Turisver de Maio 2017

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n Maio de 2017 n Mensal n Nº 852 n Ano XXXII n Preço 5€ n Director José Luís Elias

| A informação para os profissionais do Turismo |

Jose Minguez

Country manager da Air Europa para Portugal

Qualidade-preço da Air Europa é imbatível

APAVT quer todos no congresso em Macau Ranking da ICCA Portugal e Lisboa no Top 10 mundial XI Conferência Anual do Turismo Madeira quer ter marca forte Dolce CampoReal Lisboa Hotel com charme para todos os segmentos de mercado Consolidador.com Hotels Promete produto mais competitivo

TURISVER | MAIO DE 2017

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>editorial >editorial

“ Existe apenas um bem, o saber, e apenas um mal, a ignorância”. Sócrates

> Turismo e Parlamento

O José Luís Elias, Director joseluiselias@turisver.pt

Partido Socialista levou recentemente ao plenário da Assembleia da República, três projectos de resolução, entre eles a criação de uma “Linha de Apoio à Valorização Turística do Interior” que tem como objectivo alargar a procura turística a todo o país. Outra das propostas e a que mais polémica gerou, incidiu sobre a promoção do Turismo Científico e do Turismo de Saúde. Os deputados do PS querem também que se avancem medidas que dinamizem produtos turísticos como “Turismo de Natureza”, “Turismo Equestre”, “Turismo Termal e de Bem-Estar” e/ou “Valorização do turismo rural”. A iniciativa de debater Turismo no Parlamento por si só é positiva e louvável, mas deixa claro que os nossos deputados não dominam esta área da economia. A debilidade discursiva e de ideias chega mesmo a ser confrangedora, o que não é de se estranhar se tivermos em conta que os programas dos partidos políticos que se apresentam a sufrágio eleitoral apenas contêm generalidades e há mesmo aqueles que são omissos sobre turismo. Quanto aos partidos à esquerda do PS e que suportam a actual coligação governativa, o Bloco de Esquerda parece não saber e mais grave ainda, parece mesmo não querer saber o que é a actividade económica do turismo, olha para o sector na mera óptica de gerador de empregos. O PCP, muito pelo trabalho desenvolvido pelos sindicatos e pelos municípios que governa, de há muito que acompanha esta área, mas tem dela ainda uma visão “proletária”, apesar de, tanto na forma discursiva como no conteúdo ter uma visão positiva. Passou no entanto a considerar que este sector é como o sol que quando nasce “é para todos”, seja no parque de campismo, num hotel de três estrelas ou no mais sofisticado empreendimento turístico. Analisemos agora os partidos da oposição. No último governo liderado por Pedro Passos Coelho a Secretaria de Estado do Turismo esteve

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para não existir, porque era importante ter um Governo “curto” dada a precária situação económica do país. Alguém terá chamado à razão o decisor e na apresentação do governo lá apareceu a Secretaria de Estado liderada por Cecília Meireles, cabendo assim a pasta ao lado minoritário da coligação, o Partido Popular. O PSD excluiu-se assim de gerir o sector, e mesmo numa mini remodelação no Governo onde fez a chamada “dança das cadeiras”, manteve a Secretaria no PP, com as funções a serem então ocupadas por Adolfo Mesquita Nunes. O Partido Social Democrata deixou de ter uma figura para o turismo, tem várias, mas quase todas em organismos públicos ou empresariais ligados ao sector, excelentes quadros mas que condicionados não aparecem como o “rosto”, o que transmite uma falta de percepção sobre o que pensa e quer para esta actividade económica. Já o PP tem, estranhamente, como figura com maior protagonismo para falar de turismo o deputado Hélder Amaral e não um dos seus ex-secretários de Estado. Foi neste contexto que se fez o debate parlamentar. Fraco … fraquinho, com todos ou quase todos contra as propostas apresentadas pelo Partido Socialista, com os deputados mais interessados “nos foguetes do que na festa”, ou seja, mais interessados em se afirmarem sobre quem mais contribuiu para o crescimento do sector, mas sem que nenhum tivesse a hombridade de afirmar que estes resultados só são possíveis porque as gentes do turismo, empresários, dirigentes, e trabalhadores, são os seus grandes obreiros. Quanto aos projectos apresentados, não estão chumbados nem aprovados, ficam a aguardar nova discussão para votação, até porque com opiniões como a do deputado do Bloco de Esquerda, Paulino Ascenção, que afirmou que o turismo científico e de saúde em que também se fala de investigação científica e atracção de alunos estrangeiros é algo que “não é turismo”, e é além disso, “incompatível com a actual degradação do SNS”, está tudo dito. <

Medalha de Prata de Mérito Turístico do Governo Português DIRECTOR: JOSÉ LUÍS ELIAS • PROPRIEDADE E EDITOR:

Medalha de Prata da APAVT de Mérito Turístico

EDITORA, LDA. • NIPC 504 651 757 • SEDE (ADMINISTRAÇÃO REDACÇÃO E PUBLICIDADE) RUA DA COVA DA MOURA, Nº 2, 2º

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MAIO MAIO DEDE 2017 2017| |TURISVER TURISVER


>abertura Ranking da ICCA

Portugal e Lisboa no Top 10 mundial No relatório da Associação Internacional de Congressos e Incentivos, relativo a 2016, Portugal classificou-se no 10º lugar entre os países que mais recebem e organizam congressos e convenções. No ranking das cidades, Lisboa ocupa a oitava posição em termos mundiais, com o Porto a subir 11 lugares para se fixar em 31º. TEXTO: FERNANDA RAMOS

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ICCA - Associação Internacional dial, ocupando agora o lugar 116 no ranking eude Congressos e Incentivos divul- ropeu e 218 no ranking mundial. Já Cascais, que gou este mês o ranking mundial e subiu dois lugares no ranking europeu, para a europeu, relativo a 2016, dos paí- 73ª posição, acabou por descer dois lugares na ses e cidades que mais receberam lista das cidades a nível mundial. e organizaram congressos e convenções inter- Comentando estes resultados, o Turismo de nacionais, com Portugal e as cidades de Lisboa Portugal sublinha que eles vêm ao encontro e do Porto a terem uma prestação bastante po- dos seus objectivos, para os quais este instituto sitiva. No ranking mundial Portugal subiu duas tem desenvolvido esforços no sentido de captar posições, classificando-se no décimo lugar des- eventos por todo o país promovendo a desconta lista. Já no ranking europeu, que é liderado centração da procura turística. pela Alemanha, Portugal manteve-se na sétima Já o Turismo de Lisboa assegura que a posição posição com 287 alcançada pela capiRanking mundia eventos,l (top ten) número tal portuguesa neste que se compara aos ranking “é o reflexo Cidade 2015 2016 278 recebidos em do esforço promoParis 198 196 2015. cional que tem vindo Viena 178 No ranking muna ser desenvolvido 186 dial das cidades, junto de mercados Barcelona 181 181 liderado por Paris, estratégicos e prioBerlin 194 176 Lisboa manteve-se ritários, através de Londres 193 153 no nono lugar, emum trabalho contíSingapura 160 151 bora com menos nuo e persistente de Madrid 168 congressos e reupromoção, indispen144 niões que no ano sável na valorização Amesterdão 123 144 anterior: em 2015 do mérito de Lisboa, Lisboa 149 138 a capital portugueface à forte concorSeoul 126 137 sa tinha recebido rência”. Mas Vítor 149 eventos desta Costa, director-geral 2. Ranking europeuenquan(top ten) natureza, Ranking mundial das cidades – top 10 da ATL, chama tamto o ano passado bém a atenção para se ficou pelos 138. algumas lacunas que País 2015 2016 Mesmo assim, Lishá que preencher: Alemanh tiva destaca a 688 -se Londres 689 e em boa surge à frente contraciclo surge Viena “Para se manter no Reino Unido 621 582 de cidades como topo deste ranking e Copenhaga, Roma, continuar a afirmar França 459 545 Hong Kong, Estoo seu potencial de Espanha 580 533 colmo, Praga e Peatracção, Lisboa neItália 540 468 quim que ficaram cessita de um novo Holanda 341 368 classificadas entre centro de congresPortugal 278 287 as 20 cidades mais sos apto a receber Austria atractivas do muniniciativas de grande 261 268 do para este génedimensão, com capaSuécia 225 260 ro de eventos. No cidade para acolher Polónia 207 195 ranking europeu oito a dez mil pessoLisboa manteve-se as”, afirma. na oitava posição. Ranking europeu de países – top 10 Refira-se que em terEm ambos os mos de congressos e pela negativa rankings, especial reuniões catalogados a perform ance do Reino destaque para a cidade dotePorto m uma queda de aproxim adamen 8% que, em termos pela ICCA, a Europa continua a ser a principal mundiais apresentou uma subida de 11 lugares, região em termos mundiais, muito embora o ocupando agora o 31º lugar da tabela. Já em ter- número de eventos tenha sofrido, em 2016, uma mos europeus, a Invicta subiu quatro posições, quebra de 5% face ao ano anterior. Aliás, a dimifigurando agora na 20ª posição. nuição de eventos desta natureza foi uma consOutro dos destaques vai, sem dúvida, para a ci- tante que apenas não penalizou a região da Ásia dade de Coimbra que subiu nada menos que 75 / Médio Oriente, que até registou uma ligeira lugares na classificação europeia e 155 na mun- recuperação de 1%. <

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>opinião www.turisver.com

i TURI por: Atilio Forte

Tópicos do mês: Contratos de gestão hoteleira na Europa vistos à lupa: À medida que no “Velho Continente” os contratos de gestão hoteleira vão conquistando terreno aos de simples aluguer (historicamente mais usuais), os investidores/ proprietários escrutinam com crescente minúcia o seu articulado de modo a assegurarem quer a sua rentabilidade, quer a reputação da marca que passará a gerir as (suas) unidades. Assim, cláusulas como as que respeitam a taxas de operação, direitos de aprovação, garantias do explorador/gestor e direitos de cessação ganham particular relevância e são alvo de redobrada atenção. Estratégias de desinvestimento na hotelaria: Vários especialistas internacionais vêm alertando para o facto dos investidores no sector hoteleiro deverem começar a pensar numa estratégia de saída imediatamente após o acto de compra da propriedade e, obrigatoriamente, irem desenvolvendo e adaptando o seu plano ao longo do tempo, já que o que se passa na maior parte dos casos é que ocorrem milhares de situações e imprevistos entre o momento da aquisição, o da decisão de venda e o da efectivação da mesma. Geração “Z” prepara-se para moldar o turismo: O último inquérito realizado pela rede internacional de agências de viagens “Virtuoso” demonstra que todos quantos nasceram entre o final dos anos noventa e o ano 2010 já são factor determinante na tomada de decisões de viagem pelas famílias. Mas esta sondagem vai mais longe, ao concluir que, dentro de poucos anos, o poder de compra da geração “Z” rivalizará com o da geração do milénio (“Y”). 6

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Comentário Turisver - Com o Verão chegam as viagens de férias para um maior número de portugueses e com elas as reclamações, umas consistentes, outras muito forçadas e até, por vezes, falsas. Trata-se de uma situação transversal a vários países que, recentemente, levou o Foreign Office a alertar os turistas britânicos para não apresentarem queixas falsas porque podem ser alvo de procedimentos legais. No caso português pensa que quer os turistas quer as empresas estão devidamente protegidos? Atilio Forte - Já por diversas vezes referimos ao longo destes comentários que ao Estado cabe o inalienável papel da regulação, que implica fiscalização, bem como a protecção dos direitos do consumidor. Ora no que respeita à aquisição dos serviços de viagem e à consequente prestação dos mesmos, somos de opinião que os consumidores nacionais são dos que melhor protegidos se encontram, pois dispõem de um vasto conjunto de mecanismos que, sucintamente, passamos a explicitar. Como é sabido o exercício das actividades próprias das agências de viagens e turismo encontra-se definido em legislação específica para o efeito, na qual expressamente prevê-se que qualquer empresa com esse objecto e que pretenda actuar no mercado português deverá estar inscrita no RNAVT – Registo Nacional das Agências de Viagens e Turismo, ter um seguro de responsabilidade civil devidamente contratado e, mais importante para a questão em análise, subscrever o FGVT – Fundo de Garantia de Viagens e Turismo. Como o próprio nome indica, o FGVT é um mecanismo financeiro de protecção do consumidor, que responde solidariamente pelo pagamento dos créditos decorrentes do incumprimento de serviços contratados às agências de viagens e turismo. Assim, todo e qualquer consumidor que se sinta lesado e queira obter satisfação de créditos a que tenha direito pode accioná-lo, bastando que o solicite, fundamentadamente, ao Turismo de Portugal, I. P.. Não obstante esta “garantia pública”, os consumidores nacionais contam também com a estreita colaboração que existe entre a DECO – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor e a APAVT – Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo, através da qual muitas das questões colocadas são não apenas avaliadas e dirimidas como, mais importante, resolvidas sem recurso a outras vias, concretamente as judiciais. Qualquer das situações que acabámos de descrever existe de forma mais ou menos acentuada dentro da União Europeia, já que a primeira decorre da transposição interna, por parte de cada Estado-Membro, de uma Directiva Comunitária e, a segunda, apenas depende da vontade dos legítimos representantes “das partes” – consumidores e agências de viagens e turismo – em cooperarem para, assim, melhor servirem os interesses daqueles que são seus associados. Contudo, Portugal tem ainda um outro mecanismo – seguramente o mais louvável – que é o da instituição pioneira da figura do Provedor do Cliente, criada há quase duas décadas pela APAVT, cuja principal missão é a pronta e eficaz resolução de reclamações e contenciosos que possam existir entre um consumidor e uma agência de viagens e turismo filiada na APAVT, evitando assim que uns e outros tenham de envolver-se em infindáveis disputas jurídicas, atenta a morosidade da Justiça portuguesa. Por diversas vezes já tivemos oportunidade de testemunhar a valia do Provedor do Cliente, quer enquanto entidade determinante na credibilização das associadas da APAVT junto dos consumidores em geral, quer como “tribunal arbitral” quer, ainda, como instituição promotora de decisões céleres na avaliação e análise dos casos que lhe chegam. Para além destes aspectos e complementarmente, convirá recordar que, nos termos da Lei, todas as empresas e estabelecimentos turísticos têm de possuir um Livro de Reclamações, o qual, obrigatoriamente, deve ser disponibilizado ao cliente sempre que solicitado. Portanto, no que respeita aos consumidores, somos de opinião que naquilo que está relacionado com a aquisição e prestação de serviços de viagens e turismo, os mesmos têm uma das mais amplas protecções que existem no Mundo. Já no que se relaciona com as empresas e não obstante alguns destes mecanismos lhes servirem também de protecção, acontece que não existe uma proporcionalidade de deveres (ou direitos, consoante a perspectiva), sobretudo no que respeita às falsas reclamações, hoje em dia tão em voga. Isto significa que, não apenas no que respeita às agências de viagens e turismo, mas a todos os demais agentes económicos que operam nos diferentes sectores que compõem a constelação turística, os mesmos estão, genericamente, desprotegidos e, por isso, expostos aos “profissionais da reclamação” e, nalguns casos até, da “difamação”, atentos os canais digitais de avaliação da qualidade dos serviços prestados e produtos vendidos que actualmente existem, onde qualquer um pode – com ou sem razão – escrever o que lhe apetece, mesmo quando os argumentos não lhe assistem, para já não referirmos as situações em que objectivamente há dolo e, apesar disso, permanecer impune, pois nesses casos a única alternativa que resta às empresas para a defesa do seu bom nome é (quase) exclusivamente a via judicial…


ISMO Nota: Recordamos que esta é uma rubrica em que privilegiamos o envolvimento com os leitores que podem colocar questões a Atilio Forte através do e-mail iturismo@turisver.pt

Infelizmente, muitos desses canais gozam de grande credibilidade entre consumidores, já que há a tendência para valorizar-se mais a opinião de quem também consome do que, por exemplo, o conselho dos verdadeiros profissionais de turismo. E esta é apenas uma parte, dado que se formos para o domínio das redes sociais a vulnerabilidade das empresas ainda é maior. Por outro lado, quando o consumidor recorre ao Livro de Reclamações há casos em que a fundamentação (para já não referirmos a veracidade) das mesmas deixa muito a desejar, embora tal não obste que tanto a empresa, como o Estado, gastem tempo, recursos e dinheiro, na avaliação do sucedido para, posteriormente, darem a devida resposta. Não se pense que esta nossa análise visa de alguma forma fragilizar a defesa e protecção dos consumidores, pois consideramo-la vital para o escorreito funcionamento do mercado em geral e da concorrência em particular. O que aqui criticamos (e denunciamos) são os abusos, aproveitamentos e, em muitos casos, a impunidade das falsas reclamações. Em conclusão, Portugal é um dos países mais avançados do Mundo na protecção e garantias dadas ao consumidor, principalmente do que adquire produtos e serviços turísticos nas agências de viagens e turismo associadas da APAVT – e ainda bem que assim é, pois tal só credibiliza e qualifica o nosso produto turístico e as empresas –, mas pode e deve percorrer e desbravar novos caminhos no que respeita aos que levianamente reclamam sem fundamento ou falsamente e, por vezes, denigrem a imagem de agentes públicos ou privados que actuam no turismo.

O+ do mês: O dia 13 de Maio foi um dos mais marcantes da nossa História recente no que respeita à promoção internacional da imagem de Portugal, já que os múltiplos sucessos nele alcançados fizeram com que, de uma ou outra forma, o nosso país estivesse nas “bocas do mundo”. Em pouco mais do que 24h, Fátima (o “Altar do Mundo”) celebrou o tradicional 13 de Maio, comemorou o centenário das Aparições da Virgem Maria, assistiu à canonização dos Pastorinhos Jacinta e Francisco e, para corolário, acolheu a visita do mais especial dos peregrinos, o Papa Francisco, tudo debaixo de uma irrepreensível organização; Nessa mesma noite, Salvador Sobral ganhou o Festival da Eurovisão obtendo um inédito feito para a música portuguesa e para o nosso país e, consequentemente, assegurando que no próximo ano contaremos com mais um evento de enorme projecção internacional, uma vez que teremos a responsabilidade (e o benefício) de organizarmos o próximo Festival da Canção; Quase em simultâneo assistimos de Norte a Sul – para não referirmos os demais pontos do “globo” – às comemorações da conquista do Tetra Campeonato de futebol pelo Sport Lisboa e Benfica, cujos adeptos inundaram ruas e praças (com epicentro em Lisboa, no Marquês de Pombal), manifestando-se de forma efusiva, mas sempre ordeira e cívica. Dirão os mais irónicos que se cumpriu o desígnio do “Estado Novo”: Fátima, Futebol e Fado/ Festival. Os crentes falarão em intervenção divina. Contudo, acreditamos que todos, sem excepção, revêem-se nas palavras que o Presidente da República dirigiu ao nosso compatriota que venceu a Eurovisão: “Quando somos muito bons, somos os melhores dos melhores”. Portugal e os portugueses têm pois razões para sorrir (mesmo os que têm outras preferências clubísticas). Turisticamente falando esta foi (também) uma exemplar jornada, que contribuiu para divulgar um pouco mais do que somos, do que temos para oferecer e, acima de tudo, para sublinhar a nossa hospitalidade única. É que seja qual for a motivação daqueles que nos visitam, de uma coisa podem ter certeza: na “arte de bem receber” e na sã convivência estamos, sem dúvida, entre os melhores dos melhores! <

A rubrica opinião tem o apoio da ERV – Compañia Europea de Seguros, SA TURISVER | MAIO DE 2017

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JUNHO

Nacional e Internacional Novos Mercados, Novos Compradores, Novas Oportunidades Organização

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Parceiros


>entrevista Jose Minguez – Country manager da Air Europa para Portugal

Relação qualidadepreço da Air Europa é imbatível TEXTO: JOSÉ LUÍS ELIAS

Dar um bom produto aos passageiros e crescer na oferta de lugares para o mercado português, são dois objectivos da Air Europa, a que acresce a vontade de ser vista, pelos portugueses, como uma companhia aérea ibérica, como salientou, em entrevista à Turisver, Jose Minguez, country manager da Air Europa para Portugal.

T

urisver – Este início de ano está a corresponder às expectativas que a Air Europa tinha traçado?

Jose Minguez – Está porque de acordo com que o que tinhamos previsto, continuamos a crescer, e isso não é tarefa fácil tendo em conta o aumento exponencial de lugares que tivemos desde há dois anos para Lisboa, altura em que estávamos ainda a operar com o avião que estamos ainda a utilizar no Porto, o Embraer 145, e mudámos para o Embraer 190, o que permitiu um aumento de 125% no número de lugares disponibilizados. Logo naquele ano conseguimos atingir números muito importantes ao nível do load factor, de tal forma que mantemos as quatro rotações diárias para Lisboa e aumentámos

a operação com o início dos nossos voos à partida do Porto, para onde temos duas rotações diárias. A maior parte do tráfego gerado à partida de Portugal tem como destino Madrid ou é destinado ao vosso hub? Nós mantemos uma ligação próxima ao canal de distribuição, que são os operadores turísticos e as agências de viagens, sempre nossos parceiros, exactamente para promovermos os nossos voos de longo curso através do nosso hub de Madrid. Para Madrid, propriamente, a concorrência é muito grande, a TAP, por exemplo, tem cinco voos diários, a Iberia outros tantos e depois temos a easyJet, a Ryanair, etc. Evidentemente não dizemos que não ao passageiro que apenas quer ir connosco para Ma-

drid, só que em dados períodos não nos sobram muitos lugares para estes passageiros porque quando se trata de ligações ao longo curso as reservas são feitas com bastante antecedência e este é um segmento que nos interessa muito. Mesmo assim, temos muitos passageiros que voam connosco de Portugal para Madrid, mas não em números tão significativos como outras companhias, como a TAP, por exemplo.

