Revista Dicas 04

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volume 1

nĂşmero 4

outubro/dezembro 2012


3o. Congresso Internacional da Revista Clínica 1 a 4 de maio de 2013

Costão do Santinho

Florianópolis

Santa Catarina

Brasil

www.editoraponto.com.br


editor-chefe

Luiz Narciso Baratieri • Trimestral • Papel cuché, com alto padrão de impressão • Artigos Clínicos • Artigos de Pesquisa • Coluna do Kina • Anota Aí! • Visão Clínica • Novas Tendências • A Última Palavra Sobre... • Clavijo & Kabbach - A Coluna

a revista n.1 da Odontologia

n. 32

ano 8

www.editoraponto.com.br

|

0800 704 4018


ISSN 2238-1686 Volume 1 Número 4 Outubro / Dezembro 2012

© Editora Ponto Ltda. A Revista Brasileira de Dicas em Odontologia é dirigida à classe odontológica e a profissionais de áreas afins. Destina-se à publicação de artigos de investigação científica no formato de dicas, relatos de casos clínicos e de técnicas, e revisões da literatura de assuntos de significância clínica, com periodicidade trimestral. Nenhuma parte desta revista poderá ser reproduzida. Todas as matérias publicadas são de exclusiva responsabilidade de seus autores. As opiniões nelas manifestadas não correspondem necessariamente às opiniões da Revista. Os serviços de propaganda são de responsabilidade dos anunciantes. A Revista é uma publicação da Editora Ponto Ltda. Servidão Vila Kinczeski, 23, Centro / 88020-450 Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Mais informações: www.editoraponto.com.br editoraponto@editoraponto.com.br www.facebook.com/EditoraPonto @EditoraPonto (55 48) 3223 9150 / 3222 6038 0800 704 40 18 Data de impressão: 20/10/2012

2 3

v.1, n.4, 2012

Diretoria Luiz Narciso Baratieri Élito Araújo Sylvio Monteiro Júnior Mauro Amaral Caldeira de Andrada Edson Araujo Guilherme Carpena Lopes Design Gráfico Emmanuel Fontes fontes@editoraponto.com.br Daiane Martins Machado Gerente Fernando Cesar Araújo fernando@editoraponto.com.br Financeiro Marcelo Vieira marcelo@editoraponto.com.br Auxiliares Administrativos Leocádia Júlia de Faria leocadia@editoraponto.com.br Barbara Sandy congressorevistaclinica@revistaclinica.com.br Dicas. - - v. 1, n. 1 (jan./mar. 2012)-. - - Florianópolis: Editora Ponto,

Atendimento ao Cliente Arthur Gaspare Ramos revista@revistaclinica.com.br

2012-

Estefany Pereira

Trimestral

v. : il. ; 23 cm

ISSN 2238-1686

Revisor Giovanni Secco gsecco@th.com.br


Coordenação Editor-Chefe Ronaldo Hirata (ILAPEO-PR) Editores Assistentes Oswaldo Scopin de Andrade (SENAC-SP) Sidney Kina (São Leopoldo Mandic-SP) Editores Associados Aguinaldo Farias (UFPR) Alessandro Loguercio (UEPG) Alexandre Moro (UFPR) Cristian Higashi (UEPG) Luiz Narciso Baratieri (UFSC) Sylvio Monteiro (UFSC) Walter Rosa do Nascimento Jr (ILAPEO-PR)

Corpo Editorial Alessandra Reis (UEPG) André Malmann (UFSM) André Reis (UNG) Antonio Sekito (UFRJ) Carlos Francci (USP-SP) Carolina da Luz Baratieri (UFSC) Cassius Carvalho Torres Pereira (UFPR) Christian Coachman (Clínica privada) Claudio Pinho (Integrato) Daniel Kherlakian (EAP APCD-Central) Dario Adolfi (Spazio Education) Dudu Medeiros (Fotógrafo profissional) Eduardo Achôa (Consultor) Eduardo Miyashita (UNIP) Eduardo Rocha (UNESP-Araçatuba) Ewerton Nocchi Conceição (UFRGS) Gilberto Borges (UNIUBE)

Guilherme Carpena Lopes (UFSC) Henrique Nakama (Trihawk) Ivan Yoshio (Funorp USP-RP) Ivete Sartori (ILAPEO) João Carlos Gomes (UEPG) Jose Arbex Filho (Clínica privada) José Carlos Garófalo (CETAO-SP) Jose Carlos Martins da Rosa / Marcos Alexandre Fadanelli (Clínica Rosa Odontologia) José Carlos Romanini (Laboratório Romanini) José Roberto Moura (Clínica privada) Julio César Joly / Robert Carvalho da Silva / Paulo Fernando de Carvalho (Grupo implantePerio) Junio Santos (UFSC) Jussara Bernardon (UFSC) Katia Cervantes Dias (UFRJ) Luiz Alves Ferreira (Laboratório Luiz Alves Ferreira) Marcelo Giannini (UNICAMP) Marco Masioli (UFES) Marcos Celestrino (Laboratório Aliança) Mario de Goes (UNICAMP) Mario Groismann Messias Rodrigues (Clínica privada) Murilo Calgaro (Studio) Osmir Batista de Oliveira Junior (UNESP-Araraquara) Paula Mathias (UFBA)

