Revista Digitalks - Edição 15

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O desafio A Graphene, uma agência do Grupo Interpublic criada exclusivamente para atender a conta no mundo todo, com escritórios no Brasil e no Chile, levou a sério o desafio de construir uma estratégia focada em superioridade de performance.

Líder de aviação decola com o Bing Ads

“Precisamos assegurar que nossos clientes consigam nos encontrar sempre que fizerem uma busca relacionada a viagens”, diz Javier Morales Muñoz, gerente de performance marketing para e-business do LATAM Airlines Group.

Soluções

Setor: Aviação Mercado: América do Sul, América do Norte, Europa e Austrália

Produtos utilizados: Extensões de Link de Site, Extensões de Imagens. Remarketing de Link Patrocinado. Bing Ads Editor

Segmentação de clientes: Homens e mulheres de todas as idades

Deseja saber mais? Leia a história completa: bingads.com/caselatam

Resultados Melhora de

50% na receita de um mês para outro CPCs

50%

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Custo por venda

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investimento em search no Bing Ads

Resultados fornecidos ao Bing pelo LATAM Airlines Group

A segredo foi não fazer todas as apostas em um único mecanismo de busca. A agência havia observado resultados positivos de Bing Ads nos EUA, realizou testes em mercados-chave e implementou em toda a Região após a plataforma ter provado seu valor.

“Hoje o Bing está dentro da nossa programação por mérito próprio” André França Diretor de mídia da Graphene Brasil

O Bing oferece inúmeras alternativas e soluções estratégicas para garantir que, sempre que nossos clientes precisarem de algo, especialmente neste cenário complexo e supercompetitivo, consigamos atendê-los imediatamente. Sem dúvidas, esse é um dos caminhos para uma estratégia sólida e robusta, que nos proporciona eficiência de custos e um grande retorno. Javier Morales Muñoz gerente de performance marketing e-business LATAM Airlines Group

O LATAM Airlines Group nasceu em 2012 pela fusão da LAN com a TAM Airlines. Atualmente, é uma das maiores empresas de aviação do mundo, com destinos em 25 países.


ex pe di en te

FLÁVIO HORTA Publisher GABRIELA MANZINI Chefe de Redação BIANCA BORGES Jornalista MARIA CARVALHAL Gerente do Digitalks JULIANA RABELO Head de Relacionamento PAULINHO MOREIRA Projeto Gráfico COLABORADORES Ale Santos, Alexandra Mendonça, Alessandro Lima, Anna Halasz, Bruna Schwerz, Caio Burato, Clayton da Silva, Daniel Galvão, Felipe Bazon, Gabriela Platinetty, Henrique Gasparino, Jairson Vitorino, Jeferson D´Addario, Kadu Potinatti, Leandro Vieira, Luiz Augusto Barros, Marcela Fecuri, Marcelo Trevisani, Ricardo Feldman, Rodrigo de Almeida, Rodrigo Flores, Tomás Roque, Vivian Hernandez e Welington Sousa. EMPRESAS MANTENEDORAS 2Bots, A² Business Intelligence, Accenture Interactive, Adjust, Agência Linka, Akna, AlliN Marketing Cloud, Apiki, Awin, Bing, Buscapé, Buzzmonitor, CI&T, Contentools, CRP Mango, Dinamize, DT+Seeker, Facebook, Gamned, GhFly, Google, GTC, HostGator, IgnitionOne, Infobip, Kwanko, Leadlovers, LinkBrand, LinkedIn, Locaweb, Lomadee, Media Response, Mercado Livre, PWC, RD Station, SEO Marketing, Trakto, Twitter, Ve Interactive, Video Click, Vitrio, Vtex Partner, Wix, Xtech, Yahoo.

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/e di to ri al Olá, meus caros! Nesta edição, trouxemos um tema que está em alta em 2017, mas ainda levanta dúvidas Brasil a fora em meio aos comunicadores, publicitários e marqueteiros digitais: chatbots, machine learning e inteligência artificial. O que esses termos têm em comum e qual a ligação entre os mesmos? Isso é inovação ou modismo? O que eu preciso entender para aplicar na minha marca? E como eu posso utilizar dentro da minha estratégia de marketing digital? São muitos novos conceitos e, cada vez mais, eles estão ligados à tecnologia. Nossa matéria de capa trata do assunto e uma série de artigos de especialistas complementam o tema, cada um trazendo um pouco da sua visão sobre o contexto. Ainda falando de tecnologia, temos ‘batido forte’ na tecla da Transformação Digital em nossos canais de comunicação e

eventos, movimentando e tentando ajudar nosso mercado a ver a importância do Marketing estar envolvido nesse processo organizacional, que é um processo de cultura, de mudança de mindset, de adaptações e muitas inovações pela frente. Convido vocês a embarcarem conosco nessa viagem (que não terá volta) e lerem com atenção às palavras de especialistas sobre o assunto. Destaco também textos que sempre agregam ao nosso dia a dia no marketing digital, como dicas e melhores formatos para trabalhar seu conteúdo online e também como usar parcerias estratégicas para atingir uma audiência que você não domina ou alcança. A experiência de um articulista nosso em um evento da área na Rússia também traz sugestões práticas para quem trabalha com SEO e, de quebra, ainda dá uma levantada na autoestima brasileira (mas não vou dar mais spoiler, ok?). Por fim, em nossa Coluna do “Especialista Responde”, abordamos o tema de Gamificação, trazendo muita informação que pode ser repensada e aplicada no seu negócio ou produto e até mesmo na comunicação da marca. Vale dar uma lida com carinho. Espero que gostem, aproveitem e ‘devorem’ as dicas e reflexões do conteúdo desta edição. Boa leitura!

Gabriela Manzini Head de Conteúdo


Sumário

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Chatbots e Machine Learning:

16

40

56

#ESPECIALISTA RESPONDE

#BRANDING

#mindset

Inteligência Artificial no Marketing Digital

Como incorporar a cultura do erro dentro de sua empresa?

06

Gamificação: 3 perguntas para Ale Santos

Não venda apenas um produto, venda uma ideia


su má rio

sumário

36

#inbound

44

#consumidor

48

#vídeos

Qual é a frequência de postagem ideal para o meu blog? Fidelização de clientes em longo prazo Estamos na era do vídeo online. Beleza! Mas e agora?

08

#NEGócios

50

#gestão de conteÚDO

12

#inteligencia artificial

60

#transformação digital

14

#dados

64

#tecnologia

24

#marketing digital

68

#automação de marketing

Como criar uma página de e-commerce que realmente gere vendas em 5 passos

70

#inovação

#seo

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Guia de Empresas

28

32

Cornerstones: 6 fundamentos para guiar a transformação digital O impacto das “máquinas pensantes” nos negócios O resgate da privacidade Transformação digital: a próxima fronteira a ser rompida #estratégia

WNSM 2017: a minha experiência na Rússia junto de 40 experts de marketing digital de todo o mundo

Dicas de como usar o WordPress para gerir melhor seu conteúdo online Marketing Inteligente ou Marketing Artificial?

É possível um atendimento humanizado via chatbot? Machine Learning aplicado ao marketing digital É preciso mais do que olhos para enxergar a inovação

Quer colaborar com o Digitalks? Envie seu material por e-mail: redacao@digitalks.com.br 07


negócios

Por Marcelo Trevisani

Cornerstones:

6 fundamentos para guiar a transformação digital Bases indispensáveis para o plano de mudança da sua empresa

08


negócios

A transformação digital é a base para todas as mudanças dos negócios atuais. Ter equipes e processos competentes e oferecer produtos de alto valor são, resumidamente, as principais vantagens dessa jornada. Mas não é algo simples. É preciso foco e envolvimento de todas as áreas e níveis hierárquicos. Por isso, listei as bases (ou, como chamamos, os cornerstones) da transformação digital. Isto é, os fundamentos indispensáveis para o seu plano de mudança:

1>> Gerar benefícios para o negócio O primeiro passo para a transformação digital é focar em questões de negócio. É preciso entender que, apesar de ser voltada para o digital, ela não diz respeito apenas a uma área ou está apoiada apenas nas mãos do CIO ou CMO, ainda que estes sejam estratégicos para o processo. Para ser efetiva, ela tem que mudar a empresa como um todo e, por isso, exige, fundamentalmente, o envolvimento do CEO. Assim como outras responsabilidades estratégicas, o tema deve entrar, primeiramente, na agenda deste profissional que está à frente das decisões. É ele que deve dar o tom para todo o movimento de repensar processos e modelos para ser mais relevante em um mercado cada vez mais volátil.

2>> Ser obcecado no cliente É preciso ser obcecado pelo cliente e enxergá-lo no centro de todas as estratégias. É necessário entender

realmente quem é essa pessoa, as suas necessidades, porque compra a sua marca e sua relação com a concorrência. Questões como essa entram nas discussões e, assim, garantem uma entrega de valor para o público-alvo. Para isso, é extremamente importante analisar a experiência do cliente e entender a sua jornada, até porque o consumidor, hoje, não é apenas parte final da cadeia de negócio. Além disso, é fundamental entender que a presença digital não nasce pronta para o sucesso e, mesmo após estar bem estruturada, demanda atenção constante para garantir a continuidade da experiência. Uma falha técnica em um aplicativo, por exemplo, pode causar uma ruptura na jornada do cliente. Consequentemente pode levá-lo a desistir de interagir com a marca ou realizar a compra, impedindo-o, assim, de chegar ao fundo do funil, isto é, aquela fase do processo em que o cliente decide se vai ou não comprar e se vai indicar o seu produto ou serviço. Essa obsessão, entretanto, não se resume apenas a vender: é fundamental sempre pensar na experiência completa, com um atendimento de excelência que objetiva também a fidelização. Portanto, prepare-se para encontrar um consumidor real-time e atendê-lo no momento certo, sendo mais ágil a cada contato.

3>> Ser ágil Toda a empresa precisa ser ágil. O novo timing do mercado exige que os processos internos funcionem de forma integrada. Isso precisa permear não só o desenvolvimento de um produto, mas todos os setores envolvidos, mudando a cultura organizacional. Afinal, a agilidade é muito mais do que uma metodologia 09


negócios

de gerenciamento de projetos, é a única forma de garantir a competitividade. Para as empresas que ainda apostam em processos ultrapassados, é o momento de atentar ao novo para realmente mudar. É urgente adotar a mentalidade “always beta” (ou “falhe cedo, rápido e muitas vezes”), desafiando conceitos e estando sempre pronto para corrigir a rota.

rico (e, aqui, estou falando de ser uma plataforma aberta) é essencial para oxigenar e potencializar a inovação. Na maior parte das vezes, grandes ideias surgem fora dos nossos muros. Trabalhar com o colaborador interno, mas sempre se apoiando no feedback e insights de stakeholders, em modelos open source e crowdsourcing, é a melhor oportunidade para se ter ideias ótimas, aprimorar a plataforma e ser uma marca melhor.

4>> Melhorar os processos O sucesso digital envolve também ter excelência operacional para aprimorar processos, planejar melhor e executar mais rápido. Tudo para atender às demandas do mercado. Por isso, é fundamental promover a integração entre as áreas e romper silos para que os conhecimentos sejam compartilhados entre áreas. Isso muda a dinâmica de setores que se fecharam em uma época em que informação era poder (hoje, execução é o diferencial). E a melhor solução está em implementar ferramentas que ajudem a organização. Modelos de gestão visual e que facilitem a identificação e resolução de problemas de forma ágil, ritos com os times e trabalhar em sprints são algumas possibilidades. Tudo é claro, por meio de processos automatizados e digitalizados que deem visibilidade a todas as áreas, permitindo que aprendizados sejam multiplicados para aprimorar outras iniciativas.

5>> Incorporar o pensamento dos ecossistemas A transformação digital transcende os limites da empresa. Ter um ecossistema 10

6>> Ser Data Driven O big data deve ser seu maior aliado. Usar dados e métricas, seja de negócio, comunicação, branding ou satisfação do cliente, permite aprimorar e retroalimentar todas as estratégias. Mas não há aprimoramento sem a ativação de dados da forma correta. É preciso, depois de mensurar e analisar, tornar os dados acionáveis e usá-los para melhorar a tomada de decisão e a experiência do cliente, diminuir custos, aumentar a rentabilidade, fidelizar o cliente, entre outros KPIs de negócio. As marcas precisam estar preparadas para ouvir seu público, entender cenários, avaliar competidores. Tudo para oferecer experiências cada vez mais personalizadas. É preciso se dedicar ao small data, estando presente em todos os pontos da jornada, pronta para se relacionar da forma mais eficiente. Simples, não?

Marcelo Trevisani CMO da CI&T


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INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Por Tomás Roque

O impacto das

“máquinas pensantes” nos negócios

Com os avanços tecnológicos, a inteligência artificial (IA) vem se tornando cada vez mais preponderante no ambiente de negócios. No médio e longo prazo, esse processo de transformação será ainda mais presente, com impactos em relação à competitividade e concorrência entre as empresas. Muitos líderes empresariais estão cientes do valor potencial da inteligência artificial, mas não estão preparados para usufruir seus benefícios. Segundo a pesquisa global QI Digital, da PwC, 54% dos executivos entrevistados estão fazendo investimentos significativos em IA, porém, apenas 20% consideram que suas empresas possuem 12

as condições necessárias para serem bem-sucedidas em suas aplicações. Recursos como a robótica, internet das coisas e machine learning estão provocando disrupções em cadeias inteiras de produção. A sofisticação obtida por meio da análise de dados permite um processo de tomada de decisões mais assertivo, além de abrir oportunidades de negócios. A principal diferença entre os softwares em geral e a inteligência artificial é a fase de execução. A IA torna as máquinas capazes de responder sozinhas a ações não controladas por programadores e, portanto, não previsíveis, pois existe um cons-


INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

tante aperfeiçoamento e aprendizagem que proporciona esse tipo de recurso. Machine learning, habilidade do software de melhorar suas respostas a partir da análise das interações provenientes dos dados, é talvez a aplicação de IA que vem crescendo mais rápido, conforme a indústria e suas utilizações. Os softwares de agregação de notícias, por exemplo, há muito tempo se baseavam em processos rudimentares de IA para fazer a curadoria de assuntos baseados na demanda dos usuários. Depois evoluíram, analisando também hábitos e registrando a maneira como as pessoas selecionam textos e o tempo que dedicam à leitura para ajustar as buscas. O passo seguinte foi agregar os usuários de acordo com seus interesses e hábitos de leitura. Agora, estão incorporando informações sobre as mudanças nas preferências de leitura ao longo do tempo para antecipar o que desejarão ler a seguir. Em breve, os agregadores de notícias conseguirão identificar notícias falsas ao detectar inconsistência nas informações e redirecionar o usuário para outras alternativas. Vários outros setores também serão influenciados por essa nova era tecnológica. O mercado global de carros autônomos, por exemplo, deve movimentar cerca de US$ 87 bilhões até 2030, de acordo com projeção da Lux Research. Estima-se que os negócios relacionados à robótica irão se expandir de forma exponencial. As startups voltadas para esta área vêm recebendo grande parte dos investimentos dedicados a empresas iniciantes. As novas tecnologias também exercem um papel fundamental em relação a uma série de atividades no cotidiano das organizações. Os departamentos de finanças, recursos humanos, vendas e marketing, entre outros, vêm otimizando sua performance por meio da utilização eficiente da

análise de dados e outros avanços tecnológicos. Outro aspecto relevante é a possibilidade de resolução de problemas e desafios proporcionada pelo desenvolvimento de novas ferramentas, com resultados positivos em diversos setores de produção. Por meio do uso de drones, combinado a métodos de deep learning, é possível aumentar a eficácia no cumprimento do cronograma das várias etapas da construção civil e aprimorar a qualidade do serviço entregue. No segmento de óleo e gás, os novos sistemas controlarão processos em tempo real, aumentando a segurança, a confiabilidade e o rendimento de poços petrolíferos. No varejo, soluções inovadoras identificarão os produtos que devem despertar o interesse dos clientes e impulsionar as vendas. Muitas empresas já compreenderam que, para crescer de forma sustentável e competitiva nesse novo cenário, é necessário analisar e colocar em prática um conjunto de estratégias e competências. Alinhar o planejamento às possibilidades advindas da tecnologia, manter o foco no portfólio de iniciativas que realmente trarão competitividade à empresa e estabelecer parcerias com organizações que estejam a par das inovações mais impactantes são algumas iniciativas fundamentais neste processo. As organizações que souberem analisar as transformações disruptivas provenientes da tecnologia e utilizá-las em prol de sua expansão e da conquista de novos clientes, certamente terão vantagem competitiva e estarão preparadas para enfrentar os desafios de um ambiente pontuado por rápidas mudanças.

