A BARROSANA-EDIÇÃO LANÇAMENTO

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A BARROSÂNIA COLHEITA DE BATATAS

Revista de informação on line

BATE

RECORDES Pecúlio foi de 300 toneladas

GRALHAS

Galegos e portugueses apostam na reflorestação do Larouco

EMIGRANTES!... Votar ou não em Portugal, eis a questão…


… “não há democracia sem imprensa livre”!...

A BARROSÂNIA

Ano I Quinzenária Contacto:dvazchaves@hotmail.com

Revista de informação on line

Director e Fundador: Domingos Chaves

TEMPOS DE NATAL

OS DESTAQUES NESTE NÚMERO:

Página . Editorial

2

. Necrologia

2

. Emigrantes

3

. Pelo Municipio

4-5-6

. Sociedade

7

. Politica Nacional

8

. Politica Local

8

. Pelas Freguesias

9-10

. Estórias da História

11

Hoje é tempo de falar do regresso às origens na noite de consoada, falar de uma viagem marcada desde sempre no calendário, imposta pelo hábito e repetida por uma rotina que vem de antanho. É o chamado “regresso a casa” ainda que por breves dias em busca do passado, mesmo temendo-se a desilusão de não achar sinais do mesmo. Ainda assim, a “estória” repete-se, porventura com vontade de recuperar sonhos e afectos, que teimam em fazer a nossa felicidade. É assim todos os anos quando Dezembro chega, e quando o frio nos lembra a festa que se aproxima, ao ritmo da nossa ansiedade. Lembro-me, quando por volta dos anos sessenta do século passado, o Natal era a oportunidade única para reunir as famílias, com os ausentes a marcarem presença. Automóveis era “luxo” que não havia, o dinheiro era pouco, e o meio utilizado para a viagem de regresso ao alcance de cada um, eram as velhas carruagens de 3.ª classe de comboio com bancos em madeira, apinhados de pessoas e cabazes. O momento em que os passageiros partilhavam a vida e as merendas nas penosas e longas viagens do pára-arranca, do embarcar ou desembarcar em tudo que era estação ou apeadeiro, ou até o da necessidade da máquina a vapor se abastecer de carvão, e a respectiva caldeira de água. Tempos difíceis estes. É verdade que somos animais de hábitos e tradições e que a vida a isso nos obriga, mas como diria o poeta, “vale sempre a pena quando a alma não é pequena”. Quando a família se comporta como deve, a festa acontece e é um suave pretexto de encontros ansiados em volta de sabores que a memória guarda, e de aromas que nos transportam à infância numa viagem carregada de afectos e saudade. É assim a festa da consoada no “país barrosão”. Que no dia certo, haja por isso festa rija em vossas casas!... BOAS FESTAS PARA TODOS OS BARROSÕES

MUNDIAL DE RALLYCROSS CONFIRMADO EM MONTALEGRE 28 E 29 ABRIL 2018 O calendário do próximo Campeonato do Mundo de Rally cross. Portugal volta a estar representado pelo circuito internacional de Montalegre. Acontece na segunda prova do Mundial agendada para o último fim de semana de abril. O peso desta noticia para o concelho pode ser avaliado pelos países, cidades e circuitos que figuram neste fantástico evento. Recorde-se que Montalegre tem garantida a prova portuguesa até 2022.

XXVII FEIRA DO FUMEIRO JÁ MEXE Reunião preparatória com os produtores de fumeiro decorreu no pavilhão multiusos em Montalegre. (Pág. 7)

OS EMIGRANTES E O DIREITO AO VOTO EM ELEIÇÕES NACIONAIS

PELO MUNICIPIO

Onde mora afinal o exercício da cidadania relativo ao voto dos emigrantes?!...

"Call Center" da Altice a concretizar-se poderá render até 150 postos de trabalho.

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EDITORIAL PERIODO CRITICO DOS INCÊNDIOS TERMINOU!... E AGORA?!...

NECROLOGIA ADELAIDE ALVES PEREIRA, de 79 anos, viúva de Alberto Machado, natural e residente em Covelo do Gerês, faleceu no dia 15 de Outubro. CARLOS AUGUSTO CHELO GONÇALVES, de 56 anos, divorciado de Elisa de Fátima Carvalho Pereira Gonçalves, natural e residente em Santo André faleceu no dia 16 de Outubro.

