Revista Digitalks - Edição 9

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Explore o seu potencial digital com quem você já confia Nada melhor que explorar o seu potencial digital com quem você confia. A PwC ajuda sua empresa a combinar estratégia com inovação, criatividade, experiência de consumo, ativação de clientes, análise de dados e tecnologia. Contamos com plataformas integradas de soluções para ajudá-lo a enfrentar seus maiores desafios e expandir seu negócio no ambiente digital.

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Expediente FLÁVIO HORTA Publisher PRISCILLA SALDANHA Chefe de Redação GABRIELA MANZINI Jornalista MARIA CARVALHAL Gerente de Relacionamento PAULINHO MOREIRA Projeto Gráfico COLABORADORES Angelo Públio, Carlos Tesore, Dimas Dion, Enor Paiano, Eduardo Paschoa, Gabriel Costa, Henrique Paschoa, João Rito Rodrigues, Juliana Custódio, Juliano Motta, Ian Brant, Kemel Zaidan, Kipp Bodnar, Marcelo Mendes, Martha Gabriel, Paulo Henrique Ferreira, Ricardo Heidorn, Rodrigo Genoveze, Welington Sousa. EMPRESAS MANTENEDORAS Admantic, All In, Apiki, CRP UP, +Digital Institute, Dinamize, FecomercioSP, Goobec, HubSpot, LeadMedia, LinkBrand, Locaweb, Maple Brasil, Media Response, Putz Filmes, PwC, ReachLocal, Seekr, SEO Marketing, Siegel Press, SharpSpring, ShopBack, Taboola, Twitter, Ve Interactive, Venda e Cia, Video Click, Vitrio, Vtex, Wix, Yahoo e Zanox. DIGITALKS Organização > 1.000 exemplares

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12 de maio de 2016

das 8h às 23h. Não perca!

Bienal de São Paulo Parque Ibirapuera


Editorial Começamos o editorial desejando um feliz ano para todos (mesmo já estando quase no terceiro mês do ano) e que, em 2016, a gente possa levar ainda mais conhecimento e aprendizado para todo mundo. Além disso, esta edição #09 da Revista de Digitalks é uma mistura de expectativa com sintomas de saudades. Primeiro, pelo fato de que o ano iniciou-se com a apreensão da crise, mas uma certeza de que o Marketing Digital só cresce e entra em 2016 com “pé direito” para chutar a crise para lá. Exemplo disso são artigos e matérias aqui na revista sobre as novidades do Mercado, Big Data e Tecnologia. Sobre saudade, comunico a minha saída da linha de frente da revista, com a certeza de que o filho (a revista) foi criado, educado e bem tratado durante esses dois anos de edição e que, com certeza, estará em boas mãos. E para fechar o legado com honra, trouxemos uma matéria de capa sobre Growth Marketing, com depoimentos e experiências de quem viu a aplicabilidade da tendência lá nos Estados Unidos, em um grande evento, com muitos cases, no final do ano passado.

Curtiu? Então aproveita! See you soon!

Priscilla Saldanha Gestora de Conteúdo


sumário

20

Capa> Growth Marketing: Criatividade & Marketing Digital para vendas

10 #content marketing

Marketing de Conteúdo por E-mail: o que levar em conta antes de fazer Digitalks 6

44 #mídia programática

Como o frenquency capping pode ditar o sucesso da mídia programática

14 X 54 #afiliados

Dez perguntas para se fazer ao começar um site novo e monetizar com afiliação


sumário

08

Marketing digital

10

content marketing

12

Três tendências para 2016 Marketing de Conteúdo por E-mail: o que levar em conta antes de fazer Uma nova forma de fazer Marketing transmídia

16

mercado

24

28 30

tendência

34

inbound marketing

38

relacionamento

40

integração

44

mídia programática

big data

14

20

32

Estamos em uma nova Era? Cinco exemplos de perguntas e respostas em entrevista de emprego na área de marketing capa

Growth Marketing: Criatividade e Marketing Digital para vendas

48

estratégia

Os descendentes do antigo POE e o que vai ecoar nos nossos ouvidos nos próximos anos

52

vídeos

A vez dos vídeos digitais

Growth Hacking: uma novidade? Um complicador? Mais um trabalho para desenvolver ou utilizar? Na boca dos empresários: quais os (reais) benefícios da Automação de Marketing? O uso de ferramentas na otimização do atendimento B2C 6 dicas para o CFO ser um aliado do Marketing Digital Como o frenquency capping pode ditar o sucesso da mídia programática planejamento

Branding X Performance e Online X Offline: Aliados na sua estratégia de marketing crm

Pense CRM fora da caixa (de software)

54

aFiliados

57

Guia de Empresas

tecnologia

Acesso não tarifado: a última fronteira da neutralidade de rede

Dez perguntas para se fazer ao começar um site novo e monetizar com afiliação

Quer colaborar com o Digitalks? Envie seu material por e-mail: redacao@digitalks.com.br Digitalks

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marketing digital

Por Scott McCorkle

TrĂŞs tendĂŞncias para 2016

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marketing digital

O ano está começando e você, profissional de marketing, deve estar traçando seu plano de ação para 2016, certamente revendo acertos e erros e tentando antecipar os destaques do próximo ano. Para ajudá-lo, listo abaixo insights sobre as principais tendências de marketing de 2015 e 2016. Ad Blocking

Na segunda metade de 2015, o ad blocking foi um dos principais temas de discussão envolvendo tecnologias de marketing, e um dos assuntos mais importantes do Ad:Tech, maior evento de marketing digital do planeta, realizado em Nova York em novembro. As conversas giraram em torno da quantidade de usuários que baixaram ad blockers e da validade de se “furar” esse programa. Uma vez que os ad blockers estão se tornando cada vez mais populares e sofisticados, os profissionais de marketing irão valorizar crescentemente os publisher premiums, que privilegiam os anúncios relevantes, consistentes com uma boa experiência para o usuário e que não interrompem a navegação. Nesse contexto, o CRM exerce um papel importante para garantir que qualquer comunicação digital tenha como alvo um certo público adequado, e seja relevante para a posição em que este público esteja em uma jornada do consumidor com aquela determinada marca. O Ad blocking é uma das muitas evoluções tecnológicas que, juntamente com os dispositivos móveis e apps, estão tornando cada vez menos relevante o ad targeting baseado em cookies.

E-mail Marketing

Conforme as linhas entre os departamentos de vendas, atendimento e marketing se tornam menos definidas, está claro que o futuro do marketing é a jornada do consumidor. E o e-mail se tornou o ponto de união dessa jornada. Afinal, nós ficamos

logados e recebemos notificações do Facebook e nossos apps favoritos na nossa conta de e-mail. O e-mail conduz 30% de todas as vendas de e-commerce e 91% das pessoas checam sua caixa pelo menos uma vez por dia em seus smartphones. Os profissionais de marketing podem combinar o e-mail com insights obtidos a partir de dados do consumidor coletados em canais de comunicação e dispositivos. Assim, conseguirão atingir o elevado nível de personalização exigido atualmente pelo consumidor.

A “Lei do Um” do Marketing

A economia do século XX era baseada na massa – produção, mídia, consumo e trânsito de massa. Mas a economia do século XXI está relacionada ao individual. Os consumidores querem serviços e produtos o mais personalizado possível. Por décadas, os profissionais de marketing tiveram como foco a segmentação: segmentar as pessoas em grupos com base em características demográficas e comportamentos para oferecer comunicações mais propícias. Hoje estamos caminhando rapidamente para a mídia personalizada, o que significa que os segmentos de audiência atingiram um nível de refinamento que torna possível focar no indivíduo. É o que eu chamo de “Lei do Um” do Marketing.

Scott McCorkle CEO da Salesforce Marketing Cloud Digitalks 9


content marketing

Por Juliano Motta

Marketing de ConteĂşdo por E-mail: o que levar em conta antes de fazer

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content marketing

Você aí que é gestor de bases de e-mail sabe como é difícil manter seus usuários ativos e interagindo com seus e-mails. A ideia aqui é falar de marketing de conteúdo, mas não seria possível falar do assunto sem antes falar sobre atividade da base. É um dos sinais críticos para manter uma boa reputação de seu domínio e IPs com os provedores de e-mails. Também ajuda com a ‘entregabilidade’ e, consequentemente, resultados efetivos. Se você não presta atenção nisso, volte dez casas: você está fazendo o trabalho errado, caro leitor. Agora, vamos a uma receita, que deve ser customizada a gosto do seu freguês, para uma boa estratégia de marketing de conteúdo.

Ingredientes: #1 Uma boa base de e-mails ativa, ou seja que interage com suas comunicações. #2 Muitos dados e sinais (“triggers”) atrelados a esses usuários. Exemplo: usuário deixou de usar seu serviço, buscas feitas no seu site ou itens abandonados no carrinho. #3 Ferramental para disparar e-mails “hyper-personalizados”. Exemplo: ter capacidade de personalizar em função de dados do seu usuário ou ações feito por eles. #4 Bons redatores.

Receita: Antes de começar a preparar o conteúdo para seus e-mails, analise muito bem sua base ou de terceiros, não vá disparar campanhas de e-mail marketing usando bases externas. Entenda o estágio da sua marca, o que pode comunicar e qual o real VALOR para cada segmento da base selecionada. Você provavelmente tem uma ou mais boas histórias relacionadas a seus produtos e serviços. Use-as.

Previamente ao preparo do conteúdo, entenda qual será o objetivo: i) quer manter a base ativa?; ii) quer explicar algo mais complexo sobre seu produto ou serviço?; iii) a intenção é gerar tráfego?; ou iv) quer aliar conteúdo a vendas ou geração leads? Ao definir o objetivo, determine a medida de sucesso e como ela será mensurada para entender exatamente o resultado obtido. Como boa prática de qualquer campanha de e-mail marketing, defina primeiro o(s) subject(s) de cada e-mail e não se esqueça dos testes a/b. Lembre-se: o uso de dados para personalização impacta positivamente em taxas de abertura. Se utilizados no subject, deixarão seus e-mails mais atraentes. Ao escrever o conteúdo, muitas formas de abordagem podem ser utilizadas. A principal dica é manter seu conteúdo relevante e interessante para a base selecionada. Além de texto, podem ser utilizados links para vídeos ou downloads de infográficos, PDFs, outros formatos de apresentações ou planilhas. Pode-se também fazer usos de testemunhais e mencionar comentários de clientes. Mas, acima de tudo, tem que ter valor para os destinatários. E a experiência envolve vários canais de relacionamento. Pense como seus esforços de e-mail marketing estão conectados com a experiência no seu site. Ela também é personalizada? A experiência pode ser replicada de forma complementar ou com continuidade em redes sociais e sites de vídeo? Faz sentido utilizar SMS para algo muito relevante para os que não abriram a mensagem após determinado período? E por fim, é altamente recomendado criar um calendário editorial para cada segmento da base. Servirá como base para o andamento dos esforços. Como última dica, lembre-se de verificar os sinais de resposta aos e-mails e como eles podem ser usados para guiar e melhorar seus resultados.

