volume 1
nĂşmero 2
abril / junho 2012
3o. Congresso Internacional da Revista Clínica 1 a 4 de maio de 2013
Costão do Santinho
Florianópolis
Santa Catarina
Brasil
www.editoraponto.com.br
editor-chefe
Luiz Narciso Baratieri • Trimestral • Papel cuchê, com alto padrão de impressão • Artigos Clínicos • Artigos de Pesquisa • Coluna do Kina • Anota Aí! • Visão Clínica • Novas Tendências • A Última Palavra Sobre... • Clavijo & Kabbach - A Coluna
a revista n.1 da Odontologia
n. 30
ano 8
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|
0800 704 4018
Diretoria Luiz Narciso Baratieri Élito Araújo Sylvio Monteiro Júnior Mauro Amaral Caldeira de Andrada Edson Araujo Guilherme Carpena Lopes
ISSN 2238-1686 Volume 1 Número 2 Abril / Junho 2012
© Editora Ponto Ltda. A Revista Brasileira de Dicas em Odontologia é dirigida à classe odontológica e a profissionais de áreas afins. Destina-se à publicação de artigos de investigação científica no formato de dicas, relatos de casos clínicos e de técnicas, e revisões da literatura de assuntos de significância clínica, com periodicidade trimestral. Nenhuma parte desta revista poderá ser reproduzida. Todas as matérias publicadas são de exclusiva responsabilidade de seus autores. As opiniões nelas manifestadas não correspondem, necessariamente, às opiniões da Revista.
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Barbara Sandy
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Data de impressão: 20/04/2012
v.1, n.2, 2012
2012v. : il. ; 23 cm
Trimestral ISSN 2238-1686
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Dicas. - - v. 1, n. 1 (jan./mar. 2012)-. - - Florianópolis: Editora Ponto,
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Corpo Editorial Alessandra Reis (UEPG) André Malmann (UFSM) André Reis (UNG) Antonio Sekito (UFRJ) Carlos Francci (USP-SP) Carolina da Luz Baratieri (UFSC) Cassius Carvalho Torres Pereira (UFPR) Christian Coachman (Clínica privada) Claudio Pinho (Integrato) Daniel Kherlakian (EAP APCD-Central) Dario Adolfi (Spazio Education) Dudu Medeiros (Fotógrafo profissional) Eduardo Achôa (Consultor) Eduardo Miyashita (UNIP) Eduardo Rocha (UNESP-Araçatuba) Ewerton Nocchi Conceição (UFRGS) Gilberto Borges (UNIUBE)
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Paula Mathias (UFBA) Paulo Kano (Instituto Paulo Kano) Raphael Monte Alto (UFF) Renato Miotto Palo (NAP-SP) Roberto Caproni (Grupo Caproni) Sanzio Marcelo Lopes Marques (IEO-BH) Sergio Bernardes (ILAPEO) Victor Clavijo (Clínica privada) Vinicius Di Hipolito (Anhanguera-Uniban) Walter Miranda Jr. (USP-SP) CORPO INTERNACIONAL August Bruguera (Espanha) Beatriz Gimenez (Espanha) Daniel Edelhoff (Alemanha) Farhad Vahid (EUA) Gustavo Vernazza (Argentina) Mário Jorge Silva (Portugal) Mauricio Peña Castillo (Colômbia) Paulo Guilherme Coelho (EUA) Silas Duarte (EUA) Tetsuji Aoshima (Japão) Touradj Ameli (EUA) Vicenzo Musella (Itália) You Nino (Japão)
Sumário
6
EDITORIAL / Ronaldo Hirata editor-chefe
em:
16
PRÓTESE LABORATORIAL / Christian Coachman, Marcelo Calamita, Adriano Schayder
22
ENDODONTIA / Renato Miotto Palo
26
economia / Eduardo Achôa
28
PRÓTESE / Victor Clavijo, William Kabbach, Mariane Helena Cavaretti
32
IMPLANTODONTIA / Marcos Alexandre Fadanelli, José Carlos Martins da Rosa, Ariádene Cristina Pértile de Oliveira Rosa
38
Eventos e Educação Continuada / Sylvio Monteiro Junior
42
LEITOR / Rodrigo Carlos Nahas de Castro Pinto, Luiz Alves Ferreira
48
DENTÍSTICA / Cristian Higashi, Mário Jorge Silva, João Carlos Gomes
52
ORTODONTIA / Weber José da Silva Ursi, Thácia Oliveira Silva, Luciano Lira Guimarães
4 5
v.1, n.2, 2012
58
RADIOLOGIA / Luiz Fernando Deluiz
64
INFORMÁTICA / Cassius Torres-Pereira
8
MADô: aos olhos de kina e hirata / Ronaldo Hirata
12
GERAÇÃO POWER POINT / Paulo Francisco Cesar
68
gaps: fechando espaços / Oswaldo Scopin de Andrade Dario Adolfi
70
NORMAS PARA PUBLICAÇÃO DE ARTIGOS
BUDÔ Escuto muito sobre pressão no trabalho e no dia a dia; com frequência escuto jovens (obviamente sou jovem também, falo de mais jovens) dizendo que buscam um ambiente onde não haja pressão por resultados no tra-
Ronaldo Hirata Editor-Chefe
Editorial
balho.
ronaldohirata@ronaldohirata.com.br www.ronaldohirata.com.br
Uma boa notícia! Existem formas de não receber essa pressão: não fazer atividades ao seu extremo e não chegar ao fim. Uma má notícia: se você quer atingir os seus objetivos, elas serão parte da sua rotina. Lidar com isso define muito quem se projeta mais ou por mais tempo nas diferentes profissões. E veja! Não estou usando o termo “sucesso”, não tem a ver somente com sucesso. Um jogador como Messi entra em campo, final de uma Liga dos Campeões, e dentro da nossa cabeça queremos um trabalho que não exija pressão? Você treina para um campeonato e, chegando lá, obviamente sente o peso. Como lidar com esse peso é a maior questão. Um nervosismo desafiador, quando se sente que é, em essência, você contra você mesmo. Lembro do meu segundo paciente da minha vida profissional, em 1995, me perguntando com um central fraturado: Dr., vai ficar perfeito? Eu respondo para ele com uma falsa segurança: sim. Mas para mim era também uma pergunta: eu sou realmente capaz? Naquele momento fui capaz, em outros, não, mas minha resposta quase sempre é sim. E se eu errar este pênalti? Faz parte. O que vem depois é que não faz, e como cada um lida com isso também não. Dentro dos esportes de luta dizemos que existem aqueles que treinam muito bem, os leões do treino,
6 6 7
v.1, n.2, 2012
mas no momento da luta encolhem; existe o oposto, que sob pressão extrema e mesmo sem habilidade, no olhar e na atitude, crescem no espírito. Se você me perguntasse em quem eu investiria dentro da profissão olhando um grupo de jovens, se no mais habilidoso, no mais estudioso, no mais dedicado, eu diria: escolho aquele que sob pressão e cansaço extremo me surpreende, com raiva e atitude, com espírito muito mais que habilidade. Aquele que me diz: posso não ser o melhor nem o mais preparado, mas vou chegar lá, batendo ou apanhando. Por que penso assim? Porque eu fui e sou este, não o mais capaz ou o mais apto para o que tenho feito, mas sob extrema pressão não vou ceder, batendo ou apanhando. Budô, diriam os japoneses; no caratê, diz-se que o espírito vem antes da técnica. Sim, eu sei que isso parece bastante vago para a maioria dos dentistas, mas se estas palavras atingirem aqueles sonhadores que buscam histórias para contar, acredito ter atingido a meta. Com esta ideia convido você, leitor (ou desafio você), a escrever para a nossa revista numa seção destinada a quem tem sonhos e quer achar espaços, que acha que tudo se trata de política e de conhecer pessoas importantes. DICAS DO LEITOR é um espaço pensado pelo professor Baratieri para oferecer essa oportunidade. Eu conto com você, sempre. E não desisto fácil! Budô, diriam os japoneses... Teimosia, diria a minha mãe. Oss e grande abraço!
