Odontologia Restauradora de A a Z
e colaboradores
masioli
TÍTULO Odontologia Restauradora de A a Z 1a Edição, 2012 Editora Ponto Ltda.
Mauro Sayão de Miranda e Hélio R. Sampaio-Filho
ISBN 978-85-60023-08-0
Figuras 1a, 1d, 1f, 2, 3 e 4 do Capítulo 6
AUTORES
Ronaldo Hirata
Marco Antônio Masioli e colaboradores
Figuras 7a, 7b e 8 do Capítulo 13
DESIGN GRÁFICO
Glauco Rangel Zanetti
Emmanuel Fontes
Figura 39 do Capítulo 5
Daiane Martins Machado
REVISÃO
Sergio Barreto Figura 2a do Capítulo 13
Giovanni Secco
Créditos
Marco Antônio Masioli e Hindra Colodetti Demais Figuras
Fernando Gómez Alvarez Figura 9 do Capítulo 4; Figuras 1, 5, 6, 7, 8 e 9 do Capítulo 10; Figuras 1,
Lélio Heringer Cardoso, Sergio Barreto e Adriano Baldotto
2, 3 e 4 do Capítulo 11
Confecção Laboratorial das Restaurações Indiretas
O26 Odontologia restauradora de A a Z / Marco A. Masioli...[et al.]. Florianópolis: Editora Ponto, 2012. 396p. : il.
ISBN: 978-85-60023-08-0
1. Preparo da cavidade dentária. 2. Cor. 3. Coroas. 4. Resinas compostas. 5. Restaurações intracoronárias. I. Masioli, Marco A.
CDU 616.314-089 Catalogação na fonte por: Vera Ingrid Hobold Sovernigo CRB-14/009
Este livro é uma publicação da Editora Ponto Ltda., Rua Vila Kinczeski, 23, Centro, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil, CEP 88020-450. Nenhuma parte deste livro poderá ser reproduzida sem a permissão prévia do Editor. Mais informações: www.editoraponto.com.br www.facebook.com/EditoraPonto @EditoraPonto (55 48) 3223 9150 0800 704 4018
Conheci o Masioli quando ele ainda era estudante de graduação
o livro que ele sempre havia sonhado escrever. Um livro sobre Odon-
em um dos cursos que fui ministrar em Vitória, no Espírito Santo. Lá
tologia Restauradora. Em seguida ele me fez o convite para escrever
já se vão alguns anos. Lembro quase como se fora hoje que ele passou
o prefácio. Confesso que, a princípio, pensei em dizer não, pois é um
um bom tempo me fazendo algumas perguntas e dizendo que um dia
livro que, em princípio, concorre com o nosso, mas quando vi o brilho
ainda seria professor. Os anos foram passando e um belo dia voltei a
de orgulho e satisfação no olhar dele, aquele brilho que movimen-
encontrá-lo em Belém do Pará. Ele, rápida e orgulhosamente, foi logo
ta o mundo, resolvi pedir para ver o livro e imediatamente mudei de
dizendo que já era doutor em Dentística, professor da Universidade
opinião. O Masioli é uma dessas pessoas que vai atrás daquilo em
Federal do Espírito Santo e autor de um livro sobre fotografia. Lembro
que acredita. Ele, por ser assim, conseguiu fazer um livro didático,
que naquela ocasião conversamos mais um bom bocado. Conversamos
completo, complexo e, ao mesmo tempo, extremamente simples. Um
sobre vários assuntos.
daqueles livros que todo estudante vai querer ver e utilizar. Um livro
Mais uns anos se passaram, e um dia ele me convidou para
para ficar na história da nossa profissão. Assim, eu gostaria de dar os
escrever o prefácio da segunda edição do seu excelente livro sobre
parabéns ao Professor Masioli e a todos os seus colegas colaboradores
fotografia, coisa que fiz com orgulho e gratidão. Nunca esqueço que,
e desejar que o livro se transforme em um grande sucesso. Ou seja, que
quando vi o livro dele sobre fotografia, logo pensei: que bom que ele
seja lido por muitos.
não escreve sobre Odontologia Restauradora. Porém, recentemente ele me procurou e disse que havia escrito um novo livro. Que havia escrito
Um grande abraço e muito obrigado pela honra de poder escrever estas palavras.
Luiz Narciso Baratieri
Professor Titular de Dentística da Universidade Federal de Santa Catarina – Florianópolis, SC – Brasil
prefรกcio
Queria um livro simples, completo, objetivo, bonito e didático,
No livro os capítulos complementam-se, desde a base para a
um livro que tratasse das coisas básicas da nossa profissão, embasado
Odontologia Restauradora, com os seus instrumentos operatórios, os
tanto em conhecimentos científicos quanto no conhecimento adquirido
princípios gerais do preparo cavitário, os sistemas adesivos, proteção
no dia a dia, que pudesse deixar mais apaixonadas pela profissão as
pulpar e textura, forma e cor aplicada à Odontologia, passando pelas
pessoas que o lessem. E foi com esse sentimento, esse querer, que con-
restaurações diretas, com ênfase nos principais tipos de restaurações
videi os coautores para idealizar a estrutura deste volume, escrevemos
em resina composta, e pelas restaurações indiretas e suas particulari-
os primeiros parágrafos e fizemos as primeiras imagens.
dades. A proposta é oferecer um livro cujas informações estão apresen-
Não posso precisar quando pensei em organizar este livro, mas
tadas em uma ordem lógica e de fácil entendimento, no qual transmitir
me programei para isso. Lembro que, quando comecei a escrever o
a técnica de confecção faz-se mais importante do que o caso finalizado.
“Fotografia Odontológica”, hoje na sua 2ª edição, me indagaram por
Participei de cada reunião, de cada ideia, de cada leitura, soli-
que não um de Odontologia Restauradora, já que esta era a minha
tária ou em conjunto com os coautores e colaboradores, quis me sentar
área de atuação. Respondi que para o de Restauradora eu precisaria
com cada um deles e fizemos um livro com atenção, carinho e emoção.
me preparar mais, e me preparei. Rabisquei, fiz protótipos, acrescentei
Fiz questão de sentar-me com o diagramador, com o desenhista, com
e suprimi palavras, frases, parágrafos e capítulos. A cada nova leitura,
o revisor gramatical, enfim, com todas as pessoas participantes do
novas ideias, novas mudanças. A cada nova leitura, a sensação de que
processo.
poderia ficar melhor, mas todo projeto tem de ter um fim. Por isso,
Espero que o livro expresse o amor e a paixão com que ele foi
impôs-se a hora de apresentar o Odontologia Restauradora de A a Z,
concebido e que, mais que ensinar, ele desperte esses sentimentos
e aí está.
pela Odontologia Restauradora.
Marco Antônio Masioli
apresentação
1. Instrumentos Operatórios Letícia M. Peixoto, Marco A. Masioli e Bianca M. Vimercati
20
7. Fotopolimerização e Fotopolimerizadores Bianca M. Vimercati, Marco A. Masioli e Hindra Colodetti
122
2. Ergonomia no Consultório Odontológico
8. Proteção do Complexo Dentinopulpar
Marco A. Masioli, Thiago F. Barcelos, Bianca M. Vimercati e Letícia M.
Marco A. Masioli, Kátia R. H. C. Dias e Paulo R. Merçon-De-Vargas
Peixoto
44
9. Proporção, Forma e Textura 3. Nomenclatura e Classificação das Cavidades Letícia M. Peixoto, Bianca M. Vimercati e Marco A. Masioli
58
Bianca M. Vimercati e Marco A. Masioli
148
10. Cor Aplicada à Odontologia 4. Princípios Gerais do Preparo Cavitário Bianca M. Vimercati, Marco A. Masioli e Letícia M. Peixoto
72
Marco A. Masioli, Bianca M. Vimercati e Letícia M. Peixoto
11. Resinas Compostas de Uso Direto 5. Isolamento do Campo Operatório
136
Marco A. Masioli, Bianca M. Vimercati e Hindra Colodetti
164
182
Letícia M. Peixoto, Bianca M. Vimercati, Daniel K. Funabashi e Mateus S. Fernandes
82
6. Sistemas Adesivos e Adesão Marco A. Masioli, Mauro S. Miranda e Hélio R. Sampaio-Filho
11.1. Reanatomização de Conoides e Fechamento de Diastemas
102
11.2. Preparo e Restauração Classe I e II em Resina Composta 11.3. Preparo e Restauração Classe III em Resina Composta
192
212
226
11.4. Preparo e Restauração Classe IV em Resina Composta
240
11.5. Preparo e Restauração Classe V em Resina Composta
250
11.6. Preparo e Confecção de Facetas Diretas em Resina Composta 258 12. Amálgama Dental Bianca M. Vimercati, Marco A. Masioli e Ranulfo Gianordoli-Neto
13. Materiais Restauradores Indiretos Marcelo M. Peçanha, Letícia M. Peixoto e Marco A. Masioli
272
14.3. Passo a Passo para Preparo de Coroa Total em Cerâmica Pura – Dente Anterior
322
14.4. Passo a Passo para Preparo de Faceta Estética Indireta
14.5. Passo a Passo para Preparo de Inlays e Onlays Estéticas 334 14.6. Passo a Passo para Preparo de Onlay Metálica
288
14. Preparos para Restaurações Indiretas
302
14.1. Passo a Passo para Preparo de Coroa Total Metalocerâmica
340
15. Núcleos de Preenchimento, Pinos Intrarradiculares e Núcleos Fundidos Marcelo M. Peçanha, Marco A. Masioli e Letícia M. Peixoto
Marcelo M. Peçanha e Marco A. Masioli
328
16. Restaurações Provisórias
310
14.2. Passo a Passo para Preparo de Coroa Total em Cerâmica Pura – Dente Posterior 316
Marco A. Masioli, Marcelo M. Peçanha e Letícia M. Peixoto
17. Cimentação Letícia M. Peixoto, Marco A. Masioli e Bianca M. Vimercati
Bibliografia
346 360
372
386
sumário
Instrumentos Operat贸rios
1
Instrumentos Operat贸rios
Figura 19. Diferentes formas de ponta ativa.
30
Figura 20. Diferentes granulometrias de um mesmo formato de ponta ativa.
Pedras montadas possuem grande variedade de formas e diâmetros de pontas ativas. Podem ser utilizadas nas três modalidades: alta rotação, contra-ângulo e peça reta. Nas formas de alta rotação e contra-ângulo, são utilizadas diretamente na cavidade oral, normalmente para acabamentos e polimentos iniciais; e na forma de peça reta, para acabamentos em grandes peças, como próteses removíveis. As granulações de suas pontas ativas também são variáveis entre grossa e fina. A coloração das pedras montadas serve para distinguir a granulação e se sua utilização é para metal, cerâmica, resina composta, resina acrílica, etc. (Fig. 21).
Figura 21. Pedras montadas.
Borrachas montadas são semelhantes às pedras, tanto para contra-ângulo como para peça reta, e apresentam formas e diâmetros variados. São borrachas abrasivas de granulometria que varia de grossa a extrafina, dependendo dos formatos e dos fabricantes. São usadas em polimentos de amálgama, resina composta, resina acrílica ou porcelana. Suas cores variam de acordo com seus empregos. Masioli e cols
Basicamente são pontas em forma de chama, roda ou taça (Fig. 22).
Figura 22. Borrachas montadas com diferentes formas e tamanhos.
31
Instrumentos Operatórios
Figura 39. Espátulas para resinas.
As espátulas de resinas servem para inserir, adaptar e esculpir restaurações de resina composta. Apresentam-se com diferentes angulações, tamanhos, espessuras e flexibilidades, o que facilita sua utilização em diferentes situações (Fig. 39). Os pincéis complementam o uso das espátulas de resina,
38
uma vez que permitem simultaneamente definir a forma e conferir lisura à superfície do material inserido (Fig. 40). Os aplicadores descartáveis ou microbrushes são utilizados para aplicação de materiais líquidos e são disponibilizados em diversos tamanhos (Fig. 41).
Masioli e cols
Figura 40. PincĂŠis.
Figura 41. Aplicadores descartĂĄveis.
39
A pinça Miller permite a preensão de papel articular ou de carbono durante os ajustes oclusais (Fig. 42).
As tiras de lixa geralmente são constituídas de metal ou poliéster e servem para remover pequenas irregularidades e ajustar as
O bisturi, em odontologia restauradora, tem a função de remo-
faces proximais (Fig. 44-45).
ver pequenos excessos de adesivo ou material restaurador, sendo o mais utilizado para esse fim o de lâmina nº 12 (Fig. 43).
Instrumentos Operatórios
Figura 42. Pinça Miller.
Figura 43. Lâminas de bisturi em diferentes formatos. 40
Figura 44. Tiras de lixa de poliéster.
Figura 45. Tiras de lixa de metal.
Odontologia Restauradora de A a Z
Aplicadas e fundidas - São cerâmicas disponíveis na forma de pó
finalizadas. Exemplos são as cerâmicas feldspáticas reforçadas com
e de líquido. Estes, quando misturados, originam uma pasta a ser
leucita e as cerâmicas reforçadas com dissilicato de lítio.
Masioli e Colaboradores Infiltrados de vidro - São sistemas nos quais o pó cerâmico, consti-
aplicada sobre um troquel ou sobre uma infraestrutura cerâmica ou metálica. Após a aplicação, a estrutura é levada a altas temperaturas, quando a matriz vítrea do feldspato funde-se parcialmente e as partí-
tuído de finas partículas com alto conteúdo de alumina, é misturado
culas minerais formam um arcabouço de sustentação para a peça. A
com líquido apropriado, e o conjunto é aplicado em camadas sobre
esse processo denomina-se sinterização.
modelo específico. A umidade é absorvida, aglomerando-se as par-
A aplicação da cerâmica é feita em camadas, pois nesse pro-
tículas sobre o modelo, para formar uma estrutura firme e densa.
cesso a massa de cerâmica contrai-se excessivamente, e uma nova
Essa infraestrutura esculpida é sinterizada em forno especial, onde as
camada tem de ser aplicada para compensar essa contração.
partículas fundem-se formando uma estrutura cristalina organizada.
Devido à aplicação em camadas, é possível estratificar alteran-
O alto conteúdo de alumina confere um aspecto branco opa-
do-se cor e translucidez na peça cerâmica, o que confere excelente
co à infraestrutura e com baixa resistência. Mediante uma segunda
estética, porém a resistência desse tipo de cerâmica é relativamente
cocção, a infraestrutura de óxido de alumina é infiltrada com vidro
baixa. São utilizadas para restaurações parciais do tipo onlay e inlay
fundido, tornando-se mais translúcida, e obtém-se elevada resistên-
e como cerâmica de cobertura para metalocerâmica e cerâmica pura.
cia. Sobre essa infraestrutura são aplicadas cerâmicas de cobertura
Exemplos são as cerâmicas feldspáticas.
pela técnica da estratificação, para mimetizar a dentina e o esmalte, conferindo ao conjunto resistência e estética satisfatórias. Exemplos
Injetadas ou prensadas - São sistemas que possuem em comum
são as cerâmicas ricas em alumina.
o fato de usarem a técnica da cera perdida, utilizada há anos para a confecção de trabalhos metálicos. O procedimento consiste na
Usinadas em sistemas computadorizados - São sistemas que uti-
ADQUIRA JÁ O SEU!
realização de ceroplastia convencional das restaurações, as quais
lizam o processo computadorizado CAD/CAM (Computer-Aided De-
são incluídas em um revestimento refratário especial, em um anel
sign/Computer Assisted Machining) como parte do processo para a
conformador. Os padrões de cera são queimados e eliminados em
realização de restaurações indiretas.
As cerâmicas utilizadas nesse sistema são geralmente forwww.editoraponto.com.br necidas em blocos, os quais, mediante usinagem, ganharão a forma o conjunto anel e refratário, com o espaço deixado pela eliminação de restaurações ou infraestruturas com o auxílio de computação. As do padrão de cera, é levado a um forno específico, onde pastilhas editoraponto@editoraponto.com.br peças confeccionadas por esse sistema possuem alta resistência, pocerâmicas características dos sistemas são fundidas e injetadas rém são monocromáticas, necessitando de cobertura com outro tipo sob calor e pressão no espaço deixado pela cera perdida. Após 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150 de cerâmica ou pintura extrínseca para melhorar a estética. a aplicação da pressão, os moldes são resfriados à temperatura forno convencional ou próprio para cada sistema. Posteriormente,
Atualmente quase todas as grandes empresas do setor odon-
ambiente. A desinclusão é realizada por meio de jato de esferas de vidro,
tológico possuem um tipo de sistema automatizado de produção de
contato comrestaurações o autor:indiretas. Essa tecnologia tem experimentado grandes
e as restaurações são adaptadas aos modelos de trabalho para ser
mmasioli@gmail.com - www.masioliodontologia.com.br
Ergonomia no Consult贸rio Odontol贸gico
2
O alongamento do trapézio superior deve ser feito bilateralmente, puxando-se a cabeça para o lado com um dos braços e colocando o braço ipsilateral na região dorsal (Fig. 2).
braços, de modo a afastar a escápula, para alongar os romboides (Fig. 3). O alongamento do deltoide posterior e do tríceps deve ser feito bilateralmente, com o cotovelo ou braço do membro a ser alonga-
da, em uma cadeira ou mocho, de modo que os pés fiquem apoiados
do dobrado. Com a mão contralateral apoiada no cotovelo contrário,
no chão. Curve o corpo levando a cabeça em direção aos joelhos
puxe o ombro em direção ao ombro contralateral, alongando, assim,
como se fosse colocar a cabeça entre as pernas. Depois, cruze os
a porção posterior do deltoide e o tríceps (Fig. 4).
Figura 2. Alongamento do trapézio superior.
Figura 3. Alongamento dos romboides.
Figura 4. Alongamento do deltoide posterior e do tríceps.
Figura 5. Alongamento dos esplênios.
Ergonomia no Consultório Odontológico
O alongamento dos romboides deve ser feito em posição senta-
48
Masioli e cols
Figura 6a. Prioridade para as fibras umeroclaviculares.
Figura 6b. Prioridade para as fibras umeroexternais.
Figura 6c. Prioridade para as fibras umerocostais.
49
O alongamento dos extensores de punho e dedos deve ser feito bilateralmente, com o membro a ser alongado todo esticado, e o antebraço em pronação. Assim, com a mão contralateral, faça um apoio na face dorsal da mão e puxe o punho em direção ao corpo (Fig. 7). O alongamento dos flexores de punho e dedos deve ser feito bilateralmente, com o membro a ser alongado todo esticado e o antebraço em supinação. Assim, com a mão contralateral, faça um apoio nos dedos e puxe o punho em direção ao corpo (Fig. 8). O alongamento do bíceps braquial, do deltoide anterior e do Figura 7. Alongamento dos extensores de punho e dedos.
peitoral deve ser feito bilateralmente, firmando-se em algum ponto fixo, com o membro a ser alongado a 90º. Chegue o corpo para frente e, assim que sentir que está começando a alongar, faça uma rotação externa de tronco para alongar um pouco mais (Fig. 9).
Ergonomia no Consultório Odontológico
Figura 8. Alongamento dos flexores de punho e dedos.
Figura 9. Alongamento do bíceps braquial, do deltoide anterior e do peitoral. 50
Preensão dos instrumentos Assim como as posições do dentista e do paciente contribuem
Figura 10a. Posição de escrita.
para a eficiência do trabalho, assegurando maior produtividade e segurança, a maneira correta de empunhar os instrumentos pode auxiliar na execução dos diferentes procedimentos operatórios. Podem ser usadas basicamente duas maneiras distintas: a posição de escrita e a posição digitopalmar.
Posição de escrita A posição de escrita configura-se pela preensão dos instrumentos à maneira de empunhar-se uma caneta. O instrumento é mantido entre o polegar e o indicador, e apoiado no dedo médio, o qual, por sua vez, se apoia na superfície dos dentes próximos à área em que se está trabalhando. Esse apoio é complementado pelos dedos anular e mínimo, o que proporciona o máximo de equilíbrio e segurança (Fig. 10a). Essa é a posição mais utilizada, uma vez que se adapta a intervenções em quase todas as áreas da boca e permite a execução de pressões de suaves a acentuadas, além de ser uma posição de fácil aprendizado devido à prática escolar e habitual. Quando utilizada no arco superior, a posição passa a ser chamada de escrita invertida. Neste caso, ela mantém as mesmas características, porém com inversão da palma da mão (Fig. 10b).
Posição digitopalmar Com esta posição é possível a obtenção de maior pressão de corte. Todavia, ocorre perda de estabilidade quando comparada com Masioli e cols
a posição de escrita. A posição digitopalmar é configurada com a colocação do cabo do instrumento na palma da mão, preso entre os dedos. O polegar servirá de apoio e dirigirá juntamente com os outros dedos a ação
Figura 10b. Posição de escrita invertida.
51
do instrumento. Para maior segurança, o apoio deve ser utilizado o mais próximo possível do local de trabalho. Essa posição também é muito utilizada na empunhadura da peça reta, para trabalhos fora da cavidade bucal (Fig. 11).
Posição de trabalho Para que o cirurgião-dentista realize seus procedimentos de forma mais ergonômica, são indicadas algumas posições de trabalho em relação ao procedimento clínico que será realizado.
Figura 11. Posição digitopalmar.
Acesso ao hemiarco inferior esquerdo Para o acesso da superfície oclusal, o paciente (ou manequim, em casos de trabalhos em laboratório) deve ser posicionado de tal maneira que o plano oclusal dos dentes inferiores forme um ângulo de aproximadamente 45º com o solo, ligeiramente inclinado para o lado direito. Dessa forma, o profissional trabalhará sentado e na posição correspondente a 12 horas (por trás do paciente). O operador trabalhará com visão direta, além de conseguir apoio suficiente para a execução do trabalho (Fig. 12a-b). Para a realização de preparos e restaurações na face vestibular, a posição do paciente será basicamente a mesma, variando apenas sua inclinação para a direita, que deverá ser mais acentuada. A posição do operador também continuará a mesma (Fig. 12c-d).
Acesso ao hemiarco inferior direito Para o acesso da superfície oclusal, o paciente (ou manequim,
Ergonomia no Consultório Odontológico
em casos de trabalhos em laboratório) deve ser posicionado de tal
52
maneira que o plano oclusal dos dentes inferiores fique paralelo ao solo. Dessa forma, o profissional trabalhará sentado e na posição correspondente a 8 ou 9 horas, isto é, lateralmente ao paciente. Também nesta posição o operador trabalhará com visão direta, além de conseguir apoio suficiente para a execução do trabalho (Fig. 13a-b).
Odontologia Restauradora de A a Z
Aplicadas e fundidas - São cerâmicas disponíveis na forma de pó
finalizadas. Exemplos são as cerâmicas feldspáticas reforçadas com
e de líquido. Estes, quando misturados, originam uma pasta a ser
leucita e as cerâmicas reforçadas com dissilicato de lítio.
Masioli e Colaboradores Infiltrados de vidro - São sistemas nos quais o pó cerâmico, consti-
aplicada sobre um troquel ou sobre uma infraestrutura cerâmica ou metálica. Após a aplicação, a estrutura é levada a altas temperaturas, quando a matriz vítrea do feldspato funde-se parcialmente e as partí-
tuído de finas partículas com alto conteúdo de alumina, é misturado
culas minerais formam um arcabouço de sustentação para a peça. A
com líquido apropriado, e o conjunto é aplicado em camadas sobre
esse processo denomina-se sinterização.
modelo específico. A umidade é absorvida, aglomerando-se as par-
A aplicação da cerâmica é feita em camadas, pois nesse pro-
tículas sobre o modelo, para formar uma estrutura firme e densa.
cesso a massa de cerâmica contrai-se excessivamente, e uma nova
Essa infraestrutura esculpida é sinterizada em forno especial, onde as
camada tem de ser aplicada para compensar essa contração.
partículas fundem-se formando uma estrutura cristalina organizada.
Devido à aplicação em camadas, é possível estratificar alteran-
O alto conteúdo de alumina confere um aspecto branco opa-
do-se cor e translucidez na peça cerâmica, o que confere excelente
co à infraestrutura e com baixa resistência. Mediante uma segunda
estética, porém a resistência desse tipo de cerâmica é relativamente
cocção, a infraestrutura de óxido de alumina é infiltrada com vidro
baixa. São utilizadas para restaurações parciais do tipo onlay e inlay
fundido, tornando-se mais translúcida, e obtém-se elevada resistên-
e como cerâmica de cobertura para metalocerâmica e cerâmica pura.
cia. Sobre essa infraestrutura são aplicadas cerâmicas de cobertura
Exemplos são as cerâmicas feldspáticas.
pela técnica da estratificação, para mimetizar a dentina e o esmalte, conferindo ao conjunto resistência e estética satisfatórias. Exemplos
Injetadas ou prensadas - São sistemas que possuem em comum
são as cerâmicas ricas em alumina.
o fato de usarem a técnica da cera perdida, utilizada há anos para a confecção de trabalhos metálicos. O procedimento consiste na
Usinadas em sistemas computadorizados - São sistemas que uti-
ADQUIRA JÁ O SEU!
realização de ceroplastia convencional das restaurações, as quais
lizam o processo computadorizado CAD/CAM (Computer-Aided De-
são incluídas em um revestimento refratário especial, em um anel
sign/Computer Assisted Machining) como parte do processo para a
conformador. Os padrões de cera são queimados e eliminados em
realização de restaurações indiretas.
