as águas assemelham-se àquelas de um lago, calmas e convidativas, mas ainda assim vivas. Esta praia é o local ideal para fazer umas férias em família, sem ter de se preocupar em supervisionar os mais novos a cada passo. Por vezes, nas grandes marés de setembro e outubro, formam-se

piscinas nas areias, onde as crianças podem chapinhar à sua vontade. São também águas perfeitas para a prática de desportos marítimos, como a canoagem e

o stand up paddle. É verdade que a praia do Porto Santo se estende ao longo de 9Km ininterruptos, desde o Porto até à Calheta, mas é

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DICA Para além de maravilhosamente finas e quentes, as areias do Porto Santo têm características medicinais, com propriedades únicas no mundo. São ideais para tratar problemas relacionados com o reumatismo e dores associadas. Para que faça usufruto destas propriedades, basta que se cubra com esta areia, sem que esta esteja molhada.<

verdade também que esta praia se divide em diversas pequenas praias, que sendo toda a mesma não poderiam ser mais diferentes entre si. A praia do Porto de Abrigo é exatamente isso, abrigada pelas paredes do Porto apresentando as águas mais calmas de toda a ilha. Na Vila Baleira a praia tem o acrescento do cais, de onde se podem dar mergulhos para as perfeitas águas transparentes. Mais à frente surgem as praias dos hotéis, muitas delas com apoios e bares a servir bebidas refrescantes e snacks. É para o lado oeste da ilha onde surgem as praias mais “selvagens”, ainda assim com bons acessos. São praias onde persistem dunas altas com alguma vegetação e maravilhosas construções da natureza em rocha de areia. Na ponta da ilha surge a Calheta, uma visita imprescindível em qualquer ida ao Porto Santo. Na Calheta a areia não é tão generosa e deixa ver a rocha onde se formam pequenas piscinas naturais. É onde se encontra, também, o famoso túnel, uma rocha em forma de túnel que

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Celebrar a passagem de Colombo pela ilha Na época dos Descobrimentos, Cristóvão Colombo residiu na Ilha Dourada e lá deixou as suas marcas. Atualmente, todos os anos, o explorador e navegador é recordado, com recriações históricas e muita animação, na Vila Baleira. Colombo tinha uma relação com o arquipélago madeirense, em tempos de negócios de cana de açúcar. Uma relação que se estreitou quando se casou com Filipa de Moniz, filha do primeiro Capitão Donatário do Porto Santo, Bartolomeu Perestrelo. Colombo viveu alguns anos nesta ilha e usou-a como ponto de escala numa das suas viagens à América.

Assim, é celebrado no Porto Santo todos os anos, com a festa a iniciar com o seu desembarque na ilha, numa réplica da Nau Santa Maria, que utilizou nas suas viagens pelo Atlântico. São três dias de recriações históricas, com personagens vestidas a rigor, música, dança e teatralização de acontecimentos comuns da época. Há um cortejo histórico, Mercado Quinhentista, exposição de guarnição militar, um acampamento castrense, jogos de destreza e tanto mais, com o Festival Colombo a decorrer entre 13 e 15 de setembro, em 2018. <

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> por cá

nos deixa passar para o outro lado a pé, na maré-baixa. Aqui existe um restaurante, O Calhetas, onde se pode deliciar com umas lapas fresquinhas e com vista despojada para o Ilhéu da Cal e para a Madeira que se recorta ao longe, quando as nuvens não a escondem. O Porto Santo é praia, mas é também muito mais. A ilha oferece diferentes programas, para diferentes tipos de exploradores, como uma partida de golfe no Porto Santo Golfe, um oásis verde no centro da ilha, passeios a cavalo pelos picos, desde o Centro Hípico do Porto Santo, ou ainda uma visita a um mini jardim-botânico e mini zoo, a Quinta das Palmeiras. Existe ainda uma panóplia de trilhos que pode percorrer a pé na ilha, subir ao perfeito cone invertido que é o Pico Castelo, o segundo mais alto da ilha, percorrer caminho por entre pinheiros, dragoeiros centenários e outros que tal até aos Morenos, ou palmilhar um dos mais impressionantes passeios do Porto Santo em que o verde parece ganhar força na Ilha Dourada, pelo Pico Branco e Terra Chã. Por fim, não posso deixar de mencionar o centro cultural e social da vila, o local onde tudo acontece, a Vila Baleira. É aqui que pode encontrar grande parte da concentração de lojas, restaurantes, cafés e bares que ficam abertos noite dentro. É também onde pode conhecer a história da passagem de Colombo por esta ilha, na Casa Colombo – Museu, e experimentar um marco do Porto Santo, os gelados cremosos de máquina como no antigamenta, as Lambecas.<

Arrábida: do verde luxuriante ao azul do mar É entre Setúbal e Sesimbra, a par com o estuário do Sado, que surgem as incríveis tonalidades de verde do Parque Natural da Serra da Arrábida, que se estende ao longo de mais de 10.000 hectares. É certo que neste texto não falamos de serra, mas sim de praia, contudo é incontornável referir esta natureza luxuriante para falar das praias que a acompanham. Os verdes da serra mergulham, quase diretamente, nos azuis também esverdeados do mar, em pequenas praias paradisíacas. Toda esta beleza natural encontra-se a menos de 50Km da capital portuguesa. As praias do Portinho, Galapos e Galapinhos são algumas das melhores desta região, verdadeiros pequenos tesouros, desertos de ser descobertos. É apenas uma pequena língua de areia branca que separa o mar da vegetação, nestas praias abrigadas pela serra dos ventos do norte. A Praia do Portinho, no Portinho da Arrábida, é uma das mais belas de Portugal e uma praia de contrastes, com a serra a refletir-se na tonalidade esverdeada que assumem as águas que são calmas e transparentes por se encontraram numa baía natural. A 100 metros surge a Pedra da Anixa, um afloramento rochoso fronteiro ao areal, em pleno mar. Este local é uma reserva zoológica do Parque Natural, ideal para praticar mergulho e observar a imensa diversidade marinha. Mas, o Portinho não é a única praia a merecer visita por entre esta paisagem

Deliciosa vila piscatória A Vila de Sesimbra ainda é parte integrante do Parque Natural da Arrábida. É uma verdadeira vila piscatória, com casario que olha de frente para o mar, que por sua vez se encontra pejado de pequenas e coloridas embarcações que se aventuram pelas águas e trazem de volta peixe fresco, que “salta” para os diversos restaurantes que encontramos na primeira linha de praia, logo a seguir à extensão de areia branca. Relativamente pequena, a vila é dona de um importante património, com destaque para o Castelo de Sesimbra, conquistado por D. Afonso Henriques em 1165. No centro da vila surge a Capela e Hospital do Espírito Santo dos Mareantes, de

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fachada em estilo barroco. O antigo hospital medieval, no piso inferior do edifício, é o único exemplar do século XV existente em Portugal e um dos mais bem preservados de toda a Europa. Por fim, é impossível efetuar uma visita a Sesimbra e não percorrer um pouco mais da costa até ao imponente Cabo Espichel, que marca o ponto sudoeste da Península de Setúbal. É aqui que se situa o Santuário de Nossa Senhora do Cabo. O promontório onde bate agitado o Oceano Atlântico engloba ainda a Ermida da Memória, do século XVIII, e um aqueduto. Por todos estes espaços temos a oportunidade de passear, junto do vertiginoso precipício que rasga a terra junto ao azul intenso das águas.<

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Vila Nova de Milfontes: praias de rio e de mar

