REVISTA BRASILEIRA DE COMÉRCIO ELETRÔNICO
Ano 10 Edição 60 | Dezembro 2020
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BRASIL R$ 34,00
O que levaremos para 2021?
No ano em que toda semana parecia uma Black Friday, o e-commerce se consolidou A LIGA DIGITAL
Como uma ideia e o esforço de duas mulheres está transformando a vida de jovens através do e-commerce
Pagamentos
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Por que os brasileiros não pagam suas compras online com cartões de débito?
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// EDITORIAL Fiquei pensando em uma frase para abrir este editorial. Confesso que a única que brilhou na minha mente é na verdade um misto de pergunta e exclamação gigante: QUE ANO FOI ESSE, MEUS AMIGOS?! Chegamos no final com a sensação de que vivemos e aprendemos cinco anos em 12 meses, no nível hard da nossa capacidade de se reinventar, fazer de novo e de novo durante mais horas/dias de trabalho, cuidando de si, da equipe, da família...que ano!! Como você chega de fôlego e ânimo para 2021? Me conte! Um ano que, para nós do E-Commerce Brasil, também foi um tempo de fazer melhor e diferente o que sempre fizemos ao longo de mais de uma década: educar, formar, qualificar. Nunca o digital foi tão importante para cumprirmos a nossa missão. Buscamos um digital humanizado para todos que nos acompanharam nas jornadas, seja no portal, na revista, nos webinars ou nos eventos. Pela primeira vez, para atender a demandas por conhecimentos, fizemos eventos customizados e falamos sobre grocery, indústria digital, payments, logística, marketing, tecnologia, além de fazermos a 11ª edição do Fórum com transmissão para quase 50 países durante dois dias intensos e maravilhosos. Já viu ou reviu as palestras no nosso canal no YouTube? #ficaadica A vida nasceu e floresceu em terreno árido e pedregoso para o e-commerce ao longo do ano. Novos entrantes, entraves logísticos para dar conta de tanta entrega, falta de insumos na cadeia produtiva afetando a produção de dezenas de categorias. Foi impecável o trabalho árduo, persistente e com consistência de centenas de profissionais do e-commerce nacional. O segmento conquistou novos consumidores e novas, transformando a forma como milhares de brasileiros enxergam as compras de alimentos, por exemplo, pela Internet. O e-commerce se tornou uma atividade econômica essencial, muito além de só um canal de vendas. Nesta última edição do ano, trazemos um case que surgiu no meio da pandemia e que ajuda a resolver, através da educação e do acesso às oportunidades, um problema grave no e-commerce: falta de mão de obra. Como formar novos profissionais? De que forma as empresas e profissionais podem participar dessa missão? A Liga Digital é algo que brilhou no primeiro semestre e que vale a pena conhecer. O que mudou no comportamento de consumo ao longo do ano? Que lições foram aprendidas pelos consumidores e pelas lojas? Quais foram as boas práticas? A entrevista com o Maurício Vargas, founder e CEO do ReclameAQUI, aborda tudo isso. A matéria de capa traz alguns dados e tendências para que você possa esperançar (almejar, sonhar, buscar, agir, ou seja, o contrário de esperar passivamente) em 2021. Nós do E-Commerce Brasil desejamos a você e a sua família muita saúde, trabalho, paz e ótimas oportunidades para que você possa estar no presencial mais vezes ao longo de 2021! Um Natal de paz e um 2021 cheio de prosperidade das coisas que realmente importam! Boa leitura!
Vivianne Vilela
Diretora Executiva - E-Commerce Brasil
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//CORPO EDITORIAL #Edição60 | Dezembro 2020 EXPEDIENTE PUBLISHER Tiago Baeta
DIREÇÃO DE ARTE / DIAGRAMAÇÃO
GUSTAVO FREITAS Editor
Fabio Lody
JORNALISTA RESPONSÁVEL
Gustavo Freitas (MTB 0072249/SP)
COLABORADORES
Alessandro Silveira, Aline Oliveira, Fernando Di Giorgi, Guilherme Bohen, Jean Ribeiro, Juan D’ Antiochia, Juliana Lopes dos Santos, Matheus Motta, Mayra Gianoni, Pedro Padis, Renato Rossi Filho, Ricardo Oliveira, Rodrigo Mesquita, Rogério Tessari e Victor Popper.
EXECUTIVOS DO NEGÓCIO
Rafael Ribeiro, Tiago Baeta, Vivianne Vilela
ORGANIZAÇÃO
NATHÁLIA TOREZANI Editora
DINALVA FERNANDES Jornalista
GIULIANO GONÇALVES Jornalista
Grupo iMasters
A assinatura pode ser feita através da URL ou QRCODE: assine.ecommercebrasil.com.br
JÚLIA RONDINELLI Jornalista
RAFAEL CHINAGLIA Jornalista
ENDEREÇO
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VITOR CAMARGO Jornalista
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FABIO LODY Diretor de Arte
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//CONTEÚDO Ano 10 Edição 60 | Dezembro 2020
08. ENTREVISTA Maurício Vargas, cofundador e CEO do ReclameAQUI
CAPA
16 O QUE LEVAREMOS PARA 2021?
12.DICAS
28.IDEIAS
A digitalização como ferramenta para impulsionar, atingir e superar potenciais
Por que devemos pensar em escala desde o início?
14.VENDAS Empoderando o vendedor em um mundo omnichannel
20.PREVISÕES
O que esperar no e-commerce após a aceleração trazida por 2020?
22.NOS BASTIDORES DO E-COMMERCE
30.PÁGINAS AZUIS Política comercial e de crédito no e-commerce
36.CASE
Ligadas para espalhar o conhecimento
40.OMNICALIDADE Jornada omnichannel e o futuro do varejo
O novo normal já é uma realidade
48.LEGISLAÇÃO Como fica o e-mail marketing em face da LGPD
50.REDES SOCIAIS As redes sociais serão os novos marketplaces?
52.PLATAFORMA Além do ERP
54.NOVOS PADRÕES Desafios e soluções do e-commerce multicanal em um mundo volátil
54.CONVERSÃO
42.PAGAMENTOS
Equilibre os investimentos de campanhas nas diferentes etapas do funil
Por que o brasileiro não paga suas compras online com débito?
60.OTIMISMO
26.MARKETING
44.DIREITO DIGITAL
Nunca foi tão importante ter uma agência de marketing digital
Desafios e oportunidades do e-commerce após o início da vigência da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais
Há mais por fazer no e-commerce brasileiro do que já foi feito nesse s 25 anos
24.GESTÃO Em caso de pandemia NÃO quebre o vidro!
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64.LEITURA EM DIA
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//ENTREVISTA
“COM GRANDES PODERES VÊM GRANDES RESPONSABILIDADES” Fundador e CEO do ReclameAQUI, Maurício Vargas fala sobre os erros, acertos e responsabilidades do e-commerce em 2020 Por Júlia Rondinelli, da Redação do E-Commerce Brasil
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uitas coisas mudaram para o mundo inteiro em 2020. E não seria diferente para o comércio eletrônico. De acordo com a 42ª edição do Webshoppers, realizado pela Ebit|Nielsen em agosto de 2020, o e-commerce brasileiro registrou a maior alta dos últimos 20 anos. O crescimento expressivo do e-commerce também levanta um alerta vermelho para os empresários brasileiros, principalmente pela falta de informações e formação técnica dos novos lojistas no mercado digital. Parafraseando Stan Lee, criador do personagem Ben, tio do Homem Aranha, “com grandes poderes vêm grandes responsabilidades”. E as responsabilidades do e-commerce em educar novos lojistas e atender com qualidade os novos consumidores são muitas. Por esse motivo, para encerrar com chave de ouro as edições impressas de 2020 da Revista E-Commerce Brasil, o escolhido para falar um pouco sobre os erros, acertos e aprendizados dos lojistas no Brasil nos últimos meses foi Maurício Vargas, Fundador e Presidente do ReclameAQUI, maior site brasileiro detentor das reclamações e insatisfações dos consumidores atualmente. Nos últimos anos, o ReclameAQUI assumiu um papel de destaque em garantir que lojistas entendam as principais dores de seus consumidores, fazendo com que prá-
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ticas ruins sejam evidenciadas e que lojas e consumidores tenham uma chance de se entenderem. O site também se tornou uma enorme fonte de dados tanto para o mercado quanto para os clientes. E-Commerce Brasil: Quais foram os principais acertos do e-commerce em 2020 diante do contexto da pandemia e da rápida modernização das lojas? Maurício Vargas: A pergunta já diz: agilidade. O e-commerce no Brasil teve muita agilidade para melhorar os seus processos. Com isso, quem ganhou foi o próprio consumidor. Existiram investimentos em várias tecnologias e em atendimento, de maneira que o e-commerce superou com certeza toda essa pandemia, gerando um aumento de 30% a 40% no faturamento para muitas empresas. Muitas pequenas e microempresas migraram para os marketplaces e estão vendendo bem, mas os pequenos ainda não conseguem entregar bem ao tentarem vender para o Brasil inteiro. E-Commerce Brasil: E quais foram os principais erros? Maurício Vargas: O principal foi ter colocado todo mundo para dentro. Foi um grande erro do e-commerce colocar gente inexperiente para dentro. É preciso educar os
pequenos e microempresários para entrar no e-commerce. As operações físicas são totalmente diferentes das online. Quando a Magalu colocou um monte de gente para dentro [do marketplace], foi para ajudar as pessoas. Mas lá na frente isso causou alguns problemas, tanto para o marketplace da Magalu quanto para os pequenos empresários que começaram a vender. Havia empresário que vendia em torno de dez produtos por semana fora do makertplace e passou a vender mais de 100 produtos por semana, e aí se lambuzaram inteiros. E-Commerce Brasil: Nestes últimos meses, você acredita que o e-commerce tenha sido capaz de aprender com as práticas negativas e corrigi-las? Maurício Vargas: Com certeza absoluta! Parece que algo bateu na cabeça dos empresários de e-commerce e mostrou que o ReclameAQUI é muito importante, porque é um gerador de leads. Hoje, passam 30 milhões de consumidores todos os meses pelo site, e apenas um milhão faz reclamação. 29 milhões estão pesquisando a reputação da empresa, do serviço ou do produto. Então isso quer dizer que cada vez mais o empresário está enxergando o ReclameAQUI como uma coisa positiva, pois eles conseguem melhorar o que está errado em seu e-commerce com essas informações. E-Commerce Brasil: Quais são as principais dificuldades enfrentadas hoje pelo mercado de e-commerce, que são simples de resolver, mas continuam acontecendo? Maurício Vargas: O empresário brasileiro sabe muito bem vender, mas precisa lembrar que também tem que entregar e que tem que fazer o pós-venda, e isso é muito fácil de se estabelecer: basta ele entender que é
muito mais barato manter um cliente do que conquistar um novo. E-Commerce Brasil: Do ponto de vista do atendimento e da experiência do consumidor, quais são as dores que os lojistas brasileiros ainda não conseguem suprir no ambiente digital? Maurício Vargas: A maioria dos lojistas não tem uma equipe especializada para responder ao consumidor. Então as respostas ficam muito relegadas a algumas pessoas que fazem outros serviços dentro da empresa. Se o empresário conseguir perceber que a experiência que o consumidor tem com a loja dele pode ser melhorada - lógico que isso envolve não só pessoas, mas também tecnologia e toda uma régua de relacionamento -, então vai ficar muito mais fácil para a evolução desse mercado. E-Commerce Brasil: Quais são as principais lições aprendidas em 2020 quando pensamos em comércio eletrônico? Você acredita que as transformações sofridas neste ano devem permanecer ano que vem? Maurício Vargas: Com certeza. Tudo está convergindo para o comércio eletrônico. Muitos falavam antes que ele não ia vingar, mas com certeza é o futuro. E essas transformações que nós sofremos adiantaram mudanças que só teríamos em dois ou três anos, sem a pandemia. E vem muito mais por aí. Acredito, sim, que a pandemia foi uma coisa importantíssima para o e-commerce mundial e principalmente para o brasileiro, algo que trouxe em torno de sete milhões de consumidores novos, pessoas que estão comprando pela primeira vez pela Internet.
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//ENTREVISTA
E-Commerce Brasil: O que você espera para o e-commerce em 2021? Você consegue ver um horizonte promissor tanto para o comércio eletrônico quanto para o consumidor? Maurício Vargas: Quem está ganhando com tudo isso é o consumidor brasileiro. O Brasil é um dos únicos países em que nós temos mais de um marketplace agindo e trabalhando muito forte. Hoje, temos a B2W, a Via Varejo, a Magalu, a Amazon, o grande Mercado Livre e muitos outros. Nos Estados Unidos, há o predomínio da Amazon, e aqui a Amazon ainda perde para os demais. Agora, o que vai acontecer para o comércio eletrônico é que se hoje ele ainda representa entre 8% e 10% do varejo, deve chegar, baseando-me em alguns estudos que estou vendo, entre 15% a 20% nos próximos dois anos. Isso é muito importante para o mercado. E-Commerce Brasil: E sobre oportunidades para este novo ano: quais são os seus conselhos para que os lojistas continuem melhorando e aproveitem as oportunidades? No que o lojista deve estar prestando atenção para não perdê-las? Maurício Vargas: Aqui vou falar sobre algo muito difícil: cada vez mais, os marketplaces estão engolindo os lojistas, e isso é muito ruim. Isso não é bom. Assim, nós ficamos dependentes do marketplace, e isso não é bom. Acredito muito que existe outro caminho aí. No Brasil, esse é um caminho que a VTEX está trilhando, independente do marketplace. Mas isso é algo que nós teremos que discutir em novos fóruns, pois o marketplace é o mal necessário. E-Commerce Brasil: Qual a postura do ReclameAQUI com relação aos novos lojistas de e-commerce quando eles começam a receber reclamações? Você acredita que a
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empresa teve relevância na hora de educálos para se tornarem mais aptos ao mercado digital? Maurício Vargas: Aqui é necessário cortar na carne. O ReclameAQUI não faz o dever de casa para educar esses novos lojistas que entram no comércio eletrônico. Isso é um pecado que fazemos com o e-commerce. Mas existe um projeto para a educação e conscientização do pequeno lojista, para quem está entrando no mercado digital. E-Commerce Brasil: As principais empresas que apresentaram soluções das reclamações nos últimos 30 dias são grandes players de e-commerce. Como você vê o papel do ReclameAQUI como uma forma de melhorar a experiência e solucionar problemas no e-commerce? Maurício Vargas: Com os grandes players, grandes marketplaces, Mercado Livre, Via Varejo, B2W, Magalu, a gente faz esse papel por “atacado”. Quando treinamos ou falamos com um desses, estamos falando para muitos, mas nós não temos a oportunidade de falar diretamente com o lojista. Nós temos a experiência e conseguimos ajudar em muitas soluções, principalmente por termos dados e números que podem ajudar o micro, o pequeno, o médio e o grande empresário (que já bebe dessa água), e nós temos que ser uma empresa que educa mais e ajuda mais o e-commerce brasileiro.
Crédito: Guilherme Pulo 2020 | E-COMMERCE BRASIL | 11
//DICAS
A DIGITALIZAÇÃO COMO FERRAMENTA PARA IMPULSIONAR, ATINGIR E SUPERAR POTENCIAIS
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020 foi um ano atípico. Pessoas, negócios e relações de consumo se adaptaram a uma realidade sem precedentes, e tudo indica que as transformações vieram para ficar. Segundo dados divulgados pelo relatório Webshoppers 42, da Ebit|Nielsen, 57% dos e-shoppers já compram mais agora do que antes da pandemia. Mesmo após a retomada parcial, 70% passam menos tempo nas lojas físicas. Por outro lado, os meios digitais receberam mais de sete milhões de novos clientes, e quem já era adepto está comprando mais: 54% aumentaram a frequência das compras, e 38% passaram a comprar online itens que costumavam adquirir pessoalmente. Este artigo não é uma retrospectiva. Muito pelo contrário: hoje vamos olhar para a frente, identificando oportunidades que
o ano que vem trará para lojistas de todos os tamanhos, segmentos e cantos do país. Todas elas começam pela digitalização. Em um cenário cada vez mais conectado, o negócio que ainda não se digitalizou está passando reto por muitas possibilidades. É que ela é essencial para o empreendedor que busca visibilidade, novos clientes e vendas mais altas. Digitalizar para alavancar negócios... O primeiro passo para quem vai iniciar as vendas online é conhecer a fundo seu próprio negócio e o perfil do cliente que busca atrair. Entendendo o que você vende - e para quem você quer vender -, fica mais fácil traçar uma estratégia, que começa pela escolha do canal.
MAYRA GIANONI
Gerente de Marketing do B2W Marketplace
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É preciso estar onde o seu público está. Se você estudou o mercado, analisou o comportamento do consumidor desejado e viu que ele costuma comprar pelas redes sociais, por exemplo, criar uma página caprichada para sua loja é um bom começo. E por falar em marcar presença onde os clientes estão, apostar nos marketplaces é sempre uma ótima pedida. Eles já têm uma base fiel de consumidores, que passam a ver os produtos vendidos por você, sem gasto nenhum para começar. Você corta os custos relacionados à hospedagem e manutenção de um e-commerce próprio e conta com o alcance e reputação trazidos pelas maiores lojas da Internet.
quem quer levar o negócio cada vez mais longe deve ser destacada! Independentemente da sua experiência, é só procurar fontes com credibilidade e materiais de qualidade, feitos por quem entende do assunto. Um exemplo é a Universidade B2W Marketplace, plataforma de capacitação que oferece mais de 300 cursos em diferentes formatos - ao vivo e gravados, em áudio, vídeo, em texto… Nos vemos em 2021! Um ano novo feliz - e cada vez mais digital - para você.
...e impulsionar o seu potencial Digitalizar o seu negócio pode ser a diferença entre metas estipuladas e superadas. A digitalização encurta distâncias e aproxima o seu negócio do seu público-alvo, que pode estar no seu bairro, numa cidade vizinha e a alguns estados de você. Acredite: tem muita gente querendo comprar o que você vende! A questão é que, ao levar sua loja para o digital, ela chega a consumidores e patamares até então inalcançados, deixando de ser vista só por quem passa por ela na rua, mas por milhões de novos clientes em todo o Brasil. Quer vitrine maior que a Internet? Conteúdo que transforma Entre visibilidade, vendas altas e clientes de todos os lugares, fica claro que uma presença digital traz muitos benefícios. Mas a quantidade de conteúdo gratuito na Internet para
Mayra Gianoni é gerente de Marketing do B2W Marketplace, que tem como foco a aquisição de novos lojistas, desenvolvimento e capacitação dos vendedores da plataforma. Ela é formada em Relações Públicas pela Unesp e pós-graduada em Gestão de Marketing e Comunicação pela USP.
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//VENDAS
EMPODERANDO O VENDEDOR EM UM MUNDO OMNICHANNEL
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m dos termos mais usados nos dias de hoje no varejo é o omnichannel. Apesar de ser um termo bastante citado e com diversas iniciativas de aplicação em seus diferentes desdobramentos (logística, vendas, marketing, entre outros), no que tange a empoderar o vendedor da loja física no processo de omnicanalidade, as iniciativas ainda são bastante escassas. Estamos acostumados a pensar no papel do vendedor de varejo como alguém que apresenta os produtos, suas qualidades e benefícios e, ao fazer isso com excelência, efetua a venda. Esse papel continua sendo verdade. No entanto, o cliente mudou e, agora, ele é conectado e, muitas vezes, possui mais informações sobre o produto do que o próprio vendedor. As ferramentas à disposição precisam ser atualizadas para o mundo omnichannel. O fenômeno O2O (online-to-offline) fez com que os consumidores fossem impactados por informações na mídia online, comparadores
de preços e a possibilidade de comprar online sem falar com um vendedor. Por mais que tudo isso pareça algo do nosso dia a dia, as ferramentas do vendedor não foram atualizadas da mesma forma que no mundo online. Ele precisa que o cliente entre na loja e, ainda, tem que competir com todo o conhecimento já acumulado por essa pessoa, que normalmente está conectada sobre os produtos que o vendedor comercializa. As lojas virtuais possuem diversas tecnologias que têm o objetivo de conseguir melhorar a conversão dentro dos seus e-commerces - seja através de retargeting, técnicas de CRO (Conversion Rate Optimization), motores de recomendação de produtos, analytics para melhor entendimento do comportamento do consumidor e tantas outras. A reflexão que deve ser feita é: enquanto na última década houve um boom gigante nessas tecnologias e investimento nelas, qual foi o investimento feito em tecnologia para a força de vendas da loja?
GUILHERME BOHNEN VP Omnichannel da Pmweb
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O conceito de omnichannel é que todos os canais são iguais. Sendo assim, existe também offline-to-online. A loja física, muito provavelmente através dos seus vendedores, também tem o potencial de gerar vendas online. Por exemplo: um cliente foi a uma loja querendo o produto A, mas o lojista não tem em estoque. O vendedor pode, sim, executar a venda através do e-commerce para que o produto seja entregue na casa do consumidor. Será que essa dinâmica operacional está bem azeitada? As seguintes reflexões sobre esse tema são importantes: • Será que o vendedor é instruído a não perder a venda e estimular a compra online dentro da própria loja? • Será que ele, além de instruído, é estimulado a fechar a venda pelo e-commerce (por exemplo, ganhando a mesma comissão que uma venda na loja)? • Será que o e-commerce mensura essa venda como tendo origem da loja B do vendedor João e, com isso, consegue reportar e reconhecer esse canal? • Será que o marketing estimula esse comportamento e comunica bem essa dinâmica através dos seus canais próprios (e-mail, SMS, push, app etc.)? • Será que o vendedor possui as ferramentas corretas para que esse processo funcione bem?
dados dos seus consumidores. Esses mesmos dados ainda não são usados com a mesma profundidade para apoiar a venda na loja física. É necessário atualizar esse processo e dar ao vendedor o mesmo poder do e-commerce na palma da sua mão: ajudar o vendedor a entender cada cliente, dando a possibilidade para ele consultar todo o histórico de compras, produtos recomendados, compras on e off, interação em canais próprios; categoria, tamanhos e cores mais compradas; classificação de marketing desse consumidor; entre outros. Empoderar o vendedor com dados fará com que ele venda mais, melhor e de forma mais proativa pelo simples fato de ser mais assertivo e estar integrado com esse sistema omnicanal que vem sendo proposto pelas marcas. De fato, vivemos em um mundo cada vez mais digital, em que as barreiras de distância e velocidade estão cada vez menores. No entanto, não podemos esquecer que o contato interpessoal ainda faz parte da experiência e humaniza o atendimento e a venda. A tecnologia precisa empoderar e ser um facilitador para que o relacionamento das marcas com os seus consumidores seja único, mesmo com uma escala gigante. No varejo, o vendedor de loja física ainda é a peça fundamental para esse processo. Sendo assim, é imperativo que sejam dadas mais ferramentas a ele e que permitam um processo mais adequado para uma melhor venda e experiência com o consumidor.
O marketing corporativo e o e-commerce são impulsionados a coletar e trabalhar com
Guilherme Bohnen é VP Omnichannel da Pmweb. É um profissional experiente e empreendedor, premiado internacionalmente e reconhecido pela experiência, know-how e liderança em Tecnologia, Dados, Estratégia aplicada ao Marketing e alavancagem de CRM e Omnichannel para B2C para grandes empresas na América Latina.
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//CAPA
O QUE LEVAREMOS PARA 2021? No ano em que toda semana parecia uma Black Friday, o e-commerce se consolidou no Brasil, mas muitos frutos ainda podem ser colhidos nos próximos 12 meses Por Gustavo Freitas, da Redação do E-Commerce Brasil Uma Black Friday por semana, durante quase todo o ano. Assim foi o 2020 de muitos setores do e-commerce. Diante de uma tragédia mundial como foi a pandemia da Covid-19, o comércio eletrônico foi visto não só como uma alternativa ao varejo, mas foi socorro para muitas pessoas que fizeram compras online pela primeira vez. Primeiro, o susto. Depois, as ideias e soluções. Agora, o momento é de colher os frutos e pensar no futuro. O que será do e-commerce em 2021? O que o lojista aprendeu no meio de toda a turbulência que pode ser levado para o próximo ciclo? Os dados da Ebit|Nielsen para o e-commerce em 2020 foram animadores. Somente no primeiro semestre, o crescimento do setor foi de 47% no faturamento e de 40% no número de consumidores. Segundo a consultoria, 2021 tem tudo para ser mais um ano maravilhoso para o comércio eletrônico brasileiro, mas abaixo do patamar alcançado nos últimos 12 meses. Os futuros hábitos ainda são movimentos incertos. Dados exclusivos da dunnhumby,
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repassados ao E-Commerce Brasil, corroboram a nova tendência e indicam que 59% dos clientes que usaram o online pela primeira vez para fazer compras continuam utilizando. Entretanto, a experiência nas primeiras compras é fundamental para reter clientes. 58% estão propensos a fazer outro pedido após sua primeira compra ter sido positiva. O número sobe para 82% de consumidores propensos a fazerem outro pedido após a quarta compra. “Este ano, as empresas se valeram mais do ominichannel, o que dá ao consumidor possibilidades de acordo com sua necessidade. Para os varejistas, este é o momento de se valer desse conhecimento, garantindo mais valor e praticidade na hora da compra, seja ela online ou física. Ambos os canais são fundamentais, devem coexistir e ter experiências complementares e seamless”, explica a head da dunnhumby no Brasil, Flávia Villani. Os dados da Ebit|Nielsen mostram que a intenção de compra no online daqui para frente pode ter sido a maior conquista dos varejistas de e-commerce em 2020.
A previsão, que era boa, ficou ainda melhor O e-commerce fechou o ano de 2019 já com grandes expectativas para 2020. Relatórios apontavam um crescimento total de 20% no setor, número que foi rapidamente superado já no primeiro semestre. As avaliações eram de que o comércio eletrônico estava mais maduro e de que novos lojistas que chegavam ao online já traziam uma bagagem do meio físico. A evolução e a inovação se mostraram essenciais para o sucesso do comércio online no ano. A pandemia alavancou os números, mas isso só foi possível graças ao trabalho realizado em momentos anteriores, quando o vírus não era realidade nem na China. O General Manager da GFK na América Latina, Felipe Mendes, lembra a participação do Banco Central nesse crescimento. “A pandemia acelerou o acesso e a logística, mas o Bacen já vinha estimulando a inovação em pagamentos, o que também contribuiu. A injeção de recursos na parte de baixo da pirâmide econômica acelerou muito as compras nesse segmento da população, que tem muita demanda reprimida”. Julia Avila, líder da Nielsen no Brasil, ressalta que os varejistas souberam agir rapidamente para darem conta da demanda e criaram estratégias fundamentais para o crescimento.
“Existe muito desenvolvimento por trás de tudo isso: capacidade de tecnologia, lojas com aplicativos mais inteligentes, melhor usabilidade principalmente na tela pequena [mobile], avanços em logísticas, novos centros de distribuição, prazos de entregas mais curtos para todo o Brasil. O consumidor do Nordeste, por exemplo, foi muito beneficiado com tudo isso”. Tecnologia, aliás, foi a palavra de maior destaque no e-commerce em 2020. Nunca os varejistas investiram tanto em superapps, chatbots, informática e programação. O ano ficou marcado por aquisições de startups e hubs de tecnologia por grandes players, como Magazine Luiza, Via Varejo, Amazon e Locaweb. “A capacidade de tecnologia para suportar picos de compra e melhorar a experiência do consumidor na navegação e eficiência de frete foram pontos de destaque”, completa Julia Avila. Ainda pode melhorar Houve um grande avanço por parte dos lojistas, mas ainda tem uma ótima oportunidade de melhora da experiência do consumidor (imagem abaixo). 2021 será o ano de pensar na experiência de compra, frete mais eficiente, fechamento do carrinho (segurança e facilidade), atendimento pós-compra e coerência entre loja física e online.