As cerâmicas utilizadas nesse sistema são geralmente forwww.editoraponto.com.br necidas em blocos, os quais, mediante usinagem, ganharão a forma o conjunto anel e refratário, com o espaço deixado pela eliminação de restaurações ou infraestruturas com o auxílio de computação. As do padrão de cera, é levado a um forno específico, onde pastilhas editoraponto@editoraponto.com.br peças confeccionadas por esse sistema possuem alta resistência, pocerâmicas características dos sistemas são fundidas e injetadas rém são monocromáticas, necessitando de cobertura com outro tipo sob calor e pressão no espaço deixado pela cera perdida. Após 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150 de cerâmica ou pintura extrínseca para melhorar a estética. a aplicação da pressão, os moldes são resfriados à temperatura forno convencional ou próprio para cada sistema. Posteriormente,
Atualmente quase todas as grandes empresas do setor odon-
ambiente. A desinclusão é realizada por meio de jato de esferas de vidro,
tológico possuem um tipo de sistema automatizado de produção de
contato comrestaurações o autor:indiretas. Essa tecnologia tem experimentado grandes
e as restaurações são adaptadas aos modelos de trabalho para ser
mmasioli@gmail.com - www.masioliodontologia.com.br
Nomenclatura e Classificação das Cavidades
3
62
Nomenclatura e Classificação das Cavidades
V C V
M M
I
D
O
L
Masioli e cols
P
Figura 1. Faces dentais: vestibular (V), lingual (L), palatina (P), mesial (M), distal (D), oclusal (O), incisal (I), cervical (C).
63
Nomenclatura e Classificação das Cavidades
Figura 9. Classificação artificial de Black e complementações.
70
Figura 9a. Classe I oclusal.
Figura 9b. Classe I do tipo ponto.
Figura 9d. Classe I do tipo risco.
Figura 9e. Classe I do tipo shot gun.
Figura 9f. Classe II oclusoproximal.
Figura 9g. Classe II estritamente proximal, obtida apenas na ausência de dente adjacente.
Figura 9c. Classe I de cíngulo.
Odontologia Restauradora de A a Z
Aplicadas e fundidas - São cerâmicas disponíveis na forma de pó
finalizadas. Exemplos são as cerâmicas feldspáticas reforçadas com
e de líquido. Estes, quando misturados, originam uma pasta a ser
leucita e as cerâmicas reforçadas com dissilicato de lítio.
Masioli e Colaboradores Infiltrados de vidro - São sistemas nos quais o pó cerâmico, consti-
aplicada sobre um troquel ou sobre uma infraestrutura cerâmica ou metálica. Após a aplicação, a estrutura é levada a altas temperaturas, quando a matriz vítrea do feldspato funde-se parcialmente e as partí-
tuído de finas partículas com alto conteúdo de alumina, é misturado
culas minerais formam um arcabouço de sustentação para a peça. A
com líquido apropriado, e o conjunto é aplicado em camadas sobre
esse processo denomina-se sinterização.
modelo específico. A umidade é absorvida, aglomerando-se as par-
A aplicação da cerâmica é feita em camadas, pois nesse pro-
tículas sobre o modelo, para formar uma estrutura firme e densa.
cesso a massa de cerâmica contrai-se excessivamente, e uma nova
Essa infraestrutura esculpida é sinterizada em forno especial, onde as
camada tem de ser aplicada para compensar essa contração.
partículas fundem-se formando uma estrutura cristalina organizada.
Devido à aplicação em camadas, é possível estratificar alteran-
O alto conteúdo de alumina confere um aspecto branco opa-
do-se cor e translucidez na peça cerâmica, o que confere excelente
co à infraestrutura e com baixa resistência. Mediante uma segunda
estética, porém a resistência desse tipo de cerâmica é relativamente
cocção, a infraestrutura de óxido de alumina é infiltrada com vidro
baixa. São utilizadas para restaurações parciais do tipo onlay e inlay
fundido, tornando-se mais translúcida, e obtém-se elevada resistên-
e como cerâmica de cobertura para metalocerâmica e cerâmica pura.
cia. Sobre essa infraestrutura são aplicadas cerâmicas de cobertura
Exemplos são as cerâmicas feldspáticas.
pela técnica da estratificação, para mimetizar a dentina e o esmalte, conferindo ao conjunto resistência e estética satisfatórias. Exemplos
Injetadas ou prensadas - São sistemas que possuem em comum
são as cerâmicas ricas em alumina.
o fato de usarem a técnica da cera perdida, utilizada há anos para a confecção de trabalhos metálicos. O procedimento consiste na
Usinadas em sistemas computadorizados - São sistemas que uti-
ADQUIRA JÁ O SEU!
realização de ceroplastia convencional das restaurações, as quais
lizam o processo computadorizado CAD/CAM (Computer-Aided De-
são incluídas em um revestimento refratário especial, em um anel
sign/Computer Assisted Machining) como parte do processo para a
conformador. Os padrões de cera são queimados e eliminados em
realização de restaurações indiretas.
As cerâmicas utilizadas nesse sistema são geralmente forwww.editoraponto.com.br necidas em blocos, os quais, mediante usinagem, ganharão a forma o conjunto anel e refratário, com o espaço deixado pela eliminação de restaurações ou infraestruturas com o auxílio de computação. As do padrão de cera, é levado a um forno específico, onde pastilhas editoraponto@editoraponto.com.br peças confeccionadas por esse sistema possuem alta resistência, pocerâmicas características dos sistemas são fundidas e injetadas rém são monocromáticas, necessitando de cobertura com outro tipo sob calor e pressão no espaço deixado pela cera perdida. Após 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150 de cerâmica ou pintura extrínseca para melhorar a estética. a aplicação da pressão, os moldes são resfriados à temperatura forno convencional ou próprio para cada sistema. Posteriormente,
Atualmente quase todas as grandes empresas do setor odon-
ambiente. A desinclusão é realizada por meio de jato de esferas de vidro,
tológico possuem um tipo de sistema automatizado de produção de
contato comrestaurações o autor:indiretas. Essa tecnologia tem experimentado grandes
e as restaurações são adaptadas aos modelos de trabalho para ser
mmasioli@gmail.com - www.masioliodontologia.com.br
Princípios Gerais do Preparo Cavitário
4
Em alguns casos de ausência de lesão cariosa, como em cavi-
Igualmente, em dentes com alteração de forma (Fig. 4b-c) e em den-
dades decorrentes de processos de abrasão, erosão, atrição ou abfra-
tes fraturados (Fig. 4d), os processos adesivos permitem a aplicação
ção, não há necessidade de remoção de estrutura dental previamente
direta de compósitos sem a necessidade de preparos prévios.
à execução de etapas adesivas e à inserção dos compósitos (Fig. 4a).
Princípios Gerais do Preparo Cavitário
Figura 4b. Dentes conoides.
76
Figura 4a. Lesões cervicais não cariosas.
Figura 4d. Classe IV (dentes fraturados).
Figura 4c. Fechamento de diastemas.
Figura 6. Em cavidade com profundidade menor que o istmo vestibulolingual, a retenção é obtida através de paredes circundantes convergentes para oclusal.
Masioli e cols
Figura 5. Cavidades autorretentivas com paredes circundantes paralelas e profundidade igual ou maior que o istmo vestibulolingual.
77
Resistência do material: a restauração de amálgama deve
de manter a espessura do amálgama nas bordas da restauração e,
apresentar pelo menos 1,5 mm de espessura, para evitar risco de
ao mesmo tempo, evitar pequenas espessuras de esmalte, para que
fratura, fazendo com que em determinadas situações seja necessário
os prismas não estejam sujeitos a fratura devido ao pouco suporte
aprofundar a cavidade às expensas de estrutura hígida. Fatores que
dentinário. Podem-se observar na Figura 7 as características de um
proporcionam a espessura adequada do material são a manutenção
preparo para restauração Classe II em amálgama.
de parede pulpar paralela ao plano oclusal e a obtenção de convergência das paredes vestibular e lingual/palatal, até que se alcance um ângulo de cerca de 70º entre a superfície da restauração e essas paredes. Resistência do remanescente: a cavidade deve apresentar ângulos internos arredondados, a fim de dissipar as tensões sobre o conjunto dente-restauração, uma vez que ângulos vivos tendem a funcionar como áreas de concentração de tensões. Outro aspecto importante é a remoção de esmalte sem suporte, uma vez que, devido à falta de adesão, o amálgama não é capaz de reforçar o esmalte fragilizado. Também é importante considerar que a angulação das paredes mesial e distal deve ser paralela ou levemente divergente para oclusal, para evitar solapamento da crista marginal. Para restaurações em amálgama Classe II, devem ser acrescentados os princípios a seguir. Princípios Gerais do Preparo Cavitário
Convergência da caixa proximal: assim como na caixa oclusal,
78
as paredes vestibular e lingual/palatal da caixa proximal devem convergir levemente para oclusal, a fim de auxiliar na retenção do amálgama. Acabamento das margens: as margens de esmalte devem ser devidamente acabadas mediante a remoção de espículas de esmalte, com o intuito de obter-se a perfeita adaptação marginal. Orientação dos prismas de esmalte: é importante que o ângulo cavossuperficial seja o mais próximo possível de 90º, com o intuito
Figura 7. Cavidade Classe II para amálgama.
Odontologia Restauradora de A a Z
Aplicadas e fundidas - São cerâmicas disponíveis na forma de pó
finalizadas. Exemplos são as cerâmicas feldspáticas reforçadas com
e de líquido. Estes, quando misturados, originam uma pasta a ser
leucita e as cerâmicas reforçadas com dissilicato de lítio.
Masioli e Colaboradores Infiltrados de vidro - São sistemas nos quais o pó cerâmico, consti-
aplicada sobre um troquel ou sobre uma infraestrutura cerâmica ou metálica. Após a aplicação, a estrutura é levada a altas temperaturas, quando a matriz vítrea do feldspato funde-se parcialmente e as partí-
tuído de finas partículas com alto conteúdo de alumina, é misturado
culas minerais formam um arcabouço de sustentação para a peça. A
com líquido apropriado, e o conjunto é aplicado em camadas sobre
esse processo denomina-se sinterização.
modelo específico. A umidade é absorvida, aglomerando-se as par-
A aplicação da cerâmica é feita em camadas, pois nesse pro-
tículas sobre o modelo, para formar uma estrutura firme e densa.
cesso a massa de cerâmica contrai-se excessivamente, e uma nova
Essa infraestrutura esculpida é sinterizada em forno especial, onde as
camada tem de ser aplicada para compensar essa contração.
partículas fundem-se formando uma estrutura cristalina organizada.
Devido à aplicação em camadas, é possível estratificar alteran-
O alto conteúdo de alumina confere um aspecto branco opa-
do-se cor e translucidez na peça cerâmica, o que confere excelente
co à infraestrutura e com baixa resistência. Mediante uma segunda
estética, porém a resistência desse tipo de cerâmica é relativamente
cocção, a infraestrutura de óxido de alumina é infiltrada com vidro
baixa. São utilizadas para restaurações parciais do tipo onlay e inlay
fundido, tornando-se mais translúcida, e obtém-se elevada resistên-
e como cerâmica de cobertura para metalocerâmica e cerâmica pura.
cia. Sobre essa infraestrutura são aplicadas cerâmicas de cobertura
Exemplos são as cerâmicas feldspáticas.
pela técnica da estratificação, para mimetizar a dentina e o esmalte, conferindo ao conjunto resistência e estética satisfatórias. Exemplos
Injetadas ou prensadas - São sistemas que possuem em comum
são as cerâmicas ricas em alumina.
o fato de usarem a técnica da cera perdida, utilizada há anos para a confecção de trabalhos metálicos. O procedimento consiste na
Usinadas em sistemas computadorizados - São sistemas que uti-
ADQUIRA JÁ O SEU!
realização de ceroplastia convencional das restaurações, as quais
lizam o processo computadorizado CAD/CAM (Computer-Aided De-
são incluídas em um revestimento refratário especial, em um anel
sign/Computer Assisted Machining) como parte do processo para a
conformador. Os padrões de cera são queimados e eliminados em
realização de restaurações indiretas.
As cerâmicas utilizadas nesse sistema são geralmente forwww.editoraponto.com.br necidas em blocos, os quais, mediante usinagem, ganharão a forma o conjunto anel e refratário, com o espaço deixado pela eliminação de restaurações ou infraestruturas com o auxílio de computação. As do padrão de cera, é levado a um forno específico, onde pastilhas editoraponto@editoraponto.com.br peças confeccionadas por esse sistema possuem alta resistência, pocerâmicas características dos sistemas são fundidas e injetadas rém são monocromáticas, necessitando de cobertura com outro tipo sob calor e pressão no espaço deixado pela cera perdida. Após 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150 de cerâmica ou pintura extrínseca para melhorar a estética. a aplicação da pressão, os moldes são resfriados à temperatura forno convencional ou próprio para cada sistema. Posteriormente,
Atualmente quase todas as grandes empresas do setor odon-
ambiente. A desinclusão é realizada por meio de jato de esferas de vidro,
tológico possuem um tipo de sistema automatizado de produção de
contato comrestaurações o autor:indiretas. Essa tecnologia tem experimentado grandes
e as restaurações são adaptadas aos modelos de trabalho para ser
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Isolamento do Campo Operat贸rio
5
Isolamento do Campo Operat贸rio
Figura 6. Diferentes modelos de pin莽a porta-grampo. 88
89
Masioli e cols
Técnica Após a determinação da área a ser isolada, a mucosa deve ser seca com jatos de ar, para, então, posicionar o material de absorção na área previamente determinada. A auxiliar é responsável por manter esses materiais em posição, que devem ser trocados quando estiverem saturados. O espelho também pode ser utilizado para afastar os tecidos. Após o término do procedimento, para a remoção dos materiais de absorção, pode ser necessário umedecê-los usando um spray ar-água, o que previne a remoção acidental do epitélio dos lábios, bochechas ou assoalho da cavidade bucal.
Isolamento rasgado (absoluto modificado)
Dispositivos auxiliares no isolamento do campo operatório Fios retratores Os fios retratores, mais comumente utilizados para moldagens, podem também ser utilizados quando da exigência de afastar o tecido gengival para a confecção de restaurações e cimentações de peças protéticas. Esses fios retratores controlam a saída de fluidos sulculares e/ou hemorragias. A retração gengival adequada, que pode ser obtida com a utilização desses fios, facilita o acesso e a visibilidade de todos os tecidos em que se está trabalhando, além de ajudar a prevenir danos no tecido gengival durante a confecção dos preparos cavitários. Os fios retratores podem ou não estar embebidos em soluções químicas que provoquem a vasoconstrição periférica (epinefrina, clo-
Essa técnica difere do isolamento absoluto convencional em re-
reto de alumínio, sulfato de alumínio e outros). O fio deve ser coloca-
lação ao tipo de abertura no lençol de borracha: na região que será
do no interior do sulco gengival, tendo-se o cuidado de não deixá-lo
isolada, um grupo de dentes será exposto na mesma abertura, sem
por tempo exagerado, principalmente se estiver embebido de solução
borracha nos espaços interproximais (Fig. 39). Geralmente essa téc-
vasoconstritora.
nica é utilizada para facilitar procedimentos restauradores em dentes anteriores e para permitir a cimentação de peças protéticas.
A colocação do fio deve ser feita com a gengiva previamente livre de umidade, com suave pressão, utilizando-se uma espátula adequada (Fig. 40a-b).
Afastadores bucais Atualmente existe uma grande diversidade de afastadores buIsolamento do Campo Operatório
cais disponíveis no mercado, de plástico, de acrílico flexível e até mesmo de borracha (Fig. 41a-b). Alguns permitem apenas o afastamento das bochechas e dos lábios, enquanto outros possuem dispositivo acoplado que viabiliza o afastamento lingual e o descanso da mordida. Auxiliam no isolamento relativo para técnicas de colagem de bráquetes, clareamento dental, profilaxia, fotografias intraorais e aplicação de flúor, entre outras. Figura 39. Isolamento rasgado.
98
Odontologia Restauradora de A a Z
Aplicadas e fundidas - São cerâmicas disponíveis na forma de pó
finalizadas. Exemplos são as cerâmicas feldspáticas reforçadas com
e de líquido. Estes, quando misturados, originam uma pasta a ser
leucita e as cerâmicas reforçadas com dissilicato de lítio.
Masioli e Colaboradores Infiltrados de vidro - São sistemas nos quais o pó cerâmico, consti-
aplicada sobre um troquel ou sobre uma infraestrutura cerâmica ou metálica. Após a aplicação, a estrutura é levada a altas temperaturas, quando a matriz vítrea do feldspato funde-se parcialmente e as partí-
tuído de finas partículas com alto conteúdo de alumina, é misturado
culas minerais formam um arcabouço de sustentação para a peça. A
com líquido apropriado, e o conjunto é aplicado em camadas sobre
esse processo denomina-se sinterização.
modelo específico. A umidade é absorvida, aglomerando-se as par-
A aplicação da cerâmica é feita em camadas, pois nesse pro-
tículas sobre o modelo, para formar uma estrutura firme e densa.
cesso a massa de cerâmica contrai-se excessivamente, e uma nova
Essa infraestrutura esculpida é sinterizada em forno especial, onde as
camada tem de ser aplicada para compensar essa contração.
partículas fundem-se formando uma estrutura cristalina organizada.
Devido à aplicação em camadas, é possível estratificar alteran-
O alto conteúdo de alumina confere um aspecto branco opa-
do-se cor e translucidez na peça cerâmica, o que confere excelente
co à infraestrutura e com baixa resistência. Mediante uma segunda
estética, porém a resistência desse tipo de cerâmica é relativamente
cocção, a infraestrutura de óxido de alumina é infiltrada com vidro
baixa. São utilizadas para restaurações parciais do tipo onlay e inlay
fundido, tornando-se mais translúcida, e obtém-se elevada resistên-
e como cerâmica de cobertura para metalocerâmica e cerâmica pura.
cia. Sobre essa infraestrutura são aplicadas cerâmicas de cobertura
Exemplos são as cerâmicas feldspáticas.
pela técnica da estratificação, para mimetizar a dentina e o esmalte, conferindo ao conjunto resistência e estética satisfatórias. Exemplos
Injetadas ou prensadas - São sistemas que possuem em comum
são as cerâmicas ricas em alumina.
o fato de usarem a técnica da cera perdida, utilizada há anos para a confecção de trabalhos metálicos. O procedimento consiste na
Usinadas em sistemas computadorizados - São sistemas que uti-
ADQUIRA JÁ O SEU!
realização de ceroplastia convencional das restaurações, as quais
lizam o processo computadorizado CAD/CAM (Computer-Aided De-
são incluídas em um revestimento refratário especial, em um anel
sign/Computer Assisted Machining) como parte do processo para a
conformador. Os padrões de cera são queimados e eliminados em
realização de restaurações indiretas.
As cerâmicas utilizadas nesse sistema são geralmente forwww.editoraponto.com.br necidas em blocos, os quais, mediante usinagem, ganharão a forma o conjunto anel e refratário, com o espaço deixado pela eliminação de restaurações ou infraestruturas com o auxílio de computação. As do padrão de cera, é levado a um forno específico, onde pastilhas editoraponto@editoraponto.com.br peças confeccionadas por esse sistema possuem alta resistência, pocerâmicas características dos sistemas são fundidas e injetadas rém são monocromáticas, necessitando de cobertura com outro tipo sob calor e pressão no espaço deixado pela cera perdida. Após 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150 de cerâmica ou pintura extrínseca para melhorar a estética. a aplicação da pressão, os moldes são resfriados à temperatura forno convencional ou próprio para cada sistema. Posteriormente,
Atualmente quase todas as grandes empresas do setor odon-
ambiente. A desinclusão é realizada por meio de jato de esferas de vidro,
tológico possuem um tipo de sistema automatizado de produção de
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e as restaurações são adaptadas aos modelos de trabalho para ser
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Sistemas Adesivos e Ades達o
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Os sistemas adesivos autocondicionantes de 1 passo contêm apenas 1 fase de aplicação. Compreendem os passos de aplicação do agente acídico concomitantemente à infiltração do primer e do adesivo (Fig. 19). Em algumas formulações, o primer acídico apresenta-se em 2 frascos, cujos conteúdos devem ser misturados antes da aplicação (Fig. 20). Os sistemas adesivos autocondicionantes de 2 passos contêm 2 fases distintas de aplicação, compreendendo, geralmente, a aplica-
Sistemas Adesivos e Adesão
Figura 18. Sistema adesivo convencional de 2 passos.
112
Figura 17. Sistema adesivo convencional de 3 passos.
Figuras 19-20. Sistemas adesivos autocondicionantes de 1 passo e 1 frasco e de 1 passo e 2 frascos.
ção inicial do primer acídico seguida da aplicação do bond (resina hi-
velmente apresenta menor espessura, todavia toda a área condicio-
drofóbica de baixa viscosidade) (Fig. 21). Em algumas formulações,
nada é ocupada pelo adesivo, o que reduz o perigo da hidrólise da
o primer acídico apresenta-se em 2 frascos separados, devendo ser
área de colágeno não encapsulado. Por essas características diferen-
misturado antes de sua aplicação. Após a aplicação da mistura do
ciadas, a efetividade dos sistemas adesivos autocondicionantes tem
primer acídico, aplica-se o bond (Fig. 22).
sido recorrentemente avaliada.
Essa nova técnica de adesão promove uma menor área de des-
Segundo alguns estudos, os sistemas adesivos com primer
mineralização. A camada híbrida formada por esses adesivos prova-
autocondicionante atingem valores de resistência adesiva dentinária comparáveis aos dos sistemas adesivos de ácido prévio. Entretanto, pesquisas recentes verificam uma adesão diminuída no esmalte. O alto conteúdo mineral presente no esmalte dental limita a desmineralização, formando um padrão microrretentivo inferior ao obtido com condicionamento com ácido fosfórico a 37%. Em função dessa limitação, sugeriu-se a combinação das duas técnicas, em que se realiza o condicionamento com ácido fosfórico apenas no esmalte, de forma a criar um padrão microrretentivo, seguido da aplicação do adesivo autocondicionante em toda a cavidade (Fig. 23-25).
Figuras 23-25. Sistemas adesivos autocondicionantes combinados com condicionamento ácido prévio em esmalte.
Masioli e cols
Figuras 21-22. Sistemas adesivos autocondicionantes de 2 passos e 2 frascos e de 2 passos e 3 frascos.
113
Sistemas Adesivos e Adesão
Fatores clínicos que interferem na adesão
114
Vários fatores devem ser levados em consideração no uso dos sistemas adesivos. O condicionamento da dentina diferencia-se do condicionamento do esmalte quando são utilizados adesivos convencionais. O condicionamento do esmalte pode ser realizado com a aplicação do ácido fosfórico em concentrações que variam entre 32% e 37% por 30 s a 60 s. Já em dentina, o ácido fosfórico é utilizado por cerca de 15 s, para desmineralizar parcialmente a estrutura dentinária e deixar exposta a rede de colágeno. Esse procedimento é crítico e só deve ser alterado em condições especiais, como em uma dentina hipermineralizada, ou em situações que pesquisas demonstrem o sucesso de novas técnicas. A lavagem do ácido deve ser feita pelo menos pelo dobro do tempo de condicionamento. A dentina deve ser mantida levemente umedecida, uma vez que a água apresenta a capacidade de manter a rede de colágeno íntegra, de forma a permitir a difusão dos monômeros. Se a superfície for desidratada, o colágeno colapsará e dificultará a entrada dos monômeros para formar a camada híbrida. Por outro lado, não pode haver excesso de umidade na cavidade, pois isso levaria à redução da efetividade da adesão. O excesso de água pode ser removido com papel absorvente compatível com o tamanho da cavidade ou com leves jatos de ar, tomando-se a precaução de não ressecá-la. Quanto à forma de aplicação dos sistemas adesivos, é importante salientar que, no momento em que o primer (sistema convencional de 3 passos) ou o primer/adesivo (sistema convencional de 2 passos) é aplicado sobre a estrutura, o solvente ajuda a deslocar a água e auxilia na penetração do sistema adesivo na área condicionada, porém deve ser evaporado. Para isso, usam-se suaves jatos de ar com o intuito de remover o solvente, mas não o monômero. Nos sistemas adesivos autocondicionantes, por não haver uma etapa separada de condicionamento, este é feito junto à aplicação do primer ou do primer e bond. A aplicação é feita sobre o esmalte
e dentina secos. Isso faz com que o processo de adesão seja menos crítico. Para cada sistema adesivo existe um protocolo recomendado. A seguir veremos alguns.
Protocolos clínicos Sistemas adesivos convencionais de 3 passos Compreendem os passos de condicionamento ácido, aplicação do primer e, em seguida, aplicação do bond (adesivo). Todos os componentes são aplicados separadamente (Fig. 26a-i). 1° Passo: Realização do condicionamento ácido • Tempo: 30 s a 60 s em esmalte (Fig. 26b) e 15 s em dentina (Fig. 26c). Para tanto, sempre iniciar o condicionamento em esmalte, passando para a dentina superficial e, por último, para a dentina profunda. • Lavar abundantemente (Fig. 26d). • Secar suavemente com bolinhas de papel absorvente e/ou com suaves jatos de ar, com cuidado, para evitar a desidratação do substrato condicionado (Fig. 26e). 2° Passo: Aplicação do primer em 2 ou mais camadas • Aplicar o primer em abundância (Fig. 26f). • Evaporação do solvente com suaves jatos de ar (Fig. 26g). 3° Passo: Aplicação do bond (adesivo) – Frasco 2 • Aplicar o bond (adesivo) formando uma camada fina, uniforme e brilhante em toda a cavidade (Fig. 26h). • Caso necessário, remover o excesso do bond com um aplicador seco. • Fotopolimerizar de acordo com as indicações do fabricante (Fig. 26i).
Figura 26b.
Figura 26c.
Figura 26d.
Figura 26e.
Figura 26f.
Figura 26g.
Figura 26h.
Masioli e cols
Figura 26a.
Figura 26i.
