ex pe di en te
FLÁVIO HORTA Publisher GABRIELA MANZINI Chefe de Redação BIANCA BORGES Jornalista MARIA CARVALHAL Gerente do Digitalks JULIANA RABELO Head de Relacionamento PAULINHO MOREIRA Projeto Gráfico COLABORADORES Akiko Nishimoto, Alexandra Mendonça, Alexandre Martins, Alfredo Soares, Alice Wakai, Almir Araújo Silva, André Ferraz, Bruno Rodrigues, Caio Colagrande, Christi Olson, Cris Camargo, Daniel Barros, Dayana Paro, Departamento de Comunicação Corporativa da Nestlé, Douglas Montalvao, Edgar D’Andrea, Edmardo Galli, Erica Campbell, Fábio Ricotta, Fábio Trindade, Gerson Ribeiro, Isabela Ventura, Jane Graziele da Silva, Leandro Vieira, Lucas Bhering Pereira, Maria Fernanda Vieira, Núbia Mota, Sandra Turchi, Sérgio Alexandre e Yuri Fiaschi. EMPRESAS MANTENEDORAS 2Bots, A² Business Intelligence, Accenture Interactive, Adjust, Agência Linka, Akna, AlliN Marketing Cloud, Apiki, Awin, Bing, Buscapé, Buzzmonitor, CI&T, Contentools, CRP Mango, Dinamize, Facebook, Gamned, GhFly, Google, GTC, Hi Plataform, HostGator, IgnitionOne, Infobip, Kwanko, Leadlovers, LinkBrand, LinkedIn, Locaweb, Lomadee, Media Response, Mercado Livre Publicidade, Oath, PWC, RD Station, SEO Marketing, Trakto, Twitter, Ve, Video Click, Vitrio, Vtex Partner, Wix e Xtech Commerce.
www.digitalks.com.br redacao@digitalks.com.br Twitter: @digitalksmkt Facebook: /digitalksbr Instagram e Snapchat: @digitalksmkt Linkedin: digitalks Receba nossa newsletter semanal. Cadastre-se no Portal: digitalks.com.br Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem a opinião da revista. É proibida a reprodução total ou parcial dos textos, fotos e ilustrações, por qualquer meio, sem prévia autorização dos artistas ou do editor da revista.
EMPRESAS PARCEIRAS ABRADi, APP Brasil, Cidade Marketing, Digitais do Marketing, E-Commerce Brasil, EraTransmidia, Fenapro, IAB Brasil, iMasters, MestreGP, MMA, Mundo do Marketing, Putz Filmes, Siegel Press e Startupi. DIGITALKS Organização Eskenazi Indústria Gráfica Impressão > 1.000 exemplares
/e di to ri al Como dizem as más (ou boas línguas), de agosto a dezembro, é piscar que acabou o ano, não é mesmo? Nossa última edição mal ficou pronta e já estamos aqui, planejando as estratégias de 2018. Para ajudá-los nessa tarefa, a matéria de capa desta última edição do ano traz, não só alguns pontos para ficar de olho, mas reúne visões diferenciadas do mercado, de diversos tipos de negócio, que falam para onde o marketing digital está caminhando e o que considerar para a sua marca. Leitura obrigatória deste exemplar. O último artigo da revista também traz bons insights, bem como o artigo exclusivo dos nossos parceiros do E-Commerce Brasil, que nos contaram um pouco da experiência no setor ao longo de 2017 e o que se espera do Marketing quando o assunto é comércio eletrônico. Recomendo a leitura!
Outros pontos bacanas são: o último texto do ano da coluna Sr. Conteúdo, que fala sobre a Tecnologia do Entretenimento, bem como o bate papo em nossa coluna O Especialista Responde sobre Growth com a galera da Gama Academy, que vem balançando o mercado de startups por aqui. E, como não podia deixar de ser, esta edição ainda vem repleta de dicas sobre temas relevantes para a nossa área, como otimização de taxa de conversão (também pensando nas próximas metas a bater) e vários outros assuntos, tais como influenciadores digitais e desenvolvimento. Espero que aproveitem as dicas e tenham um ótimo planejamento estratégico para 2018! Mas antes de desejar Boas Festas, gostaria de pedir um presente de Natal para a nossa redação: escreva pra gente neste fim de ano e nos diga quais os principais assuntos vocês querem ler por aqui e ver em nossos eventos! O sucesso de uma empresa se pauta pelo sucesso de seus clientes. E essa continua sendo nossa missão por aqui em 2018. :)
Boa leitura e um ótimo final de trimestre, queridos.
Gabriela Manzini Head de Conteúdo
Sumário
22
Como 2018 vai impactar nos negócios digitais
14 #sr. conteúdo
Tecnologia do Entretenimento: Conteúdos & Experiências
06
32 #ESPECIALISTA RESPONDE
growth hacking: três perguntas para Lucas Bhering Pereira
44 #comunicação multicanal
O futuro das estratégias omnichannel
su má rio 08
#planejamento
12
#tecnologia
18
30 34
sumário
36
#digital influencers
40
# comércio online
46
#vendas
48
#search
52
#conteÚDO
54
#tendência
57
Guia de Empresas
Os desafios da gestão em projetos digitais
Como a cibersegurança e a privacidade de dados podem potencializar as possibilidades da Internet das Coisas #negócios
Nova cadeia publicitária: os players (novos e velhos) do mercado digital #estratégia
A jornada do beta eterno #comportamento
Foque em eventos da vida dos consumidores e conheça-os melhor
Influenciadores digitais: entenda quem são, porque ganharam relevância e como usá-los!
O que o e-commerce espera do marketing digital?
Otimização de conversão: impactos do CRO em negócios digitais
Os novos 4Ps do marketing moderno
Os benefícios do WordPress para sua estratégia digital
2018: o poder nas mãos do consumidor!
Quer colaborar com o Digitalks? Envie seu material por e-mail: redacao@digitalks.com.br 07
planejamento
Por Leandro Vieira
Os desafios da gestão em projetos digitais
O meu envolvimento com a comunicação digital não é de hoje. Não mesmo! Desde 2002 tenho me dedicado à algum tipo de projeto web. Seis anos mais tarde, fundei a primeira empresa brasileira focada exclusivamente em WordPress. Essa jornada empreendedora, através de uma produtora web especializada, me permitiu estar em contato com centenas de agências digitais espalhadas pelo Brasil. No ano passado, vivi uma experiência incrível ao visitar 130 delas (em 15 capitais brasileiras) e conhecer de perto seus desafios em gestão de projetos digitais. O conhecimento sobre “desafios” tem seguido adiante e ido ao encontro da realidade de outros continentes, como a Europa e Ásia, uma vez que tenho trabalhado em conjunto com agências de países lá localizados. 08
De uma forma simplificada, classifico as agências em cinco tipos:
1.
“Eugência”, Consultores de Marketing;
2.
Agência pequena, sem equipe de desenvolvimento própria;
3.
Agência pequena, com equipe de desenvolvimento própria;
4.
Agência média/grande, sem equipe de desenvolvimento própria;
5.
Agência média/grande, com equipe de desenvolvimento própria. Cada uma delas tem seus respectivos desafios, mas todas enfrentam uma realidade semelhante ao lidar com os mais variados tipos de projetos.
planejamento
Consultores de marketing ou agências pequenas sem equipe de desenvolvimento própria terceirizam todo o desenvolvimento. Neste cenário, é comum não terem nenhum especialista técnico e contarem com parceiros de confiança. As agências pequenas, com equipe de desenvolvimento, lidam com a terceirização de forma semelhante às médias/ grandes, também com desenvolvedores. Elas buscam parceiros quando estão sobrecarregadas ou quando a demanda foge do conhecimento da equipe interna. Caso isso não aconteça, o time resolve as questões pontuais e sustenta a base de clientes. No entanto, agências maiores (seja com ou sem equipe de desenvolvimento própria) possuem arquitetos de softwares, coordenadores ou diretores de tecnologia.
Os desafios clássicos
Entregar com qualidade, cumprir os prazos e manter uma comunicação fluida são os grandes desafios das agências na condução de projetos digitais. O esforço é o mesmo quando o job é realizado dentro de casa ou com terceiros. Entregar com qualidade exige uma boa revisão do escopo do trabalho recebido. Profissionais ou parceiros qualificados diminuem os esforços nessa direção, no entanto, o clássico Q.A. se faz necessário para termos um olhar mais crítico, de quem não está há dias envolvido com os códigos e interface. Qualidade está intimamente ligada ao prazo Cumprir os prazos é o desejo primário de todos os stakeholders do projeto. Manter um time dedicado e mapear todos os riscos é crucial para o sucesso. Quando imprevistos e contratempos acontecerem é necessário negociar para definir, em
conjunto, o melhor caminho a ser seguido. O grande desafio de comunicação em projetos digitais é manter os envolvidos falando a “mesma língua” sobre a tecnologia envolvida, as técnicas de marketing, os conceitos de design e UX a serem aplicados e os objetivos do negócio.
Sobre profissionais envolvidos em produtora web
Quando se pensa nos profissionais alocados em produtoras web, o primeiro pensamento é voltado aos desenvolvedores front-end e back-end. No entanto, os tipos de profissionais podem ir além, de acordo com cada produtora. Profissionais dedicados à “qualidade” são essenciais para ajudar na revisão e controle de qualidade (evidente! rs) das demandas e, assim, atingir a expectativa. Este profissional auxilia tanto no sentido de garantir a fidelidade de layout, quanto a experiência do usuário. Gestores de projetos também são profissionais essenciais, já que é comum produtoras web executarem diversos projetos simultaneamente. Logo, os fluxos e processos precisam ser bem coordenados para garantir uma boa condução dos projetos em execução. Voltando ao time de desenvolvimento, essa galera tem se popularizado um perfil de profissional denominado “full-stack”. Para quem não conhece a terminologia, compreenda-a de forma fácil considerando um profissional generalista, aquele cara que sabe um pouco de tudo (às vezes, “muito” de “nada”). Ele pode ser extremamente competente, dominando várias áreas com sólido conhecimento ou supérfluo, da modinha e que se tornou full-stack de uma hora para outra, em função de 09
planejamento
oportunidades de “carreira” (e põe aspas nessa palavra!). Particularmente acho muito desafiador um profissional se envolver com muita expertise nas diferentes áreas, isso pelo fato de que elas não estão muito correlacionadas. Observe a ilustração abaixo para entender meu raciocínio.
design
front-end
Back-end
sysadmin
full -s tack?
Alguns designers conseguem ir além do recomendado e se envolverem com a área de front-end. Os desenvolvedores front-end conseguem absorver conhecimentos visuais (cores, tipografias, etc.) e de programação de linguagens server-side. Já os back-end podem compartilhar conhecimentos com as áreas de front-end e SysAdmin. Este último, entretanto, com as áreas de back-end. No entanto, os profissionais SysAdmin e back-end tem muita dificuldade com a área visual. Combinar fundo verde com cor de fonte amarelo gritante, por exemplo, não é legal. Assim como os profissionais de criação (e alguns front-end) têm muita dificuldade ao lidar com o terminal e questões relacionado ao sistema operacional, servidores e softwares correlatos.
Líder de projetos em agências
Gestores de projetos precisam (e devem!) dominar as diferentes áreas de conhecimento da gestão, e usá-las como 10
suas ferramentas de trabalho no dia a dia. Se essa sagacidade for somada a determinado grau de envolvimento tecnológico, temos o cenário ideal. O líder de projeto precisa conhecer o mínimo sobre tecnologia, mas quando isso não ocorre é preciso ter respaldo interno da agência para auxiliá-lo. A matriz abaixo define o “dream team” para atuar com os desafios da gestão de projetos digitais, tanto na agência quanto na produtora web. Ou seja, do lado da agência, o que se espera é um gestor com conhecimento técnico; do lado da produtora web, um técnico com liderança de projetos. produtora
agênCia O Líder de projeto
O Líder de projeto
(ou ponto focal de atendimento)
SEM conhecimento técnico
SEM conhecimento de gestão
SEM conhecimento técnico
COM conhecimento de gestão
COM conhecimento técnico
SEM conhecimento de gestão
COM conhecimento técnico
COM conhecimento de gestão
Superação de desafios
Gerenciar projetos digitais realmente é uma tarefa desafiadora, seja um projeto que já nasceu em uma produtora web, ou os que chegam por meio de parceria com agências. Contudo, quanto maior o desafio, maior também o estímulo. O conselho que deixo à vocês é buscar sempre fazer avaliações rápidas, entregas parciais, manter agilidade e eficiência na comunicação e deixar todas as equipes alinhadas para garantir que o cliente exceda as expectativas.
Leandro Vieira
CEO da Apiki
LEAN DIGITAL TRANSFORMATION Uma transformação profunda, pautada na cultura, para impulsionar a velocidade da sua empresa.
Conheça a tradução inédita do Lean aplicado ao contexto digital. Baixe o nosso ebook em ciandt.com
tecnologia
Por Edgar D’Andrea & Sérgio Alexandre
Como a cibersegurança e a privacidade de dados podem potencializar as possibilidades da Internet das Coisas É difícil analisar o futuro dos negócios digitais sem considerar a Internet das Coisas (IoT). Não é para menos. É a quarta revolução industrial que está à nossa frente, conectando o mundo físico e o digital por meio de dispositivos que se comunicam uns com os outros, com os datacenters e com a nuvem.
crescem as possibilidades de ataques cibernéticos envolvendo dispositivos IoTs. Com isso, ter um programa estruturado de cibersegurança e privacidade de dados, que leve em conta, entre outras questões, os avanços digitais e o uso de IoTs, torna-se uma prioridade para as empresas.
Suas possibilidades são inúmeras e transformarão os processos de negócios, inclusive o marketing digital, que amadurecerá para o entendimento e emprego do P2P (people to people) e M2M (machine to machine).
Em nossa pesquisa “The Global State of Information Security Survey 2017”, percebemos que muitas empresas já começam a criar frentes de segurança e privacidade para IoT. Pouco mais de 45% dos entrevistados globais afirmam ter planos de investir no planejamento e financiamento de desenvolvimento de novas políticas de governança de dados,
Contudo, na mesma velocidade com que novos dispositivos se conectam à rede, 12
tecnologia
interconectividade e vulnerabilidade de dispositivos e sistemas, treinamento de funcionários e criação de políticas uniformes de segurança cibernética. No Brasil, as empresas mostram-se igualmente atentas à questão. Cerca de 77% dos brasileiros entrevistados afirmam realizar avaliações de segurança durante o ciclo de desenvolvimento de produtos relacionados à IoT. A prática recomendada é que as necessidades de segurança dos projetos de transformação digital, ou de expansão do uso de IoTs sejam consideradas desde o início. Além de trazer maior eficiência, essa prática permite que se faça ajustes nas estratégias de desenvolvimento do projeto com ênfase em recursos de segurança cibernética mais flexíveis. A experiência do consumidor tem sido um dos principais focos das iniciativas de transformação digital. Sempre que o modelo de negócio digital ou o uso de IoT estiver baseado em proporcionar uma experiência particular, individualizada e sob medida ao consumidor, os aspectos de privacidade de dados devem ser considerados e, também, desde a concepção do projeto. As organizações precisam compreender a sensibilidade dos dados que coletam dos consumidores e planejar com atenção onde eles serão armazenados, como serão transmitidos, quem terá acesso a eles, e os potenciais impactos da quebra desse compromisso, já que o uso de informações pessoais deve ser limitado aos fins específicos para os quais foram coletados e consentidos. Empresas multinacionais precisam ainda considerar os impactos regulatórios dos países em que atuam e conhecer as interpretações sobre a ética no uso dessas informações. As regulamentações específicas de privacidade de dados estão cada vez mais
rígidas. Nos países da Unidade Européia, cumprir o GDPR - EU General Data Protection Regulation, passará a ser uma exigência a partir de maio de 2018. Estados Unidos, Reino Unido e outros seguem na mesma linha. No entanto, a questão ainda carece atenção. Apenas 34% das empresas entrevistadas no âmbito global afirmaram pretender implementar políticas e tecnologias para proteção contra violações da privacidade do consumidor nos próximos 12 meses. No Brasil, esse índice é de 52%. Não há dúvidas que as empresas proativas em questões de segurança cibernética na implementação da Internet das Coisas estarão mais bem preparadas para gerenciar riscos, criar novos produtos e serviços que possam transformar modelos de negócios e entregar conveniências sem precedentes para sociedade. Um programa integrado de segurança e privacidade é fundamental para percepção das potenciais vantagens da IoT à medida que ela se desenrola – e aqueles que vislumbram essa necessidade hoje, estarão à frente no cenário interconectado do amanhã e preparados para aumentar a credibilidade digital em um mundo cada vez mais conectado.