Juliano Motta Diretor Geral da LeadMedia no Brasil Digitalks 11


bigdata

Por Welington Sousa

Uma nova forma de fazer Marketing

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bigdata

Quando falamos em Big Data, logo nos deparamos com uma enorme interrogação em nossas cabeças e aquele sentimento de enfrentar um dragão de 5 cabeças no melhor estilo Tiamat. Mas vamos com calma, o negócio não é tão complicado assim e está muito mais próximo do que podemos imaginar, com custo realmente acessível. Antes de começar a falar sobre sua aplicação direta no marketing, vamos conceituar um pouco o que é o tema na prática. Big Data é a capacidade de armazenar e analisar novas fontes de dados caracterizadas por volume, velocidade e variedade. Ele é capaz de fornecer oportunidades de descobrir correlações e padrões de dados novos e mais precisos de forma rápida. A crescente demanda por iniciativas em Big Data tem origem na necessidade em responder questões de negócios específicas, que, em última análise, levam a um aumento nas vendas, maior eficiência operacional, melhoram o serviço ao cliente e minimizam os riscos em grandes campanhas. Devido à enorme procura, novos conceitos e tecnologias associados ao Big Data vem surgindo, e com certeza você já ouviu falar sobre algumas delas, como Hadoop, Data Lake, NoSQL, MongoDB, Pig e tantos outros. Mas o que este monte de terminologias técnicas tem a ver com marketing? Absolutamente tudo! A maior vantagem do marketing online é a grande capacidade de gerar dados, estruturados ou não, e disponibilizar informações cada dia mais personalizadas sobre cada cliente. Quando concedemos ao Marketing algoritmos com capacidade de recomendar, analisar, cruzar e acelerar iniciativas, o ROI das suas campanhas aumenta, o seu custo

reduz, e o tempo de concretizar uma venda ou fixar sua marca na mente das pessoas cai pela metade. O Big Data no marketing ajuda as empresas a entender a cabeça do consumidor e sua relação com seus produtos. Enviar o conteúdo certo para o cliente certo no momento certo é possível, simples e está mais próximo da sua realidade do que você imagina. Outro drive importante nesta relação de dados apresentados é a concatenação de dados off-line e online. Como o Big Data é capaz de criar equivalências entre dados não estruturados, com base em tecnologias e conceitos, é possível transformar os dados coletados em lojas físicas e unir aos dados deixados pelo cliente no ambiente virtual. Isso é o Omni Channel. Quanto mais conhecimento você tiver do seu cliente, mais personalizada será sua comunicação e mais empatia o cliente sentirá pela sua empresa, criando um relacionamento longo, duradouro, rentável e de confiança com a sua marca. É importante ressaltar que o material coletado são dados brutos, ou seja, você pode usá-los para todo e qualquer tipo de campanhas que a sua empresa fizer. Os meios que mais apresentam resultados quando usam essa inteligência são virtuais, seja ele e-mail marketing, Google ou campanhas em redes sociais. Conquiste a confiança dos seus clientes de maneira natural e tenha uma base de clientes engajados e fiéis por muito tempo.

Welington Sousa Gerente de Marketing da All In Digitalks 13


transmÍdia

Por Dimas Dion

Estamos em uma

nova Era?

Desde 2006, com o lançamento do livro “Cultura da Convergência” de Henry Jenkins, a palavra transmídia vem figurando crescentemente em todas as áreas da comunicação. Nossa associação nasceu como um grupo de estudos em 2011, e, já no primeiro ano conseguimos realizar uma viagem internacional e organizar o I Fórum Transmídia. Tudo isso se repetiu nos anos seguintes o que nos possibilitou sermos referenciados nacional e internacionalmente.

Mas a pergunta estava lançada: como definiremos transmídia no Brasil? Enquanto Henry Jenkins definia em linhas gerais que “é uma narrativa que se desdobra através de múltiplas plataformas de mídia, cada uma delas contribuindo de forDigitalks 14

ma distinta e valiosa para o todo”. Nossos pesquisadores escreveram um artigo em 10 autores para definir transmídia como: “Um conteúdo principal envolvente, que seja distribuído em múltiplas plataformas de mídias, utilizando o melhor de cada uma delas; que consiga gerar interesse, possibilitando visibilidade e mantendo a atenção e engajamento das pessoas; que, por consequência, permita que novos conteúdos sejam produzidos, obtendo resultados positivos ou êxito, levando a transversalização e se tornando um fenômeno.” Acreditamos que estamos em uma nova era. Uma era em que as pessoas possam curtir, compartilhar, co-criar junto do autor, ou seja, gerar uma forma de protagonismo das pessoas. Uma era em que a geração não provem mais de simples obras acabadas e sim da transformação desta em cultura popular.


transmídia

Transmídia no mundo dos negócios O uso da transmídia junto às marcas passa por um criterioso exercício de perceber a identidade da mesma, compreender quais dos seus atributos se sobressai no discurso do seu público alvo, e, dessa forma, criar narrativas utilizando plataformas que alcancem os objetivos da marca com a comunicação. Para chegar nessas alternativas, exercitamos vários métodos de trabalho e o conjunto de modelos como de brainstorming, design thinking e PMI. Acreditamos que a inclusão de perfis diferentes na criação de projetos transmídia é um fator preponderante para o sucesso. Por exemplo, aqui na EraTransmidia, temos atualmente profissionais das mais diversas áreas contribuindo com insights para a evolução de nossos conceitos, entre elas: produtores, publicitários, roteiristas, artistas plásticos, tecnólogos, designers, gerentes de projetos, psicólogos, advogados, turismólogos, gastrônomos, engenheiros, atores, social medias, administradores, entre outros. Pode parecer que usar transmídia é algo muito complicado, mas não é. As pessoas já agem de forma transmidiática na rotina, é algo natural. O desafio é romper com o mindset utilizado atualmente, cartesiano e controlado. As relações no mundo atual não acontecem mais como a 10 anos atrás. No nosso cotidiano, quando contamos parte de nossa história pessoal no Facebook, nem sempre é o mesmo relato que está no Instagram; o recorte visual desta mídia nem sempre corresponde ao da outra, o mesmo acontecendo com o Twitter e o Snapchat. Sendo assim, podemos dizer que contamos partes diferentes de nossa história e cada uma delas contribui para o todo.

Neste breve relato do dia a dia, ainda temos que incluir a necessidade da tecnologia. O papel das startups e das empresas de eletrônicos tem grande responsabilidade sobre o fenômeno atual de conectividade. A visão atual das empresas é de que elas funcionam como organismos vivos, como um indivíduo. A conectividade da empresa, a exemplo do que acontece com o indivíduo, utilizando narrativas transmidiáticas dentro dos conceitos de marketing de conteúdo, possibilita romper com as barreiras conservadoras e iniciar uma comunicação moderna, de via dupla e que gere ressonância real no público. Periodicamente, fazendo um monitoramento da evolução do alcance, é possível medir a eficácia da ação e mensurar o engajamento do público com o estilo adotado pela empresa/equipe de comunicação. A construção de reputação, o aumento de share, a gestão de crise e a criação de público nas redes são os desafios quando se usa ferramentas transmídia. Para chegar neste ponto, a associação criou um método chamado MAMP (multi audiência, multiplataforma) em que trespassa vários passos, dos quais entraremos em mais detalhes nas próximas edições. *Este texto faz parte de uma série que trata do tema “Transmídia” e concretiza uma parceria colaborativa entre a Associação Eratransmídia e todos os pesquisadores do setor.

Dimas Dion

Psicólogo especialista em Branding, Gestão de Projetos, Gestão de Processos e Qualidade Digitalks 15


mercado

Por Kipp Bodnar

Cinco exemplos de perguntas e respostas em entrevista de emprego na área de marketing Muito bem, pessoal: vou contar a vocês meus segredos mais bem guardados sobre entrevistas. Neste texto, vou revelar as perguntas que faço quando entrevisto candidatos para vagas de inbound marketing e marketing de conteúdo. Elas foram elaboradas para avaliar não apenas o talento de marketing dos candidatos, mas também quem eles são como pessoas. Tenha em mente que os melhores candidatos não são qualificados apenas para realizar as tarefas inerentes ao cargo para o qual está sendo contratado. Você quer pessoas que sejam apaixonadas por marketing e demonstrem potencial para crescimento na sua empresa. Essa é uma visão rápida da abordagem Digitalks 16

que uso em entrevistas, juntamente com algumas das melhores perguntas de entrevista para você adaptar às suas necessidades de contratação e do setor.

Minha abordagem Durante entrevistas, eu aposto muito em cada candidato como pessoa. Meu objetivo é sempre encontrar alguém incrível e que também tenha potencial a longo prazo, não importa em que fase esteja na carreira. Para isso, gosto de fazer perguntas que revelam a essência das pessoas, como elas pensam sobre assuntos específicos e como fazem as coisas na vida prática. Também combino essas perguntas com perguntas de estilo de caso, que, em geral, envolvem uma situação de negócios


mercado

hipotética. Dessa forma, o candidato tem a oportunidade de mostrar como pensa e resolve os problemas. A seguir, veja algumas perguntas reais que faço em entrevistas de candidatos a vagas na área de marketing. Eu não faço todas as perguntas na mesma entrevista. Na realidade, só a pergunta de estilo de caso pode levar a um debate de 10 a 30 minutos, então, em geral, só tenho tempo de fazer duas ou três perguntas por sessão.

5 perguntas reais que faço nas entrevistas de candidatos a uma vaga de marketing (e as respostas que espero)

Perguntas de estilo de caso

1) “Desenhe um funil no quadro branco mostrando 10 mil visitantes, 500 leads, 50 oportunidades e 10 clientes novos (ou qualquer outro número que você considere interessante). Agora, finja que você é o diretor de marketing da empresa e precisa decidir o que sua equipe de marketing tem que fazer para melhorar estas métricas. Em quais áreas deste funil você se concentraria e o que faria diferente para mudar estes resultados?”

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mercado

O desdobramento: o desdobramento aqui consiste apenas em explorar as respostas dos candidatos. Normalmente, eles vão escolher uma parte do funil como foco. (E se não fizerem isso, eu os incentivo a fazer). Quando eles escolhem uma área, faço outras perguntas, como: “Quais táticas você consideraria mudar?”, “O que você fez na sua função anterior que funcionou?”, “Você acha que nossa empresa tem vantagens exclusivas para tirar proveito desse estágio do funil?”. Não quero que eles se restrinjan a me dizer que precisam “melhorar a taxa de conversão de visitante para lead”; quero que eles me digam como fazer isso. Se eu tiver tempo, peço que eles finjam que implementaram suas ideias e voltem ao funil para explicar como acham que cada métrica inicial foi alterada. O que esperar: todos os membros da equipe de marketing precisam ser capazes de pensar no funil e como melhorá-lo. É aqui que você avalia o processo de pensamento dos candidatos, se eles conseguem intuir o que são as taxas de conversão boas e ruins e se compreendem como as etapas do funil estão conectadas. Você também vai notar se eles compreendem quais táticas diferentes podem ser usadas em cada etapa para melhorá-la.

2) “Temos dois projetos potenciais para a página inicial do nosso site, mas não sabemos qual deles usar. O CEO gosta de um, mas o diretor de operações prefere o outro. Metade da empresa gosta de um, a outra metade gosta do outro. Qual deles devemos usar?” O desdobramento: esse tipo de pergunta Digitalks 18

deve extrair diversas perguntas do candidato, como qual é o público-alvo da página inicial. Se não extrair, isso significará que eles estão inventando uma resposta ou não têm conhecimento suficiente para lidar com a situação. Acompanhe, respondendo às perguntas deles com hipóteses e vendo como eles se saem com o problema. O que esperar: esta pergunta parece ser totalmente relacionada a design, mas na realidade você está tentando entender como os candidatos lidam com um conflito de interesses. Eles se importam com o que cada uma dessas pessoas pensa ou consideram os dados para responder, como o teste A/B, testes de usuário e entrevistas com clientes? Os melhores candidatos introduzem lógica e metodologia de marketing em suas respostas, deixando de lado as opiniões.

3) “Digamos que você tenha uma planilha do Excel de alguns meses atrás com 10 mil leads, tempo o bastante para o ciclo de vendas desses leads ter passado. O arquivo contém informações sobre cada lead, como setor, cargo, tamanho da empresa e o que ele fez para se tornar um lead (como baixar um ebook). Além disso, ele informa se os leads fecharam como clientes e de quanto foi seu pedido. Você pode usar essas informações para criar uma classificação de leads? Como faria isso?” Nota: em geral eu começo essa pergunta perguntando: “Como você deve criar uma classificação de lead”? Dessa forma, consigo identificar as pessoas que não adotam


mercado

uma abordagem baseada em dados. As pessoas que respondem “Você cria uma classificação de leads conversando com a equipe de vendas e atribuindo cinco ou dez pontos para cada critério que eles querem” estão erradas. O desdobramento: a maioria das pessoas vai responder “observando os dados” e “classificando os dados”. Peça para elas dizerem como fariam isso no Excel (ou outro programa de sua preferência). Quando você tem 10 mil linhas, simplesmente “consultar” os dados não é prático, você precisa usar análise estatística. Talvez eles também devam dividir fatores em zonas, como mercado. Se eles fizerem isso, pergunte o que diriam se as pequenas empresas de um mercado fossem boas leads, mas as grandes empresas de outro mercado também fossem. Basicamente, continue pressionando até que eles sintam que não sabem o que fazer depois. O que esperar: essas perguntas de estilo de caso têm o objetivo de testar a capacidade qualitativa de um candidato. Eu só as faço para candidatos a determinados cargos de marketing (como operações). O que quero aqui é descobrir como o candidato pensa sobre a análise de dados e qual é seu nível de sofisticação com dados.

