Revista Dicas 03

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volume 1

nĂşmero 3

julho / setembro 2012


3o. Congresso Internacional da Revista Clínica 1 a 4 de maio de 2013

Costão do Santinho

Florianópolis

Santa Catarina

Brasil

www.editoraponto.com.br


editor-chefe

Luiz Narciso Baratieri • Trimestral • Papel cuchê, com alto padrão de impressão • Artigos Clínicos • Artigos de Pesquisa • Coluna do Kina • Anota Aí! • Visão Clínica • Novas Tendências • A Última Palavra Sobre... • Clavijo & Kabbach - A Coluna

a revista n.1 da Odontologia

n. 31

ano 8

www.editoraponto.com.br

|

0800 704 4018


ISSN 2238-1686 Volume 1 Número 3 Julho / Setembro 2012

© Editora Ponto Ltda. A Revista Brasileira de Dicas em Odontologia é dirigida à classe odontológica e a profissionais de áreas afins. Destina-se à publicação de artigos de investigação científica no formato de dicas, relatos de casos clínicos e de técnicas, e revisões da literatura de assuntos de significância clínica, com periodicidade trimestral. Nenhuma parte desta revista poderá ser reproduzida. Todas as matérias publicadas são de exclusiva responsabilidade de seus autores. As opiniões nelas manifestadas não correspondem necessariamente às opiniões da Revista. Os serviços de propaganda são de responsabilidade dos anunciantes. A Revista é uma publicação da Editora Ponto Ltda. Servidão Vila Kinczeski, 23, Centro / 88020-450 Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Mais informações: www.editoraponto.com.br revistaclinica@revistaclinica.com.br (55 48) 3223 9150 / 3222 6038 0800 704 40 18

Diretoria Luiz Narciso Baratieri Élito Araújo Sylvio Monteiro Júnior Mauro Amaral Caldeira de Andrada Edson Araujo Guilherme Carpena Lopes Design Gráfico Emmanuel Fontes fontes@editoraponto.com.br Daiane Martins Machado Gerente Fernando Cesar Araújo fernando@editoraponto.com.br Financeiro Marcelo Vieira marcelo@editoraponto.com.br Auxiliares Administrativos Leocádia Júlia de Faria leocadia@editoraponto.com.br Barbara Sandy congressorevistaclinica@revistaclinica.com.br Dicas. - - v. 1, n. 1 (jan./mar. 2012)-. - - Florianópolis: Editora Ponto,

Atendimento ao Cliente Arthur Gaspare Ramos revista@revistaclinica.com.br

2012-

Estefany Pereira

Trimestral

Data de impressão: 01/08/2012

ISSN 2238-1686

Revisor Giovanni Secco gsecco@th.com.br 2 3

v.1, n.3, 2012

v. : il. ; 23 cm


Coordenação Editor-Chefe Ronaldo Hirata (ILAPEO-PR) Editores Assistentes Oswaldo Scopin de Andrade (SENAC-SP) Sidney Kina (São Leopoldo Mandic-SP) Editores Associados Aguinaldo Farias (UFPR) Alessandro Loguercio (UEPG) Alexandre Moro (UFPR) Cristian Higashi (UEPG) Luiz Narciso Baratieri (UFSC) Sylvio Monteiro (UFSC) Walter Rosa do Nascimento Jr (ILAPEO-PR)

Corpo Editorial Alessandra Reis (UEPG) André Malmann (UFSM) André Reis (UNG) Antonio Sekito (UFRJ) Carlos Francci (USP-SP) Carolina da Luz Baratieri (UFSC) Cassius Carvalho Torres Pereira (UFPR) Christian Coachman (Clínica privada) Claudio Pinho (Integrato) Daniel Kherlakian (EAP APCD-Central) Dario Adolfi (Spazio Education) Dudu Medeiros (Fotógrafo profissional) Eduardo Achôa (Consultor) Eduardo Miyashita (UNIP) Eduardo Rocha (UNESP-Araçatuba) Ewerton Nocchi Conceição (UFRGS) Gilberto Borges (UNIUBE)

Guilherme Carpena Lopes (UFSC) Henrique Nakama (Trihawk) Ivan Yoshio (Funorp USP-RP) Ivete Sartori (ILAPEO) João Carlos Gomes (UEPG) Jose Arbex Filho (Clínica privada) José Carlos Garófalo (CETAO-SP) Jose Carlos Martins da Rosa / Marcos Alexandre Fadanelli (Clínica Rosa Odontologia) José Carlos Romanini (Laboratório Romanini) José Roberto Moura (Clínica privada) Julio César Joly / Robert Carvalho da Silva / Paulo Fernando de Carvalho (Grupo implantePerio) Junio Santos (UFSC) Jussara Bernardon (UFSC) Katia Cervantes Dias (UFRJ) Luiz Alves Ferreira (Laboratório Luiz Alves Ferreira) Marcelo Giannini (UNICAMP) Marco Masioli (UFES) Marcos Celestrino (Laboratório Aliança) Mario de Goes (UNICAMP) Mario Groismann Messias Rodrigues (Clínica privada) Murilo Calgaro (Studio) Osmir Batista de Oliveira Junior (UNESP-Araraquara) Paula Mathias (UFBA)

Paulo Kano (Instituto Paulo Kano) Raphael Monte Alto (UFF) Renato Miotto Palo (NAP-SP) Roberto Caproni (Grupo Caproni) Sanzio Marcelo Lopes Marques (IEO-BH) Sergio Bernardes (ILAPEO) Victor Clavijo (Clínica privada) Vinicius Di Hipolito (Anhanguera-Uniban) Walter Miranda Jr. (USP-SP) CORPO INTERNACIONAL Angelo Putignano (Itália) August Bruguera (Espanha) Beatriz Gimenez (Espanha) Daniel Edelhoff (Alemanha) Farhad Vahid (EUA) Gustavo Vernazza (Argentina) Jordi Manauta (Itália) Mário Jorge Silva (Portugal) Mauricio Peña Castillo (Colômbia) Paulo Guilherme Coelho (EUA) Sascha Jovanovic (EUA) Silas Duarte (EUA) Tetsuji Aoshima (Japão) Touradj Ameli (EUA) Vicenzo Musella (Itália) Walter Devoto (Itália) You Nino (Japão)


Sumário

6

EDITORIAL / Ronaldo Hirata editor-chefe

em:

20

ESTÉTICA / Luis Gustavo Barrote Albino, Eduardo José Souza-Junior, Bruna Gonçalves, José Augusto Rodrigues

26

IMPLANTODONTIA / Eduardo Meurer, Maria Inês Meurer, Aira Maria Bonfim Santos

30

ENDODONTIA / Antonio Batista

36

ECONOMIA / Eduardo Achôa

38

DENTÍSTICA / William Kabbach, Victor Clavijo

42

Eventos e Educação Continuada / Sylvio Monteiro Junior

44

PRÓTESE / Sérgio Rocha Bernardes, Ivete Aparecida Matias de Sartori, Bernardo Mattos da Silveira, Jean Uhlendorf, Paulo Gustavo Freitas dos Santos, Yuri Uhlendorf

50

LEITOR / Maristela Lobo, Gustavo Tonolli

54

INFORMÁTICA / Diego Coimbra

58

ortodontia / Alexandre Moro

64

fotografia / Ivan Yoshio Oguisso Faccirolli, Fernando Alves Feitosa, Luiz Rafael Calixto

4 5

v.1, n.3, 2012

8

MADô: aos olhos de kina e hirata / Ronaldo Hirata

12

GERAÇÃO POWER POINT / Paulo Francisco Cesar

68

gaps: fechando espaços / Julio Cesar Joly e Oswaldo Scopin de Andrade

70

NORMAS PARA PUBLICAÇÃO DOS ARTIGOS



lavras simples, as quais guardo num lugar especial da

incluo) avaliamos demais os outros, mas temos a

memória. Disse: Hirata, você sempre olha para frente,

tendência a evitar a avaliação própria, a autocrítica.

vê pessoas acima de você e se compara. Olhe não para

Criticar alguém que está exposto sempre é mais fácil

frente, mas sim para trás, observando o quanto você

obviamente; se uma foto ou uma apresentação é mais

já caminhou e evoluiu. Compare-se com você de anos

ou menos bonita, isso não é de forma alguma a essên-

atrás.

cia de um bom curso. Não somos perfeitos e, como

E nós que estamos no conforto do sofá pensando nos

todos, temos defeitos, mas preferimos jogar toda a

outros, criticando jogadores de futebol e políticos, Kai-

KAIZEN 2*

ansiedade no próximo. Sempre brinco dizendo que a

zen*...

