Revista Digitalks - Edição 03 / Capa02

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REVISTA DIGITALKS . ano 01 . número 03

A classe c No digital Oportunidades de engajamento, gestão de marcas e negócios

Como o CRM pode fazer a diferença na conquista do cliente

3 PERGUNTAS que todo iniciante em Links Patrocinados deve se fazer

SITES RáPIDOS: um guia que você não pode perder



Expediente

FLÁVIO HORTA Publisher PRISCILLA SALDANHA Chefe de Redação MARIA CARVALHAL Gerente de Relacionamento PAULINHO MOREIRA Projeto Gráfico COLABORADORES Adair Christina, Bia Granja, Denis Casita , Erik Formaggio, Flávia Jobstraibizer, Gustavo Morale, Manuela De Faveri, Marcello Lemmi, Pettersom Paiva, Rafael Venturelli, Regina Garrido, Tiago Sarraf. EMPRESAS MANTENEDORAS Oferecimento: Dinamize, Google, Imasters; Mantenedores: Apiki, BipCode, DialHost, Dinamize, Elo Digital, ExactTarget, IVC, Locaweb, LogCerto, Performa Web, Putz Filmes, Reach Local, Rise Social Commerce, Serasa Experian, Vitrio, WebStorm; DIGITALKS Organização ILUSTRAÇÃO DE CAPA DIGITAL E MATÉRIA DE CAPA Welinton Souza – www.welintonsouza.com > 1.000 exemplares

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Editorial Um é pouco, dois é bom, três é melhor ainda! Chegamos em nossa terceira edição: mais informados, mais experientes e mais entededores do que é fazer uma revista. Muito mais do que curar e editar conteúdos, aqui a gente tem o compromisso de levar informação de qualidade para o nosso leitor. E por isso, pensamos bastante qual seria a matéria de capa desta edição. Depois de pesquisar, estudar e conversar com bastante gente, não tivemos dúvidas: a classe C dominou o mercado online e merece o seu destaque e aprofundamento. Cheios de gírias, dialeto próprio, forma de consumir e de se comunicar única. Como decifrá-los? Diversas pesquisas são realizadas pelos melhores Institutos do Brasil. Vamos trazer todos esses dados para vocês. Algumas marcas já entenderam que essa classe precisa de atenção e do “seu lugar ao sol”. E por que não entender quais estratégias elas usam? Como conseguem traduzir os desejos desses consumidores e comunicar isso em suas marcas? Trazemos isso também.

Os hits e influenciadores da internet, que trazem os maiores engajamentos e impactos dos últimos tempos, também não iam ficar de fora do show. Falar desses emergentes sem falar de mídias sociais é como se deixássemos de fora um dos canais mais importantes e mais usados pelos jovens da classe “em ascenssão”. Sem medo do choque, das dúvidas, dos anceios, profissionais abrem seu coração e suas experiências e contam um pouco do que sabem sobre a “galera da vez”. Aproveite que essa edição está mais surpreendente do que você pode imaginar.Quem sabe a “luz” para o trabalho assertivo da sua marca não saia daqui? Enjoy!

Priscilla Saldanha Gestora de Conteúdo


sumário

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Capa> A CLASSE C NO DIGITAL: Oportunidades de engajamento, gestão de marcas e negócios.

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28

14 X 36

#CRM

#ADWORDS

#PRODUTIVIDADE

Como o CRM pode fazer a diferença na conquista do cliente

Três perguntas que todo iniciante em Links Patrocinados deve se fazer

Sites rápidos: um guia que você não pode perder!

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sumário

08

Entrevista

28

ADwords

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CRM

Como o CRM pode fazer a diferença na conquista do cliente

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tecnologia

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Gestão de marca

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produtividade

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case #01

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26

Thiago Sarraf fala sobre vendas no mobile

Consistência e coerência de marca no marketing digital

Connect Parts: mercado automotivo faz sucesso no e-commerce CAPA

A Classe C no digital: oportunidades de engajamento, gestão de marcas e negócios

Sites rápidos: um guia que você não pode perder! case #03

44

Email marketing

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Fórum de Marketing Digital 2014

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tendência

54

opinião

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Guia de Empresas

case #02

Case Sharing4You: Agência de profissionais domésticos cresce com otimização de investimento em marketing digital

Como a Neutralidade da Rede pode afetar seu negócio online

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mobile

Marketing Mobile – Evolução Rápida e Inteligente

Três perguntas que todo iniciante em Links Patrocinados deve se fazer

Crescimento de Afiliados na Rise Social Ecommerce O e-mail e sua essência

Second Screen: Por que a sua marca deve ser multi-tela? Quais métricas devem ser usadas nas mídias sociais?

Quer colaborar com o Digitalks? Envie seu material por e-mail: redacao@digitalks.com.br Digitalks

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entrevista

Entrevista

thiago sarraf fala sobre vendas no mobile

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entrevista

Como anda o mercado de vendas no mobile? Será que as empresas já estão preparadas para este novo momento da internet, em que o e-commerce ganha muito espaço e faz diferença nos lucros finais do mês? Para falar um pouco sobre o assunto e esclarecer algumas dúvidas de clientes e empresas, convidamos o executivo Thiago Sarraf para uma entrevista.

200 milhões de habitantes e 260 milhões de celulares. Mas o mercado americano ainda ganha na relação de smartphones.

Ele é especialista em Internet, Marketing Digital e E-commerce, líder do Comitê de e-commerce da APADi e do Guia de E-commerce, além de comandar o Dr. Ecommerce. Sarraf já desenvolveu mais de 90 lojas virtuais e já trabalhou na Compaq, HP, Microsoft, Locaweb, iG, UOL e Agência Pukis. É colunista e articulista dos portais E-commerce Brasil, Digitalks, E-commerce Guide e Profissional de E-commerce.

2- Sabemos que o mercado de vendas mobile está em alta, comente um pouco sobre o assunto.

Com certeza possui muita bagagem para falar sobre o assunto e ajudar executivos e empresários a entender este novo momento das vendas mobile. Aproveite a entrevista! – 1- Como você classifica o cenário do uso do mobile hoje no mundo? E no Brasil?

O cenário de vendas via mobile está em alta e deve continuar assim até assumir um percentual justo, em relação as outras interfaces. Muito é discutido e muito é falado sobre a experiência do comprador usando a interface mobile. O comportamento do consumidor mudou e muitos varejistas ainda são resistentes a isso. Em aula sobre o tema, comento muito de comportamento e muitas vezes, o início do processo de compra do consumidor está começando pelo mobile. Porém, muitas vezes não é concluído lá pois o lojista não está preparado e acaba forçando o usuário a sair deste canal e busca outro.

O mobile vem cada vez mais assumindo seu papel na vida das pessoas: ele virou praticamente a extensão do seu braço. Muitas pessoas brincam dizendo que chegam a esquecer a carteira e as chaves, mas nunca o celular.

Meu site é de serviço e já tenho quase 30% das visitas via mobile. Tenho um índice de conversão acima da média (geração de lead) e a proporção pelo canal mobile é maior do que o desktop. Isso prova que o nosso trabalho em manter o site responsivo e pensar no formato mobile primeiro, está dando resultado.

No Brasil não vem sendo diferente, as pessoas deixam de comprar o primeiro computador para ter seu primeiro smartphone. Lembro de uma pesquisa que comenta que o Estados Unidos tem cerca de 350 milhões de pessoas e por volta de 360 milhões de aparelhos celulares. No Brasil a proporção é ainda maior, com

E no varejo não pode ser diferente. Prova disso é um cliente grande do segmento de calçados, em que 37% de suas visitas são via mobile. Porém, a plataforma de e-commerce que ele escolheu não habilitou a versão mobile (segundo o Google, o mais recomendado é um site responsivo - que se adapte a diferentes tamanhos de tela). ImaDigitalks 9


entrevista

gina quantas vendas o varejista de calçados não está perdendo? Já vi em eventos, palestrando com outros lojistas, o discurso de que mobile nem tendência é. Pois então deixo um artigo que traduzimos, dando 50 fatos que provam que o mobile veio para ficar:

Segundo o último relatório do webshoppers, tivemos 4,6% das vendas via mobile. Será que este número irá crescer? Alguns especialistas afirmam que 2014 vai fechar com aproximadamente 9% de representação. Será que eu acredito? Tenho que acreditar, mas dependo das empresas para chegar nisso. Precisamos começar a dar mais viabilidade, assim os usuários usam mais… é um efeito cíclico. 3 - Você acha que todos os mobiles são indicados como plataforma para a venda?

No cenário americano, temos um mercado mais evoluído, pois as empresas deram viabilidade para isso (na minha opinião, ainda está segurando o mercado, muitos vendedores ainda não possuem a versão mobile o site responsivo). Prova disso, é um informativo que mostra que em 2015, 24% do seu faturamento será via mobile, 1/4 do mercado será via mobile, e com projeção de crescimento ainda. Confira.

Considerando a sugestão do Google, usando uma versão da loja responsiva, não importa o tamanho da tela, você terá um site totalmente adaptado independente do aparelho, tablet ou qualquer versão de smartphone. Alguns estudos comprovam que pessoas via tablet convertem mais em compras e possuem um ticket médio maior. 4- Acredita que o consumidor ainda possui receios para comprar via celular? O consumidor possui um receio de comprar no geral, a mesma desconfiança que possui no online, se estende ao mobile. O agravante aqui é que as grandes empresas ainda dominam o mobile, logo esta descon-

Em 2015, as vendas do comércio móvel de varejo americano contabilizarão

24%

do total de vendas em e-commerce

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entrevista

fiança tende a ser menor, por possuírem empresas que muitas pessoas conhecem e confiam. Com a evolução, a tendência é que este medo diminua. Para gerar confiança, os mesmos recursos já usados no PC devem ser utilizados também no mobile, pois a validação é muito semelhante. Já vi pessoas simularem uma compra via mobile e falar: “vou terminar no meu computador para checar se a empresa é de confiança”. Mas essa venda não deixa de ser mobile, pois começou por lá! Isso é importante comentar, a origem da venda, já tem uma grande representação do mobile.

5- Quais as dicas que você daria para as empresas que desejam iniciar a venda dos seus produtos / serviços via mobile?

Dica #01 A palavra da vez é presença. A empresa precisa estar presente em todos os canais. Estude! Existe muito material na internet e se não achar ou não conseguir estudar, procure um especialista. Veja o artigo que o Google publicou sobre os sites responsivos e seus benefícios, com certeza vai te ajudar a entender melhor o assunto e aplicar de maneira mais assertiva na sua empresa. No artigo, existe um comentário sobre “o número de pesquisas no Google via celular, que já passou o número via desktop, ou ira passar muito em breve”. Se a gigante já se rendeu, como você ainda tem dúvidas?

o desktop. E sempre procure um especialista: só ele vai construir seu site com performance e arquitetura da informação 100% pensada para vários tipos de tela.

