n Outubro de 2017 n Mensal n Nº 857 n Ano XXXII n Preço 5€ n Director José Luís Elias
| A informação para os profissionais do Turismo |
Raul Martins
Presidente da Associação da Hotelaria de Portugal
“O RJET é hoje uma manta de retalhos”
Ponte 25 de Abril Nova atracção “mora” no Pilar 7 World Travel Awards Portugal é o Melhor Destino Turístico Europeu Vila Galé Porto Ribeira Conceito “paper free” faz a diferença XIII Convenção da GEA Foi a maior de sempre TURISVER | OUTUBRO DE 2017
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OUTUBRO DE 2017 | TURISVER
>abertura Roteiro para a Competitividade
CTP quer maior participação dos privados nas decisões públicas A CTP exige um aprofundamento da participação dos privados nas decisões públicas, a evolução para um sistema com custos menores para as empresas, e maior desburocratização dos processos. Pretende que a formação profissional seja uma aposta, e defende um reforço da actividade turística na macroestrutura do Estado, avançando com a proposta de criação de um Ministério do Turismo. Isto tudo para tornar o turismo em Portugal um sector cada vez mais competitivo.
‘‘Honestidade, qualidade e informação”
Portugal
TEXTO: CAROLINA MORGADO
O
Roteiro para a Competitividade agora ser utilizados na modernização, internalançando pela Confederação do cionalização e adopção de novos modelos de Turismo Português (CTP), projec- negócio das organizações, de forma a garantir to desenvolvido em parceria com a sua sustentabilidade em períodos menos faa PwC, identificou os principais voráveis. desafios nacionais e regionais, aponta como Este roteiro, lançado na III Cimeira do Turisdesafios para a actividade turística a necessi- mo, realizada no Dia Mundial do Turismo em dade de reforçar esta área na macroestrutura 2016, foi apresentado num evento no The Yeatdo Estado, de aprofundar a participação dos man Hotel, em Vila Nova de Gaia, que contou privados nas decisões públicas e de apostar na com a presença do Primeiro-Ministro, António formação e requalificação dos recursos huma- Costa, e ministro da Economia, Manuel Calnos, de forma a “constituir um activo diferen- deira Cabral, entre outras personalidades. ciador e decisivo para a qualidade e autentici- ‘Turismo em Movimento – Roteiro para a Compedade da experiência do turista”. titividade’ foi desenvolvido ao longo dos primeiros Entre as necessidades “urgentes” que visam al- oito meses deste ano e envolveu uma interacção cançar novas condições de competitividade do directa da CTP e PwC com os principais stakeholTurismo em Portugal, e tornar as empresas do ders das sete regiões de Turismo, em debates reasector mais competitivas, o lizados nas referidas regiões. documento encomendado “O que pretendemos com pela CTP pede a evolução este roteiro é contribuir para um sistema com custos A CTP aponta “a importância para a implementação menores para as empresas, de estratégia nacional de encontrar um novo com mais transparência, para o Turismo, a partir modelo de governance, que equidade e justiça na defide uma base de trabalho não se limite à gestão do nição de taxas, além de uma sólida, sistematizada e turismo enquanto actividade maior desburocratização e desenvolvida em diálogo económica, mas que o desmaterialização dos propermanente com os agenliberte de constrangimentos cessos. e potencie toda a sua tes nacionais e regionais”, As dificuldades de acesso afirmou na ocasião Francapacidade de gerar riqueza ao financiamento, os sue emprego”. cisco Calheiros, presidente cessivos aumentos da carda CTP, para lembrar que o ga fiscal e dos custos de turismo, como actividade contexto, a falta de investieconómica essencial ao demento em promoção, as constantes alterações senvolvimento da sociedade “exige uma polítilegislativas, os excessos de burocracia, são os ca que lhe garanta competitividade e sustentaobstáculos que o documento identifica e que bilidade”, e essa política “só será bem-sucedida os empresários tiveram de enfrentar para co- se resultar de um processo de trabalho partilocar Portugal na rota dos grandes destinos cipativo e mobilizador, que envolva e concilie turísticos. realidades nacionais e regionais”. O Roteiro para a Competitividade dá um en- Segundo Francisco Calheiros, o roteiro perfoque especial à formação e qualificação das mite também concluir que “o crescimento do pessoas que se dedicam à actividade turística turismo no nosso país impõe um novo modelo o roteiro, bem como a como a adopção de um de governance que não se limite à gestão da quadro legislativo que respeite e siga a especi- actividade, mas que a liberte de constrangificidade desta indústria. mentos e potencie toda a sua capacidade de Em relação à sustentabilidade financeira e gerar emprego e riqueza”. Daí que a CTP, de ambiental do turismo, refira-se que os vários acordo com o seu presidente, irá apresentar instrumentos financeiros criados para capa- uma proposta ao actual executivo no sentido citar e fortalecer o tecido empresarial devem de integrar um Ministério do Turismo. <
Foram estas as palavras que os portugueses usaram para nos distinguir. Não há campanha que consiga ultrapassar o impacto da sua opinião, é graças a si que continuamos a crescer.
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>editorial
Quando muitos não são demais…
> Grandes temas para debater o turismo
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José Luís Elias, Director joseluiselias@turisver.pt
Turisver
o próximo mês de Novembro realizam-se os dois maiores congressos do turismo português, primeiro, o 29º Congresso Nacional da Hotelaria e Turismo, organizado pela Associação da Hotelaria de Portugal com o mote “Descobriram Portugal. E agora? ”, e logo depois, o 43º Congresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), em Macau, subordinado ao tema “Turismo: A Oriente tudo de novo”. Um e outro são temas absolutamente oportunos, que podem ser escalpelizados e potenciados com as opiniões dos congressistas. O turismo mundial descobriu Portugal, o crescimento dos indicadores que medem o número de turistas, de dormidas e de gastos turísticos, disparou nos últimos dois anos, e duas questões se colocam: “Estávamos preparados para este crescimento tão abrupto?” e, mais importante do que esta primeira questão: “Estes excelentes indicadores são o garante para continuados crescimentos?”. Estas são apenas duas das questões que podem colocar-se neste momento em que o turismo está em alta, que têm que ser debatidas e ponderadas, motivo pelo qual resulta bastante assertivo o tema que a AHP escolheu para o seu congresso, “Descobriram Portugal. E agora?”. A nossa imagem junto dos turistas é cada vez mais atractiva, como se pode aferir pela distinção recentemente atribuída a Portugal que se consagrou Melhor Destino Turístico da Europa 2017 nos World Travel Awards (WTA), o que pode perspectivar mais crescimento. Mas mesmo sendo o melhor destino, Portugal continua a descurar infra-estruturas importantes como o Aeroporto de Lisboa, o que poderá pôr em causa o crescimento futuro. O congresso da APAVT irá ter em conta o grande crescimento económico da China e a influência que esta situação tem tido no aumento de turistas daquele país, situação que, aliás, se replica noutros países asiáticos. Acresce o voo regular da Beijing Capital Airlines entre Hangzhou, Pequim e Lisboa, do qual já se começam a sentir alguns resultados com mais turistas provenientes daquelas paragens. Vivemos um momento muito positivo do nosso turismo, as empresas começam a respirar saúde, os investimentos são anunciados quase diariamente e o emprego gerado por esta actividade económica tem sido determinante para a queda do desemprego como para muitos outros indicadores económicos. No entanto é bom que o entusiasmo não nos tolha o pensamento e a reflexão nos conduza por caminhos que nos levem sempre a um melhor turismo. < Medalha de Prata de Mérito Turístico do Governo Português
DIRECTOR: JOSÉ LUÍS ELIAS • PROPRIEDADE E EDITOR:
//Mais uma vez o Centro do país foi mergulhado em chamas, e muitas. Chamas que ceifaram demasiadas vidas – mas mesmo que fosse uma seria demais – e levaram bens, das gentes e do país. Depois do pesar pelos que se foram, uma nota para os que ficaram e precisam de emprego e de mais vida nas suas terras. Fazer turismo solidário é agora, uma vez mais, viajar para estes destinos e mostrar a todos que, apesar de tudo o que foi levado, estas regiões ainda têm muito para oferecer a quem as visita.< Medalha de Prata da APAVT de Mérito Turístico
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>opinião www.turisver.com
por: Atilio Forte
Tópicos do mês: A tecnologia (ainda) não é tudo: Apesar dos progressos tecnológicos muitos são os que defendem (e bem!) que os “toques pessoais” são a grande mais-valia no que respeita ao enriquecimento da estada num hotel, sobretudo no segmento de luxo, em virtude dos hóspedes valorizarem mais o serviço personalizado do que, por exemplo, a aplicação móvel (App) que lhes é disponibilizada pela unidade ou cadeia, o que enfatiza e valoriza uma das principais “leis” da hotelaria: a interacção humana. Investimento na hotelaria aumenta na União Europeia (UE): Na primeira metade do ano a receita por quarto disponível (“RevPar”) dentro da UE aumentou 4% o que, a par da melhoria global da economia na região, deixa transparecer uma menor percepção de risco e, consequentemente, maior confiança, tanto para quem pretende investir, como para quem constrói. Ora, esta conjugação de factores tem motivado que os investidores apostem cada vez mais no sector hoteleiro. Ter ou não ter piscina, eis a questão(?): Não sendo propriamente um assunto novo, a verdade é que os hotéis cada vez mais ponderam a existência da (quase omnipresente) piscina entre as facilidades oferecidas aos seus hóspedes, sobretudo nas unidades mais urbanas vocacionadas para o turismo de negócios. Assim, o aproveitamento do espaço destinado à piscina para outras funções como, por exemplo, áreas de bar ou de banquetes, tem vindo a ser alvo de uma avaliação mais cuidadosa, até porque este tipo de reconversão afigura-se como uma forma de aumentar a receita. < 6
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Nota prévia Os trágicos acontecimentos do fim-de-semana de 14 a 15 de Outubro justificam que aqui registemos duas breves notas: A primeira, para evocarmos a memória dos que pereceram nos incêndios, partilhando a dor sentida pelas suas famílias –, para confortarmos todos quantos foram atingidos por esta tragédia e, também, para enaltecermos a coragem daqueles ( forças de segurança e populações) que, no terreno e com risco da própria vida, os combateram estóica e heroicamente, sendo nossa convicção que nem um só será esquecido e que todos serão alvo da solidariedade e fraternidade dos seus concidadãos. A segunda, para expressarmos a Vergonha e a Revolta que sentimos! Vergonha, por vivermos num país em que o Estado demitiu-se das suas obrigações constitucionais de protecção de pessoas e bens. Revolta, pela incúria verificada na sequência da catástrofe de Pedrógão Grande, que há escassos quatro meses assolou e chocou o país.
Comentário Turisver – De 15 a 17 de Novembro em Coimbra, o Congresso Nacional da Hotelaria e Turismo, organizado pela AHP, vai subordinar-se ao tema “Descobriram Portugal. E agora?”. Trata-se de uma temática que encerra uma interrogação quanto ao futuro, onde não se pode deixar de tomar em consideração que no “iTurismo” já por várias vezes foi afirmado que importa aproveitar os bons tempos para se prepararem respostas a desafios futuros. O facto de os hoteleiros decidirem analisar novas realidades e desafios é um passo importante nesta discussão? Atilio Forte – Em nossa opinião a AHP – Associação da Hotelaria de Portugal foi extremamente feliz, quer na escolha do tema que servirá de mote ao (seu) 29º Congresso Nacional da Hotelaria e Turismo quer, sobretudo, ao momento em que decidiu “puxá-lo” para um debate mais visível, pois somos dos que acreditamos que a senda dos sucessos turísticos que vimos alcançando só é possível prosseguir e garantir com coragem. E isso significa não ter receio de trazer temáticas incómodas a debate público, como a que estará em análise: “Descobriram Portugal. E agora?”. Por isso, e tal como é mencionado na pergunta que nos é colocada, deve ser em tempos de bonança, como aqueles que a actividade turística presentemente atravessa, que importa reflectir seriamente acerca de qual o caminho que pretendemos que o turismo – o nosso turismo – venha a trilhar no futuro. Esta proposta de reflexão ganha ainda maior ênfase por vir da parte da AHP, a qual é representativa de um sector crucial para o investimento e geração de emprego na actividade e que, simultaneamente, é uma das “traves-mestras” da constelação turística (a hotelaria), uma vez que sem haver “onde ficar”, não há turismo!
Nota: Recordamos que esta é uma rubrica em que privilegiamos o envolvimento com os leitores que podem colocar questões a Atilio Forte através do e-mail iturismo@turisver.pt
Também vale a pena referir que nos revemos inteiramente nas matérias eleitas para debate nos diferentes painéis – grande parte delas abordadas ao longo das análises semanais que aqui fazemos –, como sejam: a afirmação e promoção turística das diferentes regiões turísticas nacionais, no plano interno e externo, bem como da própria Europa, enquanto Continente; os desafios das acessibilidades, principalmente, as aéreas; a avaliação da correcta capacidade de carga turística que permita o crescimento sustentável da actividade, sem perda de identidade; a valorização, formação e dignificação dos recursos humanos; e as novas tendências do alojamento e da gestão hoteleira. Escusado será dizer que por detrás deste pano de fundo, está implícita uma questão de maior fôlego: a complexa conjuntura internacional que o Mundo atravessa. Ora, tal significa, por um lado, ter presente em que medida é que o país, principalmente, o turístico, tem beneficiado dos problemas de segurança que têm afectado alguns dos nossos principais concorrentes e, por outro lado, avaliar o que temos feito – e o que ainda podemos fazer – para não perdermos uma dinâmica que por mérito, fruto da nossa intervenção directa, mas também por prejuízo alheio, nos vem bafejando. Por este motivo, a presença e a palestra do Ministro dos Negócios Estrangeiros constituirá, por certo e a confirmar-se (sem desprimor para os demais oradores), um dos pontos de maior interesse do Congresso.<
O+ do mês: Um pouco por toda a parte o turismo tem vindo a dar nota da sua pujança, superando, em quase todas as regiões do globo, as previsões mais optimistas. E, como tem sido amplamente divulgado, Portugal também não tem fugido a esta “regra”. Ora, maior crescimento da actividade implica, maiores e mais complexos desafios, os quais só podem ter resposta positiva pela via da inovação, da diferenciação, da autenticidade e da dimensão. Mas para tal, é fundamental estar o mais perto possível dos mercados, dos potenciais clientes e dos consumidores, divulgando novas propostas, novos métodos, novas ferramentas, novos produtos e, simultaneamente, adquirir melhores competências, apreender e aprender novas ideias, etc.. Por este motivo saudamos a iniciativa do Turismo de Portugal em dar continuidade à decisão que permite a participação de “startups” portuguesas, de base tecnológica ou não, nalgumas das principais feiras internacionais da actividade (Londres, Barcelona, Madrid, Utreque e Berlim), que terão lugar na segunda metade do ano e no início de 2018, como forma de estimular a sua internacionalização e capacidade empreendedora. Tal não apenas robustece o tecido empresarial português presente e futuro, como é um garante da evolução e do progresso do turismo e do país. <
A rubrica opinião tem o apoio da ERV – Compañia Europea de Seguros, SA TURISVER | OUTUBRO DE 2017
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>entrevista Raul Martins – presidente da Associação da Hotelaria de Portugal
“Queremos que o RJET seja revisto do princípio ao fim” Legislação hoteleira, imposição de limites à pressão turística para que não se perca a identidade, as novas formas de alojamento, a saturação do aeroporto de Lisboa e a situação das low costs, os financiamentos à actividade, são apenas alguns dos temas que abordamos na entrevista a Raul Martins, presidente da AHP, num momento em que estamos a cerca de um mês do Congresso Nacional de Hotelaria e Turismo. TEXTO: FERNANDA RAMOS
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urisver – Os bons resultados da hotelaria nos últimos anos levaram conforto económico às empresas. Em que é que isso se tem traduzido? Raul Martins – De modo geral, as empresas de hotelaria recuperaram uma situação de equilíbrio de tesouraria. De 2009 a 2012 muitas unidades, um pouco por todo o país mas talvez em especial no Algarve, tiveram explorações negativas e endividaram-se ou recorreram a capitais próprios para fazer face a ordenados e fornecedores. De 2013 para cá a situação começou a melhorar, em 2016 atingimos os valores de 2008 e em 2017 estamos acima. Houve quatro anos negativos que conseguiram equilibrar-se com quatro anos positivos, e a partir de 2016 podemos consi-
derar que a crise ficou compensada. Hoje, as empresas estão numa situação razoável, pelo que não temos razões para dizer que há constrangimentos de ordem financeira na hotelaria. Esta situação tem permitido que as empresas, com o apoio dos financiamentos que o Turismo de Portugal mobilizou desde 2016, requalifiquem unidades que, por força da sua idade, não estavam nas melhores condições. O facto de a elas se juntarem unidades de grande valor, construídas entre 2005 e 2010, fez com que o panorama hoteleiro português se tornasse competitivo a nível internacional. Disse que a hotelaria não tem hoje constrangimentos financeiros. Essa situação cobre todas as regiões ou continuam os desequilíbrios?
Claro que as regiões mais turísticas, que tiveram maior aumento de procura, têm melhor “saúde”, caso de Lisboa e da Madeira que talvez tenham sido as primeiras a recuperar, mas o Algarve, o Porto e o Centro também cresceram muito. O país melhorou no seu todo, as regiões que estavam com menos ocupação cresceram mais, mas claro que se mantêm abaixo daquelas que, tradicionalmente, têm mais procura. Hoje temos que olhar para os mercados internacionais e entender que o sol e praia é uma pequena fatia daquilo que interessa às pessoas. Há a natureza, o património, a cultura, a gastronomia, os vinhos… interesses que têm feito crescer muito destinos como o Douro. Fátima é um pólo de atracção enorme, os Passadiços do Paiva que uma vez mais foram galardoados nos World Travel Awards e que têm na base
uma ideia que já foi replicada, nomeadamente no Tejo. Tudo isto são pólos de atractividade que têm feito crescer os destinos, e a hotelaria segue em paralelo. A oferta na hotelaria está a crescer demais ou é a necessária para se adaptar à procura? Em número de quartos, a oferta hoteleira aumentou a uma média de 4% nos últimos quatro anos, em número de unidades cresceu 7,6%, o que não é exagerado face à procura. De forma geral, as unidades que têm aparecido são mais pequenas, muitas vezes fruto de investimentos próprios, sem financiamento. Não vejo este aumento como algo negativo porque a oferta tem sido diversificada, de qualidade e com características inovadoras que enriquecem. E temos ainda espaço
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>entrevista “Há uma nova forma de fazer turismo e a hotelaria acompanha esse caminho, respondendo às necessidades desse novo tipo de procura, tal como as regiões têm sabido impor a sua oferta e direccionar bem as suas acções de promoção”
para crescer, nomeadamente no preço. A hotelaria que tem crescido em todo o país tem sabido adaptar-se às características de cada região oferecendo produtos e experiências que têm a ver com elas. Hoje temos oferta para todos os tipos de procura. Há uma nova forma de fazer turismo e a hotelaria acompanha esse caminho, respondendo às necessidades desse novo tipo de procura, tal como as regiões têm sabido impor a sua oferta e direccionar bem as suas acções de promoção. Durante muito tempo as regiões mais pequenas investiam verbas apreciáveis onde não havia retorno turístico. Hoje isso não acontece, a promoção é equilibrada, efectiva, eficaz e a região Centro é um bom exemplo. Vamos fazer o nosso Congresso em Coimbra em Novembro e tivemos dificuldades para ter quartos nos hotéis. Porquê? Porque Coimbra tem um Centro de Congressos, o que levou a que tenha hoje uma ocupação média muito superior à que tinha há uns anos. Tenho dito sempre que os grandes congressos, os grandes eventos, são imprescindíveis para captar outro tipo de turistas e preencher épocas baixas. Felizmente isso está hoje a acontecer e não apenas no Centro, também no Algarve onde a apresentação de carros, através do Grupo NAU, tem sido um sucesso, trazendo milhares de pessoas e aumentando a visibilidade do destino.
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Mais hotéis exigem mais recursos humanos,especialmente na época alta. Essa é uma questão que preocupa AHP? 10
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Preocupa e já estamos a dar contributos nessa matéria. Reconhecemos que o Turismo de Portugal tem vindo a aumentar a oferta formativa, o que é muito importante para a nossa actividade porque tem trazido muita gente nova para a profissão. Isto significa que a hotelaria está a conseguir captar o interesse dos jovens, aliás esta é uma actividade em que as pessoas entram facilmente. O que também nos preocupa é a formação daqueles que já trabalham na hotelaria e necessitam de melhorar as suas competências. Nesse sentido a AHP lançou o programa Hotel Academy que traz formação complementar a quem já exerce a profissão, abrangendo áreas desde línguas até uma formação mais específica de cada profissão.
os hotéis têm um índice de ocupação superior a uma habitação e isso satura o espaço envolvente, não deixa margem de funcionamento aos equipamentos. Esta é uma situação que as Câmaras Municipais não têm acautelado e que em alguns casos viola até o PDM em termos de densidades. À semelhança do que aconteceu em Barcelona, Veneza ou Nova Iorque, Câmaras como as de Lisboa ou do Porto têm que impor limites em cada bairro porque se não o fizerem vão descaracterizar a cidade e uma cidade descaracterizada perde turistas, os alojamentos ficam de novo vazios. O liberalismo tem riscos destes, e ou somos capazes de controlar as coisas ou sofremos as consequências.
LIMITES À PRESSÃO TURÍSTICA
As Câmaras não têm poder sobre a instalação de unidades de alojamento local. O presidente da CML prometeu que neste mandato iria solicitar uma alteração ao RJAL para que a Câmara ficasse com esse poder e falou mesmo da possibilidade de haver quotas em algumas zonas.
Nas zonas mais turísticas começam a ouvir-se “queixas” dos habitantes locais face ao turismo. Há uma excessiva pressão turística, real? As pessoas começam a dizer que há turismo a mais, mas o correcto seria dizer que há mais turistas. As pessoas dizem que é demais porque estavam habituadas a entrar num café e ter lugar e hoje não têm, mas não podemos ter “sol na eira e chuva no nabal”. Se queremos ter a retribuição económica da actividade hoteleira temos que conviver com um maior número de turistas. Mas o que não podemos ter é 50% do espaço de um bairro dedicado ao turismo, trate-se de hotéis ou outro alojamento. E não podemos porque
O que precisamos, e a AHP alertou atempadamente para isso, apontou para a necessidade dessa medida há um ano, é de manter o equilíbrio entre as populações e os turistas. E até há quem defenda que o alojamento local seja apenas para 90 dias no ano, se for para mais terá que entrar no regime dos empreendimentos turísticos. Não se trata de não querermos concorrência porque o cliente do hotel não é o do alojamento local, e quando falamos na necessidade de co-
locar limites não estamos a querer que se definam índices apenas para o alojamento local mas para tudo o que é alojamento, ou seja, colocamo-nos no mesmo “barco”. Durante a campanha eleitoral para as autárquicas houve candidatos a defenderem o aumento da taxa turística e a aplicação das verbas na habitação, posição defendida também pelo Porto. A AHP continua a não estar de acordo? A taxa chama-se turística porque o serviço que lhe corresponde é o turismo. Quando defendemos que deve ser aplicada em infra-estruturas relacionadas com o turismo não quer dizer que os residentes não beneficiem, mas quando falamos em habitação social isso só tem a ver com a população, por isso não podemos estar de acordo. Acresce que as autarquias têm meios para fazerem face à habitação social, há verbas, há apoios europeus. Sabemos que esta é a intenção no Porto, mas nós estamos contra, não vemos que uma taxa possa, até em termos legais, ter uma utilização que não seja a decorrente da sua proveniência. Se me disser que há um aumento de lixos por força dos turistas e que para garantir a salubridade a taxa turística tem que contribuir, já achamos bem, aliás em Lisboa já contribuiu para a aquisição de equipamentos em freguesias mais turísticas. Quanto ao aumento da taxa, não vemos necessidade. O que se tem verificado é que a execução da taxa turística de Lisboa é superior à previsão, dado o aumento do número de turistas.
Mais de 90% dos nossos turistas chega de avião, o que significa que para crescermos precisamos de mais e melhores ligações aéreas e aeroportos com capacidade. Aqui há complicações, por um lado as “low cost” começam a ceder, a Monarch faliu e a Ryanair está com inúmeros problemas; por outro, o aeroporto de Lisboa está saturado. Qual é a visão que a AHP tem destas situações?
os assuntos. O acordo às vezes é difícil porque na CTP estão representados interesses de associações de áreas diferentes, mas a Confederação procura sempre conciliar esses interesses para que haja acordo. Além disso tem tido uma actuação muito proactiva no quadro dos parceiros sociais, que nós subscrevemos, porque tem conseguido defender nestes palcos os interesses do turismo.