Temos acompanhado grandes movimentos na odonto-

dos, mas não é culpa especificamente de ninguém, ou

logia, em especial a grande evolução técnica que o Bra-

melhor, é de todos.

sil tem vivido nos últimos 7 a 10 anos. Sentimos isso

Assisti a um curso excepcional do professor Joseph

quando, no exterior, os cursos dos brasileiros sempre

Kan em que ele, no final, disse: vocês viram casos fan-

são os mais esperados; assim como pela quantidade

tásticos e fotos maravilhosas de grandes cursos, mas

de pesquisa produzida hoje no país e pela qualidade

a grande pergunta é: o que vocês aprenderam hoje?

dos periódicos e dos congressos nacionais. O públi-

Essa é a questão. Envolvemo-nos em cursos e critica-

co brasileiro também tem sido avaliado como um dos

mos e elogiamos um ou outro, mas nada disso importa,

mais exigentes do mundo.

porque não é o professor que tem de ser fantástico,

Veja, todo curso e congresso tem algumas caracterís-

mas sim quem está assistindo. Nós temos que, quan-

ticas que podem e devem ser avaliadas. Tenho sentido

do vamos a um curso ou congresso, sair um pouco me-

que as pessoas em geral têm buscado informações e

lhores do que quando chegamos.

mudança constante. Esse é o verdadeiro caminho do

Minha pergunta ao final deste número da DICAS é: o

aperfeiçoamento contínuo. Em alguns congressos, no

que você aprendeu com a revista? Não se trata de ava-

entanto, nós (professores) e o público esquecemos da

liar se um caso está fantástico ou se outro tem uma

essência e transformamos tudo em uma grande copa

bolha ou um pelo grudado na resina. Busque a essên-

do mundo de casos e apresentações. Muitas vezes o

cia, pense em você, e não no outro. Pense se você pode

público se envolve, torcendo por um, criticando outro,

absorver alguma informação interessante, se você

como se fosse um time de futebol. Vemos obviamen-

está melhor do que você mesmo antes de haver lido

te isso na internet também. Nós, professores e pa-

o artigo. Vamos começar a criticar nós mesmos, e não

lestrantes, temos a tendência a mostrar mais do que

cobrar dos outros quando lemos algo ou assistimos a

ensinar, mas isso é devido ao tamanho do nosso ego.

um curso. Não olhe para o lado para saber se o colega

Gostaria que todos cobrassem mais de nós professo-

está matando o tempo e enganando a si mesmo. Este-

res: mais do que mostrar, ensinar e estimular. Mais do

ja com o foco em você e na sua evolução.

que mostrar casos fantásticos, apresentar problemas

Lembro aqui também o professor Paulo Kano, nosso

que ocorrem na clínica e soluções; ou o que dizem os

mestre. Quando eu era mais jovem (de novo, sei que

artigos científicos em relação a uma situação. Cobre-

sou jovem, quero dizer “mais jovem”), num momento

-nos isso.

de grande ansiedade e insegurança, ele me disse pa-

Editorial

Por outro lado, nós como público (veja, sempre me

6 6 7

Ronaldo Hirata Editor-Chefe ronaldohirata@ronaldohirata.com.br www.ronaldohirata.com.br

v.1, n.3, 2012

ansiedade é a mãe de todos os problemas modernos, desde a raiva à depressão. A ansiedade existe para to-

Oss e grande abraço! * Kaizen também foi o título de um editorial de Sidney Kina na revista Estética, v. 2, n. 4, 2005. Palavra japonesa que significa: hoje melhor que ontem, amanhã melhor que hoje. Representa o espírito da evolução contínua e progressiva.



MADô

*

aos olhos de kina e hirata por Ronaldo Hirata www.ronaldohirata.com.br ronaldohirata@ronaldohirata.com.br

Trabalhos anteriores em resinas compostas são temporários ou definitivos? Resinas compostas são materiais poliméricos

adesão, o esmalte superficial aprismático super-

pontas diamantadas de acabamento ou jato de

que possuem a característica da versatilidade

ficial possui como característica a dificuldade de

óxido de alumínio. Em comunicação pessoal, o

em suas indicações, uma vez podem ser usadas

oferecer um bom padrão de condicionamento,

cirurgião-dentista Paulo Rodolpho Da Rosa, que

em pequenas espessuras, aplicadas sobre o es-

pelo paralelismo dos cristais de hidroxiapatita.

publicou o acompanhamento mais longo da lite-

malte tratado por ácido fosfórico, sem a necessi-

Ainda que os resultados de resistência de união

ratura em resinas posteriores,2 citou que o pas-

dade de um desgaste adicional. Podem ser utili-

sejam semelhantes,1 clinicamente se percebe

so operatório em que mais observou melhora em

zadas, portanto, como fragmentos, sem término

diferença no selamento da resina em esmalte

margens de resinas anteriores foi o jateamento

de cavidade.

abrasionado e no não abrasionado. Uma asperi-

com óxido de alumínio (MicroEtcher, Danville).

Embora não necessite desgastes para oferecer

zação dessa superfície é sugerida, realizada com

Um novo aparelho que permite esse jato com

8 9

*Mado em japonês significa “janela” v.1, n.3, 2012


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GERAÇÃO

Power Point Alessandro D. Loguercio

Professor Adjunto do Departamento de Odontologia da Universidade Estadual de Ponta Grossa-PR

Odontologia baseada em evidências* Artigo: Recontouring teeth and closing diastemas with direct composite buildups: a clinical evaluation of survival and quality parameters. Wolff D, Kraus T, Schach C, Pritsch M, Mente J, Staehle HJ, Ding P. J Dent. 2010 Dec;38(12): 1001-9.

aloguercio@hotmail.com

Cristian Higashi

Professor do Curso de Especialização em Dentística Restauradora do Instituto Latino-Americano de Pesquisa e Ensino em Odontologia – ILAPEO, Curitiba-PR

Recontornando os dentes e fechando diastemas com resina composta: avaliação clínica da sobrevivência e dos parâmetros de qualidade Introdução

cristianhigashi@gmail.com

Geração Power Point: termo usado por Özcan em seu editorial se referindo-se a tendência atual de cursos com muitos casos antes/depois e fotos artísticas de face, mas pouca informação técnica e científica. * Özcan M. A geração Power Point. Clínica. 2010;6(4). Do original: Özcan M. The Power Point generation. J Adhes Dent. 2010;2(2):87. Agradecimento: Quintessence Publishing Co. Ltda., detentora dos direitos autorais.

12 13

v.1, n.3, 2012

Uma das situações clínicas cada vez mais cor-

exemplos necessitam ser corrigidos por meio

riqueiras nos consultórios odontológicos é o fe-

da conformação ou do fechamento de espaços

chamento de pequenos diastemas e o recontor-

com materiais restauradores diretos ou indire-

no estético dos dentes anteriores (Fig. A-B). Isso

tos. Restaurações diretas de resina composta

é consequência direta da melhoria da qualidade

têm sido a primeira indicação nesses casos, e a

de saúde oral da população, e também do au-

experiência clínica de experts tem indicado um

mento do número de pacientes que têm acesso

excelente desempenho clínico desse tipo de res-

aos serviços de saúde. Um exemplo disso é o nú-

tauração.1-6

mero cada vez maior de pacientes que procuram

Entretanto, evidência científica de alta qualida-

tratamento e são beneficiados pelas correções

de ainda é necessária para que seja possível

estéticas e funcionais proporcionadas pelos

entender quanto tempo duram as restaurações

aparelhos ortodônticos. Nesses casos, geral-

dessa natureza, assim como perceber quais as

mente ao final do tratamento, pode ocorrer uma

razões de falhas delas. Apenas os estudos de

desproporção entre o tamanho dos dentes e do

Peumans et al.7,8 avaliaram restaurações de re-

arco dentário, o que ocasiona um diastema. Em

sina composta para o fechamento de diastemas

outras situações, os pacientes podem ser por-

e de posicionamento dos dentes. Os resultados

tadores de anomalias de formato dos dentes,

demonstraram um percentual de 89% de suces-

como no caso de laterais conoides. Esses dois

so após 5 anos, entretanto apenas 87 restaura-


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Com competência, bom humor e criatividade, Dudu consegue despertar a atenção do cirurgião dentista, independentemente da sua área de atuação, para a importância da fotografia no dia a dia da clínica. Com uma metodologia atrativa, sua proposta é nos ensinar a fotografar, aliando técnica e arte!

Julio Cesar Joly, Paulo Fernando Mesquita de Carvalho, Robert Carvalho da Silva Lançamento no 3o. Congresso Internacional da Revista Clínica 1 a 4 de maio de 2013



DICAS de ESTÉTICA

Reanatomização estética em dentes anteriores com resina composta Albino, Luis Gustavo Barrote Cirurgião-dentista Mestre em Dentística pela Universidade Guarulhos – UnG Professor do Departamento de Dentística da Universidade Guarulhos – UnG

Souza-Junior, Eduardo José Cirurgião-dentista Mestre em Clínica Odontológica (Dentística) Doutorando em Materiais Dentários, Faculdade de Odontologia de Piracicaba, Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP

Gonçalves, Bruna Cirurgiã-dentista em tempo integral no Ateliê Odontológico Dr. Luis Gustavo Barrotte Albino

Rodrigues, José Augusto Cirurgião-dentista Mestre e Doutor em Clínica Odontológica (Dentística) pela UNICAMP Professor do Departamento de Dentística da Universidade Guarulhos – UnG

20 21

v.1, n.3, 2012

Por que é importante?

O que é necessário?

A odontologia adesiva tem evoluído bastante.

• Fotografias faciais e intraorais e modelos de

Com isso, tratamentos estéticos com resinas

estudo em gesso-pedra

compostas diretas são utilizados como um meio

• Silicone polimerizado por adição, para a execu-

conservador de corrigir alterações na anatomia

ção do mock-up e da guia palatina para a rea-

dental, desde ângulos incisais, bossas e sulcos de desenvolvimento fora dos padrões até a correção morfológica de dentes conoides. Dessa

natomização • Resina bisacrílica para a confecção do mock-

-up

forma, sua indicação é baseada na necessidade

• Kit de resinas compostas com cores de esmal-

de integrar e harmonizar o complexo dental es-

te cromáticos e acromáticos. Ex.: Filtek Z350

tético com os lábios e as demais estruturas da

XT (3M ESPE), Opallis (FGM), Charisma (He-

face, melhorando a autoestima do paciente e

raeus Kulzer)

preservando ao máximo a estrutura dental sadia.

