destinos 15 A 28 Julho

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PA S S AT E M P O : G A N H E U M PA S S E I O S U N S E T N O R I O T E J O publicidade

P.V.P.

(CONT.)

1€

Ano 1 | Nº 11 | Quinzenal | 15 a 28 de julho 2015 | Diretor : José Luís Elias

SAIDIA TÃO PERTO

>LÁ FORA MENORCA

PRAIAS PARA TODOS OS GOSTOS

CRACÓVIA

PATRIMÓNIO É A “LUZ” DA CIDADE

TORONTO

E TÃO DIFERENTE

PORTA ABERTA PARA O MUNDO

>EXPERIÊNCIAS ISLA MÁGICA

AGUA MÁGICA É A GRANDE NOVIDADE

VELEJAR

O TEJO E AS SETE COLINAS

>POR CÁ COIMBRA

A HISTÓRIA EM TODAS AS PEDRAS

>FICAR

POUSADA DE LISBOA DORMIR COM O CHARME DA HISTÓRIA

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P A R T I D A S

D E

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Estamos consigo qualquer hora. FORTALEZA RECIFE NOVOS RUMOS PARAa A TACV BISSAU Guiné A JáPARTIR DE pode levantar ou JUNHO devolver uma viatura em Lisboa, 24h por dia, 7 dias por semana. DESDE Visite a nossa loja de atendimento na Av. António Augusto Aguiar, nº24.

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> passageiro frequente

nota de abertura

Férias “batem à porta” Nesta edição do jornal destinos publicamos uma nova rubrica, de seu nome “Grandes Dicas”. Desfrutar de tudo o que de bom existe num destino é sempre o propósito do viajante, e é para o alertar para o que lhe pode estar tão perto e mesmo assim passar despercebido, que criamos este novo espaço.

E o “destinos” foi ao encontro de Macau

O jornal destinos continua, nesta quinzena, com o PASSATEMPO que o pode levar a fazer um sunset no rio Tejo. Queremos que veja Lisboa à partida de um veleiro, durante um passeio de duas horas, ter uma perspetiva diferente da cidade das sete colinas. Basta para isso que seja dos primeiros a responder certo às perguntas do PASSATEMPO que são formuladas no facebook do destinos, em www.facebook. com/jornalDestinos. Nesta edição em plena época balnear, apresentamos uma reportagem sobre Saidia, no norte de Marrocos, a cerca de hora e meia de avião de Lisboa e a duas horas do Porto. Nascida em torno da praia, Saidia é bem mais do que sol e mar, mas à partida daqui não pode perder a ida à cidade histórica de Fez ou a Oudja. Outra sugestão para este verão é Menorca, nas ilhas Baleares, também um destino de praia e de proximidade, onde para além do “dolce fare niente” se deve visitar o interior da ilha e apreciar a rica gastronomia local. Na Europa continental a nossa escolha recaiu em Cracóvia, na Polónia, uma cidade que é um museu como titula na peça a nossa repórter. Cracóvia merece uma estada de mais de um dia, tem muito para ver e para visitar, assim como a Polónia, um país marcado pela segunda guerra mundial. Para uma viagem em família, em especial se tiver filhos teenager, sugerimos a Isla Mágica em Sevilha. Se não for fã de parques temáticos pode sempre deixar os mais novos na “ilha” e visitar a capital da Andaluzia. Por cá destacamos Coimbra, a cidade dos estudantes como é conhecida, “lambida” pelo rio Mondego, boémia e histórica, de visita aprazível e boa gastronomia. As festas de Campo Maior no norte alentejano são o destaque do nosso cartaz. Com grande tradição este evento arrasta milhares de visitantes, por isso se pensa ficar uns dias por estas bandas marque já o seu alojamento. São muitas as opções que lhe deixamos nesta 11ª edição do destinos. Se ainda não está próximo de ir de férias aproveite as nossas propostas para um fim de semana relaxante. Se pelo contrário as férias “estão a bater à porta” leia com atenção as nossas sugestões e nossos preços.

José Luís Elias

ficha técnica

Diretor: José Luís Elias Administrador: Gracinda Alves Proprietário e editor: SOGAE Editora, Lda. NIPC: 504 651 757 Sede (administração, redação e publicidade): Rua da Cova da Moura, nº 2 – 2º esq. 1350 – 117 Lisboa

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A

convite do Turismo de Macau, o “destinos” foi à descoberta das razões que levaram a UNESCO a inscrever este território da Ásia que durante 450 anos fez parte do “império” português na sua lista de Património Mundial da Humanidade, assim como dos porquês de fazer parte da lista das 10 “Melhores Regiões do Mundo” a visitar em 2015 pela Lonely Planet. E foi fácil descobrir as razões e os porquês. Sim, rapidamente e a cada passo descobre-se que este lugar, bem encostado à China continental, é um lugar único. Um cantinho na Ásia com sabor português onde o Oriente e o Ocidente se conjugam harmoniosamente numa combinação de culturas que ao longo de séculos têm feito de Macau um lugar especial, entre “sabores” de um longínquo

Portugal e o exotismo asiático. E o “destinos” encantou-se com esta Macau onde a herança portuguesa ainda continua presente entre edifícios de traça lusitana e templos taoistas, entre o cozido à portuguesa e o Ta Pin Nou, uma espécie de fondue à chinesa, ou entre o cantonense e o por vezes audível “bom dia”. Uma Macau que segue enfrentando o futuro sem esquecer o passado, que muito vive em função dos mega hotéis e dos casinos, mas também das tradições lusas que resistem ao abraço cultural e aos costumes vindos do outro lado do delta do Rio das Pérolas ou do lado de lá das Portas do Cerco. Uma Macau que continua a ter o português como língua oficial, juntamente com o cantonês, português que cada vez mais desperta o interesse entre a juventude macaense. Talvez por isso o “destinos” tenha encontrado leitores. Quer no Templo de A-Má, no Largo do Senado e na Rua da Felicidade.

www.facebook.com/jornalDestinos Telefone: +351 213 929 640 Email geral: sogae@jornaldestinos.pt Email redação: redacao@jornaldestinos.pt Inscrição na E.R.C.: 126614 Depósito legal: 386 719 / 15 Tiragem: 12.000 exemplares Periodicidade: quinzenal (à quarta-feira)

Distribuição: VASP Impressão: MX3 Artes Gráficas - Parque Industrial Alto da Bela Vista, Pavilhão 50 Sulim Park 2735-340 Cacém Tel: 219 171 088/89/90 Fax: 219 171 004 Departamento Comercial: clientes@mx3ag.com

Colaboradores: Fernanda Ramos, Luís Canto, Pedro Sá, Sara Cunha Ferreira, Sofia Soares Carraca, Vasco Ricardo (design)

15 a 28 de julho 2015


PASSATEMPO SUNSET NO TEJO

Vá com o a um sunset no Tejo e Particip e! e Ganh

> Para participar neste PASSATEMPO, terá de responder corretamente às perguntas publicadas no www.facebook.com/jornal Destinos > As primeiras dez respostas certas serão as vencedoras deste PASSATEMPO. > As respostas às perguntas que fazemos poderão ser encontradas em www.taguscruises.com.

COM O APOIO:

> Os vencedores do PASSATEMPO “Vá com o destinos a um sunset no rio Tejo“ irão velejar durante duas horas e apreciar Lisboa da melhor perspectiva. Os veleiros da TAGUSCRUISES saem da Doca do Bom Sucesso junto à Vela Latina, perto da Torre de Belém.

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1 a 14 de julho 2015

R0 G0 B78


> tema de capa

Saidia

TÃO PERTO E TÃO DIFERENTE

Um mar azul tão imenso como o deserto, águas quentes e calmas e um aconchegante e exótico ambiente: Saidia pode ser para qualquer ocidental o destino ideal para um “dolce far niente” ou para iniciar a descoberta do ocre e agitado Marrocos. Texto: Filomena Ricardo

V

iajei várias vezes até Marrocos. Mesmo sem sair de casa, viajei. Imaginei os cheiros, os sabores e as cores de um país que tem a sul um coração acelerado. Um país que, nas minhas viagens, sempre me encantou pelo caos organizado, espiritualidade, simplicidade e simpatia. Uma hora e vinte minutos depois de descolar do aeroporto de Lisboa aterrei, finalmente, na realidade. Ansiava pelo momento de sair do aeroporto de Oujda e os meus sentidos estavam mais despertos do que nunca. Deparei-me com um silencioso calor e, à nossa espera, estava o guia que, num “portunhol” perfeitamente percetível, dá as boas vindas e explica que a chegada ao destino demora cerca de uma hora, o tempo suficiente para esclarecer que Saidia é uma jovem cidade…. jovem porque foi apenas há cinco anos que o Rei Mohammed VI descobriu nela o

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Guia de Viagem potencial de a transformar numa estância balnear para os marroquinos e para o mundo, principalmente o português, o povo a quem se comparam na simpatia e no acolhimento. E porque, durante uma semana, Marrocos é o nosso país, Hicham - enxame de abelhas como “traduziu” o seu nome para que não o esquecêssemos - fez questão de ensinar duas das expressões mais ouvidas no dia a dia: “Salamo Alaykom” (uma espécie de olá, bem vindo) e “shukran” (obrigada). Pelo caminho houve ainda tempo para dizer que Saidia é paredes meias com a Argélia, o país com que Marrocos está de costas voltadas há mais de quarenta anos. Aliás para entrar na Argélia é preciso ir a França pedir o visto. Cheguei, finalmente, a Saidia e a curiosidade parecia não ter fim. Antes que o sol se escondesse por completo, até porque nesse dia a neblina se impôs, larguei as malas e corri para a janela do

quarto ansiosa por saber porque Saidia é conhecida como a “Pérola Azul de Marrocos”. E que azul! Azuis diria, porque o degradé que se impõe numa costa de cerca de 14 Km é tão intenso quanto convidativo. Banhada pelo Mediterrâneo, nesta cidade a oriente o mar é perfeito, a temperatura ronda os 24 graus e a areia é tão fina quanto dourada. Em Saidia a praia tem um exotismo tão discreto e silencioso que se torna no lugar perfeito para relaxar. Pouco invasora é também a presença da cultura árabe. Nos intervalos dos reconfortantes banhos, vão surgindo as abordagens das mulheres que tatuam as mãos dos turistas com henna, com a garantia de que os 50 Dirham (5 Euros) pagos dão direito a um desenho que se mantém por duas semanas. Os vendedores de pulseiras, brincos e colares de prata também se fazem presentes e, claro, os de chá de menta não podiam faltar. “Portugueses amigos, se não tem dinheiro

INFORMAÇÕES ÚTEIS

Moeda: Moeda: Dirham - 10 dirham equivale a 1 Euro Passaporte: Obrigatório Clima: tipicamente mediterrânico, com um verão quente que permite fazer praia de abril a outubro. Fuso horário: UTC/GMT -1 hora (verão) Não são necessárias vacinas. Aconselha-se o consumo de água engarrafada.

pode ir ao hotel que espero ou volto amanhã. Palavra, palavra”. Depois do voto de confiança e do regatear da praxe é impensável não fechar negócio. Com pouco mais de 3.000 habitantes, o comércio em Saidia é ainda muito tímido, no centro da cidade existem algumas lojas para servir, sobretudo, os locais e é na Marina que se encontra o tradicional artesanato em cerâmica, madeira, latão 15 a 28 de julho 2015


ou bronze; a joalharia; os tapetes ou as malas, carteiras e sapatos em pele. Para quem não aprecia a típica cozinha marroquina - onde não podem faltar as deliciosas tajines ou os couscous - na Marina existem vários restaurantes de comida internacional, onde o peixe bem fresco está entre as melhores escolhas. A pé, de bicicleta - alugáveis por 30 Dirhams por quatro horas ou 100 Dirhams o dia todo - ou no comboio turístico - a deslocação à Marina é uma boa oportunidade para desfrutar do simpático passeio marítimo, mas também para iniciar a descoberta da cultura marroquina.

RUMO AO INTERIOR Hicham tinha prometido que os 60 Km que separam Saidia de Oujda eram o passaporte para um mergulhar mais profundo no mundo árabe. Desejava tanto sentir o pulsar desta cultura que deixei a 15 a 28 de julho 2015

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TUDO INCLUÍDO SAÍDAS DE LISBOA E PORT ÀS QUINTAS-FEIRAS O VO OS: PRIVILEGE

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IBEROSTAR SAIDIA Em Saidia existem, atualmente, apenas dois hotéis de cinco estrelas a funcionar, o Hotel Iberostar Saidia e o Be Live Grand Saidia. Estão previstos abrir mais nove, dois dos quias até ao final de 2015. A minha estadia foi no Iberostar. Com uma arquitetura e uma equilibrada e colorida decoração que faz justiça ao país onde foi edificado, a alma de Marrocos sentiu-se logo à chegada, com a animadora / rececionista a soltar um simpático “Salamo Alaykom”. Os espaçosos e bem iluminados 485 quartos - a maioria com vista para as piscinas ou para o mar - confirmavam a informação de um dos nossos guias de que, para os marroquinos, o conforto do lar, é uma das coisas mais importante. Nos quatro restaurantes temáticos é possível degustar a comida marroquina, ocidental, mediterrânica e até japonesa. A monotonia é quebrada na restauração, mas também nas atividades que oferecem para crianças e adultos. Variam entre o fitness, Spa, aulas de yoga, ténis, animação musical, mini clubes, mini disco, bar de bebidas e chica marroquina, ou o piano bar. Passadas poucas horas senti-me em casa. Ofereceram-me um doce chá de menta, o segundo pedi sem açúcar. A partir daí sempre que me aproximava do bar, qualquer um dos barmens sorria e confirmava: “Sem açúcar”. Tal como Saidia, revelaramse dispostos a materializar o sonho de me apaixonar por Marrocos.

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tranquilidade da praia por uma manhã. Afinal, no meu imaginário, a azáfama está para Marrocos assim como as abelhas para as colmeias. Foi Saad quem nos acompanhou. Começou por dizer que o seu nome significa Feliz. Realmente felicidade contagiante não lhe falta. De óculos estilo surfista, que teimou em nunca tirar, como que a contrastar com as vestes tipicamente marroquinas, a sabedoria do guia conduziu-nos pela história e estórias da província de Berkane - onde se situam Oujda e Saidia - e do país: “Marrocos é o país árabe onde existe mais respeito pela liberdade religiosa, temos quase tantas igrejas como mesquitas, afinal o país resulta da miscigenação de árabes, muçulmanos, africanos e berberes”. “Na região de Oujda a principal atividade é a plantação da batata, laranja e oliveira”. “Os produtos mais baratos são os alimentares e a gasolina”. O discurso era cativante, mas o observar da paisagem fez com que as perguntas me saltassem

DICA Não se negue a provar o chá de menta, para além de ser refrescante faz parte da cultura e é uma forma de lhe darem as boas vindas. Não compre antes de regatear, o processo pode levar largos minutos mas é uma boa maneira de fazer sentir ao comerciante o interesse pelo produto e de o adquirir a preço simpático.

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da boca: Porquê tantas pessoas a andar, aparentemente, sem destino e tantos burros parados nas encostas? “Os burros em Marrocos são tudo menos burros. À noite são contrabandistas, atravessam a fronteira com a Argélia sozinhos, comandados por walkie talkies e trazem gasolina por um valor irrisório, o equivalente a cerca de 0,30 cêntimos por litro”, esclarece o guia. A venda de gasolina é uma das principais fontes de rendimento dos habitantes de Ahfir - a Cidade das Caravanas como é conhecida pelo grande comércio de artigos contrabandeados. Continuamos rumo a Oujda e, nas estradas, cruzam-se sem regras nem atropelamentos pessoas, automóveis, autocarros e carroças. Saad continua: “Em Marrocos chamamos às solteiras tesouro esquecido. Uma mulher brava é uma rosa com espinhos”. “Embora a lei permita o matrimónio de um homem com até quatro esposas isso dá muito trabalho e fica muito caro”, brinca o guia. “Para casar com uma mulher é preciso dar de dote cinco vestidos bordados, 12 pulseiras, colares e um cinto em ouro”. Não se julgue que por andarem todas tapadas ou terem de dividir o marido com outras esposas, as mulheres têm menos direitos que os homens. Bem pelo contrário, em quase todas as cidades do país existe um Tribunal do Direito das Mulheres. E para que não duvidássemos da informação, passada a porta El Bab Sidi Abd Wahab, à entrada da Medina de Oujda - uma cidade de contrastes entre o moderno e o clássico fundada no século XIX - Saad mostra-nos o Tribunal. Por entre ruas e ruelas passamos pela Mesquita, onde nos é explicada a simbologia das esferas do topo - a maior o espiritual, a média o intelectual e a pequena o material - e chegamos ao souk (mercado).

ENTRE O AGITO E A TRANQUILIDADE Durante duas horas perdi-me e encontrei-me nos cheiros, cores e sabores de Marrocos. Observei a azáfama, os costumes e as compras das noivas acompanhadas pelas mães nos joalheiros e costureiras - o referido dote pago pelo futuro marido. Deixei-me encantar pelos sorrisos desafiadores dos vendedores, regateei e enchi os sacos de recordações e presentes. No regresso, ainda houve tempo para uma paragem imperdível numa farmácia, ou boticário, berbere. Enquanto bebíamos o oferecido chá de menta, o farmacêutico foi apresentando as muitas especiarias, perfumes, cosméticos e medicamentos para todas as maleitas. Escutado o discurso, conclui-se que em Marrocos não existem enfermidades. O certo é que ninguém saiu de saco vazio. Para trás ficou a agitação. A tranquilidade de Saidia esperava-nos assim como as restantes atividades que a jovem cidade tem para oferecer. Para os amantes do golfe, Saidia tem um campo de 18 buracos. Quem gosta de desportos náuticos, a oferta varia entre o parasailing, os passeios de barco com observação de golfinhos, o mergulho, a vela ou o jet sky. Pela parte que me toca, optei por desfrutar da quente e cristalina água do mediterrâneo, do conforto do areal, das animadas conversas com os vendedores locais que apareciam de quando em vez e, como não podia deixar de ser, por andar de camelo. Embalada na passada elegante e na altitude de Jamal, avistei ainda melhor a imensidão e beleza da costa de Saidia. Antes de partir, fui ao encontro dessa paz e segredei: “Shukran Saidia. Desejo voltar a encontrar-te”. A jovem cidade respondeu: “Insha Allah”. >

COMO IR

O operador turístico Soltrópico tem voos especiais diretos para Oujda com a companhia aérea Privilege Partidas de Lisboa e do Porto às quintas-feiras até 17 de setembro

ONDE FICAR

Hotel Iberostar SaidiaHHHHH Be Live Grand SaidiaHHHHH

ONDE COMER

La Bodeguita / El Puerto / Oriental, na Marina de Saidia Skyhot / Etoile Club, no centro de Saidia Em qualquer destes restaurantes a oferta diversifica-se entre a comida marroquina, ocidental, mediterrânica e o peixe fresco assado na brasa. Os preços oscilam entre os 10 e os 12 euros.

