Revista Dicas N.12

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ISSN 2238-1686 Volume 3 Número 4 Outubro / Dezembro 2014

© Editora Ponto Ltda. A Revista Brasileira de Dicas em Odontologia é dirigida à classe odontológica e a profissionais de áreas afins. Destina-se à publicação de artigos de investigação científica no formato de dicas, relatos de casos clínicos e de técnicas, e revisões da literatura de assuntos de significância clínica, com periodicidade trimestral.

Diretoria Luiz Narciso Baratieri Élito Araújo Sylvio Monteiro Júnior Mauro Amaral Caldeira de Andrada Edson Araujo Guilherme Carpena Lopes Design Gráfico Emmanuel Fontes fontes@editoraponto.com.br Daiane Martins Machado daiane@editoraponto.com.br

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Assistentes Administrativas Leocádia Júlia de Faria leocadia@editoraponto.com.br Luna Goulart luna@editoraponto.com.br

Dicas. - - v. 3, n. 2 (abr./jun. 2014)-. - - Florianópolis: Ponto, 2014-

Revisor Giovanni Secco gsecco@th.com.br

v. : il. ; 23 cm

Trimestral ISSN 2238-1686

Data de impressão:06/11/2014

2 3

Revista DICAS 12.indb 2

v.3, n.4, 2014

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Coordenação

Editor-Chefe Ronaldo Hirata (ILAPEO-PR) Editores Assistentes Oswaldo Scopin de Andrade (SENAC-SP) Sidney Kina (São Leopoldo Mandic-SP) Editores Associados Alessandro Loguercio (UEPG) Alexandre Moro (UFPR) Cristian Higashi (UEPG) Luiz Narciso Baratieri (UFSC) Sylvio Monteiro (UFSC) Walter Rosa do Nascimento Jr (ILAPEO-PR)

CORPO EDITORIAL Alessandra Reis (UEPG) André Malmann (UFSM) André Reis (UNG) Antonio Sekito (UFRJ) Carlos Francci (USP-SP) Carolina da Luz Baratieri (UFSC) Cassius Carvalho Torres Pereira (UFPR) Christian Coachman (Clínica privada) Claudio Pinho (Integrato) Daniel Kherlakian (EAP APCD-Central) Dario Adolfi (Spazio Education) Dudu Medeiros (Fotógrafo profissional) Eduardo Achôa (Consultor) Eduardo Miyashita (UNIP) Eduardo Rocha (UNESP-Araçatuba) Ewerton Nocchi Conceição (UFRGS) Gilberto Borges (UNIUBE)

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Guilherme Carpena Lopes (UFSC) Henrique Nakama (Trihawk) Ivan Yoshio (Funorp USP-RP) Ivete Sartori (ILAPEO) João Carlos Gomes (UEPG) Jose Arbex Filho (Clínica privada) José Carlos Garófalo (CETAO-SP) Jose Carlos Martins da Rosa / Marcos Alexandre Fadanelli (Clínica Rosa Odontologia) José Carlos Romanini (Laboratório Romanini) José Roberto Moura (Clínica privada) Julio César Joly / Robert Carvalho da Silva / Paulo Fernando de Carvalho (Grupo implantePerio) Junio Santos (UFSC) Jussara Bernardon (UFSC) Katia Cervantes Dias (UFRJ) Luiz Alves Ferreira (Laboratório Luiz Alves Ferreira) Marcelo Giannini (UNICAMP) Marco Masioli (UFES) Marcos Celestrino (Laboratório Aliança) Mario de Goes (UNICAMP) Mario Groismann Messias Rodrigues (Clínica privada) Murilo Calgaro (Studio) Osmir Batista de Oliveira Junior (UNESP-Araraquara) Paula Mathias (UFBA)

Paulo Kano (Instituto Paulo Kano) Raphael Monte Alto (UFF) Renato Miotto Palo (NAP-SP) Roberto Caproni (Grupo Caproni) Sanzio Marcelo Lopes Marques (IEO-BH) Sergio Bernardes (ILAPEO) Victor Clavijo (Clínica privada) Vinicius Di Hipolito (Anhanguera-Uniban) Walter Miranda Jr. (USP-SP) CORPO INTERNACIONAL Angelo Putignano (Itália) August Bruguera (Espanha) Beatriz Gimenez (Espanha) Daniel Edelhoff (Alemanha) Emanuele Clozza (Itália) Farhad Vahid (EUA) Gustavo Vernazza (Argentina) Jordi Manauta (Itália) Mário Jorge Silva (Portugal) Mauricio Peña Castillo (Colômbia) Paulo Guilherme Coelho (EUA) Sascha Jovanovic (EUA) Silas Duarte (EUA) Tetsuji Aoshima (Japão) Touradj Ameli (EUA) Vicenzo Musella (Itália) Walter Devoto (Itália) You Nino (Japão)

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Sumário

6

EDITORIAL / Ronaldo Hirata editor-chefe

em:

16

LEITOR / Eduardo Coutinho Pereira Souza

22

PRÓTESE / Carlos Kose, Cristian Higashi, Thaís Bakaus, Alessandro Loguercio

26

DENTÍSTICA-PRÓTESE / Rodrigo Borges Fonseca, Renata Gomes dos Santos, Stella Paula Santos Borges

34

ESTÉTICA / Antonio Setsuo Sakamoto Jr, Juan Percy Pardo Bellido, João Carlos Gomes

42

PRÓTESE II / Thiago Dias Oliveira Ottoboni, Raphael Vieira Monte Alto, Reginaldo Ferreira

46

EVENTOS E EDUCAÇÃO CONTINUADA / Sylvio Monteiro Junior, Luiz Narciso Baratieri

48

IMPLANTODONTIA / Pablo S. Oliveira, Maurizio Cirulli, José A. Rodrigues, Jami W. Shibli, Fabio M. Chiarelli, Adriano Piattelli

52

DENTÍSTICA / Rodrigo Borges Fonseca, Carolina Assaf Branco, Letícia Nunes Almeida

58

PRÓTESE III / João Malta Barbosa, André Chen, Ana Raquel Bandeira, João Caramês

64

ÉTICA / Ariovaldo Stefani, Carlos Eduardo Pena, Sergio Siqueira Jr, Maristela Lobo

8 12

MADô: aos olhos de kina e hirata / Ronaldo Hirata, Estevam A. Bofante GERAÇÃO POWER POINT / Anna Szesz, Giovana M. Gomes, Abraham L. Calixto , Alessandro D. Loguercio

4 5

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40

E AÍ? / Ricardo Lenzi

68

GAPS: FECHANDO ESPAÇOS / Oswaldo Scopin de Andrade, Dario Adolfi

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NORMAS PARA PUBLICAÇÃO DOS ARTIGOS

v.3, n.4, 2014

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Editorial

O GRANDE TALVEZ Ronaldo Hirata

Recebi uma mensagem em meu Whatsapp há

mais velho: comprei uma moto. Daí me acidentei

Editor-Chefe

poucos dias, a qual gostaria de usar para o edi-

e me quebrei todo, mas estou muito feliz. E você

torial deste número. Assim começava: “Grande

me ajudou a ter coragem para tomar esta deci-

Mestre! Chutei o balde!”.

são. Era o sonho que estava escondido.

A continuação da mensagem vou reproduzir

Duas histórias que mostram uma lição muito le-

agora: “Estou na Califórnia me preparando para

gal: se todos se preocupassem em buscar a pró-

velejar o mundo. Saímos daqui para Panamá, Ga-

pria felicidade ao invés de tentar se convencer e

lápagos, Ilha de Páscoa e Chile. Depois voltamos

convencer os outros do quanto é feliz, o mundo

para Ilha de Páscoa e seguimos rumo a Fiji, Poli-

seria um lugar melhor para viver e menos chato.

nésia Francesa e por aí vai”. Respondi: “Já estava

Quantas fotos e postagens contando como sua

sabendo que havia chutado o balde, melhor ago-

vida é fantástica e você é feliz, como seu relacio-

ra. Parabéns!”.

namento com sua/seu parceira/o é ótimo!