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//CAPA
“Na retomada dos negócios, na saída da crise, a grande pergunta é: como conquistar ou reativar consumidores? Os próximos meses serão cruciais para que o varejo retenha os clientes que aderiram às suas marcas durante a pandemia ou atue para trazer de volta quem se afastou neste período”, avalia Flavia Villani. Para a head da dunnhumby no Brasil, é preciso continuar alerta quanto à possibilidade de contaminação pelo vírus. Cabe aos varejistas demonstrarem estar seguindo de perto as orientações de segurança, higienização e distanciamento, para ganharem a confiança dos clientes. “Ao menos por enquanto não existe a percepção de que o varejo está agindo de forma oportunista e aproveitando o momento para elevar margens. Por terem se posicionado durante toda a crise como aliadas dos consumidores, as empresas contam com a boa vontade dos clientes e uma imagem favorável”. Apesar do ano de muitas vendas no e-commerce, o setor de D2C ainda caminha com passos mais lentos. O uso da indústria, aliás, ainda não é bem utilizado pelos varejistas brasileiros, e o salto para essa eficiência pode ser dado em 2021. “Ninguém esperaria que esses mercados crescessem tanto, o que demonstra que, se bem coordenado com a indústria, o consumo no Brasil pode crescer em diversas categorias, já que há muita demanda reprimida. Além disso, ficou claro que o varejo precisa inovar: não importa o canal, o “shopper” é o mesmo e vai lutar pelo seu direito de comprar onde e quando quiser, bem como retirar onde e como quiser. Os menos inovadores já perderam muito espaço e, tenho certeza, continuarão nessa tendência se não se reinventarem”, alerta Felipe Mendes. China e Reino Unido como espelhos No final de outubro, o diretor geral do Aliexpress no Brasil, Yan Di, declarou que “a China é o futuro do Brasil em termos de e-commerce”. A frase, que teve a intenção
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de mostrar aos varejistas brasileiros o potencial de crescimento, pôde ser analisada em dois contextos. Na visão mais positiva, o país caminha no rumo certo, em busca do sucesso estrondoso dos chineses no varejo online. Somente no Single’s Day (Dia dos Solteiros), data criada pelo Alibaba para descontos especiais que acontece todo 11 de novembro, a empresa registrou vendas que superaram U$ 75 bilhões. Na visão negativa, a frase pode soar como um atraso do e-commerce brasileiro, que ainda tem participação pequena na totalidade de vendas do varejo se comparado ao da China ou mesmo ao do Reino Unido. “Esses países possuem um e-commerce mais maduro que o do Brasil, tanto ao longo do ano como em datas comemorativas, como Dia dos Solteiros e Black Friday. Dessa forma, os processos que acompanham o e-commerce também estão mais desenvolvidos”, observa Julia Avila. Felipe Mendes é dos que enxergam o lado positivo na declaração de Yan Di. Segundo o General Manager da GFK, a distância do Brasil para Reino Unido e China ainda é grande, mas ações realizadas neste e nos últimos anos mostram a preocupação dos varejistas brasileiros em evoluírem e aumentarem os lucros. “O mercado chinês é muito marcado pela concentração: algo que os varejistas locais estão tentando através dos superapps e da consolidação de serviços além dos produtos vendidos”. A torcida de todos é para que vacinas cheguem a todos, acabando com o coronavírus que abalou 2020. O ano serviu para mostrar que o e-commerce é necessário ao varejo, ao consumo e para proporcionar as melhores experiências. Não se faz necessária uma tragédia do tamanho de uma pandemia para consolidar o que já está sendo erguido com passos largos mês a mês. Os últimos 12 meses foram de lições, inovações e evoluções. O comércio eletrônico tem tudo para caminhar mais rápido e mais eficiente.
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//PREVISÕES
O QUE ESPERAR NO E-COMMERCE APÓS A ACELERAÇÃO TRAZIDA POR 2020?
N
ão há como negar que 2020 trouxe a aceleração de demandas, não só do varejo, mas de diversos segmentos que se viram forçados a adaptar seus negócios para mantê-los de pé. Se de um lado a crise desencadeada pela pandemia impulsionou avanços, como a digitalização e o crescimento de negócios online, do outro, pequenos e médios empreendedores não tiveram muito tempo para decidir se era ou não o melhor momento para ingressar em um universo até então desconhecido. Ainda que esse seja o tom habitual do mercado, agir rápido deixou de ser uma escolha estratégica e se tornou um imperativo.
Com isso, se o ano que passou ficou marcado pelo mix de desafios e oportunidades, certamente 2021 será o momento em que a capacidade de maturação dos negócios será colocada à prova.
Apenas no primeiro semestre do ano, o número de microempreendedores individuais (MEIs) já havia ultrapassado a marca de dez milhões, de acordo com dados divulgados pelo Portal do Empreendedor. Outro número bastante expressivo revela o novo comportamento dos consumidores: mais de sete milhões de brasileiros fizeram compras online pela primeira vez em 2020, representando um crescimento de 40% no período, conforme levantamento realizado pela Nielsen.
Com tanta gente vendendo e comprando, questões latentes para o avanço do varejo, como dificuldades logísticas, limitações tecnológicas e capacidade de fidelização de clientes, tendem a se tornar cruciais para os grandes players, que capitaneiam as tendências do segmento.
Diante de tantos imprevistos, o que ainda conseguimos prever? Encerrar com sucesso um ano tão atípico, e montar um planejamento assertivo para a próxima temporada, se tornou uma tarefa difícil. Contudo, é possível enxergar caminhos a partir das principais lições trazidas pela transformação dos últimos meses.
Para pequenos e médios lojistas, sobretudo os que ingressaram recentemente no e-commerce e em plataformas de marketplace, o desafio passa por aspectos como gestão de canais, construção de marca
ALINE OLIVEIRA
Analista de Comunicação na Via Varejo 20 | E-COMMERCE BRASIL | 2020
(branding) e diferenciação no mercado, além da busca pela confiabilidade e retenção de clientes.
qual canal ingressar, não necessariamente tendo por obrigação ou promessa de sucesso a ideia de estar presente em todos eles.
Assim, deixemos de lado as tentativas de fazer previsões mirabolantes para nos apegarmos aos aprendizados práticos que devem nortear os avanços do varejo no próximo ano. Para quem chegou agora, algumas dicas podem ser ainda mais valiosas:
• Atenção diferenciada a cada canal de venda
• Entenda mais esse mercado Para quem chegou ao e-commerce em virtude da pandemia e da crise econômica que ela desencadeou, é fundamental estar aberto a aprender como funciona esse mercado em constante transformação. Atenção redobrada aos principais projetos dos grandes varejistas e aos ganhos que eles podem trazer para impulsionar o pequeno empreendedor. • De olho no marketplace Há alguns anos, pouco se falava de marketplace, e esse modelo era quase restrito ao segmento de bens de consumo. Atualmente, no entanto, além de ser um dos pilares principais do e-commerce, o marketplace tem se expandido para inúmeros nichos, tais como mercado imobiliário, setor alimentício, além da área da saúde, com redes de farmácias expandindo suas plataformas e agregando não só produtos, mas também a oferta de serviços especializados.
Se o mercado cresce, a concorrência cresce também - e aqui não há distinção entre grandes e pequenos, a barra está mais elevada para todo mundo. Por isso, é essencial pensar de forma estratégica em como impulsionar os resultados de acordo com o canal de vendas. Isso inclui a avaliação de sortimento, condições comerciais e investimento em mídia, de acordo com o perfil de público do e-commerce próprio e dos marketplaces em que a loja está inserida. • O cliente continua no centro Seja para os nativos do online, seja para os recém-chegados ao e-commerce, a verdade é uma só: o cliente está no centro de tudo. E as oportunidades de gerar valor para ele vão desde pensar na experiência da primeira compra até as etapas nas quais os atritos podem ser minimizados, como solicitações de troca ou cancelamentos. Afinal, são situações como essas que definem se o esforço empregado por quem vende está à altura das expectativas de quem compra. Nós esperamos que sim, não é mesmo?
Assim, quem já vende em marketplaces pode aproveitar o momento para criar estratégias de segmentação e investir em ações nichadas; e quem não vende conta com a possibilidade de avaliar com mais critério em
Aline Oliveira é jornalista graduada pela Universidade São Judas Tadeu (USJT), com MBA em Marketing Digital pela Faculdade Impacta de Tecnologia. Atua há mais de cinco anos no e-commerce, com foco em comunicação e produção de conteúdo para múltiplas plataformas. É Analista de Comunicação na Via Varejo, integrando a área responsável pela comunicação de Marketplace.
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COLUNISTA
PEDRO PADIS CEO e sócio da Gourmetzinho Alimentos pedropadis@hotmail.com
O NOVO NORMAL JÁ É UMA REALIDADE Muitos ainda estão pensando em como sairemos dessa pandemia e qual será a nova realidade frente a um novo comportamento. Me parece certo que o álcool gel chegou para ficar, enquanto a máscara será um adereço passageiro que as pessoas descartarão na primeira oportunidade. O mesmo temos que analisar sobre o comportamento do consumidor diante o mercado digital - quais os conceitos que chegaram para ficar e quais não serão sustentáveis após esse período adverso. Vamos começar falando de um mercado que se aproveitou bastante do período de reclusão da população: o de comida congelada. Durante a pandemia, vimos as empresas já estabelecidas apresentarem um crescimento de quase três dígitos, porém, assim que a pandemia se flexibilizou, os restaurantes ficaram superlotados, e o ímpeto de crescimento das comidas delivery começou a desacelerar. Pensando nesse sentido, podemos começar a desenhar as necessidades dos consumidores que já foram atendidas e quais serão passageiras. Acredito que um grande movimento que terá impacto, não só no Brasil, mas no mundo, é o crescimento do serviço de supermercados e farmácias.
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Sempre com uma logística complexa e sem oferecer um dos pilares do negócio, que é a conveniência, esse segmento nunca conseguiu decolar e se aproximar dos grandes geradores de faturamento do e-commerce brasileiro. Entretanto, com a política de isolamento, a demanda por esse tipo de serviço explodiu. Apesar de existirem pessoas que não mudaram o comportamento e continuaram a frequentar os supermercados, plataformas como Rappi, Uber Eats, iFood mudaram radicalmente o comportamento de grande parte da população concentrada principalmente em grandes cidades. Mas, junto com esse serviço, uma série de expectativas sofreram mudanças profundas e que já afetaram diversas demandas que poderiam levar anos para serem levantadas. A mais importante delas é o prazo de entregas da mercadoria comprada. Se pensarmos há um ano, a logística era simples, feita pelos Correios ou por uma transportadora que, quando muito eficiente, levaria um dia útil para fazer a entrega. E ainda, sem horário marcado, limitava o sortimento que poderia ser entregue. Contudo, atualmente, é possível pedir qualquer tipo de produto da farmácia ou do supermercado e receber em uma ou duas horas.
Atuando desde 2010 com mercado digital, e-commerce e omnichannel, Pedro Padis é atualmente CEO e Sócio da Gourmetzinho Alimentos, empresa especializada em alimentação infantil congelada. Com histórico de head de E-commerce do Grupo Aste, coordenou grandes operações de marcas globais como New Balance, Kipling, Diesel, entre outras. Ainda traz denso background em varejo, tendo passagem por Dia% e Walmart.
O grande desafio para as grandes redes é unificar o que hoje está separado e potencialmente criando rupturas na experiência dos clientes. Isso porque um dos pontos sensíveis de qualquer e-commerce é a logística. Quando se entrega isso a uma plataforma terceira, está entregando 100% da tangência com o cliente final para uma empresa que não faz parte do negócio. Caso exista algum problema com entrega, produto, cobrança indevida, troca ou outras adversidades corriqueiras, todos são afetados. Outra necessidade que apareceu durante a pandemia é o atendimento em tempo real. Se algo não sair como deveria, um serviço de atendimento entra em contato no mesmo momento para buscar uma solução. Me lembro, em passagem como head de e-commerce na New Balance, que uma troca ou estorno poderiam levar mais de um mês. Hoje, o cliente espera que alguém entre em contato no mesmo momento e converta algum erro em crédito ou estorno do dinheiro. Assim, considero que o novo normal já consolidou essas questões no e-commerce brasileiro, sendo impossível voltar atrás e flexibilizar as exigências do consumidor. Com esse olhar, a aquisição da Reserva pelo grupo Arezzo ratifica esse comportamento. Isso porque um grande grupo de calçados que tinha dificuldades de pensar no melhor fluxo operacional comprou uma marca que tem diversos casos de sucesso e vanguardismo na experiência do consumidor. Empresas como o Grupo Pão de Açúcar deverão formar times para que façam o que o Rappi faz: oferece um Personal Shopper para selecionar os produtos e entregar dentro do prazo comprometido. Além disso, unificar as plataformas e minimizar a quebra de grade nos produtos oferecidos. E, se algo de errado
ainda ocorrer, oferecer uma solução rápida e apropriada para o consumidor final. Apesar de grandes desafios operacionais para atender o consumidor, esse cenário traz consigo uma montada de oportunidades e soluções que poderão facilitar e melhorar a experiência do consumidor. Por exemplo, forçar as plataformas de e-commerce a conversar com diferentes frentes de caixa visando a unir as operações online e offline. Assim, será possível atender o consumidor mais rapidamente e poderá haver facilidade e barateamento da logística reversa. Mas você deve estar se perguntando: e a máscara? Aquilo que fomos obrigados a aceitar durante a pandemia e que largaremos logo no primeiro impulso. Essa resposta é simples, é só pensar em quantas vezes você teve problema nessa cadeia de serviço e se forçou a aceitar e continuou usando um serviço. Daqui para frente, empresas que não oferecerem uma jornada fluída ao consumidor serão descartadas como uma máscara infectada. Assim, podemos aceitar em um futuro próximo um serviço mais simples, desde que correto. Com uma evolução contínua, aperfeiçoando a relação com os clientes, vamos manter essas marcas próximas e as consumindo. Porém, caso as marcas não nos respeitem como clientes e julguem os processos internos mais relevantes que a nossa satisfação, seremos implacáveis e as jogaremos no lixo como máscaras descartáveis.
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//GESTÃO
EM CASO DE PANDEMIA, NÃO QUEBRE O VIDRO!
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or toda a minha vida profissional, jamais pensei em passar pelo que passamos de março a outubro de 2020. Milhares de profissionais não estavam preparados para uma pandemia dessa repercussão. A principal dificuldade que encontrei na adaptação ao mundo com Covid-19 foi a gestão remota da equipe comercial. Conhecidos pelo seu perfil comunicativo e ativo, os consultores comerciais se viram, de repente, trancados em casa. O famoso aperto de mão foi substituído por reuniões remotas conturbadas, com a participação especial de crianças, barulho de furadeira, quedas de Internet e outras situações inapropriadas para o momento. Como lidar com a gestão remota sem parecer intransigente, sem empatia ou desconfiada quanto ao esforço da minha equipe na rotina de trabalho? Eu não tinha essa resposta. Ouvi muitas reclamações com relação à falta de comunicação, infraestrutura e talvez à
quíntupla função exercida. Isso impactava na rotina, as coisas iam mal e ficou difícil separar o “mal desempenho” dos “impactos do coronavírus”. Não existia um plano de contenção! Era uma situação a ser enfrentada e remediada. Materiais de estudo como livros, benchmark, entrevistas, webinars, gurus do Linkedin… Eu simplesmente fui atrás de tudo! Mas a melhor referência que encontrei foi no livro “Criando Magia”, do Lee Cockrell. Nele, há relatos sobre como a Walt Disney Resorts passou por grandes crises e, lendo, descobri que os parques até então só haviam sido fechados em dois eventos: o Furacão Floyd e o Ataque de 11 de setembro. Por incrível que pareça, eles lidaram com esses fatos de uma maneira orquestrada, como se todos esperassem aquele momento. Os processos eram maravilhosamente bem amarrados e a cultura organizacional estava no DNA de cada “membro do elenco”, como diz o autor.
JULIANA LOPES DOS SANTOS Coordenadora do time comercial do RoutEasy
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Então meu problema já tinha nome, eu precisava tratar as pessoas e rever o processo. Foi assim que dei mais valor a ferramentas de tecnologia que auxiliam nisso. Um app que permite compartilhamento de tela, arquivos, agenda, e que se integra a uma série de ferramentas utilizadas por nós foi crucial no estreitamento do contato entre a equipe. Também utilizei muito uma ferramenta para o gerenciamento de projetos, que todos podiam acessar, deixando-os atualizados em relação ao que estava acontecendo, fazendo com que ninguém se sentisse “por fora” apesar da distância. Para amarrar o processo, parte do sistema de CRM que utilizávamos foi reestruturada, e o Playbook de atividades foi atualizado, ficando mais rico e facilitando a consulta e o onboarding remoto dos novos membros do time. Sempre olhei muito para resultado: receita, taxas de conversão dentro do funil, ciclo de vendas e volume de leads. Meu foco agora era outro. Além dos controles habituais, estabeleci novos indicadores baseados em atividades realizadas. Elas ganharam mais detalhamento, e o processo, mais força. Para gerar um ambiente competitivo saudável, criei um dashboard de acompanhamento das atividades e compartilhava com eles toda a semana. Assim, eles começaram a trabalhar de forma mais autocrítica e independente.
são utilizadas. É preciso ouvir, compreender a nova rotina e os problemas gerados pela pandemia em seu liderado, e ter um papel ativo auxiliando nessa adaptação, trazendo soluções. Não entendo os motivos, mas ainda tem gente que não vê como atitude mais racional cuidar das pessoas. Eu insisto! Na dúvida do que fazer, cuide delas! Prepare-as para serem independentes, confiantes, e dê oportunidade para que elas exerçam liderança em algum momento da carreira, por mais operacional que a função seja. Sempre estimulei projetos individuais para que o meu departamento ganhasse visibilidade perante os demais da empresa, e tomassem decisões diárias entendendo causa e efeito delas, o que me beneficia muito em momentos de crise. O resultado desse trabalho em conjunto com outras iniciativas dentro do processo comercial foi uma taxa de conversão em novos clientes três vezes maior do que o primeiro trimestre da empresa, e do que o mesmo período no ano passado. Consegui manter grande parte do time, e quem entrou nesse período já está passando pela primeira promoção na empresa. A melhor parte é que sei que estamos preparados para tudo!
Em paralelo às soluções de tecnologia utilizadas, a ferramenta que mais utilizei foram os ouvidos. Quando falamos de gestão, falamos de pessoas. As ferramentas servem para aproximar, mas o valor está em como elas
Juliana Lopes dos Santos é coordenadora do time comercial do RoutEasy, melhor software logístico para planejamento de rotas otimizadas e gestão de entregas do Brasil. É formada em Gestão Empresarial pela FATEC e pós-graduada em Gestão de Negócios com foco em Competências Comportamentais no BBI.
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//MARKETING
NUNCA FOI TÃO IMPORTANTE TER UMA AGÊNCIA DE MARKETING DIGITAL
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uando as contas a pagar apertam nas empresas, o budget de marketing e comunicação é, historicamente, um dos primeiros a ser cortado. Mas, em 2020, quem percebeu a tempo que essa era uma decisão ruim acabou se dando bem. Isso porque muitas empresas precisaram evoluir digitalmente, ou seja, investir em marketing e estruturar o digital para receber os novos consumidores de e-commerce - segundo o relatório Webshoppers, da Ebit|Nielsen em parceria com a Elo, 7,3 milhões de pessoas fizeram compras online pela primeira vez durante a quarentena. Muitas marcas viram as melhorias que estavam sendo adiadas há meses (ou anos) terem de ser feitas da noite para o dia por conta da quarentena no país. O relatório da Ebit|Nielsen mostra que a pandemia de Covid-19 provocou um pico nas compras online e fez crescer as vendas em 47% no primeiro semestre, sendo a maior alta em 20 anos.
Em julho, uma pesquisa feita por nós da Adtail em parceria com o E-commerce Brasil constatou o que esperávamos: as empresas estavam dispostas a redirecionar o investimento do offline para o online (19% dos respondentes garantiram a mudança). Mais de 92% das empresas que participaram da pesquisa disseram que descobriram ou comprovaram o potencial do online no primeiro semestre, e esse resultado interferiu no planejamento do segundo. Além disso, 53,8% pretendiam aumentar o investimento para marketing previsto antes da pandemia. Depois da correria, o que vem? Quem conseguiu focar na aquisição da nova audiência, ativação e conversão desses usuários, e estruturar questões de base para o crescimento do site, como usabilidade, estoque, logística e pós-venda, está muito bem para o próximo ano. Muitos ainda vão rever seus custos com espaços físicos, por exemplo, e até enxugar estratégias que antes eram físicas, mas que
MATHEUS MOTTA
Head de Aceleração da Adtail
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atenderam às expectativas de forma remota este ano. Mesmo quem “deu sorte” com as decisões que tomou diante das alternativas que tinha vai precisar de apoio especializado para fazer os planos de 2021. É aí que entra a agência, com uma equipe completa e especializada em diversas frentes para amarrar todas as pontas, desde a sua meta até a execução e a satisfação do cliente e, muito importante, direcionar o investimento para que você não tenha mais perdas, afinal, 2020 já foi um ano de riscos o suficiente. Acima de tudo, é preciso entender que o papel da agência beneficia não só o aumento das vendas, mas também o reconhecimento de marca e a expansão para muitas outras frentes. Além disso, imagine ter que tomar decisões inéditas em um momento de crise como foi em 2020 e ainda ter que gerenciar toda uma equipe interna.
de forma muito mais rápida em comparação com um time interno, já que para uma empresa pensar “no todo” do marketing digital ela precisa contratar profissionais caros e/ou de diversas habilidades e conhecimentos. Com uma agência, ela já possui o time especializado que vai conseguir evoluir nas demandas de digital, dando mais tempo para a tomada de decisões estratégicas da empresa. Terceirizar algumas frentes do marketing digital é uma ótima alternativa para diminuir suas preocupações e deixar você com o olhar mais focado em decisões gerenciais orientadas a resultado. A essa altura do ano, por exemplo, o plano para 2021 poderia estar montado, com análises do que funcionou e do que não, perspectivas para as próximas ações e datas especiais do seu segmento. Uma ótima vantagem, não?
Entre outras vantagens de contratar uma agência está justamente ter à disposição times especializados em demandas de digital e confiança nos números, já que a agência sabe quais e como analisar dados, além de propor e executar a implementação correta para cada caso, necessidade e objetivo. Para isso, é importante pesquisar agências que tenham equipes certificadas em diversos veículos, como Google e Facebook, porque assim conseguem oxigenar sua empresa com informações de mercado, audiência, inovações, modelos de performance, otimização de ferramentas e muito mais. Para não ficar apenas em situações práticas, uma agência consegue escalar um negócio
Matheus Motta é Head de Aceleração. Ele é formado em Publicidade e Propaganda (ESPM-Sul) e especialista em Vendas e Relacionamento com Cliente (UNIRITTER) e atua há mais de oito anos com Marketing Digital, com experiências em agências e clientes. Atualmente, aplica estratégias de Growth Hacker para testar ações de forma simples e colher resultados rapidamente na Adtail.
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//IDEIAS
POR QUE DEVEMOS PENSAR EM ESCALA DESDE O INÍCIO?
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odo empresário, quando decide investir no seu próprio negócio, procura entender quais são as estimativas de crescimento para os próximos anos. Isso porque ninguém quer perder valor no mercado ou aplicar dinheiro em uma ideia fadada ao fracasso. No comércio eletrônico, não é diferente. Afinal, é muito fácil começar seu próprio negócio no meio digital. Um estudo realizado pela BigData Corp em parceria com a PayPal Brasil em 2020 mostrou que o nosso país já chegou a registrar 1,3 milhão de lojas virtuais. Dessas, quase 90% eram pequenos negócios, ou seja, não tinham mais de dez mil visitas por mês, e mais da metade não tem empregados registrados, contando apenas com o trabalho dos sócios. Foi um crescimento significativo em relação aos anos anteriores, muito em função da própria pandemia do coronavírus. Se ainda existiam dúvidas de que o e-commerce é a tendência que veio para ficar, elas foram
JEAN RIBEIRO
eliminadas. No entanto, ainda vale o questionamento: quantos desses novos empreendedores digitais estão prontos para crescer? Como comentado anteriormente, mais da metade dessas empresas não possui funcionários registrados e possivelmente ainda faz o controle da sua operação de maneira manual. Os processos ainda estão sendo ajustados conforme as solicitações chegam, e elas estão se adaptando a esse novo momento. Porém, isso não é o suficiente para o negócio crescer. Essa premissa vale tanto para o modelo tradicional quanto para o virtual. É preciso garantir que a operação seja rentável o suficiente para pagar as contas, sem que necessariamente precise fazer novos investimentos. É o que conhecemos hoje como escalabilidade. Esse conceito foi muito popularizado pelas startups, como Nubank e Airbnb, cujo principal objetivo é o crescimento acelerado,
Analista de Negócios e Marketing da Nordware
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como bem explica Neil Patel em seu artigo “Escalabilidade: O Que É e Como Escalar o Seu Negócio”. A escalabilidade de um negócio é garantir seu desenvolvimento sustentável.
aqueles que se arriscam e investem não apenas o dinheiro, mas também o tempo, estar preparado para escalar a operação da sua loja virtual pode trazer resultados muito recompensadores.
É saber escolher qual é o caminho mais rápido para o crescimento, sem que a sua empresa quebre ou fique desatualizada. É trazer mais segurança e certeza para possíveis investidores e ter como transformar sua marca em um sucesso, sem o receio de falir a qualquer instante.
Além disso, devemos considerar ainda dois pontos principais. O primeiro deles: o entendimento de que o custo de uma interrupção futura para realização da troca de uma solução tecnológica envolvida em um projeto de e-commerce será tão ou mais alto quanto for o tamanho da operação, ou seja, retardar o investimento pode acabar se tornando um fator limitante em se tratando de orçamento.
Um modelo de negócio escalável traz algumas vantagens, como o aumento do valor da empresa e a facilidade de transmissão do conhecimento. A escalabilidade permite que o e-commerce desenvolva seus próprios processos e um banco de conhecimentos exclusivos. Porém, um dos principais desafios dos empresários é saber quando escalar sua empresa. A resposta é simples: o quanto antes. Principalmente em casos de e-commerces. Quando um negócio já começa com a visão de escalabilidade, fica mais simples tomar decisões mais estratégicas que levem a esse crescimento sustentável. Ao saber exatamente aonde quer chegar com seu negócio digital, é possível testar e entender exatamente onde estão suas principais dores dentro da operação. E, a partir disso, a busca por soluções tecnológicas personalizadas é muito mais fácil e direta.
Já o segundo fator a se considerar tem relação direta com a questão do risco de perda ou mancha de reputação por descumprimento das SLAs de atendimento, que são naturalmente mais agressivas ou exigentes para e-commerces maiores e, levando-se em conta também que o prazo de interrupção para upgrade de ferramentas e/ou processos poderá ser mais longo devido à maior complexidade, é prudente investir tempo e recursos no planejamento para um dimensionamento escalonado, contemplando um cenário de crescimento futuro.
Escalar um e-commerce não é uma tarefa fácil, e pode ser que muitos entendam que o cenário atual é confortável. Porém, para
Jean Ribeiro é Analista de Negócios e Marketing da Nordware, especializada em e-commerce e marketplace integrados ao ERP SAP Business One. Possui mais de sete anos de experiência no mercado digital, com vivência em áreas de marketing, web analytics, BI e novos negócios e atuação em grandes agências de marketing digital, atendendo contas como TIM, Nestlé e Samsung.