O paradigma das low cost virou-se contra elas. A situação da Monarch foi causada pelo facto de não ter conseguido manter as remunerações que lhe eram pagas pelos governos em alguns países como o Egipto, mas tendencialmente as cidades irão contribuir menos para os custos de operação e, sem subsídios, as low cost terão que aumentar o preço e ao fazê-lo deixam de ser “low”. O que irá acontecer é que o mercado vai voltar aos tour operadores, aos charters. Há notícia de que outra companhia ficaria com as posições da Monarch, nomeadamente os “slots” que hoje são determinantes, mas isso não serve para colmatar problemas gerados porque deixou dívidas, nomeadamente na hotelaria do Algarve. No que toca aos aeroportos, a situação mais complicada é a de Lisboa porque não há slots, nos restantes aeroportos isso não se aplica. A “culpa” é do sucesso do turismo porque os números que estavam previstos para 2020 estão a ser atingidos este ano. Aquilo que nos preocupa é o tempo que tudo está a demorar e o governo não está a cumprir o calendário anunciado. Era suposto que até ao final de Setembro estivesse concluído o estudo de impacto ambiental e até agora nada se sabe. Esta é uma situação que causa grande incerteza nos hoteleiros de Lisboa porque se o número de hotéis continuar a crescer ao ritmo dos últimos quatro anos, daqui a cinco anos teremos mais 20% de hotéis e os turistas não terão como chegar porque o aeroporto não tem por onde crescer. Hoje temos 75% de ocupação média em Lisboa, se
Partilham da ideia da necessidade de um Ministério para o Turismo? Pelo peso que o turismo tem hoje na economia penso que já se justifica, até porque o turismo tem uma grande transversalidade, com ligações desde a agricultura à energia. Com um Ministério do Turismo conseguiríamos uma maior eficácia na coordenação dos diferentes sectores em que o turismo toca. Não o tendo, temos felizmente uma secretária de Estado eficaz, que defende bem os interesses do turismo. Como é que a AHP avalia a estratégia de promoção turística?
tivermos menos 20% muitos hotéis ficarão abaixo da linha de rentabilidade. Sabemos que há paliativos que podem melhorar a situação, que as companhias vão aumentar a capacidade dos aviões, e esperamos que algumas possam fazer a sua distribuição através do Porto, até porque 50% das pessoas que fazem hub em Lisboa destinam-se ao Porto e Norte e há que fazer alguma repartição. A própria TAP já está a dar alguns sinais neste sentido. TURISMO JÁ JUSTIFICA MINISTÉRIO Como é que está a relação da AHP com as instituições públicas e privadas do turismo?
“Câmaras como as de Lisboa ou do Porto têm que impor limites em cada bairro porque se não o fizerem vão descaracterizar a cidade e uma cidade descaracterizada perde turistas, os alojamentos ficam de novo vazios”
Relacionamo-nos bem com todos, podemos não estar sempre de acordo mas as relações são boas. A AHP está no Conselho Directivo da CTP e aí abordamos abertamente todos
As coisas estão a correr bem, mas temos que olhar para o futuro de uma forma mais ampla. Ainda temos uma estada média muito baixa comparativamente aos nossos concorrentes, pelo que este devia ser um dos grandes objectivos futuros da promoção. No congresso do ano passado disse que “a hotelaria pode ser o motor do país mas necessita de estabilidade”. Hoje há essa estabilidade? O motor do país, nós já somos, como os números reflectem bem. Representamos uma percentagem cada vez maior do PIB nacional, somos o maior sector exportador, portanto, somos o motor da economia e, como tal, do país. A estabilidade a que então me referia tem a ver com toda a panóplia de infra-estruturas e com a promoção turística. O turismo é um dos sectores onde a iniciativa privada
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>entrevista tem maior peso, mas precisamos de infra-estruturas, precisamos do tal aeroporto.
sos almoços mensais já correram o país, falta só a Madeira.
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“Descobriram Portugal. E agora?”é o tema do próximo congresso, que terá o ministro dos Negócios Estrangeiros como keynotespeaker. Porquê esta escolha?
REVER A FUNDO O RJET Este “motor do país”, tem o que necessita para funcionar bem? Tem um quadro legal satisfatório? Não, não tem. O RJET é hoje uma manta de retalhos e está obsoleto. Em breve vamos apresentar à secretária de Estado uma proposta no sentido de se rever a fundo o RJET, partindo quase de uma base zero.Estivemos a aguardar que fosse publicada a revisão que tinha sido anunciada pela secretária de Estado mas essa revisão acabou por se resumir ao Simplex: trouxe a facilitação de abertura de unidades, enquadrou novas realidades de alojamento, e consagrou a obrigatoriedade de as plataformas de alojamento turístico só poderem comercializar unidades inscritas no Registo Nacional de Turismo, ou seja, foi uma revisão que trouxe apenas meia dúzia de coisas inscritas no Simplex geral. O que queremos é que o RJET seja revisto do princípio ao fim e para isso iremos apresentar a nossa proposta. Pode adiantar alguma coisa? Não neste momento. Temos ideias mas queremos que seja uma consultora a estudar o assunto e a fazer as propostas. Há coisas que sabemos que podem ser facilitadas sem pôr em risco a segurança, há situações que podem ser simplificadas tendo em vista uma nova hotelaria que não é composta apenas por hotéis. FINANCIAMENTOS À HOTELARIA A questão dos apoios ao investimento preocupa sempre muito os hoteleiros. Nos últimos dois anos foram lançados alguns mecanismos de financiamento. São suficientes? Em 2016 foi criado o apoio à requalificação da oferta, em função das sugestões que a AHP vinha apresentando, e que foi amplamente utilizado. Em 2016 foram 60 milhões, este ano 75 milhões e parece que o governo está ainda disponível para o aumentar, dada a sua utilização. Este apoio, em protocolo com os bancos, foi muito bem estruturado porque tem o prazo e a carência adequada, tem uma percentagem razoável em função de se tratar ou não de uma PME e vemos que tem sido muito útil para a melhoria da oferta. Tem é havido mais dificuldade na utilização do COMPETE, mesmo sabendo-se de antemão que as 12
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“(…) esperamos que algumas [companhias aéreas] possam fazer a sua distribuição através do Porto, até porque 50% das pessoas que fazem hub em Lisboa destinam-se ao Porto e Norte e há que fazer alguma repartição”
regiões mais desenvolvidas como Lisboa, Madeira e Algarve estão quase fora. O turismo está incluído no pacote total mas, como o denominador mais importante do COMPETE 2020 é a inovação, muitas vezes os técnicos que apreciam as propostas têm dificuldade em perceber o que é inovação num hotel porque sendo verdade que um quarto é um quarto há muita inovação que se pode integrar. Por isso queremos que no próximo COMPETE que irá vigorar até 2030, o turismo seja autónomo para que não exista uma canibalização do turismo por parte de outras actividades. Estamos a lutar para que isso aconteça e temos o apoio da secretária de Estado do Turismo. Ainda há algum constrangimento para a hotelaria a nível dos fundos? Não exactamente a nível dos fundos. O que se passa é que a Banca portuguesa não tem disponibilidade para financiamentos a longo prazo. Hoje, o paradigma dos investimentos mais elevados tem que
passar pela constituição de fundos de investimento, de sociedades financeiras que apostam nesses investimentos de médio e longo prazo de que o turismo necessita. CRESCER EM ASSOCIADOS E DESCENTRALIZAR O peso de uma associação advém dos seus associados. Na AHP o número de associados tem subido? Tem, nos últimos cinco anos crescemos a uma média de 50 novos associados por ano, cerca de 10% ao ano, o que permite que as posições da AHP tenham um peso maior, mesmo face a outras associações. Em termos estratégicos estamos cada vez mais presentes em todas as regiões, temos um representante regional em cada região que está muito presente no terreno. Temos descentralizado muitas iniciativas e isso tem sido muito importante, não só porque temos tido uma boa participação de associados e com essa descentralização mostramos-lhes o nosso apoio, como porque têm contribuído para fazermos novos sócios. Posso dizer que os nos-
Primeiro, escolhemos Coimbra porque a região Centro é uma das que tem registado maior aumento de turistas, tem-se notabilizado no esforço de promoção e nós tentamos apoiar quem tem iniciativa. Quando nos centramos numa região olhamos para a Europa que é constituída por regiões, e concluímos que o turismo é um factor de coesão porque quando visitamos uma região adquirimos empatia com ela, um sentimento de ligação e quem melhor nos pode explicar isso é o ministro dos Negócios Estrangeiros. Pensamos que vai ser uma intervenção muito interessante e apaixonada sobre a cooperação das políticas com impacto no turismo. Depois vamos abordar as preocupações que decorrem do “Descobriram Portugal. E agora?”. E agora temos que continuar a olhar para a condição periférica de Portugal, os aeroportos e as low cost estão na ordem do dia, mas também vamos ter a presença da TAP. Como temos que saber como podemos crescer sem perder a identidade, a tal preocupação de não podermos ter cidades e bairros completamente tomados pelos turistas. Outras preocupações são as pessoas – não há hotéis sem pessoas -, o revenue management e as novas tendências do alojamento. Parafraseando o tema do congresso, pergunto-lhe: Portugal é o melhor destino turístico europeu. E agora? E agora temos que levar isso muito a sério. Quando ganhamos estas distinções temos que ficar orgulhosos, temos que as assumir mas também temos que corresponder no futuro. Só não ganhámos antes esta distinção porque não tínhamos a visibilidade necessária e porque nos faltavam algumas coisas. Trabalhámos muito para nos darmos a conhecer, criámos infra-estruturas, hoteleiras e não só, melhorámos muito em atractividade, em diversificação. Este prémio não veio por acaso, e agora, só temos de continuar a melhorar em todos os aspectos e o nosso Congresso vai ter os elementos todos para ajudar Portugal a continuar a ser o melhor. O facto de no próximo ano a Gala mundial dos WTA ser em Lisboa também não é despiciente, levou a que olhassem para Portugal enquanto destino de uma outra forma e para a nossa hotelaria. <
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>agenda
>notícias
Data: 5 e 6 de Dezembro Local: São Miguel (Açores)
Azamara Club Cruises expande frota
Conferência “ Açores 2017: No Rumo do Turismo Sustentável ” Vai levar à região especialistas nacionais e internacionais, ao mesmo tempo que assume um compromisso multi-sectorial e uma oportunidade única de projectar os Açores para a cena internacional da sustentabilidade, mas também o reforço e o reconhecimento interno da Região como destino sustentável. Com um programa alargado, serão abordados temas como o posicionamento actual dos Açores e de Portugal enquanto destino de Turismo Sustentável, exemplos de destinos com práticas sustentáveis ou momentos de “speed networking”, que reúnem os melhores casos de estudo de boas práticas no turismo sustentável, tanto a nível de alojamentos e operadores turísticos, como também a nível de governação, certificação ou monitorização. <
Será o terceiro navio a entrar para a frota da companhia de cruzeiros Azamara Club Cruises, pertencente ao grupo Royal Caribbean Cruises, com entrega prevista para Março do próximo ano. Vai-se chamar Azamara Pursuit e juntar-se ao Azamara Journey e ao Azamara Quest. Este novo membro da família Azamara, será de tamanho semelhante aos dois outros navios e, como tal, visitará portos de escala inalcançáveis aos de maior dimensão. A decoração do novo navio reflectirá a experiência de um boutique hotel em alto mar, sendo semelhante às renovações recentemente introduzidas nos Azamara Journey e Azamara Quest. <
Data: 21 e 22 de Novembro Local: Paris
Fórum promovido pela OCDE O Fórum do Crescimento Verde e do Desenvolvimento Sustentável (Fórum GGSD) é uma iniciativa da OCDE destinada a proporcionar um espaço para o diálogo multidisciplinar sobre o crescimento verde e o desenvolvimento sustentável. Pretende também constituir-se como uma plataforma interactiva que reúne especialistas de diferentes campos políticos e disciplinas que trabalham nestas áreas, visando incentivar a discussão, a troca de conhecimentos e a exploração de sinergias potenciais. <
Data: 16 a 18 de Novembro Local: Santiago de Compostela
Seminário internacional sobre marketing de rotas de turismo transnacionais O seminário internacional conjunto (OMT/ETC) vai servir para lançar oficialmente o novo manual sobre Marketing de Temas e Rotas de Turismo Transnacionais, que tem como objectivo principal agrupar serviços e atracções para fins de promoção, e projectados para atrair segmentos de visitantes específicos interessados em reunir experiências únicas sobre temas como cultura, história, património, natureza, desporto, gastronomia, religião ou turismo de saúde. Este evento proporcionará uma plataforma excelente para entender melhor o desenvolvimento, gestão e promoção de rotas de turismo transnacionais e fornecerá orientações práticas sobre como comercializar e promover destinos através de experiências e produtos de turismo temático transnacional. < 14
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Grupo Pestana mantém aposta no Algarve com novo 5 estrelas O Pestana Hotel Group acaba de anunciar o início da construção do futuro Pestana Quinta da Amoreira. A unidade resulta de um investimento de 50 milhões de euros, irá gerar 300 postos de trabalho directos na região e é a grande aposta do Grupo para o Algarve, nos próximos anos. A abertura está prevista para o Verão de 2019. O Pestana Quinta da Amoreira foi concebido de raiz para o segmento all inclusive de 5 estrelas. O hotel irá preservar a grande maioria das árvores existentes nos 12,8 hectares de área a ocupar, oferecendo amplas zonas de espaços verdes. O empreendimento permitirá apenas circulação pedonal e de viaturas eléctricas e irá optar pela utilização de recursos energéticos
sustentáveis. O projecto vai ser desenvolvido em edifícios de apenas 1 e 2 pisos e terá capacidade para 450 unidades de alojamento (388 quartos e 62 suites). O empreendimento terá 4 restaurantes (dos quais 2 temáticos), 3 bares e 6 piscinas onde se inclui uma piscina para crianças inserida na ampla área do Kids Club, e uma piscina coberta inserida, no Spa do hotel. Ginásio, 4 salas de massagens, sauna e banho turco são outras das comodidades que os hóspedes irão encontrar. Vocacionado para o segmento luxury all inclusive e localizado entre o hotel Pestana Delfim e o Pestana Alto Golfe, o Pestana Quinta da Amoreira permite o acesso pedonal à praia do Alvor. <
Lisboa abre dois novos Postos de Turismo Localizados no Jardim Vasco da Gama, junto ao Mosteiro de Jerónimos, e no Jardim da Torre de Belém, os dois novos Postos de Turismo da ATL visam proporcionar uma melhor e mais equilibrada utilização da zona de Belém/Ajuda e da sua oferta cultural, incluindo a desconcentração de bilheteiras. Assim, além de prestarem apoio aos visitantes e fornecerem informações turísticas sobre a zona de Belém/Ajuda e sobre a cidade e a região de Lisboa, estes novos Postos de Turismo possibilitam a compra de bilhetes para os diversos museus e monumentos da zona. <
MGM Muthu Hotels adquire Hotel Raga
Europcar Portugal alarga serviço de entrega e recolha de viaturas
O Hotel Raga, localizado no Funchal, que pertencia à ECS – Sociedade Gestora de Fundos de Capital de Risco, foi adquirido pelo grupo hoteleiro internacional MGM Muthu Hotels. Na zona do Lido, a poucos minutos do centro do Funchal, o agora Raga Madeira Muthu Hotel, é uma unidade de 4 estrelas que oferece 170 quartos, dois restaurantes, três bares e piscina exterior.
Este serviço personalizado de entrega e recolha de viaturas ao domicílio pode ser requisitado com um mínimo de 3 horas de antecedência da hora pretendida para a entrega, a partir do site europcar.pt, e está disponível apenas para clientes particulares com residência em Portugal, em zonas pré-definidas. O serviço está disponível a Norte a partir das estações de Braga, Guimarães, Vila Nova de Famalicão, Vila Real, Maia, Porto-Bessa Leite, Vila Nova de Gaia, Vila do Conde e Viseu; Na Grande Lisboa no Prior Velho, Av. António Augusto Aguiar, Alameda, Gare do Oriente Santa, Estação de Santa Apolónia, Empark Berna, Rua Rodrigues Sampaio, Tróia e Cascais; No Centro em Coimbra e Caldas da Rainha; A sul em Beja, Albufeira, Armação de Pêra, Montenegro, Lagos, Monte Gordo, Prainha- Alvor e Vilamoura; e nas ilhas no Funchal e em Ponta Delgada. <
A operação foi assegurada pela Worx, com Carlos Lopes, do Departamento de Tourism, Hospitality and Leisure da consultora a referir que “a óptima localização deste hotel, em conjunto com a boa performance e elevada dinâmica comercial, que este hotel vinha a registar nestes últimos anos, tornou-o num activo muito atractivo para os investidores”. <
18 Anos ao Serviço da Hotelaria Nova loja em Olhão
Corpo Santo Lisbon Historical Hotel já abriu portas
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Custou 20 milhões de euros o mais recente cinco estrelas de Lisboa, o Corpo Santo Lisbon Historical Hotel, e já está de portas abertas. Um dos factores diferenciadores da nova unidade reside no espaço museológico que integra, a cerca de 40m de uma muralha fernandina. O Corpo Santo Lisbon Historical Hotel situa-se no Largo do Corpo Santo. De cinco estrelas, o hotel partilha com os seus hóspedes a riqueza cultural da cidade, num ambiente acolhedor de luxo discreto, onde o passado e o presente convivem em perfeita
harmonia, oferecendo, como complemento, um serviço de excelência. Os seus cinco pisos transportam o hóspede numa viagem pela história da expansão portuguesa no mundo, com os aromas de África, Ásia, Brasil e Lisboa, a sentirem-se em cada um dos pisos. Oferece 79 quartos, dos quais dois são suites, instaladas no último piso.O seu restaurante, o Porter, aberto para a rua, assume-se como um espaço gastronómico de qualidade e dividese em três áreas: bar, espaço para eventos e mezzanine. <
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>reportagem Resultou de um investimento que rondou os 5,3 milhões de euros, verba assegurada em 50% pela taxa turística de Lisboa, e foi construído em tempo praticamente recorde, anunciado que foi em Agosto do ano passado, quando a Ponte 25 de Abril comemorava o seu cinquentenário. É a Experiência Pilar 7 – Centro Interpretativo da Ponte 25 de Abril, projecto apresentado a 9 de Agosto de 2016, três dias após o 50º aniversário da Ponte e que no passado dia 27 de Setembro, Dia Mundial do Turismo, recebeu os primeiros visitantes / turistas. TEXTO : FERNANDA RAMOS
Centro Interpretativo da Ponte 25 de Abril
Horários: • Todos os dias, de Maio a Setembro, das 10h00 às 20h00 e, de Outubro a Abril, até às 18h00. Encerra a 25 de Dezembro Bilhetes: • Normal: 6€ • Estudantes, + 65 anos ou grupos de 10 ou mais pessoas: 4 €/ pessoa • Crianças até aos 5 anos e portadores do Lisboa Card: gratuito • Experiência de Realidade Virtual: 1,5€ • Crianças até aos 5 anos e portadores do Lisboa Card: grátis Acessibilidade: • Eléctricos e autocarros da Carris da Rua da Junqueira e Alcântara • Estação da CP de Alcântara • Estacionamento na Praça das Indústrias/Centro de Congressos • Circuitos turísticos Hop on Hop off • Circuito Belém Monumental (ver caixa)
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Nova atracção turística de Lisboa “mora” no Pilar 7 da Ponte “
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isitantes / turistas” é expressão propositada, pois dias antes, quando a mais recente atracção de Lisboa foi dada a conhecer à comunicação social, Vítor Costa, director-geral da Associação Turismo de Lisboa e presidente da ERT Região de Lisboa, afirmou à Turisver que o novo equipamento “está a despertar uma grande curiosidade junto dos lisboetas”, uma curiosidade fácil de explicar dado “a relação de grande afinidade que os lisboetas têm com esta ponte” – uma ponte a que chamam “sua” e que há 51 anos liga as duas margens do Tejo e é ponto de união entre as suas populações. O Centro Interpretativo da Ponte 25 e Abril pretende dar a conhecer às pessoas a sua história, a forma como foi construída e o porquê de ser feita, tal como visa “levantar o véu” sobre o modo como funciona e mostrar como é, de facto, por dentro, algo que os lisboetas nunca antes puderam ver e que sempre gerou curiosidade. Estas são razões que levam o director-geral
do Turismo de Lisboa a assegurar que “temos sentido que há uma grande curiosidade por parte dos lisboetas face a este projecto”. Com a Experiência Pilar 7, o Turismo de Lisboa quer cumprir ainda um outro objectivo: “criar uma nova centralidade turística para a capital” uma vez que, segundo Vítor Costa, “o Terreiro do Paço tem uma grande concentração de turistas que depois apenas se torna a encontrar já em Belém, com a zona da Av. da Índia, onde se situa o Pilar 7, a ficar praticamente “vazia””. Na construção do Centro Interpretativo da Ponte 25 de Abril foram investidos cerca de 5,3 milhões de euros, 50% dos quais assegurados pela taxa turística de Lisboa. O restante resultou de “fundos conseguidos pela Associação Turismo de Lisboa que vai ter um período de 15 anos para gerir este equipamento e assim recuperar o investimento”, precisou Vítor Costa. Esta divisão de verbas levou Ponce Leão, presidente adjunto do Turismo de Lisboa a afirmar que “esta nova atracção de Lisboa, em
conjunto com as obras que ainda estão em curso e que a seu tempo irão estando concluídas, mostra a importância da taxa turística e que a sua aplicação adequada se pode traduzir na sustentabilidade do turismo em Lisboa”. Para Ponce Leão, “este é um equipamento muito vocacionado para constituir mais um factor de atracção dos turistas” mas também o presidente adjunto da ATL acredita que os lisboetas se irão sentir atraídos pela experiência proporcionada pelo “Pilar 7”, já que a nova infra-estrutura “construída num prazo recorde de aproximadamente 240 dias” permite, “ficar a conhecer a cidade e a Ponte 25 de Abril de uma forma completamente diferente da que estamos habituados”.
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>reportagem
que a “Experiência Pilar 7” torna possíveis. A visita inicia-se pelo exterior ao maciço central do Pilar 7, na Av. da Índia, mesmo atrás do Hotel Vila Galé Ópera e não muito longe do Centro de Congressos e Lisboa. À entrada, na sala que serve de recepção aos visitantes, está pela primeira vez exposta publicamente a maqueta original da Ponte 25 de Abril que serve de apoio para apresentar os números e outros aspectos interessantes de uma obra que marcou para sempre a história da capital e do país. Ainda na área exterior, é possível conhecer algumas particularidades inerentes à sua construção, através de informações contidas em vários discos de metal de grande dimensão, colocados no chão ao longo do percurso. Já no maciço central do Pilar 7, a Sala dos Trabalhadores presta homenagem aos que foram fundamentais para a construção da ponte e a projecções 360º sobre a construção da Ponte. Numa sala contígua o azul das águas do Tejo envolve virtualmente o visitante e, subindo numa plataforma transparente, aos poucos o visitante vai emergindo das águas virtuais ao mesmo tempo que contempla um modelo da Ponte 25 de Abril. Já no topo da plataforma sente-se,
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ouve-se e vê-se a aproximação do comboio que faz a travessia entre as duas margens, através de um filme e som. Ainda neste piso visitam-se as duas salas onde residem as principais amarrações dos cabos de sustentação da Ponte. Uma escada suspensa dá acesso à “Sala dos Espelhos” onde se fica com a noção da profundidade e grandiosidade do interior do maciço do Pilar 7. Saindo da sala, caminha-se por um passadiço que conduz ao elevador que, por fim, leva ao miradouro, uma espécie de “caixa” transparente em que o visitante parece ficar a flutuar, à altura do tabuleiro rodoviário. Construído parcialmente em vidro, o miradouro oferece uma experiência única a cerca de 80 metros de altura, proporcionando novas perspectivas de Lisboa e Almada. De regresso ao piso térreo, pode ainda viver-se uma experiência de realidade virtual a 360º que permite “visitar” espaços inacessíveis da Ponte, como o ponto mais alto dos pilares ou as sapatas de cimento em que ela assenta no Tejo. Para terminar a visita em beleza podem enviar-se fotos do “passeios virtual” e da experiência directamente para um email ou redes sociais e ainda comprar recordações, da Ponte e de Lisboa. <
Ponce Leão
Vítor Costa
“Esta nova atracção de Lisboa, em conjunto com as obras que ainda estão em curso e que a seu tempo irão estando concluídas, mostra a importância da taxa turística e que a sua aplicação adequada se pode traduzir na sustentabilidade do turismo em Lisboa”
A “Experiência Pilar 7” visa “criar uma nova centralidade turística para a capital” pois “o Terreiro do Paço tem uma grande concentração de turistas que depois apenas se torna a encontrar já em Belém”
Novo circuito Belém monumental É o mais recente circuito turístic o de Lisboa, inaugurado que foi a 27 de Setembro, em conjunto com a Experiência Pilar 7 e dois novos Postos de Turismo em Belém, no Jardim Vasco da Gama, junto aos Jerónim os e no Jardim da Torre de Belém. Com um percurs o que integra os princip ais monum entos de Belém e Ajuda, incluindo o Centro Interpretativo da Ponte 25 de Abril, na Av. da Índia, de onde parte, o novo circuito realizase todos os dias, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00, passando pelo Museu de Arte, Arquite ctura e Tecnologia, Padrão dos Descobrimento s, Museu de Arte Popular, Torre de Belém, Museu de Marinh a, Planetário, Centro Cultural de Belém, Mosteiro dos Jerónim os, Museu Nacional de Arqueo logia, Museu Nacional de Etnolog ia, Palácio Nacional da Ajuda e Museu Nacional dos Coches. Os bilhetes, com o valor de 5€, podem ser adquiri dos em todos os Postos de Turismo da cidade de Lisboa e balcões Cityram a. São válidos para 24 horas, período durante o qual os passageiros podem entrar e sair livremente em qualquer das paragen s, devidam ente identifi cadas, localiza das junto aos princip ais monum entos da zona de Belém e Ajuda. <
>actualidade O dia 30 de Setembro de 2017 vai constar dos anais do turismo português como aquele em que Portugal trouxe para casa o galardão de Melhor Destino Turístico da Europa, distinção máxima dos World Travel Awards para a região da Europa. O “céu” de São Petersburgo, na Rússia, encheu-se de estrelas que falavam português pois nas várias categorias de “Melhor da Europa”, o nome de Portugal esteve em destaque 22 vezes. TEXTO: FERNANDA RAMOS
Portugal é o Melhor Destino Turístico Europeu
Trouxemos “para casa” 22 Óscares do Turismo
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ortugal é o Melhor Destino da Europa! Os portugueses já o sabiam, os turistas reconhecem-no, mas a 30 de Setembro o que era uma ideia tornou-se realidade. As dezenas de portugueses que estavam na gala festejaram, e nós com eles, claro. Confesso mesmo um desabafo: “Até que enfim!”. A visibilidade de Portugal enquanto destino turístico aumentou muito nos últimos anos, os elogios dos turistas são permanentes, a excelência da nossa oferta e do nosso serviço, a diversidade que oferecemos num território que é pequeno são inquestionáveis, só o reconhecimento oficial dos “Óscares do Turismo” tardava. Chegou agora, em resultado da votação directa do público em geral e de mais de 200 mil profissionais de turismo, de 160 países.
