REVISTA DIGITALKS . ano 02 . número 07
Expediente FLÁVIO HORTA Publisher PRISCILLA SALDANHA Chefe de Redação MARIA CARVALHAL Gerente de Relacionamento PAULINHO MOREIRA Projeto Gráfico COLABORADORES Alessandro Vieira, Daniel Spinelli, Denise Cavalcanti, Edmardo Galli, Felipe Zmoginski, Gustavo Hana, Fernando Nogueira, Francisco Morales, Gabriela Comazzetto, João Dalla, José Luiz Martins, Julio Isnard, Leandro Ogalha, Laís Guarizzi,Marcel Leonardi, Marcelo Varon, Paulo Crepaldi, Ricardo Dias, Renato Mesquita, Ricardo Heidorn, Rodrigo Ootani, Sergio Kligin, Rosa Neto, Soraia Lima, Thiago Sarraf e Vivian Vianna. EMPRESAS MANTENEDORAS 80 20 MKT, AD.Dialeto, Apiki Wordpress, Baidu, Beats Brasil, ChannelAdvisor, Convert Rocks, +Digital Institute, Dinamize, Easy Easy Apps, Goobec, Goomark, Iagente, IBM, IgnitionOne, Imasters, KingHost, LinkBrand, Live Target, Maple Brasil, Media Reponse, Performa Web, Putz Filmes, Siegel Press, Scup, Seekr, Twitter, Uol Host, Venda e Cia, Video Click, Vitrio, WebStorm e Zanox. DIGITALKS Organização > 2.000 exemplares
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Editorial Se existe um número que desperta atenção, curiosidade e crendices, sem dúvida este é o número sete. Um dos “culpados” disso é o Pitágoras, quando afirmou que o sete é um número sagrado, perfeito e poderoso, além de mágico. Ele só não disse que é também considerado o número da mentira. Tirando a parte da mentira, que aqui não tem vez, todo o resto é verdade! Revista Digitalks em sua sétima edição chegando em um momento mais que especial e mágico para a empresa: a produção de um dos maiores eventos de marketing da América Latina. Nossa edição vem para somar seus conteúdos de qualidade e cheios de conhecimento ao evento que transformará a visão do mercado brasileiro e latino americano sobre o marketing digital. Viemos para mostrar que o marketing digital se consolidou e além de ser “o queridinho da vez”, busca performance e gera resultado.
Embarque com a gente e não se arrependa!
Boa leitura!
Priscilla Saldanha Gestora de Conteúdo
sumário
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Capa> integração de mídias: Tudo converge para um único ponto!
24 #bigdata
Troca justa
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26 #capacitação
Evite o 7x1, prepare o seu time para o mercado digital
14 X 28 #omnichannel
Além da integração de mídias
sumário
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Entrevista
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CONSUMO
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Mercado
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guia iab
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negócios
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estratégia
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ecommerce
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comportamento
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branding
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Guia de Empresas
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Marketing Digital para PME’s: ele existe?
O Marketing Digital segue descolado da realidade do mercado. Vamos colaborar? Descubra novos mercados e saiba onde eles mais crescem
Guia do IAB Brasil sobre Marco Civil da Internet e publicidade digital
Multicanalidade, omni-channel e experiência com marcas: conveniência até para reclamar
remarketing Divórcio & Remarketing
capa
Integração de mídias: tudo converge para um único ponto big data
Troca justa
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capacitação
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Omnichannel
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Pessoas. O P que faltava no marketing do seu negócio
Evite o 7 x 1 – prepare o seu time para o mercado digital Além da integração de mídias
Criatividade para sobreviver no Ecommerce
O comportamento & atendimento ao consumidor A importância do branding em tempos de marketing de performance
social media
Não deixe sua empresa depender de nenhuma rede social
Quer colaborar com o Digitalks? Envie seu material por e-mail: redacao@digitalks.com.br Digitalks
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entrevista
Entrevista
Marketing Digital para PME’s: ele existe?
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entrevista
Gabriela Comazzetto (@gabries), é formada em administração pela Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), fez MBA em gestão de vendas e marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e também participou do programa de liderança da Microsoft Brasil pela Georgetown University McDonough School of Business, em Washington, nos EUA. Trabalha no Twitter Brasil como Diretora de vendas de pequenas e médias empresas do Twitter para o Brasil e falará sobre Marketing Digital para PME’s. Elas devem trabalhar a estratégia de marketing digital em seus negócios? Confira a entrevista e saiba mais! Com uma palavra, o que representa o marketing digital para PME’s? Assertividade De zero a dez, qual a importância do trabalho em marketing digital para essas pequenas e médias empresas? Dez. Sabemos que as pequenas e médias empresas são muito sensíveis a resultados, tem um budget restrito para ações de marketing e, portanto, precisam ser muito assertivas. O marketing digital oferece às PMEs a oportunidade de segmentar campanhas em um nível super profundo e detalhista, e com isso atingir o seu público-alvo sem dispersar dinheiro e maximizando resultados. Além disso, permite a construção de uma base de usuários, tem uma ótima relação custo-benefício, é mensurável e extremamente eficiente. Se uma PME unir uma boa ideia à ferramenta certa e escolher a segmentação apropriada, com certeza seu retorno será muito efetivo. Acredita que os pequenos empresários brasileiros já deram conta da necessidade de entrar no mundo digital? Temos várias PMEs com cases de sucesso no mundo digital, mas com certeza a oportunidade é imensa. Estar no mundo digital não é mais uma opção. Nesse mundo conectado, se você não estiver na internet, está jogando fora milhares de consumidores. Consumidores esses que buscam, comparam, compram e se informam através da internet. Seja através de um tablet, de um PC, de um celular. A quantidade de negócios que uma
PME pode gerar através da internet é imensa, atingindo o seu público, sem dispersão, e chegando a mercados/pessoas que, fisicamente, não seria possível alcançar. Você acredita que uma PME precisa procurar uma agência ou profissional para dar suporte as suas ações digitais, ou consegue seguir com isso internamente? Sabemos que otimizar recursos é fundamental para uma PME e a plataforma self-service do Twitter é extremamente simples, portanto qualquer PME pode programar a sua própria campanha e gerenciá-la, selecionando a segmentação necessária e o budget disponível. O Twitter acabou de lançar sua ferramenta self-service para os anúncios na plataforma. O que isso muda? Conta um pouco pra gente! Estamos abrindo nossa plataforma de publicidade para pequenas e médias empresas no Brasil. É uma plataforma self-service que permite que qualquer empresa, de qualquer tamanho, possa anunciar no Twitter. Não tem investimento mínimo, tudo de que você precisa para anunciar é uma conta no Twitter e um cartão de crédito. A propria PME gerencia sua campanha. A plataforma self-service é muito simples, tão simples quando tuitar, disponibilizando às PMEs todas as ferramentas de que eles precisam para subir uma campanha segmentada para o público desejado, de forma assertiva e eficiente. Digitalks 9
mercado
Por Ricardo Dias
O Marketing Digital segue descolado da realidade do mercado. Vamos colaborar? Praticamente todas as tendências e novidades do mercado brasileiro são provenientes da Europa (destaque Inglaterra e Irlanda) e dos EUA. Lá estão as principais referências, tanto em plataformas, meios e canais digitais, quanto em profissionais qualificados. Isto se deve ao fato da proximidade com os famosos grandes players, como o Google e o Facebook. Atualmente, o que vejo, muito baseado na experiência prática na área comercial, é que as empresas brasileiras, independentes da classificação como PMEs ou Enterprise, são assediadas constantemente por ideias digitais que estão além de suas necessidades ou de sua fase/etapa de maturidade. Isto se deve a dois fatores principais: o acesso ao conhecimento (ainda muito sem uma lógica clara) e a convivência com profissionais (internos ou das próprias agências contratadas para desempenhar o digital). Muitas vezes, este contato provoca distorções adequadas a realidade de cada empresa que busca soluções digitais no Brasil. As informações ofertadas em língua portuguesa (que já são distantes do inglês origem das informações) e alguns profissioDigitalks 10
nais que atuam quase que exclusivamente na esfera teórica, contribuem para um descolamento que eu chamaria de “beabá” do Marketing Digital. Um exemplo interessante de que não fazemos o básico é a nova atualização do Google que, pelas palavras de um de seus executivos há mais de 4 anos, previa um melhor posicionamento de sites que estivessem adaptados e com versões mobile e/ou responsivos. Tivemos um grande tempo para nos organizarmos e nos adequarmos a isto e até o momento temos diversas empresas que ainda não observaram este “pequeno” ponto. Sendo o Google em sua esfera orgânica um dos maiores catalisadores de negócios do digital para as empresas, como isto pode acontecer? Outro exemplo é, em 2015, falarmos em Big Data. Atualmente sabemos que um antecessor muito importante do BD se chama Web Analytics (tendo o Google Analytics como ferramenta de maior share no mercado nacional), desempenhando o objetivo de medir a realidade e o comportamento de usuários que acessam os sites que vemos por aí. A maior evolução do web analytics,
mercado
e que considero algo que o mercado começa a entender, é o Digital Analytics, pois abrange além do próprio site outros pontos de geração de dados e ajuda muitos negócios a prosperarem. Neste ponto ainda saliento, por experiência do dia a dia, que as ferramentas consideradas “básicas” seguem evoluindo não somente em entrega de informações, mas em necessidade e conexão com o próprio objetivo e o nicho das empresas. Se não pensarmos nas visões que as empresas necessitam, não conseguiremos configurar corretamente as ferramentas utilizadas, pois já passou o tempo em que colocar “tags” nos dava o suficiente e o possível. Avante na linha do descolamento, se fala muito em mídia programática para um mercado que necessita entender e passar por etapas anteriores a essa. As pequenas e médias empresas (que hoje formam o “colchão” do fazer e acontecer do marketing digital) precisam estressar mídias mais básicas, menos complexas e ainda com bons desempenhos. Tudo tem sua ordem lógica e seu tempo. Como participantes efetivos do mercado
precisamos tomar cuidados com o que trazemos de fora para cá. Muitos novos ensinamentos acabam fazendo com que as empresas percam o foco no que realmente traz resultados a curto e médio prazos. Alguns profissionais mais teóricos deveriam trocar mais ideias e experiências com profissionais “chão de fábrica” para entender as realidades e não causar furor e ideias ainda um pouco utópicas. Vamos adequar o marketing digital a realidade do mercado brasileiro e encarar de forma mais paulatina e lógica as mudanças que vêm acontecendo. Não podemos esquecer que cada país exibe adaptações diferentes de atividades. No caso do Brasil, usa-se muito o termo “tropicalização”. Na prática, viver o mercado faz com que a teoria, às vezes, vá por água abaixo, principalmente quando se trata de elementos ainda utópicos e distantes da nossa realidade.