Diz-se que as tragédias nos unem, que despertam o melhor de nós e que se algo de bom podemos tirar dos incêndios de Junho e Outubro, foi a coragem, a abnegação, o altruísmo, a solidariedade de um povo e a forma como se ANTÓNIO JOÃO GOMES DA SILVA, de 83 anos, viúvo de organizou em acções de solidariedade. Muita gente revelou ter estado à altura Maria Alice da Silva Freitas, natural de Montalegre e das circunstâncias e é isso que faz os heróis de um país. residente em Faro, faleceu no dia 13 de Outubro, sendo Mas será que deveremos ficar por aqui?!... Porque “ardeu afinal Portugal”?!... A sepultado no cemitério de Montalegre. tendência populista será sempre a de ver a árvore e não a floresta!... Porém e RUI PEREIRA DA SILVA, de 48 anos, solteiro, natural da “descendo à terra”, só os ingénuos não acreditam que as catástrofes a que freguesia de Reigoso e residente em Ville neuve Saintassistimos neste verão e neste outono se ficaram apenas a dever a um conjunto Georges, França, onde faleceu no dia 27 de Setembro sendo de circunstâncias. sepultado no cemitério de Currais, da mesma freguesia de A seca que continua a atingir o país é a melhor prova de que o clima está a Reigoso. mudar, que essa mudança que se irá acentuar ainda mais, que o ambiente está diferente para pior, e que os criminosos fazem o resto. JOÃO IZIDRO CALDAS MADEIRA, de 49 anos, solteiro, Propicio a tudo isto, o aquecimento global está pois à porta e a prevalência dos natural e residente em Codeçoso-Meixedo, faleceu no dia 16 fogos florestais é um dado adquirido!... A floresta a arder já não é por isso um de Outubro. incidente de percurso, mas uma consequência de muitos devaneios com os quais vamos ter que passar a viver em maior ou menor grau no futuro. JOSEFINA GONÇALVES SEARA, de 82 anos, viúva de Ora sendo assim e para minorar as suas causas, há então que encontrar novos Cipriano Martins, natural da freguesia de Morgade e caminhos e novas soluções de combate!... O sistema de prevenção tem residente em Vilarinho de Negrões, faleceu no dia 21 de obrigatoriamente de mudar. Digam o que disserem, grande parte das ignições Outubro, sendo sepultada no cemitério de Vilarinho de têm origem humana – seja ela criminosa ou negligente. E quando assim é, há Negrões. que começar por responsabilizar e criminalizar a sério quem as provoca. ALBINO DE CARVALHO, de 87 anos, viúvo de Amélia de Mais de 500 ignições num só dia como aconteceu em Outubro passado, não são Jesus de Carvalho, natural da freguesia de Salto e residente factos naturais, muito menos obras do acaso. Depois, é imperdoável que os em Corva-Salto, faleceu em Alcabideche-Cascais, no dia 21 incêndios florestais tenham deixado de ser um “crime de investigação prioritária” de Outubro, sendo sepultado no cemitério de Salto. pela mão do Governo anterior, ainda que contra o parecer da Procuradoria-Geral da República. Sejam por isso as motivações dos fogos de carácter político - não SAMUEL DE JESUS MIRANDA, de 80 anos, casado com sejamos ingénuos, económico, devidas ao negócio do fogo - madeira ardida, Maria de Fátima Gonçalves da Silva Miranda, natural da equipamento de combate ou mesmo de origem psiquiátrica, têm que ser freguesia de Ferral e residente em Braga onde faleceu no dia atacadas em todas as frentes e quanto antes. 21 de Outubro. Foi sepultado no cemitério de Sidrós. Em criminologia pergunta-se sempre, a quem beneficia o crime. Ora sendo assim, é preciso que os governantes, deputados e demais responsáveis políticos ANA PAULA BARROSO VELOSO MARTINS, de 52 anos, ou não, façam essa pergunta e reflexão e vão atrás das respostas. Para lá dos solteira, natural e residente em Tourém, faleceu vitima de afectos e dos sorrisos, para lá de mandar os deputados para o terreno quando afogamento no rio Salas. Foi sepultada no cemitério local. eles já lá estão, para lá de pedir indirectamente em público a cabeça de uma MARCELINA DE CASTRO, de 88 anos, natural de Ministra quando já se sabia estar demitida ou exigir medidas que se sabe Cabeceiras de Basto e residente em Matosinhos. Foi estarem já em curso, não basta. É preciso também chamar a atenção para a sepultada no cemitério de Gralhas, onde residiu muitos anos. vertente criminal e questionar quantos, das centenas que foram investigados cumpriram penas de prisão e indemnizaram o país pelos danos que lhe DOMINGOS LOPES GUERRA, de 90 anos, natural de causaram. Gralhas. Foi sepultado em Lisboa, onde residia. Fazer deste drama agenda, quando se sabe que todos os politicos são responsáveis pelo desordenamento da floresta, pela sua eucaliptização e XXVII FEIRA DO FUMEIRO sobretudo pela desertificação que atinge todo o interior, pode servir os interesses de alguns, na certeza porém que não servem os do país, muito JÁ TEM DATA menos os das populações que aí continuam a resistir. Repito portanto aquilo que já aqui escrevi: todos os Governos desde o 25 de Abril, têm que assumir uma responsabilidade repartida por esta calamidade, assim como pela perda de vidas ao longo dos anos. Pessoas não são números A data da XXVII Feira do nem fórmulas matemáticas, e assim sendo, ninguém se pode pôr à margem. Fumeiro de Montalegre foi Enquanto não forem tomadas medidas a sério e enquanto os incendiários oficialmente designada para incluindo os alcoólicos ou as pessoas com perturbações psiquiátricas forem mandados para casa pela justiça e continuarem à solta, a floresta nunca vai o período compreendido entre os dias 25 e 28 de Janeiro de 2018.. É o regresso da "rainha" do fumeiro à capital do parar de arder. Domingos Chaves Barroso.


OS DIREITOS ELEITORAIS DOS EMIGRANTES!... A possibilidade e a capacidade das pessoas que se encontram fora do seu país de origem para nele exercerem o seu direito de voto, tem levantado ao longo dos anos, principalmente no decorrer das campanhas e actos eleitorais, todo um conjunto de questões que têm a ver não só com legitimidade democrática, mas também com o exercício pleno da cidadania. O último exemplo, surgiu recentemente quando das eleições autárquicas no concelho de Montalegre, àcerca das quais alguns jornais e até a própria televisão pública, resolveram colocar em causa o direito ao voto dos nossos emigrantes. Perante a evidência dos factos, há então que perguntar: afinal, têm ou não têm os mesmos, o direito de se manterem recenseados no seu país de origem, e consequentemente exercerem aí o seu direito de cidadania?!... Para uma correcta resposta, há desde logo duas questões a considerar: por um lado, a questão do voto externo e a opção ou não, de se recensearem nos países de acolhimento. Pelo outro, a legitimidade ou falta dela, da opção pelo voto interno, daqueles que optarem pelo recenseamento no país de origem. Muitas abordagens foram já feitas sobre o assunto – e até sobre o impacto que esta temática tem nos números da abstenção nos diversos actos eleitorais, mas essa é uma outra questão que aqui não cabe agora averiguar. Por agora, aquilo que se pretende, é que este pequeno contributo ainda que abordado ao de leve por imposições de espaço, possa de alguma forma contribuir para o esclarecimento da polémica gerada. Como se sabe, Portugal é historicamente um país de emigração, possuindo um grande número de comunidades de emigrantes em diversos países e em vários continentes. Debruçando-nos então sobre os direitos de sufrágio dos emigrantes, impõe-se desde logo começar esta análise, com a afirmação de que só gozam de direitos de sufrágio nas eleições em Portugal se tiverem a nacionalidade portuguesa. E quem é afinal considerado português, à luz da Lei da Nacionalidade?!... A este respeito, através da Lei Orgânica n.º 2/2006, de 17 de Abril, foram introduzidas importantes alterações à anterior Lei n.º 37/81 de 3 de Outubro, modificando substancialmente os regimes da atribuição e da aquisição da nacionalidade portuguesa. Nesta medida, a lei portuguesa considera que para além dos portugueses de origem, são igualmente portugueses, os filhos de portugueses, sem deixar de atribuir o direito subjectivo de naturalização aos netos de emigrantes, permitindo-lhes um acesso mais fácil à aquisição da nacionalidade. Ou seja, basta-lhes comprovar que têm um ascendente em 2.º grau com a aquisição da nacionalidade. Feito este pequeno esclarecimento, fica portanto desde logo claro quais os cidadãos portugueses ou descendentes de portugueses que se encontrem ou residam no estrangeiro, e que sendo assim, gozam dos direitos e estão sujeitos aos deveres que não sejam incompatíveis com a sua ausência do país nos termos do artigo 14.º da Constituição da República Portuguesa. Termos em que, uma vez completados os 18 anos de idade, são chamados a participar na eleição do Presidente da República, da Assembleia da República, do Parlamento Europeu, das Autarquias Locais, e ainda, em Referendos de âmbito nacional, regional ou local. Para justificar a participação dos emigrantes nacionais nas eleições portuguesas, poder-se-ão - ao contrário do que alguns argumentam – ainda invocar outras razões de natureza constitucional, designadamente e para além da titularidade da nacionalidade, argumentos que passam pelo preceituado nos artigos 113.º e 121.º da nossa Constituição da República e dizem respeito não só aos princípios gerais de direito eleitoral, mas também à existência de laços de efectiva ligação à comunidade nacional; à participação na tomada de decisões que os podem afectar; ou ainda à defesa dos seus legitimos interesses por via directa ou indirecta. Posto isto, importaria pois sublinhar os actos eleitorais nos quais podem os emigrantes participar. Porém e dado o curto espaço disponível, debrucemo-nos apenas nas Eleições para a Assembleia da República e nas Eleições Autárquicas para melhor se perceber aquilo que as distingue. Assim, nas eleições para a Assembleia da República, a participação dos portugueses residentes no estrangeiro enquanto eleitores é admitida, dado que “é a assembleia representativa de todos os cidadãos portugueses”. A Constituição, permite aliás, desde a sua versão originária, a participação de cidadãos residentes no estrangeiro na eleição do Parlamento, em consonância com a Lei Eleitoral para a Assembleia da República, ao determinar que “têm direito de sufrágio todos os cidadãos maiores de dezoito anos, ressalvadas as incapacidades previstas na lei geral”. Obviamente, que o exercício do direito de sufrágio está dependente de inscrição prévia no recenseamento eleitoral, o que quer dizer, que todos aqueles que procedam ao recenseamento eleitoral, podem votar e ser eleitos para a Assembleia da República, através de duas circunscrições eleitorais: uma abrangendo todos os países europeus - Círculo Eleitoral da Europa - e outra que abrange todos os restantes países a nível mundial – o chamado Circulo Eleitoral Fora da Europa. Círculos que elegem cada qual dois deputados, o que permite que quatro dos duzentos e trinta deputados da Assembleia da República, fiquem reservados para representar a emigração, ainda que, depois de eleitos prevaleça a defesa do interesse nacional e não o de grupos específicos de cidadãos ou regiões em concreto. (Continua na página 4)