Em noite de gala, em São Petersburgo, Portugal brilhou e Ana Mendes Godinho, secretária de Estado do Turismo, recebeu com
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“grande orgulho”, o prémio maior da noite para a Europa, para o qual estavam também nomeados Áustria, Reino Unido, França,
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Prémios nacionais (“Portugal’s Leading”)
• Belmond Reid’s Palace – Melhor Hotel de Portugal • Hilton Vilamoura As Cascatas Golf Resort & Spa – Melhor Resort • Altis Belém Hotel & Spa - Melhor Design Hotel • Pestana CR7 Funchal – Melhor Hotel Boutique • InterContinental Lisbon – Melhor Hotel de Negócios • Sixt – Melhor Rent-a-car • Ria Park Hotel – Melhor Hotel de Conferências • Pine Cliffs Resort, a Luxury Collection Resort – Melhor Resort de Famílias • Galo Resort Madeira – Melhor “Green Hotel” • Troia Design Hotel, a Blue and Green Hotel - Melhor Hotel Residences • Presidential Suite @ Belmond Reid’s Palace – Melhor Hotel Suite • Lisboa 1908 Hotel - Melhor Lifestyle Hotel • Altis Suites - Melhor “Serviced Apartments” • Dunas Douradas Beach Club - Melhor Villa Resort Alemanha, Grécia, Irlanda, Itália, Noruega, Espanha, Suécia, Suíça e Turquia. À Agência Lusa, Ana Mendes Godinho comentou ser “uma honra e um grande orgulho” receber o galardão que resulta do “empenho de todos em tornar Portugal um destino turístico de excelência”. E, “ser o país a ganhar este prémio é um claro indício de que estamos no bom caminho, aquele que mostra a diversidade que temos para oferecer, de Norte a Sul, do litoral ao interior”. Portugal arrecadou nos WTA 30% dos prémios a concurso e com isso vem a “responsabilidade acrescida de continuarmos, sempre, a qualificar os nossos destinos, a nossa oferta, os nossos recursos humanos e a inovar de forma a garantir que estamos à altura das exigências”. Pela quarta vez consecutiva, o Turismo de Portugal foi eleito Melhor Organismo Oficial de Turismo da Europa, “um enorme orgulho”, para seu presidente, Luís Araújo. “Para um organismo que tem apenas dez anos, receber este prémio pela quinta vez, e a quarta consecutiva, é um enorme motivo de orgulho”, realçou.
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REGIÕES EM DESTAQUE Duas regiões portuguesas estiveram também em destaque: o Algarve, reconhecido pela quinta 20
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vez Melhor Destino de Praia e a Madeira, Melhor Destino Insular pela quarta vez. “É com enorme satisfação que a Madeira recebe, pela quarta vez, o galardão de melhor Destino Insular da Europa”, comentou Eduardo Jesus, então secretário Regional da Economia, Turismo e Cultura, para quem o galardão representa um “importante reconhecimento para a Madeira, para a sua população e para todos aqueles que, ao serviço do sector, contribuem para uma notoriedade que se afirma, diariamente e a vários níveis, sustentada na vontade de querer fazer, sempre, mais e melhor”. Dora Coelho, directora executiva da Associação Turismo do Algarve, considera que a manutenção do prémio “vem reconhecer e validar a estratégia e o trabalho que a ATA tem vindo a desenvolver e a implementar juntamente com os seus associados e parceiros”. O prémio, disse, é “um contributo de extrema importância para o trabalho que temos vindo a realizar no sentido de posicionar o Algarve junto de segmentos estratégicos como um destino de luxo acessível e um destino autêntico”. E Desidério Silva, presidente da Região de Turismo do Algarve “só poderia estar orgulhoso pela região e por todos os que têm contribuído ao longo dos anos para fazer do Algarve um destino turístico de excelência”.
Para Lisboa veio o galardão de “Melhor Porto de Cruzeiros da Europa”, com Paula Oliveira, directora executiva do Turismo de Lisboa, a frisar que a distinção “contribui para um melhor posicionamento do Porto de Lisboa a nível europeu e é o reconhecimento dos resultados da aposta na promoção de Lisboa enquanto destino de cruzeiros”. 17 PRÉMIOS PARA EMPRESAS Para o país vieram 22 prémios, com destaque para as unidades hoteleiras reconhecidas, em diversas categorias, como as melhores no panorama europeu. Só para o Algarve foram sete prémios europeus e quatro de âmbito nacional, outra satisfação para Desidério Silva que considera os prémios
“um reconhecimento único pelo trabalho e investimento contínuo dos operadores do Algarve na promoção de um serviço de qualidade superior ”. Ainda no que toca a prémios europeus, a TAP foi a empresa com maior número de distinções, três no total, tendo sido eleita Companhia Aérea Europeia Líder para África e Companhia Aérea Europeia Líder para a América do Sul, ao mesmo tempo que a sua Revista de Bordo, a UP, conquistou o prémio de Revista de Bordo Líder na Europa. Na hotelaria, os hotéis geridos pela Amazing Evolution estiveram em destaque, com três delas a receberem galardões: o 1908 Lisboa Hotel, considerado Portugal’s Lifestyle Hotel”, o Monte Santo Resort, no Carvoeiro, a receber pelo terceiro ano consecutivo, o galardão de “Europe’s Most Romantic Resort” e o Conrad Algarve galardoado pela quinta vez como “Europe’s Leading Luxury Lifestyle Resort”. Tambem repetente é o Bairro Alto Hotel que pelo quarto ano consecutivo foi considerado “Europe’s Leading Landmark Hotel”. A Melhor Companhia de Cruzeiros Fluviais também é portuguesa, a Douro Azul e o país é também detentor do Melhor Projecto de Desenvolvimento Turístico, os Passadiços do Paiva (Arouca Unesco Global Geopark). Conheça nas caixas todos os premiados portugueses nos World Travel Awards 2017, com prémios europeus e a nível nacional. <
Prémios europeus (europe’s leading) Institucional / Regiões
• Portugal – Melhor Destino • Turismo de Portugal - Melhor Organismo Oficial de Turismo • Lisboa – Melhor Porto de Cruzeiros • Algarve – Melhor Destino de Praia • Madeira – Melhor Destino Insular Empresas / projectos
• TAP – Melhor Companhia Aérea da Europa para o Brasil | Melhor Companhia Aérea da Europa para África | Melhor Revista de Bordo (Up Magazine) • DouroAzul: Melhor Companhia de Cruzeiros Fluvial • Passadiços do Paiva (Arouca UNESCO Global Geopark) - Melhor Projecto de Desenvolvimento Turístico • Pestana Hotel Group – Melhor All Inclusive (Pestana Porto Santo) | Melhor Hotel de Negócios de Luxo (Pestana Palace) • Hotel Quinta do Lago - Melhor Resort de Praia • Vila Joya – Melhor Boutique Resort | Melhor Boutique Hotel • Altis Hotels – Melhor Design Hotel (Altis Belém) • Bairro Alto Hotel – Melhor Hotel Icónico • Grupo Sana – Melhor Lifestyle Resort (Epic Sana Algarve) | Melhor Hotel MICE (Epic Sana Lisboa) • Conrad Algarve – Melhor Lifestyle Resort de Luxo • Ria Park Hotel – Melhor Meetings & Conference Hotel • Monte Santo Resort – Hotel Mais Romântico
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patrocinadores oficiais
parceiros institucionais
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Os vários painéis que compõem o congresso propõem um debate sobre as principais oportunidades e desafios desta nova era em que o país parece poder finalmente reclamar o seu lugar junto dos principais destinos turísticos europeus. Num ano em que a hotelaria portuguesa regista um excelente desempenho e o turismo consolida posição de destaque na economia nacional, a AHP realiza o seu 29º Congresso Nacional da Hotelaria e Turismo, de 15 a 17 de Novembro, no Convento São Francisco, em Coimbra. TEXTO : CAROLINA MORGADO
29º Congresso da AHP
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urante a apresentação do 29º Congresso Nacional da Hotelaria e Turismo, Raul Martins, presidente da AHP, Cristina Siza Vieira, presidente executiva da associação e Rodrigo Machaz director-geral do Memmo Hotels, e que faz parte da organização do evento, destacaram os principais temas deste congresso, que passam por “Turismo e a Europa das Regiões – Turismo policêntrico e descentralizado”, “A condição periférica de Portugal – Os desafios do transporte aéreo”, “Como crescer sem perder a identidade – A capacidade de carga das cidades”, “As pessoas: A aposta de sempre, os reptos do futuro – Qualificação de recursos humanos”, “O futuro do hotel revenue managemnent – Big data. Business intelligence & analytics”, e “Novas tendências no alojamento – The hotel. The hostel. The house”. O congresso, sob o tema “Descobriram Portugal. E Agora?!” e organizado pela AHP, promove dois dias de reflexão sobre os desafios que o futuro do turismo apresenta para o país, para os empresários e profissionais do sector, bem como as oportunidades que daí poderão
Desafios e oportunidades de um novo turismo surgir. No ano em que Portugal é reconhecido como melhor destino europeu e em que a discussão sobre a capacidade de carga dos destinos urbanos está na ordem do dia, a afirmação das regiões como pólos de interesse, inde-
pendentes ou complementares às grandes cidades e alicerçadas no contexto regional europeu, parece ser uma resposta sustentável e duradoura no sentido de mitigar os impactos trazidos pela condensação dos fluxos turísticos,
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alimentando e potenciando a capacidade de atracção de Portugal. O congresso terá início no dia 15 de Novembro, quarta-feira, com o já habitual Get Together, encontro de networking entre congressistas eDesenvolvemos parceiros.umNo dia 16 abre comO oGEMAX fa software
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Os painéis • Turismo e a Europa das Regiões - Turismo policêntrico e descentralizado • A condição periférica de Portugal, o desafios do transporte aéreo • Como crescer sem perder a identidade a capacidade de carga das cidades • As pessoas: A aposta de sempre, os reptos do futuro - qualificação de recursos humanos • O futuro do hotel revenue management big data. business intelligence & analytics • Novas tendências no alojamento: the hotel. the hostel. the house
painel “Turismo e a Europa das Regiões”. O Keynote Speaker é o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, que dará o mote para um debate sobre a construção de um turismo policêntrico e descentralizado em Portugal e na Europa e que contará com as intervenções da sub-secretária de Estado do Turismo italiano, Dorina Bianchi, do director executivo para a Competitividade,
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Relações Externas e Parcerias da Organização Mundial do Turismo, Márcio Favilla, e da secretária de Estado do Turismo de Portugal, Ana Mendes Godinho. António Trindade, CEO do grupo Porto Bay será o moderador do segundo painel “A Condição Periférica de Portugal – Desafios do Transporte Aéreo”, que conta com o presidente da Comissão Executiva da ANA-Aeroportos, Car-
los Lacerda, o vice-presidente de Marketing e Comunicação da TAP Abílio Martins, o director-geral da easyJet, Javier Gandara, e o director-geral da Melair, Francisco Teixeira. Com efeito, acessibilidades aéreas e marítimas competitivas assentes em infra-estruturas capazes, são factores chave para a mobilidade inerente a esta nova Europa das Regiões, sobretudo quando Portugal, na sua condição
periférica, se posiciona como destino de referência. TEMAS QUENTES QUE PROMETEM ACESA DISCUSSÃO “Como crescer sem perder a identidade?” é o tema do terceiro painel, moderado por Miguel Júdice, administrador do Hotel Quinta das Lágrimas, e que terá Doug
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Lansky, Travel Writer e Tourism Development Advisor, como Keynote Speaker Na medida certa, o turismo pode ser o maior trunfo de um país. Mas o que é “a medida certa”? Crescer de forma sustentável é o maior desafio com que se deparam cidades como Lisboa e Porto. Doug Lansky, que viajou nos últimos 20 anos por mais de 120 países, é autor de 10 livros, colunista em diversos jornais e revistas e orador em conferências como o TEDx ou a ITB, abrirá o debate e estimulantes pistas de reflexão. No último debate do primeiro dia, os activos humanos das empresas do sector, nomeadamente na hotelaria serão o tema central. Para fazer crescer a rentabilidade das empresas há que aproximar os nossos preços dos praticados por destinos concorrentes e com isto há também, e cada vez mais, que surpreender pela qualidade no serviço prestado. Então como fazê-lo? Como atrair mais pessoas para o sector? Qual o papel da formação? Como
Rodrigo Machaz Comissão organizadora
“Os turistas de hoje querem sentir-se em casa, conceito que os hotéis abandonaram, mas que estão a voltar a reaproximar-se”, precisamente, num momento em que “hostels estão-se a aproximar dos hotéis” e estes “a aproximarem-se da casa”.
dignificar as carreiras? Que compensações dar aos colaboradores? Que legislação laboral é necessária para um sector considerado excepcional? Frederico Costa, administrador do Grupo Pestana, é o moderador do painel “As Pessoas: a aposta de sempre, os reptos do futuro”. No dia 17 de Novembro, a manhã abre com case studies aplicados à hotelaria apresentados por duas
empresas internacionais de tecnologia, seguindo-se um debate fundamental sobre o futuro do Hotel Revenue Management. Mais do que aumentar o RevPar, aumentar o net revenue é o grande objectivo dos empresários da hotelaria. Este primeiro painel terá como tema “The Future of Hotel Revenue Management: Big Data, Business Intelligence & Analytics para hoteleiros” e contará com Mike Ferguson, Managing Director da Intelligent Business Strategies, como Keynote Speaker. Orador de referência na área da Big Data e Business Intelligence, Mike Ferguson é também professor universitário e conta com mais de 35 anos de experiência na área. As novas tendências do alojamento será o painel que encerrará o 29º Congresso Nacional da Hotelaria e Turismo, que terá lugar entre os dias 15 e 17 de Novembro, em Coimbra. Para já promete um intenso debate, conforme destacou Rodrigo Machaz, moderador deste painel. “The Hotel. The Hostel. The House”, são questões subjacentes a esta temática que estará em análise e que, de acordo com Rodrigo Machaz, pretendem responder se os hotéis de pequena escala, ou os chamados boutique hotéis são uma tendência ou um negócio rentável, ou se é apenas a letra S a única diferença entre um hotel e um hostel. O director-geral da Memmo Hotels lembrou que os turistas de hoje “querem sentir-se em casa, conceito que os hotéis abandonaram, mas que estão a voltar a reaproximar-se”. Nesse sentido, o gestor afirmou que “os hostels estão-se a aproximar dos hotéis” e estes “a aproximarem-se da casa”. Rodrigo Machaz realçou ainda outro tema do congresso que tem a ver com a necessidade de haver “uma grande discussão” sobre a capacidade de carga do turismo nas cidades, designadamente em Lisboa e no Porto, sem que percam a identidade. O Congresso da AHP não esqueceu igualmente os activos humanos das empresas do sector. A este respeito, o director-geral da Memmo Hotels referiu que “a procura está a crescer, a oferta está a crescer, mas os recursos humanos não estão a crescer ao mesmo ritmo”, para considerar que, mais do que a aprendizagem técnica “receber bem o cliente continua a fazer toda a diferença”. Coimbra estreia-se como cidade anfitriã do congresso anual da AHP, sendo a terceira vez que a Região Centro é a escolhida para a realização do evento. Em 2003, o Congresso realizou-se em Viseu e em 2011 decorreu na Figueira da Foz. < TURISVER | OUTUBRO DE 2017
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A Quasetudo, está no mercado desde 2013, desenvolve soluções específicas em hotelaria, define uma série de estratégias de Revenue Management, Yield Management, teputação online utilizando várias ferramentas como Booking Engines, Website, Social Media, Channel Managers, CRM, bem como soluções móveis para potenciar a rentabilidade de hotéis, e outros tipos de alojamento.
TEXTO : CAROLINA MORGADO
A
Quasetudo é uma empresa especializada em serviços financeiros profissionais de contabilidade e fiscalidade, consultoria de gestão, consultoria informática, consultoria financeira e gestão hoteleira, que “se preocupa com a sustentabilidade e rentabilidade dos seus clientes e que está fortemente focalizada na profissionalização da gestão empresarial em especial na hotelaria”, conforme a define o seu director-geral, Ricardo Silva. Na área financeira, presta serviços de contabilidade, apoio à fiscalidade, processamento salarial, gestão de tesouraria, apoio à gestão e reporting financeiro. E porque a área do controlo de gestão é aquela em que há maiores lacunas no sector turístico “desenvolvemos esforços no sentido de demonstrar o quão importante é fazer um adequado controlo de gestão nas unidades hoteleiras, por forma a conseguir apurar a rentabilidade de cada centro de receita operacional, tal como controlar os custos dos centros auxiliares”, considera o responsável, para acrescentar que “apenas desta forma é possível antecipar problemas e definir estratégias que permitam melhorar a performance no futuro”. Nesta perspectiva de um efectivo controlo de gestão, “demonstramos a importância da aplicação na gestão hoteleira do USALI – Uniform System of Accounting for 26
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Quasetudo na hotelaria
Potenciar a rentabilidade com soluções integradas Lodging Industry, propondo desde logo a sua implementação. Assim para além das demonstrações financeiras SNC, elaboramos as várias demonstrações financeiras do USALI, nomeadamente a demonstração de resultados resumo e por departamento, o denomi-
nado Profit & Loss, complementando com a elaboração de outros mapas de controlo de gestão, nomeadamente mapas de controlo de tesouraria, controlo de stocks, entre outros”, explicou o director-geral da Quasetudo. Na área de sistemas de informação, “implementamos, gerimos e damos formação/suporte a soluções de software para a área de hotelaria e restauração, nomeadamente através de uma forte parceria com a Host Hotel Systems e o seu PMS”, salientou ainda Ricardo Silva, para indicar que,
desta forma “conseguimos responder às reais necessidades dos hotéis, hostéis, alojamentos locais, turismos rurais, entre outros tipos de hotelaria, para além de desenvolvermos websites personalizados já que são a melhor forma de capitalizar todo o potencial das unidades hoteleiras, em vez de pagar comissões a terceiros as reser v a s são d i -
rectas e podem ser geridas de forma segura, confortável e com menores custos”. OBJECTIVO É CHEGAR AO NORTE E ILHAS O director-geral da empresa assegura que “as nossas principais mais-valias são o know-how adquirido por termos trabalhado muitos anos no sector hoteleiro, bem como a capacidade da Quasetudo apresentar soluções integradas nas mais diversas áreas da operacionalidade hoteleira”. De entre os seus clientes con-
tam, de acordo com o gestor, unidades como “o Surfers Lodge Peniche por ser o primeiro desafio e também por trabalhar connosco em todas as áreas de intervenção da Quasetudo, o Ourabay (4 estrelas em Albufeira) pela especificidade do seu negócio em time-sharing trabalhamos sobretudo a área financeira, mas também interviemos na disponibilização de wi-fi em todo o hotel, na actualização do seu website e também na reputação online e redes sociais, o Macdonald Monchique Resort & SPA (5 estrelas em Monchique – Algarve) garantindo que a contabilidade é o reflexo dos sistemas de informação operacionais, nomeadamente assegurando a integração das vendas diárias entre o software de PMS – Opera e o ERP – Primavera e, mais recentemente, estamos muito orgulhosos em termos o Corpo Santo Hotel (5 estrelas em Lisboa) como cliente, fizemos a implementação do software PMS – Host, bem como a respectiva formação, e também prestamos serviços na área financeira: Contabilidade, apoio à fiscalidade, e controlo de gestão”. Como o negócio tem vindo a crescer, o objectivo da empresa para este ano ainda, passa pela ampliação da equipa, por forma a dar uma resposta de qualidade aos seus clientes. Ricardo Silva sublinha que com hotéis/clientes, em Lisboa, no Algarve e no Oeste, “pretendemos expandir o nosso negócio ao Norte e Ilhas”. <
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Jorge Ferreira – Partner e CEO da Modo Distinto
Modo Distinto é a solução para os problemas de um gestor hoteleiro TEXTO: JOSÉ LUÍS ELIAS
Fundada em 2007, a Modo Distinto presta serviços de Consultoria e Assessoria nas áreas da hotelaria e do turismo. Na altura em que está prestes a comemorar uma década, a Turisver entrevistou Jorge Ferreira, partner e CEO da empresa, que nos falou da história da Modo Distinto, dos serviços que presta e das áreas que cobre.
T
urisver – A Modo Distinto está a comemorar o 10º aniversário. Há 10 anos, quais foram os pressupostos que levaram à criação da empresa?
e o José Pardal, que também já conhecia e que vem da área da auditoria e gestão. Um pouco mais tarde junta-se a nós o Orlando Santos, ficando então estabelecida a base da Modo Distinto.
Jorge Ferreira – O que esteve por trás da criação da Modo Distinto foi uma ideia que já vinha a germinar há algum tempo. Na altura eu era director de um hotel, já tinha dirigido hotéis independentes e de grupos hoteleiros e o que sentia, enquanto gestor hoteleiro, era que me faltavam sempre recursos para poder fazer melhor, embora os resultados não fossem maus. Faltavam-me recursos humanos ou tecnológicos ou financeiros e esta foi a base do nascimento da Modo Distinto: a percepção de que, dentro de uma unidade hoteleira, à excepção dos grandes grupos que têm uma estrutura muito profissionalizada e muito pensada desde o seu início, existem muitas carências, nomeadamente financeiras, para poderem fazer face a tudo que gostariam de fazer. Na altura houve dois parceiros que se juntaram a mim no projecto, a Rosário Barra com quem eu já tinha trabalhado, designadamente no Hotel Monte Estoril,
Foi fácil, pelos contactos que tinham, conseguirem clientes logo numa fase inicial?
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Quando fundámos a Modo Distinto, a 19 de Novembro de 2007, já tínhamos clientes à espera dos nossos serviços. Arranjar clientes é uma tarefa relativamente fácil, sempre acreditámos no nosso know how e numa determinada forma de fazer as coisas e o mercado vai reconhecendo e vai “comprando” os nossos serviços por essa via. Que valências é que ofereciam na altura? Tudo o que oferecemos hoje, mas as coisas foram evoluindo ao longo dos anos, tal como a nossa forma de comunicar também. Essencialmente, oferecemos serviços de gestão hoteleira, um conceito a que chamamos outsourcing de funções da gestão, ou seja, não se trata de um outsourcing puro e duro em que se coloca uma pes-
soa para desempenhar determinadas funções, localmente ou remotamente, mas um outsourcing que leva mais conhecimento para dentro das empresas, mais know how, melhores métodos para que as unidades possam cumprir o que têm que fazer sem ficarem esmagadas pelo peso de um custo insuportável. Basicamente, fazemos gestão hoteleira e fornecemos isso sob o conceito de outsourcing em que trabalhamos as várias áreas da gestão em função das maiores necessidades de cada um dos nossos clientes. O nosso core business tem a ver com a gestão comercial, nomeadamente com o revenue management e o e-business management. Isto por duas razões, primeiro porque o mundo tem evoluído cada vez mais para as plataformas electrónicas, as vendas dos nossos hotéis são feitas cada vez mais através destes mecanismos e, como tal, são precisas competências específicas que nem sempre existem dentro da unidade; por outro lado, esta é a forma mais imediata de conseguirmos apresentar resultados do nosso trabalho já que a grande vantagem do e-business é conseguirmos medir, quase no imediato, a reacção dos clientes àquilo
que estamos a fazer. Apesar de este ter sido o nosso core business de entrada no mercado, sempre fizemos apoio à gestão operacional, estudos de viabilidade e de mercado, apoio à gestão comercial, não só na componente tecnológica do e-business e do revenue management mas também na componente mais tradicional. Quando vos bate à porta um hotel de média dimensão para ter uma assessoria, o que é que fazem primeiro? Uma radiografia da situação do hotel? Isso é fundamental, desde logo para percebermos onde estão as principais carências e onde é que podemos ser realmente úteis e é em função dessa análise que estabelecemos um plano de acção nas várias áreas, que podem ser todas, uma ou quatro. Depois, é com base no plano de acção que chegamos à definição da remuneração para os nossos serviços, em conjunto com o cliente. Uma coisa que faz parte do nosso ADN é a indexação da nossa remuneração às receitas que geramos, por isso acreditamos em trabalhar com base em objectivos e em fees variáveis.
Somos uma extensão do hotel fora do hotel, reforçamos e potenciamos as competências que já existem no interior da unidade, e trazemos novas competências. COMERCIALIZAR HOJE E HÁ 10 ANOS Se, dada a procura, hoje estará mais fácil comercializar, há 10 anos não era bem assim. Por via disso, há alguma mudança de discurso quando estão com os potenciais clientes? Da parte dos nossos clientes há uma mudança de discurso que tem a ver com a evolução conjuntural favorável, da nossa parte essa alteração quase não existe porque aquilo que era verdade há 10 anos, a necessidade de optimizar ao máximo as potencialidades de cada unidade hoteleira para as suas vendas, por exemplo, continua a ser absolutamente verdade, os conceitos são os mesmos, as variáveis de onde eles partem (as taxas de ocupação e os preços médios) é que são diferentes. Quando olham para a procura e para as taxas de ocupação, tendem a aconselhar o cliente a ter em atenção o preço médio?