Ricardo Dias Diretor de Novos Negócios e Co-fundador da Global AD Digitalks 11
Neg贸cios
Por Felipe Zmoginski
Descubra novos mercados e saiba onde eles mais crescem Digitalks 12
negócios
O ano de variação negativa para o PIB brasileiro pode ter o mérito de forçar todos nós a olhar para além do mercado doméstico, para locais onde há oportunidades florescentes e maior dinamismo nos negócios. Um caminho clássico para as agências de publicidade ou novas startups que buscam investimentos é aproximar-se das economias mais desenvolvidas, como as empresas dos Estados Unidos ou da Europa, onde tradicionalmente há fundos de investimentos e grandes companhias com apetite para investir em grupos brasileiros. Contraditoriamente à curva negativa feita pelo crescimento das empresas brasileiras, estes grupos tendem a se interessar mais por investir ou contratar serviços das agências nacionais em momentos como o atual, por uma razão simples: há a percepção de que o Brasil ficou mais barato. Uma análise divulgada no primeiro semestre deste ano pela empresa de análise de mercado Verde Asset Management aponta que fatores como ao desvalorização do real e o menor aquecimento da economia interna deixou o Brasil mais barato e, portanto, mais atraente. Este cenário pode ser particularmente interessante para as empresas brasileiras que tiverem a percepção de que podem atrair investimentos ou ganhar novos contratos não nos mercados tradicionais, supercompetitivos e de baixo crescimento, mas explorando novas fronteiras, como por exemplo a ascendente economia chinesa que, a despeito das dificuldades encontradas na maior parte dos países desenvolvidos e emergentes, mantém invejáveis taxas de crescimento (em torno de 7% ao ano) e firme apetite por maior presença internacional, já que, neste processo (internacionalização) encontra-se em estágio nitidamente menos maduro que suas equivalentes na Europa ou América do Norte. A princípio, ganhar um contrato ou um sócio chinês pode parecer mais complicado
que fazer o mesmo processo com um equivalente americano. Distância geográfica e limitação idiomática são sempre elementos citados como barreiras naturais. Mas é justamente aí que reside a maior chance de sucesso: como nem todos os agentes do mercado percebem esta oportunidade, ela se torna proporcionalmente menos complexa de ser acessada. Atuando no Brasil há menos de dois anos e já controladora de um dos maiores players nacionais de comércio online, o Peixe Urbano, o Baidu, maior empresa de internet e de buscas da China, inicia a oferta de uma plataforma de anúncios em seu sistema de busca para empresas e anunciantes brasileiros a fim de acessar o dinâmico mercado chinês. Agências e grupos que buscam falar com investidores ou clientes na China, ao invés de organizar custosas e cansativas viagens à Ásia, poderão, por meio da plataforma líder no mercado chinês, disponibilizar seus produtos e projetos por meio de palavras patrocinadas no buscador do Baidu dentro da China. Esta oferta tem potencial disruptivo nas relações comerciais entre os dois países por permitir que brasileiros prospectem novos mercados apenas por meio do uso da web, ampliando enormemente as possibilidades de colaboração entre as duas empresas, segmentando anúncios e estabelecendo contato em tempo real. Não à toa, a China tornou-se, desde 2009, o principal parceiro comercial do Brasil. As oportunidades, como se vê, continuam a existir mesmo em tempos de dificuldade. Mas é preciso saber olhar para além do horizonte mais próximo.
Felipe Zmoginski Gerente de Marketing do Baidu no Brasil Digitalks 13
mais
inovação
melhor
custo-benefício experiência e mais interatividade ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS CORPORATIVOS Brasil – América Latina – Estados Unidos - Europa
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remarketing
Por Alessandro Vieira
Divórcio & Remarketing A separação virou um tema comum entre rodas de amigos e familiares neste novo século. Antigamente, os casais insistiam mais em manter-se juntos mesmo que aos tropeços, brigas e crise econômica… afinal de contas, o combinado era “na alegria e na tristeza até que a morte os separe”. A coisa tomou uma dimensão tão grande que, para se ter uma idéia, em 2006 o número não chegava aos 80 mil divórcios/ano. Em 2015 já existe o registro de 140 mil divórcios sem ainda ter finalizado o ano! (fonte IBGE). Vamos ao remarketing. Pra quem ainda não sabe, o remarketing funciona da seguinte forma: quando um visitante realiza uma procura no website ou em um aplicativo, por exemplo, é guardada as informações do que se estava pesquisando. Caso não converta em uma venda, um simples cadastro ou em um like (depende da proposta) o recurso é ativado e aí a coisa começa acontecer. Anúncios com o produto ou serviço que você procurou começam a aparecer em formato de banner em sites cadastrados na rede display do Google. A idéia é tentar trazer você de volta e fechar a conversão. Mas o que o remarketing tem a ver com isso? Na verdade não é que seja responsá-
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vel pelo aumento do número de divórcios. O remarketing acaba mantendo vivo projetos e idéias que existiam antes do divórcio pelo simples formato de como ele funciona. O recurso não entende o fato de um casal não estar mais juntos e não curtir o fato de continuar sendo lembrado de que existiam projetos. Permanence apresentando as ofertas de serviços e produtos que um dia pesquisaram juntinhos, seja aquele sonhado apartamento já projetado para o filho(a) que viria, a máquina lava e seca (essencial para secar roupas em dias de chuva) ou pior, aquela tão planejada e inesquecível viagem para as praias quentes do Caribe em um resort All Inclusive. Insistir sempre com a mesma estratégia de remarketing ou anúncio é insistir em um relacionamento que já acabou. É preciso oferecer algo novo aos seus clientes: uma nova experiência e uma nova direção para que consigam iniciar um novo namoro, uma nova vida. Respire fundo, continue a terapia e inicie novos projetos (novas buscas no Google). Só assim, a mente e o Google conseguirão auxiliar você a virar esta página e seguir em frente na nova caminhada.
Alessandro Vieira Diretor de Comunicação da IAGENTE
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integração de mídias: Tudo converge para um único ponto!
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As mídias surgiram no mundo para transformar! Depois da sua criação mudou o pensamento, o comportamento e os negócios. E com a era digital houve uma nova reviravolta. Entenda mais sobre essas mudanças e o papel de transformação social e econômico de tudo isso. Falar sobre mídias digitais hoje em dia é tão comum que as crianças já nascem praticamente sabendo do que se trata. Porém, isso nem sempre foi dessa forma. Passamos por muitas mudanças no mundo da comunicação. A primeira delas foi com o surgimento das primeiras mídias, como rádio e TV, que são mais populares e atingem a grande massa. Controladas por grandes corporações, influenciam no modo de pensar e agir da sociedade. Com a “era da internet” o consumidor se viu diante de um novo formato de mídia mais “libertário” e com isso, nos tornamos pessoas com um maior acesso a informação sem edição, tornando-nos uma sociedade mais crítica, exigente e inteligente. De uns anos pra cá entramos em uma “nova era” de pessoas hiper conectadas ao mundo web e ao mundo móvel: não apenas pelos dispositivos, mas mobile no comportamento, atitudes e maneira de consumir mídia (logicamente que os smartphones contribuíram para isso). Imagine a cena: você sentado na frente da TV, mexendo no seu computador e claro, se o bip do Whatsapp tocar, você vai lá e responde. Isso mesmo, somos multicanais! Esse novo comportamento, que também se reflete na forma de consumir, já deixou de ser apenas uma tendência e hoje representa o que é o consumidor: multiconectado, multitelas e interativo.Esse comportamento é importantíssimo de ser pensado e avaliado quando planejamos uma estratégia de
comunicação e marketing. As empresas e corporações precisam entender quem é o seu target (de forma demográfica e comportamental) para que todo direcionamento seja o mais assertivo possível. E quando abordamos o assunto de estratégia, relacionando com as mídias? Ai surge a polêmica!
Briga acirrada Novas e velhas mídias sobem no ringue de batalha: como citamos acima, os meios de comunicação de hoje estão em briga acirrada com os de ontem. E quem são eles? As mídias sociais e móveis são as intituladas “novas mídias”, e as mídias de massa, como TV, rádio e jornal levam o título de “velhas mídias”. Foi uma briga lançada (não se sabe por quem, mas se sabe quando) através de diversos questionamentos e indagações de que essas mídias antigas perderiam espaço e poderiam até se extinguir, com a chegada das mídias digitais. Mesmo exercendo papéis diferentes, o mercado especulava que a forma de consumir mídia mudaria e a TV, o rádio, o jornal, etc não teriam mais espaço no coração dos consumidores.
Pra quê essa briga? Não importa se é online ou offline, tudo se converge para um mesmo ponto e quando juntas, elas fortalecem uma estratégia. Sem Digitalks 19
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dúvidas as mídias quando integradas em uma estratégia de divulgação, trazem bons frutos (talvez jamais pensados). Não precisa matar ninguém, pois o que se ver hoje é que ao invés de tomar o espaço, como muitos achavam, ela são peças de quebra-cabeça que se complementam em perfeita harmonia. “As ideias não pertencem ao rádio, não pertencem aos livros. Elas estão presas ali. Quando as ideias percebem que têm um canal melhor e mais barato, elas migram” (Carlos Nepomuceno)
E como ter certeza do casamento perfeito? A palavra é experimentar! Sem medo das consequências. Não existe ainda um modelo ideal de planejamento estratégico onde sabemos exatamente qual mídia usar para determinado tipo de campanha. Tudo depende do público, da sua forma de consumir naquele momento e de qual é o principal objetivo da campanha ou estratégia. Um momento, com certeza, sua empresa achará o modelo perfeito de investimento de mídia para a sua marca. Seja ele todo online ou offline (ou a mescla). O mais importante é deixar de lado as desavenças e conceitos pré estabelecidos de “nova e velha mídia” e buscar o seu potencial consumidor pelo caminho mais assertivo. E você caro leitor, o que acha sobre o papel da integração e convergência das mídias na estratégia de comunicação? Quais consideram mais importantes ou essenciais?
Quem entende do assunto responde pra gente!
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Laís Guarizzi, presidente da G&A Comunicação A integração e a convergência de mídias são pontos cruciais para uma estratégia de comunicação coerente e assertiva. As mensagens chave para o que queremos comunicar devem estar alinhadas em todos os canais. Assim, conseguimos transmitir nossas ideias, consolidar estratégias e posicionar os negócios sempre em sintonia com os diferentes públicos. Os passos a serem dados é a identificação destes públicos, bem como as suas demandas e expectativas, para que a comunicação seja efetiva e para que a experiência seja positiva. A próxima etapa é avaliar os diferentes canais e seus personagens, tanto em redes sociais quanto na imprensa tradicional, para que complementem a interação do cliente com seus consumidores.
Francisco Morales, diretor geral da Sociomantic Labs no Brasil O consumidor de hoje é multicanal em toda a sua jornada de compra e assim deve ser a comunicação direcionada a ele. A integração de mídias aumenta o alcance e potencializa os resultados das campanhas, pois chega a uma audiência maior e engaja os clientes, já que fala com o público em diferentes momentos. Saber usar todos os canais disponíveis para falar e engajar clientes é fundamental.
Sergio Kligin, diretor Comercial do TVxtender. Na comunicação o papel das agências e dos profissionais de Marketing é de sempre buscar o melhor resultado de suas campanhas da forma mais eficaz. Para isso é importante cada vez mais buscar um equilíbrio das mídias e dos meios analisando qual é o “ponto ótimo” de cada meio e principalmente qual o
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nível de complementaridade que cada meio pode oferecer ao outro.
Renato Mesquita, Analista de Marketing da Rock Content
Com o passar dos anos alguns meios vêm se tornando cada vez mais próximos e complementares e é exatamente essa mudança que temos observado com os vídeos na televisão e na internet. As métricas sempre utilizadas para avaliar os comerciais na televisão estão cada vez mais comuns também no meio digital, TRP, frequência, GRP podem e começam a ser cada vez mais utilizados e comparados quando nos deparamos com formatos como o comercial de 30’ ou o vídeo na internet.
Atualmente, sem a integração de diferentes mídias e a convergência de canais on e offline, uma estratégia de comunicação nunca conseguirá alcançar seu potencial máximo de conversão.
Hoje, muitas das campanhas utilizam a internet como uma extensão da mídia e para que seu “comercial de 30’ possa ter uma vida mais longa e útil. Além disso, essa estratégia tem o poder de atingir públicos em momentos distintos e também pessoas que não estão expostas, ou até mesmo as que vêm diminuindo seu tempo de exposição ao meio TV. Com isso, além de aumentar a cobertura no target a extensão do comercial de vídeo para a internet permite ainda agregar todo o ferramental de mensuração que somente o ambiente digital oferece, como por exemplo: ter a informação do internauta que assistiu esse vídeo, qual o seu perfil demográfico e psicográfico, qual o percentual de tempo que o mesmo ficou exposto 25%, 50% 75% ou até 100% do vídeo, qual seu nível de interação com essa campanha ou produto. Enfim um nível muito rico de informações que só o meio digital pode oferecer além de poder comprovar o aumento de TRP’s e frequência, métricas já reconhecidas pelo ambiente off line. Muitas marcas e agências já não fazem distinção sobre o comercial de 30’ na televisão e o vídeo de 30 ’na internet e passam a integrar essa análise em um contexto único unificando sua estratégia de comunicação em vídeo mais completa, eficaz e comercialmente mais competitiva.
Vive em uma época onde inovações tecnológicas ocorrem diariamente diariamente e não adaptar as estratégias de comunicação é um erro que pode destruir qualquer investida. Seja para lançar um produto, fazer o RP de uma empresa ou qualquer tipo de campanha os profissionais de marketing devem estar cientes de que vários canais de comunicação devem ser utilizados para obter sucesso.
