Turisver de Abril 2017

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Q Abril de 2017 Q Mensal Q Nº 851 Q Ano XXXII Q Preço 5€ Q Director José Luís Elias

| A informação para os profissionais do Turismo |

BTL 2017 A feira de todos os recordes Caroline Parot – CEO do Grupo Europcar Nova estratégia tem foco nas necessidades dos clientes Dom Pedro Hotels & Golf Collection Reforço do golfe traz alteração de marca e imagem

José Manuel Antunes

director-geral do operador turístico Sonhando

Oferta charter cresce 32,8%

Air Transat Alarga operação de Verão até Novembro

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viagens que sos na programação das Na Nortravel somos rigoro idada dos cu o eçã Por um lado, pela sel propomos ao mercado. ssionaofi pr e r outro lado, pelo rigor nossos fornecedores. Po ta ofervas ssa no qualquer viagem da ão de lismo na preparação de zaç eli fid a alcançados, permite as de ta, que, pelos resultados zen de s ga r seu intermédio, de lar s que agentes de viagens e, po ma gra pro . De um modo geral, os milhares de clientes finais complexidade. propomos são de grande

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>abertura De 29 a 31 de Maio em Leiria

4º “Vê Portugal” recebe Primeiro-ministro O programa do 4º Fórum Turismo Interno “Vê Portugal”, organizado pela Turismo Centro de Portugal, traz consigo algumas novidades, como é o caso de um Jantar de Gala com entrega de prémios. Também pela primeira vez, o evento vai contar com a presença do Primeiro-ministro António Costa que encerrará os trabalhos.

“ Em 1º lugar

está o conforto.

TEXTO: FERNANDA RAMOS

Rodrigo

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presença do Primeiro-ministro no nagear personalidades que se destacaram no encerramento do “Vê Portugal” – sector turístico nacional e regional. Também 4º Fórum Turismo Interno que se ali será apresentado o novo filme promocional realiza em Leiria, no Teatro José do Turismo Centro de Portugal e serão entreLúcio da Silva, de 29 a 31 de Maio, gues os Prémios de Concurso de Empreende“dá peso institucional” ao evento e constitui-se dorismo Turístico “José Manuel Alves”, insticomo “reconhecimento nacional” da sua im- tuídos pelo Turismo Centro de Portugal, e que portância”, afirmou Pedro Machado, presiden- visam apoiar projectos inovadores no sector do te da Entidade Regional de Turismo Centro de Turismo com implementação na região Centro. Portugal, que desde a primeira hora assumiu a Novidade é também a actividade “Vê Portugal”– organização do evento. Conhece Leiria, iniciativa que visa potenciar o Foco que persiste conhecimento mais é a abordagem do profundo da cidade mercado interno anfitriã do evento, que pesa 58% no Painéis bem como a vontade turismo da região “Programas de Apoio à Valorização e de revisitar e recoCentro. “Portugal Qualificação do Destino – Portugal mendar o destino. está hoje muito 2020” “Valorização e Qualificação do Destino Depois de Viseu em vinculado para – O Papel dos GAL – Grupos de Acção Local” 2014, Aveiro em 2015 uma intervenção “Mercado Interno Alargado – Parcerias e Coimbra em 2016, no domínio interTransfronteiriças” o que Pedro Machanacional (…) mas “A Importância das Industrias Criativas do espera este ano nós, no Centro de para a Gestão de um Destino Turístico” é superar a fasquia Portugal, somos dos 600 participan “Como Promover / Vender um Destino” ainda hoje um tes que assistiram ao destino maioritaevento em Coimbra. riamente depenArgumentos não faldente do mercado interno e entendemos que tam num Fórum que vai contar, entre outros, devíamos continuar a ter um foco de valoriza- com as presenças do Primeiro-ministro, Antóção deste mercado”, explicou Pedro Machado, nio Costa, de Ana Mendes Godinho, secretária acrescentando que o mercado interno “permi- de Estado do Turismo, Pedro Machado, Javier te-nos não só alavancar mais visitas ao longo Ramírez Utrilla, director-geral de Turismo da do ano como também, sobretudo, em épocas Junta de Castela e Leão, Ana Abrunhosa, presido ano em que ainda temos fortíssimas marcas dente da CCDR Centro, Airan Berg, director de de sazonalidade”. Projectos Internacionais de La Valetta – CapiO 4º “Vê Portugal” traz consigo algumas novi- tal Europeia da Cultura 2018, e Michel de Blust, dades como o Jantar de Gala “Vê Portugal”, que secretário-geral da ECTAA - Confederação Euterá lugar a 30 de Maio no Palace Hotel Monte ropeia das Associações de Agências de Viagens Real, e em que o Turismo do Centro irá home- e Operadores Turísticos Europeus. <

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>editorial >editorial “NĂŁo basta dirigir-se ao rio com a intenção de pescar peixes; ĂŠ preciso levar tambĂŠm a redeâ€?. ProvĂŠrbio ChinĂŞs

> Ena tantos ‌!

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egundo a Organização Mundial do Turismo, a China jå Ê o maior emissor de turistas mundial ,tendo o número de turistas chineses que viajaram para o exterior ultrapassado os 135 milhþes em 2016. Acresce que são tambÊm os turistas chineses os que mais gastam em viagens fÊrias, com o valor das despesas a ascender, o ano passado, aos 245 mil milhþes de euros. O gasto dos turistas chineses Ê significativo quando comparado com o dos outros países que compþem o Top3 do ranking, nomeadamente os Estados Unidos, que ocupa o segundo lugar com 115 mil milhþes de euros, e o mercado alemão que, com cerca de 74 mil milhþes, ocupa a terceira posição do raking.

JosĂŠ LuĂ­s Elias, Director joseluiselias@turisver.pt

Para Portugal o mercado chinĂŞs ĂŠ o que se costuma dizer “uma gota de ĂĄgua no oceanoâ€?. Em 2016 o nosso paĂ­s recebeu mais 30 mil turistas chineses que em 2015, chegando aos 180 mil, os quais, segundo dados do Banco de Portugal, geraram uma receita de pouco mais de 72 milhĂľes de euros, ainda assim um valor que constitui recorde. Estes nĂşmeros, vistos de forma rĂĄpida, sĂŁo pequenos face Ă realidade e ao potencial futuro deste mercado asiĂĄtico, no entanto se pensarmos nas causas encontraremos por certo bons argumentos que o justificam. Uma das principais causas ĂŠ o desconhecimento de Portugal por aquelas paragens. A nossa histĂłria com a China tem sĂŠculos e precisa de ser reavivada, sĂł a regiĂŁo Macau mantĂŠm vivos e algo presentes os laços entre dois paĂ­ses tĂŁo distantes e que nem sequer estĂŁo ligados de forma directa por via aĂŠrea. Outra justificativa ĂŠ a de a China nunca ter estado no grupo de mercados turĂ­sticos prioritĂĄrios para o nosso paĂ­s. Portugal recebeu em 2016 um total de 19 milhĂľes de turistas, na maioria provenientes de mercados considerados estratĂŠgicos como o Reino Unido, a Alemanha ou a Espanha. Finalmente, depois de anos em que muito se falou das grandes potencialidades do mercado da China, que actividades econĂłmicas como o calçado e o vinho começaram a conquistar pequenas quotas de mercado neste paĂ­s, e grandes empresas chinesas nos descobriram para fazer os seus investimentos, o turismo resolveu dar o seu principal “pontapĂŠ de saĂ­daâ€? e partir Ă â€œconquistaâ€? dos turistas do paĂ­s da Grande Muralha. O ano de 2017 ĂŠ o do pontapĂŠ de saĂ­da: começou com um aumento de 70% nas verbas para investimento promocional na China, para 1,7 milhĂľes de euros, continuou com uma ronda de workshops que uma equipa chefiada pela secretĂĄria de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, e pelo presidente do Turismo de Portugal, LuĂ­s AraĂşjo, realizou no final de Março neste paĂ­s, e vai prosseguir com a inauguração, a 26 de Julho pela companhia aĂŠrea chinesa Beijing Capital Airlines, da rota entre Hangzhou, na costa leste da China, e Lisboa, com voos trĂŞs vezes por semana e paragem em Pequim. A terminar o ano Macau vai receber o 43Âş Congresso Nacional da APAVT, mais uma oportunidade que nĂŁo pode ser desaproveitada, na estratĂŠgia de conquista deste mercado. Como se costuma dizer os “dados estĂŁo lançadosâ€?, parece que a conjuntura nos estĂĄ favorĂĄvel, mas ĂŠ bom ter presente que este ĂŠ apenas um inĂ­cio, que o mercado turĂ­stico chinĂŞs tem um potencial de milhĂľes, mas o paĂ­s ĂŠ grande e exige um esforço promocional enorme. Outro aspecto importante ĂŠ a necessidade de nos prepararmos para receber estes turistas com as suas especificaçþes culturais, gastronĂłmicas e a cima de tudo linguĂ­sticas. Temos muito pois para fazer, sob pena de ficarmos muito aquĂŠm do que podemos conseguir. <

Medalha de Prata de MĂŠrito TurĂ­stico do Governo PortuguĂŞs

Turisver

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//TAP a voar para Recife É de enaltecer a firmeza e convicção com que foi lançada pela TAP, hĂĄ meio sĂŠculo, a rota que liga Lisboa a Recife, no estado nordestino de Pernambuco. O primeiro voo foi realizado a bordo do CS-TBA de nome Santa Cruz, o primeiro Boeing 707 ao serviço da companhia e a operação manteve-se ininterrupta atĂŠ aos dias de hoje em que a TAP continua a voar para Recife, mas agora em Airbus A330, com capacidade para 263 passageiros.

Medalha de Prata da APAVT de MĂŠrito TurĂ­stico

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>opiniĂŁo www.turisver.com

i TURI por: Atilio Forte

TĂłpicos do mĂŞs: QuestĂľes prĂĄticas para quem tem o mercado chinĂŞs em mira: Todos os destinos e empresas que vĂŞm procurando captar e beneficiar do cada vez maior contingente de turistas chineses (a China jĂĄ ĂŠ o maior mercado emissor do Mundo) tĂŞm-no feito nĂŁo apenas atravĂŠs de campanhas publicitĂĄrias em mandarim mas, tambĂŠm, pela implementação de um vasto conjunto de comodidades, de entre as quais se destacam a oferta de cozinha chinesa, a disponibilização de canais televisivos em lĂ­ngua chinesa e a formação especĂ­fica dos recursos humanos, de modo a melhor satisfazerem e acolherem os consumidores dali oriundos. Por isso, quem quiser “entrar a sĂŠrioâ€? neste mercado terĂĄ, forçosamente, de considerar estes aspectos. Grandes cadeias querem diminuir desperdĂ­cios: Uma larga maioria das principais cadeias hoteleiras entende que pode melhorar o seu desempenho e resultados operacionais atravĂŠs de um combate mais eficaz ao desperdĂ­cio alimentar. Para tal estĂŁo a desenvolver programas-piloto, conjuntamente com o WWF – World Wildlife Fund for Nature, visando implementar estratĂŠgias preventivas que passam pela formação dos seus trabalhadores, pela avaliação/medição do desperdĂ­cio, por “educarâ€? os clientes e pela revisĂŁo das ementas. Quando os robots substituem as pessoas e interagem com os clientes: O Hotel Henn-Na, localizado em TĂłquio (JapĂŁo), apostou na inovação pela incorporação de uma fortĂ­ssima componente tecnolĂłgica atravĂŠs da qual, por exemplo, consegue que o acesso a cada um dos seus 100 quartos seja feito por reconhecimento facial. Mas o mais curioso ĂŠ que conta com um total de 140 robots e, apenas, 7 pessoas, para receberem e atenderem os seus hĂłspedes. Desde dinossauros na portaria, a robots que entregam as malas nos quartos e explicam aos clientes as comodidades que tĂŞm ao seu dispor, atĂŠ uma lata de lixo falante no “lobbyâ€?, hĂĄ de tudo um pouco. E a experiĂŞncia tem sido tĂŁo bem sucedida que a empresa jĂĄ pensa em novas aberturas!

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ComentĂĄrio Turisver.com – O turismo estĂĄ em alta e o sector financeiro parece estar a reconhecer isso mesmo. Tanto assim que atĂŠ jĂĄ existem campanhas publicitĂĄrias que demonstram a disponibilidade destas instituiçþes para apoiarem a actividade turĂ­stica. Que efeito positivo ĂŠ que esta situação pode gerar nas empresas do turismo? Atilio Forte – Esta ĂŠ, e por favor nĂŁo nos levem a mal, aquilo que poderĂ­amos designar por uma pergunta “traiçoeiraâ€?, uma vez que a sua resposta tende a ser Ăłbvia e por isso clara, tal como aparentemente favorĂĄvel e de grande importância para o bom desempenho das empresas do turismo, seja no seu dia-a-dia, seja para o seu futuro, sobretudo no que respeita a tudo o que se prende com o investimento. Por este motivo, e para nĂŁo cairmos na tentação fĂĄcil do seu enaltecimento e no elogio dos mĂşltiplos efeitos positivos que a mesma poderĂĄ provocar, ĂŠ fundamental que consigamos vislumbrar um pouco mais alĂŠm do que estĂĄ Ă vista, procurando reflectir sobre o que estĂĄ por baixo (como agora ĂŠ moda dizer-se) da camada de “espumaâ€? mais Ă superfĂ­cie, evitando que se criem expectativas elevadas que, como veremos, nos tempos mais prĂłximos poderĂŁo nĂŁo ter a tradução prĂĄtica desejada. Assim, importa que comecemos por sublinhar que o turismo ĂŠ, como se sabe, uma actividade econĂłmica de capital intensivo, sendo por isso de vital importância que o sector financeiro compreenda e perceba a razĂŁo desta sua caracterĂ­stica, tal como tambĂŠm ĂŠ decisivo que sempre que um projecto de investimento turĂ­stico ĂŠ analisado, se tenha em consideração que o seu prazo de amortização ĂŠ, na quase totalidade dos casos, sensivelmente o dobro do registado nas demais ĂĄreas da economia. Feita esta ressalva, se por um lado ĂŠ de saudar a predisposição e disponibilidade do sector financeiro em aliar-se Ă mais pujante actividade da nossa economia, por outro lado nĂŁo deveremos esquecer-nos que existem problemas quer a montante, quer a jusante, que necessitam de um olhar mais profundo, jĂĄ que podem comprometer aquela que ĂŠ, temos a certeza, uma genuĂ­na manifestação de vontade para a criação de uma saudĂĄvel aliança. Desde logo porque desde a crise financeira mundial de 2008 que aquele sector, particularmente no nosso paĂ­s, e concretamente no que se refere Ă banca, vem passando por sucessivos e graves problemas que tĂŞm atingido as suas empresas, abalando a credibilidade de umas, colocando outras em situação periclitante ou, mesmo, fazendo com que algumas tenham visto a sua actividade cessar de forma abrupta. Por seu turno, desde esse mesmo perĂ­odo que as empresas turĂ­sticas, apesar de terem demonstrado uma fantĂĄstica resiliĂŞncia e uma capacidade de auto-regeneração Ăşnica e, nĂŁo obstante, os bons resultados turĂ­sticos que globalmente Portugal tem vindo a alcançar, continuam a evidenciar – genericamente falando – “apertosâ€? sĂŠrios ao nĂ­vel da tesouraria, bem como a apresentar balanços com capitais prĂłprios negativos, para jĂĄ nĂŁo referirmos que a composição do tecido empresarial do turismo caracteriza-se por uma grande atomização. Estamos, portanto, perante um quadro onde estĂŁo expostas algumas das maiores fragilidades que ambas as partes apresentam, o qual, acreditamos, explicita melhor a razĂŁo de termos começado por afirmar que esta era uma questĂŁo “traiçoeiraâ€?. É que quando uns precisam, a longo prazo, de capital para investir, os outros nĂŁo estĂŁo em condiçþes de lho garantir; e quando o podem (e querem) fazer, nem sempre encontram a robustez econĂłmico-financeira que acautele o risco de realizarem essas operaçþes. Retirando desta equação as excepçþes que ( felizmente) existem, entramos naquilo que podemos designar por “cĂ­rculo viciosoâ€? tendo, de um lado, empresas com enorme exiguidade de capitais (os bancos), o que significa que tĂŞm de ser extremamente selectivas na sua aplicação e, do outro lado, empresas que nĂŁo apresentam a solidez devida (as turĂ­sticas), que se traduz numa reduzida capacidade para acederem ao crĂŠdito, seja ele de curto, mĂŠdio ou longo prazo. Acresce a tudo isto o facto de existir por parte da banca um relativo desconhecimento sobre a complexidade do turismo actual, que em nada ajuda a uma melhor percepção dos projectos de


ISMO Nota: Recordamos que esta ĂŠ uma rubrica em que privilegiamos o envolvimento com os leitores que podem colocar questĂľes a Atilio Forte atravĂŠs do e-mail iturismo@turisver.pt

investimento que lhe sĂŁo apresentados, a que se somam “enganosâ€? passados – provocados tanto por excessiva “boa vontadeâ€? na concessĂŁo de crĂŠdito, devido a elevada liquidez, como por terem acedido a financiar negĂłcios “brilhantesâ€?, que apenas o eram na cabeça dos seus promotores –, que estiveram na origem de um sem nĂşmero de imparidades, as quais tiveram como resultado ou (pelo menos) deram um forte contributo, entre muitas outras consequĂŞncias, para a implosĂŁo de empresas de referĂŞncia e/ou dimensĂŁo de ambos os lados. Em suma, apesar de considerarmos muito positiva esta “vontadeâ€? do sector financeiro em apostar no turismo (atravĂŠs das suas empresas), estamos em crer que enquanto nĂŁo forem definitivamente ultrapassados os problemas que a banca atravessa, enquanto nĂŁo houver uma melhor compreensĂŁo e conhecimento da realidade (e complexidade) do que a actividade turĂ­stica ĂŠ hoje, das suas especificidades e peculiaridades, e enquanto os bons resultados do nosso turismo nĂŁo se fizerem sentir de forma significativa quer nas tesourarias, quer nos balanços das empresas que nele operam, dificilmente conseguiremos sair do “cĂ­rculo viciosoâ€? em que nos encontramos e entrarmos num “ciclo virtuosoâ€?, no qual exista, de parte a parte, um ambiente saudĂĄvel e propĂ­cio ao desenvolvimento dos negĂłcios. E quando aĂ­ chegarmos, pois nĂŁo duvidamos que assim acontecerĂĄ, naturalmente que as melhores “campanhas publicitĂĄriasâ€? passarĂŁo a ser os projectos financiados, principalmente os de longo prazo, e o acesso fĂĄcil ao crĂŠdito por parte de todas as empresas do turismo, independentemente da sua dimensĂŁo, pela credibilidade creditĂ­cia que oferecerĂŁo. <

O+ do mĂŞs: Ao que tudo indica as perspectivas do turismo cubano, particularmente no que respeita ao investimento estrangeiro, continuam “de vento em popaâ€?. A provĂĄ-lo estĂŁo: os pouco mais de 4.000 novos quartos de hotel que alargaram a sua oferta no ano transacto, o que motivou que a barreira das 70.000 unidades de alojamento fosse ultrapassada; os 110 projectos turĂ­sticos que o paĂ­s actualmente tem em “carteiraâ€? e para os quais procura parcerias com investidores estrangeiros; o inĂ­cio das operaçþes de cruzeiros que tocam o porto da capital cubana por parte da Azamara Club Cruises (marca que pertence Ă Royal Caribbean Cruises); e, para nĂŁo sermos exaustivos, a “luz verdeâ€? dada pelo Governo dos Estados Unidos da AmĂŠrica – a primeira em quase seis dĂŠcadas – Ă Starwood Hotels & Resorts, para passar a gerir e operar trĂŞs novas unidades em Havana (os antigos Hotel Quinta Avenida, Hotel Inglaterra e Hotel Santa Isabel, que agora irĂŁo entrar em processo de renovação e consequente alteração da marca), aparentemente contrariando a maior parte das expectativas dos analistas, que estavam convictos que a Administração Trump iria provocar um refluxo nas relaçþes polĂ­ticas e econĂłmicas entre ambos os paĂ­ses, cujos primeiros passos foram dados no Ăşltimo ano de mandato da Administração Obama. A RepĂşblica de Cuba apresenta-se assim, caso nĂŁo aconteça qualquer inflexĂŁo, como um dos mais promissores destinos turĂ­sticos da AmĂŠrica Latina. <

A rubrica opiniĂŁo tem o apoio da (59 Ă” &RPSDÂłLD (XURSHD GH 6HJXURV 6$ TURISVER | ABRIL DE 2017


JUNHO

Nacional e Internacional Novos Mercados, Novos Compradores, Novas Oportunidades Organização

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Parceiros


>entrevista José Manuel Antunes – director-geral do operador turístico Sonhando

Sonhando aumenta oferta charter face ao ano passado em 32,8%. TEXTO: JOSÉ LUÍS ELIAS

Cuba, com Cayo Coco e Varadero, continua a ser o destino estrela da Sonhando este Verão com operações mais longas e mais lugares, mas o operador aumenta o risco por via de outras operações, como Porto Santo e as novidades Dubrovnik e Agadir. Novidades não faltam à programação da Sonhando para este Verão e nesta entrevista o seu director-geral, José Manuel Antunes, fala-nos de todas elas.

urisver – Quando pensa na programação – e este ano a Sonhando aumenta substancialmente a sua oferta – interroga-se sobre aquilo que os portugueses querem ou segue uma determinada linha apenas porque é rentável e há a percepção que os portugueses comprarão o que houver no mercado?