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//PÁGINAS AZUIS FERNANDO DI GIORGI Especialista em e-commerce fernando.dg@gmail.com COLUNISTA
POLÍTICA COMERCIAL E DE CRÉDITO NO E-COMMERCE
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om raras exceções, os ERPs foram projetados e desenvolvidos a partir da agregação gradual de módulos, obedecendo a uma sequência decrescente de padronização funcional que parte dos módulos de controle (contabilidade, financeiro e folha de pagamento) e caminha em direção aos módulos em que as empresas mais se diferenciam (comercial e produção). A premissa fundamental era garantir a unicidade da entrada das informações, a centralização do armazenamento dos dados e a integração entre os módulos a fim de assegurar a coerência dos processamentos computacionais (eliminar redundâncias). A disponibilidade de todos os dados empresariais numa única base dá liberdade aos formuladores das regras de negócio para nelas incluir toda sorte de dependência. Tal conquista, perseguida durante 30 anos, desde os anos 1960 até meados dos anos 1990, contou com o crescimento exponencial da capacidade de processamento e armazena-
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gem dos dados, com a velocidade de acesso aos dados, com o gerenciamento de banco de dados e com novas metodologias de desenvolvimento de sistemas de grande porte. Esse mundo, controlado e maduro, foi profundamente abalado com a chegada da Internet ao possibilitar a incorporação de usuários sem qualquer intermediação e localização. O primeiro dos módulos a sofrer profundas alterações foi o comercial: os consumidores puderam incluir diretamente seus pedidos e antecipar os pagamentos. Com exceções, a longa trajetória até a construção dos ERPs se repete: o módulo da captação dos pedidos (front) foi desenvolvido de modo autônomo, ligando-se com os demais módulos (reunidos no back-office) por muitas interfaces em ambos os sentidos. Logicamente, esse fracionamento do processamento teve seu preço.
Fernando Di Giorgi tem mais de 30 anos de experiência administrativa e gerencial em empresas de desenvolvimento de sistemas e logística, e é especialista em e-commerce. É reconhecido por sua experiência na concepção e desenvolvimento de sistemas para comércio eletrônico de grande porte no Brasil, além de palestrante e conferencista de eventos na área de e-commerce e logística. O executivo é graduado em Matemática pelo IME-USP e mestre em Economia pela PUCSP.
Este artigo versa sobre esse tema, mais focado na insuficiência da política comercial e de crédito do comércio eletrônico. Propositadamente, deixamos de fazer considerações sobre a venda presencial por ela ser o ápice do atendimento personalizado. O pedido de um varejista a uma indústria Nos ERPs, originalmente orientados a indústrias, a política comercial se apoia em dados centrados em clientes e mercadorias a partir de regras de negócio dependentes de região tributária e categorização de clientes (segmentos de mercado sob diferentes óticas), com descontos ou acréscimos em função do prazo de pagamento, da composição das mercadorias requisitadas (mix), da quantidade comprada e do nível de estoque das mercadorias. Por sua vez, a política de crédito se baseia na segmentação dos clientes por limites de crédito, na disponibilidade de crédito, no comportamento do cliente ao longo do tempo (antiguidade, frequência de compra, níveis de endividamento, pontualidade e renegociação), nos títulos vencidos e nas informações externas (Serasa, Bacen e bureau de crédito). A análise comercial e de crédito de cada pedido é síncrona com sua introdução no sistema: ao se identificar, o cliente é automaticamente submetido às regras comerciais e de crédito pré-estabelecidas que o guiam durante todo o processo de compra. Somente após ter passado com sucesso por tais crivos é que o pedido fará a reserva de estoque. Como se nota, para haver tal sincronia (tempo real), é imperioso que seja possível proceder ampla varredura no banco de dados para a aplicação das regras de negócio,
cuja realização somente é possível contando com um sistema totalmente integrado. O pedido do consumidor no e-commerce Como acontece em toda mudança tecnológica de grande impacto, a venda não presencial, em suas origens, foi objeto de inúmeras polêmicas nas redes de lojas físicas quando da implementação do novo canal de vendas. Eis alguns dos grandes temas: (i) compartilhamento do estoque, (ii) unicidade do departamento de compras, (iii) diferenciação do sortimento, (iv) diferenciação de preço de venda por canal, (v) preservação da métrica de avaliação, desempenho e interfaces com o sistema de back-office existente, (vi) acolhimento das novos tipos de transações no plano de contas vigente, (vii) acuracidade e nível de flexibilidade do WMS vigente em separar, conferir, embalar e expedir diariamente milhares de pequenos pedidos. Tendo em vista a urgência em adquirir conhecimento operacional no novo canal de venda, ante o rol de dúvidas e conflitos organizacionais, a solução dominante na época foi a segregação da administração, da armazenagem e do sistema de gestão. Com isso, o varejo eletrônico ganhou autonomia administrativa, condição necessária para gradualmente aperfeiçoar seu processo operacional integral a partir de seus erros e acertos - sem dúvida, uma época de grandes experimentos. Tal liberdade operacional foi fundamental para atrair uma nova e motivada geração de executivos para o varejo, e isso abriu um novo mercado para empresas de tecnologia de informação. Além dos embates corporativos, um fator técnico foi decisivo para a perda da integração nativa entre o front e o back-office. Pela natureza do trabalho, as equipes de desenvolvimento e manutenção dos ERPs
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//PÁGINAS AZUIS
são centradas em processos complexos e integrados, pouco atentas à interface homem-máquina e moderadamente preocupadas com níveis de desempenho dos processos. Além disso, não dispunham de conhecimento em projetos e em linguagens de desenvolvimento de aplicativos em Internet. Em decorrência, front e back-office passaram a ser especialidades exclusivas, portanto, em módulos distintos (sem integração nativa). As interfaces, obstáculo vencido nos anos 1990 para gestão empresarial, voltaram ao palco não propriamente como coadjuvantes. As empresas de desenvolvimento de front cresceram com a entrada de milhares de pequenos vendedores no varejo virtual que, em sua grande maioria, não contavam com sistema de back-office. Nessa onda que precedeu o surgimento dos marketplaces, os produtores de front pregavam a inutilidade do back-office no afã de ampliar sua base de clientes, argumentando que ele seria nada mais do que um emissor de notas fiscais. Essa ideia prevaleceu, não pela validade do argumento, mas pelo baixo investimento necessário para, de qualquer modo, abrir uma loja. Com demanda crescente, o mercado de lojas virtuais se concentrou por contínuas fusões e aquisições, fortalecendo as empresas líderes e estabelecendo um padrão operacional no e-commerce: duas peças interdependentes de software, integradas por interfaces. Quais seriam as principais perdas dessa segmentação do processo? Como introdução ao assunto, torna-se útil refletir sobre o atraso na integração dos canais de venda, cada um deles com seu próprio processo e que, portanto, não se comunicam entre si. Em suas origens, a premissa de integração não foi e nem poderia ter sido considerada. A obsessão por integração
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A integração de processos é um assunto que tem a idade da indústria. Interrupções no processo produtivo geram: estoques intermediários (aumenta o capital circulante), movimentações de materiais (danificam peças), alinhamento de regulagens (fonte de tempo morto) e descontinuidade de reabastecimento. O mesmo ocorre com interfaces digitais: processamento em lote (fila de espera), erros de consistência (por exemplo, dado faltante, erro de formatação, duplicidade, inconsistência), recategorização de informações, controle de fluxo (backlog, duplicidade) etc. Um exemplo de dificuldades inerentes às interfaces pode ser medido pelo tempo médio de espera na integração de vendedores nos marketplaces. A restrita política comercial do e-commerce É indiscutível que o e-commerce tem muito mais dados do consumidor do que a loja física. Ele dispõe de dados de análise que não se restringem à mera efetivação da venda, mas a toda e qualquer incursão do consumidor na loja, inclusive suas andanças dentro dela. Presa fácil, o consumidor entrega de bandeja seu perfil de consumo, informação preciosa para as lojas reduzirem o viés e a dispersão das despesas com propaganda e, sobretudo, estimularem desejos de compra. Todavia, seja por restrições de processamento (performance), seja pela dificuldade derivada do armazenamento externo das informações (back-office), as lojas virtuais não têm conseguido praticar regras de negócio mais elaboradas no momento em que o consumidor se encontra em “estado de compra” (tempo real). Haveria necessidade de, no mínimo, categorizar comercialmente o consumidor para ajustar descontos e ofertas, tendo em mente que tais regras resultam de uma configuração de dados a serem acessados a cada transação.
Cito algumas informações, disponíveis nos back-offices em uso no e-commerce, que poderiam compor a base de regras comerciais: região tributária do endereço de entrega, histórico de compras e devoluções, histórico de rejeição de pedidos e cancelamentos por motivo, formas de pagamento, pedidos abertos, disponibilidade de estoque incluindo compras em curso, margem dos itens por lote de compra etc. É preciso reconhecer que a classificação de clientes como ‘prime’ ou dotados de cartão próprio da loja não deixam de ser modalidades de política comercial a conceder algumas vantagens (isenção de frete na compra de itens ‘elegíveis’, acumulação de pontos, financiamento do pagamento etc.) com intuito de fidelizar o consumidor e aumentar seu volume de compras. Contudo, essa modalidade de desconto está longe de mobilizar grandes recursos computacionais. Nesse caso, a dificuldade reside em estabelecer critérios de escolha dos itens ‘elegíveis’. A possível redução da margem é compensada pelo aumento do volume de vendas e a estabilidade de carga das grandes rotas de distribuição, barateando o custo global com transporte. Com a venda por meio de marketplace, o que já não era bom em termos de personalização do consumidor em ‘estado de compra’ ficou ainda pior, pois o front sequer é o da loja, e o contato dela com seu consumidor foi reduzido à nota fiscal que acompanha a mercadoria. Em outros termos, uma relação comercial praticamente nula. Não é por outra razão que a publicidade digital e os marketplaces vivem às turras. Muitas empresas de publicidade digital têm anunciado a era da personalização em substituição à publicidade orientada para uma ‘persona’. Embora possam haver recursos que suportem o refinamento do
direcionamento da comunicação com os consumidores, o marketing personalizado se restringe ao canal de venda por loja virtual e suas sugestões de compra não implicam variáveis decisivas como preço, frete, bônus, juros, prazo de pagamento etc. Conhece-se o consumidor quando fora da loja, porém, dentro dela, ele se descaracteriza. Uma notável exceção à regra geral de despersonalização no ato de compra surgiu na pandemia: os vendedores de lojas físicas começaram a usar aplicativos especialmente desenvolvidos para vendas online tendo como base a habitual clientela da loja por ele atendida. Também vale assinalar a ‘personalização’ própria de compras recorrentes; esse é o caso de compras em supermercados virtuais onde a lista de compras do cliente é armazenada para que ele não se esqueça de itens que habitualmente compra, porém isso, do ponto de vista computacional, é pouco significativo. Ausência de política de crédito O pagamento por cartão implica a cobrança de uma taxa incidente sobre o valor da transação, razão pela qual se concede desconto no pagamento por boleto. No pagamento parcelado, o custo para o lojista depende da diferença de prazo de pagamento ao fornecedor e da média ponderada dos prazos de recebimento. Dessa feita, não se pode dizer que a loja virtual financie totalmente o consumidor. O fato de as lojas virtuais não disporem de financiamento ao consumidor de modo clássico (disponibilidade de crédito) dificulta sua expansão comercial: (i) têm grandes dificuldades em operar no mercado de vendas em grandes lotes para pessoas jurídicas (atacado) e (ii) não conseguem atender consumidores que preferem crédito direto a taxas mais atraentes, entre outras razões,
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//PÁGINAS AZUIS
por não terem competência na análise de crédito e na cobrança. Os marketplaces vêm ampliando sua abrangência operacional. Além de incorporarem as funções de operadora de cartão de crédito, passam a conceder créditos aos vendedores. Agindo como intermediário na venda de mercadorias de terceiros, esse canal de vendas, por natureza, promove a concorrência entre seus vendedores baseada em preço, forçando a redução de margem e, para agravar mais o quadro, vem aumentando sua participação no mercado em detrimento das lojas virtuais. Para evitar a redução da taxa que cobram pelos seus serviços (comissão entre 12% e 20%), os marketplaces se veem obrigados a financiar o capital de giro de seus vendedores a taxas inferiores às bancárias, contando com condições únicas de segurança em termos de informação e garantias. Finalizando, segue um resumo conclusivo: (i) a fragmentação do processo de venda virtual ou mesmo combinado com outros canais foi inevitável, cujas sequelas este texto teve a pretensão de abordar, contudo a integração do processo omnichannel deverá ser perseguida em virtude de suas notáveis vantagens competitivas; (ii) se considerarmos que a introdução do 5G irá permitir acelerar as novas interfaces do front com o back-office a fim de personalizar o front, ainda assim elas seriam particularizadas, tal como hoje são as interfaces lojista-market -place; (iii) a personalização do front, especialmente para venda no atacado, vai além da prática de regras pré-estabelecidas que dependem de características marcantes do cliente, implica a capacidade de gerar propostas em tempo real; (iv) a concessão de crédito ao consumidor no e-commerce (venda a prazo com financiamento próprio) não se resume a uma questão computacional e financeira, há necessidade de um núcleo
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organizacional dotado de conhecimento empírico e (v) o aumento da abrangência operacional do canal marketplace suscita o debate sobre a natureza de seu capital: seria financeiro (fundos e tecnologia) ou preponderantemente comercial (estoque, logística etc.).
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//CASE
LIGADAS PARA ESPALHAR O CONHECIMENTO A vontade de transformar o mundo conectou especialistas em busca de um propósito: levar o conhecimento digital aos jovens de periferia e mostrar que todos são capazes Por Giuliano Gonçalves, da Redação do E-Commerce Brasil A etimologia da palavra “humildade” vem do latim “humilitas”, cujo significado é “pouca elevação”. Trazendo isso para nossa sociedade, podemos relacionar tal palavra como um adjetivo a pessoas que se colocam no mesmo nível das demais, mostrando-se acessíveis e receptíveis. E, sem sombra de dúvidas, essa qualidade cabe muito bem para Helenice Moura e Edilaine Godoi, protagonistas do projeto A Liga Digital. Afinal, entre as “coincidências” de suas vidas, ambas vieram de famílias humildes e tiveram como primeira experiência profissional o cargo de empacotadoras de supermercado. Como elas mesmas dizem, “A Liga Digital nasceu da força do nosso coração. Nos vemos em cada um desses jovens, com a mesma determinação, brilho nos olhos e desejo de crescer na vida”.
conhecimento, as profissionais têm a oportunidade de inserir os jovens no universo do marketing digital, do e-commerce e da programação.
Se a ideia de Helena e Edilaine era a de transformar a vida de pessoas carentes por conhecimento, pode-se dizer que a missão vem sendo cumprida com louvor. “O e-commerce nos deu a oportunidade de sonhar com uma vida melhor, e esse sonho é o que compartilhamos hoje com nossos jovens”, contou Edilaine, Head of Digital, Diretora da ABComm e cofundadora de A Liga Digital. Por meio dessa plataforma de
O processo batizado de “autosseleção” confere oportunidades aos jovens que fazem por merecê-las. Isso porque ele exige o cumprimento de três etapas. Na primeira, A Liga Digital promove alguns webinars a fim de esclarecer, a alunos e familiares, todo o processo. Aqui é deixado claro que o curso é 100% gratuito e não tem qualquer custo adicional com material didático, formatura, apoio dos professores etc.
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Captação dos alunos Para entender a determinação de Helenice e Edilaine em espalhar suas sementes de conhecimento, a captação dos alunos é feita (como elas mesmas dizem) “na unha”. Para tanto, se utilizam de ONGs, rádios comunitárias, escolas e comunidades. “O time de recrutadores entra em favelas onde ninguém vai e apresenta uma perspectiva real de mudança de vida”, conta Helenice, presidente do Comitê de Líderes de e-commerce SP e cofundadora de A Liga Digital.
Na segunda etapa, ocorre um “aulão” com as fundadoras e orientadoras pedagógicas que explicam em detalhes os três cursos: E-commerce, Programação e Marketing Digital, assim como a apresentação do mercado digital como um todo. Após a explicação, os interessados precisam escolher o curso, pesquisar na Internet sobre o conteúdo e responder a algumas perguntas - dentre elas, como acreditam que aquele conhecimento pode ajudar a si e à sua comunidade. “Não há certo ou errado nesta fase. Avaliamos o empenho em pesquisar, entender e responder às perguntas”, diz Edilaine. Por fim, na terceira etapa da autosseleção, acontecem quatro aulas de “acolhimento”. Nelas, os jovens são apresentados ao método de A Liga Digital, e entendem o quanto é importante a adaptação às mudanças e estarem preparados para uma jornada rumo ao digital. “Por meio de lendas, pequenos vídeos e histórias de sucesso de outros ex-alunos do curso, mostramos que é possível conquistar uma vida melhor. É nesta fase que revelamos a eles que haverá o suporte dos melhores profissionais do mercado digital, e por isso exigimos o melhor de cada um em termos de empenho, dedicação e atenção”, pontuou Helenice. Ao final do processo de autosseleção, os jovens são desafiados a se expressarem em vídeos e nas redes sociais.
Guardiões do conhecimento O método de ensino é bastante curioso, diferente do aplicado nas escolas. Os professores dos cursos, por exemplo, são chamados pelos alunos de “heróis”, enquanto os estudantes já formados recebem o título de “guardiões” (do conhecimento, no caso). Um pouco dessa estratégia visa a conquistar suas atenções, questão complexa atualmente. A fim de evitar dispersões, A Liga Digital promove atividades do tipo “aprender fazendo”. Para isso, as trilhas de conteúdos mixam teorias e mão na massa, o que exige engajamento de todos. Um bom exemplo é o desafio de cada aluno a marcar sua presença no digital (principalmente na rede social LinkedIn). Nesse caso, todos são incentivados a trabalhar em rede de forma colaborativa, já utilizando sistemas organizacionais de gestão de atividades e tempo. Os “heróis” (especialistas em cada área) são convidados a ensinar os alunos na prática. No módulo de “Excelência em Atendimento”, por exemplo, líderes de grandes operações de e-commerce são os convidados-responsáveis para ministrar os ensinamentos. É dentro desse método de “aprender fazendo” que os jovens desenvolvem um projeto de conclusão de curso - que pode ser um plano de marketing digital ou um e-commerce, por exemplo. O projeto é uma oportunidade para eles colocarem o aprendizado em prática e, consequentemente, acreditarem em suas capacidades. “É nesse momento que eles percebem que, sim, são capazes de executar tudo o que aprenderam”, vibra Edilaine. Cada um dos três cursos (Marketing Digital, E-commerce e Introdução à Programação) tem uma grade estruturada: de duas ou quatro aulas, com 60 minutos para cada aula.
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//CASE
Semear e colher Dentro desse compartilhamento de conhecimento, Helenice e Edilaine já colheram mais de 200 alunos. Para Helenice, a meta para 2021 é formar mil jovens de todo Brasil. “Muito mais do que um curso, estamos levando uma perspectiva real de carreira e oportunidade de empreendedorismo. Muitos dos nossos alunos começam a desenvolver lojas virtuais para o comércio local nas comunidades onde vivem. Isso é transformação digital na prática!”. Assim como a tecnologia se transforma constantemente, A Liga Digital promete evoluir muito nos próximos meses. Além dos cursos online, o programa terá uma turma presencial em São Paulo e outra em Porto Alegre, em parceria com ARP (Associação Riograndense de Propaganda). Outra parceria acaba de ser conquistada com o Sebrae, Senac e todo sistema S. E não para por aí: em 2021, as protagonistas do projeto irão oferecer cursos para pessoas acima de 60 anos. “A Liga Digital 60+ terá como objetivo ensinar esse público a tocar seus negócios no mundo digital. Além disso, fará a ponte com empresas com projetos de inclusão que possam encontrar grandes talentos com experiência e também já imersos no mundo digital”, explicou Edilaine. Para concretizar esses projetos, entretanto, Helenice e Edilaine reforçam a necessidade de apoio de marcas que queiram somar esses sonhos. “Precisamos de empresas que, assim como nós, topam se desafiar e nos ajudar a formar o futuro do e-commerce no Brasil”, convidaram. Frutos da Liga Digital Gabriel Oliveira de Sousa, 18 anos, é um dos “guardiões” formados por A Liga Digital.
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Graças ao programa, hoje ele trabalha como assistente de E-Commerce desse programa e já faz freelas de projetos de e-commerce para lojistas. “No meu dia a dia, utilizo praticamente tudo o que aprendi no curso. Quem se forma em A Liga Digital é capaz de montar um negócio sem precisar recorrer a uma agência, por exemplo. Sem contar o repertório que você coloca em seu portfólio para apresentar em entrevistas”. Gabriel tem planos para o futuro de atuar na área de programação e, em torno dos 50 anos, abrir a sua própria agência. “O curso expandiu minha visão profissional. Como no futuro terei mais tempo hábil e experiência, será o momento de ter o meu próprio negócio sem medo”. Assim como Gabriel, Elias Moreira Alves Monteiro, 20 anos, é outro guardião de A Liga Digital que saiu pronto para o mercado de trabalho. Hoje, inclusive, ele atua em um e-commerce de enxoval como responsável da área de marketplace. “Eu aprendi muito sobre a dinâmica de comportamento dentro das empresas. À época do curso, eu trabalhava em uma clínica de ortopedia, onde pude aplicar minhas técnicas aprendidas. O resultado foi uma turbinada no engajamento do público nas redes sociais”, brincou. Como projeto futuro, Elias diz estar ansioso para fazer uma faculdade de marketing e criar a sua própria marca para ajudar outros negócios. “Quero estar cada vez mais dentro desse mercado, pois sei que nos próximos 4, 5 anos o crescimento será de 50% a 54%”, prevê.
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//OMNICANALIDADE
JORNADA OMNICHANNEL E O FUTURO DO VAREJO
É
fato que, assim como o comportamento do consumidor, o marketing está em constante transformação. E, como previu Philip Kotler, a fusão entre os ambientes físico e digital é inevitável. Fato também é que há tempos a jornada omnichannel tem se consolidado, exigindo mais das estratégias de comunicação e vendas on/offline. No entanto, apesar de o tema e sua relevância não serem novidade para muitos, ainda são poucos os que sabem usufruir das inúmeras vantagens que a omnicanalidade tem a oferecer. Ao longo dos anos, vimos o foco do marketing ir do produto à humanização, até chegar em uma experiência integrada, na qual a digitalização - ou a falta dela - acabou por frear a evolução das empresas ao invés de impulsioná-la. Então, veio a pandemia, o isolamento, novas demandas, os e-commerces cresceram, e foi dada a largada à busca por canais online para ter onde vender. Mas o
“como vender” não seria também importante? Omnicanalidade como estratégia O primeiro ponto para se aprofundar no tema é entender qual é a experiência que seu negócio tem oferecido ao consumidor - se é completa ou não -, e como ela pode se transformar. Se o cliente comprou uma bola pela Internet, por exemplo, e foi retirar na loja, havia um funcionário disponível para interagir com ele e oferecer outros itens relacionados à compra? Hoje, as empresas estão no ambiente digital, mas não o exploram criando experiências relevantes e envolventes. O máximo a que se chegou dentro da omnicanalidade e sua imensidão de possibilidades foi às compras mescladas, no modelo pickup store. O Omnichannel Leadership Report, da NewStore, aponta que apenas 25% das marcas realizam o famoso “compre aqui e retire na
VICTOR POPPER
Fundador e diretor da All iN
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loja”, só 22% permitem que compradores façam reserva de itens online, e 76% sequer identificam a localização das lojas físicas em seus aplicativos. É preciso refletir sobre o subaproveitamento da jornada omnichannel. Os pequenos negócios, por exemplo, têm tido muito mais facilidade em personalizar o atendimento quando comparados às grandes empresas. Eles dialogam com o consumidor e se dedicam a entender o quê, como e por que ele procura. Há muitos aspectos envolvidos na sobrevivência de um negócio, mas os dados colhidos de nada valem se não são usados - e aqui vejo grandes varejistas errarem. Como ir além e usufruir de fato da omnicanalidade? É preciso agir: transformar dados de comportamento e consumo em insights que possam guiar ações mais eficientes, que vão melhorar a experiência oferecida pela marca, ajudar o consumidor e, consequentemente, gerar mais vendas. Muitas empresas têm muitas informações, mas não sabem transformá-las em estratégias enviando mensagens personalizadas, usando QR para fornecer desconto ou apostando na gamificação para engajar visitantes. Mas o fundamental mesmo é atuar em toda a jornada do consumidor para, com isso, ter uma comunicação assertiva. Quem não entende a importância disso não vai compreender que a experiência tem que ser única. E quem entende, mas não domina os dados, não vai conseguir gerar essa experiência. O consumidor é um só. E ele está no site, no
app, na loja física, onde ele quiser - e onde a loja o incentivar a querer estar. Há 15 anos, a All iN capturava só e-mails, e esse era seu único elo com as pessoas. Depois, passamos a colher dados de lista para oferecer um conteúdo mais segmentado que incentivava, por sua vez, a navegação. E foi aí que começamos a entender o comportamento das pessoas e passamos a reagir com mensagens mais personalizadas. Tínhamos a visão de que a tecnologia deveria estar tanto no online quanto no offline - ainda mais considerando que 95% das vendas acontecem no ambiente offline, por mais que grande parte da jornada possa ter acontecido online. Não à toa, a All iN adquiriu a Social Miner, porque quanto mais dados, mais robustas e minuciosas precisam ser as soluções para que a jornada seja acompanhada por inteiro. E como fica o futuro? Vai demorar para a omnicanalidade acontecer perfeitamente, uma vez que ela ainda está atrelada à digitalização, à descoberta de novos canais e ao entendimento e unificação completa dos dados dos clientes. Mas, desde já, se mostrar disponível ao público, através de todos os canais possíveis, será um grande diferencial. Não dá para prever o que acontecerá - nem quando. O que dá para saber é que quem se adaptar rápido, pensar e estiver onde o consumidor está estará no caminho certo.
Victor Popper é fundador e diretor da All iN, unidade de negócios da Locaweb dedicada ao marketing digital. Graduado em Publicidade, o executivo tem passagens pela Som Livre e Sephora, e integra o Grupo Locaweb desde 2013.
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//PAGAMENTOS
POR QUE O BRASILEIRO NÃO PAGA SUAS COMPRAS ONLINE COM DÉBITO?
O
s cartões de débito são usados em 20% das compras presenciais feitas pelos brasileiros. Quem escolhe o meio de pagamento o considera mais prático e seguro do que o dinheiro vivo. Também é considerado mais acessível do que o cartão de crédito, que geralmente tem anuidade. Seus defensores ainda argumentam que é mais fácil controlar os gastos com o débito, sem os riscos de gastar mais por conta de um limite alto. Contudo, o débito não tem a mesma popularidade quando os brasileiros compram online e representa apenas 3% das transações digitais. Por que um método de pagamento tão frequente nas lojas não tem o mesmo apelo online? A realidade é que são poucos os e-commerces ou serviços online que aceitam pagamentos feitos por cartões de débito. Essas empresas se preocupam com a satisfação do cliente em relação à experiência de check-out, que fica bastante prejudicada no pagamento com débito. Consequentemente, a taxa de conversão cai. Quando se paga online com crédito, o consumidor só precisa inserir as informações de seu cartão e, em poucos segundos, seu
pedido será confirmado. Quando se usa o débito, no entanto, as etapas para a aprovação de uma transação variam de acordo com o banco emissor do cartão, tornando o processo inconstante e frustrante. É comum que, após inserir os dados do cartão de débito, o comprador seja levado ao site de seu banco e tenha que digitar sua senha, adicionando uma etapa a mais ao processo. Acrescentar mais atrito ao check-out vai contra todos os esforços dos comerciantes, que estão constantemente buscando melhorar a experiência do cliente. Porém, muitos usuários nem chegam tão longe e desistem do pedido ao serem levados para outro site, preocupados com o risco de fraude. As dificuldades que acompanham o débito online explicam não só sua baixa popularidade, mas também a alta representatividade do boleto bancário no comércio eletrônico. Levando em consideração que um número alto de brasileiros não possui um cartão de crédito, o boleto é a única opção para muita gente. Mesmo com a transação demorando até três dias para ser aprovada, o que faz a entrega levar mais tempo, o método de
JUAN D’ANTIOCHIA
General Manager de Merchant Solutions para Latam na FIS 42 | E-COMMERCE BRASIL | 2020
pagamento é escolhido em 16% das compras digitais. Essa experiência complicada e demorada de check-out é explicada pelos altos índices de fraude no mercado – de acordo com a Visa, o Brasil é o segundo país da América Latina em número de fraudes no e-commerce. Segundo os bancos que emitem os cartões de débito, eles têm que contar com processos de autenticação mais complexos, já que, com o método de pagamento, o dinheiro chega ao comerciante no dia seguinte, dando menos tempo para possíveis contestações e reparações. Contudo, outros países que também registram um número alarmante de crimes cibernéticos mostram que é possível ter o débito como um método de pagamento online seguro e relevante. No México, por exemplo, ele é usado em 20% das compras digitais.
estão dando seus primeiros passos no país e devem ser mais representativos no futuro. Por outro lado, popularizar o cartão de débito para compras online trará ganhos imediatos para consumidores, comerciantes e o ecossistema como um todo. Para fechar vendas e fidelizar o cliente, lojas e serviços online devem aceitar o método de pagamento que for o favorito do seu consumidor - e a representatividade do débito nas compras físicas mostra que há potencial para ele também nos pedidos digitais. Bancos e bandeiras, do outro lado, também devem criar condições que permitam que a população brasileira tenha acesso ao meio de pagamento.