Tomás Roque

Sócio da PwC Brasil e especialista em Analytics

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dados

O Resgate da

privacidade Por Rodrigo de Almeida

Nesta era digital, sabe qual é o recurso mais valioso que uma empresa dispõe? Informação! O marketing digital, mais do que qualquer outra área, é totalmente orientado a dados. Não por acaso, a norte-americana DMA mudou de Direct Marketing Association para Data & Marketing Association. E levanta o Data-driven Marketing como sua principal bandeira. Cada vez mais ter dados dos seus consumidores – e saber extrair inteligência dos mesmos – determina o sucesso ou fracasso de uma campanha, de uma marca 14

e até de um negócio inteiro. Campanhas presidenciais são orientadas por analistas de dados. Tendências são previstas e antecipadas por marcas por meio da análise de dados. Estamos falando do tal Big Data, o conjunto de dados onipresente e, na mão de especialistas, onisciente sobre a maior parte da população economicamente ativa. E de onde vêm esses dados? De todo o lugar, mas, principalmente, da navegação dos indivíduos na Internet. E todas as informações são como uma mina de ouro inesgotável. Uma “Serra Pelada” explorada de maneira enlouquecida por empresas em diversas frentes: de cookies


dados

e pixels do Facebook, a fornecedores de listas de e-mail de aluguel (as tais “empresas parceiras” de grandes e-commerces) passando, claro, pelas DMPs – Data Management Platform – que transformam um punhado de dados desencontrados em perfis de consumidores e clusters totalmente alinhados com sua próxima campanha, como novos alquimistas dos tempos modernos. E nós, como consumidores, damos informação espontaneamente. Mas, nem sempre, de maneira consciente. Pouquíssimos leitores deste artigo leram todas as políticas de uso e privacidade de dados do Facebook ou Google. Menos ainda se importaram em clicar “ok” em sites que dizem usar cookies “para permitir uma experiência melhor de navegação do usuário”. Muitas vezes, temos o benefício de receber um serviço gratuito como o Gmail ou o próprio Facebook. Gratuito? Bem, como dizem por aí, quando o serviço ou produto é de graça, VOCÊ é o produto. E, no caso, estamos pagando, sim, por isso tudo que recebemos “de graça”. Pagamos com algo muito valioso porque é meu, seu, de todos e cada um: a privacidade. O mercado, ganancioso como sempre é, viu um terreno fértil para explorar a fonte de matéria-prima (dados) sem critério, sem cuidado e, muitas vezes, sem respeito. Por anos tem sido assim. Mas tudo pode mudar. O Canadá já tem uma legislação muito severa para coibir spam (googla aí por CASL) que já aplicou multas milionárias. A Europa, por sua vez, colocará em vigor o GDPR - General Data Protection Regulation - em maio do ano que vem. De acordo com o bloco europeu, trata-se da “mais importante mudança em regulamentação de privacidade de dados em 20 anos”. E é mesmo. Qualquer tipo de informação que possa

identificar alguém, direta ou indiretamente, deve estar rigorosamente em conformidade com as novas diretrizes. Ou vai sobrar multa pesada para todo mundo, do anunciante ao ESP, da agência ao call center. O GDPR visa resgatar a privacidade das pessoas punindo severamente quem não respeitá-la. Não há mais margem para manobras que possam dar um verniz de consentimento do indivíduo ao uso dos seus dados. Esse consentimento deve ser inequívoco. Além do GDPR, diversas iniciativas semelhantes estão em gestação em todo o mundo – inclusive no Brasil. E representam um risco significativo a empresas e marcas que não mudarem a maneira com que usam e dispõem das informações das pessoas, porque, em última análise, trata-se de uma apropriação indébita. E, concordemos ou não, será ilegal. Em minha visão, não se trata de perguntar “se” vamos ter que nos preocupar com o uso e privacidade dos dados das pessoas afetadas pelo nosso negócio e nossas campanhas de marketing. Mas, sim, de “quando” teremos que implementar práticas que respeitem, verdadeiramente, a privacidade do indivíduo. E, arrisco dizer que, mesmo que não tenhamos no Brasil leis que punam pesadamente más práticas em relação ao uso de dados, práticas abusivas se tornarão tão execradas pela opinião pública como tabagismo e trabalho infantil. Resgatar a privacidade será, então, um diferencial competitivo.

Rodrigo de Almeida

Diretor Comercial da Dinamize

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mindset

Por Alexandra Mendonรงa

Como incorporar a cultura do erro dentro de sua empresa?

16


mindset

Ao analisar a evolução das gigantes da tecnologia que estão revolucionando o mundo, observa-se que todas têm uma característica em comum: a cultura do erro. Nascidas no Vale do Silício, centro de inovação tecnológico situado na Califórnia (EUA), essas empresas incorporam a mentalidade de que os fracassos - e o aprendizado com eles - são fundamentais para o crescimento. O erro pode estimular empresas e seus interlocutores a se reinventar, seja do ponto de vista do negócio ou da própria carreira. Livros como “Errar é humano” do Institute of Medicine (IOM), reforçam a importância de abordar o tema. No ambiente corporativo brasileiro, essa percepção do erro e as tentativas fracassadas de crescer o negócio são, pelo contrário, repelidas e mal interpretadas pelo mercado. No entanto, já está na hora de transformar essa realidade. Não é à toa que muitas startups, ao adotarem essa postura, garantem uma operação em longo prazo e um futuro promissor. Diante desse cenário ainda há muito a aprender e passos a seguir. Em primeiro lugar, o empreendedor não deve apenas pensar sobre a cultura do erro e adotá-la como uma desculpa ou resignação frente a um fracasso. Tão fundamental quanto integrá-la em sua filosofia de trabalho é também agir com rapidez para corrigir a falha. Se o caminho proposto não era o correto, vale interpretar os erros com agilidade e tomar atitudes em busca de melhores resultados. Um pensamento que guia de forma correta a cultura do aprendizado pelo erro é o de acreditar que um projeto - que pode ser uma campanha, um plano de mídia ou um novo produto ou serviço - sempre pode melhorar. Ou seja, não há uma “versão final” de um projeto ou campanha - e sim uma versão que pode ser continuamente melhorada. No universo do e-commerce, por exemplo, tudo se desenvolve online, e as falhas mais

comuns em planejamento, gestão e atendimento são identificadas rapidamente. As atitudes tomadas para resolvê-las também devem acontecer rapidamente, com foco na melhoria contínua e não no problema. A própria área da publicidade digital foi evoluindo a partir de várias experiências e erros, não só nos momentos iniciais da Internet, mas até hoje. O excesso de foco em performance nas campanhas, por exemplo, deixando de lado as mensagens da marca (branding), foi criticado diversas vezes e, agora, entendemos que as campanhas digitais devem focar não só em retorno, mas também no branding. E ainda há potencial para encontrarmos outras novas possibilidades de impactar o consumidor que podem surgir com, quem sabe, novos erros. O importante é aproveitar o insight ou o aprendizado e seguir aprimorando e inovando. Assumir a responsabilidade por uma decisão é agir frente ao erro e procurar novos caminhos. Quando a falha vira punição, ela tem chances de paralisar suas iniciativas, barrando a inovação. É preciso coragem para encarar as falhas, aceitá-las e, ao mesmo tempo, apresentá-las ao time sem medos. A cultura do erro não será empregada do dia para a noite. Comece mudando as pequenas iniciativas diárias. O empreendedor que detectar, corrigir e aprender com o erro antes de outros, também irá alcançar o sucesso mais cedo. Siga analisando de forma estratégica cada risco: a cultura do erro consiste em tentar e persistir com responsabilidade - jamais de forma aleatória.

Alexandra Mendonça Gerente do Mercado Livre Publicidade

17


capa

Por Bianca Borges

Chatbots & Machine Learning InteligĂŞncia Artificial no Marketing Digital

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A inteligência artificial está modificando o modelo de negócio das empresas em todos os setores. Em função dessa tecnologia, é possível ter acesso rápido à análise de dados não estruturados, automatizar tarefas de maneira eficiente e escalável e otimizar resultados. Aliado à inteligência artificial, está o uso crescente de chatbots que já deixou de ser uma tendência para se tornar realidade.

empresas e seus clientes. É possível programar o bot para responder às dúvidas mais frequentes dos usuários e até orientar o cliente sobre como efetuar uma compra de um produto ou serviço. Segundo os dados apresentados pelo Facebook na F8, conferência anual que aconteceu em abril, 1,2 bilhões de pessoas estão usando o Messenger e a plataforma já totaliza 100.000 bots.

Cada vez mais, as pessoas estão optando por se comunicarem com uma empresa ou marca por meio dos canais online. Essa preferência ficou clara no estudo realizado pelo Gartner, que estima que, até 2020, 85% dos serviços de atendimento ao cliente serão realizados por meio do ambiente virtual. A consultoria também revelou que, até esse mesmo ano, a maioria das pessoas conversará mais com chatbots do que com seus próprios cônjuges.

Mas vale lembrar que isso só mostra um movimento em relação à adoção dessa tecnologia, que vem sendo desenvolvida, aprimorada e personalizada por diversas empresas do setor digital. Diante desse contexto, é notável que muitas empresas, que estão no ambiente online, já perceberam como os bots podem ser úteis para os seus negócios.

Outro ponto importante constatado pelo Gartner é a queda do uso dos aplicativos móveis. Até 2019, 20% das marcas abandonarão seus apps em função do alto custo para mantê-los ativos, do excesso de aplicativos no mercado e do baixo poder de engajamento que essa ferramenta tem com os usuários. Outra pesquisa, desta vez realizada pela Forrest Research, também revelou que, atualmente, 84% das pessoas já utilizam apenas cinco aplicativos por mês. Esses dados evidenciam uma tendência em relação à interação entre os clientes e as empresas: a comunicação por meio de plataformas mais simples e fáceis de utilizar, como o Facebook Messenger. Você deve estar se perguntando:

e o que os chabots têm a ver com isso? Bem, há um ano, o Facebook disponibilizou os chatbots para o Messenger com o intuito de otimizar a comunicação entre as

Veja algumas das vantagens de utilizar essa tecnologia: ● Automatizar a comunicação com o cliente por meio de respostas instantâneas e pertinentes às suas necessidades; ● Contribuir para otimizar ações de marketing e vendas. Um exemplo disso, é o fato de que o bot pode sugerir aos clientes a compra de determinados produtos e serviços; ● Redução de custos operacionais. Nesse caso, você não precisa ter uma grande equipe para resolver problemas cotidianos e dúvidas dos clientes, o robô pode ser responsável por essa tarefa, enquanto a sua equipe resolve casos mais complexos; ● Os usuários não precisam fazer download de um chatbot ou aguardar o carregamento da ferramenta para conseguirem interagir com ela; ● Tecnologia simples de usar.

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capa

Mas por que os chatbots ainda não conquistaram a maioria dos clientes?

mas existem alguns pontos que precisam ser observado com atenção. São eles:

Segundo o estudo conduzido pela Accenture Strategy, que aborda a desconexão digital no engajamento do consumidor, e entrevistou 24.489 pessoas em 33 países, a interação humana continua sendo um componente vital para a satisfação do cliente. Nos EUA, por exemplo, 83% dos consumidores afirmaram que preferem ser atendido por seres humanos nos canais digitais, já no Brasil, esse número cai para 68%, mostrando que os brasileiros são mais flexíveis ao uso da tecnologia.

● Chatbots estão suscetíveis a ataques de hackers

Um dos motivos pelos quais muitos clientes ao redor do mundo ainda preferem o atendimento humano aos chatbots é devido às falhas que esses dispositivos apresentam. Existem muitos bots que não são capazes de responder às perguntas dos consumidores corretamente ou não conseguem evoluir na conversação: não importa o que o usuário pergunte, o robô repete a mesma mensagem sempre.

Como evitar esse tipo de situação? A tecnologia está evoluindo e, atualmente, existem dois tipos de bots, aqueles que são baseados em regras e precisam de comandos específicos para responderem às perguntas para as quais foram programados e os smart bots, que são dotados de inteligência artificial e, por conta disso, são capazes de aprender e se aperfeiçoar a partir de cada interação com os clientes. Os smart bots têm um grau de assertividade maior, visto que possuem capacidades cognitivas e de aprendizagem, porém não estão livres de cometer erros. Um caso que ficou conhecido foi a Tay, chatbot criado pela Microsoft, que acabou sendo desligado porque teve sua inteligência artificial corrompida e começou a postar mensagens ofensivas. Os bots podem trazer muitos benefícios, 20

● Falha na segurança de dados

● Quando não são configurados corretamente têm seu funcionamento prejudicado Para tentar evitar os erros ou corrigi-los o quanto antes, é imprescindível que as empresas e marcas façam um acompanhamento das interações dessa tecnologia com o consumidor. Um fator que também precisa ser levado em consideração é que o bot da sua empresa, inicialmente, deve ser focado em cumprir apenas uma função principal. Querer que a ferramenta realize várias tarefas simultâneas logo no início de sua implantação, pode aumentar a chance de erros. Outra dica, dessa vez para melhorar o engajamento do cliente, é utilizar uma linguagem mais natural quando for programar o seu bot. Imagine que você está conversando ao vivo ou pelo telefone com seu cliente: pensando na suas possíveis falas, defina quais serão as respostas e mensagens que o seu robô vai enviar. Além disso, é importante que o bot reflita a personalidade da sua marca ou empresa. Não adianta você mostrar que a sua marca tem uma identidade jovem e descolada nos seus canais de comunicação e ter um chatbot que utilize uma linguagem muito formal, por exemplo.

Muito além do atendimento ao cliente O atendimento ao cliente é, sem dúvida, um dos principais setores no qual as empresas e marcas estão aplicando e testando a tecnologia dos bots, porém existem outras áreas que podem se beneficiar com isso, como revelam os dados da pesquisa conduzida pela Mindbowser em parceria com o Chatbots Journal.


capa

Confira quais são os setores no gráfico abaixo: 100

atendimento ao cliente

processamento de pedidos Mídias sociais

50

pagamentos recrutamento outro

25

Não é só no atendimento ao cliente que os bots podem ser úteis. Um exemplo disso é o Growthbot, um chatbot direcionado para as áreas de marketing e vendas, que é conectado à diversas bases de dados e plataformas de marketing como a Hubspot e o Google Analytics. O Growthbot permite que você tenha acesso a diversas informações, possibilitando até que, conforme as suas pesquisas no bot, você encontre novos clientes.

Quer mais exemplos de como os bots estão sendo utilizados pelas organizações? O Digitalks conversou com empresas de tecnologia, veículos de mídia e marcas para entender um pouco mais sobre as possibilidades que os chatbots, juntamente à inteligência artificial, podem trazer.