Paulo Kano (Instituto Paulo Kano) Raphael Monte Alto (UFF) Renato Miotto Palo (NAP-SP) Roberto Caproni (Grupo Caproni) Sanzio Marcelo Lopes Marques (IEO-BH) Sergio Bernardes (ILAPEO) Victor Clavijo (Clínica privada) Vinicius Di Hipolito (Anhanguera-Uniban) Walter Miranda Jr. (USP-SP) CORPO INTERNACIONAL Angelo Putignano (Itália) August Bruguera (Espanha) Beatriz Gimenez (Espanha) Daniel Edelhoff (Alemanha) Farhad Vahid (EUA) Gustavo Vernazza (Argentina) Jordi Manauta (Itália) Mário Jorge Silva (Portugal) Mauricio Peña Castillo (Colômbia) Paulo Guilherme Coelho (EUA) Sascha Jovanovic (EUA) Silas Duarte (EUA) Tetsuji Aoshima (Japão) Touradj Ameli (EUA) Vicenzo Musella (Itália) Walter Devoto (Itália) You Nino (Japão)


Sumário

6

EDITORIAL / Ronaldo Hirata editor-chefe

em:

22

LEITOR / Maristela Lobo, Gustavo Tonolli

28

CAD/CAM / Rafael Barroso Pazinatto, Frederico de Souza

32

DENTÍSTICA / Lidia Yileng Tay, Alessandra Reis

36

ENDODONTIA / Mario Francisco de Pasquali Leonardo, J. Edgar Valdivia C., Renato Miotto Palo, Manoel Eduardo de Lima Machado

38

MATERIAIS DENTÁRIOS / Marco Antonio Masioli, Hindra Colodetti, Bianca Vimercati

44

ECONOMIA / Eduardo Achôa

46

IMPLANTODONTIA / Ariovaldo Stefani, Maristela Lobo, Jorge Elie Hayek

52

ORTODONTIA / Messias Rodrigues

60

Eventos e Educação Continuada / Sylvio Monteiro Junior

62

PRÓTESE / Monique de Almeida Solon-de-Mello, Elizabeth Peixoto Nunes, Gustavo Oliveira dos Santos, Raphael Vieira Monte Alto

8 14

MADô: aos olhos de kina e hirata / Ronaldo Hirata GERAÇÃO POWER POINT / Rafael Rocha Pacheco, Marcelo Giannini

68

gaps: fechando espaços / Dario Adolfi e Oswaldo Scopin de Andrade

70

NORMAS PARA PUBLICAÇÃO DOS ARTIGOS

Errata

Na edição anterior, volume 1, número 3, os autores das Dicas de Prótese “Cuidados na instalação e cimentação de coroas provisórias sobre intermediários personalizados em procedimentos de carga ime-

4 5

diata com implantes CM” são: Sérgio Rocha Bernardes, Ivete Aparecida Matias de Sartori, Jean Uhlendorf, Paulo Gustavo Freitas dos Santos, Yuri Uhlendorf e Bernardo Mattos da Silveira (Aluno do curso de Mestrado em Implantodontia do ILAPEO - Curitiba-PR). As referências das Dicas de Fotografia “Seleção de cor em dentes anteriores através da fotografia digital”, são: 1. Bengel W. Mastering digital dental photography. Quintessense Publishing, 2006. 2. Calixto LR, Faccirolli IYP, Eustáquio J, Bandéca MC, Andrade MF. Protocolo de fotografias odontológicas na comunicação entre CD e TPD em restaurações indiretas. R Dental Press Estética. 2011;8(3). 3. Cambridge in Colour. Compreendendo o balanço de branco. Disponível em: http://www.cambridgeincolour.com/pt-br/tutorials/color-black-white.htm. 4. Carvalho BCF. Utilização de imagem digital para diagnóstico e planejamento estético. R Dental Press Estét. 2006;3(1):72-82. 5. Faccirolli IYO. A arte da fotografia digital na odontologia. São Paulo: Santos; 2010. 6. Faccirolli IYO. Fotografia intra-oral envolvendo dentes anteriores: flash twin. R Dental Press Estét. 2011. 7. Gurel G. The science and art of porcelain laminate veneers. Baden-Baden: Quintessence Books; 2003. 8. Higashi C, Gomes JC, Kina S, de Andrade OS, Hirata R. Planejamento estético em dentes anteriores. In: Odontologia estética: planejamento e técnica. São Paulo: Artes Médicas Brasil; 2006. p. 139-54. 9. Loac R, Martin, G. Macrophotography: learning from a master. Harry N. Abrams; 2003.