Reserva Natural do Estuário do Sado Em qualquer passagem pela Arrábida é impossível ignorar a beleza da Reserva Natural do Estuário do Sado, ali mesmo ao lado. Este é um local de beleza ímpar e ideal para a observação de aves e dos tão acarinhados golfinhos-roazes. Um local composto por dunas, bancos de areia, sapais, caniçais e mato. Os golfinhos, os roazes corvineiros, são uma espécie única em Portugal que aqui se encontra com facilidade. Nada como apanhar um barco na marina de Setúbal e fazer um mini cruzeiro para conhecer a zona do Estuário, bem como a costa do Parque Natural da Arrábida, onde se escondem grutas e formações geológicas que de outra forma não poderá conhecer.<

protegida, juntando-se outras como a dos Galapos e a de Galapinhos, a Praia dos Coelhos e ainda a Figueirinha, a mais concorrida pelo seu extenso areal fino e branco e águas calmas, sendo que na marébaixa ganha ainda um banco de areia que se estende pelo mar, proporcionando as mais belas memórias e fotografias. Nesta praia encontra todo o tipo de comodidades, como estacionamento, restaurante e toldos. A Serra da Arrábida apresenta-se em recantos apaixonantes do mais puro contacto com a natureza, mas não é, ainda assim, uma paisagem intocada pela mão do homem. Exemplo disso é o Convento da Arrábida, fundado em 1542 e a curta distância do Portinho da Arrábida. O convento franciscano mistura-se na perfeição com a sua paisagem envolvente, estando abraçado por árvores e voltado para o mar. Pode ser visitado, mediante marcação prévia, às quartas, sábados e domingos, com o preço de 5€ por adulto. Ainda mais perto, diria até paredes-meias com o Portinho da Arrábida, encontra-se o Forte de Santa Maria da Arrábida, uma pequena fortificação marítima construída no século XVII que visava defender o portinho e o convento. Foi restaurado no final do século XVIII e é onde hoje se encontra o Museu Oceanográfico do Portinho da Arrábida, que integra um centro de biologia marinha. A serra foi declarada Parque Natural em 1976, para proteger a diversidade de fauna e de flora que aqui se encontra. Ela domina os nossos sentidos, com os olhos a não acreditarem nas vistas deslumbrantes que à sua frente se estendem, com as mãos a sentirem a humidade que paira no ar, com os ouvidos a receber com agrado os sons do vento que passa pelas árvores, das aves e do mar a rolar na areia e com o nariz e ser invadido pelos intensos aromas da natureza, o doce dos pinheiros e o salgado das águas.< junho de 2018

É na foz do Rio Mira que surge um local encantador de seu nome Vila Nova de Milfontes. Em pleno Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, esta povoação surge na margem norte do rio e é dona de calmas e bonitas praias de areal dourado, que mantêm as suas características naturais. Fora o mês de agosto, em que o rebuliço nas ruas é constante, este é um local pacato, com casas caiadas a branco, ruas empedradas, restaurantes a servir deliciosos pratos de peixe e uma vida noturna animada ao longo do ano. Com todas estas valências a seu favor, Vila Nova de Milfontes é muitas vezes conhecida como a Princesa do Alentejo. Mesmo em agosto não é preciso lutar por um lugar na praia, ou pedir licença para chegar até à água. Vila Nova de Milfontes apresenta não uma, mas quatro maravilhosas praias que estão para todos os gostos. Praias de mar e de rio, de águas calmas ou outras mais agrestes, mais perto ou mais longe. Pode aproveitar para se aventurar em desportos mais ou menos radicais sobre as águas, ou, por outro lado, para acompanhar os mais novos nos seus primeiros banhos de mar. A poucos passos do centro da vila encontra-se a Praia da Franquia, ainda nas águas da foz do Mira, que lhe conferem características ideais para a prática de desportos como canoagem e windsurf. É a tal praia ideal para famílias com crianças, com ondulação suave e com vistas para a vegetação selvagem da outra margem do rio, para além da Praia das Furnas. Esta praia é vigiada durante o verão e conta com estruturas de apoio,

como casas-de-banho, estacionamento, duches, espreguiçadeiras e toldos, isto para não falar do Quebramar Beach Bar, uma visita obrigatória também à noite, quando se transforma em bar. De um dos lados da praia avista-se, ao longe, o Forte de São Clemente e se continuarmos para o lado oposto vamos dar à Praia do Farol, se a maré o permitir e deixar ver a língua de areia do paredão conhecido como Rochos Preto. Estando mais parto da barra, aqui fazem-se sentir correntes mais fortes que exigem uma atenção diferente. É praia de rio e de mar, com a frente mar a formar belas lagoas em DICA As festas maiores de Vila Nova de Milfontes decorrem, precisamente, na altura em que se encontra mais cheia, em pleno verão. As Festas de Nossa Senhora da Graça visam uma bela procissão, em que as imagens de São Sebastião e de Nossa Senhora da Graça percorrem as águas da Foz do Mira. A procissão no Mira, com bênção das embarcações dos pescadores ocorre um dia depois da também bonita procissão das velas. As datas de 2018 estão ainda por ser anunciar. <

formações rochosas. No seu topo encontrase o restaurante Choupana, para degustar um belíssimo peixe grelhado, sempre com a vista posta no horizonte. De rio e de mar é também a Praia das Furnas, na margem sul do Mira. Com o melhor dos dois mundos é dona de uma incrível beleza natural, que começa com os passadiços de madeira que nos permitem atravessar as dunas até chegar ao areal dourado e fino da frente mar. A uns 5Km a norte de Vila Nova de Milfontes toma lugar a maravilha natural que é a Praia do Malhão. Pela distância a que se encontra e pelo acesso em terra batida, este imenso areal é o local perfeito para um dia de praia tranquilo. É uma praia selvagem, que se divide em três espaços distintos, acolhendo a todos. Com oferta vasta a nível de praias, Vila Nova de Milfontes faz-se também de beleza patrimonial, com o forte em destaque. É conhecido como Castelo de Milfontes, mas é na verdade o Forte de São Clemente, o padroeiro das causas marítimas. Construído entre 1509 e 1602 tinha como objetivo proteger a localidade dos ataques de piratas oriundos do norte de África. <

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> por cá

Figueira da Foz: estância balnear nobre

DICA Não perca o “Maior Sunset de Sempre”, o RFM Somnii, a decorrer na praia da Figueira da Foz. É o sétimo ano de festa sobre as areias, que em 2018 conta com Yellow Claw, Angerfist, Quintino, Gregor Salto, Tom Staar e GTA a 6 de julho, Chocolate Puma, Slushii, Ummet Ozcan, Moksi e Axwell Λ Ingrosso a 7 de julho, e ainda Alan Walker, Steve Angello, Cesqeaux, Garmiani, Brooks e Corey James a 8 de julho. De momento, no 4º lote, os bilhetes diários custam 25€ e os passes de três dias 61€.<

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A Figueira da Foz é uma das principais estâncias balneares da Região Centro. Um conhecido destino de surf, com outras grandes valências à mistura que a ela atraem hordas de turistas ano após ano. As noites são animadas em diversos bares que se estendem pela frente mar e se espalham ao longo da cidade e, durante o dia, os passeios à praia são complementados com visitas ao rico património histórico que ostenta. Na foz do Mondego, a 40Km de Coimbra, a Figueira da Foz é uma cidade cosmopolita. Começou a ser reconhecida como cidade de importância no século XIX e desde então nunca a perdeu. Foi por esta altura que a aristocracia portuguesa a elegeu como estância balnear preferencial e aqui passava grandes temporadas na época de maior calor, pelo que sentiram necessidade de construir edifícios que os albergassem com toda a pompa e circunstância, alguns dos quais chegaram aos nossos dias. Herdando testemunhos desta Belle Époque, a Figueira da Foz veio a desenvolver-se, estando com os pés perfeitamente assente no século XXI, oferecendo uma vasta oferta hoteleira de qualidade, que é complementada pelo Casino da Figueira da Foz. O casino, inaugurado no final do século XIX, continua muito em voga, apresentando espetáculos diários, salas de jogos, bares e restaurantes da nossa deliciosa gastronomia portuguesa. A Figueira da Foz presenteia-nos com elementos de Arte Nova e Art Deco no seu “Bairro Novo”, que por aqui cresceu na década de 60 do século XIX. É aqui que encontramos algumas das mais belas

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A beleza da Serra da Boa Viagem A Serra da Boa Viagem domina a paisagem entre a Figueira da Foz e Quiaios. O verde intenso da serra acompanha o Oceano Atlântico entre as duas localidades e atinge um máximo de 261.88 metros de altitude. É precisamente por se debruçar sobre o oceano que se torna um local de beleza singular, com uma vegetação composta essencialmente por pinheiro-bravo, cipreste-português, tojo e urze. O Parque Florestal da Serra da Boa Viagem é detentor de um vasto património natural, arqueológico e paisagístico, constituindo a maior área florestal junto à cidade, com cerca de 400 hectares. São inúmeros os caminhos pedonais e circuitos cicláveis através dos quais poderá usufruir da serra e observar o seu património natural, arqueológico e paisagístico. Conta ainda com

parques infantis, parques de merendas e restaurantes, que completam as valências para um dia bem passado. No extremo ocidental da serra toma lugar o Cabo Mondego, numa costa cortada a pique com inúmeras falésias e com cerca de 40m de altitude. É junto ao cabo que se localiza o Farol do Cabo Mondego, com 15m de altura, num local que oferece vistas impressionantes para o oceano que parece estender-se infinito à nossa frente. Outro local onde vai sentir a necessidade de pegar na sua máquina fotográfica e tirar um sem fim de fotografias é o Miradouro da Vela, com vistas para o Cabo Mondego, para as salinas que se desenham no estuário do Rio Mondego, para a baía de Buarcos e a Figueira da Foz, e ainda para as Ilhas Berlengas, se assim o tempo o permitir. <