(crédito: TaKe http://conversa.take.net/chatbot-survey-2017)

Vendas/Marketing 75

Veja os depoimentos:

Gabriela Platinetty, diretora de marketing da Netshoes “Neste ano, incorporamos machine learning e chatbots em nosso canal de mensagens na página da Netshoes no Facebook e no Stories do Instagram, com o objetivo de oferecer maior dinamismo na interação do nosso público com a marca. Essas iniciativas foram parte das ações para a segunda edição da Netshoes FunRace, corrida de rua que realizamos em abril, e para o Dia dos Namorados. Para a ação do Dia dos Namorados, implantamos o bot no Stories do Instagram, 21


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que gera um quiz com perguntas sobre o casal e cria uma lista de presentes personalizada que podia ser compartilhada com o parceiro(a) e ajudá-lo na escolha do que comprar para o namorado(a). Além dessas ações pontuais que realizamos, disponibilizamos em nosso site o atendimento via chat, em que possuímos o bot integrado ao nosso sistema interno. Por mês, são mais de 49.700 atendimentos realizados pelo assistente virtual acoplado ao chat, retendo 62% dos contatos recebidos neste canal, conquistando ganho de escala, facilitando e ampliando as informações aos clientes.”

Luiz Augusto Barros, Diretor da 2bots “Para facilitar o treinamento e a divulgação da informação internamente,várias empresas têm criado chatbots para ajudar os colaboradores no atendimento aos clientes ou no próprio processo de vendas. Nós, da 2bots, desenvolvemos chatbots com inteligência artificial. Não temos como saber a pergunta que o usuário vai fazer, então usamos nossa plataforma de Machine Learning para treinar o bot. Nela, podemos perceber quais são os pontos em aberto, quais as falhas do bot na conversa em cada período de tempo e em cada plataforma. Com essa análise, podemos treinar a máquina a conhecer novos sinônimos, jargões, termos desconhecidos e vamos acompanhando as taxas de acerto”.

Rodrigo Flores, diretor de Conteúdo do UOL “O UOL foi um dos pioneiros no Brasil quando o assunto é a distribuição de conteúdo via bot. A dinâmica é bastante simples: você informa o seu time ou seu assunto de interesse e mandamos notícias para você. Importante dizer que não mandamos para toda a nossa base – apenas para quem pede para receber. A distribuição de conteúdo não é aleatória – ela é feita com a curadoria humana considerando os interesses do nosso público. A tecnologia substitui apenas o trabalho mecânico. Sempre que identificamos algum trabalho repetitivo e manual, nos esforçamos para automatizar e desenvolver processos que aumentem a performance e otimize os recursos. E fazemos isso para aproveitar nossos profissionais onde eles são mais necessários: na criação, na edição e na apuração”.

Marcela Fecuri, Digital Marketing Manager da Universal Pictures Brasil “Criamos nosso bot para o lançamento de Cinquenta Tons Mais Escuros. Nele vendemos ingressos e dávamos informações básicas e rápidas do filme como: sinopse, classificação indicativa, trailer e personagens, isso tudo dentro da tela de bate-papo. Com ele o fã podia comprar no ambiente do Facebook, sem a necessidade de sair para o site da Ingresso.com, ou seja, continuava aproveitando sua experiência na rede social. Foi o primeiro bot de venda de ingressos de cinema pelo Messenger na America Latina. O bot era o pilar central da campanha de

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capa

Cinquenta Tons Mais Escuros no Facebook e fizemos um estudo dentro da plataforma onde vimos um aumento de 25 pontos em lembranças de anúncio e 15 pontos de crescimento em preferência do filme. O resultado do bot foi tão positivo que decidimos mantê-lo para todos os filmes. O que era só na página de Cinquenta Tons foi transferido para a página institucional da Universal”.

Bruna Schwerz, diretora de marketing da Louyt “Os apps de mensagem abriram as portas para o hábito do consumidor de ‘chatear’. O fato de uma empresa oferecer um chat 24h a torna presente, rápida e relevante. Esses são os três atributos chave para criar uma relação de confiança e responsabilidade entre cliente/marca, as taxas de engajamento só podem aumentar. As conversas-chats são a nova interface do usuário e os chatbots são a nova forma de interação, ou seja, sim colaboram muito para otimizar processos internos. Essas ferramentas nos ajudam a antecipar as necessidades dos nossos clientes e, assim, organizar e personalizar a comunicação”.

Jairson Vitorino, CTO da E.life

cumentos sobre um tema e se ajustando todos os dias às perguntas do consumidor. Estamos explorando principalmente dentro da área de machine learning as chamadas Redes Neurais que, nos últimos 10 anos, avançaram bastante na área de Natural Language Understanding. Esta tecnologia é de longe a mais flexível e genérica e resolve vários problemas interessantes para chatbots, como por exemplo, sugerir temas similares ao tema perguntado pelo usuário e gerar respostas automáticas a partir da ‘leitura’ de milhares de texto sobre o tema.”

Clayton da Silva, diretor de Soluções da Zendesk “A retenção de clientes é um fator que impacta muito os lucros de uma empresa. Portanto, manter os clientes satisfeitos é muito importante e, por meio de atendimento ao cliente com IA, as demandas são resolvidas mais rapidamente e o autoatendimento é facilitado. Tudo isso contribui para a felicidade dos clientes. Porém, ainda há uma necessidade de interação humana no atendimento ao cliente, especialmente para demandas mais complexas. Também é fundamental para os negócios serem transparentes e conscientizarem os clientes quando falam com um bot e quando falam com um agente humano”.

“Bots sem machine learning [ML] são baseados em regras e o designer do bot precisa prever o maior número de diálogos possíveis para que o bot se torne robusto. No caso de um bot que utiliza ML, em particular redes neurais, ele tem a capacidade de se auto-treinar ‘lendo’ milhares de do23


marketing digital

Por Jeferson D’Addario

Transformação digital a próxima fronteira a ser rompida Como o Marketing Digital impulsiona a evolução de uma empresa ao demandar especialização

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marketing digital

O mundo, como um todo, é impactado por revoluções irrefreáveis. Apesar de algumas empresas e alguns profissionais tentarem negar a realidade, isso não impede que ela aconteça, tampouco anula suas consequências. A revolução digital é fato há décadas, tanto que as pessoas convivem com a inteligência artificial dos filmes de ficção científica todos os dias, os Jetsons e sua automação para todos os lados estão cada vez mais presentes entre nós. Entretanto, a admirável praticidade também tem seu viés negativo: facilita o desenvolvimento dos especialistas de conhecimento raso. Em um cenário no qual o digital vive o paradoxo de maturação e crescimento contínuo, e os especialistas são formados em buscadores, qual a próxima fronteira a ser rompida para, de fato, impulsionar a evolução de uma empresa e o avanço de seu negócio? Antes de tudo, é importante compreender que o Marketing Digital tem potencial para promover a evolução de uma empresa. Esta observação não confere à disciplina méritos extraordinários, ao contrário, apenas entende que frente ao notável crescimento e abrangência da tecnologia em todas as esferas do cotidiano, é lógico reconhecer que a área, que se dedica ao estudo e à construção da ponte entre produto e/ou serviço e o consumidor por meio de estratégias, táticas e análise comportamental digital, tem um papel decisivo na inclusão e progresso da empresa. Muito além da comunicação e do domínio de plataformas e ferramentas de gerenciamento, o Marketing Digital atua com um desbravador do futuro, abrindo, por vezes até criando, um caminho estruturado para que a empresa siga adiante e, acima de tudo, para que a empresa observe com atenção o que vem adiante e adapte-se.

Tecnologia + Marketing + Vendas + DIGITAL = Transformação Por questões óbvias, as inovações e processos digitais demandam, minimamente, familiaridade com ferramentas e contexto tecnológico. Para quem convive diariamente com tecnologia pode parecer absurdo que implementações não funcionem por ausência de profissionais com conhecimento mínimo para o uso de um tablet. Talvez a citação de Jetsons e revolução digital transmitam a sensação de tecnologias altamente avançadas e recém-criadas, porém, no dia a dia corporativo, a dificuldade de uso de um smartphone é uma limitação real e que impacta diretamente na integração do Marketing Digital com a área de vendas, por exemplo. Há mais de 20 anos atuando com Gestão Empresarial, Gestão de TI e Gestão de Riscos, o que vejo agora é o momento da transformação, da integração e do pensamento 360 graus de forma digital. Equipes de Marketing e Vendas com ampla capacidade de conectar tecnologias e serviços para monitoramento, aumento de vendas e análise comportamental, sem depender da tecnologia da informação; TI com dificuldades de manter orçamento e estar realmente dentro do negócio; áreas de Cibersegurança e Marketing disputando a análise comportamental, uma para vender mais e melhor, a outra para prever e minimizar impactos e violações de segurança da informação. Tração, atração e predição são conceitos que poderão mudar o futuro! A posição de conexão do Marketing Digital, ou seja, área que tem contato com todos os demais setores da empresa e que direciona seus principais esforços no público, torna a relação de interdependência 25


marketing digital

uma constante. Logo, qualquer desnível ou despreparo de qualquer ponto desta conexão reflete em toda a cadeia. Vale ressaltar que a falta de preparo também existe entre os profissionais de Marketing Digital e, obviamente, não é exclusividade das outras áreas. Dessa forma, lacunas no conhecimento e nas atividades de Marketing Digital também provocam reações em cadeia, o que compromete o desempenho de todo o negócio. Nenhuma destas situações é definitiva ou consequente de falta de profissionalismo. O considerado nesta ótica não são hiatos por irresponsabilidade ou ausência de comprometimento, mas sim os impactos da carência de especialização, domínio técnico e conhecimentos gerais.

Como especializar a transformação? Em alguns segmentos, a ausência de especialização é inimaginável. Por exemplo, quem cederia a posição de Diretor de Cardiologia a uma pessoa sem formação em Medicina? Ou quem consultaria alguém sem formação em Direito para questões jurídicas? Mesmo quem justifique alegando Medicina e Direito são disciplinas bastante antigas e consolidadas, reconhece que isso não invalida a importância do profissional de Marketing Digital ser um especialista autenticado, assim como a relevância de todos os profissionais de uma empresa serem capacitados a fim de viabilizar implementações digitais. A transformação digital é ininterrupta, por vezes voraz, outras sutis, mas sempre o estopim que impulsiona mudanças e adaptações. Em um segmento tão habituado com a pressão das tendências e tão motivado pelos imperativos de agilidade, velocidade e conectividade, o estu26

do e a especialização são fundamentais. Outros critérios que podem ser apreendidos das disciplinas clássicas é a padronização de ciências e técnicas, assim com o compartilhamento de inovações por institutos e publicações focados na área, o que promove a evolução da categoria com um aspecto de classe. O horizonte é promissor. A ruptura da fronteira da especialização para o Marketing Digital já tem seu alicerce fundamentado: um instituto dedicado ao estudo e fomento da certificação da área. O DMI - Digital Marketing Institute, presente em mais de 90 países oferecendo cursos e certificações oficiais para áreas relacionadas ao Marketing Digital, aporta no Brasil com a expectativa de transformar o Marketing Digital e abrir novas fronteiras. Afinal, profissionais mais capacitados e preparados têm condições de ir além e, elevando ainda mais as expectativas, têm potencial para impulsionar a digitalização e aumento da capacitação de todos da empresa, criando uma cadeia de progresso por meio da especialização.

Jeferson D’Addario

Presidente do Grupo Daryus



estratĂŠgia

Por Welington Sousa

)

Como criar uma pĂĄgina de e-commerce que realmente gere vendas em 5 pa$$os

5 Passos

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estratégia

Criar um e-commerce de sucesso requer muito mais do que apenas colocar uma página na internet e disponibilizar produtos. É preciso estudar bem quais conceitos visuais e estratégias de marketing são úteis para que ele possa ser encontrado pelo público e para que tenha um bom apelo. Para isso, é vital investir em estratégias e funcionalidades como gamification, UX (User Experience), monitoramento de sites, algoritmo de recomendação de produtos, e-mail marketing etc. É preciso apostar em recursos estratégicos que agreguem valor aos internautas e que os instiguem a permanecer mais tempo navegando pelos produtos, além de fomentar o engajamento deles — o que pode inclusive gerar marketing espontâneo. Se você quer saber mais sobre como criar uma página de e-commerce que tenha maiores chances de gerar vendas, então veja estas cinco dicas

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Invista em recursos de monitoramento de sites Após ter seu projeto de e-commerce, é importante investir em uma solução de monitoramento de sites, pois ela ajudará a identificar ajustes necessários na infraestrutura e navegabilidade. Também é útil para descobrir pontos que afetam a experiência do usuário e encontrar gargalos.

Com ele é possível monitorar deficiências nas aplicações usadas no e-commerce, bem como nos servidores, nos bancos de dados e na rede. Isso significa que, com o uso dessa ferramenta, você poderá encontrar falhas críticas rapidamente, podendo corrigi-las antes que elas atrapalhem a navegação dos consumidores por seus produtos. Por exemplo, é comum que internautas enfrentem problemas técnicos que podem prejudicar as vendas, como páginas inexistes, lentas no carregamento ou que apresentem falhas na exibição de conteúdos. Além disso, ineficiências em etapas de pagamentos de produtos, geralmente, levam a desistências de compras pelos clientes. Com esse tipo de solução, se ampliam as chances de resolver, e até de evitar, transtornos desse tipo.

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Foque na experiência do usuário User Experience (UX) ou Experiência do Usuário (EU) engloba a percepção e os 29


estratégia

sentimentos de uma pessoa sobre a utilização de um item em específico, como um produto, serviço, sistema, funcionalidade etc. No caso de um site, tem a ver com o que ela sente e qual o seu nível de satisfação ao navegar pelas páginas. O conceito envolve aspectos afetivos e experienciais que cada um sente ao interagir com determinado site, levando em consideração pontos como a facilidade de utilização, beleza e eficácia do sistema. Por isso, é fundamental investir em um design que priorize os pontos mencionados, buscando um tom mais atrativo para o e-commerce. Tudo para que seus clientes possam aproveitar a visita pelas suas páginas digitais.

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Para isso, evite poluir as páginas dos produtos com muitas imagens e facilite ao máximo as etapas de compras e o acesso às informações relevantes. Se o cliente precisa dar quatro, cinco cliques para fazer uma compra, é indicado reavaliar esse processo e enxugar os passos.

Utilize gamification Em sites, esse conceito envolve a execução de processos, mecânicas e recursos de jogos nas páginas virtuais. Por exemplo, é possível adotar o uso de barras de progresso, sistemas de pontuação e entrega de incentivos como prêmios. O propósito é fomentar a interação e o engajamento dos clientes com a organização, favorecendo as vendas. A gamificação, inclusive, auxilia na satisfação do público, bem como nas estratégias de fidelização. 30

Veja algumas dicas de como empregar esse conceito no seu e-commerce: ● utilize itens que tornem a interação com o site mais duradoura, como entrega de pontuações para obtenção de descontos ou mesmo milhas. Também é indicado empregar sistema de níveis para os clientes, de modo que eles subam conforme compram e se relacionam com a loja virtual; ● use assistentes virtuais para responder dúvidas e outros elementos que melhorem a navegação, como barras de progresso que permitem que os internautas saibam em qual etapa da compra estão; ● entregue prêmios para os usuários que realizarem algumas ações no site, como brindes, cartões de presentes, participação em grupos VIPs, frete grátis etc.

Recomende produtos e possibilidades

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Saber os hábitos de consumo do seu cliente no e-commerce é, com certeza, o primeiro passo para fidelização e identificação com a sua marca, por isso é muito importante ter uma boa ferramenta de recomendação de produtos configurada em seu site. Existem infinitas possibilidades de recomendação de produto; • Cross Sell • UpSell • Recorrência


estratégia

• Carrinho Abandonado • Produtos Similares • Produtos alternativos • Redução de preços O mais importante é não perder uma oportunidade de vendas, por isto, ter gatilhos pré-configurados para cada ação do cliente em seu site, com reações em múltiplos canais de comunicação (e-mail marketing, notificações sociais, sms, push campaign), é tão importante.

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rketing digital que visa adequar a marca aos motores de buscas, também a fim de otimizar as páginas de um site no ranking de resultados que os usuários visualizam. Pode incluir ações de pay per click e links patrocinados. A diferença entre SEM e SEO é que o primeiro é mais amplo, englobando o segundo. Além das ações orgânicas, o SEM envolve estratégias pagas de ranqueamento em motores de buscas, bem como anúncios.

