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Francisco Calheiros Presidente da Confederação do Turismo Português
O turismo precisa de mais anos ” como estes “
Programa REVIVE Tem ano decisivo em 2017 Vítor Filipe Go4Travel quer unir mais os accionistas na 1ª Convenção Congressos da APAVT Cá dentro ou lá fora divide opiniões Objectivos para 2017 Soltrópico quer mais passageiros nos charters e crescer no regular "#$%&'($)))*)))+,$-.)/()01!2))
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>abertura Ausente do calendário do European Tour desde 2010, o mais antigo torneio profissional português de golfe, já na sua 55ª edição, vai este ano renascer na primeira divisão europeia de golfe. Um regresso que é uma boa novidade, pela importância que o golfe assume na região algarvia.
Sete anos depois
Portugal de novo no circuito europeu de golfe
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m Portimão, entre o mar e a serra de Monchique, o Morgado Golf Resort, da NAU Hotels & Resorts, vai receber de 11 a 14 de Maio, a 55.ª edição do Open de Portugal, este ano rebaptizado com o nome de Open de Portugal @ Morgado Golf Resort que vai voltar, por três anos, a ser pontuável para os dois principais circuitos europeus de golfe. Federação Portuguesa de Golfe (FPG), PGA de Portugal e grupo NAU Hotels & Resorts foram as entidades que uniram esforços no sentido de viabilizar o regresso do Open de Portugal @ Morgado Golf Resort aos calendários oficiais do PGA European Tour e do Challenge Tour, por um período de três anos. A parceria, sancionada pelo PGA European Tour e pelo Challenge Tour e formalizada a 23 de Fevereiro, permite levar pela primeira vez ao Morgado Golf Course, no concelho de Portimão, a primeira e a segunda divisão do golfe profissional europeu, num torneio de meio milhão de euros em prémios monetários. O torneio da primeira divisão europeia, PGA European Tour, vai assumir o formato de “dual ranking”, à semelhança com o que aconteceu durante anos com o Madeira Islands Open BPI. No caso da segunda divisão europeia, o Challenge Tour, o torneio assume o estatuto de “Major”, um dos mais importantes eventos do ano. Em termos de calendá-
rio desportivo nacional, o Open de Portugal @ Morgado Golf, formará um triunvirato de eventos de luxo com o Millennium Estoril Open (em ténis) na semana anterior e o WRC
primeiro evento do European Tour de 2017 em solo europeu, depois do circuito ter passado pela África do Sul, Austrália, China, Emirados Árabes Unidos, Qatar, Malásia, México, Índia, Estados Unidos e Marrocos. O mesmo sucede Open de Portugal @ Morgado Golf no Challenge Tour, Resort circuito que arran Data: 11 a 14 de Maio ca no Quénia, segue Local: Morgado Golf Resort, Portimão, Algarve para a Turquia e de Pontua para: PGA European Tour (1º divisão pois terá no Algarve europeia) e Challenge Tour (2ª divisão) o ponto alto da sua Entidades envolvidas: Federação Portuguesa temporada. de Golfe (FPG), PGA de Portugal, grupo NAU Mário Azevedo Ferreira, presidenteHotels & Resorts -executivo (CEO) da NAU Hotels & Resorts, lembrou que “a NAU Hotels & Resorts oferece 8 unidades hoteleiras e 3 campos de golfe no Algarve, bem conhecidos de todos”, sublinhando que “o golfe é um dos mais importantes segmentos de mercado para os nossos hotéis, e uma âncora de referência para o Morgado Golfe Resort”. Neste sentido, destacou ainda, “temos vindo, ano após ano, a posicionar os nossos campos e hotéis no panorama do golfe nacional para torneios amadores e profissionais, Vodafone Rally de Portugal (auto- tendo vindo a ganhar o reconhecimobilismo) na semana posterior. mento de todos pela qualidade das De acordo com os organizadores, a nossas instalações e serviço”. data escolhida, de 11 a 14 de Maio, Para o CEO do grupo NAU Hotels assume grande importância uma & Resorts, “é uma enorme alegria e vez que permite ao Open de Por- satisfação ver os esforços de todos tugal @ Morgado Golf Resort ser o recompensados desta forma pelo
European Tour, poder igualmente contribuir de forma decisiva para a imagem do golfe de Portugal e do Algarve, e colocar o Morgado Golfe Resort e Portimão no mapa dos grandes eventos internacionais da modalidade”.
REGRESSO FESTEJADO O regresso de um campo algarvio ao circuito europeu de golfe foi festejado pela Região de Turismo do Algarve, com o seu presidente, Desidério Silva, a congratular-se com o facto e a sublinhar que este acontecimento “coloca a nossa região no mapa dos grandes eventos internacionais da modalidade, e contribui fortemente para o posicionamento do Algarve enquanto destino privilegiado para a prática do golfe”. Tanto mais que o Algarve figura desde há muitos anos no ranking dos melhores destinos de golfe do mundo e que esta modalidade é assumida como produto turístico estratégico para a região, que registou o ano passado mais de 1,3 milhões de voltas. A prova vai dar grande visibilidade internacional ao Algarve mas também, de forma genérica, ao golfe em Portugal, cabendo aqui não esquecer que o ano passado a actividade turística relacionada com o golfe representou cerca de 300 milhões de euros no nosso país, numa variação positiva de 10% face ao ano de 2015.< "#$%&'($)))*)))+,$-.)/()01!2))
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>editorial â&#x20AC;&#x153;NĂŁo basta dar os passos que nos devem levar um dia ao objectivo, cada passo deve ser ele prĂłprio um objectivo em si mesmo, ao mesmo tempo que nos leva para diante.â&#x20AC;?
> A maior BTL de sempre
Johann Goethe
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stĂĄ prestes a começar mais uma edição daquele que ĂŠ o maior evento do turismo portuguĂŞs, a Bolsa de Turismo de Lisboa, e reforço aqui a expressĂŁo â&#x20AC;&#x153;maior eventoâ&#x20AC;? porque a BTL 2017, sabe-se jĂĄ, vai ser a maior de sempre. Reflexo do crescimento que a actividade econĂłmica do turismo tem registado no nosso paĂs nos Ăşltimos anos, com recordes no nĂşmero de turistas estrangeiros, no nĂşmero de dormidas e, sobretudo, nas receitas, o que se saĂşda, e tambĂŠm no crescimento do turismo interno, assente numa certa â&#x20AC;&#x153;animaçãoâ&#x20AC;? que se vem sentindo na economia portuguesa e dos Ăndices de confiança que dĂŁo novo vigor aos consumidores e ao sector empresarial, tambĂŠm a BTL vai este ano bater recordes, tanto em ĂĄrea ocupada como em nĂşmero de expositores e actividades â&#x20AC;&#x153;paralelasâ&#x20AC;?. De saudar ĂŠ o facto de a feira ir preencher este ano os quatro pavilhĂľes da FIL, o que nĂŁo acontecia hĂĄ vĂĄrios anos.
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As perspectivas sĂŁo, por isso, animadoras. Apenas falta saber â&#x20AC;&#x201C; e essas contas apenas vĂŁo poder ser feitas no final da feira -, se o certame vai tambĂŠm bater recordes na afluĂŞncia de visitantes, seja em termos de profissionais como de pĂşblico em geral, mas a expectativa ĂŠ que isso venha tambĂŠm a acontecer. Ao pĂşblico sĂŁo dedicados, como tem acontecido nos Ăşltimos anos, os dias de fim-de-semana, a partir do final da tarde de sexta-feira, e sabe-se que vai haver, nesses dias, um reforço ao nĂvel da aposta na venda directa, fruto das campanhas de vendas antecipadas a que os portugueses tĂŞm correspondido nos Ăşltimos dois anos. PĂłlos de interesse, a feira vai ter muitos, alguns deles em estreia, como ĂŠ o caso de um programa de animação criado especificamente para as famĂlias, com destaque para os mais novos. Ă&#x2030; uma acção para o pĂşblico, ĂŠ verdade, mas que nĂŁo pode nem deve ser minimizada porquanto as crianças e os jovens de hoje serĂŁo amanhĂŁ os grandes consumidores de turismo e essa sensibilização interessa ao trade. Iniciativa que se renova este ano ĂŠ a Bolsa da Empregabilidade. Depois do ĂŞxito do ano passado, esta Bolsa vai decorrer durante dois dias e ter Ă disposição dos interessados cerca de 4.000 ofertas de emprego proporcionadas por dezenas de empresas do sector. NĂŁo correremos o risco de errar muito se dissermos que a iniciativa vai ser um sucesso e que as estimativas dos organizadores, que apontam para 5.000 participantes, serĂŁo atingidas. Ă&#x2030; mais uma acção demonstrativa de que o sector privado, que nem em tempos de crise voltou costas Ă feira, continua a ser o grande impulsionador da Bolsa de Turismo de Lisboa. Ponto de interesse acrescido residirĂĄ na apresentação, pelo Turismo de Portugal, dos resultados da estratĂŠgia Turismo 2027. Uma apresentação que se aguarda com expectativa por se tratar de um documento que servirĂĄ de base ao turismo nos prĂłximos 10 anos. Da sua aplicação e assertividade dependerĂĄ a continuação do sucesso do nosso turismo, o que, evidentemente, acabarĂĄ por ter reflexos no crescimento e sucesso da prĂłpria feira. Uma Ăşltima palavra para saudar o regresso da feira, nesta edição de 2017, ao seu nome original: BTL â&#x20AC;&#x201C; Bolsa de Turismo de Lisboa. A marca ressurge assim, e em boa hora, em todo o seu fulgor, sem ter acoplada, ao contrĂĄrio do que tinha acontecido nos Ăşltimos anos, a designação de â&#x20AC;&#x153;Feira Internacional de Turismoâ&#x20AC;?, que por cĂĄ chegou a gerar alguma confusĂŁo e acabou por nunca se impor como marca distintiva do evento. <
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// BTL ĂŠ festa e a Turisver ĂŠ Media Partner da â&#x20AC;&#x153;The Wander Lust Partyâ&#x20AC;?, da euroAtlantic airways e do Pestana Hotel Group. A festa estĂĄ marcada para as 22h30 de 16 de Março, na discoteca Lust in Rio, que apoia o evento.
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>opiniĂŁo www.turisver.com
9&"#$% por: Atilio Forte
TĂłpicos do mĂŞs: HotĂŠis do Reino Unido antevĂŞem problemas laborais: Caso a saĂda do Reino Unido da UniĂŁo Europeia (â&#x20AC;&#x153;Brexitâ&#x20AC;?) se venha a verificar, o sector hoteleiro acredita que poderĂĄ ser confrontado com uma complexa situação laboral como consequĂŞncia, por um lado, do tratamento/estatuto que for dado aos trabalhadores originĂĄrios dos restantes 27 Estados-Membro e, por outro lado, da previsĂvel maior desvalorização da libra inglesa, que tornarĂĄ mais difĂcil atrair nova mĂŁo-de-obra. Nova fonte de receitas dos hotĂŠis: O sector da hotelaria tem visto os seus proveitos aumentarem fruto da nova tendĂŞncia â&#x20AC;&#x153;pegar e levarâ&#x20AC;?, baseada num estilo de vida mais actual, no qual comida prĂĄtica e acabada de fazer ĂŠ disponibilizada, tanto para os seus hĂłspedes como para os locais, correspondendo deste modo Ă s alteraçþes comportamentais dos consumidores. Contudo, apesar das vendas de comidas e bebidas (F&B) estarem em franco crescimento e a tornarem-se cada vez mais importantes para o sector, ĂŠ fundamental que os preços se mantenham competitivos, principalmente se comparados com os praticados pelos restaurantes localizados na vizinhança das unidades. Balanço: No ano transacto foram licenciadas e, consequentemente começaram a operar, as primeiras empresas de jogo on-line, as quais passaram a exercer actividade em duas grandes ĂĄreas: a das apostas desportivas e a dos jogos de fortuna e azar (vulgo jogos de casino). Terminado que estĂĄ 2016 ĂŠ muito importante que o Governo/Turismo de Portugal faça publicamente um balanço destes meses iniciais da actividade (receitas geradas, prĂŠmios pagos, cumprimento das normas de segurança, etc.) revelando em que medida ĂŠ que a mesma, sobretudo nas situaçþes que se sobrepĂľem Ă s das concessionĂĄrias de casinos fĂsicos, representou uma mais-valia para o turismo (e para o seu financiamento) e para o paĂs.
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ComentĂĄrio Turisver â&#x20AC;&#x201C; Para contornar os entraves Ă livre circulação que podem ser impostos pelo â&#x20AC;&#x153;Brexitâ&#x20AC;?, a easyJet anunciou que vai pedir, atĂŠ final de Maio, um novo certificado de operação aĂŠrea (COA) com sede na UniĂŁo Europeia. Em estudo pela companhia estĂŁo duas localizaçþes: Portugal e Ă ustria. Caso a decisĂŁo recaia sobre Portugal, que implicaçþes poderĂŁo daĂ advir para o nosso paĂs, em termos turĂsticos e econĂłmicos? Atilio Forte â&#x20AC;&#x201C; A tĂtulo de melhor enquadramento da resposta começamos por dar duas notas prĂŠvias: a primeira, para referir que este nĂŁo ĂŠ propriamente um tema novo â&#x20AC;&#x201C; embora tenha ganho maior visibilidade na comunicação social nos Ăşltimos dias â&#x20AC;&#x201C; dado os contactos entre aquela companhia aĂŠrea e o Governo portuguĂŞs, com esta finalidade, jĂĄ decorrerem desde meados do ano passado; e, a segunda, para sublinhar que nos encontramos num plano puramente especulativo, quer pelo facto da easyJet nada ter mencionado a tĂtulo oficial quer, sobretudo, porque atĂŠ Ă consumação do â&#x20AC;&#x153;Brexitâ&#x20AC;? (caso ocorra!?) ainda muita â&#x20AC;&#x153;ĂĄgua passarĂĄ debaixo da ponteâ&#x20AC;?, aliĂĄs como sempre tivemos o cuidado â&#x20AC;&#x201C; desde a primeira hora â&#x20AC;&#x201C; de aqui ir sublinhado. Basicamente o que estĂĄ em causa ĂŠ que se o â&#x20AC;&#x153;Brexitâ&#x20AC;? se tornar uma realidade e a UniĂŁo Europeia (UE) ficar reduzida a 27, tal significarĂĄ que o Reino Unido e, consequentemente, as empresas que aĂ estĂŁo sedeadas passarĂŁo a nĂŁo poder beneficiar das liberdades de circulação de pessoas e bens â&#x20AC;&#x201C; em vigor dentro da UE â&#x20AC;&#x201C;, o que, no caso da easyJet se traduziria num imediato impedimento de operar voos dentro dos demais 27, ou seja, a companhia seria objecto de um tratamento em tudo igual a uma qualquer congĂŠnere americana ou asiĂĄtica e, por essa razĂŁo, ficaria impossibilitada de operar em rotas intracomunitĂĄrias que sĂŁo consideradas voos domĂŠsticos, como ĂŠ do conhecimento pĂşblico. Ou, se pretendermos analisar este assunto por outro prisma, foi tambĂŠm por isto que aquela companhia, em devido tempo, solicitou a emissĂŁo de um certificado de operação aĂŠrea (COA) na SuĂça, para aĂ poder operar, jĂĄ que aquele paĂs nĂŁo integra a UE, como se sabe. Em suma, e exemplificando, as actuais rotas da easyJet Lisboa-Paris, Lisboa-Madrid, Lisboa-Ponta Delgada ou Madrid-Paris (entre muitas outras) teriam de cessar mal o Reino Unido saĂsse da UE. Ă&#x2030;, pois, por este facto que, logo apĂłs o referendo, esta e outras empresas, de vĂĄrios sectores de actividade, começaram a procurar alternativas que protegessem o normal decurso dos seus negĂłcios. Ora, e fazendo fĂŠ no que tem sido noticiado, a maior novidade que se nos apresenta ĂŠ a easyJet pretender avançar jĂĄ no prĂłximo mĂŞs de Maio com a decisĂŁo, uma vez que, mesmo que o Governo do Reino Unido accionasse â&#x20AC;&#x153;amanhĂŁâ&#x20AC;? o ( famoso) artigo 50 do Tratado de Lisboa, os seus efeitos nĂŁo teriam repercussĂľes atĂŠ Ă finalização das negociaçþes de desvinculação. Avancemos, agora, para o que Portugal poderia ganhar caso fosse Ă ANAC â&#x20AC;&#x201C; Autoridade Nacional de Aviação Civil que a easyJet solicitasse a emissĂŁo de um novo COA? Desde logo tal implicaria a criação de uma nova empresa de transporte aĂŠreo, subsidiĂĄria da â&#x20AC;&#x153;casa-mĂŁeâ&#x20AC;? que se manteria em Luton â&#x20AC;&#x201C; Inglaterra. A verificar-se esta situação tal quereria dizer que o paĂs â&#x20AC;&#x153;ganharia uma nova transportadora aĂŠreaâ&#x20AC;?, o que para alĂŠm de benefĂcios directos â&#x20AC;&#x201C; pagamento de impostos, criação de (algum) emprego, etc. â&#x20AC;&#x201C;, tambĂŠm nos traria, indirectamente, outras vantagens. De todas elas, aquela que consideramos nĂŁo apenas importante, mas mais decisiva â&#x20AC;&#x201C; justificando que, se for o caso, o Governo portuguĂŞs tudo faça para conseguir â&#x20AC;&#x153;ganhar esta corridaâ&#x20AC;?, nomeadamente ao nĂvel da fiscalidade, onde claramente nĂŁo somos competitivos â&#x20AC;&#x201C; ĂŠ a que estĂĄ relacionada com a criação de um â&#x20AC;&#x153;compromissoâ&#x20AC;? mais estreito entre esta companhia de baixo custo (vulgo â&#x20AC;&#x153;low costâ&#x20AC;?) e o nosso paĂs, acautelando-se assim qualquer volatilidade futura nas operaçþes da easyJet em, para e de Portugal e, consequentemente, garantindo-se uma maior robustez e sustentabilidade ao turismo nacional. Finalmente, verĂamos uma parte da frota da easyJet (entre 100 e 200 aeronaves) registada/matriculada no nosso paĂs, o que implicaria a aposição da bandeira nacional nesses aviĂľes e o pagamento correspondente Ă s respectivas taxas entrar nos cofres pĂşblicos, acrescido do valor das inspecçþes â&#x20AC;&#x201C; iniciais e periĂłdicas â&#x20AC;&#x201C; que seria necessĂĄrio fazer a todo o material circulante (aviĂľes). Contudo, nĂŁo se pense que se tal vier a acontecer passaremos a ter e a ver em Portugal muitos mais
%&+. Nota: Recordamos que esta ĂŠ uma rubrica em que privilegiamos o envolvimento com os leitores que podem colocar questĂľes a Atilio Forte atravĂŠs do e-mail iturismo@turisver.pt
aviĂľes da easyJet do que aqueles que vemos presentemente, jĂĄ que a emissĂŁo de um COA por um Estado-Membro da UE, ĂŠ apenas uma espĂŠcie de â&#x20AC;&#x153;livre-trânsitoâ&#x20AC;? que possibilita Ă companhia operar no espaço da UniĂŁo, dado tratar-se da concessĂŁo de uma â&#x20AC;&#x153;licença de actividadeâ&#x20AC;? a uma empresa comunitĂĄria que, por estar sedeada num dos paĂses que integram os 27 (ainda 28), permite-lhe operar nesse Estado e nos demais 26 (ainda 27). Em jeito de conclusĂŁo, e mesmo considerando que a nossa (suposta) concorrente â&#x20AC;&#x201C; Ă ustria â&#x20AC;&#x201C; possui uma localização geogrĂĄfica mais favorĂĄvel, dado situar-se na Europa Central, e detĂŠm uma fiscalidade mais â&#x20AC;&#x153;amigaâ&#x20AC;?, Portugal tem todos os motivos para procurar â&#x20AC;&#x153;aliciarâ&#x20AC;? a easyJet a pedir-lhe o COA, a começar pelo interesse estratĂŠgico que tal tem para o seu (nosso!) futuro turĂstico. Apesar do optimismo que sempre pomos nestes comentĂĄrios, temos que reconhecer que esta nĂŁo serĂĄ uma tarefa fĂĄcil, principalmente num paĂs que nĂŁo tem nem nunca teve uma estratĂŠgia ou, se se quiser, uma polĂtica para a aviação, nem sequer a considera como parte integrante e peça fundamental da actividade turĂstica, como hĂĄ dĂŠcadas defendemos. Por esta razĂŁo ĂŠ nestes momentos que mais realce ganha a enorme vantagem que seria Portugal ter o turismo e aviação sob a mesma Tutela. Mas isso daria um outro comentĂĄrioâ&#x20AC;Ś
O+ do mĂŞs: A ATL â&#x20AC;&#x201C; Associação Turismo de Lisboa iniciou as comemoraçþes dos seus 20 anos de existĂŞncia, marca sempre importante de celebrar na vida de qualquer empresa ou instituição, principalmente quando a mesma sabe que o seu papel no presente, resulta de um passado que ĂŠ necessĂĄrio preservar e reconhecer, pois sĂł assim poderĂĄ, no futuro, almejar novos objectivos que serĂŁo mais fĂĄceis de alcançar se ancorados no respeito e na notoriedade granjeados. Mas o maior propĂłsito deste nosso destaque nĂŁo ĂŠ este (atĂŠ porque enquanto fundadores da ATL serĂamos juĂzes em causa prĂłpria). O que merece ser realçado e assinalado ĂŠ que a ATL foi uma das primeiras parcerias pĂşblico-privadas (ainda a expressĂŁo era insipiente e inĂłcua) e, seguramente, uma das mais bem-sucedidas, provando que ĂŠ possĂvel os agentes pĂşblicos e privados trabalharem conjuntamente, dividindo responsabilidades (inclusivamente financeiras), em prol de objectivos comuns que transcenderam (e transcendem), em muito, os interesses directos das partes. AliĂĄs, a fĂłrmula revelou-se de tal sucesso que, alguns anos mais tarde, veio a inspirar a concertação e contratualização da promoção turĂstica externa (entre o Estado/Turismo de Portugal e os agentes econĂłmicos privados, representados pela CTP â&#x20AC;&#x201C; Confederação do Turismo PortuguĂŞs), da qual resultou, entre outros efeitos, a criação das AgĂŞncias Regionais de Promoção TurĂstica (ARPTâ&#x20AC;&#x2122;s). Em suma, ao longo destes 20 anos a ATL nĂŁo se acomodou Ă sua condição e soube moldar uma personalidade prĂłpria, que a fez ir muito alĂŠm do seu propĂłsito inicial e conquistar um espaço sĂł seu (e Ăşnico!) na HistĂłria do Turismo PortuguĂŞs. <
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>actualidade euroAtlantic airways e Pestana Hotel Group
“The Wander Lust Party” a festa que promete
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proveitando a realização da Bolsa de Turismo de Lisboa, a companhia aérea euroAtlantic airways e o Pestana Hotel Group vão juntar parceiros, clientes e amigos naquela que promete ser uma das mais animadas festas da BTL. A “ The Wander Lust Party”, que tem a colaboração do Lust in Rio e a Turisver como Media Partner, está marcada para as 22h30 do dia 16 de Março (quinta-feira), na discoteca Lust in Rio, situada no Armazém 255 da Rua da Cintura do Porto de Lisboa. Esta é a primeira vez que a euroAtlantic airways e o Pestana Hotel Group organizam uma festa para animar uma das noites da BTL, mas fica prometido que não vai ser a última. Com esta iniciativa os organi-
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zadores pretendem, acima de tudo, proporcionar ao trade turístico uma noite de descontracção e salutar convívio, promover o estreitamento de laços e celebrar o Turismo. Além da prometida (muita) animação e da oferta de uma flute de champanhe à chegada, está a ser preparada uma surpresa para os convidados, iniciativa conjunta dos DJs do Lust in Rio e da Direcção de Operações de Voo da euroAtlantic airways. A festa vai contar com a presença de alguns convidados especiais, nomeadamente os hoteleiros dos Bijagós, o mais recente destino de férias lançado no mercado português. Os convites para a festa poderão ser levantados na BTL nos stands da euroAtlantic airways (3F08 - Pavilhão 3) e do Pestana Hotel Group (2C58 – Pavilhão2). <
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>entrevista Francisco Calheiros
– presidente da Confederação do Turismo Português
“O turismo precisa de mais anos como estes” No início do seu segundo mandato à frente da Confederação do Turismo Português, de que lhe falta cumprir praticamente um ano, Francisco Calheiros tinha posto a tónica numa maior exigência para com as entidades governativas. Aeroporto, promoção, fiscalidade, financiamento, legislação, reforma do Estado, eram alguns dos focos desta exigência, anunciados aquando da tomada de posse. Com o presidente da CTP fizemos o balanço deste período, falámos do que foi conseguido e do que há para fazer. "(3".4)5.&6)7#8&)(7%,&
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urisver – Há dois anos titulávamos uma entrevista que concedeu à nossa revista com uma frase sua em que dizia que, neste novo mandato, a CTP iria ser mais exigente para com o Governo. Em que é que essa ideia se reflectiu até hoje, até porque entretanto entrou em funções um novo Governo? Francisco Calheiros – Como lhe disse nessa entrevista, e como disse também aquando da tomada de posse destes órgãos sociais da CTP, acho que o nosso primeiro mandato foi passado a mostrar a todos o que o turismo valia e quanto pesava na economia e no emprego. Sendo uma realidade incontornável nessa altura e que tem vindo a afirmar-se ao longo do tempo, porque desde então todos os indicadores continuam a subir, penso que hoje o turismo está ao nível dos primeiros sectores de actividade da nossa economia. Nestes anos, não tenho dúvidas de que o turismo se afirmou, hoje é reconhecido por qualquer membro do Governo, somos chamados para tudo, temos uma participação muito activa quer no Conselho Económico e Social quer no Conselho Permanente de Concertação Social e o entendimento do peso do turismo reflecte-se até no facto de, na Cimeira da CTP em Setembro último, termos tido o Primeiro-ministro a abrir, o Presidente da República a encerrar, e pelo meio !0
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vários ministros. Não há dúvida, por isso, que o turismo é um sector de primeira linha e a ser levado em conta e, como tal, ouvido. A CTP tem uma agenda própria e ideias e matérias que defende, nomeadamente ao nível da redução de taxas de IVA e da maior participação dos privados na promoção turística, mas haverá outros temas prementes. Quais os pontos principais da agenda? Temos um programa de mandato e dentro dele destacámos, para este ano de 2017, algumas prioridades, entre as quais se encontram aquelas que enumerou. Em relação ao IVA que foi a primeira situação que citou, não há dúvida que um dos pontos que temos como uma das cinco grandes prioridades tem a ver com questões de fiscalidade. Dividiria a questão do IVA em duas áreas: o IVA da restauração que foi uma luta ganha, aliás uma luta ganha em grande parte pela AHRESP que quanto a mim tem 99% do mérito da reposição do IVA da restauração a 13%. Os resultados estão já bem à vista, há uma comissão que monitoriza estes dados e todos sabemos que é o turismo o grande contribuidor líquido para o emprego e, dentro deste, a restauração tem um peso decisivo. Depois temos outro IVA, o do golfe. Já expliquei muitas vezes que quem pratica e joga golfe nos nossos cam-
pos, são estrangeiros que pagam o IVA a 23%, os portugueses são uma minoria. O que está em cima da mesa é: quando um estrangeiro vem a Portugal jogar golfe e tem que pagar uma taxa de IVA todos os dias da semana em que está cá a jogar e se compara isso com os 0% que pagaria se estivesse na Turquia, o pacote que compra tem uma grande diferença em termos de custos e perdemos competitividade. Contrariamente ao que acontece com muita gente, eu não acho o IVA um imposto excessivamente injusto até porque tem uma grande qualidade: se você não quiser pagar o IVA do cinema não vai ao cinema, se não quer pagar o da restauração não vai ao restaurante – diferentemente dos impostos referentes ao rendimento do trabalho que, queira-se ou não, temos que os descontar. No golfe, o que está em causa não é se os portugueses vão ou não jogar, o que está em questão é se os estrangeiros vão ou não escolher vir a Portugal pelo facto de o nosso golfe, por via do IVA, acabar por ter um preço muito mais elevado. Em resumo, a “guerra” da fiscalidade resume-se a isto: o IVA da restauração em que a AHRESP conseguiu uma grande vitória de que todos usufruímos e o IVA do golfe, de que não desistimos, sabendo que é uma luta difícil que tem a ver com um conceito elitista que se tem sobre a prática do golfe. Ainda em relação a impostos, no último congresso da APAVT a CTP assumiu também como sua a luta do IVA na Meetings Industry… Exactamente. Esta questão levantada com todo o ênfase pelo Dr. Pedro Costa Ferreira é algo que tem toda a razão de ser e que nós não temos descurado, mas como alguém disse, mexer em impostos é uma coisa que não é propriamente fácil. Sobre a outra questão que me colocou, a da promoção, é algo que sempre tentamos acompanhar de perto e há uma questão que tem que ser bem clara. O que a nós nos compete, face ao peso que o turismo tem hoje na economia nacional, é dizer que queremos mais promoção, dizer que queremos melhor é redundante porque queremos sempre melhor. Muitas vezes, o desafio do Turismo de Portugal é fazer mais com menos, mas o que eu defendo é que tem que fazer muito mais com mais. Fazer mais com menos não faz qualquer sentido, o que faz sentido – e não me canso de dizer a promoção é um investimento, não um custo –, é desenvolver a promoção turística cada vez mais e para isso são necessárias
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>entrevista
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mais verbas. Relativamente ao envolvimento de privados na promoção turística, outra questão que sempre defendi, acho que isso tem acontecido, muito por via da experiência que tanto a secretária de Estado do Turismo quanto o presidente do Turismo de Portugal como até o responsável pela área da promoção no TP, têm do sector. Tanto a Ana Mendes Godinho como o Luís Araújo e o Filipe Silva já estavam no turismo antes de assumirem estes cargos e isso é muito positivo. Positivo é também o facto de a promoção ir beneficiar, finalmente, de uma verba adicional: 10 milhões de euros em dois anos, uma verba que resultou de um protocolo que tínhamos assinado com o anterior secretário de Estado, Adolfo Mesquita Nunes, e que vai finalmente ser operacionalizada.
“A “guerra” da fiscalidade resumese a isto: o IVA da restauração em que a AHRESP conseguiu uma grande vitória de que todos usufruímos e o IVA do golfe, de que não desistimos, sabendo que é uma luta difícil que tem a ver com um conceito elitista que se tem sobre a prática do golfe”
CRIAR BASES PARA O FUTURO Deve estar para breve o anúncio público da estratégia para a década, lançada pela secretaria de Estado, a ET 2027. Quais foram os principais contributos que a CTP deu para esse documento que poderá vir a ser marcante enquanto guião para o desenvolvimento do turismo? O documento esteve em discussão pública até ao fim do ano, o que nós fizemos desde logo foi – e tentamos sempre não nos esquecer que a Confederação é o órgão de cúpula do turismo, uma associação de associações – distribuir o documento a todos os associados com alguns comentários nossos. Recolhemos as opiniões e sugestões de todos e fizemos um documento “umbrella” para apresentar na Secretaria de Estado, independentemente das próprias associações que também responderam de forma directa. Trata-se de um documento a médio e a longo prazo mas que é útil porque convém termos uma noção de para onde queremos ir, independentemente de hoje a vida ser de uma aceleração tal que ninguém sabe o que vai acontecer no ano que vem. Dito isto, há situações estruturantes que não podem ser vistas apenas a curto prazo, como as infra-estruturas. A construção de um Centro de Congressos para Lisboa ou de um aeroporto, são questões que não se decidem de um momento para o outro, porque obedecem a uma série de tendências, de crescimento ou não. Nesse sentido, este tipo de documento é importante, o que não sei é se ele foi ou não discutido com os partidos da oposição, porquanto sempre que um governo muda, mudam as estratégias. Por isso, quando me perguntam o que é que eu penso deste ou daquele documento, tendo a dizer que o que me interessa é saber se o !:
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governo que vem a seguir vai adoptá-lo ou não, e todos sabemos que isso não tem acontecido. Quando me perguntam do que é que o turismo precisa, respondo que precisa de mais anos como estes que estamos a viver, para poder aumentar preços, para as empresas ganharem dinheiro e consolidarem contas, porque a base de onde partimos é muito baixa por via dos anos de crise. Daí que considere que o envelope financeiro da ET 2027 é curto, muitas das empresas têm ainda uma situação débil e ali não existem grandes soluções. Gostava, por exemplo, de ver ressuscitadas as duas Capital de Risco do Fundo de Turismo que não estão mencionadas no documento, mas também isto é para fazer estruturalmente, não é para fazer num mês. E se me perguntar do que é que o país precisa, tenho que responder que precisa da Reforma do Estado. Defendo, defende a CTP, que se num momento de crise e de profunda recessão económica em que as associações e empresas se reestruturaram, o Estado deveria ter feito mesmo do ponto de vista estrutural. Não falo de cortes “cegos” em áreas fundamentais do Estado, nem do SIMPLEX + (que tem muitas virtudes), mas antes de uma estratégia concertada, com
os devidos apoios dos partidos políticos do “arco da governação”, com vista a criar uma Administração pública mais eficiente, mais ágil, mais simplificada, mais virada para as empresas e para as pessoas.
santes mas onde nem todas as prometidas viram a luz do dia, sendo necessárias medidas mais concretas.
O turismo continua a ter pouco acesso aos apoios comunitário?
Mencionou o aeroporto e eu recordo que a dada altura a CTP chegou a dizer que era urgente tomar uma decisão. Entretanto já foi assinado um Memorando de Entendimento entre a ANA e o Governo, sobre o Montijo, mas também isto ainda não é garante de rapidez neste processo. Rapidez é o que a CTP continua a pedir?
Não é o turismo que tem pouco acesso, todos temos pouco acesso. Num recente relatório da OCDE está bem patente que em termos de acesso ao financiamento e entrada de investimento somos o segundo pior país da Europa em execução, e esta é a realidade. Salvo raras excepções, uma companhia aérea, um aeroporto, um hotel ou um resort são capital intensivo, não se fazem com capital fazem-se com muito capital, se esse capital não existe, se os bancos estão no estado em que estão, se o acesso ao crédito é o que é, nada anda. Há 40 anos atrás, os grupos que renasceram em Portugal estavam assentes em dívida, em face disto temos que rapidamente arranjar instrumentos para que o dinheiro da banca chegue à economia, alguns destes instrumentos estão vertidos na estrutura de missão para a capitalização das empresas, onde há medidas interes-
DEPOIS DO AEROPORTO, O SEF
O aeroporto é um dos bons exemplos de que o turismo é ouvido. Nós falámos do aeroporto com toda a gente: nas audiências com o Presidente da República, o Primeiro-ministro, o ministro do Planeamento, falámos dele em todos os locais onde íamos, e é também por isto que é importante haver planos como a ET 2027. Houve uma altura em que se falava do aeroporto todos os dias sem que houvesse necessidade porque o turismo não estava a crescer, de repente começámos a crescer muito e sustentadamente, a necessidade desta infra-estrutura tornou-se vital e não se falava, portanto a CTP decidiu falar. Reconheço que esta não é uma
decisão fácil, o Montijo mexe com os ambientalistas, com as autarquias, com a Força Aérea, mas há uma coisa que se chama interesse nacional e quando este está em causa, há que ultrapassar as dificuldades. A questão do aeroporto é o único garrote que impede o desenvolvimento de Lisboa e há que resolver isso, evidentemente tendo em atenção que há situações a resolver como a questão das ligações porque o Montijo é do outro lado do Tejo. Como é que milhões de pessoas vão atravessar? Por via terrestre, por via ferroviária, por via marítima? Tudo isto tem que ser resolvido, e de forma prioritária porque o que não pode acontecer é fazermos tudo bem, os empresários fazerem tudo bem, estarmos a crescer mas depois os turistas não poderem vir por não termos capacidade aeroportuária. Estando contente com o anúncio do novo aeroporto, tendo nós ganho esta pequena batalha – uma das cinco prioridades da CTP era a decisão do aeroporto –, há outra situação completamente intolerável, a do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras porque o início de 2017 foi pior que o de 2016 que tinha já sido pior que o de 2015. Antes, em alguns períodos da madrugada, quando confluíam os voos do Brasil e de África, havia um pico e estes serviços funcionavam mal, mas agora temos filas ao meio dia. Não precisamos de ser iluminados para saber que depois de um voo de longo curso – o da Rússia é menor, mas o de São Paulo e outros duram 11 horas – o que as pessoas querem é chegar a casa ou ao hotel, não suportam estar horas numa fila para poderem entrar no país. Já tive várias reuniões, com a TAP e com a ANA, já tive o compromisso do senhor David Neeleman que me disse que se é uma questão de ter que pagar, a TAP paga, mas a situação não se resolve. Agora que a questão do novo aeroporto está resolvida, vão ter que me ouvir todos os dias falar sobre esta situação. A TAP está a fazer um grande investimento nas rotas dos Estados Unidos – com o qual concordamos inteiramente e que esperamos que venha a ser uma
réplica do Brasil, com Lisboa a ser a porta de entrada dos americanos na Europa –, e será muito complicado que após um voo dos EUA os americanos tenham que estar duas horas numa fila. A partir de quando é que para a CTP passa a ser inaceitável que o novo aeroporto não esteja a funcionar? A decisão já peca por tardia, e isso é claro. O que nos é dito é que estamos a falar num período entre dois anos a dois anos e meio, mas o que se passa é que já neste momento estamos a recusar algumas frequências em algumas horas do dia. Portanto há que esquecer o timing sendo necessário que haja aqui alguma elasticidade. Em alguns países da Europa há muito mais voos nocturnos que em Portugal, se calhar temos que nos adaptar até que o Montijo esteja a funcionar no sentido de tentarmos perder o menor número de voos e rotas possíveis.