COMPETITIVIDADE NO LONGO CURSO Em termos desta conectividade para os voos de longo curso, quais são os destinos mais apetecíveis para o mercado português? Em primeiro lugar o Brasil, nomeadamente no que se refere a Guarulhos

(São Paulo) e Salvador da Bahia, mas também há uma grande procura para todos os destinos das Caraíbas, caso de Punta Cana, Cancún e Havana. Com menor peso mas também importante é a procura pelos Estados Unidos da América, concretamente Miami e Nova Iorque, e pela América do Sul fora o Brasil, como Buenos Aires, Lima, Montevideu e Bogotá que começámos a operar em Junho do ano passado. Para todos estes destinos de que estamos a falar, a operação é diária e conseguimos sempre colocar cinco ou 10 passageiros para cada um deles, com os voos que dão ligação ao longo curso a efectuarem-se de manhã e à noite. Se tivermos em conta que os aviões que ligam ao nosso hub têm 120 lugares e que a Air Europa opera actualmente 19 rotas no longo curso, que serão 20 já a partir de Junho próximo, com o iní-

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>entrevista

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cio da rota de Boston, facilmente se explica o load factor que atingimos e que não sejamos tão competitivos no curto curso porque acabamos por não ter uma oferta muito grande de lugares. Como é do conhecimento geral, o revenue management leva a que os preços dependam directamente dos lugares disponíveis, e se estes não são muitos, se a procura é grande, o preço sobe. Ao contrário do que acontece com os voos curtos, no longo curso conseguimos ser verdadeiramente competitivos à partida de Portugal, via Madrid. Podemos dizer que o agente de viagens que olhe para o sistema encontrará sempre preços competitivos por parte da Air Europa para o longo curso? Esse é o trabalho que temos vindo a fazer desde há algum tempo, transmitir aos agentes de viagens que connosco conseguem preços competitivos. Acho que o fazemos desde que iniciámos a nossa operação, em 2009, quando as pessoas não sabiam muito bem o que era a Air Europa, se era uma companhia low cost ou tradicional. Naquela época tivemos que explicar tudo, como tivemos também que explicar a nossa estratégia no longo curso onde então servíamos apenas metade dos destinos que hoje operamos. Aliás, muitos dos agentes de viagens, nossos parceiros preferenciais, começaram a conhecer-nos como a companhia que fazia voos 10

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para a América do Sul e para as Caraíbas. A vossa frota para o longo curso é uma frota que se bate, em termos de modernidade e conforto, com a de qualquer outra companhia? Eu diria ainda mais. Dentro do trabalho que faz uma companhia aérea está sempre a parte comercial que é o que todos conhecem mas isso é apenas a ponta do iceberg. Uma das áreas mais importantes é a da planificação da frota e aí temos vindo a fazer um trabalho muito importante que teve como consequência que hoje em dia a relação qualidade-preço da Air Europa seja imbatível. Hoje, a nossa frota de longo curso é formada por aviões Airbus A330-200, com uma idade mínima de cinco anos, mas começámos já a incorporar os Boeing 787 Dreamliner, já temos seis que estão a operar para seis destinos de longo curso, e vão chegar mais dois até 2018 e até 2022 irão chegar ainda mais da versão maior do Dreamliner. Temos oito aviões já comprados, de que estão a ser entregues os últimos, da versão 787-800 mas temos encomendados mais 14 da versão 787-900 que chegarão a partir de 2018 e até 2022. Isto significa que o produto que vamos poder oferecer aos nossos clientes ficará muito acima da média, nomeadamente ao nível do conforto já que estes aparelhos permitem reduzir a pressurização da cabina o que é muito importante no longo curso – à chegada os passageiros estão menos cansados, não têm os pés

“Uma das áreas mais importantes é a da planificação da frota e aí temos vindo a fazer um trabalho muito importante que teve como consequência que hoje em dia a relação qualidadepreço da Air Europa seja imbatível”

inchados. Além disso representam uma mais-valia para a companhia já que com eles é possível poupar 20% em combustível, reduzem o tempo de viagem. Também são competitivos à partida de Lisboa e do Porto para as ilhas espanholas? Também, mas o que se passa é que, ainda que tenhamos uma procura importante, na época alta há muitos voos charter à partida de Portugal para esses destinos. Aqui passa-se mais ou menos o mesmo que se passa com os voos para Madrid: como estamos mais focados nas rotas de longo curso, há momentos em que quando o passageiro nos procura quase em “last minute”, encontra preços que já não fazem sentido face ao resto do mercado. Mesmo assim ainda temos muitos passageiros que reservam connosco voos para Ibiza, Palma de

Maiorca, Tenerife e Las Palmas, com a devida antecedência.

CRESCIMENTO EM PORTUGAL Como é que vai ser o desenvolvimento da Air Europa em Portugal? Queremos continuar a crescer na oferta de lugares à partida de Lisboa, de forma geral à partida de Portugal, o que passa pela alteração do equipamento com que voamos. Estamos a ver se conseguimos fazer as quatro frequências à partida de Lisboa com um avião Boeing 737 em vez do actual Embraer 190, e no Porto estamos a tentar mudar do ATR 72 para o Embraer 190. Como todos os anos estamos a incorporar três ou quatro rotas no longo curso, a produção do canal de distribuição em Portugal aumenta para nós todos os anos. Estamos neste momento em conversações com a Embratur para começarmos a operar cinco frequências semanais para o Rio de Janeiro, se isso vier a concretizar-se daremos por certo um pulo na produção em Portugal porque, tal como Guarulhos, em São Paulo, trata-se de um destino muito importante para os operadores turísticos e agências de viagens em Portugal. Na inauguração da nova rota para San Pedro Sula, nas Honduras, o nosso presidente falou já do Rio de Janeiro mas também do México, de Santiago do Chile e mesmo San José da Costa Rica como rotas que, no médio prazo, podem vir a ser operadas para a Europa. Tudo isto faz com que o núme-


ro de passageiros que podemos vir a transportar entre Portugal e o nosso hub de Madrid seja muito maior que o actual e justifique a mudança de equipamento. À parte os voos intercontinentais nota que o mercado português também já está a crescer? Nos últimos anos já se vem notando esse crescimento. É preciso não esquecer que a Air Europa entrou em Portugal em 2009, em plena crise económica, quando tanto o consumo como o investimento tinham parado. Quando as pessoas ficam a braços com uma crise económica tendem a não consumir e as viagens ressentem-se logo. Hoje há maior segurança em termos económicos, as pessoas voltaram a viajar e além da retoma já se nota crescimento. Dizia há pouco que os agentes de viagens portugueses já conhecem muito bem a Air Europa, principalmente pela oferta que tem para o continente americano. E os voos para a Europa já são procurados? Também já se nota alguma procura à partida de Portugal para vários destinos europeus, caso de Zurique, Munique, Frankfurt, Milão… Só que no mercado há tanta oferta para estes destinos, incluindo de low cost, que o cliente tende a voar connosco via Madrid apenas quando encontra um preço muito reduzido ou quando consegue fazer marcações com muita antecedência - isto apesar de a ligação em Madrid ser óptima e muito rápida. Por isso os voos para a Europa à partida de Portugal não são o nosso principal core business.

DAR UM BOM PRODUTO AO CLIENTE Qual é o posicionamento da Air Europa no mercado espanhol? São uma companhia acarinhada? Somos a maior companhia aérea privada de Espanha, uma companhia privada que já nasceu espanhola. Quando se fala de companhias aéreas de Espanha todos se lembram da Iberia, mas o facto é que a Iberia já não é espanhola, é britânica, pelo que podemos mesmo dizer que a Air Europa é a primeira companhia de aviação de Espanha. Acontece em Espanha o mesmo que sucede em Portugal: pelo volume de passageiros transportados, as companhias áreas low cost ficam à frente da própria Iberia, ou seja, se olharmos ao núméro de passageiros, a Air Europa fica em terceiro lugar. Há já muito tempo que sentimos que somos uma companhia acarinhada, nomeadamente em Espanha. Em aviação as coisas mudam muito rapidamente. Quando cheguei à Air

Europa era ainda a Iberia que tinha praticamente toda a visibilidade, seguindo-se a Spanair e muito ao longe estava a Air Europa, hoje tudo mudou e sinto um grande orgulho com isso – chegamos ao T4 de Madrid e é tudo Air Europa. O nosso objectivo é que os portugueses nos vejam como uma companhia ibérica e nos acarinhem como tal. Para isso, cada vez mais, temos que dar um bom produto ao cliente e é isso que estamos a fazer, porque hoje mesmo que se façam grandes investimentos em marketing isso não será de grande valia se não tivermos um bom produto e não cuidarmos dos nossos passageiros. O mercado português é restrito, pelo que lutamos para que o passageiro que voe connosco volte a fazê-lo, se torne um cliente fidelizado. Como é que o delegado da Air Europa se adaptou a Portugal? Em termos pessoais e familiares a adaptação foi fácil porque Portugal e Espanha não são muito diferentes. Já em termos profissionais tive que fazer outro tipo de adaptação, o negócio não é assim tão parecido em ambos os países. No terreno da aviação comercial, por exemplo, em Espanha não há uma companhia aérea do Go-

“O nosso objectivo é que os portugueses nos vejam como uma companhia ibérica e nos acarinhem como tal. Para isso, cada vez mais, temos que dar um bom produto ao cliente e é isso que estamos a fazer”

verno enquanto em Portugal, até há muito pouco tempo, a TAP nem sequer estava privatizada pela metade. Por isso, as mudanças pelas quais se está a passar agora em Portugal devido a essa privatização já aconteceram há muito em Espanha, já foram ultrapassadas, o que significa que há diferenças ao nível do negócio – mas essas alterações também vão chegar a Portugal. Em Espanha, a privatização da Iberia trouxe o boom dos online que chegaram a atingir 40 a 45% do mercado. Aí os agentes de viagens tiveram que apostar também na tecnologia para poderem recuperar. Sejam quais forem os avanços, o que vai continuar a ser essencial é que

as companhias tenham aviões para voar… E o canal de distribuição também vai continuar a ser essencial, principalmente no que toca a muitos países latinos, da Europa do Sul, onde o canal de distribuição tradicional, as agências de viagens, continua a manter entre 60 a 65% do mercado. São mercados onde o online não tem o mesmo peso que tem já noutros mercados, nomeadamente do Norte da Europa, onde o próprio clima leva a que as pessoas não fiquem na rua e não se desloquem a uma agência. Caso o Aeroporto do Montijo fique pronto rapidamente, já se questionou o que será melhor para a Air Europa, ficar em Lisboa ou ir para lá? Como linha regular que somos não vamos poder ficar baseados no Montijo, esse será um aeroporto para as low cost que não têm tantos serviços ao passageiro como as companhias tradicionais. Se as companhias tradicionais tivessem que se deslocalizar de Lisboa tinham que deslocalizar também uma série de serviços ao passageiro, o que era muito difícil, por isso me parece ser uma estratégia acertada a de levar para o Montijo as companhias low cost. < TURISVER | MAIO DE 2017

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>agenda Data: 11 a 16 de Setembro Local: Chengdu, China

22ª Assembleia Geral da OMT A cidade chinesa de Chengdu acolhe a 22ª edição da Assembleia Geral da Organização Mundial do Turismo (OMT), local que será também anfitrião da 106ª e 107ª edições do Conselho Executivo desta organização das Nações Unidas. O crescimento continuado do sector do turismo, as questões relativas à segurança e a expansão de novos modelos de negócio levaram a OMT a trabalhar, desde 2011, na elaboração de uma convenção internacional para proteger os turistas e assegurar a confiança no sector do turismo. Este projecto será um dos temas da reunião magna de Chengdu, que fará ainda o primeiro balanço das acções desenvolvidas em todo o mundo sobre o Ano Internacional do Turismo Sustentável para o Desenvolvimento, bem como analisará as prioridades assumidas pela OMT para 2017, que passam pela segurança, tecnologia e sustentabilidade.

>notícias Delta Air Lines com voo diário entre Lisboa e Nova Iorque A Delta Air Lines retoma o seu serviço de e para Portugal após uma ausência de 20 anos, com um voo diário, numa operação que durará todo o Verão, a realizar num aparelho B757-200 com capacidade para 152 passageiros. o novo serviço diário da Delta vai oferecer aos clientes e viajantes em Portugal uma ligação “one-stop” para mais de 200 destinos nos EUA, Canadá, na América Latina e nas Caraíbas através do Terminal 4 do aeroporto JFK. Este voo

de Lisboa funcionará até 28 de Outubro de 2017. O voo sai de Lisboa às 11h35 com chegada prevista a Nova Iorque às 14h19. Já o retorno é feito às 21h43, com chegada à capital portuguesa no dia seguinte pelas 10h00. A comercialização desta nova operação em Portugal é feita pela Air France/KLM ao abrigo de um acordo de code share transatlântico que mantém com a Delta Air Lines.<

Data: 26 a 29 de Setembro Local: Paris

IFTM Top Resa O Salão francês dos profissionais do turismo e das viagens reinventa-se a cada edição para se manter uma feira de referência na indústria do turismo, inovadora e cada vez mais próxima do mercado e com as novas tendências futuras. Local ideal para descobrir novos produtos, conhecer novos clientes, e desfrutar das mais diversas conferências, o IFTM Top Resa reúne, no Parque de Exposições, Porte de Versailles, há 38 anos, todos os profissionais do sector. Portugal não tem faltado, tendo em conta a importância do mercado francês para o país, que se vem acentuando nos últimos anos em praticamente todas as regiões. A exposição reúne cerca de 31 mil visitantes profissionais e mais de 1.600 marcas mundiais nas áreas de lazer, negócios e MI.

Data: 29 e 30 de Novembro Local: Peniche

IX Congresso Internacional de Turismo (ITC’17) O congresso, que terá lugar na Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar do Instituto Politécnico de Leiria, tem como tema “A Imagem e a Sustentabilidade dos Destinos Turísticos” e, como objectivos, a apresentação e discussão de experiências nacionais e internacionais sobre a competitividade e sustentabilidade dos destinos turísticos, a exploração e discussão de novas perspectivas em turismo e desenvolvimento regional assim como aspectos relacionados com a imagem, branding e experiência dos turistas. Esta iniciativa visa, ainda, ser um fórum sobre temas relacionados com a gestão e estratégia do turismo, aberto a estudantes, académicos, políticos, empresários, profissionais e comunidade. < 12

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Brussels Airlines reforça operação para Portugal Este Verão, a companhia aérea Brussels Airlines aumenta os seus voos para Portugal, servindo Lisboa e Porto 14 vezes por semana e Faro sete vezes por semana. Durante esta temporada, são adicionados voos semanais para o Funchal à rede Brussels Airlines com a companhia a operar mais 23% de voos entre os dois países, em comparação com o ano que passou. No passado mês de Abril, a Brussels

Airlines lançou um novo pacote de viagem, destinado a turistas europeus que desejam conhecer a Bélgica. O Hi Belgium Pass inclui passagem aérea de e para Bruxelas, viagens de comboio ilimitadas e acesso gratuito a uma variedade de actividades em diferentes cidades belgas. O passe, com o valor de 149€ por pessoa, foi concebido para promover viagens de fim-de-semana para a Bélgica. <


Eco Green Hotel: investimento inovador em Ponte de Lima Viagens de negócios deverão O futuro Eco Green Hotel, em ligação à A27, a menos de uma hora crescer 3,7% ao ano até 2027 Ponte de Lima, que envolve um do aeroporto do Porto e de Vigo e investimento de 5 milhões de euros, tem candidatura ao Portugal 2020 aprovada, com o início dos trabalhos de construção previsto para o próximo semestre de 2017, e abertura agendada para 2018. Com 57 unidades de alojamento, o projecto vai ter uma localização estratégica, próximo de um nó de

a cerca de 30 minutos do Parque Litoral Norte de Viana do Castelo e do Parque Nacional da PenedaGerês. Pretende assumir-se como unidade de referência na perspectiva ambiental, onde o próprio hotel será um veículo condutor das boas práticas ambientais, num âmbito educativo e lúdico. <

É o que revela um estudo elaborado pela Travelport juntamente com a World Travel & Tourism Council (WTTC). O documento explora os países que estão a emergir neste segmento, bem como a importância das novas tecnologias, a necessidade de investimento e as legislações governamentais e destaca a previsão de crescimento da frequência de viagens de negócios até 2027. O relatório mostra que o crescimento acentuado das viagens de negócios é esperado principalmente nos mercados emergentes, com a Ásia-Pacífico a liderar com uma taxa de crescimento anual de 6,2% até à próxima década. Os resultados do estudo da Travelport/WTTC mostram ainda que oito dos 20 melhores destinos de viagens de negócios introduziram melhorias nos vistos, o que promoveu o crescimento do sector e da economia. <

Lançado Centro de Inovação do Turismo Europcar é escolha do consumidor 2017 A Europcar Portugal acaba de ser eleita Escolha do Consumidor 2017, entre seis empresas rent-a-car avaliadas, com um índice de satisfação de 83% e uma intenção de utilização do serviço de 91%, tendo sobressaído entre os atributos valorizados pelos consumidores inquiridos, a “honestidade”, a “qualidade dos veículos” e a “informação” prestada. Honestidade é aquilo que os clientes Europcar afirmaram procurar nos serviços de aluguer automóvel, em particular na transmissão de informação correcta e séria sobre o contrato. A qualidade dos automóveis é igualmente importante, assim como a informação que lhes diz respeito. Outro aspecto caro aos clientes é a transparência e a clareza quanto às garantias do veículo. Os consumidores valorizam ainda a rapidez na entrega do veículo e o tratamento da documentação, assim como sites com informação clara sobre os veículos, flexibilidade de horário e rede de lojas.<

Neat Hotel é nova marca da Bensaude Turismo A Bensaude Turismo vai reabrir uma unidade hoteleira, no centro de Ponta Delgada, com um conceito inovador e diferenciador na região, lançando uma nova marca, o Neat Hotel. O Neat Hotel Avenida segue a tendência do mercado e aposta num segmento cosmopolita, para um viajante que busca a simplicidade e profissionalismo aliados ao que o destino representa. A nova unidade hoteleira, com 120 quartos, apresenta um ambiente jovem e descontraído, ao mesmo tempo que profissional e confortável. A abertura ocorrerá em soft opening durante o mês de Junho. O hotel conta com serviços como cafetaria, zona lounge, sala de reuniões e ginásio. <

Potenciar Portugal como hub global de inovação e desenvolvimento digital no sector do turismo é o objectivo do Centro de Inovação do Turismo, o projecto-âncora do Programa Turismo 4.0, iniciativa conjunta do Ministério da Economia, da Secretaria de Estado do Turismo e do Turismo de Portugal. Funcionando como uma Startup, com um modelo flexível em permanente colaboração com os Stakeholders, o Centro de Inovação do Turismo irá promover serviços de aceleração e incubação de Startups em articulação com a rede de incubadoras, bem como a identificação das tendências

internacionais de inovação no turismo, apoiando a promoção internacional da inovação feita em Portugal. Os objectivos serão concretizados através da experimentação de projectos e da capacitação das empresas no domínio da inovação e da economia digital. Entre as iniciativas previstas contam-se a Academia de Startups e empresas na área do turismo; o lançamento de novos produtos e tecnologias; e a promoção internacional da inovação no turismo através da participação em feiras internacionais na área das tecnologias. <

Terminal de cruzeiros de Lisboa deve abrir este Verão O novo terminal de cruzeiros de Lisboa tem abertura prevista para o início do Verão. Esta obra prevê um edifício com 13.800 metros quadrados, com capacidade para 800 mil passageiros ano, o que representa um aumento de 300 mil face aos números actuais. O cais do novo terminal terá 1.490 metros quadrados e a infra-estrutura permite o interface de 360 veículos ligeiros e 80 autocarros ou táxis turísticos. Com um investimento privado de 22,7 milhões de euros, são esperados efeitos directos, indirectos e induzidos na economia de mais de 100 milhões de euros até 2020. Do ponto de vista funcional e operacional, terá maior capacidade de dar conforto e de atrair novos passageiros com outro tipo de escalas e irá dotar Lisboa de uma oferta de excelência ao nível internacional. < TURISVER | MAIO DE 2017

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>reportagem

Organizada pela Delegação Regional da Madeira da Ordem dos Economistas, a XI Conferência Anual do Turismo, realizada a 12 de Maio, no Funchal, teve “Marcas” como tema e contou com mais de 900 participantes. Dizer que foi um sucesso já vem sendo hábito quando nos referimos a este evento, mas a isso obriga a qualidade e vivacidade das intervenções e dos oradores, os desafios que o tema encerrava e o cuidado na organização. TEXTO: FERNANDA RAMOS

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XI Conferência Anual do Turismo

A Madeira, o Turismo e o valor de uma Marca forte

A

construção de uma Marca”, “As Marcas no Turismo”, “A evolução das Marcas” - três grandes temas para uma Conferência em que de marcas se falou, das mais tradicionais às mais actuais, da sua evolução, da marca Madeira e muito mais, porque mesmo que queiramos fugir-lhes, as marcas “perseguem-nos”, encontramo-las em cada produto, cada esquina, são o “botão” que identifica e faz “clique”, dá colorido ao dia-a-dia, mas também pode trazer ruído em demasia. Na “era da percepção” em que vivemos, “os detalhes” adquirem um valor nunca antes atingido e são permanentemente avaliados pelo cliente final que assim acaba por participar da sua performance, para bem e para mal, num mundo em que “por muito pouco se perde muito valor”. À novidade, à irreverência das novas marcas, a tradição deve andar aliada porque “não pode envelhecer mal”, tal como a “alma” que pela marca deve ser transmitida, significando que deve reflectir a diferenciação, o genuíno – assim deve ser no turismo. Estas e muitas outras ideias foram deixadas na Conferência que abriu com a intervenção de André Barreto, presidente do Secretariado

Regional da Madeira da Ordem dos Economistas e empresário hoteleiro. No seu já bem conhecido registo irreverente que prende a assistência “de fio a pavio”, falou de Marcas – especificamente da Marca Madeira – deixou alertas e enumerou preocupações. Começaria por falar dos bons resultados turísticos, dos efeitos multi-

plicadores do turismo num momento em que “Portugal parece estar na moda” e é imprescindível “prolongar no tempo este estado de graça”, porque país e região “precisam disso como de pão para a boca”. Para estender os bons resultados, “temos que saber o que estamos a fazer” e “temos que saber o rumo que tomamos” pelo que há “absoluta necessi-

André Barreto

Miguel Albuquerque

“Não quero acreditar que um destino que vota em si próprio como excelente vai agora recrutar pedreiros para servir à mesa ou agricultoras para cozinhar refeições”

“Se queremos continuar a garantir a autenticidade, a qualidade e a excelência do serviço temos que ter a consciência que as unidades hoteleiras não podem estar a canibalizar os postos de trabalho do mercado”


dade” de um Observatório do Turismo e de activar a Conta Satélite do Turismo da Madeira.