v.1, n.4, 2012



Editorial

Ronaldo Hirata Editor-Chefe ronaldohirata@ronaldohirata.com.br www.ronaldohirata.com.br

Hoje, formado há 19 anos, percebo que tenho

o professor, mas tenha seus grandes amigos

menos paciência para muitas coisas, menos

fora da odontologia, aqueles que digam a verda-

energia, e quero dispor de tempo para as coisas

de sem interesses e que te critiquem sem medo.

da vida, obviamente. Não conseguia ver isso an-

Tenha com você aquelas pessoas que te amem

tes. Não me poupei muito no início, pago o preço

não por sua cerâmica ou resina. Estas seriam as

hoje. Perdi algumas coisas que deveria ter vivido

palavras que diria a mim mesmo 19 anos atrás.

na época certa, e obviamente sacrifiquei algu-

Cito finalmente um título fantástico do escritor

mas amizades e pessoas queridas. Agora, ten-

paranaense Paulo Leminski: Distraídos vencere-

to viver um pouco as coisas que queria ter feito

mos. Eu, quando mais jovem, costumava alterar

com 25 anos. Afinal, nunca é tarde, desde que o

para: Descontraídos venceremos. E essa é a pa-

corpo aguente.

lavra para todos.

Vi coisas demais e cursos demais, informações demais e tudo ficou banalizado; momento ideal para o período sabático, alguém diria. E é isso que vou tentar fazer agora, passar um tempo estudando fora do Brasil, tentar ver menos bocas mordendo kiwi; nada pessoal, vamos deixar claro, falo de forma genérica. Conversei com um grande amigo, Victor Clavijo, sobre este tópico. Ele havia postado na net uma

DESCONTRAÍDOS VENCEREMOS

reflexão pessoal durante uma escala de duas horas e um voo de uma noite inteira para um curso teórico: por que fazemos tudo isso? Viajamos tanto e trabalhamos tanto, ficando longe das pessoas e coisas de que gostamos fora da odon-

A odontologia é provavelmente uma corrida de

tologia, por ego, paixão? Ele postara esta dúvida.

1.500 metros, ou melhor, acredito, uma marato-

Pessoalmente, acho que se trata de um pouco

na, de 42 km. Quando jovem (mais jovem quero

de tudo, mas vamos meio que nos deixando le-

dizer) acreditava que era algo como 100 metros

var pela grande onda e pelas opiniões, porque a

rasos, 110 com barreiras no máximo: um dispa-

vaidade, diria o professor Baratieri (Salomão em

ro com energia total, ao fim do qual deveria me

Eclesiastes diria o mesmo, acredito), é uma ar-

sentir exausto e satisfeito. Hoje percebo as sá-

madilha.

bias palavras de um mestre que tenho chamado

Hoje diria a um jovem talentoso como o Victor:

Massaki: Hirata sam, ele dizia, guarde energia

veja um dente, mas veja o sol; pegue uma resina,

para o sprint final ou você ficará no meio do ca-

mas tome uma cerveja; teste um adesivo, mas

minho.

teste você mesmo em um esporte; conviva com

6 6 7

v.1, n.4, 2012

Oss e grande abraço!


Para um encaixe perfeito, utilize implantes e componentes protéticos do Sistema NEODENT. Fabricação sob os mais rigorosos critérios de qualidade; Usinagem com menor liberdade rotacional; Osteotomia reduzida; Facilita o assentamento do componente protético com a diminuição da interferência ao osso marginal; Preserva as tábuas ósseas marginais; Facilita os procedimentos de síntese dos tecidos moles (sutura) pelo aumento da conicidade do pilar.

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MADô

*

aos olhos de kina e hirata

por Ronaldo Hirata

www.ronaldohirata.com.br ronaldohirata@ronaldohirata.com.br

Você acredita em procedimentos adesivos. Então como está seu fotopolimerizador? Praticamente todos os procedimentos restau-

Um primeiro ponto a ser analisado é a densida-

O perigo é que, estatisticamente, 48% dos apa-

radores hoje envolvem um material fotopolime-

de de luz mínima ou “potência mínima” para que

relhos em clínicas atingem 200 mw/cm2 ou me-

rizável, seja você um protesista, restaurador ou

um material polimerize-se de maneira adequada.

nos,2 e não adianta compensar esse déficit pela

implantodontista (a tríade do clínico geral mo-

Sabe-se que, classicamente, a resina composta,

adoção de um tempo maior de polimerização.