OS DIREITOS ELEITORAIS DOS EMIGRANTES!... (Continuação) Diferente, é o caso da Lei Eleitoral dos Órgãos das Autarquias Locais. Enquanto norma de carácter introdutório e genérico, refere-se a Assembleias de Freguesia, Assembleias Municipais, Câmaras Municipais, e ainda que sejam os únicos mencionados na Lei, outro órgão autárquico existente não totalmente abrangido pela mesma, que é a Junta de Freguesia, cujo Presidente é eleito directamente enquanto cabeça de lista da eleição para a Assembleia de Freguesia. E aqui sim, há que diferenciar a questão dos chamados votos externos e votos internos. Assim e no que respeita às eleições locais, a participação aos nacionais residentes e recenseados no estrangeiro não lhes é permitido o voto, dado que as eleições para as Assembleias Municipais estão limitadas aos cidadãos recenseados na respectiva área territorial, uma vez que estamos perante entidades territoriais infra-estaduais. Diferente é o caso dos que optaram por manter-se recenseados no país de origem. Para esses, o elemento determinante para a atribuição da capacidade eleitoral activa e passiva é o local de residência, e estão por isso habilitados a usufruir desse direito, todos os que estão recenseados em Portugal. Quer isto dizer, que os cidadãos que residem no estrangeiro e mantêm o recenseamento eleitoral em Portugal, normalmente na localidade de residência onde residiam antes de emigrar, mantêm o seu direito de voto desde que se desloquem, uma vez que não são considerados como residentes no estrangeiro para efeitos eleitorais. Ninguém pode ignorar por exemplo, que dos portugueses residentes no estrangeiro que mantêm laços económicos, afectivos e culturais com o país de origem, muitos deles não exercem os direitos eleitorais que a Lei lhes confere na plenitude, quer por opção, quer por constrangimentos exteriores ou quer até por falta de interesse, o que se reflecte no não registo no recenseamento eleitoral por um lado, ou no não exercício do direito de voto por outro no país de acolhimento. Isto porque, contrariamente ao que acontece com os cidadãos portugueses residentes no território nacional, aos quais e nos termos do artigo 113.º n.º 2 da Constituição da República Portuguesa e do artigo 3.º do Regime Jurídico do Recenseamento Eleitoral, a Lei obriga ao recenseamento, os portugueses residentes no estrangeiro não são obrigados a tal, ainda que, de facto e de direito, possam fazê-lo voluntariamente logo após a chegada ao novo país de residência através das embaixadas ou consulados. Mas pelo contrário, também não lhes é vedado o direito de se manterem recenseados no país de origem, o que significa de per si, que a opção é sua. É por isso que em termos estatísticos, temos portugueses emigrados que não contam como tal para efeitos eleitorais, e que possivelmente alimentam as bolsas da abstenção aquando da realização de eleições em Portugal – sejam elas Legislativas, Presidênciais, Europeias ou Autárquicas. Dito isto, percebe-se que haja quem prefira que os nossos emigrantes se encontrem recenseados, onde efectivamente residem. Será por exemplo, uma forma de fortalecer candidaturas em épocas eleitorais particularmente para a Assembleia da República, mas esse é um problema de quem tem o poder de decisão e nunca das vontades alheias. “Dura lex, sed lex”… Domingos Chaves

NATUREZA|APRESENTADO PROJECTO EUROPEU “GERÊS-XURÊS MONTALEGRE APOSTA NO DESPORTO DE MONTANHA O Município irá promover na próxima primavera e verão, nas serras do Larouco e Gerês, entre outros, o Campeonato da Europa de Parapente, o Troféu BTT "Acácio da Silva", as Carrilheiras de Barroso e o Peneda-Gerês Trail Adventure.

O Vice-Presidente da Câmara de Montalegre, David Teixeira, foi um dos convidados que constou do programa de apresentação do projeto europeu de dinamização da reserva da biosfera transfronteiriça Gerês-Xurés, financiado pelo Programa Operacional de Cooperação Transfronteiriça Espanha-Portugal (POCTEP), no Pazo de Vilamarín, em Ourense.O dito projecto visa promover os territórios de Portugal e de Espanha em conjunto para atrair mais turismo à região e, com isso, incentivar a criação e a valorização de empresas que sustentem a população aí residente. O projeto nasce com o objetivo de fortalecer a identidade desta reserva da biosfera transfronteiriça através do seu desenvolvimento económico e turístico sustentável e da proteção e conservação do seu património natural e cultural. O território da reserva da biosfera transfronteiriça Gerês-Xurés, abrange as áreas correspondentes ao Parque Nacional da Peneda-Gerês, no Norte de Portugal, e o Parque Natural da Baixa Limia-Serra do Xúres, na Galiza.


. PELO MUNICIPIO

Candidaturas a enviar para: manuela@cmmontalegre.pt

CALL CENTER PODERÁ DAR 150 POSTOS DE TRABALHO O concelho de Montalegre poderá vir a ter um "Call Center" da Altice que a concretizar-se poderá dar até 150 postos de trabalho. Para tal é necessário encontrar este número de interessados que saibam falar e escrever francês de forma fluente. Da parte da autarquia há total disponibilidade para investir. O recrutamento terá que ser feito até ao fim do ano. Com "luz verde", o projecto entrará em funcionamento em junho próximo. Os call centers estão já sediados em 12 cidades do norte e centro o país, designadamente Vieira do Minho, Fafe, Amarante, Vila Real, Viana do Castelo, Macedo de Cavaleiros, Bragança, Guarda, Castelo Branco, Oliveira do Hospital, Viseu e Lamego. O Centro de Montalegre vai estar aberto das 7h00 às 21h00, de segunda a sábado. Os profissionais vão trabalhar 40 horas por semana, mas a Randstad Contact Centres reconhece a possibilidade de trabalho em part-time. A folga fixa será ao domingo e outro dia durante a semana.