115
Sistemas adesivos autocondicionantes de 2 passos
Compreendem os passos de aplicação do primer acídico se-
2° Passo: Aplicação do bond: 2 ou mais camadas
guido da aplicação do bond (adesivo). A aplicação do sistema adesi-
• Aplicar o bond (adesivo) formando uma camada fina, uni-
vo autocondicionante deve ser feita com a cavidade seca (não desi-
forme e brilhante em toda a cavidade. Se necessário, utilizar
dratada) e conforme as instruções do fabricante (Fig. 28a).
aplicador (microbrush) seco para remover o excesso de adesivo (Fig. 28c-e). • Fotopolimerizar de acordo com as indicações do fabricante
1° Passo: Aplicação do primer acídico • Em alguns casos o primer acídico apresenta-se em frasco úni-
(Fig. 28f).
co; em outros, pode haver mais de um frasco, porém, antes da aplicação, as soluções são misturadas (Fig. 28b). • Não lavar a cavidade.
Figura 28b.
Figura 28c.
Figura 28d.
Figura 28e.
Figura 28f.
Sistemas Adesivos e Adesão
Figura 28a.
118
Sistemas adesivos autocondicionantes de 1 passo Compreendem a aplicação de uma única solução contendo o
• O volume final do material deve ser mínimo, o suficiente
primer e bond acídico que podem apresentar-se em frasco único ou
para formar uma camada uniforme e brilhante. Se neces-
em 2 frascos, cujo conteúdo deve ser misturado antes do uso. A
sário, utilizar aplicador (microbrush) seco para remover o
aplicação do sistema adesivo autocondicionante deve ser feita com
excesso de adesivo (Fig. 29c).
a cavidade seca (não desidratada) em duas ou mais camadas, de acordo com as indicações do fabricante (Fig. 29a-b).
Figura 29b.
(Fig. 29d).
Figura 29c.
Masioli e cols
Figura 29a.
• Fotopolimerizar de acordo com as indicações do fabricante
Figura 29d.
119
Sistemas adesivos autocondicionantes com aplicação prévia de ácido em esmalte
Compreendem os passos de condicionamento ácido do ân-
gulo cavossuperficial em esmalte e aplicação de um sistema adesivo autocondicionante (Fig. 30a-i). 1° Passo: Aplicação de ácido fosfórico
2° Passo: Aplicação do sistema adesivo autocondicionante
• Aplicar ácido fosfórico a 37% por 30 s no ângulo cavossuper-
• O sistema adesivo autocondicionante deve ser aplicado em
ficial em esmalte (Fig. 30b)
toda a cavidade, inclusive no esmalte previamente con-
• Lavar abundantemente (Fig. 30c-d).
dicionado. O número de passos e a técnica de aplicação
• Secar suavemente toda a cavidade (Fig. 30e).
vão depender do sistema autocondicionante selecionado (Fig. 30f-g). O volume final do material deve ser mínimo, o suficiente para formar uma camada uniforme e brilhante (Fig. 30h). Se necessário, utilizar aplicador (microbrush) seco para remover o excesso de adesivo. • Fotopolimerizar de acordo com as indicações do fabricante
Sistemas Adesivos e Adesão
(Fig. 30i).
120
Odontologia Restauradora de A a Z
Aplicadas e fundidas - São cerâmicas disponíveis na forma de pó
finalizadas. Exemplos são as cerâmicas feldspáticas reforçadas com
e de líquido. Estes, quando misturados, originam uma pasta a ser
leucita e as cerâmicas reforçadas com dissilicato de lítio.
Masioli e Colaboradores Infiltrados de vidro - São sistemas nos quais o pó cerâmico, consti-
aplicada sobre um troquel ou sobre uma infraestrutura cerâmica ou metálica. Após a aplicação, a estrutura é levada a altas temperaturas, quando a matriz vítrea do feldspato funde-se parcialmente e as partí-
tuído de finas partículas com alto conteúdo de alumina, é misturado
culas minerais formam um arcabouço de sustentação para a peça. A
com líquido apropriado, e o conjunto é aplicado em camadas sobre
esse processo denomina-se sinterização.
modelo específico. A umidade é absorvida, aglomerando-se as par-
A aplicação da cerâmica é feita em camadas, pois nesse pro-
tículas sobre o modelo, para formar uma estrutura firme e densa.
cesso a massa de cerâmica contrai-se excessivamente, e uma nova
Essa infraestrutura esculpida é sinterizada em forno especial, onde as
camada tem de ser aplicada para compensar essa contração.
partículas fundem-se formando uma estrutura cristalina organizada.
Devido à aplicação em camadas, é possível estratificar alteran-
O alto conteúdo de alumina confere um aspecto branco opa-
do-se cor e translucidez na peça cerâmica, o que confere excelente
co à infraestrutura e com baixa resistência. Mediante uma segunda
estética, porém a resistência desse tipo de cerâmica é relativamente
cocção, a infraestrutura de óxido de alumina é infiltrada com vidro
baixa. São utilizadas para restaurações parciais do tipo onlay e inlay
fundido, tornando-se mais translúcida, e obtém-se elevada resistên-
e como cerâmica de cobertura para metalocerâmica e cerâmica pura.
cia. Sobre essa infraestrutura são aplicadas cerâmicas de cobertura
Exemplos são as cerâmicas feldspáticas.
pela técnica da estratificação, para mimetizar a dentina e o esmalte, conferindo ao conjunto resistência e estética satisfatórias. Exemplos
Injetadas ou prensadas - São sistemas que possuem em comum
são as cerâmicas ricas em alumina.
o fato de usarem a técnica da cera perdida, utilizada há anos para a confecção de trabalhos metálicos. O procedimento consiste na
Usinadas em sistemas computadorizados - São sistemas que uti-
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realização de ceroplastia convencional das restaurações, as quais
lizam o processo computadorizado CAD/CAM (Computer-Aided De-
são incluídas em um revestimento refratário especial, em um anel
sign/Computer Assisted Machining) como parte do processo para a
conformador. Os padrões de cera são queimados e eliminados em
realização de restaurações indiretas.
As cerâmicas utilizadas nesse sistema são geralmente forwww.editoraponto.com.br necidas em blocos, os quais, mediante usinagem, ganharão a forma o conjunto anel e refratário, com o espaço deixado pela eliminação de restaurações ou infraestruturas com o auxílio de computação. As do padrão de cera, é levado a um forno específico, onde pastilhas editoraponto@editoraponto.com.br peças confeccionadas por esse sistema possuem alta resistência, pocerâmicas características dos sistemas são fundidas e injetadas rém são monocromáticas, necessitando de cobertura com outro tipo sob calor e pressão no espaço deixado pela cera perdida. Após 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150 de cerâmica ou pintura extrínseca para melhorar a estética. a aplicação da pressão, os moldes são resfriados à temperatura forno convencional ou próprio para cada sistema. Posteriormente,
Atualmente quase todas as grandes empresas do setor odon-
ambiente. A desinclusão é realizada por meio de jato de esferas de vidro,
tológico possuem um tipo de sistema automatizado de produção de
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Fotopolimerização e Fotopolimerizadores
7
As resinas compostas deram um grande passo para ser um
buscadas alternativas para iniciar-se a polimerização. Entre as des-
material de uso abrangente quando o sistema de polimerização quí-
vantagens dos sistemas de ativação por raios UV pode-se listar a bai-
mica foi substituído pelo sistema de polimerização física. A troca do
xa profundidade de polimerização, a necessidade de troca constante
sistema do tipo pasta-pasta (Fig. 1) para um material ativado por
das lâmpadas utilizadas nos aparelhos ativadores e, principalmente,
luz visível (Fig. 2) e disponível em um único recipiente fez com que
a não visualização da radiação emitida, associada a possíveis efeitos
não só a utilização das resinas ficasse simplificada como também as
nocivos que ela possa causar ao homem. Dessa forma, pesquisadores
possibilidades estéticas aumentassem, já que se facilitou o uso de
encontraram na luz visível uma solução para parte desses problemas.
Fotopolimerização e Fotopolimerizadores
incrementos com diferentes cores.
124
Novas tecnologias como os aparelhos baseados em arco de
A ativação física teve como um de seus precursores os sistemas
plasma (PAC ou Plasma Arc) e o laser de argônio têm funcionado
de polimerização por raios ultravioleta. Atualmente em desuso, eles
como unidades fotoiniciadoras que emitem alta intensidade de luz.
foram os primeiros sistemas de polimerização física e utilizavam ra-
Porém, a dificuldade de manutenção e o alto custo dessas tecnolo-
diação ultravioleta com comprimentos de onda entre 340 nm e 380
gias, associados a indícios de que a polimerização excessivamente
nm. As resinas polimerizadas com esse sistema tinham como inicia-
rápida gera calor e aumenta a tensão de polimerização, fazem com
dor o éter metílico de benzoíla, que, ao absorver tais comprimentos
que elas sejam preteridas quando comparadas aos fotopolimerizado-
de onda, excitava-se, formando radicais livres, de forma a desencade-
res que utilizam lâmpadas halógenas e LEDs (light emitting diodes),
ar a reação de polimerização.
que são atualmente os mais utilizados (Fig. 3).
Embora os sistemas de polimerização por radiação ultravioleta
As populares resinas fotossensíveis são acondicionadas em re-
tenham significado um avanço quando comparados aos sistemas qui-
cipientes que bloqueiam a passagem da luz. Elas mantêm-se inaltera-
micamente ativados, algumas desvantagens fizeram com que fossem
das até que sejam ativadas por comprimentos específicos de energia
Figura 1. Resina autopolimerizável.
Figura 2. Resina fotopolimerizável em embalagem que, quando fechada, é vedada à luz.
Masioli e cols
Figura 3. Fotopolimerizador com a tecnologia LED.
125
Fotopolimerização e Fotopolimerizadores
Figura 6. Fotopolimerização pela técnica transdental.
134
Figura 9. Inserção do primeiro incremento unindo o mínimo de paredes possível.
Figura 7. Complementação da fotopolimerização por vestibular.
Figura 10. Fotopolimerização do primeiro incremento durante 5 s.
Figura 8. Fotopolimerização final usando o gel hidrossolúvel, para não haver inibição da fotopolimerização pelo oxigênio.
Figura 11. Inserção do segundo incremento, afastado do primeiro incremento, unindo o mínimo de paredes possível.
Figura 12. Fotopolimerização do segundo incremento durante 5 s. Observe que nesse momento o primeiro incremento receberá uma fotopolimerização adicional, e assim sucessivamente para os demais incrementos.
Odontologia Restauradora de A a Z
Aplicadas e fundidas - São cerâmicas disponíveis na forma de pó
finalizadas. Exemplos são as cerâmicas feldspáticas reforçadas com
e de líquido. Estes, quando misturados, originam uma pasta a ser
leucita e as cerâmicas reforçadas com dissilicato de lítio.
Masioli e Colaboradores Infiltrados de vidro - São sistemas nos quais o pó cerâmico, consti-
aplicada sobre um troquel ou sobre uma infraestrutura cerâmica ou metálica. Após a aplicação, a estrutura é levada a altas temperaturas, quando a matriz vítrea do feldspato funde-se parcialmente e as partí-
tuído de finas partículas com alto conteúdo de alumina, é misturado
culas minerais formam um arcabouço de sustentação para a peça. A
com líquido apropriado, e o conjunto é aplicado em camadas sobre
esse processo denomina-se sinterização.
modelo específico. A umidade é absorvida, aglomerando-se as par-
A aplicação da cerâmica é feita em camadas, pois nesse pro-
tículas sobre o modelo, para formar uma estrutura firme e densa.
cesso a massa de cerâmica contrai-se excessivamente, e uma nova
Essa infraestrutura esculpida é sinterizada em forno especial, onde as
camada tem de ser aplicada para compensar essa contração.
partículas fundem-se formando uma estrutura cristalina organizada.
Devido à aplicação em camadas, é possível estratificar alteran-
O alto conteúdo de alumina confere um aspecto branco opa-
do-se cor e translucidez na peça cerâmica, o que confere excelente
co à infraestrutura e com baixa resistência. Mediante uma segunda
estética, porém a resistência desse tipo de cerâmica é relativamente
cocção, a infraestrutura de óxido de alumina é infiltrada com vidro
baixa. São utilizadas para restaurações parciais do tipo onlay e inlay
fundido, tornando-se mais translúcida, e obtém-se elevada resistên-
e como cerâmica de cobertura para metalocerâmica e cerâmica pura.
cia. Sobre essa infraestrutura são aplicadas cerâmicas de cobertura
Exemplos são as cerâmicas feldspáticas.
pela técnica da estratificação, para mimetizar a dentina e o esmalte, conferindo ao conjunto resistência e estética satisfatórias. Exemplos
Injetadas ou prensadas - São sistemas que possuem em comum
são as cerâmicas ricas em alumina.
o fato de usarem a técnica da cera perdida, utilizada há anos para a confecção de trabalhos metálicos. O procedimento consiste na
Usinadas em sistemas computadorizados - São sistemas que uti-
ADQUIRA JÁ O SEU!
realização de ceroplastia convencional das restaurações, as quais
lizam o processo computadorizado CAD/CAM (Computer-Aided De-
são incluídas em um revestimento refratário especial, em um anel
sign/Computer Assisted Machining) como parte do processo para a
conformador. Os padrões de cera são queimados e eliminados em
realização de restaurações indiretas.
As cerâmicas utilizadas nesse sistema são geralmente forwww.editoraponto.com.br necidas em blocos, os quais, mediante usinagem, ganharão a forma o conjunto anel e refratário, com o espaço deixado pela eliminação de restaurações ou infraestruturas com o auxílio de computação. As do padrão de cera, é levado a um forno específico, onde pastilhas editoraponto@editoraponto.com.br peças confeccionadas por esse sistema possuem alta resistência, pocerâmicas características dos sistemas são fundidas e injetadas rém são monocromáticas, necessitando de cobertura com outro tipo sob calor e pressão no espaço deixado pela cera perdida. Após 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150 de cerâmica ou pintura extrínseca para melhorar a estética. a aplicação da pressão, os moldes são resfriados à temperatura forno convencional ou próprio para cada sistema. Posteriormente,
Atualmente quase todas as grandes empresas do setor odon-
ambiente. A desinclusão é realizada por meio de jato de esferas de vidro,
tológico possuem um tipo de sistema automatizado de produção de
contato comrestaurações o autor:indiretas. Essa tecnologia tem experimentado grandes
e as restaurações são adaptadas aos modelos de trabalho para ser
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Proteção do Complexo Dentinopulpar
8
O elemento dental sadio possui proteção própria. Suas estruturas mineralizadas, esmalte e dentina, protegem-se mutuamente, ao mesmo tempo em que fornecem proteção à polpa. O esmalte é uma estrutura altamente mineralizada e, por ser duro, pouco permeável, resistente ao desgaste e bom isolante elétrico, protege a dentina, que é permeável e pouco resistente ao desgaste. Por outro lado, a dentina, graças a sua resiliência, protege o esmalte, que é friável. O conjunto mineralizado esmalte-dentina protege a polpa, que, por sua vez, forma dentina e mantém a vitalidade pulpar, proporcionando ao elemento dental nutrição, sensibilidade e defesa (Fig. 1). Pelo exposto, devemos esperar que, quando houver perda de estrutura dental, o material ou o conjunto de materiais restauradores será capaz de manter vivo o órgão pulpar e de restabelecer a homeostasia do conjunto esmalte-dentina-polpa. A restauração dos elementos dentais pode ser feita com o objetivo puramente estético, para devolver harmonia a dentes que não foram acometidos por injúrias, como no caso de reanatomização de dentes conoides e fechamento de diastemas, ou ocorrer em dentes acometidos por cárie e fratura, entre outras lesões. No primeiro caso, o processo restaurador não demandaria cuidados extras no que tange à proteção do complexo dentinopulpar. Em dentes com perda de estrutura dentária, cuidados devem ser tomados para que o elemento dental em questão possa readquirir Proteção do Complexo Dentinopulpar
estética e função com o mínimo de dano ao sistema dentina-polpa,
138
mantendo sua vitalidade, eliminando o processo infeccioso e/ou inflamatório e, ainda, em caso de exposição pulpar, promovendo a cura pela formação de dentina reparadora. Nesse contexto, quanto menor a quantidade de remanescente dentinário entre a polpa e a cavidade, maior deve ser a preocupação em relação aos procedimentos que visem à manutenção da vitalidade pulpar. Cuidados com a vitalidade pulpar devem ser adotados desde
Figura 1. Estruturas mineralizadas, esmalte e dentina, e não mineralizada, polpa. O conjunto esmalte-dentina-polpa protege-se mutuamente para preservar a vitalidade do órgão dental.
Figura 2b. Imagem ampliada.
Figura 2c. Proteção pulpar direta com material apropriado (hidróxido de cálcio PA). Sobre esse material outro(s) será(ão) utilizado(s).
Masioli e cols
Figura 2a. Exposição pulpar após fratura do elemento dental.
Figuras 3a-c. Proteção pulpar indireta com material apropriado (sistema adesivo). Sobre este, outro(s) material(is) será(ão) aplicado(s).
141
Devido a suas propriedades, uma grande variedade de produtos à base de hidróxido de cálcio é utilizada. Entre eles podemos citar o hidróxido de cálcio PA, a solução, a pasta, a suspensão e os cimentos convencionais e fotoativos.
exposições pulpares o mais indicado é o hidróxido de cálcio PA ou seus precipitados. Cimentos de hidróxido de cálcio fotopolimerizáveis – resultantes da associação de hidróxido de cálcio com materiais resinosos,
Hidróxido de cálcio pró-análise (PA) – o hidróxido de cálcio
têm suas propriedades físicas melhoradas, porém suas propriedades
PA ou em pó pode ser utilizado diretamente sobre o tecido pulpar ou
biológicas são reduzidas quando comparados ao hidróxido de cálcio
diluído em água ou soro fisiológico, dando origem a solução, pasta ou
convencional e ao hidróxido de cálcio PA ou seus precipitados, sen-
suspensão de hidróxido de cálcio.
do indicados como protetores pulpares indiretos ou como sobrebase
Solução ou água de hidróxido de cálcio – produto líquido não
para o hidróxido de cálcio convencional.
precipitado da diluição de 10 g a 20 g de hidróxido de cálcio PA em
Os sistemas adesivos, por muito tempo, foram vistos como ir-
200 ml de água destilada. É utilizado como agente hemostático nos
ritantes do tecido pulpar, mas atualmente podem ser considerados
casos de exposições pulpares e como agente de limpeza, como agen-
como protetores dele, dependendo do caso. Esse fato dá-se graças à
te bacteriostático, alcalinizando o meio e estimulando a calcificação
capacidade dos novos sistemas em unir-se à dentina, o que a imper-
dentinária.
meabiliza, evita o fluxo de fluidos e impede a invasão de micro-or-
Pasta de hidróxido de cálcio – constitui-se basicamente em
ganismos para dentro dos túbulos dentinários e, consequentemente,
hidróxido de cálcio PA dissolvido em água destilada, mas pode conter
para dentro da polpa. Com isso, podem servir como base protetora/
outras substâncias, como cloreto de sódio, potássio, cálcio e carbona-
forradora para diferentes materiais. Podem, ainda, obliterar os túbu-
to de cálcio ou sulfato de bário. Este último torna a pasta radiopaca.
los dentinários em casos de sensibilidade dentinária e após preparos
Suspensões de hidróxido de cálcio – são resultado da solução
protéticos.
aquosa do hidróxido de cálcio PA e metilcelulose, a qual deve ser agitada antes do uso. Após seu gotejamento na cavidade, remove-se o
Material restaurador e seus protetores
Proteção do Complexo Dentinopulpar
excesso de água, o que resulta em uma fina camada de hidróxido de
144
cálcio. Devido à capacidade de estimular a formação de dentina re-
A escolha do material utilizado para a restauração do elemento
paradora quando colocadas sobre a polpa, essas pastas, assim como
dental implica a indicação ou não de proteção pulpar adicional, bem
o hidróxido de cálcio PA, são especialmente indicadas nos casos de
como qual o material protetor mais indicado.
proteção direta. Cimentos de hidróxido de cálcio convencionais – apresentam-
Proteção pulpar para restaurações de resina composta
-se na forma de duas pastas que, após misturadas, tomam presa e
A dificuldade de estabelecer-se um protocolo ideal para prote-
apresentam relativa dureza e resistência mecânica, sendo eficazes
ção pulpar das restaurações de resina levou os pesquisadores e os
contra estímulos térmicos e elétricos. Sob o ponto de vista biológico,
clínicos a realizarem grande número de estudos sobre a capacidade
quando aplicados sobre a dentina, possibilitam a formação de den-
desse material em lesar os tecidos. Se, por um lado, alguns autores
tina reacional e hipermineralização da dentina existente, porém em
preconizam o uso de sistemas adesivos sem bases protetoras mesmo
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Aplicadas e fundidas - São cerâmicas disponíveis na forma de pó
finalizadas. Exemplos são as cerâmicas feldspáticas reforçadas com
e de líquido. Estes, quando misturados, originam uma pasta a ser
leucita e as cerâmicas reforçadas com dissilicato de lítio.
Masioli e Colaboradores Infiltrados de vidro - São sistemas nos quais o pó cerâmico, consti-
aplicada sobre um troquel ou sobre uma infraestrutura cerâmica ou metálica. Após a aplicação, a estrutura é levada a altas temperaturas, quando a matriz vítrea do feldspato funde-se parcialmente e as partí-
tuído de finas partículas com alto conteúdo de alumina, é misturado
culas minerais formam um arcabouço de sustentação para a peça. A
com líquido apropriado, e o conjunto é aplicado em camadas sobre
esse processo denomina-se sinterização.
modelo específico. A umidade é absorvida, aglomerando-se as par-
A aplicação da cerâmica é feita em camadas, pois nesse pro-
tículas sobre o modelo, para formar uma estrutura firme e densa.
cesso a massa de cerâmica contrai-se excessivamente, e uma nova
Essa infraestrutura esculpida é sinterizada em forno especial, onde as
camada tem de ser aplicada para compensar essa contração.
partículas fundem-se formando uma estrutura cristalina organizada.
Devido à aplicação em camadas, é possível estratificar alteran-
O alto conteúdo de alumina confere um aspecto branco opa-
do-se cor e translucidez na peça cerâmica, o que confere excelente
co à infraestrutura e com baixa resistência. Mediante uma segunda
estética, porém a resistência desse tipo de cerâmica é relativamente
cocção, a infraestrutura de óxido de alumina é infiltrada com vidro
baixa. São utilizadas para restaurações parciais do tipo onlay e inlay
fundido, tornando-se mais translúcida, e obtém-se elevada resistên-
e como cerâmica de cobertura para metalocerâmica e cerâmica pura.
cia. Sobre essa infraestrutura são aplicadas cerâmicas de cobertura
Exemplos são as cerâmicas feldspáticas.
pela técnica da estratificação, para mimetizar a dentina e o esmalte, conferindo ao conjunto resistência e estética satisfatórias. Exemplos
Injetadas ou prensadas - São sistemas que possuem em comum
são as cerâmicas ricas em alumina.
o fato de usarem a técnica da cera perdida, utilizada há anos para a confecção de trabalhos metálicos. O procedimento consiste na
Usinadas em sistemas computadorizados - São sistemas que uti-
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realização de ceroplastia convencional das restaurações, as quais
lizam o processo computadorizado CAD/CAM (Computer-Aided De-
são incluídas em um revestimento refratário especial, em um anel
sign/Computer Assisted Machining) como parte do processo para a
conformador. Os padrões de cera são queimados e eliminados em
realização de restaurações indiretas.
As cerâmicas utilizadas nesse sistema são geralmente forwww.editoraponto.com.br necidas em blocos, os quais, mediante usinagem, ganharão a forma o conjunto anel e refratário, com o espaço deixado pela eliminação de restaurações ou infraestruturas com o auxílio de computação. As do padrão de cera, é levado a um forno específico, onde pastilhas editoraponto@editoraponto.com.br peças confeccionadas por esse sistema possuem alta resistência, pocerâmicas características dos sistemas são fundidas e injetadas rém são monocromáticas, necessitando de cobertura com outro tipo sob calor e pressão no espaço deixado pela cera perdida. Após 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150 de cerâmica ou pintura extrínseca para melhorar a estética. a aplicação da pressão, os moldes são resfriados à temperatura forno convencional ou próprio para cada sistema. Posteriormente,
Atualmente quase todas as grandes empresas do setor odon-
ambiente. A desinclusão é realizada por meio de jato de esferas de vidro,
tológico possuem um tipo de sistema automatizado de produção de
contato comrestaurações o autor:indiretas. Essa tecnologia tem experimentado grandes
e as restaurações são adaptadas aos modelos de trabalho para ser
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Proporção, Forma e Textura
9
Proporção, Forma e Textura
Figura 2. Visualização por incisal, que permite a observação da superfície vestibular para as proximais.
152
Figura 3. Visualização por proximal, que permite a observação dos planos cervical, médio e incisal.
Figura 5.
Masioli e cols
Figuras 4-5. Diferentes proporções entre altura e largura dos incisivos centrais superiores.