CONTINUAR A CRESCER Os anos de 2015 e 2016, e ao que tudo indica 2017, são anos muito bons para o turismo em Portugal. Hoje cada vez mais quem investe quer ter garantias de retorno, daí que lhe pergunte se estão a ser tomadas medidas no sentido de segurar os mercados, especialmente novos mercados que têm vindo em força muito por via da situação geopolítica noutros destinos? Primeira questão: acho de uma injustiça tremenda dizer-se que o nosso sucesso se deve ao insucesso dos outros, porque isso seria esquecer tudo o que os nossos empresários têm feito, não baixando os braços em alturas de crise, e que com o seu trabalho conseguiram que tivéssemos um crescimento completamente sustentável. Nós inventamos tudo, vamos buscar turistas aos locais mais recônditos, temos um sector de animação turística com uma pujança impressionante, na hotelaria acompanhamos todas as tendências, o sector dos eventos está com uma
“(…) quando me perguntam o que é que eu penso deste ou daquele documento, tendo a dizer que o que me interessa é saber se o governo que vem a seguir vai adoptá-lo ou não, e todos sabemos que isso não tem acontecido”
dinâmica notável e hoje ninguém põe em marcha um evento sem que pense em Lisboa ou no Algarve. No caso de Lisboa a Web Summit é um bom exemplo, como o congresso dos diabéticos que se repete ao fim de seis anos e nos vai trazer de novo 20 mil médicos durante cinco dias, quanto ao Algarve não há nenhuma marca de automóveis que não pense neste destino quando prepara os seus eventos. Tudo isto só para dar uma ideia da quantidade de adaptações que fizemos, e dos novos produtos que criámos. Segunda questão: os anos de 2015, e 2016 foram óptimos, mas atenção porque a base é muito pequena. O meu discurso, de 2014 para 2015 incidia num grande desafio que tínhamos pela frente que era o do aumento de preços, o que só se conseguiria aumentando a ocupação. Ora isso está a acontecer, a procura está a crescer mais do que a oferta o que está a ter um impacto directo nos preços que estão a subir o dobro da ocupação em muitas regiões do país. Quando olhamos para os mercados conseguimos ter uma noção da capacidade que temos de crescimento. Fomos redescobertos pelos franceses que estão a chegar com toda a força, as reservas dos ingleses que se dizia que deixariam de vir devido ao Brexit estão a aumentar 20% para o Verão, os alemães de que apenas
temos 1% dos que viajam se conseguirmos duplicar para 2% serão mais uns milhares de dormidas, os espanhóis que são o nosso quarto mercado poderiam ser o primeiro pela proximidade e o Brasil que está a recuperar. Agora temos ainda os EUA que vai duplicar em lugares com a política da TAP e a China que vai ter dois voos directos, o que vai abrir um novo mercado. Ou seja, quando olhamos para 2017 temos mais 58 linhas aéreas o que nos permitirá um bom crescimento. Se calhar o Algarve não irá crescer em ocupação em Julho e Agosto mas poderá crescer em preço. O crescimento do Porto é recente, como o “boom” dos Açores e da Madeira e começamos a ter oferta extremamente interessante quer no Alentejo quer no Centro, e até a ter congressos nestas zonas. Isto para dizer que tem havido uma progressão o que me permite olhar para 2017 com grande optimismo. Como presidente da Confederação e como empresário, pensa que esta é uma boa altura para se investir em turismo? Não tenho dúvidas que sim, aliás já o foi nos últimos anos, e é isso que está a acontecer. Temos grandes empresários de turismo que não param, todos os dias vemos aparecer novos investimentos, seja em hotelaria, seja em animação turística e mesmo o rent-a-car cresce por via do turismo. Muito por via do crescimento do turismo e dos novos investimentos fala-se cada vez mais na falta de mão-de-obra qualificada. Muitos hotéis que abriram contratações para o Verão, ficaram aquém dos lugares que tinham para ocupar. Como olha para esta questão?
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Com esta questão está a colocar o dedo numa ferida, porque a área dos recursos humanos não tem conseguido dar ao sector o número de profissionais qualificados que necessita. O que é que a CTP podia fazer e fez? Em primeiro lugar, conseguimos obter o estatuto de organismo intermédio. Passo a explicar: ao contrá-
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>entrevista “Se os associados o entenderem, se perante os resultados me pedissem se poderia fazer mais um mandato, a minha resposta seria sim – isto se as eleições se realizassem num horizonte a três meses”
rio da CCP no comércio, da CAP na agricultura e da CIP, através das suas associadas, na indústria, a CTP não era organismo intermédio e como tal não tinha intervenção directa na formação. Conseguimos este estatuto há um ano, trabalhando com a AHP, a AHRESP, a APHORT, a AHETA, temos programas de capacitação dos fundos europeus e estamos a estudar os passos seguintes, quer ao nível das qualificações quer ao nível das novas profissões. Estamos a fazer um estudo sobre as novas profissões, as qualificações e competências, que deverá ser apresentado no final do primeiro semestre deste ano. A questão que colocou é um problema complicado e vamos ver como vai ser plasmado na ET 2027, porque é uma situação que não se resolve num mês nem num ano. É um problema que é real e é negativo porque sabemos receber como ninguém mas temos que prestar um serviço de qualidade.
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O trabalho desenvolvido tem sido muito mas isso não significa que não continue a haver muito para fazer, nomeadamente em termos de uma situação que lhe é cara, que é a competitividade do nosso turismo? Há sempre muito para fazer e em termos de competitividade ainda mais. Em 2016 Portugal ficou em 38º no ranking da competitividade, prevendo-se que em 2017 fique em 46º, isto significa que há tudo para fazer. Em relação ao turismo de 2014 para 2015 passámos de 20º para 15º lugar, ou seja, somos o 15º país mais competitivo do mundo em matéria de tu!;
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rismo. Podemos ambicionar melhor? Podemos sempre, mas em turismo já estamos muito à frente do lugar que o país ocupa.
REPRESENTAR O SECTOR CÁ DENTRO E LÁ FORA Viveu por dentro as negociações na concertação social. A situação que se criou depois, com a não aceitação da baixa da TSU, poderia ter matado o Conselho de Concertação Social? Acho que não. As pessoas que não estão directamente envolvidas no Conselho Permanente de Concertação Social não têm bem a noção do quão importante é. Trata-se de um organismo que existe em todo o mundo democrático e que senta à mesma mesa Governo, entidades empregadoras e sindicatos. Isto é fundamental quando a economia anda a uma velocidade estonteante e são necessários acordos. Houve um “azar” de onde temos que tirar ilações, mas esta foi a primeira vez que um acordo efectuado em sede de concertação social foi chumbado no Parlamento. Um dos recados claros que demos ao Governo foi o de ser conveniente que no futuro, quando trouxer propostas de acordo, esteja certo de que o acordo vai ser viabilizado no Parlamento. É importante sublinhar, porque muita gente não tem informação suficiente sobre isto, que este tipo de organismos existe em todos os países europeus, e que na União Europeia, para além do Parlamento Europeu e da Comissão Europeia, existe um Conselho Económico e Social Europeu que reú-
ne representantes dos empregadores e dos trabalhadores. A Concertação Social em Portugal é uma coisa séria, que funciona bem. Agora houve um problema que resultou da forma como este Governo é apoiado na Assembleia da República, mas tratou-se de um acidente de percurso que julgo que não vai repetir-se.
lho de bastidores, trabalho que nem sempre é visível. Mas apesar de ser mais do que um full time job, é muito gratificante. Principalmente porque sentimos que estamos a ser ouvidos, que somos reconhecidos ao mais alto nível.
As associações que integram a CTP batem-lhe muito à porta com questões que pretendem que seja a Confederação a defender?
Dizia há pouco que o mundo anda hoje depressa demais, por isso, acrescento eu, o ano que vem é já amanhã. Isto para lhe perguntar se está disponível para fazer mais um mandato à frente da CTP se os associados assim o entenderem?
Batem-nos muito à porta e nós batemos bastante à porta delas. Uma das coisas que me dá satisfação é o facto de a CTP ser hoje muito representativa do sector, todos os dias temos associações, mesmo as mais pequenas, a quererem entrar. Por outro lado temos sido muito activos quer em reuniões de Direcção como em reuniões de associados. Somos chamados a participar em todos os congressos, em todos os eventos do sector. Dou-lhe um exemplo: existe um problema complexo entre a APECATE e as empresas proprietárias de tuk-tuks e nos estivemos a fazer a ponte entre esta associação e o presidente da Câmara de Lisboa. O problema dos custos de contexto, a questão dos direitos de autor e dos direitos conexos também passaram por nós. Isto para dizer que são muitas as questões em que as associações nos pedem que lideremos os processos, tudo o que é transversal, como a legislação do trabalho, passa por nós. Ou seja, há muito traba-
Vou tentar responder o mais honestamente possível. Primeiro, estou muito entusiasmado e muito focado no programa deste mandato, porque estamos a ver os resultados: queremos mais promoção há mais promoção, queremos um novo aeroporto, ele é decidido, agora não vou largar a luta do SEF. Segunda questão: estatutariamente posso fazer um terceiro mandato, mas falta mais de um ano, a minha vida alterou-se muito, estou a trabalhar aqui em full time há um ano e pouco e essa decisão parece-me ainda um pouco extemporânea. Sendo verdade tudo isto, se me perguntar qual seria a minha decisão se as eleições fossem daqui a três meses e não em Março de 2018, a minha resposta poderia ser diferente. Se os associados o entenderem, se perante os resultados me pedissem se poderia fazer mais um mandato, a minha resposta seria sim – isto se as eleições se realizassem num horizonte a três meses. <
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>agenda Data: 28 de Abril a 1 de Maio Local: Guarda
4ª Feira Ibérica de Turismo (FIT) O município volta a apostar na internacionalização da FIT e Moçambique, no continente africano, foi convidado para participar, enquanto o destaque ibérico será dado à região da Estremadura espanhola. Na edição de 2017, a FIT destaca o turismo sustentável para o desenvolvimento e a importância do turismo de natureza, no âmbito da estratégia do município para os próximos anos, de que é exemplo o anunciado projecto dos “Passadiços do Mondego”. As inscrições para participação na edição de 2017 da Feira Ibérica de Turismo, que terá lugar no Parque Urbano do Rio Diz, estão abertas até 28 de Março. O certame dará este ano destaque aos operadores e serviços mais directamente ligados ao turismo de natureza e ao turismo em espaços rurais.
Data: 15 a 18 de Novembro Local: Porto
>notícias 43º Congresso da APAVT em Macau de 23 a 27 de Novembro Os congressos da APAVT regressam a destinos internacionais, oito anos após se ter dado preferência a Portugal. Este ano, o destino escolhido foi Macau para a realização do 43º Congresso Nacional da APAVT, que terá de 23 a 27 de Novembro. O território será destino deste evento pela quinta vez. A directora da Direcção dos Serviços de Turismo de Macau, congratula a decisão, que vem realçar o papel de Macau enquanto Centro Mundial de Turismo e Lazer e plataforma de serviço entre a China e os países de língua portuguesa. Helena de Senna Fernandes sublinha, por outro lado, a importância deste evento estratégico, ao contribuir simultaneamente para a diversificação da indústria turística de Macau, e para o reforço da estratégia de promoção e de crescimento do número de turistas internacionais. A responsável dos Serviços de Turismo de Macau considera ainda que “temos a certeza de que em cooperação com a APAVT vamos realizar um evento ainda melhor do que os anteriores, numa região que mesmo os que já visitaram dificilmente reconhecerão.” Para o presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira o regresso do congresso a Macau encerra dois significados fundamentais: “Para o outgoing, a certeza de que a atmosfera económica e a dinâmica da procura está agora mais positiva e confiante, permitindo que o congresso volte a atravessar as fronteiras de Portugal; para o incoming, a participação activa no reforço dos investimentos que privados e tutela estão a realizar no maior mercado emissor mundial”. <
12º Festival Internacional de Eventos e Comunicação O ADC Group e a APECATE organizam a 12.ª edição do Festival Internacional de Eventos & Comunicação – EuBea 2017. O festival conta com o apoio do Turismo de Portugal e Associação de Turismo do Porto e com mais de 400 profissionais de topo nesta área. Festival EuBea reconhece e promove a excelência em eventos e comunicação ao vivo em toda a Europa e no mundo inteiro. É o ponto de encontro e evento de networking essencial onde a comunidade de eventos internacionais se reúne durante três dias, culminando com a atribuição de prémios aos melhores eventos do ano.
Data: 27 a 29 de Setembro Local: Lagos
International Conference on Global Tourism and Sustainability A conferência tem como objectivo discutir o papel do turismo relativamente à Agenda para o Desenvolvimento Pós 2015, nomeadamente quanto aos Objectivos para o Desenvolvimento Sustentável (SDGs). Melhorar o bem-estar dos seres humanos e das comunidades, reduzindo a pobreza e a fome, melhorar o desenvolvimento dos países, bem como a igualdade dos cidadãos, a saúde, a educação e a inclusão, promover a preservação das identidades culturais e do património cultural e natural, contribuir para a igualdade de género, garantir o acesso a recursos (água, energia) e alimentos de forma acessível, bem como produção e consumo sustentáveis, promover parcerias, crescimento económico e trabalho justo, construir infra-estruturas de baixo impacto, reduzir as acções e os procedimentos que contribuem para as alterações climáticas, bem como proteger os ecossistemas terrestres e oceânicos, são questões que vão merecer análise nesta conferência. !"
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Altis Park Hotel agora é Olaias Park Hotel O Discovery Hospitality Real Estate acaba de assumir a gestão do antigo Altis Park Hotel, em Lisboa, que passa a designar-se Olaias Park Hotel. Com um total de 300 quartos, a unidade hoteleira, desenhada em linhas modernas e espaços funcionais, dispõe de serviços complementares, como um ginásio com vista para o Rio Tejo, restaurante e bar, uma giftshop e grande capacidade de estacionamento em garagem. Nos segmentos MICE e corporate, o Olaias Park Hotel integra ainda um Business Center com dois pisos, totalmente equipado, um auditório para 280 pessoas e onze salas de reuniões multifuncionais, todas com luz natural. <
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>notícias
Porto é “Melhor Destino Europeu 2017” O Porto acaba de ser eleito “Melhor Destino Europeu 2017” arrecadando mais um importante prémio internacional que reflecte o potencial e atractividade da cidade, não só para os portuenses, mas para os turistas provenientes de todo o mundo. No total, a cidade do Porto reuniu votos de utilizadores de 174 países, destacando-se a preferência de habitantes dos Estados Unidos da América, da Dinamarca, da Suécia, da Irlanda, do Reino Unido, do Canadá, da África do Sul, entre outros. Refira-se, ainda, que 56% dos votos são provenientes dos 173 outros países que participaram na competição, o que demonstra a unanimidade internacional na escolha do Porto. <
MSC Meraviglia desvenda novos serviços e produtos O MSC Meraviglia, que realizará a sua temporada no Mediterrâneo, desvenda alguns produtos e serviços que vai passar a oferecer. Os principais destaques deste mega navio de próxima geração da MSC Cruzeiros, incluem entretenimento de classe mundial exclusivo com espectáculos do Cirque du Soleil at Sea, e 12 espaços de refeições distintos oferecendo uma vasta gama de opções gastronómicas internacionais, incluindo cinco
restaurantes de especialidade. O MSC Meraviglia vai igualmente oferecer alojamento confortável e inovador para satisfazer todas as necessidades dos viajantes, bem como uma promenade ao estilo mediterrânico disponibilizando uma diversidade de bares, restaurantes e lojas, e ainda a maior cúpula de LED no mar transmitindo imagens para dar ambiente e entretenimento 24 horas por dia. <
CM ARRAIOLOS 80
Arranca 2ª fase do projecto Marina de Albufeira Com a emissão dos alvarás de loteamento serão constituídos na Marina de Albufeira 36 lotes com permissão de edificação de 22.379 m2 de construção destinados a apartamentos turísticos, 13.060 m2 a comércios e serviços, 26.680 m2 para hotéis e 10.930 m2 a habitação. Em reunião da Câmara Municipal de Albufeira, acabam de ser aprovadas as operações de loteamento que permitem a emissão dos alvarás de loteamento da 2ª fase do Plano de Pormenor do Porto de Recreio de Albufeira (Marina de Albufeira). As obras de urbanização deverão iniciar-se ainda este mês, devendo ficar concluídas no prazo de oito meses. Com a realização das obras da 2ª fase ficará concluído o plano urbanístico projectado em 2007, o qual prevê uma menor densidade de construção e mais espaços verdes. <
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<"3$=(;&'(&(2*-; /%*%&%/-"%*&/*->(,-; '(&"#?(;,"@(#,-&,2*:;,"5-A O NOVO BANCO faz mais pelo TURISMO, um setor em ascensão na economia nacional. De ano para ano, o Turismo cresce em Portugal e o NOVO BANCO é parte ativa na sua expansão. Através da Linha de Crédito de Apoio à Qualificação da Oferta Turística, disponibilizamos 60 milhões de euros para projetos de investimento nesta área. Por isso, se tem uma ideia, se precisa de financiamento, visite-nos, e perceba porque é que o NOVO BANCO é um dos destinos mais atrativos para as empresas do setor.
Para mais informações contacte o NOVO BANCO através do seu gestor ou consulte o site: novobanco.pt/empresas
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>reportagem Programa REVIVE
Reabilitar e dar uso ao património edificado Reabilitar e preservar património que se encontra ao abandono, devolvendo-o ao usufruto dos portugueses e dos turistas que visitam o país é o objectivo primeiro do Programa REVIVE. Resultante de uma parceria entre os Ministérios da Economia, da Cultura e das Finanças, o REVIVE cede ao investimento privado uma lista de 30 imóveis que, embora continuando a pertencer ao Estado, serão utilizados para fins turísticos. /*6/'7(8*%9$9)$(%$#'2
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o todo, e de acordo com a lista que ficou conhecida mesmo no final do ano passado, são 30 os imóveis que por via do Programa REVIVE ficam disponíveis para serem concessionados a privados (nacionais e estrangeiros), que vão comprometer-se a reabilitar, preservar e conservar o património que continuará a pertencer ao Estado que espera que com este programa se possa ser atingido um investimento de 150 milhões de euros. A intenção do governo passa por recuperar fortes, antigos quartéis, conventos e mosteiros que, sem utilização, têm sido condenados ao abandono, sendo que alguns destes estão em ruínas. A recuperação dos edifícios fica à responsabilidade de privados através de contratos de concessão para que neles sejam desenvolvidos projectos turísticos, na generalidade empreendimentos hoteleiros. Ao todo são lançados 30 concursos públicos para o desenvolvimento de projectos turísticos em cada um dos imóveis, com as condições dos mesmos a salvaguardarem o património classificado e a adequação do tipo de exploração às necessidades de desenvolvimento de cada região. Tanto assim que todo o projecto é acompanhado por uma equipa técnica composta por representantes da
Direcção-geral do Património Cultural, da Direcção-geral do Tesouro e Finanças e do Turismo de Portugal, contando ainda com o envolvimento dos municípios em que cada um dos imóveis está localizado. Paralelamente, o Turismo de Portugal lança um instrumento financeiro específico no valor de 150 milhões de euros destinados a alavancar o investimento relativamente a todo o programa. Sabe-se que esta linha de financiamento, construída entre o Turismo de Portugal e o Sistema Nacional de Garantia Mútua, terá prazos dilatados e adequados ao investimento necessário à requalificação dos imóveis. Fonte da Secretaria de Estado do Turismo explicou à Turisver que esta “linha de crédito com garantia mútua” no valor global de 150 milhões de euros está a ser desenvolvida em articulação com o Fundo de Contragarantia Mútuo (gerido pela SPGM – Sociedade de Investimentos SA). A linha de crédito, a disponibilizar por entidades bancárias “está a ser ultimada e esperamos tê-la disponível nos Bancos muito brevemente”, garantiu-nos a mesma fonte.
VALORIZAR E DAR USO AO PATRIMÓNIO Sobre este programa, o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, afirmou que o objectivo pas-
sa por “valorizar algumas peças de património nacional que estão ao abandono, que possam ser abertos e ser usufruídos por turistas que nos visitam”, acrescentando que são “espaços de todos nós, mas que se
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encontram ao abandono e a deteriorar-se” e que, depois de recuperados, “podem trazer uma mais-valia para a economia”. O ministro prometeu celeridade na apreciação dos projectos concorrentes
Jorge Rebelo de Almeida – presidente do Conselho de Administração do Grupo Vila Galé
“O acontecimento do ano” 2016
A Vila Galé foi o primeiro grupo hoteleiro a aderir ao Programa REVIVE, tendo ficado com a concessão do Convento de São Paulo, em Elvas, onde vai erguer um hotel de quatro estrelas. Aliás, segundo o presidente da Vila Galé, o grupo estreou o Programa porque “já antes do REVIVE estávamos a “namorar” aquele edifício”. Sobre o Programa, Jorge Rebelo de Almeida não se tem cansado de o classificar como “extraordinário”, lembrando até que desde que o Grupo fez a recuperação do Albacora tem vindo sempre a premir a tecla da necessidade de recuperar património no sentido de “melhorar a nossa imagem” ao mesmo tempo que dele se tiram dividendos. “Pôr os privados a recuperar património histórico é uma iniciativa louvável mas mais do que isso é fomentar o negócio”, argumentou, acrescentando que, face à localização de muitos dos imóveis “tratase também de ajudar ao desenvolvimento do interior do país”. Foi ainda mais longe na sua apreciação ao afirmar ver o Programa REVIVE como “o acontecimento do ano” 2016 “assim se consiga implementá-lo e pô-lo a funcionar em boas condições”. Para a Vila Galé a participação no REVIVE não está fechada, sendo conhecido o interesse do Grupo na Coudelaria de Alter, um projecto para o qual, garantiu Jorge Rebelo de Almeida, “estamos disponíveis” < /0%123*%(((.(((#$%&'()*(+,!-((
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>reportagem
ELVAS Convento de São Paulo Monumento nacional Área a afectar: totalidade do imóvel Modelo jurídico: contrato de concessão de uso A 21 de Outubro de 2016 foi assinado contrato com o Grupo Vila Galé para exploração de uma unidade hoteleira de quatro estrelas, com um prazo de concessão de 40 anos ALTER DO CHÃO Coudelaria de Alter Imóvel sem protecção Modelo jurídico: direito de superfície
ao programa, deixando também claro que um dos objectivos do programa reside na valorização da hotelaria. “Queremos que estes espaços únicos recebam investimento de qualidade com regras para que não fique tudo preso em processos de licenciamento muito longos”, afirmou então, explicando ainda que não se trata de cons-
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truir muito mais hotéis, mas sim de valorizar possibilidades de hotelaria ou de outras utilizações turísticas em espaços históricos, já que considera a valorização do património, “um dos eixos muito importantes de apoio à actividade turística”. Recorde-se que na altura do lançamento do programa, a ideia não foi
É muito fácil ser diferente, mas é difícil ser melhor. Jonathan Ive
totalmente pacífica, com o “pomo de discórdia” a residir na inclusão da Fortaleza de Peniche na lista de imóveis a concessionar. O forte faz parte da nossa História recente, dado ter funcionado como prisão política entre 1934 e Abril de 1974, durante o regime do Estado Novo. Este ponto de discórdia acabou no entanto por ser sanado quando, em Novembro do ano passado, foi dada a garantia de que o Forte de Peniche não seria concessionado já que, como frisou o ministro da Cultura na Assembleia da República, há que “respeitar a perpetuar a memória de luta pela democracia”. Luís Filipe Castro Mendes anunciaria na altura: “Entendeu o Governo retirar o Forte de Peniche do plano REVIVE para reapreciação, porque entendemos que o que se fizer ali tem de respeitar, perpetuar, valorizar a memória da luta pela democracia”.
CONCURSOS LANÇADOS
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O pontapé de saída na concretização do programa foi dado a 3 de Agosto, em Elvas, com a assinatura do memorando de entendimento sobre a recuperação do Convento de São Paulo para fins turísticos. O concurso correu célere como célere foi também a assinatura do contrato de concessão e exploração do edifício ao Grupo Vila Galé que apresentou um projecto de reconversão do imóvel em hotel de quatro estrelas, que foi dado a conhecer no momento da assinatura, em meados de Outubro. Sabe-se assim que o grupo hoteleiro irá realizar ali um investimento na ordem dos 5M€ e que o Vila Galé Elvas deverá estar operacional em finais de 2018 ou inícios de 2019. Já este ano, concretamente a 2 de Fevereiro, foi assinado o memorando de entendimento entre o Estado, o Turismo de Portugal e o município de
AMARANTE Mosteiro de São Salvador de Travanca Monumento nacional Área a afectar: toda à excepção da Igreja Modelo jurídico: concessão AMARES Mosteiro de Santo André de Rendufe Imóvel de interesse público Área a afectar: é a totalidade do imóvel, com excepção da igreja Modelo jurídico: direito de superfície AROUCA Mosteiro de Arouca Monumento nacional Área a afectar: ala sul Modelo jurídico: concessão Memorando de entendimento já assinado com o Município AZAMBUJA Palácio de Manique do Intendente Imóvel de interesse público Área a afectar: totalidade do imóvel, excluindo a capela Modelo jurídico: direito de superfície Palácio das Obras Novas Imóvel sem protecção Área a afectar: totalidade do imóvel Modelo jurídico: concessão CALDAS DA RAINHA Pavilhões do Parque D.Carlos I Edifício em vias de classificação Área a afectar: totalidade do imóvel Modelo jurídico: direito de superfície Depois de assinado memorando com o Município, o concurso público com publicidade internacional foi aberto a 22 de Fevereiro
Bernardo Trindade – administrador do Grupo PortoBay Hotels & Resorts CAMINHA Forte da Ínsua Monumento nacional Área a afectar: totalidade do imóvel Modelo jurídico: concessão CASCAIS Forte de São Pedro (ou Forte Velho) Imóvel de interesse público Área a afectar: totalidade do imóvel Modelo jurídico: contrato de concessão Forte do Guincho (ou Forte das Velas) Imóvel de interesse público Área a afectar: totalidade do imóvel Modelo jurídico: contrato de concessão CASTELO BRANCO Colégio de São Fiel Imóvel sem protecção Área a afectar: totalidade do imóvel (excluindo área de campo de jogos e piscina). Modelo jurídico: direito de superfície
Iniciativa “muito positiva” A opinião do administrador do Grupo PortoBay Hotels & Resorts sobre o Programa REVIVE resulta, confessou à revista Turisver, “da angústia que sinto quando me deparo com um imóvel público em adiantado estado de degradação, sem capacidade de resposta púbica neste domínio”. Por isso, diz-nos, a circunstância de o Governo ter elencado 30 imóveis “garantindo a manutenção da sua propriedade na esfera pública” a que alia a “possibilidade de os transformar em activos económicos, adequando linhas de financiamento próprias para a sua recuperação e garantindo que a prazo elas possam constituir-se como um reforço da nossa oferta hoteleira, com criação de riqueza e de emprego, com respeito pelos patamares ambientais” são, para Bernardo Trindade, factores que o levam a avaliar esta iniciativa como “muito positiva”.
Idanha-a-Nova, para a requalificação e aproveitamento turístico da Casa Marrocos. O município vai agora lançar um concurso público para requalificação e exploração do imóvel. Neste caso, o investidor que venha a sair vencedor do concurso público, irá beneficiar de um financiamento que pode ir até 20% a fundo perdido e de um conjunto de iniciativas no âmbito do quadro comunitário. Mais perto, a 22 de Fevereiro, foi lan-
E, uma vez que existem linhas de crédito “estão criadas as condições para que possamos ser vencedores” e para que o Programa possa “ganhar escala com outros imóveis”. O Grupo PortoBay tem apostado nos últimos anos na recuperação de edifícios de valor arquitectónico e patrimonial, como aconteceu com as suas unidades em Lisboa. No entanto, segundo Bernardo Trindade “de momento não estamos a olhar para nenhum imóvel em particular”, acrescentando que o que o Grupo vai fazer “é, em função da evolução desta iniciativa, que espero que possa ganhar escala com outros imóveis, avaliar cada caso”. Isto porque, sublinhou, “nada nos leva a não olharmos para imóveis desta natureza” pois “na esfera pública há imóveis de grande qualidade que precisam de ser recuperados”. <
çado, em Diário da República, o concurso público com publicidade internacional para a concessão de direito de exploração dos edifícios dos pavilhões do Parque D. Carlos I, nas Caldas da Rainha, para instalação de unidade hoteleira. Os investidores interessados têm 120 dias, a partir da data de abertura do concurso, para apresentar as suas propostas. Mas há outros imóveis sobre os quais foram já assinados Memorandos de
Entendimento com os municípios onde se localizam. Estão neste caso os municípios de “Évora (Quinta do Paço de Valverde), Arouca (Ala Sul do Mosteiro de Arouca) e Horta, na ilha do Faial, Açores (Quartel do Carmo)”, segundo nos avançou fonte da Secretaria de Estado do Turismo. No momento em que escrevemos este texto, ainda não foram lançados mais concursos, mas quando esta revista chegar às mãos dos leitores poderá ter
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Sesimbra é peixe
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vila de Sesimbra tem um dos mais importantes portos de pesca portugueses. O seu peixe é
reconhecido pela frescura e sabor únicos, fruto de uma localização geográfica privilegiada e das artes de pesca artesanais aperfeiçoadas ao longo de aproximadamente cinco mil anos. Visite-nos, viva as tradições da pesca, prove um dos melhores peixes do mundo e desfrute de tudo o que Sesimbra tem para lhe oferecer.
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>reportagem CAXIAS Paço Real de Caxias Imóvel de interesse público Área a afectar: totalidade do imóvel Modelo jurídico: direito de superfície
COIMBRA Mosteiro de Santa Clara-a-Nova Monumento Nacional Área a afectar: totalidade do imóvel, com excepção da Igreja e do Museu Modelo jurídico: concessão ÉVORA Quinta do Paço de Valverde Imóvel de interesse público Área a afectar: totalidade do imóvel (a confirmar) Modelo jurídico: direito de superfície Memorando de Entendimento já assinado com o Município HORTA (ILHA DO FAIAL, AÇORES) Quartel do Carmo Imóvel sem protecção Área a afectar: totalidade, à excepção da igreja Modelo jurídico: direito de superfície Memorando de Entendimento já assinado com o Município havido novos desenvolvimentos. Segundo a Secretaria de Estado do Turismo, está a decorrer uma “fase preparatória dos concursos, que exigem um trabalho prévio significativo das várias entidades envolvidas, nomeadamente levantamentos arquitectónicos dos imóveis, regularização cadastral, estudos patrimoniais para definição dos parâmetros globais de intervenção no património classificado e avaliação dos imóveis mediante as possibilidades e a rentabilidade prevista de negócio”. A mesma fonte adianta, no entanto ao lançamento do concurso relativo à concessão dos Pavilhões do Parque, nas Caldas da Rainha, vão “seguir-se os concursos relativos à Casa Marrocos em Idanha-a-Nova, Quinta do Paço de Valverde em Évora e Quartel do Carmo nos Açores”. Ou seja, no momento em que a Turisver de Março estiver em distribuição, poderão estar já abertos mais três concursos.
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MODELOS DE CONCESSÃO De acordo com o procedimento concursal estipulado no Guião Técnico do Projecto Revive (acessível em http:// revive.turismodeportugal.pt/pt-pt/ guiao-pt), nem todos os processos de concessão de imóveis passarão por concursos públicos. A obrigatoriedade de utilização deste mecanismo depende do tipo de património a ceder à exploração de privados. Nos Imóveis do Domínio Privado Estado e Imóveis +<
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propriedade de municípios, em que será constituído o Direito de Superfície, o procedimento será realizado por negociação, com publicação prévia de anúncio. Já nos Imóveis do Domínio Público do Estado, a concessão de exploração, será levada a cabo por procedimento de concurso público com prévia qualificação. Também mediante concurso público será feita a cedência a privados dos Imóveis do Domínio Privado do Estado objecto de cedência de utilização aos municípios. Neste caso, antes de lançado o concurso terá que haver um entendimento de cessão de utilização com os municípios. De referir ainda que nos casos em que é prevista a figura do concurso público haverá uma prévia qualificação para escolha dos melhores candidatos em termos de capacidade técnica e financeira, sendo depois convidadas as melhores candidaturas a apresentar proposta. Os procedimentos serão dirigidos por uma comissão ou júri que permitirá assegurar que os objectivos do projecto estão devidamente acautelados e são prosseguidos. Já os procedimentos concursais para a concessão do direito de utilização de imóveis que foram objecto de cedência aos municípios são lançados e conduzidos pelas Câmaras Municipais, com o acompanhamento da equipa de gestão do Projecto REVIVE e do respeito pelas premissas técnicas e jurídicas de salvaguarda dos valores públicos. <
ÍLHAVO Forte da Barra de Aveiro Imóvel de interesse público Área a afectar: imóvel e dois edifícios anexos Modelo jurídico: concessão IDANHA-A-NOVA Casa de Marrocos Monumento Nacional (Integrado no conjunto arquitectónico e arqueológico de Idanha-a-Velha) Área a afectar: totalidade do imóvel Modelo jurídico: direito de superfície A 2 de Fevereiro foi assinado o memorando de entendimento entre o Estado, o Turismo de Portugal e o município de Idanha-a-Nova, que irá lançar concurso público para requalificação e exploração do imóvel. O investidor irá beneficiar de um financiamento que pode ir até 20% a fundo perdido e de um conjunto de iniciativas no âmbito do quadro comunitário. LAGOS Forte de São Roque Imóvel de interesse público Área a afectar: totalidade do imóvel Modelo jurídico: concessão LEIRIA Convento de Santo António dos Capuchos Imóvel de interesse público Área a afectar: totalidade do imóvel
Modelo jurídico: direito de superfície
LISBOA Quartel da Graça Monumento nacional Modelo jurídico: concessão PENACOVA Mosteiro de Lorvão Monumento nacional Área a afectar: totalidade do imóvel, com excepção da igreja. Modelo jurídico: concessão PORTALEGRE Castelo de Portalegre Monumento nacional Área a afectar: totalidade do imóvel Modelo jurídico: contrato de concessão de uso Convento de São Francisco Imóvel de interesse público Área a afectar: totalidade do imóvel com excepção do edifício ocupado pela Liga dos Combatentes Modelo jurídico: direito de superfície SESIMBRA Santuário do Cabo Espichel Imóvel de interesse público Área a afectar: ala Norte das antigas hospedarias Modelo jurídico: direito de superfície TAVIRA Forte do Rato Imóvel de interesse público Área a afectar: totalidade do imóvel Modelo jurídico: concessão VALENÇA Mosteiro de Sanfins de Friestas Monumento nacional Área a afectar: totalidade das edificações, com excepção da Igreja. Modelo jurídico: contrato de concessão VILA DO CONDE Convento de Santa Clara Imóvel de interesse público Área a afectar: totalidade do imóvel Modelo jurídico: direito de superfície VILA DO BISPO Armazéns Pombalinos Imóvel de interesse público Área a afectar: totalidade do imóvel Modelo jurídico: concessão VILA NOVA DE CERVEIRA Castelo de Vila Nova de Cerveira Imóvel de interesse público Área a afectar: totalidade do imóvel Modelo jurídico: direito de superfície
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>reportagem
À entrada Discóbolo (estátua do lançador de disco) dá as boas-vindas. É uma das mais famosas estátuas do mundo no que toca a desporto e recorda que este Pavilhão, que hoje leva o nome do campeão olímpico Carlos Lopes, também já foi “dos Desportos”. Estátua e azulejos que envolvem todo o átrio da entrada, vêm dos primórdios do edifício onde tudo foi restaurado e que, desde 18 de Fevereiro, data da sua (re) inauguração, se constitui em mais uma oferta de qualidade na área dos eventos, em Lisboa. /*6/'7(8*%9$9)$(%$#'2
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Pavilhão Carlos Lopes
Preservar o passado com olhos no futuro
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raticamente a meio do Parque Eduardo VII o Pavilhão Carlos Lopes que esteve de portas fechadas durante cerca de 14 anos e era uma ruina do que em tempos fora, ergue-se agora totalmente renovado e requalificado para novos usos. O edifício quadrangular construído no início dos anos 20 do século passado reflecte, na sua traça arquitectónica, um certo gosto revivalista que, segundo os especialistas, é inspirado no decorativismo do estilo barroco joanino. Para a maioria os estilos não importarão muito, interessa sim a beleza de um edifício que se tornou um ícone da cidade de Lisboa – um ícone que esteve durante demasiados anos ao abandono e que agora ganha outra vida para orgulho dos lisboetas, e não só. Na reabilitação do edifício, que demorou cerca de um ano, a Associação Turismo de Lisboa (que adquiriu o direito de superfície do pavilhão à Câmara por 50 anos e 3,5 milhões de euros, metade dos quais foram pagos de imediato e outra metade será diluída pelo período de concessão)
investiu oito milhões de euros, verba em que se inclui também a requalificação do espaço exterior. Graças a este investimento, o edifício que estava decrépito ganhou nova vida e hoje, olhado de qualquer dos ângulos, é um gáudio para a vista. Na fachada principal voltam a destacar-se os belíssimos painéis de azulejos, em azul e branco, produzidos pela Fábrica de Sacavém, em 1922. Neles se encontram retratadas cenas da
história de Portugal com temas dedicados a Sagres, à Batalha de Ourique, à Ala dos Namorados na Batalha de Aljubarrota e ao Cruzeiro do Sul. Como se destacam também, nesta parte fronteira, ladeando a escadaria da porta principal, as esculturas «Arte» e «Ciência», executadas pelo escultor Raul Xavier. Toda a ligação do Pavilhão ao seu espaço envolvente foi requalificada, nomeadamente no que se refere aos
acessos. Na parte traseira, as ligações à Av. Sidónio Pais, foram não apenas requalificadas como se abriram novos acessos. O que salta à vista, além do imóvel agora exposto aos olhos de todos, é a existência de uma escada rolante que facilita e apressa a subida a quem ali chega, por exemplo, em autocarros de turismo. Em
Equipamentos
Sala de eventos 2.000 m2 – 1500 pessoas / jantares
2.500 pessoas em pé 2.000 pessoas sentadas em plateia
Salão Nobre: 200 m2 Átrio central: 180 m2 Foyers: 280 m2 Salas de apoio Copa
torno do Pavilhão foi eliminada a zona de estacionamento, ao mesmo tempo que se reforçou a sua ligação ao parque Eduardo VII através de uma grande escadaria e outros acessos pedonais. Todos estes foram pormenores que saltaram à vista quando visitámos o Pavilhão dois dias antes da sua reabertura, tendo como guia o director-geral do Turismo de Lisboa, Vítor Costa, que guarda muitas recordações deste edifício onde, durante anos, teve o seu gabinete, num tempo em que ali funcionava o departamento de Turismo da Câmara Municipal de Lisboa e Vítor Costa era vereador do Pelouro.