O QUE VER

A Medina de Oujda é uma proposta bastante aliciante. Mas se preferir uma estadia mais pacata, visite a Marina de Saidia, caminhe à beira-mar ou no passeio marítimo, ande de camelo ou assista ao pôr do sol na praia.

O QUE COMPRAR

As coloridas peças de artesanato em cerâmica, as malas e sapatos em pele, os artigos em cobre, latão ou prata, a chicha, a bijuteria em prata ou o famoso óleo de argana são opções baratas e tentadoras. 15 a 28 de julho 2015


> passatempo

levou leitores ao Anthem of the Seas

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o dia 1 de Julho, os vencedores do passatempo “Anthem of the Seas” lançado pelo jornal destinos com o apoio da Royal Caribbean International, viveram uma experiência diferente com a visita e almoço a bordo deste que é o mais moderno navio da frota desta companhia de cruzeiros. Para cerca de meia centena dos nossos leitores, o dia começou de uma forma diferente, com uma visão deslumbrante de Lisboa à partida do Tejo, onde o navio estava ancorado, seguindo-se a visita aos vários decks, exteriores e interiores, percorrendo zonas de piscina, bares, 15 a 28 de julho 2015

restaurantes, Spa e locais de animação. Grande sucesso fizeram algumas das novidades que o Anthem of the Seas incorpora, como o RipCord by iFLY, um simulador de paraquedismo, e a North Star, uma cápsula de vidro em forma de joia, que se eleva 90 metros acima do nível do mar, permitindo uma vista de 360º. Outra novidade que causou grande animação foi o Bionic Bar, um bar onde os clientes são atendidos e servidos por um robot de nome simpático, o Kuka, que prepara todas as fases da bebida, sem esquecer o gelo e o sempre animado “shake” no final. Muito festejado foi também o SeaPlex, complexo que inclui um campo de basquete que pode ser transformado em ringue de patinagem, pista para carrinhos de choque, escola de circo e discoteca. Percorrer os decks em elevador panorâmico foi outra das sensações num navio que tem muito para fazer e experimentar e ainda mais para ver nos seus 348 metros de comprimento e 65 de largura. E há espaços públicos de grande beleza, recheados de obras de arte e locais para sentar concebidos com design arrojado, como os nossos leitores tiveram oportunidade de apreciar nesta experiência que o jornal destinos lhes proporcionou com o apoio da Royal Caribbean. Toda a visita foi simpaticamente acompanhada por um guia especializado, tendo culminado com um almoço no restaurante do 14º deck. J.L.E.>

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> experiência

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Isla Mágica LITROS DE EMOÇÃO

A encantadora cidade de Sevilha é por si só digna de visita, porém, o parque temático com atrações alucinantes e água para “dar e vender”, que nos refresca do calor abrasante que aqui se sente, é razão suficiente para me meter no carro e percorrer os 445km de distância que o separam de Lisboa. Texto: Sofia Soares Carraca

A

Isla Mágica já atingiu a maioridade, foi construída em 1997 a partir de um reaproveitamento das instalações da Expo’92. Mas não pense que é um local parado, e se já a visitou em anos passados é altura de revisitar. Todos os anos são pensadas inúmeras maneiras de aperfeiçoar este mundo mágico, sendo que a grande novidade é a Agua Mágica, a “Praia de Sevilha”. O parque divide-se por sete zonas temáticas, já a contar com a sua “praia”, alusivas ao tema dos Descobrimentos. Ao entrar na Isla Mágica, já de mapa na mão, informam-me que todas as atrações estão organizadas de maneira lógica e que a visita deve iniciar pela direita, percorrendo lentamente e com muitas interrupções o grande lago ao centro, terminando no ponto de partida. De facto, todo o parque está perfeitamente ordenado com múltiplos restaurantes, máquinas de vending, lojas de merchandising, casas de banho e cacifos a 2,50€. Tendo em conta que pretendo andar de cabeça para baixo na montanharussa, acho sensato deixar alguns dos meus pertences mais queridos guardados até o final desta aventura. Na minha mochila

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deixo apenas o protetor solar, óculos de sol, garrafas de água, mapa e bilhete do parque, telemóvel e carteira. Agora é tempo de deixar a adrenalina correr e começar a experimentar as atrações da Isla Mágica. Todas as zonas do parque têm diversões dedicadas a crianças e famílias, sendo que a La Fuente de la Juventud é pensada exatamente para os mais pequenos, com uma montanha-russa, carrossel, torre de queda livre e afins, tudo em ponto pequeno. Contudo o que se segue é o êxtase dos equipamentos de maior emoção, para os adultos, todos eles envoltos em ambientes alusivos à zona em que se encontram.

SEVILLA, PUERTO DE INDIAS

Começo, obedientemente, pela direita. O que me convoca prontamente é o El Desafío. A torre de 68m vê-se ao longe, foi aliás o meu indicativo de que estávamos a chegar a Sevilha. A espetacular queda livre que proporciona foi talhada a todos os gostos com diferentes horários de intensidade. Se conseguir manter os olhos abertos a vista que concede sobre a cidade é deslumbrante. Depois de me sentir a voar ainda tenho tempo de relaxar no Carrusel Mágico com

dois pisos, do século XVI, visitar caravelas originais deste mesmo século e passear pelo grande Lago de España em La Travesía, conhecendo de uma perspetiva diferente as áreas do parque já a escolher aquelas que mais me atraem.

PUERTA DE AMÉRICA O sol está forte e preciso de frescura, dirijome rapidamente à Anaconda a montanharussa de água com quedas a pique que nos salpicam fortemente no seu embate final. Depois dos merecidos 15 minutos de espera na fila e da viagem sobre água, passo pela Foto Anaconda onde, por 6,95€, compro a fotografia em que apareço de braços no ar a descer a queda de nove metros. Segue-se o pêndulo Navío Barbarroja que balança sem parar e o Ciklón, uma atração alucinante que sobe e desce e gira e tudo o mais. É nesta zona que à noite sucede o impressionante espetáculo multimédia Frenétiko, novidade fresquinha da temporada de 2015. No Anfiteatro del Lago, às 23h30, o que se passa é realmente frenético, imagens sobre um ecrã de água, lasers, motas de água, caravelas, flyboard, parapente e acrobacias, numa

extasiante representação dos elementos água, terra, fogo, ar e tempo.

AMAZONIA Chego finalmente à zona do Jaguar. Ao longe vejo um enorme emaranhado branco e oiço manifestações de puro entusiasmo (leia-se “gritos eufóricos”). São 765 metros de emoção nesta montanha-russa invertida, daquelas em que vamos com os pés livres e a abanar, onde, por pouco mais de um minuto, andamos de lado, ao contrário, passamos por loops, mas nunca, nunca a habitual posição de pés para baixo e cabeça para cima é permitida! Depois do desafiante Jaguar parto para algo mais soft, assim desço numa jangada pelas cataratas do Iguazú, onde me molho novamente. Também estas duas atrações oferecem a recordação preciosa que é uma fotografia no momento, chave de maior entusiasmo.

LA GUARIDA DE LOS PIRATAS Zona totalmente dedicada a piratas e piratarias. São dois os espectáculos alusivos a este tema no La Fragata, como o El Motín 15 a 28 de julho 2015


última paragem, e possivelmente a mais prolongada, é na Playa Quetzal, a enorme piscina de ondas com direito a seu próprio areal, com espreguiçadeiras e guarda-sóis. Aguardo pacientemente pois nem sempre a “Praia de Sevilha” tem ondas, mas quando estas aparecem percebo que vale a pena a espera. Depois de mergulhar, boiar e esfriar é hora de dizer adeus à Isla Mágica. >

COMO IR

Carro - a viagem de carro entre Lisboa e Sevilha demora cerca de 4:15 horas, através da A6 e da A66. Se parte do Porto a deslocação prolonga-se até as seis horas de viagem, também através da A66, cruzando igualmente por Badajoz. Já do Algarve as viagens são mais curtas com a passagem por Ayamonte. Avião - a transportadora aérea TAP realiza voos diários diretos para Sevilha, com partida de Lisboa.

ONDE FICAR

Tryp Sevilla MacarenaHHHH, cómodo hotel cujo maior atrativo que apresenta é a deslumbrante piscina no terraço do último piso, com vistas sobre Sevilha. Meliá LebrerosHHHH, o elegante hotel oferece um restaurante à carta com cozinha mediterrânica e andaluza, um bar com um terraço exterior e uma discoteca inspirada nos clubes nova iorquinos. Meliá SevillaHHHH, todas as regalias de um cinco estrelas agrupadas numa unidade de quatro. Parece bom demais para ser verdade, mas é a realidade desta unidade hoteleira da Meliá.

EL DORADO

às 20h30, pratica-se a pontaria de tiro no Cazapiratas e tiram-se fotografias de época com as vestes tradicionais daqueles que pilhavam no mar. A Guarida dos Piratas possui apenas duas atrações, Los Toneles onde giramos de todas as maneiras possíveis e imaginárias dentro de grandes barris, e o Capitán Balas, uma gruta escura com diversos “tesouros” interativos, acionados por pistolas laser. 15 a 28 de julho 2015

A primeira coisa que salta à vista é o enorme pavilhão branco com uma longa fila de espera. O Dimensión4, novidade no parque, apresenta dois filmes diferentes, o Duelo de Caballeros e o El Mundo Perdido, em que nos envolvemos totalmente graças à realidade virtual em 4D. Já os Rápidos del Orinoco são 500 metros de rafting dentro de um barco pneumático redondo onde giramos e giramos por lá abaixo, com uns ocasionais borrifos de água. Enquanto por eles desço vejo, por entre curvas, um carrossel de baloiços que se elevam a alturas impressionantes. O nome El Vuelo de Halcón apropria-se totalmente ao voo circular e ondulado destes baloiços de madeira.

AGUA MÁGICA Fazendo parte do complexo Isla Mágica, a entrada nesta zona é feita em separado,

ONDE COMER

O parque possui 17 espaços de restauração, distribuídos pelas suas diferentes zonas. Os locais servem sandes, hambúrgueres, cachorros-quentes, tapas, cozinha tradicional, pizza, gelados e granizados, entre outros.

HORÁRIOS com um bilhete a custo extra, que bem o vale. A Agua Mágica é o final perfeito para o percurso repleto de aventuras, o refrescar depois de um dia acalorado. Passo a piscina infantil com jogos de água, Miniparaíso, e lanço-me à Isla de Toboganes. São sete alucinantes escorregas de água de todas as cores e feitios, por onde descemos com bóias, pranchas ou sem elas, em velocidades estonteantes. Feito isto é repousar no Río Lento, que nos transporta através de bóias ao redor dos coloridos escorregas. A minha

Durante os meses de julho e agosto a Isla Mágica rege-se pelo horário de verão, portanto encontra-se aberto todos os dias entre as 11h00 e as 23h00. Nos sábados o horário prolonga-se até às 24h00.

BILHETES As tarifas individuais para acesso à Isla Mágica são de 29€ por adulto, 21€ por criança. Para entrar também na Agua Mágica o valor passa a 33€ por adulto, 25€ por criança. O parque realiza diversas promoções e pacotes para grupos, em que os preços se tornam ainda mais convidativos.

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> notícias

Oásis Atlântico Praiamar reabriu com nova imagem Museu CR7 no Tivoli Marina Vilamoura Na sua primeira saída do Funchal, o Museu CR7 está em Vilamoura, onde se manterá, até 15 de agosto, no Hotel Tivoli Marina Vilamoura, com acesso directo pela Marina. O Museu CR7 no Tivoli Marina Vilamoura é um espaço inovador e interativo que para

além de mostrar as conquistas desportivas de Cristiano Ronaldo propõe uma viagem no tempo sobre a vida do atleta. Através da visita ao espaço é possível conhecer as grandes vitórias do craque, saber como ocupa os tempos livres, tirar fotografias

com a Bola e Bota de Ouro ou aprender a rematar como o CR7. O Museu CR7 vai estar aberto todos os dias até 15 de agosto, entre as 10h00 e as 24h00, estando os bilhetes à venda no local.

Iberia liga Madrid ao Funchal A companhia aérea espanhola já deu início à sua operação de verão entre Madrid e o Funchal. A operação vai decorrer até 12 de setembro, com três voos por semana. A nova ligação complementa a oferta da Iberia Regional Air Nostrum na Madeira, oferecendo até seis voos por semana e cerca de 12 mil lugares na rota Madrid – Funchal. Este número vem ainda somar-se aos três voos semanais e 3500 lugares que a Iberia Regional Air Nostrum oferecerá entre a Madeira e Bilbau neste verão.

TAP com novas bolsas de toilette

No Meliá Braga as crianças não pagam Aquashow com nova atração Dois escorregas aquáticos, com 32 metros de altura e 129 de comprimento, compõem o maior Free Fall da Europa. Instalado no Aquashow Park Hotel, em Quarteira, a emoção da primeira descida coube ao surfista Garrett McNamara. Com uma área de 120.000m2 e capacidade para 13.000 pessoas, o Aquashow opera de maio a setembro e além do Free Fall oferece atrações como a White Fall, o Wild Snake, Pistas Foam, piscinas de ondas e de natação, Tubos, Jacuzzi e Lazy River. Para os mais pequenos está disponível o Aqualândia Os bilhetes custam 28€ para adultos e 19€ para crianças e seniores, com acesso gratuito para crianças até aos quatro anos, mas se comprar as entradas através do site Aquashow tem 15% desconto imediato.

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O Oásis Atlântico Praiamar, situado na Cidade da Praia, Ilha de Santiago em Cabo Verde, reabriu completamente remodelado e reposicionado como quatro estrelas superior. Todos os quartos foram reformados e a intervenção atingiu ainda a zona da piscina, restaurante, bares e receção. O Hotel Oásis Atlântico Praiamar oferece 123 quartos (19 standard, 1 para pessoas com incapacidade física, 99 superior, 3 suites e 1 Suite Presidencial), restaurante Atlântico, bar Panorama, snack-bar, piscina de água salgada, jacuzzi, piscina infantil, campo desportivo e health club/ginásio. Acresce um auditório e um Business Center com capacidade para 250 pessoas em teatro e 150 em escola.

No âmbito das campanhas “verão Last Minute” e “verão em Família” que vigoram no Meliá Braga Hotel & Spa, as crianças beneficiam de tratamento especial. O programa “verão Last Minute”, que decorre até ao final deste mês inclui uma noite de alojamento, pequeno-almoço buffet e acesso ao Health Club, com um desconto de 15%. Já no programa “verão em Família”, para

reservas até 15 de setembro, as crianças até aos 10 anos não pagam (oferta também da estadia para segunda criança até aos 4 anos). A oferta inclui duas noites de alojamento, pequeno almoço ou meia pensão, acesso Health Club e animação. Além disso, a unidade disponibiliza um espaço dedicado às crianças com babysitting durante o jantar, nos meses de verão.

As novas bolsas de toilette da TAP, disponíveis na Classe Executiva, integram a quarta série do programa Arte Lusófona e são uma homenagem à calçada portuguesa. Com textos de Renata Lima e imagens do fotógrafo Bruno Veiga, as bolsas foram inspiradas no livro “Tapetes de Pedra”, editado em 2010 num registo inédito da história das calçadas portuguesas no mundo. Cada bolsa de toilette inclui no seu interior um desdobrável com as imagens da cole ção que engloba pavimentos disseminados em cinco continentes, contendo informações sobre a localização dos mesmos e eventuais curiosidades. As três primeiras de uma série de nove imagens que compõem a colecção das novas bolsas já se podem encontrar a bordo dos aviões da TAP a partir deste mês.

Love Wine por amor aos petiscos

O verão puxa aos petiscos, principalmente ao final da tarde, e agora Lisboa tem um novo espaço para o fazer, bem no coração

da cidade, no nº 6 da Rua da Trindade, ao Chiado. Apesar de ficar num local turístico por excelência, ou talvez por isso mesmo, por ali os petiscos inspiram-se na mais tradicional cozinha portuguesa e são acompanhados de alguns dos melhores vinhos do país, que pode saborear a copo. O novo espaço lisboeta funciona diariamente, das 18h30 às 23h00, e a sua originalidade, com mesas colocadas num claustro, ajuda a que se sinta ainda mais a alma lusa. 15 a 28 de julho 2015


“Selo de Garantia” é uma rubrica de conselhos da redação que versa sobre os mais diversos produtos. De pacotes de viagens a unidades hoteleiras, de vinhos a espetáculos, de parques temáticos a museus e exposições, as nossas sugestões têm sempre em atenção a boa relação entre o preço e a qualidade do que é oferecido. Ou seja, se figura no “Selo de Garantia” é porque vale a pena ir e experimentar.

> selo de garantia

AS MELHORES SUGESTÕES AO MELHOR PREÇO/QUALIDADE

DESDE

499€

SENTIR A ALMA ALENTEJANA NO MONTE DA CHALAÇA Ter uma experiência rural e de puro relax, a dois P/QUARTO ou em família, 2 PESSOAS no silêncio PEQUENO ALMOÇO das planícies INCLUÍDO alentejanas é o que propõe o Monte da Chalaça, unidade de Turismo Rural a escassos 5Km de Ferreira do Alentejo. Constituído por ABEGOARIA, FERREIRA DO ALENTEJO dois quartos duplos e uma suite na Casa Mãe, e três Villas exteriores (uma com acessos para pessoas com mobilidade reduzida) com dois quartos com WC, sala com cozinha e alpendre com barbecue, o Monte dispõe de piscina exterior, jardim, pomar, cantinho de ervas aromáticas, churrasqueira, zonas de descanso e sala de pequenos almoços e refeições onde pode desfrutar das mais tradicionais iguarias alentejanas confecionadas pela caseira a partir de produtos cultivados e colhidos na propriedade, e outros da região. Para delícia dos mais pequenos o Monte integra ainda uma Quinta Pedagógica onde podem apreciar e alimentar os animais, além de um lago com patos e gansos, burros, póneis e aves.