Dica #03 Pense no mínimo em três opções de tamanho de tela. Lembre-se que alguns aparelhos possuem tela retina e a resolução nunca pode ser deixada de lado. Além disso, temos uma internet móvel que não é excelente. Por isso, preocupe-se com a performance e tempo de carregamento, e “pegue leve” no tamanho dos arquivos.

Dica #04 Pense na experiência de compra do seu consumidor, isso é o mais importante. Muitas vezes “menos é mais” e talvez, nas vendas via mobile, menos pode ser muito mais! Faça um benchmark do seu mercado, procure exemplos com resultado de sucesso. Infelizmente não irá achar grandes exemplos no Brasil, mas os sites estrangeiros são super experientes e antenados no assunto.

Dica #05 Por fim, acredite. Quando comecei a acreditar (aproximadamente há 2 anos atrás) comecei a colher os frutos!

Confira agora meu artigo na próxima página. Ainda mais conhecimento e informação sobre vendas e relacionamento.

Dica #02 Procure empresas com experiência real na área, pois o processo de criar um site ou redesenhá-lo pensando em mobile é de trás para frente. - Primeiro desenhe o layout para o mobile e depois vá para Digitalks 11


cRM

Por Thiago Sarraf

Como o CRM pode fazer a diferenรงa na conquista do cliente.

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cRM

A economia brasileira mudou consideravelmente desde que as novas mídias construíram novas relações entre um cliente e sua empresa. Com o avanço da tecnologia, a concorrência se tornou ainda mais acirrada, já que qualquer consumidor pode migrar de uma empresa para outra com um simples clique. Como os clientes são sua maior fonte de lucro, algumas empresas resolveram tomar uma iniciativa para fidelizá-los em seus serviços, adotando o CRM. O CRM (ou Customer Relationship Management), que pode ser traduzido como Gestão de Relacionamento com o Cliente, é um termo criado para definir o conjunto de uma série de ferramentas que automatizam as funções de contato com clientes através de sistema informatizados, capazes de ajudar empresas a armazenar os dados de seus clientes de forma inteligente, criando um bom relacionamento com eles. Para executar este tipo de tarefa, é necessário um software. Porém, o CRM é muito mais do que “mera” tecnologia. É um processo que “obriga” toda a empresa a colocar as necessidades de seus clientes em primeiro lugar, com o principal objetivo de fidelizá-los. De acordo com o estudo de Kotler e Fox em “Marketing Estratégico Para Instituições Educacionais”, a conquista de novos clientes é de cinco a sete vezes mais cara do que manter os clientes que já possui. O CRM, portanto, entra como uma estratégia bastante interessante quando se quer fidelizar os consumidores de uma empresa.

Ao adotar o CRM, uma empresa pode ganhar qualidade e eficiência, diminuir custos e aumentar seus lucros. Permitindo que se conheça melhor sobre as necessidades de cada cliente, o CRM “auxilia” na criação de pautas mais qualificadas, em vendas mais eficientes e eficazes, na distribuição facilitada de informações e, também, em um melhor (e personalizado) atendimento antes, durante e após a venda, fatores que fazem toda a diferença na reputação de uma empresa entre os seus clientes. No caso do e-commerce, a correta utilização do CRM faz com que as empresas virtuais consigam entregar uma experiência muito melhor de venda aos seus consumidores. As novas ferramentas podem ser usadas de forma que as empresas consigam construir um diálogo com os clientes, formando vínculos que, provavelmente, garantirão a preferência do usuário, já que sua relação com a marca será personalizada, agradando seus gostos e necessidades. Caso seja implantado com sucesso, o CRM tem grandes chances de elevar uma empresa a outro padrão, já que representa uma grande vantagem competitiva. Dentro de um e-commerce, o empreendedor tem até mais facilidade para fazer a iniciativa funcionar (e, também, mais chances de que ela dê certo!).

O processo é realizado através da colheita de informações em um banco de dados, que pode ser utilizado a qualquer hora e por qualquer departamento para uma tomada de decisão. O CRM abrange três áreas no geral: automação de gestão de marketing, gestão comercial e gestão de serviços e produtos destinados ao cliente. Todas as informações “arquivadas” devem seguir um padrão, independente da forma de contato. Pode ser e-mail, facebook, twitter, contatos telefônicos, entre outros, que se unem para virar uma espécie de fonte para os relatórios gerenciais. Porém, mais do que a coleta de informações, o CRM exige uma análise dos dados coletados. Digitalks 13


gestão de marca

Por Felipe Moraes

Consistência e coerência de marca no marketing digital

O movimento iniciado em meados da década de 90, tomou impulso com a chegada do novo milênio. O comércio eletrônico, redes sociais e a vida virtual trouxeram crescimento perceptível do marketing digital. Pensar em uma marca hoje, sem pensar em estratégias de presença digital, pode ser realmente arriscado. Ao mesmo tempo, temos de pensar que o mercado digital se torna mais um meio de comunicação ou um conjunto de mídias. Ele deve ser usado para confirmar, ampliar e ressaltar o posicionamento estratégico da sua marca perante o público que deseja ser alcançado ou mantido. Digitalks 14


gestão de marca

Com base nisso, o primeiro passo a definir antes de se aventurar no mercado digital e também na gestão de qualquer marca é entender o conceito de marca. Marca é um conjunto de associações e sensações percebidas pelo cliente ou cliente potencial e que atribuem valor ao produto ou serviço oferecido. Uma marca de sucesso trabalhará os aspectos acima com grande consistência e coerência, equilibrando estes dois conceitos em diversos canais: redes sociais, e-mail marketing, landing pages, atendimento online, etc. Enfim, em todos os pontos de contato digital que a empresa oferece junto ao seu público.

Um pouco mais de consistência em suas ações digitais Pensar em consistência de marca é pensar na aplicação de todo elemento da marca para passar a promessa da sua empresa

sem falhas em qualquer ponto de contato. Para criar um exemplo prático, analisemos um pouco a marca Coca-Cola. A Coca-Cola, em seus 128 anos, é uma marca referência no que se diz respeito a consistência de marca. Para início de análise peguemos o Twitter, Facebook e a própria página da marca, no Brasil. Podemos ver uma identidade forte do vermelho e a utilização da garrafa exclusiva que demonstra grande consistência gráfica em todos os pontos de contato. Ao mesmo tempo o trabalho é feito de forma que não fica cansativo aos públicos do canal.

Felipe Moraes Gerente de Desenvolvimento e Marketing Dialhost Digitalks 15


case #01

Mercado automotivo faz sucesso no e-commerce Digitalks 16


case #01

A Connect Parts é uma das maiores lojas virtuais do país especializada na comercialização de peças e acessórios automotivos, contabilizando cerca de 2 milhões de pedidos enviados. Perto de completar 9 anos de atividades, a loja possui seis categorias principais de produtos: Som e Vídeo, Faróis, Lanternas e Iluminação, Alarmes, Acessórios e Parachoques. Com o objetivo de melhorar a entregabilidade de suas campanhas e gerir mais efetivamente as informações para qualificar o contato com os clientes, a Connect Parts decidiu contratar a plataforma Mail2Easy, da Dinamize, e iniciar um trabalho de higienização e segmentação da base de contatos. De acordo com Wagner Pereira, analista de e-mail de marketing da Connect Parts, “80% das nossas campanhas são promocionais e uma boa parte delas já são segmentadas. Os outros 20% são campanhas de relacionamento e havia a necessidade

de incrementar a entrega para nossa base”, explicou. Com envios diários superando 100 mil e-mails, a empresa, que incialmente utilizava uma infraestrutura compartilhada, optou por usar uma infraestrutura dedicada, mantendo o trabalho de higienização e segmentação da base, alcançando aberturas superiores a 30% e sender score nos IPs dedicados entre 97 e 99. Só no último ano, houve um crescimento de 250% na participação de captação da loja virtual (de 4% para 14%). Com a implementação da infraestrutura dedicada e manutenção da base de contatos, o percentual de opt out caiu de 0,18% para 0,14% e a receita teve um incremento de 202% no período, assim como o número de pedidos cresceu 225%.

“É válido ressaltar que todas as ações realizadas no último ano, como a limpeza e manutenção da base de contatos e a infraestrutura dedicada nos trouxeram retorno imediato em números, sejam eles qualitativos ou quantitativos, e o impacto dessas ações e manutenção cresce mensalmente, melhorando cada vez mais nossos resultados em e-mail marketing”, disse Anderson Rosa, gerente de e-commerce da empresa.

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Ilustração: Welinton Souza

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A classe c No digital:

Oportunidades de engajamento, gestão de marcas e negócios Digitalks 18


capa

Crediário, consumo desenfreado, marcas famosas como desejo, internet, mobile. Jovens escolarizados, mais informados e mais economicamente ativos que seus pais. De quem estamos falando? Falamos dos novos (e potenciais) do momento: a classe C! por mês conectados. São eles que pularam do telefone fixo e saíram da lan house direto para o celular. Classe C é digital, revolucionária, desinibida, empreendedora.

E quem é essa classe emergente? Segundo dados de uma pesquisa do Data Folha, no segundo semestre de 2013, 82% das famílias brasileiras tinham renda menor do que R$3.390. Além disso, 66% viviam com no máximo R$2.034, o que representa mais de 164 milhões de brasileiros.

E junto com a conexão e cultura da internet na vida deles, vem o consumo. Quando falamos da capacidade e do ato de consumo, a classe emergente ganha disparado: um estudo do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas, mostra que nenhuma outra classe social nos últimos anos cresceu tanto no Brasil quanto a classe C.

Segundo dados da Comscore Media Matrix o Brasil possui uma cultura extremamente digital e ficamos entre os primeiros países de pessoas conectadas à internet do mundo. O mercado está evoluindo e as empresas terão que “se libertar” da sua dependência da televisão e utilizar, cada vez mais, o digital para se conectar aos seus consumidores, transformar e melhorar o seu negócio.