153
Textura A textura de superfície dos dentes é outro fator de grande importância na aparência deles, pois cria diferentes ângulos de reflexão da luz. Podemos considerar dois tipos de textura: • textura horizontal: composta de sulcos horizontais e periquimáceas, que correspondem às linhas de crescimento (linhas de Retzius) e consistem em irregularidades finas, transversais e com sulcos em forma de ondas. Tende a desaparecer com o desgaste da superfície vestibular dos elementos dentais (Fig. 6); e • textura vertical: composta essencialmente de lóbulos e sulcos de desenvolvimento na face vestibular. Geralmente possui três cristas (mesial, central e distal) e dois sulcos (mesial e distal) interpostos (Fig. 6). A textura dos dentes naturais sofre modificações com o passar do tempo em função do desgaste do esmalte devido à atividade fisiológica. Com isso podemos associar a variação da textura com a idade: nos pacientes jovens os dentes possuem mais características de textura; em pacientes de meia-idade, as características de superfície são menos acentuadas e normalmente com maior polimento, quando comparadas com as de indivíduos jovens; e em pacientes idosos, as características de superfície são menos acentuadas, quando comparadas com as de indivíduos de meia-idade. Além disso, normalmente ocorre um maior grau de polimento devido à abrasão ocasionada pelas escovas dentais, alimentação e ação dos lábios sobre os dentes Proporção, Forma e Textura
(Fig. 7a-c). A intensidade dessas características pode variar, porém são muito parecidas no mesmo grupo de dentes, devendo ser reproduzidas nos dentes homólogos a serem restaurados. Sendo assim, a reprodução da textura no tratamento restaurador é um elemento importante na estética dental, principalmente nos da bateria labial superior. 154
Figura 6. Elementos dentais evidenciando sua alta textura vertical e horizontal.
Brilho superficial Apesar da correlação existente entre a idade e o brilho de superfície, este pode variar de pessoa para pessoa, influenciado por fatores fisiológicos, grau de mineralização dentária e hábitos alimentares e de higienização. É importante não confundir textura com brilho de superfície. Pode haver dentes com pouca textura e pouco brilho, da mesma maneira que pode haver dentes com muita textura e muito brilho (Fig. 8-9).
Figura 7b.
Figura 8. Dentes com pouca textura e pouco brilho.
Figura 7c.
Figura 9. Dentes com muita textura e muito brilho.
Masioli e cols
Figura 7. Diferentes texturas. Perceba que em dentes mais jovens (a) existe maior evidência da textura quando comparado a dentes de indivíduos de meia-idade (b) ou de idosos (c).
155
Pontos de contato e ameia vestibular O ponto de contato entre os elementos dentais exerce influência na percepção deles. A alteração do ponto de contato no sentido vestibulopalatino influencia na ameia vestibular e na área plana; consequentemente, também na percepção da largura dos dentes. Quanto mais para palatino estiver o ponto de contato, maior a ameia vestibular e menor a percepção da largura dos dentes, e vice-versa (Fig. 14a-b).
Pontos de contato e ameias incisais Os pontos de contato também são responsáveis pelas ameias
Figuras 14a-b. Pontos de contato e ameia vestibular alterados digitalmente. Isso acarreta alteração na percepção da área plana e da largura dos dentes.
incisais, que aumentam à medida que se distanciam da linha média. A união de seus vértices (ponto de contato) forma uma linha ascendente para distal. Sendo assim, a ameia incisal entre o incisivo central e o incisivo lateral deve ser mais apical do que a ameia entre os incisivos centrais, assim como a ameia entre o canino e o incisivo lateral deve ser mais apical do que entre o incisivo lateral e o incisivo central (Fig. 15).
O relacionamento entre dentes e gengiva A interação entre os dentes e o tecido gengival é parte integrante
Figura 14b.
da estética do sorriso. A estética gengival está relacionada à saúde periodontal, e as papilas gengivais devem ser triangulares e preencher
Proporção, Forma e Textura
as ameias cervicais até o ponto de contato interdentário, evitando a ocorrência de buracos negros (black spaces) nessa região (Fig. 16-17). O ponto mais apical do limite entre dente e contorno gengival é denominado zênite gengival. No incisivo central e no canino superior, é deslocado para a posição distal em relação ao longo eixo do dente; no incisivo lateral está ligeiramente a distal ou coincide com o longo eixo. Esse ponto pode ser importante para reabilitações que envolvam a totalidade da face vestibular do dente. No tratamento estético, 158
Figura 15. Diferentes alturas das ameias incisais entre os dentes anterossuperiores.
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Aplicadas e fundidas - São cerâmicas disponíveis na forma de pó
finalizadas. Exemplos são as cerâmicas feldspáticas reforçadas com
e de líquido. Estes, quando misturados, originam uma pasta a ser
leucita e as cerâmicas reforçadas com dissilicato de lítio.
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aplicada sobre um troquel ou sobre uma infraestrutura cerâmica ou metálica. Após a aplicação, a estrutura é levada a altas temperaturas, quando a matriz vítrea do feldspato funde-se parcialmente e as partí-
tuído de finas partículas com alto conteúdo de alumina, é misturado
culas minerais formam um arcabouço de sustentação para a peça. A
com líquido apropriado, e o conjunto é aplicado em camadas sobre
esse processo denomina-se sinterização.
modelo específico. A umidade é absorvida, aglomerando-se as par-
A aplicação da cerâmica é feita em camadas, pois nesse pro-
tículas sobre o modelo, para formar uma estrutura firme e densa.
cesso a massa de cerâmica contrai-se excessivamente, e uma nova
Essa infraestrutura esculpida é sinterizada em forno especial, onde as
camada tem de ser aplicada para compensar essa contração.
partículas fundem-se formando uma estrutura cristalina organizada.
Devido à aplicação em camadas, é possível estratificar alteran-
O alto conteúdo de alumina confere um aspecto branco opa-
do-se cor e translucidez na peça cerâmica, o que confere excelente
co à infraestrutura e com baixa resistência. Mediante uma segunda
estética, porém a resistência desse tipo de cerâmica é relativamente
cocção, a infraestrutura de óxido de alumina é infiltrada com vidro
baixa. São utilizadas para restaurações parciais do tipo onlay e inlay
fundido, tornando-se mais translúcida, e obtém-se elevada resistên-
e como cerâmica de cobertura para metalocerâmica e cerâmica pura.
cia. Sobre essa infraestrutura são aplicadas cerâmicas de cobertura
Exemplos são as cerâmicas feldspáticas.
pela técnica da estratificação, para mimetizar a dentina e o esmalte, conferindo ao conjunto resistência e estética satisfatórias. Exemplos
Injetadas ou prensadas - São sistemas que possuem em comum
são as cerâmicas ricas em alumina.
o fato de usarem a técnica da cera perdida, utilizada há anos para a confecção de trabalhos metálicos. O procedimento consiste na
Usinadas em sistemas computadorizados - São sistemas que uti-
ADQUIRA JÁ O SEU!
realização de ceroplastia convencional das restaurações, as quais
lizam o processo computadorizado CAD/CAM (Computer-Aided De-
são incluídas em um revestimento refratário especial, em um anel
sign/Computer Assisted Machining) como parte do processo para a
conformador. Os padrões de cera são queimados e eliminados em
realização de restaurações indiretas.
As cerâmicas utilizadas nesse sistema são geralmente forwww.editoraponto.com.br necidas em blocos, os quais, mediante usinagem, ganharão a forma o conjunto anel e refratário, com o espaço deixado pela eliminação de restaurações ou infraestruturas com o auxílio de computação. As do padrão de cera, é levado a um forno específico, onde pastilhas editoraponto@editoraponto.com.br peças confeccionadas por esse sistema possuem alta resistência, pocerâmicas características dos sistemas são fundidas e injetadas rém são monocromáticas, necessitando de cobertura com outro tipo sob calor e pressão no espaço deixado pela cera perdida. Após 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150 de cerâmica ou pintura extrínseca para melhorar a estética. a aplicação da pressão, os moldes são resfriados à temperatura forno convencional ou próprio para cada sistema. Posteriormente,
Atualmente quase todas as grandes empresas do setor odon-
ambiente. A desinclusão é realizada por meio de jato de esferas de vidro,
tológico possuem um tipo de sistema automatizado de produção de
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Cor Aplicada Ă Odontologia
10
172
Cor Aplicada Ă Odontologia
Masioli e cols
Figura 15b. Percepção do valor em uma fotografia em preto e branco.
173
Efeitos ópticos nos dentes naturais Translucidez é a propriedade apresentada por certas subs-
O dente natural, principalmente a dentina, tem a possibilida-
tâncias que permite que a luz seja absorvida, refletida e transmitida
de de exibir fluorescência com coloração que vai desde o branco a
de forma simultânea. Por isso, o grau de translucidez altera a per-
um azul-claro (Fig. 17). Dessa forma, quando exposto a ambientes
cepção da cor. Como é sabido, o esmalte e a dentina diferem, entre
com certos tipos de radiação (por exemplo, ultravioleta), acaba por
outras coisas, pelo grau de translucidez.
adquirir uma luminosidade adicional, alterando seu brilho e, assim,
O esmalte exibe alta translucidez e baixa saturação; já a dentina, baixa translucidez e alta saturação. Assim, a policromia dental poderia dar-se pelo simples fato de que, dependendo da área, existe maior ou menor quantidade de esmalte sobrepondo-se à dentina (Fig. 16).
Em ambientes com a presença majoritária de radiação ultravioleta, como é o caso das discotecas, a fluorescência torna-se ainda mais evidente. Caso as restaurações exibam fluorescência diferente da
do da área observada e está em contínua alteração com o passar do
dos elementos dentais, tornam-se antiestéticas sob essa condição de
tempo, já que está intimamente relacionada à textura e à espessura
iluminação.
o passar do tempo.
Cor Aplicada à Odontologia
tomada de cor para as restaurações estéticas (Fig. 18).
Dessa forma, a percepção da cor do dente altera-se dependen-
de esmalte e dentina, bem como às alterações que o dente sofre com
174
sua cor. Devido a isso, a fluorescência também deve ser avaliada na
Opalescência é a capacidade inerente de alguns materiais cristalinos e translúcidos, como o esmalte dental, de refletir ondas cur-
Fluorescência é a possibilidade de uma substância emitir luz
tas e transmitir ondas longas. Dessa forma, o esmalte dental poderá
quando exposta a radiações com comprimento de ondas não visíveis,
mostrar-se azul diante da luz refletida e alaranjado na luz transmitida
como, por exemplo, radiação ultravioleta. Com isso, pode ocorrer al-
(Fig. 19). A opalescência é um efeito presente graças à translucidez
teração na percepção de cor, o que tem sido cada vez mais valoriza-
do esmalte natural. Assim, a melhor forma de reproduzi-la é através
do, na medida em que aumenta a preocupação com a estética e a
de materiais restauradores translúcidos e opalescentes, já que esse
cor dos elementos dentais. Esse fenômeno dá-se graças à alteração
fenômeno não é estático, e sim dinâmico, por depender da natureza
do estado elétrico das substâncias fluorescentes quando expostas a
e da incidência da luz sobre o dente.
radiações não visíveis, que, quando retornam a seu estado de origem, emitem luz.
Figura 17. Fluorescência nos dentes naturais.
Figura 18. Tomada de cor com ênfase na fluorescência para restauração em resina composta.
Figura 19. Percepção de opalescência nos dentes naturais, mais presente na região incisal. Masioli e cols
Figura 16. Elementos dentais exibindo diferentes graus de translucidez.
175
A cor nas diferentes regiões do dente A interação da gama de fatores citados até aqui, e provavelmente de alguns ainda desconhecidos, resulta na cor dos dentes naturais. O fato é que a percepção da cor dá-se pela interação da luz com as estruturas que compõem o dente, principalmente o esmalte e a dentina. Devido à translucidez do esmalte, parte da luz atravessa-o, incidindo sobre a dentina. Esta absorverá uma parte e refletirá outra parte da luz que chega até ela. A porção da luz refletida pela dentina retorna atravessando novamente o esmalte e passará para o meio externo com características próprias. Sendo assim, mesmo translúcido, o esmalte modifica a cor do dente. Devido a diferentes características do esmalte e da dentina nos diferentes terços dos elementos dentais, cabe aqui uma avaliação individual de cada um (Fig. 20).
Terço cervical Devido à delgada espessura de esmalte no terço cervical, a cor da dentina faz-se mais aparente. A pequena influência do esmalte torna essa região com alta saturação, sendo local ideal para a tomada de cor da dentina.
Terço médio
Cor Aplicada à Odontologia
A grande espessura de esmalte e dentina no terço médio faz com que boa parte da luz seja refletida pela dentina e, também, com que o esmalte encarregue-se de atenuar a alta saturação, aumentando a luminosidade nessa região.
176
Terço incisal ou oclusal Devido à pequena espessura ou à ausência de dentina no terço incisal ou oclusal, essa região, na maioria das vezes, torna-se altamente translúcida. Dessa forma, quando a luz atravessa o esmalte e não encontra a dentina para refletir-se, ela perde-se e não retorna aos olhos do observador. Por isso, essa região pode apresentar baixa luminosidade.
Figura 20. Diferentes espessuras de esmalte sobrepondo-se à dentina. Geralmente existe maior espessura de esmalte na região incisal/oclusal, que vai diminuindo à medida que se aproxima da região cervical.
Odontologia Restauradora de A a Z
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leucita e as cerâmicas reforçadas com dissilicato de lítio.
Masioli e Colaboradores Infiltrados de vidro - São sistemas nos quais o pó cerâmico, consti-
aplicada sobre um troquel ou sobre uma infraestrutura cerâmica ou metálica. Após a aplicação, a estrutura é levada a altas temperaturas, quando a matriz vítrea do feldspato funde-se parcialmente e as partí-
tuído de finas partículas com alto conteúdo de alumina, é misturado
culas minerais formam um arcabouço de sustentação para a peça. A
com líquido apropriado, e o conjunto é aplicado em camadas sobre
esse processo denomina-se sinterização.
modelo específico. A umidade é absorvida, aglomerando-se as par-
A aplicação da cerâmica é feita em camadas, pois nesse pro-
tículas sobre o modelo, para formar uma estrutura firme e densa.
cesso a massa de cerâmica contrai-se excessivamente, e uma nova
Essa infraestrutura esculpida é sinterizada em forno especial, onde as
camada tem de ser aplicada para compensar essa contração.
partículas fundem-se formando uma estrutura cristalina organizada.
Devido à aplicação em camadas, é possível estratificar alteran-
O alto conteúdo de alumina confere um aspecto branco opa-
do-se cor e translucidez na peça cerâmica, o que confere excelente
co à infraestrutura e com baixa resistência. Mediante uma segunda
estética, porém a resistência desse tipo de cerâmica é relativamente
cocção, a infraestrutura de óxido de alumina é infiltrada com vidro
baixa. São utilizadas para restaurações parciais do tipo onlay e inlay
fundido, tornando-se mais translúcida, e obtém-se elevada resistên-
e como cerâmica de cobertura para metalocerâmica e cerâmica pura.
cia. Sobre essa infraestrutura são aplicadas cerâmicas de cobertura
Exemplos são as cerâmicas feldspáticas.
pela técnica da estratificação, para mimetizar a dentina e o esmalte, conferindo ao conjunto resistência e estética satisfatórias. Exemplos
Injetadas ou prensadas - São sistemas que possuem em comum
são as cerâmicas ricas em alumina.
o fato de usarem a técnica da cera perdida, utilizada há anos para a confecção de trabalhos metálicos. O procedimento consiste na
Usinadas em sistemas computadorizados - São sistemas que uti-
ADQUIRA JÁ O SEU!
realização de ceroplastia convencional das restaurações, as quais
lizam o processo computadorizado CAD/CAM (Computer-Aided De-
são incluídas em um revestimento refratário especial, em um anel
sign/Computer Assisted Machining) como parte do processo para a
conformador. Os padrões de cera são queimados e eliminados em
realização de restaurações indiretas.
As cerâmicas utilizadas nesse sistema são geralmente forwww.editoraponto.com.br necidas em blocos, os quais, mediante usinagem, ganharão a forma o conjunto anel e refratário, com o espaço deixado pela eliminação de restaurações ou infraestruturas com o auxílio de computação. As do padrão de cera, é levado a um forno específico, onde pastilhas editoraponto@editoraponto.com.br peças confeccionadas por esse sistema possuem alta resistência, pocerâmicas características dos sistemas são fundidas e injetadas rém são monocromáticas, necessitando de cobertura com outro tipo sob calor e pressão no espaço deixado pela cera perdida. Após 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150 de cerâmica ou pintura extrínseca para melhorar a estética. a aplicação da pressão, os moldes são resfriados à temperatura forno convencional ou próprio para cada sistema. Posteriormente,
Atualmente quase todas as grandes empresas do setor odon-
ambiente. A desinclusão é realizada por meio de jato de esferas de vidro,
tológico possuem um tipo de sistema automatizado de produção de
contato comrestaurações o autor:indiretas. Essa tecnologia tem experimentado grandes
e as restaurações são adaptadas aos modelos de trabalho para ser
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Resinas Compostas de Uso Direto
11
Resinas Compostas de Uso Direto
Figura 5. Resina de viscosidade regular.
188
Masioli e cols
Figura 6. Resina de baixa viscosidade.
189
variação na forma e no tamanho das partículas, fazendo com que
Assim, a conversão das duplas em simples ligações ou dos
sejam indicadas basicamente para dentes posteriores. Como vanta-
monômeros em polímeros tem um limite, isto é, na massa da resina
gens apresentam maior facilidade de inserção, e como desvantagens
polimerizada existem monômeros que não sofreram polimerização.
podemos citar a difícil adaptação nas paredes cavitárias e a geração
A proporção de transformação de monômeros em polímeros é co-
de alta tensão na contração de polimerização, devido a seu baixo
nhecida como grau de conversão. O grau de conversão nas resinas
escoamento.
compostas é limitado, independentemente do tipo de polimerização, e, embora vários fatores possam alterar o grau de conversão, até os
Classificação de acordo com o sistema de polimerização A polimerização transforma a resina composta, inicialmente plástica, manipulável e facilmente esculpível, em um material rígido o bastante para devolver estética e função aos elementos dentais. Esse processo ocorre em três fases: a iniciação ou indução,
Resinas Compostas de Uso Direto
a propagação e a terminação. Como visto no Capítulo 7, a inicia-
190
dias atuais ainda não existem resinas compostas que possam atingir uma polimerização completa, mesmo em condições ideais. Existe hoje mais de um método de polimerização, e, de acordo com o sistema de ativação, as resinas compostas podem ser fisicamente ativadas ou fotoativadas, quimicamente ativadas ou autopolimerizáveis, ou de presa dual (química e fisicamente ativadas).
ção dá-se por substâncias que, ao serem ativadas, geram radicais
As resinas compostas fotopolimerizáveis têm como meio ati-
livres. Estes atacam as duplas ligações dos monômeros, que se unem
vador a luz e são as mais utilizadas para restaurações diretas. São
transformando-se em polímeros de ligações simples e mais estáveis,
acondicionadas em um único recipiente, protegido da luz. Esse tipo
o que libera mais radicais livres, que promovem a propagação da po-
de polimerização tem várias vantagens, entre elas a utilização de
limerização até que a rigidez da resina dificulte o processo de união
uma grande variedade de cores, a facilidade de utilização da técnica
dos monômeros, acarretando o fim do processo de polimerização.
incremental, a facilidade da realização da escultura previamente à
Odontologia Restauradora de A a Z
Aplicadas e fundidas - São cerâmicas disponíveis na forma de pó
finalizadas. Exemplos são as cerâmicas feldspáticas reforçadas com
e de líquido. Estes, quando misturados, originam uma pasta a ser
leucita e as cerâmicas reforçadas com dissilicato de lítio.
Masioli e Colaboradores Infiltrados de vidro - São sistemas nos quais o pó cerâmico, consti-
aplicada sobre um troquel ou sobre uma infraestrutura cerâmica ou metálica. Após a aplicação, a estrutura é levada a altas temperaturas, quando a matriz vítrea do feldspato funde-se parcialmente e as partí-
tuído de finas partículas com alto conteúdo de alumina, é misturado
culas minerais formam um arcabouço de sustentação para a peça. A
com líquido apropriado, e o conjunto é aplicado em camadas sobre
esse processo denomina-se sinterização.
modelo específico. A umidade é absorvida, aglomerando-se as par-
A aplicação da cerâmica é feita em camadas, pois nesse pro-
tículas sobre o modelo, para formar uma estrutura firme e densa.
cesso a massa de cerâmica contrai-se excessivamente, e uma nova
Essa infraestrutura esculpida é sinterizada em forno especial, onde as
camada tem de ser aplicada para compensar essa contração.
partículas fundem-se formando uma estrutura cristalina organizada.
Devido à aplicação em camadas, é possível estratificar alteran-
O alto conteúdo de alumina confere um aspecto branco opa-
do-se cor e translucidez na peça cerâmica, o que confere excelente
co à infraestrutura e com baixa resistência. Mediante uma segunda
estética, porém a resistência desse tipo de cerâmica é relativamente
cocção, a infraestrutura de óxido de alumina é infiltrada com vidro
baixa. São utilizadas para restaurações parciais do tipo onlay e inlay
fundido, tornando-se mais translúcida, e obtém-se elevada resistên-
e como cerâmica de cobertura para metalocerâmica e cerâmica pura.
cia. Sobre essa infraestrutura são aplicadas cerâmicas de cobertura
Exemplos são as cerâmicas feldspáticas.
pela técnica da estratificação, para mimetizar a dentina e o esmalte, conferindo ao conjunto resistência e estética satisfatórias. Exemplos
Injetadas ou prensadas - São sistemas que possuem em comum
são as cerâmicas ricas em alumina.
o fato de usarem a técnica da cera perdida, utilizada há anos para a confecção de trabalhos metálicos. O procedimento consiste na
Usinadas em sistemas computadorizados - São sistemas que uti-
ADQUIRA JÁ O SEU!
realização de ceroplastia convencional das restaurações, as quais
lizam o processo computadorizado CAD/CAM (Computer-Aided De-
são incluídas em um revestimento refratário especial, em um anel
sign/Computer Assisted Machining) como parte do processo para a
conformador. Os padrões de cera são queimados e eliminados em
realização de restaurações indiretas.
As cerâmicas utilizadas nesse sistema são geralmente forwww.editoraponto.com.br necidas em blocos, os quais, mediante usinagem, ganharão a forma o conjunto anel e refratário, com o espaço deixado pela eliminação de restaurações ou infraestruturas com o auxílio de computação. As do padrão de cera, é levado a um forno específico, onde pastilhas editoraponto@editoraponto.com.br peças confeccionadas por esse sistema possuem alta resistência, pocerâmicas características dos sistemas são fundidas e injetadas rém são monocromáticas, necessitando de cobertura com outro tipo sob calor e pressão no espaço deixado pela cera perdida. Após 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150 de cerâmica ou pintura extrínseca para melhorar a estética. a aplicação da pressão, os moldes são resfriados à temperatura forno convencional ou próprio para cada sistema. Posteriormente,
Atualmente quase todas as grandes empresas do setor odon-
ambiente. A desinclusão é realizada por meio de jato de esferas de vidro,
tológico possuem um tipo de sistema automatizado de produção de
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Reanatomização de Conoides e Fechamento de Diastemas
11.1
Reanatomização de Conoides e Fechamento de Diastemas
Figuras 13-16. Ensaio restaurador utilizando-se a matriz de silicone.
200
Figura 15.
Figura 16.
Figuras 17-18. Remoção do ensaio restaurador. Sua remoção é extremamente simples, uma vez que não foram realizados procedimentos adesivos prévios.
Figura 19. Isolamento absoluto do campo operatório e cobertura dos dentes adjacentes utilizando-se matriz/fita de Teflon para protegê-los da ação do sistema adesivo, evitando a adesão deles ao material restaurador.
Figura 20. Adaptação da matriz de silicone após isolamento e proteção dos dentes adjacentes.
Figura 21. Condicionamento com ácido fosfórico por 30 s a 60 s em toda a superfície vestibular, proximais e borda incisal.
Figura 23. Superfície seca com jatos de ar. Observe a superfície de esmalte esbranquiçada após o condicionamento e a secagem.
Figura 24. Aplicação do agente adesivo. Nesse caso, como toda a área condicionada é constituída por esmalte, utiliza-se somente o adesivo propriamente dito (bond).
Figura 25. Fotopolimerização do agente adesivo.
Figura 26. Acomodação do primeiro incremento de resina composta na matriz de silicone, com o objetivo de formar a parede palatina.
Figura 27. Posicionamento da matriz de silicone, certificando-se de que a resina composta está em contato com a palatina do remanescente dental, para que o incremento não se desloque quando a matriz for removida após fotopolimerização.
Figura 28. Primeiro incremento da resina composta após ser polimerizado, com a matriz ainda em posição. Observe que o incremento de resina permanece em contato com o remanescente dental após a remoção da matriz. A face palatina e os contornos proximais já estão reproduzidos.
Figuras 29-36. Inserção dos demais incrementos das resinas previamente selecionadas utilizando-se pincel e espátulas próprias. Após cada incremento, é realizada a fotopolimerização.
Masioli e cols
Figura 22. Lavagem abundante pelo dobro do tempo do condicionamento. Observe o posicionamento do sugador próximo à região, o que evita que o ácido escorra e condicione indevidamente outras regiões.
201
Reanatomização de Conoides e Fechamento de Diastemas
202
Figura 31.
Figura 32.
Figura 33.
Figura 34.
Figura 35.
Figura 36.
Figura 37. Após a fotopolimerização inicial do último incremento de resina, realiza-se a aplicação do gel isolante, seguida da última fotopolimerização pelo tempo recomendado pelo fabricante.
Figura 38. Aspecto final da restauração antes do início do acabamento inicial.
Figura 39. Utilização de lâmina de bisturi nº 12 para remoção de excessos proximais.
Figura 42.
Figuras 43-44. Utilização de ponta diamantada fina e broca multilaminada para acabamento da restauração.
Figuras 45-47. Utilização de discos de lixa flexíveis, de abrasividade decrescente, tentando mimetizar a forma do dente contralateral.
Figura 46.
Figura 48. Aspecto final da restauração após o acabamento inicial.
Figura 47.
Masioli e cols
Figuras 40-42. Utilização de tiras de lixa de granulações decrescentes para a remoção de excessos proximais.