• Canetas de alta e baixa rotação

Essa técnica apresenta como vantagem a previ-

• Material para isolamento absoluto

sibilidade do tratamento restaurador por meio do

• Espátulas para resina composta (Safident,

uso de modelos de estudo e enceramentos-diag-

Cosmedent)

nósticos, e a prova pelo mock-up acompanhado

• Sistema adesivo de condicionamento ácido

de análises fotográficas. Assim, o cirurgião-den-

total (ácido fosfórico e sistema adesivo – 2 ou

tista consegue manter o controle clínico, artísti-

3 passos)

1

2

co e criativo do procedimento restaurador. Além

• Aparelho fotoativador

disso, as restaurações podem ser concluídas

• Pontas diamantadas finas e extrafinas, para

em sessão única, dispensando a fase de provi-

acabamento da resina composta

sórios. Todavia, produzir restaurações altamente

• Sistemas de acabamento e polimento, com

estéticas requer uma compreensão da estrutu-

discos de lixa (Sof-Lex Pop On, 3M ESPE), pas-

ra dental natural. Somente de posse desses co-

ta diamantada (Diamond Excel, FGM) e discos

nhecimentos, pode-se assumir o compromisso

de feltro (FGM)

de reanatomizar estruturas dentais com procedimentos minimamente invasivos, alterando ta-

Como fazer?

manho, forma, textura e cor, com a finalidade de melhorar a autoestima do paciente.1-3

Primeiramente, deve-se realizar tomadas foto-

Assim, o objetivo da reanatomização estética é

gráficas da face do paciente, para a análise den-

promover maior naturalidade do complexo es-

tolabial da exposição de lábio em repouso, perda

tético usando uma abordagem direta e resinas

de estrutura, altura da linha de sorriso e convexi-

compostas, para garantir a satisfação do pacien-

dade formada pela união dos bordos incisais (Fig.

te.

A-B), além de fotografias intraorais (Fig. C), para


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DICAS DE IMPLANTODONTIA

Os bifosfonatos e a implantodontia

Por que é importante?

parecem não estar indicados para a prevenção da osteoporose. Assim, a suspensão da medica-

Os bisfosfonatos são medicamentos que dimi-

ção normalmente é aceitável quando a droga es-

nuem a atividade dos osteoclastos, inibindo o

tiver sendo utilizada para a osteopenia. Também

processo de reabsorção óssea. Por esse motivo,

está sendo avaliada a possibilidade de suspen-

têm sido indicados para o tratamento da oste-

são após 3 a 5 anos de tratamento da osteopo-

oporose, do mieloma múltiplo e de metástases

rose, pois os efeitos terapêuticos permanecem

ósseas de tumores malignos. Adversamente, ao

além do período de administração da droga.2, 6

1

interferir no processo de remodelação do tecido ósseo, faz com que este responda de forma ina-

Meurer, Eduardo Doutor em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial pela PUCRS Chefe do Serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do Hospital Regional Homero de Miranda Gomes de São José-SC – HRSJ

O que é necessário?

Assim, em casos de trata-

dequada a injurias.

2,3

mentos odontológicos como exodontias, raspa-

O risco de OAB é maior para os pacientes que

gem periodontal e instalação de implantes, entre

usam bisfosfonatos via intravenosa (p. ex., Zo-

outros, os pacientes que usam essa medicação

meta®, Actonel®), utilizados no tratamento do

podem desenvolver osteonecrose associada ao

mieloma múltiplo e metástases ósseas do cân-

uso de bisfosfonatos.

cer de mama e próstata. Já nos pacientes que

Fellow do International Team for Oral Implantology – ITI

A American Association of Oral and Maxillofa-

usam bisfosfonatos via oral (p. ex., Fosamax®,

Coordenador do Curso de Especialização em Implantodontia do IPENO-SC

cial Surgeons (AAOMS) definiu a osteonecrose

Aredia®), utilizados para o tratamento da osteo-

associada aos bifosfonatos (OAB) como “a pre-

porose, o risco é menor, mas importante devido à

sença de osso exposto e necrótico na maxila ou

gravidade da OAB.7,8

Doutora em Estomatologia pela PUCRS

mandíbula que persista por mais de 8 semanas

A reabilitação com instalação de implantes

Especialista em Radiologia pela UFSC

em pacientes tratados com bisfosfonatos sistê-

dentários não está indicada para pacientes em

micos e que não tenham sido irradiados na re-

tratamento de câncer com bisfosfonatos via in-

gião de cabeça e pescoço”.4

travenosa.4 Para pacientes em tratamento de os-

Esse efeito colateral da medicação foi relatado

teoporose ainda não há uma resposta definitiva,

há poucos anos e ainda é pouco conhecido na

dada a ausência de estudos de acompanhamento

Professora do Departamento de Morfologia da UFSC

Odontologia e na Medicina. Pesquisas clínicas

dessa medicação no longo prazo.4 Até o momen-

santos.aira@ufsc.br

nessa área ainda estão em andamento, e a gravi-

to, nenhum guideline internacional contraindica

dade da condição exige que médicos e dentistas

o uso de implantes nesses pacientes - porém,

busquem constante atualização sobre o tema

também não o indica. Existe a recomendação de

para proporcionar o atendimento adequado ao

indicar como primeira escolha a reabilitação bu-

paciente.

cal sem o uso de implantes;4,9 todavia, se o trata-

Os bisfosfonatos são a droga de escolha para

mento com implantes for a melhor opção, pode

evitar as graves fraturas da osteoporose, mas

ser realizado, desde que com alguns cuidados.4,5,8

Meurer, Maria Inês Professora do Departamento de Patologia na UFSC

Santos, Aira Maria Bonfim Doutora em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial pela PUCRS Fellow do International Team for Oral Implantology – ITI

3

4,5

26 27

v.1, n.3, 2012


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DICAS DE ENDODONTIA

Acesso endodôntico vestibular: uma abordagem racional

Por que é importante? A cavidade de acesso endodôntico objetiva ob-

maneira, que a face lingual seja comprometida

ter plenas condições para alcançar todos os ca-

desnecessariamente,5 o que diminuiria a resis-

nais com a finalidade de remover o teto da câ-

tência do dente.

mara pulpar, eliminar o tecido orgânico e ter uma visão o mais direta possível do canal, para per-

O que é necessário?

mitir que os instrumentos endodônticos atuem em todas as paredes dentinárias.1,2 Aliado a isso,

Os materiais são os costumeiros utilizados para

um importante objetivo é minimizar os danos es-

o isolamento absoluto, acesso cavitário, instru-

truturais ou estéticos oriundos desse desgaste.

mentação e obturação dos canais radiculares,

Com a evolução dos procedimentos estéticos

não requerendo nenhum material ou instru-

restauradores, um maior número de dentes com

mental que não seja do dia a dia do profissional.

posições inadequadas tem sido incluído em pla-

Deve-se destacar os dentes anteriores, princi-

nejamentos reabilitadores. Além disso, com os

palmente os inferiores, apresentam dimensão

desgastes necessários para satisfazer as exi-

mésio-distal reduzida, o que exige muita des-

gências dos materiais restauradores, poderá

treza, para que os desgastes na realização da

haver uma proximidade com a cavidade pulpar e

cavidade de acesso sejam somente os neces-

originar envolvimentos pulpares pós-tratamento

sários para o procedimento. As brocas esféricas

Especialista em Endodontia - USP-SP

restaurador. Isso tem feito com que, para evita-

diamantadas 1012 e as troncocônicas 3203 e

Mestre em Endodontia - UNICASTELO-SP

rem-se problemas futuros, como pulpites e ne-

3205, ambas para alta rotação, são adequadas

Doutor em Endodontia - FOP-UNICAMP

croses, o tratamento endodôntico seja realizado

para essa finalidade. Após a conclusão do trata-

Professor da Disciplina de Endodontia da Universidade Federal do Paraná

antes do procedimento restaurador (Fig. A-C).

mento endodôntico, o procedimento restaura-

Tradicionalmente, o acesso endodôntico em

dor deverá seguir um planejamento previamente

dentes anteriores é realizado pela face palatina,

definido, com ou sem a utilização de retentores

com o único objetivo de evitar dano estético. Po-

pré-fabricados em fibra de vidro. Deve-se desta-

rém, esse local poderá ser alterado em função

car também que o domínio de uma técnica ade-

do planejamento restaurador. Utilizar a face ves-

siva é fundamental para a longevidade do proce-

tibular pode trazer economia de estrutura dental,

dimento restaurador da cavidade de acesso.