casas da transição do século. Conhecer a cidade faz-se, também, na passagem pelo património histórico, como o Museu Municipal Dr. Santos Rocha, a Casa do Paço com a sua coleção de azulejos, o Núcleo Museológico do Mar que guarda memórias das comunidades piscatórias locais, e também por templos religiosos, como o Convento de Santo António, Igreja da Ordem Terceira de São Francisco e o retábulo quinhentista em pedra da Igreja de São Julião. Mas aqui falamos, essencialmente, de praias, e a praia da Figueira da Foz é, sem dúvida, o seu ex-libris. É um denso areal branco com perfeitas condições para a prática de desportos náuticos, albergando provas de vela e motonáutica. A Praia de Buarcos é conhecida como tendo “a melhor direita da Europa”, com ondes direitas de uma milha de comprimento, que merecem destaque no portal Surfline e são eleitas por afamados surfistas australianos e californianos. Um pouco a norte da foz do Rio Mondego encontra-se a freguesia de Quiaios, também ela dona de uma senhora praia, enquadrada por dunas, pinheiros-bravos e pela Serra da Boa Viagem. É uma praia para ir e ficar, com a qualidade da água e das areias e a paisagem que a envolve a tornarem-na num local único. Aqui respira-se não só o ar do mar, mas também o da floresta, concedido pela extensão verde da serra, rica em fauna e flora. A Praia de Quiaios está abraçada pela beleza natural, que combina uma vasta vegetação com uma enorme extensão de areia, acessível através de um passadiço de madeira. Nos dias em que o mar parece combater a terra, é sempre possível encontrar abrigo nas Piscinas de Quiaios.< Texto: Sofia Soares Carraca junho de 2018


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> ficar VILA GALÉ SINTRA RESORT HOTEL, CONFERENCE & REVIVAL SPA 5h Rua Fonte da Granja, nº 30 – Sintra Ficha técnica 136 quartos (77 standard, 44 familiares e 15 suites) Restaurante Versátil com buffet de baixo teor calórico Restaurante Inevitável com opções à la carte gourmet light Bar no lobby Piscinas exteriores (adultos e crianças) Piscina interior aquecida com vista panorâmica (Infinity Pool) Revival medical spa Spa Satsanga com sauna, jacuzzi, banho turco e salas para massagens Ginásio e área de fitness, circuito de manutenção, campos polidesportivos Salão de beleza Revival store Biblioteca Acesso para pessoas com mobilidade reduzida Wi-fi gratuito Serviço de lavandaria Receção e Room service 24 horas Garagem

Há um novo hotel de cinco estrelas em Sintra, mais precisamente na Várzea de Sintra. Um hotel onde acordar tem mais encanto, pelo ar de campo e de serra que por ali se respira, também pelo Palácio da Pena que, lá do alto, domina a paisagem. Um hotel encantado pelas lendas e mitos que lhe dão tema, pelas prosas e poemas que saíram da pena de escritores e poetas que lhe “forram” as paredes. O hotel é o Vila Galé Sintra que abriu portas há cerca de um mês e que ainda cheira a novo.

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Vila Galé Sintra

Um hotel que lhe trata da saúde J

á aqui disse, mais do que uma vez, e tenho gosto de repetir. Gosto de “estrear” hotéis, da carícia das alcatifas novinhas sob os pés, da leveza que elas emprestam ao andar mesmo (e sobretudo) quando as pisamos de salto alto. Gosto do cheiro das madeiras e das tintas ainda “frescas”, do “cair” dos cortinados, do toque dos atoalhados e das roupas de cama ainda não experimentadas. Gosto, sobretudo, de ter todas estas experiências “em primeira mão”, principalmente quando se trata de um hotel sobre o qual se gerou muita expectativa. Este foi o caso: o Vila Galé Sintra – Resort Hotel, Conference & Revival Spa, de seu nome completo, era aguardado com expectativa – pela localização e por trazer consigo um conceito ainda novo entre nós, o de ser um hotel vocacionado para a saúde e bem-estar para toda a família. Na Várzea de Sintra, a caminho de Colares, a localização é um dos atrativos deste hotel que fica a poucos minutos do centro de Sintra, vila classificada como património mundial pela UNESCO, e muito próximo da Praia da Adraga, das Azenhas do Mar, da Praia das Maçãs, da Praia Grande e do Cabo da Roca. O que enche o olhar é, no entanto, a serra, encimada pelo Palácio

da Pena que se divisa de praticamente todos os pontos do hotel, que se espraia, na horizontal, em meio da área ocupada pelo empreendimento, tomando o seu lugar principal. Portas adentro, a luz de Sintra domina, vinda do exterior através das enormes vidraças que envolvem a principal área pública do hotel (lobby e bar), refletida nas cores claras do mobiliário e do chão e

potenciada pela generosidade dos amplos espaços. Salta à vista a cor mostarda dos candeeiros que pendem do teto e dos sofás, estrategicamente posicionados de frente para as enormes janelas que ali tomam o lugar das paredes, para que a paisagem “entre” também ela pelo hotel dentro. Um aproveitamento da luz natural e da paisagem que acontece também nos dois restaurantes

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Programas de saúde e bem-estar*

da unidade, um deles, no piso superior, a abrir-se num varandim sobre o lobby. Moderno, confortável e com um requinte em que prima a simplicidade e o espaço, assim poderíamos definir o Vila Galé Sintra, um hotel que apresenta uma decoração alusiva à história de Sintra, às tradições ligadas à presença da realeza portuguesa na região, às lendas em que está envolta. Quem se aloja no hotel mergulha inevitavelmente na história, nos mitos e nas lendas de Sintra, e nos muitos escritos que sobre ela deixaram escritores e poetas. São eles o fio condutor da unidade, estão presentes em todos os quartos e salas, mesmo nos corredores em que pontificam retratos de escritores como Eça de Queiroz, Ramalho Ortigão, Lord Byron e tantos outros que passaram por Sintra, por ela se apaixonaram e sobre ela escreveram. Lendas, estórias, mitos ou apenas frases marcantes é também o que se pode ler em cada um dos 136 quartos e suites do hotel, sempre escritas na parede que encima as cabeceiras das camas. Nos quartos com vista piscina a vista é sobretudo para o Palácio que entra janelas adentro e que pode ser contemplado das varandas, no maior relax. Evidentemente, pela paisagem de que pode desfrutar-se são estes os quartos que recomendamos, mas eles não diferem muito uns dos outros no que toca à decoração. Para quem tem crianças o alojamento indicado é nos quartos familiares, dotados até de uma pequena kitchenette.

Um hotel “saudável” Se há local, no hotel, onde a paisagem se “agiganta” a nossos olhos esse local é a piscina interior. Ex-libris do Vila Galé Sintra, esta infinity pool proporciona uma vista deslumbrante para a serra e nela a luz exterior entra a rodos pelas enormes vidraças, a mesma luz natural que invade junho de 2018

• Detox • Perda de peso • Kids • Energie • Relax • Anti-smoking • Anti-aging • Pós-parto • Just 4 U (programa à medida) * Inclui refeições, acesso às aulas de grupo de fitness e animação, piscinas interiores, sauna, banho turco, jacuzzi, ginásio, utilização do campo de ténis e polidesportivo. <

todo o hotel e potencia a boa disposição que proporcionam os tratamentos de saúde e bem-estar que constituem a grande aposta desta unidade, ou não fosse este um healthy lifestyle hotel, o que na prática significa que ali se promove um estilo de vida saudável, conjugando cuidados médicos, alimentação equilibrada, saúde física e mental, prática de exercício físico e terapias holísticas. Food, Fitness, Relax, Mind & Body, Medical e Fun são os seis pilares em que assentam as propostas de férias e escapadinhas do Vila Galé Sintra, que disponibiliza vários programas com diferentes objetivos e uma relevante componente médica, materializada através da parceria com a Cintramédica que assegura as consultas de especialidade. Desintoxicar, perder peso, reverter o envelhecimento, deixar de fumar, tratamentos pós-parto, para tudo isto e muito mais há pacotes com duração mínima de três dias e que podem prolongar-se por semanas, sempre acompanhados por equipas multidisciplinares e qualificadas que integram personal trainers, nutricionistas, médicos, psicólogos e terapeutas. Somam-se consultas de especialidade, como dermatologia, nutricionismo, osteopatia, fisioterapia, até mesmo de ginecologia, mediante marcação prévia. Além disso, há os serviços do Spa Satsanga, mais “normais”, onde não falta o Duche Vichy nem as massagens, incluindo

