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ISSN 2238-1686 Volume 2 Número 4 Outubro / Dezembro 2013
© Editora Ponto Ltda. A Revista Brasileira de Dicas em Odontologia é dirigida à classe odontológica e a profissionais de áreas afins. Destina-se à publicação de artigos de investigação científica no formato de dicas, relatos de casos clínicos e de técnicas, e revisões da literatura de assuntos de significância clínica, com periodicidade trimestral.
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Auxiliares Administrativos Leocádia Júlia de Faria leocadia@editoraponto.com.br Barbara Sandy barbara@editoraponto.com.br
Dicas. - - v. 1, n. 1 (jul./set. 2013)-. - - Florianópolis: Ponto, 2013-
Revisor Giovanni Secco gsecco@th.com.br
v. : il. ; 23 cm
Trimestral ISSN 2238-1686
Data de impressão: 15/10/2013
2 3
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Coordenação Editor-Chefe Ronaldo Hirata (ILAPEO-PR) Editores Assistentes Oswaldo Scopin de Andrade (SENAC-SP) Sidney Kina (São Leopoldo Mandic-SP) Editores Associados Alessandro Loguercio (UEPG) Alexandre Moro (UFPR) Cristian Higashi (UEPG) Luiz Narciso Baratieri (UFSC) Sylvio Monteiro (UFSC) Walter Rosa do Nascimento Jr (ILAPEO-PR)
Corpo Editorial Alessandra Reis (UEPG) André Malmann (UFSM) André Reis (UNG) Antonio Sekito (UFRJ) Carlos Francci (USP-SP) Carolina da Luz Baratieri (UFSC) Christian Coachman (Clínica privada) Claudio Pinho (Integrato) Daniel Kherlakian (EAP APCD-Central) Dario Adolfi (Spazio Education) Dudu Medeiros (Fotógrafo profissional) Eduardo Achôa (Consultor) Eduardo Miyashita (UNIP) Eduardo Rocha (UNESP-Araçatuba) Ewerton Nocchi Conceição (UFRGS) Gilberto Borges (UNIUBE) Guilherme Carpena Lopes (UFSC) Henrique Nakama (Trihawk)
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Ivan Yoshio (Funorp USP-RP) Ivete Sartori (ILAPEO) João Carlos Gomes (UEPG) Jose Arbex Filho (Clínica privada) José Carlos Garófalo (CETAO-SP) Jose Carlos Martins da Rosa / Marcos Alexandre Fadanelli (Clínica Rosa Odontologia) José Carlos Romanini (Laboratório Romanini) José Roberto Moura (Clínica privada) Julio César Joly / Robert Carvalho da Silva / Paulo Fernando de Carvalho (Grupo implantePerio) Junio Santos (UFSC) Jussara Bernardon (UFSC) Katia Cervantes Dias (UFRJ) Luiz Alves Ferreira (Laboratório Luiz Alves Ferreira) Marcelo Giannini (UNICAMP) Marco Masioli (UFES) Marcos Celestrino (Laboratório Aliança) Mario de Goes (UNICAMP) Mario Groismann Messias Rodrigues (Clínica privada) Murilo Calgaro (Studio) Osmir Batista de Oliveira Junior (UNESP-Araraquara) Paula Mathias (UFBA) Paulo Kano (Instituto Paulo Kano)
Raphael Monte Alto (UFF) Renato Miotto Palo (NAP-SP) Roberto Caproni (Grupo Caproni) Sanzio Marcelo Lopes Marques (IEO-BH) Sergio Bernardes (ILAPEO) Victor Clavijo (Clínica privada) Vinicius Di Hipolito (Anhanguera-Uniban) Walter Miranda Jr. (USP-SP) CORPO INTERNACIONAL Angelo Putignano (Itália) August Bruguera (Espanha) Beatriz Gimenez (Espanha) Daniel Edelhoff (Alemanha) Farhad Vahid (EUA) Gustavo Vernazza (Argentina) Jordi Manauta (Itália) Mário Jorge Silva (Portugal) Mauricio Peña Castillo (Colômbia) Paulo Guilherme Coelho (EUA) Sascha Jovanovic (EUA) Silas Duarte (EUA) Tetsuji Aoshima (Japão) Touradj Ameli (EUA) Vicenzo Musella (Itália) Walter Devoto (Itália) You Nino (Japão)
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Sumário
6
EDITORIAL / Ronaldo Hirata editor-chefe
em:
18
ENDODONTIA / Johanna Cuadros-Sanchez, Anna Szeiz, Alessandra Reis, Alessandro D. Loguercio
24
PRÓTESE 1 / Cristian Sbardelotto, Bruno Carlini Junior, José Carlos Romanini
28
DENTÍSTICA 1 / Ilana P. Tenorio, Mauren B. Deprá, Gustavo Tonolli, Ronaldo Hirata, Oswaldo Scopin
34
PERIODONTIA / Jader Moreira Silva, João Paulo da Silva Soares
42
ODONTOPEDIATRIA / Walter Devoto, Jordi Manauta, Angelo Putignano
46
ORTODONTIA / Juliana Romanelli, Luis Eduardo Calicchio
52
Eventos e Educação Continuada / Sylvio Monteiro Junior
54
LEITOR / Thiago Dias Oliveira Ottoboni, Valter Scalco, Luis Anselmo Mariotto, Gustavo Dias Oliveira Ottoboni
58
DENTística 2 / Mariana Ematné, Alessandra Pavan, João Carlos Wanderico, Maristela Lobo
64
8 14
PRÓTESE 2 / Carlos Eduardo Godoy, Valter Battilani Filho
MADô: aos olhos de kina e hirata / Ronaldo Hirata GERAÇÃO POWER POINT / Eduardo Souza-Junior, William Cunha Brandt, Ronaldo Hirata, Mário Alexandre Coelho Sinhoreti
4 5
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38
E Aí? / Ricardo Lenzi
66
gaps: fechando espaços / Oswaldo Scopin de Andrade, Dario Adolfi
70
NORMAS PARA PUBLICAÇÃO DOS ARTIGOS
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Editorial
Ronaldo Hirata Editor-Chefe ronaldohirata@ronaldohirata.com.br www.ronaldohirata.com.br
A sua voz Costumo escutar uma voz. Vou correr o risco de
um preparo errado pensando no carro que preci-
parecer um esquizofrênico, com todo o respeito
sa ser consertado, no cabelo, na sua família, mas
que deve se ter a esse problema. Com que
nunca pensamos em nada.
frequência, você me perguntaria. A todo momento,
Aonde quero chegar? Essa voz que escuto, todos
eu responderia.
a têm. Eu somente explicito mais isso, me declaro
Os meus amigos mais antigos achavam certa gra-
mais, divago mais, reflito e converso mais com ela,
ça na forma com que eu conversava com essa fi-
sem vergonha dos outros. Você escuta às vezes,
gura relacionada à voz. Por momentos acredito
mas eu sei que você a evita; normalmente você es-
que é meu alter ego, em outros acredito que é uma
cuta no momento do preparo dental, ela diz para
voz divina. Costumo olhar para o céu, para discutir
você parar, mas você finge não ouvir e lembra de
uma decisão, quando erro ou ganho uma luta, por
uma aula do professor Kina falando sobre espes-
exemplo. Os meus alunos acham que vivo falando
sura do preparo, etc., e você acaba errando. A voz
sozinho; na verdade, falo com essa voz interior. Ela
tentou te ajudar, você continua fingindo que ela
me diz: por que colocar duas camadas? Por que não
não existe, mas ela está lá ainda. Como se chama
somente uma? Eu respondo a ela racionalmente:
essa voz? Intuição.
deixe-me pensar... Porque as duas camadas auxilia-
Eu sei, você ouviu falar sobre intuição e parece
rão a opacidade sem atrapalhar o espaço para as
algo de artista, uma coisa que você vê em filmes e
camadas finais, respondo. Mas ela sempre me con-
em pessoas como Steve Jobs, mas ela está mes-
vence do inexplicável, e, o pior, eu a sigo.
mo tentando falar com você.
Acordo de manhã e esta voz me pergunta: fazer a
A minha me diz claramente: vá e faça isso. Eu tento
barba agora ou depois do banho? Pegar esta rua
argumentar o contrário, mas ela vence. Às vezes
ou a próxima? Sair agora ou dormir mais 10 minu-
ela me coloca em situações embaraçosas e enras-
tos? Os meus alunos me acham louco por isso, e
cadas, mas ela sempre está certa. Ela me diz: fale
eu, de certa forma, me acostumei.
isso no curso, muita gente ficará chateada e ou-
Tive uma discussão com uma aluna, entre as várias
tras brabas, mas confie em mim. E ela sempre está
que já tive, obviamente, sobre um procedimento, e
certa. Como chamo a minha voz interior? Você não
minha pergunta foi: o que você estava pensando
vai acreditar, mas chamo intimamente de “super-
no momento em que decidiu fazer isso? Ela me
-hirata”. E a sua? Tem nome?
respondeu: não estava pensando em nada. Nunca pensamos em nada, acredite! Você até pode fazer 6 6 7
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Oss e um grande abraço!
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MADô
*
aos olhos de kina e hirata
por Ronaldo Hirata
www.ronaldohirata.com.br ronaldohirata@ronaldohirata.com.br
Resinas de baixa contração Não tenho dúvidas de que no futuro o uso de re-
torna o procedimento mais sensível a erros téc-
apresentadas ao mercado, com alta transmis-
sinas compostas em dentes posteriores adota-
nicos, o que acaba por requerer um passo a pas-
são de luz, que permitem maior profundidade
rá uma camada única de resina de uma só cor;
so mais detalhado.
de polimerização e podem ser utilizados com
algo como uma cerâmica para onlay finalizada
A busca de materiais com baixa contração vo-
o conceito de bulk fill (preenchimento) em uma
com maquiagem. Podemos até refutar isso, de-
lumétrica e/ou de materiais e técnicas que ge-
espessura de até 4 mm.4 A consistência fluida
vido ao nosso preciosismo e vaidade, mas não
rem menor estresse de contração em interface
desses novos materiais resulta em menor es-
tenha nenhuma dúvida a esse respeito. Eu não
é constante na ciência dos materiais. Já houve
tresse na interface dente/restauração,5 assim
tenho.
algumas tentativas no mercado odontológico,
como um monômero uretano patenteado como
Técnicas de resinas compostas tradicionalmen-
como resinas quimicamente ativadas para base
grupos fotoativos para controle cinético,6 o que
te exigem estratificação, uma vez que a contra-
(Bisfil 2B, Bisco)2 e, mais recentemente, silora-
pode ser verificado em resultados iniciais reali-
ção de polimerização pode e deve ser compen-
nos (P90, 3M).
zados em testes de contração em micro CT (Fig.
sada pelo uso de pequenos incrementos. Isso
Novas resinas de baixa contração estão sendo
1
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A-B).7
*Mado em japonês significa “janela” v.2, n.4, 2013
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GERAÇÃO
Power Point
Odontologia baseada em evidências* Artigo:
Françoise H. van de Sande
12-year survival of composite vs. amalgam restorations. N.J.M. Opdam*, E.M. Bronkhorst, B.A.C. Loomans, M.C.D.N.J.M. Huysmans.J Dent Res. 2010 Oct;89(10):1063-7.
