volume 1
nĂşmero 4
outubro/dezembro 2012
3o. Congresso Internacional da Revista Clínica 1 a 4 de maio de 2013
Costão do Santinho
Florianópolis
Santa Catarina
Brasil
www.editoraponto.com.br
editor-chefe
Luiz Narciso Baratieri • Trimestral • Papel cuché, com alto padrão de impressão • Artigos Clínicos • Artigos de Pesquisa • Coluna do Kina • Anota Aí! • Visão Clínica • Novas Tendências • A Última Palavra Sobre... • Clavijo & Kabbach - A Coluna
a revista n.1 da Odontologia
n. 32
ano 8
www.editoraponto.com.br
|
0800 704 4018
ISSN 2238-1686 Volume 1 Número 4 Outubro / Dezembro 2012
© Editora Ponto Ltda. A Revista Brasileira de Dicas em Odontologia é dirigida à classe odontológica e a profissionais de áreas afins. Destina-se à publicação de artigos de investigação científica no formato de dicas, relatos de casos clínicos e de técnicas, e revisões da literatura de assuntos de significância clínica, com periodicidade trimestral. Nenhuma parte desta revista poderá ser reproduzida. Todas as matérias publicadas são de exclusiva responsabilidade de seus autores. As opiniões nelas manifestadas não correspondem necessariamente às opiniões da Revista. Os serviços de propaganda são de responsabilidade dos anunciantes. A Revista é uma publicação da Editora Ponto Ltda. Servidão Vila Kinczeski, 23, Centro / 88020-450 Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Mais informações: www.editoraponto.com.br editoraponto@editoraponto.com.br www.facebook.com/EditoraPonto @EditoraPonto (55 48) 3223 9150 / 3222 6038 0800 704 40 18 Data de impressão: 20/10/2012
2 3
v.1, n.4, 2012
Diretoria Luiz Narciso Baratieri Élito Araújo Sylvio Monteiro Júnior Mauro Amaral Caldeira de Andrada Edson Araujo Guilherme Carpena Lopes Design Gráfico Emmanuel Fontes fontes@editoraponto.com.br Daiane Martins Machado Gerente Fernando Cesar Araújo fernando@editoraponto.com.br Financeiro Marcelo Vieira marcelo@editoraponto.com.br Auxiliares Administrativos Leocádia Júlia de Faria leocadia@editoraponto.com.br Barbara Sandy congressorevistaclinica@revistaclinica.com.br Dicas. - - v. 1, n. 1 (jan./mar. 2012)-. - - Florianópolis: Editora Ponto,
Atendimento ao Cliente Arthur Gaspare Ramos revista@revistaclinica.com.br
2012-
Estefany Pereira
Trimestral
v. : il. ; 23 cm
ISSN 2238-1686
Revisor Giovanni Secco gsecco@th.com.br
Coordenação Editor-Chefe Ronaldo Hirata (ILAPEO-PR) Editores Assistentes Oswaldo Scopin de Andrade (SENAC-SP) Sidney Kina (São Leopoldo Mandic-SP) Editores Associados Aguinaldo Farias (UFPR) Alessandro Loguercio (UEPG) Alexandre Moro (UFPR) Cristian Higashi (UEPG) Luiz Narciso Baratieri (UFSC) Sylvio Monteiro (UFSC) Walter Rosa do Nascimento Jr (ILAPEO-PR)
Corpo Editorial Alessandra Reis (UEPG) André Malmann (UFSM) André Reis (UNG) Antonio Sekito (UFRJ) Carlos Francci (USP-SP) Carolina da Luz Baratieri (UFSC) Cassius Carvalho Torres Pereira (UFPR) Christian Coachman (Clínica privada) Claudio Pinho (Integrato) Daniel Kherlakian (EAP APCD-Central) Dario Adolfi (Spazio Education) Dudu Medeiros (Fotógrafo profissional) Eduardo Achôa (Consultor) Eduardo Miyashita (UNIP) Eduardo Rocha (UNESP-Araçatuba) Ewerton Nocchi Conceição (UFRGS) Gilberto Borges (UNIUBE)
Guilherme Carpena Lopes (UFSC) Henrique Nakama (Trihawk) Ivan Yoshio (Funorp USP-RP) Ivete Sartori (ILAPEO) João Carlos Gomes (UEPG) Jose Arbex Filho (Clínica privada) José Carlos Garófalo (CETAO-SP) Jose Carlos Martins da Rosa / Marcos Alexandre Fadanelli (Clínica Rosa Odontologia) José Carlos Romanini (Laboratório Romanini) José Roberto Moura (Clínica privada) Julio César Joly / Robert Carvalho da Silva / Paulo Fernando de Carvalho (Grupo implantePerio) Junio Santos (UFSC) Jussara Bernardon (UFSC) Katia Cervantes Dias (UFRJ) Luiz Alves Ferreira (Laboratório Luiz Alves Ferreira) Marcelo Giannini (UNICAMP) Marco Masioli (UFES) Marcos Celestrino (Laboratório Aliança) Mario de Goes (UNICAMP) Mario Groismann Messias Rodrigues (Clínica privada) Murilo Calgaro (Studio) Osmir Batista de Oliveira Junior (UNESP-Araraquara) Paula Mathias (UFBA)
Paulo Kano (Instituto Paulo Kano) Raphael Monte Alto (UFF) Renato Miotto Palo (NAP-SP) Roberto Caproni (Grupo Caproni) Sanzio Marcelo Lopes Marques (IEO-BH) Sergio Bernardes (ILAPEO) Victor Clavijo (Clínica privada) Vinicius Di Hipolito (Anhanguera-Uniban) Walter Miranda Jr. (USP-SP) CORPO INTERNACIONAL Angelo Putignano (Itália) August Bruguera (Espanha) Beatriz Gimenez (Espanha) Daniel Edelhoff (Alemanha) Farhad Vahid (EUA) Gustavo Vernazza (Argentina) Jordi Manauta (Itália) Mário Jorge Silva (Portugal) Mauricio Peña Castillo (Colômbia) Paulo Guilherme Coelho (EUA) Sascha Jovanovic (EUA) Silas Duarte (EUA) Tetsuji Aoshima (Japão) Touradj Ameli (EUA) Vicenzo Musella (Itália) Walter Devoto (Itália) You Nino (Japão)
Sumário
6
EDITORIAL / Ronaldo Hirata editor-chefe
em:
22
LEITOR / Maristela Lobo, Gustavo Tonolli
28
CAD/CAM / Rafael Barroso Pazinatto, Frederico de Souza
32
DENTÍSTICA / Lidia Yileng Tay, Alessandra Reis
36
ENDODONTIA / Mario Francisco de Pasquali Leonardo, J. Edgar Valdivia C., Renato Miotto Palo, Manoel Eduardo de Lima Machado
38
MATERIAIS DENTÁRIOS / Marco Antonio Masioli, Hindra Colodetti, Bianca Vimercati
44
ECONOMIA / Eduardo Achôa
46
IMPLANTODONTIA / Ariovaldo Stefani, Maristela Lobo, Jorge Elie Hayek
52
ORTODONTIA / Messias Rodrigues
60
Eventos e Educação Continuada / Sylvio Monteiro Junior
62
PRÓTESE / Monique de Almeida Solon-de-Mello, Elizabeth Peixoto Nunes, Gustavo Oliveira dos Santos, Raphael Vieira Monte Alto
8 14
MADô: aos olhos de kina e hirata / Ronaldo Hirata GERAÇÃO POWER POINT / Rafael Rocha Pacheco, Marcelo Giannini
68
gaps: fechando espaços / Dario Adolfi e Oswaldo Scopin de Andrade
70
NORMAS PARA PUBLICAÇÃO DOS ARTIGOS
Errata
Na edição anterior, volume 1, número 3, os autores das Dicas de Prótese “Cuidados na instalação e cimentação de coroas provisórias sobre intermediários personalizados em procedimentos de carga ime-
4 5
diata com implantes CM” são: Sérgio Rocha Bernardes, Ivete Aparecida Matias de Sartori, Jean Uhlendorf, Paulo Gustavo Freitas dos Santos, Yuri Uhlendorf e Bernardo Mattos da Silveira (Aluno do curso de Mestrado em Implantodontia do ILAPEO - Curitiba-PR). As referências das Dicas de Fotografia “Seleção de cor em dentes anteriores através da fotografia digital”, são: 1. Bengel W. Mastering digital dental photography. Quintessense Publishing, 2006. 2. Calixto LR, Faccirolli IYP, Eustáquio J, Bandéca MC, Andrade MF. Protocolo de fotografias odontológicas na comunicação entre CD e TPD em restaurações indiretas. R Dental Press Estética. 2011;8(3). 3. Cambridge in Colour. Compreendendo o balanço de branco. Disponível em: http://www.cambridgeincolour.com/pt-br/tutorials/color-black-white.htm. 4. Carvalho BCF. Utilização de imagem digital para diagnóstico e planejamento estético. R Dental Press Estét. 2006;3(1):72-82. 5. Faccirolli IYO. A arte da fotografia digital na odontologia. São Paulo: Santos; 2010. 6. Faccirolli IYO. Fotografia intra-oral envolvendo dentes anteriores: flash twin. R Dental Press Estét. 2011. 7. Gurel G. The science and art of porcelain laminate veneers. Baden-Baden: Quintessence Books; 2003. 8. Higashi C, Gomes JC, Kina S, de Andrade OS, Hirata R. Planejamento estético em dentes anteriores. In: Odontologia estética: planejamento e técnica. São Paulo: Artes Médicas Brasil; 2006. p. 139-54. 9. Loac R, Martin, G. Macrophotography: learning from a master. Harry N. Abrams; 2003.
v.1, n.4, 2012
Editorial
Ronaldo Hirata Editor-Chefe ronaldohirata@ronaldohirata.com.br www.ronaldohirata.com.br
Hoje, formado há 19 anos, percebo que tenho
o professor, mas tenha seus grandes amigos
menos paciência para muitas coisas, menos
fora da odontologia, aqueles que digam a verda-
energia, e quero dispor de tempo para as coisas
de sem interesses e que te critiquem sem medo.
da vida, obviamente. Não conseguia ver isso an-
Tenha com você aquelas pessoas que te amem
tes. Não me poupei muito no início, pago o preço
não por sua cerâmica ou resina. Estas seriam as
hoje. Perdi algumas coisas que deveria ter vivido
palavras que diria a mim mesmo 19 anos atrás.
na época certa, e obviamente sacrifiquei algu-
Cito finalmente um título fantástico do escritor
mas amizades e pessoas queridas. Agora, ten-
paranaense Paulo Leminski: Distraídos vencere-
to viver um pouco as coisas que queria ter feito
mos. Eu, quando mais jovem, costumava alterar
com 25 anos. Afinal, nunca é tarde, desde que o
para: Descontraídos venceremos. E essa é a pa-
corpo aguente.
lavra para todos.