Edgar D’Andrea
Sócio da PwC Brasil e líder de Cyber Segurança e Privacidade de Dados
Sérgio Alexandre
Sócio da PwC Brasil e líder de Digital 13
sr. conteúdo
Por Bruno Rodrigues
TECNOLOGIA DO ENTRETENIMENTO:
CONTEÚDOS & EXPERIÊNCIAS O maior desafio das próximas décadas será definir o que realmente é conteúdo – afinal, estamos todo o tempo cercados por estímulos que nos fazem consumir informação. De um e-book que lemos à série da Netflix que baixamos, do app que assinamos ao jornal impresso que compramos, do cinema 3D que assistimos ao podcast que escutamos, tudo é informação.
14
sr. conteúdo
Mas e o conteúdo seria sinônimo de informação? Conteúdo é toda informação que traz a reboque uma utilidade. Um aplicativo, por exemplo, não é conteúdo apenas pela intenção de prestar serviços. Suas informações precisam, de fato, ser úteis para quem as consulta. Não sendo assim, será somente um conjunto de informações sem propósito. É simples usar este raciocínio para um livro, um jornal ou um podcast. Mas e quanto a uma série de TV ou um filme em 3D, será que a obrigatoriedade da utilidade como conceito de conteúdo não é um ‘filtro’ muito rígido? Não é à toa que, desde o início desta década, a cultura pop tomou conta do mundo e do mainstream: dos filmes da Marvel ao renascimento de ‘Star Wars’, do boom dos games online à literatura de fantasia para jovens, ficou claro que, desde então, o que precisa ser retrabalhado não é o conceito de conteúdo, mas sim o conceito de utilidade. Um conteúdo é útil quando atende a uma necessidade – mas ela não precisa obrigatoriamente ser voltada para a sobrevivência diária, para algum estudo que desenvolvemos ou para nossa rotina de trabalho. Esta questão elevava o conceito de conteúdo a um patamar que o associa em excesso à objetividade e o distancia das possibilidades do subjetivo e do emocional. Hoje, desejamos experiências de conteúdo que nos envolvam, mas não necessariamente que nos tragam informações que acrescentem algo prático às nossas vidas. Por vezes, queremos conteúdos que nos divirtam. Ao contrário de um conceito de utilidade muito rígido, também desejamos conteúdos que nos deem puro prazer, que lidem com nossas emoções.
O conceito de ‘experience’, no universo da tecnologia do entretenimento, surgiu daí: conteúdos que sejam capazes de envolver os nossos sentidos de uma forma totalmente imersiva, que agucem nossa visão, nossa audição e – porque não – nosso tato, nosso olfato e nosso paladar. Afinal, quanto mais sentidos um conteúdo nos solicita, mais a informação é capaz de nos envolver e seduzir. Para quem consome conteúdo, não há nada melhor que viver uma ‘experiência’. Mercados tão diversos quanto livros e jogos têm abraçado a ideia – um bom exemplo é a última Bienal do Livro do Rio de Janeiro, realizada em setembro, quando, seguindo uma tendência internacional, os stands das editoras transformaram seus antes bonitos porém burocráticos espaços em locais em que o consumo se misturava ao entretenimento. A editora Rocco, por exemplo, ‘envelopou’ seu stand para simular o castelo de Hogwarts para comemorar os 20 anos de publicação do primeiro livro da série Harry Potter. Da mesma forma, a Intrínseca criou painéis que cercavam o stand e incluíam objetos e elementos relacionados a livros e seus autores, como lâmpadas coloridas, espelhos e vasos com flores, que convidavam os leitores a tirar fotos e selfies. A criação de ‘experiências’ pode ser simples ou sofisticada e aplicada a ambientes coletivos ou individuais. Um exemplo é a GameXP, evento totalmente voltado para games, realizado pelo grupo Omelete – o mesmo da paulistana Comic Con Experience – e que aconteceu dentro do Rock in Rio. Idealizada a pedido do próprio criador do festival, Roberto Medina, a GameXP foi dividida em três áreas: a Arena e-Sports, onde jogadores profissionais disputavam ao vivo campeonatos acirrados como “Counter-Strike: Global Offensive”, “Injustice 2”, “Clash 15
sr. conteúdo
Royale” e “Pro Evolution Soccer 2018”; a Arena Expo Play, onde expositores mostravam em primeira mão seus lançamentos e os visitantes podiam experimentá-los; e a Experience Bay, onde os mais novos e os mais velhos podiam jogar games clássicos montados em tamanho real. Roberto Fabri, diretor de marketing do grupo Omelete e responsável tanto pela CCXP como pela GameXP, explica que não há nada melhor que conteúdos imersivos como os montados para o evento para desmontar preconceitos e criar novas visões. “Por incrível que pareça, quem joga games no celular, por exemplo, não se considera um gamer”, revelou Roberto. “Por isso, experiências como a GameXP, em que você vive situações diversas junto com outros participantes, derruba barreiras e constrói novas percepções”, concluiu. Cercado pelo público circulante do Rock in Rio – cerca de 750.000 pessoas ao longo de todos os dias do festival – a GameXP de 2017 foi a primeira de uma série, já que o evento pretende estar presente em outros festivais, assim como acontecer isoladamente. Fórmula de sucesso tanto para o grupo Omelete como para as marcas presentes e o próprio público, a GameXP tem tudo para ir longe, ultrapassando, quem sabe, as fronteiras brasileiras. Para a YDreams, empresa que nasceu em Portugal e hoje se estende ao Canadá e a Dubai, entender a necessidade dos públicos em viver experiências imersivas já é parte do DNA. Prova disso foi a criação de um braço da empresa, a Arkave, voltada para criar exclusivamente ‘experiences’ sensoriais, antes impensáveis para os gamers. “O nome vem das antigas ‘arcades’ ”, contou Marcos Alves, diretor de operação da Arkave. “As experiências dos fliperamas dos anos 80, que eram físicas e individuais, mas ao mesmo tempo coletivas, inspirou 16
nosso negócio”, explicou. Antes restrita a parques temáticos, esta categoria de ‘experience’ conseguiu superar a barreira do custo para se transformar em uma iniciativa mais barata e, principalmente, transportável. Em tecnologias como a da Arkave, o jogador veste óculos especiais, assim como luvas e fones de ouvido, entre outros equipamentos. A imersão é total, e a experiência inesquecível. Apresentada ao longo dos últimos meses em feiras e congressos voltados para tecnologia e entretenimento, a Arkave ‘experience’ já se aproxima de sua maior meta: invadir os shopping centers. O game ‘The Last Squad”, o primeiro a ser oferecido pela plataforma, pode ser iniciado em casa, de um computador comum, mas é no ambiente sensorial da Arkave que o jogador poderá vivenciar todas as emoções que a tecnologia proporciona. “Muito em breve já será possível promovermos campeonatos entre ‘arkaves arenas’”, anunciou Alves, referindo-se aos espaços reservados à tecnologia nos shoppings. Um gamer de São Paulo poderá jogar com um gamer de Recife, por exemplo. Tudo em real time, com imersão 100% dos jogadores em um único ambiente virtual. Ainda há muito para surgir no universo da tecnologia do entretenimento, da imersão e da experiência sensorial. Como consumidores ávidos por novos conteúdos e situações que nos tragam novas informações e emoções, sabemos que o mercado está apenas começando a atender nossos sonhos e nossas expectativas. Este é apenas o início - e o futuro parece ser maravilhoso.
Bruno Rodrigues
Consultor de informação e comunicação digital
Kwanko Brasil Av. Paulista, 1274 Bela Vista, São Paulo SP, 01310-100, Brasil +55 11 2362-5059 info.br@kwanko.com
Seu parceiro de Performance Marketing com qualidade e confiança
Formatos inovadores e de alto impacto
Segmentação por gênero, localização e muito mais
Maior rede de base de dados da Europa & Latam
10 Milhões de Apps instalados no mundo todo
Tracking Cross-device & marketing de atribuição
Alguns de nossos clientes
Entre em contato: info.br@kwanko.com
https://br.kwanko.com
negรณcios
Por Fรกbio Trindade
NOVA CADEIA PUBLICITร RIA: OS PLAYERS (NOVOS E VELHOS) DO MERCADO DIGITAL 18
negÓcios
A transformação do mercado digital é um fato; as perguntas agora são: como isso afetou os players do mercado, quem são os players na nova cadeia publicitária e como é a nova relação entre eles A transformação que ocorre no mercado digital mudou a dinâmica e as relações entre seus players. Os fornecedores viraram competidores, os parceiros de outrora também. Pior ainda, os clientes passam a ser competidores. Com este artigo, vamos explicar os desafios de todos os players do mercado digital e como eles se estruturam diante desse novo cenário.
A mudança nos players tradicionais Existia uma cadeia de valor linear: anunciante, agência, produtora, veículo e consumidor final. Porém, isso acabou. Primeiramente, essa cadeia não é mais linear, todos os players têm acesso direto ao anunciante e, em alguns casos, ao consumidor final. Não existe mais a velha sequência lógica: anunciante elabora o briefing, agência cria e planeja, produtora faz o vídeo e veículo distribui. Um segundo ponto são os novos entrantes: consultorias, empresas de software, empresas de mídia programática (neste caso, especificamente DSP’s ou Trading Desks) e as plataformas sociais (Facebook, You Tube, LinkedIn ou qualquer rede social). Os novos entrantes também alteraram o papel dos players tradicionais, pois agora existem mais competidores no mercado brigando pela mesma verba. Deixar de considerar que grandes anunciantes passaram a estruturar equipes internas de Marketing Digital e que agora internalizam muito do trabalho delegado às agências seria um equívoco e coloca um tempero especial nesse novo modelo. A seguir, vamos discorrer sobre a atuação de cada player nesta nova cadeia de valor. Anunciantes identificaram que o valor financeiro pago às agências pela compra de mídia retorna pouco. Muito mais poderia ser
feito. Culpa total das agências que não souberam entregar valor ao seu cliente. Basicamente, as agências prestavam três serviços aos seus clientes: criatividade, planejamento e mídia (que pagava toda a conta). Vamos de trás para frente: com a automação da compra de mídia por meio dos sistemas programáticos, grandes anunciantes decidiram utilizar tais sistemas internalizando a compra de mídia, resultando em: redução de custos, agilidade, maior integração da área de Marketing dentro da corporação e um ativo intangível que é o conhecimento profundo do consumidor final no ambiente digital. Uma vez que a compra de mídia passou a ser internalizada, assumir a responsabilidade por, pelo menos, parte do planejamento foi fácil, pois é a estratégia de planejamento que auxilia na compra de mídia. O papel do criativo também muda: a criatividade está na construção do briefing junto ao cliente (interno ou externo), na integração entre os diversos canais digitais dentro de uma comunicação uníssona, na resposta rápida aos consumidores finais nas redes sociais, na entrega dos relatórios e não mais em uma grande ideia. O interessante é que os anunciantes entenderam isso antes das agências e, por isso, passaram a competir com seus fornecedores, trazendo para si a verba que antes era destinada a eles. O tripé Criatividade-Planejamento-Mídia que sustentava o modelo de negócio das agências foi quebrado pela tecnologia e pelo baixo valor agregado entregue ao anunciante. Não existe uma regra ou uma receita pronta, mas a renovação das agências passa por especialização de serviços (tecnologia, conteúdo, dados, design e criatividade), mudança do modelo de negócios – cobrando como um prestador de serviço (por hora homem ou por projeto e não mais por compra de mídia e contratos de B.V.) – e finalmente pelo aprofundamento e entendimento do real problema do cliente (focando suas entregas em estratégia, planejamento e administração de canais digitais). Talvez, 19
negÓcios
no futuro, teremos mais agências, só que menores, por serem especializadas, ao invés de gigantes que entregam o serviço do começo ao fim. Já as produtoras sofrem ataque dos YouTubers: agora qualquer um produz conteúdo e a pior parte é que esses “qualquer um” arrebatam multidões. Estamos na era dos influenciadores, e mais atualmente dos micro-influenciadores. Eles falam o que querem, não são politicamente corretos, muitas das vezes falam para os millennials e tem um custo bem menor, pois o estúdio é um quarto (sim, o dormitório do próprio youtuber) e a câmera, um iPhone. iPhones por si só, tornaram-se um problema para as produtoras, pois provaram que o importante para o público é a velocidade e disponibilidade e só depois vem a qualidade. Sim, as produtoras precisam se reinventar também, cobrar milhões por conteúdos pensados pelos criativos do “antigo” Departamento Criativo está acabando. Os projetos integrados e multicanais e a especialização de conteúdos por segmento de notícia podem ser caminhos a serem percorridos. A mídia programática hoje é unanimidade, mas lá em 2015, quando ganhou força, não era assim. Os veículos, por desconhecerem a prática/ método/ conceito, a viam com desconfiança, não sabiam se isso iria ajudar ou acabar com eles! O modelo comercial dos veículos digitais hoje é o seguinte: o inventário vai para a programática, com exceção da venda de projetos especiais (que envolvem conteúdo em texto, vídeo ou imagem e “native ads” ou pura mídia mesmo). Quanto mais audiência, mais inventário, consequentemente, mais espaços para vender em mídia programática. Quanto mais qualificado o inventário, mais se paga por ele. Os projetos é que garantem os grandes investimentos, mas a programática é quem garante o arroz com feijão e um bife bem suculento no final do mês. Os veículos deixaram de vender mídia nas agências! O modelo deles mudou e o que era uma ameaça tornou-se uma grata surpresa. 20
A nova cadeia publicitária e seus novos players de mercado Falando dos novos entrantes, temos quatro grupos de empresas: as consultorias, as empresas de software, plataformas sociais e as empresas de mídia programática. Vamos continuar falando da mídia programática, agora do ponto de vista da empresa que vende os inventários, qualificados ou não, em leilões. A crise ajudou muito esse segmento. Muitas empresas chegaram no Brasil desde 2013 e o fator do ROI (Return of Investment) ficar muito claro na transação da mídia programática, desde o clique no banner até a efetiva compra de um produto, direcionou muita verba para essas empresas que cresceram e estão crescendo. Mérito delas, que propuseram um modelo de negócio efetivo. O desafio é a rentabilidade da cadeia programática, que conta com vários participantes entre capturar uma impressão, dentro do target e a um baixo custo em um site, e vendê-la para um anunciante na outra ponta, com CPMs cada vez menores. As consultorias enxergaram um novo mercado no marketing digital e simplesmente entraram. Havia uma saturação nos mercados de TI que atuavam (não surge uma grande indústria da noite para o dia) e, com a utilização de mais e mais tecnologia e sua consequente dependência de softwares pelo Marketing Digital, foi o alinhamento de luas que elas precisavam. Mais ainda, notaram um grande buraco deixado pelas agências, que atendiam mal os seus clientes e não conheciam tecnologia. Somando a tudo isso à excelência em processos e conhecimento mercadológico global. Foi a mistura perfeita para o sucesso das consultorias. Hoje, figuram entre as maiores agências do mundo as consultorias. A dificuldade da criatividade é preenchida com compra de empresas e contratações de premiados criativos. As empresas de software seguiram um caminho similar ao das consultorias, porém
negócios
desenvolvendo produtos específicos para o mercado de Marketing Digital. Gigantes do setor que atuavam com Big Data e Cloud, encontraram um nicho não explorado e, com isso, passaram a desenvolver ferramentas específicas para atender demandas reprimidas do setor como: organização de campanhas contemplando diferentes canais com diferentes fornecedores, e-mail marketing mais completos e integrados, sistemas programáticos, CRM’s e BI’s (Big Data de um modo geral) integrados e toda a infraestrutura necessária (principalmente Cloud) para que a mágica aconteça. Além de novos produtos, ainda conseguiram subterfúgios e outros caminhos para comercializar o seus produtos “core business”. No mínimo, temos mais alguns gigantes da indústria de T.I. brigando pelo bolo publicitário digital, que, só no Brasil, foi de R$ 11,8 bilhões em 2016 de acordo com o IAB. As plataformas sociais talvez sejam as mais conhecidas. Facebook, You Tube (Google), Twitter, LinkedIn têm dentro dos seus ambientes completo controle do que seus usuários fazem e sabem sobre suas preferências, comportamentos, deslocamentos e relacionamentos. Com este banco de dados riquíssimo, a venda por programática é inevitável e o fato de comercializarem diretamente seus produtos com anunciantes ou mesmo com seus próprios usuários (pessoas físicas), mudou a maneira como as agências se relacionavam com eles. Inicialmente, as agências pediam contratos de B.V. para essas empresas e alguns acordos até foram feitos, apesar das empresas estrangeiras entenderem o B.V. como, no mínimo, um conflito de interesse. Porém, a pergunta é: quem precisa de uma agência para comprar espaço no Facebook? As plataformas sociais causaram uma grande disrupção na cadeia de valor, pois transacionam com o anunciante, a agência, a programática e o usuário final. Essas empresas dominam o investimento em publicidade no Brasil: 87% da verba publicitária está na mão de Google
e Facebook, de acordo com a Singular, Mídia e Comunicação (é importante ressaltar que grande parte da venda do Google vem de Search e não necessariamente do YouTube, sua plataforma social, mas a questão posta aqui é o protagonismo deste player no mercado). Pois bem, de anunciante, agência, produtora e veículo, passamos a todos os anteriores mais consultorias, empresas de software, programáticas e plataformas sociais, lembrando que o anunciante também transaciona mídia agora. Essa é a nova cadeia de valor, todos conectados entre todos. Ficou mais difícil. Com tantas opções, é estratégico dizer não para coisa boas, infelizmente. Testar sempre foi premissa do nosso mercado, mas corrigir rápido também é um mantra. A quebra do modelo linear somado aos novos entrantes do mercado mudou completamente a dinâmica tradicional, o que gerou novas oportunidades, mas também deixou corpos pelo chão. Ao longo deste ano, junto do Digitalks, entrevistei os players desta nova cadeia publicitária e de valor para entender o que já está mudando no mercado, como enfrentar essa situação e o que vem pela frente (esse movimento é global, e outros países estão enfrentando a mesma situação). Esse artigo, bem como a série de entrevistas com players dessa nova cadeia publicitária e de valor, irão culminar em uma grande mesa redonda no segundo semestre, na Conferência de Mídia e Performance 2017 do Digitalks.
