SETEMBRO 2021
ESCOLA ARTÍSTICA DE SOARES DOS REIS
FICHA TÉCNICA
DINÂMICAS | MAGAZINE DE DESIGN DE PRODUTO PUBLICAÇÃO ANUAL COORDENAÇÃO: ARTUR GONÇALVES, MICAELA REIS COLABORAÇÃO NESTA EDIÇÃO ALBERTO MARTINS, ANA ALVES, ANA NUNES, BÁRBARA BAPTISTA, BEATRIZ FIDALGO, INÊS BASTO, INÊS PINTO, JADE MENDES, JOANA VIEIRA, JORGE BOTELHO, LEONOR PEREIRA, MADALENA LEMOS, MAFALDA CORREIA, MARIA MIGUEL, MATILDE BARBOSA, MATILDE RAMOS, MARCO BARBOSA, MARIANA FERREIRA, PEDRO CARNEIRO, RITA QUINTA, RITA TROVISCO, RITA VICENTE, SIMÃO LIPUSCEK, SOFIA RIBEIRO, VERA GOMES, VIVIANA FERNANDES E ALUNOS DA TURMA 11ºC3. PRODUÇÃO GRÁFICA/ EDIÇÃO DIGITAL: MICAELA REIS CONTATO EDITORIAL: dinamicas@essr.net PROPRIEDADE: ESCOLA ARTÍSTICA DE SOARES DOS REIS RUA MAJOR DAVID MAGNO, 139 | 4000-191 PORTO TEL. +351 22 537 10 10
R AÍ ZE S
VASO COM RAÍZES, 2002 FERNANDO BRÍZIO Edição: EfeitoD; Material: Bronze, porcelana
A força vital da natureza desafia os elementos construídos: plantas irrompem e abrem fendas no pavimento, ervas daninhas crescem entre as pedras da calçada, trepadeiras invadem territórios alheios, indiferentes a muros, gradeamentos ou outras demarcações de propriedade. Olhando para este vaso, podemos quase imaginar que as raízes que atravessam o fundo são as da planta que cresce no seu interior. Pode um simples vaso em cerâmica conter tal ímpeto? FERNANDO BRÍZIO
ED I TO RI A L
ra·iz | a-í| (latim radix, -icis) nome feminino
1. [Botânica] Parte inferior das plantas, que geralmente cresce na direcção contrária à do crescimento do caule, com que elas se fixam ao solo e com que dele extraem água e sais minerais. = ESTIRPE 2. Parte inferior de algo. = BASE 3. Parte oculta, enterrada ou fixada noutra coisa. 4. [Anatomia] Qualquer extremidade anatómica implantada num tecido ou num órgão (ex.: raiz do cabelo; raiz dos dentes; raiz das unhas). 5. [Anatomia] Parte de um membro que está mais próxima do tronco (ex.: raiz do braço). 6. [Gramática] Parte de uma palavra que mantém sua significação básica e à qual se podem juntar afixos e desinências para formar flexões ou derivações. = RADICAL 7. [Linguística] Segmento nuclear mínimo e irredutível que é comum às palavras da mesma família (ex.: as palavras elucidar, lucerna, lucidez, luz e translúcido têm a mesma raiz luc-). 8. Vínculo ou ligação moral (ex.: mudou de país e criou raízes). 9. Causa, origem ou fundamento de alguma coisa (ex.: queria descobrir a raiz do problema). 10. [Figurado] Princípio, germe. 11. [Matemática] Número ou expressão algébrica, que multiplicado por si mesmo o número de vezes indicado no índice do radical, tem como resultado o radicando (ex.: o símbolo √ indica a raiz quarta ou de ordem 4; cálculo de raízes exactas e não exactas). 12. [Matemática] Valor de uma variável ou incógnita que torna a equação numa proposição verdadeira (ex.: calcular as raízes de uma equação de 2.º grau). = SOLUÇÃO “raízes”, in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2020, https://dicionario.priberam.org/ ra%C3%ADzes [consultado em 02-01-2021].
ÍN DI CE
ÍNDICE
8-9
INDICE
PROJETO
10-11
REVESTIMENTO - MARIANA FERREIRA
12-13
REVESTIMENTO - RITA VICENTE
14-15
WINESPI - MATILDE RAMOS
16-17
USA E REUSA - ANA NUNES
18-19 20-21
USA E REUSA - INÊS BASTO USA E REUSA - PEDRO CARNEIRO
22-23
BÁRBARA BAPTISTA
24-25
BEATRIZ FIDALGO
26-27
MAFALDA CORREIA
28-29
VIVIANA FERNANDES
30-33
ROTA MAGALHÂNICA - TURMA C3
PROJETO
34-37
M1 - CERÂMICA - VERA GOMES
38-39
M1 - EQUIPAMENTO- LEONOR PEREIRA
40-43
M1 - EQUIPAMENTO - SOFIA RIBEIRO
44-47
M1 - TÊXTEIS - JADE MENDES
48-51
FCT - CERÂMICA - ANA ALVES
52-53
FCT - EQUIPAMENTO - ALBERTO MARTINS
54-55
FCT - EQUIPAMENTO - SIMÃO LIPUSCEK
56-57
FCT - OURIVESARIA - MADALENA LEMOS
58-61
FCT - TÊXTEIS - RITA TROVISCO
62-65
PAA - CERÂMICA - JORGE BOTELHO
66-67
PAA - EQUIPAMENTO - JOANA VIEIRA
68-69
PAA - EQUIPAMENTO - LEONOR PEREIRA
70-73
PAA - EQUIPAMENTO - MARCO BARBOSA
74-77
PAA - EQUIPAMENTO - RITA QUINTA
78-79
PAA - OURIVESARIA - INÊS PINTO
80-85
PAA - TÊXTEIS - MATILDE BARBOSA
86-89
PAA - TÊXTEIS - MARIA MIGUEL
PR O J E TO
CURSO DESIGN DE PRODUTO | 11ºANO _ EASR | 2018.19
MÓDULO A CIDADE E AS MARCAS DO TEMPO
REVESTIMENTO
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MARIANA FERREIRA
PR O J E TO
CURSO DESIGN DE PRODUTO | 11ºANO _ EASR | 2018.19
módulo revestimento U1 – A Cidade e as marcas do tempo.
A realidade da cidade, lugar de todas as coisas. A evolução dos seus equipamentos (habitação, comércio, indústria, educação, cultura, transportes, lazer) e das tecnologias que lhes dão origem. Elementos construtivos, funcionais, culturais, decorativos. A evolução no tempo, dos diferentes materiais que constituem os artefactos do quotidiano em função da cultura, da moda e do avanço científico. Para a introdução no “mundo do Design de Produto” e depois de uma aula no exterior (praça Carlos Alberto - Banco de materiais, rua de Cedofeita e praça Guilherme Gomes Fernandes), foi lançado o desafio da criação de um módulo de revestimento.
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RITA VICENTE
13
PRO J E TO
CURSO DESIGN DE PRODUTO | 11ºANO _ EASR | 2018.19
WINESPI
É um objeto de dupla função: exposição e display de garrafas, assim como suporte de garrafas para uso diário. No uso do quotidiano, apresenta também a função de antipingas, sendo, portanto, bastante útil para não deixar manchas, por exemplo, de vinho na toalha de mesa. Além disso, as espirais podem ser voltadas para dentro quando se trata de garrafas com um menor diâmetro, ou para fora quando de trata de garrafas com um maior diâmetro (como mostra no diapositivo seguinte). Em termos de dimensões e características da peça, trata-se de um produto de formato circular com um diâmetro de 11.5cm, 2.5cm de altura e um diâmetro interior de 10cm, tendo, assim, uma margem de 0.75cm do exterior para o interior da peça - Madeiras. Além disso, nessa margem, encontram-se 16 furos igualmente distribuídos, onde se fixam espirais manufaturadas com diversas alturas – Ourivesaria. As espirais representam as varandas portuguesas antigas de metal forjado e simbolizam o fator antigo e histórico da cidade do Porto. Por outro lado, a parte realizada em Madeiras reflete o lado moderno da cidade do Porto, com linhas simples e marcantes, que traduzem a inteligibilidade e simplicidade da sociedade atual. Dei ao meu suporte de garrafas o nome de ‘WineSpi’, abreviação de ‘wine-spirral’, que traduzido em português se diz ‘espiral do vinho’. Deste modo, relacionei o alcoolismo com uma espiral, visto que, quando nos encontramos sob o efeito do álcool, tudo aquilo que se encontra à nossa volta gira como uma espiral.