Denise Cavalcanti, Professora na Faculdade Belas Artes e Cofundadora do InfoBranding O cenário atual é de mídias diversificadas e públicos distintos. Construir uma estratégia de comunicação integrando diversas mídias é fundamental, pois essa integração permite alcançar públicos diferentes e ter acesso, quase que imediato, às reações destes públicos em relação ao seu produto/serviço. Sem mencionar a ligação direta à marca, uma vez que este contato pode gerar relações e percepções positivas ou não. O cuidado deve estar em saber gerenciar este contato e usar adequadamente as informações para fortalecer a marca e criar estratégias coerentes e adequadas para cada ponto de contato, atendendo as expectativas dos públicos e contribuindo para um percepção positiva da organização.
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Paulo Crepaldi, Behavior Designer e fundador da ING Marketing & Training
José Luiz Martins, sócio e diretor de planejamento da Hub Comm
Experiência e entrega hoje estão ligadas como nunca antes, é tudo na questão do informe-se e faça você mesmo. Não tem como pensar mais em comunicação sem mídia, você trata hoje de geradores e não apenas consumidores ou telespectadores.
Hoje em dia nem consigo imaginar uma estratégia de comunicação sem a integração das mídias, de tão vital que se tornou para o sucesso da comunicação. Os consumidores não se contentam apenas com o que vê num banner, escutam num spot de rádio ou em um filme de 30” na TV. Está cada vez mais rara aquela compra por impulso ou pelo encantamento de uma boa campanha. Os clientes querem pesquisar sobre os produtos e serviços, buscam a opinião de outros consumidores e precisam ser lembrados sobre aquele produto.
O termo estratégia de comunicação surgiu com força nas últimas duas décadas. A convergência das mídias no seu plano mestre é hoje realidade. As duas palavras que combinam com mídia e comunicação são pushing e delivering, ou seja, empurrar informação para seu público-alvo (marketing e relações públicas) e a entrega dessa informação (áudios, vídeos, palestras e educadores). Devemos também esquecer o Off e o On, já que hoje falamos de internet das coisas. Para o target não há distinção, tudo está on-line.
Daniel Spinelli, Diretor de Estratégia de Mídia da agência We Existem muitos trabalhos integrados, com a convergência pensada e que levam a resultados ruins. Integração tem haver com sinergia, portanto maior eficiência. Mas nem sempre precisaremos de dois ou mais canais para obter o melhor resultado. Depende dos objetivos somados às oportunidades de negócios no mercado. O consumidor não avalia, se apaixona ou compra uma marca pelo mix de meios ou pela capacidade de convergência entre os canais que o anunciante e agência são capazes de produzir. O foco do trabalho da agência deve ser criatividade em busca da melhor eficácia do investimento de comunicação do anunciante. As vezes a criatividade é para a busca de um posicionamento de marca, ou uma métrica, ou uma maneira de ler dados já existentes para monitorar resultados. Digitalks 22
Com a convergência podemos impactar o consumidor de forma sutil, dependendo do ambiente que ele está e do estágio do ciclo de compra que se encontra. Hoje temos muitas “ferramentas” para isso, como o CRM, remarketing, retargeting, SocialAds, custom audience, TV paga, TV aberta, revistas, mídias em portais, etc, etc, etc. Essas ferramentas usadas em conjunto, num bom plano de comunicação, fazem a diferença na comunicação e integram os consumidores, os levando a procura de mais informações.
Leandro Ogalha, diretor de estratégia da Tboom Atualmente as pessoas são multiplataforma e a comunicação também precisa ser. Nos relacionamos com as mídias de uma nova maneira a cada dia e o modo de nos comunicarmos acompanha essas transformações. Com as marcas não poderia ser diferente. Ter uma estratégia de comunicação com foco no comportamento do consumidor é fundamental para estabelecer empresas e produtos no cotidiano dessas pessoas, conseguindo delas alguns minutos de sua atenção e gerando significado para esta relação de consumo, que não se trata exatamente de compra, mas de convivência.
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Nesse sentido, para alcançar êxito na estratégia de integração das mídias é preciso planejar com foco na jornada do usuário, identificando qual fase de relação com a marca ele se encontra e qual é, de fato, o propósito da comunicação em cada uma dessas fases, completando um ciclo de relacionamento, engajamento e consumo.
Gustavo Hana, CEO da GhFly A estratégia de comunicação deve considerar toda a jornada diária do consumidor e todos os pequenos momentos de decisão. Não se trata de pensar em um único canal para se conectar com o consumidor, mas de garantir presença em um conjunto de plataformas, online e/ou offline, influenciando sua decisão. A convergência deve ir além da comunicação e realmente integrar processos para que o cliente cada vez mais tenha uma experiência omnichannel, ou seja, todos os canais funcionando como um, de forma integrada e quase transparente.
Rosa Neto, presidente da Dainet Com o advento da internet uma nova e fantástica ferramenta de comunicação surgiu. No passado os veículos, a exemplo dos jornais, revistas, rádio e televisão não conseguiam interagir com seu público na mesma mídia. Era necessário recorrer a outro canal de comunicação para completar o processo. O ambiente digital trouxe a possibilidade de integrar as mídias em uma convergência sem precedentes e com ela os profissionais de comunicação, enfim, conseguem interagir imediatamente com o público desejado.
Julio Isnard, diretor de Criação da Central Business Até então, o meio era a mensagem. Com a evolução da internet e das mídias digitais, surgiu uma nova forma de relacionamento das pessoas com as mensagens. Elas interagem entre vários meios, que se completam, e até se multiplicam através do compartilhamento de informações. Hoje temos vídeos, fotos, sons, textos, gráficos, músicas, tudo junto e misturado. Em casa, nas ruas, no meu celular, no seu Facebook. Ideias que podem viralizar mesmo sem querer. Esse mix de mídias pode dar um sabor especial a uma ação, a uma experiência de marca. Só que pode tomar uma linha negativa se não respeitarmos linguagens, públicos, tribos, conceitos, valores e meios. Hoje o consumidor não é mais passivo, mas uma mistura de público-alvo, mercado teste, representante da marca, formador de opinião, propagador de ideias, defensor de causas. Excelente para quem sabe criar uma estratégia de comunicação que une as mídias tradicionais às mais novas de forma inteligente, planejada e coerente. Uma possível catástrofe pode ocorrer quando esses fatores ficam à mercê dos humores de públicos nem sempre alvos. As tribos rebeldes, os do contra, os fanáticos. Todo cuidado é pouco. É preciso conhecer a fundo as pessoas, suas diferenças, seus valores, seus sonhos, suas vidas. Como em um filme de aventura em que ao cortar o fio vermelho, o ator desativa uma bomba. Podemos acionar um sucesso fantástico ligando os fios certos, integrando e convergindo as mídias corretas. As pessoas querem ser respeitadas, querem experiência de marca, querem inovação, exclusividade. Em um universo cada vez mais impessoal, é uma tarefa para especialistas. A união entre as mídias, nesse caso, faz um buzz danado. Mas não tente fazer isso em casa. Procure sempre um bom planejador de comunicação.
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bigdata
Por Edmardo Galli
Troca Justa
A internet é mesmo muito útil. Tão útil que chega até a ser banal falar isso. Navegar por ela resolve quase todos os nossos problemas, a qualquer momento do dia. Seja no desktop, seja por dispositivos móveis, a rede nos presenteia com um sem fim de serviços, em troca somente de nossa atenção e de nossas informações.
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bigdata
A grande discussão sobre o marketing digital e a publicidade na internet, recai justamente sobre essa última parte: as informações dos usuários. O debate invariavelmente coloca em evidência o medo das pessoas de serem “perseguidas”, rastreadas, e, posteriormente, “bombardeadas” com propaganda. É aquela velha história: o usuário busca por passagens aéreas, e a partir daí, receberá ofertas de passagens em todos os cantos para os quais o usuário for. Sim, a internet pode permitir que suas informações de cliques, buscas, histórico e horários de navegação sejam compartilhadas com anunciantes. E isso é legítimo. O Marco Civil, conjunto de leis que regulamentou a internet no Brasil, é bastante claro em relação aos dados de usuários: podem ser comercializados se houver expressa autorização do internauta. Mas o problema ainda é: “quem disse que eu autorizei usarem meus dados?” Agora entramos em duas retas paralelas: uma para o Remarketing, e outra para dados PII (Personally Identifiable Information, ou em português, Informações de Identificação Pessoal). O primeiro termo aborda dados de navegação que não dependem de autorização do usuário, simplesmente porque ele não utiliza nenhuma informação pessoal. Para esse procedimento, são utilizados apenas dados que rastreiam o comportamento do usuário na internet. Isso inclui as páginas visitadas, movimento de mouse, tempo de permanência no site, produtos de interesse, etc. Até aí, nada com o que você tenha que se preocupar. Do outro lado, temos os dados PII, ou seja, nome, endereço, telefone, email, etc. A questão fica mais complicada quando a abordamos por esse viés. Voltando à pergunta de qual foi o momento no qual autorizamos o uso dos nossos dados. Pois bem, sabe os “Termos de uso” ou “Acordos de uso”, que devem ser assinalados para dar continuidade a algum procedimento na internet? Então, bem ali, naquele momento você autorizou. Neles constam detalhes sobre a utilização de seus dados. Assinalar um termo de uso é permitir, concordar com o que quer que diga lá.
Mas, espere aí! Alguém diz “não aceito” para eles? Uma pessoa que está comprando ingressos para um filme, vai desistir de preencher o “Eu concordo”, logo na reta final da compra? Por mais que pareça uma obrigação apertar aquele botão para concordar com tudo que você – provavelmente – não leu, na verdade não passa de uma simples troca. É como negociar figurinhas de álbum: você dá aquela sua que não precisa para quem vai utilizá-la de maneira muito melhor, e em troca recebe exatamente o que procurava. A negociação é simples: entregue seus dados para ter conforto. Para não pegar fila. Para não estressar no trânsito. Entregue seus dados para fazer buscas e pesquisas para escola. Para encontrar o sapateiro mais perto de você. Entregue seus dados para comprar roupas, acessórios, livros e aquela TV com a qual você sonha, sem sair de casa. Entregue seus dados, em troca de interação e contato com seus amigos de infância, familiares distantes e amigos. Entregue seus dados, e leia as últimas notícias do Brasil e do mundo, sem comprar revista ou jornal na banca. Então, o que insistimos em esquecer é que estabeleceu-se um comércio indireto na internet, onde literalmente tudo é trocado por dados. Como disse acima, você precisa simplesmente entregar suas informações (e não estamos falando de nada comprometedor ou perigoso!) para ter acesso à infinidades de soluções, produtos e serviços. Vamos combinar que não é tão mal assim, né? Portanto, forneça seus dados! É tão pouco o que as empresas pedem em troca de tudo que você precisa. E se mesmo assim ainda acha perigoso ou abusivo, não se esqueça: você não está sozinho nessa relação. Essa troca acontece com centenas de milhões de pessoas, centenas de milhões de vezes por dia. Não se preocupe, você e seus dados estão seguros conosco!