É óbvio que levamos isso em consideração porque o nosso objectivo em todas as unidades com que trabalhamos e onde apoiamos a parte das vendas, é potenciar ao máximo o RevPar, ou seja, a receita de alojamento por quarto disponível, o que se faz através da conjugação do aumento da taxa de ocupação com o acréscimo do preço médio. Nos últimos dois a três anos temos vivido com algum desafogo dado o incremento da procura, que não percorre o país inteiro embora atravesse os principais destinos turísticos – mas não vai ser sempre assim. Como tal, as estratégias de comercialização, de venda e de preço que cada unidade põe em prática, já tem alguma coisa que ver com o que poderá acontecer posteriormente. Dito de outra forma, temos sempre uma grande preocupação no que toca à sustentabilidade do negócio. Em termos das vendas, asseguram todo o processo de comercialização da unidade ou apenas a parte online? Asseguramos todo o processo, desde a componente online ao offline, nomeadamente no que diz
“Somos uma extensão do hotel fora do hotel, reforçamos e potenciamos as competências que já existem no interior da unidade, e trazemos novas competências”
respeito à promoção internacional dos nossos clientes junto de agências, operadores e empresas internacionais, nas feiras de turismo, em acções como workshops e roadshows, e também em muitas acções de promoção porta a porta que fazemos em mercados específicos em busca de segmentos específicos como o turismo de natureza, incentivos, turismo sénior, dependendo das características de cada unidade. Pelo facto de representarmos várias unidades conseguimos realizar duas ou três semanas de porta a porta em toda a Europa Central, a visitar não apenas operadores que pro-
gramam o país mas também as agências de viagens que vendem ao cliente final. FORMAÇÃO E A FALTA DE RECURSOS HUMANOS A Modo Distinto também dá formação. Até onde é que podem ir neste caso? O tipo de formação que ministramos é muito focada no saber fazer, na formação de equipas para executarem determinadas missões, com acesso a todas as ferramentas com que elas vão trabalhar no dia-a-dia. Por exemplo, damos formação à equipa de reservas de uma unidade para que ela possa trabalhar com o e-business e o revenue management, tal como formamos equipas ao nível dos serviços standard para a abertura de uma unidade. Trabalhamos muito ao nível da formação on the job e não tanto ao nível da formação clássica, em sala, mas somos muito transversais, ainda recentemente fizemos uma formação de housekeeping em Cabo Verde.
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Hoje fala-se muito na perda de qualidade dos serviços na hotelaria. Se forem contactados apenas para casos específicos de forma-
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ção em local de trabalho, aceitam? É um tipo de função que fazemos. A qualidade dos serviços que depende dos recursos humanos é um ponto que nos preocupa a todos. A hotelaria, em particular, e o turismo em geral, depende muito da disponibilidade e atenção dos recursos humanos e quando as unidades são geridas de forma a reduzir a carga de profissionais internos e aumentar as de profissionais externos, começamos a ter problemas de sustentabilidade. O que recomendamos em relação à gestão do preço também nos move em relação aos recursos humanos e, sem dúvida, que a aposta em equipas internas coesas e fortes, com boa formação académica mas também com boa formação prática, é fundamental. ACOMPANHAMENTO PERSONALIZADO DAS UNIDADES É PLANEADO À PARTIDA Representam unidades hoteleiras em todo o país? De Norte a Sul, litoral e interior, o que é extremamente importante porque são realidades completamente distintas, e trabalhamos
com as diversas tipologias, desde o alojamento local até hotéis e resorts de cinco estrelas. O que também acontece é darmos apoio a empresas no universo turístico-hoteleiro mas que não
“A hotelaria (…) depende muito da disponibilidade e atenção dos recursos humanos e quando as unidades são geridas de forma a reduzir a carga de profissionais internos e aumentar as de profissionais externos, começamos a ter problemas de sustentabilidade” são empresas hoteleiras. Fazemos isso nomeadamente em áreas como o marketing digital, o controlo de gestão financeira ou o desenvolvimento de softwares para a hotelaria. Além disso trabalhamos em parceria com outras empresas e entidades, nacionais e estrangeiras, para conseguirmos captar o melhor para os nossos clientes. Como é que garantem o apoio ao cliente? Quando tiramos a “radiografia” à unidade e estabelecemos o plano de trabalho, está logo consignado que serão necessárias “xis” visitas à unidade durante um determinado período Por outro lado, a tecnologia permite-nos hoje estar permanentemente em contacto com o cliente. Imaginemos um cenário em que estamos a trabalhar em todas as áreas, desde a gestão operacional à gestão comercial, passando pela formação de equipas, numa unidade na Beira, por exemplo. Dentro da nossa equipa de 15 pessoas definimos um director responsá-
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vel pela área operacional, definimos uma pessoa dentro do nosso departamento de revenue management para ser responsável por esta área e pelo e-commerce na unidade, e definimos uma pessoa do nosso departamento comercial para ser responsável por toda a estratégia de comercialização e promoção da unidade, desde a elaboração de tabelas de preços ao marketing digital, ao email marketing, às representações em feiras… ou seja, qualquer um dos nossos clientes sabe exactamente quem são as pessoas que está responsável por cada área da sua unidade, e tem os seus contactos directos. A acção destes três ou quatro consultores é coordenada por um gestor de projecto, um dos nossos elementos mais seniores. Depois, as coisas acontecem com muita naturalidade: o nosso revenue manager, por exemplo, vai estar quase em permanente ligação com alguém do hotel que provavelmente será o responsável da área de reservas ou de front office; o nosso consultor operacional vai estar sempre ligado às chefias de housekeeping ou à direcção-geral, se ela existir. As ligações estabelecem-se por muitas vias e com muita facilidade. A duração dos vossos contratos é estanque? A fórmula mais comum e que produz melhores resultados é uma relação contratual longa no tempo e com revisões periódicas e constantes. Temos clientes que estão connosco quase desde o primeiro dia, o que significa que a média de retenção dos clientes é muito grande, e a relação pode até evoluir, começar pelo fornecimento de determinados serviços e depois mudar. Outra fórmula é concentrar os nossos serviços em task force e durante um determinado período de tempo, como poderá acontecer, por exemplo, quando fica próxima a abertura de uma unidade. O que a Modo Distinto quer ser é a solução para a grande variedade de problemas que um investidor ou um gestor hoteleiro vai encontrar e isso impõe-nos a necessidade de nos adaptarmos ao ciclo de vida de cada produto e de cada cliente. Trabalhando com 55 unidades hoteleiras em todo o país, que não concorrem entre si, conseguimos ter um conhecimento enorme de como as coisas podem funcionar. A dificuldade deste modelo reside no facto de, ao contrário de um grupo hoteleiro, em que o contrato é feito com o grupo, aqui todos os contratos são feitos com cada uma das unidades. <
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Disponível no site da operadora de telecomunicações NOS, o novo Portal de Informação Turística, lançado no início do mês, reúne um conjunto de dados estatísticos e informações analíticas sobre um dos sectores com maior crescimento no país. Desenvolvido com o apoio institucional do Turismo de Portugal, o portal permite aceder a “informação relevante sobre a presença de turistas estrangeiros e a previsão da procura de Portugal como destino turístico”. TEXTO: CAROLINA MORGADO
O que vai medir o portal • pressão turística: relação entre a afluência turística mensal e a população residente do concelho; • densidade turística: relação entre a afluência turística mensal e a área geográfica do concelho • diversidade turística: diversidade dos países de origem e idiomas dos turistas no concelho; • diversidade de divisas: diversidade de moedas dos países de origem dos turistas no concelho; • “Weekenders” – afluência turística nos fins-de-semana; • atracção almoço/jantar: afluência turística no período correspondente ao almoço/ jantar; • retenção nocturna: afluência turística no período nocturno.
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NOS lança portal de informação turística
Medir “pulso” a quem nos visita é o objectivo
O
propósito é dar a conhecer estatísticas, tendências e padrões que ajudam a descrever o sector do turismo, tirando partido do conceito de Big Data, ou seja, conhecer os locais, hábitos e escolhas dos estrangeiros que visitam Portugal. De fora ficam os turistas nacionais que, apesar de representarem cerca de 40% do turismo em Portugal, não serão contabilizados nesta análise. A informação que consta no novo portal, ao qual se pode aceder em www.nos.pt/portalturismo, foi seleccionada a partir do tráfego da rede da NOS e processada com o propósito de gerar diferentes níveis de análise no que toca ao turismo internacional nos mais de 300 municípios portugueses. Além de comparações entre municípios, o novo site dá a conhecer rankings que ajudam a descrever o sector do turismo do ponto de vista estatístico. A NOS tira partido das conexões às redes móveis e fixas para recolher dados que têm em conta a provável origem dos turistas estrangeiros e os percursos que fazem quando estão em Portugal. “Toda a informação é sujeita a um processo de anonimização irreversível”, assegurou João Ricardo Moreira, administrador da Nos Comunicações, na cerimónia de lançamento do portal, em Lisboa.
Toda a informação está disponível sem qualquer custo, mas também estão previstas modalidades de acesso a dados mais refinados e detalhados, mediante o pagamento de um valor ainda por anunciar. “O objectivo é manter para sempre o Portal da Informação Turística grátis e aberto para todos, mas ao navegar no site pode acontecer que uma entidade levante questões que implicam mais informação e nesse caso poderá ter de pagar para poder ter acesso à informação que pretende”, explicou o administrador da NOS. Para Manuel Ramalho Eanes, administrador da NOS, o portal de informação turística “enquadra-se na matriz de inovação da NOS, aplicada à estratégia de apoio e dinamização das ‘Cidades Inteligentes’, reforçando o turismo como uma área crítica para o desenvolvimento económico e coesão social em todo o território”. TRANSFORMAR DADOS EM INSTRUMENTOS DE DECISÃO A secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho destacou que esta é “uma ferramenta inovadora para o turismo, que permite fazer uma gestão inteligente dos dados e, deste modo, contribuir para a criação de novas centralidades com base nos fluxos registados, desconcentrando, des-
ta forma, a procura turística, um dos objectivos da Estratégia de Turismo 27”. Ana Mendes Godinho apontou que “a informação é um bem para todos, e é preciso colocá-la à disposição de todos”, realçando que o desafio é “saber onde está a procura, é sermos cada vez mais inteligentes na forma como atacamos os mercados”, mas também “para a própria oferta se poder organizar”. “Ao alargar as bases de conhecimento chegamos a dados mais interessantes e mais próximos da realidade”, disse ainda a governante, para acrescentar que o portal vai possibilitar “transformar dados em instrumentos de decisão” já que é “uma ferramenta tanto para os gestores dos destinos como para os empresários”. O presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo admitiu que “com esta plataforma pretendemos reforçar o posicionamento de Portugal enquanto ‘hub’ global de inovação e desenvolvimento digital no sector do turismo, uma das metas inscritas na Estratégia Turismo 2027. Luís Araújo disse aos jornalistas que esta nova ferramenta ajudará “a tomar as melhores decisões” para o desenvolvimento turístico do país, “quer ao nível da valorização do interior, novos projectos, promoção e até mesmo na área da formação”.<
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Vocacionado para os novos contextos sócio-económicos do mercado turístico e hoteleiro nacional e internacional e inspirado na visão de um turismo de qualidade, o Executive Master in Strategic Tourism & Hospitality que a Universidade Europeia (EU) acaba de lançar, está pensado para responder às necessidades do mercado, está alicerçada nas empresas e conta com o apoio das diferentes associações empresariais do sector. TEXTO:CAROLINA MORGADO
• Aposta nos princípios da inovação e da internacionalização, com uma abordagem ligada aos negócios turísticos e ao mercado de trabalho • Aquisição de competências para a gestão fundamental, gestão de operações e liderança, bem como para o desenvolvimento pessoal e da carreira individual Componente laboratorial • No laboratório de impacto empresarial, os participantes desenvolvem as competências adquiridas nos módulos do programa para intervir com impacto em qualquer organização • No laboratório start-up os participantes podem desenvolver a sua própria ideia e, neste caso, ter o apoio de parceiros estratégicos • Possibilidade de adquirir uma certificação: Biosphere Responsible Tourism Certification • Início: Novembro • Horário: Pós-laboral (2 vezes por semana) • Duração: 9 meses • Local: Universidade Europeia (Lisboa)
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Executive Master in Strategic Tourism & Hospitality da Universidade Europeia
Formação executiva para responder às necessidades
A
forma como está desenhada esta formação executiva “está alinhada com a academia e com o mercado”, assegurou Orlando Fontan, director executivo da Laureate International Universities em Portugal, uma vez que “está alicerçada com o grande suporte das empresas e das associações empresariais”, ligadas ao turismo e que constituem a comissão de honra deste master executive, que são a ADHP, AHP, AHRESP, APAVT, APECATE e Startup Lisboa. Esta comissão de honra vai monitorizar o desenrolar desta formação executiva, que terá início no próximo mês de Novembro. Vai decorrer durante nove meses, nas instalações da Universidade Europeia, em Lisboa, e versar sobre os diversos subsectores do turismo. Universidade Europeia promete desenvolver um programa alinhado com aquilo que se faz de melhor a nível internacional, com um corpo docente constituído por altos quadros que aliam a excelência académica à realidade empresarial. De acordo com Gabriela Silva Marques, coordenadora científica da formação, este master “é inovador porque está desenhado para garantir a aquisição de competências que os profissionais do turismo necessitam para intervirem com eficácia nos novos contextos turísticos”. Os representantes das diversas
associações empresariais que usaram da palavra na cerimónia, realçaram a pertinência desta formação, já que corresponde aos seus anseios, tendo lembrado que, com o crescimento do turismo que se está a verificar em Portugal, há cada vez mais escassez de profissionais. O Executive Master in Strategic Tourism & Hospitality é dirigido a recém-licenciados e a profissionais do sector ou de outras actividades que pretendam desenvolver uma carreira nas áreas do turismo e da hotelaria. O programa está alinhado com a metodologia PBL (Problem Based Learning), centrado na resolução de casos reais, nacionais e internacionais. Inclui uma componente laboratorial, onde os participantes, com o apoio das empresas parceiras, desenvolvem as competências adquiridas nos módulos do programa para intervirem com impacto em qualquer organização (Laboratório de Impacto Empresarial) e concretizam ideias inovadoras, com o apoio da Startup Lisboa (Laboratório Startup). Pedro Machado, presidente da Entidade Regional do Turismo do Centro de Portugal, é o patrono da formação, cuja coordenação científica é assegurada por Gabriela Silva Marques, especialista em Comportamento Organizacional, e por Sérgio Guerreiro, chairman do Market Intelligence Group da European Travel Comission e
vice-Chairman do Comité de Turismo da OCDE. FORMAÇÃO PRÓXIMA DA REALIDADE EMPRESARIAL Na Universidade Europeia “preconizamos um modelo de educação em que a aproximação à realidade empresarial é cada vez maior”, afirmou Antónia Correia, directora da Escola de Turismo da instituição de ensino superior. Antónia Correia que falava aos jornalistas à margem do lançamento, a bordo do MSC Magnifica, em Lisboa, do Executive Master in Strategic Tourism & Hospitality, referiu que esta aproximação vai estar também em destaque ao nível da formação executiva “em que as práticas laboratoriais, a proximidade com o mercado, o conhecer dos problemas que a indústria enfrenta dão o mote para que as questões teóricas possam ser abordadas num contexto prático”, para acrescentar que “esta é uma forma de continuarmos a ter uma formação pró activa”. Na sua intervenção, Antónia Correia realçou que “é possível juntar o tecido empresarial com a academia e construirmos algo de que todos nós podemos rever. Trata-se de execute master que vai satisfazer as necessidades do mercado, mas também pretende responder aos grandes desafios que se avizinham ao nível do desenvolvimento turístico do nosso país e do mundo”, indicando ainda que, o que se pretende “é garantir um apoio cada vez mais sustentado ao sector”.<
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>hotelaria Está de portas abertas desde o dia 1 de Outubro. O Vila Galé Porto Ribeira, a 28ª unidade do Grupo Vila Galé, o segundo na cidade do Porto e o terceiro no Norte do país, faz uma homenagem à pintura, e apresenta-se com o conceito “paper free”, em que o uso do papel é substituído pela utilização de smartphones, tablets e internet, de forma intuitiva. Absorveu um investimento de mais de 5 milhões de euros, e resulta da reabilitação de três imóveis que se encontravam devolutos.
Vila Galé Porto Ribeira já abriu
Conceito “paper free” faz a diferença
TEXTO : CAROLINA MORGADO
T
em na localização um dos elementos distintivos, permitindo desfrutar da proximidade com o Rio Douro e tirando partido da zona ribeirinha da cidade. Em pleno Cais das Pedras, próximo da Alfândega do Porto e a poucos minutos das principais atracções turísticas, o Vila Galé Porto Ribeira, é um hotel de charme, de quatro estrelas, e oferece 67 quartos, 14 dos quais com vista para o rio Douro. Outra das particulares desta nova unidade é que não tem restaurante, nem salas de reuniões, nem Spa como acontece em praticamente todos os hotéis do Grupo Vila Galé em Portugal e no Brasil. Em contrapartida, o Vila Galé Porto Ribeira convida à partilha, concentrando todo o seu funcionamento no lounge Almada Negreiros, onde funcionam a recepção, o bar, a sala de pequenos-almoços e snacks, que interliga com uma esplanada e um pátio interior. Os quartos, tanto os da categoria vista rio como os standards estão equipados com telefone, wi-fi gratuito, ar condicionado, televisão LED, canais por cabo, mini-bar, cofre, casa de banho privativa com telefone, secador de cabelo, produtos de higiene pessoal gratuitos e fechadura electrónica de segurança. Um dos quartos está adaptado para pessoas com mobilidade reduzida. Toda a unidade faz homenagem à pintura com quadros, no lobby, nos corredores e nos quartos, que representam não só pintores 36
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Bernardo Mesquita Director de operações adjunto
Natália Oliveira Directora do hotel
O paper free “vem ao encontro desta cultura mais tecnológica, de menos consumo, mais ecológica e para públicos mais despertos para estas dinâmicas”.
“O mercado francês está a crescer imenso e temos sentido isso desde que abrimos, mas como o Porto está com um grande nível de apetência por turistas de toda a Europa, apesar do português ser o principal cliente do Grupo, em city e short breaks aparece um pouco de tudo”
famosos portugueses e de todo o mundo, mas também com alusões às várias fases da pintura. Outro conceito diferencia este hotel dos seus irmãos do grupo. Funciona com um conceito “paper free”, onde a utilização das novas tecnologias é rei e o uso do papel é cada vez mais reduzido desde a hora do check-in, passando pelo
pedido de diversos serviços, ou seja, no relacionamento interno, com hóspedes e com fornecedores funciona através de soluções mobile, com recurso a tablets, smartphones, mas também aos televisores dos quartos e através da internet e do correio electrónico. Com este conceito, por exemplo, o check-in é feito através de tablets,
que permitem também consultar preçários, conhecer promoções ou preencher os questionários de satisfação. Nos quartos, a informação que habitualmente está disponível em papel, é apresentada através da TV, num portal com conteúdos exclusivos. Todas as ementas estão online, numa página criada para o efeito, e podem ser consultadas através do smartphone. A recolha de assinaturas e validação de documentos, a apresentação de contas e a entrega de facturas é feita electronicamente. MODERNIDADE SEM FUGIR À TRADIÇÃO Sem perder a tradição que caracteriza as unidades do Grupo Vila Galé em Portugal e no Brasil, esta é a mensagem de comercialização que o Vila Galé Porto Ribeira pretende passar ao mercado, segundo Bernardo Mesquita, director de operações adjunto do Grupo, que falava aos jornalistas na apresentação da nova unidade hoteleira. Este conceito “é claramente um tubo de ensaio que tem em perspectiva as próximas aberturas”, para acrescentar que o paper free “vem ao encontro desta cultura mais tecnológica, de menos consumo, mais ecológica e para públicos mais despertos para estas dinâmicas”. Trata-se, de acordo com Bernardo Mesquita, “de uma zona de partilha entre os clientes. É um hotel Vila Galé que não tem Spa, que não tem salas de reuniões, mas que tem este conceito que apro-
xima estas gerações, que serve de ponto de encontro de check-in, check-out, de pequenos-almoços, esta proximidade com os clientes, entre os clientes, e de convívio, neste conceito mais moderno de hotel de cidade”. Aos jornalistas, Bernardo Mesquita e Natália Oliveira, directora do hotel, avançaram que perspectivam excelentes ocupações para a unidade, que abriu a 1 de Outubro e já esteve completamente cheia em alguns dias. Referiram igualmente que o volume de reservas tem decorrido a bom ritmo, observando-se mercados como o nacional, muito fidelizado ao Grupo hoteleiro, mas também o inglês e o francês, que estão a crescer cada vez mais no Porto e no Norte de Portugal. O individual corporate e o individual lazer serão as tipologias dos hóspedes. “Para este hotel, o mercado francês está a crescer imenso e temos sentido isso desde que abrimos, mas como o Porto está com um grande nível de apetência por turistas de toda a Europa, apesar do português ser o principal cliente do Grupo, em city e short breaks aparece um pouco de tudo”, destacou Natália Oliveira. Sendo uma unidade que resulta da reabilitação de três edifícios que já existiam, tendo conservado uma parte da fachada e varandas, não está vocacionada para a vertente família, o perfil mais fortes dos clientes Vila Galé, pois não permite com tanta facilidade colocar camas extras ou berços como os outros hotéis constru-
ídos de raiz. De todas as formas, não exclui famílias com crianças. O Grupo reforça assim a sua presença no Porto onde já tem outra unidade hoteleira, o Vila Galé Porto, o edifício mais alto da cidade, mas também no Norte de Portugal, uma vez que no Douro possui um hotel – o Vila Galé Douro. No entanto, os investimentos no Norte não se ficam por aqui, já que no próximo ano vai o Grupo chegar à cidade dos arcebispos, com o hotel Vila Galé Braga. O Vila Galé Porto Ribeira “é mais um hotel que nos deu muito prazer fazer, porque, mais uma vez, reabilitámos património que estava muito degradado, mas respeitando o perfil urbanístico do Cais das Pedras, uma zona com imenso potencial turístico e com uma relação fantástica com o rio Douro”, salienta o presidente do conselho de administração, Jorge Rebelo de Almeida, em comunicado que o Grupo distribuiu aos jornalistas, que acrescenta que “nesta unidade, a escolha da pintura como tema que diferencia a decoração dos quartos e de todas as áreas comuns é uma forma de homenagear os pintores portugueses e reforçar a nossa linha de hotéis temáticos, que já engloba temas como a poesia, a música, a dança, a moda ou o cinema”. Além disso, o empresário realça que “quisemos inovar, introduzindo um conceito diferente, que contribui para a preservação do ambiente e que responde às necessidades dos nossos clientes, cada vez mais atentos à tecnologia e à sustentabilidade”. <
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>av&to Numa altura em que a maioria dos Estados da União Europeia se debate com problemas decorrentes da transposição da Directiva 2015/2302 sobre viagens organizadas e serviços de viagens conexos, a ESHTE e a Fundação INATEL lançaram, no passado dia 9 de Outubro, o livro “The New Package Travel Directive”, numa sessão que contou com a presença da secretária de Estado do Turismo.
TEXTO:FERNANDA RAMOS
Resultado da Conferência de 2016
ESHTE e INATEL lançaram “The New Package Travel Directive”
R
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esultante da transcrição das comunicações apresentadas na 1ª Conferência ESHTE / INATEL realizada o ano passado sobre a nova Directiva das Viagens Organizadas, com textos que foram melhorados para o efeito pelos respectivos autores, “The New Package Travel Directive” teve a coordenação de Vincenzo Franceschelli, Francesco Morandi e Carlos Torres e reúne um conjunto significativo de contributos dos diferentes especialistas. Na apresentação da obra, no Teatro da Trindade, em Lisboa, Carlos Torres disse acreditar que o compêndio agora lançado “irá constituir-se numa referência em termos internacionais”, tendo avançado que a sua publicação “permite-nos perspectivar outros voos”, nomeadamente o lançamento de um novo livro no próximo ano que “já tem cerca de 600 páginas garantidas” e será, “um livro altamente inovador” que fará com que Portugal esteja de novo no centro das atenções no que se refere à legislação do turismo. Raul Filipe, presidente da Escola Superior de Hotelaria e Turismo (ESHTE), sublinhou o objectivo de que a o livro contribua “para o conhecimento e divulgação da legislação da actividade turística”. Acrescentando que “este li-
vro, além de cumprir uma função académica e pedagógica, cumpre também o propósito de transmitir o conhecimento legal tão necessário aos intervenientes na actividade turística”, disse estar certo de que “The New Package Travel Directive” irá constituir “uma ferramenta de enorme utilidade para todos os que estudam, trabalham, ou simplesmente se interessam pela actividade turística”. Destacou igualmente tratar-se de um caso que mostra as “possibilidades de colaboração entre uma Fundação de renome como o INATEL e a ESHTE enquanto instituição de ensino superior de referência”. Raul Filipe referiu-se aos indicadores turísticos de sucesso em Portugal, para afirmar que “estamos a fazer um bom trabalho”,
aqui juntando a acção da ESHTE, do poder político e dos restantes intervenientes da actividade turística. O crescimento turístico de Portugal, disse, “é algo de que todos nos devemos orgulhar enquanto país, enquanto povo”, como motivo de orgulho são também “os inúmeros prémios que temos recebido”. Sobre a ESHTE salientou o facto de recentemente ter visto, uma vez mais, certificados pela Organização Mundial do Turismo, todos os seus cursos de licenciatura e dois de mestrado. UMA AJUDA NA TRANSPOSIÇÃO DA DIRECTIVA A encerrar a sessão, a secretária de Estado do Turismo transmitiu à plateia, formada por muitos especialistas estrangeiros, que o turismo foi um dos grandes responsáveis pelo “salto” económico de Portugal que conseguiu “mostrar ao mundo que há uma alternativa à austeridade”. Deixando claro que “o turismo é um dos principais responsáveis pela viragem económica do nosso país”, disse acreditar que, graças à inversão económica conseguida com base no turismo “Portugal vai ser um case study no
Raul Filipe
Ana Mendes Godinho
“The New Package Travel Directive” será “uma ferramenta de enorme utilidade para todos os que estudam, trabalham, ou simplesmente se interessam pela actividade turística”.