Saber o momento, produto e canal correto para se comunicar com seu cliente pode aumentar suas vendas em até 40%.

Invista em SEO e SEM É importante investir em SEO (Search Engine Optimization) e SEM (Search Engine Marketing) para elevar as chances de sua página ser encontrada pelas ferramentas de busca. SEO tem a ver com um conjunto de ações e estratégias que visam melhorar o posicionamento de uma ou mais páginas de um site, nos resultados naturais ou orgânicos dos motores de busca. Nele, utilizam-se técnicas envolvendo palavras-chave mais procuradas sobre temas relacionados aos produtos/serviços que os sites comercializam. O conteúdo de qualidade e sua estruturação otimizada nas páginas também têm destaque em SEO, bem como o emprego de links estratégicos. SEM abrange uma metodologia de ma-

Welington Sousa

Gerente de Marketing da AlliN

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SEO

Por Felipe Bazon

WNSM 2017

a minha experiĂŞncia na RĂşssia junto de 40 experts de marketing digital de todo o mundo

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SEO

No último dia 29 de julho, estive na Rússia, mais precisamente em São Petersburgo a convite da SEMRUSH, para participar do evento White Nights SEMRUSH Meetup 2017. O evento recebeu 40 experts em marketing digital de 16 países com o objetivo de promover a troca de experiência, networking e claro, para ficar por dentro das novidades da ferramenta. Antes de relatar essa incrível experiência, gostaria de deixar claro que não estou escrevendo este artigo para fazer jabá para a ferramenta, mas sim, para o evento maravilhoso que tive o prazer de participar. Mas não posso deixar de agradecer a toda a equipe da SEMRUSH pela hospitalidade e atenção com todos os participantes, durante os três dias de evento. Para quem nunca ouviu falar do fenômeno “White Nights”, ele ocorre durante o verão de alguns países do hemisfério norte, como a Rússia. Ao decorrer dos meses de junho, julho e agosto, praticamente não anoitece, daí o nome “White Nights”. Confesso: no primeiro dia foi um pouco difícil de dormir, mesmo com toda a vodka consumida durante o passeio de barco organizado pela equipa da SEMRUSH.

O evento Após uma calorosa recepção da equipe no aeroporto e do traslado até o Hotel Ambassador, nos reunimos para um jantar e foi então que a troca de experiência começou. Sentei-me em uma mesa com um grupo de ingleses e holandeses. Para minha sorte, todos eram SEOs o que me fez sentir em casa, principalmente quando começamos a trocar ideias e vi que estava no mesmo nível que eles.

Um dos tópicos mais abordados foi link building. Para os leigos, técnica de SEO que visa a construção de autoridade de um domínio por meio da conquista de links em outros sites. Até aqui nada de surpreendente, até porque, links externos são o fator de maior peso no algoritmo orgânico do Google.

Muito networking e gincanas para integração (ou não) Na sexta de manhã, o segundo dia do evento, logo na entrada do centro de convenções do Hotel Ambassador, cada participante recebeu uma pulseirinha com cores distintas, a minha foi roxa. Na parte de manhã, assistimos as palestras da equipe de marketing e produtos, onde nos apresentaram as novidades da ferramenta. Na volta do almoço, fomos separados em grupos de acordo com a cor das pulseirinhas e a gincana começou. Primeiro foi o Google Auto Complete, ou melhor, Google Auto Compete, basicamente os grupos tinham que adivinhar quais termos são sugeridos pelo Google em determinadas buscas. Por exemplo, quais os termos que são sugeridos quando começamos uma busca com “How to ..”. Logo após o primeiro “joguinho”, houve uma rodada de feedback com os product owners de cada uma das funcionalidades da ferramenta. Isso foi bem interessante, pois foi possível passar vários feedbacks de melhorias que gostaríamos de ver na ferramenta e também ficar sabendo, em primeira mão, das novidades quem vem por aí. 33


SEO

Mas como dizem “eu nunca fiz amigo bebendo leite”, foi no bar onde tive as conversas mais interessantes e técnicas de todo o evento. Dentre as várias conversas que tive, destaco duas delas: uma com Arnout Hellemans, que passou alguns macetes bem interessantes sobre a implementação de dados estruturados via J-SON LD e compartilhou comigo um buscador voltado para códigos fontes o NerdyData, cujo slogan já diz tudo: “It’s like doing CTRL+F on millions of websites’ source code” Outra conversa bastante interessante que tive foi com uma SEO inglesa, Dawn Anderson, uma das maiores autoridades em Crawl Optimisation. Ela ‘só’ estava saindo de lá para ir para Seattle palestrar na MozCon sobre o tema. Crawl optimisation é uma das técnicas mais avançada de SEO, basicamente consiste em compreender o comportamento do bot quando ele está rastreando um site por meio da análise dos logs do servidor. Técnica extremamente importante para sites com milhares de páginas como portais de notícias e grande e-commerces, tipo Amazon.com. Compreender o comportamento do bot e otimizar o rastreamento pode fazer toda a diferença para esses tipos de sites. Esqueçam aquele conceito de que quanto mais páginas indexadas melhor.

Almoço, mais joguinhos e Pub Crawl para fechar No sábado, último dia de evento, fomos levados para um tour por São Petersburgo, depois para um almoço em um restaurante flutuante no rio Neva. Após o almoço houve mais uma gincana, dessa vez tinha que adivinhar qual palavra tinha mais volume de busca. Você sabia que Melania Trump (2.74M) tem mais volume de buscas que Cat (1.22M)? Para fechar o evento e a gincana, nos levaram para a rua dos bares para fazer um Pub Crawl, onde em cada bar éramos recebidos por membros da equipe que nos faziam perguntas sobre a Rússia e nos davam shots das mais variadas bebidas. Fomos de bar em bar até chegar ao último, onde aconteceu a festa de encerramento do evento. Em linhas gerais, o evento foi fantástico, mas o que mais me marcou foi que nós, SEOs e Marketeiros Digitais, em geral, não devemos nada para o pessoal lá. Estamos no mesmo nível de profissionais de marketing digital de mercados considerados muito mais evoluídos que o nossos, como Austrália, Reino Unido e Estados Unidos. Felipe Bazon, from Russia with Love.

Felipe Bazon

Gerente de SEO e Content Marketing da SEO Marketing 34


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inbound

Por Caio Burato

Qual ĂŠ a frequĂŞncia de postagem ideal para o meu blog?

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inbound

Ao criar um blog, você se preocupa com a hospedagem, domínio e endereço, plataforma ou CMS, escolhe um tema, e pronto! Algumas plataformas facilitam todo esse processo com um layout profissional e já feito para a inserção de conteúdo. Parece fácil, mas quando essa fase inicial passa e a parte visual está bem resolvida, chega a questão mais importante: o conteúdo. Partindo do pressuposto que você possui um conteúdo qualificado que será replicado em suas mídias sociais, você atenderá públicos distintos, com necessidades e comportamentos diferentes. Mas, afinal, o que é um conteúdo qualificado? Para ter certeza de que você está oferecendo informações relevantes, é preciso conhecer o seu público. E isso fica claro se você criar uma persona, que é uma representação fictícia do seu cliente ideal, e leva em consideração dados demográficos, comportamentais, bem como interesses e motivações pessoais. Mas, atenção: persona não é público-alvo. No caso da persona, você criará um perfil. Já o público-alvo representa uma parte da sociedade. Veja um exemplo: ● Persona: Fabiana, 27 anos, designer gráfica efetiva que, também, possui diversos trabalhos como freelancer; ● Público-alvo: mulheres, de 25 a 30 anos, formadas, com renda média mensal acima de R$ 5.000,00. Depois de desenvolver sua persona, fica mais fácil escrever para esse perfil. Leve

sempre em consideração os “timings”. É possível ter públicos variados em diferentes etapas da jornada de compra, como: um prospect com uma dúvida específica sobre o seu produto ou serviço; um usuário do seu produto; uma pessoa com um problema que pode ser resolvido com o seu produto; entre outros. Sendo assim, utilize sempre uma linguagem clara e próxima, faça textos concisos e de diferentes temas, não apenas sobre o seu produto, e esteja sempre atento às táticas de SEO.

Quantidade X Qualidade Essa dúvida é comum entre os gestores de conteúdo e não há uma resposta pronta para essa pergunta. Quantidade e qualidade podem ser importantes e, com certeza, influenciam no alcance do sucesso do seu blog. Se o seu blog ainda tem pouco tempo de vida, pode

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inbound

ser mais interessante uma frequência maior de postagens, mas se você já tem um público qualificado e uma frequência boa de visitas orgânicas, pode focar em qualidade.

● Replique seus posts em redes sociais, como Facebook, Twitter e Google+. No LinkedIn, faça o compartilhamento em grupos e fóruns;

Há uma série de benefícios ao manter uma frequência padrão de postagens, como:

● Crie categorias no blog para facilitar a busca de conteúdos similares;

1. SEO mais estratégico; 2. Conversão de clientes; 3. Mais tráfego direto. Então, independentemente de qual é o seu negócio, ter um blog pode ser uma ferramenta interessante de interação com o seu público, desde que você gere conteúdo qualificado com uma frequência pré-determinada. Defina isso considerando o perfil da sua empresa, seu público, as personas que você criou, seus recursos e o que os concorrentes já fazem. Bônus: a geração de conteúdo está em alta, com o marketing de conteúdo complementando estratégias como inbound marketing. Isso significa que produzir conteúdo que gere valor tem se mostrado muito eficaz para gerar leads e um posicionamento de comunicação mais claro e assertivo ao longo de todo o processo de decisão de compra. Vamos então a algumas dicas práticas:

● Crie uma força tarefa dentro da sua empresa: outros colaboradores podem ter interesse em desenvolver conteúdo, mas fique atento: sempre revise antes de publicar; ● Evite repetir conteúdos: se o tema for muito amplo, faça uma quebra e trabalhe diversos posts com ligações entre si, mas não publique posts muito longos ou repetidos; ● Comentários são bem-vindos! São interações diretas com o seu público, então fique sempre atento e responda-os prontamente; ● Mensuração: entenda os resultados do seu blog. São esses dados que ajudarão seu negócio prosperar. E, se necessário, adapte as ações dentro da sua estratégia.

● Dinamismo: crie intertítulos em seus posts para facilitar a compreensão e deixar o texto mais leve e fluído; ● Vídeos e imagens são sempre bem-vindos (procure subir imagens em PNG e vídeos com tamanhos leves); ● Dê uma cara para quem escreve: crie uma mini-biografia e um perfil no Gravatar (se o seu blog for do Wordpress); 38

Caio Burato

Analista sênior de Comunicação & Marketing de produtos na Locaweb


UTILIZANDO SEUS DADOS PARA O SUCESSO NO SEU ECOMMERCE Os olhos brilham quando o tema é discutido e suas possibilidades, MACHINE LEARNING é um tema bastante amplo e que pode envolver todas as áreas de sua operação. Seja em seu ecommerce, seu negócio físico ou em até um intranet, mas será que sua empresa está preparada para este esforço? Assim como SEO a evolução precisa ser constante, a adaptação é necessária pois compreender um determinado comportamento precisa dedicação e uma boa equipe. OK, entendi o conceito mas na prática, como funciona? Primeiro precisamos entender o conceito e com isso identificarmos onde podemos aplicar. Pense em um super computador capaz de interpretar todos os dados que você fornece e com isso conseguir determinar uma melhor opção com base em todo os registros que foi alimentado. Bom, agora vamos ao exemplo: Pense em um ecommerce de moda onde em um dia de baixa temperatura, a conversão referente a peças de frio seja acima da média. Imagine agora toda a sua vitrine ser preparada para essas mudanças automaticamente? Isso é capaz através de algoritmos que interpretem seus dados para oferecer uma melhor resposta, no caso, a melhor prateleira de produtos. Pense agora em outro exemplo utilizando uma ferramenta de chat. Detectar o seu sentimento pela forma de digitar, responder o usuário automaticamente ao o usuário realizar uma pergunta simples onde é possível taguear ou dar o direcionamento correto conforme a conveniência. Agora some o primeiro exemplo com o segundo, imagine um dia de frio com um usuário que está triste com algo que aconteceu durante o dia e

entra em contato em seu ecommerce através de um chat e faz perguntas de como encontrar roupas interessantes para sair. Sua entonação é clara de que algo não está legal e o sistema já interpretou todo o cenário atual, fazendo assim com que oferecesse algo mais casual, mas trabalhando cores mais alegres para lhe trazer um pouco mais de confiança ao usuário, informando inclusive se existe a possibilidade de entrega expressa para que dê tempo de ir no evento no final da noite. Trabalhar os dados e interpretá-los deveria ser um trabalho constante, independente se utiliza algum Machine Learning do mercado. Toda informação é útil desde que se faça um esforço para ter os insights úteis. Mas lembrando que tudo isso só é possível se sua Plataforma de Ecommerce for capaz de ter a flexibilidade necessária para aplicarmos essa integração. Dentro da VTEX, temos total liberdade para customização de sua loja virtual e pensando nisso a FRN Comunicação já desenvolveu alguns “Consultores Virtuais”. Com base nas características dos produtos para a sua utilização, estruturamos uma forma do usuário ter uma experiência de compra mais agradável. Essa funcionalidade traz por princípio básico de criar uma série de perguntas interativas com o cliente com a finalidade apresentar o produto ideal de sua busca e interesse. Não só diminuindo a taxa de rejeição da loja como também, comprovadamente, aumenta a taxa de conversão, pois o cliente em poucos passos e com um “atendimento mais humanizado” encontra o produto ideal para sua busca. www.frncomunicacao.com.br


especialista responde

Gamificação 3 perguntas para Ale Santos

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especialista responde

Você já deve ter ouvido falar em gamificação, certo? Esse conceito, que cada vez mais empresas estão utilizando, pode ser definido como o uso da mecânica dos jogos em outros ambientes, como o mundo corporativo, por exemplo. Para entender a importância dessa técnica para os negócios e como as organizações podem se beneficiar com a utilização da gamificação, o Digitalks conversou com Ale Santos, consultor Game Master, que já palestrou em eventos como o Fórum Transmídia e a Campus Party de 2017.

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Por que essa técnica pode ser uma opção vantajosa para muitas empresas aplicarem nos seus negócios? O principal motivo é o engajamento. Jogos são capazes de transformar tarefas chatas em algo diferente, dando um sentido para elas, que se torna diversão em um momento posterior. É importante ressaltar que gamificação não é sobre construir completamente um jogo, há casos em que o cliente nem percebe que está sendo impactado por uma “parte de um jogo”, mas ele se sente motivado a seguir, e é isso que importa. Vou explicar usando um dos games que eu gosto muito, “World of Warcraft”. Nos primeiros níveis, você precisa caçar e abater repetitivamente pequenos monstros como plantas carnívoras ou insetóides. Isso acontece por muito tempo, muito mesmo até que seu nível seja propício a desafios maiores. No mundo real, em uma empresa, uma tarefa repetida inúmeras vezes pode se tornar completamente en-

fadonha, de tal modo que aliena a pessoa de um ambiente ou uma cultura organizacional. Mas em Wow (carinhosamente chamado pelos fãs) essa ação tem um sentido épico, ele fará você se tornar um herói cada vez mais reconhecido em Azeroth (planeta onde acontece a maior parte das ações do jogo) ou nos servidores online. A progressão de nível, de itens e a possibilidade de status é chamada por alguns autores de Economia da diversão. Os jogos criam trilhas que fazem esse sentido e quando alguém alcança seu objetivo o processo se torna divertido. Qualquer empresário que pense em engajar e criar uma cultura mais divertida deve olhar para a gamificação como uma de suas aliadas mais poderosas. Não tenho dúvidas que os mais vanguardistas estão se perguntando como a sua empresa ou marca pode utilizar de alguma forma, esse poder dos jogos para impulsionar aspectos do seu negócio.

Como a gamificação pode ser usada para engajar mais clientes? E para engajar os colaboradores? Pode dar alguns exemplos práticos?