FRAGILIDADES DO DESTINO E DA MARCA Fragilidades, o Destino Madeira tem algumas, a começar pela Marca que é indistinta e não se identifica com os factores diferenciadores e únicos da região. “Somos o que somos e devemos orgulhar-nos disso”, afirmou, para justificar que a marca turística da Madeira “deve representar a identidade” madeirense, ser “atractiva e duradoura” e provocar um “clique imediato sempre que é vista”. “Sentimos que em relação à Marca Madeira, estamos a deixar andar” quando deveríamos agir, afirmou, referindo-se depois ao manual de utilização da Marca Madeira, “instrumento absolutamente fundamental para comunicar com balizas, de forma coerente e com o mínimo de ruído” porque “é nos detalhes que seremos capazes de fazer a diferença, sobretudo se o que pretendemos é comunicar de forma consistente e coerente” e “não só no antes mas igualmente no durante e no depois da experiência”. Entre os alertas deixados mencionou a sobrecarga que se sente nas levadas, no Mercado dos Lavradores ou no centro do Funchal, o “verdadeiro massacre feito ao turista pelos vendedores de time sharing, angariadores de rua, de restaurantes, excursões, lojas de artesanato, safaris, voltas de barco…” e “o crescimento desmesurado da oferta hoteleira”, o cimento que molda a paisagem com “as construções gigantescas” no centro da zona turística e hoteleira que “não se limitam a repor camas anteriormente desaparecidas mas acrescentam oferta de quartos ao destino”. Citou a escassez de recursos humanos qualificados, pondo em causa a excelência do serviço madeirense: “Não quero acreditar que um destino que vota em si próprio como excelente vai agora recrutar pedreiros para servir à mesa ou agricultoras para cozinhar refeições”. E porque a diferenciação reside no genuíno, deixaria claro que o rumo do turismo madeirense não pode passar pelo Tudo Incluído nem pelo modelo de “room only, sem mais nada na unidade que não seja o quarto, tudo feito através de um smartphone e sem interacção humana”.

CRESCIMENTO “CONTROLADO” DA OFERTA O turismo madeirense está a viver um bom momento, e isso “implica uma acrescida responsabilidade e um crescimento sustentável”. Miguel Albuquerque começava assim a responder às questões levantadas por André Barreto sobre o crescimento da oferta, precisando que “o crescimento de camas está limitado e a prevalência é dada à requalificação” e que “a nossa meta é um crescimento entre 1% e 2%

ao ano, com revisão de 30 em 30 meses”, porque “é essencial garantir uma taxa de ocupação elevada, que seja esbatida a sazonalidade e assegurada a contínua subida do RevPar”. O presidente do Governo Regional afirmou ainda que “se queremos continuar a garantir a autenticidade, a qualidade e a excelência do serviço temos que ter a consciência que as unidades hoteleiras não podem estar a canibalizar os postos de trabalho do mercado”. Dito de outra forma, “tem que haver um tempo de qualificação e de formação dos nossos trabalhadores e dos nossos profissionais da hotelaria”. Miguel Albuquerque deixou ainda a promessa de que os recursos estão a ser acautelados, os espaços públicos recuperados e a excelência do serviço continua a ser prioridade. Replantação nas bermas das estradas, recuperação dos jardins públicos, recuperação dos Caminhos Reais, aprofundamento dos procedimentos de segurança nas levadas e certificação do artesanato, foram algumas das medidas que anunciou, a par do prolongamento da Festa da Flor para quatro semanas em 2018, com a realização de dois desfiles. Referiu-se ainda ao concurso público para a nova marca da Madeira que, afirmou, deve “reflectir o que temos de melhor e o que temos de melhor tem a ver com a acção das pessoas ao longo das gerações”. Porque a essência do Turismo continua a ser as pessoas, é premente que “os madeirenses se sintam representados nessa marca”, destacou.

“POR MUITO POUCO SE PERDE VALOR” Uma marca que hoje acrescenta valor a um produto ou serviço amanhã

pode ter efeito contrário ou nem existir, tudo porque “o consumidor é um ditador”, dita as regras do mercado. Esta foi, uma das ideias deixadas por Pedro Celeste, da Universidade Católica, para quem Portugal está hoje numa

boa onda e há que conseguir mantê-la criando valor, num mundo volátil, em que “por muito pouco se perde muito valor” – a Volkswagen perdeu numa semana 50% do seu valor - e em que “as marcas vão e vêm” – “a Nokia desapareceu para sempre”-. Para que uma marca prevaleça a transparência é fundamental – quando esta não existe ou é colocada em causa, a marca perde e deixa de ter a preferência do consumidor que tem hoje uma atitude diferente à qual empresas, organizações e regiões têm que se adaptar. “Há um novo consumidor, que deixou de ser analítico para ser intuitivo, que não lê mas que vê e ouve, que continua a ser racional - sobretudo se tem pouco dinheiro no bolso - mas que é cada vez mais emocional. As marcas têm de ser cada vez mais emocionais”, num mundo em que “a percepção é aquilo que conta”, afirmou. Num mundo que é também cada vez mais competitivo, para vencer há que comunicar bem, ser disruptivo, pensar “fora da caixa” e criar mais valor. No caso da Marca Madeira é necessário que o turista tenha vontade de voltar. “Portanto, a questão da fidelização a um determinado conceito, a uma cidade, a um hotel é que é determinante”, completou. Alertou ainda para os riscos do digital que considerou “castigador” pois “é barato mas pode sair muito caro” pe-

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>reportagem

Gonçalo Mendes

Carlos Coelho

Pedro Celeste

A Madeira “tem um logótipo pouco reconhecido, o destino tem pouca notoriedade e os recursos da Madeira não são tão distintivos face à concorrência, daí a marca ser fundamental”

“Precisamos de uma marca que interprete, que modernize mas que respeite a tradição” (em relação à Madeira)

“A questão da fidelização a um determinado conceito, a uma cidade, a um hotel é que é determinante”

los efeitos negativos imediatos de um qualquer comentário.

O VALOR É DA MARCA?

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“É irrelevante a qualidade do produto, o valor é da marca”, afirmou Carlos Coelho, da Ivity, que se socorreu do exemplo da garrafa de azeite português: “se for vendida como azeite português custa 2€, como espanhol custa 4€, como italiano 8€”. Estava explica-

do o valor que uma marca pode ter no mercado, com Carlos Coelho a deixar “uma boa notícia: temos 6€ para ganhar”. E como ganhá-los? Segundo o especialista, o que define uma marca é a sua capacidade diferenciadora e o que define a marca de um território é a sua identidade. Por isso, no caso de uma região turística, a marca deve valorizar os factores diferenciadores e únicos, o que a região tem de original, genuíno e intrínseco

porque “a modernidade não pode ser o enterro do nosso passado”. Do alto dos seus 600 anos de História e 200 de turismo, factores diferenciadores não faltam à Madeira: uma floresta com

os recursos da Madeira não são tão distintivos face à concorrência, daí a marca ser fundamental”, concluiu. Sobre o valor das marcas no turismo falou Rogério Cardoso da Pumpkin Treasure que começou por dividir o “mundo do turismo” em duas partes, os prestadores finais de serviços e os intermediários, deixando clara a necessidade de os primeiros (hotéis, turismos…) se adaptarem às novas realidades dos canais de venda e de comunicarem e venderem ao cliente final. Quanto aos intermediários, a adaptação é também essencial pois se ela não existir, se continuarem a ter os mesmos modelos e técnicas de comunicação muito baseadas no desconto “desbaratam a marca e perdem quota de mercado e as novas gerações de consumidores. Lidar com estas não é demasiado complicado, mas há que “tratar cada cliente como se fosse único” e “contar histórias”., bem como ouvir os clientes e criar neles novas necessidades, estando preparado para mudar repentinamente. “O valor de uma marca e a sua relevância é proporcional à empatia que C

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Departamento de Reservas / Reservation Department Campo de S. Francisco, 19 - 9500 - 153 Ponta Delgada Tel. +351 296 304 891 - TLM. +351 912 223 993 E-mail: reserve@ilhaverde.com www.ilhaverde.com

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milhões de anos, um sistema de rega único, estrelas gastronómicas, uma Zona Velha atraente. Mas porque “é preciso sair da ilha para ver a ilha”, há factores que não estão devidamente aproveitados, a começar pela própria marca M que deve ser agregadora e identitária, alinhada com a História e a Cultura do território. Em resumo, “precisamos de uma marca que interprete, que modernize mas que respeite a tradição”. Problema principal da marca Madeira? Não ser facilmente reconhecida e identificada com a região, opinou Gonçalo Mendes, da consultora PwC. Mesmo assim, enquanto destino turístico, a Madeira tem muito boa reputação; é facilmente recordável e recomendável aos amigos, e é, reconhecidamente, um destino seguro – opiniões de quem conhece o destino que também alega o fraco reconhecimento da marca que deve melhorar a associação do destino à Natureza; a estruturação do produto; a notoriedade da marca; e potenciar a combinação entre o online e o offline em matéria de promoção. A Madeira “tem um logótipo pouco reconhecido, o destino tem pouca notoriedade e

os consumidores sentirem com ela”, concluiu. Já David Martinez, director do Penha Longa Ritz Carlton sublinhou que no turismo as pessoas continuam a ser fundamentais e que, principalmente “na hotelaria, falar de marca é falar de serviço”. Hélder Pombinho, da Young & Rubicam sublinhou a necessidade de apostar no que é genuíno porque cada vez mais isso será procurado pelo turista e também porque só assim o turismo poderá contribuir mais para as economias locais. Abordando a dicotomia “comprar genuíno vs vender a alma” afirmou que “nunca se comprou tanto como hoje” mas também “nunca se compraram tantas falsificações”. Assim, “a sustentabilidade vai ter que vir de dentro de cada um. Kyryl Lakishyk, da Universidade Católica foi assumir que uma marca deve contar uma história, diferente e genuína e ser válida para várias gerações, embora com alterações. Exemplificado com a Vista Alegre, recentemente “reinventada”, afirmou que “marcas são histórias na nossa memória” e que “uma marca não é uma coisa, é uma promessa”. <


HÁ 72 ANOS AO SERVIÇO DO TURISMO

flytap.com TURISVER | MAIO DE 2017

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>reportagem De 23 a 27 de Novembro em Macau

43º Congresso da APAVT debate “Turismo: A Oriente tudo de novo” “Turismo: A Oriente tudo de novo” foi o tema escolhido para a 43ª edição do Congresso da APAVT que este ano regressa a Macau, onde vai decorrer de 23 a 27 de Novembro. Tema e logótipo foram apresentados em Lisboa dia 23 de Maio, numa cerimónia que teve “casa cheia”. TEXTO: FERNANDA RAMOS

D

epois de oito anos a realizar-se em solo nacional, o Congresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo regressa este ano a Macau, como de resto tinha sido já anunciado, e vai subordinar-se a um tema que tudo tem a ver com este regresso a um solo ao qual, apesar da distância, nos ligam profundos laços históricos e culturais que se pretendem manter – uma relação que, aliás, foi por várias vezes focada durante o evento. Porque ruma este ano, como o fez já por mais quatro vezes, a Macau, porta de entrada no Oriente, o Congresso da APAVT vai ter como lema “Turismo: A Oriente tudo de novo” – um tema que foi justificado pelo próprio presidente da Associação. Na sua intervenção, Pedro Costa Ferreira, apontou três razões para a escolha do tema: Por um lado “porque Macau é hoje um furação económico, montra de um vendaval de transformação que nos é trazido

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pela era da tecnologia, tecnologia que será tratada de forma particularmente relevante no nosso congresso”. Depois “porque o Oriente é já o maior mercado emissor mundial e será mais cedo ou mais tarde um novo descobrimento de Portugal enquanto destino turístico”. Em terceiro lugar “porque será em Macau que voltaremos a olhar para o futuro das agências de viagens (...)”. Um futuro que, tal como os próprios empresários e agentes do sector estão já habituados, encerra “enormes desafios”, mas que está apesar disso, e como sempre, “pleno de oportunidades, relacionadas com a capacidade de criação de valor que temos sabido integrar na cadeia de distribuição”. O que Pedro Costa Ferreira não podia deixar de sublinhar era o facto de com este seu 43º congresso, a APAVT marcar o regresso das suas reuniões magnas ao estrangeiro, um motivo que, garantiu, é algo que deve celebrar-se. E mais uma vez justificou a sua ideia: “Quem

assistiu, e sobretudo viveu, a crise económica europeia e o período de ajustamento português; quem assistiu, e sobretudo viveu, as dificuldades acrescidas por que tiveram que passar tantas micro e pequenas agências, e as dolorosas transformações por que tiveram que passar as maiores, dificilmente poderia imaginar que estaríamos hoje de partida para mais um congresso fora de Portugal”. A escolha de realizar os últimos congressos sempre em território português, recordou o presidente da APAVT, ficou a dever-se ao “compromisso com Portugal, enquanto destino turístico” que a associação assumiu e que a levou a ser “em 2015, a primeira entidade privada no Mundo a organizar um congresso alemão da DRV” e “a ganhar para os Açores o congresso inglês da ABTA”. Tema e logótipo do 43º Congresso da APAVT foram apresentados oficialmente no passado dia 23 de Maio, em Lisboa, numa cerimónia


Pedro Costa Ferreira

“Macau é hoje um furação económico, montra de um vendaval de transformação que nos é trazido pela era da tecnologia, tecnologia que será tratada de forma particularmente relevante no nosso congresso”

que teve “casa cheia” e contou com a presença da secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, do presidente da Confederação do Turismo Português, Francisco Calheiros, do presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo, da directora da Direcção dos Serviços de Turismo de Macau, Maria Helena de Senna Fernandes que se deslocou da China propositadamente para estar presente nesta apresentação, do coordenador do Turismo de Macau em Portugal, entre outras entidades, associados da APAVT e agentes do turismo.

ESTREITAR LAÇOS E DINAMIZAR FLUXOS TURÍSTICOS De estreitamento de laços entre Portugal, Macau e China e do aproveitamento deste congresso da APAVT para dinamizar os fluxos turísticos e potenciar os negócios falou a secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, e a directora da direcção dos Serviços de Turismo de Macau, Maria Helena de Senna Fernandes. “Macau recebe, mais uma vez, de braços abertos, a realização do congresso da APAVT na nossa cidade”, começou por afirmar Maria Helena de Senna Fernandes, recordando que “a organização dos quatro congressos da APAVT que decorreram anteriormente em Macau no espaço de três décadas, permitiram com grande sucesso, manter viva a ligação dos operadores turísticos portugueses a Macau”. Lembrando que a última vez que o território recebeu este congresso foi em 2008, a responsável lembrou que nestes quase 10 anos Macau mudou muito e é hoje muito diferente do que era naquela época. Por isso, afirmou: “É uma boa altura para mostrar aos

Maria Helena de Senna Fernandes

“(…) a organização dos quatro congressos da APAVT que decorreram anteriormente em Macau no espaço de três décadas, permitiram com grande sucesso, manter viva a ligação dos operadores turísticos portugueses a Macau” agentes de viagens os novos produtos e a transformação que continua em marcha em Macau”, território que em breve vai contar com um Plano Geral de Desenvolvimento da Industria Turística que regerá o sector ao longo dos próximos 15 anos. Convencida que “em colaboração com a APAVT, este ano iremos superar as edições anteriores”, a directora da Direcção dos Serviços de Turismo de Macau, disse acreditar que com este congresso e o melhor conhecimento do destino que vai proporcionar aos agentes portugueses, “aumente o número de pacotes turísticos para Macau no mercado português” e “o número de turistas portugueses aumente”. Para já há boas notícias, o ano passado Macau recebeu mais de 15 mil visitantes portugueses, num aumento de 3% face ao ano anterior e já este ano, entre Janeiro e Abril, o número de portugueses cresceu 10% face a igual período de 2016.

O que a responsável espera também é que o congresso dinamize os fluxos turísticos para o interior da China, algo para o que diz contar também com o novo voo da companhia Beijing Capital Airlines que dentro de alguns dias irá ligar Hangzhou, na costa leste da China, e Lisboa. Maria Helena de Senna Fernandes não se esqueceu de referir a boa relação com a APAVT que “tem sido fundamental para promover uma relação mais estreita entre os operadores e Macau, sobretudo durante a presidência de Pedro Costa Ferreira”, período no qual Macau foi eleito Destino Preferido da APAVT ( foi aliás o primeiro destino a merecer tal distinção), entre outras distinções.

PLATAFORMA PARA FAZER NEGÓCIOS A importância destes voos directos foi também realçada pela secretária de Estado do Turismo,

Mais de 350 inscritos Se o regresso dos congressos da APAVT ao estrangeiro, mais precisamente a Macau é, segundo Pedro Costa Ferreira, algo que deve ser acentuado, o que também é para celebrar, afirmou o presidente da APAVT, é o facto “relevante e mesmo extraordinário” de este congresso que Macau vai sedear contar “com mais de 350 inscritos antes da sua apresentação formal”. Entre estes conta-se, conforme a própria garantiu, a secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, que um pouco mais à frente afirmaria, durante a curta intervenção que proferiu, afirmaria: “eu já me inscrevi”, aproveitando para apelar aos associados da APAVT e outros agentes do sector para seguirem o seu exemplo, pelas portas que este congresso pode abrir em termos de negócios. Falando um pouco mais para dentro da própria associação, Pedro Costa Ferreira sublinharia ainda outro facto que deve ser celebrado: o aumento do número de associados. A “APAVT conheceu, desde o início do ano, mais de trinta novas agências associadas”. <

Ana Mendes Godinho que focou também as “acções intensas para reforçar a presença e promoção de Portugal na China”. Este é “um grande, grande, ano nas relações entre Portugal e China”, afirmou, para sublinhar que “a realização deste Congresso da APAV T em Macau representa a chave de ouro única com que vamos terminar este grande ano” e, acrescentou, “tem que ser um momento que todos aproveitemos”. Portugal recebeu 180 mil turistas chineses em 2016, com o mercado a apresentar neste momento crescimentos de 20%, indicadores significativos num momento em que está para breve o início do novo voo directo entre Portugal e China que, sublinhou Ana Mendes Godinho, irá potenciar a dinamização dos fluxos entre os dois países. A governante referiu os vários workshops realizados na China durante este ano com operadores portugueses e chineses, bem como o estabelecimento de acordos com empresas chinesas, tendo recordado que “em qualquer reunião, em Pequim, Xangai ou Hangzhou, não nos falavam de outra coisa senão de Macau, da presença que Portugal tinha em Macau e como isso tinha marcado os chineses na relação que têm com Portugal”. Salientando que “Macau é a porta de entrada dos portugueses na China e a porta de saída dos chineses para Portugal”, a secretária de Estado do Turismo fez votos para que o Congresso da APAV T que vai realizar-se em Macau seja aproveitado como “uma forma de consolidar e operacionalizar relações comerciais com operadores locais” e “uma plataforma comercial para trazer negócios”. < TURISVER | MAIO DE 2017

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>hotelaria “Não será um hotel para pessoas doentes, mas sim para prevenir as doenças, não queremos transformálo num hospital, mas sim num hotel onde se respira saúde, bem-estar, animação e muitos programas desportivos”. É isto que se pretende que seja o Vila Galé Sintra Resort Hotel, Conference & Revival Spa, a inaugurar a 25 de Abril de 2018, de acordo com o presidente do Conselho de Administração do Grupo, Jorge Rebelo de Almeida.

Vila Galé Sintra Resort Hotel, Conference & Revival Spa

Conceito inovador na área da saúde e bem-estar

TEXTO: CAROLINA MORGADO

I

nstalado num terreno com 79 mil metros quadrados e com vista para o Palácio da Pena, em Sintra, o novo empreendimento turístico do Grupo Vila Galé terá, para além do hotel, composto por 77 quartos duplos e com um conceito inovador na área da saúde e wellness vocacionado para famílias, um conjunto de 44 apartamentos T0 e 15 apartamentos T1 para alojamento turístico, bem como 48 apartamentos com tipologias T2 (36) e T3 (12) para venda directa, que já começaram a ser comercializados. O projecto custa 25 milhões de euros e vai criar 60 postos de trabalho. Lendas de Sintra poderá ser o tema da nova unidade hoteleira, já que se pretende passar a imagem romântica e misteriosa da Vila. Um dos elementos diferenciadores do Vila Galé Sintra será precisamente a existência de um Revival Spa com programas personalizados para reeducação alimentar para adultos e crianças – evitando desde cedo a obesidade infantil –, anti-aging e de rejuvenescimento, anti-stress ou para deixar de fumar. Estarão também disponíveis check ups completos e consultas com nutricionistas ou de especialidades como dermatologia estética e médi20

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ca, estomatologia e implantologia, osteopatia ou fisioterapia. O acompanhamento será especializado e feito por equipas multidisciplinares, com médicos, psicólogos, nutricionistas e personal trainers, entre outros profissionais, e haverá pacotes e programas com diferentes períodos de duração e condições especiais para famílias. Este espaço englobará ainda ginásio, área de fitness, circuito de manutenção e campos polidesportivos, bem como um Spa Satsanga. “Não será um hotel para pessoas doentes”, realçou Jorge Rebelo de Almeida, presidente do Conselho de Administração do Grupo Vila Galé durante a apresentação do novo projecto, para reconhecer que não será “um conceito fácil de vender”, mas o objectivo “é evitar que as pessoas fiquem doentes”, indicando ainda que com os dois restaurantes que o hotel terá, o Inevitável (buffet) e o Versátil (à la carte), pretende-se “que as pessoas aprendam a comer de uma forma equilibrada e saudável”.