Livro vai ser “uma ajuda na complicada tarefa de transpor para Portugal a nova Directiva das Viagens Organizadas”
mundo” pela “capacidade que teve em ultrapassar aquilo que parecia ser uma fatalidade”. Sublinhou igualmente que Portugal está a criar um modelo sustentável de crescimento, com as receitas turísticas a aumentarem
mais que o número de turistas”. Em referência ao livro, Ana Mendes Godinho adiantou que ele vai ser “uma ajuda na complicada tarefa de transpor para Portugal a nova Directiva das Viagens Organizadas”, uma dificuldade que
advém, disse, do facto de “haver muitas opiniões, muitos interesses por trás”. “Este livro chega no momento certo para nos ajudar a tomar as melhores decisões” e a “interpretar da melhor forma alguns aspectos sobre os quais ainda não chegámos a uma solução”. A terminar, lançou um desafio aos especialistas presentes: “ajudem-nos a avaliar o fundo para a sustentabilidade turística, um programa único que criámos e em que pedimos a colaboração da sociedade civil no desenvolvimento e implementação de projectos que garantam que a sociedade está satisfeita com aquilo que está a acontecer no turismo”. Na base está o objectivo, inscrito na estratégia a 10 anos [ET 2027], de que mais de 90% da população esteja “satisfeita com o impacto que o turismo teve nas suas cidades, no seu meio ambiente”, explicou Ana Mendes Godinho, sublinhando que, para atingir este objectivo “temos que criar ferramentas que garantam que as sociedades beneficiam com o turismo”. No lançamento do livro esteve presente o presidente da Fundação INATEL, Francisco Madelino, os coordenadores da obra e muitos dos especialistas que para ela contribuíram. <
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>av&to Subordinada ao tema “Preparados para o futuro?”, a XIII Convenção Nacional da GEA que decorreu em Viseu de 13 a 15 de Outubro, contou com a presença de mais de 200 agentes de viagens. No final, Pedro Gordon, directorgeral da GEA Portugal, estava satisfeito com a participação, que foi a melhor de sempre, com a forma como os trabalhos decorreram, e com os resultados conseguidos pelas agências GEA que reflectem um aumento homólogo de 20% na facturação até ao final de Agosto.
Em Viseu de 13 a 15 de Outubro
XIII Convenção da GEA foi a maior de sempre
TEXTO: FERNANDA RAMOS
A
XIII Convenção da GEA Portugal reuniu “mais de 200 agentes de viagens” representativos de “130 empresas”, qualquer coisa como “um pouco mais de 40% das agências do grupo”, o que fez dela “até à data, a Convenção do Grupo com maior adesão”. Os números foram sublinhados à imprensa no final da Convenção pelo director-geral da GEA Portugal, Pedro Gordon, que não escondeu a sua satisfação tendo em consideração que “temos uma percentagem ainda importante de agências pequenas, em que o dono não pode vir porque tem que estar a trabalhar”. Para o responsável, o facto de esta ter sido a maior Convenção de sempre é um indicador de que as agências “estão muito envolvidas, muito motivadas e dinâmicas” e, sobretudo “muito interessadas em saber o que se está a passar e o que se vai passar no futuro imediato”. Este interesse e este dinamismo, justifica-o Pedro Gordon com o próprio panorama macroeconómico que se vive actualmente em Portugal, que dá alento aos empresários da área das agências de viagens para desenvolverem mais actividades, novas iniciativas e novos projectos já que, ao nível do consumo geral “vivemos um momento relativamente feliz” 40
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embora “não eufórico” que tem vindo a reflectir-se de forma positiva na venda de viagens. Isso mesmo é reflectido no volume de vendas do grupo que, a 31 de Agosto eram “francamente satisfatórios”, com aumentos de facturação de “20% no top12 dos operadores” que representa “mais de 90% dos pacotes vendidos pelas agências GEA”. No que se refere a reservas hoteleiras, o aumento no top6 “atingiu os 19%”. Bastante positivo é também o facto de “o preço por passageiro estar a manter-se, mesmo no caso das Caraíbas”. Caraíbas e Algarve foram os destinos que geraram maior facturação nas agências GEA, enquanto Saidia registou um grande aumento de vendas fruto do alargamento da oferta colocada no mercado. Quanto a destinos como Cabo Verde, Baleares, Canárias e Porto Santo, estiveram também entre os mais vendidos O top5 dos operadores é constituído pela Soltour, Soltrópico, Nortravel, Jolidey e Solférias, sendo que neste grupo restrito a Jolidey foi o operador que mais cresceu em vendas nas agências GEA, com um aumento homólogo de 32%. Bons crescimentos registaram também a Soltrópico e a Soltour, a primeira a crescer 13% até 30 de Setembro, a segunda a subir 12%
até fim de Agosto. Já no total dos operadores com produto vendido pelas agências independentes que integram a rede GEA, o maior aumento foi protagonizado pela egoTravel: +500% de vendas para uma fac-
António Gama
“Os operadores têm, normalmente, um grande cuidado na selecção das companhias aéreas com que trabalham”, mas “as companhias que lhes fornecem serviço são elas próprias vítimas de pressão” Diamantino Pereira
“Vamos adaptar o nosso produto às preferências do mercado português” (…) “vamos ter Brasil, vamos ter Canárias, vamos ter Madeira, Açores, Cabo Verde”, ou seja “vamos para o mercado e vamos disputá-lo”
turação de cerca de um milhão de euros, principalmente “assente nas vendas para os destinos Tropea, em Itália, e Agadir, em Marrocos e alguma coisa também na Tunísia, mas menos”. Outro operador que continuou a crescer muito foi a Sonhando, com um aumento de vendas superior a 30% nas agências GEA, segundo informou Pedro Gordon em conferência de imprensa. Para 2018, o director-geral da GEA Portugal está confiante: “se os dados macroeconómicos se mantiverem não cresceremos 20% porque é muito, mas poderemos continuar a crescer”. Pedro Gordon referiu-se ainda ao consolidador da GEA, aberto apenas a agências integradas nesta rede, para afirmar que “continuamos a crescer”. Precisando um pouco mais avançou que em quatro anos foi atingido o valor de 12 milhões de euros, que tinha sido inicialmente pensado para cinco anos. CONHECER O CLIENTE É CHAVE DA SOBREVIVÊNCIA A evolução do modelo de negócio foi, segundo Pedro Gordon, um dos pontos focados durante a reunião interna em que se concluiu que no negócio hoje não há amigos nem inimigos. Como exem-
plo falou da decisão do Grupo AIG (Iberia e British Airways) de seguir os procedimentos da Lufthansa, cobrando uma taxa por cada reserva efectuada através dos GDS, medida que será implementada em Novembro e que levou o responsável a afirmar que “nós não podemos esperar nada das companhias aéreas, temos que ser nós próprios a resolver os nossos problemas e a dar satisfação aos nossos clientes, deixando de nos lamentar com atitudes de terceiros”. Assegurou no entanto que a GEA continua a ver os GDS como parceiros e, como tal “vamos tentar defender estas ferramentas”. Para a GEA Portugal, o cliente tem que ser o foco do negócio. “Uma agência de viagens, para ter perfil GEA, tem que focalizar-se no cliente e a grande vantagem competitiva de uma agência pequena está na proximidade que pode ter ao cliente, algo que se torna mais difícil para uma grande rede”, afirmou, explicando que “quem conhecer o cliente e estiver próximo dele irá continuar a sobreviver e
outros que estiveram “parados”, foram temas abordados na mesa redonda em que participaram Nuno Mateus (Solférias), António Gama (Nortravel) Diamantino Pereira (Grupo Ávoris, ex-Barceló) e Fernando Bandrés (Soltrópico). Um debate em que a saturação do aeroporto de Lisboa foi uma das pedras de toque, com os operadores a responsabilizarem a inoperacionalidade desta infra-estrutura aeroportuária por grande parte dos atrasos que as operações charter sofreram este Verão. O tema foi trazido para cima da mesa pelo director-geral da Solférias, Nuno Mateus que, quando se falou dos problemas de não cumprimento de horários que afectaram os charters de Verão começou logo por afirmar que “temos um problema que se chama aeroporto de Lisboa”, com a falta de resposta desta infra-estrutura a ser, na sua opinião, a primeira causadora dos atrasos mais ou menos acentuados, das alterações de horários de partidas. Numa operação de Verão que correu bem à Solférias, Nuno Mateus reconheceu uma ex-
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Agências GEA - Resultados a 31 de Agosto • Facturação (pacotes): +20% • Principais destinos em facturação: Caraíbas e Algarve • Top5 de operadores: Soltour, Soltrópico, Nortravel, Jolidey e Solférias, • Maior crescimento do Top5: Jolidey (+32%) • Maior crescimento no total de operadores: egoTravel (+500% para cerca de 1 milhão de euros)
estará no mercado ao longo dos anos”, muito embora o serviço ao cliente tenha que “estar apoiado em produto bem comprado”. Para que o contacto com o cliente seja cada vez mais próximo a GEA possuiu ferramentas próprias cada vez mais desenvolvidas que permitem a reserva de voos regulares e low cost em pacotes dinâmicos, que podem também integrar oferta hoteleira. São ferramentas que Pedro Gordon quer ver ainda mais agilizadas para as agências GEA pois nelas reside a possibilidade de serem mais competitivas. Neste sentido a GEA desenvolveu uma ferramenta que permite ao agente de viagens o acesso à programação de todos os operadores no sentido de saberem qual deles tem determinado produto. Quanto às comissões, que não incidem sobre a totalidade do pacote, deixando de fora diversos suplementos como reserva de lugar ou bagagem, Pedro Gordon deixou claro que a GEA Portugal “nas negociações para 2018, vai pressionar os operadores para tentar que todo o conjunto de fornecedores adopte políticas que optimizem a margem nos pacotes turísticos”. UM PROBLEMA CHAMADO AEROPORTO DE LISBOA Operações charter, condicionamentos do aeroporto de Lisboa, comissionamentos, programação de novos destinos e ressurgimento de
cepção: os voos Lisboa-Saidia que viram os seus horários “antecipados duas horas” todos os sábados “porque não havia capacidade nos balcões de check-in e o slot tinha que ser antecipado, mas o problema é que depois no final o voo atrasava e acabava por sair à mesma hora”, situação que causou “mal-estar nos clientes e nas agências”. Por isso não se surpreende que um recente estudo tenha colocado o aeroporto de Lisboa “entre os piores da Europa em termos de pontualidade”. Apesar de a Nortravel não trabalhar muito com charters, António Gama, presidente do Conselho de Administração do operador, destacou que “ninguém pode esperar que a pressão do turismo não possa ter uma influência na dificuldade em resolver problemas que vão surgindo pelo excesso de pressão do negócio”. Sublinhando que “os operadores têm, normalmente, um grande cuidado na selecção das companhias aéreas com que trabalham”, não deixou de acentuar que “as companhias que lhes fornecem serviço são elas próprias vítimas de pressão”. Para a Ávoris (ex-Barceló), a operação de Verão também correu bem, mas Diamantino Pereira, director-geral em Portugal, não deixou de apontar o dedo à “falta de operacionalidade” do aeroporto que leva a que os aviões estejam na placa e o horário de partida seja atingido quando ainda estão dezenas de passageiros nas filas de segurança, o que leva à “perda de slots e atrasos inevitáveis” que podem atingir horas.
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>av&to Frenando Bandrés, director de operações da Soltrópico, chamou a atenção para o facto de, nos próximos anos, os operadores terem que continuar a lidar com a saturação do aeroporto da capital portuguesa: “Vamos ter que conviver com esta situação até o aeroporto apresentar uma alternativa que seja viável e que consiga receber mais tráfego do que actualmente”, disse. Encontrar uma alternativa rápida ao aeroporto de Lisboa é o que todos desejam até porque não são apenas as operações charter que saem prejudicadas, os voos regulares também, como frisou Fernando Bandrés. Daí que tenha sido avançada a possibilidade de os operadores passarem a apostar mais nas operações à partida do Porto. A somar às dificuldades colocadas pelo aeroporto de Lisboa, Fernando Bandrés citou também a “falta de aparelhos” livres no mercado para o Verão, algo que também condiciona as operações.
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PROGRAMAÇÃO 2018 E SUPLEMENTOS EM DEBATE Programação para 2018 foi um dos temas abordados pelo painel de operadores. No caso da Soltrópico ficou a garantia de que “vamos abrir um pouco o leque de destinos”. Embora o destino-chave vá continuar a ser Cabo Verde Fernando Bandrés admitiu que poderão surgir novidades, nomeadamente o retomar de um destino já programado no passado e um mesmo novo mas que se escusou a divulgar. Sem adiantar muito sobre destinos novos, Diamantino Pereira avançaria algumas novidades. Baleares, Canárias e Caraíbas, nomeadamente Cuba, Cancun, República Dominicana e Jamaica, continuarão a ser a bandeira do Grupo Ávoris (ex-Barceló Viajes) mas o director-geral do grupo em Portugal adiantou que “sempre foi nossa intenção ser um operador generalista”, por isso, além dos charters para os destinos já citados “vamos adaptar o nosso produto às preferências do mercado português”, o que significa que “vamos ter Brasil, vamos ter Canárias, vamos ter Madeira, Açores, Cabo Verde”, ou seja “vamos para o mercado e vamos disputá-lo”. No que se refere a alternativas aos charters, a Nortravel, que tem uma presença cada vez maior em destino de praia, vai continuar a apostar no Brasil, não só em programação de praias como de turismo cultural. “Todos os anos criamos produtos novos porque o Brasil é um país imenso”, afirmou, 42
OUTUBRO DE 2017 | TURISVER
Fernando Bandrés
“Vamos ter que conviver com esta situação [saturação do aeroporto de Lisboa] até o aeroporto apresentar uma alternativa que seja viável e que consiga receber mais tráfego do que actualmente” Nuno Mateus
“Temos um problema que se chama aeroporto de Lisboa” que está “entre os piores da Europa em termos de pontualidade”
acrescentando que “no próximo ano vamos ainda criar uma maior diversificação”. No que toca a novidades garantiu que “vamos ter algumas”, nomeadamente “para o Extremo Oriente e para a Europa porque a programação da Nortravel é dinâmica”. Novidades concretas Nuno Mateus também não deu, preferindo sublinhar que os operadores portugueses têm que se habituar a fazer a contratação com “um ano de antecedência” por via da forte concorrência de grandes operadores europeus. Ainda sobre destinos, o regresso da Tunísia e os charters para o Brasil estiveram em cima da mesa. A Tunísia poderá ser o tal “regresso” à programação da Soltrópico no próximo Verão, mas quanto a charters para o Brasil, só os que se realizam em épocas pontuais porque em termos anuais “temos um acordo muito bom com a TAP que permite oferecer ao cliente uma grelha de operações e destinos que não conseguiríamos oferecer em charter”. No caso da Nortravel, a Tunísia não é um destino prioritário mas o outro operador do grupo, a Jade Travel, “poderá vir a programar” o destino. O Brasil é “uma aposta central” da Nortravel mais uma vez não em charter, mas em regular. “As vendas para a Tunísia estão a crescer imenso”, reconheceu Nuno Mateus, avançando que na Solférias “estamos atentos”, que o destino deverá vir a ser programado no Verão de 2018 “mas ainda não sabemos em que moldes”. Já quanto ao Brasil sublinhou que “a Solférias foi o único operador que nunca deixou de ter charters para o Brasil ao longo dos anos”, embora em “moldes diferentes” e “épocas específicas”. Com a programação de Verão a incluir muitos destinos de longo
Pedro Costa Ferreira: APAVT satisfeita com negociações da nova directiva Era provavelmente a intervenção mais aguardada desta XIII Convenção da GEA, a que Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT fez sobre a nova directiva comunitária das viagens organizadas. A imprensa não pôde assistir por decorrer ainda o processo negocial, mas Pedro Costa Ferreira adiantaria ter ido ali dar conta aos agentes de viagens do modo como decorrem essas negociações e lembrar quais as “linhas vermelhas” que a APAVT não deixará passar na transposição da directiva para a lei portuguesa. Recordando que a lei tem que ser publicada até Dezembro, para entrar em vigor a 1 de Julho de 2018, tendo por isso que ficar pronta em finais de Novembro, Pedro Costa Ferreira afirmou entender a expectativa e ansiedade do sector face a uma legislação que, dentro de muito pouco tempo, irá colocar sobre as agências de viagens uma “maior responsabilidade e maiores custos” relativos às viagens organizadas. Satisfeito com o modo como estão a decorrer as negociações, o presidente da APAVT está também convicto que o sector das agências “está a preparar-se” para a nova directiva. “Se o mercado está preparado para um tão grande aumento de responsabilidades e de custos, achamos que estará”, disse um pouco mais à frente, explicando que a adaptabilidade da directiva “vai começar a ser aferida nos primeiros momentos em que vamos ter os primeiros sinistros, as primeiras decisões” que irão fornecer “jurisprudência das interpretações”. O presidente da APAVT adiantou ainda aos jornalistas que a transposição da directiva terá “poucas diferenças de país para país”, uma vez que “a Directiva é de máximos e o que está lá escrito não dá azo a grandes negociações. Dá azo a algumas interpretações, e nós estamos a exercê-las, mas não a fantásticas alterações”, pelo que “a coluna vertical da transposição será muito idêntica”. <
curso, a questão dos suplementos foi também abordada. Sobre o tema, Diamantino Pereira referiu-se à Catai, uma das companhias do grupo Ávoris, tem os suplementos comissionáveis, enquanto Fernando Bandrés disse que, à excepção de São Tomé, “a tendência é ir na linha da comissão total”. Já no caso da Nortravel este é um “problema que está praticamente resolvido”. Depois de um caminho que foi feito pelo operador “hoje resolvemos o problema, excepto num ou noutro suplemento de companhias aéreas, com a comissão do suplemento a ser integralmente paga a percentagem igual ao pacote base”. Já Nuno Mateus dividiu a questão em três partes: a programação charter em que “praticamente tudo é comissionável”; a Disney em que “comissionamos tudo, embora a comissões diferentes” e os suplementos de partida para longa distância onde ainda residem
problemas, muito por via da dinâmica das próprias companhias aéreas e em que “chega a um ponto em que ninguém está a ganhar”. Outro dos temas focado no painel, no período de perguntas da plateia, foi o regresso da marca Iberojet mas agora como plataforma de vendas de pacotes online. Diamantino Pereira, director-geral em Portugal do grupo Ávoris, foi afirmativo ao dizer que não se trata de uma “guerra” movida às agências tradicionais mas sim uma questão de adaptação aos novos tempos e à nova forma de fazer negócio, sublinhando que “as companhias aéreas, os hotéis e as companhias de cruzeiros estão a vender directamente e cortaram as comissões”. O responsável garantiu ainda que o grupo vai “procurar defender os interesses dos agentes de viagens” e que tem já “uma estratégia para apoiar e preservar os interesses das agências de viagens offline”. <
>cruzeiros Colocação do MSC Preziosa em Lisboa nos meses de Setembro e Outubro de 2018, regresso dos itinerários Funchal-Funchal, cruzeiros que vão escalar outros portos nacionais como Leixões e Ponta Delgada, foram alguns dos destaques da apresentação do catálogo 2018-2019 da MSC Cruzeiros. Eduardo Cabrita, director-geral da MSC Cruzeiros em Portugal falou também dos resultados do mercado português e levantou um pouco o “véu” sobre os novos navios que aí vêm. TEXTO:FERNANDA RAMOS
Apresentado catálogo 2018-2019
MSC Preziosa em Lisboa representa um grande desafio
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m 2018, a MSC Cruzeiros vai aumentar a disponibilidade de lugares nos seus “cruzeiros portugueses”, concretamente nos itinerários que têm partida e chegada a Lisboa. No catálogo agora lançado, a companhia inclui cinco cruzeiros completos com saída e chegada a Lisboa, a bordo do navio MSC Preziosa. Para Eduardo Cabrita, director-geral da MSC Cruzeiros em Portugal esta é “uma clara aposta da companhia em Portugal, com que nos congratulamos”. O primeiro cruzeiro desta temporada em Lisboa vai realizar-se a 15 de Setembro de 2018, havendo depois variações, a nível de itinerário, nas saídas de 25 de Setembro, 4, 13 e 22 de Outubro. Com a chegada do Preziosa aos itinerários Lisboa-Lisboa, aumenta a oferta direccionada ao mercado português e, como confessou Eduardo Cabrita, cresce também
a responsabilidade da MSC Portugal em termos de ocupação de lugares. “Vamos ter uma grande pressão sobre o número de passageiros, porque este navio tem capacidade para 4.400 passageiros”, afirmou Eduardo Cabrita que antecipou esperar que “nos itinerários Lisboa-Lisboa para o mercado português, possamos ter 900 ou 1.000 passageiros em cada partida”. Trata-se de um número nunca antes alcançado, pelo que “será um desafio e uma tarefa muito árdua”, mas o director-geral da MSC Cruzeiros está empenhado em atingir a meta, garantindo que “vamos começar a trabalhar desde agora, e falta um ano”. Para estes cruzeiros garantiu já existirem vendas e explicou que “se compararmos com há um ano atrás, em relação ao Magnifica que está agora a começar a sua temporada de cruzeiros em Lisboa, estamos praticamente 20% acima do que era expectável”. Como também tinha sido já avançado
em Maio deste ano, na temporada de 2018-2019 a MSC Cruzeiros vai voltar a ter partidas e chegadas do Funchal, após três anos de ausência, uma situação que Eduardo Cabrita considera também muito significativa. “Três anos depois de não termos partidas e chegadas ao Funchal, vamos ter dois posicionamentos e dois cruzeiros completos, a 7 e 19 de Outubro de 2018”. Estes cruzeiros, segundo o responsável, foram lançados no mercado em Abril deste ano e a aceitação por parte do mercado tem sido boa, tanto que há “boas perspectivas de aumentar os dois allotments iniciais”, avançou.
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PORTOS PORTUGUESES NAS ROTAS DA MSC
Além dos cruzeiros Lisboa-Lisboa, a temporada 2018-2019 trará ainda outros itinerários com partidas ou chegadas a portos
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>cruzeiros
Cruzeiro inaugural do MSC Seaside escala Funchal
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portugueses. No caso de Lisboa, o primeiro será a 8 de Setembro de 2018, com o Preziosa a fazer Copenhaga-Lisboa, antes de se posicionar na nossa capital. Depois de terminada a temporada de cruzeiros Lisboa-Lisboa o mesmo navio fará um “cruzeiro curto”, de posicionamento, de Lisboa para Génova e a 5 de Novembro o Orchestra fará outro itinerário curto de Génova a Lisboa, enquanto em Março de 2019 o Divina fará o percurso inverso (Lisboa-Génova). Sobre estes cruzeiros de posicionamento, com menos dias de duração, o director-geral da MSC Cruzeiros em Portugal frisa que “são uma mais-valia” uma vez que permitem às empresas fazer incentivos, segmento que “tem tido cada vez mais procura”. A programação inclui ainda o porto do Funchal na rota do MSC Orchestra. Em Outubro de 2018 este navio irá escalar o Funchal de onde partirá para duas viagens pelo Mediterrâneo. Antes disso, 44
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“Vamos ter uma grande pressão sobre o número de passageiros, porque este navio [o MSC Preziosa] tem capacidade para 4.400 passageiros (…) espero que nos itinerários LisboaLisboa para o mercado português, possamos ter 900 ou 1.000 passageiros”. no entanto, o MSC Magnifica fará um turnaround parcial em Leixões em Março do próximo ano, quando vier do Brasil com destino a Hamburgo, no âmbito de uma das “Grand Voyages” que a companhia programa. No que se refere a estes cruzeiros transatlânticos, além de Leixões haverá outros portos portugueses a serem tocados, caso de Lisboa e Ponta Delgada, nos Açores. ITINERÁRIO DE CUBA “FOI MUITO FORTE” “Estamos a crescer praticamente a dois dígitos em relação ao ano passado. Nos últimos anos, por esta altura, estivemos sempre a crescer a dois dígitos, este ano a fasquia
Com a cerimónia de baptismo marcada para Dezembro deste ano, o MSC Seaside vai escalar o porto do Funchal no dia 10 do mesmo mês, no seu cruzeiro inaugural que tem início em Trieste, passa por Messina, Palma de Maiorca, Barcelona, Cádis, Funchal, Santa Cruz de Tenerife, St. John’s, San Juan e Miami, num itinerário de 21 dias / 20 noites, de 1 a 21 de Dezembro, ficando depois a operar nas Caraíbas. No âmbito desta viagem que levará o Seaside até ao porto de baptismo, há desdobramentos de itinerários. Fazer TriesteFunchal é uma opção, mas também é possível embarcar em Barcelona a 6 de Dezembro e sair no Funchal ou embarcar no porto madeirense a 10 de Dezembro e rumar a Miami, onde ficará baseado para fazer cruzeiros nas Caraíbas. Com uma arqueação bruta de 160 mil toneladas, 323m de comprimento e 41m de largura, o MSC Seaside, apresentado como “o navio que segue o sol”, tem capacidade para 5.179 passageiros, e 1.315 dos seus mais de 2.000 camarotes dispõem de varanda. Somam-se 1.413 tripulantes aos quais estão destinados 759 camarotes. Entre muitos outros destaques, o novo navio vai oferecer 11 espaços para refeições, 19 bares e lounges, quatro grills, Spa, uma ampla oferta de entretenimento, animação e actividades desportivas, Casino, Teatro e uma Promenade à volta de todo o navio. Com a chegada à frota da MSC Cruzeiros do Seaside, abre-se uma nova classe de navios na companhia, que levará o mesmo nome deste navio, a Classe Seaside. Para 2018 está prevista a entrega do segundo navio desta nova geração, o MSC Seaview que a partir de Maio ficará baseado no Mediterrâneo. No final de 2018, o MSC Seaview irá ter a sua escala inaugural em Lisboa, no âmbito de um cruzeiro transatlântico que o levará de Itália a Santos (São Paulo, Brasil). O itinerário, de 19 dias / 18 noites, a realizar de 18 de Novembro a 6 de Dezembro do próximo ano, vai partir de Génova e, até ao porto brasileiro de Santos irá escalar Barcelona, Cádis, Lisboa (22 de Novembro), Funchal, Santa Cruz de Tenerife, Salvador da Bahia, Búzios e Rio de Janeiro. <
ainda não foi alcançada devido a condicionantes da operação, decorrentes dos furacões nas Caraíbas”, disse Eduardo Cabrita. Mesmo assim, a previsão de crescimento continua a apontar para os dois dígitos, com a companhia a transportar até ao final do ano “entre 22 a 23 mil passageiros portugueses” Os cruzeiros nas Caraíbas fizeram toda a diferença no que toca aos números do mercado português “essencialmente porque Cuba foi muito forte para nós” este ano, refere Eduardo Cabrita, explicando que “estamos a fazer um itinerário completamente diferente das outras companhias, com três dias em Havana”. Por isso, o director-geral da MSC Cruzeiros em Por-
tugal duvida que os passageiros que não puderam fazer o seu cruzeiro na altura dos furacões os remarquem ainda este ano, pelo contrário, diz, “é provável que os remarquem apenas para 2018”. Quanto à parceria com o operador turístico Sonhando nos cruzeiros de Cuba, Eduardo Cabrita afirma que “correu muito bem. TIvemos centenas de passageiros, não esperávamos isso, mas a possibilidade de os passageiros poderem usufruir do cruzeiro com um voo directo entre Lisboa e Cuba e o facto de a Sonhando chegar a outros canais a que nós não chegamos” foram argumentos de peso que contribuíram para o sucesso de uma parceria que “é para continuar”.<
>aviação Aumento do número de passageiros e da taxa de ocupação de aviões, bem como da tarifa média estão a marcar o ano da TAP nas rotas brasileiras. Mário Carvalho, director-geral da TAP Brasil afirma mesmo que “o ano está a ser, de certa forma surpreendente” pelos bons resultados da companhia no mercado brasileiro.