No entanto, o mercado brasileiro começa a mudar. Lojas e negócios online, adquirentes, bandeiras de cartão e bancos já estão se preparando para testar uma nova maneira de autenticar compras de débito digitais, com uma tecnologia chamada 3DS2. A transação poderá ser aprovada de maneira segura, em menos tempo e com menos atrito. Para isso, os bancos emissores terão mais dados para analisar e aprovar a transação de maneira segura. Estamos falando de informações como CPF, nome e endereço. Esse novo formato dá boas-vindas a 58 milhões de cartões de débito ao universo das compras online. Apesar de meios de pagamentos mais digitais, como as e-wallets e o PIX, serem uma parte essencial na jornada da modernização dos pagamentos brasileiros, eles ainda Juan D’Antiochia atualmente é General Manager de Merchant Solutions para Latam na FIS. Foi responsável por todas as operações Worldpay na região e gerente geral na GlobalCollect. Também teve passagens pelo Citigroup, onde foi responsável pelo lançamento de produtos, bem como pelo desenvolvimento de estratégias para impulsionar o crescimento de serviços já existentes. D’Antiochia é formado em Engenharia pela Universidade Católica Argentina e tem um mestrado em Finanças pela mesma universidade.
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//DIREITO DIGITAL
DR. RENATO ROSSI FILHO
Advogado Associado
DESAFIOS E OPORTUNIDADES DO E-COMMERCE APÓS O INÍCIO DA VIGÊNCIA DA LEI GERAL DE PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS
N
os últimos meses de 2020, pela primeira vez, o comércio eletrônico vivenciará o período de compras de final de ano após a vigência da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, a qual trouxe mudanças significativas às rotinas das empresas no tocante ao tratamento de dados pessoais. De mesma forma, será o final de um ano em que o mundo assistiu ao surgimento de uma pandemia, cenário em que o comércio eletrônico, mesmo em meio a uma crise global, ganhou maior importância e viu a ressignificação de sua atividade
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nas economias dos países, fatores os quais, conjuntamente com o início da vigência da Lei Geral de Proteção de Dados, trarão uma nova gama de desafios e oportunidades para o setor do comércio eletrônico. Com a manutenção da imposição de medidas sanitárias em decorrência da pandemia de Covid-19, as compras eletrônicas terão maior relevância e impacto no período de vendas de final de ano em relação ao que foi observado em anos anteriores. Pesquisas recentes mostram, por exemplo, que a Bla-
Renato Rossi Filho é advogado do COTS Advogados, escritório especializado em Cyberlaw e Negócios Digitais com sede em São Paulo. Graduado em Direito pela Universidade Estadual Paulista – “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP).
ck Friday deste ano seguirá o padrão visto durante a pandemia, período no qual observou-se a intensificação de vendas online. Dentro dessa tendência e expectativa econômica por parte do setor, salta aos olhos a importância das ferramentas de marketing, um elemento essencial para o bom funcionamento e sucesso das plataformas de
a LGPD trouxe ao nosso ordenamento é que os dados pessoais só poderão ser tratados caso esse tratamento esteja enquadrado em uma das hipóteses previstas nos incisos do artigo 7º da referida Lei. Na perspectiva da análise da relação entre o comércio eletrônico e as ferramentas de marketing dentro das disposições da LGPD, as bases legais que acabam tendo maior relevância
“Com a manutenção da imposição de medidas sanitárias em decorrência da pandemia de Covid-19, as compras eletrônicas terão maior relevância e impacto no período de vendas de final de ano em relação ao que foi observado em anos anteriores.” e-commerce. Nesse contexto, a relação entre as ferramentas de marketing utilizadas pelas plataformas de e-commerce, com as disposições e exigências trazidas ao ordenamento jurídico brasileiro pela Lei Geral de Proteção de Dados, surge como algo importante a ser considerado, tendo em vista os impactos jurídicos que foram apresentados às áreas empresariais relacionadas ao marketing. Conforme amplamente discutido e exposto nos últimos meses, uma das disposições que
são aquelas previstas nos incisos I e IX, ou seja, o consentimento do titular de dados e o legítimo interesse. Para fins de compreensão do tema, a base legal do Consentimento do titular de dados tem a sua definição baseada na “manifestação livre, informada e inequívoca pela qual o titular concorda com o tratamento de seus dados pessoais para uma finalidade determinada”, conforme previsto pela própria Lei Geral de Proteção de Dados.
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//DIREITO DIGITAL
DR. RICARDO OLIVEIRA
Advogado Associado
Já o legitimo interesse, em suma síntese, é a base legal com maior incidência de subjetividade para sua compreensão e aplicação. A sua definição, em termos literais, seriam de que “interesse” é tudo aquilo que é importante para alguém ou faz parte do seu conjunto de ambições, enquanto “legítimo” é qualquer ato ou intenção não vedada pela lei. Dentro do contexto já ressaltado da pandemia e da própria ressignificação da atividade econômica desempenhada pelo comércio eletrônico, a publicidade e suas ferramentas surgem como importantes mecanismos para a obtenção dos resultados esperados pelo setor. Nessa discussão, é interessante a análise, em específico, da base legal do “legítimo interesse”, prevista no artigo 7º, inciso IX, vez que essa base legal se mostrará, para a maioria das ações de marketing, a hipótese legal mais adequada, dispensando, assim, o controlador de utilizar-se da base legal do “consentimento” – ou seja, o controlador poderá decidir pelo tratamento de dados pessoais para fins publicitários sem o consentimento do titular. A Lei Geral de Proteção de Dados, em seu artigo 10, traz em sua redação elementos dos quais é possível extrair os requisitos necessários para o exercício do legítimo interesse, quais sejam: Interesse do Controlador ou de Terceiros, Finalidades Legítimas, Situações Concretas, Proteção dos Direitos do Titular ou Benefício ao Titular, observando-se a Legítima Expectativa dele, o Princípio da Necessidade e o Princípio da Transparência. Com base no artigo 10, em seu inciso I, o legítimo interesse pode ser baseado na
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premissa do “apoio e promoção de atividades do controlador” – ou seja, interesse do controlador – ou, com base no inciso II do mesmo artigo, para “proteção, em relação ao titular, do exercício regular de seus direitos ou prestação de serviços que o beneficiem, respeitadas as legítimas expectativas dele e os direitos e liberdades fundamentais (...)”. Ao contrário do primeiro inciso, no qual é considerado somente o interesse do controlador, o segundo inciso traz a possibilidade do tratamento de dados, mediante uma presunção de que o titular de dados possa ser beneficiado com um serviço oferecido mediante o tratamento de dados pelo controlador com fundamento na base legal do legítimo interesse. É nessa premissa, prevista no artigo 10, II, da LGPD, que há um ponto especial para as questões de publicidade voltadas para as plataformas de e-commerce. Isso porque o legítimo interesse poderá abarcar a publicidade, perante a base de clientes já estabelecida de determinada plataforma de e-commerce. Nessa análise, tendo em vista que o controlador deve agir sempre com boa-fé e probidade, é possível que ele presuma que determinada oferta ou anúncio irá beneficiar o cliente, ainda que não tenha sido coletado o consentimento do titular para que pudessem ser tratados os seus dados pessoais com a finalidade de utilização publicitária. Para ilustrar: com base nos referidos dispositivos legais e amparando-se na base legal do legítimo interesse, determinada plataforma de e-commerce pode tratar dados pessoais da sua base preexistente de clientes com a
Ricardo Oliveira é sócio do COTS Advogados, escritório especializado em Cyberlaw e Direito dos Negócios Digitais com sede em São Paulo. Possui Extensão universitária em Direito da Tecnologia da Informação pela FGV-EPGE, MBA em Gestão Estratégicas de Negócios pela Faculdade de Informática e Administração Paulista - FIAP e especialização em Direito pela Universidade Mackenzie. Autor de diversos artigos sobre o tema Direito no meio Digital e coautor dos livros Marco Civil Regulatório da Internet – Editora Atlas, 2014, Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais Comentada – Editora Revista dos Tribunais, 2018, e do O Legítimo Interesse e a LGPDP – Editora Revista dos Tribunais, 2020.
finalidade exclusiva de realização de ações publicitárias, tendo em vista que a relação de consumo pretérita pode ensejar uma presunção, por parte do controlador, de que o titular de dados possa ser beneficiado e tenha interesse em receber, por exemplo, ofertas dos produtos comercializados pela plataforma de e-commerce em questão, mesmo que não tenha sido fornecido consentimento para o tratamento de dados com essa finalidade. Entretanto, na utilização da base legal do legítimo interesse, o respeito aos princípios da transparência e da finalidade merece maior destaque, eis que, diante do alto de grau de subjetividade inerente à aplicação dessa base legal (como a presunção de interesse por parte do titular de dados), devem ser tratados somente os dados pessoais estritamente necessários para determinada finalidade – no caso, ações publicitárias –, e o controlador deve tomar medidas para garantir a total transparência em relação ao tratamento de dados pessoais para o titular.
menor possível, e isso só é viável através de implementação de medidas que efetivem premissas que possam garantir o chamado equilíbrio provisório, como a inclusão de um sistema “Opt Out” na sua ação publicitária, ferramenta a qual o titular cujo interesse foi presumido deverá ter o direito de facilmente requerer que determinada ação publicitária seja encerrada em relação a ele – algo que costuma ser recorrente em e-mails de publicidade em botões como “não desejo mais receber este e-mail/publicidade”. Por fim, o período de compras que se inicia com a Black Friday e se estende até o período natalino mostra-se como uma oportunidade ímpar para as plataformas de e-commerce, as quais, como dito anteriormente, passaram pela ressignificação de sua importância econômica neste ano de 2020, sendo que essa oportunidade existirá em dualidade com os desafios que as novas premissas e exigências da Lei Geral de Proteção de Dados trarão aos controladores das plataformas de e-commerce.
De mesma forma, é recomendado que o controlador realize um “Teste de Ponderação” com o intuito de avaliar o interesse legítimo e mensurar o possível impacto nas pessoas relacionadas ao tratamento de dados, isso em decorrência de que a incursão na privacidade da pessoa deve ser a menor possível. Além disso, na realização de ações publicitárias com base no legítimo interesse, tendo em vista que é dispensável o consentimento do titular, o controlador deve buscar o equilíbrio nessa relação, ou seja, como dito anteriormente, deve ser garantida que a incursão na privacidade da pessoa seja a
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//LEGISLAÇÃO
COMO FICA O E-MAIL MARKETING EM FACE DA LGPD
A
o longo de anos, muitas pessoas escreveram sobre como a sabedoria vem do conhecimento; este vem a partir da informação, e aquela, por sua vez, vem do dado. Toda essa relação crescente partindo de um simples e inofensivo dado mostra como na verdade essa “peça básica” é importante e pode ser usada. Assim sendo, nada mais justo do que proteger os dados e dar ciência a seus portadores com relação ao que pode e não pode ser feito. Nesse sentido, muitas leis de proteção de dados surgiram nos últimos anos, como o GDPR na Europa, a CCPA na Califórnia e o próprio Marco Civil da Internet no Brasil. Neste artigo, vamos falar um pouco da mais recente, e que está na cabeça dos brasileiros: a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), e os impactos dela para quem faz uso do e-mail marketing como ferramenta de comunicação com seus clientes. O que é a LGPD A Lei Federal 13.709/18 vem sendo discutida há oito anos e entrou em vigor em 18 de setembro de 2020, tornando-se a Lei 14.058/20.
Por ela, toda pessoa física ou jurídica que realiza tratamento de dados de cidadãos brasileiros está sujeita às regras descritas na lei, sendo passível de punição (multa) através da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANDP). A lei descreve de forma bem detalhada papéis, direitos e responsabilidades daqueles envolvidos no processo de tratamento de dados, além das bases legais para realizar ações. Neste artigo, o foco será como utilizar o e-mail marketing corretamente perante a nova lei, mas isso não dispensa a necessidade de aconselhamento jurídico para garantir que sua empresa está em conformidade. LGPD e e-mail marketing Vamos direto ao assunto: a LGPD não vai acabar com o e-mail marketing - ela sequer menciona esse canal de comunicação no seu texto. Mas você deve, sim, rever seu programa para estar dentro da lei, afinal, se antes você só fazia um “spamzinho”, agora você pode estar cometendo um crime federal. Aqui na Validity, nós trabalhamos há anos
RODRIGO MESQUITA
Diretor de Customer Success LATAM na Validity
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com empresas no mundo inteiro para otimizar seus programas de e-mail e sabemos que fazer e-mail marketing corretamente não é só possível, como é muito, muito bom para seu negócio. Diante disso, o que fazer? Bom, como dito acima, a lei estabelece bases legais para uso de dados e, pensando em e-mail marketing, as bases que fazem mais sentido são: • Consentimento: o bom e velho opt-in que todos conhecemos! Importante notar que a LGPD estabelece que o consentimento deve ser uma manifestação ativa do titular, de forma transparente e com todas as informações que o dono do e-mail precisa para autorizar (ou não) o recebimento das campanhas de e-mail marketing. Ou seja, nada de checkbox pré-marcado informando somente “Cadastre seu e-mail”. • Legítimo Interesse: aqui a coisa complica um pouquinho. A lei não é superclara, mas existe espaço até para um “soft opt-in”, ou seja, clientes que já compraram no seu site poderiam receber campanhas, mas a ANDP deve trazer mais informações sobre o que pode e o que não pode ser considerado legítimo interesse ao longo do ano. Na dúvida, opte pelo consentimento e esteja seguro e coberto. Opt-in de novo?
em média 30% da sua base de e-mails com o novo pedido de opt-in, mas isso não foi necessariamente ruim: além de muitas terem recuperado com novos cadastros, passaram a fazer disparos para bases mais enxutas e engajadas, aumentando a entrega em caixa de entrada e o retorno do canal. Outro ponto que precisa ser revisto são as Políticas de Privacidade para se adequar ao que pede a LGPD. Importante ressaltar que os clientes estarão mais cientes de seus direitos, então usar uma linguagem simples e transparente nessas políticas é a melhor forma de mostrar os reais benefícios de o cliente fazer parte do seu programa de e-mail. Por fim, os cookies também precisam estar cobertos pela LGPD, uma vez que guardam informações sobre seus clientes. E agora? Em resumo, os programas de e-mail marketing precisam ser revistos para se adequarem à LGPD, mas isso pode trazer uma boa oportunidade para as empresas melhorarem esse canal de comunicação com seus clientes. Se você está buscando mais informações sobre a LGPD e e-mail marketing, recentemente publicamos um ebook com detalhes e exemplos de como as empresas trataram o GDPR na Europa. Entre em https: //www.validity.com/br/resource-center/ e utilize esses recursos a seu favor.
Apesar de não ser obrigatório pela LGPD (se você provar o Legítimo Interesse), é altamente recomendado pedir um novo opt-in a seus clientes. Se pegarmos o exemplo do GDPR na Europa, empresas perderam Rodrigo Mesquita é o Diretor de Customer Success LATAM, na Validity. Fazer parte de tudo o que acontece nesse mundo dinâmico de Email Marketing e Qualidade de Dados é um dos fatores que motivam Rodrigo a buscar dados e recomendações únicas, e a dirigir uma equipe que oferece serviços de excelência para que os clientes da Validity levem tanto a qualidade de seus dados quanto seus programas de e-mail ao próximo nível. Com mais de dez anos de experiência com tecnologias voltadas para E-mail, Rafael Viana foi responsável por melhorar a entregabilidade de e-mails no Peixe Urbano durante o auge das compras coletivas. Há sete anos na Validity, Rafael possui experiência técnica em diversas áreas que inclui a criação de sistema de e-mail marketing de alto volume, entregabilidade, melhorias de performance com foco em conversão, e a aplicação de melhores práticas para melhorar a experiência do destinatário.
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//REDES SOCIAIS
AS REDES SOCIAIS SERÃO OS NOVOS MARKETPLACES?
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nativa para driblar a queda de receita e abrir novas possibilidades de negócios, a verdade é que criar a seção “shopping” pode ser uma grande sacada de monetização.
Monetização nas redes sociais
Imagine que você firmou parceria com um youtuber de nicho. Durante o vídeo, ele faz o merchandising (publi) do seu produto e surge um ícone de “compre agora” na tela, ou um rodapé clicável com seu anúncio. Essa ação provavelmente facilitaria o processo de compra, pois a operação ocorreria dentro da plataforma.
núncios em redes sociais não são novidade. Facebook, Instagram, Twitter, TikTok e YouTube são conhecidos de longa data para quem aposta no marketing digital. Nos últimos anos, porém, uma tendência vem ganhando cada vez mais relevância - a ferramenta de compra dentro dessas plataformas. É possível explorar duas variáveis sobre o que tem levado empresas como Google e Facebook a buscarem essa alternativa: monetização e privacidade.
Das marcas pertencentes à Alphabet, o YouTube foi a única que registrou crescimento no faturamento em 2019. Embora expressivo (alta de 17% no quarto trimestre do ano passado), o resultado causou certo desconforto nos investidores, pois essa porcentagem era de pelo menos 20% em períodos anteriores. Portanto, especula-se que o maior canal de vídeos do mundo terá uma ferramenta para compras diretamente na plataforma - assim como Instagram e Facebook já fazem. Seja uma tendência do mercado, seja uma alter-
Já as redes do Facebook estão alguns passos à frente. Além de permitir marcar produtos nas postagens, a ferramenta “Explorar” do Instagram ganhou a aba “Loja”, específica para fazer compras dentro do aplicativo. Parece que o shopping está dando certo nessa rede social, afinal, a função também foi adicionada ao IGTV e ao Reels. As possibilidades são tão promissoras que, recentemente, Sebrae e Facebook fizeram uma parceria para ajudar pequenos empreendedores a venderem nas redes sociais.
ALESSANDRO SILVEIRA Sóciofundador do Ideris
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Vale lembrar que o WhatsApp, que pertence ao Facebook desde 2014, finalmente anunciou a possibilidade de realizar compras dentro do aplicativo. Essa novidade era aguardada por muitos sellers que utilizam o aplicativo de mensagens como frente de vendas. Em breve, será possível vender diretamente pelo aplicativo por meio de integração com o Facebook Shops. Privacidade dos usuários O documentário “O Dilema das Redes” trouxe à tona uma discussão que já vinha sendo feita, mas continua atual: a privacidade de dados nas redes sociais. Existe uma pressão cada vez maior da sociedade e de lideranças para que as legislações sobre segurança de dados sejam mais efetivas. Muitos usuários têm sentido sua privacidade violada e cobram políticas mais transparentes das gigantes de tecnologia como Google, Facebook e Amazon. Sabe os filtros que você seleciona para direcionar anúncios? Eles não estão ali por acaso - são resultado de uma infinidade de dados compilados sobre todas as pessoas que navegam pela Internet. Talvez - e isso é apenas uma especulação - a monetização das redes sociais com ferramentas para compras seja um modo de promover vendas sem compartilhar dados dos usuários com os anunciantes, ou seja, as informações continuam dentro da plataforma. Essa pode ser uma estratégia poderosa para “unir o útil ao agradável”. Simplifica as operações para os usuários, cria novas
possibilidades de negócios para os sellers e aumenta a receita trazida pelas redes sociais. A s re d e s s o c i a i s s e r ã o o s n ovo s marketplaces? É difícil prever o futuro, mas existem diversos indícios de que as redes sociais estão se aproximando do e-commerce e tendem a se consolidar como canais de vendas. Pela diversidade de ofertas que reúnem, serão um modelo bem parecido com marketplaces. Não sabemos, ainda, até que ponto essas plataformas conseguem influenciar os usuários no compartilhamento de conteúdos comerciais, tampouco no momento da compra. Mas, se você é um vendedor online, é importante estar atento a esse movimento do mercado e experimentar diferentes abordagens que podem gerar conversão direta ou mesmo fortalecimento de marca. Levando isso em consideração, mais uma vez chegamos à conclusão de que a atuação multicanal é a grande tendência no varejo online. Diversifique os pontos de contato para chegar a novos usuários e fidelizar clientes que já estão com você. Para isso, esteja presente em diferentes marketplaces, desde os gigantes até os de nicho, e mantenha-se atento às novidades do mercado. Você já utiliza as ferramentas de vendas nas redes sociais? Pense no assunto.
Alessandro Silveira é formado em Administração e Comércio Exterior pela FESP. Possui especialização em Administração pela New School University em Nova York, é especialista em e-commerce e logística. É sóciofundador do Ideris.
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//PLATAFORMAS
ALÉM DO ERP O
s negócios estão sofrendo grandes mudanças nessa era de pandemia. A digitalização do varejo, que tinha uma expectativa de cinco anos para se realizar, tem acontecido em apenas cinco meses, impulsionada pelos sucessivos lockdowns e mudanças de hábito do consumidor.
ca, em resposta a uma nova revolução nos processos de trabalho, estimulada e possibilitada pela digitalização, o que nos leva para uma nova onda de softwares de gestão empresarial.
As previsões da Forrester Research indicam que 2021 será o ano em que a maioria dos negócios irão investir em ter uma presença digital completa, com estratégias de ecossistema em nuvem, botões de compra em todos os lugares e um declínio do ERP tradicional, com a ascensão das Plataformas de Operações Digitais ou, em inglês, Digital Operations Platforms (DOP).
O DOP pode ser visto como uma próxima geração do ERP, mais compatível e integrado ao mundo digital e focado na experiência do cliente. Ele reúne as operações de back-office B2B e as unifica em uma única visão, na qual as operações são simplificadas, funcionários conseguem trabalhar juntos e é possível oferecer ótimas experiências para o cliente.
O ERP tradicional
Quando olhamos para os clientes, sabemos que eles esperam uma experiência fácil e contínua, independentemente do canal que usam para comprar seus produtos. Formar melhores relacionamentos com os clientes, e fornecer a eles todos os serviços que são esperados de um negócio B2B moderno, passa a ser um novo desafio.
Embora a década de 1990 seja agora vista como uma época de reengenharia de negócios, a reformulação dos processos de trabalho avançou muito com o surgimento da TI corporativa, possibilitada pelo software de planejamento de recursos empresariais (ERP). A década de 2020, por outro lado, parece pronta para a derrubada da TI monolíti-
DOP - Digital Operations Platform
No varejo, o cliente quer saber onde encontrar o produto mais próximo da sua casa, se estará disponível quando chegar lá ou em
ROGÉRIO TESSARI Founder e CEO da Tiny ERP
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quanto tempo poderá recebê-lo, caso precise encomendá-lo. Ao navegar no e-commerce, deseja uma informação precisa sobre a disponibilidade, tempo para chegar na sua casa e atualizações em tempo real sobre o envio.
Sete perguntas-chave para identificar um DOP
Uma plataforma para todos
2. Existe um mercado de complementos e soluções de parceiros fáceis de implantar?
Ter uma plataforma centralizada significa que os silos de dados entre diferentes departamentos são reduzidos e, assim, criam-se novas oportunidades para automatizar operações em toda a empresa. Por exemplo, usar as informações de vendas para decidir sobre os preços dos produtos, acompanhar o desempenho dos canais de vendas para adaptar estratégias de marketing ou prever rupturas de estoque com base nas tendências de consumo. A ideia é diminuir as suposições e desenvolver estratégias de negócio baseadas em dados mais fortes. Armadilhas das integrações Para atender às novas demandas dos negócios digitais, muitas empresas criaram integrações entre seus sistemas existentes, no entanto a capacidade de se comunicarem plenamente é um constante desafio. Os funcionários ainda precisam alternar entre várias soluções, com grande chance de erros, pois os dados geralmente precisam ser transferidos manualmente. Mesmo que um DOP ajude a centralizar os processos de um negócio, ele nunca substituirá todos os sistemas de uma empresa. Entretanto, ele deve estruturar a coesão, pois é criado para oferecer integrações perfeitas e uma interface centralizada que mostra todas as informações dos sistemas integrados.
1. Você pode implementar as soluções de forma interativa?
3. O fornecedor facilita uma comunidade ativa de usuários? 4. Você pode modificar a solução facilmente, inclusive por meio de pouco ou nenhum código? 5. O sistema é fácil de usar e acessível por diferentes meios, como celular ou voz? 6. A solução inclui inteligência artificial incorporada? 7. O fornecedor entrega atualizações contínuas, diversas vezes por ano? Será o fim do ERP? A abreviatura ainda está em uso, apesar das diferentes realidades de mercado. Especialistas concordam que o modelo de ERP nascido na era da reengenharia já foi destruído e não se trata mais de sistemas apenas dentro de uma empresa. Um relatório recente do Gartner cita que ERP simplesmente se tornou um acrônimo de três letras, algo que a maioria das pessoas não consegue descrever, a não ser o nome de um fornecedor ou uma lista de módulos. Continuamos ou não a usar a sigla?
Rogério Tessari é Mestre em Administração pela Universidade de Caxias do Sul (2008) com graduação em Informática pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (1992). É Founder e CEO da Tiny ERP desde 2012.