Edmardo Galli CEO da IgnitionOne Digitalks 25
capacitação
Evite o 7 x 1 prepare o seu time para o mercado digital
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Foto: Jefferson Bernardes/Shutterstock.com
Por João Dalla
Capacitação
No dia que escrevo esse artigo, as redes sociais estão inundadas de um assunto: a celebração (!?) de um ano do fatídico Alemanha 7 x 1 Brasil. E de certa forma ele tem similaridade sobre o assunto que abordo: a qualificação dos profissionais do mercado, em especial de marketing digital. Muito se falou como o time da Alemanha conseguiu essa vitória e a Copa do Mundo no Brasil: com um preparo na base, escolhendo e aperfeiçoando o time ao longo dos anos: desde as escolinhas de futebol até o amadurecimento dos craques participando em, pasmem, copas do mundo anteriores a do Brasil como “estagiários”. Já a seleção do Brasil sempre contando com a sorte e esperança de brotar uma estrela, um talento como Romário, Ronaldo e Neymar. Assim como no futebol e também no nosso meio, há vários anos percebemos a escassez de bons profissionais em todas as áreas. Essa crise de formação vem desde muito cedo - começa na péssima qualidade de nossas escolas e faculdades e ainda suportadas por uma cultura do “mais ou menos está bom” ou do “jeitinho brasileiro”. Estamos colhendo o reflexo disso nos dias de hoje: profissionais com fraco conhecimento de base de marketing, sem foco em resultados e que demandam grande esforço para obter a produtividade esperada. Bons profissionais são disputados “a tapas” por empresas que tem que desembolsar um salário muitas vezes acima da média. Na busca por esses profissionais, a grande dificuldade é saber o quanto de fato esse profissional é bom: experiências anteriores, cursos superiores, especializações e certificações. ... Certificações? Particularmente no digital, muitos questionam se o mercado realmente valoriza as certificações na hora da contratação, seja de um profissional ou uma empresa. Será que não buscam apenas “um conhecedor do assunto com experiência de mercado”? Mas como atestamos esse conhecimento? Evidente que o histórico do profissional e da
empresa contam. Mas pergunto: por que esses “bons” não buscam a certificação se realmente tem domínio no assunto? Afinal o que impede obter a certificação? Por exemplo o Google, através do programa Google Partners, tem investido pesado na capacitação do mercado: além das clássicas certificações individuais – especialista em pesquisa, display e Analytics - lançou nos últimos meses especialidades em YouTube, Google Shopping e a mais recente Publicidade para dispositivos móveis. Já as agências certificadas passam a ter promoções exclusivas, eventos exclusivos e até uma formação executiva sobre marketing digital para seus profissionais. Até ano passado, os exames tinham custos de US$ 50 cada. “Muito caro” – diziam (embora fique um alerta - se um profissional de qualidade não investir esse valor em si mesmo, desconfie...). Entretanto, recentemente o Google tornou os exames gratuitos. Portanto, se realmente conhece do assunto, obtenha a certificação: encare os exames com um teste do seu conhecimento. Desafie-se. Em tempos de crise, o mercado procurará os melhores e ser um profissional certificado pode ser a diferença. Voltando ao futebol, muito se falou em “apagão” da seleção no dia do jogo: particularmente eu chamo de consequência da falta de planejamento no preparo da base de profissionais. Então, se não quiser arriscar tomar um 7 x 1 de seus concorrentes, fique atento a qualidade do seu time: avalie se conhecem os fundamentos básicos, como podem aprimorar em suas competências e, claro, obter as certificações de sua área. Quem conhece não teme, a Alemanha é a prova disso.
João Dalla Diretor Goobec Digitalks 27
OMNICHANNEL
Por Soraia Lima
Omnichannel: além da integração de mídias Digitalks 28
OMNICHANNEL
Estar presente de maneira eficiente em diferentes mídias. Este é o conceito que representa um termo cada vez mais comum no planejamento estratégico de comunicação, sobretudo de grandes marcas: o omnichannel. Tal definição transpassa a ideia de multicanais de comunicação, porque não representa apenas estar presente em canais variados de mídia. Significa estar presente em canais selecionados de maneira estratégica e planejada, compreendendo a singularidade das mídias, sejam elas convencionais ou digitais, e de seus públicos. E isso justifica o emprego da palavra “eficiente” em sua definição. Trata-se, portanto, de uma ação que pensa a comunicação de maneira complementar, possível apenas por meio da integração das mídias. Embora a etimologia da palavra omni remeta à ideia de totalidade - originário do Latim, o prefixo omni significa “todo” - o conceito de omnichannel abarca aspectos mais complexos da comunicação, uma vez que não basta apenas ter presença em múltiplos canais. Deve-se considerar os aspectos táticos desses meios de comunicação, de modo que a campanha seja compreendida pelo seu público-alvo, independentemente de onde ele esteja. Foi esse o princípio considerado pela Volkswagen ao iniciar em julho deste ano uma campanha integrada de varejo, cujo objetivo era evidenciar a relação custo x benefício dos automóveis da marca, bem como garantir ao consumidor que o investimento em um carro da marca vale a pena. A campanha foi criada pela AlmapBBDO e tinha como tema principal “volkswagen#vale”, sendo ele utilizado em diferentes frentes: anúncios impressos, website, peças digitais, spots de rádio, mídia exterior, ponto de venda e um comercial para a TV. A justificativa para o trabalho nessas múltiplas frentes, segundo o gerente executivo de marketing da fabricante alemã, Leandro Ramiro, não está apenas no fato de o mercado automotivo estar em crise, mas também em atender às mudanças percebidas no comportamento do consumidor, que está mais exigente. Tamanha exigência ocorre porque atualmente o consumidor não se limita apenas em adquirir um produto ou serviço. Ele igualmente almeja
estabelecer um relacionamento com a marca, deixar claro o que pensa sobre uma prestação de serviço ou simplesmente acompanhar tendências do mercado. Em resumo: ele deseja aumentar sua experiência com o produto/serviço em variadas frentes. E, para tanto, somente um planejamento baseado no conceito de omnichannel atende a tais expectativas, tanto das empresas, quanto dos consumidores. Ao trabalhar campanhas integradas de mídia, as marcas têm a possibilidade de atender públicos específicos por meio de uma mensagem que é adaptada aos canais em que é veiculada. Isso permite uma maior flexibilidade das campanhas, ao mesmo tempo em que garante aos consumidores mais possibilidades de interação, algo extremamente benéfico para as organizações.Quando as empresas expandem a sua presença nas mídias, torna-se mais fácil de a mensagem reverberar, obtem-se mais engajamento e conversas em torno do que é veiculado. Mais conversas, em mídias convencionais ou tradicionais, geram informações, as quais podem servir como forma de aprendizagem e fomento de conhecimento para a tomada de decisão das marcas. Ou seja, desenvolve-se a base necessária também para a implementação do conceito de business intelligence nessas organizações. Assim, quando se considera um planejamento estratégico de comunicação com base no conceito omnichannel, abre-se espaço para uma forma de comunicação que vai além de simplesmente estar em várias mídias. Entende-se o processo de comunicação a partir de um mote principal e atende-se a públicos específicos levando em consideração características pontuais dos canais, as quais podem ser utilizadas a favor da disseminação das ideias apresentadas, gerando valor em uma experiência que vai além da venda de produtos e serviços. Trata-se, portanto, de compreender com quem de fato estamos dialogando para gerarmos a melhor experiência possível para marcas e clientes.
Soraia Lima Community Manager no Scup Digitalks 29
SOCIAL MEDIA
Por Vivian Vianna
Não deixe sua empresa depender de nenhuma rede social Após mais de dez anos do lançamento do Facebook, é evidente a necessidade de as empresas estarem presentes em redes sociais. Ao contrário do que acontecia há cerca de cinco anos, não é mais preciso convencê-las disso, a maioria já possui estratégias totalmente voltadas a esse tipo de mídia. Entre todas as vantagens da presença em redes sociais, uma das mais atraentes para qualquer empresa é o aparente baixo custo, se comparado a qualquer outra mídia. Criar uma página ou perfil em qualquer rede social é fácil, rápido, de graça e qualquer um pode fazer a qualquer hora. Por isso, em tempos de crise e corte de gastos, nada parece mais sedutor do que voltar as estratégias de marketing para mídias sociais. No entanto, uma empresa que leva a sério sua presença nas redes sociais, sabe que Digitalks 30
precisa investir tempo e dinheiro, tanto na produção de conteúdo e na interação com os usuários, quanto - e cada vez mais - pagando para aumentar o alcance de suas mensagens. Por isso, é muito importante saber usar essa presença digital estrategicamente para gerar valor ao longo do tempo para a marca. É preciso ir além do trabalho diário de relacionamento e de atendimento. É necessário mais do que escutar e participar da conversa e estimular novos debates. É importante não só compartilhar conteúdo interessante e ser útil para o público. O ponto chave de qualquer estratégia de presença digital hoje é não tornar-se totalmente dependente de nenhuma rede social.
SOCIAL MEDIA
As redes sociais devem ser vistas como ferramentas e não como fins. Se você mede o sucesso das suas ações apenas pelo número de fãs em uma página ou pelo número de curtidas em posts, está correndo um grande risco. Amplie seu olhar e procure transformar os perfis e páginas da sua empresa em veículos para gerar tráfego para seu site, seu blog e suas landing pages. Depois disso, busque agregar os visitantes à sua base de e-mails. Assim, você está não só criando relacionamento com seu público, mas também construindo ativos para sua empresa. Ativos são propriedades que ganham valor com o passar do tempo e, na Internet, são, principalmente, seu blog e sua base de emails. Tenha sempre um blog e mantenha-o atualizado, seja produzindo conteúdo original, como artigos, resenhas e entrevistas, seja comentando e recomendando notícias de outros sites. Em vez de compartilhar em suas redes sociais um link para um grande portal de notícias, por exemplo, crie um post falando sobre notícia e recomende o link do conteúdo original. Ter um blog dentro do seu site e alimentá-lo periodicamente é uma estratégia que só tende a ganhar valor com o passar do tempo e com o aumento do volume de conteúdo postado. Isso ajuda a melhorar o posicionamento do site nos mecanismos de busca e a atrair visitantes que buscam por termos específicos. Ao contrário de um post em uma rede social, que por mais interações que gere no momento, será logo esquecido, um post em um blog referente a algum assunto que tenha a ver ao seu negócio pode atrair novos clientes mesmo um ano ou mais depois de ter sido publicado. Direcione seus fãs e seguidores para sua base de emails. Crie oportunidades de usar as redes sociais para enriquecer e cultivar sua base. Ter uma base de emails proprie-
tária é muito mais seguro do que ter uma página com milhares de fãs no Facebook. Ela é sua e você pode comunicar-se com seus contatos sem intermediários. Além disso, quanto mais pessoas cadastradas, maior o valor da sua base e maior a chance de monetizá-la. A menos que seus emails caiam em caixas de spam, o que é possível minimizar seguindo algumas regras de boas práticas para campanhas de email marketing, você tem a certeza de que sua mensagem será entregue para praticamente todas as pessoas que deixaram seus emails corretos no seu formulário de cadastro. Pode ser que nem todos abram e leiam, mas é possível identificar essas pessoas e criar novas campanhas especialmente para elas. Vejo hoje muitas empresas investindo grandes esforços para aumentar a interação em suas páginas no Facebook, seus perfis no Twitter, no Instagram e em outras redes sociais. Porém, a cada dia que passa, atingir grandes números de alcance e engajamento exige investimentos financeiros cada vez maiores. Esses investimentos são totalmente válido, mas muitas vezes, são feitos em ações pontuais que não ajudam a construir esses ativos a longo prazo. Empresas que encaram as redes sociais como meios, e não como fins, e as utilizam para gerar esse tipo de valor, têm o potencial de estar muito a frente daqui há algum tempo do que as que ainda valorizam mais a espuma criada por posts pontuais que fazem sucesso instantâneo, mas não sobrevivem além do próximo meme. Pense nisso, reavalie o posicionamento da sua empresa nas mídias sociais e analise o que realmente vale a pena.