Crianças são convidadas Além de um healthy lifestyle hotel, o Vila Galé Sintra faz questão de ser um hotel para famílias. Por isso, por ali os mais novos são recebidos como reis. Club Nep com trampolins, parque infantil e carrossel, horta pedagógica, piscina exterior e atividades de animação estão à disposição dos mais novos que podem preencher o seu tempo em workshops na horta pedagógica, sessões de cinema e ateliês de artes plásticas. Além disso, as crianças até 12 anos, instaladas no quarto dos pais, não pagam alojamento e refeições (meia pensão e tudo incluído se os pais estiverem alojados nesse regime). <

para casal (na sala Romeu e Julieta). Nos dois restaurantes (o Versátil com serviço de buffet e o Inevitável com serviço à carta) são servidos pratos de baixo teor calórico – que tal umas tirinhas de cenoura como pequeno-almoço? Para que não ceda a tentações caso esteja num programa de perda de peso (se ceder vai sentir-se culpado) no restaurante buffet os pratos, logo ao pequeno-almoço, estão marcados com sinais verde (pode consumir), amarelo (está a correr riscos, seja moderado) e vermelho (alto

teor calórico – vai engordar). Para ajudar a debelar os efeitos da gula, há aulas de Bike (ciclismo indoor), Power (aeróbica de alto impacto), Strech (treino de flexibilidade) e dança. Quer ter acesso a todos estes serviços a partir do seu próprio apartamento? Pois o VG Sintra integra uma componente imobiliária turística composta por 48 apartamentos de tipologias T2 e T3. < Texto: Fernanda Ramos

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> experiência

Quando os bairros se transformam em restaurantes

Petiscos populares Se por acaso estiver na Madeira, a freguesia de Santo António, no Funchal, celebra as festas em homenagem ao seu padroeiro, com a carne de vinho e alhos, uma iguaria da gastronomia madeirense, em destaque, além das tradicionais marchas populares. No Porto os pratos típicos da noite de São João são as sardinhas a assar em quase cada metro quadrado de toda a região, os pimentos grelhados, o caldo verde e as saladas bem frescas e avinagradas. Até restaurantes onde só se come carne instalam à porta um braseiro para servir o saboroso peixe azul. Os adeptos da carne geralmente optam por entrecosto grelhado, ou então por umas belas bifanas no pão. Tudo, claro, bem regado a vinho tinto ou cerveja. Geralmente, as pessoas optam pelos restaurantes da Ribeira, mesmo ao lado da ponte D. Luís, onde decorre o fogo de artifício à meia noite, ou então na Foz. Outro local de eleição são os restaurantes ma margem do rio Douro no lado de Gaia. Com o mês quase a terminar é hora de homenagear o São Pedro em várias localidades do país. As pessoas saem à rua, comem, dançam, bebem e partilham sabores. Para os mais gulosos, há sempre os bolinhos dos santos, o bolo de São João, a aletria ou o arroz doce. Deixe-se levar pela folia nestes dias e entregue-se à festa.< Texto: Carolina Morgado

Estamos em junho, mês dos Santos Populares. Por todo o país há festas e arraiais. O povo sai às ruas engalanadas com arcos, balões de mil cores e cheiros de manjerico, para comer, beber e divertir-se. É altura de provar os petiscos mais populares. Faz parte da tradição.

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ão as rainhas de qualquer festa de Santos Populares, seja no Santo António em Lisboa, no São João no Porto, ou no São Pedro numa qualquer cidade portuguesa. Estamos a falar das sardinhas, assadas na brasa, a pingar numa generosa fatia de pão ou de broa ou servidas no prato, com batatas cozidas com casca, ou pimentos assados. Este peixe tão rido e apreciado satisfaz as delícias de todos. Nas noites de junho, são vendidas milhares de toneladas deste peixe, que é apreciado ao longo de todo o verão. É quando, num ambiente

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muito típico, as ruas transformam-se em restaurantes. Canta-se e baila-se noite dentro. Os bairros enchem-se de cheiros e cores, os arraiais estão montados, as esplanadas ganham vida. São dias e noites de festa e folia.E como festa rima com comida, a animação e o petisco, bem regado, andam de braço dado e até de madrugada come-se caldo verde quentinho, os caracóis saltitam nas travessas, há bifanas no pão, chouriço assado, entremeada, morcela, alheira, queijo, e a inevitável sangria tinta ou branca, ou um copo de vinho a

acompanhar. Especialmente, em Lisboa, saem também os pastéis de bacalhau, os peixinhos da horta, as pataniscas de bacalhau, iscas com elas ou os ovos verdes, que têm mais sabor quando apreciados numa tasca de bairro. Os bailaricos e os pregões, a música popular e o fado castiço fornecem a banda sonora a este filme que dura um mês inteiro. Os largos e ruas transformam-se em salões de baile, decorados com fitas coloridas, balões, luzes e tudo o mais que lhes possa emprestar um colorido para receber os Santos Populares.

Quentinhas e boas De acordo com especialistas, a sardinha, sempre alvo de preconceitos por ser de baixo preço, é uma fonte de saúde inestimável. Além de rica em proteína, cálcio e vitamina B12, o seu consumo auxilia na prevenção de doenças do coração, e é fundamental para a memória e os ossos. Com um currículo desses, a sardinha ganhou ainda, nos dias de hoje, uma outra função: a prevenção contra a baixa de vitamina D. A tal vitamina que atualmente parece estar em falta em toda a população, está presente em grande quantidade nesse “peixe do povo”. A vitamina D auxilia na absorção do cálcio, e a sardinha também é rica em cálcio. Outro ponto forte é o tão falado ómega 3. <

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> lá fora

Québec

O lado naturalmente romântico do Canadá É um bocado do grande Canadá a que acrescentamos, sem correr qualquer tipo de risco, que é o seu lado mais encantador e romântico, mais cheio de cultura e de história, sendo igualmente o berço do glamour francês nesse lado do mundo, na América do Norte, uma verdadeira dádiva para os olhos acrescido pelos grandes espaços e por uma natureza de puro e intenso encanto. É o Québec que apaixona ao primeiro olhar.

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iz-se que em todos os quebequenses existe uma mistura de caçador e de explorador, uma bússola que indica a direção dos grandes espaços, contagiando o visitante que procura cenários diferentes e o contacto com a natureza. Também os que desejam viver outras sensações, como perderse pelos corredores de museus, pelas avenidas e ruas onde cada edifício tem uma história para contar, pelos sabores dos restaurantes com o aroma de uma cozinha tradicional mesclada entre o que a natureza oferece e o que a arte do homem consegue compor. É tudo isto, ou apenas uma pequena junho de 2018

parte, o que a província do Québec estende a quem a visita. Esse tal bocado do Canadá cheio de encanto, cultura e história envolto no romantismo que ali chegou ido da tão europeia e romântica França, um lugar onde o antigo e o moderno têm o seu tempo e espaço, e o seu charme. A testemunhar esta verdade lá estão as suas duas principais cidades, Montreal, a mais europeia de todo o continente americano, e Québec, um convite contínuo ao romance. Existe de facto essa Montreal, moderna e acolhedora, que apesar de ser uma metrópole não é pesada, oferecendo muitos “mapas” para serem percorridos, por vezes ao ritmo do jazz, blues ou

música folk que se escuta por todos os lados, ou sendo levados pela voz de Leonard Cohen. Do seu centro, entrando na Basílica de Notre Dame em estilo neogótico, aos passeios pelo Mercado de Bonsecours, pela praça Jacques-Cartier à Mont-Royal, a famosa montanha que marca a fronteira da cidade, ao Oratório de São José, a maior igreja do Canadá cuja cúpula é a segundo maior do género no mundo, depois da Basílica de São Pedro, no Vaticano. Também porque não ir até ao Porto Velho, entrar num barco e navegar pelo Rio de São Lourenço para ver a cidade de um outro ângulo e visitar algumas das suas inúmeras ilhas para depois entrar no

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Dica É sempre bom relembrar que o Québec é o principal produtor mundial de xarope de ácer e que este é o local ideal para “afogar” as suas panquecas, e outros que tal, nesta verdadeira delícia. O xarope é extraído da seiva bruta das árvores de ácer, cuja folha está bem representada na bandeira nacional. O Canadá produz 71% do puro xarope de ácer, com 91% deste a ser originário do Québec. <

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> lá fora

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centro de Ciências de Montreal e ir até ao Estádio Olímpico, construído para os Jogos de 1976 e que tem a torre inclinada mais alta do mundo? Seria, também, quase crime ir à cidade que depois de Paris é a cidade de língua francesa mais populosa do mundo e não se deixar perder pelos 30Km de túneis que compõem a “Cidade Subterrânea”, onde tudo existe menos prédios.