O QUE HÁ DE NOVO Mas voltemos ao átrio de entrada do Pavilhão Carlos Lopes, revestido por painéis de azulejos, em azul e branco como manda a tradição portuguesa. Os azulejos, tal como os tectos altos em estuque trabalhado, são aliás um fio condutor de todo o interior do imóvel que agora se abre mais ainda
ao exterior através de amplas portas em vidro que deixam livre a entrada do sol. Quando visitámos o edifício ainda decorriam os últimos retoques como, por exemplo, a recolocação de alguns azulejos, qual puzzle, que por via das obras tiveram que ser criteriosamente retirados, numerados e guardados para agora reaparecerem, restaurados, embelezando as paredes. Outros, antes de restaurados tiveram que ser recuperados. “Muitos dos azulejos que revestiam as paredes foram roubados, estavam para venda na Feira da Ladra, a Política Judiciária é que os recuperou e nos entregou”, conta o director-geral do Turismo de Lisboa. O átrio abre-se em frente, para os Torreões, onde mora a exposição permanente “Carlos Lopes”. Ali, em dois andares, podem apreciar-se mais de 300 peças do primeiro atleta português a vencer uma Medalha de Ouro nos Jogos Olímpicos. Para ela, o atleta cedeu troféus, medalhas e equipamentos desportivos. Por ali há também uma linha do tempo que conta a história de vida e de carreira do atleta desde o seu nascimento, cada quadro da sua vida explicado em português e inglês. A exposição vai estar acessível a todos aqueles que se desloquem ao Pavilhão para assistir a algum evento mas até 19 de Março pode ser apreciada pelo público em geral que também poderá assistir, neste período, a duas produções multimédia, na sala de eventos, uma sobre os 20 anos do Turismo de Lisboa, que retrata também a evolução da cidade ao longo de duas décadas, outra sobre a história do próprio Pavilhão. Como é que uma exposição permanente não se pode visitar sempre? O director-geral do Turismo de Lisboa explica: “O Pavilhão vai estar aberto durante um mês para assinalar a sua reinauguração, podendo o público vir ver as exposições e o resultado final das obras até 19 de Março, entre as 10h00 e as 18h00, com acesso livre”. Depois, continuou Vítor Costa, o Pavilhão encerra e só abrirá nas alturas em que acolher eventos”. Eventos que poderão ser da mais di/0%123*%(((.(((#$%&'()*(+,!-((
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>reportagem versa índole, para isso mesmo ficou o pavilhão adaptado após as obras que requalificação que no seu interior abrangeram a total restauração dos azulejos, no hall de entrada, nos foyers, no Salão Nobre. “Tudo estava muito degradado, houve que trocar tubos, reconstituir muita coisa, retirar os azulejos para voltar a recolocá-los, tratar dos tectos”, artisticamente trabalhados.
Uma história com 85 anos 1921 – Construção do então
denominado Pavilhão das Indústrias destinado à Exposição Internacional do Rio de Janeiro, organizada em 1922, com projecto dos arquitectos Carlos Rebelo de Andrade e Guilherme Rebelo de Andrade. 1929 – 1931 – Reconstrução do Pavilhão a meio da encosta do Parque Eduardo VII que então ainda não existia como tal. 1932 – Reinauguração por ocasião da Exposição Industrial Portuguesa que teve lugar no Parque Eduardo VII, destinando-se a acolher eventos de promoção de actividades económicas Anos 40 – Adaptação do Pavilhão para acolher, em 1947, o Campeonato Mundial de Hóquei em Patins. Durante o Estado Novo é palco de inúmeros eventos de diversa natureza. Pós- 25 de Abril – Acolhe congressos e comícios partidários, espectáculos e eventos diversos (exposições, provas desportivas, Marchas Populares…) 1984 – Adopta a actual designação de Pavilhão Carlos Lopes em homenagem ao atleta que, pela primeira vez na história do desporto português, conquistou uma Medalha de Ouro nos Jogos Olímpicos. 2001 – É realizado um projecto de remodelação do imóvel pela Câmara Municipal de Lisboa que fica “na gaveta” . 2003 – Encerra por questões de segurança dado o estado avançado de degradação das estruturas. 2017 – 18 de Fevereiro, o Pavilhão Carlos Lopes reabre depois de total reabilitação da responsabilidade da Associação Turismo de Lisboa que adquiriu o direito de superfície por 50 anos , ficando apto a receber os mais diversos eventos culturais, corporativos, comerciais, desportivos, entre outros. < 5,
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UM ESPAÇO ÚNICO PARA EVENTOS Ao todo, o Pavilhão conta agora com sete espaços diferenciados para eventos, qualquer deles podendo ser utilizado separadamente ou em conjunto: 5 foyers, um Salão Nobre, no piso superior, uma sala de eventos e ainda várias salas de apoio e outros espaços. Tudo isto “sem concorrer directamente com qualquer outro venue da cidade, dada a sua capacidade”, explicou Vítor Costa durante a visita que a Turisver realizou ao Pavilhão. A sala de eventos, espalha-se por uma área de 2.000 m2, estando equipada com todas as infra-estruturas necessárias para receber os mais variados tipos de eventos, desde provas desportivas (podem ser montadas bancadas e colocados pavimentos apropriados por cima do que está colocado, que “é dos mais resistentes que há”) a jantares até 1.500 pessoas, exposições e até apresentações de automóveis, por exemplo, dado ter duas portas de acesso ao exterior. O espaço foi totalmente restaurado como explica Vítor Costa: “tivemos que retirar a cobertura de amianto e as bancadas que estavam podres, mantivemos a fachada e modernizámos o espaço com a introdução de condições de segurança, acesso a pessoas com mobilidade reduzida, ar condicionado, copa, várias salas de apoio e até cabines para árbitros, se for caso disso ” além de “um palco e condições técnicas para suspensões”. O director-geral da ATL reforçou no entanto que “esta é uma sala para eventos, uma sala polivalente, se assim se quiser chamar, não é um centro de congressos”. Mesmo assim o espaço “tem todas as condições para receber um seminário ou um congresso, tudo está preparado para isso, mas cada organizador terá depois que moldar o estruturar de acordo com as suas necessidades”. Espaço verdadeiramente icónico do Pavilhão Carlos Lopes é o Salão Nobre que no piso superior se abre sobre o Parque Eduardo VII, através de uma varanda. O Salão, como outras salas do novo venue de Lisboa, dispõe de uma área de 200 m2 mas o que o torna diferente, para além da vista que dali se admira, são os seus azulejos, o tecto em estuque trabalhado e até uma artística “porta falsa”. O acesso a este piso pode fazer-se pela
antiga escadaria, agora restaurada, mas também por elevador, permitindo assim o acesso a pessoas com mobilidade reduzida, para quem foram também criadas casas-de-banho apropriadas. Somam-se ainda, para eventos, o átrio central com 180 m2, foyers com 280m2, salas de apoio e copa com 113 m2, esta a servir de suporte a eventos que necessitem de recorrer a serviços de catering. Estando desde o início prevista a sua exploração comercial, a partir de agora o Pavilhão está aberto a reservas, com Vítor Costa a adiantar que os preços vão estar “dentro daquilo
que é usual no mercado”. Pelas características do espaço, a adesão deverá ser grande e a promoção do espaço está já a ser feita junto dos organizadores de eventos, tendo sido já visitado por muitos associados da APECATE - Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos, potenciais utilizadores do espaço. À cidade fazia já falta um espaço como este já que, segundo o director-geral do Turismo de Lisboa “há muita procura, especialmente de espaços diferentes” pelo que o Pavilhão Carlos Lopes vem “enriquecer a oferta da cidade”. <
Um equipamento que vai servir o futuro da cidade No dia em que Carlos Lopes celebrava o seu 70º aniversário, 18 de Fevereiro, o Pavilhão que leva o seu nome foi reinaugurado em cerimónia presidida pelo primeiro-ministro António Costa e que serviu para homenagear o ex-campeão olímpico e distinguir Mário Machado, ex-presidente adjunto do Turismo de Lisboa. Carlos Lopes, atleta a quem é dedicada a exposição permanente, foi a figura central da cerimónia de inauguração, tendo recebido das mãos do primeiro-ministro e do presidente da Câmara de Lisboa, a Chave do Pavilhão. Elogios ao antigo atleta não faltaram, com o primeiro-ministro a sublinhar as “grandes alegrias” que deu ao país. Mas António Costa agradeceu também Câmara e à Associação Turismo de Lisboa, por “devolverem à cidade e ao país um equipamento que faz parte da nossa memória colectiva”. Já o presidente adjunto do Turismo de Lisboa, Jorge Ponce de Leão, agradeceu à Câmara o empenho na solução encontrada para a requalificação do Pavilhão Carlos Lopes, como parte integrante de “uma estratégia a longo prazo, que vem tornando Lisboa um dos mais importantes destinos turísticos do mundo”. Para Fernando Medina, o dia 18 de Fevereiro fica marcado como “um dia especial, que devolve o Pavilhão à cidade” para “servir o futuro” com toda a modernidade, mas preservando “todos os seus elementos identitários”. Em dia de celebração e agradecimento, Fernando Medina entregou a Medalha Municipal de Mérito ao anterior presidente adjunto da ATL, Mário Machado, que durante diversos mandatos assumiu aquelas funções directivas no turismo lisboeta em representação do sector privado – uma homenagem que tinha já ficado prometida aquando da tomada de posse dos novos corpos sociais do Turismo de Lisboa, em Maio do ano passado. <
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>reportagem A escolha está feita
Aeroporto complementar no Montijo é a solução mais vantajosa “Estudar aprofundadamente” a fórmula de um aeroporto complementar no Montijo, tendo em vista expandir a capacidade do Aeroporto Humberto Delgado, é o compromisso que ficou selado com o memorando de entendimento assinado entre o governo e a ANAAeroportos, depois de o aeroporto de Lisboa ter ultrapassado os 22 milhões de passageiros em 2016. O governo formaliza assim a passagem do processo para a entidade que gere os aeroportos nacionais. /*6/'7(=$%'>19$(#'%?$)'
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omada a decisão de expandir o aeroporto de Lisboa para a Base Aérea n.º 6 do Montijo, fica nas mãos da concessionária que gere os aeroportos portugueses a obrigação de realizar os estudos necessários para a sua concretização. Até ao final deste ano, a ANA terá de apresentar ao governo o projecto e o investimento que considera mais adequado, assim como o modelo de financiamento. Vai ser necessário adaptar uma das pistas da base aérea para voos civis, construir uma aerogare e criar acessibilidades à infra-estrutura aeroportuária. Na cerimónia de assinatura do documento, em Lisboa, estiveram presentes o primeiro-ministro, António Costa, o ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, o presidente da CTP, Francisco Calheiros, o presidente da Vinci Airports, Nicolas Notebaert, e o presidente da ANA, Jorge Ponce de Leão.
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O calendário do memorando prevê que até Novembro deste ano sejam completados os estudos ambientais, enquanto na primeira metade de 2018 serão concluídas a avaliação ambiental e a negociação contratual com a ANA. Durante o próximo ano serão desenvolvidos os projectos de detalhe, para que, caso o governo aprove a proposta final do concessionário, a construção do aeroporto no Montijo possa iniciar-se em 2019 e terminar em 2021. No seu discurso, o ministro do Planeamento e Infraestruturas defendeu esta localização como “uma solução sólida” e “financeiramente comportável para o Estado, com condições para o seu custo ser integralmente suportado através das receitas aeroportuárias, mantendo a competitividade destes aeroportos face aos principais aeroportos concorrentes”. Apesar de não especificar os custos, o ministro aponta para valores entre os 300 e os 400 milhões de euros.
Além das oportunidades de “desenvolvimento e reforço da coesão no Arco Ribeirinho Sul”, esta expansão “impulsionará a riqueza e o emprego”, já que há estimativas de criação, a longo prazo, de cerca de 20 mil novos postos de trabalho apenas no sector aeroportuário, disse o governante. “Paralelamente, serão promovidas as acções e investimentos que garantem a expansão progressiva do aeroporto Humberto Delgado”, adiantou Pedro Marques, referindo que o documento define também “acessibilidades e a promoção da mobilidade, tanto do lado do Montijo como em Lisboa”. “Vamos apostar fortemente no transporte fluvial, reforçando a oferta fluvial de transportes para uma estação de Lisboa que esteja imediatamente servida pelo Metro”, sustentou, dizendo ainda que em cima da mesa está também “a possibilidade de uma ferrovia ligeira na ponte Vasco da Gama”. “Pode
O calendário para efectivar
ser um eléctrico de alta capacidade que possa servir uma ligação entre os dois aeroportos”, explicou. “Este memorando é também essencial porque, com a sua assinatura, antecipamos em cinco anos o prazo máximo de decisão sobre a capacidade aeroportuária de Lisboa, relativamente ao previsto no contrato de concessão”, referiu o ministro. No total, Lisboa e Montijo terão capacidade para movimentar 72 aviões por hora e receber 50 milhões de passageiros, ou seja, uma duplicação da capacidade actual. Entretanto, o Presidente da República
sugeriu que o novo aeroporto venha a chamar-se Mário Soares. Na cerimónia, o primeiro-ministro, António Costa, disse que a utilização do Montijo como aeroporto complementar de Lisboa é a solução de “maior viabilidade”, sendo agora necessário “maximizar oportunidades” e os “ganhos” para o desenvolvimento regional. “Acho que o país já estudou o que tinha a estudar. Importa decidir o que se tem de decidir”, declarou. Também o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, presente na assinatura do memorando, conside-
a escolha do Montijo como aeroporto complementar de Lisboa prevê que até Novembro deste ano sejam completados os estudos ambientais, enquanto na primeira metade de 2018 serão concluídas a avaliação ambiental e a negociação contratual com a ANA. Durante o próximo ano serão desenvolvidos os projectos de detalhe, para que, caso o governo aprove a proposta final do concessionário, a construção do aeroporto no Montijo possa iniciar-se em 2019 e terminar em 2021. Com um aeroporto complementar no Montijo fica assegurada a duplicação da capacidade actual de transporte aéreo da região de Lisboa, que passará a poder movimentar 72 aviões por hora e transportar 50 milhões de passageiros por ano.
rou que o novo aeroporto complementar do Montijo constitui uma oportunidade para um “desenvolvimento integrado e equilibrado” de toda a região e para aproximar as duas margens do rio Tejo. “Neste momento que se vai tomar uma decisão tão importante como esta, devem-se colocar os investimentos necessários para que toda esta Área Metropolitana se desenvolva de forma mais harmoniosa entre as duas margens do Tejo”, afirmou Fernando Medina. O objectivo é que estas infra-estruturas permitam que exista “mais uma cidade em duas margens, uma região em duas margens, do que propriamente duas regiões que estão afastadas, separadas e muito distantes em matéria de desenvolvimento”.
TURISMO APLAUDE MONTIJO E PEDE CELERIDADE NO PROCESSO As associações ligadas ao turismo já querem ver os aviões a aterrar no Montijo. Aplaudem a decisão que acaba de ser tomada num memorando de entendimento entre o governo e a ANA-Aeroportos, “que peca por tardia” e pedem celeridade nos processos. Já a secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godi-
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>reportagem nho, diz ser “essencial garantir que temos a competitividade aérea e as infra-estruturas necessárias para acolher o cada vez maior número de pessoas que procura Portugal não só para visitar, para viver, para trabalhar, para estudar”. O presidente da CTP, que discursava na cerimónia de assinatura do memorando, referiu que este é o tempo de deixar de lado argumentos emocionais e concentrar todos os esforços na solução adoptada – o Montijo, até porque “uma questão tem de ficar clara: a expansão para o novo aeroporto é um imperativo nacional”, acrescentando a necessidade de “os assuntos relacionados com transportes aéreos, demais infra-estruturas e acessibilidades estejam debaixo da alçada do turismo”, uma vez que “serão mais produtivas se houver um pensamento estratégico comum”. Já na sessão de abertura do Fórum Internacional do Turismo que decorreu em Vila Nova de Gaia, Francisco Calheiros disse que esta decisão do governo português “irá libertar-nos de um problema sério e de um verdadeiro impacto negativo no nosso país, ou seja, depender de uma estrutura sem capacidade de resposta para a procura”. À RTP, o dirigente lembrou que os empresários do sector têm investido mas que “se vêem confrontados com a impossibilidade de receberem mais turistas porque a capacidade da Portela está esgotada”, indicando ainda que “há pedidos de muitas companhias aéreas para ligações directas entre vários países e Lisboa, mas a Portela já não tem capacidade para receber os voos”. Se 19 milhões de turistas chegam a Portugal por via aérea, 10 milhões dos quais através do aeroporto de Lisboa, o presidente da CTP considera que a expansão dessa infra-estrutura repre-
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sente uma oportunidade para o sector, e que a solução “Portela+1” vai a prazo permitir a duplicação da capacidade para receber turistas. Também a AHP sublinha que “todos os stakeholders têm que ter presente que a construção de uma alternativa ao Aeroporto Humberto Delgado é urgente dado o ritmo de crescimento do turismo na região de Lisboa”. A actual capacidade da infra-estrutura aeroportuária está praticamente esgotada e por isso não devemos admitir mais atrasos”, considera Raul Martins, presidente da AHP, que acrescenta que “não podemos desconsiderar a importância fundamental que o Turismo tem na economia nacional, o seu peso no PIB e nas exportações, o volume de empresas e de trabalhadores que significa”. “Apesar de estarmos no bom caminho, não podemos de deixar estar preocu-
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pados com o tempo que decorre entre a tomada de decisão, a execução e a operacionalização da extensão do aeroporto”, conclui Raul Martins. Por seu turno, em recente reunião com a ANA-Aeroportos, a AHRESP defendeu que o Montijo “reúne as condições necessárias para a extensão do Aeroporto de Lisboa”. “O Aeroporto Humberto Delgado deverá brevemente atingir o auge da sua capacidade o que irá impedir a entrada de muitos milhares de turistas em Portugal”, afirmou Mário Pereira Gonçalves, presidente da AHRESP, acrescentando que “urge tomar uma decisão rápida, que nos permita manter a competitividade do sector que mais contribui para o crescimento económico do país”. A AHRESP considera que, sendo Lisboa um destino líder dos city breaks a nível mundial, e com a necessidade de aumentar a capaci-
dade de receber os turistas que nos visitam, nomeadamente através das companhias low cost, a proposta do Aeroporto Lisboa Sul/Montijo será a acertada. A secretária de Estado do Turismo, em declarações à Lusa citou o crescimento de 21% de passageiros no aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, em Janeiro, numa comparação homóloga, para concluir que “há uma procura ao longo de todo o ano e tem que haver capacidade para receber o aumento crescente de pessoas”. “É importante tomar uma decisão e rapidamente avançar e deixarmos de andar aqui com indefinições. O importante é esclarecer, estabelecer ‘timings’ para o desenvolvimento do projecto e ter este dossier tratado para continuarmos a crescer, como temos vindo a crescer”, evidenciou Ana Mendes Godinho. <
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>estudo Região de Lisboa
Turismo gerou 8,4 mil milhões de euros em 2015 No ano em que comemora o 20ºaniversário, a Associação Turismo de Lisboa apresentou dois estudos: o Estudo de Impacto Macroeconómico do Turismo na Cidade e na Região de Lisboa que mede a evolução do impacto do turismo na capital e região na última década, e o Estudo de Opinião sobre o Turismo na cidade de Lisboa. /*6/'7(8*%9$9)$(%$#'2
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s dois estudos foram que permite concluir que a activida- em perto de 3,9 mil milhões. apresentados publi- de turística gerou, directa e indirec- No conjunto da região, a capital fica camente numa con- tamente, 8,4 mil milhões de euros com a “fatia de leão”, já que na ciI()$5-&$%&'()'(G*0'#()'(!"#$%&'(A'$(5'06#$'(5'(-3#J%3$&'()-('A*#0-(5-%()$A*#*50*%( ferência de imprensa na região de Lisboa em 2015, reflec- dade o impacto directo e indirecto -0$K$)-)*%(L"*($50*M#-&(-(#*%2*0$K-(3-)*$-()*("#$%&' em que esteve presen- tindo um aumento médio de 8% ao da actividade turística ascendeu, te o director-geral do Turismo de ano desde 2005, quando a produção em 2015, a mais de 6,2 mil milhões Lisboa, Vítor Costa e embora já se total do turismo na região se cifrava de euros, com perto de dois mil adivinhasse o peso !"#$%&#'&()*+ que a actividade turística tem na actividade económica da cidade e da região, o facto /0"111#&'(*-.2 /?"111 @'(*-.2#,+# ),#3.-,4#%(#56)(), é que os resultados do estudo sobre ,2-(A,4,B6+,%-.2#),# o seu impacto económico não deiC4.D(+,%-.# xam dúvida da sua importância. Os E.B(4#%(#56)(), resultados foram aqui, os já espera718 dos, talvez um pouco melhores mas /7#5(26%.# +(62#5.%9*,22.2# !!!7(A-BC*.'()'(!"#$ não tão surpreendentes como os ,#:,'%6;,2#<.*# %(#56)(), /J (%. resultados do estudo que mediu o 5(+<.2#),#K.4I, I-(J*K$9'()*(+$%,'-C(-(2#')"89'(0'0-E()'(G*0'#()'(!"#$%&'C(*50#*(; =56)(),> ,#08 =:,96F.> pulso aos lisboetas e a quem trabaMC<N(OF7PJ RC(3$A#-5)'Q%*(*&(3*#3-()*(MCS(&$E(&$ETB*%()*(* +(62#%(#:,96F. !!!7(A-BC*.'()'(!"#$ ;<<LQ;<=L lha na cidade naquilo que se refere !GG#5*'H,6*.2 (#I(H,*#,2B(4( à sua opinião sobre o turismo. Que, I-(J*K$9'()*(+$%,'-C(-(2#')"89'(0'0-E()'(G*0'#()'(!"#$%&'C(*50#*(; =<.*#(%.> !"#$%&'()*+'&,('(*-)*+'&,(),(.'&,+(),(/0+*.",(! 1'2*3,()'(4*.5,$ apesar do muito que se tem dito, os MC<N(OF7PJ ;<<LQ;<=LRC(3$A#-5)'Q%*(*&(3*#3-()*(MCS(&$E(&$ETB*%()*(* U;<<LQ"#$%&'(###'###)V lisboetas têm uma boa relação com os turistas e com o turismo, era ex!"#$%&'()*+'&,('(*-)*+'&,(),(.'&,+(),(/0+*.",(! 1'2*3,()'(4*.5,$ pectável, mas neste caso os resulta87;6= U;<<LQ"#$%&'(###'###)V dos acabaram por surpreender pela >79?> sua dimensão. :79:= :7>6? :7>@> :7:@> :7<;> 87;6= Mas vamos por partes. Dizer que é L?>;H ;78>: ;78<= ;7:;8 S?WW> 6789: grande a importância e o peso que >79?> S?<X< X?M<H X?M;; X?>XS X?S>W X?;MW X?;W< :79:= X?<>L o turismo tem na capital e na região :7>6? :7>@> :7:@> ;?WXS :7<;> L?>;H ;78>: ;78<= de Lisboa em termos económicos ;7:;8 ;?><M S?WW> ;?;XH 6789: =?H;> =?M=> =?M<M =?>H; =?W>< =?L>H =?LL> =?S>S =?;W= S?<X< sabe a pouco e peca por defeito, X?M<H X?M;; X?>XS X?S>W X?;MW X?;W< X?<>L ;<<L ;<<W ;<<> ;<<M ;<<H ;<=< ;<== ;<=; ;<=X ;<=S ;<=L como ficou expresso no estudo ;?WXS ;?><M apresentado pela Deloitte. A reali;?;XH =?H;> =?M=> =?M<M =?>H; =?W>< =?L>H =?LL> 1&2-30*(D$#*0' 1&2-30*(15)$#*0' =?S>S =?;W= dade dos números fala tão mais alto !"#$%&'()*(+,%-.
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milhões a provirem directamente do sector. A comparação com 2005 mostra que na capital o crescimento tem sido também mais acentuado que na região, fixando-se numa média de 9,5 % ao ano, sendo que em 2005 a produção total do turismo se situava em pouco mais de 2,5 mil milhões de euros, com o impacto directo a situar-se nos 806 milhões de euros. Os números que o estudo deixa são relativos a 2015 e “se houvesse números de 2016 eles seriam muito mais positivos que os que estão inscritos neste estudo, nomeadamente em termos de emprego e de dormidas e RevPar na hotelaria”, considera a Deloitte.
MAIS TURISTAS, MAIS DORMIDAS, MAIS RECEITAS, MAIS CAMAS Quer na capital como na região, o aumento do número de turistas na última década é evidente. No total, os hóspedes passaram de 3,5 milhões em 2005 para 7,3 milhões em 2015, com uma taxa de progressão anual de 7,5%. No que toca a dormidas a cidade ultrapassou em 2015 os 9,1 milhões, num crescimento médio anual acima dos 9%, aumento que em termos relativos foi superior ao de cidades como Madrid, Barce-
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lona, Roma, Amesterdão, Berlim ou Istambul. Mesmo assim, tendo em conta os 18 milhões de dormidas registados em Madrid em 2015 ou os 17,7 milhões de Barcelona, o que se verifica é que Lisboa tem ainda “uma enorme margem de progressão”, aponta o estudo. Há 10 anos como hoje, Lisboa continua a contar com a maior fatia: 2,4 milhões de hóspedes em 2005 e 4,9 milhões em 2015. A correlação de “forças” pouco mudou. Se em 2005 a cidade contabilizava 67% do total de hóspedes da região, em 2015 essa percentagem era de 68%. Única excepção foi o ano de 2009, por via da crise em que vivia o país, a Europa e o mundo.
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Respondendo ao acréscimo da procura, a oferta hoteleira também cresceu. Em 2015 só na capital havia mais 7.000 quartos de hotel e mais 6.000 em unidades de alojamento local do que 10 anos antes. Quanto ao número de estabelecimentos hoteleiros em 2015 a região totalizava 283 face aos 178 de 2005 e só na cidade o número de unidades hoteleiras subiu de 93 para 187. Dado relevante é que na década em análise a procura subiu mais do que a oferta, levando a taxa média de ocupação da região a subir de 57,8% para 71,7%, com o RevPar (receita por quarto disponível) a aumentar de 50,1€ para 59,6€ e o ARR (preço médio por quarto ocupado) a su-
bir de 75,7€ para 83,1€. No mesmo período, a taxa de ocupação média na capital subiu de 61% para 75,3%, o RevPar aumentou de 44,8€ para 63,4€ e o ARR cresceu de 73,5€ para 84,2%€. Outras actividades em crescendo: o número de congressos e reuniões em 2015 tinha aumentado em 10 vezes o nível de 2005 na cidade e em sete vezes na região, o porto de Lisboa recebia escalas de mais 55 navios de cruzeiros, a cidade contava com um casino e a região via nascer mais quatro campos de golfe. Tudo somado, assume o estudo da Deloitte “a cidade cresceu e a região, beneficiando também da marca Lisboa, também cresceu”.
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Alojamento, estabelecimentos de restauração e similares, transportes, Meetings Industry, golfe, cruzeiros, equipamentos culturais, casinos, eventos de lazer, desportivos e culturais, operadores de animação turística, agentes de viagens e operadores turísticos, todas estas actividades fazem parte da chamada cadeia de valor do turismo, gerando produções que impactam na economia – no caso da região essa produção ascendeu a 8,4 mil milhões de euros em 2015.
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TURISMO GEROU 14,5% DO PIB DA CIDADE EM 2014 Na capital, a hotelaria foi capaz de gerar em 2015 mais 240 milhões de euros, mais do que duplicando o valor de 2005 e representando cerca de 74% do valor atingido pela região de Lisboa. A restauração produziu mais 200 milhões, nos transportes e nas compras a subida foi de 140 milhões em cada um dos casos. No segmento de congressos e reuniões o aumento da produção entre os anos 2005 e 2015 foi de 100 milhões de euros, a animação turística subiu 75 milhões. De acordo com o estudo, a representatividade da capital na região em que se integra tem apresentado uma tendência crescente, com o peso relativo a passar de 65% em 2005 para 74% em 2015, dado que na cidade a produção total das actividades do sector cresceu a um ritmo superior ao verificado na restante região (9,5% contra 4,7%). Contas feitas, estima-se que em 2014 o turismo tenha correspondido a 10,8% do PIB da região e que em Lisboa o turismo tenha contribuído com 14,5% do PIB. Quanto às exportações do turismo na região de Lisboa elas representavam 37,5% do total das exportações e na cidade ascendiam a 72,5% do total (valores de 2015). O que todos estes números revelam, segundo o Turismo de Lisboa, é por um lado, o efeito multiplicador da actividade turística e, por outro, o papel de Lisboa enquanto motor da economia nacional, por via do turismo. Motivos para esta boa performance também foram apontados e entre estas estão o impulso dado pelas companhias low cost na captação de novos mercados e na consolidação dos tradicionais e a afirmação do alojamento local, importante para alcançar uma nova franja de turistas de city breaks.
LISBOETAS DE “MÃOS DADOS” COM O TURISMO “Lisboa dá-se bem com o turismo e o turismo dá-se bem com Lisboa”. A frase / ideia da autoria de Luís Paixão Martins tem 20 anos, data da fundação da ATL e Vítor Costa lem5"
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Vítor Costa “Cidade e região beneficiam uma com a outra” À margem da apresentação dos estudos, Vítor Costa afirmou à Turisver que os dados apresentados o deixam “muito satisfeito” tanto no que se refere a Lisboa, enquanto director-geral da ATL, como à região, até porque preside à Entidade Regional de Turismo da região de Lisboa, tendo como objectivo o reanbalho conjunto de ambas as entidades. “Ficou claro que de 2005 a 2015 houve crescimento da cidade e da região e o que pretendemos é que esse crescimento continue, que a cidade continue a desenvolver-se e que a força da marca Lisboa traga mais desenvolvimento para o conjunto da região”, afirmou. É nesse sentido, garantiu, que se está a trabalhar, na consciência de que existem ainda realidades muito diferentes: “Cascais e Sintra são centralidades bastante desenvolvidas, a Arrábida já tem um certo desenvolvimento e organização” e “estamos a trabalhar em conjunto com os municípios e o sector empresarial para a criação de produtos e elaboração de planos de promoção conjuntos, no âmbito da Entidade Regional”. O mesmo acontece com os municípios do Arco do Tejo, onde o desenvolvimento é menor mas há trabalho que está a ser feito. O desafio passa assim por fazer com que as zonas que ainda não colhem grandes benefícios do turismo possam vir a colhê-los porque, afirmou, a região concentra áreas de grande potencial como “Setúbal, Arrábida, Mafra ou Vila Franca de Xira”. Contas feitas aos resultados do estudo, Vítor Costa frisa que “o crescimento percentual da região até tem sido superior ao da cidade mas o que importa é que tanto a cidade como a região beneficiam uma com a outra”. O que prejudica a região é a falta de apoios ao investimento: “Se alguém quiser fazer um investimento na Arrábida ou no Arco do Tejo não tem o mesmo financiamento que existe para outras áreas que não pertençam à região de Lisboa”. Uma situação que advém das regras europeias mas que segundo o responsável afasta investidores. Na capital os bons resultados são inquestionáveis, de tal forma que o Plano Estratégico 2015-2019 já foi revisto em alta e deverá voltar a sê-lo. Mesmo assim ainda “há muito para fazer, nomeadamente em termos da dinamização da procura, quer ao nível da promoção nos mercados quer de experiência local, para que os turistas se sintam bem”, diz Vítor Costa que salientou também a necessidade de mais zonas da cidade beneficiarem do turismo “e isso vai acontecer”, garantiu, acrescentando que “ já há sinais nesse sentido, como os hotéis que estão a nascer na Almirante Reis” <
brou-a explicando que “há 20 anos achávamos que o turismo era uma actividade que encaixava bem com Lisboa e que os lisboetas gostavam dessa actividade”. Nos últimos dois anos têm aparecido, amiúde, algumas vozes que se queixam do turismo em Lisboa, argumentando que a cidade tem turistas a mais. Por isso, assumiu o director-geral da ATL importava “verificar se esta ideia que há 20 anos pusemos em cima da mesa tem ou não sustentação na actualidade”. E ao que parece tem mesmo uma boa base de sustentação, ainda que, de alguma forma, surpreendente até para Vítor Costa “pela dimensão”. Isto porque a conclusão do Estudo de Opinião sobre o Turismo na cidade de Lisboa, efectuado pela Intercampus é de que “mais de 90% da população que reside ou trabalha em Lisboa tem uma opinião global muito positiva ou positiva sobre o turismo na cidade”. A opinião dos que residem ou trabalham em Lisboa é bastante similar, sendo que “no universo dos residentes, são os mais velhos, os inactivos, os indivíduos de status mais baixos e os menos instruídos que se revelam menos entusiastas”. Mesmo assim, 20% dos residentes e 23% dos que trabalham na cidade afirma evitar frequentar as zonas de Lisboa em que há mais turistas. Curioso é que 91% dos moradores nos bairros históricos considera que o turismo está a trazer mais vida à cidade e manifesta orgulho no facto de a sua cidade estar a ser cada vez mais procurada. Comentando o estudo, Vítor Costa afirmou que o apoio era esperado mas que a dimensão reflectida no estudo vai acima do esperado. “Talvez pudéssemos pensar, face a muitas opiniões publicadas, que pudesse haver menor adesão. Mas ela é esmagadora e nesse aspecto estamos relativamente surpreendidos”. A maioria das respostas ao inquérito mostrou grande lucidez por parte dos que habitam ou trabalham em Lisboa e dos que moram em bairros históricos. Por exemplo, os inquiridos afirmam que o turismo trouxe vida à cidade, que o facto de tantos turistas visitarem a capital é motivo de orgulho para quem aqui reside, que o turismo contribuiu para a reabilitação das zonas históricas e mais típicas, para a preservação do património e a reabilitação dos espaços públicos mas, acima de tudo, contribuiu para o desenvolvimento da economia. Se há um preço a pagar, lisboetas e frequentadores da cidade sabem disso e vêm como factores menos positivos as questões de mobilidade, o imobiliário e os preços de alguns bens e serviços, mas nada que possa preocupar aqueles que querem que a cidade vá mais além na actividade turística.<
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>entrevista Vítor Filipe – presidente da Go4Travel
“Temos conseguido criar dinâmica na sociedade” Crescer em várias frentes e unir os accionistas foram dois objectivos que a actual administração da Go4Travel, presidida por Vítor Filipe, tomou em mãos desde a sua tomada de posse. Pouco mais de um ano depois, o crescimento está a acontecer, a união também e para a reforçar ainda mais a Go4Travel vai ter a sua primeira Convenção, sob o lema “Unidos numa visão de futuro”, como nos adiantou Vítor Filipe.
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urisver – Como é que tem sido estar à frente de um agrupamento tão forte como é a Go4Travel?