derno).

como exemplo, tem uma conversão relativamen-

Assim, você não polimerizará adequadamente, e

Começamos uma clínica diária fazendo uma

te baixa mesmo se utilizando uma estratificação

lembre-se de que o grau de conversão ideal com

restauração de resina composta, passamos

adequada e um excelente aparelho de fotopoli-

um aparelho ideal já não é alto.

para a cimentação de um caso de laminados,

merização. A média de conversão de polimeri-

Radiômetros de mão simplificados (utilizados no

fazemos uma instalação de um pino intracanal,

zação gira em torno de 60% a 65%, que repre-

dia a dia para controle) são universais e podem

cimentamos outra coroa com um cimento re-

senta um número muito baixo. Quando em boca,

ser usados por aparelhos halógenos ou LEDs. O

sinoso. Tudo está relacionado hoje a uma boa

uma resina composta pode aumentar esse nú-

mito de que LEDs precisam um radiômetro espe-

fotopolimerização, seja de um cimento, resina

mero para próximo a 70% pela polimerização tar-

cífico é uma grande fantasia.3

ou similar.

dia da resina composta, mas ainda assim 30%

Um segundo ponto: na distância normal e con-

Mas este é o ponto mais frágil da maioria dos

do material representa monômeros residuais.

trolada de polimerização de uma resina compos-

clínicos: a qualidade do aparelho e sua manu-

Estamos aqui falando de um resultado bem con-

ta em boca, o aparelho perde muito de sua po-

tenção. Não percebemos isso. Vou dar um exem-

trolado, com um aparelho com ótima qualidade,

tência devido a sua distância da ponta.4 Cerca de

plo de nosso desdém com um bom aparelho:

utilizado de forma perfeita em laboratório. Agora

40% de sua potência (somente por sua distância

queremos gastar pouco em um aparelho, mas

imagine essa situação no dia a dia.

normal) é perdida, ou seja, o aparelho deve medir

queremos que nossa restauração dure 20 anos,

O aparelho utilizado para mensurar a densidade

no radiômetro, para que seja clinicamente efi-

queremos cimentar cerâmicas e fragmentos

de luz chama-se radiômetro, que mede em mW/

ciente, pelo menos 700 mW/cm2 para dar segu-

que devem durar para sempre, rapidamente. Exi-

cm2 essa potência, e um fotopolimerizador deve

rança em seu dia a dia. Veja que agora eu incluí

gimos ainda que um aparelho fotopolimerizador

ter um mínimo de 450 mw/cm (mínimo) medido

um problema adicional.

dure para toda a vida.

nesse radiômetro.

8 9

1

2

*Mado em japonês significa “janela” v.1, n.4, 2012



GERAÇÃO

Power Point

Odontologia baseada em evidências* Artigo: State-of-the-Art: Dental Photocuring—A Review; Rueggeberg, FA* Dental Materials, v. 27, n. 1, p. 39-52, Jan. 2011

Rafael Rocha Pacheco

Aluno de Mestrado da Área de Materiais Dentários da Faculdade de Odontologia de Piracicaba, da Universidade Estadual de Campinas rafaelpacheco@fop.unicamp.br

Estado da arte: Fotopolimerização em Odontologia – Revisão de Literatura Introdução Atualmente, muitos dos procedimentos realiza-

gens e desvantagens que envolvem o processo

Professor Associado do Departamento de Odontologia Restauradora da Faculdade de Odontologia de Piracicaba, da Universidade Estadual de Campinas

dos em Odontologia envolvem, em algum mo-

de fotopolimerização.

giannini@fop.unicamp.br

mento, a fotoativação. O processo, em si, é apa-

O uso das resinas na odontologia mudou a for-

rentemente simples, no entanto existem muitos

ma como os procedimentos odontológicos são

fatores envolvidos que podem influenciar no

vistos e realizados. As primeiras resinas com-

resultado final do procedimento. Para um maior

postas eram quimicamente ativadas, formadas

aproveitamento da tecnologia dos materiais

por uma pasta-base e uma pasta catalizadora.

restauradores atuais, assim como para a obten-

Essas resinas demonstravam aceitável estética

ção de melhores resultados nos procedimentos

e durabilidade, quando comparadas às resinas

clínicos, é importante para o cirurgião-dentista

acrílicas, porém sempre houve uma expectativa

compreender a evolução e o desenvolvimento

por um material que permitisse maior tempo de

desse processo.

trabalho, reduzido tempo de presa, estabilidade

Marcelo Giannini

1-3

de cor e resistência ao desgaste.4,5

O que foi feito?