Fábio Trindade
Engenheiro e consultor na área de mídias digitais 21
capa
Por Bianca Borges
Como 2018 vai impactar nos negรณcios digitais 22
capa
O marketing digital tem passado por diversas transformações ao longo dos anos, e um dos motivos pelo qual isso está acontecendo é que as empresas perceberam que precisam adaptar suas estratégias de negócio à mudança de hábito dos consumidores para se manterem competitivas no mercado. De acordo com a pesquisa global “Mobile & Maslow: hierarquia das necessidades do consumidor no digital”, realizada pela ComScore, em diversos países do mundo, os usuários online gastam a maior parte do tempo de navegação nos dispositivos móveis. No Reino Unido, por exemplo, 61% do tempo de navegação na internet já é no ambiente mobile. No Brasil, esse número aumenta para 72%. Além disso, um outro estudo, dessa vez do The Boston Consulting Group, revelou que os dispositivos móveis têm se tornado cada vez mais relevantes para os consumidores. Um fator que comprova esse dado é que muitos indivíduos entrevistados preferem abdicar de algumas necessidades a correr o risco de ficarem sem seus celulares e tablets. Segundo as informações divulgadas, 45% dos entrevistados disseram que seriam capazes de desistir de um dia de folga na semana e mais de três, entre dez pessoas, não encontrariam mais amigos pessoalmente. Além do mobile, que tem ganhado muita importância na vida do consumidor digital, a instantaneidade e a personalização de conteúdo também passaram a fazer parte da vida dos usuários do ambiente online. Os clientes digitais além de precisarem ter acesso às informações de forma rápida e prática, não gostam de ser impactados por conteúdo ou mesmo anúncios que não sejam relevantes para eles. Diante disso, a tecnologia que é capaz de fornecer dados úteis sobre o perfil, as necessidades e a jornada do cliente onli-
ne se mostra uma grande aliada para as empresas aprimorarem suas estratégias. A automação do marketing, o uso do big data e da inteligência artificial já estão nos planos do modelo de negócio de muitas organizações. Mas não adianta ter acesso a uma grande quantidade de informações e não usá-las da maneira mais adequada, por isso, no mercado do marketing digital, profissionais especialistas em dados, como os Chief Data Officers (CDOs) estão se destacando. Os CDOs são profissionais que têm como principal atividade transmitir e aplicar nas empresas onde atuam as mais modernas tecnologias e técnicas relacionadas ao processo da utilização de dados, enquanto comandam uma cultura digital que permeia as principais áreas de negócios, tais como o Marketing. De acordo com o relatório do Gartner, o empoderamento desses profissionais vem aumentando dentro das organizações, sendo que, alguns deles já são um dos líderes da transformação digital na empresa para a qual trabalham. O Gartner também prevê que, até 2019, 90% das grandes companhias terão um Chief Data Officer no seu quadro de colaboradores. Dados e profissionais que saibam usá-los estão sendo mais requisitados pelas organizações, visto que, por meio da obtenção e análise correta de informações, é possível criar campanhas personalizadas e direcionadas aos interesses do seu público-alvo e, desta forma, impactar ainda mais os consumidores. Chamar atenção dos clientes é essencial, mas construir e intensificar o relacionamento com esses novos consumidores digitais está se tornando tarefa obrigatória para as empresas. Depois de entenderem os desejos dos seus clientes, as marcas e organizações ainda têm o desafio de proporcionar a eles a melhor experiência possível. Isso não se resume apenas em facilitar a jornada de compra online, mas melhorar a qualidade de vida do cliente e simplificar a 23
capa
relação dele com produtos e serviços que a empresa oferece. Não é apenas o sucesso da organização que está em questão aqui e sim o sucesso do cliente (customer success). As empresas já entenderam que precisam se reformular, principalmente no digital, para acompanhar a transformação dos hábitos dos consumidores. Mas quais são as áreas que merecem um investimento maior de recursos? E para o próximo ano, em que estratégias digitais as organizações e marcas precisam focar sua atenção? Para responder a essas perguntas e descobrir quais serão as tendências do marketing digital para 2018, o Digitalks conversou com marcas, agências, empresas e executivos do mercado. Confira os depoimentos dos especialistas:
Erica Campbell Diretora de Mídia, Digital e CRM da L’Oréal Brasil A tendência que eu trabalho mais diretamente na L´Oréal é a de personalização da mensagem, que passa pela construção de uma audiência proprietária e produção de conteúdo. Relevância está por trás de tudo isso. Mensagem certa, para pessoa certa, no momento certo. E de uma forma muito mais precisa do que se entendia por isso quando ainda não havia a possibilidade de trabalhar a audiência e sim, os canais. Outras tendências importantes são: a construção de conteúdo real time (ou o mais perto disso), de forma ágil, próxima e com custos mais viáveis; parcerias mais estratégicas com influenciadores; proximidade cada vez maior com consumidor, seja por meio de relacionamento um a um nas redes sociais ou no reconhecimento da 24
importância da produção de conteúdo feita pelo consumidor (User Generated Content).
Akiko Nishimoto Gerente de Marca e Comunicação Digital da GE para a América Latina Sabemos que vídeo é uma tendência. Acredito que veremos o uso deste formato de forma mais efetiva para cada canal. Vídeos de seis segundos para Facebook, séries em episódios, vídeos embedados no LinkedIn. Também vejo o áudio encontrando o seu espaço. Estamos fazendo séries de podcasts com muito sucesso e engajamento e isso vai ganhar mais tração. O uso das tecnologias imersivas também deve se ampliar com mais integração de AR e VR. A GE sempre aposta na inovação para se comunicar, em alinhamento com o DNA da marca. E também adoramos contar boas histórias de como a empresa está fazendo a transformação digital acontecer na indústria e dialogar com nossa audiência. A combinação destas duas frentes norteia a nossa estratégia em comunicação digital e isso inclui o trabalho em conjunto com influenciadores, lives, podcasts, AR e VR.
ANDRé ferraz CEO e Co-fundador da In loco Media Para mim, já está bem claro que a integração entre as experiências on e offline é irreversível. Por isso, eu vejo um 2018 onde o marketing estará cada vez mais próximo do consumidor, promovendo pela primeira vez uma experiência uniforme para o cliente que é impactado pelas mídias tradicionais e mobile.
capa
Para mim, o mobile é a área mais promissora quando falamos de digital. Diferentemente do desktop, os smartphones contam com sensores que geram terabytes de dados sobre o comportamento do consumidor no mundo offline. A partir do momento em que os profissionais de marketing têm a oportunidade de analisar o comportamento do público fora do digital, surge um novo leque de oportunidades: como a possibilidade de estender a mídia mobile para o mundo da mídia OOH (Out of Home), impactar consumidores no momento em que eles estiverem na loja da marca anunciante e até mesmo analisar os diferentes tipos de público que frequentam determinadas áreas.
Edmardo Galli CEO LATAM da IgnitionOne Internet das coisas, realidade virtual e aumentada, o poder do live streaming e, principalmente, o design são fatores que irão determinar o sucesso da comunicação das marcas e que determinarão o caminho para o fim da comunicação isolada e da distinção entre o on ou offline. A compra automatizada da mídia, ou seja, a mídia programática – apoiada em ferramentas customizadas e focadas na jornada do consumidor on e offline – também está entre os principais investimentos que as empresas devem fazer em 2018. Na era dos ad blockers, estamos vendo o ressurgimento do native advertising, ou seja, dos conteúdos que adicionam valor e se misturam com a experiência do usuário. Muito mais até do que os anúncios do tipo takeover e pop-ins que são odiados pelos consumidores. Acredito que a chave para uma experiência de marketing e publici-
dade melhorada é a integração das campanhas no ambiente orgânico e natural do conteúdo, mas garantindo ao consumidor o controle máximo sobre ela.
Douglas Montalvao Diretor de Soluções e Customer Success da Adobe Systems para a América Latina Empresas que priorizam performance acima da experiência têm sucesso a curto prazo, pois entregam mídia para audiências não relevantes e, muitas vezes, com frequência (e formatos) acima da que o consumidor considera uma boa experiência. Justamente por isso bloqueadores de propaganda estão em alta. As empresas vão investir no equilíbrio entre mídia e experiência, no ponto exato de utilização dos seus recursos e retorno dos clientes. Hoje consumidores são empoderados. Esse empoderamento também é marcante nas empresas e uma tendência é a utilização de ferramentas de compra de mídia que são transparentes. Nelas, o investimento é exposto com detalhes e granularidade, site por site, centavo por centavo, incluindo todos os players da cadeia.
Cris Camargo Diretora Executiva do IAB Brasil Acho que 2018 será o ano para consolidarmos teorias e aplicarmos, em nossos negócios, muito mais tecnologia. Vamos fazer com mais profundidade testes a/b; a mídia programática ganhará volume; vamos usar dados de forma ainda mais integrada; desenvolver processos criativos que incluam 25
capa
inteligência artificial; e sermos mais abertos ao co-working em nesses processos. Do nosso lado, atuamos para dar ao mercado a segurança necessária para unir informação e inovação com ação. Certamente, como parte essencial dessa retomada de confiança econômica, buscaremos o porto seguro da ética e da transparência. Mudaremos nossos processos e atitudes a favor do equilíbrio e da busca de um desenvolvimento sustentável dos nossos negócios.
Gerson Ribeiro Sócio-Diretor da Vitrio Como tendência digital vejo a continuidade no crescimento do e-commerce, com a entrada das grandes indústrias no segmento e também um grande foco das empresas nas estruturas omnichannel, trazendo conceitos de pickup store (compre online e retire na loja) e também uma grande digitalização nas lojas físicas. Outro tema que certamente irá evoluir bastante é o machine learning, tanto para gestão da comunicação, quanto como plataforma digital.
Núbia mota Gerente da VTEX Partner Uma das principais tendências do marketing digital para 2018 e para os próximos anos será investir na personalização. Algumas empresas como Spotify e Netflix já reconhecem padrões de acordo com o histórico de seus clientes, e, de acordo com estes dados, começam a dar sugestões para seus consumidores continuarem a usufruir de seus serviços. Se você acessar o perfil do Spotify ou do Netflix de um amigo, vai ver que as sugestões são totalmente diferentes, porque vocês são indivíduos que consomem serviços e produtos diferentes. No último ano, se falou muito na estratégia de conteúdo, Inbound Marketing. Agora começa a ser aplicada a personalização também para o varejo. A Amazon é um ótimo exemplo, adquirindo a patente de “Delivery Preditivo”. Jeff Bezos acredita que muito em breve conseguirá enviar o produto para seu cliente antes mesmo de ele realizar a compra, pois, de acordo com o histórico, vai conseguir prever quando o seu cliente vai realizar tal compra.
26
Alexandra Mendonça Gerente do Mercado Livre Publicidade No ambiente como o de um Maketplace, vemos que a relação comprador e vendedor ainda é muito pautada pela relação humana ainda que virtual. O consumidor brasileiro tem em sua cultura a interação como um pilar forte e, quando vamos para o universo de atendimento da plataforma, os usuários demonstram um enorme reconhecimento com um bom atendimento: personalizado, humano e real. Por outro lado, a agilidade nas respostas e nas soluções chegam junto nas preferências do usuário e, em termos de escalabilidade, a tecnologia ajuda e muito a deixar mais eficiente o processo: os bots voltam a aparecer com força. Mais uma vez, a tecnologia pode e deve ser empregada para as situações corretas, ou seja, as mais simples de resolver e atender. No ambiente virtual, seja com chatbot ou um ser humano realizando um atendimento, a tecnologia já está à disposição para construir uma melhor experiência de compra no e-commerce. Levar a mensagem certa no momento certo e, principalmente, no contexto certo.
capa
Christi Olson Head of Evangelism do Bing Olhando para as tendências por vir no marketing digital em 2018, esteja preparado para ver o foco da conversa movendo-se para o papel da Inteligência Artificial. Os consumidores dependem cada vez mais de novos serviços habilitados para IA, como assistentes digitais pessoais, para obter informações, comprar ou mesmo gerenciar seu relacionamento com uma marca. O que considero especialmente interessante é que as capacidades de Inteligência Artificial dependem essencialmente do search, que, por sua vez, também melhora exponencialmente, tornando-se ainda mais importante como um canal de marketing digital. A quantidade crescente de dados e as capacidades de aprendizagem de máquinas e IA cada vez mais sofisticadas, fornecerão uma compreensão mais profunda e detalhada do consumidor. Como resultado, estamos vendo a mudança de search, de uma simples tática de marketing para um componente importante no entendimento e na conexão com o consumidor.
Fábio Ricotta CEO da Agência Mestre Para o Brasil, o que mais vejo de tendência é o aumento dos esforços baseados em dados, ou seja, campanhas de marketing com base sólida em analytics, possibilitando que a tomada de decisões seja muito mais assertiva. Dentro do marketing digital, vejo um crescimento considerável em empresas que praticam o Inbound Marketing, ou seja, o
pensamento de nutrir/ajudar o usuário antes dele se tornar cliente. Vejo que cada vez mais empresas buscam a diferenciação em seu mercado por se concentrar em gerar valor para o usuário antes de pensar em tê-lo como cliente. Em termos de investimento, as empresas devem investir mais em formas de conquistar novos clientes sem que o custo da aquisição seja alto. Desta forma, estratégias de SEO, que podem aumentar o tráfego orgânico do Google, e o Marketing de Conteúdo, que irá ajudar a conquistar o usuário, são estratégias muito válidas para o ano de 2018.
Maria Fernanda Vieira Gerente de Marketing Latam da Sprinklr Acreditamos que as empresas devem investir em Mídias Sociais, Experiência do Cliente e integração de áreas. As mídias sociais estão contribuindo para a transformação do marketing de uma forma que nenhum outro canal conhecido já contribuiu. A ascensão destas fez com que as hierarquias entre marketing e clientes se dissolvam. A frequência de interações entre os dois aumentou, já que os clientes agora esperam resolução em tempo real. Por sua vez, também observamos que o número de pontos de contato (canais de comunicação direta) cresce cada vez mais rápido. Se o líder da companhia vê valor na geração de experiência aos seus consumidores, ele também estimula a interação entre todas as áreas que participam desse processo e, com isso, é capaz de criar um ambiente corporativo mais integrado digitalmente e com mais chances de gerar experiências de sucesso para seus públicos. Em outras palavras, o marketing não é 27
capa
mais definido pelo o que as marcas têm a dizer sobre si mesmas e sim pelo que os clientes dizem sobre elas. E o que estes escolhem dizer é influenciado pela sua experiência: a soma de como eles se sentem em cada interação com a marca. Enxergamos que um dos principais desafios do marketing atual é gerenciar essa experiência de maneira completa, consistente e bem-sucedida.