Vi coisas demais e cursos demais, informações demais e tudo ficou banalizado; momento ideal para o período sabático, alguém diria. E é isso que vou tentar fazer agora, passar um tempo estudando fora do Brasil, tentar ver menos bocas mordendo kiwi; nada pessoal, vamos deixar claro, falo de forma genérica. Conversei com um grande amigo, Victor Clavijo, sobre este tópico. Ele havia postado na net uma
DESCONTRAÍDOS VENCEREMOS
reflexão pessoal durante uma escala de duas horas e um voo de uma noite inteira para um curso teórico: por que fazemos tudo isso? Viajamos tanto e trabalhamos tanto, ficando longe das pessoas e coisas de que gostamos fora da odon-
A odontologia é provavelmente uma corrida de
tologia, por ego, paixão? Ele postara esta dúvida.
1.500 metros, ou melhor, acredito, uma marato-
Pessoalmente, acho que se trata de um pouco
na, de 42 km. Quando jovem (mais jovem quero
de tudo, mas vamos meio que nos deixando le-
dizer) acreditava que era algo como 100 metros
var pela grande onda e pelas opiniões, porque a
rasos, 110 com barreiras no máximo: um dispa-
vaidade, diria o professor Baratieri (Salomão em
ro com energia total, ao fim do qual deveria me
Eclesiastes diria o mesmo, acredito), é uma ar-
sentir exausto e satisfeito. Hoje percebo as sá-
madilha.
bias palavras de um mestre que tenho chamado
Hoje diria a um jovem talentoso como o Victor:
Massaki: Hirata sam, ele dizia, guarde energia
veja um dente, mas veja o sol; pegue uma resina,
para o sprint final ou você ficará no meio do ca-
mas tome uma cerveja; teste um adesivo, mas
minho.
teste você mesmo em um esporte; conviva com
6 6 7
v.1, n.4, 2012
Oss e grande abraço!
Para um encaixe perfeito, utilize implantes e componentes protéticos do Sistema NEODENT. Fabricação sob os mais rigorosos critérios de qualidade; Usinagem com menor liberdade rotacional; Osteotomia reduzida; Facilita o assentamento do componente protético com a diminuição da interferência ao osso marginal; Preserva as tábuas ósseas marginais; Facilita os procedimentos de síntese dos tecidos moles (sutura) pelo aumento da conicidade do pilar.
SAC 0800 707 2526 :: Ouvidoria 0800 725 6363 :: www.neodent.com.br
MADô
*
aos olhos de kina e hirata
por Ronaldo Hirata
www.ronaldohirata.com.br ronaldohirata@ronaldohirata.com.br
Você acredita em procedimentos adesivos. Então como está seu fotopolimerizador? Praticamente todos os procedimentos restau-
Um primeiro ponto a ser analisado é a densida-
O perigo é que, estatisticamente, 48% dos apa-
radores hoje envolvem um material fotopolime-
de de luz mínima ou “potência mínima” para que
relhos em clínicas atingem 200 mw/cm2 ou me-
rizável, seja você um protesista, restaurador ou
um material polimerize-se de maneira adequada.
nos,2 e não adianta compensar esse déficit pela
implantodontista (a tríade do clínico geral mo-
Sabe-se que, classicamente, a resina composta,
adoção de um tempo maior de polimerização.
derno).
como exemplo, tem uma conversão relativamen-
Assim, você não polimerizará adequadamente, e
Começamos uma clínica diária fazendo uma
te baixa mesmo se utilizando uma estratificação
lembre-se de que o grau de conversão ideal com
restauração de resina composta, passamos
adequada e um excelente aparelho de fotopoli-
um aparelho ideal já não é alto.
para a cimentação de um caso de laminados,
merização. A média de conversão de polimeri-
Radiômetros de mão simplificados (utilizados no
fazemos uma instalação de um pino intracanal,
zação gira em torno de 60% a 65%, que repre-
dia a dia para controle) são universais e podem
cimentamos outra coroa com um cimento re-
senta um número muito baixo. Quando em boca,
ser usados por aparelhos halógenos ou LEDs. O
sinoso. Tudo está relacionado hoje a uma boa
uma resina composta pode aumentar esse nú-
mito de que LEDs precisam um radiômetro espe-
fotopolimerização, seja de um cimento, resina
mero para próximo a 70% pela polimerização tar-
cífico é uma grande fantasia.3
ou similar.
dia da resina composta, mas ainda assim 30%
Um segundo ponto: na distância normal e con-
Mas este é o ponto mais frágil da maioria dos
do material representa monômeros residuais.
trolada de polimerização de uma resina compos-
clínicos: a qualidade do aparelho e sua manu-
Estamos aqui falando de um resultado bem con-
ta em boca, o aparelho perde muito de sua po-
tenção. Não percebemos isso. Vou dar um exem-
trolado, com um aparelho com ótima qualidade,
tência devido a sua distância da ponta.4 Cerca de
plo de nosso desdém com um bom aparelho:
utilizado de forma perfeita em laboratório. Agora
40% de sua potência (somente por sua distância
queremos gastar pouco em um aparelho, mas
imagine essa situação no dia a dia.
normal) é perdida, ou seja, o aparelho deve medir
queremos que nossa restauração dure 20 anos,
O aparelho utilizado para mensurar a densidade
no radiômetro, para que seja clinicamente efi-
queremos cimentar cerâmicas e fragmentos
de luz chama-se radiômetro, que mede em mW/
ciente, pelo menos 700 mW/cm2 para dar segu-
que devem durar para sempre, rapidamente. Exi-
cm2 essa potência, e um fotopolimerizador deve
rança em seu dia a dia. Veja que agora eu incluí
gimos ainda que um aparelho fotopolimerizador
ter um mínimo de 450 mw/cm (mínimo) medido
um problema adicional.
dure para toda a vida.
nesse radiômetro.
8 9
1
2
*Mado em japonês significa “janela” v.1, n.4, 2012
GERAÇÃO
Power Point
Odontologia baseada em evidências* Artigo: State-of-the-Art: Dental Photocuring—A Review; Rueggeberg, FA* Dental Materials, v. 27, n. 1, p. 39-52, Jan. 2011
Rafael Rocha Pacheco
Aluno de Mestrado da Área de Materiais Dentários da Faculdade de Odontologia de Piracicaba, da Universidade Estadual de Campinas rafaelpacheco@fop.unicamp.br
Estado da arte: Fotopolimerização em Odontologia – Revisão de Literatura Introdução Atualmente, muitos dos procedimentos realiza-
gens e desvantagens que envolvem o processo
Professor Associado do Departamento de Odontologia Restauradora da Faculdade de Odontologia de Piracicaba, da Universidade Estadual de Campinas
dos em Odontologia envolvem, em algum mo-
de fotopolimerização.
giannini@fop.unicamp.br
mento, a fotoativação. O processo, em si, é apa-
O uso das resinas na odontologia mudou a for-
rentemente simples, no entanto existem muitos
ma como os procedimentos odontológicos são
fatores envolvidos que podem influenciar no
vistos e realizados. As primeiras resinas com-
resultado final do procedimento. Para um maior
postas eram quimicamente ativadas, formadas
aproveitamento da tecnologia dos materiais
por uma pasta-base e uma pasta catalizadora.
restauradores atuais, assim como para a obten-
Essas resinas demonstravam aceitável estética
ção de melhores resultados nos procedimentos
e durabilidade, quando comparadas às resinas
clínicos, é importante para o cirurgião-dentista
acrílicas, porém sempre houve uma expectativa
compreender a evolução e o desenvolvimento
por um material que permitisse maior tempo de
desse processo.
trabalho, reduzido tempo de presa, estabilidade
Marcelo Giannini
1-3
de cor e resistência ao desgaste.4,5
O que foi feito?
As primeiras luzes utilizadas para a fotoativação das resinas compostas tinham comprimento de
Geração Power Point: termo usado por Özcan em seu editorial para referir-se à tendência atual de cursos com muitos casos do tipo “antes/depois” e fotos artísticas de face, mas com pouca informação técnica e científica. * Özcan M. A geração Power Point. Clínica. 2010;6(4). Do original: Özcan M. The Power Point generation. J Adhes Dent. 2010;2(2):87. Agradecimento: Quintessence Publishing Co. Ltda., detentora dos direitos autorais.