Parte dessa resposta vem da linguagem corporal e do entusiasmo. A outra parte se baseia no quanto a resposta é concreta. Reúna todos os detalhes fazendo uma pergunta de acompanhamento, como: “Digamos que você esteja em casa de bobeira e fazendo algo ligado a marketing. O que você está fazendo?” Talvez o candidato esteja lendo seus cinco site favoritos de marketing, analisando padrões de tráfego dos sites por pura diversão, escrevendo em seu blog pessoal ou melhorando seu perfil no LinkedIn. Seja o que for, você quer ter certeza de que essa pessoa realmente adora o assunto pelo qual está sendo contratada.

5) “Vamos lançar um produto novo em três meses. O que você faria para lançá-lo?” Essa resposta vai mostrar até que ponto um candidato conhece todas as táticas diferentes de inbound marketing e como as combinam em um plano holístico. Além disso, você vai perceber o quanto ele é criativo e se vai sugerir um jeito novo e interessante de fazer marketing.

Perguntas adicionais 4) “Por que você ama marketing?” Ou “Você é apaixonado por quais aspectos de nossa empresa?” Você quer contratar alguém que seja qualificado e deseje executar o trabalho. Caso contrário, por que as pessoas trabalhariam para você, e não para um concorrente?

Kipp Bodnar CMO da HubSpot Digitalks 19


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Como gerar crescimento para uma empresa, de maneira criativa, baseando-se em ações e estudos experimentais? Parece uma pergunta meio louca, pois une duas questões aparentemente em diferentes, mas, se utilizadas da maneira correta e com um único ponto central (a lucratividade da empresa), podem resultar em inigualáveis índices de crescimento. Mas como fazer isso? Através de Growth Marketing (ou growth hacking, mais especificamente falando). O termo, ainda pouco discutido aqui no Brasil, surgiu nos Estados Unidos e pode ser visto como uma metodologia criada em 2010 com objetivo de aumentar os lucros das corporações por meio da criatividade somada a estratégias e conhecimentos de marketing. Seria somar esforços entre criatividade e as ferramentas de marketing (SEO, mídias sociais, blogs, email-marketing, mídia online, monitoramento, análise, otimização, etc) para lucrar muito!

Mas isso já não existe? Se pararmos para analisar friamente, praticamos o método há algum tempo. A diferença é que, com esta técnica, há um profissional, ou até mesmo uma equipe, que executa apenas esse tipo de trabalho na empresa, além de que seu foco é vendas e crescimento de negócios. O que deixa um pouco “de lado” o subjetivismo da criatividade nas ações de marketing para dar lugar a algo exato e com resultados numéricos.

Growth Marketing Conference No final de 2015, o Digitalks embarcou para o Vale do Silício para uma missão com empreendedores. Além de visitar empresas e buscar conhecimentos e experiências sobre o mercado e as tendências de marketing digital, participamos também do evento Growth Marketing Conference, o primeiro do mundo totalmente focado no assunto. Foram dois dias de evento, com um mix de pequenos bate-papos, palestras e workshops para ver na prática o uso e aplicabilidade do conceito.

Entre palestras e discussões no palco, um aprendizado é certo: Independente da ação, o foco é venda. Isso mesmo! Aquele conceito de que criatividade só irá trazer crescimento de marca, ficou para trás; O Growth Marketing vai muito além do Marketing: ele também é chamado de hacking, pois passeia por todos os setores e departamentos da empresa, em busca de gaps existentes que podem estar atrapalhando o aumento de lucratividade da corporação; Para montar uma equipe eficaz e vitoriosa, misture seus profissionais, procure perfis complementares e também multidisciplinares. Não tenha medo de trazer perfis completamente diferentes do que Digitalks 21


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você está acostumado a trabalhar. Essa é a grande chave para o sucesso; O objetivo é vender, mas é preciso reter clientes, pois caso as ações não sejam pensadas para um pós-venda, a empresa entra em um ciclo que precisará gastar, cada vez mais, para manter um padrão de crescimento e novas (primeiras) vendas. Para contar as experiências e aprendizados no evento ano passado, trouxemos os profissionais que estiveram com o Digitalks na Missão Vale do Silício e no evento de Growth para colocar seu ponto de vista sobre o assunto. –

Martha Gabriel, PhD, consultora, autora best seller, palestrante profissional Imersões são experiências intensivas e intensas que ampliam a nossa percepção e conhecimento sobre algo. Em um mundo acelerado e sobrecarregado de informações, as imersões funcionam como um oásis de capacitação e awareness. Nesse sentido, a Digitalks Mission foi perfeita – além das visitas técnicas a diversas startups no Vale do Silício, com recepção e apresentações exclusivas para o nosso grupo, a imersão ofereceu também a participação na conferência Growth Marketing. Esse processo propiciou discussões e reflexões sobre o tema emergente, que é uma técnica de marketing desenvolvida por startups que usa criatividade, pensamento analítico e métricas para ganhar exposição e crescimento, permitindo um lançamento leve (lean) que foca em “growth first, budgets second”.

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Paulo Henrique Ferreira, Diretor Executivo da Clickweb Para todas as pessoas que pensam em escalar seus negócios, preferencialmente as startups, recomendo que conheçam um pouco mais sobre as ferramentas de Growth Hacking. Todos os palestrantes da Growth Marketing Conference abordaram isso com primazia, inclusive Rand Fishkin (Moz) foi muito enfático dizendo ‘cresça com o auxílio das plataformas existentes no mercado, porém não dependa delas, afinal de contas, se as regras mudarem você pode perder todo o esforço e respectivos ganhos até o momento’. Sobre a missão de negócios do Digitalks foi uma mega experiência também. Todos os participantes estavam super antenados, o discurso estava alinhado. Fomos super bem recebidos nas empresas onde tivemos agenda, destaque especial para a Oracle e Zendesk. Os encontros para networking e troca de experiência funcionaram super bem também, isso nos deixou conectados mesmo após a missão. A imersão em um novo cenário nos faz enxergar novas perspectivas quando falamos de um mercado onde os produtos necessitam obrigatoriamente serem globais. –

Gabriel Costa, Growth Manager na Resultados Digitais Acabamos vendo nas palestras e conversas que tivemos muitas coisas interessantes. Várias delas até já sabíamos que devíamos fazer, mas, ao ver com detalhes e [ouvir] das pessoas certas, isso fez muita diferença e gerou a urgência necessária. De tudo que vi, considero 2 coisas como


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as mais importantes e que já são uma tendência no Brasil: Ir além de marketing: foi um assunto que surgiu muitas vezes e das mais diferentes formas no evento. O principal objetivo dos Growth Hackers é encontrar as maiores alavancas de crescimento. E muitas vezes essas alavancas não estão na aquisição de novos usuários/clientes com marketing digital, mas sim na melhoria de produto para aumentar engajamento e retenção, ou no atendimento para redução da taxa de “churn”. Portanto, o mais importante não é focar em encontrar o crescimento no marketing, mas sim ter uma metodologia sólida de acompanhamento dos experimentos e disciplina para executá-los bem, independente de onde as alavancas estejam: produto, atendimento, parcerias, marketing, etc. Dedicação na retenção de clientes: essa dica é especialmente importante para as empresas que tem cobrança recorrente. Isso porque a taxa de cancelamento determina se o seu negócio é saudável financeiramente e promissor.

presa, uma vez que clientes felizes recomendam o produto e ainda fazem upgrades e acabam pagando mais. –

João Rito Rodrigues, Sócio e Diretor de Tecnologia e Marketing Online na Agência Sonora Durante a missão, pude observar e compreender melhor ambientes e estruturas de processo de trabalho, visões corporativas, estratégias e tendências futuras do Marketing Online, além de estabelecer relacionamento direto com líderes e executivos de empresas como Oracle, Google, Twitter, AirBNB, Sales Force, ZenDesk, entre outras. A vivência com a equipe e o nosso grupo, formado por profissionais e personalidades do Marketing Digital brasileiro, gerou uma sinergia positiva durante e até hoje, depois da missão.

Para empresas de software especificamente, muito se falou sobre “ponto de retenção”. A ideia é que existe um certo momento na vida do usuário que a chance de ele cancelar o produto se torna bem menor. Esse ponto costuma ser um conjunto de ações – usar uma funcionalidade específica ou usar essa funcionalidade um mínimo de vezes. As empresas devem tentar encontrar esse momento e investir muito em fazer com que os usuários/clientes cheguem nesse ponto. Reter clientes podem acabar sendo o maior potencial de crescimento da emDigitalks 23


estrat茅gia

Por Gabriela Manzini

Os descendentes do antigo POE & o que vai ecoar nos nossos ouvidos nos pr贸ximos anos

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estratégia

Em um mundo onde a palavra “millenials” virou regra em planejamentos de negócios, em que soa arcaico separar estratégias de marketing por on e off-line, é curioso perceber que alguns resquícios da nossa vida pré-internet se mantêm como premissas importantes a serem consideradas por nós, marqueteiros. Por exemplo, no último relatório anual da Nielsen “Global Trust in Advertising” (“Confiança global em Propaganda”, na tradução literal), divulgado em setembro, oito em cada 10 respostas mostram uma confiança completa ou significativa nas recomendações de amigos ou parentes, quando buscam um produto ou serviço. Esse montante correspondeu a 83% dos participantes. Se com a internet – onde se encontra praticamente qualquer informação que queiramos com apenas uma busca – os consumidores continuam buscando referências de conhecidos para comprar e consumir, como as marcas devem interpretar esse dado e agir para estar no primórdios do marketing, o boca a boca? Logicamente, o mundo virtual se tornou uma das próprias referências: dos mesmos respondentes, 66% (ou 2/3) dos participantes também buscam essas menções online, com opiniões de outros usuários que postaram suas experiências. Mas, mesmo assim, tudo se volta para a indicação de determinado produto ou serviço. Nota adicional: o levantamento da Nielsen falou com 30 mil respondentes em 60 países ao redor do mundo para entender o sentimento dos consumidores em 19 formas de mídias pagas, próprias e conquistadas. # O início Refletindo sobre o assunto, me peguei pensando no clássico “POE” ou “POEM”. Chamada por muitos de Mídia Convergente, a técnica se espalhou no início da década e se apoiava em três pilares: - Paid media: canais ou recursos publicitários em que a marca paga para aparecer, como anúncios, banners, social ads;

- Owned media: canais próprios da empresa para falar sobre seus produtos e serviços, como site, blog e redes sociais; - Earned media: canais relacionados com o trabalho de Relações Públicas (como o que sai na imprensa, por exemplo) e em que podemos visualizar recomendações dos próprios consumidores, como o Yelp, Tripadvisor, compartilhamento em redes sociais, para citar alguns. Cada pilar corresponde a um círculo que, empilhados na forma de um triângulo, possuem partes convergentes. Desse esquema, surgiu o Content Marketing, numa evolução do conteúdo que era publicado nos canais próprios. # O agora Interessante notar que, na mesma pesquisa citada acima, as opiniões de usuários na internet são sim uma das principais referências dos consumidores para buscar determinado produto ou serviço, mas os canais digitais próprios de marca são considerados o segundo mais confiável formato de mídia pelos participantes. 70% dos respondentes dizem que confiam plenamente ou consideravelmente nos sites das empresas e 56% fazem o mesmo em relação a e-mails e newsletter que se subscrevem para receber. Acredito que isso seja fruto do desenvolvimento do marketing de conteúdo que avançou significativamente nos últimos cinco anos no Brasil. Em 2011, tive a oportunidade de vivenciar um pouco do mercado canadense na área de comunicação e conheci o Content Marketing – sou jornalista por formação –, que me fez virar a chave para trabalhar como marqueteira. De volta ao Brasil, logicamente já se usava vários recursos de Social Media, mas é incrível perceber a mudança que o conteúdo tomou nesse segmento. Assim, ferramentas como e-mail marketing e o blog da sua empresa continuam como ferramentas importantes a serem mantidas na sua estratégia de marketing digital e não se pode deixar de dar atenção a elas, uma vez que compõem uma parte significativa de como os consumidores têm contato Digitalks 25