Vivian Vianna fundadora da Tailor Made Content Digitalks 31
consumo
Por Fernanda Nogueira
O P que faltava no marketing do seu neg贸cio
Digitalks 32
consumo
Imagine a seguinte situação: Você adora camisetas com frases divertidas. Se pudesse só vestiria isso todos os dias. Mas, além de não poder usar em qualquer contexto, percebeu também que é muito difícil achar estas camisetas para comprar no Brasil. Talvez para quem more nos grandes centros seja muito fácil e infelizmente este não é o seu caso. As lojas da sua cidade e da região não têm camisetas assim, e você não gosta dos e-commerces atuais deste segmento, seja pela falta de diversidade, logística, ou algo do tipo. PRONTO! Está aí a grande oportunidade de negócio da sua vida, bem na sua frente: é só montar, fazer diferente do que já existe e virar sucesso! Acredite. Boa parte dos 45 milhões de empreendedores brasileiros cria seu próprio negócio assim: de uma vivência pessoal ou de uma “ideia mirabolante” que percebeu no mercado e “ninguém soube aproveitar”. Acontece que, muito deles esquecem que: sem clientes (vulgo Mercado Consumidor), não existe negócio. E não importa se seu produto é de alta tecnologia, a logística atende todo o Brasil, ou se divulgação é feita por Whatsapp e aplicativos no Facebook (algo que nenhum dos seus concorrentes fazem). É preciso entender sobre pessoas. Quem são as pessoas que possuem esta necessidade? Onde estão? Como se comportam? E isso não se descobre perguntando para parentes e amigos, ou para aquele conhecido que mora no Nordeste e teve a mesma vivência que a sua. Isso se descobre pesquisando, indo para rua (que é muito mais efetiva que o Google), levantando informações que justifiquem a transformação da sua ideia em negócio, tais como:
#1 - A minha ideia resolve qual necessidade/problema? [IDENTIFI-
CAÇÃO DE DEMANDA]
#2 – Quantos, quem e como são as pessoas que precisam resolver esta necessidade? [TAMANHO, PERFIL e COMPORTAMENTO]
#3 – Como as pessoas resolvem isso hoje? [MERCADO E CONCORRÊNCIA]
#4 – ELAS acham relevante ter um novo produto para solucionar isto? [VALIDAÇÃO DE MERCADO] #5 – Existem pessoas dispostas a pagar pela nova solução? Como seria esta oferta? [VALIDAÇÃO DE RENTABILIDADE]
Deve-se descobrir se realmente esta necessidade existe e conhecer detalhadamente como são estas pessoas dispostas a adquirir produtos/serviços para atendê-la. Entenda: mercados existem não pelos produtos mirabolantes e incríveis. Eles existem porque tem pessoas ávidas a encontrar as melhores soluções para atender e superar suas necessidades. Continuamente.
Fernanda Nogueira CEO da Prosa Interativa Digitalks 33
guia iab
Por Marcel Leonardi
Guia do IAB Brasil sobre Marco Civil da Internet e publicidade digital O Brasil ainda não tem normas específicas de proteção de dados pessoais. Nosso sistema jurídico tutela a privacidade de modo genérico, o que não é adequado para tratar das diversas hipóteses de tratamento de dados. Entre as diversas incertezas sobre o tema, destacam-se:
1) Qual é o conceito jurídico de dados pessoais? 2) Quais dados podem ser coletados, pessoais ou não? 3) Como os dados podem ser coletados? Mediante consentimento tácito? Somente mediante consentimento expresso do usuário? 4) Como demonstrar o consentimento do usuário? 5) De que formas os dados coletados podem ser utilizados? Digitalks 34
6) Os dados podem ser repassados a terceiros? Se sim, em que circunstâncias? Se não, haveria exceções legítimas? O Marco Civil da Internet apresentou algumas respostas, ainda que tímidas, a essas indagações. O artigo 7º da lei menciona o seguinte em relação ao tema: Art. 7º – O acesso à internet é essencial ao exercício da cidadania, e ao usuário são assegurados os seguintes direitos: (…) VII - não fornecimento a terceiros de seus dados pessoais, inclusive registros de conexão, e de acesso a aplicações de internet, salvo mediante consentimento livre, expresso e informado ou nas hipóteses previstas em lei; VIII - informações claras e completas sobre
guia iab
coleta, uso, armazenamento, tratamento e proteção de seus dados pessoais, que somente poderão ser utilizados para finalidades que: a) justifiquem sua coleta; b) não sejam vedadas pela legislação; e c) estejam especificadas nos contratos de prestação de serviços ou em termos de uso de aplicações de internet; IX - consentimento expresso sobre coleta, uso, armazenamento e tratamento de dados pessoais, que deverá ocorrer de forma destacada das demais cláusulas contratuais (…)” Como se observa, a lei proíbe, como regra geral, o fornecimento a terceiros de dados pessoais do usuário, bem como de seus registros de conexão e de acesso a aplicações de Internet, salvo quando houver consentimento livre, expresso e informado por parte do usuário ou em outras hipóteses a serem definidas por lei. Ocorre, porém, que o Marco Civil da Internet em momento algum definiu os conceitos de “dados pessoais” e “consentimento”, bem como as maneiras de obtenção desse consentimento. A intenção do legislador é que essas lacunas sejam preenchidas por uma futura lei brasileira de proteção de dados pessoais. Essas lacunas fazem com que o Marco Civil da Internet não apresente a necessária segurança jurídica às plataformas digitais, redes sociais e demais empresas com presença online. Utilizar conceitos emprestados da doutrina e da jurisprudência somente agrava esse problema, notadamente quando se recorda o quão vagos e amplos são esses conceitos. Sem conceitos claros definidos em lei, não é possível ter certeza de quais dados podem ser tratados e utilizados livremente, quais situações exigem ao menos consentimento tácito, nem quais dados exigiriam consentimento livre, expresso e informado para seu tratamento e utilização comercial.
Essas lacunas legais são um grave problema pois, como se sabe, é a publicidade dirigida, possibilitada pelo tratamento de dados de usuários – pessoais ou não – que sustenta o ecossistema de serviços e de informações gratuitas online. Outros modelos de negócio – assinaturas, micropagamentos, sites fechados – não fizeram o mesmo sucesso perante a esmagadora maioria dos usuários. Entre pagar uma pequena quantia por acesso, por dia ou por mês ou ceder dados, quase todos preferem pagar com seus dados. E não há nada de errado nisso: pagar com dados é uma escolha válida e precisa ser respeitada. É um modelo que permite a todos os usuários da Internet participar do ecossistema online, e não apenas a quem dispõe de recursos para pagar por conteúdo e por serviços. Dificultar o tratamento de dados para fins comerciais pode inviabilizar práticas lícitas consagradas no mercado brasileiro e emperrar toda a economia digital. De forma a tentar sanar as principais dúvidas do mercado brasileiro de publicidade digital sobre as possíveis interpretações do Marco Civil da Internet, o comitê de assuntos jurídicos do IAB Brasil produziu um guia com as principais perguntas e respostas sobre o tema, de modo a assegurar as melhores práticas no uso de dados na publicidade online, sob a regulamentação vigente no Brasil neste momento. Esse guia também está disponível no site:
Marcel Leonardi Presidente do Comitê de Assuntos Jurídicos no IAB Brasil e Diretor de Políticas Públicas no Google Digitalks 35
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estratégia
Por Ricardo Heidorn
Multicanalidade, omni-channel e experiência com marcas: conveniência até para reclamar A relação entre o online e o offline está cada vez mais estreita. Hoje, não é mais novidade uma empresa ter múltiplos canais de contato com seus clientes, criando uma teia em que as experiências de marca se dão nos mais diferentes ambientes e meios. Site, mídias sociais, chat se somam à espaços físicos e telefone. Entretanto, o desafio é integrar esses canais para atender a um consumidor que Digitalks 38
não distingue entre o on e o off. Para ele, a empresa é uma só e não faz sentido comprar online, mas precisar ligar para reclamar ou encontrar no site preços diferentes dos da loja física. Empresas como a rede britânica Mark & Spencer, por exemplo, saíram na frente e já trabalham com o conceito de omni-channel, trazendo quiosques interativos para dentro de suas lojas (neles é possível acessar informações sobre os produtos, entre outros serviços) ao mesmo tempo que os canais digitais permitem so-
estratégia
licitar entregas em horários agendados, por exemplo.
pre que o cliente insatisfeito usa as redes sociais para divulgar sua insatisfação.
A também britânica Burberry usa a mesma estratégia em lojas que são consideradas ícones da multicanalidade. Telões mostram desfiles e shows da marca transmitidos por streaming, bem como ações que acontecem dentro da loja são replicadas para as mídias sociais. Na etiqueta das peças, um código aciona informações específicas do produto e conectam para um conteúdo mostrando como ele foi produzido. E, assim como na M&S, os vendedores andam com seus iPads para acompanhar as preferências e hábitos dos clientes.
Mas então, como justificar a estratégia de direcionar todo o atendimento ao público para um call center, com imensas filas de espera e intermináveis músicas que deveriam ter o poder de acalmar os mais aflitos? No livro Consumer experiences calling toll-free corporate hotlines, os autores Charles Martin e Denise Smart listam os principais fatores que comprometem a percepção do cliente sobre o atendimento. Segundo eles, uma espera longa, o atendimento impessoal, a falta de habilidade e conhecimento para resolver problemas, o excesso de transferências entre setores e o aparente seguimento de um script são os fatores críticos do atendimento telefônico e podem se transforma em uma péssima experiência para a marca.
Esse cenário mostra que não faz mais sentido falarmos em “morte” de um ponto de contato, mas sim em estratégias sólidas de soma de canais adequados ao seu público. Como disse Chris Ramey: “não há mais uma melhor maneira de encontrar clientes. Uma campanha multicanal permite que as marcas atinjam e se conectem com seus consumidores com mais frequência e de forma mais convincente”. E esse cenário abre um leque antes inimaginável de plataformas para atender, interagir e acompanhar o comportamento do consumidor.
A hora do SAC 3.0 A maioria das empresas que acompanhamos (das mais modernas às mais tradicionais) tendem a encarar a multicanalidade como uma experiência necessária apenas para gerar mais possibilidades de venda. Os projetos de integração tendem a abarcar primeiramente itens como comunicação e logística (campanhas divulgadas on e off-line, compra online retira na loja física). Mas, é preciso pensar bem mais além. Vivemos o momento do SAC 3.0. É hora de atender o cliente onde ele estiver. Oferecer eficiência e instantaneidade ou pagar o preço (normalmente alto e mensurável) sem-
E se o cara mais rico do mundo já disse que são necessários 20 anos para construir uma reputação e apenas 5 minutos para destruí-la, por que não investir também na qualificação e expansão de canais de SAC? Uma marca efetivamente disponível por telefone, site, chat, e-mail, Facebook, Twitter está mais próxima do cliente e é mais eficiente. Isso porque ela está disponível no momento em que o consumidor efetivamente precisa e no canal que ele prefere utilizar. A inclusão dos meios digitais no atendimento ao cliente diminui o tempo de resposta (considerando que uma mesma pessoa pode gerenciar chamados simultâneos), reduz custos, permite automatizar respostas para problemas recorrentes e por último, mas não menos importante: aumenta a satisfação do cliente.
Ricardo Heidorn CEO da Seekr Digitalks 39
ecommerce
Por Rodrigo Ootani
Criatividade para sobreviver no ecommerce
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ecommerce
O ecommerce brasileiro cresce a uma taxa de dois dígitos nos últimos anos e isso todos sabemos, mas a grande questão ainda é sobre sua viabilidade, já que ano após ano lemos notícias sobre os resultados negativos dos grandes empresas pure play como Netshoes, Dafiti e Decolar.com. Graças ao crescente acesso à internet, principalmente por dispositivos móveis, e pelo investimento em segurança da informação, os brasileiros estão cada vez mais dispostos a fazer suas compras pela internet. Não precisamos nem falar sobre mercados maduros como Estados Unidos, onde o faturamento online deve alcançar US$ 350 bilhões em 2015, mas onde empresas como o maior ecommerce do mundo, a Amazon, que com um faturamento recorde em 2014 de US$ 89 bilhões de dólares, reportou um prejuízo de US$ 241 milhões, não conseguem manter a rentabilidade uma constante. Muitos acham que por operar sem “brick and mortar stores” (lojas de tijolo e cimento) as margens das lojas online são infinitamente maiores. Porém, aí existe um grande erro. Tomamos novamente o exemplo da Amazon, que com um faturamento que a classificaria com a segunda maior empresa do Brasil em vendas, tem uma operação tão complexa, com margens muito baixas, que não permite que ela seja rentável. Isso acontece, pois seu diferencial é oferecer uma quantidade enorme de produtos por um preço extremamente competitivo. O mesmo acontece com os grandes players brasileiros. Todos têm uma marca
forte e reconhecida em seus mercados, porém seus diferenciais não vão muito além disso. Como disputam em um mercado baseado em preço e variedade, eles acabam expremidos em suas margens, o que consequentemente elimina qualquer chance de lucratividade. Até um dos maiores ecommerces do mundo, que era brasileiro, o comprafacil.com.br não aguentou e entrou em recuperação judicial anos atrás.