Vítor Filipe–Tem sido uma experiência interessante. Eu já tinha sido presidente da antiga Elovia que com a HCT deu origem à Go4Travel e depois de uma administração que esteve bastante tempo a tomar conta dos destinos da nossa sociedade achou-se por bem que houvesse uma renovação, e as coisas têm corrido bem. Desde que a nova administração tomou posse temos conseguido criar alguma dinâmica na própria sociedade, nomeadamente através da entrada de novos accionistas que vieram dar-nos mais capacidade negocial porque são empresas com bom volume de negócio, o que nos tornou ainda mais fortes. Neste momento estou convicto que somos a maior organização na área das agências de viagens. Para que entrassem novos accionistas foi necessário proceder a alguma reorganização interna? Como referi, a Go4Travel surgiu da fusão da Elovia com a HCT e com o passar dos anos há sempre algumas empresas que acabam por ficar pelo caminho, felizmente foram poucas e algumas eram relativamente pequenas. Quando esta administração tomou posse havia que criar uma nova dinâmica através da in:,
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corporação de novos accionistas, uma estratégica que vinha da administração anterior que tinha admitido duas novas empresas com bastante peso, a Cosmos e a TopMic. No nosso primeiro ano de administração admitimos duas empresas e no final de 2016 entraram mais duas, o que veio dar muita dinâmica à sociedade, reforçando a nossa posição como grande emissor ao nível do BSP. O que é que tem mais peso no contexto da Go4Travel? As áreas do outgoing e do corporate, já que os nossos membros são, sobretudo, empresas ligadas à área do corporate e operadores turísticos de muito peso. Desde a constituição desta sociedade, os anos têm sido bastante bons em termos de corporate, embora tenha havido algum retrocesso em 2015 e 2016pela quebra significativa do mercado de Angola, o que se reflectiu nas vendas da Go4Travel. Com a entrada de novos accionistas conseguimos recompor as coisas porque as empresas que entraram têm uma dinâmica muito forte e têm crescido substancialmente nos últimos anos.
I CONVENÇÃO GO4TRAVEL O facto de a Go4Travel estar a preparar-se para fazer a sua primeira Convenção tem a ver com a entrada de novas empresas?
Foi uma ideia que esta administração teve para que se criasse um maior espírito de grupo. Já somos compostos por 41 empresas e achámos por bem que as pessoas pudessem conhecer-se melhor entre si e também conhecerem melhor a sociedade e os nossos objectivos em termos de futuro. Daí o grande tema a que vai subordinar-se a nossa I Convenção que vai ser “Unidos numa visão de futuro”. Por se tratar da nossa primeira Convenção, vamos ter vários convidados e iremos dar prioridade aos nossos principais parceiros. Quem são os vossos principais parceiros? As companhias aéreas, logicamente lideradas pela TAP. Outro parceiro muito importante é a Travelport com que acabámos de fechar um contrato no âmbito do Galileo. É uma parceria que já vem das anteriores administrações e, dada a forma como decorreram as negociações e as contrapartidas, esta administração achou por bem manter a Travelport como parceiro preferencial. O crescimento no turismo português reflecte-se de forma positiva no vosso negócio? Na área do turismo receptivo, sim, porque os números são realmente impressionantes – em 10 anos au-
mentar a 100% a entrada de turistas em Portugal é algo de muito importante e isso reflecte-se nas agências que trabalham na área do incoming, daí as coisas terem mudado muito. Nunca fui um profissional do receptivo de forma directa, mas tive e tenho algumas ligações a esta área - TQ Travel tem uma empresa nesta área - e noto que tem havido um grande crescimento. Mas também se alterou o tipo de negócio, hoje as reservas de individuais são muito poucas, basicamente trabalha-se com incentivos, com congressos, e aquele pinga-pinga diário a que estávamos habituados, desapareceu e só em caso de destinos de nicho é que nos aparecem pedidos desse género. Isto porque em termos do mercado europeu este é um tipo de negócio que se passou a fazer directamente. As empresas estão preparadas para continuar a enfrentar o crescimento do turismo? Acho que sim, até porque estamos numa era diferente, as agências estão informatizadas. Não devemos ter medo que continue a haver crescimento porque ele é bom para toda a gente, cria postos de trabalho. Temos o problema do Aeroporto, que parece que agora vai ficar resolvido. Quem anda nisto há muitos anos sabe que esta solução “Portela + 1”
vem sendo falada há décadas, já era tema quando presidi à APAVT e penso que já na presidência anterior, do João Pombo, se falava do “Portela + 1” e do Montijo. Inclusivamente, num artigo de escrevi há uns bons anos para o jornal Expresso, eu já falava no Montijo, e a Confederação tinha estudos sobre isso, numa altura em que se falou também de outras hipóteses, como Alverca e Sintra. Isto para dizer que perdemos quase 20 anos e ainda vamos ter que esperar mais uns anos, quando hoje a solução mais coerente seria um novo aeroporto, feito de raiz. Como as coisas estão, e dada a necessidade imperiosa de termos mais pistas para receber aviões, o Montijo poderá ser uma solução. Mas temos que começar a pensar em criar, a médio prazo, um novo aeroporto de Lisboa.
UNIR E CRESCER Em termos do trabalho interno, quais foram as suas prioridades no primeiro ano de mandato? A grande prioridade foi unir as pessoas. Tinha havido algumas divergências entre accionistas, alguma divisão, queríamos voltar a unir as pessoas e conseguimos. Neste momento há uma união muito forte entre todos os membros. Quando ad-
mitimos novos accionistas tem que haver um consenso muito alargado, o pacto social obriga a uma maioria de dois terços e os últimos accionistas foram admitidos por unanimidade, o que espelha bem a união que hoje existe na organização. Quando assumimos a administração, no final de 2015, e ao longo do ano de 2016, tivemos outro grande objectivo que foi o de fazer crescer a nossa organização. Felizmente, ambos os desideratos foram conseguidos e 2017 vai ser um ano muito importante porque ganhámos uma dimensão bastante apreciável e queremos ter uma palavra importante a dizer no sector das agências de viagens – já tínhamos, mas queremos ter um peso específico ainda maior. Como é que olha hoje para o modelo de negócio das agências de viagens em Portugal? Sou um dos agentes de viagens mais antigos no país, já atravessei muitos ciclos e sei que este é um sector que se vai renovando. Hoje as agências de viagens têm pouco a ver com as de há 15 ou 20 anos, no lazer já não existe o mesmo número de operadores turísticos, há menos embora continuem fortes, e há muito lazer que não passa pelas agências de viagens físicas mas
“2017 vai ser um ano muito importante porque ganhámos uma dimensão bastante apreciável e queremos ter uma palavra muito importante a dizer no sector das agências de viagens – já tínhamos, mas queremos ter um peso específico ainda maior”
por OTAs e estas são, na maioria, estrangeiras. No mercado português ainda ninguém apostou a sério em fazer um grande player de nível europeu no online. As duas principais experiências que existiram em Portugal ao nível das Online Travel Agencies foram a Exit que pertencia ao grupo Sonae e a Netviagens que fazia parte da Espírito Santo Viagens, que se transformaram e passaram a ser marcas próprias mas são projectos apenas de dimensão nacional. Na área das agências corporate também houve grande evolução, o tipo de negócio nada tem a ver com o que era feito há 10 anos. É um negócio muito concorrencial mas com uma dinâmica muito forte. Quanto ao incoming, não é que não façamos algumas coisas para os nossos colegas que têm receptivo, mas é um nicho muito pequeno dentro da nossa organização. O que parece não ter mudado tanto foi o modelo de negócio entre as agências de viagens e os operadores turísticos?
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Tem sido a área onde a solidificação do modelo de negócio tem sido maior até porque neste momento, e ao contrário do que havia no passado, os maiores operadores nacionais
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não estão ligados a uma única organização. Há uns anos, não muitos, o Mundovip estava ligado à Espírito Santo Viagens e numa fase posterior, a Star e depois a Geostar, também era accionista do Mundovip, que foi um projecto que desapareceu. Agora existe a Solférias onde as duas maiores organizações de viagens portuguesas foram accionistas e agora também não são. O que se passa é que hoje os operadores são muito mais independentes dos grupos de agências do que eram há alguns anos. No caso específico da Go4Travel, a Nortravel que é um grande operador nacional faz parte da nossa sociedade e o mesmo acontece com a Viajar Tours e a Lusanova, tudo empresas já com um grande potencial. Entre os próprios accionistas e estes parceiros existem alguns acordos preferenciais, mas como se trata de operadores que têm que trabalhar com todo o mercado, há sempre muito cuidado em não se dar preferência a empresas específicas.
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“Como as coisas estão, e dada a necessidade imperiosa de termos mais pistas para receber aviões, o Montijo poderá ser uma solução. Mas temos que começar a pensar em criar, a médio prazo, um novo aeroporto de Lisboa”
TAP, APAVT E DIRECTIVA A situação da TAP é positiva? Eu sou um crítico de algumas posições que a TAP tomou nos últimos anos em relação aos agentes de viagens. A TAP tem que perceber que os
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agentes de viagens são o seu maior parceiro e que as suas actividades são complementares, pelo que tem que haver uma grande cooperação. A TAP deve estar ao lado dos agentes de viagens e estes ao lado da TAP. Nos últimos anos houve algumas situações que não fizeram sentido mas houve agora algumas alterações na própria estrutura da companhia e estamos expectantes, até porque no momento em que falamos ainda nem foram encetadas as negociações que se fazem todos os anos. Para um grupo com a vossa dimensão esta é uma preocupação? Preocupação também pode ser para a TAP. O mês de Janeiro foi muito bom para a Go4Travel, tivemos um crescimento de vendas bastante acentuado e isso também se reflectiu nos números que representámos para a TAP. Queremos continuar a colaborar com a TAP mas também queremos que a TAP seja colaborante – e isto é válido para todas as outras companhias embora para as agências de viagens, e no caso específico da Go4Travel, a TAP seja e vá continuar a ser um parceiro muito importante. Uma das coisas que está a preocupar muito os agentes de viagens é a transposição da directiva comunitária. Têm discutido isso? A APAVT está a encarar este problema de frente e estou certo que irá chegar-se a uma solução que agrade a todos. O que se passa é que na União Euro-
peia o turismo não tem força, nem sequer existe um comissário para o turismo porque os países que mais dependem da actividade turística são os do Sul que têm pouco peso. É tempo de se unirem e começarem a reivindicar mais atenção para o sector porque o lobby dos consumidores é muito forte já que os partidos precisam do voto desses consumidores. No seio da União Europeia ainda se despreza muito esta actividade económica que nos países do Sul tem uma importância enorme. Penso que a importância que o turismo tem hoje para Portugal poderia ser uma locomotiva para tentar angariar apoios para ser dada maior atenção à actividade turística a nível europeu. A Go4Travel quer assumir um papel de maior peso na APAVT? A Go4Travel sempre teve um peso muito grande na APAVT, tanto que três dos antigos presidentes eram, à altura, membros da Elovia, caso do João Pombo, de mim próprio e do Joao Passos que numa segunda fase foi presidente da Go4Travel. Por isso, um dos nossos objectivos passa por continuarmos a ter um peso muito específico na Associação. Temos um mix de empresas muito importantes para o sector e que por isso mesmo têm que ter uma palavra também forte em termos associativos. Considero que o Pedro Costa Ferreira tem feito coisas muito positivas pelos agentes de viagens mas a Go4Travel quer ainda ir mais além e fazer mais pelos agentes de viagens através da APAVT. <
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>reportagem Taleb Rifai confirma O secretário-geral da Organização Mundial de Turismo (OMT), Taleb Rifai, que visitou o país no seu último ano de mandato, acredita que Portugal não está a beneficiar da insegurança vivida noutros países, mas a afirmar-se pela sua qualidade, e que pode ser um líder nas questões da inovação. Esta visita acontece no Ano Internacional do Turismo Sustentável para o Desenvolvimento, cujas celebrações visam apoiar uma mudança nas políticas, práticas empresariais e comportamento dos consumidores, por forma a tornar o sector do turismo mais sustentável nos planos económico, social e ambiental.
Portugal está a afirmar-se pela qualidade
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Números da OMT 2016
As chegadas de turistas
internacionais em todo o mundo cresceram 3,9% para 1.235 milhões, superando em 300 milhões o número recorde alcançado em 2008, apesar dos temores relacionados com a segurança. O número de chegadas internacionais em todo o mundo superou em cerca de 46 milhões o registo de 2015, com o ano de 2016 a ser o sétimo ano consecutivo de crescimento sustentável depois da crise económica e financeira mundial de 2009. Também as receitas turísticas cresceram a um ritmo similar neste período. As regiões que mais cresceram foram as da Ásia e Pacífico e África com +8%, seguidas das Américas com +4% e da Europa com +2% (para 620 milhões de turistas). O único resultado negativo foi registado no Médio Oriente: -4%.
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secretário-geral da OMT afirmou, em Lisboa, que “o turismo, os números e o crescimento são os melhores aliados da sustentabilidade. Precisamos de crescer sustentavelmente”, disse. Taleb Rifai, que acaba de visitar Portugal, participou na assinatura do memorando de adesão de Portugal ao Ano Internacional do Turismo Sustentável para o Desenvolvimento, que se assinala em 2017, juntamente com a secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, uma iniciativa para promover programas turísticos sustentáveis a nível “económico, social, e ambiental”. A sessão contou igualmente com a presença de David Scowsill, CEO do World Travel & Tourism Council (WTTC), que acompanhou a visita oficial do secretário-geral da OMT a Portugal. O dirigente referiu que “mais pessoas significam mais rendimentos e mais rendimentos significam melhor capacidade para tornar este mundo um lugar melhor”, para acrescentar que “o desafio é como gerirmos essas multidões e esses números”. Embora lembrando a necessidade de cautela, Taleb Rifai não tem dúvidas que os benefícios superam o resto. “O melhor lado da mudança é o crescimento do número de turistas que tem gerado empregos, receita e com-
bate à pobreza. E mais importante: criou uma atmosfera de tolerância e de maior cooperação entre as pessoas, que é algo muito necessário nos dias que correm. No lado menos bom, temos de perceber que 1,2 mil milhões de pessoas cruzam fronteiras todos os anos, gerando um impacto no ambiente e na sociedade”, disse, para realçar que “queremos garantir que as pessoas são responsáveis e estão conscientes de que têm de canalizar o turismo para o lado bom”. Rifai defendeu que a principal mensagem deste ano é que o “turismo é uma força para o bem” e que precisa de ser usada correctamente, porque as viagens e o turismo devem “tornar o mundo num sítio melhor e contribuir para melhores empregos, mais rendimentos e para a paz”.
PORTUGAL UM EXEMPLO A SEGUIR Referindo-se a Portugal, o secretáriogeral da Organização Mundial do Turismo defendeu que o país não está a beneficiar da insegurança que se vive noutros países, mas sim, a afirmar-se pela sua qualidade e que pode ser um líder em questões da inovação. “Os problemas (de insegurança) que estão a acontecer em destinos mediterrânicos como a Tunísia, Egipto, Turquia, e até em destinos do Sul da Europa, não
estão a contribuir para o crescimento do turismo em Portugal. Eu posso dar uma prova disso. No total, o Egipto, a Tunísia e a Turquia perderam 4 milhões de turistas internacionais. Os ganhos de Espanha e Portugal são de mais de 6 milhões de turistas. Por isso, não é justo atribuir o crescimento do turismo apenas ao azar de outros. Vocês estão bem porque são bons, não porque outros estejam menos bem”, disse Taleb Rifai. Ainda a respeito das estratégias que estão a ser implementadas no nosso país, considerou que Portugal, com o foco em “jovens talentos, empreendedores e na inovação”, pode estar mais perto de um futuro que se fará na inovação, e não apenas no crescimento per si e na gestão de destinos, referiu o secretário-geral da OMT. “Nesse sentido, Portugal está a conseguir liderar e a tornar-se muito vanguardista. E acredito que se continuar nessa linha – e tenho todos os motivos para crer que o vai fazer –, Portugal pode ser um pioneiro e um líder na inovação, liderando o caminho para o futuro”, comentou. Além disso, Taleb Rifai deixou elogios ao verificar a consciência política da importância das viagens e turismo que está a ser dada por Portugal. Em declarações à imprensa comentou que nunca testemunhou algo de semelhante ao que encontrou nesta visita
a Portugal relativamente à consciência da importância do turismo. “Esta é uma questão essencial para o sucesso”, prosseguiu Taleb Rifai, que também destacou ter encontrado em Portugal continuidade e diálogo, designadamente ao verificar interacção entre o sector público e o sector privado e também “uma política consistente” para o turismo ao longo dos últimos dez anos, apesar das mudanças de governos. Também David Scowsill, reconheceu este facto, salientando que “foi maravilhoso vir a Portugal e ver o que está a acontecer aqui em termos de reposicionamento do país”, para destacar ainda o nível de cooperação e colaboração entre o sector público e o sector privado. O líder da OMT manteve vários encontros em Lisboa, nomeadamente com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o primeiro-ministro português, António Costa, a quem convidou para participar como orador na Assembleia Geral da Organização Mundial do Turismo que se realiza em Setembro na China, e os ministros da Economia e dos Negócios Estrangeiros. O Ano Internacional do Turismo Sustentável para o Desenvolvimento, como frisou o secretário-geral da OMT, é “uma oportunidade única para mostrarmos o que é que a nossa indústria faz ao resto da sociedade”, para mostrar “o poder transformador desta indústria para tornar este mundo um local melhor”. A iniciativa assenta em cinco dimensões, explicou Taleb Rifai, designadamente económica, no sentido da promoção do crescimento económico inclusivo e sustentável; social, através da inclusão social, emprego e redução de pobreza; ambiental, com enfoque na eficiência de recursos, protecção ambiental e mudanças climáticas; cultural, através da promoção da diversidade cultural e do património; e político, no sentido do entendimento, da paz e da segurança. Entretanto, o dirigente também visitou pela primeira vez a Madeira, onde foi assinado o protocolo de adesão de cinco grupos hoteleiros madeirenses ao Código Global de Ética do Turismo, em que se comprometem a desenvolver a actividade de forma sustentável, nomeadamente ao nível da gestão dos recursos, poupança de energia e água, redução de resíduos e reutilização. “É importante que a Madeira alinhe com esses propósitos”, aconselhou. Ainda no Funchal encontrou-se com o secretário regional da Economia, Turismo e Cultura, Eduardo Jesus, tendo deixado palavras elogiosas aos resultados obtidos pela Madeira ao nível do turismo. Refira-se que Taleb Rifai cumpre em 2017 o último mandato como secretário-geral da OMT, para o qual foi eleito em 2010. Nascido na Jordânia, no ano de 1949, o seu percurso combina experiência política, conhecimento técnico
na área do turismo e desempenho de altos cargos em instituições internacionais, assim como distinções atribuídas por vários países. Com formação em Arquitectura, é ainda doutorado em Urbanismo pela Universidade da Pensilvânia, em Filadélfia, tendo assumido várias pastas no governo do seu país, designadamente como ministro para o Planeamento e Cooperação Internacional, ministro da Informação e ministro do Turismo.
PROGRAMAS REVIVE E PORTUGUESE TRAILS CERTIFICADOS PELA OMT Os programas Revive e Portuguese Trails serão alguns dos projectos da iniciativa do Ministério da Economia e da Secretaria de Estado do Turismo certificados pela OMT, no âmbito do Ano Internacional do Turismo Sustentável para o Desenvolvimento. O anúncio foi feito pela secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, e pelo secretário-geral da Organização Mundial do Turismo, Taleb Rifai, na cerimónia de assinatura, em Lisboa, do Memorando de Adesão de Portugal ao Ano Internacional do Turismo Sustentável para o Desenvolvimento, uma iniciativa da Assembleia Geral das Nações Unidas e da OMT, que se celebra ao longo de 2017. A adesão de Portugal à declaração de 2017 como Ano Internacional do Turismo Sustentável para o Desenvolvimento insere-se numa perspectiva de investir no turismo como meio para melhorar as condições do país tanto para quem o visita, como para quem pretenda viver, investir e trabalhar, declarou Ana Mendes Godinho. Para além destes projectos, a secretária de Estado do Turismo revelou que “vamos aproveitar o Dia Mundial do Turismo este ano para celebrar e lançar outras acções concretas sobre o turismo sustentável, nomeadamente, um observatório de monitorização de indicadores de sustentabilidade no Alentejo, em cooperação com a OMT, que pode ser um projecto-piloto muito interessante para depois ampliar para o resto do país”. De acordo com a secretária de Esta-
do do Turismo, Portugal, através dos programas Revive e Portuguese Trails “está em linha com o objectivo de sustentabilidade definido pela OMT”. São projectos que “se vão desenvolver ao longo de todo o território e que visam atenuar as assimetrias regionais”, esclareceu, para lembrar que o Revive é um projecto que “pretende dar sustentabilidade ao nosso património construído, valorizar a sua manutenção, e dar um sentido e uma oportunidade de desenvolvimento de negócios nas várias regiões do país”. Por outro lado, o Portuguese Trails tem como objectivo “dar a conhecer internacionalmente
Portugal como um país de caminhos de bicicleta, a pé e a cavalo, mas que seja também uma forma de promover o nosso país nas suas várias vertentes e através de vários produtos cada vez mais diferenciadores”, disse. Por outro lado, a governante disse que aproveitou a visita de Taleb Rifai a Lisboa para mostrar que Portugal quer afirmar-se cada vez mais como destino de turismo sustentável nas várias vertentes, incluindo também na inovação e no empreendedorismo no turismo. “Temos vários exemplos que foram apresentados por jovens portugueses e não só, startups que estão a escolher Portugal como país para desenvolver novos negócios em torno do turismo e cada vez mais posicionar Portugal como um hub para este desenvolvimento do turismo, mas numa óptica da sustentabilidade nas vertentes social, cultural ambiental e económica”. Estas vertentes, conforme defendeu Ana Mendes Godinho, são “assumidas como variáveis essenciais nesta estratégia de turismo que não quer crescer só por crescer, quer crescer porque assume o turismo como um factor de criação de emprego, mas também de oportunidades para que as pessoas encontrem em Portugal um sítio bom para viver, para investir, para visitar e para trabalhar”. <
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>reportagem Todos os anos, a Direcção dos Serviços de Turismo de Macau em Portugal convida amigos e parceiros para o Jantar da Primavera, uma jornada de convívio em que se comemora o Novo Ano Chinês. Este ano é o “Ano do Galo” e, ao que parece, coisas boas vão acontecer. Uma delas é o regresso ao território de Macau do Congresso da APAVT, uma notícia que acabou por dominar este Jantar da Primavera. 0*50'6(7*%8$8)$(%$#'3
Rodolfo Faustino no Jantar da Primavera
“Macau teve ano difícil mas de sucesso”
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ste ano, o Jantar da Primavera, promovido pela Direcção dos Serviços de Turismo de Macau em Portugal, ficou marcado por aquela que tinha sido a grande novidade daquele dia 16 de
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Fevereiro: o regresso, a solo macaense, do Congresso da APAVT, que ali vai decorrer pela quinta vez. A notícia dominou a celebração onde estiveram presentes representantes de operadores turísticos, agências de viagens, companhias de aviação e comunicação social. Entre as várias dezenas de convidados destaque para a presença do presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira. A importância de que se reveste para Macau receber uma vez mais a reunião magna dos agentes de viagens portugueses, foi sublinhada por Rodolfo Faustino, coordenador do Turismo de Macau em Portugal, que afirmou mesmo que “este Ano do Galo não podia começar de melhor forma”. À margem do evento, o responsável afirmou aos jornalistas: “Não podia estar mais feliz por ter tido a oportunidade de conseguir levar mais este congresso a Macau, que é já o quinto, e penso que não há muitos territórios, incluindo em Portugal, que tenham tido a oportunidade de realizar cinco congressos”. Num outro registo, fazendo um curto balanço do ano turístico de 2016, Rodolfo Faustino salientou que “Macau teve um ano difícil mas de sucesso”. No que toca à representação do Turismo de Macau em Portugal, disse, “foi um ano extremamente importante e interessante para nós”, nomeadamente pelas várias distinções recebidas. Em termos do número de turistas portugueses foi “um ano difícil porque não está a ser fácil levar pessoas a Macau, devido às dificuldades económicas em Portugal”. Mas também neste ponto o balanço acaba
por ser positivo: “Conseguimos aumentar o número de turistas portugueses em Macau”, disse, avançando que “crescemos 3% para perto de 16 mil visitantes portugueses”, um sucesso para o qual contribuiu, conforme destacou, “a nossa parceria com a APAVT”. No que toca a eventos importantes agendados para este ano, o coordenador do Turismo de Macau destacou o MITE – Macau International Travel Expo, que deverá, à semelhança do que aconteceu o ano passado, contar com a presença de operadores turísticos e agentes de viagens portugueses. “Este ano vamos com certeza estar mais uma vez presentes, com a APAVT, no MITE em Macau, que foi um momento alto em 2016, em que conseguimos levar cerca de 30 representantes do turismo em Portugal”, sublinhou, acrescentando: “espero que em 2017 possamos fazer um pré-congresso através do MITE”. Também este ano, por via do Centenário das Aparições em Fátima, “vamos colocar-nos muito neste segmento do turismo religioso que é muito importante para Macau, único território no mundo que se manteve sempre fiel às tradições portuguesas, acompanhando a procissão de 13 de Maio”, sendo que este ano “vamos organizar em Macau, pela 70ª vez, a Procissão de Nossa Senhora de Fátima”. Num evento em que foi apresentado o recente vídeo Beautiful Destination dedicado a Macau, Rodolfo Faustino disse ainda esperar que 2017 decorra até ao fim tão bem como começou e que os fluxos turísticos de portugueses para Macau continuem a crescer. <
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>actualidade
Dados do INE e Banco de Portugal confirmam
2016 foi o melhor ano turístico de sempre Para o turismo português, 2016 foi o ano de todos os recordes. Na hotelaria, hóspedes, dormidas, receitas e RevPar subiram a níveis nunca antes alcançados, com todos os principais mercados a crescerem. No que toca a receitas, na actividade turística foi alcançado um máximo histórico, com o sector a ser responsável por cerca de 68% do saldo total da balança de serviços e a reforçar o seu peso nas exportações. /*6/'7(8*%9$9)$(%$#'2
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ados preliminares publicados em meados de Fevereiro pelo INE – Instituto Nacional de Estatística dão conta de aumentos de 9,8% e 9,6% face a 2015, respectivamente, no número de hóspedes e de dormidas nos estabelecimentos hoteleiros em Portugal. Contas feitas, as unidades de alojamento hoteleiro receberam, o ano passado, 19,1 milhões de hóspedes e 53,5 milhões de dormidas.
Para esta boa performance contribuíram sobretudo os mercados externos, já que os hóspedes não residentes representaram 71,5% das dormidas totais, com 38,3 milhões de dormidas (+11,4% que em 2015), enquanto o mercado interno, que registou uma subida homóloga de 5,2%, representou um total de 15,2 milhões de dormidas, 28,5% do total. Por categorias de estabelecimentos, foi a hotelaria que registou o maior
volume de dormidas, mais de 36 milhões, número que reflectiu um aumento de 11,9% relativamente ao ano de 2015. O maior crescimento aconteceu nos hotéis de quatro estrelas que acolheram 17,7 milhões de dormidas, numa subida de 14,1% face ao ano de 2015. Em matéria de aumentos, seguiram-se os hotéis de uma e duas estrelas, com mais 12% de dormidas, ultrapassando os 3,5 milhões. Nos hotéis de cinco e três estrelas, os aumentos homólogos
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foram muito idĂŞnticos, mais 9,3% no primeiro caso e mais 9,2% no segundo, alcançando totais de 6,96 milhĂľes de dormidas nos cinco estrelas e perto de 7,9 milhĂľes nos trĂŞs estrelas. O aumento de dormidas nas vĂĄrias tipologias de alojamento foi praticamente uma constante, mas houve algumas quebras, concretamente nos hotĂŠis-apartamentos de cinco estrelas (-2,3%), nos apartamentos turĂsticos (-0,2%) e naquilo que o INE classifica como â&#x20AC;&#x153;outros alojamentos turĂsticosâ&#x20AC;? (-5,4%). Onde tambĂŠm as subidas foram uma constante foi nos principais mercados emissores de fluxos tu-
rĂsticos para Portugal que, no seu conjunto, representaram 82,9% do total de dormidas efectuadas por nĂŁo residentes. E houve mercados que tiveram mesmo crescimentos expressivos face ao ano anterior.
lugar, tendo registado uma subida homĂłloga acumulada de 9,8% para mais de 9,1 milhĂľes de dormidas. O mesmo crescimento, 9,8% registou o mercado alemĂŁo, que ultrapassou os 5,2 milhĂľes de dormidas, enquanto o mercado espanhol foi responsĂĄvel por mais 8,2% de dormidas que no ano passado, quase chegando aos quatro milhĂľes. A grande surpresa, a que o INE aliĂĄs dĂĄ o devido destaque, foi o mercado francĂŞs que parece ter redescoberto definitivamente Portugal, tendo o seu peso ficado bem perto do mercado espanhol. Durante o ano 2016, os franceses contabilizaram um pouco mais de 3,9 milhĂľes de
FRANCESES PERTO DOS 4 MILHĂ&#x2022;ES DE DORMIDAS Mercado nĂşmero um em termos globais continua a ser o portuguĂŞs com as dormidas do mercado interno a ultrapassarem pela primeira vez os 15 milhĂľes, com um aumento de 5,2% face ao ano anterior. No que toca a mercados externos, o Reino Unido continua a ocupar o primeiro
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>actualidade Dormidas por mercados emissores
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dormidas, num aumento homólogo de 18%. Já o Brasil, que passou meses bastante complicados, acabou por finalizar o ano com uma variação homóloga positiva de 13,7%, para perto de 1,5 milhões de dormidas. Entre o conjunto de 13 mercados emissores, o INE salienta ainda o crescimento de 20,8% no mercado norte-americano que esteve perto dos 1,2 milhões de dormidas e de 20,1% no mercado polaco, apesar de neste caso as dormidas contabilizadas pouco passarem das 627 mil. “Os resultados preliminares de 2016
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apresentam o mesmo conjunto de treze países mais relevantes face a 2015, verificando-se contudo que os EUA ultrapassaram a Itália, tal como a Polónia relativamente à Suíça”, comenta o INE. Por regiões, 2016 trouxe aumentos de dormidas em todas, com destaque para os Açores (+21,1%), Norte (+12,8%) e Alentejo (+10,8%). Nas três principais regiões turísticas os aumentos de dormidas atingiram 9,0% no Algarve, 7,2% em Lisboa e 9,8% na Madeira. Segundo destaca o INE, “em 2016, o acréscimo de dormidas face a 2015 totalizou
4,7 milhões, com os contributos principais do Algarve (31,9% do aumento de dormidas), AMLisboa (18,9%), Norte (16,8%) e RA Madeira (14,0%)”. A estada média foi de 2,81 noites, com ligeira redução de 0,2%, enquanto a taxa de ocupação-cama ficou em 48,6%, reflectindo um aumento de +2,4pp face a 2015.
RECEITAS TURÍSTICAS COM RESULTADO HISTÓRICO Os dados divulgados pelo Banco de Portugal a 20 de Fevereiro vieram
reforçar a classificação de óptimo ano turístico pela qual se tornou já conhecido o ano de 2016. Com as receitas da actividade turística a registarem o maior crescimento da década e a duplicarem as registadas há 10 anos, o turismo não só reforçou o seu peso nas exportações como se tornou o maior contribuidor incontestável para a balança de serviços. Segundo o Banco de Portugal, as receitas da actividade turística ascenderam, no ano que passou, a 12.680 milhões de euros, num crescimento de 10,7% face ao ano de 2015, ou seja, mais 1.2 mil milhões de euros. Tratou-se de um resultado histórico que representou também “o maior crescimento absoluto dos últimos dez anos”, conforme sublinha a Secretaria de Estado do Turismo, e representa a quase duplicação de resultados de 2006 quando as receitas não foram muito além dos 6,5 mil milhões de euros. Outubro, Novembro e Dezembro foram os meses em que a actividade turística registou maiores subidas, respectivamente +10,3%; +10,8% e +10,7% o que, sublinha a Secretaria de Estado, “prova que a aposta na oferta turística ao longo do ano está
RevPar ultrapassa barreira dos 40€ Alojamento hoteleiro
Hóspedes: 19,1 milhões (+9,8%)
Dormidas: 53,5 milhões
(+9,6%) Residentes: 15,2 milhões de dormidas (+5,2%) Mercados externos: 38,3 milhões (+11,4%). Proveitos totais: 2.900,7 milhões de euros (+17%) Proveitos de aposento: 2.096,8 milhões de euros (+18,0%) RevPar: 42,6€ (+13,4%)
Actividade Turística
Receitas: 12.680 milhões de euros (+10,7% ou +1.2 mil milhões de euros)
Sector contribui com:
48,2% das receitas totais das exportações de serviços
17% do total de exportações 68% para o saldo da balança de serviços.
No que toca ao alojamento hoteleiro há outro recorde a assinalar, o dos proveitos gerados. Em 2016, os proveitos totais subiram a dois dígitos face ao ano anterior, muito acima do aumento de dormidas em termos percentuais. Em face disso, os preços médios subiram, impulsionando com isso um indicador tão importante como o RevPar, ou seja, a receita por quarto disponível. Os proveitos totais gerados pelos estabelecimentos hoteleiros conheceram o ano passado um aumento de 17% relativamente a 2015, atingindo os 2,9 mil milhões de euros. Já os proveitos de aposento aumentaram 18% para perto de 2,1 mil milhões. Face a esta subida o RevPar (rendimento médio por quarto
a ter resultados positivos”. Segundo dados do Banco de Portugal, em termos do ano de 2016, o turismo teve um peso de 48,2% nas receitas totais das exportações de serviços e contribuiu com 17% para o total de exportações, ao mesmo tempo que contribuiu com cerca de 68% para o saldo da balança de serviços. Neste âmbito refira-se que os portugueses gastaram 3,82 mil milhões no estrangeiro em 2016, pelo que a balança de viagens e turismo teve um saldo positivo de 8,75 mil
disponível) registou um acréscimo de 13,4%, em linha com o verificado em 2015, quanto tinha aumentado 13,9%, ultrapassando pela primeira vez desde 2008 (primeiro ano em que o INE disponibilizou este indicador) a barreira dos 40€ para se fixar em 42,6€, com as regiões de Lisboa, Madeira e Algarve a ultrapassarem a média nacional. Lisboa foi a região que conseguiu o RevPar mais elevado no ano, tendo sido a única a não só ultrapassar os 50€ mas a aproximar-se dos 60€, ficando o RevPar médio em 59,2€. Na Madeira foram atingidos os 47,8€ e o Algarve situou-se nos 46,7€. Todas as outras regiões ficaram, abaixo da média nacional, cabendo à região Centro o RevPar mais baixo (21,2€). <
milhões de euros, mais 12,7% que em 2015 O documento do Banco de Portugal revela também que, pela primeira vez, foram os turistas franceses quem mais gastou em Portugal (2.277 milhões de euros), seguidos dos britânicos (2.267 milhões de euros) e dos espanhóis (1.641 milhões de euros). Já os mercados que mais subiram nos gastos efectuados em turismo no nosso país foram os da Alemanha (+17,6%), Itália (17,2%) e Irlanda (+16%)
Citada em comunicado da Secretaria de Estado do Turismo, a secretária de Estado Ana Mendes Godinho, afirma que os números divulgados pelo Banco de Portugal “reflectem o dinamismo da actividade turística e a capacidade de Portugal crescer cada vez mais em valor, o que demonstra que os turistas que nos visitam estão a gastar mais no destino Portugal”. A governante destaca ainda que “em 10 anos Portugal duplicou as receitas turísticas”. <
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>entrevista Antónia Correia – directora da Escola de Turismo da Universidade Europeia
Cursos estão cada vez mais ajustados ao turismo Num momento em que o turismo está a crescer em Portugal, aumenta a necessidade de profissionais e gestores qualificados nas mais diversas áreas. A Escola de Turismo da Universidade Europeia tem uma vasta oferta formativa nas áreas do turismo, hotelaria e hospitalidade. Falámos com a directora da Escola, Antónia Correia, para ficarmos a conhecer um pouco melhor esta oferta. /*6/'7(8'29(:0;2(*:1$2
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urisver – A Escola de Turismo da Universidade Europeia que dirige, tem várias ofertas formativas nas áreas de turismo, hotelaria e hospitalidade, tanto em termos de Licenciaturas como de Mestrados, Doutoramentos e Pós-Graduações. Começava por lhe pedir que nos fizesse uma breve apresentação dos vários cursos. Antónia Correia - A Universidade Europeia apresenta uma oferta formativa transversal às várias áreas disciplinares do turismo, da hotelaria e, em sentido mais lato, da hospitalidade, proporcionando aos alunos uma formação completa, integrada e global que começa na Licenciatura e termina no Doutoramento em Gestão do Turismo. A Licenciatura em Gestão Hoteleira responde à necessidade de uma crescente profissionalização dos recursos humanos ligados à actividade hoteleira: pela exigência de qualidade, pelo incremento da concorrência nacional e internacional e pela emergência de grandes grupos hoteleiros portugueses. É um curso orientado para a qualidade de serviço, com foco no cliente, nas tecnologias de informação, na capacidade de planeamento, de análise, de organização, mas também de gestão de tempo. Vocacionada para a gestão e planeamento turístico numa perspectiva
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sustentável, a Licenciatura em Turismo tem um carácter multidisciplinar, pretende formar profissionais para desempenharem funções nos mais variados contextos da indústria da hospitalidade e turismo. A licenciatura em Hospitality & Tourism Management, leccionada em inglês, é totalmente inovadora, através da inclusão de temas como o Turismo, Hotelaria e Saúde, e foi desenvolvida para orientar os estudantes para uma qualidade de serviço superior. Este programa está focado no desenvolvimento de competências estratégicas e operacionais envolvendo toda a cadeia de valor, logística, operações, finanças e negócios digitais. Um dos semestres é de mobilidade internacional* obrigatório. Os alunos podem, também, optar por licenciaturas duplas o que permite a aquisição de mais competências na área de estudo e, simultaneamente, a garantia de uma preparação que abre portas a um futuro com mais oportunidades. O Mestrado em Gestão do Turismo e Hotelaria, a Pós-Graduação em Gestão Hoteleira e o Doutoramento em Gestão do Turismo, em colaboração com o ISCTE, completam a oferta formativa. Referiu há pouco a inclusão do tema “saúde” na Licenciatura Hospitality & Tourism Management. Porquê de juntar num mesmo curso uma área tão
aparentemente distante do turismo e hotelaria como é o caso da saúde?