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com Cuba – hoje são destinos banais em Portugal, naquela altura não. Ando sempre à procura de coisas diferentes até porque tento sempre não colidir com o que já existe.

José Manuel Antunes – Quem me conhece, sabe que eu não sou assim. Ao longo dos anos houve muitos destinos que fui eu que lancei em Portugal e sempre tive o cuidado de auscultar as pessoas, e tentar saber os destinos da sua preferência, para tentar ir ao encontro do que querem. Foi assim com os circuitos para a Suíça e a Áustria, com a Madeira a seguir ao 25 de Abril e quando em 1994 fiz os primeiros charters para as Caraíbas,

Nos últimos dois anos tivemos resultados fantásticos e, felizmente, nos últimos quatro anos, desde que estou na empresa, conseguiu-se inverter os resultados negativos com que o operador vinha vivendo. Logo em 2013, no meio ano em que estive na empresa, conseguimos ter lucro, pequenino é verdade, mas foi lucro. Desde então já recuperámos enormemente o que havia de atraso. Neste momento não temos nenhum problema com ne-

O embalo que a Sonhando está a ter, com o lançamento de mais e novos produtos no mercado, tem muito a ver com os bons resultados conseguidos nos últimos anos?

nhum fornecedor, pagámos uma boa parte das dívidas, cumprimos o acordo que tínhamos com a Vila Galé, e o único que está ainda em pagamento, porque a dívida era importante, é com os hotéis Oásis de Cabo Verde e do Brasil, mas vamos acabar de pagar em breve. Os resultados têm sido de facto muito bons, com margens que não pensei que conseguíssemos atingir, mas a estrutura é muito seca, quer a nível das instalações porque estamos nas que pertencem à euroAtlantic, quer a nível dos recursos humanos. A isto soma-se a situação de termos conseguido ter destinos de alta rentabilidade no mercado e estarmos a acompanhar a concorrência no que diz respeito aos preços, dando até um upgrade na qualidade. Há alguns anos, quando se falava da Sonhando não era pelas melhores razões, mas hoje é um dos operadores de referên-

cia no mercado, o que muito me orgulha, que orgulha toda a equipa que trabalha comigo e a administração da empresa. É evidente que com este trampolim de êxito e com a capacidade financeira de fazermos algum investimento, entendemos que devíamos reforçar a oferta e lançar coisas novas que curiosamente constituíram, desde que entrei, algumas das minhas ideias, caso dos acordos com a Panavisión, a Emirates e a MSC Cruzeiros. Em 2017 temos já realizadas grandes parcerias com estas organizações de referência no mercado mundial de viagens, vão ser três grandes parceiros da Sonhando e tudo se conjuga para termos cada vez mais sucesso e mais dimensão.

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É nessa linha que a Sonhando tem nos circuitos na Europa uma das suas grandes novidades deste ano? TURISVER | ABRIL DE 2017

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>entrevista

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Sempre foi uma ambição minha voltar aos circuitos na Europa, que sempre foram uma grande bandeira nos operadores em que trabalhei. Os primeiros circuitos na Europa foram feitos por mim em 1972, no sistema de avião mais autocarro e agora trata-se de regressar a esse tipo de programação. Penso que há mercado e para garantir todas as partidas da operação, vamos fazê-la em conjunto com um grande operador espanhol, a Panavisión, que nos garante também a possibilidade de termos um preço competitivo. A nossa ideia é dar mais uma alternativa ao mercado e com isso não queremos confrontar ninguém. Há quem diga no mercado que esse operador usa hotéis de segunda para poder ter preços competitivos… Hoje em dia isso não corresponde à realidade. Houve de facto um período que a Panavisión para concorrer com os outros operadores em Espanha, utilizava dois tipos de programação, sendo que num dos casos utilizava hotéis mais baratos para ter preços mais baratos. Mas é bom não esquecer o seguinte: a Panavisión é o maior fornecedor mundial do El Corte Inglés que é só o maior grupo de agências de viagens da Península Ibérica. O que vamos fazer vai estar ao nível da oferta de primeira que o El Corte Inglés apresenta aos seus clientes em Espanha, onde é líder de mercado.

CRUZEIROS EM CUBA Outra das novidades da vossa programação deste ano tem a ver com a parceria com a MSC Cruzeiros nos cruzeiros em Cuba. É uma parceria algo redutora, tem apenas a ver com os cruzeiros em Cuba, que é onde temos algum produto para agregar à MSC Cruzeiros. O acordo conseguiu-se por via desse ponto comum e as nossas relações têm sido óptimas desde o início. Aliás, o facto de termos iniciado o nosso roadshow de Cuba pelo Funchal, onde nunca tínhamos ido antes, acabou por ser provocado pela MSC Cruzeiros que tinha lá ancorado o MSC Magnifica, e foi a bordo deste navio que fizemos o nosso workshop em que estiveram presentes as seis cadeias hoteleiras que trabalham connosco em Cuba, para além de termos contado com a presença da senhora Embaixadora de Cuba. Por via desta parceria, vão ser resguardados lugares para quem quer chegar a Cuba e fazer um cruzeiro com a MSC Cruzeiros? Faz parte do nosso acordo a disponibilização de lugares no voo para Varadero. Tivemos a sorte histórica – e isso não foi combinado –, de fazermos o charter para Varadero aos sábados, o único dia possível para 12

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esta operação conjunta. Além de, nas nossas brochuras, oferecermos programas com avião e cruzeiro, vamos também promover pacotes de duas semanas para que as pessoas que assim o entendam, possam fazer o cruzeiro e depois fazer uma estadia em Cuba, criando assim um produto para o qual não existem alternativas no nosso mercado.

Japão, Emirados, Omã, Seychelles, Maurícias, são alguns dos destinos que vamos lançar, e estou muito confiante.

Mas no pico do Verão os operadores não costumam gostar de vender pacotes de duas semanas porque isso sai mais caro…

As novidades são Dubrovnik, na Croácia, e Agadir, em Marrocos. Agadir é, para mim, mais um regresso a um destino que também lancei em charter. Neste caso vai ser feito em parceria com a Viajar Tours, que é também uma parceria inédita para a Sonhando. No que toca a Agadir, são sete partidas de Lisboa e do Porto, não é uma operação grande mas que terá a

Quando as operações são curtas esse problema coloca-se, é verdade, mas quando as operações começam a ser mais extensas, e a nossa para Varadero já é bastante extensa, vender programas de 15 dias não é grave, mesmo sem cobrar suplementos já se torna suportável. Este é um programa exclusivamente vosso? É exclusivo da Sonhando e dos seus parceiros na operação de Cuba, ou seja, o agente de viagens só pode comprar este produto à Sonhando, à Solférias ou à ITravel. Com a Emirates que acordo é que têm? Temos um acordo de tarifas para vários destinos e decidimos criar uma vasta operação para esta área do globo. Vamos aparecer com 14 ou 15 destinos este ano, temos objectivos claros de crescimento e estou certo de que vamos conseguir fazer muitas coisas com a Emirates. Índia, China,

AUMENTO DAS OPERAÇÕES DE RISCO A Sonhando tem este ano dois novos destinos em charter.

“Há alguns anos, quando se falava da Sonhando não era pelas melhores razões, mas hoje é um dos operadores de referência no mercado, o que muito me orgulha, que orgulha toda a equipa que trabalha comigo e a administração da empresa”

sua importância. A Croácia é um passo completamente diferente para nós. Como é conhecido houve movimentações para se lançar o destino Malta com outros players do mercado e entendemos que para mantermos uma certa tranquilidade no mercado devíamos abdicar disso, entrar no charter que existia e como contraponto entrámos também no da Croácia com o mesmo grupo de operadores, a Nortravel, a Viajar Tours e a Abreu. As partidas vão ser às segundas-feiras, no voo da White com 180 lugares, tanto no caso de Malta como da Croácia. Em Porto Santo também aumentam a oferta? Em 2016 Porto Santo foi o destino de maior rentabilidade da nossa programação. Estamos muito satisfeitos com Porto Santo e este ano vamos operá-lo de forma inédita, diria mesmo histórica, pois embora tenhamos os mesmos parceiros, a Solférias e a Halcon, vamos ter um novo parceiro aéreo que é a TAP que pela primeira vez vai por ao serviço de um voo charter um Airbus A321 com 216 lugares, tanto à partida de Lisboa como do Porto. Ou seja, o conjunto de operadores de que falei vai colocar no mercado 432 lugares em charter para Porto Santo, ao longo de 17 semanas, num total de 7.344 lugares. Em relação a Porto Santo, uma pergunta que se impõe é se têm os lugares de hotelaria perfeitamente seguros para a vossa operação? Perfeitamente pode ser uma força de


“Este ano a operação para São Tomé e Príncipe vai ser de risco, risco total. Os quatro operadores que operam o destino, Sonhando, Solférias, Soltrópico e Abreu, juntaramse e fizeram um acordo, quer com a STP Airways quer com o grupo Pestana, para vigorar de 1 de Abril até ao final de Outubro”

qualidade e no qual apostamos. As vendas, por enquanto, ainda são residuais mas já são algumas, não há semana em que não se faça uma venda, por isso queremos apostar em força até porque penso que é um destino de futuro. Quanto à Tunísia é um dos países que sempre me esteve no coração. Conheço a Tunísia há décadas e sempre que lá vou não sinto grande diferença de qualquer país da Europa, pela forma de agir das pessoas, a sua alegria, até a forma de vestir. A ideia de que a Tunísia é um país radical por ser islâmico é completamente falsa. É um país que aposta na qualidade e no turismo, a comida é fantástica, os restaurantes são bons tal como os hotéis e foi com grande mágoa que vi que os incidentes que lá ocorreram deitaram o turismo abaixo. As autoridades estão a levar a questão da segurança muito a sério, eu estive lá em Novembro do ano passado e senti que os locais onde há turistas estão muito vigiados. Este ano vamos operar a Tunísia em voos regulares, com a Tunisair, um pouco porque não queremos que se apague a chama de um grande destino turístico, no qual eu acredito, mas claro que não contamos com este destino para salvar o ano.

expressão, mas há responsabilidade financeira dos vários operadores envolvidos para garantirem as camas, e são muitas centenas de milhares de euros – no conjunto das operações passa mesmo um milhão de euros. Portanto, o que posso dizer é que, formalmente, as camas hoteleiras estão garantidas. Este é um dos charters que este ano começa mais cedo na vossa programação? Vai começar a 5 de Junho, mas o charter para Varadero ainda começa dois dias antes. Varadero, feito em parceria aérea com a Jolidey, vai ter um grande prolongamento face aos últimos anos, começando dia 3 de Junho para acabar a 14 de Outubro, ou seja, vão ser 19 semanas de operação o que já significa mais risco. Cayo Coco é a grande bandeira da Sonhando, um charter que fazemos com a nossa empresa-mãe, a euroAtlantic e que também por isso é emblemática. Vamos ter uma vez mais a forte parceria do Grupo Gaviota que tem sido fundamental para esta operação e a dos hoteleiros. Também esta operação é este ano alongada para 11 semanas, vamos começar uma semana mais cedo e acabar uma semana mais tarde, disponibilizando cerca de 3.000 lugares durante o Verão, o que é fantástico porque não há mais nenhum charter para este destino. Com o prolongar de algumas operações charter e com a entrada de novos charters, caso de Agadir e Dubrovnik, a Sonhando aumenta bastante o seu risco este ano? Aumentamos o risco em um pouco mais de 30% face ao ano passado, concretamente 32,8%. Neste aumento inclui-se uma maior disponibilidade de lugares para Varadero, o ano passado na época baixa tínhamos 80 lugares, este ano vamos ter 130

Deixei para o fim a internacionalização da Sonhando para o Dubai, com o objectivo não só de dar apoio aos turistas portugueses mas acima de tudo para fazer incoming para Portugal. Já se pode saber mais alguma coisa sobre isto? e também temos mais semanas de operação. Por outro lado, o avião com que vamos operar para Cayo Coco também é um pouco maior e vamos operar mais duas semanas. Para Porto Santo voamos com um avião com mais assentos e temos mais uma semana de operação. Soma-se Dubrovnik e Agadir, que são novos. Ou seja, tudo aumenta. Um destino que não é de risco mas que a Sonhando tem vindo a operar é São Tomé e Príncipe. Vai continuar a acontecer? Este ano a operação para São Tomé e Príncipe vai ser de risco, risco total. Os quatro operadores que operam o destino, Sonhando, Solférias, Soltrópico e Abreu, juntaram-se e fizeram um acordo, quer com a STP Airways quer com o grupo Pestana, para vigorar de 1 de Abril até ao final de Outubro. Vamos utilizar os voos da STP para termos um partcharter permanente, nestes meses, e ficámos, praticamente em exclusivo, com as camas do Grupo Pestana. Isto não é novidade porque este grupo de operadores já há muito que programa com algum êxito este destino mas foi uma for-

ma de nos protegermos de ataques de operadores estrangeiros a operar em Portugal e garantir que tínhamos camas. Posso dizer que a responsabilidade destes quatro operadores ultrapassa um milhão de euros, o que é uma responsabilidade financeira forte. Com isto pensamos contribuir de forma decisiva para o crescimento do destino e para a sua afirmação definitiva no mercado.

TUNÍSIA E GUINÉ ENTRE AS APOSTAS Além destes destinos de que temos estado a falar, a Sonhando vai ter outras propostas? Vamos ter ainda a Tunísia e a Guiné, dois destinos pelos quais temos muito carinho. A Guiné é um destino que, em termos de aviação, tem sido explorado pela euroAtlantic, como é conhecido. Já este ano foi realizado um famtour em que nós estivemos presentes e estamos a promover seriamente os pacotes para este país, sobretudo os combinados de Bissau e arquipélago dos Bijagós que é um destino fantástico, onde há unidades hoteleiras de

Uma das minhas mágoas profissionais é a de nunca ter feito incoming porque adoro o meu país. Agora apareceu uma oportunidade para fazer uma coisa que não colidisse com nada do que já está feito, que não concorresse com players que estão neste mercado há muito, fazendo incoming de uma forma diferente, numa origem que não está explorada, que são os Emirados, o Dubai. Este projecto existe, é quase uma realidade e deve começar em breve. Tivemos uma espécie de ensaio a 1 de Abril, quando recebemos os primeiros clientes que têm uma vertente importante já que pertencem ao segmento de luxo. Vamos ter base no Dubai, onde já temos um pequeno escritório com funcionários locais, em parceria com uma grande empresa mundial ligada ao sector do turismo, que é a Interglobo, uma empresa indiana, sobretudo de representações, com 25 mil funcionários e que tem uma companhia aérea, a IndiGo, com 136 aviões. Claro que em Portugal também temos que montar uma pequena estrutura dentro da Sonhando para fazer este tipo de trabalho, mas estou muito entusiasmado e penso que este vai ser o grande salto da Sonhando. < TURISVER | ABRIL DE 2017

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>agenda

>notícias

Data: 11 e 12 de Maio Local: Funchal

Turistas recomendam o Algarve para férias

Congresso Internacional sobre Smart Cities O primeiro Congresso Internacional sobre Smart Cities, com incidência no Smart Tourism vai levar à capital madeirense um elevado número de especialistas, nacionais e estrangeiros, e adoptará um formato disruptivo na forma e conteúdo, claramente voltado para o futuro, para a comunicação e transmissão da mensagem de forma clara e directa. O objectivo é debater, reflectir e demonstrar soluções inovadoras que ajudem as cidades a contribuir para a riqueza nacional, atrair investimento e trabalhadores qualificados, bem como valorizar o produto turístico e contribuir para a sustentabilidade ambiental e económica, mantendo os equilíbrios necessários, protegendo o património, a autenticidade e a cultura ancestral dos respectivos povos, lê-se no site do evento.

A quase totalidade dos turistas que visitam o Algarve (98%) faz uma avaliação positiva do destino, com a grande maioria a afirmar que quer regressar e mais de 90% a antecipar que vai recomendar o destino. Praia, clima, gastronomia e população, são atributos que justificam a satisfação dos turistas. As conclusões são do estudo “O perfil do turista que visita o Algarve”, realizado para a Região de Turismo pela Universidade do Algarve, com o objectivo de conhecer e compreender as características, preferências e comportamentos dos turistas que visitaram a região em 2016. O estudo analisou as opiniões dos turistas ditos tradicionais e dos turistas residenciais, alojados em qualquer uma das diferentes zonas da região e viajando dentro ou fora da época alta – e as opiniões não são muito

diferentes, sendo a satisfação generalizada. No total, 95% dos turistas tradicionais que estiveram no Algarve em 2016 tem a intenção de recomendar o destino aos seus amigos e familiares, valor que sobe para 96% entre os turistas residenciais. Dentro deste último grupo, 80% têm intenção de voltar, enquanto entre os turistas tradicionais são 66% os que querem regressar. Números que levam o estudo a concluir que “mais de três quartos dos turistas são fiéis ao destino”. A afinidade dos turistas com a região é grande, embora seja mais evidente nos turistas residenciais, o que leva o estudo a concluir que ambos os tipos de turistas “constituem-se como excelentes embaixadores do Algarve”. O que o estudo também conclui é que “são os turistas que viajam em Julho/Agosto que maior afinidade revelam com o destino”. <

Data: 5 a 14 de Maio Local: Tavira

Algarve Nature Week A edição de 2017 da Algarve Nature Week, um dos maiores eventos dedicados ao turismo de natureza em Portugal, tem lugar entre os dias 5 e 14 de Maio, promovendo um rol variado de actividades ao ar livre e estadias em unidades de alojamento local por toda a região algarvia. Enquadrada na Algarve Nature Week, a Mostra da Natureza – espaço de exposição de empresas de animação turística, produtores locais e outras entidades - decorre de 5 a 7 de Maio, na zona recentemente requalificada das Quatro Águas em Tavira. Esta iniciativa envolve cerca de 150 propostas de experiências ao ar livre, 500 alunos de escolas do Algarve e 67 expositores.