estratégia

com determinado produto ou serviço, a fim de indica-lo no futuro. Por outro lado, do esquema inicial do POE, também evoluímos para o Sponsorship (“patrocínio”, na tradução literal), incluído na estratégia depois do diagrama de Cooper, no qual se previa colocar o nome da marca em objetos – um exemplo básico se vê na camisa de jogadores de futebol – ou pagando a formadores de opinião para postar algo sobre um serviço. Hoje, já vemos o próximo passo com a necessidade vigente das marcas criarem uma rede de influenciadores da marca. Os formadores de opinião, no entanto, têm respaldos diferentes e origens virtuais, como o trabalho de blogueiras e youtubers, por exemplo, onde existe um pagamento pelo serviço para opinar sobre algum serviço. Neste ponto do texto, você pode estar se perguntado: então é assim que vamos nos manter no boa a boca e conseguir indicações de consumidores? Mas isso já é feito, o que mais temos a oferecer? # O amanhã começa hoje Uma terceira frente a destacar na estratégia se relaciona ao formato. Ao mesmo tempo que a pesquisa demonstra que mídias off-line ainda atingem o consumidor final – mais de seis em 10 respondentes disseram confiar em anúncios de TV, jornais, revistas ou seus respectivos portais (63%) – outros formatos como vídeos digitais são o arroz e feijão na rotina de consumo de millenials (e não só deles, convenhamos). Esse formato de mídia e comunicação deve atingir mais de R$ 900 milhões em investimentos feitos por empresas em 2016, segundo previsões da IAB Brasil. A conclusão que chego, é que a nossa profissão já vem caminhando para a formação de profissionais mais multidisciplinares. Jornalistas se adaptam ao pilar da Owned media, se adequando a como usar o conteúdo em prol de uma marca; RP’s se adequam ao conteúdo e influência digital, cada vez mais adquirindo conhecimentos em Social Marketing; publicitários já compreendem mais a necessidade de se personalizar a Digitalks 26

propaganda - e aqui se encaixa mais uma tendência atual que é a Personificação. Marqueteiros se tornam mais completos e complementares. Isso só para citar os envolvidos na comunicação de uma forma geral, porque uma tendência crescente para se sobressair no mercado tem sido olhar para outras áreas de conhecimento mesmo que bastante diferentes da nossa realidade e adaptar ferramentas para o nosso mundo de atuação. A própria área de Inovação já coloca profissionais de diversos segmentos – engenheiros, comunicadores, marqueteiros, empreendedores, artistas, psicólogos, matemáticos – para trabalhar juntos, a fim de resolver problemas e encontrar soluções fora da caixa, sempre com foco em resultados. Isso nos leva ao Growth Marketing, que vai bater como um eco em nossos ouvidos neste ano. Assim, os indícios mostram que o Growth Marketing se torna o próximo passo da estratégia embasada no POE. Particularmente, não a vejo como morta, como alguns dizem, mas na ponta do processo, e não a base para o ponto de partida. Com tanta opção para se escolher, vai conquistar o boca a boca quem se aproveitar dos gaps atuais do mercado, como empresas como o Netflix, Uber e Spotify já estão fazendo. Vejo o POE atuante no nosso dia a dia, com equipes disciplinares se relacionando, que precisarão trabalhar em projetos com foco em problemas x soluções personalizadas e personificadas, cada vez utilizando ferramentas que nos aproximem do cliente e tragam a humanização pra rotina, a fim de maximizar resultados numéricos e torná-los crescentes. Essas soluções vão refletir nos três pilares, que precisarão, mais do nunca, estar alinhados para falar com cada persona que sua empresa pretende atingir. Uma tarefa que não é fácil, mas que vai acontecer!

Gabriela Manzini especialista em Comunic. Organizacional & RP e marqueteira multidisciplinar


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vĂ­deos

Por Enor Paiano

A vez dos vĂ­deos digitais

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vídeos

Alguma coisa está mudando na maneira como consumimos audiovisual. Há vinte anos, esse consumo era coletivo, com a família em torno da TV da sala ou numa sala de cinema. Hoje vemos cada um no seu canto, assistindo o seu programa em um smartphone, um tablet, no seu notebook. Nos cafés, pontos de ônibus, nas filas das repartições públicas, de repente se escuta um barulho e é alguém que está assistindo um vídeo e deixou o som alto ligado. O estudo IMS Video in Latam – lançado em novembro de 2015 para toda a América Latina e que você pode conferir no site do IAB Brasil (www.iabbrasil.net) – tratou de entender melhor essa mudança, suas dimensões, características e impacto no consumo de mídia. O levantamento que mapeou o consumo de vídeos digitais no Brasil e em outros mercados da nossa região, apresentou resultados que mostram a força desta tendência: quem tem acesso a vídeos digitais no Brasil já passa mais tempo vendo vídeos online (82%) do que TV aberta (73%). Esse resultado, que não é somente do Brasil, mas se repete em todos os países da América Latina onde o estudo foi realizado, surpreende pelo tamanho, mas não é contrário ao que vemos no dia a dia. Se pensarmos em como é a jornada do consumidor contemporâneo, multitelas e hiperconectado, ele aproveita todos os momentos disponíveis durante o dia para assistir o que gosta. Os modelos digitais com oferta enorme de conteúdo e a comodidade de assistir a qualquer hora, fazem esse canal ser o ideal. Outro item surpreendente da pesquisa é que os consumidores não elencam os vídeos curtos e divertidos, típicos da internet, entre os seus preferidos. Esse público está investindo o seu tempo em filmes, seriados e música, conteúdos muito fortes também na experiência de TV tradicional. O que o consumidor quer, portanto, não é necessariamente um novo tipo de conteúdo, é liberdade para escolher o que quer ver, onde quer ver e a que horas. E essa escolha nem sempre é solitária – na verdade, os entrevistados declararam que,

na metade das vezes em que estão assistindo a um vídeo digital, estão com pelo menos uma outra pessoa. Pense numa família assistindo a um seriado numa TV conectada, ou mesmo em tantas vezes que alguém ofereceu o celular para você ver aquele vídeo bacana – estamos falando de uma experência on-demand e segmentada, mas ainda assim compartilhada. Esse novo cenário traz muitas possibilidades para as marcas, assim como para os demais players. Segundo as projeções do IAB Brasil, espera-se um aumento de 14% na publicidade online para 2015 e somente a categoria vídeos deve alcançar mais de R$ 900 milhões em investimento. Essa perspectiva será confirmada em março, com a divulgação do estudo AdSpend 2016. As campanhas de enorme alcance com montanhas de GRPs vão ficando mais raras, é verdade, porque vai acabando essa audiência tão concentrada. Mas as plataformas digitais, que em breve concentrarão a maior parte da audiência, oferecem alternativas de segmentação assertivas nas quais o target correto é atingido e a visualização da peça garantida. Quem dominar esse novo cenário mais rápido sai na frente na corrida para o futuro do audiovisual.

Enor Paiano Vice-Presidente Sênior de Partnership Sales da IMS para América Latina Digitalks 29


tecnologia

Por Kemel Zaidan

Acesso não tarifado: a última fronteira da neutralidade de rede Quando a Internet surgiu – no longínquo ano de 1969 e ainda se chamava ARPANET –, a grande novidade era o protocolo TCP/IP. Dentre as muitas características que fizeram dele um sucesso, o agnosticismo em relação às aplicações estava entre elas. Na prática, isso significa que a rede não diferencia aquilo que transporta. Não interessa quem ou quais são os pacotes enviados. A internet trata apenas de levar os dados de um ponto a outro da rede. Trata-se de uma característica fundamental, que fez dela uma grande plataforma de inovação. Isso justifica sua relevância econômica, na medida em que é utilizada para os mais diferentes negócios ao redor do mundo. Por isso mesmo, a Internet sempre foi, Digitalks 30

desde sua concepção, uma rede neutra do ponto de vista técnico. Apesar disso, é compreensível e, até mesmo aceitável, que alguns pacotes tenham prioridade sobre outros. Se alguns pacotes de email chegarem com poucos segundos de atraso para priorizar o tráfego de um stream de VOIP, isso não causa prejuízo algum ao usuário. Afinal, a natureza assíncrona do serviço de email torna-o indiferente a um delay de alguns poucos segundos. No caso do email, é muito mais importante que os pacotes cheguem e menos relevante o tempo que eles levam para chegar. Já em aplicações de tempo real, como VOIP e vídeo, atrasos constantes de milissegundos podem tornar a aplicação praticamente inutilizável, prejudicando o usuário. O problema ocorre quando operadoras e telecoms utilizam-se de justificativas téc-


tecnologia

nicas para, na realidade, filtrar pacotes de aplicações que “colidem” diretamente com seus interesses comerciais. Um exemplo concreto seria interromper ou atrasar suficientemente a entrega desses dados de forma a inviabilizar ligações de VOIP, forçando o usuário a consumir mais serviços de voz da operadora, maximizando assim seu faturamento.

Acontece que acessos desse tipo possuem diversos efeitos colaterais. Determinar quais são os serviços cujo acesso será “não-tarifado” coloca todos os outros concorrentes em total desigualdade, prejudicando o ambiente de inovação. Seria o Facebook aquilo que é hoje, se o acesso ao MySpace fosse “não-tarifado” quando ele surgiu?

Outro ponto importante diz respeito ao Marco Civil da Internet, que já se encontra em vigor, representando um marco legal abrangente com o espírito de preservar a neutralidade da rede. Mas que ainda precisa passar por regulamentação para que possa ter aplicabilidade em casos específicos. Em resumo, é preciso definir o que pode ou não ser considerado uma violação à regra. Os casos de “zero-rated”, por exemplo, aparentemente não foram contemplados na lei e parecem ter passado despercebidos por técnicos e juristas brasileiros. Vejamos: zero-rated é o termo em inglês utilizado para designar os acessos “não-tarifados” à Internet, que podem vir na forma de alguns sites ou serviços escolhidos para serem “livre de cobrança” (nos moldes do que fazem algumas operadoras no Brasil ao permitirem o uso de redes sociais sem o desconto de créditos da franquia) ou na forma de um pacote básico de acesso sem tarifação, inclusive para quem não contratou um pacote de dados, como é o caso do “Free Basics” do Internet.org, promovido pelo Facebook.

No caso do “Free Basics”, cria-se praticamente uma Internet de 2ª classe (que pode acessar apenas alguns sites) em contraposição a uma Internet de 1ª classe, capaz de acessar qualquer endereço mediante o pagamento daqueles que possuem condições para tal. Cria-se uma subrede dentro da grande rede que é a Internet.

Ambos os casos partem da premissa de que algum acesso é sempre melhor do que nenhum acesso. Trata-se de um argumento falacioso e de difícil contra-argumentação, uma vez que ele apoia-se no pilar da inclusão digital, algo que sempre foi defendido por aqueles a favor da neutralidade da rede. Afinal, quem se declararia contra a inclusão digital?

Trata-se claramente de censura: uma empresa privada passa a ser responsável por decidir aquilo que pode ou não ser acessado. A diferença, neste caso, é que a censura deixa de ser estatal e motivada por interesses políticos, como já aconteceu no passado, para tornar-se privada e com motivações econômicas. Será que esse ente privado permitirá o acesso a algum serviço que ameace os seus negócios no futuro? Independente de exercer ou não censura, a resposta me parece bastante clara: é preciso recuperar o interesse público desta questão e não permitir que instituição alguma, seja ela governamental ou privada, defina aquilo que pode ou não ser acessado na Internet.

Kemel Zaidan Evangelista de Tecnologia para a Locaweb Digitalks 31


tendĂŞncia

Por Eduardo Paschoa

Growth Hacking:

Uma novidade? Um complicador? Mais um trabalho para desenvolver ou utilizar?