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O principal fator que os jogos utilizam para engajar é o que Jane Mcgonigal chamou de “sentido épico” em um TEDX que foi marcante para a definição da Gamificação no mundo empresarial. Mas tem outro autor que elucida essa questão de maneira absoluta, Johan Huizinga em sua obra “Homo ludens”.

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especialista responde

Para ele o jogo acontece em uma espécie de círculo mágico. Quem estuda ludicidade já deve ter lido a respeito. É um ambiente/momento em que as pessoas se livram das preocupações mundanas e experimentam desafios fantásticos que se conectam de forma impressionante com o lado emocional. Levar as pessoas para este lugar é o trunfo da gamificação, melhor ainda se este círculo mágico for construído com o DNA da marca e a cultura da sua empresa - exatamente o ponto de intersecção entre Storytelling e Gamificação. Então a gamificação pode ser utilizada para revestir a realidade com uma fantasia e transformando as tarefas corriqueiras em tarefas épicas. Sem a gamificação em uma montadora de carros, por exemplo, um funcionário repete todo o dia a tarefa de guardar suas ferramentas de trabalho no local certo. Com a gamificação ele estaria na verdade ajudando a resistência dos humanos contra a dominação das máquinas em sua empresa, desenvolvendo uma trilha de conhecimento, vamos chamá-la de “Senso de organização” e cada vez que ele completa a tarefa ele se aproxima de conseguir bônus no salário, destaque dentro da empresa, ferramentas novas ou qualquer tipo de benefício que for possível para a instituição. Os mesmos benefícios poderiam ser atribuídos antes, mas de forma não tão mágica e envolvente. Em uma ação hardcore de gamificação a fantasia ocuparia todos os pontos de contatos com seu funcionário. Recentemente, trabalhei em um dos maiores cases de Gamificação da América Latina, o IT Forum e o IT Forum + que acontece em Abril e Agosto. Nos dois eventos 42

as reuniões de negócio se transformaram em domínios que deveriam ser evoluídos e territórios (como marketing e finanças) que deveria ser integrados ao Board da sua empresa. Contamos com mais de 25 mil cards distribuídos em uma mecânica de TCG (trading Card Game), atores que recebiam os CIOs e intervenções teatrais no jantar, além de inúmeros vídeos com versões Live Action dos personagens e um livro contando toda mitologia em um universo que ainda está em expansão pelo time de redatores da Storytellers. Mas calma, nem tudo precisa ser tão grande. A Gamificação é super acessível a empresas de pequeno e médio porte. Muitas vezes você consegue criar uma promoção que confere a sensação de desafio emulando uma mecânica de puzzle (junte x produtos em x tempo) ou, pode resolver problemas de liderança, engajamento, cultura organizacional ou motivação com mecânicas simples como Rankings e Badges. Ambas extremamente eficazes se utilizadas da maneira ideal e construídas com base em objetivos sólidos. A motivação é o coração que sustenta a mudança de comportamento, e os jogos são uma das mais poderosas ferramentas de motivação que temos hoje.

O marketing digital tem trabalhado esse tema nos últimos anos. Como você enxerga essa relação? Toda boa história tem dois lados, essa relação do Marketing com Games não foge a regra. O lado bom é que a conversa sobre gamificação no mundo empresarial foi estabelecida por conta das empresas de marketing. Eu falei de um marco com

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especialista responde

a Jane Mcgonigal, é uma participação no TEDX chamada “Jogando por um mundo melhor”. Nela a Game Designer fala sobre o poder do envolvimento que os jogos proporcionam e abre a discussão com o pensamento de “imagine isso no mundo real”. A partir desse ponto, as buscas por gamificação saltaram no Google e no ano seguinte todo mundo estava fazendo aqui no Brasil. Mas será que estavam realmente ou apenas copiando sistemas de rankings do 4Square? Para mim muito do que foi visto era um clone. No mundo dos games, clones são jogos que copiam a mecânica, mas usam uma estética, personagem e história diferente. O problema de clonar mecânicas é que se torna impossível garantir que a experiência desenhada em uma ação esteja em sintonia com os valores da sua marca e os seus objetivos de marketing, mas muita gente se diverte e fica por isso mesmo. Criar diversão é a especialidade de game designers e o calcanhar de Aquiles dos mesmos quando tentam trabalhar com gamificação sem conhecer nada de marketing. O inverso também é verídico, eu questiono muita coisa que chamam de gamificação feita por pessoas que não entendem de jogos. Acredito que apenas quem já tem uma experiência intensa e repertório profundo de games consegue fazer essa transição e ajudar uma empresa a entender o verdadeiro poder de um jogo. Aqueles que fixam na construção de ranks nunca viram o fundo do oceano e, sério, é bem fundo.

The Gathering, um baralho, consegue gerar uma quantia exorbitante de conteúdo e estatísticas. Outro exemplo de card game, Battle Royale, que é mais simples do que o Magic, já produziu dezenas de aplicativos paralelos para medir estatísticas de jogo, probabilidade de vitória e auxiliar a escolher os melhores cards para seu perfil. Se isso parece complicado ou distante demais para alguém, muito provavelmente essa pessoa não será capaz de trazer mecânicas inovadoras, diferentes e funcionais para uma empresa. Não tenho dúvida que muita gente que estiver lendo vai pensar “usar referências de jogos distancia a conversa do mundo corporativo”, mas ao olharmos para um dos primeiros cases de gamificação da história, o sistema de fidelidade da American Airlines (década de 70) podemos encontrar a mesma estrutura de divisão de rankings que existe atualmente no título da RIOT. A estrutura é a mesma e veja quanto a empresa saiu na frente e ganhou adotando isso em seu negócio.

Ale Santos é um dos autores da Storytellers Brand’Fiction e atua principalmente como Consultor Game Master. Trabalhou com gamificação em três edições do maior evento de TI da América Latina. Foi premiado quatro vezes com prata e bronze no Top Blog profissional de Games com seu blog RPG Vale e já palestrou em eventos como o Fórum Transmídia e a Campus Party de 2017.

Um simples jogo analógico como Magic 43


consumidor

Por Vivian Hernandez

Fidelização de clientes em longo prazo Hoje, com a correria do dia a dia, uma marca pode muito bem passar despercebida. Portanto, ela deve saber comunicar de forma criativa usando os canais de comunicação certos para fidelizar seus clientes. Este processo, apesar de ser mais longo, permite construir uma base de clientes mais sólida e acaba ajudando a consolidar a presença da marca no mercado. Selecionamos umas das principais estratégias para ajudar uma empresa a aprimorar suas atividades de marketing e construir uma marca mais coerente. Ao analisar o sucesso e os dados de algumas campanhas, veremos como uma marca aumenta sua popularidade e como uma empresa grande ou pequena – fideliza seus clientes, mesmo com um orçamento limitado. 44

Tendência número 1:

Criar parcerias estratégicas Um exemplo para facilitar a compreensão: a Wix fez parceria com os jogadores do Manchester City Football Club em uma campanha da all-star, que premiou um usuário da Wix na América Latina. As duas marcas se associaram nesta campanha multi-países que, além de recompensar o vencedor, também desenhou paralelos entre o compromisso dos dois grupos com seus respectivos públicos. Por meio desta parceria, ambas as empresas identificaram sinergias para determinar quais atividades de marketing aplicar e como alcançar seus respectivos objetivos


consumidor

de maneira autêntica no mercado latino-americano. Ao alavancar o público e o alcance de um parceiro, uma empresa pode acessar novos segmentos de mercado e criar confiança. Essas parcerias podem ser de pequena escala, como um programa de fidelidade com um comércio local, ou não. Mas significam a possibilidade de promover as agendas de cada um ao adicionar uma nova camada ao marketing mix.

Tendência número 2:

Os Influenciadores Tal como aconteceu com a campanha do Manchester City na América Latina, definir os influenciadores certos impacta no sucesso de uma campanha. Trata-se da ciência comportamental: não costumamos confiar no que é desconhecido, por isso, tanto para uma pessoa estranha quanto para uma marca, o processo de familiarização passa pela aprovação subconsciente, que leva pessoas a se sentirem como se estivessem gravitando naturalmente em direção ao novo conceito. A partir daí, são tomadas medidas graduais para avaliar o interesse e desenvolver conversões. Pense nisso como o funil de marketing, ou seja, uma maneira de criar uma história coerente que familiarize as pessoas com o novo conceito que está sendo promovido. Em vez de forçar as pessoas a enfrentarem constantemente novas mensagens ou imagens, é mais fácil usar uma voz ou um meio reconhecível para apresentar a mensagem principal. Os influenciadores formam uma ponte narrativa, criando uma pegada digital confiável. Isso é parecido com a tendência Spotify, em que as pessoas confiam em novas músicas quando são combinadas com músi-

cas antigas. Quando os influenciadores falam sobre sua marca, as pessoas entendem melhor sua mensagem por meio de uma lente reconhecível.

Tendência número 3:

A Mídia Digital

Ao desenvolver a familiaridade por meio de parcerias estratégicas e influenciadoras, os canais digitais também servem para fechar o funil. Assim, os canais criam um circuito de comunicação que direciona o público para canais específicos e que fazem sentido para o segmento, enquanto também ajudam a obter mais feedback durante o período de teste. Por exemplo: este ano estima-se que o setor de smartphones no Brasil irá alcançar 65,7 milhões de usuários, levando os principais marqueteiros a planejar campanhas de marketing adaptadas aos dispositivos móveis, que possam facilitar um maior compromisso. Vídeos, fotos, textos adaptados às telas e as mensagens adaptadas aos dispositivos móveis criam uma abordagem em camadas visíveis, podendo ser compartilhada, curtida e vista. Da mesma forma, para a campanha Manchester, as redes sociais, os vídeos e o envio de mensagens tornaram-se canais importantes. O vídeo foi usado para construir uma campanha online que não só apresentou o nosso produto, como também nos ajudou a entender melhor a interação com o usuário. Ao fornecer conteúdos altamente atraentes e visuais, as pessoas puderam interagir mais facilmente com a marca, criando assim uma experiência participativa e comunicativa.

Vivian Hernandez

Head de Comunicação e PR da Wix para a América Latina

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vídeos

Por Kadu Potinatti

Estamos na era do vídeo online. Beleza! Mas e agora?? Independente do tamanho, posicionamento ou área de atuação, se destacar no mercado é essencial para todos os tipos de empresas. Para isso, construir uma estratégia de marketing bem definida, melhorando a comunicação entre cliente e empresa, é primordial para definir o sucesso de seu negócio e conquistar cada vez mais clientes. Estamos vivendo a era do vídeo e, analisando as mídias sociais e motores de busca, percebemos que os consumidores 48

estão mais visuais e menos textuais, consumindo cada vez mais o vídeo online. Os motores de busca adoram um vídeo. Prova disso foi a compra do Youtube em 2006 pelo Google. As principais redes sociais também estão sendo desenvolvidas em torno do vídeo. Os consumidores de internet adoram um bom vídeo explicativo sobre o produto, porque além de dar uma ideia melhor do que eles estão comprando, ele supera a


vídeos

diferença entre as compras online e a experiência na loja física. Portanto, cada dia que passa, os vídeos têm ganhado mais relevância pelo grande potencial engajador e por passar uma alta credibilidade atribuída à mensagem, sendo que, atualmente, 85% das pessoas que veem um bom vídeo explicativo, com uma boa produção, possuem mais chances de compra. Definitivamente os vídeos não podem ser uma estratégia ignorada e sua empresa deve contar com uma boa produção como um de seus pontos fortes. Vamos às dicas, para te ajudar a trabalhar melhor com as produções em vídeos e potencializar os resultados de marketing em sua empresa.

Dica 1: A estratégia de marketing em vídeos deve iniciar com planejamento. Para desenvolver um estilo, entenda seu público e principalmente a linguagem que utiliza. O estilo que você irá utilizar vai depender do seu propósito esperado. Seu objetivo é vender, informar ou envolver seu público? Isso faz toda diferença.

Dica 2: Após o planejamento, antes de

iniciar as gravações dos seus conteúdos em vídeo, execute um bom roteiro para tudo que você pretende produzir, pois, além de te ajudar nos aspectos mais técnicos, te auxiliará na pós produção, chegando mais próximo do resultado esperado.

Dica 3: Ao compartilhar emoções você se aproxima do seu público. Uma boa dica para isso é transmitir sua mensagem de forma dinâmica, utilizando os conceitos de storytelling. Além de fazer com que seu conteúdo seja mais facilmente gravado na cabeça das pessoas, o relacionamento com seu público mudará, pois, dessa forma, você passará a tratá-los como audiência e não como consumidores, criando uma aproximação e dando um grande passo para engajar quem está consumindo seu vídeo. Dica 4: Investir em uma produção profissional faz toda diferença. Há muitas empresas que ainda não iniciaram suas produções por imaginar que seja um alto investimento. Mas isso não é verdade. Os custos da produção de vídeo caíram cerca de 60% nos últimos anos. Mas, se mesmo assim, isso não for uma opção, compre uma boa câmera profissional, tripé e software de edição de vídeo para te ajudar a produzir vídeos semi-profissionais. Trabalhe com o que você tem, mas nunca coloque um vídeo de um celular e espere que ele reflita o mesmo resultado de um vídeo feito por uma produtora especializada. Lembre-se, produção e pós-produção de vídeo exige tempo, técnica e olhar para obter o resultado esperado. Como percebemos, o vídeo online tem dominado o cenário atual de marketing. Aproveite essas dicas para colocar sua empresa ou negócio à frente e ganhar uma grande vantagem sobre a concorrência investindo em estratégias e recursos de vídeo. Boas produções!

Kadu Potinatti Fundador e Diretor da Vídeo Click

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GESTÃO DE CONTEÚDO

Por Leandro Vieira

Dicas de como usar o WordPress para gerir melhor seu conteúdo online O WordPress (WP) é o gerenciador de conteúdo mais utilizado do mundo e isso se deve às boas razões de uso da plataforma. Profissionais de marketing estão acostumados a exigir o uso da ferramenta para otimizarem suas performances. O WordPress começou como uma plataforma de blog. Em seguida, tornou-se um CMS. Hoje é uma plataforma que lhe permite desenvolver o que for necessário com sua estrutura. As principais ferramentas de negócios e comunicação utilizadas pelas empresas são suportadas pelo WordPress, como blogs, sites, landing pages e e-commerces, por exemplo. As tecnologias e recursos necessários para todos os cenários são facilmente integrados. A citar: SEO, Analytics, Social Media, Vídeos, Design Responsivo/Mobile First.

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Ferramentas diversas se integram ao WordPress ou facilitam esse processo com o desenvolvimento e manutenção de plugins para a plataforma. E eu te explico um pouco de como isso pode ser feito a seguir.

As ferramentas de negócios e comunicação Empresas com presença digital mantêm blogs e sites para operacionalizar seus negócios e se comunicar com seus clientes. Landing pages têm sido utilizadas largamente para estratégia de comunicação e captação de leads. Ferramentas para automação de marketing, chat, lead tracking e inúmeras outras são implementadas para uma melhor análise e desenho do perfil de interesse dos


gestão de conteúdo

usuários. É a implementação de mecanismos para o aumento no impacto das vendas.

Otimização para mecanismos de busca

Todas essas implementações podem ser feitas com o WordPress, seja com uma única instalação do software, uso do modelo de multisite ou instalações separadas.

O Google, em alguns casos, chega a representar 90% da origem de tráfego de sites. Com esse volume é crescente a aplicação de técnicas para otimizar as páginas para serem melhor ranqueadas.

Os recursos estratégicos para sua presença digital

O WordPress, de forma nativa, é amigável aos buscadores. Com a adição de recursos adicionais e específicos para SEO através de plugins, fica imbatível e com grande facilidade de operacionalização. Desde questões básicas à aplicação de técnicas, como o uso de dois títulos para o mesmo conteúdo.

