Revista J.P | Edição 128

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J.P VIA JA

No mês em que celebra 50 anos, o Hôtel Byblos leva J.P para desvendar as histórias que fizeram dessa exvila de pescadores o destino mais badalado do verão europeu por stella prado*

A

charmosa Saint-Tropez é um dos locais mais procurados do verão no Hemisfério Norte. Com pouco mais de 5 mil habitantes, chega a receber 11 milhões de turistas durante todo o ano. Mas o que, além do charme peculiar, a tornou tão especial? Sempre frequentada por nomes estrelados como Pablo Picasso, foi uma mulher que deu vida a essa cidadela e a mostrou para o mundo: Brigitte Bardot.

vindo sua comida caseira aos visitantes. Nascia assim o Le Club 55, hit do destino até hoje. Anos depois, em 1960, o magnata libanês Jean-Prosper Gay-Para queria construir um palácio para Brigitte, por quem estava apaixonado na época. E não mediu esforços para isso. Em 1967, era inaugurado o Hôtel Byblos, “um vilarejo dentro de um vilarejo”, localizado em uma área de 17 mil metros quadrados. Hoje, Byblos pertence à família do empresário francês Sylvain Floirat, nome que transformou o lugar Po no queridinho de escri- rto tores, músicos e celebridades. O hotel tem 91 suítes impecavelmente decoradas, um spa com assinatura Sisley – o primeiro da maison no mundo – e dois restaurantes dignos de “bis”: o Le B, localizado à bei-

sabor de diva Tudo começou em 1955, quando as areias brancas da praia de Pampelonne serviram de cenário para E Deus Criou a Mulher, filme que consagrou Brigitte como sex symbol. Durante as filmagens, o diretor Roger Vadim, marido de Brigitte na época, pediu a uma moradora local, Geneviève de Colmont, que cozinhasse Le Club 55 para todo o staff. Brigitte e sua equipe se apaixonaram de tal forma pelo tempero de Geneviève que, mesmo com o fim da produção, ela continuou ser-

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A diva Brigitte Bardot em seus momentos em St. Tropez. Detalhes do luxuoso Hôtel Byblos

ra da piscina, e o Rivea, comandado pelo estrelado chef Alain Ducasse. Outro destaque é o Les Caves du Roy, a casa noturna mais famosa de lá. pelas ruas Além dos hotspots mitificados por Miss Bardot, a cidade é alegre por si só. Vielas estreitas levam a restaurantes, galerias e lojinhas. No alto, o Citadelle, um forte do século 17, traz uma vista incrível de 360 graus da cidade. E o porto tem o pôr do sol mais bonito que já viu. Não é à toa que ao entardecer, um burburinho de gente bonita se concentra pelos bares para apreciá-lo entre os iates e navios. E foi assim que fizemos no último dia de viagem. Mas antes mesmo do sol cair, a Saint-Tropez de Brigitte já deixava saudade. n

*A jornalista viajou a convite do Hôtel Byblos

FOTOS DIVULGAÇÃO; REPRODUÇÃO; ARQUIVO PESSOAL; GETTY IMAGES

A Saint-Tropez de Brigitte Bardot


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