PROMOVER UM ESTILO DE VIDA ACTIVO “Normalmente considera-se que estes produtos da área da saúde são

mais para desfrutar sozinho ou em casal. Mas o nosso vai ser vocacionado para famílias, até porque esse é o posicionamento que também caracteriza a Vila Galé”, detalhou o presidente do grupo hoteleiro, para adiantar que “queremos fazer um hotel onde as crianças também se sintam bem, onde pais e filhos vão dançar juntos, fazer actividades juntos, e comer juntos de uma forma mais saudável e divertida”. “Trata-se sobretudo de contribuir

para transformar os hábitos de quem nos procura, para mudar rotinas e para promover um estilo de vida activo, ao ar livre e saudável, num ambiente descontraído, diferente de uma clínica ou de um hospital, ao mesmo tempo que diversificamos e valorizamos a nossa oferta”, concluiu Jorge Rebelo de Almeida, sem deixar de elogiar os atributos turísticos de Sintra. “Tem uma imagem internacional muito superior à sua realidade económi-


Ficha técnica • Investimento: 25 milhões de euros • Criação de 60 postos de emprego • Abertura prevista: Abril 2018 • Unidades de Alojamento (184): • Quartos Duplos (77 com ar condicionado, telefone com ligação à rede externa e interna, wifi gratuito, casas de banho completas com telefone e secador, TV com “TV Cabo”, rádio incorporado na TV, cofre digital, terraço/varanda privativo/a, mini bar, e serviço de quarto 24 horas); Apartamentos T0 (44); Apartamentos T1 (15); Apartamentos T2 (36); Apartamentos T3 (12). • Bar • Restaurante Versátil e Restaurante Inevitável • InfinityPool • 2 piscinas exteriores e 1 piscina infantil • RevivalSpa e Spa Satsanga • Ginásio equipado e área fitness • Circuito de manutenção • Campos polidesportivos • Salão de Jogos • Actividades para adultos e crianças • Clube NEP • Salão para eventos e conferências • 3 salas de reunião • Biblioteca • Programas personalizados para reeducação alimentar (adultos e crianças), rejuvenescimento ou para deixar de fumar são alguns exemplos do que estará disponível no RevivalSpa. Todos com acompanhamento especializado feito por equipas multidisciplinares, com médicos, psicólogos, nutricionistas e personal trainers, entre outros profissionais.

ca, é um grande destino turístico enquanto local de estadia, milhões de pessoas que ficam em Lisboa, no Estoril, e em Cascais que visitam Sintra, mas temos que fixar mais turistas, e para isso é preciso que haja oferta hoteleira”. Se nas unidades que o Grupo Vila Galé tem em construção ou em projecto, designadamente Porto Ribeira, Braga, Elvas e Manteigas, este conceito não será usado, Jorge Rebelo de Almeida assegurou que o pretende replicar no futuro no Brasil. A unidade hoteleira de quatro estrelas incluirá um restaurante com buffet de baixo teor calórico, e outro com sugestões gourmet light e ainda um bar com opções detox e revigorantes. Contará também com piscina interior aquecida e com vista panorâmica, duas piscinas exteriores e uma infantil com escorregas, clube NEP e actividades para crianças (cama elástica, insufláveis, rappel, slide), salão de jogos, biblioteca bem como um salão para eventos e conferências e três salas de reuniões. A localização é outra das mais-valias do projecto, que se destaca pelas extensas zonas verdes, pela vista para o Palácio da Pena e pela proximidade do centro da Vila de Sintra, classificada como património mundial pela UNESCO, bem como da Praia da Adraga, das Azenhas do Mar, da Praia das Maçãs, da Aguda, da Praia Grande, do Cabo da Roca e do Magoito. <

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>hotelaria Às portas de Lisboa, o Dolce CampoReal é quase “dois em um”, ou seja, se no Verão predomina o segmento de lazer, nas restantes épocas são as reuniões e eventos que lideram, com o empreendimento a ter vasta oferta para ambos os mercados, como ficou claro da conversa que tivemos com a directorageral, Paula Duarte.

Nuno Coimbra

TEXTO: JOSÉ LUÍS ELIAS

Paula Duarte – directora-geral do Dolce CampoReal Lisboa

Eventos todo o ano e lazer no Verão garantem ocupação

T

urisver - O Dolce CampoReal, até pela área em que se encontra implantado, assume várias vertentes, nomeadamente o lazer e o golfe. No entanto, trata-se de uma unidade que continua a apostar muito no segmento das reuniões, não é assim? Paula Duarte - O core business da Dolce são realmente os eventos, as reuniões, no fundo tudo o que diz respeito ao MICE e aos grupos que vêm fazer acções de formação, team building e outras actividades. O nosso objectivo é dar-lhes um espaço em que possam estar perfeitamente integradas no seu projecto e no seu grupo, sem terem que pensar onde é que vão à noite, o que é que vão ver ou fazer. 22

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Por isso os Dolce nunca se localizam dentro de cidades, mas sempre a 20 ou 30 minutos de distância. Hoje em dia pertencemos à Wyndham que tem a particularidade de manter as marcas que adquire, por isso continuamos a ser Dolce. O negócio da Wyndham ainda é muito franchise mas está a entrar no management e o facto de ter adquirido a Dolce foi muito importante nesse sentido. Que oferta é que têm para o MICE? Queremos posicionar-nos como um dos melhores hotéis de Portugal para eventos e reuniões. Para isso, e seguindo os standards da Dolce, temos infra-estruturas de topo. Em termos de salas temos uma ofer-

ta muito variada, desde 10 a 600/700 pessoas sentadas em plateia na nossa sala principal que é a sala CampoReal, com os grupos a utilizarem muitas vezes uma sala grande para o evento e outras mais pequenas para reuniões. Ao todo, temos 23 salas adaptáveis e, caso seja necessário, podemos transformar quartos em salas para reuniões. Para este segmento, a Dolce tem algo diferenciador que permite simplificar o processo de planeamento: o Complete Meeting Pack oferece uma tarifa fixa por pessoa que já inclui tudo o que é necessário para uma reunião, nomeadamente, o alojamento, as refeições, a sala e os coffee-breaks. Temos equipamento audiovisual de topo e telas embutidas no tecto em

“A Dolce tem algo diferenciador que permite simplificar o processo de planeamento: o Complete Meeting Pack que oferece uma tarifa fixa por pessoa que já inclui tudo o que é necessário para uma reunião, nomeadamente, o alojamento, as refeições, a sala e os coffee-breaks”

todas as salas, na sala grande podemos ter um ecrã único ou dividi-la em quatro, cada uma delas com o seu próprio projector e ecrã. As nossas cadeiras são específicas da Dolce, ergonómicas – podemos estar todo o dia sentados que ninguém fica com problemas de postura – e as mesas têm tomadas embutidas, o que faz com que não haja fios espalhados. Também temos um conceito de co-


ffee-break único no mercado, o Dolce Break Lounge disponível das 09h00 às 18h00, sem interrupções. Todos os grupos têm o mesmo espaço de coffe-break, o que não é habitual em Portugal, e este conceito de partilha foi outro facto que trouxemos de novo para o mercado nacional e que acabou por ser muito bem aceite.

PARCERIAS COM EMPRESAS LOCAIS Quando uma marca como a Dolce chega a uma determinada localização, como é o caso do CampoReal, são mantidos alguns conceitos de portugalidade? A região é importante, tal como a localização, neste caso pela proximidade a Lisboa. Uma das questões em que nos focamos é mostrar o que a região tem de valor e para isso estabelecemos parcerias com todas as empresas e instituições locais. Acreditamos que o sucesso do nosso empreendimento depende também do sucesso do destino e da forma como podemos ajudar os parceiros locais a adaptar a sua oferta ao tipo de clientes que nos visitam. Porque o nosso foco é o mercado de eventos e reuniões, temos trabalhado no desenvolvimento de actividades team building que mostram um pouco do que de melhor existe na região Oeste, como a Área Protegida da Serra do Socorro e da Archeira. Nesta região temos um produto muito forte, que é o vinho e temos adegas fantásticas como a Adega Mãe que tem um conceito muito novo e muito vanguardista, a Quinta da Fulgorosa com uma forma tradicional de trabalhar, a Quinta de Santana que tem uma produção muito própria, e a Quinta do Sanguinhal que também é fantástica. Tudo isto tem que ser mostrado e quando mandamos uma proposta aos clientes informamos sempre o que se pode fazer na região. Normalmente, os nossos grupos têm pelo menos uma tarde preenchida com actividades livres e damos uma série de opções para actividades de team building, desde jogos ao golfe ou ao spa, passando pelos Wine Tastings em que tentamos incluir provas com visita a adegas locais. O que é também fundamental é incluir os produtos da região nas nossas cartas, como a pera, os legumes, sobremesas como o pastel de nata ou com o sabor do pastel de feijão, o peixe que vem de Peniche. Pelo local onde estão, pela área vasta e porque têm um campo de golfe, têm um conjunto alargado de oferta? Temos que ter, até porque cada cliente é específico, quer um evento tailor made. Temos o pacote completo que oferecemos sempre, mas

os clientes adaptam o seu evento de acordo com a sua actividade. Temos muito mercado farmacêutico, companhias petrolíferas, muito mercado de formação e consulting, e temos que adaptar a nossa oferta ao que o cliente deseja. O facto de termos um campo de golfe ajuda bastante, uma grande fatia do nosso mercado são também os grupos de golfe onde trabalhamos muito com o mercado internacional. Primeiro era muito mercado escandinavo e do Benelux, agora temos mais mercado alemão e do Reino Unido. Temos um segmento importante de golfe, ao nível dos golfistas, mas também temos grupos que fazem aqui as suas reuniões e guardam uma ou duas tardes para o golfe.

resposta logo saberemos se temos ou não que fazer mais adaptações.

VASTA OFERTA DE LAZER Que peso é que o lazer tem na unidade? Neste momento estamos quase a atingir os 50% - 50%, embora ainda penda um pouco mais para o mercado de grupos que se desenrola durante todo o ano, enquanto o segmento de lazer é mais específico das épocas festivas e tem o Verão como ponto forte. Para nós é um mercado extremamente importante, com o mercado nacional a ter um grande peso no segmento dos clientes individuais – mais do que no mercado de grupos, em que temos mais internacional.

conceito da marca ainda mais envolvente e apelativo e, porque achamos que temos que ter uma marca atrás de cada produto, o nosso novo Kids Club vai tê-la. Também muito vocacionado para o lazer, temos duas piscinas exteriores – uma no edifício do hotel, outra em frente ao Kids Club – e duas interiores aquecidas, para adultos e crianças. Além disso temos três restaurantes, um com vista para o campo de golfe que está sempre aberto ao almoço e no Verão também ao jantar, onde fazemos barbecues, sardinhadas. Temos o nosso restaurante de escolha que está sempre aberto ao jantar e na época alta abrimos o nosso restaurante Manjapão, do pequeno-almoço, para bufetes de almoço e jantar, com um buffet temático diferente a cada dia. Depois temos os nossos bares, o bar Wellington está aberto o ano todo e no Verão temos também o bar da piscina. Para além do golfe e das piscinas, como é que as pessoas podem aproveitar as áreas exteriores do hotel?

Outra oferta importante é o Spa, recentemente adaptado e que é o primeiro na Europa da marca Mandalay Spa. Fomos até nomeados para os World Spa Awards na categoria de “Abertura de luxo da Europa”. Aliás, este ano fomos nomeados para quatro prémios: Portugal’s Leading Conference Hotel 2017 e Portugal’s Leading Hotel Residences 2017 nos World Travel Awards; Portugal’s Best Golf Hotel 2017 nos World Golf Awards e Best Opening Luxury Spa 2017, Portugal & Europe nos World Luxury Spa Awards 2017. São muito importantes para nós uma vez que posicionam a nossa propriedade entre as melhores da Europa, o que nos dá uma satisfação enorme e é fruto de todo um trabalho de equipa. Relativamente ao Spa, têm pacotes, por exemplo, para o turismo interno? A Mandalay Spa tem os seus próprios clientes, que era algo que nós não tínhamos, e estes já reservam o hotel especificamente para fazerem este ou aquele tratamento de Spa. Para o mercado nacional, os pacotes estão na rua, estamos a adaptá-los consoante os pedidos e depois de vermos a

O que é que muda no hotel quando se aproxima o Verão? Nós costumamos dizer, quando chegamos ao final de Junho, que temos que mudar o chip para o mercado individual, mas ambos os mercados coincidem no hotel o ano inteiro e não há necessidade de grandes adaptações porque temos as salas todas localizadas num sítio e a parte do lazer noutro, além de termos equipas específicas para cada segmento. No caso do cliente individual, fazemos campanhas em épocas festivas. Criámos um brunch que vai estar disponível todos os domingos num espaço próprio, com uma zona de crianças em que há um monitor para tomar conta delas. Em breve vamos abrir um novo Kids Club em parceria com a empresa Experience Sport, que vai abrir oficialmente no nosso Open Weekend, no final de Junho. Vai ser algo diferente e motivador, com uma mascote própria, a pensar não apenas nos hóspedes do hotel mas também na grande comunidade residente que temos, principalmente no Verão. Neste momento estamos a passar por um processo de re-branding que promete tornar a nossa imagem e o

Temos largos hectares de terreno mas grande parte da zona verde é o campo de golfe. No entanto estamos no centro da área protegida das serras do Socorro e da Archeira e existem uma série de trilhos interessantes e já sinalizados que podem ser feitos, rodeando o CampoReal. Temos um colega que corre com os clientes e lhes mostra os vários trilhos, disponibilizamos o material necessário para BTT, e temos uma série de actividades como ginástica e hidroginástica, zumba… temos sempre animação, tanto para adultos como para crianças, tanto de dia como à noite, neste caso principalmente de quinta-feira a domingo. Quando compara esta unidade com outras do mesmo grupo, que balanço é que faz? Na última reunião anual da empresa para a região EMEA, saímos com o prémio Best Manage Hotel of the Year. Nos últimos três anos temos tido o maior crescimento em ocupação, receitas e lucro entre os vários Dolce da Europa, pelo que só posso fazer um balanço muito positivo. O que também é muito positivo e contribuiu para aquele prémio, é o facto de termos um grau de satisfação muito elevado por parte dos nossos clientes. Seria positivo ter outro hotel desta marca em Portugal? Da Dolce seria difícil porque requer características muito específicas - talvez fizesse sentido nos arredores do Porto. Mas há muitas oportunidades para outras marcas do grupo como a Ramada e a própria Wyndham. Isso seria muito bom para nós e penso que virá a acontecer. < TURISVER | MAIO DE 2017

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>av&to Os portugueses estão a interiorizar a necessidade de reservar as suas férias com antecedência por forma a garantirem o melhor preço e disponibilidade. Para Cabo Verde também não fugiram à regra. Neste sentido, as vendas antecipadas da Solférias para viagens àquele destino, entre início de Maio e 31 de Outubro, aumentaram cerca de 40% face ao número de reservas verificadas o ano passado, revela Sónia Regateiro, directora comercial do operador turístico, durante o roadshow “Cabo Verde na coraçon”, que percorreu várias cidades portuguesas e Vigo.

Roadshow da Solférias

Cabo Verde continua a ter grande atractividade em termos de vendas

TEXTO: CAROLINA MORGADO

Novidades do destino

• Reabertura dos dois hotéis RIU

no Sal que estiveram fechados para obras de remodelação o ano passado no Verão. O RIU Garoupa passou a RIU Funaná Club Hotel, e o RIU Funaná agora designa-se RIU Palace. • Abertura no início do ano na ilha do Sal do Meliá Llana, mais uma unidade dentro do complexo desta cadeia internacional, totalizando agora quatro hotéis. • Abertura, em frente ao Meliá Llana de um novo barrestaurante, o Bikini Beach Club no Sal. • Abertura em Janeiro do primeiro Casino na ilha do Sal ligado ao Hotel Hilton. • Inauguração do Hotel Hilton no Sal prevista para Setembro próximo. • Na ilha da Boavista, onde irão surgir novos hotéis em 2018, o antigo Royal Decameron Boa Vista Beach Resort passou a designar-se New Royal Horizon. <

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estino número um e de grande aposta da Solférias, pelo volume de negócios que representa (43% de share), Cabo Verde esteve de novo em Portugal pelas mãos do operador turístico Solférias e de alguns dos seus principais parceiros, numa acção de promoção e divulgação que passou por várias cidades e juntou mais de 650 agentes de viagens. Sónia Regateiro, directora comercial da Solférias, realçou que apesar da maioria dos agentes de viagens a operar em Portugal conhecerem o produto Cabo Verde, para que não caia no esquecimento, “a nossa intenção com mais este roadshow foi fazer um refresh da informação sobre o destino, que continua a ter uma grande atractividade em termos de vendas, e apresentar as novidades, mas também dar a oportunidade aos nossos parceiros presentes de contactarem o agente de viagens, e este poder tirar as suas dúvidas directamente”. Participa-

ram nesta acção a TAP e os TACV, os Hotéis Oásis Atlântico, os Meliá, o Iberostar, a rent-a-car do Grupo Salvador Caetano, o receptivo Terra Sabe, e o Pestana Trópico. “Tentamos encontrar sempre novos parceiros para estarem presentes no nosso roadshow. Este ano tentámos trazer um novo hotel que vai abrir brevemente no Sal, o Hilton, mas como não têm a certeza afectiva da data da inauguração, declinaram o convite”, disse a responsável, que deu a conhecer as novidades que o destino apresenta este ano ao nível de abertura de novas unidades e remodelação de outras. Sónia Regateiro destacou a participação da TAP e dos TACV como os principais parceiros da Solférias para o destino, lembrando inclusive que, para além dos voos regulares, o operador tem algumas operações charter com a transportadora aérea portuguesa. “É com a TAP que fazemos o nosso charter anual para a Boavista, que lançámos um voo extra a partir de Junho e até final

de Outubro, aos domingos, para a Boavista, e conseguimos colocar um Porto-Sal a voar aos sábados à noite”. De Santiago, o Pestana Trópico fez a sua estreia no roadshow da Solférias, como forma, segundo a responsável do operador, “de dinamizar um pouco mais as vendas para aquela ilha, porque embora esteja muito associada ao segmento corporate, tem uma grande vertente turística ainda por explorar, com muitos lugares quer em termos de cultura, de arte, de natureza, e até de praia com a baía do Tarrafal”. Esta acção de promoção em Portugal e na cidade espanhola de Vigo serviu para a Solférias mostrar que Cabo Verde tem muito mais do que só praia e muito mais do que só Sal e Boavista. “Na nossa programação temos os circuitos, os combinados entre as três principais ilhas – Sal, Santiago e São Vicente –, temos também voos regulares directos quer para S. Vicente, que permitem combinar com Santo Antão


de barco e São Nicolau, a ilha mais procurada para a pesca desportiva, quer para Santiago que possibilitam ainda descobrir as ilhas do Fogo e Maio”, sublinhou, para acrescentar que “uma vez que cada uma das ilhas tem características muito próprias, conseguimos responder a vários tipos de procura e diferentes segmentos de mercado, tais como praia, aventura, trekking, o mercado de incentivos e de grupos tem crescido bastante porque o destino está preparado para receber este tipo de segmento, além do que Cabo Verde continua a ser um destino muito perto da Europa (a quatro horas de avião)”.

VENDAS ANTECIPADAS FORAM UM SUCESSO Em vendas antecipadas para viagens a Cabo Verde, entre início de Maio e 31 de Outubro, a Solférias já tem reservados 4.300 passageiros para a ilha do Sal e 3.100 para a Boavista, uma subida na ordem dos 40% face ao número de reservas verificadas o ano passado, revelou a directora comercial do operador turístico. A responsável afirmou que “nota-se que os portugueses já interiorizaram a necessidade de que, para garantirem o melhor preço e dispo-

nibilidade têm de reservar com antecedência. Por isso, podemos dizer que as vendas antecipadas funcionaram muito bem, estando inclusive algumas partidas de Junho, Julho e Agosto esgotadas, principalmente para a ilha do Sal. Além disso, as quatro primeiras saídas de Junho do Porto para o Sal estão esgotadas”. No entanto, Sónia Regateiro lembra que “ainda temos muita disponibilidade para vender, principalmente para a Boavista, uma vez que duplicámos a operação para esta ilha, passando de um voo de Lisboa e uma ligação à partida do Porto, para duas da capital portuguesa e duas da Invicta”, mas, conforme indicou “pensamos que entre os dois operadores, uma vez que estes voos são todos feitos em parceria com a Soltrópico, temos a operação perfeitamente ajustada à procura do mercado”. As vendas tanto no Porto como em Lisboa “estão muito equilibradas”, referiu a directora comercial da Solférias, adiantando que no Porto nota-te uma maior procura pela ilha do Sal ao contrário dos anos anteriores em que a Boavista começava a vender mais. Em relação a Lisboa, e relativamente ao número de passageiros, a procura é muito superior porque a oferta também é muito maior, pois para

além da operação charter para o Sal e Boavista, o operador oferece pacotes em voos regulares da TAP e dos TACV. “É o tudo incluído que prevalece e o segmento médio-alto, pois os hotéis que mais se vendem são os quatro e os cinco estrelas, com o preço médio a rondar os 856 euros no New Royal Horizon. (Boavista), e os 900 euros no Belorizonte (Sal). Os operadores que programam Cabo Verde a partir de Portugal têm-se queixado da falta de camas no destino, o que não terá aconte-

cido este Verão. A este respeito, a directora comercial da Solférias salientou que “logicamente que continua a haver dificuldade nas camas, não estão a ocorrer tantos stop sales como estávamos à espera, talvez porque tenha reduzido a procura de outros mercados, mas também porque verificaram-se aberturas de novas unidades o que trouxe mais camas à ilha do Sal. A nível da Boavista para já a situação está controlada. Da nossa parte temos a situação controlada e contratada para as nossas operações”. <

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>av&to

O operador, que quer ser uma referência no mercado ao nível das grandes viagens e ser um parceiro fiel para as agências de viagens, realizou este ano o seu primeiro roadshow onde apresentou as novidades da sua programação. À margem do evento, Francisca Ferreira, directora do operador, falou aos jornalistas das tendências que já se sentem no mercado e das perspectivas para o Verão. TEXTO:FERNANDA RAMOS

TUI Portugal

Vendas para o Verão com crescimento assinalável

P

or imperativo do vasto grupo turístico a que pertence, a TUI Portugal não presta informações sobre volume de vendas ou negócios mas depois de ter frisado o sucesso do seu primeiro roadshow que passou por Vilamoura, Coimbra, Lisboa e Porto, Francisca Ferreira, directora do operador, avançou que “as vendas para o Verão estão a crescer bastante” e que à data (início de

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Maio) estavam “30% acima do ano passado” então ainda sob a marca Nouvelles Frontières. “Julgo que o Verão vai ser bom, notamos que há uma clara tendência do mercado em viajar este ano, as pessoas estão com vontade de gastar dinheiro e cada vez mais pedem destinos diferentes”, avançou. Francisca Ferreira falou também das tendências de um mercado onde começa a haver uma crescente por “destinos diferentes”. Daí que, embora Tailândia, Maurícias e Maldivas, continuem a ser os “destinos mais procurados”, entre a vasta programação do operador começa a ser já considerável a procura por destinos menos conhecidos como Costa Rica, Peru, África do Sul e Japão, mas também Estados Unidos, Canadá e Austrália. “Temos tido uma grande procura pela Costa Rica, que tem sido um destino que tem tido muitos pedidos. O Peru também está a começar a subir nas nossas vendas e a África do Sul também está a ter alguma procura, assim como o Japão”, destacou a responsável que, referindo-se às novidades que a programação da TUI Portugal inclui este ano, desde novos destinos a novos itinerários e circuitos dentro de destinos que era já programados, afirmou que “abrindo o leque de destinos acabamos por ter uma procura grande e mais variada”. Mas não se trata só de procura, trata-se também, como especificou, de conseguir chegar a novos segmentos de consumi-

dores. “Queremos abranger cada vez mais clientes e chegar um pouco a todas as bolsas e a todos os gostos, desde os clientes de lua-de-mel àqueles mais movidos pela aventura e que, por exemplo, querem fazer trekking”. Isto porque, acrescentou, “haverá sempre clientes para os charters, mas já se começa a notar hoje em