203
Reanatomização de Conoides e Fechamento de Diastemas
204
Figura 49. Aspecto da região a ser restaurada após isolamento absoluto.
Figura 50. Condicionamento com ácido fosfórico nas superfícies proximais mesiais do 11 e 21 e na porção mesial das superfícies vestibulares, por 30 s a 60 s.
Figura 51. Lavagem abundante pelo dobro do tempo do condicionamento. Observe o posicionamento do sugador próximo à região, o que evita que o ácido escorra e condicione indevidamente outras regiões.
Figura 52. Esmalte seco após condicionamento ácido.
Figura 53. Aplicação do agente adesivo. Nesse caso, como toda a área condicionada é constituída por esmalte, utiliza-se somente o adesivo propriamente dito (bond).
Figura 54. Após a fotopolimerização do agente adesivo, adapta-se a matriz de silicone na região a ser restaurada e insere-se a resina composta.
Figura 55. Fotopolimerização da resina inserida. Depois de finalizada a restauração, aplica-se o gel bloqueador de oxigênio e faz-se uma nova fotopolimerização pelo tempo recomendado pelo fabricante.
Figura 56. Aspecto da restauração após fotopolimerização e antes do início do acabamento.
Figura 57. Utilização de lâmina de bisturi nº 12 para a remoção de excessos proximais.
Figuras 58-61. Utilização de pontas diamantadas finas ou extrafinas e/ou multilaminadas para o acabamento e a remoção de excessos na superfície vestibular.
Figuras 62-63. Utilização de discos de lixa flexíveis, para acabamento das superfícies palatinas e vestibulares.
Figuras 64-65. Utilização de tiras de lixa de granulações decrescentes para a remoção de excessos proximais.
Figura 66. Aspecto da restauração após o acabamento inicial.
Masioli e cols
Figura 61.
Obs.: O acabamento final e o polimento devem ser executados em sessão subsequente. 205
Reanatomização de Conoides e Fechamento de Diastemas
Figuras 67-69. Acabamento das regiões interproximais utilizando-se broca multilaminada.
206
Figuras 70-72. Acabamento com discos de lixa.
Figuras 73-75. Acabamento com borrachas de abrasividades decrescentes.
Masioli e cols
Figuras 76-78. Polimento final com disco de feltro e pasta diamantada.
207
Reanatomização de Conoides e Fechamento de Diastemas
Reanatomização de conoides à mão livre
208
Figura 79. Caso inicial: vista aproximada do dente conoide.
Figura 80. Tomada de cor com o auxílio de escalas fabricadas.
Figura 81. Demarcação dos contatos oclusais.
Figura 82. Profilaxia dos dentes envolvidos.
Figura 83. Aspecto após a profilaxia e o isolamento.
Figura 84. Utilização de matriz de Teflon nos dentes adjacentes para protegê-los da ação do sistema adesivo, evitando a adesão deles ao material restaurador.
Figura 86. Lavagem abundante pelo dobro do tempo do condicionamento. Observe o posicionamento do sugador próximo à região, o que evita que o ácido escorra e condicione indevidamente outras regiões.
Figuras 87-88. Aplicação do agente adesivo após efetiva secagem do esmalte. Neste caso, como toda a área condicionada é constituída por esmalte, utiliza-se somente o adesivo propriamente dito (bond).
Figura 88.
Figura 89. Fotopolimerização do agente adesivo.
Figuras 90-91. Inserção do primeiro incremento de resina composta, com o objetivo de reconstruir a parede palatina.
Masioli e cols
Figura 85. Condicionamento com ácido fosfórico por 30 s a 60 s em toda a superfície vestibular, proximais e borda incisal.
209
Reanatomização de Conoides e Fechamento de Diastemas
Figura 91.
210
Figuras 92-93. Ajuste da resina na região cervicoproximal.
Figura 93.
Figuras 94-99. Inserção dos demais incrementos das resinas previamente selecionadas utilizando-se pincel e espátulas próprias. Após cada incremento, é realizada a fotopolimerização.
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Aplicadas e fundidas - São cerâmicas disponíveis na forma de pó
finalizadas. Exemplos são as cerâmicas feldspáticas reforçadas com
e de líquido. Estes, quando misturados, originam uma pasta a ser
leucita e as cerâmicas reforçadas com dissilicato de lítio.
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aplicada sobre um troquel ou sobre uma infraestrutura cerâmica ou metálica. Após a aplicação, a estrutura é levada a altas temperaturas, quando a matriz vítrea do feldspato funde-se parcialmente e as partí-
tuído de finas partículas com alto conteúdo de alumina, é misturado
culas minerais formam um arcabouço de sustentação para a peça. A
com líquido apropriado, e o conjunto é aplicado em camadas sobre
esse processo denomina-se sinterização.
modelo específico. A umidade é absorvida, aglomerando-se as par-
A aplicação da cerâmica é feita em camadas, pois nesse pro-
tículas sobre o modelo, para formar uma estrutura firme e densa.
cesso a massa de cerâmica contrai-se excessivamente, e uma nova
Essa infraestrutura esculpida é sinterizada em forno especial, onde as
camada tem de ser aplicada para compensar essa contração.
partículas fundem-se formando uma estrutura cristalina organizada.
Devido à aplicação em camadas, é possível estratificar alteran-
O alto conteúdo de alumina confere um aspecto branco opa-
do-se cor e translucidez na peça cerâmica, o que confere excelente
co à infraestrutura e com baixa resistência. Mediante uma segunda
estética, porém a resistência desse tipo de cerâmica é relativamente
cocção, a infraestrutura de óxido de alumina é infiltrada com vidro
baixa. São utilizadas para restaurações parciais do tipo onlay e inlay
fundido, tornando-se mais translúcida, e obtém-se elevada resistên-
e como cerâmica de cobertura para metalocerâmica e cerâmica pura.
cia. Sobre essa infraestrutura são aplicadas cerâmicas de cobertura
Exemplos são as cerâmicas feldspáticas.
pela técnica da estratificação, para mimetizar a dentina e o esmalte, conferindo ao conjunto resistência e estética satisfatórias. Exemplos
Injetadas ou prensadas - São sistemas que possuem em comum
são as cerâmicas ricas em alumina.
o fato de usarem a técnica da cera perdida, utilizada há anos para a confecção de trabalhos metálicos. O procedimento consiste na
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realização de ceroplastia convencional das restaurações, as quais
lizam o processo computadorizado CAD/CAM (Computer-Aided De-
são incluídas em um revestimento refratário especial, em um anel
sign/Computer Assisted Machining) como parte do processo para a
conformador. Os padrões de cera são queimados e eliminados em
realização de restaurações indiretas.
As cerâmicas utilizadas nesse sistema são geralmente forwww.editoraponto.com.br necidas em blocos, os quais, mediante usinagem, ganharão a forma o conjunto anel e refratário, com o espaço deixado pela eliminação de restaurações ou infraestruturas com o auxílio de computação. As do padrão de cera, é levado a um forno específico, onde pastilhas editoraponto@editoraponto.com.br peças confeccionadas por esse sistema possuem alta resistência, pocerâmicas características dos sistemas são fundidas e injetadas rém são monocromáticas, necessitando de cobertura com outro tipo sob calor e pressão no espaço deixado pela cera perdida. Após 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150 de cerâmica ou pintura extrínseca para melhorar a estética. a aplicação da pressão, os moldes são resfriados à temperatura forno convencional ou próprio para cada sistema. Posteriormente,
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Preparo e Restauração Classe I e II em Resina Composta
11.2
Restauração Classe I
Preparo e Restauração Classe I e II em Resina Composta
Figura 4. Profilaxia do hemiarco envolvido.
218
Figura 5. Elemento dental após a realização do isolamento absoluto e preparo cavitário.
Figura 6. Condicionamento ácido do ângulo cavossuperficial em esmalte. Nesse caso optou-se pela utilização do sistema adesivo autocondicionante associado ao condicionamento prévio de esmalte com ácido fosfórico a 37%, por 30 s.
Figuras 7-8. Lavagem abundante pelo dobro do tempo de condicionamento. Observe o posicionamento do sugador próximo à região cervical para evitar acúmulo de ácido e possível sensibilidade pós-operatória.
Figuras 9-10. Aplicação do 1º passo do adesivo autocondicionante, seguindo as orientações do fabricante.
Figura 8.
Figura 11. Aplicação do 2º passo do adesivo autocondicionante, seguindo as orientações do fabricante.
Figura 12. Remoção do excesso de adesivo com o próprio aplicador.
Figuras 14-18. Inserção incremental de resina composta unindo o mínimo de paredes possível, com o objetivo de reduzir o fator C do incremento.
Figura 17.
Figura 18.
Figura 19. Aspecto da restauração após a inserção do último incremento de resina composta e polimerização inicial.
Figura 20. Aplicação do gel bloqueador e fotopolimerização final pelo tempo indicado pelo fabricante.
Figura 21. Aspecto da restauração após a polimerização final.
Masioli e cols
Figura 13. Fotopolimerização do adesivo.
Obs.: Após a remoção do isolamento absoluto, se necessário, fazem-se o ajuste oclusal e o acabamento. 219
Preparo e Restauração Classe I e II em Resina Composta
Figura 34. Acabamento da cavidade com broca multilaminada em baixa rotação.
222
Figuras 35-36. Acabamento do ângulo cavossuperficial proximal com recortador de margem gengival. Nessa fase, todo o tecido cariado deve ter sido removido.
Figuras 37-38. Aplicação de ácido fosfórico, inicialmente em todo o ângulo cavossuperficial em esmalte por 30 s, seguido da aplicação em dentina por 15 s. Antes da aplicação do ácido, deve-se proteger o dente adjacente dos procedimentos adesivos. Nesse caso, utilizou-se matriz de aço.
Figura 39. Lavagem abundante, no mínimo, pelo dobro do tempo do condicionamento.
Figura 41. Aplicação do adesivo, após a evaporação do solvente do primer com suave jato de ar.
Figura 42. Fotopolimerização, de acordo com as orientações do fabricante.
Figura 43. Adaptação da matriz e da cunha. Nesta etapa a matriz deve ficar entre o dente a ser preparado e a cunha.
Figuras 44-45. Inserção dos incrementos de resina composta na caixa proximal sem uni-los, com posterior fotopolimerização.
Masioli e cols
Figura 40. Aplicação abundante do primer.
223
Preparo e Restauração Classe I e II em Resina Composta
224
Figura 46. Remoção da matriz e da cunha de madeira.
Figura 47. Inserção dos incrementos de resina composta na caixa oclusal pela técnica incremental.
Figura 48. Fotopolimerização, de acordo com as orientações do fabricante.
Figura 49. Aplicação de pigmento utilizando-se um instrumento de ponta fina.
Figura 50. Inserção de resina composta de esmalte (translúcida) após a fotopolimerização do pigmento.
Figura 51. Restauração após inserção e fotopolimerização do último incremento de resina composta com gel bloqueador de oxigênio.
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finalizadas. Exemplos são as cerâmicas feldspáticas reforçadas com
e de líquido. Estes, quando misturados, originam uma pasta a ser
leucita e as cerâmicas reforçadas com dissilicato de lítio.
Masioli e Colaboradores Infiltrados de vidro - São sistemas nos quais o pó cerâmico, consti-
aplicada sobre um troquel ou sobre uma infraestrutura cerâmica ou metálica. Após a aplicação, a estrutura é levada a altas temperaturas, quando a matriz vítrea do feldspato funde-se parcialmente e as partí-
tuído de finas partículas com alto conteúdo de alumina, é misturado
culas minerais formam um arcabouço de sustentação para a peça. A
com líquido apropriado, e o conjunto é aplicado em camadas sobre
esse processo denomina-se sinterização.
modelo específico. A umidade é absorvida, aglomerando-se as par-
A aplicação da cerâmica é feita em camadas, pois nesse pro-
tículas sobre o modelo, para formar uma estrutura firme e densa.
cesso a massa de cerâmica contrai-se excessivamente, e uma nova
Essa infraestrutura esculpida é sinterizada em forno especial, onde as
camada tem de ser aplicada para compensar essa contração.
partículas fundem-se formando uma estrutura cristalina organizada.
Devido à aplicação em camadas, é possível estratificar alteran-
O alto conteúdo de alumina confere um aspecto branco opa-
do-se cor e translucidez na peça cerâmica, o que confere excelente
co à infraestrutura e com baixa resistência. Mediante uma segunda
estética, porém a resistência desse tipo de cerâmica é relativamente
cocção, a infraestrutura de óxido de alumina é infiltrada com vidro
baixa. São utilizadas para restaurações parciais do tipo onlay e inlay
fundido, tornando-se mais translúcida, e obtém-se elevada resistên-
e como cerâmica de cobertura para metalocerâmica e cerâmica pura.
cia. Sobre essa infraestrutura são aplicadas cerâmicas de cobertura
Exemplos são as cerâmicas feldspáticas.
pela técnica da estratificação, para mimetizar a dentina e o esmalte, conferindo ao conjunto resistência e estética satisfatórias. Exemplos
Injetadas ou prensadas - São sistemas que possuem em comum
são as cerâmicas ricas em alumina.
o fato de usarem a técnica da cera perdida, utilizada há anos para a confecção de trabalhos metálicos. O procedimento consiste na
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lizam o processo computadorizado CAD/CAM (Computer-Aided De-
são incluídas em um revestimento refratário especial, em um anel
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conformador. Os padrões de cera são queimados e eliminados em
realização de restaurações indiretas.
As cerâmicas utilizadas nesse sistema são geralmente forwww.editoraponto.com.br necidas em blocos, os quais, mediante usinagem, ganharão a forma o conjunto anel e refratário, com o espaço deixado pela eliminação de restaurações ou infraestruturas com o auxílio de computação. As do padrão de cera, é levado a um forno específico, onde pastilhas editoraponto@editoraponto.com.br peças confeccionadas por esse sistema possuem alta resistência, pocerâmicas características dos sistemas são fundidas e injetadas rém são monocromáticas, necessitando de cobertura com outro tipo sob calor e pressão no espaço deixado pela cera perdida. Após 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150 de cerâmica ou pintura extrínseca para melhorar a estética. a aplicação da pressão, os moldes são resfriados à temperatura forno convencional ou próprio para cada sistema. Posteriormente,
Atualmente quase todas as grandes empresas do setor odon-
ambiente. A desinclusão é realizada por meio de jato de esferas de vidro,
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Preparo e Restauração Classe III em Resina Composta
11.3
Preparo e Restauração Classe III em Resina Composta
Acesso estritamente proximal
232
Figura 1. Aspecto inicial.
Figura 2. Aspecto após separação dental.
Figura 3. Posicionamento da matriz metálica com o objetivo de proteger o dente adjacente.
Figuras 4-5. Preparo cavitário utilizando-se brocas compatíveis com o tamanho da cavidade.
Figura 5.
Figura 6. Preparo cavitário concluído, restrito à face proximal.
Figuras 7-9. Aplicação de ácido fosfórico, inicialmente em esmalte, depois em dentina. Foi utilizada matriz de Teflon para proteger o dente adjacente ao condicionamento.
Figuras 10-11. Lavagem abundante pelo dobro do tempo do condicionamento.
Figura 12. Remoção do excesso de água sem desidratar a dentina.
Figura 13. Aplicação do primer hidrofílico em abundância (duas ou mais camadas) na região dentinária, seguida da aplicação de suaves jatos de ar para evaporação do solvente.
Figura 14. Aplicação do adesivo hidrofóbico em toda a área condicionada (esmalte e dentina). Esse protocolo pode ser substituído por outras filosofias adesivas.
Figura 16. Inserção do primeiro incremento de resina relativo à porção dentinária.
Figura 15. Fotopolimerização do agente adesivo, de acordo com as indicações do fabricante.
Masioli e cols
Figura 9.
233
Acesso palatal
Preparo e Restauração Classe III em Resina Composta
Figuras 28-29. Isolamento absoluto e profilaxia após a verificação e memorização dos contatos oclusais.
236
Figura 30. Aspecto após profilaxia da região.
Figura 31. Proteção do dente adjacente.
Figuras 32-33. Remoção de tecido cariado e preparo cavitário em baixa rotação após a inserção da matriz metálica e cunha, com o objetivo de proteger o dente adjacente.
Figura 34. Preparo cavitário concluído.
Figuras 35-36. Aplicação de ácido fosfórico, inicialmente em esmalte, depois em dentina. Utilização da matriz de poliéster com o objetivo de proteger o dente adjacente do condicionamento ácido e do agente adesivo.
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finalizadas. Exemplos são as cerâmicas feldspáticas reforçadas com
e de líquido. Estes, quando misturados, originam uma pasta a ser
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aplicada sobre um troquel ou sobre uma infraestrutura cerâmica ou metálica. Após a aplicação, a estrutura é levada a altas temperaturas, quando a matriz vítrea do feldspato funde-se parcialmente e as partí-
tuído de finas partículas com alto conteúdo de alumina, é misturado
culas minerais formam um arcabouço de sustentação para a peça. A
com líquido apropriado, e o conjunto é aplicado em camadas sobre
esse processo denomina-se sinterização.
modelo específico. A umidade é absorvida, aglomerando-se as par-
A aplicação da cerâmica é feita em camadas, pois nesse pro-
tículas sobre o modelo, para formar uma estrutura firme e densa.
cesso a massa de cerâmica contrai-se excessivamente, e uma nova
Essa infraestrutura esculpida é sinterizada em forno especial, onde as
camada tem de ser aplicada para compensar essa contração.
partículas fundem-se formando uma estrutura cristalina organizada.
Devido à aplicação em camadas, é possível estratificar alteran-
O alto conteúdo de alumina confere um aspecto branco opa-
do-se cor e translucidez na peça cerâmica, o que confere excelente
co à infraestrutura e com baixa resistência. Mediante uma segunda
estética, porém a resistência desse tipo de cerâmica é relativamente
cocção, a infraestrutura de óxido de alumina é infiltrada com vidro
baixa. São utilizadas para restaurações parciais do tipo onlay e inlay
fundido, tornando-se mais translúcida, e obtém-se elevada resistên-
e como cerâmica de cobertura para metalocerâmica e cerâmica pura.
cia. Sobre essa infraestrutura são aplicadas cerâmicas de cobertura
Exemplos são as cerâmicas feldspáticas.
pela técnica da estratificação, para mimetizar a dentina e o esmalte, conferindo ao conjunto resistência e estética satisfatórias. Exemplos
Injetadas ou prensadas - São sistemas que possuem em comum
são as cerâmicas ricas em alumina.
o fato de usarem a técnica da cera perdida, utilizada há anos para a confecção de trabalhos metálicos. O procedimento consiste na
Usinadas em sistemas computadorizados - São sistemas que uti-
ADQUIRA JÁ O SEU!
realização de ceroplastia convencional das restaurações, as quais
lizam o processo computadorizado CAD/CAM (Computer-Aided De-
são incluídas em um revestimento refratário especial, em um anel
sign/Computer Assisted Machining) como parte do processo para a
conformador. Os padrões de cera são queimados e eliminados em
realização de restaurações indiretas.
As cerâmicas utilizadas nesse sistema são geralmente forwww.editoraponto.com.br necidas em blocos, os quais, mediante usinagem, ganharão a forma o conjunto anel e refratário, com o espaço deixado pela eliminação de restaurações ou infraestruturas com o auxílio de computação. As do padrão de cera, é levado a um forno específico, onde pastilhas editoraponto@editoraponto.com.br peças confeccionadas por esse sistema possuem alta resistência, pocerâmicas características dos sistemas são fundidas e injetadas rém são monocromáticas, necessitando de cobertura com outro tipo sob calor e pressão no espaço deixado pela cera perdida. Após 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150 de cerâmica ou pintura extrínseca para melhorar a estética. a aplicação da pressão, os moldes são resfriados à temperatura forno convencional ou próprio para cada sistema. Posteriormente,
Atualmente quase todas as grandes empresas do setor odon-
ambiente. A desinclusão é realizada por meio de jato de esferas de vidro,
tológico possuem um tipo de sistema automatizado de produção de
contato comrestaurações o autor:indiretas. Essa tecnologia tem experimentado grandes
e as restaurações são adaptadas aos modelos de trabalho para ser
mmasioli@gmail.com - www.masioliodontologia.com.br
Preparo e Restauração Classe IV em Resina Composta
11.4
Figura 2. Matriz de silicone confeccionada a partir do enceramento-diagnóstico.
Figura 3. Isolamento absoluto e proteção do dente adjacente utilizando-se matriz de Teflon, com o objetivo de evitar a adesão do material restaurador com o dente adjacente.
Figuras 4-5. Realização do condicionamento ácido por 30 s em esmalte e por 15 s em dentina. Sempre devemos iniciar o condicionamento em esmalte, passando, em seguida, para a dentina.
Figura 6. Lavagem abundante pelo dobro do tempo do condicionamento. Observe o posicionamento do sugador próximo à região, o que evita que o ácido escorra pela cervical.
Figura 7. Aplicação do primer em dentina (duas ou mais camadas), seguida da aplicação de suaves jatos de ar para a evaporação do solvente.
Figura 9. Fotopolimerização, de acordo com as indicações do fabricante.
Preparo e Restauração Classe IV em Resina Composta
Figura 1. Confecção da matriz utilizando-se o enceramento-diagnóstico.
246
Figura 8. Aplicação do adesivo em toda região condicionada. O volume do material deve ser mínimo, o suficiente para formar uma camada uniforme e brilhante. Caso necessário, remova o excesso do adesivo com um microbrush seco.
Figura 10. Checagem da adaptação da matriz de silicone.
Figura 11. Acomodação do primeiro incremento de resina composta na matriz de silicone certificando-se de que a resina está em contato com a palatina do remanescente dental para que o incremento não se desloque quando a matriz for removida, após a fotopolimerização.
Figura 12. Complementação da fotopolimerização na região palatina após a remoção da matriz de silicone. Observe que o incremento de resina permanece em contato com o remanescente dental e com a face palatina, e que as faces palatina e proximais já estão reproduzidas.
Figura 16. Utilização de pincel para adaptação da resina.
Figura 17. Aspecto após inserção da resina translúcida, para a reconstrução da face palatina, e da opaca, para restauração da porção dentinária.
Figura 18. Fotopolimerização.
Masioli e cols
Figuras 13-15. Inserção dos incrementos de resina composta com opacidade compatível com a dentina e confecção dos lóbulos de desenvolvimento utilizando-se espátula própria para a inserção e adaptação da resina.
247
Preparo e Restauração Classe IV em Resina Composta
248
Figuras 19-20. Inserção de incrementos de resina composta com opacidade intermediária utilizando-se espátula própria para inserção e adaptação da resina.
Figura 21. Fotopolimerização.
Figuras 22-23. Adaptação de resina composta de alta translucidez, restaurando-se a porção de esmalte, com pincéis apropriados.
Figura 24. Fotopolimerização final com a aplicação do gel bloqueador de oxigênio, pelo tempo indicado pelo fabricante.
Figura 25. Remoção de excessos com lâmina de bisturi nº 12.
Figuras 26-27. Acabamento proximal utilizando-se tiras de lixas de granulações decrescentes.
Odontologia Restauradora de A a Z
Aplicadas e fundidas - São cerâmicas disponíveis na forma de pó
finalizadas. Exemplos são as cerâmicas feldspáticas reforçadas com
e de líquido. Estes, quando misturados, originam uma pasta a ser
leucita e as cerâmicas reforçadas com dissilicato de lítio.
Masioli e Colaboradores Infiltrados de vidro - São sistemas nos quais o pó cerâmico, consti-
aplicada sobre um troquel ou sobre uma infraestrutura cerâmica ou metálica. Após a aplicação, a estrutura é levada a altas temperaturas, quando a matriz vítrea do feldspato funde-se parcialmente e as partí-
tuído de finas partículas com alto conteúdo de alumina, é misturado
culas minerais formam um arcabouço de sustentação para a peça. A
com líquido apropriado, e o conjunto é aplicado em camadas sobre
esse processo denomina-se sinterização.
modelo específico. A umidade é absorvida, aglomerando-se as par-
A aplicação da cerâmica é feita em camadas, pois nesse pro-
tículas sobre o modelo, para formar uma estrutura firme e densa.
cesso a massa de cerâmica contrai-se excessivamente, e uma nova
Essa infraestrutura esculpida é sinterizada em forno especial, onde as
camada tem de ser aplicada para compensar essa contração.
partículas fundem-se formando uma estrutura cristalina organizada.
Devido à aplicação em camadas, é possível estratificar alteran-
O alto conteúdo de alumina confere um aspecto branco opa-
do-se cor e translucidez na peça cerâmica, o que confere excelente
co à infraestrutura e com baixa resistência. Mediante uma segunda
estética, porém a resistência desse tipo de cerâmica é relativamente
cocção, a infraestrutura de óxido de alumina é infiltrada com vidro
baixa. São utilizadas para restaurações parciais do tipo onlay e inlay
fundido, tornando-se mais translúcida, e obtém-se elevada resistên-
e como cerâmica de cobertura para metalocerâmica e cerâmica pura.
cia. Sobre essa infraestrutura são aplicadas cerâmicas de cobertura
Exemplos são as cerâmicas feldspáticas.
pela técnica da estratificação, para mimetizar a dentina e o esmalte, conferindo ao conjunto resistência e estética satisfatórias. Exemplos
Injetadas ou prensadas - São sistemas que possuem em comum
são as cerâmicas ricas em alumina.
o fato de usarem a técnica da cera perdida, utilizada há anos para a confecção de trabalhos metálicos. O procedimento consiste na
Usinadas em sistemas computadorizados - São sistemas que uti-
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realização de ceroplastia convencional das restaurações, as quais
lizam o processo computadorizado CAD/CAM (Computer-Aided De-
são incluídas em um revestimento refratário especial, em um anel
sign/Computer Assisted Machining) como parte do processo para a
conformador. Os padrões de cera são queimados e eliminados em
realização de restaurações indiretas.