O julgamento dessa decisão divide muito as pes-

Isso tudo me lembra de um discurso ufanista e na-

soas: as que pensam que meu aluno ficou louco,

cionalista bastante conhecido que diz: o Brasil é o

e os que invejam e admiram a coragem (gosta-

melhor país do mundo. Mas o morador da Islândia

riam talvez de tomar elas mesmas tal decisão

que ama também seu país diz: a Islândia é o melhor

para suas vidas).

país do mundo. Aquela velha ideia etnocentrista

Esse fantástico relato se refere a um odontólogo

(onde o “nós” e o que é nosso sempre está no cen-

bom tecnicamente e, ao contrário do que possa

tro de tudo). Em Uganda dizem também: a Uganda

parecer, bem-sucedido profissionalmente e com

é o melhor lugar do mundo. Como nunca fui lá, não

bons pacientes e uma clínica bem posicionada.

posso julgar. No dia em que eu tiver percorrido to-

O que o leva a esta estranha decisão? Eu o ha-

dos os países do mundo, vou poder, talvez, afirmar

via encontrado em um tradicional congresso de

se o Brasil é ou não o melhor país do mundo. Até lá,

cerâmicas em Los Angeles dois meses atrás, es-

muito cuidado com as minhas conclusões.

tava satisfeito com a odontologia, mas resolveu

Se existe a correlação “a Odontologia é a melhor

ficar na Califórnia – e não voltar mais.

profissão do mundo”, difícil afirmar, uma vez que

Há uma segunda história que também ocorreu

não fomos muitas coisas além de dentistas; não

dias atrás. Outro dentista me encontrou em um

testamos todas as profissões, para afirmar se

congresso e me descreveu um acontecimento

realmente é a melhor. Sou capaz de apostar que

nesse mesmo sentido. Me disse: Hirata, vi um

ser instrutor de voos de asa-delta deve ser tam-

curso seu em que você mostrava as próprias

bém fantástico, mas nunca fui um para ter cer-

fraturas de mãos e braços pelas lutas que havia

teza. Trompetista de jazz deve ser também uma

feito e decidi realizar meu sonho, mesmo sendo

profissão atraente, não acha?

ronaldohirata@ronaldohirata.com.br www.ronaldohirata.com.br

6 6 7

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v.3, n.4, 2014

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Revista brasileira de Dicas em odontologia Ano 3

Ligue 0800 704 4018 e faça sua assinatura! www.editoraponto.com.br Sem título-1 74

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MADô

*

aos olhos de kina e hirata

por Ronaldo Hirata

www.ronaldohirata.com.br ronaldohirata@ronaldohirata.com.br

participação de Estevam A. Bonfante Professor Assistente do Departamento de Prótese da Universidade de São Paulo - Faculdade de Odontologia de Bauru

Para qual material o futuro aponta? Convivemos com a discussão “cerâmicas X re-

American Dental Association, na versão atual do

ceramics).1 Variações desse tipo de material vêm

sinas compostas” por um longo tempo e acre-

“Code on Dental Procedures and Nomenclature”,

sendo lançadas no mercado há algum tempo, co-

ditamos que isso ainda esteja em pauta. A des-

como cerâmicas (por motivos advindos de se-

mumente versões polimerizadas industrialmente

peito dos generalizados prós e contras de cada

guradoras, os quais não serão discutidos aqui),

e apresentadas em blocos de resinas compostas

material, daremos um palpite (e palpites sempre

mas nos livros de ciências dos materiais eles

diretas de longo uso no mercado (e.g. Paradigm

correm o risco de estar totalmente errados). Na

sempre serão não cerâmicos, em virtude da exis-

MZ100 3M ESPE). Para limitar esta edição do

verdade, refletiremos sobre a seguinte pergunta:

tência de uma matriz orgânica. Como veremos

Madô a sistemas com atual destaque, abordare-

o futuro realmente caminha para um tipo especí-

a seguir, o alto conteúdo cerâmico em suas ma-

mos o Lava Ultimate (3M Espe) e o Enamic (Vita),

fico de resina com alto preenchimento cerâmico

trizes orgânicas lhes proporciona propriedades

direcionados para a confecção de inlays, onlays,

ou vítreo, projetado para CAD/CAM?

que geraram a necessidade de criação de uma

facetas e coroas no sistema CAD/CAM. São es-

Antes, precisamos saber o que são esses mate-

nova classe de material, recentemente proposta

truturalmente diferentes, uma vez que o Lava Ul-

riais. Nos EUA, foram classificados em 2013 pela

como cerâmicas de matriz resinosa (resin-matrix

timate possui uma matriz de polímeros de 20%

8 9

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*Mado em japonês significa “janela” v.3, n.4, 2014

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Revista Brasileira de DICAS em Odontologia FAÇA SUA ASSINATURA! www.editoraponto.com.br editoraponto@editoraponto.com.br 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150 Padrao Capas.indd 11

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GERAÇÃO

Power Point Anna Szesz

Doutoranda, Faculdade de Odontologia, UEPG-PR

Odontologia baseada em evidências* Artigo: Evaluation of different restorative techniques for filling flared root canals: fracture resistance and bond strength after mechanical fatigue. Gomes GM, Gomes OMM, Gomes JC, Loguercio AD, Calixto AL, Reis A. J Adhes Dent. 2014;16(3):267-76. Avaliação de diferentes técnicas restauradoras para preenchimento de canais radiculares debilitados: resistência a fratura e resistência de união após fadiga mecânica. Gomes GM, Gomes OMM, Gomes JC, Loguercio AD, Calixto AL, Reis A. J Adhes Dent. 2014;16(3):267-76.

Giovana M. Gomes

Professora, Departamento de Dentística Restauradora, UEPG-PR

Abraham L. Calixto

Introdução

Professor, Departamento de Dentística Restauradora, UEPG-PR

Alessandro D. Loguercio

Professor, Departamento de Dentística Restauradora, UEPG-PR aloguercio@hotmail.com

Dentes tratados endodonticamente, em geral,

técnica para restaurar esse tipo de dente? Para

apresentam grande perda de estrutura dental,

responder a essa indagação, o presente estudo

por isso o uso de um pino intrarradicular tem

foi realizado6 com os objetivos a seguir.

sido preconizado.1 Contudo, em muitos casos,

1º Avaliar qual das técnicas apresenta a melhor

como em canais com formato oval, com exten-

resistência a fratura após fadiga mecânica.

sas lesões de cárie dentro do canal, pinos muito

2º Avaliar qual das técnicas apresenta a me-

largos, excesso de instrumentação endodôntica,

lhor resistência de união após fadiga mecânica.

problemas fisiológicos de incompleta formação da raiz devido a traumas, reabsorções internas

Como foi realizado?

ou anomalias de desenvolvimento (Fig. A),2,3 não se tem um pino de diâmetro adequado, e devido

Pré-molares humanos foram tratados endodon-

à grande espessura de cimento resinoso entre o

ticamente em um comprimento de aproximada-

várias técnicas têm sido preconi-

mente 14 mm. Após 1 semana da cimentação, 14

zadas (Fig. B) para que ocorra um adequado pre-

dentes tiveram seus canais radiculares prepara-

enchimento do canal radicular.

dos com a broca referente ao pino n. 0,5 (1,4 mm

Entre essas técnicas destacam-se o preenchi-

de diâmetro, Whitepost, FGM), sendo este con-

mento do canal radicular com resina composta,

siderado o controle positivo, devido à perfeita

o reembasamento do pino com resina compos-

adaptação entre o pino e as paredes do canal

ta, de forma direta ou indireta, e, mais recente-

radicular.6 Os outros dentes foram preparados

mente, o uso de pinos acessórios. Mas a pergun-

com uma ponta diamantada cônica (2,6 mm de

ta mais frequente dos clínicos é: qual a melhor

diâmetro, n. 4137, KG Sorensen), para simular ca-

pino e a raiz

4,5

Geração Power Point: termo usado por Özcan em seu editorial para referir-se à tendência atual de cursos com muitos casos do tipo “antes/depois” e fotos artísticas de face, mas com pouca informação técnica e científica. * Özcan M. A geração Power Point. Clínica. 2010;6(4). Do original: Özcan M. The Power Point generation. J Adhes Dent. 2010;2(2):87. Agradecimento: Quintessence Publishing Co. Ltda., detentora dos direitos autorais.

14 15

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Revista brasileira de Dicas em Odontologia

N. 11

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DICAS DO LEITOR

Dicas para otimização da escultura em cera: aplicação de pontos de apoio ideais no modelo e posição de corte do instrumental

Por que é importante? Em qualquer atividade relacionada a trabalhos

às vezes, divinos para tais atos, e não nos ate-

manuais é de grande importância a observação

mos que existe um método por trás de tal habi-

de certos detalhes para sua correta realização,

lidade, desenvolvida sob constante treinamento

como apoios de braços, mãos e dedos, além da

e repetição.

correta posição postural, para alcançar de ma-

A dica apresenta alguns detalhes que podem ser

neira prática e satisfatória o resultado pretendi-

utilizados tanto por aqueles que estão iniciando

do com o menor esforço físico possível.

as atividades de escultura dentária como por co-

Quando estamos trabalhando com modelos em

legas clínicos e técnicos que queiram otimizar

gesso, seja de arcada total ou parcial, é impres-

a qualidade de seus trabalhos de enceramen-

cindível que utilizemos pontos de apoio corretos,

to. Inclui a melhor disposição da mesa clínica, a

para a apreensão do modelo em mãos e dos ins-

correta apreensão dos instrumentos e a melhor

trumentais que serão utilizados, de forma a ter

maneira de posicionarmos os dedos enquanto

segurança no manuseio deles, sem riscos de

realizamos o trabalho.

quedas e acidentes. Trabalhar com instrumentos cortantes e apare-

SOUZA, Eduardo Coutinho Pereira Especialista em Dentística pela ABO Anápolis-GO duducoutinho20@hotmail.com