Francisca Ferreira

“Queremos abranger cada vez mais clientes e chegar um pouco a todas as bolsas e a todos os gostos, desde os clientes de lua-de-mel àqueles mais movidos pela aventura e que, por exemplo, querem fazer trekking”


“Viagens sem Fronteiras” • 164 págs • 37 destinos • 10 novos destinos (Botswana, Bolívia, Chile, Colômbia, Coreia do Sul, Etiópia, Guatemala, Madagascar, Namibia, Uganda) • Programação de circuitos • Itinerários exclusivos • Fornecedores World of TUI • Garantia de moeda “Paraísos” • 92 págs. • 160 hotéis

dia que os clientes querem outra coisa. Querem experiências, querem destinos diferentes e nós estamos cá para responder a esses pedidos”. É para responder a este apelo das “experiências” que nos dois catálogos - “continuamos a acreditar que as pessoas gostam de brochuras físicas”, comentou Francisca Ferreira – lançados pelo ope-

rador, “Viagens sem Fronteiras” e “Paraísos” podem ser encontrados vários itinerários exclusivos. Na Tailândia, por exemplo, é oferecido um novo circuito, “Pelos Trilhos da Tailândia”, na Indonésia surge o programa “Bali, Gili e Lombok”, no Vietname o circuito “Bom dia Vietname”. O que há também é muitos destinos de que se ouve falar pouco, como Botswana, Bolívia, Coreia do Sul, Etiópia, Guatemala, Madagáscar, Namíbia e Uganda, a que acrescem ainda Chile e Colômbia, Austrália, Indonésia e Vietname, entre outros. Da nova estratégia encetada pelo operador faz também parte o relacionamento mais próximo com o trade turístico, em especial com as agências de viagens. Por isso, em matéria de roadshows ficou a promessa de este agora realizado ser apenas o primeiro de muitos, como ficou também a promessa de uma forte aposta na formação dos agentes de viagens porque “vender uma estadia de sete noites num hotel é fácil, já vender um circuito ou um programa mais específico num destino longínquo e algo desconhecido é bastante mais difícil, tornando-se necessário transmitir as mais-valias de cada destino”. <

ERV Portugal

10 anos depois a ambição continua

É

uma companhia líder em seguros de viagem a nível europeu e conta com mais de 100 anos de experiência no sector, embora tenha chegado ao mercado português apenas no ano de 2007, estando agora a comemorar o seu 10º aniversário. Em Portugal a ERV entrou como empresa pioneira em produtos de assistência em viagem com coberturas inovadoras e de alta qualidade, primeiro como sucursal da filial espanhola ERV Europea Seguros de Viaje, e na actualidade em dependência directa da sede na Alemanha. Uma década depois da entrada no nosso país, a sucursal em Portugal da ERV está perfeitamente implementada no mercado e conta com um amplo reconhecimento do segmento turístico pela sua imagem de sustentabilidade, inovação e flexibilidade que oferece nas coberturas dos seus seguros de viagem, além da sempre imprescindível fiabilidade. Após 10 anos de trabalho e desenvolvimento dos seus produtos, a ERV dispõe das soluções mais avançadas para viagens de férias e de negócios, posicionando-se “como uma das companhias líder em Portugal graças ao seu excelente nível de serviço”, sublinha João Calhau, CEO da ERV Portugal. O responsável faz ainda notar que, para além desse factor, a seguradora “oferece as coberturas mais completas do mercado, em assistência médica, repatriamento, perda de bagagem, atrasos na viagem, cancelamento e

reembolso de férias, responsabilidade civil, entre outras”. De destacar também que a ERV, a comemorar uma década no mercado português, conta com “uma quota de mercado de 80%”, o que acontece pela sua alargada colaboração com o segmento tradicional de agências de viagens e operadores turísticos, como ressegurador. Mas ao longo destes 10 anos, a companhia fez igualmente uma forte aposta no sector corporativo, desenvolvendo e dirigindo o seu negócio às deslocações de empresa, com um dos produtos mais competitivos para viagens deste género, o “Business Star”. O percurso da ERV Portugal tem sido de crescimento sustentado, nomeadamente em termos de rentabilidade, mas a companhia continua a ter o foco nos seus clientes que são também parceiros, pelo que quer continuar a desenvolver novas soluções. “Depois de uma década de trabalho, sentimos uma grande ambição, pois muito ainda há para fazer”, sublinha João Calhau. O responsável reconhece que “os anos da “troika” não foram fáceis para o trade” e é com satisfação que afirma que, apesar disso “podemos dizer que o nosso negócio cresceu e somos cada vez mais rentáveis”. Um crescimento que, segundo o CEO da ERV, fica a dever-se “ao esforço, dedicação, compromisso e ao desenvolvimento de soluções flexíveis para um mercado com potencial, uma vez que observamos uma crescente preocupação do viajante com a sua segurança.< TURISVER | MAIO DE 2017

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>av&to Consolidador.com Hotels

Dar às agências de viagens produto abrangente e competitivo Com o lançamento de uma nova plataforma de reserva de hotéis, a Consolidador.com promete às agências de viagens um produto abrangente e com “os preços mais competitivos do mercado”, assegurou o CEO da empresa, Miguel Quintas. TEXTO: CAROLINA MORGADO

D

enomina-se Consolidador.com Hotels e é a nova plataforma de reserva de hotéis, exclusivamente para as agências de viagens que acaba de entrar no mercado, criada ao abrigo de uma aliança estratégica entre o Consolidador.com e a TOR Travel. Disponibiliza 300 mil hotéis em mais de 34 mil destinos, incluindo acordos com praticamente todos os grupos hoteleiros em Portugal, e vai munir as agências de viagens “de um produto mais abrangente e competitivo”. Miguel Quintas, CEO da Consolidador.com disse aos jornalistas, na apresentação do projecto em Lisboa que “esta é uma ferramenta para vender hotéis exclusivamente para agências de viagens porque acreditamos que o mercado deve ser protegido”, para realçar que o objectivo, para breve, “é ser líder de mercado” neste segmento a nível nacional. “Neste momento, somos os últimos a entrar no mercado, mas queremos ser os primeiros”, realçou o executivo, acrescentando que a empresa

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pretende “chegar às agências de viagens de uma forma competitiva e que permita às agências de viagens ter soluções diferenciadoras e competitivas em termos de preço para entregar aos seus clientes”. De acordo com João Fernandes, director comercial da nova marca, os testes realizados indicaram que em “70% das vezes somos mais competitivos do que a maior parte das ferramentas existentes no mercado, tanto B2B e como B2C”, que serão já 14. O CEO da Consolidador.com afirmou que este projecto vem ao encontro do plano de expansão da empresa, tanto ao nível de mercados, para além de Espanha, onde também já está presente, como de novos produtos vendáveis para os agentes de viagens, anunciando para breve serviços como de transfers, seguros e rent-a-car, a acrescentar à componente aviação, porque “queremos ser a one stop shop das agências de viagens”, disse Miguel Quintas, ou seja “que quando a agência interaja comercialmente com a Consolidador.com possa ter

uma única paragem para comprar todos os produtos que necessita na sua actividade de intermediação com o cliente final”. Neste sentido, até Junho de 2018, a Consolidador.com pretende investir 250 mil euros só em tecnologia, entrar em novos mercados e expandir produtos. “Queremos ter mais presença na actividade diária das agências e deste modo, isto só seria possível, através de plataformas e parceiros líderes, permitindo assim que cada um dos nossos clientes seja também líder na sua actividade”, considerou o responsável.

VANTAGENS Por outro lado, “sabemos que só é possível comprar bem quando existe dimensão e, embora o mercado português tenha uma dimensão suficientemente interessante, temos que crescer para outros mercados, como é o caso de Espanha, mas estamos a pesquisar outros mercados”. Miguel Quintas enumerou as principais vantagens da Consolidador.


com Hotels, sublinhando, designadamente, o facto “de sermos mais competitivos, oferecermos um atendimento 24 horas por dia, não competirmos com as agências de viagens, e garantirmos qualidade de serviço, atendimento personalizado, e tecnologia fácil e intuitiva”. Apesar de acabar de ter sido lançado no mercado, cerca de 400 agências de viagens já aderiram à Consolidador.com Hotels, bem como a maioria das redes das agências de viagens. Para aderirem a este projecto, as agências de viagens não precisam de ter contrato para a componente aviação com a Consolidador.com, uma vez que se trata, de acordo com João Fernandes, de produtos diferentes. O responsável pela área comercial do projecto indicou que a TOR Travel “é um sistema já bastante experimentado e esta parceria permite-nos ter escala porque a contratação deles é bastante boa”, acrescentando que “juntamos um canal de distribuição que já está estabelecido, que é o caso da Consolidador. com com uma excelente ferramenta, e a TOR Travel ganha um canal de distribuição bem mais amplo do que estava a tentar estabelecer em Portugal”. Refira-se que a Consolidador.com surgiu no mercado português em 2009,

Miguel Quintas, CEO da Consolidador.com

“Queremos ter mais presença na actividade diária das agências e deste modo, isto só seria possível, através de plataformas e parceiros líderes, permitindo assim que cada um dos nossos clientes seja também líder na sua actividade”.

com a sua plataforma de reservas, www.consolidador.com, pioneira no mercado, para permitir às agências de viagens “não IATA” e IATA’s que não detenham a chapa de alguma companhia aérea, a pesquisa e reserva de voos de forma simples e intuitiva, incluindo agências que não tenham sistema GDS (Amadeus ou Galileo). Em Julho de 2016, o Grupo Destinia Global Travel anunciou a aquisição do TOR System, permitindo assim a sua entrada no segmento B2B com o lançamento de TOR Travel. Desde o seu lançamento, tem aumentado bastante a sua oferta, e hoje, para além do produto hoteleiro tradicional, tem oferta de voos, voo+hotel,

transfers e rent-a-car, com o objectivo de ter uma oferta integrada de serviços turísticos. João Fernandes é o director comercial da nova marca Consolidador Hotelsby TOR, através da qual estarão presentes, nesta abordagem conjunta, ao mercado português. O profissional, que se vai dedicar a novos projectos da Consolidador.com, conta com mais de duas décadas de experiência no turismo, tendo sido director comercial do Grupo EMVIAGEM até Janeiro de 2017, contando, no seu percurso, com passagens pela Orizonia Corp., como director de vendas / franchising da rede VIBO, assim como pela SonaeTurismo. <

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>transportes

A melhor maneira de conhecer o Rio Douro e região em que se insere é desbravar as suas águas e é exactamente essa a proposta da Tomaz do Douro, com diversas oportunidades de explorar o rio de forma mais ou menos radical, com maior ou menor duração, num trajecto ou noutro, com este ou aquele tipo de barco.

TEXTO: SOFIA SOARES CARRACA

Tomaz do Douro

Diferentes oportunidades de explorar o rio

A

Tomaz do Douro é uma empresa fundada em 1994 cujo lema é “Venha conhecer o Douro na companhia da Tomaz do Douro”. Oferece cruzeiros desde a cidade do Porto até Barca d’Alva, no concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, já perfeitamente enquadrada no Parque Natural do Douro Internacional. A empresa possui, de momento, nove embarcações totalmente equipadas com os mais modernos sistemas de navegação. Para além de cruzar as águas do Douro, a Tomaz do Douro oferece ainda serviços de almoço, jantar, ca-

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samentos e também reuniões a bordo das suas embarcações, bem como viagens especiais em datas específicas como é o caso do São Valentim, a passagem de ano e o São João. Para esta última, a maior festa popular do Porto, estão preparados dois programas nocturnos, com ou sem jantar. O São João sem jantar tem o valor de 30€ por pessoa e, com a duração de três horas, sai do porto de maneira a posicionar-se estrategicamente para assistir ao fogo-de-artifício após percorrer o circuito das seis pontes, com desembarque marcado para a 1h00. O São João com jantar inicia mais cedo, às 19h30, com concentração dos passageiros no cais da Estiva/Ribeira ou Freixo-Porto. O programa de 85€ inclui animação musical a bordo alusiva à quadra festiva e o dito jantar onde figuram também pratos da festa, como caldo verde, chouriço assado, sardinha assada, pimentos e broa. Ao longo do rio, são várias as opções de viagem que a Tomaz do Douro disponibiliza aos seus passageiros. No seu portefólio apresenta o tradicional Cruzeiro das Seis Pontes em barco rabelo. O cruzeiro deixa admirar as seis pontes que conectam o Porto e Vila Nova de Gaia, navegando um pouco em direcção ao mar e dando também a conhecer a Afurada, terra de pescadores. A empresa concentra, também, os seus passageiros no cais de Régua, dando a oportunidade de conhecer o Alto Douro Vinhateiro, Património Mundial da UNESCO. Subir do Porto à Régua ou descer da Régua ao Porto, simplesmente explorar a paisagem local num cruzeiro de 50 minutos (com o valor de 10€), nave-

gar até ao Pinhão, ou mesmo desde o Porto até Barca d’Alva. São múltiplas as hipóteses programadas pela Tomaz do Douro, com cruzeiros que podem incluir almoço, pequeno-almoço, aperitivos, transferes, jantar e pernoita. Para os que querem explorar o rio de uma maneira mais intensa existe o Haka, uma embarcação construída em alumínio com capacidade para transportar 11 passageiros conduzidos por um piloto profissional. Jet boating pode transformar-se numa aventura única, com a Tomaz do Douro a disponibilizar quatro programas distintos neste cruzeiro radical. O Shot Emotion tem a duração de 10 minutos, com o Baptismo Jet Boat a durar mais cinco. Existe ainda o Seis Pontes Radicais, que dispensa explicações, e o Missão Jet Boat, aventura com 25 minutos de duração. Os preços no Haka variam entre os 15€ e os 35,50€ por pessoa adulta. Para além de nove embarcações e múltiplas opções de cruzeiros, a Tomaz do Douro é ainda detentora de uma unidade de alojamento localizada na Ribeira do Porto, parte do Centro Histórico também ele Património Mundial da UNESCO. O Ribeira do Porto Hotel apresenta preços a iniciar nos 85€ na época baixa e nos 105€ na época alta, com pequeno-almoço incluído. O hotel une dois edifícios antigos da Praça da Ribeira e possui 18 quartos, com casas de banho com janela, louças de design e portas em vidro e amenities da marca Saboaria Portugueza. Projecto do arquitecto Ricardo Azevedo, o edifício inclui ainda o Tasca Bar, que recria uma tradicional tasca portuguesa dos anos 30. <


No segmento dos cruzeiros as novidades chegam sempre com muita antecedência. Enquanto os operadores turísticos estão a preparar a temporada, as companhias de cruzeiros estão a olhar já para a época seguinte, tanto ao nível de itinerários como de colocação dos navios nas várias regiões onde operam. Neste sentido, as diversas companhias têm vindo a apresentar ao mercado a sua programação para 2018-2019. TEXTO: CAROLINA MORGADO

A

mais nova menina bonita dos mares é inaugurada a 3 de Junho em Le Havre, França e faz a sua primeira escala no Porto de Lisboa no próximo dia 7 de Junho durante a sua viagem inaugural, com direito a cerimónia de boas-vindas. Os agentes de viagens e principais parceiros da MSC Cruzeiros vão ter oportunidade de o conhecer. O MSC Meraviglia, o novo mega-navio da MSC Cruzeiros, vai realizar a sua temporada no Mediterrâneo Ocidental, rumando depois ao Norte da Europa em 2018/2019. Entretanto, a MSC Cruzeiros lançou o novo catálogo com as novidades para a temporada 2018-2019, com novos cruzeiros entre Abril do próximo ano e o mesmo mês de 2019. A nova brochura oferece itinerários para diversos destinos, incluindo o novo MSC World Cruise, os Cruzeiros Portugueses, Mediterrâneo, Norte da Europa, Cuba, Caraíbas e Antilhas, Abu Dhabi & Sir Bani Yas e ainda as MSC Grand Voyages. Relativamente aos itinerários, o destaque deste catálogo vai para a série de cruzeiros com saída e chegada a Lisboa, em Setembro e Outubro, com o MSC Preziosa. Estarão disponíveis cruzeiros de 10 e 11 dias pelo Mediterrâneo Ocidental. De salientar, também, os transatlânticos com passagem por portos portugueses de e para a América do Sul, bem como as Grand Voyages do MSC Divina com partida de Lisboa e com destino a Miami, em Outubro de 2018, e de Miami a Lisboa, em Março de 2019. Também será possível embarcar e desembarcar na Madeira em dois novos cruzeiros de 13 dias, e ainda fazer um Barcelona/Funchal de 6 dias ou um Funchal/Lisboa de 12 dias. A partir de Março de 2018, a MSC Cruzeiros vai oferecer aos portugueses a possibilidade de realizar dois

Cruzeiros

Programação 2018-2019 chega ao mercado cruzeiros com chegada e partida do Porto Cruise Terminal, em Leixões.

CELEBRITY CRUISES O Celebrity Constellation, navio da classe Millennium da Celebrity Cruises, acaba de sair da doca após uma completa revitalização que lhe confere novos espaços e novos conceitos gastronómicos, mantendo, no entanto os elementos clássicos que caracterizam a companhia. Desenhado na sua totalidade em 3D, o Celebrity Edge, navio da companhia Celebrity Cruises que começará a navegar em Dezembro do próximo ano, tem capacidade para 2.918 passageiros e pretende redefinir o conceito de como os viajantes experienciam o mundo.

ROYAL CARIBBEAN A Royal Caribbean International acaba de apresentar a sua programação de 2018 na Europa, onde se destacam novos portos de escala. Estreando-se em Barcelona em Abril de 2018, o novo Symphony of the Seas irá fazer a sua temporada inaugural de Verão no Mediterrâneo Ocidental, enquanto o Vision of the Seas irá juntar-se ao Symphony em Barcelona, fazendo itinerários de 12 noites. No Norte da Europa, o Brilliance of the Seas fará itinerários de 12 noites desde Amesterdão, visitando países ao longo do Báltico, Noruega e Ilhas Britânicas, incluindo Holyhead. O Independence of the Seas regressa a Southampton, fazendo itinerários de 3 a 14 noites no Mediterrâneo, bem como um itinerário de 14 noites pelas Ilhas Canárias desde Southampton, e o Navigator of the Seas juntar-se-á ao Independence, fazendo itinerários de 5 a 14 noites. O Serenade of the Seas fará itinerários de sete noites pelos Fiordes da Noruega, bem como partidas desde Co-

penhaga e Estocolmo, para cruzeiros com visita à Escandinávia e Rússia. O Jewel of the Seas fará itinerários de sete e nove noites pelas Ilhas Gregas e Mediterrâneo Ocidental, e o Rhapsody of the Seas irá regressar a Veneza, fazendo itinerários de sete noites pelas Ilhas Gregas e Croácia. O Empress of the Seas, navio recentemente revitalizado da Royal Caribbean vai efectuar 58 partidas com itinerários de 4 e 5 noites entre Janeiro de 2018 e Março de 2019, muitas delas com noite em escala na cidade de Havana.

COSTA CRUZEIROS Basic, Comfort Classic, Confort Premium (Total Comfort) e Deluxe são as quatro tarifas que a Costa Cruzeiros passa a disponibilizar para todos os cruzeiros da temporada de 2018, excepto as voltas ao mundo. Este sistema foi apresentado em Lisboa por Jorge Car-

reiras director-geral da Line C, representante da companhia de cruzeiros em Portugal, e Henrique Mateus, do departamento comercial da empresa. “Agora, reservar é mais fácil” é a afirmação da Costa Cruzeiros ao caracterizar o seu novo modelo de pricing, que visa essencialmente chegar “aos vários tipos de clientes” e permitir aos passageiros “custos controlados logo à partida”. Conforme apresentado, existem quatro razões subjacentes ao novo modelo, que passam designadamente por maior transparência com a possibilidade de optar sempre pelo tudo incluído, recompensar e distinguir o cliente que compra com maior antecedência, com atenções especiais às famílias (crianças até aos 18 anos de idade viajam grátis), criar uma vantagem competitiva, e oferecer sempre a tarifa mais vantajosa para cada cliente, diferenciando entre tudo incluído (Total Comfort) e melhor preço (Basic). <

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>transportes

A TAP, que só em Abril deste ano transportou um total de 1.167.632 passageiros em toda a sua rede, num aumento de 35% face ao mesmo mês do ano passado, vai servir mais destinos e reforçar algumas frequências este Verão, para além da nova operação que já tinha anunciado no início do ano. London City, Lomé e Colónia serão operados pela primeira vez pela companhia aérea, enquanto haverá reforços para Valência e Ponta Delgada. TEXTO:CAROLINA MORGADO

London City: Londres • 2 vezes por dia, de segunda a sexta-feira e 1 por dia aos fins-desemana, a partir de 29 de Outubro Valência: Espanha • + 1 frequência, a partir de 13 de Junho Lomé: Togo • 4 vezes por semana, às segundas, quartas, sextas e domingos, a partir de 17 Julho Ponta Delgada: Açores • +1 frequência diária, de 10 de Junho a 24 de Setembro Colónia: Alemanha • 2 vezes por dia, a partir de 15 de Julho Anunciadas no início do ano • Novos destinos: Toronto, Budapeste, Bucareste, Las Palmas, Alicante e Estugarda • Reforço: De Lisboa - Manchester, Moscovo, Dusseldorf e Faro; Do Porto - Zurique, Madrid e Paris

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Este Verão

TAP atinge novos destinos e reforça frequências

C

ontas feitas, a TAP transportou em Abril mais 302.475 passageiros que no mesmo mês de 2016. No tráfego continental, estiveram em destaque os destinos europeus em que foram transportados mais 182.331 passageiros do que no mês homólogo do ano passado, num aumento de 33,1%. Já nos destinos intercontinentais, o destaque foi para os destinos africanos, em que a companhia transportou 80 mil passageiros, mais 57,1% que no período homólogo. Também o mercado norte-americano esteve em destaque, com um aumento de 130,4% nos lugares oferecidos e de 173,8% no número de passageiros que atingiu os 58 mil. Positivos voltaram também a ser os resultados na Ponte Aérea entre Lisboa e o Porto, em que a companhia transportou mais 6.926 passageiros do que no ano anterior, correspondendo a um aumento de 13,5%. O load factor também registou comportamento positivo, com um aumento homólogo de 12,4 pontos percentuais, para uma média de 85,4% em toda a rede. É neste clima que a transportadora aérea portuguesa tem vindo a anunciar, desde o início do ano, a abertura de novas rotas e o reforço de outras que já opera. Para além de Heathrow e Gatwick, a TAP começa a operar, a partir do dia 29 de Outubro, para o aeroporto de London City, com dois voos diários de segunda a sexta-feira e um voo diário aos fins-de-semana. As ligações directas entre Lisboa e London City serão operadas em

Embraer 190, com capacidade para 106 passageiros, com partidas de Lisboa às 6:50 e às 16:45, e regresso de Londres às 10:00 e às 19:55, de segunda a sexta-feira. Aos sábados, com partida de Lisboa às 6:50 e de Londres às 10:00, e ao domingo, com partida de Lisboa às 16:45 e de Londres às 19:55. A operação para Lomé, capital do Togo, a iniciar-se a 17 de Julho, vai contar com quatro frequências semanais. Com esta nova rota africana, a companhia aérea nacional passa a totalizar 16 destinos neste continente, em 11 países. As ligações entre Lisboa e Lomé serão operadas em A320, com capacidade para 165 passageiros. Os voos têm lugar às segundas e sextas-feiras, com partida de Lisboa às 16h40 e regresso de Lomé às 23h55, fazendo o circuito Lisboa – Accra – Lomé – Lisboa, e às quartas e domingos, com partida da capital portuguesa às 16h40 e regresso de Lomé às 22h10, fazendo o circuito Lisboa – Lomé – Accra – Lisboa. A rota entre Lisboa e a cidade de Colónia, na Alemanha, a partir de 15 de Julho, com duas ligações diárias, é outra novidade da TAP. As ligações directas serão operadas em aviões Embraer 190, com capacidade para 106 passageiros, com partidas de Lisboa às 12h30 e às 19h05, e regresso de Colónia às 17h20 e às 6h00 do dia seguinte, respectivamente.

REFORÇO DA OFERTA Por outro lado, a transportadora aérea portuguesa vai reforçar a sua presença em Espanha, acrescentando mais um voo para Valên-

cia. O novo voo vai ser operado a partir de 13 de Junho. A nova frequência parte de Lisboa às terças-feiras e sábados às 16h00, às quartas-feiras às 16h15, às quintas e sextas-feiras às 16h25 e aos domingos às 16h45. O regresso de Valência será feito às terças-feiras às 19h45, aos sábados às 19h35, às quartas-feiras às 19h50, às quintas e sextas-feiras às 20h00 e aos domingos às 21h10. Este novo voo vem juntar-se às outras duas frequências que a companhia opera para o destino, uma diária e outra seis vezes por semana (não opera ao sábado). Entretanto, haverá um reforçou sazonal para Ponta Delgada. A TAP vai passar a oferecer um terceiro voo diário para a Ilha de São Miguel, nos Açores, durante o próximo Verão. A nova frequência vai operar a partir do dia 10 de Junho até 24 de Setembro. Com este reforço da operação para Ponta Delgada, associado à utilização de aviões maiores, a TAP vai passar a ter, no período referido, três voos diários para a Ilha de São Miguel e dois para a Ilha Terceira, o que se traduz num aumento de 103% de capacidade, com a oferta de 35 frequências semanais a ligar o Continente ao Arquipélago dos Açores. O novo voo terá saída de Lisboa às 16h30, com chegada a Ponta Delgada pelas 17h55. No sentido inverso, o voo parte às 19h00, com chegada a Lisboa pelas 22h10. Com os novos destinos e o reforço da oferta, a TAP irá operar mais 1.176 voos do que no mês homólogo deste ano, que corresponde a um acréscimo de mais 272.878 lugares.<


“Faz todo o sentido trabalharmos com os operadores turísticos e as agências de viagens que têm um papel dominante no mercado português”

David Quito – Country Manager da Emirates para Portugal

Em termos globais, 2016 não foi um ano fácil para a Emirates que viu decrescerem os lucros. Já no mercado português, a companhia conseguiu registar um crescimento de 20%, algo que David Quito, country manager da Emirates para Portugal, classifica como “muito positivo”. TEXTO:JOSÉ LUÍS ELIAS

2016 ano difícil com crescimento

O

ano passado, a partir de Setembro, a Emirates suspendeu o seu segundo voo diário para Lisboa, mas a aposta da companhia no mercado português mantém-se, afirmou à Turisver David Quito, Country Manager da Emirates para Portugal. No nosso país, a Emirates trabalha “com todos os segmentos de mercado”, tendo “uma componente muito forte de empresas pelo serviço que temos em primeira classe e em classe executiva”. Mesmo assim, o lazer representa uma fatia apreciável, dado que a companhia opera para “vários destinos que são tipicamente de lazer”, caso das Maldivas, Maurícias, Tailândia, Vietname ou o recentemente anunciado Camboja. Por isso, afirma, “faz todo o sentido trabalharmos com os operadores turísticos e as agências de viagens que têm um papel dominante no mercado português”. Para Lisboa, a Emirates opera um Boeing 777-300 com capacidade para 360 passageiros, mas faz pontualmente aumentos de lugares. David Quito explica que “pelos destinos que operamos, o Verão é a nossa peak season e há dias em que temos que alargar a nossa disponibilidade. Por isso, muitas vezes retiramos a cabina de primeira classe, puxamos os 42 lugares da executiva para a frente, ficando a classe económica com 386 lugares, ao invés dos normais 310”. Com este arranjo “conseguimos aumentar a nossa capacidade em 5%”. O hub no Dubai, para onde conver-

gem os passageiros que são depois distribuídos para muitos destinos, “funciona muito bem” para o mercado português, permitindo “fazer um stop a meio da viagem”, partir em duas uma viagem de 16 horas, por exemplo e até “conhecer dois destinos numa só viagem”, já que “40% dos nossos passageiros fica dois ou três dias no Dubai antes de rumar, por exemplo, à Tailândia ou às Maldivas” “Cidade cosmopolita, civilizada, segura”, o Dubai é quase sempre olhado como um destino muito caro, mas David Quito desmistifica esta ideia: “Pode ser um destino caro para quem procura o luxo, mas está cada vez mais a tentar democratizar a sua oferta através da abertura de muitos hotéis de três e quatro estrelas”.

CRESCIMENTO DE 20% EM PORTUGAL Para a Emirates “o ano de 2016 não foi fácil”, tendo registado “uma quebra de 75% nos lucros”. A situação dos Estados Unidos, o Brexit, as flutuações cambiais, o terrorismo na Europa que levou os mercado asiáticos a viajar para destinos mais próximos no eixo Pacífico e a questão dos combustíveis que motivou uma quebra no número de viagens de empresas relacionadas com esta área”, foram responsáveis pela quebra. Quanto a Portugal, David Quito refere que a indústria decresceu como um todo, muito por via das questões relacionadas com os mercados de Angola e Moçambique. Sendo verdade que “a

quebra desses mercados acabou por nos afectar mais fortemente” a companhia não se queixa muito dos resultados no mercado português, onde “mesmo assim conseguimos crescer mais 20%, o que é bastante positivo”. Relativamente à política tarifária, David Quito reconhece que o mercado possa pensar que já foram mais económicas, situação que justifica através da política de revenue management: “As nossas tarifas continuam a ter bons preços e fazemos muitas campanhas promocionais, mas o preço de venda acaba sempre por ter a ver com a procura e a disponibilidade de lugares”, ou seja, “antigamente tínhamos maior disponibilidade para absorver tarifas mais económicas, hoje, com o voo mais cheio, isso não acontece tanto”. Certo é que a Emirates continua a apostar em novos destinos, tendo sido já anunciadas rotas para Phnom Penh (Camboja) e Hanói (Vietname), com este a fazer uma ligação à Birmânia. “Todos estes destinos novos que citei têm uma forte componente de lazer, daí o nosso trabalho constante com os operadores turísticos, ajudando-os a promover estes destinos, bem como todos aqueles que já trabalhamos”. O que já está em análise na companhia “há cerca de dois anos” é o aeroporto do Porto. A decisão não foi ainda tomada muito por via das novas realidades mundiais, mas “o Porto não está, de todo, descartado”, assume o country manager da Emirates para Portugal. < TURISVER | MAIO DE 2017

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>figuras

>últimas

Carlos Guarita

Delegado comercial em Portugal | Rhodasol Este profissional, reconhecido no sector do turismo, desempenhou funções em empresas como a Spanair, e a Iberojet, destacando-se nos últimos 12 anos como director da Pullmantur Portugal. Com a contratação, de Carlos Guarita, a Rhodasol, uma das principais agências grossistas em Espanha do Grupo SARHS, pretende solidificar a sua presença no mercado português e calcula alcançar já durante o corrente ano, um significativo aumento de vendas face aos anos anteriores. A Rhodasol, oferece um serviço de booking e apoio às agências personalizado para cada país e a sua tecnologia de distribuição permite chegar a mais de 11.500 clientes, através de um sistema de reservas online com disponibilidade em tempo real e confirmação imediata, dos quais, mais de 4000 têm integrações XML.<

Feira das Viagens: Edição de 2017 com balanço positivo A quinta edição da Feira das Viagens ficou marcada por mais um êxito em termos de vendas, embora o número total de visitantes não tenha crescido comparativamente a 2016, mantendo-se em cerca de 17 mil pessoas (7.000 em Lisboa, outros tantos no Porto e 3.000 em Coimbra). Os destinos mais procurados durante os três eventos foram de praia, tais como o Algarve, Baleares, Marrocos, Cuba, República Dominicana e Tailândia. De acordo com um inquérito realizado à saída das feiras, junto de 400 visitantes, cerca de 40% dos inquiridos informou ter comprado viagens na própria feira e 52%

Rosália Ramos

Directora operacional | Hotel Club d’Azeitão Tem uma vasta experiência no ramo da hotelaria, com conhecimentos e competências em áreas como gestão de marketing e vendas, gestão de equipa e recursos humanos e planeamento estratégico e operacional. Ao longo do seu percurso profissional, Rosália Ramos desempenhou funções de directora Comercial e de Marketing, Sales Manager, Front Office Manager e directora de alojamento em várias unidades hoteleiras do país. Licenciada em Segurança Social pela Universidade Internacional, conta com um MBA em Gestão de Negócios do Turismo pela Universidade Autónoma de Lisboa e um curso de formação artística em História da Arte pela Sociedade Nacional de Belas Artes, bem como um conjunto de formação complementar em diversas temáticas. <

manifestou interesse em comprar nos dias seguintes. A concretização de uma percentagem significativa de vendas pós feira foi já confirmada pela maior parte dos expositores. O inquérito aos visitantes mostrou, também, que o público que se desloca à Feira das Viagens tem o propósito de comprar. Tendência que tem-se vindo a acentuar, sendo que começa a existir uma fidelização dos visitantes ao evento e aos próprios expositores. As viagens abaixo dos 1.000€ por pessoa representam cerca de 56% do total vendido e as viagens entre os 1.000€ e os 2.500€ por pessoa, cerca de 40%. <

Ana Rita Carvalho

Gestora de marketing | Grupo Travelstore

Reabertura do Hotel de aplicação da EHT de Setúbal Num debate que o plenário da Assembleia da República dedicou ao Turismo, a secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, anunciou em primeira mão que o hotel de aplicação da Escola de Hotelaria e Turismo de Setúbal, que se encontrava encerrado desde 2013, vai reabrir, trazendo consigo “uma grande novidade: vai ser explorado e gerido pelos próprios alunos em conjunto”, afirmou a governante. Recorde-se, a propósito, que em Junho do ano passado o Governo tinha aberto concurso público para concessão da gestão deste hotel de aplicação. Apesar de encerrado desde 2013, esta unidade de treino para os alunos de hotelaria da EHT de Setúbal está desde então com as obras concluídas e equipado. <

Desejo assinar a Revista por um período de ______________ ano(s)

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É licenciada em Comunicação Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas e tem uma Pós-Graduação em Marketing Management pelo INDEG/ ISCTE. Ana Rita Carvalho começou o seu percurso profissional na agência criativa Arc Worlwide (Grupo Publicis) como Gestora de Conta, tendo em 2011 ingressado no Grupo Travelstore como Client Solutions Manager, com funções de coordenação e supervisão de grandes clientes. Agora, no mesmo grupo, passa a ser responsável pela definição e implementação da estratégia de marketing para as várias unidades de negócio do mesmo grupo. <

Boletim de Assinatura Turisver

Nome: ___________________________________________________________________________________________________ E-mail: ___________________________________________ Empresa: _____________________________________________________________ Morada: ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ C. Postal: ___________________________ Telefone: __________________________________________ E-mail: ___________________________________________________ Contribuinte: _____________________________________________ Data: ___________________________________ Continente e Ilhas € 52,50 (Anual)

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Assinale com uma cruz o destino pretendido.

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MAIO DE 2017 | TURISVER

Pagamento por cheque ou vale dos CTT dirigido a: Rua da Cova da Moura, Nº 2, 2º Esq., 1350-117 LISBOA


TURISVER | MAIO DE 2017

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Este suplemento é parte integrante da edição Nº 852 da Revista

Turisver e não pode ser vendido separadamente.

> equipamentos e serviços para a hotelaria De 4 a 6 de Junho

Entre um copo e um dedo de conversa

Bares de hotéis


>dossier

A edição de 2017 da Alimentaria & Horexco apresenta várias novidades, como um novo posicionamento, assente nos eixos Inovação, Saúde, bem-estar e Produção Nacional, a parceria com três Ministérios (Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural; Saúde; Economia), e uma forte aposta nas actividades paralelas. TEXTO: FERNANDA RAMOS

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MAIO DE 2017 | TURISVER EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS PARA A HOTELARIA

De 4 a 6 de Junho na FIL

Alimentaria & Horexpo com novo posicionamento

P

ara dar resposta às novas necessidades da indústria, do consumidor, da distribuição e do canal Horeca, a edição deste ano da Alimentaria & Horexpo, que se realiza na FIL, no Parque das Nações, de 4 a 6 de Junho, tem um novo posicionamento estratégico, focado nos eixos Inovação, Saúde, bem-estar e Produção Nacional, para permitir novas abordagens aos desafios recentes das empresas da alimentação, restauração e hotelaria como Wellness & Health, Nutrição, Alimentação do Futuro, Nova Geração de Consumidores, Origens, Produção Nacional, entre outros. Visando promover a competitivi-

dade da economia, a capacidade volvimento Rural, o Ministério da exportadora e abertura a novos Saúde e o Ministério de Economia. mercados não traSignifica isto que dicionais, a criaestá alinhada com ção de emprego e as políticas públia inclusão social, o cas desenvolvidas certame pretende nestes sectores de também promoactividade. É assim ver estilos de vida ao nível da promoo • FIL – 4 a 6 de Junh saudáveis, ajudar a ção de estilos de • Horário: das 10h00 às 19h00 combater o despervida sustentáveis, s, • Tema: “Vender Mai dício alimentar e a preocupação reConhecer Novos Mercados salvaguardar a quaflectida no Progra”. ntes e Captar Novos Clie lidade e segurança ma Nacional para alimentar. a Promoção da Pela primeira vez, Alimentação Saua Alimentaria tem uma parceria dável, delineado pelo Ministério da com três Ministérios: Ministério Saúde / Direcção Geral da Saúde e da Agricultura, Florestas e Desen- com a qual a Alimentaria & Horex-

Alimentaria & Horexpo


po está alinhada, enquanto certame capaz de chegar a todo o canal de distribuição e food service do país, nomeadamente, restaurantes, hotelaria, restauração colectiva, caterings, eventos e espectáculos, entre outros. Também por aqui passa o eixo da inovação, já que para uma alimentação mais saudável e sustentável há que apostar em novos tipos de produção agro-alimentar e agro-industrial. Assumindo-se como local ideal para promover a captação de investimento directo estrangeiro em actividades de inovação, a Alimentaria pretende reafirmar-se como palco para a promoção de parcerias e aproveitamento de sinergias entre sectores ligados à agricultura, como o ambiente, turismo, emprego ou qualificação profissional.

ACTIVIDADES PARALELAS Contribuir para o reforço da dinâmica do sector agro-industrial e ajudar na captação de investimento externo são objectivos do certame que este ano reforça a aposta no programa de hosted buyers. Dirigido exclusivamente a compradores estratégicos internacionais, importadores e distribuidores de grandes superfícies/supermercados, lojas de delicatessen e cadeias de hotelaria

Três salões e muitas actividades

• Programa de hosted buyers • Encontro Nacional da Grande Distribuição • Congresso da Restauração • Food I & DT Rede Inovar • Concurso Chefe Cozinheiro do Ano • Campeonato Nacional de Baristas • B2B Meetings • “O mais português hotel do mundo”

e restauração, este programa é desenvolvido em parceria com entidades como a Portugal Foods, Fipa, AHRESP, entre outras. Entre as actividades paralelas conta-se o Encontro Nacional da Grande Distribuição e o Congresso da Restauração. O primeiro pretende reunir todos os profissionais da distribuição moderna e debater a evolução do retalho, a realidade do mercado e as tendências para o futuro, enquanto o segundo vai reunir os profissionais da restauração e debater a

evolução do sector a nível nacional. Destaque também para o Food I & DT Rede Inovar, espaço dedicado à inovação na área alimentar, para mais uma edição do Concurso Chefe Cozinheiro do Ano e para o Campeonato Nacional de Baristas com acção de demonstração e degustação de café, e o B2B Meetings, cujo objectivo passa por dinamizar reuniões bilaterais entre empresas portuguesas e estrangeiras. Soma-se ainda “O Mais Português Hotel do Mundo”, evento paralelo

que pretende sensibilizar os players do turismo para a excelência dos produtos portugueses, a importância do processo criativo e a contratação de profissionais no tratamento dos interiores (ver outra peça). Organizada pela FIL, em parceria com a Alimentaria Exhibitions, a Feira que reúne três grandes áreas de negócio – Alimentaria Lisboa, Horexpo e Tecnoalimentaria – subordina-se este ano ao mote “Vender Mais, Conhecer Novos Mercados e Captar Novos Clientes”. <

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>opinião

TEXTO: JOÃO PRONTO*

“Coração que não vê, coração que não sente!” – Uma perspectiva sobre a (In)Segurança da Informação em Turismo O nosso setor turístico, empresários e profissionais, tem uma certa tendência para ignorar um conceito fundamental em qualquer atividade empresarial que se suporte na informação e no conhecimento para a tomada de decisão: A Proteção e Segurança da Informação e do Conhecimento Organizacional!

N

a sociedade contemporânea, em que a tecnologia está omnipresente no setor turístico, no suporte à tomada de decisão dos profissionais de turismo, mas também, possibilitando aos turistas a interação com o serviço turístico, antes, durante e após o consumo turístico, é fundamental projetar, configurar e proteger corretamente a tecnologia, por forma a que todos os intervenientes do setor turístico, confiem e possam tirar proveito da componente tecnológica. Caso contrário, as partes deixarão de confiar na qualidade da informação e conhecimento que lhes é providenciado pelos alicerces tecnológicos, o que trará naturalmente desconfiança e degradação da qualidade do serviço turístico, e consequentemente um decréscimo do consumo turístico… Permitam-me que partilhe três exemplos paradigmáticos no setor turístico, acerca da criticidade da (in)segurança da informação:

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O proprietário do Restaurante Estorilix, depois de 5 anos de pressão dos clientes, decidiu fornecer-lhes, gratuitamente, acesso à Internet, via wifi, partilhando o código rest_estorilix, que servirá de username e de password. O problema é que o dono do Restaurante decidiu partilhar o acesso à Internet que “alimenta” o acesso dos Pontos de Venda (POS), e, desta forma, sem a implementação de “um sistema de separação de redes” ao nível do equipamento ativo, e/ou ao nível da Firewall, qualquer cliente mais… (não vou adjetivar) consegue aceder aos conteúdos dos POS e eventualmente da rede interna do Restaurante, copiando, alterando ou inclusivamente apagando a informação diária do Restaurante, que é reportada religiosa e mensalmente à Autoridade tributária. A Companhia Aérea Estorilix optou por adicionar a funcionalidade de venda de bilhetes online, através da aquisição de uma gateway de pagamentos no sítio estorilixtravel.com e na APP recentemente disponibilizada para os smart phones e tablets. Neste âmbito, os passageiros podiam, inicialmente, adquirir bilhetes até 4 horas antes da hora de embarque dos voos operados pela Estorilix. Acontece que proliferam casos de clonagem de cartões de crédito, que demoram mais do que um par de horas a detetar, e quando o parceiro de transações eletrónicas alertou a Companhia Aérea de que os cartões tinham sido furtados, já os passageiros tinham saído do avião no aeroporto de chegada… A quantidade de transações fraudulentas foi tão expressiva logo no primeiro mês que o parceiro de transações eletrónicas cancelou unilateralmente o serviço, deixando a companhia aérea de vender online os seus bilhetes, gerando crescentes reclamações dos clientes, também nas redes sociais, devido a este recuo nas vendas online. A Companhia Aérea renegociou com o parceiro de transações eletrónicas, agora paga uma taxa superior, e apenas permite a aquisição de bilhetes online, com um mínimo de 24h de antecedência… Um rececionista do Hotel Estorilix, acedeu ao pedido de um hóspede em colocar a pen no computador da receção, para lhe imprimir o cartão de embarque, o problema é que a pen estava infetada com Ransomware, e minutos depois todos os computadores do Hotel, servidores de PMS e F&B incluídos, estavam encriptados, sem que o Hotel conseguisse fazer checkins, checkouts, consultas de histórico, emissão de faturas, nem validar chegadas… pois todos os computadoMAIO DE 2017 | TURISVER EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS PARA A HOTELARIA

res e servidores estavam bloqueados e encriptados. Ironicamente o Hóspede não sabia que a pen estava infetada, e o rececionista esqueceu-se que o procedimento correto era acompanhar o hóspede ao business corner, para que lá imprimisse o cartão de embarque, que foi efetivamente impresso na impressora da receção… Com estes três exemplos pretendo ilustrar, com exemplos reais, (nesses casos só a Empresa Estorilix é ficção) a importância de se planificar, configurar e manter uma política de segurança da informação, por forma a que as nossas empresas turísticas não fiquem expostas a incidentes tecnológicos que acarretam quantias avultadas de prejuízos… Note-se que até ao momento evitei, propositadamente, utilizar a expressão “segurança informática”, tendo recorrido à expressão “segurança da informação”, pois a informática é isto mesmo, um mecanismo automático de processamento de informação e de conhecimento. É um erro admitir que a segurança informática é uma questão exclusiva dos parceiros informáticos e dos filmes de ficção científica. É fundamentalmente uma questão de sobrevivência empresarial. Há empresas de Rating de Segurança Informática que classificam e alertam, com base em diversos parâmetros, o potencial de intrusão tecnológica. No nosso setor turístico já existem diversas empresas e instituições que são adeptas e clientes deste tipo de serviços de informação. É vital, para as organizações, ter noção da potencial exposição ao risco tecnológico, bem como à exposição dos parceiros de negócio, com quem se troca enormes quantidades de informação diária… Nos dias que correm, os conceitos como Anti-Vírus, Backups, Política de Acessos Informáticos, Firewall, httpS, Virtual Local Area Network, …são conceitos que os atuais players das Empresas e das Instituições Turísticas Nacionais e Internacionais têm que levar em (elevada) consideração… Quanto custará a um restaurante ficar sem a possibilidade de gerir pedidos de mesa, de emitir faturas e perder irremediavelmente faturas e notas de crédito? E numa Companhia Aérea, qual o real prejuízo financeiro se o fornecedor de pagamentos eletrónicos barrar as vendas online durante 24h? E para um Hotel independente, qual o prejuízo de ficar 24 a 72h sem conseguir reconhecer as reservas, emitir faturas, efetuar checkins e checkouts? Não vou questionar as questões legais inerentes ao acesso à Internet de um cliente num restaurante ou num Hotel, a sites pouco recomendáveis, originando a visita das forças policiais, solicitando informação acerca do acesso em questão… Também não irei questionar as repercussões políticas e económicas da perda de confiança dos turistas, em adquirir produtos e serviços turísticos com receio que os seus dados pessoais, entre os quais os financeiros, passem para mãos erradas…. Não podemos mais olhar para estas questões de (in)Segurança Informática como algo que não é real… coração que não vê… neste contexto, é um coração que sente, e muito! *João Pronto Professor Adjunto da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril Professor Convidado da Católica Porto Business School Consultor de IT em Empresas Turísticas Nota: O autor escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico


TURISVER | MAIO DE 2017 EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS PARA A HOTELARIA

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>dossier Inovação, criatividade e produtos de excelência

“O mais português hotel do mundo” mostra-se na Horexpo

Apresentar um novo conceito turístico, realçar a inovação, o processo criativo e a excelência dos produtos / materiais portugueses para arquitectura, design e decoração de interiores é o objectivo de “O mais português hotel do mundo”. Patente na Horexpo, que se realiza de 4 a 6 de Junho na FIL, o projecto retrata várias áreas de um hotel que é “o mais português” porque concebido e decorado com recurso a alguns dos mais tradicionais produtos e materiais lusos. TEXTO: FERNANDA RAMOS

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esenvolvido para a Alimentaria & Horexpo, onde vai estar patente, foi no entanto na BTL que foi feita a primeira apresentação e exposição parcial do projecto “O mais pequeno hotel do mundo”. Receber em Portugal com o que é português foi a ideia que serviu de base a este projecto inovador. Tudo começou com um desafio lançado pela FIL a um grupo restrito de criativos (arquitectos e designers de interiores com projectos na área da hotelaria e requalificação de alojamento) para que criassem uma área expositiva que pusesse em foco a excelência dos produtos portugueses, a importância do processo cria6

MAIO DE 2017 | TURISVER EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS PARA A HOTELARIA

tivo e o tratamento dos interiores dos vários sectores da oferta de alojamento (hotéis, hostels, aldeamentos, turismo de habitação, turismo rural, etc). “Enquanto organizadores de um evento como a Alimentaria & Horexpo, temos a obrigação de lançar estes desafios”, explica Paulo Rodrigues, gestor da Horexpo. Para este responsável, “O mais português hotel do mundo” visa desenvolver um novo conceito que possa ser utilizado na hotelaria para “mostrar o que temos de melhor”, por “promover o que é nosso”, aproveitando o facto de os turistas de muitas nacionalidades que nos visitam terem em comum o recurso à hotelaria. Porque o turismo em Portugal está a viver

anos de ouro, com um número cada vez maior de turistas a demandarem o nosso país e a nossa capital, este é, considera Paulo Rodrigues, “o momento certo para desenvolver este conceito”. O desafio lançado pela FIL teve o bom acolhimento da arquitecta de interiores Joana Beirão, que coordena o projecto e uma equipa de mais cinco profissionais da área da arquitectura e design de interiores, nomeadamente, Alexandra Madeira, Carla Gago, Margarida Bugarim, Patrícia Catalão, a dupla Às Duas por Três, composta por Sónia Rodrigues e Inês Cesteiro. Desenvolver soluções para as várias tipologias turísticas e espaços de alojamento, tendo por base ma-

teriais e produtos que em comum têm o facto de serem produzidos em Portugal, sendo alguns deles, caso da cortiça, tão genuinamente portugueses que marcam a nossa cultura e a nossa identidade. Como afirma Joana Beirão “o turismo é o sector onde melhor podemos mostrar aquilo que é nosso lá fora” e, ao mesmo tempo, chamar a atenção para os “muitos designers portugueses que estão espalhados pelo mundo”. Muitas vezes, diz, “não conhecemos o que é nosso” mas “é o genuinamente nosso que os turistas procuram cada vez mais”. Na Horexpo “o mais português hotel do mundo” surgirá aos olhos do público desenvolvido em vários espaços ou áreas do hotel, desde as áre-


as públicas, interiores e exteriores aos quartos. Em todos eles os materiais portugueses estarão presentes para fazer as honras da casa e “mostrar que Portugal é único outra vez”.

AS DIVERSAS ÁREAS DO HOTEL A promessa de Joana Beirão é de que este será um hotel “com produção portuguesa e muito nacionalista” e que através dele “se poderá dizer como se vive num hotel português” de acordo com as propostas apresentadas pelas várias designers, cada uma delas responsável por um dos espaços do hotel. Patrícia Catalão está encarregada da área do bar, zona que desenvolveu sob o mote da arquitectura industrial. Na BTL, esta era uma construção ainda inacabada onde eram servidos cafés e bebidas portuguesas, vidros, louças guardanapos produzidos em Portugal. Alexandra Madeira ficou responsável pela zona de lazer / estar, onde utilizou materiais como a cortiça, o cartão (para a execução do

biombo, por exemplo) e o burel (tipo de lã com que são feitos os pufs). No espaço exterior, Carla Gago inspirou-se no “clima fantástico” que os turistas tanto apreciam no nosso país e, tanto ao nível do mobiliário como dos tapetes, os materiais decorativos utilizados são portugueses. Inês Cesteiro e Sónia Rodrigues, do projecto “As duas por três”, ficaram encarregadas da zona de lounge onde há colchões e uma estrutura executada com rolos de papel higiénico, ambos de marcas portuguesas. Já Margarida Bugarin ficou encarregada de dar vida à recepção e nele utilizou peças como candeeiros, mesas e tintas, todos de marcas portuguesas, sem esquecer os azulejos. CIN, A Linha da Vizinha, Colunex, Cristina Roque do Vale, Gorreana, Malo Tojo Wines, Mean Sardine, Margres Ceramic Tiles, Positive Wine, Renova, Smeg, Varáveis Contínuas, são apenas algumas das empresas e entidades associadas ao projecto. <

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>dossier Sternblu A proximidade ao cliente e a preocupação em assegurar um serviço pós-venda de qualidade, seja em Portugal ou no estrangeiro, são as mais-valias da Sternblu, empresa que actua na área de projectos e fornecimento de equipamentos para cozinhas, refrigeração e lavandarias, assegurou um dos seus administradores, Manuel Gonçalves.

Proximidade aos clientes é factor diferenciador

TEXTO: CAROLINA MORGADO

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postamos na proximidade de serviço ao cliente e é por isso que temos serviços técnicos em Lisboa, onde funciona a sede da empresa, no Porto, em Loulé, Luanda, Maputo e ilha do Sal”, declarou um dos administradores da Sternblu, Manuel Gonçalves, que acrescenta que “a nossa preocupação é assegurar sempre um serviço pós-venda de qualidade, ou seja, mesmo no estrangeiro, onde já actuamos, não fazemos pacotes para enviar em contentores”. O executivo refere que a Sternblu, que em Portugal está presente onde estão cerca de 85% da população e dos maiores investimentos, aposta num conjunto de equipamentos de qualidade e posiciona-se numa gama alta de cozinha, refrigeração e lavandaria. No entanto, no país, uma vez que existe uma grande oferta de empresas que oferecem soluções de outsourcing ao nível das lavandarias, os hotéis não têm feito investimentos nesta área, até porque numa unidade hoteleira de grandes dimensões ou num resort, pode representar 30% do valor do equipamento hoteleiro. No estrangeiro, como estes serviços não existem, os hotéis têm contado com o fornecimento da Sternblu. Em termos de marcas Manuel Gonçalves revela que “somos muito conservadores, mantendo o mesmo leque de parceiros dos últimos anos, principalmente italianos, e muito em particular, um dos maiores e melhores fornecedores mundiais, a Angelo Po”, fábrica que 8

MAIO DE 2017 | TURISVER EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS PARA A HOTELARIA

deixou de ser familiar ao ser comprada por um dos homens mais ricos do mundo. Cada vez que há uma nova série de equipamentos, “a tendência é para optimizar o consumo de gás e electricidade e com controlo electrónico de queimadores de gás”, indicou o gestor. Muito mais do que fornecedor equipamentos “o nosso foco é o desenvolvimento de projectos”, indicou Manuel Gonçalves, sublinhando que “gostamos de acompanhar o cliente desde o início, quando tem uma ideia e um espaço vazio, a partir daí criamos o projecto com base em informações sobre o tipo de classificação que a unidade vai ter e de hóspedes que quer captar”. Em termos de tendências, o administrador da Sternblu considera que os buffets estão muito na moda, tendo a empresa vindo a especializar-se neste domínio. “Para evitar custos elevados nas cozinhas, até porque o hóspede não as vê, os hoteleiros preferem fazer intervenções nas salas para transmitir ao cliente uma nova imagem, e a nós compete-nos a parte dos equipamentos, a iluminação e o mobiliário, bem como com sistemas inovadores de frio e quente porque, hoje em dia com exigentes normas sanitárias, não se podem colocar produtos perecíveis em cima de uma bancada à temperatura do ar condicionado”, explicou.

PRESENÇA EM VÁRIAS FRENTES Neste momento a Sternblu está a trabalhar em várias frentes, principalmente no que diz respeito a hotéis

Muito mai s do que forn ecedor de equipam entos, “o nosso foco é o desenv olvimento de pro jectos. Gostam os de o acomp anh ar o cliente des de a início, quando tem um a idei daí e um esp aço vazio. A par tir e criamo s o pro jecto com bas tipo o re sob s çõe rma em info e de classificaçã o que a uni dad r que que es ped hós de e vai ter captar”.

de quatro e cinco estrelas, designadamente em Lisboa e no Porto. De acordo com Manuel Gonçalves, “o projecto que nos está a dar muita satisfação é a remodelação do Zmar Eco-resort”. Após o incêndio que danificou o coração do Zmar Eco-resort, a Sternblu está a colaborar no desenvolvimento do projecto para as cozinhas e buffets. Os equipamentos encontram-se em fase de colocação e montagem para permitir brevemente a abertura com imagem renovada. Por outro lado, a mais recente unidade do grupo AP Hotels & Resorts, Maria Nova Lounge Hotel Tavira já está em funcionamento, com cozinha e buffets equipados por esta empresa. A cozinha foi alvo de uma restauração profunda, projectada pela Sternblu, que permitiu adaptar o espaço existente ao novo conceito de operação do hotel. Os buffets estão divididos em dois elementos. O primeiro, balcão refrigerado, dispõe de quatro placas de frio escarchada em tampo de granito, enquanto o segundo, para o serviço de pratos quentes, recorre a placas vitrocerâmicas para aque-

cimento e um ponto de show-cooking equipado com a moderna linha Concept da Angelo Po. Igualmente, o projecto e o fornecimento dos equipamentos hoteleiros do Hotel 1908 Lisboa, situado entre a avenida Almirante Reis e o Largo do Intendente, e instalado num edifício que foi eleito Prémio Valmor no ano de 1908, aquando da sua construção, estiveram a cargo desta empresa. Em Cabo Verde, mais concretamente na ilha do Sal, à semelhança dos outros dois resorts de cinco estrelas, em 2011 e 2014, da cadeia Meliá – Meliã Tortuga Beach Resort & Spa e Meliã Dunas Beach Resort e Spa, as cozinhas, bares e restaurantes do novíssimo Llana Beach Hotel foram fornecidas pela Sternblu e incluíram equipamentos de fabrico próprio assim como material marca italiana Angelo Po. O fornecimento da empresa incluiu cozinhas para quatro restaurantes, refeitório do pessoal, oito bares, discoteca e ainda uma lavandaria. A obra realizada com pessoal expatriado polivalente, especializado em montagem de equipamento hoteleiro em hotéis de grande dimensão decorreu por um período de quatro meses. A assistência técnica, manutenção e conservação de todo o equipamento hoteleiro está assegurada pela presença de uma equipa gerida por um técnico português, quadro da empresa, residente na ilha do Sal. “Estamos satisfeitos com o que temos feito em Cabo Verde, país onde está prevista uma grande expansão não só da cadeia Meliá como de outros operadores”, salientou o empresário. <


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Numa primeira definição, pode-se dizer que o principal objectivo de um bar, e neste caso concreto, de hotel, é para servir todo o tipo bebidas, alcoólicas ou não. No entanto, proporciona experiências mais complexas. É um lugar de entretenimento, relaxamento, de relações pessoais e actividades de lazer, tais como navegar na internet e ouvir música. Nas unidades hoteleiras, qualquer que seja a classificação, os bares são espaços apelativos e de eleição dos hóspedes, estão decorados em harmonia com todo o interior do hotel, localizam-se na maioria das vezes no lobby e geram consumo.

TEXTO: CAROLINA MORGADO

Bares de hotéis

Entre um copo e um dedo de conversa

A

palavra bar reúne uma grande variedade de estabelecimentos cujo projecto varia de acordo com o tipo de clientela, serviços, categoria e oferta. Há também uma série de diferenças na estrutura, funções e serviços oferecidos por um bar dentro de um hotel ou de um restaurante. Mas as diferenças não se ficam por aqui. Com a nova oferta existente no mercado, nomeadamente ao nível do tudo incluído, os bares de hotéis ou de resorts transfor-

maram-se em espaços mais animados e menos convencionais, onde os hóspedes se convergem para o entretenimento. Os bares localizados nas piscinas têm igualmente uma função diferente, com um ambiente muito mais descontraído. O aparecimento de novos públicos, mais jovens, fez igualmente mudar o conceito de bar de hotel, tornando-se mais minimalistas, mas onde impera a tecnologia. Na moda estão ainda os rooftops com vistas incríveis para as cidades, e com muita animação nos finais de tarde e noi-

te, e que costumam chamar muito público de fora, principalmente durante o Verão. A actual tendência de crescimento faz com que hoteleiros procurem oferecer cada vez mais serviços para atrair novos clientes e agradar aos fiéis frequentadores. Devido a este vasto “menu de opções”, os bares de hotéis têm ganho alguns holofotes, o que deve atrair cada vez mais visitantes. Hoje, muitos não hóspedes também procuram tomar um drink em espaços instalados dentro dos hotéis. Como fruto da mudança, os hotéis

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>dossier

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e os seus respectivos espaços de entretenimento passam por constantes actualizações, transformando os bares em ambientes agradáveis e sofisticados, capazes de receber bem a todos os públicos. Muitos desses bares estão localizados no lobby de um hotel e, geralmente, têm um grande salão com sofás e mesas para sentar. O ambiente é aconchegante e agradável. Para conhecer melhor a importância dos bares de hotel, falámos com Fernando Baptista Fernandes, director-geral do Hotel Flôr de Sal, em Viana do Castelo, Rita Leão, directora-geral do Real Abadia, Congress & Spa Hotel, em Alcobaça, e Cristina Durães, directora-geral e proprietária do Hotel Moliceiro, em Aveiro.

AMBIENTE SOFISTICADO E CONFORTÁVEL A cinco minutos do centro da cidade e do Mosteiro de Alcobaça, Património da Humanidade da UNESCO, está o quatro estrelas Real Abadia, Congress & Spa Hotel, cujo bar revela o segredo de vinhos e licores da região que acompanhados pelos tradicionais queijos e enchidos ou por umas tapas permitem descobrir combinações únicas de sabores verdadeiramente surpreendentes, oferecendo ainda uma selecção de

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chás e chocolates quentes junto à lareira num ambiente sofisticado e confortável. Rita Leão, directora-geral do hotel reconhece a importância do bar mas diz que “não tem o impacto que teria um bar de uma unidade hoteleira de Lisboa ou do Porto, uma vez que raramente é utilizado por gen-

tes da terra”. Localizado no lobby do hotel, toda a decoração foi pensada dentro da linha que caracteriza aquela unidade, cuja arquitectura, decoração e design concorrem para que inspire a tranquilidade, luminosidade e criatividade que caracterizam os Monges de Alcobaça, com serviços

temáticos, que recuperam as tradições, práticas e engenhos desta ordem religiosa, pautando-se pelo elevado padrão qualitativo. Também os espaços físicos e os ambientes do hotel foram meticulosamente pensados atendendo às necessidades individuais quer dos hóspedes quer das empresas.


Para além de bebidas, este bar, com zonas de cadeiras altas, de sofás e zonas de estar, serve também refeições ligeiras e oferece animação, seja música ao vivo, lançamento de livros, exposições e uma série de outras actividades, “tornando-se apelativo ao cliente”. Durante o dia também é utilizado para quem pretende ler um livro num ambiente calmo e tranquilo. Rita Leão explica por outro lado que, como o Real Abadia, Congress & Spa Hotel trabalha muito com clientes de empresas, estes acabam por utilizar muito aquele espaço.

COM O MAR A SEUS PÉS

No Hotel Flôr de Sal, unidade de quatro estrelas localizado em frente ao Oceano Atlântico, em Viana do Castelo, o bar foi mais pensado para usufruto dos clientes hospedaCristina Durães Directora-geral do Hotel Moliceiro dos, embora também esteja aberto a toda a gente. De acordo com o seu “Com Happy Hour director-geral, Fernando Baptista frequentes, esta é uma forma de estimular o movimento Fernandes, “quando pensámos criar do bar e cativar o mercado um bar com cadeiras altas viradas empresarial da região para o mar foi porque a praia junto num ambiente informal e ao hotel é muito ventosa e não é fáagradável”. cil utilizar o espaço exterior, assim, criámos um espaço interior que reflectisse o exterior. As cadeiras e os sofás estãoTurisver_publicidade2017.pdf colocados de forma que 1 12-05-2017 15:07:25 o cliente está no bar e a olhar o mar.

Isto é que nos diferencia”. Com grandes janelas envidraçadas e com um balcão em vidro que transmite a cor do mar, este bar “proporciona uma relação intimista entre o barman e o cliente”, disse o responsável colocando assento tónico no facto de privilegiar a vista para o mar. “É esta a mensagem que transmitimos ao cliente”. É um espaço que serve todo o tipo de bebidas habituais de um bar, refeições ligeiras, muitas das vezes aos clientes que vêem do ginásio e não querem tomar uma refeição mais pesada mas preferem comer uma sanduíche, uma sopa, ou mesmo uma bebida. “O nosso bar também

faz esse papel de apoio aos clientes”, explicou Fernando Fernandes, para acrescentar que o objectivo foi criar um bar destinado aos hóspedes e que ao fim do dia se possam sentar ao balcão ou nos sofás, e tenham uma vista privilegiada”. Este bar, que em termos de decoração privilegia o vidro, as madeiras e materiais naturais, localiza-se no lobby do hotel, num espaço aberto ao lado do restaurante Saleiro, e do salão, estes também abertos para a entrada e virados para o mar. “Não vejo o bar com uma entidade autónoma num hotel, mas sim um local importante para os clientes. Nesse sentido, a sua rentabilidade

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não tem tanto a ver com aquilo que ele dá, mas aquilo que proporciona aos hóspedes”, referiu o director-geral do Hotel Flôr de Sal, indicando ainda que “se fossemos só olhar para o dinheiro fechávamo-lo uma vez que as margens são cada vez mais mais pequenas”. “O bar de hotel não presta só um serviço ao cliente que vai tomar uma bebida, mas dá apoio aos co-

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ffee breaks das reuniões e ao room service, por isso, acaba por ser uma unidade rentável do ponto de vista da importância que tem no hotel e para os clientes”, realçou ainda o responsável. Garante que é um bar muito agradável e confortável em que alguns dias de semana, dependendo do tipo de clientes hospedados no hotel, oferece alguma animação

musical, seja uma banda de jazz, seja um Dj.

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Fernando Baptista Fernandes Director-geral do Hotel Flôr de Sal

“Não vejo o bar com uma entidade autónoma num hotel, mas sim um local importante para os clientes. Nesse sentido, a sua rentabilidade não tem tanto a ver com aquilo que ele dá, mas aquilo que proporciona aos hóspedes”.

Rita Leão Directora-geral do Real Abadia, Congress & Spa Hotel

 “Não tem o impacto que teria um bar de uma  unidade hoteleira de Lisboa ou do Porto, uma vez que raramente é utilizado por gentes da terra”.