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MADô
*
aos olhos de kina e hirata por Ronaldo Hirata www.ronaldohirata.com.br ronaldohirata@ronaldohirata.com.br
Trabalhos anteriores em resinas compostas são temporários ou definitivos? Resinas compostas são materiais poliméricos
adesão, o esmalte superficial aprismático super-
pontas diamantadas de acabamento ou jato de
que possuem a característica da versatilidade
ficial possui como característica a dificuldade de
óxido de alumínio. Em comunicação pessoal, o
em suas indicações, uma vez podem ser usadas
oferecer um bom padrão de condicionamento,
cirurgião-dentista Paulo Rodolpho Da Rosa, que
em pequenas espessuras, aplicadas sobre o es-
pelo paralelismo dos cristais de hidroxiapatita.
publicou o acompanhamento mais longo da lite-
malte tratado por ácido fosfórico, sem a necessi-
Ainda que os resultados de resistência de união
ratura em resinas posteriores,2 citou que o pas-
dade de um desgaste adicional. Podem ser utili-
sejam semelhantes,1 clinicamente se percebe
so operatório em que mais observou melhora em
zadas, portanto, como fragmentos, sem término
diferença no selamento da resina em esmalte
margens de resinas anteriores foi o jateamento
de cavidade.
abrasionado e no não abrasionado. Uma asperi-
com óxido de alumínio (MicroEtcher, Danville).
Embora não necessite desgastes para oferecer
zação dessa superfície é sugerida, realizada com
Um novo aparelho que permite esse jato com
8 9
*Mado em japonês significa “janela” v.1, n.2, 2012
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GERAÇÃO
Power Point
Odontologia baseada em evidências* Artigo: In vitro lifetime of dental ceramics under cyclic loading in water. Studart AR, Filser F, Kocher P, Gauckler LJ. Biomaterials. 2007 Jun;28(17):2695-705.
paulofc@usp.br
do estudo foi investigar o comportamento de fadiga de três materiais cerâmicos recomendados para construção de próteses fixas de três ou mais elementos na região posterior da cavidade bucal, a saber: zircônia tetragonal policristalina estabilizada por ítria (Y-TZP, Cercon, Degudent), vitrocerâmica à base de dissilicato de lítio (Sistema Empress 2, Ivoclar); e compósito de alumina
Paulo Francisco Cesar
Professor Associado do Departamento de Materiais Dentários da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo
dentais submetidas à fadiga cíclica”.3 O objetivo
Prótese parcial fixa totalmente cerâmica: quais são os critérios para a seleção do material de infraestrutura e desenho da peça protética?
e zircônia infiltrado por vidro (In-Ceram Zirconia, Vita). Com base no comportamento de fadiga observado para cada um desses materiais, os autores propuseram recomendações para a seleção de-
Introdução
les e desenho das próteses, de modo a obter-se
Um dos maiores desafios na área de prótese
ções adversas encontradas na cavidade bucal,
fixa atualmente é a substituição das tradicionais
onde os ciclos mastigatórios geram tensões
infraestruturas metálicas por aquelas feitas de
críticas, e a presença de umidade potencializa
materiais cerâmicos com maior apelo estético.1
a degradação. A principal hipótese testada foi
A grande limitação das próteses totalmente ce-
a de que há uma diferença significativa entre o
râmicas é sua baixa resistência à propagação
comportamento de fadiga das três cerâmicas
de trincas (tenacidade à fratura), que chega a
estudadas, o que afeta a seleção do material e
ser 10 vezes menor que a dos metais,2 levando
também o desenho da prótese.
à ocorrência de fraturas, como se pode observar na Figura A. Esse fato deixa os clínicos em dúvi-
a maior durabilidade clínica possível nas situa-
O que foi feito?
da com relação à viabilidade de escolher-se um
Geração Power Point: termo usado por Özcan em seu editorial se referindo-se a tendência atual de cursos com muitos casos antes/depois e fotos artísticas de face, mas pouca informação técnica e científica. * Özcan M. A geração Power Point. Clínica. 2010;6(4). Do original: Özcan M. The Power Point generation. J Adhes Dent. 2010;2(2):87. Agradecimento: Quintessence Publishing Co. Ltda., detentora dos direitos autorais.
12 13
v.1, n.2, 2012
material cerâmico para construir a infraestrutu-
Para determinar o comportamento de fadiga
ra de próteses fixas extensas na região posterior
dos materiais em estudo, os autores realizaram
da cavidade bucal.
um teste de fadiga cíclica em uma máquina de-
A seguir é apresentado um estudo do grupo de
senvolvida na Universidade de Zurich.4 Barras
pesquisa do Prof. André Studart (Departamento
(2x4x50 mm3) foram produzidas com cada ma-
de Engenharia de Materiais da Universidade de
terial e cicladas mecanicamente em modo de
Zurich), que foi publicado na revista Biomate-
dobramento (força que tende a dobrar uma bar-
rials, em 2007, com o seguinte título: “Determi-
ra até a fratura). A cada ciclo realizado pela má-
nação dos tempos de vida in vitro de cerâmicas
quina (equivalente a um ciclo mastigatório), uma
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DICAS DE PRÓTESE LABORATORIAL
Por que é importante?
melhor entendimento dos problemas e a deterO objetivo de todo tratamento estético dental
Digital smile design: uma ferramenta para planejamento e comunicação em odontologia estética Coachman, Christian Cirurgião-Dentista pela USP Técnico em Prótese Dentária – Ceramista Coordenador científico do site de ensino www.identalclub.com
Calamita, Marcelo Cirurgião-dentista pela USP Mestre e Doutor em Prótese Dentária pela USP Especialista em Prótese Dentária pelo CFO Presidente da Academia Brasileira de Odontologia Estética (ABOE)
Schayder, Adriano Técnico em Prótese Dentária
O que é necessário?
nais do paciente. Técnicas e materiais modernos podem ser inú-
A técnica é simples e não exige equipamentos
teis se o resultado final não atingir as expectati-
ou softwares especiais. Fotografias digitais bá-
vas estéticas do paciente.
sicas, específicas para o DSD, podem ser feitas
Por esse motivo, a equipe interdisciplinar deve
com equipamentos simples. Até mesmo um
munir-se de todas as ferramentas possíveis
iPhone, da Apple, pode ser utilizado para isso.
para melhorar a visualização dos problemas es-
Um vídeo rápido da face do paciente também
téticos, criar possíveis soluções, apresentar es-
é importante para melhorar e complementar a
sas soluções de forma eficaz para o paciente e
análise fotográfica e potencializar o resultado do
guiar com precisão os procedimentos clínicos e
protocolo DSD.
laboratoriais para atingir resultados previsíveis.
As fotos serão trabalhadas no computador
A utilização de ferramentas digitais para aprimo-
usando-se um software simples de apresenta-
rar e facilitar o trabalho em equipe e a comunica-
ção de slides. Tanto o PowerPoint 2012 quanto o
ção com o paciente passa a ser fundamental. A
Keynote ‘09 podem ser usados.
chave do sucesso é a comunicação visual! Como sabemos, “uma imagem vale por mil palavras”. O protocolo DSD proposto irá melhorar: • o diagnóstico estético; • a comunicação interdisciplinar; • a análise estética crítica durante e/ou pós-tratamento e a reavaliação; e • a relação dentista-paciente, o gerenciamento menta de marketing, fechamento de tratamento.
Do que se trata? Colocação de linhas e desenhos digitais sobre fotos de face e intraorais do paciente, seguindo uma sequência específica para melhor avaliar a relação estética entre dentes, gengiva, sorriso
v.1, n.2, 2012
minação de possíveis soluções.
deve ser o de criar um design que se integre com as necessidades funcionais, estéticas e emocio-
de expectativas, educação, motivação, ferra-
16 17
e face, permitindo ao dentista e ao paciente um
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DICAS DE ENDODONTIA
Preparo endodôntico: como minimizar o risco da realização de degraus e fratura das limas endodônticas e aumentar o nível de sucesso. Entenda a “Zona V”
Palo, Renato Miotto DDs, MSc, PhD
22 23
v.1, n.2, 2012
Por que é importante? Estamos vivendo um momento interessante na
cais e instrumentos capazes de preparar curvas.
odontologia atual. As inundações tecnológicas
Agora, em 2012, somos capazes de reparar tais
chegam a todo momento, fazendo-nos pensar
interferências e temos sistemas para isso, mas
dia a dia no que comprar, em que curso fazer, no
por que ainda temos falhas? Por que os instru-
que investir. A rapidez da informação, combina-
mentos mecanizados fraturam? Por que já se
da pela globalização e internet, faz com que não
ouvem linhas de raciocínio que defendem a ex-
saibamos se os novos sistemas, produtos ou
tração e a colocação de implantes a ter proces-
técnicas são eficazes. Se, para “consagrar” um
sos inflamatórios crônicos persistentes? Porque
novo produto ou técnica, necessitamos de pelo
nós, endodontistas, não estamos sendo capazes
menos uns 10 anos de pesquisa e experimenta-
de provar que temos sucesso. Mas, sim, temos!