Eles gastam um total de R$ 1,17 trilhão, usam 58% do crédito concedido no país e consomem 80% do varejo brasileiro, representando assim, o 18º maior mercado consumidor do mundo. Se fossem um

E a classe C fica na linha de frente desses dados: eles gastam uma média de 26,7 horas

R$13.560 a R$33.900 R$6.780 a R$13.560 R$3.390 a R$6.780 R$2.034 a R$3.390 R$1.356 a R$2.034 Renda familiar de até R$1.356

1%

4%

9%

16%

20%

46% 66%

das famílias ganham até R$2.034 Digitalks 19


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país, esta classe estaria do G20 mundial de consumo ( a maior parte dessas compras voltadas para produtos de marca). Antigamente, a classe C era um grupo que morava na periferia, tinha pouco acesso (ou nenhum) a internet e comprava pouco. Hoje é multiconectada, consome muitos produtos e serviços de marca e são ditadores de várias tendências. Apesar disso, muitas empresas ainda não se atentaram para isso e só colocam 4,4% do seu budget de marketing nas mídias digitais. Muito dessas dúvidas rodeiam, pois as empresas e corporações ainda não compreendem totalmente seus desejos e comportamentos. Por isso as dúvidas. Como as empresas podem ignorar esses clientes/potenciais consumidores, e não oferecem produtos para eles? Mas como resolver isso? Pesquisas, conversas com quem vive e faz parte desse meio são, sem dúvida, essênciais.

Oportunidades Existe uma penetração que cresce dentro dos meios de pagamento digital na classe C. Isso faz com que aumente a chance nas vendas online, principalmente porque nenhum outro setor varejista consegue garantir tantas facilidades e benefícios quanto o varejo digital. Isso soma-se ao uso dos jovens à internet e ao acesso a redes sociais e pesquisas. Uma pesquisa do E-bit mostra que nos últimos dois anos, mais de cinco milhões de novatos da classe C, iniciaram-se como consumidores nas compras pela internet. “O ticket médio (valor médio da compra) do consumidor com renda até R$ 3 mil, é de R$ 320 por compra. Não é muito diferente da internet geral, que é de R$ 355”, diz Alexandre Umberti, diretor de marketing da E-bit Classe C e o E-commerce (ref. Junho/2014 pela E-bit) • Classes A e B: Renda familiar mensal acima de R$ 3.000 • Classes C e D: Renda familiar mensal até R$ 3.000

Share Financeiro

Share Transacional

56%

37%

Ticket Médio

7%

7%

49%

44%

R$

R$

R$ 1.346.735.822,00 R$ 897.465.094,00 R$ 164.791.804,00

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3.492.057 pedidos 3.159.240 pedidos 518.650 pedidos

386

284 R$

318


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SHARE

42,1%

Ensino Médio

8%

Educação Fundamental

6,7%

1,1%

Educação Infantil

Pós-graduação

SHARE CLASSE

CD

20,7%

21,4%

Superior Completo

Superior Incompleto

Graduados Não-graduados

27,4%

72,6%

top 5 categorias consumidas Moda e Acessórios Cosméticos, Perfumaria e Saúde Telefonia e Celulares Eletrodomésticos Casa e Decoração

17,9% 13,4% 11,1% 10% 8,3% Digitalks 21


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cases de sucesso Em São Paulo, os empresários Rita Airis e José Feitosa são donos de diversos boxes em um dos maiores centros do comércio de eletrônicos na cidade de São Paulo: o bairro Santa Ifigênia. O casal vende telefones celulares e descobriram que podem faturar bem alto com a internet. Por isso, criaram um site e-commerce das suas lojas no bairro: investiram menos de R$ 2,5 mil. O negócio cresceu rapidamente e já vende o mesmo que as lojas físicas. “70% dos clientes da internet são da classe C. E cada vez mais eles entram em site pra comprar, é o novo consumidor da internet”, diz Rita. Quando falamos de empresas maiores, a CVC é considerada um super case de sucesso. A empresa inaugurou uma nova maneira de enxergar o turismo no Brasil, democratizando o acesso as viagens para brasileiros de todas as classes sociais via lojas físicas e site.

Caminho sem volta. Oportunidades a mil Chegou a vez da classe C. E as empresas não podem ter medo disso. Investir nesse mercado é preciso. Separe um budget da sua empresa e faça acontecer. Sai na frente e ganhe da concorrência.

OS ESPECIALISTAS CONTAM O POUCO DO QUE VIVEM E DO QUE SABEM PRA GENTE! Marcio Flores, CEO do GrupoM “Ainda vivemos em um país que está descobrindo o consumo. Alguns jovens abrem mão de necessidades básicas em troca de um boné ou tênis da moda. Tênis de R$900 que tem como consumidor foco a classe C. Somos um país se ajustando a essa nova composição social. E Isso fala muito sobre a realidade psicológica e emocional do jovem brasileiro englobando o “ponto de contato” onde está acontecendo esse consumo: o online. A web dá acesso rápido e que satisfaz rapidamente o desejo de possuir as coisas e quem sabe descartá-las na mesma velocidade em que foram conquistadas. Consumo de objetos, mas também de moda, tendências, gírias, estilo de vida, etc. Ainda temos muito desequilíbrio na atitude do consumidor, porém é super natural, se considerarmos a atual conjuntura sócio econômica do Brasil. As marcas que ainda não olharam para isso estão agindo como “um supermercado sem produto na prateleira“. Temos um enorme potencial a nossa disposição. Aproveitem a oportunidade e façam valer a pena os esforços estratégicos, financeiros e de comunicação”.

Ofli Guimarães, cofundador do Meliuz “A Classe C não representava muito para o e-commerce até recentemente. Com o boom dos sites de compra coletiva em 2010, muitas pessoas que nunca haviam comprado pela internet conheceram o e-commerce e passaram a representar uma parcela significativa desse mercado. Hoje as pessoas estão descobrindo, cada vez mais, os sites e ferramentas de comparação de preços, cupons de desconto e Digitalks 22


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cashback, que ajudam elas a economizarem em suas compras online.”

Diego Oliveira, account director –Ipsos MediaCT “Estamos diante de dois peculiares paradigmas: a emergência de uma nova classe média e a explosão do digital – o que faz com que tenhamos um consumidor mais íntimo da tecnologia, mais confiante ao adquirir produtos e serviços através da conectividade e com mais dinheiro para gastar. Nesse contexto, a classe C (53% da população brasileira) surge como protagonista das estatísticas, sendo a maior responsável pelo aumento no consumo digital. São devices dos mais variados, consumo por mobilidade e acesso à web, provando a sua importância para o mercado. A união desses fatores alterou o comportamento da classe C e hoje nos deparamos com um consumidor mais crítico e engajado, mas acima de tudo, totalmente conectado.”

Ibrahim Cesar, co-fundador no Blumpa “A classe C está cada vez mais se apropriando do digital e descobrindo formas de se comunicar e consumir nesse meio. O que nós fazemos no Blumpa reflete essa mudança cultural e social de diversas formas. O processo de contratar uma profissional de limpeza, por exemplo, em sua forma offline é muito lento, caro e ineficiente. Agências lotam salas para que as pessoas entrevistem de três a cinco profissionais e gastam o equivalente a um mês de trabalho das mesmas só nesse processo. Focamos em eliminar toda essa ineficiência e custo desnecessário com a plataforma e isso ampliou o leque de trabalhos que as profissionais cadastradas podem fazer e também a contratação desse tipo de serviço.

A Classe C, consome muito, mas não dispõe muitas vezes de tempo para perder no antigo e arcaico processo. Com a tecnologia conseguimos eliminar as dificuldades e trazemos comodidade. Assim podem não deixar de abrir mão dos serviços de uma diarista. Há toda uma terra inexplorada de possibilidades para se atuar. E muitos consumidores potenciais, com certeza”.

Juan Fuentes, diretor geral do BCash e Fcontrol. De acordo com a 30ª edição do Relatório Webshoppers, da E-bit, os consumidores das classes C e D (famílias com renda até R$ 3.000/mês) respondem por 45% do e-commerce geral. Já a participação dessas famílias no m-commerce, ou comércio realizado por dispositivos móveis, como smartphones ou tablets, já representa 25% desse tipo de compra. Esses resultados mostram que o comércio eletrônico está em constante crescimento dentro das camadas sociais menos abastadas. O aumento do acesso a Internet pelas classes C e D e a melhora na segurança nas transações, vem propiciando um cenário de boas oportunidades. No entanto, muitos compradores dessas classes sociais ainda têm medo de efetuar o pagamento de suas compras on-line com cartão de crédito e, por isso, preferem o boleto bancário como forma de pagamento mais utilizada. Para que o comércio eletrônico voltado às classes C e D continue tendo sucesso, é necessário que, cada vez mais, os compradores sintam que seus dados bancários estão em segurança”.

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mobile

Por Gustavo Morale

Marketing Mobile: Evolução Råpida e Inteligente

Digitalks 24


mobile

Pela primeira vez, em 2013, os brasileiros compraram mais smartphones que feature phones, segundo o IDC (International Data Corporation) em recente pesquisa. A pesquisa revela ainda um aumento de 123% na venda desses dispositivos no país em relação a 2012. Ao todo, foram 67,8 milhões de unidades de celulares vendidas em 2013, sendo 35,6 milhões de smartphones, contra 16,1 milhões em 2012. Esses números surpreendentes, por si só, já contribuem para que o marketing mobile seja uma das mais promissoras áreas do marketing digital atualmente, mas não é só isso. Evoluções tecnológicas que surgem cada vez mais rápido, popularização de smartphones, novas estratégias, surgimento de especialistas, mudança de mentalidade de agências e anunciantes são alguns dos fatores que contribuem para a rápida evolução desse mercado. Envio de anúncios por meio de SMS e Torpedos de Voz marcaram o início do marketing mobile, mas logo passaram a ser consideradas estratégias ultrapassadas. O surgimento de aparelhos capazes de unir mobilidade celular, acesso a internet, entretenimento e aplicativos forçaram o marketing a evoluir junto com a tecnologia, lançando mão de novas ferramentas como aplicativos customizados, anúncios display, sites mobile, ações via bluetooth, coupons resgatáveis, QRCodes, Location Based Services, Adnetworks, Real-time bidding e assim por diante, além de estudos de comportamento, segmentações e métricas cada vez mais complexas.

mental do planejamento de uma campanha mobile bem sucedida. Se feita de forma inteligente, torna a experiência digital ainda mais interessante para o usuário e assertiva para anunciantes. As poucas empresas que souberam trabalhar bem o marketing mobile já conseguem visualizar como resultado um relacionamento diferenciado, intenso e personalizado com seu público. Os resultados realmente surpreendem. Com o 4G se tornando uma realidade popular, a tendência é que esse mercado evolua para níveis ainda mais altos e ganhe definitivamente a confiança de anunciantes que ainda se mostram reticentes diante de tanta novidade. Ainda estamos aprendendo a receita do sucesso do marketing mobile, mas já sabemos o que é fundamental: contar com empresas e profissionais especializados, traçar objetivos bem definidos por campanha, além de aliar criatividade e inteligência à tecnologia de ponta.