Então onde está a oportunidade de ganhar dinheiro nesse mercado? O mercado de nicho é onde podemos ver maiores possibilidades de ganho, uma vez que a guerra por preços dos e-commerce tradicionais é muito acirrada, o que pode explicar a dificuldade que essas operações têm em se tornar lucrativas. Isso além do fato de uma operação de e-commerce de grande porte ter um custo fixo alto, que vai contra o conhecimento geral de que operar no universo digital é muito mais barato. Porém, mesmo lojas de nicho, como as grandes do mercado de produtos para bebês, gestantes e mães têm dificuldade em rentabilizar suas operações. Focar pura e simplesmente em performance já não é mais receita de sucesso garantido, por, entre outros, 2 fatores: as grandes empresas investem pesado em Digitalks 41
ecommerce
campanhas de marketing focadas em mídia, o que deixa pequenos e médios negócios fora do jogo. A segunda é a mudança de comportamento do consumidor. Fatores como identificação com a marca e sua história contam e muito para a aquisição e fidelização de um consumidor atual. São inúmeros os artigos que falam sobre o mercado varejista online, das suas dificuldades e suas vantagens, do seu potencial de crescimento, dos grandes players, etc. Porém, pouco ainda se fala no Brasil sobre as marcas nascidas na internet, onde a plataforma em si é somente um canal de vendas, e não o modelo de negócio. Para falar sobre isso, vamos focar em um nicho específico do mercado: os homens. Por mais que existam apenas cerca de 6 milhões de mulheres a mais do que homens no Brasil, de um universo de 200 milhões de habitantes, o mercado de bens de consumo não duráveis começou a ver apenas agora o homem como um grupo com grande potencial de consumo. Pioneiros no quesito criação de marca online, as empresas americanas Warby Parker e Bonobos não se posicionam como empresas de tecnologia, mas sim marcas que representam o estilo de vida de seus clientes, sendo que utilizaram da plataforma de compra online como primeiro canal para se comunicar e vender seus produtos e da tecnologia para entender melhor seus consumidores . No mercado digital, a criação e consolidação da marca é tão ou mais importante que o crescimento a qualquer custo (prática comum entre os ecommerces de varejo tradicionais), pois é o diferencial da marca que fará com que clientes se tornem fiéis e ajudem a perenizar a empresa por muitos anos. Ambas as empresas, mesmo que em segmentos diferentes, a primeira é uma marca Digitalks 42
de óculos e a segunda uma marca masculina roupas, tinham como desafio de vencer o receio a comprar produtos que demandam uma experimentação por parte do consumidor. E cada uma superou tal desafio do seu jeito. Warby Parker criou o conceito de home try-on ou experimente em casa, para que seus clientes pudessem conhecer o produto antes de comprá-lo. A Bonobos investiu no atendimento ao seu cliente, para que todas as possíveis dúvidas pudessem ser respondidas. As dificuldades de vender roupas e acessórios pela internet no Brasil não esbarram somente no problema da experimentação, que inibe novas marcas de surgirem. Entram também na cesta de desafios o valor agregado que o produto carrega, a competição por preços (no último relatório sobre o ecommerce brasileiro o Ebit apontou um crescimento no número de compras feitas em sites chineses, sendo a categoria de moda e acessórios a líder nesse mercado) e a dificuldade em trocar o produto após a compra. No Brasil, a empresa em que trabalho, a Oriba, é assumidamente uma marca de produtos essenciais ao homem, que definiu como principal canal de vendas o ecommerce. Porém, entendemos que o caminho como um ecommerce tradicional é difícil e extremamente caro, nós também não nos consideramos um ecommerce, ou uma empresa de tecnologia. Nós nos apoiamos nela para entregar o melhor valor para o nosso consumidor, mas focamos na criação de uma marca para que tal valor seja percebido.
Rodrigo Ootani Sócio-fundador da ORIBA
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comportamento
Por Thiago Sarraf
O comportamento & atendimento ao consumidor
Digitalks 44
comportamento
O consumidor de hoje está diferente. Mais exigente e ciente de seus direitos, preza a cada dia mais pelo atendimento de qualidade, pela personalização no tratamento, pela simplificação de questões logísticas, entre outros. Além disso, para conquistar sua preferência, uma empresa precisa transmitir segurança e garantir credibilidade o tempo todo. Será que seu e-commerce faz isso?
>> E-commerce e internet Já faz um tempo que a internet deixou de ser um lugar restrito, destinado apenas a jovens ou à classe A. Com o passar dos anos, a diversidade tornou-se uma característica marcante da web, que abriga homens e mulheres, jovens, adultos ou idosos, sem distinções entre faixa etária, gênero, etnia, classe social, religião, opção sexual ou qualquer outra. A crescente presença de grupos distintos “obrigou” a internet a se preparar para absorver todo o tipo de conteúdo, de maneira que agradasse a todos. A diferença de interesses não se manifesta apenas no conteúdo, mas também em relação aos produtos escolhidos para a compra nos sites de e-commerce, que também tem crescido relevantemente nos últimos anos. De acordo com dados divulgados pelo Ibope, o comércio eletrônico atraiu mais de 60% dos usuários brasileiros em agosto de 2013. Segundo o último estudo, o número de pessoas que utilizavam a internet já passava de 100 milhões. Esta pesquisa foi realizada por um novo grupo, o Ibope E-commerce, que pretende acompanhar o comportamento dos internautas em sites de comércio eletrônico, estudando com detalhes seu comportamento durante o processo de busca e de decisão de compra.
A partir desses dados, os varejistas tiveram a possibilidade de alinhar suas estratégias para atrair a atenção de seus respectivos públicos-alvo, como promoções de produtos para adolescentes – que geralmente não possuem grande poder de compra – e listas de desejos para pessoas com baixo poder aquisitivo e que querem ser presenteadas. É claro que algumas medidas devem ser adotadas por qualquer e-commerce, pois valem para qualquer tipo de cliente, como imagens de qualidade, conteúdo de relevância, processo de compra simples e rápido, design “limpo” e responsivo, entre muitas outras.
>> O poder do consumidor Algo que também deve ser levado em consideração em meio a tudo isso é o “poder” que os clientes possuem hoje. Hoje em dia, qualquer pessoa pode interagir com outros consumidores, comparar preços, consultar políticas de entrega e troca ou devolução, verificar as opções de frete e as formas de pagamento antes de realizar uma compra. Os consumidores procuram entre a concorrência até achar a loja que lhe traga mais vantagens pela aquisição, o que fez com que as marcas tivessem que mudar suas estratégias a partir dessa nova realidade. Uma empresa que procura sobreviver (e crescer) no mercado precisa unir métricas a um planejamento eficiente, sustentado por conhecimento na área de atuação. Lembre-se: o consumidor precisa se convencer de que a sua loja oferece mais vantagens a ele do que as demais.
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>> Como atender melhor
>> A importância do pós-venda
No mundo online, que não conta com o fator presencial, o “bom atendimento” precisa ir além de contratar funcionários bem educados ou de passar orientações pessoalmente. É preciso utilizar outras estratégias. Neste caso, atender bem passa a significar o mesmo que garantir a melhor experiência de compra possível ao seu cliente:
Para o lojista virtual que acredita que seu trabalho está encerrado assim que a compra foi concluída, os próximos itens podem ser uma novidade. O momento de pós-venda é muito importante para que os clientes confiem em sua empresa e, se feito com dedicação, pode diferenciar sua marca das concorrentes e fidelizar consumidores.
- Fornecer diversas (e visíveis) opções de contato: aplique um formulário para contato, disponibilizando um espaço para dúvidas, sugestões etc e também e-mail de atendimento, telefone e chat online;
Agora ficou mais interessante, não é mesmo? Aproveite nossas dicas e saiba o que mais você pode fazer para garantir sua presença no mercado!
- Responder rapidamente: demonstre preocupação em satisfazer as necessidades e de solucionar eventuais problemas, garantindo a credibilidade com o cliente – informe o tempo máximo de resposta – ex. em até 24h ou algum outro que possa cumprir; - Garantir credibilidade: seja ético em todos os ambientes de sua loja, desde a descrição do produto, que deve ser detalhada e corresponder com a realidade, até as taxas de pagamento e as formas e prazos de entrega. Enfim, o que significa prestar um atendimento de qualidade? Trata-se de superar as expectativas dos consumidores, dar atenção aos detalhes e, desta forma, fazer com que cada cliente se sinta especial e único para a marca. Bom atendimento é, em outras palavras, atendimento personalizado. Algumas empresas acabam encantando ocasionalmente seus clientes: soluciona um problema, faz mais do que o esperado e conquista a gratidão de um cliente (na maioria das vezes, definitivamente). Superar expectativas é – ou deveria ser – um dever para todos os funcionários de uma empresa. Digitalks 46
#1 – Tome todos os cuidados necessários na hora da entrega #2 – Estabeleça um compromisso real com a satisfação de seu cliente #3 – Aproveite os e-mails de agradecimento e confirmação #4 – Envie e-mails sugerindo comentários sobre o produto ou serviço oferecido pela sua empresa #5 – Construa (e mantenha) vínculos #6 – Monitore a frequência de compras de seu cliente #7 – Ofereça atendimento diferenciado, como promoções exclusivas para clientes antigos #8 – Utilize ofertas de grupos Através das dicas, o que se quer dizer é: foque em seu cliente. Impulsione vendas futuras sem esquecer de que todos os seus lucros dependem de um bom relacionamento entre ele e sua empresa, portanto faça o que for necessário para transmitir confiança, oferecendo um atendimento exclusivo e diferenciado – algo que ele não possa encontrar em outro lugar!
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>> Confiança e reputação A empresa que deseja manter uma boa reputação no mercado precisa se preocupar com uma série de questões, como bom atendimento, entregas no prazo, transparência em todas as etapas, entre outras. É claro que problemas, erros e imprevistos ocorrerão eventualmente, como em qualquer outro negócio e em qualquer outro segmento. Portanto, o essencial é que o lojista resolva a questão da melhor maneira possível: oferecendo um canal de comunicação direta com seu consumidor, respondendo suas perguntas com qualidade e demonstrando interesse em trabalhar de acordo com as suas necessidades. Estes fatores poderão elevar a reputação ou até “limpar” a imagem da empresa.
Apesar da importância que possui, a imagem não é o único ponto que precisa ser validado durante a gestão da empresa. Para manter sua reputação, deve-se, em primeiro lugar, cuidar de todos os processos internos que envolvem o seu negócio, pois eles são o item principal para a construção de sua imagem perante o consumidor.
>> SAC e o novo relacionamento O perfil do consumidor mudou. Hoje, é mais exigente em relação à rapidez das transações, à qualidade do atendimento e a soluções personalizadas de acordo com suas necessidades e interesses.
Em outras palavras, um e-commerce precisa “humanizar” seu atendimento, criando um ambiente agradável no qual seu consumidor se sinta confiante, tranquilo e seguro. Em alguns casos, é deste tipo de motivação que o usuário precisa para realizar a compra. Mas, afinal, o que mais você pode fazer?
Grande parte das lojas virtuais parecem não acompanhar a nova realidade do consumidor, oferecendo o sistema de SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente) para atender aos clientes, que, já visto como um modelo distante e robótico, fica bem distante do que é considerado ideal.
#1 – Dedique-se à sua página e aproveite os recursos da web
O canal, geralmente condicionado a simplesmente atender a reclamações, não oferece aos usuários a atenção que eles esperam e ainda trata a questão de um cliente como similar a tantas outras. O resultado disso é que, na expectativa por mais preocupação por parte da empresa, o consumidor acaba procurando por outra loja, que consiga compreender melhor o que ele deseja.
#2 – Forneça informações a respeito do horário de funcionamento #3 – Disponibilize conteúdo de relevância #4 – Trate seu cliente com transparência #5 – Cumpra todas as promessas de sua loja #6 – Foque em seu público-alvo #7 – Saiba lidar com as avaliações (positivas e negativas) #8 – Não se comprometa nas redes sociais
O cliente de hoje quer estabelecer uma relação de confiança com a loja antes de se decidir pela compra. É por isso que, para sobreviver no mercado atual, o lojista precisa estabelecer um canal de comunicação mais eficiente e moderno com o cliente, criando vínculos, impulsionando a compra e, no futuro, fidelizando Digitalks 47
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consumidores. A construção de um relacionamento com o cliente é benéfica não somente para gerar confiança e estimular as vendas, mas também porque é através dos estudos sobre o comportamento dos usuários que se extrai o máximo de informações sobre suas preferências, seus interesses e necessidades, o que faz com que a empresa consiga alinhar suas estratégias, caminhando sempre em direção ao que o cliente espera dela.