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Abertura do molde de silicone
Espirais prontas para colocar nos respetivos furos
Peça final em Ourivesaria, conjugada já com a de Madeiras
MATILDE RAMOS
DIFERENTES POSIÇÕES DAS PEÇAS EM METAL ADEQUANDO-SE AO DIÂMETRO DA GARRAFA
Peça Final | WINESPI
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PR O J E TO
CURSO DESIGN DE PRODUTO | 11ºANO _ EASR | 2018.19
luz e cor
ECO DESIGN E DESIGN SUSTENTÁVEL
O caráter finito dos recursos naturais e a capacidade limitada do mundo para resolver as transformações impostas pelo homem.
Cada aluno deverá proceder a uma recolha de objetos utilitários em fim de vida de acordo com os exemplos apresentados. Estes serão analisados e estudados de forma a permitir a possível produção de novos artefactos para servir novos usos.
Deverá ser aplicada a metodologia projetual, num processo que combine a exploração gráfica a nível do esquisso e do desenho técnico, com a realização de maquetas de estudo.
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ANA NUNES
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PR O J E TO
CURSO DESIGN DE PRODUTO | 11ºANO _ EASR | 2018.19
fio de emoções A reutilização não contribui diretamente para o problema dos resíduos, mas colabora na gestão do lixo, ao reaproveitar um material que poderia ser descartado, e na exploração de recursos naturais, já que evita o consumo de produtos.
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Após a realização dos exercícios usando como material o papel, foi-nos proposto utilizar Vinil ou Linóleo como material a usar na realização dos exercícios. Reutilizar consiste na utilização de um produto que já teve outra função e ao qual damos outra finalidade. Assim, concordando, “A reutilização implica dar uma nova função para um material, combatendo, também, o desperdício. Por exemplo, papéis usados que se transformam em blocos de rascunho, móveis que podem ganhar novos usos, garrafas que se transformam em objeto de decoração, etc.” Contudo, a reutilização por si só não resolve os problemas relacionados com os resíduos, mas dá um contributo enorme para a sua gestão, uma vez que se dá um aproveitamento à matéria prima, que de outra forma seria acondicionada em aterros ou queimada. A reutilização também diminui a necessidade de uma nova exploração de recursos que seriam necessários para a produção de bens e produtos.
INÊS BASTO
O nome dado à peça de Ourivesaria é Fio de Emoções, uma vez que a ondulação conferida às tiras de vinil simbolizam as emoções e o tubo que as atravessa simboliza o equilíbrio emocional. O Fio é simbolicamente representado pelo canevão, enquanto as Emoções são representadas pelo vinil.
Foi na perspetiva da reutilização que nos colocamos e recorrendo à criatividade, reconhecemos que é possível aproveitar diversos materiais para novas funcionalidades, evitando a produção de resíduos. No caso do meu projeto reutilizei tiras de vinil. A peça Fio de Emoções é a denominação do colar pertencente ao conjunto de peças de Ourivesaria. Esta peça cumpre a principal função, que é a de adorno. A peça pode ser usada tanto num ambiente casual como combinada com um outfit formal. Este colar é composto por duas tiras de vinil, uma de cor cinzenta com reflexos dourados, e outra verde-água, coladas uma à outra. A peça pertencente ao conjunto é formada por
tiras cujas dimensões são: 500 mm de comprimento, 5 mm de largura e 5 mm de espessura. Fio de Emoções é, ainda, composto por um canevão com, aproximadamente 6 mm de diâmetro e 17 cm de comprimento, cuja função é atravessar as tiras de vinil, conferindo-lhes uma ondulação irregular. No interior deste tubo passa um fio de latão, de aproximadamente 70 cm de comprimento, sendo rematado nas exterminas por duas espirais que formam o fecho da peça. Em suma, Fio de Emoções adequa-se a qualquer outfit uma vez que as cores utilizadas não prendem com qualquer outra cor permitindo que seja utilizado conforme o gosto do utilizador.
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PR O J E TO
CURSO DESIGN DE PRODUTO | 11ºANO _ EASR | 2018.19
[ palaçoulo ] No âmbito da disciplina de Projeto e Tecnologias, na Unidade 3, do curso de Design de Produto, foi-nos proposta a criação de um equipamento aproveitando desperdícios e objetos utilitários em fim de vida, dando-lhes um novo uso. Esta proposta tem como função promover a reutilização de objetos poupando recursos e sensibilizando as pessoas para as questões ecológicas e para as alterações climáticas.
O processo começa com uma recolha de objetos em fim de vida, que fossem biodegradáveis estetica-mente interessantes e passiveis de serem transformados. Procedeu-se ao seu registo fotográfico e à sua representação em papel, através do desenho, com as suas dimensões para que as possa consultar com mais facilidade. Posteriormente, existiu um processo de analise quer da proposta quer dos objetos coletados e de seguida um processo criativo e de desenvolvimento das ideias encontradas. Das várias ideias que obtidas, duas delas destacaram-se e foram desenvolvidas aprofundadamente, consistiam num escorredor de louça e num bengaleiro (ideia que originou o cabide para panos de cozinha). Com a ajuda dos professores tomou-se a decisão de produzir o bengaleiro pois a sua construção era mais rápida e o seu projeto mais simples e funcional.
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Os materiais utilizados foram os seguintes: - 1 base em contraplacado de madeira proveniente de uma porta de um armário de cozinha; - 1 chapa de aço sobrante da fabricação de laminas para facas provenientes da fábrica “Martins”, Pala-çoulo, Bragança. - Amostras comerciais de azulejos distribuídas pelo fabricante em gabinete de arquitetura; - Cantoneiras em alumínio e tubo com 0.5 cm de diâmetro provenientes de desperdícios da escola;
PEDRO CARNEIRO
O cabide contém apenas 4 suportes para que o espaçamento entre os ganchos permita o manuseamento individual dos panos e a sua eficácia na secagem. Para que se consiga perceber a origem da chapa que dá o nome ao meu trabalho - desperdício resultante do corte de lâminas para facas provenientes da fá-brica “Martins”, Palaçoulo, Bragança - foram deixadas algumas estruturas das lâminas intactas. Tratando-se de um protótipo teria de se proceder agora a exploração de variantes quer funcionais quer dimensionais até se atingir um modelo passível de ser fabricado em serie com sucesso. A escolha do nome “Palaçoulo” procura homenagear uma indústria em declínio localizada no interior do país, numa terra que lhe dá o nome, cada vez mais desertificada e com isto chamar à atenção da ne-cessidade de olhar para estas industrias com modernidade, com sentido de responsabilidade a nível eco-lógico e como fator de desenvolvimento do interior do país.
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KIT DE REFEIÇÃO ECO-SUSTENTÁVAL PARA FESTIVAIS
A Dona Marmita está cá para te servir a ti e ao planeta. Dimensões: 25,2 cm x 11,5 cm x 8 cm Materiais: Madeira, Cobre, Alumínio e Têxtil
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BÁRBARA BAPTISTA
DONA MARMITA 23
PR O J E TO
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kit para alimentos Ao artefactos e o seu consumo na Sociedade Atual Desenvolva a partir do contexto definido, um kit de utilização individual que contemple alimentos líquidos e sólidos, composto por dois objetos para uma refeição ligeira. O kit pretende ser uma alternativa ecológica ao desperdício
de
embalagens
que
habitualmente
são disponibilizadas com os produtos alimentares consumidos, contribuindo assim para a sustentabilidade do nosso planeta.
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Imagine-se num concerto de verão ou num outro evento ao ar livre, onde encontra novas tendências gastronómicas e novos conceitos associados ao modo de fornecer alimentos prontos a comer...