Vantagens do marketing mobile • Canal de mídia em constante contato com o usuário • Passível de interação com outras mídias • Ferramenta de produção de conteúdo imediato • Extremamente segmentável e mensurável Destaco a segmentação como parte funda-

Gustavo Morale CEO Media Response Group | BR Digitalks 25


Case #02

Agência de profissionais domésticos cresce a partir do marketing digital Com ferramenta da ReachLocal a empresa Sharing4you torna anúncios na internet mais baratos e efetivos. O nicho de mercado focado pela agência de contratação de profissionais domésticos Sharing4you é a zona oeste de São Paulo e a região de Cotia e Alphaville, onde estão cerca de 70% de seus clientes. Para atingi-los, em seus primeiros meses de atividade, iniciada em setembro de 2012, os sócios investiram em anúncios em revistas da região, nos tradicionais panfletos, entregues de mão em mão, e realizaram pequenas campanhas de marketing digital. A empresa registrava um crescimento médio de 20% ao mês, mas o investimento em marketing estava muito alto para manter a rentabilidade do negócio. “O plano de negócio começou a ser realizado em janeiro de 2012 e abrimos as portas em nossa atual sede, no bairro da Lapa, em setembro daquele ano. Estávamos solidificando a empresa, mas a um custo muito alto”, conta Marcelo Mendes, um dos sócios. Quando conheceram a ReachLocal, empresa global de marketing digital com foco em soluções para pequenos e médios empreendedores, decidiram utilizar, em setembro de 2013, sua ferramenta ReachSearch, que melhora a performance de campanhas em sites de busca como Google, Yahoo! e Bing. “Além de reduzir o custo com marketing digital de R$ 7 mil para Digitalks 26

R$ 4 mil por mês, a campanha foi sólida e efetiva,” comemora Mendes. Depois de um período de adaptação e maturação dessa parceria, a taxa de conversão estabilizou-se em 37% a 40% das consultas realizadas à Sharing4you. “Nosso objetivo é aumentar o número de consultas, que já tem crescido significativamente. Acredito que não teríamos atingido essa performance sem a ferramenta da ReachLocal e a consequente profissionalização do serviço.” O sócio explica que o crescimento médio de 20% ao mês tem se mantido – hoje a empresa fecha cerca de vinte contratos mensais –, mas com ônus muito menor. Com um plano do negócio baseado no atendimento personalizado ao cliente e no respeito ao profissional e à legislação da categoria, a Sharing4you está alinhada à PEC dos domésticos, feita para assegurar direitos trabalhistas. “A ReachLocal tem contribuído para construir essa imagem num cenário mais profissional e nos faz ter a perspectiva de um futuro promissor”, completa. ao profissional e à legislação da categoria, a Sharing4you está alinhada à PEC dos domésticos, feita para assegurar direitos trabalhistas. “A ReachLocal tem contribuído para construir essa imagem num cenário mais profissional e nos faz ter a perspectiva de um futuro promissor”, completa.


a i t a Emp

.CONCEITO COM

Empatia é sentir na pele o que o outro está sentindo. Um conceito só é bom se ele, efetivamente, resolve o problema da comunicação.

Mas como criar uma ideia tão boa sem entender o que se passa? No cenário digital, ser criativo é saber que o tempo é apertado, que o timing de uma ação pode ser perdido em horas, talvez minutos. É aí que entra o que amamos fazer:

Embalar conceitos no ritmo online.

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Por Denis Casita

TrĂŞs perguntas que todo iniciante em Links Patrocinados deve se fazer Digitalks 28

Foto: turtix / Shutterstock.com

Adwords


adwords

O Google AdWords é uma das maneiras mais eficientes, rápidas e mensuráveis de anunciar seu site, produto ou serviço na internet. Talvez por esse motivo, o Google AdWords represente aproximadamente 96% do faturamento total do Google. Tamanho sucesso está principalmente na capacidade de segmentação de uma campanha, sem que para isso seja necessário um alto orçamento por parte do anunciante. Trabalhar com o Google AdWords é relativamente fácil e, por isso, muitos microempreendedores se arriscam a desbravar esse oceano sozinhos. Existem três perguntas que todo gestor deve se fazer quando decide iniciar uma campanha de Links Patrocinados. Vamos a elas:

1- Onde estou e onde quero chegar? Apenas criar as campanhas e esperar para ver o reflexo nas suas vendas nunca é um bom caminho. Antes de começar uma campanha de Links Patrocinados é importante analisar os resultados atuais do seu site e dimensionar o desafio. Sem metas claras e bem definidas, fica muito difícil acompanhar os resultados e otimizar seus investimentos ao longo do tempo. Para exemplificar como podemos definir suas metas, criamos o seguinte exercício: Seu negócio atualmente lucra R$ 10.000,00 por mês. Com o objetivo de aumentar suas vendas brutas e o share de mercado, você está disposto a reinvestir todo seu lucro em campanhas de Links Patrocinados. A primeira métrica que temos que descobrir é o Custo por Clique (CPC) médio que você irá pagar. Para isso, você poderá consultar algumas informações no mercado ou ainda utilizar

a ferramenta de palavras-chave do Google para realizar uma simulação. Vamos supor que você utilizou a ferramenta do Google e estima que o seu custo médio por clique seja de R$ 0,40. Com essas duas informações, já podemos calcular o tráfego que você irá gerar para o seu site. Basta dividir o valor do investimento pelo custo médio do clique. Seguindo nosso exemplo, teríamos 25.000 cliques. Agora precisamos consultar sua ferramenta de Web Analytics (possivelmente o Google Analytics), para descobrir a taxa de conversão média e o ticket médio. Ambas informações você pode encontrar na aba “Comércio Eletrônico” (no caso do Google Analytics). Com esses dados em mãos, temos tudo o que é preciso. Vamos supor que a taxa de conversão média seja de 1%, e o ticket médio, de R$ 500. Para projetar a meta de vendas agora bastam apenas mais alguns cálculos. Para descobrir a meta de pedidos, iremos multiplicar os cliques pela taxa de conversão: 25.000 x 1% = 250. Nossa meta de pedidos é de 250. Com a meta de pedidos, já é possível calcular a meta de vendas. Para isso iremos multiplicar pedidos por ticket médio, ou seja: 250 x R$ 500 = R$ 125.000,00. Pronto, agora sabemos que se as médias do site forem mantidas, teremos um investimento de R$ 10.000,00 para gerar venda de R$ Digitalks 29


adwords

125.000,00, com um Retorno sobre o Investimento (ROI) (Venda/Investimento) de 12,5. Podemos utilizar estes números como meta para um período inicial e posteriormente ir recalculando essas metas à medida que a campanha for ganhando histórico. Observe que é um cálculo bastante simples, mas que irá ajudar a entender se os resultados que está obtendo, comparados à média das demais fontes de trafego, são ou não satisfatórios.

2- Como está o mercado e quem são seus concorrentes? Como diz o ditado, os amigos você quer por perto e os inimigos, ainda mais perto. Isso também é válido para o dia a dia de Links Patrocinados. Por melhor que estejam seus resultados, você deve ficar atento ao mercado e à concorrência. É importante acompanhar e entender o que seus concorrentes fazem para aparecer e como e quando aparecem – quando aparecem junto com você, quando eles aparecem sozinhos e quando você aparece sozinho. Em todos os casos ele comunica da mesma forma? Quais são os diferenciais dele? Fazendo uma análise por palavra-chave, você poderá descobrir diversas oportunidades. Algumas ferramentas são bem interessantes e irão facilitar este trabalho para você. Seguem algumas sugestões que são bastante utilizadas: Adgooroo, SEM Rush e Search Metrics.

3- Suas campanhas “conversam” com a página de destino? A página principal do seu site não é necessaDigitalks 30

riamente a melhor porta de entrada para uma pessoa que fez uma pesquisa pelo seu produto no Google. Isto deve estar muito claro para você. Um dos maiores diferenciais do Google frente aos seus concorrentes é a relevância. Seus resultados de busca são extremamente relevantes com a pesquisa do usuário. O objetivo do Google como ferramenta de busca é que o usuário encontre a informação que procurava o mais rápido possível. Dessa forma, é importante que suas campanhas estejam segmentadas entre os diversos assuntos e produtos relacionados à sua marca e que cada uma delas direcione para uma página específica do seu site, onde o cliente possa encontrar de forma fácil o que procura. Ter páginas com conteúdo bem definido irá ajudar seu site a converter mais e também irá fazer com que você pague menos pelo clique. A relevância da página de destino com a palavra procurada e o anúncio é um dos principais critérios para que você tenha um bom índice de qualidade na campanha de Links Patrocinados e pague menos pelo clique. Pense sempre nisso quando for estruturar sua campanha. Enfim, com essas três questões bem resolvidas, você está pronto para começar. É importante lembrar que o mercado está em constante desenvolvimento e com isso você deve procurar estar sempre atualizado. Nunca esqueça de avaliar quais são suas metas, o que os seus concorrentes estão fazendo e qual a experiência que os seus clientes estão tendo no seu site. Boas Vendas!

Denis Casita CEO Performa Web



tecnologia

Por Fl谩via Jobstraibizer

Como a Neutralidade da Rede pode afetar seu neg贸cio online

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tecnologia

A neutralidade da rede (ou princípio da neutralidade na Internet), é considerada um dos pilares do Marco Civil da Internet, aprovado em 25 de março de 2014 e que entrou em vigor em 23 de junho de 2014. Tal princípio pressupõe que os provedores de Internet e conteúdo não podem ofertar conexões ou conteúdo diferenciados, por exemplo, para acesso somente a e-mails, vídeos, sites específicos ou redes sociais. Significa que todas as informações que trafegam na rede devem ser tratadas da mesma forma, navegando pelas mesmas vias e com a mesma velocidade. É esse princípio que garante o livre acesso a qualquer tipo de informação na Internet, pois prega basicamente a democracia na rede, permitindo acesso igualitário de informações a todos, sem quaisquer interferências no tráfego online.

alimentado por conteúdo enviado pelos usuários. As mudanças práticas trazidas pela nova lei atingem diversos segmentos do mercado digital, em especial empresas que provêem conexão à Internet, redes sociais, comércio eletrônico, bancos, empresas de armazenamento de dados, serviços de computação em nuvem, provedores de serviços específicos como e-mails e blogs, e todo o setor de segurança da informação, armazenameto digital de dados e documentos etc.

Como seria um ambiente de Internet não neutra?

Críticos das áreas de privacidade e segurança da informação apontam que o princípio restringe a liberdade de expressão e a liberdade básica dos provedores para oferecer conexões diferenciadas conforme demandas específicas de clientes e que sua aplicação obrigatória pode encarecer o serviço para todos os usuários indistintamente.

Alguns ISPs bloqueiam (ou bloqueariam) acesso a certos sites (prática comum em vários países onde existe política e veto de conteúdo) e filtram e-mails que contêm críticas sobre eles, ao governo etc. Um ISP poderia livremente insistir que as redes sociais como o Facebook ou um provedor de serviços em nuvem como a Amazon deveria pagar uma taxa adicional para que o ISP passasse a entregar seus dados mais rapidamente.