DESDE

70€

DE BARCELONA A LISBOA NO MSC ORCHESTRA

A proposta é para um itinerário de oito dias / sete noites, com partida a 28 de Setembro de Barcelona rumo a Lisboa, fazendo escala em Marselha, Génova, Málaga e Casablanca antes de chegar à capital portuguesa. O cruzeiro apresenta preços a partir de 499€ por pessoa em camarote duplo, a que acrescem taxas portuárias e quota de serviço a bordo. O preço indicado refere-se apenas ao cruzeiro e as reservas estão sujeitas a disponibilidade. Integrado na “Classe Musica”, o MSC Orchestra comporta inúmeras instalações para entretenimento e lazer, espaços exclusivamente dedicados aos mais novos, vários restaurantes e bares, Spa, casino e teatro, entre outros equipamentos.

À DESCOBERTA DO DOURO POR QUINTAS E VINHEDOS PREÇO:

120€

DURAÇÃO: 8,5 HORAS

PESO DA RÉGUA 15 a 28 de julho 2015

POR PESSOA

CAMAROTE DUPLO SÓ CRUZEIRO

Já pensou fazer um passeio Todo-o-Terreno por meio das extraordinárias paisagens durienses, atravessando vinhedos, visitando quintas, parando aqui e ali para se extasiar com o panorama que se abre à sua frente? Esta é uma das propostas preparadas para si pela empresa Turimont, especializada em eventos desportivos de animação e atividades de aventura. O passeio que sugerimos é realizado em asfalto e terra batida, parte às 9h30 de Peso da Régua e ao longo de oito horas e meia atravessa quintas e vinhedos, para em miradouros como o de S. Leonardo de Galafura para melhor usufruir da paisagem. Está incluído almoço na vila do Pinhão, passeio de barco no Douro com duas horas de duração e visita à Quinta do Panascal, com prova de vinhos. O regresso ao local de partida está marcado para as 18h00. Inclui: almoço | passeio de barco | visita a Quinta | seguro

CIRCUITO “ESPECIAL FAMÍLIAS” DESDE NO SENEGAL 1.703€ P/ PESSOA

PENSÃO COMPLETA HOTÉIS DE 3H

Das luxuriantes florestas às praias, do deserto às cidades onde vive a alma africana, passando pelo “caos” de Dakar, retrato fiel de uma África feita de mercados ao ar livre e trânsito desordenado, assim é o Senegal. O circuito que sugerimos permite desfrutar de tudo isto. Das sete noites, duas são na capital senegalesa, Dakar, uma no Lago Rosa, conhecido por durante anos ser ali a chegada do Paris-Dakar, duas em Saint Louis, cidade onde há a apreciar o valioso património construído onde impera o estilo colonial, uma em Toubacouta, vila situada nas proximidades do Parque Nacional do Delta do Saloum onde pode sentir a verdadeira “teranga” (hospitalidade) dos senegaleses e duas em Banjul (capital da Gâmbia). Petite Côte, reserva de Bandia, aldeia das Tartarugas e deserto de Lompul, são outros locais visitados. O programa do operador Soltrópico tem partidas diárias em voos TAP de Lisboa ou Porto até 25 de Outubro.

SENEGAL

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> curtas

Guia de Viagem INFORMAÇÕES ÚTEIS

Moeda: Dólar Canadiano – 1$CAD=0,72€ Língua: Apesar de Toronto pertencer à parte inglesa do Canadá, e o inglês ser o idioma mais falado, o francês é também língua comum Fuso horário: UTC/GMT -5 hora

TORONTO E MONTRE AL D E S D E

1739€

P/PESSOA EM TURÍSTIC A 8 DIAS/7 NOITES

INCLUI:

VOOS AIR TRANSAT LISBOA/TORON TOMONTRE AL/LISBOA COMBOIO TORONTO/ MONTRE AL/HOTÉIS DE 4H TRANSFERES

Toronto

OPERAD OR : YOU

PORTA ABERTA PARA O MUNDO

Toronto é uma cidade com letra maiúscula. Uma cidade como poucas são, um centro que reúne todos os cidadãos do mundo, tornando-a uma verdadeira Nações Unidas. É uma cidade livre de preconceitos, muito à frente do nosso tempo, embora de futurista tenha pouco, conseguindo até ser tão acolhedora como uma qualquer vila portuguesa. Texto: Sara Cunha Ferreira

N

ão tem imponentes monumentos históricos. Não é testemunha de séculos infindáveis de Humanidade. É sim uma cidade que soube crescer ao sabor dos ventos de mudança que o resto do mundo incutia. Uma das principais cidades canadianas do lado inglês, Toronto consegue em pleno território norte-americano ser mais europeia que muitos europeus, deixando para o lado sul da fronteira a azáfama da modernidade e a ditadura do relógio. É uma Nova Iorque “em paz”, como a carateriza quem lá vive, e foi exatamente isso que pude comprovar nos “parcos” nove dias que lá passei. E devo já advertir quem me lê que este relato será muito apaixonado, porque é de enamoramento que falamos. Amei Toronto e vou para sempre colocá-la no pedestal dos melhores locais do mundo a visitar. Por isso, qualquer frase que considere exagero, lembre-se que tal não existe quando se fala de paixão, e deixe-se levar… O primeiro contacto com a cidade e suas gentes começa no aeroporto. Somos imediatamente lembrados, com a cordialidade que o momento exige, que há entraves para os portugueses – mas as autoridades aos residentes no continente não levantam obstáculos. É que há portugueses suficientes em Toronto, maioritariamente oriundos dos Açores, para que haja uma

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zona da cidade chamada de Little Portugal, onde podemos encontrar restaurantes, mercearias, serviços, e demais lojas fiéis ao nosso igualmente maravilhoso país. Fica em Dundas Street West e lá podemos encontrar letreiros como “O Nosso Talho”, “Portugal Mix”, “Nossa Casa Sports Café”, entre tantos outros. Mas não existe apenas um pequeno Portugal, há também Little Italy (College Street West, entre Euclid Avenue e Shaw Street) que apesar de ser demograficamente mais povoada por portugueses, mantém uma atmosfera muito italiana, a Greektown

(Danford Street) e naturalmente uma Chinatown, perto da Dundas Street, mais propriamente na Spadina Avenue. É a mais simples de identificar, pelas suas arcadas encarnadas, com relevos a dourado a ilustrar dragões, e que simbolizam portas de entrada para uma cidade paralela. Mas qualquer um destes bairros é de fácil identificação, já que os candeeiros de rua fazem de suporte a placas com “Little Italy” ou “Little Portugal”. Não deixe de visitar qualquer um destes bairros. Respiram todos uma atmosfera muito agradável e saudável numa fantástica mistura entre as raízes e o país que as acolhe,

transpirando uma vida muito própria e dinâmica e onde pode encontrar excelentes restaurantes.

COZINHA MUNDIAL E por falar em comida, é preciso ter sempre em mente que a cidade abriga vários países e sendo a influência gastronómica autóctone a britânica ou norte-americana, não será difícil acabar por experimentar cozinhas como a tailandesa, coreana, grega, entre tantas outras que possa eventualmente não conhecer. Mesmo assim, evitando as grandes cadeias de pizzas, hambúrgueres e outras tantas fast food, experimente um brunch canadiano: um misto entre pequeno-almoço e almoço e que realmente não deve falhar. Panquecas com maple syrup (que saudades!), umas batatinhas fritas em quadradinhos mínimos com ovos estrelados, escalfados, benedict ou cozidos, e bacon, torradas com compota de morango e o chá com leite ou café americano. Que delícia de bomba calórica! Mas para comer “canadian style”, a panqueca deve ser barrada com manteiga e só depois levar o maple syrup, e a torrada também deve levar manteiga e posteriormente a compota. Mas não peça tudo de uma vez! Lembre-se que “nas Américas” é tudo em grande e em doses para famílias numerosas!

VEDETAS DE TORONTO É já sabido que muitos filmes de Hollywood são rodados em Toronto, porque é uma cidade mais pacata, menos “histérica” com a presença de famosos, e que se rege pelo lema “vive e deixa viver”. Mas não é destas estrelas que lhe quero falar, mas antes dos locais que deve visitar e que são intrinsecamente a alma de Toronto. O símbolo da cidade é o seu City Hall, 15 a 28 de julho 2015


ou seja, a câmara municipal lá do sítio (Queen Street West). São dois edifícios, um côncavo e outro convexo, que praticamente se alcançam para formar um círculo, apenas impedidos por uma praça central. No inverno, esta praça proporciona um ringue de patinagem no gelo, mas no verão serve apenas de “paisagem”. Outro símbolo incontornável é a CN Tower ou Canadian National Tower. Uma impressionante obra arquitetónica que nos eleva a meio quilómetro do chão para proporcionar a mais fantástica panorâmica da cidade. O elevador sobe a supersónicos segundos (até os ouvidos acusam a pressão), até chegarmos à zona mais ampla, onde podemos encontrar uma passadeira de vidro (Glass Floor) que transmite a nítida sensação de pairarmos no ar, sobre o Skydome, também ele um edifício fantástico – estádio cuja cúpula abre na totalidade quando está bom tempo. Para os mais aventureiros, a CN Tower tem o Edge Walk, uma forma de percorrer o perímetro da torre, pelo lado de fora, bem lá no alto, apenas com os pés assentes num passadiço e seguros por cordas.

CIDADE SUBTERRÂNEA A cortar a baixa da cidade está a avenida mais comprida do mundo, a Yonge Street, e que é também uma das mais movimentadas artérias de Toronto. É essencialmente comercial, mas também aquela de onde pode partir para qualquer ponto de interesse. Uma vez aqui, não deixe de visitar o Eaton Centre, o mais emblemático centro comercial canadiano e que possui uma longa cúpula de vidro onde pairam pássaros em voos imaginários, donos das mais emblemáticas fotografias da cidade. É também por aqui que pode ter a perceção real de como Toronto se movimenta por baixo de terra, como uma metrópole subterrânea, quando chegam os invernos rigorosos, de temperaturas negativas para além do imaginário europeu. Também por isso, o sistema de transportes públicos é excelente, chegando a todo o lado. Opte pelo metro, tem sempre paragem nas redondezas dos pontos de interesse. A praça onde se encontra uma das entradas do Eaton Centre é a Dundas Square, que ganha um vigor especial à noite, com as suas luzes publicitárias, a lembrar a novaiorquina Times Square. É também em Yonge Street que encontrará o espaço dedicado ao hóquei no gelo, desporto nacional – o Hockey Hall of Fame –, na esquina entre a Yonge e a Front Street. Na categoria de museus e galerias, recomendo vivamente três: o Royal Ontario Museum, Casa Loma e Art Gallery of Ontario. O primeiro, em Queen’s Park, tem um espólio fenomenal em diversas áreas da história natural, como paleontologia, geologia, múmias (a sala tem inclusive um cheiro muito “especial”), joias africanas, e tem também patente até janeiro de 2016, uma exposição sobre Pompeia que é absolutamente imperdível. DICA Em Harbourfront Centre embarque no ferry rumo à Ilha de Toronto. Tem três destinos: Hanlan’s Point, Centre Island e Ward’s Island. Mas escolha a viagem pela manhã ou ao final do dia, caso contrário arrisca-se a filas intermináveis. Na ilha encontra o parque florestal de Toronto e o de diversões, a zona lúdica por excelência dos torontonianos.

15 a 28 de julho 2015

COMO IR

Air Transat tem voos diretos de Lisboa e Porto para Toronto.

ONDE FICAR

Toronto Trump International Hotel & Tower HHHHH (398€/noite) – Hotel da cadeia propriedade do carismático Donald Trump, fica no centro da cidade, na Bay Street. InterContinental Toronto Centre HHHH (199€/noite) – O Harbourfront Centre fica a cerca de 650 metros. Courtyard by Marriott Downtown Toronto Hotel HHH (122€/noite) – A escassos minutos do Eaton Centre e da estação de metro College.

NIAGARA FALLS É incontornável. Visitar Toronto é também evadir-se para as Cataratas do Niagara, acessíveis por carro, autocarro ou comboio. São três cataratas – Horseshoe Falls, American Falls e Bridal Veil Falls – que dividem o território canadiano do norte-americano. A Horseshoe Falls (Ferradura) é a principal, a maior, e a que fica do lado canadiano, ficando a American Falls, uma espécie de ferradura mais pequena, do lado americano, ambas separadas pela Goat Island. A catarata mais pequena, a Bridal Veil Falls (Véu de Noiva), também fica do lado americano, separada por outras quedas de água pela Luna Island. Para uma perspetiva geral, suba à Torre Skylon (semelhante em forma à CN Tower), se bem que do promontório terá uma visão geral das três cataratas, algo que não acontece do outro lado da fronteira. Se quer ver de perto a tal “ferradura”, nada como subir a uma das embarcações da Hornblower Niagara Cruises, vestir um impermeável vermelho (ou amarelo) e esperar por um verdadeiro banho, à medida que o barco se aproximar da queda de água.

Niagara Falls Hilton Hotel and Suites Niagara Falls/ Fallsview HHHH (114€/noite) – Hotel em frente às cataratas, com panorâmica para todas elas. Super 8 Niagara Falls - Fallsview District Hotel HHH (79€/noite) – A 500 metros das cataratas.

ONDE COMER

Oliver & Bonacini Canteen (O&B Canteen) 330 King Street West Cozinha canadiana School Bakery Café 70 Fraser Avenue Brunch Pai – Northern Thai Kitchen 18 Duncan Street Cozinha Tailandesa

apresenta

Por sua vez, a Casa Loma (em Austin Terrace) é um castelo no meio de uma cidade. Foi casa de um famoso financeiro canadiano e que é hoje um excelente exemplo da excentricidade de Sir Henry Mill Pellatt, que sonhava em ter um castelo medieval, com os seus majestosos jardins e passagens secretas. Para alimentar o cérebro de arte, nada melhor que a AGO, como é conhecida pelos locais. Mais uma vez em Dundas Street, a Art Gallery of Ontario faz-nos viajar pela cultura dos povos, não fosse esta a cidade multicultural por excelência, através da pintura, escultura e outras formas de dar azo à imaginação. E no que ao descanso diz respeito, aproveite a noite para passear pela promenade de Toronto. Cidade que se ergue no Lago Ontario, tem no seu porto um ponto de interesse único, no Harbourfront Centre (Queens Quay West), a fazer lembrar as docas ou Parque das Nações lisboetas. >

7 de agosto 2015 ESTÁDIO MUNICIPAL LEIRIA

BOB SINCLAR WWW.BOBSINCLAR.COM WWW.MONA-RENNALLS.COM FACEBOOK.COM/BOBSINCLAR TWITTER.COM/BOBSINCLAR FACEBOOK.COM/MONARENNALLSAGENCY

DAVID CARREIRA WWW.DJAYRICH.COM

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DJ ALBERT & BRUNO MEDIA PARTNER:

APOIOS:

RÁDIO OFICIAL

ENTIDADE PROMOTORA:

Câmara Municipal Leiria

RESERVA E COMPRA DE BILHETES: www.leiriadancefloor.com | Fnac | Worten | www.bilheteiraonline.pt | El Corte Inglês | CTT correios

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> curtas

COMO IR

D E S D E

158€

P/ PESSOA EM QUARTO DUPLO DE 30 DE JU LH A 1 D E AG O O STO

VIL A GAL COIMBRA 4ÉH INCLUI: ALO JA E PEQUENO MENTO ALMO ÇO

Com partida de Lisboa são apenas cerca de duas horas de carro até Coimbra, através da A1. Já do Porto, a distância e duração da viagem é mais curta, cerca de uma hora e quinze minutos, também pela A1. Uma alternativa ao carro são os comboios da CP, com diversas viagens todos os dias. De Lisboa - Oriente o Intercidades leva cerca de 1:50 horas a chegar a Coimbra B, com o preço de 19,20€ por pessoa em 2ª classe, 24,30€ em 1ª. Já o Alfa Pendular demora 1:34 horas, pelo preço de 22,80€ em 2ª classe, 32,80€ em 1ª. Já de Porto Campanhã a viagem dura cerca de uma hora com preços a variar entre os 13,20€ e os 21,70€, no Alfa Pendular e no Intercidades. Também com os comboios Regional e Urbano a efetuar viagem, com o valor de 8,55€

ONDE FICAR

Coimbra

Hotel AstoriaHHH, verdade seja dita que o conforto deste hotel não iguala o de outrora, ainda assim merece destaque este edifício histórico e marco arquitetónico de Coimbra. Hotel Dona Inês CoimbraHHH, hotel minimalista e acolhedor, certo de satisfazer todas as necessidades com um bar, restaurante, spa e piscinas. Hotel Quinta das LágrimasHHHH, nada melhor que um retiro espiritual numas férias de cidade, e tal oferece este histórico palácio, com uma panóplia de comodidades como uma piscina interior, um spa e uma biblioteca.

Diz-se que Coimbra “tem mais encanto na hora da despedida”, eu discordo. Coimbra é encantadora desde que a vejo ao longe, bem antes de atravessar a Ponte de Santa Clara, para o lado de lá do Mondego. Para além de dona de uma das mais antigas universidades em funcionamento do mundo, aqui se desenrolou imensa história e estórias, entre ruelas estreitas, pátios, arcos e imensas escadinhas.