16 17

Revista DICAS 12.indb 16

O que é necessário?

lhos térmicos requer certo treinamento e precisão, para que a atividade desenvolva-se de ma-

• Modelos em gesso

neira satisfatória e otimizada. Muitas vezes, por

• Lamparina a álcool ou encerador elétrico

ser uma área ainda nova de nossas atividades,

• Isqueiro (ou fósforo)

temos muita dificuldade em reconhecer qual a

• Cera para escultura (blocos, lata)

correta maneira de segurar um modelo de traba-

• Vaselina sólida

lho em mãos, onde é possível colocar os apoios

• Instrumentais para escultura (lecron, goteja-

de dedos para que os cortes ou esculturas se-

dor, aplicador de hidróxido de cálcio, kit cabo/

jam realizados da maneira mais natural possível.

lâmina de bisturi número 11, instrumentais per-

Por mais simples que seja o tema abordado, ele

sonalizados do tipo Paulo Kano, Murilo Calgaro,

se refere a conceitos fundamentais, que propor-

Ivan Ronald Huanca)

cionam qualidade e possibilitam a transposição

• Pincel para artesanato número 06 (qualquer

de teorias em prática. Muitas vezes vemos pro-

marca) ou escova de dentes usada (de prefe-

fissionais que trabalham com ceras, e delas são

rência com cerdas macias) para remoção dos

produzidas lindas formas anatômicas, o que nos

excessos de cera.

encanta. Porém, quando tentamos reproduzir o

• Luminária de bancada

que vemos, muitas vezes ficamos perdidos por

• Forro para bancada (courino, manta de borra-

onde começar ou nos questionamos como o co-

cha ou tecido)

lega consegue ser “tão habilidoso”, dando ares,

• Lápis ou lapiseira

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A Revista N. 1 da Odontologia

N. 40

Ano 10 Sem tĂ­tulo-1 75

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DICAS DE PRÓTESE

Reabilitação estética imediata: uso do sistema CAD/CAM no consultório

Por que é importante?

O que é necessário?

A automatização de procedimentos manuais faz

• Equipamento CAD/CAM Cerec (Sirona), escâ-

com que seja possível padronizar processos de fabricação de modo a utilizar materiais com elevada qualidade mecânica e estética, o que pos-

Doutor em Dentística Restauradora pela Universidade Estadual de Ponta Grossa, UEPG-PR

clar Vivadent)

sibilita ao cirurgião-dentista realizar etapas que

• Forno de cerâmica

antes só eram possíveis de ser executadas em

• Kit para maquiagem de cerâmica IPS Empress

ambientes laboratoriais externos.

1-5

Universal Stains e Shades (Ivoclar Vivadent)

Essa tecnologia permite que a reconfiguração de

• Object Fix (Ivoclar Vivadent)

forma e função seja realizada por meio de digitali-

• Fios afastadores de diferentes espessuras

zação de imagem, a qual será obtida por escaneamento intraoral, o que elimina etapas convencionais de moldagem.4 Isso torna os procedimentos

KOSE, Carlos

ner e fresadora • Blocos de dissilicato de lítio IPS Emax Cad (Ivo-

(Ultrapak 00 e 000, Ultradent) • Kit de cimentação com try-in (Variolink II, Ivoclar Vivadent)

de reabilitação protética passíveis de ser realiza-

• Ácido fosfórico em gel a 37%

dos em uma única sessão, o que traz ao paciente

• Sistema adesivo

maior conforto e satisfação com o resultado, além

• Resinas compostas

de evitar possíveis falhas decorrentes da má co-

• Fotopolimerizador

municação clínico-laboratorial.

kosecarlos@uol.com.br

HIGASHI, Cristian Professor Doutor, Departamento de Odontologia, UEPG-PR

BAKAUS, Thaís Mestranda em Dentística Restauradora, UEPG-PR

LOGUERCIO, Alessandro Professor Doutor, Departamento de Odontologia, UEPG-PR

22 23

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DICAS DE DENTÍSTICA/PRÓTESE

Restaurações semidiretas com resina composta

Por que é importante?

O que é necessário?

Restaurações indiretas são indicadas, principal-

• Alginato de alta qualidade (ex.: Cavex Color

mente, em cavidades extensas. O desenvolvimen-

• Moldeira parcial

permitiu que restaurações indiretas pudessem

• Resina composta nanoparticulada (ex.: Filtek

ser feitas com materiais normalmente indicados

• Ponta diamantada 2131 e 3131

des mecânicas similares.

• Silicone de adição para confecção de modelos

1

Coordenador do Curso de Estética em Dentes Anteriores FO/UFG rbfonseca.ufg@gmail.com

• Silicone de condensação de consistência pe-

diata em modelo, sendo cimentada em seguida,

sada (ex.: Clonage, Nova DFL; Perfil, Vigodent)

sem a necessidade de envio ao laboratório. Des-

• Silano (Angelus)

se modo, há redução de custos e, em conjunto

• Clorexidina a 2%

com maior facilidade de manuseio, de tempo total

• Ácido fosfórico a 37%

de atendimento clínico.

• Sistema adesivo de 3 passos (ex.: Scotchbond

Restaurações indiretas possuem melhor forma anatômica, já que são confeccionadas fora da boca do paciente, com contatos proximais e oclusais mais precisos, quando comparados com as restaurações diretas, além de possuírem maior

dos SANTOS, Renata Gomes Graduanda em Odontologia da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Goiás

BORGES, Stella Paula Santos Graduanda em Odontologia da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Goiás

(Die Silicone, Voco)

preparo cavitário feito em boca e confecção ime2

Professor Adjunto da área de Dentística e Materiais Dentários FO/UFG

Z350-XT, 3M Espe; Premissa, Kerr Dental)

para restaurações diretas, alcançando propriedaO método semidireto envolve a moldagem de um

FONSECA, Rodrigo Borges

Change, Cavex; Hydrogum 5, Zhermack)

to dos materiais restauradores diretos resinosos

resistência, visto que podem ser polimerizadas

Multipurpose, 3M Espe; Optibond FL, Kerr; Fusion Duralink, Angelus) • Gel hidrossolúvel (ex.: Kmed gel, Cimed; KY, Jonhson & Jonhson) • Cimento resinoso dual (Rely-X ARC, 3M Espe e Nexus 3, Kerr Dental)

Apesar de as restaurações

• Materiais para acabamento e polimento de re-

semidiretas serem indicadas para cavidades de

sina (Espiral, 3M Espe; Kit Resinas Prof. Rodri-

variados tamanhos, o uso em cavidades grandes

go Fonseca, DHPro)

adicionalmente.

1,2

tende a ser mais benéfico, porque em 3,5 anos a performance clínica de restaurações de tamanho médio semidiretas e diretas foi semelhante.3 Clinicamente sempre será mais fácil executar as restaurações fora da boca do que realizá-las de maneira intraoral. Quando os preparos cavitários são supragengivais, moldes em alginato de alta qualidade podem ser vazados com silicone para modelos (ex.: Die Silicone, Voco) e então trabalhados. O objetivo deste artigo é relatar técnica de confecção de restaurações semidiretas em resina composta utilizando modelos de silicone e resina direta.

26 27

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DICAS DE ESTÉTICA

Restabelecendo os desgastes incisais dos elementos dentais através da técnica restauradora direta com resina composta para devolução da função oclusal e estética SAKAMOTO JUNIOR, Antonio Setsuo Especialista em Dentística Restauradora – CETAO-SP Mestre e Doutorando em Dentística Restauradora – UEPG-PR antoniosakamotojr@gmail.com

Por que é importante?

O que é necessário?

O anseio por um sorriso belo e harmonioso vem

• Fios afastadores nº 000, 00

sendo cada vez mais o motivo pelo qual os pa-

• Espátula de inserção de fio afastador

cientes procuram o tratamento odontológico

• Alta e baixa rotação

estético. Nos últimos anos, as resinas compos-

• Contra-ângulo multiplicador

tas evoluíram em termos de polimento, dureza

• Pontas diamantadas 2135, 3195, 3195F, multi-

e resistência,1 e é por isso que atualmente há

laminada H48L

possibilidade de soluções estéticas de alta qua-

• Ácido fosfórico a 35%

lidade mediante a técnica direta, com a intenção

• Microbrush

de reaver a naturalidade de uma condição inicial

• Sistema adesivo

perdida, ou corrigir alterações de coloração, tex-

• Fotopolimerizador

tura, forma, tamanho e posição, com um resulta-

• Sistema de resina composta

do final harmonioso.

• Tira de poliéster

2

Uma das vantagens das resinas compostas com

• Espátulas e pincel

relação às cerâmicas é que o procedimento é

• Papel articular

considerado mais conservador, já que reduz a

• Discos abrasivos

necessidade de desgaste do esmalte dentário,

• Lapiseira

em determinadas situações clínicas. Além dis-

• Compasso de ponta seca

so, o custo é mais acessível e são facilmente

• Borrachas de polimento

reparáveis no caso de fraturas ou cáries secun-

• Disco de feltro

dárias.