Batista, Antonio

Professor do Curso de Especialização em Endodontia da Universidade Federal do Paraná Professor do Curso de Especialização em Endodontia da Faculdade São Leopoldo Mandic - Curitiba-PR endobatista@gmail.com

uma vez que os procedimentos endodônticos poderão ser mantidos com uma qualidade muito alta, superior ao acesso palatino, e essa cavidade poderá ser restaurada com materiais adesivos.3,4 Assim, toda a face vestibular a ser incluída no preparo de uma faceta será o local utilizado para o acesso endodôntico, evitando-se, dessa 30 31

v.1, n.3, 2012


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DICAS DE ECONOMIA

O Brasil dos juros baixos

ACHÔA, Eduardo Engenheiro Mecânico

Você já deve ter ouvido muitas opiniões sobre

Se você leu minhas outras matérias, deve ter

a queda dos juros e suas consequências. Deve

percebido que sou direto e objetivo. Não será di-

ter entendido algumas delas, outras nem tanto,

ferente desta vez.

e provavelmente ainda não tem certeza sobre a

O governo está usando todas as suas armas

melhor forma de organizar seus investimentos.

para tentar baixar os juros reais no Brasil, ou

Mas já que tem muitas “bocas” para cuidar e pre-

seja, a diferença entre os juros nominais e a in-

cisa ganhar dinheiro, está deixando para cuidar

flação, e isso tem algumas consequências nas

disso mais tarde.

suas dívidas e em seus investimentos.

Enquanto isso, seu gerente de banco está cui-

Vamos tratar primeiro das dívidas. Os bancos es-

dando de tudo. E como ele é empregado do ban-

tão brigando pelos clientes como há muito tem-

co e recebe salário para gerar lucro para o ban-

po não se via, e você deve aproveitar para rene-

co, você continua deixando o LOBO CUIDAR DAS

gociar seus empréstimos, mesmo que para isso

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36 37

v.1, n.3, 2012


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DICAS DE DENTÍSTICA

Remoção de tecido cariado

kabbach, William Especialista, Mestre e Doutor - UNESP-Araraquara

clavijo, Victor Especialista, Mestre e Doutor - UNESP-Araraquara

Por que é importante?

Como fazer?

Muita atenção tem-se dado a procedimentos

A cárie dental é bem descrita na literatura. O es-

estéticos sofisticados na transformação de sor-

tudo aprofundado das características da lesão

risos, porém a remoção de tecido cariado é um

de cárie, o avanço dos métodos de prevenção e

procedimento básico que faz parte do cotidiano

o surgimento dos materiais restauradores ade-

clínico e merece especial atenção.

sivos direcionaram os princípios cavitários an-

Apesar dos diversos métodos de prevenção, a

teriormente descritos por Black, em 1893, para

cárie dental é uma das infecções mais preva-

um conceito mais conservador. Uma cavidade

lentes na cavidade oral1 e, quando acomete o

de cárie que acometa a dentina apresenta di-

substrato dentário, ocorrem alterações nas ca-

ferentes camadas: uma mais superficial, com a

racterísticas físicas, químicas e biológicas, o que

presença de bactérias, a qual recebe a denomi-

pode influenciar a estabilidade de união resina-

nação de dentina infectada; e uma camada mais

-dentina ao longo do tempo. O procedimento de

profunda, que recebe o nome de dentina afetada.

remoção do tecido cariado é bastante clínico e

Nesta as bactérias são raramente observadas,

de grande importância, pois a avaliação do rema-

porém a desmineralização presente nela é cau-

nescente é uma condição que deve ser conside-

sada por ácidos produzidos pelas bactérias pre-

rada ao optar-se pela técnica adesiva e restau-

sentes na camada superficial.4 O procedimento

radora mais adequada.3

mecânico para remoção do tecido cariado deve

2

limitar-se à remoção da dentina afetada, sendo

Quais materiais são necessários?

os parâmetros que guiam essa remoção totalmente clínicos. Baseiam-se na observação das

• Alta e baixa rotação

características dos tecidos.

• Ponta diamantada esférica

A etapa de remoção do tecido cariado deve ini-

• Fresa multilaminada esférica para baixa rota-

ciar-se por uma cuidadosa remoção do esmal-

ção

te superficial na cavidade, para permitir melhor

• Colher de dentina

visualização do campo operatório; em seguida,

• Matriz proximal

com o auxílio de colher para dentina, o tecido

• Cunha elástica

cariado mais superficial e amolecido deve ser

• Ácido fosfórico

removido de forma cuidadosa. Esse tecido tem

• Sistema adesivo dentário

coloração marrom-acastanhada e consistência

• Resina composta

macia. Depois que a maior parte do tecido tiver

• Borracha de acabamento e polimento

sido removida, indica-se a utilização de fresas esféricas multilaminadas em baixa rotação para complementar a remoção do tecido cariado. Nessa fase é fundamental que a resistência à fresa em baixa rotação seja a referência para a remoção do tecido cariado, e não a coloração do

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DICAS de Eventos E Educação Continuada

Conforme ressaltamos no número anterior da

minado campo do saber. Portanto, é um curso

Revista DICAS, os cursos de pós-graduação

direcionado para quem deseja lecionar.

stricto sensu compreendem os programas de

O mestrado acadêmico exige proficiência em

Você sabe qual a diferença entre o mestrado acadêmico e o mestrado profissional?

mestrado e doutorado. Tais programas são su-

outra língua, além do português, usualmente o

jeitos às exigências de autorização, reconheci-

inglês.

mento e renovação de reconhecimento previs-

O mestrado profissional é uma modalidade de

tas na legislação brasileira.

mestrado que foi normalizada pela CAPES em

A autorização, o reconhecimento e a renovação

1998 e visa atender à demanda por mestres

de reconhecimento dos cursos de pós-gradu-

qualificados para o mercado empresarial, aptos

ação stricto sensu são concedidos por prazo

a elaborar novas técnicas e processos, com for-

determinado, dependendo de parecer favorável

mação diferenciada dos egressos dos cursos de

da Câmara de Educação Superior do Conselho

mestrado acadêmico, os quais objetivam priori-

Nacional de Educação, fundamentado nos resul-

tariamente a pesquisa acadêmica.

tados da avaliação realizada pela Coordenação

O mestrado profissional enfatiza estudos e téc-

de Aperfeiçoamento de Nível Superior (CAPES) e

nicas voltados ao desempenho de um alto nível

homologado pelo Ministro da Educação.

de qualificação profissional. Confere idêntico

Os programas de pós-graduação stricto sensu

grau e prerrogativas, inclusive para o exercício

têm por objetivos a produção de conhecimento,

da docência. Como todo programa de pós-gra-

a capacitação de docentes e a formação de pes-

duação stricto sensu, tem a validade nacional do

quisadores.

diploma condicionada ao reconhecimento prévio

O mestrado e o doutorado representam dois

do curso.

níveis de estudo que se hierarquizam. Porém,

De acordo com a CAPES, o mestrado profissional

embora hierarquizados, são dois graus autôno-

pretende atender a uma série de necessidades,

mos. Em outras palavras, o doutorado não exige

abaixo elencadas:

o mestrado como pré-requisito.

1. estimular a formação de mestres profissio-

MONTEIRO JUNIOR, Sylvio Professor Titular de Dentística da Universidade Federal de Santa Catarina Florianópolis-SC

42 43

v.1, n.3, 2012

Os cursos de mestrado são desenvolvidos em

nais, habilitados para desenvolver atividades

áreas do conhecimento abrangidas no campo da

e trabalhos técnico-científicos em temas de

excelência e pesquisa das Universidades, com-

interesse público;

preendendo, cada uma delas, áreas do concen-

2. atender à demanda de profissionais qualifica-

tração coincidentes com as linhas de pesquisa

dos, nas áreas vinculadas ao mundo do traba-

dos professores do programa de pós-gradua-

lho e ao sistema produtivo;

ção e do programa de pesquisa da Universidade.

3. identificar potencialidades para atuação local,

Nossa DICA neste número da Revista é ressaltar

regional, nacional e internacional, por órgãos

algumas das principais diferenças entre o mes-

públicos e privados, empresas, cooperativas e

trado acadêmico e o mestrado profissional.

organizações não governamentais;

O mestrado acadêmico é voltado para o ensino

4. capacitar e treinar pesquisadores e profissio-

e pesquisa. Oferece o título de mestre em deter-

nais para aumentar o potencial interno de ge-


ração, difusão e utilização de conhecimentos científicos no processo produtivo de bens e dustrial brasileira;

ou Nin

serviços, em consonância com a política in5. estreitar as relações entre as universidades e o setor produtivo; e

6. explorar áreas de demanda latente por formação de recursos humanos em cursos de

pós-graduação stricto sensu, com vistas ao

desenvolvimento socioeconômico e cultural do Brasil.

Um presente das Revistas Clínica e Dicas para você

Com relação ao trabalho de conclusão final, no

mestrado acadêmico, deve ser apresentado no formato de dissertação. No mestrado profissional, o trabalho de conclusão poderá ser apresen-

tado em diferentes formatos: na forma de dissertação; revisão sistemática e aprofundada da literatura; patente; artigo; registros de proprieda-

de intelectual; projetos técnicos; publicações

tecnológicas; desenvolvimento de aplicativos, materiais didáticos e instrucionais; pro-

dução de programas de mídia, editoria, composições e

concertos; relatórios finais de

pesquisa; softwares; estudos de caso; relatório

Pela primeira vez no Brasil o jovem e grande

You Nino (Japão)

“Orientações Clínicas para Reabilitação Estética”

técnico com regras de sigilo; manual de opera-

ção técnica; protocolos experimentais ou de aplicação em serviços; propostas de intervenção em procedimentos clínicos ou de serviço; projetos de aplicação ou de adequação tecnológica;

protótipos para desenvolvimento ou produção de instrumentos e equipamentos; projetos de

inovação tecnológica; e produção artística, sem prejuízo de outros formatos, de acordo com a na-

tureza da área e a finalidade do curso, desde que previamente propostos e aprovados pela CAPES.