BEATRIZ FIDALGO
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PR O J E TO
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[pandorita] Na quarta e última unidade da disciplina de Projeto e Tecnologias, foi-nos apresentada a proposta de trabalho denominada de “Os artefactos e o seu consumo na sociedade atual”. Esta, propunha a todos os alunos realizar um kit de utilização individual que con-tivesse alimentos sólidos e líquidos para uma refeição de fast food uma vez que o seu contexto era refeições em concertos ou festivais. Inicialmente realizou-se uma pesquisa acerca do contexto apresentado (Street food, fin-ger food, truck food, etc) e outra sobre os objetos adequados para a refeição. Após a pesquisa foram realizados esboços tendo em conta vários fatores como o facto de se ter de comer em pé, a portabilidade do objeto, etc. Depois da concretização de esboços reuniu-se com todos os professores para eleger a ideia melhor exequível nas oficinas e mais simples devido às datas de entrega dos tra-balhos. Antes de partir para as oficinas foram realizados esboços cotados para a execu-ção dos objetos. O objeto que foi realizado para esta proposta baseia-se numa caixa (em madeira) com uma tampa (em acrílico), com uma alça com um contentor para comida sólida (em me-tais) e
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outro para líquidos (cerâmica). Em representação digital, foram realizados sete exercícios em Autocad e a peça final. Na oficina de cerâmica foi realizada uma taça, não só para colocar bebidas, mas tam-bém para colocar sopa, salada de fruta, etc. Já na oficina de metais foi realizado um suporte para comida com as medidas pensadas para colocar finger food ou outro tipo de comida do contexto apresentado. Para finalizar na oficina de madeiras, realizei uma caixa “mala” com uma tampa de des-lizar para suportar os contentores antes referidos com o auxílio de uma alça para trans-portar no ombro e criei assim o meu projeto desta unidade de trabalho. Deu-se o nome de “pandorita” uma vez que está inspirado numa lenda de mitologia grega onde Zeus deu uma caixa chamada pandora com todos os “males” do mundo à primeira mulher no mundo, relacionando os “males” com a comida fast food que esta contém, ou seja ninguém lhe consegue resistir tal como a mulher também não resistiu e abriu a caixa.
MAFALDA CORREIA
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PRO J E TO
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+QuoEco+
Neste módulo “Os artefactos e o seu consumo na sociedade atual” foi proposto a construção de um kit individual para refeições, destinado a diversos tipos de ‘Fast food’, co-mo street food, finger food, truck food e bike food, sendo que este kit teria de ser portátil, reutilizável/lavável, e de consumo ao ar livre. Além disso, tínhamos uma condicionante, a nossa componente cerâmica teria de ter um perfil que permite-se a sua produção através de um molde de forma única. A início, foi feita uma pesquisa formal de objetos com a mesma funcionalidade para ha-ver uma pequena ideia sobre os produtos já existentes no mercado com a mesma fun-ção e assim foi feita uma reflexão sobre as vantagens e desvantagens destes mesmos produtos, para que assim estes erros não fossem repetidos. Nesta mesma pesquisa foi incluída a procura de exemplos de tipos de ‘fast food’, a pes-quisa do contexto, ou seja, o local para o qual o kit seria utilizado, mais especificamente, tendo sido escolhido o festival de música rock: “Vodafone Paredes de Coura”.
Concluída a pesquisa iniciou-se a fase dos esboços tendo sido em conta a ergonomia, o peso e a própria complexidade da peça. Após a realização dos esboços foi selecionado, aqueles que melhor cumpriam com os objetivos desta unidade, para, seguidamente, ser realizada as respetivas maquetas, para melhor compreender e verificar a funcionalidade da peça e assim eliminar alguns aspetos que pudessem prejudicar a função que o kit iria realizar. Depois da seleção do projeto numa reunião com os professores da disciplina de Projeto e Tecnologias. Foi selecionado o projeto denominado como: “QuoEco”, “Eco” já que este foi pensado para ser reutilizável/ uma alternativa aos plásticos e papéis utlizados nos festivais, e “Quo” de “Quotidiano” pois apesar de este ter sido concebido para ser utilizado em festivais ou locais que tenham caraterísticas parecidas, este também pode ser utili-zado no dia a dia, como uma lancheira, por exemplo. As medidas para o contentor de madeira foram de 24cmX12cmX7cm, esta é pequena e discreta , e assim num festival não incomodaria o consumidor devido ao seu tamanho reduzido, além disso, estas dimensões permitem o fácil arrumo quando este não estiver em uso. 28
Na parte interior inferior da caixa encontra-se uma ranhura de cada lado, onde é colo-cada uma chapa de latão (este material tem uma intensa resistência à oxidação e à corrosão) que fixa a componente cerâmica. A taça cerâmica possui o tamanho de 11cmX5,5cm pois esta foi projetada para conter todo o tipo de líquidos, desde sumo e água até sopa e moelas, por exemplo. A taça possui igualmente uma textura, espécie de ranhuras, pois além desta decoração dar à peça um aspeto mais interessante, também tem um lado funcional ao ajudar o consumidor a agarrar a peça, reduzindo o risco da peça cair. A caixa possui 1 fechaduras de encaixe que feixa a caixa fazendo com que esta não se abra durante o seu transporte. A caixa aberta simularia uma mesa, que estaria suspensa por uma fita que ficaria no meio das duas caixas, esta estaria encostada à nossa barriga para se manter equilibrada. O utilizador ao colocar a fita à volta do pescoço pode utilizar ambas as mãos ao comer. Após ter delineado todos os pequenos detalhes do projeto, posteriormente foram realizados os esboços cotados e os projetos forem levados para as oficinas, onde se procedeu à sua construção.
VIVIANA FERNANDES
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PRO J E TO
CURSO DESIGN DE PRODUTO _ EASR | 2018.19 PROJETO ROTA MAGALHANICA
ROTA MAGALHANICA
fotografia Filipa Brito
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'Assinalar as comemorações dos 500 anos da viagem de circum-navegação de Fernão de Magalhães e dar a conhecer aos mais novos quem foi este navegador são os objetivos da Semana de Magalhães (...). À semelhança dos restantes municípios, esta iniciativa tem como fio condutor a Rota de Magalhães e faz de cada escola participante uma cidade/ponto onde o navegador fez escala. A passagem por cada escola tem como ligação um objeto - "a garrafa mensageira" - inspirado na mensagem de garrafa atirada ao mar. O programa foi aberto (...) na Escola Artística Soares dos Reis pelo vereador da Educação, Fernando Paulo, e a "garrafa mensageira", da autoria de Vicente Braga da Cruz e Rafaela Rodrigues, 'começou assim a circular pelos estabelecimentos de ensino envolvidos para acolher um testemunho (em formato de papel - mensagem escrita, desenho, fotografia ou outro suporte) e dar início às atividades. Tal permite estimular o intercâmbio entre as escolas durante a Semana de Magalhães, que terminou (...) com
TURMA 11C3
Garrafa Mensageira e Testemunho da autoria dos alunos do curso de design de produto, Vicente Braga da Cruz e Rafael Rodrigues
a entrega da "garrafa mensageira" ao presidente da Estrutura de Missão / Comissão Nacional para as Comemorações do V Centenário da Circum-Navegação, José Marques. O envolvimento ativo das escolas e agrupamentos de escolas da cidade começou a ser trabalhado com a preparação das atividades já durante o 3.º período do ano letivo anterior. No primeiro dia da Semana de Magalhães, a Escola Artística Soares dos Reis/Sanlúcar de Barrameda abriu uma exposição das garrafas mensageiras e testemunhos produzidos pelos alunos' do curso de design de produto, orientados pela professora Laurinda Branco, 'tendo a garrafa com a mensagem (esfera armilar e peça de ourivesaria) sido depois transportada pelos estudantes até à primeira escala, a EBS
fotografia Filipa Brito
Aurélia de Sousa, que representa as Canárias. Sendo que em todas as escolas' houve 'momentos culturais envolvendo os alunos, a "garrafa mensageira" (...) passou pelas EBS Filipa de Vilhena/Ilhas de Cabo Verde, EB Irene Lisboa/ Baía de Santa Lúcia, EBS Carolina Michaelis/Baía de Santa Lúcia, EB Torrinha/Rio de Solis (Rio da Prata), Conservatório de Música do Porto/Filipinas, EB Gomes Teixeira/Cabo Desejado - Estreito de Magalhães, AE Leonardo Coimbra/ Ilhas de Cabo Verde, AE Viso (EB Campinas, EB Viso e EB Correios)/Ilhas dos Tubarões, AE Pêro Vaz de Caminha/Ilha de San Pablo, AE Cerco do Porto/Ilhas Marianas e EB Fernão de Magalhães/Filipinas', onde foi entregue por um professor que representou a figura de Fernão de Magalhães.' in https://www.porto.pt/pt/noticia/comecou-a-semana-de-magalhaes-e-ha-umagarrafa-mensageira-a-fazer-escala-nas-escolas
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PRO J E TO
CURSO DESIGN DE PRODUTO _ EASR | 2018.19 PROJETO ROTA MAGALHANICA
turma 11ºC3
Projetos desenvolvidos pelos alunos
GARRAFA MENSAGEIRA | MENSAGEM
Ana Maia Beatriz Araújo Beatriz Granja Cláudia Mendonça Daniela Amaral Gonçalo Vieira Inês Moreira Inês Basto Joana Pereira João Magalhães João Moreira Mariana Couto Mariana Sousa Marta Moretto Matilde Ramos Matilde Silva Nuno Fonseca Pedro Costa Pedro Magalhães Rafael Infante Rafael Rodrigues Rita Silva Simão Soares Vera Duarte Vicente Braga da Cruz
ROTA MAGALHANICA
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TURMA 11C3
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PRO J E TO
CURSO DESIGN DE PRODUTO | ESPECIALIZAÇÃO CERÂMICA _ EASR | 20118.19 O DESIGN E O HOMEM
equipamento para habitar O trabalho presente é sobre o tema “O Design e o Homem”, mais concretamente sobre o ser humano como modelo criador/ produtor e utilizador de objetos. Tem como objetivo proceder à reorganização e à renovação dos revestimentos do espaço de forma a responder a objetivos funcionais e de representação da sua própria forma de ser e estar.