Data: 24 de Maio Local: CCB Lisboa

Congresso sobre Investimento no Turismo “Investment Intelligence” é o tema do congresso, numa iniciativa do Grupo IFE, com o apoio do Turismo de Portugal. O evento vai reunir um conjunto de decisores de topo, com o congresso a querer tornar-se no evento de excelência no sector do Turismo – o InTurismo. Em foco estarão questões como ‘Impacto do Turismo na economia – perspectivas de crescimento’, ‘ Como pensar o projecto de forma a gerar mais rentabilidade e encontrar soluções que respondam à optimização e rentabilização do espaço’, ‘Instrumentos públicos de apoio financeiro’, ‘Soluções do sistema bancário’, ‘Fund raising: ampliações de capital/sócios’, ‘Estrutura financeira e prazos de operações’ e ‘Como identificar a melhor marca para investir?’. < 14

ABRIL DE 2017 | TURISVER

Anantara Vilamoura Algarve Resort inaugurado O Anantara Vilamoura Algarve Resort (exTivoli Victoria), primeira unidade da marca Anantara Hotels, Resorts & Spas na Europa, já foi inaugurado. Os 280 quartos, recentemente melhorados, apresentam pormenores subtis com materiais em madeira e fibras naturais da região. Para os mais novos, o hotel desenvolveu o Adventurers Crèche e Adventurers Kids Club, que serão inaugurados em meados de Maio. Para os adolescentes haverá o The Hub.

O recém renovado Anantara Spa oferece uma ampla selecção de terapias. Dispõe ainda de um ginásio aberto 24 horas, serviço de personal trainer e ainda um court de ténis de piso rápido. No resort existem ainda seis bares e restaurantes. Por outro lado, a unidade oferece um vasto leque de espaços e serviços exclusivos para todo o tipo de eventos. O centro de conferências tem capacidade para mais de 800 convidados nas suas versáteis salas de reunião. <


Europarque tem nova imagem O Europarque – Cidade dos Eventos, em Santa Maria da Feira, que em 2016 acolheu 146.260 visitantes e promoveu 209 eventos, acaba de fazer um rebranding da marca, que ganhou um prémio internacional de criatividade no Festival Prémios Lusófonos da Criatividade. A nova marca foi desenvolvida sob a direcção criativa do designer Paulo Marcelo/PMDESIGN e contou com a colaboração de Guðmundur Úlfarsson, da agência islandesa OrType. “A imagem gráfica desenvolvida para o Europarque apresenta-se como um sistema de comunicação

iconográfico, assumidamente monolítico, mas simultaneamente flexível, de simples apreensão e aplicação nos diversos suportes de comunicação”, refere o designer na memória descritiva do projecto, para realçar que pretendeu-se com o rebranding do Europarque conferir-lhe “modernidade, juventude e elegância”. <

TAP: Novos conceitos de tarifas nos voos intercontinentais A nova política comercial da TAP destinada a oferecer mais flexibilidade de escolha aos clientes dos voos intercontinentais passou a ter quatro opções para viajar em económica e duas em executiva, que correspondem a seis tarifas com serviços e ofertas diferentes. Esta decisão segue-se à tomada pela transportadora aérea portuguesa em Setembro último para destinos na Europa e Norte de África, em que os clientes podem escolher, de forma fácil e transparente, a opção que melhor serve o propósito da sua viagem, pagando apenas o preço correspondente ao tipo de produto que valorizam. Discount, Basic, Classic e Plus são as diferentes tarifas destinadas à classe económica, enquanto para a executiva os passageiros podem escolher entre a tarifa Executive ou a Top Executive. <

Be Live Hotels abre 2ª unidade em Portugal A Be Live Hotels, divisão hoteleira do grupo Globalia, acaba de incorporar na sua rede o Be Smart Terrace Algarve, a sua segunda unidade hoteleira em Portugal, depois do Be Live Family Palmeras Village, em Porches, no Algarve. O Be Smart Terrace Algarve dispõe de um total de 196 estúdios e apartamentos, está localizado também em Porches, junto à praia de Nossa Senhora da Rocha, com amplas vistas do Atlântico, permitindo ao mesmo tempo desfrutar da natureza, gastronomia e entretenimento, através de toda uma variedade de actividades e serviços para adultos e crianças como equitação, mergulho e pesca. “A cadeia hoteleira oferece actualmente mais de 8.800 quartos em 32 unidades hoteleiras de quatro e cinco estrelas, nomeadamente em Portugal, Espanha, Marrocos, Cuba e República Dominicana. <

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>reportagem

BTL 2017

Área ocupada: 4 Pavilhões da FIL

Total visitantes: 78.000 (+3% que em 2016)

BTL 2017

40.113 visitantes (+ 2%)

A feira de todos os recordes

Profissionais: 37.888 (+5%) Público fim-de-semana:

Em área de exposição e expositores, em visitas de profissionais e do público, a BTL 2017 foi a maior de sempre e os números finais, segundo a organização, ultrapassaram expectativas e estabeleceram novos recordes. Com direito a visita alargada do Presidente da República, a feira, que ficou marcada pela grande actividade dos expositores, mudou de “rosto” no fim-desemana, centrando-se no consumidor, na venda de produto ao cliente final e na animação para todos, à imagem dos últimos anos. TEXTO: FERNANDA RAMOS

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A

29ª edição da Bolsa de Turismo de Lisboa, que decorreu na FIL, no Parque das Nações, de 15 a 19 de Março, bateu recordes e ultrapassou expectativas. No total, a feira recebeu 78.000 visitantes, mais 3% que em 2016. Entre estes contaram-se 37.888 visitas de profissionais, num aumento de 5% face ao ano passado. No fim-de-semana dedicado ao público, 40.113 visitantes aproveitaram as promoções e descontos exclusivos na BTL, o que corresponde a um aumento de 2% em comparação com os números do ano passado. Isto significa que a Bolsa de Turismo de Lisboa terá encontrado o seu caminho, numa cada vez maior abertura ao público final através da venda de produto e, por outra parte, envolvendo cada vez mais as regiões e municípios, por um lado, os privados por outro – de um lado fazendo de umas e outros “Destino” e “Cidade” Convidada, de outro destinando espaços para que as empresas possam realizar acções de networking. Mas o bom momento que vive o nosso turismo e os maiores índices de confiança dos portugueses na economia do país, não serão estranhos ao êxito da 29ª edição da BTL. Por isso já antes de abrir portas a BTL gerava expectativas muito positivas, segundo a organização todas ultrapassadas na hora de apresentar contas. Na hora do balanço, Fátima Vila Maior, directora de área de feiras da FIL e responsável pela BTL, não escondia a satisfação: “Estamos mui-

to satisfeitos com esta edição e os resultados alcançados superaram todas as nossas expectativas. A BTL 2017 foi um verdadeiro barómetro que reflectiu o crescimento do sector turístico do País. O feedback que recebemos por parte dos profissionais e pelo grande público foi muito positivo, realçando ainda mais o impacto da feira para o crescimento do

de Turismo, causando algumas confusões. Numa edição que teve a Madeira como Destino Nacional Convidado e Viseu como Cidade Nacional Convidada (título que foi uma das novidades da edição deste ano), o interesse pelo Destino Portugal saiu reforçado, situação espelhada no programa de Hosted Buyers que contou com mais

Turismo nacional”, afirmou. O sucesso esteve longe de ser uma surpresa, tendo começado a ser desenhado desde o anúncio de que a feira iria ocupar os quatro pavilhões da FIL, o que não acontecia há anos. Uma boa notícia a que se juntou o regresso da feira à sua denominação de origem, Bolsa de Turismo de Lisboa, depois de uns anos em que à sigla BTL se juntava a denominação de Feira Internacional

de 400 participações de compradores de 30 mercados que realizaram mais de 5.000 reuniões com empresas presentes na BTL. Mas estes não foram os únicos representantes estrangeiros na feira que contou este ano com a participação de 42 destinos internacionais, numa clara reafirmação de confiança no mercado português. Outro sucesso foi o novo espaço de network, BTL Village, que será um


dos grandes focos na edição do 30º aniversário. Nos dias em que a feira foi reservada a profissionais foram muitos os que por ali passaram, mais de 450, segundo números oficiais, entre clientes, fornecedores e parceiros, que puderam estabelecer contactos e ter almoços de trabalho com as duas dezenas de empresas que se encontravam nesta nova área de trabalho. Outro êxito também já esperado foi o da Bolsa de Empregabilidade, organizada pelo Fórum Turismo 2.1, na qual foram apresentadas mais de 4.000 propostas de emprego. Palco escolhido para a apresentação da Estratégia Turismo 2027 e a assinatura dos Protocolos Bancários, a 29ª edição da BTL ficou também marcada pela visita de vários governantes e políticos, com destaque para o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

VENDA AO PÚBLICO Considerada a grande montra do turismo nacional, a BTL costuma servir de barómetro para o ano turístico e, se assim for, as perspectivas só podem ser positivas dada a dinâmica que ali ficou patente, por parte de regiões turísticas

e empresas, mas também do público que acorreu em massa, encheu corredores e tomou lugar nos pontos de venda montados pelas agências de viagens. Espaços como os da Abreu, Bestravel, Halcon Viagens, MundiGea, Q’Viagem, Top Atlântico, entre tantos outros, tiveram filas de espera e o negócio fluiu a tão bom ritmo que houve mesmo agências que tiveram, em cima da hora, que montar mais pontos de venda, um reflexo da forma muito positiva como decorreu o negócio e de como os consumidores estão a aderir às reservas antecipadas para garantirem os seus lugares e comprarem mais barato. Mas não foram só as agências de viagens que corresponderam às expectativas do público. Os stands institucionais das Entidades Regionais de Turismo também o conseguiram e em todos eles havia muito produto vocacionado para o consumidor, enquanto nos stands de companhias de cruzeiros e companhias aéreas somavam-se consumidores a pedir informações e esclarecimentos. Dedicado aos visitantes, especialmente aos mais novos, houve este ano uma novidade, a Kids Route, que convidava

APAVT e Travelport: de novo o maior stand privado No centro do Pav. 3, o stand da APAVT e da Travelport foi, uma vez mais, o maior stand privado da BTL. Numa área de 972m2 estiveram nada menos que 56 expositores, entre os quais 13 operadores turísticos, duas rent-a-car, três companhias aéreas, 24 agentes de viagens e duas companhias de cruzeiros. Também neste espaço, onde decorreram muitas “Happy Hours” promovidas por diversas empresas, estava montado um bar com live show cooking, uma área de apresentações e um lounge VIP, espaços onde foram feitas muitas apresentações e assinados muitos protocolos. Sobre esta presença conjunta, António Loureiro, director regional da Travelport para Portugal e Espanha, sublinharia que “a nossa presença na BTL é uma das maiores do universo Travelport e um verdadeiro case study de boas práticas ao nível das agências de viagens”. Já Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT destacaria o facto de este ano o espaço ter tido “a mais forte adesão de sempre” com “a maior área ocupada de sempre” e “mais novidades do que nunca”. <

as crianças, futuros players e turistas, dos 6 aos 12 anos a descobrir Portugal pelos caminhos da BTL, e foram muitas as entidades que apostaram neste programa, nomeadamente através de elementos visuais e sensoriais, como a realidade aumentada apresentada pelos Açores, Madeira ou Mafra.

AFTER HOURS Para lá dos almoços, degustações de produtos regionais e muitos cocktails em que a BTL sempre é fértil, os eventos “after hours” têm cada vez mais peso e são muitas as empresas que

nestes dias marcam jantares e organizam festas. Foi o caso do Grupo PortoBay Hotels & Resorts que em anos anteriores organizava, na feira, a Festa da Poncha, e a substituiu este ano por um cocktail tardio de degustação gastronómica no PortoBay Liberdade, a sua unidade de cinco estrelas em Lisboa. Ali, parceiros e amigos puderam degustar especialidades com a assinatura do Chef Benoît Sinthon, cuja mestria é reconhecida pelas duas estrelas Michelin que ostenta. Assinatura e não só, porque Benoît Sinthon estava nessa noite aos comandos da cozinha do PortoBay Liberdade, “ao vivo e a cores” que o mesmo é dizer em pessoa – e nós pudemos vê-lo e falar-lhe. Iniciativas marcantes foram também os jantares promovidos pela Embaixada e Turismo de Cuba e pelos operadores Marsol, Egotravel e Travelers e ainda a Intermundial, que culminaria com uma festa. Em matéria de festas, à que é tradicionalmente promovida pelo Grupo Dom Pedro, juntou-se a realizada pelo operador turístico Solférias e uma outra promovida pela companhia aérea euroAtlantic airways e pelo Pestana Hotel Group. Esta última, que teve a Turisver como Media Partner, foi uma novidade este ano, mas os organizadores querem marcar o calendário de festas da BTL, prometendo novidades para o próximo ano. <

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>reportagem

Sorrisos, apertos de mĂŁo, beijinhos, selfies, fotos‌ Desde que entrou na feira, Marcelo Rebelo de Sousa nĂŁo se fez rogado a nada. Experimentou golfe, pintura, atĂŠ rendilhar, deixou que lhe engraxassem os sapatos, degustou produtos tĂ­picos. Mostrou, em gestos e palavras, que considera o turismo importante, e as gentes que estĂŁo na base dele, e afirmou que a actividade estĂĄ “imparĂĄvelâ€?. TEXTO: FERNANDA RAMOS

Marcelo na BTL

Para as gentes do turismo com afecto

C

hamam-lhe “Presidente dos Afectosâ€? e a razĂŁo ficou espelhada na visita que fez Ă Bolsa de Turismo de Lisboa. Desde que chegou, pouco passava das 15h00, para fazer uma visita de uma hora – era o que se dizia –, Marcelo Rebelo de Sousa teve sempre uma multidĂŁo a rodeĂĄ-lo e a hora de visita foi-se prolongando, acabando por sair do recinto da feira passava muito das 19h00. Em quatro horas visitou os stands de todas as regiĂľes turĂ­sticas portuguesas, de municĂ­pios, de entidades

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associativas como a AHRESP e a AHP. Experimentou especialidades gastronĂłmicas, usou Ăłculos de realidade virtual, aceitou os desafios que os expositores lhe fizeram, pĂ´s o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, a tirar fotos e riu-se com o bom humor da letra de “Quero uma selfie contigoâ€?, canção que lhe foi dedicada pela RFM no stand da Madeira e que disse jĂĄ conhecer e atĂŠ apreciar. Cerca das 19h00, quando falou Ă imprensa, trĂŞs horas depois do previsto, Marcelo desculpou-se pela demora e atribuiu-a Ă dimensĂŁo de uma BTL que afirmou ser “o sinal exactoâ€? de que “o turismo estĂĄ imparĂĄvelâ€? em Portugal. “Ao fim de um pouco menos de quatro horas penso que terei visto metade [da feira]â€? e posso garantir que ultrapassa as expectativasâ€?, dando “o sinal exacto de como estĂĄ o turismo portuguĂŞsâ€?. O turismo, garantiu, ĂŠ “um elemento

fundamental como motor da nossa economia para o crescimento que desejamos, o tal crescimento acima de 2%â€?. Foi mesmo mais longe ao afirmar que “o turismo portuguĂŞs estĂĄ de facto imparĂĄvel. O panorama do turismo portuguĂŞs ĂŠ imparĂĄvel neste momentoâ€?, frisou. No final da visita, fazendo uma avaliação do certame, o Chefe de Estado nĂŁo poupou elogios, fosse Ă feira fosse aos expositores: “EstĂŁo de parabĂŠns todos os stands, as Câmaras Municipais, todas as estruturas de turismo por todo o nosso paĂ­s, estĂŁo de parabĂŠns todos os expositores individuais, as empresas‌ ĂŠ difĂ­cil escolher uma instituição, de tal maneira ĂŠ impressionante o panorama desta 29ÂŞ edição [da Bolsa de Turismo de Lisboa] que ultrapassa todas as anterioresâ€?, afirmou. Tanto assim que antecipou que a BTL 2017 faz “prever que vamos ter para o ano uma 30ÂŞ edição espectacularâ€?. <


TURISVER | ABRIL DE 2017


>reportagem Caroline Parot – CEO do Grupo Europcar Líder no aluguer de automóveis na Europa, o Grupo Europcar quer ser número um europeu em soluções de mobilidade. Para isso tem uma nova estratégia que passa pelo reforço do digital e pela economia de partilha, conceitos reflectidos numa estação-piloto inaugurada em Bruxelas a 23 de Março. À margem do evento, a CEO da Europcar, Caroline Parot falou em exclusivo para a Turisver sobre a nova estratégia do Grupo. TEXTO: FERNANDA RAMOS

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Nova estratégia tem foco nas necessidades dos clientes

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orque o cliente nos pede” a Europcar está cada vez mais longe de uma empresa de aluguer de automóveis. “O que queremos é fornecer soluções de mobilidade aos nossos clientes no dia-a-dia”, afirmou à Turisver a CEO do Grupo, Caroline Parot. Da nova agência de Bruxelas o cliente pode sair com um automóvel mas também com uma bicicleta, uma moto ou uma segway, como pode sair com qualquer deles ou com qualquer problema resolvido com o simples recurso a quiosques digitais. Não se trata de cortar com o passado mas sim de evoluir. Frisando que “temos que pôr de lado a ideia de que o digital vai destruir tudo o que está para trás”, Caroline Parot explicou-nos que “o que vai existir não é uma nova Europ-

car. Há uma nova estação ligada a uma ideia inovadora mas que tem por base outra ideia que na Europcar não é nova, que é a de prestar mais e melhores serviços aos nossos clientes, de lhes dar aquilo que eles querem”. Por isso “vamos caminhar cada vez mais no sentido do digital, da modernização, da auscultação do cliente. Isto não é novo mas será feito de maneira nova, com uma nova logística e uma panóplia de novos serviços que os clientes nos pediram”. Porque há “continuidade” e não ruptura, na nova agência de Bruxelas o cliente pode continuar a ser atendido por um funcionário. “Uma parte dos nossos clientes continua a preferir um atendimento tradicional, por isso temos que manter este tipo de oferta”. Tradicional e digital vão caminhar em paralelo, tal como o aluguer de automóveis

andará a par de novas soluções de mobilidade, incluindo o carsharing em que a Europcar já entrou, com a aquisição, em 2015, da Ubeeqo. Em sistema partilhado, hoje, “já temos mais de 2.000 viaturas espalhadas por grandes cidades como Paris, Berlim, Hamburgo, Madrid…”. Volume de negócios expectável para os novos serviços de mobilidade ainda não há, e Caroline Parot justifica: “O mercado da nova mobilidade está a crescer de um modo muito rápido mas, ainda assim, é muito pequeno. Sabemos que vai ser um mercado muito importante no futuro mas ainda é cedo para traçar objectivos em termos de números”. Já “o tradicional aluguer de viaturas continua a crescer, principalmente devido ao crescimento do turismo nos países do sul da Europa, mas também no Norte”. As novas estações que reflectem os