Almir Araújo Silva Gerente de Marketing Digital da Basf na América Latina Acredito que muitas empresas, principalmente as não digitais, ainda não descobriram todo o potencial e importância do marketing digital. Vejo que isto está mudando gradativamente e vai gerar impactos positivos para profissionais deste mercado, abrindo oportunidades não somente em agências, mas em empresas de serviço, indústria e de tecnologia. Isto tudo é consequência claro da mudança de hábitos do consumidor que é responsável direto por este marketing personalizado. Logo outra tendência que visualizo é o consumidor migrando cada vez mais para os meios online mesmo em indústrias tradicionais como é o caso do Agronegócio. Logo, devemos ter também cada vez mais profissionais capacitados para criação e execução de estratégias digitais adaptado ao público-alvo. Muitas vezes as empresas focam os seus investimentos por empolgação ou análises individualizadas. Investimento em áreas como UX, SEO, Inbound marketing, performance e, por fim, gestão de canais digitais se torna algo fundamental para esta nova realidade.
28
NESTLÉ Departamento de Comunicação Corporativa Entre as principais tendências estão a produção de conteúdos dinâmicos, personalizados e interativos para as marcas e as ações de relacionamento em tempo real. Para atender a essas demandas, por exemplo, a Nestlé criou o Content Factory, um laboratório exclusivo de conteúdo in-house que tem como objetivo desenvolver uma comunicação personalizada para promover mais diálogo e engajamento entre as pessoas e as marcas. O Brasil é o mercado pioneiro dentro do Grupo Nestlé a contar com um estúdio deste tipo, idealizado para atender ao perfil cada vez mais exigente e atento das Pessoas sobre a dinâmica e a velocidade da era digital.
Sandra Turchi Sócio-Diretora da Digitalents Em marketing, veremos a transformação digital contribuindo cada vez mais para proporcionar experiências personalizadas aos clientes que estão demandando soluções adaptadas a necessidades individuais. Estou falando de customização. Outra forte tendência em marketing digital projetada para 2018 será a expansão, por meio da descoberta de novas funcionalidades, no uso ou na aplicação de conceitos e/ou ferramentas como: Big Data, Inteligência Artificial (AI), Internet das Coisas (IoT), Omni-channel, Mobile, Mixed Reality (realidades virtual e aumentada), dentre outros. Cabe ressaltar, no entanto, que o termo transformação digital está intimamente associado ao conceito de ‘digital mindset’, ou seja: é uma completa mudança na forma de compreender e, principalmente, de aplicar a tecnologia. Exige uma forte mudança interna, na cultura da própria empresa e, principalmente, o envolvimento das lideranças.
Mobile Marketing Measurement
Dashboard Intuitivo
Dados Analíticos & Análises de Cohort Relatórios por hora & Fuso-horário customizáveis
The Mobile Measurement Company
Entenda todos seus dados de Marketing Adjust é a plataforma de mensuração mobile que marketeiros de apps amam: nós combinamos atribuição de anúncios com análises in-app avançadas, um pólo para definir & armazenar seus segmentos de audiência, e guardar estatísticas para insights de marketing imbatíveis.
Segmentação Granular de Usuários
Prevenção Ativa Anti-Fraude
Análises de ROI & LTV
Mensuração de Ad Spend
Conecte Desktop com Mobile
Mais informações em www.adjust.com Entre em contato com nossa equipe – atendimento em todos os fusos horários: ricardo@adjust.com
Certificados ePrivacy e Safe Harbour
estratégia
Por Daniel Barros
A jornada do beta eterno
Com a aproximação de mais um ano eleitoral, as empresas já estão na expectativa de como ficará o cenário econômico em 2019, mas espere, nem terminamos 2017 e temos 2018 inteiro pela frente, não? Não!
les intermináveis meses para analisar se realmente o seu produto e/ou serviço estão prontos para entrar no mercado, se os consumidores irão utilizá-lo, ou se alguém já pensou nisso antes.
Muitas mudanças e novidades acontecerão ainda até o final deste ano, tenha absoluta certeza, essa é a pura e complexa realidade. Estamos vivenciando um momento onde o tempo entre a concepção para um novo produto e/ou serviço e a sua entrada no mercado, vem sendo diminuída de forma exponencial.
Provavelmente alguém já pensou, mas meu amigo, entre pensar e executar, existe uma barreira abissal. Ideias, todos temos. A diferença está em quem as materializa, não primeiro, mas de forma mais eficiente e que realmente faça sentido na vida das pessoas.
Somente nesta última década com o avanço acelerado da tecnologia, empresas estão nascendo na “sexta”, na “segunda”, recebem um aporte, são absorvidas por outra, ou simplesmente desaparecem da face da terra. É neste contexto que entra a importância da jornada do beta eterno. Esqueça aque30
Se os fundadores do Google tivessem pensado que não poderiam concorrer com dezenas de buscadores que já existiam na internet, muito do que conhecemos e utilizamos hoje, não existiria. Estamos falando de dois estudantes da renomada Universidade de Stanford que tinham uma ideia e uma missão: organizar as informações mundiais da rede de for-
estratégia
ma mais rápida e torná-las universalmente acessíveis e úteis a todos. Outro exemplo é a Uber, que chegou como a salvação da mobilidade urbana em um modelo de negócio, no qual se apropria, sem nenhum ônus, de veículos particulares para montar frotas imensas de motoristas à disposição de todos. Muitos disseram que este seria o fim das montadoras, pura fantasia. Elas não somente detém toda a tecnologia de dezenas de anos na produção destes veículos, como contam com uma rede gigantesca de engenheiros, parceiros e fornecedores. A Uber precisa destes veículos para operar, ou seja, são intermediadores e, nesta linha de raciocínio, cada vez mais, os intermediadores estão saindo do negócio, dando lugar às relações diretas entre fabricantes e clientes finais. Não é à toa que a Fiat Chrysler acabou de se unir à BMW e à Intel em uma aliança para produzirem carros autônomos. E como fica a Uber? Bom, ou ela começa a produzir os seus próprios veículos, ou não terá, em um breve futuro, mais veículos à sua disposição.
A Uber é só mais uma parte da jornada do beta eterno, muito maior e global. Seguindo estes exemplos, é preciso ter em mente, que o seu produto e/ou serviço nunca estará pronto para o mercado. Talvez ele nem terá lugar neste mercado. Pense que se o seu produto e/ou serviço deve se colocar no lugar do verdadeiro cliente, dando mais valor às suas experiências e também às diversidades, ele terá um lugar de destaque. * Minimum Viable Product, a versão mais simples de um produto e/ou serviço que pode ser lançado com uma quantidade mínima de tempo e recursos financeiros.
Agora, chega de ficar no mundo das ideias e comece a executar seus planos com estes 6 primeiros passos:
#1 Projete algo para uma maratona, mas
pense que os primeiros 100 metros, servirão para testar a receptividade do mercado;
#2 Evolua o modelo de negócio, afinal, ele não está escrito em pedra, ajuste, mude, ou comece novamente do zero; #3 Entenda que as pessoas não sabem
mais o que podem querer;
#4 Enxergue novas possibilidades para produtos e serviços já existentes; #5 Simplifique o processo sempre que possível e sofistique apenas quando necessário; #6 Funcionalidades e melhorias? Somente depois que o MVP* estiver no mercado, afinal, quem manda em sua empresa é o seu cliente, queira ou não, é ele quem vai demiti-lo no final do mês caso não goste do que disponibilizou. E se tudo der errado, comece novamente sem direito a férias e 13º salário, afinal, o mundo é dos incansáveis.
Seja bem-vindo ao beta eterno. Daniel Barros
Creative / Innovation UX da GTC 31
especialista responde
três perguntas para Lucas Bhering Pereira Você já deve ter ouvido falar de Growth Hacking, certo? Essa é a técnica que possibilita gerar resultados de crescimento rápido para as organizações. Mas será que a sua empresa sabe utilizar esse conceito da maneira correta? Para entender um pouco mais sobre esse recurso, e como ele pode ser realmente efetivo para impulsionar os seus negócios, conversamos com Lucas Bhering Pereira, especialista em Growth Hacking na Gama Academy. 32
especialista responde
1- Qual a relação do Growth Hacking com o Marketing Digital e por que essa técnica tem se tornado cada vez mais importante para as empresas? O termo Growth Hacking foi criado por Sean Ellis. Segundo ele, é Marketing orientado a experimentos. A sua relação principal com Marketing Digital é que, para conseguir realizar tais experimentos é extremamente importante ter conhecimentos sobre personas, comportamento do consumidor, funil de vendas, campanhas pagas e viralização. Enfim, o Growth Hacking utiliza os conhecimentos e canais obtidos no Marketing para conseguir crescer empresas e tracionar. Porém, o Growth Hacker deve ser multidisciplinar, entender sobre produto, programação e conseguir unir o Marketing Digital às outras áreas da empresa. As organizações têm utilizado cada vez mais dessas técnicas porque geralmente são de baixo custo e retornam resultados rapidamente.
2 - Para desenvolver uma estratégia de Growth Hacking efetiva, quais tópicos é preciso considerar? Como vocês na Gama costumam indicar esse planejamento de ações para quem está começando e precisa de um passo a passo ainda? A princípio, para desenvolver estratégias efetivas é necessário conhecer muito bem seu produto, sua persona e seu funil. É necessário também ter o mindset Lean, de aprendizado rápido e tomadas de decisão ágeis. A organização é um aspecto fundamental na hora de realizar experimentos. Na Gama utilizamos muito o Golden Circle, para definir nosso propósito, o que
fazemos e como fazemos. Isso facilita na clareza das ideias e do quê precisamos comunicar. Sabendo isso, usamos o Bullseye Framework para saber quais canais de tração podemos utilizar e quais fazem mais sentido para nossas personas. Assim que definimos o propósito e como atingir a persona, é hora de listar os experimentos e a priorização em uma simples planilha onde listamos todas as ideias obtidas por brainstorming, as KPI’s, a etapa do funil que iremos testar e numerar de um a dez, o nível de impacto que aquela ação irá gerar, a confiança que temos que esse experimento vai dar certo e a facilidade de realizar esse hack. A partir desses dados, realizamos um cálculo somando os valores dos três itens e dividindo por três. O resultado definirá qual experimento será priorizado.
3 - Quais são os principais erros cometidos pelas organizações na implantação da técnica do Growth Hacking e como evitá-los? O principal erro que observo é que as pessoas procuram por hacks milagrosos. Se um experimento aumentou a receita de uma empresa em 300% não quer dizer que isso vai funcionar igualmente na sua. Eles negligenciam a importância de conhecer seu produto e sua persona. Claro que você pode ler sobre vários experimentos e adaptá-los à sua realidade, mas o Growth Hacking de verdade surge quando as próprias organizações criam seus experimentos e testam de diversas formas até obter resultados satisfatórios ou entender que aquele teste não faz sentido.
Lucas Bhering Pereira Growth Hacker da Gama Academy
33
compartamento
Por Edmardo Galli
Foque em eventos da vida dos consumidores e conheça-os melhor
34
Eu tenho uma confissão a fazer. Recentemente, fiquei entediado no trabalho e decidi navegar na web. Eu pesquisei e vi um monte de coisas aleatórias: algumas camisetas de times de futebol, alguns brinquedos para minha filha, receitas para brigadeiros, algumas ideias legais de fantasias para o halloween e até um violão novo. Apesar de todos os “comportamentos” que expus e “sinais” que dei, não comprei nada. Eu estava apenas entediado.
Um dos desenvolvimentos mais recentes e excitantes no marketing digital é a capacidade de segmentar e modelar audiências com base em grandes eventos da vida offline como casamentos, nascimentos e mudanças de residência. Esse é o tipo de dado que permite aos profissionais de marketing interagirem com os consumidores em um nível muito mais profundo, dando-lhes uma visão completa da jornada do consumidor, propensão à compra e seu valor futuro.
Minha breve batalha com o tédio ilustra as limitações com as quais os profissionais de dados têm que trabalhar para poder alcançar os consumidores. O big data permite aos anunciantes medir e prever os comportamentos dos consumidores, identificando públicos suscetíveis a comprar um produto ou serviço. Mas a maioria dos dados usados pelos anunciantes são, basicamente, dados online obtidos por meio dos comportamentos de navegação e sites de comércio eletrônico. Embora estes sejam dados úteis, as informações são infundadas em grande parte, e não é provável que eu compre nenhum dos produtos que eu vi no outro dia.
Estamos falando aqui de eventos que comprovadamente alteram o comportamento do consumidor. Quando os consumidores se mudam para novas casas, eles são forçados a ajustar seus hábitos de compras, o que aumenta drasticamente as chances de mudarem as marcas preferidas (por exemplo, trocar de Coca-Cola para Pepsi). As campanhas baseadas em comportamentos e interesses inferidos levam a resultados positivos, mas também deixam muito espaço para melhorias. Buscar um par de sapatos ou comparar os preços de voos, são ótimos indicadores de uma potencial compra futura, mas não são sinais
comportamento
certos de uma compra iminente. Portanto, a navegação online demonstra intenção, mas os dados de um evento, como a mudança, indicam uma necessidade. Há uma razão pela qual a mala direta adotou essa tática há anos. Os consumidores que se mudam para novas casas ou apartamentos podem receber pilhas de ofertas de “bem-vindo ao bairro” de grandes varejistas de artigos domésticos. Embora seja difícil adivinhar tudo o que os consumidores vão comprar depois de um casamento, um nascimento ou uma mudança, é provável que eles precisem de certos itens. Os serviços de TV e internet são muitas vezes necessários em uma nova casa, enquanto uma adição à família exige roupas, fraldas, mamadeiras, brinquedos e outros produtos para bebês. Os profissionais de marketing de dados não podem ignorar o valor que essas informações de eventos fornecem. Os profissionais mais exigentes encontrarão ainda mais oportunidades, segmentando seu público em subcategorias granulares dentro de um evento específico. Eles podem separar anonimamente os consumidores que estão se movendo para um novo estado e aqueles que se deslocam dentro do mesmo estado e usam diferentes mensagens de anúncios para alcançar os dois grupos. Ou ainda, também podem identificar os consumidores que se deslocam de áreas de baixa renda para maior renda e oferecem ofertas personalizadas de acordo. Uma das razões pelas quais esses dados são tão poderosos é que os consumidores declaram esses eventos. Os comportamentos online podem sinalizar uma mudança, gravidez ou casamento, mas tudo isso exige papéis assinados na vida real e que são assuntos de registro público.
Estes dados são encontrados online mais facilmente hoje em dia, permitindo maior acesso por parte dos profissionais de marketing. Os dados do evento já não são algo que os anunciantes precisam possuir, mas algo que empresas second-party estão vendendo anonimamente, tornando o custo competitivo com os dados de cookies third-party já disponíveis no mercado. Claro, mesmo com essa declaração, os profissionais de marketing precisam manter um nível de sensibilidade aqui. O anonimato do consumidor deve ser mantido a todo custo, de modo que os profissionais de marketing devem garantir que os dados sejam anonimizados, depois de terem sido colocados online e antes que eles sejam alinhados com os cookies. Os profissionais de marketing também precisam entender a sensibilidade de um evento. Isso pode exigir alterações na mensagem, ou ajustes no limite de frequência para garantir uma cadência que entrega o valor da marca sem alienar o consumidor. Existem outros eventos que as marcas provavelmente devem evitar também. O divórcio e a morte também mudarão os hábitos dos consumidores, mas não são os momentos certos para abordar os clientes de forma ética. Criar metas de audiência com base em eventos, além de comportamentos e dados demográficos, produz um grupo detalhado de consumidores - um com necessidades claras e uma grande probabilidade de se tornarem defensores da marca. Os profissionais de marketing que utilizam essas fontes de dados colherão as recompensas.
Edmardo Galli
CEO Latam da Ignition One
35
DIGITAL INFLUENCERS
Por Isabela Ventura
Influenciadores Digitais:
entenda quem são, porque ganharam relevância e como usá-los!
Podemos dizer que os anos de 2016 e 2017, foram os de maior destaque para os Influenciadores Digitais no Brasil. Acompanhamos um crescente número de notícias sobre eles, falamos sobre influenciadores e microinfluenciadores em artigos no blog da Lomadee, apoiamos o Código de Conduta para a Contratação de Influenciadores Digitais, oferecido pela Associação Brasileira dos Agentes Digitais, patrocinamos programas e iniciativas voltadas para a aceleração de produtores digitais junto com o YOUPIX (parceria desde 2011), entre outros. 36
DIGITAL INFLUENCERS
O que podemos afirmar é que eles vieram para ficar, e a profissionalização desse mercado já é uma realidade. A ascensão do Marketing de Influência demonstrou aos criadores digitais e às marcas, como a produção de conteúdo online é uma poderosa estratégia de comunicação, publicidade e fonte de renda. Para o “Publisher”, fazer parte dessa indústria deixou de ser um estilo de vida e se tornou um negócio rentável que veio para transformar os sonhos de muitos em realidade. Os muros caíram e players de todos os tamanhos estão agora ajudando a dar forma e profissionalismo para esse mercado, estimulando o empreendedorismo digital e estabelecendo conexões entre pessoas e marcas.
e Gen Video, em 2013, amigos e família eram a principal influência de compra entre os consumidores e os influenciadores eram responsáveis apenas por 9% das vendas. Já em 2017, a porcentagem de influenciadores cresceu, totalizando 33%.