14 15
v.1, n.4, 2012
Na presente revisão de literatura, o autor aborda
luz ultravioleta (UV, aproximadamente 365 nm)
o desenvolvimento tecnológico envolvendo as
e foram apresentadas no início dos anos 1970.6
fontes de luz utilizadas em odontologia, desde o
Essa tecnologia foi tida como revolucionária,
início de seu uso até o atual estado da arte dos
pois permitia ao profissional realizar uma “poli-
equipamentos fotopolimerizadores. Ele descre-
merização seletiva”, em incrementos, impossível
ve não somente o funcionamento e o desenvolvi-
de ser feita com os materiais de presa química.
mento das fontes de luz, mas também as vanta-
No entanto, apesar das grandes melhorias al-
Revista Brasileira de DICAS em Odontologia FAÇA SUA ASSINATURA! www.editoraponto.com.br editoraponto@editoraponto.com.br 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150
Lançamento no 3o. Congresso Internacional da Revista Clínica 1 a 4 de maio de 2013
As Melhores Publicações em Odontologia
DICAS DO LEITOR
Substituição de restaurações cervicais parte II: protocolo restaurador
Por que é importante? A restauração da região cervical dos dentes re-
primeiro incremento de resina composta nessa
quer o conhecimento dos substratos dentários
região, que é coincidente com a linha de pre-
que estão sendo manipulados: o esmalte coro-
visibilidade de recobrimento radicular (LPRR)
nário, a dentina coronária e a dentina radicular.1,2
ou com a junção cemento-esmalte estimada
Cada um desses substratos possui caracterís-
(JCEe).9
ticas diferentes e, por isso, requer manobras
Essas dicas clínicas auxiliam na confecção de
específicas e determinantes para o sucesso ou
restaurações cervicais mais adequadas sob o
o fracasso da adesão. Uma vez biomodificados,
ponto de vista do selamento marginal, do perfil
isto é, alterados pela exposição aguda ou crôni-
de emergência para o tecido mole, da biocom-
ca aos elementos químicos da dieta e da saliva,
patibilidade e do comportamento biomecânico
esses substratos dentais tornam-se ainda mais
ante as exigências mastigatórias.
complexos.3 A adesão ao esmalte parece ser previsível sob
LOBO, Maristela Mestre em Cariologia e Doutora em Dentística pela FOP-UNICAMP Especialista em Periodontia pela EAP-APCD Professora dos Cursos de Pós-Graduação em Odontologia Estética e Especialização em Implantodontia do SENAC-SP Coordenadora do Curso de Aperfeiçoamento em Odontologia Estética Multidisciplinar da APCD – Regional Americana maristelalobo@me.com
o ponto de vista científico e clínico: o selamento da interface esmalte-adesivo-compósito com-
Pontas diamantadas esféricas médias (#4 e
porta-se de maneira relativamente forte e segu-
6); Alta rotação; Brocas multilaminadas (#4 e
A
6); Micromotor; Contra-ângulo; Contra-ângulo
dentina, por sua vez, oferece elementos minerais
multiplicador; Escova de Robinson para prepa-
e orgânicos que aumentam a complexidade da
ro; Pedra-pomes; Gel de clorexidina a 1%; Ácido
adesão e a subsequente longevidade do proce-
fosfórico a 35%; Algodão; Sistema adesivo au-
dimento. É preciso tratar a dentina com mais
tocondicionante de dois passos; Microbrush;
ra sob a técnica do condicionamento ácido.
4,5
6
TONOLLI, Gustavo
O que é necessário?
cuidado. O ideal é combinar diferentes técnicas
Fotopolimerizador; Resina fluida; Resina com-
Mestre em Odontologia pela UNIARARAS
adesivas, que correspondam melhor aos subs-
posta nano-híbrida; Espátulas apropriadas para
Pós-graduado em Odontologia Estética pelo SENAC-SP
tratos mistos que estão presentes na região
restaurações em resina composta; Pincel chato
cervical. A ideia é tratar cada substrato dentário
Hot Spot Design; Placa de vidro; Gel hidrossolú-
adequadamente, para que ele se comporte da
vel; Lâmina de bisturi #12; Discos de polimento
melhor forma durante o processo adesivo, ofe-
(granulação grossa, média e fina); Borrachas de
recendo resultados melhores em curto, médio e
polimento; Escovas de óxido de silício.
Professor Assistente do Curso de Especialização em Dentística do CETAO-SP
7
longo prazo. Considerando que a margem crítica da restauração classe V é a margem cervical, o maior foco de cuidado com o selamento marginal deve estar voltado para essa área,8 e nesse contexto convém começar a restauração posicionando o
22 23
v.1, n.4, 2012
PROPAGANDA
Ivoclar Vivadent, excelência em estética com uma promoção especial para você por tempo limitado! IPS Empress® Direct. O único Compósito Direto que pode ser chamado de Empress! Confiança Segurança Estética
IPS
Compre 2
Empress Direct ®
Leve
Compósito Estético Direto
Tetric N-Ceram ®
Compósito nano-híbrido, fotopolimerizável e radiopaco para procedimentos restauradores diretos. Uso Universal - Para restaurações anteriores e posteriores.
3
Nas cores de sua preferência.
Compre 2
Leve
3
Nas cores de sua preferência.
Disponível em uma Dental perto de você. Para maiores informações: cac@ivoclarvivadent.com Alameda Caiapós, 723 - Tamboré - 06460-110 - Barueri - SP Fone: 11 2424-7400 - Fax: 11 2424-7440 *Todas as imagens neste folheto são ilustrativas, oferta válida até 15/12/2012 ou enquanto durarem os estoques. Ivoclar Vivadent Brasil, empresa do grupo Ivoclar Vivadent AG - Liechtenstein.
DICAS CAD/CAM
Protocolo de acabamento e polimento em coroas cad/cam
Por que é importante?
O que é necessário?
Novos materiais estão sendo introduzidos no
• Brocas diamantadas de acabamento 1111 FG e
mercado para suprir a grande exigência estética na odontologia, entre eles as cerâmicas para confecção em sistemas CAD/CAM (Computer Aided Design/Computer Aided Manufacturing) (Fig. A). Com o desenvolvimento tecnológico essas restaurações poderão tornar-se o material de escolha pela maioria dos profissionais, devi-
• Kit de polimento para cerâmicas OptraFine (Ivoclar Vivadent) • Escova de carbeto de silício Astrobrush (Ivoclar Vidadent) • Motor de alta rotação e micromotor com contra-ângulo.
do a sua rapidez de confecção e versatilidade.1-3 A seleção desse material deve-se a suas propriedades mecânicas e estéticas,
4,5
PAZINATTO, Rafael Barroso
392 ou 859 FG (Cosmedent)
porém há
Como fazer?
também algumas desvantagens, que podem ser
Em dentes posteriores, o profissional deve re-
minimizadas com acabamento, polimento, como
constituir a morfologia dos sulcos primários e
definições de sulcos secundários, ajustes finos
secundários, para que possa ter melhor visua-
de forma e desgaste do antagonista.
lização de profundidade, tornando, assim, cada
A cerâmica dental, quando comparada a outros
restauração uma peça única e muito próximo do
Professor da Clínica Integrada de Atenção Básica
materiais estéticos, tem uma superfície brilhan-
natural (Fig. B). Seguindo o protocolo, utilizamos
Dentística e Materiais Dentários (FCMS/JF-SUPREMA)
te, e quando realizado um polimento mecânico
pontas diamantadas de granulação F ou FF. Ini-
Pós-graduado em Odontologia Estética pelo SENAC/SP Doutor e Mestre em Dentística pela Unitau, Taubaté, SP
3,5
SOUZA, Frederico
ou glazeamento mantém-se estável por anos.
cialmente, aprofundamos em torno de 0,3 mm o
Tratando-se o polimento mecânico, ele será
sulco principal com a ponta diamantada 1111 FG
Estudante do Curso de Odontologia da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora (FCMS/JF-SUPREMA)
capaz de tornar sua superfície brilhante e poli-
(Cosmedent), além de definirmos as formas das
da, semelhante à de um dente natural, sem que
arestas de cada cúspide (Fig. C). Em seguida,
sejam alterados os pontos de contato, proximais
aprofundamos mais 0,3 mm no sulco principal
e oclusais, diferentemente do glazeamento, que
e reconstituímos os sulcos secundários com a
aumenta milimetricamente os contatos, sen-
392 ou 859 FG (Cosmedent), com o intuito de
do necessário que na instalação, o ajuste com
agregar valores ópticos em várias dimensões na
pontas diamantadas seja inevitável, removendo
restauração (Fig. D).
praticamente todo o glaze aplicado, com a ne-
Após os ajustes finos, utilizamos um kit para
cessidade de polimento mecânico com pontas
polimento da superfície cerâmica (OptraFine,
de silicone, para que se consiga uma superfície
IvoclarVivadent), composto por pontas, taças e
2
lisa e polida.
28 29
v.1, n.4, 2012
2,3
Revista Brasileira de DICAS em Odontologia FAÇA SUA ASSINATURA! www.editoraponto.com.br editoraponto@editoraponto.com.br 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150
DICAS DE DENTÍSTICA
Uso de um gel dessensibilizante para prevenir a sensibilidade por clareamento dental
Por que é importante?
O que é necessário?