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DICAS DE PRÓTESE

Cuidados na instalação e cimentação de coroas provisórias sobre intermediários personalizados em procedimentos de carga imediata com implantes CM

Por que é importante?

tos, além de apresentar difícil remoção, podem resultar desde inflamação local5 até perda de

A técnica da carga oclusal aplicada imediata-

implantes durante o processo de ósseo-integra-

mente após a instalação cirúrgica de implantes

ção.6 Por isso, técnicas e procedimentos espe-

dentários vem sendo descrita na literatura des-

cíficos7 previamente planejados podem facilitar

de a década de 1990.1 De maneira geral, a lite-

o dentista na remoção de excesso de cimento e

ratura científica está bem definida em relação

em procedimentos que serão realizados após a

à aplicação do conceito, existindo consenso no

ósseo-integração.

que diz respeito a esse procedimento em casos de arcos totais mandibulares. Porém, arcos parciais e unitários ainda apresentam menores evidências científicas.2 Atualmente, mais acompanhamentos clínicos de casos parciais vêm sendo descritos pela literatura.

3

• Implante dentário posicionado em situação de prótese cimentada • Torquímetro protético

Talvez essa discussão seja complexa pelo fato

• 2 potes Dappen

de procedimentos clínicos serem de difícil pa-

• Pincel para resina acrílica

dronização e porque, normalmente, diferentes

• Resina acrílica autopolimerizável (pó e líquido)

centros odontológicos têm distintos procedimentos técnicos, recursos e características,

Bernardes, Sérgio Rocha

O que é necessário?

levando a resultados diversos e aumentando o

na cor escolhida previamente à cirurgia • Resina acrílica tipo pattern (pó e liquido) vermelha

viés. Requisitos amplamente discutidos para o

• Cimento provisório

Mestre e Doutor em Reabilitação Oral

sucesso em procedimentos de carga imediata

• Silicone para moldagem

Professor do ILAPEO - Curitiba-PR

seriam alta estabilidade primária, oclusão está-

Sartori, Ivete Aparecida Matias Mestre e Doutora em Reabilitação Oral Vice-Diretora do ILAPEO - Curitiba-PR

Silveira, Bernardo Mattos Aluno do Curso de Mestrado em Implantodontia do ILAPEO - Curitiba-PR

Uhlendorf, Jean Aluno do Curso de Mestrado em Implantodontia do ILAPEO - Curitiba-PR

Santos, Paulo Gustavo Freitas Aluno do Curso de Mestrado em Implantodontia do ILAPEO - Curitiba-PR

Uhlendorf, Yuri Aluno do Curso de Mestrado em Implantodontia do ILAPEO - Curitiba-PR

44 45

v.1, n.3, 2012

vel e harmônica sobre a coroa imediata, inexistência de contatos dentários durante movimentos de lateralidade e passividade da prótese.4 Por isso que procedimentos realizados na região anterior da maxila são considerados provisionalização imediata, não carga imediata, já que em padrões dentários e esqueléticos harmônicos todos os elementos dentários entre caninos sofrem normalmente carga lateral. O objetivo do presente artigo é apresentar cuidados específicos do ponto de vista protético no pós-operatório imediato de coroas provisórias cimentadas sobre munhões personalizáveis imediatamente após a instalação cirúrgica de implantes cone Morse. Excessos de cimen-


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DICAS dO LEITOR

Substituição de restaurações cervicais parte I: quais os limites da restauração?

Por que é importante?

O que é necessário?

O manejo da zona de transição entre a gengiva

Radiografia periapical; anestésico tópico; anes-

e a coroa clínica do dente requer a perfeita in-

tésico lidocaína a 2% (adrenalina 1:100.000);

tegração da dentística e da periodontia, e o res-

agulha hipodérmica longa; seringa Carpule; stop

peito ao espaço de cada tecido a ser restaurado.

de borracha cortado em triângulo; e sonda perio-

Quando possível, convém restaurar o dente com

dontal milimetrada do tipo Williams.

os materiais que mais se assemelhem ao tecido coronário perdido, bem como recobrir a estrutura radicular exposta com o tecido gengival.1-4 Frequentemente, as restaurações situadas em

1. Determinar a altura da crista óssea proxi-

região cervical invadem a superfície radicular,

mal – ela deve ser aferida medindo-se a dis-

determinando dentes alongados e antiestéticos

tância entre a extremidade mais coronal da

(Fig. A-C), e falham devido à complexidade da

Lobo, Maristela Mestre em Cariologia e Doutora em Dentística pela FOP-UNICAMP Especialista em Periodontia pela EAP-APCD Professora dos Cursos de Pós-Graduação em Odontologia Estética e Especialização em Implantodontia do SENAC-SP Coordenadora do Curso de Aperfeiçoamento em Odontologia Estética Multidisciplinar da APCD – Regional Americana

Tonolli, Gustavo

Como fazer?

papila interdental até a crista óssea alveolar,

adesão ao substrato dentinário radicular5 e à in-

utilizando-se uma agulha hipodérmica com

flamação que podem causar ao nível da margem

stop de borracha, posicionada o mais paralelo

gengival, retraindo-a ainda mais.

possível com relação à linha média dental e ao

Uma vez que esses casos geralmente envolvem

ponto de contato (Fig. D-F). Geralmente, o pico

dentes múltiplos previamente restaurados, nos

ósseo proximal coincide com a base da papila,

quais já não é possível identificar a posição da

e essa posição deve ser projetada à raiz, em

junção cemento-esmalte (JCE), é necessário

ambos os lados, determinando dois pontos

determinar o limite cervical da nova restaura-

por onde passa uma reta (Fig. G-I).

6

ção, definindo a posição de uma JCE estimada

2. Determinar a JCEe ou LPRR – esses pontos

Mestre em Odontologia pela UNIARARAS

(JCEe).7 Na maioria dos casos, a JCEe coincide

bilaterais devem ser unidos com uma linha em

Pós-graduado em Odontologia Estética SENAC-SP

com a linha de previsibilidade do recobrimento

Professor Assistente do Curso de Especialização em Dentística do CETAO-SP

parábola, paralela à margem gengival retraída.

radicular (LPRR),8 determinada pela posição da

Desse modo, é determinada a linha de previ-

crista óssea proximal, que representa a principal

sibilidade de recobrimento radicular (LPRR),

fonte de nutrição ao tecido gengival que será en-

que também representa a linha cervical limí-

xertado e deslocado em direção coronal, durante

trofe para a restauração, ou JCEe (Fig. J-N).

um procedimento de recobrimento radicular.

50 51

v.1, n.3, 2012


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DICAS DE INFORMÁTICA

Introdução

conseguimos prestar atenção em todas elas. Entre tantas, como podemos filtrar (se é que

Marshall McLuhan dizia que corremos para o

filtramos) e escolher quais são realmente ne-

futuro com os olhos no retrovisor. O passado

cessárias para nossas atividades? Quais aca-

é mais confortável, já estivemos por ali. Pare

bam de uma forma ou de outra ajudando? Pelo

para pensar. O autor se refere à dificuldade que

design? Usabilidade? Facilidade? Ou você se

teríamos para entender assuntos e tomar de-

acomoda fácil? Se só houvesse coisas boas,

cisões por causa de muita informação. Afinal,

aí sim seria fácil, porque sempre estamos

perceba que, mesmo com a infinidade de dis-

buscando fontes de informações confiáveis e

positivos e meios de informações existentes,

úteis, que realmente facilitem nossa vida.

na maioria das vezes não conseguimos utilizar

Para ajudá-lo nessa tarefa, quero convidá-lo

o máximo deles. Quando McLuhan usou essa

para conhecer por trás dos bastidores. Se no

Coimbra, Diego

metáfora em uma de suas obras, no auge da

meio odontológico ideias é o que não faltam,

década de 80, telefones, computadores e te-

por que não podemos criar fontes de infor-

Graduando em Ciência da Computação pela UFPR

vês eram de uso limitado e objetos de poucos.

mações? A partir disso, cito a importância de

Até mesmo protetor solar que prestasse era

um site, esse meio superinteressante para

coisa de luxo, mesmo assim o filósofo já pre-

abordar assuntos odontológicos, muitas vezes

via a dificuldade que teríamos em selecionar

pouco aproveitado e cercado de incertezas.

Utilize a internet a seu favor e tire os “olhos do retrovisor”

Trabalha com internet desde 2009, quando fundou sua agência, a Mídia Art, onde atendeu marcas como SsangYong, FAEL, Dr. Ronaldo Hirata, Dr. Oswaldo Scopin e Governo do Paraná. Atualmente possui estúdio de design (www.diegocoimbra.com) studio@diegocoimbra.com

meios de comunicação para facilitar nossas vidas e deixar de lado (ou quase) os companhei-

O que é necessário?

ros papel e caneta.