ONDE COMER

O ENCANTO DO CONHECIMENTO

Texto: Sofia Soares Carraca

A

cidade é tão distinta que foi berço de cinco reis de Portugal e é mesmo um dos três locais apontados para o nascimento do primeiro rei de Portugal, Dom Afonso Henriques. Aqui terminou uma das mais belas histórias de amor em Portugal. É cidade do conhecimento, das artes, da história, do fado… Mas todas a estórias têm um início e o meu, neste mágico local, é atravessar a dita Ponte de Santa Clara. Mesmo de noite, vejo lá em cima iluminada a Biblioteca Joanina e a Universidade de Coimbra, na Alta ou Almedina. E mesmo à minha frente o Largo da Portagem, onde em outros dias vi passar tunas universitárias. Dou por mim a pensar nos versos de Camões que cantam “Que depois de ser morta foi Rainha”, e decido que no dia que se segue vou atravessar novamente o Mondego. Do lado oeste do rio vejo as ruínas do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, o Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, e a Quinta das Lágrimas. O mosteiro, ou convento da Rainha Santa Isabel, é uma imponente edificação com um bonito e verde claustro. No interior da igreja examino a urna de prata com o corpo imaculado da Rainha Santa Isabel, principal benfeitora da instituição. Já a Quinta das Lágrimas conta a história de quem falava Camões, Dona Inês de Castro. O mesmo denominou um dos locais por onde corre água nestes frondosos jardins como Fonte das Lágrimas, como se esta tivesse nascido das lágrimas de Dona Inês quando foi assassinada a mando de Afonso IV de Portugal, pai do seu amado D. Pedro I. Cruzo, apropriadamente, a pedonal Ponte

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Pedro e Inês, toda ela um gigante e invulgar caleidoscópio, em direção à Alta e Sofia, Património Mundial da UNESCO, onde se encontra a Universidade de Coimbra, a mais antiga de Portugal originalmente fundada em Lisboa e depois para aqui passada. Venho visitá-la com o interesse dirigido à Biblioteca Joanina, no Paço das Escolas. Para além desta pérola do século XVIII, encontro o Porta Férrea, por onde passo, a Torre da Universidade com o seu relógio, o portal manuelino da capela de São Miguel e a elegante varanda da Via Latina. A biblioteca é a mais espetacular onde já estive, do barroco ao rococó, os espaços são sumptuosos sem qualquer rasgo de mau gosto. São três salas onde predomina o ouro, na primeira sobre verde, na segunda vermelho e na última sobre o preto, decoradas com motivos chineses e com frescos nos tectos. Resisto a pegar num livro e sentar-me nas cadeiras em madeiras exóticas, pois é hora de continuar.

ALÉM DO ROMANCE E DO CONHECIMENTO Desço por escadas e ruelas até o Fado ao Centro, um dos locais onde se ouve o fado tradicional desta cidade. O Fado de Coimbra é muito diferente do de Lisboa, apenas cantado por homens que trajam as suas vestes académicas, revelando a sua estreita ligação com as tradições académicas de Coimbra. Idilicamente é cantado nas ruas, quase às escuras, ou à porta das amadas onde realizam as serenatas. Mas também aqui bem se aproveitam estas sonoridades que emocionam.

Depois de um coro de vozes do público, mais e menos afinadas, se unirem a cantar a Balada de Despedida, é de facto hora de me despedir. Já num novo dia inicio a minha rota de igrejas, a começar pela Sé Velha, um dos mais importantes marcos de arquitetura românica em Portugal. Quando em 1722 os jesuítas foram daqui expulsos por Marquês de Pombal, a

PORTUGAL DOS PEQUENITOS

A delícia dos mais pequenos (e não só) encontra-se do lado oeste do rio Mondego, em Coimbra. O parque lúdico-pedagógico que “encolheu” os mais importantes monumentos das regiões de Portugal e da presença portuguesa no mundo. Aqui encontra miniaturas, onde pode no entanto entrar de cabeça encolhida, de casas regionais, monumentos como a Universidade de Coimbra e o Convento de Tomar, entre muitos outros, o Museu do Traje e o Museu da Barbie. Encontra-se aberto, até 15 de Setembro, entre as 9h00 e as 20h00, com entradas entre os 9,50€ para adultos e gratuitas para crianças até os dois anos de idade, com possibilidade de ofertas de grupo.

Restaurante Nacional, uma pérola da relação preço/qualidade, sem dúvida um dos melhores restaurantes de Coimbra. Serve comida típica e tradicional portuguesa bem cozinhada e servida com simpatia. Zé Manel dos Ossos, ninguém vai a Coimbra sem comer “ossos”! O restaurante é rústico e minúsculo e a ementa igualmente pequena, porém o que aqui se serve são verdadeiras delícias. Café Santa Cruz, localizado num edifício que em tempos serviu como igreja paroquial, anexo ao Mosteiro de Santa Cruz. Mesas com tampo de mármore e fachada com vitrais compõem este bonito café.

sede episcopal foi transferida para a Sé Nova de Coimbra. A fachada barroca é impressionante e o seu interior é francamente celestial, decorado com diversas estátuas de anjos, na nave, dentro da cúpula e a encimar os bonitos órgãos. A próxima paragem é o Mosteiro de Santa Cruz, cuja transição da época românica a estilo manuelino lhe confere o estatuto de verdadeiro monumento histórico e artístico. Aqui se encontram sepultados Dom Afonso Henriques e Dom Sancho I. Reservo a minha tarde para o Museu Nacional Machado e Castro. Monumento Nacional, cuja coleção, em diferentes vertentes como escultura, pintura e artes decorativas, o eleva a um dos mais importantes museus de belas-artes em Portugal. Fico completamente fascinada com a Custódia do Sacramento com os seus tons rosa, que nenhuma máquina fotográfica se permite a registar. Aqui deambulo durante horas, também entre joias, tapeçarias e lá em baixo pelo criptopórtico romano do século I. É com toda esta riqueza que digo adeus à cidade de Coimbra e ainda arranjo algum tempo, na viagem de regresso, para conhecer os vestígios da povoação romana que viveu há largos anos atrás em Conímbriga. > 15 a 28 de julho 2015


> lá fora Guia de Viagem INFORMAÇÕES ÚTEIS

Moeda: Tal como a restante Espanha a moeda corrente nas Baleares é o Euro. Língua: Entre si os habitantes da ilha utilizam o menorquí, dialeto oriundo do catalão, no entanto a língua franca de Menorca é o castelhano. Clima: Neste paraíso a temperatura é amena, o verão não atinge valores muito altos, não ultrapassando em média os 30ºC. Já o inverno chega a uma temperatura média de 10ºC, sendo porém uma altura agradável sem grandes tempestades e com o seu típico sol a dar um ar de sua graça.

Menorca

PARA ALÉM DAS PRAIAS PARADISÍACAS

O nome vem de pequeno, em comparação com Maiorca, ainda assim Menorca é a segunda maior ilha das Baleares, em Espanha. Por isto digo “para além das praias” pois todo o seu interior é igualmente valioso, todavia é intrínseco o atrativo que estas representam e afirmo convitamente que são das mais belas por onde já passei. Venha comigo conhecê-las e ademais o centro desta graciosa ilha.

T

oda a costa de Menorca é recortada em incontáveis praias de beleza singular, possuindo uma tranquilidade não vista nas irmãs Maiorca e Ibiza. Construído há centenas de anos atrás o Camí des Cavalls é o percurso, por toda a zona costeira, que liga estas praias e que no século XVIII ligava as fortificações que protegiam a ilha de invasores. É possível percorrer este caminho parcialmente e aconselho vivamente que o faça, de modo a conhecer zonas virgens e intocadas deste bonito território. Menorca é um oásis em pleno mediterrâneo, o clima é ameno, as águas calmas e a situação estratégica. Como tal, percebe-se que para além da zona costeira possua ainda um rico interior com património cultural e arqueológico invejável, marcado por povos que aqui passaram como os romanos, gregos e muçulmanos, e mais tarde os ingleses. São cerca de 700 km² considerados Reserva da Biosfera pela

15 a 28 de julho 2015

D E S D E

535€

Texto: Sofia Soares Carraca

UNESCO, desde 1993, que se dividem em oito municípios. Seguem-se detalhes sobre quatro deles, aqueles que tive tempo de visitar, apenas e infelizmente.

MAÓ Maó em catalão, Mahón em castelhano, é a capital de Menorca desde 1722, aquando do domínio britânico da ilha, e como tal dona de diversas delícias. Delícias não somente gastronómicas, mas porque não começar exactamente por aí? Um dos artigos mais exportados de Menorca é o queijo de Mahón, proveniente do leite das inúmeras vacas malhadas que se veem ao percorrer as estradas que cruzam os campos do interior menorquino. Quando o provo aconselham-me a que regue a fatia com um fio de azeite, pimenta preta e estragão. Fico automaticamente rendida ao queijo macio e ligeiramente salgado, dizem-me que é graças ao sal que

também rega os pastos na ilha. A prova que Maó é paragem obrigatória é o facto de que já no século III a.C. aqui se vivia, e testemunho disso são as Ruínas de Talatí de Dalt, a poucos quilómetros do centro da cidade. Esta preciosa povoação pré-histórica encontra-se em excelente estado de conservação, tendo em conta as largas centenas de anos que foram passando. Juntamente com a Povoação Paleolítica de Trepucó representa as “pedras” cheias de história de Maó, esta última com 5000 m² verdadeiramente dignos de visita. Da arqueologia à natureza, Maó tudo contém. O Parque Natural S’Albufera des Grau no noroeste da ilha, engloba a própria albufeira, a Isla de Colom e o Cabo de Favàritx, com o seu farol de mesmo nome. Este centro chave da Reserva da Biosfera é, como seria de esperar, deslumbrante, com uma panóplia de diferentes ecossistemas. Sãos os azuis do grande lago e do mar, os verdes da zona arborizada que o circunda,

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P/ PESSOA EM QUARTO DUPLO

PRINSOTEL LA CALETA 4H

7 NOITES/8 DIAS REGIME MP

INCLUI:

VOOS PELA AIREURO PA DE LISBOA E PORTO, TAXAS, TRANSFERES, ALOJAMENTO, SEGUR O BÁSICO DE VIAGEM OPERAD OR :

TRAVELPL AN

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> lá fora

< AS MELHORES PRAIAS DE MENORCA Cala Galdana Toda esta zona em Ferreriers é habitada por empreendimentos turísticos, sem conseguir desfear a sua beleza natural. A areia dourada e o mar límpido são aqui assistidos por bares de praia, guarda-sóis, espreguiçadeiras e todo o conforto que requisitamos nas nossas férias de verão. Cala Mitjana Águas azul-turquesa banham um pequeno banco de areia fina, nesta praia de fácil acesso. Este reduzido espaço de praia ainda se encontra livre de grande afluência de pessoas, é boiar no mar que mal se mexe e escutar os barulhos da natureza. Son Saura e Es Talier Estas praias irmãs encontram-se lado a lado, a uma curta caminhada de distância. Aqui podemos ter o melhor dos dois mundos. Um areal extenso com vendedores de gelados e fruta fresca, ou um cantinho escondido molhado por águas transparentes? Cala en Turqueta Mais uma praia do sul da ilha que é extraordinária. Um esconderijo rodeado de pinheiros, com areia branca a ser banhada por um mar cristalino por onde entramos e caminhamos largos metros até ficar sem pé.

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as rochas claras que suportam o farol de Favàritx e o dourado das areias das calas rasgadas na zona costeira. Aproveite para se banhar nas águas límpidas da Cala Presili ou Cala Tortuga. Já no próprio centro da cidade são dois os pontos imprescindíveis, começando pela Església de Santa María. A igreja apresenta uma fachada gótica simples em tom neutro, porém no seu interior encontra-se um riquíssimo e monumental órgão de 1809. São 3006 tubos de som, no instrumento com 15 metros de altura, a produzir bonitas melodias. Entre maio e outubro há concertos de órgão todos os dias a partir das 11h00, excetuando o domingo. Maó compreende a mais antiga ópera de Espanha, construída em 1829 aproveitando restos da muralha que circundava a cidade. O Teatro Principal de Maó continua ainda hoje a apresentar concertos e espectáculos, e vale a pena visitar o seu interior, replicado dos teatros italianos. Os tetos dourados, bonitos candelabros e cadeiras de veludo vermelho revelam a riqueza deste marco cultural de Menorca.

CIUTADELLA DE MENORCA É na segunda maior cidade e outrora capital da ilha que se realiza, anualmente, a Festa de São João, mais conhecida somente como Festa. Entre 23 e 25 de junho os famosos cavalls menorquí desfilam pelas ruas da Ciutadella, devidamente penteados e aprumados, exibindo-se ao público local com o “elevade”, o tradicional movimento destes imponentes cavalos pretos em que elevam as patas dianteiras, enquanto os mais aventureiros passam por baixo do arco formado pelo tronco do animal.

PASSEIOS DE BARCO São diversas as empresas de barco que partem de Maó ou Ciutadella rumo às praias mais encantadores e algumas de difícil acesso por terra. É uma excelente oportunidade de conhecer diferentes e lindíssimas praias num curto período de tempo. A minha escolha foi o Fiesta Rojo, a sair da Ciuatadella, onde fizemos paragens em dois paraísos diferentes e ainda almoçámos a bordo, paella juntamente com sangria. Melhor que isto não há!

Nesta festa, e noutras similares, a bebida de eleição é a “pomada”, uma mistura do gin de Menorca com sumo de limão amargo, que resulta num líquido dourado e agradável. Existem várias destilarias, na ilha, desta bebida que é parte da descendência britânica em Menorca. O gin era a bebida de eleição dos inglesas que aqui a não encontravam. Prontamente alguns artesãos começaram a fabricar esta bebida em Maó e anos mais tarde surgiu a marca Xoriguer, com gin devidamente engarrafado e rotulado. Mas desvio-me, voltemos à Ciutadella. Curiosamente uma das praias desta zona tem precisamente o nome de Son Xoriguer, percorrendo a costa sul da ilha de oeste a este, a última zona urbanizada em Ciutadella. Não deixando de ser uma bonita praia, é rodeada de casas e unidades hoteleiras. O que daqui para a frente se segue são os verdadeiros tesouros da ilha. Os próximos recortes costeiros permanecem intocados e emanam uma enorme paz, estes são Son Saura, a Cala 15 a 28 de julho 2015


en Turqueta e depois da Punta de Macarella a Macareletta e Macarella. Estas calas, enseadas em português, não são lindas, são espetaculares. Cada uma com sua peculiaridade, mas com denominadores comuns como o mar, de uma tão especial paleta de tons de azul que não me atrevo a tentar nomear, e as areias verdadeiramente brancas. Quando as visito o termómetro marca 32ºC, no entanto é com a maior facilidade e prazer que enfio os pés na areia aconchegante e fofa, que se encontra fresca. Os areais, mais ou menos longos são circundados por árvores, maioritariamente pinheiros, em zonas de difícil acesso, por vezes apenas pedonal ou de barco, o que lhes atribui uma imensa tranquilidade. Não há muitas pessoas, nem muito ruído, somos somente acompanhados pelo sol, o barulho que a brisa provoca nos ramos e o suave bater das ondas do mar. Porém, a Ciutadella não consiste apenas

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em bonitas praias. Acima do Cap D’Artrutx, a ponta rochosa mais a oeste da ilha de onde vemos Maiorca a apenas 33km de distância, encontra-se o centro antigo da cidade. Na “Velha e Bela” Ciutadella encontro a Plaça d’es Born, a principal praça da cidade com edifícios do século XIX como o Ayuntamiento de Ciutadella e o obelisco ao centro. Daqui partem ruelas pavimentadas para as igrejas do século XVII del Roser e dels Socors e para a impressionante Catedral de Santa María de Ciutadella. Nas proximidades deste ternurento centro, banhado pelas águas do longo porto natural, é também visível a herança arqueológica de Menorca. A Naveta des Tudons é uma construção funerária que data de 1200 a.C. e o edifício, integralmente intacto, mais antigo de toda a Europa. A particularidade desta tumba coletiva é o facto de possuir dois pisos dentro da nave

invertida, que consiste num conjunto de pedras engenhosamente empilhadas.

ES MERCADAL E ALAIOR Es Mercadal encontra-se no sopé do Monte Toro, o ponto mais alto da ilha onde se situa o Santuario de la Virgen del Toro, padroeira de Menorca. É também local de várias praias virgens, com o mar mais batido do norte, como a Cala Pudent, Cala Tusqueta e Sa Nitja, entre outras. Esta região sempre viveu predominantemente daquilo que a terra fornece, sendo um dos seus principais núcleos a vila piscatória Fornells. A vila localiza-se numa longa baía com 5km de comprimento, cujo porto comercial e pesqueiro se encontra repleto de llauts, os barcos de pesca típicos de Menorca. Fornells é famosa pela sua divinal caldereta de langosta, que é como quem diz caldeirada de lagosta, iguaria que só pode ser saboreada na primavera e verão, devido à restrição da pesca deste crustáceo ao período entre março a agosto. O refogado de cebola, tomate, alho e salsa a que é adicionada a lagosta e de seguida cozida, é de tal forma delicioso que a própria família real espanhola se desloca a esta pacata zona para com ela se deleitar. Por fim visito Alaior e também aqui encontro fascinantes praias a começar por Son Bou, a maior praia da ilha com um areal de mais de 3km. A esta juntam-se as fantásticas Cales Coves, quase escondidas pelas rochas que a circundam, e a Cala’n Porter. Nesta última encontra-se um dos bares mais singulares que já tenho visto. O Cova d’en Xoroi é realmente uma gruta, ou na verdade diversas grutas, 25 metros acima do nível do mar na entrada para a baía de Cala’n Porter. É portanto um bar dentro da rocha e mesmo por cima do mar, onde podemos tomar refrescantes cocktails ao pôr-do-sol. Alaior é também conhecida pelos seus mercados onde se vendem produtos tradicionais da ilha como o queijo de Mahón e as avarcas menorquinas, uma espécie de sandália de cabedal com sola de borracha. São apenas consideradas avarcas de Menorca, conhecidas simplesmente como menorquinas em Portugal, aquelas feitas por fabricantes locais, através de um selo atribuído pelo governo local. E assim chega ao fim a minha viagem, na mala trago queijo de Mahón, gin Xoriguer, avarcas menorquinas e um sem fim de memórias que mal posso esperar por reviver. Este pequeno paraíso banhado pelo Mediterrâneo fica, afinal de contas, perto de Portugal. De Menorca parto com uma incrível

sensação de paz interior, com a certeza que voltarei a nadar no mar cristalino, a passear pelos campos e pelas ruas estreitas das cidades, e a comer uma caldereta de langosta. >

COMO IR

Avião - não existem voos diretos até Menorca, porém são diversas as companhias aéreas que efetuam rotas com escala em Madrid ou Barcelona, a partir de Lisboa ou Porto, como a Iberia, a Vueling e a TAP. Carro - se desejar ir de carro até Menorca pode fazê-lo a partir do porto de Barcelona com chegada a Maó passadas 8:30 horas. Os ferries da Transmediterranea efetuam saídas diárias às 23h00.