Professor, Departamento de Dentística Restauradora, UFPel-RS
Niek J. M. Opdam
Professor, College of Dental Science, Departamento de Dentística Restauradora e Preventiva, Universidade de Radboud, Nijmegen, Holanda
Alessandro D. Loguercio
pelo grupo da Prof.ª Marie-Charlotte Huysmans e Prof. Dr. Niek Opdam, da Universidade Radboud, em Nijmegen. De forma interessante, os resultados encontrados permitem uma reavaliação de conhecimentos prévios, que apontavam a superioridade de desempenho nas restaurações de amálgama em dentes posteriores.1,2 Os objetivos deste estudo foram avaliar comparativamente: 1º) a sobrevivência de restaurações de amál-
Doutoranda, Faculdade de Odontologia, UFPel-RS
Maximiliano S. Cenci
Este estudo clínico foi conduzido na Holanda,
Doze anos de sobrevivência de restaurações de resinas compostas e amálgama: papel do risco à cárie do paciente. N.J.M. Opdam*, E.M. Bronkhorst, B.A.C. Loomans, M.C.D.N.J.M. Huysmans.J Dent Res. 2010 Oct;89(10):1063-7.
gama e resina composta; 2º) a sobrevivência das restaurações em relação ao risco de cárie dos pacientes; e 3º) os tipos de falhas encontradas em relação ao material restaurador e ao risco de cárie.
Como foi realizado?
Professor, Departamento de Dentística Restauradora, UEPG-PR
O estudo foi realizado utilizando-se os dados do consultório do primeiro autor, Prof. Dr. Niek Opdam. Para inclusão, os pacientes deveriam ter restaurações do tipo classe II, realizado uma consulta de acompanhamento em 2008 (para avaliação de risco de cárie) e realizado acompanhamento ininterrupto por pelo menos 5 anos. Restaurações em resina composta realizadas com técnica de sanduíche foram excluídas do estudo. Dos prontuários, foram coletadas todas as informações das restaurações, como data de inserção, dente, faces envolvidas, materiais utilizados, data e razão de falha ou data do último Geração Power Point: termo usado por Özcan em seu editorial para referir-se à tendência atual de cursos com muitos casos do tipo “antes/depois” e fotos artísticas de face, mas com pouca informação técnica e científica. * Özcan M. A geração Power Point. Clínica. 2010;6(4). Do original: Özcan M. The Power Point generation. J Adhes Dent. 2010;2(2):87. Agradecimento: Quintessence Publishing Co. Ltda., detentora dos direitos autorais.
14 15
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acompanhamento (restaurações clinicamente aceitáveis). Após o processo de seleção, os pacientes foram agrupados como tendo alto ou baixo risco de cárie,3 com base no histórico de novas lesões de cárie durante o período avaliado.
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Soluções Clínicas fundamentos e técnicas
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Luiz Narciso Baratieri e colaboradores
Sumário 1. Cor: Fundamentos Básicos
12. Laminados Cerâmicos I
2. Adesão
13. Laminados Cerâmicos II
3. Clareamento de Dentes Vitais
14. Uso de Cerâmicas em Dentes Anteriores
4. Cirurgia Ortognática e Estética Facial: Qual Sua Importância na Odontologia Integrada?
15. Laminados Cerâmicos III
5. Resinas Compostas
16. Adesão à Cerâmica
6. Tratamento Estético Restaurador de um Dente Anterior Fraturado
17. Fabricação Automatizada de Restaurações Dentárias
7. Restauração de Dente Anterior Fraturado
18. Endocrowns: Simplificando a Restauração de Dentes Posteriores Tratados Endodonticamente
8. A Odontologia Interdisciplinar na Estética Dental Anterior 9. O Uso de Compósitos em Dentes Anteriores 10. Restaurações Diretas de Resina Composta em Dentes Posteriores 11. Onlays Técnica Direta/indireta: uma Forma de Trabalho
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19. Reconstrução Tecidual em Áreas Estéticas com Procedimentos Regenerativos e Plásticos Peri-implantares 20. Mutilados Bucais: Reabilitação Completa com Próteses Fixas sobre Dentes e Implantes 21. Microcirurgia Plástica Periodontal
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DICAS DE ENDODONTIA
Por que é importante?
consequentemente, prejudicando a adesão.9-11 Embora diferentes estratégias tenham sido de-
Uso de um aplicador de adesivo para melhorar a adesão intrarradicular de pinos estéticos
A cimentação de pinos de fibra em dentes tra-
senvolvidas com o objetivo de melhorar o desem-
tados endodonticamente tem permitido a rea-
penho dos sistemas adesivos,9-11 os resultados
lização de restaurações que se assemelham à
geralmente são controversos e estão baseados
estrutura natural dos dentes, já que o módulo
na adição de diversos passos, aumentando o
de elasticidade dos materiais adesivos e desses
tempo do procedimento clínico.12 Uma técnica
pinos é semelhante ao módulo de elasticidade
muito simples é a aplicação ativa dos sistemas
da dentina, favorecendo uma distribuição mais
adesivos, procedimento que melhora a adesão
uniforme de forças e reduzindo o risco de fratu-
à dentina coronária, tanto em estudos in vitro
ras radiculares.
como in vivo.13-18 Isso ocorre porque, com a apli-
No entanto, a perda de retenção é a principal fa-
cação ativa, ocorre uma melhoria na evaporação
lha de pinos cimentados em canais radiculares,
do solvente, favorecendo a penetração do adesi-
ocorrendo mais frequentemente na interface ci-
vo e, consequentemente, a união como um todo.
1,2
3,4
Dessa forma, o procedimento
Entretanto, essa técnica é sensível a variações do
de cimentação representa um importante passo
operador, pois cada um pode interpretar de forma
no sucesso clínico e depende diretamente da
diferente o que significa aplicar ativamente. Na
qualidade de adesão pino-cimento-dentina e, in-
verdade, vários termos são utilizados na literatu-
felizmente, todo o processo adesivo está sujeito
ra, tais como aplicação ativa, aplicação vigorosa
à sensibilidade da técnica e à experiência e habi-
ou esfregaço, sem uma definição clara do como
lidade do operador.
exatamente essa aplicação deve ser feita.13-18
mento-dentina.
1,3,4
5
Cuadros-Sanchez, Johanna Mestranda, Departamento de Odontologia, UEPG-PR
Szeiz, Anna Mestranda, Departamento de Odontologia, UEPG-PR
Reis, Alessandra Professora, Departamento de Odontologia, UEPG-PR
6-8
Na realidade, os adesivos mais utilizados pelos
Recentemente, um estudo preconizou o uso
dentistas brasileiros são adesivos simplificados
de um dispositivo próprio, similar a uma escova
que usam o ácido fosfórico. Esses adesivos são
de dente elétrica, para a aplicação do sistema
compostos de grande quantidade de solventes,
adesivo.19 Esse dispositivo, denominado SMART
ainda mais quando utilizados na forma dual,9-
(Fig. A), permite o encaixe de um microbrush e,
como o indicado por alguns fabricantes em
através da aplicação de uma frequência osci-
procedimentos intrarradiculares. Apesar de os
latória, faz com que o adesivo seja aplicado de
Professor, Departamento de Odontologia, UEPG-PR
solventes serem importantes para carrear os
forma padronizada em toda a extensão da den-
aloguercio@hotmail.com
monômeros resinosos para dentro da malha de
tina coronária, sem nenhuma necessidade de
colágeno desmineralizada, a pequena abertura
força adicional. O movimento das cerdas sob
da cavidade que dá entrada ao canal radicular
vibração transmite energia, permitindo melhor
faz com que a evaporação eficaz de água e sol-
difusão dos monômeros no substrato dentiná-
vente em regiões mais profundas seja dificulta-
rio, ao mesmo tempo em que permite melhor
da, afetando o padrão de infiltração dos monô-
evaporação dos solventes presentes no sistema
meros e a polimerização do sistema adesivo, e,
adesivo, resultando em melhor interação micro-
11
Loguercio, Alessandro D.
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DICAS DE PRÓTESE 1
Combinação de diferentes opacidades de cimento para resolução de margem cervical com substrato dentinário cromatizado
Por que é importante?
O que é necessário?
Facetas em cerâmica odontológica tornaram-se
• Pastas Try-In para a prova das facetas ante-
uma excelente opção para pacientes que procu-
riormente à cimentação (Try-In paste, Vario-
ram melhorar a estética do sorriso, especialmen-
link, Ivoclar Vivadent)
1
te com a redução da profundidade do preparo.