O clareamento dental é o procedimento estético
• Afastador bucal
cada vez mais procurado pelos pacientes. Um
• Motor de baixa rotação e contra-ângulo
efeito secundário muito comum desse trata-
• Escova de Robinson
mento é a sensibilidade dental, que usualmente
• Agente dessensibilizante à base de flúor e ni-
é leve e temporária, mas pode produzir mal-estar
trato de potássio
considerável para o paciente durante e após o
• Microbrush
tratamento.1 Para reduzir a sensibilidade, alguns
• Gel clareador
autores têm sugerido o uso de analgésicos, anti-inflamatórios, cremes dentais dessensibilizantes e outros agentes dessensibilizantes.2-5 Entre os dessensibilizantes comumente usados estão os fluoretos, que diminuem a sensibilidade pela obliteração dos túbulos dentinários, e o nitrato de potássio, que reduz a sensibilidade através da diminuição da capacidade de transmissão do impulso nervoso pelas fibras nervosas da polpa
TAY, Lidia Yileng Mestre em Odontologia. Área de concentração Clínica Integrada na Universidade Estadual de Ponta Grossa Doutoranda em Odontologia. Área de Concentração Clínica Integrada na Universidade Estadual de Ponta Grossa
dental. Geralmente, os agentes dessensibilizantes são
100%
utilizados após o paciente apresentar os sinto-
0 13,3 0
80%
33,3
mas de sensibilidade dental, uma vez que esta pode gerar desconforto para o paciente a ponto
yilengt@gmail.com
REIS, Alessandra Professora do Curso de Gradução e Pós-Graduação da Universidade Estadual de Ponta Grossa Doutora em Materiais Dentários pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo
40%
motivou o estudo do uso de agentes antes de
20%
iniciar-se o procedimento clareador como forma
0%
sidade. Estudo demonstrou que o uso de um gel dessensibilizante à base de fluoreto e nitrato de potássio aplicado antes do clareamento foi capaz de reduzir significativamente a sensibilidade dental sem alterar o efeito clareador (Gráfico A).1
32 33
v.1, n.4, 2012
40
60%
de interromper o tratamento. Essa é a razão que
de prevenir a sensibilidade ou reduzir sua inten-
0
Severa
20 53,4
26,7 13,3
Desensibilizante Considerável
Placebo Moderada
Leve
Nenhuma
Gráfico A: Tay et al.1 compararam o uso de um gel dessensibilizante em relação a um placebo antes do clareamento e demonstraram que mais da metade do grupo que usou tal gel não apresentou nenhum tipo de sensibilidade, enquanto a maioria do grupo placebo apresentou sensibilidade de moderada a considerável.
Revista Brasileira de DICAS em Odontologia FAÇA SUA ASSINATURA! www.editoraponto.com.br editoraponto@editoraponto.com.br 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150
DICAS DE ENDODONTIA
Como facilitar o tratamento endodôntico em nosso consultório?
Por que é importante?
Como fazer?
O preparo biomecânico visa à limpeza e à mode-
Após a abertura do dente indicado para trata-
lagem do sistema de canais radiculares.1 Entre-
mento endodôntico, inicia-se a exploração dos
tanto, a complexa anatomia do canal radicular
2-4
canais radiculares, através de uma lima do tipo
dificulta essa desinfecção. A dica é importante,
K#10 e irrigação com 2 mL de NaOCl a 2,5%, para
pois o novo sistema oscilatório TiLOS (Ultradent
então realizar a odontometria e pré-instrumen-
Products/South Jordan, UT, EUA) objetiva atuar
tar, até usar a lima do tipo K manual #15 (Ultra-
fisicamente por toda a extensão do canal radi-
dent Products, EUA), sendo então irrigado com 5
cular, inclusive em canais achatados, istmos e
mL de NaOCl. A lima oscilatória (ponta 0,13 mm
5
outras variações morfológicas, o que facilita a
e conicidade 0,03 mm/mm) deve ser acoplada
prática endodôntica do dia a dia.
ao contra-ângulo Endo-Eze (Fig. A) e empregada
4
com movimentos de lateralidade, ou seja, “lima-
O que é necessário?
gem” contra as paredes do canal radicular, até o comprimento real de trabalho. Finalizado esse
• Lima manual do tipo K #10 (Dentsply/Maillerfer, Suíça)
LEONARDO, Mario Francisco de Pasquali Mestre em Endodontia FOUSP, Professor do Curso de Especialização em Endodontia NAP/SP e HGeSP mfpleonardo@gmail.com
• Contra-ângulo Endo-Eze (Ultradent Products, EUA) (Fig. A) • Limas oscilatórias TiLOS – Redi Pack (Ultradent Products, EUA) (Fig. B) • Limas manuais de níquel e titânio (Ultradent
VALDIVIA, J. Edgar Especialista em Endodontia HGeSP
PALO, Renato Miotto Doutor em Endodontia UNESP/Araraquara, Professor do Curso de Especialização em Endodontia NAP/SP
MACHADO, Manoel Eduardo de Lima Livre-docência FOUSP; Professor Adjunto de Endodontia da FOUSP
Products, EUA) • Régua milimetrada para odontometria (Dentsply/Maillerfer, Suíça) • Seringa de 5 mL para irrigação (Ultradent Products, EUA) • Agulhas para irrigação, Navitips (Ultradent Products, EUA) • Cânula aspiradora White Mac (Ultradent Products, EUA) • Hipoclorito de sódio a 2,5% (Fórmula e Ação, São Paulo-SP, Brasil)
procedimento, o canal deverá ser irrigado com 5 mL de NaOCl a 2,5%, uma vez que esse instrumento apresenta grande atuação física nas paredes do canal radicular (Fig. C). Então, deve ser instrumentado com a lima manual do tipo K #20 (Ultradent Products, EUA), para proceder-se ao uso da lima de NiTi transicional oscilatória com diâmetro de ponta #25 e conicidade 0,08 mm/mm, acoplada ao contra-ângulo Endo-Eze. Ela deve ser introduzida no canal radicular até encontrar resistência, aproximadamente entre o terço cervical e terço médio, sem pressão apical, empregando-se novamente o movimento de lateralidade sobre as paredes do canal radicular. Muito importante é a realização de uma irrigação abundante (5 mL de NaOCl a 2,5%). Agora, a lima selecionada será a oscilatória NiTi #25.04, empregando a mesma cinemática da lima anterior. Da mesma forma, não se deve realizar pressão apical, trabalhando-se aproximadamente no terço cervical e início do terço apical.
36 37
v.1, n.4, 2012
Revista Brasileira de DICAS em Odontologia FAÇA SUA ASSINATURA! www.editoraponto.com.br editoraponto@editoraponto.com.br 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150
DICAS MATERIAIS DENTÁRIOS
Como reduzir o estresse de polimerização das resinas compostas MASIOLI, Marco Antonio
Por que é importante? É incontestável a expansão do uso das resinas
marginal, manchamento, cárie secundária, entre
compostas fotopolimerizáveis. Se, por um lado,
outros. Quando se dá na(s) parede(s) de fundo,
isso amplia nossos horizontes, por outro, amplia
pode ocasionar desconforto e dor à mastigação.
também a necessidade de conhecimento não
Outro problema que pode ocorrer quando a ten-
somente do material, mas de todo o processo
são de polimerização é alta e o remanescente
de sua utilização, com suas vantagens e defici-
está fragilizado e/ou com pouco remanescente
ências.
dentinário é o aparecimento de trincas de es-
A variedade de cores, a melhoria das proprieda-
malte e flexão de cúspides, já que o esmalte é
des físicas e a possibilidade de realizar o trata-
friável e tem baixa resistência à tração.1,3-7
mento em uma única sessão fazem da resina
Mesmo com a evolução das resinas compostas,
composta um material com um excelente cus-
sua contração de polimerização gira em torno de
to-benefício quando bem indicada. Entretanto,
2% a 3%.8 Algumas, com menor proporção entre
para um bom resultado das restaurações em
carga e matriz, podem chegar a 6%. Em vista dis-
Doutor em Clínica Odontológica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro
resina composta, é necessário que elas sejam
so, pesquisadores e clínicos têm desenvolvido
Mestre em Dentística pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro
efetivamente polimerizadas, o que acarreta con-
técnicas que reduzem a tensão causada pela
tração de polimerização.
contração de polimerização e que, consequen-
A contração de polimerização, ou contração vo-
temente, diminuem a ação deletéria desse fe-
lumétrica de polimerização, presente em maior
nômeno. Na verdade, podemos ter contração de
ou menor proporção em todos os tipos de resina
polimerização sem que ela gere altas tensões e,
composta, ocorre porque, antes da polimeriza-
com isso, reduzir ou anular seus efeitos adver-
ção, as moléculas de monômeros estão unidas
sos.
Professor Associado do Curso de Odontologia da Universidade Federal do Espírito Santo Diretor Acadêmico do Programa de Atualização em Odontologia Estética PRÓ-ODONTO ESTÉTICA Autor do livro Fotografia Odontológica, 2ª Edição Autor do livro Odontologia Restauradora de A a Z
COLODETTI, Hindra Especialista em Dentística pela Escola de Aperfeiçoamento Profissional da Associação Brasileira de Odontologia – Seção Espírito Santo (EAP/ABO-ES) Colaboradora do livro Odontologia Restauradora de A a Z
VIMERCATI, Bianca Doutora em Dentística pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro
por forças de coesão secundárias (força de Van der Waals), que estabelecem uma distância
O que é necessário?
entre as moléculas de aproximadamente 4 angstroms (Å). Com a polimerização, a união feita pela força de Van der Waals é substituída por
• Fotopolimerizador com no mínimo 400 mW/ cm2
ligações covalentes simples. Com isso, as mo-
• Resina composta
léculas antes separadas por 4 Å aproximam-se
• Sistema adesivo
para uma distância de aproximadamente 1,5 Å,
• Aplicador de sistema adesivo
ocasionando assim redução no volume de resi-
• Espátula para inserção de resina composta
Professora do Curso de Especialização em Dentística da EAP/ABO-ES
na.