• Pasta de óxido de alumínio

3

1

No entanto, muitos clínicos têm receio em reabilitar incisais e guias com resina composta, pois é essencial restabelecer a função e realizar um adequado ajuste oclusal para que haja estabilidade das restaurações estéticas. Mas a grande

BELLIDO, Juan Percy Pardo Especialista em Dentística Restauradora - ILAPEO-PR

limitação é que o operador precisa de experiência e habilidade com as resinas, pois é uma técnica complexa.4

GOMES, João Carlos Mestre e Doutor em Dentística Restauradora – UNESP-SP Professor Associado da Universidade Estadual de Ponta Grossa, PR

34 35

Revista DICAS 12.indb 34

v.3, n.4, 2014

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Revista brasileira de Dicas em odontologia Ano 3

Ligue 0800 704 4018 e faça sua assinatura! www.editoraponto.com.br Sem título-1 74

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Coluna

E aí?

Além do conhecimento técnico-científico, o profissional de hoje também se depara com a necessidade de aprimorar seus conhecimentos administrativos, para que possa desenvolver sua carreira e negócio. Esta coluna destina-se à discussão de temas relacionados à gestão e ao marketing de consultórios e clínicas odontológicas, porém não vamos aqui aprofundar temas e conceitos, mas sim, de modo bem pragmático, propor algumas soluções para os problemas que mais acontecem no dia a dia. Desse modo, convidamos o leitor a enviar suas perguntas para nossa redação (fontes@editoraponto.com.br), para que possamos responder às questões de seu interesse.

Escuto colegas falarem sobre marketing, mas ainda não entendi como ele pode me auxiliar no exercício da odontologia. E aí? Assumir ignorância em relação a um tema que

Características

desconhecemos é, no mínimo, um sinal de pru-

• É um processo gerencial.

dência! Por isso a pergunta é muito pertinente,

• Deve estar fundamentado nas necessidades

já que muitas vezes escuto a palavra “marketing” sendo utilizada em situações bem diferentes de

• Tem um conceito de troca.

seus propósitos básicos e lógica operacional.

• Depende da escolha clara de um mercado.

Vou evitar explicações técnicas e balizar minha

• Tem o foco no cliente, ou seja, molda-se por

resposta numa das possíveis explicações de como o marketing é importante para o cirurgião-dentista e para seu consultório/clínica.

40 41

Revista DICAS 12.indb 40

de um grupo de clientes escolhidos.

seus desejos e necessidades. • Tem seu resultado fundamentado na satisfação do cliente.

O marketing acontece já antes que se conclua

• Cultiva a cultura do bom relacionamento com

qualquer venda e envolve desenvolvimentos de

os clientes, colaboradores, fornecedores e to-

programas projetados e formulados sobre as ne-

das as demais pessoas que interagem no pro-

cessidades, os desejos (explícitos e implícitos) e

cesso de entrega, principalmente em serviços.

as exigências de um grupo de clientes escolhidos

Porém, nessa relação de troca é preciso deixar

(segmentos) dispostos a trocar algo por esses

claro o que é Valor e Custo para seus clientes!

produtos e serviços. Dessa maneira, conhecer

Esta é uma ferramenta interessante de análise

os clientes, suas necessidades e capacidades é

administrativa, com a qual conseguimos visualizar

parte vital de uma boa estratégia de marketing,

e classificar as necessidades e os desejos de nos-

que também visa surpreender o cliente por meio

sos clientes em relação aos serviços que presta-

de sua plena satisfação, a fim de que seja manti-

mos, produzindo uma relação entre Valor e Custo.

do um bom e contínuo relacionamento.

Com ela, podemos criar ou adequar os produtos

v.3, n.4, 2014

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Revista Brasileira de DICAS em Odontologia FAÇA SUA ASSINATURA! www.editoraponto.com.br editoraponto@editoraponto.com.br 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150 Padrao Capas.indd 11

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DICAS DE PRÓTESE 2

Preparos de laminados sobre mock-up: uma alternativa conservadora. Descrição da técnica

Por que é importante?

O que é necessário?

A odontologia busca conceitos e técnicas cada

• Máquina fotográfica SLR (ex.: Nikon, Canon), kit

vez mais sofisticados, não só para devolver es-

de lente e flashes para fotografia macro, afas-

tética e função aos pacientes, mas também para

tadores labiais e anteparo fundo negro

realizar tratamentos minimamente invasivos, de forma a preservar estruturas dentais sadias e

• Moldeira, alginato, silicona (de preferência de adição), gesso de boa qualidade

dar conforto durante o tratamento. Realizando os

• Experiente TPD

preparos sobre o mock-up, consegue-se o espa-

• Silicona laboratorial ou silicone de adição

ço ideal para o material restaurador e obtém-se

• Afastador labial para dentes anteriores, fio re-

um tratamento mais previsível, confortável e con-

trator 00 e 000, rolinhos de algodão e afasta-

servador.

dor Optragate • Sistema adesivo autocondicionante, resina bisacrílica ou resina acrílica (preferência para bisacrílica), fotopolimerizador • Pontas diamantadas de granulação fina, pon-

OTTOBONI, Thiago Dias Oliveira Especialista em Dentística Restauradora - UNOPAR-PR Clínica Particular - Blumenau-SC Professor do Curso de Atualização em Estética Avançada e Imersão em Resinas Compostas - Instituto IPPO - Balneário Camboriú-SC thiotto@gmail.com

tas Infinity para preparos de faceta e discos sof-lex granulação grossa e média, caneta de alta rotação, contra-ângulo e contra-ângulo multiplicador, caneta ou lapiseira • Muralha usada para mock-up e resina bisacrílica

MONTE ALTO, Raphael Vieira Doutor em Dentística pela UERJ Professor Adjunto de Clínica Integrada da UFF Professor do Mestrado em Clínica Odontológica da UFF

FERREIRA, Reginaldo

• Fio retrator 000 e silicona de adição • Laboratório que realize trabalhos com cerâmicas odontológicas • Fio retrator, afastador labial, ácido fosfórico a 37%, sistema adesivo e cimento resinoso veneer (fotopolimerizável)

Técnico em Prótese Dental Ceramista Responsável pelo Laboratório Odontolab - Londrina-PR TPD Responsável pelos trabalhos do Curso de Atualização em Estética Avançada - Instituto IPPO - Balneário Camboriú-SC

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Revista DICAS 12.indb 42

v.3, n.4, 2014

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Revista brasileira de Dicas em Odontologia

N. 11

Sem tĂ­tulo-1 73

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DICAS DE EVENTOS E EDUCAÇÃO CONTINUADA

Desde sua primeira edição, em abril de 2007, o NICA tornou-se um marco de extraordinária qua-

3. O novíssimo “Concurso Visão Clínica de Pai-

4º Congresso Internacional da Revista Clínica

lidade entre os eventos científicos mundiais da

néis Clínicos” dará prestígio a todos os parti-

classe odontológica.

cipantes e um bom prêmio aos três primeiros

O evento tem sido realizado na bela cidade de

colocados, que terão seus trabalhos publica-

Florianópolis, Santa Catarina, Brasil, com o obje-

dos na Revista Clínica.

CONGRESSO INTERNACIONAL DA REVISTA CLÍ-

Professor Titular de Dentística da Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis-SC sylviomj@gmail.com

BARATIERI, Luiz Narciso Professor Titular da Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis-SC

aperfeiçoe suas habilidades clínicas.

tivo de reunir dentistas, professores, formadores

4. Muito mais que um paraíso natural, Florianó-

de opinião, cientistas de grande renome mun-

polis tem-se firmado como um centro de exce-

dial, indústria e comércio odontológico, visando

MONTEIRO JUNIOR, Sylvio

2. Os cursos “hands-on” permitirão que você

lência na Odontologia Estética.

difundir novos conhecimentos no campo de ma-

5. Na sofisticada exposição comercial que está

teriais dentários, técnicas operatórias e tecnolo-

programada, você terá a oportunidade de tes-

gias na área odontológica (em especial a odon-

tar e adquirir com preços promocionais os

tologia estética), para contribuir no processo de

mais recentes lançamentos e avanços tecno-

aprendizagem, treinamento e transformação na

lógicos da indústria odontológica.

prática odontológica.

6. O estonteante Costão do Santinho Resort e

Consiste o público-alvo do CONGRESSO de

Spa se firma cada vez mais como o melhor lo-

dentistas generalistas, especialistas em todas

cal para a realização de eventos e convenções

as áreas do conhecimento da Odontologia, pro-

da América Latina. As tarifas para os partici-

fessores de graduação e pós-graduação em

pantes do evento serão promocionais.

Odontologia, pós-graduandos em geral, acadê-

7. Em Florianópolis, as temperaturas são ame-

micos, profissionais de áreas afins e todos os

nas, e o céu de brigadeiro nas últimas sema-

interessados na arte e na ciência da Odontologia

nas do mês de abril.

restauradora adesiva (minimamente invasiva) e

8. O horário de funcionamento do CONGRESSO

estética.

e a programação social permitirão que você

Muitas são as razões para você participar do 4º

desfrute e ao mesmo tempo comemore a vida

CONGRESSO INTERNACIONAL DA REVISTA CLÍ-

com alegria e descontração. Afinal, você mere-

NICA, que será realizado de 27 a 30 de abril de

ce.