• Cimento resinoso para cimentação, com vá-
Com a evolução da resistência das cerâmicas,
rias opções de matiz e croma, e com opção de
atualmente requerem preparação minimamen-
pasta opaca (Variolink Veneer, cores 110, 210 e
te invasiva de estrutura dental. A translucidez
Opake, Ivoclar Vivadent)
2
das cerâmicas garante estética superior, o que é traduzido em naturalidade para as próteses fi-
Como fazer?
xas.3 No entanto, os benefícios citados podem se transformar em dificuldades em caso de dentes
Logo no início da sessão de cimentação das fa-
escurecidos, devido à influência da cor do subs-
cetas, foi realizada a prova das peças com os
trato sobre o resultado final da faceta. A maioria
dentes naturais ainda hidratados, para que se
das resinas para cimentação tem translucidez
pudesse realizar o acerto da cor. Esse passo é
média e é incapaz de mascarar completamente
preferencialmente realizado sem qualquer isola-
Mestrando em Reabilitação Oral – FORP/USP
a influência da tonalidade acentuada do prepa-
mento ou mesmo secagem. Com os provisórios
crissbardelotto@gmail.com
ro.4 Por outro lado, a utilização de opacificadores
removidos e os preparos limpos, foi aplicada na
ou cimentos resinosos “opacos”, aplicados em
CARLINI-JR, Bruno
parte interna das facetas a pasta Try-In cor 210.
toda a superfície da faceta, resulta em aspecto
Verificou-se que a cor da faceta excedia o croma
Mestre e Doutor em Clínica Odontológica - Área de Dentística - FOP UNICAMP
artificial, prejudicando a estética do sorriso.
dos dentes vizinhos (Fig. A-C). Em seguida, foi
Desse modo, em casos de dentes escurecidos,
testada a pasta Try-In cor 110, o que se aproxi-
mascarar o colar cervical acinzentado pode ser
mou adequadamente à cor dos dentes naturais
resolvido de maneira extremamente simples,
(Fig. D). Porém, observou-se que a margem cer-
pela associação de cimentos resinosos com di-
vical da faceta permaneceu acinzentada (Fig. E).
ferentes graus de translucidez.
Nesse caso, a faceta do dente 22 foi removida
SBARDELOTTO, Cristian
Professor do Programa de Mestrado em Odontologia da FO UPF Professor de Dentística e Anatomia Dental da FO UPF carlini_bruno@yahoo.com.br
ROMANINI, José Carlos Técnico em Prótese Dentária - Londrina-PR
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Luiz Narciso Baratieri (coordenacao)
Sumário 1. Clareamento Vital com Moldeira
9. Resina Composta Direta em Dente Posterior
2. Clareamento de Dentes Vitais em Consultório: Uma Alternativa para Acelerar os Resultados da Técnica Caseira
10. Restauração Adesiva Cerâmica: Uma Solução Estética e Conservadora no Manejo da Hipoplasia de Esmalte
3. Tratamento Restaurador Minimamente Invasivo com Clareador e Resina Composta
11. Fragmentos Cerâmicos: Uma Alternativa Conservadora
4. Microabrasão: Uma Alternativa Estética para o Tratamento da Fluorose 5. Tratamento Restaurador de Manchas Hipoplásicas
12. Facetas Cerâmicas 13. Coroas Laminadas
6. Restauração de Dente Anterior Fraturado: O Uso de Resina Composta
14. Coroas Unitárias Livres de Metal: Desde o Reforço do Remanescente Dental até a Cimentação Adesiva
7. Resinas Compostas de Uso Direto: Integração e Harmonia no Sorriso de Pacientes Adolescentes
15. Protocolo Clínico para Restaurações Indiretas de Porcelana: Interação Clínico-Laboratorial
8. Odontologia Estética Integrada: Obtendo Naturalidade com Simplicidade
16. Reabilitação Funcional e Estética em Paciente com Amelogênese Imperfeita
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17. Resinas Compostas em Restaurações Provisórias: Uma Alternativa Estética 18. Implantes Dentários em Combinação com Facetas de Porcelana: Uma Alternativa Reabilitadora Estética 19. Prótese Dentária: A Arte de Reabilitar 20. Raiz Fraturada: Extração, Implante e Provisório Imediatos 21. Planejamento Integrado em Reabilitação Oral, Reabilitação Provisória Pré-Cirúrgica e Protocolo de Trabalho 22. Abordagem Multidisciplinar em Reabilitação Protética 23. Padronização Clínica da Reabilitação Oral Visando à Longevidade: Utilização de um Novo Conceito na Simulação Estética do Sorriso – “Desmock-up”
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DICAS DE DENTÍSTICA 1
Mock-up com resina bis-acryl como guia de preparo de laminados cerâmicos
Por que é importante? A preocupação de cirurgiões-dentistas e pa-
fície, pouca pigmentação, além de ser passível de
cientes com o desgaste dental é cada vez mais
estratificação, o que garante naturalidade e certa
crescente. Corriqueiramente, os procedimentos
longevidade aos provisórios. Contudo, esse ma-
odontológicos são questionados quanto à ne-
terial também oferece a possibilidade de guiar a
cessidade de desgaste e sua relação com a sa-
confecção dos preparos a partir de seu uso em
tisfação estética.
um ensaio intraoral, começando-se o desgaste
Logo com o surgimento dos laminados cerâmi-
pela espessura final das futuras restaurações.
cos, o usual era que os preparos fossem feitos
Esta técnica descrita a seguir é uma forma de
de acordo com a posição e situação inicial do
conseguir praticidade, preparos conservadores
dente. Esse conceito foi aperfeiçoado e modifi-
e satisfação estética.
cado à medida que a busca por preparos mais conservadores foi aumentando. O enceramento-
TENORIO, Ilana Especialista em Dentística CETAO - Centro de Estudos, Treinamento e Aperfeiçoamento em Odontologia
O que é necessário?
-diagnóstico e o emprego do mock-up (ensaio intraoral) permitiram essa inovação. A utilização de guias de silicone nos preparos
• Resina bis-acryl (Systemp C&B II, Ivoclar Vivadent; Structur, Voco; Protemp 4, 3M ESPE)
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através de recortes na porção vestibular da guia
• Pistola universal
ilanapais@hotmail.com
a partir do enceramento-diagnóstico possibili-
• Silicone de laboratório (Zetalabor, Zhermack)
tava a visualização da espessura do preparo e a
• Lâmina de bisturi n. 12 (Feather; Lamedid So-
DEPRÁ, Mauren Especialista em Dentística CETAO - Centro de Estudos, Treinamento e Aperfeiçoamento em Odontologia
TONOLLI, Gustavo Professor Assistente do Curso de Especialização em Dentística CETAO-SP Pós-Graduado em Odontologia Estética – SENAC-SP Mestre em Odontologia – UNIARARAS-SP
HIRATA, Ronaldo Mestre em Materiais Dentários – PUCRS-RS Doutor em Dentística Restauradora – UERJ-RJ Coordenador do Curso de Especialização em Dentística do ILAPEO-PR
SCOPIN, Oswaldo Especialista, Mestre e Doutor em Prótese Coordenador dos Cursos de Especialização em Implantodontia e Pós-Graduação em Odontologia Estética do Centro Universitário SENAC
28 29
Dicas DENTÍSTICA.indd 28
uniformidade do desgaste em relação ao dente, que se buscava idealmente. Gürel, em 2003, deixou a técnica de preparo ainda mais prática uti-
lidor) • Instrumental clínico (espelho, pinça e explorador)
lizando como guia do desgaste o próprio mock-
• Pincel fino (Hot Spot Design; Cosmedent)
-up de resina bis-acryl, a partir do enceramento
• Corantes nas cores branca, azul, amarela e ocre
prévio, permitindo uma melhor precisão da es-
(Tetric Color, Ivoclar Vivadent; Kolor Plus, Kerr)
pessura do preparo, não havendo um desgaste
• Adesivo hidrófobo (Heliobond, Ivoclar Vivadent;
excessivo e muitas vezes desnecessário da estrutura dental.1 Com a difusão do uso do dissilicato de lítio nos laminados cerâmicos, com alto padrão estético, sem interferência significativa da translucidez, a busca por técnicas de preparos minimamente invasivos tornou-se constante na odontologia estética.2 Sabe-se do alto poder estético da resina bis-
-acryl, como estabilidade de cor, lisura de super-
Scotchbond Multi-use Adhesive, 3M ESPE) • Luz led de polimerização (Bluephase, Ivoclar Vivadent) • Ácido fosfórico a 37% (Ultra-Etch, Ultradent; Condac 37, FGM) • Alta e baixa rotação (Kavo); Multiplicador (Sirona) • Pontas diamantadas esféricas 1015, 2135, 2135F e 2135FF (KG)
v.2, n.4, 2013
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Revista Brasileira de DICAS em Odontologia FAÇA SUA ASSINATURA! www.editoraponto.com.br editoraponto@editoraponto.com.br 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150 Padrao Capas.indd 11
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DICAS DE PERIODONTIA
Recobrimento radicular com retalho posicionado lateral e coronalmente
Por que é importante?
O que é necessário?
A recessão gengival representa um desafio à
Sistema para anestesia odontológica (Carpule,
odontologia do ponto de vista cirúrgico, bem como
agulha e anestésico lidocaína com epinefrina
dos resultados estéticos e funcionais.1 É definida
1:100.000), instrumental cirúrgico básico (cabo
como o deslocamento apical da margem gengival
de bisturi número 3, lâminas de bisturi número
de sua porção fisiológica, com a consequente ex-
15c, porta-agulha Castroviejo, fios de sutura de
posição patológica da superfície radicular.
nylon 5-0, sugador cirúrgico, afastadores, sonda
A cirurgia de retalho posicionado lateralmente,
milimetrada), kit de paramentação estéril para
originalmente descrita por Grupe e Warren,3 foi
cirurgia periodontal, soro fisiológico, gaze estéril,
bastante utilizada nos anos 50 e 60, mas perdeu
EDTA gel a 27%, material para assepsia (clorexi-
gradativamente espaço, à medida que outras
dina a 2% e a 0,2%), curetas para raspagem pe-
técnicas foram sendo publicadas. Há alguns
riodontal, fita micropore.