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//NOVOS PADRÕES
DESAFIOS E SOLUÇÕES DO E-COMMERCE MULTICANAL EM UM MUNDO VOLÁTIL
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odos sabemos que a crise da Covid-19 impactou negócios em diversos segmentos e colocou lenha na fogueira do comércio eletrônico. As pessoas simplesmente não tinham outras opções a não ser comprar pela internet, pois não podiam ir às lojas físicas. A realidade é que esses fatores externos apenas aceleraram planos que já estavam latentes no mercado há tempos. A pesquisa Kibo’s Consumer Trends Report já apontava, em 2018, que ter múltiplas opções de entrega influenciava 76% dos consumidores a completar uma compra on-line. As grandes empresas de e-commerce vêm investindo há anos na melhoria da experiência de seus consumidores através de mais opções logísticas, em especial na “última milha”. Essa etapa representa mais de 50% dos custos de entrega e é, de fato, a hora da verdade das compras on-line, pois é onde o consumidor finalmente recebe seu produto. Com tudo isso, a estimativa é de que, em cinco anos, o mercado global de entrega de pacotes irá dobrar de tamanho. Recentemente, vimos o Mercado Livre anunciar
sua frota própria de aviões, dentro de um investimento este ano de R$ 4 bilhões só no Brasil. A Amazon, nos EUA, mostra que o movimento phygital é ainda mais antigo: a gigante do e-commerce já investiu pesadamente não só em sua infraestrutura logística, com vários centros de distribuição, smart lockers e outras iniciativas nos últimos anos, como vem também criando diversas lojas físicas (Amazon Go, Books, 4-Star, Fresh, Pop Up etc.) como parte de um movimento estratégico para gerar mais awareness sobre sua marca em públicos menos presentes online e ainda coletar inteligência sobre mais comportamentos de compra. Em paralelo, em pesquisa da Package Concierge realizada em 2019, muitos consumidores informaram que preferiam retirar em uma loja física os seus pedidos realizados online. Entre as principais razões: 59% queriam poder estar com seus produtos mais rapidamente do que o tempo de frete online; 44% queriam ter certeza da disponibilidade do produto para pegar na loja; e, ainda, 30% eram compradores de última hora que
GUILHERME MAZZOLA
Conselheiro de marketing estratégico da Boxit Brasil
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queriam poder pegar suas encomendas imediatamente (ex.: compra de presentes). Esses cenários hoje parecem paradoxais, pois as pessoas querem a liberdade de escolher onde receber (ou retirar) seus produtos - muita gente não pode ficar em home office e não tem como receber encomendas em casa durante o dia, gerando insatisfação nos clientes e altos custos para os operadores logísticos, que precisam refazer a entrega diversas vezes. Por outro lado, muitos pontos físicos foram simplesmente fechados, ou estão com grandes restrições de acesso. Mas os exemplos das grandes mostram que é possível conciliar essas necessidades, criando boas experiências. OK, mas o que tudo isso quer dizer para as empresas que não têm bilhões para investir, como os casos mencionados acima? Várias coisas, na verdade: - Se os grandes estão se mexendo, os consumidores irão se acostumar com novos padrões de experiência, e as outras empresas que quiserem prosperar no mercado devem acompanhar, à sua maneira, as inovações que vêm sido introduzidas no mercado.
o mercado, que permitem que varejistas online de todos os portes se aproveitem das inovações tecnológicas lideradas pelas gigantes. Isso permite, principalmente, que sejam feitos cada vez mais testes com serviços de terceiros, pagando mensalidades, para ver o que funciona com o SEU público, evitando a necessidade de grandes investimentos de capital para desenvolver soluções próprias. Smart lockers, marketplaces de fretes, plataformas de entregas rápidas e várias outras ofertas hoje estão disponíveis para pequenas e médias empresas também. Aliás, ouso dizer que estamos em um dos melhores momentos para implementar novas formas de vender, atender e entregar pedidos aos consumidores, pois se há algo que a pandemia nos mostrou, é que tudo pode mudar rapidamente e os negócios mais preparados e diversificados são os que melhor se adaptam às novas realidades e viradas do mercado. O que você está fazendo HOJE para preparar sua empresa para estes desafios?
- Abrir novas opções para o consumidor significa também planejar com cuidado toda a gestão do supply chain. As grandes já vêm fazendo este movimento há anos, com base em estratégias consolidadas e muitos testes. Se a entrega multicanal ainda não está nos seus planos, sinto dizer que sua empresa já está atrasada. A boa notícia é que tudo isso vem trazendo cada vez mais soluções amadurecidas para
Guilherme Mazzola é conselheiro de marketing estratégico da Boxit Brasil e tem quase 30 anos de experiência no mercado digital, tendo passado por empresas como Mercado Livre, Locaweb, Amil, Lexmark e Xerox.
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//CONVERSÃO
EQUILIBRE OS INVESTIMENTOS DE CAMPANHAS NAS DIFERENTES ETAPAS DO FUNIL
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uando você faz um investimento numa campanha, pensa apenas no público, criativo e resultado, certo? Mas e se você planejasse uma estratégia diferente para as 3 etapas do funil de conversão de uma forma mais eficiente? Antes de qualquer coisa, é preciso pensar que as etapas funcionam de forma diferente em operações que estão em estágios diferentes. Esse é o ponto de partida. Partindo do princípio que o seu futuro cliente está em diferentes momentos no seu processo de decisão de compra, quanto mais adequada for a sua estratégia, mais chances você terá de melhorar sua taxa de conversão no fundo do seu funil — que deve ser maior do que a taxa do seu período anterior.
KARINA JÚLIO
Lembre-se de que as diferentes etapas do funil existem e não necessariamente funcionam de forma linear — do topo, para o meio e para o fundo — para converter um visitante do seu e-commerce em comprador. Para o cenário ficar mais compreensível, vamos pensar em uma estratégia para uma loja física? Digamos que você tenha uma loja de calçados e as pessoas estão passando na frente dela, somente porque você está ali na rua, como várias outras lojas. A rua aqui é o Facebook, as outras lojas são os anúncios dos seus concorrentes. Portanto, vamos seguir nessa linha de raciocínio. O cliente em potencial já tem um tênis confortável. Só que tem uma situação aqui: ele só tem um e quando chove… Já viu! Precisa colocar para secar e muitas vezes não dá
Head de estratégia de inbound e outbound
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“Se você estiver presente no topo, no meio e no fundo do funil durante a jornada de decisão de compra desse cliente, por mais que ele passeie entre as etapas linearmente ou não, ele vai lembrar de você na hora da decisão final” tempo para o próximo uso. Ou seja, aqui, o seu futuro cliente nem sabe que tem uma necessidade. Mas, ele tem. Ele está no topo do funil. E você, com a sua loja de calçados que fica bem no caminho do trabalho dessa pessoa, coloca um super cartaz: “Tênis Pela Metade do Preço”. O futuro cliente pode passar por você todos os dias da semana, ler o cartaz e ignorar. Mas, vai ter aquele dia em que a chuva vai pegá-lo de surpresa. Aquele que vai encharcar o tênis dele e quando ele chegar em casa vai pensar: ‘seria bom se eu tivesse um outro par tênis para usar, enquanto esse aqui fica secando’. Pronto. Esse cliente desceu para o meio do funil. E pode até já ter descido para o fundo do funil também, viu? É por isso que as estratégias não podem ser traçadas de forma linear. Porque, ao mesmo tempo em que um
cliente pode ir do topo para o fundo, esse mesmo cliente pode estar no fundo do seu funil, pronto para comprar. E, de repente, vem a previsão do tempo no jornal da TV e diz que não vai haver mais chuvas pelos próximos três meses. Então, esse possível futuro cliente pode retornar ao meio do funil, saber da sua existência, saber que ele tem uma possível dor, mas agora não é mais seu momento de compra. Se você estiver presente no topo, no meio e no fundo do funil durante a jornada de decisão de compra desse cliente, por mais que ele passeie entre as etapas linearmente ou não, ele vai lembrar de você na hora da decisão final. Então, se você quer converter essa venda, esteja presente adequadamente em todas as etapas da jornada de decisão de compra do seu cliente.
Karina Júlio é Publicitária, graduada pela Universidade Santa Cecília e pós graduada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing em Comunicação Digital. Atua no mercado desde 2004, passando pelas áreas de atendimento, marketing, planejamento e criação (de redação e conteúdo). De agência de publicidade a multinacional, em 2020 entrou para o clube das startups que atuam com e-commerce, como Head de estratégia de inbound e outbound.
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E agora para voltar ao mundo digital, vamos de dicas? A primeira dica é sobre o quanto você deve investir para impactar pessoas de topo de funil com sucesso. Algumas empresas optam por não investir nesse momento do funil. Porém, não investir no topo é prejudicar a ação das suas campanhas nas demais etapas. E não para por aí. Não investir nas campanhas de topo de funil é não trazer clientes novos para você. Num cenário de operações novas, o principal objetivo é atrair atenção para a marca e despertar a consciência de que o produto pode ser útil ou necessário. Nesses casos, a ênfase maior deve ser nas suas campanhas do topo de funil, a fim de gerar mais conhecimento e entender quais audiências se interessam mais pelo produto. A segunda dica mais importante na hora de distribuir o seu investimento é o meio do seu funil de vendas. Nesta etapa, seus clientes potenciais estão maturando a ideia de comprar com você. Eles já sabem que têm uma necessidade e que seu produto ou serviço pode ser a solução. E não é porque eles sabem da sua existência, que você não deve se esforçar em convencê-los de que é a melhor opção comparada aos seus concorrentes. Se faça presente da forma mais adequada possível no meio do seu funil. Dessa forma, você diminui o impacto dos seus concorrentes na mente dos seus futuros clientes. Chegamos à terceira dica: o fundo do funil! Aqui, seu público está bastante qualificado. Ou seja, já existe um ‘match’ do perfil da pessoa, com o perfil do seu cliente potencial. Essa pessoa já conhece você e já tem interesse claro no que você comercializa. Por essa
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razão, a audiência no fundo de funil é menor, pois as pessoas que chegam nessa etapa estão a um passo de comprar com você. Então, não exagere, mas também não deixe de investir nessa audiência. Em um cenário de operações já consolidadas, o recomendado é entre 60% e 70% do seu investimento entre campanhas de topo e meio de funil e 40% e 30% no final. Portanto, um fim de funil não precisa de investimentos exorbitantes, caso o topo e o meio tenham feito seus trabalhos corretamente — por meio de segmentações e públicos bem acertados. A estratégia de distribuição de investimento em todas as etapas, em conjunto, é o que faz você ter mais sucesso no seu planejamento como um todo. É necessário ainda que o seu funil tenha uma estrutura bem sólida, para que você obtenha sucesso em todas as etapas. O conjunto das suas campanhas, nos diferentes momentos da jornada do seu cliente, contribuirá para o aumento da sua taxa de conversão lá na ponta. Mas, lembre-se: Ajuste uma etapa de cada vez. Mantenha o combo ideal — frequência, conteúdo e orçamento — para as diferentes etapas, considerando individualmente a importância de cada uma no processo de decisão de compra do seu cliente. E fique de olho na performance para realizar possíveis ajustes. Acompanhe as métricas e indicadores de cada campanha nas diferentes etapas do funil, em tempo real. Assim você consegue realizar rápidas alterações, com o objetivo de otimizar o seu investimento — aumentando a taxa de conversão e, consequentemente, a sua receita.
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E aí, vamos transformar o seu e-commerce em 2021?
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//OTIMISMO
HÁ MAIS POR FAZER NO E-COMMERCE BRASILEIRO DO QUE JÁ FOI FEITO NESSES 25 ANOS
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im, essa é uma realidade incontestável e ao mesmo tempo um panorama de Otimismo gigantesco.
Nosso e-commerce tupiniquim deve fechar o ano de 2020 (um dos mais desafiadores desses 25 anos de e-commerce no Brasil), com números realmente espetaculares. Aliás, ele deve bater a marca de 10% do faturamento do varejo total, restando ainda ao varejo físico os 90% do dinheiro dos consumidores. Muitos novos hábitos de consumo se consolidaram ao longo desse ano — tem gente querendo comprar bacalhau e dólar na Black Friday, simbolizando um pouco de como novas categorias que entraram com força no e-commerce esse ano (especialmente grocery e serviços) realinharam o rumo das coisas.
Antes, um brasileiro fazia em média quatro compras online ao ano. Mas agora, com o crescimento dos superapps, a chegada do botão Shop no Instagram, a possibilidade de comprar e pagar usando WhatsApp pay… Tudo acelerou demais esse volume. Já dá pra falar que saímos da média de quatro compras anuais para quase 20! A Fecomércio, por exemplo, informou ao mercado que o e-commerce cresceu em 6 meses o que cresceria em 6 anos. Outro ponto interessantíssimo foi o fato de que muitas operações gigantes do nosso e-commerce — que estavam acostumadas a amargar prejuízos anuais, sob a ótica de que estavam investindo fortemente para colher frutos posteriormente — tiveram lucros! E, diga-se de passagem, lucros bastante expressivos. Um exemplo aconteceu com um marketplace tradicional. Com a nova
SAMUEL GONSALES
Diretor de Relacionamento do E-Commerce Brasil
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“Essa arrancada histórica é apenas o começo de uma nova onda” gestão (que tem pouco mais de um ano), já teve lucro líquido operacional no terceiro trimestre de 2020 de R$ 100 milhões. Sim, as coisas realmente mudaram, pessoal!!! O otimismo no e-commerce brasileiro é algo impressionante Se fossemos revisitar todos os estudos e pesquisas de mercado, daria pra escrever um livro com os dados de crescimento desse ano histórico. Mas não se engane achando que chegamos no teto. Essa arrancada histórica é apenas o começo de uma nova onda. Te explico melhor esse ponto de vista logo abaixo. Bom, se muitos e-commerces fizeram investimentos consistentes em tecnologias e tráfego nos últimos 5, 10 anos, tem um montão de empresas que simplesmente só se mexeu com a água bateu na bunda. Um exemplo a seguir mostra um pouco disso
— relato de uma rede de supermercados que nunca tinha vendido online antes e na pandemia precisou se coçar. Os consumidores dessa rede de supermercados começaram a entrar em contato por meio do WhatsApp, Com isso, a empresa passou a aceitar as listas de compras desses consumidores via Google Forms. Sim, isso mesmo! Como não havia a cultura digital na empresa, não havia tempo pra implementar um e-commerce. Por isso reinou o bom e velho improviso brasileiro (importante: não estou fazendo juízo de valor pessoal, apenas relatando o que aconteceu, certo!). Venda “na unha” O processo era assim: • Consumidor faz contato no WhatsApp;
Samuel Gonsales é especialista em omnichannel, sistema de gestão (ERP) e e-commerce, acumulando mais de 23 anos de experiência. Diretor de Relacionamento no E-Commerce Brasil e Diretor de Operações na ABComm, é Autor do livro: “Sistemas ERP na Omniera” (Ed. E-Commerce Brasil) e Co-Autor do livro: “Vendas + Operações no e-commerce” (Ed. MCT). Foi vencedor dos prêmios E-Commerce Brasil 2015 como Melhor Profissional de e-Commerce, prêmio ABComm 2017 como Melhor Profissional de e-commerce e Prêmio Digitalks 2019, desta vez como destaque do Mercado Digital. Também é palestrante em eventos de e-commerce e TI.
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• A rede envia o link de Google Forms pra ele preencher a lista de compras;
ampliação das vendas online — inclusive de itens que sequer estavam no nosso radar.
• Consumidor insere seus itens e quantidades;
Um segundo exemplo que achei impressionante foi de um condomínio de apartamentos em São Paulo. Em uma reunião dos condôminos foi aceita a proposta de comprar freezers para a portaria poder receber os itens congelados que os moradores gostariam de comprar e que no momento não era possível. Se você olhar as pesquisas de e-commerce até 2019, certamente não verá destaques para esse tipo de itens. Mas, provavelmente nas análises de 2020, 2021 e daí por diante, teremos informações sobre essas categorias.
• A rede valida, separa os itens e informa os valores e eventuais substituições que possam ser feitas no pedido; • Consumidor aceita ou modifica o pedido final; • Entregador leva as mercadorias e a maquininha de cartão pra receber os valores. Incrivelmente, essa rede já fazia mais de 100 pedidos diários desse “jeitão” em outubro/2020. Jeito brasileiro de ser À essa altura da leitura, os especialistas em e-commerce já estão se revirando aí, né? E é por isso que o tema desse artigo é: “Há mais por fazer no e-commerce brasileiro do que já foi feito nesses 25 anos”. Se para alguns que estão no e-commerce há bastante tempo (assim como eu) esse tipo de situação é impensável, impraticável e inevitavelmente não escalável, parando pra analisar friamente, fica claro que fizemos muito no e-commerce brasileiro nesses 25 anos. Porém, o foco era muito resumido em poucas categorias. Justamente por isso meu otimismo me faz acreditar que há muito mais por fazer. E, com isso, já estou pensando nos próximos 25 anos que teremos pela frente. Sim, serão novos anos de crescimento incrível. Teremos sim novas rodadas de IPOs (esse ano de 2020 foi incrível nesse sentido). E, sim, teremos novas rodadas de fusões, aquisições e investimentos pesados com foco na
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Independência frente aos Correios Mais um ponto importante que mostra que estamos prontos para desafios ainda maiores. A dependência dos Correios, especialmente por alguns players gigantes do nosso mercado, está diminuindo drasticamente. Um desses players declarou ao mercado os seguintes números: • 610 mil m2 de armazenagem; • frota com 4 aviões; • 600 carretas e 10 mil vans (fora as carretas encomendadas para 2021); • 1.800 cidades recebem as encomendas em até 2 dias; • 2 mil agências próprias para despacho das mercadorias; • 276 milhões de produtos despachados diretamente nos últimos 12 meses. Tudo isso é resultado de um investimento de R$ 4 bilhões dessa empresa para diminuir a sua dependência dos Correios.
Spoilers logísticos Dentro desse tema de logística, é importante eu lembrar que o ministro das comunicações já deu spoiler das empresas — varejistas, transportadores e e-commerces — que estão dispostas a comprar os Correios na sua privatização. Nosso presidente também já deixou escapar que a privatização dos Correios deve ser o grande trunfo do seu mandato. Outro ponto interessante de uma pesquisa recente: nos últimos meses, muitos pedidos relacionados à linha branca tinham entregas no Nordeste brasileiro. Segundo a pesquisa, cerca de 17% das vendas dessa categoria eram do Nordeste. Olhando em mais detalhes esse ponto evidenciou que boa parte das compras teve o valor do frete como um incentivo. Afinal, como uma boa parte dos marketplaces agora tem diversos centros de distribuição espalhados por todo o país — e quase todo mês temos notícias de mais e mais centros sendo inaugurados —, o custo do frete para entregar uma geladeira no Nordeste, por exemplo, caiu drasticamente. Consequentemente, o volume de vendas aumentou. Com essas novas mudanças, só consigo assumir que teremos anos cada vez mais incríveis. O alerta Para os executivos, empreendedores, varejistas e fornecedores de soluções para e-commerce que estão sentados em berço esplêndido, achando que já tinham feito tudo que era necessário e que alcançaram o auge de seus negócios, fica o alerta:
• Para os que se consideram especialistas em determinadas categorias (moda, eletrônicos, etc), o crescimento de novas categorias exigirá novos conhecimentos; • Para os varejistas que não têm em suas agendas melhorar seus processos, trocar tecnologias, investir em novos canais, rever seus meios de pagamento e aumentar as possibilidades de entregas, sugiro repensar o posicionamento. No Brasil, já temos quase 10.000 soluções pra e-commerce e, se os varejistas não se preocuparem em conhecer cada vez melhor as possibilidades, o novo entrante (que não está vivendo nenhuma zona de conforto) pode ganhar espaço. Conclusão Há mais por fazer no e-commerce brasileiro do que já foi feito nesses 25 anos, sim! Só esse ano tivemos um incremento de mais de 150 mil novas lojas online, fora as vendas por meio de superapps. Os marketplaces, segundo a eBit|Nielsen, representam mais de 70% de tudo que se vendo no e-commerce brasileiro. Tivemos um incremento de mais de 7 milhões de novos compradores no e-commerce nesse ano. Com isso, muitos novos modelos de consumo e novos modelos de vender e entregar surgiram. Esse movimento não vai parar nos próximos anos! Pelo contrário, vai se intensificar cada dia mais. E aí, está preparado(a) para reinventar seus negócios cada vez mais?
• Muitos players de tecnologias focadas em e-commerce (gigantes mundo afora) passaram a olhar com bons olhos para o Brasil e breve chegam por aqui;
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//LEITURA EM DIA
DICAS DE LEITURA Por Vivianne Vilela Diretora Executiva do E-Commerce Brasil vivianne.vilela@ecommercebrasil.com.br Parece que nós vivemos e aprendemos cinco anos em 12 meses. O tanto que nos foi exigido no pessoal e no profissional me fez pensar em dicas de leitura que te inspirem a cuidar melhor de si, para, assim, também cuidar das pessoas queridas (família, amigos, equipe) à sua volta em 2021.
APRENDA A VIVER O AGORA: CONCEITOS DE ZEN-BUDISMO E ATENÇÃO PLENA PARA PRATICAR EM ATÉ 10 MINUTOS – MONJA COEN Monja Coen nos ensina a viver o presente a partir de princípios zen. Quanto ao passado, nada se pode fazer. O futuro é uma surpresa. O agora é mutável, é palpável, é real. Assuma o controle de sua vida ao entender que só pode ser dono do presente. A autora demonstra que é possível estar presente por completo em qualquer atividade. Seja no trânsito, no trabalho, na rua ou até em uma entrevista de emprego, com técnicas qualquer um pode se transformar no principal agente construtor de sua história. O livro ainda traz um guia de meditação e invocações budistas para momentos de decisão.
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CABALA E A ARTE DA PRESERVAÇÃO DA ALEGRIA – NILTON BONDER Ao longo de uma narrativa leve e divertida, o rabino Nilton Bonder nos conduz para uma reflexão profunda sobre a alegria, definindo-a como um dom que nasce com cada um e não um atributo que se consegue comprando coisas ou conquistando posições. Mas, como salienta o autor: “A vida é uma festa e não podemos ficar fora dela”. Então, como fazer coabitar na alma a consciência sem perder a graça, uma das qualidades intrínsecas da alegria? Através de contos, parábolas e vivências pessoais, Bonder analisa e explica que a alegria é composta por quatro qualidades: o gosto, a sinceridade, a autenticidade e a graça.
PEQUENO MANUAL ANTIRRACISTA – DJAMILA RIBEIRO Neste pequeno manual, a filósofa e ativista Djamila Ribeiro trata de temas como atualidade do racismo, negritude, branquitude, violência racial, cultura, desejos e afetos. Em 11 capítulos curtos e contundentes, a autora apresenta caminhos de reflexão para aqueles que queiram aprofundar sua percepção sobre discriminações racistas estruturais e assumir a responsabilidade pela transformação do estado das coisas. Já há muitos anos se solidifica a percepção de que o racismo está arraigado em nossa sociedade, criando desigualdades e abismos sociais: trata-se de um sistema de opressão que nega direitos, e não um simples ato de vontade de um sujeito. Reconhecer as raízes e o impacto do racismo pode ser paralisante. Afinal, como enfrentar um monstro desse tamanho?
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//DROPS DO MERCADO
oferecimento
marketplace B2W Marketplace | www.b2wmarketplace.com.br
O B2W Marketplace agrega três das principais marcas de comércio eletrônico da América Latina: Americanas, Submarino e Shoptime. A Americanas.com conquistou sete vezes consecutivas o prêmio Top Of Mind como “a loja mais querida” entre os consumidores. O Submarino é referência na venda de produtos de tecnologia, livros, música e lançamentos diversos. E o Shoptime é o primeiro canal de home shopping do Brasil. Além disso, o B2W Marketplace conta com soluções completas para a gestão de marketplace com serviços como B2WADS, B2W Entrega e B2W Fullfillment.
Lojistas parceiros apresentam o “Americanas ao Vivo” O live commerce é uma tendência global trazida em primeira mão para o Brasil pela Americanas com o “Americanas ao Vivo”, em que influenciadores como Camila Coutinho e Babu Santana apresentam produtos, seus usos e diferenciais ao vivo no app da loja. Precursora, a Americanas também foi a primeira a convidar lojistas do B2W Marketplace para uma ação de live commerce no país. O formato traz muitas oportunidades de negócio: o lojista exibe itens do seu sortimento com ainda mais visibilidade, aumentando as chances de vender e, durante a transmissão, são disponibilizados descontos sobre os produtos exibidos. O cliente finaliza a compra em poucos cliques e sem sair da live.
PAGAMENTO Elo | www.elo.com.br/
A Elo é uma das principais empresas brasileiras de tecnologia de pagamentos. Com oito anos de mercado, ela tem mais de 130 milhões de cartões emitidos em parceria com mais de 20 emissores. A Elo tem aceitação em dez milhões de estabelecimentos em todo o país e em mais de 190 países e territórios, resultado da parceria com a Discover Global Network, marca global de pagamentos da Discover Financial Services. A Elo é uma das melhores empresas para se trabalhar na América Latina, de acordo com ranking do Great Place to Work 2019.
Elo: Turismo segue em retomada, liderado por Aluguel de Veículos e Hotelaria A Elo revela que o setor turístico segue em retomada gradual, após meses de queda devido à pandemia. O levantamento realizado de março a outubro indica que Aluguel de Veículos e Hotelaria seguem liderando o faturamento do turismo no país, à frente dos subsetores Agências de Viagens e Companhias Aéreas. O e-commerce se destaca nesse movimento de retomada, com faturamento em outubro 7% maior do que setembro, mas ainda 36% menor do que o período pré-pandemia. Vale lembrar que, em abril, o turismo havia sofrido uma queda histórica de 88%, devido às medidas de distanciamento social e fechamento de regiões turísticas.
marketplace Via Varejo | ri.viavarejo.com.br/
A Via Varejo opera marcas presentes há décadas na mente, na casa e no coração dos brasileiros: Casas Bahia, Pontofrio e Móveis Bartira, além do site Extra.com.br. Com um trabalho dedicado a tornar-se a principal via de compras e de vendas do país, do jeito que os clientes querem, gostam e precisam, a Via Varejo impacta a vida de milhares de brasileiros: são 60 milhões de clientes, mais de mil lojas
físicas e 26 centros de distribuição. No e-commerce, a Via Varejo conta com mais de dois milhões de ofertas e 15 milhões de pedidos por ano.
Novos conteúdos de treinamento para facilitar a gestão da sua loja Você, que é um parceiro Via Varejo Marketplace, não deixe de conferir as novidades disponíveis na plataforma de Treinamentos. É só acessar eventials.com/viavarejo e conferir os conteúdos sobre diversos temas que fazem parte do dia a dia e da gestão da loja. Lá você encontra tutoriais, webinars e dicas para diferentes atividades, desde como fazer login no portal até conteúdos especiais para alavancar as vendas! Além disso, os treinamentos são constantemente atualizados, para não deixar nenhum assunto ou dúvida de fora. Confira as novidades, participe dos treinamentos e impulsione seus resultados no marketplace!
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MARKETING E VENDAS
Voxus | www.voxus.com.br
Teste grátis a tecnologia de mídia programática líder em e-commerces no Brasil! Processando dados de mais de 60 milhões de brasileiros mensalmente, a Voxus ajuda e-commerces de todos os tamanhos e setores a aumentarem suas vendas através de mídia programática e Inteligência Artificial. A Voxus é uma empresa de tecnologia focada no processamento de dados e desenvolvimento de algoritmos inteligentes para otimização de vendas com banners para e-commerces.
PAGAMENTO
Pagar.me | https://pagar.me/
O Pagar.me é a forma mais simples de receber pagamentos online. A plataforma traz diversas funcionalidades intuitivas e é ideal para quem procura oferecer soluções de pagamento digital para vários tipos negócios, seja e-commerce, app ou marketplace. Oferecendo extrema segurança e transparência para suas operações financeiras, o Pagar.me tem como foco seu relacionamento com o cliente, com um atendimento humano em até 20 segundos, seja você um pequeno empreendedor ou um grande varejista. Feito de pessoas para pessoas. Simples assim.
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//DROPS DO MERCADO
AGÊNCIAS ESPECIALIZADAS E SEARCH Adtail | www.adtail.ag
A Adtail é uma agência de marketing digital especializada em performance e inteligência de dados. Conta com escritórios de operação em São Paulo e Porto Alegre, sob o guarda-chuva da holding DBG (Digital Branding Group). Atua no digital, entregando estratégias e resultados para marcas de diferentes segmentos, com serviços de Mídia Online, Business Intelligence, Produção Criativa, Conteúdo Digital, SEO e CRM.
Adtail lança projeto para fortalecer diversidade
A agência Adtail lançou recentemente o Projeto Plural (@ad.plural), com intuito de fortalecer a diversidade e incentivar a conscientização sobre responsabilidade social. Além de comitês que promovem ações internas, um perfil no Instagram leva as discussões para o mercado publicitário. Os comitês são: Empodera, com mulheres para falar de empoderamento feminino; Ubuntu, sobre pautas étnicas e raciais; e LGBTQI+ Squad, para discutir orientações sexuais identidade de gênero; e Sustentabilidade, para ações e reflexões sobre meio ambiente.
ghfly | www.ghfly.com
Com escritórios em Curitiba e São Paulo. A GhFly é uma das principais agências independentes de marketing digital no país e referência em performance. Além da forte atuação no mercado brasileiro, a agência segue em expansão para a América Latina. A agência entrega estratégias criativas, consultoria, inovação e, principalmente, performance. Dentre seus clientes estão Albert Einstein, Dunlop, Desinchá, Resultados Digitais, Grupo Imaginarium, Karsten e Colcci.