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VERA GOMES
ESTUDO DE LUZ
DEFINIÇÃO DE ÁREAS
MAQUETA DO ESPAÇO/SALA
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PR O J E TO
CURSO DESIGN DE PRODUTO | ESPECIALIZAÇÃO CERÂMICA _ EASR | 2018.19 O DESIGN E O HOMEM
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VERA GOMES
Pretendo com este projeto desenvolver uma pavimentação de barro, tendo uma noção de elementos de repetição e composição. O objetivo do padrão é não tornar a sala monótona, conferindo movimento ao espaço e não o tornando aborrecido e pesado, mas sim com um efeito de leveza e descontração nas projeções de luz e na textura. Partindo da ideia de figuras simétricas, tornou-se mais fácil criar uma pavimentação. A peça não pretende interferir ou impor-se sobre o espaço existente, mas pelo contrário, visa reforçar o seu caráter, não propondo um grande volume.
Ao estudar a luz natural e artificial teve-se em conta certos aspetos, tais como: os grandes contrastes da luz natural (luz solar), os possíveis focos e a incidência direta na sala através de uma janela; a reflexão de uma luz artificial (luz indireta) nas superfícies com volumetria, que pode (ou não) reduzir a qualidade ou até afetar a volumetria da peça. Consultei a história da Cerâmica, os seus progressos e grandes monumentos da actualidade, entre os quais o Oceanário de Lisboa de Pedro Campos Costa, da empresa Cerâmica Cumella, e o Pavilhão Espanha - Aichi Japão, também da empresa Cerâmica Cumella, e vários pavimentos de cerâmica que me pudesse ajudar no modelo.
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PR O J E TO
CURSO DESIGN DE PRODUTO | ESPECIALIZAÇÃO EQUIPAMENTO_ EASR | 2018.19 O DESIGN E O HOMEM
0 design e o homem
O ser humano como modelo criador, produtor e utilizador de objetos.
As linhas retas e ângulos de variadas amplitudes serviram de inspiração para o meu objeto. Deste modo, estudei o cubo como forma base e esbocei várias hipóteses com variados ângulos procurando sempre chegar a uma harmonia das formas. O meu banco serve como auxílio para a secretária e toucador do meu quarto, porém foi pensado de modo a obter, ainda, outra funcionalidade. Assim, se for rodado de forma à parte metálica ficar apoiada no chão, este banco passa a ser uma possível mesa de apoio ou de cabeceira. O meu objeto conjuga dois materiais, sendo eles madeira e uma chapa metálica que, agregados, geram uma combinação aprazível de espessuras, criando uma peça simples, que cumprisse a função e fosse harmonia e coerente com o quarto.
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LEONOR PEREIRA
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PR O J E TO
CURSO DESIGN DE PRODUTO | ESPECIALIZAÇÃO EQUIPAMENTO _ EASR | 2018.19 O DESIGN E O HOMEM
Guard'Artes DESIGN E O HOMEM
Esta tinha como tarefa a remodelação do quarto atual, transformando-o no quarto de sonho, e da inserção de um objeto nesse mesmo quarto, executado na área de especialização.
Nomeei de Guard’Artes o meu objeto pois a função concedida para esse seria de Guardar.
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SOFIA RIBEIRO
E guardar o quê? Guardar materiais de duas Artes: a arte de desenho, nos vários compartimentos de gavetas/porta, e de música nas duas separações existentes no lado esquerdo da cómoda idealizadas para a arrumação de discos vinil.
A necessidade de desenhar este artigo nasceu de um problema encontrado no quarto atual, que é a falta de arrumação.
Visto que a arrumação foi um dos principais objetivos
alvejados para o quarto de sonho, a concretização deste objeto inseriu-se perfeitamente na proposta.
Caracteriza-se, portanto, como sendo um objeto funcional, e de uma certa forma decorativo pelo seu design invulgar modernista.
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PR O J E TO
CURSO DESIGN DE PRODUTO | ESPECIALIZAÇÃO EQUIPAMENTO _ EASR | 2018.19 O DESIGN E O HOMEM
Ao longo de toda a projeção do objeto teve-se sempre em
uma cor escura. Quanto aos metais, foi definido o latão para
A cómoda apresenta uma medida no seu todo de
resulta com a cor escura na madeira, e o alumúnio para os
consideração as opções téc-nicas e construtivas a optar.
156x63x90cm, sendo que esta esta dividida em duas partes: uma parte paralelepipédica de 130x63x62cm que comporta toda a arrumação dos materiais de desenho, ou seja as
gavetas e porta; e outra parte de 26x63x62cm constituinte pelas divisões destinadas à arrumação de discos vinil.
Os materiais escolhidos foram a madeira de Nogueira, por
ser uma madeira resistente, abundante em Portugal e por ter
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as pernas, porque pela sua cor característica visualmente mecanismos, porque é o mais utilizado nestes casos.
Esta cómoda foi projetada para ser inserida em interiores, pois as suas funções e materiais foram pensadas para esta ser utilizada nesses meios.
Chegando ao fim da proposta posso afirmar que o “Guard’Arte”s cumpre com a sua função.
SOFIA RIBEIRO
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PR O J E TO
CURSO DESIGN DE PRODUTO | ESPECIALIZAÇÃO TÊXTEIS_ EASR | 2018.19 VESTIR O QUARTO - UTOPIA EM CONSTRUÇÃO
ANÉIS, FLORESCÊNCIAS E CAJÚS A utopia idealizada ainda se encontra em construção, construção para a qual esta coleção de tecidos estampados para o quarto de uma jovem feminina é apenas um humilde contributo. Inspirada na cantora Bjork e na sua utopia, foi idealizada uma nova utopia na qual a sociedade é racional e consciente dos problemas ambientais existentes, tentando viver de forma sustentável, em harmonia, e com uma pegada ecológica mais leve. No entanto, com uma reflexão mais profunda, este cenário acaba por ser completamente irrealista em relação aos dias de hoje. Por isto, resta apenas esperança de que um dia a sociedade se torne mais consciente de tais problemas e faça mesmo alguma coisa para que esses estes não se tornem impossíveis de resolver.
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Tendo este projeto um foco central na ecologia, a paleta
superfície. São apenas formas soltas conjugadas de forma
de cores integra variadas tonalidades de verde e dourado,
harmoniosa. De todos os padrões desta coleção, este é
cabendo a estas últimas o papel de tornar os padrões de
o que tem mais impacto, com um verde-escuro de fundo
estamparia mais elegantes e sofisticados.
a contrastar com as linhas douradas por cima. Por fim, o
Três motivos formais estão na base desta coleção de
padrão grande é bastante parecido com o médio em termos
estampados, organizada em três ambientes.
de forma, apenas com a escala maior. Tal como o padrão
O primeiro ambiente tem como base um desenho de linhas
pequeno, é composto por branco e dourado. Este será
irregulares que originam formas orgânicas, tal como a
mais adequado a grandes superfícies de tecido, podendo
natureza. Desse desenho foram criados mais três, as bases
combinar com o padrão médio que, tendo muito impacto,
que compõem o ambiente. O padrão pequeno será o mais
destina-se mais a pequenos detalhes como uma almofada.
preenchido, composto pelas cores brancas nas linhas e
O padrão pequeno adequa-se a qualquer situação tendo em
dourado no fundo. O padrão médio é uma variação do
conta que deve ser combinado com um padrão mais simples.
padrão pequeno, em que as linhas não preenchem toda a
Este ambiente tem como nome “ANÉIS” pois as formas
JADE MENDES
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PR O J E TO
CURSO DESIGN DE PRODUTO | ESPECIALIZAÇÃO TÊXTEIS_ EASR | 2018.19 VESTIR O QUARTO - UTOPIA EM CONSTRUÇÃO
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representadas em cada padrão assemelham-se a anéis de
fundo verde canário, formas alongadas e ramificadas verdes
crescimento das árvores.