Coautora do livro Odontologia Restauradora de A a Z
• Gel hidrossolúvel
Quando as forças geradas pela contração de po-
Mestre em Dentística pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro Especialista em Dentística pela Universidade Federal do Espírito Santo Professora de Materiais Dentários e Dentística da Escola São Francisco de Assis (ESFA)
1,2
limerização são maiores que a resistência adesiva, pode haver rompimento da interface dente-restauração. Quando o rompimento dá-se nas paredes circundantes, pode ocasionar infiltração 38 39
v.1, n.4, 2012
Revista Brasileira de DICAS em Odontologia FAÇA SUA ASSINATURA! www.editoraponto.com.br editoraponto@editoraponto.com.br 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150
DICAS DE ECONOMIA
Curiosidades da vida financeira
nanceiro e aquelas que passam a vida inteira sonhando sem conseguir realizar nada é a disciplina e a força de vontade, e fica fácil entender isso quando lembramos quantas vezes ouvimos as pessoas prometendo começar seu regime na próxima segunda-feira (o qual normalmente terminam na quarta-feira). Aquelas que realmente Ao longo desses 17 anos de trabalho conversei
querem emagrecer começam a dieta hoje!
com muitas pessoas e aprendi muitas coisas
Na verdade, elas não entenderam a importân-
sobre o comportamento humano, principalmen-
cia da dieta na conservação de sua saúde e na
te no momento em que se está lidando com di-
qualidade de seu futuro, e algum dia vão desejar
nheiro.
ter iniciado seu regime hoje. Da mesma forma,
Nesta coluna escreverei sobre alguns aspectos
aqueles que não prepararem um plano de se-
desse comportamento, sendo eles baseados
gurança para seu futuro um dia vão desejar ter
apenas em observações profissionais adquiri-
poupado 10% de seus ganhos durante a vida fi-
Rua Francisco Leitão, 469 cj 508 CEP: 05414-025
das ao longo do tempo.
nanceira ativa, mas daí já será tarde demais.
São Paulo-SP
Muitas pessoas me procuram esperando uma
Se você acha que vai trabalhar para sempre,
solução mágica para resolver seus problemas
pare e pergunte-se: quantos profissionais com
financeiros, para realizar seus sonhos de con-
mais de 60 anos prestam algum tipo de serviço
sumo ou, ainda, para garantir uma aposentado-
para você atualmente?
www.twitter.com/eduardo_achoa
ria confortável (conforme os filmes americanos
Entenda que, mesmo que sua saúde permita,
www.eduardoachoa.com.br
mostram). É óbvio que não existe essa solução
existirão poucas oportunidades para exercer al-
mágica, e as pessoas sabem disso, mas por
guma atividade remunerada a partir dos 60 ou
que, então, teimam em continuar nessa busca
65 anos, portanto se prepare, procure um plane-
em vão, ao invés de tomar as atitudes que todos
jador financeiro que o ajude no cálculo do valor
nós sabemos que são necessárias, como, por
que deverá ser poupado para criar um plano de
exemplo, anotar suas despesas (alguns sequer
segurança para o futuro (aposentadoria), não
sabem quanto ganham), gastar menos do que
para te deixar rico aos 60 anos, mas para garan-
ganham e investir o que sobrou?
tir que a partir dessa idade você possa trabalhar
A diferença entre as pessoas de sucesso fi-
por puro prazer, fazendo o que gosta e quando
ACHÔA, Eduardo Engenheiro Mecânico Sócio da FS-Advisors Consultor Financeiro Pessoal desde 1996 Certificação Internacional em Coaching Financeiro, com o selo da Associação Espanhola de Coaching – ASESCO Palestrante de Planejamento Financeiro e Investimentos Melhor consultor FS-Advisors 2009 e 2010
Planejamento Financeiro Pessoal (11) 3081 6114 | 9652 0128 achoa@fs-adv.com
44 45
v.1, n.4, 2012
Revista Brasileira de DICAS em Odontologia FAÇA SUA ASSINATURA! www.editoraponto.com.br editoraponto@editoraponto.com.br 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150
DICAS DE IMPLANTODONTIA
Instalação guiada e minimamente invasiva de implantes em pacientes com complicações sistêmicas STEFANI, Ariovaldo
Por que é importante?
O que é necessário?
A terapia com implantes é parte do dia a dia de
• Modelos de estudo obtidos com silicone de
todo clínico que realiza odontologia restauradora e, como ferramenta para a reabilitação oral,
adição e/ou poliéter • Fotografia digital para orientação dos padrões
apresenta altas taxas de sucesso, devolvendo
estéticos faciais
ao paciente função mastigatória fisiológica e es-
• Registro intraoral
tética, e permitindo a manutenção da saúde dos
• Silicone de condensação utilizado para regis-
tecidos orais por longo período. O planejamen1
tro
to, a correta indicação e a cuidadosa instalação
• Articulador semiajustável
dos implantes são etapas determinantes para o
• Moldagem das próteses que a paciente utiliza
alcance de resultados previsíveis e estáveis no longo prazo.
para referência inicial estética • Guia cirúrgico multifuncional em resina acrílica
2
Entretanto, alguns pacientes que buscam reabi-
transparente
litação oral com implantes possuem restrições
• Guta-percha (ou outro material radiopaco)
médicas e complicações sistêmicas que reque-
• Tomografia computadorizada com duas cap-
rem uma terapêutica mais cuidadosa e menos
turas: uma do paciente com o guia cirúrgico e
Especialista em Periodontia (Unicamp)
traumática, além dos cuidados e responsabilida-
Mestrando em Prótese Dental (SLM – Campinas)
de técnica do cirurgião-dentista. Torna-se fun-
• Software Dental Slice (Bioparts) compatível
damental, então, a troca prévia de informações
com o sistema utilizado (Neoguide, Neodent)
com o médico responsável pela saúde do pa-
• Kit cirúrgico para cirurgia guiada Neoguide
Coordenador do Curso de Manipulação Tecidual Periodontal e Perimplantar (Ilapeo – Curitiba) Professor dos Cursos de Pós-Graduação em Implantodontia e Odontologia Estética (Centro Universitário Senac – SP)
ciente, abrangendo os protocolos medicamentosos e as condutas clínicas a serem realizadas.
3
aristefani@uol.com.br
Associando o sucesso clínico obtido com im-
LOBO, Maristela
plantes dentais, o avanço da tecnologia e o de-
Mestre em Cariologia e Doutora em Dentística (Unicamp)
senvolvimento de softwares capazes de planejar
Especialista em Periodontia (EAP - APCD)
virtualmente o correto posicionamento tridimen-
Professora dos Cursos de Pós-Graduação em Odontologia Estética e Especialização em Implantodontia (Centro Universitário Senac – SP) Coordenadora do Curso de Aperfeiçoamento em Odontologia Estética Multidisciplinar (APCD – Regional Americana)
sional dos implantes, a odontologia presenciou o surgimento de técnicas cirúrgicas menos invasivas e frequentemente livres de incisões e suturas para a instalação dos implantes dentários.4
HAYEK, Jorge Elie Especialista em Radiologia Odontológica (Fundecto - USP) Mestre e Doutor em Diagnóstico Bucal (USP) Professor do Curso de Especialização em Radiologia e Imaginologia Odontológica (APCD – Regional Jardim Paulista)
Sem dúvida alguma, essa conduta é vantajosa para os pacientes que apresentam maior risco de distúrbios sistêmicos e que devem, portanto, ser submetidos a procedimentos minimamente invasivos, o que muitas vezes não é possível de
Diretor Clínico do INDOR
ser realizado em clínicas odontológicas delineadas para o atendimento básico. 46 47
v.1, n.4, 2012
outra do guia cirúrgico
(Neodent) • Implantes e componentes protéticos de acordo com o planejamento • Material de moldagem (silicone de adição e/ou poliéter) para captura dos transferentes • Prescrição medicamentosa e conduta clínica seguindo as recomendações médicas
Revista Brasileira de DICAS em Odontologia FAÇA SUA ASSINATURA! www.editoraponto.com.br editoraponto@editoraponto.com.br 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150
DICAS DE ORTODONTIA
O que é?
Por que é importante?
O controle da placa bacteriana, principal fator
A aplicação do laser com dosagem baixa no sul-
etiológico das hipertrofias gengivais que surgem
co gengival não soluciona o problema da gengi-
no tratamento ortodôntico, ainda é um dos maio-
vite que ocorre frequentemente no tratamento
res desafios a ser superados pelos ortodontis-
ortodôntico, mas minimiza consideravelmente,
tas. Esse problema ocorre principalmente por-
pela ação bactericida do laser, a inflamação da
que os acessórios ortodônticos, dificultam ainda
gengiva causada pela deficiência na escovação.
mais a já deficiente escovação que os pacientes,
No entanto, o uso do aparelho de laser de diodo
crianças e adolescentes em sua maioria, apre-
de alta potência na gengivectomia tem sido de
sentam.
fundamental importância na prática ortodôntica.
