Revista Poder | 114

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FARNEL

PALADINO DA JUSTIÇA Criminalista mais célebre de Brasil, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, pode se apresentar como advogado, consultor de reputação, palestrante, mestre de cerimônias, rapsodo, enólogo, cantor de karaokê. Mas é defendendo uma prerrogativa básica da democracia, a presunção de inocência, e atacando os excessos da Lava Jato que ele quer agora se notabilizar por fábio dutra e paulo vieira fotos maurício nahas

N

ão há monotonia no escritório do criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, na Asa Norte, em Brasília. Kakay, como é conhecido até por quem não o conhece (como ele mesmo diz), tem cerca de 200 clientes, dentre eles as figuras mais eminentes da política brasileira. É difícil saber qual é o caso mais notável da semana, quem sabe do dia, já que o plantel de medalhões do Executivo e do Legislativo encalacrados em processos diversos que se consultam com esse cruzeirense “azul” de Patos de Minas se renova como água da fonte. Assim como não há monotonia, não há ideologia quando o assunto é advocacia. Kakay representa membros de todo o arco político, com a possível exceção do cara do Aerotrem e dos deputados do Psol. E de Jair Bolsonaro, única figura que ele diz, por questão de princípios, jamais atender. “Já advoguei para três presidentes da República e uns 60 governadores: só do Amazonas foram quatro”, disse o advogado na redação de PODER, que ele visitou especialmente para esta reportagem. Nestes dias, tem se

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