As primeiras luzes utilizadas para a fotoativação das resinas compostas tinham comprimento de

Geração Power Point: termo usado por Özcan em seu editorial para referir-se à tendência atual de cursos com muitos casos do tipo “antes/depois” e fotos artísticas de face, mas com pouca informação técnica e científica. * Özcan M. A geração Power Point. Clínica. 2010;6(4). Do original: Özcan M. The Power Point generation. J Adhes Dent. 2010;2(2):87. Agradecimento: Quintessence Publishing Co. Ltda., detentora dos direitos autorais.

14 15

v.1, n.4, 2012

Na presente revisão de literatura, o autor aborda

luz ultravioleta (UV, aproximadamente 365 nm)

o desenvolvimento tecnológico envolvendo as

e foram apresentadas no início dos anos 1970.6

fontes de luz utilizadas em odontologia, desde o

Essa tecnologia foi tida como revolucionária,

início de seu uso até o atual estado da arte dos

pois permitia ao profissional realizar uma “poli-

equipamentos fotopolimerizadores. Ele descre-

merização seletiva”, em incrementos, impossível

ve não somente o funcionamento e o desenvolvi-

de ser feita com os materiais de presa química.

mento das fontes de luz, mas também as vanta-

No entanto, apesar das grandes melhorias al-


Revista Brasileira de DICAS em Odontologia FAÇA SUA ASSINATURA! www.editoraponto.com.br editoraponto@editoraponto.com.br 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150



Lançamento no 3o. Congresso Internacional da Revista Clínica 1 a 4 de maio de 2013

As Melhores Publicações em Odontologia


DICAS DO LEITOR

Substituição de restaurações cervicais parte II: protocolo restaurador

Por que é importante? A restauração da região cervical dos dentes re-

primeiro incremento de resina composta nessa

quer o conhecimento dos substratos dentários

região, que é coincidente com a linha de pre-

que estão sendo manipulados: o esmalte coro-

visibilidade de recobrimento radicular (LPRR)

nário, a dentina coronária e a dentina radicular.1,2

ou com a junção cemento-esmalte estimada

Cada um desses substratos possui caracterís-

(JCEe).9

ticas diferentes e, por isso, requer manobras

Essas dicas clínicas auxiliam na confecção de

específicas e determinantes para o sucesso ou

restaurações cervicais mais adequadas sob o

o fracasso da adesão. Uma vez biomodificados,

ponto de vista do selamento marginal, do perfil

isto é, alterados pela exposição aguda ou crôni-

de emergência para o tecido mole, da biocom-

ca aos elementos químicos da dieta e da saliva,

patibilidade e do comportamento biomecânico

esses substratos dentais tornam-se ainda mais

ante as exigências mastigatórias.

complexos.3 A adesão ao esmalte parece ser previsível sob

LOBO, Maristela Mestre em Cariologia e Doutora em Dentística pela FOP-UNICAMP Especialista em Periodontia pela EAP-APCD Professora dos Cursos de Pós-Graduação em Odontologia Estética e Especialização em Implantodontia do SENAC-SP Coordenadora do Curso de Aperfeiçoamento em Odontologia Estética Multidisciplinar da APCD – Regional Americana maristelalobo@me.com

o ponto de vista científico e clínico: o selamento da interface esmalte-adesivo-compósito com-

Pontas diamantadas esféricas médias (#4 e

porta-se de maneira relativamente forte e segu-

6); Alta rotação; Brocas multilaminadas (#4 e

A

6); Micromotor; Contra-ângulo; Contra-ângulo

dentina, por sua vez, oferece elementos minerais

multiplicador; Escova de Robinson para prepa-

e orgânicos que aumentam a complexidade da

ro; Pedra-pomes; Gel de clorexidina a 1%; Ácido

adesão e a subsequente longevidade do proce-

fosfórico a 35%; Algodão; Sistema adesivo au-

dimento. É preciso tratar a dentina com mais

tocondicionante de dois passos; Microbrush;

ra sob a técnica do condicionamento ácido.

4,5

6

TONOLLI, Gustavo

O que é necessário?

cuidado. O ideal é combinar diferentes técnicas

Fotopolimerizador; Resina fluida; Resina com-

Mestre em Odontologia pela UNIARARAS

adesivas, que correspondam melhor aos subs-

posta nano-híbrida; Espátulas apropriadas para

Pós-graduado em Odontologia Estética pelo SENAC-SP

tratos mistos que estão presentes na região

restaurações em resina composta; Pincel chato

cervical. A ideia é tratar cada substrato dentário

Hot Spot Design; Placa de vidro; Gel hidrossolú-

adequadamente, para que ele se comporte da

vel; Lâmina de bisturi #12; Discos de polimento

melhor forma durante o processo adesivo, ofe-

(granulação grossa, média e fina); Borrachas de

recendo resultados melhores em curto, médio e

polimento; Escovas de óxido de silício.