2
4
anos, entretanto, Zucchelli e colaboradores5 repaginaram essa técnica, criando critérios bem
Como fazer?
definidos para sua aplicação no tratamento das
SILVA, Jader Moreira
lesões profundas. É uma técnica indicada para
1. A situação clínica inicial mostra o elemento
tratar recessões gengivais isoladas quando as
31 de paciente diagnosticado com recessão
condições anatômicas locais não permitem a
gengival Classe III de Miller,6 ocorrida após
execução do retalho reposicionado coronalmen-
finalização de terapia ortodôntica. A dimi-
te, como na ausência ou inadequação do tecido
nuição da altura da papila distal indica um
Mestre em Clínica Odontológica pela UFPA
queratinizado apical à recessão, presença de
prognóstico desfavorável, com possibilidade
Especialista em Prótese Dentária pela ABO-PA
frênulos ou inserções musculares que se inse-
de desnivelamento da margem gengival em
Professor do Curso de Odontologia do CESUPA
rem na margem gengival, presença de fissuras
relação à junção cemento-esmalte, e conse-
brancas que alcançam a mucosa alveolar, fórni-
quentemente uma porção da exposição ra-
ce pouco profundo ou presença de abrasões ra-
dicular (distal) não será passível de recobri-
diculares profundas.2,5
mento com a cirurgia mucogengival5 (Fig. A).
moreirajader@hotmail.com
SOARES, João Paulo da Silva Graduando em Odontologia pelo CESUPA
34 35
Dicas PERIODONTIA.indd 34
Na literatura essa técnica é descrita em suas
2. Deve-se realizar o alisamento radicular com
múltiplas variantes, mas prevê apenas o repo-
o objetivo de eliminar os depósitos microbia-
sicionamento lateral do retalho pedunculado
nos do tecido radicular (cemento e dentina)
retirado mesial ou distalmente ao dente afetado
amolecido e desmineralizado, até a obtenção
pela recessão gengival. Zucchelli e colaborado-
de uma superfície dura, lisa e, portanto, bio-
res,5 entretanto, acrescentam o retalho colocado
compatível com a inserção dos tecidos mo-
também coronalmente, prevendo que o posicio-
les. O alisamento pré-cirúrgico foi utilizado
namento final iria ficar apical àquele deixado no
com o intuito de preservar o cimento radicu-
momento da cirurgia. Dessa forma, o relato do
lar na área de inserção clínica e em um am-
caso aborda esse posicionamento lateral e co-
biente sem sangramento. Se, após a exposi-
ronal do retalho.
ção radicular, for verificada a necessidade de
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Prótese Unitária Edson Mesquita Gabriela Cé Mario Thaddeu Filho
Sumário 1. ELEMENTOS BÁSICOS PARA O PLANEJAMENTO DE UMA COROA TOTAL 1.1 INTRODUÇÃO 1.2 A CONSULTA INICIAL 1.3 MODELOS DE ESTUDO 1.4 REGISTRO INTEROCLUSAL 1.5 MONTAGEM DOS MODELOS DE ESTUDO 1.6 CONCEITOS BÁSICOS DE OCLUSÃO 1.6.1 Máxima Intercuspidação Habitual (MIH) 1.6.2 Movimento de Guia Anterior 1.6.3 Movimentos de Lateralidade Esquerda e Direita 1.6.4 Interferências Oclusais 1.7 O DIAGNÓSTICO 1.8 O PLANO DE TRATAMENTO 2. PRINCÍPIOS BIOMECÂNICOS DOS PREPAROS 2.1 INTRODUÇÃO 2.2 CONCEITO DE COROA TOTAL PROTÉTICA 2.3 PRESERVAÇÃO DA ESTRUTURA DENTAL 2.4 ESTABILIDADE ESTRUTURAL 2.5 RETENÇÃO FRICCIONAL E ESTABILIDADE DE FIXAÇÃO (RESISTÊNCIA) 2.6 INTEGRIDADE MARGINAL 2.7 PRESERVAÇÃO DO PERIODONTO 3. TÉRMINO CERVICAL DO PREPARO 3.1 INTRODUÇÃO 3.2 OMBRO OU DEGRAU EM 90° 3.3 CHANFRO 4. INSTRUMENTAL NECESSÁRIO PARA O PREPARO DENTAL 4.1 INTRODUÇÃO 4.2 INSTRUMENTOS CORTANTES MANUAIS 4.3 ROTATÓRIOS: PARA CORTE E PARA DESGASTE 4.3.1 Instrumentos Rotatórios para Corte 4.3.2 Instrumentos Rotatórios para Desgaste 4.4 PONTAS ULTRA-SÔNICAS 4.4.1 Aplicação das Pontas Ultra-sônicas 5. POSIÇÕES DE TRABALHO E APOIOS 5.1 INTRODUÇÃO 5.2 ELEMENTOS DE TRABALHO
Padrao Capas.indd 10
5.3 DISPOSIÇÃO DOS ELEMENTOS DE TRABALHO 5.4 SEGMENTOS DE TRABALHO 5.4.1 Trabalhando no Segmento Ântero-superior 5.4.2 Trabalhando no Segmento Ântero-inferior 5.4.3 Trabalhando no Segmento Póstero-superior Direito 5.4.4 Trabalhando no Segmento Póstero-inferior Direito 5.4.5 Trabalhando no Segmento Póstero-superior Esquerdo 5.4.6 Trabalhando no Segmento Póstero-inferior Esquerdo 5.5 COMENTÁRIOS FINAIS 6. PREPARO PARA COROAS TOTAIS 6.1 INTRODUÇÃO 6.2 PREPARO PARA COROAS TOTAIS ANTERIORES 6.2.1 Redução Vestibular 6.2.2 Redução Incisal 6.2.3 Redução Palatal (1ª Etapa) 6.2.4 Redução Proximal 6.2.5 Redução Palatal (2ª Etapa) 6.2.6 Acabamento 6.2.7 Avaliação Final do Preparo 6.3 PREPARO PARA COROAS TOTAIS POSTERIORES 6.3.1 Posicionamento dos Sulcos de Orientação das Paredes Axiais (Vestibular e Lingual) 6.3.2 Redução das Cúspides Funcionais 6.3.3 Redução Vestibular 6.3.4 Redução Lingual 6.3.5 Redução Proximal 6.3.6 Redução Oclusal 6.3.7 Acabamento 6.3.8 Avaliação Final do Preparo 6.4 MOVIMENTOS COMUNS QUE INDUZEM A ERROS 6.5 COMENTÁRIOS FINAIS 7. COROAS TOTAIS PROVISÓRIAS 7.1 INTRODUÇÃO 7.2 O QUE É UMA COROA UNITÁRIA TOTAL PROVISÓRIA? 7.3 QUAIS SÃO AS FUNÇÕES DE UM PROVISÓRIO? 7.3.1 Proteção
7.3.1.1 Proteção Pulpar 7.3.1.2 Proteção do Periodonto 7.3.2 Estabilidade de Posição 7.3.3 Função Oclusal 7.3.4 Retenção Friccional, Estabilidade de Fixação e Estabilidade Estrutural 7.3.5 Estética 7.4 TÉCNICAS DE CONFECÇÃO DE COROAS TOTAIS PROVISÓRIAS 7.4.1 Curto Prazo 7.4.1.1 Dentes Anteriores - Adaptação de Facetas Pré-fabricadas Passo-a-passo 7.4.1.2 Dentes Posteriores - Confecção Direta Passo-a-passo 7.4.2 Coroas Totais Provisórias de Longo Prazo 7.5 CIMENTAÇÃO 7.6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 8. MOLDAGEM EM PRÓTESE FIXA UNITÁRIA TOTAL 8.1 INTRODUÇÃO 8.2 O QUE É E QUAL A FINALIDADE DA MOLDAGEM? 8.3 MATERIAIS DE MOLDAGEM 8.4 AFASTAMENTO GENGIVAL 8.5 TÉCNICAS DE MOLDAGEM 8.5.1 Moldagem com Moldeira Unitária Personalizada 8.5.1.1 Confecção da Moldeira: Fase de Modelagem 8.5.1.2 Confecção da Moldeira: Fase de Ajuste Final 8.5.1.3 Moldagem Unitária 8.5.1.4 Moldagem Complementar 8.5.2 Moldagem com Moldeira Total Personalizada 8.5.2.1 Confecção da Moldeira: Fase de Modelagem – Laboratorial 8.5.2.2 Confecção da Moldeira: Fase de Modelagem – Clínica 8.5.2.3 Moldagem Total 8.5.3 Moldagem com Siliconas 8.5.3.1 Técnica de Dupla Moldagem com Silicona de Adição 8.5.3.2 Técnica de Dupla Mistura com Silicona de Adição 8.5.3.3 Técnica de Dupla Mistura com Silicona de Condensação 8.5.4 Moldagem Simultânea das Arcadas Superior e Inferior 8.6 REGISTRO INTEROCLUSAL
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Coluna
E aí?
Além do conhecimento técnico-científico, o profissional de hoje também se depara com a necessidade de aprimorar seus conhecimentos administrativos, para que possa desenvolver sua carreira e negócio. Esta coluna destina-se à discussão de temas relacionados à gestão e ao marketing de consultórios e clínicas odontológicas, porém não vamos aqui aprofundar temas e conceitos, mas sim, de modo bem pragmático, propor algumas soluções para os problemas que mais acontecem no dia a dia. Desse modo, convidamos o leitor a enviar suas perguntas para nossa redação (fontes@editoraponto.com.br), para que possamos responder às questões de seu interesse.
Não consigo atender a toda a minha demanda de clientes, nem passar para outros colegas. E aí? Existem dois grandes problemas nos consultó-
a oferta. Pode-se conseguir isso de duas formas:
rios/clínicas: falta de clientes e clientes demais.
1. abrir novas opções de horários na agenda; ou
Costumamos chamar de o mal e o bom proble-
2. aumentar a equipe de atendimento (formali-
ma, porém ambos são problemas.
38 39
Coluna E Aí.indd 38
zar parceria com outros profissionais).