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tendência

Moda nos Estados Unidos, o Growth Hacking já está chegando por aqui, se posicionando como mais uma solução para todos os problemas. A revolução digital trouxe um novo cenário para a comunicação. As redes sociais e acesso mobile mudaram radicalmente o comportamento das pessoas. Growth Hacking é mais uma técnica onde o que vale é fazer mais, testar tudo, avaliar os resultados em profundidade, buscar ganhos em volume e escala, e aqui está parte do segredo e do sucesso, que é sempre buscar ganhar mais em grandes quantidades, repetir o que for bom. Mas sempre ter em mente de que tudo tem que ser testado e avaliado, em busca de volume e ganhos em escala. A técnica consiste em repetir sempre, sempre esse processo, e trabalho continuo e sem fim. Pois sempre vai ficar a pergunta: onde posso aperfeiçoar? Como posso escalar o que mais pode ser feito para gerar crescimento? Growth e Hakers são os famosos espiões/invasores que, de modo parecido, buscam burlar diversos níveis de segurança, de diversas formas (de modo parecido com as técnicas descritas acima - tentativa e erro) para fazer uma invasão ou quebra das barreiras de proteção digital. Sei que o caminho proposto por esse novo processo não é novo, podendo ser uma releitura de todo um processo de desenvolvimento de mercado. Mas, atualmente, existem muito mais recursos técnicos e diversas formas de avaliação, controles e referenciais de desempenho do que na época em que essas informações eram cruzadas entre diversos profissionais em suas diferentes áreas, como a integração dos dados da mídia digital, suas diversas formas de avaliação e o cruzamento de informações às mais diferentes fontes com-

plementares de informações sobre produtos e serviços. Se trata de um desafio ao negócio, e não somente aos profissionais de marketing ou à rediscussão do perfil do profissional – será que agora serão mais engenheiros do que marketeiros, na busca da decisão mais acertada e balizada com todas as informações disponíveis? Mas muitos dados não significam muito, melhor se forem processados e analisados de modo sistemático. Isso facilita a tomada de decisão, mas requer especialistas e muito mais tecnologia. Os algoritmos sozinhos mostram padrões, mas a inteligência humana é que transforma esses dados em informações relevantes no suporte para a tomada de decisão. Vejo o mercado, em um futuro próximo, como uma grande rede de especialistas, cada qual com sua habilidade, com seus recursos e sua parte no processo. Cruzar esses dados, interpretar as informações dos principais relatórios, deglutir tudo e resumir para que a tomada de decisão possa ser uma ferramenta mais ágil para os negócios é o que acredito que seja o caminho. Mas por onde começar? O grande desafio é traçar quais os objetivos do negócio. Isso é o básico, mas frequentemente é esquecido. O mercado precisa funcionar como uma engrenagem, de acordo com os objetivos de seus clientes, e na busca da efetivação de negócios.

Eduardo Paschoa CEO da Maple Brasil Digitalks 33


inbound marketing

Na boca dos empresários: quais os (reais) benefícios da Automação de Marketing?

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inbound marketing

Em 2014, com a divulgação do relatório State of Marketing, da Exact Target, a automação estava entre as cinco áreas em que os profissionais de marketing brasileiros visavam aumentar seus investimentos. 72% dos respondentes confirmaram a tendência, empatando com marketing em Social Media. Foram 2,4 milhões de profissionais da área comentando sobre suas prioridades para aquele ano. Já o relatório State of Inbound 2015 da HubSpot mostrava que três de cada quatro marqueteiros tinha o inbound marketing como prioridade em suas abordagens corporativas, sendo esta estratégia, inclusive, a preferida por todas as empresas que gastavam menos que US$ 5 milhões anuais em planos de marketing. O levantamento foi feito com 3.957 respondentes, com metade das companhias tendo mais de US$ 1 milhão em receita anual, e a outra metade, menos que esse valor.

E em 2016? Minimizar custos, automatizar processos, personalizar conteúdo, gerar mais leads, implementar um planejamento segmentado, construir relacionamento, facilitar a estratégia de marketing... são várias as vantagens citadas quando se fala de automação de marketing. Mas como é a realidade brasileira de quem de fato adotou essas plataformas nos últimos anos? Fomos ao mercado e conversamos com algumas empresas que utilizam recursos de automação de marketing no seu dia a dia. Descubra como tem sido a experiência, quais os benefícios de adotar a tendência e quais os resultados – na prática – que os profissionais colheram. Confira! –

“Na Onofre Agora, realizamos a gestão e a automação de nossas campanhas por meio de uma ferramenta especializada. Antes, gastávamos cerca de quatro horas para fazer todo o processo e, agora, com o novo software, conseguimos reduzir esse tempo em cerca de 80%. A automação das campanhas e a visualização de todas as métricas em um único dashboard possibilitam avaliarmos os resultados das ações e planejar de forma mais eficiente o que queremos. Nosso ROI melhorou consideravelmente.”

Henrique Paschoa, coordenador de e-commerce da Onofre Agora [cliente da Admatic]

“A automação permite que as empresas, independente do seu tamanho, consigam manter uma equipe enxuta e de alta performance ao criarem processos de workflows, que realizam uma comunicação muito mais efetiva ao tratar os contatos de forma segmentada e de acordo com o grau de envolvimento com a empresa. Podemos até pensar em um trocadilho entre comunicação efetiva com comunicação afetiva, pois com a automação de marketing conseguimos receber inputs se o contato ao receber um e-mail humanizaDigitalks 35


inbound marketing

do, clicou em um link e a partir dessa ação rastrear toda a sua navegação, permitindo aos profissionais de marketing agendar um segundo disparo de e-mail a partir de um intervalo de tempo, com uma comunicação baseada no comportamento do usuário.” Ele explica que geralmente os e-commerces usam a prática de abandono de carrinho, enviando cupom de desconto como forma de estimular a conclusão de compra. Agora, os sites podem utilizar mecanismos similares para oferecer ao cliente uma oferta de conteúdo (por exemplo o download gratuito de um eBook) baseado na quantidade de vezes que o contato tem visitado a página, através do recurso de lead scoring, aumentando as possibilidades de encantar os seus contatos e clientes de forma sistemática.

Angelo Públio, Inbound Leader e professor de Automação de Marketing [cliente da SharpSpring]

“O plano de negócio começou a ser realizado em janeiro de 2012 e abrimos as portas em nossa atual sede, no bairro da Lapa, em setembro daquele ano. Estávamos solidificando a empresa, mas a um custo muito alto”. A partir de setembro de 2013, a empresa mudou sua estratégia e passou a utilizar suporte profissional e tecnologia específica para melhorar a performance de campanhas em sites de busca. “Além de reduzir o custo com marketing digital de R$ 7 mil para R$ 4 mil por mês, a campanha foi sólida e efetiva.”

Marcelo Mendes, sócio da Sharing for you [cliente da ReachLocal] Digitalks 36

“Hoje, temos usado a plataforma de automação para tentar eliminar o máximo de trabalho manual, como uma postagem no Facebook, por exemplo, até um processo de qualificação de vendas, segmentação de base e personalização de e-mail, integração com CRM, com análise de oportunidade e resultado. Basta um dashboard para ver tudo que está acontecendo. Mas o grande segredo não é a ferramenta apenas... aqui sabemos qual o objetivo de marketing, públicos a se trabalhar, a ferramenta só traz resultado quando há um planejamento prévio. Tivemos 100% de ganho de produtividade, porque antes era tudo manual e agora é tudo parametrizado. Além disso, a plataforma nos trouxe um aprendizado novo: como está tudo centralizado, conseguimos aprender sobre o comportamento do público e repetir na campanha o que está dando certo”. A empresa conta que aumentou em oito vezes o número de visitas no site, sem investimentos com mídia; em 17 vezes o número de leads por mês e em quase 100% suas novas vendas mensais. “Além disso, disparávamos 160 e-mails marketing em 2014 contra mais de dois mil atualmente, e tudo segmentado e personalizado, o que seria impossível sem a automação.”

Carlos Tesore, diretor de vendas e marketing da Hook Digital [clientes da Hubspot]



relacionamento

Por Ricardo Heidorn

O uso de ferramentas na otimização do atendimento B2C Digitalks 38


relacionamento

A relação entre marcas e clientes vem encontrando cada vez mais necessidade de aproximação e de um relacionamento ativo entre marcas e clientes. A comunicação direta e até mesmo mais humanizada por parte das organizações nunca foi tão importante e tão solicitada pelo público. Quando um consumidor recebe um folder, e-mail ou qualquer outro conteúdo personalizado e pensado para ele, aumentam as chances de efetivação e fidelização daquele cliente. Mas, para que isso leve a resultados satisfatórios, é preciso que as empresas contem com ferramentas que permitam a agilização e a eficácia no processo de relacionamento. Diante deste cenário, certas plataformas no mercado – como a Seekr, por exemplo – disponibilizam ferramentas para monitorar e unir a gestão das mídias sociais como forma de otimizar todo o trabalho de relacionamento das empresas com os seus públicos. Entre essas ferramentas estão o CRM e o SAC. Com o Customer Relationship Management (CRM), é possível unir a base de seguidores do Twitter e do Instagram em um só lugar. Provavelmente, estas pessoas fazem diversas menções às marcas que seguem e aos seus respectivos produtos ou serviços e, com a ferramenta, a comunicação com elas fica mais rápida e eficaz. Além disso, as informações que aparecerem nos perfis desses seguidores (idade, profissão, e-mail, localização, etc.) são visualizadas mais facilmente e podem ser editadas, bem como outras contas podem ser integradas ao mesmo contato. A partir deste conteúdo, distinguir quem interage com a marca e quem apenas a segue é, agora, uma função factível. Dependendo da estratégia de marketing da organização, os usuários podem, inclusive, ser divididos de acordo com os seus perfis. Assim, torna-se viável criar ações específicas para adoradores, colaboradores, odiadores e influenciadores da marca, entre outros. A outra ferramenta mencionada, o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), se propõe a tirar as dúvidas e a solucionar os problemas que os clientes possam vir a ter com o produto ou serviço adquirido. Desta forma, a marca tem a chance de mostrar a sua credibilidade e aumentar o número de consumidores satisfeitos.

Responder com eficiência os questionamentos de clientes que se comunicam pelas mídias sociais; dar respostas automáticas, em um primeiro momento, para agilizar o processo; filtrar os chamados de acordo com cada mídia para uma melhor organização; comunicar-se com facilidade com os setores internos da empresa por meio do Workflow; manter o cadastro de vários atendentes, aumentando a escala de suporte; reunir todos os atendimentos em um único lugar; registrar o histórico do cliente; e gerar relatórios, reunindo as informações mais importantes estão entre os benefícios oferecidos pelo SAC.

As ferramentas como base para o engajamento O CRM e o SAC têm um papel importante para agilizar e tornar mais assertivo o atendimento e, logo, o relacionamento entre empresas e clientes. Com isso, conquistar o engajamento do público deve fazer parte ativamente da estratégia das marcas. Muito além do número de seguidores ou de curtidas, as palavras “envolvimento” e “interação” são a chave para medir o nível de engajamento dos usuários. O usuário mais engajado tende a ser aquele que se depara com publicações adequadas às mídias sociais que acessa, em horários bem definidos e com conteúdo rico e útil. Por isso, é preciso contar com profissionais com expertise e plataformas preparadas para fazer “a máquina rodar”. Então, monitoramento, atendimento e relacionamento podem ser entendidos como alguns dos principais aspectos que devem sustentar o plano de comunicação das companhias, estando todos voltados para a busca da agilidade e da eficácia na resolução de qualquer dúvida ou problema do consumidor.

Ricardo Heidorn CEO da Seekr Digitalks 39


integração

Por Akira Mizokami

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dicas para o CFO ser um aliado do Marketing Digital Digitalks 40


integração

São em momentos de retração da economia que, normalmente, as empresas fazem revisões nos investimentos e repensam suas estratégias. Mas um dos principais desafios é descobrir como inovar e vender mais em um cenário de redução da divulgação da marca e dos produtos.

delo preditivo da ação. Entretanto, muitas agências e áreas internas de marketing não fazem isso e descobrem tarde demais (e muito dinheiro depois) o que já poderia ter sido previsto. Consequentemente, desperdiçam uma verba valiosa que poderia trazer muito mais retorno para a companhia.

Isso ocorre pelas mudanças na forma como, atualmente, as pessoas consomem conteúdo, interagem por meio de redes sociais e utilizam os mais diversos dispositivos eletrônicos – o que gera uma complexidade adicional para os profissionais de marketing. Paralelamente, a ansiedade e a velocidade para tomada de decisão do consumidor só aumentam.