Como podemos contribuir para sua estratégia digital?
Sabemos que sua estratégia de vendas para este fim de ano já deve estar a todo vapor, afinal as previsões mostram que teremos o melhor período de vendas online da história do e-commerce. Mas como utilizar todas as informações de tráfego, cadastros, compras e abandonos de carrinho como insumos para manter seus clientes engajados e comprando em 2021? Para responder essa e outras dúvidas, preparamos um webinar com nossos maiores especialistas no assunto, no qual você vai ter acesso às principais técnicas, utilizadas por grandes players do e-commerce mundial. Para saber mais, acesse: https://ghfly.com/materiais/black-friday/pos-black-friday-2020.
F.UP | www.agenciafup.com A Follow Up é uma agência especializada em e-commerce e estratégia digital. Além da qualidade dos projetos, têm o cliente como o centro da operação. E-commerce 360° é um termo muito usado na agência, já que oferecem toda estratégia digital: seo, performance, redes sociais, inbound marketing, onboarding e consultoria, visando o sucesso do projeto do cliente.
LiveSEO | www.liveseo.com.br A liveSEO é uma Agência Internacional Especializada em SEO. Fundada em 2016, na Espanha, e atualmente atuando no Brasil, a liveSEO vem realizando um trabalho consistente e bem direcionado no que diz respeito a Otimização para Motores de Busca, ajudando E-Commerces à crescerem o Tráfego Orgânico em seus sites. Através de melhorias e otimizações na estrutura do site e de plataformas, junto com a pesquisa de palavras-chave e produção de conteúdo relevante, fazem com que o seu E-commerce alcance as primeiras posições no Google, atraindo clientes qualificados e ávidos por seus produtos.
Propósito Transformador Massivo alavanca agência de SEO Atualmente, sabe-se que as empresas que mais prosperam no mundo usam o PTM para nortear seu processo de tomada de decisões. O Propósito Transformador Massivo é a grande inspiração por trás de todas as pequenas e grandes ações de uma organização exponencial. Empresas de muito sucesso, como Google, Uber e Netflix possuem um PTM e mais dez critérios comuns de crescimento. Para aproximar-se das grandes organizações mundiais, a liveSEO constituiu o seu próprio PTM, que abrange seus parceiros e clientes: queremos impactar milhões de usuários todos os meses, através dos buscadores, levando-os até sites autênticos, reais e com alta qualidade
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//DROPS DO MERCADO
AGÊNCIAS ESPECIALIZADAS E SEARCH
Nação digital | https://nacao.digital/
A Nação Digital se destacou ao juntar estratégias de performance com estratégias de inbound marketing e captação de leads. Com isso, tem conseguido escalar seus clientes com excelentes ROIs, mantendo a rentabilidade das operações. Através do uso dessas estratégias de captação de leads e automação de marketing, conseguiu se destacar em clientes como Angeloni, Sicredi, Beer.com.br e outros. Em 2019, foi eleita e Melhor Agência Digital do Brasil pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABCOMM).
Nação Digital é eleita a melhor Agência Digital do Brasil em 2020
A Nação Digital, agência de inbound marketing para e-commerces, foi eleita a Melhor Agência Digital do Brasil no prêmio ABComm de Inovação Digital 2020. É a segunda vez consecutiva que a empresa, sediada em Maringá, ganha o título. A premiação ocorreu no dia 22 de novembro, em uma cerimônia virtual. O bicampeonato da Nação Digital no Prêmio ABComm, segundo Rodrigo Martucci, CEO da agência, é a validação do trabalho que vem sendo realizado. “É a prova de que focar 100% em entregar resultados para os clientes é o caminho certo”.
raccoon | raccoon.ag
A Raccoon é uma agência de marketing digital que centra seus esforços em trazer ao cliente o maior retorno de seu investimento através de um serviço de alta qualidade. Eleita a melhor agência de marketing digital da América Latina, possui engenheiros, matemáticos, estatísticos e programadores para tirar proveito da infinidade de dados gerados online.
Samurai Experts | www.samuraiexperts.com.br
Agência digital especializada em e-commerce com foco no ecossistema Shopify e desenvolvimento de soluções desenhadas sob medida para que clientes e parceiros atinjam seu melhor potencial online. Mais de três mil clientes ativos contam com as soluções de: Marketplace,Pagamento, Omnichannel, Correios, Customização e muito mais!
TRAXART: transformação digital em período de pandemia
A Samurai Experts, com sua experiência e expertise em Shopify, segue como uma das maiores agências de tecnologia da plataforma na América Latina, atenta e comprometida com parcerias de sucesso com foco na qualidade de seus projetos. Recentemente, auxiliamos no processo de migração de plataforma de e-commerce da TRAXART, marca brasileira especializada em produtos para esportes urbanos, melhorando seu canal de vendas pela web, junto do enfrentamento do período de lojas fechadas por conta da pandemia e da necessidade de transformação digital em um momento desafiador. O canal online cresceu e hoje é essencial para as estratégias de expansão multicanal do grupo.
ATENDIMENTO NeoAssist | www.neoassist.com
Todo mundo já passou por uma situação em que foi mal atendido. A NeoAssist vem com o propósito de mudar esse cenário no Brasil a partir de tecnologia, consultoria e conteúdo educativo. A NeoAssist é a única plataforma de atendimento e relacionamento com o cliente omnichannel no mercado. O sistema é composto por módulos como atendimento inteligente, e-mail, chat, WhatsApp, telefonia, workflow, Instagram e Facebook, que conta com uma interface simples, intuitiva e inteligente, proporcionando uma única experiência para operadores, gestores e clientes.
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BACKOFFICE/ERP
Bling | www.bling.com.br
O Bling é o ERP ideal para seu e-commerce. O sistema permite a emissão de notas fiscais eletrônicas, geração de boletos bancários, de cobranças e de propostas comerciais. Além disso, é integrado com sistemas de logística e com as maiores plataformas de e-commerce e marketplaces do país. São diversas ferramentas que possibilitam o controle total sobre vendas, finanças, estoque, produtos, clientes, pedidos, comissões de vendedores e muito mais. O Bling permite a organização e a gestão de seu e-commerce integrado à loja física com segurança e eficiência.
Bling lança integração com o marketplace Shopee
Mais uma integração disponível no ERP Bling: agora os clientes do Bling podem vender no marketplace da Shopee. A Shopee é parte do SEA Group, uma das maiores empresas de tecnologia do Sudeste Asiático, e que já vem ganhando espaço no mercado brasileiro. A nova integração permite que os usuários do Bling exportem produtos, importem pedidos, emitam notas fiscais, além de gerenciarem estoque através do Bling. A integração está disponível no Bling a partir do plano Cobalto.
EIVE | eive.com.br/
O EIVE é um ERP para e-commerce focado em performance com resultado, mostrando o lucro de cada venda. O EIVE nasceu com 20 anos de experiência do DB1 Group no ecossistema de software e e-commerce e ajuda os sellers a atingir alta performance aliada aos resultados de negócio. Permite operações com alto volume de vendas e integração com mais de 20 marketplaces, plataformas de e-commerce, Correios e transportadoras. Com processos robustos e foco em gestão, o sistema se diferencia no mercado pelo quesito rentabilidade, permitindo aos sellers crescerem com resultados sustentáveis.
Mercado ganha primeiro conciliador de repasses com Certificado Silver no Mercado Livre
Koncili, plataforma líder em conciliação de repasses dos marketplaces, é atualmente o único conciliador financeiro com Certificado Silver na app store do Mercado Livre. Isso significa que o Koncili possui funcionalidades exclusivas para o Mercado Livre, por exemplo: exportação automática da planilha de repasses e conciliação imediata dos pedidos assim que liberados. Além das exclusividades, o seller conta com indicadores que dão praticidade para a vida financeira. Isso é mais tempo para focar em vender mais e melhor, todos os dias.
Lexos | www.lexos.com.br/
O Lexos ERP Omnichannel é um sistema multilojas integrado diretamente aos maiores marketplaces e e-commerces do Brasil, sem precisar de hubs e integradores. Toda a gestão da sua empresa fica concentrada em apenas um lugar, agilizando as tarefas do seu dia a dia e fazendo você ganhar tempo. Com o Lexos ERP Omnichannel, você pode: controlar o estoque, o financeiro e as vendas, gerar relatórios gerenciais que te auxiliarão a tomar decisões, emitir nota fiscal e ainda gerenciar todos os seus anúncios de marketplace e e-commerce com apenas um software.
Preenchimento ágil da ficha técnica do produto e atributos de variação para o Mercado Livre
O Lexos é um sistema multiCNPJ integrado diretamente aos maiores marketplaces e e-commerces do Brasil. Toda a gestão da empresa fica centralizada, economizando tempo com a expedição automatizada e trazendo agilidade na veiculação de anúncios. Pensando em agilizar o processo do seller, o Lexos lançou a função de preenchimento agilizado de ficha técnica dos produtos no Mercado Livre. Os atributos de cada categoria são carregados e preenchidos automaticamente através de outros anúncios prontos. Basta escolher o anúncio que deseja copiar e confirmar - a cada anúncio, dez minutos são economizados.
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//DROPS DO MERCADO
BACKOFFICE/ERP
Nérus | nerus.com.br/
A Nérus é especialista na transformação do varejo físico em varejo multicanal (omnichannel). Através do Nérus O2, ela coloca sua empresa no e-commerce e marketplace utilizando integrações prontas com os principais ERPs de mercado. Além disso, caso o cliente deseje, a Nérus também oferece um ERP omnichannel totalmente web pronto para os ramos de móveis, eletro, material de construção, autopeças e moda. As soluções da Nérus, em conjunto ou separadamente, possibilitam a venda de seus produtos nos canais digitais de forma integrada com suas lojas físicas. Nérus O2 e Nérus ERP: viva o e-commerce e o omnichannel.
NORDWARE | https://nordware.io/
A Nordware é uma empresa que fornece soluções completas para e-commerces que buscam escalar a operação. Aplicando tecnologia e inteligência em todo o processo de vendas digitais, oferece sistemas prontos para a utilização no formato SaaS e que se integram diretamente ao SAP Business One. Além disso, realiza a implementação do SAP B1 com foco no processo de e-commerce. A Nordware acredita que a tecnologia pode criar uma rede de conhecimento, diálogo e transparência para que todos possam se desenvolver e melhorar o desempenho de suas operações on-line.
SAP Business One como solução de ERP para e-commerce
Aumentar as vendas e otimizar resultados nem sempre é uma tarefa fácil quando se trata de e-commerce. Ter maior controle da operação, uma visão ampla do negócio e uma maneira de simplificar processos são essenciais para tornar o negócio escalável e competitivo, principalmente no momento da crescente do comércio eletrônico e com as perspectivas do mercado para 2021. Uma solução que torna esse processo mais ágil e seguro é o SAP Business One, um ERP facilmente adaptado para a realidade das lojas virtuais.
ONCLICK | onclick.com.br/
Uma das principais empresas de ERP do país, a ONCLICK se caracteriza por oferecer um pacote completo de soluções que atendem a diferentes mercados. Seu portfólio atual de ERPs está dividido nos segmentos de e-commerce, indústria, distribuidores, serviços e varejo. Fundada em 1999, a ONCLICK conta com mais de 130 colaboradores e mais de 1.300 clientes em todo o Brasil. Com sede em Marília (SP) e filial em Belo Horizonte, a empresa está presente em diversas cidades por meio de canais.
Tiny | www.tiny.com.br/
O Tiny ERP cuida da rotina de sua empresa para que ela seja organizada, fluida e prazerosa. Os processos que fazem seu e-commerce faturar, desde a recepção centralizada dos pedidos e emissão das notas fiscais até o pós venda, o catálogo de produtos publicados em múltiplos canais de venda, o controle financeiro e a gestão das compras estão em boas mãos. Tudo que é essencial para a rotina do seu e-commerce funcionar de forma rápida e eficiente está no Tiny ERP. Experimente.
Tiny ERP apresenta integração com Shopee
A Shopee é o maior aplicativo de compras do sudeste asiático. O marketplace chegou ao Brasil no final de 2019, mas já atrai a atenção de consumidores e de quem vende online desde 2015, ano de sua fundação. Reúne diversas categorias de produtos, como eletrônicos, saúde, beleza, moda e decoração. Em setembro de 2020, foi o app de compras mais baixado no Brasil, conforme estudo do Rank my App. Para ajudar os lojistas brasileiros, o Tiny lançou a integração com a Shopee. Dessa forma, os pedidos são importados no ERP e os fluxos de retaguarda acontecem: emissão de nota fiscal, expedição para Correios ou transportadoras e sincronização de estoques.
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CONSULTORIA E PLANEJAMENTO
Barcellos Tucunduva | www.btlaw.com.br
Fundado em 1954 por Gilberto Tamm Barcellos Corrêa e posteriormente integrado por Manoel Araújo Tucunduva, Barcellos Tucunduva Advogados tem mais de meio século de experiência no direito empresarial. O escritório é reconhecido por sua experiência no contencioso empresarial e pelas constantes vitórias e altas taxas de êxito em causas de grande expressão. Atua fortemente no consultivo nas áreas de Bancário, Mercado Financeiro e de Capitais, Fundo de Investimento, Contratos, Imobiliário, Meios de Pagamento,Tecnologia, Propriedade Intelectual, Privacidade de dados, Societário, Startups e Tributário.
PIX, a transformação tecnológica impulsionando as vendas no mercado digital
“O crescimento das vendas online!”. Esse é o comentário de Rodolfo Oliveira, advogado do Barcellos Tucunduva Advogados. Os pagamentos instantâneos ganharam popularidade em todo o mundo, e cerca de 50 países já ofertam os pagamentos instantâneos: UK, Suécia, Singapura, Índia e China, e o Brasil não ficou de fora com a criação do PIX, pelo Bacen. No dia 5 de outubro, começaram o cadastro das chaves PIX, e no dia 16 de novembro foi o lançamento oficial, que estará disponível para pessoas e empresas. Já são 762 instituições aprovadas para ofertar o PIX, o que aumentará as transações online. “Estamos assessorando clientes na estruturação jurídica, regulatória e de compliance para esta grande revolução do mercado”.
Corebiz | www.corebiz.ag/
A Corebiz resolve desafios de omnichannel através de serviços estratégicos, consultoria digital e tecnologia. Atende a boa parte das empresas mais inovadoras do varejo no Brasil e na América Latina. Com especialização em mais de 15 mercados, entrega transformação digital, criando jornadas de compra consistentes, novas experiências, novas inteligências e novas conexões.
DRIVEN.cx | www.driven.cx
Driven.CX é o maior grupo consultivo e o único nativo digital. Detentor das marcas TopperMinds, Profite e Bluefoot, o grupo reúne grande parte dos cases digitais mais admirados do mercado brasileiro, entre eles estão presentes as seguintes marcas: Drogaria Araújo, Movida, ShopFácil, Pernod Ricard, Tramontina, Swift e Mambo.
HIBRIDO | www.hibrido.com.br
A Híbrido cria e transforma lojas virtuais em negócios de sucesso. Se o seu desafio é construir ou conquistar mais espaço online: nesta empresa existem especialistas em implementação e estrategistas para e-commerce. Para a Híbrido, pensar grande não é o suficiente. O que os motiva é fazer seus clientes serem cada vez maiores. O que os move é entregar excelência. Santa Catarina é o lar da Hibrido. Há também escritórios em São Paulo, Paraná e Portugal. Mas você pode conversar com a Híbrido de qualquer lugar, afinal, conectar tecnologias para quebrar as barreiras é o objetivo desta equipe.
Híbrido propõe ao mercado projetos de UX | UI Design Além do trabalho de estratégia e consultoria para e-commerces, e do pilar tecnológico de plataforma, a Híbrido agora propõe ao mercado, de forma alternativa, projetos puramente de UX|UI Design. O trabalho com foco na interface garante profundidade em todas as fases da construção, que vão desde o design da navegação até as especificações técnicas. Assim como nos outros entregáveis, o principal intuito da Híbrido é encarar cada projeto de forma única e personalizada, considerando as diferentes variáveis de cada produto, serviço e estrutura.
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//DROPS DO MERCADO
CONSULTORIA E PLANEJAMENTO
Itelios | www.itelios.com.br
A Itelios é uma consultoria digital especializada em Unified Commerce e viabiliza soluções de Customer Experience de ponta a ponta. Por meio da inteligência de negócio e alta capacidade técnica, implanta a sua estratégia digital através de plataformas de e-commerce, aplicativos, digitalização de lojas físicas, CRM e ferramentas de engajamento. Braço digital do Grupo Capgemini e principal parceira Salesforce no Brasil, a Itelios também desenvolve projetos customizados em VTEX, Magento e Drupal, apoiando grandes marcas como Lacoste, Audi, Alpargatas, Ipiranga, Cacau Show, Ri Happy e Saint-Gobain.
JBL.GLOBAL | www.jbq.global
JBQ.Global é uma consultoria especializada em soluções tecnológicas e outsourcing para transformação digital com foco no aumento de resultados, sendo reconhecida pela equipe altamente experiente e pela qualidade das entregas. Há mais de 10 anos no mercado, conquistou grandes casos de sucesso em diversos setores da economia, como alimentício, automobilístico, educacional, eletrônico, farmacêutico, livreiro, metalúrgico, químico e têxtil. A JBQ.Global atua no Brasil e em outras regiões da América Latina, utilizando sempre as melhores práticas para o desenvolvimento dos projetos.
Tiny | www.tiny.com.br/
O Tiny ERP cuida da rotina de sua empresa para que ela seja organizada, fluida e prazerosa. Os processos que fazem seu e-commerce faturar, desde a recepção centralizada dos pedidos e emissão das notas fiscais até o pós venda, o catálogo de produtos publicados em múltiplos canais de venda, o controle financeiro e a gestão das compras estão em boas mãos. Tudo que é essencial para a rotina do seu e-commerce funcionar de forma rápida e eficiente está no Tiny ERP. Experimente.
Tiny ERP apresenta integração com Shopee A Shopee é o maior aplicativo de compras do sudeste asiático. O marketplace chegou ao Brasil no final de 2019, mas já atrai a atenção de consumidores e de quem vende online desde 2015, ano de sua fundação. Reúne diversas categorias de produtos, como eletrônicos, saúde, beleza, moda e decoração. Em setembro de 2020, foi o app de compras mais baixado no Brasil, conforme estudo do Rank my App. Para ajudar os lojistas brasileiros, o Tiny lançou a integração com a Shopee. Dessa forma, os pedidos são importados no ERP e os fluxos de retaguarda acontecem: emissão de nota fiscal, expedição para Correios ou transportadoras e sincronização de estoques.
CRM Pmweb | www.pmweb.com.br
Mundialmente reconhecida por unir o marketing à tecnologia, há mais de 20 anos a Pmweb trabalha com foco em CRM, conectando marcas diretamente aos seus consumidores, utilizando todo o poder dos dados para criar jornadas, enriquecer as experiências e entender o comportamento omnichannel. Opera as principais Marketing Clouds do mercado agregando estratégia, serviços e tecnologias próprias. É a escolha dos grandes líderes de varejo, hotelaria, indústria e serviços como parceira de CRM e CDP (Customer Data Platform). A Pmweb faz parte do grupo WPP.
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Plataforma robusta, flexível e 100% adaptada para o B2C, B2B, omnichannel e marketplaces, com todos os recursos para você escalar suas vendas.
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//DROPS DO MERCADO
FULL MANAGEMENT Infracommerce | www.infracommerce.com.br/
A Infracommerce é especialista em negócios digitais e opera no modelo Full Commerce, em omnichannel e em Financial Services para empresas B2C e B2B, como Nike, Unilever, Motorola e Mondelez. Com um portfólio de mais de 50 clientes, a companhia oferece soluções de ponta a ponta, entregando qualidade, excelência e inteligência desde o desenvolvimento da tecnologia, gestão de dados e da marca até logística e atendimento ao cliente. Sempre alinhada com as tendências e necessidades do mercado, a Infracommerce fortalece a conexão entre os clientes e seus consumidores.
Infracommerce tem operação diferenciada para atender a mercado de luxo Uma pesquisa da Bain&Company indicou que 75% das transações de luxo em 2019 foram influenciadas pelos canais digitais, e que entre 20% e 25% das compras foram feitas por meio de lojas online. Por isso, grandes marcas desse segmento estão procurando caminhos para se digitalizarem e encontram na Infracommerce serviços de qualidade pensados exclusivamente nas necessidades desse público, como câmara de estoque com tecnologia de segurança de última geração, atendimento personalizado, envelopamento diferenciado, além do cuidado na entrega, garantindo uma experiência única. Durante a pandemia, o segmento de luxo cresceu 93% na Infracommerce.
Linx DIGITAL | www.linx.com.br/
Linx Digital é a unidade de negócios de digitalização do varejo ponta a ponta. Tem três ofertas com soluções de plataforma, inteligência de e-commerce, marketplace e omnichannel. 1.Linx Commerce: plataforma completa de e-commerce para varejistas que vendem para outras empresas (B2B) e/ou para consumidores finais (B2C), além daqueles que têm ou buscam presença em marketplaces. 2.Linx Impulse: suíte voltada para impulsionar vendas e experiência de compra online via inteligência artificial. 3.Linx Omni: oferta multicanal que unifica lojas próprias, franquias e ecommerces reduzindo ruptura de estoque.
SELIA | www.selia.com.br Atuamos com gestão, operacionalização e suporte de toda a cadeia do e-commerce, do momento em que seu cliente encontra sua marca até a entrega do produto. Possuímos extensa experiência em diversos segmentos do mercado. Nossos times são formados de maneira customizada, combinando experiência específica do seu mercado com o conhecimento das práticas digitais, trazendo as mais novas tendências e perspectivas para o seu negócio.
SGPweb | www.sgpweb.app A ferramenta que faz toda a gestão do seus envios 100% online, com um simples clique você importa todas as suas vendas dos principais marketplaces, ERP’s ou até mesmo do seu próprio e-commerce, podendo gerar suas etiquetas no padrão dos Correios. Além da facilidade de ter as informações antes da postagem, bloqueio de objeto, logística reversa, o SGPweb ainda entrega relatórios completos do que foi enviado por departamento, por serviço e por data, apresentando toda a informação de forma fácil e intuitiva. Economize no frete, trabalhando a logística do seu negócio de forma rápida e inteligente.
Synapcom | www.synapcom.com.br/
Líder em full commerce no Brasil e presente na América Latina, a Synapcom oferece solução completa e personalizada para diversos segmentos de e-commerce. Com estrutura 100% própria e integrada, a empresa conta com um portfólio composto por mais de 60 marcas, correspondentes aos principais players da indústria, como bens de consumo, cosméticos e moda. Em constante evolução com as principais tendências do mercado digital, a Synapcom realiza a gestão de projetos para diferentes modelos de negócio, implementando estratégias para B2C, B2B, B2E, marketplace, omnichannel, loyalty e sharing.
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//DROPS DO MERCADO
FULL MANAGEMENT
Tatix | tatix.com.br/
A Tatix é uma empresa de full commerce especializada na gestão e operação completa de lojas virtuais, oferecendo tudo que uma operação de e-commerce necessita em um mesmo lugar. Fundada há seis anos por um quadro societário composto por profissionais com mais de 15 anos de experiência no segmento B2B e B2C do e-commerce nacional, que se somam a mais de 200 colaboradores diretos, a empresa conta com o primeiro e único markeplace de venda direta do Brasil, com mais de 150 mil revendedoras ativas e com presença em 100% dos estados brasileiros.
Tatix lança operação de clube de assinatura da Softys e acredita no crescimento do modelo A quarentena abriu espaço no e-commerce para mercados que antes sofriam resistência, como grocery. Houve um crescimento de compras recorrentes, e grandes empresas têm aderido ao modelo de clube de assinatura, em que o consumidor programa suas compras determinando o período de recorrência e os itens que deseja receber. Foi o caso da Softys, líder no país na fabricação e comercialização de produtos de higiene e cuidados pessoais, que lançou, com operação desenvolvida pela Tatix Full Commerce, o Softys Fácil, seu clube de assinatura. A ideia é fidelizar o cliente do D2C, que garante desconto em itens escolhidos e a tranquilidade de não ser pego de surpresa pela falta de um produto básico.
INTEGRADORES ANYMARKET | anymarket.com.br/
O ANYMARKET é uma plataforma de vendas em marketplaces criada e desenvolvida pelo DB1 Group para atender ao universo do e-commerce. Possui mais de 1.500 clientes ativos - entre eles, Acer, Netshoes, Levi’s, Reserva, Livraria Cultura, Saraiva, L’oréal, Technos, Pneustore, Marabraz, Angeloni, Dpaschoal. Considerado o hub dos grandes players, a plataforma atende a empresas com venda online que precisam de uma operação simples, ágil e centralizada para atuar em marketplaces, processando mais de dois bilhões de transações.
Mercado Livre certifica ANYMARKET com o selo Platinum O selo Platinum do Mercado Livre mostra que o hub cria com velocidade funcionalidades exclusivas, além de certificar que os desenvolvedores são qualificados como especialistas em Mercado Livre. Atesta também a satisfação dos clientes, a capacidade de atender bem um grande número de usuários e prover o alto faturamento de cada um. O ANYMARKET agora é Platinum e o primeiro hub no Brasil a desenvolver a funcionalidade de Compatibilidade de Auto Parts. O hub oferece também mais de dez funcionalidades para o MeLi, como: Qualidade de Publicações, Estoque de Fulfillment, Catálogo de Produtos, Múltiplos Anúncios, Perguntas e Respostas e muito mais.
Ideris | www.ideris.com.br/
O Ideris é uma plataforma de integração multicanal para vendedores que desejam expandir seu e-commerce e vender em diversos marketplaces, integrando todas as ferramentas necessárias para sua operação, e com setores focados no sucesso do cliente. Ele oferece funcionalidades como: controle de estoque, publicação massiva de anúncios, análise de concorrência, multicontas, impressão de etiquetas, o melhor app mobile do mercado e muito mais. Controle sua operação de qualquer lugar e otimize seus resultados.
Ideris anuncia nova integração com a Shopee Marketplace A Shopee chegou ao Brasil vendendo e procurando vendedores e, para fomentar o seu marketplace com sellers brasileiros, essa empresa de Singapura resolveu apostar em uma abordagem ousada e inédita no mercado: ela não cobrará porcentagem dos seus vendedores! Isso possibilita que seus produtos sejam vendidos por preços mais acessíveis, atraindo novos compradores. Outra empresa que possui a mesma abordagem é o hub de integração Ideris, que não cobra porcentagens de vendas dos seus usuários. Por isso, faz todo sentido a união dessa dupla, tornando o Ideris o gerenciador ideal para quem quer explorar esse canal de vendas.
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INTEGRADORES
OSF Digital | www.osf.digital/
A OSF Commerce é uma empresa líder global de soluções de comércio, fornecendo serviços de tecnologia, consultoria, implementação e gerenciamento de lojas online para comerciantes de marcas emergentes e para grandes marcas. A abordagem ágil da OSF permite que empresas aprimorem a experiência do cliente além de potencializar o crescimento global de forma mais rápida. Com mais de 250 projetos em andamento e oito anos de implantações em todo o mundo, a OSF Commerce oferece soluções de comércio conectado entre canais, dispositivos e locais.
