Turisver de Fevereiro 2017

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Q Fevereiro de 2017 Q Mensal Q Nº 849 Q Ano XXXII Q Preço 5€ Q Director José Luís Elias

| A informação para os profissionais do Turismo |

Dossier

Turismo Religioso Reposicionamento NH Collection Liberdade com mais serviços 2017 Optimismo reina entre os operadores Verão Grupo Lufthansa voa mais para Portugal

Sónia Regateiro

Directora Comercial da Solférias

Operador aposta na venda antecipada TURISVER | FEVEREIRO DE 2017

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FEVEREIRO DE 2017 | TURISVER


>abertura Transporte aéreo

2016 com maior crescimento da década

Dados divulgados no início de Fevereiro pela Associação Internacional do Transporte Aéreo (IATA), mostram que as companhias de aviação viveram, em 2016, um ano bastante positivo. Por parte dos passageiros a procura cresceu 6,3% face a 2015 (6% após o ajuste de ano bissexto), e superou a média de crescimento de 5,5% verificada nos últimos 10 anos. TEXTO: FERNANDA RAMOS

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e acordo com a IATA, 2016 vol- panhias do Médio Oriente que reportaram um tou a ser um ano “saudável” para acréscimo de 11,8% na procura. Menos bem as companhias aéreas. No côm- esteve a América do Norte onde o aumento da puto geral, ou seja, incluindo o procura foi de 2,6%, ao contrário da América transporte aéreo internacional Latina que cresceu acima da média: +7,4%. A e o doméstico, a oferta de lugares aumentou IATA destaca o caso das companhias africanas 6,2% face ao ano anterior o que, com a procu- que tiveram o melhor desempenho desde 2012, ra a subir 6,3% (dados sem a correcção de ano protagonizando um aumento de 7,4% impulbissexto) levou o load factor a subir 1pp para sionado pela forte procura por rotas de e para atingir a média recorde a Ásia e o Médio de ocupação de 80,5%. Oriente. Só em Dezembro a proO que também au2016 Vs 2015 cura aumentou 8,8% em mentou em 2016 termos homólogos face Total tráfego de passageiros: + 6,3% foi a procura por a um aumento de capaCapacidade: + 6,2% viagens domésticas, cidade de 6,6%. Load factor: + 0,1pp para 80,5% tendo estas registaJá quanto ao transporte Tráfego internacional de passageiros: +6,7% do um crescimento internacional de pasCapacidade: + 6,9% homólogo de 5,7%. sageiros, o aumento Load factor: - 0,2 p.p. para 79,6% Todos os principais registado ascendeu a Tráfego doméstico: + 5,7% mercados, à excep6,7% com a oferta a sução do Brasil, regisCapacidade: + 5,1% bir 6,9%, portanto, aciLoad factor: + 0,5% para 82,2% taram subidas, com ma da procura, o que a Índia e a China nas levou o load factor a posições de topo: + cair 0,2pp para 79,6%. 23,3% e +11,7%, resDe destacar é o facto de todas as companhias pectivamente. De acordo com a IATA estes auaéreas do mundo inscritas na IATA terem re- mentos resultaram da abertura de novas rotas gistado acréscimos no transporte internacio- e do acréscimo de frequências dentro destes nal de passageiros. destinos, com esta entidade a avançar já que Por regiões do mundo, na Ásia-Pacífico a pro- no que se refere à China esta será uma tendêncura por parte dos passageiros aumentou 8,3%. cia para continuar em 2017. Tratou-se do segundo maior aumento ao nível Alexandre de Juniac, conselheiro delegado da da procura, bastante acima da média mundial IATA comentou a propósito que “2016 foi um e também bastante superior à média de 6,9% excelente ano. As companhias aéreas transregistada nos últimos cinco anos. portaram 3.700 milhões de passageiros, um Bastante abaixo da média internacional ficou a número recorde que contribuiu para a abertuEuropa, onde a procura por voos para o estran- ra de mais de 700 novas rotas aéreas e para a geiro apenas registou um aumento de 4,8% face redução de tarifas de ida e volta em torno dos a um aumento de 5,0% na oferta. O acréscimo 44 dólares”. Para o responsável “os governos dede passageiros foi todo ele fruto do segundo vem trabalhar com a indústria para a dotarem semestre do ano (+15% em termos homólogos) de infra-estruturas adequadas ao crescimento já que o primeiro semestre tinha sido bastante e estabelecer uma regulação e uma política fispenalizador. cal que promovam as viagens aéreas em vez de O maior crescimento aconteceu com as com- serem um obstáculo ao transporte aéreo”. <

“A opção ideal para os meus clientes que viajam para o estrangeiro.”

Inúmeras vantagens para os seus clientes, comissão de 15% para a sua agência.

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>editorial

> Quando existe trabalho O turismo religioso estå a atingir o seu auge em Portugal. As comemoraçþes do Centenårio das Apariçþes em Fåtima e a vinda ao Santuårio do Papa Francisco a 12 e 13 de Maio, são duas situaçþes marcantes e com um impacto mediåtico que aliadas transformam-se na maior acção de marketing promocional de Portugal em geral e de Fåtima em particular, alcançando muitos mais milhþes de viajantes do que os habituais fiÊis ou peregrinos. Esta realidade e a força deste produto turístico parecem estar agora a sensibilizar os responsåveis políticos para a importância deste segmento de mercado.

“Na minha opiniĂŁo exi stem dois tipos de viajantes: os que viajam para fugir e os que viajam para buscarâ€?. Érico VerĂ­ ssimo

Esta histĂłria, que no seu capĂ­tulo de 2017 afigura estar no bom caminho e poder vir a impulsionar de forma decisiva o turismo religioso enquanto segmento turĂ­stico, nĂŁo nasceu hoje. Pelo contrĂĄrio, a existĂŞncia de um tipo de turismo relacionado com a religiĂŁo mas que vai para alĂŠm das peregrinaçþes, ĂŠ reconhecida de hĂĄ muito, sĂł que, durante dĂŠcadas, o turismo religioso foi encarado como “parente pobreâ€? da actividade turĂ­stica, incluĂ­do no turismo cultural quando este começou a ganhar força.

JosĂŠ LuĂ­s Elias, Director joseluiselias@turisver.pt

Era assim ainda hĂĄ pouco mais de uma dĂŠcada, quando empresĂĄrios, autarcas, responsĂĄveis de regiĂľes turĂ­sticas onde se situam locais de visita religiosa, criaram estruturas associativas, muniram-se de estudos e nĂşmeros que retratam a realidade, dinamizaram a oferta turĂ­stica, investiram na recuperação e ampliação de hotĂŠis, fizeram novos investimentos. Foi o que aconteceu, por exemplo, em FĂĄtima que ĂŠ hoje o maior pĂłlo de oferta de camas turĂ­sticas da regiĂŁo Centro e um dos mais importantes do paĂ­s. O workshop internacional de Turismo Religioso que vai para a sua 5ÂŞ edição, tem mostrado aos operadores turĂ­sticos e Ă s agĂŞncias de viagens que nele participam, a nossa oferta e as condiçþes que o paĂ­s tem para quem viaja com um mix de motivaçþes. Tenho para mim que foi esta iniciativa empresarial que colocou este segmento de mercado uns degraus acima do que se encontrava e fez com que muito mais profissionais e governantes olhassem para ele com outra visĂŁo. FĂĄtima ĂŠ de facto a locomotiva do turismo religioso em Portugal, mas nĂŁo estĂĄ sozinha. Braga e, de forma geral, toda a regiĂŁo do Minho, os Açores, o Alto Alentejo e Belmonte com o turismo judaico, o vasto patrimĂłnio religioso edificado que recheia o nosso paĂ­s ĂŠ um chamamento para que este produto turĂ­stico seja mais organizado e ganhe procura consistente. Percebe-se que a nĂ­vel da actual Secretaria de Estado do Turismo e do Turismo de Portugal o turismo religioso ganhou um estatuto que nĂŁo tinha, mas existe muito trabalho a fazer para se atingirem objectivos mais ambiciosos. O essencial, nesta fase, ĂŠ delinear o trabalho a executar apĂłs o “ano douradoâ€? que 2017 irĂĄ ser para o turismo religioso em Portugal. <

Medalha de Prata de MĂŠrito TurĂ­stico do Governo PortuguĂŞs

Turisver

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Medalha de Prata da APAVT de MĂŠrito TurĂ­stico

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>entrevista Sónia Regateiro – directora comercial da Solférias

“Não vamos descredibilizar as vendas antecipadas” Consolidação é a base em que vai assentar a programação da Solférias para este Verão. Destinos novos não vão ser lançados, como disse à Turisver Sónia Regateiro, directora comercial, com o operador a apostar antes na consolidação dos destinos que já opera e também no reforço da oferta para alguns deles. TEXTO: JOSÉ LUÍS ELIAS

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urisver – Em termos genéricos a tour operação correu bem em 2016. Para a Solférias também foi assim?

Sónia Regateiro – O ano correu bem e acabou por ficar dentro do que tínhamos previsto, mas foi um ano com algumas preocupações, nomeadamente em termos de Brasil, e alguns problemas decorrentes de anúncios de greves. No primeiro semestre tivemos uma quebra grande em termos de Brasil, apesar de termos iniciado o ano de forma fantástica, com uma grande procura por este destino. Só que, de forma algo repentina, com os problemas relacionados com o Zika, com a instabilidade política, económica e social no destino e até com a expectativa em termos dos Jogos Olímpicos, acabou por ser criada uma grande crise ao nível das vendas para o Brasil, com uma queda drástica. No Verão as vendas acabaram por equilibrar e já para o final do ano, a partir dos meses

de Outubro/Novembro, começámos a recuperar alguma coisa e o ano acabou tal como tinha começado, ou seja, de forma fantástica. Tanto assim que no réveillon conseguimos, pela primeira vez, chegar a quatro voos charter, evidentemente em parceria com outros operadores. No final do ano tivemos outra pequena crise que teve a ver com o anúncio das greves dos serviços de segurança nos aeroportos que levou a que, a três semanas do réveillon, as vendas tivessem parado completamente. Este problema fez-nos alguma mossa principalmente ao nível do réveillon no Funchal porque os destinos mais próximos tendem mais para as reservas de última hora. É verdade que as greves acabaram por ser desconvocadas mas a instabilidade nos clientes finais estava criada. Tudo somado, 2016 foi marcado por estes grandes momentos, o Zika no primeiro semestre e o anúncio das greves no segundo semestre. Apesar destes problemas, o ano correu-nos bem, as operações foram estáveis.

Cabo Verde continuou a ser um destino de todo o ano e até o destino mais procurado? É verdade, Cabo Verde continua a ser o nosso destino número um, embora com um peso menor em termos de share na empresa porque houve outros destinos que subiram, mas continua a ser um destino que tem procura ao longo de todo o ano porque se trata de um destino próximo, com resorts e muita qualidade, é um destino de famílias e tradicionalmente repetentes. Se recuássemos um ano, havia uma grande expectativa em saber se os portugueses iriam reagir bem à compra de viagens de forma antecipada e acabou por se verificar que isso até aconteceu. Que reflexões é que essa situação vos levou a fazer em termos da programação para este ano? Já desde 2014/2015 que temos uma postura de mostrar ao cliente final e ao agente de viagens que reservar com antecedência com a Solférias com-

pensa, principalmente porque nunca tivemos uma política de promoções de last minute. Sempre defendemos as reservas antecipadas e muitas vezes preferimos sair com alguns lugares vazios na operação do que descredibilizar o que é o período de vendas antecipadas. Com tudo o que se passou com os países do Magreb, muitos mercados do Norte da Europa passaram a operar destinos como Cabo Verde, levando a que este destino conhecesse um grande “boom” de ocupação. Antecipadamente sabíamos que quem não reservasse com a devida antecedência não teria o melhor preço garantido pois dado a grande procura os hotéis não iriam prolongar ofertas e, por outro lado, arriscava-se a não ter a disponibilidade porque os outros mercados, tradicionalmente, fazem as suas reservas com uma grande antecedência. Tentámos sempre transmitir a todo o mercado, quer nas apresentações como nos roadshows que fomos fazendo, que era importante reservar Cabo Verde com muita antecedência e nós

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TURISVER | FEVEREIRO DE 2017


“Sempre defendemos as reservas antecipadas e muitas vezes preferimos sair com alguns lugares vazios na operação do que descredibilizar o que é o período de vendas antecipadas”

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próprios, face a esta situação, tivemos também que adaptar a nossa forma de trabalhar, começando a contratar muito mais cedo do que fazíamos e a lançar produtos para o mercado também mais cedo. Isto levou a que em Janeiro deste ano já tivéssemos toda a programação de Verão para Cabo Verde no online, quando ainda não há muitos anos, talvez em 2013, ainda usávamos a BTL para contratar. Hoje começamos a contratar no WTM, em Novembro do ano anterior e na BTL já estamos a vender em pleno. Com o Algarve a situação acabou por ser idêntica? Foi, a par do que aconteceu também com as Canárias e com todos os destinos que nos mercados do Norte da Europa serviram de troca aos destinos que lhes eram mais tradicionais como a Tunísia, a Turquia ou o Egipto. Porque não é expectável que a situação se altere este ano, neste momento também já colocámos na rua as nossas reservas antecipadas para o Algarve, de forma a garantirmos o melhor preço e disponibilidade. Houve um pouco a sensação que o Algarve terá sido o destino que, em termos hoteleiros, mais aumentou o preço. Quando há expectativas de vir a ter taxas de ocupação altíssimas há de imediato especulação ao nível do preço, é a lei da oferta e da procura, mas no início tínhamos a sensação que o Algarve ia estar sem camas e na realidade não foi isso que viemos a sentir depois. Pelo contrário, o que sentimos foi que até ao final de Agosto / Setembro ainda se conseguiam muitas camas no Algarve. Ou seja, o Algarve deve ter tido uma ocupação na ordem dos 85% e não os 100% que era o expectável.

APOSTAS PARA CARNAVAL E PÁSCOA Para este ano, em termos das épocas mais próximas, Carnaval e Páscoa, quais são as vossas principais apostas?

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Para o Carnaval estamos a apostar muito nos destinos que já operamos e que têm alguma tradição de Carnaval. Em Cabo Verde temos o Mindelo, que tem uma grande tradição de Carnaval, no Brasil temos Rio de Janeiro, Recife e Salvador. Lançámos pacotes específicos para o Carnaval na Madeira e em Portugal Continental. Temos também programação para São Tomé. Já para a Páscoa fizemos uma aposta grande no Brasil, este ano não através da programação de voos charter mas sim com contratação de lugares à TAP para várias rotas, focando em partidas que se situem neste período. Temos também os nossos destinos mais tradicionais, como Cabo Verde, com voos extra, São Tomé, Maldivas, Madeira e Açores, entre outros. Optaram pela contratação de lugares à TAP para o Brasil por sentirem que é mais difícil vender um charter na Páscoa que no fim de ano? Há dois factores, por um lado na Páscoa o Brasil não é tão procurado como no réveillon, e para fazermos um avião de quase 300 lugares temos que ter alguma malha de grupos, como este ano não tivemos isso decidimos não fazer a operação. A par disso tivemos uma abertura por parte da TAP que nos permitiu ter mais espaço sem que tivéssemos que colocar um charter no mercado. Desta forma conseguimos ter disponibilidade e um preço competitivo face aos charters de anos anteriores. Muitas vezes temos que colocar operações charter no mercado, seja na

Páscoa como no réveillon, devido à falta de resposta por parte da TAP, tanto em termos de disponibilidade como de preço, porque se tivermos uma boa alternativa em voos regulares, a nossa prioridade é vender TAP. Normalmente vocês procuram parceiros no Brasil que mandam brasileiros para passar uma semana em Portugal nesses mesmos charters. Também neste caso não houve apetência da parte brasileira? Há alguma recuperação no mercado brasileiro face ao início de 2016 em que estava tudo muito estagnado e as perspectivas que tínhamos para venda da chamada perna vazia não eram nada famosas, aliás estivemos indecisos em colocar o quarto avião sobretudo pelas dificuldades do lado do mercado brasileiro. A partir de meados de Agosto o mercado brasileiro aqueceu e isso permitiu-nos vender as pernas vazias e colocar o quarto voo, mas é sempre um risco muito elevado porque sem haver esta venda é impossível chegar a valores competitivos.

PROGRAMAÇÃO DE VERÃO Quanto ao Verão, que novidades é que a Solférias vai trazer? Este Verão não vamos lançar nenhum destino novo, estamos a consolidar muito as operações que já temos e estamos a apostar mais em aumentar a capacidade para destinos que já operamos e que achamos que têm mais potencial de venda. É o caso de

S. Tomé que é um destino que já vende muito bem e que nós acreditamos que tem potencialidade para crescer, por isso vamos consolidar mais a nossa posição junto da STP Airways para conseguirmos ter mais disponibilidade. Este ano a nossa grande prioridade foi termos uma operação e fretamentos que permitissem alguma estabilidade da nossa operação voando com companhias que o mercado conhece e que nos dão garantias de qualidade e cumprimento de horários porque o nosso Verão de 2016 foi um pouco atribulado. Por isso a nossa operação para Cabo Verde, partilhada com a Soltrópico, vai este ano basear-se em fretamentos da TAP e da Empty Leg, tanto de Lisboa como do Porto. Vamos apostar em dois voos Porto-Sal, dois voos Porto-Boavista, um voo extra Lisboa-Boavista já a partir de Abril que vai até Outubro e vamos apostar também num voo extra Lisboa-Sal no período de Junho a Setembro, o que significa que vamos reforçar bastante a nossa capacidade. A Disney continua também a ser uma grande aposta nossa, começamos a 16 de Fevereiro com a grande campanha do ano que é a Festa Mágica que se prolonga até 22 de Março, para vendas que abrangem já o período de Verão, 29 de Março a 31 de Outubro. Vamos ter até duas noites grátis e crianças até aos sete anos gratuitas. Vamos igualmente continuar a apostar em Portugal, não só o Continente e o Algarve, neste caso através da Solférias Algarve, mas também a Madeira e os Açores. Porto Santo continua a


ser uma grande aposta de Verão, este ano vamos conseguir reforçar alguns lugares, vamos voar em voo fretado à TAP todas as segundas-feiras, de Lisboa e do Porto. Paralelamente, manteremos a aposta em todos os outros destinos que já operamos. A Solférias foi um dos operadores a estar recentemente na Guiné-Bissau. Como é que olham para este destino? Ainda é um produto que precisa de ganhar consistência e divulgação. O destino é muito interessante em termos de beleza natural, particularmente a região dos Bijagós, mas tem ainda um bom caminho a fazer para atingir patamares superiores a nível de qualidade hoteleira porque o português que viaja já está habituado a um nível de qualidade de serviço que a Guiné ainda não tem. Tiveram um sinal muito positivo para incentivar o turismo que foi a abolição dos vistos, o que é uma medida muito interessante ao contrário do que aconteceu com outros destinos que estavam a ir no bom caminho e retrocederam com a implementação de vistos como é o caso de Moçambique. O essencial, ao nível da Guiné-Bissau, é que vá apostando no desenvolvimento do turismo e na qualidade da oferta hoteleira. A partir daí poderá ser um destino interessante. A Solférias já trabalha Marrocos há vários anos e recentemente introduziu o produto sol e mar com Saidia. É uma aposta para continuar? Vamos continuar a operação. A novidade é que, enquanto o ano passado só entrámos na operação à partida do Porto, este ano vamos entrar em dois voos à partida do Porto e um desde Lisboa, reforçando claramente a nossa posição no destino. Vamos continuar a operar com o Be Live e o Iberostar que já eram nossos parceiros o ano passado. Este ano vai abrir o Meliá Beach, só que a data ainda está em dúvida, mas esperamos que seja em Junho. Nos últimos anos têm trabalhado Cuba no Verão. Vão continuar? Trabalhamos Cuba durante todo o ano com a Air Europa ou a Iberia, mas no Verão entramos na operação charter com a Sonhando, para Cayo Coco e Varadero.

AUMENTO DA OFERTA No cômputo geral, a programação que têm definida para este ano representa um aumento de oferta? Em termos de lugares, sem dúvida. São Tomé, Saidia, Grécia, Cabo Verde, Brasil, vamos ter uma disponibilidade muito maior, talvez entre os 15 e os 20% a mais.

>entrevista

“Este Verão não vamos lançar nenhum destino novo, estamos a consolidar muito as operações que já temos e estamos a apostar mais em aumentar a capacidade para destinos que já operamos e que achamos que têm mais potencial de venda”

Os agentes de viagens comentam muitas vezes que faltam novos produtos no mercado. Essa ideia também vos é transmitida? É-nos dito muitas vezes que há necessidade de novos produtos e nós próprios sentimos que o mercado está saturado de estar sempre a oferecer os mesmos destinos. O reverso da medalha é que para nós operadores, apostar em novos destinos não é fácil porque são produtos com elevado risco e não temos garantia de venda. Quando olhamos para um raio de distância semelhante a Cabo Verde, por exemplo, não há nada. Já quando se pensa numa distância de sete, oito ou nove horas, há destinos muito interessantes mas muitos estão sob uma pressão política e religiosa tão forte que qualquer operador sente que há ali um risco demasiado grande e, por outro lado, o preço do voo fica tão caro que torna o produto quase invendável. Dou um exemplo, Phuket: acredito no destino e creio que teria sucesso mas fazer um charter não seria viável pelo preço do aéreo porque os hotéis não têm os regimes que o português procura, seria concorrer com destinos que em Portugal são operados na maioria por operadores espanhóis como o México ou a República Dominicana que em pleno Julho se vendem a 800€ em tudo incluído. Ora com Phuket não conseguiríamos ter preços abaixo dos 1.300€ por pessoa e só com pequeno-almoço. Acredito que dentro de alguns anos alguns destinos possam ser retomados, caso da Tunísia ou do Egipto, como espero que a Turquia também possa retomar.