'Je me souviens', ou simplesmente inesquecível Se por vezes digo que não tenho receio de estar errado, digo-o agora de novo. Afirmo que a cidade de Québec é uma das mais românticas que alguém pode visitar, e dificilmente serei contrariado. É fácil falar dela, recordá-la. Aliás, “Je me souviens”, ou seja, “Eu recordo-me”, é a frase porque também é conhecida a cidade de Québec. Palavras presentes nas placas de todos os veículos da cidade e nos ímãs que se compram nas casas de souvenirs, resumindo o que esta cidade deixa em nós: muitas memórias que emocionam. Québec é a única cidade murada que resta na América do Norte. Simples, pequena e bela, respira história por toda a parte. Desde a porta de Saint-Louis que nos transporta para a Idade Média, aos parques Plaines d'Abraham, onde aconteceu uma das batalhas mais importantes da história da América do Norte, entre os exércitos da França e da Inglaterra, em 1759. Do famoso Chãteau

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Frontenac, uma joia muitas vezes vista em várias revistas e símbolo da cidade agora transformado em hotel de luxo, à Petit-Champlain, a parte baixa da cidade de ruas cheias de charme onde nenhuma é nivelada e se encontra com outra em ângulos retos. Québec é uma “pequena Paris” que obriga qualquer um a sentir-se fascinado. Ali ao lado, as cataratas de Montmorency, 30 metros mais altas do que as de Niágara, estão sempre à

espera de audiência para mostrar a sua força e a desafiar para que a sua ponte suspensa seja atravessada e assim ser melhor admirada.

Les Laurentides, uma promessa de prazer Sim, há ainda essa Québec dos grandes espaços e arrebatadores cenários, como os que são oferecidos por Les Laurentides, 22.000Km² de puro prazer, um lugar

perfeito para fugir por um dia, um fim de semana ou uma longa estadia, de incontáveis atividades ao ar livre em qualquer estação do ano. Aqui pode passear de bicicleta ou esquiar pelo Mont-Tremblant, realizar passeios em mini comboio panorâmico pelo parque Le P'tit Train du Nord ou de helicóptero, fazer canoagem, caiaque ou rafting num dos seus rios, como o Rouge, aproveitar o sol num campo de golfe, ou deliciar o corpo e a mente com um dos muitos tratamentos oferecidos pelos banhos nórdicos. Uma região do Québec simplesmente fascinante, tanto em termos de história quanto de amplos espaços abertos, que se revela tranquila e naturalmente em mil facetas, seja através de uma das suas pitorescas aldeias ou da calma dos seus lagos e florestas, oferecendo um ecossistema que se abre em múltiplos horizontes, permitindo experiências personalizadas e únicas. E não importa a estação do ano que escolha para ir ao encontro do Québec. É que em cada estação a natureza transporta os viajantes para um mundo mágico, sendo todas elas uma verdadeira promessa de prazer. Em especial nesta região de Les Laurentides. Na primavera, é a doçura dos dias que a transforma num verdadeiro hino à vida, com as aldeias a ganharem um ar festivo e os rios e lagos a verem as suas margens a colorirem-se de flores e macieiras, numa sintonia perfeita com o equinócio dos eventos que diariamente acontecem, ou na observação da vida animal que por vezes invade os terraços dos cafés junho de 2018


Como ir

A companhia aérea canadiana Air Transat oferece sete voos semanais entre Lisboa e as cidades de Montreal e Toronto, a partir de 371€, e quatro entre o Porto e estes destinos no Canadá, a partir de 448€.

ONDE FICAR

e restaurantes entre o verde suave das montanhas.

Outono, a estação das mil cores Chegado o verão, é o canto dos pássaros que se torna mais quente, os escorregas enchem-se de risos das crianças, o desfrutar intenso de atividades marcadas pelos muitos festivais de música que fazem vibrar qualquer rua, parque ou esplanada, anunciando um pouco mais tarde a chegada de uma das mais belas estações do ano no Québec,

o outono, onde os verdes das árvores se transformam em tons amarelos, laranjas e vermelhos, trazendo uma valia poética ao olhar. Mas é no inverno que a região do Québec, em especial em Les Laurentides, se torna num dos destinos favoritos da América do Norte. É o explorar dos grandes lagos onde as águas se transformam em gelo apelando à patinagem ou à pesca da truta num buraco aberto no gelo, o percorrer das florestas entre abetos e bétulas em trenós puxados por cães, em raquetes ou motos de neve. Um lugar e uma estação do ano onde o

silêncio é apenas quebrado pela respiração do vento que parece acariciar as pistas de ski e snowboard do Mont-Tremblant, ou pelo crepitar de uma fogueira. Sim, visitar o Quebec é como fazer parte de um hino à vida, é sentir os mais belos prazeres que a natureza pode oferecer docemente sem nada pedir em troca.< *O destinos viajou a convite da Air Transat em parceria com o operador Jonview Canada Texto: Fernando Borges

Mont Tremblant, um parque nacional para todas as emoções Chega-se e logo somos invadidos por um mundo de belas sensações. Perante nós está o maior parque nacional do Québec, terra de lobos, alces, veados de cauda branca e grandes mergansos, o Mont Tremblant. Até onde os olhos podem ver, os cumes arredondados das montanhas Laurentian vestem-se na primavera e no verão de uma densa floresta verde para dar lugar aos mais variado tons amarelos, laranjas e vermelhos no outono e a um interminável manto branco no inverno, emergindo numa magia de pureza. E pelos vales vão-se desenhando os seus cerca de 400 lagos, rios e cascatas. É uma paisagem de grande encanto à espera de ser percorrida a pé, de bicicleta, de esquis, em raquetes

neve ou moto 4, de comboio panorâmico, de trenós puxados por huskies, de canoa ou de helicóptero, num convite constante para que cada um se deixe encantar pela sua beleza serena onde a natureza dita as regras. E quando a noite chega, nada poderá ser mais apetitoso do que deixar-se tentar pelos chalés de montanha, pelo charme de um yourt, uma cabana feita de pele, por um tipi, essas tendas cónicas que nos habituámos a ver nos filmes com índios, pela autenticidade de um acampamento à beira de um lago, ou por um hotel feito de troncos de madeira. Tudo aqui, no Parque Nacional Mont-Tremblant, foi pensado pela Mãe Natureza para oferecer ao homem um verdadeiro espetáculo de vida e de sensações.<

Hyatt Regency Montreal hhhh Montreal | Desde 184€ p/ noite montreal.regency.hyatt.com/en/hotel/home Renaissance Montreal Downtown Hotel hhhh Montreal | Desde 164€ p/ noite marriott.pt/hotels/travel/yulmd-renaissancemontreal-downtown-hotel/ Palace Royal Quebec hhhh Québec | Desde 127€ p/ noite Auberge du Lac-a-l’Eau-Claire hhh St-Alexis-des-Monts – Mauricie | Desde 134€ p/ noite lacaleauclaire.com/en/ Auberge du Lac Taureau hhhh Saint Michel des Saints | Desde 118€ p/ noite lactaureau.com Grand Lodge Mon hhhh Tremblant | Desde 125€ p/ noite legrandlodge.com/en/ Holiday Inn Express Mont hhhh Tremblant | Desde 106€ p/ noite Manoir St **** Sauveur | Desde 149€ p/ noite

ONDE COMER

Chasse Galerie Restaurant – Montreal Francesa, canadiana, contemporânea lechassegalerie.com Restaurant Tandem – Montreal Francesa, europeia e de fusão restauranttandem.com Le Lapin Sauté – Québec Canadiana, francesa e europeia lapinsaute.com Les Sales Gosses – Québec Italiana, francesa e de fusão lessalesgosses.ca La Quintessence – Mont Tremblant Francesa e canadiana hotelquintessence.com/en/restaurant Chez Borivage – Mont Tremblant Francesa e canadiana legrandlodge.com/en/restaurant-and-bar/ chez-borivage/ C’est la Vie – Mont Tremblant Grill, francesa, canadiana, europeia restaurantcestlavie.com