Caroline Parot

“Vamos caminhar cada vez mais no sentido do digital, da modernização, da auscultação do cliente. Isto não é novo mas será feito de maneira nova, com uma nova logística e uma panóplia de novos serviços que os clientes nos pediram”

novos conceitos e estratégia da Europcar irão sendo implementadas nos vários países de forma faseada: “Começámos por Bruxelas e vamos seguir um plano de desenvolvimento, faseado, introduzindo ligeiríssimas modificações neste conceito de agência em função dos países, porque o que é verdade em Bruxelas poderá não ser noutras cidades”. Certo é que, em design e novos serviços, as novas estações irão aparecer em todos os países. “A Europcar está hoje dividida em unidades de negócio pelo que todos os países beneficiam

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>reportagem Bruxelas deu “pontapé de saída” à Europcar do futuro Bruxelas foi a cidade escolhida para a apresentação da nova estratégia da Europcar a 23 e Março, dia em que ali foi inaugurada a nova estação modelo. Desenhada como uma plataforma multimodal única e exclusiva, onde a tecnologia é utilizada em benefício da experiência do cliente, esta “estação do futuro” é a primeira equipada com quiosques digitais que permitem rápido acesso a toda a informação, e propõe várias soluções de mobilidade: scooters eléctricas que funcionam através de uma app, bicicletas, segways, entre outros. Reforçar a proximidade ao cliente, oferecendo-lhe um espaço mais intuitivo é um dos objectivos deste novo conceito de estação que, segundo Frabrizio Ruggerio, vice-presidente de Vendas, Marketing, Clientes e InterRent, irá replicar-se em aeroportos, estações de comboio e outras cidades europeias. Design jovial, patente na palete de cores e nas formas, nova imagem, novos serviços, marcam este novo conceito de estações que visa responder à ambição do Grupo de ser líder global em soluções de mobilidade. Um objectivo que motiva a forte aposta no digital e a entrada em força no mundo da economia partilhada. Desenhada para dar resposta aos adeptos da tecnologia, a nova estação não corta, de forma alguma, com o mundo “offline”, pelo que qualquer cliente pode dirigir-se a um guichet, falar com um profissional e alugar um carro da forma tradicional. <

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de tudo o que é feito, de forma sistemática”. Este tipo de divisão é também fruto da nova estratégia. “Para sermos um actor global que serve de maneira única e organizada os

EUROPA

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O LUGAR DE PORTUGAL Portugal não está entre os primeiros países a receber a agência do futuro e o carsharing “por enquanto não vai estar disponível em Lisboa”, mas nem por isso deixa de assumir um papel preponderante na estratégia do Grupo Europcar. “Portugal é um país muito importante sobretudo na área do lazer, tem tido um crescimento muito forte nos últimos anos graças a esta área em que continuamos a ver uma grande oportunidade”, afirmou à Turisver Caroline Parot. Avança mesmo que o turismo vai continuar a crescer em Portugal e “em várias di-

-‐ PORTUGAL -‐ PORTO -‐

M 30K

P

seus clientes, os países continuam a ser muito importantes porque é neles que se prestam os serviços aos clientes, mas as unidades de negócio são já parte da abordagem co-

mercial e de marketing sistemáticas e da abordagem experiência-cliente sistemática”. E exemplificou: “A unidade de negócio low cost, ou seja, a nossa marca InterRent, funciona da mesma forma em todos os países, garante o mesmo valor intrínseco e as mesmas ofertas e permite que os clientes usufruam sempre da mesma experiência, independentemente do país onde façam o aluguer”.

45K

Póvoa de Varzim

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0KM 5 S RÃE A Rua Gomes de Amorim, 2121 -‐ 4490-‐091 Aver-‐o-‐Mar -‐ Póvoa de Varzim -‐ Portugal IM GU tel. +351 252 298 670 | fax +351 252 298 679 info@hotel-‐torre-‐mar.pt | reservas@hotel-‐torre-‐mar.pt | www.hotel-‐torre-‐mar.pt Coordenadas GPS: Latitude 41.400706 | Longitude -‐8.767146

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recções, ou seja, na direcção tradicional dos clientes Europcar e no segmento low cost”. Afirmando acreditar que “Portugal irá ter um papel ainda mais importante que o actual” diz que há um “forte trabalho conjunto com as equipas portuguesas”. São elas, sublinha, que recebem os clientes dos outros países Europcar e “é muito importante que haja uma grande ligação entre as equipas que recebem os clientes em Portugal e as equipas dos países que enviam os seus clientes”. <


>especial férias Experiências

Para os turistas que esperam mais das suas férias do que estar estendidos na areia a apanhar banhos de sol, Portugal oferece um sem fim de experiências para que esses dias sejam vividos de uma forma mais intensa. De parques a museus, sem esquecer monumentos nacionais a escolha é muita.

Para viver as férias

TEXTO: SOFIA SOARES CARRACA

MONTE SELVAGEM – RESERVA ANIMAL

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Monte Selvagem – Reserva Animal, em Lavre, concelho de Montemor-o-Novo, é ideal para umas férias passadas em família, em contacto com a natureza e a vida animal. O parque dispõe de uma área de 20 hectares onde se combina a reserva animal com um projecto de educação ambiental e o parque de lazer. Neste espaço pode-se observar animais selvagens e domésticos em semiliberdade e nos seus habitats naturais, integrados numa paisagem de montado alentejano, pejado de sobreiros, azinheiras e espécies variadas de plantas. Para além do contacto com os animais e da aprendizagem que disso resulta, o Monte Selvagem apresenta bares e esplanadas para refeições ligeiras, parques de merendas para piqueniques, e área para festas, preocupando-se com os acessos para pessoas com mobilidade reduzida. O parque está aberto de Fevereiro a Outubro, excepto às segundas-feiras, funcionando das 10h às 19h00 de Maio a Setembro e das 10h00 às 18h00 em Outubro.

domingo, entre as 10h00 e as 18h30, e até às 17h30 durante o horário de Inverno. O bilhete normal, para maiores de seis anos, custa 5€, com o bilhete para estudantes e seniores a ter o custo de 2,50€. O familiar, para quatro pessoas, é 16€, sendo que se pode adquirir o bilhete único, com o valor de 12,50€, que inclui entradas para uma pessoa no MMIPO, Torre dos Clérigos e Palácio da Bolsa. TAPADA NACIONAL DE MAFRA

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Tapada Nacional de Mafra é um ecossistema único em Portugal, que permite observar vários animais em estado selvagem e propõe muitas outras experiências em turismo de natureza

destinadas a famílias e crianças. Nesta época do ano os visitantes podem contar com duas novas actividades e cariz temático. A “Falcoaria – de Portugal para o Mundo” comemora a elevação da Falcoaria Portuguesa a Património Cultural Imaterial pela UNESCO. A “Abelhas à Vista” destina-se à observação das abelhas e à promoção e sensibilização da actividade apícola. Passeios de comboio ou de carro eléctrico, atelier de apicultura e demonstração de voo de aves de rapina, tiro com arco, circuitos para corrida, passeios pedestres ou percursos de BTT são outras das experiências oferecidas pela Tapada. É também aqui que se pode conhecer toda a herança deixada por D. João V, que em 1747 fundou a Real Tapada de

Mafra com o objectivo de proporcionar um envolvimento natural ao Palácio-Convento, que fosse ao mesmo tempo um espaço de recreio venatório da monarquia e de fornecimento de lenha e outros produtos ao Palácio-Convento. Durante os séculos que se seguiram a vida no parque continuou vocacionada para a caça e lazer dos membros da corte, mas a Implementação da República em 1910 veio a ditar o cessar destas actividades, nascendo a Tapada Nacional de Mafra. Uma visita a este emblemático espaço significa desfrutar do contacto próximo com a natureza e encontrar animais selvagens como veados e javalis, com os bilhetes a poder ser adquiridos no site da Tapada (em tapadademafra.pt). <

MMIPO – MUSEU DA MISERICÓRDIA DO PORTO

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a Rua das Flores, em pleno Centro Histórico do Porto, nasceu o Museu da Misericórdia do Porto, que funde a história da cidade com a da Santa Casa e dá a conhecer as colecções de arte da instituição. A Igreja da Misericórdia, construída no século XVI e intervencionada dois séculos mais tarde por Nicolau Nasoni, e a Galeria dos Benfeitores, exemplar da arquitetura do ferro e vidro da cidade, integram o percurso museológico. A exposição está disposta em sete salas e abrange pintura, com destaques para obras maiores de famosos pintores flamengos, escultura, ourivesaria e paramentaria (objectos litúrgicos e peças de arte sacra). O museu está aberto de terça-feira a TURISVER | ABRIL DE 2017

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>especial férias Douro é nome de um rio e nome de vinho. É uma região que junta este dois elementos fundamentais e se desenha num destino turístico de excelência. O rio navegável convida a ser explorado, a mergulhar nas suas paisagens de socalcos vinhateiros e a conhecer as suas quintas, onde nascem alguns dos afamados vinhos do Porto e do Douro. TEXTO: SOFIA SOARES CARRACA

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Viagens no Douro

Uns dias diferentes

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região estende-se por montanhas e vales frondosos às margens do Rio Douro, por onde se encontra o aliar da ruralidade ao espírito boémio. A sua singularidade valeu-lhe o título de Património Mundial, pela UNESCO. O azul inunda a vista, com um rio que a cada curva ganha tonalidades diferentes. Os verdes das margens sobem encostas íngremes, feitas de socalcos onde se plantam vinhedos. A enfeitar as margens há pontes e as quintas onde são produzidos os vinhos. Uma das particularidades desta rota que acompanha o rio é o facto de poder ser percorrida tanto de carro, como de barco, ou ainda de comboio, com o Comboio Histórico do Douro a partir da Estação Ferroviária de Régua. O Peso da Régua é conhecido como sendo a capital da Região Demarcada do Douro, onde foram feitas as primeiras experiências de plantação de vinha em socalcos, que se alargou posteriormente a toda a região. Era também da Régua que partiam os


barcos rabelos carregados de Vinho do Porto, em direcção às caves de Vila Nova de Gaia. A cidade visa o Museu do Douro, um museu do território e da comunidade vocacionado a reunir e divulgar o património da região, e também o Solar do Vinho do Porto, com exposições temáticas sobre o vinho. Na outra margem do Rio Douro encontra-se Lamego, com rico património edificado, como é exemplo o Santuário de Nossa Senhora dos Remédios e a Sé do século XII. Se o Peso da Régua é a capital, o Pinhão, pertencente ao Concelho de Alijó, é o coração da Região Demarcada do Douro. A sua estação de caminhos-de-ferro é conhecida pelos 24 painéis de azulejos em tons de azul que retratam as paisagens do Douro, as artes da vindima e do vinho. A vila fica localizada na margem direita do rio e é onde se localizam muitas das quintas produtoras de Vinho do Porto. O seu nome faz jus à localização na foz do Rio Pinhão, encontrando-se aninhada entre os dois rios e situada numa encosta em degraus sobre o Douro, apresentando bonitas paisagens. Perto do Pinhão encontra-se Sabrosa, terra de solares abrasonados e de diferentes solos, com um norte essencialmente granítico e um sul onde predomina o cultivo da vinha. Já Vila Real prima pela sua arquitectura, onde se pode encontrar a imponente Sé, a Igreja dos Clérigos, a casa do navegador Diogo Cão e a Casa de Mateus, de Nicolau Nasoni, que é hoje um museu. <

Casa de Mateus Monumento nacional de visita incontornável em Vila Real, a Casa de Mateus foi construída na primeira metade do século XVII. De estilo barroco impressiona pelos seus pátios frontais, amplos jardins, decoração faustosa e pela imponência tanto das suas salas, como da sua capela. Fazer uma visita guiada ao imóvel e aos seus espaços exteriores é revisitar o passado por entre frontões, pináculos e muita estatuária. Dada a diversidade de espaços existem duas modalidades de visita guiada, uma ao interior da casa, à capela e aos jardins, com o valor de 12€ por pessoa, e outra apenas aos jardins, com o custo de 8,50€. Pode ainda visitar-se a adega, por 1€, e fazer-se provas de vinhos, 4€ ou 5€ a acrescentar obrigatoriamente à visita à adega. A Casa de Mateus encerra apenas no dia de Natal, sendo que até Outubro as visitas podem ser realizadas entre as 9h00 e as 19h30. < TURISVER | ABRIL DE 2017

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É NO CENTRO QUE ESTÁ A HISTÓRIA.

No silêncio da noite, escura e sempre fria, homens e mulheres de coragem, fortes como o café foram uns heróis. Muitos foram os quilómetros do contrabando, à chuva e ao vento, a combater o medo e o cansaço, mas com a missão de fazer o que acreditavam. No silêncio da noite, escura e confidente, estes homens e mulheres, nunca viraram a cara à luta, foram e vieram, descobriram novos caminhos e criaram rotas que ainda hoje são motivo de orgulho de várias gerações. O Café tem em toda esta gente uma história para contar. Venha descobri-la na Capital do Café em Campo Maior.

Agora é o Café que o convida, venha conhecer a sua história, venha em família, venha descobrir o Centro de Ciência do Café e a vila de Campo Maior.

O MELHOR MUSEU PORTUGUÊS | 2015 Membro da rede europeia de centros de ciência e museus (ECSITE) Herdade das Argamassas 7371-171 CAMPO MAIOR – PORTUGAL T. (+351) 268 009 630 39.041791 N, 7.098402 W

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>especial fĂŠrias

De um lado um castelo, do outro um mosteiro. Ă“bidos e Alcobaça encontram-se unidas pelo rico patrimĂłnio edificado que as caracteriza e pela produção da tĂŁo afamada Ginja. HistĂłria, cultura, excelente gastronomia e paisagens invejĂĄveis ĂŠ o que se pode esperar em qualquer um destes locais da RegiĂŁo Centro. TEXTO: SOFIA SOARES CARRACA

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Real Abadia de Santa Maria de Alcobaça, mais conhecido como Mosteiro de Alcobaça, ĂŠ o ex libris da cidade de Alcobaça. É parte integrante do valioso patrimĂłnio histĂłrico e cultural da RegiĂŁo Centro. É PatrimĂłnio Mundial pela UNESCO e uma das 7 Maravilhas de Portugal. O mosteiro da Ordem de Cister, fundado em 1153 por D. Afonso Henriques, foi o primeiro ensaio de arquitectura gĂłtica em Portugal e sobressai na paisagem de Alcobaça. Toda a terra foi, em tempos, doada ao abade francĂŞs da Ordem de Cister Bernardo de Claraval, que veio a formar os Coutos de Alcobaça. Os monges cistercienses vieram enriquecer o produto agrĂ­cola, pelo que um ponto de visita obrigatĂłria na cidade ĂŠ a Granja de Cister. O projecto da Cooperativa AgrĂ­cola

Ă“bidos e Alcobaça

Unidas pelo patrimĂłnio e pela ginginha de Alcobaça alberga um showroom que reĂşne os melhores produtos locais. Por seu lado, o Museu do Vinho celebra a virtuosidade dos vinhos de Alcobaça, bem como de todo o vinho nacional. Nele vĂŞ-se um conjunto de objectos que contemplam a enologia, a etnologia, a tecnologia tradicional, a arqueologia industrial e tambĂŠm as artes plĂĄsticas e decorativas. Ă“bidos, a vila cercada de muros, tambĂŠm dispensa introduçþes. A vila medieval resulta sempre numa visita aprazĂ­vel. Dentro das muralhas o ambiente lembra outros tempos, tempos de uma vila que foi tambĂŠm Casa de Rainhas. Quando doada Ă Rainha Santa Isabel, como presente de casamento de D. Dinis, passou a integrar o dote de todas as rainhas de Portugal, atĂŠ 1834. As ruas afuniladas de calçada, as fontes floridas, a Porta da Vila revestida a

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azulejo e outros pequenos recantos de histĂłria tornam Ă“bidos um local encantador e perfeito para receber grandes eventos, que jĂĄ se tornaram pontos obrigatĂłrios no calendĂĄrio, como o Festival Internacional de Chocolate em Março, o Mercado Medieval de Ă“bidos em Julho, e o Ă“bidos Vila Natal em Dezembro. Ă“bidos ĂŠ ainda conhecida como sendo Vila LiterĂĄria, transformando-se num paraĂ­so para qualquer amante de literatura. Dento da pequena vila existem diversas livrarias que nĂŁo se dedicam somente ao negĂłcio dos livros, como tambĂŠm apresentam exposiçþes de artes plĂĄsticas, projectam filmes e funcionam como cafĂŠs e bares.

DOCE GINJINHA E, claro, a Ginja. É impossĂ­vel falar em Alcobaça ou em Ă“bidos sem

a referir. A Ginja de Ă“bidos e de Alcobaça fazem parte da lista de produtos com Indicação GeogrĂĄfica Protegida e com Denominação de Origem Protegida desde 2016, mas a sua histĂłria remonta a anos hĂĄ muito passados. O fruto faz parte da famĂ­lia das cerejas e dada a forte concentração de açúcares e ĂĄcidos ĂŠ muito utilizado na produção de licores. A Ginja de Alcobaça ĂŠ um licor conventual tradicional, que resulta de receitas ancestrais de monges e freiras. A Ginjinha de Ă“bidos ĂŠ um licor de sabor forte, intensamente perfumado com o agridoce das ginjas. A bebida, de cor vermelho escuro, apresenta duas variedades distintas: o licor simples e o licor com frutos no seu interior, por vezes aromatizado com baunilha ou um pau de canela. <


Através da união entre a água, a natureza e os barcos revela-se uma das melhores formas de conhecer as margens e o próprio Rio Tejo. Navegar pelas águas do rio mais extenso da Península Ibérica dá a conhecer uma cultura esquecida, de pescadores que subiram o rio em busca de sustento e nele se plantaram em encantadoras habitações palafíticas que vieram a formar as aldeias avieiras. TEXTO: SOFIA SOARES CARRACA

OLLEM – TURISMO FLUVIAL NO RIO TEJO Rota dos Avieiros – 42,50€ por pessoa / 25€ por pessoa meio dia. Passeio de barco com visitas guiadas às aldeias avieiras de Palhota e Escaroupim, visita ao Núcleo Museológico Avieiro do Escaroupim, e almoço no Restaurante Escaroupim. Avieiros em Canoa – desde 35€ por pessoa. Descida do rio em canoa e visita à aldeia avieira das Caneiras, com almoço no Parque de Merendas de Valada. O programa tem a duração de duas horas. Rota das Aves – 42,50€ A Rota das Aves é um passeio de barco, com passagem pela Ilha das Garças, e visita à Falcoaria Real de Salvaterra de Magos, com demonstração de voo de falcão. O programa tem início às 10h30 e fim às 17h00, com almoço no Restaurante Escaroupim. Rota do Cavalo – desde 65€ por pessoa O programa visa, para além do passeio de barco a observação de cavalos nos mouchões, uma demonstração equestre numa quinta ribatejana e o baptismo em cavalo lusitano. O almoço é feito no Restaurante Escaroupim. Rota da Fotografia – 45€ por pessoa A Rota da Fotografia oferece um workshop fotográfico a bordo, durante o passeio de barco no Tejo. O workshop é acompanhado por um fotógrafo profissional. Teambuilding – desde 60€ por pessoa A experiência de teambuilding iclui passeio em canoas até um mouchão do Tejo, welcome drink, construção e corrida de jangadas, jogos variados e almoço no Restaurante Escaroupim. [todas os embarques são feitos no Cais de Valada do Ribatejo]