NOVA ROTA COM 200 KMS LIGARÁ CINCO CONCELHOS DO PNPG Segundo a promotora do projecto, uma rota pedestre com a extensão de 200 quilómetros vai ligar a partir de junho de 2018, os cinco concelhos do Parque Nacional da PenedaGerês (PNPG), num investimento de quase 300 mil euros. Em declarações à agência Lusa, a administradora delegada da Adere/Peneda-Gerês, Sónia Almeida, explicou que apesar da conclusão da "Grande Rota do PNPG" estar prevista para 31 de dezembro do próximo ano, em junho já estará marcada e sinalizada para poder ser percorrida por visitantes e turistas". A ideia de projecto nasceu da necessidade sentida há já alguns anos de voltar a ser criado um percurso que chegou a existir em tempos, implementado pelos serviços do PNPG, que permitisse percorrer a pé, todo o território", explicou ainda a responsável da Adere Peneda Gerês. O PNPG foi criado em 1971 e é a única área protegida no país com a classificação de parque nacional. Localiza -se no noroeste de Portugal, abrangendo o território de cinco municípios: Melgaço, Arcos de Valdevez, Ponte da Barca, Terras de Bouro e Montalegre. O objectivo deste projecto é melhorar as condições de visita no único parque nacional do país, adequando os interesses do desenvolvimento turístico do território com os princípios basilares da preservação e conservação da natureza.A implementação da rota está a ser articulada com os conselhos directivos dos baldios, com os municípios de Melgaço, Arcos de Valdevez, Ponte da Barca, Terras de Bouro e Montalegre, bem como com o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas. Com uma área de mais de 70.000 hectares, o PNPG encerra uma diversidade biológica destacada, uma riqueza específica elevada e um número significativo de espécies endémicas. Destaca-se ainda pela extensão e pela diversidade de ‘habitats naturais", evidenciando-se as matas climáticas de carvalhos, associadas ao azevinho, ao medronheiro, ao teixo e ao sobreiro.Constitui juntamente com o Parque Natural da Baixa Limia/Serra do Xurés, na Galiza, o Parque Transfronteiriço Gerês-Xurés e em conjunto com esse parque natural espanhol, integra desde 2009, a Reserva Mundial da Biosfera.

FIM DE SEMANA GASTRONÓMICO | 1 A 3 DE DEZEMBRO PROMOÇÃO DO CONCELHO Inserido no projecto "+Turismo + Sabor“ que pretende contribuir para o incentivo à inovação e à internacionalização dos sectores em causa com base na cooperação, é desenvolvido em parceria pela Associação Empresarial do Alto Tâmega (ACISAT) e pela Associação de Desenvolvimento Regional do Alto Tâmega (ADRAT), em colaboração com a Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega e a Escola Profissional de Chaves. Entre outros focos, tem em vista valorizar a excelência dos produtos agro-alimentares da região e reforçar a imagem do seu turismo, criando sinergias entre ambos os sectores. Desta forma, pretende-se contribuir para gerar novas formas de trabalho e novos produtos. A esta amostra aderiram a Tasca do Açougue, o Restaurante Costa e o Restaurante Foz do Rabagão


. PELO MUNICIPIO

XXVII FEIRA DO FUMEIRO REUNIÃO PREPARATÓRIA

A Câmara de Montalegre e a Associação de Produtores de Fumeiro da Terra Fria Barrosã reuniram com o objetivo de aperfeiçoar edições anteriores e, também, divulgar e fazer cumprir a nova legislação. A organização começou por transmitir que todos os suínos inscritos para esta A sala polivalente do pavilhão multiusos de Montalegre acolheu a reunião preparatória da XXVII Feira do Fumeiro. O encontro ficou marcado, entre outras notas, pelo anúncio público onde a autarquia irá assumir, na sua totalidade, o abate dos animais desde que seja realizado no Matadouro Regional. O investimento é de 60 mil euros, verba que se junta aos 100 mil aplicados na organização do evento. Os preços não mudam. As inscrições devem ser feitas até 20 de dezembro. edição devem obrigatoriamente ser abatidos no Matadouro Regional do Barroso e que a autarquia vai assumir o valor correspondente a esse ato. Uma novidade que encheu de satisfação os produtores. CUSTO DOS ABATES ASSUMIDO PELA CÂMARA Orlando Alves, presidente da Câmara de Montalegre, refere que de ano para ano o objetivo é «evoluir com qualidade e atingir o nível de excelência» e nesse sentido «não se economizam verbas» porque, acrescentou, «falamos de um evento que é motor de desenvolvimento do concelho», congrega um vasto número de «produtores que garantem a fixação de pessoas e a sustentabilidade do concelho». Por todas estas razões «o município assume as despesas com o abate dos animais, somado a outros investimentos, para que a feira continue a ter a notoriedade e o reconhecimento das milhares de pessoas que nos visitam». VANTAGENS NO CUMPRIMENTO DA LEI Por sua vez, para Boaventura Moura, presidente da Associação de Produtores de Fumeiro da Terra Fria Barrosã, «o abate de todos os animais no matadouro é obrigatório por lei, tem que ser cumprido e o facto de ser financiado é mais-valia para os produtores». A somar a isso «trás vantagens para as condições de cura do produto no que respeita à temperatura ideal de frio». O responsável informou, ainda, que a associação coloca ao dispor dos associados uma máquina de etiquetagem de embalagens. Fonte: C.M. Montalegre

COLHEITA DE BATATA BATE RECORDES A melhor de sempre!... Ao fim de quatro anos consecutivos, a campanha de produção de batata de semente de Montalegre atingiu os melhores resultados de sempre. 17 produtores com 27 campos inscritos, numa área total semeada de 14 hectares das variedades Kennebec e Desirée. A aposta na produção da batata da semente em Montalegre iniciou-se há quatro anos, através de uma iniciativa que a Câmara Municipal implementou junto dos agricultores, aproveitando as condições únicas no país para a produção da batata da semente Nesta campanha, as condições climáticas permitiram uma época de sementeira dentro do período normal para esta região e condições de cultivo favoráveis. Segundo referiu Orlando Alves, Presidente da Câmara de Montalegre, “este projecto da produção da batata de semente é para levar até ao limite que as condições climáticas possam permitir. Somos a única região do país com capacidade para a produção da batata de semente, porque somos uma região fria. Este ano a produção ronda as 300 toneladas “que serão menos 300 toneladas que o pais terá de ir buscar ao estrangeiro, uma vez que está garantido o escoamento de toda a produção” referiu o Presidente. A produção foi distribuída pelas aldeias de Tourém, Pitões das Júnias, Sabuzedo, Padornelos, Medeiros, São Vicente, Peirezes, Gralhós, Fírvidas, Cortiço, Rebordelo, Negrões e vila de Montalegre. Para a presente campanha, espera-se atingir 200 toneladas de batata comercializada.