No mercado dos micro e pequenos empreendedores, especialmente àqueles que possuem comércio eletrônico de qualquer tipo: B2B, B2C, C2B e talvez com exceção do comércio C2C que é menor e em muitos casos, informal, e no mercado das grandes lojas de comércio eletrônico online, as preocupações acerca da neutralidade da rede começaram a aumentar.

Com isso, Facebook e Amazon poderiam comprar esse tratamento preferencial, o que lhes daria uma enorme vantagem sobre concorrentes de menor porte, diminuindo a concorrência e tornando o tráfego de informações próprias mais rápido.

É claro que todos gostam e preferem que a Internet seja aberta e que os prestadores de serviços de Internet (ISPs) distribuam as informações que enviam e recebem em uma base neutra - ou seja, sem tratamento preferencial ou diferenciado. Neste ambiente, no melhor cenário possível, todo o tráfego de Internet deveria ser tratado da mesma forma. Mas essa configuração não é garantida, e é uma questão que precisa ser observada com cuidado, de acordo com Alexis Ohanian, co-fundador do Reddit, site de notícias sociais

No entanto, o pequeno comerciante online não poderia pagar por esse benefício, enfrentando assim uma concorrência desleal que o deixaria com conexão e acesso subdimensionados, já que o prestador de serviços poderia retardar o acesso à conexão, o que até mesmo para um observador casual cria uma situação que se assemelha à coerção ou à chantagem.

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tecnologia

Como isso afetaria as empresas de comércio eletrônico? Com a neutralidade da rede como temos agora (e que passará a vigorar oficialmente), qualquer empreendedor do comercio online (ou mesmo de outras áreas da Tecnologia da Informação), tem a oportunidade de competir com qualquer concorrente, grande ou pequeno - e ter grandes chances de sucesso -, porque qualquer pessoa poderá acessar seu site e comprar em sua loja virtual tão facilmente como podem encontrar a de seu concorrente ou dos gigantes da Internet. Se não possuíssemos a neutralidade da rede, o proprietário de uma pequena empresa teria de enfrentar um mercado muito mais problemático. No pior cenário: em vez de ser capaz de vender a qualquer pessoa com uma conexão de Internet, empreendedores médios ou pequenos (ou lojas não adeptas às “sugestões” dos ISPs) iriam encontrar seus clientes limitados a aqueles que pagaram pelo “pacote de Internet”, que abrangeria o acesso ao seu site particular. Seria como o seu plano de TV a cabo: quanto mais você paga, mais canais recebe. A razão pela qual a inovação online prospera atualmente, é que todos possuem acesso a todo o conteúdo disponível na Internet da mesma forma.

O fim do marketing dirigido O impacto mais profundo vem realmente sob a forma de algumas regras pertinentes ao marketing dirigido, aquele que é segmentado e específico para cada cliente com base em seu comportamento na Internet. Pela nova lei, os provedores de acesso não poderão “espiar” o conteúdo das informações trocadas pelos usuários na rede. Há interesse das empresas em fazer isso para fins comerciais, como publicidade, nos moldes do que Facebook e Google fazem para enviar anúncios aos seus usuários de acordo com as mensagens que estes trocam. Digitalks 34

A neutralidade da rede não permitirá, por exemplo, a formação de bases de clientes para marketing dirigido (ou remarketing). Será proibido monitorar, filtrar, analisar ou fiscalizar o conteúdo dos pacotes de dados enviados, exceto quando solicitado juridicamente. Trocando em miúdos, isso significa que o lojista virtual não poderá coletar dados (como por exemplo mensagens trocadas em chat de atendimento, comentários em produtos etc.) para atingir posteriormente o comprador que saiu da loja virtual sem comprar nada. Diante dessa nova realidade, outras oportunidades de alcance e resgate de consumidores devem ser repensadas para que as negociações virtuais sejam mantidas em expansão. Destaca-se nesta situação, o marketing realizado a partir da aceitação e do consentimento do próprio consumidor em ser “abordado” e direcionado a um ambiente de compra virtual como os e-mails promocionais, banners de anúncios, envio de mensagens para celular (quando explicitamente consentido), entre outros. Curtidas e compartilhamentos de conteúdo em redes sociais e cliques em páginas ainda podem ser usados, desde que o internauta autorize (através de aplicativos específicos como os presentes no Facebook, no Twitter e em outras redes).

Flávia Jobstraibizer Jornalista de Tecnologia


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produtividade

Por Erick Formaggio

Sites rápidos: um guia que você não pode perder! Digitalks 36


produtividade

Não é novidade a importância do tempo de carregamento de um site, nem os benefícios desse grande pilar nos ambientes de desenvolvimento e produção. Como eu costumo dizer, precisamos trabalhar intensivamente para melhorar a performance de carregamento, principalmente em nosso país onde a velocidade de Internet em algumas regiões é ruim. Sendo assim, vou mostrar algumas coisas importantes que você pode fazer para: 1) melhorar o tempo de carregamento das páginas do seu site; 2) ter um ciclo de melhoria;

Os sites estão mudando: pense mobile Sim, sempre passamos por mudanças. A diferença é que agora a mudança é para algo que nos acompanha o dia inteiro, como celulares, tablets, etc. Desconsiderar isso é suicídio para qualquer negócio e estou convencido, cada vez mais, de que nós, brasileiros, ainda precisamos remar um pouquinho neste sentido: conceitualmente, tecnologicamente e no mundo dos negócios também. O empresário brasileiro é imediatista demais, não gosta de fazer investimento a longo prazo (até entendo, visto as cargas tributárias que temos aqui) e muitas vezes, apostam no que dá resultado imediato e não no que é correto. Eu digo muito que é necessário imaginar o que acontecerá amanhã. Sites focados em dispositivos móveis vieram para ficar! A responsividade é um tema muito de-

batido em eventos e me assusta o fato de, no dia a dia, perceber alguns programadores e empresas de desenvolvimento web/aplicações estarem tão resistentes a isso. Não por não acreditarem nisso, mas por questões financeiras. O que preciso fazer? Faça o site já pensando no mobile. Esqueça essa história de criar apps específicas para cada plataforma (a não ser que você tenha algum sistema de SaaS). Pense que há uma espécie de transição forte para a navegação via mobile e dessa forma, ele acaba nos ensinando o que é verdadeiramente importante, pois lá só tem o que é necessário. O que é desnecessário é lixo, não precisa ter no site.

Minificação de arquivos JS e CSS É certo que os sites de dez anos para cá não ficaram mais leves. Pelo contrário, ficaram muito mais pesados com a quantidade de recursos utilizados atualmente. O que mudou foi o poder de processamento das máquinas, servidores, largura de banda, dentre outros. Os sites de hoje possuem arquiteturas mais Digitalks 37


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organizadas, não se utiliza tanto estilo no meio da marcação HTML. Contudo, isso não adianta nada caso você tenha uma chamada CSS pesada. O mesmo vale para chamadas JS. O que preciso fazer? Fale com o pessoal que administra o site e peça para fazerem uma inspeção em prol da minificação desses arquivos. A minificação consiste em uma técnica que visa diminuir o número de bytes desses arquivos. A eliminação de elementos repetidos, desnecessários, etc., também ajuda. Uma das ferramentas que podem ser utilizadas para auxílio na minificação de JavaScript, por exemplo, é o YUI Compressor (leia a documentação para entender como usar em vitr.io/YUIcompressor).

Menos na web é sempre mais! Requisições HTTP: o sacrifício da “diminuição”. Ah, as requisições HTTP. Se cada vez que eu discuto a importância e preciso convencer alguns programadores sobre isso, alguém no mundo virasse um zumbi, estaríamos vivendo hoje em um apocalipse zumbi. Requisições HTTP são feitas todas as vezes que o “cliente”, ou seja, seu navegador, ao carregar uma página chama imagens, folhas de estilo (CSS) e arquivos JavaScript. Como Souders (2007) afirma: “[...] uma maneira simples de melhorar o tempo de resposta é reduzir o número de componentes, e, por consequência, o de requisições HTTP.” Sendo assim, diminua. Se a página chama cinco folhas de estilo ela vai ser mais “pesada”, consequentemente, do que a mesma página com uma só folha. Digitalks 38

O que preciso fazer? Como eu disse, diminua o número de requisições HTTP. E de tudo que pode consumir um byte a mais de processamento. Determinada imagem é necessária? Preciso mesmo ter 15 chamadas CSS no meu site? Trabalhe sempre a favor de diminuir. Tenho 15 chamadas CSS, posso otimizar a folha de estilo e transformar 15 em 11. Já é alguma coisa.

CDN Redes de distribuição de conteúdo, os famosos CDN, também são úteis. São os conhecidos Content Delivery Network. Segundo Souders (2007), se os servidores estão perto do usuário, o tempo de resposta de uma requisição será menor. Outra vantagem desse tipo de planejamento é também a absorção de picos de tráfego por causa de propagandas, etc. Nesse caso, é importante observar também tanto a capacidade de processamento dos servidores principais, quanto de redes de distribuição de conteúdo. Há alguns conhecidos e “free” até um certo limite de uso, como o Coralcdn.org. Recomendo verificar e ler mais sobre cada um deles. O que preciso fazer? Verifique com sua infraestrutura e TI o que é necessário para que seu site possa ter centros de distribuição como esse. Caso trabalhe com um servidor compartilhado oriundo de uma plataforma de e-commerce isso tende a se complicar, às vezes. Depende de vários fatores, dentre eles, a boa vontade da plataforma e quem lhe atende lá. Alguns consultores de SEO e de engenharia de Performance já têm o pulo do gato nesses casos. Vale sempre uma consulta.


produtividade

O que preciso fazer?

Imagens mais leves

A otimização de imagens é um item importante que nunca pode ser esquecido, pois é o que mais leva tempo para carregar. Pense em opções, principalmente em caso de e-commerces, de miniaturas e otimização de formatos e tamanhos de imagens. Muitas vezes, em programas para a edição de imagens é possível passar uma imagem de 50kb para 40kb sem comprometer sua qualidade de visualização. Imagine a diferença que isso pode fazer em 10 imagens dentro de uma página.

Redirecionamentos causam problemas não só em termos de performance de carregamento, mas no SEO também. Neste último caso, se o redirecionamento é feito corretamente, o impacto não é algo expressivo. Eu me refiro mesmo aos casos mais extremos, onde decide-se por algum motivo que cinco ou seis páginas do site mudarão de nome por questões comerciais. Avalie antes se a mudança da URL é mesmo necessária. Se for, tudo bem, às vezes se perde de um lado mas se ganha em outro. O problema é o uso desse recurso sem a necessidade real, em casos como já vi por aí de correção de navegação em cache onde o redirecionamento vem para resolver um problema de infra.