ção, como aguardar esse período se a cada ano
Creio que um ponto fundamental seria mudar-
temos vários novos lançamentos? Esses novos
mos nossa forma de entender a endodontia,
lançamentos, na maioria das vezes, são tentati-
usando como base as tecnologias 3D, com as
vas de melhorar uma versão anterior. Isso signi-
quais podemos perceber que o sistema de ca-
fica dizer que não teremos mais certeza de que
nais radiculares não se resume a canais em
produtos ou técnicas novas funcionam; seremos
formato cônico, nem que as curvaturas são um
para sempre experimentadores.
problema para o preparo.
Assim, temos de mudar nossa forma de pensar,
Hoje se discute, após ver os canais na visão que
para encontrar novos conceitos que facilitem o
a radiografia não mostra, ou seja, tridimensional-
dia a dia.
mente, com base nas “Zonas V”, que são zonas
A endodontia que temos vivenciado até agora é
de achatamento responsáveis pela permanên-
uma endodontia que está fundamentada, ainda,
cia de matéria orgânica – pois os sistemas de
nos conceitos propostos por Ingle e Levine, em
preparo realizam preparos redondos em sua
1958, quando, mediante interpretação anatômi-
secção transversal –, além de também ser zonas
ca, definiram como deveriam ser os instrumen-
responsáveis pela fratura de instrumentos, que
tos para o preparo endodôntico. A grande falha
se prendem na região do “V” (Fig. A).
nisso é que em 1958 as noções de anatomia
Como dica, devemos remover as “Zonas V” antes
eram limitadas aos recursos que havia na épo-
do preparo apical, assim os instrumentos traba-
ca. Por exemplo, através da visão radiográfica, o
lharão livres no interior dos canais.
canal seria um cone, e as duas principais inter-
O raciocínio segue em utilizar instrumentos de
ferências seriam a projeção de dentina cervical
aço inoxidável (por apresentarem resistência),
e a curvatura das raízes. A partir daí, muitos sis-
com pontas de diâmetro fino (por apresentarem
temas e muitas empresas criaram instrumentos
flexibilidade), em movimento de limagem (por
efetivos para a remoção das interferências cervi-
permitirem o alisamento das paredes internas
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DICAS DE ECONOMIA
Fundamentos de uma vida financeira saudável
Desde a minha infância ouço que deveria com-
com atraso. Todos esses fatores influenciam a
prar imóveis porque se trata de um investimento
rentabilidade do investimento.
seguro, que é sólido (ainda bem, senão o prédio
Se você pretende ingressar no mercado imobi-
cairia), que se valoriza e outras vantagens mais.
liário, o primeiro passo é definir qual o seu obje-
Mas será que isso é verdade?
tivo, pois existem dois caminhos principais a ser
Costumo dizer que não podemos evitar riscos,
seguidos:
e sim administrá-los, e que devemos considerar como referência o que acontece com a maior parte do mercado que estamos estudando, e não tratarmos das exceções. Então vamos en-
• comprar imóveis para revender rapidamente com lucro; ou • comprar imóveis buscando receber a renda do aluguel por um longo período.
tender como funciona o mercado imobiliário. Primeiro devemos entender que o mercado imo-
Começamos tratando da primeira opção. Real-
biliário passou por um período fora dos padrões
mente, pode-se ganhar dinheiro comprando e
nos últimos 5 anos, com valorizações muito al-
vendendo imóveis, como se pode ganhar dinhei-
tas, mas claramente esse fenômeno terminou,
ro comprando e vendendo qualquer outra coisa,
por inúmeras razões, entre elas o fato de que a
como roupas, computadores, carros. Mas se qui-
Sócio da FS-Advisors
parcela dos financiamentos ficou muito próxi-
sermos diminuir o risco do nosso negócio, deve-
Consultor Financeiro Pessoal desde 1996
mo do poder de pagamento das pessoas, o que
mos aprofundar o nosso conhecimento.
Certificação Internacional em Coaching Financeiro, com o selo da Associação Espanhola de Coaching – ASESCO
se confirma pelos dados divulgados no dia 5 de
Tudo bem se você tem uma boa escalação para a
março pelo Secovi e por matérias publicadas por
seleção brasileira de futebol que o técnico ainda
diversos órgãos da imprensa, entre eles a Folha
não enxergou. O mesmo vale para aquela Die-
de S.Paulo, conforme o texto abaixo.
ta da Lua Cheia (ou será Minguante), que a sua
ACHÔA, Eduardo Engenheiro Mecânico
Palestrante Planejamento Financeiro e Investimentos Melhor consultor FS-Advisors 2009 e 2010 Rua Francisco Leitão, 469 cj 508 CEP: 05414-025
“A venda de imóveis novos residenciais na
amiga fez e emagreceu 18 quilos em um mês.
capital paulista somou 28,3 mil unidades
Mas se estamos falando de investimento em
Planejamento Financeiro Pessoal
em 2011, com retração de 21% ante o ano
imóveis, devemos tratar o assunto com serie-
(11) 3081 6114 | 9652 0128
anterior, de acordo com os dados divulgados
dade, pois as perdas podem ser muito grandes,
achoa@fs-adv.com
nesta terça-feira pelo Secovi (Sindicato da
portanto sugiro que, antes de comprar o imóvel
www.twitter.com/eduardo_achoa
Habitação) de São Paulo. A quantidade é a
que tentará revender com lucro, siga as orienta-
menor desde 2005 (23,8 mil) e foi a mesma
ções a seguir.
São Paulo-SP
www.eduardoachoa.com.br
registrada em 2006.”
1. Separe 2 dias da semana para visitar os plantões de venda de apartamentos (faça
26 27
v.1, n.2, 2012
Em condições normais de mercado, quem com-
isso em dias úteis, pois assim o corretor
pra um imóvel “na planta” e vende depois de
poderá conversar com você com calma) e
pronto ganha em torno de 20% sobre o valor in-
conheça os detalhes dos imóveis, como lo-
vestido, havendo o risco de o imóvel não ser en-
calização, quantidade de metros quadrados,
tregue, ou ser entregue com problemas, ou ainda
tipo de acabamento, número de quartos, nú-
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DICAS DE PRÓTESE
Moldagem de único passo com silicone de adição pela técnica do fio duplo
Por que é importante?
O que é necessário?
Modelos de gesso com excelente definição são
• Moldeiras superiores e inferiores
de importância fundamental para que o técnico
• Silicones de adição (kit completo = material
em prótese dental confeccione restaurações ce-
pesado, leve, dispensadores e pontas auto-
râmicas com adaptação, ponto de contato, oclu-
misturantes)
são e anatomia corretos. Portanto, um excelente
• Espátula de inserção para fio afastador
material de moldagem, bem como uma adequa-
• Fios afastadores nº 000, 00, 0, 1 ou 2
da técnica são de suma importância para obter
• Tesoura
bons resultados finais.