O QUE COMER

Obrigatório provar um verdadeiro Poutine, um prato típico do Canadá que dizem ter sido criado na província de Québec, e que podemos traduzir por batatas fritas cobertas com um molho de carne e uma espécie de queijo cortado aos bocados e semiderretido. Depois, e porque o Québec em termos gastronómicos é muito multicultural, poderá optar pela caça, pelo salmão, pelas trutas e pelo marisco, bases dessa multiculturalidade gastronómica. Deverá experimentar um patê de carne bovina, continuar com um Fèves au Lard, um prato de feijão cozido, bacon e xarope de bordo, um Ragout de Patte de Porc, um prato composto por bolas de carne de porco e vitela temperadas com canela, noz-moscada e cravo, e um La Tourtière, uma torta de carne.< junho de 2018

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> grandes dicas

por fernanda ramos

Alemanha

Rota dos Contos de Fadas

É

uma viagem encantada pela Alemanha que, ao longo de 600Km, liga os contos e a vida dos Irmãos Grimm entre Hanau (perto de Frankfurt) e Bremen, no norte do país, num percurso que inclui cidades medievais, castelos, palácios e paisagens de rara beleza. O Capuchinho Vermelho, A Bela Adormecida, Cinderela, Rapunzel, o Flautista de Hamelin e O Pequeno Polegar, são apenas exemplos das histórias tradicionais recolhidas na Alemanha que integram os contos dos Irmãos Grimm. A rota estende-se por locais onde viveram os Irmãos Grimm como Kassel, onde produziram grande parte do seu trabalho e onde se pode visitar o museu Grimmwelt Kasse, e pelos “palcos” dos contos como Hamelin, terra do célebre flautista do mesmo nome. Ali há “ratos” por todo o lado, remetendo para o conto e pode visitar-se a casa do flautista, uma das mais bonitas residências renascentistas da região. Já em Bremen pode assistir-se ao vivo aos Músicos de Bremen e em Bad Wildungen pode embrenhar-se no cenário da Branca de Neve e os Sete Anões, incluindo o castelo, aberto de terça a domingo. Também a não perder são os Festivais dedicados aos Irmãos Grimm, que acontecem em Kessel (de 28 de junho a 5 de agosto) e Hanau (11 de maio a 19 de julho) Informações sobre a Rota: www.deutsche-maerchenstrasse.com

Porto

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Reviver as memórias da cidade no Hotel Infante Sagres

oi o primeiro hotel de cinco estrelas do Porto e agora reencontra-se com a cidade e traz à luz as memórias do seu passado. Fundado em 1951, o Hotel Infante Sagres reabriu portas, renovado e com novidades, sem ter perdido as características originais. Por isso o recomendamos para alojamento na sua próxima visita à Invicta. Verdadeira joia da hotelaria portuguesa que desafia o tempo, o seu interior de luxo e sofisticação é desenhado em detalhes preciosos. De arquitetura modernista, situado em pleno centro da cidade, a recuperação manteve a traça original do edifício, nomeadamente os tetos e as molduras detalhadas, os majestosos vitrais, os ostentosos lustres da sala de pequenos almoços e do lobby, e candeeiros e o mobiliário histórico. Os vitrais que iluminam a imponente escadaria que faz a ligação entre os pisos são uma das obras primas do hotel, a que se juntam os cerca de 500 painéis desenhados pela oficina Ricardo Leone, e entre o mobiliário estão peças que contam a história do hotel e que lhe conferem o estatuto de “museu” que o hotel teve nos seus tempos áureos. Entre as novidades está uma nova ala agora construída, com 15 quartos e um novo deck com piscina, no terraço, mas o destaque vai para o Vogue Café, um espaço sofisticado e cosmopolita que se abre à cidade através de uma entrada própria, pelo nº 10 da Rua de Avis. Aberto em horário contínuo, das 11h00 à 1h00, prolongandose até às 2h00 às sextas e sábados, o Vogue Café Porto estende um convite para um café, cocktail ou refeição. Este é o primeiro Vogue Café da Europa Ocidental, colocando o Porto no roteiro dos famosos espaços com a chancela Condé Nast International, juntando-se assim ao Dubai, Moscovo e Kiev. Morada: Praça D. Filipa de Lencastre, 62 Preços desde 260€ /noite de maio a outubro (dia de semana) Website: www.infantesagres.com Reservas: 220 133 115

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Cabo Verde

Circuito por três ilhas

S

antiago, São Vicente e Santo Antão, três ilhas cabo-verdianas que não são das mais turísticas mas que têm muito para descobrir. O programa proposto pela Nortravel tem início na Ilha de Santiago com visita à cidade da Praia (cidade Velha), cidade de Assomada, jardim botânico de São Jorge e Serra Malagueta, Tarrafal (visita à histórica prisão da época colonial) e à costa Norte da ilha. Em São Vicente visita-se a cidade de Mindelo, Baía das Gatas, Monte Verde com a sua vista panorâmica a 779m de altura, Calhau e os seus vulcões com vista para a ilha de Santa Luzia e para a Praia Grande. De São Vicente sai-se de ferry para a Ilha de Santo Antão, onde a excursão se inicia pela vila de Porto Novo, continuando pelos principais locais da ilha, através da famosa estrada da Corda. Tempo ainda para um safari em 4×4 na região sudoeste da ilha, com visita à comunidade de Lajedos. O programa é de 8 dias / 7 noites, no regime de Tudo Incluído, com partidas de Lisboa e Porto às sextas-feiras, de junho a setembro, e preços desde 1.550€ com alojamento em hotéis de 4h. Saiba mais em: www.nortravel.pt junho de 2018


E

ntre 14 de junho a 15 de julho todas as atenções estão viradas para a Rússia, onde será disputada a fase final do Campeonato do Mundo da FIFA 2018. Para aqueles que vão ver a Seleção Nacional a dar o seu melhor ao vivo, há alguns conselhos que poderão ser úteis à sua viagem, para que esta se torne uma experiência menos dispendiosa e mais segura. Vamos começar com uma boa notícia. Como mimo a quem se dirige ao país na qualidade de espetador/adepto do Mundial de 2018, a entrada, permanência e saída do país para os titulares de pelo menos um bilhete de jogo realiza-se sem ser necessário visto. Para tal é necessário que se faça acompanhar do Fan ID, que pode ser adquirido digitalmente em www.fan-id.ru. Ainda assim, é obrigatório levar o seu passaporte, que deve ter um termo de validade mínimo até 28/07/2018. Para além de necessário para o check-in e embarque nos voos, é indispensável que se faça acompanhar do passaporte em todos os momentos, pois poderá ser necessário

Preparar a viagem à Rússia para o Mundial

em diversas situações, como para realizar operações de câmbio ou até na entrada dos estádios.

>Deslocação entre cidades

Se tiver escolhido o avião para se deslocar durante a competição, faça questão de comparecer em qualquer dos aeroportos com pelo menos três horas de antecedência. Para que tudo corra com a maior segurança, vão existir dois controlos de segurança dentro dos aeroportos russos, um à entrada e outro, como habitualmente, após o check-in. Este processo ao mesmo tempo que garante uma maior segurança, consome também mais tempo. Tenha especial cuidado pois a perda do voo devido a filas de controlo de segurança não dá direito a compensações por parte das companhias aéreas. Por outro lado, não se esqueça de imprimir o seu cartão de embarque, sendo que as versões eletrónicas ainda não são permitidas na Rússia. Para se deslocar entre as cidades anfitriãs pode optar pelo Sapsan ou Lastochka,

comboios de alta velocidade que se revelam uma alternativa mais rápida e também mais barata, quando comparada com as viagens aéreas. Também estão disponíveis comboios regulares, para quem tenha menos pressa e queira gastar ainda menos dinheiro, com bilhetes disponíveis no site da Russian Railways. Existe ainda uma terceira opção, o carro. Pode utilizar um serviço rent-a-car, a funcionar da mesma forma que em outros países europeus. Tenha atenção e cumpra à risca a máxima “se conduzir, não beba”, pois na Rússia a tolerância é de 0,0% de concentração de álcool no sangue dos condutores. Está ainda disponível o serviço de partilha de carro BlaBlaCar. Certifiquese, apenas, que o motorista ou pelo menos algum dos outros passageiros fala inglês.

>Circular dentro das cidades Os transportes públicos nas grandes cidades funcionam bem e são acessíveis. É apenas aconselhável que compre bilhetes com antecedência, estando disponíveis também passes temporários que podem ser

utilizados em autocarros, elétricos e metro. Quanto a táxis, o melhor é evitá-los. Mandar parar um táxi na rua ou apanhar uma viatura perto de aeroportos ou estações ferroviárias pode vir associado a taxas altas. O ideal é recorrer à segurança de uma app, onde tem conhecimento sobre a sua rota e motorista. Na Rússia estão disponíveis a Rutaxi, bem como a conhecida Uber, que se fundiu com a Yandex Taxi.