>> Chat online: boa alternativa
no mercado do e-commerce – basta escolher o mais adequado para as necessidades e a realidade de sua loja. A era da informação, as inovações tecnológicas e o crescente uso de smartphones e outros dispositivos móveis com acesso a internet formaram uma nova realidade no cenário do e-commerce, mudando também o perfil dos consumidores, que passaram a ter mais poder durante todo o processo. Se você é um lojista virtual, com certeza já percebeu isso. Que tal, então, inovar? Pense em nossas dicas com seriedade. Essa é a única maneira de continuar vivo (e competitivo) no mercado.
Independente da área de atuação, todos os profissionais que lidam com clientes sabem que é cada vez mais importante apostar em atendimento de qualidade. Quem deseja obter sucesso no mercado sabe que precisa acompanhar as novas tendências de comportamento que estão surgindo no segmento. Diversas ferramentas foram desenvolvidas para auxiliar os empresários com essa nova estratégia, como é o caso dos chats online, do tele atendimento, da seção de dúvidas frequentes (FAC), do e-mail e das redes sociais. Além da vantagem do atendimento imediato – evitando que o cliente se manifeste em sites de reclamação por uma ausência de resposta por parte de sua empresa -, o sistema de chat online também costuma ser mais barato quando comparado com uma central de tele atendimento – o que também é interessante para quem está ingressando agora no mercado de e-commerce e tem a intenção de reduzir despesas. Existem tipos diferentes, divididos entre pagos e gratuitos, que estão disponíveis Digitalks 48
Thiago Sarraft CEO Dr E-commerce
O que esperar de uma agência digital que é a líder do mercado em performance? No mínimo, a melhor performance. Nós, da AD. Dialeto, trabalhamos todos os dias com um único objetivo: entregar sempre os melhores resultados em performance, engajamento e criatividade para os nossos clientes. Não é à toa que somos a líder do mercado e a agência digital full service de gigantes como Submarino, Rossi, Telhanorte, Electrolux, Terra, Polishop, Accor Hotels, Chilli Beans, Serasa Experian, entre outros. Nossos clientes crescem em média 105% a mais do que o mercado de e-commerce Brasileiro. Entendeu por que somos a agência líder em performance?
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Por Marcelo Varon
A import창ncia do branding em tempos de marketing de performance Digitalks 52
branding
Após a discussão impresso x online, a questão da década, para os profissionais de comunicação e marketing, parece ser performance x branding. Com as diversas possibilidades atuais de se rastrear uma ação, boas opções de ferramentas de análise e monitoramento e uma facilidade imensa que praticamente empurra até mesmo um leigo no assunto para as campanhas de performance (vide a facilidade de impulsionar posts no Facebook), a construção de uma marca, muitas vezes, não tem recebido a atenção que merece. Criar ações com foco na conversão, seja essa venda ou mesmo captação de lead, é o caminho mais seguro. É ele quem vai trazer insumos e provas para apresentar ao cliente a efetividade de seu trabalho. E na outra ponta esses números, gráficos, relatórios analíticos e termos como ROI (Retorno de Investimento) e CPC (Custo por Clique) vão trazer a segurança que o cliente precisa ter de que está aplicando seu dinheiro em algo que está trazendo retorno. Já construir uma marca que fique na memória do cliente, criar empatia com o público, conquistar lugar cativo no coração do consumidor, desculpem o trocadilho, não tem preço. Mas também não tem métricas, não tem resultados em cliques, não gera vendas diretas nem capta contatos. Patrocinar um evento, abraçar uma causa, contar uma história e humanizar o seu produto e serviço, ou, ainda, oferecer conteúdo útil e inédito ao seu público-alvo: essas são algumas maneiras de trabalhar o branding. Os resultados são imediatos? Não, sabemos que não. Mas eles são muito mais perenes do que aqueles cliques e conversões imediatas conquistados pelas campanhas de performance. O que faz um consumidor, por exemplo,
pagar mais caro por um tênis Nike em vez de comprar o do concorrente, que também tem boa qualidade? É que essa pessoa não está comprando apenas um tênis, e sim levando junto toda aquela história de superação, conquistas, foco e determinação. Quando a Nike investe em vídeos que, por exemplo, contam a história de meninos desconhecidos que sonham em ser famosos jogadores de futebol, a intenção não é que isso gere a venda de chuteiras, mas sim associar-se a esses conceitos acima citados, como superação, foco, conquistas. É assim que a empresa quer ser vista pelo público, como a marca de quem se supera, de quem chega lá! A propósito, os vídeos estão sendo bem adotados pelas empresas em suas estratégias de branding, pelo menos lá fora. O eMarketer, especialista em pesquisas em mercado digital, prevê que os anunciantes americanos gastarão mais de 12 bilhões de dólares em anúncios de vídeos digitais até 2018, sendo que cerca de 50% desses vídeos deverão ser focados em estratégias de branding. Certamente, não dá para focar apenas em um ou outro. Os esforços de marketing devem ser distribuídos em ações de performance e branding. Precisamos buscar a união da fixação de marca com a avaliação de efetividade das nossas ações, visto que são complementares, e não ações concorrentes. E cabe a nós, profissionais de marketing e vendas, apontar essa direção aos empresários, já que esses, por natureza, vão sempre pensar nas vendas em primeiro lugar e cobrar resultados mensuráveis e a curto prazo. O desafio está lançado.
Marcelo Varon Gerente Geral de Marketing e vendas do UOL HOST Digitalks 53
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Guia de Empresas O Digitalks indica e traz para você uma seleção das melhores empresas do segmento de Marketing Digital. São corporações com renome, qualidade e foco em resultados.
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OFERECIMENTO Baidu Inc. é o principal provedor de pesquisas na internet em língua chinesa e o segundo maior serviço global de buscas do mundo. Fundado em 2000, tem suas ações listadas na NASDAQ desde 2005. No Brasil, o Baidu Search - http://www.baidu.com.br/ - chega para se tornar uma alternativa para o mercado de internet.
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Na IBM, mantemos a liderança em criação, desenvolvimento e manufatura das mais avançadas tecnologias de informação da indústria, incluindo sistemas de computadores, software, sistemas de rede, dispositivos de armazenamento e microeletrônica. E nossa rede mundial de soluções e serviços profissionais IBM traduz estas avançadas tecnologias em negócios para os nossos clientes.
SITE: www.ibm.com/br E-MAIL: robertoa@br.ibm.com TELEFONE: 11 3581-7648
O Twitter é uma plataforma aberta que permite o compartilhamento de conteúdo em tempo real entre seus 300 milhões de usuários em todo o mundo. Por meio de dispositivo móvel ou computador, qualquer pessoa pode se conectar ao Twitter e descobrir o que está acontecendo ao seu redor em texto, fotos e vídeos. Pessoas, instituições, entidades, governos, celebridades, imprensa e marcas estão no Twitter. SITE: www.twitter.com E-MAIL: ads.br@twitter.com TELEFONE: 11 3033-2900
AFILIADOS A zanox é a Rede de Publicidade de Performance líder na Brasil e na Europa. Juntos com as nossas parceiras, Affliate Window e eprofessional, contamos com mais de 4.300 anunciantes internacionais no marketing efetivo de produtos e serviços na internet. O crescimento positivo constante da empresa é baseado em um modelo de negócios focado na inovação, tecnologia avançada e serviço de qualidade. SITE: www.zanox.com/br E-MAIL: service.br@zanox.com TELEFONE: 11 3142-3400
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AGÊNCIAS E ASSESSORIAS DE MARKETING DIGITAL E E-COMMERCE Como tantas outras dizem ser, a 80 20 MKT é uma agência de marketing com foco em resultados, mas é mais que isso. Infelizmente nossas formidáveis qualidades – que vão da criatividade das campanhas desenvolvidas até a entrega de resultados que levantariam suspeitas de dopping em competições esportivas – não cabem nos 400 caracteres que temos neste Guia. Entre em contato para saber mais. SITE: www.8020mkt.com.br E-MAIL: contato@8020mkt.com.br TELEFONE: 11 3938-9925
Nomeada a melhor agência digital do país no eAwards 2014, a AD.Dialeto conta com um time de mais de 110 profissionais quem fazem o Full Service Digital.Nossos clientes crescem, em média, 105% a mais que o mercado de e-commerce Brasileiro. Então, se você está procurando uma agência que faça diferente, sua próxima reunião será aqui!
SITE: www.addialeto.net E-MAIL: info@addialeto.net TELEFONE: 11 3938-5007
Formada por experientes instrutores e consultores, a Goobec oferece cursos AdWords e Analytics baseados nas melhores práticas de marketing de busca do mercado. É 1º parceira oficial do Google na América Latina. A Goobec possui uma divisão de consultoria Google, coordenada por uma equipe de instrutores que buscam resultados através de planejamento e estudo completo do negócio do cliente.
SITE: www.goobec.com.br E-MAIL: treinamento@goobec.com.br TELEFONE: 11 3266-6105 | 11 3263-1078
A Goomark tornou-se referência no mercado de marketing digital brasileiro para pequena e média empresa (PME) oferecendo aos clientes toda estrutura necessária para o crescimento das marcas nas Redes Sociais, Otimização de Sites, Anúncios no Google, Assessoria de Imprensa e Gerenciamento de E-commerce. A empresa é uma das principais agências parceiras do Google na América Latina e atende mais de 400 clientes. SITE: www.goomark.com.br E-MAIL: comercial@goomark.com.br TELEFONE: 11 2851-5194
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Atuando com o conceito de Sinergia, a LinkBrand é uma agência e consultoria especializada em marketing digital para pequenas e médias empresas. Por meio de projetos personalizados de Marketing Digital Integrado, desenvolvemos um trabalho diferenciado, focado na conquista dos melhores resultados para a potencialização dos negócios dos nossos clientes, independentemente da sua área de atuação. SITE: www.linkbrand.com.br E-MAIL: contato@linkbrand.com.br TELEFONE: 11 5087-8969
Agência de Marketing Digital full service, especializada em SEM com foco em performance. Atuação em Links Patrocinados, Mídia Display, Consultoria SEO, Web Analytics, E-mail Marketing, Social Media e Criação Web. Dedicação para atuar como o principal parceiro estratégico de Marketing Online dos clientes, foco em objetivos e metas, suporte transparente, relatórios práticos e os melhores resultados. SITE: www.performaweb.com.br E-MAIL: contato@performaweb.com.br TELEFONE: 11 3059-2950
A Siegel Press é uma empresa de comunicação que utiliza o conhecimento e vivência da equipe para atuar com propriedade na relação entre cliente, mídia e público-alvo. Atuamos com Assessoria de Imprensa, Comunicação Corporativa, Produção de Conteúdo, Mídias Sociais, Parcerias Estratégicas e Media Training. SITE: www.siegelpress.com.br E-MAIL: contato@siegelpress.com.br TELEFONE: 11 3628-4780 | 11 3230-1717
A Vendaecia.com, veio para atender clientes de pequeno e médio porte em ecommerce e preencher um espaço que precisa no mercado, ao aliar conhecimento e tecnologia. Buscando o aculturamento digital, juntamos Plataforma e ferramentas, a uma operação estruturada. Focamos em logística, experiência de compra, usabilidade, performance, marketing digital, com uma linguagem simples e focada em resultado. SITE: www.vendaecia.com E-MAIL: contato@vendaecia.com TELEFONE: 83 3506-0772
Agência Digital que oferece uma solução full service com foco em Performance. Nossos serviços são planejados e executados com base em métricas, atuando na geração de resultado com Links Patrocinados, Mídia de Performance, Comparadores de Preços, SEO, E-Mail Marketing e Mídias Sociais e no aumento da conversão do site através Testes, Eye-Tracking e UX. Não busque um fornecedor. Busque um parceiro! SITE: www.vitrio.com.br E-MAIL: comercial@vitrio.com.br TELEFONE: 11 4106-3925
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A WebStorm Internet é uma empresa completa no que se refere a soluções de Comércio Eletrônico. É uma das referências no mercado, com mais de 250 clientes ativos. Com diferenciais no mercado, como plataforma de e-commerce 100% customizável; design e arquitetura da informação; integração com diversos ERPs; acesso mobile – homologado na AppleStore; SEO; plano de negócios sob medida; e soluções customizadas. SITE: www.webstorm.com.br E-MAIL: brunoporto@webstorm.com.br TELEFONE: 41 3022-0029
E-MAIL MARKETING Com 18 mil clientes, cerca de mil canais autorizados e 10 filiais em todo o Brasil, a Dinamize é líder absoluta em e-mail marketing e possui um dos softwares de social media mais relevantes do país. Os principais diferenciais estão na qualidade da tecnologia empregada nos softwares e num atendimento único, personalizado através de gerentes de contas, franquias e canais em cada região do Brasil.