mais escuras para se sobreporem ao fundo e finalmente
Passando agora á segunda coleção, esta surgiu de um
por bolinhas douradas para tornar o tecido mais elegante
desenho de folhas interlaçadas umas com as outras. Deste
e menos infantil. Este padrão dará para combinar com
motivo surgiu o primeiro padrão pequeno representando as
ambos, o padrão pequeno como o grande de que se irá
folhas em repetição. Este é composto por duas camadas
falar a seguir. Sobre um fundo branco, o padrão grande é
de cor, por baixo um verde-claro e por cima verde-escuro
a combinação dos elementos que compõem os padrões
(ambos tons frios) sobre um fundo branco. Este padrão
médio e pequeno. Contém algumas folhas de diferentes
adapta-se a uma enorme variedade de situações tal
tamanhos e posições, as formas abstratas do padrão médio
como papel de parede, cortinas e roupa de cama. Para o
e as bolinhas agora numa tonalidade de verde. Este padrão,
segundo padrão (médio) decidiu-se criar algo mais abstrato
de todos é o que apresenta os elementos com maior escala e
e simples para ser combinado harmoniosamente com o
por este motivo, é o que combina melhor com padrões mais
padrão pequeno. Sendo assim, este é composto por um
detalhados. Este ambiente tem como nome “FLORESCER”
JADE MENDES
pois o padrão pequeno dá a ideia de que a folhas ainda
elementos e deixando outros só a linha, foi possível criar um
estão a nascer.
padrão novo. Por fim o padrão grande tem as mesmas cores
Finalmente o terceiro ambiente é criado a partir de um
que o padrão pequeno, no entanto com formas ligeiramente
desenho de leitura ambígua. Para obter o padrão pequeno,
diferentes. Como os elementos deste padrão fazem lembrar
apenas foram desenhadas várias formas parecidas com as
bastantes coisas foi difícil a escolha do nome. Entre feijão,
do esboço, posteriormente redimensionadas e reorganizadas.
pedrinhas, conchinha, fagocitose (um glóbulo branco a
Em relação às cores, foram conjugadas a cor verde com
neutralizar uma bactéria), o que se decidiu escolher foi
a dourada sobre um fundo branco. Assim obteve-se um
“CAJÚ”, um precioso e salutar fruto seco, pois fortalece
padrão simples mas cativante capaz de ser combinado com
a relação com o conceito de ecologia definido para este
muitos outros padrões. Para o segundo padrão (médio), em
projeto.
contraste com o pequeno, foram utilizados verdes de tons frios. Foi dos elementos do padrão pequeno que surgiram os do padrão medio. Mudando apenas a escala de certos
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PR O J E TO
CURSO DESIGN DE PRODUTO | ESPECIALIZAÇÃO CERÂMICA _ EASR | 2018.19 FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO | PARCERIA GRESTEL
DUNAS
No âmbito da Formação em Contexto de Trabalho, em parceria com a empresa GRESTEL, Produtos Cerâmicos, S.A., Vagos, foram sugeridos 4 temas. Refeição em contexto Asiático foi o tema selecionado.Tema, mais ligado à Hotelaria, incide sobre o momento da refeição em países como a Índia, Tailândia, Vietname ou mesmo os países do Médio Oriente. Pesquisou-se sobre estas culturas e apresentar ideias de Tableware/Serveware para uma refeição contextualizada nas tradições dos países destas regiões. A partir de uma recolha de informação, o Médio Oriente foi a região que mais sentido teria abordar pois é uma zona multi-cultural e turística sendo que todos os elementos envolventes são marcantes como as dunas do deserto.
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ANA ALVES
Na linha projetada para este tema, teve como inspiração a dinâmica ondulante das du-nas do deserto, que posteriormente, também é utilizada na arquitetura comtemporânea de maior destaque em cidades com grande poder económico, onde vários artistas como arquitetos e designers investem. Esta simbologia foi representada na linha através da decoração aplicada nas abas das peças. A linha é composta por nove peças cujas tipologias são: três pratos - marcador, ladeiro e sopeiro; molheira, três taças - dimensão pe-quena, média e grande, e duas travessas. Todas as peças possuem aba exceto a molheira, esta possui decoração na sua face exterior. O motivo criado é em ordem de representar a ação que o vento provoca no desgate das
dunas, criando suaves arrastamentos de areia. Nas peças esta intervenção foi representada através de uma textura, por raspagem de um teque metálico na superfície (aba e face exterior da molheira) destas. Inicialmente, a linha estava direcionada para a gastronomia de autor em restaurantes para hotéis, cujo fornecimento de qualidade nos espaços e produtos é bastante elevado. No entanto, após a avaliação intermédia tornou-se mais abrangente, incluindo tam-bém espaços mais tradicionais de classes médias - baixas, como por exemplo restau-rantes urbanos e habitações. Para aperfeiçoamento técnico das peças foi sugerido o estudo do empilhamento para a melhor ergonomia possível.
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PR O J E TO
CURSO DESIGN DE PRODUTO | ESPECIALIZAÇÃO CERÂMICA _ EASR | 2018.19 FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO | PARCERIA GRESTEL
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ANA ALVES
Esta linha pretende representar o que de melhor a cultura oriental pode oferecer, remetendo-nos à estética das dinâmicas sugeridas pela organicidade das dunas do deserto.
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PR O J E TO
CURSO DESIGN DE PRODUTO | ESPECIALIZAÇÃO EQUIPAMENTO _ EASR | 2018.19 FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO | PARCERIA IKEA
HEMNES que cresce contigo FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO
Cultura IKEA Design para a Adaptabilidade Design Democrático Objeto Reciclado
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ALBERTO MARTINS
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PRO J E TO
CURSO DESIGN DE PRODUTO | ESPECIALIZAÇÃO EQUIPAMENTO_ EASR | 2018.19 FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO | PARCERIA CAUSAEFEITO
[grelheiro] A empresa CausaEfeito lançou o desafio de desenvolvimento
de uma peça de mobiliário com base na identidade do Porto e Norte do país, tendo essencialmente como referências a sua cultura e arquitetura.
O candeeiro de pé foi inspirado nas pipas de vinho do Porto. A opção foi a de utilizar a forma da pipa, seccionando-a em vários planos horizontais, criando assim 10 anéis cada um
com 65 milímetros de altura. Estes anéis, foram separados entre si 10 milímetros, de modo a alongar a silhueta da pipa criando assim uma forma mais elegante. 54
SIMÃO LIPUSCEK
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PRO J E TO
CURSO DESIGN DE PRODUTO | ESPECIALIZAÇÃO OURIVESARIA_ EASR | 2018.19 FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO | PARCERIA COM ANA FERNANDES
guarda HISTÓRIAS
O tema proposto pela designer Ana Fernandes para a FCT da especialização de ourivesaria foi “Guarda-Histórias”.
A peça conta a história das fotografias analógicas que o meu pai costumava tirar nos anos 90 durante as suas viagens, como uma
memória que tenho de o ouvir falar sobre elas enquanto via as fotografias e os negativos que até hoje o meu pai guarda. A minha peça tem uma
forma orgânica, que representa o desenrolar dos filmes antes de estes serem revelados.
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MADALENA LEMOS
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PR O J E TO
CURSO DESIGN DE PRODUTO | ESPECIALIZAÇÃO EQUIPAMENTO_ EASR | 2014.15 FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO | PARCERIA SOMELOS
Na modalidade de Formação em Contexto de Trabalho, realizada com a empresa SOMELOS, uma marca de referência no setor de tecelagem, foi proposta a criação de uma coleção de tecidos para vestuário masculino a utilizar nas estações outono/inverno 2020/2021, visando um público jovem com uma forte ligação ao mar, ao desporto e com valores de sustentabilidade ambiental.
CALIFORNIA VIBE O projeto envolveu uma pesquisa sobre a SOMELOS Tecidos, SA, empresa parceira, e sobre fibras têxteis sustentáveis que estão a ser aplicadas na indústria de tecelagem. Um outro campo de pesquisa incidiu sobre as ofertas das marcas líderes do setor dirigidas ao público-alvo definido. Foi anda realizada uma pesquisa sobre os melhores locais para fazer surf e onde surgiram varias marcas líder de vestuário jovem. A decisão de criar uma coleção inspirada na Califórnia neste projeto, deve-se a esta região dos EUA possuir inúmeras praias qualificadas por várias revistas e sites como estando no Top 20 das melhores praias do mundo, ser o berço de grandes empresas ligadas ao surf e a este estilo de vida e ao potencial deste lugar onde nascem tantas coisas que, rapidamente, correm o mundo.