Professor Assistente do Curso de Especialização em Dentística do CETAO-SP

7

longo prazo. Considerando que a margem crítica da restauração classe V é a margem cervical, o maior foco de cuidado com o selamento marginal deve estar voltado para essa área,8 e nesse contexto convém começar a restauração posicionando o

22 23

v.1, n.4, 2012


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DICAS CAD/CAM

Protocolo de acabamento e polimento em coroas cad/cam

Por que é importante?

O que é necessário?

Novos materiais estão sendo introduzidos no

• Brocas diamantadas de acabamento 1111 FG e

mercado para suprir a grande exigência estética na odontologia, entre eles as cerâmicas para confecção em sistemas CAD/CAM (Computer Aided Design/Computer Aided Manufacturing) (Fig. A). Com o desenvolvimento tecnológico essas restaurações poderão tornar-se o material de escolha pela maioria dos profissionais, devi-

• Kit de polimento para cerâmicas OptraFine (Ivoclar Vivadent) • Escova de carbeto de silício Astrobrush (Ivoclar Vidadent) • Motor de alta rotação e micromotor com contra-ângulo.

do a sua rapidez de confecção e versatilidade.1-3 A seleção desse material deve-se a suas propriedades mecânicas e estéticas,

4,5

PAZINATTO, Rafael Barroso

392 ou 859 FG (Cosmedent)

porém há

Como fazer?

também algumas desvantagens, que podem ser

Em dentes posteriores, o profissional deve re-

minimizadas com acabamento, polimento, como

constituir a morfologia dos sulcos primários e

definições de sulcos secundários, ajustes finos

secundários, para que possa ter melhor visua-

de forma e desgaste do antagonista.

lização de profundidade, tornando, assim, cada

A cerâmica dental, quando comparada a outros

restauração uma peça única e muito próximo do

Professor da Clínica Integrada de Atenção Básica

materiais estéticos, tem uma superfície brilhan-

natural (Fig. B). Seguindo o protocolo, utilizamos

Dentística e Materiais Dentários (FCMS/JF-SUPREMA)

te, e quando realizado um polimento mecânico

pontas diamantadas de granulação F ou FF. Ini-

Pós-graduado em Odontologia Estética pelo SENAC/SP Doutor e Mestre em Dentística pela Unitau, Taubaté, SP

3,5

SOUZA, Frederico

ou glazeamento mantém-se estável por anos.

cialmente, aprofundamos em torno de 0,3 mm o

Tratando-se o polimento mecânico, ele será

sulco principal com a ponta diamantada 1111 FG

Estudante do Curso de Odontologia da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora (FCMS/JF-SUPREMA)

capaz de tornar sua superfície brilhante e poli-

(Cosmedent), além de definirmos as formas das

da, semelhante à de um dente natural, sem que

arestas de cada cúspide (Fig. C). Em seguida,

sejam alterados os pontos de contato, proximais

aprofundamos mais 0,3 mm no sulco principal

e oclusais, diferentemente do glazeamento, que

e reconstituímos os sulcos secundários com a

aumenta milimetricamente os contatos, sen-

392 ou 859 FG (Cosmedent), com o intuito de

do necessário que na instalação, o ajuste com

agregar valores ópticos em várias dimensões na

pontas diamantadas seja inevitável, removendo

restauração (Fig. D).

praticamente todo o glaze aplicado, com a ne-

Após os ajustes finos, utilizamos um kit para

cessidade de polimento mecânico com pontas

polimento da superfície cerâmica (OptraFine,

de silicone, para que se consiga uma superfície

IvoclarVivadent), composto por pontas, taças e

2

lisa e polida.

28 29

v.1, n.4, 2012

2,3


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DICAS DE DENTÍSTICA

Uso de um gel dessensibilizante para prevenir a sensibilidade por clareamento dental

Por que é importante?

O que é necessário?

O clareamento dental é o procedimento estético

• Afastador bucal

cada vez mais procurado pelos pacientes. Um

• Motor de baixa rotação e contra-ângulo

efeito secundário muito comum desse trata-

• Escova de Robinson

mento é a sensibilidade dental, que usualmente

• Agente dessensibilizante à base de flúor e ni-

é leve e temporária, mas pode produzir mal-estar

trato de potássio

considerável para o paciente durante e após o

• Microbrush

tratamento.1 Para reduzir a sensibilidade, alguns

• Gel clareador

autores têm sugerido o uso de analgésicos, anti-inflamatórios, cremes dentais dessensibilizantes e outros agentes dessensibilizantes.2-5 Entre os dessensibilizantes comumente usados estão os fluoretos, que diminuem a sensibilidade pela obliteração dos túbulos dentinários, e o nitrato de potássio, que reduz a sensibilidade através da diminuição da capacidade de transmissão do impulso nervoso pelas fibras nervosas da polpa