• Agente hemostático
Silicone de adição é o material de escolha para
• Cronômetro para marcação dos tempos de re-
moldagem de trabalho, pois apresenta quali-
ação dos materiais
dades superiores ao silicone de condensação, como: fidelidade de cópia, o que permite réplicas
CLAVIJO, Victor Especialista, Mestre e Doutor em Dentística Restauradora – UNESP
Kabbach, William Especialista, Mestre e Doutor em Dentística Restauradora – UNESP
mento, o que permite ao técnico produzir vários
O primeiro cuidado para obterem-se ótimos mol-
modelos a partir do mesmo molde; facilidade de
des deve ser observado bem antes do ato de
manipulação, uma vez que a maioria dos siste-
moldar em si: é fundamental a realização de um
mas apresenta dispensadores com ponteiras
preparo adequado, de bons provisórios, e a ma-
automisturantes; e, principalmente, boa esta-
nutenção da saúde gengival. Preparos com pa-
o que permite utilizar o
redes lisas, margens nítidas e bem acabadas fa-
molde em prazo confortável e viabiliza trabalhar
cilitam o escoamento do material de moldagem
a distância com o técnico em prótese dental.
e dificultam o aprisionamento de bolhas de ar. A
É crucial que uma boa moldagem copie com exa-
temporização com provisórios bem adaptados e
tidão o término dos preparos dentais, bem como
polidos também favorece a saúde gengival, evi-
o sulco gengival. Para isso, a técnica do duplo fio
tando sangramento e eventuais falhas no molde.
permite o afastamento do sulco gengival, que
Para a remoção do provisório, pode-se optar por
será preenchido com o material leve de molda-
inúmeros instrumentais, como pinça hemostá-
gem.
tica, espátulas, curetas e saca-próteses. Cabe
bilidade dimensional,
3,4
Cavaretti, Mariane Helena Graduada em Odontologia – UNESP
Como fazer?
precisas em gesso; boa resistência ao rasga-
ao clínico avaliar qual o mais indicado para cada caso, porém o uso de instrumentos como pinça hemostática com leves movimentos de torção é bem indicado para preservar a integridade gengival. Após a remoção do provisório, o preparo deve ser muito bem limpo. Para que todos os resíduos do cimento sejam removidos, é interessante o uso de uma ponta em ultrassom. A inserção do fio afastador merece especial cui28 29
v.1, n.2, 2012
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DICAS DE IMPLANTODONTIA
Reposição cirúrgica e protética de um incisivo central superior com indicação de exodontia. Parte II. Confecção do provisório visando obter um adequado perfil de emergência
Por que é importante?
• Resina composta Amelogen Plus OW (Ultra-
O resultado estético de uma restauração sobre
• Resina composta de dentina nas cores A2 e
dent) implante é tão dependente do aspecto final da
A3
coroa quanto da aparência dos tecidos moles
• Espátula para resina IPCT Short (Cosmedent)
circunvizinhos. Para tanto, o adequado desenvol-
• Pincel número 3 (Cosmedent)
vimento do perfil de emergência, que é a área de
• Roda polidora Cinza RU10 (Dhpro)
transição entre tecidos moles e coroa protética,
• Ponta diamantada longa 4138 (KG Sorensen)
é crucial.
• Kit de taças para polimento de compósito Jiffy
1
Para que se possa trabalhar de forma correta o
Polishers (Ultradent)
perfil de emergência, dominar os conceitos de
• Fita Teflon
posicionamento ideal do implante, tais como
• Material borrachoide temporário Bioplic (Bio-
plataforma posicionada a 3 mm da margem gen-
dinâmica)
gival, centralização mésio-distal e aproximação
• Fotopolimerizador
palatina, é fundamental.2-4
• Papel carbono AccuFilm II (Parkell) • Aparelho e película de radiografia periapical
O que é necessário?
Como fazer?
• Moldeira total de aço do tipo Vernes
A confecção da coroa provisória será realizada
• Material de moldagem do tipo silicona de con-
de modo a ser parafusada. Essa escolha dá-se
densação Speedex (Vigodent)
pela facilidade de confecção, melhor retenção
fadanelli, Marcos Alexandre
• Modelo de gesso da arcada que será operada
durante o processo de cicatrização e ausência
Mestrando em Dentística no Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic – Campinas-SP
• Dentes de estoque acrílicos para seleção da
de cimento na região operada.
Coordenador do Curso de Atualização em Dentística da ABO – Caxias do Sul-RS
da ROSA, José Carlos Martins Especialista em Periodontia pela Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas – APCD Bauru-SP Especialista e Mestre em Prótese pelo Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic – Campinas-SP Doutorando em Implantologia na Universidade Sagrado Coração – Bauru-SP
rosa, Ariádene Cristina Pértile de Oliveira Especialista em Implantodontia pelo Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic – Campinas-SP Especialista em Acupuntura pelo Colégio Brasileiro de Estudos Sistêmicos (CBES) – Porto Alegre-RS Mestranda em Implantologia na Universidade Sagrado Coração – Bauru-SP
32 33
v.1, n.2, 2012
faceta
Primeiramente, é selecionado um dente de
• Fresa Maxicut (Edenta)
estoque com base na cor e na forma do dente
• Ponta diamantada esférica 1011 (KG Sorensen)
preexistente. A seguir, deve ser realizada uma
• Turbina de alta rotação
moldagem da arcada a ser operada, visando à
• Lapiseira
obtenção do modelo de trabalho. Nesse modelo,
• Adesivo dental (sem primer) AdheSE (Ivoclar
remove-se o dente a ser operado até 1 mm abai-
Vivadent), frasco 2, ou Scotchbond Multi-Pur-
xo do limite gengival. O objetivo é promover uma
pose (3M ESPE), frasco 3.
melhor adaptação do dente de resina acrílica, o
• Pincel descartável Microbrush
qual será desgastado em sua região palatina,
• Pilar provisório referente ao implante instalado
sendo transformado em uma faceta.
• Análogo referente ao implante instalado
Após a correta instalação do implante, havendo
• Chave para parafusar os componentes com-
condições de carregamento imediato, dão-se a
patível com o parafuso selecionado • Disco de carburundum extrafino (Dentorium)
prova e os ajustes do pilar (abutment) temporário. A marcação dos ajustes é realizada em boca,
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DICAS de Eventos E Educação Continuada
não chegou ao sucesso pelos meios acadêmi-
Capacitação, essa é a palavra-chave
conhecimento com outros, errando e ajustando
cos. Seus feitos vieram do exercício diário, da vivência, da experiência, da prática, da troca de procedimentos. Hoje, nas Universidades, por exemplo, para ocupar a função docente exigem-se profissionais proativos, com grande capacidade crítica, motivados, com vontade de evoluir e liderar. Essa mudança conceitual ocorreu no início da década de 1980, quando, diante da necessidade do Brasil de acompanhar o desenvolvimento tecnológico
MONTEIRO JUNIOR, Sylvio
e científico, várias Universidades passaram a pedir que seus professores cursassem pós-gradu-
Professor Titular de Dentística da Universidade Federal de Santa Catarina Florianópolis-SC
ações nas mais diversas áreas do conhecimento. Inclusive na Odontologia. Por isso, o jovem dentista que está ingressando no mercado de trabalho deve manter-se atualizado para ter mais chances de crescer profissionalmente. É muito importante desenvolver ha-
38 39
v.1, n.2, 2012
Há pouco mais de 30 anos, bom dentista era
bilidades complementares, diferentes daquelas
aquele que cumpria rigorosa e repetidamen-
da graduação, e para isso, entre outras ações,
te suas funções no consultório odontológico.
informar-se sobre os melhores congressos, jor-
Em breve, esse conceito estará totalmente ul-
nadas científicas, cursos de atualização, cursos
trapassado. E como me ensinou meu avô João
de aperfeiçoamento e programas de pós-gradu-
Francisco Martins, trabalhador brasileiro, nosso
ação.
interesse deve estar sempre no futuro, pois é lá
Da mesma forma, dentistas “mais rodados”, com
que vamos passar o resto de nossas vidas.
maior tempo de exercício profissional, devem
O mercado de trabalho está tornando-se cada
adequar-se aos novos conhecimentos, ade-
vez mais competitivo, exigindo de todos nós atu-
rindo aos programas de educação continuada,
alização constante e educação continuada. Esta
para garantir sua continuidade bem-sucedida
última passou a ser necessária e essencial para
no mercado de trabalho. A educação continuada
que se possa almejar uma carreira bem-sucedi-
destrói o axioma de que “não se ensinam novos
da.
truques a um cachorro velho”. Todos somos ca-
No passado, a grande maioria dos principais em-
pazes de aprender em todas as idades e em to-
presários, executivos e profissionais do mundo
dos os contextos.