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RITA TROVISCO
Após analisar os painéis de inspiração e paleta de cor fornecidos pela empresa decidiu-se dividir a coleção em três subcolecções inspiradas em diferentes locais e ambientes da Califórnia com o objetivo de criar tecidos para este públicoalvo, jovens surfistas, de modo a transmitir a diversidade deste estado dos EUA e a sua natureza e historia. As localidades escolhidas foram San Diego, Palm Springs e Venice. Estas localidades possuem ambientes diversos e todos eles transmitem beleza natural e alguma história, fazendo da coleção uma viagem ascendente de sul para norte. Realizaram-se painéis ambientes (moodboards) onde estão presentes as imagens relacionadas com cada um deles e foram selecionadas as cores fornecidas que mais se destacavam em cada painel ambiente. A primeira subcolecção é inspirada em San Diego, cidade do litoral, que possui uma das praias mais conhecidas e movimentadas da Califórnia - a Black Beach. Para além da popularidade da praia, San Diego é conhecida por ser o “berço” da Califórnia, o lugar onde tudo começou. Neste tema, ao definir os padrões de tecelagem, exploraram-se as
possibilidades usuais para um vestuário informal, sem grandes excentricidades. Mais a nordeste localiza-se Palm Springs. Esta cidade localizase no interior da Califórnia e possui um clima árido, sendo considerado um sub-deserto. Contudo, este local possui alguns oásis e também é conhecido como sendo um excelente lugar para recarregar energias devido a sua tranquilidade, conforto e luxo da maioria dos estabelecimentos. E foram essas as referências que se exploraram nesta sub-coleção. Para o efeito foi feita a opção por cores neutras, cores quentes e escuras de modo a representar as sensações que esse lugar transmite: conforto, refúgio e introspeção, através de padrões de tecelagem equilibrados e discretos. A viagem termina a noroeste de Palm Springs, na cidade de Venice. Esta localiza-se no litoral e é conhecida pelos seus canais onde é possível fazer passeios de barco, pela sua praia e pelo entretenimento, nomeadamente o circo. Nesta coleção procurei utilizar cores divertidas, aliar a cor a estruturas criativas e ousadas, proporcionando alguma excentricidade e humor.
ESTRUTURA TECELAGEM
_Tafetá
_Sarja
_Cetim
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PR O J E TO
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Debuxo, referências de cor e padrões
Debuxo, referências de cor e padrões
CURSO DESIGN DE PRODUTO | ESPECIALIZAÇÃO EQUIPAMENTO_ EASR | 2014.15 FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO | PARCERIA SOMELOS
VENICE PALM SPRINGS
Debuxo, referências de cor e padrões
SAN DIEGO
RITA TROVISCO
CONTEXTUALIZAÇÃO
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PR O J E TO
CURSO DESIGN DE PRODUTO | ESPECIALIZAÇÃO CERÂMICA _ EASR | 2018.19 PROVA DE APTIDÃO ARTÍSTICA | RAÍZES
PAIVA PAIVA é o nome da coleção de 3 peças ímpares. Peças sensoriais inspiradas nas formas naturais do rio e das rochas que o acompanham ao longo do leito e corrente. É interessante a diversidade de formas que a cerâmica nos permite representar. Sendo as minhas raízes a Serra de Montemuro e os principais temas a dar destaque serem a louça preta, xisto, a serra e as trilobites, optei por querer simbolicamente representar todo o ambiente que envolve o vale da serra, ambiente em que o meu pai e eu, também cresci: as rochas e a água.
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JORGE BOTELHO
Primeiro fiz um levantamento fotográfico de todas as zonas que me eram especiais e alusivas à infância e agora queria trazer ao público que cada vez mais considera um ponto de interesse turístico português esta zona que enche a alma de qualquer um. Castro Daire, Cinfães e Arouca partilham esta linda serra, sendo que em Arouca está agora a ser construída a maior ponte pedonal suspensa do mundo. Os Passadiços do Paiva cada vez atraem mais turistas encantados pela natureza e não vejo melhor ambiente para abordar o tema Natureza e Humanidade, retratando os vários problemas que a natureza e nós, consequentemente sofremos pelo ato de tanto poluirmos o planeta e agirmos de forma nada sustentável. Toda a serra atrai os mais curiosos por biologia e geologia, com inúmeras espécies de fauna e flora que habitam no rio que já foi o mais limpo da Europa e ainda carrega atualmente, uma das águas mais puras do país. Sendo que também várias escavações arqueológicas são feitas e aqui foram encontradas as maiores trilobites do mundo, patri-mónio cultural não nos falta. Entre pontes romanas, o rio Paiva dá vida a vários trabalhadores - inclusive vários interessantes artesãos, como Jorge Ferreira.
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PR O J E TO
CURSO DESIGN DE PRODUTO | ESPECIALIZAÇÃO CERÂMICA _ EASR | 2018.19 PROVA DE APTIDÃO ARTÍSTICA | RAÍZES
A transversalidade do tema natureza não é difícil de decifrar, em qualquer parte do mundo as sensações desta falam por si. Daí o projeto Aldeia de Xisto ter agrupado tantas nacionalidades de designers partilhando a mesma dedicação e afeto a trabalhar com a natureza. Numa revalorização do Craft Design e da natureza é assim, que em parte inspirado neste projeto, PAIVA surge. No craft design, quando a criação com manufatura ainda se misturava muito com a maquinofatura, a identidade das peças, localização, autoria e modos de produção, faziam e fazem com que o recetor as valorize e estabeleça laços de afetividade potenciais. Com as minhas peças o que pretendo passar ao cliente é mesmo isso, transmitir sensações, sendo as mesmas que as minhas, ou não.
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JORGE BOTELHO
Provocar com as formas das peças, mostrando os objetos de forma inovadora, amplificando a informação transcendendo o objeto, tornando o seu utilizador, um veículo de comunicação e marketing da marca.
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PR O J E TO
CURSO DESIGN DE PRODUTO | ESPECIALIZAÇÃO EQUIPAMENTO_ EASR | 2018.19 PROVA DE APTIDÃO ARTÍSTICA | RAÍZES
As sementes são veículos de vida. Jacques Diouf
cultivar
uma herança Este projeto desenvolveu-se em função da temática “Raízes”, que me encaminhou até à palavra Origem, a base de tudo o que desenvolvi. Com o objetivo de solucionar problemáticas mais evidentes em zonas urbanas, elaborei um contentor de sementes com dupla funcionalidade. Essas problemáticas são, mais especificamente, a falta de espaço para secar as sementes e para, posteriormente, as guardar e organizar. Deste modo, a nível formal, inspirei-me nos espigueiros, cuja função é também armazenar, neste caso o trigo, e ainda no design japonês. O contentor consiste numa caixa paralelepipédica, com 30 cm de comprimento, 15 cm de largura e 15 cm de altura, sendo que assim é possível a sua colocação no parapeito da janela. Este é composto por 43 tiras de madeira, com 3 mm de espessura, que contornam, verticalmente, as laterais e a parte de trás do mesmo. Havendo um espaçamento de 1,3 cm entre elas, é possível arejar o interior e manter uma temperatura estável para as sementes. Por outro lado, permite, também, a visualização para o interior da caixa proporcionando leveza ao objeto.
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JOANA VIEIRA
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PR O J E TO
CURSO DESIGN DE PRODUTO | ESPECIALIZAÇÃO EQUIPAMENTO_ EASR | 2018.19 PROVA DE APTIDÃO ARTÍSTICA | RAÍZES
Esta peça, intitulada de Grano, surgiu com o propósito de oferta a clientes da Cerealis, como objeto de oferta do centenário da empresa. Devido ao seu intuito, foi
projetada para ser produzida em prata dourada devido à paleta de cores amareladas do trigo. Porém, para outros fins existem diversas opções de fabrico, por exemplo,
por molde de injeção, em plástico, etc. O objeto consiste numa colher escorredora de massa de 28,5cm x 5cm x
3cm , inspirada num grão de trigo duro (ainda dentro da sua casca), e da assinatura do centenário da empresa,
uma frase dita pelo meu avô “Cada grão conta”, daí o seu nome Grano. Por sua vez, a concha e o cabo da colher
simbolizam a casca do grão e as fissuras para escorrer a água foram desenhadas mais orgânicas, assimétricas e
apenas duas, pois representam o grão dentro da casca. Da minha peça também faz parte a embalagem com o
seu corpo de vidro e a tampa de cortiça, idealizada para duas finalidades, de expositor e de contentor de massa. As suas dimensões foram, portanto, pensadas para que massas compridas ou massas curtas coubessem na
mesma. A embalagem fechada apresenta as seguintes
dimensões: 9cm x 31 cm. Assim, se estiver com a cortiça virada para baixo é vista como expositor, onde a colher encaixa no centro da tampa. Caso contrário, serve de recipiente.