Qual o grau de empregabilidade dos vossos cursos?
Os estágios internacionais são a prioridade da Escola.
Porque o turismo de saúde é estratégico para o desenvolvimento do turismo em Portugal e, por isso, necessita de uma aprendizagem rigorosa e criteriosa. É uma área relevante que não começa nem acaba na existência de um SPA e que carece de uma formação especializada que é leccionada nesta Licenciatura.
A taxa de empregabilidade dos cursos da Escola é de 95% e a procura tem sido crescente todos os anos.
Que avaliação faz do estado dos Recursos Humanos no turismo e na hotelaria em Portugal?
São avalizados pelo Turismo de Portugal?
Os recursos humanos em turismo/ hotelaria são extremamente positivos. Somos um povo que sabe receber turistas e há excelentes profissionais nesta área. Ao longo de 25 anos a leccionar e a fazer investigação nesta área, e pela estreita relação que mantenho com a indústria, verifico que há profissionais brilhantes. Os cursos estão, também, cada vez mais ajustados à realidade turística, onde o sucesso e a empregabilidade vai, seguramente, continuar a crescer.
Para além desse, que outros conceitos inovadores são propostos nos vossos cursos? A Universidade Europeia integra o maior e um dos mais prestigiados grupos mundiais de Ensino Superior, a Laureate International Universities, presente em 25 países com mais de 80 instituições de ensino e um milhão de estudantes em todo o mundo. É um grupo inovador e apresenta um método académico baseado nos princípios da qualidade, da internacionalização e da aproximação às empresas e ao mercado de trabalho, tendo como missão a criação de profissionais globais. Todas as unidades curriculares são actualizadas anualmente de modo a oferecer aos alunos o que de melhor se faz em hotelaria e turismo.
Sim todos. Temos uma excelente relação com o Turismo de Portugal e fazemos várias iniciativas em conjunto. Têm acordos de parceria com outras instituições de ensino nesta área e com empresas que E com empresas / grupos que permitam ao formando juntar a prática à teoria? Sim, temos acordos de parceria com o Kendall College (Chicago, EUA) e com a Blue Mountains International Hotel Management School (Sidney, Austrália). Estes acordos permitem que os alunos que frequentam a licenciatura em Hospitality & Tourism Management, façam um dos semestres de mobilidade internacional numa destas instituições. Os estágios são cada vez mais diversificados e atravessam os vários agentes da cadeia de valor turística. Ao nível da hotelaria estes cruzam os vários departamentos do hotel para dar a conhecer todo o percurso da operação.
Como é que Portugal está a adaptar-se às novas tendências de mercado, aos novos conceitos e paradigmas do turismo? Os cursos têm em atenção estes novos conceitos?
ATENDER AOS NOVOS CONCEITOS Cada vez mais se fala mais em “novos turistas” e, decorrente destes, de um “novo turismo”. Como é que os novos conceitos estão a ser enquadrados na formação? Os quadros teóricos e conceptuais que utilizamos estão ajustados à realidade turística. O novo turista de que fala existe desde a década de 90. O eco turismo, a qualidade, a competitividade, e, sobretudo, o
conceito de experiência holística são aspectos fundamentais para garantir a excelência do ensino em turismo e hotelaria, temas que estão devidamente contemplados nos nossos cursos. Cite-se, a propósito o projecto jantar solidário da ETDH, onde os alunos são convidados a preparar um banquete para sem abrigos, porque a hospitalidade é isso mesmo distribuir sorrisos e saber receber qualquer povo, raça ou etnia.
Portugal, pela sua geografia e pela sua cultura é eminentemente turístico. Nos nossos cursos procuramos aproximar os alunos do turista do século XXI para pensar e agir globalmente na chegada ao mercado de trabalho. Orientamos os alunos para o rigor, a excelência e princípios da qualidade, da internacionalização e da aproximação às empresas e ao mercado de trabalho. Temos como missão criar profissionais completos, com todas as competências para alcançarem o sucesso profissional em qualquer parte do mundo, e elevar Portugal no mapa do conhecimento. <
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>hotelaria
A cadeua Eurostars, propriedade do grupo hoteleiro Hotusa, acaba de abrir o seu nono hotel em Portugal, o quatro estrelas Eurostars Cascais, e já anunciou a abertura de mais três unidades no nosso país, até ao Verão: o 5 estrelas Eurostars Cais de Santarém, em Lisboa e os quatro estrelas Exe Porto Centro e Exe Almada Porto, ambos na Invicta.
Além do recente Eurostars Cascais 4+, o grupo opera em Portugal cinco hotéis na região do Porto, dois em Lisboa e um na Figueira da Foz. Destes, todos fazem parte da marca Eurostars, excepto um integrado na cadeia hoteleira Exe, o Penafiel Park Hotel & Spa 4+. Os restantes são: Das Letras 5+ e o Lisboa Parque 4+ (ambos em Lisboa); Oasis Plaza 4+ (Figueira da Foz), Porto Douro 4+, Das Artes 4+, Oporto 4+ e Eurostars Heroismo 4* (no Porto).
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Cadeia Eurostars
Mais três hotéis em Portugal até ao Verão
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Restaurante Tromba Rija: Rua Prof. Portelas, 22 Marrazes 2415-534 Leiria Tel. 244 852 277
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Quinta do Fidalgo: Estrada Nacional nº1 2440-197 Batalha Tel. 966 773 858 e 244 852 277
presidente do grupo Hotusa, Amancio López Seijas, já veio a público dizer que “Portugal tem sido um país estratégico para a internacionalização da nossa empresa e permanecerá assim no futuro, como evidenciado pelos inúmeros novos projectos que já estão em curso neste destino”, para realçar que, com as novas adições até ao Verão “Portugal está consolidado, após a Itália como o segundo destino internacional da companhia, cuja carteira atinge 167 estabelecimentos em 17 países”. O grupo espanhol vai subir para 12 o número de hotéis em Portugal, todos de quatro e cinco estrelas, face às nove que já tem em funcionamento: cinco na região do Porto, duas em Lisboa, uma na Figueira da Foz e outra em Cascais, mas a intenção é de continuar a aumentar a sua presença, uma vez que já anunciou a abertura, até ao Verão, de mais três unidades hoteleiras no nosso país, o 5 estrelas Eurostars Cais de Santarém, em Lisboa e os quatro estrelas Exe Porto Centro e Exe Almada Porto, ambos na cidade Invicta. O Exe Porto Centro de quatro estrelas ficará localizado entre a rua dos Congregados e a rua do Bonjardim e vai oferecer 74 quartos, enquanto o Exe Almada Porto, situado na rua do Almada, será também uma unidade de quatro estrelas e terá 64 quartos, ambos construções novas que vão
integrar a carteira da cadeia em regime de arrendamento.
EUROSTARS CASCAIS JÁ ABRIU No início deste ano, a Hotusa abriu o Eurostars Cascais. A nova unidade de quatro estrelas, com uma localização privilegiada, conta com 101 quartos, entre os quais se contam sete suites júnior, todos dotados de varanda com vista para o mar que serve de inspiração temática a todo o interior da unidade. Como se de um veleiro se tratasse, a decoração em madeira e branco faz com que os hóspedes se sintam como se estivessem a navegar pelo oceano. Wi-Fi gratuita, secador de cabelo, escritório, telefone e TV LCD, equipam todos os quartos. As imagens que imortalizam a paisagem são obra de José Manuel Ribeiro, reconhecido fotógrafo português. O novo quatro estrelas conta com cafetaria-restaurante, zona ajardinada com piscina. O Eurostars Cascais está preparado para acolher todo o tipo de eventos e reuniões. Dispõe de 4 completas salas que se podem dividir com painéis, com luz natural e com acesso à zona da piscina. Além disso, estão dotadas da mais alta tecnologia como: portas insonorizadas com olho mágico, sinalização dinâmica para identificar a empresa e projector de slides. <
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>hotelaria Do velho se fez novo, de um edifício que foi Prémio Valmor e era um dos poucos exemplares de Arte Nova em Lisboa, se fez um hotel de quatro estrelas em que salta à vista a originalidade da decoração. Resultado de um investimento de 6,5 milhões de euros, o 1908 Lisboa Hotel abriu portas há cerca de um mês e lança um desafio aos seus hóspedes: “Sinta a originalidade”. /*6/'7(A*%>$>)$(%$#'2
Entre a Almirante Reis e o Intendente
1908 Lisboa Hotel já está de portas abertas
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ora no nº 6 do Largo do Intendente e faz esquina para a Av. Almirante Reis, num local onde, ainda não há muitos anos, ninguém pensaria ver nascer um hotel. O
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nome foi buscá-lo ao edifício que ocupa, concluído em 1908, ano em que mereceu o Prémio Valmor de arquitectura. Gerido pela Amazing Evolution, o hotel, que leva a classificação de quatro estrelas, resulta da recupe-
ração integral daquele edifício que é também um dos poucos exemplares de Arte Nova na capital. Construído pelo arquitecto Adães Bermudes, foi agora totalmente reabilitado pelo arquitecto Pardal Monteiro que preservou a génese do imóvel,
1908 Lisboa Hotel
Investimento: 6,5 milhões de euros Abertura: Fevereiro de 2017 Classificação: 4 estrelas Localização: Largo do
Intendente Pina Manique, nº 6 (à Av. Almirante Reis) Quartos e suites: 36 Lobby Bar Restaurante “Infame” (em breve com esplanada)
nomeadamente nas fachadas onde agora podem de novo apreciar-se os pormenores tão utilizados pelo estilo Arte Nova, como os elementos da natureza ou os animais esculpidos em pedra. No interior, tudo o que podia ser recuperado e reutilizado está lá, desde pilares vários até uma escadaria de ferro preto e o que não podia mas tinha valor artístico foi reproduzido, caso de alguns pavimentos e da cúpula do edifício. A decoração é minimalista mas sobretudo original. Artistas como Bordalo II, SuperVan, David Oliveira e Irmãos Marques, basearam-se no tema naturalista de Adães Bermudes e criaram “estranhas” instalações como um super-homem que parece pender da parede, uma
libelinha e um besouro gigantes, murais, telas que retratam prostitutas, numa clara alusão ao passado do local onde o hotel está instalado. Corredores escuros, quartos em tons neutros, ambiente industrial no lobby bar e no restaurante, onde o ferro domina, fazem do 1908 Lisboa um hotel quase desafiador. Quartos e suites são 36 que aproveitam até as águas furtadas e os seus nomes variam consoante a dimensão e a vista: The Square Rooms (vista para o Largo do Intendente); The Avenue Rooms (vista para a Av. Almirante Reis); The Attic Rooms (piso com três quartos e lobby exclusivo, que tanto pode ser reservado individualmente, como para grupos ou para realização de pequenos eventos); The King of Dome (suite principal, com acesso à cúpula) e The King Rooms (quartos com áreas maiores). Soma-se um lobby bar e um restaurante, o “Infame” – nome que lembra a qualificação que em tempos não muito longínquos, era atribuída à zona. Com capacidade para 80 pessoas, número que irá aumentar assim que a esplanada, voltada para o Largo do Intendente, esteja em funcionamento, o “Infame” funciona sob a “batuta” do Chef Nuno Bandeira e vai apostar na gastronomia portuguesa, aqui e ali salpicada de paladares orientais e opções vegetarianas. <
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>hotelaria A Tivoli Hotels & Resorts aumenta a sua oferta ao nível do segmento MI, que já representa quase 30% do seu negócio, com a abertura, no próximo dia 1 de Junho, de um novo centro de congressos, localizado junto ao Tivoli Marina Vilamoura.
19 salas com luz natural Área total: 7.600 m2 Capacidade: 3.800 pessoas Terraços amplos e
rooftop panorâmico com 2300 m2, ideais para almoços, jantares ou coffee break Suporte de cargas pesadas
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Junto ao Tivoli Marina Vilamoura
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om uma localização privilegiada, junto à Marina de Vilamoura e à praia, e com vistas sobre o oceano, esta moderna infra-estrutura vai oferecer 19 salas com luz natural, com uma área total de 7.600 m 2 e capacidade para 3.800 pessoas, marcando a diferença a nível arquitectónico e com condições para a realização dos mais variados tipos de eventos e apresentação de produtos devido à sua capacidade de cargas pesadas. O novo edifício destaca-se igualmente pelos amplos terraços e o rooftop panorâmico com 2300 m2, ideais para almoços, jantares ou coffee break. Adicionalmente, o Tivoli Marina Vilamoura tem também um portefólio
Algarve vai ter novo centro de congressos rico em soluções para eventos: cinco salas de reuniões, além de uma área reservada a exposições e do Purobeach Vilamoura Lakeside, que oferece serviço de jantares e tem uma capacidade máxima de 1.050 pessoas. Haverá ainda o novo restaurante de praia Purobeach Vilamoura, agora com espaço para 150 pessoas e uma nova piscina Purobeach Lounge. Destaca-se que o Tivoli Marina Vilamoura, com 383 quartos, foi alvo de remodelações recentemente, apresentando uma nova fachada e varandas de vidro que oferecem vistas sobre o mar ou sobre a marina. Resultado de um investimento de quatro milhões de euros, o hotel passou também a apresentar novos Family Rooms e um novo
restaurante italiano, o Oregano. “O Tivoli Marina Vilamoura já era um dos hotéis de cinco estrelas mais conceituados para conferências, um estatuto conquistado ao longo de várias décadas, sobretudo graças à sua localização privilegiada, às equipas altamente especializadas e flexíveis, bem como à nossa oferta abrangente de serviços”, considera o director regional de Operações Algarve da cadeia hoteleira. De acordo com Jorge Beldade, actualmente, o segmento de congressos e eventos “representa perto de 30% do nosso negócio”, por isso “estamos muito entusiasmados com este novo centro de congressos e com um aumento substancial da sua capacidade, permitindo captar todo o tipo de eventos, mantendo sempre o ser-
viço de excelência pelo qual já somos conhecidos”. Por outro lado, a cadeia completa a sua oferta naquele resort algarvio com o Anantara Vilamoura Algarve Resort, com abertura a 1 de Abril, unidade hoteleira que se assume como perfeita para completar uma viagem de negócios. A funcionar desde 2009 como Tivoli Victoria, a actual propriedade é conhecida pelos seus 280 amplos quartos e grandes varandas. Ainda junto a esta unidade, há o The Residences at Victoria. Com 145 apartamentos das tipologias T2 e T3, oferece as condições ideais para grupos. Perfeitamente integrado no meio natural que o envolve, este condomínio fechado gerido pela Minor Hotels dispõe de várias facilidades e ofertas. <
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PUBLIREPORTAGEM
Negócios e lazer, em Macau com prazer. Macau é o sítio ideal para se combinar uma viagem de negócios com um ou vários dias extra de lazer, uma tendência que se tem vindo a verificar, devido à grande diversidade de atracções e às condições excelentes para este tipo de viajante exigente, com ou sem acompanhante. Sendo um centro internacional de turismo e de lazer, Macau tem continuamente apostado no desenvolvimento das suas infra-estruturas de topo de gama no que diz respeito à hotelaria, gastronomia, compras e a um leque de actividades de lazer, tanto diurnas como nocturnas. Espectáculos de grande nível e com estrelas mundiais atraem os fãs regularmente aos diversos resorts, para além de existirem shows residentes ao longo de vários meses. A confirmação mais recente de excelência foi dada na última edição do “Forbes Travel Guide”, onde 175 hotéis à volta do mundo num total de 162 destinos receberam a distinção mais elevada, 5 estrelas. Macau aparece a par com Paris, tendo 10 dos seus
ou grandes eventos de prestígio internacional como o Concurso Internacional de Fogo-de-Artifício de Macau, o Festival Internacional de Música de Macau ou o Grande Prémio de Macau. A par com uma agenda constante de grandiosos eventos, criaram-se novos conteúdos de qualidade e novas actividades de team building, impulsionando a sua competitividade e diversidade de oferta. Como por exemplo o iPad Discovery Tour, uma atividade perfeita para grupos corporativos descobrirem a história e cultura de Macau, de uma maneira divertida e competitiva ao mesmo tempo que se vai descobrindo os diversos pontos do Centro Histórico de Macau, Património Mundial da UNESCO.
hotéis recebido 5 estrelas. Na área da restauração, Macau supera todos os outros destinos com 11 restaurantes com 5 estrelas. 7 spas em Macau também foram galardoados com a distinção mais alta. O Wynn Macau é o único resort no mundo acumulando 8 prémios.
as impressionantes 19 estrelas Michelin que existem neste território no Delta do Rio das Pérolas, com pouco mais de 30 km2. E é esta a vibrante região que irá encontrar quem marcar presença no 43º congresso nacional da APAVT que se realiza em Macau de 23 a 27 de Novembro de 2017.
Assim, a região soube emergir como um dos mais excitantes destinos asiáticos, onde o visitante desfruta de todo o conforto da modernidade, com os mais altos padrões de serviços, num território que soube preservar harmoniosamente os sinais do seu passado histórico singular, de fusão cultural entre o Oriente e o Ocidente, que se reflete na grande variedade de festividades e eventos durante todo o ano, como são exemplo as celebrações do Ano Novo Chinês, as Regatas Internacionais de Barcos-Dragão de Macau, os Festivais da Lusofonia e da Gastronomia,
Venha Sentir Macau ao Seu Estilo!
Outros números igualmente reveladores da importância de Macau enquanto destino internacional de incentivos, conferências e negócios são os seus 75 hotéis, dos quais 28 são de 5 estrelas, os 36.300 quartos oferecidos, os 2.043 restaurantes e
Para mais informações ou sugestões contacte: Centro de Promoção e Informação Turística de Macau em Portugal Av. 5 de Outubro, 115 r/c LISBOA Tel: (+351) 217 936 542 Fax: (+351) 217 960 956 E-mail: geral@turismodemacau.com.pt www.turismodemacau.com.pt
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>hotelaria Elidérico Viegas – presidente da AHETA
“Mais do que frisar sucessos é necessário consolidar os bons resultados” É um ponto assente que o Algarve viveu um bom ano turístico, com os resultados a superaram as expectativas das empresas. Agora, aproveitando que os ventos de bonança, há que meter mãos à obra para conseguir consolidar os resultados em termos de futuro. À Turisver o presidente da AHETA, Elidérico Viegas, elencou um conjunto de situações que têm que ser resolvidas na região. /*6/'7(A*%>$>)$(%$#'2
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umento de 7% na ocupação média anual para 64,4%, subida de 13,2% no volume de negócios e de 17,7% no RevPar para 46,2 €/dia – estes são números do turismo algarvio em 2016, a que se juntou a recuperação de preços. O presidente da AHETA – Associação dos Hotéis e Empre-
endimentos Turísticos do Algarve está satisfeito com os resultados mas não embandeira em arco. Por um lado porque os números ainda não superaram os que a região teve no virar do século –“tudo leva a crer que possam ser atingidos este ano”, avança – por outro, porque “mais do que frisar sucessos é necessário fazer o que é preciso para consolidar
os bons resultados em termos do futuro” porquanto nos resultados do turismo algarvio pesam “sobretudo, factores de ordem externa como a instabilidade nos países concorrentes”. Se neste caso os factores externos têm impacto positivo, outros há a gerar incertezas como o Brexit, com a desvalorização da Libra “que é real
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e tem impacto no poder de compra dos turistas britânicos, a constituir uma ameaça pela grande dependência que temos deste mercado” pois “mais de 50% dos turistas que chegam ao Algarve são britânicos e os grandes aumentos que se têm verificado têm por base este mercado”. Ameaça é também o preço do petróleo que “o ano passado aumentou 70%” e que “pode ter grande impacto no preço dos bilhetes de avião para uma região que, como o Algarve, vive quase exclusivamente do transporte aéreo”. Acresce que “embora não seja previsível que a instabilidade que afecta alguns países concorrentes se altere nos tempos mais próximos, um dia vai acabar e aí teremos uma concorrência acrescida porque eles tenderão a aparecer no mercado com preços ainda mais competitivos”, alerta o presidente da AHETA.
INVESTIMENTOS PÚBLICOS São “aspectos fundamentais que não podem ser menosprezados” até porque “se Portugal não tem capacidade para influenciar estes factores, é importante que a nível interno o Estado faça o que é preciso para consolidar os aumentos da procura” – e há várias áreas a necessitarem de actuação.
“O investimento público em equipamentos e infra-estruturas é fundamental para que possamos atrair fluxos turísticos para a região, principalmente nos meses de menor procura”
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Uma delas tem a ver com a envolvente, com o presidente da AHETA a sublinhar que “temos que ser capazes de manter bons serviços de segurança, de higiene e limpeza, manutenção dos espaços verdes, saneamento, comunicações, abastecimento de água e electricidade”,
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>hotelaria factores que considera â&#x20AC;&#x153;fundamentais na competitividade de um destino e na melhoria da qualidade dos serviços prestados, quer aos cidadĂŁos quer aos turistasâ&#x20AC;?. Por isso fala da necessidade de â&#x20AC;&#x153;autarquias, Governo e outras entidades terem cuidados acrescidos nestas ĂĄreasâ&#x20AC;?, atravĂŠs da implementação de â&#x20AC;&#x153;um plano de acção de desenvolvimento integrado que englobasse estas questĂľesâ&#x20AC;?. Outra ĂĄrea tem a ver com as zonas turĂsticas e urbanas, algumas delas jĂĄ saturadas que â&#x20AC;&#x153;necessitam de requalificaçãoâ&#x20AC;?, sendo â&#x20AC;&#x153;indispensĂĄvel haver planos de requalificação e valorização de algumas zonas que estĂŁo jĂĄ devidamente assinaladasâ&#x20AC;?. ElidĂŠrico Viegas identifica tambĂŠm â&#x20AC;&#x153;um problema de investimento pĂşblico em infra-estruturas e equipamentos fundamentaisâ&#x20AC;?, como um espaço multiusos / centro de congressos, um hospital central, uma policlĂnica desportiva para atletas de alta competição â&#x20AC;&#x153;indispensĂĄvel para esbater a sazonalidadeâ&#x20AC;?. â&#x20AC;&#x153;O investimento pĂşblico em equipamentos e infra-estruturas ĂŠ fundamental para que possamos atrair fluxos turĂsticos para a regiĂŁo, principalmente nos meses de menor procuraâ&#x20AC;?, afirma, chamando ainda a atenção para o problema da EN 125 onde â&#x20AC;&#x153;as obras nĂŁo avançamâ&#x20AC;? e a via
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â&#x20AC;&#x153;Principalmente no VerĂŁo, o Algarve nĂŁo tem mĂŁo-de-obra para responder Ă s necessidades e muito menos mĂŁo-de-obra qualificadaâ&#x20AC;?
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fĂŠrrea para a qual estĂĄ prometida a electrificação mas â&#x20AC;&#x153;nĂŁo considera o material circulante, que estĂĄ obsoleto nem a ligação ao aeroportoâ&#x20AC;?. E avança com um novo Aeroporto de Faro â&#x20AC;&#x153;nĂŁo para fazer amanhĂŁ mas daqui a 20 anosâ&#x20AC;?, consciente de que â&#x20AC;&#x153;se nĂŁo começarmos a encarar a situação jĂĄ os 20 anos vĂŁo passar e o aeroporto nĂŁo vai chegarâ&#x20AC;?.
REQUALIFICAĂ&#x2021;Ă&#x192;O DA OFERTA
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Passando para a esfera privada, ElidĂŠrico Viegas pĂľe a tĂłnica na requalificação da oferta: â&#x20AC;&#x153;40 a 50% da oferta do Algarve ĂŠ de quatro e cinco estrelas e temos que ser capazes de continuar a manter este rĂĄcioâ&#x20AC;?, afirma, explicando que â&#x20AC;&#x153;para isso tĂŞm que ser criadas linhas de apoio efectivasâ&#x20AC;?. Tem que ser assim tambĂŠm para os investimentos em modernização e requalificação da oferta. â&#x20AC;&#x153;HĂĄ muitas unidades a necessitarem destes investimentos e se eles nĂŁo forem feitos, teremos unidades de quatro e cinco estrelas mas apenas no papel, na prĂĄtica nĂŁo chegarĂŁo lĂĄâ&#x20AC;?. Problema que tem que ser â&#x20AC;&#x153;seriamente encaradoâ&#x20AC;? ĂŠ o dos recursos humanos. â&#x20AC;&#x153;Principalmente no VerĂŁo, o Algarve nĂŁo tem mĂŁo-de-obra para responder Ă s necessidades e muito menos mĂŁo-de-obra qualificadaâ&#x20AC;?, afirma, considerando que â&#x20AC;&#x153;se hĂĄ ĂĄrea onde deve haver um maior entendimento e parcerias entre o sector pĂşblico e o privado ĂŠ a dos
recursos humanosâ&#x20AC;?. A opção que a AHETA defende â&#x20AC;&#x153;atĂŠ para esbater os efeitos da sazonalidadeâ&#x20AC;? ĂŠ â&#x20AC;&#x153;manter os profissionais nas unidades durante a ĂŠpoca baixa, em regime de formaçãoâ&#x20AC;? tendo em conta que essa situação â&#x20AC;&#x153;contribuiria nĂŁo sĂł para melhorar a qualidade dos serviços mas tambĂŠm para aumentar os nĂveis de produtividade, mantendo equipas estĂĄveis nas empresas ao longo do anoâ&#x20AC;?. QuestĂŁo recorrente ĂŠ a da promoção turĂstica, com o presidente da AHETA a defender que â&#x20AC;&#x153;nĂŁo ĂŠ porque o turismo estĂĄ a subir da forma que estĂĄ que podemos esquecer a estratĂŠgia e as verbas para a promoçãoâ&#x20AC;?. â&#x20AC;&#x153;Para responder Ă s necessidades do presente e do futuro ĂŠ necessĂĄria uma promoção turĂstica inteligente que tenha associada uma verdadeira componente comercialâ&#x20AC;?, algo que â&#x20AC;&#x153;nĂŁo se consegue sem a iniciativa privadaâ&#x20AC;?, afirma, considerando que â&#x20AC;&#x153;a actual estrutura organizacional da promoção requer reformas profundas no sentido de uma maior profissionalização em detrimento da politização/partidarização mais habitualâ&#x20AC;?. Algo que â&#x20AC;&#x153;implicaria reformular as entidades e organismos existentes ao nĂvel das diferentes marcas, dando-lhes um cariz mais tĂŠcnico-profissional e menos polĂticoâ&#x20AC;?. Apesar de em 2016 o turismo algarvio ter crescido fora da ĂŠpoca alta, continua a ser primordial atrair mais turistas algo que o â&#x20AC;&#x153;365 Algarveâ&#x20AC;? nĂŁo irĂĄ conseguir. â&#x20AC;&#x153;Organizaram-se e estruturaram-se eventos que estavam dispersos mas para esbater a sazonalidade ĂŠ preciso um programa de animação centrado em meia dĂşzia de eventos anuais de projecção internacional que se possam ir afirmando progressivamente mas que, pela sua notoriedade e projecção, possam firmar-se como meios de promoção e divulgação da regiĂŁoâ&#x20AC;?. Por isso defende uma estratĂŠgia promocional para a sazonalidade, a qual â&#x20AC;&#x153;implica a existĂŞncia dos eventos como implica a existĂŞncia de infra-estruturas e de equipamentosâ&#x20AC;?. Se tudo isto for feito, nomeadamente atravĂŠs de um plano de acção e estratĂŠgia concertada entre os vĂĄrios parceiros â&#x20AC;&#x153;estaremos em condiçþes de poder responder eficazmente quando as situaçþes que hoje justificam os aumentos da procura começarem a diluir-seâ&#x20AC;?. Apesar dos alertas, o presidente da AHETA acredita que â&#x20AC;&#x153;2017 serĂĄ de crescimento, embora mais moderadoâ&#x20AC;? possivelmente 3,1% na ocupação, 6,1% no volume de negĂłcios, 3% nos preços. Voltar a crescer ĂŠ bom, todos ficam contentes, mas os nĂşmeros podem enganar: â&#x20AC;&#x153;se olharmos para Espanha sĂł MĂşrcia tem um RevPar mais baixo que o Algarveâ&#x20AC;?. <
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>mercados Saber o que fazer para aumentar a quota de turistas alemães para Portugal foi o objectivo do workshop “O mercado alemão. Uma abordagem ao turista: identificar, comunicar e fidelizar” realizado pela Associação da Hotelaria de Portugal em parceria com a Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã. Uma iniciativa em que se falou do destino Portugal, do cliente alemão e de hospitalidade. /)4/&5'6)$7#7(#'$#"&2
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Workshop AHP
À conquista do mercado alemão
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mercado alemão é o segundo em número de dormidas em Portugal mas o nosso país apenas tem pouco mais de 1% das quase 100 milhões de viagens que os alemães realizam todos os anos. Perante estes números, uma conclusão é quase óbvia: o mercado alemão representa uma grande oportunidade. Só que Portugal ainda não está no “top of mind” dos turistas alemães e, agora que a Turquia (o principal destino), o Egipto e a Tunísia não são alternativa para muitos por uma questão de segurança que é tão cara ao mercado alemão, Espanha assume-se como grande concorrente e está melhor posicionada no ranking das preferências deste mercado. Mesmo assim, como sublinhou Bernardo Trindade, administrador do Grupo PortoBay, “a nossa situação de 21º mercado é uma opor-
tunidade, mas temos um caminho longo a percorrer” e o que temos que fazer “é amadurecer a relação que temos, desde há décadas, com este mercado” que “de alguma forma, é previsível e mantém alguma tradição no relacionamento”. Essencial é que “as regiões tenham capacidade de se reinventarem e renovarem”. No mercado alemão qualquer acção tem que envolver os tour operators dado que, apesar da subida do online, a esmagadora maioria dos consumidores segue meios tradicionais na reserva de férias, utilizando as agências de viagens. E tem que se ter uma presença “de força” – o que só acontece se forem envolvidos vários agentes e entidades de turismo –, e muito direccionada a segmentos e nichos. Nos últimos anos, disse João Sampaio e Castro, director da Representação do Turismo de Portugal em Berlim, o mercado alemão tem subi-
Ganhar notoriedade e fidelizar os que vĂŞm Portugal ainda tem deficit de conhecimento e notoriedade junto do mercado alemĂŁo, reconheceu, no encerramento do workshop, a secretĂĄria de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho. Por isso, apesar do aumento verificado no nĂşmero de turistas, dormidas e receitas proporcionadas por este mercado, hĂĄ ainda muito a fazer, nomeadamente â&#x20AC;&#x153;ganhar mais notoriedade, comunicar mais e melhor o que temosâ&#x20AC;?, â&#x20AC;&#x153;fidelizar os clientes que agora nos estĂŁo a visitar â&#x20AC;?. A Secretaria de Estado do Turismo e o Turismo de Portugal estĂŁo atentos Ă situação e a fazer o seu acompanhamento, garantiu, anunciando que o trabalho no mercado alemĂŁo vai incidir este ano em â&#x20AC;&#x153;acçþes de formação de agentes de viagensâ&#x20AC;? com o objectivo de â&#x20AC;&#x153;mostrar o que temos para que eles o possam estar capacitados para venderem o destino no mercadoâ&#x20AC;?. Soma-se a participação em feiras e o trabalho junto dos operadores turĂsticos.< muita antecedĂŞnciaâ&#x20AC;?. Quanto ao All Inclusive, que muitos dizem ser da preferĂŞncia dos alemĂŁes â&#x20AC;&#x153;nĂłs nĂŁo o oferecemos e nunca nos foi exigidoâ&#x20AC;?. Bernardo Trindade concorda: o preço nĂŁo ĂŠ fundamental, a relação qualidade-preço, sim, e o Tudo IncluĂdo nĂŁo o preocupa. â&#x20AC;&#x153;Uma boa relação qualidade-preço e um serviço que atenda aos seus gostos sobrepĂľe-se ao preço como ao Tudo IncluĂdoâ&#x20AC;?. Esta ĂŠ a experiĂŞncia de quem dirige um grupo que anualmente tem vĂĄrios hotĂŠis premiados por operado para Portugal que â&#x20AC;&#x153;atacou as suas fraquezasâ&#x20AC;? e conseguiu uma â&#x20AC;&#x153;melhor percepçãoâ&#x20AC;?, nomeadamente ao nĂvel da natureza, originalidade e cultura. Aspectos a favor, Portugal tem muitos: segurança, meio ambiente, ligaçþes aĂŠreas, hospitalidade, hotelaria de qualidade, clima, diferença horĂĄria mĂnima, oferta de shopping e animação. Por isso, 96% dos alemĂŁes que vĂŞm ficam â&#x20AC;&#x153;muito satisfeitosâ&#x20AC;? e mais de 40% repete a visita. Mesmo assim, atĂŠ 2019 apenas ĂŠ expectĂĄvel um aumento de 2,9% ao ano na procura deste mercado. E como o interesse dos alemĂŁes pelos cruzeiros, de mar ou de rio, estĂĄ a subir, o nosso Douro estĂĄ em alta.
TRANSPARĂ&#x160;NCIA E QUALIDADE Mas afinal, o que ĂŠ que o turista alemĂŁo busca? A resposta passa por transparĂŞncia, boa relação qualidade-preço, cumprimento de expectativas. E para entrar no â&#x20AC;&#x153;top of mindâ&#x20AC;? deste mercado hĂĄ que valorizar o que ĂŠ nosso, oferecer o que temos de Ăşnico e genuĂno, acolher bem, prestar bom serviço eâ&#x20AC;Ś falar alemĂŁo. Na mesa redonda que integrou este workshop, Ana Maria Hubbe, guia intĂŠrprete oficial, deixou pistas: â&#x20AC;&#x153;falar alemĂŁo ĂŠ essencial. Muitos dos turistas que vĂŞm a Portugal, nomeadamente os grupos que fazem circuitos e que sĂŁo compostos por pessoas de 50 ou mais anos, nĂŁo falam
inglĂŞsâ&#x20AC;?. Como essencial ĂŠ â&#x20AC;&#x153;oferecer o que ĂŠ genuĂnoâ&#x20AC;?, desde a cultura ao patrimĂłnio, passando pela gastronomia, produtos turĂsticos a que estĂĄ muito mais ligado do que ao shopping â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x153;o turista alemĂŁo nĂŁo faz muitas comprasâ&#x20AC;?, afirmou, acrescentando que â&#x20AC;&#x153;para um alemĂŁo o que nĂŁo pode acontecer ĂŠ estar em Portugal, numa regiĂŁo vinĂcola e servirem-lhe vinho francĂŞsâ&#x20AC;?. Os alemĂŁes, disse, exigem qualidade de serviço, cumprimento de horĂĄrios e de expectativas e â&#x20AC;&#x153;estĂŁo preparados para pagar por serviços de qualidadeâ&#x20AC;?. Testemunho disso ĂŠ Rita Alves Machado, directora de marketing do grupo Minor que tem a incumbĂŞncia de promover, junto deste mercado, unidades de cinco estrelas e atĂŠ uma jĂłia da coroa que ĂŠ o Tivoli PalĂĄcio de Seteais. O preço, nestes casos, nĂŁo ĂŠ problema, ainda que assuma que hĂĄ que fazer adaptaçþes que passam, por exemplo, pelos â&#x20AC;&#x153;horĂĄrios das refeiçþesâ&#x20AC;? e pelos produtos presentes no pequeno-almoço onde â&#x20AC;&#x153;nĂŁo pode faltar fruta fresca, cereais, passas e nozesâ&#x20AC;?. Fundamental â&#x20AC;&#x153;ĂŠ o rigor, dizer sempre aquilo que ĂŠâ&#x20AC;?, â&#x20AC;&#x153;ser claro e transparenteâ&#x20AC;?. NĂŁo escondeu no entanto que hĂĄ dois grandes desafios que se colocam: â&#x20AC;&#x153;ter sempre nas equipas pessoas que falem alemĂŁo, o que em Portugal ainda nĂŁo ĂŠ fĂĄcilâ&#x20AC;? e â&#x20AC;&#x153;planeamentoâ&#x20AC;? porque â&#x20AC;&#x153;este ĂŠ um mercado que exige informação com
dores turĂsticos alemĂŁes. â&#x20AC;&#x153;Tudo IncluĂdo nĂŁo sei fazerâ&#x20AC;?, confessou, afirmando â&#x20AC;&#x153;o que eu sei ĂŠ fazer uma boa Meia PensĂŁo e prestar muito bem serviçoâ&#x20AC;? â&#x20AC;&#x201C; e isso o turista alemĂŁo entende como entende as experiĂŞncias que lhe sĂŁo proporcionadas, como fazer pĂŁo, por exemplo, e em que ĂŠ dos mais participativos, como exemplificou Bernardo Trindade. Vantagem adicional que tambĂŠm referiu ĂŠ a polĂtica de responsabilidade social que o grupo implementou nos seus hotĂŠis. <
Situada no centro da regiĂŁo vinĂcola e dos mĂĄrmores de Borba e inserida na sua paisagem urbana, a casa ĂŠ um edifĂcio do sĂŠculo XVIII (1726) de grande beleza arquitetĂłnica. Esta casa senhorial tem 5 quartos duplos, amplos e confortĂĄveis, com casa de banho e aquecimento, e dispĂľe ainda de vĂĄrias salas - sala de estar, de pequenos-almoços, de jogos, com bilhar, e sala de leitura, nĂŁo esquecendo um frondoso e refrescante jardim e uma piscina para os dias mais quentes. Esteja na vila como se tivesse no campo!