francislima ecolaboradores • 368 páginas • Papel couché, com alto padrão de impressão • Formato 21 x 28 cm • Capa dura • 10 capítulos, com casos ilustrados e comentados
SUMÁRIO 1. Bases Biológicas Voltadas para a Reabilitação Oral 2. Fundamentação do Funcionamento do Aparelho Estomatognático 3. Planejamento Multidisciplinar Integrado 4. Preparos Dentários - Coroas Totais 5. Coroas Provisórias - Otimizando a Restauração Final - do Mais Simples ao Mais Sofisticado 6. Moldagem em Prótese Parcial Fixa Convencional - Coroas Totais 7. Cerâmicas Odontológicas 8. Obtenção de Modelos de Trabalho - Troquelização 9. Registros Intermaxilares - Articulação dos Modelos 10. Implantes Ósseo-Integrados no Contexto da Reabilitação Oral
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DICAS dO LEITOR
Utilização de cirurgia plástica periodontal para conversão de biotipo periodontal em dentes escurecidos
Na odontologia estética atual não existe um “pla-
cicatricial, fator essencial para o planejamento
nejamento multidisciplinar único e ideal” para o
cirúrgico/restaurador multidisciplinar, seja por
restabelecimento da harmonia do sorriso. Há
motivos estéticos ou biológicos.5
características diferentes de harmonia e sime-
No biotipo periodontal delgado está presente um
tria dos elementos dentais com as estruturas
tecido gengival fino ao redor dos dentes. Os pa-
adjacentes, como tecido gengival, lábio e padrão
cientes que apresentam esse biotipo estão mais
facial, que são baseadas nos diferentes aspec-
sujeitos a desenvolver recessões gengivais.6 Por
tos culturais, étnicos e sociais de cada paciente.
ser delgado, o tecido gengival apresenta-se mais
Diversos fatores são importantes para harmoni-
susceptível a agressões decorrentes dos pro-
zar os dentes com os tecidos gengivais, o lábio
cedimentos restauradores, como afastamento
e a face do paciente, entre eles alguns aspectos
gengival, instalação de grampos retentores de
periodontais, como as discrepâncias gengivais, o
isolamento absoluto, trauma durante o preparo,
contorno da margem gengival e a espessura do
sendo necessário cuidado durante esses proce-
tecido gengival.
dimentos clínicos. Se o biotipo delgado estiver presente e a posição e a estabilidade da margem
Por que é importante?
forem essenciais para a finalização do caso, manobras periodontais podem ser utilizadas para
A discrepância da margem gengival no sentido
alterar algumas características teciduais, princi-
apical caracteriza os casos de coroas clínicas
palmente a espessura gengival marginal, fazen-
longas devido à presença de recessões gengi-
do, assim, a “conversão do biotipo periodontal”.
Especialista em Periodontia PROFIS-USP – Bauru-SP
vais (RGs). Essa condição é caracterizada como
Nos biotipos periodontais finos, a margem da
Mestre em Periodontia FOUSP – São Paulo-SP
a exposição oral da superfície radicular provoca-
restauração ou do preparo protético localizada
Coordenador dos Cursos de Especialização/Atualização em Periodontia ABO – Santos-SP
da pelo deslocamento da margem gengival em
na região intrassulcular, por mais bem adapta-
direção apical à junção cemento-esmalte, es-
da que seja, pode funcionar como agressor ao
tando associada ao comprometimento estético do
tecido, levando à recessão gengival marginal.
sorriso devido à aparência alongada do dente.2,3
Por esse motivo, um desconforto estético pode
Sua causa pode estar relacionada à inflamação
ocorrer devido ao aparecimento da cinta metá-
Técnico em Prótese Dental
do tecido gengival em resposta ao acúmulo do
lica da restauração metalocerâmica ou do subs-
Ceramista e Proprietário do Laboratório Specialized
biofilme dental ou ao trauma mecânico à esco-
trato radicular escurecido em casos de cerâmi-
vação,4 tendo como papéis coadjuvantes em sua
cas livres de metal.
evolução a pouca espessura do tecido gengival
Alguns autores salientam que a utilização de en-
e a presença de deiscência óssea, aspectos
xerto gengival de tecido conjuntivo deve ser pla-
encontrados nos biotipos periodontais finos. O
nejada quando restaurações e preparos protéti-
conhecimento das características pertinentes a
cos subgengivais forem necessários e o tecido
esse tipo de biotipo é essencial, pois este apre-
gengival marginal apresentar espessura menor
senta diferenças comportamentais no processo
que 1,0 mm, ou seja, quando a sonda periodon-
Pinto, Rodrigo Carlos Nahas de Castro
Coordenador do Curso de Cirurgia Plástica Periodontal ESO – São Paulo-SP Pós-Graduado em Odontologia Estética SENAC – São Paulo-SP
Ferreira, Luiz Alves
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v.1, n.2, 2012
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DICAS DE DENTÍSTICA
Preservação da normalidade do periodonto após os procedimentos restauradores Higashi, Cristian Doutorando em Odontologia, Área de Concentração Dentística Restauradora, na Universidade Estadual de Ponta Grossa Estágio de Doutoramento na Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto / Portugal
Silva, Mário Jorge Professor Catedrático Doutor da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto / Portugal
Gomes, João Carlos Professor Associado Doutor da Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG / Paraná / Brasil
48 49
v.1, n.2, 2012
Por que é importante?
Como fazer?
A preservação da saúde dos tecidos periodon-
Inicialmente, um isolamento absoluto de forma
tais é um dos fatores mais significativos para a
modificada deve ser realizado de acordo com a
avaliação da longevidade das restaurações dire-
técnica descrita por Higashi e colaboradores7
e qualquer técnica que altere
em 2008 (Fig. D-E). Na sequência, realiza-se um
ou prejudique essa integração biológica deve
condicionamento com ácido fosfórico em toda a
ser modificada a fim de preservar a integridade
superfície dentária, previamente à inserção do
do periodonto, principalmente o de sustentação
fio afastador (Fig. F). Logo após a lavagem e se-
(cemento, ligamento periodontal e osso alveo-
cagem do dente, o fio afastador deve ser inserido
lar).
no interior do sulco com o auxílio de uma espátu-
A inserção de um fio afastador previamente a
la bem fina (Fig. G). Tendo em vista as diferentes
uma restauração direta, pré-hibridização denti-
profundidades clínicas (1 mm a 3 mm) do sulco
nária ou cimentação de uma peça indireta é um
gengival encontradas no periodonto sadio,8 o fio
procedimento muito utilizado na odontologia
afastador a ser utilizado deve ser o mais delgado
tas ou indiretas,
restauradora,
4-6
1-3
porém alguns efeitos negativos
possível.
podem ocorrer se essa técnica não for utilizada
Na sequência, aplica-se o sistema adesivo de
corretamente (Fig. A-C).
acordo com as recomendações do fabricante (Fig. H) e, após o jato de ar para evaporação
Quais materiais são necessários?
do solvente, realiza-se a fotopolimerização dele (Fig. I). Ao final da restauração (Fig. J), fotopoli-
• Lençol de borracha
meriza-se a resina composta (Fig. K), remove-se
• Arco de Young ou Ostby
o fio do interior do sulco (Figura L) e realiza-se
• Pinça perfuradora de Ainsworth
o acabamento subgengival com uma lâmina de
• Pinça porta-grampos de Palmer
bisturi nº 12 (Fig. M). O caso finalizado pode ser
• 2 grampos nº 208 (KSK)
observado na Figura N, e o acompanhamento de
• Fio dental
36 meses, na Figura O.
• Roletes de algodão
Sabe-se que a simples inserção do fio afastador
• Ácido fosfórico em gel a 37%
no interior do sulco durante os procedimentos
• Espátula fina para inserção do fio afastador
restauradores diretos ou indiretos não é capaz
(Fischer’s Ultrapak Packers, Ultradent, ou SI-
de causar lesões irreversíveis ao tecido perio-
GRTMIN 4 Goldstein, Oraltech)
dontal9 e que eventuais injúrias ao epitélio jun-
• Fios afastadores de diferentes espessuras
cional e/ou tecido conjuntivo gengival são rever-
(Ultrapak 00 e 000, Ultradent; SilTrax Plain #7
síveis quando há um efetivo controle da placa
e #8, Pascal)
bacteriana por parte dos pacientes.9,10 Entretan-
• Sistema adesivo
to, quando a técnica é realizada na sequência 1)
• Fotopolimerizador
inserção de um fio afastador no interior do sulco,
• Lâmina de bisturi nº 12 (Feather)
2) condicionamento de todas as superfícies com
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DICAS DE INFORMÁTICA
Ministrando aulas com o iPad
Por que é importante?