Nessa linha de raciocínio é importante falar das vitrines, que muitas vezes carregam imagens ou animações pesadas. O que preciso fazer? Se você perde em performance de carregamento por causa da vitrine, porque ela te ajuda a converter mais, é simples. Perca de um lado mas ganhe de outro. Não é preciso ser radical. Tente diminuir o peso de outra imagem no site que talvez não tenha tanta importância assim.

Evite redirecionamentos desnecessários Redirecionamentos devem ser usados em casos realmente necessários, devem sempre ser feitos no servidor e mesmo assim precisam ser avaliados. Por que eu digo isso? Pois há plataformas de e-commerce mal estruturadas que usam redirecionamentos no site final (aquele que o cliente vê) e prejudicam muito a performance do site.

Ciclo de teste de performance e melhoria Principalmente nos dispositivos móveis você precisa realizar testes. Muitas vezes são realizados testes em notebooks, desktops e outros dispositivos de alto poder de processamento e são esquecidos os dispositivos móveis que ainda possuem uma capacidade de processamento não tão avançada. Testar no celular, no tablet, na TV que agora tem acesso à internet e demais dispositivos é algo que precisa entrar na sua rotina, não deixe de fazer isso. O que preciso fazer? Melhorar sempre, e quando se trata de web isso é um passo fundamental. É possível melhorar sempre? Sim, é. Pense que toda semana há uma inovação tecnológica para computadores, dispositivos móveis, etc. Teste sempre para cada inovação tecDigitalks 39


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nológica. Mesmo que não seja tão popular ainda, pois só o fato de ter essa atitude em prol da melhoria fará você entender o quanto seu site pode ser melhor e o quanto ele pode ser cada vez mais responsivo. Fazendo isso, você também fará parte dessa inovação tecnológica.

Ferramentas

Pessoal, a seguir algumas das ferramentas mais úteis para apoiar vocês nesse sentido de análise!

Crie um ciclo # Análise: faça uma análise “na mão” de elementos que você entende que possam estar prejudicando a performance de carregamento do site; ainda não execute nenhuma mudança; # Teste: faça os testes com foco na performance, inclua também os novos dispositivos. Preste atenção em tudo, inclusive nos itens que você avaliou anteriormente como aqueles que poderiam prejudicar o carregamento. Você aprenderá muito com isso, principalmente por perceber que, às vezes, aquilo que entendia como prejudicial, talvez não seja tão prejudicial assim, por isso a ideia da análise antes da execução dos testes; # Mudanças: após os testes, faça um To Do (lista de tarefas) com tudo que precisa ser feito. Priorize as mudanças caso tudo não possa ser feito de uma vez só (fato comum em algumas plataformas);

Webpagetest www.webpagetest.org

É uma das ferramentas que eu mais gosto e utilizo. Ela gera um “Waterfall View” onde é possível analisar de uma forma extremamente simples como a página foi carregada e o tempo de carregamento de seus componentes.

Ferramenta no Chrome

# Execução: execute as mudanças necessárias, caso tenha curiosidade, já vá testando algumas das melhorias realizadas, antes de entregar todo o pacote de mudanças.

O Chrome também tem ferramentas muito bacanas para medir a performance do Digitalks 40


produtividade

site. Vamos fazer um exercício simples. Vá no menu do Chrome (aquela aba com três listras horizontais) e depois em “Developer Tools”. Vocês verão que lá nós temos uma série de opções. Clique em “Audits”. O que esse recurso faz? Ele audita a performance do seu site dando dicas de como você pode melhorar a performance do site!

YSlow https://developer.yahoo.com/yslow/

servidor do site, no banco de dados, dentre outros. É fato também que muitos sites são construídos através de templates, que muitas vezes trazem débito técnico e arquivos “.js” e “.css” que não são usados em sua totalidade. Já encontrei sites onde alguns desses arquivos estavam lá completamente sem uso, só consumindo espaço e tempo. Faça o óbvio, mas não esqueça de procurar esses problemas escondidos também. É isso pessoal, espero que vocês tenham gostado!

O Yslow é uma das ferramentas mais populares nesse sentido e uma das que eu mais gosto também. Está disponível para a maioria dos navegadores do mercado e é uma das ferramentas que complementam meu ciclo de análise. É um recurso excelente principalmente para realizar comparativos entre versões das páginas. Recomendo fortemente sua utilização.

Otimize, seja rápido! Creio que você que já chegou até aqui está convencido da importância de otimizar o tempo de carregamento das páginas do seu site. Pois então, seja rápido! Ponha as mãos na massa o quanto antes, principalmente se você trabalha ou está envolvido com um site de e-commerce. Uma das reclamações mais frequentes que eu ouço de clientes desse tipo de site é a lentidão oriunda do tempo de carregamento das páginas, principalmente depois de entrar no carrinho de compras. Fique atento a isso e faça inspeções contínuas para melhorar essa premissa. Muitos problemas podem estar escondidos na capacidade de processamento do próprio

Erick Formaggio Gerente de Search Marketing/Head Vitrio Porto Alegre – RS Digitalks 41



case #03

MAIS AFILIADOS GARANTEM CRESCIMENTO O número de vendas feitas por afiliados da Rise Social Commerce continua crescendo. A receita das vendas geradas por eles teve um aumento de 82% entre fevereiro e julho deste ano. A entrada de afiliados internacionais também tem crescido além da média e estes já geram mais de 1 milhão em vendas por mês, somente nos principais programas da Rise Social Commerce. Aproveitando esse movimento positivo, a Rise está fazendo um roadshow nos maiores eventos do mundo, como o Performance Marketing Insights que ocorreu em Berlim, em junho, durante a Copa.

Digitalks 43


email marketing

Por Andrey Andrade

O e-mail e sua essência Recentemente encontrei um velho amigo. Conversa vai, conversa vem, lembramos do tempo que corríamos pela vizinhança entregando recados para parentes e conhecidos. Ao longo da nossa conversa, comecei a perceber as enormes coincidências entre os problemas que tínhamos para entregar esses recados, com os problemas de entrega de e-mails nos dias de hoje. Digitalks 44


email marketing

Foi exatamente durante a minha infância, que cientistas norte-americanos, iniciaram os primeiros trabalhos para desenvolver um sistema de troca de mensagens entre 50 computadores de uma rede chamada ARPANET; que em meados dos anos 80 foi convertida para o que conhecemos hoje como Internet. As trocas de e-mail entre todos os servidores da internet ainda utilizam protocolos inventados a mais de 30 anos. Chamado de “Simple Mail Transfer Protocol” (SMTP), provavelmente a primeira palavra de seu nome, “Simple”, foi a grande responsável pela rápida adoção e massificação do uso do e-mail no mundo, mas também é a sua maior fraqueza. Hoje, quando um servidor tenta entregar um e-mail ele tem o seguinte diálogo: - HELO mta.dominio.com - MAIL FROM:<bob@meudominio.org> - RCPT TO:<alice@hotmail.com> - DATA ... – QUIT Nota-se que o protocolo SMTP não prevê autenticação, nenhum tipo de verificação, token de segurança ou assinatura digital. Ele parte do pressuposto que as informações fornecidas por cada um são totalmente confiáveis. Rapidamente esta fragilidade começou a ser explorada, surgiram os SPAMs e os sistemas de defesas “AntiSpam” e, neste momento, começaram os problemas de “entregabilidade”.

Como garantir sua entrega Não use aqueles softwares free de envio de e-mail, que encontramos aos montes, com uma única busca no Google. Eles falham normalmente na primeira linha do nosso diálogo. Isso porque depois da palavra HELO, é preciso colocar um “fully qualified domain name” (FQDN) e para isso é preciso ter IPs dedicados com reversos e diretos bem configurados.

dores, após a terceiro comando (RCPT TO) a maioria dos provedores verifica se o destinatário existe. Tem corporações que bloqueiam qualquer IP que tenha enviado mais de 5 e-mails inválidos consecutivos. Um dos maiores provedores do Brasil passa para uma equipe de Abuse, envios com mais de 5% de e-mails inexistentes. Pior que os e-mails inválidos são os Spamtraps, que são e-mails válidos, mas que colocam seus IPs em listas de bloqueios quase que imediatamente após seus envios. A melhor estratégia para evita-los, é fazer “double opt-in”, ou seja, enviar um e-mail de confirmação antes de colocá-lo na sua lista. E, finalmente, o mais importante: o conteúdo do seu e-mail (DATA). Procure não utilizar palavras muito comuns em spams, como Viagra, sexo, promoção, grátis. Imagens grandes também pontuam muito nos softwares AntiSpam. Layouts agradáveis e um equilíbrio entre a quantidade de texto e imagem geram bons resultados. Não esqueça de colocar o link de descadastro na sua peça. É melhor que o usuário se descadastre, do que clique no botão “isto é um SPAM”. Cuide da frequência dos seus envios e procure segmentar sua lista, enviando em um ritmo maior somente para aqueles usuários que costumam interagir com suas campanhas.

Apesar de toda a evolução dos softwares e hardwares, o e-mail ainda é na sua essência, uma troca de mensagens entre duas pessoas, onde fatores como confiança e respeito prevalecem sobre qualquer tipo de técnica.