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SOCIEDADE

ALDEIAS DO INTERIOR SEM INTERNET NOS TELEMÓVEIS Portugal tem ainda no seu todo, 588 freguesias sem acesso a Internet de banda larga no telemóvel. Como já vem sendo hábito noutras áreas, os pontos cegos encontram-se sobretudo no interior do país, designadamente em territórios cada vez mais despovoados. O concelho de Bragança é o que sofre o maior apagão, com 16 freguesias por abranger, mas não é o único. Montalegre também não foge à regra e tem neste momento ainda 13 aldeias a descoberto, tal como o Municipio de Castelo Branco. Chaves é outro dos Municípios afectados com 12 aldeias ainda sem banda larga nos telemóveis. As operadoras têm como prazo limite até ao final de 2019 para instalar nos locais onde falta ainda rede, antenas capazes de abranger pelo menos 75% das respectivas populações.

REMESSAS DOS EMIGRANTES CONTINUAM EM ALTA De acordo com dados fornecidos pelo Banco de Portugal, as remessas dos trabalhadores portugueses no estrangeiro subiram 22,4% até aos finais de Julho, comparando com o mesmo mês do ano passado. No período posterior e até final de Setembro as ditas verbas aumentaram mais 0,2 %, cifrando-se actualmente nos 285,5 milhões de euros, segundo ainda dados do Banco de Portugal, em relação a período homólogo do ano passado. Como tradicionalmente, os emigrantes portugueses em França foram os que mais contribuíram para o valor final das remessas, tendo enviado 90,4 milhões de euros, o que representa uma subida de 10,5% face aos 81,8 milhões enviados do ano passado.

EMPRÉSTIMOS PARA COMPRA DE CASA COM JUROS MAIS ALTOS No passado mês de Novembro, as taxas de juro atingiram o valor mais alto dos últimos 12 meses para o crédito à habitação!... Em Outubro, a prestação média deste tipo de crédito subiu um euro face a Setembro, passando dos 239 para os 240 euros, impulsionada pelo aumento das taxas de juro. Desde Janeiro, a subida acumulada foi de três euros. Os dados do Instituto Nacional de Estatística entretanto divulgados, revelam que as taxas de juro dos empréstimos bancários para a compra de casa registaram uma subida em Novembro e Outubro em relação a Setembro, fixando - se nos 1,016%. Recorde-se que o Ministro das Finanças, Mário Centeno, já avisou publicamente para a necessidade das famílias se prepararem para uma subida sustentada das taxas de juro imposta pelo Banco Central Europeu partir de 2018

CAMPANHA “SER +” ATÉ 14 DEZEMBRO Até ao dia 14 de Dezembro está em marcha uma campanha solidária "SER+", iniciativa promovida pelo Município de Montalegre através da Biblioteca Municipal - que conta com o contributo da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Montalegre, do Núcleo Local de Inserção (NLI) e da Rede Local de Inserção Social (RLIS). À semelhança de anos anteriores, os serviços da biblioteca municipal de Montalegre estão a desenvolver a campanha solidária "SER+". As instalações da biblioteca e o polo do Ecomuseu de Salto (Casa do Capitão) são os pontos de entrega de brinquedos e restante material. A ideia é proporcionar um Natal mais feliz a muitas famílias e crianças carenciadas do concelho.

SOLIDARIEDADE PARA COM AS VITIMAS DOS INCÊNDIOS O concelho de Montalegre não ficou indiferente à tragédia dos incêndios que ocorreram pelo país e juntou-se à onde de solidariedade no que diz respeito à área agrícola. Dado o interesse demonstrado pelos barrosões em quererem ajudar as vítimas, a Cooperativa Agrícola do Barroso, C.R.L coordenou vasta recolha de bens alimentares para animais, como palha, feno ou até batata de consumo, que foram distribuídos aos mais necessitados.


. SOCIEDADE

ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS AINDA MEXEM!... EMIGRANTES PROPÕEM-SE CRIAR ASSOCIAÇÃO EM FRANÇA

O tema é por demais conhecido e tem a ver com a recente deslocação de emigrantes a Portugal - alegadamente com viagens pagas segundo acusação formulada pelo PSDMontalegre e transmitida num programa televisivo - para votarem nas eleições autárquicas de Outubro. Com acusações e contra-acusações das forças politicas em confronto, cero é que os emigrantes têm sido sempre o alvo desta polémica que parece não ter fim. Por decisão da Comissão Nacional de Eleições, o assunto foi remetido para a esfera do Ministério Público, a quem compete averiguar se ocorreram ou não ilicitudes na matéria. Certo é, que sentindo-se ofendidos com as acusações de vários membros e apoiantes do PSDMontalegre, correm já em Saint Ouen l’Aumone, nos arredores de Paris, diligências no sentido da criação de uma Associação Lusa, cuja Comissão Instaladora se propõe efectuar o respectivo registo antes da época de ferias do próximo ano. Segundo António Lopes, residente em Saint Ouen l’Aumone 95 e um dos principais impulsionadores da iniciativa, a ideia é, através da dita Associação, Procurar defender os interesses de todos os barrosões emigrados na região e servir de elo de ligação com o Municipio de origem, onde afirmam pretender continuar a exercer todos os seus direitos de cidadania, sem terem de ser acusados de actos que consideram vexatórios da sua honra e gente de trabalho. Ainda segundo António Lopes, chegou o tempo dos emigrantes deixarem de o ser também na sua própria terra e deixarem de ser tratados da forma que o foram, no período que se seguiu às eleições de Outubro passado. A ideia terá nascido durante a celebração da festa do S. Martinho que reuniu cerca de 600 pessoas nos arredores de Paris para um magusto gigante e que contou com a presença de Orlando Alves como convidado.

GRALHAS – GALEGOS E PORTUGUESES“APOSTAM NA REFLORESTAÇÃO DO LAROUCO Semear Hábitos", surgiu do civismo, cidadania, responsabilidade ambiental e como resposta aos inúmeros incêndios que têm fustigado a Serra do Larouco desde há muitos anos. Seguimos o exemplo do nossos irmãos galegos de Lucenza com os quais já tínhamos participado em reflorestações do lado galego do Larouco, anos antes que de forma automática integraram este movimento. Juntaram-se logo em seguida parceiros e amigos como a Associação Ambiental Celtiberus, a empresa de atividades ao ar livre Projeto Raízes, o Boticas Parque (local onde são criadas as árvores), e o apoio institucional da Junta de Freguesia de Gralhas, do Município de Montalegre, Ecomuseu, Rádio Montalegre e este ano, orgulhosamente recebemos mais dois movimentos ambientalistas, as amigas das árvores de Ourense e os Amigos das Árvores de Ourense a Gerês sem limites (uma recente solução de atividades ao ar livre) . A todos eles e os participantes individuais e anónimos o meu mais profundo agradecimento. Este ano tivemos a presença do grupo de Comunicação Mais Guimarães que veio do berço da Nação (Guimarães) para conhecer e dar a conhecer o nosso trabalho, em boa verdade plantaram e semearam integrando desde logo o grupo, é assim com boa gente. Reforço contudo desde já vontade de crescermos juntos e darmos mais dimensão a esta acção e outras acções do género, mesmo organizadas por outras entidades e locais da região. Plantamos perto de 400 exemplares de árvores autóctones, a grande maioria(300) cedidas pela associação Celtiberus e oriundas do Boticas Parque, mas inúmeras de participantes e movimentos e instituições associadas. Congratulámos-nos com a nossa missão, que assenta na participação voluntária, amizade, pura consciência ambiental, de protecção do Planeta e no caso, do nosso Larouco. A formula é fácil, resta-nos a obrigação de multiplicar estas iniciativas e consciencializar todos para aderirem a este e outros movimentos que se dedicam e acreditam que podemos mudar e salvar o planeta. Continuaremos a Semear Hábitos! Até breve!