Com o advento dos aparelhos de laser de diodo
Os ortodontistas usam como parâmetro para
de alta potência, esse problema pôde ser mini-
fazer a colagem correta dos bráquetes e de-
mizado não só através de aplicações em baixas
mais acessórios ortodônticos, o centro da co-
doses no sulco gengival, com ação bactericida,
roa clínica dos dentes (Fig. A-B). Sabemos que
como também em doses maiores, no uso de
há uma pequena diferença entre o tamanho da
gengivectomias e gengivoplastias.
coroa clínica e o tamanho da coroa anatômica
Pequenas intervenções cirúrgicas na gengiva
(1,8 mm aproximadamente), no entanto tal dife-
podem ser facilmente efetuadas diretamente
rença, em um paciente com gengiva saudável,
RODRIGUES, Messias
pelo ortodontista, usando apenas anestésico tó-
não traz nenhum prejuízo na colagem dos aces-
Graduado pela FOP – UNICAMP – Campinas
pico quando da utilização de um laser de tecidos
sórios ortodônticos (Fig. C-D). Todavia, alguns
Especialista em Ortodontia – UNITAU – Taubaté
moles.1,2 Atualmente, o laser de diodo é o laser
pacientes, por causa da gengivite durante o tra-
Mestre em Radiologia – UNICAMP – Campinas
mais utilizado em odontologia para pequenas ci-
tamento ortodôntico, têm suas gengivas tão hi-
rurgias em tecidos moles. Esse tipo de laser ofe-
pertrofiadas que estas chegam a cobrir a coroa
rece numerosas vantagens em relação aos bis-
até os bráquetes (Fig. E). Dessa forma, o falso
O uso do aparelho de laser de alta potência no tratamento ortodôntico
Professor do curso de especialização em Ortodontia da UNITAU Idealizador da técnica Straight-Wire Simplificada Autor do livro técnica Straight-Wire Simplificada editado em Português, Inglês, Espanhol e Mandarim Consultor e professor da TP Orthodontics Inc., USA, em cursos no Brasil, Portugal, China, Filipinas e Austrália
Um estudo atual
tamanho da coroa clínica dado pela hipertrofia
sobre a necessidade do uso do aparelho laser de
da gengiva, patológica ou não, pode influenciar
diodo de alta potência por ortodontistas, avalia-
o ortodontista a fazer uma colagem equivocada.
do por periodontistas e clínicos gerais, conclui
É nessa situação, portanto, que a gengivecto-
que 84% dos avaliadores acharam apropriado o
mia está indicada. Assim, quando os ortodontis-
uso desse aparelho na pratica ortodôntica.6
tas deparam-se com essa situação, costumam
turis tradicionais ou elétricos.
4,5
encaminhar tais pacientes aos periodontistas, que, por mais solícitos que sejam, raramente estão disponíveis de pronto, só podendo executar o procedimento mediante agendamento. Isso demanda, além do tempo de execução, maior tempo de recuperação, devido ao sangramento gengival pós-cirúrgico, o qual impossibilita a co52 53
v.1, n.4, 2012
Revista Brasileira de DICAS em Odontologia FAÇA SUA ASSINATURA! www.editoraponto.com.br editoraponto@editoraponto.com.br 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150
DICAS DE EVENTOS E EDUCAÇÃO CONTINUADA
Para quem está pensando seriamente em fazer
sentar um pequeno resumo das principais pro-
uma pós-graduação, nossa DICA é que, antes,
postas do PNPG 2011-2020.
leia os dois volumes do Plano Nacional de Pós-
1. O doutorado será o objetivo da formação aca-
Os novos desafios da pós-graduação no Brasil
-Graduação (PNPG 2011-2020), da Coordena-
dêmica pós-graduada. As Universidades po-
ção de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
derão conceder o título de mestre ao se cum-
Superior (Capes), cujo objetivo é definir novas
prir dada etapa do doutorado.
MONTEIRO JUNIOR, Sylvio Professor Titular de Dentística da Universidade Federal de Santa Catarina Florianópolis-SC
estratégias, metas e diretrizes para avançar nas
2. Os programas de pós-graduação terão flexi-
propostas para a política de pós-graduação e
bilidade e autonomia para definir a grade cur-
pesquisa no Brasil.
ricular, a estrutura de créditos e as formas de
O PNPG 2011-2020, de acordo com a Capes,
interação com a pesquisa.
apoia-se nos seguintes eixos: 1. a expansão do
3. A pós-graduação será avaliada apenas pelos
Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG); 2.
resultados. Ou seja, quantidade de títulos;
a criação de uma agenda nacional de pesquisa;
qualidade das teses e publicações delas; qua-
3. o aperfeiçoamento da avaliação; 4. a multi-
lidade do corpo docente; internacionalização,
-interdisciplinaridade; e 5. o apoio a outros níveis
medida pela presença de pesquisadores fora
de ensino.
do país; e capacidade de atrair estudantes estrangeiros.
Metas do novo plano Finalidade do novo plano Com o novo plano, a Capes deseja que o SNPG seja expandido para atender às necessidades
Concluindo, a exemplo dos planos anteriores, o
do Brasil e atingir níveis compatíveis com os de
Plano Nacional de Pós-Graduação 2011-2020
países mais desenvolvidos. No Brasil, nós temos
é um instrumento de políticas públicas cuja fi-
1,4 portador do título de doutorado por mil habi-
nalidade é o adensamento e a dinamização do
tantes na faixa etária de 25 a 64 anos. Enquanto
Sistema Nacional de Pós-Graduação. O Sistema
isso, a Alemanha possui 15,4; os Estados Unidos,
Nacional de Pós-Graduação, em sua diversida-
8,4; e a Austrália, 5,9. A meta da Capes com o
de e abrangência, incentiva novas modalidades
novo plano é titular anualmente 6 mil mestres
de interação entre Universidade e sociedade,
profissionais, 57 mil mestres e 19 mil doutores,
diminuindo o tempo entre a produção do conhe-
além de dobrar o número de doutores por mil
cimento e sua apropriação pelo público. Além
habitantes na faixa etária de 25 a 64 anos até
disso, incentiva a criação de agendas compar-
2020.
tilhadas entre diversos órgãos e a participação
À primeira vista, a preocupação principal do
das Universidades na formulação e implemen-
PNPG 2011-2020 é com a quantidade de pós-
tação das metas nacionais de desenvolvimento.
-graduados, e não com a qualidade da formação deles. Isso só poderá ser mais bem avaliado com o passar do tempo. De qualquer forma, vale apre60 61
v.1, n.4, 2012
3o. Congresso Internacional da Revista Clínica 1 a 4 de maio de 2013 | Costão do Santinho | Florianópolis | Santa Catarina | Brasil
2
maio - El Divino | Centro
3
maio - Donna | Jurerê Int.
Noite do Hip Hop | Serão fornecidas cortesias de entrada para os participantes do Congresso
Noite do DJ | Serão fornecidas cortesias de entrada para os participantes do Congresso
www.parador12.com.br
DICAS DE PRÓTESE
Técnica de cimentação de pinos de fibra de vidro associados a pinos acessórios
Por que é importante? Dentes tratados endodonticamente requerem
gastados ou são naturalmente amplos, a uti-
maior atenção ao ser realizado um planejamen-
lização de pinos de fibra deveria ser a primeira
to reabilitador. Um elemento dental que recebeu
escolha de restauração dentária, devido à maior
tratamento endodôntico é, comprovadamente,
susceptibilidade à fratura dessas raízes,9 porém
mais frágil quando comparado a um dente vital.
nessas situações muitas vezes não encontra-
Isso ocorre devido à diminuição de umidade cau-
mos pinos no mercado que dispõem de diâmetro
sada pela ausência da polpa, à perda de estru-
compatível.
tura dental por cáries, fraturas, preparação cavi-
Os pinos de fibra de vidro acessórios foram lan-
tária, além do acesso e instrumentação do canal
çados para suprir essa necessidade. Quando
radicular.1-4
utilizados concomitantemente ao pino principal,
É possível devolver a um dente tratado endodon-
reduzem a espessura de cimento resinoso, me-
ticamente e com grande perda de estrutura den-
lhoram a imbricação mecânica e aumentam a
tal sua função original, utilizando dispositivos in-
quantidade de fibras no núcleo de resina.10
trarradiculares. Atualmente, esses dispositivos podem variar de um convencional núcleo metáli-
O que é necessário?
co fundido aos mais recentes sistemas de pinos
Solon-de-Mello, Monique de Almeida Mestranda em Dentística - UERJ
pré-fabricados. Vale salientar que o papel dos retentores intrarradiculares, qualquer que seja
• Pinos de fibra de vidro e brocas com espessuras correspondentes
o material utilizado, é permitir a reconstrução do
• Pinos de fibra de vidro acessórios
núcleo protético coronário, fornecendo retenção
• Brocas de Largo
e resistência à restauração, reforçando o rema-
• Régua milimetrada
nescente coronário.5-7
dos SANTOS, Gustavo Oliveira
• Caneta de retroprojetor
Atualmente, para o não comprometimento es-
• Ácido fosfórico a 37%
Professor Adjunto da Disciplina de Clínica Integrada – UFF
tético das restaurações cerâmicas ou resino-
• Pontas de aspiração
sas, pinos de fibra de vidro têm sido bastante
• Cones de papel absorvente
utilizados para a confecção desses retentores.
• Sistema adesivo químico ou dual
Além da estética, tais pinos apresentam como
• Microbrush de ponta fina para interior de con-
NUNES, Elizabeth Peixoto Mestranda em Dentística - UERJ
MONTE ALTO, Raphael Vieira Professor Adjunto da Disciplina de Clínica Integrada – UFF
vantagens, quando comparados aos retentores
• Etanol
manescente, a facilidade de confecção, o me-
• Silano
nor custo e um módulo de elasticidade (21GPa)
• Cimento resinoso dual ou químico
semelhante ao da estrutura dentária, reduzindo
• Fotoativador
as tensões que são transmitidas à raiz durante o
• Ponta diamantada
esforço oclusal e diminuindo a incidência de fra-
• Alta rotação
tura radicular.8
• Micromotor e contra-ângulo
Em condutos que foram excessivamente des62 63
v.1, n.4, 2012
duto radicular
metálicos, o reforço da estrutura coronária re-
Revista Brasileira de DICAS em Odontologia FAÇA SUA ASSINATURA! www.editoraponto.com.br editoraponto@editoraponto.com.br 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150
Coluna
Tecnologia e produtos: a inércia que prejudica
Dario Adolfi
Diretor Científico do Spazio Education – SP dario.adolfi@spazioodontologico.com
GAPS: fechando espaços
O Brasil é considerado um dos países que produ-
internacionais, com o atraso relativo de seus
zem uma das melhores odontologias do mundo,
trabalhos diante daqueles apresentados por
mas que, atualmente, atravessa sérias dificulda-
ministradores de outros países, já que seus pro-
des quando o assunto é competitividade inter-
jetos são elaborados com componentes e tec-
nacional e tecnologia de ponta.
nologias ultrapassados. Ao mesmo tempo, eles
A elevada carga tributária sobre os produtos im-
veem-se impedidos de receber o suporte das
portados e a morosidade no processo de avalia-
grandes marcas e empresas estrangeiras, uma
ção, regulamentação e liberação junto às agên-
vez que suas inovações ainda não se encontram
cias estatais – que, no caso da odontologia, é a
disponíveis em nosso mercado.