TAY, Lidia Yileng Mestre em Odontologia. Área de concentração Clínica Integrada na Universidade Estadual de Ponta Grossa Doutoranda em Odontologia. Área de Concentração Clínica Integrada na Universidade Estadual de Ponta Grossa

dental. Geralmente, os agentes dessensibilizantes são

100%

utilizados após o paciente apresentar os sinto-

0 13,3 0

80%

33,3

mas de sensibilidade dental, uma vez que esta pode gerar desconforto para o paciente a ponto

yilengt@gmail.com

REIS, Alessandra Professora do Curso de Gradução e Pós-Graduação da Universidade Estadual de Ponta Grossa Doutora em Materiais Dentários pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo

40%

motivou o estudo do uso de agentes antes de

20%

iniciar-se o procedimento clareador como forma

0%

sidade. Estudo demonstrou que o uso de um gel dessensibilizante à base de fluoreto e nitrato de potássio aplicado antes do clareamento foi capaz de reduzir significativamente a sensibilidade dental sem alterar o efeito clareador (Gráfico A).1

32 33

v.1, n.4, 2012

40

60%

de interromper o tratamento. Essa é a razão que

de prevenir a sensibilidade ou reduzir sua inten-

0

Severa

20 53,4

26,7 13,3

Desensibilizante Considerável

Placebo Moderada

Leve

Nenhuma

Gráfico A: Tay et al.1 compararam o uso de um gel dessensibilizante em relação a um placebo antes do clareamento e demonstraram que mais da metade do grupo que usou tal gel não apresentou nenhum tipo de sensibilidade, enquanto a maioria do grupo placebo apresentou sensibilidade de moderada a considerável.


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DICAS DE ENDODONTIA

Como facilitar o tratamento endodôntico em nosso consultório?

Por que é importante?

Como fazer?

O preparo biomecânico visa à limpeza e à mode-

Após a abertura do dente indicado para trata-

lagem do sistema de canais radiculares.1 Entre-

mento endodôntico, inicia-se a exploração dos

tanto, a complexa anatomia do canal radicular

2-4

canais radiculares, através de uma lima do tipo

dificulta essa desinfecção. A dica é importante,

K#10 e irrigação com 2 mL de NaOCl a 2,5%, para

pois o novo sistema oscilatório TiLOS (Ultradent

então realizar a odontometria e pré-instrumen-

Products/South Jordan, UT, EUA) objetiva atuar

tar, até usar a lima do tipo K manual #15 (Ultra-

fisicamente por toda a extensão do canal radi-

dent Products, EUA), sendo então irrigado com 5

cular, inclusive em canais achatados, istmos e

mL de NaOCl. A lima oscilatória (ponta 0,13 mm

5

outras variações morfológicas, o que facilita a

e conicidade 0,03 mm/mm) deve ser acoplada

prática endodôntica do dia a dia.

ao contra-ângulo Endo-Eze (Fig. A) e empregada

4

com movimentos de lateralidade, ou seja, “lima-

O que é necessário?

gem” contra as paredes do canal radicular, até o comprimento real de trabalho. Finalizado esse

• Lima manual do tipo K #10 (Dentsply/Maillerfer, Suíça)

LEONARDO, Mario Francisco de Pasquali Mestre em Endodontia FOUSP, Professor do Curso de Especialização em Endodontia NAP/SP e HGeSP mfpleonardo@gmail.com

• Contra-ângulo Endo-Eze (Ultradent Products, EUA) (Fig. A) • Limas oscilatórias TiLOS – Redi Pack (Ultradent Products, EUA) (Fig. B) • Limas manuais de níquel e titânio (Ultradent

VALDIVIA, J. Edgar Especialista em Endodontia HGeSP

PALO, Renato Miotto Doutor em Endodontia UNESP/Araraquara, Professor do Curso de Especialização em Endodontia NAP/SP

MACHADO, Manoel Eduardo de Lima Livre-docência FOUSP; Professor Adjunto de Endodontia da FOUSP

Products, EUA) • Régua milimetrada para odontometria (Dentsply/Maillerfer, Suíça) • Seringa de 5 mL para irrigação (Ultradent Products, EUA) • Agulhas para irrigação, Navitips (Ultradent Products, EUA) • Cânula aspiradora White Mac (Ultradent Products, EUA) • Hipoclorito de sódio a 2,5% (Fórmula e Ação, São Paulo-SP, Brasil)