2016, no Costão do Santinho Resort e Spa, em Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.

PARTICIPE!!!

1. A extraordinária grade científica permitirá que

Traga também a sua família. A vida é mais diver-

você descubra os segredos do sucesso de vá-

tida quando temos um(a) parceiro(a) que nos

rios dos mais destacados formadores de opi-

acompanha.

nião, colegas, clínicos e cientistas da Odontologia mundial.

46 47

Revista DICAS 12.indb 46

v.3, n.4, 2014

11/11/14 09:30


27 a 30 de abril de 2016 Akinobu Ogata (Japão/EUA) | Carlos Fernández Villares (Espanha) | Nitzan Bichacho (Israel) | Abelardo Baez (Chile) | Naoki Hayashi (Japão) Paulo Monteiro (Portugal) | Jon Gurrea (Espanha) | Pascal Magne (Suiça/EUA) | Eric Van Dooren (Bélgica) | Daniel Edelhoff (Alemanha) August Bruguera (Espanha) | Lorenzo Breschi (Itália) | Tetsuji Aoshima (Japão) | You Nino (Japão) BRASIL Cláudio Pinho | Ertty Silva | Luiz Otávio Camargo | Marcelo Calamita | Marco Masioli | Paulo Kano | Oswaldo Scopin | Ronaldo Hirata Sidney Kina | Victor Clavijo | José Carlos Romanini | Carlos Archangelo | Rafael Decúrcio | Marcelo Kyrillos | Marcelo Moreira | Luis Calicchio William Kabbach | Eduardo Santini | Andrea Melo | Tininha Gomes | Rogério Marcondes | Luiz Gustavo Barrote Albino

INSCRIÇÕES ABERTAS

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Revista DICAS 12.indb 47

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DICAS DE IMPLANTODONTIA

Implantes em alvéolos pós-extração na região de molares inferiores

Por que é importante?

O que é necessário?

O reposicionamento do dente perdido por implan-

• Sonda milimetrada (Hu-Friedy, EUA)

tes ósseo-integrados tem mostrado grandes

• Cabo de bisturi reto com lâmina 15c

vantagens na odontologia protética.1 A formação

• Fresa zekrya (Dentsply, Alemanha)

de um contato direto na interface osso-implante

• Periótomo para realizar a luxação do dente

e uma estabilidade primária adequada são considerados fatores fundamentais para o sucesso do tratamento. Os implantes ósseo-integrados

Doutor em Implantodontia pela Universidade Guarulhos – UnG, SP, Brasil Mestre em Ortodontia pela Faculdade São Leopoldo Mandic – SLMANDIC, SP, Brasil psoliveiraodonto@yahoo.com.br

• Minialavancas para soltar o dente (Schwert, Alemanha)

têm sido tradicionalmente instalados segundo

• Fórceps atraumático (Schwert, Alemanha)

um protocolo de dois estágios cirúrgicos.2 Os

• Cureta de Lucas

implantes são instalados em uma primeira etapa

• Descolador de Molt 2-4 (Schwert, Alemanha)

e, após um período cicatricial de 3-4 meses na

• Pote Dappen metálico

mandíbula e de 6-8 meses na maxila, é realizado

• Alveolótomo Mini-Friedmann (Schwert, Alema-

o procedimento reabilitador. Com isso, o pacien-

OLIVEIRA, Pablo S.

(Schwert, Alemanha)

nha)

te espera mais tempo para instalação da prótese

• Condensador ósseo (Schwert, Alemanha)

definitiva. Em 1990, uma primeira investigação

• Porta-agulha micro de 18 cm (Schwert, Alema-

foi publicada sugerindo que os implantes poderiam ser carregados imediatamente em mandíbulas de pacientes bem selecionados.3,4 Quando

nha) • Pinça de tecido Micro-Cushing (Schwert, Alemanha)

CIRULLI, Maurizio

se trata de alvéolos pós-extrativos, estudos têm

• Tesoura Goldmann-Fox (Schwert, Alemanha)

Especialista em Cirurgia Oral pela Universidade de Bolonha, Itália

demonstrado 30-63% de perda óssea horizontal

• Tesoura de microcirurgia (Schwert, Alemanha)

e 11-22% de perda vertical no período de 6 meses

• Motor completo para a instalação do implante

em maxila,5 por isso, atualmente, muitos pesqui-

• Implante (de preferência com formato cônico e

RODRIGUES, José A. Mestre e Doutor em Clínica Odontológica pela FOP UNICAMP, SP, Brasil Professor Adjunto da Universidade Guarulhos – UnG, SP, Brasil

sadores preconizam a instalação de implantes

SHIBLI, Jamil W.

preservação das dimensões dos alvéolos.6

Mestre e Doutor em Periodontia pela Faculdade de Odontologia de Araraquara Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – UNESP, SP, Brasil Professor Adjunto da Universidade Guarulhos – UnG, SP, Brasil

imediatos ou a inserção de biomateriais para a

conexão interna) • Kit cirúrgico completo para a instalação do implante • Exames radiográficos (panorâmica, periapical e tomografia computadorizada)

CHIARELLI, Fabio M. Doutor em Periodontia pela Universidade Guarulhos – UnG, SP, Brasil Mestre em Implantodontia pela UNISA/SP, Brasil Professor da Faculdade de Odontologia da ESFA, Santa Tereza, ES, Brasil

PIATTELLI, Adriano Médico pela Universidade Católica do Sagrado Coração de Roma, Itália Especialista em Cirurgia Geral pela Universidade de Chieti-Pescara, Itália Especialista em Odontologia pela Universidade de Roma, itália Professor da Universidade de Chieti-Pescara, Itália

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CURSO DE CERÂMICA caso ao vivo (para Dentistas e Protéticos) Prof. Edward Mclaren / Prof. Victor Clavijo

Aperfeiçoamento Avançado

RECONSTRUÇÃO TECIDUAL COM IMPLANTE PERIO Prof. Júlio Joly / Prof. Robert Carvalho / Prof. Paulo Fernando FRAGMENTOS CERÂMICOS E LENTES Prof. Victor Clavijo ESCULTURA DENTAL EM ANTERIORES Prof. Ronaldo Hirata SOLUÇÕES ESTÉTICAS EM E.MAX Profª. Andrea Melo IMERSÃO EM ENDODONTIA

(Curso prático com todos os sistemas: rotatório, oscilatório e manual)

Prof. Renato Miotto

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Revista DICAS 12.indb 51

ESCULTURA DENTAL ANTERIOR E POSTERIOR Prof. Ivan Huanca Apoio:

11/11/14 09:30


DICAS DE DENTÍSTICA

Texturização de superfície em resina composta anterior para reprodução de detalhes anatômicos

Por que é importante? A reabilitação de dentes anteriores visa restau-

rização, realizada na fase de acabamento e poli-

rar função e estética com base na anatomia dos

mento, tem o objetivo de reproduzir as estrias e

dentes naturais. A mimetização dos efeitos óp-

periquimácias do esmalte, alcançando um resul-

ticos incisais, dos lobos nitidamente definidos

tado ainda mais próximo ao dente natural. Desse

e de detalhes anatômicos particulares de cada

modo, a etapa de texturização da resina com-

indivíduo apresenta-se como um grande desafio

posta se mostra importante para alcançar uma

ao cirurgião-dentista. É importante alcançar um

restauração altamente estética, e a descrição

resultado em que a restauração tenha uma apa-

de uma técnica para sua realização é o objetivo

rência que a confunda com a estrutura dental,

deste artigo.

tornando-a imperceptível.1 As propriedades de fluorescência, translucidez e opalescência das

O que é necessário?

resinas compostas atuais torna possível, por

FONSECA, Rodrigo Borges

meio da técnica de estratificação, a mimetiza-

• Borrachas para acabamento e polimento de

ção de características naturais dos dentes. Além

resina (ex.: kit para resinas compostas, Dhpro;

disso, as resinas têm propriedades mecânicas

Espiral, 3M Espe)

como alta resistência ao desgaste, compressão,

Professor Adjunto da área de Dentística e Materiais Dentários FO/UFG

elevada capacidade de polimento e retenção de

Coordenador do Curso de Estética em Dentes Anteriores FO/UFG

brilho.2

rbfonseca.ufg@gmail.com

Para obter restaurações com aparência natural,

BRANCO, Carolina Assaf Mestre em Reabilitação Oral – UFU Doutora em Odontologia Restauradora – USP Especialista em Dentística – UFU Consultório particular em Goiânia – GO

é necessário conhecer a anatomia dentária, material restaurador e sistema adesivo, para que seja possível utilizar diferentes camadas de resina composta em suas variadas cores e efeitos.