Mas, porque eles se tornaram tão relevantes?
● 35% dos seguidores de influenciadores digitais afirmam ter se engajado em algum tipo de causa por recomendações dessas pessoas em suas redes, segundo dados do Influence Impact Report 2017, da Allison+Partners;
Vivemos numa era, onde a publicidade e a troca de informações passou a acontecer de forma muito mais rápida e ágil, gerando um volume imenso de informações. Nesse ambiente digital, o consumidor passou a buscar informações de seu interesse e selecionar os conteúdos mais relevantes para si. Logo, nesse ecossistema onde o consumidor pode pular ou bloquear o seu anúncio com apenas um toque na tela, as marcas precisam oferecer conteúdos, cada vez mais alinhados à fontes seguras e recomendados por pessoas que geram confiança e relevância para o consumidor. Incluir influenciadores no processo de comunicação é fundamental para transformar a publicidade invasiva ou irrelevante em uma publicidade voltada a conteúdos que possuem completa conexão com o consumidor e estimulam uma compra consciente por meio de reviews, indicações, curadoria de promoções, entre tantas outras possibilidades. De acordo com os dados da pesquisa “How effective are influencers in driving sales”, realizada pela Geometry
Os influenciadores digitais se tornaram uma das principais fontes de recomendação, e as marcas precisam fazer parte desse ecossistema de forma crível, para que sejam lembradas e recomendadas por criadores digitais para não serem esquecidas no ambiente online.
E por que eles são “Big Deal”?
● 70% dos adolescentes que acessam o Youtube se conectam mais com influenciadores do que com celebridades, conforme informações do Google Insights; ● 83% dos consumidores confiam em recomendações feitas por pessoas que conhecem, acima de qualquer outra forma de propaganda, como revelou a pesquisa “Global Trust in Advertising” feita pela Nielsen em 2015; ● 91% dos Millennials descobre novos conteúdos em feeds de sites e redes sociais, de acordo com os dados do The share millennials insights project.
Como usá-los? Cada tipo de influenciador atende a um objetivo de comunicação específico da marca
37
DIGITAL INFLUENCERS
e vai pedir um olhar e uma estratégia diferente de relacionamento para a campanha.
A W A R E N ESS Ações ligadas à awareness ajudam a fazer com que muita gente fique sabendo sobre você ao mesmo tempo. Ser conhecido é importante, visto que consumidores decidem sua compra entre três marcas.
BRANDING As ações de branding dizem respeito a como o consumidor se relaciona com a marca, seja através de experiências objetivas ou emocionais.
A Ç Õ ES ES P E C Í F I C A S Geralmente focadas em trabalhar um target específico (geográfico, temático, etário). Esse tipo de iniciativa costuma ter um apelo de vendas maior, usando Call To Action clara e forte para gerar a resposta da pessoa impactada pela mensagem.
Qual a diferença entre Celebridades, Influenciadores e Microinfluenciadores? C e l e b ri d a d e s Atores, atletas e apresentadores muito famosos que estão em diversas plataformas, para além do universo digital. Possuem grande poder de influência, mas geralmente menor engajamento e, em muitos casos, não co-produzem com as marcas.
I nf l u e ncia d or e s Com mais seguidores nas redes sociais, 38
normalmente falam sobre temas mais genéricos, como comportamento, cotidiano, moda e comédia. Também costumam produzir conteúdos junto às marcas.
Microinf l u e ncia d or e s Produtor de conteúdo digital para mídias sociais com engajamento proporcionalmente maior que influenciadores e celebridades. Na maioria dos casos, abordam assuntos de nicho. De acordo com os dados publicados pela Nogre, muitas empresas têm preferido se associar a microinfluenciadores em vez de mega influenciadores. Isso porque os pequenos influencers, além de cobrarem um valor menor pelo seu trabalho, têm um público mais engajado e quatro vezes mais chances de conquistar um comentário em um post que os grandes influenciadores.
Influ e nciad ore s e Mar k eting d e A fil ia d o s: O Marketing de Afiliados é uma evolução dentro das estratégias de Marketing de Influência Digital, pois tem como objetivo estimular a publicidade descentralizada por meio da recomendação de marcas através de uma rede de influenciadores digitais. Dessa forma, os influenciadores recebem uma comissão pela venda realizada e as marcas ganham relevância e conversão junto aos seguidores do influenciador. As empresas de afiliação são o elo de união entre marcas parceiras e produtores de conteúdo digital, visando o fortalecimento dessas conexões de forma saudável e empreendedora.
Isabela Ventura
General Director da Lomadee
MARKETING DIGITAL ORIENTADO A RESULTADO. Business Strategy Testing & Optimization Data Strategy Performance Media Ecommerce Digital Technology
www.crpmango.com.br
comércio online
Por Alice Wakai & Caio Colagrande
O que o e-commerce espera do marketing digital?
Quem nunca achou que comércio eletrônico seria uma tarefa fácil atire a primeira pedra. Na teoria é tudo muito lindo: basta comprar um domínio, ter uma plataforma e pronto, começar a vender. Afinal, tudo se resume a preço baixo e frete grátis, não? A verdade é que, diferentemente do senso comum, trabalhar com e-commerce compreende uma gama muito mais vasta de conhecimentos: relacionamento com o cliente, logística, legislação, sistemas de front e backoffice, estratégias de precificação, usabilidade, técnicas de SEO, Big Data e dezenas de outras nomenclaturas - incluindo o marketing digital. Para se ter uma ideia, uma loja virtual precisa prestar atenção em pelo menos 28 áreas para conseguir operar minimamente, incluin40
do o marketing digital. Ou seja, a brincadeira começa a mudar um pouco de figura. Quem decide se especializar no mundo do comércio online precisa conhecer o seu ambiente porque, como vimos acima, as variáveis são muitas. Quem não entende o mercado e as necessidades dos lojistas corre o sério risco de engrossar as estatísticas de mortalidade de empresas. Dessa forma, porque não conhecer um pouco desse universo a fim de contextualizar o nosso papo? Ao contrário do varejo tradicional, o e-commerce tem crescido anualmente - mesmo que em taxas menores do que o esperado, às vezes - a despeito das crises econômica e política no Brasil. De acordo com o 36º
comércio online
Webshoppers, levantamento feito pelo Ebit, as lojas virtuais faturaram R$ 21 bilhões no primeiro semestre de 2017 - alta de 7,5% em relação ao ano anterior. E olha que não estamos incluindo o setor de entretenimento (em especial, ingressos) nesta conta.
mentos têm sido principalmente o marketing e o desenvolvimento de plataformas mobile.
Uma parte das lojas, porém, não chega sequer a ter um site próprio. Recentemente, com o fortalecimento de marketplaces (a grosso modo, grandes shopping centers da internet) como Mercado Livre, B2W e Magazine Luiza, muita gente passou a redirecionar sua audiência para esses canais, que permitem contato limitado com os clientes.
Mas, apesar de estar muito clara (na cabeça do empreendedor de e-commerce) a relevância do marketing digital como catalisador e aliado para fazer uma loja virtual crescer, o que ainda precisa ser discutido de forma mais aprofundada são questões como: quais serviços devem ser prioridade para quem está começando um negócio online e possui pouco orçamento para investir? Quais outros devem ser apresentados aos empreendedores mais maduros e preparados para ganhar escala?
Em resumo: cada vez mais, as redes sociais e o mundo online se tornam essenciais para os varejistas terem bons resultados no fim do mês. Quer uma prova? Segundo a pesquisa “Retail e-commerce in Brazil”, conduzida pela consultoria Forrester em parceria com o E-Commerce Brasil, lojistas brasileiros acreditam que as redes sociais estão entre as três principais fontes de aquisição de novos clientes. Negócios puramente digitais veem mais sucesso em adquirir consumidores nas redes sociais, e os que possuem loja física, em anúncios offline. Por outro lado, o internauta tem ficado cada vez menos disposto a ver propagandas enquanto navega - e sejamos bem sinceros: todo mundo já instalou, pelo menos uma vez na vida, um adblocker no browser. Ainda assim, de acordo com a Euromonitor, os latinos têm menos ressalvas em relação a propagandas personalizadas do que pessoas de outras regiões, que tendem a achar essa prática muito invasiva. Este é apenas um dos serviços com grande potencial de crescimento para agências e fornecedores de e-commerce. De acordo com o mesmo estudo da Forrester, apesar da contenção de custos, 64% dos donos de lojas entrevistados estão aumentando o budget para driblar a crise econômica, e o foco dos investi-
Assim cresce o e-commerce, cresce a maturidade do consumidor, do lojista e também a oferta de serviços. É perfeitamente natural.
Quanto mais conversamos com varejistas, mais chegamos à conclusão de que o “ecossistema” do mercado de comércio eletrônico está sofrendo uma espécie de “saturação”, na qual o lojista, cercado de diversas opções de agência, empresas e profissionais de marketing se vê perdido e não sabe onde e como investir seu dinheiro. Muitos, inclusive, acabam se tornando mais “incrédulos” quando se deparam com soluções “milagrosas” que prometem aumentar consideravelmente as taxas de conversão e as vendas da loja. Afinal, se um e-commerce está deixando de lucrar como deveria, com certeza está cometendo algum erro no planejamento, na gestão ou em qualquer outra área. Para os lojistas, no fundo, “aumentar a taxa de conversão” não é tão mais importante quanto arrumar os “gaps” de estoque ou equívocos na precificação, por exemplo. E, acredite, o tempo de um empreendedor de e-commerce é precioso, e são poucos com “fôlego” suficiente para monitorar os erros e acertos da operação.
41
comércio online
Não é à toa que os artigos mais lidos do portal E-Commerce Brasil são de varejistas que relatam o quão difícil é a missão de conciliar as propostas tentadoras de fornecedores com a realidade de um e-commerce. Ou mesmo de acompanhar de perto o desempenho e a performance das soluções de marketing que já estão integradas à sua loja. Um dos artigos mais interessantes que lemos recentemente sobre o assunto é de um varejista de comércio eletrônico bastante crítico quanto à canibalização do setor. O autor compara a loja online a uma padaria: qual é cada custo que o lojista tem com fornecedores (eles seriam uma espécie de “comissionamento” a diversos corretores), o profissional que “corre atrás do cliente” depois de sair do estabelecimento (uma analogia às soluções de recuperação de carrinho), do outro que monta a vitrine da padaria com uma “curadoria de pães e patês exclusiva para cada cliente”, e por aí vai. Analogias à parte, se, por um lado, vivemos a era da saturação do mercado de fornecedores de e-commerce, por outro, seus serviços são questão de sobrevivência dependendo do segmento e do perfil da loja virtual. No último Fórum E-Commerce Brasil, tivemos uma discussão bastante produtiva sobre “a internalização do marketing” versus a sua terceirização. A principal conclusão do painel foi: é preciso pesar na balança fatores como necessidade de ganhar velocidade operacional, preço de implementação, qualidade dos resultados, entre outros, antes de tomar a decisão de internalizar o marketing digital ou contratar um parceiro. Uma das painelistas, Paula Puppi, CEO da Blinks (agência com foco em mídia e performance), diz que se a empresa procura velocidade de vendas e resultados de curto prazo, dificilmente uma agência vai conse42
guir responder à tempo. Por outro lado, é notável que elas, por estarem inseridas no mercado digital, consigam ter acesso às novas ferramentas com mais facilidade. Na opinião da especialista, quando pensamos em velocidade de inovação, o parceiro acaba sendo uma boa opção. Por outro lado, o preço é um elemento sensível e determinante para a escolha, principalmente no contexto de recessão econômica do Brasil. Internalizar pode ser mais barato, porém é preciso ficar atento aos “custos invisíveis” como treinamento de equipes e a possibilidade de perder um funcionário a qualquer momento e a demora na reposição da equipe. Isso pode gerar um impacto considerável no resultado da operação. Mas, como já sabemos, não existe “milagre”, profissionais (tanto boas agências como bons funcionários) podem custar caro. O segredo para encontrar a resposta certa para o embate é entender o contexto dos lojistas de e-commerce, suas dificuldades, anseios e perspectivas. A partir daí é possível determinar o que é útil de verdade para eles (já que não existe “certo” ou “errado”). Afinal, como disse a Paula Puppi no Fórum, um bom parceiro é aquele cujos custos “somem no final”, que entrega valor e melhora a experiência do cliente, seja um pequeno e-commerce, seja uma grande corporação.
Alice Wakai
Jornalista e Editora do portal E-Commerce Brasil
Caio Colagrande Editor e repórter no E-Commerce Brasil
COMUNICAÇÃO MULTICANAL
Por Yuri Fiaschi
O futuro das estratégias omnichannel O cenário da mensageria passou por grandes mudanças em 2017, e essa evolução deve continuar até o ano que vem. O conceito de omnichannel já está bem disseminado, mas no ano passado ficou ainda mais conhecido, tornando-se fundamental para o crescimento da mensageria. Além disso, temos o fortalecimento dos apps de mensagens instantâneas, com o incremento do investimento de grandes corporações, o desenvolvimento de chatbots e a internet da coisas (IoT), o que faz de 2018 o ano da comunicação em termos de inovação. 44
COMUNICAÇÃO MULTICANAL
Aqui estão algumas tendências que podem ajudar na elaboração de estratégias omnichannel:
Aumento do uso de apps de mensageria por grandes corporações Aplicativos de mensagens instantâneas entrarão na era do application-to-person (A2P), continuando uma tendência já presente em 2017. Desde que a primeira mensagem de texto foi enviada, em 1992, o cenário desse mercado passou por transformações radicais. Nos últimos anos, a comunicação person-to-person (P2P) foi dominada por aplicativos como WhatsApp ou Viber. Em 2018, a previsão é que as empresas incluam esses apps no seu mix de marketing. Para muitos deles, isso fará parte de uma ampla estratégia multicanal ou omnichannel. Porém, é improvável que um aplicativo de mensagens instantâneas seja bem-sucedido, se for a única ferramenta de comunicação. É necessário torná-lo parte de uma plataforma integrada de omnichannel. Isso deve levar os apps a buscar parcerias com os provedores de mensageria que, por sua vez, ofereceriam seus melhores serviços para atrair grandes corporações.
A escalada do omnichannel Considerando o potencial de negócios, empresas de todos os tamanhos vão abraçar o omnichannel em 2018. A Juniper Research previu que 160 trilhões de mensagens online ou via celular serão enviadas por ano, até 2019, e as via omnichannel serão responsáveis pela maior parte delas. Diferentes canais de comunicação serão unidos por meio de novas formas de gerenciamento tecnológico e métodos mais simples de integração.
te ficará mais perto em 2018. A tendência é que, em vez de as empresas forçarem seus clientes a esperarem para falar com o contact center, ou não disponibilizar atendimento fora do horário regular de trabalho, os robôs façam esse trabalho e melhorem a eficiência do negócio. Além disso, os robôs podem ser vistos como o próximo grande passo na ampliação e no desenvolvimento de plataformas de comunicação com o potencial de impactar todo um ecossistema.
O crescimento da internet das coisas para conduzir integrações via APIs para SMS As empresas estão buscando cada vez mais formas de conectar dispositivos em carros, casas e nos nossos bolsos. Em 2018 veremos o SMS profissional se tornar o mecanismo de entrega de confiança para muitos desses aparelhos conectados. Seja para dar suporte a aspectos críticos de infraestrutura para a indústria, seja para conduzir cidades conectadas ou aplicações de IoT com alto risco, o SMS será essencial para a entrega de mensagens. O potencial para APIs de SMS crescerá ainda mais com a internet das coisas e vai conduzir essa demanda para a integração de um componente de mensageria SMS em vários pontos de um ecossistema. É importante que as empresas fiquem atentas a essas tendências, já que esse é o futuro da comunicação corporativa. O omnichannel, o chatbot e o SMS como ferramentas são uma realidade e estão cada vez mais presentes. As soluções fazem a diferença no atendimento aos clientes e maximizam a eficiência dos negócios. Em 2018, vamos ouvir falar muito dessas soluções.