A primeira análise que devemos fazer é identi-
Como a primeira opção muitas vezes já foi re-
ficar os motivos de ter tantos clientes, que po-
alizada, sobra-nos a segunda, porém também
dem ser: competência técnica e administrativa,
é comum os profissionais relatarem que ten-
o que levou ao aumento da clientela por indica-
taram isso mas não conseguiram: “os clientes
ção espontânea, atendimento de muitos convê-
não quiseram passar para outro dentista. Só
nios, alto poder de captação através de algum
querem fazer o tratamento comigo”.
tipo de ação de comunicação, entre outros fa-
É um comportamento comum, afinal serviços
ores. Independentemente disso, até porque a
profissionais possuem personificação, ou seja,
discussão de cada deles um não caberia nestas
o serviço é quase sinônimo de uma pessoa (o
linhas, o grande problema está no fato de que
prestador de serviço escolhido), porém esse
nossa capacidade de atendimento, muitas ve-
paradigma deve ser contestado e enfrentado,
zes, é limitada, na maioria dos casos limitadas a
com coragem, pois existe um limite humano
um só profissional.
para o trabalho, mesmo que se trabalhe das 6h
Assim, indiferentemente aos motivos que leva-
às 22h. Além disso você também adoece, viaja,
ram ao aumento de demanda, a única saída é
tira férias, envelhece, e seus clientes não supor-
aumentar a capacidade de atendimento, ou seja,
tarão tanta espera.
v.2, n.4, 2013
11/10/13 15:02
Revista Brasileira de DICAS em Odontologia FAÇA SUA ASSINATURA! www.editoraponto.com.br editoraponto@editoraponto.com.br 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150 Padrao Capas.indd 11
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1 6
Seringas (3 g de gel clareador cada) • Caixas com 50 unidades • Kits com 5 unidades • Seringas avulsas
Por que usar os clareadores da bm4 • Utilizam dessensibilizante biodegradável (oxalato de potássio); • Apresentam excelente consistência, o que dificulta o escoamento sobre os tecidos moles; • Testados cientificamente e comprovados como eficazes; • Recomendados por inúmeros professores e líderes de opinião (veja no informativo saiba, www.bm4.com.br); • Minimizam a sensibilidade dental; • Clareiam os dentes com apenas 15 minutos a uma hora de uso diário; • Podem ser usados sem barreira gengival, inclusive o PowerBleaching a 37%.
ATELIÊ ORAL - Marcelo Moreira, Marcelo Kyrillos e Luis Eduardo Calicchio “Trabalhamos com estética dental desde a década de noventa. Nossa premissa sempre foi oferecer aos nossos pacientes tudo o que existe de melhor qualidade e os produtos que ofereçam os melhores resultados, somente assim podemos atingir resultados com o máximo de excelência. Encontramos no clareador PowerBleaching da BM4 a melhor qualidade e os melhores resultados clínicos para nossos pacientes. Por isso fazemos questão de compartilhar com todos os alunos que frequentam nossos cursos no Ateliê Oral, como alcançamos os resultados estéticos com dentes clareados.”
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DICAS de ODONTOPEDIATRIA
Odontologia estética em pediatria é possível: como superar as dificuldades para isolar e estratificar em crianças
Por que é importante?
Como fazer?
Esta dica é de extrema importância em casos em
O paciente veio para o consultório com fratu-
que o isolamento é difícil devido ao dente parcial-
ras nos dentes 11 e 21 após acidente na escola.
mente irrompido ou em dentição mista, onde a
Como um tratamento de emergência, os dentes
inserção da borracha de isolamento é uma difícil
foram desinfetados com clorexidina a 2% por 1
tarefa, e o isolamento é obrigatório. É muito eco-
minuto e protegidos com uma camada de ade-
nômico, disponível para cada dentista e ajuda na
sivo (Fig. A).
fase de construção da restauração.
Após o tratamento de emergência, duas moldagens foram feitas, e um enceramento da área
O que é necessário?
fraturada foi realizado em laboratório (Fig. B). É bem conhecido que em casos pediátricos é
• Silicone de laboratório duro (Hard, 80-90 shores)
muito difícil isolar o campo com o clássico dique de borracha, seja porque as fraturas são pro-
• Lâmina de bisturi com cabo
fundas, seja porque os dentes adjacentes são
• Modelo de gesso com um prévio enceramen-
semierupcionados ou simplesmente porque o
to-diagnóstico
pequeno paciente não tolera bem os procedimentos dentários (Fig. C). Neste caso usamos a matriz de silicone com um
Devoto, Walter Clínica Privada em Sestri Levante, Itália Professor visitante em Barcelona/Espanha, Siena/Itália, Marselha/França Membro de EAED, AIC e IAED
guia. Ao mesmo tempo em que esta é uma simples solução para substituir o dique de borracha, também permite que o jovem paciente feche sua boca durante a adesão e estágios da restaura-
Membro fundador do Styleitaliano
ção (Fig. D).
walter@styleitaliano.org
O guia de silicone é colocado na boca, na próxima
Manauta, Jordi
consulta (Fig. E). O silicone permite ao paciente fechar sua boca
Clínica Privada em Sestri Levante e Genova, Itália
em uma posição confortável, como podemos
Autor do livro Layers (Quintessence, 2012)
apreciar na visão lateral (Fig. F).
Professor visitante na Universidade de Siena, Itália
Com o guia de silicone, o paciente é capaz de
Membro do Styleitaliano desde 2008
fechar sua boca, o que oferece uma sensação
Putignano, Angelo Chefe de Dentística Operatória e Endodontia na Universidade de Ancona, Itália
relaxante e confortável, enquanto permite trabalharmos com precisão (Fig. G). O guia de silicone tem de se encaixar perfeita-
Coautor de livros de referência em Dentística
mente. Algumas vezes pequenos ajustes podem
Membro fundador do Styleitaliano
ser feitos com uma lâmina de bisturi, para ajudar
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DICAS DE ORTODONTIA
O uso do Invisalign e seu planejamento virtual (ClinCheck) na adequação de casos para reabilitação com preparos conservadores
Por que é importante?
Como fazer?
Os casos de reabilitação compreendem normal-
Em tratamentos em que os dentes estão bem
mente uma atuação multidisciplinar, e a ortodon-
preservados e o paciente normalmente deseja
tia vem participando cada vez mais nessa área,
apenas a modificação do formato ou da tonali-
principalmente quando o intuito é o uso de pre-
dade dos dentes, existe a busca por técnicas
paros minimamente invasivos.
com preparos mínimos ou até inexistentes. Téc-
Como o paciente apresenta, em alguns casos,
nicas ultraconservadoras são utilizadas tanto
uma resistência ao uso do aparelho ortodôntico
para restaurações diretas em resina composta1
convencional, o Invisalign, que tem um fortíssi-
quanto para restaurações indiretas com cerâmi-
mo apelo estético, pode cumprir essa função em
cas de última geração, que envolvem desgastes
boa parte dos casos, quando utilizado na melho-
apenas onde não há espaço suficiente para o
ra do posicionamento dos dentes para a finaliza-
material.2 Para que o preparo seja conservador, a
ção estética.
posição dos dentes deve estar adequada, e mui-
Além do apelo estético e do conforto apresenta-
tas vezes há a necessidade de um preparo pré-
do nesse tipo de tratamento, o ClinCheck (pro-
vio com ortodontia. Uma das técnicas mais acei-
grama que permite o planejamento e o set-up
tas ultimamente tem sido o Invisalign, tanto para
virtual, para tratamentos com Invisalign) é uma
simples nivelamentos3 quanto para maloclusões
ferramenta muito diferenciada e permite plane-
estabelecidas.4
jamentos muito elaborados.
O Invisalign é um sistema de tratamento ortodôntico extremamente estético, que consiste
Romanelli, Juliana
Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial - UNICASTELO - São PauloSP Mestre em Prótese Bucomaxilofacial- FOUSP - São Paulo-SP Professora Assistente no curso de “Excelência em Perioimplantodontia” Instituto IMPLANTEPERIO- São Paulo-SP Professora colaboradora nos cursos de “Imersão em Estética” - Clínica SCHENKEL- Igrejinha. RS juliana.romanelli@uol.com.br
O que é necessário?
em uma sequência de alinhadores (placas de acetato SmartTrack de 0,7 mm) confeccionados
• Credenciamento no sistema, para aprender esse conceito diferente de aplicar ortodontia • Domínio dos conceitos básicos e avançados
com modificações cadenciadas, que resultam na movimentação dos dentes de acordo com o que foi planejado.
de ortodontia, para que se possa obter melho-
A moldagem obtida do paciente é enviada para
res resultados com a técnica (no Brasil, Amé-
El Paso, Texas. Simultaneamente, o planejamen-
rica Latina e alguns países da África é neces-
to do caso feito pelo ortodontista credenciado,
sário ser ortodontista)
as fotos e as radiografias da documentação são
CALIcCHIO, Luis Eduardo
• Moldagem do paciente com silicone de adição
inseridos em uma página criada para o paciente,
Clínico - Ateliê Oral
• Documentação ortodôntica completa do pa-
dentro do site da Invisalign, associada ao den-
Cirurgião dentista - UNICAMP
46 47
Dicas ORTODONTIA.indd 46
ciente, com fotografias e radiografias
tista que está enviando o caso. A moldagem é
• Interação com os profissionais envolvidos no
então digitalizada e enviada para San José, na
caso, para gerar o melhor planejamento, usu-
Costa Rica. O ClinCheck do paciente é desenvol-
fruindo dos recursos apresentados pelo Clin-
vido nesse local por um dos inúmeros técnicos
Check, visando à finalização da odontologia
da Align e enviado para que o ortodontista possa
estética
aprovar. Este pode ser modificado quantas vezes
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francislima ecolaboradores
• 368 páginas • Papel couché, com alto padrão de impressão • Formato 21 x 28 cm • Capa dura • 10 capítulos, com casos ilustrados e comentados
SUMÁRIO 1. Bases Biológicas Voltadas para a Reabilitação Oral 2. Fundamentação do Funcionamento do Aparelho Estomatognático 3. Planejamento Multidisciplinar Integrado 4. Preparos Dentários - Coroas Totais 5. Coroas Provisórias - Otimizando a Restauração Final - do Mais Simples ao Mais Sofisticado 6. Moldagem em Prótese Parcial Fixa Convencional - Coroas Totais 7. Cerâmicas Odontológicas 8. Obtenção de Modelos de Trabalho - Troquelização 9. Registros Intermaxilares - Articulação dos Modelos 10. Implantes Ósseo-Integrados no Contexto da Reabilitação Oral
www.editoraponto.com.br Dicas ORTODONTIA.indd 51
| 0800 704 40 18 11/10/13 11:50
DICAS DE EVENTOS E EDUCAÇÃO CONTINUADA
Uma das mudanças mais significativas no meio
Entre os inúmeros sites, um dos mais instigan-
científico é o fato de os pesquisadores não de-
tes é o ResearchGate.com, fundado por Ijad Ma-
penderem mais, tão somente, das tradicionais
disch.