Cruzeiros fluviais

Uma forma de explorar o Tejo

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onhecer o Tejo através da sua história é uma proposta válida, que melhor se faz através do reconhecimento das suas aldeias avieiras, que salvaguardam a sua etnografia. Foi no final do século XIX e início do século XX que pescadores, oriundos da Vieira de Leiria, começaram a desbravar as águas do Tejo à procura de sustento. De início subiam o Tejo sazonalmente, no Inverno quando o mar estava agreste, e permaneciam nos seus coloridos barcos, as bateiras. Mais tarde, começaram a fixar-se na região, trocando a pesca marítima pela fluvial, definitivamente. Assim, nas margens do Tejo, surgiram barracas em madeira. Foi deste modo que nasceram as pequenas povoações de pescadores avieriros, que se desenvolveram com o passar do tempo e ainda hoje perduram, em locais como Vila Franca de Xira, Alpiarça, Azambuja e Alcácer do Sal, entre outras. A verdadeira cultura destes nómadas do rio continua viva em sítios como a Palhota, Escaroupim, Salvaterra de Magos, Valada e Patacão, espalhados pela Lezíria do Tejo. Estes deixaram para trás um património rico em construções de madeira, histórias e culturas de aldeias piscatórias. Como tal, o Instituto Politécnico de Santarém, em parceria com outras entidades, desenvolveu o projecto de candidatura da Cultura Avieira a Património Imaterial Nacional, com o objectivo de chegar a Património Mundial da UNESCO. A Palhota, pertencente ao concelho do Cartaxo, é terra de tradição piscatória. Compõe-se num aglomerado de casinhas de madeira erguidas sobre estacas, à maneira das palafitas primitivas que a protegiam das cheias do maior rio da Península Ibérica, tal como num romance de Alves Redol que nesta aleia chegou a viver. A freguesia de Valada, onde se encontra a

aldeia da Palhota, engloba ainda uma praia fluvial com parque de merendas e orgulha-se da sua igreja datada do ano de 1211, e dos Paços de Vallada, que são testemunho da presença da Coroa nestas terras. Também em Escaroupim se vêem habitações construídas em madeira, pintadas de cores vivas e assentes em estacaria. Na aldeia encontra-se o museu Casa Típica Avieira, cuja origem resulta de recolhas efectuadas

pela autarquia junto da população local. Na Aldeia de Patacão, em Alpiarça, as edificações palafíticas encontram-se já um pouco degradadas, mas não por isso sendo de menos encanto. Tudo se conjuga num ambiente de tranquilidade à beira rio, onde a água, a areia e frondosos salgueiros proporcionam um ambiente fresco e agradável. Ambiente que pode ser desfrutado na Praia Fluvial de Patacão, junto à aldeia abandonada.<

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>especial férias São Miguel

Um destino cada vez mais apetecível A maior ilha dos Açores é um destino atractivo, que cada vez mais chama turistas a explorar a sua beleza. É um local em mudança, em constante evolução e onde sempre apetece regressar. São Miguel transmite emoções fortes e exalta os cinco sentidos, com paisagens de cortar a respiração e com um destaque especial para a sua capital, Ponta Delgada. TEXTO: SOFIA SOARES CARRACA

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Faial

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agoas, grutas, crateras e vestígios vulcânicos proliferam em São Miguel, também conhecida como Ilha Verde. A cor verde de frondosos jardins mistura-se com o azul de lagoas e do mar, numa ilha com uma riqueza impressionante que se esconde em cada curva. Estas cores atingem o seu ponto alto no ex-libris da ilha, a Lagoa das Sete Cidades, duas lagoas que são uma só. Integradas na Caldeira das Sete Cidades, uma cratera de

12Km de perímetro, A Lagoa Verde e a Lagoa Azulsão emolduradas por encostas escarpadas cobertas de árvores e flores. Por seu lado as Furnas são uma localidade, uma lagoa, um vulcão, caldeiras, estação termal e parque. Das caldeiras do Vulcão das Furnas, ainda em actividade, brotam geiseres de águas a ferver. Um pouco por todo o vale existem nascentes termais e é junto à Lagoa das Furnas que é confeccionado o afamado cozido, onde grandes tachos Rua da Mãe de Deus, 20 9500-­321 Ponta Delgada +351 296 653 921 www.thomashostel.pt

Localizado em pleno centro de Ponta Delgada,em frente à Universidade dos Açores, a 2 minutos do Mercado da Graça e do Centro Histórico da Cidade


descem até às entranhas vulcânicas da terra. O Vale das Furnas engloba, ainda, o Parque Terra Nostra, onde habitam mais de 600 espécies diferentes de camélias, 300 variedades de fetos, árvores centenárias, espécies exóticas e outras endémicas da Floresta Laurissilva. É considerado um dos 12 mais belos jardins do mundo e é na sua entrada que encontra um tanque de água

Azores Big Truck Existem diversas formas através das quais o território da Ilha de São Miguel pode ser percorrido e explorado, sendo o Azores Big Truck, porventura, uma das melhores. Este produto inovador já oferece duas enormes viaturas que são a versão 4x4 de um autocarro turístico. Cada uma tem capacidade para 24 passageiros e oferece ar condicionado e sistema de som. Primam pelo conforto e pela grande visibilidade das suas altas janelas. O facto de ser 4x4 permite que o veículo saia da estrada e parta à aventura, descobrindo recantos escondidos da ilha, de outro modo inacessíveis. O Azores Big Truck oferece diferentes tours – de meio dia ou dia completo – sempre acompanhados por um guia local. <

térmica, com temperaturas a rondar entre os 35 e os 40°C. Ponta Delgada é uma cidade cosmopolita onde abundam unidades de alojamento, restaurantes, bares e lojas. É uma cidade moderna ao mesmo tempo que romântica, onde visitantes podem passear em ruas estreitas e calcetadas, por entre casas apalaçadas. A capital de São Miguel é um lugar para ser vivido tanto de dia quanto de noite, com a sua marina, as Portas do Mar, de arquitectura moderna a apresentar

Thomas Hostel oferece localização perfeita Para desfrutar de todos os pontos de interesse de Ponta Delgada existe o Thomas Hostel, que oferece uma localização perfeita, a poucos minutos a pé de qualquer um deles. Plantado em pleno Centro Histórico, perto da Universidade dos Açores e a dois minutos da baixa, o hostel nasceu de forma a complementar a oferta previamente existente na cidade. Apresenta-se com carácter informal, jovem e dinâmico, sem descurar o conforto dos seus hóspedes. O hostel nasceu na antiga casa do “avô Tomás”, que se vê agora restaurada e reestruturada, oferecendo todas as comodidades. O Thomas Hostel dispõe de 20 quartos com casa de banho privativa, incluindo um quarto totalmente preparado para receber pessoas com mobilidade reduzida. Oferece pequeno-almoço, com menus especiais dietéticos mediante pedido prévio, TV por cabo, wi-fi por todo o espaço e parque de estacionamento, entre outros serviços que tem ao dispor dos seus hóspedes. Através de parcerias a unidade oferece ainda transferes desde e para o Aeroporto João Paulo II e aluguer de viatura, bem como diversas actividades para aproveitar o melhor da Ilha de São Miguel, como snorkelling, bowling, passeios de bicicleta, caminhadas, pesca e usufruto do campo de golfe, localizado a cerca de 3Km. <

diversos espaços de animação. A cidade ostenta orgulhosamente o seu património edificado, com pontos incontornáveis como o edifício da Sede da Alfândega, os Conventos da Conceição, de Santo André, do Carmo e de Nossa Senhora da Esperança, o antigo Colégio dos Jesuítas, o Forte de São Brás, a Igreja de São Mateus e, claro, as Portas da Cidade, o cartão-de-visita da capital, com os seus três arcos de volta perfeita e no centro o brasão de armas real e da cidade. <

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>hotelaria Dom Pedro Hotels & Golf Collection

Reforço do golfe traz alteração de marca e imagem

Com a aquisição dos cinco campos de golfe de Vilamoura, o Grupo Dom Pedro reforçou o seu posicionamento neste segmento. O peso que o golfe passa agora a ter dentro do Grupo justifica o rebranding da marca para Dom Pedro Hotels & Golf Collection. As novidades foram apresentadas pelo chairman do Grupo, Stefano Saviotti. TEXTO: FERNANDA RAMOS

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um passo de comemorar as suas bodas de ouro, o que acontecerá já em 2018, o Grupo Dom Pedro procedeu a alterações na sua marca e, por via disso, na sua imagem. Até há poucos meses atrás a designação pela qual era conhecido era a de, simplesmente, Dom Pedro Hotels, mas esta é agora uma marca incompleta, uma vez que a esta denominação foi acrescentado o nome “Golf Collection”. Juntem-se os dois e fica a nova designação: Dom Pedro Hotels & Golf Collection. O rebranding da marca, que levou a um novo logótipo, tem uma razão: A aquisição pelo grupo, no final do Verão do ano passado, dos cinco campos de golfe de Vilamoura, concretamente, os campos de golfe Vic-

LJ ĞƉĂƌƚĂŵĞŶƚŽ DĂƌŬĞƚŝŶŐ Θ ŽŵƵŶŝĐĂĕĆŽ Žŵ WĞĚƌŽ ,ŽƚĞůƐ Θ 'ŽůĨ ŽůůĞĐƚŝŽŶ Z ϮϬϭϳ

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toria, The Old Course, Millennium, Pinhal e Laguna. “A Dom Pedro já não é só hotéis, é também golfe e é hoje o maior grupo de golfe em Portugal, com os seus cinco campos de golfe que representam cerca de 220 mil jogadores por ano, o que é um share significativo no número total de jogadores que o Algarve recebe”, frisou Stefano Saviotti, chairman do Grupo Dom Pedro, acrescentando que a operação de aquisição dos cinco campos de golfe tornou a Dom Pedro na “maior empresa turística de Vilamoura”. Na apresentação da nova imagem do grupo, Stefano Saviotti destacou também o facto de estes cinco campos de golfe serem considerados os melhores do Algarve e de se localizarem naquele que é o mais procurado destino de golfe europeu, Vilamoura. Aliás, a posição estratégica de Vilamoura no panorama turístico do golfe português e europeu foi, segundo Stefano Saviotti, a razão que levou o Grupo a fazer mais este investimento num destino onde conta já com três hotéis: Dom Pedro Vilamoura, Dom Pedro Marina e Dom Pedro Portobelo. A ligação dos campos de golfe às unidades hoteleiras que o grupo detém no Algarve é algo que a empresa quer “melhorar e desenvolver ainda mais”, pretendendo igualmente “aumentar o cross selling entre os

nossos hotéis”. A interligação entre hotéis e campos de golfe é algo que passa agora a reflectir-se na nova imagem do grupo, no seu logótipo que, embora mantendo as cores identificativas da marca (dourado, bordeaux e preto), apresenta uma nova conjugação entre o símbolo e o lettring. “O objectivo é fortalecer a identidade, devolvendo à marca o crescimento do grupo, transmitindo simultaneamente o seu amadurecimento com uma visão mais contemporânea e actual, sem perder a sua personalidade e valores: Solidez, Prestígio, Profissionalismo e Inovação” Segundo Stefano Saviotti, não foi apenas o novo negócio que levou ao rebranding da marca, motivado igualmente pela “necessidade de haver uma melhor identificação das várias unidades hoteleiras com o local em que cada uma delas está inserida”. Trata-se, sublinhou, de valorizar a localização privilegiada e identificar o posicionamento de cada hotel. Daí que as várias unidades tenham visto alterada a sua designação, passando a ostentar as seguintes denominações: Dom Pedro Lisboa, Dom Pedro Vilamoura, Dom Pedro Marina, Dom Pedro Portobelo. Dom Pedro Lagos, Dom Pedro Madeira, Dom Pedro Garajau e Dom Pedro Laguna (Ceará, Brasil). Refira-se que o agora Dom Pedro Vi-


lamoura – Hotel Resort & Golf reabriu no passado dia 23 de Fevereiro, após quatro meses de remodelação nos quartos, restaurantes e lobby. As intervenções tiveram como objectivo principal conferir à unidade um maior conforto e ainda um carácter mais contemporâneo. A melhoria do produto é, segundo explicou Stefano Saviotti, um dos grandes objectivos para 2017, estando previstos investimentos em remodelações de outras unidades. De acordo com o responsável, para além de estarem a decorrer obras nos club houses dos campos de golfe, o grupo tem previsto um plano anual de investimento da ordem dos 10 milhões de euros para remodelações ao longo dos próximos dois a três anos.

PROJECTOS EM CARTEIRA As novidades não se ficam por aqui, com Stefano Saviotti a adiantar que estão em vista novos projectos hoteleiros, alguns relacionados com os campos de golfe agora adquiridos, caso do Old Course. Para esta localização, informou o presidente do Conselho de Administração da Dom Pedro, “existe um terreno que há anos teve anteprojecto aprovado, o qual entretanto caducou, e é nossa intenção desenvolver este projecto”. O projecto será para um hotel “provavelmente de cinco estrelas, com cerca de 160 quartos”, um investimento que, embora não haja ainda um montante fixo, deverá rondar os 25 milhões de euros. O Grupo está ainda a aguardar a conclusão dos devidos trâmites legais, nomeadamente os licenciamentos, para avançar com a obra, mas Ste-

Stefano Saviotti

“A Dom Pedro já não é só hotéis, é também golfe e é hoje o maior grupo de golfe em Portugal, com os seus cinco campos de golfe que representam cerca de 220 mil jogadores por ano, o que é um share significativo no número total de jogadores que o Algarve recebe”

fano Saviotti adianta que serão necessários dois anos para aprovação do projecto e mais dois anos para construir, pelo que o hotel não estará concluído antes de 2021. Ainda no Algarve, a Dom Pedro Hotels & Golf Collection está em processo de negociação para aquisição de um terreno nas proximidades de Vilamoura para a construção de um hotel com 200 quartos, mas, segundo sublinha o responsável, “não está nada ainda definido” e “só avançaremos para a compra do terreno se tivermos o projecto aprovado”. Para a Madeira não há novos projectos mas decorrem renovações nas unidades existentes, Dom Pedro Madeira (antes Dom Pedro Baía) e Dom Pedro Garajau. Nesta última unidade, localizada à entrada do Funchal, o Grupo vai fazer “um investimento importante”, já que para além da renovação dos quartos “vamos desenvolver um segundo hotel que será um suite hotel com 80 apartamentos”. A obra, adiantou Stefano Saviotti, “vai começar em Novembro para estar concluída em Março do próximo ano”. Os trabalhos, que implicarão “um investimento de “10 milhões de euros”, serão rápidos porque “vamos aproveitar as estruturas existentes, tratando-se apenas de as transformar em aparthotel”, explicou. Os investimentos do Grupo Dom Pedro estendem-se, como é conhecido, ao Brasil, onde detém o empreendimento Dom Pedro Laguna, no Estado do Ceará. Este é um empreendimento ainda em aberto, onde continua a decorrer o projecto de expansão. Em operação, para além do campo de golfe, estão neste momento cerca de cinco mil camas, entre hotéis, aparthotéis e moradias, mas o objectivo é chegar às 20 mil. Para já, vai ser desenvolvida uma área mais comercial, com restaurantes e outras áreas de apoio a todo o empreendimento. Já quanto às novas unidades hoteleiras que o complexo vai poder ainda comportar, o seu desenvolvimento está dependente da evolução económica do Brasil e da própria dinâmica turística do país. Para Fortaleza, a Dom Pedro tem ainda em carteira a construção de uma unidade hoteleira com 200 quartos na antiga Alfândega de Fortaleza, a que se somarão ainda duas torres de apartamentos, mas também estes projectos dependem da dinâmica do país, especialmente no que toca ao turismo internacional, segundo frisou o chairman do Grupo. Sobre o ano 2016, a Dom Pedro não tem razões de queixa. “Foi um bom ano”, afirmou Stefano Saviotti, fazendo notar que embora à data as contas do ano ainda não estivessem fechadas, “o volume de negócios terá aumentado em torno dos 20%”. <

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>av&to “Mostrar que somos um tour operador no mercado português e que queremos crescer, apostando em muitos produtos e serviços que antes não tínhamos” foi o objectivo da participação da TUI Portugal na última BTL, frisou Lars Schäfer, managing director do operador. Entre as novidades está uma ampla brochura com novos destinos e um novo site, já online. TEXTO: FERNANDA RAMOS

TUI Portugal

Novidades na programação e novo site

O

operador turístico TUI Portugal, parte do Grupo TUI, aproveitou a sua participação na BTl, onde esteve com o seu maior stand de sempre, para estreitar as relações com o trade nacional e apresentar os seus mais recentes catálogos, onde os agentes de viagens podem encontrar 10 destinos inéditos, concretamente o “Paraísos 2017” e “Viagens sem fronteiras 2017”. O operador, que decidiu elevar a importância dos seus novos produtos com o objectivo de cimentar o seu lugar no mercado, criou um catálogo exclusivamente dedicado a circuitos na Ásia, África, Américas e Pacífico e outro centrado em destinos de praia. Trata-se, conforme sublinhou Lars

Schäfer, managing director da TUI Portugal, em declarações à imprensa, à margem da apresentação, da “mais completa programação de Grandes Viagens para o mercado português”, à qual o operador juntou ainda uma outra novidade, a apresentação do seu novo website que traz como mais-valia o facto de os agentes de viagens poderem, a partir dele, fazer reservas online. Sobre os novos catálogos, o managing director da TUI Portugal, sublinhou que eles encerram “uma ampla programação. Estamos em todos os continentes com programação dentro dos destinos que já são muito importantes para o trade português, mas estamos também a fazer coisas novas lançando destinos que antes não tínhamos,

que são inéditos na nossa oferta”. O foco da programação está nas Grandes Viagens e o responsável explica o porquê: “Pelo nosso passado de Nouvelles Frontières, já conhecidos pela nossa oferta para destinos longínquos, para paraísos, e continuamos a ser referência nesses destinos, onde agora apresentamos mais hotéis e mais programação”. Com os catálogos agora lançados no mercado, o operador vai mais além nas suas propostas, propondo vários tipos de circuitos, nomeadamente culturais, como explicou Francisca Ferreira, tour operator manager da TUI Portugal. “Sempre fomos mais conhecidos pelos destinos de praia e queremos manter esses destinos, caso da Tailândia, Maldivas e Maurícias, onde somos

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já vistos como especialistas, mas não queríamos cingir-nos a eles porque há muito mais mundo a descobrir”. Assim, e tendo em conta as sinergias de grupo e a contratação da TUI a nível global “achamos que temos que apostar mais forte em destinos como a Costa Rica, para onde apresentamos seis programas, Madagáscar com quatro ou cinco, dando assim mais que uma possibilidade a quem quer viajar para estes destinos”. Para Francisca Ferreira “há potencial para isto no mercado até porque há recuperação e as pessoas estão com vontade de viajar”. À programação de estadas, a TUI Portugal junta este ano alguns circuitos, pelo menos um por destino, bem como programas de “fly and drive, trecking e outros programas à medida”.

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Nova estratégia no mercado ser culturalmente interessantes” e exemplifica com destinos como a Coreia do Sul e o Botswana.