54 55

v.1, n.3, 2012

Perceba a magnitude das informações. Você

O essencial para qualquer projeto de site é o do-

pode ter acabado de receber em seu celular,

mínio, o que geralmente cria bastante confusão.

em tempo real, o gasto do cartão de crédito de

Ele nada mais é do que o endereço do site para

sua esposa em Barcelona e, ao mesmo tempo,

acesso, como “www.tips-book.com”. Muita gen-

fotos de seu filho no frio do Canadá, tudo isso

te confunde domínio com hospedagem, coisas

durante uma reunião com seu chefe via iPad

distintas. Basicamente, o domínio tem apenas

através do Skype, em uma cafeteria. Bem na-

duas funções: a primeira é como as pessoas vão

quela que está sempre com a tevê ligada em

encontrar e acessar seu site; e a segunda é o re-

volume alto na Globo News, o que te perturba

direcionamente de seu navegador. Já a hospe-

um pouco. Ufa!

dagem é onde ficam os arquivos de uma página

E eu só estou falando de informações mais

(arquivos de e-mail, banco de dados, entre ou-

pessoais do que globais. Não citei aqui o bom-

tros). Na prática, funciona da seguinte maneira:

bardeio que a mídia faz com redes sociais, e-

ao entrar no www.tips-book.com, o domínio ape-

-mails com marketing, outdoors, e por aí vai.

nas redireciona o usuário para o servidor em que

Mesmo assim, com esse exemplo você já deve

se encontram os arquivos hospedados no site.

ter pensando por quantas fontes de informa-

Qualquer pessoa física pode registrar um domí-

ções passamos em apenas um dia e que não

nio com terminação .com ou .com.br. Basta aces-


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DICAS DE ORTODONTIA

Por que é importante?

cada inferior e contato prematuro nos incisivos superiores.

O tratamento ortodôntico possui diversos obje-

Para diferenciar o que está causando o proble-

tivos, sendo um dos mais importantes a estabili-

ma, deve-se inicialmente avaliar a função da

dade das correções alcançadas.

língua, tanto em repouso quanto durante a de-

Normalmente, os tratamentos ortodônticos são

glutição, e ver se não há alteração. Se houver, o

longos e empregam técnicas complexas, con-

paciente deverá procurar o auxílio de um fonoau-

seguindo, muitas vezes, resultados admiráveis.

diólogo para resolver o problema.

Estes, entretanto, podem perder-se em graus

Uma vez descartado o problema muscular da

variados após a remoção dos aparelhos ativos.1

língua, deve-se avaliar o contato dos dentes na

O tipo típico de recidiva ortodôntica está bem do-

região anterior. Pode-se fazer um teste simples,

cumentado na literatura2 e inclui o apinhamento

que consiste em colocar o polegar sobre a face

ou espaçamento dos dentes, o retorno de tres-

vestibular dos incisivos e pedir para o paciente

passes horizontais e verticais aumentados, e a

ocluir. É possível sentir com o dedo se o conta-

instabilidade das correções da relação molar de

to anterior está muito forte. Nos casos em que o

Classe II e de Classe III.

paciente possui uma discrepância de Bolton no

Um tipo bastante comum de recidiva é a abertu-

segmento anterior com presença de maior mas-

ra de espaço entre os incisivos superiores após

sa dentária na arcada inferior e contato prema-

a remoção do aparelho.

turo nos incisivos superiores, sente-se o contato

Moro, Alexandre

Infelizmente, muitas vezes o profissional não

forçando os dentes superiores para vestibular.

Mestre em Ortodontia pela UMESP

consegue detectar onde está a causa do pro-

Claro que se deve também avaliar os contatos

Doutor em Ortodontia pela USP - Faculdade de Odontologia de Bauru-SP

blema e tenta apenas diminuir o efeito, ou seja,

utilizando-se um papel de articulação. A maior

Professor Associado da UFPR - Graduação e Pós-Graduação em Ortodontia

tenta fechar os espaços que insistem em reapa-

potência dos contatos deveria estar nos den-

recer. Normalmente, nessa situação, o paciente

tes posteriores para evitar movimentações para

usa a placa de contenção para dormir e amanhe-

vestibular dos dentes anteriores. Para essa ava-

ce com os espaços fechados. Entretanto, duran-

liação, utiliza-se uma tira de papel celofane, que

te o dia, sem o uso da contenção, os espaços

deve passar entre os incisivos sem rasgar.4

Abertura de espaços anterossuperiores após o tratamento ortodôntico: uma alternativa de fechamento

Professor Titular da Universidade Positivo - Graduação e Pós-Graduação em Ortodontia alexandremoro@uol.com.br

Alves, Patricia Locatelli

Aluna do curso de Mestrado em Odontologia Clínica da Universidade Positivo

Borges, Suellen Wacheski

Aluna do curso de Mestrado em Odontologia Clínica da Universidade Positivo

voltam a aparecer. Outras vezes, coloca-se resina para fechar os espaços, deixando os incisivos desproporcionais, e mesmo assim novos espaços podem voltar a aparecer.

• papel de articulação

Várias podem ser a causas do problema, entre-

• disco diamantado para desgaste interproxi-

tanto, pela nossa experiência clínica, duas são as

• protetor de disco diamantado

• interposição lingual com alteração de postura

• alginato ortodôntico • gesso pedra tipo IV

• discrepância de Bolton no segmento anterior, 3

com presença de maior massa dentária na ar-

v.1, n.3, 2012

mal

mais comuns: da língua; e

58 59

Quais materiais são necessários?

• placa de acetato ACE (Raintree Essix,) • placa de Hawley


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Coluna

Dente ou implante: uma decisão em questão

estéticos progridem exponencialmente. Esses são os tributos a serem pagos pela epidemia de cursos de fins de semana, preocupados exclusivamente com escores quantitativos. Diante do exposto, surge um questionamento capital: quais os limites racionais para a manutenção de dentes? Afinal, será que muitos dilemas peri-implantares não poderiam ser evitados com a preservação dos dentes. Opiniões tendenciosas que argumentam que os implantes são mais previsíveis

Julio Cesar Joly

Mestre e Doutor em Clínica Odontológica na Área de Periodontia pela FOP-Unicamp, Piracicaba-SP joly@implanteperio.com.br

GAPS: fechando espaços

e duradouros que dentes comprometidos precisam Em meus momentos de inquietação, questiono

ser fortemente combatidas. A literatura não mostra

como a Odontologia estaria monótona sem o ad-

isso; muito pelo contrário! Precisamos compreen-

vento da Implantodontia. Certamente continua-

der que os tratamentos odontológicos convencio-

ríamos apostando na sobrevivência heroica dos

nais, em suas diferentes modalidades, são efetivos,

dentes, respaldados no subterfúgio sombrio da

desde que consideremos o prognóstico dental. Ob-

falta de boas opções restauradoras, principalmen-

viamente, já passamos daquela fase obscura que

te quando o planejamento considerava a perda de

nos direcionava a atuações por tentativas e erros.

todos os dentes, ou a perda parcial de dentes pos-

Se o prognóstico é desfavorável, não pairam dúvi-

teriores, o que invariavelmente direcionava nossos

das sobre o benefício da condenação.

planejamentos à utilização de próteses removíveis

Extrações estratégicas fundamentadas no pla-

totais ou parciais. Até mesmo em casos de perdas

nejamento reabilitador eventualmente podem ser

unitárias ou parciais, a indicação de próteses fixas

indicadas. Para tanto, precisamos entender os im-

tornava-se dependente da interpretação da exten-

plantes como ferramentas restauradoras, e não

são do espaço desdentado e da condição periodon-

meramente cirúrgicas. Não façamos apologia à

tal e/ou restauradora dos dentes remanescentes

eutanásia dental, desde que tenhamos uma visão

que serviriam como pilares protéticos.

verdadeiramente integrada, que nos permita deci-

Realmente os implantes dentais mudaram o curso

dir com cautela e responsabilidade. Devemos pau-

evolutivo da Odontologia – até mesmo os céticos de

tar nossas escolhas em informações sustentadas,

plantão não podem renegar esse fato. Entretanto,

e não só na experiência clínica ou em impressões.

atrelada aos reais benefícios da Implantodontia,

Saiba que milhares de dentes têm sido condena-

surgiu uma avalanche de problemas. Desde a des-

dos aleatória e desnecessariamente nos últimos

coberta da ósseo-integração, no final dos anos 60,

anos. Afinal, qual o problema? O que importa? É só

vivenciamos diferentes fases na Implantodontia,

um dentinho... ainda bem que não somos cardiolo-

que transitaram desde incansáveis experimenta-

gistas! É necessário uma reflexão imediata sobre o

ções científicas até a consolidação de protocolos

assunto. Caso contrário, será tarde demais, e infe-

clínicos reprodutíveis. Atualmente, atravessamos

lizmente nossos pacientes continuarão sendo pe-

uma fase muito perigosa e turbulenta, caracteriza-

nalizados pela ignorância ou ganância profissional.

da pela banalização da Implantodontia. As doenças

Os limites racionais estão sendo desrespeitados!

peri-implantares, as DTM e verdadeiros desastres 68 69

v.1, n.3, 2012


A Implantodontia mudou de maneira radical a forma

Voltando ao tema central desta coluna, coloco-me

como planejamos uma reabilitação protética. Como

na posição de paciente e profissional. Como pacien-

protesista, costumo planejar meus casos de forma

te, a perda de um dente, exceto se for por trauma ou

criteriosa, levando em consideração vários fatores,

por doença periodontal não tratada, está relaciona-

que vão desde os padrões estéticos até o material

da a tratamentos odontológicos preexistentes. Isso

restaurador utilizado para as restaurações finais.

quer dizer que, quando um dente é “condenado”, ele

Um dos pontos que mais considero em meus pla-

já foi tratado de alguma maneira por um dentista.

nejamentos é manter um dente ou substituí-lo por

Muitos pacientes, quando passo um planejamento

um implante.

complexo, com substituição de coroas, exodontias

Para o paciente, quando dizemos que um dente está

seletivas e colocação de implantes, perguntam-me:

perdido, muitas vezes vem a pergunta: como assim,

nossa, doutor, eu vou ao dentista a cada seis meses.