O “facebook” dos cientistas
revistas científicas do ramo para compartilhar
O ResearchGate.com combina recursos do
estudos. Eles escrevem em blogs e participam
Linkedin, Twitter e Facebook, com posts, ofertas
de sites colaborativos, em que podem apresen-
de emprego, comentários e botão curtir. Mas
tar todos os seus resultados (positivos e nega-
os temas são sérios. Ali se fala, por exemplo, de
tivos, êxitos e falhas), além de contribuir para
polímeros, testes de DNA e estrutura de vírus,
enciclopédias como a Wikipédia.
tornando-se, dessa forma, um dos principais símbolos da ciência “OPEN SOURCE”, em que
A NOSSA DICA é: procure conhecer alguns
teses e experimentos são debatidos de forma
dos principais sites e bancos de dados feitos
colaborativa.
por e para estudiosos.
O FUTURO OS SITES Madisch já manifestou publicamente sua exO PUBLIC LIBRARY OF SCIENCE é um projeto
MONTEIRO JUNIOR, Sylvio Professor Titular de Dentística da Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis-SC sylviomj@gmail.com
pectativa em ganhar o prêmio Nobel, através do
sem fins lucrativos que tem o objetivo de criar
site, por ter transformado a maneira pela qual
uma biblioteca de revistas científicas e publi-
a ciência é conduzida. Na visão de Madisch, os
cações dentro do modelo de licenciamento de
cientistas devem publicar todos os seus dados:
conteúdo aberto, fazendo uso, especificamente,
positivos e negativos. Isso permite economia de
da “CREATIVE COMMONS”. Essa biblioteca on-
esforço físico, mental, econômico e material hu-
line reúne trabalhos de cientistas que aceitam
mano. Evita a repetição de processos que não
compartilhar seus artigos livremente. Já atraiu
oferecem resultados, viabiliza correções de ru-
nomes famosos, como o ganhador do prêmio
mos e potencializa os resultados.
Nobel de Medicina de 1989, Harold Varmus. Nos sites como MATHOVER FLOW BLOG e THE POLYMATH BLOG, matemáticos colaboram com a solução de problemas. São ao mesmo tempo
blogs colaborativos e comunidades de pesquisadores. Na Matemática e na Física virou tradição enviar os trabalhos para o ARXIV, assim que ficam prontos. O ARXIV é um banco de dados especializado em artigos ainda não publicados nas revistas científicas tradicionais. 52 53
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DICAS DE LEITOR
Estratificação e efeitos de borda incisal usando resinas compostas e corantes
Por que é importante?
O que é necessário?
Devido ao aumento da exigência dos pacientes a
• Fotografia: máquina fotográfica SLR, kit de
cada dia em relação à busca pela estética dental
lente e flash para fotografia macro, afastado-
e corporal, precisamos acompanhar ou, melhor,
res labiais e anteparo para fundo negro
surpreender nossos pacientes com técnicas e materiais.
• Enceramento: cera, gotejador elétrico ou lâm-
dores e clareadores nos oferece a possibilidade
parina, hollemback 3S, régua milimetrada,
de um tratamento de alto nível para nossos pa-
compasso de ponta seca e lapiseira
cientes, tanto funcional quanto esteticamente. tamentos se tornam cada vez menos invasivos ou, às vezes, nada invasivos. Os agentes clarea-
Especialista em Dentística Restauradora - UNOPAR thiotto@gmail.com
Scalco, Valter Mestre em Dentística - UNOPAR
Mariotto, Luis Anselmo Mestre e Doutor em Denstística - Unesp - Araraquara
Ottoboni, Gustavo Dias Oliveira
adição • Isolamento: afastador labial para dentes anteriores, fio retrator 000, rolinhos de algodão • Restauração: ácido fosfórico a 37%, adesivo,
e as resinas compostas, com suas proprieda-
fotopolimerizador, espátulas para resina com-
des ópticas aliadas à adesão, conferem a nós,
posta, kit de resinas compostas e corantes
cirurgiões-dentistas, qualidade para restaura-
para efeitos
ções cada vez mais rica em detalhes, como cor,
• Acabamento e polimento: discos de acaba-
opalescência, translucidez, fluorescência e outro
mento, kits de borrachas abrasivas para resi-
fator muito importante nos dias de hoje, a longe-
na composta, cabo de bisturi e lâmina 12, tira
vidade.
de lixa, pasta de polimento e kit de polimento
Unindo todos esses benefícios com o planeja-
com feltro
mento e enceramento-diagnóstico, podemos prever resultados e facilitar nosso trabalho no momento da execução clínica, quando, em áreas com pouco espaço para trabalho, podemos utilizar corantes para buscar efeitos de borda incisal
Pós-Graduando em Implantodontia - São Leopoldo Mandique
sem ocupar espaço no local da restauração.
Dicas DENTÍSTICA 2.indd 54
• Muralha: silicone laboratorial ou silicone de
dores estão muito mais confortáveis e seguros,
Graduado em Odontologia Unimar
54 55
de adição), gesso de boa qualidade
A evolução constante dos materiais restaura-
Com planejamento e execução corretos, os tra-
Ottoboni, Thiago Dias Oliveira
• Moldagem: moldeira, silicone (de preferência
v.2, n.4, 2013
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Revista Brasileira de DICAS em Odontologia FAÇA SUA ASSINATURA! www.editoraponto.com.br editoraponto@editoraponto.com.br 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150 Padrao Capas.indd 11
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DICAS DE dentística 2
Por que é importante? Os diferentes sistemas de compósitos que o
Textura e polimento superficiais em restaurações com compósitos: como fazer?
mercado oferece aos cirurgiões-dentistas geralmente atendem à elevada exigência estética dos pacientes. Diferentes massas de resina composta, adequadamente empregadas, mimetizam as propriedades ópticas naturais dos tecidos dentários, tais como estratificação de cores, opalescência, translucidez e fluorescência.1,2 Contudo, ainda que a forma dental esteja correta, a cor tenha sido selecionada adequadamente e todos os efeitos ópticos do esmalte e da dentina tenham sido reproduzidos numa restauração estratificada de resina composta, a textura
Ematné, Mariana
e o brilho superficiais são de extrema importância para o alcance do sucesso de tais restaura-
Especialista em Dentística pelo CETAO
ções.3,4 As resinas compostas micro-híbridas,
Professora do Curso de Aperfeiçoamento em Odontologia Estética Multidisciplinar da APCD – Regional Americana
nano-híbridas e nanoparticuladas favorecem o
Pavan, Alessandra Especialista em Ortodontia pela FUNORTE Limeira Especialista em Odontopediatria pela USP-SP Aluna do Curso de Aperfeiçoamento em Odontologia Estética Multidisciplinar da APCD – Regional Americana
Wanderico, João Carlos
alcance da lisura superficial e da manutenção do brilho por um período superior às resinas compostas tradicionais.5,6 E as restaurações que mantêm o brilho por mais tempo permanecem belas e evitam o acúmulo de placa bacteriana e o manchamento superficial.2,7
O que é necessário?
Como fazer?
Professor do Curso de Aperfeiçoamento em Odontologia Estética Multidisciplinar da APCD – Regional Americana
• Lápis grafite 0.5
O caso apresentado no presente artigo repre-
• Micromotor e contra-ângulo multiplicador
senta a finalização pós-ortodôntica com restau-
Lobo, Maristela
• Broca multilaminada (12 lâminas) em forma
rações anteriores diretas em resina composta
Especialista em Implantodontia pela EAP-APCD
Mestre em Cariologia e Doutora em Dentística pela FOP-UNICAMP Especialista em Periodontia pela EAP-APCD Professora dos Cursos de Pós-Graduação em Odontologia Estética e Especialização em Implantodontia do SENAC-SP Coordenadora do Curso de Aperfeiçoamento em Odontologia Estética Multidisciplinar da APCD – Regional Americana
Dicas TEXTURA.indd 58
• Ponta diamantada de granulação fina em forma de ponta de lápis
(Fig. A). Embora não seja o objetivo desta dica, a ideia de como foram feitas as restaurações está ilustrada na Figura B.
• Sequência de borrachas abrasivas • Disco de feltro • Pasta de polimento
maristelalobo@me.com
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de torpedo
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DICAS DE PRÓTESE 2
Alternativa para tratamento de dentes com mobilidade devido à reabsorção radicular severa – Parte 2 (Moldagem)
Como fazer? Moldagens precisas são necessárias para tornar
Uma contenção ortodôntica vestibular pode ser
viável a confecção e a boa adaptação de restau-
instalada englobando os dentes que possuem
rações cerâmicas.1 Em casos de mobilidade den-
mobilidade, para que, no momento da molda-
tal presente, possíveis movimentações podem
gem, não haja movimentação alguma. Uma mol-
ocorrer durante a moldagem de dupla impres-
deira individual acrílica é confeccionada a partir
são, devido à pressão gerada pelo material du-
do modelo inicial, com o mínimo de alívio, que
rante a intrusão da moldeira convencional com
deve ser suficiente apenas para a acomodação
o silicone pesado. A utilização de uma moldeira
do material de moldagem (silicone de adição)
individual apenas com material leve se torna in-
leve. Existem marcas comerciais de silicone
teressante para a resolução de casos onde uma
que possuem diferentes consistências de ma-
abordagem mais delicada é necessária, pois as
terial leve e podem ser interessantes em situ-
forças geradas são reduzidas devido ao fato de
ações em que o material pesado (putty) não é
a quantidade do silicone ser menor e sua con-
bem-vindo.
sistência ser mais adequada, tornando-se mais
Um adesivo para silicone deve ser aplicado so-
fácil atingir a precisão necessária.
bre toda a moldeira individual. Com os preparos devidamente limpos e secos, o light body é in-
O que é necessário?