• Ponta diamantada 1111, 1111F e 1111FF (ex.: KG Sorensen) • Escova de carbeto de silício (ex.: Astrobrush, Ivoclar Vivadent; Dhpro) • Escova de crina de cavalo (Dhpro) • Disco de feltro (ex.: FGM; Dhpro) • Pasta para polimento de resina composta (ex.: Enamelize, Cosmedent)

Ademais, os procedimentos de acabamento e polimento da restauração são de extrema impor-

ALMEIDA, Letícia Nunes Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Odontologia FO/UFG

tância para a obtenção de um resultado estético satisfatório. Um dos objetivos do acabamento e polimento é regularizar as margens, corrigir defeitos e alisar superfícies irregulares, além de reproduzir características dos dentes naturais, como lóbulos e sulcos de desenvolvimento, sulcos horizontais e textura superficial.3 Apesar de a estratificação da resina composta ter papel fundamental no resultado estético final, a textu-

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Luiz Narciso Baratieri e colaboradores

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DICAS DE PRÓTESE III

Reabilitação implantossuportada da maxila anterior: importância da combinação de técnicas e materiais nas características anatômicas e ópticas da restauração definitiva MALTA BARBOSA, João Residente, Advanced Education Program in Prosthodontics, New York University College of Dentistry, EUA Advanced Program for International Dentists em Prostodontia, New York University College of Dentistry, EUA Diploma em Implantologia, Columbia University College of Dental Medicine, EUA Diploma em Dentisteria Estética, Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz, Portugal Mestrado Integrado em Medicina Dentária, Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz, Portugal Departamento de Reabilitação Oral, Instituto de Implantologia, Lisboa, Portugal

Por que é importante?

O que é necessário?

A reabilitação implantossuportada da maxila an-

• Modelos de estudo preliminares articulados

terior representa sempre um desafio clínico pela

• Enceramento de diagnóstico e guia imagioló-

acrescida exposição que apresenta. Esse desafio será tanto maior quanto mais pronunciadas forem as características anatômicas e ópticas dos elementos dentários adjacentes e mais conservadora for a abordagem relativamente a estes.

gica/cirúrgica • Tomografia axial computorizada de feixe cônico (CBCT) • Pilar de impressão (para técnica de moldeira aberta) • Análogo do implante

A resolução desses casos obriga frequentemen-

• Moldeira individual

te a recorrer a técnicas cirúrgicas, prostodônticas

• Material de impressão final (PVS ou Poliéter)

e laboratoriais avançadas, requerendo um estudo

• Resina fluida

preliminar adequado e a seleção e combinação de

• Fotopolimerizador

diferentes técnicas e materiais, que, conjugados,

• Restauração provisória aparafusada

permitirão obter resultados finais satisfatórios.

• Discos e material de acabamento e polimento de acrílico • Pilar definitivo individualizado para cimentação da restauração final

jmb1023@nyu.edu

CHEN, André Professor Assistente do Curso de Especialização em Implantologia, Faculdade de Medicina Dentária, Universidade de Lisboa, Portugal Advanced Program for International Dentists em Implantologia, New York University College of Dentistry, EUA Especialização em Cirurgia Oral, Faculdade de Medicina Dentária, Universidade de Lisboa, Portugal Mestrado Integrado em Medicina Dentária, Faculdade de Medicina Dentária, Universidade de Lisboa, Portugal Coordenador do Departamento de Cirurgia Oral e Implantologia, Instituto de Implantologia, Lisboa, Portugal

BANDEIRA, Ana Raquel Licenciatura em Prótese Dentária, Faculdade de Medicina Dentária, Universidade de Lisboa, Portugal Departamento de Cerâmica, Labimplant, Lisboa, Portugal

CARAMÊS, João Professor Catedrático, Faculdade de Medicina Dentária, Universidade de Lisboa, Portugal Professor Assistente do Departamento de Periodontologia e Implantologia, New York University College of Dentistry, EUA Coordenador do Curso de Especialização em Implantologia, Faculdade de Medicina Dentária, Universidade de Lisboa, Portugal Diretor Clínico, Instituto de Implantologia, Lisboa, Portugal

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DICAS DE ÉTICA

Prontuário clínico: considerações, ética e defesa do CD

STEFANI, Ariovaldo Mestre em Prótese Dental Especialista em Periodontia Professor dos cursos de Pós-Graduação em Odontologia Estética e Especialização em Implantes SENAC-SP aristefani@uol.com.br

PENA, Carlos Eduardo

Por que é importante? O Código de Ética Odontológica preceitua como

Levantamento sobre processos que envolvem

dever fundamental elaborar e manter atualizados

implantes orais na Itália entre os anos de 2006

os prontuários de pacientes, conservando-os

e 2010 verificou que, em 54% dos 122 casos

em arquivo próprio, portanto cabe ao cirurgião-

observados, os prontuários clínicos estavam

-dentista a guarda dos documentos referentes

incompletos.5 Pesquisa que avaliou processos

às condições bucais e procedimentos odonto-

relacionados à má prática odontológica na re-

lógicos realizados em todos os pacientes, mes-

gião de Kerman, no Irã, entre os anos de 2001 e

mo em atendimentos ocasionais de pessoas da

2011, observou que em 56% dos casos clínicos

família ou próximas, pois se trata de um docu-

julgados pela Corte os profissionais foram con-

mento clínico, administrativo e legal. Mesmo em

denados, o que sugere que devam aderir a uma

se tratando de um importante documento, uma

prática clínica com princípios éticos e protocolos

grande parcela dos clínicos negligencia a elabo-

de diagnóstico e tratamento mais elaborados.6

ração do prontuário e alega vários motivos para

No Brasil, realizou-se um levantamento das quei-

isso, como falta de tempo, limitação de espaço

xas apresentadas no CROSP entre 2004 e 2009

para organizar o arquivo, desinteresse adminis-

e concluiu-se que a ortodontia já foi a especia-

trativo, etc. Entretanto, um número crescente

lidade com maior número de queixas, as quais

de profissionais tem-se deparado na Justiça ou

vêm diminuindo em função da melhor qualidade

nos Conselhos com um alegado erro técnico ou

da documentação realizada pelos ortodontistas.

infração ética e, por não possuírem um prontuá-

Já a implantodontia e a prótese têm aumentado

rio clínico adequado e corretamente preenchido,

significativamente o número de queixas em fun-

1

ficam à mercê de outros meios de prova, como

ção da expectativa do paciente, devido a uma do-

Mestre e Doutor em Dentística

depoimentos e testemunhas, abrindo mão de um

cumentação e comunicação precária com o pa-

Especialista em Periodontia

2

poderoso elemento para comprovar a inocência.

ciente, a ponto de quebrar o vínculo de confiança

Professor dos cursos de Pós-Graduação em Odontologia Estética e Especialização em Implantes SENAC-SP

Essa realidade profissional não é exclusiva no

entre paciente e profissional, o que pode resultar

Brasil. Um trabalho realizado na Espanha mos-

numa ação jurídica.7

trou que, em 52 casos julgados pela Justiça, 40

É importante destacar que, para o prontuário

não possuíam prontuários devidamente pre-

alcançar plenamente seus objetivos, todas as

enchidos. Destes, 29 não apresentavam er-

fichas devem ser atualizadas durante a evolu-

ros técnicos, mas a comunicação inadequada

ção do tratamento, incluindo os exames com-

levou à execução do processo, e em 12 casos

plementares (radiografias, fotografias, exames,

que apresentavam o prontuário completo todos

etc.) realizados durante o tratamento. A altera-

foram absolvidos. Nos EUA, estudo mostrou que

ção ou a inclusão de informações depois do tra-

Mestre e Doutora em Dentística

o maior número de processos contra dentistas

tamento finalizado é considerada uma violação

Especialista em Periodontia

ocorre não por falha técnica, mas por falta de co-

às normas éticas e legais.1

Professora dos cursos de Pós-Graduação em Odontologia Estética e Especialização em Implantes SENAC-SP

municação com os pacientes e devido a prontu-

Por constituir um poderoso e insubstituível meio

ários inadequados.4

de prova, no qual o cirurgião-dentista encontra

SIQUEIRA JR, Sergio Mestre em Implantodontia

3

Especialista em Periodontia Professor dos cursos de Pós-Graduação em Odontologia Estética e Especialização em Implantes SENAC-SP

LOBO, Maristela

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Revista DICAS 12.indb 64

v.3, n.3, 2014

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Revista Brasileira de DICAS em Odontologia FAÇA SUA ASSINATURA! www.editoraponto.com.br editoraponto@editoraponto.com.br 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150 Padrao Capas.indd 11

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Coluna

O Mentor e o Copycat Acho que qualquer profissional teve em algum momento da vida um Mentor, com M maiúsculo.

sobre o qual meus amigos também escrevem e

Na verdade, podemos ter vários, tanto na vida

publicam livros. Olhei as referências... nada! Ne-

profissional como na pessoal. O mentor guia,

nhum deles (de nós) estava lá.

orienta e inspira. Eu, pessoalmente, tive vários,

Daí voltei para o livro e procurei o “inédito”. Tam-

em diferentes momentos de minha vida.

bém não estava lá... a criatividade... não estava lá.