. POLITICA

NACIONAL

AS RAZÕES QUE LEVARAM ANTÓNIO COSTA A CHEGAR A PRIMEIRO-MINISTRO?! Alguns sectores da opinião pública e da politicatêm expressado a sua indignação e propalado a sua demagogia pelo facto do Primeiro-Ministro de Portugal se chamar António Costa, quando se sabe ter sido o ainda líder da Oposição Pedro Passos Coelho a ganhar as eleições legislativas em 2015. A bem do esclarecimento cívico da opinião pública sobre as consequências jurídicas, há que elucidar tal facto do seguinte: juridicamente, as eleições legislativas servem para eleger Deputados em cada círculo eleitoral, para a Assembleia da República . Elas não servem para “eleger” o Primeiro-Ministro - que como se sabe é nomeado e não “eleito” — pelo Presidente da República de acordo com os resultados eleitorais, ouvidos os Partidos com assento parlamentar (art.º 187.º, n.º 1, da Constituição da República. Embora se reconheça a personalização e o fenómeno fáctico dos chamados “candidatos a Primeiro-Ministro”, esta figura não existe na CRP; e nem sempre é verdade que o partido mais votado forme Governo, bastando para o efeito existir uma maioria de Partidos com um acordo pré-eleitoral ou pós-eleitoral como é o caso português. Certo é que ao contrário do que inúmeros cidadãos, comentadores e até políticos pouco sérios dizem, particularmente quando utilizam tal discurso para “consumo público”, a verdade é que as eleições legislativas servem isso sim para eleger 230 deputados E é depois a partir da composição parlamentar adveniente do resultado eleitoral, e da conversão de votos em mandatos, que tudo o resto decorre, incluindo as possibilidades de se formar um Governo. Ora nas eleições de 4 de Outubro de 2015, as forças políticas que se comprometeram com a continuação das políticas seguidas nos últimos anos (PSD e CDS – juntos na coligação PAF) perderam a maioria absoluta que detinham na anterior legislatura. Por outro lado, as forças políticas que se comprometeram com uma mudança de políticas (PEV, PCP, BE e PS) têm hoje uma maioria de deputados na Assembleia da República. Ficou por isso formado um novo quadro parlamentar e estabelecida uma nova correlação de forças no Parlamento, onde a palavra de mudança ganhou maioria e a palavra de continuidade perdeu maioria.E o fulcro da questão está exactamente aqui: foi essa maioria de deputados enquanto representantes do povo que rejeitou Passos Coelho e permitiu a nomeação de António Costa. Não tem nada que saber.

. POLITICA LOCAL O QUE É O PODER LOCAL?!... O Poder Local é um dos três níveis de governação pública previstos na Constituição.!... Ou seja: o Poder Central gira em torno dos órgãos de governação de âmbito nacional: o Presidente da República, a Assembleia da República, o Governo e os Tribunais. O Poder Local é composto pelas autarquias locais que se subdividem em Municípios e cujos órgãos são a Câmara Municipal e a Assembleia Municipal e as Freguesias cujos órgãos são igualmente a Junta de Freguesia e a Assembleia de Freguesia. E quem pode ser eleito?!... De forma global, podem candidatar-se cidadãos portugueses, brasileiros e cabo verdianos e cidadãos de Estados Membros da União Europeia. Têm de estar inscritos no recenseamento eleitoral e só podem candidatar-se a órgãos autárquicos de um único Município, mas podem integrar as listas para a Câmara Municipal, para a Assembleia municipal e para (apenas) uma assembleia de freguesia. Se for eleito para mais do que um cargo, terá de optar por um. A lista é enorme e inclui: o Presidente da República, inúmeros membros da magistratura -juízes do Tribunal Constitucional e do Tribunal de Contas, o Procurador-Geral da República, magistrados e membros do Conselho Superior da Magistratura ou do Ministério Público, bem como membros da Comissão Nacional de Eleições ou da Entidade Reguladora para a Comunicação Social. Também estão proibidos de se candidatar militares, agentes das forças de segurança em serviço efectivo, cidadãos insolventes salvo se reabilitados e cidadãos estrangeiros que estejam privados do direito de sufrágio activo ou passivo, entre outros. Existe também um conjunto de pessoas que não se podem candidatar a cargos autárquicos dos círculos eleitorais onde trabalham. É o caso dos directores de finanças e chefes de repartição de finanças, dos secretários de justiça e administradores judiciários, os ministros de qualquer religião ou culto e os funcionários das autarquias com funções de direcção, a não ser que suspendam funções quando é entregue a lista em que se integrem. Ficam ainda de fora os concessionários de serviços da autarquia em causa, as pessoas com dívidas em atraso à autarquia ou os seus fiadores, e os donos e dirigentes de empresas que tenham contratos em curso com a autarquia.


. PELAS FREGUESIAS VIAGEM ATÉ CABRIL – A SUA HISTÓRIA

DITOS DE ANTANHO I

De Cabril são Carvoeiros, A Freguesia de Cabril é actualmente Pata mansa de Xertelo; constituída por 15 aldeias, de Pica-burros em Pardieiros, povoamento concentrado onde E saca bolsas os de Sacoselo!... habitam aproximadamente 900 II habitantes. É uma das mais belas Em Fafião, inserida no parque nacional do Gerês. Como tangerdes Fica situada nas margens do cávado, Assim vos bailarão. albufeira de verde azul de Salamonde III e no sopé das fragosas penedias da O bom homem Barrosão, serra do Gerês. Freguesia antiga, Nunca fará contratos mediaval, com pequenas aldeias de Com os de Campos, Ruivães e Fafião, E os que os fizerem, uma vida pastoril sossegada, tem Fodidos estão!... também uma riqueza multifacetada. IV Aqui também se verificou, inevitavelmente, o êxodo rural, umbilicalmente ligado à procura de Não sei que cidade é esta, melhores condições de vida. No início desta freguesia, permanece o rasto histórico da onde vai tanta senhora, existência de povoamentos pré-romanos como os Turodos, Esquesos e Nemetanos, povos bem hajam as de Pincães, que se dedicavam quase exclusivamente à pastorícia com a criação de cabras, o que daria o Que trajam à lavradora. nome a Cabril. Assim sendo, e segundo os historiadores, era o gado que abastecia toda esta V região, continuando ainda nos dias de hoje a existir. Com a derrota dos Lusitanos (povos que Nossa Senhora das Neves, habitavam a Península Ibérica sob o comando do pastor Viriato), Roma conseguiu o domínio Do lugar de São Lourenço, total da Península Ibérica e de todos os povos e povoados Os habitantes das "tribos" Todo o caminho fui bem, derrotadas, foram escravizados e integrados no Império Romano, apesar de terem tentado Só na barca tive medo resistir aos senhores do Universo. Cabril não foi excepção e podemos ainda encontrar um dos vestígios mais visíveis dessa data, "a ponte velha" agora de difícil visibilidade visto que se encontra a maior parte do tempo submersa pela barragem de Salamonde.A ponte foi construída com o intuito de permitir a passagem entre as duas margens que se encontravam separadas por um riacho, mas que em dias de Inverno chegava a não permitir a passagem dado o caudal gerado. Importa pois, realçar o facto de que foram os Romanos os primeiros a unir a Freguesia de Cabril, povo este que era exímio na construção de vias terrestres, ligando assim todo o seu império. A 8 Km de Cabril podemos encontrar um vestígio de grande importância, a "Ponte da Misarela", onde as tropas francesas de Napoleão em 1809, tiveram inúmeros problemas com os Barrosões. Encontra-se também neste local a estrada que ligava em tempos Bracara Augusta a Áqua Flávia.Com o fim do Império em 476 D.C., Cabril continuou a ser ocupado, pois existem marcos dessa ocupação, a "cilha dos ursos“, uma construção circular em pedra que servia para pôr a salvo as colmeias de abelhas do ataque dos ursos. Esta construção tem muitos séculos, pois os ursos foram extinguidos do Gerês há quase 800 anos. Mais recentemente no século XVI, Cabril lançou para o mundo uma figura notável, João Rodrigues Cabrilho, natural do lugar de Lapela da casa do Americano que em 1542 ao serviço da armada Espanhola, comandou os navios "San Salvador" e "Victória", saindo do porto de Navidade em Espanha e descobrindo então a costa da Califórnia. Presentemente a vida rural ainda permanece bem enraizada, as vezeiras e as manadas de vacas, a vegetação sempre verde dos medronhos, azevinhos e teixos, fetos, lírios do Gerês, as suas fragas enormes de figuras ciclópicas, desafiando aventuras de águias, os corços, javalis e os garranos, saltando e correndo, disputam o território sagrado de uma serra que jura perpétuar a sua pureza ecológica…Cabril oferece-nos tudo isto, horas de regalar e comer com os olhos este misto de humano, animal e divinal da mãe natureza. Fonte: J.F. Cabril

FLORESTAS- PROPRIETÁRIOS TÊM ATÉ 15 DE MARÇO PARA LIMPAR TERRENOS Os proprietários privados têm "até 15 de março" para limpar as áreas envolventes às casas isoladas, aldeias e estradas e, se não o fizeram, os municípios terão "até ao final de maio" para proceder a essa limpeza. O diploma foi já aprovado pelo Governo e promulgado pelo Presidente da República. O Secretário de Estado da Proteção Civil, José Artur Neves, reconheceu que há "imenso trabalho para fazer" em matéria de incêndios, defendendo que isso passa desde logo por "aproximar a prevenção do combate" para "fazer prevalecer nas populações um sentimento e uma cultura de segurança que não tem havido até hoje".


. PELAS FREGUESIAS PITÕES DAS JÚNIAS E LOBIOS LANÇAM DESAFIO A TURISTAS

As localidades de Pitões das Júnias e Lobios, na Galiza, estão unidas através de uma rota transfronteiriça com uma extensão de 70 quilómetros, cujo objectivo é atrair turistas para os fazer viajar “nas pegadas do lobo ibérico”.A rota passa por seis fojos do lobo, que foram já recuperados. A ideia é valorizar turisticamente estas antigas armadilhas que serviam para capturar os lobos e criar a marca “Território do Lobo Ibérico”. Os turistas terão também oportunidade de pernoitar num refúgio de montanha. O objectivo central da iniciava passa também por “valorizar o património etnográfico, natural e imaterial associado ao lobo, como forma de melhorar a capacidade de atracção turística do território, ao mesmo tempo que se conserva e preserva um elemento da biodiversidade de uma área protegida..A intervenção vai também ajudar as comunidades locais a encarar o lobo não como um animal selvagem ofensivo, mas como um meio atractivo de obtenção de ganhos. A rota, liga a aldeia de Pitões das Júnias a Lobios, um município raiano localizado na província de Ourense, em Espanha. No futuro serão ainda criados dois polos do Centro de Interpretação do Lobo Ibérico, um em Pitões das Júnias e outro na localidade espanhola de Puxedo. O projecto “Nas pegadas do lobo ibérico, através do património etnográfico, natural e imaterial da Reserva da Biosfera Xurés-Gerês” já foi apresentado ao programa INTERREG V A Espanha Portugal (POCTEP).

O QUE SÃO OS FOJOS?!... Os fojos são construções antigas em pedra que eram usadas pela população para capturar os lobos, sendo muito comuns nos territórios do norte da Península Ibérica. Existem três tipos destas estruturas e em todas elas eram construídos fossos de maior ou menor dimensão, onde eram colocados animais vivos para atrair os lobos ou para onde estes eram empurrados através de batidas.Uma vez dentro, o animal não conseguia escapar, devido à altura e formato das paredes de pedra. Nos últimos anos, a maior parte dos Fojos do Lobo que existem no território do Parque Nacional da Peneda Gerês foram alvo de recuperação, “sendo estes monumentos de arquitectura popular relacionados com o lobo em grande parte totalmente desconhecidas da população em geral e que são um grande contributo para a etnografia cultural e desenvolvimento turístico desta região transfronteiriça onde a diversidade de fojos de lobo é enorme”.

INCENDIÁRIO DETIDO PELA PJ EM PARADELA A Polícia Judiciária de Vila Real deteve um homem suspeito de ter ateado um incêndio numa área florestal junto a Paradela do Rio, anunciou aquela policia em comunicado. A Policia Judiciária esclareceu que “um incêndio ocorrido recentemente, consumiu uma área de cerca de dois hectares de terreno, constituída por pinheiro bravo e carvalhos". O fogo "colocou em perigo uma vasta mancha florestal e habitações, que apenas não foram consumidas devido à intervenção dos meios de combate, designadamente dos bombeiros", refere a Policia Judiciária. O detido, de 52 anos, manobrador de máquinas, foi presente a interrogatório judicial para aplicação das adequadas medidas de coacção. No corrente ano, a Polícia Judiciária já identificou e deteve 119 pessoas pela autoria de crimes do género.


. ESTÓRIAS

DA HISTÓRIA

AS TERRAS DE BARROSO, ANTES E APÓS A REFORMA ADMINISTRATIVA DE MOUZINHO DA SILVEIRA -1836. A região de Barroso, reparte-se actualmente por duas zonas distintas: o Alto e o Baixo Barroso, a que correspondem administrativamente dois concelhos: a sul, o de Boticas, que ocupa a região dos vales fundos e escavados dos rios Tâmega, Beça, Terva e Covas-é o chamado Baixo Barroso. A norte, onde se incluem as serras do Gerês, do Larouco e do Barroso, formando uma zona natural de serras, carvalhais, rios e ribeiros, o de Montalegre – o qual se designa como o do Alto Barroso. Por estas terras, habitaram Lusitanos, Celtas, Visigodos, Suevos e Romanos, que deixaram um importante património arqueológico, tendo sido posteriormente uma terra importante na Idade Média, dada a sua localização estratégica.

Talvez pelo seu passado - a que porventura não serão alheias razões históricas -, para os barrosões, são indiferentes estas divisões e. classificações. Sejam do “baixo” ou do “alto”, todos são de Barroso, e quanto ao resto, fale-se de politica, de agricultura, de bruxas, de bois ou de vacas, nada os fáz mudar de opinião.Mas porque a “estória” não acaba aqui, é justo que se diga também, que além de Boticas e Montalegre, as terras de Barroso ainda cobrem a freguesia de Soutelinho da Raia, no concelho de Chaves, bem como algumas freguesias dos concelhos de Vieira do Minho e de Cabeceiras de Basto. Esta identidade geográfica barrosã, actualmente apenas histórica em função da Reforma Administrativa operada a partir de 1836, tem porém uma grande tradição autonómica regional: corresponde à antiga terra de Barroso, dotada de foral em 1273 por D. Sancho II, aí se incluindo o actual concelho de Montalegre e de Boticas, mas também o antigo concelho minhoto de Vilar de Vacas - do qual faziam parte as terras de Arco, Botica, Espindo, Frades, Paradinha, Ponte, Quintã, Roca, Soutelos, Santa Leocádia, Vale, Vila e Zebral - localidade hoje designada por Ruivães, uma freguesia situada na margem esquerda do rio Rabagão, nas fraldas da Serra da Cabreira, parte do concelho de Vieira do Minho.Como todas as regiões, também a “região natural barrosã” tinha e tem ainda nos dias que correm, tradições, características, psicologias próprias e hábitos ancestrais, herdados e transmitidos tantas vezes de viva voz, através das sucessivas gerações. Desde as terras flavienses de Soutelinho da Raia, até à minhota Ermida, fronteiriça a Fafião, passando por terras de Ruivães até à região de Basto, muito próxima da vila montalegrense de Salto, o modus vivendi deste povo tradicional e em muitos casos ainda comunitário, depara-se-nos com uma cultura secular, um «falar» próprio e uma sabedoria que se arrasta desde tempos imemoriais que urge preservar, reavivar e transmitir às gerações vindouras. Uma singularidade de usos e costumes, de crenças, de superstições, de certos rituais, e de um “falar local” que dentro da própria região, incluindo o léxico, mesmo variando de aldeia para aldeia, de concelho para concelho, não pode ser apagado da memória barrosã. Entre outros, os hábitos ancestrais de vida comunitária agro-pastoril, o folclore, os romances medievais, os provérbios do povo sábio, as cantigas de amigo e saudade e até a pronúncia a que já tive oportunidade de me referir, formam um conjunto de manifestações culturais, que devem ser preservadas e tomadas na devida conta.Em termos económicos, Barroso foi sempre uma região pobre!... Como principais actividades, predominou em toda a sua vasta área e desde tempos longinquos, a agricultura de subsistência, realçando-se o cultivo da batata e do centeio, a criação de gado bovino de raça preferencialmente barrosã, ovino, caprino, suíno, e só mais recentemente, a construção civil, a pequena e média indústria, o comércio, os serviços e o turismo, começaram a dar os primeiros passos.Os trabalhos árduos no campo, de sol a sol, com a ajuda dos animais, deixavam pouco tempo aos habitantes das aldeias para grandes folias, já que o lema do homem desta região sempre foi o de trabalhar para viver e viver para trabalhar. Porém, ao domingo, dia de ócio e de “ida à missa”, realizavam-se de modo recorrente e entusiasta, as tão apreciadas “chegas de bois”, que ontem como hoje, ainda que nos nossos dias com uma prática bem mais reduzida, constituíam uma forma de reunião e convívio entre os barrosões. Um povo trabalhador, humilde, unido, recto, bom anfitrião e leal às suas raízes culturais e que persiste em falar dos saberes e práticas ancestrais através dos tempos, suscitando mormente a curiosidade, o interesse e a atenção de estudiosos, jornalistas e escritores. Um povo também essencialmente crente e arreigado, que segue fielmente os costumes e as tradições herdadas, estritamente católico e pioneiro na instituição do comunitarismo, hoje em vias de extinção, e que era visível nas fainas agrícolas, designadamente no arranque das batatas, carretos da lenhas, desfolhadas do milho, vindimas, malhadas, segadas do centeio e do feno, que de certo modo contribuiam para a manutenção do folclore local, bem como para a rega, conservação de caminhos, dos moinhos, das vezeiras, do forno, ponto de encontro entre os habitantes das aldeias, hoje ultrapassado pelos cafés e também do “boi do pobo”, sinal particular e supremo de cada aldeia.Definir a cultura barrosã, será um pouco como “olhar para a nossa alma, a nossa identidade, a nossa maneira de ser, de viver, de estar no mundo” e de dizer – nós somos Barrosões com muito orgulho. Este é pois o resultado de um processo histórico, é o povo Barrosão em movimento, são as nossas raízes e como se espera, que sejatambém o “passaporte válido para o futuro”.


.O

DESPORTO EM BARROSO

PLANTEL DO CDC MONTALEGRE – 2017/2018

FUTEBOL - RESULTADOS E CLASSIFICAÇÕES A ronda 11 do Campeonato de Portugal que teve lugar no último fim-de-semana, trouxe algumas goleadas surpreendentes e várias mexidas na classificação. Nota saliente, é o facto da equipa de Montalegre não conseguir entrar nos eixos. Desta vez, nova derrota frente ao S. Martinho, que remeteu a equipa para a zona de despromoção.

CAMPEONATO DE PORTUGAL

Campeonato de Portugal Serie A São Martinho 1-0 Montalegre

Divisão de Honra A.F.VILA REAL Vila Real 3-0 Salto Cerva 3-1 Vilar de Perdizes

OUTRAS MODALIDADES FUTSAL SÉNIOR (Feminino) Vilar de Perdizes 4-3 Murça

FUTSAL SÉNIOR - Taça A.F.VILA REAL Montalegre 2-3 Amigos de Cerva Salto 6-2 Casa Benfica V. P. Aguiar

FUTSAL JUNIORES Boticas 2-10 Salto Montalegre 1-3 Hóquei Flaviense

FUTSAL JUVENIS Montalegre 8-1 Amigos Abeira Douro

FUTSAL INICIADOS Salto 6-2 Amigos Abeira Douro

Montalegre 3 Johnson Januário 3 FUTSAL INFANTIS Vilar de Perdizes 2-2 Montalegre

FUTSAL BENJAMINS Hóquei Flaviense 1-4 Salto

DIVISÃO DE HONRA DA A.F. VILA REAL



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