jetado continuamente, dentro e ao redor das pequenas cavidades. O regular body é injetado
• Moldeira individual acrílica
sobre toda a moldeira individual, que engloba
Pós-graduado em Endodontia UNIOESTE-PR
• Silicone de adição leve regular body
apenas a parte palatina dos dentes. A inserção
Especialista em Dentística ILAPEO - Curitiba-PR
• Silicone de adição leve light body
da moldeira deve ser delicada. Após o tempo
Educação continuada no Curso de Especialização em Dentística do ILAPEO - Curitiba-PR
• Cronômetro para controle do tempo de presa
indicado pelo fabricante, o molde é retirado e
Godoy, Carlos Eduardo
carlos@carlosgodoy.com.br
do silicone
avaliado criteriosamente, não devendo possuir bolhas (Fig. A). A cor e a opacidade dos frag-
Battilani Filho, Valter Especialista em Prótese Dentária FOB/USP
mentos são definidas de acordo com o dente e a localização dos preparos. A contenção orto-
Especialista em Periodontia FOB/USP
dôntica vestibular é mantida até o momento da
Especialista em Implantodontia Branemark Institute – Bauru-SP
cimentação, evitando que a mobilidade excessiva atrapalhe e garantindo a adaptação precisa das peças. Marcações devem ser realizadas em cada fragmento (Fig. B), facilitando a localização e o posicionamento correto doeles, que, por serem pequenos e muito parecidos, não devem ser misturados. Se isso ocorrer, no momento da prova em boca podem fraturar, já que somente após a cimentação a resistência adequada
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Revista Brasileira de DICAS em Odontologia FAÇA SUA ASSINATURA! www.editoraponto.com.br editoraponto@editoraponto.com.br 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150 Padrao Capas.indd 11
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Coluna
Entrei no Facebook. Depois de anos resistindo à
com saudades da expectativa de ler um artigo,
ideia, estou finalmente utilizando essa rede so-
com fundamentação científica, em uma revista
cial, que, na verdade, virou também rede “educa-
com corpo editorial. Como o Facebook virou um
cional”. Sempre fui avesso a esse tipo de rela-
“periódico” sem corpo editorial, acho que todos
cionamento, sou vidrado em tecnologia, mas não
(eu me incluo) devemos ter bom senso para que
troco por nada desse mundo um bate-papo des-
casos clínicos e técnicas não banalizem a odon-
contraído em uma mesa de restaurante por ho-
tologia. A ciência e o conhecimento embasado
ras de conversação virtual. Gosto de pessoas, de
em literatura devem reger a educação em nossa
olhar nos olhos, sentir a reação, entender o con-
área de atuação.
Oswaldo Scopin de Andrade
texto. Mas obviamente o Facebook é indispensá-
Mestre e Doutor em Prótese pela Unicamp
vel para algumas coisas, desde que não se fique
Pós-Graduação em Prótese e Oclusão pela New York University – College of Dentistry
viciado nessa rede. Amigos e colegas que eu não
Coordenador dos Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu em Nível de Especialização em Implantodontia e Odontologia Estética do Centro Universitário Senac – São Paulo-SP
do tipo “de volta para o futuro”. Isso é legal! En-
osda@terra.com.br
via há anos aparecem como se fosse uma festa tretanto, o que me chama mais a atenção é em relação à área profissional. Hoje sei onde todo mundo vai dar aula ou estar amanhã... ou hoje... agora! Vejo fotos do Hirata no hotel em Tegucigalpa, do Kina tomando chá na Turquia, e eu nem
GAPS:
fechando espaços
sabia que eles estavam lá! Se com meus amigos me surpreendo assim, imagine com tanta gente! Isso profissionalmente é uma mídia tremenda, um marketing pessoal incrível, que, se bem utilizado, faz a gente se sentir um “pop star” por uns momentos! O que também me surpreendeu foi a quantidade de casos clínicos e técnicas, todos apresentados como se fossem uma aula, às vezes como uma publicação científica! O Facebook virou um periódico... só que sem corpo editorial! Alguns podem dizer que isso é excelente, pois não há
Educação equivocada
necessidade de submeter um artigo a uma revista voltada para a odontologia, que demora meses ou anos para ser publicado; em contrapartida, pode ser danoso, pois muitos se sentem na obrigação de a cada dia ter uma novidade diferente de outro colega. A rapidez dos “curtir” nos faz a cada hora olhar na tela para ver se está aumentando o número de pessoas que gostaram do caso. E hoje, olhando isso a cada dia, fiquei
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Dario Adolfi
Com o progresso da odontologia adesiva e as
res o status de “super stars”, classificando-nos
técnicas laboratoriais dos materiais cerâmicos,
como artistas, mestres ou outros adjetivos, e
atualmente uma “febre” pela técnica das lentes
muitos ministradores passam a acreditar que
de contato ou laminados cerâmicos vem asso-
realmente o são, desviando-se do foco princi-
lando a todos os profissionais com a promessa
pal de nossa missão como professores, que é
de uma odontologia rápida, estética e milagro-
transmitir conhecimento. Esse jogo de vaidade,
sa. Não só a odontologia estética vem sofrendo
que me parece longe de acabar, vai minando e
esse problema, como também a implantodon-
distorcendo cada vez mais o verdadeiro objeti-
tia, que mostra a recuperação óssea e gengival
vo, que é educar, e não equivocar-se.
Diretor Científico do Spazio Education – SP
de uma região, com diversas cirurgias ao longo
dario.adolfi@spazioodontologico.com
de muitos meses, cujos procedimentos, muitas vezes, são feitos apenas de forma pontual, visando somente a uma melhora do local afetado, sem nenhuma visão global da saúde bucal do paciente, quando outros problemas consideráveis deveriam também ser observados. Vejo muitos casos clínicos apresentados em diversos congressos, onde os ministradores mostram resultados sem planejamento e com procedimentos muitas vezes fora da realidade em qualquer parte do mundo, como mover o paciente para outro estado, para finalizar um caso clínico, ou trazer o técnico de outra cidade para fazer uma ridícula maquiagem de um laminado cerâmico, apenas para ser fotografado e apresentado em uma palestra. Quando me deparo com esse tipo de abordagem, sinto uma certa nostalgia, de quando ensinava aos meus alunos o verdadeiro sentido da recuperação da saúde bucal e que a base de uma odontologia de resultado está alicerçada em procedimentos simples, sem a necessidade de levar informação educativa distorcida, que não irá beneficiar nem os pacientes, nem os profissionais da área odontológica. As empresas também têm sua responsabilidade, por darem aos ministrado-
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“ ” Este livro inovador traz o meu jeito espontâneo, divertido e prático de ensinar. Certamente você amará fotografar!
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NORMAS PARA PUBLICAÇÃO DE ARTIGOS Please, read the Instructions for Authors at the website www.revistaclinica.com.br A revista DICAS – Revista Brasileira de Dicas em Odontologia é dirigida à classe odontológica e a profissionais de áreas afins. Destina-se à publicação de dicas clínicas em diversas áreas da Odontologia, com periodicidade trimestral. As normas, principalmente na parte de referência da revista, estão baseadas no Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals: Writing and Editing for Biomedical Publication, do International Committee of Medical Journal Editors (Grupo de Vancouver). N Engl J Med. 1997;336:309-16. Essas normas foram atualizadas em outubro de 2004 e estão descritas no website http://www.icmje.org. NORMAS GERAIS 1) Os manuscritos enviados para publicação deverão ser inéditos, não sendo permitida a sua apresentação simultânea a outros periódicos. Caso não sejam seguidas as normas da revista, o manuscrito será devolvido para as devidas adaptações. A revista Dicas reserva-se todos os direitos autorais do trabalho publicado, inclusive de versão e tradução, permitindo-se a sua posterior reprodução como transcrição, com a devida citação da fonte. 2) A revista Dicas reserva-se o direito de subme70 71
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ter todos os manuscritos à avaliação da Comis-
11) Manuscritos que envolvam pesquisa ou rela-
são Editorial, que decidirá pela aceitação ou não
to de experiência com seres humanos deverão
deles. No caso de aceitação, esta está sujeita às
estar de acordo com a Resolução n. 196/96 do
eventuais modificações solicitadas pelo Corpo
Conselho Nacional de Saúde, ou com o constan-
Editorial.
te na Declaração de Helsinki (1975 e revisada em
3) Manuscritos não aceitos para publicação se-
1983), devendo ter o consentimento por escrito
rão devolvidos com a devida notificação e, quan-
do paciente e a aprovação da Comissão de Éti-
do solicitada, com a justificativa. Os manuscritos
ca da Unidade (Instituição) em que o trabalho foi
aceitos não serão devolvidos.
realizado. Quando for material ilustrativo, o pa-
4) Os prazos fixados para a eventual modifica-
ciente não deverá ser identificado, inclusive não
ção do manuscrito serão informados e deverão
devendo aparecer nomes ou iniciais. Para expe-
ser rigorosamente respeitados. A sua não ob-
rimentos com animais, deverão ser seguidos os
servação acarretará no cancelamento da publi-
guias da Instituição dos Conselhos Nacionais de
cação do manuscrito.
Pesquisa sobre uso e cuidados dos animais de
5) Os conceitos emitidos nos artigos publicados
laboratório.
bem como a exatidão das citações bibliográficas
12) Manuscritos deverão estar acompanha-
serão de responsabilidade exclusiva dos auto-
dos das Declarações de Responsabilidade e de
res, não refletindo necessariamente a opinião do
Transferência de Direitos Autorais, assinadas
Corpo Editorial.
pelos autores.
6) Os manuscritos deverão estar organizados
13) A revista Dicas compromete-se a enviar ao
sem numeração progressiva dos títulos e subtí-
endereço de correspondência do autor, a título de
tulos, que devem diferenciar-se pelo tamanho da
doação, um exemplar da edição em que o seu tra-
fonte utilizada.
balho foi publicado. Separatas e artigos em PDF
7) As datas de recebimento e de aceitação do
são oferecidos a preço de mercado. Para mais
manuscrito constarão no final dele, no momento
informações, consulte www.editoraponto.com.br
da sua publicação. 8) A revista Dicas receberá para publicação ma-
CLASSIFICAÇÃO DOS MANUSCRITOS
nuscritos redigidos em português, inglês ou es-
Os manuscritos devem ser submetidos somen-
panhol, entretanto os artigos em língua estran-
te no formato de Dicas.
geira serão publicados em português.
Cada revista contará com artigos no formato de
9) No processo de avaliação dos manuscritos,
dicas, que serão divididas nas diversas áreas da
os nomes dos autores permanecerão em sigilo
Odontologia e temas afins.
para os avaliadores, e os nomes destes perma-
Apenas na primeira página (folha de rosto) deve
necerão em sigilo para aqueles. Os manuscritos
conter: para qual área a dica está sendo subme-
serão avaliados por pares (duas pessoas) entre
tida; título em português e em inglês (máximo de
os consultores do Corpo Editorial.
12 palavras); descritores e keywords (no máximo
10) Recomenda-se aos autores que mantenham
4); nomes, titulações e filiações institucionais
em seus arquivos cópia integral dos originais,
dos autores; endereço completo e email do autor
para o caso de extravio deles.
principal.