Anvisa – dificultam o acesso de nossos profis-
Pela admiração mundial que a odontologia brasi-
sionais ao que há de mais inovador no mercado
leira conquistou e pelo reconhecimento interna-
odontológico. Tamanho protecionismo e inércia
cional que ainda sustentamos, fica explícito que
burocrática não só fazem do Brasil um terreno
aos profissionais do país não faltam talento e
pouco atrativo aos investidores internacionais
determinação pessoal. Por quanto tempo ainda
como também dificultam aos nossos clínicos e
teremos de esperar para termos acesso a toda
pesquisadores uma atualização cadenciada no
essa tecnologia e produtos de vanguarda? Até
ritmo dos grandes profissionais europeus, nor-
quando nossos técnicos vão se servir de “adap-
te-americanos e asiáticos.
tações” ao que há de mais avançado dentro da
É muito comum que conferencistas e pales-
odontologia globalizada?
trantes brasileiros deparem-se, em congressos 68 69
v.1, n.4, 2012
O Brasil tem os maiores eventos de odontolo-
comodismo empresarial de outro. O problema
gia da América Latina e, quem sabe, alguns dos
sempre é do outro. Acho que isso vem da origem
maiores do mundo. O Brasil tem mais dentis-
da palavra: problema é “atirar para frente”, isto é,
tas que os Estados Unidos e o Canadá juntos.
jogar para frente algum assunto ou tema em vez
O Brasil tem quase uma centena de marcas de
de lidar com ele agora!
implantes dentais ou de componentes restau-
O Brasil exporta pesquisadores e tem reconhe-
radores relacionados. O Brasil, segundo cos-
cimento internacional como uma verdadeira
tumamos dizer, “tem os melhores dentistas do
“máquina” de pesquisa. É verdade que temos um
mundo”. Então, por que as empresas demoram
baixo número de patentes de produtos quando
tanto para lançar um produto ou um equipamen-
comparado ao dos grandes, como Estados Uni-
to no Brasil? Por que professores e formadores
dos, Japão e Alemanha, porém acho que isso não
de opinião não têm acesso facilitado aos lança-
justifica nada! Acredito que o tamanho de nosso
mentos do mercado internacional?
mercado merece atenção especial das matrizes
A resposta parece simples e vem rápido à mente
das grandes e médias empresas, e o momento
de quem trabalha com odontologia... o problema
é agora para essa investida em massa, que só
é o registro de produtos na Agência Nacional de
melhoraria nossa odontologia. Poderemos pro-
Vigilância Sanitária (Anvisa)! E eu pergunto: com
duzir e exportar mesmo que a matriz seja fora do
um mercado GIGANTESCO como o nosso, não
país... poderemos, em vez de aguardar o registro
valeria a pena para as empresas planejar melhor
de um produto “importado”, ter esse mesmo pro-
e organizar estratégias para minimizar os danos
duto sendo fabricado aqui, gerando empregos,
da legislação de nosso país? Não valeria a pena
impostos e lucros maiores. Mas não é só a An-
montar uma fábrica no Brasil, criando uma em-
visa o problema! A mudança deve ser bilateral,
presa local com desenvolvimento de produtos
para que a inércia unilateral não nos prejudique
dentro de nossas fronteiras?
ainda mais!
A inércia é bilateral... legislação de um lado e o
Oswaldo Scopin de Andrade Mestre e Doutor em Prótese pela Unicamp
Pós-Graduação em Prótese e Oclusão pela New York University – College of Dentistry Coordenador dos Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu em Nível de Especialização em Implantodontia e Odontologia Estética do Centro Universitário Senac – São Paulo-SP osda@terra.com.br
NORMAS PARA PUBLICAÇÃO DE ARTIGOS Please, read the Instructions for Authors at the website www.revistaclinica.com.br A revista DICAS – Revista Brasileira de Dicas em Odontologia é dirigida à classe odontológica e a profissionais de áreas afins. Destina-se à publicação de dicas clínicas em diversas áreas da Odontologia, com periodicidade trimestral. As normas, principalmente na parte de referência da revista, estão baseadas no Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals: Writing and Editing for Biomedical Publication, do International Committee of Medical Journal Editors (Grupo de Vancouver). N Engl J Med. 1997;336:309-16. Essas normas foram atualizadas em outubro de 2004 e estão descritas no website http://www.icmje.org. NORMAS GERAIS 1) Os manuscritos enviados para publicação deverão ser inéditos, não sendo permitida a sua apresentação simultânea a outros periódicos. Caso não sejam seguidas as normas da revista, o manuscrito será devolvido para as devidas adaptações. A revista Dicas reserva-se todos os direitos autorais do trabalho publicado, inclusive de versão e tradução, permitindo-se a sua posterior reprodução como transcrição, com a devida citação da fonte. 2) A revista Dicas reserva-se o direito de subme70 71
v.1, n.4, 2012
ter todos os manuscritos à avaliação da Comis-
11) Manuscritos que envolvam pesquisa ou rela-
são Editorial, que decidirá pela aceitação ou não
to de experiência com seres humanos deverão
deles. No caso de aceitação, esta está sujeita às
estar de acordo com a Resolução n. 196/96 do
eventuais modificações solicitadas pelo Corpo
Conselho Nacional de Saúde, ou com o constan-
Editorial.
te na Declaração de Helsinki (1975 e revisada em
3) Manuscritos não aceitos para publicação se-
1983), devendo ter o consentimento por escrito
rão devolvidos com a devida notificação e, quan-
do paciente e a aprovação da Comissão de Éti-
do solicitada, com a justificativa. Os manuscritos
ca da Unidade (Instituição) em que o trabalho foi
aceitos não serão devolvidos.
realizado. Quando for material ilustrativo, o pa-
4) Os prazos fixados para a eventual modifica-
ciente não deverá ser identificado, inclusive não
ção do manuscrito serão informados e deverão
devendo aparecer nomes ou iniciais. Para expe-
ser rigorosamente respeitados. A sua não ob-
rimentos com animais, deverão ser seguidos os
servação acarretará no cancelamento da publi-
guias da Instituição dos Conselhos Nacionais de
cação do manuscrito.
Pesquisa sobre uso e cuidados dos animais de
5) Os conceitos emitidos nos artigos publicados
laboratório.
bem como a exatidão das citações bibliográficas
12) Manuscritos deverão estar acompanha-
serão de responsabilidade exclusiva dos auto-
dos das Declarações de Responsabilidade e de
res, não refletindo necessariamente a opinião do
Transferência de Direitos Autorais, assinadas
Corpo Editorial.
pelos autores.
6) Os manuscritos deverão estar organizados
13) A revista Dicas compromete-se a enviar ao
sem numeração progressiva dos títulos e subtí-
endereço de correspondência do autor, a título de
tulos, que devem diferenciar-se pelo tamanho da
doação, um exemplar da edição em que o seu tra-
fonte utilizada.
balho foi publicado. Separatas e artigos em PDF
7) As datas de recebimento e de aceitação do
são oferecidos a preço de mercado. Para mais
manuscrito constarão no final dele, no momento
informações, consulte www.editoraponto.com.br
da sua publicação. 8) A revista Dicas receberá para publicação ma-
CLASSIFICAÇÃO DOS MANUSCRITOS
nuscritos redigidos em português, inglês ou es-
Os manuscritos devem ser submetidos somen-
panhol, entretanto os artigos em língua estran-
te no formato de Dicas.
geira serão publicados em português.
Cada revista contará com artigos no formato de
9) No processo de avaliação dos manuscritos,
dicas, que serão divididas nas diversas áreas da
os nomes dos autores permanecerão em sigilo
Odontologia e temas afins.
para os avaliadores, e os nomes destes perma-
Apenas na primeira página (folha de rosto) deve
necerão em sigilo para aqueles. Os manuscritos
conter: para qual área a dica está sendo subme-
serão avaliados por pares (duas pessoas) entre
tida; título em português e em inglês (máximo de
os consultores do Corpo Editorial.
12 palavras); descritores e keywords (no máximo
10) Recomenda-se aos autores que mantenham
4); nomes, titulações e filiações institucionais
em seus arquivos cópia integral dos originais,
dos autores; endereço completo e email do autor
para o caso de extravio deles.
principal.
Na segunda página, deve conter o título da dica
Alegre: EDIPURS; 1998. p. 66-73.
Fitzpatrick KC. Regulatory issues related to
em português e em inglês e, na sequência, devem
Sem indicação de autoria
functional foods and natural health products in
ser respondidas as seguintes questões: “Por que
Council on Drugs. List no. 52. New names. JAMA.
Canada: possible implications for manufacturers
a dica é importante?”, “O que é necessário para
1966 Jul 18;197(3):210-1.
of conjugated linoleic acid. Am J Clin Nutr. 2004
realizar a dica?” e “Como fazer?” (Estas pergun-
Instituição como autor
Jun;79(6 Suppl):1217S-20S.
tas devem aparecer no corpo do texto.). O ma-
Conselho Nacional de Saúde(BR). Resolução
Artigo sem número e com volume
nuscrito deve conter também as conclusões ou
no 196/96, de 10 de outubro de 1996. Dispõe
Ostengo
considerações finais e as referências bibliográ-
sobre as diretrizes e normas regulamentares de
Hydroxylapatite beads as an experimental model
ficas (número máximo de 10). Além disso, pode
pesquisa envolvendo seres humanos. Brasília: O
to study the adhesion of lactic acid bacteria from
conter desenhos esquemáticos, tabelas, gráfi-
Conselho; 1996.
the oral cavity to hard tissues. Methods Mol Biol.
cos, figuras com legendas (caso houver, número
Editor como autor
2004;268:447-52.
máximo de 15 ilustrações) e agradecimentos.