Estive pensando estes dias em que momento

O livro pode ser um sucesso de vendas, o autor

Mestre e Doutor em Prótese pela Unicamp

tomei decisões mais críticas que me colocaram

do livro pode se tornar para muitos um mentor...

Pós-Graduação em Prótese e Oclusão pela New York University – College of Dentistry

no caminho que depois se mostrou correto e

mas lá no fundo é um copycat! A simples menção

Coordenador dos Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu em Nível de Especialização em Implantodontia e Odontologia Estética do Centro Universitário Senac – São Paulo-SP

percebi que a opinião de um mentor me ajudou.

do autor ou de um autor nacional, e não somen-

Algumas vezes foi um amigo, minha esposa, meu

te de artigos manjados de autores estrangeiros,

pai, ou mesmo um professor. Parece que liga um

que com certeza também o inspirou, mudaria o

gatilho no inconsciente, aflorando uma ideia ou

jogo e a minha percepção.

atitude. E pensando nesta linha entendi por que

Tenho tomado cuidado, em aulas e em publica-

sempre acreditei em trabalho em equipe, e faço

ções, de mencionar o original, pois deve doer em

parte de mais de uma em que considero todos

um autor ver uma ideia que foi sua sendo publi-

os mentores em algum momento. Um guarda o

cada como original por outro, em vez de haver

outro, um protege o outro, um inspira o outro.

citação. Quem quer ser autor, ou publicar artigos,

Mas há também outro personagem da vida, o

deve ter esse cuidado, pois muitas vezes aquele

copycat, aquele que copia o que os outros fa-

caso espetacular, prestes a ser publicado, em al-

zem sem ao menos citar ou referenciar. Com a

gum momento foi inspirado por um mentor.

quantidade de livros e publicações que vejo hoje,

Para a vida, tenha um mentor. Tente ser um men-

parece muitas vezes impossível diferenciar um

tor... e tente a todo custo não ser um copycat!

Oswaldo Scopin de Andrade

osda@terra.com.br

GAPS:

fechando espaços

do outro, mas acho que dá para perceber um e outro em pouco tempo. A criatividade aumenta com a idade e a experiência, não tenho dúvidas em relação a isso. Claro que uns têm mais facilidade e um grau de inspiração natural, mas é na criatividade que o mentor se diferencia do copycat. Na criatividade é que os detalhes aparecem e o inédito aflora... e como tem sido raro o inédito! Abri um livro estes dias em um stand de congresso. Era de um assunto sobre o qual ministro aulas e escrevo bastante, e

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Revista DICAS 12.indb 68

v.3, n.4, 2014

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As melhores publicaĂľes em odontologia

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NORMAS PARA PUBLICAÇÃO DE ARTIGOS Please, read the Instructions for Authors at the website www.revistaclinica.com.br A revista DICAS – Revista Brasileira de Dicas em Odontologia é dirigida à classe odontológica e a profissionais de áreas afins. Destina-se à publicação de dicas clínicas em diversas áreas da Odontologia, com periodicidade trimestral. As normas, principalmente na parte de referência da revista, estão baseadas no Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals: Writing and Editing for Biomedical Publication, do International Committee of Medical Journal Editors (Grupo de Vancouver). N Engl J Med. 1997;336:309-16. Essas normas foram atualizadas em outubro de 2004 e estão descritas no website http://www.icmje.org. NORMAS GERAIS 1) Os manuscritos enviados para publicação deverão ser inéditos, não sendo permitida a sua apresentação simultânea a outros periódicos. Caso não sejam seguidas as normas da revista, o manuscrito será devolvido para as devidas adaptações. A revista Dicas reserva-se todos os direitos autorais do trabalho publicado, inclusive de versão e tradução, permitindo-se a sua posterior reprodução como transcrição, com a devida citação da fonte. 2) A revista Dicas reserva-se o direito de subme70 71

Revista DICAS 12.indb 70

ter todos os manuscritos à avaliação da Comis-

11) Manuscritos que envolvam pesquisa ou rela-

são Editorial, que decidirá pela aceitação ou não

to de experiência com seres humanos deverão

deles. No caso de aceitação, esta está sujeita às

estar de acordo com a Resolução n. 196/96 do

eventuais modificações solicitadas pelo Corpo

Conselho Nacional de Saúde, ou com o constan-

Editorial.

te na Declaração de Helsinki (1975 e revisada em

3) Manuscritos não aceitos para publicação se-

1983), devendo ter o consentimento por escrito

rão devolvidos com a devida notificação e, quan-

do paciente e a aprovação da Comissão de Ética

do solicitada, com a justificativa. Os manuscritos

da Unidade (Instituição) em que o trabalho foi re-

aceitos não serão devolvidos.

alizado. Quando for material ilustrativo, o paciente

4) Os prazos fixados para a eventual modifica-

não deverá ser identificado, inclusive não deven-

ção do manuscrito serão informados e deverão

do aparecer nomes ou iniciais. Para experimentos

ser rigorosamente respeitados. A sua não ob-

com animais, deverão ser seguidos os guias da

servação acarretará no cancelamento da publi-

Instituição dos Conselhos Nacionais de Pesquisa

cação do manuscrito.

sobre uso e cuidados dos animais de laboratório.

5) Os conceitos emitidos nos artigos publicados

12) Manuscritos deverão estar acompanha-

bem como a exatidão das citações bibliográficas

dos das Declarações de Responsabilidade e de

serão de responsabilidade exclusiva dos auto-

Transferência de Direitos Autorais, assinadas

res, não refletindo necessariamente a opinião do

pelos autores.

Corpo Editorial.

13) A revista Dicas compromete-se a enviar ao

6) Os manuscritos deverão estar organizados

endereço de correspondência do autor, a título de

sem numeração progressiva dos títulos e subtí-

doação, um exemplar da edição em que o seu tra-

tulos, que devem diferenciar-se pelo tamanho da

balho foi publicado. Separatas e artigos em PDF

fonte utilizada.

são oferecidos a preço de mercado. Para mais

7) As datas de recebimento e de aceitação do

informações, consulte www.editoraponto.com.br

manuscrito constarão no final dele, no momento da sua publicação.

CLASSIFICAÇÃO DOS MANUSCRITOS

8) A revista Dicas receberá para publicação ma-

Os manuscritos devem ser submetidos somen-

nuscritos redigidos em português, inglês ou es-

te no formato de Dicas.

panhol, entretanto os artigos em língua estran-

Cada revista contará com artigos no formato de

geira serão publicados em português.

dicas, que serão divididas nas diversas áreas da

9) No processo de avaliação dos manuscritos,

Odontologia e temas afins.

os nomes dos autores permanecerão em sigilo

Apenas na primeira página (folha de rosto) deve

para os avaliadores, e os nomes destes perma-

conter: para qual área a dica está sendo subme-

necerão em sigilo para aqueles. Os manuscritos

tida; título em português e em inglês (máximo de

serão avaliados por pares (duas pessoas) entre

12 palavras); descritores e keywords (no máximo

os consultores do Corpo Editorial.

4); nomes, titulações e filiações institucionais

10) Recomenda-se aos autores que mantenham

dos autores; endereço completo e email do autor

em seus arquivos cópia integral dos originais,

principal.

para o caso de extravio deles.

Na segunda página, deve conter o título da dica

v.3, n.4, 2014

11/11/14 09:31


em português e em inglês e, na sequência, devem

Sem indicação de autoria

functional foods and natural health products in

ser respondidas as seguintes questões: “Por que

Council on Drugs. List no. 52. New names. JAMA.

Canada: possible implications for manufacturers

a dica é importante?”, “O que é necessário para

1966 Jul 18;197(3):210-1.

of conjugated linoleic acid. Am J Clin Nutr. 2004

realizar a dica?” e “Como fazer?” (Estas perguntas

Instituição como autor

Jun;79(6 Suppl):1217S-20S.

devem aparecer no corpo do texto.). O manuscrito

Conselho Nacional de Saúde(BR). Resolução

Artigo sem número e com volume

deve conter também as conclusões ou conside-

no 196/96, de 10 de outubro de 1996. Dispõe

Ostengo

rações finais e as referências bibliográficas (nú-

sobre as diretrizes e normas regulamentares de

Hydroxylapatite beads as an experimental model

mero máximo de 10). Além disso, pode conter de-

pesquisa envolvendo seres humanos. Brasília: O

to study the adhesion of lactic acid bacteria from

senhos esquemáticos, tabelas, gráficos, figuras

Conselho; 1996.

the oral cavity to hard tissues. Methods Mol Biol.

com legendas (caso houver, número máximo de

Editor como autor

2004;268:447-52.

15 ilustrações) e agradecimentos.

Murray JJ, editor. O uso correto de fluoretos na

Artigo sem número e sem volume

saúde pública. São Paulo: Santos; 1992.