As cerâmicas utilizadas nesse sistema são geralmente forwww.editoraponto.com.br necidas em blocos, os quais, mediante usinagem, ganharão a forma o conjunto anel e refratário, com o espaço deixado pela eliminação de restaurações ou infraestruturas com o auxílio de computação. As do padrão de cera, é levado a um forno específico, onde pastilhas editoraponto@editoraponto.com.br peças confeccionadas por esse sistema possuem alta resistência, pocerâmicas características dos sistemas são fundidas e injetadas rém são monocromáticas, necessitando de cobertura com outro tipo sob calor e pressão no espaço deixado pela cera perdida. Após 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150 de cerâmica ou pintura extrínseca para melhorar a estética. a aplicação da pressão, os moldes são resfriados à temperatura forno convencional ou próprio para cada sistema. Posteriormente,
Atualmente quase todas as grandes empresas do setor odon-
ambiente. A desinclusão é realizada por meio de jato de esferas de vidro,
tológico possuem um tipo de sistema automatizado de produção de
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e as restaurações são adaptadas aos modelos de trabalho para ser
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11.5
Preparo e Restauração Classe V em Resina Composta
Figura 1. Avaliação da lesão não cariosa.
254
Figura 2. Isolamento absoluto do campo operatório.
Figuras 4-5. Aplicação de ácido fosfórico, inicialmente em esmalte, depois em dentina.
Figura 3. Profilaxia da região envolvida.
Figuras 6-7. Lavagem abundante pelo dobro do tempo do condicionamento.
Figura 8. Cavidade após lavagem.
Figura 9. Remoção do excesso de umidade com bolinhas de papel absorvente e/ou com suaves jatos de ar, com cuidado para evitar a desidratação da dentina condicionada.
Figura 10. Aspecto após a remoção do excesso de água.
Figura 11. Aplicação do primer hidrofílico em abundância (duas ou mais camadas) na dentina, seguida da aplicação de suaves jatos de ar para a evaporação do solvente.
Figura 12. Aplicação do adesivo hidrofóbico em toda a área condicionada (esmalte e dentina). Esse protocolo pode ser substituído por outras filosofias adesivas.
Masioli e cols
Figura 7.
255
Preparo e Restauração Classe V em Resina Composta
256
Figura 13. Fotopolimerização do agente adesivo, de acordo com as indicações do fabricante.
Figuras 14-17. Inserção e adaptação da resina composta. O primeiro incremento deve ser inserido e adaptado nas paredes cervical e axial, seguido da fotopolimerização. Em seguida, um segundo incremento deve ser inserido e adaptado nas paredes oclusal e axial, porém sem unir-se ao primeiro incremento, e seguido de fotopolimerização.
Figura 16.
Figura 17.
Figura 18. Inserção do último incremento de resina.
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Aplicadas e fundidas - São cerâmicas disponíveis na forma de pó
finalizadas. Exemplos são as cerâmicas feldspáticas reforçadas com
e de líquido. Estes, quando misturados, originam uma pasta a ser
leucita e as cerâmicas reforçadas com dissilicato de lítio.
Masioli e Colaboradores Infiltrados de vidro - São sistemas nos quais o pó cerâmico, consti-
aplicada sobre um troquel ou sobre uma infraestrutura cerâmica ou metálica. Após a aplicação, a estrutura é levada a altas temperaturas, quando a matriz vítrea do feldspato funde-se parcialmente e as partí-
tuído de finas partículas com alto conteúdo de alumina, é misturado
culas minerais formam um arcabouço de sustentação para a peça. A
com líquido apropriado, e o conjunto é aplicado em camadas sobre
esse processo denomina-se sinterização.
modelo específico. A umidade é absorvida, aglomerando-se as par-
A aplicação da cerâmica é feita em camadas, pois nesse pro-
tículas sobre o modelo, para formar uma estrutura firme e densa.
cesso a massa de cerâmica contrai-se excessivamente, e uma nova
Essa infraestrutura esculpida é sinterizada em forno especial, onde as
camada tem de ser aplicada para compensar essa contração.
partículas fundem-se formando uma estrutura cristalina organizada.
Devido à aplicação em camadas, é possível estratificar alteran-
O alto conteúdo de alumina confere um aspecto branco opa-
do-se cor e translucidez na peça cerâmica, o que confere excelente
co à infraestrutura e com baixa resistência. Mediante uma segunda
estética, porém a resistência desse tipo de cerâmica é relativamente
cocção, a infraestrutura de óxido de alumina é infiltrada com vidro
baixa. São utilizadas para restaurações parciais do tipo onlay e inlay
fundido, tornando-se mais translúcida, e obtém-se elevada resistên-
e como cerâmica de cobertura para metalocerâmica e cerâmica pura.
cia. Sobre essa infraestrutura são aplicadas cerâmicas de cobertura
Exemplos são as cerâmicas feldspáticas.
pela técnica da estratificação, para mimetizar a dentina e o esmalte, conferindo ao conjunto resistência e estética satisfatórias. Exemplos
Injetadas ou prensadas - São sistemas que possuem em comum
são as cerâmicas ricas em alumina.
o fato de usarem a técnica da cera perdida, utilizada há anos para a confecção de trabalhos metálicos. O procedimento consiste na
Usinadas em sistemas computadorizados - São sistemas que uti-
ADQUIRA JÁ O SEU!
realização de ceroplastia convencional das restaurações, as quais
lizam o processo computadorizado CAD/CAM (Computer-Aided De-
são incluídas em um revestimento refratário especial, em um anel
sign/Computer Assisted Machining) como parte do processo para a
conformador. Os padrões de cera são queimados e eliminados em
realização de restaurações indiretas.
As cerâmicas utilizadas nesse sistema são geralmente forwww.editoraponto.com.br necidas em blocos, os quais, mediante usinagem, ganharão a forma o conjunto anel e refratário, com o espaço deixado pela eliminação de restaurações ou infraestruturas com o auxílio de computação. As do padrão de cera, é levado a um forno específico, onde pastilhas editoraponto@editoraponto.com.br peças confeccionadas por esse sistema possuem alta resistência, pocerâmicas características dos sistemas são fundidas e injetadas rém são monocromáticas, necessitando de cobertura com outro tipo sob calor e pressão no espaço deixado pela cera perdida. Após 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150 de cerâmica ou pintura extrínseca para melhorar a estética. a aplicação da pressão, os moldes são resfriados à temperatura forno convencional ou próprio para cada sistema. Posteriormente,
Atualmente quase todas as grandes empresas do setor odon-
ambiente. A desinclusão é realizada por meio de jato de esferas de vidro,
tológico possuem um tipo de sistema automatizado de produção de
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11.6
Preparo e Confecção de Facetas Diretas em Resina Composta
270
Figura 33. Aspecto da cavidade após a remoção do excesso de água com bolinhas de papel absorvente e/ou com suaves jatos de ar, com o cuidado para não desidratar o substrato condicionado.
Figuras 34-35. Aplicação do primer (porção hidrofílica) em abundância (duas ou mais camadas), seguida da aplicação de suaves jatos de ar para a evaporação do solvente.
Figura 36. Aplicação do adesivo (porção hidrofóbica). O volume do material deve ser mínimo, o suficiente para formar uma camada uniforme e brilhante. Caso necessário, remova o excesso do adesivo com um microbrush seco.
Figura 37. Fotopolimerização de acordo com as indicações do fabricante.
Figuras 38-39. Aplicação e acomodação de uma resina opaca (flow) para mascaramento da região escurecida. Após a aplicação da resina opaca, procede-se à fotopolimerização.
Figura 40.
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finalizadas. Exemplos são as cerâmicas feldspáticas reforçadas com
e de líquido. Estes, quando misturados, originam uma pasta a ser
leucita e as cerâmicas reforçadas com dissilicato de lítio.
Masioli e Colaboradores Infiltrados de vidro - São sistemas nos quais o pó cerâmico, consti-
aplicada sobre um troquel ou sobre uma infraestrutura cerâmica ou metálica. Após a aplicação, a estrutura é levada a altas temperaturas, quando a matriz vítrea do feldspato funde-se parcialmente e as partí-
tuído de finas partículas com alto conteúdo de alumina, é misturado
culas minerais formam um arcabouço de sustentação para a peça. A
com líquido apropriado, e o conjunto é aplicado em camadas sobre
esse processo denomina-se sinterização.
modelo específico. A umidade é absorvida, aglomerando-se as par-
A aplicação da cerâmica é feita em camadas, pois nesse pro-
tículas sobre o modelo, para formar uma estrutura firme e densa.
cesso a massa de cerâmica contrai-se excessivamente, e uma nova
Essa infraestrutura esculpida é sinterizada em forno especial, onde as
camada tem de ser aplicada para compensar essa contração.
partículas fundem-se formando uma estrutura cristalina organizada.
Devido à aplicação em camadas, é possível estratificar alteran-
O alto conteúdo de alumina confere um aspecto branco opa-
do-se cor e translucidez na peça cerâmica, o que confere excelente
co à infraestrutura e com baixa resistência. Mediante uma segunda
estética, porém a resistência desse tipo de cerâmica é relativamente
cocção, a infraestrutura de óxido de alumina é infiltrada com vidro
baixa. São utilizadas para restaurações parciais do tipo onlay e inlay
fundido, tornando-se mais translúcida, e obtém-se elevada resistên-
e como cerâmica de cobertura para metalocerâmica e cerâmica pura.
cia. Sobre essa infraestrutura são aplicadas cerâmicas de cobertura
Exemplos são as cerâmicas feldspáticas.
pela técnica da estratificação, para mimetizar a dentina e o esmalte, conferindo ao conjunto resistência e estética satisfatórias. Exemplos
Injetadas ou prensadas - São sistemas que possuem em comum
são as cerâmicas ricas em alumina.
o fato de usarem a técnica da cera perdida, utilizada há anos para a confecção de trabalhos metálicos. O procedimento consiste na
Usinadas em sistemas computadorizados - São sistemas que uti-
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realização de ceroplastia convencional das restaurações, as quais
lizam o processo computadorizado CAD/CAM (Computer-Aided De-
são incluídas em um revestimento refratário especial, em um anel
sign/Computer Assisted Machining) como parte do processo para a
conformador. Os padrões de cera são queimados e eliminados em
realização de restaurações indiretas.
As cerâmicas utilizadas nesse sistema são geralmente forwww.editoraponto.com.br necidas em blocos, os quais, mediante usinagem, ganharão a forma o conjunto anel e refratário, com o espaço deixado pela eliminação de restaurações ou infraestruturas com o auxílio de computação. As do padrão de cera, é levado a um forno específico, onde pastilhas editoraponto@editoraponto.com.br peças confeccionadas por esse sistema possuem alta resistência, pocerâmicas características dos sistemas são fundidas e injetadas rém são monocromáticas, necessitando de cobertura com outro tipo sob calor e pressão no espaço deixado pela cera perdida. Após 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150 de cerâmica ou pintura extrínseca para melhorar a estética. a aplicação da pressão, os moldes são resfriados à temperatura forno convencional ou próprio para cada sistema. Posteriormente,
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ambiente. A desinclusão é realizada por meio de jato de esferas de vidro,
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Amรกlgama Dental
12
Amálgama Dental
Figura 2. Apresentação do amálgama em cápsulas pré-dosadas. 276
Figura 3. Amálgama dental após a trituração, pronto para condensação.
Masioli e cols
Figura 4. Pontas de borrachas abrasivas em diferentes granulaçþes e brocas multilaminadas de diferentes formatos usadas para acabamento e polimento do amålgama.
277
Amálgama Dental
280
Figuras 17-19. Inserção do amálgama na cavidade.
Figura 18.
Figura 19.
Figura 20. Início da condensação do amálgama nos ângulos internos da cavidade.
Figura 21. Condensação do amálgama no centro da cavidade.
Figura 22. Condensação de novas porções de amálgama. A finalização deve ser feita de encontro às margens da cavidade.
Figura 23. Brunimento inicial e pré-escultura.
Figura 24. Escultura com Hollemback nº 3.
Figura 25. Brunimento pós-escultura. Após o brunimento pós-escultura, remove-se o isolamento absoluto e realiza-se o ajuste oclusal.
Figuras 26-27. Acabamento utilizando-se brocas multilaminadas, de diferentes tamanhos e formatos.
Figura 28. Polimento com borracha de maior granulação.
Figura 30. Polimento com borracha de baixa granulação.
Figura 31. Aspecto final da restauração de amálgama.
Masioli e cols
Figura 29. Polimento com borracha de granulação média.
Obs.: O acabamento e o polimento são realizados após, no mínimo, 24 h e idealmente sob isolamento absoluto. 281
Ao final do preparo, a cavidade Classe II para amálgama deve possuir as seguintes características: Caixa Oclusal • Paredes vestibular e lingual O desenvolvimento da resina composta, somado às técnicas de adesão em esmalte e dentina, permite procedimentos restauradores adesivos que aliam estética, biocompatibilidade, propriedades físicas satisfatórias e a possibilidade de confecção de restaurações mais conservadoras. Além disso, a possibilidade de trabalhos que possam ser concluídos em uma única sessão clínica e com custo relativamente baixo torna as restaurações diretas com resinas compostas realmente atraentes tanto para o profissional quanto para o paciente. Por esses e outros aspectos fez com dispensássemos a esse capítulo 76 páginas e mais de 330 imagens distribuídas em casos clínicos mais comuns no dia a dia da clinica como Reanatomização de Conoides, Fechamento de Diastemas, Preparo e Confecção de Facetas Diretas em Resina Composta e Preparo e Restaurações Classe I, II, III, IV e V .. paralelas ou convergentes para oclusal • Parede pulpar plana e relativamente paralela ao plano oclusal • Ausência de esmalte sem suporte dentinário • Ângulos internos arredondados • Ângulo cavossuperficial nítido e sem bisel
Amálgama Dental
Figura 44. Vista vestibular aproximada da utilização do recortador de margem na mesial.
284
Figura 45. Cavidade após acabamento e instalação de matriz de aço circunferencial com o auxílio de porta-matriz e cunhas de madeira.
Figura 46. Inserção da primeira porção de amálgama na caixa proximal após a aplicação de fluoreto de sódio a 2% como protetor do complexo pulpar.
Figura 47. Inserção da segunda porção de amálgama na caixa proximal após condensação da primeira porção.
Figura 49. Aspecto após condensação do amálgama nas caixas proximais e oclusal.
Figura 50. Aspecto após condensação realizada em excesso sobre as margens.
Figura 51. Aspecto após brunimento, esboço da escultura e remoção do conjunto cunha-matriz.
Figura 52. Aspecto após a escultura.
Figura 53-55. Acabamento utilizando-se brocas multilaminadas, de diferentes tamanhos e formatos.
Masioli e cols
Figura 48. Material restaurador condensado nas caixas proximais até o nível da parede pulpar.
285
Amálgama Dental
286
Figura 54.
Figura 55.
Figura 56. Polimento com borracha de maior granulação.
Figura 57. Polimento com borracha de granulação média.
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finalizadas. Exemplos são as cerâmicas feldspáticas reforçadas com
e de líquido. Estes, quando misturados, originam uma pasta a ser
leucita e as cerâmicas reforçadas com dissilicato de lítio.
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aplicada sobre um troquel ou sobre uma infraestrutura cerâmica ou metálica. Após a aplicação, a estrutura é levada a altas temperaturas, quando a matriz vítrea do feldspato funde-se parcialmente e as partí-
tuído de finas partículas com alto conteúdo de alumina, é misturado
culas minerais formam um arcabouço de sustentação para a peça. A
com líquido apropriado, e o conjunto é aplicado em camadas sobre
esse processo denomina-se sinterização.
modelo específico. A umidade é absorvida, aglomerando-se as par-
A aplicação da cerâmica é feita em camadas, pois nesse pro-
tículas sobre o modelo, para formar uma estrutura firme e densa.
cesso a massa de cerâmica contrai-se excessivamente, e uma nova
Essa infraestrutura esculpida é sinterizada em forno especial, onde as
camada tem de ser aplicada para compensar essa contração.
partículas fundem-se formando uma estrutura cristalina organizada.
Devido à aplicação em camadas, é possível estratificar alteran-
O alto conteúdo de alumina confere um aspecto branco opa-
do-se cor e translucidez na peça cerâmica, o que confere excelente
co à infraestrutura e com baixa resistência. Mediante uma segunda
estética, porém a resistência desse tipo de cerâmica é relativamente
cocção, a infraestrutura de óxido de alumina é infiltrada com vidro
baixa. São utilizadas para restaurações parciais do tipo onlay e inlay
fundido, tornando-se mais translúcida, e obtém-se elevada resistên-
e como cerâmica de cobertura para metalocerâmica e cerâmica pura.
cia. Sobre essa infraestrutura são aplicadas cerâmicas de cobertura
Exemplos são as cerâmicas feldspáticas.
pela técnica da estratificação, para mimetizar a dentina e o esmalte, conferindo ao conjunto resistência e estética satisfatórias. Exemplos
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são as cerâmicas ricas em alumina.
o fato de usarem a técnica da cera perdida, utilizada há anos para a confecção de trabalhos metálicos. O procedimento consiste na
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realização de ceroplastia convencional das restaurações, as quais
lizam o processo computadorizado CAD/CAM (Computer-Aided De-
são incluídas em um revestimento refratário especial, em um anel
sign/Computer Assisted Machining) como parte do processo para a
conformador. Os padrões de cera são queimados e eliminados em
realização de restaurações indiretas.
As cerâmicas utilizadas nesse sistema são geralmente forwww.editoraponto.com.br necidas em blocos, os quais, mediante usinagem, ganharão a forma o conjunto anel e refratário, com o espaço deixado pela eliminação de restaurações ou infraestruturas com o auxílio de computação. As do padrão de cera, é levado a um forno específico, onde pastilhas editoraponto@editoraponto.com.br peças confeccionadas por esse sistema possuem alta resistência, pocerâmicas características dos sistemas são fundidas e injetadas rém são monocromáticas, necessitando de cobertura com outro tipo sob calor e pressão no espaço deixado pela cera perdida. Após 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150 de cerâmica ou pintura extrínseca para melhorar a estética. a aplicação da pressão, os moldes são resfriados à temperatura forno convencional ou próprio para cada sistema. Posteriormente,
Atualmente quase todas as grandes empresas do setor odon-
ambiente. A desinclusão é realizada por meio de jato de esferas de vidro,
tológico possuem um tipo de sistema automatizado de produção de
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Materiais Restauradores Indiretos
13
292
Materiais Restauradores Indiretos
Figura 2a. Faceta confeccionada em cerâmica feldspática.
Figuras 2b-c. Prótese parcial fixa em metalocerâmica em que a cerâmica feldspática cobre a infraestrutura metálica.
Figura 2d. Restauração cerâmica pura em que a cerâmica feldspática cobre a infraestrutura cerâmica pobre em sílica.
Figura 3. Onlay em cerâmica feldspática reforçada com leucita.
Figura 5b. Restaurações indiretas após a aplicação da cerâmica de cobertura sobre as infraestruturas em alumina.
Masioli e cols
Figura 5a. Infraestruturas em cerâmica rica em alumina para restaurações indiretas.
Figura 4. Restauração indireta anterior confeccionada totalmente em cerâmica reforçada com dissilicato de lítio.
293
tência flexural em torno de 700 MPa e é indicado para confecção de coroas anteriores e posteriores e ponte fixas de três elementos. Cerâmicas ricas em zircônia - A adição de óxido de zircônio promove melhoria nas propriedades mecânicas, como aumento na resistência à propagação de trincas e na resistência flexural, que gira em torno de 1.000 MPa. Entretanto, a alta opacidade pode prejudicar a estética. Em vista disso, são indicadas cerâmicas de cobertura sobre as infraestruturas de zircônia. Essas propriedades fazem com que as cerâmicas enriquecidas com zircônia sejam indicadas para a confecção de infraestruturas de próteses unitárias e para infraestru-
Figura 6a. Infraestruturas em cerâmica rica em zircônia para restaurações indiretas.
turas de próteses parciais fixas e em regiões com maiores esforços mastigatórios (Fig. 6a-c).
Quanto ao processamento laboratorial Os sistemas cerâmicos apresentam-se em constante atualização, para adaptarem-se às exigências do mercado. Junto com modificações na composição, tem havido também alteração na forma de confecção das cerâmicas. Com base nesse quesito, podemos, então, classificá-las em: aplicadas e fundidas; injetadas ou prensadas; infiltrados de vidro; e usinadas em sistemas computadorizados (CAD/
Materiais Restauradores Indiretos
CAM) (Quadro 2).
Figura 6b. Restaurações indiretas após aplicação da cerâmica de cobertura sobre as infraestruturas em zircônia.
Processamento
Composição
Aplicadas e fundidas
Cerâmicas feldspáticas
Injetadas ou prensadas
Cerâmicas feldspáticas reforçadas com leucita Cerâmicas reforçadas com dissilicato de lítio
Infiltrados de vidro
Cerâmicas ricas em alumina
Usinadas/Fresadas
Cerâmicas ricas em zircônia
CAD/CAM
Cerâmicas ricas em alumina Cerâmicas reforçadas com dissilicato de lítio
Quadro 2. Classificação quanto ao processamento laboratorial. Figuras 6c. Prótese parcial fixa com infraestrutura em cerâmica rica em zircônia.
294
Odontologia Restauradora de A a Z
Aplicadas e fundidas - São cerâmicas disponíveis na forma de pó
finalizadas. Exemplos são as cerâmicas feldspáticas reforçadas com
e de líquido. Estes, quando misturados, originam uma pasta a ser
leucita e as cerâmicas reforçadas com dissilicato de lítio.
Masioli e Colaboradores Infiltrados de vidro - São sistemas nos quais o pó cerâmico, consti-
aplicada sobre um troquel ou sobre uma infraestrutura cerâmica ou metálica. Após a aplicação, a estrutura é levada a altas temperaturas, quando a matriz vítrea do feldspato funde-se parcialmente e as partí-
tuído de finas partículas com alto conteúdo de alumina, é misturado
culas minerais formam um arcabouço de sustentação para a peça. A
com líquido apropriado, e o conjunto é aplicado em camadas sobre
esse processo denomina-se sinterização.
modelo específico. A umidade é absorvida, aglomerando-se as par-
A aplicação da cerâmica é feita em camadas, pois nesse pro-
tículas sobre o modelo, para formar uma estrutura firme e densa.
cesso a massa de cerâmica contrai-se excessivamente, e uma nova
Essa infraestrutura esculpida é sinterizada em forno especial, onde as
camada tem de ser aplicada para compensar essa contração.
partículas fundem-se formando uma estrutura cristalina organizada.
Devido à aplicação em camadas, é possível estratificar alteran-
O alto conteúdo de alumina confere um aspecto branco opa-
do-se cor e translucidez na peça cerâmica, o que confere excelente
co à infraestrutura e com baixa resistência. Mediante uma segunda
estética, porém a resistência desse tipo de cerâmica é relativamente
cocção, a infraestrutura de óxido de alumina é infiltrada com vidro
baixa. São utilizadas para restaurações parciais do tipo onlay e inlay
fundido, tornando-se mais translúcida, e obtém-se elevada resistên-
e como cerâmica de cobertura para metalocerâmica e cerâmica pura.
cia. Sobre essa infraestrutura são aplicadas cerâmicas de cobertura
Exemplos são as cerâmicas feldspáticas.
pela técnica da estratificação, para mimetizar a dentina e o esmalte, conferindo ao conjunto resistência e estética satisfatórias. Exemplos
Injetadas ou prensadas - São sistemas que possuem em comum
são as cerâmicas ricas em alumina.
o fato de usarem a técnica da cera perdida, utilizada há anos para a confecção de trabalhos metálicos. O procedimento consiste na
Usinadas em sistemas computadorizados - São sistemas que uti-
ADQUIRA JÁ O SEU!
realização de ceroplastia convencional das restaurações, as quais
lizam o processo computadorizado CAD/CAM (Computer-Aided De-
são incluídas em um revestimento refratário especial, em um anel
sign/Computer Assisted Machining) como parte do processo para a
conformador. Os padrões de cera são queimados e eliminados em
realização de restaurações indiretas.
As cerâmicas utilizadas nesse sistema são geralmente forwww.editoraponto.com.br necidas em blocos, os quais, mediante usinagem, ganharão a forma o conjunto anel e refratário, com o espaço deixado pela eliminação de restaurações ou infraestruturas com o auxílio de computação. As do padrão de cera, é levado a um forno específico, onde pastilhas editoraponto@editoraponto.com.br peças confeccionadas por esse sistema possuem alta resistência, pocerâmicas características dos sistemas são fundidas e injetadas rém são monocromáticas, necessitando de cobertura com outro tipo sob calor e pressão no espaço deixado pela cera perdida. Após 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150 de cerâmica ou pintura extrínseca para melhorar a estética. a aplicação da pressão, os moldes são resfriados à temperatura forno convencional ou próprio para cada sistema. Posteriormente,
Atualmente quase todas as grandes empresas do setor odon-
ambiente. A desinclusão é realizada por meio de jato de esferas de vidro,
tológico possuem um tipo de sistema automatizado de produção de
contato comrestaurações o autor:indiretas. Essa tecnologia tem experimentado grandes
e as restaurações são adaptadas aos modelos de trabalho para ser
mmasioli@gmail.com - www.masioliodontologia.com.br
Preparos para Restauraçþes Indiretas
14
304
Preparos para Restauraçþes Indiretas
Figura 1b. Preparo com expulsividade excessiva, o que acarreta falta de retenção da peça.
Figura 1c. Preparo com expulsividade adequada, possibilitando a inserção e retenção da peça e o escoamento do cimento.