O que é necessário?
A popularidade recente que os aparelhos de in-
O primeiro passo é ter a apresentação de slides
formática conhecidos como tablets atingiram
carregada no iPad. Para isso você poderá criá-la
foi notável. Não há um dia sequer em que não
no próprio tablet com o uso do programa Keyno-
sejamos alvo de campanhas publicitárias e/ou reportagens enfatizando as potencialidades de uso desses equipamentos. Para os profissionais da área da Saúde que se veem periodicamente envolvidos com apresentações de casos clínicos, temas livres, seminários ou aulas, os tablets
Torres-Pereira, Cassius
podem ser uma solução interessante por sua praticidade, principalmente quanto à portabilida-
Professor do Programa de Pós-Graduação em Odontologia da UFPR
de e facilidade de uso. Os tablets são aparelhos
Professor do Departamento de Estomatologia da UFPR
bastante atraentes, em parte por suas telas bem
Doutor em Estomatologia PUC-RS
iluminadas e brilhantes. Por outro lado, a possi-
cassius.torres@gmail.com
bilidade de conectá-los a projetores multimídia ou aos recentes televisores com tecnologia de plasma ou LCD acaba por facilitar o uso dos tablets também como recurso didático para projeção de slides, inclusive com boas imagens de casos clínicos. O iPad é o aparelho mais popular entre os tablets. Ele pode ser ligado aos projetores multimídia ou a TVs por meio de cabos de padrão VGA, HDMI ou até mesmo por conexões sem fio. O presente manuscrito procura demonstrar de maneira simplificada o passo a passo para apresentações de imagens ou slides em sala de aula com uso de iPads.
64 65
v.1, n.2, 2012
te (Fig. A). Para apresentações de curta duração (15-20 min) e com menor número de slides de texto, essa é uma boa alternativa. Caso sua apresentação exija maior tempo, ou tenha uma sequência grande de imagens, gráficos e textos, sugere-se que ela seja primeiramente criada em um computador pessoal e depois transferida ao iPad. • iPad de primeira, segunda ou terceira geração • Cabo VGA ou cabo HDMI com adaptadores para iPad • Aplicativo Keynote instalado no iPad • Projetor multimídia ou TV com entradas VGA e/ou HDMI • Opcional: Apple TV para transmissão das imagens sem fio
Primeiro encontro “oficial do KSH“ , organizado por Livio Yoshinaga e contando com o amigo Adauto de Freitas (in memorian).
... Hoje me sinto mais forte, Mais feliz, quem sabe, Só levo a certeza, De que muito pouco sei, Ou nada sei.
9 anos juntos na estrada
E no outro vai embora, Cada um de nós compõe a sua história, Cada ser em si. ... Carrega o dom de ser capaz, E ser feliz. A todos vocês que acreditaram nessa viagem, mesmo quando nós não sabíamos ao certo o destino, o nosso muito obrigado. 9 anos de sonhos, realizações e amizades.
www.kinascopinhirata.com.br Sidney kina: sidneykina@gmail.com / Oswaldo Scopin de Andrade: osda@terra.com.br Ronaldo Hirata: ronaldohirata@ronaldohirata.com.br
Tocando em Frente – Renato Teixeira
... Um dia a gente chega,
Coluna Oswaldo Scopin de Andrade Mestre e Doutor em Prótese pela Unicamp
Pós-Graduação em Prótese e Oclusão pela New York University – College of Dentistry Coordenador dos Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu em Nível de Especialização em Implantodontia e Odontologia Estética do Centro Universitário Senac – São Paulo-SP osda@terra.com.br
Que caminho seguir?
“Não serei o último a abraçar as novas tecnologias
áreas clínicas” são alunos de pós-graduação prati-
e nem o primeiro a abandonar as velhas práticas.”
camente recém-formados, com pouco ou mesmo nenhuma experiência clínica. Muitos alunos saem
A frase acima está citada no clássico livro “Oclusão
das faculdades com o pensamento de que investir
funcional” de Peter Dawson e resume bem o cami-
em um consultório com alta tecnologia é garantir
nho que pretendo seguir. “Pretendo” porque, com a
uma carteira de clientes espetacular! Nem sempre
velocidade com que se modificam as técnicas, pos-
é assim e, quando parece ter dado certo, pode fun-
turas e formas de tratamento, talvez eu tenha de
cionar apenas por um curto período.
abandonar velhas práticas antes do que eu imagino. Na educação, muitas vezes o pesquisador não é
GAPS: fechando espaços
Durante minha graduação, vinte anos atrás, meus
o melhor clínico, um deve complementar o outro,
professores de áreas clínicas eram experientes
mas é claro que há exceções. Há muitos clínicos-
profissionais que faziam sucesso em seus consul-
-pesquisadores que engrandecem a odontologia.
tórios e traziam para dentro da faculdade toda a
Minha sincera opinião é a de que temos de ter um
experiência com seus anos de cadeira, que vinham
equilíbrio e que a mudança na área seja gradativa,
de uma habilidade natural ou com a desenvolvida no
seja na graduação, na pós-graduação, na clínica e
dia a dia. Eram raras as novidades tecnológicas ou
nos laboratórios de prótese.
mesmo citações científicas recém-publicadas, visto que o trânsito de dados e a internet eram incipien-
A mudança brusca e a conversão total para uma
tes. Portanto, vivíamos na era das “velhas práticas”.
nova forma de pensamento e atuação criam uma
Transportando-nos
teletransportando-nos)
lacuna entre as “velhas práticas” e as “novas tec-
vinte anos adiante, o que vemos? Uma geração de
nologias”. Penso que estamos na fase de preencher
profissionais, clínicos e professores altamente cien-
essa lacuna. Em resumo, meu caminho é esse, não
tíficos e tecnológicos. Eu, particularmente, sou um
abandonarei as “velhas práticas” de uma só vez,
entusiasta da tecnologia, e vidrado em tudo que é
pois elas fazem parte da minha formação profissio-
digital. Amo fotografia, cinema... Só que na odontolo-
nal, estarão sempre presentes, e me ajudam muito
gia não podemos ser somente “digitais”. As “velhas
a utilizar as novas tecnologias.
(ou
práticas” ainda nos regem. Precisamos prezar pela experiência clínica. Vejo que em alguns cursos de graduação os “professores de 68 69
v.1, n.2, 2012
Não bastasse ter de fazer um bom preparo e uma
profissionais. Quando um trabalho só pode ser feito
boa moldagem, também temos de ser administra-
por poucos, ele perde a sua função principal, que é
dores, fotógrafos, trabalhar com computação grá-
a de beneficiar a sociedade.
fica, para desenvolver sorrisos virtuais, e 99% das vezes não temos um técnico treinado para reprodu-
Pense na simplicidade de um bom enceramento de
zir tudo o que foi planejado por muitas horas, tempo
diagnóstico com previsibilidade de sucesso e visão
em que abdicamos das nossas famílias.
antecipada, que pode gerar excelentes provisórios e que será a base de todo o trabalho restaurador.
Com o avanço cada vez mais rápido da tecnologia
Pense como esse enceramento pode dar qualida-
e principalmente com a introdução dos sistemas
de estética e funcional, através dos sistemas inje-
computadorizados na odontologia, percebi que es-
tados e maquiados, evitando muitas horas com as
ses progressos são aliados muito importantes na
construções cerâmicas.
prática diária dos dentistas e dos laboratórios de prótese.