Mário Carvalho director-geral TAP Brasil
Resultados de 2017 “são surpreendentes” Rotas brasileiras até Agosto • Passageiros: +34% • Receitas: +70% • Vendas no mercado brasileiro: 62% • Load factor médio: + de 80% • Load factor rotas sudeste: 90% • Load factor S. Paulo: 94%
TEXTO:JOSÉ LUÍS ELIAS
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té Agosto, a TAP aumentou em 34% o número de passageiros nas rotas do Brasil, com as receitas a crescerem 70% durante o mesmo período, em termos homólogos, acrescendo que 62% das vendas entre o Brasil e a Europa são feitas no mercado brasileiro. Em conversa com os jornalistas portugueses aquando da realização da ABAV Expo, em São Paulo, Mário Carvalho, director-geral da TAP Brasil, afirmou mesmo que os resultados são até “surpreendentes”, dada a “grave crise económica e política” pela qual o Brasil vem passando desde há dois anos. Além do aumento da tarifa média que se reflecte no aumento das receitas, é também de sublinhar a melhoria da taxa de ocupação dos aviões que “é geral a todas as rotas brasileiros e está acima dos 80%”. Particularizando, nas rotas do sudeste brasileiro “o load factor chega aos 90%” e na rota de São Paulo aos 94%, pelo que Mário Carvalho disse que a introdução de uma terceira frequência diária para São Paulo “é uma ideia que defendo” e a que “hoje, o mercado aquecido da forma que está, responderia”, mas “ainda não temos equipamento”. Natal, para onde a companhia suspendeu temporariamente os voos devido à pista do aeroporto, é a rota com pior performance, mas Mário Carvalho explica que “os voos de Natal fora desviados para Recife” que passou por isso a receber 10 voos semanais, com a TAP a fazer depois “a ligação aérea entre Recife e Natal” para os passageiros que tinham bilhetes reservados para aquele destino. Quando a rota de Natal voltar a ser operada “Recife passará a diário, mais alguma coisa”, explicou o responsável. Garantindo que a TAP vai regressar a Natal assim que as obras na pista do aeroporto ficarem con-
cluídas, Mário Carvalho referiu-se também à instalação de um hub da Air France-KLM em Fortaleza, afirmando que “vai-nos complicar um pouco a vida”. Não obstante, o responsável lembrou que “nós já encarámos situações semelhantes, nomeadamente com a Iberia em Recife há três ou quatro anos, mas a Iberia ficou poucos meses” tal como “a Air France em Brasília ficou apenas dois anos” O director-geral da TAP no Brasil adiantou ainda que “continuamos a ter uma boa componente de tráfego em Portugal” com “o programa Portugal Stopover a alavancar essa situação”. A propósito sublinhou que “Portugal passou a ser um destino de grande relevância para os brasileiros”, sendo “o destino final para 50% dos passageiros brasileiros” que viajam com a companhia portuguesa, o que não acontecia há um ano, quando 70% dos passageiros brasileiros tinham como destino final os países além-Portugal. Nas rotas brasileiras a concorrência está a aumentar: “historicamente, nós tínhamos em torno de 90% do tráfego para Portugal, hoje temos 70%, com os restantes 30% a dividirem-se entre várias companhias, normalmente com preços mais baratos que nós”, explicou Mário Carvalho. Sobre a forma como os brasileiros estão a reagir ao novo sistema tarifário que a TAP implementou no longo curso, tendo até em conta que é usual saírem
trata do custo das bagagens. Temos apenas uma tarifa que não dá direito às malas, que é a Discount, direccionada aos jovens habituados a viajar apenas com mochila, as outras incluem bagagem, seja mais ou menos”. Explicou ainda que o grande desafio da TAP no Brasil face a este tarifário “é edudo Brasil com uma mala e re- car o agente de viagens a entengressarem com três, o que pode der o perfil do seu passageiros e a af_quasetudo_95x135mm advert.pdf 1 19/09/17 23:09 propor-lhe o produto que melhor implicar maiores custos, Mário Carvalho precisou que “não se de adequa às suas necessidades”.<
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Claudio Luiz de Figueiredo Santos Director | Amadeus Portugal
Claudio Luiz de Figueiredo Santos vem substituir Miguel Ángel Puertas, que regressa à Amadeus Espanha. O novo director-geral irá liderar a estratégia comercial da Amadeus Portugal e o processo de expansão da empresa no mercado português, com o objectivo de posicionar a empresa como a tecnológica líder para agências de viagens portuguesas. Juntamente com a equipa, irá impulsionar a tecnologia destinadas a aumentar a eficiência e a produtividade de agências de viagens, incluindo soluções de pagamento desenvolvidas para o sector, a principal aplicação das viagens móveis na Europa ou uma nova plataforma de distribuição de produtos do sector de viagens. <
Sustentabilidade no turismo conta com 10 M€
Pedro Castilho Director | Sea Porto Hotel
O novo director tem formação em gestão hoteleira pela Escola de Hotelaria e Turismo do Porto, sendo licenciado em turismo e lazer pela Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viana do Castelo. Ocupou anteriormente o cargo de director do Hotel Torre de Gomariz Wine & Spa, tendo sido nomeado para a categoria de jovem director de hotel pela Associação dos Directores de Hotéis de Portugal em 2017. Antes de aceitar este desafio, Pedro Castilho passou ainda por outras unidades hoteleiras na cidade do Porto, Braga, Maia e Angola. <
Com o objectivo de reforçar a competitividade de Portugal enquanto destino turístico sustentável, o novo instrumento financeiro destina-se a empresas, entidades públicas e sociedade civil. A secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, anunciou no Dia Mundial do Turismo, a abertura de uma nova linha de financiamento destinada a apoiar projectos de sustentabilidade no turismo. Com uma dotação de 10 milhões de euros, este novo instrumento financeiro “destina-se a empresas, entidades públicas e associações de comércio ou de moradores, assim como de entidades de natureza e fins análogos que apresentem projectos
Moez Ben Rejeb
Director-geral para Península Ibérica | Tunisair
Portugal preside Comité de Turismo da OCDE O Turismo de Portugal acaba de ser eleito para a presidência do Comité de Turismo da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico). Esta eleição vai reforçar a posição de Portugal na discussão da agenda internacional do turismo. O cargo será ocupado por Sérgio Guerreiro, director de Gestão de Conhecimento do Turismo de Portugal. A nomeação vem somar-se à presença da autoridade turística nacional no Conselho Executivo da OMT (Organização Mundial do Turismo), uma das principais organizações internacionais de turismo, na liderança do Market Intelligence Commitee (UE) e no Grupo de Operações do Brasil da European Travel Commission, responsável pela operacionalização das acções de promoção no mercado brasileiro. Estes cargos de liderança afirmam Portugal nas organizações mundiais e na cooperação internacional, um dos objectivos preconizados na Estratégia Turismo 2027. <
Desejo assinar a Revista por um período de ______________ ano(s)
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Entre os desafios de Moez Ben Rejeb, novo director-geral da Tunisair para Portugal e Espanha, que substitui no cargo a Jamel Ben Haj Ali, está o desenvolvimento da estratégia comercial da transportadora aérea e a consolidação da presença na península ibérica. Potenciar a relação com os operadores turísticos e agências de viagens, captar novos clientes e aumentar a quota de mercado, são outras das suas incumbências. Com uma vasta experiência no sector da aviação comercial, Moez Ben Rejeb ocupava até ao momento o cargo de director-geral adjunto, encarregado de assuntos técnico-operacionais na Tunisair, companhia onde desempenha funções há mais de 24 anos. <
de investimento que promovam a sustentabilidade social e ambiental no turismo, contribuindo, deste modo, para o reforço da competitividade de Portugal enquanto destino turístico”, segundo nota divulgada pela Secretaria de Estado do Turismo. Os apoios financeiros ascendem a 80% do valor das despesas elegíveis dos projectos, com o limite máximo respectivamente de 300 mil ou 100 mil euros por projecto, caso o promotor seja uma entidade pública ou uma empresa. No caso das empresas, 50% do financiamento pode ser convertido em não reembolsável valor que sobe para os 80% no caso de entidades públicas ou associações. <
Boletim de Assinatura Turisver
Nome: ___________________________________________________________________________________________________ E-mail: ___________________________________________ Empresa: _____________________________________________________________ Morada: ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ C. Postal: ___________________________ Telefone: __________________________________________ E-mail: ___________________________________________________ Contribuinte: _____________________________________________ Data: ___________________________________ Continente e Ilhas € 52,50 (Anual)
Estrangeiro € 65,00 (Anual)
IVA incluído à taxa de 6%.
Assinale com uma cruz o destino pretendido.
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Este suplemento é parte integrante da edição Nº 857 da Revista
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>Portugal
Algarve: the whimsical allure of the Portuguese South
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The Algarve is the southern tip of Portugal, the Portuguese southern coast full of whimsical beaches, breath-taking landscapes and luxury hotels. It is like a gigantic resort with all the best traits, from tasty gastronomy to perfect weather it is the perfect place for relaxed days by the translucent sea and buoyant nights in its many bars and discos.
lgarve is the chosen place of many Europeans whose home country winters are cold. Tourists that find in these golden beaches and hospitable people the perfect location for a home away from home. Here you will not find the day to day life stress of a big city, although some of its cities are in fact big. Algarve is the place where you can find everything that you are looking for. No Portuguese region is flat. That said, the many layers of Algarve make it the perfect spot for a vacation, sure to please all. The sun is warm all year long and besides spectacular views the different architectural styles are fascinating, from luxurious abodes to humble fisherman houses. By the sea there are grand resorts and in the country cosy hotels, mixed with small but beautiful and authentic guesthouses. This is the place to practice an active lifestyle, there are hundreds of activities to choose from. There are, obviously, tons of sports connected to the sea, all kinds of surf, snorkelling, diving, sport fishing and so on. Here you can swim with the dolphins and boat ride to discover the hidden and deserted beaches, such as Benagil, and also the wonderful caves hidden in the coastline. The Benagil Sea Cave is one of Algarveâ&#x20AC;&#x2122;s bens hidden secrets, a place of immense beauty. It is a small beach only accessible by boat
with golden sand placed under a magnificent natural dome. Between the blue shades of the waters and
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the sun coming through a whole atop the cave, this is a site not to be missed, considered one of the
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>Portugal 3 places not to be missed Adega do Cantor
• Adega do Cantor, or Winery of the Singer, is located in Guia, a few kilometres northwest of Albufeira, in Central Algarve; • The winery was built in Cliff Richard’s property in the Algarve, Quinta do Moinho, giving life to the Vida Nova range of wines; • Sir Cliff is very much involved in producing the wine, when in Portugal, with aim to produce the highest quality wine that the region can offer; • You can experience an exclusive tour of the vineyards and winery and enjoy a tasting of award winning wines, which are vinified, matured and bottled on the estate.
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prettiest beaches in the world. Its arduous access only makes it even more desirable, with a hint of mysticism and seclusion. SOAK UP THE FUN
Once you move away from the sea you will find panoply of nature sports, like spelunking, abseiling, paragliding and paintball. There are also plenty of waterparks. Zoomarine (Albufeira) allows you to get to know marine life from upclose or even interact with dolphins, as well as Aquashow (Quarteira) and Slide & Splash (Lagoa) with water and themed attractions. Algarve is also a major golf destination in Portugal, having been repeatedly considered the best tourist destination in the world of golf. You should also be aware of the fact that Algarve is regarded as an excellent site for birdwatching.
Sagres Fortress
Faro
• Faro is the Algarvian capital, its most important city where the international airport is located; • In the Historical Centre of Faro is where you can find the most traditional nightlife of the South, lived in small but cosy bars and mainly in the streets, where the temperatures are always friendly; • The city has been inhabited since the years before Christ, being that you can still find important spots and ruins from back then.
There are hundreds of species for you to find and photograph, Hoopoes and Azure-winged Magpies fly around houses, when Storks make nests in chimneys and high points. There are specific locations and routes marked for this modality, with important information about the birds to be found. The preferred places are the natural park of Ria Formosa and Monchique Mountain, as well as Castro Marim. To watch Golden Plovers, Kentish Plovers, Little Terns and Caspian Terns in their natural habitat there are several tours designed for the purpose. Nevertheless you can opt to simply relax in a comfortable reclining chair, with a refreshing cocktail in your hand or eat a famous “bola de berlim”, a deep fried pastry regularly sold at the beach that even though does not look like it makes a perfect
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match with the beach time. In fact the warm weather is the biggest appeal of the Algarve. The air and sea temperature rarely drops below 15°C. In the winter that is! This means the beach is available for sunbaths all year long, as well as dips in the sea with its calm waters being inviting even in months like February. FEEL AT HOME WITH THE LOCALS
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• Located at the furthest west point of Algarve, the monument remounts to the Age of Discovery; • It was a defensive structure, standing alone in a dominant position at the top of the promontory; • Inside the fortress there was a nautical school that was the nucleus of the Portuguese maritime expansion; • It offers a wonderful view over the ocean and the Algarvian coast.
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In those scant days when the sun does not shine for the Algarvian people make sure to check in one of the many quality Spas the region possesses, for all sorts of preferences. So much so, that each year there are two Algarve Spa Weeks, an event that invites you to experience the best Spas of 5 star hotels in Algarve with 50% discounts. You are sure to be welcomed in each of those establishments, any time of the year. Algarve’s locals are in fact extremely friendly. They are used to tourists and enjoy their company throughout the year. Whichever part of Algarve you choose to visit you will certainly encounter warm people, who welcome you with
open arms. It is also impossible to remain indifferent to the people’s traditions. There are ancient mores that still live through the day, allowing us get embroiled in a distinct and rich culture. There are several parties throughout the year and the manner in which Easter and Christmas are celebrated is particularly endearing. Something that is live at any given month is Algarve’s folklore, with its swift movements and colourful costumes. Algarve is, definitely, a destination to enjoy all year long, not only on the hot summer months. With that in mind, the 365 Algarve cultural program was created, featuring more than a thousand events spread through the eight months of colder weather, that is not so cold indeed. THE BEAUTY OF RIA FORMOSA Ria Formosa is a saltmarsh that crosses three counties, along 60 kilometres. It is one of the best and most beautiful natural parks of the Algarve. A string of islands and sandy peninsulas placed parallel to the coastline. It is 60 kilometres
The perfect golf destination
of constant modification, a conglomerate of diversity. The fauna changes throughout, in accordance with tides, winds and seasons. As does the whole appearance of Ria Formosa, an area that is never the same and never boring. On one side of the strip you have the salty but calm waters of the lagoon, which at its deepest point reaches merely two meters, on the other the irreverence of the sea. All of the area is surrounded by splendid and virgin beaches with little affluence, only accessible by boat. These waters are rich in fish and seafood majorly influencing the waterfront regionsâ&#x20AC;&#x2122; gastronomy. In this sequence of islands each of them is different from the one before with distinctive salines, dunes, fish ponds and wetlands.
Due to these differences above water you will find, badgers, otters and even adorable chameleons, as well as birds (including elegant flamingos) granting this site to be one of the best in the country for birdwatching. There are several tours, by foot and boat, that allow the sighting of many seabirds. Ria Formosa is one of the most important wetlands in Portugal, hosting in a regular basis thousands and thousands of birds. It is even considered an IBA â&#x20AC;&#x201C; Important Bird Area. Some of the most interesting species that are often observed in Ria Formosa are the black-necked grebe, the spoonbill, oystercatcher, bar-tailed godwit, Mediterranean gull, cormorant, little egret, grey heron and the white stork, among others. <
Algarve is a major golf destination in Portugal, and often considered one of the best in Europe and in the world. Even in the winter the mild temperatures that grace this region combined with precious environmental surroundings and prized infrastructures make the Algarve a paradise for golf lovers. It is considered an elite product for the practitioners of the sport with the traces of the courses being mainly design by famous international architects, such as Sir Henry Cotton, Robert Trent Jones Jr. and Robert MuirGraves. The Algarve has been repeatedly considered the best tourist destination in the world of golf, having won several important awards. In fact, in the Algarve this sport is already established as a worldwide quality product and it is not difficult to say that it is a great and one of the most important tourist destinations of golf in the world. Over three hundred days of sunshine a
year allow the golf season to extend for several months, bringing to the fields of Algarve players from a multitude of countries. The surrounding nature where the fields inhabit makes
them unique, enriched by trees, vegetation, greens, tees and most of all a perfect quietude, a silence that is only broken by the sound of the shots. From west to east, you will find several golf courses that will certainly fulfil your expectations. Top quality courses awarded worldwide, some with amazing sea views and most of them encompassed in resorts with 5 star hotels and all the commodities necessary. Name it and you will find it! <
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>Portugal
Alentejo: the immense beauty golden landscapes Untamed, uncrowded with a rugged coastline and countryside, you have to slow down to the Alentejo’s very seductive pace of life. The marvellous beaches, vineyards and white marble villages, this wide region between the south banks of Tagus River down to the Algarve, and from Spain in the east to the Atlantic Ocean in the west enchants at the very first sight.
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he etymology of the word Alentejo means “beyond the Tagus”, the river that crosses the country from east to west and meets the sea in Lisbon, physically separating the southern and northern regions of Portugal. Those who know Alentejo associate it with vast golden plains and gently swooping hills punctuated by great oaks, olive trees and white houses and farms. It is regarded as a place where time and distance have new meanings and the “dolce far niente” is highly valued and appreciated. Time seems to grow from the land. In Alentejo there is always time for the best things in life. The tranquillity provided by the wide open terrain has gifted
the local culture, over the ages, with a very unique sort of calm. No room for stress here! Surely not in the various charm and boutique hotels, some of them
installed in ancient monasteries, sites where introspection and silence have been cultivated for centuries, and whose work we can gladly taste today, a plethora
The delicious migas of Alentejo There are plenty of traditional delicacies in Alentejo, each better than the last, but there is one you certainly cannot miss, one of the best dishes of its gastronomical pleasures. Like many other dishes of this region, the basic ingredient of Migas of Alentejo is bread, a traditional and local product. Migas are the perfect combination for every protein, but it is the meat that is typically used, a delicious tender pork. <
3 places not to be missed Coffee Science Centre
Monsaraz
• Alentejo is the best place for you to get to know the Portuguese favourite beverage, coffee; • To explain this ancient love for coffee came to life the Coffee Science Centre in Campo Maior, a museum that tells the history of these grains; • You have the opportunity to obtain a larger and richer knowledge about coffee, through an interactive journey that aims to provide a better understanding of this beverage; • The Centre is organizes into five exhibition areas with scientific information and associated experimental activities.
of traditional desserts created by monks and nuns, whose close contact to God has no finer proof. UNCHANGED LAND The Romans tasted the pleasures of this tranquillity with a Mediterranean flavour, being that today you can visit the remnants of their passage
Ballooning
• This medieval village is protected by high walls, with its shale streets and whitewashed walls; • In its narrow streets full of corners there are stunning backdrop views of the Alentejo’s countryside and the reservoir of Alqueva; • Monsaraz’s castle has played for centuries the role of Guadiana lookout post, from where you could watch the border with Castile, now Spain; • Near the Convent of Orada, in the village of Telheiro, is the Cromlech of Xerez , a megalithic monument consisted of 50 granite menhirs, which had to be transferred during the construction of the Alqueva dam.
in these lands, in cities such as Évora, World Heritage City, where its Roman Temple stands as a major testimony of how important this town was in the roman era. Roman remnants are scattered all through the region, and even much more ancient testimonies, as far back as the Neolithic, or relatively more recent, like medieval churches and castles, or Arab buildings and art, still very
Open Every Day of the Year Villas Tourism
When Alqueva knocks on Your Door… it’s Where All Begins! Aldeia do Lago – Country Houses Rua de São Romão Nº 22, 7220-124 Amieira, Alentejo, Portugal Telf: (+351) 266 611 205 | Fax: (+351) 266 611 206 | reservas@aldeiadolago.pt www.aldeiadolago.pt
• Alentejo is the perfect place to experiment a hot air balloon ride; • You can appreciate the vast golden plains from the skies, floating in a smooth an tranquil way sure to end in a unique and unforgettable experience; • A hot air balloon is an adventure available from many places of the territory, such as in Beja, one of Alentejo’s most important cities; • Each ride is unique, with you being able to design the route and choose your preferences, with prices that start on 100 euro per person.
present today. However different in the way they enriched the Alentejo’s unique way of life that stands today, all the past generations that lived in this region have one thing in common: they left, as much as possible, a mostly unchanged landscape. It’s not difficult to understand why, once you get to see the beauty of these vast plains, and catch the
sense of infinitude that marks the Alentejo way of life. In few other places you get to sense so vividly, and so quietly, the work of nature, perpetual, indifferent to the qualms of human life, in a landscape extending beyond what your sight can reach. Man’s work, for once, shows full respect for Nature, in the inner assurance that you can’t go wrong when you
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Your Alentejo House!
We Wait for You. Come and Discover the Heart of the Deep Alentejo! Hotel Rural Horta da Moura Apartado 64 – Monsaraz, 7200-999 Reguengos de Monsaraz, Portugal Telf: (+351) 266 550 100 | Faz: (+351) 266 550 108 | reservas@hortadamoura.pt www.hortadamoura.pt TURISVER | OCTOBER 2017
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>Portugal Herdade da Malhadinha Nova
• A typical property in Alentejo, with a big house painted in white surrounded by vineyards, cork trees, olive trees and also by animals such as the black Iberian pig; • Here you can experience the authenticity of Alentejo in the purest and most tranquil environment; • It takes place in Albernoa, a short distance from the centre of Beja; • The vineyards and winery are complemented by a charm hotel with a full array of enotouristic experiences of three, four or six days.
follow nature’s rhythm. There is no need in hurrying something that has its own time to develop, no point in trying to go faster. Wine, fruit, wheat, ham, cheese. All of these take a certain time to develop, and they’re just plain better the less you hurry the process. Every time you taste Alentejo’s gastronomy, you’ll thank the time it took to make it so great.
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EXPERIENCE ALENTEJO There are many ways to experience Alentejo. The most obvious, and the first one could advise to any visitor, is to simply stroll around the fields and small villages with no other purpose but to enjoy this unique way of life, and the most tranquil and revitalizing holidays you will ever have. Just follow the local examples and sit on a porch in the afternoon, a glass of wine in hand, some bread, ham, a piece of cheese. Take time to apprehend the large scenery and to taste the best things in life. Alentejo has some of the best natural food products available: the best olive oil, exquisite animal products, unique herbs, the finest bread, and many others. Lest not forget the wide coastline, meaning fresh fish and seafood, which are put to very good use in ancient recipes combining land and sea ingredients, in a way you’ve never seen and will never forget. But let’s suppose you are an action-oriented tourist, you like physical activities, challenges, to put yourself to the test. With all its tranquillity, Alentejo is the perfect place for you to enjoy nature to the fullest while getting your rocks off. This is the perfect landscape for biking, trekking, canoeing, 4X4; all the usual more or less radical activities are 8
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Herdade do Esporão
• Herdade do Esporão is located in Reguengos de Monsaraz, near Évora; • It was a pioneer project in Portugal’s wine tourism, offering an array of activities related to this product; • It is part of the World Wine Route since 1997, spread through 452 hectares with 194 different types of vineyards; • It provides tours of the vineyards, wine tastings and workshops, tours through the cellar and gastronomic experiences.
possible and fully available. If you’re more of a high flyer, take a hot air balloon ride. Take a glass of wine while you contemplate the infinite plain below and beyond. BY THE WATER Alentejo possesses the biggest artificial lake in Western Europe. Alqueva might be considered the most natural artificial lake in the world, due to its delightful surrounding nature. The lake extends for 250 square kilometres and has more than 1200 kilometres of shore. A unique sight as the water extends beyond what the eye can reach and a fine setting for all water activities. Even though the region has a very marked inland character it has, nonetheless, a very large coastline and long gone are the days when these more than 100 kilometres of coast were deserted and unreachable beaches. All of the coastline, known as Parque Natural do Sudoeste Alentejano, consists of unharmed nature, with pure beaches, scenic beauty with small towns and unspoiled piscatorial villages. Down the coast you will find Odemira where river and ocean dance to the same tune. It is a place of small beaches, cut by rocks and cliffs with a village that “hides” in a throat’s deep from where the boats set sail known as Porto Covo. Within small distance from this you will find Vila Nova de Milfontes where Mira River meets the Atlantic Ocean and forms beautiful beaches. Alentejo is a place that goes beyond your most beautiful thoughts. It is a place where time is subdued in an array of fine nuances. Get there and truly enjoy. <
Adega Mayor
• Adega Mayor is the outcome of the vision of Commander Rui Nabeiro born of his twin passions for wine and his native land, Campo Maior; • Located near Elvas it was sketched by the renowned architect Siza Vieira, coming out as a contemporary and spirited building; • It has been producing wines since 2002, from 65 hectares of vineyard spread over two estates that produce the grapes for the wines Monte Mayor, Touriga Nacional, Reserva do Comendador and Garrafeira do Comendador.
Tróia: undeniably magical Tróia is located only a few kilometers away from Lisbon. It is a tourist destination per excellence, a pearl in Alentejo’s coastline. Due to the influence of Sado River’s estuary, which shapes its landscape, Tróia is a peninsula with plenty of striking sceneries and deserted beaches of fine white sands. There are, in fact, 60 kilometers of sand between Tróia and Sines shaped by the swell and winds that invite for long relaxing walks in the beach. In this unique environment, perfect for time spent with family, Tróia combines a superior quality of life with unmatched benefits of a modern leisure destination. The resort, with quality accommodation, focuses on the enhancement of the natural heritage of the peninsula. There is no shortage of things to see and do in Tróia. You can enjoy all the nature surroundings to practice numerous outdoor activities. Get yourself a boat and go watch the river dolphins, play golf on some of the best courses in Europe, visit the largest known fish salting production complex from Roman times or simply relish in the sunset on a deserted beach. <
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>Portugal
Lisbon:
capital for all tastes and senses There is no other city like Lisbon. It blends perfectly the ancestral with the modern, traditional with stylish. The city has its arms open to Tagus River and grew with architectural influences from all over the world. The classic but cosmopolitan Lisbon is the place to be, with so much to offer, with its many charms eager to be discovered.
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he Portuguese capital is unique in many ways. It is one of the oldest capitals in the world and so loaded with history that it overflows into the streets, food, music and people. Lisbon is like a diamond being polished for a long, long time. It combines modern with ancient times, with palpable testimony of the country’s rich past. It was from here that ships sailed from during the Age of Discovery, more than 500 years ago, with Lisbon being, for quite some time, one of the most prominent capitals in the world. Centuries after the discoveries it has kept all of its cosmopolitan charm. It remains a hub city, where travellers from all over
the world congregate, on their way to distant destinations or to enjoy the city’s life. It is the perfect gateway to Europe and an excellent half way point while travelling to America. It is in Lisbon’s old districts that this peculiar melting pot becomes quite clear. Something that manifests in the city’s people, architecture, its urban planning, eating habits, sounds, sights and scent. As you gaze at Tagus, the river that follows and lulls the city, from Belém, imagining ancient ships sailing into the distance, it will be hard to leave unnoticed that today Lisbon remains just as or even more central and cosmopolitan as it was back in the 16th century. Here you will find the Padrão dos
Descobrimentos, the monument that speaks the glories of times passed, the Belém Tower and the intricate Jerónimos Monastery. But also contemporary architectural pieces such as CCB, Lisbon’s cultural centre. HYMN TO PORTUGALITY As you follow the river getting deeper into the capital you come to realise that, besides historical, Lisbon is trendy and modern, keen on arts and culture. Bairro Alto, a few centuries old, has some of the in vogue bars, art galleries and fashion and lifestyle shops in town. At noon you walk calmly along old and vintage shops and cafes. A few hours later you listen to Fado, Portuguese
traditional music played here in the most traditional way, in one minute and be submerged in 21st century urge in the next, with the most recent music hits playing all around. This same variety manifests in places such as Cais do Sodré, with Mercado da Ribeira (Lisbon’s main market) transformed into a foodie paradise, with prominent chefs kitchens, by day and with all the coolest bars opening their doors at Pink Street by night. And also at Príncipe Real, where old buildings are now rejuvenated with shops of up-and-coming artists and designers and upto-the-minute restaurants and coffee shops. It is in these neighbourhoods you realise that Lisbon is alive, at any given hour. There is an array of activities to choose from 24/7 with shops, grocery stores and bars open through the night. Like many others, not only New York, this is a city that never sleeps. But when one wants to listen to old school Fado, one goes to Alfama and Mouraria, two other ideal neighbourhoods to taste, smell and live the real Lisbon. Around this area there are three ex-libris of Lisbon, the Castle of São Jorge, Lisbon’s Cathedral
(Sé) and the white dome of the National Pantheon, where lay some of Portugal’s greatest minds. But lest not forget about one of the city’s main charms, its belvederes. Lisbon is the city of seven soft hills which grant her some dazzling viewpoints to Tagus River and also to herself. DAZZLING VIEWS FROM SEVEN HILLS Being at this side of town there is Portas do Sol Belvedere, with an amazing view over Tagus, Santa Apolónia’s Train Station and the new cruise port with its magnificent ships, arriving from all over the world. There is also Graça’s Belvedere, from where you can see the orange roofs of the buildings, the striking Baixa and Chiado. And it is precisely in Baixa where one of the best belvedere of all is located, in the Rua Augusta Arch and Belvedere. A 360° view over downtown Lisbon, so beautifully and methodically designed by Marquês de Pombal. In front of it there are the yellow walls of the Comércio Square that at its end seems to dive into the river, at Cais das Colunas. Looking north is Rossio’s Train Station and also
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Central Reservation Office / Central de Reservas Av. João XXI 78E - 1000-304 Lisboa - Portugal Tlf. +351 213 191 090 / 91 - Fax. +351 213 191 097 circuitos@cityrama.pt www.cityrama.pt Terminal and informations / Terminal e informações Parque Eduardo VII
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>Portugal 3 places not to be missed MUDE
• MUDE, located in Baixa, is a museum that generates a network of synergies, a living place, comprehensive and active, transverse to all society; • It is a cultural centre beating in one of the main arteries of the city with areas of exhibition, diffusion, creation, interaction, education and debate; • The museum is dedicated to all expressions of design, active and dynamic; • Currently under construction so more areas of the museum may be open, it is aiming to take hold of the entire down town, functioning almost as an interior street or an indoor shopping gallery.
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the intricate ironwork that is Santa Justa Elevator, leading to Convento do Carmo’s ruins. Nonetheless you do not always have to mix old and new. You can single out the former, opt for the latter and enjoy all the contemporaneity expected from an European capital. Parque das Nações, the area that housed the world expo in 1998, is now
Estádio da Luz
Lisbon Oceanarium
• The Lisbon Oceanarium, Oceanário de Lisboa, was regarded this year as the World’s Best Aquarium in the Traveler’s Choice Awards by TripAdvisor; • It features a large main aquarium, holding 5 million litres of seawater and four marine habitats that create the illusion of a single aquarium and a sole ocean; • The permanent exhibition features terrestrial and marine ecosystems, as well as the temperate, tropical and cold waters of the Earth’s oceans; • Through the tracks of the Lisbon Oceanarium you will be able to have contact with birds, invertebrates, fishes, amphibians, mammals and plants and algae.
a buoyant business centre, with Lisbon’s most modern buildings developing alongside Calatrava’s organic train station, Gare do Oriente, and Siza Vieira’s epic pavilion, Pavilhão de Portugal. These are just sparse examples of the “Lisbon mix”, catching the ancient with a futuristic twist. Wherever you go in the Portuguese capital you are sure to enjoy a
• Estádio da Luz is a multi-purpose stadium used mostly for association football matches, hosting the home games of Sport Lisboa e Benfica; • This UEFA category four stadium is one of the biggest by capacity in Europe and hosted several matches of UEFA Euro 2004; • Opened in 2003, the Estádio da Luz was elected as the most beautiful stadium of Europe in 2014; • The stadium also hosts the Museu Benfica – Cosme Damião, a museum that exhibits the glories of the football club as well as its long history.
unique blend of ingredients from all over the world, that only here make perfect sense together. CONSTANT CULTURAL UPGRADE Lisbon is a city that each year attracts more and more tourist and therefore has been reinventing itself, becoming
increasingly more appealing. In recent years it has focused on the preservation of its buildings, in the restoration of public spaces, in the creation of green areas and the improvement of easy accesses for all. It is now, more than ever, a delightful European capital ready to welcome each and every visitor. The reason why Lisbon is
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Cascais and Sintra: charms beyond the city Even though Lisbon is in itself a big city, there are some perfect choices a little over than 30 minutes away. There are some dazzling little beaches at the foot of the verdant Serra da Arrábida in the south bank of Tagus River as well as the golden sands and the irreverent Atlantic Ocean in Costa da Caparica and Meco, and rural picturesque places such as Palmela with its majestic castle and Azeitão with its palatial homes and heavenly delicious sweets. In the northern river bank take places some other beaches not to be missed in Cascais and Guincho. In all the extension that connects Lisbon with the west and the Atlantic are some captivating urban beaches. This area, Linha de Cascais, also presents some exquisite gardens and rich buildings and a captivating glamour helped by the beautiful Casino do Estoril. Besides this refined entertainment centre you will also find in Estoril the natural sculpture that formed the Boca do Inferno, or Devil’s Mouth in a literal translation. It is in the gorgeous village of Cascais where the tourism industry started in Lisbon, with many being attracted to its luxury, glamour and its proximity to the capital. Sharing its importance with Lisbon we also have another village located nearby that makes for an obligatory visit. Being for its natural or historical 12
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meaning, Sintra has risen to a prominent international destination. From Lord Byron to Richard Strauss, Sintra’s grace has been sung many times. It is an irreplaceable experience to gaze at the misty hills with all shades of green, the gardens, the numerous palaces and monuments. All of this places Sintra as the Capital of Romanticism looking as if it had come straight out of a fairy-tale. The ambience of this romantic village is magic, Sintra has a unique design that is classified by UNESCO as a World Heritage Site. The Castelo dos Mouros (Moorish Castle), located atop the mountain, is one of the vestiges left by Muslims and is now one of Sintra’s biggest attractions. Palácio Nacional de Sintra, the palace located in the centre of the village, is one of its most beautiful monuments with rich decoration. Quinta da Regaleira is a noble house of unique and mystic architecture. The Palace of Monserrate is another beautiful creation of the Romantic era that combines Gothic, Indian and Moorish influences. It is located in the Monserrate Park with a multitude of botanical specimens. Last but not least, Pena’s National Palace is one of the most visited attractions in all of Portugal. It stands out as a jewel of many colours on top of a hill. It is one of the main expressions of the Romanticism in Portugal. <
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>Portugal
becoming one of the most National Museum of Ancient wanted European capitals by Art, located in Janelas Verdes, tourist is easily understandable. has a new and improved wing Through its renovations, always featuring important pieces from with full respect for the city’s Portuguese artists. traditional lines, it’s becoming Museu do Chiado, National easier and easier to get to know Museum of Contemporary the city of the seven hills, along Art, also presents a modern its inviting promenades that extension, a project that has flow by the northern bank of been developing through the Tagus and through an exciting past 20 years. Nevertheless array of vehicles such as its Lisbon’s biggest news is the charming ancient trams, the opening of MAAT – Museu de funny and practical tuk tuks Arte, Arquitectura e Tecnologia, and even amphibian vehicles as in Art, Architecture and such as Hippotrip, which travels Technology Museum. The new through the city streets and building stands proud near the later dives into the river givin a old Museu da Electricidade with whole different view of the city. its orange bricks. The cultural upgrade of the The appeal in Lisbon is also city also manifests in its many recognizable in its gastronomic museums and small galleries wonders. In terms of dedicated to all sorts of affairs. restaurants and cafes you can In an effort of providing the here find a multifaceted offer, best offer possible some of from the most traditional spots Lisbon’s biggest institutions known as “tascas” to renowned have been renewing themselves. gourmet and innovative Museu dos Coches, the National cuisines. In each and every Coach Museum, has a brand one you will be able to find new and imposing building typical Portuguese gastronomy where centuries old coaches or delicacies from all over FrotaAzulA5_ING.pdf 1 10/02/26 18:27 and carriages are displayed in the world with prices that are FrotaAzulA5_ING.pdf 1 10/02/26 18:27 1 The 10/02/26 inviting. 18:27 a newFrotaAzulA5_ING.pdf and flattering light. <
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Dazzling view from Pilar 7 The Experiência Pilar 7 – Centro Interpretativo da Ponte 25 de Abril gives us a new look over the city. One of Lisbon’s landmarks is the 25 de Abril bridge that highly resembles the Golden Gate Bridge in San Francisco. Now we are able to reach the bridge by feet, through an elevator located along one of its pillars, the 7th pillar. From Alcântara we can up to the bridge board in a glass elevator, watching everything that surrounds us and leaving Lisbon at our feet. From 80 meters high we can see Lisbon, Almada in the south bank, the blue waters of the river and also the cars that travel fast right next to us. In this “transparent box” we can see all and enjoy from up high the beauties of the Portuguese capital. The Interpretive Centre figures the original model of the bridge alongside its many numbers. It has a room dedicated to its builders with 360° projections from the time when it was built. From level ground to the bridge board you can go through elevators, stairs and many rooms explaining the origin and growth of this landmark and the history to it associated. In the end you reach the magnificent viewpoint with views all around you will never forget. For an extra 1,5€ be sure not to miss the virtual reality where through 3 minutes you will be able to get to know spots otherwise inaccessible. <
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>Portugal
Centre Region: treasures in the “heart” of Portugal Portugal’s “heart”, its Centre Region, is rich and unique. It is Portugal’s biggest region and has everything you can imagine and desire. Natural streams of water, forests, lost villages, cultivated land and an extensive coastline with magnificent beaches as well as tall mountains covered in snow. Just picture your dreamland and here you will find it materialized. 16
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ortugal’s Centre Region has a world of richness’s going on from History, education, religion and cities as miscellaneous as the country itself. From the Atlantic Ocean Coastline to the Spanish border, there is always something new to learn, to see, to experience. You can find grandiose cities such as Coimbra and isolated places waiting for their visitors to regain the zest of life. Coimbra is the region’s main city, with the Mondego River and stunning historic buildings. This memorable city is the
birthplace of the Portuguese University, whose buildings are classified as World Heritage by UNESCO. Founded in 1290, this is the oldest higher education institution in the country and one of oldest in the world, installed in an ancient building whose tower, with 33.5 meters high, is a monument by itself. Coimbra is one of the oldest cities of the country, a land of noble families and palaces, stage to one of the most beautiful love stories in the world, much like Romeo and Juliet. For all this, Coimbra is a romantic destination, where couples become infected with the love of
Pedro and Inês, a prince and a noble lady that fell in love against their families will, resulting in a tragic end, with Pedro marrying Inês in her grave. PORTUGAL’S WINTER WONDERLAND The Centre is one of the greenest regions of Portugal that in colder months leaves a cozy spring and the summer robes and makes way for a beautiful blanket of perfect white. The heat gives way to the cold and mountainous landscapes get a whole different glow. All of this beauty has its peak at Serra da Estrela, the
Iberian Peninsula and embraces testimonies of Roman times, with traces as important as the enigmatic Centrum Cellas Tower or the Roman villa of Fórnea. CASTELO BRANCO FITS ALL highest mountain range in Portugal’s mainland with its peak in Torre, a high point that is accessible by paved road where is located the Vodafone Ski Resort. This stunning region remained untamed until the 19th century, unknown for other than hunters and shepherds. People that left a dazzling trail of historical villages behind them. Places of great
tranquillity where the silence of nature is only broken by hares, wild boars and other native fauna. Due to its bizarrely shaped crags and gorges, mountain streams and lakes, beautiful forests and magnificent views, the area ranks among Portugal’s most outstanding scenic attractions. Along all this bliss you can find
small towns and villages that preserve Portugal’s ancestral roots, such as Belmonte that stand like an open air museum. Even though it is a small village, Belmonte houses such immense history as few others. It was the birthplace of Pedro Álvares Cabral, the discoverer of Brazil, it is considered the most important Crypto locality of the
Further into the Spanish border the Centre Region has another of its big cities. Castelo Branco owes its foundation to Knights Templar, responsible for the construction of its castle and walls from which the city still breathes protectionism and owes much of its beauty. One monument of particular importance is the Garden of the Bishop’s Palace. A maze
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>Portugal Where to sleep Grande Hotel de Luso
Real Abadia Congress & Spa Hotel
• Along the slopes of the Bussaco Forest takes places this grand hotel of almost 70 years, rightly famous for the excellent quality of the waters here born; • This emblematic hotel remains the privileged meeting point for all occasions, with a building that dominates the landscape of the town of Luso; • The 4 star hotel has 132 room including 12 suites, as well as restaurant and bar with panoramic views over the hotel’s Olympic pool, an indoor pool, a direct connection to the Malo Clinic Spa Luso, squash courts, snooker, playground and gardens; • The complex of the Baths of Luso offers medicinal waters, which through different techniques and applications are both excellent for helping to control the symptoms of various diseases and at the same time a great tonic to combat stress and rejuvenate the body and mind.
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of hedges, water points and staircases cut with a prodigious collection of statues in granite, dating from the 18th century. Although this captivating city lays amongst the rural landscapes of Central Portugal with its monuments providing an eye-catching destination for curious travellers, it also offers unforgettable memories in its neighbourhood. The area that encloses Sertã, Oleiros, Proença-a-Nova and Vila de Rei is definitely worth visiting. Encircled by the rivers Tagus and Zêzere, this mystical area of abundant forest and lively with all kinds of fauna and flora
Portugal’s “heart”, its Centre Region, is rich and unique. It is Portugal’s biggest region and has everything you can imagine and desire and more. Natural streams of water, forests, lost villages, cultivated land and an extensive coastline with magnificent beaches as well as tall mountains covered with snow. Just picture your dreamland and here you will find it materialized.
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• This 4 star hotel invites to experience the historic region of Alcobaça, as well as all of its rich Cistercian culture; • The architectural, decorative and design surroundings of the hotel inspire tranquillity with thematic services that follow high-quality traditions, customs and inventiveness of the religious order; • The hotel offers 32 rooms comprised of 26 standard rooms, 2 junior suites and 4 themed suites, namely D.Pedro & D.ª Inês de Castro, Romeo & Juliet, Adam & Eve and Don Quixote & Dulcinea; • There is also a bar with light meals, Spa with Turkish bath and sauna, 3 multifunction rooms, heated indoor and outdoor pools, a library and amazing outdoor spaces; • The Real Abadia Congress & Spa Hotel is located in Capuchos, 3 kilometres from the historic district of Alcobaça, allowing for maximum comfort and quiet in the enjoyment of all services.
Dolce CampoReal Lisboa
• Located in Torres Vedras, a mere 30 minute drive from Lisbon, Dolce CampoReal offers a unique tranquillity, as a result of its idyllic environment; • The 151 rooms and suites offer stunning views over the golf course, the vineyards and the landscapes of Socorro and Archeira Mountains; • The complex offers an 18-hole golf course, 2 tennis courts, a football pitch, indoor heated pool, outdoor pool with Jacuzzi, a Spa and an equestrian centre that provides horseback tours on the countryside; • To enhance its guests food experiences the hotel has 3 restaurants available and 2 bars with menus created by chef Rui Fernandes; • Dolce CampoReal is also the perfect place for meetings and events, with 2150m² of space and 23 meeting rooms equipped with ergonomic furniture and top-notch audio visual equipment.
is where you can find the true heart of Portugal, the countries geodesic centre in Vila de Rei. All of these four places share between them an identity based in the genuineness of the rural, the beauty of the land. In here you will find the grace of small villages and towns such as the wonderful Schist Villages, you will also find old water mills, intricate walking paths, river beaches, good gastronomy and craftwork, among others. SURF’S UP!
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If you fancy surf, look no further than the Centre Region. In
Fátima: where culture and devotion come hand in hand Known as the altar of the world, Fátima is a place of faith, to be in touch with God. Located between the Aire and Candeeiros Mountains, Fátima is a place of peace with a history that comes from May 13 1917, when three shepherd children, the brothers Francisco and Jacinta Marto and their cousin Lúcia, were tending their flock in Cova da Iria. The children were amazed to see an apparition of Our Lady, who asked them to pray for world peace, with following apparitions from Our Lady and an angel. Since then Fátima became an intense meeting point for pilgrims and devotees from all over the world. The pilgrimages congregate in the Chapel of the Apparitions, built on the very site of the first apparition. Around the Chapel of the Apparitions grew all of Fátima’s Sanctuary, with its imposing Neo-Baroque Basilica of Our Lady of the Rosary and the modern Church of the Santíssima Trindade, built in 2007 with capacity for 9000 seated people. Fátima with its Marian shrines is one of the most visited places in Portugal, every year nearly seven million people visit the Sanctuary. It is a meeting point of Christians, Catholics, Protestants, Orthodoxs, Jews, Hindus, Buddhists and agnostics coming from all over the world. <
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>Portugal
SUCKLING PIG DELICACY Bairrada’s roast suckling pig is one of the best-known and appreciated regional dishes of the Centre Region and maybe all of Portugal. With just over a month old, the piglets are taken out of breast milk to become a famous delicacy unmatched across the country, roasted on the spit in a wood oven. Its flavor is appreciated worldwide but in Portugal is included on the list of 7 Wonders of Gastronomy of Portugal. To accompany this delicacy there is nothing better than the local wine. The sparkling Bairrada wine, from Chardonnay and Muscat varieties, is slightly sweet well balanced by a modest acidity, great for such an intense treat. < Peniche and Nazaré you will find the best spots to take the sport to the next level. These are both fishing villages that were quickly discovered by surfers thanks to their unique natural features. Every year Supertubos in Peniche hosts the Rip Curl PRO Portugal, the Portuguese stage of the surf world championship which brings to it some of the best surfers in the world. Once a small town, Peniche is known for having renowned surf camps giving it a vibrant, young and modern life, dispersed within its fantastic beaches and lush landscapes. The North Beach (Praia do Norte), in Nazaré, is one of Garrett McNamara’s favourite, who here surfed a huge wave that became famous across the globe. The Cannon of Nazaré, an irregularity under water with a depth of at least 5,000 meters and a length of 230 kilometres, arises tidal waves of 30 meters high making Nazaré an essential point of the world’s surfing route. Although the Praia do Norte has captured the world’s attention, Nazaré has not only giant and powerful waves, but also points and waves accessible to all athletes. Besides, it is a lovely and picturesque village with Portugal’s most ancient traditions related to fishing. <
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Bussaco: the enchanted forest of Portugal Bussaco is a magical forest with around 250 varieties of trees, many of them brought to Europe by Portuguese explorers from Africa and America. The Bussaco Forest, Mata Nacional do Bussaco, is the ancient walled home to one of the finest dendrological collections in Europe. It covers more than 100 hectares within a round perimeter wall of approximately 5 kilometers, punctuated by gates, one of which shows a text of 17th century papal bulls, threatening to excommunicate anyone seen harming the trees. It was once a monastic retreat, home to Discalced Carmelites. The monks built a convent, small chapels and the encircling walls. They tended to the arboretum until the dissolution of the monasteries, in 1834. Later the convent was demolished to make way for a flamboyant palace. The palace grew as a retreat for the Portuguese royal family and it is now transformed to a wonderful luxury hotel, the Buçaco Palace Hotel.
The fauna in the forest is, to say the least, impressive. It includes towering centenarians and exotics. It comprises four distinct landscapes, namely the arboretum which forms about 80% of the area, the Forest Relic, a small ancient woodland with laurel, mock privets, and species oak, the Pinhal do Marquês, dominated by maritime pines, and the late 19th century hotel gardens and Valley of the Ferns. The most abundant tree is the Mexican cypress, also known as the Bussaco Cedar, but there are other remarkable trees in the forest, 86 of them to be precise. One is a Tasmanian mountain ash and another an eucalypt with the largest diameter of this species found in Portugal. To appreciate all this immense beauty you should get to the highest point of the Bussaco Mountain, the viewpoint of Cruz Alta where you can also gaze at the sea from afar, the vineyards of Anadia and the mountain ranges of Caramulo, Estrela and Lousã. <
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>Portugal
Oporto and North of Portugal: a lush region for all senses The northern capital of Portugal has all it takes to give you the warmest welcome you could have waited for. The city combines tradition with contemporaneity in a unique way and it is a triumphant entrance to visit one of Portugal’s most beautiful regions. The North of Portugal is a luxurious region where all your senses will be heightened.
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porto, known locally as Porto, is the country’s northern capital, its secondlargest city with a history that goes even further back than Lisbon’s. Beyond all its emblematic oldest area, considered a World Heritage Site by UNESCO, with the river commanding the pace, there are houses and neighbourhoods crowded throughout the slopes, and Rabelo boats on the river. The city is now enhanced by a twist of modernity and arts, design and modern architecture, offering a vibrant nightlife and a wide range of cultural activities for all.
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In addition to the fame that arrives from Port Wine, the Invicta as it is known by the Portuguese has also gained recognition by its School of Architecture, from which names such as of Álvaro Siza Vieira and Souto de Moura, both Pritzker Prize winners, have emerged. Walking through the streets, you can admire the way the different types of art live in harmony, in a superb combination that gives a special atmosphere to the city. A heritage that knows how to couple ancient churches and monuments such as the Cathedral or the Church of São Francisco, with contemporary
Porto’s fantastic restaurants Matosinhos is a coastline city near Porto and the place with more restaurants per square meter in all of Portugal. There are plenty of spots to choose from but the specialty in the majority of them is one and one alone: the freshest fish and shellfish you will ever find. From taverns to top restaurants you are sure to find the best of what the sea has to offer and other delicious food, always accompanied with good wines. The restaurants in the Capital of the North have been reinventing themselves in recent years. The traditional ingredients, flavours and cooking
techniques are cherished, but brought to the present with modern twists of contemporary cuisine. In Porto you can taste the best of Portuguese food, served in a new light with a new care. This new line of gastronomy is not only visible in the food, but also in its presentation, the restaurants ambience and decoration and the attention of the staff. It makes for a true gastronomic experience that is sure not to disappoint. Just choose from one of the many new hip places in town and prepare to travel through the best Portuguese cuisine. <
landmark buildings such as Casa da Música and Serralves. UNIQUE ALLURE Porto has a lot of attractions such as Gaia’s ancient wine cellars, Douro River spanned by several impressive bridges, the many old houses and the groovy bars and restaurants. For the culture and art lovers, the Serralves Foundation is a compelling site, being one of the most important places to discover modern art. The city reveals a new face in the various art galleries that grew out of a very dynamic cultural movement. Check out
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>Portugal 3 places not to be missed Trás-os-Montes
• This Portuguese province is a place where most of the ancestral and typical traditions survive and mark the Portuguese identity. It corresponds to the districts of Vila Real and Bragança, rich in the production of chestnuts, olive oil, wine, almonds, honey and sausages and also famed for its breath-taking sceneries; • Vila Real preserves stately houses adorned with coats of arms, Manueline windows and traditional wrought iron balconies. It is an old city with cobbled pavements and important patrimony such as a gothic Cathedral, Clérigos Church, a masterpiece by the Italian architect Nicolau Nasoni, and the Misericórdia Church; • Chaves has the bucolic Tâmega River at its feet, flanked by gardens and bridges. The city houses are of pure Portuguese architecture and make for an authentic visual pleasure, with its Castled, located in the highest part of the town, being the place where one can find magnificent views over the city.
Miguel Bombarda Street close to the city’s commercial hub. At night, Porto’s many clubs and discotheques attract hundreds of people from all over the country. In a nutshell, Porto is a city full of history where everyone is busy looking at the future. Ribeira district is one of the city’s main spots for nightlife, having a unique kind of “movida” only felt here in trendy bars and, at the same time, some old traditional restaurants and typical shops where you can feel the truest Porto’s vibe. This place, directly on the north bank of the river, is a unique balcony overlooking the Douro and Vila Nova de Gaia with its magnificent buildings. It is one of the oldest and most traditional spots in Porto, part of the territory marked as World Heritage Site within the Historic Centre of the city. The northern region has in its main city one of its most magnificent entrance doors, also due to the growing connection with its sister city, Vila Nova de Gaia, just separated by the no less famous Douro River. With the recovery of the riverside area of the two cities, both won a very special feature and gained fame as great tourist attractions in recent times. Gaia, more than a modern and dynamic city, is known for its numerous Blue Flag beaches like Miramar, Granja, Aguda, Valadares, Francelos, Madalena and Canidelo. In fact, Gaia is a small town but with all sorts of attractions. It has centuries-old
Minho
Espinho
• Espinho municipality is delimited by Vila Nova de Gaia in the north, Santa Maria da Feira in the east, Ovar in the south and by the Atlantic Ocean in the west; • Is it a vibrant city, famous for its weekly and centuries old market on Mondays, gastronomy, the Casino Solverde and also for its magnificent northern beaches; • Like many other beaches in Portugal these are highly sought after by surfers from all over the world. They are exposed to the prevailing northerly winds that grants them perfect waves all year long; • There is a long stretch of golden sandy beach with the most appealing section being Praia da Baía, defined by two breakwaters it includes excellent support and infrastructures including a beach volleyball court;
• Minho, the northerner Atlantic coastline of Portugal, is well known for its natural charms, its gastronomy being the most obvious one. Everything is intertwined, the food, the landscape, the people and its gastronomy; • In this region there is Braga, the religious centre of the North and one of the oldest and liveliest cities in the country. Braga Diocese is one of the oldest in Portugal, such as Braga’s Cathedral, built in the 12th century. The city’s ex libris is the Bom Jesus Sanctuary, with its monumental staircase; • Guimarães is considered the birthplace of Portugal, with its historical centre within the city walls being associated with the evolution and identity of the country and classified as a World Heritage Site;
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Our very own God’s nectar There are plenty of good and even great wines all through Portugal, differing in taste from region to region, but it is in the Douro Valley that the grapes of our most famous wine grow. Port Wine is our very own God’s nectar, a fortified wine that is typically sweet, red and served with dessert. It is no common wine, having rich, intense and very persistent aromas and
flavours. Port is produced from grapes grown and processed in the demarcated Douro Region. The wine produced is then fortified by the addition of a neutral grape spirit in order to stop the fermentation. The wine is then stored and aged at the famous wine cellars of Vila Nova de Gaia, before being bottled and ready to drink.<
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>Portugal history, wine and amazing food, pure and deserted beaches and NIGHTLIFE TO REMEMBER. Home of lavishing vegetation Predominantly green, There is more to the North than Porto with this region being attached to a special charm, evident only in here. Portugal was born in the North. Originally inhabited by populations developed in the Palaeolithic, there are still witnesses of these primitive communities, the engravings known as Pinturas Rupestres de Foz Côa. In here also lived Celts, Swabians, Romans and Muslims until the Portuguese entity was founded, as nation and people. Of all these experiences there are details that endure and provide a unique wealth to the entire region. The geography is made of mountains and natural parks, a tight country among the ravines and inland mountains, with castles, such as Guimarães, or shrines and churches where pilgrimages take place every summer, in Viana do Castelo, Braga, Lamego, Chaves and Vila Real. The North is also considered one of the most romantic regions due to its lush green landscapes,
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but also for the hotels and a gastronomy that makes everyone drool. A destination with four World Heritage Sites, in Historic Centre of Oporto and Guimarães,
Douro Valley and the engravings of Foz Côa, where history blends perfectly with modern landscapes endowed with an unmatched beauty composed of cities, rivers,
Due to its proximity to the gorgeous beach of Esmoriz, branded with blue flag and bathed by the Atlantic Ocean, turns any city visit, in a unforgettable moment, with its breathtaking landscapes and its people, that, like no other, welcomes its visitors. Its inside this context of natural beauty, warming people and proximity to the major comercial and industrial poles of Ovar, Espinho, Santa Maria da Feira, Oporto and Aveiro, that the Hotel La Fontaine exists. The great accesses in and outside the city, provides great mobility and quickness of access to the various sites of leisure, services, comerce or work. Browse through our web page and discover everything the Hotel La Fontaine has to offer and to provide, so that you stay with us, may be truly memorable and unforgettable. PORTO: 20 KM | AVEIRO: 40 KM | Braga e Guimarães: 80 KM Coimbra: 90 KM | Fátima: 160 KM Address: Rua dos Bombeiros Voluntários, nº80 - 3885-550 - Esmoriz Tel: (+351) 256185482 | Fax: (+351) 256387208 Email: reservas@lafontaine-hotel.com | www.lafontaine-hotel.com Facebook: www.facebook.com/hotellafontaine.esmoriz GPS: LAT: 40.956922 / LONG: -8.625574
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sea and mountains, all at short distance from one another and to which must be added the excellence of the food and wine and the hospitality of the people. <
The charming landscapes at Douro River Valley
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esignated as a UNESCO World Heritage Site, since 2001, the Douro Valley is the birthplace of Port Wine and some of the best table wines in the country. This region has a lot to offer and the landscapes of the valley are nothing short of unforgettable. A lush green valley that runs through the North of Portugal until it meets the Atlantic Ocean. Dozens of warehouses emblazed with company names line the south bank of the Douro River, being that most of them have guided tours and tastings available. The Rabelo sailboats, that once ferried barrels of wine from the vineyards upstream, now offer short trips usually accompanied by a glass of Port. The river has a kind of magic in every curve, at every twist and turn where a new pallet of colours emerge, from all shades of green in the Summer and the fiery golden browns of Autumn. To fully experience the Douro Valley you should head upstream to Alto Douro wine region enjoying all the beauty of the scenery, the upper reaches of the river valley where Port Wine grapes grow. The Alto Douro is the world’s oldest formally demarcated wine region. Its
limits were delineated in 1756 by the reforming minister known to posterity as the Marquis of Pombal. When traveling the Douro River by boat there are some experiences that remain imprinted in your memory forever. The floodgate of Bagaúste is one of them. For those unaware, a floodgate is a kind of hydraulic lift in a dam that allows a boat to pass the gap between the reservoir and the river. Doors close, the water rises, doors open at the other side. Unforgettable! Enotourism has a special allure in this region. Visitors can contact the manors (quintas) directly for visits, tastings, dinners and accommodation, or simply ask the Port Wine Route to put together an itinerary designed just for them. At harvest time you can help pick grapes or even trample them, in a traditional activity that brings to the present uses and practices of the past. Not only this but tourists can also discover the region on board of an ancient steam train that, in the summer, complements the regular service from Régua along the river to Tua with a stop at Pinhão, whose station is lined with 24 beautiful azulejo (tile) panels depicting the rural life connected to wine production.<
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>Portugal
Minho: the Nation’s birthplace
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inho, the northerner Atlantic shore of Portugal, is well known for its natural charms, the gastronomy being one of the most obvious ones. From sea to land a plethora of ingredients conjure a unique gastronomy, combining the best from the Mediterranean and Atlantic diets. Nevertheless, food is far from being the sole attraction of the region. Everything in Minho is intertwined, the food, the landscape, the people and its
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history. Everywhere you go you will meet historic buildings and sites, several of them pre-dating the Roman occupation, let alone the country’s foundation. If Portugal is well known for its hospitality, Minho is probably the region where this particular trait is cultivated like in no other place. In medieval buildings and squares all over the region you will be able to feel all history’s weight in a country that is more than 900 years old. Leave the towns and face a majestic nature, sometimes rough but always
beautiful. In few other places the alliance between man and nature is so striking. In this region you will find Braga, the religious centre of the North and one of the oldest and at the same time liveliest cities in the country. Braga was built more than 2000 years ago, founded by Augustus. Braga Diocese is the oldest in Portugal such as Braga’s Cathedral, built in the 12th century. Nevertheless, the city’s ex libris is the Bom Jesus Sanctuary, with its monumental staircase. Amid an expanse of greenery, it offers an excellent
panoramic view of the city itself. Such as Braga, another city of the Minho Region is also keen on a long and important history. Guimarães is considered the birthplace of Portugal, because Afonso Henriques, who went on to be the first king of Portugal, was born here. The historical centre within the Guimarães city walls is associated with the evolution and identity of Portugal, classified as World Heritage Site. This meaningful heritage is visible in graceful iron verandas, granite balconies and porticos, mansions, arches connecting narrow streets, towers and cloisters. In the birthplace of Portugal you are sure to experience a unique atmosphere. Another old and vital city of the North is Ponte de Lima, known as the Princess of the North. Located in the valley region of Lima and overlooking the river that gave it its name, the town of Ponte de Lima has a set of unique landscape features that always gave to this village a very particular originality. This is the home of Manor houses, and of the Sarrabulho Rice. Ponte de Lima is also Portugal’s city of flowers, with a plethora of beautiful and well nurtured gardens.<
Azores:
a nine emeralds treasure
There are nine striking reasons to visit the Azores. Nine entirely different islands that make for a destination with all you could have hoped for. A single destination split in nine, multiplying the chances of acknowledging something you have never seen before. In the middle of the Atlantic Ocean the Azores Archipelago is where you can dive into the purest nature you have ever seen.
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he beauty of the islands makes for nine natural reasons to visit the archipelago at any given time. Just right between Europe and the American Continent, the Azores islands are one of the best kept secrets for those who love nature. There is no mass tourism here, instead there is a very nice and cosy offer of accommodation and plethora of leisure activities to choose from. The options extend from simple to complex, from one island to all, for all tastes and budgets in all hotel units, on foot or by car, to couples, big families or groups
of friends. Programmed in packages or self-service vacation, the nine Azorean islands are fit for all and with the quality that is required of the Portuguese market. Whether for its landscape diversity, the richness of its environment, natural and cultural heritage, Azores are a true paradise and perfect for a revitalizing as well as tranquil vacation. Also, Azoresâ&#x20AC;&#x2122; totally unpredictable climate makes for an even more magical and mystical experience. It is said that in one day in the Azores you can experience all of the four seasons.
Therefore, whether in active tourism, with the existing offer in terms of golf, whale watching, hiking, â&#x20AC;&#x2DC;big gameâ&#x20AC;&#x2122; fishing, snorkelling, or at cultural and religious tourism, with the Feats of the Holy Spirit shinning bright (and deliciously) at all islands, it is believed the reasons for a visit are more than plenty. Tea production, the pineapple industry and gastronomy, the manufacture of cigars, its unique lagoons, the friendliness of the Azorean or volcanism, are just some of the traits that make the Azores a unique and different destination. And, to complete, the quality of its hotels along the
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>Portugal 3 places not to be missed Terceira
Corvo
Faial
• The international airport of the Lilac Island, in Lajes, serves both civilian and military purposes, including the Military Command for the Azores as well as the American Air Force Base; • Terceira’s most important city, Angra do Heroísmo, houses the magnificent Paços do Concelho (City Hall), built in the 19th century; • After an earthquake took place in 1980, the subsequent reconstruction of the city has been classified as a World Heritage Site by UNESCO; • The colourful chapels that bear witness to the popular devotion of the Holy Spirit, the walls of the castle that was a royal prison, the gentle undulations of the green countryside and the white triangle of the typical chimneys are the palette that makes Terceira so irresistible.
• The geographic position of Faial, in between the remaining eight islands, makes it a true safe harbour for voyagers that arrive at Horta’s Marina and there leave their testimonies by painting murals that turn it into an outdoor art gallery; • The Blue Island houses hundreds of hydrangeas that bloom in the end of each summer, flourishing in the sides of the roads, in the fields, in flower pots; • It has an important volcanic heritage with a plethora of caves, craters, lagoons and natural pools; • In Capelinhos, where a large volcanic eruption took place in 1957, there is an interpretation centre about the volcano and the deep impact it had in the island’s shape and population.
• Corvo is the smallest of the Azores islands, located in the Western Group of the archipelago. It is considered by UNESCO to be a World Biosphere Reserve; • Corvo and Flores islands were discovered at the same time by the Portuguese explorer Diogo Teive, around 1452; • The island, with only 17,13 square kilometres of surface, is dominated by a single volcanic mountain, Monte Gordo that figures a crater at its top with a depth of 300 metres with lagoons and small islands; • Vila Nova do Corvo is the only settlement of the island, which is also the least populated. It is located in a lava fajã which forms the island’s main level surface. • It is a picturesque village featuring facades of black stone with white trimmed windows and doors, narrow streets and wooden locks on the doors that symbolize the peaceful living in the island.
existing units in rural tourism, and the facilities for cruise tourism are the guarantee of an unforgettable holiday.
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ALL UNIQUE, ALL ESSENTIAL The main island, São Miguel, headquarters of the regional government, is also the largest island and the most visited with its city, Ponta Delgada, working out as a tourist gateway from all over the world, either by plane or boat. It is a convenient hub in the middle of the Atlantic Ocean. The island’s biggest ex libris comes from a love and tears story that locals say formed the Lagoa das Sete Cidades (Seven Cities Lagoon). There are other equally charming lagoons, such as Fogo and also the Furnas with its many geysers, hot-springs and fumaroles, due to the historically active Volcanic Complex of Furnas, amidst lush gardens. The Terceira Island, one of the local’s summer destinations, is called by them the amusement park of the archipelago, due to its Holy Spirit Feasts that differ from the ones that take place in the other islands. In these feasts there are bulls that are left among people that run an unbridled race to evade these animals, while steeling the deepest laughter from the audience. Its main city, Angra do Heroísmo, is classified as a World Heritage Site by UNESCO and it is also in this island that you will find a North-American military base, so do not be surprised if you
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An adventure in the Azores Big Truck With a moto such as “Adventures. Experiences. Emotions.” the Azores Big Truck is sure to put the biggest smile in every face. It is the latest news in Azores, available only in São Miguel, for now. The Azores Big Truck is literally a big truck, 4X4, in which we can tour around the island along its least accessible roads and to some unknown spots. It accommodates comfortably 24 people, providing some unforgettable experiences. You can opt between three different tour options: the Adventure Tour which main attraction is the Lagoa das Sete Cidades; the Experience Tour that combines whale watching and some off-road driving; and the Emotion Tour that has in its main destination the Lagoa do Fogo and the central part of the island. <
RNAVT: 4313
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Governo dos Açores TURISVER | OCTOBER 2017
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>Portugal
Pico’s most delicious and peculiar nectar The cultivation of vines in the Pico Island began in the late 15th century, when the island was first settled. The wine these vines produce is a peculiar and delicious nectar that grows on basaltic rocks and that in past years went straight to the table of the Russian Tsars. The Verdelho variety vines have exceptional ripening conditions in this island, giving place to a crisp, fruity, mild and dry wine that is the ideal companion for a plate of fish or seafood. These lands of volcanic soil were classified as World Heritage by UNESCO, in 2004. The Lajido da Criação Velha and Lajido de Santa Luzia are the best examples of the Landscape of the Pico Island Vineyard Culture. The is a big variety of wines that are produced in this picturesque island and are available for tastings and purchase in any restaurant or grocery store. You can choose from the VLQPRD ( fortified wine), aperitifs, table wines, whites, reds, Vinho de Cheiro ( fragrant wine), Angelica and Pico spirits. <
find people speaking fluent and perfect American English. Faial is the island of Peter’s Café Sport, where the whale bone art is exposed, being that nowadays it is forbidden to catch whales, there objects are now relics. In Horta’s Marina, that stands nearby, you can admire the walls that were and still are painted by the sailors that here pass, leaving a testimony of their presence in the island. It is also the home of the Capelinho’s Volcano with the bare landscape its activity left behind not so many years ago. From Horta, Faial’s main city, you will find a stunning panoramic view over the other eight islands. From there you can see Pico and its imposing volcanic cone tearing the skies. This is the home of Portugal’s highest mountain, of a hot and dry climate and extensive lava fields that form the Landscape of the Pico Island Vineyard Culture, declared a World Heritage Site by UNESCO. Graciosa, which translates to graceful, is known as the White Island and is classified by UNESCO as a Biosphere Reserve. It is the second smallest island of the archipelago and it is also
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São Jorge’s delicious cheese Try to imagine a cheese of firm consistency, yellowish, with a strong but clean bouquet and spicy enough to make your tongue ticklish. This is exactly what you will find once you get even the smallest portion of São Jorge’s cheese in your mouth. It is known by the locals as Island Cheese. It is exquisite, a superb and divine gift to any other
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palate. This Azorean piece of heaven, made at São Jorge Island, is a true feast to every cheese lover. And, although this is the most famous one, all the islands produce their kind of Island Cheese and they are all quite delicious. The cheese is exclusively produced with raw dairy cow milk that is afterwards coagulated into curd that thus achieved is left to rest until it has reached the desired consistency. The cheese has a cylindrical, regular shape with a firm texture, sometimes brittle, with many irregularities. Naturally you can buy the whole cheese, which is normally a “wheel” with dimensions that fluctuate between 25–35 centimetres, but is usually sold by the slice. <
the one with the least imposing terrain, with several flat areas and smooth but verdant hills. Pedras Brancas (White Stones), Serra Branca (White Hill) and Barro Branco (White Clay) are localities on the islands whose names are related to the presence of a volcanic rock, the trachyte, which is common on the island and which, once rotten by the passing of time, gets a whitish colour. The Azores are also Santa Maria, the “little sister” of São Miguel that is actually the oldest island of the whole archipelago and also the first to be discovered and inhabited. It is an island with an endless geological, natural, architectonical and natural heritage. Flores is considered to be one of the most romantic islands, for being oftentimes isolated by storms, due to its mountainous landscapes and beautiful lagoons. São Jorge is famous for its cheese and unusual coves at the bottom of high cliffs. And, last but not least, the least known and least popular, but more mysterious than all the other islands: Corvo with its tiny population of white houses, located right by the sea. <
Madeira: Pearl of the Atlantic
Madeira presents the widest range of tones of green, blended with vibrant colours from thousands of flowers. It is surrounded by the most perfectly translucent sea, an island so rich in its nature that despite its relatively small size has much to offer. From exquisite landscapes to unique traditions with warm weather all year long.
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tarting with its capital, Funchal, Madeira’s historical heritage becomes quite evident with landmarks such as São Lourenço Palace, the Cathedral of Funchal and the yellow high walls of São Tiago Fortress. The whole city seems to be blossoming, and to buy gorgeous flowers, some of them unique, and exotic fruits typical of Madeira’s tropical weather Mercado dos Lavradores is where you should make way to. To be submerged in the island’s culture the place to be is Funchal’s Old Town, with Santa Maria Street and its open-air art gallery of painted doors. Door to door there are dozens of shops, restaurants and bars, serving a very typical kind of drink. Poncha, made with sugarcane liquor, is a drink designed to warm body and soul. By day, this is where from you can catch the cable car that leads to Monte, with superb views over the city. Monte, which translates to “hill”, is a high point with a dazzling tropical garden and a
gallant church from the 18th century. From this point you can experience something entirely new, traditional basket carts that slide down a steep road lead by two men, that through their strength make them move, stop and turn. It is in Monte that occurs, each and every year, one of the many festivities that grace the island. Madeira is a lively island, any excuse is good enough to make a buoyant party. The most important ones being its Carnival, the Madeira Flower Festival in April or May, a parade with costumes and floats designed with natural flowers, its luxurious New Year’s Eve celebrations and the Wine Harvest Festivities. Madeira Wine is one of the island’s best known traits, as well as its intricate embroidery, both having their own dedicated and highly sought after museums. In the southern part of the island there is an impressive belvedere. Cabo Girão stands 589 metres high, being one of Europe’s tallest promontories, with a
see-through floor granting one of the best views over one of the many “fajãs” of the island. Fajã dos Padres also makes for an obligatory visit, with a wonderful beach accessible through a brand new outdoor elevator. The landscapes in the island are truly impressive with numerous hiking trails that show the Madeira’s Laurel Forest (Floresta Laurissilva) with its wide diversity of rare plants, a World Heritage Site by UNESCO. The best way to get to know the forest is along the “levadas”, small irrigation canals that run through the leafy hills and make for perfect trekking routes. The island is a romantic destination with warm people and the best hotels to accommodate its beloved tourists. Make sure to enjoy the beautiful golf course in Santo da Serra, the whale watching tours and the natural pools along the island. Madeira is the perfect choice for any kind of getaway with warm weather all year long. A true pearl in the middle of the Atlantic Ocean. < TURISVER | OCTOBER 2017
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>Portugal 3 places not to be missed CR7 Museum
Monte Palace Tropical Garden
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• Cristiano Ronaldo was born in Madeira. It is where he grew up and where part of his family still lives; • Being that so there is still a strong connection between the famous football player of Real Madrid Club de Futból and captain of the Portuguese team and the city of Funchal, where takes place a museum dedicated to his football career; • CR7 Museum exhibits Cristiano Ronaldo’s many trophies, medals, memorabilia, numerous photos of the Portuguese player and even a lifelike wax figure; • The museum is located in Funchal and is open Monday to Sunday, from 10am to 6pm.
• MUDAS.Museu de Arte Contemporânea is a museum of contemporary art, located in Calheta; • The collection is made of contemporary Portuguese art dating from the 1960s to the present, mainly made up of works acquired from art galleries or the artist themselves, and donations from the exhibitions of the former Gallery of the Regional Secretariat of Tourism and Culture and private donors; • These fabulous works of art were transferred to the Casa das Mudas Arts Centre in 2015, from the lovely São Tiago Fortress that was no longer big enough; • Casa das Mudas, inaugurated in 2004, is an award winning project form the Madeiran architect Paulo David.
• The Monte Palace Tropical Garden occupies an area of 70.000 square metres in Monte, near Funchal; • It houses a huge exotic plant collection with origins from all over the world, together with black swans and ducks, peacocks and chickens; • The Monte Palace Museum is an exhibition space with two floors dedicated to sculptures and a third floor housing a unique mineral collection gathered from the four corners of the world; • One of the most interesting characteristics of the Monte Palace Tropical Garden is the existence of a large collection of tile panels placed along the walkways and amongst the vegetation.
Porto Santo: the Golden Island
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orto Santo is the second inhabited island of the Madeira Archipelago, which also features the Desertas and the Selvagens islands. Its landscapes are entirely different from the ones of the main island. It is a golden island with a dazzling 9 kilometres long beach of honeyed sands bathed with the calm and turquoise water of the ocean. A sand that is as thin as flour and therapeutic in its nature. A paradise sure to revitalize all. The English translation for Porto Santo is safe haven, and a safe haven it truly is. The island’s weather is pleasant throughout the year, welcoming each and every one of us for sunbaths and dives into the ocean even in months such as January, with temperatures rarely dropping below 15 degrees Celsius. The lengthy beach is framed with beautiful golden dunes speckled with willows and other plants. Right behind the dunes there are luxurious hotels and resorts that provide the best accommodation and treatment and easy access to the fabulous beach, equipped with sun loungers and traditional sunshades made from dried palm leaves. Porto Santo is not solely designed for those who love the beach. The semi-arid hills with wild pine trees make for alluring hikes. Pico Castelo is the highest hill of the island where midway to the top you will find a lovely belvedere, with a 34
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Madeira’s unmissable delicacies
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cannon that once protected the island against pirates. Nearby there is yet another beautiful belvedere adorned with charming windmills that once produced flour for ships on their way to America. On the other side of the island, on its south-western tip, is located one of the best hiking trails of all. Morenos with its wooden tables surrounded by centuries old dragon trees provides wonderful views to Ilhéu do Ferro (islet) and to Madeira, some 40 kilometres away. On those wooden tables you can enjoy a lovely picnic, with barbecues at your disposal. It is also a festive island with a few parties not to be missed, like Our Lady of Mercy Festivities, the Grape Harvest Festival, which honours Porto Santo’s sweet
wine, and the Columbus Festival, a re-enactment of the times when the famous merchant lived in the island and married the Captain Donate’s daughter. There is in fact a museum dedicated to the navigator, the ancient house where he allegedly lived with his wife and son. The house is located in Vila Baleira, Porto Santo’s only city where most of the island’s shops and restaurants congregate. For those interested in an active lifestyle the island offer an excellent golf course, designed by Severiano Ballesteros, and an equestrian centre which organizes horseback tours through the island’s exquisite landscapes. This true Safe Haven is ideal to relax and enjoy a harmonious time in a heavenly beach.<
Madeira has a regional delicacy that you have to make sure not to miss. Espetada is a skewer where succulent cubes of beef are served in a long stick, perfectly cooked and seasoned with melted butter dripping down the stick. It is a delight to taste the meat that in its most traditional style is cooked in a laurel stick. The meat is selected from the best parts of the cow, being tender and flavourful. It is usually accompanied with fried cubes of a corn flour mix that are absolutely delicious, and also with bolo do caco, Madeira’s famous flat bread made with sweet potato and served with melting garlic butter. <
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