Com a crescente competitividade entre os negócios, a adoção de recursos estratégicos tem sido cada vez mais adotada para o alcance das metas e objetivos de negócio.

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gestão de conteúdo

Social Media

Digital Analytics

Conteúdos, além de serem publicados, precisam ser amplificados. É preciso chegar ao seu público, ganhar a atenção e o esperado click para leitura e visibilidade da sua presença digital.

A mensuração analítica é essencial para a medida do sucesso. O cruzamento de meta informações das publicações como autor, categoria, tags, data de publicação, tamanho do título, tamanho do conteúdo e as dezenas de informações de ferramentas de Analytics, como a do Google, é incrivelmente poderosa.

Há inúmeras formas de compartilhar os conteúdos em seus canais sociais quando publicados. Da mesma forma há como exibir botões sociais para facilitar que os leitores os compartilhem em suas redes. As equipes técnicas das redes sociais e soluções independentes têm disponibilizado plugins WordPress para facilitar sua integração social. Soluções para a implementação de metadado como Open Graph e Twitter Cards. Botões sociais variados, especificidade para o mobile, analytics e postagens automáticas são alguns exemplos.

Vídeos Vivemos a era do live content. Os vídeos são cada vez mais populares e responsáveis por significativo aumento do engajamento da sua audiência.

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O WordPress, de forma nativa, não dispõe de informações analíticas relevantes, mas oferece toda a estrutura necessária para a integração de ferramentas ou o desenvolvimento para medições personalizadas e efetivas.

Mobile A versão 3.8 do WordPress lançada em 12 de dezembro de 2013 introduziu um design moderno e responsivo em todo o seu painel administrativo. Desde então é possível gerenciar projetos em WordPress através dos seus aplicativos oficiais ou no navegador de internet do dispositivo móvel, uma vez que, a tela é amigável e responsiva para com esses dispositivos.

O WordPress faz uso do Embed e embeda os players de diversas plataformas de vídeos como YouTube e Vimeo. A publicação é bem simples bastando apenas colar o URL de exibição do vídeo.

Tudo integrado

Com a URL em questão, os códigos de embed são gerados automaticamente. O editor ainda permite a visualização, bem como, é possível definir uma largura para melhor adequação ao layout em uso.

Quem tem uma presença digital relevante, faz uso de dezenas de ferramentas. Elas precisam se integrar, compartilhar e cruzar dados e, assim, facilitar a análise e geração de insights a partir da leitura de dados.


gestão de conteúdo

O WordPress possui uma API em REST. Com a entrega dos conteúdos em JSON e a possibilidade do consumo dessas informações em aplicações diversas. Exemplos simples como o consumo do conteúdo por aplicativo celular, disponibilização de conteúdos para sites parceiros e possibilidades que se limitam somente a sua imaginação.

Sua presença global Os negócios estão cada vez mais globais. Com a internacionalização das empresas se faz necessário o uso de soluções que nos suporte com esse desafio. Uma presença digital em vários idiomas é desafiante em muitos setores. Experiência do usuário que consome o conteúdo, experiência dos editores que gerenciam os conteúdos em diferentes idiomas e a experiência dos tradutores precisam convergir para algo simples e fácil no dia a dia. O WordPress está disponível em mais de 70 idiomas, inclusive em português do Brasil e Portugal. Todas as funções que possibilitam a extensibilidade da plataforma são internacionalizadas.

Conclusão Sua próxima plataforma digital deverá ser aquela com significativa participação de mercado, isso lhe dará segurança para a tomada de decisão. Assim como o suporte e adequação à Era Mobile First. Você precisa seguir com algo que lhe sustente nas diferentes frentes necessárias para os negócios atuais: sites, blogs, landing pages, e-commerces, hot sites. Eles devem ser facilmente indexáveis pelos mecanismos de busca, assim como se integrarem às plataformas sociais. Sua presença digital precisa ser acessível para os leitores de tela e para os usuários com dificuldades motoras. Isso é ser respeitoso com sua audiência, aumentar o seu alcance e gerar mais credibilidade para sua marca. Sua próxima plataforma precisa ser aberta, para você não ter amarras. Ter um grande ecossistema de empresas envolvidas, profissionais, recursos adicionais, frequentes lançamentos, personalizável, ser simples de ser utilizada e integração. Tudo isso garantirá uma maior eficácia em sua presença digital. Lembre-se disso!

Essa flexibilidade permite aos desenvolvedores programarem de forma estruturada, universal e acessível por ferramentas que tradutores utilizam para a extração dos dados a serem traduzidos.

Leandro Vieira

Fundador e CEO da Apiki WordPress 53



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branding

Por Daniel GalvĂŁo

NĂŁo venda apenas um produto, venda uma ideia

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branding

Talvez você já tenha ouvido a frase: “Você pode matar um homem, mas não pode matar uma ideia”. Dita por Medgar Evers, ativista afro-americano do Movimento de Direitos Civis do estado do Mississippi (EUA). Trata-se de uma frase comum na boca de heróis da cultura pop, contendo geralmente algumas variações. Isso porque realmente as ideias ultrapassam o que é material. Sobretudo com o avanço das tecnologias digitais, é cada vez mais notório que o que une as pessoas são as ideias. Muitos podem gostar de um produto, como por exemplo, a Coca-Cola. Mas a ideia que se tem sobre a Coca-Cola une muito mais pessoas. Existem colecionadores de placas, peças de propaganda, garrafas, objetos de todos os tipos ligados à marca. Essas pessoas não colecionam isso por conta do sabor da bebida e sim por toda a ideia que se tem ao redor da marca. Isso porque, já há muitos anos, a gigante dos refrigerantes deixou de vender uma bebida e passou a vender um estilo de vida, ou então, conceitos e ideias. “Abra a felicidade”, chegou a ser um de seus slogans. A associação da marca com um conceito abstrato a torna tão poderosa, que mesmo com constantes avisos de qualquer mal causado pelo consumo excessivo da bebida, não impede milhares de pessoas de tomarem litros dela diariamente. No cenário das redes sociais e das conexões 24/7 que vivenciamos hoje em dia, isso se torna ainda mais presente. A imagem que se tem sobre algo vale muito mais do que o algo em si, inclusive financeiramente. O desgaste da imagem causa mais prejuízos do que um produto defeituoso, e essa lógica se mantém na hora de vender esse produto ao público. Seja qual for o produto ou serviço que sua empresa vende, você não o vende mais pelo produto, o vende pelo efeito que ele tem na vida das pessoas que o compram. Um excelente exemplo é o de sistemas de segurança. Não se vende câmeras. As pessoas não querem saber da definição, da alta tecnologia, elas querem se sentir seguras. Por

isso, a empresa vende “segurança”. A venda está atrelada ao que aquele produto ou serviço faz o consumidor sentir. Se vende, realmente, uma ideia. É por isso que o branding, que é todo o conceito ligado à marca, é um dos focos principais de qualquer empresa hoje em dia. Tecnologia para criar um produto de qualidade é quase certa. A garantia de um bom produto é quase certa. Mas ter uma marca que dialogue com seu cliente e passe a ele as ideias certas, isso sim, é um ponto de atenção que, muitas vezes, as empresas deixam passar. Pode ser um conceito complicado de colocar em prática, porque essa é uma questão de entendimento do pensamento do consumidor, e trabalhar com algo intangível não é fácil. Essa dificuldade é muito evidente em empresas mais antigas, cujo mindset era a criação de um produto que era garantido e forte por si só, não pelos conceitos que ele trazia consigo. O ponto é que os profissionais de marketing se deram conta que as pessoas se ligam e se relacionam de verdade é com as marcas, com o que elas representam e é isso que deve ser alimentado. A marca, hoje em dia, é mais do que costumava ser, ela é uma persona viva de quem a empresa é, algo que, embora intangível, é o que dialoga e ‘convive’ com seus consumidores. Não venda apenas o seu produto, venda sua empresa, venda quem ela é e, principalmente, a ideia por trás de tudo. É nesse ponto que o marketing, sobretudo o digital, mais ganha destaque, atuando como mecanismo de relação entre consumidor e marca, gerando pontos de reforço, criando conexões, nutrindo relacionamentos. É através dessa visão que é possível existir nesse turbilhão de ofertas e buscas que é o mercado atual.

Daniel Galvão

CWO na CRP Mango

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TRANSFORMAÇÃO DIGITAL

Por Ricardo Feldman

Marketing Inteligente ou Marketing Artificial?

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transformação digital

Tenho acompanhado de perto as discussões sobre as mudanças que a Inteligência Artificial (IA) trará para o Marketing. Fico maravilhado com as infinitas possibilidades que irão se abrir conforme o uso dessas tecnologias se tornarem comum para a maioria da população. Interações que antes eram feitas por balconistas, call centers, atendentes de lojas, caixas de supermercados, etc, passarão a ser realizadas por máquinas, monitoradas integralmente e com todo o histórico do que foi “conversado” com essas máquinas.

Além desse ponto, temos também as diversas buscas que antes eram repartidas entre buscadores versus familiares/ amigos, através de consultas por telefone ou messengers, e cada vez mais serão substituídas por buscas nos seus Personal Assistents, como Siri, Alexa da Amazon Echo, Google Home...entre outros. E, com isso, um super arquivo completo com todas suas preferências e tendências. Junte a Inteligência Artificial para análises de dados e o Machine Learning aliado a muitas análises e estudos feitos por marqueteiros e pronto, está aí uma nova receita que irá mudar a experiência de marketing atual. Trabalho atualmente com tracking para Apps, e vejo que nosso próximo passo natural será o tracking de Personal Assistants. Obviamente que ainda tem muita lei e preocupações com quebra de privacidade que precisam ser definidas. Mas vamos dizer que tudo isso já tenha sido resolvido, e que as empresas poderão

trackear tudo, desde que não seja identificado o indivíduo. Da mesma maneira como funciona hoje em dia com Cookies e ou Mobile Advertising IDs. Fiquei pensando em alguns exemplos de como essas novas tecnologias irão impactar nosso dia a dia:

RAMO DA SAÚDE: No ramo da saúde consigo pensar em dezenas de possibilidades: ● Se um Personal Assistant escutar você tossir ou espirrar por mais de X vezes ao dia, ele pode oferecer uma publicidade patrocinada de alguma empresa de saúde; ● Sempre tem o lado negativo da IA também, onde a máquina irá perceber se um indivíduo está fazendo diversas pesquisas para uma determinada doença e com isso diminuir o “ranking” desse usuário para contratações de planos de saúde, segu61


transformação digital

ros de vida, etc; ● Empresas farmacêuticas ou de cosméticos (e até mesmo de moda) poderão fazer publicidade para pessoas que utilizam ferramentas como o novo Echo Look, da Amazon. Um recurso que une Foto/Vídeo a uma Inteligência Artificial que ajuda você a escolher sua roupa e, com isso, você acaba expondo também o seu rosto, e a sua saúde para a câmera.

RAMO DE TRANSPORTES ● Empresas de transportes, seja de aluguel de carros, de motorista particular ou táxis, poderão facilmente prever se um usuário está prestes a se deslocar, e poderão até mesmo ‘entender’ se o usuário irá precisar de um carro, uma bicicleta, ou um motorista; ● Obviamente, tem também o grande sonho de consumo de todos, os self-driven cars, que poderão nos guiar para um restaurante sugerido através de um comando como: “me leve para um restaurante japonês a menos de 2 km.” E o carro, poderá levar o passageiro para um restaurante patrocinado.

● Independentemente dessa disputa, a Inteligência Artificial com certeza trará benefícios, principalmente para os comércios mais tradicionais como feiras-livres (com venda de frutas, verduras e legumes) e também para os supermercados. Mesmo com toda tecnologia disponível, ainda é uma minoria de pessoas que fazem essas compras online. Grande parte da população ainda continua a fazer compras da mesma maneira que a humanidade fazia há milhares de anos. E, com a IA e também com a realidade aumentada, isso deve mudar bastante. As possibilidades são tantas que achei melhor nem listar apenas um ou dois exemplos, mas sim deixar uma pergunta no ar: você iria para um supermercado, mesmo se o supermercado pudesse aparecer integralmente na sua sala de estar? Com exatamente a mesma experiência, claro. A única certeza de tudo isso é que empresas que cada vez mais entenderem o que o usuário quer, às vezes até antes mesmo dele pedir, irão ganhar muita vantagem competitiva. E, para isso, a única solução é coletar e analisar os dados disponíveis digitalmente, o que só tende a aumentar e crescer com a introdução da Inteligência Artificial no mercado.

RAMO DO VAREJO: ● No varejo há sempre muita especulação e polêmica em relação ao possível desaparecimento das lojas físicas por conta do crescimento das lojas virtuais, os e-commerces;

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Ricardo Feldman

Diretor de vendas da Adjust


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TECNOLOGIA

Por Henrique Gasparino

É possível um atendimento humanizado via chatbot?

É cada vez mais comum que um usuário entre em um determinado site voltado a notícias, entretenimento ou compras e receba uma mensagem para ter suas dúvidas sanadas e possíveis problemas resolvidos. Em boa parte dos casos, esse atendimento é feito por um robô, e a tendência é que essa prática cresça ainda mais nos próximos anos. De acordo com a consultoria Gartner, a estimativa é que até o ano 2020 aproximadamente 85% dos serviços para o atendimento ao cliente sejam virtuais. O primeiro impacto sentido pelas empre65

sas que oferecem esse serviço ao usuário é a diminuição brusca de solicitações recebidas pelos operadores, que podem se concentrar apenas nas dificuldades mais complexas, que exigem mais interpretação do real problema enfrentado pelo usuário.

Chatbots: eficiência x limitações Atualmente, a solução mais conhecida são os chatbots. Eles são, basicamente, softwares que operam dentro de apps de


tecnologia

mensagens para a entrega de serviços, se relacionam com clientes com respostas em tempo real e representam empresas de maneira automatizada e assertiva - partindo do princípio que o software funciona adequadamente, com respostas elaboradas previamente por uma equipe de conteúdo, a partir de um estudo que determina quais serão as linhas que o robô conseguirá responder e como ele o fará. A solução funciona bem para casos nos quais o cliente precisa da confirmação de algum dado como a segunda via de alguma conta, passagem, ticket ou mesmo se ele necessitar alterar dia, horário e lugar de um voo ou hotel, por exemplo. Para situações em que é preciso um pouco mais de tato e interpretação, o chatbot pode encaminhá-lo para um atendente, terminando o atendimento automático naquele ponto.

Chatbot x Assistente Virtual A grande discussão a respeito do chatbot é até onde ele realmente é útil ao cliente e a partir de qual momento o software pode até irritá-lo, uma vez que, o consumidor passa algum tempo conversando com o robô e pode não ter seu problema resolvido. É nesse cenário que aparece o assistente virtual inteligente. O software consegue aprender rapidamente a partir de conversas de clientes com atendentes, abrangendo sua capacidade de orientação e resolução de problemas. O sistema oferece uma linguagem natural mais humanizada, personalizando o atendimento e extraindo mais dados em menos tempo para que o

atendimento seja assertivo e útil ao usuário. O assistente virtual também é capaz de perceber erros ortográficos do cliente e ainda trazer a resposta correta. Sua principal vantagem em relação ao chatbot comum é que, enquanto este se limita a responder algumas perguntas, o assistente virtual consegue responder às mesmas questões e ainda oferecer serviços e produtos com o mesmo campo semântico da dúvida do cliente ou de acordo com o gosto de tal cliente, otimizando sua solução e, até mesmo, conseguindo uma nova venda de maneira prática, rápida e efetiva.

A humanização da marca feita via robôs A partir dessas informações, percebe-se que o atendimento automatizado pode ser humanizado, desde que exista tecnologia suficiente para isso e pessoas capazes de criar mensagens com a linguagem adequada, amparadas por uma estratégia sólida de linhas de respostas, sendo assertivas sem deixar de ser personalizadas. Então, depois de procurar uma consultora digital, ver qual estratégia se adequa melhor à empresa e estar certo de que tem a tecnologia suficiente (ou pode pagar por ela), a implementação de um atendimento automatizado pode - e vai - ser muito útil, gerando boa experiência ao usuário e mais autoridade à marca.