“Paraísos 2017” Páginas: 88 Destinos: Bali, Fiji, Filipinas, Maldivas, Maurícia, Polinésia Francesa, Seychelles, Tailândia, Zanzibar Programas: Estadas | Programas básicos com possibilidade de extensões| Excursões | “Viagens sem Fronteiras 2017” Páginas: 164 Continentes: África, América, Ásia e Pacífico Programas: Estadas | Circuitos | Extensões | Combinados | Programas exclusivos TUI Em termos dos destinos integrados nas 164 páginas do catálogo, Francisca Ferreira fala ainda de outras apostas, caso do Peru para onde “está a haver muita procura”, tal como a Costa Rica “com natureza e praia e que é uma boa aposta tendo em conta os preços apresentados, por exemplo, para praia e circuito”. Acrescem “destinos novos, para onde ainda não há muita programação mas que achamos que podem

SITE COM RESERVAS SÓ PARA AGÊNCIAS Além da nova programação a TUI Portugal apresentou também o seu novo site para o mercado português que permite já aos operadores fazerem as suas reservas online. Alojado na morada pt.tui.com, o novo site visa “facilitar e simplificar o processo de pesquisa e reservas online às agências de viagens” que ali poderão consultar toda a oferta disponibilizada pelo operador, fazer pesquisas segmentadas, consultar informações sobre os destinos, solicitar orçamentos, gravá-los em formato PDF e reservar online”. De acordo com Francisca Ferreira, “o que o novo site traz consigo é uma mais-valia tanto para as agências de viagens como para o operador” uma vez que com ele “o agente de viagens que tem um cliente à frente não necessita de estar a pedir um orçamento para saber quanto custa determinada viagem, pode fazer logo a simulação e dar o preço ao cliente”, algo que “não acontece com os catálogos, onde os preços são meramente indicativos e vão variando ao longo do ano conforme a disponibilidade aérea”. Com o novo site o agente de viagens pode ver

Programação mais ampla e novo site inserem-se na nova estratégia do operador para o mercado português que o managing director da TUI Portugal, Lars Schäfer, resumiu em três grandes objectivos. O responsável resumiu também os principais objectivos da nova estratégia do operador no mercado português: “Temos três eixos de desenvolvimento estratégico”, afirmou, explicando que “o primeiro é que queremos crescer, sabemos que temos uma boa base, tanto quanto ao reconhecimento da marca, do serviço de qualidade que prestamos e do conhecimento da equipa, e de destinos pelos quais somos reconhecidos, mas queremos crescer, e estamos a crescer, quanto à cobertura de destinos e dos produtos que estamos a lançar”. Com este, explica o responsável, vem o segundo eixo da estratégia que é também o segundo grande objectivo: “ queremos ser a referência no mercado de grandes viagens em Portugal” . Neste ponto, disse, “o nosso trabalho está de certa forma feito, já que temos a mais ampla programação e estamos a informar o mercado”. O terceiro e último ponto da estratégia passa por estabelecer uma “boa colaboração com os agentes de viagens, queremo s ser um fiel parceiro para os agentes de viagens”, pelo que “estamos a aumentar o nível de serviços quanto a ferramentas” disponibilizadas ao trade. Uma delas é o novo site mas o responsável garante que “vai haver mais novidades em termos de ferramentas e em breve serão divulgadas”. <

logo a disponibilidade, os suplementos aéreos, e o preço que dão ao cliente é o final, sublinha. A página está também disponível ao cliente final que poderá realizar pesquisas e simulações de orçamentos. No entanto, as reservas apenas são permitidas aos agentes de viagens, sendo que o consumidor final terá a facilidade de, no site, saber quais as agências que, perto de si, vendem o produto da TUI Portugal, numa

área de georeferenciação onde “carregámos as agências que são nossas clientes, que sabem trabalhar connosco e conhecem o nosso produto” explicou Francisca Ferreira, com Lars Schäfer a deixar bem claro que “a TUI Portugal não quer a venda directa, continuamos a apostar numa forte parceria com as agências de viagens e queremos direccionar a venda a quem sabemos que trabalha bem connosco”. <

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>av&to Sendo o Reino Unido o segundo maior mercado em receitas turísticas para Portugal e o primeiro em número de dormidas de estrangeiros na hotelaria nacional (dados de 2016), tudo o que possa afectar o turismo naquele país é uma preocupação para Portugal. Por isso o sector quis ouvir o presidente da ABTA, associação britânica das agências de viagens, Noel Josephides, num almoço promovido pela APAVT, em Lisboa, sobre o impacto do Brexit junto do turismo do seu país. As perspectivas e tendências do mercado do Reino Unido, com particular foco na sua relação com Portugal, foram tema de conversa. 7(;72 &$52/,1$ 025*$'2

Prioridades da ABTA A capacidade de viajar livremente dentro e fora da Europa; Manter a isenção de visto entre o Reino Unido e a União Europeia; Proteger os direitos dos consumidores; Dar estabilidade às empresas britânicas; Aproveitar as oportunidades de crescimento. São estas as cinco prioridades estabelecidas pela ABTA para as negociações do Brexit, às quais o governo se deve concentrar. Além disso, dado que alguns tipos de pacotes de férias se vendem com 18 meses de antecedência, a ABTA pede ao seu governo que assegure a efectividade dos acordos de transacção com a União Europeia para que tudo esteja previsto. A associação britânica das agências de viagens (ABTA) apresentou ao Governo um documento, com o título “Making a Success of Brexit for Travel and Tourism” onde sublinha a grande importância do sector que envia anualmente 37 milhões de turistas para destinos da União Europeia, enquanto 16 milhões de residentes no velho continente viajam em férias e negócios ao Reino Unido. < 36

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Presidente da ABTA em Lisboa

“Os impactos do Brexit vão agora começar”

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oel Josephides foi directo ao assunto afirmando que “as principais dores de cabeça estão ainda por vir”, até porque “ninguém sabe como será o período de ajustamento que o Reino Unido terá de enfrentar para concretizar a sua saída da União Europeia”. O dirigente, que alertou: “Os impactos do Brexit vão agora começar” lembrou que “Passámos por várias crises. Em 2014, ninguém queria ir para a Grécia porque não havia dinheiro nos bancos, em 2015, foi a questão dos refugiados. Já em 2016, foi o Brexit”. Por isso não esteve com meias medidas: “Não somos fãs do Brexit”, afirmou. O responsável realçou que no Reino Unido já existem sinais de tempos difíceis, tais como a queda da libra esterlina em 20%, a subida da inflação e a previsão do congelamento de salários, para indicar ainda que os ingleses não vão ter dinheiro para pagar viagens ao estrangeiro, preferindo fazer férias no próprio país. Num mercado que representa “50 milhões de pessoas, dos quais 24 a 26 milhões fazem viagens transatlânticas, havendo um número surpreendente de ingleses que não têm dinheiro para poder pagar viagens, preocupa-nos”. No encontro com responsáveis e profissionais do turismo português, Noel Josephides indicou que tanto Portugal como Espanha vivem momentos de “euforia” com o crescimento dos turistas ingleses, “mas os impactos do Brexit vão agora começar”, avisou, acrescentando que há ainda várias questões que carecem de respostas e que ainda ninguém soube dar, tais como “vamos precisar de vistos? Vamos ser livres para voar desde o Reino Unido? O que vai acontecer à libra? Quais as taxas que nos serão aplicadas? Para além dos efeitos que o Brexit pode ter no turismo britânico e as suas consequências não só na Europa como no mundo, principalmente nos países receptores do mercado inglês, o presidente da ABTA alertou ainda Portugal para o facto da Turquia e do Egipto, destinos que devido à instabilidade política têm perdido turistas internacionais, estarem a voltar, “porque os preços nesses destinos estão muito baratos”, para evidenciar que além de Portugal e Espanha os ingleses também estão a escolher outros destinos turísticos como a Croácia, que no ano passado registou 3,3 milhões de chegadas quando em 2015 tinha tido 2,6

milhões. Analisou também as novas tendências do consumidor do seu país e o peso que têm assumido não só os operadores turísticos online como as companhias low cost, sendo que, actualmente, 76% dos viajantes recorre à Internet para fazer as suas reservas, em detrimento dos serviços oferecidos pelos agentes (19%).

NECESSIDADE DE PROMOVER OUTRAS REGIÕES DE PORTUGAL Se o Algarve e a Madeira são os destinos preferidos dos turistas ingleses em Portugal há décadas, Noel Josephides recomenda os responsáveis portugueses a promover outras regiões do país como o Centro ou o Alentejo, se querem crescer mais junto desse mercado. Tendo em conta a importância do mercado britânico para Portugal, que em 2016 cresceu 10% em dormidas e 20% em receitas, Ana Mendes Godinho

disse estar empenhada em trabalhar com os operadores ingleses visando o crescimento de turistas ingleses para o nosso país, a par da aposta na diversificação de produtos e destinos. Refira-se que o Congresso da ABTA este ano é nos Açores, mais concretamente em Ponta Delgada (Teatro Micaelense), de 9 a 11 de Outubro, devendo contar com a presença de mais de 600 profissionais britânicos do sector. Para tal, o presidente da associação britânica assinou um acordo com a APAVT e o Governo dos Açores. Para Pedro Costa Ferreira, prevê-se que o congresso represente “um fantástico momento de promoção e uma enorme oportunidade para as relações entre o mercado emissor britânico e Portugal enquanto destino turístico”, enquanto a secretária Regional da Energia, Ambiente e Turismo dos Açores destacou que a captação de eventos é uma prioridade para a sustentabilidade do Destino Açores.<


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>av&to

A SolfÊrias aposta este Verão na consolidação dos destinos que jå opera, mas vai reforçar oferta para alguns deles, como Ê o caso de Cabo Verde, quer de Lisboa quer do Porto nos períodos de pico da Êpoca alta, e S. TomÊ e Príncipe com mais lugares em garantia na STP Airways. 7(;72 &$52/,1$ 025*$'2

Programação Verão

SolfĂŠrias consolida destinos

A

directora comercial da SolfÊrias declarou à Turisver, à margem da apresentação da programação de Verão 2017, que decorreu em Lisboa, que não existem grandes novidades ao nível de destinos apresen-

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tados, jĂĄ que o operador turĂ­stico optou este ano â€?por consolidar a grande panĂłplia de destinos que jĂĄ fazemos, e reforçar outros como ĂŠ o caso de Cabo Verde em que voltamos a colocar voos extra, em parceria, nos perĂ­odos de pico da ĂŠpoca alta, quer de Lisboa, quer do Porto, bem como uma operação nova para S. TomĂŠ, em que adquirimos lugares em garantia com a STP Airways, para alĂŠm dos que jĂĄ tĂ­nhamos com a TAPâ€?. Cabo Verde continua a ser o destino nĂşmero um da SolfĂŠrias, embora com um peso menor em termos de share na empresa, uma vez que houve outros destinos que subiram. Em relação a S. TomĂŠ, â€œĂŠ um destino que jĂĄ vende muito bem e que nĂłs acreditamos que tem potencialidade para crescer, por isso vamos consolidar mais a nossa posiçãoâ€?, disse SĂłnia Regateiro. A operação para Cabo Verde, partilhada com a SoltrĂłpico, vai este ano basear-se em fretamentos da TAP e da EmptyLeg, tanto de Lisboa como do Porto. Assim, a empresa vai apostar em dois voos Porto-Sal, dois voos Porto-Boavista, um voo extra Lisboa-Boavista jĂĄ a partir de Abril que vai atĂŠ Outubro, bem como num voo extra Lisboa-Sal no perĂ­odo de Junho a Setembro. “A Disney continua tambĂŠm a ser uma grande aposta nossaâ€?, referiu a responsĂĄvel. “Vamos igualmente continuar a apostar em Portugal, nĂŁo sĂł o Continente e o Algarve, neste caso atravĂŠs da SolfĂŠrias Algarve, mas tambĂŠm a Madeira e os Açores. Porto Santo continua a ser uma grande aposta de VerĂŁo, este ano vamos conseguir reforçar alguns lugares, vamos voar em voo fretado Ă TAP todas as segundas-feiras, de Lisboa

e do Portoâ€?, esclareceu SĂłnia Regateiro. O operador turĂ­stico continua a programar a Ă sia, em destinos como a Ă?ndia, Vietname, Camboja, Tailândia, Ilhas IdĂ­licas como as MaurĂ­cias e as Maldivas, tendo reforçado os allotments tanto na Emirates como na Turkish Airlines e criado bastante disponibilidade para distribuir ao mercado. Em relação a Cuba (Varadero e Cayo Coco), a SolfĂŠrias mantĂŠm a parceria com a Sonhando. Crescer na operação vai ser em Saidia, no norte de Marrocos, onde o operador teve o ano passado um voo do Porto. Este VerĂŁo vai duplicar os voos da

Apresentação decorreu em novo formato Nas três festas de apresentação da programação de Verão da SolfÊrias, que este ano teve um formato diferente, participaram cerca de 900 agentes de viagens. O evento no Porto juntou cerca de 450 agentes de viagens de vårias cidades da região Norte, enquanto em Lisboa participaram cerca de 340 e em Coimbra 120. Em vez de decorrer num fim-desemana como era habitual, num único local, este ano o operador pretendeu inovar mais uma vez, percorrendo três cidades portuguesas. <


cidade Invicta e oferecer ainda um de Lisboa. Para o Brasil, Sónia Regateiro garantiu que toda a operação será mantida em voos regulares da TAP. Por outro lado, a Solférias reforça as Canárias (Gran Canária) à saída de Lisboa com a TAP, para onde já operava com a Binter, bem como o Canadá com a transportadora aérea portuguesa, para além dos lugares que já mantinha com a Air Transat. Entretanto, a Solférias acolhe a Guiné-Bissau, em particular o Arquipélago dos Bijagós, como uma das

novas tendências do operador turístico para 2017. O pacote turístico é de cinco noites, com base em voos Euroatlantic, com saída de Lisboa às quartas e sextas-feiras, até 31 de Outubro de 2017.

APOSTA NAS TECNOLOGIAS E RESERVAS ANTECIPADAS Na sua intervenção, Nuno Mateus, director-geral da Solférias considerou que o operador turístico tem este ano dois desafios que passam, designadamente, pelo desenvolvi-

mento de novas tecnologias e pelas reservas antecipadas. Se em relação às tecnologias “temos apostado e até queríamos que fosse mais rápido, já que os agentes de viagens necessitam cada vez mais de respostas rápidas”, tendo realçado o lançamento recente do novo site, muito à base de pacotes dinâmicos, em relação às vendas antecipadas alertou os agentes de viagens salientando que “o nosso e o vosso sucesso irá depender completamente se até 30 de Abril vendermos muito ou pouco. A partir desta data os

preços vão subir porque os hotéis têm ocupações elevadíssimas e dificilmente farão campanhas”. Neste sentido, vale a pena aliciar os clientes a reservarem antecipadamente, até porque todos os mercados da Europa Central estão direccionados para os mesmos destinos de férias programados em Portugal, mas ao contrário dos portugueses, estão habituados a reservar com muita antecedência. Assim, em jeito de conclusão, Nuno Mateus afirmou que “a reserva antecipada é a solução”. <

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>av&to Programação de Verão da Viajar Tours

Mais lugares e regresso a destinos já operados O operador turístico Viajar Tours reforça a sua programação de Verão com mais lugares tanto em voos charter como em risco, e regressa a alguns destinos que já havia operado no passado. 7 ( ; 7 2 & $ 5 2 / , 1 $ 0 2 5 * $ ' 2

Imagem refrescada O V de Viajar ficou mais perceptível e por baixo da palavra Tours foi colocado um holograma que significa “sorriso”. Esta é a nova imagem do operador turístico Viajar Tours, que se apresenta refrescada e mais alegre. A propósito desta nova imagem, Álvaro Vilhena, general manager do operador turístico, disse à Turisver que o objectivo é passar a ideia de viajar com sorriso. “Quando pensamos em férias, desde a fase de decisão, até à concretização, ou já na viagem, a primeira reacção física que demonstramos é o sorriso”, disse. De acordo com o responsável, os catálogos também estão “mais frescos e mais simples”, com informação mais concentrada. Nos folhetos em papel, o operador turístico criou igualmente alguns pequenos símbolos que permitem que o cliente identifique melhor o que os hotéis têm para oferecer em termos de serviços. 40

ABRIL DE 2017 | TURISVER

A

Viajar Tours repete este Verão, em operação charter ou em lugares tomados em risco, alguns destinos que já fazem parte do seu ADN, ao mesmo tempo que regressa à Tunísia e a Malta. Por outro lado, em relação a alguns destinos, a operação será feita não só em voos à partida de Lisboa, como também do Porto. Em relação à Tunísia e com a companhia aérea Nouvelair, a Viajar Tours oferece ao mercado um programa do Porto para Enfidha/Hammamet à segunda-feira, de 17 de Julho a 4 de Setembro, bem como para Djerba em voo triangular do Porto e Lisboa, também à segunda-feira e no período de 12 de Junho a 4 de Setembro. Para Tunes, à saída de Lisboa, os lugares em risco foram tomados à Tunisair, entre 12 de Junho e 4 de Setembro. Nesta operação, alguns lugares são cedidos à Abreu e à Jade Travel. “Estamos entusiasmados com este regresso à Tunísia”, disse à Turisver, Álvaro Vilhena, general manager do operador, que o ano passado só operou em voo regular de Lisboa. A empresa reactiva ainda Malta em voo charter de Lisboa à segunda-feira, em parceria aérea com a Privilege Style, de 10 de Julho a 4 de Setembro. Para Agadir, o operador realiza voos charter do Porto aos sábados, de 22 de Julho a 2 de Setembro, e de Lisboa aos domingos, de 23 de Julho a 3 de Setembro, ambos com a TAP Portugal, sendo que alguns lugares

são cedidos à Sonhando. A Viajar Tours volta a repetir Almeria este Verão com uma operação do Porto, aos domingos, de 11 de Junho a 10 de Setembro com a TAP, enquanto o voo de Lisboa para a Ilha do Sal, na TAP, tem lugares garantidos à sexta-feira, de 12 de Maio a 20 de Outubro. Para este último, estão disponíveis ligações do Porto ou Faro. O mesmo acontece com Gran Canária (Las Palmas) em que o operador tem allotments nas ligações da TAP ao domingo, no período entre 11 de Junho e 22 de Outubro. Em voo regular, mas em risco, está também a operação para o Porto Santo à partida de Lisboa, todas as segundas-feiras, de 12 de Junho a 11 de Setembro. O operador disponibiliza ligações do Porto ou de Faro. Para este destino na Região Autónoma da Madeira, Eduardo Almeida, product & contracting manager indicou que “foi a partir do ano passado que começámos a ter risco para Porto Santo, numa operação que correu muito bem, por isso vamos repetir o destino, mas agora com voos à segunda-feira, o que nos dá mais garantias de hotéis”. Saidia, em Marrocos, é igualmente destino repetente com saídas do Porto aos sábados de 3 de Junho a 9 de Setembro, e de Lisboa aos domingos de 4 de Junho a 10 de Setembro, ambos nas asas da TAP. Na sua programação de Verão, a Viajar Tours mantém ainda o Creta com partidas de Lisboa às terças-feiras a bordo da companhia Cibrex Trans. A

operação, que vai de 11 de Julho a 5 de Setembro, permite ligações do Porto em autocarro. Pelo terceiro ano consecutivo, Montenegro faz parte da lista de destinos em charter do operador Viajar Tours. A operação será realizada de Lisboa para Dubrovnik à segunda-feira, a bordo do Privilege Style, de 10 de Julho a 4 de Setembro, com transfer para Montenegro. Para além disso, o operador turístico disponibiliza ao mercado uma vasta panóplia de destinos em voos regulares, que vão dos Estados Unidos e Canadá, América Latina, à Oceânia e Pacífico. “Um caminho que vimos trilhando há cerca de um ano, é que passámos toda a programação regular que era feita em catálogo, para o nosso sistema de reservas online, que está super afinado, com confirmação imediata pelo agente de viagens”, disse Álvaro Vilhena, para acrescentar que “tem sido uma mais-valia, com um crescimento muito grande de volume de reservas”. Finalmente, a Viajar Tours, lançou este ano um pacote para a Guiné-Bissau (Bissau e Bijagós) em voos tanto da TAP como da euroAtlantic Airways. “É um destino que nos é querido e gostaríamos que o turismo se desenvolvesse, pois tem todas as potencialidades para que isso aconteça, mas vamos devagar. Há que criar infra-estruturas porque o resto acho que vai ser muito fácil”, realçou o general manager do operador. <


Centro de Portugal - FĂŠ e Tolerância Uma visita ao Centro de Portugal ĂŠ uma visita repleta de encontros: encontros entre vĂĄrias crenças religiosas, encontro do indivĂ­duo consigo mesmo, encontro com as mais antigas tradiçþes portuguesas. Mosteiros, basĂ­licas, catedrais, conventos, igrejas, sinagogas, capelas, ermidas e museus de arte sacra ID]HP SDUWH GR ULTXtVVLPR SDWULPyQLR KLVWyULFR UHOLJLRVR HGLĂ€FDGR QD UHJLmR Centro. Estas referĂŞncias estĂŁo espalhadas por toda a regiĂŁo, desde a alta HVFXOWXUD HP SHGUD DOXVLYD D 1RVVD 6HQKRUD GD %RD (VWUHOD RX GRV 3DVWRUHV na belĂ­ssima Serra da Estrela, passando pela SĂŠ Velha e o Convento de Santa &ODUD HP &RLPEUD GHVFHQGR DWp DR 3DWULPyQLR 0XQGLDO GD +XPDQLGDGH QR 0RVWHLUR GH $OFREDoD H 0RVWHLUR GD %DWDOKD EHP FRPR QR &RQYHQWR GH Cristo, em Tomar, antiga sede dos TemplĂĄrios. SĂŁo muitos os lugares de oração que remetem para o SantuĂĄrio de FĂĄtima. JĂĄ o Caminho PortuguĂŞs de Santiago leva-nos em peregrinação de sul para norte atĂŠ Ă Galiza.