ONDE FICAR

Sol Milanos PinguinosHHH, situado por cima da extensa praia de Son Bou este hotel oferece todas as regalias de um hotel de verão, com uma grande piscina em forma de lago por cima da praia. Hotel Cala Galdana & Villas d’AljandarHHHH, confortável unidade hoteleira a poucos metros da praia de Cala Galdana, onde as noites são animadas por espetáculos ao ar livre. Hotel Luar Ferreriers, este hotel foge à praia e encontra-se na rural e pequena vila de Ferreriers, no centro da ilha. Ainda assim dispõe de uma piscina no terraço para aproveitar o sol menorquino.

ONDE COMER

Café del Nord, mais importante que a brilhante vista que este restaurante, em Fornells, proporciona, é a brilhante caldereta de lagosta que aqui se serve. Glop de Vi, pequeno restaurante na Ciutadella que serve também pequenas mas absolutamente deliciosas tapas a acompanhar os seus excelentes vinhos. Bar a Vins Desorcha Tus Sentidos, novamente um local que celebra refeições longas onde calmamente se saboreiam tapas preparadas eximiamente e bons vinhos, desta vez na capital Maó.

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> ficar

PACOTE POUSADA LISBOA D E S D E

159€

P/ NOITE C/ PEQUENO ALMOÇO VÁLIDO ATÉ 27 SETEMBRO MÍNIMO DE 3 NOITES EM QUARTO DUPLO

INCLUI:

OFERTA DAS REFEIÇÕES E ALOJAMENTO DAS CRIANÇAS ATÉ 12 ANOS (MÁXIMO DUAS POR QUARTO) | ACESSO GRATUITO À INTERNET BASE NAS ZONAS PÚBLICAS

Pousada de Lisboa O CHARME DE UMA VISITA AO PASSADO

Já foi esquadra e já foi ministério. Agora é a Pousada de Lisboa, melhor ainda, é “A Pousada” – foi assim que a classifiquei quando a percorri. Porque está no melhor local de Lisboa, quase à beira-Tejo, porque é um edifício nascido da história e com história, um monumento afinal. Porque é um verdadeiro museu. Tudo somado, dormir nem que seja uma noite no seu interior resulta numa experiencia para recordar. Texto: Fernanda Ramos

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ntegra-se no segmento Monument Hotel do Grupo Pestana Pousadas e a classificação assenta-lhe que nem uma luva porque a Pousada de Lisboa, no Terreiro do Paço, é isso mesmo: um monumento. O edifício, totalmente restaurado, recuperou a traça pombalina que marcou a sua construção, nos anos que se seguiram ao terramoto de 1755 que destruiu a cidade e arrasou a Praça do Comércio. No interior guardaram-se os tetos adornados, peças de mobiliário antigo, obras de arte que estavam em depósitos. O resultado é uma unidade hoteleira surpreendente, onde arte e história se cruzam com o conforto, a sofisticação, a urbanidade e tanto mais, tudo sob um manto de classicismo. Estamos na Praça do Comércio, a mais bela praça portuguesa, sem dúvida uma das mais belas do mundo. Durante séculos, foi aqui que desembarcaram as mercadorias

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que as lusas naus traziam de novos mundos. Não admira por isso que, portas adentro, o tema base da novíssima Pousada de Lisboa seja os Descobrimentos. Logo na receção há mapas de velhos e novos mundos a ombrearem com uma inevitável rosa dos ventos, um busto de Luís Vaz de Camões, o poeta que cantou como ninguém a epopeia portuguesa. Mas porque nem só Descobrimentos viveu a História de Portugal, também ali mora uma imponente estátua de D. Nuno Álvares Pereira e uma outra do santo que os lisboetas mais acarinham, Sto. António, tudo isto guardado sob tetos abobadados. Ainda não saí da receção e já me apercebo do riquíssimo acervo artístico que me irá acompanhar durante toda a visita. Na verdade, a Pousada de Lisboa é uma autêntica galeria de arte, embora esta seja um pouco diferente porque conta um pouco da nossa História. Obras que, em grande

parte, estavam esquecidas no depósito do Museu de Lisboa. Ainda no rés do chão, de costas para a entrada, fico com o restaurante Lisboeta e o bar que dá para a rua à minha direita, mas a estes voltarei mais tarde. Viro antes à esquerda, percorro mais uma sala e entro num dos ex-libris da Pousada, um pátio interior – o Pátio Amália – onde são servidos pequenos almoços e refeições de grupo, com teto amovível e chão em calçada portuguesa, um espaço em que, nas paredes, podem ser apreciadas duas réplicas dos painéis de S. Vicente que foram usados no cortejo histórico de Lisboa de 1947. Também desse cortejo chegaram a esta unidade hoteleira outras peças figurativas, que tal como as cedidas pelo Museu foram restauradas pelo grupo hoteleiro sempre que disso houve necessidade. Mas há ainda outro destaque decorativo a merecer nomeação,

os três bustos da República que podem ser apreciados junto à receção, alinhando-se na passagem que do lobby dá acesso ao pátio interior. Volto à entrada para subir a escadaria em pedra onde realça uma passadeira de cor forte, um tom beringela situado algures entre o roxo e o bordeax, que me levará ao piso acima. Percorro corredores ornados com mais peças de arte, mais bustos, mais

DICA Está na Praça do Comércio, verdadeiro coração de Lisboa, paredes meias com o Tejo e deve tirar o máximo proveito de tudo isto. Pode começar o périplo pela cidade: elétrico, tuk-tuk, segway e tanto mais, tudo parte daqui. Suba ao Arco da Rua Augusta, se possível veja dali o sol a perder-se no horizonte, e visite o Lisboa Story Centre para melhor entrar na alma antiga da cidade, conhecer a sua história e estórias.

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estátuas, mais pinturas, mais esculturas. Por aqui proliferam esculturas de ninfas (as famosas e tão cantadas ninfas do Tejo que ali fica mesmo ao “estender da mão”) e de navegadores portugueses, na continuação da ode aos Descobrimentos que começa a ser escrita no piso térreo. Mas, ao contrário do que acontece no rés do chão onde as portas se abrem sob as arcadas que constituem a base dos edifícios que orlam todo o Terreiro do Paço, num afável convite a todos os que queiram entrar, já as peças de arte dos corredores e pisos superiores são apenas para hóspede desfrutar. Tal como peças de mobiliário antigo, algum mesmo marcado pela História e por várias estórias. É neste piso que se encontra o Salão Nobre, espaço que surpreende pela dimensão. Mas o que efetivamente causa

admiração é o teto em estuque com adornos cobertos em folha de ouro que foi cuidadosamente restaurado, apresentando-se agora em toda a sua magnificência, tal como acontece com o imponente lustre que dele pende. Verdadeiro ex-libris da Pousada de Lisboa, o Salão Nobre, com capacidade para 155 pessoas, ficou praticamente fiel ao original e por si só merece uma visita. Este é um espaço onde, se tiver imaginação, neste espaço que é hoje dedicado a eventos de gala, poderá escutar a voz de Salazar, já que era aqui que ele se reunia com os seus ministros. Aliás, o edifício que é hoje a Pousada de Lisboa – Pestana Monument Hotel, e que em tempos imediatamente anteriores foi uma esquadra da polícia albergou antes disso o Ministério da Administração Interna.

DORMIR “COMO UM LORDE” Os corredores, majestosos e amplos, onde as paredes mantêm os mármores originais e estão agora repletas de peças de arte, são aqui e ali “cortados” por portas que neste piso começam a dar acesso aos quartos e suites. Uma chamada de atenção para o quarto 201 onde, reza a História e contam 15 a 28 de julho 2015

as estórias, Salazar teve montado o seu escritório. E é também segundo estas que a secretária que era por ele utilizada integra o acervo desta Pousada que é Monumento e contribui para contar a História da cidade e do país. Classic, Superior, Deluxe, Duplex e Suite são as cinco categorias de quartos que a Pousada de Lisboa alberga. Confortáveis, elegantemente decorados num estilo clássico que se enquadra bem com o soalho em madeira, têm como mais valia o facto de serem inundados pela luz do dia, aquela luz tão particular de que Lisboa é dona e senhora. A somar, alguns dos quartos têm tetos abobadados ou varandas com vista para a Praça do Comércio, Castelo de São Jorge ou Rua Áurea. Quanto às suites, duas forradas com madeira boiserie, com casas de banho revestidas a mármore.

A cereja no topo do bolo em matéria de alojamentos é a Suite Dom Pérignon, espaçosa e elegante, totalmente revestida em painéis de madeira. Sala de estar, quarto com cama King size, closet e duas magníficas janelas que se abrem sobre a Praça do Comércio, contribuem sobremaneira para tornar inesquecível cada noite ali passada, em meio a um ambiente diferente e exclusivo. À oferta da Pousada de Lisboa junta-se ainda um Spa onde se pode relaxar e descansar um pouco depois de um dia em que se caminhou por toda a cidade, à descoberta dos recantos de uma Lisboa que recebe os seus turistas de braços abertos na sua principal sala de visitas, ali bem juntinho ao Tejo. É no espaço em que em tempos se situou o refeitório de todos quantos trabalhavam no Ministério da Administração Interna que hoje se encontra instalado o Magic Spa com várias salas para tratamentos, piscina, sauna e fitness center. Não interessará muito a quem se alojar na Pousada de Lisboa em jornada de lazer, mas a capital é também um importante polo de realização de congressos e outros eventos similares. Por isso aqui deixo nota da sala de reuniões que a unidade também oferece. >

FICHA TÉCNICA

SABORES DO “LISBOETA” Estando ou não alojado na Pousada de Lisboa, deve experimentar o restaurante (também bar e esplanada) apropriadamente denominado “Lisboeta”. Sob a batuta do Chef Tiago Bonito, ali se pode degustar o melhor que a gastronomia contemporânea de autor com influência portuguesa tem para oferecer, acompanhada, evidentemente, pelos melhores vinhos lusos. Ao almoço, a carta é preenchida de pratos leves , bem ao estilo de poderem ser degustados na esplanada, mas ao jantar a escolha é grande e há opções sofisticadas. Mobiliário antigo, serigrafias do mestre Nadir Afonso, e estatuário diversificado como a figura do padroeiro da cidade de Lisboa, São Vicente, são alguns dos apontamentos deste espaço, numa continuidade perfeita à estética que percorre toda a Pousada.

Pousada de Lisboa Localização: Praça do Comércio Classificação: 5H Inauguração: 4 de Junho de 2015 90 quartos | 5 tipologias (Classic | Superior | Deluxe | Duplex | Suites | Suite Terreiro do Paço) Sala de reuniões Salão Nobre Restaurante “Lisboeta” de cozinha de autor Bar e esplanada Pátio interior com cúpula amovível Magic Spa (piscina interior, sauna, sala de tratamentos, fitness center) Room service Cofre na receção

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> gastronomia

PortoBay Liberdade Rua Rosa Araújo, nº8 1250-195 Lisboa Tel.210 015 700 www.bistro4restaurant.com De segunda a sexta-feira das 12h30 às 15h00 e das 19h00 às 22h30 Domingos e vésperas de feriado das 12h30 às 15h00 e das 19h00 às 23h00 Preço médio de 30€ por pessoa Cartões de débito e crédito

RESTAURANTE BISTRÔ4

Enlace de gastronomias Por detrás de uma bela fachada, numa perpendicular à imponente Avenida da Liberdade, encontra-se o novo PortoBay Liberdade. O hotel oferece todas as regalias exigidas a uma unidade deste calibre aos seus hóspedes, mas mais que isso propicia ao comum dos mortais as fantásticas iguarias servidas no Bistrô4. Texto: Sofia Soares Carraca

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PortoBay Liberdade [ver caixa] abriu as suas portas em março e com ele o restaurante que une uma panóplia de gastronomias, com a assinatura do chef merecedor de uma estrela Michelin Benoît Sinthon e sob a batuta do chef executivo João Espírito Santo. Sendo o primeiro francês, o menu transpira o conceito de bistronomia, a aliança entre o bistrô e a alta gastronomia. Porém, o restaurante encontra-se em Portugal, e há melhor cozinha que a nossa? Mas o grupo hoteleiro é originário da Madeira e como tal não faltam os sabores ricos da ilha. Por fim, o PortoBay estende as suas unidades a outros continentes e como homenagem à “família” que tem no Brasil também estes paladares não faltam no menu. O Bistrô4 é uma coesa mistura de culturas gastronómicas replicadas e inovadas na perfeição e, tal como o menu todo, o restaurante é uma ponderada mistura de estilos. O interior é sofisticado sem ser opulento, os tons são neutros com apontamentos azul-turquesa, as paredes estão ornamentadas com quadros da artista madeirense Guareta e os candelabros são compostos por garrafas de vidro transparente. Contudo, é hora de almoço e por isto atravesso a ampla sala em direção ao pátio

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exterior, que é um mimo. Pouco profundo mas largo com mesas intercaladas por oliveiras e um jardim com limoeiros. Sentome de um dos lados do corredor de mesa cru, estendo no colo o guardanapo de pano cinza, e ainda antes de acabar o processo aparece um saquinho com uma variedade de pães em fatia, uma “noz” de manteiga e pasta de azeitonas. A par com isto o simpático empregado estende-me o antecipado menu e um pergaminho, que é na verdade um cartão

enrolado com o menu executivo do dia [ver caixa], aqui todos os detalhes são cuidados ao pormenor. Após alguns minutos de ponderação apercebo-me que, para não variar, quero provar de tudo um pouco. Com a ajuda certa soluciono este importante dilema e delineio um menu harmonizado, a começar com Peixinhos da Horta e do Mar. Surge a taça branca com ervilhas-tortas, gambas e pequenos filetes de peixe envoltos no crocante polme, tão tipicamente português. A divinal entrada, que abre

ainda mais o apetite para o que se segue, é complementada com um aveludado molho tártaro, servido numa lata de sardinhas, e faz-se acompanhar do vinho verde Contacto Alvarinho Anselmo Mendes. As sugestões para o prato de peixe eram tentadoras, mas o que prontamente salta à vista a este coração madeirense é o Filete de Espada Preto. A esta iguaria brindo com um encorpado branco viogner da Quinta do Monte d’Oiro. Os filetes encimados com um refogado de cebola, tomate e azeitonas e uma capa de broa de milho crocante, colocados numa cama do molho de manteiga beurre blanc com cebolinho, são simplesmente excelentes. São ademais acompanhados de estaladiços chips de batata doce e legumes cozidos au point, ou melhor al dente, servidos numa pequena e pesada panela de ferro. Numa segunda frigideira o espaço é pouco

PORTOBAY LIBERDADE TRANQUILIDADE E CHARME EM LISBOA Chama-se Liberdade porque está paredesmeias com a mais concorrida Avenida de Lisboa, mas fica mesmo é na Rua Rosa Araújo, coisa de um quarteirão e pouco de distância. Só que neste cinco estrelas do grupo hoteleiro madeirense PortoBay, além de um irresistível charme e um inegável conforto, o que se respira é tranquilidade. Nos quartos, nas áreas públicas, até no restaurante que experimentámos, nada faz lembrar que estamos na Avenida… em termos sonoros, porque do bar instalado no terraço, no sétimo piso, onde o pôr do sol empresta uma tonalidade única aos telhados e o jacuzzi ali instalado parece chamar a cada instante,

sabemos bem onde estamos. No total, são 98 quartos, a maioria com varanda, piscina interior, ginásio e Spa, um pátio circundado por oliveiras e limoeiros que serve de espaço exterior ao restaurante, o Bistrô4, onde tivemos o privilégio de almoçar, terraço com bar, lounge exterior e jacuzzi no Deck 7, o último piso do hotel. O hotel, projetado por Frederico Valsassina, preserva a fachada histórica do palacete lisboeta do início do século XX. Se lhe abrimos o apetite, ainda bem. Nestas páginas já sabe sobre isso e em breve lhe contaremos tudo sobre o hotel. F.R.