OSF Digital é reconhecida como Expert pela Salesforce A OSF Digital, líder mundial no desenvolvimento de Commerce e Transformação Digital em Nuvem, recebeu em outubro deste ano o título de Salesforce Navigator Expert em Commerce B2C, Bens de Consumo e Varejo, sendo reconhecida como o único parceiro global da Salesforce especialista nas três indústrias. Com a maioria das marcas vendendo online por meio de uma plataforma de e-commerce B2C, ser um especialista reconhecido nas indústrias de Varejo e Bens de Consumo fortalece a OSF como parceiro para projetos de Commerce e transformação digital, além de posicionar a OSF Digital de forma única para aconselhar, com segurança e habilidade, as empresas em suas estratégias de Commerce B2C.
logística
B2LOG | www.b2log.com A B2LOG é uma logtech de entrega expressas especializada em e-commerce que atua desde 2013. O e-commerce cresceu, e a B2LOG ampliou suas soluções mantendo a missão de encantar usuários pela experiência da entrega e pós-venda. Criamos a solução Reversa Expressa levando a mesma cultura de rapidez e performance nas trocas e devoluções, ampliamos a atuação para o segmento de pequenos negócios, o B2ENVIOS - solução que ajuda pequenos negócios a se tornarem digitais através da nossa tecnologia sem custo adicional, com acesso a transportadoras em todo o Brasil.
Boxit | boxit.com.br
O “Last Mile” representa mais de 50% dos custos no processo de entrega de uma empresa devido a ineficiências e problemas no processo. A Boxit, através do uso tecnológico, proporciona soluções “Last Mile” em e-commerce para as empresas que necessitam explorar formas mais eficazes e fáceis de se conectar aos seus clientes através da rede de Smart Lockers no Brasil e na América Latina.
Azul Cargo Express lança serviço de lockers com tecnologia Boxit O serviço é prestado por meio de armários inteligentes com segurança e conveniência, sem custos adicionais aos clientes e reduzindo drasticamente os problemas de tentativas em que o cliente final não é encontrado. Entre as vantagens para os consumidores está a retirada em pontos estrategicamente localizados, como supermercados, farmácias ou postos de gasolina, permitindo pegar suas compras mesmo fora do horário comercial. A operação é automatizada pelo sistema da Boxit, não sendo necessário contato com nenhuma pessoa durante o processo. Basta ir ao armário com o código de liberação recebido pelo celular e retirar o pedido em menos de 30 segundos, evitando também filas e aglomerações em lojas.
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//DROPS DO MERCADO
logística
Frete Rápido | freterapido.com/
A Frete Rápido é o primeiro hub de transporte 100% cloud da América Latina. Ela conecta transportadores a embarcadores B2B e B2C (e-commerce, indústria, atacado e varejo), automatizando rotinas, eliminando tarefas e reduzindo custos. Suas otimizações são desde a pré-venda até a gestão do negócio: cálculo de frete, solicitação de coleta, omnichannel, dropshipping e multiorigem, consolidação de volumes nas embalagens, frete reverso, contratação e rastreio automático de encomendas, comprovação de entrega e auditoria de fatura de frete, BI com gráficos e indicadores operacionais para sua operação.
Intelipost | www.intelipost.com.br/
Plataforma líder no Brasil em gestão de fretes. Com soluções que integram embarcadores (como e-commerce, marketplace, varejo e indústria) e transportadoras, proporciona uma visão completa das entregas. Suas principais funcionalidades são: cálculo de frete, gestão de despacho, rastreamento de entregas, auditoria de faturas e reembolso dos Correios, além de ferramentas de Business Intelligence e serviços de consultoria em logística. Com isso, oferece benefícios como: redução de custos, visibilidade em tempo real de entregas e soluções desenhadas para o crescimento do seu negócio.
Jadlog | www.jadlog.com.br/
A Jadlog é uma das maiores empresas de logística e transportes de cargas expressas fracionadas do país. Em 2017, se associou com a DPD group, a segunda maior rede de entrega de encomendas internacionais da Europa. Destacando-se no mercado pela rapidez e qualidade, a Jadlog dispõe de uma das maiores estruturas de distribuição porta a porta de encomendas do país. Através de sua rede de mais 500 franquias espalhadas por todas as capitais, DF e principais cidades, a empresa atende a todos os municípios do Brasil. Sua frota é formada por mais de 240 caminhões e carretas e 4.500 utilitários.
Jadlog amplia infraestrutura para atender à demanda da Black Friday 2020 A Jadlog, uma das maiores empresas de transportes de cargas expressas fracionadas do Brasil e uma das principais operadoras logísticas do e-commerce, ativou um plano de operações específico para atender à demanda de encomendas da Black Friday 2020. Para isso, ampliou em mais de 50 mil m² a sua infraestrutura e a de suas franquias, aumentou frota de veículos leves e caminhões em mais de 50% e contatou 600 funcionários adicionais só para o período. Para este ano, a preparação foi ainda mais rigorosa e detalhada devido ao maior volume de encomendas esperado e ao cumprimento rigoroso dos protocolos de prevenção à Covid-19 em todas as operações realizadas pela empresa no país.
Melhor Envio | melhorenvio.com.br/
O Melhor Envio é uma plataforma gratuita e completa de soluções de fretes para quem vende online. A plataforma oferece economia nos fretes e tecnologia que simplifica o processo de cotação e compra de fretes tanto para Correios quanto para transportadoras privadas. Sem necessidade de contrato com as transportadoras, o Melhor Envio simplifica a logística para quem tem e-commerce. Conte com rastreio automatizado e monitoramento completo para seus envios, desde a postagem até a entrega de sua mercadoria. É fácil, sem mensalidade e sem burocracia.
Melhor Envio e Iluria simplificam o frete para lojistas Um novo nome se juntou às soluções de frete do Melhor Envio: o Iluria. A integração entre a plataforma de logística e a de e-commerce era uma mais pedidas pelos lojistas, e possibilitará que usuários com loja hospedada no Iluria realizem a cotação e a geração de etiquetas de frete com poucos cliques. Outro plus é a automatização do rastreamento e monitoramento de encomendas. Hoje, o Melhor Envio tem parceria com mais de 40 plataformas de e-commerce, ERPs, hubs e marketplaces. Para ter acesso a essas e outras funcionalidades, basta fazer o cadastro no Melhor Envio (que é gratuito) e realizar a integração entre as duas plataformas.
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logística
PIER 8 | www.pier8.com.br Somos líderes em logística para e-commerce, fazemos fulfillment que envolve a gestão de armazenagem, estoque, pick & packing e transporte. Nossos clientes possuem total visibilidade dos status de seus pedidos e indicadores de desempenho de todas as etapas através da nossa plataforma logística. A logística vai muito além do frete! Nosso core business é ajudar nossos clientes a administrarem melhor seus negócios. Possuímos atualmente 4 CDS, situados em São Paulo, Barueri (SP), Vitória (ES) e Itajaí (SC) e 1 PA com operação via Saas em São Paulo (SP).
RoutEasy | www.routeasy.com.br
A RoutEasy é uma solução de inteligência para operações Last Mile que reduz custos de transporte em até 40%. A plataforma inclui roteirização, gestão da operação através de aplicativo para o motorista, comprovação de entrega, visibilidade para o cliente final através de SMS e email, avaliação dos motoristas (igual o Uber) e um BI com indicadores de performance.
RoutEasy libera nova versão de sua plataforma A nova versão da plataforma traz funcionalidades cruciais para gestão da operação e personalização das rotas. Agora é possível dividir os usuários por cargo, com logins próprios e níveis de permissões limitadas, trazendo registro individualizado das ações na plataforma. Também é possível definir as configurações (origem, características da frota, operadores, critérios de roteirização e perfil de monitoramento) por filial, separadamente. Outra novidade é a prioridade de atendimento, que permite definir se o cliente deve ser atendido no começo ou no final da rota, e o critério de sequência dentro de um grupo de clientes, que torna possível sugerir em que ordem os serviços devem ser realizados.
Total Express | totalexpress.com.br/
Fundada em 1993, a Total Express é pioneira na entrega de encomendas para e-commerce no Brasil. Ao longo dos anos, a Total foi expandindo sua operação e obtendo cada vez mais know-how na entrega de produtos comercializados via Internet, investindo em tecnologia para garantir a rastreabilidade e segurança das encomendas.
Conheça a EVA, a assistente virtual da Total Express A Total Express, empresa privada de soluções logísticas mais completa do país, realizou recentemente uma grande evolução nos canais de atendimento através da EVA, assistente virtual da empresa. Ela surge a partir da importância do omnichannel e fica disponível 24 horas por dia para atender as demandas dos embarcadores, clientes da Total Express, e dos consumidores finais, clientes dos clientes. A EVA centraliza os canais de atendimento, presente em site, telefone, WhatsApp, Facebook e SMS. “Em um mundo conectado, é importante sermos capazes de informar, de forma omnichannel, a rastreabilidade e previsão de entrega em tempo real”, afirma o Head de Experiência do Cliente, Ronaldo Gilz.
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aceite cartão de crédito e boleto na sua loja online, marketplace ou app.
conheça o Pagar.me: www.pagar.me 82 | E-COMMERCE BRASIL | 2020
//DROPS DO MERCADO
MARKETING E VENDAS
All iN | allin.com.br/
Utilizada pelos maiores e-commerces do país, a All iN é uma plataforma de marketing de relacionamento omnichannel com algoritmo de recomendação exclusivo que se conecta com qualquer sistema de informação, através de machine learning. Focada em predição de dados, performance e entregabilidade, ela permite realizar o envio de campanhas personalizadas de acordo com o comportamento e jornada do consumidor, por múltiplos canais, como e-mail, vitrines, SMS e push, aumentando resultados e tornando a experiência do consumidor completa: conteúdo relevante, personalizado e entrega no momento certo.
Com All iN a Black Friday vai longe! Depois da Black Friday, muitas empresas encontraram mais um desafio: aumentar as vendas de final de ano. Para os clientes All iN, esse desafio tem sido superado com sucesso com ações como cross sell, up sell e campanhas estratégicas, a partir dos dados gerados pelo BTG. Com as informações de comportamento, obtidas pela ferramenta, através das regras automatizadas e seu algoritmo inteligente, é possível criar novas campanhas estratégicas e assertivas que resultam no aumento de vendas.
Awin | www.awin.com/br
Parte do grupo Axel Springer, a Awin é uma rede global de afiliados. Com a ShareASale e affilinet, o grupo Awin é composto por 15 escritórios no mundo todo, mil funcionários, 100 mil afiliados contribuintes e 13 mil anunciantes, conectando consumidores com marcas em mais de 180 países ao redor do mundo. Operando nas verticais de varejo, telecomunicações, viagens e finanças, a Awin gerou €13.6 bilhões em receita para seus anunciantes e €607 milhões para os seus afiliados no último ano fiscal.
BLACK FRIDAY DE VERDADE | www.blackfridaydeverdade.com.br
A Proxy Media, empresa de marketing digital especializada em geração de leads e tráfego qualificados, é organizadora da campanha Black Friday de Verdade, reunindo todos os anos milhões de clientes e dezenas de lojas que buscam as melhores condições de compra durante a Black Friday. A campanha ocorre desde 2014 e tem como objetivo principal o auxílio ao consumidor para fugir da “Black Fraude”, aquela onde os preços são manipulados pelas empresas para induzir o cliente a comprar por impulso. O site conta com uma extensão para navegador onde os clientes conseguem comparar e monitorar o histórico de preços em tempo real nas maiores lojas virtuais, além de uma vitrine com as melhores ofertas.
DIGITAL M3| www.agenciam3.com
A Agência M3 é especializada em implantação de e-commerces, SEO e Evolução, com foco em usabilidade e resultado. Somos VTEX Partner e estamos no Quadrante VTEX entre as agências com mais projetos implantados em 2020. Atendemos lojas no formato B2B e B2C e viabilizamos projetos Omnichannel, sempre de maneira personalizada, de acordo com as particularidades de cada negócio. Alinhados aos princípios de User Experience, desenvolvemos lojas virtuais com jornada de compra breve e intuitiva. O nosso principal objetivo é conduzir os e-commerces a um próximo nível. #VamosJuntos
Rakuten ADVERTISING | rakutenadvertising.com/pt-br/
Com a Rakuten Advertising, publicitários e agências podem encontrar inventário e públicos desejados, além de um parceiro onfiável para ajudar suas marcas a fazer as conexões genuínas que geram desempenho genuíno. Aproveite inigualáveis consumer insights para campanhas baseadas em dados que superam as metas de conscientização, aquisição e engajamento.
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//DROPS DO MERCADO
MARKETING E VENDAS APPSFLYER | appsflyer.com/br/
AppsFlyer é a líder global em atribuição e análise de dados para aplicativos. Profissionais de marketing mobile confiam na AppsFlyer para soluções de métricas independentes e ferramentas inovadoras; crescimento e a proteção de seus negócios mobile. Com Facebook, Google, Twitter, Pinterest, Snap Inc., Tencent e mais de 4.600 parceiros integrados, além de clientes como Wish, Rappi, Magazine Luiza, Loggi, Ifood, Hotel Urbano, Skyscanner e mais de 12.000 marcas líderes em todo o mundo, a AppsFlyer tem 15 escritórios globais de suporte a profissionais de marketing em qualquer lugar.
DIGITAL M3| www.agenciam3.com
A Agência M3 é especializada em implantação de e-commerces, SEO e Evolução, com foco em usabilidade e resultado. Somos VTEX Partner e estamos no Quadrante VTEX entre as agências com mais projetos implantados em 2020. Atendemos lojas no formato B2B e B2C e viabilizamos projetos Omnichannel, sempre de maneira personalizada, de acordo com as particularidades de cada negócio. Alinhados aos princípios de User Experience, desenvolvemos lojas virtuais com jornada de compra breve e intuitiva. O nosso principal objetivo é conduzir os e-commerces a um próximo nível. #VamosJuntos
Dito | www.dito.com.br/
A Dito é um CRM omnichannel que empodera o varejo a conhecer e se relacionar de forma personalizada e escalável com seu maior ativo: o consumidor. Pela sua tecnologia, grandes marcas como Chilli Beans, Track&Field, Animale e Havaianas podem conhecer a fundo seus clientes integrando e-commerce, lojas físicas e outros pontos de interação on e offline, impactar cada pessoa da base com mensagens segmentadas, automatizadas e multicanais (e-mail, SMS, mobile e browser push, Facebook Custom Audience e Vendedor), e mensurar o impacto das ações nas vendas, otimizando as estratégias de recompra. A Dito usa análise RFM para conhecer melhor os consumidores.
Integração Dito + VTex converte carrinhos abandonados ativamente por WhatsApp
Imagine que seu cliente navegou em seu e-commerce, adicionou um produto ao carrinho, mas não finalizou a compra. Agora, imagine que o vendedor de preferência desse cliente recebe na palma da mão um link levando até esse carrinho, para apenas copiar e colar no WhatsApp, incentivando-o a finalizar a compra. Marca e vendedor atuam ativamente para que clientes efetivem compras e tenham a experiência parecida com a da loja física. Isso é possível graças à integração entre Dito e VTex, que empodera os vendedores com os dados necessários para realizar vendas consultivas e assertivas.
iGOAL|www.igoal.com.br
A iGoal é uma empresa de mídia e tecnologia focada em sistemas de performance para lojas virtuais. Os sistemas iGoal atuam diretamente sobre o comportamento dos usuários, estudando o melhor momento para impacta-los, nos seus interesses e ritmo de consumo, contribuindo para o aumento da taxa de conversão, melhoria na usabilidade do site e na geração de leads. Dentro do ecossistema iGoal, é possível listar alguns produtos como: E-mail Retargeting, Vitrines inteligentes, Chatbots, Gatilhos On Site, Gatilhos para geração de leads, entre outros.
OCTAGENCIA|octagencia.com.br/
Especialista em Aumentar a Receita de empresas através de Campanhas de E-mail Marketing, CRM e Digital Ads (Google, Facebook, Instagram e plataformas)! Sua Metodologia de Trabalho é baseada em Análise de Dados e Implementação de Melhoria Contínua com Acompanhamento Próximo e Transparente junto aos seus Clientes! Com mais de 6 anos de mercado, atende empresas como Grupo Hering, Sem Parar, MOB, Trousseau, TACO, Multilaser, Casatema e mais.
SALESFORCE|www.salesforce.com/br
CRM nº 1, que reúne empresas e clientes na era digital. Salesforce permite que empresas de todos os tamanhos e setores aproveitem as poderosas tecnologias: nuvem, móvel, social, blockchain, voz e inteligência artificial - para conectar-se a seus clientes de uma maneira totalmente nova. O Salesforce Customer 360 é a plataforma de CRM integrada que une os departamentos de marketing, vendas, comércio, serviços e TI. A empresa é líder na lista dos Melhores Locais de Trabalho do Mundo da Fortune, e a Forbes classificou a empresa como uma das empresas mais inovadoras do mundo por nove anos seguidos.
WT.AG|www.wt.ag
A WT.AG é uma agência de publicidade que atua nas áreas de branding e performance, com mindset digital first, e que entende que comportamento e tecnologia estão mais do que apenas interligados, mas andam em constante mudança. Desta forma, em primeiro lugar, é considerada a experiência digital para trazer resultados capazes de transformarem as marcas em que atua em conjunto. São elaboradas estratégias a partir do ambiente digital, onde é possível contextualizar a audiência de maneira consistente e, a partir de experiências, são criadas formas de interação para todos os canais
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O QUE FAZEMOS Gestão 100% do fulfillment somado a uma plataforma de gerenciamento que possibilita o controle online e em real time de toda a operação logística.
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/PLUGG.TO
MARKETING E VENDAS
Lomadee | www.lomadee.com
Melhor plataforma de afiliados para e-commerce pelo Afiliados Brasil em 2019, a Lomadee tem a melhor solução do mercado para gerenciamento de campanhas junto a mais de 400k afiliados. Tenha seu e-commerce sendo divulgado em mais de 100k grupos e perfis de redes sociais, além dos maiores sites do Brasil, como Meliuz, Vigia de Preço, Cuponation, Promobit, etc. E tudo isso pagando apenas quando vender, sem taxa de setup ou qualquer outra taxa. Na Lomadee ROI garantido é um lema!
Lomadee anuncia solução gratuita para afiliados criarem loja online A Lomadee, pioneira em marketing de afiliados na América Latina, com o objetivo de incentivar o empreendedorismo digital, lançará solução que possibilita qualquer pessoa criar sua loja online grátis e 100% editável para divulgação das ofertas de centenas de varejistas do Brasil em busca de renda extra, por meio do recebimento de comissão das vendas realizadas. A solução estará disponível em dezembro e será fundamental para os afiliados criarem sem conhecimento digital um canal personalizado de vendas online.
SmartHint | www.smarthint.co/
A SmartHint combina um sistema de vitrines de recomendação baseado no perfil de navegação do usuário, pop-ups de retenção, e de uma ferramenta de busca inteligente por similaridade fonética e aprendizado através de inteligência artificial; identifica o perfil do usuário enquanto ele navega e sugere de forma mais assertiva os produtos a serem adicionados no carrinho. Proporciona melhor navegabilidade dentro da sua loja e traz ao usuário uma experiência de compra mais rica, gerando mais engajamento, menos taxa de rejeição, maior tempo de navegação, aumenta as chances de recompra, entre outros.
Vitrine “Compra por look”: inovação para o mundo da moda A vitrine “Compra por look” é mais uma inovação da SmartHint, que promete revolucionar a experiência de compra online no mundo da moda. Baseada em inteligência artificial, ela favorece o cross sell. Quando o cliente clica em uma camisa, por exemplo, a inteligência, através do reconhecimento de imagem, identifica as outras peças que o modelo está usando, como calça e sapato, e sugere a venda do look completo na vitrine. Isso também facilita a jornada de compra do consumidor, que muitas vezes se interessa pelo look todo, mas não sabe onde encontrar as outras peças. Essa tecnologia ainda estimula o aumento do ticket médio. Conheça!
Validity | www.validity.com/br
Dezenas de milhares de empresas no mundo confiam nas soluções da Validity para segmentar, contactar, engajar e manter clientes, usando dados confiáveis c omo uma vantagem competitiva. Os produtos DemandTools, BriteVerify, Return Path, Trust Assessments, 250ok e GridBuddy são as soluções #1 para gerenciamento de dados de CRM, verificação de e-mail, entrega real em caixa de entrada e aplicativos de CRM de grade. As soluções oferecem campanhas mais inteligentes, leads mais qualificados, vendas mais produtivas e, finalmente, crescimento mais rápido.
Validity lança Everest, plataforma projetada para maximizar ROI do e-mail marketing A Validity anunciou o lançamento mundial do Everest, uma plataforma totalmente nova para otimização, análise e entrega de e-mail. Essa plataforma aproveita os recursos da 250ok, Return Path e BriteVerify, empresas adquiridas pela Validity nos últimos dois anos, ao mesmo tempo em que adiciona novos recursos essenciais não encontrados em nenhuma outra solução do mercado. Com o Everest, os profissionais de marketing podem ser ainda mais sofisticados ao projetar, executar, rastrear e otimizar suas campanhas de e-mail. Ele também apresenta um rico conjunto de relatórios para rastrear o desempenho geral, com alertas personalizáveis que avisam de forma proativa quando uma ação é necessária.
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//DROPS DO MERCADO
marketplace
Plugg.to | https://plugg.to/
O Plugg.To é o hub de Integração com maior número de marketplaces do país. O Plugg.To te conecta a e-commerces de toda a América Latina, a marketplaces, plataformas, ERPs e fornecedores. Ele oferece todas as ferramentas necessárias para o aumento real de vendas: enriquecimento de produtos, monitoramento de preço, cálculo de frete, SAC, controle de SLA, curva ABC e muito mais! Por meio de suas integrações em tempo real, o Plugg.To é ideal para lojistas de qualquer tamanho, evitando qualquer quebra de estoque, independentemente do volume de vendas.
Venda nos principais canais de e-commerce do Brasil através da Plugg.to A Plugg.to se posiciona no mercado como um dos hubs integradores com o maior número de marketplaces integrados. São mais de 50 vitrines a disposição do sucesso do seu negócio. Além disso, a Plugg.to oferece integração completa com os principais softwares ERPs do mercado. Administre sua operação nos marketplaces através de um único software integrado ao seu software ERP e mais de 50 possibilidades. Controle de estoque, cadastro de catálogo de produtos em massa, emissão de notas fiscais e muitas outras funcionalidades que permitem ao varejista administrar suas vendas com muito mais agilidade e segurança.
Olist | olist.com/
O Olist é um canal de venda inovador, que dispensa site, diversos contratos e múltiplas plataformas para entrar no mundo do e-commerce. A plataforma serve tanto para pequenos e médios lojistas quanto para grandes marcas. A plataforma permite o gerenciamento de produtos, pedidos, estoque, preço, SAC, entregas e pagamentos em um só lugar, de forma simples e prática. Toda a gestão é realizada com foco em alta competitividade comercial e excelente reputação, com impacto direto na visibilidade dos anúncios e conversão em vendas.
Aplicativo de vendas do Olist está em mais de 180 países Lançado no início da pandemia, o aplicativo de vendas olist shops extrapolou as fronteiras do Brasil e ajudou milhares de lojistas a manterem seus negócios rentáveis. Com mais de 180 mil downloads, o olist shops está em países como México, Colômbia, Argentina, Peru, Índia e Indonésia. O aplicativo permite a criação de um site de vendas em menos de três minutos, e o usuário pode optar pela utilização em português, inglês ou espanhol. O olist shops é gratuito e está disponível para smartphones Android e iOS.
MAGAZINE LUIZA | marketplace-vendamais.magazineluiza.com.br/
O Magalu é um shopping virtual onde você pode aumentar as suas vendas. Somos uma empresa de tecnologia aplicada ao varejo, reconhecida como uma plataforma digital com pontos físicos e calor humano, o nosso e-commerce é o mais premiado do país e está cada vez mais integrado às nossas mais de 1000 lojas em todo Brasil. O Marketplace é uma excelente oportunidade de negócio para lojistas de todos os tamanhos criarem o seu canal de vendas digital. Além disso, estão em nosso ecossistema outras principais plataformas: Época Cosméticos, Netshoes, Zattini e Estante Virtual! Vem Vender com a Gente!
WebContinental | www.webcontinental.com.br/
A Webcontinental faz parte do grupo Infoar, que possui mais de 25 anos de mercado. O grupo é composto por braços nos segmentos de e-commerce, marketplace, indústria e comércio. O canal de vendas surgiu há mais de 11 anos com especialidade nas categorias de Climatização e Eletrodomésticos. Há aproximadamente quatro anos, a Webcontinental se tornou o primeiro marketplace do Sul do Brasil a ampliar seu portfólio de produtos e suas categorias, migrando de site especializado para um site multicategorias.
WHIRLPOOL | www.whirlpool.com.br
No Brasil, a Whirlpool disponibiliza, além de suas lojas online oficiais Brastemp, Consul e KitchenAid, o Compra Certa: clube de compras para venda B2C de suas marcas próprias e ainda outras do universo de casa e bem-estar via marketplace, como Apple, Philips, Britânia, entre outras. Já pensando em soluções digitais para o varejo físico, a companhia também disponibiliza o Direto na Loja, plataforma omnichannel 100% digital que permite a venda de produtos Brastemp, Consul e KitchenAid sem a necessidade de estoque e com comissão por venda para o lojista parceiro.
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pagamento Ame Digital | www.amedigital.com/
A Ame é uma fintech e plataforma de negócios mobile criada para simplificar a maneira como pessoas e empresas se relacionam com o dinheiro. Além de possibilitar a venda via celular com uso do QR Code, a Ame apresenta o cashback, benefício no qual uma parte do dinheiro de todas as compras volta para a conta Ame do cliente. Com o app Ame Digital, também é possível fazer pagamentos de contas e boletos bancários, compra de cartão de transporte, recarga de celular e depósito de dinheiro em espécie.
Cybersource | www.cybersource.com/
A CyberSource é uma plataforma global de gerenciamento de pagamentos, construída com base na infraestrutura segura da Visa, contando com os insights e segurança de uma rede que processa mais de 65 mil transações por segundo.
Solução da Visa ajuda a oferecer mais segurança nas transações via PIX
A Cybersource aperfeiçoou o Decision Manager, um dos maiores radares de detecção de fraudes do mundo, para atuar na segurança dos pagamentos PIX. O Decision Manager estará integrado ao sistema das credenciadores e poderá analisar as transações em tempo real para proteger os estabelecimentos comerciais e consumidores contra fraudes. A solução analisa por inteligência artificial e machine learning o comportamento dos usuários – tudo isso em questão de segundos. A ferramenta será usada nas transações com PIX, no cadastro e na portabilidade das chaves.
Konduto | www.konduto.com/
A Konduto é a evolução do antifraude. Combinando os poderes da inteligência artificial e do monitoramento do comportamento de navegação, a empresa 100% brasileira criou a ferramenta de prevenção à fraude mais eficiente do mercado. Além de tecnologia de ponta, estabilidade máxima, agilidade e precisão para análise de risco em transações e pagamentos on-line, a Konduto é uma parceira essencial para lojas virtuais, apps, e-commerces em geral e intermediadores de pagamento, aumentando taxas de aprovação e reduzindo índices de chargeback, custos operacionais e prejuízos decorrentes de fraude.
Safe Banking: novo antifraude da Konduto para PIX e bancos digitais
A Konduto lançou o Safe Banking, uma solução antifraude que atende a todas as demandas de carteiras digitais, operações P2P e especialmente o PIX, novo sistema de transferências instantâneas do Banco Central. O produto combina toda a segurança, dinamismo e velocidade que caracterizam as soluções da Konduto, mas agora com o foco no monitoramento transacional. Dentre outros diferenciais, o Safe Banking utiliza um sistema estável, que conta com 99,99% de uptime, e rápido, com um tempo de resposta média de menos de 100 milissegundos na análise (dentro, portanto, dos padrões de SLA exigidos pelo BC no caso do PIX). Visite www.konduto.com para saber mais informações.