>Internet

A Rússia, não pertencendo à União Europeia, não beneficia dos novos acordos de roaming, pelo que o seu acesso à Internet está restrito aos locais que disponibilizam Wi-Fi, sendo necessário fornecer o seu número de telefone para aceder a uma rede pública, pois no país não é permitido “surfar a net” de forma incógnita. Como alternativa pode comprar um cartão SIM local, que acarretará custos de acesso à Internet mais em conta.< Texto: Sofia Soares Carraca

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> conselhos ao viajante

A fase final do Campeonato do Mundo da FIFA 2018 está a aproximar-se a passos largos e se é um dos felizardos que vai testemunhar os feitos da Seleção Nacional à Rússia não se esqueça de planear devidamente a sua viagem. Nas linhas que seguem partilhamos algumas informações pertinentes para a uma viagem segura e sem stress, para que toda a sua energia seja dispensada a apoiar os nossos jogadores.


> agenda

EVENTOS E ESPETÁCULOS 23 e 24 de Junho

Catrapim na Mata do Bussaco

22 de junho a 1 de julho

Luso

A 2ª edição do Catrapim – Festival de Artes para Crianças anima a Mata Nacional do Bussaco, com espetáculos de teatro, música, marionetas, showcooking e malabarismo, entre outras artes. São quatro horas por dia de animação em nove palcos espalhados pela floresta, num programa que apela à consciência ambiental e promete agradar a toda a família.

29 de junho a 1 de julho

Lagoa Wine Show Lagoa

Em 2018, o Lagoa Wine Show surge sob um novo formato, deixando-se seduzir pelo calor e a decorrer agora no verão, na “Rua Vermelha”, uma das artérias mais importantes da cidade. O evento, de entrada livre, decorre entre as 19h00 e as 24h00, sendo que mediante o pagamento de 3€ tem direito a um copo comemorativo, com o qual poderá provar as várias propostas presentes, de diversas regiões do país.

30 de junho a 1 de julho

Adegga Food & Wine Festival Lisboa

Lisboa ganhou um novo festival de vinho e gastronomia, a decorrer nos terraços do Pavilhão Carlos Lopes. Em cada “Mesa do Chef” do Adegga Food & Wine Festival vai poder provar as melhores harmonizações entre comida e vinho, concebidas em especial por cada chef convidado, reunindo os melhores produtores nacionais e os chefs convidados pelas marcas presentes.

Até ao final do ano

800 Anos

Alcácer do Sal Em 2018 o Município de Alcácer do Sal celebra 800 anos de existência, pelo que agendou diversas iniciativas a decorrer ao longo do ano, como apresentações teatrais, concertos, exposições, tertúlias, palestras e outras atividades lúdicas. Durante este mês as ruas de São João vão estar decoradas sob o tema “800 Anos do Município”, com o Dia do Município a ser celebrado a 24 de junho.<

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Sanjoaninas

A grande festa dos Açores As ilhas portuguesas são ricas em festas. Os Açores apresentam um vasto programa cultural que se estende a todas as suas ilhas e por todo o ano. Contudo, há sempre “A” festa, e essa é as Sanjoaninas, que juntam centenas de pessoas numa manifestação cultural e gastronómica das tradições dos Açores, em concreto da Ilha Terceira.

O

s festejos das Sanjoaninas tomam lugar em Angra do Heroísmo, a capital da ilha e Património Mundial da Humanidade pela UNESCO. A Angra faz-se numa bonita baía, pintada pelo renascimento, com cada traço a contar uma história. As gentes desta terra sabem, e sempre souberam, celebrar a vida, em festas e festivais. As Sanjoaninas são um concentrado de toda esta vivência num só local, ao longo de uma semana. São as maiores festas dos Açores e um manifesto da verdadeira forma de ser terceirense. As festas surgiram como pretexto de celebrar o São João, mas é, hoje, muito mais que isso. Surge numa mescla entre o religioso e o profano, em que se destacam a paixão pelos touros, que percorrem as estradas nas famosas touradas à corda, a gastronomia e o espírito de comunhão e convívio. Tudo isto na sala de visitas da Terceira, pelas ruas da bela Angra. Todos os anos as Sanjoaninas buscam inspiração num tema diferente, pelo qual se regem grande parte das suas iniciativas. Em 2018, este tema é a celebração da revolta de 22 de junho e 1828, que decorreu no coração da cidade e a tornou no Berço do Liberalismo. Apesar da insularidade, foram estas gentes que estiveram na vanguarda do liberalismo português, que é agora celebrado [ver caixa]. Durante a festa pode contar com iluminação e decoração alusiva à ocasião pela cidade. Há mostras de artesanato,

momentos musicais, desfiles, animação de rua, um séquito real, provas desportivas da mais variada espécie e, claro, com as tradicionais marchas e cortejos.

Touros e música A tauromaquia e a música são dois dos pontos altos do programa das Sanjoaninas. Da primeira surge a Feira de São João, um ciclo de touradas que decorrem na Praça de Toiros Ilha Terceira, que ocupa já uma posição de destaque no panorama ibérico. Este ano os dias 24, 26 e 29 de junho e 1 de julho vão contar com concursos e espetáculos com ganadarias, cavaleiros, forcados e matadores. Na componente musical, a festa apresenta quatro palcos distintos, todos

eles na cidade de Angra e cada um dedicado a um determinado ambiente e estilo musical. Os palcos Guarita (Pátio da Alfândega), Continente (Praça Velha) e Tradições (Largo Prior do Crato) apresentam momentos musicais gratuitos, com música popular portuguesa, grupos filarmónicos e orquestras. Já o Palco Bailão conta com nomes mais sonantes da música portuguesa e alémfronteiras, como Ana Bacalhau, Xutos & Pontapés, Mundo Segundo & Sam the Kid, Expensive Soul e Pedro Abrunhosa. Para ter acesso a este palco é necessário comprar um bilhete diário, pelo valor de 15€, ou uma pulseira geral, para todos os dias, com preço de 30€. < Texto: Sofia Soares Carraca

Angra, Berço do Liberalismo A morte de D. João VI, em 1826, abriu um problema de sucessão entre os dois filhos, que finalizou numa guerra civil que opôs D. Pedro, defensor do liberalismo, a D. Miguel, apologista do absolutismo. Este último começou a implantar os ideais absolutistas, levando a que as cortes o aclamassem rei de Portugal. O Batalhão de Caçadores nº5, que estava a guarnecer a Fortaleza de São João Baptista, em Angra, tornou-se um pilar fundamental para a instauração do liberalismo. Reagindo à aclamação de D. Miguel, a 22 de junho de 1828, este batalhão prendeu o governador do castelo, Teófilo Rogério de Almeida, e o capitão-general, Manuel Vieira de Albuquerque. Foi, então, constituído um governo interino, tornando a Terceira o único reduto onde o ideal liberal existia. Menos de um ano depois, a vitória liberalista na batalha de 11 de agosto consolidaria essa condição, preparando o caminho para a implantação definitiva do liberalismo em Portugal. < junho de 2018


14 de junho a 15 de julho

EVENTOS E ESPETÁCULOS 18 a 21 de junho

Solstício de Verão Stonehenge

Este festival celebra o Solstício de Verão em Stonehenge, sendo a única celebração, com campismo à volta de uma lareira e música ao vivo, que toma lugar neste local. É um ambiente de paz e tranquilidade que transmite este evento que inclui opções de glamping e uma parte gastronómica, disponibilizando pratos de qualidade, com opções vegan, bem como cervejas artesanais e sidra.

22 de junho a 13 de julho

Festival de Granada Granada

Campeonato do Mundo FIFA 2018

A paixão pelo futebol na Rússia

Passadas as fases de qualificação, no final do ano passado, decorreu o sorteio a 1 de dezembro passado, que deu a conhecer em que datas, onde e contra quem joga a Seleção Nacional e as restantes apuradas. Agora, chegou finalmente o momento da fase final do Campeonato do Mundo FIFA 2018, que tem como país anfitrião a Rússia e vê Portugal a jogar a 15, 20 e 25 de junho, na fase de grupos.