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LEONOR PEREIRA
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PR O J E TO
CURSO DESIGN DE PRODUTO | ESPECIALIZAÇÃO EQUIPAMENTO _ EASR | 2018.19 PROVA DE APTIDÃO ARTÍSTICA | RAÍZES
ponteiro No âmbito da Prova de Aptidão Artística, com o tema “Raízes”, realizado para a disciplina de Projeto e Tecnologias, no curso Design de Produto, da escola Artística Soares dos Reis, foi projetada a peça “Ponteiro”. Este produto propõe revalorizar arte da cantaria, pelo que contém pedra, madeira e metais, combinados entre si.
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MARCO BARBOSA
Nos extremos da peça estão localizados as pegas de granito caverneira amaciado. Tem um formato retangular, mas com exceção de um dos lados ser maior do que o outro, estando o lado maior virado para cima e o menor a servir de base. Esta disposição tem como objetivo facilitar a movimentação, pois o facto que o lado maior estar para cima facilita a elevação porque se molda ao formato da mão. Na sua face inclinada possui uma reentrância circular que auxilia aderência aos dedos.
As Pegas estão ligadas por três canos de aço inox embutidos nas mesmas através de furações com o mesmo diâmetro e distribuídas uniformemente na pega. Para melhor fixação, por causa do peso da obra total, utiliza-se uma massa de pedra. Cada um dos tubos tem 2 pinos, também de aço inox, posicionados simetricamente, que servem para a fixação das peças de madeira. A ponta dos pinos é arredondada para não causar nenhum tipo de dano no interior da peça de madeira.
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PR O J E TO
CURSO DESIGN DE PRODUTO | ESPECIALIZAÇÃO EQUIPAMENTO _ EASR | 2018.19 PROVA DE APTIDÃO ARTÍSTICA | RAÍZES
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MARCO BARBOSA
Existem, também, tubos com com-primentos muito inferiores aos de ligação, mas com diâmetros ligeiramente acima, para fazer margem entre a pedra e a madeira, e que ajudam visualmente utilizador no posici-onamento da Madeira. As tábuas de nogueira escura americana são simétricas, mas o seu eixo encontra-se inclinado 60 graus. Ambas as peças tem rasgos de meia de um lado ao outro, onde vão encaixar os tubos de ligação e, no mesmo sítio onde estão os pinos, existe uma furação para a fixação. A peça está revestida por um óleo SKYDD, produto desenvolvido para acabamento de madeiras, próprio para objetos de uso alimentar. Como o presuntos se irá fixar no lado em que o corte de eixo fica a 120º, existe um ele-mento metálico com um espigão que serve para o equilíbrio do alimento. Este elemento está fixado através de parafusos à peça de madeira, na face maior (virada para cima). A pedra inclinada a 60 graus, também ela de granito caverneira amaciado, ocupa o lugar central na peça e encontra-se entre as peças de madeira com uma furação a meia cana, idêntica às da madeira. A pressão exercida em toda a peça e o peso da mesma faz com que estas seja totalmente estável na execução da sua função, ou seja, no corte de presunto. Tanto os elementos de madeira, como inclinação do elemento de equilíbrio e a pedra inclinada possuem um corte lateral e 80º, para uma mais fácil movimentação dos com-ponentes, tal como as pegas. Por último, peça metálica roscada que penetra e fixa o fumeiro encontra-se no topo da pedra inclinada. Possui um corte na superfície superior que faz com que fique paralelo em relação à base. É fixada com uma cola especial para pedra e metal e completa a semicircunferência que existe no cimo da pedra inclinada, também esta com um corte a 30º. As peças de pedra podem ser cortadas com jato de água ou com lâmina de diamante. Todos os elementos metálicos são polidos e cromados. O óleo das madeira protege a madeira contra a água, permitindo assim que tudo possa ser lavado sem deixar qualquer marca. 73
PR O J E TO
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celeiros
ans 74
ANS - Apoio aos Nadadores Salvadores, um contributo para renovar, redesenhar e reinventar um posto para nadadores salva-vidas, para que estes disfrutem de mais condições na ajuda a prestar aos banhistas, e de mais conforto durante os seus turnos de vigilância.
RUTE QUINTA
A razão pela qual este tema foi escolhido decorre da observação das carências existentes nos postos de apoio aos vigilantes no local de intervenção deste projeto - a praia de Agudela, em Lavra, Matosinhos. Esta é uma praia pequena com muitas rochas, e é conhecida por ter uma configuração em baía, o que quer dizer que ‘apara’ o mar. Enquanto nas praias ao lado a bandeira está vermelha, muitas vezes, surpreendentemente a bandeira desta praia está verde ou no máximo amarela. É também conhecida devido á facilidade com que os banhistas têm em recolher frutos do mar como búzios, caramujos, percebes, entre outros, devido á quantidade de rochas existentes no local. Pretendeu-se garantir que o posto para o ISN será livre dos bares das praias e o material de socorro poderá ser guardado dentro dos postos de vigia durante a época balnear.
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PRO J E TO
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Assim, o projeto apresentado refere-se a um posto de vigilância pensado para uma pequena praia, o que quer dizer que as suas dimensões são reduzidas. O equipamento baseia-se em linhas simples de estilo moderno, pois o bom Design é limpo e simples, e é esse o fundamento do conceito do projeto. Tem como objetivo fundamental não ocupar muito espaço na praia porque este é um pouco reduzido, tendo em conta a grande quantidade de banhistas que a frequentam. O posto integra um espaço fechado de arrumação de material e uma plataforma elevada passível de ser sombreada por telas, com o seu pavimento apenas a 45 cm de altura relativamente à areia.
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Trata-se de uma construção em madeira, logo quase toda a sua construção será feita através de encaixes. Foram definidas dimensões modulares na estrutura geral e recorreu-se a componentes estandardizados para racionalizar e agilizar a produção e reduzir custos. O material pensado para a sua construção foi o painel de OSB e a madeira de pinho lamelada proveniente de florestas sustentáveis.
RITA QUINTA Materiais e Técnicas: Madeira de pinho lamelada Painel de fibras de madeira OSB Construção por encaixe, colagem e aparafusamento Dimensões: Comprimento - 3,60 m Largura - 2,00 m Altura - 2,95 m
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G[i]rações é constituído por três objetos que representam três gerações - avó, mãe e eu - e mostra uma evolução geracional. Também evolutivo foram estes três anos passados na Escola. TRÊS RAPAS TRÊS ANOS, peça representativa e que também simboliza as aprendizagens que fiz ao longo destes três anos do meu percurso na escola artística Soares dos Reis.
O movimento rotativo que os rapa efetuam simbolizam também o meu percurso, sempre centrado na vontade de aprender, de aumentar os meus conhecimentos e na perseverança que sempre me caracterizou. São estes somatórios de rotação que constroem as minhas raízes e a minha identidade. O meu projeto apresenta uma forte ligação ao número 3, o número do equilíbrio, da perfeição e da unidade.
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INÊS PINTO
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casa portuguesa
Associando o tema “Raízes” a uma noção de suporte, apoio
e base, chegou-se a uma ligação com família e história
individual, que, consequentemente, se relacionou com música.
De facto, algo que se teve em atenção no desenvolvimento
de ideias para responder à proposta, foi o facto de existir pouca oferta no âmbito de capas e estojos criativos para
instrumentos musicais, algo de admirar, visto que a música é uma forma de arte e, portanto, os artistas apreciam a
diferença e a originalidade.