2 - Comprar “palavra–chave” é como comprar ações de empresas na bolsa de valores

Neste contexto, já não é mais possível levantar verbas e iniciar projetos sem uma boa gestão, o que passa pelas ferramentas específicas para cada uma das disciplinas do Marketing Digital. E tudo isso contempla uma análise minuciosa do direcionamento de recursos e investimentos, bem como o diagnóstico lógico e racional sobre decisões estratégicas. Assim, o CFO ou departamento financeiro da empresa se tornam elementos inspiradores (e aliados importantes!) para todas as reflexões e ações relacionadas ao Marketing Digital. Afinal, cada vez mais, a área financeira está olhando para o time de marketing como estratégico e fazendo um movimento de aproximação. Pensando nas possibilidades de aliança entre as áreas, listo seis pontos relacionados ao Marketing Digital e que merecem ser apreciados a partir de perspectivas analíticas (com foco em planejamento, mensuração e retorno), tão identificadas com os profissionais do universo financeiro:

1 - Modelos preditivos para não gastar desnecessariamente Atualmente, não é aconselhável investir em uma campanha antes de recorrer a um trabalho estatístico que componha um mo-

A disciplina de Marketing Digital é mais complexa do que a tradicional em razão do uso da tecnologia. Isso provoca uma dificuldade ainda maior no entendimento da operação de uma agência digital junto às empresas “provedoras de anúncios” como Google, Microsoft, Facebook etc. Inclusive, o modelo de compra e venda de “palavra-chave” é mais familiar para a área financeira do que para o marketing. Basicamente, é utilizada a lei da oferta e da demanda, ou seja, quanto maior o volume de compra de uma determinada “palavra-chave”, maior será o preço nos “provedores de anúncios”. Dessa forma, a ferramenta que deve ser utilizada pelo time de marketing é muito similar a uma de carteiras de investimentos, ou seja, a área de marketing deveria fazer uma composição de compra das “palavras-chave” baseada na soma dos retornos dos investimentos individuais e não somente na reputação de algumas delas. Inclusive, há casos que deixariam qualquer administrador financeiro perplexo, pois áreas de marketing ou entidades de uma mesma empresa competem sem saber entre si em uma concorrência para compra de uma determinada “palavra-chave”.

3 - Agências munidas de ferramentas de Data Science são fundamentais no Marketing Digital Hoje, a dependência de uma agência de marketing digital é tão grande como a de uma agência de publicidade tradicional. A diferença é que a agência digital podeDigitalks 41


integração

ria otimizar os investimentos por meio de base estatística se tivesse as ferramentas apropriadas. Como exemplo, uma empresa pode investir o mesmo valor todos os dias da semana em uma “palavra-chave” junto aos “provedores de anúncios” como Google e Bing, mas a audiência “target” tem um comportamento de acesso ao site muito abaixo da média às segundas-feiras ou aos finais de semana. Vale lembrar também que as agências digitais são remuneradas pelos “provedores de anúncios”, ou seja, a remuneração sempre é diretamente proporcional ao volume do investimento do cliente.

4 - No Marketing Digital, a razão é mais importante do que a emoção O marketing tradicional é muito mais subjetivo em termos de aferição, pois os resultados são informados com dados de institutos de pesquisa. No marketing digital, as possibilidades de avaliação e de elementos para estudo são multiplicadas: a empresa consegue medir tudo o que acontece no site, nos anúncios em sites de terceiros, nas redes sociais etc. Portanto, as decisões de investimentos devem ser baseadas em números, e não em sentimentos (e quem tem mais afinidades com números que os CFOs?)

5 - O prestador de serviços e o auditor devem ser diferentes É como comprar o espaço de uma revista e ser informado por ela mesma sobre a quantidade estimada de pessoas que leram o anúncio, com base em uma extrapolação do número do instituto verificador em relação aos exemplares distribuídos. Seria mais ou menos como a área financeira auditar o balanço preparado por ela mesmo. Com o Marketing Digital, você mesmo pode saber com detalhes o que acontece em todas as suas ações digitais com base na massa total de dados reais, sem extrapolações ou amostragens que podem distorcer os fatos. Digitalks 42

6 - Os dados da sua empresa podem ajudar a criar um concorrente Hoje, os aplicativos do celular conhecem mais as nossas vidas do que uma pessoa da nossa própria família. Apenas como exemplo, provavelmente hoje você deve usar aplicativos de trânsito com o Waze ou Maps, nos quais estão o seu local de trabalho, o endereço da sua casa, clientes que visitados, tudo com os detalhes dos dias e dos horários dos deslocamentos. Isso sem contar os lugares que você é marcado nos aplicativos de redes sociais. Fazendo um paralelo, imagine que a sua empresa utilize uma ferramenta gratuita na qual todos os dados de acesso ao site da sua companhia são armazenados pelo provedor de serviços que, de acordo com o contrato de licença de uso, pode compartilhar todas as informações com os seus concorrentes ou, pior, este mesmo provedor pode criar um concorrente com base no seu modelo de negócios e nos dados da sua empresa. Ou seja, são informações valiosíssimas escapando sem ninguém nem mesmo perceber. Com essa pequena lista - que poderia ser desdobrada em outras tantas dicas - já é possível estabelecer uma conexão entre seus desafios em Marketing Digital e a mente mais analítica dos profissionais de finanças, que – como disse – podem ser uma inspiração e um aliado muito bem-vindo para o seu projeto. E, para ter mente: se empatia é um dos principais propulsores da colaboração, vestir o sapato do outro e olhar sob o prisma alheio são um grande passo para quem, incessantemente, busca a inovação (o que é impossível de se alcançar sem engajamento e cooperação).

Akira Mizokami Executivo de Contas da Adobe Brasil



mídia programática

Mídia programática hoje é um assunto recorrente na maioria das conversas sobre mercado digital. Sem entrarmos no mérito das siglas e terminologias que compõe esse universo, ainda existem muitos questionamentos sobre como funciona de fato essa tecnologia. E quando consideramos todo o fluxo de compra e venda de espaços publicitários, pode sim ser algo complexo. Mas, na verdade, o conceito primário de mídia programática é bastante simples, e faz mais parte do nosso cotidiano do que podemos imaginar.

mídia e impactar o seu público alvo. A grande mudança desse modelo é a facilidade da compra, que se torna automática, e o uso de inteligência e dados para tornar a entrega mais assertiva e estratégica.

Podemos definir a mídia programática como “qualquer transação de compra ou venda de anúncio que é processada através de meios automatizados”. Isso significa que o propósito segue o mesmo: comprar

Uma das considerações que se deve ter no desenvolvimento da campanha é o frequency capping, que é a configuração do limite de frequência que um usuário será exposto a um anúncio durante um certo

Mas, para utilizar toda a possibilidade de assertividade da tecnologia, é necessário olhar de uma maneira estratégica para a criação, manutenção e mensuração de toda a campanha, não se atendo apenas a pontos simples que vedam os olhos sobre os resultados.

Por Juliana Custódio

Como o frenquency capping pode ditar o sucesso da mídia programática Digitalks 44


mídia programática

período de tempo. Essa é uma capacidade extremamente relevante da mídia programática, que lhe dá um controle crucial para o sucesso de uma campanha, porém que não é amplamente utilizada (sendo também pouco conhecida) entre os anunciantes. Afinal, quantas vezes você já notou que foi impactado por um número extremamente alto de anúncios em um curto espaço de tempo, a ponto de ter a sensação que esse anúncio está lhe “perseguindo”? Assegurando a importância dessa configuração, deve-se levar em consideração a pesquisa pela InSkin Media em parceria com a RAPP Media, que levantou que um anúncio veiculado mais de 5 vezes gera uma percepção de incômodo e invasão no usuário, que chega a se transformar em “raiva” caso ele seja notado mais de 10 vezes em um curto período de tempo. Claro que a ideia de frequency capping apenas não pode dar um retorno exato sobre a eficiência da campanha, e por isso é necessário analisá-la junto de diversas outras métricas. Isso fica evidente quando olhamos, na mesma pesquisa citada anteriormente, que os usuários que veem um banner de 3 a 5 vezes em um site que é realmente relacionado com a campanha têm a percepção que a campanha é “esperta”. Ou seja, ver um anúncio sobre um hotel em um site de viagens, por exemplo, faz com que a pessoa veja a relevância desse anúncio e sinta-se mais propensa a clicar. Mas, na prática, como exatamente essa delimitação pode melhorar meu resultado? Primeiro é importante notar que com um frequency capping definido, você poderá tirar proveito real da mídia programática, tendo um maior alcance em número de usuários que, em conjunto com um target bem definido e segmentado, aumentará a

possibilidade de gerar conversões e ganho de reconhecimento de marca. Além disso, essa capacidade de limitar a frequência é um controle excelente para agências, anunciantes e também os próprios provedores de mídia em relação à compra de mídia. Dependendo do modelo de compra realizado para a campanha, não é interessante para o anunciante ou agência que o anúncio impacte 200 vezes o mesmo usuário em um curto período de tempo, caso o modelo seja por impressão. Portanto, é necessário ter entendimento do objetivo da campanha e transparência entre os players, discutindo esse ponto específico para que o investimento realmente traga o resultado esperado, e não acabe prejudicando a sua marca. Por fim, levando em consideração a relevância desse controle, é importante pensar na capacidade da mídia programática em impactar o usuário certo, no momento certo, com a mensagem certa. Essa premissa dá aos anunciantes e às agências a possibilidade de trabalhar de uma maneira extremamente estratégica e segmentada com seu público, garantindo em qualidade no lugar da quantidade, e assim atingindo o modelo ideal de comunicação one-to-one. Essa é, afinal, a maior capacidade da mídia programática, e é a ideia que garantirá o retorno da campanha de sucesso.

Juliana Custódio Managing Director da Ve Interactive Digitalks 45


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planejamento

Por Ian Brant

Branding X Performance Online X Offline

Nós vivemos na era digital e isso é fato já há algum tempo. Atualmente, existe uma geração de empresas que surgiram no meio digital e estão mais habituadas a anunciar online do que off-line. O marketing digital e sua infinidade de possibilidades, métricas e acompanhamentos não foi uma novidade para essas empresas, mas sim, uma realidade desde o momento em que começaram seu negócio. Do outro lado, temos um cenário de empresas que assistiram ao nascimento do marketing online e, é claro, tiveram que se adaptar a ele. Independente de em qual perfil a sua empresa ou o seu cliente se encaixam, existe um desafio comum a todos que querem garantir uma presença forte e inteligente na vida de seus consumidores: aliar as estratégias online às estratégias off-line. Para atacar esse problema, podemos começar falando de um erro comum: atuações desconexas. O time de branding pode e deve conversar com o time de performance online. As ações precisam ser alinhadas e a mensagem a mesma. Ambas as frentes são importantíssimas, mas traDigitalks 48

balham em momentos diferentes da jornada do seu consumidor e é essencial ter isso em mente.

Uma dupla Poderosa Utilize a abrangência e presença do off-line para alavancar o online. E a inteligência e tecnologia do online como ferramentas para medir a eficácia das suas estratégias off-line. Se o CTR das suas campanhas de Search aumentou após o início da sua campanha na TV, as buscas pela sua marca tiveram um crescimento repentino, com um pico no horário da veiculação do seu comercial, ou o engajamento com a sua marca cresceu nas redes sociais após o início da sua campanha de construção de marca. Ótimo, é um excelente sinal de que ela está funcionando! É uma via de mão dupla: o off-line ajudando o online e o online te mostrando os resultados do off-line, que são sabidamente difíceis de serem medidos. Se por outro lado nenhum impacto está sendo observado, utilize isso como um sinal de alerta. A sua campanha off-line


planejamento

Aliados na sua estratégia de marketing

está passando a mensagem certa? Está falando com o público desejado, no canal mais adequado? E mais: as suas estratégias online correspondem às expectativas do consumidor quando ele busca por sua marca na internet? Esse seria o momento de reavaliar as suas estratégias, e você está usando o online e o off-line como uma dupla poderosa na hora de tomar as decisões. Faça análises, guarde histórico, compare estratégias diferentes.

A mágica dos cookies Saiba também aproveitar o tráfego originado por campanhas de branding. Os cookies estão aí para ajudar e por mais que um clique no conteúdo do seu blog não gere uma venda nos próximos dias, ele te dá uma valiosa informação sobre um potencial cliente. Estratégias bem estruturadas de remarketing, customer match e públicos similares irão garantir que esse valioso usuário não seja perdido.

Saiba atribuir É claro que, dentro de todo esse contexto,

não poderíamos deixar de fora os modelos de atribuição. Eles te permitirão identificar os resultados de campanhas de branding com um viés de performance, muito além da visão engessada do last-click. Com essas informações, é possível entender melhor em qual etapa da jornada do consumidor cada mídia e cada estratégia está atuando.