Caminho PortuguĂŞs de Santiago no Centro O Caminho Central PortuguĂŞs, que tambĂŠm ĂŠ apelidado de Caminho Principal, ĂŠ o mais utilizado em Portugal. SĂŁo mais de 600 km atĂŠ ao destino. Cada lugar

100 anos de devoção a Nossa Senhora Comemora-se em 2017 o centenĂĄrio das apariçþes de Nossa Senhora do RosĂĄrio de FĂĄtima, “uma Senhora mais brilhante do que o Solâ€? que pediu aos pastorinhos que se construĂ­sse ali um lugar para “rezar, penitenciar e consagrarâ€?. Estes acontecimentos levaram a Igreja &DWyOLFD D HULJLU R TXH p KRMH XP dos mais importantes santuĂĄrios marianos do mundo - o SantuĂĄrio de FĂĄtima. Em maio, FĂĄtima recebe o Papa Francisco e milhares de pessoas que pretendem assistir a este grandioso acontecimento. O terço e a procissĂŁo das velas do dia 12 de maio, a missa e a procissĂŁo do adeus do 13, sĂŁo celebraçþes memorĂĄveis e emocionantes. Ao longo de todo o ano estĂŁo previstos grandes concertos, exposiçþes, performances, concursos e conferĂŞncias imperdĂ­veis. Se optar por vir a FĂĄtima a pĂŠ, encontrarĂĄ peregrinos a rezar em voz alta as 150 Ave Marias e MistĂŠrios ao longo do caminho. Levam no coração um pedido especial feito a Nossa Senhora, cumprem uma penitĂŞncia ou simplesmente aprofundam a sua fĂŠ e paz de espĂ­rito. Quando quiser visitar FĂĄtima, nĂŁo precisa de marcar lugar. Ele jĂĄ estĂĄ reservado. Sinta a atmosfera de FĂŠ e Paz e entre pela “porta santaâ€? mais SUy[LPD

TURISMO CENTRO DE PORTUGAL Rua João Mendonça, 8 | 3800-200 Aveiro T. +351 234 420 760 www.turismodocentro.pt www.facebook.com/turismodocentro

GR &DPLQKR WHP D VXD LGHQWLGDGH JHRJUiĂ€FD KLVWyULFD H FXOWXUDO ­ EHLUD GR Tejo, de Lisboa a Alhandra, desta Ă Azambuja e depois a SantarĂŠm, percorra o Caminho do Tejo - o mesmo dos peregrinos de FĂĄtima que partem do Parque das Naçþes. Daqui escolhe-se seguir por FĂĄtima ou por Tomar, cidade dos TemplĂĄrios por onde passa o caminho medieval, passando previamente pela GolegĂŁ. De Tomar, continua para Coimbra, passando por AlvaiĂĄzere, AnsiĂŁo e Rabaçal. Na cĂŠlebre cidade dos estudantes, visite o Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, onde se encontra o tĂşmulo da tambĂŠm peregrina Rainha Santa Isabel (sĂŠc. XIV), sepultada com os trĂŞs sĂ­mbolos de Santiago: a vieira, a cruz e o bordĂŁo. Mais a norte, passe pela Mealhada, Albergaria-a-Velha, SĂŁo JoĂŁo da Madeira, *ULMy H 3RUWR $TXL FRPHoDP RV &DPLQKRV GR 1RUWH %DUFHORV 3RQWH GH /LPD RubiĂŁes e Valença sĂŁo as Ăşltimas paragens antes de chegar Ă Galiza.

Ordens religiosas - mosteiros e conventos Foram vĂĄrias as Ordens religiosas existentes no mundo, cada uma com o seu estilo de vida, nĂ­vel de abertura ao exterior e rituais de consagração Ă sua religiĂŁo e comunidade. Em Portugal, a sua presença jĂĄ foi mais acentuada no passado, seja no que toca a ordens monĂĄsticas ou mendicantes. Em Alcobaça, o Mosteiro que hoje p 3DWULPyQLR 0XQGLDO KDYLD VLGR FRQFHGLGR SHOR 5HL ' $IRQVR +HQULTXHV j Ordem de Cister, a mais poderosa Ordem do paĂ­s no sĂŠculo XII, tambĂŠm devido Ă riqueza de Alcobaça, centro artĂ­stico e intelectual destes monges. A existĂŞncia de outras religiĂľes, como ĂŠ o caso do judaĂ­smo, tambĂŠm deixou PXLWDV PDUFDV H FRQKHFLPHQWRV TXH Ă€]HUDP 3RUWXJDO GHVHQYROYHU VH ( quando, apenas no sĂŠculo XX, os judeus sefarditas abriram ao mundo as suas VLQDJRJDV H MXGLDULDV GDV TXDLV GHVWDFDPRV 7RPDU H %HOPRQWH DEHUWDV SDUD YLVLWDomR HQWHQGHX VH TXH R WHUULWyULR QDFLRQDO WHP XP LPHQVR SDWULPyQLR cultural por explorar.

Festas e romarias

Como incentivo Ă sua visita, aproveite para conhecer estes destinos espirituais na ĂŠpoca das festas e romarias locais, que tĂŁo EHP FRPSOHPHQWDP R SDWULPyQLR HGLĂ€FDGR 3DUWLFLSH QDV )HVWDV GD Rainha Santa, em Coimbra, nas romarias e cĂ­rios a Nossa Senhora da NazarĂŠ, na Semana Santa em Ă“bidos e, de quatro em quatro anos, nĂŁo perca a grande festa dos Tabuleiros ou a Festa do Divino EspĂ­rito Santo, em Tomar, deixando-se levar pelo HQFDQWR GDV Ă RUHV TXH HPEHOH]DP esta festa Da oração ao milagre, tudo ganha mais sentido no Centro.Visite-nos. TURISVER | ABRIL DE 2017

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>cruzeiros Eduardo Cabrita – director-geral da MSC Cruzeiros Portugal

Cruzeiros de Cuba com tudo para dar certo

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a parte da Sonhando havia a vontade de lançar no mercado um produto novo, da nossa parte vimos aqui uma oportunidade de podermos chegar ao mercado português pela parte operacional”, explicou à Turisver o director-geral da MSC Cruzeiros Portugal, Eduardo Cabrita que adiantou que este produto “está a correr bem”. O anúncio desta operação com base nestes charters foi feito na BTL e nas poucas semanas que decorreram desde então “já começámos a ver reservas a entrar”, adiantou, afirmando acreditar que, depois de se ter realizado o road-show de Cuba, organizado pelos operadores Sonhando, Solférias e ITravel “as pessoas e as agências de viagens ficam muito mais atentas a este novo produto e especialmente a este voo directo para Cuba”. Por isso acredita que os dados sejam “muito positivos” quando a operação estiver a meio, até porque “o sentimento da própria Sonhando, que tem um vasto conhecimento sobre Cuba, é de que as coisas começam a tomar outra forma depois de concluído o roadshow”. Porque o navio da MSC Cruzeiros vai estar em Havana, quem chegar a Cuba através desde voo directo, não necessita sequer de ficar alojado na cidade, podendo embarcar de imediato no sábado, o mesmo acontece no regresso: “Num itinerário, o navio chega a Havana às 09h00, no outro chega às 13h30, com o voo de regresso a Lisboa a realizar-se nesse mesmo dia”. Eduardo Cabrita 42

ABRIL DE 2017 | TURISVER

A MSC Cruzeiros lançou no mercado português dois cruzeiros com partida e chegada a Havana, em voo directo desde Lisboa, fruto da parceria com a Sonhando que aproveita os voos charter de Verão para o destino, à partida de Lisboa. “Em busca dos Piratas” e “As Baías Douradas de Cuba e das Honduras” são os itinerários propostos e a oferta estende-se aos parceiros da Sonhando na operação de Cuba, Solférias e ITravel, TEXTO: JOSÉ LUÍS ELIAS

frisa que “esta é uma grande oportunidade, não só por se tratar de um voo directo, mas também porque os itinerários permitem dois ou três dias em Havana no começo da viagem, com o navio da MSC Cruzeiros a funcionar quase como um barco-hotel, dando aos passageiros a possibilidade de conhecer Havana e outros destinos dentro da região”. “Em busca dos Piratas” e “As Baías Douradas de Cuba e das Honduras”, são os dois itinerários propostos ao mercado português que têm Havana como ponto comum mas que são muito diversos entre si. Daí que o responsável da MSC Cruzeiros em Portugal diga que embora as vendas estejam neste momento “relativamente equilibradas” o facto de se tratar de dois itinerários tão diversos “acaba por ser um teste para sabermos quais são os pontos-chave e se eles se mantêm ao longo da operação”. Eduardo Cabrita sublinha que a MSC Cruzeiros é “uma das únicas empresas que faz o homeporting em Cuba, já que as outras fazem-no em Miami, com passagem por Cuba”. Ambos os itinerários são operados pelo MSC Opera, um navio da Classe Lirica que foi recentemente remodelado e acrescentado, estando agora como novo para esta operação.

CRESCIMENTO A DOIS DÍGITOS NO MERCADO PORTUGUÊS Na área dos cruzeiros as vendas antecipadas são uma estratégia comum e para a MSC Cruzeiros

Dois itinerários “Em busca dos Piratas” De 10 de Junho a 30 de Setembro 8 dias / 7 noites | Pensão Completa Itinerário: Havana, Montego Bay, George Town, Cozumel, Havana 3 dias em Havana antes da partida Preços desde: 1.661€ por pessoa (camarote duplo interior Bella) “As Baías Douradas de Cuba e Honduras” De 3 de Junho a 23 de Setembro 8 dias / 7 noites | Pensão Completa Itinerários: Havana, Cidade del Belize (Belize), Isla de Roatan (Honduras), Costa Maya (México), Isla de la Juventud (Cuba), Havana 2 dias em Havana antes da partida Preços desde: 1.598€ por pessoa (camarote duplo interior Bella)

Preços incluem: voo especial directo Lisboa / Varadero / Lisboa | taxas de aeroporto, segurança e combustível, transferes entre aeroporto de Varadero e porto de Havana, taxas portuárias, seguro de viagem Excluído: visto (28€), quota de serviço (10€ por pessoa / noite pago a bordo), extras

“estão a correr muito bem”. Aliás, Eduardo Cabrita afirma que “todos os anos sentimos que há cada vez mais pessoas a reservarem cada vez mais cedo e sentimos também que quanto mais cedo os itinerários estão disponíveis, mesmo que não seja em brochura mas apenas através do site, mais cedo as pessoas reservam”, o que significa que “o sector conseguiu mostrar que quanto mais cedo se reserva mais barato se compra”. No mercado português a MSC Cruzeiros está uma vez mais com “taxas de crescimento a dois dígitos, sejam em número de passageiros transportados seja em preço médio, o que

leva a crer que, tendencialmente, o mercado português vai evoluir de uma forma cada vez mais forte”. E se é notório o facto de cada vez mais haver mais repeaters, o que também se nota é que “os novos passageiros estão a ser numa proporção ainda maior do que a dos repeaters”. Significa isto, diz Eduardo Cabrita, que “há muitos jovens que fizeram cruzeiros no passado com os pais e que agora são eles a fazer um cruzeiro”. Também por isso, avança, “a indústria está agora a olhar com muita atenção para os Millennials que vão ter uma influência muito rápida e muito grande neste sector na próxima década”. <


A estreia do quarto navio da classe Oasis, o Symphony of the Seas, marcada para Abril, um novo porto de escala no País de Gales (Holyhead, em Anglesey) e o regresso a outros que não operava há várias épocas, são as principais novidades da programação da Royal Caribbean International para 2018. TEXTO: FERNANDA RAMOS

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m novo navio a cruzar os mares é sempre algo de muito importante para uma companhia de cruzeiros que assim revitaliza o produto, aumenta a oferta e os passageiros, já que a sensação de “estrear” um navio (ou quase) é para muitos imperdível. Quando se trata do maior navio do mundo, a atractividade aumenta e, no caso do Symphony of the Seas é isso que acontece. O maior navio do mundo vai estrear-se em Abril de 2018 no Mediterrâneo com itinerários de sete noites (ver caixa). O Verão de 2018 marca também a estreia da Royal Caribbean no porto de Holyhead, em Anglesey, no País de Gales. Uma escala pouco menos que irre-

Royal Caribbean International

Novo navio em 2018 sistível para os amantes da natureza e da aventura já que por ali não faltam montanhas, lagos e cascatas. A companhia vai ainda regressar a alguns portos do Norte da Europa que não operava há algumas épocas, caso de Flam, Molde e Skjolden, na Noruega, bem como Isafjordur, na Islândia. No que toca à oferta do Verão de 2018 no Mediterrâneo, destino que continua nas preferências do mercado luso, ao Symphony vai juntar-se o Vision of the Seas, em cruzeiros de 12 noites, desde Barcelona. Neste caso, há dois itinerários possíveis, um pelas Ilhas Gregas, outro visitando França e Itália, com escalas em Roma, Florença/Pisa, Costa Amalfitana e Veneza. Na mesma zona do globo estará o

Jewel of the Seas, que vai realizar itinerários de sete e nove noites pelas Ilhas Gregas e Mediterrâneo Ocidental, bem como o Rhapsody of The Seas que, com partidas de Veneza, vai oferecer itinerários de sete noites por estas ilhas e pela Croácia. Já no Norte da Europa vai estar o Brilliance of the Seas para fazer itinerários de 12 noites desde Amesterdão. O Independence of the Seas vai fazer itinerários de três a 14 noites a partir de Southampton, cidade onde se vai juntar outro navio da companhia, o Navigator of the Seas, para cruzeiros de cinco a 14 noites. Ainda no Norte da Europa, mais concretamente nos Fiordes da Noruega, vai estar o Serenade of the Seas, que fará itinerários de sete noites. <

Melair já vende cruzeiros no Symphony of the Seas Estreia-se em Barcelona em Abril de 2018 e é a maior novidade da programação da Royal Caribbean no próximo ano. Falamos do novo Symphony of the Seas, quarto navio da classe Oasis, que irá fazer a sua temporada inaugural de Verão no Mediterrâneo Ocidental, com partidas possíveis de Barcelona e Roma. Os itinerários são de sete noites, com a primeira partida marcada para 21 de Abril, visitando Palma de Maiorca (Espanha); Provença (França); Florença/Pisa, Roma e Nápoles/Capri (Itália), já estão a ser vendidos no mercado português, com a Melair, que representa a companhia, a anunciar preços desde 929€ por pessoa em camarote duplo, com taxas incluídas, para partidas de Abril a Outubro.<

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>cruzeiros Norwegian Cruise Line

Premium All Inclusive em Portugal Christian Boll, director da EMEA, veio a Lisboa revelar as novidades da Norwegian Cruise Line, incluindo a nova forma de viajar de cruzeiro para o mercado português, com a introdução do Premium All Inclusive em todos os 14 navios da companhia, a encomenda de sete novos navios a ser entregues nos próximos oito ano e a apresentação de novas rotas e portos para 2017, como é o caso de Cuba. TEXTO: SOFIA SOARES CARRACA

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oi no passado dia 27 de Março, na Casa de São Mamede em Lisboa, que Christian Boll, director da EMEA, apresentou as novidades da companhia de cruzeiros Norwegian Cruise Line. O Premium All Inclusive, lançado no mercado português dia 3 de Abril, oferece agora aos clientes uma maior flexibilidade, podendo melhor corresponder às novas tendências nos cruzeiros. A nova forma de viajar da NCL surge após um estudo que revelou ser o Tudo Incluído a preferência dos portugueses, seguindo-se o nosso país à implementação com sucesso em outros mercados, como o francês e alemão. “Somos uma das companhias de cruzeiros mais inovadoras do mundo”, afirma Christian Boll, quando expli-

ca que com este regime cada pessoa “pode poupar mais de 1.400€, porque está tudo incluído”. As vantagens agora incluídas nas tarifas pagas incluem: selecção variada de bebidas alcoólicas e não alcoólicas, em qualquer altura durante o cruzeiro; sumos, águas e refrigerantes para crianças e adolescentes; especialidades de café Lavazza durante as refeições, uma garrafa de água grátis, por pessoa, no camarote; encargos com serviços e gorjetas; refeições a bordo, incluindo buffets com cozinha ao vivo, churrascos no convés, comida informal e até três refeições nos restaurantes de autor; espectáculos, música e comédia; instalações de lazer para diferentes idades; benefícios adicionais exclusivos para os clientes que optem pelas suites e pelo The Haven by Norwegian, com pacote de wi-fi.