Entendo que a odontologia é destinada a milhões de pessoas e acredito que, com as novas tecnolo-
Depois de muitos anos de bancada e de mocho, aos
gias, é possível atender com excelente qualidade a
quais dediquei muitos dos meus fins de semana
todas as expectativas tanto dos profissionais en-
fazendo os meus próprios trabalhos laboratoriais,
volvidos como dos pacientes.
passei a utilizar cada vez mais os benefícios dessas técnicas e tecnologias modernas e devo confessar
Finalizo com a pergunta: “Que caminho você vai se-
que foi muito difícil ver que as minhas habilidades
guir?”.
especiais já não se faziam tão necessárias. Por outro lado, passei, depois de tantos anos, a ter mais tempo para desfrutar da minha família, dos meus amigos e aproveitar os meus fins de semana na praia. Uma boa odontologia está alicerçada em princípios simples como um bom diagnóstico, um bom planejamento e protocolos de execução bem definidos, que podem ser realizados pela grande maioria dos
Dario Adolfi
Diretor Científico do Spazio Education – SP dario.adolfi@spazioodontologico.com
NORMAS PARA PUBLICAÇÃO DE ARTIGOS
ter todos os manuscritos à avaliação da Comis-
11) Manuscritos que envolvam pesquisa ou rela-
são Editorial, que decidirá pela aceitação ou não
to de experiência com seres humanos deverão
deles. No caso de aceitação, esta está sujeita às
estar de acordo com a Resolução n. 196/96 do
eventuais modificações solicitadas pelo Corpo
Conselho Nacional de Saúde, ou com o constan-
Editorial.
te na Declaração de Helsinki (1975 e revisada em
3) Manuscritos não aceitos para publicação se-
1983), devendo ter o consentimento por escrito
rão devolvidos com a devida notificação e, quan-
do paciente e a aprovação da Comissão de Éti-
do solicitada, com a justificativa. Os manuscritos
ca da Unidade (Instituição) em que o trabalho foi
aceitos não serão devolvidos.
realizado. Quando for material ilustrativo, o pa-
Please, read the Instructions for Authors at the
4) Os prazos fixados para a eventual modifica-
ciente não deverá ser identificado, inclusive não
website www.revistaclinica.com.br
ção do manuscrito serão informados e deverão
devendo aparecer nomes ou iniciais. Para expe-
ser rigorosamente respeitados. A sua não ob-
rimentos com animais, deverão ser seguidos os
A revista DICAS – Revista Brasileira de Dicas em
servação acarretará no cancelamento da publi-
guias da Instituição dos Conselhos Nacionais de
Odontologia é dirigida à classe odontológica e
cação do manuscrito.
Pesquisa sobre uso e cuidados dos animais de
a profissionais de áreas afins. Destina-se à pu-
5) Os conceitos emitidos nos artigos publicados
laboratório.
blicação de dicas clínicas em diversas áreas da
bem como a exatidão das citações bibliográficas
12) Manuscritos deverão estar acompanha-
Odontologia, com periodicidade trimestral. As
serão de responsabilidade exclusiva dos auto-
dos das Declarações de Responsabilidade e de
normas, principalmente na parte de referência
res, não refletindo necessariamente a opinião do
Transferência de Direitos Autorais, assinadas
da revista, estão baseadas no Uniform Require-
Corpo Editorial.
pelos autores.
ments for Manuscripts Submitted to Biomedical
6) Os manuscritos deverão estar organizados
13) A revista Dicas compromete-se a enviar ao
Journals: Writing and Editing for Biomedical Pu-
sem numeração progressiva dos títulos e subtí-
endereço de correspondência do autor, a título de
blication, do International Committee of Medical
tulos, que devem diferenciar-se pelo tamanho da
doação, um exemplar da edição em que o seu tra-
Journal Editors (Grupo de Vancouver). N Engl J
fonte utilizada.
balho foi publicado. Separatas e artigos em PDF
Med. 1997;336:309-16. Essas normas foram
7) As datas de recebimento e de aceitação do
são oferecidos a preço de mercado. Para mais
atualizadas em outubro de 2004 e estão descri-
manuscrito constarão no final dele, no momento
informações, consulte www.editoraponto.com.br
tas no website http://www.icmje.org.
da sua publicação. 8) A revista Dicas receberá para publicação ma-
CLASSIFICAÇÃO DOS MANUSCRITOS
NORMAS GERAIS
nuscritos redigidos em português, inglês ou es-
Os manuscritos devem ser submetidos somen-
1) Os manuscritos enviados para publicação de-
panhol, entretanto os artigos em língua estran-
te no formato de Dicas.
verão ser inéditos, não sendo permitida a sua
geira serão publicados em português.
Cada revista contará com artigos no formato de
apresentação simultânea a outros periódicos.
9) No processo de avaliação dos manuscritos,
dicas, que serão divididas nas diversas áreas da
Caso não sejam seguidas as normas da revis-
os nomes dos autores permanecerão em sigilo
Odontologia e temas afins.
ta, o manuscrito será devolvido para as devidas
para os avaliadores, e os nomes destes perma-
Apenas na primeira página (folha de rosto) deve
adaptações. A revista Dicas reserva-se todos os
necerão em sigilo para aqueles. Os manuscritos
conter: para qual área a dica está sendo subme-
direitos autorais do trabalho publicado, inclusive
serão avaliados por pares (duas pessoas) entre
tida; título em português e em inglês (máximo de
de versão e tradução, permitindo-se a sua pos-
os consultores do Corpo Editorial.
12 palavras); descritores e keywords (no máximo
terior reprodução como transcrição, com a devi-
10) Recomenda-se aos autores que mantenham
4); nomes, titulações e filiações institucionais
da citação da fonte.
em seus arquivos cópia integral dos originais,
dos autores; endereço completo e email do autor
2) A revista Dicas reserva-se o direito de subme-
para o caso de extravio deles.
principal.
70 71
v.1, n.2, 2012
Na segunda página, deve conter o título da dica
Alegre: EDIPURS; 1998. p. 66-73.
Fitzpatrick KC. Regulatory issues related to
em português e em inglês e, na sequência, devem
Sem indicação de autoria
functional foods and natural health products in
ser respondidas as seguintes questões: “Por que
Council on Drugs. List no. 52. New names. JAMA.
Canada: possible implications for manufacturers
a dica é importante?”, “O que é necessário para
1966 Jul 18;197(3):210-1.
of conjugated linoleic acid. Am J Clin Nutr. 2004
realizar a dica?” e “Como fazer?” (Estas pergun-
Instituição como autor
Jun;79(6 Suppl):1217S-20S.
tas devem aparecer no corpo do texto.). O ma-
Conselho Nacional de Saúde(BR). Resolução
Artigo sem número e com volume
nuscrito deve conter também as conclusões ou
no 196/96, de 10 de outubro de 1996. Dispõe
Ostengo
considerações finais e as referências bibliográ-
sobre as diretrizes e normas regulamentares de
Hydroxylapatite beads as an experimental model
ficas (número máximo de 10). Além disso, pode
pesquisa envolvendo seres humanos. Brasília: O
to study the adhesion of lactic acid bacteria from
conter desenhos esquemáticos, tabelas, gráfi-
Conselho; 1996.
the oral cavity to hard tissues. Methods Mol Biol.
cos, figuras com legendas (caso houver, número
Editor como autor
2004;268:447-52.
máximo de 15 ilustrações) e agradecimentos.
Murray JJ, editor. O uso correto de fluoretos na
Artigo sem número e sem volume
Mdel
C,
Elena
Nader-Macias
M.
saúde pública. São Paulo: Santos; 1992.
Browell DA, Lennard TW. Inmunologic status
REFERÊNCIAS
Trabalho em congresso
of the cancer patient and the effects of blood
As referências (estilo de Vancouver) deverão
Lorenzetti J. A saúde no Brasil na década de 80
transfusion on antitumor responses. Curr Opin
ser numeradas consecutivamente, na ordem em
e perspectivas para os anos 90. In: Mendes NTC,
Gen Surg. 1993:325-33.
que aparecem no texto, na forma de números
coordenadora. Anais do 41º Congresso Brasileiro
Artigo indicado conforme o caso
sobrescritos, excluindo-se, por conseguinte, o
de Enfermagem; 1989 Set 2-7; Florianópolis, Brasil.