Brandformance Por fim, comece a se acostumar ao termo brandformance. Sim, estamos falando de campanhas de branding que trazem performance, por que não? Afinal, de todo investimento espera-se um resultado. Basta saber olhar para as métricas certas, da maneira adequada.

Ian Brant Coordenador de Mídias da Raccoon Digitalks 49




CRM

Por Daniel Brumatti

Pense CRM fora da caixa (de software)

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crm

ACalma! Antes de pensar que sou contra os softwares, saiba que concordo que eles são essenciais no CRM. Sem os softwares e as diversas tecnologias atuais não conseguiríamos desenvolver soluções de CRM incríveis, muito menos trabalhar o Big Data. O título está focado nos softwares que se propõem ao famoso “é só clicar e arrastar”, que trazem a implantação CRM a um nível tão simplista que deveriam estar naquela série de livros com títulos em inglês, cuja melhor tradução seria a simpática “CRM para iniciantes”. Esse tipo de abordagem ao CRM já atrapalhou muito – e continua atrapalhando – o trabalho dos profissionais sérios em nossa atividade. Não são poucos os casos de empresas que compraram esse modelo de CRM e depois descobriram que o “clica e arrasta” não era bem assim. É como o sentimento de uma criança que queria o Lego, mas que acabou ganhando um Playmobil. Então, se o principal pilar do CRM é fazer algo único para cada indivíduo, para cada caso, para cada empresa, como um software que foi idealizado para atender milhares de empresas ao mesmo tempo, pode funcionar para uma necessidade específica? A resposta é: NÃO PODE! No máximo ele vai atender a uma necessidade genérica. Minha recomendação para todos os profissionais e empresas que pretendem implantar um projeto de CRM eficiente é: pense fora da caixa de software. Procure empresas especializadas no assunto, que sejam capazes de ajudar no desenvolvimento e na entrega de um projeto completo, que contemple o tripé Data + B.I. + Criação. E mais do que isso. Para um projeto de CRM funcionar, você irá precisar também de um time multidisciplinar, uma equipe de

desenvolvimento capaz de apresentar uma solução feita sob medida para sua empresa.

Mas e o custo? Oras, o custo de soluções “fora da caixa”, ao contrário do que se pensa normalmente, tende a ser muito inferior, já que você não compra uma licença de software mas, sim, uma solução completa que não possui custos escondidos.

E o prazo? O prazo é outra história engraçada. Comprar o software é rápido, todos concordamos. Já sua implantação, invariavelmente, tende a ser muito longa exatamente pela questão da personalização. Ou seja, mais um ponto para uma solução exclusiva.

Aí alguém pergunta: “Mas se é mais

barato e mais rápido, e ainda está sob a batuta de especialistas, minha chance de errar e de perder dinheiro com meu CRM é menor?”

A resposta é:

Parabéns! Você já está pensando fora da caixa.

Daniel Brumatti Diretor da Ad.Agency Digitalks 53


afiliados

Por Rodrigo Genoveze

10 perguntas para se fazer ao começar um site novo e monetizar com afiliação É Janeiro, então uma das suas resoluções de Ano Novo é finalmente começar um novo blog ou site que você tem planejado.

10. Você se manterá animado com este site tempo suficiente para fazer dele um sucesso?

Não foque apenas nessa boa ideia. Tenha certeza de que alguns aspectos práticos por trás do sucesso da proposta do seu site foram considerados, ao perguntar a si mesmo as seguintes questões:

As respostas para as perguntas lhe auxiliarão a realmente pensar se sua visão é possível de ser alcançada e se vale a pena investir o tempo e os recursos.

1. Quais são os benefícios e valores que seu site irá oferecer aos visitantes? 2. Quem será seu público-alvo? 3. Você irá levar visitantes ao seu site com base nessa audiência? 4. Quanto budget e tempo você terá para executar essa estratégia de marketing? Você terá que contratar alguém para capturar e engajar novos visitantes? 5. Quanto todo o resto irá custar? (logo, web design, redatores, desenvolvedores…) 6. Em que momento você tem o objetivo do site começar a ter lucro? 7. Você possui o tempo e dinheiro, realisticamente falando, para focar neste projeto e fazer com que ele tenha sucesso? 8. Quem serão os seus maiores competidores e como você irá vencê-los? 9. O marketing de afiliados é realmente a fonte correta de faturamento para você? Digitalks 54

Porém, não se sinta desencorajado se estas respostas revelam pontos “negativos”. Veja isso como uma auto-avaliação desenvolvida para providenciar feedback construtivo que irá melhorar sua proposta. Os afiliados que obtiveram sucesso na indústria são aqueles que são honestos consigo mesmos, já que revêem seu progresso constantemente e se livram do que não está funcionando. Nós temos afiliados na rede que iniciaram seus negócios com uma ideia e a remodelaram completamente quando viram que ela não estava gerando vendas suficientes. Agora eles tem um bom ganho pelos seus sites, o que prova que falhar não é o oposto de obter sucesso, mas sim parte deste processo. Existe muito mercado para ser desbravado na área de marketing de afiliados e, ao se questionar sobre sua ideia, você pode ser guiado de uma melhor forma para o sucesso.

Rodrigo Genoveze Country Manager Brasil da Zanox




guia de empresas

Guia de Empresas O Digitalks indica e traz para você uma seleção das melhores empresas do segmento de Marketing Digital. São corporações com renome, qualidade e foco em resultados.

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guia de empresas

OFERECIMENTO A FecomercioSP reúne 157 sindicatos empresariais das categorias econômicas do comércio atacadista, varejista, dos agentes autônomos do comércio, do comércio armazenador e do turismo e hospitalidade. Representa mais de 1,8 milhão de empresas do comércio e do setor de serviços (à exceção dos segmentos financeiros e de transportes), que respondem por 11% do PIB paulista – cerca de 4% do PIB brasileiro. SITE: www.fecomercio.com.br E-MAIL: relacionamento@fecomercio.com.br TELEFONE: 11 3254-1700

Os serviços digitais da PwC ajudam os clientes no desenvolvimento dos projetos e oferecem soluções diferenciadas da estratégia e inovação à execução. Somos um network global, com expertise nas áreas de auditoria, consultoria tributária e societária e de negócios.

SITE: www.pwc.com.br/pt/consultoria-negocios/digital.html E-MAIL: sergio.alexandre@pwc.com TELEFONE: 11 3674-2620

O Twitter é uma plataforma aberta que permite o compartilhamento de conteúdo em tempo real entre seus 300 milhões de usuários em todo o mundo. Por meio de dispositivo móvel ou computador, qualquer pessoa pode se conectar ao Twitter e descobrir o que está acontecendo ao seu redor em texto, fotos e vídeos. Pessoas, instituições, entidades, governos, celebridades, imprensa e marcas estão no Twitter. SITE: www.twitter.com E-MAIL: ads.br@twitter.com TELEFONE: 11 3033-2900

AFILIADOS Como a maior rede de afiliação da Europa e do Brasil, a zanox possibilita o seu sucesso online com base nos programas de afiliados. Anunciantes e afiliados podem encontrar a parceria perfeita no marketplace da Zanox e assim, estabelecer um relacionamento de sucesso. Oferecemos todo o suporte para que nossos clientes encontrem as melhores estratégias para o seu benefício. SITE: www.zanox.com/br E-MAIL: service.br@zanox.com TELEFONE: 11 2365-4391

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guia de empresas

AGÊNCIAS E CONSULTORIAS DE MARKETING DIGITAL & E-COMMERCE Formada por experientes instrutores e consultores, a Goobec oferece cursos AdWords e Analytics baseados nas melhores práticas de marketing de busca do mercado. É 1º parceira oficial do Google na América Latina. A Goobec possui uma divisão de consultoria Google, coordenada por uma equipe de instrutores que buscam resultados através de planejamento e estudo completo do negócio do cliente. SITE: www.goobec.com.br E-MAIL: treinamento@goobec.com.br TELEFONE: 11 3266-6105 | 11 3263-1078

LeadMedia é um grupo francês, líder em soluções de tecnologia de mídia para marketing digital. A operação brasileira contempla divulgação por e-mail marketing para bases segmentadas do Busca Descontos, retargeting por e-mail com a ferramenta LiveTarget e soluções para o e-commerce como o Black Friday <blackfriday.com. br>, Cyber Monday <cybermondaybrasil.com.br> e Brasil Game Day <brasilgameday.com.br> SITE: www.leadmedia-group.com E-MAIL: comercial@leadmedia.com.br TELEFONE: 11 4305-0355

Procurando profissionais que realmente saibam como conectar a sua empresa ao seu público-alvo de um modo efetivo? Pois essa é a nossa especialidade! Atuando com marketing digital integrado para pequenas e médias empresas, a LinkBrand é uma agência e consultoria que desenvolve projetos personalizados voltados para a potencialização dos mais diferentes negócios, independentemente do seu segmento. SITE: www.linkbrand.com.br E-MAIL: contato@linkbrand.com.br TELEFONE: 11 5087-8969

A ReachLocal é uma multinacional que oferece todas as soluções de marketing digital e possui uma tecnologia própria que atrai mais clientes para seu site. Elaboramos a estratégia ideal para sua empresa, com soluções de presença online, anúncios pagos e um software de gestão e conversão de leads. Estamos presentes em todas as etapas que o consumidor percorre, desde a primeira pesquisa até a decisão de compra. SITE: www.reachlocal.com.br E-MAIL: vendas@reachlocal.com.br TELEFONE: 11 3081-0777

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guia de empresas

marketing

the missing piece

Somos uma agência de marketing digital que utiliza o Google e redes sociais como o Facebook e LinkedIn para gerar negócios para nossos clientes. Nascemos em 2007, época em que poucas agências ofereciam e poucas empresas se utilizavam de estratégias elaboradas de marketing para Google, e nos consolidamos rapidamente como uma das principais agências do setor. SITE: www.seomarketing.com.br E-MAIL: contato@seomarketing.com.br TELEFONE: 11 5681-1888

A Siegel Press é uma agência de comunicação que utiliza o conhecimento e a vivência da equipe para atuar com propriedade na relação entre cliente, mídia e público-alvo. Desenvolve trabalhos de Assessoria de Imprensa, Produção de Conteúdo, Mídias Sociais, Parcerias Estratégicas e Media Training. SITE: www.siegelpress.com.br E-MAIL: contato@siegelpress.com.br TELEFONE: 11 3628-4780 | 11 3230-1717

A Ve Interactive é uma empresa global líder em performance que oferece uma plataforma completa para impactar o consumidor em todos os pontos estratégicos da jornada de compra. Trabalhando desde a prospecção com mídia programática até a recuperação de carrinhos abandonados e pós-venda, a tecnologia da Ve gera aquisição de tráfego qualificado, aumento do engajamento e crescimento das conversões. SITE: www.veinteractive.com/br E-MAIL: info.br@veinteractive.com TELEFONE: 11 4561-9585

Agência Digital que oferece uma solução full service com foco em Performance. Nossos serviços são planejados e executados com base em métricas, atuando na geração de resultado com Links Patrocinados, Mídia de Performance, Comparadores de Preços, SEO, E-Mail Marketing e Mídias Sociais e no aumento da conversão do site através Testes, Eye-Tracking e UX. Não busque um fornecedor. Busque um parceiro! SITE: www.vitrio.com.br E-MAIL: comercial@vitrio.com.br TELEFONE: 11 4106-3925

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associações e empresas que desnvolvem o setor Associação Brasileira dos Agentes Digitais - é uma entidade independente, sem fins lucrativos, que tem como missão representar os interesses dos agentes digitais Brasileiros. A ABRADi trabalha de forma central e também através de suas Entidades Regionais pelo desenvolvimento, normatização, consolidação, aculturamento e profissionalização do mercado de comunicação digital no Brasil. SITE: www.abradi.com.br E-MAIL: abradi@abradi.com.br TELEFONE: 11 2667-5026

O E-Commerce Brasil é um projeto com o objetivo único de fomentar o mercado de comércio eletrônico no Brasil. São mais de 100 atividades anuais, entre elas: portal online atualizado diariamente, revista bimestral, congressos técnicos e segmentados, o terceiro maior evento de e-commerce do mundo (Fórum E-Commerce Brasil), treinamentos e conferências, além de participação em pesquisas de mercado, painel de Vagas para profissionais do setor, catálogos de lojistas e Guias técnicos. SITE: www.ecommercebrasil.com.br E-MAIL: redacao@ecommercebrasil.com.br TELEFONE: 11 3063-5941