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MENU

“O Apetite Nasce à Mesa” Petiscos Frios (cada) 5€ Petiscos Quentes (cada) 5€ Lapas na Frigideira 14,50€ Patê Coûtre Maison 13,50€ Peixinhos da Horta e do Mar 9,50€ Croquetes de Alheira 10€ Sopa ou Creme 7€ Omeleta de Camarão 13€ Omeleta de Presunto e Cogumelos 13€ Crostini de Milhos com Ratatouille 9,50€

entre os lagartos, os cogumelos salteados, a cebola caramelizada e as meias batatas assadas. Entre garfadas dos Lagartos de Porco Bísaro e golos do tinto Symington Douro Altano, o tempo voa. Tudo neste prato é macio e de tal maneira saboroso que me enche de tristeza vê-lo terminar. Mas nada no adorável Bistrô4 me permite alimentar esta tristeza, até porque o final desta prazerosa refeição diz respeito a três cidades e aquilo que de melhor cada uma delas tem. O Paris Lisboa Funchal junta a francesa massa choux dos éclairs, a um interior do tão lisboeta creme do pastel de nata, e da Madeira o bolo de mel. Ainda sem segurar a colher, aprecio a lindíssima sobremesa à minha frente, duas bolinhas de massa recheada coroadas por uma moeda de sedoso chocolate negro, à sua volta pequenos bocados de mini bolos de mel decorados com uma amêndoa no topo, tudo isto polvilhado com uma fina camada de canela. Todo o prato é harmonioso e aprazível. A cada colherada fico mais rendida ao Paris Lisboa Funchal, e mais que isso ao Bistrô4, o restaurante que é todo ele delicioso. O rigor exigido a um restaurante de um hotel de cinco estrelas perfeitamente aliado à descontração e perfil carinhoso daqueles que aqui servem. Sem dúvida, um espaço a que tenho de regressar, quem sabe agora para um jantar… >

“Barriga Vazia Não Conhece Alegria” O Bacalhau que Queria ser à Brás 17€ Filete de Espada Preta 16,50€ Peixe e Conchas 18,50€ Couscous Chow Mein com Camarão 19€ Couscous Chow Mein com Peixe da Costa ou do Alto 22€ Tártaro e Novilho 16,50€ Bochecha de Vitela Confitada 19€ Jarrete de Borrego 20,50€ Côte de Boeuf 5,10€ / 100gr. Entrecôte 20,50€ Porco Bísaro ou Alentejano na Frigideira 18,50€ Carne Maturada (sob consulta)

Especial PRAIA

Desde:

SAïDIA

Hotel Iberostar Saidia 5* em Tudo Incluído

615€

p/ pessoa em quarto duplo

08 dias/07 noites Voo directo de Lisboa ou Porto Partidas até 17 de Setembro de 2015

“O Fruto Proibido é o Mais Apetecido” Paris Lisboa Funchal 5,50€ Choc “Snick” Ben 6.50€ Couscous de Coco 6,50€ Trouxa de Maracujá 6.50€ Pastel de Maçã 5,50€ Selecção de Sorvetes e Gelados Uma bola 2€ Três bolas 5,50€ Fruta Fresca 6€ O Nosso Carro de Queijos Três peças 12,50€ Cinco peças 19,50€ Porque “A Bom Comer Três Vezes Beber”, o menu traz carta de vinhos e outras bebidas Comida em conta O restaurante oferece alternativas ao seu menu a la carte. Durante os dias úteis da semana apresenta o Menu Executivo para almoços, são 20€ que dão direito a entrada, prato principal, sobremesa e café. Já para fomentar a partilha em refeições em grupo, o 4x4 é uma sugestão de iguarias a dividir entre quatro pessoas, “a preço amigo”.

Desde:

MENORCA

Apartamentos Roulette I em Só alojamento

722€

p/ pessoa em quarto duplo

08 dias/07 noites Voo directo de Lisboa

Partidas de 01 a 25 de Agosto de 2015 Para informações sobre condições de reserva, serviços incluídos e não incluidos neste programa, favor consultar a oferta em www.qviagem.com. Lugares Limitados.

a viajar sempre consigo

a viajar sempre consigo

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> grandes dicas

por FERNANDA RAMOS

CERNACHE DO BONJARDIM

Seminário das Missões

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e está pelas zonas de Ferreira do Zêzere ou da Sertã, há muitos programas que pode fazer, a dois ou em família, pois trata-se de regiões ricas em património natural e cultural. Como sugestão de visita, aqui lhe deixamos o Seminário das Missões, em Cernache do Bonjardim. Originalmente denominado Real Colégio das Missões Ultramarinas, foi mandado construir em 1791 por D. João VI, com o objectivo de formar clero para as igrejas do Priorado do Crato, passando em 1856 a Seminário das Missões Ultramarinas e a formar missionários para as dioceses do ultramar. O edifício principal é a fachada de uma propriedade agrícola com cerca de 32 hectares e no seu interior há camaratas, salas e salões que podem ser visitados. O seu ex-libris é, no entanto, a sua Biblioteca, com um importante acervo de que fazem parte aproximadamente 7300 livros. Trata-se de livros especiais não só porque neles se integram algumas primeiras edições e exemplares únicos datados dos séculos XV e XVI, mas também por se tratar de livros encadernados em madeira e revestidos em pele. Interesse suplementar desta propriedade agrícola é também a hipótese de D. Nuno Álvares Pereira aqui ter nascido. >

RIO SADO

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Observação de golfinhos

abemos que toda a zona da península de Tróia, o resort e não só, é local de férias de muitos portugueses. Por ali há sempre muito, com várias possibilidades a serem oferecidas pelo próprio Troia Resort e dirigidas a toda a família. Propomos-lhe no entanto que passe uma manhã, tarde ou mesmo início de noite diferente, cruzando o estuário do Sado, passeando pela costa da Serra da Arrábia e, claro, de Tróia, para ir ao encontro dos sempre simpáticos golfinhos do Sado. Afinal, quem é que não gosta de golfinhos? No estuário do Sado mora uma comunidade de Roazes Corvineiros - assim se chama esta espécie – composta por cerca de três dezenas de animais. O passeio, comentado, parte do complexo turístico de Tróia, às 10h00 e às 14h00, tem duração de três horas e custa 30€ por adulto (metade para crianças dos 4 aos 12 anos). Há paragens para banhos e está incluída uma bebida. Outra possibilidade é fazer o mesmo passeio ao pôr do sol, um tour de duas horas com partida às 18h00 de Tróia. Neste caso não há banhos e o preço é de 20€ por adulto (metade para crianças dos 4 aos 12 anos). >

LISBOA

AVIS

Rooftop Bar Varanda do Castelo

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ive em Lisboa ou está pela cidade? Então porque não desfrutar de um magnífico pôr do sol de verão, ao ar livre e com a cidade a seus pés? Um pouco por toda a capital há espaços onde pode usufruir desta experiência, mas aqui fica a nossa sugestão: o Rooftop Bar Varanda do Castelo, no último piso do The Vintage House Lisboa, um hotel de cinco estrelas no coração da cidade, na Rua Rodrigo da Fonseca, entre a Av. da Liberdade e o Príncipe Real. No Rooftop Bar Varanda do Castelo vai encontrar o terraço perfeito para passar um descontraído final de tarde ou início de noite, contemplando a beleza dos telhados e do casario da cidade, numa vista panorâmica que se alonga até ao Castelo de São Jorge, constituindo um magnífico cartão postal. Se preferir a noite, aproveite para contemplar o luar e as muitas estrelas do céu lisboeta. Aproveite também para se refrescar com um dos muitos cocktails que constituem a carta do bar, que vai desde os muitos “gins” agora tão na moda às bebidas nacionais mais típicas. O espaço que lhe recomendamos está aberto diariamente das 17h00 às 24h00, tem 32 lugares sentados, zona exterior para fumadores e acessos para pessoas com mobilidade reduzida. >

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Herdade da Cortesia

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e está nas proximidades de Avis, no Alentejo, sugerimos para alojamento uma unidade de Turismo Rural com uma filosofia diferente, a de fazer o que quer à hora que quer, desfrutando da belíssima calma alentejana. Junto à Barragem do Maranhão, a Herdade da Cortesia é um local onde o tempo não conta. Envolta por searas, olivais, vinhas, hortas e pomares, a Herdade aloja os seus clientes num edifício vanguardista mas enquadrado na paisagem. Quartos são 30, todos ao nível do solo e cada um com personalidade própria, embora haja pontos comuns como as camas “king size”, a varanda ou o acesso livre à Internet. No restaurante, a cozinha alentejana junta-se à internacional, e desde o pequeno almoço ao jantar, não há horas: se quiser tomar o pequeno almoço à hora do almoço, pode fazê-lo, da mesma forma que o almoço pode entrar pela hora do lanche e o jantar pode virar ceia, já que restaurante e bar abrem às 08h00 e só encerram às 24h00. E à noite, pode ficar a conversar até às tantas, nas salas interiores, no alpendre de um dos quartos ou no pátio, onde não faltam sofás nem uma fogueira improvisada. Piscina e ginásio são bons para quem quer dar uso aos músculos, tal como o remo, na barragem, em canoas ou barcos. Em terra pode andar de bicicleta, montar a cavalo ou praticar tiro ao arco, passear de balão ou charrete. > 15 a 28 de julho 2015


> lá fora

CRACÓVIA & VA D E S D RSÓVIA E

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T Guia de Viagem INFORMAÇÕES ÚTEIS

Moeda: Zloti (PLN) 1,00 Zloti Polaco (PLN) = 0,24 Euro (EUR) Língua: Polaco, mas o inglês é também língua comum. Fuso horário: UTC/GMT +1 hora Quando ir: O final do outono e o inverno são a evitar devido às baixas temperaturas

Cracóvia

TESOUROS DE UMA CIDADE QUE É MUSEU Texto: Fernanda Ramos

É a mais bela cidade da Polónia, o seu destino turístico número um, a sua cidade museu. Património Mundial da UNESCO, Cracóvia guarda no seu interior mil anos de História e estórias para contar. Algumas preenchem das mais negras páginas da História da Humanidade, mas há outras de grande beleza patrimonial e artística, contadas por catedrais, museus e monumentos. 15 a 28 de julho 2015

odos os dias, a cada hora certa, a praça central da Cidade Velha é invadida por uma melodia melancólica, a “Hejnał Mariacki” . É o som de um trompeteiro solitário que do cimo da Torre da Guarda, a mais alta da Basílica de Santa Maria, cumpre uma das mais antigas tradições da cidade que recorda um ato heróico: conta a lenda que quando os Tártaros tentaram invadir a Polónia no século XIII, o soldado de plantão subiu à torre e começou a tocar trompete, em quatro direções, para alertar os conterrâneos até que foi morto por uma flecha inimiga. Hoje, depois de entoar a melodia, o trompeteiro acena aos turistas e convidaos a subir à torre – e subir é fundamental. Enchamo-nos da coragem necessária para escalar os 239 degraus, um esforço recompensado com a mais bela vista que se pode ter sobre a cidade. Voltemos à rua. Talvez fosse agora que devesse começar a reportagem mas não resisti a contar primeiro esta estória. Comecemos o périplo de calçado bem confortável porque a cidade conhece-se a pé e há muitos quilómetros a percorrer. Estou às portas da Cidade Velha e há que transpor o único portão da antiga cidade que ainda se mantém de pé. O Brama Florianska é o local por onde entravam os nobres e hoje é por aqui que se acede a uma das maiores praças europeias em estilo medieval, a Praça do Mercado, por onde começo a visita à Cidade Velha. Fixe dois nomes: Stare Miastro e Koscioł Mariacki, que o mesmo é dizer, Cidade Velha e Basílica de Santa Maria. Ao entrar na Cidade Velha decore o lado em que lhe fica esta igreja porque a sua torre mais alta vê-se de todo o lado e serve de orientação sem precisar de GPS. Transposto o portão, a Basílica fica a cerca de 400 metros em linha reta pela Ulica (rua) Florianska. É para lá que me dirijo apressada porque o tempo urge – já digo porquê. Até lá vou contando museus: à

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DICA

Não deixe de visitar o Museu Subterrâneo de Varsóvia sob a Praça do Mercado. Instalado a 4,5 metros abaixo do solo, num local com mais de mil anos de existência, ali se encontram vestígios daquela era bem e de construções medievais. As exposições são interativas e permitem uma viagem até tempos passados. Horário: 10h00 às 22h00 (segundas até às 20h e terças até às 16h) Preço: 19 PLN

hostels, alguns com nomes que lembram tempos recentes da história da cidade e os parodiam: “Good bye Lenine”, é apenas um exemplo. Sigo pela ulica (rua) Grodzka e depois pela Droga do Zamku. São 1200 metros mas o trajeto leva muito tempo porque as belezas de Cracóvia são muitas. Igrejas, sinagogas, castelos, museus… A espaços há bancas de artesanato, de doces, quadros expostos, danças e cantares típicos. Tanto para fotografar… Por mim passa uma caleche com um “condutor” vestido de modo tradicional. Fica-me na ideia passear de caleche pela cidade. Mas mais tarde, talvez outro dia. Ao longo da rua somam-se restaurantes, entro num para retemperar forças antes de continuar para Wawel, cidadela localizada perto das margens do rio Vístula que serpenteia por toda a cidade. Imprescindível é visitar a Catedral onde repousam os restos de 39 dos 45 reis polacos, subir à torre para ter mais uma sublime panorâmica de Cracóvia e fazer o que todos fazem: tocar com ambas as mãos num imenso sino de bronze - dá sorte, dizem! -, o Zygmunt, datado do século XVI, que só badala em ocasiões especiais, como a ordenação ou a morte de João Paulo II. E porque em Cracóvia lendas não faltam, é descer às catacumbas, local que, dizem, foi outrora morada de um feroz dragão – reza a lenda que foi por cima destas cavernas que Cracóvia começou a ser erguida. Já no Palácio, as atenções viram-se para as áreas reais privadas e os salões de Estado. Mas como em quase tudo em Cracóvia, na beleza de Wawel escreveram-se negras páginas, já que o palácio foi quartel-general dos nazis na II Guerra Mundial.

O BAIRRO JUDEU Percorrer Cracóvia é também reviver a história do holocausto. Dela nos fala o que resta do bairro judeu de Kazimierz, quase banhado pelo rio Vístula, a pouco mais de

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direita, o Czartoryski Muzeum que guarda a mais valiosa coleção de arte da Polónia, incluindo a “Senhora com um Arminho” de Leonardo da Vinci, e “Paisagem com o Bom Samaritano”, de Rembrandt. Mais à frente o Narodowe com mais de 780 mil objetos que ilustram todos os períodos da História da Humanidade. Numa rua paralela à esquerda, o Museu de Farmácia. Somam-se pequenas igrejas, edifícios que são obras de arte. Para os mais ligados à religião e ao Papa João Paulo II (a sua figura é venerada em Cracóvia), é imprescindível a visita ao Museu Arquidiocesano, já que foi na Arquidiocese de Cracóvia que Karol Wojtyla exerceu o seu bispado até ser eleito Papa.

PELAS RUAS DO CENTRO Estou na Praça do Mercado (Rynek Glówny) que hoje exibe um mercado de flores, bancas de artesanato, espetáculos de animação (até capoeira) mas em tempos idos foi palco de guerras e execuções

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públicas. Num canto da praça pejada de belos edifícios de traça gótica, ergue-se a Basílica de Santa Maria. É quase meio dia e entro a correr, “furo” por entre a multidão e consigo chegar às primeiras filas, mesmo a tempo de vislumbrar a entrada de uma freira na nave central onde começa a abrir, uma a uma, as portadas que cobrem uma relíquia: um altar de 13 metros de altura, esculpido em madeira, datado do séc. XV, e que levou 12 anos de trabalho. Era para assistir ao cerimonial que vinha apressada e o momento é a não perder, pela arte e pela emoção. Volto à rua. Em frente, a igreja de São Adalberto (St. Wojciech) e o museu de História são de visita obrigatória, tal como o complexo Wawel onde se misturam estilos gótico, barroco e renascentista. É para lá que me dirijo. Da Basílica, meu ponto de referência, sigo para sudoeste, observando as ruas de uma cidade onde os edifícios contam estórias. Edifícios antigos que hoje são morada de lojas de marca, restaurantes, bares,

WIELICZKA E ZAKOPANE A 15 Km de Cracóvia, as minas de sal de Wieliczka, Património da Humanidade desde 1978, são de visita obrigatória mesmo que haja que descer (por fases) mais de 800 degraus e andar 3,5Km debaixo do solo até 400 metros de profundidade. São mais de 300Km de galerias, dos quais apenas se vê uma ínfima parte. Galeria após galeria, a começar pela que retrata Copérnico - que sustentou que a terra não era o centro do Universo - surgem figuras e estórias esculpidas no sal. O mais impressionante é a capela Santa Cunegunda, também esculpida em sal, com uma abóbada de uma altura espectacular e uma estátua do Papa João Paulo II. A não perder é a visita a Zakopane, a 120Km de Cracóvia e à “entrada” dos montes tártaros, com o seu casario esculpido em madeira quase nunca pintada. Aprecie-se a paisagem de montanha, cortada por riachos, e suba-se em teleférico para melhor a admirar. Entre-se na Igreja de Nossa Senhora de Fátima, construção em madeira que os escultores locais devotaram a Nossa Senhora de Fátima por ter protegido João Paulo II. Mas há mais igrejas e numa outra se pode ver uma imagem de Santo António. Portugal em Zakopane, portanto. Há excursões organizadas para as minas, em torno dos 35€ e para Zakopane a 70€ por pessoa, um pouco mais se incluir almoço.

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1,5Km da Praça do Mercado pelas ruas Grodzka e Stradomska, que resolvi visitar no dia seguinte. Há uma história ainda presente em Kazimierz, de que falam as Sinagogas (a Alta, a de Isaac, a Velha, e tantas outras), os prédios escuros que parecem abandonados, os cemitérios judeus (o velho e o novo, que devem ser visitados), com lápides amontoadas e escritos onde figuram nomes de gente que desapareceu sem deixar rasto. Dela fala também a fábrica de Oskar Schindler, onde Splielberg filmou muitas cenas de “A Lista de Schindler”. Hoje existe ali um museu a merecer visita, mas é do filme que me lembro ao percorrer as ruas, ao entrever o que resta de um dos muros do gueto, ou quando, mais à frente, entro na Praça Zgody, de onde saíam os comboios com prisioneiros para os campos de concentração.