Murray JJ, editor. O uso correto de fluoretos na
Artigo sem número e sem volume
Mdel
C,
Elena
Nader-Macias
M.
saúde pública. São Paulo: Santos; 1992.
Browell DA, Lennard TW. Inmunologic status
REFERÊNCIAS
Trabalho em congresso
of the cancer patient and the effects of blood
As referências (estilo de Vancouver) deverão
Lorenzetti J. A saúde no Brasil na década de 80
transfusion on antitumor responses. Curr Opin
ser numeradas consecutivamente, na ordem em
e perspectivas para os anos 90. In: Mendes NTC,
Gen Surg. 1993:325-33.
que aparecem no texto, na forma de números
coordenadora. Anais do 41º Congresso Brasileiro
Artigo indicado conforme o caso
sobrescritos, excluindo-se, por conseguinte, o
de Enfermagem; 1989 Set 2-7; Florianópolis, Brasil.
Collins JG, Kirtland BC. Experimental periodontics
nome do autor no texto. Todos os autores cita-
Florianópolis: ABEn-Seção SC; 1989. p. 92-5.
retards hamster fetal growth [abstract]. J Dent
dos no texto, nas tabelas e nas figuras deverão
Dissertação e tese
Res. 1995;74:158.
constar nas referências, e vice-versa, conforme
Tavares R. Avaliação da resistência de fundações
Artigo de jornal
a numeração progressiva deles no texto.
de amalgama, através da tração de coroas totais
Tynan T. Medical improvements lower homicide
metálicas
(SC):
rate:study sees drop in assault rate. The
EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS
Programa de Pós-Graduação em Odontologia/
Washington Post. 2002 Aug 12; Sect. A:2 (col.4).
De um a seis autores
UFSC; 1988.
Material eletrônico
Lodish H, Baltimore D, Berk A, Zipursky SL,
Documentos legais
Abood S. Quality improvement initiative in nursing
Matsudaira P, Darnell J. Molecular cell biology.
Brasil. Portaria no 569, de 1º de junho de 2000.
homes: the ANA acts in an advisory role. Am J
3rd ed. New York: Scientific American; 1995.
Institui o Programa de Humanização no Pré-
Nurs [serial on the Internet]. 2002 Jun [cited
Com mais de seis autores
natal e Nascimento. Diário Oficial da República
2002 Aug 12];102(6):[about 3 p.]. Available from:
Liebler M, Devigus A, Randall RC, Burke FJ, Pallesen
Federativa do Brasil, 8 jun 2000. Seção 1.
http://www.nursingworld.org/AJN/2002/june/
U, Cerutti A, et al. Ethics of esthetic dentistry.
Material não publicado
wawatch.htm.
Quintessence Int. 2004 Jun;35(6):456-65.
Tian D, Araki H, Stahl E, Bergelson J, Kreitman M.
Foley KM, Gelband H, editors. Improving palliative
Livro
Signature of balancing selection in Arabidopsis.
care for cancer [monograph on the Internet].
Marzola C. Técnica exodôntica. 3a ed. rev. ampl.
Proc Nath Acad Sci USA. In press; 2002.
Washington: National Academy Press; 2001
São Paulo: Pancast; 2001.
Artigo padrão
Capítulo de livro
Kidd
Soviero C, Garcia RS. Músculos da mímica
before restoration? Caries Res. 2004 May-
Anderson SC, Poulsen KB. Anderson’s electronic
facial. In: Oliveira MG, organizadora. Manual de
Jun;38(3):305-13.
atlas of hematology [CDROM]. Philadelphia:
anatomia da cabeça e do pescoço. 3a ed. Porto
Artigo com número e suplemento
Lippincott Willians & Wilkins; 2002.
EA.
[dissertação].
How
Florianópolis
[cited 2002 Jul 9]. Available from: http://www. ‘clean’
must
a
cavity
be
nap.edu/books/0309074029/html/.
OBSERVAÇÕES ADICIONAIS
ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=PubMed.
de slides, estes deverão vir em folhas de arquivo
A dica deve ser específica sobre determinado as-
Os descritores (palavras-chave identificando o
de slides, numerados, com as iniciais do primeiro
sunto, e o texto não deve ser muito abrangente e
conteúdo do manuscrito), no máximo 4, devem
autor e com o seu posicionamento (lado direito,
extenso. A primeira pergunta deve ser respondi-
ser escolhidos na lista de Descritores em Ciên-
esquerdo, superior e inferior) na moldura do sli-
da em 2 ou 3 parágrafos, realçando a importân-
cias da Saúde (DECS) elaborada pela Bireme e
de.
cia da dica para a Odontologia. Quando for uma
disponível na internet no website http://decs.
dica técnica ou clínica, a segunda pergunta deve
bvs.br, ou Index to Dental Literature, e/ou Medi-
APRESENTAÇÃO DOS MANUSCRITOS
ser respondida em formato de tópicos, contendo
cal Subject Headings (MeSH), do Index Medicus,
Os artigos submetidos à revista Dicas deverão
apenas os materiais necessários para realizá-la,
no website http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/
ser encaminhados em 3 cópias impressas, redi-
e a terceira pergunta deve ser respondida de for-
query.fcgi?db=mesh.
gidos de acordo com a gramática oficial e digita-
ma didática, podendo conter subtítulos, para ex-
Notas de rodapé serão indicadas por asteriscos,
dos na fonte Times New Roman, tamanho 12, em
plicar melhor como realizar cada etapa da dica.
mas devem ser evitadas ao máximo.
folhas de papel tamanho A4, com espaço duplo e
A referência comercial dos equipamentos, ins-
Deve-se evitar citar comunicação verbal; porém,
margem de 3 cm, em todos os lados, tinta preta e
trumentos e materiais citados deve ser com-
se necessário, mencionar o nome da pessoa e a
páginas numeradas no canto superior direito. O
posta respectivamente de modelo, marca e país
data de comunicação entre parênteses, no texto.
limite máximo para o tamanho do artigo será de
fabricante, separados por vírgula e entre parên-
Serão aceitas no máximo 15 ilustrações, incluin-
8 folhas (incluindo a folha de rosto). Deve-se en-
teses.
do figuras, desenhos esquemáticos, tabelas,
caminhar também cópia do documento utilizan-
Nas citações diretas e indiretas deverá ser uti-
gráficos e/ou quadros. As ilustrações (fotogra-
do-se o editor Word for Windows 2003 ou edi-
lizado o sistema numérico. Quando apresenta-
fias e desenhos) deverão ser designadas como
tores compatíveis, gravados em um CD ou DVD.
dos por pelo menos três números sequenciais,
figuras. Todas as figuras deverão ser fornecidas
Todos os artigos deverão ser registrados, prefe-
colocar hífen (ex.: 4, 5 e 6 fica
rencialmente por Sedex, e encaminhados a:
); quando dois
em slides originais ou digitais com boa resolução
apenas ou aleatórios, colocar vírgulas (ex.: 3,7,9 ou
(300 dpi). As figuras, tabelas, gráficos e quadros
7,8
); quando misto, aplicar as duas regras (ex.: 3,
deverão estar com as suas legendas e ser cita-
Revista Dicas
6, 7, 8 e 9 fica 3,6-9).
dos no texto e nas referências (quando extraídos
Rua Vila Kinczeski 23, Centro, Florianópolis,
As citações indiretas (texto baseado na obra de
de outra fonte). A Comissão Editorial reserva-se
CEP 88020-450
um autor) deverão ser apresentadas no texto
o direito de, em comum acordo com os autores,
sem aspas e com o número correspondente da
reduzir quando necessário o número de ilustra-
CHECKLIST
referência (autor) sobrescrito. Exemplo: Nossos
ções. A montagem das tabelas deverá seguir
Declarações de Responsabilidade e de Transfe-
resultados de resistência de união ao esmalte
as Normas Técnicas de Apresentação Tabular
rência de Direitos Autorais assinada por todos
estão de acordo com a literatura.12
(IBGE, 1979). Não se deve utilizar nas tabelas tra-
os autores.
As citações diretas (transcrição textual) deverão
ços internos verticais e horizontais. As tabelas e
Três cópias impressas incluindo figuras em pa-
ser apresentadas no texto entre aspas, indican-
os gráficos deverão ser fornecidos junto com o
pel cuchê.
do-se o número correspondente da referência
CD ou DVD do artigo, no formato digital gerado
CD ou DVD contendo todo o manuscrito.
e a página da citação, conforme exemplo: “Os
por programas como Word, Excel, Corel e com-
resultados deste trabalho mostraram que os ci-
patíveis. As fotografias deverão ser fornecidas
mentos [...]”.12:127
em slides originais ou digitais com boa resolu-
Os títulos das revistas devem ser abreviados
ção (300 dpi). É necessário também submeter
conforme consulta no Index to Dental Literature
3 cópias coloridas (6 fotografias por folha) im-
ou nos websites http://ibict.br e/ou http://www.
pressas em papel cuchê. No caso da submissão
72 v.1, n.4, 2012
4-6
Lançamento
Odontologia Restauradora de A a Z Masioli e Colaboradores Luiz Narciso Baratieri
www.editoraponto.com.br
|
“
“
...Um daqueles livros que todo estudante vai querer ver e utilizar. Um livro para ficar na história da nossa profissão...
0800 704 4018
3o. Congresso Internacional da Revista Clínica 1 a 4 de maio de 2013
Costão do Santinho
Florianópolis
Santa Catarina
Brasil