Robôs conduzindo os negócios O atendimento ao cliente será dominado por robôs? Um cenário que parecia distan-
Yuri Fiaschi
Sales Director Latam da Infobip
45
vendas
Por Alexandre Martins
Otimização de conversão: impactos do CRO em negócios digitais Entenda como uma das principais tendências de 2018 para os negócios digitais vai aumentar as vendas e alavancar seu e-commerce
No mercado brasileiro, nos deparamos com o constante desafio de aumentar as vendas de uma loja online, sem aumentar o investimento em mídia, assim o CRO (sigla do inglês Conversion Rate Optimization) - junto com outras estratégias - nos ajuda a atingir este resultado. Mas como fazer isso? Otimizar a taxa de conversão será um dos principais fatores que vai impactar os negócios digitais em 2018. Começamos analisando o mercado digital, onde tivemos evoluções constantes, mas também vimos um buzz em assuntos como growth hacking, marketing de influenciadores e até mesmo o CRO. Este último é sobre o que falaremos! CRO ou otimização de conversão é um processo de mensuração, teste e análise de dados com foco em 46
aumentar as vendas com o mesmo volume de tráfego. A hipercompetitividade gerou o encarecimento da mídia online e, em alguns casos, até a exaustão de segmentos de públicos-alvo. Deste modo, uma das melhores técnicas para conseguir superar as metas é otimizar a taxa de conversão. Ao pensar em conversão vale lembrar que a meta pode ser um contato se tornando um “lead”, a venda de um produto no e-commerce, entre outros. O CRO é um trabalho constante e vem acompanhado das grandes tendências que teremos na experiência do consumidor e, para mim, ela é uma das grandes apostas que merecem ser acompanhadas de perto
vendas
para conseguir gerar valor e inovar os modelos de negócio - junto com vídeo móvel, big data, realidade mista, conteúdo interativo, O2O (online to offline) e chatbots.
intelligence. Somente testando e validando, somos capazes de construir uma grande base de conhecimento sobre o seu público-alvo e, claro, aumentar as vendas.
Como medir as vendas com CRO
Multidisciplinaridade e integração de habilidades
Para medir os resultados das ações do CRO é bem simples, vamos imaginar que uma loja online fatura R$1mil/mês e tem uma taxa de conversão de 1%, após os ajustes de CRO, em poucos meses, esta taxa suba para 1,4%, assim o resultado das otimizações representará uma receita adicional de R$400 mil por mês aos resultados do e-commerce. Os números acima são conservadores, uma vez que a taxa de conversão do e-commerce brasileiro é cerca de 30% menor que mercados como os Estados Unidos - segundo estudo da Forrester. Com este cenário é possível identificar um grande potencial de crescimento com oportunidades para gerar uma relação custo x benefício (ROI) maior do que as atuais. Testes A/B e multivariáveis Umas das técnicas mais efetivas é testar variações nas páginas, assim é possível levantar hipóteses e validá-las estatisticamente utilizando ferramentas como o Google Optimize, que é gratuita e permite realizar experimentos com diversas opções de personalização, variantes e segmentações - inclusive com a possibilidade de realizar os testes somente para dispositivos mobile. Na Vitrio, por termos uma cultura data driven, realizamos com nossos clientes testes A/B de forma recorrente, nas diversas etapas do funil de vendas, sendo esta parte do trabalho de otimização de conversão e premissas das nossas estratégias de digital
Sob a ótica do CRO, os responsáveis por este escopo devem ter uma visão do todo, não apenas habilidades específicas como redação, UX ou estatística. O profissional deve estar preparado para integrar times, analisar a experiência do usuário e o neuromarketing (a aplicação da neurociência à pesquisa de marketing) em um campo único, entendo cada etapa da jornada do consumidor. Normalmente temos seis grandes etapas no processo de CRO, sendo elas: estratégica (planejamento das ações), design (criações de peças e UX/UI), implementação (desenvolvimento e validação dos testes), medição (acompanhar o tracking e mensurar os resultados), relatórios (acompanhar periodicamente os resultados) e a análise (com observações e recomendações), que alimenta o início do fluxo. Vamos começar? Agora que já passamos pelos primeiros passos para elaborar a estratégia de CRO, o que acha de aproveitar estes insights e colocar na prática? O processo de otimização de conversão abre um leque de possibilidades para ampliar as estratégias digitais de seu negócio e trazer maior resultado para seu e-commerce. Boas otimizações!
Alexandre Martins
Head de digital intelligence na Vitrio 47
search
Por Jane Graziele da Silva
os novos
4Ps
do marketing moderno
48
Você deve se lembrar dos famosos quatro Ps das aulas de marketing. Produto, Preço, Promoção (comunicação) e Praça (distribuição) têm sido usados pelo mercado há mais de um século como uma forma de organizar os elementos essenciais de marketing. Estes quatro Ps foram criados na década de 40, quando proliferaram lojinhas de bugigangas nos Estados Unidos e, mais tarde, as gigantes do varejo, como as cadeias de hipermercados. Têm sido usados como uma forma de diferenciar produtos similares produzidos massivamente em linhas de produção. É só lembrar do Ford “T”, que nos anos 20 vendeu mais de 15 milhões de unidades nas redondezas de Detroit.
formas online como mecanismos de busca, display e mídias sociais. Um dos elementos fundamentais - a distribuição – literalmente está desaparecendo na medida em que a internet está redefinindo o ato da compra ao substituir ambientes físicos por digitais.
Apesar destes 4Ps terem sobrevivido por tanto tempo, é importante notar que os tempos estão mudando. Processos físicos antigos têm dado lugar à agilidade dos métodos digitais, e os profissionais de marketing passaram a questionar os tais elementos essenciais à luz de plata-
Os novos Ps têm surgido e ganhado força, modificando o ambiente competitivo para profissionais de marketing, enquanto repensam suas campanhas na era digital, especialmente no que se refere ao coração do marketing digital: o search.
Em seu último relatório de tendências, a projeção da consultoria Deloitte é que, até 2020, a maior parte das atividades e gastos dos consumidores será realizada em canais digitais. O marketing tradicional e os canais de economia de escala devem se dissipar com muitas etapas até o consumidor, fornecendo muito mais opções para que os consumidores realizem compras recorrentes e também pela primeira vez.
search
Presença e Constância Historicamente produtos eram vendidos em gôndolas com uma etiqueta de preço dentro de uma loja. Consumidores compravam em lugares físicos, que determinavam a relação com o cliente. Hoje, a internet obrigou as empresas a repensarem seus modelos de negócio, uma vez que prateleiras, etiquetas de preço e lojas feitas de concreto e tijolos já não têm mais a mesma importância de antes. O conceito de “lugar” tem evoluído para uma presença que nos permeia, chegando por diversos pontos, o que permite aos consumidores realizar suas compras onde quer que estejam, na hora que desejem, da forma como quiserem. A internet e, mais especificamente, a experiência de realizar buscas online, comumente chamada de “search”, mantém uma presença contínua em nossas vidas, em diversas formas como notebooks, tablets, celulares, e outros dispositivos que mesclam realidade virtual com a vida real. Em poucas palavras, o search está com você onde quer que você esteja. Assim como o “P” original (de distribuição) apresenta complexidade, seus elementos também não são simples. Conceitos como horário de funcionamento das lojas, tempo de espera nas filas e o processo no caixa para fechar a compra e efetuar pagamento estão se tornando obsoletos neste novo ambiente competitivo, que é ditado pelo acesso e pela presença constante do search. Por exemplo, hoje os consumidores podem comprar papel toalha com um simples comando de voz por meios do seu assistente pessoal, experimentar roupas virtualmente por meio de um dispositivo que combina realidade virtual com ambiente real, e realizar uma pré-compra de comida e bebida para que estejam prontos para retirada assim que chegarem ao es-
tabelecimento. Até mesmo as lojas físicas estão passando por mudanças, na medida em que podem alcançar seus clientes no momento mais oportuno, como por exemplo, quando estão passando na frente de um display dentro da loja. Clientes podem receber alertas, descontos personalizados e interagir através de seus smartphones. Varejistas devem repensar suas possibilidades, ao construir relacionamentos mais profundos e permanentes com seus clientes, que transitam por ambientes físicos e digitais. Até mesmo a noção de um produto físico se torna mais etérea no ambiente digital, onde velocidade, conveniência e acessibilidade tomam tamanha importância. A lanchonete do Jimmy só entrega lanches, ou na verdade demonstra uma capacidade incrível de matar sua fome em pouquíssimo tempo? Qual é, na realidade, o produto oferecido? E quais outros novos produtos podem se materializar nesta grande feira online que nos permeia o tempo todo, onde quer que estejamos? Pessoal Os antigos Ps funcionavam muito bem no passado porque promoviam produtos fabricados em massa, democratizando o acesso a bens de consumo como automóveis e computadores. No entanto, o consumidor dos dias de hoje evoluiu e exige alto nível de personalização. A massificação, que antes ditava a forma de atuação das empresas, desde a produção em massa, o marketing massivo e a comunicação de massa, simplesmente já não faz tanto sentido com a internet. A internet e o ato de fazer pesquisas dentro dela (o search) cresceram tendo como alicerces a análise de dados e a personalização. Enquanto a internet é um oceano de informações, a personalização é a ponte que conecta nossas intenções com 49
search
interações que realmente importam. Com as inovações desenvolvidas para o search, ele próprio tem se tornado cada vez mais personalizado. Desde a segmentação geográfica, passando por dispositivos móveis, buscas por voz e remarketing, o search está caminhando para a personalização absoluta. O objetivo é entregar um resultado altamente relevante, ao invés dos mais de 1.324.343 resultados não tão relevantes assim. O search continua a se tornar mais e mais inteligente, pois se utiliza do aprendizado das máquinas para rapidamente processar quantidades gigantescas de dados e entregar resultados mais contextualizados e relevantes. Ele se baseia nos hábitos de pesquisa, na localização e nas informações fornecidas pelo próprio usuário, evoluindo para a inteligência artificial. Vamos usar a pizza como exemplo. No passado, o mecanismo de busca teria retornado a pesquisa da palavra “pizza” com uma lista comum de pizzarias, fossem elas próximas ou não. Hoje, um usuário pode simplesmente dizer “pedir pizza” no seu smartphone, que vai abrir o aplicativo de uma pizzaria, que sugere a pizza e sua entrega, já com base nos dados fornecidos previamente. E, no futuro, os usuários simplesmente irão conversar com bots para escolher e pedir sua pizza de uma forma tão natural como usam hoje aplicativos de mensagens. É imprescindível que o varejo, nos dias de hoje, tenha foco na personalização. De acordo com o relatório mais recente do eMarketer, as 3 principais tendências de tecnologia que terão impacto no marketing das empresas até 2020 são: mobile, personalização e internet das coisas. Os consumidores vão dar cada vez menos importância às comunicações massivas, enquanto ganharão força as interações personalizadas, por meio de remarketing, chatbots e assistentes pessoais.
50
Predição A predição se baseia em uma única coisa: dados. Quanto mais dados você tiver, melhor você pode predizer o resultado. Enquanto o marketing dos quatro Ps tradicionais conduziam e valorizavam a pesquisa de mercado, há limites até onde uma única mente pode ir com lápis, papel e algumas informações. Limites que se expandiram significativamente na metade do século passado com a capacidade das máquinas de aprender e evoluir para inteligência artificial, contribuição de Alan Turing, que com sua invenção ajudou cientistas do mundo todo a estudar a capacidade dos computadores. Hoje, os dados se tornaram os melhores amigos dos profissionais de marketing, mas também seu pior pesadelo, na medida em que lidamos com toneladas de informações para decifrar seu significado. O aprendizado das máquinas ajuda a dar clareza em padrões que seriam antes impossíveis de detectar aos olhos humanos, oferecendo aos profissionais de marketing a capacidade preditiva e direcionando o futuro do search. Esta capacidade de predizer é o resultado do aprendizado das máquinas, e um elemento chave do futuro do search. Hoje o search está apenas começando a tirar vantagem do aprendizado das máquinas para gerar interações mais inteligentes. Ele pode decifrar a sua intenção baseada na sua localização, no dispositivo que você está usando, nas palavras que você pesquisou, nos seus hábitos de busca, entre outros dados, para entregar resultados super relevantes. Por exemplo, pesquisar sobre pizza por meio do celular provavelmente significa que você está buscando um lugar para comer, ou para levar para viagem, enquanto uma pesquisa a partir de um notebook ou desktop tem maior probabilidade de ser para entrega. O nível de predição no search tem relação direta com a quantidade de dados que fornecemos.
gestão de conteúdo
Quanto mais acesso permitimos ao nosso histórico, agenda, localização, dados de atividade física, mais resultados “mágicos” obtemos ao combiná-los com a inteligência super-humana – informação sobre o trânsito no trajeto à frente, sobre o atraso do voo que está para pegar, e até mesmo na detecção de doenças. A predição também oferece poderes super-humanos. Novas funcionalidades dentro do search como “correspondência de clientes” permite aos profissionais de marketing encontrar novos clientes que se adequam perfeitamente aos seus produtos. Ele faz a correspondência de usuários com comportamento similar nos e-mails e no YouTube com a sua base de clientes. E as empresas podem ainda vibrar com novas possibilidades. Por exemplo, há seguradoras de saúde que começaram a reduzir seus preços para clientes que costumam frequentar a academia com regularidade. É difícil de prever até onde a predição pode avançar no search, mas tudo indica para este cenário. Privacidade Na medida em que analisamos estes novos Ps e olhamos para o futuro do search, seria negligente não abordar um ponto crítico: o papel da privacidade no marketing digital. É importante que consumidores tenham acesso e controle completo sobre seus dados pessoais e possam adaptar sua experiência de usuário baseados no nível em que se sintam confortáveis (como bloqueando ou deletando cookies). Avanços na personalização e na predição requerem um nível elevado de intimidade com o usuário. Usuários que preferem níveis mais altos de inovação se engajarão com a tecnologia de novas formas, obtendo interações ainda mais relevantes e engajadoras. Todos os fornecedores de tecnologia devem compartilhar suas políticas de privacidade, de
forma que os usuários tenham transparência absoluta em sua relação com a empresa. A Privacidade é uma grande preocupação das empresas de tecnologia e deve ser priorizada tanto nas experiências de search, como em todo seu ecossistema. Este comprometimento é construído em alguns princípios fundamentais: controle, transparência, segurança, forte proteção jurídica, entre outros e, como resultado, benefícios ao usuário. O marketing continua a travar novas batalhas na arena digital. Enquanto 92% dos executivos de fabricantes de produtos embalados dizem que o e-commerce é estratégico para suas vendas, apenas 43% acreditam que sua empresa tem uma estratégia de comércio eletrônico clara e bem alinhada, indicando uma lacuna significativa entre a importância percebida do e-commerce e a real capacidade das empresas de executá-lo, de acordo com os dados da Deloitte. É imperativo que os profissionais de marketing preencham esta lacuna, tomem consciência de sua identidade online e aprendam a usar os novos quatro Ps da era digital a seu favor. Tem sido um longo caminho desde o simples logotipo no produto ou um aperto de mão no estabelecimento. O marketing hoje exige algo maior – a promessa de que seus clientes continuarão a explorar e expandir seus limites tecnológicos para construir relacionamentos contínuos e relevantes, que não vão apenas oferecer produtos melhores, mas também melhorar suas vidas como um todo. Este artigo foi escrito em parceria com Christi Olson, Bing Ads USA Search Evangelist
Jane Graziele da Silva Microsoft Search Advertising LATAM Marketing Lead
51
conteúdo
Por Dayana Paro
Os benefícios do WordPress para sua estratégia digital O WordPress é o gerenciador de conteúdo mais usado no mundo, representando atualmente 59% do mercado de CMS e 27,5% de toda a web, segundo pesquisa da W3 Techs. Sua facilidade de instalação, uso e gerenciamento, além das inúmeras possibilidades de customização de temas e plugins o tornaram bastante popular entre a comunidade de desenvolvedores e um forte concorrente de outros CMSs como o Joomla, Drupal e Magento. Porém, os benefícios na utilização da plataforma ultrapassaram a esfera do desenvolvimento. Criar um site, blog ou e-commerce em WordPress pode agregar benefícios também à estratégia de marketing digital de uma empresa.
Tecnologia + WordPress + Estratégia Digital Em tempos onde conceitos como “MarTech” e “Transformação Digital” conquistam seu espaço e relevância dentro de empresas e organizações, é fato que a tecnologia influencia gradativamente no desempenho das ações de marketing digital. Neste contexto, a engenharia por trás do WordPress 52
(com o respaldo de um bom servidor de hospedagem) contribui diretamente com alguns processos de uma estratégia digital.