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Com ambiente intimista e muito familiar, localização privilegiada frente ao canal central da Ria de Aveiro, o Piano & Cocktail Bar do Hotel Moliceiro, assume-se como um espaço diferenciador, garante a sua directora-geral e proprietária, Cristina Durães. “Ideal para finais de tarde com amigos ou noites de pura descontracção, este espaço prima pela excelência do serviço e a simpatia dos barmen”, indicou a empresária, para realçar que com música de piano ao vivo aos fins-de-semana, este bar “aposta nas tendências, sendo possível fazer uma verdadeira viagem de sons e de sabores, saboreando diversos cocktails, em que os barmen Ricardo Durães e Emanuel Santos envolvem os clientes com a sua simpatia e atendimento personalizado, com especial atenção para a inovadora carta de Gins, ou runs, mojitos e até mesmo caipirinhas. Nada é deixado ao acaso de forma a envolver os clientes e, se pretender uma boa tábua de queijos, enchidos ou conservas para harmonizar com uma taça de vinho a copo, eles criam o casamento perfeito”. “Com HappyHour frequentes, esta é uma forma de estimular o movimento do bar e cativar o mercado empresarial da região num ambiente informal e agradável”, acrescentou. Cristina Durães refere que este bar é de facto local de eleição dos hóspedes do Hotel Moliceiro, mas considera que é pouco utilizado pelos aveirenses, como aconteceria numa unidade hoteleira de Lisboa ou do Porto, por isso não se aventura em falar de rentabilidade mas sim de “personalização de serviço e atenção para com o cliente”. <


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>dossier

A Makro Portugal está a efectivar uma série de investimentos e a criar um conjunto de soluções para ir cada vez mais ao encontro das necessidades dos clientes do canal Horeca. Quem o garante é Jorge Alexandre, da Direcção do Serviço ao Cliente e responsável pela área de serviço de entregas do grossista a nível nacional. TEXTO: CAROLINA MORGADO

Jorge Alexandre, Direcção de Serviço ao Cliente da Makro

Novos investimentos em soluções de entrega beneficiam canal Horeca

S

atisfazer as necessidades do canal Horeca tem sido uma das prioridades da Makro em Portugal, através de “alguns investimentos que estamos a fazer, porque é um mercado que estamos a trabalhar e onde estamos a crescer”, afirmou Jorge Alexandre, responsável nacional pela área de serviço de entregas. Este responsável refere que sendo a Makro líder na distribuição e no cash & carry também “queremos sê-lo no mercado Horeca, e os últimos investimentos e alterações que temos vindo a fazer na empresa são para ir ao encontro do canal Horeca

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com novas soluções. Pretendemos aumentar o nosso share de vendas num mercado que está a crescer muito. Nos últimos anos temos vindo a crescer de forma sustentável, mas neste momento queremos dar um salto ainda maior”, disse, para acrescentar que “não queremos ser meramente um vendedor de mercadorias”. Presente em Portugal há 27 anos, a Makro “tem conseguido evoluir e adaptar-se ao mercado, e o investimento com maior visibilidade neste momento é na área dos transportes e entregas”, explicou o responsável por esta área. Ao nível de novos investimentos, o

grossista criou este ano, no Porto (Matosinhos) e no Algarve (Albufeira), plataformas de serviço de entrega com áreas refrigeradas, cais de carga, equipas afectas a trabalhar de dia e de noite coordenadas com o cash & carry “de forma a darmos um serviço de excelência”. Em Lisboa, mais concretamente na loja de Alfragide está a acontecer um investimento similar, que será inaugurado brevemente. Só em Matosinhos, a primeira a abrir, a plataforma está concentrada numa área com mais de mil metros quadrados, e serve toda a região. Com estes investimentos, a empresa pretende duplicar a sua performance actual.


Além do investimento nas estruturas, este novo serviço envolve novos processos, incluindo um software, pioneiro em todo o grupo alemão, para a gestão de rotas, e para uma entrega mais eficiente, que até aqui era feita manualmente. Ao nível das tecnologias, a Makro disponibiliza um site dinamizado com uma vasta oferta, e com informações e soluções que podem ser consultadas online. TASKI Jonmaster combines an ergonomically designed Trata-se workstation de “uma apostawith forte the no effective use of unique microfibre sentido de facilitar o processo de cloths, mops and associated tools for daily cleaning. compra dos clientes, especialmente os do canal Horeca Break the (restauração, chain of Infection – one mop, one cloth per hotelaria e cafetaria), e reflecte um resident / patient room. esforço ao nível organizacional, que acreditamos fará a diferença na for- e 1entregues pelo fornecedor num o cliente continue a ir às lojas porIncreased productivity – 26% less to clean thanque traditional cleaning ma como os nossos clientes gerem determinado localtime e hora, respeiali mantemos uma alma, fazemethods os seus próprios negócios”, realçou tando sempre a cadeia de frio que mos degustação, mostramos produtos. Mesmo em relação ao cliente Jorge Alexandre, indicando ainda garante a frescura dos produtos. que “são esses Ergonomic serviços que nos perSobre a Makro Go,ofJorge Alexandre do delivery gostamos sempre de o – no filling or emptying buckets, less physical effort required mitem acrescentar valor ao cliente”. esclarece que “é um serviço que dis- trazer à loja porque é bom conhecer ponibilizamos aos nossos clientes de onde vem o produto, quem o traSuperior cleaning results – removes 99% of bacteria2 COMPRAR NA LOJA E RECEBER que gostam de ir às nossas lojas ver, balha e quem são os principais resescolher os produtos, tocar, sentir o ponsáveis”, frisou, lembrando que é À PORTA Environmentally responsible – up to 30% water cheiro e decidir, mas nãoless quer chemical car- um and serviço pago,use mas “compensa e Em paralelo, a cadeia alemã ofereregar, ou nãoand temOperational requisitos para o tem tido muito boa aceitação” Improved Infection Control Efficiency ce também o serviço de transporte fazer, deixa a mercadoria e nós en- Ao contrário da Makro Go, com as (Makro Go), que já está disponível caminhamos em hora e dia acorda- novas plataformas de entrega, um References nas lojas de Matosinhos, e Al-Cleaning, dos. July Aqui2003 o cliente não tem que se serviço que envolve maiores volu1. ATIR ReportGaia Hospital fragide. É direccionado aos clientes preocupar com a1, cadeia de Mops frio uma 2. TNO Independent Laboratory Report, Cloths Mar 2010, 14, Feb mes, 2012 o cliente não precisa de ir às que gostam de escolher os produtos vez que os nossos carros são todos lojas, bastando submeter a sua ennas lojas físicas, mas preferem que de temperatura controlada”. comenda, ainda não de forma onas compras sejam depois carregadas “Queremos de todas as formas que line, mas através dos gestores de

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clientes espalhados por todo o país, cujas funções são de acompanhar os clientes e oferecer um conjunto de serviços e soluções. Por outro lado, tendo em conta a existência em Portugal de grandes grupos hoteleiros, a Makro dedica uma atenção especial às suas centrais de compras, através de uma área especializada com gestores de clientes que acompanham essas grandes compras.

PARCEIRA DO TURISMO A Makro foi sempre reconhecida pelo canal Horeca como um fornecedor alimentar, mas Jorge Alexandre assegura que “oferecemos muitas soluções para além do segmento alimentar, quer em exposição, quer através de catálogos”, sublinhando que “mais do que produtos, queremos criar soluções adaptadas aos nossos clientes”. O grossista alemão disponibiliza desde o pequeno electrodoméstico, a cozinhas completas, mobiliário para esplanada, soluções de frio, passando por copos ou gel para fondue. Para dar a conhecer toda a sua oferta, a Makro promove, com regularidade, feiras de Norte a Sul do país, em que os clientes têm a oportunidade não só de ficar a par dos produtos de inovação e fazer degustação, bem como de

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Makro Go Trata-se de um serviço disponibilizado pela Makro que permite ao cliente escolher os seus produto s numa das lojas e receber as suas compras no local e horário escolhidos. O cliente faz as suas compras na loja e no final, dirige-se ao espaço Makro Go para efectuar a marcaçã o da entrega. As compras são depois armazen adas nas condiçõ es ideais e o transporte é efectuado na data e janela horária previam ente estabele cida, e entregu e com toda a comodid ade e garantia de qualidad e e rigor. Vantagens – comodid ade, uma vez que os produto s são seleccionados pelo cliente e o transporte é feito com todas as garantia s de regras de seguran ça e respeito pela cadeia de frio; poupa tempo, porque, com este serviço, depois de comprar não precisa de se preocup ar com a entrega; garantia de higiene e seguran ça aliment ar, porque toda a cadeia de abastecimento segue as mais exigente s regras de seguran ça, com certifica ção em HACCP pela TUV; diversid ade de soluções a preços competitivos, uma vez que o cliente encontra na Makro um amplo sortido de produto s aliment ares e não aliment ares com preços altamente competitivos. O serviço Makro Go encontra-se disponív el nas lojas de Alfragid e, Vila Nova de Gaia e Matosinhos. <

A Makro foi sempre reconhecida pelo canal Horeca como um fornecedor alimentar, mas Jorge Alexandre assegura que “oferecemos muitas soluções para além do segmento alimentar, quer em exposição, quer através de catálogos”, sublinhando que “mais do que produtos, queremos criar soluções adaptadas aos nossos clientes”. assistir a demonstrações de chefs de restaurantes e hotéis. Além disso, o grossista desenvolve um conjunto de actividades junto do canal Horeca, patrocinando uma série de eventos. “Temos muitas parcerias com as escolas de Turismo, patrocinamos várias actividades com equipas de culinária porque queremos, fundamentalmente, ser parceiros. Para nós é uma questão de patrocinar a gastronomia portuguesa e, em carácter de parceria, estamos também a divulgar os nossos produtos e soluções nesses eventos”, referiu o responsável. A relação qualidade preço e o alargado sortido de produtos, equipamentos e soluções, são factores que diferenciam a Makro no nosso país “o que não é comum encontrar noutros fornecedores”, considerou Jorge Alexandre, para acrescentar que “esta diversidade é muito reconhecida pelos nossos clientes, para além da proximidade e do horário alargado de funcionamento das lojas, que é das 6 horas às 22 horas”.

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MAKRO É A DESPENSA DOS CLIENTES Sabendo que o espaço custa dinheiro e que cada vez mais os restau-

rantes e hotéis criam menos áreas de armazenamento, a Makro tem solução. “Temos tido nos últimos anos muita atenção com esse facto, porque o modelo de criar muito volume que era muito associado a mercearias não é o mesmo para o cliente Horeca, pois este vive muito do dia-a-dia, ou seja, dos almoços e dos jantares que vai servir e, por outro lado, às vezes não tem cash flow para empatar, por isso queremos e somos a sua despensa”, declarou Jorge Alexandre. Também ao nível da embalagem, grande parte dos produtos podem ser adquiridos tanto à unidade como à caixa, além do que o horário alargado do funcionamento das lojas permite que o cliente se possa deslocar as vezes que necessitar durante o dia. No que diz respeito ao serviço de entregas, o responsável esclarece que a Makro já o faz pelo menos durante cinco dias por semana porque assim o cliente pode ir diluindo o volume ao longo da semana, sendo que no Algarve e no Porto, as entregas já são realizadas de segunda a sábado, o que brevemente também acontecerá em Lisboa. “Sabemos também que os investimentos em espaços de frio custam muito dinheiro, por isso acabamos por ser a manta refrigerada dos nossos clientes porque conseguimos entregar os artigos que requerem temperatura, à temperatura”, realçou. A fidelização de clientes é igualmente uma arma da empresa, que passam pela existência de gestores de clientes que os contactam directamente, criando assim uma relação de empatia. Ao nível da Makro Go existe um cartão de fidelização em que o cliente vai ganhando pontos que pode trocar por mais serviços, e ao nível do delivery “a nossa fidelização passa sempre pelo serviço de excelência que queremos prestar. Para um cliente que recebe, a fidelização não é mais do que entregar-lhe no dia e na hora tudo o que pediu e em perfeitas condições”, conclui Jorge Alexandre. Presente em Portugal desde 1989, a Makro tem dez lojas com um total de 59.781 metros quadrados de área de venda e emprega 941 pessoas no país. <


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MCLERIGE – INVESTIMENTOS E GESTÃO LDA Distribuidor oficial SICO para Portugal

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As abas fixas em cima reduzem o risco de queda das loiças durante o transporte

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rata-se, assim, de uma solução funcional e decorativa para facilitar a limpeza e manutenção, bem como prolongar a vida útil dos revestimentos, com elevada possibilidade estética. Este tipo de revestimento, de acordo com a empresa, tem a grande vantagem de durante o período de vida útil, com uma simples preparação e nova selagem se poder renovar todo o espaço, sejam paredes ou pavimentos, com um investimento muito baixo. “Sem grande incomodidade, com diminuta criação de resíduos e tempos de paragem pequenos podemos renovar ou remodelar os revestimentos contínuos existentes”, refere Luís Duarte, um dos responsáveis pela empresa. A Sika Portugal está a fazer investimento no sentido de melhorar a resposta à crescente procura que as suas soluções vêm tendo, com a produção local deste produto. Dependendo do tipo de utilização do


kafloor (sistemas Sikafloor 264 ou Decoquartzo). Os sistemas Sikafloor 264, de acordo com a empresa, são também aconselhados para parques de estacionamento, que, como se sabe, o revestimento deve ser resistente, seguro e transmitir segurança ao utilizador (não deve ser sombrio), de fácil limpeza, impermeável e elevada resistência ao desgaste mecânico. Refira-se que a Sika tem subsidiárias em todos os continentes, presença em 91 países e produção em mais de 160 unidades fabris. Mais de 17 mil funcionários geram vendas anuais de cerca de 5.200 mil mihões de euros. Criada em 1957, a Sika Portugal, SA, está presente em todo o país, contando com três delegações de apoio. Tem sede em Vila Nova de Gaia, serviços técnico-comerciais em Lisboa e a unidade de produção, logística e I&D em Ovar. Oferecendo uma forte vertente de apoio ao projecto e à obra, assume-se como parceiro indicado para projectos de reabilitação ou obra nova de unidades hoteleiras. < espaço, existem diferentes soluções a considerar para a hotelaria. Nomeadamente nas áreas em que o conforto, durabilidade e facilidade de limpeza são fundamentais, tais como quartos de hotéis, Spas, ginásios, corredores e halls, existe a necessidade de definir soluções confortáveis para o utilizador que promovam a redução do ruído transmitido e reflectido, ter baixa emissão de COV ’s, entre outros aspectos. É precisamente para estas áreas que a empresa disponibiliza os seus sistemas da gama Sika Comfortfloor, que permite à arquitectura completa liberdade de design e revestir quer pavimento quer paredes com a mesma leitura. No que diz respeito a cozinhas, áreas de armazenamento e corredores técnicos, o revestimento deve ser sem juntas e de fácil higienização/manutenção, aprovado para área alimentar (inclusive contacto directo com alimentos), ter resistência mecânica e ao impacto, resistente ao choque térmico e a temperaturas de serviço extremas (-40ºC a + 120 ºC), seguro (resistência ao escorregamento), elevada resistência química e microbiológica. Assim sendo, a Sika propõe ao mercado a gama Sikafloor Purcem ou Si-

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Sanindusa amplia gama de sanitários Look A Sanindusa, empresa especialista na produção e comercialização de soluções para a casa de banho, amplia a sua gama de sanitários Look com a introdução da nova sanita compacta com aro aberto, com sistema de descarga Rimflush. Esta tecnologia de descarga inovadora transfere benefícios ao nível da eficiência, da higiene e da facilidade de manutenção. Graças ao aro aberto, a bacia é particularmente fácil de manter limpa, o que reduz consideravelmente os tempos de limpeza. Esta sanita pode ser combinada com as restantes peças que constituem a gama Look. Entretanto, a empresa acaba de criar uma nova linha de acessórios de casa de banho em inox, a ARC. Este conjunto, que incorpora toalheiros, saboneteiras, porta piaçabas, porta copos e porta rolos, reveste-se de simplicidade e equilíbrio, numa combinação de linhas bem definidas e contornos suavizados. <

Misturadoras Formentera da Teka ganham no design A Teka foi galardoada pela 4ª vez nos prémios Dobry Design Awards 2017, na Polónia. Desta vez foi a linha de misturadoras de cozinha Formentera a vencer na categoria “Cozinha e Sala de Jantar”. A gama Formentera caracteriza-se por um design e torneira giratória minimalista. Com filtro anti-calcário, as misturadoras FO 915 contam com um sistema de redução do consumo de água e estão disponíveis em inox. Os Dobry Design Awards 2017, entregues em Varsóvia, reconhecem os produtos mais arrojados a nível de design, lançados no mercado em 2016. Nesta 6ª edição, o júri contou com mais de 130 arquitectos e designers polacos e seleccionou os vencedores de entre 216 produtos apresentados. Com esta distinção, são agora quatro os equipamentos Teka galardoados pelos Dobry Design Awards desde 2012: o forno Hydroclean HL 870 e as séries de misturadoras para casa de banho Icon e para a cozinha Inca. A gama profissional de misturadoras da Teka prima pela novidade. Nas misturadoras, o design e funcionalidade são para todos os gostos, adaptados a qualquer ambiente. Além disso, oferecem uma variedade de soluções e respondem a diferentes preocupações dos consumidores. A poupança de água está garantida, os cartuchos das misturadoras contam com um limitador de caudal incorporado, que reduz o consumo em cada utilização. Também os limitadores de temperatura incorporados no cartucho permitem reduzir o consumo de energia utilizada para aquecer água. Para além disso, contam com um sistema que previne o perigo de queimaduras gerado pela água a altas temperaturas. Refira-se que a Teka oferece 5 anos de garantia às misturadoras, assegurando a qualidade e assistência do serviço técnico. <

Novo catálogo da Groupe GM O novo catálogo de Equipamento & Guest Supplies da Groupe GM – Amenities Exclusivos já se encontra disponível online, sendo constituído por variada oferta de baldes e papeleiras, cabides, chaleiras, tabuleiros de acolhimentos e acessórios para casa de banho, entre outros. A Groupe GM – Amenities Exclusivos é agente exclusivo do Grupo GM desde 2006, quando iniciou a sua actividade em Portugal. Apresenta soluções exclusivas para hotelaria, tendo como principal área a cosmética de marca e personalizada, distribuindo em exclusivo as linhas de hotel Anne Semonin, Azzaro, Algotherm, Bienvenue, Bruno Vassari, Castelbel, Clarins, Damana, Keiji, Nuxe, Omnisens, Real Saboaria, Thierry Mugles, Yves Rocher, entres outras. <

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SPLIT apresenta novo formato de copo Cada vez mais em ascendência, o “vinho a copo” é uma alternativa para quem é apreciador de um bom vinho. A WineSpiritus, em parceria com a WIT France e a SPLIT, representa dois conceitos únicos no mercado: o “Vinho em Tubo” e o “Vinho em Copo”. Estes novos conceitos de degustação, em formato de dose individual, permitem dar a conhecer aos clientes, vinhos de qualidade num formato inovador. A mesma dose generosa e a qualidade com que SPLIT já habituou o mercado, estão agora num formato associado ao consumo de vinho, num copo em PET alimentar, de pé alto, para branco e tinto, mais elegante e com toda a qualidade e experiência vinícola da Vinko. Para beber vinho em copo já não é preciso nem sacarolhas ou de abrir uma garrafa.<

Delta Cafés chega ao restaurante mais alto do mundo Os cafés Delta já são servidos em exclusivo no restaurante mais alto do mundo, o At.mosphere & Lounge, situado no Dubai e certificado pelo Guiness World Records, já é cliente Delta Cafés. Este restaurante exclusivo, vencedor de diversos prémios, situa-se no 122º andar, a 442m de altura, do prédio Burj Khalifa Bin Zayid. O arranha-céus também é certificado pelo Guiness como o prédio mais alto do mundo, com 828 metros de altura e 160 andares, um ícone na cidade do Dubai, sendo visitado por milhares de turistas de todos os cantos do mundo pela sua vista única. O Grupo Nabeiro-Delta Cafés iniciou a sua operação nos Emirados Árabes Unidos (Dubai) há menos de um ano, em parceria com um distribuidor local. Actualmente está presente em seis dos sete Emirados, com clientes que vão desde hotéis a restaurantes de prestígio internacional, com as marcas Delta Cafés, Delta Q e com as máquinas Mayor, produzidas em Campo Maior. O Grupo pretende, no entanto, continuar a reforçar a presença neste mercado, através da conquista de novos clientes, e acelerando a distribuição das marcas de forma consistente, em espaços de referência, ajudando a crescerem internacionalmente. <


Distribuída pela Elfra: Design no centro da cultura da Craster Comercializada em Portugal pela Elfra -Importação, Exportação e Representação de Produtos Técnicos, com sede no Algarve, a marca inglesa Craster está orientada para produtos de luxo inteligentemente projectados e inovadores para o mercado da hotelaria, em que o design está no centro da sua cultura Fundada em 1992 em Cambridge, os produtos desta empresa de design são desenhados em Londres para diferenciar e destacar hotéis e restaurantes de luxo reconhecidos internacionalmente. Como marca global, tem uma rede de distribuição em mais de 35 países, com 65 distribuidores. Para prestar o melhor serviço aos mais prestigiados clientes, tem um serviço de consultoria e aconselhamento na utilização dos produtos de catálogo, bem como desenvolve produtos customizados para realçar e potenciar qualquer buffet ou espaço de food&beverage. Pela sua qualidade, a Craster tem sido fornecedor preferido de muitos dos melhores grupos hoteleiros do mundo, incluindo Hilton, Ritz Carlton, Four Seasons, Marriott e Fairmont. Dentro do portefólio de marcas da cadeia Hilton tem também uma relação muito próxima com o Conrad, Waldorf Astoria, e as propriedades Doubletree em todo o mundo. Em Portugal a distribuidora da marca já trabalha também com alguns clientes importantes, com destaque para o Vila Vita Parc e o Martinhal Resort, além de contactos recentes para novos projectos. Assumindo-se como verdadeiro parceiro da hotelaria, a Elfra, presente no mercado português desde 1987, prima pela relação qualidade-preço, por dar garantias aos clientes, e por oferecer ao sector equipamentos e produtos diferenciadores, de fabricantes internacionais líderes da Europa. A Elfra fornece equipamentos e artigos para casas de banho, quartos e zonas exteriores, ao mesmo tempo que presta

consultadoria técnica. É através desta vertente que oferece ao sector da hotelaria produtos diferentes e das melhores marcas internacionais, sendo que “99% dos equipamentos são de fabricantes internacionais, muitos deles exclusivos.” <

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Sítio dos Moinhos – Apartado 1117 – 8401-909 Carvoeiro LGA Tel.: 282 350 150 – Fax.: 282 350 159 – Tlm.: 969 117 611 E-mail: elfra.lda@mail.telepac.pt Site: www.elfra-info.com – Loja online: www.elfra-info.eu

Importação – Exportação e Representação de Produtos Técnicos. Consultores Técnicos Hotelaria Artigos e Equipamentos Assistência Técnica

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Selecção de alguns artigos exclusivos da ELFRA, LDA

Convidamos todos Vós a visitar o nosso site www.elfra-info.com onde podem visualizar todos os nossos Parceiros e Produtos


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