Collins JG, Kirtland BC. Experimental periodontics
nome do autor no texto. Todos os autores cita-
Florianópolis: ABEn-Seção SC; 1989. p. 92-5.
retards hamster fetal growth [abstract]. J Dent
dos no texto, nas tabelas e nas figuras deverão
Dissertação e tese
Res. 1995;74:158.
constar nas referências, e vice-versa, conforme
Tavares R. Avaliação da resistência de fundações
Artigo de jornal
a numeração progressiva deles no texto.
de amalgama, através da tração de coroas totais
Tynan T. Medical improvements lower homicide
metálicas
(SC):
rate:study sees drop in assault rate. The
EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS
Programa de Pós-Graduação em Odontologia/
Washington Post. 2002 Aug 12; Sect. A:2 (col.4).
De um a seis autores
UFSC; 1988.
Material eletrônico
Lodish H, Baltimore D, Berk A, Zipursky SL,
Documentos legais
Abood S. Quality improvement initiative in nursing
Matsudaira P, Darnell J. Molecular cell biology.
Brasil. Portaria no 569, de 1º de junho de 2000.
homes: the ANA acts in an advisory role. Am J
3rd ed. New York: Scientific American; 1995.
Institui o Programa de Humanização no Pré-
Nurs [serial on the Internet]. 2002 Jun [cited
Com mais de seis autores
natal e Nascimento. Diário Oficial da República
2002 Aug 12];102(6):[about 3 p.]. Available from:
Liebler M, Devigus A, Randall RC, Burke FJ, Pallesen
Federativa do Brasil, 8 jun 2000. Seção 1.
http://www.nursingworld.org/AJN/2002/june/
U, Cerutti A, et al. Ethics of esthetic dentistry.
Material não publicado
wawatch.htm.
Quintessence Int. 2004 Jun;35(6):456-65.
Tian D, Araki H, Stahl E, Bergelson J, Kreitman M.
Foley KM, Gelband H, editors. Improving palliative
Livro
Signature of balancing selection in Arabidopsis.
care for cancer [monograph on the Internet].
Marzola C. Técnica exodôntica. 3a ed. rev. ampl.
Proc Nath Acad Sci USA. In press; 2002.
Washington: National Academy Press; 2001
São Paulo: Pancast; 2001.
Artigo padrão
Capítulo de livro
Kidd
Soviero C, Garcia RS. Músculos da mímica
before restoration? Caries Res. 2004 May-
Anderson SC, Poulsen KB. Anderson’s electronic
facial. In: Oliveira MG, organizadora. Manual de
Jun;38(3):305-13.
atlas of hematology [CDROM]. Philadelphia:
anatomia da cabeça e do pescoço. 3a ed. Porto
Artigo com número e suplemento
Lippincott Willians & Wilkins; 2002.
EA.
[dissertação].
How
Florianópolis
[cited 2002 Jul 9]. Available from: http://www. ‘clean’
must
a
cavity
be
nap.edu/books/0309074029/html/.
OBSERVAÇÕES ADICIONAIS
ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=PubMed.
de slides, estes deverão vir em folhas de arquivo
A dica deve ser específica sobre determinado as-
Os descritores (palavras-chave identificando o
de slides, numerados, com as iniciais do primeiro
sunto, e o texto não deve ser muito abrangente e
conteúdo do manuscrito), no máximo 4, devem
autor e com o seu posicionamento (lado direito,
extenso. A primeira pergunta deve ser respondi-
ser escolhidos na lista de Descritores em Ciên-
esquerdo, superior e inferior) na moldura do sli-
da em 2 ou 3 parágrafos, realçando a importân-
cias da Saúde (DECS) elaborada pela Bireme e
de.
cia da dica para a Odontologia. Quando for uma
disponível na internet no website http://decs.
dica técnica ou clínica, a segunda pergunta deve
bvs.br, ou Index to Dental Literature, e/ou Medi-
APRESENTAÇÃO DOS MANUSCRITOS
ser respondida em formato de tópicos, contendo
cal Subject Headings (MeSH), do Index Medicus,
Os artigos submetidos à revista Dicas deverão
apenas os materiais necessários para realizá-la,
no website http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/
ser encaminhados em 3 cópias impressas, redi-
e a terceira pergunta deve ser respondida de for-
query.fcgi?db=mesh.
gidos de acordo com a gramática oficial e digita-
ma didática, podendo conter subtítulos, para ex-
Notas de rodapé serão indicadas por asteriscos,
dos na fonte Times New Roman, tamanho 12, em
plicar melhor como realizar cada etapa da dica.
mas devem ser evitadas ao máximo.
folhas de papel tamanho A4, com espaço duplo e
A referência comercial dos equipamentos, ins-
Deve-se evitar citar comunicação verbal; porém,
margem de 3 cm, em todos os lados, tinta preta e
trumentos e materiais citados deve ser com-
se necessário, mencionar o nome da pessoa e a
páginas numeradas no canto superior direito. O
posta respectivamente de modelo, marca e país
data de comunicação entre parênteses, no texto.
limite máximo para o tamanho do artigo será de
fabricante, separados por vírgula e entre parên-
Serão aceitas no máximo 15 ilustrações, incluin-
8 folhas (incluindo a folha de rosto). Deve-se en-
teses.
do figuras, desenhos esquemáticos, tabelas,
caminhar também cópia do documento utilizan-
Nas citações diretas e indiretas deverá ser uti-
gráficos e/ou quadros. As ilustrações (fotogra-
do-se o editor Word for Windows 2003 ou edi-
lizado o sistema numérico. Quando apresenta-
fias e desenhos) deverão ser designadas como
tores compatíveis, gravados em um CD ou DVD.
dos por pelo menos três números sequenciais,
figuras. Todas as figuras deverão ser fornecidas
Todos os artigos deverão ser registrados, prefe-
colocar hífen (ex.: 4, 5 e 6 fica
rencialmente por Sedex, e encaminhados a:
); quando dois
em slides originais ou digitais com boa resolução
apenas ou aleatórios, colocar vírgulas (ex.: 3,7,9 ou
(300 dpi). As figuras, tabelas, gráficos e quadros
7,8
); quando misto, aplicar as duas regras (ex.: 3,
deverão estar com as suas legendas e ser cita-
Revista Dicas
6, 7, 8 e 9 fica 3,6-9).
dos no texto e nas referências (quando extraídos
Rua Vila Kinczeski 23, Centro, Florianópolis,
As citações indiretas (texto baseado na obra de
de outra fonte). A Comissão Editorial reserva-se
CEP 88020-450
um autor) deverão ser apresentadas no texto
o direito de, em comum acordo com os autores,
sem aspas e com o número correspondente da
reduzir quando necessário o número de ilustra-
CHECKLIST
referência (autor) sobrescrito. Exemplo: Nossos
ções. A montagem das tabelas deverá seguir
Declarações de Responsabilidade e de Transfe-
resultados de resistência de união ao esmalte
as Normas Técnicas de Apresentação Tabular
rência de Direitos Autorais assinada por todos
estão de acordo com a literatura.12
(IBGE, 1979). Não se deve utilizar nas tabelas tra-
os autores.
As citações diretas (transcrição textual) deverão
ços internos verticais e horizontais. As tabelas e
Três cópias impressas incluindo figuras em pa-
ser apresentadas no texto entre aspas, indican-
os gráficos deverão ser fornecidos junto com o
pel cuchê.
do-se o número correspondente da referência
CD ou DVD do artigo, no formato digital gerado
CD ou DVD contendo todo o manuscrito.
e a página da citação, conforme exemplo: “Os
por programas como Word, Excel, Corel e com-
resultados deste trabalho mostraram que os ci-
patíveis. As fotografias deverão ser fornecidas
mentos [...]”.12:127
em slides originais ou digitais com boa resolu-
Os títulos das revistas devem ser abreviados
ção (300 dpi). É necessário também submeter
conforme consulta no Index to Dental Literature
3 cópias coloridas (6 fotografias por folha) im-
ou nos websites http://ibict.br e/ou http://www.
pressas em papel cuchê. No caso da submissão
72 v.1, n.2, 2012
4-6
Lançamento
Odontologia Restauradora de A a Z Masioli e Colaboradores Luiz Narciso Baratieri
www.editoraponto.com.br
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...Um daqueles livros que todo estudante vai querer ver e utilizar. Um livro para ficar na história da nossa profissão...
0800 704 4018