Configure o “Sender Policy Framework” (SPF) do seu domínio, para assegurar ao destinatário que o remetente não é forjando. Esta verificação ocorre após a segunda linha da comunicação entre os servidores. Não compre listas de e-mail ou utilize listas muito antigas. Estas listas contém muitos e-mails inválidos e isso gera um problema seríssimo de reputação. No diálogo entre os servi-

Andrey Andrade Diretor de Desenvolvimento da Dinamize Digitalks 45


fmd2014

FÓRUM DE MARKETING 2014

Terminou a primeira metade de 2014 e os resultados foram incríveis. Nesse primeiro semestre passamos por 6 capitais com os Fóruns de Marketing Digital e realizamos a Conferência de E-mail Marketing e Social, em São Paulo. Foram ótimos eventos com muita participação do público local, bons conteúdos e debates relevantes sobre temas que estão em pauta no momento. Com a presença de profissionais da área e interessados em iniciarem os investimentos, foi possível discutir sobre o desenvolvimento local e sobre onde algumas empresas estão centralizando seus investimentos, ou seja o “must have” do momento no marketing digital. Vale lembrar que cada empresa tem um tipo de negócio e que é importante saber qual o objetivo que se deseja atingir, afinal nem tudo se encaixa para todos. Muitas empresas estiveram presentes e apresentaram suas soluções de negócios, o que ajudou na geração de negócios e networking. Essas foram as cidades que passamos no primeiro semestre, confira alguns depoimentos de participantes: Digitalks 46


fmd2014

RECIFE “O Fórum Digitalks Recife 2014 foi realmente importante para ajudar a traçar um panorama atualizado do mercado de Marketing Digital, tanto em âmbito nacional quanto o que é feito aqui em Recife. É de suma importância participar dele” Luciano Demery, Piano Lab

FLORIANÓPOLIS “Excelente oportunidade para obter conhecimentos e trocar experiências do mundo digital com parceiros e prestadores de serviços” Joari Rodrigo Angioletti, Área Local - Agência Digital Digitalks 47


fmd2014

VITÓRIA “O evento foi muito bom, trouxe grande crescimento para o meu repertório de cases e técnicas de marketing digital, além de me permitir conhecer mais profissionais da área” Thayná Macedo Lunz

RIO DE JANEIRO “Ótima oportunidade para se atualizar e ativar o lado mais criativo e inovador do Marketing Digital. Perfeito para os profissionais que buscam debater o mundo digital de forma mais inteligente” Amanda Gastaldel, Publika Comunicação

CAMPO GRANDE “É muito importante participar de encontros com a nova geração do marketing. Marketing Digital é uma ferramenta em que, nós profissional da área de publicidade, ainda temos dúvidas quanto aos resultados, métricas e participação de nossos clientes. Indispensável estar junto a essa nova geração e se atualizar!” Ana Cristina Costa Lemos Digitalks 48


FMD2014

CONFERÊNCIA DE RELACIONAMENTO “O Digitalks é daqueles eventos que a gente espera a data do próximo para se inscrever. Conteúdo de primeiríssima!” Kleber Pinto, Midiaria.com

O segundo semestre continua a todo vapor! O Digitalks inicia o segundo semestre com o tão esperado Fórum Etapa São Paulo onde irá acontecer a Prêmio Profissional do Mercado Digital, dividido em 8 categorias. Além disso, vamos passar por mais 7 capitais, e contamos também com 2 Conferências Temáticas que acontecem em São Paulo. Esse segundo semestre promete a presença de profissionais de destaque no mercado digital e muito networking. Fique ligado, confira nosso cronograma =) Próximos eventos 11/09 – Porto Alegre 19/09 – Conferência de Marketing de Performance – São Paulo 30/09 – Curitiba 07/10 – Salvador 14/10 – João Pessoa 30/10 – Belo Horizonte 13/11 – Brasília 18/11 – Conferência de Mídia – São Paulo 25/11 – Fortaleza

Venha compartilhar conhecimento! Esperamos por você.

Maria Carvalhal Gerente de Relacionamento Digitalks Digitalks 49


POTENCIALIZE SEUS

RESULTADOS EM MARKETING Faça com que sua empresa apareça da melhor maneira nos buscadores e veja o crescimento do ROI em suas estratégias online.

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tendĂŞncia

Por Regina Garrido

Second Screen: Por que a sua marca deve ser multi-tela?

Digitalks 52


tendência

Marcar presença onde o consumidor estiver e conhecer cada vez mais o seu comportamento móvel podem definir o sucesso das campanhas de marketing. Aposto que você, apenas hoje, já acessou suas redes sociais; curtiu o status de algum amigo no Facebook, postou algo no Twitter, fez check-in no Foursquare ao chegar ao restaurante para almoçar, e já conferiu seu extrato bancário via aplicativo mobile; não necessariamente fez tudo isso, nessa ordem. Mas há algum tempo essa é a rotina de grande parte das pessoas que possuem um dispositivo móvel, e isso inclui smartphones, tablets, e-readers ou qualquer aparelho que esteja livre de fios para acessar a internet. No Brasil, até o final de 2013, a venda de smartphones havia atingido os 36,5 milhões; um crescimento de 123% se comparado ao ano anterior, segundo o IDC. Esses números demonstram como o consumidor está cada vez mais conectado, e não somente para enviar e-mails, trocar mensagens instantâneas ou baixar apps, mas também para interagir com marcas, inclusive durante o tempo que antes era dedicado exclusivamente à TV. Enquanto você acompanha o seu programa favorito, por que não comentar ou mesmo compartilhar em tempo real comentários interessantes sobre ele nas redes sociais? Este é o comportamento por trás do conceito second screen, ou, em tradução livre, segunda tela. A Rede Globo, uma das principais emissoras do país, aproveitou a tendência durante o Carnaval deste ano, e pediu aos internautas que utilizassem hashtags para classificar as escolas de samba durante os desfiles. A hashtag que tivesse o maior número de menções seria a oficial da escola. Ainda durante o Carnaval 2014, a Salesforce ExactTarget Marketing Cloud mensurou as tags mais utilizadas pelos internautas e quais os perfis mais citados durante o período. Os mais lembrados foram o da cantora Ivete Sangalo (@ivetesangalo) e os das escolas de samba Unidos da Tijuca (@unidosdatijuca) e Dragões da Real (@dra-

goescarnaval). Já as tags #bbb, #tv e #carnaval ocuparam o primeiro lugar da lista de mais utilizadas. Sabendo que o reality show Big Brother Brasil (#bbb) e o Carnaval eram exibidos pela TV e em um horário aproximado e na mesma época, fica fácil concluir que os telespectadores estavam ao mesmo tempo assistindo a programação e interagindo em seus smartphones ou tablets. Ou seja, a programação televisiva praticamente norteou o comportamento online do internauta, reforçando a ideia da interação multi-tela. Considerando que o número de canais para alcançar o consumidor é cada vez maior, investir em estratégias multi-telas pode ser a chave para o sucesso da sua campanha; sabendo que a sua marca deve sempre estar presente no lugar em que o consumidor passa mais tempo. Quem não se lembra da #SelfiedoOscar protagonizada pela apresentadora Ellen DeGeneres durante a cerimônia do Oscar 2014? Alguns dizem que a ação foi uma estratégia de marketing, mas você mesmo pode ser parte do time que garantiu o recorde de retuítes da imagem; e ao mesmo tempo ter visto ela se concretizar na TV. Para o mercado brasileiro, o cenário é ainda mais atraente. Segundo uma pesquisa do Google Brasil, 30 milhões de brasileiros utilizam três telas ao mesmo tempo, diariamente. E para ter uma base do potencial do número, basta saber que na França, 19 milhões de pessoas formam o grupo de internautas multi-telas, enquanto no Reino Unido são ‘apenas’ 16 milhões.

Regina Garrido Consultora especialista em Marketing – Salesforce ExactTarget Marketing Cloud Digitalks 53


opinião

Quais métricas devem ser usadas nas mídias sociais? Digitalks 54


opinião

Medir e avaliar os resultados. Todo gerente ou executivo de marketing sabe da importância para realizar uma tomada de decisão assertiva. Nas mídias sociais não é diferente. A mensuração de resultados para marcas e empresas norteiam todos os direcionamentos nas plataformas digitais.

Adair Christina

Comunicação e Líder no projeto Google Business Group Women – Florianópolis

Mas, quais métricas devem ser utilizadas nas mídias sociais? Quais são os principais KPI’s usados pelas empresas? Existe a métrica certa? Perguntamos para os especialistas do mercado a opinião e experiência deles sobre o assunto. Confira!

As métricas devem ser planejadas para alcançar o objetivo da empresa, ou seja, de nada adianta uma infinidade de índices sem um objetivo claro que norteie e auxilie na tomada de decisão. Antes da criação de suas métricas, defina os objetivos que sua empresa quer alcançar. A partir do seu público, defina quais canais sua empresa estará presente, sempre andando em paralelo com a missão e objetivos da empresa.

Marcello Lemmi

A estruturação de seu plano de métricas pode abordar os seguintes pontos: alcance, influência, engajamento e adequação.

Head de Metodologia da Agência RIOT A análise da performance do conteúdo deve ser segmentada de acordo com a categoria e objetivo de cada post, permitindo a adaptação da linguagem do canal de acordo com a reação das pessoas e os objetivos estratégicos da marca. No campo de interações, devem ser analisados indicadores relativos a consumo de conteúdo (visualizações de vídeos/fotos, cliques em links etc.), diálogo com a marca (comentários, replies) e aprovação/compartilhamento (likes, shares, RTs). Em relação a audiência, é possível analisar separadamente audiência paga (pessoas expostas ao conteúdo através do patrocínio de mídia), orgânica (seguidores/fãs da marca, expostos naturalmente ao conteúdo) e viral (pessoas expostas ao conteúdo através de interações de amigos).

A definição destas métricas varia de acordo com o produto/serviço da empresa. Não existe uma regra definida, mas sim objetivos a serem traçados e monitorados. A grande sacada de saber utilizar as mídias sociais é poder mensurar os sentimentos e intenções do consumidor, e corrigir a rota quando necessário.

Rafael Venturelli

Planejamento de inteligência e performance da Remix Com a popularização das redes sociais digitais na última década, nada mais natural que marcas se interessassem em divulgar seus produtos para seus usuários. Com isso, criou-se a oportunidade para desenvolvedores dessas redes de usar sua base de cadastrados como “público-alvo” desses anunciantes. Ferramentas e plataformas cada vez mais sofisticadas para atender essa demanda foram criadas e uma nova forma de publicidade se disseminou no mercado. Diferente do formato tradicional de sites e portais, onde um banner ocupa um espaço determinado e um preço fixo é cobrado por uma quantidade de impressões ou cliques, na maioria das redes sociais digitais, a publicidade é de performance. Isso significa que uma Digitalks 55


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campanha é focada em obter os melhores resultados diretamente ligados aos objetivos pré-definidos. Com isso, se cria um ciclo básico para toda campanha dentro dessas redes: executar, mensurar, otimizar. Esse formato de divulgação é muito mais dinâmico e apresenta resultados instantes após o início da veiculação. Nesse cenário, as métricas se destacam e se tornam peça fundamental no sucesso de uma campanha. Se há a possibilidade de otimização, há a necessidade de um objetivo. Portanto, as métricas estão diretamente relacionadas ao motivo pelo qual a marca está investindo na rede. Impressões, alcance, frequência, cliques, CTR, novos fãs, novos seguidores, fãs, curtir, compartilhar, comentários, retuites, favoritos, cliques, visualizações de vídeo, acessos ao site, cadastros, fechamento de compras, downloads de apps etc. Tudo pode ser medido de forma rápida e efetiva, mas para que haja otimização, só as métricas que fazem sentido dentro do objetivo final serão consideradas importantes. Exemplo 1: Uma marca irá lançar um novo sabor na sua linha produtos e quer usar o Facebook para entender a aceitação do público em relação ao novo sabor. O objetivo é a interação através de KPIs que demonstrem a opinião dos consumidores, portanto impressões, alcance, likes e comentários serão métricas importantes. Impressões e alcance para que a mensagem atinja muitas pessoas, likes e comentários para que essas pessoas atingidas contem a sua opinião. Exemplo 2: Uma marca quer aumentar sua base de CRM, por isso criou um hotsite onde há uma interação divertida que no final premia o usuário com um desconto mediante ao preenchimento do formulário de cadastro. Ela escolheu o Twitter como meio de divulgação. Nesse cenário, os KPIs serão impressões, alcance, cliques e conversões em cadastro. Impressões e alcance para que a mensagem atinja a maior quantidade de pessoas possível, cliques e conversões para entender quantas pessoas acessaram o site e quantas dessas finalizaram o cadastro. Digitalks 56

Portanto, a resposta para a pergunta “quais métricas usar nas mídias sociais?” será sempre: “depende do seu objetivo.”

