Revista J.P | Edição 128

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ABECEDÁRIO

Na contramão da supremacia das youtubers, que agora deram também para se destacar nos livros, um grupo de jovens escritoras vem ganhando as livrarias do modo clássico: escrevendo. São autoras apaixonadas pela poesia, por temas que vão da morte ao amor ou que veem na literatura a própria sanidade. Quem são essas mulheres que optaram por escrever como profissão em pleno século 21? por thayana nunes e victor martinez

TOADA DA VIDA É TEMOR: TREMO DE MEDO DA MORTE. TOMADA DE TRAUMA, SOU OUTRA: FAÇO DA MORTE MEU MOTE E O MEDO DA VIDA ME DOMA. [trecho de CENTRÍFUGA]

SOFIA MARIUTTI

IDADE 30 HABITAT São Paulo, “mas prefiro o campo”. LIVROS participações em Anamorfoses (Annablume) e Socorram-Me em Marrocos (Cia. das Letrinhas). Em breve, lança o primeiro livro de poemas, Centrífuga (Patuá). OBSESSÃO morte, suicídio, amor, música, cidade. ELA POR ELA “Eu tive uma alegria no começo do ano, mas passou.” VÍCIO jogos de palavras e rimas. “Não muito valorizados na poesia contemporânea.” NO CRIADO-MUDO água com gás e aplicativo de meditação. NÃO SAI DA CABEÇA “É preciso estar sempre bêbado. Isso é tudo: é a única questão. Para não sentir o horrível fardo do tempo que lhe quebra os ombros e o curva para o chão, é preciso embriagar-se sem perdão. Mas de quê? De vinho, de poesia ou de virtude, como quiser, mas embriague-se”, versos de Charles Baudelaire.

32 J.P MAIO 2017


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