PagBrasil | www.pagbrasil.com/
A PagBrasil é uma fintech brasileira líder no processamento de pagamentos para e-commerces ao redor do mundo. Através de tecnologia exclusiva, criou os inovadores Boleto Flash® e PEC Flash®, métodos de pagamento pensados para atender a todos os perfis de clientes brasileiros. A empresa oferece também um conjunto completo de serviços avançados de gateway e intermediação, incluindo formas flexíveis de integração, com extensões para Vtex, Shopify, WooCommerce, Magento e PrestaShop, entre outros. Buscando sempre inovar, a PagBrasil cria um valor único para os seus clientes e usuários.
PagBrasil Pix traz novas possibilidades para o e-commerce
O PIX – plataforma de pagamentos instantâneos desenvolvida pelo Banco Central – veio para revolucionar a forma como os brasileiros fazem pagamentos. E essa revolução também impacta diretamente o e-commerce, que se beneficia de um meio de pagamento prático, seguro e com confirmação em média de 2,5 segundos. Com o PagBrasil Pix, lojistas poderão receber pagamentos com o PIX no seu e-commerce. Assim, usuários terão ainda mais agilidade para realizar compras, e as lojas online se beneficiam de um aumento nas conversões!
MundiPagg | /parceria.mundipagg.com/venda/
Mais que um gateway: inteligência para gerir transações. A Mundipagg é uma plataforma completa que conecta o seu negócio às principais soluções de pagamentos do mercado. Aceite pagamentos no seu site ou app por cartões de crédito, débito e voucher, além de boleto bancário, transferência, SafetyPay e Google Pay. Oferecemos a melhor experiência de compra para o seu cliente e relatórios detalhados que vão além dos status das suas vendas. Para o seu cliente, a opção de pagar como quiser, em um processo descomplicado. Para você, uma implementação e gestão simples para escalar seu negócio.
Mundipagg disponibiliza pagamentos via PIX para e-commerces
Em novembro, a Mundipagg começou a disponibilizar pagamentos via PIX, o novo meio de pagamento eletrônico do Brasil. Com o PIX no e-commerce, os lojistas podem oferecer aos clientes a possibilidade de pagar de forma instantânea, em qualquer dia da semana e horário. Estima-se que cada transação é concluída em até dez segundos, com liquidação imediata do valor. Os benefícios da novidade para os empreendedores são vários: taxas menores, mais segurança e rápida liberação de estoque.
2020 | E-COMMERCE BRASIL | 89
//DROPS DO MERCADO
PAGAMENTO KONCILI | www.koncili.com
Koncili é o primeiro software de conciliação de pagamento dos marketplaces do mercado, oferecendo inteligência financeira automatizada com a análise individual dos pedidos em cada marketplace, conferência das comissões, demonstração de todas as despesas e avaliação do custo real de cada venda. O Koncili já foi implementado por grandes clientes como Angeloni, Mega Store, Onofre Eletro, entre outros. A plataforma faz a conciliação dos marketplaces Via Varejo, B2W, Magazine Luiza, Mercado Livre, Netshoes, entre outros.
MERCADO PAGO | conteudo.mercadopago.com.br/como-funciona-o-mercado-pago
Mercado Pago é a solução de pagamentos do Mercado Livre! Estamos presentes em 19 países da América Latina, e contamos com diversos serviços de pagamento, como link de pagamento para você vender pelas suas redes sociais, checkout Pro e checkout Transparente onde seu cliente pode optar por pagar com cartão de crédito, boleto ou dinheiro em conta Mercado Pago. Faça suas vendas e receba na hora, além de contar com o programa Proteção ao vendedor dando cobertura contra contestações. Facilidade de integração, receber na hora, diversas opções para cobrar, você só encontra com Mercado Pago.
PAGSEGURO | www.pagseguro.uol.com.br
O PagSeguro PagBank é uma plataforma de pagamento e tem a solução ideal para todos os tipos e tamanhos de negócios. Permite transações com a maior variedade de meios de pagamento, como cartões de crédito, débito e refeição, transferências bancárias, boleto, saldo em conta, entre outros.
PAYPAL | www.paypal.com.br
O PayPal permanece na vanguarda da revolução dos pagamentos digitais há mais de 20 anos. Ao levar cada vez mais tecnologia aos serviços financeiros e ao comércio, tornando-os mais convenientes, acessíveis e seguros, a plataforma PayPal capacita 300 milhões de consumidores e comerciantes, em mais de 200 mercados, para ingressar e prosperar na economia global.
REDE | www.userede.com.br/novo/e-rede
Empresa do conglomerado do Itaú, a Rede é uma das principais responsáveis pela captura de transação de crédito e débito das grandes bandeiras nacionais e internacionais. Oferece diversas soluções para seus clientes, desde a loja física à virtual. São diversos produtos e serviços para aumentar o desempenho de seus negócios, como solução de meios de pagamento online, atendimento consultivo e relatórios sofisticados de performance, entre outros. Há mais de 20 anos no mercado, é protagonista de uma constante evolução nos meios de pagamentos digitais do país.
Spin Pay | www.spinpay.com.br
Spin Pay é o primeiro gateway de pagamentos instantâneos do Brasil, que conecta pagadores e recebedores, criada para quem quer movimentar recursos de forma simples, rápida e segura. A empresa tem como objetivo viabilizar um ecossistema financeiro mais inovador, democrático e aberto, diminuindo a quantidade de intermediários nas operações.
Banco do Brasil, Whirlpool e Spin Pay antecipam a terceira fase de Open Banking
O fruto da colaboração é o Spin Credit, uma linha de crédito para eletrodomésticos adquiridos nas lojas virtuais da Brastemp e Consul com financiamento direto do Banco do Brasil, através de uma jornada fluida operacionalizada pela Spin. Desde o início da pandemia, houve uma forte digitalização dos consumidores. Em razão do auxílio emergencial, milhões de pessoas foram inseridas no sistema bancário, mas sem acesso ao crédito. Nesse cenário, oferecer crédito é essencial para fomentar o varejo online a uma população que tem cada vez mais desejos de consumo, mas continua com ofertas limitadas de serviços financeiros.
WIRECARD | www.wirecard.com.br
A Wirecard é parte de uma das maiores empresas de pagamentos do mundo, presente nos 5 continentes e em mais de 25 países. No Brasil, oferece uma solução financeira completa, omnichannel, com integração online e offline, além de proporcionar autonomia bancária a seus clientes. Tem operação desde 2007 e sua missão é revolucionar o desempenho dos negócios com a plataforma de comércio financeiro mais inteligente do mundo.
MOIP (Wirecard Brazil) agora faz parte do PagSeguro PagBank
Recentemente, PagSeguro PagBank, que promove soluções inovadoras em serviços financeiros e meios de pagamento, concluiu a aquisição do MOIP (Wirecard Brazil). A união é mais um passo no objetivo de reinventar e democratizar os serviços financeiros no Brasil. A partir de agora, as empresas passam a combinar suas expertises e pontos fortes para oferecer a milhões de clientes soluções de pagamento mais amplas e contas de pagamento digital integradas de ponta a ponta, tudo de forma 100% omnichannel.
90 | E-COMMERCE BRASIL | 2020
pagamento Worldpay | www.worldpay.com
A Worldpay from FIS (NYSE: FIS) é uma empresa líder em tecnologia em pagamentos que apoia comerciantes, bancos e mercados de capitais a mover o comércio global. Processando 75 bilhões de transações que alcançam o valor de US $ 9T para mais de 20.000 clientes anualmente, a Worldpay eleva a economia e as comunidades, avançando no mundo de pagamentos, bancos e investimentos.
Worldpay from FIS expande suas operações na Argentina
A Worldpay from FIS anunciou sua mais recente expansão no mercado latinoamericano e passa a oferecer o serviço de adquirência doméstica no mercado argentino. A Worldpay será o maior adquirente global a oferecer o processamento doméstico de pagamentos por cartão de crédito na Argentina, tanto para comerciantes locais quanto para comerciantes internacionais operando no país. A expansão faz parte da estratégia de crescimento global da Worldpay e de seu compromisso em apoiar o crescimento do e-commerce global.
PLATAFORMA Bis2Bis | www.bis2bis.com.br
A Bis2Bis, referência em desenvolvimento de e-commerce Magento B2B, B2C e B2E, está no mercado há mais de 10 anos. Com mais de 3.000 lojas implementadas, a empresa oferece plataforma customizável, tecnologia PWA e Magento 2, suporte eficiente, checkout otimizado, migração facilitada, integração com marketplace, ERP e CRM, entre outros. Alguns de seus cases de sucesso são: Alô Ingressos; Aquário; Ibyte; Livrarias Família Cristã; Mirão Distribuidora; PinkBee; Wonder Size; e World Importados.
Plataforma de e-commerce Bis2Bis integrará meio de pagamento PIX
O PIX chegou para revolucionar os meios de pagamento online. Ele facilitará pagamentos instantâneos, o que permite para o lojista aumento de vendas, praticidade e automação. A Bis2Bis E-commerce, empresa que desenvolve lojas virtuais, garante todos os recursos necessários para atingir sucesso online. Por isso, a integração com o PIX já está sendo desenvolvida para oferecer a melhor experiência de compra ao cliente, proporcionando um checkout eficiente e robusto. A Bis2Bis está adequando a melhor versão do meio de pagamento para melhorar todas as lojas virtuais que desenvolve, aumentando as vendas dos lojistas.
F1 Commerce | www.f1commerce.com/
A F1 Commerce é especialista em B2B, atuando há mais de dez anos no desenvolvimento de plataforma para o mercado de comércio eletrônico. Com mais de 600 lojas virtuais em operação, a empresa atende a empresas de diferentes portes e nichos e oferece soluções para B2B, B2C, omnichannel e hub de integração para marketplaces, sendo líder no segmento de livros. A empresa cria projetos adaptados às necessidades de cada cliente, sempre focando na otimização de processos, redução de custos e aumento de resultados.
Gerencia as diversas variáveis de operações B2B de maneira simplificada com a plataforma F1 Commerce
E-commerce B2B é muito mais do que compra de pessoa jurídica com cadastro moderado e desconto padrão. Através da plataforma F1 Commerce, é possível gerenciar e configurar as diversas variáveis envolvidas no processo de venda entre empresas como limite de crédito, origem, multicds, multicatálogos, tabelas de preços, impostos e ST, entre outras. É possível estabelecer ou integrar a plataforma com o ERP e sistema de gestão de sua empresa, e dessa forma ter as políticas e regras comerciais disponíveis em todos os seus canais de acordo com cada situação e/ou cliente. A F1 Commerce é especialista em e-commerce B2B e há mais de dez anos auxilia as empresas na jornada de transformação digital.
Digital Hub | www.digitalhub.com.br
A Digital Hub é uma das principais empresas da América Latina certificadas pela Adobe como Magento Solution Partner para implantação e manutenção de projetos na plataforma. Orientada para alta qualidade de código e máxima entrega de valor em projetos, a Digital Hub é apaixonada por tornar viáveis grandes ideias e necessidades de negócio. Sua atuação é holística na sustentação de operações em Magento, englobando arquitetura de solução, desenvolvimento front e backend, UX/UI design, infraestrutura e integrações.
O desafio de 2020 e os próximos passos
O ano de 2020 foi atípico para todos. Grandes incertezas levaram o consumidor a conhecer novas opções em relação às compras, em alguns casos, por exemplo, fazer sua primeira compra online. Segundo pesquisa da Ebit/Nielsen, o faturamento com as vendas online subiu 47% nos primeiros seis meses do ano. A Digital Hub, especialista em e-commerce com plataforma Adobe Magento, se adaptou rapidamente ao novo momento com novos projetos e colaboradores. A expectativa para 2021, segundo o CEO Fábio Portella, é de que “o mercado se consolide com a entrada dos novos consumidores”. Ainda de acordo com ele, a Digital Hub se qualifica ainda mais para a entrega dos projetos previstos para o primeiro semestre de 2021.
2020 | E-COMMERCE BRASIL | 91
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92 | E-COMMERCE BRASIL | 2020
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PLATAFORMA IT4 Solution | www.it4solution.com.br/
A plataforma IT4 360 não é apenas um OMS, mas um hub de integração com ERPs, marketplaces, e-commerces, transportadoras, além de ser um Seller Center. Entre outras features, a ferramenta viabiliza operações completas de omnichannel, tudo em uma única plataforma, podendo também transformar qualquer loja em um marketplace. O objetivo é revolucionar o mercado de varejo digital B2C e B2B de uma maneira nunca feita antes, integrando os mundos online e o offline e permitindo a realização do verdadeiro “unified commerce”. A revolução começou e ela tem nome: IT4 360.
Qual é o segredo da IT4 Solution?
Com mais de três milhões de SKUs integrados e mais de 200 mil pedidos por mês passando por suas ferramentas de integração digital, a IT4 Solution encontrou o caminho do crescimento para se afirmar como um líder do setor de produtos digitais voltados para o e-commerce. O segredo desse sucesso foi a sua solução unificada capaz de alavancar as vendas na Internet e otimizar a gestão do estoque, facilitando a migração para um modelo que integra online e offline. Com mais de dez anos de experiência no mercado dos produtos tecnológicos com foco no varejo, a empresa foi capaz de aproveitar o momento porque a tecnologia já estava pronta antes do início da pandemia.
Loja Integrada | www.lojaintegrada.com.br
A Loja Integrada é uma plataforma que oferece recursos para a criação de lojas virtuais de maneira prática e intuitiva, com opções de temas e layouts, além de parcerias com meio de pagamentos e envios. Com mais de 1 milhão de lojas criadas, a empresa faz parte da VTEX e tornou-se uma das maiores plataformas gratuitas da América Latina e a mais popular do Brasil. Já são mais de 20 milhões de produtos vendidos, com faturamento total dos lojistas de mais de R$ 12 bi de reais.
Magento | magento.com/pt
A Magento Commerce, uma empresa Adobe, é fornecedora líder de comércio em nuvem, inovação para comerciantes e marcas nos setores B2C e B2B e recentemente foi nomeada líder para Comércio Digital de acordo com o Gartner. Contando com um forte portfólio de soluções omnichannel em nuvem que capacitam os comerciantes a integrar com sucesso as experiências de compras digitais e físicas, além de contar com uma vasta rede global de parceiros, desenvolvedores e extensões, a Magento é a fornecedora número 1 do Internet Retailer Top 1000 do B2B 300 e do Top 500 Guides para Europa e América Latina.
Com Magento, ASUS investe no e-commerce para seguir crescendo digitalmente
Com a aceleração do comércio digital, a ASUS viu a necessidade de adotar uma tecnologia ainda mais robusta e adequada ao tamanho e propósito da operação. Para se ter uma ideia, a loja ASUS fatura mais de 150 mil pedidos por ano com ticket médio maior do que quatro vezes a média do e-commerce brasileiro. Assim, a plataforma escolhida foi a Magento, uma companhia Adobe. Com esse investimento no ambiente online, a ASUS pretende aumentar em pelo menos 10% a participação do e-commerce no resultado de vendas da operação brasileira, e avalia, inclusive, atender por meio do WhatsApp, com serviços de vendas e consulta do status do pedido.
Real Trends | www.real-trends.com/br/
Com 15 mil vendedores e 1.500 lojas oficiais, a Real Trends é a plataforma líder em ferramentas de análise e gestão para vendedores do Mercado Livre. Ajuda no crescimento do seu negócio, já que você pode seguir os seus concorrentes e tomar decisões em tempo real. Também auxilia no gerenciamento da sua empresa, oferecendo a possibilidade de atualizar preço e estoque várias vezes por dia, além de analisar o mercado, acompanhar tendências e melhorar o posicionamento dos seus anúncios no Mercado Livre.
JET | www.jetecommerce.com.br/
A JET possui soluções de e-commerce para médias e grandes empresas. A tecnologia das plataformas opera no modelo SaaS, é escalável e tem alta performance. Com foco na experiência do consumidor nos canais físico e online, a JET desenvolveu uma solução omnichannel. Com uma camada de inteligência de vendas, o módulo JET Omnichannel é capaz de trazer maior conversão com canais de venda para loja física, WhatsApp, redes sociais e televendas. Os investimentos contínuos para inovar suas soluções garantem o reconhecimento do mercado. Atualmente, mais de 15 mil e-commerces utilizam tecnologia JET.
ZapCommerce: app evolui para atender às demandas do varejo Lançado em 2018, o ZapCommerce tem contribuído para o fortalecimento do DNA omnichannel da JET. O app tem um papel fundamental para os varejistas, uma vez que viabiliza a venda via WhatsApp, facilitando a interação com o consumidor e o processo de gestão da venda. Nas atualizações feitas em 2020 no aplicativo, o foco foi este: garantir mais camadas de inteligência para que o cliente pudesse ter uma gestão de venda mais alinhada com a realidade atual do ambiente mercadológico. As inovações deram certo e o ZapCommerce fechou 2020 movimentando, em vendas pelo app, dez vezes mais do que o registrado em 2019.
2020 | E-COMMERCE BRASIL | 93
Alcance um novo patamar de sucesso em suas campanhas de e-mail com o Everest
Criado pelos pioneiros e mais respeitados experts da otimização e entregabilidade de e-mails, o Everest é o apogeu do email marketing — a única solução do mundo que proporciona controle total de todos os estágios críticos do email marketing
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94 | E-COMMERCE BRASIL | 2020
PLATAFORMA APIKI | www.apiki.com
A Apiki é uma empresa de tecnologia especializada em WordPress (a primeira do Brasil), que desenvolve projetos personalizados em WooCommerce, com os requisitos do seu negócio. Com três áreas de atuação complementares, atende seu projeto de ponta à ponta: desenvolvimento, sustentação/suporte e hospedagem. É do grupo iMasters e há mais de 10 anos só faz uma coisa no CMS de gestão de conteúdo web que mais cresce: tudo.
HUAWEI | www.huaweicloud.com/intl/pt-br/
A HUAWEI CLOUD é líder em transformação digital e inovadora em Cloud 2.0, ajudando organizações de todos os tamanhos a superar os desafios da nova era. A Huawei se vale de seus mais de 30 anos de tecnologia, inovação e conhecimento acumulados no campo de infraestrutura de TIC para oferecer o portfólio de serviços em nuvem mais abrangente e acessível do mercado. Com recursos exclusivos em computação, armazenamento, rede, segurança, banco de dados e aplicativos, a tecnologia HUAWEI CLOUD potencializa globalmente sua empresa com a melhor infraestrutura de nuvem da categoria.
MERCADO PAGO | conteudo.mercadopago.com.br/como-funciona-o-mercado-pago
Mercado Pago é a solução de pagamentos do Mercado Livre! Estamos presentes em 19 países da América Latina, e contamos com diversos serviços de pagamento, como link de pagamento para você vender pelas suas redes sociais, checkout Pro e checkout Transparente onde seu cliente pode optar por pagar com cartão de crédito, boleto ou dinheiro em conta Mercado Pago. Faça suas vendas e receba na hora, além de contar com o programa Proteção ao vendedor dando cobertura contra contestações. Facilidade de integração, receber na hora, diversas opções para cobrar, você só encontra com Mercado Pago.
MERCado shops| conteudo.mercadoshops.com.br Mercado Shops é a única plataforma de e-commerce que possibilita a criação de uma loja virtual que além de potencializar as suas vendas online, acelera o seu crescimento como vendedor no Mercado Livre. Todas as vendas realizadas em sua loja ajudam a aumentar em até 30% as visualizações dos seus anúncios no marketplace. Conta com todas as soluções logísticas do Mercado Envios -de etiquetas a fulfillment-, meio de pagamento com Mercado Pago, vendas protegidas e muito mais. Sua loja estará pronta para vender em poucos cliques, não possui mensalidade e não tem limites de anúncios nem vendas.
NUVEMSHOP| www.nuvemshop.com.br Líder na América Latina com +30.000 lojas ativas, a Nuvemshop é a plataforma de comércio digital ideal para marcas que buscam aumentar suas receitas através do posicionamento online e diversificação dos seus canais de venda. Com escritórios no Brasil, México e Argentina, e uma equipe de +160 especialistas, a Nuvemshop desenvolve uma plataforma robusta, flexível e de fácil integração com as principais soluções do ecossistema.
ORACLE| www.oracle.com.br A Oracle acredita na transformação do mundo por meio de pessoas empoderadas pela inovação. Pensando nisso, cria soluções que ajudam empresas de todos os portes a ver dados de forma diferente, ter novas perspectivas e descobrir possibilidades infinitas que geram experiências positivas em marketing, e-commerce, vendas, serviços e até mídias sociais. Tudo personalizado para cada setor a partir de análises avançadas de dados, recomendações e insights em tempo real.
TrackCash | trackcash.com.br/
TrackCash é a única solução para gestão e conciliação de vendas realizadas em diversos canais de venda. Destaca-se o processo com vendas em marketplaces, lojas virtuais e varejo físico, com vendas em cartões de crédito, débito e vouchers. Além desses, há a funcionalidade exclusiva de conciliação financeira de frete, destacando possíveis problemas na cobranças de transporte. Oferece sistema inteiramente automatizado e integrado a diversos marketplaces, plataformas de lojas, ERPs, hubs de integração, adquirentes, entre outros.
Trackcash permite edição de comissões por categoria de produto em seu sistema
Com cada vez mais marketplaces cobrando comissões por categorias de produtos dentro do fluxo de vendas dos sellers, o TrackCash atualizou seu modelo de cadastro e configuração de comissões por categoria de produto, atualizando sua interface para um modelo mais intuitivo, no qual o seller conseguirá realizar a edição em massa, definindo valores fixos de comissão por categoria ou até mesmo configurando períodos específicos de comissão que podem ser negociados com marketplaces. Assim, o TrackCash mantém uma ferramenta funcional e prática para melhorar cada vez mais a experiência do usuário em sua plataforma.
2020 | E-COMMERCE BRASIL | 95
Em 2021, vamos continuar com foco total no crescimento e melhoria da nossa plataforma de marketplace!
Faça parte dessa jornada e acompanhe todas as novidades em nossas redes sociais São diversos conteúdos, treinamentos e dicas de como crescermos juntos! Você não vai ficar de fora, né?
Venha para o Via Varejo Marketplace!
viavarejo.com.br/marketplace 96 | E-COMMERCE BRASIL | 2020
PLATAFORMA Tray | www.tray.com.br/
Com 17 anos de história, a Tray - unidade de e-commerce da Locaweb – é uma das empresas de tecnologia brasileira mais competitivas do mercado. Sua plataforma robusta oferece produtos e soluções exclusivas, integrações com os maiores marketplaces do país, além de uma interface amigável e 100% customizável. Ideal para todos os estágios do empreendedor online, fornece um ecossistema completo que atende desde o pequeno varejista até as grandes operações, através da sua divisão corporativa Tray Corp.
Tray auxilia lojistas a venderem pela Internet através de QR Code Com o cenário atual, a Tray pensou em uma solução para fazer com que os lojistas continuem vendendo mesmo de portas fechadas. Assim, surgiu a ação com os QR Codes adesivados, literalmente, nas portas das lojas físicas. Quando elas são fechadas, o cliente ainda consegue comprar, mas em um endereço diferente: na Internet. O QR Code, além de ser eficiente, desperta curiosidade e interesse, pois cobre quase toda a porta de uma loja. Esse QR Code exclusivo para lojistas Tray pode ser gerado no site da plataforma. Com a Tray, seu e-commerce é pra já!
vtex| www.vtex.com A VTEX é a primeira e única solução de comércio global, totalmente integrada, de ponta a ponta com marketplace e OMS nativos. Ajudamos empresas de varejo, manufatura, atacado, mantimentos, bens de consumo e outras verticais a vender mais, operar com mais eficiência e escalar sem barreiras, proporcionando uma experiência única ao cliente final. Nossa arquitetura, baseada em microsserviços, e nossas poderosas ferramentas de negócio e engenharia permitem que a VTEX proteja o futuro do negócio dos nossos clientes e os libertem de atualizações de software.
WEBJUMP | webjump.com.br/
A WEBJUMP é Enterprise Solution Partner Magento no Brasil e agência líder na América Latina. Desenvolve e cria com excelência soluções e experiências em e-commerce, com a plataforma Magento. Promove a transformação digital de seus clientes utilizando processos de trabalho como Metodologia Ágil e Engenharia de Valor. Foi eleita por três anos consecutivos melhor Partner Magento da América Latina e ganhou também o prêmio de melhor B2B com o projeto Parceiro Ambev. Com clientes como Nestlé, Ambev, Obramax, Havan e EspaçoLaser, a WEBJUMP busca ser referência global em desenvolvimento de e-commerce.
Minerva Foods investe na digitalização para ampliar seus negócios Líder na exportação de carne bovina na América do Sul e uma das líderes na produção, processamento e comercialização de carne in natura e seus derivados na região, a Minerva Foods lança sua plataforma de e-commerce, desenvolvida pela WEBJUMP, voltada para o segmento B2B. A ideia é disponibilizar mais um canal para a compra de seus produtos, proporcionando conveniência e praticidade aos seus clientes e potenciais compradores. Com isso, a Minerva Foods busca estreitar ainda mais o relacionamento com seus clientes, oferecer a eles serviços e experiências personalizadas, e proporcionar múltiplas opções para que seu time de vendas possa apresentar seus produtos.
2020 | E-COMMERCE BRASIL | 97
//DROPS DO MERCADO
SEGURANÇA
ClearSale | br.clear.sale/
A ClearSale é autoridade em prevenção a fraudes há mais de 19 anos. Com soluções para diversos segmentos do mercado - como varejo digital e online, bancos e financeiras, seguradoras, telecom, vendas diretas e outros -, protege bons clientes, garante uma boa experiência de compra e gera confiança nas relações de consumo para dezenas de milhões de pessoas.
ClearSale desenvolve integração para Nuvemshop e WooCommerce Proteger bons clientes, gerar confiança e evitar que varejistas tenham perdas são os pilares do trabalho realizado pela ClearSale. Dentro desse cenário, é fundamental que haja a integração fácil e rápida entre os produtos da empresa e os diferentes tipos de plataformas de e-commerce existentes no mercado atualmente. E é por causa disso que a empresa passa a oferecer sua excelência também para clientes que trabalham com Nuvemshop e WooCommerce. Para saber mais detalhes, basta entrar em contato com a ClearSale por telefone, pelo site ou pelas redes sociais da empresa.
EMAILAGE| www.emailage.com/pt-br/
Somos seu parceiro na luta global contra a fraude on-line. Em um momento em que o aumento das fraudes on-line está custando às empresas bilhões de dólares por ano em contas e transações fraudulentas, falsos positivos e altos custos de análises manuais, a Emailage LexisNexis Risk Solution Company surgiu como um importante agente para ajudar as empresas a reduzir essas perdas. Nossa pontuação de risco preditiva de fraudes on-line está isolada como uma solução que permite que as empresas avaliem o risco usando a reputação, o comportamento e os metadados do endereço de e-mail.
idwall| www.idwall.co
A idwall oferece soluções integradas e inteligentes de onboarding digital, agilizando o processo de validação de identidade e ajudando as empresas a cumprirem as normas de compliance. Fundada em 2016, a regtech visa criar relações de confiança para a era digital por meio de ferramentas como Background Check, OCR de documentos de identidade, Face Match e o app de identidade digital MeuID, automatizando os processos de cadastro e evitando fraudes em empresas. Passou por três rodadas de captação de investimentos que chegam a um total de US$ 14 milhões.
98 | E-COMMERCE BRASIL | 2020
VOCÊ TEM CLIENTES DE VÁRIAS GERAÇÕES NÓS DESCOBRIMOS COMO CADA UMA DELAS PAGA
Este é o Generation Pay, insights inteligentes para um novo futuro Oito em cada dez brasileiros da geração Baby Boomer desejam utilizar os métodos de pagamento mais recentes. Quer melhorar suas interações com seus clientes através deste e de outros insights? Escaneie o código QR ao lado e acesse nosso relatório Generation Pay, que contém informações práticas sobre as preferências de pagamento do consumidor, atitudes financeiras e hábitos de consumo no Brasil e além.
at fisglobal.com
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100 | E-COMMERCE BRASIL | 2020