Oswaldo Scopin de Andrade Mestre e Doutor em Prótese pela Unicamp

Pós-Graduação em Prótese e Oclusão pela New York University – College of Dentistry

perdido? Com toda a evolução da Odontologia, você

Por que nunca ninguém me disse isso?

não vai conseguir salvar meu dente?

Como profissional, muitas vezes pergunto isso tam-

Como profissionais, temos a obrigação de explicar

bém. Filosoficamente acredito em duas formas de

quais critérios utilizamos para chegar à conclusão

odontologia: a reabilitadora e a “conformativa”. A

de que o dente em questão deve ser extraído. Anos

primeira implica que todo caso deve ser tratado e

atrás, quando eu estava vivendo nos Estados Uni-

planejado como uma reabilitação, não importa que

dos por conta de minha pós-graduação, li um arti-

seja com resina composta e/ou cerâmica adesiva,

go em uma revista intitulado “How honest are den-

implantes e tudo o que envolve a necessidade real

tists?”. Traduzindo, questionava se nós dentistas

de tratamento. Na segunda, o profissional confor-

éramos honestos.

ma-se, isto é, está de acordo com o ciclo natural da

O repórter que escreveu a matéria precisava de um

dentição e só substitui o que é necessário em caso

tratamento extenso e de alto custo, então foi em al-

de dor, desconforto, presença de cárie ou estética

guns dentistas para ouvir mais de uma opinião. Ele

desfavorável. Ambas funcionam, porém, em deter-

esteve em alguns consultórios e notou que os pla-

minadas situações, como, por exemplo, no momen-

nejamentos e custos eram muito diferentes. Decidiu

to de decidir por uma exodontia, devemos nos base-

então viajar para vários estados norte-americanos

ar em critérios científicos. O dente deve ter função

ouvindo a opinião de profissionais. E em cada esta-

adequada e ausência de processos infecciosos.

do o planejamento era diferente, desde um “básico”,

Como base para um tratamento restaurador, deve

sem grandes alterações, até exodontias e substitui-

ter estrutura adequada para suportar a mastigação,

ção de dentes naturais por implantes.

respeitando o periodonto e possibilitando a higieni-

A conclusão do repórter como paciente foi a de

zação adequada. A estética, por ser subjetiva, deve

que não há consenso entre os dentistas. Então, em

ser um ponto de discussão entre paciente e profis-

quem confiar para realizar um tratamento?

sional.

em pós-graduações e especializações, pois faze-

Confesso que aquele artigo sempre volta a minha

Quando decidirmos que um dente deve ser extraído,

mos parte de um país com dimensões continentais

mente quando planejo um caso. Não pela honesti-

deveremos ser criteriosos, pois a literatura mostra a

que precisa de profissionais completos, que enten-

dade dos dentistas questionada pelo repórter, mas

longevidade de tratamentos convencionais que não

dam as reais necessidades da comunidade em que

por concordar com ele de que, mesmo sendo uma

envolvem implantes... eles também funcionam. Pró-

atuam, respeitando as classes sociais e o impacto

área da Saúde, muitos procedimentos ainda são fei-

teses fixas extensas, removíveis com attachments,

que suas decisões profissionais terão na vida dos

tos sem consenso.

e próteses totais devem continuar sendo ensinadas

pacientes.

Coordenador dos Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu em Nível de Especialização em Implantodontia e Odontologia Estética do Centro Universitário Senac – São Paulo-SP osda@terra.com.br


NORMAS PARA PUBLICAÇÃO DE ARTIGOS Please, read the Instructions for Authors at the website www.revistaclinica.com.br A revista DICAS – Revista Brasileira de Dicas em Odontologia é dirigida à classe odontológica e a profissionais de áreas afins. Destina-se à publicação de dicas clínicas em diversas áreas da Odontologia, com periodicidade trimestral. As normas, principalmente na parte de referência da revista, estão baseadas no Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals: Writing and Editing for Biomedical Publication, do International Committee of Medical Journal Editors (Grupo de Vancouver). N Engl J Med. 1997;336:309-16. Essas normas foram atualizadas em outubro de 2004 e estão descritas no website http://www.icmje.org. NORMAS GERAIS 1) Os manuscritos enviados para publicação deverão ser inéditos, não sendo permitida a sua apresentação simultânea a outros periódicos. Caso não sejam seguidas as normas da revista, o manuscrito será devolvido para as devidas adaptações. A revista Dicas reserva-se todos os direitos autorais do trabalho publicado, inclusive de versão e tradução, permitindo-se a sua posterior reprodução como transcrição, com a devida citação da fonte. 2) A revista Dicas reserva-se o direito de subme70 71

v.1, n.3, 2012

ter todos os manuscritos à avaliação da Comis-

11) Manuscritos que envolvam pesquisa ou rela-

são Editorial, que decidirá pela aceitação ou não

to de experiência com seres humanos deverão

deles. No caso de aceitação, esta está sujeita às

estar de acordo com a Resolução n. 196/96 do

eventuais modificações solicitadas pelo Corpo

Conselho Nacional de Saúde, ou com o constan-

Editorial.

te na Declaração de Helsinki (1975 e revisada em

3) Manuscritos não aceitos para publicação se-

1983), devendo ter o consentimento por escrito

rão devolvidos com a devida notificação e, quan-

do paciente e a aprovação da Comissão de Éti-

do solicitada, com a justificativa. Os manuscritos

ca da Unidade (Instituição) em que o trabalho foi

aceitos não serão devolvidos.

realizado. Quando for material ilustrativo, o pa-

4) Os prazos fixados para a eventual modifica-

ciente não deverá ser identificado, inclusive não

ção do manuscrito serão informados e deverão

devendo aparecer nomes ou iniciais. Para expe-

ser rigorosamente respeitados. A sua não ob-

rimentos com animais, deverão ser seguidos os

servação acarretará no cancelamento da publi-

guias da Instituição dos Conselhos Nacionais de

cação do manuscrito.

Pesquisa sobre uso e cuidados dos animais de

5) Os conceitos emitidos nos artigos publicados

laboratório.

bem como a exatidão das citações bibliográficas

12) Manuscritos deverão estar acompanha-

serão de responsabilidade exclusiva dos auto-

dos das Declarações de Responsabilidade e de

res, não refletindo necessariamente a opinião do

Transferência de Direitos Autorais, assinadas

Corpo Editorial.

pelos autores.

6) Os manuscritos deverão estar organizados

13) A revista Dicas compromete-se a enviar ao

sem numeração progressiva dos títulos e subtí-

endereço de correspondência do autor, a título de

tulos, que devem diferenciar-se pelo tamanho da

doação, um exemplar da edição em que o seu tra-

fonte utilizada.

balho foi publicado. Separatas e artigos em PDF

7) As datas de recebimento e de aceitação do

são oferecidos a preço de mercado. Para mais

manuscrito constarão no final dele, no momento

informações, consulte www.editoraponto.com.br

da sua publicação. 8) A revista Dicas receberá para publicação ma-

CLASSIFICAÇÃO DOS MANUSCRITOS

nuscritos redigidos em português, inglês ou es-

Os manuscritos devem ser submetidos somen-

panhol, entretanto os artigos em língua estran-

te no formato de Dicas.

geira serão publicados em português.

Cada revista contará com artigos no formato de

9) No processo de avaliação dos manuscritos,

dicas, que serão divididas nas diversas áreas da

os nomes dos autores permanecerão em sigilo

Odontologia e temas afins.

para os avaliadores, e os nomes destes perma-

Apenas na primeira página (folha de rosto) deve

necerão em sigilo para aqueles. Os manuscritos

conter: para qual área a dica está sendo subme-

serão avaliados por pares (duas pessoas) entre

tida; título em português e em inglês (máximo de

os consultores do Corpo Editorial.

12 palavras); descritores e keywords (no máximo

10) Recomenda-se aos autores que mantenham

4); nomes, titulações e filiações institucionais

em seus arquivos cópia integral dos originais,

dos autores; endereço completo e email do autor

para o caso de extravio deles.

principal.


Na segunda página, deve conter o título da dica

Alegre: EDIPURS; 1998. p. 66-73.

Fitzpatrick KC. Regulatory issues related to

em português e em inglês e, na sequência, devem

Sem indicação de autoria

functional foods and natural health products in

ser respondidas as seguintes questões: “Por que

Council on Drugs. List no. 52. New names. JAMA.

Canada: possible implications for manufacturers

a dica é importante?”, “O que é necessário para

1966 Jul 18;197(3):210-1.

of conjugated linoleic acid. Am J Clin Nutr. 2004

realizar a dica?” e “Como fazer?” (Estas pergun-

Instituição como autor

Jun;79(6 Suppl):1217S-20S.

tas devem aparecer no corpo do texto.). O ma-

Conselho Nacional de Saúde(BR). Resolução

Artigo sem número e com volume

nuscrito deve conter também as conclusões ou

no 196/96, de 10 de outubro de 1996. Dispõe

Ostengo

considerações finais e as referências bibliográ-

sobre as diretrizes e normas regulamentares de

Hydroxylapatite beads as an experimental model

ficas (número máximo de 10). Além disso, pode

pesquisa envolvendo seres humanos. Brasília: O

to study the adhesion of lactic acid bacteria from

conter desenhos esquemáticos, tabelas, gráfi-

Conselho; 1996.

the oral cavity to hard tissues. Methods Mol Biol.

cos, figuras com legendas (caso houver, número

Editor como autor

2004;268:447-52.

máximo de 15 ilustrações) e agradecimentos.