Pettersom Paiva CEO Voopter

As métricas básicas estão disponíveis nas próprias redes sociais: cliques, ‘curtidas’, compartilhamentos (ex: ‘re-tweet’), seguidores, ‘descurtidas’, visualização de vídeos, downloads, participação em eventos, solicitação de cupons de desconto etc. No caso das marcas de comércio eletrônico é fundamental integrar essas métricas às métricas de conversão, tanto para aprimorar a performance das campanhas nos meios sociais quanto para ajustar os produtos, promoções e comunicação conforme os diferentes perfis de público atendidos. O conceito de KPI está fortemente vinculado à ‘performance’ (o ‘P’ da sigla), portanto deve estar necessariamente atrelado à geração de dividendos do negócio, sejam dividendos econômicos ou aumento da cobertura de mercado. Na indústria de viagens os KPI’s giram em torno à principal conversão, que via de regra é uma ‘reserva’ (de voo, de alojamento, de automóvel etc). Numa operação online (como é o caso do Voopter, um comparador de preços de passagens aéreas) os KPI’s seguem uma ordem lógica, iniciando-se nas redes sociais e percorrendo um caminho até a primeira reserva e, no longo prazo, objetivando reservas consecutivas: - Índice de engajamento: número de visitantes que interagiram com o conteúdo de social media ÷ total de visitantes - Índice de influência social: número de ‘curtidas’ ou ‘compartilhamentos’ ÷ número de posts publicados - Índice de pré-conversão: porcentagem de cliques na lista de resultados de preços para uma dada reserva - Índice de conversão: porcentagem de vendas efetivas sobre o total de pesquisas de pre-


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ços realizadas online

métricas serão ainda outras.

- Índice de colaboração: número de reservas realizadas a partir de compartilhamentos sociais

O mais interessante da análise de desempenho é a quantidade de aprendizados que são utilizados para a retroalimentação das operações. Recentemente desenvolvemos um estudo para todas nossas contas digitais, partindo de métricas de interação e fazendo cruzamento com perfis de comportamento e interesses. A partir disso, pudemos identificar qual conteúdo de marca é mais relevante para qual perfil de consumidor, e assim elevar a qualidade das operações digitais, oferecendo ao consumidor o conteúdo que ele procura.”

- Índice de re-conversão: porcentagem de usuários que voltam a converter dentro de diferentes time-frames: 1 mês, 3 meses, 12 meses”.

Manuela De Faveri

Diretora de Planejamento da Iris Router Não existe métrica certa ou errada. Existem as métricas adequadas aos objetivos estratégicos da marca e aos canais utilizados. Procuramos olhar para o desempenho de operações de social media como parte de um cenário maior de atuação não só digital, mas de comunicação de marca. Os canais digitais fazem parte de um contexto, não existem isoladamente, e cada um deles pode cumprir um papel diferente no planejamento de canais. Neste sentido, se olhamos para os canais sociais como forma de estabelecer conversa com o consumidor fã da marca, oferecendo conteúdo que o interesse e o entretenha, uma métrica que faz parte de nossa análise é, por exemplo, a interação por alcance. Dessa forma conseguimos isolar o fator qualidade de conteúdo, a partir do momento que garantimos que com um dado alcance uma parte x da base considerada se interessa pelo que é comunicado e interage com a marca. Obviamente, não podemos nunca deixar de analisar qualitativamente essas interações: não se deve optar pelo conteúdo que traga muitos “likes”, mas sim por aquele que possibilite ao consumidor se expressar por meio de interação com conteúdos associados à marca. Porém, se na estratégia de canais os sociais forem ferramenta de awareness, a análise passa por outros KPIs, como alcance, impressões e views. Ainda, se esses mesmos canais - ou mídias - devem objetivar a conversão de venda online ou algum lead de cadastro, as

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Guia de Empresas O Digitalks indica e traz para você uma seleção das melhores empresas do segmento de Marketing Digital. São corporações com renome, qualidade e foco em resultados.

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APIKI.COM A Apiki, empresa do grupo iMasters, se posiciona como grande referência WordPress no Brasil. Atua de forma exclusiva e especializada em WordPress, desenvolvendo qualquer solução web utilizando esta plataforma. Além disso, oferece suporte, treinamento e produção de conteúdo técnico avançado.

BIPCODE.COM O Bipcode é uma solução que permite criar publicidade interativa e móvel, utilizando o QR Code como “a porta” para Pessoas e Organizações se relacionarem.

DIALHOST.COM.BR Em um mundo cada vez mais conectado e com o crescimento de serviços e sistemas digitais, a DialHost se preocupa com soluções tecnológicas em serviços de hospedagem. Seja ela compartilhada ou dedicada, a empresa prioriza em manter os produtos e serviços dos clientes em total segurança, com atendimento eficiente e sempre mantendo tudo online.

DINAMIZE.COM A Dinamize é uma empresa com foco em comunicação digital. Fornece softwares 100% via internet (cloud computing) para e-mail marketing, social media marketing (monitoramento de marcas) e chat online. Com 13 anos de existência, as soluções da Dinamize eliminam a distância entre fornecedor e cliente, causando grande impacto na marca e nos resultados das empresa. Digitalks 60


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IVCBRASIL.ORG.BR O IVC é a entidade nacional responsável pela auditoria de circulação dos principais jornais e revistas do Brasil. Considerada a principal referência neste segmento.

ELODIGITAL.CC A Elo Digital é uma agência que trabalha com a gestão de projetos em comunicação digital, sempre utilizando qualidade, inovação, criatividade e a empatia, para ajudar as empresas a chegarem no resultado necessário. São especializados em e-commerce, tanto em long-tail ou nicho e possui grande background em branding e gestão de marcas.

EXACTTARGET.COM.BR A ExactTarget é líder global e referência em soluções de marketing interativo cross-channel. A empresa oferece uma plataforma cross-channel por meio da qual milhares de organizações ao redor do mundo planejam, automatizam e otimizam a interação com seus clientes através de e-mail marketing, mobile marketing e mídias sociais. Com a entrada no mercado brasileiro em 2011, a ExactTarget dá continuidade à expansão de seu time, que atualmente conta com mais de 1.500 profissionais distribuídos entre Estados Unidos, Inglaterra, Austrália, Canadá e Brasil, desenvolvendo projetos há mais de 10 anos. Digitalks 61


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LOCAWEB.COM.BR A Locaweb é líder em Hosting Infrastructure Services no Brasil e América Latina em 2012, segundo a IDC. Com 15 anos de experiência e parcerias com 21 mil desenvolvedores, oferece soluções em Software (SaaS), Plataforma (PaaS) e Infraestrutura (IaaS). A Empresa possui cerca de 260 mil clientes e capacidade para mais de 25 mil servidores.

LOGCERTO.COM O LogCerto é o primeiro gateway logístico do Brasil. A ferramenta da empresa é um sistema completo, que integra consumidores, sites de e-commerce e transportadoras, facilitando o processo de envio da mercadorias. Atende desde o cliente que embarca 1 encomenda/dia ao que embarca 1.000 encomendas/ dia. É o serviço on-line de logística mais eficiente do mercado, que conectamos os sites de e-commerce através de ferramentas tecnológicas como plug-ins, APIs e softwares com aplicações robustas e estáveis.

MEDIARESPONSE.COM O Media Responde é um Grupo de empresas de marketing online que oferecem a realização dos objetivos dos anunciantes através de produtos de alta tecnologia.

PERFORMAWEB.COM.BR A Performa Web é uma agência de marketing digital full service, especializada em search engine marketing (SEM). Trabalham constantemente para que os clientes se posicionem de forma inteligente e eficiente diante de oportunidades do meio digital. Nasceram com o DNA de cliente e sabem como é estar do outro lado da mesa. Por isso, preparam a equipe para dar todo o suporte de forma transparente e didático. Digitalks 62


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PUTZFILMES.COM A Putz Filmes é especialistas na criação de vídeos para internet. Estudam e entendem o negócio do cliente, para oferecer as melhores soluções em vídeo.

REACHLOCAL.COM.BR A Reach Local é uma empresa de serviços de marketing online, que ajuda pequenas e médias empresas a conquistarem, gerenciarem e manterem seus clientes. Desde a sua criação em 2004, fornece estratégias para a publicidade na internet, através de serviços de links patrocinados, retargeting, mídias online, live chat, etc.

risesocialcommerce.com.br A Rise Social Commerce é especializada na implementação e na gestão de sistemas de afiliados proprietários, com a captação de afiliados exclusivos para as empresas. O sistema permite a divulgação de produtos, oferecendo ferramentas para facilitar a divulgação por meio de sites, blogs, redes sociais e e-mail marketing. A empresa também disponibiliza equipes de atendimento e marketing exclusivas para cada cliente, personalizando o contato.

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serasaexperian.com.br/marketingservices A Serasa Experian Marketing Services oferece ao mercado soluções para os quatro pilares de interações inteligentes: Consumer Insight, Targeting, Data Quality, Cross-channel Marketing. Entre as soluções oferecidas, estão envio e gestão de e-mail marketing, plataforma cross-channel, tratamento e atualização de dados online, desenvolvimento de modelos de propensão, estudos de geomarketing, segmentação da população por estilo e vida, localização de consumidores.

Vitrio.com.br Vitrio é uma empresa de inteligência, com uma solução full-service, com foco em conversão. Todos os serviços são planejados e executados com base em dados extraídos das mais diversas ferramentas de digital analytics, métricas, etc, o que permite entregar uma solução bastante estratégica e focada no objetivo dos clientes. Atuam na geração de trafego qualificado para o site com os serviços de Links Patrocinados, Mídia de Performance, SEO, E-Mail Marketing e SMM e também na otimização de sites, com foco no aumento na taxa de conversão do site.

webstorm.com.br A WebStorm Internet é uma agência de Internet especializada em e-commerce. Atua no mercado há mais de 10 anos e executa desde o desenvolvimento da plataforma de loja virtual até o planejamento estratégico de mídia online. São filiados a ABRADI, certificados pelo Google para trabalhar com o AdWords e possuem plataforma de e-commerce homologada no portal BNDES. Digitalks 64


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