OS CAMPOS DA VERGONHA Se Cracóvia não foi destruída na II Guerra Mundial deveu-o a dois fatores que não ao seu património: os nazis estabeleceram em Wavel um quartel-general, e dali como de Varsóvia chegava-se facilmente a Oswiecim e Brzezinka, nomes que os nazis transformaram em Auschwitz e Birkenau. Lugares aterradores onde entre milhares de turistas o silêncio permanece e onde as memórias doem mesmo a quem não as tem. Hesitei antes de incluir nesta reportagem a visita aos dois antigos campos de concentração. Porque é dura, porque necessita de preparação psicológica,

COMO IR

A TAP e a Wizz Air têm voos diretos para Varsóvia. À partida da capital polaca, pode ir de avião, comboio ou transporte rodoviário Distância: cerca de 300Km Comboio De: Estação central de Varsóvia (Warszawa Centralna) Para: Krakow Glowni PKP Intercity Tempo: cerca de 2h50 Bilhetes: devem ser comprados com antecedência Preço: 60 PLN em 2ª classe (98 PLN em 1ª classe)

O QUE COMER

Pierogi: tipo de raviollis recheados com os mais diversos ingredientes Zurek: sopa à base de farinha de centeio e carne Zupa pomidorowa: sopa de tomate com verduras e massa ou arroz Paprykarz: espécie de paté à base de pasta de peixe, arroz, cebola, concentrado de tomate e mistura de especiarias Bigos: prato tradicional feito com chucrute e várias carnes, salsichas, cogumelos secos e ameixas secas. Obwarzanek: roscas de pão preparadas segundo receita tradicional Oscypek: queijo de cabra salgado, misturado com leite de ovelha das montanhas (típico da região de Zakopane)

ONDE COMER

Jewish Restaurant "Ariel”, de cozinha judaica. Ambiente do antigo bairro judeu. Nas paredes das suas várias salas há verdadeiras obras de arte e fotos de uma das cenas de A Lista de Schindler, que ali foi filmada. Ul. Szeroka, 18 Kazimierz (bairro judeu) 15 a 28 de julho 2015

porque as imagens do horror vão permanecer na memória. Mas a visita deve ser feita exatamente por tudo isto. Na Cidade Velha, na Kraków Glówny (estação central de comboio), nos hotéis e hostels, é explicado ao turista como ir aos campos, em viagem organizada e com guia, de carro, autocarro ou comboio. São menos de 70Km à partida da Cidade Velha, no verão as visitas decorrem entre as 08h00 e as 19h00 e a entrada, com guia em espanhol, ronda os 40 Zloti. Nos campos, hoje Património da Humanidade, tudo impressiona, tudo fere, desde a frase que encima a entrada em Auschwitz, “Arbeit macht frei” – o trabalho liberta – até aos pavilhões, às fotos, aos artefatos, aos fornos gigantescos e muito mais... Birkenau impressiona pelo silêncio, pela dimensão incalculável, pelo sem número de pavilhões e, sobretudo, pelo final de uma linha de comboio sem retorno... Mas estas são emoções que não quero, nem sei, descrever. Voltei mais tarde às ruas de Cracóvia para guardar a sua beleza na retina. Noite fora, depois de jantar, descobri barzinhos incríveis, alguns meio escondidos, onde o som do jazz se fazia ouvir de forma retemperadora. Voltei também ao bairro judeu onde a noite é hoje feita de muita vida! >

MUSEU OSKAR SCHINDLER

Segundas:10h00 - 16h00 1ª segunda-feira do mês encerra às 14h00 Terça a domingo: 09h00 – 20h00 Preço: 21 Zloti

Preço: 80/90 PLN p/pessoa (sem vinhos) Pod Gruszka, de cozinha polaca e internacional. Numa antiga casa apalaçada do séc. XIV que é também um clube de jornalistas ulica Szczepanska, 1 Cidade Velha (a 240m da Basílica de Sta. Maria) Preço: 60/70 PLN p/pessoa (sem vinhos) El Red steakhouse, grelhados e cozinha polaca. Ambiente rústico, decorado com utensílios ligados ao corte de carnes Sławkowska 3, Stare Miasto Preço: 60/70 PLN p/pessoa (sem bebidas)

ONDE DORMIR

PARIS PARTIDAS DE LISBOA, PORTO, FARO E FUNCHAL + DE 15 VOOS POR SEMANA BAGAGEM INCLUÍDA

ibis budget Krakow Stare Miasto ul Pawia, 11 (Cidade Velha) Desde: 30€ Quarto Duplo S/ pequeno almoço Hotel Wyspianski Krakow HHH ul. Westerplatte 15 (a 5 minutos da Cidade Velha) Desde: 64€ Quarto Duplo C/ pequeno almoço PURO Hotel Kraków HHHH Ul Ogrodova, 10 (Cidade Velha) Desde: 97€ Quarto Duplo S/ pequeno almoço Holiday Inn Krakow City Centre HHHHH ul. Wielopole, 4 (Cidade Velha) Desde: 86€ Quarto Duplo S/ pequeno almoço

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> experiência

Velejar QUANDO O TEJO BEIJA AS SETE COLINAS Mais do que um rio, o Tejo é Lisboa. Uma linha de água a partir da qual e como o poeta Fernando Pessoa um dia escreveu, “vai-se para o Mundo”. Mas a partir do Tejo, este rio que beija a sua cidade amada, umas vezes com mágoa, outras com saudade, mas sempre com paixão, também se chega a Lisboa. Ela está ali, à distância de um pequeno olhar e da brisa que bate em brancas velas de um veleiro que baloiça suavemente ao sabor de brandas vagas. Texto: Fernando Borges

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oi num final de tarde, enquanto percorria o Tejo no “Whatever”, o primeiro veleiro da frota da Tagus Cruises, empresa que faz cruzeiros turísticos à vela pelo Tejo, que melhor reparei em todo o esplendor de uma Lisboa que se estende ao longo do rio. Ou quem sabe se esse olhar mais atento tenha acontecido por me ter vindo à memória uma frase um dia escrita por Lord Byron: “Quanta beleza oferece Lisboa. A sua imagem reflete-se nesse nobre rio que não precisa de nenhum poeta para lhe inventar um leito de areia dourada”. Mas se esse leito de areia dourada já não existe, a beleza de uma encantadora Lisboa que lança o seu feitiço sobre as águas do Tejo continua cativante, tornando obrigatória uma viagem rio acima e rio abaixo para a descobrir num ritmo lento e embalador, ao mesmo tempo que se saboreia a brisa e o sol. Vista a partir da tranquilidade do Tejo, a cidade parece envolta numa nostalgia que nos convida a viajar no tempo e que tenta enquadrar-se em 20 centímetros de um postal ilustrado, deslizando livremente pelas suas margens.

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Mas há que zarpar, ir ao encontro do vento que sopra lá bem no horizonte onde o rio abraça o grande mar e sentir esse amor entre Lisboa e o Tejo. Soltam-se as amarras e abandona-se a segurança da Doca do Bom Sucesso, bem ali ao lado da Torre de Belém, partindo em direção a montante. Desde logo somos invadidos por uma Lisboa que se abre num ângulo apenas conhecido a partir do rio para, com as primeiras manobras de puxar cabos que fazem encher as brancas velas de ar, começarmos a aproximação à ponte sobre o Tejo. A proa indica o norte e há que seguir empurrados pela maré que vai dando mais corpo ao rio em direção da Praça do Comércio. Uma imagem que embriaga e nos enche de prazeres e nostalgias. Lá está a estátua do Rei José I e o arco da rua Augusta. Sobre ela os nossos olhos passam por cima dos telhados vermelhos de uma Lisboa secular, descobrindo as janelas

da Praça do Comércio e de belos edifícios que nos deixam vislumbrar algum do charme do Bairro Alto e as roupas a secar nas varandas de decadentes prédios. Depois, continua-se descendo um rio que nos leva ao Cais do Sodré, local desde há muito de encontros. Antes, de marinheiros que se perdiam de amores por mulheres que ofereciam prazeres e afastavam das suas mentes e corpos esses mares que se estendem para lá da foz. Agora, lugar de encontro das noites vividas em esplanadas e bares por onde circulam outros olhares e outros desejos. A zona ribeirinha que se estende até à noctívaga Santos e a um dos bairros que mais ama o seu rio, a Madragoa. Também aqui, nas águas que parecem acenar à Madragoa, por nós vão passando outros veleiros que emprestam as suas velas à brisa que continua a soprar de poente. E lá estão o “Max Golfo” e o “Timeless”, companheiros do “Kiaroa”, o veleiro onde continuo a marcar rotas por este rio,

PREÇOS

Taguscruises – Doca do Bom Sucesso, Edifício Vela Latina, Lisboa Passeios à vela no Tejo (bilhetes individuais) — Passeio de 2 horas no rio Tejo durante o dia: 38€ — Passeio de 2 horas ao pôr do Sol no rio Tejo :45€

SIM, LISBOA TEM UM NAMORADO, O TEJO! Lisboa também tem um namorado e também tem ciúmes como nós Lisboa quando sofre canta o fado com um soluço triste em sua voz Lisboa é namorada dedicada, vaidosa e orgulhosa de assim ser Lisboa fica às vezes amuada se o seu amor, amor não lhe oferecer

da Mouraria, a muralhas do Castelo de São Jorge, o casario do Bairro Alto e de Alfama, a Sé, o Mosteiro de São Vicente de Fora e a bela cúpula da Igreja de Santa Engrácia ou do Panteão Nacional.

SOB UM SOL FEITICEIRO TUDO PARECE UM POSTAL ILUSTRADO Como que um jogo da Lego, o casario parece escalar freneticamente as encostas das sete colinas numa quadrícula que faz lembrar uma colorida tapeçaria, ora desarrumada, ora caprichosa, num incessante sobe e desce. Mais perto de nós, cruzamo-nos com a doca do Terreiro do Trigo, com navios de cruzeiro e com o elegante edifício azul de Santa Apolónia de onde partem comboios com quem apressadamente regressa a casa depois de um dia de trabalho ou onde chegam outros comboios carregados de turistas de mochila às costas para se deixarem enamorar por esta Lisboa. Mas há que virar a proa para sul, para a boca do grande mar, ao encontro de um pôrdo-sol que se anuncia esplendoroso. No seu caminho em direcção à foz, o Tejo vai-nos empurrando novamente ao encontro 15 a 28 de julho 2015

Chama-lhe marinheiro fala dele na rua e sente ciúmes dos olhos da Lua Chama-lhe marinheiro sem rumo nem rota, sempre atrás das asas de alguma gaivota Ele numa onda atira-lhe um beijo e assim namoram Lisboa e o Tejo Lisboa tem arrufos com o namoro se o vê fazer olhinhos às estrelas Então vai mirá-lo ao miradouro que não vá o diabo tecê-las Lisboa quando desce uma colina, p’ra namorar com ele toda se enfeita Lisboa veste saia de varina p’ra ouvir os piropos que ele deita Chama-lhe marinheiro fala dele na rua e sente ciúmes dos olhos da Lua Chama-lhe marinheiro sem rumo nem rota, sempre atrás das asas de alguma gaivota Ele numa onda atira-lhe um beijo e assim namoram Lisboa e o Tejo Lisboa e o Tejo - Pedro Homem de Melo

também eles da frota da Tagus Cruises. Também o “Whatever”, aquele que me deu a descobrir o doce sabor da brisa que sopra por este Tejo. Mas que também deu a descobrir outros amores, onde nasceram e cresceram muitos gestos, palavras e sorrisos que prometiam o horizonte que estava para lá da foz. Uns naufragaram, outros continuam a velejar ao sabor de doces brisas. E lá estava também o Cais da Rocha Conde d’Óbidos à minha espera, esse lugar onde nasceu o meu amor por este rio, um rio que está sempre presente em mim, um rio que se tornou num incondicional amigo.

Ali ao lado continua o Cais de Alcântara, os grandes navios que levam e trazem contentores e navios de cruzeiro transformados em resorts flutuantes que despejam milhares de turistas vindos de todos os cantos do Mundo. E é sobre esses barcos ancorados, por vezes escondendo-se entre guindastes ou esguios mastros de pequenas embarcações de recreio, que se ergue o majestoso e belo edifício do Museu de Arte Antiga e o elitista bairro da Lapa. A partir daqui, é o constante cruzar de pequenos ou maiores barcos de recreio que entram e saem da Doca do Espanhol

enchendo a água e o ar de um certo cosmopolitismo, rivalizando em cor e vida com as diversas esplanadas, bares e restaurantes que se espraiam pela concorrida Doca de Santo Amaro, ou simplesmente Docas. É já velejando a favor da corrente que desce em direção ao mar que nos cruzamos de novo com a ponte sobre o Tejo. Entre o convés e o céu, a eternamente fascinante ponte na sua cor entre vermelho e o laranja ergue-se, fazendo os nossos olhos virarem-se na sua direção e acompanhar o seu percurso até à outra margem sul, num trajeto que parece terminar aos pés de outra referência deste rio e cuja grandeza iconográfica se perde no tempo, o Cristo Rei. É também o início de um longo espaço aberto onde a relva se mistura com o céu, num convite a familiares ou enamoradas caminhadas à beira-rio ou à paciente atividade de lançar o isco à água. Assim se chega às memórias de seculares histórias feitas por homens que partiam deste mesmo Tejo rumo ao desconhecido, da glória ou do não regresso. Lá está, dando continuidade à memória e testemunho de tempos áureos, o Padrão dos Descobrimentos que parece saudar os navegantes que por ali passam, sob o olhar atento do Infante D. Henrique, enquanto em segundo plano a imponência e a beleza arquitetónica do Mosteiro dos Jerónimos contrasta com a modernidade do Centro Cultural de Belém, para logo nos deixarmos novamente encantar com a delicadeza da Torre de Belém. Um pouco mais além continua-se a navegar. E quando o “Kiaroa” chega ao porto de partida, já o Sol está há muito para além do Tejo depois de o ter acariciado com os seus raios, e já o luar faz-se anunciar aos corações mais apaixonados mostrando uma outra Lisboa. A Lisboa das luzes. Uma Lisboa igualmente bela e que também à noite não deixa de clamar pelo seu amado, o Tejo. >

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> agenda

EVENTOS E ESPETÁCULOS 18 de julho a 19 de setembro

18ª BIENAL DE CERVEIRA VILA NOVA DE CERVEIRA

22 a 30 de agosto

A bienal de arte mais antiga de Portugal regressa à “Vila das Artes”, com mais de 500 artistas de diversos pontos do mundo, em mais de dez polos expositivos. Toda a vila respira arte, sob o mote “Olhar o Passado, Construir o Futuro”, com homenagens a artistas, residências artísticas, performances, ateliers e workshops, conferências e debates, curadorias e projetos internacionais e o concurso internacional e convidados.

Oferta a partir do Porto A agência de viagens Pinto Lopes Viagens organizou um pacote à partida do Porto para todos os que queiram visitar Campo Maior nos primeiros dois dias da Festa do Povo. A viagem faz-se em autocarro turístico, com passagem por Portalegre, Campo Maior e Estremoz, e inclui alojamento e pequenoalmoço, dois almoços com bebidas, acompanhamento por guia e entrada no Fluviário de Mora. Desde: 185€ por pessoa 22 e 23 de agosto 2 dias/1 noite Hotel Páteo dos Solares HHHH Agência de viagens: Pinto Lopes Viagem

12 a 16 de agosto

FESTIVAL DA SARDINHA PORTIMÃO

Durante cinco dias a sardinha é a rainha da festa, na Zona Ribeirinha de Portimão. Vários restaurantes aliam-se ao festival e servem o “Prato Festival”, obviamente com sardinha, e ela encontra-se um pouco por toda a parte, assada no prato ou no pão. Para além disto pode contar com entretenimento, música, artesanato e humor.

7 de agosto

DANCEFLOOR LEIRIA

O Estádio Municipal Dr. Magalhães Pessoa recebe o evento extasiante que conta com atuações de Bob Sinclair e David Carreira. Os bilhetes em prévenda têm o valor de 15€, sendo que os comprados à porta, no dia do evento, custam 20€. As portas abrem às 18h00 e fecham tarde, com uma noite animada também por diferentes DJs.

10 a 15 de agosto

FESTIVAL DO MARISCO OLHÃO

São 30 anos de Festival do Marisco no Algarve. Para a efeméride o evento apresenta, para além do muito e bom marisco olhanense, um cartaz de concertos com Anselmo Ralph, Fado&Further, Richie Campbell, Mickael Carreira, José Cid e Daniela Mercury. No Jardim Pescador Olhanense pode contar com santolas, lavagantes, camarões, búzios, amêijoas e ainda cataplana e paella, entre muitos outros.

até 20 de setembro

A DIVINA COMÉDIA DE SALVADOR DALÍ LISBOA

A praça central do Centro Comercial Colombo recebe a exposição do brilhante artista do surrealismo. São 100 gravuras originais de Salvador Dalí, em que este descreve a viagem da vida humana no além, inspirado pela obra literária de Dante Alighieri. A entrada livre no recinto dá acesso às xilogravuras, gravuras em madeira, de 1960.

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Entrada diária: 4€ por pessoa Entrada 9 dias: 10€ por pessoa Crianças até 10 anos não pagam

Campo Maior celebra Alentejo florido O povo ergueu-se e disse que estava na altura de mais uma edição da Festa do Povo de Campo Maior, mais conhecida por Festa das Flores de Campo Maior. É este ano que as ruas da vila se vestem do trabalho das mulheres do concelho que durante meses transformam papel em nobres e belas flores. Texto: Sara Cunha Ferreira

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ão festas que não se realizam ciclicamente, mas quando o Povo entende. É assim interpretada a mais famosa festa da vila alentejana de Campo Maior, cuja realização foi aprovada em janeiro durante uma assembleia de auscultação dos campomaiorenses. É por isso uma festa que depende única e exclusivamente da vontade e apego que os habitantes do concelho têm, para durante os seis meses que antecedem a festa, dedicarem grande parte do seu tempo à realização desde espetáculo magnífico. Após o “sim” à festa, segue-se uma arruada, a primeira manifestação pública da realização das festas, com dezenas de populares a percorrer algumas das artérias do Centro Histórico de Campo Maior. As ruas onde poderemos encontrar o trabalho de cerca de sete mil voluntários não são escolhidas ao acaso. São os habitantes que as inscrevem na Associação das Festas do Povo até que seja feito o anúncio oficial da realização do evento. Na última edição, que decorreu em 2011, foram enfeitadas 104 impressionantes

ruas, não só de flores, mas também de estruturas em cartão e papel que dão vida a outros motivos de visita, como árvores ou moinhos, exemplos da última edição, e que dependem do tema escolhido por cada artéria da vila. Para além do empenho da população do concelho em todas as festas, a deste ano terá com certeza um sabor e toque especiais, tendo em conta que esta expressão cultural se prepara para apresentar uma candidatura a Património Cultural e Imaterial da UNESCO. Chegada a aprovação da festa, chega também a hora de caiar casas, colocar as estruturas de suporte nas ruas e das mulheres da vila se juntarem noite dentro, e após um dia de trabalho, a conceber as decorações, que culminam com a noite da “enramação”, em que são desvendados os temas de cada rua, sabendo já que a rosa é a flor oficial das festas deste ano.