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Na segunda página, deve conter o título da dica
Alegre: EDIPURS; 1998. p. 66-73.
Fitzpatrick KC. Regulatory issues related to
em português e em inglês e, na sequência, devem
Sem indicação de autoria
functional foods and natural health products in
ser respondidas as seguintes questões: “Por que
Council on Drugs. List no. 52. New names. JAMA.
Canada: possible implications for manufacturers
a dica é importante?”, “O que é necessário para
1966 Jul 18;197(3):210-1.
of conjugated linoleic acid. Am J Clin Nutr. 2004
realizar a dica?” e “Como fazer?” (Estas pergun-
Instituição como autor
Jun;79(6 Suppl):1217S-20S.
tas devem aparecer no corpo do texto.). O ma-
Conselho Nacional de Saúde(BR). Resolução
Artigo sem número e com volume
nuscrito deve conter também as conclusões ou
no 196/96, de 10 de outubro de 1996. Dispõe
Ostengo
considerações finais e as referências bibliográ-
sobre as diretrizes e normas regulamentares de
Hydroxylapatite beads as an experimental model
ficas (número máximo de 10). Além disso, pode
pesquisa envolvendo seres humanos. Brasília: O
to study the adhesion of lactic acid bacteria from
conter desenhos esquemáticos, tabelas, gráfi-
Conselho; 1996.
the oral cavity to hard tissues. Methods Mol Biol.
cos, figuras com legendas (caso houver, número
Editor como autor
2004;268:447-52.
máximo de 15 ilustrações) e agradecimentos.
Murray JJ, editor. O uso correto de fluoretos na
Artigo sem número e sem volume
Mdel
C,
Elena
Nader-Macias
M.
saúde pública. São Paulo: Santos; 1992.
Browell DA, Lennard TW. Inmunologic status
REFERÊNCIAS
Trabalho em congresso
of the cancer patient and the effects of blood
As referências (estilo de Vancouver) deverão
Lorenzetti J. A saúde no Brasil na década de 80
transfusion on antitumor responses. Curr Opin
ser numeradas consecutivamente, na ordem em
e perspectivas para os anos 90. In: Mendes NTC,
Gen Surg. 1993:325-33.
que aparecem no texto, na forma de números
coordenadora. Anais do 41º Congresso Brasileiro
Artigo indicado conforme o caso
sobrescritos, excluindo-se, por conseguinte, o
de Enfermagem; 1989 Set 2-7; Florianópolis, Brasil.
Collins JG, Kirtland BC. Experimental periodontics
nome do autor no texto. Todos os autores cita-
Florianópolis: ABEn-Seção SC; 1989. p. 92-5.
retards hamster fetal growth [abstract]. J Dent
dos no texto, nas tabelas e nas figuras deverão
Dissertação e tese
Res. 1995;74:158.
constar nas referências, e vice-versa, conforme
Tavares R. Avaliação da resistência de fundações
Artigo de jornal
a numeração progressiva deles no texto.
de amalgama, através da tração de coroas totais
Tynan T. Medical improvements lower homicide
metálicas
(SC):
rate:study sees drop in assault rate. The
EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS
Programa de Pós-Graduação em Odontologia/
Washington Post. 2002 Aug 12; Sect. A:2 (col.4).
De um a seis autores
UFSC; 1988.
Material eletrônico
Lodish H, Baltimore D, Berk A, Zipursky SL,
Documentos legais
Abood S. Quality improvement initiative in nursing
Matsudaira P, Darnell J. Molecular cell biology.
Brasil. Portaria no 569, de 1º de junho de 2000.
homes: the ANA acts in an advisory role. Am J
3rd ed. New York: Scientific American; 1995.
Institui o Programa de Humanização no Pré-
Nurs [serial on the Internet]. 2002 Jun [cited
Com mais de seis autores
natal e Nascimento. Diário Oficial da República
2002 Aug 12];102(6):[about 3 p.]. Available from:
Liebler M, Devigus A, Randall RC, Burke FJ, Pallesen
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U, Cerutti A, et al. Ethics of esthetic dentistry.
Material não publicado
wawatch.htm.
Quintessence Int. 2004 Jun;35(6):456-65.
Tian D, Araki H, Stahl E, Bergelson J, Kreitman M.
Foley KM, Gelband H, editors. Improving palliative
Livro
Signature of balancing selection in Arabidopsis.
care for cancer [monograph on the Internet].
Marzola C. Técnica exodôntica. 3a ed. rev. ampl.
Proc Nath Acad Sci USA. In press; 2002.
Washington: National Academy Press; 2001
São Paulo: Pancast; 2001.
Artigo padrão
Capítulo de livro
Kidd
Soviero C, Garcia RS. Músculos da mímica
before restoration? Caries Res. 2004 May-
Anderson SC, Poulsen KB. Anderson’s electronic
facial. In: Oliveira MG, organizadora. Manual de
Jun;38(3):305-13.
atlas of hematology [CDROM]. Philadelphia:
anatomia da cabeça e do pescoço. 3a ed. Porto
Artigo com número e suplemento
Lippincott Willians & Wilkins; 2002.
EA.
[dissertação].
How
Florianópolis
[cited 2002 Jul 9]. Available from: http://www. ‘clean’
must
a
cavity
be
nap.edu/books/0309074029/html/.
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OBSERVAÇÕES ADICIONAIS
ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=PubMed.
de slides, estes deverão vir em folhas de arquivo
A dica deve ser específica sobre determinado as-
Os descritores (palavras-chave identificando o
de slides, numerados, com as iniciais do primeiro
sunto, e o texto não deve ser muito abrangente e
conteúdo do manuscrito), no máximo 4, devem
autor e com o seu posicionamento (lado direito,
extenso. A primeira pergunta deve ser respondi-
ser escolhidos na lista de Descritores em Ciên-
esquerdo, superior e inferior) na moldura do sli-
da em 2 ou 3 parágrafos, realçando a importân-
cias da Saúde (DECS) elaborada pela Bireme e
de.
cia da dica para a Odontologia. Quando for uma
disponível na internet no website http://decs.
dica técnica ou clínica, a segunda pergunta deve
bvs.br, ou Index to Dental Literature, e/ou Medi-
APRESENTAÇÃO DOS MANUSCRITOS
ser respondida em formato de tópicos, contendo
cal Subject Headings (MeSH), do Index Medicus,
Os artigos submetidos à revista Dicas deverão
apenas os materiais necessários para realizá-la,
no website http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/
ser encaminhados em 3 cópias impressas, redi-
e a terceira pergunta deve ser respondida de for-
query.fcgi?db=mesh.
gidos de acordo com a gramática oficial e digita-
ma didática, podendo conter subtítulos, para ex-
Notas de rodapé serão indicadas por asteriscos,
dos na fonte Times New Roman, tamanho 12, em
plicar melhor como realizar cada etapa da dica.
mas devem ser evitadas ao máximo.
folhas de papel tamanho A4, com espaço duplo e
A referência comercial dos equipamentos, ins-
Deve-se evitar citar comunicação verbal; porém,
margem de 3 cm, em todos os lados, tinta preta e
trumentos e materiais citados deve ser com-
se necessário, mencionar o nome da pessoa e a
páginas numeradas no canto superior direito. O
posta respectivamente de modelo, marca e país
data de comunicação entre parênteses, no texto.
limite máximo para o tamanho do artigo será de
fabricante, separados por vírgula e entre parên-
Serão aceitas no máximo 15 ilustrações, incluin-
8 folhas (incluindo a folha de rosto). Deve-se en-
teses.
do figuras, desenhos esquemáticos, tabelas,
caminhar também cópia do documento utilizan-
Nas citações diretas e indiretas deverá ser uti-
gráficos e/ou quadros. As ilustrações (fotogra-
do-se o editor Word for Windows 2003 ou edi-
lizado o sistema numérico. Quando apresenta-
fias e desenhos) deverão ser designadas como
tores compatíveis, gravados em um CD ou DVD.
dos por pelo menos três números sequenciais,
figuras. Todas as figuras deverão ser fornecidas
Todos os artigos deverão ser registrados, prefe-
colocar hífen (ex.: 4, 5 e 6 fica
rencialmente por Sedex, e encaminhados a:
); quando dois
em slides originais ou digitais com boa resolução
apenas ou aleatórios, colocar vírgulas (ex.: 3,7,9 ou
(300 dpi). As figuras, tabelas, gráficos e quadros
7,8
); quando misto, aplicar as duas regras (ex.: 3,
deverão estar com as suas legendas e ser cita-
Revista Dicas
6, 7, 8 e 9 fica 3,6-9).
dos no texto e nas referências (quando extraídos
Rua Vila Kinczeski 23, Centro, Florianópolis,
As citações indiretas (texto baseado na obra de
de outra fonte). A Comissão Editorial reserva-se
CEP 88020-450
um autor) deverão ser apresentadas no texto
o direito de, em comum acordo com os autores,
sem aspas e com o número correspondente da
reduzir quando necessário o número de ilustra-
CHECKLIST
referência (autor) sobrescrito. Exemplo: Nossos
ções. A montagem das tabelas deverá seguir
Declarações de Responsabilidade e de Transfe-
resultados de resistência de união ao esmalte
as Normas Técnicas de Apresentação Tabular
rência de Direitos Autorais assinada por todos
estão de acordo com a literatura.12
(IBGE, 1979). Não se deve utilizar nas tabelas tra-
os autores.
As citações diretas (transcrição textual) deverão
ços internos verticais e horizontais. As tabelas e
Três cópias impressas incluindo figuras em pa-
ser apresentadas no texto entre aspas, indican-
os gráficos deverão ser fornecidos junto com o
pel cuchê.
do-se o número correspondente da referência
CD ou DVD do artigo, no formato digital gerado
CD ou DVD contendo todo o manuscrito.
e a página da citação, conforme exemplo: “Os
por programas como Word, Excel, Corel e com-
resultados deste trabalho mostraram que os ci-
patíveis. As fotografias deverão ser fornecidas
mentos [...]”.12:127
em slides originais ou digitais com boa resolu-
Os títulos das revistas devem ser abreviados
ção (300 dpi). É necessário também submeter
conforme consulta no Index to Dental Literature
3 cópias coloridas (6 fotografias por folha) im-
ou nos websites http://ibict.br e/ou http://www.
pressas em papel cuchê. No caso da submissão
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