PARCERIAS SÃO ESSENCIAIS Quando preparam a programação do ano seguinte olham muito para

aquilo que a concorrência tem feito ou pensam mais em termos do vosso próprio histórico? A preparação da programação tem vários momentos. Primeiro olhamos para os nossos destinos, para a evolução e as vendas em cada um, olhamos para os que estão a perder força e que por isso talvez não valha a pena continuar a programar e para os que, embora já estando bem, podem desenvolver-se ainda mais. Logicamente temos que ter sempre em atenção o que vai surgindo no mercado e acompanhar a concorrência. Por exemplo, posso lembrar-me de fazer um charter para a Gran Canaria mas se verificar que no mercado já há cinco charters e duas rotas regulares, então o melhor será não avançar. Daí as parcerias com outros operadores? As parcerias são essenciais. O risco do operador é cada vez maior e a rentabilidade, por via da concorrência, é cada vez mais baixa, os preços baixaram, há as comissões das agências e se não houvesse parcerias tornava-se muito difícil para um só operador ter o risco a 100% do seu lado. Não há interesse em entrar num destino onde, para vender, tenha que se fazer dumping de preços porque isso destrói o destino. Se o cliente final está habituado a pagar 800€ por um

destino e de um momento para o outro há quem o ofereça por 400€, uma coisa é certa: esse cliente nunca mais pagará 800€ que seria o preço real do destino. Exemplos deste tipo tivemos muitos em tempos passados no mercado português, nomeadamente em termos de charters para o Brasil, e o que aconteceu é que o Brasil esteve morto em anos seguintes. O que é que pode correr mal em 2017? Tanta coisa… Desde greves a surtos e epidemias que podem surgir em vários países, vulcões, brumas secas, condições climatéricas… Agora existe um novo seguro e a Solférias aderiu desde a primeira hora a um novo clausulado a que chamamos 33C quedá mais tranquilidade e segurança ao cliente porque todos os passageiros Solférias passam a estar protegidos por este seguro face aos denominados motivos de força maior. É mais um conforto, para nós e para os nossos clientes, e isso é muito importante porque este seguro reembolsa o que tiver a reembolsar ou reembolsa o total de viagem até ao limite de 3.000€ por pessoa. Desta forma o cliente final sabe que pode tranquilamente fazer uma reserva antecipada na Solférias porque nós temos uma protecção para ele, caso aconteça uma greve, um problema climático ou uma epidemia no destino. < TURISVER | FEVEREIRO DE 2017

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>agenda

>notĂ­cias

Data: 19 e 20 de Maio Local: Faro

Antigo Braz & Braz vai dar lugar a Hotel Convento de S. Domingos

III Conferência Nacional sobre Sustentabilidade no Sector do Turismo A Associação Portuguesa de Engenharia do Ambiente promove a III Conferência Nacional sobre Sustentabilidade no Sector do Turismo onde, ao longo de dois dias, na Escola de Hotelaria e Turismo do Algarve, em Faro, serão debatidos os desafios para a sustentabilidade do sector. Em destaque estarão temas como a compatibilização do turismo e da vida nas cidades, a regeneração rural e urbana, o turismo de natureza e aventura, as cadeias de valor sustentåveis, o turismo como ferramenta de desenvolvimento sustentåvel, o marketing territorial, a promoção de um turismo inclusivo, hotel 2.0, a importância das certificaçþes para a sustentabilidade do turismo, combate à sazonalidade da procura, a qualidade do emprego, a eficiência no uso de recursos, e a promoção de uma mobilidade sustentåvel. <

Data: 27 e 28 de Abril Local: PolĂłnia

3Âş Congresso Internacional sobre Ética e Turismo Coincidindo com o Ano Internacional do Turismo SustentĂĄvel para o Desenvolvimento que se celebra em 2017, o 3Âş Congresso Internacional sobre Ética e Turismo vai centrar-se sobre a promoção da responsabilidade partilhada. Organizado pela Organização Mundial do Turismo em colaboração com a ComissĂŁo Europeia e o Governo da PolĂłnia, o evento vai ter como foco a responsabilidade partilhada de todos os stakeholders do sector na promoção de um turismo mais sustentĂĄvel. O congresso vai discutir a agenda global da sustentabilidade, padrĂľes de consumo responsĂĄvel, acessibilidade universal e modelos de gestĂŁo eficazes para os recursos naturais e culturais. <

Data: Maio Local: Lisboa, Porto e Coimbra

Feira das Viagens Ă€ semelhança do que aconteceu o ano passado, a quinta edição da Feira das Viagens vai decorrer em trĂŞs cidades, Lisboa, Porto e Coimbra. Tailândia ĂŠ o destino convidado. Em Lisboa, o Campo Pequeno vai uma vez mais ser palco da Feira das Viagens, que ali vai decorrer no fim-de-semana de 5 a 8 de Maio. JĂĄ no Porto, no PalĂĄcio da Bolsa, a feira estĂĄ marcada para os dias 12 a 14 de Maio. Finalmente, a cidade de Coimbra vai receber o evento no fim-de-semana de 19 a 21 de Maio, no PavilhĂŁo de Portugal. A Feira das Viagens ĂŠ uma iniciativa da Jervis Pereira e da Sociedade do Campo, que organizam o certame desde a sua primeira edição, em conjunto com vĂĄrios parceiros, nomeadamente, Halcon Viagens, Turismo do Centro de Portugal, Câmara Municipal de Coimbra e Associação Comercial do Porto. <

FEVEREIRO DE 2017 | TURISVER

No emblemĂĄtico edifĂ­cio em Lisboa, onde durante vĂĄrios anos funcionaram os ArmazĂŠns Braz & Braz vai nascer o Hotel Convento de S. Domingos, a terceira unidade hoteleira da Sotelmo, empresa proprietĂĄria do Hotel Mundial e do Hotel Portugal, localizados tambĂŠm na baixa lisboeta, com 122 quartos. Manuel Pinto, director-geral das duas unidades hoteleiras revelou que “o projecto ainda nĂŁo estĂĄ aprovado, mas estĂĄ a correr tudo muito bem nesse sentido. NĂŁo temos ainda nem mĂŞs nem dia para dar inĂ­cio Ă s obras, mas tudo leva a crer que os trabalhos de reabilitação do edifĂ­cio poderĂŁo começar atĂŠ ao fim do ano, devendo durar entre 20 a 24 mesesâ€?. Com a classificação de quatro estrelas

superior, a nova unidade vai ser um boutique hotel e a decoração a cargo da arquitecta de interiores Cristina Santos Silva. Vai oferecer tambÊm um restaurante, bar, piscina interior, ginåsio, Spa e salas de reunião, num investimento que deverå rondar os 17,5 milhþes de euros. <

Picos de Aventura tem nova imagem A Picos de Aventura tem nova imagem corporativa, tendo apostado numa nova logomarca que se prolonga numa linguagem gråfica que estå presente nas diversas plataformas e canais onde a marca interage com o seu público. A nova imagem inspira-se nas envolventes montanhas açorianas e pelos seres que habitam o oceano Atlântico, inserindo harmoniosamente as formas existentes na biodiversidade açoriana na sua linguagem e materiais Refrescando o esquema cromåtico, ancorado nos tradicionais e energÊticos azul e amarelo, a marca Ê constituída por uma iconografia que encerra as suas principais vertentes de experiências, em terra e no mar, acompanhada pela inserção de pictogramas em toda a linguagem gråfica. <

TAP abre reservas para Abidjan e reforça Ponta Delgada A TAP anunciou que jå estão abertas as reservas para a nova rota que vai ligar Lisboa a Abidjan, na Costa do Marfim, cinco vezes por semana a partir de 17 de Julho. As ligaçþes directas entre Lisboa a Abidjan vão ser operadas em avião Airbus A320, com capacidade para 165 passageiros, às segundas, quartas, quintas, sextas e såbados, com partida de Lisboa às 17h25 e regresso de Abidjan às 23h00. No horårio de Inverno, a rota terå menos uma frequência, passando a quatro por semana.

Entretanto, a companhia aÊrea portuguesa vai passar a oferecer um terceiro voo diårio para Ponta Delgada, na Ilha de São Miguel, nos Açores, durante o próximo Verão. A nova frequência estå jå disponível para reserva e compra de bilhetes, e decorre entre 10 de Junho e 24 de Setembro. Com este reforço da operação para Ponta Delgada, associado à utilização de aviþes maiores, a TAP vai passar a ter, no período referido, três voos diårios para a Ilha de São Miguel e dois para a Ilha Terceira. <


TURISVER | FEVEREIRO DE 2017


>actualidade A ARAC realizou a sua I Convenção a 20 de Janeiro no Hotel da Penha Longa, com o objectivo de analisar o presente e perspectivar o futuro do sector, em Portugal e no mundo. O balanço feito é bastante positivo e a ARAC promete já a segunda edição da sua Convenção para Janeiro do próximo ano, como assegurou à Turisver o secretário-geral, Joaquim Robalo de Almeida.

1ª Convenção da ARAC

Desafio do digital esteve “em cima da mesa”

TEXTO: FERNANDA RAMOS

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elo número de participantes, pelo interesse da plateia, pela qualidade das intervenções e pelas perspectivas de diálogo que se abriram com as duas tutelas do sector, a Secretaria e Estado do Turismo e a Secretaria de Estado do Ambiente, a ARAC faz um balanço muito positivo da sua I Convenção. À Turisver, à margem do evento, o secretário-geral da ARAC destacou o facto de a Convenção ter reunido “260 pessoas, sem contar com oradores” o que por se tratar de uma iniciativa inédita e tendo em conta que a ARAC tem 120 sócios, foi um “número muito interessante”. Os objectivos foram também atingidos ao nível da satisfação dos participantes. “Fizemos um inquérito de satisfação com notas de um a cinco e o resultado foi quase sempre a nota máxima, o que nos deixa muito satisfeitos”, comenta. Analisar o presente e perspectivar o futuro era o desafio da Convenção que colocou a tónica nas oportunidades do digital, na transparência das relações com o cliente, na desburocratização de procedimentos e na evolução do rent-a-car enquanto conceito abrangente de mobilidade. Para a ARAC esta foi também a oportunidade de fazer algumas reivindicações à tutela sobre temas que encara como desafios, como o 10

FEVEREIRO DE 2017 | TURISVER

“(…) não queremos diminuir as garantias do clientes, pelo contrário, pretendemos até que que os procedimentos contratuais sejam cada vez mais transparentes”

combate à excessiva burocracia nos procedimentos contratuais de aluguer. O tema foi abordado e a ARAC viu com agrado a abertura da secretária de Estado do Turismo para, em conjunto, trabalharem no sentido de uma maior simplificação. Este processo contratual mais friendly é, aliás, uma das faces de uma desejável maior transparência nas relações entre o rent-a-car e os clientes, explicou Robalo de Almeida. “Da parte da secretária de Estado do Turismo e do secretário de Estado do Ambiente, que são as nossas duas tutelas, as nossas pretensões foram muito bem acolhidas”, nomeadamente “a desmaterialização dos contratos de aluguer para que alugar um carro seja algo tão simples como comprar um bilhete de avião e possa mesmo estar acessível em qualquer telemóvel”. Sublinhando que hoje as empresas de rent-a-car em Portugal “já estão completamente na era do digital” e que a simplificação contratual também se prende com isto, assegura que simplificar não quer dizer fim de regras: “Com isto não queremos diminuir as garantias do clientes, pelo contrário, pretendemos até que que os procedimentos contratuais sejam cada vez mais transparentes”, em concordância com o que será estipulado no Código de Boas Práticas do Rent-a-Car que vai em breve ser

instituído a nível europeu e em que “a ARAC vai estar no pelotão da frente”. O que também satisfez a ARAC foram as declarações de Luís Araújo, presidente do Turismo de Portugal, que foi à Convenção afirmar o seu desejo de que o rent-a-car seja o motor de descoberta do nosso país, contribuindo para descentralizar a procura turística, através da circulação dos turistas pelo nosso território. Em análise esteve o novo conceito de mobilidade, nomeadamente as novas plataformas de carsharing em que, segundo Robalo de Almeida, as empresas de rent-a-car em Portugal também querem estar presentes, à imagem do que se passa já em alguns países. Em foco estiveram ainda as plataformas electrónicas de rent-a-car e conceitos como o carpooling. “Analisámos este tipo de concorrência sem medos”, afirmou sublinhando que “estas realidades estão aí, nós concorremos com elas e temos que nos modernizar e mostrar que o nosso sector tem os produtos mais adequados para cada tipo de cliente”. Por isso, mais do que empresas de aluguer de automóveis, o desafio que as rent-a-car têm agora é o de serem “locadores de conceitos de mobilidade”, sublinhou à Turisver Joaquim Robalo de Almeida. <


>reportagem

Todos os caminhos vão dar este ano a Viseu, e a cidade vai estar nas bocas do mundo. Primeiro porque 2017 é o “Ano Oficial para Visitar Viseu”, segundo porque é a primeira cidade nacional convidada da BTL. Aproveitando estas duas circunstâncias, Viseu lança uma “provocação positiva” aos portugueses, convidando-os a usufruir de todos os seus atributos turísticos. 7(;72 &$52/,1$ 025*$'2

Para redescobrir a cidade

Viseu lança “provocação positiva” aos portugueses

2

017 “Ano Oficial para Visitar Viseu” está lançado. Na opinião do presidente da câmara, Almeida Henriques, trata-se de “um grande repto para redescobrir uma das cidades mais históricas do país e hoje cultural e economicamente mais promissoras. Será um acontecimento num interior que se reinventa e não se resigna”. A autarquia vai promover diversas iniciativas para captar o turismo interno e ibérico. O presidente da câmara quer que cada viseense seja

um promotor turístico da cidade. Pretende-se também que quem nasceu na região, mas esteja a viver noutras zonas do país ou no estrangeiro, visite Viseu durante este ano. Câmara e Turismo Centro de Portugal estimam que ao longo deste ano, as unidades hoteleiras da cidade registem entre 180 e 190 mil dormidas, mais 20 mil do que em 2016. A campanha visa dar “um empurrão positivo” no reconhecimento e na reputação de Viseu, apostando para isso num conjunto de medidas de envolvimento comunitário, de renovação e upgrade da agenda de eventos e de promoção nacional e ibérica, segmentada por diversas cidades-alvo. Perto de duas dezenas de acções internas e externas serão activadas ao longo do ano 2017. Numa primeira fase, a campanha “2017, Ano Oficial para Visitar Viseu” centra-se na comunidade local e visa reforçar e “activar” o sentido de pertença e orgulho locais. Neste âmbito, está a ser lançado um programa de formação de 200 voluntários que funcionarão como anfitriões. Os estudantes e a população sénior são os principais alvos deste programa que quer colocar as suas gentes a “contar uma boa história sobre Viseu” e a dar ‘voz’ aos atributos da cidade, mas tam-

bém a desafiar os amigos, a família e os conhecidos a visitar Viseu, ficando disponíveis para mostrar a quem chega o que a cidade tem de melhor para oferecer. Para além disso, a iniciativa pretende envolver também as escolas do concelho e talentos locais em acções especiais de programação e merchandising. A participação de Viseu na Bolsa de Turismo de Lisboa, em Março, na qualidade de “Cidade Nacional Convidada” marcará o arranque da vertente externa da campanha, direccionada para o reconhecimento de Viseu enquanto destino turístico, com o objectivo de atrair visitantes, turistas e interesses através da aposta na promoção dos principais atributos identitários da cidade. Uma exposição histórica e multimédia alusiva aos primeiros projectos de promoção turística de Viseu, a edição impressa de um guia turístico e a selecção de personalidades nacionais e internacionais como “embaixadores de Viseu” são algumas das acções que se destacam na comunicação externa desta campanha. O plano de comunicação externa aposta em três eixos: cidade de Viriato (património, mitos e lendas), cidade-jardim (de qualidade de vida e cultura) e cidade vinhateira (enogastronó-

>

TURISVER | FEVEREIRO DE 2017

11


>reportagem mica)”, explica Almeida Henriques. Para o edil são várias as razões para se visitar Viseu, embora as principais se prendam com o facto de esta ser uma cidade com “mais de 2500 anos de história”, com um “património ímpar”; por ser a “Cidade Viriato”; por ter o quinto museu mais visitado de Portugal em 2016, o Museu Grão Vasco; e ainda por ser a “Cidade Jardim”, onde a qualidade de vida é elevada; a “Cidade Vinhateira” com os conceituados vinhos do Dão, para acompanharem “uma gastronomia farta e maravilhosa”; assim como a “Cidade de Eventos”, que se prepara para revitalizar o seu pavilhão multiusos e transformá-lo no Viseu Arena, com capacidade para acolher diversos tipos de eventos com capacidade até 4.000 participantes, a partir do segundo semestre de 2018.

<

UM COMPLEMENTO AOS DESTINOS DO LITORAL O autarca lembrou que esta iniciativa “vem afirmar Viseu como uma alternativa e um complemento de destino fora do eixo litoral e dos grandes centros urbanos”, lembrando que Viseu “é uma cidade média, a maior cidade portuguesa fora do litoral, que se quer afirmar ao nível do turismo”, e mostrar que “as cida-

12

FEVEREIRO DE 2017 | TURISVER

Durante este ano, Viseu está, oficialmente, de portas abertas. Depois de dois anos de crescimento da procura turística, a cidade quer agora afirmar o seu valor enquanto destino e, para isso, decreta 2017 como “o ano oficial para visitar Viseu”. Em destaque na próxima BTL, Viseu vai ter um título inédito neste certame: Cidade Nacional Convidada, numa perspectiva de descentralização e da necessidade de deslitoralizar a actividade turística.

des médias podem ser destinos turísticos complementares”. O “V” de Viseu, Viriato, Vinho, Visita e Vamos estará no centro da campanha promocional que será desenvolvida ao longo do ano. A criação do estatuto de “Cidade Nacional Convidada”, na visão de Jorge Rocha de Matos, presidente da Fundação AIP (organizadora da BTL), vai no sentido de incentivar uma “descentralização turística”.

O presidente da Turismo Centro de Portugal, Pedro Machado, manifesta-se “comprometido” com uma campanha que vai permitir consolidar os resultados positivos verificados em Viseu nos últimos anos. Em 2013 o número total de dormidas foi de 110 mil, em 2014 atingiu as 120 mil (mais 12%), em 2015 chegou aos 145 mil (mais 18%) e em 2016 a taxa deverá rondar as 160 mil dormidas, “um número recorde ao longo da úl-

tima década”. Para Pedro Machado, “este crescimento permite prever para 2017 um total de 190 mil dormidas”. Viseu oferece 1.700 camas e é a cidade na região centro de Portugal com a maior concentração de hotéis de cinco estrelas, e conta com um mercado potencial de seis milhões de turistas se considerada a região Centro e a sua proximidade a Lisboa, Porto e às regiões espanholas de Castilha e Extremadura. <


>dossier Turismo Religioso

Quando a Fé faz mover o turismo

A

Fé diz-se, move montanhas e desde os tempos mais ancestrais tem feito mover o Homem que busca benesses muitas vezes bem longe de onde habita. Hoje a Fé movimenta anualmente muitos milhões de pessoas por esse mundo fora por conta das viagens orientadas para a religião e para as peregrinações. Tanto assim que a Organização

Mundial de Turismo sublinha a importância do legado histórico e cultural das peregrinações para o turismo, tanto ao nível das suas vertentes religiosas e seculares como das rotas espirituais. A mesma entidade dá conta do papel do turismo religioso nas políticas e estratégias de salvaguarda da identidade cultural e do património ao longo de caminhos e rotas, enfatizando o contributo positivo das

peregrinações para o crescimento sustentado e responsável da actividade turística. A mesma OMT estima que sejam cerca de 350 milhões os turistas internacionais que anualmente atravessam fronteiras em busca dos mais importantes locais religiosos do planeta, sendo responsáveis pela realização de mais de 650 milhões de viagens nacionais e internacionais que têm como base o segmento do

turismo religioso, com mais de 40% destas deslocações a acontecerem na Europa. Em muitos países e destinos turísticos, os locais de património religioso não só impulsionam o turismo internacional e o crescimento económico, como também constituem importantes pontos de encontro para visitantes e comunidades de acolhimento, contribuindo de forma vital para a tolerância, o respeito e a compreensão mútua entre culturas diferentes. Entre as muitas motivações que alguém pode ter para viajar, visitar locais culturais ou religiosos ocupa um lugar cimeiro. Por isso, aproveitar o crescente interesse pelo turismo religioso em todo o mundo beneficia a actividade turística e, por via disso, a própria economia e até a preservação do património que é herança de todos nós. Portugal não foge à regra, até porque em solo luso não há região em que não se encontrem manifestações religiosas, romarias e festividades de cunho religioso, mosteiros, catedrais, santuários e basílicas, palcos de peregrinações. O turismo religioso impulsiona a actividade económica e ajuda a salvaguardar o nosso património histórico, desempenha um papel essencial na actividade turística e assim continuará a ser no futuro, no mundo como em Portugal, onde este segmento é reconhecido como produto estratégico para a promoção do país, até porque, mesmo em panoramas de crise económica, este foi um produto que deu mostras de resistência. Fátima, com os seus seis milhões de visitantes por ano é o expoente máximo do turismo religioso em Portugal, mas em solo luso há mais locais de peregrinação, como São Bento da Porta Aberta, no Gerês, o Bom Jesus do Monte em Braga, Nossa Senhora da Agonia em Viana do Castelo, Nossa Senhora dos Remédios em Lamego, entre muitos outros. < TEXTO: FERNANDA RAMOS TURISVER | FEVEREIRO DE 2017

13


>dossier

É um dos santuários marianos mais importantes do mundo, atrai anualmente seis milhões de visitantes, na sua maioria peregrinos, que por ali passam um dia, professam a sua Fé mas também fazem girar a economia, comendo em restaurantes, indo a museus, comprando uma lembrança ou pernoitando. Em Fátima é a religião que comanda o turismo e é o turismo religioso que mais tem contribuído para o desenvolvimento do concelho.