SITE: www.dinamize.com E-MAIL: comercial@dinamize.com TELEFONE: 11 4007-1251
Criamos, desenvolvemos e comercializamos soluções SAAS (software como serviço: o IAGENTEmail e o IAGENTEsms) e HAAS (hardware como serviço) bem como serviços agregados para o mercado corporativo. Possuímos infra-estrutura própria, oferecendo soluções de comunicação multi-plataforma de ponta, com alto nível de serviços, atendendo as expectativas de nossos clientes em ter somente um parceiro. SITE: www.iagente.com.br E-MAIL: digitalks@iagente.com.br TELEFONE: 51 3086-0262
A Live Target traz o E-Mail Retargeting, solução que possibilita reimpactar o consumidor que abandona o site da loja antes de realizar qualquer cadastro ou compra. A ferramenta identifica os usuários e seus interesses de navegação utilizando a inteligência própria baseada em behaviour, depois automaticamente envia um e-mail com as melhores ofertas da loja anunciante. E o melhor de tudo: para endereços de e-mail que o lojista não possui em sua própria base. SITE: www.live-target.com E-MAIL: contato@live-target.com TELEFONE: 11 4305-0355
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MONITORAMENTO E MÍDIAS SOCIAIS As empresas estão sendo desafiadas a rever suas práticas e processos para se adequar a clientes e mercados cada vez mais conectados. Essa Transformação Digital é um caminho sem volta. O diagnóstico da +Digital identifica onde a empresa está perdendo em relação à transformação digital – seja em processos, negócios e até mesmo em recursos humanos – e onde há oportunidades de melhoria no uso da tecnologia. SITE: www.plusdigitalinstitute.com E-MAIL: francisco@plusdigitalinstitute.com TELEFONE: 11 2626-7057
O Scup é a ferramenta líder em monitoramento, gestão e análise de mídias sociais. Há 5 anos em atuação, o Scup está presente em três continentes e atende uma em cada quatro das 100 maiores e melhores empresas da revista Exame, tendo mais de 900 clientes e 35 mil usuários cadastrados. É a única tecnologia na América Latina certificada pelo Twitter e pelo Facebook.
SITE: www.scup.com E-MAIL: marketing@scup.com.br TELEFONE: 11 3509-1267
A Seekr é uma plataforma multicanal que atende sua empresa através dos pilares de Monitoramento, Atendimento (SAC 2.0) e Relacionamento nas mídias sociais. É possível acompanhar o que falam sobre a sua marca e mercado, gerenciar crises, identificar oportunidades, atender e se relacionar com agilidade com os usuários obtendo os resultados tão desejados para seu negócio. SITE: www.seekr.com.br E-MAIL: contato@seekr.com.br TELEFONE: 47 3209-6628
TECNOLOGIA PARA MARKETING E PERFORMANCE ChannelAdvisor (NYSE: ECOM) é um fornecedor líder de soluções de comércio eletrônico baseadas na nuvem que permitem aos varejistas e fabricantes que integrem, gerenciem e otimizem suas vendas através de centenas de canais on-line. Através de automação, análise e otimização, nossos clientes podem aproveitar de um único feed para listar e anunciar de forma mais eficiente os seus produtos on-line.
SITE: www.channeladvisor.com.br E-MAIL: salesbr@channeladvisor.com TELEFONE: 11 3818-8981
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A Convert.Rocks é uma empresa que nasceu para ajudar o mercado varejista a vender de forma mais saudável, pensando em ROI aplicados às ações de marketing, de verdade. Preparando o mercado para atender os clientes de maneira customizada, garantindo que o cliente final, receba a mensagem adequada para este, e nenhum outro. Nós convertemos e aumentamos sua margem. Convert.Rocks!
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A Easy Easy Apps é uma startup que nasceu com o objetivo de habilitar indivíduos e organizações a criar seus próprios aplicativos. A sua plataforma de criação de aplicativos online permite a qualquer pessoa criar o seu próprio app sem necessidade de programar e por uma fração do tempo e do custo. Com milhares de usuários no Brasil, pretende ser o principal motor de aplicativos da América Latina.t
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A IgnitionOne é líder global em soluções de marketing programático. A plataforma integrada de marketing digital e mobile permite a centralização e organização dos dados dos usuários da internet, entregando às marcas e agências a possibilidade de campanhas cross-channel muito mais eficazes. No Brasil, a IgnitionOne atua desde 2012 sob a direção de Edmardo Galli, pioneiro da internet no país.
SITE: www.ignitionone.com E-MAIL: info@ignitionone.com TELEFONE: 11 3588-4005
A Maple Brasil oferece soluções de marketing, com alta capacidade de segmentação, para presença on-line efetiva nas redes sociais Facebook, YouTube, Google, Twitter, além de serviços de geração de leads. Para tanto, utiliza tecnologias proprietárias avançadas e sob medida, com algoritmos complexos, gerenciamento de performance, equipe especializada, tudo em tempo real com Painel de controle e CRM. SITE: www.maplebrasil.com E-MAIL: eduardo@maplebrasil.net TELEFONE: 11 99529-8866 | 11 97462-6112
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O Grupo Media Response é formado por cinco empresas que trabalham de forma segmentada para as principais agências de comunicação e anunciantes da América Latina, simplificando a execução de mídia e operação de projetos digitais: HOTWords / Contextual Display, WEBZODES / Vídeo Delivery Advertising, Efficient Target / Data Driven Advertising, CanalMail / Email Marketing Leader e Efficient Mobile / Data Driven Mobile Advertising. SITE: www.mediaresponse.com E-MAIL: contato@hotwords.com.br TELEFONE: 11 3178-2500
SITES E HOSPEDAGEM A Apiki é a parceira estratégica de desenvolvimento para a sua agência. O seu time de criação com liberdade e autonomia para fazer o que sabem de melhor e a qualidade somada à agilidade de nossos especialistas para tornar o seu projeto real através dessa plataforma poderosa, o WordPress. Desenvolva conosco. SITE: www.apiki.com E-MAIL: atendimento@apiki.com TELEFONE: 33 3278-1002
A KingHost é uma das maiores empresas de hospedagem de sites do país. São mais de 270 mil sites, em 3 Data Centers no Brasil. Oferece os serviços de hospedagem compartilhada e soluções corporativas, incluindo cloud computing e servidores dedicados. Para seus clientes irem além, possui soluções de marketing digital como e-mail marketing e anúncios online, soluções de segurança, backup e streaming. SITE: www.kinghost.com.br E-MAIL: comunicacao@kinghost.com.br TELEFONE: 4003-5464 (capitais e regiões metropolitanas) 0800-881-5464 (interior)
É a empresa de hospedagem, serviços web e cloud computing do Grupo UOL. Criado em 2008, o UOL HOST é um dos principais players do mercado de hosting e oferece soluções como Registro de Domínios, Hospedagem de Sites, Loja Virtual, Cloud e E-mail Marketing, contando com a confiabilidade de uma moderna infraestrutura de TI, composta por uma das maiores redes de Data Center da América Latina. SITE: www.uolhost.com.br E-MAIL: lvale@uolinc.com TELEFONE: 11 3038 8961
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PRODUÇÃO E EVENTOS A BEATS BRASIL cria, planeja e implementa eventos para empresas em todo Brasil. Desde pequenos eventos de relacionamento, convenções de vendas até grandes congressos e seminários, sempre com foco em inovação e resultados. Nos últimos 5 anos, já foram realizados mais de 500 eventos para clientes como Google, Salesforce, Exacttarget, UOL, Grupo Abril, Valor Econômico, entre outros importantes eventos voltados para promover o empreendedorismo. SITE: www.beatsbrasil.com.br E-MAIL: atendimento@beatsbrasil.com.br TELEFONE: 11 5095-1155
VÍDEOS PARA WEB A Putz Filmes é uma produtora focada em solucionar problemas de comunicação através de vídeos animados, atuando em diversos segmentos. Uma forma dinâmica e objetiva de apresentar um projeto ou produto e otimizar as suas vendas. Uma empresa mineira, que atende clientes em todo o Brasil e exterior. SITE: www.putzfilmes.com E-MAIL: atendimento@putzfilmes.com TELEFONE: 33 3021-3577
Transformar qualquer conteúdo em vídeo requer responsabilidade, profissionalismo e muito amor. Produtora especializada em vídeos para web, transmissões ao vivo, motion, video email, vídeos virais, institucionais, ensino a distância, video-commerce e muito mais. A Video Click trabalha para grandes marcas na internet gerando conteúdo relevante e de qualidade.
SITE: www.videoclick.com.br E-MAIL: kadu@videoclick.com.br TELEFONE: 11 3653-6426
ASSOCIAÇÕES DO SETOR A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) surgiu para ser uma voz no setor de e-commerce e negócios digitais, contribuindo com seu crescimento no país. A ABComm reúne mais de 5 mil representantes de lojas virtuais e prestadores de serviços, atuando frente à criação e revisão de políticas públicas e capacitação de profissionais para o setor. A entidade sem fins lucrativos conta com diretorias regionais e temáticas. SITE: www.abcomm.org E-MAIL: contato@abcomm.com.br TELEFONE: 11 3285-4276
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A ABRADi – Associação Brasileira de Agentes Digitais – é uma entidade de classe, sem fins lucrativos, que defende os interesses das empresas prestadoras de serviços digitais no Brasil. A entidade reúne cerca de 700 empresas, presentes em mais de doze estados. É a voz das agências e agentes do segmento, atuando em âmbito privado e público para promover as melhores práticas do mercado. SITE: www.abradi.com.br E-MAIL: abradi@abradi.com.br TELEFONE: 11 3034-4668
O CidadeMarketing é um veículo de comunicação interativo que visa produzir, informar, discutir e promover assuntos pertinentes a área de marketing. SITE: www.cidademarketing.com.br E-MAIL: contato@cidademarketing.com.br
A DEMO (www.demo.com ) é a mais importante Conferência de geração de negócios entre Startups e Investidores, com foco em inovação e empreendedorismo do Vale do Silício / Ca – EUA há 25 anos. É uma plataforma para anunciar tendências, novas tecnologias emergentes e um ponto de encontro entre empreendedores e investidores. Além dos EUA a Conferência acontece também no Brasil, Ásia, África e Europa. SITE: www.demobrasil.com.br E-MAIL: atendimento@demobrasil.com.br TELEFONE: 11 5095-1155
O IAB Brasil é uma entidade que tem como missão desenvolver o mercado de mídia interativa no País e incentivar a criação de normas e padrões para o planejamento, criação, compra, venda, veiculação e mensuração de mensagens comerciais. Também promove o intercâmbio de experiências e conhecimentos técnicos por meio de cursos, eventos, artigos e pesquisas, cujos resultados são de interesse do mercado. SITE: www.iabbrasil.net E-MAIL: josiane@iabbrasil.org.br TELEFONE: 11 2533-6108
WebCongress é um evento de Marketing Digital que abrange inovações e que acontece na Europa e América Latina. SITE: www.webcongress.com E-MAIL: ouali@webcongress.com
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cruzeiros feitos com IBM Cloud A Princess Cruises conecta 18 navios com ferramentas de redes sociais gerenciadas pela IBM Cloud. Agora, uma rede global de milhares de funcionários pode compartilhar ideias e conhecimento pelos oceanos. ibm.com/madewithibm/br
Feito com IBM IBM, o logo IBM, ibm.com e Made with IBM são marcas registradas e de titularidade da International Business Machines Corporation em diversos países em todo o mundo. Uma lista atualizada das marcas registradas e de titularidade da IBM está disponível na internet, em www.ibm.com/trademark. ©International Business Machines Corp. 2015.
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