Henrique Gasparino

Coordenador de Conteúdo da Agência Linka

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Automação de Marketing

Por Anna Halasz

Machine Learning aplicado ao marketing digital 68


automação de marketing

No dia a dia do marketing digital nos deparamos com várias decisões a serem tomadas e, cada vez mais, podemos utilizar dados e informações dos sistemas das empresas para embasá-las e torná-las mais assertivas. Com a missão de tornar a experiência do cliente ainda melhor, mais personalizada e engajada, podemos contar com a aplicação do Machine Learning. Para entendermos melhor algumas aplicabilidades do Machine Learning ao marketing digital e seus benefícios, precisamos antes saber qual é o significado do termo. Machine Learning é uma forma de inteligência artificial que atribui aos computadores a capacidade de aprender coisas que não foram inseridas, a princípio, no seu código. Ou seja, é o desenvolvimento de aplicações que as máquinas aprendem sozinhas, a partir da entrada de dados, conseguindo tomar decisões pautadas nos padrões observados. Certamente hoje você trabalha ou já foi impactado por ferramentas que utilizam o Machine Learning. Um exemplo é quando oferecemos um anúncio para o usuário e especificamos para a ferramenta que ela considere que a compra é uma conversão. Com o tempo, ela vai aprendendo quais perfis de usuários são os mais inclinados a comprar, procurando atingi-los com seus anúncios. Isso só é possível com a aplicação de algoritmos que conseguem mapear o perfil do usuário que converte e fazer um match desse perfil com a base de usuários disponível. Pensando em aplicações fora da compra de mídia, uma das possibilidades para sua utilização é a inserção de dados históricos de compras do cliente, para que os algoritmos de Machine Learning encontrem padrões de consumo e criem modelos preditivos, que poderão apontar os próximos produtos a serem consumidos. Com essa informação, é possível personalizar mensagens aos consumidores, como descontos

nos produtos apontados nas predições e aproximar esse cliente de uma nova compra. Outra aplicação para o digital é utilizar um algoritmo que personalize o conteúdo de um site de acordo com o perfil do usuário, ou seja, por meio da coleta e análise de dados, a ferramenta entende os padrões de navegação e as necessidades do usuário e personaliza a comunicação para oferecer o conteúdo que melhor satisfaça essas necessidades, sempre coletando dados e aprimorando esse entendimento. Indo além do marketing digital, temos um case conhecido do IBM® Watson com um banco. O projeto utilizou o computador para atender as ligações dos clientes da instituição financeira. Inicialmente ele auxiliaria os atendentes no aprimoramento do relacionamento com os clientes, tendo como objetivo final fazer o atendimento de dúvidas e reclamações diretamente. Outro exemplo de aprendizado de máquina é a inteligência artificial responsável pelo Google Tradutor que criou sua própria língua. A existência dessa língua foi detectada em um teste de tradução quando a ferramenta traduziu do japonês para o coreano sem passar antes para inglês, como havia sido treinado. Os desenvolvedores atribuíram o feito à existência de uma interlíngua que permite ao sistema fazer uma tradução que não foi pré-configurada. Com o conceito de Machine Learning mais claro e a ciência de algumas de suas aplicações, é hora de olhar para as decisões a serem tomadas e pensar em como podemos utilizar essa poderosa ferramenta no dia a dia, para torná-las mais assertivas, melhorando a experiência dos consumidores.

Anna Halasz

Diretora de operações da A²BI

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INOVAÇÃO

Por Alessandro Lima

É preciso mais do que olhos para enxergar a inovação

A última década proporcionou aos profissionais de Marketing uma miríade de inovações não vistas nos últimos 50 anos. Das redes sociais, passando pelo novo poder do consumidor e a evolução do software na nuvem, novos negócios e profissões surgiram e desapareceram impulsionados pela evolução tecnológica. O ritmo frenético lembra outras épocas e outras indústrias, como o cinema. Quando os irmãos Auguste e Louis Lumière apresentaram o cinematógrafo em Paris, em 1895, eles escolheram a platéia de um

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evento que discutia a evolução da indústria da fotografia como palco para a primeira demonstração pública da sua patente. A invenção foi apresentada junto a estudos de policromia na fotografia (fotos coloridas). Porém, observou-se que imagens em preto-e-branco e em movimento cativaram mais a audiência do que as fotos coloridas. O que hoje chamamos de cinema era uma evolução da fotografia. Os primeiros filmes também não possuíam uma linguagem de cinema. Não havia o gênero ficcional. Os irmãos Lumière


INOVAÇÃO

apostaram nos documentários. Não havia cortes ou planos fechados, geralmente os atores eram fotografados de corpo inteiro, lembrando mais o teatro. Nada de planos americanos, câmera-personagens e todas as inovações da cinematografia atual. A história se repetiu 100 anos depois, em 1995, com as primeiras páginas na World Wide Web. Portais como o UOL, por exemplo, exibiam orgulhosamente em sua “home page” um banner com publicidade que mais parecia um outdoor ou um anúncio impresso. Em muitos casos, o próprio banner era a mesma peça feita para o impresso. O que percebemos com as duas histórias, separadas por um século, é que a inovação técnica não traz a reboque a inovação conceitual ou a mudança estratégica necessária. A inovação acontece em pequenos passos. E é preciso muito mais que olhos para enxergar a inovação. É preciso se despir de conceitos e preconceitos que nos aprisionam em modelos existentes e ultrapassados de negócios. Às vezes é preciso, como dizem os profissionais de marketing: pensar fora da caixa. Eu diria: é preciso tocar fogo na caixa para inovar de verdade.

tipo de relatório cruzando diferentes tipos de dados como a bio (como o usuário se descreve), localização e o volume de buzz de um termo, por exemplo, além de uma dezena de outros dados. A combinação destes cruzamentos nos permite criar centenas de relatórios diferentes e responder questões como: “o que as advogadas que são flamenguistas mais comentam nas páginas de noticiosos do Facebook?”, sem usar o Excel. Assim que lançamos o primeiro protótipo sentimos que muita gente não entendeu a proposta, preferindo soluções antigas de monitoramento, onde os relatórios são fixos, sempre os mesmos e toda a informação é trabalhada via Excel. Apenas quatro anos e 100 clientes depois, é que a proposta do Buzzmonitor está finalmente sendo compreendida. Pensar a inovação exige muito mais do que olhos para acompanhar o que a tecnologia traz de novo e adaptar seu modelo velho de negócios. Pensar a inovação exige destruir o que já existe para criar o novo sem medo. Algo que envolve risco e que a maioria dos profissionais têm medo de fazer.

Hoje vemos a história repetida: o lançamento da API para desenvolvimento de Bots para o Facebook fez surgirem os primeiros assistentes pessoais para a plataforma. O que fizeram as agências? Criaram bots-campanhas. Eles surgem, falam com o consumidor e desaparecem pouco tempo depois, assim como um anúncio. A inovação e a verdadeira disrupção exige alguma coragem. Quando criamos a plataforma Buzzmonitor em 2013 queríamos um software que permitisse criar todo o

Alessandro Lima

Co-fundador das empresas Buzzmonitor, E.life e SA365 71



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OFERECIMENTO Hoje o Bing significa muito mais do que um mecanismo de busca numa página da internet. Com mais de 18 milhões de usuários únicos no Brasil, o Bing é responsável por um total de mais de 11 bilhões de buscas mensais em todo o mundo e é a inteligência por trás de experiências no dia-a-dia das pessoas em produtos da Microsoft, como Windows 10, Office e Xbox, além de parceiros como Apple e Amazon. www.bingads.com/br/advertise

Fundado em 2004, o Facebook tem a missão de dar às pessoas o poder de compartilhar e tornar o mundo mais aberto e conectado. As pessoas usam o Facebook para manter contato com amigos e familiares, para descobrir o que está acontecendo no mundo e para compartilhar e expressar o que importa para eles. www.facebook.com

Seja encontrado por clientes no exato momento em que eles pesquisarem no Google pelo que você oferece. Além disso, pague somente quando eles clicarem para visitar seu site ou ligarem para sua empresa. O Google AdWords permite que você mesmo gerencie suas campanhas - ou você também pode ligar para receber assistência gratuita. www.google.com.br/adwords | 0800 727 0278

O Mercado Livre, empresa de tecnologia líder na América Latina, oferece soluções para que pessoas e empresas possam comprar, vender, pagar, anunciar e enviar produtos e serviços pela internet. Para oferecer a melhor experiência de compra online e facilitar as demandas do e-commerce, o Mercado Livre conta com sete áreas de negócios: MercadoLivre.com, Mercado Livre Publicidade, Mercado Pago, Mercado Livre Classificados, Mercado Shops, Mercado Envios e KPL. publicidade.mercadolivre.com.br | publicidade@mercadolivre.com (11) 2543 5400

O Twitter é uma plataforma aberta que permite o compartilhamento de conteúdo em tempo real entre seus 300 milhões de usuários em todo o mundo. Por meio de dispositivo móvel ou computador, qualquer pessoa pode se conectar ao Twitter e descobrir o que está acontecendo ao seu redor em texto, fotos e vídeos. Pessoas, instituições, entidades, governos, celebridades, imprensa e marcas estão no Twitter. www.twitter.com | ads.br@twitter.com | ( 11) 3033 2900 76


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MANTENEDORES Desenvolvedora de sistemas para interfaces conversacionais (chatbots e voz) voltadas para as áreas de atendimento, captação de leads, entretenimento e e-learning. contato@2bots.com.br | (11) 97618 6799

A²Business Intelligence é uma empresa especializada em Gestão de Dados, BI e Digital Analytics, que visa ser um parceiro no planejamento, cruzamento, treinamento e análise dos dados com o objetivo de aumentar o conhecimento e o controle da empresa e, consequentemente, aumentar a eficiência dos recursos utilizados. Acesse o nosso site ou agende um bate papo e conheça melhor nossas soluções. www.a2bi.com.br | contato@a2bi.com.br | (11) 5081 6831

Nomeada pela AdAge como a maior agência digital do mundo e pela Forrester Research como a agência líder em “Digital Experience”, a Accenture Interactive é uma agência 100% focada na experiência do consumidor e conta com 300 dos melhores profissionais do Brasil nas seguintes áreas: Consultoria, Analytics, Performance, Criação & Tecnologia. www.accenture.com | (11) 5188 3000

Adjust é uma empresa de mensuração mobile que provê Analytics de alta qualidade e soluções de mensuração para marqueteiros que lidam com aplicativos em todo o mundo. Com a Adjust, marqueteiros que trabalham com apps podem analisar a aquisição do usuário, ROI de marketing, tempo de vida dos usuários e muito mais. Fundada em Berlin, em 2012, a Adjus possui escritórios globais nos Estados Unidos, Europa, Ásia e América do Sul. adjust.com | ricardo@adjust.com

Somos uma agência digital apaixonada por dados e, acima de tudo, louca por pessoas. Agimos em cada etapa da jornada do consumidor e não temos medo de inovar para buscar resultados. Tem dúvidas? Nos desafie! Marketing de Performance, Mídia Programática, SEO, SEM, Marketing de Conteúdo, Inbound Marketing, Social Media, Digital Analytics e Criação. www.agencialinka.com.br | contato@agencialinka.com.br | (11) 3486 5157

Uma solução completa de E-mail Marketing e SMS, que permite a comunicação relevante com seu público-alvo em múltiplos canais, independentemente do tamanho do seu negócio. Auxiliamos mais de duas mil empresas em todo Brasil e no mundo a aumentarem seus resultados e o relacionamento com seus clientes. www.akna.com | comercial@akna.com.br | (11) 3284 8474

A All iN é referência em marketing de relacionamento digital e líder em criação de campanhas cross-channel e marketing cloud. Por dois anos consecutivos, foi eleita a melhor ferramenta de Marketing Digital pela ABComm. Utilizada pelos maiores e-commerces do país, oferece recursos de E-mail, Mobile e Social, transformando campanhas de marketing em uma experiência única. allin.com.br | comercial@allin.com.br | (11) 3544 0499

Apiki é a parceira estratégica de desenvolvimento para sua agência. O seu time de criação com liberdade e autonomia para fazer o que sabe de melhor e a qualidade somada à agilidade de nossos especialistas para tornar o seu projeto real através dessa plataforma poderosa, o WordPress. Desenvolva conosco. Apiki.com | atendimento@apiki.com | (33) 3278 1002

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A Awin, rede global de afiliados, conecta consumidores com marcas em mais de 180 países ao redor do mundo. A marca vem da união das duas redes Affiliate Window e Zanox, e opera em diversas indústrias. Atualmente possui uma base de 100.000 afiliados ativos www.awin.com/br | brasil-novosnegocios@awin.com | (11) 3142-3400

Buscapé é a empresa líder global em comparação de preços. Sua missão é dar mais poder aos consumidores, garantindo os melhores preços nas melhores lojas do e-commerce brasileiro e prezando pela compra econômica e segura. www.buscape.com.br | comercial@buscapecompany.com | (11) 3848 8700

O Buzzmonitor é mais que uma ferramenta, é uma solução inovadora que envolve consultoria, diagnóstico e tecnologia para ajudá-lo na gestão de negócios em social media. Nossa solução abrange: Monitoramento, SAC 2.0, Social Analytics, Identificação de Influenciadores, Social News e Social Ads. www.buzzmonitor.com.br | (11) 2339 4928

Empresa global especialista em soluções digitais, que alia domínio tecnológico e metodologias Lean para conduzir líderes de mercado na transformação digital de seus negócios. Fundada em 1995, tem sede em Campinas e escritórios em locais estratégicos pelo globo. Nomeada parceira estratégica do Google, “Cool Vendor” pelo Gartner e recentemente venceu o MobileX Award com um case para a Coca-Cola. www.ciandt.com | mktg@ciandt.com | (19) 2102 4500

A Contentools oferece uma Plataforma de Marketing de Conteúdo, sistema completo para a gestão da produção de conteúdo para times de marketing e agências. A plataforma concentra toda a produção em uma só ferramenta, incluindo gestão de time, estratégia e fluxos de trabalho considerando uma equipe multidisciplinar, além de proporcionar publicação automática em diferentes mídias. contentools.com.br | contato@contentools.com.br | (48) 3204 9153

A CRP Mango é uma agência digital resultado da união entre as agências CRP UP, referência em tecnologia digital, e Mango Digital, especialista em mídia e performance. Contamos com uma equipe de profissionais especializada em cada área do marketing digital. Buscamos sempre o melhor resultado, seja através de novas mídias e plataformas, seja com a implementação de novas tecnologias. Entregamos soluções! www.crpmango.com.br | faleconosco@crpmango.com.br | (11) 3424 3250 | (11) 99551 2106

Com 17 anos de mercado, a Dinamize atende mais de 18.000 marcas no Brasil com 10 operações, sendo sete próprias e três franquias, uma nos Estados Unidos e uma em Portugal. São mais de 1.000 canais autorizados e 60 colaboradores. Líder absoluta em e-mail marketing (Mail2Easy Pro), possui um dos softwares de social media mais relevantes do país (Livebuzz). Os principais diferenciais estão na qualidade da tecnologia empregada nos softwares e no atendimento personalizado através de gerentes de contas, franquias e canais em cada região do Brasil. dinamize.com | comercial@dinamize.com | (11) 4007 1251

A DT+Seekr é o resultado da fusão entre Direct Talk e Seekr. Juntas, oferecem ao mercado a maior e mais completa plataforma de relacionamento com o consumidor do Brasil. A companhia oferece soluções para monitorar, atender, relacionar e tomar decisões em tempo real. dt.seekr.com.br | contato@seekr.com.br | (11) 3614 8191