O projeto parte da ideia de criar uma coleção de tecidos estampados para produzir, valorizar e proteger estojos de instrumentos musicais, de modo a que cada consumidor possa combinar os padrões da maneira que mais gostar. Os produtos serão destinados à guitarra clássica, acústica e portuguesa, bem como ao bandolim e ao cavaquinho, instrumentos de cordas beliscadas, fáceis de transportar e que mantêm uma relação com a tradição portuguesa (no fado, no folclore e em tunas académicas) e com a atualidade (vários jovens tocam guitarra clássica e acústica em grupos de amigos,
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de forma descontraída). Para além disso, o objetivo será criar estojos que realcem a forma dos instrumentos (por isso, terão formas orgânicas) com alguns bolsos, permitindo alguma arrumação e possibilidade de combinar os estampados da coleção. Os estampados serão divididos em três ambientes, inspiradas no Fado, no Rock e no Rap. Ao escolher estes três estilos musicais procurou-se, novamente, relacionar o tradicional com o jovem, glorificando o património português, enquanto se aprecia a novidade. De facto, o Fado
MATILDE BARBOSA
Pesquisa de padrões de estamparia da designer Camilla Frances
é o estilo musical que mais caracteriza Portugal, é conhecido no estrangeiro e representa a “verdadeira” alma portuguesa: saudosa, melancólica e impactante. Por sua vez, o Rock, principalmente depois da revolução de 25 de abril, marcou o espírito de mudança e a liberdade de expressão, trazendo novos sons, novas letras e mensagens de empoderamento e liberdade, tendo sido, portanto, muito marcante para uma época da história em Portugal. Por fim, o Rap, o género musical mais ouvido pelos jovens em Portugal, trouxe a mensagem de que cantar em português é “cool”, conta a realidade da vida
de muitas pessoas e mostra que qualquer um o pode fazer, também. O objetivo será, então, utilizar os aspetos físicos e as sensações que cada um dos estilos anteriormente apresentados provocam a quem os escuta, para criar estampados diversos, que agradem, não só aos mais jovens, mas à maioria das pessoas. A coleção foi pensada, ainda, numa perspetiva de tornar os estojos mais personalizáveis, criar autocolantes, inspirados nos temas já referidos, para que cada pessoa possa decorar a sua capa ou estojo à sua maneira.
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PR O J E TO
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ambiente
saudade
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MATILDE BARBOSA
ambiente
liberdade
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ambiente
força
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MATILDE BARBOSA
À coleção de estampados foi atribuído o nome “Casa Portuguesa”, remetendo para o fado de Amália Rodrigues, a falecida fadista portuguesa mais conhecida no mundo. Neste caso, “casa” trata-se de um simbolismo para o que a música representa para os artistas, funcionando como uma espécie de porto de abrigo, para serem eles mesmos e experimentar sem julgamento, e “portuguesa”, porque todo o projeto procura enaltecer o património português, já que é tão rico culturalmente. Para terminar, o ambiente inspirado no Fado chama-se “Saudade”, por ser o principal tema cantado neste estilo musical e por ser uma palavra que não tem tradução em mais nenhuma língua. “Liberdade” será, então, o ambiente inspirada no Rock, pelo seu grande papel na difusão deste ideal durante a revolução de 25 de abril, e a “Força” remete para o ambiente inspirado no Rap, por ter surgido com as classes sociais mais pobres, como forma de fugir a uma vida tóxica e provar que cada um faz o seu destino com força de vontade e esperança.
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HOPI
A realização do projeto “HOPI” teve como base o tema geral “Raízes”, a valorização das origens num sentido amplo. Sendo parte de uma família composta por vários médicos, decidi explorar esta vertente da minha vida para a criação deste projeto. Esta caraterística encontra-se presente em dois aspetos do trabalho - na área de intervenção e na inspiração.
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A área de intervenção selecionada é a Clínica de Pediatria do
Hospital de Dia e no Internamento, os elementos têxteis e o
IPO-Porto. Esta foi escolhida devido a ser o local de trabalho
fardamento de todo pessoal de saúde, não estão adaptados
da minha mãe, médica oncologista no IPO-Porto. Para além
ao cuidado de crianças e jovens, dado serem iguais em todo
da razão apresentada anteriormente, um aspeto que ajudou
o hospital.
a guiar o projeto nesta direção é o atual estado dos produtos
Assim, o objetivo desta PAA é remodelar os têxteis da Clínica
têxteis da Clínica de Pediatria. Apesar dos doentes terem
de Pediatria do IPO-Porto, incluindo a roupa da cama e as
idades compreendidas entre os 1 e 18 anos, e haver uma
fardas do pessoal de saúde.
preocupação na decoração do ambiente hospitalar com
A coleção hospitalar, composta por três subcoleções, tem
pinturas decorativas infantis nas paredes da Consulta Externa,
como título “HOPI”. Este nome joga com as iniciais do IPO
Espaços e pormenores da clínica pediátrica do IPO-Porto
Imagem de estudo especializado sobre a influência dos uniformes hospitalares para Pediatria nos pacientes
Painel de inspiração e paleta cromática
MARIA MIGUEL
e a letra “H”, geralmente atribuída aos hospitais e com as
elementos decorativos do hospital, são consideradas as
palavras inglesas “Happy” (feliz) e “Hope” (esperança).
cores que mais transmitem calma e serenidade. Cada padrão
Cada subcoleção é destinada a um grupo etário diferente
apresenta três variações de cor. A variação base utiliza
e utilizam todas as formas das células eucarióticas como
sempre cores do esquema principal (cinza azulado, menta,
motivo, jogando com a sua configuração arredondada e
azul claro e azulão) enquanto as outras duas conjugam cores
irregular. A paleta cromática utilizada é composta por tons de
de toda a paleta. Todos os tecidos são criados sobre uma
verde, azul e, no caso da coleção mais infantil, acentos em
base branca de forma a manter um ar limpo e higiénico, desta
amarelo. Estas cores, para além de serem as cores utilizadas
forma a conjunção entre tecidos de subcolecções diferentes
no logotipo do IPO-Porto e estarem presentes em vários
é também mais acessível.
Esboços de motivos baseados em cadeias de ADN e células para estamparia
Estudo de forma e cor para motivos de estamparia
Desenvolvimento formal de uma personagem - o HOPI
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PR O J E TO
MOTIVO 2 MOTIVO 3
SUBCOLEÇÃO MARIA
SUBCOLEÇÃO JOÃO
A subcolecção mais juvenil, “MARIA”, é direcionada a crianças
A segunda subcoleção chamada “JOÃO” é direcionada a um
até aos 9 anos e incorpora uma personagem original. Esta
público-alvo entre os 10 e os 13 anos. É a menos extensa
personagem é baseada num glóbulo branco ou leucócito e
das subcolecções, apresentando somente 3 tecidos, pois o
partilha o nome com o projeto, “HOPI”. A sua adição torna os
público-alvo é muito específico e, dependendo do doente,
padrões mais alegres e chamativos para as crianças que se
podem ser utilizados padrões de outras subcoleções.
MOTIVO, RAPPORT E PADRÃO variações de cor e ensaio de coleção
podem distrair com ela. Apresenta também uma mensagem, pois o seu formato está relacionado com a proteção contra doenças tendo assim um caráter heroico e protetor. Como as restantes subcolecções, possuí padrões de diversas escalas para serem utilizados em diferentes produtos. Para além da paleta cromática habitual, esta utiliza também o amarelo para tornar os padrões mais alegres e vivos e evita o uso das cores 88
MOTIVO 1
MOTIVO 3 MOTIVO 4
MOTIVO 2
MOTIVO 1
CURSO DESIGN DE PRODUTO | ESPECIALIZAÇÃO TÊXTEIS_ EASR | 2018.19 PROVA DE APTIDÃO ARTÍSTICA | RAÍZES
mais escuras, excluindo o azul meia-noite.
MOTIVO, RAPPORT E PADRÃO variações de cor e ensaio de coleção
MOTIVO 3
MOTIVO 2
MOTIVO 1
MARIA MIGUEL
SUBCOLEÇÃO ISABEL
MOTIVO, RAPPORT E PADRÃO variações de cor e ensaio de coleção
A coleção final designada “ISABEL” dirige-se a adolescentes dos 15 aos 18 anos. Os padrões são mais maturos e com um caráter mais clássico. A paleta cromática não é tão variada e tira mais proveito das cores escuras e arrojadas. Os padrões estão organizados em colunas tendo assim um aspeto mais organizado e racional adequado à idade do público-alvo.
Para além dos padrões criados serem aplicados na roupa de cama, estes são também destinados às fardas do pessoal de saúde. Cada farda redesenhada mantém o símbolo do IPO-Porto no local original, acrescentando somente certos detalhes, para que seja possível a sua distinção. Como os médicos se encontram mais vezes em contacto com o resto do hospital e com doentes de diversas idades, as batas dos médicos utilizam um padrão da subcolecção mais matura. Devido à relação lúdico-educativa entre os pacientes e as educadoras, as suas batas tiram partido de um padrão da subcoleção juvenil. As fardas dos enfermeiros, tanto a habitual como o chamado fato de bloco, habitualmente usado no internamento, usam um padrão da subcoleção intermédia, assim como as fardas dos auxiliares de ação médica. 89
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