Browell DA, Lennard TW. Inmunologic status

REFERÊNCIAS

Trabalho em congresso

of the cancer patient and the effects of blood

As referências (estilo de Vancouver) deverão

Lorenzetti J. A saúde no Brasil na década de 80

transfusion on antitumor responses. Curr Opin

ser numeradas consecutivamente, na ordem em

e perspectivas para os anos 90. In: Mendes NTC,

Gen Surg. 1993:325-33.

que aparecem no texto, na forma de números

coordenadora. Anais do 41º Congresso Brasileiro

Artigo indicado conforme o caso

sobrescritos, excluindo-se, por conseguinte, o

de Enfermagem; 1989 Set 2-7; Florianópolis, Brasil.

Collins JG, Kirtland BC. Experimental periodontics

nome do autor no texto. Todos os autores cita-

Florianópolis: ABEn-Seção SC; 1989. p. 92-5.

retards hamster fetal growth [abstract]. J Dent

dos no texto, nas tabelas e nas figuras deverão

Dissertação e tese

Res. 1995;74:158.

constar nas referências, e vice-versa, conforme

Tavares R. Avaliação da resistência de fundações

Artigo de jornal

a numeração progressiva deles no texto.

de amalgama, através da tração de coroas totais

Tynan T. Medical improvements lower homicide

metálicas

(SC):

rate:study sees drop in assault rate. The

EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS

Programa de Pós-Graduação em Odontologia/

Washington Post. 2002 Aug 12; Sect. A:2 (col.4).

De um a seis autores

UFSC; 1988.

Material eletrônico

Lodish H, Baltimore D, Berk A, Zipursky SL,

Documentos legais

Abood S. Quality improvement initiative in nursing

Matsudaira P, Darnell J. Molecular cell biology.

Brasil. Portaria no 569, de 1º de junho de 2000.

homes: the ANA acts in an advisory role. Am J

3rd ed. New York: Scientific American; 1995.

Institui o Programa de Humanização no Pré-

Nurs [serial on the Internet]. 2002 Jun [cited

Com mais de seis autores

natal e Nascimento. Diário Oficial da República

2002 Aug 12];102(6):[about 3 p.]. Available from:

Liebler M, Devigus A, Randall RC, Burke FJ, Pallesen

Federativa do Brasil, 8 jun 2000. Seção 1.

http://www.nursingworld.org/AJN/2002/june/

U, Cerutti A, et al. Ethics of esthetic dentistry.

Material não publicado

wawatch.htm.

Quintessence Int. 2004 Jun;35(6):456-65.

Tian D, Araki H, Stahl E, Bergelson J, Kreitman M.

Foley KM, Gelband H, editors. Improving palliative

Livro

Signature of balancing selection in Arabidopsis.

care for cancer [monograph on the Internet].

Marzola C. Técnica exodôntica. 3a ed. rev. ampl.

Proc Nath Acad Sci USA. In press; 2002.

Washington: National Academy Press; 2001

São Paulo: Pancast; 2001.

Artigo padrão

[cited 2002 Jul 9]. Available from: http://www.

Capítulo de livro

Kidd

Soviero C, Garcia RS. Músculos da mímica

before restoration? Caries Res. 2004 May-

Anderson SC, Poulsen KB. Anderson’s electronic

facial. In: Oliveira MG, organizadora. Manual de

Jun;38(3):305-13.

atlas of hematology [CDROM]. Philadelphia:

anatomia da cabeça e do pescoço. 3a ed. Porto

Artigo com número e suplemento

Lippincott Willians & Wilkins; 2002.

Alegre: EDIPURS; 1998. p. 66-73.

Fitzpatrick KC. Regulatory issues related to

Revista DICAS 12.indb 71

EA.

[dissertação].

How

‘clean’

Florianópolis

must

a

cavity

be

Mdel

C,

Elena

Nader-Macias

M.

nap.edu/books/0309074029/html/.

11/11/14 09:31


OBSERVAÇÕES ADICIONAIS

ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=PubMed.

de slides, estes deverão vir em folhas de arquivo

A dica deve ser específica sobre determinado as-

Os descritores (palavras-chave identificando o

de slides, numerados, com as iniciais do primeiro

sunto, e o texto não deve ser muito abrangente e

conteúdo do manuscrito), no máximo 4, devem

autor e com o seu posicionamento (lado direito,

extenso. A primeira pergunta deve ser respondi-

ser escolhidos na lista de Descritores em Ciên-

esquerdo, superior e inferior) na moldura do sli-

da em 2 ou 3 parágrafos, realçando a importân-

cias da Saúde (DECS) elaborada pela Bireme e

de.

cia da dica para a Odontologia. Quando for uma

disponível na internet no website http://decs.

dica técnica ou clínica, a segunda pergunta deve

bvs.br, ou Index to Dental Literature, e/ou Medi-

APRESENTAÇÃO DOS MANUSCRITOS

ser respondida em formato de tópicos, contendo

cal Subject Headings (MeSH), do Index Medicus,

Os artigos submetidos à revista Dicas deverão

apenas os materiais necessários para realizá-la,

no website http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/

ser encaminhados em 3 cópias impressas, redi-

e a terceira pergunta deve ser respondida de for-

query.fcgi?db=mesh.

gidos de acordo com a gramática oficial e digita-

ma didática, podendo conter subtítulos, para ex-

Notas de rodapé serão indicadas por asteriscos,

dos na fonte Times New Roman, tamanho 12, em

plicar melhor como realizar cada etapa da dica.

mas devem ser evitadas ao máximo.

folhas de papel tamanho A4, com espaço duplo e

A referência comercial dos equipamentos, ins-

Deve-se evitar citar comunicação verbal; porém,

margem de 3 cm, em todos os lados, tinta preta e

trumentos e materiais citados deve ser com-

se necessário, mencionar o nome da pessoa e a

páginas numeradas no canto superior direito. O

posta respectivamente de modelo, marca e país

data de comunicação entre parênteses, no texto.

limite máximo para o tamanho do artigo será de

fabricante, separados por vírgula e entre parên-

Serão aceitas no máximo 15 ilustrações, incluin-

8 folhas (incluindo a folha de rosto). Deve-se en-

teses.

do figuras, desenhos esquemáticos, tabelas,

caminhar também cópia do documento utilizan-

Nas citações diretas e indiretas deverá ser uti-

gráficos e/ou quadros. As ilustrações (fotogra-

do-se o editor Word for Windows 2003 ou edi-

lizado o sistema numérico. Quando apresenta-

fias e desenhos) deverão ser designadas como

tores compatíveis, gravados em um CD ou DVD.

dos por pelo menos três números sequenciais,

figuras. Todas as figuras deverão ser fornecidas

Todos os artigos deverão ser registrados, prefe-

colocar hífen (ex.: 4, 5 e 6 fica

rencialmente por Sedex, e encaminhados a:

); quando dois

em slides originais ou digitais com boa resolução

apenas ou aleatórios, colocar vírgulas (ex.: 3,7,9 ou

(300 dpi). As figuras, tabelas, gráficos e quadros

7,8

); quando misto, aplicar as duas regras (ex.: 3,

deverão estar com as suas legendas e ser cita-

Revista Dicas

6, 7, 8 e 9 fica 3,6-9).

dos no texto e nas referências (quando extraídos

Rua Vila Kinczeski 23, Centro, Florianópolis,

As citações indiretas (texto baseado na obra de

de outra fonte). A Comissão Editorial reserva-se

CEP 88020-450

um autor) deverão ser apresentadas no texto

o direito de, em comum acordo com os autores,

sem aspas e com o número correspondente da

reduzir quando necessário o número de ilustra-

CHECKLIST

referência (autor) sobrescrito. Exemplo: Nossos

ções. A montagem das tabelas deverá seguir

Declarações de Responsabilidade e de Transfe-

resultados de resistência de união ao esmalte

as Normas Técnicas de Apresentação Tabular

rência de Direitos Autorais assinada por todos

estão de acordo com a literatura.12

(IBGE, 1979). Não se deve utilizar nas tabelas tra-

os autores.

As citações diretas (transcrição textual) deverão

ços internos verticais e horizontais. As tabelas e

Três cópias impressas incluindo figuras em pa-

ser apresentadas no texto entre aspas, indican-

os gráficos deverão ser fornecidos junto com o

pel cuchê.

do-se o número correspondente da referência

CD ou DVD do artigo, no formato digital gerado

CD ou DVD contendo todo o manuscrito.

e a página da citação, conforme exemplo: “Os

por programas como Word, Excel, Corel e com-

resultados deste trabalho mostraram que os ci-

patíveis. As fotografias deverão ser fornecidas

mentos [...]”.12:127

em slides originais ou digitais com boa resolu-

Os títulos das revistas devem ser abreviados

ção (300 dpi). É necessário também submeter

conforme consulta no Index to Dental Literature

3 cópias coloridas (6 fotografias por folha) im-

ou nos websites http://ibict.br e/ou http://www.

pressas em papel cuchê. No caso da submissão

4-6

72 v.3, n.4, 2014

Revista DICAS 12.indb 72

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Sem título-1 71

24/11/14 15:46



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