Fácil otimização para mecanismos de busca (SEO) Otimizar um site para que ele seja encontrado e indexado pelos mecanismos de busca como Google, Bing e Yahoo é um pré-requisito básico. Pois o WordPress possui vários recursos que facilitam a construção do SEO de um site, muitos deles disponíveis no próprio painel de administração, como a possibilidade de configurar URLs amigáveis, definir título e descrição para páginas e snippet do site, uso de tags e categorias, entre outras funcionalidades. Para ir além, você encontra plugins valiosos que podem maximizar esse potencial. O mais conhecido e completo deles é o WordPress SEO by Yoast – que possui funções de otimização de sitemap, breadcrumbs, títulos e descrição de página e posts, inserção de palavra-chave, entre outras. Outra questão é que o WordPress costuma realizar atualizações frequentes de suas
conteúdo
versões visando melhorias e correções, principalmente em questões relacionadas a SEO, performance e segurança, adequando-se aos padrões solicitados pelo Google com maior frequência e rapidez se comparado às demais plataformas de CMS. Ainda, a velocidade de carregamento da página de um site é um fator que atua diretamente no seu posicionamento nos resultados de busca. Para isso, o WordPress aceita a integração com o serviço de CDN - Content Delivery Network - um sistema criado com o objetivo de distribuir com maior rapidez o conteúdo estático de um site - imagens, vídeos, scripts, arquivos de documentos - aumentando sua velocidade de carregamento e escalabilidade, o que resulta na melhora do ranqueamento nos mecanismos de pesquisa. Além do mais, plugins como o W3 Total Cache e WP Super Cache, especializados em controle de cache, também beneficiam o posicionamento do site nos buscadores. Por fim, mas não menos importante, o WordPress está preparado para receber a adição de protocolos de segurança, entre eles, o famoso certificado SSL (Secure Socket Layer) ou HTTPS, responsável pela criptografia dos dados que são trocados entre um browser e um servidor. Há algum tempo, o Google já considera a presença do protocolo um ponto favorável no ranqueamento de um site.
Dispositivos Móveis Possuir uma versão responsiva ou mobile de um site é essencial, considerando que o número de acesso à web via dispositivos móveis já ultrapassou o desktop, e o conceito de Mobile First é uma realidade no mercado.
Ou seja, se um site não está otimizado para visualização via smartphones e tablets, certamente está perdendo um percentual significativo de tráfego. O Google também elegeu a responsividade de um site como fator de ranqueamento, já que considera ruim a experiência do usuário com sites não-responsivos. Neste sentido, o WordPress oferece temas responsivos (que ajustam automaticamente os parâmetros de exibição do site para atender as dimensões de dispositivos móveis). Caso o usuário opte por um tema que não possui esta característica, existem plugins (sim, novamente os plugins) capazes de criar facilmente uma versão responsiva do site.
Bônus: a hospedagem WordPress Existe um serviço de hospedagem exclusiva e totalmente otimizada para sites WordPress, com arquitetura que possibilita maior velocidade de carregamento do site, além de segurança e desempenho acima da média. As configurações do servidor garantem outras vantagens, como segurança adicional com firewall, recursos e atualização automática do WordPress, fácil gerenciamento de e-mails, backups automáticos, além de varreduras em busca de spam e malwares. É mais um recurso disponível para o WordPress (dentre os muitos citados) e que contribui na melhora do desempenho de um site, blog ou e-commerce, potencializando a performance das ações de marketing digital de uma marca ou empresa. Abrace e use-os sem moderação!
Dayana Paro
Analista de Marketing e Comunicação da HostGator Brasil 53
tendência
Por Alfredo Soares
2018
O PODER NAS MÃOS DO CONSUMIDOR! Antes de falarmos sobre o que podemos esperar, e como nos prepararmos para o que vem em 2018, acho interessante retrocedermos um pouquinho no tempo e observarmos as previsões e aquilo que foi, ou não, consolidado como tendência nos anos anteriores. 2016 foi o ano dos apps! Vivemos um verdadeiro bombardeio de aplicativos que surgiram em nossas vidas. Alguns que facilitaram muito o nosso dia a dia, outros simplesmente sumiram do mapa depois de algum tempo. Por outro lado, 2017 pode ser considerado o ano das plataformas inteligentes. Chatbots, machine learning, gamification e tantos outros termos ‘gringos’ passaram a fazer parte do nosso vocabulário. Após já estarmos acostumados a resolver tudo 54
por meio de dispositivos móveis, este ano nos mostra (porque ele ainda não acabou) que o consumidor, muito além de baixar quinhentos aplicativos em seu celular, está ávido por manter um contato mais próximo das marcas com as quais se identifica. A era da conversa unilateral, onde só as empresas transmitiam a mensagem, acabou definitivamente e o cliente exige falar, de maneira direta, com as empresas. Agora sim! 2018...lá vamos nós! O que podemos esperar? Claro que não tenho como afirmar com toda certeza o que acontecerá, principalmente quando falamos de tecnologia, marketing e relação entre marcas e consumidores, pois são temas delicados e voláteis, que mudam a cada momento em todo o mundo. Mas posso fazer alguns exercícios de imaginação:
tendência
Máquinas sim! Mas com raciocínio humano A revolução industrial nos mostrou o começo de um mundo de possibilidades que poderíamos criar por meio das máquinas. Com o passar dos anos, aprimoramos cada vez mais os recursos e aplicações delas e agora observamos que é preciso a união de recursos automáticos com o raciocínio humano. O consumidor não quer mais ouvir a musiquinha chata da espera ou uma máquina mandando ele clicar no número de sua preferência. Ele quer a praticidade das máquinas, com um atendimento personalizado;
On demand Aqui, mais uma vez, o poder é do consumidor. Quando falamos de conteúdo, vemos a TV aberta perder força e streamings ganhar cada vez mais espaço na vida das pessoas. O cliente quer acesso a conteúdos relevantes, seja de informação ou entretenimento, mas de forma personalizada, ou seja, no momento e local que ele julgar mais adequado. E o melhor: esse novo consumidor está disposto a pagar por esse conteúdo, pois enxerga valor. É um comportamento que as empresas não podem ignorar;
O varejo não morreu O varejo medíocre, sim: vejo muitas notícias comentando um possível fim do varejo, por conta da expansão do e-commerce. Mas não acredito nisso. O que vejo, para 2018 e os próximos anos, é que quem oferece um serviço sem atrativos e medíocre está mesmo fadado ao fracasso e irá sumir. Por outro lado, o empreendedor antenado e que aposta em experiências únicas para seus clientes (e não apenas em vendas), ganhará fãs da marca e não compradores;
Seja Omnichannel O comportamento de compra dos consumi-
dores está mudando, já que muitos optam por realizar as compras no e-commerce e retirar na loja física, e vice-versa. Seguindo essa nova tendência, as marcas têm aprimorado seus serviços e precisam estar cada vez mais presentes nos dois ambientes, melhorando a satisfação dos seus clientes. Para oferecer uma verdadeira experiência omnichannel, é preciso conhecer as personas do seu negócio e seus hábitos de compra;
Faça parcerias Vemos um crescente número de empresas que procuram oferecer soluções tecnológicas para outras em forma de parcerias com prestadores de serviços. Por exemplo, no caso das lojas virtuais, é imprescindível que as plataformas digitais se unam com outros negócios para agregar valor ao produto que está sendo vendido, como melhorar o engajamento nas redes sociais, marketing digital, oferecer sistemas de pagamento com preços diferenciados, soluções antifraude, dentre outras facilidades que farão toda a diferença para os lojistas. 2018 promete mudanças em esferas diversas, como política, movimentos mundiais e, a relação marca x consumidor não fugirá à regra. Acredito que o mais importante é o empreendedor perceber que, independente da área em que atua, o poder mudou de mão e o consumidor dita as regras. Por fim, um conselho que serve para todos os anos: observe atentamente o mercado, teste o mais rápido que puder e adapte seu negócio para as demandas que o cliente impõe. Assim será mais fácil fazer de 2018 um ano de sucesso.
Alfredo Soares
CEO e fundador da XTECH
55
Estratégia é tudo. Principalmente no trabalho de Assessoria de Comunicação. Na Siegel Press, não importa o tamanho da sua empresa ou do investimento. Nossos serviços são para todos. Criamos ações específicas para cada empresa. E distribuímos resultados para todos!
www.siegelpress.com.br contato@siegelpress.com.br (11) 3628-4780 / (11) 3230-1717
guia de empresas
57
guia de empresas
OFERECIMENTO Hoje o Bing significa muito mais do que um mecanismo de busca numa página da internet. Com mais de 18 milhões de usuários únicos no Brasil, o Bing é responsável por um total de mais de 11 bilhões de buscas mensais em todo o mundo e é a inteligência por trás de experiências no dia-a-dia das pessoas em produtos da Microsoft, como Windows 10, Office e Xbox, além de parceiros como Apple e Amazon. www.bingads.com/br/advertise
Fundado em 2004, o Facebook tem a missão de dar às pessoas o poder de compartilhar e tornar o mundo mais aberto e conectado. As pessoas usam o Facebook para manter contato com amigos e familiares, para descobrir o que está acontecendo no mundo e para compartilhar e expressar o que importa para eles. www.facebook.com
Seja encontrado por clientes no exato momento em que eles pesquisarem no Google pelo que você oferece. Além disso, pague somente quando eles clicarem para visitar seu site ou ligarem para sua empresa. O Google AdWords permite que você mesmo gerencie suas campanhas - ou você também pode ligar para receber assistência gratuita. www.google.com.br/adwords | 0800 727 0278
Mercado Livre Publicidade é a unidade de negócios do Mercado Livre responsável pela venda de espaços publicitários dentro do site MercadoLivre.com. A área comercializa e gerencia campanhas de branding e performance, trabalha com todos os segmentos de anunciantes do mercado brasileiro e oferece cinco tipos de soluções aos anunciantes, são elas: Landings, Audiências, Native Ads, Programmatic e Mobile. Por ser líder de audiência no comércio eletrônico na América Latina, o Mercado Livre também é considerado um dos maiores veículos de publicidade da internet. publicidade.mercadolivre.com.br | publicidade@mercadolivre.com (11) 2543 5400
O Twitter é uma plataforma aberta que permite o compartilhamento de conteúdo em tempo real entre seus 300 milhões de usuários em todo o mundo. Por meio de dispositivo móvel ou computador, qualquer pessoa pode se conectar ao Twitter e descobrir o que está acontecendo ao seu redor em texto, fotos e vídeos. Pessoas, instituições, entidades, governos, celebridades, imprensa e marcas estão no Twitter. www.twitter.com | ads.br@twitter.com | ( 11) 3033 2900 58
guia de empresas
MANTENEDORES Desenvolvedora de sistemas para interfaces conversacionais (chatbots e voz) voltadas para as áreas de atendimento, captação de leads, entretenimento e e-learning. contato@2bots.com.br | (11) 97618 6799
A²Business Intelligence é uma empresa especializada em Gestão de Dados, BI e Digital Analytics, que visa ser um parceiro no planejamento, cruzamento, treinamento e análise dos dados com o objetivo de aumentar o conhecimento e o controle da empresa e, consequentemente, aumentar a eficiência dos recursos utilizados. Acesse o nosso site ou agende um bate papo e conheça melhor nossas soluções. www.a2bi.com.br | contato@a2bi.com.br | (11) 5081 6831
Nomeada pela AdAge como a maior agência digital do mundo e pela Forrester Research como a agência líder em “Digital Experience”, a Accenture Interactive é uma agência 100% focada na experiência do consumidor e conta com 300 dos melhores profissionais do Brasil nas seguintes áreas: Consultoria, Analytics, Performance, Criação & Tecnologia. www.accenture.com | (11) 5188 3000
Adjust é uma empresa de mensuração mobile que provê Analytics de alta qualidade e soluções de mensuração para marqueteiros que lidam com aplicativos em todo o mundo. Com a Adjust, marqueteiros que trabalham com apps podem analisar a aquisição do usuário, ROI de marketing, tempo de vida dos usuários e muito mais. Fundada em Berlin, em 2012, a Adjus possui escritórios globais nos Estados Unidos, Europa, Ásia e América do Sul. adjust.com | ricardo@adjust.com
Somos uma agência digital apaixonada por dados e, acima de tudo, louca por pessoas. Agimos em cada etapa da jornada do consumidor e não temos medo de inovar para buscar resultados. Tem dúvidas? Nos desafie! Marketing de Performance, Mídia Programática, SEO, SEM, Marketing de Conteúdo, Inbound Marketing, Social Media, Digital Analytics e Criação. www.agencialinka.com.br | contato@agencialinka.com.br | (11) 3486 5157
Uma solução completa de E-mail Marketing e SMS, que permite a comunicação relevante com seu público-alvo em múltiplos canais, independentemente do tamanho do seu negócio. Auxiliamos mais de duas mil empresas em todo Brasil e no mundo a aumentarem seus resultados e o relacionamento com seus clientes. www.akna.com | comercial@akna.com.br | (11) 3284 8474
A All iN é referência em marketing de relacionamento digital e líder em criação de campanhas cross-channel e marketing cloud. Por dois anos consecutivos, foi eleita a melhor ferramenta de Marketing Digital pela ABComm. Utilizada pelos maiores e-commerces do país, oferece recursos de E-mail, Mobile e Social, transformando campanhas de marketing em uma experiência única. allin.com.br | comercial@allin.com.br | (11) 3544 0499
Apiki é a parceira estratégica de desenvolvimento para sua agência. O seu time de criação com liberdade e autonomia para fazer o que sabe de melhor e a qualidade somada à agilidade de nossos especialistas para tornar o seu projeto real através dessa plataforma poderosa, o WordPress. Desenvolva conosco. Apiki.com | atendimento@apiki.com | (33) 3278 1002
59
guia de empresas
A Awin, rede global de afiliados, conecta consumidores com marcas em mais de 180 países ao redor do mundo. A marca vem da união das duas redes Affiliate Window e Zanox, e opera em diversas indústrias. Atualmente possui uma base de 100.000 afiliados ativos www.awin.com/br | brasil-novosnegocios@awin.com | (11) 3142-3400
Buscapé é a empresa líder global em comparação de preços. Sua missão é dar mais poder aos consumidores, garantindo os melhores preços nas melhores lojas do e-commerce brasileiro e prezando pela compra econômica e segura. www.buscape.com.br | comercial@buscapecompany.com | (11) 3848 8700
O Buzzmonitor é mais que uma ferramenta, é uma solução inovadora que envolve consultoria, diagnóstico e tecnologia para ajudá-lo na gestão de negócios em social media. Nossa solução abrange: Monitoramento, SAC 2.0, Social Analytics, Identificação de Influenciadores, Social News e Social Ads. www.buzzmonitor.com.br | (11) 2339 4928
Empresa global especialista em soluções digitais, que alia domínio tecnológico e metodologias Lean para conduzir líderes de mercado na transformação digital de seus negócios. Fundada em 1995, tem sede em Campinas e escritórios em locais estratégicos pelo globo. Nomeada parceira estratégica do Google, “Cool Vendor” pelo Gartner e recentemente venceu o MobileX Award com um case para a Coca-Cola. www.ciandt.com | mktg@ciandt.com | (19) 2102 4500
A Contentools oferece uma Plataforma de Marketing de Conteúdo, sistema completo para a gestão da produção de conteúdo para times de marketing e agências. A plataforma concentra toda a produção em uma só ferramenta, incluindo gestão de time, estratégia e fluxos de trabalho considerando uma equipe multidisciplinar, além de proporcionar publicação automática em diferentes mídias. contentools.com.br | contato@contentools.com.br | (48) 3204 9153
A CRP Mango é uma agência digital resultado da união entre as agências CRP UP, referência em tecnologia digital, e Mango Digital, especialista em mídia e performance. Contamos com uma equipe de profissionais especializada em cada área do marketing digital. Buscamos sempre o melhor resultado, seja através de novas mídias e plataformas, seja com a implementação de novas tecnologias. Entregamos soluções! www.crpmango.com.br | faleconosco@crpmango.com.br | (11) 3424 3250 | (11) 99551 2106
Com 17 anos de mercado, a Dinamize atende mais de 18.000 marcas no Brasil com 10 operações, sendo sete próprias e três franquias, uma nos Estados Unidos e uma em Portugal. São mais de 1.000 canais autorizados e 60 colaboradores. Líder absoluta em e-mail marketing (Mail2Easy Pro), possui um dos softwares de social media mais relevantes do país (Livebuzz). Os principais diferenciais estão na qualidade da tecnologia empregada nos softwares e no atendimento personalizado através de gerentes de contas, franquias e canais em cada região do Brasil. dinamize.com | comercial@dinamize.com | (11) 4007 1251