Ourém-Fátima

Turismo religioso domina visitas ao concelho

TEXTO: FERNANDA RAMOS

N

o ano em que se comemora o Centenário das Aparições, e a poucos meses da visita do Papa Francisco a Fátima, o que acontecerá a 12 e 13 de Maio, falar de turismo religioso é algo que se impõe. Inegável é o peso que este segmento do turismo tem em Portugal, com Fátima, “altar do mundo”, a concentrar a esmagadora maioria daqueles que se deslocam ao nosso país em peregrinação ou até como meros turistas aos quais a devoção não é alheia e que, por isso, não dispensam uma visita ao Santuário. Um dos maiores marcos portugueses no que a este tipo de turismo diz respeito é o Santuário de Fátima. Conhecida como Capital da Paz, Fátima é um dos principais locais de peregrinação mariana de todo o mundo e tem sido este factor que tem levado ao crescimento da região de Ourém-Fátima enquanto destino turístico. Um crescimento que tem acontecido ao nível do número de turistas, dormidas e receitas, bem como ao nível da própria capacidade hoteleira. Por força do turismo religioso Fátima é um dos poucos locais em Portugal que tem um cluster de turismo bastante estável, nele se integrando não apenas as empresas directamente envolvidas com a actividade turística (hotelaria, alojamento local, restauração, DMC, animação

FEVEREIRO DE 2017 | TURISVER

turística, transportes) mas também outro tipo de empresas e instituições que as servem e, por essa via, servem o principal produto turístico da região que é o turismo religioso. Mas Fátima é também, por via da importância deste segmento turístico, o sétimo município em Portugal com o maior número de hóspedes por cada 100 habitantes, concretamente 721, à frente, por exemplo, de municípios reconhecidamente muito dependentes da actividade turística, como Portimão no Algarve, Funchal na Madeira, ou Óbidos que tal como Fátima se integra na região Centro. Este número reflecte, sem margem para dúvidas, a grande dependência que o município de Ourém, a que Fátima pertence, tem do turismo religioso. Outro indicador importante é o dos proveitos, onde ŽƌŵŝĚĂƐ EĂĐŝŽŶĂŝƐ Ğ ƐƚƌĂŶŐĞŝƌĂƐ ŶŽ DƵŶŝĐşƉŝŽ ĚĞ KƵƌĠŵ Ͳ ϮϬϭϱ

Total Nacional 31%

Total Estrangeiros 69%


Importância do sector no contexto nacional EƷŵĞƌŽ ĚĞ ĞƐƚĂďĞůĞĐŝŵĞŶƚŽƐ ŚŽƚĞůĞŝƌŽƐ

dKWϭϬ

ZĞŐŝĆŽ

DƵŶŝĐşƉŝŽ

2013

2014

2015

ϭ

Lisboa

Lisboa

255

301

356

Ϯ

Madeira

Funchal

121

136

218

ϯ

Algarve

Albufeira

170

175

177

ϰ

Norte

Porto

128

170

164

ϱ

Madeira

Calheta

64

77

131

ϲ

Algarve

Loulé

81

84

84

ϳ

Madeira

Santa Cruz

46

43

72

ϴ

ĞŶƚƌŽ

KƵƌĠŵͲ&ĄƚŝŵĂ

ϲϯ

ϲϱ

ϳϬ

ϵ

Algarve

Lagos

49

55

65

ϭϬ

Algarve

Portimão

56

59

63

INE (2016)

Fátima aparece em 15º lugar no contexto nacional, com proveitos superiores a 27 milhões de euros, em 2015, apesar de os preços médios serem ainda bastante baixos, como é amplamente reconhecido. De realçar é que nos 15 destinos turísticos portugueses com proveitos mais elevados, Fátima é o primeiro entre os que não têm acesso directo ao mar, ou seja, que não está relacionado com o produto sol e mar. Há mais indicadores que reflectem a importância de Fátima no contexto da actividade turística em Portugal. Um deles é referente ao número de hotéis: um total de 43 em 2015, número que coloca Ourém em terceiro lugar no computo dos municípios do país, apenas ultrapassado por Lisboa e Porto. Já no ranking mais vasto dos vários tipos de alojamento, Ourém-Fátima figurava, em 2015, no oitavo lugar, com um total de 70 estabelecimentos hoteleiros,

vel das camas existentes é desenhada não tanto para receber turistas mas antes para receber peregrinos. Tudo somado, a ACISO – Associação Empresarial de Ourém-Fátima, estima que o número de camas no município deverá rondar as 15 mil.

FÁTIM AÇÕES PARA CONSOLIDAR UMA

MERCADOS EXTERNOS PESAM 69%

Dormidas Zon

Deixando o lado da oferta e pas ŽƌŵŝĚĂƐ EĂĐŝŽŶĂŝƐ Ğ ƐƚƌĂŶŐĞŝƌĂƐ DƵŶŝĐşƉŝŽ ZĞƐŝĚĞŶƚĞƐ Ğŵ sando para a procura turística, há ϮϬϭϱ ŶŽ DƵŶŝĐşƉŝŽ ĚĞ KƵƌĠŵ Ͳ dKWϭϬ dŽƚĂů ƐƚƌĂŶŐĞŝƌŽƐ WŽƌƚƵŐĂů números também importantes e que devem ser retidos. Apesar de a ϭ KƵƌĠŵ ϳϮϳ͘ϵϬϰ ϮϮϳ͘Ϭϵϲ ϱϬϬ͘ϴϬϴ região Centro, em que o município 03Ͳ02Ͳ2017 13:24 9 Ϯ Coimbra 526.235 234.848 291.387 de Ourém-Fátima se integra, ser um ϯ Aveiro 278.438 124.782 153.656 destino em que o mercado interno Total Nacional ϰ Óbidos tem o maior peso em termos da pro-31% 202.421 76.068 126.353 cura turística, com Fátima acontece ϱ Figueira da Foz 246.345 152.045 94.300 exactamente o contrário, já que, de ϲ Nazaré 148.756 67.271 81.485 Total Estrangeiros acordo com estatísticas oficiais, o ϳ Torres Vedras 69% 170.108 95.639 74.469 conjunto dos mercados externos ϴ Leiria 175.477 115.822 59.655 tem aqui um peso de 69%, ficando ϵ Peniche 155.939 101.910 54.029 os restantes 31% a cargo do mercaϭϬ Caldas da Rainha do interno. Em termos mais concre136.516 91.759 44.757 tos, em 2015 o município registou INE (2016) um total de 727.904 dormidas, das uma vez mais à frente de municí- o 10º lugar em 2015, ano em que o quais 500.808 foram produzidas pepios com grande dependência do município viu surgir mais 259 novas los mercados internacionais, com turismo, como Lagos ou Portimão, camas, segundo dados publicados as restantes 227.096 a deverem-se no Algarve. O mesmo acontece pelo Instituto Nacional de Estatísti- aos residentes em Portugal. Contas da região em termos do número de camas ca. De sublinhar é o facto de esta ca- feitas, este é o município 03Ͳ02Ͳ2017 13:26 disponíveis, com Ourém-Fátima pacidade de alojamento ser apenas Centro a receber o maior número a integrar-se no “top 10”, com as referente às camas turísticas, quan- de dormidas de estrangeiros, o que suas 7.539 camas a concederem-lhe do em Fátima uma parte considerá- reflecte bem a importância e o peso

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>dossier

Ourém-Fátima

da marca Fátima em termos internacionais, de tem enorme potencial de crescimento. De sublinhar é a diversidade de mercados. Mesmo tendo em conta que o primeiro lugar, com mais de 154 mil dormidas, pertence a Espanha, mais de 25% dos hóspedes são provenientes de mercados de fora da Europa, nomeadamente, das Américas, com muito perto de 68 mil dormidas e da Ásia, com mais de 63 mil, números que, aliás, têm vindo sempre em crescendo: em 2010 o número de dormidas de turistas provenientes do continente americano tinha-se cifrado em

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Hotéis: 43 Estabelecimentos hotele iros: 70 Camas: 7.539 Dormidas: Total: 727.904 Portugueses: 227.096 Estrangeiros: 500.808 Estada média: 1,6 noites Taxa de ocupação: 28,7% Receitas p/ cama /ano: 2.111€ (dados 2014)

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1917 | 2017

Centenário das Aparições de Fátima

FEVEREIRO DE 2017 | TURISVER

pouco mais de 34,5 mil e da Ásia em pouco mais de 18 mil. Curioso é também referir que o número de dormidas efectuado pelos turistas da Coreia do Sul aumentou de 6.846 no ano 2010 para 26.618 em 2014, devendo ter ultrapassado as 30 mil em 2015.

Apesar de todos estes indicadores positivos, Ourém-Fátima tem diversos problemas a resolver em termos turísticos, a começar pela estada média dos turistas, indicador em que continua a situar-se bastante abaixo da média nacional, tendo-se situado, em 2015, em 1,6 noites no global, com a permanência média dos residentes no estrangeiros a ser um pouco mais elevada, com 1,8 noites. Na base desta ainda insípida estada média estão várias situações, desde o próprio tipo de turismo que não se coaduna permanências tão elevadas quanto o produto sol e mar, até ao facto de as boas acessibilidades permitirem que os turistas visitem Fátima ficando alojadas em cidades como Lisboa. Por outro lado, muitos continuam a pensar que Fátima é apenas turismo religioso, ou seja, que é o Santuário e pouco mais, quando o município em que se insere tem muito para oferecer a quem o visita, nomeadamente no contexto histórico-cultural e de património construído. A sazonalidade é outro dos problemas, ainda que aqui este não seja mais grave que em outras regiões turísticas do país. Muito preso à imagem do seu principal produto, o município tem grandes picos de procura que se centram nas datas das maiores peregrinações, nomeadamente em Maio e Outubro, com o Verão a ser muito forte por via

da chegada de muitos emigrantes e turistas. Por isso, apesar de o 13 de Maio ser sempre um pico de procura, é nos meses de Julho a Setembro que o município regista um maior afluxo de dormidas, 36,3% em 2015. Problema que urge resolução é o da taxa de ocupação média dos seus estabelecimentos hoteleiros, aliás à imagem do que continua a acontecer com a região Centro. Quando no todo nacional a taxa média de ocupação rondou os 43,7% em 2015, de acordo com o INE, em Ourém-Fátima ela situou-se nos 28,7%, sendo no entanto apenas 0,2% inferior à da região turística em que se integra, embora num caso como noutro esteja a haver evolução positiva (em 2013 a ocupação média em Ourém-Fátima situava-se nos 24,2%). Num município em que a oferta de alojamento é acentuadamente fragmentada, os proveitos por cama ressentem-se da baixa taxa de ocupação, tendo-se situado em 2014 em pouco mais de 2.111 euros por cama/ano, quando a média nacional ficou acima dos 4.800. Feito o diagnóstico da situação, há objectivos a alcançar e estes, de acordo com a ACISO e o próprio município, passam por aumentar a taxa de ocupação em Fátima e na região; fazer crescer o preço médio e a estada médias dos turistas; manter o alto nível de internacionalização do destino e conseguir captar mais valor para os operadores nacionais. Para conseguir estes desideratos vai agora começar a ser implementado o projecto “Fátima 2017: Acções para consolidar uma marca”, o qual integra uma série de acções que deverão ser concretizadas aproveitando a extrema visibilidade que o Centenário das Aparições vai trazer ao destino, desde logo com a visita do Papa Francisco nos próximos dias 12 e 13 de Maio. <


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TURISVER | FEVEREIRO DE 2017

17


>dossier No final do ano passado a ACISO apresentou o projecto “FĂĄtima 2017: Acçþes para consolidar uma marcaâ€?, no qual sĂŁo assinaladas as actividades a implementar em 2017 no sentido de dar maior notoriedade Ă marca FĂĄtima e ultrapassar problemas que se colocam ao concelho em termos turĂ­sticos. Na prossecução dos objectivos estabelecidos, a ACISO nĂŁo estarĂĄ sozinha, por força de protocolos que assinou com o Turismo de Portugal, Turismo do Centro e Câmara de OurĂŠm.

“FĂĄtima 2017: Acçþes para consolidar uma marcaâ€?

700.000â‚Ź para promover FĂĄtima no mundo

TEXTO: FERNANDA RAMOS

O

projecto “FĂĄtima 2017: Acçþes para consolidar uma marcaâ€? foi desenvolvido pela ACISO – Associação Empresarial de OurĂŠm-FĂĄtima, com base numa candidatura ao Centro 2020. Porque nem todas as acçþes foram apoiadas, umas por razĂľes tĂŠcnicas, outras que nĂŁo estavam inicialmente previstas,

FEVEREIRO DE 2017 | TURISVER

foram assinados protocolos entre a ACISO e o Turismo de Portugal, a Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal e a Câmara Municipal de OurÊm no sentido de todas as acçþes poderem ser apoiadas e desenvolvidas. Na base das acçþes previstas estå o diagnóstico feito à actividade turística em Fåtima que continua a debater-se com problemas como a baixa estada

mĂŠdia, a sazonalidade, a fraca taxa de ocupação e o preço ainda baixo. Foram assim estabelecidos vĂĄrios objectivos operacionais, nomeadamente: aumentar a taxa de ocupação em FĂĄtima e na regiĂŁo, tendo em conta que esta ĂŠ ainda reduzida no contexto da mĂŠdia nacional; fazer crescer o preço mĂŠdio e o RevPar das unidades e a estada mĂŠdias dos turistas; manter o alto nĂ­vel de internacionalização do destino e conseguir captar mais valor para os operadores nacionais (mais de metade dos turistas que demanda FĂĄtima ĂŠ operada por DMCs de Espanha e uma parte considerĂĄvel do valor gerado pelos circuitos nĂŁo fica no nosso paĂ­s). A estes a ACISO agregou cinco objectivos estratĂŠgicos que passam por “aproveitar a visibilidade mediĂĄtica que o CentenĂĄrio oferecerĂĄ para promover FĂĄtima, a regiĂŁo e Portugal no contexto do Turismo Religiosoâ€? dado que sĂł em Maio sĂŁo esperados vĂĄrios milhares de jornalistas de todo o mundo; “promover FĂĄtima, o Centro e Portugal como destino religioso; promover os operadores nacionais como interlocutores preferenciais na venda de FĂĄtima; promover o evento ProcissĂŁo das Velas como potenciador do nĂşmero de noites; e ainda promover FĂĄtima junto a destinos emergentesâ€? na consciĂŞncia de que embora FĂĄtima atinja jĂĄ os seis milhĂľes de visitantes, estes geram pouco mais de sete mil dormidas pelo que hĂĄ aqui um potencial enorme que deve ser explorado. Segundo a ACISO, uma forma de potenciar o nĂşmero de


Fà TIMA 2017 AÇÕES PARA CONSOLIDAR UMA MARCA Apoios

dormidas ĂŠ exactamente atravĂŠs da promoção da “ProcissĂŁo das Velasâ€? que se realiza ao longo do ano e nĂŁo apenas aquando das grandes peregrinaçþes de Maio e Outubro.

DIVERSIFICAĂ‡ĂƒO DE MERCADOS Para conseguir estes desideratos hĂĄ que agregar maior notoriedade Ă marca atravĂŠs da promoção internacional, junto de mercados maduros e emergentes. Nos mercados mais maduros como Espanha, Brasil ou PolĂłnia, entre outros, onde o Turismo de Portugal estĂĄ presente, OurĂŠm-FĂĄtima nĂŁo estarĂĄ de forma directa para que nĂŁo haja duplicação de investimentos. JĂĄ em mercados onde o Turismo de Portugal nĂŁo tem presença, serĂĄ o municĂ­pio de OurĂŠm a “puxarâ€? pela promoção do paĂ­s, tendo como base a promoção da marca FĂĄtima e do turismo religioso. Entre estes estĂŁo muitos mercados asiĂĄticos e do continente americano, dado existirem estudos a confirmarem que o nĂşmero de catĂłlicos fora da Europa estĂĄ em crescimento. Tanto assim que, de acordo com nĂşmeros do SantuĂĄrio de FĂĄtima, em 2016, “pela primeira vez, o nĂşmero de inscritos da Coreia do Sul ultrapassou o nĂşmero de inscritos da Alemanhaâ€?. Por isso as acçþes mais directas da ACISO vĂŁo incidir em paĂ­ses como Coreia do Sul, Filipinas, Ă?ndia, IndonĂŠsia, Sri Lanka, Vietname e China. A promoção vai ter como base dois filmes promocionais, com um a mostrar “FĂĄtima, Cidade da Pazâ€? e o que se pode fazer durante o dia (visita ao SantuĂĄrio e locais de interesse religioso em FĂĄtima, complementada por breves apontamentos sobre a regiĂŁo, com passagem por Tomar, Batalha, Alcobaça, NazarĂŠ e Ă“bidos) e outro, “FĂĄtima, SilĂŞncio e Luzâ€?, com incidĂŞncia na ProcissĂŁo das Velas, mas tambĂŠm nos monumentos da regiĂŁo que sĂŁo PatrimĂłnio da Humanidade (Tomar, Batalha, Alcobaça e Coimbra), na Vila Medieval de OurĂŠm e nas Grutas. FĂĄtima em 3D ( filme em realidade virtual), criação de conteĂşdos e de suportes promocionais, presença em redes sociais, lançamento de um manual de vendas de Turismo Religioso e contratação de uma agĂŞncia de comunicação, sĂŁo outras das acçþes previstas na promoção multimercados. Uma das âncoras em que assentarĂĄ a estratĂŠgia promocional serĂĄ a realização do 5Âş Workshop Internacional de Turismo Religioso que decorrerĂĄ a 9 e 10 de Março, sendo esperados 600 participantes, e que em 2018 terĂĄ uma nova edição, em Fevereiro. Neste âmbito serĂŁo realizados seminĂĄrios, prĂŠ e pĂłs tours, bem como encontros de negĂłcios.

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Comparticipação Centro 2020

264.134,92 €₏

Contrato de ConcessĂŁo de Apoio Financeiro do Turismo de Portugal

138.075,00 €₏

Acordo de Intençþes com Entidade Regional de Turismo Centro de Portugal

42.500,00 €₏

FĂ TIMA 2017 Protocolo de Colaboração com Câmara Municipal de OurĂŠm 95.000,00 €₏ AÇÕES PARA CONSOLIDAR UMA MARCA Comparticipação ACISO

157.415,08 €₏

Cronograma

Ação

Data

Roadshow Colômbia Plataforma de promoção marca Fåtima Suportes Promocionais Contratação de Agência de Comunicação Campanha marketing Brasil Manual de Vendas Turismo Religioso 5º Workshop Internacional de Turismo Religioso Workshop Coreia Workshop Filipinas Roadshow USA Fam Trip Coreia Expo Católica Brasil Press Trip USA Fam Trip Filipinas Workshop MÊxico FTA EUA (San Antonio Texas) Workshop Brasil Expo Católica MÊxico 6º Workshop Internacional de Turismo Religioso

ton, com apoio da TAP e do Turismo de Portugal; participação na FTA Travel Exchange e ainda uma press trip para imprensa especializada. No Brasil serå efectuado um workshop em Belo Horizonte, uma campanha de merketing centrada na comunicação social especializada, a que acrescerå a participação na Expo Católica Brasil. Na Colômbia haverå roadshows em Bogotå e Cali, a par da apresentação de Fåtima e Centro de Portugal, com projecção de vídeos e material

Outubro 2016 Janeiro 2017 Janeiro 2017 Janeiro 2017 Janeiro 2017 Fevereiro 2017 9 e 10 março 2017 Março 2017 Abril 2017 Maio 2017 Maio 2017 8 a 11 de Junho de 2017 12 a 16 de Junho de 2017 Setembro 2017 Novembro 2017 14 a 18 Dezembro 2017 Outubro 2017 a anunciar em janeiro de 2017 Fevereiro 2018

maior país católico 08Ͳ02Ͳ2017 16:41

da Ă sia41com um workshop em Manila e uma fam trip a FĂĄtima. Obviamente, os empresĂĄrios de FĂĄtima ligados Ă actividade turĂ­stica serĂŁo chamados a acompanhar todas estas acçþes, no sentido de promoverem os seus produtos. A concretização deste projecto representa um investimento de quase 700 mil euros, concretamente 697.125,00â‚Ź, com a comparticipação do Centro 2020 a ascender a 264.134,92â‚Ź e a ACISO a 157.415,08â‚Ź Fruto dos contratos de parceria assinados, o apoio financeiro do Turis40 08Ͳ02Ͳ2017 16:40 promocional e distribuição de informo de Portugal ultrapassa os 138 mil mação tĂŠcnica. No MĂŠxico, a ACISO euros (138.075â‚Ź) enquanto a Câmara participarĂĄ na Expo CatĂłlica MĂŠxico, Municipal de OurĂŠm assume para este onde farĂĄ acçþes de divulgação sobre projecto um investimento de 95 mil o destino, alĂŠm de um workshop na euros. Por Ăşltimo, a Entidade Regional capital e da apresentação de FĂĄtima e do Turismo Centro de Portugal assuda regiĂŁo Centro. me a criação de um Manual de Vendas Pela importância que jĂĄ tem para FĂĄde Turismo Religioso e de Suportes tima, serĂĄ realizada uma fam trip de Promocionais ( flyers), num valor toempresĂĄrios de turismo religioso da tal de 42.500â‚Ź, destinando-se 30.000â‚Ź Coreia do Sul, estando tambĂŠm prepara o Guia de Turismo Religioso e visto um workshop em Seul. A mesma 12.500â‚Ź para os suportes promocioestratĂŠgia serĂĄ seguida nas Filipinas, o nais ( flyers). <

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ACÇÕES DE PROMOĂ‡ĂƒO Por mercados, para os Estados Unidos estĂĄ prevista a realização de um roadshow nas cidades de Newark e Bos-

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TURISVER | FEVEREIRO DE 2017


>dossier Paulo Fonseca – presidente da Câmara Municipal de Ourém

Continuar a internacionalizar é fundamental Pela força da marca, muitas vezes esquecemos que Fátima é apenas uma parte de um concelho que se chama Ourém. Um concelho com muito para oferecer e que quer continuar a crescer no turismo, religioso e não só. A Turisver falou com o presidente da Câmara de Ourém, Paulo Fonseca, que nos falou de objectivos e de estratégias definidas para os próximos anos. TEXTO: JOSÉ LUÍS ELIAS

T

urisver – Como é ser presidente de um município, nesta região do país, que vem ganhando a notoriedade que o de Ourém tem vindo a ganhar nos últimos anos? Paulo Fonseca – Seria um lugar-comum dizer que é muito difícil, eu não vou por aí, como diria o José Régio. Prefiro dizer que há uma tarefa fundamental no exercício de um mandato destes que é de mudar as mentalidades. Recordo-me da forma como eram acolhidas as ideias de internacionalização: quando me candidatei à Câmara, tinha apenas quatro pontos no programa e um deles era a internacionalização, mas as pessoas pensavam que se tratava de algo apenas para preencher programa. Ora, essa é hoje a questão fundamental para todos os municípios e por maioria de razão para um município que tem Fátima no seu seio, porque é uma marca e um significado de visibilidade mundial, mais do que a marca Portugal, e é o grande centro de desenvolvimento económico que temos à nossa disposição. Por um lado pelo prestígio e pela valorização da marca e pelo significado espiritual de Fátima, porque isso significa criação de riqueza e geração de emprego, significando também o assumir de um caminho de crescimento que é possível, que está à nossa disposição, desde que haja uma certa convergência em torno disto. Daí que o papel do presidente da Câmara tenha que ser o de promover esta convergência, de resistir aos chamados “velhos do Restelo” que, infelizmente, ainda minam muito a nossa mentalidade. Temos uma grande oportunidade e temos vindo a constatar o nosso crescimento, bem como a geração de riqueza e a criação de emprego. Não é por 20

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acaso que este município tem a sétima taxa de desemprego mais baixa do país, manteve o número de habitantes e aumentou o número de visitantes e dormidas de forma exponencial, tendo um peso decisivo no PIB, até porque além de Fátima, que é a jóia da coroa, temos uma série de argumentos que são sólidos e que devem servir de complemento àquilo que Fátima significa. É o caso da vila medieval de Ourém com a sua história e com a sua beleza, do maior trilho com pegadas de dinossauro do mundo no Bairro, na freguesia de Nossa Senhora das Misericórdias, o turismo de natureza no Agroal, onde temos feito um grande investimento que soma já dois milhões de euros desde que sou presidente da Câmara, e a gastronomia e vinhos.

ATRACÇÃO DE INVESTIMENTO Há investidores interessados em fazer novas unidades hoteleiras no concelho ou olham para Fátima como tendo um número de camas já suficiente e portanto não arriscam investir aqui? Posso parecer excessivamente optimista mas não tenho dúvidas que sim, e dou-lhe um exemplo: em Maio estarão em funcionamento mais duas unidades hoteleiras de quatro estrelas, o que é bem sintomático da vontade de investir. Há poucos anos, antes de termos iniciado esta estratégia, tínhamos reservas até 13 de Outubro, na última peregrinação do ano, e depois a actividade económica praticamente parava até ao 13 de Maio, em que retomava durante mais seis meses. Essa sazonalidade foi absolutamente diluída. Por exemplo, em Novembro passado organizámos em Fátima um congresso de destinos religiosos de todo o mundo e uma empresária ho-

teleira dizia-me que o seu hotel estava completamente lotado até metade do mês de Novembro e que também estava lotado na semana entre o Natal e o Ano Novo, o que há sete anos era impossível. Isto é revelador do potencial de pessoas que podemos trazer se estivermos concertados, se percebermos que o que é bom para um é bom para todos e que a actividade turística tem reflexos positivos em todos os outros sectores da economia.

rar resultados objectivos e resultados de crescimento. Entre 2014 e 2015 aumentámos 80 mil dormidas, se cada um dos turistas que cá dormiu deixar 100€ em diversas despesas, dá oito milhões de euros que ficarão por aí na actividade económica e na vida das pessoas e isso deixa-me satisfeito. Se o município, até agora, gastou por exemplo 100 mil euros para conseguir estes resultados, então foi um excelente investimento.

Recentemente, na assinatura de um protocolo com o Turismo de Portugal no âmbito da apresentação do projecto “Fátima 2017”, disse que o seu pensamento já estava em 2018. Teme que os apoios conseguidos para esta altura do Centenário não se renovem nos próximos anos?

DIVERSIFICAR MERCADOS

Do ponto de vista do município, comigo na presidência, esses apoios tenderão até a aumentar porque estou consciente que este é um sector absolutamente decisivo para o futuro do concelho e para a manutenção da qualidade de vida e empregabilidade dos cidadãos. Por outro lado, este foi o nono município que mais baixou a dívida e tem hoje uma estrutura financeira capaz de promover este apoio, pelo que estou certo que tudo vai correr pelo melhor. No dia em que apresentámos o “Fátima 2017” libertámos 95 mil euros no protocolo assinado para a componente nacional, para aquilo que é necessário em 2017, em 2018 será necessário um outro valor, e nós cá estaremos para promover o envolvimento do município de forma cada vez mais ousada. É preciso que as pessoas percebam que não há colheita sem sementeira. Que é preciso trabalho para podermos chegar a um patamar como hoje, em que podemos comemo-

O protocolo “Fátima 2017” e a visão estratégica que está por detrás, que é a de chegar a mercados onde através do Turismo de Portugal não chegariam, rasga um pouco com as barreiras tradicionais de fazer promoção, ou seja, é quase ser o motor do turismo português nestes mercados que poderão ser emergentes? É preciso ter uma grande lucidez em cada momento, Nós tivemos que perceber que só há um caminho para o sucesso, que é o caminho da parceria. A nossa actividade de promoção deve ser parceira daquilo que é a actividade do Turismo de Portugal. É absolutamente impossível exigir ao Turismo de Portugal que possa estar em todo o mundo ao mesmo tempo, por isso temos que ir aos mercados onde o TP não pode ir e fazermos a nossa tarefa, com a consciência que quando trazemos um sul-coreano a Fátima, ele terá uma oferta complementar que é o país de Norte a Sul que justifica a sua vinda. Este raciocínio pode e deve ser aplicado a um conjunto de destinos para os quais estamos vocacionados e o país provavelmente não estará mas que irá ganhar com eles. O contrário também é

>


>actualidade

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>dossier verdade: quando um cruzeiro atraca em Lisboa muitos dos passageiros querem vir conhecer Fátima. Esta complementaridade é absolutamente fundamental porque, não tenhamos ilusões: ninguém vem de Boston para estar um dia em Fátima e regressar, vem para estar uma ou duas semanas, para conhecer o país e até a Europa.

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Tendo em conta o número de hotéis e outras unidades turísticas aqui no concelho, a Escola de Hotelaria torna-se cada vez mais importante. A Câmara tem alguma palavra a dizer nessa instituição de ensino? Eu sou o presidente da escola. Há uma entidade, a Insignare, que é propriedade da Câmara, da ACISO e do SEV, um dos colégios de Fátima, é presidida por mim, e tem várias actividades, sendo uma delas a Escola de Hotelaria de Fátima, O que pretendemos é promover uma parceria permanente, neste caso uma parceria formal, que agarra no nosso potencial e lhe dá conteúdo, internacionalização e competência. Todos os anos, desde há três anos, temos 100 alunos que fazem estágios de 60 dias no estrangeiro, em variados países, e naturalmente que vêm com outro knowhow e um outro conjunto de competências, para além do que isto implica em termos de abrir novos horizontes. Isto faz desta escola da Insignare uma das

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“É absolutamente impossível exigir ao Turismo de Portugal que possa estar em todo o mundo ao mesmo tempo, por isso temos que ir aos mercados onde o TP não pode ir e fazermos a nossa tarefa (…)”

melhores instituições do país. Há dois anos comprámos em Fátima 56 mil m2 de terreno para fazer um novo edifício para a Escola de Hotelaria que funciona num edifício da Câmara, num antigo seminário que não tem as condições ideais e queremos que esta seja, desde a sua configuração arquitectónica, uma das melhores escolas do mundo, com produção de alimentos, hotel de aplicação… Recentemente, a Insignare estabeleceu um protocolo com o Grupo Pestana para passarmos a gerir a Pousada de Ourém, não só pelo significado que tem para Ourém, mas também para termos um espaço onde os nossos alunos possam ter aulas práticas em ambiente real de trabalho Disse há pouco que quando se candidatou, tinha quatro objectivos fundamentais. Como é que define, em termos dos próximos anos, as linhas mestras do desenvolvimento do turismo no concelho? Continuar a internacionalizar é a primeira, porque isso é absolutamente fundamental para aumentar a permanência das pessoas aqui. Sabemos que temos capacidade de crescimento, mas precisamos de criar argumentos para aumentar o índice de permanência das pessoas, objectivo que é para nós relevante, tal como o de aumentar o índice

de ocupação que ainda está aquém do necessário. Por outro lado, fazer crescer o que é a permanência em Fátima para o resto do concelho. Recuperámos recentemente o antigo edifício da Câmara que em 1917 tinha uma prisão e vamos fazer um Museu no local que tinha a cadeia onde estiveram os Pastorinhos em 1917. Ou seja, vai haver aqui uma nova oferta que pode despertar a curiosidade de quem está em Fátima para conhecer toda a sua história, nos mais diversos aspectos. Um outro exemplo é a vila medieval de Ourém que, para além da sua vasta e densa cultura histórica (era o condado

de D. Nuno Álvares Pereira), tem toda a sua beleza e conjunto de eventos de que destaco o Festival de Setembro, mas temos documentos que nos provam a existência de uma sinagoga. Recentemente o município decidiu expropriar um terreno onde se aponta que possa estar essa sinagoga e está a ser iniciado um estudo com o objectivo de criar mais um factor de atracção. Ou seja, há todo um conjunto de complementaridades a desenvolver que serão muito importantes para que possamos seduzir um conjunto de mercados internacionais – e cada um deles tem as suas vicissitudes para ser seduzido. <


Fica em terras minhotas e é dedicado ao culto a São Bento, fundador da Ordem Beneditina, mas o Santuário é também da Porta Aberta porque, reza a História, a primitiva ermida, datada do sec. XVII, tinha sempre aberta a sua porta, sempre pronta a albergar e dar algum alimento a quem disso necessitava. São Bento da Porta Aberta é o segundo maior Santuário em Portugal e recebe anualmente muitos milhares de peregrinos. TEXTO: FERNANDA RAMOS

B

em a Norte, no coração do Minho, região onde a religiosidade é grande, ergue-se o Santuário de São Bento da Porta Aberta elevado a Basílica pelo Papa Francisco em 2015, quando comemorava 400 anos de existência. No local mora

São Bento da Porta Aberta

Visitantes: 2,5 milhões / ano Principais peregrinações iais: 21 de Março - Morte de ofic S. Bento 11 de Julho - Festa de Padroeiro da Europa 12 de Julho - Festa de S. João Gualberto (Monge Benedi tino, fundador dos Valombrusan os) Padroeiro das Florestas em alguns países 10 a 15 de Agosto - Grande Romaria Popular

Um Santuário no meio da Natureza ainda hoje uma pequena comunidade de monjas de Cister, única em Portugal, que se inspira na regra de S. Bento: “Reza e Trabalha”. Localizado na freguesia de Rio Caldo, no concelho de Terras de Bouro, distrito de Braga, envolvido no abraço da Serra do Gerês que o torna único, São Bento da

Porta Aberta é o segundo maior Santuário português e atrai anualmente centenas de milhares de peregrinos. Sem estatísticas fidedignas algumas fontes avançam com o número de 2,5 milhões de peregrinos a cada ano, cerca de metade dos que receberá Fátima. Um número inegavelmente importante, prin-

cipalmente se tivermos em conta que a localização geográfica deste santuário minhoto não é das mais favoráveis e que as grandes vias de comunicação não passam por ali. Em Rio Caldo, o culto a São Bento deverá a sua origem à influência dos monges de Santa Maria de Bouro. Em

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Central Reservation Office / Central de Reservas Av. João XXI 78E - 1000-304 Lisboa - Portugal Tlf. +351 213 191 090 / 91 - Fax. +351 213 191 097 circuitos@cityrama.pt www.cityrama.pt Terminal and informations / Terminal e informações Parque Eduardo VII TURISVER | FEVEREIRO DE 2017

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>dossier

Hotel S. Bento

Espaços

Basílica Capela das Confissões (abre todos os dias antes e após as missas) Capela da Adoração (abre na primeira quinta-feira de cada mês, das 15h00 às 17h00) Posto médico (aberto todo o ano) Parque de S. Bento (parque de merendas, bar, lago com barcos, anfiteatro, parque infantil) Hotel de 4+ Restaurante (120 pessoas)

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1640, é construída, numa pequena elevação, a primitiva ermida que, segundo reza a História, mantinha sempre aberta a porta principal gradeada, daí surgindo o nome pelo qual ainda hoje o Santuário é conhecido. Ao longo dos tempos, mas principalmente a partir do séc. XVIII, a original ermida tornou-se pequena e hoje

existe ali uma Basílica cuja construção remonta a 1880, em que pontifica uma torre sineira que se avista em todo o vale da Caniçada. No seu interior podem ser observados os magníficos painéis de azulejos da capela-mor, que retratam a vida de São Bento, assim como o retábulo de talha coberto a ouro – peças artísticas que atraem muitos turistas, mesmo que não sejam peregrinos. Para estes, o centro das atenções é o altar com a imagem de São Bento, onde depositam ofertas e fazem promessas. Quem foi São Bento (ou São Bentinho como lhe chamam também os seus devotos em Portugal), o fundador da Ordem Beneditina? Nascido na cidade de Núrsia, em Itália, a 24 de Março do ano 480, filho de uma família nobre e cristã, decepcionou-se com o estilo de vida de Roma, para onde foi enviado a

Antiga estalagem, hoje hotel de quatro estrelas, o Hotel S. Bento que foi remodelado em 2013, está inserido no Parque Nacional da PenedaGerês e desfruta por isso de uma paisagem ímpar completada por uma decoração sóbrio e acolhedora. Situado em frente ao Santuário de São Sento da Porta Aberta e à Albufeira da Caniçada, dispõe de 38 quartos, entre os quais duas suites familiares, uma suite, um quarto duplo deluxe, um duplo com hidromassagem, um duplo superior e um quarto adaptado para pessoas com mobilidade reduzida. Das varandas os hóspedes podem desfrutar de paisagens únicas vistas para o Parque Nacional. A unidade, de quatro estrelas, dispõe de serviços de recepção 24 horas por dia, acesso wi-fi gratuito em todos os quartos e áreas públicas, sala de estar, mesa de bilhar, business center, restaurante tradicional selfservice com pratos regionais e capacidade para 120 pessoas, além de sala de reuniões e estacionamento privado gratuito para todos os hóspedes. Dispõe também de um serviço de transporte de passageiros que leva os hóspedes directamente do Aeroporto do Porto ao hotel, sendo que este serviço pode mesmo ser personalizado de acordo com as necessidades do cliente. O hotel disponibiliza vários circuitos turísticos com guia/motorista que permitem partir à descoberta da Serra do Gerês, visitar o Núcleo Museológico, percorrer a Via Romana (Mata da Albergaria), admirar cascatas ou extasiar-se com as paisagens que podem ser apreciadas à partida de vários miradouros. <

fim de completar os estudos e partiu para o monte Subiaco, onde permaneceu numa gruta, durante três anos, aí se dedicando à reflexão. Após esse período, decide fundar a Ordem Beneditina, cujo lema é “Reza e Trabalha”. Viria a falecer a 21 de Março de 547 sendo-lhe atribuídos, mesmo em vida, vários prodígios e milagres. Acabaria mais tarde por ser proclamado “Padroeiro da Europa” e Patriarca dos Monges do Ocidente, o que poderá ser uma razão mais para que o seu culto atraia peregrinos de muitos países europeus.

CAMINHOS DE SÃO BENTO

Largo da Igreja, Rua de S. Sebastião n.º 84 2240-527 Paio Mendes – Ferreira do Zêzere, Portugal. Telef.: 249366252/ 926610226 | www.viladoscastanheiros.pt www.facebook.com/pages/Vila-dos-Castanheiros/138529949646305?fref=ts

FEVEREIRO DE 2017 | TURISVER

Anualmente, são muitos os milhares de peregrinos e turistas que demandam o santuário, alguns continuam a fazê-lo a pé e isolados, outros em família ou em grupos que percorrem caminhos de montanha, outros ainda que utilizam vários tipos de transportes. O certo é que ao longo dos tempos acabaram por ser criados vários percursos capazes de levar turistas e peregrinos de vários pontos do país até S. Bento da Porta Aberta, sendo conhecidos como Caminhos de São Bento. Hoje existem já os caminhos do Formigueiro, das Pontes, de Montalegre, de Vilar da Veiga e de Lóbios, entre outros. Nestas peregrinações, para além do sacrifício que implica a própria caminhada, ainda se mantém o costume centenário de se oferecerem grandes quantidades de sal. Em tempos passa-

dos, o sal era pedido de porta em porta e o peregrino não o podia pousar durante a jornada. O costume radica, entre outras tradições, na oferta que os salineiros faziam para ajudar nas despesas dos santuários dependentes do Mosteiro de Bouro, entre os quais se contava o de S. Bento. Como estas ofertas eram realizadas em dias de romaria, muitos peregrinos começaram a imitar os salineiros. Pelo que o costume acabou por se enraizar, chegando aos dias de hoje. As principais peregrinações oficiais ocorrem aqui a 21 de Março, assinalando a morte de S. Bento, a 11 de Julho (Festa de Padroeiro da Europa) e de 10 a 15 de Agosto (Grande Romaria Popular), mas desde 2014, o santuário celebra a 12 de Julho, a festa de S. João Gualberto, monge Beneditino, que é em vários países o Padroeiro das Florestas. Além do templo, há outros espaços em São Bento da Porta Aberta como as Capelas da Adoração e das Confissões, um posto médico, várias casas destinadas a albergar quem ali queira passar uns dias em descanso, reflexão e oração e ainda um restaurante (self-service e à carta) e um hotel, para quem busca uma estada com maior conforto. E há o Parque de S. Bento, uma área de 2,39 hectares que atravessa vários caminhos e onde não falta um parque de merendas, bar de apoio, um lago com barcos, zona de palco com anfiteatro e um parque infantil. <


TURISVER | FEVEREIRO DE 2017


>dossier Braga

Onde religião e cultura se fundem Braga é um dos destinos portugueses de eleição do turismo religioso em Portugal. O cognome “Cidade dos Arcebispos” foi-lhe atribuído pela importância da sua Arquidiocese de onde saiam muitos Bispos que iam depois dirigir outras Dioceses. Os tempos passaram, Braga evoluiu, mas ficou o cognome tal como ficou a sua importância ao nível do turismo religioso, por força dos muitos pólos de religiosidade que marcam o seu território.

Principais eventos religiosos

Comemorações da Semana Santa 1º domingo de Junho: grande

A

s peregrinações assumem em Braga uma pujança notável, mobilizando dezenas de milhares de pessoas que saem da cidade, normalmente do Santuário de Bom Jesus do Monte ou da Sé Catedral, a mais antiga do país, para rumarem até à Basílica de Nossa Senhora do Sameiro. Mesmo que não seja em peregrinação mas apenas por visita, é imprescindível subir ao Santuário do Bom Jesus do Monte, belíssimo na sua escadaria de 17 andares e centenas de degraus, mais de 580. A cerca de 5Km do centro da cidade, o Santuário, que é uma das atracções religiosas e turísticas do Norte de Portugal possui, além da Basílica do Bom Jesus, pequeno templo circular de estilo renascentista, 14 capelas divididas pelos vários “escadórios” ou patamares principais nos quais se desenvolve este monumento que é candidato a Património Mundial pela Unesco, nos quais encontramos um património artístico invejável, formado por estátuas, fontes, pórticos e muito mais. O actual templo, com os seus escadórios (do Pórtico; dos Cinco Sentidos; e das Três Virtudes) foi inaugurado em meados dos anos de 1800, então apenas local de culto, hoje atractivo turístico a que não faltam bares, restaurantes, e até hotéis nas imediações. Mas esta não foi a primeira edificação no local pois segundo reza a História, em 1373 já ali existia uma pequena ermida dedicada a Santa Cruz. Ao longo dos tempos foram ali erguidas mais ermidas enquanto o templo ia sendo reconstruído, com cada um dos novos a apresentar mais condições

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peregrinação anual da Arquidiocese de Braga (início na Sé de Braga) 12 de Junho: comemoração litúrgica da Senhora do Sameiro 3º domingo de Agosto: peregrinação estatutária (início no Bom Jesus do Monte)

TEXTO: FERNANDA RAMOS

e capacidade. Quem vai ao Bom Jesus em peregrinação quase sempre sobe, ou pelo menos desce a escadaria que cobre um desnível de terreno de 300 me-

tros da base ao topo, tantas e tantas vezes em pagamento de promessas por graças recebidas. Mas não é necessário subir a pé, pode ir no funicular que foi construído logo depois do actual templo, ou de carro pois lá em cima há estacionamento.

NOSSA SENHORA DO SAMEIRO

Comemorações da Semana Santa Em Braga, a Semana Santa é celebrada de uma forma fervorosa e marcante, ao longo de uma semana repleta de eventos religiosos e rituais antigos. São inúmeras as celebrações religiosas, embora o ponto alto deste evento religioso seja a Vigília Pascal e a Procissão da Ressurreição, com início na Sé Catedral. Durante o ciclo pascal, a Rua do Souto, no centro histórico da cidade, reveste-se de lençóis roxos e decoração alusiva à Paixão de Cristo, sendo uma das principais vias de passagem das procissões, mas toda a cidade é decorada com motivos pascais e os “Passos”, altares de rua, enchemse de flores e luzes. Visitada nesta quadra por crentes de todo o país e do estrangeiro, as celebrações litúrgicas da Semana Santa em Braga adquirem especial esplendor nos Calvários de Rua, nas cerimónias na Catedral, nas Procissões da Burrinha, Teofórica, Ecce Homo, e do Enterro. <

Quem vai a Braga em peregrinação não deixa de ir ao Santuário de Nossa Senhora do Sameiro, com os romeiros a fazerem a sua peregrinação entre os dois santuários, que distam entre si pouco mais de 4Km. No cimo de um monte, a 566 metros de altitude, o Santuário de Nossa Senhora do Sameiro é um dos locais de culto mariano mais visitados em Portugal. Mandado construir no séc. XIX e concluído já no século passado, as principais peregrinações ocorrem aqui no primeiro domingo de Junho e no terceiro de Agosto. O conjunto do Santuário integra uma Basílica e uma cripta no subsolo destinada a abrigar os peregrinos, além de um escadório com 265 degraus, que termina na estrada que conduz ao Bom Jesus. Local de grandes peregrinações, o Santuário do Sameiro, considerado o segundo maior local português de devoção Mariana, foi agraciado por vários Papas tendo recebido, em 1982, a visita de João Paulo II. No altar principal da Basílica está uma imagem de Nossa Senhora do Sameiro benzida pelo Papa Pio IX, que ostenta uma coroa com 2,5 kg em ouro e brilhantes. Tal como no Bom Jesus, também no Sameiro há restaurantes, lojas e instalações de apoio aos visitantes. <


O NH Collection Lisboa Liberdade quer destacar-se “pela arte de bem receber de forma a superar sempre as expectativas e fazer com que cada hóspede se sinta especial e em casa”, segundo o seu director-geral, Victor Fran. A unidade acaba de ser renovada com o objectivo de corresponder aos elevados padrões da insígnia NH Collection no que diz respeito à oferta de produtos e serviços que distinguem o segmento premium do NH Hotel Group. 7(;72 &$52/,1$ 025*$'2

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NH Hotel Group está a realizar um investimento total (2014 e 2017) de 234 milhões de euros na renovação e reposicionamento das cerca de 400 unidades hoteleiras que possui, dos quais 72% deste montante são destinados à mudança de insígnia para a marca NH Collection de 67 hotéis, como é o caso da unidade localizada na Avenida da Liberdade, em Lisboa, que acaba de ser apresentada aos jornalistas, juntamente com o seu novo director-geral, Victor Fran, profissional com mais de 30 anos de experiência na hotelaria, tendo integrado o grupo espanhol em 2007. Desde 1 de Julho de 2016, que o hotel, localizado na Avenida da Liberdade passou a integrar o segmento premium do NH Hotel Group: NH Collection. A unidade, agora sob o comando de Vitor Fran, tem em vista posicionar-se num segmento mais alto, bem como oferecer produtos e serviços de excelência aos seus hóspedes. A marca NH Collection representa uma nova categoria de hotel, surpreendente e com um estilo eclético, mas sempre elegante e subtil. Trata-se de uma categoria de hotéis Premium, que inclui edifícios únicos e autênticos, históricos ou contemporâneos, situados nos melhores locais das principais capitais.

O QUE MUDOU NO NH COLLECTION LISBOA LIBERDADE Com o upgrade para NH Collection, a unidade da Avenida da Liberdade oferece agora novos serviços, entre eles, um ginásio, “Guest Relations” – responsável por dar a assistência necessária à estadia dos seus hóspedes, uso de cofre sem custo adicional, serviço de lavandaria express, 1 peça por pessoa na engomadoria, imprensa diária (jornais e revistas) no lobby, wi-fi gratuito em todo o hotel, late check out sujeito

>hotelaria

NH Collection Lisboa Liberdade

Reposicionamento permite novos produtos e serviços a confirmação, pequenos-almoços para madrugadores e pequenos-almoços tardios e muitas outras novidades, bem como Nespresso e chaleira em todos os quartos, amenities de elevada qualidade, secador profissional, bem como duche com efeito de chuva. O rooftop com uma vista de 360º sobre a cidade de lisboa – o Ático. É o ex-libris do NH Collection Liberdade. Oferece uma zona lounge, para além da piscina panorâmica. Para quem viaja a trabalho ou pretende organizar reuniões e eventos, o NH Collection Liberdade dispõe de duas salas de reuniões para a realização de conferências, reuniões de negócios ou eventos especiais, sendo ainda possível utilizar o rooftop localizado no topo do hotel para o efeito, com um serviço exclusivo. Para conseguir um nível de conforto único, foram criados colchões especiais de grandes dimensões sob a marca “NH Sleep Better”, desenvolvidos pela Flex exclusivamente para a marca premium da cadeia, que combinam com todo um conjunto de almofadas para que os hóspedes possam descansar de acordo com a sua preferência. Uma das características que também contribui para o conforto dos quartos é o tamanho das casas de banho. A renovação integral do hotel teve início em Novembro de 2015 e terminou em Junho de 2016. A mudança para NH Collection foi oficializada a 1 de Julho de 2016 e, desde então, os resultados têm sido muito positivos, essencialmente no que respeita a clientes de lazer, referiu Victoria Motilva, que indicou ainda que a taxa de ocupação tem rondado dos 70%, enquanto o preço médio tem vindo a subir paulatinamente, uma vez que passou a estar direccionado para um segmento mais alto ao que estava. Com 83 quartos, dos quais 58 de categoria superior e 25 suites, a unidade é procurada essencialmente por norte-americanos, franceses, espanhóis, alemães, britânicos e brasileiros. O mercado português,

embora a aumentar, corresponde apenas a 2% dos clientes do NH Collection Lisboa Liberdade. O que também tem vindo a superar as expectativas do grupo espanhol é o NH Collection Porto Batalha, um hotel muito bem posicionado, e que se en-

contra no Top 10 do destino. Quanto ao NH Campo Grande, focado particularmente no segmento de negócios, este tem sofrido ao longo do tempo várias melhorias no seu interior de forma a proporcionar uma melhor experiência ao seu hóspede. <

Expandir presença em Portugal é propósito do grupo A cadeia NH quer expandir a sua presença em Portugal e “o foco fundamental” é Lisboa e Porto, com unidades acima dos 80 quartos, revelou Victoria Motilva, directora de operações da Zona Centro do grupo, num encontro com jornalistas, no âmbito da apresentação do renovado NH Collection Lisboa Liberdade. “Portugal tem um significado muito especial para a companhia, onde está instalada desde 2000”, afirmou a responsável, acrescentando que “a primeira vez que saímos de Espanha foi para Lisboa e hoje estamos presentes em 30 países”. A cadeia oferece actualmente três unidades hoteleiras no país, o NH Collection Porto Batalha, o NH Collection Lisboa Liberdade, que fazem parte do segmento premium do NH Hotel Group, e o NH Campo Grande. Apesar de, na sua opinião, Lisboa ser hoje uma cidade cara, com a subida acelerada do preço do metro quadrado, Victoria Motilva reconhece que “ainda é uma cidade atractiva para investir”. Neste sentido, o grupo “está a analisar outros projectos” e tudo vai “depender das oportunidades que o mercado nos oferecer”, disse, acrescentando que apesar deste obstáculo, não fica excluído o reforço em Portugal mas sem objectivo definido: “podemos crescer com um, dois ou dez”, para realçar ainda que “a dificuldade é encontrar uma boa localização, com capacidade para os padrões que a NH exige para operar”. < TURISVER | FEVEREIRO DE 2017

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>hotelaria

2016 vs 2015 – Portugal

Receitas: +15% (+13% sem Évora e Douro) Ocupação: +6 / 7% Ocupação mĂŠdia anual: 63% HotĂŠis no Brasil: + 6% nas receitas

Num encontro com a imprensa Jorge e Gonçalo Rebelo de Almeida, respectivamente presidente do Conselho de Administração e administrador da Vila GalÊ apresentaram os resultados do Grupo em 2016, traçaram perspectivas para o corrente ano e, sobretudo, falaram dos projectos que estão a ser desenvolvidos no momento, tanto em Portugal como no Brasil.

TEXTO: FERNANDA RAMOS

FEVEREIRO DE 2017 | TURISVER

Seis novos projectos em cima da mesa

Receitas da Vila GalĂŠ subiram 15% em Portugal

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ogo em inĂ­cio de conversa o presidente do Grupo Vila GalĂŠ sublinhou que “2016 foi um ano simpĂĄtico para Portugalâ€?. NĂŁo se referia ainda ao turismo nem aos resultados do grupo a que preside, mas sim Ă situação econĂłmica social do paĂ­s que considera estar hoje “muito diferenteâ€? embora sem melhorias econĂłmicas de grande monta. “Economicamente nĂŁo se melhorou grande coisa neste Ăşltimo ano, mas o ambiente mudou muito, hĂĄ mais optimismo e confiança, e isso faz bem ao paĂ­s, Ă s empresas e Ă s pessoasâ€?, afirmou, sublinhando que, apesar de os resultados econĂłmicos nĂŁo serem tĂŁo bons quanto seria desejĂĄvel, â€œĂŠ de assinalar a redução do deficitâ€?. Notou mesmo assim que “continua a faltar crescimento e investimentoâ€? Num registo que lhe ĂŠ tĂŁo habitual, Jorge Rebelo de Almeida apontou mesmo que alĂŠm de haver mais emprego e confiança, o que tambĂŠm fez mudar o ambiente que se vive no paĂ­s ficou a dever-se Ă quilo que denominou de “upgradeâ€? em termos do Presidente da RepĂşblica. Sobre o sector turĂ­stico disse que “o ano foi bomâ€? mas deixou um alerta: “nĂŁo devemos embandeirar em arco, porque pode sempre haver algum

imponderĂĄvelâ€?, como os que tĂŞm acontecido em paĂ­ses concorrentes como o Egipto e a Turquia que acabaram mesmo por ter impacto positivo nas nossas contas turĂ­sticas. Mas “nĂŁo ĂŠ sĂłâ€? a deslocalização de fluxos que tem feito os nĂşmeros do turismo portuguĂŞs, “tem havido uma melhoria brutal na oferta turĂ­sticaâ€?, reconheceu. Por tudo isto disse que “devemos aproveitar a boa onda que se vive em Portugalâ€? e “os dois anos em que tivemos tĂŁo bons resultados para continuar a melhorar ainda mais, para inovar e para fazer mais coisasâ€?. Fazer coisas ĂŠ algo que Jorge Rebelo de Almeida nĂŁo se cansa de afirmar que gosta, tal como rumar ao interior do paĂ­s, e ĂŠ isso que a Vila GalĂŠ vai continuar a fazer e em vĂĄrias frentes. Para o futuro estĂĄ o desejo de fazer mais coisas no Douro e no Alentejo. “Queremos continuar a apostar no Douroâ€?, afirmou, deixando claro que o investimento pode passar por um projecto que envolva uma quinta com produção de vinho “Adquirimos uma quinta com vinho no Douro. (‌) Queremos ter uma presença com o vinho no Douro para juntar ao nosso vinho do Alentejoâ€?. Para esta regiĂŁo hĂĄ tambĂŠm projectos em mente, como o da Coudelaria de Alter, em Alter

do ChĂŁo, contemplada no programa Revive e a que a Vila GalĂŠ deverĂĄ concorrer tendo em vista apostar no Turismo Equestre.

MAIS DE 80 Mâ‚Ź EM SEIS PROJECTOS Vinho do Douro e Turismo Equestre sĂŁo projectos de que se fala mas que ainda nĂŁo estĂŁo “no papelâ€? mas para os prĂłximos dois anos estĂŁo jĂĄ em desenvolvimento seis projectos, cinco em Portugal e um no Brasil. Em Portugal vĂŁo nascer hotĂŠis com a marca Vila GalĂŠ em Sintra, Braga, Elvas, Porto e Manteigas, enquanto o Brasil verĂĄ nascer o Vila GalĂŠ Touros, no Rio Grande do Norte, a que se junta a ampliação do resort do Cumbuco, no CearĂĄ. Tudo somado, o grupo vai investir mais de 80 milhĂľes de euros. Entre estes projectos a novidade ĂŠ o hotel de Manteigas, que no momento aguarda ainda os devidos licenciamentos. No almoço com a imprensa, Jorge Rebelo de Almeida informou que o grupo adquiriu um terreno onde serĂĄ implantada uma unidade com 81 quartos e uma piscina infinita com vista para o Vale Glaciar. Dotada de um investimento que deverĂĄ rondar os seis milhĂľes de euros, a nova unidade irĂĄ provavelmente denomi-


nar-se Vila Galé Serra da Estrela. Em construção e com abertura já marcada para 25 de Abril de 2018 está o Vila Galé Sintra, um projecto já antigo que trará um conceito diferente, muito ligado à saúde e à gastronomia, especificou o presidente do grupo, afirmando que este será “um projecto marcante”. A gastronomia terá ali um “padrão elevado” com uma oferta virada para os pratos de baixo teor calórico que serão oferecidos pelos dois restaurantes, um buffet, outro a la carte. Com 180 unidades de alojamento e um Spa com áreas de dermatologia estética e médica, dentista e terapias anti-stress e anti-envelhecimento, o Vila Galé Sintra está orçado em 25 milhões de euros, incluindo a construção de 48 apartamentos para venda. Antes dessa data deverá abrir o Vila Galé Porto Ribeira, previsto para finais deste ano ou inícios do próximo, mas sem data definida dado os atrasos que se têm verificado na construção por via de achados arqueológicos. Com 67 quartos, representa um investimento de sete milhões de euros. A aguardar licenciamento estão os hotéis de Braga e de Elvas, onde o grupo deverá investir, respectivamente, seis e cinco milhões de euros. Como é conhecido, o Vila Galé Elvas foi a primeiro, e até agora único, contrato assinado no âmbito do programa Revive, com Jorge Rebelo de Almeida a frisar que se tudo correr conforme o previsto, as obras deverão arrancar em Outubro podendo a unidade abrir nos finais de 2018 ou inícios de 2019. No Brasil, o resort de Touros, a inaugurar em Setembro de 2018, envolve um investimento em torno dos 30M€. Já o resort do Cumbuco, no Ceará, será ampliado para 562 quartos, cerca de “mais 20% que a oferta actual”, num investimento acima dos 4 milhões de euros. À construção de novas unidades junta-se um plano de renovações onde serão investidos este ano “entre cinco e seis milhões de euros”, abrangendo unidades como o VG Tavira, Cerro Alagoa, Albacora, Estoril e Ampalius, entre outros.

CRESCIMENTO DE 15% EM PORTUGAL “O ano foi genericamente bom para Portugal e como a Vila Galé tem uma presença genérica em Portugal, o ano também foi bom para nós”. Mesmo assim, e na mesma linha do presidente do grupo, também Gonçalo Rebelo de Almeida frisaria que, apesar de serem muito positivos, “os números são apenas ligeiramente superiores a 2007” e “se fizermos a devida correcção monetária não serão muito melhores que os de 2000”. Mas uma coisa é certa “as receitas

Projectos

PORTUGAL Novidade: Manteigas (sem datas definidas) Sintra: abertura a 25 de Abril de 2018 Porto Ribeira: abertura em finais de 2017 / inícios de 2018 Braga: em licenciamento Elvas: inicio da construção em Outubro de 2017; abertura em finais de 2018 / inícios de 2019 BRASIL Vila Galé Touros: abertura em Setembro de 2018

cresceram sensivelmente 15% em 2016 para 93 milhões de euros” nos hotéis do grupo em Portugal, e excluindo o impacto das unidades de Évora e do Douro, que não estiveram abertos durante todo o ano de 2015, terá havido “um aumento de 13% na receita total, com crescimento em todos os hotéis do grupo, mais expressivo nuns casos que noutros”. O Vila Galé Santa Cruz, na Madeira, “esteve muito bem, demos um salto significativo”, o mesmo tendo acontecido em “alguns hotéis do Algarve”, onde algumas unidades registaram aumentos na ordem dos 16 a 18%. Já “Coimbra surpreendeu pela positiva e ficou na linha de hotéis que cresceram 16 a os 18%”. Com menores crescimentos ficaram os “hotéis mais maduros onde já não há muito espaço para grandes aumentos”. O que também aumentou foi a taxa de ocupação, embora a níveis menores que as receitas. No caso da ocupação a subida ficou-se entre os 6% e os 7% “se a comparação for feita com ou sem os hotéis de Évora e Douro”, reflectindo uma taxa de ocupação média anual em torno dos 63% - “média dos 20 hotéis nos 12 meses”, sublinhou o administrador do grupo - com os meses de Abril a Outubro a apresentarem uma média de ocupação acima dos 85%. A sazonalidade continua a marcar a hote-

laria “seja em que região for”, disse Gonçalo Rebelo de Almeida, explicitando que “o que acontece é que, enquanto em Lisboa e no Porto as taxas descem de Novembro a Março para uma média de 40%, nas outras regiões chegam aos 30 ou aos 20%”. Crescimento foi também a palavra de ordem em todos os mercados, com bom comportamento por parte dos mercados britânico e alemão que “continuam a ser os dois principais mercados estrangeiros” e “estão muito próximos em número”, muito embora o mercado nacional continue a ser o primeiro nos hotéis Vila Galé em Portugal, com um share de “30% em número de quartos e quase 40% em número de clientes”, sublinhou, acrescentando: “para terem uma ideia, em Portugal passam anualmente pelos nossos hotéis cerca de 250 mil portugueses”. Referência também para o mercado brasileiro que “tem um peso muito grande nos hotéis de cidade” e também para o hotel do Douro onde “as

duas primeiras nacionalidades são perfeitamente atípicas, brasileiros e americanos”. Já em Évora “temos uma componente interessante de turismo asiático que pesa quase 10% da ocupação do hotel”. No ano que terminou, a Vila Galé ultrapassou o meio milhão de clientes e atingiu 940 mil noites vendidas em Portugal. Para 2017 “o objectivo é atingir um milhão de noites vendidas”. Para este ano, as perspectivas também são boas, no momento as reservas internacionais estão 7 a 8% acima do ano passado na mesma altura o que “apenas significa uma tendência”. O Brexit para já não trouxe impactos negativos ao mercado britânico mas o administrador da Vila Galé assume que “temos que estar atentos”. Já no que se refere aos hotéis do grupo no Brasil, 2016 “não foi tão positivo mas acabou por não ser mau”, registando-se um crescimento de 6% nas receitas. < TURISVER | FEVEREIRO DE 2017


>av&to “O sector atravessa um momento de óbvia dinâmica positiva”. É assim que o presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira, caracteriza o ano que passou. Nesta continuidade, no seio dos operadores turísticos reina optimismo em relação a 2017, prevendo inclusive crescimento. Pelo menos é a opinião de Miguel Ferreira, directorgeral da Exoticoonline, e Miguel Jesus, director comercial da Image Tours. 7(;72 &$52/,1$ 025*$'2

Para 2017

Optimismo reina entre os operadores

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or aquilo que foi o 2016 e perspectivando-se a continuidade da recuperação económica que o país tem vivido e alguma retoma do poder de compra dos portugueses, os operadores turísticos estão optimistas em relação a 2017. O objectivo da Exoticoonline é “dar continuidade ao projecto que é crescer sustentadamente”, refere o director-geral do operador turístico, Miguel Ferreira, para acrescentar que “o mercado português não é elástico e o crescimento tem que ser feito de forma sustentada”. Os dois operadores turísticos liderados por Miguel Ferreira – a Exoticoonline e a Destinos têm vindo a crescer entre os 12 e os 15% anualmente, estimando-se que assim também aconteça em 2017. Já Miguel Jesus, director comercial da Image Tours indica que prevê aumentar as vendas “apesar de todas as dificuldades que tivemos ao longo do ano passado em relação aos nossos principais destinos”, mas a aposta do operador em lançar novos destinos “veio compensar”. Fazendo um balanço do ano anterior, o presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira, dizia no congresso da APAVT que, correspondendo ao êxito de Portugal enquanto destino turístico, mas sobretudo sendo importante causa desse mesmo êxito, “as agências de viagens da área do incoming mantiveram im30

FEVEREIRO DE 2017 | TURISVER

portantes níveis de crescimento. A área do corporate, de acordo com Costa Ferreira, “apesar do encurtamento recente dos prazos de pagamento e da redução de comissões, mantém-se o suporte fundamental da gestão das viagens nas empresas, garantindo a liberdade de escolha através de modelos tecnológicos cada vez mais sofisticados”, enquanto no lazer, “o ano conheceu a consolidação da recuperação iniciada aproximadamente há dois anos”.

APOSTA CADA VEZ MAIS NO BRASIL A Exoticoonline vai manter a parceria que tem com a TAP, continuar a apostar no Brasil e nos destinos de médio curso, nomeadamente a Madeira, sem no entanto deixar de olhar para outras oportunidades que surjam. Apesar da TAP ter anunciado novas rotas, designadamente para a Europa, Miguel Ferreira, director-geral do operador turístico disse que este “não é o nosso segmento”. “A nossa aposta vai ser cada vez mais no Brasil, destino prioritário da Exoticoonline, onde pensamos crescer este ano”, referiu o responsável, para lembrar que em 2016 “o Brasil cresceu muito bem em Janeiro e Fevereiro, mas no final desse mês a procura diminuiu com o efeito do Zika, da crise política e com o aproximar dos Jogos Olímpicos.

Miguel Ferreira Director -geral da Exoticoonline

Miguel Jesus Director comercial da Image Tours

“O Brasil começou bem, passou por uma fase complicada ao longo do ano e terminou melhor ainda, o que nos dá bons indicadores para este ano”.

“Na Páscoa apostamos bastante e, na realidade, este ano já começámos a divulgar a programação, com uma operação com lugares garantidos para o Egipto, Rússia, Índia, Dubai, Tailândia e, pela primeira vez, o Quénia”.

No último trimestre notou-se uma belíssima retoma do destino e prova disso foram os charters para o réveillon, com destaque para o voo do Porto para Salvador, a acrescentar os lugares que tínhamos nos voos regulares da TAP, o que nos dá bons indicadores para este ano”. Em relação a uma possível operação charter para o Brasil na Páscoa, Miguel Ferreira realça que “estamos a ver o que é que o mercado pede”, mas a experiência diz que “quando a

Páscoa é no final de Abril, já não há tamanha procura para o Brasil porque o clima já está diferente”. No que diz respeito aos Estados Unidos, nomeadamente Nova Iorque e Miami, também destinos de aposta do operador turístico, “a valorização do dólar não ajuda, o que leva que as pessoas se contenham um pouco”. Mesmo assim, Miami “é um destino que tem vindo a crescer com sustentabilidade”, afirmou o director-geral da Exoticoonline.


Com a abertura de Boston pela TAP, o operador turístico tem vindo a analisar o destino, embora Miguel Ferreira sustente que “é um destino com algum interesse, mas tem que ser sempre conjugado com mais qualquer coisa, numa óptica de circuitos e combinados”. O mesmo acontece com Toronto, uma rota que a companhia aérea portuguesa vai lançar. “Estamos a estudar, mas para já nada de lugares garantidos”. Miguel Ferreira é também director-geral do operador turístico Destinos, que acaba de lançar uma brochura de venda antecipada para Portugal continental e ilhas, enquanto a programação anual estará na rua ainda no final deste mês. Apesar de ter sido sempre conotada com o Algarve, Miguel Ferreira considera que o operador “tem hoje um portefólio muito vasto de hotéis e faz uma cobertura nacional, embora o Algarve mantenha o maior peso, até porque a diária média é superior”. O responsável refere ainda que “cada vez mais estamos a crescer nas ilhas portuguesas, Sul de Espanha e ilhas espanholas”. No que se refere ao Algarve, mais do que uma possível falta de camas para o mercado português, em consequência da maior procura por parte dos operadores internacionais, Miguel Ferreira destaca que “a diária média do Algarve é que está acima do que se verificava. Concordo que possa haver alguma falta de capacidade hoteleira nos picos, mas o resto do ano consegue-se confirmar com naturalidade”.

LANÇAMENTO DE NOVOS DESTINOS A aposta da Image Tours será consolidar os novos destinos que lançou em 2016 com vista “a compensar as perdas que temos tido nos nossos principais destinos, nomeadamente em relação ao Egipto, Turquia e Jordânia, que tinham um grande peso na nossa facturação, mas que infelizmente estão praticamente parados”, disse Miguel Jesus. O director comercial da Image Tours indica no rol dos novos destinos o lançamento da Grécia, em que apostou com lugares em risco, tendo inclusive já fechado o acordo para 2017 com reforço de lugares, bem como a Rússia, tendo apostado noutros programas “que nos distinguem, nomeadamente na Ásia, com Índia, Tailândia e Vietname”. De destacar também as boas perspectivas que se apresentam em relação a alguns destinos do continente africano. “Em 2016 abrimos o departamento de África com a contratação de Paulo Alves, que com o seu know-how e conhecimento do mercado como especialista neste destino, também é mais um factor

que nos deixa optimistas porque começámos este projecto em finais de Agosto, praticamente não contou para o nosso crescimento em 2016, mas na realidade este profissional tem feito muito trabalho de retaguarda e estamos a sentir que o Quénia, a Tanzânia, o Bostwana e a África do Sul são destinos que nos vão permitir ainda mais compensar as perdas verificadas no Médio Oriente”, afirmou Miguel Jesus. Neste sentido, o responsável sublinha que “queremos afirmar ao mercado que são estes os nossos objectivos, que somos especialistas dentro daquilo que vendemos. A nossa lógica número um é que todos os destinos que possamos lançar, sejam eles para onde for, têm que ter a capacidade de afirmar ao mercado que somos especialistas neles”. O director comercial da Image Tours refere ainda que “aquilo que procuramos sempre é que os programas não sejam apenas as sete noites de praia, tentamos sempre oferecer mais um circuito, mais destinos culturais e depois se nesses destinos existirem boas condições de praia, também o fazemos. A nossa programação é quase toda assim, excepto alguns casos como as Maldivas, mas mesmo assim são destinos que apostamos não na venda do pacote de sete noites mas mais a pensar no combinado. Aquilo que vendemos em relação à praia é sempre um Índia com Maldivas, Quénia com Tanzânia e Zamzibar, ou Bangkok com Phucket”. Miguel Jesus esclarece que “tentamos sempre incutir aos agentes de viagens a ideia que deve transmitir ao cliente que, já que vai para um destino mais longínquo, deve reservar duas noites para conhecer um pouco mais da história e cultura desse país. Mesmo quando lançamos um destino mais massificado, como foi, por exemplo, o caso da Grécia, tentamos sempre fazê-lo com mais conteúdo”. O operador turístico Image Tours já lançou no mercado grande parte da sua programação da Páscoa. “ao contrário do fim de ano onde raramente apostamos, tendo tido apenas uma saída com risco para a Índia, na Páscoa apostamos bastante e, na realidade, este ano já começámos a divulgar a programação, com uma operação com lugares garantidos para o Egipto, Rússia, Índia, Dubai, Tailândia e, pela primeira vez, o Quénia, para permitir que o agente de viagens possa oferecer ao cliente um produto com confirmação imediata, sem suplemento em época altíssima”. A Páscoa “é uma aposta que fazemos todos os anos porque é uma altura em que encaixa muito bem o nosso conceito de circuitos e combinados”, frisou Miguel Jesus. <

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>aviação Este Verão

Grupo Lufthansa com 382 voos por semana para Portugal

Verão de 2017

382 voos semanais para Portugal 300 voos Lufthansa 80 voos Eurowings 2 voos Austrian Airlines

Após um ano recorde no mercado português, as companhias do grupo Lufthansa vão operar um total de 382 voos por semana para os aeroportos portugueses. A notícia foi avançada pelo directorgeral da Lufthansa para a Península Ibérica, que esteve em Lisboa, na apresentação do novo country manager da companhia para Portugal. TEXTO: FERNANDA RAMOS

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FEVEREIRO DE 2017 | TURISVER

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atrick Borg Hedley é, desse Novembro passado, o novo country manager do Grupo Lufthansa para Portugal, substituindo Michael Hutzelmann, que passou a dirigir o departamento de Regional Sales Steering & Business Development Europe. Patrick Borg Hedley, que representa igualmente a Swiss International Air Lines, a Brussels Airlines e a Austrian Airlines, tinha já sido formalmente apresentado ao mercado na Madeira mas agora foi a vez de a apresentação ser feita em Lisboa. Para tal, deslocaram-se também à capital portuguesa o director-geral da Lufthansa para a Península Ibéricao, Carstem Hoffman e o anterior country manager Hutzelmann que fez a sua despedida formal. No encontro que mantiveram com a imprensa, foi feito o balanço do ano da companhia no mercado português e avançadas algumas novidades e, em ambos os casos, tratou-se,

como sublinhou o director-geral para a Península Ibérica, de “boas notícias” já que, fazendo o balanço das operações para Portugal em 2016, Hoffmann falou principalmente de “números recorde”. O ano passado, informou, as companhias do grupo Lufthansa transportaram

Aumento de frequências Porto-Munique passa a voo diário Nova rota: Brussels abre Bruxelas Funchal Voos aos sábados a partir de 1 de Abril Avião Airbus A319 (141 passageiros)


Rotas para Portugal em 2016

Passageiros: 1,635 milhões (+11,5%) Taxa de ocupação: 85,4% Classe Premium: +17% Corporate: 25% das receitas totais Quota de mercado em Portugal: 12% Novembro: abertura da rota Frankfurt-Funchal

um total de 1,635 milhões de passageiros nas rotas entre Portugal e Bélgica, Suíça e Alemanha, número que representou um “crescimento de 11,5% comparativamente ao ano anterior” e que foi, e acordo com o responsável, “um recorde absoluto”, sendo que a Lufthansa, só por si, foi responsável pelo transporte de 1.466.742 passageiros. Outro recorde foi o da taxa de ocupação dos voos que em 2016 atingiu uma média de 85,4%, número que deixa este responsável “muito satisfeito” por ser transversal às companhias do grupo que operam para o nosso país. O que também cresceu no mercado português, disse o director-geral para a Península Ibérica, foi a classe Premium Economy, introduzida há dois anos e que em 2016 registou um aumento de 17% na procura, o que considerou ser um reflexo de que “o mercado português gosta muito do nosso produto”. Ainda sobre os resultados de Portugal, o responsável adiantou que “25% das receitas em Portugal foram geradas pelos clientes corporate”, o que considerou ser não apenas “um bom resultado” uma vez que “tradicionalmente são clientes que pagam um preço um pouco mais elevado do que os passageiros do segmento turístico”. Portugal, afirmou Carsten Hoffmann, “continua a ser um mercado muito importante para o Grupo Lufthansa” que detém actualmente “12% de quota de mercado” no nosso país, e é também um mercado importante para as outras companhias no grupo. Daí o reforço da aposta que vai ser feito este ano no mercado português, onde no Verão, as companhias do Grupo Lufthansa vão oferecer um total de 382 voos por semana, entre os quais se vão contar dois da Austrian Airlines e 80 da Eurowings, com o responsável a sublinhar que “mesmo sem os voos operados pela Eurowing, iriamos operar mais de 300 voos entre Portugal e Áustria, Bélgica e Alemanha”. Para 2017, Hoffman mostrou-se confiante na melhoria dos resultados face a 2016: “Estamos a incrementar as frequências, portanto, os números do mercado também vão aumentar”, afirmou, adiantando que o aumento de frequências vai abranger a rota Porto-Munique que se iniciou em Abril do ano pas-

sado com quatro frequências e que passará a beneficiar de um voo diário devido aos “bons resultados da operação” que registou “uma taxa de ocupação superior a 85%”. Novidade para este ano será também o voo da Brussels Airlines para o Funchal, com uma frequência semanal no Verão, que se segue à rota que a Lufthansa inaugurou para este destino em finais do passado mês de Outubro, à partida de Frankfurt. O responsável avançou também que o mercado português está também a desenvolver-se muito bem no que se refere aos voos para além da Alemanha, tanto em termos de destinos europeus (nomeadamente, Praga, Budapeste e Cracóvia) como na área da Ásia-Pacífico (nomeadamente, Xangai, Hong-Kong e Tóquio), particularmente Hong-Kong e Tóquio, tanto em termos das ligações com partida de Munique como de Frankfurt.

FORTALECER POSIÇÃO EM PORTUGAL

Patrick Borg Hedley

Na sua intervenção, Hoffman tinha já deixado claro que Portugal continua a ser um mercado muito importante para as companhias do Grupo Lufthansa, um pouco depois, a mesma garantia foi dada pelo novo country manager para Portugal, Patrick Borg Hedley. Deixando a promessa de que “a Lufthansa vai manter uma posição muito forte em Portugal”, Hedley acabaria mesmo por afirmar que o seu objectivo, no cargo que agora ocupa, é o de “fortalecer e expandir a posição da Lufthansa em Portugal”, o que passa por “agarrar todas as oportunidades” possibilitadas pelo horário e frequências oferecidas ao mercado. Por isso mesmo não poderia fazer outra coisa que não fosse mostrar uma grande satisfação pelo aumento da oferta que a Lufthansa vai disponibilizar no próximo Verão no mercado português, uma vez que enquanto responsável pelas vendas “ter mais oferta para vender é óptimo”. Para vender mais e, por via disso, guindar a Lufthansa a um patamar superior em Portugal no que toca ao número de passageiros transportados e à quota de mercado, o novo country manager afirma querer contar com a colaboração dos parceiros habituais, os operadores turísticos e agentes de viagens. Por isso avançou outro dos seus objectivos: “conhecer tanta gente quanto me for possível e estabelecer relações fortes”, quer com parceiros como com clientes. O responsável avançou ainda outro dos seus objectivos: “usar as nossas ferramentas e tecnologia para trabalhar com os nossos parceiros, estreitar o nosso relacionamento e oferecer o melhor serviço aos nossos clientes”. <

Country Manager da Lufthansa para Portugal Com 41 anos e natural de Malta, Patrick Borg Hedley assumiu as funções de country manager da Lufthan sa para Portugal no início de Novembro do ano passado suceden do a a Michael Hutzelm ann, que passou a dirigir o departamento de Regional Sales Steering & Business Development Europe. Patrick Borg Hedley Respons ável pelas vendas e pelas activida des de marketing da Lufthan sa Passage Airlines, em território portugu ês e a partir de Lisboa, Hedley representa também a Swiss International Air Lines, Brussels Airlines e a Austrian Airlines no mercado portugu ês. Com conhecimento pela empresa e os seus produto s, Patrick Borg Hedley é apaixon ado pela aviação há mais de duas décadas, tendo trabalha do neste sector em várias áreas como check-in , operaçõ es em terra, reservas, emissão de bilhetes e apoio a agentes de viagens. Entre 2006 e 2014 foi country manager na Repúbli ca do Iémen e em Chipre, liderando as equipas de vendas e de operaçõ es aeropor tuárias. Antes de vir para Portugal liderou as vendas online em LH.com na área geográfi ca do Médio Oriente, África e Sudeste Europeu para 25 países. <

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>figuras

>Ăşltimas

Eric Viale

Area general manager | IHG em Portugal Eric Viale passou a assumir o cargo de area general manager do InterContinental Hotels Group PLC (IHG) em Portugal, liderando todas as unidades hoteleiras do grupo em territĂłrio nacional: InterContinental Porto, Crowne Plaza Porto, InterContinental Lisboa e InterContinental Estoril. Este profissional juntou-se ao grupo IHG em 2003, tendo assumido vĂĄrios cargos, nomeadamente de director de GestĂŁo de Receitas para a Europa e director de Marketing e Vendas do InterContinental Paris Le Grand.<

Katharina Schlaipfer Directora-geral | Conrad Algarve

Katharina Schlaipfer Ê a nova directora-geral do Conrad Algarve, sucedendo a Joachim Hartl, que exerceu funçþes desde a abertura do hotel e assume agora o cargo de Area General Manager da Hilton Worldwide para a Península IbÊrica. Licenciada em Gestão Hoteleira pela Hotel Management School Munich, Katharina Schlaipfer transita do Hilton Florence Metropole e Hilton Garden Inn, em Florença, onde foi directora-geral nos últimos dois anos. Após uma experiência de sete anos no Rome Cavalieri, Waldorf Astoria Hotels & Resorts, onde exerceu funçþes como Food & Beverage Assistant Manager, Front Office Manager e Revenue Manager, foi tambÊm directora-geral do Hilton Brussels e Hilton Strasbourg. <

Algarve tem em carteira 23 novos projectos hoteleiros O Algarve apresenta uma carteira de 23 novos projectos hoteleiros, dados avançados pela Confidencial Imobiliårio no âmbito da anålise dos prÊ-certificados energÊticos emitidos pela ADENE, os quais permitem perceber as intençþes de investimento em desenvolvimento imobiliårio. Destes 23 projectos em carteira, para os quais foram emitidos prÊ-certificados energÊticos nos últimos dois anos, 13 são resultado de nova construção, enquanto os restantes 10 são respeitantes a obras de reabilitação. São, na sua maioria, projectos relativos a hotÊis de 3 ou menos estrelas, verificando-se que apenas seis unidades têm 4 ou mais estrelas. Desta última classificação, duas unidades localizam-se em Lagos e as restantes quatros distribuem-se por Lagoa, LoulÊ, Portimão e Silves. Em termos de dimensão, destacam-se dois projectos com mais de 5.000 m2, um em Portimão e outro em Silves, e outros dois com cera de 4.000 m2, um em Lagoa e outro em LoulÊ. A Confidencial Imobiliårio då ainda nota de que, entre estes quatro hotÊis de maior dimensão, três resultam de construção nova e têm quatro ou mais estrelas. A outra unidade de dimensão maior diz respeito a uma intervenção de reabilitação, tendo uma classificação de 3 ou menos estrelas. <

Nuno Antunes

Marketing & sales director | Unlock Boutique Hotels

Taxa turística deve chegar tambÊm a Ponta Delgada A Câmara Municipal de Ponta Delgada (ilha de São Miguel, Açores) estå a estudar a implementação, em 2018, de uma taxa turística de um euro por dormida. A possibilidade foi avançada pelo presidente da autarquia, JosÊ Manuel Bolieiro. Considerando que a taxa turística Ê uma forma de arrecadar receita mas que não pode penalizar o destino, o responsåvel autårquico estimou que

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a sua cobrança poderĂĄ fazer entrar nos cofres da autarquia uma verba de meio milhĂŁo de euros destinada a “aperfeiçoar e requalificar Ponta Delgada como destino turĂ­sticoâ€?. A medida deverĂĄ ser discutida, regulamentada e sujeita a apreciação pĂşblica durante este ano, para depois ser submetida Ă discussĂŁo da Assembleia Municipal para constar no plano e orçamento municipais para 2018. <

Nuno Antunes Ê o novo marketing & sales director da Unlock Boutique Hotels, hotel management company especializada na gestão de unidades de pequena e mÊdia dimensão. O desafio do novo director, com mais de 20 anos de experiência no sector da hotelaria, passa por manter a trajectória de crescimento da empresa que em apenas oito meses de operação Ê jå responsåvel pela gestão de hotÊis de Norte a Sul do país. O novo marketing & sales director Ê formado em Gestão Hoteleira pela Universidade Internacional e frequentou um Executive Master na Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril em colaboração com a Universidade Católica do Porto. <

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e serviรงos para a hotelaria Novos conceitos

Quartos de hotel jรก nรฃo sรฃo sรณ para dormir

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>dossier Novos conceitos

Quartos de hotel já não são só para dormir

Com uma nova geração de viajantes, os hotéis foram obrigados a adaptar-se não só ao nível de oferta de serviços como também da decoração, tanto nas áreas públicas como nos quartos, criando novos conceitos. A globalização e a tecnologia fazem com que os clientes valorizem hoje a experiência, a sensação e a emoção nos hotéis onde ficam hospedados, privilegiando o que os faz sentir em casa.

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ste novo segmento da procura não pretende apenas um serviço de toalhas de mesa intocadaS, carregador para ajudar com a bagagem, ou um concierge. O novo viajante quando entra num hotel quer sentir-se completamente em casa, conectado e num ambiente pode possa ser parte de uma experiência única. Neste sentido, também os quartos adquirem novos conceitos, criando, por um lado, elementos de design contemporâneo, mas também privilegiando o antigo, sempre com a preocupação na sustentabilidade ambiental. Tudo depende do mercado-alvo: jovens, famílias, viajantes individuais, aqueles que viajam a trabalho ou a lazer, ou os seniores, até porque as tendências de hospitalidade variam, sem abrir mão do conforto, e onde o pormenor tem grande valor. Efectivamente, nestas novas tipologias, cada quarto a sua decoração, quartos ou pisos temáticos, novos conceitos ao nível de iluminação, colchões que nos fazem literalmente sentir nas nuvens, kits de almofada, as tecnologias mais avançadas ao nível de som e imagem, os quartos de hotel hoje já não são só para dormir. 2

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E em Portugal, o que se está a fazer nesse sentido? Damos exemplos de três unidades hoteleiras – o Azor Hotel, em Ponta Delgada (Açores), o São Lourenço do Barrocal Hotel & Monte Alentejano, em Monsaraz, e o Stroganov Hotel, em Fiais da Beira (Oliveira do Hospital).

AZOR HOTEL: AMBIENTE DE LUXO, INFORMAL E DESCONTRAÍDO No Azor Hotel, em Ponta Delgada, a decoração esteve a cargo da decoradora Nini Andrade e Silva, “que teve liberdade para dar largas à sua imaginação dentro de alguns parâmetros que são as nossas ideias de conforto para os nossos clientes nomeadamente o segmento dos millennials”, um tipo de cliente que “tem poder de compra, vem de jeans e tatuado, e não gosta de formalidades”, indicou Pedro Alvellos, acrescentando que daí que a grande preocupação “foi em criar um ambiente de luxo mas informal, descontraído”. Neste caso, de acordo com o director-geral da unidade, os quartos tem diferentes tipologias, como seja quartos standard com uma boa varanda com umas vistas sobre a marina e o oceano

Atlântico. Existem também 20 quartos standard mas sem varanda sendo estes maiores pois ganham o espaço da varanda, que têm como característica um enorme vidro que vai até ao chão e dá uma sensação fabulosa a quem está no quarto pois dá-lhe uma luz muito especial e as vistas são mais amplas pois todo o fundo do quarto vista mar é em vidro. “A decoração foi especialmente escolhida com linhas lisas e simples uma vez que condiz com o destino, natureza e mar”, refere o responsável. A unidade aposta em colchões topo de gama com 6 almofadas na cama e es-

TEXTO: CAROLINA MORGADO

colha ainda de um menu de almofadas para quem tiver gostos ou necessidades mais específicas. O espaço das casas de banho é de linhas lisas mas com design muito interessante, portas pretas de vidro com um espaço generoso. Tanto os quartos como as suites têm ainda uma selecção de chás e café, máquina Nexpresso, água, e refrigerantes, que estão incluídos no preço. Por outro lado, a unidade oferece os family rooms que são dois quartos com uma entrada comum que cria um hall de entrada e dá a privacidade necessária às famílias que optam por esta tipologia. Têm capacidade máxima


de 6 pessoas. A outra tipologia são as suites que “são o nosso best seller, até ao momento com uma enorme procura”, diz Pedro Alvellos. Têm cerca de 80m2, duas casas de banho, uma social que serve a sala, e outra, a do quarto, bastante grande, com banheira e chuveiro separado, todos com vista para a montanha da Lagoa do Fogo, marina e oceano. Os amenities também são na DHM um ponto forte pois são da prestigiada marca Molton Brown. Estes são alguns aspectos que diferenciam este hotel em relação a outros existentes nos Açores. Mas há mais. “Somos em primeiro lugar o 1º 5 estrelas de Ponta Delgada, temos um serviço sofisticado mas informal, que começa nas fardas do staff que vestem suspensórios e sapatilhas All Star, e toda a decoração do hotel é provocatória no sentido que provoca sensações, ou se gosta ou não! Mas felizmente 99% dos nossos clientes ficam encantados”, precisou o director-geral da Azor Hotel. Passando aos quartos, “uma característica deste hotel é que todos os quartos têm uma ampla vista mar, não havendo quartos para as traseiras ou lateral do hotel. Outra característica importante é a cobertura com WIFI de alta velocidade gratuito em todo o hotel à disposição dos clientes”. Uma outra característica que caracteriza os hotéis DHM é “uma boa expe-

Pedro Alvellos Director-geral do Azor Hotel

Marina Kartashova Proprietária do Stroganov Hotel

“Em linha com as outras unidades do Grupo DHM, o Azor Hotel privilegia a experiencia da boa cama e bom duche bem como a decoração que é também sempre um elemento forte inspirado em parte nas localidades onde as nossas unidades estão inseridas”.

“Já que queríamos contar esta história de amor decidimos fazer algo um pouco teatral porque, mesmo os adultos quando estão de férias gostam de brincar e os nossos quartos provocam muita curiosidade”.

riência de duche”. Tecnologicamente o cinco estrelas oferece televisões interactivas de última geração com 71 canais nacionais e internacionais, WIFI de alta velocidade, e uma coluna Blue-

tooth embutida no tecto do quarto. Em linha com as outras unidades do Grupo DHM, o Azor Hotel privilegia “a expêriencia da boa cama e bom duche bem como a decoração que é também

Susana Lourenço Directora de Marketing São Lourenço do Barrocal

“A ideia aqui é viver o monte como ele era, mas adaptado aos dias de hoje, conceito esse também passado para a decoração, tentando que os clientes tenham uma experiência da vida rural, mas com todo o conforto moderno”

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sempre um elemento forte inspirado em parte nas localidades onde as nossas unidades estão inseridas”, sublinhou o responsável, indicando ainda que na DHM “gostamos de dizer que

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>dossier

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somos um restaurante com quartos, tal é a nossa preocupação com o conforto e a gastronomia”.

STROGANOV HOTEL: QUARTOS INSPIRADOS NUMA HISTÓRIA DE AMOR O Stroganov Hotel, de cinco estrelas, tem 12 quartos, incluindo três suites, uma dos quais para noivos, que contam o romance entre Juliana e Grigory Stroganov. A sua proprietária, Marina Kartashova, de nacionalidade russa, conseguiu que o resultado fosse impressionante. Cada quarto é peculiar

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e está decorado de acordo com alguns momentos que caracterizam a bonita história de amor entre uma portuguesa, Juliana, e um barão russo, Grigory Stroganov e construiu o Stroganov Hotel. Juliana e Grigory viviam um romance proibido. Ela, presa num casamento infeliz desde os 16 anos, com um viúvo, pai de 5 filhos, encontrou em Stroganov uma paixão que nunca antes vivera. Após anos de encontros escondidos, Juliana decidiu finalmente correr atrás do seu grande amor e tudo indica que sim, foram mesmo felizes para sempre.

Há, por exemplo, o quarto Chocolate (porque Juliana adorava chocolate), o Blossom (porque Juliana adorava os seus jardins) e o Jewelry Box (porque Juliana era uma das damas mais fashion do seu tempo) mas também o Shawls (mostra as semelhanças no vestuário dos dois países). São ainda exemplos a suite Sparkling, um dos quartos mais românticos e luxuosos do hotel, com delicados ornamentos, um ar de sofisticação e classe, e que faz lembrar os “loucos anos 20”, a suite Azulejos, tipicamente portuguesa pelo uso de azulejos vintage nas paredes e no tecto, que retratam cenas românticas, e pelo aproveitamento da chaminé de granito da antiga cozinha da casa onde foi inserida uma grande banheira com hidromassagem, e a suite Oriental, para fazer sentir o hóspede numa mágica viagem pelo Oriente. A unidade oferece ainda o quarto Dacha, ao estilo das casas de campo russas, ou o quarto Bayard, em homenagem ao fotógrafo francês Hippoly the Bayard, famoso por ser um dos inventores da fotografia e por organizar a primeira exposição fotográfica de todos os tempos, mas também porque era como Juliana chamava carinhosamente Grigory: “Meu Bayard”. Espalhados pela casa de três andares há candeeiros, quadros e loiças que vieram de Moscovo, mas 90% dos materiais de decoração vieram da Península Ibérica — em particular de Portugal. Marina Kartashova percorreu feiras, lojas vintage e de antiguidades para encontrar as peças perfeitas para cada canto da casa. Nas casas de cerâmica encontrou tijoleiras das décadas de 60 e 70, numa empresa de materiais de construção em Viseu descobriu azulejos de fábricas que hoje já nem existem. “Grande parte dos materiais que utilizámos são da Península Ibérica, recuperámos muitas cerâmicas antigas e conseguimos salvar da casa tudo o que foi possível”, disse a proprietária, acrescentando que “muitas pessoas não dão valor às riquezas que ainda existem em Portugal em termos de materiais de decoração. Quando eu vi tudo isso não podia passar ao lado”.

“Já que queríamos contar esta história de amor decidimos fazer algo um pouco teatral porque, mesmo os adultos quando estão de férias gostam de brincar e os nossos quartos provocam muita curiosidade”, conta Marina Kartashova, para acrescentar que “muitos dos nossos hóspedes que chegam ao hotel pedem para ver os outros quartos. Os clientes adoram e nestes cinco meses após a abertura já temos muitos repetentes. Estamos a vender bem e não nos podemos queixar”. De acordo com a proprietária da unidade, reconstruída a partir de um palacete do século XIX, “95% dos hóspedes escolhem o quarto antes de reservar. Se calhar é por isso que temos muitas chamadas telefónicas e menos vendas através do site, porque as pessoas gostam de perguntar e saber cada pormenor”. Marina Kartashova reconhece que os quartos são de facto a grande mais-valia do hotel. “A maior parte dos hóspedes dizem que só numa noite conseguem recuperar perfeitamente como se tivessem feito umas férias de um mês”.

SÃO LOURENÇO DO BARROCAL – DORMIR NUM MONTE ALENTEJANO Propriedade da mesma família há mais de 200 anos, a herdade, hoje hotel de cinco estrelas, faz o seus hóspedes sentirem-se verdadeiramente num monte alentejano que viu rejuvenescer a cadência da vida rural de que sempre foi testemunha. Com projecto do arquitecto Eduardo Souto Moura, a herdade de São Lourenço do Barrocal, em Monsaraz, que abriu portas em Março de 2016, oferece no total 22 quartos, duas suites e 16 casas (com um, dois ou três quartos, cozinha e sala de estar), todas com terraço e entrada individual, e todos com características diferentes. Segundo Susana Lourenço, directora de Marketing São Lourenço do Barrocal, “A ideia aqui é viver o monte como ele era, mas adaptado aos dias de hoje, conceito esse também passado para a decoração, tentando que os clientes tenham uma experiência da vida rural, mas com todo o conforto moderno, com a qualidade de serviço que um hotel de cinco estrelas oferece”. Os quartos abrem-se para a vida do monte e para a paisagem antiga que o rodeia, destacando na arquitectura os legados histórico, estético e agrícola de uma herdade onde chegaram a trabalhar e morar cerca de 50 famílias. Nos interiores, as peças antigas convivem com outras peças portuguesas, artesanais e contemporâneas. A intervenção da antiga herdade permitiu adaptar a novas funções e usos ao que ali existia há 200 anos – vacarias, lagares, oficinas de construção e reparação de ferramentas agrícolas, celeiros, fornos e casas dos trabalhadores, sem os desvirtuar, recorrendo


Diversey Care com nova solução de higienização de colchões Tendo por base o profundo conhecimento das necessidades do sector da hotelaria, a Diversey Care apresenta uma solução de higienização fácil de implementar e bastante económica. O método passa pela aspiração eficaz do colchão, seguida de uma lavagem e desinfecção recorrendo a um desinfectante de largo espectro. Para isso, a Diversey Care recomenda um produto formulado à base de Peróxido de Hidrogénio Acelerado, o OxivirPlus, aplicado sob a forma de espuma, de modo a garantir o tempo de contacto necessário e um nível de humidade reduzido. Esta tecnologia inovadora e patenteada permite higienizar os colchões de cada unidade hoteleira, de forma rápida, eficaz e segura. O processo, devidamente registado para facilitar o rigoroso controlo interno, permite obter uma secagem mais rápida, de forma a minimizar o impacto na operação de cada unidade hoteleira. Para que qualquer colaborador possa realizar a operação, a Diversey faculta ainda um conjunto de materiais de suporte, com instruções claras e simples para uma higienização eficaz e, como esta é feita com os recursos da própria unidade, o impacto no orçamento é mínimo. Refira-se que a higienização dos colchões em cada um dos quartos de uma unidade hoteleira sempre foi e será uma necessidade. Desde 2015, esta rotina passou a ter um enquadramento legal, com a publicação da portaria nº 309. Segundo o documento, todos os estabelecimentos hoteleiros e hotéis rurais de 1, 2, 3, 4 e 5 estrelas, bem como aldeamentos turísticos de 3, 4 e 5 estrelas, devem proceder à higienização dos colchões, pelo menos uma vez em cada três anos, devendo a mesma ser evidenciada através de registo documental. A higiene cuidada de uma área tão sensível como é a dos colchões, onde os hóspedes passam uma boa parte do tempo de uma estadia não é um requisito novo. Ele sempre existiu. Simplesmente, passou a ser regulamentado. E a razão para tal, não é difícil de entender: o objecto concebido para proporcionar horas de repouso é também um importante foco de propagação de organismos patogénicos, mas apesar de necessária, esta operação é muitas vezes olhada com preocupação por parte dos operadores já que o tempo de secagem dos colchões pode representar a indisponibilidade do quarto e a consequente quebra da sua actividade. Neste sentido, garantir uma higienização eficaz de cada colchão, com o menor investimento e minimizando os períodos de inactividade, é o propósito da solução Diversey Care.<

a materiais e técnicas tradicionais. “A questão da relação com a agricultura que está no início da história da herdade e a história desta família que tem vindo a ser proprietária da herdade durante oito gerações, é o que nos ajuda também a contar a nossa história”, referiu Susana Lourenço, para acrescentar que “ela é verdadeira. Não foi um conceito inventado”. São esses aspectos que diferenciam a herdade, desde as áreas públicas aos quartos. Para a decoração dos interiores, foram feitas parcerias com largas dezenas de artesãos portugueses e pequenos produtores da região, nas áreas de carpintaria, têxteis ou olaria, passando também pelos tapetes de Arraiolos, porque “existe a preocupação de valorizar o produto local, o que é feito à mão, mas

na relação do que é duradouro, mas confortável”, disse a responsável. A grande preocupação, ainda segundo a directora de Marketing da unidade, foi também a relação com a paisagem exterior, por isso, todos os quartos têm terraços particulares, com vistas para o campo e para a rua principal do monte. Neste sentido, conforme garantiu Susana Lourenço, a unidade hoteleira já é um sucesso. No Verão houve famílias que optaram inclusive por estadias mais longas (duas e três semanas) porque “sentem que é um hotel onde podem ter alguma relação afectiva com o local e com a paisagem, e que se assemelha a uma casa o mais possível”. Já há inclusive hóspedes repetentes e que já começam a pedir quartos mais específicos. < TURISVER | FEVEREIRO DE 2017 EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS PARA A HOTELARIA

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>dossier SIHOT

Sistema de gestão inovador e prático para a indústria hoteleira Em Portugal desde 2013, a SIHOT, marca comercial da alemã GUBSE, oferece ao sector da hotelaria um sistema de informação e de gestão completo e prático, com base na mais recente tecnologia disponível, e que se integra facilmente em qualquer operação. TEXTO: CAROLINA MORGADO

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e acordo com Diogo Llorente, director da empresa em Portugal “uma das mais valias das nossas aplicações é que se adaptam às necessidades dos clientes, com soluções desde integradas como as que comunicam com outras aplicações que não sejam as nossas”, acrescentando que “depende do que o cliente quer, do que necessita e do investimento que está disposto a pagar”. Tendo em conta que os requisitos operacionais na indústria da hospitalidade são geralmente muito específicos e individuais, e tendo em conta a sua longa experiência, a em-

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FEVEREIRO DE 2017 | TURISVER EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS PARA A HOTELARIA

presa tem sido capaz de compreender essas necessidades, oferecendo inúmeras maneiras de personalizar o software. Esta é uma área que continua a ser expandida e adaptada para servir os clientes cada vez melhor. Já com alguns clientes de peso na hotelaria em Portugal, a SIHOT, que aposta apenas no fornecimento de software de hospitalidade, garante inovação, “antecipando novas tendências e exigências da indústria”, explicou o responsável. “O negócio das tecnologias está em constante evolução e de forma muito rápida. O que hoje é novidade daqui a um ano já é passado. Portanto, acreditamos que temos a capacida-

de de estar em constante evolução e de acompanhar as tendências e que as nossas aplicações possam ir ao encontro. Nessas novas tendências. As nossas aplicações já correm em tablets, em smartphones, já têm capacidade para que um director de hotel em qualquer parte do mundo possa ter acesso a todos os dados e informações”, disse ainda Diogo Llorente, para realçar que “temos aplicações destinadas às grandes cadeias hoteleiras, sem descurar no entanto as pequenas. Temos desde hotéis de 12 quartos até 2500 quartos”, até porque, segundo a empresa, “um negócio específico requer uma solução única”. Com a sua estrutura aberta, modular e de configurabilidade flexível, a SIHOT é uma solução acessível, para pequenas, médias ou grandes cadeias de hotéis, passando por unidades individuais, motéis ou hostels. Por outro lado, as ferramentas da SIHOT são práticas e fáceis de manusear, bastando para tal o máximo de quatro horas de formação. Segundo o director da empresa “está muito direccionada para o utilizador”. No entanto, tendo em conta que toda a sua estrutura está montada para “nos preocuparmos com o cliente e entendermos o seu negócio”, a SIHOT presta apoio ao nível da formação e assistência durante a instalação e sempre que necessário. Além disso, fornece consultoria profissional e organizacional, relacionadas com a simplificação dos procedimentos operacionais de trabalho e a

organização de estruturas de dados. As equipas de apoio estão disponíveis 24/7 para assistência e em situações de emergência com base numa variedade de diferentes opções de contrato de manutenção. “Esforçamo-nos para transformar ideias e possibilidades em recursos reais o mais rápido que o progresso técnico permite”, explica a empresa. O desenvolvimento do SIHOT como uma aplicação de Internet Explorer é apenas um exemplo, que tem resultado em estabilidade e tecnologia de confiança para o próximo nível. Entre as mais recentes soluções estão o SIHOT.Kiosk, uma solução de check-in, bem como os aplicativos móveis SIHOT.Mobile para uso pessoal, e SIHOT.Go! para os hóspedes. A empresa tem também trabalhado em estreita colaboração com grandes fornecedoras de chaves para as portas dos quartos para desenvolver uma chave móvel, através da qual os hóspedes podem utilizar o seu telefone para abrir a porta do seu quarto. Para cadeias hoteleiras disponibiliza o SIHOT.MPE ou soluções de rede e central de reservas. Em muitas organizações, estes são utilizados com sucesso em várias combinações. Mais de 3000 hotéis em todo o mundo estão actualmente a trabalhar com a SIHOT em Portugal, “a nossa aposta é acompanhar o crescimento da indústria hoteleira e do turismo, e consequentemente, vemos uma janela de oportunidade para o nosso negócio também crescer”, referiu Diogo Llorente. <


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e prevenção quanto às bactÊrias

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TASKI Jonmaster combines an ergonomically designed Solbequi, presente no tabuleiros de condensados sĂŁo uma conservação e higienização dos taworkstation with2003, the effective use of unique microfibre mercado desde das principais fontes de contamibuleiros de condensados e a apliveio dar resposta Ă nenação microbiolĂłgica, que podem cloths, mops and associated tools for daily cleaning. cação de pastilhas biocidas para cessidade de garantir a contaminar o ar interior e causar desinfecção contĂ­nua das ĂĄguas de Break the chain of Infection – one one cloth qualidade do ar interior doenças, assimmop, como causar outrospercondensação sĂŁo procedimentos reem edifĂ­cios com ar condicionado ins- problemas e custos – maus odores, comendados pela Direcção Geral de resident / patient room. talado, nomeadamente hotĂŠis, cen- entupimentos de drenos, inundação SaĂşde no Programa de Prevenção da & instalaçþes, perdas energĂŠticas. trando-se no fabrico e distribuição de das dos LegionĂĄrios. >cXgZVhZY egdYjXi^k^in – 26% less time to clean than Doença traditional cleaning produtos quĂ­micos especĂ­ficos para A Solbequi dispĂľe de uma gama de Este produto rentabiliza uma acção methods a higienização destes equipamentos, produtos fabricados em Portugal e de manutenção com a simples apliprevenindo a propagação de bactĂŠ- distribuĂ­dos nacional e internacio- cação de uma pastilha garantindo :g\dcdb^X – or emptying buckets, estes less physical effort required rias, especialmente a Legionella.no filling nalmente, que of solucionam uma prevenção com uma eficĂĄcia O design dos equipamentos de ar problemas, destacando-se entre contĂ­nua entre 2 a 4 meses, permite condicionado HjeZg^dg XaZVc^c\ gZhjaih – e a forma como estĂŁo eles os SolbequiTablets Solbequiremoves 99%eof bacteria2a manutenção higiĂŠnica do tabuleiro instalados dificulta uma manuten- Liquid Desinfectante, por se trata- de condensados, bem como evita a ção e limpeza eficazes, tornando rem de uma up solução econĂłmica, efi- formação de biofilmes, odores de:ck^gdcbZciVaan gZhedch^WaZ – to 30% less chemical and water use esses processos demorados e muito caz, segura e muito fĂĄcil de aplicar. sagradĂĄveis, a degradação das instaImproved Infection Control and Operational Efficiency dispendiosos. SolbequiTablets sĂŁo pastilhas bacte- laçþes, perdas energĂŠticas e entupiOutro problema associado Ă s ins- ricidas, algicidas e fungicidas desti- mento de drenos, com um impacto GZ[ZgZcXZh talaçþes ĂŠ que favorecem a estag- nadas a prevenir e suprimir o cres- positivo na melhoria da qualidade 1. ATIR Report Hospitalde Cleaning, July 2003 nação de ĂĄgua e acumulação cimento da Legionella, entre outros do ar interior. 2. TNO Independent Laboratory Report, Cloths 1, Mar 2010, Mops 14, Feb 2012 produtos (sedimentos, matĂŠria or- microorganismos, nos sistemas de A empresa aposta ainda em produtos gânica, materiais de corrosĂŁo,etc) ar condicionado com ĂĄguas de con- de desinfecção contĂ­nua e prevenção que servem de nutrientes Ă s bac- densação. das instalaçþes de ar condicionado, tĂŠrias e formação de biofilme. Os A verificação regular do estado de que preservam os equipamentos

(biocidas não corrosivos e não oxidantes), bem como no SolbequiLiquid Desinfectante, que alÊm de ser utilizado nas operaçþes periódicas de manutenção de equipamentos de ar condicionado, pode ser aplicado em unidades de refrigeração (balcþes e câmaras frigoríficas) e cabeças de chuveiros. Com 12 anos no mercado, a Solbequi, que tem uma carteira de clientes significativa no que respeita ao turismo nacional, prova da confiança na marca e da qualidade e eficåcia dos seus produtos, garante toda a informação necessåria à correcta aplicação dos produtos. Assim, a empresa tem actuado no sector do turismo sensibilizando os responsåveis dos estabelecimentos turísticos para a importância da implementação de programas de prevenção e controlo, assim como oferecendo soluçþes para o tratamento contínuo e preventivo das instalaçþes. <

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Novo Banco

Uma oferta transversal para empresas turísticas Para o Novo Banco, o turismo sempre foi um sector estratégico, e todos os dados apontam para que o sector continue na senda de um crescimento sólido, aumentando o seu peso no PIB nacional e no incremento das exportações portuguesas, e que as empresas turísticas têm necessidades multidiversificadas e exigentes.

P

ara as empresas turísticas, o Novo Banco (NB) “disponibiliza uma oferta transversal que procura ajustar-se a essas necessidades, começando pelo apoio ao investimento em que é fundamental adequar os prazos e os planos de reembolso a cada projecto em concreto, passando pelos apoios de tesouraria inovadores que podem minimizar a sazonalidade inerente à actividade turística, até uma oferta não financeira muito rica em termos de soluções para os recursos humanos das empresas”, declarou à Turisver Nazaré Vilar, directora coordenadora do Departamento de Desenvolvimento e Marketing de Empresas da instituição bancária. De acordo com a responsável, sendo o turismo um sector em forte expansão, que contribui de forma decisiva para o crescimento sustentado do país e para o equilíbrio da Balança de Pagamentos, é fundamental para o Novo Banco “estar presente no apoio às empresas turísticas”, para indicar ainda que quer ao nível de novos investimentos, sobretudo os que se revelem inovadores face à oferta já existente, quer ao nível da requalificação dos empreendimentos turísticos já existentes, o NB “continuará a ser um parceiro de referência das empresas turísticas” Neste caso, Nazaré Vilar considera relevante o protocolo com o Turismo de Portugal, nomeadamente através da Linha de Apoio à Qualificação

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FEVEREIRO DE 2017 | TURISVER EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS PARA A HOTELARIA

TEXTO: CAROLINA MORGADO

da Oferta, pois “permite o apoio ao Investimento na Requalificação dos Empreendimentos Turísticos, bem como o reforço do Fundo de Maneio, em condições muito privilegiadas”. A responsável reconhece que quem gere uma empresa sabe o quão relevante é a gestão da Tesouraria, em especial do fundo de maneio, para que ela tenha capacidade de gerar liquidez e assim consiga enfrentar possíveis atrasos nos recebimentos (por parte dos seus clientes). Por outro lado, lembra que todos os estudos de mercado sobre este tema convergem na mesma conclusão: “Portugal é o país da Europa onde se paga mais tarde além do prazo contratado. Só por si o tema é preocupante, mas na realidade o impacto é devastador pelo efeito contágio que gera: insolvências, desemprego, endividamento e limitação do crescimento. O tema não é novo, é uma questão cultural, estrutural, que se agravou consideravelmente nos últimos anos. O processo de propagação é simples: Pago mais tarde porque recebo mais tarde e assim sucessivamente. É um ciclo vicioso”, disse.

SOLUÇÕES PARA FLUIDEZ DOS PAGAMENTOS E RECEBIMENTOS Conscientes destas necessidades, “acreditamos que a solução não passa apenas por mais crédi-


to, mas sim por soluções que assegurem a fluidez dos pagamentos e recebimentos”. Nesse sentido, o NB dispõe “de um vasto leque de produtos que optimizam a gestão dos pagamentos e recebimentos”, realçou, para acrescentar que, ao nível dos recebimentos “temos uma oferta de produtos desde os mais simples (débitos directos) até aos mais sofisticados como o Factoring e os Créditos Documentários de Exportação”. Já ao nível dos pagamentos também “temos soluções mais simples como as transferências electrónicas, bem como as mais sofisticadas com componente de crédito associada: Confirming e NB Express Bill, esta, uma solução exclusiva do Novo Banco, totalmente electrónica e que traduz-se na Garantia de Recebimento com opção de antecipação automática dos Fundos”. Sendo o bloqueio de pagamentos e recebimentos um problema de todos, “tivemos a preocupação de desenvolver uma solução simples e eficaz que satisfaz todas as empresas (micro, pequenas, médias e grandes empresas) de todos os sectores de actividade”, sublinhou a directora coordenadora do Departamento de Desenvolvimento e Marketing de Empresas do Novo Banco.

“Quer ao nível de novos investimentos, sobretudo os que se revelem inovadores face à oferta já existente, quer ao nível da requalificação dos empreendimentos turísticos já existentes, o NB continuará a ser um parceiro de referência das empresas turísticas”.

Para além destas, Nazaré Vilar deu-nos conta de uma oferta ainda mais ampla em soluções para apoio ao investimento, sendo de salientar um conjunto de linhas protocoladas com entidades externas que permitem o acesso a crédito “em condições muito preferenciais”, tendo destacado, entre outras a muito recente Linha de Crédito Capitalizar, bem como a Linha de Crédito com Garantia Mútua IFD 2016-2020. “Estas parcerias com as entidades públicas promotoras das linhas e com o Sistema Nacional de Garantia Mútua, têm contribuído de forma decisiva para o financiamento da actividade das empresas”, referiu, tendo ainda destacado a parceria de sucesso com o Fundo Europeu de Investimento no âmbito do Programa Innovfin, que permite ao Novo Banco apresentar a 3ª edição da Linha NB FEI Inovação, que tem tido enorme sucesso no apoio ao investimento em inovação e qualificação das empresas nacionais”.

SOLUÇÕES DE BENEFÍCIOS SOCIAIS Tendo em conta que para qualquer organização os activos mais importantes são os colaboradores, principalmente no caso do turismo,

atendendo a que a qualidade do atendimento e do serviço prestado marca na maior parte das vezes a diferença, com a finalidade de estreitar a relação das empresas com os seus colaboradores, esta instituição bancária oferece “uma gama ampla de soluções de benefícios sociais, das quais quero destacar o cartão refeição Euroticket, em que fomos pioneiros em 2004 ao lançar o primeiro cartão vale refeição em Portugal. Hoje em dia continuamos a ser líderes de mercado. O Cheque Creche e o Cheque Estudante são outros bons exemplos de soluções que as empresas têm procurado cada vez mais, atendendo aos benefícios fiscais que acarretam tanto para a empresa como para os seus próprios colaboradores”, explicou a responsável. Outra área com forte expressão, segundo indicou Nazaré Vilar, “prende-se com a constituição de seguros do Ramo Vida por parte das empresas em benefício dos seus colaboradores. Mediante o pagamento de um prémio reduzido, a empresa oferece aos seus colaboradores um seguro que cobre um conjunto variado de riscos”, acrescentando que “os cartões de crédito e mesmo os cartões pré-pagos são também outros produtos bastante valorizados pelas empresas”. <

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Availpro

Soluções de vendas directas à medida O Availpro é uma plataforma inovadora de performance tecnológica de avaliação e organização das vendas directas de hotéis, através da Internet. A empresa tem como mote “o mundo é o mercado do seu hotel” e apresenta como principais vantagens a centralização da oferta online, a análise do negócio e apresentação de uma estratégia consistente, a oferta de assistência na tomada de decisões, a apresentação de tecnologia fiável e, também, o seu atendimento ao cliente no local. TEXTO: SOFIA SOARES CARRACA

O

Availpro é uma plataforma que oferece soluções online à medida das necessidades de diversos hotéis e cadeias hoteleiras. A empresa, criada em 2001, conta com mais de 300 parceiros e mais de 6.500 clientes, entre os quais a Vila Galé Hotéis, Nau Hotels & Resorts, Olissipo Hotels, Hotéis Real, Turim Hotels, Fátima Hotels e Lux Hotels, entre outros. Tem, ainda, como objectivo adicionar ao seu portefólio hotéis das três às cinco estrelas, verificando-se a parceria de 100 novos hotéis por mês. Em 2016 operou nos mercados francês, inglês, irlandês, alemão, português, espanhol, checo e eslovaco. Em 2017 vai quase triplicar o seu domínio, alastrando para os mercado dos Países Bálticos, Croácia, Eslovénia, Suíça, Escandinávia e Áustria, e ainda o Benelux. Conta com 16 escritórios, com o total de 150 trabalhadores. Um dos seus objectivos primordiais é que os seus clientes vendam os seus quartos ao melhor preço. Para tal, disponibiliza soluções de venda directa que oferecem a melhor experiência ao cliente. A reserva pode ser feita através de três passos simples, que dão a conhecer a oferta da unidade, os extras disponíveis e, em última instância, encaminha para um modo de pagamento seguro. O Availpro disponibiliza este serviço em 25 idiomas diferentes, que vão desde o português e alemão ao húngaro e coreano, sem esquecer o mandarim. A ferramenta de reserva directa apresenta descrição detalha-

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da relativamente à oferta de quartos a nível de categorias, preços e condições de venda, bem como funcionalidades de venda cruzada e recomendação para outros hotéis do grupo, caso a disponibilidade seja baixa. Este mecanismo faz uso do Google Universal e Googel Analytics de modo a monitorar o número de visitantes e o rácio de conversão, podendo também recorrer a ferramentas do próprio hotel, com estas mesmas

no. Pela gestão de disponibilidade e preços, ajuda a construir a melhor oferta para cada tipo de quarto e extra. E, por fim, a gestão de rendimento permite economizar tempo. Este portal de back office apresenta actualizações em tempo real de inventários, taxas, restrições e reservas, recebendo a informação que vem das reservas directas e das OTAs, ao mesmo tempo que concilia dados recebidos através de GDSs

funcionalidades, caso existam. Apresenta termos e condições especiais para clientes corporate e integra o seguro de cancelamento da Allianz, ao mesmo tempo que personaliza o site para uma melhor taxa de câmbio e apresenta em tempo real o melhor preço disponível para a estadia.

e auditores de viagens, como o TripAdvisor e Trivago. Funciona, ainda, sob “cruise control”, com regras automatizadas. Não sendo isto suficiente, o Availpro ajuda a optimizar o rendimento do plataforma de reservas directas e, consequentemente, do hotel/cadeia hoteleira. O RateScreener ajuda a analisar o posicionamento do hotel dentro da margem competitiva, faz update da evolução de preços sempre que for desejado, compila os indicadores mais relevantes para uma análise rápida da situação de mercado, avalia o melhor preço di-

MELHOR GESTÃO DO CANAL DE VENDAS Do outro lado, o Availpro ajuda a gerir da melhor forma o canal de vendas, através da centralização da distribuição online num único pla-

ário disponível num qualquer distribuidor, relembra os eventos e datas especiais que mais negócio geram ao hotel e avalia a ocupação da área no que diz respeito a tendências de mercado. Outra ferramenta de optimização disponibilizada é o NextRate, que apresenta updates entre duas a quatro vezes por dia, que mostram os 90 dias que se seguem para determinado tipo de quarto, permitindo aceitar, modificar ou rejeitar os dados conforme for desejo do hotel. Faz também uma compilação dos mais importantes indicadores que permitem uma análise rápida da situação de mercado nos três meses seguintes. Maximiza ainda o RevPar, graças a uma estrutura de análise de ocupação e preços do mercado, não deixando, também, esquecer evento, feriados, festas e condições meteorológicas que possam levar negócio ao hotel. Reporta os níveis de popularidade da unidade hoteleira em sites como Expedia, Booking.com e TripAdvisor. Por seu lado, o Data Cruncher permite modificar o painel de controle, de modo a obter uma colecção de todos os resultados do hotel, apresenta informação detalhada referente ao mês homólogo do ano anterior, analisa a influência de cada canal gerador de receita, por outro tipo de quarto e tarifa. Por último, o Sentinel analisa a reputação online do hotel, avalia os comentários e ranking por segmento de cliente e apresenta uma visão completa das críticas e comparações que foram feitas à unidade. <


MELIÃ LLANA BEACH RESORT & SPA Santa Maria, Ilha do Sal – Cabo Verde Show-Cooking

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Palco Singular

Variado leque de soluções audiovisuais Tem know-how e tem equipamentos. A Palco Singular, empresa de prestação de serviços audiovisuais vocacionada para eventos corporativos, no mercado desde 2009, aposta agora no marketing e divulgação, porque quer chegar a mais gente. TEXTO: CAROLINA MORGADO

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Alguns dos serviços mais frequentes que a Palco Singular presta em unidades hoteleiras e centros de congressos: Sonorização e iluminação iões de oradores em palestras, reun e congressos Captação, projecção e transmissão vídeo em directo dos mais variados eventos Instalação de LCD’s, telas, projectores e LEDWALL Captação e gravação áudio e vídeo de eventos Iluminação arquitectural e eventos decorativa dos espaços dos

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onorização e iluminação de oradores em palestras, reuniões e congressos, captação, projecção e transmissão vídeo em directo dos mais variados eventos, instalação de LCD’s, telas, projectores e LEDWALL, captação e gravação áudio e vídeo de eventos. São estes alguns dos serviços que a Palco Singular, empresa de prestação de serviços audiovisuais vocacionada para eventos corporativos, oferece ao mercado, seja em unidades hoteleiras, seja em centros de congressos. Criada em 2009, por dois sócios que tinham já background na área de eventos e espectáculos desde 2004, a Palco Singular tem vindo desde então a direccionar cada vez mais os seus serviços para a área corporate, onde conta com as mais diversas soluções audiovisuais para sonorização, iluminação, vídeo e informática. “É uma empresa pequena, mas já com um know-how que é essencial nesta área. Temos pessoas à frente da empresa que sabem exactamente o que estão a fazer, que sabem compreender as necessidades do cliente, até onde ele quer ir e o que quer fazer”, disse Bruno Brissos, gestor de projectos. A Palco Singular faz questão de acompanhar o evento desde a sua génese até à conclusão do mesmo, para que o cliente possa usufruir de um aconselhamento e suporte técnico constante, essencial na produção técnica de eventos corporativos. Uma das mais valias da empresa é que tenta ser rápida na resposta ao cliente, o que consegue fazer no próprio dia, ou, no máximo, em 48 horas.

Neste sentido, “o primeiro passo é falar directamente com o cliente e não tratar só por email ou telefone, até porque da nossa experiência, mais de 90% dos casos em que temos uma reunião com o cliente, o serviço foi para a frente”, explicou o responsável, para acrescentar que “queremos que nos conheçam e o que já fizemos, para depois perceber qual a dimensão do evento que quer realizar”. Bruno Brissos reconhece que “há eventos que, pela sua dimensão, não conseguimos realizar, e aí não nos metemos, pois naquilo que assumimos fazer é para realizar bem, ou seja, não damos o passo maior que a perna”, indicando que “já trabalhámos em casas grandes, como o Meo Arena, o Pavilhão de Gondomar ou o Multiusos de Guimarães, mas nesses casos não temos capacidade de apresentar um serviço chave na mão, ou seja, muitas vezes estamos em eventos que, apesar de não serem nossos, estão lá os nossos serviços.”. Além dos projectos para clientes finais, a Palco Singular tem sido muitas vezes solicitada por outras empresas ou parceiros na mesma área para a realização de serviços complementares, seja apenas de som, iluminação ou vídeo. “Estivemos presentes em vários eventos, mesmo quando não deram por nós.”

ACOMPANHAR A EVOLUÇÃO DAS TECNOLOGIAS A empresa encontra-se em constante evolução e actualização de equipamentos e know-how dos seus colaboradores directos. “O evoluir da tecnologia veio facili-

tar muito o nosso trabalho. Antigamente os equipamentos eram muito mais pesados e de grandes dimensões, enquanto hoje são mais leves e compactos, e que nos permite realizar trabalhos com maior qualidade, além do que os valores têm vindo a baixar, permitindo que hoje em dia toda a gente possa ter acesso a este tipo de material”, sublinhou o gestor de projectos da Palco Singular. Nesta óptica, apesar de ser um sector com futuro, a concorrência hoje em dia é muito mais feroz e desleal, sem contar que os budgets são muito controlados por parte dos clientes. “Considero que o sucesso dos serviços que executamos está essencialmente no know-how dos responsáveis directos de cada evento, que com toda a sua experiência e com recurso às ferramentas indicadas levam a cabo ideias de clientes que na maioria das vezes só seria possível com recurso a budgets muito superiores”, sublinhou. “Todos os meses adquirimos novos equipamentos e soluções que consideramos essenciais para levar a cabo os projectos dos nossos clientes, muitos deles caracterizados pela sua exigência e rigor. Tentamos acompanhar a evolução ao nível das tecnologias. Não conseguimos estar na última tendência da moda porque é difícil nesta área, também não estamos inseridos no leque dos “tubarões” dos audiovisuais, mas pretendemos ser uma alternativa viável na prestação de serviços neste sector”, realçou o responsável. É neste quadro que a empresa, segundo Bruno Brissos, “tem crescido desde 2009, mas sustentadamente, e dobrado a facturação todos os anos nos últimos cinco anos”. Quanto ao futuro, a estratégia da empresa “é chegar cada vez mais a mais pessoas. Temos know-how, temos equipamentos, mas não conseguimos chegar às pessoas e aos sítios certos. Por isso, o nosso objectivo nos próximos anos passa pelo marketing e divulgação”, frisou Bruno Brissos, para sublinhar que “já fazemos alguma coisa nesse sentido, mas queremos chegar mais aos gestores de eventos porque, se tiverem oportunidade de nos conhecer é um bom princípio”. A empresa renovou recentemente a sua imagem, tem um novo logótipo, e faz divulgação através do seu site e nas redes sociais. Até há data, “apenas temos prestado serviços em Portugal, mas temos já vários clientes fora de Portugal que contam com o nosso apoio sempre quem necessitam de audiovisuais no território nacional. São clientes com que já temos vindo a trabalhar há alguns anos e que recorrem frequentemente aos nossos serviços técnicos”, concluiu.<


Com ferramentas ParatyTech

Quem ganha ĂŠ o hotel Clima Portugal: Especialista em climatização e ventilação Com marca prĂłpria, a MKC, a Clima Portugal dedica-se desde 1997, Ă concepção, fabrico, importação e distribuição de equipamentos na ĂĄrea do ambiente e da climatização para a indĂşstria hoteleira “permitindo desta forma e, com base numa filosofia de grupo empresarial, alargar ainda mais o seu leque de ofertas integradas e complementares no âmbito da actividade que desempenhaâ€?. A empresa dispĂľe de quadros tĂŠcnicos com uma vasta experiĂŞncia na ĂĄrea da I&D (Investigação e Desenvolvimento), da concepção e projecto, da instalação e do serviço pĂłs-venda, garantindo igualmente, o apoio tĂŠcnico, na ĂĄrea da consultadoria a todos os seus clientes. Ciente de que o desempenho dos equipamentos determina o desempenho e o resultado final dos sistemas e das instalaçþes, e tendo a noção de que os equipamentos nĂŁo sĂŁo todos iguais, a Clima Portugal tem vindo, ao longo deste anos, a apostar “na liderança tecnolĂłgica dos produtos e equipamentos MKCâ€?. Mas mais do que produtos e equipamentos, a empresa atenta Ă s necessidades dos seus clientes, presta tambĂŠm um serviço complementar na ĂĄrea do controlo microbiolĂłgico, limpeza de condutas (hĂşmidas e secas) e higienização de sistemas de ar condicionado e ventilação, intervindo nos equipamentos, nas redes de distribuição e no ambiente. De acordo com a empresa, “propomos soluçþes adequadas e optimizadas Ă s necessidades de cada cliente. Temos grande experiĂŞncia nesta ĂĄrea, com inĂşmeros projectos de execução jĂĄ executadosâ€?.<

A

Paraty Tech, empresa espanhola presente hĂĄ pouco mais de um ano em Portugal, oferece ao sector hoteleiro “uma solução de marketing integrado que o Ăşnico objectivo ĂŠ ajudar o cliente a aumentar as suas reservas atravĂŠs do canal directo, ou seja, atravĂŠs de uma pĂĄgina webâ€?, conforme evidenciou o seu country manager no nosso paĂ­s, para acrescentar que “desenvolvemos a pĂĄgina web, colocamos o nosso motor de reservas, com a vantagem de poder estar integrado com qualquer outra ferramenta que o hotel disponhaâ€?. De acordo com JoĂŁo Jorge Silva, a empresa, que nasceu hĂĄ seis anos como uma startup, tem uma oferta de serviços baseada em quatro pilares chave, que passam, designadamente, pelo desenvolvimento de websites, onde apresenta ao cliente moderno e inovador design e tecnologia para todos os dispositivos (PC, tablet e mĂłvel), motor de reservas com a mais recente tecnologia, desenvolvendo ferramentas que ajudarĂŁo a aumentar a taxa de conversĂŁo de reservas do hotel atravĂŠs deste canal, o revenue management, ou seja um account manager que ajuda a automatizar o trabalho do hoteleiro e a garantir uma maior produção por parte do seu website, e, finalmente, o marketing online, desde a gestĂŁo das redes sociais, Ă gestĂŁo de campanhas, email, marketing e gestĂŁo dos comentĂĄrios dos clientes. “Ao fim ao cabo trabalhamos uma sĂŠrie de questĂľes para ajudar Ă fidelização do cliente e do chamado marketing relacional, fazendo com que o cliente passe a reservar directamente na pĂĄgina do hotel, e que a unidade hoteleira tenha uma diminuição de dependĂŞncia em relação aos operadores online tradicionais, tendo assim menos custos de distribuição, pois as comissĂľes sĂŁo muito mais baixas e no final do ano podem apresentar melhores resultados e proveitosâ€?, explicou o responsĂĄvel da empresa no nosso paĂ­s. Com mais de 800 clientes em Espanha, os objectivos da Paraty Tech em Portugal, sĂŁo ambiciosos. Presente no nosso paĂ­s desde Janeiro de 2016, JoĂŁo Jorge Silva jĂĄ faz “um balanço positivo, uma vez que jĂĄ existem 60 hotĂŠis contratados que utilizam as nossas ferramentas e hoje somos muito solicitados e abordados para pedidos de informaçãoâ€?. De entre os clientes, o res-

ponsĂĄvel destaca a NAU Hotels, a Luna HotĂŠis e a Belver HotĂŠis. Em 2017 a Paraty Tech quer atingir uma facturação/ volume de reservas a rondar os 6 milhĂľes de euros, o que passarĂĄ a representar 10% do total do volume de negĂłcios da empresa em todos os paĂ­ses onde estĂĄ a operar. “Somos uma empresa com um modelo de negĂłcio muito especĂ­fico. NĂŁo cobramos qualquer custo fixo mensal de implementa-

ção das nossas soluçþes aos nossos clientes. Trabalhamos um modelo comissionĂĄvel, ou seja, recebemos uma comissĂŁo por cada reserva geradaâ€?, referiu JoĂŁo Jorge Silva. “O que nos diferencia ĂŠ que na empresa somos todos hoteleiros, ou seja, todos nĂłs vimos de cadeias e unidades hoteleiras e a nossa formação ĂŠ hotelaria. Quando dizemos que essa ĂŠ uma grande vantagem em relação aos nossos concorrentes ĂŠ porque conhecemos exactamente as necessidades dos hoteleiros. Esta tem sido uma das grandes causas do nosso sucessoâ€?, realçou. Tal como acontece em Espanha, a equipa em Portugal garante suporte 365 dias por ano, 7 dias por semana, 24 horas por dia. AlĂŠm de Portugal, por onde iniciou o seu processo de internacionalização, a Paraty Tech abriu o ano passado delegaçþes em ItĂĄlia, França, Suíça, Alemanha e Ă ustria, estĂĄ a abrir este ano em Inglaterra e deverĂĄ chegar aos EUA ainda em 2017. <

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Bienvenue lança nova linha de amenities para hotÊis Vicaima com mais produto Depois de ter lançado a gama de revestimentos Stained, com base em folha de madeira natural, velatura e acabamento envernizado, em portas lisas, a Vicaima alarga este conceito a novos designs. Disponível numa variedade de 6 tonalidades, esta nova colecção resulta da crescente procura, a nível nacional e internacional, e regista as principais tendências do ano, como o cinza, o preto ou os tons pastel. Estas opçþes estão disponíveis em portas de interior, portas tÊcnicas, roupeiros, painÊis e peças para mobiliårios. Na vertente de projecto, a Vicaima pode tambÊm desenvolver soluçþes e tonalidades customizadas, ajustadas à inspiração do ambiente decorativo. <

A Bienvenue, com mais de 40 anos no mercado, acaba de lançar nova linha de amenities para hotĂŠis, com redesenho do logĂłtipo que revitaliza a colecção, mantendo, no entanto, a arte de bem receber francesa. Embora o exterior tenha sido alterado, o perfume intemporal permanece o mesmo. Os hĂłspedes ainda podem desfrutar das fragrâncias da pirâmide olfactiva “ notas de topo cĂ­tricasâ€? (laranja, limĂŁo, algas e gĂĄlbano) que se casam com as “notas de coração rosaâ€? ( jasmim, cĂ­clame, jacinto e magnĂłlia), e sĂŁo sublinhados pelas “notas de baseâ€? (White Musk). De acordo com a empresa, esta linha evoca novos horizontes e relaxamento. Os clientes podem se sentir seguros ao usar estes produtos, pois sĂŁo testados dermatologicamente e nĂŁo sĂŁo testados em animais, sĂŁo livres de parabenos, silicones e OGM, e nĂŁo contĂŞm ingredientes derivados de animais. A nova linha Bienvenue para hotĂŠis estĂĄ agora disponĂ­vel e serĂĄ distribuĂ­da pelo Groupe GM – Amenities Exclusivos. Ela ĂŠ composta por gel de banho, champĂ´/ amaciador e body lotion em fracos de 30ml; saqueta translĂşcida (9ml e 15ml) com gel de banho, de corpo e cabelo e champĂ´/amaciador, bem como sabonete Ă base de vegetais em flowpack translĂşcido (20g). É enraizado nas antigas prĂĄticas da hospitalidade que a linha de amenities Bienvenue foi concebida hĂĄ 41 anos. Criada em 1976 pelo Grupo GM, um dos principais lĂ­deres do mercado internacional de amenities, a empresa tem continuado a crescer de forma sĂłlida ao longo das Ăşltimas quatro dĂŠcadas, dando as boas-vindas a hĂłspedes de todo o mundo.

Na verdade, uma recepção calorosa estĂĄ no coração desta linha desde o seu nome Bienvenue ao sĂ­mbolo convidativo da flor, transmitindo ambos a arte de receber os hĂłspedes. Neste sentido, Laurent Marchand, presidente do Grupo GM, referiu que esta marca â€œĂŠ um clĂĄssico bem amado e estamos muito satisfeitos por ter resistido ao teste do tempoâ€?, por isso estĂĄ confiante de que “os hĂłspedes irĂŁo apreciar este novo visualâ€?.<

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FEVEREIRO DE 2017 | TURISVER EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS PARA A HOTELARIA

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Atlantic apresenta termoacumulador eléctrico extra plano Alimentaria e Hostelco fundem-se em 2018 Os dois salões de referência para profissionais da hotelaria, que se realizam em Barcelona, vão fundir-se na sua edição de 2018, que decorrerá de 16 a 19 de Abril. Assim, a Alimentaria e Hostelco 2018 ocupará a totalidade do recinto de Gran Vía “convertendo-se numa das maiores plataformas internacionais para a indústria de alimentação, gastronomia e equipamento hoteleiro”, anunciou a Feira de Barcelona. Com esta fusão dos dois salões, a Feira de Barcelona “dá resposta às necessidades do sector, cuja evolução passa pela soma dos seus activos e potenciação de sinergias”. O Hostelco, Salão Internacional de Equipamento para a Restauração

e Hotelaria, que tem lugar anualmente, habitualmente em Outubro, antecipa a data de realização em 2018 para coincidir com o Salão Internacional de Alimentação e Bebidas, Alimentaria, de 16 a 19 de Abril. “Queremos potenciar a complementaridade existente entre estas duas grandes feiras e oferecer assim aos profissionais uma grande plataforma de negócio”, indicou o director de área de negócio da Hostelco, enquanto o director-geral da Alimentaria refere que esta convocatória conjunta “contribuirá para reforçar o valor da gastronomia e das indústrias de alimentação e turismo”. <

Geberit tem novo Centro de Informação no Porto A Geberit Portugal mudou a sua Delegação Norte de Ermesinde para a zona industrial do Porto no Edifício Inova, onde tem o novo CIG do Porto, um espaço criado e decorado com o objectivo de mostrar e demonstrar as inovações nas instalações hidráulicas nos edifícios. Situado na zona industrial do Porto, com uma área de 100m2, o novo GIG é composto por uma exposição que contempla uma zona de testes e outra zona de exposição de dois ambientes de casas de banho privada e pública. Neste novo espaço, os visitantes (profissionais e outros) poderão conhecer as várias soluções Geberit, assim como as novidades que a empresa propõe para resolver as dificuldades que se apresentam durante o planeamento ou quando se faz a renovação de uma casa de banho. Seguindo a filosofia da empresa, o novo CIG do Porto não é um simples showroom. Trata-se de um centro de formação, em que de uma forma didáctica mostra as soluções que oferece, para se obter os melhores resultados. <

Auditorias e Investimento para reduzir os seus custos de Energia, Água e Manutenção

EMPRESA DE SERVIÇOS DE ENERGIA Investimos no seu Edifício para reduzir os seus custos de energia com um Contrato de Desempenho Energético.

A Atlantic inova no mercado com um novo termoacumulador eléctrico extra plano e multiposição. Pertencente à gama Premium da Atlantic, o novo Onix Ceramic foi especialmente desenhado para encaixar em espaços reduzidos. A sua dupla resistência cerâmica permite que o Onix Ceramic se adapte a todo tipo de águas. Por outro lado, e graças ao sistema O’Pro, exclusivo da Atlantic, a protecção da cuba em termos do ânodo de magnésio é mais eficiente, reduzindo o seu desgaste em cerca de 50%, aumentando assim a sua durabilidade.

Este aparelho possui um interface intuitivo que facilita o controlo e regulação da temperatura através de um termóstato exterior. Este mesmo display de utilizador permite seleccionar o modo de funcionamento desejado. Com uma garantia da cuba de 5 anos e garantia total de 2 anos, o novo Onix Ceramic da Atlantic está disponível num formato vertical e horizontal, e é muito fácil de instalar. <

Lavatórios quadrados complementam linha Sanlife A linha Sanlife vê a sua gama crescer com o aparecimento dos lavatórios quadrados (40x40) que, à semelhança dos restantes, exibem paredes de espessura reduzida “que conquistam qualquer espaço de banho com a sua singular elegância”, afirma Melissa Vilar designer destas peças. Com e sem furo de torneira, os lavatórios quadrados foram concebidos para pousar sobre móvel ou bancada e fixar à parede, e complementam os formatos rectangulares, circulares e ovais. A Sanlife é composta por uma vasta gama de lavatórios de várias dimensões com diferentes opções de instalação, tais como pousar sobre móvel ou bancada, de coluna e de fixar à parede. <

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