O

sangue está quase a correr mais forte nas veias, com a adrenalina que nos vão provocar os jogos da Seleção na fase final do Campeonato do Mundo FIFA 2018. Os 23 jogadores que o selecionador Fernando Santos convocou para a disputa estão preparados para o que der e vier, e nós estamos prontos para os ver em ação e torcer por Portugal. A primeira oportunidade surge já a 15 de junho, dia em que Portugal se defronta com Espanha às nossas 19h00 (na Rússia o relógio anda duas horas para a frente em relação à hora de Portugal Continental), no Fisht Stadium em Sochi. A fase de grupos para Portugal continua a 20 de junho contra Marrocos, às 13h00 no Luzhiniki Stadium de Moscovo, e a 25 de junho contra o Irão, às 19h00 no Mordovia Arena em Saransk. Se a Seleção das Quinas for uma das duas equipas do Grupo B a passar à fase seguinte, bate-se na Ronda das 16, ou Oitavos de Final, frente a uma das duas equipas com mais pontos do Grupo A, onde visam de momento as seleções da Rússia, Arábia Saudita, Egito e Uruguai. O jogo será travado ou às 19h00 de 30 de junho, no Fisht Stadium, ou às 15h00 de 1 de julho, no Luzhniki junho de 2018

Stadium, caso Portugal seja a segunda ou primeira equipa apurada do grupo, respetivamente. Se tudo correr bem seguem-se os Quartos de Final, as Semi-Finais e o Play-Off para o 3º lugar ou, idealmente, a grande Final. Os Quartos de Final decorrem a 6 e a 7 de julho. Na sexta-feira às 15h00 e às 19h00 no Nizhny Novgorod Stadium e no Kazan Stadium, respetivamente. No sábado, as equipas jogam às 15h00 no Samara Arena e às 19h00 no Fisht Stadium.

As Semi-Finais iniciam às 19h00 de 10 de julho, no Saint Petersburg Stadium, para terminar às 19h00 do dia seguinte no Luzhniki Stadium. O Play-Off dá-se às 15h00 de 14 de julho, no Saint Petersburg Stadium, para descobrir que equipa fica em terceiro lugar. Já a equipa vencedora sagra-se campeã a 15 de julho, com o jogo a iniciar às 16h00, no Luzhniki Stadium.< Texto: Sofia Soares Carraca

Fase de Grupos Portugal-Espanha: 15 de junho | 19h00 | Fisht Stadium – Sochi Portugal-Marrocos: 20 de junho | 13h00 | Luzhniki Stadium – Moscovo Irão-Portugal: 25 de junho | 19h00 | Mordovia Arena – Saransk Quartos-de-Final 6 de julho | 15h00 | Nizhny Novgorod Stadium – Nizhny Novgorod 6 de julho | 19h00 | Kazan Arena – Kazan 7 de julho | 15h00 | Samara Arena – Samara 7 de julho | 19h00 | Fisht Stadium – Sochi Semi-Finais 10 de julho | 19h00 | Saint Petersburg Stadium – São Petersburgo 11 de julho | 19h00 | Luzhniki Stadium – Moscovo Play-Off 14 de julho | 15h00 | Saint Petersburg Stadium – São Petersburgo Final 15 de julho | 16h00 | Luzhniki Stadium – Moscovo

O Festival Internacional de Música e de Dança de Granada é uma manifestação da grande qualidade do património musical europeu, que se transcende para a dança. Este evento divide-se em espetáculos a decorrer ao longo da cidade, incluindo na magnífica Alhambra.

27 a 29 de junho

Batalla del Vino La Rioja

Haro, município da região de La Rioja, afamada pelos seus vinhos de qualidade, acolhe anualmente uma verdadeira batalha do vinho. Este festival foi desenhado para todos os amantes de vinho e de uma boa festa à moda de Espanha. Touradas, visitas a adegas e provas de vinhos culminam numa batalha em que o vinho é lançado de pistolas de água, entre os participantes, que terminam com as roupas pintadas a roxo.

1 a 31 de julho

Gion Matsuri Kyoto

Há muitos séculos, Kyoto, no Japão, foi atingida por uma série de desastres naturais. Foi por esta altura que se iniciaram cerimónias de purificação, de modo a acalmar a Mãe Natureza. Este matsuri (festival) ainda hoje subsiste e é uma perfeita manifestação da cultura japonesa. O ponto alto vai para o desfile Yamaboko Junko, em que cada carro é considerado um museu flutuante, o que lhe ganhou a menção de Património Cultural Imaterial, pela UNESCO.<

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Os seus maiores atrativos são, sem dúvida, o sol e a praia. Se juntarmos a típica “morabeza” do povo cabo-verdiano e a excelente gastronomia onde o peixe e o marisco são reis, encontramos um local ideal para férias repousantes. Diz-se que algumas das maiores e mais belas praias de Cabo Verde, de extensos areais, encontram-se precisamente na ilha de Boavista, com destaque para as praias de Chaves e de Santa Mónica, onde, para além de relaxar ao sol, terá ainda à sua disposição um vasto leque de desportos náuticos. O interior da ilha alterna desertos de areia – semelhantes ao Saara – com planícies rochosas. A orla marítima é envolvida por um anel de recifes de corais e rochas. Não esquecer de visitar a sua pitoresca capital Sal Rei. O turismo da natureza é uma das apostas na ilha: btt, trecking, passeios de moto 4 ou de jipe, são algumas das opções disponíveis.<

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Experimente um restaurante italiano sem pizzas

O Belvedere Ristorante é o novo restaurante do Grande Real Villa Itália Hotel & Spa, em Cascais, e não serve pizzas! Foca-se nos pratos e sabores mais tradicionais das diferentes regiões de Itália. Carpaccio de novilho com rúcula, parmesão e pesto, ou mexilhões salteados com molho de tomate seco e pimentos assados, ou ainda risoto de lagostins de botarga. Delicie-se com o melhor da gastronomia italiana, de quarta a segunda-feira, entre as 19h00 e as 23h00. Contactos: 210 966 000 | hostess@realvillaitalia.com <

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A praia de Bávaro Beach, em Punta Cana (República Dominicana), é um nome para colocar na memória e não esquecer. Aqui vai encontrar a praia caribenha dos filmes: mar transparente de águas mornas e calmas, areia branca e macia à sombra de belos coqueiros. Não por acaso que é a praia mais bem cotada e onde fica a maior parte dos grandes resorts all inclusive, restaurantes, discotecas e atividades desportivas que a mantêm a Praia Bávaro sempre acordada. Mas toda a Punta Cana, banhada pelo mar das Caraíbas de um lado e o Atlântico do outro, foi concebida para os amantes do sol, do som da brisa das Caraíbas que abana as folhas das palmeiras e dá beleza a um mar com um recife de coral e água cristalina em vários tons de azul e verde, que o torna perfeito e completamente tranquilo.<

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Creta

O que não vai querer mesmo perder nesta viagem a Creta são as diversas excursões que são proporcionadas aos turistas, como a Knossos e os segredos da civilização Minóica, percorrer os estreitos corredores do labirinto para ver todos os símbolos do progresso e da cultura de Creta desde há 4.000 anos, uma visita guiada pela bonita cidade de Heraklion, a capital da ilha, participar numa noite cheia de diversão e emoção numa aldeia tradicional nas montanhas (Anopolis), experimentar a culinária local e assistir a um show composto por uma variedade de música tradicional, danças e canções de toda a Grécia. Mas também pode optar por visitar a ilha mágica de Santorini, fazer um mini cruzeiro nas águas calmas do Golfo Mirabello para a ilha de Spinalonga, ou ainda um agradável passeio de barco no Mar da Líbia até alcançar a ilha Chrissi. <

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Sicília

Região do sul da Itália está dividida em nove províncias (Palermo, Agrigento, Caltanissetta, Catania, Enna, Messina, Ragusa, Siracusa e Trapani). Localizada no Mediterrâneo, entre a Europa e a África, é caracterizada por uma personalidade muito forte. A Sicília testemunhou e participou do florescimento de muitas civilizações do mundo antigo. Os vários conquistadores deixaram uma herança cultural que, com a passagem dos séculos deu origem a uma intrigante mistura de línguas, costumes, tradições culinárias, artísticas e especialmente, arquitetónica. A região oferece ainda paisagens de sonho, com um mar onde tons de esmeralda se misturam ao azul-turquesa, como em Cefalù; vulcões ativos como o Etna e o Stromboli, nas Ilhas Eólicas; encantadoras cidadezinhas medievais, como Erice; e grandes riquezas arquitetónicas na capital, Palermo.<

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Várias opções para descobrir Cuba Cuba é um destino turístico com uma oferta rica, diversificada e multifacetada. Quer pretenda ficar numa das suas imensas e paradisíacas praias, que oferecem um mar turquesa que convida a desportos náuticos, descobrir a suas cidades repletas de cultura e história onde um povo amistoso e caloroso nos recebe, ou até fazer um cruzeiro nas Caraíbas a partir do porto de Havana, confira as nossas propostas.

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