Figura 2a. Coroa clínica longa, o que permite maior inclinação do preparo.
Figura 2b. Coroa clínica curta, o que requer menor inclinação do preparo.
Figura 2c. Sulcos no preparo com o intuito de prover maior retenção friccional à peça protética.
Masioli e cols
Figura 1a. Preparo paralelo, o que dificulta o assentamento da peça e o escoamento do cimento.
305
A necessidade estética do tratamento e a seleção do tipo de
puramente cerâmicos, existe a necessidade de maiores espessuras,
material restaurador a ser utilizado também interferirão diretamente
para que não ocorra fratura deles na região do término dentário. A
em algumas características dos preparos, como espessura de des-
literatura descreve vários tipos de términos cervicais para restaura-
gaste a ser realizado, acabamento dos ângulos internos e término
ções indiretas. Para cada um deles, encontram-se vantagens, des-
cervical dos preparos.
vantagens e indicações distintas, conforme as descrições a seguir e
Em restaurações com sistemas que contêm alta translucidez,
a Tabela 1.
a cor do substrato influencia no resultado final do trabalho. Dessa forma, dentes com alterações cromáticas necessitam de maior desgaste para a obtenção de estética satisfatória com restaurações de cerâmicas puras e resinas indiretas. Materiais com maior resistência e flexibilidade, como os me-
Chanferete Tipo de término em que a parede axial do preparo forma um segmento de círculo com a parede cervical. Devido a sua pequena espessura, é indicado apenas para restaurações metálicas e região
tais, não necessitam de grande espessura para garantir sua integridade. Em muitos casos, apenas uma fina camada, de 0,3 mm a 1,0 mm, poderá ser desgastada para que se promova a espessura suficiente do material. Já em casos de restaurações associadas a cerâmicas e puramente cerâmicas, embora em casos específicos o desgaste possa ser mínimo, em geral, a espessura do desgaste deverá ser em torno de 1,2 mm a 2,0 mm, para possibilitar estética e resistência satisfatória. Em relação ao acabamento do preparo em peças cerâmicas, deve ser realizado o arredondamento de todos os ângulos, pois a presença de quinas e arestas no preparo poderá ser um gerador de tensão naquela região, podendo levar à propagação de trincas Preparos para Restaurações Indiretas
e fratura no material restaurador. Em restaurações que utilizam
306
metal, devido a sua maior flexibilidade e resistência, os ângulos internos podem ser vivos e a inclinação das paredes pode ser mais acentuada. O término cervical também deverá ser avaliado de acordo com o tipo de material e restauração planejada. Sendo assim, términos para restaurações metálicas podem ser delgados, sem a necessidade de grande desgaste dental. Entretanto, para materiais resinosos e
Figuras 3a-b. Preparo e término em chanferete utilizando-se ponta diamantada adequada.
Odontologia Restauradora de A a Z
Aplicadas e fundidas - São cerâmicas disponíveis na forma de pó
finalizadas. Exemplos são as cerâmicas feldspáticas reforçadas com
e de líquido. Estes, quando misturados, originam uma pasta a ser
leucita e as cerâmicas reforçadas com dissilicato de lítio.
Masioli e Colaboradores Infiltrados de vidro - São sistemas nos quais o pó cerâmico, consti-
aplicada sobre um troquel ou sobre uma infraestrutura cerâmica ou metálica. Após a aplicação, a estrutura é levada a altas temperaturas, quando a matriz vítrea do feldspato funde-se parcialmente e as partí-
tuído de finas partículas com alto conteúdo de alumina, é misturado
culas minerais formam um arcabouço de sustentação para a peça. A
com líquido apropriado, e o conjunto é aplicado em camadas sobre
esse processo denomina-se sinterização.
modelo específico. A umidade é absorvida, aglomerando-se as par-
A aplicação da cerâmica é feita em camadas, pois nesse pro-
tículas sobre o modelo, para formar uma estrutura firme e densa.
cesso a massa de cerâmica contrai-se excessivamente, e uma nova
Essa infraestrutura esculpida é sinterizada em forno especial, onde as
camada tem de ser aplicada para compensar essa contração.
partículas fundem-se formando uma estrutura cristalina organizada.
Devido à aplicação em camadas, é possível estratificar alteran-
O alto conteúdo de alumina confere um aspecto branco opa-
do-se cor e translucidez na peça cerâmica, o que confere excelente
co à infraestrutura e com baixa resistência. Mediante uma segunda
estética, porém a resistência desse tipo de cerâmica é relativamente
cocção, a infraestrutura de óxido de alumina é infiltrada com vidro
baixa. São utilizadas para restaurações parciais do tipo onlay e inlay
fundido, tornando-se mais translúcida, e obtém-se elevada resistên-
e como cerâmica de cobertura para metalocerâmica e cerâmica pura.
cia. Sobre essa infraestrutura são aplicadas cerâmicas de cobertura
Exemplos são as cerâmicas feldspáticas.
pela técnica da estratificação, para mimetizar a dentina e o esmalte, conferindo ao conjunto resistência e estética satisfatórias. Exemplos
Injetadas ou prensadas - São sistemas que possuem em comum
são as cerâmicas ricas em alumina.
o fato de usarem a técnica da cera perdida, utilizada há anos para a confecção de trabalhos metálicos. O procedimento consiste na
Usinadas em sistemas computadorizados - São sistemas que uti-
ADQUIRA JÁ O SEU!
realização de ceroplastia convencional das restaurações, as quais
lizam o processo computadorizado CAD/CAM (Computer-Aided De-
são incluídas em um revestimento refratário especial, em um anel
sign/Computer Assisted Machining) como parte do processo para a
conformador. Os padrões de cera são queimados e eliminados em
realização de restaurações indiretas.
As cerâmicas utilizadas nesse sistema são geralmente forwww.editoraponto.com.br necidas em blocos, os quais, mediante usinagem, ganharão a forma o conjunto anel e refratário, com o espaço deixado pela eliminação de restaurações ou infraestruturas com o auxílio de computação. As do padrão de cera, é levado a um forno específico, onde pastilhas editoraponto@editoraponto.com.br peças confeccionadas por esse sistema possuem alta resistência, pocerâmicas características dos sistemas são fundidas e injetadas rém são monocromáticas, necessitando de cobertura com outro tipo sob calor e pressão no espaço deixado pela cera perdida. Após 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150 de cerâmica ou pintura extrínseca para melhorar a estética. a aplicação da pressão, os moldes são resfriados à temperatura forno convencional ou próprio para cada sistema. Posteriormente,
Atualmente quase todas as grandes empresas do setor odon-
ambiente. A desinclusão é realizada por meio de jato de esferas de vidro,
tológico possuem um tipo de sistema automatizado de produção de
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e as restaurações são adaptadas aos modelos de trabalho para ser
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Passo a Passo para Preparo de Coroa Total Metalocer창mica
14.1
Passo a Passo para Preparo de Coroa Total Metalocerâmica
Figuras 13-15. União dos sulcos de orientação de uma das metades do preparo, mantendo-se a profundidade e a orientação preestabelecidas.
314
Figuras 16-17. União dos demais sulcos de orientação, mantendo-se a profundidade e a orientação preestabelecidas.
Figura 18. Aspecto após a união dos sulcos e antes do acabamento do preparo.
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finalizadas. Exemplos são as cerâmicas feldspáticas reforçadas com
e de líquido. Estes, quando misturados, originam uma pasta a ser
leucita e as cerâmicas reforçadas com dissilicato de lítio.
Masioli e Colaboradores Infiltrados de vidro - São sistemas nos quais o pó cerâmico, consti-
aplicada sobre um troquel ou sobre uma infraestrutura cerâmica ou metálica. Após a aplicação, a estrutura é levada a altas temperaturas, quando a matriz vítrea do feldspato funde-se parcialmente e as partí-
tuído de finas partículas com alto conteúdo de alumina, é misturado
culas minerais formam um arcabouço de sustentação para a peça. A
com líquido apropriado, e o conjunto é aplicado em camadas sobre
esse processo denomina-se sinterização.
modelo específico. A umidade é absorvida, aglomerando-se as par-
A aplicação da cerâmica é feita em camadas, pois nesse pro-
tículas sobre o modelo, para formar uma estrutura firme e densa.
cesso a massa de cerâmica contrai-se excessivamente, e uma nova
Essa infraestrutura esculpida é sinterizada em forno especial, onde as
camada tem de ser aplicada para compensar essa contração.
partículas fundem-se formando uma estrutura cristalina organizada.
Devido à aplicação em camadas, é possível estratificar alteran-
O alto conteúdo de alumina confere um aspecto branco opa-
do-se cor e translucidez na peça cerâmica, o que confere excelente
co à infraestrutura e com baixa resistência. Mediante uma segunda
estética, porém a resistência desse tipo de cerâmica é relativamente
cocção, a infraestrutura de óxido de alumina é infiltrada com vidro
baixa. São utilizadas para restaurações parciais do tipo onlay e inlay
fundido, tornando-se mais translúcida, e obtém-se elevada resistên-
e como cerâmica de cobertura para metalocerâmica e cerâmica pura.
cia. Sobre essa infraestrutura são aplicadas cerâmicas de cobertura
Exemplos são as cerâmicas feldspáticas.
pela técnica da estratificação, para mimetizar a dentina e o esmalte, conferindo ao conjunto resistência e estética satisfatórias. Exemplos
Injetadas ou prensadas - São sistemas que possuem em comum
são as cerâmicas ricas em alumina.
o fato de usarem a técnica da cera perdida, utilizada há anos para a confecção de trabalhos metálicos. O procedimento consiste na
Usinadas em sistemas computadorizados - São sistemas que uti-
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realização de ceroplastia convencional das restaurações, as quais
lizam o processo computadorizado CAD/CAM (Computer-Aided De-
são incluídas em um revestimento refratário especial, em um anel
sign/Computer Assisted Machining) como parte do processo para a
conformador. Os padrões de cera são queimados e eliminados em
realização de restaurações indiretas.
As cerâmicas utilizadas nesse sistema são geralmente forwww.editoraponto.com.br necidas em blocos, os quais, mediante usinagem, ganharão a forma o conjunto anel e refratário, com o espaço deixado pela eliminação de restaurações ou infraestruturas com o auxílio de computação. As do padrão de cera, é levado a um forno específico, onde pastilhas editoraponto@editoraponto.com.br peças confeccionadas por esse sistema possuem alta resistência, pocerâmicas características dos sistemas são fundidas e injetadas rém são monocromáticas, necessitando de cobertura com outro tipo sob calor e pressão no espaço deixado pela cera perdida. Após 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150 de cerâmica ou pintura extrínseca para melhorar a estética. a aplicação da pressão, os moldes são resfriados à temperatura forno convencional ou próprio para cada sistema. Posteriormente,
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ambiente. A desinclusão é realizada por meio de jato de esferas de vidro,
tológico possuem um tipo de sistema automatizado de produção de
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Passo a Passo para Preparo de Coroa Total em Cer창mica Pura Dente Posterior
14.2
Passo a Passo para Preparo de Coroa Total em Cerâmica Pura – Dente Posterior
318
Figuras 1-3. Elemento dental hígido.
Figura 2.
Figura 3.
Figura 4. Confecção de sulco de orientação de 1 mm a 2 mm supragengivalmente, seguindo-se a curvatura da região cervical e profundidade aproximada de 1,5 mm (1014).
Figuras 5-8. Confecção de sulcos de orientação nas superfícies vestibular e lingual/palatina (ponta diamantada 2143) com cerca de 1,5 mm de profundidade. Nessa fase mantêm-se duas inclinações: com menor inclinação no terço cervical; e com maior inclinação nos terços médio e incisal.
Figura 7.
Figura 8.
Figuras 9-10. Confecção do sulco de orientação acompanhando o formato da superfície oclusal, com profundidade de 1,5 mm a 2,0 mm (ponta diamantada 2143).
Figura 10.
Figura 11.
Figura 12.
Figura 16.
Figura 17. Aspecto após a união dos sulcos de orientação da metade do preparo.
Figura 18. Aspecto do preparo após a união de todos os sulcos e antes do acabamento do preparo.
Masioli e cols
Figuras 11-16. União dos sulcos de orientação de uma das metades do preparo, mantendo-se a profundidade e a orientação preestabelecidas.
319
Passo a Passo para Preparo de Coroa Total em Cerâmica Pura – Dente Posterior
Figuras 19-24. Acabamento do preparo utilizando-se pontas diamantadas de granulação fina ou pontas multilaminadas compatíveis com a forma do preparo, em baixa rotação. Nessa fase, caso necessário, estende-se o preparo intrassucular.
320
Figura 22.
Figura 23.
Figura 24.
Odontologia Restauradora de A a Z
Aplicadas e fundidas - São cerâmicas disponíveis na forma de pó
finalizadas. Exemplos são as cerâmicas feldspáticas reforçadas com
e de líquido. Estes, quando misturados, originam uma pasta a ser
leucita e as cerâmicas reforçadas com dissilicato de lítio.
Masioli e Colaboradores Infiltrados de vidro - São sistemas nos quais o pó cerâmico, consti-
aplicada sobre um troquel ou sobre uma infraestrutura cerâmica ou metálica. Após a aplicação, a estrutura é levada a altas temperaturas, quando a matriz vítrea do feldspato funde-se parcialmente e as partí-
tuído de finas partículas com alto conteúdo de alumina, é misturado
culas minerais formam um arcabouço de sustentação para a peça. A
com líquido apropriado, e o conjunto é aplicado em camadas sobre
esse processo denomina-se sinterização.
modelo específico. A umidade é absorvida, aglomerando-se as par-
A aplicação da cerâmica é feita em camadas, pois nesse pro-
tículas sobre o modelo, para formar uma estrutura firme e densa.
cesso a massa de cerâmica contrai-se excessivamente, e uma nova
Essa infraestrutura esculpida é sinterizada em forno especial, onde as
camada tem de ser aplicada para compensar essa contração.
partículas fundem-se formando uma estrutura cristalina organizada.
Devido à aplicação em camadas, é possível estratificar alteran-
O alto conteúdo de alumina confere um aspecto branco opa-
do-se cor e translucidez na peça cerâmica, o que confere excelente
co à infraestrutura e com baixa resistência. Mediante uma segunda
estética, porém a resistência desse tipo de cerâmica é relativamente
cocção, a infraestrutura de óxido de alumina é infiltrada com vidro
baixa. São utilizadas para restaurações parciais do tipo onlay e inlay
fundido, tornando-se mais translúcida, e obtém-se elevada resistên-
e como cerâmica de cobertura para metalocerâmica e cerâmica pura.
cia. Sobre essa infraestrutura são aplicadas cerâmicas de cobertura
Exemplos são as cerâmicas feldspáticas.
pela técnica da estratificação, para mimetizar a dentina e o esmalte, conferindo ao conjunto resistência e estética satisfatórias. Exemplos
Injetadas ou prensadas - São sistemas que possuem em comum
são as cerâmicas ricas em alumina.
o fato de usarem a técnica da cera perdida, utilizada há anos para a confecção de trabalhos metálicos. O procedimento consiste na
Usinadas em sistemas computadorizados - São sistemas que uti-
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realização de ceroplastia convencional das restaurações, as quais
lizam o processo computadorizado CAD/CAM (Computer-Aided De-
são incluídas em um revestimento refratário especial, em um anel
sign/Computer Assisted Machining) como parte do processo para a
conformador. Os padrões de cera são queimados e eliminados em
realização de restaurações indiretas.
As cerâmicas utilizadas nesse sistema são geralmente forwww.editoraponto.com.br necidas em blocos, os quais, mediante usinagem, ganharão a forma o conjunto anel e refratário, com o espaço deixado pela eliminação de restaurações ou infraestruturas com o auxílio de computação. As do padrão de cera, é levado a um forno específico, onde pastilhas editoraponto@editoraponto.com.br peças confeccionadas por esse sistema possuem alta resistência, pocerâmicas características dos sistemas são fundidas e injetadas rém são monocromáticas, necessitando de cobertura com outro tipo sob calor e pressão no espaço deixado pela cera perdida. Após 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150 de cerâmica ou pintura extrínseca para melhorar a estética. a aplicação da pressão, os moldes são resfriados à temperatura forno convencional ou próprio para cada sistema. Posteriormente,
Atualmente quase todas as grandes empresas do setor odon-
ambiente. A desinclusão é realizada por meio de jato de esferas de vidro,
tológico possuem um tipo de sistema automatizado de produção de
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Passo a Passo para Preparo de Coroa Total em Cer창mica Pura Dente Anterior
14.3
Passo a Passo para Preparo de Coroa Total em Cerâmica Pura – Dente Anterior
Figura 1. Confecção de sulco de orientação de 1 mm a 2 mm supragengivalmente, seguindo a curvatura da região cervical e profundidade aproximada de 1,5 mm (1014).
324
Figuras 2-3. Aspecto após a confecção do sulco de orientação cervical.
Figuras 4-5. Confecção de sulcos de orientação na face vestibular (ponta diamantada 2143) com cerca de 1,5 mm de profundidade e duas inclinações: com menor inclinação no terço cervical; e com maior inclinação nos terços médio e incisal.
Figura 6. Confecção de sulcos de orientação na face lingual no terço cervical (ponta diamantada 2143), com cerca de 1,5 mm de profundidade.
Figura 8. Redução incisal com 1,5 mm a 2,0 mm de espessura (ponta diamantada 2143).
Figura 9. Corte das superfícies proximais removendo-se sua convexidade natural (ponta diamantada 3203).
Figuras 10-13. União dos sulcos de orientação de uma das metades do preparo mantendo-se a profundidade e a orientação preestabelecidas.
Masioli e cols
Figura 7. Confecção de orientação na face lingual nos terços médio e incisal (ponta diamantada 1014), com cerca de 1,5 mm de profundidade.
325
Passo a Passo para Preparo de Coroa Total em Cerâmica Pura – Dente Anterior
Figura 13.
326
Figura 14. Aspecto após a união dos sulcos de orientação da metade do preparo.
Figuras 15-16. Aspecto do preparo após a união de todos os sulcos, antes do acabamento.
Figuras 17-20. Acabamento do preparo utilizando-se pontas diamantadas de granulação fina ou pontas multilaminadas compatíveis com a forma do preparo, em baixa rotação. Nessa fase, caso necessário, leva-se o preparo para dentro do sulco gengival.
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e de líquido. Estes, quando misturados, originam uma pasta a ser
leucita e as cerâmicas reforçadas com dissilicato de lítio.
Masioli e Colaboradores Infiltrados de vidro - São sistemas nos quais o pó cerâmico, consti-
aplicada sobre um troquel ou sobre uma infraestrutura cerâmica ou metálica. Após a aplicação, a estrutura é levada a altas temperaturas, quando a matriz vítrea do feldspato funde-se parcialmente e as partí-
tuído de finas partículas com alto conteúdo de alumina, é misturado
culas minerais formam um arcabouço de sustentação para a peça. A
com líquido apropriado, e o conjunto é aplicado em camadas sobre
esse processo denomina-se sinterização.
modelo específico. A umidade é absorvida, aglomerando-se as par-
A aplicação da cerâmica é feita em camadas, pois nesse pro-
tículas sobre o modelo, para formar uma estrutura firme e densa.
cesso a massa de cerâmica contrai-se excessivamente, e uma nova
Essa infraestrutura esculpida é sinterizada em forno especial, onde as
camada tem de ser aplicada para compensar essa contração.
partículas fundem-se formando uma estrutura cristalina organizada.
Devido à aplicação em camadas, é possível estratificar alteran-
O alto conteúdo de alumina confere um aspecto branco opa-
do-se cor e translucidez na peça cerâmica, o que confere excelente
co à infraestrutura e com baixa resistência. Mediante uma segunda
estética, porém a resistência desse tipo de cerâmica é relativamente
cocção, a infraestrutura de óxido de alumina é infiltrada com vidro
baixa. São utilizadas para restaurações parciais do tipo onlay e inlay
fundido, tornando-se mais translúcida, e obtém-se elevada resistên-
e como cerâmica de cobertura para metalocerâmica e cerâmica pura.
cia. Sobre essa infraestrutura são aplicadas cerâmicas de cobertura
Exemplos são as cerâmicas feldspáticas.
pela técnica da estratificação, para mimetizar a dentina e o esmalte, conferindo ao conjunto resistência e estética satisfatórias. Exemplos
Injetadas ou prensadas - São sistemas que possuem em comum
são as cerâmicas ricas em alumina.
o fato de usarem a técnica da cera perdida, utilizada há anos para a confecção de trabalhos metálicos. O procedimento consiste na
Usinadas em sistemas computadorizados - São sistemas que uti-
ADQUIRA JÁ O SEU!
realização de ceroplastia convencional das restaurações, as quais
lizam o processo computadorizado CAD/CAM (Computer-Aided De-
são incluídas em um revestimento refratário especial, em um anel
sign/Computer Assisted Machining) como parte do processo para a
conformador. Os padrões de cera são queimados e eliminados em
realização de restaurações indiretas.
As cerâmicas utilizadas nesse sistema são geralmente forwww.editoraponto.com.br necidas em blocos, os quais, mediante usinagem, ganharão a forma o conjunto anel e refratário, com o espaço deixado pela eliminação de restaurações ou infraestruturas com o auxílio de computação. As do padrão de cera, é levado a um forno específico, onde pastilhas editoraponto@editoraponto.com.br peças confeccionadas por esse sistema possuem alta resistência, pocerâmicas características dos sistemas são fundidas e injetadas rém são monocromáticas, necessitando de cobertura com outro tipo sob calor e pressão no espaço deixado pela cera perdida. Após 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150 de cerâmica ou pintura extrínseca para melhorar a estética. a aplicação da pressão, os moldes são resfriados à temperatura forno convencional ou próprio para cada sistema. Posteriormente,
Atualmente quase todas as grandes empresas do setor odon-
ambiente. A desinclusão é realizada por meio de jato de esferas de vidro,
tológico possuem um tipo de sistema automatizado de produção de
contato comrestaurações o autor:indiretas. Essa tecnologia tem experimentado grandes
e as restaurações são adaptadas aos modelos de trabalho para ser
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Passo a Passo para Preparo de Faceta EstĂŠtica Indireta
14.4
Passo a Passo para Preparo de Faceta Estética Indireta
Figuras 13-15. Acabamento do preparo em baixa rotação utilizando-se pontas multilaminada ou pontas diamantadas de granulação fina, do mesmo formato da realização do preparo.
332
Figuras 16-18. Aspecto final do preparo.
Figura 17.
Figura 18.
Odontologia Restauradora de A a Z
Aplicadas e fundidas - São cerâmicas disponíveis na forma de pó
finalizadas. Exemplos são as cerâmicas feldspáticas reforçadas com
e de líquido. Estes, quando misturados, originam uma pasta a ser
leucita e as cerâmicas reforçadas com dissilicato de lítio.
Masioli e Colaboradores Infiltrados de vidro - São sistemas nos quais o pó cerâmico, consti-
aplicada sobre um troquel ou sobre uma infraestrutura cerâmica ou metálica. Após a aplicação, a estrutura é levada a altas temperaturas, quando a matriz vítrea do feldspato funde-se parcialmente e as partí-
tuído de finas partículas com alto conteúdo de alumina, é misturado
culas minerais formam um arcabouço de sustentação para a peça. A
com líquido apropriado, e o conjunto é aplicado em camadas sobre
esse processo denomina-se sinterização.
modelo específico. A umidade é absorvida, aglomerando-se as par-
A aplicação da cerâmica é feita em camadas, pois nesse pro-
tículas sobre o modelo, para formar uma estrutura firme e densa.
cesso a massa de cerâmica contrai-se excessivamente, e uma nova
Essa infraestrutura esculpida é sinterizada em forno especial, onde as
camada tem de ser aplicada para compensar essa contração.
partículas fundem-se formando uma estrutura cristalina organizada.
Devido à aplicação em camadas, é possível estratificar alteran-
O alto conteúdo de alumina confere um aspecto branco opa-
do-se cor e translucidez na peça cerâmica, o que confere excelente
co à infraestrutura e com baixa resistência. Mediante uma segunda
estética, porém a resistência desse tipo de cerâmica é relativamente
cocção, a infraestrutura de óxido de alumina é infiltrada com vidro
baixa. São utilizadas para restaurações parciais do tipo onlay e inlay
fundido, tornando-se mais translúcida, e obtém-se elevada resistên-
e como cerâmica de cobertura para metalocerâmica e cerâmica pura.
cia. Sobre essa infraestrutura são aplicadas cerâmicas de cobertura
Exemplos são as cerâmicas feldspáticas.
pela técnica da estratificação, para mimetizar a dentina e o esmalte, conferindo ao conjunto resistência e estética satisfatórias. Exemplos
Injetadas ou prensadas - São sistemas que possuem em comum
são as cerâmicas ricas em alumina.
o fato de usarem a técnica da cera perdida, utilizada há anos para a confecção de trabalhos metálicos. O procedimento consiste na
Usinadas em sistemas computadorizados - São sistemas que uti-
ADQUIRA JÁ O SEU!
realização de ceroplastia convencional das restaurações, as quais
lizam o processo computadorizado CAD/CAM (Computer-Aided De-
são incluídas em um revestimento refratário especial, em um anel
sign/Computer Assisted Machining) como parte do processo para a
conformador. Os padrões de cera são queimados e eliminados em
realização de restaurações indiretas.