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A Gamned! é especialista em mídia programática. Possui atuação multicanal (display, mobile, vídeo, native ads, social media), tecnologia própria para personalização de anúncios, permitindo que as marcas interajam com os usuários utilizando mensagens mais eficientes e impactantes, modelo flexível e transparente, no qual o anunciante acompanha todos os custos e estratégias adotados na campanha. Segmento: Gestão de Mídia, Mídia Programática, Personalização de Anúncios. www.gamned.com/pt-br | brazil@gamned.com | (11) 3938 4382 | (11) 97649 1500

A GhFly está entre as principais agências digitais de performance do Brasil. Trabalhamos para entregar resultados consistentes e gerar aumento nas vendas e na lucratividade de nossos clientes. Possuímos uma metodologia própria de trabalho, desenvolvida com indicadores internos de desempenho e metas semanais, fazendo com que nosso atendimento e entregas sejam personalizados. www.ghfly.com | contato@ghfly.com | (11) 3014 0577 | (41) 3206 5102

A GTC™ oferece a capacidade para que as empresas possam promover verdadeiras revoluções em seus negócios e suas relações com os consumidores, através de experiências para a vida. Somos focados em estratégias integradas de comunicação. Oferecemos soluções voltadas para Mídia de Performance, BI, Social Media, Inbound Marketing, User Experience, Design, Prototipagem e soluções em TI. www.gtc.ag | (11) 3637 5082

A HostGator está com você o tempo todo! Da escolha do domínio até a realização do sonho de colocar seu site no ar. Vamos além da hospedagem do seu site, oferecendo tudo para garantir sua presença online. Já somamos mais de nove milhões de domínios hospedados e estamos prontos para receber você também. www.hostgator.com.br

A IgnitionOne é líder global em soluções de marketing digital. Sua plataforma integrada permite a centralização e organização dos dados dos usuários da internet, entregando às marcas e agências a possibilidade de campanhas cross-channel muito mais eficazes. No Brasil, a IgnitionOne atua desde 2012 sob a direção do executivo Edmardo Galli, um dos pioneiros da internet no Brasil. Segmento da empresa: Marketing Digital www.ignitionone.com.br | info@ignitionone.com | (11) 3588 4005

Tecnologia para Marketing e Performance. A lnfobip opera uma das maiores plataformas próprias de mensageria e comunicação do mundo, projetada para conectar operadoras de redes móveis e empresas. Nossos escritórios em seis continentes e nossas parcerias estratégicas com os maiores grupos de Telecom garantem integração e entregas perfeitas. www.infobip.com/pt | (11) 3900 1300

O Grupo Kwanko é uma multinacional francesa presente em 18 países que atua no Brasil desde 2010. Sua missão é captar novos clientes mobile e desktop para anunciantes do mundo todo. Com tecnologias e mídias inovadoras, aceleramos os negócios e trazemos ROI. A Kwanko trabalha baseada no Performance Marketing, ou seja, os anunciantes só pagam pelos resultados. Quer saber mais? Contate-nos! br.kwanko.com | info.br@kwanko.com | (11) 2362 5041

O Leadlovers é uma empresa de tecnologia, responsável pela plataforma de automação de marketing digital de mesmo nome. O Leadlovers está há pouco mais de dois anos no mercado e tem como objetivo facilitar a vida de empreendedores e anunciantes com a plataforma que oferece os recursos necessários para montar uma estratégia de marketing digital. leadlovers.com | marketing@leadlovers.com

Procurando profissionais que realmente saibam como conectar a sua empresa ao seu público-alvo de um modo efetivo? Pois essa é a nossa especialidade! Atuando com marketing digital integrado para pequenas e médias empresas, a LinkBrand é uma agência e consultoria que desenvolve projetos personalizados voltados para a potencialização dos mais diferentes negócios, independentemente do seu segmento. www.linkbrand.com.br | contato@linkbrand.com.br | (11) 5087 8969

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O LinkedIn é a maior rede social profissional do mundo. A rede conecta os profissionais ao redor do mundo para que eles sejam mais produtivos e bem-sucedidos e transforma a maneira com que as empresas contratam, negociam e vendem com soluções de talentos, marketing e vendas. O LinkedIn possui mais de 467 milhões de usuários no mundo, sendo 27 milhões no Brasil. business.linkedin.com/pt-br/marketing-solutions

A Locaweb surgiu em 1998, fruto da paixão pela tecnologia e do impulso empreendedor de seus fundadores. Com a sabedoria que só quem é a página inicial da internet no Brasil pode ter, ela acredita que todos podem se desenvolver. Por isso, oferece um portfólio completo de serviços de internet, atendimento especializado e muito conteúdo. Porque, na Locaweb, desenvolver vai muito além da tecnologia. www.locaweb.com.br | institucional@locaweb.com.br | inbox.vendasonline@locaweb.com 0800 770 2235 | (11) 3544 0480

A Lomadee conecta influenciadores digitais a grandes marcas através de uma plataforma colaborativa, pois acredita em um mercado de publicidade online descentralizado, no qual as pessoas têm a oportunidade de transformar a maneira como vivem, enquanto disseminam conteúdo, trazendo relevância para marcas. lomadee.com | marketinglomadee@buscapecompany.com | (11) 3848 8700

Soluções integradas sob medida que garantem entrega efetiva de resultados de alta performance. www.mediaresponse.com | comunicado.br@corp.mediaresponse.com | (11) 3178 2500

O PWC Digital Experience Center atende todos os setores construindo uma ponte entre os mundos físico e virtual. Nosso objetivo é criar uma jornada que olhe para as mudanças no mundo, observando, aprendendo e colaborando. Tudo para entregar a experiência que vai transformar a vida das pessoas e impulsionar a transformação dos negócios de nossos clientes. www.pwc.com.br/digital | (11) 3674 2620

O RD Station é a plataforma de automação de Marketing da Resultados Digitais. Com todas as funcionalidades necessárias para automatizar sua estratégia de Marketing Digital, ela possibilita à empresa atrair visitantes ao site, transformá-los em oportunidades de negócio e nutri-los até o fechamento da venda, monitorando de onde vem o retorno sobre cada centavo investido. www.rdstation.com.br

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Somos uma agência de marketing digital que utiliza o Google e redes sociais como o Facebook e LinkedIn para gerar negócios para nossos clientes. Nascemos em 2007, época em que poucas agências ofereciam e poucas empresas se utilizavam de estratégias elaboradas de marketing para Google, e nos consolidamos rapidamente como uma das principais agências do setor. www.seomarketing.com.br | contato@seomarketing.com.br | (11) 5681 1888

Com a Trakto você tem tudo que precisa para criar sua presença digital em um único lugar. Economize tempo e crie artes para Redes Sociais, eBooks, Apresentações e Propostas Comerciais. Tudo feito na nuvem. Seus documentos ficarão disponíveis para download a qualquer momento, de qualquer lugar. São dezenas de templates novos todo mês. Cadastre-se agora mesmo, é grátis! www.trakto.io | contato@trakto.io | (82) 3432 4061

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Líder mundial em tecnologia e especialista em alta performance. Nossos poderosos softwares coletam bilhões de dados diariamente e os segmentam em tempo real, tornando as nossas ferramentas de display mais precisas. Com a Midia Programática e on-site, oferecemos soluções completas que ajudam sites a adquirir, engajar e converter clientes. Conheça nossos serviços! www.veinteractive.com/br | info.br@ve.com | (11) 2050-6500

Transformar qualquer conteúdo em vídeo requer responsabilidade, profissionalismo e muito amor. Produtora especializada em vídeos para web, transmissões ao vivo, motion, video email, vídeos virais, institucionais, ensino a distância, video-commerce e muito mais. A Video Click trabalha para grandes marcas na internet gerando conteúdo relevante e de qualidade. www.videoclick.com.br | kadu@videoclick.com.br | (12) 3653 6426

Agência digital que oferece uma solução full service com foco em Performance. Nossos serviços são planejados e executados com base em métricas, atuando na geração de resultado com Links Patrocinados, Mídia de Performance, Comparadores de Preços, SEO, E-Mail Marketing, Mídias Sociais e no aumento da conversão de sites através de Testes, Eye-Tracking e UX. Não busque um fornecedor. Busque um parceiro! www.vitrio.com.br | comercial@vitrio.com.br | (11) 4106 3925

Desde 1999, a VTEX se destaca por ter em seu DNA o comprometimento com o aumento da lucratividade de seus clientes. Pioneira no Brasil em comercializar software como serviço (SaaS) e com presença em 14 países e mais de 1.600 clientes, a empresa tem em seu portfólio marcas como Ambev, Electrolux, O Boticário, Brastemp, Sony, Alpargatas, entre outros. partner.vtex.com | vendas@vtex.com

Wix.com é uma plataforma líder de desenvolvimento web baseada em nuvem com milhões de usuários em todo o mundo. Ficou mais fácil para todo mundo criar uma presença online incrível e profissional. A nossa moderna tecnologia permite que todos possam estar online, com uma presença web profissional, bela e eficiente. Sem limites à sua criatividade, sem programação - total liberdade para se expressar e gerenciar todo o seu negócio online. pt.wix.com

Muito além de uma plataforma, a Xtech Commerce é uma solução completa para criar sua loja virtual. Uma tecnologia robusta com um sistema de gestão intuitivo. A plataforma oferece mais de 100 recursos e uma ferramenta nativa de automação de pós-venda. Com foco no sucesso de nossos clientes, criamos um amplo ecossistema de soluções e serviços com condições diferenciadas para ajudar nosso lojista a montar seu e-commerce de sucesso. www.xtechcommerce.com | contato@xtechcommerce.com.br | 0800 887 0908

O Yahoo é um guia que torna os hábitos diários dos usuários cada vez mais inspiradores e divertidos, criando experiências altamente personalizadas e mantendo-os conectados com o que mais importa, por meio de diversos dispositivos no mundo. O Yahoo, com sede em Sunnyvale (CA), permite aos anunciantes se conectarem com os públicos mais estratégicos para seus negócios. br.yahoo.com

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MEDIA PARTNERS A ABRADi – Associação Brasileira dos Agentes Digitais - é uma entidade independente, sem fins lucrativos, que tem como missão representar os interesses dos agentes digitais brasileiros. A ABRADi trabalha de forma central e também através de suas Entidades Regionais pelo desenvolvimento, normatização, consolidação, aculturamento e profissionalização do mercado de comunicação digital no Brasil. www.abradi.com.br | abradi@abradi.com.br | (11) 2667 5026

A Associação dos Profissionais de Propaganda (APP), fundada em 1937, nasceu com o objetivo de defender os interesses dos profissionais de propaganda. Desde então, construiu uma trajetória marcada por grandes conquistas. Em setembro de 2017, completa 80 anos de atividades que foram e são essenciais para o crescimento do mercado publicitário. appbrasil.org.br | atendimento@appbrasil.org.br | (11) 3813 0188

O CidadeMarketing é um veículo de comunicação interativo que visa produzir, informar, discutir e promover assuntos pertinentes a área de marketing. No site, você ficará conectado com os principais conceitos de renomados profissionais e acadêmicos da área de mercadologia, tornando-se assim uma imprescindível ferramenta para tomada de decisões mercadológicas e uma excelente fonte de estudos para todo o meio acadêmico. appbrasil.org.br | atendimento@appbrasil.org.br | (11) 3813 0188

O Digitais do Marketing é um portal colaborativo onde profissionais de Marketing Digital de todo o Brasil e do exterior se reúnem para aprender, compartilhar seus conhecimentos, discutir ideias e experiências, além de fazer novos contatos profissionais. www.digitaisdomarketing.com.br | contato@digitaisdomarketing.com.br

O E-Commerce Brasil é um projeto com o objetivo único de fomentar o mercado de comércio eletrônico no Brasil. São mais de 100 atividades anuais, entre elas: portal online atualizado diariamente, revista bimestral, congressos técnicos e segmentados, o terceiro maior evento de e-commerce do mundo (Fórum E-Commerce Brasil), treinamentos e conferências, além de participação em pesquisas de mercado, catálogos de lojistas e guias técnicos. www.digitaisdomarketing.com.br | contato@digitaisdomarketing.com.br

A associação EraTransmídia, sediada em São Paulo, reúne voluntários pelo mundo todo apaixonados por transmídia, fenômeno narrativo em multiplataformas de mídia sejam elas tradicionais ou novas mídias em um ambiente colaborativo de pesquisas, discussões e realizações, gerando valor para o mercado e para academia. www.eratransmidia.com

A Fenapro – Federação Nacional das Agências de Propaganda – é uma entidade sindical patronal que nasceu há exatos 35 anos com a missão de representar as agências de propaganda brasileiras em âmbito nacional. Além da representação jurídica, a Fenapro está empenhada em ajudar as agências de propaganda a se capacitar num mercado em constante mudança, principalmente no campo do marketing digital. www.fenapro.org.br

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O IAB integra uma rede internacional de associações, que conta com representações em mais de 43 países. Nossa missão é incentivar, desenvolver e orientar o uso dos meios interativos para comunicação e marketing por meio de eventos, cursos, guias e pesquisas. Contamos com mais de 230 filiados, entre sites, portais, empresas de tecnologia, agências e desenvolvedoras Web, líderes em seu segmento no país. iabbrasil.net | josiane@iabbrasil.org.br | (11) 2533 6108

O iMasters congrega uma comunidade extremamente segmentada e fidelizada de profissionais de TI, desenvolvimento e criatividade digital. Somos uma comunidade aberta de 350 mil profissionais, com publicação diária de conteúdo no Portal e no Fórum. Além dos canais online, o iMasters publica uma Revista impressa trimestral e organiza os maiores eventos para desenvolvedores do Brasil, como o InterCon, PHP Experience, Android Conference e JS Experience. imasters.com.br | faleconosco@imasters.com.br | (11) 3063 5941

O Instituto Mestre GP é uma grande rede que conecta, constrói e dissemina conteúdo e conhecimento sobre Gestão de Projetos para o mercado publicitário. Se comporta como rede, criando juntos caminhos para este universo em expansão, cumprindo um papel importante de transformação da Gestão de Projetos no mercado publicitário. www.mestregp.com.br | contato@mestregp.com.br | (11) 3159 1458

A missão da MMA é acelerar a transformação e a inovação do marketing através dos dispositivos móveis, promovendo o crescimento do negócio com grande, e próximo, engajamento do consumidor. www.mmaglobal.com | graziela.mazzer@mmaglobal.com | (11) 98469 6427

Ferramenta de inteligência estratégica que auxilia pequenas, médias e grandes empresas na tomada de decisões que possam fazer a diferença nas organizações. O Mundo do Marketing oferece informação especializada e aprofundada sobre Marketing através de uma multiplataforma digital e interativa, e de produtos e serviços que possam contribuir para o crescimento do setor. www.mundodomarketing.com.br

A Putz Filmes é uma empresa especializada em solucionar problemas através da criação de vídeos, tornando-os uma prática recorrente e acessível. Buscamos produzir com qualidade e com o compromisso de atender aos objetivos de cada cliente, transmitindo clareza em todas as etapas do processo e proporcionando a melhor experiência em atendimento. www.putzfilmes.com | atendimento@putzfilmes.com | (33) 3021 3577

A Siegel Press é uma agência de comunicação que utiliza o conhecimento e a vivência da equipe para atuar com propriedade na relação entre cliente, mídia e público-alvo. Desenvolve trabalhos de Assessoria de Imprensa, Produção de Conteúdo, Mídias Sociais, Parcerias Estratégicas e Media Training. www.siegelpress.com.br | contato@siegelpress.com.br | (11) 3628 4780 | (11) 3230 1717

O Startupi nasceu em 2008 para construir o ecossistema brasileiro de startups, agregar conhecimentos-chave e inspirar a todos que tem espírito inovador. Ao longo dos anos, o Startupi tem colaborado com as mais diversas iniciativas e programas de fomento do empreendedorismo e inovação no Brasil, além de agregar conhecimentos-chave e inspirar a todos que tem espírito inovador. Em 2015, o Startupi segue agora um novo rumo, integrando-se à BEATS BRASIL, que realiza os eventos DEMO Brasil desde 2013 no País. www.startupi.com.br

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