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>av&to António Gama – presidente do Conselho de Administração da Nortravel
“Projecto Nortravel atingiu a maturidade” Esta é uma das ideias deixadas por António Gama, presidente do Conselho de Administração da Nortravel, na apresentação da programação do operador para este Verão. Uma programação oferecida em oito brochuras, cinco físicas e três digitais, onde as novidades são várias. E boas novas para os agentes de viagens surgem também da aposta do operador em tecnologia.
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m Abril, a Nortravel completa 18 anos, mas não é pelo aniversário que, o “projecto Nortravel atingiu a maturidade”, como afirmou na apresentação da programação do operador para este Verão, o presidente do Conselho de Administração da empresa. Na apresentação em Lisboa, no passado dia 9, António Gama afirmaria que “este é o primeiro ano em que eu sinto que a Nortravel atingiu verdadeiramente a maioridade”. Um sentimento que lhe serve de garantia para saber que, mesmo que um dia queira retirar-se “a Nortravel continuará exactamente a funcionar da mesma forma, a ter a mesma performance” porque “aquilo que fizemos em conjunto com os nossos parceiros, fornecedores e agentes de viagens, e com a fidelização de muitos clientes que todos os anos fazem questão de viajar connosco” fizeram da Nortravel “um projecto sólido que nos permite olhar para o futuro com extrema confiança”. Esta confiança estende-a ao trade em geral: “Ao longo destes anos fizeram-se caminhos muito difíceis no mercado, atravessaram-se épocas complicadas, muitas vezes disseram que era o fim dos agentes de viagens e nós preocupámo-nos, mas fomos vencendo em conjunto e hoje sinto que estamos em condições de enfrentar o futuro, fazendo cada vez mais e cada vez melhor”. Porque de balanço falava, sublinhou que “a Nortravel investiu, em cerca !"
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de 15 anos, mais de 12 milhões de euros em marketing”, tendo como alvo o cliente final mas “sempre com a mensagem de que o cliente teria que se dirigir à sua agência de viagens”, o que “criou um ciclo virtuoso de interdependência salutar entre nós, o agente de viagens e o cliente final que nós queremos manter”. Para breve, anunciou, está a “entrada em força” no webmarketing. Referiu igualmente a forte aposta feita na tecnologia: “Fomos o primeiro operador turístico na Península Ibérica a ter reservas 100% online” e neste campo, o operador lança este ano várias novidades: Nortravel Grupos para orçamentos de grupos online, PDFs automaticamente personalizados, ofertas actualizadas ao minuto e agências recomendadas.
OITO BROCHURAS, VÁRIAS NOVIDADES “Europa. Ásia”, “Açores”, “Madeira e Porto Santo”; “Malta, Itália e Grécia” e “Grandes Viagens”, são as cinco brochuras físicas que a Nortravel lança este ano, às quais se juntam três brochuras em suporte digital: Brasil; Cabo Verde; Estados Unidos da América. Com mais de 500 datas de saída, 85% com partida garantida, “Europa.Ásia” traz consigo várias novidades, a começar por seis minicircuitos de cinco dias na Europa (Alpes e Provença; Assis, Viterbo e Roma; San Marino e Toscânia; Praga e Berlim; Viena Imperial e Bratisla-
“A Nortravel investiu, em cerca de 15 anos, mais de 12 milhões de euros em marketing (…) sempre com a mensagem de que o cliente teria que se dirigir à sua agência de viagens” va; Munique e Innsbruck). Também novos são o circuito em Malta em charter de Lisboa, o circuito pelas Terras Altas da Escócia, em voo TAP para Manchester, e a programação da Sicília que inclui partidas para Palermo num voo charter que vem juntar-se ao da Catânia. Quanto à oferta de cruzeiros, a grande novidade é a inclusão da Albânia como escala em alguns itinerários. Na Ásia, as grandes novidades são o circuito Índia dos Marajás, com duração de 12 dias e possibilidade de extensão ao Nepal, por mais cinco dias, numa viagem que terá por base a vivência de experiências, e ainda a viagem “Contrastes do Japão” de 12 dias. Transversal a toda esta brochura é outra novidade: todas as viagens são em regime de “Tudo Incluído”, desaparecendo a meia pensão. Novidade na brochura “Açores” é o aumento da oferta: ao todo o operador tem 182 partidas para o arquipélago, 95% das quais garantidas. Nova é a brochura “Malta, Itália e
Grécia” pela integração do destino Malta. No mais mantêm-se as ofertas de circuitos, combinados, cruzeiros e estadas na praia, com os programas a terem base em voos directos, com o acréscimo da operação para Palermo, no caso da Sicília. Quanto às Grandes Viagens, todas com base em voos regulares, a novidade é o circuito “México Terra Maia” de nove dias. Quanto às brochuras digitais, a de cabo Verde traz o reforço da oferta para a Ilha do Sal, de Maio a Outubro em voos TAP à partida de Lisboa e com a oferta a passar para programas que vão dos cinco aos 15 dias.<
Brochuras físicas
“Açores” “Europa . Ásia” “Grandes Viagens” “Madeira . Porto Santo” “Malta . Itália . Grécia” Brochuras digitais
Brasil Cabo Verde Estados Unidos da América Novas ferramentas
Nortravel Grupos para orçamentos de grupos online PDFs automaticamente personalizados ofertas actualizadas ao minuto agências recomendadas
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>entrevista João Calhau – director-geral ERV Portugal
Facturação aumentou 20% em 2016 Ao contrário do que acontecia há 10 anos, quando a ERV chegou ao mercado, hoje tornou-se comum o viajante português adquirir um seguro de viagem adicional ao que está incluído nos pacotes dos operadores, com as coberturas por cancelamento e despesas médicas a serem dos mais procurados, como nos conta João Calhau, director-geral da ERV Portugal. #)5#/6*7/'8*9$:'*)9&-'
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urisver – Em 2016 os portugueses viajaram mais. Esse maior número de viagens reflectiu-se nos resultados da ERV?
João Calhau – Sem dúvida. Nós tivemos um aumento de facturação, ou seja, de prémios emitidos na área dos operadores turísticos e agências de viagens, a rondar os 20%. Um pouco em linha com o que tinha sido 2015, o ano de 2016 veio confirmar a tendência de subida, mas isso também reflecte um pouco o aumento que as tarifas tiveram que sofrer derivado do aumento do custo da sinistralidade. Em 2015 a sinistralidade aumentou porque a instabilidade política em alguns destinos faz com que as pessoas cancelem as suas viagens e obviamente os seguros são activados para esse efeito. Tendo nós 80% de quota nos operadores turísticos e agências de viagens, sabemos que o mercado tendencialmente irá aumentar os seus prémios e, por via disso, aumentar a facturação. Mas o importante é que ela aumentou também por via do maior número de pessoas a viajar. Segundo a nossa carteira o número de pessoas que viajou em 2016 aumentou cerca de 3,4% face ao ano anterior, embora em alguns operadores tenha havido uma variação positiva mais larga. O facto de as pessoas, nos dias de hoje, se sentirem mais inseguras, leva-as a recorrerem mais aos seguros?
A instabilidade traz uma grande alavancagem à subscrição de um seguro, o que ajuda também os operadores e agências de viagens, com as pessoas a aderirem mais às campanhas de venda antecipada por terem a certeza de que, caso tenham algum problema, podem cancelar a viagem. O que é que os portugueses estão a comprar mais para juntar ao seguro normal que cada operador já inclui nos seus pacotes? O que existe bastante, e isto tem a ver com o aumento de viagens para destinos como os Estados Unidos, é o aumento das despesas médicas. Quando se vai para um destino onde a prestação de cuidados clínicos é mais cara, tende-se a aumentar os limites de garantias em termos dessas despesas. Mas isto depende dos destinos escolhidos, por isso é complicado dizer o que as pessoas preferem em termos de seguros de viagem. Sabemos que não há nenhum viajante que não queira incluir um seguro de cancelamento muito abrangente, ao contrário do que acontecia há quatro ou cinco anos quando as pessoas faziam um seguro de cancelamento apenas pelas causas mais básicas. O viajante português já tem um conhecimento do seguro de viagem que se aproxima da média do viajante europeu. Posso dizer que os produtos que a nossa empresa comercializa na Alemanha são os mesmos que comer-
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>entrevista cializamos em Portugal e em alguns casos muito específicos de alguns operadores, são até mais avançados. É o caso do seguro de cancelamento de viajem por qualquer causa, para o qual em Portugal e Espanha existe forte apetência. É um produto de elevada sinistralidade, que não é para todos, que tem o seu preço porque permite cancelar uma viagem por qualquer motivo, mas sinto que é um produto que pode ainda crescer mais.
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A nova Directiva comunitária relativa às viagens organizadas vai potenciar novos seguros? Neste momento isso ainda é uma grande incógnita. Estamos a estudar uma opção para evitar que se possa pensar em instituir no mercado e na própria dinâmica de venda dos operadores, outra solução que não seja o seguro, mas ainda não sabemos como é que a Directiva vai ser transposta por Portugal. Para já, e porque cada país europeu fará a sua transposição, todas as companhias estão um pouco apreensivas, tendo perceber o que se passa, para até Julho poderem decidir que solução implementar. Respondendo mais directamente à sua pergunta diria que sim, que o seguro vai crescer com base nestas obrigações até porque as compa-
“A digitalização vai empurrar as companhias de seguro para uma melhoria generalizada do trato entre o segurado e a companhia, o que poderá levar a uma cada vez maior integração dos seguros na vida das pessoas”
nhias não irão deixar de querer salvaguardar os interesses dos seus principais clientes nesta área, como são os operadores turísticos e as agências de viagens.
HOTELARIA É O CANAL QUE SE SEGUE Nos últimos anos têm inovado em termos das propostas que fazem ao mercado? Mais do que inovar, tentamos com-
plementar toda a nossa oferta nos canais dos operadores e agências de viagens e adaptar a oferta que temos a outros canais como os hotéis. Estamos a tentar, junto de alguns motores de reserva de hotéis, apresentar a nossa solução de cancelamento de reservas, ou seja, dar a opção de incluir um seguro de cancelamento logo no momento em que se faz a reserva do quarto de hotel. No fundo trata-se de transpor o que existe no canal dos operadores e agências de viagens para o canal de hotelaria. Em termos de produto estamos sempre a tentar agilizar processos de forma a facilitar a vida ao segurado, algo que a digitalização veio permitir acelerar. Aliás, a digitalização vai empurrar as companhias de seguro para uma melhoria generalizada do trato entre o segurado e a companhia, o que poderá levar a uma cada vez maior integração dos seguros na vida das pessoas. Já iniciámos a transposição para o canal de hotéis, este ano vamos consolidar esta oferta de produto e paulatinamente iremos passar a outros canais, aparecer noutras plataformas e interfaces porque o que a digitalização vai permitir que os seguros sejam cada vez mais multicanal. O cliente que não recorre aos serviços das agências de viagens, tenta de alguma forma chegar até vós para fazer seguros de viagem? Há algumas pessoas que procuram os nossos serviços, mas em percentagem pequena porque o “segurês”, a linguagem dos seguros, ainda é um dificultador na relação entre o segurado e a companhia. Os seguros são das áreas mais reguladas, têm de cumprir uma série de requisitos – por exemplo, não podemos segurar viagens a países que estejam sob o embargo das Nações Unidas, da União Europeia ou dos Estados Unidos – e é difícil conseguir facilitar a linguagem dos contratos.
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Quando um país como Portugal desaconselha aos cidadãos que viagem para um determinado destinos, qual é a vossa reacção? Internamente temos um departamento que faz a análise de risco de todos os países do mundo e temos a classificação de cada país quanto a doenças, usos e costumes, risco político, guerras… Portanto, quando os países fazem um alerta nós já temos essa informação. O que acontece muitas vezes é que, quando um país entra numa situação difícil, falamos com os operadores para saber se levam ou não para a frente as suas operações e eles muitas vezes preferem não arriscar, cancelando a operação. Neste caso não se coloca a situação de segurar o risco, só que muitas vezes temos situações de pessoas que já estão em férias num destino quando ele sofre qualquer risco repentino – aí, se houver algum sinistro que esteja sob as garantias da apólice, seguramos. A ERV está a comemorar 10 anos em Portugal. O que é que está preparado? Estes 10 anos passaram a correr. Entrámos em 2007 e éramos uma companhia relativamente desconhecida, ainda como Europea de Seguros, nome que alterámos para ERV em 2011. Começámos com pequenos agrupamentos e entretanto conseguimos algumas parcerias que nos deram acesso a cerca de 70% do mercado. Hoje temos um conhecimento técnico muito apurado e profundo do viajante português, sob o ponto de vista do seguro. Vamos assinalar a data com pequenos apontamentos ao longo do ano, até porque não podemos esquecer que a companhia foi criada em 1907, pelo que estamos a comemorar também os seus 110 anos. Para o futuro, o nosso objectivo é continuar a crescer de forma sustentada, por isso queremos passar para outros canais de distribuição. <
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>av&to Primeiro nasceu a Olimar, operador fundado na Alemanha para vender viagens para Portugal (primeiro aos emigrantes), depois chegou a Portimar, criada no Algarve como agência de incoming para receber os turistas alemães que o operador enviava. De um lado são 45 anos, do outro 30, ao todo são 75, celebrados em conjunto e na companhia dos parceiros em Portugal, que são muitos. A celebração serviu para lembrar o percurso de ambas, apresentar resultados e novidades.
75 anos de Olimar e Portimar
Percurso assente em parcerias históricas
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operador turístico Olimar e a Portimar – Agência de Viagens e Turismo começam o ano de 2017 em ritmo de celebração, não só porque os seus resultados estão em crescendo mas também porque, No seu conjunto comemoram, este ano, as bodas de diamante, ou seja, 75 anos. Uma soma que se divide em 45 anos de existência para a Olimar, operador especializado na venda do destino Portugal nos mercados germânicos, com destaque para a Alemanha que foi fundado a 1 de Janeiro de 1972, e em três décadas para a Portimar, constituída em 1987 no Algarve como agência de incoming luso-alemã para receber turistas provenientes da Alemanha, Suíça e Áustria. Para celebrar a sua actividade no sector do turismo em Portugal, foram promovidos três eventos, em Lisboa a 7 de Fevereiro, nos dias seguintes no Porto e no Algarve, que tiveram como objectivo comemorar, em conjunto com os parceiros que ao longo destes anos acompanharam as duas empresas e agradecer-lhes o apoio acompanhamento, como sublinhou o CEO da Olimar, Oliver Zahn. Em Lisboa, na presença de cerca de uma centena de parceiros, na sua maioria hoteleiros mas também representantes de regiões turísticas, Oliver Zahn mostrou-se “orgulhoso da história de vida da Olimar” mas também da Portimar e principalmente das parcerias estabelecidas e
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do percurso trilhado ao longo destes 45 anos que, afirmou “de certeza não tinha sido possível sem a forte colaboração de todos os nossos parceiros”. O evento serviu para relembrar um pouco do percurso da Olimar e da Portimar no mercado, para dar conta da situação actual de ambas e para levantar um pouco o véu sobre o futuro. E como acontece sempre no início de um novo ano, serviu também para fazer um balanço da actividade de cada uma das empresas em 2016.
CRESCIMENTO DE 25% EM 2016 Os resultados da actividade turística em Portugal no ano de 2016 são conhecidos, que para eles contribuíram todos os principais mercados geradores de fluxos turísticos para o nosso país, também já não é novidade. Entre eles esteve o exigente mercado alemão que, embora seja um dos nossos maiores fornecedores de turistas, sempre mostrou preferência por outras paragens. O ano passado, no entanto, o número de turistas alemães a demandarem Portugal registou uma subida de 13% face ao ano passado, mas na Olimar, operador alemão especializado no destino Portugal, o crescimento para Portugal chegou aos 25%, bastante acima do aumento registado pela globalidade do mercado. Foi “um crescimento
OLIMAR - breve história da empresa 1972 – Fundação da Olimar por Werner Zahn | Começa a programação de viagens da Alemanha para Portugal
1981 – É editado o 1º catálogo “Das ist Portugal” 1988 – Começa a desenvolver a estratégia de aparecer como número 1 da Alemanha para férias em Portugal.
1993 – Começa a aposta em outros destinos como Itália, Espanha e Cabo Verde, depois Croácia e sul da França
1995 – Início da inclusão de viagens temáticas no seu portefólio (gastronomia, golfe, cruzeiros fluviais)
2002 – Medalha de prata do Governo Português país por serviços prestados em prol do desenvolvimento turístico
2005 – Comercialização de viagens na Alemanha, Áustria e Benelux 2016 – Operador é certificado pela TourCert pelas suas práticas sustentáveis
2017 – Comemoração do 45º aniversário sensacional”, como classificou Markus Zahn, director de marketing e vendas da Olimar, que no entanto alertou para a possibilidade de nos próximos anos não se conseguirem registar aumentos desta dimensão. “Não sabemos se podemos continuar nos próximos anos com esta performance”, preveniu, chamando a atenção para o facto a instabilidade nos países do Norte de África e da Turquia estar a favorecer Portugal. Mesmo assim reconheceu que o nosso país tem ainda uma alargada margem de progressão junto deste mercado já que, apesar dos crescimentos verificados nos últimos anos, “Portugal ainda tem menos de 2% de quota do mercado alemão”. Assim, o destino pode continuar a crescer até porque “Portugal tem uma imagem de destino de qualidade no mercado alemão, e isso é muito positivo” Markus Zahn lembrou que Portugal sempre foi a grande aposta da Olimar desde que chegou ao mercado em 1972, uma aposta que continua firme com o operador a ser conhecido na Alemanha como o grande especialista no destino. “Temos o maior e mais diversificado programa sobre Portugal no mercado alemão” e “o único operador que oferece programação de
Verão e de Inverno”, com o catálogo para o destino a integrar “mais de 240 páginas” e uma oferta que abrange “mais de 1.000 hotéis, online e offline”. Algo que, sublinhou, só é possível “graças à parceria histórica muito positiva que estabelecemos no mercado português”. Mercado onde a distribuição tradicional tem ainda grade peso, 70% do negócio da Olimar é ainda feito através das agências de viagens. Do restante cerca de 15% é feito através das OTA (online travel agencies), 10% provém de reservas através do site próprio do operador e os últimos cinco por cento provêm de vendas directas. “O offline ainda é muito importante, mas o online vai crescer e nós já estamos a trabalhar nisso”, explicou Markus Zahn, apesar de garantir que “as agências de viagens vão continuar muito fortes”.
ESTRATÉGIA PARA 2020 O director de marketing e vendas da Olimar deixou também algumas pistas sobre a estratégia que o operador traçou até 2020 e que passa, nomeadamente, por “crescer 5% a 10% ao ano para Portugal nos próximos três anos”, um objectivo que considerou “realista”, tal como o de “ser o número
Oliver Zahn CEO Olimar
Percurso da Olimar em Portugal “de certeza não tinha sido possível sem a forte colaboração de todos os nossos parceiros”
Markus Zahn director de Marketing e Vendas Olimar
“Temos o maior e mais diversificado programa sobre Portugal no mercado alemão” e “o único operador que oferece programação de Verão e de Inverno”
um do mercado alemão para Portugal”. Para atingir o objectivo, a Olimar vai “aumentar imenso a oferta no destino”, incluindo um “maior número de hotéis e mais voos de mais companhias aéreas ” no seu catálogo, e também “maior oferta de circuitos”. O novo catálogo da Olimar, considerado “o cartão-de-visita do destino” vai também ser diferente: para além de um maior número de páginas irá ser um misto de catálogo e revista lifestyle para “dar indicações sobre o que os turistas podem fazer e ver em Portugal”. Aposta no online com mais ofertas e conteúdos, uma comunicação mais agressiva e de maior visibilidade no mercado alemão em conjugação de esforços com o Turismo de Portugal e as Regiões de Turismo e a realização de eventos para o trade, são outras acções que suportarão a nova estratégia. A estes soma-se ainda a presença nas redes sociais e a difusão online de vídeos que promovam as regiões e os hotéis portugueses, na certeza de que “no futuro vamos vender mais viagens através desses vídeos”.
VENDAS DA PORTIMAR SUBIRAM 31% Fundada em 1987 como agência de incoming luso-alemã, a Portimar começou por receber turistas provenientes da Alemanha, Suíça e Áustria, tendo depois conquistado outros mercados, como o holandês, o belga, o francês e o espanhol. Com sede em Portimão e escritórios em Faro, Lisboa, Porto e Madeira, a Portimar tem crescido bastante acima da média do mercado ao longo dos últimos anos, tanto que a um volume de negócios de cerca de cinco milhões de euros conseguido em 2012, se contrapõe, em 2016, um volume de 18,8 milhões, numa subida de 31% face aos resultados de 2015, informou o director executivo Eduardo Caetano. O responsável adiantou ainda que “40% do negócio é feito online”, com o offline a “representar 21% das nossas receitas”. <
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>av&to Grupo Orbita Viagens
Uma marca de viagens de e para pessoas
Formação, tecnologia e inovação são as grandes apostas do Grupo Orbita Viagens para este ano, temas inclusive que serviram de mote para a sua II Convenção que teve lugar no final de Janeiro. #)5#/6*7/'8*9$:'*)9&-'
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s grandes objectivos do Grupo Orbita Viagens para este ano passam pela formação e inovação, uma vez que a empresa quer estar cada vez mais preparada para dar respostas concretas aos clientes e que estes sintam segurança naquilo que está à procura. Em declarações à Turisver, Adriano Portugal, director comercial do grupo referiu que “a marca está hoje em dia mais exposta e é importante que quem esteja à frente do balcão tenha que se tornar cada vez mais profissional no atendimento. Isto passa muito pela formação e é esta
a grande aposta da Orbita este ano”. “Vejo balcões a abrirem com pessoas com pouca experiência, pouca formação e sem um sentido de orientação. Isto entristece-me porque, a nossa classe merecia mais”, salientou o responsável que lembra que “hoje o cliente está muito mais informado que antigamente”. Em relação à inovação, a Orbita aposta no “marketing sensorial”, um conceito de marketing que recorre a estímulos aos cinco sentidos para cativar o cliente. A marca mantém a sua postura de crescimento, segundo Adriano Portugal, mas “não abrimos balcões por abrir. Temos pontos estratégicos e mercados alvos e é nesse sentido que queremos continuar a crescer. Apesar da sustentabilidade da Orbita esteja no Norte do país, não tem sido descurada a abertura noutros locais”. O responsável não adianta para já a abertura de novos balcões em 2017, mas reconhece que existem destinos estratégicos. O ano passado a marca chegou ao Algarve e fez uma reposição de estratégia no Centro de Portugal. “Neste momento o importante não é privilegiar esta ou aquela região, estamos sim a privilegiar a estratégia do grupo em termos de mercados alvo que queremos atingir”, disse. Objectivo de todo o trabalho é o crescimento, sobretudo em rentabilidade. Em 2015 a facturação do grupo rondou os 7 milhões de euros, mais 20% que no ano anterior, com a rentabilidade a subir em igual proporção. Em 2016 o grupo cresceu 7% para um total de aproximadamente 7,5 milhões de euros. Abriu dois balcões praticamente no final do ano, que praticamente não tiveram impacto nas contas da empresa. “O crescimento que a Orbita teve foi significativo e dentro dos padrões que estavam previstos”, considerou Adriano Portugal. Para 2017, as perspectivas são boas. O grupo espera aumentar as vendas face ao ano anterior, tendo em conta também a abertura recente dos novos balcões. No entanto, Adriano Portugal não é tão optimista em relação a grandes crescimentos do próprio mercado no seu todo. “Acho que está a ser muito bom para o mercado do incoming, para a hotelaria e para a restauração, mas para o agente de viagens propriamente dito, para o mercado corporate e de lazer, a evolução não é tão elevada”. Na Orbita Viagens o rent-a-car repre-
senta em torno de 30% da facturação, com outros 30% a serem provenientes do corporate e 40% do lazer.
NOVOS HORIZONTES – NOVAS SENSAÇÕES “Novos Horizontes – Novas Sensações” foi a temática da II Convenção do grupo que te lugar no final de Janeiro, na Batalha, e que contou com a presença do staff dos 20 balcões no Continente, Ilhas e Angola, que tiveram a oportunidade de contactar com os parceiros como Traveltool, Turitravel, MSC Cruzeiros, SGS - Seguros, Galileo, Iberia, American Airlines, Soltour e Solférias. Os responsáveis do grupo de viagens fizeram uma retrospectiva do ano 2016 e apresentaram as previsões para 2017, que vão passar, nomeadamente pela formação, tecnologia, inovação e um crescimento sustentado. O Marketing Sensorial como estímulo às vendas usando os sentidos de acordo com a marca e o produto foi igualmente tema de análise deste encontro. De acordo com Adriano Portugal, “o nosso objectivo foi alertar os participantes para esta temática. É o potencial que temos hoje em dia à nossa disposição e os números indicam isso mesmo, mas infelizmente vejo que é descurado”. Sabendo que o cliente começa a viajar no momento que começa a ser atendido, a análise desta questão teve como objectivo criar ferramentas que visam influenciar o cliente e o seu estado de espírito. “Nós vendemos sonhos e é importante que o cliente não se sinta defraudado”. “Está provado que o cliente reage a estímulos sensoriais. A combinação de uma imagem, algo que já usamos no turismo, com um som ou um odor pode influenciar o cliente”, explica Adriano Portugal, director comercial do grupo Orbita. Prosseguindo a sua estratégia de expansão dirigida aos mercados de outgoing e incoming, a Orbita Viagens Rent-a-Car, abriu no início deste ano o seu 20ª balcão, desta feita localizado em Famalicão. “Dar uma nova dinâmica a todo o grupo, unir as agências Orbita e fazê-las acreditar naquilo que estamos a tentar desenvolver para elas” foram os objectivos da primeira Convenção realizada no Hotel Santa Margarida, em Oleiros, com o tema “O Consultor de Viagens no séc. XXI”. <
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>av&to
A B the travel brand, a nova marca de retalho do Grupo Barceló, essencialmente focada no lazer, chega a Portugal com duas lojas (Lisboa e Porto), e com novo conceito: “uma agência de pessoas, com pessoas e para pessoas e quer criar condições para que o cliente volte a ter confiança na agência de viagens e volte a perceber que a ela é fundamental”, afirmou Constantino Pinto, director geral da marca no nosso país. #)5#/6*A-%/9&>-*,/%B-0/
B the travel brand
Uma marca de viagens de e para pessoas
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B the travel brand entra em Portugal de forma diferenciadora, garantiu Constantino Pinto, director-geral da marca no país, em declarações à Turisver, à margem da inauguração da loja de Lisboa, que contou com a presença da
secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho. “Chamamos novo conceito mas é o que sempre existiu nas agências de viagens, mas que se perdeu e estamos a tentar recuperá-lo, o de sermos consultor, de acompanhar o cliente desde o momento em que sonha com a via-
gem até que regressa e começa a sonhar com a próxima”, referiu. Constantino Pinto lembra que “grande parte das pessoas tem ideia do que quer fazer, mas depois se não é devidamente aconselhada o que acontece é que acaba por ir para aquilo que não quer. A viagem gera uma expectativa
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tĂŁo grande, sobretudo quando falamos de fĂŠrias que nĂŁo pode ser defraudadaâ&#x20AC;?, considerando que â&#x20AC;&#x153;queremos dar algo diferente a quem gosta de viajar, baseada em lojas premium, onde estĂŁo criadas as condiçþes para que o cliente regresse Ă agĂŞncia de viagens, permitindo que se sinta bem, se sinta apoiado, se sinta atendido e que perceba que encontra aqui profissionais que estĂŁo disponĂveis para o atender de forma exclusivaâ&#x20AC;?. DaĂ que â&#x20AC;&#x153;a nossa visĂŁo e acompanhamento do cliente seja â&#x20AC;&#x153;Uma visĂŁo 360Âşâ&#x20AC;? ou seja, desde que o cliente pensa na viagem atĂŠ que regressa a começa a pensar na prĂłximaâ&#x20AC;?. â&#x20AC;&#x153;A nossa experiĂŞncia e com as condiçþes que oferecemos, vamos proporcionar aos nossos clientes um grau de satisfação e um cumprimento de expectativa para alĂŠm daquilo que teria se nĂŁo nos contactasseâ&#x20AC;?, garantiu o responsĂĄvel. Com um investimento de 180 mil euros em Lisboa, num espaço com 180 m2, e 270 mil euros no Porto, numa loja com 380 m2, a rede de agĂŞncias do Grupo BarcelĂł Viajes pretende ainda criar uma segunda na capital portuguesa, possivelmente sĂł depois do VerĂŁo, mas o prĂłximo passo ĂŠ crescer atravĂŠs do franchising. No primeiro ano de actividade, de acordo com Constantino Pinto, a unidade da Invicta deverĂĄ facturar 2 milhĂľes de euros, enquanto para a capital portuguesa perspectiva-se um volume de negĂłcios de 1,5 milhĂľes de euros.
EXPANSĂ&#x192;O PELO FRANCHISING Este conceito â&#x20AC;&#x153;inovadorâ&#x20AC;? vai servir para implementar a expansĂŁo da rede de agĂŞncias atravĂŠs do franchising em algumas cidades portuguesas, mas â&#x20AC;&#x153;vamos ser rigorososâ&#x20AC;?, disse o responsĂĄvel, indicando que â&#x20AC;&#x153;nĂŁo queremos crescer em nĂşmero, mas ter uma presença qualitativa nas diversas e principais cidades portuguesasâ&#x20AC;?. A propĂłsito do crescimento pelo franchising, o director-geral da B the travel brand em Portugal realçou que â&#x20AC;&#x153;vamos ser mais exigentes em relação ao cumprimento de critĂŠrios. O que estĂĄ aqui subjacente nĂŁo ĂŠ uma estrutura, mas um conceito que tem que ser respeitado, e que pode ser implementado atĂŠ num espaço com 60 m2, em pontos estratĂŠgicos e com pessoas que queiram investir e fazer um trabalho sĂŠrioâ&#x20AC;?. A empresa chega a Portugal com um novo site, perfeitamente adaptado ao mercado portuguĂŞs. A B the travel brand vai dar â&#x20AC;&#x153;especial atençãoâ&#x20AC;? ao produto prĂłprio, ou seja, ao que ĂŠ programado pelos operadores do grupo, tanto ao nĂvel da operação charter da Jolidey, como outro tipo de programação que a Catai Tours privilegia, e ainda os circuitos elaborados pela Special Tours, bem como uma aposta forte nos cruzeiros. â&#x20AC;&#x153;E depois, vender aquilo que o cliente quer, como por exemplo os produtos da Nortravel,
Constantino Pinto Director-geral da B the travel brand em Portugal
â&#x20AC;&#x153;A nossa experiĂŞncia e com as condiçþes que oferecemos, vamos proporcionar aos nossos clientes um grau de satisfação e um cumprimento de expectativa para alĂŠm daquilo que teria se nĂŁo nos contactasseâ&#x20AC;?.
Se o seu destino ĂŠ Turismo e a Hospitalidade, vai no rumo certo. que se vendem muito bem, pela qualidade e diferenciação, que o cliente compra e nĂŁo tem problemasâ&#x20AC;?, sublinhou Constantino Pinto.
SET: â&#x20AC;&#x153;SOMOS UM PAĂ?S ATRACTIVO PARA INVESTIMENTO TURĂ?STICOâ&#x20AC;? A secretĂĄria de Estado do Turismo reafirmou a importância das agĂŞncias de viagens que, contra tudo e contra todos conseguiram â&#x20AC;&#x153;reinventar o seu modelo de negĂłcio face a uma ameaça que parecia mortalâ&#x20AC;?. Ana Mendes Godinho, que esteve presente na inauguração da loja de Lisboa da B the travel brand, lembrou que se hĂĄ 10 anos se pensava que com a chegada da internet as agĂŞncias de viagens iam morrer e que acabava o contacto fĂsico entre as pessoas e as agĂŞncias de viagens, afinal â&#x20AC;&#x153;as tecnologias podem ser um parceiro, uma forma de rentabilizar, ganhar escala e ter instrumentos mais apelativosâ&#x20AC;?. De facto, segundo a governante, â&#x20AC;&#x153;o contacto pessoal e de informação especializada continua a ser e a ganhar cada vez mais pesoâ&#x20AC;?, atĂŠ â&#x20AC;&#x153;pelas garantias que as agĂŞncias de viagens representam ao consumidor que hoje em dia cada vez mais quer ter a certeza que vai comprar uma coisa que tem uma regulaçãoâ&#x20AC;?. Ana Mendes Godinho realçou a confiança que o grupo espanhol manifesta em relação ao destino Portugal, sublinhando que â&#x20AC;&#x153;este ĂŠ um sĂmbolo e um sinal de que acreditam no nosso mercadoâ&#x20AC;?, e demonstra â&#x20AC;&#x153;que somos um paĂs atractivo para investimento turĂstico, pela rentabilidade e perspectivas de crescimento. VĂĄrios olhos estĂŁo postos em Portugal. <
Licenciaturas Â&#x201C; GestĂŁo da Hospitalidade Â&#x201C; Turismo Mestrados Â&#x201C; Turismo e Hospitalidade Â&#x201C; PatrimĂłnio ArtĂstico, Conservação e Restauro Â&#x201C; PatrimĂłnio Cultural e Desenvolvimento de TerritĂłrio Short Masters Â&#x201C; GestĂŁo de NegĂłcios de Hospitalidade e Turismo Â&#x201C; Cultura do Vinho e Enoturismo Â&#x201C; Escanção - Especialidade em Vinhos Â&#x201C; Turismo no Espaço Rural e Desenvolvimento Regional . Green Tourism Saiba mais em:
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>av&to Na estrada todos os anos e há 12 anos, o roadshow de “Os Especialistas” tem sido um sucesso, confirmado pelos principais organizadores e pelos parceiros. Ano após ano tem superado “todas as expectativas”. O número de agentes de viagens que participam, o objectivo de inovar e fazer algo diferente têm ditado o êxito deste evento, que acaba de percorrer várias cidades do país. #)5#/6*A-%/9&>-*,/%B-0/
Roadshow de “Os Especialistas”
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ó em número de presenças dos agentes de viagens, foi para lá dos 1.200. O 12º roadshow de “Os Especialistas” que percorreu várias cidades portuguesas, de Norte a Sul, “superou todas as nossas expectativas”, asseguraram à Turisver dois dos seus organizadores, Artur Sousa, managing director da ATR, e Miguel Jesus, director comercial da Image Tours. De acordo com Artur Sousa, este evento tem corrido bem ao longo dos anos, mas este ano “foi ainda melhor, talvez por termos antecipado as datas da sua realização e por termos novos parceiros, mas acima de tudo pelo número de presenças dos agentes de viagens com grande interesse pelos vários produtos de cada um de nós”. O Porto foi palco do arranque da iniciativa, que terminou em Lisboa, tendo passado ainda por Braga, Aveiro, Coimbra, Leiria, Algarve (Vilamoura) e Setúbal, sempre com “casa cheia”. “É o reconhecimento do mercado pelos ‘Os Especialistas’. É um sinal que o nosso formato não está esgotado”, destacou o managing director da ATR, para deixar o director comercial da Image Tours acrescentar que “não é um formato onde tudo é feito à pressa. Há tempo para as pessoas conversarem, há tempo para explicarem o que é o produto, há tempo no jantar. Isto tudo faz com que, para além da parte do trabalho haja também bons momentos que passamos juntos”. O formato adoptado é uma das mais valias deste evento. Miguel Jesus destacou o facto de ser “muito soft e @2
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12 anos de sucessos diferente dos roadshows que os operadores e destinos turísticos fazem em Portugal. “Tendo em conta que a mensagem que queremos passar nos nossos roadshows é ‘Soluções para agentes de viagens’, tentamos trazer exactamente isso. Por isso é que procuramos parceiros o mais diversificados possíveis e, que em conjunto, consigamos satisfazer todas as necessidades dos agentes de viagens, desde produtos, seguros ou GDS. Isto é que faz a nossa diferença”, ressalvou, acrescentando que “tentamos ter um leque vasto de opções para o agente de viagens”. O responsável disse, por outro lado ,que, “para além da vertente trabalho e de apresentação dos nossos produtos, o nosso objectivo tem sido criar um ambiente informal, sempre com jantar, levar as pessoas a um espaço diferente fora das típicas quatro paredes do hotel, falar, conviver, saber o que está a correr bem, o que podia correr melhor, e sabermos quais são as suas reais necessidades para podermos encontrar as tais soluções”. Artur Sousa considera que “não é um evento para fazer números. Desde o início que temos muito cuidado em relação aos parceiros que nos acompanham. Existem várias empresas que querem entrar no nosso roashow, mas nós próprios criámos uma regra em termos de limitação do número de parceiros, precisamente para termos uma maior proximidade com os agentes de viagens e perceber o que procuram”. Daí não passarmos este número de 14 parceiros, para dar a oportuni-
dade de todos poderem falar com os agentes de viagens”, disse ainda. Os eventos de “Os Especialistas” contaram este ano com a presença de novos parceiros: a Melair, Soltour e o consolidador Magnet.