PRIMAVERA EM PLENO AGOSTO São milhares e milhares de flores, de todas as cores, de todos os feitios e espécies, das

mais nobres às mais singelas que vestem as ruas, lhes dão tonalidades alegres, assentes nas habitações caiadas de fresco para as receber. Todas elas feitas à mão, em papel, todas diferentes, de acordo com quem as cria, que entrelaçadas dão vida a um espetáculo cada vez mais apreciado por nacionais e estrangeiros. E porque os olhos vibram e as mãos sentem, mas os outros sentidos devem ser também alimentados, é de caminhar pelas ruas, principalmente do centro histórico da vila e ouvir as célebres “saias”, suaves melodias que se soltam pela vila, acompanhadas de pandeiretas e castanholas. Para que não pense que a multidão vai impedir quem seja de visitar a vila, a edilidade do concelho preparou parques de estacionamento gratuitos a todos os visitantes, para que lá deixe o seu automóvel e possa percorrer e principalmente apreciar o trabalho dos locais. Para além das ruas engalanadas, poderá ainda percorrer a zona das tasquinhas onde não faltarão as delícias alentejanas como queijadas de requeijão, bolo finto, tosquiados ou suspiros. > 15 a 28 de julho 2015


26 de agosto

La Tomatina 26 de agosto de 2015 Anualmente: Última quarta feira do mês de agosto Local: Plaza del Pueblo, Buñol Horário: a partir das 10h00 Preço: as festas do povo são, logicamente, de entrada gratuita. Porém, o acesso à zona da guerra de tomates é restrito de modo a não ficar excessivamente cheio. Desta forma é necessário a compra de um bilhete, no valor de 10€ por pessoa.

EVENTOS E ESPETÁCULOS 14 a 30 de agosto

HELSINKI FESTIVAL HELSÍNQUIA

O maior festival das artes da Finlândia regressa à sua capital Helsínquia. Duas semanas de performances musicais, de artes plásticas e performativas, eventos para crianças, e muita, muita festa, espalhadas um pouco por toda a cidade. O foco da edição de 2015 do festival é a China, pelo que pode encontrar referências a esta rica cultura.

16 de agosto

IL PALIO SIENA

A piazza principal da ternurenta cidade, em Itália, recebe anualmente uma corrida de cavalos, com representantes dos seus 17 distritos. A corrida é uma verdadeira aventura, em que o espírito de competição fala mais alto, durante as três voltas que dão à praça. Conta também com uma cerimónia e procissão que celebram o passado medieval da cidade. No final, o vencedor é galardoado com uma bandeira de seda pintada à mão, o “palio”.

La Tomatina

10 a 12 de agosto

PUCK FAIR KILLORGLIN

A Puck Fair é uma das mais antigas feiras da Irlanda. Conta com muita música,

Todos os anos, na última quarta-feira de agosto, em plenas festas da cidade de Buñol desenrolase uma épica batalha em que as “armas” são tomates. Esta, que é uma das mais conhecidas comemorações do país de “nuestros hermanos”, existe desde 1945, e portanto no 70º aniversário da Tomatina a festa promete ser “rija”.

Texto: Sofia Soares Carraca

B

uñol é um município da Comunitat Valenciana, a cerca de 35Kms do centro da encantadora e mediterrânica cidade de Valência. Contudo, na última semana de agosto, esta pequena cidade é o centro de todas as atenções, com a sua alucinante guerra de tomates. Não será fácil arranjar aqui alojamento, pelo que se aconselha a que permaneça comodamente em Valência e apanhe algum dos autocarros diretos até Buñol (cerca de meia hora). A origem da Tomatina permanece uma incógnita e são muitas as teorias, desde “o povo descontente atacou o autarca com tomates”, a “um músico pouco talentoso recebeu uma chuva de tomates por parte dos espetadores”, passando por “foi o resultado de um despiste de um camião que carregava tomates”. A mais conhecida e aceite de todas elas é a história de uns jovens rapazes que assistiam ao desfile de “gigantes”, nas festas da cidade, e com o entusiasmo de nele querer participar irromperam pela multidão, derrubando um dos músicos em cima de uma banca de fruta e vegetais. O homem zangado agarrou nos tomates a seu lado e começou a atirá-los aos pequenos rebeldes. A verdade é que, independentemente da sua origem, estes são dias de autêntica diversão e emoção. Em teoria a Tomatina dura somente duas horas, mas como boa 15 a 28 de julho 2015

muita dança e um espetáculo de cavalos. Tudo isto é supervisionado pelo Rei Puck, que queira acreditar ou não é uma cabra, que reina a cidade ao longo destes três dias. A feira começa, precisamente, com a coroação do Rei, seguida de um cortejo. Depois disto, é só festa.

festa espanhola que é a animação começa na noite anterior e termina apenas no dia seguinte. Esta guerra tem a contrapartida de ser algo perigosa pelo que são várias as regras, rigorosamente cumpridas, que apresenta [ver caixa]. A festa começa às 10h00, quando locais e visitantes se reúnem na Plaza del Pueblo. Aqui é colocado um poste engordurado, com um presunto no topo, que os mais aventureiros tentam subir. A luta só começa quando um dos participantes consegue derrubar o presunto do “palo jábon”, enquanto a multidão vive o espírito de saudável loucura, cantando e dançando. Assim, por volta das 11h00, soa um foguete que é sinal que a batalha vai

REGRAS DA TOMATINA

1. Os tomates têm de ser esmagados de forma a evitar lesões. 2. Nada mais que tomates pode ser atirado durante a luta. 3. Não rasgar t-shirts, nem a sua nem as dos outros. 4. Os participantes têm de abrir espaço, no início da luta, para a passagem dos camiões. 5. Depois do segundo foguete, indicativo do final da luta, nenhum tomate deve ser lançado.

começar. Nisto aparecem diversos camiões que atiram tomates às pessoas, fornecendolhes assim as munições. Os tomates são provenientes da Extremadura, uma variante menos saborosa e criada em especial para a ocasião. E pronto, o desvario começa! Toca a agarrar os tomates que voam de todas as direções e atirá-los de novo àqueles em nossa volta. Em curto período de tempo o chão transforma-se num mar vermelho, de polpa de tomate, e tudo à nossa volta tem este preciso tom. Vermelho por toda a parte. Exatamente uma hora depois do início desta folia, por volta das 12h00, ouvimos segundo foguete, que indica o final da luta. As ruas são lavadas por mangueiras de camiões de bombeiros, e os carinhosos locais oferecem aos destemidos participantes água das suas próprias mangueiras, para também estes se lavarem da polpa de tomate que se lhes apega. Como que por milagre, horas depois, a cidade torna-se pristina. A acidez do tomate tudo limpa e desinfeta, concedendo a oportunidade de dar conhecer a cidade mais limpa de todo o mundo, por um período de tempo. Depois do banho é hora de continuar a festa e, ao longo do dia tal como noite dentro, a diversão é constante pelas ruas de Buñol. Uma aventura única, uma festa alucinante, uma guerra de tomates, é isto a Tomatina!. >

24 e 25 de julho

TENJIN MATSURI OSAKA

Uma das mais bonitas e importantes festas japonesas, que consiste num festival de barcos, o maior do mundo por sinal. Esta tradição tem mais de 1000 anos e conta com música, dança e teatro tradicionais. O festival em si vê aproximarem-se da ponte Tenmabashi cerca de uma centena de barcos, que ao anoitecer se iluminam com fogos, enquanto nas margens do rio decorre um impressionante espetáculo pirotécnico.

13 a 23 de agosto

EDMONTON INTERNATIONAL FRINGE THEATRE FESTIVAL ALBERTA

A cidade de Alberta, no Canadá, recebe mais de 1600 performances teatrais, no seu centro histórico, com artistas nacionais e internacionais. Na sua 34ª edição o festival gira à volta de diversão e da criança dentro de cada um de nós, com espetáculos que apelam à imaginação, espalhados por 50 locais diferentes na cidade.

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> na montra

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POR TERRAS DE ESPANHA E FRANÇA

Rioja, Lourdes, Andorra, Barcelona e Madrid é o itinerário deste circuito que leva à descoberta do património histórico, cultural e religioso de alguns locais emblemáticos. A viagem parte de Lisboa ou Coimbra e ruma a Burgos. Segue-se Haro, capital da Rioja, San Sebastian e Irun, no País Basco. No terceiro dia atravessa os Pirenéus Atlânticos para França, ao encontro de um dos mais famosos santuários Marianos do mundo, Lourdes, e no dia seguinte passa os Pirenéus Centrais com destino a Andorra. O quinto dia da viagem contempla o regresso a terras de Espanha pela Catalunha, por Monserrat e Barcelona, onde se passa o sexto dia, para no seguinte se empreender viagem por Saragoça e Madrid. A viagem para os locais de origem é realizada no oitavo dia.

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FÉRIAS EM CAYO COCO

Cayos são pequenas ilhotas e em Cuba há vários famosos. Cayo Coco, verdadeiro paraíso da natureza, é um deles. Ali, Loma del Puerto, a segunda maior duna de areia de Cuba, foi declarada zona protegida pelo seu valor faunístico, mas somam-se zonas que albergam flamingos rosados, íbis brancos, arrecifes, uma enorme diversidade de peixes e espécies marinhas, A tudo isto acrescem os 22 Km de praia de areias fofas e águas de tonalidades inesquecíveis, onde apetece tomar banho e nunca mais sair. Este é o cenário proposto pelo pacote turístico que lhe sugerimos, sem deixar de lhe recomendar que aproveite, porque é perto, para dar um “pulinho” a outros Cayos, como o Guillermo ou o de Santa Maria.

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ILHA DE MAIORCA

Maiorca é a maior das quatro ilhas do arquipélago das Baleares (as outras são Formentera, Ibiza e Menorca) e uma boa opção para fazer umas férias mediterrânicas, juntando os muitos quilómetros de praias à animação da vida noturna. Em Maiorca, as longas praias de águas cristalinas, cálidas e calmas, combinam-se com uma agitada vida social mas quem preferir cultura e natureza também terá muito para fazer, já que o interior da ilha é rico em ambas. Sugerimos uma caminhada na Serra de la Tramontana, passeios de bicicleta ou a cavalo pela ilha, uma visita à catedral de Palma ou ao castelo de Bellver. Em termos de praias e desportos náuticos, os destaques vão para Palma de Maiorca, Santa Ponsa, Magaluf e Palma Nova, El Arena, Playa de Palma e Ca’n Pastilla.

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RIVIERA MAYA

Sete noites nas praias do Caribe mexicano é uma das propostas para este verão. A praia eleita é a famosa Playa del Carmen que figura entre as mais bonitas do mundo, com as suas areias brancas e águas azulturquesa. Localizada em plena península de Yucatán, é ali bem perto que moram as espetaculares pirâmides que fazem parte do precioso legado Maia. O pacote que sugerimos tem alojamento no Hotel Riu Lupita, 4H em regime de Tudo Incluído. Rodeado por uma vegetação luxuriante, o complexo integra duas piscinas de água doce, um terraço-solário e o centro de wellness ”Renova Spa” com uma vasta gama de tratamentos distintos e massagens.

DESDE

60€

“Especial Verão” no Curia Palace

Até 13 de setembro, o Curia Palace Hotel, Spa & Golf propõe um pacote especial com preços desde 60€ por pessoa/ noite, com alojamento em quarto duplo vista pátio, regime de Meia Pensão (sem bebidas), welcome drink de espumante à chegada, acesso ao Spa, acesso gratuito à Internet, estacionamento, animação diária (apenas durante o mês de agosto) e late check out mediante disponibilidade. O preço é válido para um mínimo de quatro noites, sendo que as reservas efetuadas até 31 de julho beneficiam de um desconto de 10% sobre o valor indicado. As camas extra para crianças até aos 3 anos são grátis e dos 4 aos 12 anos têm 50% de desconto sobre o valor da cama extra e da refeição (o valor para adulto é de 40,00 euros para cama extra 20,00 euros para a meia pensão). Localizado em Anadia, o Curia Palace rodeia-se de um parque privativo com 14 hectares, das vinhas da Bairrada e do campo de golfe da Curia. Disponibiliza restaurante (“Belle Époque”) e três bares, sendo um na piscina, enquanto outro integra uma pista de dança.

30

Por pessoa/noite Quarto duplo Meia pensão Mínimo: 4 noites Até 13 de setembro

Preço:

65€ P/ pessoa Inclui estacionamento

Viver o Douro ao pôr do sol Esta é a proposta do hotel vínico de luxo The Yeatman que no próximo dia 23, pelas 19h00, promove a sua primeira Sunset Wine Party do ano. Nos terraços do hotel, com vista privilegiada sobre o Douro, será servida uma seleção de vinhos de topo, um buffet de petiscos e iguarias assinadas pelo Chef Ricardo Costa. Para além das mesas de queijos e enchidos e de um sushi bar que também não faltarão, será também servido porco no espeto. A animação não podia faltar e vai durar até à 1h00, com música ao vivo e DJ. Cereja no topo do bolo será o Spa Louge com massagens e sessões de aconselhamento abertas aos convidados. A reserva é obrigatória através de telefone - 220 133 121/135, e-mail: events@theyeatman.com, ou online: http://www.theyeatman-hotel.com/pt/sunset-wine-party/ 15 a 28 de julho 2015


Prepare o seu carro para a aventura Se decidiu que estas férias vão ser ao volante, rumo ao Algarve, a Espanha ou até pela Europa, está na altura certa para certificar-se que o seu carro está preparado para o esforço. Você pode ir de férias, mas o carro vai trabalhar e para isso precisa de estar a 100%, para não “meter baixa” a meio do caminho. Texto: Sara Cunha Ferreira

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á se imaginou numa longa autoestrada, sob o sol de agosto, não a conduzir mas siderado no asfalto à espera de reboque? Imagine a mulher enfadada, a criançada louca, o seu stress a disparar e, ao mesmo tempo, a solidão e agonia de se sentir impotente. É exatamente o que o espera se não “perguntar” ao seu carro se se sente preparado para a viagem. Apesar de a condução em autoestrada desgastar menos o automóvel que em cidade, já que utiliza menos a embraiagem, travões e motor pela velocidade ser constante, há sempre itens a verificar, como níveis de fluidos – anticongelante, água, óleos. Até porque, um carro “em dia” é mais fiável e eficiente! Se a manutenção do automóvel foi feita há pouco tempo, nada há a temer, bastando uma revisão geral antes de partir. Se pelo contrário, faltam-lhe poucos quilómetros para a mesma, só terá vantagens em antecipá-la, recorrendo já à oficina para o fazer. Convém que o faça com algumas semanas de antecedência, para que se certifique que tudo ficou bem após as habituais mudanças de óleo, de filtros, calibragens e mudanças de peças eventualmente necessárias. Para o ajudar a certificar-se que tudo irá correr pelo melhor, segue uma lista do que terá de verificar antes de partir para a aventura. E boa viagem!

NA SEMANA ANTES DA PARTIDA Se chegou a altura da revisão anual do seu automóvel, ou se atingiu os quilómetros devidos para uma revisão geral, certifiquese junto da oficina que: - Foram trocadas as peças mais suscetíveis de desgaste, como os filtro de óleo e ar e de gasóleo, caso de aplique. E mesmo se não atingiu os quilómetros programados para substituir a correia de distribuição, pondere sobre se não será a altura ideal

Está seguro que leva tudo?

para o fazer, tendo em conta a quantidade de caminho que o espera. - Que a bateria está em condições. Já fiquei “pendurada” no Algarve por a bateria do meu carro ter atingido o fim do seu ciclo de vida. - O depósito de água para os limpa para-brisas está cheio, que o radiador está operacional e com os níveis de água e anticongelante apropriados.

colocar a segurança em risco e custam mais combustível. E lembre-se que a pressão é diferente com o carro vazio e cheio; tenha isso em consideração. Na porta do carro do lado do condutor estarão os valores a aplicar. O mesmo se aplica ao pneu suplente e não se esqueça de pedir na oficina para calibrar os pneus e também alinhar a direção. - O ar condicionado está carregado e com o filtro limpo.

- Todas as luzes estão operacionais – mínimos, médios, máximos, nevoeiro frente e atrás, travão, piscas – e, inclusive, as luzes de interior, no painel e as de conforto. Aproveite para comprar um conjunto de luzes suplente; são fáceis de trocar e podem fazer toda a diferença para uma condução segura.

NA VÉSPERA DA VIAGEM

– A pressão dos pneus é a indicada, nem muito cheios, nem muito vazios – podem

- Tem o manual de instruções original do veículo no porta-luvas. Se não o

- Os seus documentos estão em ordem e na validade. Bilhete de Identidade/Cartão de Cidadão, passaporte, Documento Único Automóvel e seguro.

VIAJAR COM UM REFORÇO DE SEGURO Dias antes de iniciar a sua viagem, é importante verificar se o seguro da sua viatura está em dia, mas não só: deve ver também qual a sua cobertura e, se a viajem for por vários dias e pensar em andar ao volante durante muito tempo, acautele-se que “o diabo nem sempre está atrás da porta, mas às vezes está mesmo”. Por isso, o conselho é que faça um seguro especial para esse período. Por exemplo um seguro contra todos os riscos se a sua cobertura não o prevê já, ou contra roubo. Fale com um agente de seguros, veja que opções lhe são apresentadas. O investimento não é por norma muito elevado e pode evitar grandes dores de cabeça e umas férias estragadas.

encontrar, dirija-se a um concessionário ou descarregue no site da marca. - O carro está limpo e livre de objetos dispensáveis à viagem, para que não acarrete peso desnecessário. Se o veículo tiver barras de tejadilho e as mesmas não forem necessárias à viagem, retire-as. Verifique os pesos recomendados pelo fabricante. - As malas estão arrumadas adequadamente na bagageira. As maiores e mais pesadas devem ser colocadas contra os bancos e o peso deve estar equitativamente distribuído. - Após carregar o automóvel, volte a verificar a pressão dos pneus e se este está em conformidade com as recomendações do fabricante. - Leve garrafas de água, para “matar” a sede durante a viagem, principalmente nesta altura do ano. - Se for para Espanha ou por lá passar, abasteça o carro de combustível suficiente até chegar à fronteira, onde a gasolina/ gasóleo é mais barato. >

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31

> conselhos ao viajante

FÉRIAS AO VOLANTE



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