A Gamned! é especialista em mídia programática. Possui atuação multicanal (display, mobile, vídeo, native ads, social media), tecnologia própria para personalização de anúncios, permitindo que as marcas interajam com os usuários utilizando mensagens mais eficientes e impactantes, modelo flexível e transparente, no qual o anunciante acompanha todos os custos e estratégias adotados na campanha. Segmento: Gestão de Mídia, Mídia Programática, Personalização de Anúncios. www.gamned.com/pt-br | brazil@gamned.com | (11) 3938 4382 | (11) 97649 1500
60
guia de empresas
A GhFly está entre as principais agências digitais de performance do Brasil. Trabalhamos para entregar resultados consistentes e gerar aumento nas vendas e na lucratividade de nossos clientes. Possuímos uma metodologia própria de trabalho, desenvolvida com indicadores internos de desempenho e metas semanais, fazendo com que nosso atendimento e entregas sejam personalizados. www.ghfly.com | contato@ghfly.com | (11) 3014 0577 | (41) 3206 5102
A GTC™ oferece a capacidade para que as empresas possam promover verdadeiras revoluções em seus negócios e suas relações com os consumidores, através de experiências para a vida. Somos focados em estratégias integradas de comunicação. Oferecemos soluções voltadas para Mídia de Performance, BI, Social Media, Inbound Marketing, User Experience, Design, Prototipagem e soluções em TI. www.gtc.ag | (11) 3637 5082
A HI Platform é a maior plataforma de relacionamento com o consumidor do Brasil. Resultado da fusão entre a Direct Talk e a Seekr, a companhia conta com mais de 700 clientes e um portfólio completo de soluções para empresas de todos os portes. www.hiplatform.com | contato@hiplatform.com | (11) 3588-6700
A HostGator está com você o tempo todo! Da escolha do domínio até a realização do sonho de colocar seu site no ar. Vamos além da hospedagem do seu site, oferecendo tudo para garantir sua presença online. Já somamos mais de nove milhões de domínios hospedados e estamos prontos para receber você também. www.hostgator.com.br
A IgnitionOne é líder global em soluções de marketing digital. Sua plataforma integrada permite a centralização e organização dos dados dos usuários da internet, entregando às marcas e agências a possibilidade de campanhas cross-channel muito mais eficazes. No Brasil, a IgnitionOne atua desde 2012 sob a direção do executivo Edmardo Galli, um dos pioneiros da internet no Brasil. Segmento da empresa: Marketing Digital www.ignitionone.com.br | info@ignitionone.com | (11) 3588 4005
Tecnologia para Marketing e Performance. A lnfobip opera uma das maiores plataformas próprias de mensageria e comunicação do mundo, projetada para conectar operadoras de redes móveis e empresas. Nossos escritórios em seis continentes e nossas parcerias estratégicas com os maiores grupos de Telecom garantem integração e entregas perfeitas. www.infobip.com/pt | (11) 3900 1300
O Grupo Kwanko é uma multinacional francesa presente em 18 países que atua no Brasil desde 2010. Sua missão é captar novos clientes mobile e desktop para anunciantes do mundo todo. Com tecnologias e mídias inovadoras, aceleramos os negócios e trazemos ROI. A Kwanko trabalha baseada no Performance Marketing, ou seja, os anunciantes só pagam pelos resultados. Quer saber mais? Contate-nos! br.kwanko.com | info.br@kwanko.com | (11) 2362 5041
O Leadlovers é uma empresa de tecnologia, responsável pela plataforma de automação de marketing digital de mesmo nome. O Leadlovers está há pouco mais de dois anos no mercado e tem como objetivo facilitar a vida de empreendedores e anunciantes com a plataforma que oferece os recursos necessários para montar uma estratégia de marketing digital. leadlovers.com | marketing@leadlovers.com
Procurando profissionais que realmente saibam como conectar a sua empresa ao seu público-alvo de um modo efetivo? Pois essa é a nossa especialidade! Atuando com marketing digital integrado para pequenas e médias empresas, a LinkBrand é uma agência e consultoria que desenvolve projetos personalizados voltados para a potencialização dos mais diferentes negócios, independentemente do seu segmento. www.linkbrand.com.br | contato@linkbrand.com.br | (11) 5087 8969
61
guia de empresas
O LinkedIn é a maior rede social profissional do mundo. A rede conecta os profissionais ao redor do mundo para que eles sejam mais produtivos e bem-sucedidos e transforma a maneira com que as empresas contratam, negociam e vendem com soluções de talentos, marketing e vendas. O LinkedIn possui mais de 467 milhões de usuários no mundo, sendo 27 milhões no Brasil. business.linkedin.com/pt-br/marketing-solutions
A Locaweb surgiu em 1998, fruto da paixão pela tecnologia e do impulso empreendedor de seus fundadores. Com a sabedoria que só quem é a página inicial da internet no Brasil pode ter, ela acredita que todos podem se desenvolver. Por isso, oferece um portfólio completo de serviços de internet, atendimento especializado e muito conteúdo. Porque, na Locaweb, desenvolver vai muito além da tecnologia. www.locaweb.com.br | institucional@locaweb.com.br | inbox.vendasonline@locaweb.com 0800 770 2235 | (11) 3544 0480
A Lomadee conecta influenciadores digitais a grandes marcas através de uma plataforma colaborativa, pois acredita em um mercado de publicidade online descentralizado, no qual as pessoas têm a oportunidade de transformar a maneira como vivem, enquanto disseminam conteúdo, trazendo relevância para marcas. lomadee.com | marketinglomadee@buscapecompany.com | (11) 3848 8700
Soluções integradas sob medida que garantem entrega efetiva de resultados de alta performance. www.mediaresponse.com | comunicado.br@corp.mediaresponse.com | (11) 3178 2500
A AOL e o Yahoo agora são Oath. Uma família de mais de 50 marcas unidas para ajudar a sua a construir conexões reais com mais de um bilhão de pessoas. Todos os dias, criamos conteúdos autênticos e experiências digitais – de vídeo a mobile e a tudo mais que está por vir – com o intuito de capturar olhares e ganhar corações. www.oath.com/pt-br
O PWC Digital Experience Center atende todos os setores construindo uma ponte entre os mundos físico e virtual. Nosso objetivo é criar uma jornada que olhe para as mudanças no mundo, observando, aprendendo e colaborando. Tudo para entregar a experiência que vai transformar a vida das pessoas e impulsionar a transformação dos negócios de nossos clientes. www.pwc.com.br/digital | (11) 3674 2620
O RD Station é a plataforma de automação de Marketing da Resultados Digitais. Com todas as funcionalidades necessárias para automatizar sua estratégia de Marketing Digital, ela possibilita à empresa atrair visitantes ao site, transformá-los em oportunidades de negócio e nutri-los até o fechamento da venda, monitorando de onde vem o retorno sobre cada centavo investido. www.rdstation.com.br
marketing
the missing piece
Somos uma agência de marketing digital que utiliza o Google e redes sociais como o Facebook e LinkedIn para gerar negócios para nossos clientes. Nascemos em 2007, época em que poucas agências ofereciam e poucas empresas se utilizavam de estratégias elaboradas de marketing para Google, e nos consolidamos rapidamente como uma das principais agências do setor. www.seomarketing.com.br | contato@seomarketing.com.br | (11) 5681 1888
62
guia de empresas
Com a Trakto você tem tudo que precisa para criar sua presença digital em um único lugar. Economize tempo e crie artes para Redes Sociais, eBooks, Apresentações e Propostas Comerciais. Tudo feito na nuvem. Seus documentos ficarão disponíveis para download a qualquer momento, de qualquer lugar. São dezenas de templates novos todo mês. Cadastre-se agora mesmo, é grátis! www.trakto.io | contato@trakto.io | (82) 3432 4061
Líder mundial em tecnologia e especialista em alta performance. Nossos poderosos softwares coletam bilhões de dados diariamente e os segmentam em tempo real, tornando as nossas ferramentas de display mais precisas. Com a Midia Programática e on-site, oferecemos soluções completas que ajudam sites a adquirir, engajar e converter clientes. Conheça nossos serviços! www.veinteractive.com/br | info.br@ve.com | (11) 2050-6500
Transformar qualquer conteúdo em vídeo requer responsabilidade, profissionalismo e muito amor. Produtora especializada em vídeos para web, transmissões ao vivo, motion, video email, vídeos virais, institucionais, ensino a distância, video-commerce e muito mais. A Video Click trabalha para grandes marcas na internet gerando conteúdo relevante e de qualidade. www.videoclick.com.br | kadu@videoclick.com.br | (12) 3653 6426
Agência digital que oferece uma solução full service com foco em Performance. Nossos serviços são planejados e executados com base em métricas, atuando na geração de resultado com Links Patrocinados, Mídia de Performance, Comparadores de Preços, SEO, E-Mail Marketing, Mídias Sociais e no aumento da conversão de sites através de Testes, Eye-Tracking e UX. Não busque um fornecedor. Busque um parceiro! www.vitrio.com.br | comercial@vitrio.com.br | (11) 4106 3925
Desde 1999, a VTEX se destaca por ter em seu DNA o comprometimento com o aumento da lucratividade de seus clientes. Pioneira no Brasil em comercializar software como serviço (SaaS) e com presença em 14 países e mais de 1.600 clientes, a empresa tem em seu portfólio marcas como Ambev, Electrolux, O Boticário, Brastemp, Sony, Alpargatas, entre outros. partner.vtex.com | vendas@vtex.com
Wix.com é uma plataforma líder de desenvolvimento web baseada em nuvem com milhões de usuários em todo o mundo. Ficou mais fácil para todo mundo criar uma presença online incrível e profissional. A nossa moderna tecnologia permite que todos possam estar online, com uma presença web profissional, bela e eficiente. Sem limites à sua criatividade, sem programação - total liberdade para se expressar e gerenciar todo o seu negócio online. pt.wix.com
Muito além de uma plataforma, a Xtech Commerce é uma solução completa para criar sua loja virtual. Uma tecnologia robusta com um sistema de gestão intuitivo. A plataforma oferece mais de 100 recursos e uma ferramenta nativa de automação de pós-venda. Com foco no sucesso de nossos clientes, criamos um amplo ecossistema de soluções e serviços com condições diferenciadas para ajudar nosso lojista a montar seu e-commerce de sucesso. www.xtechcommerce.com | contato@xtechcommerce.com.br | 0800 887 0908
63
guia de empresas
MEDIA PARTNERS A ABRADi – Associação Brasileira dos Agentes Digitais - é uma entidade independente, sem fins lucrativos, que tem como missão representar os interesses dos agentes digitais brasileiros. A ABRADi trabalha de forma central e também através de suas Entidades Regionais pelo desenvolvimento, normatização, consolidação, aculturamento e profissionalização do mercado de comunicação digital no Brasil. www.abradi.com.br | abradi@abradi.com.br | (11) 2667 5026
A Associação dos Profissionais de Propaganda (APP), fundada em 1937, nasceu com o objetivo de defender os interesses dos profissionais de propaganda. Desde então, construiu uma trajetória marcada por grandes conquistas. Em setembro de 2017, completa 80 anos de atividades que foram e são essenciais para o crescimento do mercado publicitário. appbrasil.org.br | atendimento@appbrasil.org.br | (11) 3813 0188
O CidadeMarketing é um veículo de comunicação interativo que visa produzir, informar, discutir e promover assuntos pertinentes a área de marketing. No site, você ficará conectado com os principais conceitos de renomados profissionais e acadêmicos da área de mercadologia, tornando-se assim uma imprescindível ferramenta para tomada de decisões mercadológicas e uma excelente fonte de estudos para todo o meio acadêmico. appbrasil.org.br | atendimento@appbrasil.org.br | (11) 3813 0188
O Digitais do Marketing é um portal colaborativo onde profissionais de Marketing Digital de todo o Brasil e do exterior se reúnem para aprender, compartilhar seus conhecimentos, discutir ideias e experiências, além de fazer novos contatos profissionais. www.digitaisdomarketing.com.br | contato@digitaisdomarketing.com.br
O E-Commerce Brasil é um projeto com o objetivo único de fomentar o mercado de comércio eletrônico no Brasil. São mais de 100 atividades anuais, entre elas: portal online atualizado diariamente, revista bimestral, congressos técnicos e segmentados, o terceiro maior evento de e-commerce do mundo (Fórum E-Commerce Brasil), treinamentos e conferências, além de participação em pesquisas de mercado, catálogos de lojistas e guias técnicos. www.digitaisdomarketing.com.br | contato@digitaisdomarketing.com.br
A associação EraTransmídia, sediada em São Paulo, reúne voluntários pelo mundo todo apaixonados por transmídia, fenômeno narrativo em multiplataformas de mídia sejam elas tradicionais ou novas mídias em um ambiente colaborativo de pesquisas, discussões e realizações, gerando valor para o mercado e para academia. www.eratransmidia.com
A Fenapro – Federação Nacional das Agências de Propaganda – é uma entidade sindical patronal que nasceu há exatos 35 anos com a missão de representar as agências de propaganda brasileiras em âmbito nacional. Além da representação jurídica, a Fenapro está empenhada em ajudar as agências de propaganda a se capacitar num mercado em constante mudança, principalmente no campo do marketing digital. www.fenapro.org.br
64
guia de empresas
O IAB integra uma rede internacional de associações, que conta com representações em mais de 43 países. Nossa missão é incentivar, desenvolver e orientar o uso dos meios interativos para comunicação e marketing por meio de eventos, cursos, guias e pesquisas. Contamos com mais de 230 filiados, entre sites, portais, empresas de tecnologia, agências e desenvolvedoras Web, líderes em seu segmento no país. iabbrasil.net | josiane@iabbrasil.org.br | (11) 2533 6108
O iMasters congrega uma comunidade extremamente segmentada e fidelizada de profissionais de TI, desenvolvimento e criatividade digital. Somos uma comunidade aberta de 350 mil profissionais, com publicação diária de conteúdo no Portal e no Fórum. Além dos canais online, o iMasters publica uma Revista impressa trimestral e organiza os maiores eventos para desenvolvedores do Brasil, como o InterCon, PHP Experience, Android Conference e JS Experience. imasters.com.br | faleconosco@imasters.com.br | (11) 3063 5941
O Instituto Mestre GP é uma grande rede que conecta, constrói e dissemina conteúdo e conhecimento sobre Gestão de Projetos para o mercado publicitário. Se comporta como rede, criando juntos caminhos para este universo em expansão, cumprindo um papel importante de transformação da Gestão de Projetos no mercado publicitário. www.mestregp.com.br | contato@mestregp.com.br | (11) 3159 1458
A missão da MMA é acelerar a transformação e a inovação do marketing através dos dispositivos móveis, promovendo o crescimento do negócio com grande, e próximo, engajamento do consumidor. www.mmaglobal.com | graziela.mazzer@mmaglobal.com | (11) 98469 6427
Ferramenta de inteligência estratégica que auxilia pequenas, médias e grandes empresas na tomada de decisões que possam fazer a diferença nas organizações. O Mundo do Marketing oferece informação especializada e aprofundada sobre Marketing através de uma multiplataforma digital e interativa, e de produtos e serviços que possam contribuir para o crescimento do setor. www.mundodomarketing.com.br
A Putz Filmes é uma empresa especializada em solucionar problemas através da criação de vídeos, tornando-os uma prática recorrente e acessível. Buscamos produzir com qualidade e com o compromisso de atender aos objetivos de cada cliente, transmitindo clareza em todas as etapas do processo e proporcionando a melhor experiência em atendimento. www.putzfilmes.com | atendimento@putzfilmes.com | (33) 3021 3577
A Siegel Press é uma agência de comunicação que utiliza o conhecimento e a vivência da equipe para atuar com propriedade na relação entre cliente, mídia e público-alvo. Desenvolve trabalhos de Assessoria de Imprensa, Produção de Conteúdo, Mídias Sociais, Parcerias Estratégicas e Media Training. www.siegelpress.com.br | contato@siegelpress.com.br | (11) 3628 4780 | (11) 3230 1717
O Startupi nasceu em 2008 para construir o ecossistema brasileiro de startups, agregar conhecimentos-chave e inspirar a todos que tem espírito inovador. Ao longo dos anos, o Startupi tem colaborado com as mais diversas iniciativas e programas de fomento do empreendedorismo e inovação no Brasil, além de agregar conhecimentos-chave e inspirar a todos que tem espírito inovador. Em 2015, o Startupi segue agora um novo rumo, integrando-se à BEATS BRASIL, que realiza os eventos DEMO Brasil desde 2013 no País. www.startupi.com.br
65
Oferecimento:
Projeto mantido por:
Media Partners: