REVISTA BRASILEIRA DE COMÉRCIO ELETRÔNICO
Ano 10 Edição 59 | Outubro 2020
www.ecommercebrasil.com.br
BRASIL R$ 34,00
E-grocery não é só “modinha”
Setor de supermercados e bebidas é realidade que veio para ficar no e-commerce Entrevista
“Se o livecommerce chinês fosse um país, teria cinco vezes o volume do e-commerce brasileiro em 2019”
Da periferia para o mundo
9 772179 731009
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Como a 1DaSul usou o e-commerce para expandir suas fronteiras
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// EDITORIAL Confesso que ao começar o editorial desta edição tive um susto: esta é a penúltima edição do ano! Como assim? 2020 está sendo tão desafiador que até mesmo o famigerado agosto ninguém viu passar. As mudanças estão nos incentivando a inovar, criar, transformar. A Black Friday já está à porta. Calma, ainda dá tempo de fazer pequenos ajustes. Comece esta edição navegando, como fazemos na web, pulando de uma aba para a outra. Pegue um café e uma água e abra no artigo da Black Friday de Verdade. Respire, pule para o texto “Relacionamento ativo via WhatsApp” (como você estruturou o seu durante estes meses insanos? Vai precisar ajustar para ficar melhor até a Black Friday?). Tome um pouco do café e pule para a entrevista. O livecommerce é o formato de venda que junta transmissão em vídeo ao vivo com e-commerce e social-commerce dentro de um mesmo ambiente interativo. Ele permite a interação das pessoas com as empresas, e isso aumenta o engajamento e as transações. Consegue pensar em como planejar um cantinho bem decorado, com iluminação bonita, uma curadoria de produtos cheia de estilo para fazer uma live no perfil da loja no Instagram? Respira. Outro pouquinho de café e pule para o case “Da periferia paulistana para o mundo: 1DaSul concilia cultura, propósito e estilo.” Com o comércio eletrônico, a 1DaSul conseguiu vender suas palavras escritas e oferecer também suas ideias estampadas em roupas e acessórios. A iniciativa foi uma maneira de entregar um produto diferenciado e com estilo, pensando no público do Capão Redondo, na Zona Sul de São Paulo, e de qualquer lugar em que as pessoas se identificam com a moda rica em expressão. “Nós fazemos roupas diretamente para um público que às vezes ninguém enxerga”, lembra o lojista, escritor e influenciador, Ferréz. Uma canção antiga do Grupo Racionais MC´s diz: “O mundo é diferente da ponte pra cá”. É o e-commerce dando visibilidade e democratizando o acesso à moda feita do jeito que a periferia entende o mundo. Em que fase você está nos ajustes na operação e nas tecnologias que tem na sua loja para o cumprimento da LGPD? O artigo de João Pedro Ferraz Teixeira é uma leitura mais do que obrigatória: ela é uma bússola neste momento. A matéria de capa dá destaque para o setor supermercadista brasileiro, que registrou faturamento de R$ 378,3 bilhões em 2019, um crescimento nominal de 6,4% em relação ao ano anterior. Maior marketplace da América Latina, o Mercado Livre iniciou as operações de supermercados em abril e, em setembro, já registrou uma base superior a 30 mil SKUs, já tendo atingido 3,5 milhões de usuários só em supermercados. As entregas desses produtos são feitas em até 24 horas nas principais praças do país, e em 80% do Brasil chegam em no máximo 48 horas. Definitivamente, isso não é só uma modinha para os meses de pandemia. Já está acontecendo um comportamento de compra desses itens. Acabou o café? Fique na água e aproveite a leitura!
Vivianne Vilela
Diretora Executiva - E-Commerce Brasil
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//CORPO EDITORIAL #Edição59 | Outubro 2020 EXPEDIENTE PUBLISHER Tiago Baeta
DIREÇÃO DE ARTE / DIAGRAMAÇÃO
GUSTAVO FREITAS Editor
Fabio Lody
JORNALISTA RESPONSÁVEL
Gustavo Freitas (MTB 0072249/SP)
COLABORADORES
André Ferracini, André Pallis, Anthony Long Beatriz Avallone, Clara Bontempo, Fernando Di Giorgi, Francisco Cantão, João Pedro Ferraz Teixeira Leandro Ratz, Pedro Henrique Freitas Pedro Henrique Sobral, Pedro Ivo Martins Pedro Padis, Tiago Grinman
EXECUTIVOS DO NEGÓCIO
Rafael Ribeiro, Tiago Baeta, Vivianne Vilela
ORGANIZAÇÃO
NATHÁLIA TOREZANI Editora
DINALVA FERNANDES Jornalista
GIULIANO GONÇALVES Jornalista
Grupo iMasters
A assinatura pode ser feita através da URL ou QRCODE: assine.ecommercebrasil.com.br
JÚLIA RONDINELLI Jornalista
RAFAEL CHINAGLIA Jornalista
ENDEREÇO
Oscar Freire, 2379 - Pinheiros, São Paulo - SP 05409-012
VITOR CAMARGO Jornalista
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FABIO LODY Diretor de Arte
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//CONTEÚDO
CAPA
Ano 10 Edição 59 | Outubro 2020
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08. ENTREVISTA In Hsieh, cofundador da Chinnovation e Marco Polo
E-GROCERY NÃO É SÓ MODINHA 12.PRESENTE E FUTURO O novo e-commerce brasileiro: como será após a pandemia?
14.PÁGINAS AZUIS E-commerce: fases evolutivas estratégias, características e limitações
18.CASE
Da periferia paulistana para o mundo: 1DaSul concilia cultura, propósito e estilo
20.TRANSFORMAÇÃO DIGITAL Relacionamento ativo via WhatsApp reduz impacto da pandemia no varejo
22.COMPORTAMENTO
34.PANDEMIA
48.VENDAS
Como uma pandemia está transformando a maneira como consumimos
Não basta estar no e-commerce, é necessário construir uma operação saudável
36.DICAS A Black Friday pode ser a grande ação para a retomada
38.BLACK FRIDAY
Inovação no marketing de afiliados pode conectá-lo ao seu target antes da Black Friday
40.INFORMAÇÕES PRECISAS A importância dos dados na Black Friday de 2020
42.B2B
Black Friday do Futuro no ano em que todo dia é Black Friday
A consolidação do e-commerce B2B e dos modelos híbridos
24.FUTURE SHOPPING
44.DIREITO DIGITAL
Vida além do carrinho de compras
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E-commerce: como se adequar à LGPD?
50.REALIDADE AUMENTADA O impacto da realidade aumentada no futuro do e-commerce
52.HUMANIZAÇÃO O paradoxo do marketing de relacionamento
54.NOS BASTIDORES DO E-COMMERCE Os gigantes estão dormindo? E você?
56.VENDER NO MARKETPLACE Vender no marketplace ajuda
58.LEITURA EM DIA
Vender no B2W Marketplace é ser parte da maior Black Friday do e-commerce brasileiro! 1 bilhão de visitas* Temos o maior tráfego da internet, que cresce ainda mais na Black Friday
19 milhões de clientes* Muito mais visibilidade e oportunidades para vender
53 dias em 100 horas* As vendas da Black Friday 2019 foram equivalentes às de 53 dias comuns
R$ 11 bilhões* O total das vendas por lojistas parceiros ao longo de 2019
Universidade Conteúdos exclusivos em vídeo, áudio e texto para capacitar nossos parceiros
Saiba mais no nosso perfil do Instagram
@B2WMarketplace
Cadastre-se e aproveite todos os benefícios de vender com a gente
* Dados do relatório de resultados referente à B2W Digital, 4T19.
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//ENTREVISTA
QUEM SABE FAZ AO VIVO Consolidado na China, o livecommerce dá seus primeiros passos no Brasil, impulsionado pelo isolamento social durante a pandemia de coronavírus Por Dinalva Fernandes, da Redação do E-Commerce Brasil
O
isolamento social adotado para conter os avanços da pandemia de coronavírus impossibilitou as formas mais tradicionais de vendas. De acordo com uma pesquisa online do Google com 700 empreendedores brasileiros no mês de maio, 42% dos respondentes afirmaram ter sofrido um grau severo de impacto com a pandemia, com queda de faturamento de, no mínimo, 50%. Diante de estabelecimentos fechados, grandes nomes do varejo viram nas transmissões ao vivo a possibilidade de manter as vendas, com o chamado livecommerce. O modelo - consolidado na China e tendência do varejo no mundo todo -, é uma estratégia de divulgação online que une o streaming e o e-commerce. Pesquisa do Google realizada com mil consumidores online, entre 5 e 7 de junho, mostra que o brasileiro está aberto a um comércio digital mais interativo. No total, 20% dos entrevistados disseram já ter usado algum mecanismo de venda online intera-
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tiva, enquanto outros 26% afirmaram que conhecem o formato, mas nunca usaram, e 27% atestaram não conhecer o livecommerce, mas que há interesse em experimentar esse tipo de interação. Para In Hsieh, ainda não praticamos o livecommerce em sua totalidade no Brasil, mas há potencial de crescimento no formato por aqui. “No Brasil, não temos social commerce, que permite a interação das pessoas entre si e com as empresas. Ainda estamos na fase intermediária no Brasil, mas as coisas estão mudando”. O executivo é cofundador da Chinnovation e Marco Polo - iniciativas de negócios e investimentos entre Brasil e China -, e ex-head de e-commerce da Xiaomi na América Latina. Confira a entrevista completa com o especialista a seguir: E-Commerce Brasil: O que é livecommerce? In Hsieh: O livecommerce é o formato de venda que junta transmissão em vídeo ao vivo com o e-commerce e social commerce, dentro de um mesmo ambiente interativo. O
livecommerce começou em meados de 2015 na China, já está consolidado e deve crescer ainda mais com a pandemia. Ano passado, quase 10% do e-commerce aconteceram via livecommerce no país. Ainda não há números, mas a previsão é de que o percentual dobre neste ano. Se o livecommerce chinês fosse um país, teria cinco vezes o volume do e-commerce brasileiro em 2019. No Brasil, grandes varejistas já fazem o livecommerce, mas a modalidade ainda não é realizada de forma completa porque não temos social commerce. Ela permite a interação das pessoas entre si e com as empresas, e isso aumenta o engajamento e as transações. E-Commerce Brasil: Por que o livecommerce brasileiro ainda não é realizado de forma completa? In Hsieh: A ideia dolivecommerce é a transmissão ao vivo com interação e compra dentro do mesmo ambiente, seja um aplicativo ou plataforma. Na China, é bastante utilizado o app Douyin, por exemplo, pois ele tem todas as funcionalidades do livecommerce, mas ainda não está disponível no ocidente. Quando o usuário entra no app para assistir às transmissões, ele pode interagir no chat, tirar dúvidas com o vendedor, comentar e comprar produtos dentro do app. O que acontece no Brasil é que as pessoas podem assistir a vídeos no Instagram ou no YouTube, mas precisam finalizar a compra em outra plataforma. Ainda estamos na fase intermediária no Brasil, mas as coisas estão mudando. E-Commerce Brasil: Utilizar livecommerce é mais vantajoso do que outras estratégias de marketing? In Hsieh: O livecommerce tem potencial de representar metade das vendas porque se aproxima - e muito - da experiência física
de compra, pois é alguém do outro lado que pode tirar dúvidas sobre cores, tamanhos etc., o que aumenta a conversão nas vendas. E é interessante ver outras pessoas comprando, porque motiva outros consumidores. Não é uma foto ou texto, mas mecanismos que engajam a comprar mais. E-Commerce Brasil: No que o livecommerce brasileiro se diferencia do modelo chinês? In Hsieh: O e-commerce chinês não é só ligado ao varejo, mas principalmente à tecnologia, o que possibilita a experimentação. O mercado de e-commerce tem outros formatos. Aqui no ocidente, ele é mais estático com modelos de negócios tradicionais. Já os chineses tentam várias modalidades, ao mesmo tempo que o mercado de streaming cresce muito rápido, com as plataformas começando a monetizar o modelo de assinatura virtual. No Brasil, as poucas lives realizadas são musicais. Por aqui, o livecommerce nasceu com as lives musicais. Na China, há formatos desde hard sell, com vendedores sentados na mesa mostrando os produtos, grandes marcas de luxo vendendo carros em vídeos sofisticados, e até foguetes. Vende-se praticamente tudo. Nesse meio, o limite é a criatividade. Claro que, no caso de compra de carros, não precisa pagar o valor integral do produto, mas pelo menos um depósito para mostrar o comprometimento do usuário. E-Commerce Brasil: O livecommerce como tendência chegou para ficar? In Hsieh: A pandemia foi fundamental para a difusão do livecommerce. O formato tem um ponto de saturação, mas não se sabe qual é. No sudeste asiático, ele é bastante presente por influência da China, mas outros países também começaram a adotar, cada um à sua maneira.
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//ENTREVISTA
E-Commerce Brasil: Quais as principais vantagens e desvantagens de se vender ao vivo? In Hsieh: Montar um livecommerce é rápido: não precisa tirar foto, é só fazer a live. Muita gente com conta no Instagram começa a fazer lives, mas o ideal é utilizar uma plataforma específica para isso. Mas é necessário seguir os mesmos processos do e-commerce para fechar a venda, como uma boa plataforma de pagamento, separar os produtos, enviar etc. Em contrapartida, a principal desvantagem do livecommerce é o fato de ser ao vivo. Pode acontecer qualquer coisa, como o apresentador vender muito além do estoque. E-Commerce Brasil: A venda ao vivo pode ser benéfica para o varejo físico também? No que ela pode ajudar no omnichannel? In Hsieh: Sem dúvida. Na China, muitas vezes, o local de realização do livecommerce é
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a loja física. É interessante, pois isso integra ainda mais as operações, sem exclusão, e aumenta o fluxo na loja. O livecommerce é a plataforma de vendas, mas todo o resto é igual ao jeito habitual de vender online. E-Commerce Brasil: Quais são os principais cuidados na hora de fazer um livecommerce? In Hsieh: É necessário atenção na precificação correta, na qualidade do produto e na credibilidade de quem está vendendo. O apresentador precisa estar alinhado à marca e ao produto para falar com propriedade. Também é importante se atentar aos detalhes, como bons equipamentos, cenário, qualidade de transmissão e um ótimo pós-venda. Além disso, é importante pensar em um formato que faça sentido para a audiência e cuidado com o engajamento. Não adianta ter chat aberto se o apresentador não interagir com as pessoas, pois pode parecer um vídeo gravado, dando a impressão de que o cliente está falando sozinho.
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//PRESENTE E FUTURO
O NOVO E-COMMERCE BRASILEIRO: COMO SERÁ APÓS A PANDEMIA?
U
ma virada de chave, o “novo normal”, transformação digital. Pode chamar como quiser, mas o ano de 2020 será um marco histórico para o e-commerce brasileiro. Este artigo fala sobre toda a trajetória para chegarmos aonde chegamos e, principalmente, sobre as expectativas a partir desse marco. Uma breve retrospectiva Em 2005, segundo dados da Ebit, o e-commerce transacionava aproximadamente R$ 1 bilhão/ano e, desde 2001, já tinha um crescimento considerável. Porém, esse crescimento era algo dentro da normalidade, já que, ano a ano, até então em 2005, ele era em torno de R$ 0,2 a 0,3 bilhões de reais ao ano. Nos cinco anos seguintes, o e-commerce já estava em um ritmo mais acelerado de crescimento. Registrou em 2010 R$ 6,7 bilhões, com aumento de aproximadamente 40% em comparação ao ano anterior. De 2010 a 2015, o faturamento do comércio eletrônico triplicava, indo para mais de R$
18 bilhões e, desde então, vinha crescendo até o ano de 2019. E então chegamos a 2020! Muito provavelmente teríamos mais um ano de crescimento no e-commerce, e vínhamos notando uma aceleração de alguns fatores mais específicos, como o m-commerce. As compras via dispositivos móveis já haviam ultrapassado os 50% das compras online. Também estávamos falando muito sobre o omnichannel, por meio do qual as empresas estavam transformando suas operações físicas em multicanais. Além disso, as grandes indústrias também já se movimentavam, mesmo que lentamente, para atender o consumidor final e aderir ao modelo D2C (Direct-to-Consumer). Esses eram alguns movimentos que já estavam acontecendo, mas, de certa forma, sem uma grande expressividade. Todos ainda estavam lutando para ganhar a confiança do consumidor e dos varejistas, ou ainda saindo do papel, como o caso do omnichannel. Essas iniciativas pontuais aconteciam dentro das projeções e expectativas do setor.
LEANDRO RATZ
Head of Customer Success - ANYMARKET 12 | E-COMMERCE BRASIL | 2020
O que não estava nas projeções e também entre os fatores que estavam influenciando a digitalização foi a pandemia do coronavírus. Esse fator veio como um balde de água fria inicialmente, que, entre os meses de fevereiro e março de 2020, derrubou as ações do varejo e fechou grandes empresas do comércio físico. Isso impactou diretamente a economia brasileira, mudou a rotina e jogou por água abaixo as projeções que tínhamos desde 2001. Inicialmente, um caos! A mídia só trazia notícias negativas, e talvez não daria para ser diferente. Porém, aquele movimento trouxe pânico e muitas incertezas aos empresários e trabalhadores. Com o fechamento do comércio físico e o isolamento social, deixando a maior parte da população dentro de casa, o digital ganhou o foco central. Assim, o e-commerce brasileiro passou a ser visto como a “salvação” dos grandes varejistas e, de certa forma, a “válvula de escape” para as PMEs. Era o momento em que o e-commerce deixava de ser uma opção de vendas para ser uma necessidade de sobrevivência das empresas! A nova história do e-commerce brasileiro A partir de abril de 2020, a história sobre o novo e-commerce brasileiro começa a ser escrita, agora no centro das atenções e com um crescimento fora do comum. A pandemia acelerou todos os processos de digitalização das empresas, sejam elas apenas do mundo físico ou se já pertenciam ao online de um modo mais modesto. As
empresas que ainda não estavam conectadas se viram sem opções e logo tomaram decisões importantes a fim de estarem presentes também no digital. O e-commerce explodiu! Nem todas as categorias ou empresas inseridas no e-commerce tiveram êxito, mas pude acompanhar o crescimento de mais 1.500 empresas que tinham alguma presença digital, principalmente as inseridas nos canais de marketplace. O movimento do mercado nos traz com segurança que, com esse novo e-commerce brasileiro, temos agora mais de sete milhões de novos e-consumidores que estarão aptos a comprarem pela segunda vez ou mais vezes nos próximos meses. Teremos um novo público conectado aguardando datas como a Black Friday e Natal. Prepare-se para o protagonismo do e-commerce Não podemos prever o futuro com certeza, mas ao olharmos para 2020 não há dúvidas de que foi um ano de transformação real no mindset de muitos CEOs, diretores e gestores de organizações que antes não priorizavam o comércio eletrônico, ou não tinham uma visão mais aberta sobre os consumidores digitais. Prepare-se para o novo e-commerce brasileiro com um público mais dinâmico, exigente e pronto para consumir sem preconceitos e medos. Olhando para a sua operação hoje, acha que vai tirar isso de letra?
Leandro Ratz é formado em Gestão Comercial pela UNIFAJ, com especialização em Omnichannel para o Varejo pela VTEX - The True Cloud Commerce Platform e vem há sete anos trabalhando com e-commerce e marketplaces. Atualmente, é responsável pelo sucesso dos clientes no ANYMARKET, maior hub de integração com marketplaces na América Latina, com empresas do varejo e indústrias como: Netshoes, Pneustore, Camicado, P&G, Onofre Eletro, Electrolux, TaQi, Iplace, Saraiva, Marabraz, Madesa Móveis, Ortobom, Cobasi etc.
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//PÁGINAS AZUIS FERNANDO DI GIORGI Especialista em e-commerce fernando.dg@gmail.com COLUNISTA
E-COMMERCE: FASES EVOLUTIVAS ESTRATÉGIAS, CARACTERÍSTICAS E LIMITAÇÕES
E
ste artigo propõe uma divisão histórica da evolução do comércio eletrônico no Brasil, tendo como preocupação central contribuir para o debate de seus modelos de expansão. O texto, sinteticamente, destaca a estratégia dominante, as características e as limitações em cada uma das fases que se encerram pelo esgotamento de suas escolhas (inviabilidade econômica do modelo então vigente) e são superadas neutralizando suas principais causas, notadamente centradas na escala de produção, no capital de giro e na logística - em sua maioria, réplicas de experiências bem sucedidas no exterior. O enfrentamento desses estrangulamentos, como sempre ocorre, força a concentração de mercado, cujo ritmo foi muito acelerado pela preponderância da tecnologia da informação presente em todas as suas atividades. Como será mostrado, a oferta de serviços dos poucos e grandes líderes de mercado foi se uniformizando e transcendendo a proposta inicial de vender mercadorias, num processo tentacular que, até o momento, culmina na integração dos canais de venda. O processo evolutivo do comércio, agora indiferente aos canais, está longe de seus limites. Para vislumbrar alguns de seus traços futuros, é indispensável analisar sua história, 1
principalmente seus modelos de expansão e limitações decorrentes. Especular mais profundamente sobre eles deverá ser assunto para um próximo artigo. O processo tradicional de crescimento e concentração do varejo físico O processo de concentração dos varejistas físicos se baseia, essencialmente, na expansão de pontos de venda em busca do atendimento da elevada quantidade de consumidores e, consequentemente, do aumento de seu poder de compra frente à indústria, garantindo a real força competitiva: preços menores que a concorrência e com margens normais. O capital necessário à expansão dos pontos de venda é empregado em instalações e, sobretudo, em aumento do estoque médio, visto que as mercadorias têm que estar prontamente disponíveis para serem compradas. Fatores limitantes da concentração do varejo físico Entre os fatores limitantes dessa expansão figuram a dispersão geográfica dos mais de seis mil municípios do país e o baixo poder de compra, seja pela renda ou pela quantidade de consumidores.
Opões, hoje triviais, foram lenta e gradualmente incorporadas, tais como embalagem para presente, cartão presente, entrega de presente, vale presente, entrega programada, venda antes da
compra (cross docking), múltiplos meios de pagamento numa mesma compra, cobrança síncrona com o faturamento, fracionamento do pedido por prazo de entrega e transportadora etc. 2
Ex.: clube de compras, compras coletivas, shopping virtual, programas de fidelidade, venda por atacado, venda por assinatura etc. Para detalhes: https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/os-varios-modelos-
-de-negocios-do-e-commerce/ publicado em 04/11/2011. 3As prioridades não poderiam ser outras senão as tecnológicas, afinal o uso intensivo delas era um dos fundamentos da revolução do varejo virtual: o desenvol-
vimento do front, um ERP adaptado às novas funcionalidades e, de modo inteiramente novo, o sistema de gestão de armazém. 4Até o colapso do Natal de 2010, as datas de entrega consideravam apenas o prazo de trânsito, e não a disponibilidade de carga das transportadoras. Para maiores detalhes sobre o assunto, consultem https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/2962/ publicado em 10/10/2011. 5Sempre foi fácil identificar mercadorias “invendáveis’, difícil é se desfazer delas. Isso se deve à resistência das áreas comerciais das grandes lojas virtuais em reduzir suas margens médias distanciando-se de metas preestabelecidas e da direção geral em piorar os resultados, a despeito dos veementes apelos da logística interna alegando esgotamento da capacidade de armazenagem. O Black Friday, (Yom Kipur do departamento comercial) veio a propósito! 6
A expansão da Amazon foi baseada na qualidade dos seus serviços com baixo investimento em propaganda.
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Fernando Di Giorgi tem mais de 30 anos de experiência administrativa e gerencial em empresas de desenvolvimento de sistemas e logística, e é especialista em e-commerce. É reconhecido por sua experiência na concepção e desenvolvimento de sistemas para comércio eletrônico de grande porte no Brasil, além de palestrante e conferencista de eventos na área de e-commerce e logística. O executivo é graduado em Matemática pelo IME-USP e mestre em Economia pela PUCSP.
Ainda neste artigo, veremos como tais fatores se modificaram ao longo do tempo. 1. Juventude e consolidação - 1999-2013 O recente processo de concentração do varejo eletrônico (crescimento das grandes empresas) tem se mostrado mais acelerado do que o físico e dotado de regras diferentes. Com as vantagens da abrangência comercial geograficamente ilimitada, da ampla variedade da oferta de mercadorias e com a centralização do estoque, o comércio eletrônico vem carregando o ônus da logística externa - indiscutivelmente os últimos trechos do transporte são onerosos. Inicialmente, a estratégia de expansão de mercado foi baseada no aumento da variedade da oferta, no contínuo esforço de redução do tempo de entrega, na melhoria do atendimento pós-venda e no frete grátis. Principais características Esta fase foi caracterizada pela ampla abertura de oportunidades centradas em software1 (front, back-office, meios de pagamento, prevenção de fraudes, logística interna e atendimento pós-venda) e pedagógicos experimentalismos2, alguns deles bem-sucedidos. É importante ressaltar que esta fase é única em todo processo de inovação incremental; ela não se repete com a mesma vitalidade, tendo em vista que as grandes empresas - ao se orientarem para ganho de escala, serem lentas na percepção e desenvolvimento de negócios emergentes - abrem espaço às pequenas empresas para atenderem ao mercado. 7
A gestão das grandes empresas de e-commerce teve ampla dominância de profissionais com formação tecnológica3, tendo sido predominantemente orientada para resultados em médio prazo por meio do aumento do volume de transações, da fixação da marca e de participação de mercado. O marketing e a logística externa4 foram posicionados secundariamente. Esta fase, considerada romântica, foi encerrada pela consolidação das grandes empresas atuais resultantes do forte processo de fusões e aquisições em todas as suas atividades constitutivas (varejo e software). Fatores limitantes Logo tal estratégia mostrou seus limites: o ganho marginal de produtividade na redução do tempo de separação e no atendimento pós-venda, a despeito dos sucessos obtidos, passou a ser gradualmente decrescente e crescentemente complexo; o desmesurado crescimento da variedade com mercadorias próprias (a considerar o tamanho do mercado consumidor, em conflito com o aumento do poder de compra) elevou às alturas o custo do estoque - há quem acredite nas teses de Chris Anderson sem relativizá-las!5; o frete grátis e a dilatação do prazo de pagamento foram leviandades juvenis de um canal emergente com competidores buscando desenfreadamente reduzir custos marginais. 2. Intermediação comercial - 2013-2019, Com sucesso de público6, prejuízos contínuos e frequentes aportes de capital para reforço de caixa, as grandes empresas do
Para maiores detalhes, https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/marketplace-estrategias-negociacao-vendedores/ escrito em 02/12/2019. 8 Pelo menos até 2014, o Mercado Livre era avesso
a controlar mercadorias próprias ou de terceiros. 9As lojas proprietárias dos marketplaces vendem mercadorias (1P) que também são vendidas pelos seus próprios vendedores (3P), porém, as pri meiras conhecem a demanda de mercado das mercadorias de todos os seus vendedores e estes conhecem apenas as suas próprias vendas. 10 Todo marketplace é um mercado privado, a admissão e comissão a ser paga é diretamente dependente do interesse do proprietário do mercado. Seus principais interesses em captar vendedores são: a extensão da variedade, o prestígio da marca do vendedor e complementaridade face ao sortimento existente. 11 Exemplos de uso da força: frete e ICMS como integrantes da base de cálculo da comissão; retenção da comissão mesmo em caso de devolução; revogação contratual por qualquer das partes a qualquer tempo com efeito quase imediato; aceitação de mudanças contratuais por decurso de prazo etc.
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//PÁGINAS AZUIS
varejo eletrônico reagiram ao esgotamento dos paradigmas vigentes ao se transformarem em marketplaces7, uma tardia réplica do que já estava posto desde 2005 em outros países (a experiência pioneira no Brasil deve-se à Cnova, sob inspiração da francesa Cassino em 2012). Com a intermediação da venda de mercadoria de terceiros, elas eliminaram parte das limitações anteriores e potencializaram suas grandes linhas de força ao: (i) expandir explosivamente a variedade com a incorporação das ofertas de outros lojistas sob seu domínio comercial; (ii) reduzir o custo do estoque ao transferi-lo para lojistas associados (3P) sem perda de disponibilidade (uma espécie de socialização de prejuízos); (iii) rastrear integralmente os pedidos de venda atendidos por terceiros a fim de garantir o cumprimento de prazo e atendimento pós-venda; (iv) penalizar os vendedores por desvios operacionais; (v) reduzir custos operacionais pela extensão a terceiros (full service) de seus avançados serviços de logística, atendimento a clientes e logística externa; (vi) adicionar nova fonte de receita com propaganda baseada no extraordinário aumento da audiência, mesclando num mesmo site as funções de mercado, meio de comunicação e pesquisa de preço; (vii) e fundir a intermediação da venda de ‘anúncio’ de mercadorias (novas ou usadas, de pessoa física ou jurídica) com a venda de mercadorias próprias8. Fatores limitantes Como todo sucesso é efêmero, pois da supressão de uma contradição surgem outras num processo interminável, esse novo posicionamento estratégico dos marketplaces se deparou com obstáculos.
12
Considero crônica a gradual e contínua fragilização dos vendedores associados aos marketplaces pelas seguintes razões: (i) vendedores com pouco poder de compra não terão preço para competir num mercado cuja concorrência é por item e não por loja; (ii) por sua natureza, o aumento da audiência dos marketplaces é diretamente dependente do preço do conjunto de suas ofertas, consequentemente o sucesso deles implica a concentração e a redução da margem de seus vendedores associados; (iii) a venda por meio de marketplace tem pouco efeito sobre a promoção da marca dos vendedores, justamente um dos principais pilares a garantir a sobrevida comercial: (iv) a interceptação do contato consumidor-vendedor feita pelos marketplaces obstrui o processo de fidelização de clientes aos vendedores; (v) potencialmente, a assimetria de informação entre o marketplace e seus vendedores implica concorrência desleal9; (vi) não há qualquer obrigatoriedade de transparência nas regras de acesso, critérios de classificação e permanência dos vendedores nos marketplaces10; (vii) há forte desigualdade de força entre as partes contratuais, fato que tende a favorecer o mais forte11 - o acentuado desequilíbrio negocial deu ensejo ao surgimento de dupla intermediação: plataformas que reúnem pequenos vendedores fortalecendo-os na negociação com os marketplaces e protegendo-os de retaliações; (viii) e, os marketplaces, ao financiarem o capital de giro de seus vendedores a juros inferiores aos de mercado, evidenciam a mútua dependência e a fragilidade financeira de seus parceiros12. Ainda dentro desse contexto, a despeito de todos os autoritários esforços para ‘mudar os maus hábitos dos consumidores’, o frete
O risco dos marketplaces é mais baixo devido ao conhecimento do histórico operacional de seus vendedores e devido à garantia recebíveis retidas. 13Pressionada pelo vigoroso aumento do tráfego,
afetando todos os processos computacionais: pela manutenção do tempo de resposta do site, pela melhoria nas interfaces com vendedores e pela necessidade de rastreamento dos pedidos vendas. 14
Há tempos essa meta vem sendo perseguida e seu atingimento tem sido dificultado pela dualidade de sistemas. Os sistemas de frente de loja e gestão de rede são tão antigos quanto a rede, sendo
compostos por várias camadas de subsistemas sem uniformidade construtiva, os quais, ao longo do tempo, absorveram funções não previstas originalmente. Somente a partir de 2005, ainda de forma muito prudente e bem onerosa, as grandes redes passaram a substituir parte de seus sistemas originais por pacotes estrangeiros (tropicalização complexa) mais integrados e originalmente orientados para atendimento da rede física. Por sua vez, os sistemas de venda online foram concebidos sem a premissa de interface com a rede, inclusive devido aos grandes conflitos internos de interesse dentro das próprias organizações. 15Para a ‘última perna’, as redes cujas lojas estão integradas à venda online estão usando plataforma própria de entrega.: B2W com AME Flash e Magazine com LogBee. Como exceção, a Via Varejo tem acordo com a plataforma ‘Eu entrego’.
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grátis manteve-se ao redor de 40% das vendas, ou seja, a logística externa continuava clamando por inovações redutoras de custo. O sucesso dos marketplaces, inicialmente somente acessível às lojas dotadas de grande audiência, permitiu imensa redução do capital investido em estoque, e é fundamental reorientá-lo para a tecnologia13 e para a verticalização de seu processo produtivo ao internalizar serviços antes adquiridos de terceiros, tirando proveito da escala de produção, dos investimentos sem TI e do conhecimento computacional acumulado. Principais características Entre as principais características desta fase destacam-se: o reconhecimento da imprescindibilidade do canal de vendas; o predomínio da venda online através dos marketplaces (cerca de 80%), crescentemente concentrados; a recuperação da importância do marketing digital, agora subsidiado com recursos advindos do logicismo da análise de dados e das métricas extraídas do Google Analytics; a redução do investimento da logística interna; e a consolidação dos ecossistemas (verticalização) pelos grandes marketplaces ao se apropriarem da margem de fornecedores de serviços periféricos (precificação, análise de fraude, meios de pagamento, segurança, logística interna, transporte etc.), encapsulando e sorvendo ainda mais receita de seus associados. 3. Multicanal e entregadores - 2019 Com a maturidade e a estabilidade tecnológica e de gestão conquistadas, às lojas virtuais associadas a redes foi possível acelerar o processo de integração entre os canais de venda14, objetivando (i) ampliar as funções das lojas físicas ao transformá-las em depósitos avançados a fim de ampliar suas bases territoriais de atendimento da demanda ao
seu redor15 e em hubs da rede de transporte; (ii) reduzir a variedade do estoque disponível nas lojas físicas pelo redirecionamento da venda de itens de baixo giro para o canal virtual; (iii) estender as funções dos vendedores de balcão para venda online com uso de aplicativo especialmente desenvolvido; (iv) intensificar o uso de suas plataformas próprias de entregadores às lojas físicas de terceiros; e, (v) para determinadas categorias, reduzir a área das lojas restringindo-as à exposição e experimentação do mostruário. Tal integração e expansão da prestação de serviços aumenta o giro global do estoque, reduz o custo do transporte e despesas dos pontos de venda, além de ampliar a abrangência comercial das lojas físicas. O evidente alargamento da margem confere ainda mais capacidade competitiva às grandes redes de lojas em detrimento de pequenos concorrentes qualquer que seja o canal, mantidas as demais variáveis relativamente constantes. Nesta fase, as diretrizes de venda online e da rede se fundem. Muito da teoria tradicional sobre varejo vigente deverá ser revisitada: métricas de avaliação dos pontos de venda (venda por linha de checkout ou por m2), estudos de geolocalização para otimização ou expansão da rede, treinamento de vendedores, sortimento das lojas, sistema interno de controle de mercadorias pré-endereçadas etc. Como decorrência do fortalecimento do poder de compra das redes de lojas acopladas aos marketplaces, em médio prazo, é de se esperar a expansão de mercadorias com marcas próprias, avançando seu poderio sobre setores industriais mais frágeis, apropriando-se de parte da retração de suas despesas habituais: comerciais, logística externa e capital de giro (redução do estoque médio em todos os níveis e da incerteza em seus planejamentos de produção).
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//CASE
DA PERIFERIA PAULISTANA PARA O MUNDO: 1DASUL CONCILIA CULTURA, PROPÓSITO E ESTILO Por Júlia Rondinelli e Rafael Chinaglia, da Redação do E-Commerce Brasil
A
1DaSul é mais do que uma loja virtual. Fundada em 1999 por Reginaldo Ferreira da Silva, funciona como uma promotora de eventos e ações culturais relacionados ao hip-hop na região do Capão Redondo, em São Paulo. Ferréz, nome artístico de Reginaldo, estava desempregado na época da criação da 1DaSul e conta que a ideia surgiu como uma brincadeira de 1º de abril em uma roda de amigos na porta de casa, mas acabou ganhando adesão e interesse dos colegas. “Falei brincando que tinha surgido uma marca e movimento cultural, chamada 1DaSul, todos somos um”, explica Ferréz. Depois do apoio dos amigos, ele começou a fazer bonés e vendê-los de “mão em mão nas ruas daqui até ter a primeira loja”. Moda e literatura marginal Ferréz é romancista, contista, poeta e empreendedor. Ganhou destaque ao promover arte e reconhecimento literário na periferia
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e costuma chamar suas obras de “literatura marginal”. Na visão do empresário, ela é classificada assim porque o produto de seu trabalho atende à população “à margem do centro”, excluída de grande parte das oportunidades de trabalho e direitos da população central. Dessa forma, a moda e a literatura expostas na 1DaSul teriam também esse propósito. “Nós fazemos roupas diretamente para um público que às vezes ninguém enxerga”, ele completa. A palavra marginal representa algo que está à margem de alguma coisa, como as avenidas paralelas aos rios Tietê e Pinheiros, que recebem o apelido de Marginais. Sobre esses rios, pontes ligam os bairros mais abastados ao “lado de cá”, como canta o Grupo Racionais MC´s. “O mundo é diferente da ponte pra cá”, diz a canção. Os bairros periféricos ficam à margem de tudo o que a sociedade oferece para quem tem melhores condições de vida. Milhares de pessoas ficam excluídas de toda estrutura e desenvolvimento presentes no
centro da metrópole. São bairros e vilas distantes da maior concentração de poder aquisitivo. E, nesse cenário, Ferréz se tornou o escritor de uma literatura apelidada de marginal. “Escrevo para não enlouquecer, para relatar as vidas que não acho certo serem invisibilizadas pelo sistema”, diz Ferréz. Crescimento da loja e o e-commerce Com o crescimento e destaque da loja, surgiu a necessidade de vender online. Os pedidos começaram a chegar de diversos estados. Por não querer se tornar um distribuidor, Ferréz decidiu criar o próprio e-commerce. Para ele, o propósito de estar no digital seria “atender diretamente o cliente”. Como parte do desafio, uma das maiores dificuldades encontradas por ele nesse período de transição para o online foi convencer os clientes de que a compra digital era uma opção. “Ficamos meses falando da loja virtual, mas o pessoal não entrava, foi algo em que tivemos que insistir”, ele completa. Insistência que valeu a pena. Hoje, o e-commerce da 1DaSul se tornou uma referência em moda relacionada ao hip-hop. Atualmente, clientes de diversos estados consomem a moda exposta nas vitrines virtuais da loja, fazendo o negócio ganhar escalabilidade e alcançar mais pessoas. Paraná e Minas Gerais são alguns dos estados que mais compram além de São Paulo, berço da marca. O e-commerce possibilitou à 1DaSul encontrar consumidores fora do Brasil, com destaque para Japão e Alemanha. Com o comércio eletrônico, a 1DaSul conseguiu vender suas palavras escritas e oferecer também suas ideias estampadas em roupas e acessórios. A iniciativa foi uma maneira de entregar um produto diferenciado e com estilo, pensando no público do Capão Redondo, na Zona Sul de São Paulo, e de qualquer
lugar em que as pessoas se identificam com a moda rica em expressão. Consumo na periferia “A periferia vive à margem do centro, né? Vive sem o trabalho que é feito no centro, e sem os mesmos direitos, então fazemos parte desse estilo de vida. Nós fazemos roupas diretamente para o público que às vezes ninguém enxerga”, afirma Ferréz. Ferréz explica que o principal público consumidor da marca ainda são as pessoas que moram nas periferias, mas que vende hoje inclusive para moradores de áreas centrais das cidades. Para ele, todas as coleções contêm estilo, valores e propósitos da 1DaSul. Além disso, destacam-se as frases que, segundo ele, vendem bem, como “quem é não comenta”, “us ki são representa!”, já características nos produtos da marca. Uma pandemia no meio do caminho Com a pandemia do novo coronavírus, o escritor e empresário lembra que “houve um momento em que as vendas diminuíram. Mas, depois, o site foi pegando força e incrivelmente o público fiel chegou somando e as vendas aceleraram, tanto que vamos lançar nova coleção antes do final do ano”. Sobre o futuro da 1DaSul, Ferréz diz que planeja crescimento dos negócios: “estamos criando alternativas para distribuir melhor os produtos, mas vamos manter somente uma loja física, para a experiência do cliente”.
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//TRANSFORMAÇÃO DIGITAL
RELACIONAMENTO ATIVO VIA WHATSAPP REDUZ IMPACTO DA PANDEMIA NO VAREJO Pesquisa aponta que varejistas que investiram em relacionamento com sua base de clientes tiveram queda menor do que a média do mercado
O
segmento de Moda foi um dos mais afetados pela quarentena este ano. No segundo trimestre de 2020, no auge da pandemia, as marcas de Tecido, Vestuário e Calçados tiveram queda de 61,4% no volume de vendas em relação ao mesmo período do ano passado, segundo o IBGE. O resultado é explicado pela enorme dependência das vendas nas lojas físicas, que ficaram fechadas por pelo menos três meses desde o início da pandemia no Brasil, em meados de março. Até então, o mundo offline era responsável em média por 94% do faturamento das marcas de Moda.
Enquanto isso, as empresas que investiram em transformação digital para se relacionar de novas formas com sua base de clientes conseguiram passar melhor por essa fase. É o que aponta uma pesquisa feita pela Dito com uma base de 7,2 milhões de consumidores brasileiros que fizeram compras no segundo trimestre. O estudo mostra que as lojas que usaram a estratégia de relacionamento ativo via WhatsApp apresentaram queda de 16,6% no segundo trimestre em relação ao mesmo período de 2019. São aproximadamente 45 pontos percentuais de diferença em relação à média do segmento de Moda no Brasil.
PEDRO IVO MARTINS Diretor da Dito
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Os dados são de 25 marcas que possuem juntas mais de duas mil lojas físicas em todos os estados brasileiros. No período de abril, maio e junho, aproximadamente nove mil vendedores trabalharam de forma remota para manter o relacionamento com a base de clientes de forma ativa, fazendo ao todo 7,5 milhões de contatos.
Sabendo que muitas pessoas não estariam no momento de compra no auge da pandemia, muitas marcas de varejo de Moda continuaram sendo presentes na vida dos clientes por meio de conteúdo. A Cia. Marítima, por exemplo, armou as vendedoras das lojas com mensagens contendo dicas de filmes.
Apesar das lojas fechadas, essas empresas incluíram a força de vendas na estratégia de CRM e conseguiram reduzir o impacto negativo da pandemia. Na estratégia de relacionamento, foram usadas mensagens promocionais, mas também muito conteúdo para engajar os consumidores.
Já a força de vendas da Track&Field envolveu os consumidores com orientações sobre como fazer exercícios dentro de casa. Em algumas marcas como Farm e Animale, que pertencem ao Grupo Soma, as vendedoras, que faziam esse trabalho mesmo antes da pandemia, foram fundamentais para ensinar as clientes a comprar pelo e-commerce.
Com um consumidor cada vez mais seletivo, a humanização do contato fez toda a diferença, provando que a estratégia de CRM não envolve apenas tecnologia, mas principalmente a postura de colocar o cliente no centro das atenções e entender o que será relevante para ele em cada momento.
O consultor Alberto Serrentino, um dos maiores especialistas do varejo no Brasil, definiu bem o momento: “A relação das pessoas com o varejo não será mais a mesma. O varejo precisa compreender que não é mais o cliente que vai à loja, mas a loja que vai ao cliente”.
Pedro Ivo Martins é Diretor da Dito, Professor da PUC Minas e da UNA, graduado em Comunicação, com pós-graduação em Gestão Estratégica e mestrado em Ciências Sociais. É palestrante recorrente em diversos eventos de varejo e colunista no Portal E-Commerce Brasil.
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//COMPORTAMENTO
BLACK FRIDAY DO FUTURO NO ANO EM QUE TODO DIA É BLACK FRIDAY
E
m um ano desafiador, o varejo e o e-commerce sofreram grande impacto - de formas completamente diferentes. De um lado, comerciantes precisaram lidar com o fechamento dos estabelecimentos durante meses, pouca previsão de melhorias e contas em acúmulo. Do outro lado, com o consumidor muito mais digitalizado, as vendas superaram todas as expectativas. De acordo com dados da Loja Integrada, entre março e maio, foram movimentados R$ 415 milhões em vendas por pequenos e médios lojistas da plataforma - 377% mais do que a Black Friday 2019, de R$11,6 milhões. A boa notícia é que a Black Friday 2020 é a grande promessa de recuperação do setor. Segundo pesquisa da área de Inteligência de Mercado da Globo, 42% dos consumidores já têm planos de fazer compras na data e só 23% não têm interesse. Os varejistas também estão esperançosos: de acordo com levantamento da Loja Integrada, 72% estão com expectativas positivas para a Black Friday 2020.
Se a Black Friday seguir a tendência da Semana do Brasil, realizada entre 03 e 13 de setembro, então temos uma boa previsão. O evento superou o número de vendas de 2019 em 89%, aproximadamente 260 mil pedidos. Apesar de a expectativa dos varejistas ter sido baixa (63,4%), o evento provou que datas como essa têm, sim, preferência dos consumidores durante a pandemia. Falando em tendência de consumo pela Internet, um público que ganhou atenção foram os idosos. A Loja Integrada registrou 108% entre pessoas com mais de 60 anos fazendo compras online pela primeira vez no mês de maio. Elas priorizaram setores como ´Casa e Decoração´, ´Eletrônicos´ e ´Alimentos e Bebidas´. Todas essas mudanças de comportamento exigiram do mercado adaptações em tempo real. Aqueles que conseguiram entender a tendência de consumo do seu público garantiram fidelidade e crescimento da marca.
PEDRO HENRIQUE FREITAS CEO da Loja Integrada
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A grande prova de que os consumidores estão familiarizados com e-commerces (e vão garantir compras na Black Friday) aparece em um dado da pesquisa da área de Inteligência de Mercado da Globo. O levantamento ouviu 1,7 mil pessoas para traçar as tendências de consumo para a data deste ano. Só 16% dos entrevistados vão comprar exclusivamente em lojas físicas. Em 2019, o número foi de 35%. Somando os resultados de quem pretende comprar por e-commerces e lojas físicas, temos 84%, sendo 29% exclusivamente pela Internet. Sem dúvida, os últimos oito meses foram surpreendentes. As mudanças de consumo a que estamos assistindo eram previstas para acontecer em cinco anos. Os pequenos e médios empreendedores estão mudando o mercado em 2020 e oferecendo ainda mais conveniência para o consumidor que foi limitado em termos de deslocamento físico pela pandemia. Agora, a digitalização é prioridade para quem quer vender e para quem quer comprar. Foram mais de 250 mil lojas virtuais criadas entre março e agosto. Mais de quatro milhões de pedidos realizados, no mesmo período. Esses números, quando comparados com o ano passado, mostram crescimento de 57% e 125% respectivamente. Com esse movimento, temos apostas para a Black Friday do Futuro?
petitividade. A Loja Integrada, por exemplo, sempre esteve na ponta de inovação, oferecendo plano inicial gratuito para que os microempreendedores que têm estoque na garagem de casa pudessem ter um meio para vender. A empresa realizou mais de 30 ações durante a pandemia, divulgou materiais educativos e prestou atendimento aos anseios dos lojistas. Na Black Friday do Futuro, queremos alcançar um novo patamar. O primeiro de tudo: que cada vez mais lojistas tenham acesso democrático ao e-commerce e suas próprias marcas. O lojista, que antes vendia no bairro para sua cartela de clientes fixa, agora pode preparar uma embalagem com produto, gerar nota fiscal e enviar para todo o Brasil. Em segundo lugar, que o novo normal seja sair da zona de conforto e experimentar novas estratégias de venda. Que o empreendedorismo online seja reconhecido como um meio seguro de crescimento, fortalecimento da economia e geração de renda para famílias brasileiras. O mais importante: garantir uma Black Friday de sucesso para os lojistas virtuais que mostraram que adaptação é o sobrenome do empreendedor brasileiro.
Com tantas novas lojas e tendências de consumo, dá para dizer que saltamos no tempo. Não são só lojistas e consumidores tiveram adaptações: o setor de e-commerce passou a oferecer muito mais conveniência e com-
Pedro Henrique Freitas é CEO da Loja Integrada. Graduado em Administração pela Universidade Federal de Viçosa, possui pós-graduação em Varejo pela FIA/USP.
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//FUTURE SHOPPING
ANTHONY LONG
Inovador na área de marketing e tecnologia lontony@gmail.com COLUNISTA
VIDA ALÉM DO CARRINHO DE COMPRAS Não vamos perder tempo com amabilidades e ir direto aos números*:
de usuários, crescendo para 2,7 bilhões de usuários em 2027, um CAGR de 6,9%.
• As vendas do m-commerce devem chegar a US$ 2,91 trilhões em 2020; mais de 1 bilhão de usuários de telefones celulares usam seus aparelhos para operações bancárias em todo o mundo.
Tudo muito impressionante e nada surpreendente para nenhum de nós. Além do óbvio domínio do celular como padrão de comportamento humano, existem, na verdade, duas histórias a serem consideradas:
• O celular representa mais de 67,2% de todo o e-commerce.
1. O crescimento desenfreado da porcentagem de e-commerce que é gerenciado por meio de dispositivos móveis.
• 67% da população global possuíam um telefone celular em 2019; 79% dos usuários de smartphones fizeram compras online usando seus dispositivos móveis.
2. O surgimento de aplicativos de mensagens como um substituto para a experiência de compra baseada no padrão web.
• As receitas de varejo móvel nos EUA devem chegar a US$ 339,03 bilhões até o final de 2020.
O número 1 é certamente interessante, mas é no número 2 que as coisas ficam realmente emocionantes.
• 53,9% de todo o e-commerce de varejo dos EUA serão m-commerce até 2021.
Sobre o que estamos falando
• O mercado de carteira virtual deve atingir US$ 5,3 trilhões até o final de 2020. • A partir de janeiro de 2020, o celular se tornou responsável por 52% do tráfego online, com o desktop respondendo por 45,3%; em fevereiro de 2019, ambos respondiam por aproximadamente 48% cada. • O mercado global em 2020 para aplicativos de mensagens móveis é de 1,7 bilhão
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Com qualquer tecnologia emergente e padrão de comportamento do consumidor em evolução, alguma taxonomia padrão ajuda a enquadrar adequadamente a situação. Quando dizemos m-commerce ou mobile commerce, nos referimos à compra e venda de bens e serviços por meio de dispositivos portáteis sem fio, como smartphones, tablets e outros PDAs. O m-commerce dificilmente se limita às compras do consumidor por sua definição padrão, mas inclui um conjunto muito mais amplo de tipos de transações, incluindo serviços bancários, emissão de
Anthony Long é um inovador na área de marketing e tecnologia com mais de 20 anos de experiência em transformação digital no mercado global, e-commerce e comportamento mobile do consumidor. Já passou pela Kimberly-Clark e seu atual projeto inclui atribuições de longo prazo em e-commerce e transformação digital para as principais marcas globais de consumo na Europa e nos Estados Unidos.
bilhetes e viagens, serviços de saúde e muito mais. Aqui, estamos bastante familiarizados com a teoria e a aplicação do m-commerce. O que é menos óbvio, mas infinitamente mais empolgante para uma empresa que vende coisas online, é a movimento de apps de mensagens populares para levar catálogos de produtos, carrinhos de compras e recursos de pagamento a suas plataformas. Isso não é algo que um desenvolvedor inteligente projetou, é um pivô do modelo de negócios que ninguém (exceto o consumidor) poderia ter previsto. É a fusão de dois comportamentos distintos - comprar e conversar - graças à extensão de uma capacidade projetada para uma finalidade incluir a outra. Para nós, o comércio por meio de um aplicativo de mensagens significa duas coisas: WhatsApp, que é de longe o app de mensagens mais popular no Brasil (e no mundo), e WeChat, o aplicativo que “faz tudo”e é líder na China. O primeiro ainda está nos estágios iniciais de estar no centro de uma porcentagem significativa da atividade de comércio digital, enquanto o último é muito maduro e, portanto, serve como um bom exemplo de como as coisas podem evoluir ao longo do tempo. Sem aprofundar muito na tecnologia, ambos os tipos de negócios e marketing seriam inteligentes ao buscarem entender como o WeChat funciona do ponto de vista da experiência do consumidor. O WeChat é um aplicativo autônomo de compartilhamento social e mensagens. Ele oferece a capacidade dupla de se vincular a sistemas externos de pagamento baseados na web, bem como permitir que plataformas externas usem os recursos de pagamento integrados do aplicativo WeChat. Portanto:
• Um consumidor pode comprar produtos na página da loja WeChat de uma marca usando o recurso de pagamento in-app baseado na web. • Embora o consumidor não saia da experiência WeChat, a interface está funcionando com um sistema de pagamento baseado na web como se o consumidor tivesse sido encaminhado para uma tela diferente a fim de concluir a transação. • Marcas ou varejistas também podem optar por usar o SDK do WeChat Pay para integrar o WeChat Pay em sua própria experiência de aplicativo. Quando os usuários fazem pagamentos em outros apps, o WeChat está autorizado a processar o pagamento. Uma vez concluída a transação, o usuário retorna ao app da marca/varejista. Assim, se os usuários fizerem uma compra em um aplicativo externo de plataforma de e-commerce em seu dispositivo móvel, eles podem optar por pagar via WeChat na página de pagamento. Existem dois outros recursos oferecidos pelo WeChat: a capacidade de um comerciante gerar um QR code que pode ser utilizado no checkout ou online para fazer um pagamento, assim como o próprio app criar um código de barras que pode ser lido por um scanner UPC padrão. Não há nada de novo aqui: a capacidade de usar seu telefone celular em um ambiente NFC ou escanear um QR code para efetuar um pagamento no checkout físico, bem como enviar dinheiro para um amigo ou empresa já são comuns no Brasil. Empresas como Zuum, Meu Dinheiro Claro, Oi Carteira, Multibank, PagSeguro, RecargaPay e outras têm facilitado os pagamentos móveis (principalmente em partes desbancarizadas do país) há muitos anos. Meus polegares doem só de pensar nisso
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//FUTURE SHOPPING
Aqui está a questão que precisamos considerar: existe uma necessidade de aplicativos de mensagens começarem a permitir pagamentos por meio de suas plataformas? Por que o Facebook (o dono do WhatsApp) se daria ao trabalho de adicionar uma plataforma de pagamento ao aplicativo de mensagens/ VoIP? Eles têm todos os tipos de truques de engajamento do consumidor na manga, tenho certeza. A resposta: receita. Em um artigo de 2014 na Forbes online sobre a aquisição do WhatsApp pelo Facebook, Mark Zuckerberg “sinalizou que tanto ele quanto o cofundador e diretor executivo do WhatsApp, Jan Koum, não acham que os anúncios mobile são uma forma particularmente atraente de ganhar dinheiro com mensagens”. Identificar diferentes segmentos de usuários para segmentar com anúncios seria uma experiência terrível para o usuário. A introdução de uma capacidade de movimentação de dinheiro em uma experiência do usuário que - indiscutivelmente - se tornou um comportamento humano adiciona uma nova camada de relevância para o WhatsApp na vida de seus 1,5 bilhão (e crescendo) de usuários ativos mensais. Isso representa aquele pivô saboroso mencionado anteriormente no modelo de negócios do WhatsApp, combinando duas atividades online populares (conversar e comprar) de maneiras orgânicas e naturais para os consumidores. A prova de conceito já existe com o WeChat, tanto da perspectiva de aceitação do usuário quanto do impacto nos negócios. O intervalo de liquidação do WeChat (T+1/3/7) e a taxa de comissão (variando de 0,10% a 1,00%) variam de setor para setor, mas fica em uma média de 0,60%, com um intervalo de liquidação de T+1. Sabendo disso, podemos fazer algumas contas básicas: imagi-
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ne que 10% da base global de usuários do WhatsApp (150 milhões) fazem compras no valor de R$ 100,00 por mês através do app, e o WhatsApp cobra apenas a taxa mais baixa que o WeChat cobra (0,10%): esse cenário traz para o WhatsApp R$ 150 milhões de faturamento por mês. Mesmo que a taxa de crescimento do WhatsApp comece a desacelerar (porque isso acontece com todo mundo eventualmente), a empresa ainda pode obter uma receita muito significativa a partir de melhorias adicionais em seu serviço de pagamento. Esqueça a publicidade digital, vamos entrar no mercado bancário em massa! Exceto por um detalhe... ... o WhatsApp ainda não chegou nesse ponto. Desculpe se deixei você animado, mas embora o Facebook tenha adicionado um recurso de compras ao Instagram em março de 2019, que permite aos usuários clicarem em uma opção de “checkout” em itens marcados para venda e pagar por eles diretamente no aplicativo, enquanto estou escrevendo este texto (as coisas mudam rapidamente!), a versão do WhatsApp Business atualmente oferece apenas uma “vitrine móvel” exibindo os produtos de um varejista com imagens e preços. Esse recurso está disponível apenas em mercados limitados, mas um desses mercados é o Brasil. Portanto, é um começo. Começar significa planejar cuidadosa e completamente o engajamento do consumidor que você pode gerenciar por meio desse canal: • Construção de marca - Mudar as percepções em termos de disponibilidade e estar “presente” para os consumidores.
- Afastar-se de engajamentos “encenados” e aproximar-se dos mais “espontâneos”. - Gerenciar uma possível mudança na percepção de valor do mesmo item com base no imediatismo da assistência 1: 1. • Atendimento ao cliente - Oferecer serviços pagos de “personal shopper”. • O serviço custa X, mas acima de um certo limite de pedidos ele é gratuito. - Disponibilidade durante o horário comercial. • Como lidar com horas de folga? • Catálogo de produtos - Ativos que funcionam bem em um formato visual menor. • GIFs animados... não tenha medo! - Merchandising - Se isto, então aquilo. • Você pode bancar uma pessoa dedicada a ser um “personal shopper” nesse canal? • Termos/descontos especiais para troca de canal - Impacto especial do programa de fidelidade para usar o WhatsApp. - Considere oportunidades de aquisição que surjam do conhecimento de que você está aberto para negócios no aplicativo de mensagens nº 1 do Brasil. • Novo canal promocional com custo por aquisição potencialmente mais baixo • Custo potencialmente mais baixo
mércio comparável ao WeChat é uma boa notícia. Mais do que apenas se engajar no “m-commerce”, administrar uma experiência de compra por meio de um app de mensagens é uma mudança de paradigma significativa para a marca/varejista. Aproveite essa oportunidade para levar toda a sua operação até onde ela deveria estar para ter sucesso, incluindo todos os aspectos regulares da experiência de compra, bem como os benefícios anteriormente escondidos, como oportunidades aprimoradas de engajamento: • Mapeie casos de uso do ponto de vista do consumidor para saber como eles podem usar um aplicativo de mensagens para obter o máximo do que você oferece. • Mapeie formas pelas quais um app de mensagens pode trazer mais negócios ao unir os mundos offline e online. • Mapeie como um aplicativo de mensagens pode permitir que você explore modelos de comércio estendido: envie um prompt do WhatsApp para lembrar um consumidor de fazer um novo pedido; ofereça a seus melhores clientes um formato de “chatand-collect”, no qual o pagamento pode ser feito no momento da retirada. O próximo passo é considerar a medição. Com tantas das métricas padrão sintonizadas no canal web, vale a pena explorar KPIs que contam uma história mais precisa sobre seu desempenho por meio do app. Por exemplo:
- Programas “Indique um Amigo” com menos atrito do que antes.
• Taxa de aceitação por push - usuários de aplicativos móveis que optam por receber notificações push como uma porcentagem do total de usuários de apps móveis
Sejamos honestos: o fato de o WhatsApp ainda não oferecer uma solução de co-
• Aberturas diretas = número de vezes que os usuários tocam nas notificações push que
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recebem, o que, por sua vez, aciona uma call to action (ou seja, visitando a página de detalhes do produto ou solicitando um compromisso) • Aberturas de push influenciadas = número de vezes que os usuários concluem manualmente uma call to action após receberem uma notificação push (em vez de, por exemplo, tocar na notificação diretamente para fazer a ação solicitada). • Total de aberturas do push = aberturas diretas + aberturas influenciadas. • Vendas de interação direta = porcentagem de interações diretas com o cliente (ou seja, você foi contatado por um consumidor com uma pergunta ou problema) que resultaram em uma venda; isso deve ser sempre uma porcentagem e não um valor financeiro total, porque o incentivo deve ser uma experiência bem-sucedida de contato direto, não uma tentativa de um up-sell caro que pode dar muito errado. A partir deles, você também pode aplicar as métricas padrão de CLV, RFM etc. Esteja ciente de que você pode precisar lembrar sua liderança financeira que simplesmente depender de métricas padrão baseadas na web sub-representará o impacto de sua estratégia de aplicativo de mensagens e operações relativas a seus objetivos comerciais. Você pode entrar em contato comigo via aplicativo No mundo do comércio de consumo na China, onde as relações entre os principais bancos e o governo são, para dizer o mínimo, muito mais estreitas do que em quase qualquer outro país, é fácil ver como o WeChat pode expandir seu modelo para além de ser um mensageiro e aplicativo social aprovado pelo estado e se tornar a forma de
movimentar dinheiro endossada pelo Estado. Há muita liberdade dentro desse jardim murado, com muitos comportamentos que podemos observar e muitas lições que podemos aplicar às nossas próprias operações de e-commerce. Um dos temas constantes dos fóruns anuais do E-commerce Brasil, assim como desta e de outras colunas da revista, é a evolução do comportamento online voltado para o consumidor. Em seus primeiros quatro anos, o WhatsApp cresceu a uma taxa de quase três vezes em relação à do Facebook. Isso não aconteceu por causa de uma campanha publicitária inteligente ou do endosso de um superstar. Particularmente no Brasil, as pessoas encontraram uma solução para um de seus pontos problemáticos - os altos preços de serviços de celular - e então envolveram muitos de seus outros comportamentos em torno do que mais o WhatsApp poderia fazer por eles. A presença central dos apps de mensagens na vida dos consumidores - seja WhatsApp ou Facebook Messenger, Line, Viber, KakaoTalk e até mesmo o SMS simples - serve como evidência suficiente de que as pessoas valorizam a capacidade de se conectar de maneiras individuais, sem necessariamente tendo que ser pessoal. É assim que as pessoas gostam de fazer compras: tratamento individualizado sem que as coisas fiquem íntimas demais. Talvez devêssemos rebatizar “personalização” como “individualização” quando nos referirmos a entregar uma experiência 1: 1 em escala. Isso pode nos ajudar a definir as maneiras pelas quais nossos negócios de varejo e marcas podem ser melhor preparados para a mudança para o comércio por meio de apps de mensagens no mercado brasileiro. Porque a mudança está chegando.
*As fontes incluem, sem ordem específica: Statista, Oberlo, App Inventiv, Sleek Note, Merchant Savvy, Google
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//CAPA
SUPERMERCADO A UM CLIQUE DE DISTÂNCIA Antes o “patinho feio” do e-commerce, e-grocery se destaca como um dos setores de maior crescimento nos últimos meses e prova que a experiência de compra em supermercados deve ser omnichannel Por Gustavo Freitas, da Redação do E-Commerce Brasil Quantas vezes você já ouviu a frase da boca de um varejista: “E-commerce só serve para roubar o cliente da minha loja”? Quando o assunto era supermercado então, aparentava um senso comum de que a experiência de compra online jamais superaria as facilidades de escolha de produtos e rápido acesso dos pontos físicos. Por mais que o omnichannel tenha ganhado grande destaque nos últimos dez anos, o setor de alimentos e bebidas, também conhecido como grocery, resistia em adentrar no comércio eletrônico. Passado. O setor foi um dos que mais cresceram no varejo online nos últimos meses e, impulsionado pela pandemia do novo coronavírus, ganhou força até em marketplaces, como Magazine Luiza e Mercado Livre. O e-grocery veio para ficar! Desde o pão do café da tarde pedido pelo aplicativo, as verduras para a salada do almoço ou a guloseima da sobremesa, tudo passou a ser comercializado online. Dizer que a pandemia foi a principal responsável pela entrada de alimentos e bebidas no e-commerce é exagero, mas garantiu a aceleração do processo. “Alimentos e bebidas sempre foram vistos como as últimas barreiras para o e-commerce entrar. O consumidor é mais
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desconfiado na escolha de uma fruta, por exemplo. Não é simples confiar que um shopper vai selecionar o produto no ponto que você quer. A pandemia obrigou esse consumidor a pensar de outro modo, mas nada daria certo se a experiência não tivesse sido boa como foi. É o que mostram as pesquisas”, explicou a diretora de canais e e-commerce da Unilever, Juliana Carsoni, durante webinar promovido pela S/A Varejo. De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (AbComm), compras em supermercados online chegaram a registrar aumento de 180% desde março, quando a Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou o Brasil como um dos países afetados pela Covid-19. A Ebit|Nielsen revelou que dobrou o número de consumidores de e-grocery, mesmo sendo um setor considerado essencial e que, portanto, não precisou fechar as portas durante a pandemia. A explicação, segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), está relacionada ao temor de sair de casa. “Tivemos uma mudança rápida no hábito de consumo da população, que tem priorizado a alimentação dentro do lar. O segmento está se preparando com o aumento dos estoques e ampliando seus centros de distribuição
para atender à demanda do delivery”, disse em nota. Na 42ª edição do Webshoppers, pesquisa semestral realizada pela Nielsen em parceria com a Elo, os números mostram que os aplicativos de supermercados foram os que apresentaram maior entrada de shoppers desde março, registrando 14% de novos entrantes em cinco meses. Até mesmo players de sucesso abriram os olhos para o setor. Maior marketplace da América Latina, o Mercado Livre iniciou as operações de supermercados em abril e, em setembro, já registrou uma base superior a 30 mil SKUs. “A gente já tinha uma base e de repente ficamos com número superior a um grande hipermercado. Já atingimos 3,5 milhões de usuários só em supermercados. Tudo isso comprando online. É uma mudança de comportamento definitiva, já que muito provavelmente esses consumidores passaram a ser usuários híbridos”, avalia Julia Rueff, diretora de marketplace do Mercado Livre no Brasil. A entrada do Mercado Livre no e-grocery, inclusive, causou um grande boom no setor. O marketplace entrega os produtos de supermercados em até 24 horas nas seis principais praças do país, e em 80% do Brasil as entregas são feitas em no máximo 48 horas, números inferiores apenas aos praticados pelos aplicativos de delivery. A ideia de que o e-grocery veio para ficar já é vista até mesmo por grandes redes de supermercados físicos. Ainda que o faturamento no online ainda não alcance nem 10% do total, esses varejistas já perceberam que a compra online é um caminho cada vez mais atrativo para o consumidor.
“A venda online que, para nós, era uma realidade, se tornou prioridade. Muitos ainda entendem a venda online como uma concorrência para a loja física, mas acreditamos que devemos ao cliente, diferente de um ponto de venda, um momento de experiência. Como será daqui para frente? Ainda não sabemos. Mas o digital agora é um hábito de consumo do nosso cliente, este sim, sem volta”, defende a analista de Marketing Digital do Grupo Super Nosso, Ana Luiza Horta. A rede, especializada em supermercados gourmet em Minas Gerais, implementou novos métodos omnichannel, como o Clique e Retire e o Ship From Store, além de ampliar suas vendas para aplicativos (Cornershop, iFood e Rappi). A rede Smart Supermercados, com muita força no Triângulo Mineiro, implementou o e-commerce no ano passado, mas só conseguiu perceber um grande aumento a partir deste ano. A experiência serviu para que esses varejistas entendessem a necessidade de união das lojas físicas e online, como explica o controller de Novos Negócios, Leandro Alves. “Um grande aprendizado é que o físico e o online se complementam. Muitas das vezes, o online é o responsável por uma compra mais planejada e com itens de abastecimento/alta frequência, e o físico para uma compra ‘mais prazerosa’. Sem dúvida o atendimento não presencial formou um pilar de sustentação e segurança para esse momento de distanciamento. Ainda que as lojas estejam abertas, vários consumidores preferem permanecer em casa e, para essas compras essenciais, o atendimento online é a opção viável”. Principal diferença está na vitrine Se o supermercado precisa ser omnichannel, então é só aplicar o que já se faz na loja física na online? Não é assim. A velocidade com que o setor de grocery teve que se adaptar
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//CAPA
ao e-commerce obrigou players a repensarem as formas de atração do consumidor. A principal delas está na vitrine de loja. O catálogo de produtos em uma loja online nunca é igual ao de uma loja física. Por mais que o consumidor, neste período de pandemia, tenha sido o mesmo, a apresentação do produto faz diferença para o aumento do ticket médio. “No ambiente online, tanto o sortimento pode ser maior quanto as vitrines podem ser personalizadas. Da mesma forma, é extremamente importante toda a jornada do produto, contemplando o momento do cadastro, o enriquecimento do conteúdo e os sistemas de busca, permitindo ao consumidor ter maior acesso aos diferenciais dos produtos”, explica Aline Zarouk, diretora de Marketing e Inovação do Grupo Pereira. Fábio Veras, diretor de e-commerce dos Supermercados Nagumo, lembra que essa mudança na apresentação do produto no canal pode gerar uma compra mais sortida, o que aumenta o ticket médio. “Algumas oportunidades podem ser exploradas na vitrine de produtos online. Por ser virtual, permite a realização de testes para expansão do sortimento de forma dinâmica, simples e prática, podendo o estoque físico ficar mantido no CD ou na retaguarda da loja física que irá atender ao pedido. Tem também todo o potencial da personalização das ofertas de acordo com o comportamento de cada consumidor. Os clientes que compram online acabam fazendo uma compra com tíquete médio maior do que quando compram somente na loja física”. Já a diretora administrativa dos supermercados Supermago de Porto Alegre, Patrícia Machado, chama a atenção para a possibilidade de vendas de produtos mais pesados. Por conta de o online permitir a entrega
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diretamente na casa de quem compra, o consumidor adquire produtos diferentes. “Por não ser preciso carregar, o cliente compra produtos mais pesados. Notamos uma diferença na venda desses itens”. Aplicativos de supermercados vieram para ficar Não foi apenas nos sites dos grandes supermercados que o consumidor buscou fazer compras para abastecer sua dispensa. Os aplicativos viraram aliados pela praticidade e velocidade no recebimento dos produtos. Somente em março, o app Shopper registrou mais de 55 mil novos cadastros, um aumento acima de 400%. Conhecida pelo serviço de transporte por aplicativo, a Uber também investiu no setor de supermercados com a compra de participação majoritária na Cornershop. A empresa de origem chilena e mexicana iniciou a sua atuação no Brasil no dia 31 de janeiro e em poucos meses já atende a 22 cidades de dez estados do país. “A pandemia fez com que o número de compras online aumentasse bastante, e isso também fez com que novos players entrassem no mercado, sejam pequenos ou grandes. Provavelmente, o que vai acontecer é que as pessoas vão começar a testar essas várias opções e vão começar a optar pelas de melhor qualidade e melhor serviço. Essa é a maior preocupação. Prestar o serviço com excelência para que a experiência seja a melhor possível”, explica a Head de Operações no Brasil da Cornershop, Andressa Carrasqueira. Para tentar concorrer com esses aplicativos, supermercados também apostam no lançamento de apps próprios. Grandes varejistas como GPA e Carrefour já oferecem a opção de compras mobile.
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//PANDEMIA
COMO UMA PANDEMIA ESTÁ TRANSFORMANDO A MANEIRA COMO CONSUMIMOS Há alguns meses, estávamos acostumados a fazer compras em shoppings. Enfrentar filas lotadas em supermercados. Passear. E isso em nada interferia no crescimento do e-commerce, que, por exemplo, no primeiro semestre de 2019, crescia 12%. O setor já vinha mantendo um crescimento bastante consistente ao longo dos anos. E então entramos em um período de pandemia. O varejo offline sofreu um impacto profundo para aqueles empreendedores que deixaram o universo online para trás. Segundo estudo da Abcomm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), entre 23 de março e 31 de maio, 107 mil novas lojas online foram criadas no Brasil. Estamos falando de mais de um novo e-commerce aberto por minuto durante o período de pandemia. Pertencer a esse movimento, mesmo com dez anos de atraso, pode fazer toda a diferença no futuro do seu negócio.
No ano de 1995, surgia a primeira loja virtual do Brasil, a Net Book. Hoje, o Brasil tem uma média de 930 mil sites dedicados ao comércio eletrônico. Embora uma loja virtual pareça ser mais fácil de administrar do que uma loja física, quando ela começa a ganhar escala, o jogo pode mudar muito rapidamente. Mas a grande vantagem que temos nos dias de hoje que não tínhamos em 1995 são as ferramentas integradas disponíveis no mercado. Sistemas desde os mais simples até os mais complexos à disposição do seu negócio, e do seu bolso. Como se isso só já não fosse uma vantagem e tanto, ainda temos canais de marketplaces, dispostos a administrar mídia para gerar tráfego em seus anúncios, permitindo assim um número muito mais expressivo em conversão. Há ainda ferramentas de mensuração de público gratuitas, como o Google Analytics,
ANDRÉ FERRACINI
Chieft Marketing Officer da Plugg.to
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além de chatbots, social media, hubs integradores que controlam estoque, anúncios e uma infinidade de coisas, para que o empreendedor possa focar no seu verdadeiro talento: vender! Segundo matéria exibida na revista Negócios, estima-se que o e-commerce ganhou
vezes os Correios em uma condição inferior no que se refere à experiência. Um grande varejista online anunciou dia 3 de setembro a inauguração do maior centro logístico da companhia no Brasil. Localizado em Cajamar, na região metropolitana de São Paulo, a instalação tem cerca de 100 mil
“Como se isso só já não fosse uma vantagem e tanto, ainda temos canais de marketplaces, dispostos a administrar mídia para gerar tráfego em seus anúncios” ao menos quatro milhões de novos clientes durante a pandemia. Categorias como Alimentos e Bebidas concentraram um aumento absurdo de 294,8% em relação a abril de 2019. Uma pesquisa efetuada pelo aplicativo da Mobills mostra que gastos com delivery quase dobraram entre janeiro e maio, com níveis crescentes a partir de abril. E não são apenas os vendedores que estão se reorganizando para entregar a melhor experiência possível para o consumidor. Dezenas de empresas logísticas estão desenvolvendo modelos disruptivos que colocam muitas
metros quadrados e, segundo a empresa, deve tornar mais ágil o fluxo de entregas para todos os estados brasileiros. Isso um dia fatalmente iria acontecer. Faríamos uso de toda tecnologia disponível. Só não esperávamos que fosse impulsionada por um vírus. Se você já vende nos canais digitais, posso te assegurar que existe um universo de oportunidades para você. Se você ainda não vende. Se apresse.
André Ferracini tem mais de 20 anos de experiência no mercado de Internet, e-commerce e tecnologia. Atualmente, ocupa a posição de Chief Marketing Officer em uma empresa de tecnologia que desenvolve estratégias relacionadas a e-commerce, voltada para oferecer recursos que viabilizem integrações de alto volume com marketplaces e análise de mercado. Paralelamente, é consultor de SEO, marketing digital, gestão de e-commerce para pequenas, médias e grandes empresas, e professor na Comschool.
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//DICAS
A BLACK FRIDAY PODE SER A GRANDE AÇÃO PARA A RETOMADA
N
o dia 27 de novembro, ocorrerá a Black Friday 2020 e pode impulsionar a retomada do varejo. De um lado, temos tantas informações sobre as crises política e econômica, agravadas pela pandemia. Somos bombardeados com notícias sobre a queda de PIB, inflação, desemprego, alta de dólar etc. E o poder de compra da população está cada vez mais reduzido.
1. Planejamento
Porém, do outro, os empreendedores precisam recuperar as vendas perdidas, e vemos o e-commerce crescendo. O estudo “E-commerce na Pandemia” da NuvemShop diz que as vendas no setor cresceram 145% no primeiro semestre de 2020. A quarentena impulsionou o comércio de essenciais, e as vendas online cresceram nos 27 estados, assim como o número de novas lojas virtuais aumentou em 190%, e a quantidade de novos compradores online também cresceu 142%.
2. Crie uma base de clientes
Isso prova que a transformação digital veio para ficar e será, sim, o “novo normal”. Na Proxy Media, percebo o aumento de novas lojas virtuais nos procurando, e outros antecipando projetos digitais devido à pandemia. Por esse motivo, separei algumas dicas que podem ser aproveitadas ao máximo na Black Friday. Vamos lá!
Antecedência é fundamental. Todos os departamentos da empresa (marketing, logística, comercial, estoque e tecnologia) devem trabalhar juntos. A Black Friday pode ser o primeiro contato de muitos clientes com você, e eles voltarão à loja se ficarem satisfeitos.
Caso não tenha base, realize estratégias de captação de leads, e depois você pode privilegiá-los oferecendo ofertas antecipadas. E não se esqueça de fazer o opt-in dos clientes, obtendo o aceite em receber comunicações e deixando claro o que você pode fazer com os dados. Além da transparência com o consumidor, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) agradece! 3. Segmente o seu público Categorias de eletrônicos, telefonia e eletrodomésticos são as mais buscadas, com isso elas tornam os custos de marketing elevados. Temos visto o crescimento de outros segmentos na Black Friday, como Pet, Moda,
FRANCISCO CANTÃO Sócio-diretor na Proxy Media
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Games, Bebidas etc. Na Proxy Media, temos três campanhas segmentadas de sucesso, como a Liquida Beauty, Semana Pet e a Black Fralda. Muitas empresas possuem bases de clientes e não usam os dados forma inteligente. Analisem e criem ações mais assertivas. 4. Ofereça descontos reais O consumidor moderno preza a transparência. Fique atento e pratique descontos reais para evitar reclamações. Na campanha Black Friday de Verdade, você pode assinar e obter o Termo de Compromisso para demonstrar o comprometimento com esse tema tão importante. 5. Trace estratégias de logística e omnichannel Esteja atento ao estoque e saiba que a venda não acaba quando a compra é aprovada. Se atrasar, o cliente ficará muito insatisfeito. Assim como o frete: se for muito alto, o preço do produto aumenta e o consumidor desiste. E por que não usar as lojas físicas como pontos estratégicos de estoque? Comprar online e retirar na loja física é uma realidade há muito tempo. Caso tenha lojas autorizadas operando fora da área de risco, é uma dica usá-las. Sempre seguindo os protocolos de saúde. 6. Marketplaces podem ajudar nas vendas Marketplaces são sites que agregam produtos de diferentes empresas no seu portfólio. Geralmente são sites com alto tráfego, como
Americanas.com, Mercado Livre, Magazine Luiza, entre outras. Eles oferecem produtos de outras empresas que se encarregam de entregar o item comprado ao consumidor final. É uma ótima oportunidade para alavancar as vendas. Consulte as condições dessas empresas para se tornar um fornecedor e se aproveitar do tráfego gerado por elas. 7. Prepare-se para a capacidade de acessos Engaje sua equipe de tecnologia e seus fornecedores para que seu site tenha estabilidade e desempenho. 8. Treine o seu atendimento ao cliente Ofereça suporte ágil aos clientes que tenham dificuldades em fazer suas compras. E não se esqueça de monitorar e interagir com os clientes nas redes sociais. 9. Amplie as formas de pagamento Ter uma ampla variedade de meios de pagamento e condições de parcelamento diferenciadas é fundamental, principalmente se você trabalhar com produtos mais caros. 10. Ofereça descontos especiais para os clientes antigos Por mais que um objetivo da Black Friday seja a atração de clientes, recomendo dar uma condição exclusiva aos clientes que já efetuaram compras no seu site. Essa é uma boa estratégia de fidelização para quem conhece sua empresa há mais tempo. Boas vendas!
Francisco Cantão atua no gerenciamento de marketing digital de performance e marketing de relacionamento. Possui mais de dez anos de experiência em canais de mídia online, gestão de contas, vendas online, parcerias estratégicas, loyalty e e-commerce. Tem especializações em parcerias, e-commerce, varejo, CRM, marketing, mídia online, e-mail marketing, omnichannel, lojas virtuais e geração de leads. É fundador da Proxy Media, empresa com nove anos de existência, especializada em marketing digital de performance e com grande destaque no mercado de comércio eletrônico.
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//BLACK FRIDAY
INOVAÇÃO NO MARKETING DE AFILIADOS PODE CONECTÁ-LO AO SEU TARGET ANTES DA BLACK FRIDAY
O
impacto que a Black Friday pode ter na receita de uma marca se torna evidente ao examinar as vendas de e-commerce no setor de varejo, com o eMarketer divulgando que R$3,21 bilhões foram gerados no Brasil na Black Friday de 2019. Os números são maiores do que os de outros eventos de compras sazonais como o Natal e o Dia dos Namorados, determinando a Black Friday como o período comercial mais importante do ano. O que torna a Black Friday tão crítica para os varejistas? Talvez sejam as muitas nuances locais que a rede global de marketing de afiliados Awin tem visto ao monitorar as tendências da Black Friday no Brasil. Uma das mais interessantes que notamos foi o alto AOV brasileiro no dia (R$ 831). Esse fato pode ser explicado pelo tradicional 13º salário, que os funcionários brasileiros recebem um pouco antes da Black Friday, sendo que muitos o utilizam para comprar itens durante o evento.
De fato, ao conversarmos com Savings United, um de nossos parceiros, sobre a importância de eventos como a Black Friday no Brasil, eles disseram: “Quase 15% da receita gerada em novembro e dezembro foi rastreada apenas na Black Friday de 2018”. Tais dados demonstram a importância do evento e, com os compradores brasileiros normalmente procurando formas de obter descontos e fazer economias, essas datas de compras são extremamente úteis como meio de condução de conversões. Com os consumidores prontos para gastar, como os anunciantes podem alcançar melhor seus targets para produzir uma venda? A resposta é o marketing de afiliados. O marketing de afiliados trata-se de um método baseado no desempenho e pelo qual os varejistas pagam pelos resultados, não pelos anúncios. E com a capacidade de se conectar com os clientes, alavancando novos formatos de envolvimento para fazer parcerias com afiliados, independentemente
RODRIGO GENOVEZE Diretor Geral da Awin
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de sua posição no funil de compras, a inovação no marketing de afiliados impulsiona o potencial de crescimento das marcas com base no ROI e na rentabilidade. No marketing de afiliados, há quatro partes interessadas: o anunciante (varejista ou dono da marca), o afiliado (que promove os produtos), o cliente que compra os produtos e, finalmente, a rede de afiliados que atua como uma plataforma de parceria para conectar e apoiar anunciantes e afiliados. Transparência e qualidade são essenciais aqui, pois, com o marketing de afiliados, o anunciante pode entender quem são os afiliados e como esses parceiros estão engajando os usuários para criar resultados.
O conceito é simples. Um varejista estabelece um programa de afiliados com os produtos ou serviços que deseja promover e divulga o programa para potenciais afiliados, seja diretamente ou através de uma rede de afiliados. Com isso, os varejistas podem se conectar com seu próximo cliente de forma direta para gerar vendas para seus negócios.
Rodrigo Genoveze é diretor geral da Awin no Brasil desde 2011. Ele iniciou sua carreira com a Awin na Espanha, em 2007, atuando como diretor executivo de vendas durante os últimos anos. Nesses quatro anos com a Awin, Genoveze adquiriu ampla experiência no mercado de publicidade digital voltado para a obtenção de resultados e traz ao Brasil esse conhecimento para as atividades locais da Awin. Ele graduou-se em Administração de Empresas e Relações Internacionais nos EUA, e reuniu ampla experiência na Europa, onde trabalhou também para a Travelport, grupo de agência de viagens online líder na Europa. Em 2011, liderou o projeto de performance para uma rede local no Brasil, aprimorando o seu contato com os mercados e tendências da indústria de publicidade digital.
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//INFORMAÇÕES PRECISAS
A IMPORTÂNCIA DOS DADOS NA BLACK FRIDAY DE 2020 T odos os negócios viraram de ponta cabeça este ano e com o varejo não foi diferente. Resumidamente, o cenário de isolamento promoveu a aceleração da transformação digital em diversos setores, inclusive no varejo. O boom de vendas pela Internet e o surgimento de novos e-commerces são uma prova disso, e a tendência é de uma Black Friday muito mais digital do que nos outros anos. Trata-se de um desafio e tanto, não apenas para os pequenos e médios, como para os grandes players do mercado.
Nesse contexto, o uso dos dados ganha um protagonismo ainda maior. Sabe-se que, atualmente, o marketing digital tem a capacidade de rastrear profundamente o comportamento e a compra do cliente, possibilitando estratégias de vendas com maior potencial de conversão. Basicamente, é possível oferecer o produto para quem já está disposto a comprar.
ANDRÉ PALLIS
Mas como isso se dá na prática? Como colocar em prática essas soluções? Quais são todas as possibilidades que o marketing digital oferece para chegar nesse grau de assertividade? Existem milhares de respostas para essas questões. A boa notícia é que existem etapas do processo que, sendo cumpridas, provavelmente vão elevar consideravelmente o volume de conversões de qualquer e-commerce. Primeiramente, entendendo que a premissa do marketing digital são os dados, é preciso garantir que eles estejam sendo rastreados de maneira correta, o que é função das tags. Um site bem tagueado tem a capacidade de prover para a agência e os tomadores de decisão as informações preciosas sobre a jornada de compra do cliente. Com as informações em mãos, há um leque de ações, que podem e devem ser trabalhadas simultaneamente. O remakerting, por exemplo, caracteriza-se por uma nova abordagem a um consumidor que já inte-
Sócio-fundador da Raccoon
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ragiu com a sua marca em algum momento: abandonou uma compra no carrinho, navegou pelo site, mas não comprou nada, ou até mesmo já comprou.
e outras landing pages com palavras-chave relacionadas. A ideia é que sua página seja mais facilmente encontrada quando houver busca pelos termos.
Essa estratégia permite que seus anúncios do Google Ads apareçam mais de uma vez para usuários que já demonstraram interesse em seu site/plataforma/produto. Esse público já conhece sua marca, então a chance de conversão durante um evento como a Black Friday é muito maior. Ela tende a funcionar melhor se a oferta trouxer algum valor agregado, como um bom desconto, alguma promoção. A mesma lógica vale para o e-mail marketing, e é claro que uma boa base de e-mails faz toda a diferença aqui.
Uma boa navegação em mobile também é essencial para o seu e-commerce. Para funcionar bem nos smartphones e tablets, é necessário que sua página tenha menus curtos na página inicial e filtros de busca no campo de pesquisas, o que facilita a interação do cliente com o produto e que pode ser determinante para a conversão. Fique atento ainda para que, nos anúncios, as fotos dos produtos possam ser expandidas. Isso ajuda muito na conversão, pois, na hora da compra, faz diferença para o cliente ver uma imagem do produto em vez de uma descrição escrita.
Um bom posicionamento nas redes sociais também é vital para se diferenciar da concorrência. A estratégia de performance obedece a uma lógica semelhante à descrita acima - oferece o produto para clientes com maior potencial de conversão. No entanto, há outro desafio aqui: o branding. A forma como a marca se posiciona nas redes sociais e a interação ágil e acolhedora são fundamentais para a reputação da empresa. O SEO, isto é, a estratégia para posicionar sua empresa em sites de busca como o Google, também é fundamental. Para fortalecê-lo, é importante encontrar meios para que outros sites tenham um link que leve o usuário para o seu. Isso impulsiona os mecanismos de pesquisa a indexarem sua página. Isso pode ser realizado por meio de divulgações de PR, blog posts, entre outros. Vale ressaltar ainda que seu site deve possuir uma página específica com informações sobre a Black Friday
É claro que existe uma infinidade de ações, mas, sem dúvida, essas estão entre as principais possibilidades. Enfim, lembre-se de que a concorrência para esta Black Friday vai ser grande. Não existem garantias e há inúmeras variáveis, mas, utilizando o marketing digital de performance adequadamente, suas chances de conversão certamente serão muito maiores.
André Pallis é formado em administração pela Universidade Federal de Santa Catarina. Ele é sócio-fundador da Raccoon, eleita melhor agência das Américas no Google Premier Partner Awards em dois anos consecutivos - em 2018, na categoria Display Innovation, e em 2019, nas categorias Shopping e App. A agência também foi eleita agência do ano no Microsoft Advertising Agency Awards 2019.
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//B2B
A CONSOLIDAÇÃO DO E-COMMERCE B2B E DOS MODELOS HÍBRIDOS
E
m mercados mais consolidados, como China e EUA, estima-se que o e-commerce B2B seja o dobro do B2C. Para traçar um paralelo, se no Brasil a previsão de faturamento do B2C é ultrapassar os R$ 100 bilhões em 2020, o potencial do B2B deveria ser maior do que R$ 200 bilhões. Deveria. Além do potencial ainda pouco explorado por aqui, sabemos que o Brasil é um país de dimensões continentais e, justamente por isso, é praticamente impossível se fazer presente em todos os clientes. Mas, com o e-commerce, essa possibilidade existe, e algumas marcas já sabem muito bem disso. Por meio da plataforma Amazon Business, a gigante norte-americana entrega a experiência já reconhecida pelo mercado B2C para os clientes B2B, atendendo a desde grandes indústrias até empresas do terceiro setor em um gigantesco marketplace B2B que já representa 10% do mercado nos EUA. Já o Alibaba criou o Ling Shou Tong, que se tra-
duz como “Varejo Integrado” e já conta com a colaboração de seis milhões de varejistas. Aqui no Brasil, a Ambev também soube utilizar o comércio eletrônico B2B para se fazer presente em todos os lugares. Com o e-commerce Parceiro Ambev, a gigante integrou sua força de vendas e os clientes digitais em um só canal, oferecendo seu portfólio de produtos com condições personalizadas para cada cliente, consolidando-se como o principal e-commerce B2B do país. Essas ações refletem justamente o tipo de experiência fluida que o público B2B espera, afinal, esses compradores fazem parte da população B2C e foram acostumados a jornadas de compras simples e rápidas. Quando compram um par de sapatos, sabem exatamente aonde ir, como comprar e em quanto tempo receberão os produtos. Nesse cenário, estamos surfando duas grandes ondas:
TIAGO GRINMAN
Diretor de vendas B2B na Magento
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1) As indústrias querem ser cada vez mais digitais e ter acesso direto ao relacionamento e aos dados de seus clientes: 75% planejam lançar o próprio e-commerce até o final de 2020 (B2Bec News). 2) As relações com clientes e os canais de compras estão evoluindo para um ambiente híbrido - com físico e online juntos. A coexistência dos canais on e offline é o grande trunfo dos negócios B2B. Não é porque a empresa criou um canal digital que não pode ter interação humana. De fato, se essas empresas - que cultivaram por tantos anos o relacionamento por meio de sua força de vendas - excluírem o contato humano, elas correm o risco de desconfigurar a sua abordagem com uma oferta via e-commerce sem relevância. O papel do vendedor continua vital para as organizações, mas evoluindo para cada vez mais consultivo e menos de “tirador de pedido”. Em contrapartida, os B2Bs devem garantir uma nova estrutura de comissões para o time de vendas, de forma que os dois não estejam em competição, mas em entrosamento. Algumas dicas que se adequam particularmente a quase qualquer negócio B2B são: 1. Recomendações personalizadas: a experiência digital precisa refletir a offline. As empresas precisam conhecer seus clientes para ofertarem conteúdo dinâmico e relevante, listas de compras recomendadas, múltiplas formas de pagamento, cotações e negociações em tempo real e condições co-
merciais customizadas. Criar um canal B2B e oferecer a mesma condição para todos os clientes acabam sendo desserviços, gerando impactos negativos para todo o ecossistema. 2. Recursos robustos de pesquisa: muitos produtos não são simples de comprar online, ainda mais em grandes volumes. As empresas precisam oferecer aos clientes a capacidade para localizar itens de acordo com as especificações do produto, SKU, preço e ferramentas de inteligência artificial. Muitos clientes utilizam os catálogos como fonte de pesquisa e acabam comprando. 3. Experiência fácil para os compradores: o cliente precisa comprar de forma simples e rápida, sem nem notar que está navegando em uma plataforma robusta de e-commerce. Mobile é o canal principal, e tecnologias como PWA são a bola da vez; automação de compras frequentes, hierarquias de compradores com fluxos de aprovações e autoabastecimento são outras funcionalidades relevantes. Para os que ainda não começaram, lembrem-se de que o e-commerce B2B ainda não atingiu a maturidade e sofrerá mudanças consideráveis nos próximos anos. Por isso, ainda há tempo para seu negócio iniciar sua presença online, com uma plataforma de comércio eletrônico flexível e escalável, que proporcione autonomia e capacidade de controlar a experiência (UX) e as regras de negócio. Se sua empresa não está atuando com isso agora, já é hora de começar.
Tiago Grinman é diretor de vendas B2B na Magento, uma companhia Adobe. O executivo tem ampla experiência na gestão e liderança de canais digitais B2C e B2B de grandes empresas no Brasil. Grinman conta com atuações na área financeira e de vendas, com passagens por organizações nos segmentos de e-commerce, educação, esporte e consultoria. Graduado em Administração pelo Mackenzie, o executivo possui também pós-graduação em Business e MBA em Finanças pelo Insper, além de atualmente cursar o programa LEAD, da Stanford University.
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//DIREITO DIGITAL
DR. JOÃO PEDRO FERRAZ TEIXEIRA
Advogado Associado
E-COMMERCE: COMO SE ADEQUAR À LGPD?
A
Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) tem atraído a atenção, e gerado preocupação, de todo o mercado, especialmente daqueles que têm no tratamento de dados pessoais uma ferramenta de desenvolvimento de seus negócios, como é o caso do setor do e-commerce. Após dois anos de sua promulgação, podemos dizer que a LGPD já “pegou” e veio para ficar, de modo que a adequação das empresas de e-commerce às suas disposições é fundamental para a continuidade de seus negócios, uma vez que o descumprimento das obrigações previstas na nova lei pode ensejar penalidades nos âmbitos cível e administrativo. Não bastasse isso, os próprios consumidores vêm se preocupando cada vez mais com sua privacidade e a utilização de seus dados pessoais, razão pela qual o não atendimento das disposições da LGPD pode impactar negativamente, também, a imagem das empresas. Mas, então, como se adequar à LGPD? A Lei Geral de Proteção de Dados traz muitas obrigações àqueles que tratam dados pessoais, mas, por se tratar de uma lei bas-
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tante principiológica, não aponta como as empresas devem proceder para cumprir seus mandamentos. Assim, o trabalho para adequação à LGPD deve, antes de tudo, ser estruturado para atender às características específicas de sua empresa, haja vista que essa lei se aplica às companhias dos mais variados portes e estruturas. Inicialmente, portanto, a empresa deve se preparar para realizar sua adequação, isto é, a companhia deve entender como trata dados pessoais em sua atividade, como e por que eles são coletados, armazenados, utilizados e eliminados, quais são esses dados e quem são os titulares dessas informações. Além disso, devem ser levantadas informações sobre as legislações e regulamentações incidentes sobre seu negócio, o que pode variar conforme a atividade desenvolvida pela empresa, bem como compreender o impacto que as regras, regulamentos e padrões de privacidade e proteção de dados podem ter em sua operação. Esta primeira etapa é decisiva para o sucesso de seu projeto de adequação à LGPD, sendo muitas vezes recomendável a contratação de uma
João Pedro Ferraz Teixeira é advogado do COTS Advogados, escritório especializado em Cyberlaw e Negócios Digitais. É especialista em Direito e Tecnologia da Informação pela Universidade de São Paulo (USP) e coautor do livro “O Legítimo Interesse e a LGPDP”, 2020.
consultoria especializada para realizar uma análise de gaps quanto aos requisitos de privacidade e proteção de dados aplicados às atividades da empresa.
privacidade e proteção de dados, uma vez que a criação de uma cultura nesse sentido é fundamental para o sucesso da adequação da empresa.
Após concluída a primeira etapa, munida das informações sobre o tratamento de dados pessoais e as implicações da LGPD e demais legislações e regulamentos, a empresa deve estabelecer estruturas e mecanismos orga-
Definido o Programa de Privacidade e Proteção de Dados, atribuídas as responsabilidades dos envolvidos no projeto e angariadas a atenção e a colaboração da equipe, deve ser iniciada a próxima etapa da adequação,
“Ao elaborar novos projetos, desenvolver novos produtos ou serviços, a preocupação com a privacidade e proteção de dados deve ser sempre levada em consideração” nizacionais para suas necessidades quanto à privacidade e proteção de dados. Nesta segunda etapa, a empresa deve criar um Programa de Privacidade e Proteção de Dados, o qual servirá para guiar as próximas fases de sua adequação, de modo a atacar os problemas levantados na fase inicial. Para a plena eficácia do projeto, a alta gestão da empresa deve prestar todo apoio necessário aos responsáveis pela sua condução, assim como é preciso que seja angariado o compromisso de todos os colaboradores, pois a LGPD traz mudanças que afetam procedimentos de praticamente todas as áreas do negócio. Nesta fase, é interessante que sejam desenvolvidas, também, atividades de conscientização e aprendizado sobre
consistente no desenvolvimento e implementação de estratégias, planos e políticas de privacidade e proteção de dados. Nesta etapa, devem ser realizados, também, os treinamentos específicos para as áreas mais afetadas pela LGPD, além de serem adotadas medidas técnicas para a proteção de dados pessoais. O próximo passo do projeto de adequação à LGPD é desenvolver a governança de dados pessoais, isto é, devem ser desenvolvidos os mecanismos para gestão de dados pessoais, atendimento aos direitos dos titulares e plano de resposta a incidentes. O grande intuito desta fase é estabelecer estruturas de governança para melhor gestão da privaci-
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dade e proteção de dados pessoais tratados pela empresa. Superadas as etapas anteriores, a empresa estará próxima de sua adequação à LGPD. Porém, como o tratamento de dados pessoais é uma constante na atuação do e-commerce, a atualização e a melhoria dos padrões e instrumentos, técnicos e administrativos, relacionados à privacidade e proteção de dados devem ser realizadas de modo constante. Assim, a adequação à LGPD não tem um fim, sendo necessário que esteja sempre em evolução. Ao elaborar novos projetos, desenvolver novos produtos ou serviços, a preocupação com a privacidade e proteção de dados deve ser sempre levada em consideração. Além disso, tendo em vista que a LGPD ainda não foi totalmente regulamentada, as atualizações legislativas e regulatórias devem sempre estar no radar da empresa, pois podem trazer novos impactos à sua atividade. Além do passo a passo descrito nos parágrafos anteriores, há algumas dicas que podem ser essenciais para um melhor aproveitamento do projeto de adequação à LGPD: • O projeto deve ser tocado por um time multidisciplinar: a LGPD traz questões jurídicas e técnicas relacionadas ao tratamento de dados pessoais, bem como impacta os mais diversos setores dentro da empresa. Assim, a abordagem multidisciplinar é fundamental para o sucesso do projeto; • Deve ser criada uma cultura de privacidade e proteção de dados: apesar da adequação ‘forçada’ em razão da LGPD, as empresas que conseguirem transformar a privacidade e a proteção de dados pessoais em elementos de sua estrutura têm maior potencial de se manterem adequadas à LGPD, além de aproveitarem sua adequação como diferencial de negócio;
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• Treinamento e conscientização devem ser regulares: os seres humanos - colaboradores, parceiros e fornecedores - são, em última análise, os responsáveis por lidar com dados pessoais, razão pela qual seu treinamento e conscientização sobre privacidade e proteção de dados é mandatório para a efetividade do projeto de adequação à LGPD; • Apoio especializado pode ser o diferencial: as temáticas relacionadas ao tratamento de dados pessoais podem envolver questões técnicas, jurídicas e tecnológicas, que vão além dos conhecimentos de seu time. Portanto, contar com consultorias especializadas para apoiar a empresa pode trazer mais segurança e efetividade ao seu projeto de adequação à LGPD. Apesar de trabalhosa, a adequação de sua empresa à LGPD deve ser vista como um investimento, não só em razão da obrigação legal trazida pela lei, mas também como algo que tem o condão de melhorar a imagem da empresa perante seus consumidores, clientes e o próprio mercado, melhorar seus processos internos, produtos e serviços, além de fomentar novos negócios e oportunidades.
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acesse olist.com e conheça nossos planosBRASIL | 47 2020 | E-COMMERCE
//VENDAS
NÃO BASTA ESTAR NO E-COMMERCE, É NECESSÁRIO CONSTRUIR UMA OPERAÇÃO SAUDÁVEL
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urante a pandemia da Covid-19, os holofotes do varejo viraram para o e-commerce. Vender online se tornou, durante o distanciamento social, a principal solução para as empresas. Com tantas lojas começando sua jornada e outras ganhando espaço no e-commerce, considero importante ressaltar os pilares que podem fazer uma operação crescer e se manter lucrativa. Base sólida para crescer Independentemente do estágio de maturidade de uma empresa, escolher uma plataforma que sustente a operação não apenas no momento atual, mas que seja capaz de acompanhar o crescimento no decorrer dos anos, é fundamental para o sucesso. A plataforma deve ser considerada o alicerce para construir um negócio sólido e duradouro, pois é por meio dela que acontece todo o trâmite tecnológico que mantém a operação no ar, além de possibilitar a integração com outras ferramentas que influenciam
na performance das vendas, experiência dos clientes e mais. Compreender esse princípio poderá poupar o lojista de grandes problemas futuros, como migrações ou falta de integrações. Canais de vendas para expandir Uma das lições que a pandemia do novo coronavírus reforçou foi a não dependência de um único canal de vendas. Os varejistas que atuavam somente no físico foram impossibilitados de trabalhar, enquanto os lojistas do e-commerce tiveram a oportunidade se manter ativos, além de aumentar o faturamento devido à quantidade de novos consumidores comprando online pela primeira vez durante o período. Veja a seguir alguns canais para ampliar o faturamento. A loja virtual deve ser explorada em seu potencial máximo, pois nela o lojista dita as regras, trabalha condições especiais de frete, preços, promoções, captura leads, faz remarketing, recupera carrinhos abandonados, além de construir a autoridade da marca.
PEDRO HENRIQUE SOBRAL Coordenador de Marketing na Tray
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O próximo canal que merece destaque são os marketplaces, pois eles têm a marca consolidada e recebem milhares de visitantes diariamente, o que facilita a exposição dos produtos para uma audiência segmentada e com alto potencial de conversão.
de forma natural nos buscadores como o Google. Porém, em curto prazo, os links patrocinados serão responsáveis por trazer tráfego e gerar vendas rapidamente. Para a criação desses anúncios, destaco duas plataformas: Facebook Ads e Google Ads.
Mas e a loja física? Considero que, embora o varejo online tenha acelerado seu crescimento durante a pandemia, o varejo físico deve continuar sendo tratado como um canal de venda relevante, pois, além da audiência do PDV, ele pode e deve ser usado para criar uma experiência omnichannel para os clientes.
O Facebook Ads proporciona assertividade através da criação de públicos, o que pode ser utilizado para atrair apenas os visitantes que correspondem à persona do e-commerce, evitando o desperdício de investimento com a aquisição de um tráfego desqualificado.
Estratégias para tráfego Em relação à loja virtual, é necessário adotar boas estratégias de marketing digital, pois diferentemente das lojas físicas, nas quais um bom ponto de venda auxilia com a exposição da loja e traz visitantes, no digital é necessário se mostrar para os consumidores. O marketing digital tem características peculiares, podendo-se trabalhar de inúmeras formas. Uma estratégia que considero relevante é trabalhar o SEO da loja virtual desde o primeiro dia, encontrando as melhores palavras-chave, principalmente as long-tails - palavras-chave de cauda longa, isto é, que possuem mais de três termos em sua composição -, pois elas geralmente têm concorrência menor e alto potencial de conversão. Entendo que o SEO em médio e longo prazo será capaz de gerar tráfego orgânico, ou seja, visitantes que encontraram a loja virtual
Com o Google Ads, o lojista poderá competir pela compra de palavras-chave e aparecer na página de resultados do Google através de links ou pelo Google Shopping, onde são mostradas as fotos dos produtos no topo ou na lateral da página, o que auxilia no aumento de cliques, visitantes e vendas. Diante disso, aconselho unir ambas estratégias desde o início, pois, ao planejar as melhores palavras-chave para o SEO, serão encontradas ideias para a compra de palavras para o Ads e, ao gerar tráfego pelas ferramentas de Ads, as páginas otimizadas pelo SEO se beneficiarão indexando mais rapidamente e melhorando seu ranqueamento orgânico nos buscadores. Com isso, considero que ter uma boa plataforma de e-commerce, expandir os canais de vendas e trabalhar o marketing são as ações essenciais para um lojista que deseja ter uma operação de sucesso.
Pedro Henrique Sobral é Coordenador de Marketing na Tray - unidade de e-commerce da Locaweb -, sendo responsável pelas áreas de marketing de conteúdo, comunicação e marketing de produto. Possui ampla experiência em marketing digital com especialidade em conteúdo, mídias sociais, SEO e inbound marketing. Além disso, é pós-graduando em Marketing e Inteligência Competitiva, formado em Processos Gerenciais e licenciado em Filosofia.
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//REALIDADE AUMENTADA
O IMPACTO DA REALIDADE AUMENTADA NO FUTURO DO E-COMMERCE
É
inegável que a pandemia do novo coronavírus transformou a maneira como consumimos, e isso pode ser confirmado em números. Somente no primeiro semestre de 2020, o e-commerce brasileiro recebeu mais de 90 milhões de pedidos e movimentou mais de R$ 38 bilhões, segundo dados da pesquisa realizada pela Ebit/Nielsen em parceria com a Elo. Para se ter uma ideia, a expectativa de crescimento para o setor neste ano, antes das medidas de isolamento social, era de 18% em comparação a 2019. Em seis meses, o registrado foi de 47%. O e-commerce deu fôlego para que muitas empresas mantivessem seus negócios abertos, minimizando os prejuízos. Contudo, é importante lembrar que o comércio virtual ainda representa uma pequena parcela do varejo brasileiro (aproximadamente 4% do total) e, assim que a pandemia for controlada, os consumidores voltarão aos centros
de compra física, reduzindo o volume de pedidos online. Então, como manter a atenção do cliente no e-commerce e evitar uma desaceleração brusca? Uma das alternativas está na realidade aumentada. O objetivo da realidade aumentada é oferecer ao cliente uma experiência realista de compra. Por meio dessa tecnologia, é possível criar um ambiente de experimentação virtual e emular as sensações que temos quando olhamos diretamente para o produto. Nela, elementos visuais ganham tridimensionalidade e coabitam com os espaços aos quais eles pertencerão assim que o checkout for finalizado. A realidade aumentada não é uma novidade no varejo online. Simular a presença ou o uso do produto virtualmente já é uma prática adotada por diversas empresas, como a gigante de casa e decoração Ikea, a marca de tintas Suvinil e a multinacional de cos-
BEATRIZ AVALLONE
Analista de Comunicação do Olist
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méticos Sephora. Nesta última, por meio do aplicativo de compras, é possível testar as cores das maquiagens antes de optar pelo tom ideal e fechar a compra. A lógica por trás do app é similar aos filtros do Instagram, porém aplicada à experimentação do produto.
Quando o cliente interage com o objeto de desejo, as chances de ele efetuar o pedido são maiores. Assim, o desconto não será o principal fator na decisão de compra, mas sim uma das vantagens atribuídas ao produto.
Trazer para o e-commerce a possibilidade de provar antes de comprar auxiliaria na diminuição das objeções dos clientes, assim como nos cancelamentos, devoluções ou trocas. A compra não seria feita no escuro, mas com a certeza de que, sim, o produto cumprirá aquilo que é esperado.
Em 2020, a estimativa é de que a Black Friday tenha um volume de pedidos recorde, impulsionado pelo crescimento do e-commerce. E para que os clientes que comprarem neste ano em decorrência do fechamento do comércio retornem no próximo, é imprescindível fornecer uma experiência de compra imersiva.
Dessa forma, a experiência do usuário dentro da loja virtual se aproxima consideravelmente da que ele teria ao buscar pelo mesmo produto em uma loja física, somada à já familiar comodidade do e-commerce. RA na Black Friday A Black Friday é a data mais aguardada pelos consumidores online ou offline. Por ser a maior sazonalidade de todas em pedidos e faturamento, é importante que a empresa esteja preparada para atender o público. Estoque, atendimento, logística e preço devem operar em uníssono. Entretanto, para além da praxe, o lojista deve buscar ferramentas para oferecer uma experiência de compra que fuja do comum e chame a atenção do cliente. A realidade aumentada é capaz de proporcionar essa experiência ao usuário, embutindo no processo de aquisições emoções favoráveis ao fechamento da compra.
Como trazer a realidade aumentada para o seu e-commerce Para implementar esse tipo de tecnologia no negócio, é necessário o auxílio de um software especializado. Existem diversas empresas que oferecem soluções de realidade aumentada em diferentes níveis, basta entender a necessidade do negócio e encaixar o valor dentro do orçamento. Uma alternativa aos softwares é incluir modelagens 3D do produto na página de compra, para que o usuário possa observá-lo como se estivesse com o item nas mãos. É impossível quantificar os benefícios da realidade aumentada para o e-commerce em um único artigo. A vantagem competitiva que essa tecnologia traz para o negócio tem um impacto incalculável, pois atinge o ativo mais importante de uma empresa: o cliente. O futuro do varejo está na equanimidade entre físico e online, e a realidade aumentada será a protagonista dessa fase.
Beatriz Avallone é Analista de Comunicação do Olist. Jornalista pós-graduada em Comunicação para Mídias Sociais e promotora do Marketing de Conteúdo, Beatriz enxerga o e-commerce como uma ferramenta de transformação para o empreendedor.
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//HUMANIZAÇÃO
O PARADOXO DO MARKETING DE RELACIONAMENTO
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elos olhares da Sociologia e da Teoria da Comunicação, nós, seres humanos, somos animais simbólicos. Temos uma necessidade visceral de significar o mundo por meio da interação com o outro, sempre intermediada pelos símbolos. É diante dessa realidade que o marketing de relacionamento, ou marketing afetivo, ganha espaço. A interação marca-produto-cliente deixa de ser simplesmente comercial e ganha um aspecto relacional que personifica a empresa e ressignifica o produto. Nossa bússola interna que aponta para a interação com o outro e a significação do mundo nos faz perceber empresas como pessoas e produtos como símbolos. E, assim, as estratégias do marketing afetivo atenuam o objetivo comercial de uma propaganda, envelopando-a num convite ao relacionamento. E esse convite é aceito porque nos identificamos com a personificação daquela marca. Os valores e o discurso que ela apresenta fazem parte do nosso dia a dia e nos repre-
sentam. Na verdade, nós nos enxergamos nessa pessoa-marca. Por isso é fácil aceitar esse convite: um relacionamento que não exige transformação de ambos os lados parece tão mais simples do que a interação, de fato, humana. E essa identificação, esse processo de nos reconhecermos naquela marca, é tão assertivo porque nossos dados estão circulando por aí e direcionando cada campanha que nos atinge. Mas é esse mesmo marketing de relacionamento que, ao codificar, automatizar e “personalizar” a comunicação, vê o público, o lead ou o cliente como um número, um código. E aí está a contradição dessa estratégia: enquanto nós passamos a enxergar empresas como pessoas, essas mesmas empresas deixaram de nos enxergar como pessoas. Nós somos o público, no singular.
CLARA BONTEMPO
Trabalha com marketing de conteúdo na Stone Co
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Por mais que estratégias de segmentação separem sujeitos com a característica A de sujeitos com a característica B, todos esses incontáveis sujeitos - nós - ainda são reduzidos a A e B.
de comunicação e relacionamento - em especial neste ano tão atípico. Será que nós estamos tentando substituir o outro por produtos e empresas que nos representam, simplesmente porque é mais fácil?
E assim, mesmo nessa nova configuração do relacionamento marca-produto-cliente, nossa necessidade de interação com o outro não é satisfeita. Uma marca nunca será uma pessoa, e o relacionamento com a marca nunca será uma interação humana.
Será que a necessidade intrínseca de relacionamento com o outro (principalmente o outro diferente) pode ser satisfeita por relacionamentos superficiais com empresas que nos dizem apenas o que queremos ouvir?
Não proponho aqui o fim do marketing de relacionamento. Afinal de contas, eu preciso dele para continuar trabalhando. Acredito que essa estratégia é inteligente e efetiva. O objetivo deste artigo é, na verdade, incitar uma reflexão sobre a necessidade humana
E, por último, se o objetivo do marketing de relacionamento é construir uma interação saudável e mais humana entre marca e cliente, será que nós, publicitários, vendedores e empresas, estamos nos esquecendo de que nosso “público” é composto por pessoas?
Clara Bontempo é graduada em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal de Minas Gerais e trabalha com marketing de conteúdo e redação publicitária na Stone Co.
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PEDRO PADIS CEO e sócio da Gourmetzinho Alimentos pedropadis@hotmail.com
COLUNISTA
OS GIGANTES ESTÃO DORMINDO? E VOCÊ?
A
credito que muitos devem ter acompanhado recentemente o barulho que o perfil do Twitter SleepingGiants andou fazendo também aqui no Brasil. Com origem na América do Norte, a companhia nasceu com o intuito de denunciar empresas que investem em páginas de ódio e fake news. O perfil do Twitter fez uma série de denúncias, cobrando de marcas (até onde sabemos) 100% idôneas, que se retratassem. Porém, todos desse segmento sabem que esses anúncios são feitos pela IA do Google e, até pouco tempo atrás, não era possível negativar perfis. Ou seja, as empresas, muitas vezes, foram obrigadas a suspender seus investimentos em mídia para não terem suas marcas vinculadas a essas páginas de fake news, mas também para não serem perseguidas pelo SleepingGiants. Para termos uma ideia da repercussão desse perfil, eles conseguiram com que mais de 400 empresas criassem uma espécie de boicote a Facebook, Twitter e YouTube, suspendendo os investimentos nessas plataformas até elas criarem uma política mais rígida sobre penalidades às páginas de ódio. Grandes marcas como Unilever, Adidas, Coca-Cola, Ford, SAP, The North Face, dentre
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outras de grande expressão, aderiram a esse movimento. Agora, será que é justo que empresas se prejudiquem por protegerem suas marcas sem terem feito nada de forma intencional ou apoiado qualquer movimento? Entendo que cada vez mais as marcas assumam identidades e devam se posicionar frente a essas grandes questões políticas. Mas será que em uma batalha de guerrilha como essa, na qual os robôs de criação e gestão de perfis são muito mais rápidos, o melhor não seria simplesmente ignorar esses movimentos do que criar um barulho ainda maior em cima deles? Nesse momento, tenho certeza de que vou ser chamado de alguns palavrões de ambos os lados dessa polarização. Mas minha convicção é de que, sim, não deveríamos dar a menor importância para o SleepingGiants, e sim tentar, por nós mesmos, criar uma rede de proteção e nos posicionarmos como consumidores. Falo isso, porque recentemente recebemos a notícia de que a JBS-Friboi foi alçada ao título de maior empresa do Brasil. Mas não era essa empresa que estava envolvida em diversos casos de corrupção? Sim, é ela mes-
Atuando desde 2010 com mercado digital, e-commerce e omnichannel, Pedro Padis é atualmente CEO e Sócio da Gourmetzinho Alimentos, empresa especializada em alimentação infantil congelada. Com histórico de head de E-commerce do Grupo Aste, coordenou grandes operações de marcas globais como New Balance, Kipling, Diesel, entre outras. Ainda traz denso background em varejo, tendo passagem por Dia% e Walmart.
ma. Mas não devemos misturar as marcas com os erros pessoais. Novamente, concordo em partes. Isso porque quem ainda está na administração da empresa são os mesmos responsáveis por todo esquema de corrupção montado anos atrás. Porém, frente à força de suas marcas, os consumidores simplesmente ignoram os propósitos atrás de cada empresa. Durante a pandemia, a JBS manteve seus frigoríficos abertos no Brasil sem seguir as normas sanitárias mesmo diante surtos de Covid-19 (segundo reportagem da https:// theintercept.com/2020/08/06/jbs-frigorificos-mascaras-covid/). Nesse caminho, vemos cada vez mais lojas da Swift espalhadas pela cidade e em expansão para Rio de Janeiro e Brasília. A Seara sempre coloca um global estampando e validando seus produtos, e a JBS Couros (através de uma submarca) vai ao mercado com a chamada de couro mais sustentável do mundo. Mas, em paralelo, a JBS se nega a ajudar em mais uma investigação na qual ela é envolvida. Há anos, vemos empresas envolvidas em algum escândalo saírem sem nenhuma punição, como a Nike, quando foi denunciada por produzir em Taiwan em condições de semiescravidão. Então me pergunto se o consumidor está mesmo preocupado com o propósito da empresa de que está consumindo... A resposta é não, o propósito impacta apenas os valores pessoais dos consumidores. Se as marcas afetam as crenças, mas resolvem o problema pessoal de cada consumidor, a propensão a consumo não será afetada.
grande alavancagem devido ao investimento do ex-CEO da Cerrati (marca de embutidos). Ou ainda podemos pensar nas empresas de delivery, que são constantemente criticadas pelas condições de trabalho a que “seus” motoboys são submetidos, que em plena pandemia tiveram o valor do frete reduzido. Então quer dizer que essa história de que as marcas devem ter propósito é apenas um golpe de marketing? Não, as empresas estão certas em buscarem se posicionar e divulgar seus valores. Porém, ainda haverá um grande caminho para que os consumidores deem valor a isso e aceitem pagar um percentual a mais para encontrar isso nos produtos que consomem. Quando falamos de uma gigante como a Magalu, que consegue entregar valor e preço competitivo, o propósito poderá ser um fator a ser considerado. Ainda temos um longo caminho pela frente, mas seria de grande importância começarmos a mensurar isso entre os diferenciais de compra. A Ebit, por exemplo, que semestralmente apresenta um relatório do setor do e-commerce, poderia começar a entregar o dado da importância do propósito da marca na escolha de compra do consumidor. Quem sabe não começamos a refletir de fato?
Mesmo empresas de nicho bem definido como a Beleaf (startup especializada em comidas veganas ultracongeladas) tiveram
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//VENDAS
VENDER NO MARKETPLACE AJUDA OU ATRAPALHA SEU NEGÓCIO?
D
esde a popularização do Mercado Livre, vender em marketplaces vem se fortalecendo, ainda mais com o isolamento social causado pela pandemia. O e-commerce no Brasil deve registrar R$ 111 bilhões em 2020, segundo estudo sobre os impactos da Covid-19 no comportamento de consumo dos brasileiros e no comércio eletrônico, realizado pela Kearney. O mercado deve crescer em média 17,3% ao ano no período, chegando a aproximadamente R$ 211 bilhões em 2024. Tudo isso só reflete o movimento de muitos comerciantes varejistas em migrar seus negócios para o comércio online, utilizando das plataformas dos grandes marketplaces do mercado para otimizar suas vendas, já que contam com todo um aparato tecnológico e de marketing para expandir as vendas. As vantagens de vender nos marketplace A maioria dos marketplaces torna o ato de vender muito simples. Além da imagem do negócio, você também pega emprestada sua
estrutura, suas ferramentas e suas funcionalidades de monitoramento. Tudo isso é feito com poucos cliques. Em minutos seu produto já pode ser apresentado a milhares de potenciais clientes. Mais visibilidade, mais tráfego, mais confiança do público. Tudo isso gera naturalmente mais vendas. É por isso que tantos e-commerces apostam no modelo, com resultados reais de aumento nas conversões. Os pontos de atenção Com essa migração em peso nos últimos meses, pode-se notar um certo despreparo e a falta de planejamento de muitos comerciantes para este modelo de negócio. Cada marketplace tem suas regras distintas, datas de repasses e taxas diferentes. Para ter sucesso, é preciso: preços competitivos, estoque atualizado, logística estruturada para entregas no prazo e principalmente organização financeira, pois é ela que te garantirá elaborar estratégias comerciais eficientes e atrativas para o cliente que buscar pelos seus produtos.
MURILO CEZAR CUCOLO Analista de Marketing do ANYMARKET
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O cuidado com as finanças Valores de pedidos e entradas de recursos financeiros devem ser acompanhados de perto, a fim de se ter uma visão clara de todos os detalhes. Conciliar estes dados e cruzá-los entre si é o ideal, de forma a conseguir acesso à receita, números de pedidos, pagamentos em andamento etc. Diferente de uma conciliação bancária, a conciliação dos repasses das vendas nos marketplaces pede muito mais atenção e análise individual de cada transação para enxergar rentabilidade. Isso vale principalmente para grandes datas como a Black Friday, em que os números parecem surpreender, mas nem sempre se traduzem em lucro. Para um gerenciamento eficiente, tenha acesso aos inúmeros dados financeiros, fiscais e de desempenho como: produtos com maior saída; produtos com maior lucratividade; produtos que geram maior receita; percentual e taxas cobradas pelo marketplace; pagamentos em andamento; pontuação, recomendações e demais índices de confiança do cliente; canais com melhores desempenhos; custos operacionais, etc. Como otimizar tudo isso? Manter a integração ainda é o maior desafio dos gestores, já que conferir os pedidos em todas as plataformas custa tempo, mas é obrigatório. Qualquer atraso ou esquecimento traz consequências tanto para o relacionamento com o cliente quanto para a gestão das finanças.
O segredo do gerenciamento de múltiplos marketplaces é visualizar todos os dados em um único painel. Com tudo em uma só interface, a análise e a tomada de decisões são mais fáceis. A gestão financeira também é eficiente para superar os desafios das mudanças de comissionamentos, variações conforme datas e categorias. Além, claro, para criar diferentes estratégias de precificação para cada marketplace — o que é muito importante na Black Friday. Ao criar estratégias distintas para cada canal, é fundamental o monitoramento dos resultados, da concorrência e seu posicionamento no ranking de buscas. Adeque-se também aos modelos de pagamento de cada marketplace. As variações entre os prazos — que em alguns casos podem superar os 30 dias — é uma dificuldade para a organização financeira do negócio, que tem que lidar com percentuais diferentes de acordo com o tempo escolhido para repasse. Conclusão Vender no marketplace é sem dúvida uma estratégia eficiente para quem deseja ampliar suas vendas. Digo isso principalmente quando se preza pela segurança dos clientes e praticidade na compra. Para que o sucesso seja alcançado nesse modelo de operação, o segredo é estar atento a todo movimento financeiro da empresa. Você deve se atentar por cada venda, por suas regras distintas em cada marketplace e analisar os que estão mais alinhados à sua estratégia comercial.
Murilo Cezar Cucolo é analista de Marketing do ANYMARKET na América Latina. Formado em Marketing e Comunicação Organizacional com mestrado em Tecnologias Limpas e Sustentabilidade Ambiental.
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//LEITURA EM DIA
DICAS DE LEITURA Por Vivianne Vilela Diretora Executiva do E-Commerce Brasil vivianne.vilela@ecommercebrasil.com.br
A TIRANIA DO MÉRITO: O QUE ACONTECEU COM O BEM COMUM? - MICHAEL SANDEL As democracias liberais estão em risco. E, de acordo com o filósofo Michael J. Sandel, o princípio do mérito, um de seus pilares básicos, é o responsável por esse cenário. Vivemos em uma constante competição, que separa o mundo entre “ganhadores” e “perdedores”, esconde privilégios e vantagens e justifica o status quo por meio de ideias como “quem se esforça tudo pode” e “se você pode sonhar, você pode fazer”. O resultado concreto é um mundo que reforça a desigualdade social e, ao mesmo tempo, culpabiliza as pessoas, o que gera uma onda coletiva de raiva, frustração, populismo, polarização e descrença em relação ao governo e aos demais cidadãos. O autor salienta as contradições do discurso meritocrático, seus contextos estruturais e a arrogância dos “vencedores”, que julgam duramente os “perdedores”. A tirania do mérito propõe que, para existir uma ética diferente e dignificadora, o sucesso deve ser compreendido em prol da coletividade. Indica que uma alternativa de pensamento guiado pela humildade, pela compreensão do papel do acaso na vida humana e pela criação. O PODER DA CHINA - RICARDO GEROMEL Com este livro, você aprenderá: as ferramentas básicas para decodificar a China; qual é a relação China vs. mundo e como as empresas chinesas se internacionalizam; por que e como a China tem crescido tão rapidamente; como fazer negócios com o mercado chinês; os detalhes dos principais protagonistas da nova economia digital da China; o que é a Nova Rota da Seda, em que o governo chinês promete investir US$ 1 trilhão no exterior; quem são Shenzhen, Hangzhou e diversos outros unicórnios chineses; por que é um consenso que a China ultrapassará a economia dos EUA.
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ALIBABA, A GIGANTE DO COMÉRCIO ELETRÔNICO: O IMPÉRIO CONSTRUÍDO POR JACK MA - DUNCAN CLARK O best-seller que mostra como a Alibaba e seu carismático criador transformaram a maneira como os chineses se comunicam, consomem e se divertem, além de inspirar e provocar empresários do mundo todo. Em apenas uma década e meia, Jack Ma, um homem de origem humilde, fundou a Alibaba e a transformou em uma das maiores companhias do mundo, um império do e-commerce do qual milhões de consumidores chineses dependem. Em 2014, a oferta pública inicial da Alibaba era de US$ 25 bilhões, a mais alta da história. Requisitado pelos CEOs e presidentes de companhias ao redor do mundo, Jack é um ícone do boom do setor privado da China e o mantenedor de centenas de milhões de consumidores de classe média. Uma história extraordinária e cativante sobre como um professor construiu uma das companhias mais valiosas do mundo - concorrendo com a Amazon - e mudou para sempre a economia global.
SOBRE O AUTORITARISMO BRASILEIRO - LILIA MORITZ SCHWARCZ Os brasileiros gostam de se crer diversos do que são. Tolerantes, abertos, pacíficos e acolhedores são alguns dos adjetivos que habitam frequentemente a mitologia nacional. Neste livro urgente e necessário, Lilia M. Schwarcz reconstitui a construção dessa narrativa oficial que acabou por obscurecer uma realidade bem menos suave, marcada pela herança perversa da escravidão e pelas lógicas de dominação do sistema colonial. Ao investigar esses subterrâneos da história do país - e suas permanências no presente -, a autora deixa expostas as raízes do autoritarismo no Brasil, e ajuda a entender por que fomos e continuamos a ser uma nação muito mais excludente do que inclusiva, com um longo caminho pela frente na elaboração de uma agenda justa e igualitária.
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//DROPS DO MERCADO
oferecimento
marketplace
B2W Marketplace | www.b2wmarketplace.com.br
O B2W Marketplace agrega três das principais marcas de comércio eletrônico da América Latina: Americanas, Submarino e Shoptime. A Americanas.com conquistou sete vezes consecutivas o prêmio Top Of Mind como “a loja mais querida” entre os consumidores. O Submarino é referência na venda de produtos de tecnologia, livros, música e lançamentos diversos. E o Shoptime é o primeiro canal de home shopping do Brasil. Além disso, o B2W Marketplace conta com soluções completas para a gestão de marketplace com serviços como B2WADS, B2W Entrega e B2W Fullfillment.
Conheça o Bate Papo da Uni, nova forma de aprender com o B2W Marketplace O B2W Marketplace segue inovando e traz para o mercado mais um importante lançamento: o “Bate Papo da Uni”, o primeiro áudio treinamento para vendedores de marketplace. Com o objetivo de esclarecer termos, conceitos e processos relacionados ao canal de vendas online, o áudio treinamento permite que os lojistas aprendam onde e quando quiserem de forma descontraída e leve. É só apertar “play” e ficar por dentro de temas importantes para o dia a dia de negócios de qualquer lojista. Os episódios estão disponíveis no Portal Parceiro, o portal exclusivo para os lojistas que vendem no B2W Marketplace.
PAGAMENTO Elo | www.elo.com.br/
A Elo é uma das principais empresas brasileiras de tecnologia de pagamentos. Com oito anos de mercado, ela tem mais de 130 milhões de cartões emitidos em parceria com mais de 20 emissores. A Elo tem aceitação em dez milhões de estabelecimentos em todo o país e em mais de 190 países e territórios, resultado da parceria com a Discover Global Network, marca global de pagamentos da Discover Financial Services. A Elo é uma das melhores empresas para se trabalhar na América Latina, de acordo com ranking do Great Place to Work 2019.
Elo desenvolve tecnologia em tempo recorde para utilização do Auxílio Emergencial A Elo, empresa 100% brasileira, desenvolveu uma tecnologia de pagamento de compras em apenas 18 dias para uso do Auxílio Emergencial pelo app CAIXA Tem via QR Code Elo em todas as credenciadoras e sem a necessidade de contato físico. O pagamento com QR Code Elo pode ser utilizado por todos os usuários da Conta Poupança Social Digital. Juntas, Elo e Caixa integraram os esforços de seus times criando uma solução com QR Code dinâmico para garantir a segurança de cada transação ao cliente, emissor, credenciadoras e estabelecimento. A plataforma aberta foi desenvolvida em caráter de urgência junto aos credenciadores para que os mais de 40 milhões de brasileiros pudessem usar o Auxílio Emergencial para pagar compras, sem necessidade de saque. A tecnologia atrai a população, até então desbancarizada, para os pagamentos digitais.
marketplace
Via Varejo | ri.viavarejo.com.br/
A Via Varejo opera marcas presentes há décadas na mente, na casa e no coração dos brasileiros: Casas Bahia, Pontofrio e Móveis Bartira, além do site Extra.com.br. Com um trabalho dedicado a tornar-se a principal via de compras e de vendas do país, do jeito que os clientes querem, gostam e precisam, a Via Varejo impacta a vida de milhares de brasileiros: são 60 milhões de clientes, mais de mil lojas físicas e 26 centros de distribuição. No e-commerce, a Via Varejo conta com mais de dois milhões de ofertas e 15 milhões de pedidos por ano.
Via Varejo Marketplace lança novo portal do lojista A plataforma de gestão da loja no Via Varejo Marketplace está de cara nova! Agora, os sellers contam com um admin reformulado, com identidade visual moderna e novos recursos, tudo para tornar a experiência mais dinâmica, fácil e intuitiva. A novidade chega para atender às necessidades dos lojistas parceiros, e faz parte das iniciativas da jornada de transformação da Via Varejo. O acesso à nova plataforma está sendo liberado em ondas, permitindo o acompanhamento da nova experiência de maneira faseada durante o processo de transição e adaptação dos sellers. Esse é mais um avanço da digitalização do marketplace!
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MARKETING E VENDAS
Voxus | www.voxus.com.br
Teste grátis a tecnologia de mídia programática líder em e-commerces no Brasil! Processando dados de mais de 60 milhões de brasileiros mensalmente, a Voxus ajuda e-commerces de todos os tamanhos e setores a aumentarem suas vendas através de mídia programática e Inteligência Artificial. A Voxus é uma empresa de tecnologia focada no processamento de dados e desenvolvimento de algoritmos inteligentes para otimização de vendas com banners para e-commerces.
PAGAMENTO
Pagar.me | https://pagar.me/
O Pagar.me é a forma mais simples de receber pagamentos online. A plataforma traz diversas funcionalidades intuitivas e é ideal para quem procura oferecer soluções de pagamento digital para vários tipos negócios, seja e-commerce, app ou marketplace. Oferecendo extrema segurança e transparência para suas operações financeiras, o Pagar.me tem como foco seu relacionamento com o cliente, com um atendimento humano em até 20 segundos, seja você um pequeno empreendedor ou um grande varejista. Feito de pessoas para pessoas. Simples assim.
Black Friday 2020: Pagar.me lança projeto de conteúdo gratuito Perto da data mais importante do e-commerce, o Pagar.me, fintech de pagamento digital, lançou um projeto de conteúdo gratuito para empreendedores digitais. O projeto traz textos, vídeos e pílulas informativas para auxiliar o empreendedor brasileiro em todos os momentos da Black Friday: antes, durante e depois. Os temas abordados vão desde tutoriais para vender online (para quem ainda não migrou para o e-commerce) até informações técnicas sobre como o site ou o aplicativo devem estar preparados para receber o fluxo de visitas e informações da Black Friday. O projeto conta com especialistas de várias áreas da empresa assinando os conteúdos. Para saber mais, acesse pagar.me/blog
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//DROPS DO MERCADO
AGÊNCIAS ESPECIALIZADAS E SEARCH Adtail | www.adtail.ag A Adtail é uma agência de marketing digital especializada em performance e inteligência de dados. Conta com escritórios de operação em São Paulo e Porto Alegre, sob o guarda-chuva da holding DBG (Digital Branding Group). Atua no digital, entregando estratégias e resultados para marcas de diferentes segmentos, com serviços de Mídia Online, Business Intelligence, Produção Criativa, Conteúdo Digital, SEO e CRM.
Agência Adtail anuncia rebranding e marca nova fase Depois da fusão com a Newblue, a Adtail anuncia sua nova identidade visual para comunicar a modernização do conceito da empresa como um todo. O rebranding conta com novo logo, formas e cores que transmitem os pilares de cultura da agência: comprometimento, expertise e transparência em um mercado dinâmico. A Adtail é uma agência de marketing digital especializada em performance e inteligência de dados, com escritórios em SP e POA, sob o guarda-chuva da DBG. Atua no digital entregando estratégias e resultados para marcas de diversos segmentos com serviços de Mídia, BI, Produção Criativa, Conteúdo, SEO e CRM.
ghfly | www.ghfly.com Com escritórios em Curitiba e São Paulo. A GhFly é uma das principais agências independentes de marketing digital no país e referência em performance. Além da forte atuação no mercado brasileiro, a agência segue em expansão para a América Latina. A agência entrega estratégias criativas, consultoria, inovação e, principalmente, performance. Dentre seus clientes estão Albert Einstein, Dunlop, Desinchá, Resultados Digitais, Grupo Imaginarium, Karsten e Colcci.
A era do uso de dados A maturidade do mercado digital apresenta grande evolução neste ano de 2020 até o momento, trazendo o uso de dados como foco para o atingimento do potencial máximo de resultados para uma empresa. A partir do entendimento do comportamento do consumidor, escolha das tecnologias ideais e estruturação de estratégias 360º que permeiam o negócio da empresa em todas as frentes de atuação e na entrega de mídia, a GhFly, principal agência independente de marketing digital da América Latina, traz inovação e know-how em uso de dados para clientes, aliando inteligência a tecnologia e há mais de oito anos contribui para a evolução digital de marcas dos mais diversos segmentos.
Nação digital | https://nacao.digital/
A Nação Digital se destacou ao juntar estratégias de performance com estratégias de inbound marketing e captação de leads. Com isso, tem conseguido escalar seus clientes com excelentes ROIs, mantendo a rentabilidade das operações. Através do uso dessas estratégias de captação de leads e automação de marketing, conseguiu se destacar em clientes como Angeloni, Sicredi, Beer.com.br e outros. Em 2019, foi eleita e Melhor Agência Digital do Brasil pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABCOMM).
Série “Heróis da crise” retrata as empresas que deram a volta por cima No momento em que milhares de empresas veem o faturamento cair, correm o risco de fechar e demitem funcionários a cada semana, outras decidiram enfrentar a crise e ajudar a impulsionar a economia do país. Para retratar o que essas companhias estão fazendo, a Nação Digital, agência de Inbound Commerce, lança o “Heróis da crise”, série de conteúdos que contam quais as estratégias adotadas por esses negócios para continuar operando na pandemia de Covid-19 e dar um olé na crise. Os materiais estão disponíveis no Blog da Nação Digital.
NeoAssist | www.neoassist.com
Todo mundo já passou por uma situação em que foi mal atendido. A NeoAssist vem com o propósito de mudar esse cenário no Brasil a partir de tecnologia, consultoria e conteúdo educativo. A NeoAssist é a única plataforma de atendimento e relacionamento com o cliente omnichannel no mercado. O sistema é composto por módulos como atendimento inteligente, e-mail, chat, WhatsApp, telefonia, workflow, Instagram e Facebook, que conta com uma interface simples, intuitiva e inteligente, proporcionando uma única experiência para operadores, gestores e clientes.
Proximidade e velocidade com módulo WhatsApp para atendimento Na plataforma de atendimento omnichannel NeoAssist, o importante é proporcionar um relacionamento encantador sempre que o seu consumidor precisar falar com a sua empresa. Pensando nisso, o módulo de WhatsApp para atendimento existe para estreitar o relacionamento, permitindo um atendimento humanizado e em tempo real com muitas facilidades para o consumidor. Com esse canal, é possível iniciar a conversa através de um chatbot personalizado que pode resolver os atendimentos mais simples com rapidez e liberar seus operadores para questões mais complexas.
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//DROPS DO MERCADO
AGÊNCIAS ESPECIALIZADAS E SEARCH raccoon | raccoon.ag
A Raccoon é uma agência de marketing digital que centra seus esforços em trazer ao cliente o maior retorno de seu investimento através de um serviço de alta qualidade. Eleita a melhor agência de marketing digital da América Latina, possui engenheiros, matemáticos, estatísticos e programadores para tirar proveito da infinidade de dados gerados online.
Raccoon estreia podcast com entrevistas de executivos de grandes empresas A Raccoon, uma das maiores agências de marketing digital, lançou um podcast focado em entrevistas com grandes executivos e experts do mercado, como Netflix e Unilever. Batizado de Raccoonversa, o programa será quinzenal e comandado pelos sócios fundadores da Raccoon, André Palis e Tulio Kehdi. Presente nas principais plataformas de streaming como Spotify, Apple Podcasts e Google Podcasts, o podcast contará com duas editorias: Experts, para falar sobre especificidades técnicas relacionadas ao mundo do marketing e da tecnologia, e Business, focada em abordagens mais macro e voltadas para o mundo dos negócios.
Samurai Experts | www.samuraiexperts.com.br
Agência digital especializada em e-commerce com foco no ecossistema Shopify e desenvolvimento de soluções desenhadas sob medida para que clientes e parceiros atinjam seu melhor potencial online. Mais de 3.000 clientes ativos contam com as soluções de: Marketplace,Pagamento, Omnichannel, Correios, Customização e muito mais!
Samurai Experts: reinventando e crescendo junto com seus parceiros A Samurai Experts continua a ser uma das maiores agências de tecnologia homologada pela Shopify na América Latina, expandindo seu portfólio com foco em apoiar seus clientes na implantação, gerenciamento e expansão de seus comércios eletrônicos no Brasil e no mundo. Além de contar com um time de profissionais certificados e engajados para o sucesso do cliente, seu compromisso permanece na transparência dos processos, autonomia dos parceiros para gerirem seus negócios e inovação nos projetos desenvolvidos para empresas de variados segmentos. Como em cases de sucesso recentemente lançados para recorrência na compra de vinhos e vendas através do “Live-stream” desenvolvidos para a Grand Cru.
BACKOFFICE/ERP Lexos | www.lexos.com.br/
O Lexos ERP Omnichannel é um sistema multilojas integrado diretamente aos maiores marketplaces e e-commerces do Brasil, sem precisar de hubs e integradores. Toda a gestão da sua empresa fica concentrada em apenas um lugar, agilizando as tarefas do seu dia a dia e fazendo você ganhar tempo. Com o Lexos ERP Omnichannel, você pode: controlar o estoque, o financeiro e as vendas, gerar relatórios gerenciais que te auxiliarão a tomar decisões, emitir nota fiscal e ainda gerenciar todos os seus anúncios de marketplace e e-commerce com apenas um software.
Lexos lança Gerenciador de Vendas para anúncios no Mercado Livre Ter uma visão centralizada em tempo real dos seus anúncios fará toda a diferença nos seus resultados de venda no Mercado Livre. Por isso, o Lexos ERP acaba de lançar um Gerenciador de Vendas totalmente automatizado. O Gerenciador foi criado para ajudar pequenos e médios lojistas a controlar todos os processos da venda em um único painel: desde a identificação da venda, até a emissão da nota fiscal e o envio de informações de forma automática para o Mercado Livre. Sem complicação e zero comissão sobre seus pedidos aprovados no marketplace. Confira todas vantagens da solução no site: lexos.com.br.
NORDWARE | https://nordware.io/
A Nordware é uma empresa que fornece soluções completas para e-commerces que buscam escalar a operação. Aplicando tecnologia e inteligência em todo o processo de vendas digitais, oferece sistemas prontos para a utilização no formato SaaS e que se integram diretamente ao SAP Business One. Além disso, realiza a implementação do SAP B1 com foco no processo de e-commerce. A Nordware acredita que a tecnologia pode criar uma rede de conhecimento, diálogo e transparência para que todos possam se desenvolver e melhorar o desempenho de suas operações on-line.
E-commerce de performance: como um ERP pode ajudar seus negócios Já se perguntou como o seu e-commerce poderia trazer mais resultados? Em parceria com a SAP, a Nordware tem a solução para esse problema. Especializada em sistemas para e-commerce, a empresa disponibiliza uma série de soluções que se integram com o SAP Business One, o ERP completo para tornar a gestão do negócio muito mais prática e robusta. Dessa maneira, é possível simplificar os principais processos da operação e ter uma visão mais abrangente do negócio para tomar decisões mais assertivas. Conheça mais sobre essas soluções em: https://nordware.io/
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BACKOFFICE/ERP ONCLICK | onclick.com.br/
Uma das principais empresas de ERP do país, a ONCLICK se caracteriza por oferecer um pacote completo de soluções que atendem a diferentes mercados. Seu portfólio atual de ERPs está dividido nos segmentos de e-commerce, indústria, distribuidores, serviços e varejo. Fundada em 1999, a ONCLICK conta com mais de 130 colaboradores e mais de 1.300 clientes em todo o Brasil. Com sede em Marília (SP) e filial em Belo Horizonte, a empresa está presente em diversas cidades por meio de canais.
ONCLICK lança ERP KPL para pequenas e novas operações de e-commerce A ONCLICK, uma das principais referências em desenvolvimento de sistemas de gestão empresarial do país, anunciou uma versão do ERP KPL voltada para novos e-commerces e operações menores. Chamado de “KPL Start”, o produto oferece integração nativa com as principais plataformas de e-commerce e marketplaces, módulos nativos de controle de estoque e faturamento, segurança do sistema em nuvem, garantia de melhores práticas em operações de comércio eletrônico, entre outras funcionalidades. E à medida que as operações forem crescendo, o lojista pode continuar utilizando o mesmo sistema, apenas contratando novos módulos e treinamentos.
Nérus | nerus.com.br/
A Nérus é especialista na transformação do varejo físico em varejo multicanal (omnichannel). Através do Nérus O2, ela coloca sua empresa no e-commerce e marketplace utilizando integrações prontas com os principais ERPs de mercado. Além disso, caso o cliente deseje, a Nérus também oferece um ERP omnichannel totalmente web pronto para os ramos de móveis, eletro, material de construção, autopeças e moda. As soluções da Nérus, em conjunto ou separadamente, possibilitam a venda de seus produtos nos canais digitais de forma integrada com suas lojas físicas. Nérus O2 e Nérus ERP: viva o e-commerce e o omnichannel.
Nérus passa a oferecer vendas pelo WhatsApp, ampliando leque de parcerias A Nérus, empresa de tecnologia para o varejo e distribuição, fechou uma importante parceria com a Zap Commerce. Além das vendas pelo e-commerce (site próprio) e marketplaces, os clientes da Nérus agora podem vender pelo WhatsApp. A Zap Commerce permite, via WhatsApp, uma transação 100% segura em apenas alguns cliques entre o lojista e o cliente. Tudo isso é feito através da integração com nossa plataforma de integração OMS (Nérus O2) com rapidez, segurança e confiabilidade. Com a parceria, clientes Protheus, Senior, Sankhya e SAP podem aproveitar melhorar suas vendas.
Tiny | www.tiny.com.br/
O Tiny ERP cuida da rotina de sua empresa para que ela seja organizada, fluida e prazerosa. Os processos que fazem seu e-commerce faturar, desde a recepção centralizada dos pedidos e emissão das notas fiscais até o pós venda, o catálogo de produtos publicados em múltiplos canais de venda, o controle financeiro e a gestão das compras estão em boas mãos. Tudo que é essencial para a rotina do seu e-commerce funcionar de forma rápida e eficiente está no Tiny ERP. Experimente.
Wish ganha primeira integração com ERP no Brasil As compras online ganharam uma nova proporção nos últimos meses. Anunciar em marketplaces pode ser uma boa estratégia para começar a vender online. O Tiny é o primeiro ERP do Brasil a oferecer integração com a Wish, um marketplace presente em mais de 130 países. Você cadastra os produtos no Tiny, envia para a Wish e começa a vender para consumidores brasileiros. Os pedidos são importados para o ERP para que o seller siga com a rotina de faturamento, separação e expedição. A Wish oferece diversos tipos de produtos em um formato diferente, semelhante ao feed do Instagram, gerando proximidade com o público jovem. Se faz sentido para o seu negócio, conecte a Wish e expanda seus negócios.
CONSULTORIA E PLANEJAMENTO Corebiz | www.corebiz.ag/
A Corebiz resolve desafios de omnichannel através de serviços estratégicos, consultoria digital e tecnologia. Atende a boa parte das empresas mais inovadoras do varejo no Brasil e na América Latina. Com especialização em mais de 15 mercados, entrega transformação digital, criando jornadas de compra consistentes, novas experiências, novas inteligências e novas conexões.
Corebiz conquista contas da Motorola LATAM e Europa Após o grande sucesso da parceria Corebiz e Motorola Brasil, a agência expandiu seus serviços para as contas da Motorola na América Latina e Europa. Com uma equipe de profissionais altamente qualificados e de olho no novo mercado, a Corebiz dá mais um importante passo em sua escalada global. A Corebiz é uma agência brasileira especializada em tecnologia, experiência e marketing para o comércio, presente em mais de 29 países com clientes fixos e projetos e com escritórios no Brasil, México, Argentina e recentemente, Chile.
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//DROPS DO MERCADO
CONSULTORIA E PLANEJAMENTO
DRIVEN.cx | www.driven.cx
Driven.CX é o maior grupo consultivo e o único nativo digital. Detentor das marcas TopperMinds, Profite e Bluefoot, o grupo reúne grande parte dos cases digitais mais admirados do mercado brasileiro, entre eles estão presentes as seguintes marcas: Drogaria Araújo, Movida, ShopFácil, Pernod Ricard, Tramontina, Swift e Mambo.
DRIVEN.cx apresenta novo modelo de atendimento A DRIVEN.cx, consultoria de modelagem, implantação e aceleração de negócios digitais, apresentou ao mercado seu novo modelo de atendimento, onde integra as capabilities de consultoria estratégica, design de experiência, implantação de projetos digitais, criação e marketing digital de performance através de uma master squad. O modelo, intitulado OneDriven, é liderado por um Head of Strategy, integrado com uma célula de planejamento e operações, responsável por identificar os drives do cliente e planejar o roadmap de atividades do trimestre, utilizando os profissionais da squad, com skills que vão desde consultores, POs, Scrum Masters, PMOs, UX designers, arquitetos de software, desenvolvedores, analistas de BI, web analytics, mídia, SEO, CRO e CRM além de redatores e designers. O modelo já está em operação em vários clientes da empresa como Tramontina, Martins Atacado, 3 Corações, JBS, Pandora, Bradesco.
HIBRIDO | www.hibrido.com.br
A Híbrido cria e transforma lojas virtuais em negócios de sucesso. Se o seu desafio é construir ou conquistar mais espaço online: nesta empresa existem especialistas em implementação e estrategistas para e-commerce. Para a Híbrido, pensar grande não é o suficiente. O que os motiva é fazer seus clientes serem cada vez maiores. O que os move é entregar excelência. Santa Catarina é o lar da Hibrido.
Mais de 48% das indústrias brasileiras fazem D2C, morta relatório da Híbrido Em conjunto com o E-commerce Brasil, a Híbrido aplicou uma pesquisa com as indústrias brasileiras para entender mais sobre os desafios enfrentados quando uma empresa desse porte passa a operar no no e-commerce. Os números e dados foram compilados em um relatório que aponta diversas informações sobre esse setor. Dúvidas sobre como evitar o conflito de canais e quantas pessoas precisam fazer parte da operação são as mais comuns. Para complementar, o relatório foi comentado por profissionais de grandes empresas como Midea Carrier, L’Óreal Brasil, Essential Nutrition, Roche e Google. Para saber mais, acesse hibrido.com.br.
Itelios | www.itelios.com.br A Itelios é uma consultoria digital especializada em Unified Commerce e viabiliza soluções de Customer Experience de ponta a ponta. Por meio da inteligência de negócio e alta capacidade técnica, implanta a sua estratégia digital através de plataformas de e-commerce, aplicativos, digitalização de lojas físicas, CRM e ferramentas de engajamento. Braço digital do Grupo Capgemini e principal parceira Salesforce no Brasil, a Itelios também desenvolve projetos customizados em VTEX, Magento e Drupal, apoiando grandes marcas como Lacoste, Audi, Alpargatas, Ipiranga, Cacau Show, Ri Happy e Saint-Gobain.
A Capgemini no mundo A Capgemini é líder global em serviços de consultoria, transformação digital, tecnologia e engenharia. Com base em nossa história de mais de 50 anos e profundo conhecimento específico do setor, a Capgemini permite que as organizações realizem suas ambições de negócios por meio de uma variedade de serviços e de sua estratégia às operações. A Capgemini é motivada pela convicção de que o valor comercial da tecnologia vem através das pessoas. Somos uma empresa multicultural de 270 mil profissionais em quase 50 países. Com a Altran, o grupo reportou receitas combinadas em 2019 de € 17 bilhões.
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o jeito mais simples e rápido de aceitar cartão de crédito e boleto no seu site ou app. acesse agora: www.pagar.me 2020 | E-COMMERCE BRASIL | 67
//DROPS DO MERCADO
CONSULTORIA E PLANEJAMENTO JBL.GLOBAL | www.jbl.global
JBQ.Global é uma consultoria especializada em soluções tecnológicas e outsourcing para transformação digital com foco no aumento de resultados, sendo reconhecida pela equipe altamente experiente e pela qualidade das entregas. Há mais de 10 anos no mercado, conquistou grandes casos de sucesso em diversos setores da economia, como alimentício, automobilístico, educacional, eletrônico, farmacêutico, livreiro, metalúrgico, químico e têxtil. A JBQ.Global atua no Brasil e em outras regiões da América Latina, utilizando sempre as melhores práticas para o desenvolvimento dos projetos.
JBQ.Global inova na implementação de soluções B2C/B2B na plataforma Oracle Commerce Cloud No primeiro semestre de 2020, a receita da Galápagos Jogos, ramificação do Grupo Asmodee, maior distribuidor de jogos de tabuleiro do mundo, cresceu 84%. A expansão é resultado da inovação na implementação da plataforma Oracle Commerce Cloud, realizada pela JBQ. Global no início do ano. Entre as melhorias estão modificações no design, atendendo às expectativas do público-alvo, e a otimização para mobile e desktop de recursos avançados da plataforma, como o pagamento por link, Pay by link.
CRM Pmweb | www.pmweb.com.br
Mundialmente reconhecida por unir o marketing à tecnologia, há mais de 20 anos a Pmweb trabalha com foco em CRM, conectando marcas diretamente aos seus consumidores, utilizando todo o poder dos dados para criar jornadas, enriquecer as experiências e entender o comportamento omnichannel. Opera as principais Marketing Clouds do mercado agregando estratégia, serviços e tecnologias próprias. É a escolha dos grandes líderes de varejo, hotelaria, indústria e serviços como parceira de CRM e CDP (Customer Data Platform). A Pmweb faz parte do grupo WPP.
Youcom tenta prever as roupas que você ainda vai querer comprar A Youcom está levando suas estratégias de CRM pzra dentro da loja física e, através do Pmweb 360, utiliza inteligência artificial para conhecer seus clientes, histórico e interações com a marca e com isso entender as preferências de cada um. A partir de sugestões de ações e comunicações diárias enviadas pelo Pmweb 360, a Youcom manda mensagens de WhatsApp, SMS e faz ligações personalizadas para cada cliente, aumentando o engajamento e conversão do varejo também pelos canais digitais. Faça como a Youcom, conheça o Pmweb 360 e aumente suas vendas por WhatsApp.
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Torne suas vendas por WhatsApp mais eficientes. Mais do que enviar mensagens de WhatsApp, o Pmweb 360 leva suas estratégias de CRM para a loja física.
Conheça o Pmweb 360: • Visão integrada de dados online e offline de clientes. • Dados de transações, comportamento e interações com a marca. • Mapeamento de oportunidades a partir de inteligência artificial. • Pré-definição de ações a partir da estratégia de cada negócio. • Mensagens personalizadas para cada cliente. • Dados de clientes e ações diárias na mão dos vendedores.
Faça como a Youcom, empresa do Grupo Renner: transforme seu time de vendas em uma equipe ativa e preditiva e aumente as vendas por WhatsApp.
Acesse pmweb.com.br/360 2020 | E-COMMERCE BRASIL | 69
//DROPS DO MERCADO
FULL MANAGEMENT Infracommerce | www.infracommerce.com.br/
A Infracommerce é especialista em negócios digitais e opera no modelo Full Commerce, em omnichannel e em Financial Services para empresas B2C e B2B, como Nike, Unilever, Motorola e Mondelez. Com um portfólio de mais de 50 clientes, a companhia oferece soluções de ponta a ponta, entregando qualidade, excelência e inteligência desde o desenvolvimento da tecnologia, gestão de dados e da marca até logística e atendimento ao cliente. Sempre alinhada com as tendências e necessidades do mercado, a Infracommerce fortalece a conexão entre os clientes e seus consumidores.
Omnichannel segue como diferencial estratégico para relacionamento com clientes nos e-commerces A Infracommerce aposta na tecnologia omnichannel para integrar os mundos online e offline, conectando diferentes canais de comunicação e trazendo uma experiência fluida nas vendas, oferecendo o que o consumidor precisa, quando ele precisa, sem a necessidade de mudar de canal para isso. Apesar de muitas empresas já traçarem estratégias multicanais, algumas acabam oferecendo experiências contraditórias para os clientes, como diferenças entre preços e produtos informados. Ao implementar a omnicanalidade, a Infracommerce oferece as melhores estratégias para que sua execução esteja de acordo com gostos, comportamento e rotina de consumo, com o olhar personalizado que a área pede
Linx DIGITAL | www.linx.com.br/
Linx Digital é a unidade de negócios de digitalização do varejo ponta a ponta. Tem três ofertas com soluções de plataforma, inteligência de e-commerce, marketplace e omnichannel. 1.Linx Commerce: plataforma completa de e-commerce para varejistas que vendem para outras empresas (B2B) e/ou para consumidores finais (B2C), além daqueles que têm ou buscam presença em marketplaces. 2.Linx Impulse: suíte voltada para impulsionar vendas e experiência de compra online via inteligência artificial. 3.Linx Omni: oferta multicanal que unifica lojas próprias, franquias e ecommerces reduzindo ruptura de estoque.
Linx lança programa de parcerias para agências e consultorias digitais Linx Digital Partners é o programa de parcerias da Linx Digital, unidade de negócios da Linx, com foco na transformação digital do varejo e na entrega de um novo conceito de atendimento e acompanhamento comercial, de forma a entender nuances regionais e maximizar o potencial e nível de satisfação dos clientes. Agências e consultorias que fizerem parte desse ecossistema poderão aumentar seus ganhos financeiros, recebendo pela venda de soluções referência no mercado digital. Além disso, a parceria possibilita a captação de novos clientes, participação em treinamentos, acesso a eventos exclusivos e muito mais!
Synapcom | www.synapcom.com.br/
Líder em full commerce no Brasil e presente na América Latina, a Synapcom oferece solução completa e personalizada para diversos segmentos de e-commerce. Com estrutura 100% própria e integrada, a empresa conta com um portfólio composto por mais de 60 marcas, correspondentes aos principais players da indústria, como bens de consumo, cosméticos e moda. Em constante evolução com as principais tendências do mercado digital, a Synapcom realiza a gestão de projetos para diferentes modelos de negócio, implementando estratégias para B2C, B2B, B2E, marketplace, omnichannel, loyalty e sharing.
Synapcom e OTO lançam e-commerce com máscaras reutilizáveis Líder em Full Commerce, a Synapcom apresenta mais um case junto ao seu novo cliente – a OTO. A marca, recém-chegada ao mercado, nasceu de uma parceria entre a Elka, o IEC e a Nanox, spin-off do laboratório de inovação e pesquisa em materiais da UFScar, onde em 40 dias desenvolveram máscaras reutilizáveis com filtros. Com suporte da Synapcom, a marca lança seu e-commerce B2C para a atender à demanda do mercado e, principalmente, oferecer o produto aos profissionais da linha de frente e do considerado grupo de risco. Além disso, a loja foi desenvolvida em tempo recorde – dez dias – para garantir o produto ao consumidor o quanto antes.
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FULL MANAGEMENT Tatix | tatix.com.br/
A Tatix é uma empresa de full commerce especializada na gestão e operação completa de lojas virtuais, oferecendo tudo que uma operação de e-commerce necessita em um mesmo lugar. Fundada há seis anos por um quadro societário composto por profissionais com mais de 15 anos de experiência no segmento B2B e B2C do e-commerce nacional, que se somam a mais de 200 colaboradores diretos, a empresa conta com o primeiro e único markeplace de venda direta do Brasil, com mais de 150 mil revendedoras ativas e com presença em 100% dos estados brasileiros.
SGR Prisma elimina conflito entre canais e favorece o D2C O crescimento do e-commerce beneficiou muito o modelo D2C, em que a indústria vende diretamente para o cliente final. Trata-se de uma maneira de se aproximar do seu público, entendê-lo e atendê-lo melhor. A estratégia, entretanto, esbarra em algumas questões delicadas, como o relacionamento da indústria com sua rede de revendas. Tendo isso em vista, a Tatix Full Commerce desenvolveu o SGR Prisma, sistema que permite que uma compra realizada no site da fabricante seja faturada e expedida em uma revenda física, para qual é direcionada com base em algoritmos inteligentes. A revenda tem um tempo determinado para aceitar aquele pedido antes que ele seja oferecido ao próximo revendedor compatível.
INTEGRADORES ANYMARKET | anymarket.com.br/
O ANYMARKET é uma plataforma de vendas em marketplaces criada e desenvolvida pelo DB1 Group para atender ao universo do e-commerce. Possui mais de 1.500 clientes ativos - entre eles, Acer, Netshoes, Levi’s, Reserva, Livraria Cultura, Saraiva, L’oréal, Technos, Pneustore, Marabraz, Angeloni, Dpaschoal. Considerado o hub dos grandes players, a plataforma atende a empresas com venda online que precisam de uma operação simples, ágil e centralizada para atuar em marketplaces, processando mais de dois bilhões de transações.
Com aumento de vendas do segmento de móveis, ANYMARKET destaca integrações com maiores marketplaces do ramo A busca pelo conforto no lar é um dos reflexos da pandemia. Dentre as quatro categorias com maior expansão nas vendas está a de móveis, com 23,7% de aumento expressivo na procura desde o início da quarentena no Brasil (Fonte: Money Times). Para aproveitar essa alta, esteja nos marketplaces e se apoie na visibilidade de marcas que o consumidor já confia. O ANYMARKET, maior hub de integração com marketplaces do Brasil, é integrado com MadeiraMadeira e anuncia para outubro novas integrações do segmento de móveis: Mobly, Cybelar e Marabraz.
Ideris | www.ideris.com.br/
O Ideris é uma plataforma de integração multicanal para vendedores que desejam expandir seu e-commerce e vender em diversos marketplaces, integrando todas as ferramentas necessárias para sua operação, e com setores focados no sucesso do cliente. Ele oferece funcionalidades como: controle de estoque, publicação massiva de anúncios, análise de concorrência, multicontas, impressão de etiquetas, o melhor app mobile do mercado e muito mais. Controle sua operação de qualquer lugar e otimize seus resultados.
Ideris adquire Becommerce e se torna o maior hub do Brasil A startup curitibana Ideris, empresa de tecnologia especializada em integração para vendas multicanal (hub), após um crescimento exponencial de funcionários, clientes e faturamento, passa a gerir a Becommerce – antes operada pelo Mercado Livre, maior marketplace da América Latina, e assume a liderança do segmento no Brasil. Com a novidade, o Ideris se torna o maior hub do país em valores transacionados: o GMV (volume bruto de mercadorias) salta de R$ 5 bilhões anuais para R$ 7,5 bilhões. Já o número de clientes dobra, passando de 2.500 para 5.000
logística Boxit | boxit.com.br
O “Last Mile” representa mais de 50% dos custos no processo de entrega de uma empresa devido a ineficiências e problemas no processo. A Boxit, através do uso tecnológico, proporciona soluções “Last Mile” em e-commerce para as empresas que necessitam explorar formas mais eficazes e fáceis de se conectar aos seus clientes através da rede de Smart Lockers no Brasil e na América Latina.
Smart lockers modernizam as operações online do setor de farmácias O segmento de farmácias vem se beneficiando das melhorias trazidas pelo uso de smart lockers. A FarmaDelivery, em parceria com a Boxit, vem investindo na comodidade de seus clientes em retirarem os produtos a qualquer hora, sem a necessidade de esperar entregadores em casa, e também para quem está em região sem atendimento pelos Correios, ampliando o alcance de suas vendas. Já são mais de duas mil transações enviadas para lockers, incluindo um ponto dentro de um hospital da Rede D’Or no ABC Paulista, onde os clientes têm acesso às suas compras em aproximadamente três horas após a compra pelo site - um excelente prazo para o e-commerce, que se espera ser cada vez mais o padrão em sua operação.
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logística Frete Rápido | freterapido.com/
A Frete Rápido é o primeiro hub de transporte 100% cloud da América Latina. Ela conecta transportadores a embarcadores B2B e B2C (e-commerce, indústria, atacado e varejo), automatizando rotinas, eliminando tarefas e reduzindo custos. Suas otimizações são desde a pré-venda até a gestão do negócio: cálculo de frete, solicitação de coleta, omnichannel, dropshipping e multiorigem, consolidação de volumes nas embalagens, frete reverso, contratação e rastreio automático de encomendas, comprovação de entrega e auditoria de fatura de frete, BI com gráficos e indicadores operacionais para sua operação.
Consolidação de volumes para redução no valor do frete O valor do frete é crucial, parte integrante em toda operação de e-commerce, portanto, é preciso utilizar todos os recursos disponíveis para melhorar o retorno no cálculo de frete. Dentro desse conceito, a Frete Rápido fornece uma ferramenta exclusiva no mercado, a Consolidação de volumes. A tecnologia permite que o lojista insira as volumetrias de suas embalagens na ferramenta para que, ao realizar o cálculo de frete, os produtos sejam agrupados da melhor forma dentro das embalagens. Dessa forma, há um melhor aproveitamento de espaço das embalagens, além de uma cubagem mais precisa, reduzindo assim o valor do frete de 20% a 40%.
Intelipost | www.intelipost.com.br/
Plataforma líder no Brasil em gestão de fretes. Com soluções que integram embarcadores (como e-commerce, marketplace, varejo e indústria) e transportadoras, proporciona uma visão completa das entregas. Suas principais funcionalidades são: cálculo de frete, gestão de despacho, rastreamento de entregas, auditoria de faturas e reembolso dos Correios, além de ferramentas de Business Intelligence e serviços de consultoria em logística. Com isso, oferece benefícios como: redução de custos, visibilidade em tempo real de entregas e soluções desenhadas para o crescimento do seu negócio.
Trends Intelipost: uma visão da logística brasileira com especialistas do setor O Trends Intelipost traz insights sobre tecnologia, omnichannel, logística e e-commerce. A iniciativa conta com a participação de Luiz Vergueiro, Diretor de Operações do Mercado Livre, que mostra como a empresa tem ganhado relevância no país. Alessandro Gil, da Linx Digital, fala sobre os desafios para o omnichannel e como otimizar a experiência do cliente. Erick Melo, CCO da Webjump, traz dicas de modelos de negócios para e-commerce, além de Stefan Rehm, CEO da Intelipost, com as principais tendências em tecnologias inteligentes para a logística. Para acessar o material exclusivo, basta acessar o link www.intelipost.com.br/trends
Jadlog | www.jadlog.com.br/
A Jadlog é uma das maiores empresas de logística e transportes de cargas expressas fracionadas do país. Em 2017, se associou com a DPDgroup, a segunda maior rede de entrega de encomendas internacionais da Europa. Destacando-se no mercado pela rapidez e qualidade, a Jadlog dispõe de uma das maiores estruturas de distribuição porta a porta de encomendas do país. Através de sua rede de mais 500 franquias espalhadas por todas as capitais, DF e principais cidades, a empresa atende a todos os municípios do Brasil.
GeoPost passa a deter 98% do capital da Jadlog A GeoPost, líder de entregas de encomendas expressas na Europa, através da sua rede internacional DPDgroup, passou deter 98% do capital da Jadlog, uma das maiores empresas de movimentações de cargas expressas fracionadas do Brasil e uma das principais operadoras logísticas do e-commerce. O grupo adquiriu a participação de 38% dos sócios-fundadores, dando sequência ao plano iniciado em 2017, quando já havia adquirido 60% da empresa. O crescimento da Jadlog nos primeiros três anos pós-aquisição foi acima de 50% ao ano. Com um investimento previsto de R$ 100 milhões nos próximos três anos, o GeoPost reafirma sua confiança no mercado brasileiro e na Jadlog.
Melhor Envio | melhorenvio.com.br/
O Melhor Envio é uma plataforma gratuita e completa de soluções de fretes para quem vende online. A plataforma oferece economia nos fretes e tecnologia que simplifica o processo de cotação e compra de fretes tanto para Correios quanto para transportadoras privadas. Sem necessidade de contrato com as transportadoras, o Melhor Envio simplifica a logística para quem tem e-commerce. Conte com rastreio automatizado e monitoramento completo para seus envios, desde a postagem até a entrega de sua mercadoria. É fácil, sem mensalidade e sem burocracia.
Melhor Envio promove lives gratuitas com especialistas em e-commerce O E-commerce Conectado para Superar Desafios: esse é o título de uma série de lives que está reunindo grandes nomes do comércio eletrônico. O objetivo? Compartilhar conhecimentos úteis para os empreendedores do setor. A ação é organizada pelo Melhor Envio, plataforma de gestão de fretes. As lives acontecem no Instagram da empresa (@melhor_envio), mas também ficam salvas em seu canal no YouTube. Até agora, já são mais de 30 horas de conteúdo gratuito e relevante para quem vende online. No atual momento, em que o e-commerce cresce a passos largos, a iniciativa contribui para a profissionalização de um setor em expansão.
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-Desenvolvimento e manutenção tecnológica -Desenvolvimento e gestão de marketplace in e out -Soluções omnichannel -Consultoria estratégica -Desenvolvimento de conteúdo digital -Gestão de marketing digital -Gestão comercial -Gestão financeira fiscal e jurídica -Operação logística -Gestão de transportes -Atendimento ao consumidor e televendas
Soluções e serviços
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//DROPS DO MERCADO
logística Total Express | totalexpress.com.br/
Fundada em 1993, a Total Express é pioneira na entrega de encomendas para e-commerce no Brasil. Ao longo dos anos, a Total foi expandindo sua operação e obtendo cada vez mais know-how na entrega de produtos comercializados via Internet, investindo em tecnologia para garantir a rastreabilidade e segurança das encomendas.
Total Express realiza maior abrangência da história da empresa A partir do dia 01 de outubro, a Total Express promoverá a maior abertura de abrangência da história da empresa, com atendimento direto em quase três mil cidades. Essa abertura vai adicionar mais de 550 novas cidades de cobertura própria. Além disso, terá redução de prazo em mais de 500 cidades para as origens regionais. No Estado de São Paulo, destacam-se a redução no prazo de 77 cidades e o início da operação de novos parceiros logísticos para entregas em região de difícil acesso anteriormente atendidas apenas via Redespacho Correios. Conte com a Total Express, a empresa privada com o portfólio mais completo do país, e que está cada vez mais perto de todos os lares e empresas brasileiras.
MARKETGIN E VENDAS All iN | allin.com.br/
Utilizada pelos maiores e-commerces do país, a All iN é uma plataforma de marketing de relacionamento omnichannel com algoritmo de recomendação exclusivo que se conecta com qualquer sistema de informação, através de machine learning. Focada em predição de dados, performance e entregabilidade, ela permite realizar o envio de campanhas personalizadas de acordo com o comportamento e jornada do consumidor, por múltiplos canais, como e-mail, vitrines, SMS e push, aumentando resultados e tornando a experiência do consumidor completa: conteúdo relevante, personalizado e entrega no momento certo.
Já sabe como potencializar as vendas de Black Friday deste ano? A Black Friday é uma das datas mais importantes e desafiadoras para o varejo e, com o cenário atual, o desafio será ainda maior. Para enfrentá-lo, várias empresas têm usado o BTG e a Vitrine Web da All iN como soluções. Baseando-se em dados comportamentais, essas ferramentas elevam a experiência de compra do cliente gerando ótimos resultados às empresas. O algoritmo exclusivo permite a criação de ambientes totalmente dinâmicos e exclusivos para o seu cliente aumentando as chances de conversão, tanto no on como no off, e a integração de informações possibilita uma série de estratégias que podem ser usadas em múltiplos canais.
Awin | www.awin.com/br
Parte do grupo Axel Springer, a Awin é uma rede global de afiliados. Com a ShareASale e affilinet, o grupo Awin é composto por 15 escritórios no mundo todo, mil funcionários, 100 mil afiliados contribuintes e 13 mil anunciantes, conectando consumidores com marcas em mais de 180 países ao redor do mundo. Operando nas verticais de varejo, telecomunicações, viagens e finanças, a Awin gerou €13.6 bilhões em receita para seus anunciantes e €607 milhões para os seus afiliados no último ano fiscal.
Rede global Awin lança plataforma inovadora no Brasil Desde 2012, a Awin tem se dedicado a integrar processos e sistemas com o objetivo de criar uma rede unificada e global. Para atingir essa meta, estão muito felizes em anunciar a disponibilização de uma nova plataforma eficiente e aprimorada para substituir a antiga zanox Marketplace. Com ela, trazem uma variedade de melhorias em produto e tecnologia que permitem aos seus parceiros aumentar o potencial de ganhos em programas com afiliados de forma ainda mais estratégica. A nova plataforma da Awin já está ativa e pronta para a migração e integração de parceiros. Muitos dos anunciantes e afiliados já estão ganhando acesso a insights avançados e novas ferramentas que impulsionam seus canais com mais facilidade. As novas ferramentas trazem possibilidade de atribuição via cross-device, comissionamento em diferentes momentos da jornada de compra e muito mais. Caso queira saber mais sobre a nova plataforma e suas funcionalidades, acesse o site: http://ow.ly/5Bm550ALppV
Rakuten ADVERTISING | rakutenadvertising.com/pt-br/
Com a Rakuten Advertising, publicitários e agências podem encontrar inventário e públicos desejados, além de um parceiro confiável para ajudar suas marcas a fazer as conexões genuínas que geram desempenho genuíno. Aproveite inigualáveis
consumer insights para campanhas baseadas em dados que superam as metas de conscientização, aquisição e engajamento.
Comissionamento Dinâmico para aquecer o mercado de afiliação A Rakuten Advertising, empresa especializada em tecnologia para publicidade e marketing digital, lançou o Comissionamento Dinâmico - nova funcionalidade do Painel do Anunciante da sua plataforma que permite oferecer taxas de comissionamento variadas aos afiliados. Na prática, a mudança traz maior liberdade ao anunciante para decidir o que deve receber maior ou menor comissionamento, considerando aspectos como a categoria do produto, status do cliente e em qual momento do clique a compra foi realizada. Para os afiliados, a novidade garante mais transparência, uma vez que, ao saberem o que é importante para quem anuncia, conseguem elaborar com mais assertividade suas estratégias.
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Nessa Black Friday, simplifique na hora de receber pagamentos. Deixe a gestão de risco e o relacionamento com adquirentes, gateways, bancos e bandeiras com a gente e foque no mais importante: seu negócio e suas vendas. Acesse e conheça nossas soluções:
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*Valor de conversão calculado após aprovação do emissor, taxa referente a Black Friday 2019.
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MARKETGIN E VENDAS Dito | www.dito.com.br/
A Dito é um CRM omnichannel que empodera o varejo a conhecer e se relacionar de forma personalizada e escalável com seu maior ativo: o consumidor. Pela sua tecnologia, grandes marcas como Chilli Beans, Track&Field, Animale e Havaianas podem conhecer a fundo seus clientes integrando e-commerce, lojas físicas e outros pontos de interação on e offline, impactar cada pessoa da base com mensagens segmentadas, automatizadas e multicanais (e-mail, SMS, mobile e browser push, Facebook Custom Audience e Vendedor), e mensurar o impacto das ações nas vendas, otimizando as estratégias de recompra. A Dito usa análise RFM para conhecer melhor os consumidores.
Com venda ativa via WhatsApp, varejistas de moda têm queda menor que média do mercado Pesquisa do IBGE mostrou que o varejo de moda teve queda de 61,4% no volume de vendas no segundo trimestre de 2020, comparado com o mesmo período de 2019. Já estudo feito pela Dito mostra que as marcas que usaram a estratégia da venda ativa via WhatsApp apresentaram queda de 16,6% no segundo trimestre (YoY). As marcas que investiram em transformação digital tiveram melhores resultados nessa fase de lojas físicas estavam fechadas. Apesar das lojas fechadas, essas empresas incluíram a força de vendas na estratégia de CRM e conseguiram reduzir o impacto negativo da pandemia.
APPSFLYER | appsflyer.com/br/
AppsFlyer é a líder global em atribuição e análise de dados para aplicativos. Profissionais de marketing mobile confiam na AppsFlyer para soluções de métricas independentes e ferramentas inovadoras; crescimento e a proteção de seus negócios mobile. Com Facebook, Google, Twitter, Pinterest, Snap Inc., Tencent e mais de 4.600 parceiros integrados, além de clientes como Wish, Rappi, Magazine Luiza, Loggi, Ifood, Hotel Urbano, Skyscanner e mais de 12.000 marcas líderes em todo o mundo, a AppsFlyer tem 15 escritórios globais de suporte a profissionais de marketing em qualquer lugar.
AppsFlyer anuncia Xpend: novo produto para agregação de custos de campanhas de marketing mobile AppsFlyer anunciou em setembro o produto de agregação de custos de última geração, o Xpend. Ele agrega seus dados de custo de campanhas de marketing mobile, apresentando insights holísticos e precisos, necessários para que você compreenda e otimize seu orçamento de marketing mobile. O Xpend resolve um dos maiores desafios para os atuais profissionais de marketing quando se trata de agregação e padronização de dados. Com ele, você pode calcular seu verdadeiro ROI com uma solução holística de agregação de custos, baseada em dados de atribuição confiáveis.
Validity | validity.com.br
Dezenas de milhares de empresas no mundo confiam nas soluções da Validity para segmentar, contactar, engajar e manter clientes, usando dados confiáveis como uma vantagem competitiva. Os produtos DemandTools, BriteVerify, Return Path, Trust Assessments, 250ok e GridBuddy são as soluções #1 para gerenciamento de dados de CRM, verificação de e-mail, entrega real em caixa de entrada e aplicativos de CRM de grade. As soluções oferecem campanhas mais inteligentes, leads mais qualificados, vendas mais produtivas e, finalmente, crescimento mais rápido.
Nova plataforma Validity foi projetada para maximizar o ROI do email marketing A Validity anunciou o lançamento mundial do Everest, uma plataforma totalmente nova para otimização, análise e entrega de e-mail. Essa plataforma aproveita os recursos da 250ok, Return Path e BriteVerify, empresas adquiridas pela Validity nos últimos dois anos, ao mesmo tempo em que adiciona novos recursos essenciais não encontrados em nenhuma outra solução do mercado. Com o Everest, os profissionais de marketing podem ser ainda mais sofisticados ao projetar, executar, rastrear e otimizar suas campanhas de e-mail. Ele também apresenta um rico conjunto de relatórios para rastrear o desempenho geral, com alertas personalizáveis que avisam de forma proativa quando uma ação é necessária.
Marketing e Vendas SmartHint | www.smarthint.co/
A SmartHint combina um sistema de vitrines de recomendação baseado no perfil de navegação do usuário, pop-ups de retenção, e de uma ferramenta de busca inteligente por similaridade fonética e aprendizado através de inteligência artificial; identifica o perfil do usuário enquanto ele navega e sugere de forma mais assertiva os produtos a serem adicionados no carrinho. Proporciona melhor navegabilidade dentro da sua loja e traz ao usuário uma experiência de compra mais rica, gerando mais engajamento, menos taxa de rejeição, maior tempo de navegação, aumenta as chances de recompra, entre outros.
Busca inteligente da SmartHint agora tem busca comportamental A busca inteligente da SmartHint agora também é personalizada! A inteligência artificial faz análises comportamentais de navegação, ou seja, observa todos os passos do cliente dentro do site. Tudo é levado em conta, como cliques em categorias, produtos, vitrines e buscas realizadas. Se o cliente procurou há alguns dias na loja por tênis de corrida, mesmo que ele digite apenas “tênis” no campo de busca, os primeiros resultados serão de tênis de corrida, compatíveis com o que ele havia mostrado interesse anteriormente e, por isso, mais relevantes. As chances de compra se tornam muito maiores. Experimente na sua loja virtual!
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//DROPS DO MERCADO
marketplace
Plugg.to | https://plugg.to/
O Plugg.To é o hub de Integração com maior número de marketplaces do país. O Plugg.To te conecta a e-commerces de toda a América Latina, a marketplaces, plataformas, ERPs e fornecedores. Ele oferece todas as ferramentas necessárias para o aumento real de vendas: enriquecimento de produtos, monitoramento de preço, cálculo de frete, SAC, controle de SLA, curva ABC e muito mais! Por meio de suas integrações em tempo real, o Plugg.To é ideal para lojistas de qualquer tamanho, evitando qualquer quebra de estoque, independentemente do volume de vendas.
Plugg.to disponibiliza recorde de marketplaces integrados Considerando o número crescente entre os novos compradores de e-commerce no período da pandemia, a Plugg.to considera que o maior número de marketplaces disponíveis permite ao vendedor um desempenho infinitamente maior. Recursos como controle de estoque, integração logística, controle de vendas por canal com dados importantes são fundamentais para que o tomador de decisão possa dedicar seu tempo em vender cada vez mais nos principais canais de marketplace do Brasil.
Olist | olist.com/
O Olist é um canal de venda inovador, que dispensa site, diversos contratos e múltiplas plataformas para entrar no mundo do e-commerce. A plataforma serve tanto para pequenos e médios lojistas quanto para grandes marcas. A plataforma permite o gerenciamento de produtos, pedidos, estoque, preço, SAC, entregas e pagamentos em um só lugar, de forma simples e prática. Toda a gestão é realizada com foco em alta competitividade comercial e excelente reputação, com impacto direto na visibilidade dos anúncios e conversão em vendas.
Olist promove evento online com foco em Black Friday Com a aproximação da data mais esperada do varejo, muitos lojistas estão em busca de informação para melhorar os processos e garantir um bom volume de vendas. Atento às necessidades do mercado, o Olist promove uma edição especial Black Friday do olist talks – evento online gratuito que reúne especialistas do mercado e profissionais da startup. Os bate-papos e workshops que compõem o cronograma abordam os principais pontos da operação de vendas nas Black Friday. Para acompanhar, basta acessar olist.com/olist-talks.
WebContinental | www.webcontinental.com.br/
A Webcontinental faz parte do grupo Infoar, que possui mais de 25 anos de mercado. O grupo é composto por braços nos segmentos de e-commerce, marketplace, indústria e comércio. O canal de vendas surgiu há mais de 11 anos com especialidade nas categorias de Climatização e Eletrodomésticos. Há aproximadamente quatro anos, a Webcontinental se tornou o primeiro marketplace do Sul do Brasil a ampliar seu portfólio de produtos e suas categorias, migrando de site especializado para um site multicategorias.
WebContinental investe no omnichannel de Informações O consumidor do “novo normal” é ávido por informação e, quando precisa de atendimento individualizado, espera que isso seja rápido e assertivo. Para a WebContinental, a atenção com a experiência do cliente é fundamental. Nesse contexto, o cliente é tanto o consumidor como o seller que oferta seus produtos. A fim de automatizar os processos de comunicação, a WebContinental está implantando o Oracle Engagement Cloud. O projeto, batizado de WebTotal Engagement, conectará todo o ecossistema de marketplace trazendo velocidade e acuracidade a na resposta aos clientes. Inovar no atendimento e no relacionamento faz da WebContinental a sua melhor escolha!
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pagamento Ame Digital | www.amedigital.com/
A Ame é uma fintech e plataforma de negócios mobile criada para simplificar a maneira como pessoas e empresas se relacionam com o dinheiro. Além de possibilitar a venda via celular com uso do QR Code, a Ame apresenta o cashback, benefício no qual uma parte do dinheiro de todas as compras volta para a conta Ame do cliente. Com o app Ame Digital, também é possível fazer pagamentos de contas e boletos bancários, compra de cartão de transporte, recarga de celular e depósito de dinheiro em espécie.
Ame Digital lança AutoCred para incrementar vendas no e-commerce A Ame Digital, aplicativo que simplifica a maneira como pessoas e empresas se relacionam com o dinheiro, lançou um novo produto: o Auto Credenciamento. Também identificado como AutoCred, ele facilita o cadastro dos vendedores com o objetivo de aumentar as vendas. A primeira versão é ideal para negócios de e-commerce com as plataformas integradas com a Ame. O AutoCred oferece condições e taxas diferenciadas, e cadastro 100% digital. Possui as instruções para configurar a plataforma de forma prática dentro da Ame Plus, um sistema desenvolvido para quem quer vender com a Ame Digital. minhaconta.amedigital.com/cadastro
Cybersource | www.cybersource.com/
A CyberSource é uma plataforma global de gerenciamento de pagamentos, construída com base na infraestrutura segura da Visa, contando com os insights e segurança de uma rede que processa mais de 65 mil transações por segundo.
Cybersource possibilita débito online com segurança para aumento de vendas no e-commerce A popularização do débito online tem sido um grande aliado para a inclusão digital da população. Dados da Visa apontam que, de março a junho, as transações online na modalidade aumentaram 9% no país. Nos bastidores, a Cybersource oferece apoio por meio do protocolo de autenticação de transações online, o 3DS 2.0, que impulsiona o débito no e-commerce ao contribuir para a redução de fraudes, aumento da conversão de vendas e, o mais importante, uma melhor experiência de compra.
Konduto | www.konduto.com/
A Konduto é a evolução do antifraude. Combinando os poderes da inteligência artificial e do monitoramento do comportamento de navegação, a empresa 100% brasileira criou a ferramenta de prevenção à fraude mais eficiente do mercado. Além de tecnologia de ponta, estabilidade máxima, agilidade e precisão para análise de risco em transações e pagamentos on-line, a Konduto é uma parceira essencial para lojas virtuais, apps, e-commerces em geral e intermediadores de pagamento, aumentando taxas de aprovação e reduzindo índices de chargeback, custos operacionais e prejuízos decorrentes de fraude.
Konduto lança e-book sobre desafios à segurança no PIX O lançamento do PIX é aguardado com expectativa pelo universo do e-commerce. Porém, ao mesmo tempo em que promete revolucionar a forma como os brasileiros fazem operações financeiras, o sistema de pagamentos instantâneos também oferece enormes desafios à área de segurança cibernética. Como prevenir a fraude em transações que vão levar no máximo dez segundos para acontecer em qualquer dia e horário? De que forma os criminosos podem tirar vantagem do PIX? Estas são só algumas das perguntas que a Konduto, antifraude para e-commerces e pagamentos digitais, responde no e-book “PIX: da promessa de revolução aos desafios na segurança”. Baixe o material gratuitamente neste endereço: bit.ly/kondutopix.
PagBrasil | www.pagbrasil.com/
A PagBrasil é uma fintech brasileira líder no processamento de pagamentos para e-commerces ao redor do mundo. Através de tecnologia exclusiva, criou os inovadores Boleto Flash® e PEC Flash®, métodos de pagamento pensados para atender a todos os perfis de clientes brasileiros. A empresa oferece também um conjunto completo de serviços avançados de gateway e intermediação, incluindo formas flexíveis de integração, com extensões para Vtex, Shopify, WooCommerce, Magento e PrestaShop, entre outros. Buscando sempre inovar, a PagBrasil cria um valor único para os seus clientes e usuários.
Com PagStream™, empresas podem oferecer pagamento recorrente com todos os métodos de pagamento A PagBrasil, fintech brasileira líder no processamento de pagamentos para e-commerce ao redor do mundo, lançou recentemente o PagStream™, sua solução de gerenciamento de assinaturas. Agora, lojistas podem oferecer pagamento recorrente com todos os métodos de pagamento oferecidos pela PagBrasil, incluindo os exclusivos Boleto Flash® – o único boleto no mercado com confirmação em menos de uma hora – e PEC Flash® – método de pagamento em dinheiro para o e-commerce. Com o PagStream™, é possível efetuar cobranças semanais, mensais, trimestrais ou anuais com facilidade. A solução não exige programação, permitindo ao lojista criar e gerenciar assinaturas facilmente diretamente do dashboard da PagBrasil.
2020 | E-COMMERCE BRASIL | 79
Conheça o Software de Conciliação Financeira O TrackCash é a única plataforma online que concilia suas vendas em Marketplaces, Meios de Pagamento e Frete em um único sistema. Além dos maiores marketplaces e plataformas, somos integrados com mais de 50 meios de pagamento, assim como transportadoras e Correios. Nós atendemos desde estabelecimentos físicos até e-commerces com operação totalmente online!
Entre em contato com a nossa equipe! contato@trackcash.com.br | (12) 3876 7776 www.trackcash.com.br 80 | E-COMMERCE BRASIL | 2020
pagamento Bis2Bis | www.bis2bis.com.br
A Bis2Bis, referência em desenvolvimento de e-commerce Magento B2B, B2C e B2E, está no mercado há mais de 10 anos. Com mais de 3.000 lojas implementadas, a empresa oferece plataforma customizável, tecnologia PWA e Magento 2, suporte eficiente, checkout otimizado, migração facilitada, integração com marketplace, ERP e CRM, entre outros. Alguns de seus cases de sucesso são: Alô Ingressos; Aquário; Ibyte; Livrarias Família Cristã; Mirão Distribuidora; PinkBee; Wonder Size; e World Importados.
Plataforma de e-commerce Bis2Bis possibilita escalabilidade comercial
Para um negócio crescer, seu alcance não pode se limitar a fronteiras regionais, de mercado ou tecnologia, é preciso alcançar escalabilidade comercial. Pensando nisso, a Bis2Bis E-commerce, que já desenvolveu mais de 3500 lojas virtuais, criou uma plataforma completa, personalizável e que facilita a operação. A plataforma, alinhada ao suporte eficiente e consultorias constantes, ajuda a garantir alto fluxo de vendas, maiores taxas de conversão e ranqueamento. Um exemplo do impacto da plataforma é a Livrarias Família Cristã, cliente que alcançou mais de cinco mil pedidos dia e hoje é considerada líder em seu segmento.
WIRECARD | www.wirecard.com.br
A Wirecard é parte de uma das maiores empresas de pagamentos do mundo, presente nos 5 continentes e em mais de 25 países. No Brasil, oferece uma solução financeira completa, omnichannel, com integração online e offline, além de proporcionar autonomia bancária a seus clientes. Tem operação desde 2007 e sua missão é revolucionar o desempenho dos negócios com a plataforma de comércio financeiro mais inteligente do mundo.
Segurança e disponibilidade nesta Black Friday Se nos anos anteriores a Black Friday foi um marco para o e-commerce, este ano ela promete ainda mais! A data traz excelentes oportunidades e certamente será histórica em 2020 devido aos desafios da pandemia. A Wirecard Brazil opera desde 2007 e possui uma infraestrutura completa que permite estabilidade de sistemas e ambiente seguro para o elevado volume de transações. Sua eficiente gestão de risco e antifraude e processo de retentativa de transações em múltiplos adquirentes permitem a maior taxa de aprovação de mercado, que, em 2019, chegou a mais de 98%.
PLATAFORMA F1 Commerce | www.f1commerce.com/
A F1 Commerce é especialista em B2B, atuando há mais de dez anos no desenvolvimento de plataforma para o mercado de comércio eletrônico. Com mais de 600 lojas virtuais em operação, a empresa atende a empresas de diferentes portes e nichos e oferece soluções para B2B, B2C, omnichannel e hub de integração para marketplaces, sendo líder no segmento de livros. A empresa cria projetos adaptados às necessidades de cada cliente, sempre focando na otimização de processos, redução de custos e aumento de resultados.
F1 Commerce simplifica o gerenciamento das diversas variáveis de operações B2B
E-commerce B2B é muito mais do que compra de pessoa jurídica com cadastro moderado e desconto padrão. Através da plataforma F1 Commerce, é possível gerenciar e configurar as diversas variáveis envolvidas no processo de venda entre empresas como limite de crédito, origem, multicds, multicatálogos, tabelas de preços, impostos e ST, entre outras. É possível estabelecer ou integrar a plataforma com o ERP e sistema de gestão de sua empresa e, dessa forma, ter as políticas e regras comerciais disponíveis em todos os seus canais de acordo com cada situação e/ou cliente. A F1 Commerce atua há mais de dez anos no mercado de e-commerce B2B auxiliando empresas na digitalização de seus negócios.
IT4 Solution | www.it4solution.com.br/
A plataforma IT4 360 não é apenas um OMS, mas um hub de integração com ERPs, marketplaces, e-commerces, transportadoras, além de ser um Seller Center. Entre outras features, a ferramenta viabiliza operações completas de omnichannel, tudo em uma única plataforma, podendo também transformar qualquer loja em um marketplace. O objetivo é revolucionar o mercado de varejo digital B2C e B2B de uma maneira nunca feita antes, integrando os mundos online e o offline e permitindo a realização do verdadeiro “unified commerce”.
Integração entre presencial e digital
Em um cenário no qual o consumidor exige cada vez mais conveniência, não basta ter canais de vendas físicos e online. É preciso integrá-los, oferecendo opções de produtos, meios de pagamento, formas de envio e retirada. Isso só acontece quando se têm as ferramentas certas para atender às necessidades de cada cliente. A conveniência de efetuar a compra pelo site e retirar o produto na loja é algo que tem o potencial de fidelizar e garantir compras futuras. Criada pela empresa IT4, o IT4 360 é uma plataforma inteligente de integração omnichannel pensada para facilitar a vida do varejo que, neste momento de mudanças nos hábitos de consumo, está mudando seu modelo de negócios para se adaptar à nova realidade.
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All iN tem o que você precisa para fazer suas vendas decolarem! Recomende os produtos de forma dinâmica com base no interesse do seu cliente em tempo real com a Vitrine Web!
3x mais retenção no seu site
Aumento no ticket médio
Maior variedade na venda de seu mix de produtos
Além de ter o BTG capturando os dados de comportamento e os transformando em campanhas altamente assertivas e automatizadas.
Conheça mais sobre a All iN! 82 | E-COMMERCE BRASIL | 2020
www.allin.com.br
/AllinMarketingCloud
@allin_mktcloud
@allin_mktcloud
/allinmarketingcloud
/AllinOficial
PLATAFORMA
Loja Integrada | www.lojaintegrada.com.br
A Loja Integrada é uma plataforma que oferece recursos para a criação de lojas virtuais de maneira prática e intuitiva, com opções de temas e layouts, além de parcerias com meio de pagamentos e envios. Com mais de 1 milhão de lojas criadas, a empresa faz parte da VTEX e tornou-se uma das maiores plataformas gratuitas da América Latina e a mais popular do Brasil. Já são mais de 20 milhões de produtos vendidos, com faturamento total dos lojistas de mais de R$ 12 bi de reais.
Ação impulsiona negócios online O movimento #BoraVender está promovendo a ação ‘Sou Vendedor Digital’. A ideia é premiar os três negócios mais criativos com prêmio em dinheiro, mentorias e acesso a plano PRO da Loja Integrada – plataforma de e-commerce. As inscrições estão abertas até o dia 05 de outubro pelo site souvendedordigital.com.br/forum. Para participar, o lojista precisa ser um vendedor digital que atue em marketplaces, loja virtual ou redes sociais e ter lucro de no mínimo R$ 500 por mês. É preciso enviar um vídeo mostrando seu negócio, que será julgado em votação popular. O resultado será revelado por um júri de especialistas em uma live.
Magento | magento.com/pt
A Magento Commerce, uma empresa Adobe, é fornecedora líder de comércio em nuvem, inovação para comerciantes e marcas nos setores B2C e B2B e recentemente foi nomeada líder para Comércio Digital de acordo com o Gartner. Contando com um forte portfólio de soluções omnichannel em nuvem que capacitam os comerciantes a integrar com sucesso as experiências de compras digitais e físicas, além de contar com uma vasta rede global de parceiros, desenvolvedores e extensões, a Magento é a fornecedora número 1 do Internet Retailer Top 1000 do B2B 300 e do Top 500 Guides para Europa e América Latina.
Magento é nomeada Líder pelo Gartner e reconhecida Líder pela Forrester A Magento, uma companhia Adobe, foi posicionada Líder pelo quarto ano no “Quadrante Mágico do Gartner para Comércio Digital” de 2020. Neste ano, a Magento alcançou a posição mais alta em “Capacidade de Execução” no quadrante Líder, dentre os 15 fornecedores que foram avaliados em “Abrangência de Visão” e “Capacidade de Execução”. Além do Gartner, a tecnologia Magento foi reconhecida Líder pela Forrester em dois relatórios que avaliaram neste ano plataformas de e-commerce para o mercado B2B e também para o B2C.
Real Trends | www.real-trends.com/br/
Com 15 mil vendedores e 1.500 lojas oficiais, a Real Trends é a plataforma líder em ferramentas de análise e gestão para vendedores do Mercado Livre. Ajuda no crescimento do seu negócio, já que você pode seguir os seus concorrentes e tomar decisões em tempo real. Também auxilia no gerenciamento da sua empresa, oferecendo a possibilidade de atualizar preço e estoque várias vezes por dia, além de analisar o mercado, acompanhar tendências e melhorar o posicionamento dos seus anúncios no Mercado Livre.
Real Trends apresenta Learning, sessão educativa gratuita para vendedores Sempre pensando em ajudar seus usuários a vender mais, a Real Trends, plataforma líder em ferramentas de análise e gestão para vendedores do Mercado Livre, está em constante evolução. Recentemente, lançou o Learning: uma nova sessão em seu site que disponibiliza gratuitamente uma série de e-books, capacitações e conteúdos online com ideias e passo a passo para empreendedores. E o melhor: para aproveitar, não precisa ser cliente. Acesse e mantenha-se informado sobre todas as constantes mudanças do e-commerce. -> real-trends.com/br/learning.
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PLATAFORMA
JET | www.jetecommerce.com.br/
A JET possui soluções de e-commerce para médias e grandes empresas. A tecnologia das plataformas opera no modelo SaaS, é escalável e tem alta performance. Com foco na experiência do consumidor nos canais físico e online, a JET desenvolveu uma solução omnichannel. Com uma camada de inteligência de vendas, o módulo JET Omnichannel é capaz de trazer maior conversão com canais de venda para loja física, WhatsApp, redes sociais e televendas. Os investimentos contínuos para inovar suas soluções garantem o reconhecimento do mercado. Atualmente, mais de 15 mil e-commerces utilizam tecnologia JET.
ZapCommerce, da JET, ajuda empresas a diversificarem fontes de receita das lojas A ZapCommerce aposta no poder da venda por relacionamento. Desenvolvido pela JET, o app, que viabiliza a venda via WhatsApp e outros aplicativos de mensagens, expandiu sua base de clientes de forma significativa nos últimos meses. Num cenário em que todos estão buscando otimizar os recursos, o app tem se destacado por oferecer novas possibilidades para os clientes interessados em usar a sua equipe de vendas com mais efetividade. Com o ZapCommerce, o lojista consegue focar no poder da venda por relacionamento, transformando o seu vendedor num agente de marketing. Os resultados são excelentes, uma vez que o profissional vale-se de sua credibilidade (e network) para atrair e converter clientes.
TrackCash | trackcash.com.br/
TrackCash é a única solução para gestão e conciliação de vendas realizadas em diversos canais de venda. Destaca-se o processo com vendas em marketplaces, lojas virtuais e varejo físico, com vendas em cartões de crédito, débito e vouchers. Além desses, há a funcionalidade exclusiva de conciliação financeira de frete, destacando possíveis problemas na cobranças de transporte. Oferece sistema inteiramente automatizado e integrado a diversos marketplaces, plataformas de lojas, ERPs, hubs de integração, adquirentes, entre outros.
Inovações em conciliação de frete e controle de estoque O TrackCash está sempre à procura de funcionalidades que atendam à necessidade de quem atua com e-commerce. Além da conciliação de vendas de marketplace e meios de pagamento, o TrackCash implementou a solução para frete. Para ajudar o lojista, o sistema compara a previsão do cálculo de frete com a fatura da empresa que realiza o transporte, assim como monitora as informações de peso e outros detalhes de seus produtos que são cruciais para ajudar a manter controle de seu estoque. Assim, é possível evitar gastos exagerados e ter uma gestão funcional de seu frete e estoque.
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//DROPS DO MERCADO
plataforma Tray | www.tray.com.br/
Com uma base de mais de 12 mil clientes ativos e 16 anos de história, a Tray - unidade de e-commerce da Locaweb - possui uma plataforma robusta que oferece produtos e soluções exclusivas, integrações com os maiores marketplaces do país, além uma interface amigável e 100% customizável. Ideal para todos os estágios do empreendedor online, fornece um ecossistema completo que atende desde o pequeno varejista até as grandes operações, por meio da sua divisão corporativa Tray Corp.
Plataforma Tray faz treinamentos semanais para capacitação de lojistas O sucesso dos lojistas é o sucesso da Tray. Partindo dessa premissa, a plataforma de e-commerce Tray passou a aplicar treinamentos ao vivo pelo YouTube com os temas de maiores dúvidas dos lojistas. Com direito a perguntas e respostas, os especialistas abrem o painel da plataforma e tudo é feito na prática! Além dos treinamentos sobre as configurações da plataforma, a Tray está fazendo transmissões diretamente com os especialistas dos marketplaces, como Magalu, Mercado Livre, Amazon e outros. As interações com os lojistas são feitas no momento da transmissão, e eles conseguem informações ricas para acelerar o sucesso em sua jornada no e-commerce.
WEBJUMP | webjump.com.br/
A WEBJUMP é Enterprise Solution Partner Magento no Brasil e agência líder na América Latina. Desenvolve e cria com excelência soluções e experiências em e-commerce, com a plataforma Magento. Promove a transformação digital de seus clientes utilizando processos de trabalho como Metodologia Ágil e Engenharia de Valor. Foi eleita por três anos consecutivos melhor Partner Magento da América Latina e ganhou também o prêmio de melhor B2B com o projeto Parceiro Ambev. Com clientes como Nestlé, Ambev, Obramax, Havan e EspaçoLaser, a WEBJUMP busca ser referência global em desenvolvimento de e-commerce.
WEBJUMP desenvolverá projetos de e-commerce B2B e B2C do Grupo Pereira Presente em cinco estados brasileiros e também no Distrito Federal, atualmente, o Grupo Pereira conta com 79 unidades de negócios separados entre supermercados, atacados, farmácias e distribuidoras. De olho na transformação digital, bem como no crescimento pela procura online por varejo de autosserviços, grupo no qual incluem-se os supermercados, o grupo, fundado em 1962 em Santa Catarina, procurou a WEBJUMP para desenvolver e implementar projetos de e-commerce das marcas Bate Forte, Fort e Comper. De acordo com Aline Zarouk, CMO no Grupo Pereira, os projetos são complexos, robustos e demandam uma plataforma que atenda a todos os públicos de forma integrada, daí a escolha pela Magento.
SEGURANÇA
ClearSale | br.clear.sale/
A ClearSale é autoridade em prevenção a fraudes há mais de 19 anos. Com soluções para diversos segmentos do mercado - como varejo digital e online, bancos e financeiras, seguradoras, telecom, vendas diretas e outros -, protege bons clientes, garante uma boa experiência de compra e gera confiança nas relações de consumo para dezenas de milhões de pessoas.
ClearSale desenvolve plataforma antifraude para PIX Prestes a entrar em operação, o PIX, nome dado à nova plataforma de pagamentos do Banco Central para transferências instantâneas de valores, também é uma grande fonte de oportunidades para o e-commerce, principalmente no que diz respeito a e-wallets e contas digitais. Pensando nisso, a ClearSale se juntou à CIP (Câmara Interbancária de Pagamentos) para desenvolver um sistema antifraude completo, pronto para garantir a segurança de todas as transações realizadas em lojas virtuais por meio do PIX. Para saber mais detalhes, basta entrar em contato com a ClearSale por telefone, pelo site ou pelas redes sociais da empresa.
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O cenário de e-commerce mudou e nós mudamos também! via varejo marketplace via varejo marketplace novo portal do lojista via varejo marketplace login via varejo marketplace cadastro via varejo marketplace entrar
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