NOVOS PARCEIROS FICAM FÃS Segundo o director-geral da Melair “entrámos porque, por um lado começámos a trabalhar a Pullmantur que é parceiro de ‘Os Especialistas’ desde o princípio e, por outro lado, porque há muito tempo que não fazíamos um roadshow. Assim, achámos oportuno juntar as duas coisas”. Para Francisco Teixeira “foi uma experiência muito positiva porque, apesar de ter experiência no passado, deste tipo de roadshow, vim encontrar uma organização muito bem estruturada e um grupo de amigos”, apara acrescentar que “os próprios agentes de viagens participam de uma forma muito tranquila, por ser esta altura do ano, portanto ainda sem a pressão quando se está mais próximo do Verão”. O director-geral da Melair referiu que, muito mais do que trazer novidades, este evento dá a possibilidade de promover e mostrar os produtos, mas “principalmente pela relação que se cria com os agentes de viagens, ou seja, há espaço e tranquilidade para manter pequenos diálogos, uma vez que o formato obriga que toda a gente visite todas as mesas”. Francisco Teixeira considera que “naquilo que diz respeito à nossa
participação, não é propriamente ter algo concreto para vender de forma directa. O nosso objectivo é promover a nossa marca, os nossos produtos, e manter um diálogo com os agentes de viagens”. Outro estreante foi a Soltour. Luís Santos, delegado do operador turístico em Lisboa, está “agradavelmente surpreendido, pois este evento está acima das minhas expectativas. Notei uma grande adesão dos agentes de viagens, e da organização não há nada a apontar, diria até, excelente”. O responsável assegurou que “é uma aposta que a Soltour vai continuar a fazer”, porque “se neste primeiro ano correu tudo tão bem, não vemos razões para que nos próximos anos não estarmos presentes”, acrescentando que “somos especialistas porque há 20 anos que o nosso trabalho está muito concentrado na zona das Caraíbas e nas ilhas espanholas, portanto, somos especialistas nestes destinos”. A culminar o ciclo de roadshows, “Os Especialistas” vão ainda realizar a 29 de Abril, na Quinta do Falcão em Tomar, uma Festa de Verão onde pretendem reunir os agentes de viagens, a nível nacional, num momento de convívio e descontracção. Um formato diferente, informal e de lazer, de convívio, jogos e muitas surpresas, para o qual podem inscrever-se agentes de viagens de todo o país. O objectivo mantém-se: “estar cada vez mais próximos dos agentes de viagens, que são os nossos parceiros do dia-a-dia”, indicou Artur Sousa. <
TURISMO
AS MELHORES VISTAS
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Empresas portuguesas vão investir mais em Viagens A conclusão é do Barómetro das Viagens de Negócios da Travelstore American Express apresentado durante o Salão das Viagens de Negócios que teve lugar em Lisboa. O estudo indica que 60% das empresas portuguesas inquiridas pretende aumentar o seu investimento em viagens, na maioria com destino a países europeus e a África. #)5#/6*7)%8-80-*%-,/'
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presentado no Salão das Viagens de Negócios, o inquérito conduzido pela Travelstore American Express em Portugal revela um aumento das perspectivas das empresas em termos da realização de viagens face ao ano passado, já que o estudo de 2016 dava conta que 52% das empresas tencionava viajar mais, enquanto o inquérito 2017 dá conta de que 60% das empresas tenciona investir mais em viagens durante este ano, ou seja, há um aumento homólogo de 8%. Para a melhoria de perspectivas contribuiu o aumento de confiança das empresas na economia do
Intenções de investimento em viagens e destinos
Aumento: 60% Europa sobe de 54 para 59% África sobe de 33 para 51% América do Sul desce de 24 para 18% Estados Unidos: desce de 19 para 14%
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país. Desafiadas a classificarem o seu grau de confiança na economia numa escala de 1 (confiança mínima) a 6 (confiança máxima), 56% dos inquiridos classificaram o seu grau de confiança entre 4 e 6. O que também se altera no Barómetro das Viagens de Negócios 2017 é o destino das viagens perspectivadas. Se nos tempos de crise tinham aumentado as viagens para África, com o grande destaque a caber a Angola, e América do Sul, principalmente no que tocava ao Brasil, e se o ano passado África tinha descido na intenção de viagens das empresas portuguesas, este ano volta a ser o continente que mais cresce, com 51% dos inquiridos (33% em 2016) a afirmarem a intenção de investir neste continente. Frédéric Frère, CEO da Travelstore, explicou que como o inquérito não questionava as empresas sobre países, é provável que no que toca a África já não seja Angola a ter preponderância mas outros países, e citou o exemplo do Gana que “tem uma economia estável e oferece oportunidades”. Apesar disso, a Europa continua a ser o destino da maioria das viagens, reforçando até a sua posição face ao ano passado: em 2016 representava 51% das intenções de investimentos em viagens, este ano
aumentou a percentagem para 59%. A descer estão as intenções de viagens para as Américas, tanto na América do Sul o que, de acordo com Frédéric Frère, poderá ser explicado pela situação de fragilidade que ainda se vive no Brasil, como nos Estados Unidos, o que pode ter a ver com um certo efeito Trump. Assim, as intenções de viagens para a América do Sul desceram de 24% em 2016 para 18% no Barómetro 2017, enquanto os Estados Unidos baixam de 19% para 14%. Respondendo a uma questão da Turisver, Frédéric Frère, sublinhou que o facto de haver mais empresas a viajar – e o número, conforme já tinha sublinhado antes, tem vindo a subir -, não significa aumento do volume de negócios para as agências em igual proporção até porque “a tarifa média das viagens desceu o ano passado” muito por via do enfraquecimento da procura por viagens de longo curso, nomeadamente para Angola, Moçambique e Brasil. “Para os Estados Unidos conseguimos tarifas a 500€ mas as viagens para Angola tinham preços muito mais elevados”, considerou. Inquirido sobre as perspectivas para este ano, adiantou ser previsível que se continue na mesma linha, ou seja “vamos ter mais viagens, mas por um valor menor”.
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>av&to lhadores que vai de menos de 100 a mais de 250. Entre as empresas inquiridas 56% continua a reservar as suas viagens por email, enquanto ferramentas mais modernas como as app mobile apenas sĂŁo utilizadas por 6%. Sobre este ponto, FrĂŠdĂŠric Frère comentou que â&#x20AC;&#x153;sabemos que as empresas valorizam muito o facto de as agĂŞncias e TMC oferecerem essas ferramentas, mas continuam a preferir as formas de comunicação mais tradicionais como o email ou o telefoneâ&#x20AC;?. Quanto a formas de pagamento, a grande maioria, 61%, dĂĄ preferĂŞncia Ă utilização do cartĂŁo de crĂŠdito e no que toca Ă polĂtica de viagens, a estratĂŠgia mais utilizada ĂŠ a reserva antecipada (63%) que entrou jĂĄ nos hĂĄbitos de quem pretende reduzir custos. Em segundo lugar, a grande distância, ficaram as soluçþes de fare-tracking â&#x20AC;&#x153;uma capacidade tecnolĂłgica nova que permite que, depois de uma reserva ser feita, o
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O que tambĂŠm sublinhou foi que â&#x20AC;&#x153;a crise teve um efeito positivo nas empresas portuguesas que tiveram que se virar para o mercado internacional como forma de assegurar a sua sustentabilidadeâ&#x20AC;?. Esta reacção, embora forçada, levou ao aumento das viagens de negĂłcios, que numa
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primeira teve Angola e Brasil como destinos preferenciais.
PAGAMENTOS EM CARTĂ&#x192;O DE CRĂ&#x2030;DITO DOMINAM Analisar as polĂticas de viagens empresariais em Portugal, conhecer as
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â&#x20AC;&#x153;A tarifa mĂŠdia das viagens desceu o ano passadoâ&#x20AC;? pela diminuição das viagens de longo curso, nomeadamente para Angola, Moçambique e Brasil. 2017 deve â&#x20AC;&#x153;seguir a mesma linha, vamos ter mais viagens, mas por um valor menorâ&#x20AC;?.
tendĂŞncias no mundo de viagens de negĂłcio e estudar o impacto das novas ferramentas tecnolĂłgicas, sĂŁo os objectivos que presidem Ă realização deste BarĂłmetro, baseado num inquĂŠrito a 276 empresas, representativas de vĂĄrios sectores da actividade econĂłmica, com nĂveis de facturação diferenciados (desde menos de 50 mil euros a mais de um milhĂŁo) e um nĂşmero de traba-
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sistema continue a ser questionado de forma a conseguir identificar uma tarifa por melhor preço e a consiga ir buscarâ&#x20AC;?, explicou o CEO da Travelstore. JĂĄ quanto aos serviços de assistĂŞncia mais valorizados, o â&#x20AC;&#x153;apoio 24 horasâ&#x20AC;? domina indiscutivelmente, com 70% das respostas. Segue-se, a grande distância, com 25%, a plataforma de localização em tempo real. Com o SalĂŁo das Viagens de NegĂłcios a virar-se este ano para o horizonte 2027, o BarĂłmetro tambĂŠm abordou as viagens nos prĂłximos 10 anos, pretendendo saber a opiniĂŁo das empresas sobre o tipo de ferramentas que em 2017 poderĂĄ via a influenciar mais as viagens, mas os resultados nĂŁo foram muito expressivos, com a maioria das respostas ir no sentido da â&#x20AC;&#x153;nĂŁo respostaâ&#x20AC;? ou do â&#x20AC;&#x153;nĂŁo saberâ&#x20AC;?. Entre os que escolheram pronunciar-se, 24% acha que serĂĄ a realidade virtual a ferramenta que mais irĂĄ impactar nas viagens, com 31% a achar que serĂĄ por esta via que em 2027 irĂĄ comunicar com o seu gestor de viagens. Mesmo assim, o que se conclui ĂŠ que estes temas ainda nĂŁo preocupam muito as empresas jĂĄ que a maioria, 49% dos inquiridos, aponta que nada se irĂĄ alterar nesta comunicação. <
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>av&to Os congressos da APAVT devem realizar-se todos os anos em Portugal ou em destinos internacionais? Devem ser alternados? A escolha de Macau para a realização da prĂłxima reuniĂŁo magna dos agentes de viagens portugueses ĂŠ a mais acertada neste momento? Quem serĂŁo os principais beneficiĂĄrios â&#x20AC;&#x201C; as agĂŞncias de viagens do outgoing ou do incoming, as grandes ou as pequenas empresas, ou ainda os operadores turĂsticos? A Turisver falou com vĂĄrios protagonistas e as opiniĂľes dividem-se. #)5#/6*<-%/=&8-*,/%>-0/
Congressos da APAVT: cĂĄ dentro ou lĂĄ fora?
OpiniĂľes dividem-se
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assaram-se oito anos consecutivos a terem lugar em Portugal, mas este ano o Congresso da APAVT regressa a destinos estrangeiros, desta feita a Macau, algo que acontece pela quinta vez no histĂłrico dos seus 52 congressos. O territĂłrio administrado pela China foi precisamente palco da Ăşltima reuniĂŁo magna da Associação Portuguesa das AgĂŞncias de Viagens e Turismo, fora de portas, em 2008, com o tema â&#x20AC;&#x153;Turismo: Novos Mercados, Novas Oportunidadesâ&#x20AC;?, sob a liderança de JoĂŁo Passos. Ă&#x2030; tambĂŠm Macau o destino internacional que mais congressos da APAVT acolheu. Joaquim Pinto da Silva levou a Macau o 8Âş congresso da APAVT em 1982 com o tema â&#x20AC;&#x153;Encontro de Civilizaçãoâ&#x20AC;?, reuniĂŁo que se repetiu em 1990 com Carlos Gonçalves LuĂs na liderança da Associação e que tinha como temĂĄtica â&#x20AC;&#x153;Desafio ao Turismo: Ambiente e Tecnologiaâ&#x20AC;?. Em 1996, ainda antes da passagem de Macau para a administração chinesa, foi a
Duarte Correia
Macau â&#x20AC;&#x153;ĂŠ uma boa opção, tanto para entrada de turistas chineses como para fazer crescer a exportação de portuguesesâ&#x20AC;?.
vez de se discutir â&#x20AC;&#x153;Turismo: Desafio, Sim ou NĂŁoâ&#x20AC;?, pelas mĂŁos do entĂŁo presidente Atilio Forte. Desde os Ăşltimos anos de mandato de JoĂŁo Passos e nos dois de Pedro Costa Ferreira que este encontro, que deixou de ser sĂł de agentes de viagens portugueses, mas do sector turĂstico portuguĂŞs, tem lugar em solo portuguĂŞs (continente e ilhas), ou seja desde 2009, cujo cenĂĄrio foi Vilamoura. Seguiram-se a Madeira, Viseu, Coimbra, Ilha Terceira (Açores), Ă&#x2030;vora, Algarve (Herdade dos Salgados) e, em 2016, a cidade de Aveiro.
PRINCIPAL FĂ&#x201C;RUM DE DEBATE TURĂ?STICO NACIONAL Hoje em dia o congresso da Associação Portuguesa das AgĂŞncias de Viagens e Turismo ĂŠ considerado como o principal fĂłrum de debate turĂstico nacional. Realizam-se anualmente e congregam habitualmente centenas de profissionais
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dos mais diversos sectores da actividade turística. De acordo com o site da APAVT, “o principal objectivo do congresso é dar aos seus participantes a oportunidade de se encontrarem e discutirem assuntos de elevado interesse para o Turismo português”, cabendo à associação “ convidar especialistas na matéria a apresentarem um conjunto de temas que possam contribuir para partilhar experiências e desenvolver novas estratégias para a actividade”. Acrescenta que “este objectivo é complementado com uma mostra de turismo, promovido conjuntamente com a organização local, onde diversas entidades locais e portuguesas podem expor e promover os seus produtos, gerando negócio e parcerias”. Diz ainda a APAVT que o seu congresso é também conhecido “como um importante motor no aumento do fluxo de turistas portugueses pós congresso”. Há muitos anos que realizar congressos da APAVT no país ou no estrangeiro tem gerado discussão nem sempre consensual, até porque no sector da distribuição existem negócios e interesses divergentes. Há operadores turísticos, DMC’s, agências de viagens que apostam no outgoing e outras que “vivem” do incoming, há pequenas e médias agências, mas também existem grandes grupos empresariais nesta área, cujos interesses nem sempre são os mesmos. Principalmente na Europa, existem associações de agências de viagens e de operadores turísticos que optaram por realizar sempre as suas reuniões magnas dentro de portas, e outras que preferem levá-las para o estrangeiro. Ora, com o congresso a regressar a solo estrangeiro, a Turisver foi saber a opinião dos seus principais protagonistas: os agentes de viagens. Realizar os congressos cá dentro ou lá fora? As opiniões dividem-se. Pedro Costa Ferreira, que cumpriu uma das promessas de, em tempo de crise em Portugal, de realizar todos os Congressos da APAVT em território nacional, realça que o regresso a Macau encerra dois significados fundamentais: “Para o outgoing, a certeza de que a atmosfera económica e a dinâmica da procura está agora mais positiva e confiante, permitindo que o congresso volte a atravessar as fronteiras de Portugal; para o incoming, a participação activa no reforço dos investimentos que privados e tutela estão a realizar no maior mercado emissor mundial”.
NEM 8 NEM 88 É A OPINIÃO MAIS CONSENSUAL Duarte Correia, presidente do Conselho de Administração da W2M
WORLD2MEET considera que “a posição tomada pela direcção da APAVT de ter realizado os últimos congressos em Portugal foi uma mais valia para o país e a para o trade, mas vale a pena olhar ir para o exterior, não olhar só para dentro, mas também para fora”. Por isso é da opinião que deveria acontecer “um ano dentro, um ano fora”, mas “tudo depende da comparticipação dos destinos”, onde a Associação leva os seus congressos, lembrando, mesmo assim que quando é fora de portas “a adesão é muito maior”. No caso concreto de Macau, como já foi anunciado, o Grupo HNA (Bei-
jing Capital Airline) vai operar entre a China e Portugal com ligações directas de Hangzhou e Pequim para Lisboa, com uma frequência que se prevê de três a quatro vezes por semana, com início previsto para Junho deste ano. O presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo, defendia, na assinatura do protocolo que vai permitir essa operação, que “reforça o compromisso de ambos os países em avançar na cooperação para o crescimento dos fluxos turísticos da China para Portugal”, ao mesmo tempo que classificava esta ligação directa de “estratégica para o desenvolvimento do sector
Paulo Mendes
Nuno Aleixo
“A deslocação aérea é dispendiosa e muitos pequenos agentes de viagens podem não poder participar, até por questão de agenda…”
“Seria muito mais lógico neste momento um congresso em Cabo Verde”.
do turismo em Portugal, uma vez que garante a competitividade aérea do destino, junto deste que é um dos principais mercados emissores mundial de turistas”. A abordagem ao mercado chinês está ainda suportada em três vertentes, que inclui não só a ligação directa, bem como o estabelecimento de relações fortes e coesas com o trade e a presença consistente nos principais canais digitais. Até Julho, o número de turistas chineses que visitaram Portugal cresceu 21,6%, face ao mesmo período do ano passado, tendo passado de 87.045 em 2015 para quase 106 mil em 2016. Assim, de acordo com Duarte Correia, com o clima económico em Portugal mais propício, e com a perspectiva de voos directos entre a China e o país, Macau “é uma boa opção, tanto para entrada de turistas chineses como para fazer crescer a exportação de portugueses”, até porque as companhias aéreas precisam que haja fluxo dos dois lados. O responsável elogia as opções desta direcção da Associação e do seu presidente sublinhando que “têm orientado os desígnios da APAVT de forma excelente”. Se Pedro Costa Ferreira permanecer na liderança “é bom, e se não, que seja alguém com o mesmo desempenho”.
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ATENÇÃO AOS CUSTOS E QUESTÕES DE AGENDA Confrontado com estas questões, Paulo Mendes, director do Grupo Airmet Portugal recordou que antes de tomar a decisão de realizar o congresso este ano no estrangeiro, a APAVT fez uma sondagem a todos #$%&'()%***+***,-%./*0)*1234**
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os associados e a maioria achou que seria uma boa ideia, mas na sua opinião “não faz muito sentido ser fora de Portugal, principalmente quando falamos de um destino muito longe, sem contar com os custos”. O responsável elogia a forma como os congressos decorreram em Portugal “melhoraram os seus conteúdos, o que é uma mais valia, e pela proximidade, contaram com uma grande participação dos agentes de viagens”. Para indicar que, em Macau “a deslocação aérea é dispendiosa e muitos pequenos agentes de viagens podem não poder participar, até por questão de agenda também, uma vez que obriga a estar mais dias fora da empresa”. Paulo Mendes acredita que “os operadores e os DMCs irão estar em massa, pois para a tour operação faz todo o sentido, como já o fizeram no passado”, para realçar que os destinos que se propõem a acolher os congressos dos agentes de viagens também “têm interesse” de se promoverem, e Macau não foge à regra. A directora da Direcção dos Serviços de Turismo de Macau disse, aliás que a decisão da APAVT “vem realçar o papel de Macau enquanto Centro Mundial de Turismo e Lazer e plataforma de serviço entre a China e os países de língua portuguesa. Helena de Senna Fernandes sublinha, por outro lado a importância deste evento estratégico, “ao contribuir simultaneamente para a diversificação da indústria turística de Macau, e para o reforço da estratégia de promoção e de crescimento do número de turistas internacionais”. Já Nuno Aleixo, administrador da Nortravel é um defensor da realização dos congressos em Portugal. “São mais práticos, a adesão é muito maior e alavancam o mercado interno”, embora seja da opinião que os no estrangeiro “têm outras valências no sentido de conhecer os destinos”. Recorda que não existem voos directos de Macau, um factor que considera importante. Assim, tendo em vista uma maior captação do fluxo turístico e melhor conhecimento do destino, o executivo diz que “seria muito mais lógico neste momento um congresso em Cabo Verde”. Em relação aos voos directos para a China, uma solução que pode colocar Macau no eixo, o administrador da Nortravel sublinha que “ninguém tem falado dessas ligações. Já deveriam ter maior visibilidade junto do consumidor, o que me parece não estar a acontecer. Não sei o que se passa do lado da China neste sentido”. Nuno Aleixo explicou que em relação à China, a Nortravel já tem os programas da 2017 completamente fechados com a Emirates porque “não podemos parar à espera de uma coisa que não sabemos quando !!
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Maria José Silva
“O Norte já merecia um congresso, mas também tem de haver um maior envolvimento da região”.
Eugénio André
“Acho que há aqui um ciclo que não é interrompido. Voltamos muitas vezes ao mesmo destino e isso talvez não seja bom”.
vai acontecer”. No entanto, a apetência dos portugueses por Macau é inquestionável, considera, apesar dos números se manterem porque não há muitos operadores a programarem o destino. Mesmo assim, “80% dos turistas portugueses que viajam para a China através dos nossos programas base, optam por uma extensão a Macau e Hong Kong, principalmente os que nunca tiveram nenhum contacto antes com o território”. Maria José Silva, CEO da RAVT salienta que não se deve ir para a opção “nem 8 nem 88”. Por um lado, defende que “devemos apoiar as entidades regionais” promovendo os congressos em Portugal, até porque “são menos dias, menos custos, é mais perto, vai mais gente e a logística é mais barata”, mas por outro lado, a sua realização no estrangeiro “permite-nos ter contactos com novos parceiros, abrir portas, estimular o negócio e estreitar relações com o destino”. Ou seja “um ano o congresso devia ser em Portugal e o ano seguinte no estrangeiro, como forma de dar oportunidade às duas vertentes”. Voltar a Macau é interessante para a CEO da RAVT porque “é um destino de grande qualidade, apelativo e pode servir como porta de entrada para outras zonas da Ásia”. O que Maria José não concorda é que realizando-se em Portugal, as reuniões magnas dos agentes de viagens portugueses se concentrem quase sempre na mesma região. Neste caso referia explicitamente à Região Centro, que nos últimos anos foi palco de três congressos da APAVT (Viseu, Coimbra e Aveiro). “O Norte já merecia um congresso, mas também tem de haver um maior envolvimento da região”, defendeu.
NÃO ESQUECER O SECTOR DO INCOMING
José Bizarro
“A maior parte dos congressos no estrangeiro não tem apostado no sentido de mais turistas para Portugal, ou seja, têm sido muito virados para o outgoing”.
Eugénio André, administrador da André Tours, também dá a sua opinião. “As opiniões que têm sido tomadas não têm sido más. É bom ficarmos por cá porque, primeiro, se há algum dinheiro, deve ser gasto aqui, segundo, porque os tempos que correm não são para fazer grandes despesas, e um congresso em Portugal sai mais em conta. No entanto, de acordo com o empresário, “há necessidade de equilibrar isso com um congresso lá fora, porque o turismo tem as duas vertentes – o inbound e o outbound”. Tendo em conta isso, podemos também fazer congressos lá fora com o objectivo de abrir horizontes, sem nunca esquecer tanto a parte emissiva como a receptiva, mas acho que há aqui um ciclo que não é interrompido. Voltamos muitas vezes ao mesmo destino e isso talvez não seja bom”.
Eugénio André argumenta que os destinos internacionais escolhidos pela APAVT são sempre numa perspectiva de outbound, para realçar que, hoje mais do que nunca é preciso olhar para o inbound. Neste sentido é da opinião que, apesar das condições económicas menos favoráveis que se vive no Brasil, mas tendo em conta a importância do mercado brasileiro para Portugal, realizar aí um congresso neste momento “pode fazer toda a diferença”, como poderia falar de outro qualquer mercado emissor”. O responsável da André Tours indica igualmente outras possibilidades, como por exemplo uma cidade no Sul de França, numa altura em que o mercado francês está a posicionar-se como o primeiro mercado para Lisboa, mas também na Alemanha ou na Inglaterra, soluções que sairiam muito mais baratas, conforme diz, até porque as pequenas e médias agências de viagens portuguesas “não se podem permitir a estes pequenos luxos”, de se deslocarem a destinos tão longínquos. José Bizarro, administrador da Transalpino acha que devia ser um misto. “O ideal era ir alternando com um congresso em Portugal e outro lá fora, por um lado para conhecer as potencialidades que cada uma das regiões em Portugal têm para oferecer e promover o turismo interno, e por outro lado, no estrangeiro permitem conhecer melhor os locais e novas realidades, promovendo as duas vertentes do turismo: o incoming e o outgoing”. E Macau? “Pelo facto de começarem a existir voos directos desde a China acho que faz todo o sentido. Até porque acredito que outras organizações irão aproveitar a realização do congresso para irem uns dias antes ou ficarem uns dias depois para realizar encontros e tomar posições para viabilizar negócios futuros”, frisou o empresário. José Bizarro considera, por outro lado, que “a maior parte dos congressos no estrangeiro não tem apostado no sentido de mais turistas para Portugal, ou seja, têm sido muito virados para o outgoing”, mas hoje em dia “fará todo o sentido”. Por isso, vale a penar começar-se a escolher determinados países. Se nos últimos anos, com o peso da crise foi necessário conter os custos, o administrador da Transalpino defende que “hoje as agências de viagens estão um pouco mais estruturadas e com possibilidades de conhecer um destino mais ao pormenor. O que pode acontecer é que uma viagem desta natureza obriga a mais dias de congresso do que em Portugal e algumas mais pequenas podem eventual não poder participar. Penso que será mais por aí do que propriamente pelo custo da viagem”, enfatizou. <
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2016 WINNER World Luxury Hotel Awards Category: Luxury Spa Hotel ?2
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>av&to A Disneyland Paris está a comemorar este ano o seu 25 aniversário. As celebrações têm início a 26 de Março com novas atracções e espectáculos, mas há mais novidades que foram apresentadas em roadshow, em conjunto com o operador turístico Solférias, que percorreu várias cidades do país, com destaque para a campanha “Festa Mágica”, que decorre para reservas até 22 de Março, para viagens a realizar entre 29 de Março e 31 de Outubro de 2017. #)5#/6*<-%/=&8-*,/%>-0/
Disneyland Paris
Novas atracções e espectáculos em ano de 25º aniversário
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m 25 anos de existência, a Disneyland Paris registou mais de 300 milhões de visitas e tem cerca de 15 mil empregados. Com o motivo das celebrações das bodas de prata, o parque temático apresenta novas atracções e espectáculos e espera superar os 13,4 milhões de visitas em 2016. A Disneyland Paris tem sido um destino de grande aposta do operador turístico Solférias nos últimos anos, tendo acabado de promover um roadshow por várias cidades portuguesas com o intuito de dar a conhecer aos agentes de viagens as várias novidades que vão acontecer este ano. Em declarações à Turisver, o director-
-geral do operador turístico, Nuno Mateus, disse que depois das quebras registadas o ano passado em Paris em geral, acredita que os números para a Disneyland Paris este ano vão subir, pelo facto do parque temático estar a comemorar os 25 anos. Pelo menos o Janeiro já foi bom. Para a Solférias, a Disneyland Paris “é uma aposta top. É o destino que mais promovemos, mais comunicamos e mais divulgamos, e que se vende o ano inteiro”, afirmou. Também Madalena Coutinho, representante d a Disneyland Paris em Porrtugal, referiu-se ao 2016 como ano atípico para a capital francesa e para o parque temático, mas disse que os anos de aniversário são sempre bons. No ano em que a Disneyland Paris co-
memorou o seu 20º aniversário recebeu 16 milhões de visitantes e em 2017 vai cumprir os 300 milhões de visitantes desde que abriu portas. Sem avançar números em relação a entrada de portugueses, a responsável disse que a Península Ibérica representa 10% das vendas totais do parque temático. Nestes 25 anos, a Disneyland Paris tem-se consolidado como um destino por si só e um dos mais importantes da Europa, incluindo já dois parques, uma oferta hoteleira composta por sete unidades e 55 restaurantes.
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UM MUNDO DE NOVIDADES
Na apresentação em Lisboa, feita por Madalena Coutinho, e Ivo Baptista,
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promotor da Solférias, os agentes de viagens ficaram a conhecer as grandes campanhas que vão decorrer este ano, com destaque para a “Festa Mágica”, com reservas ainda até 22 de Março para viajar entre 29 de Março e 31 de Outubro deste ano, que desde 2007 converteu-se numa das suas estratégias comerciais de maior êxito, e que oferece até duas noites grátis. Também a “Festa Mágica” é grátis para crianças menores de 7, uma oferta que o parque vai usar estrategicamente em determinadas campanhas. As novas atracções, as novas modalidades de refeições, as remodelações que têm vindo a decorrer nos hotéis do parque, e ainda as comemorações
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do 25 aniversário, a partir de 26 de Março, foram as grandes novidades apresentadas por Madalena Coutinho no roadshow. As celebrações dos 25 anos começam quando terminar a “Temporada da Força”, que se iniciou a 14 de Janeiro. É a primeira vez que o parque dedicou um tempo específico ao universo Star Wars, que incluiu desfiles, representações e um espectáculo nocturno na Torre do Terror com projecções e efeitos especiais. A “Temporada da Força” aconteceu no Parque Walt Disney Studios com três meses intensivos e, segundo Madalena Coutinho, por ter sido uma temporada muito bem aceite pelos visitantes, vai ser repetida de
Novo espectáculo - Noites iluminadas de fantasia na companhia do Mickey, com fogo-de-artifício, projecções de luzes e efeitos especiais, que servem de pano de fundo aos contos de fadas e dão vida às novas histórias da Disney, incluindo Star Wars, Frozen e os Piratas das Caraíbas. Disney Stars On Parade – Novo desfile - Histórias Disney com o Mickey e os seus amigos, oito novos carros alegóricos, um dragão que cospe fogo e um toque de magia muito especial. The Starlit Princess Waltz -Uma valsa conduzida pelas Princesas Disney. O Mickey Apresenta: “Happy Anniversary Disneyland Paris”- Onde as estrelas da Disney brilham mais alto.
Janeiro a Março de 2018. “É um produto dedicado a adolescentes, jovens/ adultos e adultos que cresceram com a saga, um target que estamos a trabalhar cada vez mais, em que o mercado português já representa 38%”, referiu. Ivo Baptista realçou os allotments que o operador tem à partida de Lisboa com a TAP e a Aigle Azur, cujas tarifas contratadas incluem bagagem, a possibilidade de se chegar a Paris à saída do Porto agora que a Air France passou a voar para aquela cidade, bem como o facto de a Solférias ter criado um microsite (dentro do seu renovado site) dedicado exclusivamente à Disneyland Paris com promoções mais organizadas, e com ligação directa ao site Disney Stars, dedicado a agentes de viagens. Os agentes de viagens são uma força de comercialização da Disneyland Paris. Neste sentido, todos os anos o site Disney Stars, desenhado especificamente para estes profissionais, introduz melhorias. A plataforma, não só de consulta como também de formação sobre o parque, está disponível em oito idiomas, conta actualmente como 85.500 agentes de viagens europeus registados, 21.400 visitas mensais e 10 mil usuários únicos por mês.
O QUE VAI MUDAR
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Há ainda algumas coisas que vão mudar na Disneyland Paris. Uma delas é que nos hotéis do parque os pequenos-almoços vão deixar de estar incluídos nos pacotes Disney, à excepção dos clientes que reservarem as suites e quartos executivos, e no hotel associado Algonquin Explorer. A partir de 26 de Março, os hóspedes que têm que adquirir um plano de refeições de pequeno-almoço, meia pensão ou pensão completa, para todas as pessoas que façam parte da reserva e para a totalidade da estadia. No que diz respeito ainda aos pequenos-almoços, o parque tem outras
opções disponíveis, como por exemplo cupões que podem ser utilizados pelo seu valor monetário nos Parques Disney e na Disney Village. Os pequenos-almoços com personagens Disney deixam por isso de estar incluídos no pacote, devendo o serviço ser reservado nas suas várias opções, dependendo do plano de refeições contratado. Estes deixarão de ser no Café Mikey e passam para o Restaurante Plaza Gardens, no Parque Disneyland, em dois turnos (8h15 e 9h45). Já os almoços com estes personagens vão passar a acontecer no Restaurante Inventions, com três horários (12h30, 13h30 e 14h30). Depois das comemorações do aniversário em que o objectivo é que os clientes no final do dia exclamem “Wau”, a Disneyland Paris vai ter a habitual temporada do Halloween, de 1 a 31 de Outubro, que culmina com uma noite diferente em que os visitantes podem comprar antecipadamente o bilhete para estarem mascarados no parque até à uma da manha. Segue-se o Natal Encantado Disney, que começa na primeira semana de Novembro e vai até ao dia de Reis do ano seguinte, com o parque totalmente decorado com esse motivo, em que não falta nem a neve nem o Pai Natal. Uma das novidades apresentadas aos agentes de viagens durante o roadshow é que no Verão de 2017 está previsto que os visitantes tenham acesso gratuito a wifi nos parques. Mas voltando às comemorações do 25º aniversário, entre os novos espectáculos e atracções contam-se o desfile diário Disney Stars on Parade que vai apresentar nova música, oito novos carros alegóricos e mais 40 personagens, o novo bailado com as princesas Disney, The Starlight Princess Waltz, e o espectáculo de encerramento do parque Disney Iluminations, que vai contar com novas projecções e o Mickey como anfitrião, ambos em frente ao Castelo da Bela Adormecida. O Mickey também vai ser o anfitrião do 25º aniversário do parque, com festas que vão ter lugar no Castle Stage várias vezes ao dia com a presença de mais de 15 personagens Disney. Finalmente, a Guerra das Estrelas vai ser a temática da popular atracção Space Mountain que vai reabrir em Abril, depois de renovada, como Star Wars: Hyperspace Mountain, enquanto o simulador Star Tours vai contar com 70 novas histórias alusivas aos sete filmes da saga e ao oitavo filme, que deverá estrear brevemente. As reservas antecipadas dão direito até duas noites e dois dias grátis, alojamento e entradas grátis para os menores de 7 anos, 10% de desconto na pensão completa Plus e Premium para clientes alojados no Disneyland Hotel, Disney’s Hotel New York e Disney’s Newport Bay Club, 20% de desconto no jantar-espectáculo Buffalo Bill’s Wild West Show na 2ª categoria, e até 15% de desconto nas excursões a Paris. <
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>av&to Apresentar a programação de Verão e dar conta do que vai ser a estratégia da Soltrópico nos anos mais próximos foi o objectivo de uma conferência de imprensa recentemente realizada pelo operador, em que Fernando Bandrés, director Operacional, anunciou a constituição da Academia Soltrópico tendo em vista aproximar o operador dos agentes de viagens e dar-lhes formação sobre o seu produto.
Soltrópico traça objectivos para 2017
Melhorar ocupação dos charters e crescer no regular
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a conferência de imprensa, Fernando Bandrés, director Operacional da Soltrópico, começou por fazer um curto balanço de 2016, afirmando que o ano que findou foi, para o operador, “um ano de crescimento sustentado, com um crescimento de dois dígitos em relação a 2015” o que, para “um operador consolidado como a Soltrópico, com 25 anos de existência” considerou ser “um rácio muito bom”, sendo, por isso, “nessa linha que nos queremos manter”. Para o Verão de 2017, o operador não vai programar destinos novos, passando a sua estratégia pelo aumento da oferta em destinos onde já opera, bem como por alguns programas novos dentro desses destinos, tendo em vista “dar um maior leque de possibilidades” ao mercado. Objectivo para este ano, sublinhou o responsável, é “melhorar a ocupação das operações charter” programadas, bem como “crescer noutros destinos em linhas regulares que estão a ter um volume de negócios cada vez maior dentro da programação da Soltrópico”, caso do Brasil e destinos exóticos “que estão a ter um peso cada vez maior dentro da casa”, Neste caso citou como exemplos a Tailândia, Maurícia, Seychelles”, que “em 2016 tiveram crescimentos muito bons, ao nível de três dígitos”, assumindo que “é nessa linha que nos queremos manter”. O
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Operações de Verão
CABO VERDE Lisboa-Boavista: voo anual com a TAP, aos sábados 2 de Abril a 28 de Maio: voo extra, com a Privilege 4 de Junho a 24 de Setembro, voo extra, com a TAP Porto-Boavista: 4 de Junho a 8 de Outubro, com Orbest 17 de Julho a 18 de Setembro: voo extra com Orbest (novidade) Lisboa-Sal: 1 de Abril a finais de Outubro: Allotments na TAP 3 de Junho a 23 de Setembro: charter de reforço Porto-Sal: 4 de Junho a 8 de Outubro: charter com Orbest 17 de Julho a 18 de Setembro: reforço com TAP SAIDIA (MAROCOS) Lisboa-Saidia: 3 de Junho a 23 de Setembro: 2 voos com Privilege (ambos aos sábados) Porto-Saidia: 4 de Junho a 24 de Setembro, com TAP
PORTO SANTO De Lisboa e do Porto: 2 de Junho a 29 de Setembro, com Privilege
que também foi “especialmente aumentado” na programação e Verão foi a área dos circuitos, para destinos programados em voo regular. Fernando Bandrés anunciou no entanto que está já a ser discutida internamente a possibilidade de introdução no portefólio da Soltrópico de novos destinos, mas apenas para 2018, estando a ser já analisadas alguma propostas “dentro do ADN da Soltrópico” ou seja, “destinos de sol e praia, dentro do continente africano e do continente asiático”.
CHARTERS DE VERÃO Assim, para o Verão de 2017, a Soltrópico continuará a programar destinos que já fazem parte do seu cuore business, como Cabo Verde, onde o operador vai “continuar a fazer uma grande aposta”, em parceria com a Solférias. Para este destino “mantemos o voo anual com a TAP para a Boavista, aos sábados” sendo que “a partir de 2 Abril até 28 de Maio, entra uma segunda frequência, com a companhia aérea Privilege”. Este voo extra será retomado a 4 de Junho prolongando-se até 24 de Setembro, também com a TAP”. Ou seja, no período de Verão haverá dois voos para a Boavista à partida de Lisboa, com a TAP, um com partida aos sábados (voo anual), outro aos domingos (voo extra). À partida do Porto haverá uma operação charter aos domingos, desde 4 de Junho até 8 de Outubro, com a Orbest. Novidade relativamente ao ano passado é a introdução de um voo extra às segundas-feiras, de 17 de Julho a 18 de Setembro, também com a Orbest mas, segundo Fernando Bandrés, “o início deste voo extra pode ser antecipado, caso as vendas o exijam”. Para o Sal “continuamos com allotments em todos os dias de operação da TAP, de 1 de Abril a finais de Outubro” a que acrescerá uma operação charter, aos sábados, de 3 de Junho a 23 de Setembro, à partida de Lisboa. Já à partida do Porto a operação charter estende-se de 4 de Junho a 8 de Outubro, aos domingos, com a Orbest. O voo de reforço terá lugar de 17 de Julho a 18 de Setembro, com a TAP. Em ambos os casos, e tal como para a Boavista, as operações charters são efectuadas em parceria com a Solférias. Em relação a Saidia (Marrocos) que “continua a ser um dos destinos-chave” da Soltrópico serão programadas duas frequências semanais à partida de Lisboa e uma desde o Porto. À partida de Lisboa, ambos os voos serão aos sábados, de 3 de Junho a 23 de Setembro, com a Privilege, e do Porto vão ser aos domingos com a TAP, de 4 de Junho a 24 de Setembro. Ambas as operações terão como parceiros a Solférias e a Abreu. Outro destino também já clássico
“A nível da capacidade de lugares, em termos das operações charter, tirando a segunda frequência para a Boavista à partida do Porto, a oferta vai ser muito similar à do ano passado”
no operador, Porto Santo, será também programado em charter. Neste caso “mantemos praticamente a mesma capacidade do Verão do ano passado” com voo às sextas-feiras, de 2 de Junho a 29 de Setembro, tanto de Lisboa como do Porto, com a Privilege, e tendo a Abreu como parceira. Em resumo, segundo Fernando Bandrés, “a nível da capacidade de lugares, em termos das operações charter, tirando a segunda frequência para a Boavista à partida do Porto, a oferta vai ser muito similar à do ano passado”. Apesar de não se tratar de programação de Verão, o director Operacional da Soltrópico referiu-se à
operação de Páscoa para Marraquexe, com duas rotações à partida de Lisboa, a 9 e 12 de Abril “com pacotes de quatro dias / três noites que achamos ser o mais interessante para esta época”. Fora da programação charter, a Soltrópico tem também alguns destinos que fazem parte do seu ADN que passa muito por ofertas na Ásia. Neste caso fala de uma relação que começa a ser “de grande proximidade” com “algumas companhias aéreas como a Emirates e a Turkish Airlines”, o que possibilita ao operador dar “confirmações imediatas, através do online” e ter “alguns allotments para alguns dos destinos mais procurados pelo mercado. É o
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caso, sublinha, da operação de Páscoa para as Maurícias, com lugares garantidos na Emirates.
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FOCO NAS RESERVAS ANTECIPADAS
Linha de rumo para 2017 vai ser a aposta na antecipação das reservas, com o director Operacional da Soltrópico a apontar dois motivos essenciais para esta estratégia: a escassez de capacidade hoteleira que acredita vai afectar alguns dos destinos “motivada pela instabilidade política”, à semelhança do que aconteceu o ano passado, e a necessidade de garantir a “estabilidade dos preços” a um “nível razoável tanto para
o consumidor como para as agências de viagens e para nós próprios”. Neste sentido, adiantou, a Soltrópico vai apostar nas vendas durante BTL. “O interesse e a capacidade de escoar produto na BTL é maior a cada ano e daí também os esforços que tentamos fazer para ter com maior antecedência as operações na rua”. O foco do operador nesta feira será feito “nas vendas antecipadas para o Verão e num reforço para aqueles destinos onde ainda temos disponibilidade para a Páscoa”, caso da operação charter para Marraquexe e dos lugares garantidos para as Maurícias. Fernando Bandrés reconheceu até estar optimista quanto à contrata-
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ção feita para este Verão. Lembrando que o ano passado alguns charters foram com lugares vazios não por falta de clientes mas por falta de camas nos destinos, o responsável frisou que os operadores estão a fazer este ano uma “contratação mais racional para que a parte hoteleira acompanhe também a capacidade aérea”. “Estas mudanças a nível de mercados emissores dentro da Europa têm sido uma aprendizagem para nós, operadores, no sentido de que em outras épocas dávamos as disponibilidades por garantidas”, algo que hoje está longe de acontecer. Daí que, avançou, nos casos de destinos mais problemáticos em termos de oferta de camas, “entrámos com garantias”. Mas o cuidado, este ano, não teve como foco apenas a contratação de camas mas também a parte aérea, com o director Operacional da Soltrópico a afirmar que “a selecção de companhias aéreas com que estamos a trabalhar dá-nos uma maior tranquilidade”, apontando, nomeadamente, os casos da TAP e das operações fretadas com a Empty Leg.
ACADEMIA SOLTRÓPICO Um dos grandes objectivos da Soltrópico é “estar sempre próximo dos agentes de viagens”. Para isso o operador vai “nos próximos anos, apostar muito na formação e na tecnologia” para que os agentes de viagens tenham “know-how suficiente para escoar o nosso produto com confiança e tranquilidade” e “ferramentas, a nível tecnológico, que permitam que essa venda seja fluida e com confirmações imediatas”. Neste âmbito foi criada a Academia Soltrópico, projecto que vai ser realizado online e offline, sendo que no primeiro caso a formação será
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ministrada sob a forma de webminars com “uma audiência de até 500 agentes de viagens em simultâneo”. De base quinzenal, as sessões vão contar com a participação de um especialista no destino em foco (um por cada sessão) e fornecedores do operador no destino, nomeadamente da área da hotelaria, além dos agentes de viagens. “Achamos que vai ser uma formação muito interessante ao nível de conteúdos, a que se junta a facilidade de o agente de viagens não ter que se deslocar para beneficiar destas acções de formação”, destacou Fernando Bandrés. O objectivo precisou, “é que estas acções se realizem durante todo o ano, apresentando um destino diferente a cada quinzena”. A Academia vai implementar um Quadro de Honra em que irão figurar os “melhores alunos”, os agentes que tenham maior assiduidade e sejam mais interactivos, informações que serão depois cruzadas com vendas. Ascender ao Quadro de Honra vai dar aso a algumas benesses, como a preferência nas fam trips a realizar pelo operador, inclusivamente para destinos de longo curso. “A Academia vai permitir-nos uma maior proximidade, ainda que virtual, com os agentes de viagens” uma vez que através dela “vamos conseguir chegar a locais onde os nossos roadshows não conseguem e trazer parceiros que de outra forma não conseguiriam estar presentes”, sublinhou Fernando Bandrés, afirmando ainda que se trata, acima de tudo, de “encurtar muitas distâncias”. Mas a Academia Soltrópico vai ser mais do que os webminars, já que dentro desta marca vão estar inseridos todos os projectos de formação aos agentes de viagens, caso de sessões de sensibilização, roadshows e mesas redondas temáticas, entre outras iniciativas. <
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PUBLIREPORTAGEM
EUROPARQUE FACTOS & NÚMEROS
Auditório 1400 lugares |
Concha Acústica, Ciclorama e Fosso de Orquestra Pavilhão 7200m2 Cais de Cargas e Descargas TIR Heliporto 2000 Lugares de estacionamento | 80 Lugares Autocarro | 80 Lugares VIP Salas de Reunião 36m2 a 1022m2 | Flexíveis e Comunicantes 57km Condutas de Ar Condicionado 71km Condutas de Água 5km de Corredores Técnicos 25 hectares de jardins 1 Lago e 1 Rio Wi-fi Cobertura Total 50 Régies e cabines de tradução simultânea | Salas e Pavilhões
Cidade dos Eventos
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EUROPARQUE é um equipamento com mais de 20 anos de experiência no acolhimento e organização de eventos pluridisciplinares, essencialmente de âmbito corporativo, com capacidades e funcionalidades ímpares. Um Centro de Congressos à medida das necessidades de cada cliente e de cada evento, instalado numa área total de mais de 50 hectares. Com uma gestão jovem e amplamente premiada na área da produção e organização de eventos, desde 2015 que o enfoque sobre o cliente e os seus eventos, com explícitos valores de trato e acolhimento com a mais importante personalização são a clara missão do EUROPARQUE. Desta forma, promove e atrai a Santa Maria da Feira, ao Norte de Portugal e ao País, novos investimentos e players
empresariais, das mais diversas áreas de negócios, potenciando a capacidade empreendedora dos que neste espaço pretendam mostrar, promover e dinamizar as suas marcas e instituições. Circundado por uma área de expansão empresarial e clusters industriais, com destaque para a excelência em cada um dos organismos representados, da educação à saúde, passando pela indústria alimentar, tudo acontece à volta deste equipamento. No apoio ao cliente, o EUROPARQUE aposta no estabelecimento de parcerias estratégicas para uma prestação de serviços de excelência. Possuindo protocolos de intervenção com entidades altamente qualificadas e versáteis, em áreas com Catering, Audiovisuais, Logística, Stands, Transfers, Hospedeiras, Bilhética, entre muitos outros, a equipa de acolhimento do EUROPARQUE é o elo facilitador de todo o processo que implica a organização de todo o tipo de eventos. Localizado nos mais importantes eixos viários nacionais, e a 20 minutos do Aeroporto Internacional do Porto, o EUROPARQUE trabalha em função do sucesso dos eventos que acolhe e potencia. Com os olhos postos no futuro, o EUROPARQUE, com a sua nova imagem, pretende conferir modernidade, juventude e elegância, ao equipamento e sua envolvente, esta última preponderante para a coexistência harmoniosa com os clientes empresariais que utilizam diariamente este espaço para as suas próprias ações
de marca, produto e serviços. A infraestrutura do EUROPARQUE, muito imponente, é uma obra arquitectónica cheia de pormenores de design de espaços que vão do mais reservado e discreto até a espaços amplos e com excecional exposição solar, tendo grandes áreas com luz natural. De resto, o EUROPARQUE tem, na sua envolvente exterior, um lago e um rio, acompanhados de um restaurante de excelência, inaugurado em 2016, que já faz parte dos mais distintos roteiros gastronómicos e de “lounge” da região norte - “Lago” assina com distinção toda uma área que todos os visitantes podem disfrutar em excecionais momentos de lazer ao ar-livre, prática desportiva, entre outros. Com espaços ímpares e de dimensões inigualáveis em Portugal, indoor e outdoor, o EUROPARQUE apresenta-se com uma imagem renovada e futurista, tendo como assinatura de marca “Cidade dos Eventos”. < Em 2016 N.º Visitantes: 146260 Dias Ocupação: 346 N.º Eventos: 207 Localização Rua Interior ao EUROPARQUE 4520-153 Santa Maria da Feira Portugal Contactos Telef. +351 256 370 200 email: info@europarque.pt #$%&'()%***+***,-%./*0)*1234**
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JUNHO
Nacional e Internacional Novos Mercados, Novos Compradores, Novas Oportunidades Organização
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Parceiros
>destinos
O Complexo TurĂstico da Praia das Rocas abriu portas em 2005, dando a conhecer a sua imagem de marca, a maior piscina de ondas do paĂs, a 80Km do mar. O complexo localizado em Castanheira de PĂŞra, no distrito de Leiria, oferece uma estância balnear bem no interior da RegiĂŁo Centro, complementada por diversas actividades que vĂŞm dinamizar o turismo de veraneio na regiĂŁo.
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Complexo TurĂstico da Praia das Rocas
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Praia das Rocas, situada num lago com quase 1Km de extensĂŁo, destaca-se pelo seu enquadramento e serviço, sendo uma valĂŞncia que serve nĂŁo somente turistas nacionais, como tambĂŠm veraneantes vindos de uma parte significativa de Espanha. A relação preço/ qualidade do complexo turĂstico e a diversidade de serviços que oferece tornaram-no num destino de turismo balnear. Toda a ĂĄrea balnear ĂŠ segura, limpa e com uma temperatura amena e convidativa. O complexo foi desenhado para agradar a todos, de miĂşdos a graĂşdos, que encontram dentro de ĂĄgua um local aprazĂvel, onde podem brincar, jogar, nadar e relaxar. Para complementar a oferta de praia, acessĂvel apenas entre o inĂcio de Junho e final de Setembro, o Complexo TurĂstico da Praia das Rocas apresenta diversas actividades de animação ao longo do ano. Diariamente ocorre um show de aves, ao qual os clientes podem assistir e complementar com uma visita ao espaço prĂłprio de exposição de aves e rĂŠpteis, onde podem interagir e aprender com os animais, em contexto de educação ambiental para todos. Nas actividades, destacam-se ainda as aulas de hidroginĂĄstica e de aquazumba, que proporcionam momentos de elevada satisfação. Para completar o leque de diversĂľes, os clientes vĂŁo encontrar nesta praia ,insuflĂĄveis, barquinhos, water wheel, canoas, cisnes/gaivotas, slide, escalada, bumper boat e stand up paddle, entre outros. Para grupos, o complexo balnear oferece outro tipo de actividades de ano inteiro, com destaque
Uma alavanca para o turismo local para o paintball, percursos interpretativos, refeiçþes temĂĄticas, workshops, canyoning, festas e cerimĂłnias, catapulta, exposiçþes e eventos. Na frente de serviço de bar e restauração, o Restaurante do Complexo TurĂstico da Praia das Rocas apresenta uma escolha abrangente de menus, com diversas opçþes a bons preços. Todas as terças-feiras serve jantares micolĂłgicos e de plantas silvestres. E, para os clientes que queiram desfrutar do espaço em pleno, existe a Villapraia, composta por 12 bungalows duplos, todos com wc, ar condicionado, frigorĂfico e televisĂŁo, e tambĂŠm um veleiro, com possibilidade de se recorrer a mais casas em regime de Alojamento Local. Durante a ĂŠpoca baixa, os clientes alojados nos bungalows tĂŞm acesso Ă praia (com desconto especial de 50% para a ĂŠpoca seguinte), pequeno-almoço, bicicleta, ginĂĄsio, tĂŠnis, canoas, tiro com arco, biocaching, minitrampolim e strider bikes, entre outros. Em regime de aluguer, tĂŞm ainda acesso a escalada, trikes, power boat, passeios interpretativos, reportagem fotogrĂĄfica e outras actividades. Em 2017 a Praia das Rocas exibe algumas novidades, evidenciando-se a nova componente do complexo, o Parque dos Escorregas, com parque infantil, ĂĄreas de estar e novos sanitĂĄrios e balneĂĄrios. Dada a sua localização, o complexo turĂstico dĂĄ acesso Ă Vila de Castanheira de PĂŞra, Ă praia fluvial do Poço Corga, de uma envolvĂŞncia natural incomparĂĄvel, Ă sempre surpreendente Serra da LousĂŁ, Ă s Aldeias do Xisto e aldeias tĂpicas enquadra-
das na ĂĄrea classificada da Rede Natura 2000 e ao Vale Encantado da Ribeira de PĂŞra, com um espectacular
cenĂĄrio de carvalhais e castanheiros centenĂĄrios, com quedas de ĂĄgua e recantos naturais. <
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Sesimbra
Onde a Arrábida vem desaguar De Sesimbra se pode dizer que vive entre o mar e a serra. É aqui que começa o Parque Natural da Serra da Arrábida que se estende por 10.800 hectares, até Setúbal. "(4".5)7,$.8%9,)+.$:,/.
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ortugal é rico em recantos apaixonantes e a Serra da Arrábida é um deles. Declarada Parque Natural em 1976 com o objectivo de proteger as muitas espécies de fauna e flora aqui existentes, na Arrábida os 35 Km de montanhas cujo ponto mais alto se eleva a cerca de 500 metros acima do nível do mar, conjugam-se com a orla marítima. O ponto mais alto da Serra da Arrábida encontra-se na Serra do Risco, uma arriba com nada menos que 380 metros. A melhor forma de descobrir os segredos desta serra e deste parque é em veículo todo-o-terreno e com guia especialista, o que torna a experiência mais enriquecedora. Mas também vale a pena experimentar um dos trilhos da serra, um passeio de orientação ou de bicicleta. É que na região há empresas de animação turística capacitadas para este efeito ou experimentando um dos trilhos da serra. O contacto estreito com a natureza
é uma constante, os cheiros e sons, a paisagem, ora agreste, ora suave, são testemunhos disso mesmo. Visitar a serra significa um misto de encontro com a Natureza e ir a banhos numa das várias praias que se espalham pelo sopé virado para o Atlântico. Ao longo das suas montanhas, ou através das sombras dos seus vales e picos, o horizonte apresenta-se como uma das mais belas paisagens portuguesas e do mundo. Aqui é o melhor local para a prática do Coasteering, pois combina a envolvência de áreas protegidas, com um mar azul e esverdeado de águas translúcidas e escarpas rochosas magníficas que se precipitam sobre as baías e enseadas características da paisagem. A serra, que abriga vegetação e falésias, que é rica em fauna e flora, é também, aqui e ali, salpicada de casas e de recantos quase mágicos que parecem querer esconder-se dos olhares mais afoitos. E a mesma serra dá abrigo a pequenas enseadas de areia branca onde o mar é transparente e calmo, talvez por ser tão protegido pela serra, sendo a mais conhecida, o Portinho da Arrábida, uma das mais belas de Portugal, tanto assim que foi declarada uma das 7 Maravilhas de Portugal na categoria de Praias e Falésias. Nesta paisagem protegida juntam-se outras praias, como a dos Galápos e a de Galapinhos, a Praia dos Coelhos e ainda a Figueirinha. Em comum têm a brancura e a suavidade da areia e a limpidez da água. E aqui que encontramos também a Lapa de Santa Margarida, gruta a 400 m do Portinho da Arrábida onde foram encontrados os mais antigos indícios da presença do Homem na Arrábida, remontando ao Paleolítico Inferior, o Convento da Arrábida, cuja construção data do século XVI,
tendo sido morada de franciscanos. Hoje espaço cultural do Convento, destacam-se as suas cinco torres redondas, numa arquitectura que se integra com perfeição na paisagem. Há também o Forte de Santa Maria da Arrábida, foi construído no século XVII para defender o Convento e o portinho. Hoje abriga o Museu Oceanográfico de visita obrigatória, com um centro de biologia marítima.
FORTE VOCAÇÃO TURÍSTICA Imagine-se uma vila que tem como paisagem natural a foz do rio Sado, a Serra da Arrábida, o Cabo Espichel, a Lagoa de Albufeira e a praia do Meco. Sesimbra, vila piscatória portuguesa por excelência, tem mesmo tudo isto como enquadramento paisagístico, mas as suas riquezas naturais intrínsecas não precisam da “ajuda” de nada para serem elas mesmas cartão postal. Sesimbra tem uma forte vocação turística, em virtude dos seus valores naturais, património e tradições. Para além da pesca desportiva, o mar tem vindo a potenciar o desenvolvimento de um vasto conjunto de atividades, como a pesca lúdica, surf, windsurf, canoagem ou bodyboard, que atraem milhares de praticantes a Sesimbra, Aldeia do Meco e Lagoa de Albufeira. A imponente a Fortaleza de Santiago, em cima da praia, separa, literalmente, a vila em dois. Datado do século XVIII foi forte e prisão, hoje é um miradouro privilegiado. De frente para o mar, à direita tem a Praia do Ouro e ao fim, a perder de vista, estão a doca e lota, onde desaguam os brilharetes da vila: peixe e marisco. À esquerda, a zona mais moderna com a Praia da Califórnia como ponto de paragem. É nesta praia que pode co-
nhecer, em Outubro, a Arte Xávega, pesca tradicional de cerco, feita num contexto turístico-cultural. Seja para nascente ou poente, vivenciar Sesimbra é caminhar por esta avenida que corta a fortaleza. É verdade que Sesimbra tem na sua avenida à beira mar o seu maior encanto, mas embrenhar-se pela vila é um óptimo exercício, visitando a Igreja Matriz de Santiago, o Núcleo Museológico da Capela do Espírito Santos dos Mareantes. Este é um edifício incontornável do património edificado de Sesimbra. Datada do final do século XV, com o terramoto de 1755, tudo ficou em ruínas sendo posteriormente recuperada apenas a Capela, que pode visitar, não só para ver o painel “Nossa Senhora da Misericórdia”, da autoria de Gregório Lopes, datado da primeira metade do século XVI, como o primitivo hospital medieval, no qual se podem observar grafitos parietais de embarcações dos séculos XVI a XVIII, e que são testemunhos da importância que o mar sempre teve para a vila. Sesimbra tem também o seu castelo lá ao alto. Considerado monumento nacional, é o último dos castelos portugueses sobre o mar a manter a traça medieval, uma estrutura medieval que se ergue numa falésia 240 metros acima do nível do mar, à en-
trada da vila, proporcionando vistas arrebatadoras. Com uma parte significativa do seu território integrada em zonas protegidas, em especial, o Parque Natural da Arrábida, que se estende desde a Serra da Arrábida ao Cabo Espichel, o concelho oferece igualmente condições ímpares para a prática de passeios pedestres, passeios de jipe, espeleologia, BTT, escalada ou fotografia de natureza. Recentemente,
com a abertura do Espaço Interpretativo da Lagoa Pequena, na Lagoa de Albufeira, Sesimbra entrou definitivamente no roteiro nacional de observação de aves. Nas redondezas, merece uma visita o Santuário de Nossa Senhora do Cabo Espichel, junto ao qual na falésia são visíveis algumas pegadas de dinossauros. No entanto, em Sesimbra, as praias são as rainhas. Se na costa ocidental
é a Lagoa de Albufeira que recorta o território. Um pouco mais a sul é a praia do Moinho de Baixo, junto à Aldeia do Meco e o seu extenso areal é que nos convida para banhos de mar e de sol. Segue-se o mar calmo da baía de Sesimbra, tendo de um lado a Praia do Ouro e do outro a Califórnia. De facto, a beleza das montanhas e do Oceano Atlântico fazem de Sesimbra um destino de turismo e lazer de excelência. <
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Esperamos por si Pavilhão 3 Alcácer do Sal Stand 3A72 Vila do Torrão realiza feira Quinhentista
A Vila do Torrão, em Alcácer do Sal, prepara-se para receber a sexta edição da Feira Quinhentista, a decorrer nos dias 2, 3 e 4 de Junho. A iniciativa que se realiza de dois em dois anos, organizada pela Câmara Municipal de Alcácer do Sal e Junta de Freguesia do Torrão, tem em 2017 uma forte componente de recriação histórica, tendo como tema específico “Dona Maria de Portugal, por Terras de Torrão”. " ( 4 " . 5 ) & . 6 % , ) & . , $ ( & ) 7 , $ $ , 7 ,)
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recriação histórica decorre na Praça Jardim Ribeiro e suas ruas adjacentes, onde, durante os três dias de feira, entre 2 e 4 de Junho, os residentes do Torrão se vestem a preceito, as ruas, montras e fachadas são decoradas e os restaurantes e pastelarias apresentam gastronomia e doçaria da época, confeccionadas com base em receitas recolhidas com rigor, de modo a transparecer o espírito quinhentista. O Torrão Quinhentista – VI Recriação Histórica “Dona Maria de Portugal, por Terras do Torrão” é promovido pela Câmara Municipal de Alcácer do Sal em conjunto com a Junta de Freguesia do Torrão, em colaboração com diversas instituições e associações da vila, com a animação a cargo da Associação Velha Lamparina e Ordem da Cavalaria do Sagrado Portugal. O evento pretende dar a conhecer a história desta vila, em finais do século XV e século XVI e, simultaneamente, reconstituir o ambiente socioeconómico, cultural e de animação que se vivia nesse período. Foi em 1500 que Maria de Aragão e Castela passou pela vila alentejana do Torrão. A infanta aragonesa, segunda esposa de Manuel I de Portugal, viria a 210
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ser rainha de Portugal desde 1501 até à sua morte. A nova rainha de Portugal, e respectiva comitiva, chegou a Portugal pela fronteira de Moura, no dia 23 de Outubro. Presume-se que tenha repousado no Torrão, no Paço do Comendador da Vila do Torrão, localizado no sítio dos castelos, ao lado da Igreja Matriz da vila. O objectivo da feira é recriar uma época histórica importante e representativa, não só para a Vila do Torrão, como também para o concelho de Alcácer do Sal e para a História de Portugal. Tal será atingido através da recriação de um cenário de vivências, do comércio e das artes e ofícios característicos da época quinhentista, dando a conhecer várias figuras e momentos relacionados com o Torrão, potenciando o interesse pela história. Para tudo isto, vai contar com a participação de artífices, artesãos, mercadores, animadores de rua e taberneiros. Também os comes e bebes das tasquinhas têm de respeitar a linha temporal da feira, dando a conhecer ao público produtos e hábitos alimentares característicos do período quinhentista, o que exige criatividade tanto a nível das ementas escolhidas, como também na apresentação dos pratos e decoração dos espaços. <
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>aviação Tiago Martins – delegado da Aigle Azur para Portugal
Flexibilização de tarifas com “balanço muito positivo” Em 2016, a companhia aérea privada francesa Aigle Azur cresceu no mercado português e são de crescimento, em passageiros e preço médio, as perspectivas para este ano, ainda que não estejam previstas novas rotas e o voo entre Porto e Lyon não seja retomado por enquanto. Em entrevista à Turisver, Tiago Martins, delegado em Portugal, anunciou ainda que o escritório de Lisboa vai passar a responder pelo mercado espanhol. "(4".5)=.&>)8#?&)(8%,&
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urisver – Como é que correu o ano de 2016 para a Aigle Azur no mercado português?
Tiago Martins - Foi um ano muito bom mas foi também um ano muito complicado. Muito bom porque conseguimos assumir mais riscos colocando mais voos e rotas para Lisboa e o Porto, com a introdução do night stop e o lançamento da rota Porto-Lyon. Mas foi também muito complicado porque tivemos um problema interno, enfrentámos uma greve de pilotos que se juntou às greves dos controladores aéreos em França que nos causou prejuízos superiores a 12 milhões de euros. Por via deste resultado negativo, como a Aigle Azur é uma companhia privada, os accionistas pediram-nos para reduzirmos ao máximo as perdas neste Inverno. Daqui resultou que tivemos que parar no Inverno com a rota Lyon-Porto, que foi uma decisão económica positiva embora pense que em termos meramente comerciais foi uma decisão negativa, mas estamos aqui para assumir isso mesmo. Nas rotas para Lisboa e Porto, o nosso load factor tem crescido, o nosso cupom médio também e a nossa estratégia de vender bilhetes com ou sem mala acabou por dar frutos - e isso hoje até é mais fácil 21<
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porque a TAP se lançou entretanto também nesta estratégia. Por via de todas estas situações, em termos comerciais o ano foi espectacular, com mais voos e novas rotas, mas a motivação acabou por cair um pouco por razões alheias ao comercial e à companhia. Relativamente às greves, assumimos todos os passageiros, ou seja, transportámos todos os passageiros, fretámos muitos aviões para o conseguirmos fazer e recrutámos uma equipa suplementar de cinco pessoas para podermos tratar de todas as reclamações. Os voos de Lyon para o Porto vão ser retomados? Não, pelo menos para já porque o nosso objectivo vai ser recuperar as perdas. Respondendo de forma mais precisa: para este ano a recolocação do voo está fora de questão, no próximo ano ainda não sabemos. Este Verão apenas vamos abrir um rota à partida de Paris para Beirute. Não é uma rota à partida de Portugal mas falo dela porque temos muitos pedidos do mercado português e também temos alguns pedidos do Líbano para Portugal. Falou na flexibilização de preços, dependendo da bagagem transportada pelos passageiros. Que balanço faz dessa estratégia?
Essa estratégia foi implementada há ano e meio e nos primeiros tempos foi bastante complicado porque o mercado não estava habituado. Hoje, no entanto, fazemos um balanço muito positivo, não só porque nos dá uma grande flexibilidade para combinarmos os nossos voos com os de outras companhias, como por ser bom para as famílias que muitas vezes compram apenas uma bagagem e viajam três ou quatro pessoas, o que é bastante mais económico. A nível financeiro, para a companhia, os resultados são também positivos já que permitiu fazer crescer a nossa receita média por passageiro.
OFERTA DE VERÃO AUMENTA 6% Para este Verão IATA o que é que a Aigle Azur tem como oferta no mercado português? Face ao ano passado a nossa oferta de Verão vai crescer cerca de 6% em termos do número de voos. Prevemos um crescimento das operações nos períodos de pico, nomeadamente na Páscoa e nos feriados portugueses, concretamente 25 de Abril, 1 de Maio e em Junho, bem como nos feriados franceses. Nestes casos colocaremos oferta extra para podermos responder à procura, seja para Lisboa, Porto ou Algarve. Fora
[Em 2017] “Se aumentássemos 2% a 3% no número de passageiros, seria um bom ano para nós, até porque estamos a perspectivar um aumento no preço médio”
estes períodos, a nossa estratégia vai passar por um crescimento suave. Nas vossas rotas entre França e Portugal, transportam mais portugueses ou mais franceses? Em termos anuais, os franceses representam cerca de 60% dos passageiros, com os restantes 40% a serem formados por portugueses residentes em Portugal ou emigrantes. Na época de pico, o tráfego é ao contrário, ou seja, 60% dos passageiros são residentes em Portugal ou emigrantes e 40% de turistas franceses. Mas entre os emigrantes que transportamos, muitos deles
acabam também por se transformar em turistas para Portugal. As vendas realizadas em Portugal, quanto é que representam? Em termos anuais têm um peso de 30%. O que tem aumentado muito é o trafego de passageiros de pequenas empresas que vão a França em negócios e os passageiros que em Paris apanham voos de ligação para outros destinos, com outras companhias, caso do Canadá com a Corsair, ou a Martinica. O facto de termos um avião que faz night stop tem ajudado muito porque sai muito cedo de Lisboa e chega a Paris ainda a tempo dos voos de longo curso. No regresso, também beneficia porque sai muito tarde de Paris mas chega ainda a tempo de o passageiro dormir em Lisboa. Positivo é o facto de este tipo de mercado estar a crescer muito não só ao nível do lazer como do corporate. Dada a vossa estrutura accionista, o facto de no Verão se iniciarem voos directos entre a China e Portugal altera alguma coisa na vossa estratégia? Actualmente não muda nada. A Aigle Azur está a continuar o pro-
cesso que começou há dois anos, de preparação da empresa para o longo curso. Os voos para Beirute, o aumento das frequências para Bamako, a abertura da rota para a Guiné Conacri este Inverno, à partida de Paris e a análise de outros mercados em termos de voos nocturnos está relacionada com o objectivo de abertura do longo curso. Enquanto director comercial tenho que ter esperança em que o longo curso consiga ser para o ano uma realidade, mas ainda não é certo. Se não tivéssemos tido um prejuízo de 12 milhões de euros, certamente os resultados surgiriam mais depressa.
MERCADO PORTUGUÊS DEVERÁ CRESCER 2 A 3% Para este ano, quais são as vossas perspectivas relativamente ao mercado português?
A Aigle Azur é sempre muito participativa no que toca a acções com os agentes de viagens. O que é que têm perspectivado para este ano?
Se aumentássemos 2% a 3% no número de passageiros, seria um bom ano para nós, até porque estamos a perspectivar um aumento no preço médio. Estas perspectivas de crescimento assentam na estratégia que estamos a desenvolver e nas muito boas relações que temos com o mercado. Estamos há 10 anos em Portugal e durante este tempo estabelecemos relações muito sólidas.
Como acontece todos os anos, vamos participar nas principais convenções, na Airmet, na Go4Travel, em princípio também na RAVT e vamos participar na BTL e no Mundo Abreu. Tentamos sempre ter uma relação de grande proximidade com os agentes de viagens e orgulhamo-nos de dizer que qualquer agência de viagens do país já foi visitada por um comercial da Aigle Azur.
Estamos sempre abertos a iniciativas que nos sejam propostas por agências de viagens ou outras entidades, nomeadamente fam trips. Este ano abrimos uma página de Facebook para os portugueses, e em função da evolução do mercado iremos, certamente, fazer mais coisas direccionadas aos portugueses. Não tem a ver com o mercado português mas é uma novidade: por pedido das agências de viagens espanholas, a delegação da Aigle Azur em Portugal vai passar a ser responsável também pelo mercado espanhol onde, até agora, éramos representados por uma empresa. <
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>figuras
>últimas
Tamir Kobrin
Director-geral | Anantara Vilamoura Algarve Resort A Anantara Hotels, Resorts & Spas nomeou Tamir Kobrin para o cargo de directorgeral do Anantara Vilamoura Algarve Resort, a primeira unidade da marca na Europa, com abertura marcada para o próximo dia 1 de Abril. Tamir Kobrin muda-se assim para a Europa depois de liderar a abertura do Anantara Peace Heaven Tangalle, a primeira unidade da marca no Sri Lanka. Kobrin tem mais de 20 anos de experiência em gestão de hotéis e resorts de luxo nos EUA, Caraíbas, Europa, Médio Oriente e Sudeste Asiático, tendo sido responsável pela abertura de diversas unidades na Ásia. Formado em Gestão Hoteleira na Les Roches Hotel Management School e com um programa de Desenvolvimento Avançado na Universidade de Cornell, iniciou a sua carreira no Les Trois Rois Hotel em Basel, na Suíça. <
Ramzy Fenianos
Luis Calado
Gestor de clientes | Viajes InterRías Portugal
A Viajes InterRías, operador turístico galego especializado na gestão de grupos e circuitos, acaba de contratar Luís Calado como gestor de clientes em Portugal. Até ao passado mês de Agosto, este profissional tinha a responsabilidade da gestão B2B da agência CN Travel no nosso país. Com grande experiência comercial, Luís Calado exerceu funções na Sonae Turismo, bem como na direcção de Marketing e Produto da Orizonia em Portugal. O director comercial da Viajes InterRías, Fabián Buezas louva a vasta experiência de Luís Calado na gestão de grandes contas. <
ESTH/IPG marca a diferença na formação A Escola Superior de Turismo e Hotelaria do Instituto Politécnico da Guarda (ESTH/IPG), situada em Seia, procura marcar a diferença no que à formação diz respeito e está atenta aos desafios do futuro, procurando, acima de tudo, valorizar os seus maiores activos: os seus estudantes. Com o slogan “Formar para o Futuro”, o objectivo da instituição de ensino superior tem sido incutir nos seus estudantes capacidade crítica e criativa, através da participação em actividades extracurriculares que potenciem o talento e o empreendedorismo aliada a uma consistente formação teórico-prática ministrada por docentes e especialistas com provas dadas no mercado de trabalho. Significa também uma aposta na participação dos seus estudantes em diversas acções internacionais (visitas de estudo, estágios, concursos, Programa Erasmus) e no desenvolvimento das suas Soft Skills através de formações, palestras e workshops temáticos. A realização de estágios obrigatórios em todos os cursos permite aos estudantes da ESTH/IPG uma rápida integração no mercado de trabalho, traduzindo excelentes níveis de empregabilidade, quer ao nível dos diplomados dos seus curso de licenciatura (Turismo e Lazer ; Gestão Hoteleira; Restauração e Catering), quer ao nível dos CTEsP (Cozinha e Produção Alimentar e Animação Turística e do Património Cultural e Natural). Ao nível do mestrado em Gestão e Sustentabilidade no Turismo, o enfoque está na investigação e na realização de trabalho de campo com o objectivo de proporcionar a estes estudantes, que na sua maioria já se encontram inseridos no mercado de trabalho, obtenham cada vez mais conhecimentos das mesmas. A sua localização descentralizada permite uma estreita ligação com as empresas do sector turístico e hoteleiro da região e facilita o trabalho em rede e parceria com outros estabelecimentos de ensino da região. Para além de um edifício moderno, funcional e totalmente equipado para uma sólida formação teórica e prática a ESTH/IPG terá em funcionamento, a partir do próximo ano lectivo, uma residência de estudantes com capacidade para 31 alunos (11 duplos e 3 triplos). <
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Vice-presidente de desenvolvimento | Minor nao EMEA Acaba de ser nomeado pela Minor Hotels, vice-presidente de Desenvolvimento para a EMEA – Europa, Médio Oriente e África. O novo vice-presidente de desenvolvimento traz uma experiência de mais de 10 anos na área da hotelaria e do imobiliário. Com foco no desenvolvimento de negócios, planeamento estratégico e gestão de activos na hotelaria internacional, o seu currículo inclui experiência no Bouygues Real Estate Group, em França, bem como no Sama Dubai Holding Group e no IFA Hotels & Resorts, ambos no Dubai. <
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FRANÇA
TAXAS INCLUÍDAS IDA SIMPLES *
Aigle Azur - RCS Bobigny 309 755 387 - Crédits photos : Shutterstock
DESDE
32
€
PARIS-ORLY aigleazur.pt
808 500 997 Custo de uma chamada local
na sua agência de viagens
*Tarifa desde, ida simples em Classe Económica, despesas de reserva não incluídas, tarifa sujeita a condições e disponibilidade à partida de Lisboa, Porto, Faro ou Funchal com destino a Paris-Orly. Bagagem de Cabine de 10kg incluída no preço do bilhete. Custos adicionais para Bagagem de Porão.