Associação EraTransmídia, sediada em São Paulo, reúne voluntários pelo mundo todo apaixonados por transmídia, fenômeno narrativo em multiplataformas de mídia sejam elas tradicionais ou novas mídias em um ambiente colaborativo de pesquisas, discussões e realizações gerando valor para o mercado e para academia. SITE: www.eratransmidia.com E-MAIL: dimas.dion@eratransmidia.com TELEFONE: 11 9 9297 5487

O IAB integra uma rede internacional de associações, que conta com representações em mais de 43 países. Nossa missão é incentivar, desenvolver e orientar o uso dos meios interativos para comunicação e marketing por meio de eventos, cursos, guias e pesquisas. Contamos com mais de 230 filiados, entre sites, portais, empresas de tecnologia, agências e desenvolvedoras Web, líderes em seu segmento no país. SITE: www.iabbrasil.net E-MAIL: josiane@iabbrasil.org.br TELEFONE: 11 2533-6108

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O iMasters congrega uma comunidade extremamente segmentada e fidelizada de profissionais de TI, desenvolvimento e criatividade digital. Somos uma comunidade aberta de 300 mil profissionais, com publicação diária de conteúdo no Portal e no Fórum. Além dos canais online, o iMasters publica uma Revista impressa trimestral e organiza os maiores eventos para desenvolvedores do Brasil, como InterCon, PHP Experience, Android Conference e E-Commerce Dev. SITE: www.imasters.com.br E-MAIL: faleconosco@imasters.com.br TELEFONE: 11 3063-5941

E-MAIL MARKETING Líder nacional em serviços de E-mail Marketing e Orquestração de campanhas cross-channel, foi eleita melhor ferramenta de Marketing Digital do Brasil pela ABComm. A plataforma inteligente foi desenvolvida para planejar, personalizar e otimizar a conversão das suas campanhas de e-mail marketing. São mais de 25 recursos comportamentais como Abandono de Carrinho ou Navegação, Redução de Preços, Inativos e Fidelidade, para você construir relacionamentos saudáveis e rentáveis com os seus clientes. Venha para All In e faça como as +1.000 empresas que tratam seus clientes como únicos. SITE: www.allin.com.br E-MAIL: comercial@allin.com.br TELEFONE: 11 3544-0499

Com 22 mil clientes, cerca de mil canais autorizados e 10 filiais em todo o Brasil, a Dinamize é líder absoluta em e-mail marketing e possui um dos softwares de social media mais relevantes do país. Os principais diferenciais estão na qualidade da tecnologia empregada nos softwares e num atendimento único, personalizado através de gerentes de contas, franquias e canais em cada região do Brasil. ​ SITE: www.dinamize.com E-MAIL: comercial@dinamize.com TELEFONE: 11 4007-1251

MONITORAMENTO E MÍDIAS SOCIAIS As empresas estão sendo desafiadas a rever suas práticas e processos para se adequar a clientes e mercados cada vez mais conectados. Essa Transformação Digital é um caminho sem volta. O diagnóstico da +Digital identifica onde a empresa está perdendo em relação à transformação digital – seja em processos, negócios e até mesmo em recursos humanos – e onde há oportunidades de melhoria no uso da tecnologia. SITE: www.plusdigitalinstitute.com/home E-MAIL: francisco@plusdigitalinstitute.com TELEFONE: 11 2626-7057

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guia de empresas

A Seekr é uma plataforma multicanal que atende sua empresa através dos pilares de Monitoramento, Atendimento (SAC 2.0) e Relacionamento nas mídias sociais. É possível acompanhar o que falam sobre a sua marca e mercado, gerenciar crises, identificar oportunidades, atender e se relacionar com agilidade com os usuários obtendo os resultados tão desejados para seu negócio. SITE: seekr.com.br E-MAIL: contato@seekr.com.br TELEFONE: 47 3209-6628

SITES, HOSPEDAGEM E PLATAFORMA DE E-COMMERCE Apiki é a parceira estratégica de desenvolvimento para sua agência. O seu time de criação com liberdade e autonomia para fazer o que sabem de melhor e a qualidade somada à agilidade de nossos especialistas para tornar o seu projeto real através dessa plataforma poderosa, WordPress. Desenvolva conosco. SITE: apiki.com E-MAIL: atendimento@apiki.com TELEFONE: 33 3278-1002

A Locaweb é uma das protagonistas da história da internet no Brasil e, desde 2011, é líder em hospedagem de sites no País. Com uma moderna e segura infraestrutura e um time de funcionários e parceiros alinhados com seus objetivos, oferece um portfólio completo de serviços de internet e atendimento especializado com foco no sucesso dos seus clientes. SITE: www.locaweb.com.br E-MAIL: institucional@locaweb.com.br TELEFONE: 11 3544-0480

A Vendaecia.com, veio para atender clientes de pequeno e médio porte em ecommerce e preencher um espaço que precisa no mercado, ao aliar conhecimento e tecnologia. Buscando o aculturamento digital, juntamos Plataforma e ferramentas, a uma operação estruturada. Focamos em logística, experiência de compra, usabilidade, performance, marketing digital, com uma linguagem simples e focada em resultado. SITE: www.vendaecia.com E-MAIL: contato@vendaecia.com TELEFONE: 83 3506-0772

Desde 1999, a VTEX se destaca por ter em seu DNA o comprometimento com o aumento de lucratividade dos seus clientes. Pioneira no Brasil em comercializar software como serviço (SaaS), e com presença em 14 países e mais de 1600 clientes a empresa tem em seu portfólio marcas como Ambev, Electrolux, O Boticário, Brastemp, Sony, Alpargatas entre outros. SITE: www.vtex.com E-MAIL: vendas@vtex.com

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guia de empresas

Com mais de 77 milhões de usuários registrados no mundo e mais de 10 milhões no Brasil, Wix.com é uma plataforma de desenvolvimento online líder no mercado. Fundada na ideia de que a Internet deve ser acessível a todos, a Wix.com, com sua plataforma robusta e livre de código, permite a qualquer um criar e administrar sua presença online profissional de forma completa e integrada. SITE: http://pt.wix.com/ E-MAIL: brasil@wix.com TELEFONE: não temos telefone no Brasil

TECNOLOGIA PAR MARKETING E PERFORMANCE Admatic é um software de gestão para campanhas de marketing de performance. Uma solução para otimizar e automatizar ações em comparadores de preços, retargeting, shoppings online e afiliados. Gerencie campanhas de performance em um único dashboard que integra facilmente com todos os canais de marketing, pausa anúncios e gera relatórios completos. SITE: www.admatic.com.br E-MAIL: contato@admatic.com.br TELEFONE: (21) 3722-3917 | (11) 3454-3274

Nós, da CRP UP, somos obstinados em entregar resultados. Para isso, há mais de 14 anos mergulhamos no mundo digital e nos especializamos em buscar a solução ideal para cada cliente, com criatividade, inteligência e um atendimento que vai te surpreender. Websites, e- commerce (Vtex), hotsites, landing pages, social app, mobile app, e-mail marketing, banners. Somos apaixonados pelo que fazemos! SITE: www.crpup.com.br E-MAIL: atendimento@crpup.com.br TELEFONE: 11 4083-8917

Fundada em 2006 e contando com mais de 15 mil clientes em 90 países, a HubSpot fornece um poderoso software de Inbound Marketing que auxilia marcas a atraírem visitantes, convertê-los em leads e transformá-los em clientes. O software inclui importantes recursos - como e-mail marketing, automação, social media marketing, analytics, seo, produção e administração de conteúdo, entre outros. SITE: br.hubspot.com E-MAIL: hubspotbrasil@husbpot.com TELEFONE: +1.844.225.8528

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A Programática que tira a problemática das campanhas. Com seu HR em Israel, a Maple Brasil entrega soluções de marketing, com alta capacidade de segmentação online no Facebook, YouTube, Twitter, Google Search, GDN e GSP. Para tanto, utiliza tecnologias proprietárias avançadas, com algoritmos complexos, equipe especializada, gerenciamento de performance, tudo em tempo real com Painel de controle. SITE: www.maplebrasil.net E-MAIL: eduardo@maplebrasil.net TELEFONE: 11 9 9529-8866 | 11 9 7462-6112

O Grupo Media Response é formado por empresas que trabalham de forma segmentada para as agências de publicidade e anunciantes da América Latina, México, EUA e Europa; simplificando o trabalho e operação de projetos digitais: HOTWords/Contextual Display, Webzodes/Vídeo Delivery Advertising, Efficient Target/Data Driven Advertising, CanalMail/E-mail Marketing Leader e Efficient Mobile/Data Driven Mobile Advertising. SITE: www.mediaresponse.com E-MAIL: contato@hotwords.com.br TELEFONE: 11 3178-2500

Automação de Marketing simples e acessível para agências de marketing e pequenas e médias empresas. Um conjunto de ferramentas poderosas para automatizar, analisar e otimizar seus esforços de marketing. Dirija mais leads, converta os leads em vendas e prove o ROI. Descubra porque centenas de agências e pequenas e médias empresas em todo o mundo escolheram a SharpSpring como software de Automação de Marketing. SITE: sharpspring.com.br E-MAIL: contato@sharpspring.com.br TELEFONE: 47 3054-1617

ShopBack

Utilizada pelos maiores ecommerces do Brasil e por mais de 300 clientes, A ShopBack é uma multi-plataforma “SaaS” única que usa tecnologia de big-data, recommendation e personalização para reter, re-engajar e recapturar. Tecnologia avançada facilmente ativada em 5 minutos e presente em mais de 350 sites pelo mundo, a Shopback aumenta a taxa de conversao em até 35%.

SITE: www.ShopBack.com.br E-MAIL: ie@shopback.com.br TELEFONE: 11 3476-9859

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guia de empresas

Taboola é a plataforma líder global de descoberta, servindo mais de 300 bilhões recomendações para mais de 750 milhões de visitantes únicos por mês nos sites editores mais inovadores da net, incluindo USA Today, Business Insider, Bloomberg e FOX Sports. Publicadores, anunciantes e agências utilizam Taboola para manter os usuários em seus sites, monetizar o seu tráfego, e distribuir seu conteúdo para engajar um público de alta qualidade. Leia mais em www.taboola.com SITE: www.taboola.com/ptz E-MAIL: lais.k@taboola.com

Veículos O Startupi nasceu em 2008 para construir o ecossistema brasileiro de startups, agregar conhecimentos-chave e inspirar a todos que tem espírito inovador. Ao longo dos anos, o Startupi tem colaborado com as mais diversas iniciativas e programas de fomento do empreendedorismo e inovação no Brasil, além de agregar conhecimentos-chave e inspirar a todos que tem espírito inovador. Em 2015 o Startupi segue agora um novo rumo, integrando-se a BEATS BRASIL, que realiza os eventos DEMO Brasil desde 2013 no País. SITE: www.startupi.com.br

O Yahoo é um guia que torna os hábitos diários dos usuários cada vez mais inspiradores e divertidos, criando experiências altamente personalizadas e mantendo-os conectados com o que mais importa, por meio de diversos dispositivos no mundo. O Yahoo, com sede em Sunnyvale (CA), permite aos anunciantes se conectarem com os públicos mais estratégicos para seus negócios. SITE: br.yahoo.com

Vídeos para digital A Putz Filmes é uma empresa especializada em solucionar problemas através da criação de vídeos, tornando-os uma prática recorrente e acessível. Buscamos produzir com qualidade e com o compromisso de atender aos objetivos de cada cliente, transmitindo clareza em todas as etapas do processo e proporcionando a melhor experiência em atendimento. SITE: www.putzfilmes.com E-MAIL: atendimento@putzfilmes.com TELEFONE: 33 3021-3577

Transformar qualquer conteúdo em vídeo requer responsabilidade, profissionalismo e muito amor. Produtora especializada em vídeos para web, transmissões ao vivo, motion, video email, vídeos virais, institucionais, ensino a distância, video-commerce e muito mais. A Video Click trabalha para grandes marcas na internet gerando conteúdo relevante e de qualidade. SITE: www.videoclick.com.br E-MAIL: kadu@videoclick.com.br TELEFONE: 11 3653-6426

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