SETE NOVOS NAVIOS ATÉ 2025 “Catorze navios para nós não é suficiente”, atesta Christian Boll. A Norwegian Cruise Line tem três novos navios, da classe Breakaway Plus, em construção que serão entregues até 2019, incluindo o Norwegian Joy já no final de Abril e o Norwegian Bliss a chegar às águas em Abril de 2018. O primeiro foi desenhado para o mercado chinês e o segundo para navegar os mares do Alasca. A adicionar a estes, a NCL tem mais quatro navios encomendados, a ser entregues entre 2022 e 2025, que vão formar uma nova classe superior, cada uma deles com capacidade para cerca de 3.300 passageiros. A nível de rotas, a Norwegian Cruise

Line apresenta a novidade de Cuba, com 26 cruzeiros a partir de Maio de 2017, sempre com pernoita em Havana. Diversos cruzeiros vão, também, partir de portos nos Estados Unidos da América e Porto Rico com passagem marcada em Harvest Caye, o novo resort da NCL, que serve de ponto de partida para conhecer o Belize. Por seu lado, o Norwegian Jewel tem como ponto de partida Sydney, dando a hipótese de conhecer a Austrália e a Nova Zelândia, a partir de Novembro deste ano. 2017 é ainda o ano que vê, pela primeira vez, cinco navios da NCL a navegar os mares da Europa, com a ajuda do Norwegian Jade, com partidas de Southampton e Hamburgo. A companhia de cruzeiros, que celebrou recentemente o seu 50º aniversário, viu em 2016 as receitas a crescer 12,2% para os 4.9 mil milhões de dólares americanos. Ano em que investiu 400 milhões de dólares no programa The Norwegian Edge, que se centra numa completa modernização de oito navios da frota NCL até 2018, uma nova experiência gastronómica em modo Freestyle Dining, o reforço do desenvolvimento da ilha privada Great Stirrup Cay, nas Bahamas, e a abertura do resort Harvest Caye, no Belize. “Upgrade” é o termo que Christian Boll usa para a modernização da frota, ao invés de “renovação”. O investimento vem reforçar o conceito de “Fell Free” da companhia de cruzeiros, que aposta na flexibilidade, dando a hipótese ao cliente de desenhar a sua própria experiência no navio. Para Christian Boll os navios “são uma espécie de resort flutuante. Tudo aquilo que deseja fazer, pode fazer”. <

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>cruzeiros

Foi baptizado como Miguel Torga. É o quinto barco de cruzeiros que a companhia de origem francesa, a CroiseEurope, coloca a navegar no Rio Douro. A inauguração, com a garrafa de champanhe a abrir-se no casco, foi apadrinhada por Isabel Ferreira de Castro, directora do Departamento do Turismo do Porto e Norte de Portugal, e Domingos Carvas, presidente da Câmara Municipal de Sabrosa, terra natal do romancista e poeta português que deu nome ao novo barco. A CroisiEurope já anunciou a chegada de novo barco ao Douro em 2019. 7 ( ; 7 2 & $ 5 2 / , 1 $ 0 2 5 * $ ' 2

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ABRIL DE 2017 | TURISVER

MS Miguel Torga

CroisiEurope inaugura 5º barco no Douro

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ustou 17 milhões de euros e já está a navegar pelo fantástico Rio Douro entre o Porto e Veja de Terrón. Depois do Vasco da Gama (2002), do Fernão de Magalhães e do Infante D. Henrique (2003), do Gil Eanes (2015), a CroisiEurope acaba de inaugurar o seu quinto barco de cruzeiros, o MS Miguel Torga. Christian Schmitter, CEO da companhia, anunciou, na sua intervenção, durante a inauguração do Miguel Torga, a chegada de novo barco em 2019, tendo realçado ainda que com apenas quatro barcos em Portugal, em 2015, a CroisiEurope transportou cerca de

17 mil passageiros. Em Portugal já são cerca de 200 trabalhadores portugueses entre os 1320 funcionários que a empresa possui em todo o mundo. Estes cruzeiros, de seis a oito dias, custam mais de mil euros por pessoa e estão esgotados até ao final da época, em Novembro. São em tudo incluído, bem como algumas excursões. Terra de vinho e de história, esta região possui imensos tesouros e oferece uma dos mais belos canyons da Europa com uma paisagem deslumbrante. Para aumentar a sua oferta, a CroisiEurope oferece desde o início deste ano um novo pacote de excursões dinâmicas para clientes mais activos e que pretendem novas experiências, composto por um conjunto de actividades. O programa de excursão pode ser personalizado de acordo com as preferências e desejos de cada passageiro. Estes cruzeiros na fórmula “All Inclusive” incluem, além de alojamento, pensão completa com bebidas durante as refeições e no bar, bem como entretenimento e noite de gala. Há no entanto um rol de bebidas Premium que se pode pagar à parte. Diferente de um cruzeiro marítimo, existe apenas um turno tanto para os almoços como para os jantares.

Se o pequeno-almoço é buffet, as restantes refeições são à la carte e compostas por menus fixos, e constituídas por uma entrada, um prato e sobremesa, mas servidos com todo o requinte. Outra particularidade é que nos cruzeiros fluviais, normalmente a navegação faz-se durante o dia para que o passageiro possa apreciar e sentir verdadeiramente a paisagem. Com a chegada do MS Miguel Torga, navio de categoria 5 âncoras, tal como o seu irmão mais velho Gil Eanes, são mais 132 passageiros que a CroisiEurope poderá acolher em cada cruzeiro, já que possui 66 cabines duplas, das quais 4 são suites, climatizadas individualmente e todas com vista para o exterior. Estão equipadas com armário, casas de banho privativa com duche e secador de cabelo, televisão com ecrã plano e cofre. Há também cabines adaptadas a pessoas de mobilidade reduzida. Toda a tripulação é portuguesa.

SUPRA SUMO DA MODERNIDADE Construído em 2016 na Bélgica, equipado e decorado em Estrasburgo por empresas da Alsácia, mas «vestido» por Portugal, já que todo


o mobiliário, os têxteis e os alumínios foram produzidos no nosso país, o MS Miguel Torga é o supra sumo ao nível das mais recentes tecnologias de ponta, que a Turisver teve a oportunidade de verificar na ponte do comandante Ricardo Simões, durante o mini-cruzeiro até à Régua, depois de atravessar as duas imponentes barragens de Crestuma (14 metros) e Carrapatelo (36 metros), que se seguiu à inauguração, apadrinhada por Isabel Ferreira de Castro, numa homenagem ao que o turismo do Porto e Norte de Portugal tem feito ao nível da promoção do destino, e por Domingos Carvas, num tributo à poesia. O MS Miguel Torga mede 80 metros de comprimento e 11,40 metros de largura e tem três pontes onde se situam o restaurante, as cabines, a recepção, boutique, elevador e um salão-bar com enormes janelas e vistas amplas sobre o Douro. Possui igualmente um grande solário com espreguiçadeiras e piscina (é o único dos cinco com piscina). Todo o barco é climatizado e o wifi é gratuito a bordo. Este novo barco é dono de uma decoração muito agradável, com formas e cores apuradas, que lhe conferem uma atmosfera contemporânea, linhas modernas e mobiliário design, tudo para oferecer uma nova estética. A luminosidade e os espaços abertos foram optimizados para garantir o bem-estar dos cruzeiristas. Cerca de metade dos passageiros que procuram os barcos da CroisiEurope no Douro são franceses e os restantes são alemães, ingleses, belgas, suíços, escandinavos, norte-americanos, canadianos, espanhóis, italianos, japoneses, russos, australianos, neo-zelandeses, alguns portugueses (2 a 3 mil no total destes anos de operação), conforme refere Schmitter, para acrescentar que também há cada vez mais brasileiros.

Com um vasto rol de cruzeiros em mais de uma dúzia de rios onde começou a operar em 1976, a companhia, fundada por Gérard Schmitter, falecido há poucos anos, e hoje dirigida pela segunda e terceira gerações, tem vindo a crescer tanto a nível de facturação, que atingiu 161 milhões de euros em 2016 (+4% face ao anterior), como de passageiros,

que ultrapassaram os 200 mil em 2016. A empresa possui 45 navios e tem mais cinco fretados, na maioria colocados em rios europeus, mas também no Mekong (antiga Indochina), no Amazonas (Perú) e no Chobe (África do Sul), oferecendo também cruzeiros marítimos na costa do Adriático (Croácia). <

António Pinto da Silva: “Não é um produto barato para o mercado português” António Pinto da Silva, respons ável pelo departamento de cruzeiro s da Abreu, agência de viagens que representa comerci almente e em exclusiv idade a CroisiEurope em Portugal e também no Brasil (não tem exclusiv idade nesse mercado) afirmou , no âmbito da inauguração do novo navio de cruzeiro s, que “este não é um produto barato para o mercado portugu ês”. Embora a companhia tenha adoptado o regime do tudo incluído e algumas excursõ es já estejam incluída s no preço, estes cruzeiro s de seis e oito dias custam mais de mil euros por pessoa e estão esgotados com turistas estrangeiros até ao final da época (Outubr o/ Novembro). “O Douro está muito apetecív el e o Porto é um destino em grande crescim ento”, disse o respons ável. Como os estrangeiros reservam com muito maior anteced ência, pouco resta para a clientela portugu esa. Neste sentido, e para que os portugu eses possam sentir, mesmo que por pouco tempo, todo o ambient e dos barcos da CroisiEurope no Douro, a Agência Abreu tem vindo ao longo dos últimos anos a fretar alguns para a festa de reveillon . Para este ano, conform e assegurou Pinto da Silva, já estão fretados dois navios à companhia, e com vendas a ultrapassarem todas as expectativas. O respons ável refere que, mesmo assim, este produto podia crescer para o dobro em Portugal se os agentes de viagens encaminhassem correctamente os clientes, lembran do que as promoç ões pouco surgem agora relacion ados com cruzeiro s fluviais, produto em grande moda. “Há uns anos ainda fazíamo s promoç ões para Julho e Agosto, altura em que vinham menos estrangeiros, oferecen do dois pelo preço de um. Agora, já não há disso”. No entanto, “desde há três anos que estamos a vender mais cruzeiro s para o Douro no Brasil do que em Portugal”, explica António Pinto da Silva, para indicar que “cada vez mais, os brasileiros que fazem circuito s europeu s estão a incluir cruzeiro s no roteiro e o Douro, com toda a mística do vinho e as paisagen s fantásticas que proporciona, é um atractiv o muito grande”. <

MS Miguel Torga Classificação – 5 âncoras Investimento – 17 milhões de euros Construído em 2016 nos estaleiros Sambre et Meuse em Namur (Bélgica) Equipado e decorado em Estrasburgo 3 pontes 80 metros de comprimento 11.40 metros de largura 1.70 metros de profundidade 7.70 metros de altura 3 motores de 650 CV 1200 toneladas de peso 21 kms de velocidade/hora Comandante – Ricardo Simões Tripulação – 32 pessoas Oferece: 66 cabines exteriores duplas das quais quatro suites (132 passageiros) climatizadas individualmente, e equipadas com armário, casa de banho individual com duche, secador de cabelo, TV de ecrã plano e cofre; salão/bar com pista de dança aberto para a paisagem; um restaurante panorâmico, recepção, loja e solário com piscina de 24 m2 Wifi gratuito a bordo Regime de tudo incluído. Algumas excursões também estão incluídas Propõe, de Abril a Outubro, cruzeiros de oito dias no Rio Douro, à partida do Porto (Cais de Cais Quebrantões – do lado de Vila Nova de Gaia) para Régua, Vega de Terrón, Salamanca, Ferradosa e Pinhão)

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>aviação Aposta reforçada em Portugal

Air Transat alarga operação de Verão atÊ Novembro A companhia aÊrea canadiana, Air Transat, representada em Portugal pela ATR, estå a reforçar a sua aposta no mercado português. Depois de, em Fevereiro, ter anunciado mais uma ligação directa entre Lisboa e Toronto, a partir do Verão, a companhia aproveitou a sua presença na BTL para anunciar o prolongamento desta operação atÊ Novembro. TEXTO: FERNANDA RAMOS

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ABRIL DE 2017 | TURISVER

G

illes Martin, director de vendas e distribuição da Air Transat e o Embaixador do CanadĂĄ em Portugal, Jeffrey Marder, estiveram juntos na BTL, no stand da ATR, que representa a companhia em Portugal, para promover os voos da transportadora e o destino turĂ­stico CanadĂĄ junto do trade portuguĂŞs. Em declaraçþes Ă imprensa Gilles Martin deu a conhecer o reforço da aposta da Air Transat no mercado portuguĂŞs, onde vai prolongar, “atĂŠ Ă terceira semana de Novembroâ€?, a sua operação de VerĂŁo. Desta forma, a companhia passa a oferecer dois voos adicionais durante aquele mĂŞs, um para Toronto, outro para Montreal. No caso de Montreal, o voo adicional sai aos domingos para Lisboa, de onde parte para o CanadĂĄ no dia seguinte, segunda-feira. JĂĄ de Toronto os voos partem aos sĂĄbados para Lisboa e daqui saem aos domingos para a cidade canadiana. No horĂĄrio de VerĂŁo, a Air Transat opera 13 voos do CanadĂĄ para Lisboa e Porto, sendo quatro entre Montreal e Lisboa, trĂŞs entre Lisboa e Toronto, e os restantes do Porto. A operação estende-se durante todo o ano, “embora com menos frequĂŞncias no Invernoâ€?, perĂ­odo em que a companhia opera tambĂŠm um voo para Faro “para aqueles que querem fugir Ă neve em Montreal, ou no CanadĂĄ em geral, e optam por fazer longas estadas na Europaâ€?, explicou. Avançando que nas rotas para Lis-

boa e para o Porto, em que a companhia transportou o ano passado mais de 60 mil passageiros “o mercado ĂŠtnico ainda tem muito pesoâ€?, lembrou que “no inĂ­cio da nossa operação, quase nos focĂĄvamos apenas no transporte do mercado ĂŠtnico que viajava para Montreal e

Gilles Martin – director de vendas e distribuição da Air Transat

“HĂĄ cada vez mais canadianos a visitar Portugal, que ĂŠ visto como um paĂ­s trendy, muito seguro, com boa gastronomia e muito para ver, e mais portugueses que vĂŁo ao CanadĂĄ porque a economia estĂĄ a ajudar um poucoâ€?


Toronto à partida de Lisboa e Porto, neste último caso porque o Norte de Portugal é a região de onde são naturais muitos dos emigrantes portugueses no Canadá”. Hoje, su-

blinha, a situação é diferente e “há cada vez mais canadianos a visitar Portugal, que é visto como um país muito trendy, muito seguro, com boa gastronomia e muito para ver, e

mais portugueses que vão ao Canadá porque a economia está a ajudar um pouco”. A concorrência da TAP, que vai retomar voos para o Canadá não as-

susta e o responsável assume até que “a competição está aí, temos que viver com ela e é sempre salutar”. Assume mesmo que, apesar da nova situação concorrencial, “A Air Transat está no mercado português para ficar”. Por isso garante que “a ATR, nossa representante em Portugal, vai continuar a desenvolver esforços junto da distribuição, porque queremos agradar aos agentes de viagens e comunicar mais com eles”. Já o Embaixador do Canadá em Portugal, Jeffrey Marder, deixou um convite a todos os portugueses para que visitem o Canadá “para desfrutarem do que o nosso país tem para lhes oferecer”, desde “belas cidades, paisagens incríveis, destinos remotos, desportos de inverno, fenómenos naturais únicos como as auroras boreais”, ou seja “o Canadá tem um pouco de tudo para oferecer”. O responsável sublinhou ainda que “a Air Transat é uma parceira importante da Embaixada, transportando turistas canadianos durante todo o ano para Portugal”, adiantando que “o número de canadianos que viaja para a Europa em geral e para Portugal em particular, é cada vez maior”. <

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>figuras

>Ăşltimas

Pedro Pinto

Director de Operaçþes | Unlock Boutique Hotels Passa a ser responsĂĄvel pela ĂĄrea operacional das vĂĄrias unidades que compĂľem o portefĂłlio da Unlock Boutique Hotels, hotel management company, especializada na gestĂŁo de unidades de pequena e mĂŠdia dimensĂŁo. Com duas dĂŠcadas de experiĂŞncia na ĂĄrea da hotelaria, Pedro Pinto iniciou o seu percurso profissional, no final de 1999 nas Pousadas de Portugal, onde atĂŠ 2016 passou pela gestĂŁo de nove das suas unidades. Mais recentemente foi responsĂĄvel pela abertura de uma nova unidade do Grupo Pestana em Viseu. É Licenciado em Assessoria e Administração de Empresas pela Escola Superior de Hotelaria e Turismo da Universidade do Algarve e tem duas PĂłs Graduaçþes em GestĂŁo TurĂ­stica e GestĂŁo Hoteleira, pelo ISLA e pela Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra, respectivamente. <

OMT quer medir turismo sustentåvel A Organização Mundial do Turismo (OMT) estå a desenvolver um quadro internacional para a medição do turismo sustentåvel. O que se pretende Ê entender melhor o papel do turismo sustentåvel no crescimento económico, inclusão social e protecção dos bens culturais e naturais. Esta iniciativa que estå a ser levada a cabo em colaboração com a Divisão de Estatística das Naçþes Unidas e com a Conta SatÊlite do Turismo da OMT, visa desenvolver um novo quadro estatístico para o turismo, que integre as vårias dimensþes do turismo

Paulo PavĂŁo

Country Manager para Portugal | Teldar Travel É o novo Country Manager para Portugal da central de reservas francesa que começou a operar em Portugal, apĂłs ter assumido o cargo de Country Manager para Portugal, Angola e Moçambique, na empresa Bebdsonline, onde esteve durante 10 anos. Anteriormente, Pedro PavĂŁo desempenhou funçþes comercias durante trĂŞs anos na Abreu e outros tantos na Politours Operador TurĂ­stico. Central de reservas de hotĂŠis nĂşmero um em França, tanto no segmento do lazer como do corporate, a Teldar Travel, constituĂ­da em 2010, tem no seu portfĂłlio mais de 400.000 hotĂŠis e conta com profissionais no atendimento telefĂłnico em lĂ­ngua portuguesa. <

sustentåvel, ou seja, ao nível económico, ambiental e social, desenvolvido em todos os âmbitos (mundial, nacional e regional). A medição do turismo sustentåvel serå tema central da 6ª Conferência Internacional sobre Estatísticas de Turismo, que terå lugar em Manila (Filipinas) de 21 a 24 de Junho, evento oficial do Ano Internacional do Turismo Sustentåvel para o Desenvolvimento, e uma oportunidade para discutir os avanços metodológicos, explorar novos temas e conhecer as experiências de países pioneiros nestas matÊrias. <

Pierre-Edouard Bonfait Director de operaçþes | ibis Portugal

CidadĂŁos europeus vĂŁo ser isentos de vistos para entrar em Cabo Verde Cabo Verde vai criar condiçþes para isentar vistos a cidadĂŁos europeus a partir do prĂłximo mĂŞs de Maio, garantia dada pelo primeiroministro daquele paĂ­s. “A partir de Maio queremos tornar efectiva a medida de isenção de vistos para cidadĂŁos da UniĂŁo Europeiaâ€?, disse Ulisses Correia e Silva. O objectivo â€œĂŠ criar condiçþes para potenciarmos ainda mais o turismo, o investimento e eliminarmos a barreira que normalmente os

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vistos colocam na livre circulação, mas integrado dentro de uma estratĂŠgia mais abrangente virada para a segurança das nossas fronteiras e, criando tambĂŠm condiçþes para que sejamos integrados nas proximidades dos espaços econĂłmicos dinâmicos como ĂŠ a UniĂŁo Europeiaâ€?. A medida poderĂĄ ser alargada ao Reino Unido, que vai deixar a UniĂŁo Europeia, tendo em conta que Cabo Verde recebe muitos turistas provenientes daquele mercado. <

A família ibis Portugal tem um novo director de operaçþes. Pierre-Edouard sucede a AndrÊ Cavrois. Enquanto director de operaçþes filiais, contratos de gestão e franqueados ibis Family Portugal, Pierre-Edouard Bonfait terå a seu cargo todos os hotÊis da marca no país. De origem francesa, possui um vasto percurso profissional internacional. Desde 1990 no Grupo AccorHotels, assumiu, durante dez anos, vårios cargos nas funçþes de director e director-adjunto em diversas marcas do Grupo, em França. Em Novembro de 2000, passou a integrar a equipa em Espanha, culminando em 2011 na nomeação de director de operaçþes Espanha. <

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