As cerâmicas utilizadas nesse sistema são geralmente forwww.editoraponto.com.br necidas em blocos, os quais, mediante usinagem, ganharão a forma o conjunto anel e refratário, com o espaço deixado pela eliminação de restaurações ou infraestruturas com o auxílio de computação. As do padrão de cera, é levado a um forno específico, onde pastilhas editoraponto@editoraponto.com.br peças confeccionadas por esse sistema possuem alta resistência, pocerâmicas características dos sistemas são fundidas e injetadas rém são monocromáticas, necessitando de cobertura com outro tipo sob calor e pressão no espaço deixado pela cera perdida. Após 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150 de cerâmica ou pintura extrínseca para melhorar a estética. a aplicação da pressão, os moldes são resfriados à temperatura forno convencional ou próprio para cada sistema. Posteriormente,
Atualmente quase todas as grandes empresas do setor odon-
ambiente. A desinclusão é realizada por meio de jato de esferas de vidro,
tológico possuem um tipo de sistema automatizado de produção de
contato comrestaurações o autor:indiretas. Essa tecnologia tem experimentado grandes
e as restaurações são adaptadas aos modelos de trabalho para ser
mmasioli@gmail.com - www.masioliodontologia.com.br
Passo a Passo para Preparo de Inlays e Onlays EstĂŠticas
14.5
Figuras 12-14. Elemento dental hígido.
Figura 13.
Passo a Passo para Preparo de Inlays e Onlays Estéticas
Figuras 15-16. Confecção de sulcos de orientação na superfície oclusal acompanhando a inclinação da anatomia oclusal, com cerca de 1,5 mm a 2,0 mm de profundidade (ponta diamantada 2143).
338
Figura 18. União dos sulcos de orientação mantendo-se a profundidade preestabelecida.
Figura 14.
Figura 17. Sulcos oclusais confeccionados.
Figuras 19-20. Aspecto do elemento dental após o desgaste oclusal.
Odontologia Restauradora de A a Z
Aplicadas e fundidas - São cerâmicas disponíveis na forma de pó
finalizadas. Exemplos são as cerâmicas feldspáticas reforçadas com
e de líquido. Estes, quando misturados, originam uma pasta a ser
leucita e as cerâmicas reforçadas com dissilicato de lítio.
Masioli e Colaboradores Infiltrados de vidro - São sistemas nos quais o pó cerâmico, consti-
aplicada sobre um troquel ou sobre uma infraestrutura cerâmica ou metálica. Após a aplicação, a estrutura é levada a altas temperaturas, quando a matriz vítrea do feldspato funde-se parcialmente e as partí-
tuído de finas partículas com alto conteúdo de alumina, é misturado
culas minerais formam um arcabouço de sustentação para a peça. A
com líquido apropriado, e o conjunto é aplicado em camadas sobre
esse processo denomina-se sinterização.
modelo específico. A umidade é absorvida, aglomerando-se as par-
A aplicação da cerâmica é feita em camadas, pois nesse pro-
tículas sobre o modelo, para formar uma estrutura firme e densa.
cesso a massa de cerâmica contrai-se excessivamente, e uma nova
Essa infraestrutura esculpida é sinterizada em forno especial, onde as
camada tem de ser aplicada para compensar essa contração.
partículas fundem-se formando uma estrutura cristalina organizada.
Devido à aplicação em camadas, é possível estratificar alteran-
O alto conteúdo de alumina confere um aspecto branco opa-
do-se cor e translucidez na peça cerâmica, o que confere excelente
co à infraestrutura e com baixa resistência. Mediante uma segunda
estética, porém a resistência desse tipo de cerâmica é relativamente
cocção, a infraestrutura de óxido de alumina é infiltrada com vidro
baixa. São utilizadas para restaurações parciais do tipo onlay e inlay
fundido, tornando-se mais translúcida, e obtém-se elevada resistên-
e como cerâmica de cobertura para metalocerâmica e cerâmica pura.
cia. Sobre essa infraestrutura são aplicadas cerâmicas de cobertura
Exemplos são as cerâmicas feldspáticas.
pela técnica da estratificação, para mimetizar a dentina e o esmalte, conferindo ao conjunto resistência e estética satisfatórias. Exemplos
Injetadas ou prensadas - São sistemas que possuem em comum
são as cerâmicas ricas em alumina.
o fato de usarem a técnica da cera perdida, utilizada há anos para a confecção de trabalhos metálicos. O procedimento consiste na
Usinadas em sistemas computadorizados - São sistemas que uti-
ADQUIRA JÁ O SEU!
realização de ceroplastia convencional das restaurações, as quais
lizam o processo computadorizado CAD/CAM (Computer-Aided De-
são incluídas em um revestimento refratário especial, em um anel
sign/Computer Assisted Machining) como parte do processo para a
conformador. Os padrões de cera são queimados e eliminados em
realização de restaurações indiretas.
As cerâmicas utilizadas nesse sistema são geralmente forwww.editoraponto.com.br necidas em blocos, os quais, mediante usinagem, ganharão a forma o conjunto anel e refratário, com o espaço deixado pela eliminação de restaurações ou infraestruturas com o auxílio de computação. As do padrão de cera, é levado a um forno específico, onde pastilhas editoraponto@editoraponto.com.br peças confeccionadas por esse sistema possuem alta resistência, pocerâmicas características dos sistemas são fundidas e injetadas rém são monocromáticas, necessitando de cobertura com outro tipo sob calor e pressão no espaço deixado pela cera perdida. Após 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150 de cerâmica ou pintura extrínseca para melhorar a estética. a aplicação da pressão, os moldes são resfriados à temperatura forno convencional ou próprio para cada sistema. Posteriormente,
Atualmente quase todas as grandes empresas do setor odon-
ambiente. A desinclusão é realizada por meio de jato de esferas de vidro,
tológico possuem um tipo de sistema automatizado de produção de
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Passo a Passo para Preparo de Onlay Metรกlica
14.6
Passo a Passo para Preparo de Onlay Metálica
Figuras 1-3. Elemento dental hígido.
342
Figura 2.
Figuras 4-5. Confecção de sulco de orientação oclusal com aproximadamente 1,0 mm a 1,5 mm de profundidade (ponta diamantada 2215).
Figura 3.
Figuras 6-7. Confecção de sulcos de orientação nas superfícies vestibular e lingual/palatina (ponta diamantada 2215) com cerca de 1,0 mm de profundidade.
Odontologia Restauradora de A a Z
Aplicadas e fundidas - São cerâmicas disponíveis na forma de pó
finalizadas. Exemplos são as cerâmicas feldspáticas reforçadas com
e de líquido. Estes, quando misturados, originam uma pasta a ser
leucita e as cerâmicas reforçadas com dissilicato de lítio.
Masioli e Colaboradores Infiltrados de vidro - São sistemas nos quais o pó cerâmico, consti-
aplicada sobre um troquel ou sobre uma infraestrutura cerâmica ou metálica. Após a aplicação, a estrutura é levada a altas temperaturas, quando a matriz vítrea do feldspato funde-se parcialmente e as partí-
tuído de finas partículas com alto conteúdo de alumina, é misturado
culas minerais formam um arcabouço de sustentação para a peça. A
com líquido apropriado, e o conjunto é aplicado em camadas sobre
esse processo denomina-se sinterização.
modelo específico. A umidade é absorvida, aglomerando-se as par-
A aplicação da cerâmica é feita em camadas, pois nesse pro-
tículas sobre o modelo, para formar uma estrutura firme e densa.
cesso a massa de cerâmica contrai-se excessivamente, e uma nova
Essa infraestrutura esculpida é sinterizada em forno especial, onde as
camada tem de ser aplicada para compensar essa contração.
partículas fundem-se formando uma estrutura cristalina organizada.
Devido à aplicação em camadas, é possível estratificar alteran-
O alto conteúdo de alumina confere um aspecto branco opa-
do-se cor e translucidez na peça cerâmica, o que confere excelente
co à infraestrutura e com baixa resistência. Mediante uma segunda
estética, porém a resistência desse tipo de cerâmica é relativamente
cocção, a infraestrutura de óxido de alumina é infiltrada com vidro
baixa. São utilizadas para restaurações parciais do tipo onlay e inlay
fundido, tornando-se mais translúcida, e obtém-se elevada resistên-
e como cerâmica de cobertura para metalocerâmica e cerâmica pura.
cia. Sobre essa infraestrutura são aplicadas cerâmicas de cobertura
Exemplos são as cerâmicas feldspáticas.
pela técnica da estratificação, para mimetizar a dentina e o esmalte, conferindo ao conjunto resistência e estética satisfatórias. Exemplos
Injetadas ou prensadas - São sistemas que possuem em comum
são as cerâmicas ricas em alumina.
o fato de usarem a técnica da cera perdida, utilizada há anos para a confecção de trabalhos metálicos. O procedimento consiste na
Usinadas em sistemas computadorizados - São sistemas que uti-
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conformador. Os padrões de cera são queimados e eliminados em
realização de restaurações indiretas.
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Atualmente quase todas as grandes empresas do setor odon-
ambiente. A desinclusão é realizada por meio de jato de esferas de vidro,
tológico possuem um tipo de sistema automatizado de produção de
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e as restaurações são adaptadas aos modelos de trabalho para ser
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NĂşcleos de Preenchimento, Pinos Intrarradiculares e NĂşcleos Fundidos
15
352
NĂşcleos de Preenchimento, Pinos Intrarradiculares e NĂşcleos Fundidos
Figura 15. Condicionamento ácido do conduto radicular.
Figuras 16-17. Lavagem e secagem do conduto radicular.
Figura 18. Aplicação do sistema adesivo dual de acordo com as recomendações do fabricante.
Masioli e cols
Figuras 12-14. Tratamento da superfície do pino de acordo com as recomendações do fabricante: condicionamento com ácido fosfórico para limpeza do pino; lavagem e secagem do pino; aplicação do silano no pino.
* Obs.: Caso se opte por um cimento resinoso autoadesivo, não se faz necessário o condicionamento ácido e/ou o uso de adesivos após o preparo do conduto. 353
Núcleos de Preenchimento, Pinos Intrarradiculares e Núcleos Fundidos
358
Figuras 36-37. Aplicação de resina acrílica vermelha no pino pré-fabricado.
Figura 38. Posicionamento do pino pré-fabricado juntamente com a resina acrílica, ainda na fase de trabalho, no conduto radicular.
Figuras 39-40. Remoção e avaliação da porção radicular do pino em resina acrílica.
Figura 41. Aplicação de resina acrílica para confecção da porção coronária do núcleo.
Odontologia Restauradora de A a Z
Aplicadas e fundidas - São cerâmicas disponíveis na forma de pó
finalizadas. Exemplos são as cerâmicas feldspáticas reforçadas com
e de líquido. Estes, quando misturados, originam uma pasta a ser
leucita e as cerâmicas reforçadas com dissilicato de lítio.
Masioli e Colaboradores Infiltrados de vidro - São sistemas nos quais o pó cerâmico, consti-
aplicada sobre um troquel ou sobre uma infraestrutura cerâmica ou metálica. Após a aplicação, a estrutura é levada a altas temperaturas, quando a matriz vítrea do feldspato funde-se parcialmente e as partí-
tuído de finas partículas com alto conteúdo de alumina, é misturado
culas minerais formam um arcabouço de sustentação para a peça. A
com líquido apropriado, e o conjunto é aplicado em camadas sobre
esse processo denomina-se sinterização.
modelo específico. A umidade é absorvida, aglomerando-se as par-
A aplicação da cerâmica é feita em camadas, pois nesse pro-
tículas sobre o modelo, para formar uma estrutura firme e densa.
cesso a massa de cerâmica contrai-se excessivamente, e uma nova
Essa infraestrutura esculpida é sinterizada em forno especial, onde as
camada tem de ser aplicada para compensar essa contração.
partículas fundem-se formando uma estrutura cristalina organizada.
Devido à aplicação em camadas, é possível estratificar alteran-
O alto conteúdo de alumina confere um aspecto branco opa-
do-se cor e translucidez na peça cerâmica, o que confere excelente
co à infraestrutura e com baixa resistência. Mediante uma segunda
estética, porém a resistência desse tipo de cerâmica é relativamente
cocção, a infraestrutura de óxido de alumina é infiltrada com vidro
baixa. São utilizadas para restaurações parciais do tipo onlay e inlay
fundido, tornando-se mais translúcida, e obtém-se elevada resistên-
e como cerâmica de cobertura para metalocerâmica e cerâmica pura.
cia. Sobre essa infraestrutura são aplicadas cerâmicas de cobertura
Exemplos são as cerâmicas feldspáticas.
pela técnica da estratificação, para mimetizar a dentina e o esmalte, conferindo ao conjunto resistência e estética satisfatórias. Exemplos
Injetadas ou prensadas - São sistemas que possuem em comum
são as cerâmicas ricas em alumina.
o fato de usarem a técnica da cera perdida, utilizada há anos para a confecção de trabalhos metálicos. O procedimento consiste na
Usinadas em sistemas computadorizados - São sistemas que uti-
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realização de ceroplastia convencional das restaurações, as quais
lizam o processo computadorizado CAD/CAM (Computer-Aided De-
são incluídas em um revestimento refratário especial, em um anel
sign/Computer Assisted Machining) como parte do processo para a
conformador. Os padrões de cera são queimados e eliminados em
realização de restaurações indiretas.
As cerâmicas utilizadas nesse sistema são geralmente forwww.editoraponto.com.br necidas em blocos, os quais, mediante usinagem, ganharão a forma o conjunto anel e refratário, com o espaço deixado pela eliminação de restaurações ou infraestruturas com o auxílio de computação. As do padrão de cera, é levado a um forno específico, onde pastilhas editoraponto@editoraponto.com.br peças confeccionadas por esse sistema possuem alta resistência, pocerâmicas características dos sistemas são fundidas e injetadas rém são monocromáticas, necessitando de cobertura com outro tipo sob calor e pressão no espaço deixado pela cera perdida. Após 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150 de cerâmica ou pintura extrínseca para melhorar a estética. a aplicação da pressão, os moldes são resfriados à temperatura forno convencional ou próprio para cada sistema. Posteriormente,
Atualmente quase todas as grandes empresas do setor odon-
ambiente. A desinclusão é realizada por meio de jato de esferas de vidro,
tológico possuem um tipo de sistema automatizado de produção de
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e as restaurações são adaptadas aos modelos de trabalho para ser
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Restaurações Provisórias
16
Figuras 13-14. Aplicação da resina acrílica na região interna do dente de estoque.
Figuras 17-18. Confecção da porção palatina com resina acrílica.
Restaurações Provisórias
Figura 16.
Figuras 15-16. Adaptação do dente de estoque com resina acrílica ainda na fase plástica ao preparo.
Figuras 19-21. Remoção de excesso da região cervical com broca para peça reta após a polimerização da resina.
364
Figura 21.
365
Masioli e cols
Restaurações Provisórias
Figura 34. Aspecto do preparo finalizado.
366
Figuras 35-36. Aplicação de vaselina sólida ao preparo para evitar que a resina acrílica fixe-se ao dente.
Figuras 37-39. Inserção do primeiro incremento de resina composta com espátula adequada.
Figura 39.
Figuras 40-41. Acomodação do primeiro incremento de resina composta com pincel.
Figura 42. Fotopolimerização do primeiro incremento.
Figuras 43-45. Acomodação e polimerização dos demais incrementos. Após a polimerização inicial do último incremento aplica-se gel e polimeriza-se pelo tempo indicado pelo fabricante.
Figura 49. Polimento da restauração provisória com feltro e pasta para polimento.
Figura 48.
Figuras 50-51. Aspecto final da restauração provisória em posição.
Masioli e cols
Figuras 46-48. Acabamento da restauração provisória com borrachas abrasivas de diferentes granulações.
367
Restaurações Provisórias
370
Figura 64. Aspecto da restauração ainda no interior do silicone.
Figura 65. Aspecto inicial da restauração provisória.
Figuras 66-68. Acabamento da restauração provisória com brocas para peça reta.
Figura 67.
Figura 68.
Figura 69. Aspecto do provisório após acabamento.
Figuras 70-72. Polimento e acabamento da restauração provisória com borrachas abrasivas de diferentes granulações.
Figura 72.
Odontologia Restauradora de A a Z
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finalizadas. Exemplos são as cerâmicas feldspáticas reforçadas com
e de líquido. Estes, quando misturados, originam uma pasta a ser
leucita e as cerâmicas reforçadas com dissilicato de lítio.
Masioli e Colaboradores Infiltrados de vidro - São sistemas nos quais o pó cerâmico, consti-
aplicada sobre um troquel ou sobre uma infraestrutura cerâmica ou metálica. Após a aplicação, a estrutura é levada a altas temperaturas, quando a matriz vítrea do feldspato funde-se parcialmente e as partí-
tuído de finas partículas com alto conteúdo de alumina, é misturado
culas minerais formam um arcabouço de sustentação para a peça. A
com líquido apropriado, e o conjunto é aplicado em camadas sobre
esse processo denomina-se sinterização.
modelo específico. A umidade é absorvida, aglomerando-se as par-
A aplicação da cerâmica é feita em camadas, pois nesse pro-
tículas sobre o modelo, para formar uma estrutura firme e densa.
cesso a massa de cerâmica contrai-se excessivamente, e uma nova
Essa infraestrutura esculpida é sinterizada em forno especial, onde as
camada tem de ser aplicada para compensar essa contração.
partículas fundem-se formando uma estrutura cristalina organizada.
Devido à aplicação em camadas, é possível estratificar alteran-
O alto conteúdo de alumina confere um aspecto branco opa-
do-se cor e translucidez na peça cerâmica, o que confere excelente
co à infraestrutura e com baixa resistência. Mediante uma segunda
estética, porém a resistência desse tipo de cerâmica é relativamente
cocção, a infraestrutura de óxido de alumina é infiltrada com vidro
baixa. São utilizadas para restaurações parciais do tipo onlay e inlay
fundido, tornando-se mais translúcida, e obtém-se elevada resistên-
e como cerâmica de cobertura para metalocerâmica e cerâmica pura.
cia. Sobre essa infraestrutura são aplicadas cerâmicas de cobertura
Exemplos são as cerâmicas feldspáticas.
pela técnica da estratificação, para mimetizar a dentina e o esmalte, conferindo ao conjunto resistência e estética satisfatórias. Exemplos
Injetadas ou prensadas - São sistemas que possuem em comum
são as cerâmicas ricas em alumina.
o fato de usarem a técnica da cera perdida, utilizada há anos para a confecção de trabalhos metálicos. O procedimento consiste na
Usinadas em sistemas computadorizados - São sistemas que uti-
ADQUIRA JÁ O SEU!
realização de ceroplastia convencional das restaurações, as quais
lizam o processo computadorizado CAD/CAM (Computer-Aided De-
são incluídas em um revestimento refratário especial, em um anel
sign/Computer Assisted Machining) como parte do processo para a
conformador. Os padrões de cera são queimados e eliminados em
realização de restaurações indiretas.
As cerâmicas utilizadas nesse sistema são geralmente forwww.editoraponto.com.br necidas em blocos, os quais, mediante usinagem, ganharão a forma o conjunto anel e refratário, com o espaço deixado pela eliminação de restaurações ou infraestruturas com o auxílio de computação. As do padrão de cera, é levado a um forno específico, onde pastilhas editoraponto@editoraponto.com.br peças confeccionadas por esse sistema possuem alta resistência, pocerâmicas características dos sistemas são fundidas e injetadas rém são monocromáticas, necessitando de cobertura com outro tipo sob calor e pressão no espaço deixado pela cera perdida. Após 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150 de cerâmica ou pintura extrínseca para melhorar a estética. a aplicação da pressão, os moldes são resfriados à temperatura forno convencional ou próprio para cada sistema. Posteriormente,
Atualmente quase todas as grandes empresas do setor odon-
ambiente. A desinclusão é realizada por meio de jato de esferas de vidro,
tológico possuem um tipo de sistema automatizado de produção de
contato comrestaurações o autor:indiretas. Essa tecnologia tem experimentado grandes
e as restaurações são adaptadas aos modelos de trabalho para ser
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Cimentação
17
Protocolo de cimentação com ionômero de vidro Técnica indicada para metalocerâmicas, cerâmicas pobres em
Isolamento do campo operatório: o campo deve estar limpo e
sílica, coroas metálicas, restaurações metálicas fundidas e núcleos
livre de umidade. Sempre que possível, deve-se lançar mão de isola-
metálicos.
mento absoluto, porém, quando de sua impossibilidade, utiliza-se o
Limpeza do preparo: consiste na remoção de detritos que im-
Jateamento e limpeza da peça: as superfícies internas das pe-
Cimentação
peçam o correto assentamento da peça (Fig. 13).
380
isolamento relativo com fio retrator e roletes de algodão.
Verificação da adaptação da peça: deve ser avaliada a adapta-
ças devem ser jateadas e, posteriormente, limpas com álcool a 70%,
ção marginal, os contatos proximais e oclusais, além da estética (Fig.
para desengorduramento e desinfecção, e secas com jato de ar (Fig.
14).
15-16).
Figura 13. Limpeza do preparo com escova Robinson e pasta profilática.
Figura 14. Prova da coroa total com superfície interna em cerâmica pobre em sílica.
Figura 15. Limpeza da superfície interna da coroa com ácido fosfórico. O ácido, nesse caso, não tem o objetivo de condicionamento, mas sim de limpeza da superfície interna da peça.
Figura 16. Lavagem do ácido presente no interior da coroa.
Figura 17. Condicionamento do remanescente dental com ácido poliacrílico.
Figura 18. Lavagem do remanescente dental após condicionamento.
Tratamento do remanescente dental: o remanescente dental deve ser condicionado com ácido poliacrílico (Fig. 17-18).
Assentamento da peça: o assentamento deve ser realizado com leve pressão, para o extravasamento dos excessos (Fig. 20).
Manipulação do cimento: de acordo com as recomendações do fabricante.
Remoção dos excessos e proteção do cimento: após o assentamento e presa inicial, deve-se remover os excessos com o auxílio de
Aplicação do cimento: nas restaurações o cimento deve ser aplicado na face interna; já para núcleos o cimento deve ser inserido
uma sonda exploradora e fio dental e proteger a linha de cimentação (Fig. 21-24). Após a presa inicial faz-se a remoção do isolamento e refina-
também no interior do canal radicular, com o auxílio de brocas Lentulo
mento dos ajustes.
Figura 19. Inserção do cimento de ionômero de vidro no interior da coroa.
Figura 20. Assentamento da peça.
Figuras 21-22. Remoção dos excessos.
Figura 22.
Figura 23. Aspecto final da coroa após a remoção do excesso de cimento.
Figura 24. Proteção da interface dente-restauração para evitar que o cimento de ionômero de vidro sofra ganho ou perda de água.
Masioli e cols
ou seringas especiais (Fig. 19).
381
Cimentação
384
Figura 31. Avaliação da superfície interna da faceta após o condicionamento.
Figuras 32-33. Aplicação de camadas de silano na parte interna da faceta. Após a aplicação, ele deve evaporar.
Figura 34. Condicionamento ácido do preparo.
Figura 35. Lavagem do ácido.
Figura 36. Aplicação do sistema adesivo.
385
Masioli e cols
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Aplicadas e fundidas - São cerâmicas disponíveis na forma de pó
finalizadas. Exemplos são as cerâmicas feldspáticas reforçadas com
e de líquido. Estes, quando misturados, originam uma pasta a ser
leucita e as cerâmicas reforçadas com dissilicato de lítio.
Masioli e Colaboradores Infiltrados de vidro - São sistemas nos quais o pó cerâmico, consti-
aplicada sobre um troquel ou sobre uma infraestrutura cerâmica ou metálica. Após a aplicação, a estrutura é levada a altas temperaturas, quando a matriz vítrea do feldspato funde-se parcialmente e as partí-
tuído de finas partículas com alto conteúdo de alumina, é misturado
culas minerais formam um arcabouço de sustentação para a peça. A
com líquido apropriado, e o conjunto é aplicado em camadas sobre
esse processo denomina-se sinterização.
modelo específico. A umidade é absorvida, aglomerando-se as par-
A aplicação da cerâmica é feita em camadas, pois nesse pro-
tículas sobre o modelo, para formar uma estrutura firme e densa.
cesso a massa de cerâmica contrai-se excessivamente, e uma nova
Essa infraestrutura esculpida é sinterizada em forno especial, onde as
camada tem de ser aplicada para compensar essa contração.
partículas fundem-se formando uma estrutura cristalina organizada.
Devido à aplicação em camadas, é possível estratificar alteran-
O alto conteúdo de alumina confere um aspecto branco opa-
do-se cor e translucidez na peça cerâmica, o que confere excelente
co à infraestrutura e com baixa resistência. Mediante uma segunda
estética, porém a resistência desse tipo de cerâmica é relativamente
cocção, a infraestrutura de óxido de alumina é infiltrada com vidro
baixa. São utilizadas para restaurações parciais do tipo onlay e inlay
fundido, tornando-se mais translúcida, e obtém-se elevada resistên-
e como cerâmica de cobertura para metalocerâmica e cerâmica pura.
cia. Sobre essa infraestrutura são aplicadas cerâmicas de cobertura
Exemplos são as cerâmicas feldspáticas.
pela técnica da estratificação, para mimetizar a dentina e o esmalte, conferindo ao conjunto resistência e estética satisfatórias. Exemplos
Injetadas ou prensadas - São sistemas que possuem em comum
são as cerâmicas ricas em alumina.
o fato de usarem a técnica da cera perdida, utilizada há anos para a confecção de trabalhos metálicos. O procedimento consiste na
Usinadas em sistemas computadorizados - São sistemas que uti-
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realização de ceroplastia convencional das restaurações, as quais
lizam o processo computadorizado CAD/CAM (Computer-Aided De-
são incluídas em um revestimento refratário especial, em um anel
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conformador. Os padrões de cera são queimados e eliminados em
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Atualmente quase todas as grandes empresas do setor odon-
ambiente. A desinclusão é realizada por meio de jato de esferas de vidro,
tológico possuem um tipo de sistema automatizado de produção de
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