Murray JJ, editor. O uso correto de fluoretos na

Artigo sem número e sem volume

Mdel

C,

Elena

Nader-Macias

M.

saúde pública. São Paulo: Santos; 1992.

Browell DA, Lennard TW. Inmunologic status

REFERÊNCIAS

Trabalho em congresso

of the cancer patient and the effects of blood

As referências (estilo de Vancouver) deverão

Lorenzetti J. A saúde no Brasil na década de 80

transfusion on antitumor responses. Curr Opin

ser numeradas consecutivamente, na ordem em

e perspectivas para os anos 90. In: Mendes NTC,

Gen Surg. 1993:325-33.

que aparecem no texto, na forma de números

coordenadora. Anais do 41º Congresso Brasileiro

Artigo indicado conforme o caso

sobrescritos, excluindo-se, por conseguinte, o

de Enfermagem; 1989 Set 2-7; Florianópolis, Brasil.

Collins JG, Kirtland BC. Experimental periodontics

nome do autor no texto. Todos os autores cita-

Florianópolis: ABEn-Seção SC; 1989. p. 92-5.

retards hamster fetal growth [abstract]. J Dent

dos no texto, nas tabelas e nas figuras deverão

Dissertação e tese

Res. 1995;74:158.

constar nas referências, e vice-versa, conforme

Tavares R. Avaliação da resistência de fundações

Artigo de jornal

a numeração progressiva deles no texto.

de amalgama, através da tração de coroas totais

Tynan T. Medical improvements lower homicide

metálicas

(SC):

rate:study sees drop in assault rate. The

EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS

Programa de Pós-Graduação em Odontologia/

Washington Post. 2002 Aug 12; Sect. A:2 (col.4).

De um a seis autores

UFSC; 1988.

Material eletrônico

Lodish H, Baltimore D, Berk A, Zipursky SL,

Documentos legais

Abood S. Quality improvement initiative in nursing

Matsudaira P, Darnell J. Molecular cell biology.

Brasil. Portaria no 569, de 1º de junho de 2000.

homes: the ANA acts in an advisory role. Am J

3rd ed. New York: Scientific American; 1995.

Institui o Programa de Humanização no Pré-

Nurs [serial on the Internet]. 2002 Jun [cited

Com mais de seis autores

natal e Nascimento. Diário Oficial da República

2002 Aug 12];102(6):[about 3 p.]. Available from:

Liebler M, Devigus A, Randall RC, Burke FJ, Pallesen

Federativa do Brasil, 8 jun 2000. Seção 1.

http://www.nursingworld.org/AJN/2002/june/

U, Cerutti A, et al. Ethics of esthetic dentistry.

Material não publicado

wawatch.htm.

Quintessence Int. 2004 Jun;35(6):456-65.

Tian D, Araki H, Stahl E, Bergelson J, Kreitman M.

Foley KM, Gelband H, editors. Improving palliative

Livro

Signature of balancing selection in Arabidopsis.

care for cancer [monograph on the Internet].

Marzola C. Técnica exodôntica. 3a ed. rev. ampl.

Proc Nath Acad Sci USA. In press; 2002.

Washington: National Academy Press; 2001

São Paulo: Pancast; 2001.

Artigo padrão

Capítulo de livro

Kidd

Soviero C, Garcia RS. Músculos da mímica

before restoration? Caries Res. 2004 May-

Anderson SC, Poulsen KB. Anderson’s electronic

facial. In: Oliveira MG, organizadora. Manual de

Jun;38(3):305-13.

atlas of hematology [CDROM]. Philadelphia:

anatomia da cabeça e do pescoço. 3a ed. Porto

Artigo com número e suplemento

Lippincott Willians & Wilkins; 2002.

EA.

[dissertação].

How

Florianópolis

[cited 2002 Jul 9]. Available from: http://www. ‘clean’

must

a

cavity

be

nap.edu/books/0309074029/html/.


OBSERVAÇÕES ADICIONAIS

ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=PubMed.

de slides, estes deverão vir em folhas de arquivo

A dica deve ser específica sobre determinado as-

Os descritores (palavras-chave identificando o

de slides, numerados, com as iniciais do primeiro

sunto, e o texto não deve ser muito abrangente e

conteúdo do manuscrito), no máximo 4, devem

autor e com o seu posicionamento (lado direito,

extenso. A primeira pergunta deve ser respondi-

ser escolhidos na lista de Descritores em Ciên-

esquerdo, superior e inferior) na moldura do sli-

da em 2 ou 3 parágrafos, realçando a importân-

cias da Saúde (DECS) elaborada pela Bireme e

de.

cia da dica para a Odontologia. Quando for uma

disponível na internet no website http://decs.

dica técnica ou clínica, a segunda pergunta deve

bvs.br, ou Index to Dental Literature, e/ou Medi-

APRESENTAÇÃO DOS MANUSCRITOS

ser respondida em formato de tópicos, contendo

cal Subject Headings (MeSH), do Index Medicus,

Os artigos submetidos à revista Dicas deverão

apenas os materiais necessários para realizá-la,

no website http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/

ser encaminhados em 3 cópias impressas, redi-

e a terceira pergunta deve ser respondida de for-

query.fcgi?db=mesh.

gidos de acordo com a gramática oficial e digita-

ma didática, podendo conter subtítulos, para ex-

Notas de rodapé serão indicadas por asteriscos,

dos na fonte Times New Roman, tamanho 12, em

plicar melhor como realizar cada etapa da dica.

mas devem ser evitadas ao máximo.

folhas de papel tamanho A4, com espaço duplo e

A referência comercial dos equipamentos, ins-

Deve-se evitar citar comunicação verbal; porém,

margem de 3 cm, em todos os lados, tinta preta e

trumentos e materiais citados deve ser com-

se necessário, mencionar o nome da pessoa e a

páginas numeradas no canto superior direito. O

posta respectivamente de modelo, marca e país

data de comunicação entre parênteses, no texto.

limite máximo para o tamanho do artigo será de

fabricante, separados por vírgula e entre parên-

Serão aceitas no máximo 15 ilustrações, incluin-

8 folhas (incluindo a folha de rosto). Deve-se en-

teses.

do figuras, desenhos esquemáticos, tabelas,

caminhar também cópia do documento utilizan-

Nas citações diretas e indiretas deverá ser uti-

gráficos e/ou quadros. As ilustrações (fotogra-

do-se o editor Word for Windows 2003 ou edi-

lizado o sistema numérico. Quando apresenta-

fias e desenhos) deverão ser designadas como

tores compatíveis, gravados em um CD ou DVD.

dos por pelo menos três números sequenciais,

figuras. Todas as figuras deverão ser fornecidas

Todos os artigos deverão ser registrados, prefe-

colocar hífen (ex.: 4, 5 e 6 fica

rencialmente por Sedex, e encaminhados a:

); quando dois

em slides originais ou digitais com boa resolução

apenas ou aleatórios, colocar vírgulas (ex.: 3,7,9 ou

(300 dpi). As figuras, tabelas, gráficos e quadros

7,8

); quando misto, aplicar as duas regras (ex.: 3,

deverão estar com as suas legendas e ser cita-

Revista Dicas

6, 7, 8 e 9 fica 3,6-9).

dos no texto e nas referências (quando extraídos

Rua Vila Kinczeski 23, Centro, Florianópolis,

As citações indiretas (texto baseado na obra de

de outra fonte). A Comissão Editorial reserva-se

CEP 88020-450

um autor) deverão ser apresentadas no texto

o direito de, em comum acordo com os autores,

sem aspas e com o número correspondente da

reduzir quando necessário o número de ilustra-

CHECKLIST

referência (autor) sobrescrito. Exemplo: Nossos

ções. A montagem das tabelas deverá seguir

Declarações de Responsabilidade e de Transfe-

resultados de resistência de união ao esmalte

as Normas Técnicas de Apresentação Tabular

rência de Direitos Autorais assinada por todos

estão de acordo com a literatura.12

(IBGE, 1979). Não se deve utilizar nas tabelas tra-

os autores.

As citações diretas (transcrição textual) deverão

ços internos verticais e horizontais. As tabelas e

Três cópias impressas incluindo figuras em pa-

ser apresentadas no texto entre aspas, indican-

os gráficos deverão ser fornecidos junto com o

pel cuchê.

do-se o número correspondente da referência

CD ou DVD do artigo, no formato digital gerado

CD ou DVD contendo todo o manuscrito.

e a página da citação, conforme exemplo: “Os

por programas como Word, Excel, Corel e com-

resultados deste trabalho mostraram que os ci-

patíveis. As fotografias deverão ser fornecidas

mentos [...]”.12:127

em slides originais ou digitais com boa resolu-

Os títulos das revistas devem ser abreviados

ção (300 dpi). É necessário também submeter

conforme consulta no Index to Dental Literature

3 cópias coloridas (6 fotografias por folha) im-

ou nos websites http://ibict.br e/ou http://www.

pressas em papel cuchê. No caso da submissão

72 v.1, n.3, 2012

4-6


Lançamento

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Brasil


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