procedimento, o canal deverá ser irrigado com 5 mL de NaOCl a 2,5%, uma vez que esse instrumento apresenta grande atuação física nas paredes do canal radicular (Fig. C). Então, deve ser instrumentado com a lima manual do tipo K #20 (Ultradent Products, EUA), para proceder-se ao uso da lima de NiTi transicional oscilatória com diâmetro de ponta #25 e conicidade 0,08 mm/mm, acoplada ao contra-ângulo Endo-Eze. Ela deve ser introduzida no canal radicular até encontrar resistência, aproximadamente entre o terço cervical e terço médio, sem pressão apical, empregando-se novamente o movimento de lateralidade sobre as paredes do canal radicular. Muito importante é a realização de uma irrigação abundante (5 mL de NaOCl a 2,5%). Agora, a lima selecionada será a oscilatória NiTi #25.04, empregando a mesma cinemática da lima anterior. Da mesma forma, não se deve realizar pressão apical, trabalhando-se aproximadamente no terço cervical e início do terço apical.

36 37

v.1, n.4, 2012


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DICAS MATERIAIS DENTÁRIOS

Como reduzir o estresse de polimerização das resinas compostas MASIOLI, Marco Antonio

Por que é importante? É incontestável a expansão do uso das resinas

marginal, manchamento, cárie secundária, entre

compostas fotopolimerizáveis. Se, por um lado,

outros. Quando se dá na(s) parede(s) de fundo,

isso amplia nossos horizontes, por outro, amplia

pode ocasionar desconforto e dor à mastigação.

também a necessidade de conhecimento não

Outro problema que pode ocorrer quando a ten-

somente do material, mas de todo o processo

são de polimerização é alta e o remanescente

de sua utilização, com suas vantagens e defici-

está fragilizado e/ou com pouco remanescente

ências.

dentinário é o aparecimento de trincas de es-

A variedade de cores, a melhoria das proprieda-

malte e flexão de cúspides, já que o esmalte é

des físicas e a possibilidade de realizar o trata-

friável e tem baixa resistência à tração.1,3-7

mento em uma única sessão fazem da resina

Mesmo com a evolução das resinas compostas,

composta um material com um excelente cus-

sua contração de polimerização gira em torno de

to-benefício quando bem indicada. Entretanto,

2% a 3%.8 Algumas, com menor proporção entre

para um bom resultado das restaurações em

carga e matriz, podem chegar a 6%. Em vista dis-

Doutor em Clínica Odontológica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro

resina composta, é necessário que elas sejam

so, pesquisadores e clínicos têm desenvolvido

Mestre em Dentística pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro

efetivamente polimerizadas, o que acarreta con-

técnicas que reduzem a tensão causada pela

tração de polimerização.

contração de polimerização e que, consequen-

A contração de polimerização, ou contração vo-

temente, diminuem a ação deletéria desse fe-

lumétrica de polimerização, presente em maior

nômeno. Na verdade, podemos ter contração de

ou menor proporção em todos os tipos de resina

polimerização sem que ela gere altas tensões e,

composta, ocorre porque, antes da polimeriza-

com isso, reduzir ou anular seus efeitos adver-

ção, as moléculas de monômeros estão unidas

sos.

Professor Associado do Curso de Odontologia da Universidade Federal do Espírito Santo Diretor Acadêmico do Programa de Atualização em Odontologia Estética PRÓ-ODONTO ESTÉTICA Autor do livro Fotografia Odontológica, 2ª Edição Autor do livro Odontologia Restauradora de A a Z

COLODETTI, Hindra Especialista em Dentística pela Escola de Aperfeiçoamento Profissional da Associação Brasileira de Odontologia – Seção Espírito Santo (EAP/ABO-ES) Colaboradora do livro Odontologia Restauradora de A a Z

VIMERCATI, Bianca Doutora em Dentística pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro

por forças de coesão secundárias (força de Van der Waals), que estabelecem uma distância

O que é necessário?

entre as moléculas de aproximadamente 4 angstroms (Å). Com a polimerização, a união feita pela força de Van der Waals é substituída por

• Fotopolimerizador com no mínimo 400 mW/ cm2

ligações covalentes simples. Com isso, as mo-

• Resina composta

léculas antes separadas por 4 Å aproximam-se

• Sistema adesivo

para uma distância de aproximadamente 1,5 Å,

• Aplicador de sistema adesivo

ocasionando assim redução no volume de resi-

• Espátula para inserção de resina composta

Professora do Curso de Especialização em Dentística da EAP/ABO-ES

na.

Coautora do livro Odontologia Restauradora de A a Z

• Gel hidrossolúvel

Quando as forças geradas pela contração de po-

Mestre em Dentística pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro Especialista em Dentística pela Universidade Federal do Espírito Santo Professora de Materiais Dentários e Dentística da Escola São Francisco de Assis (ESFA)

1,2

limerização são maiores que a resistência adesiva, pode haver rompimento da interface dente-restauração. Quando o rompimento dá-se nas paredes circundantes, pode ocasionar infiltração 38 39

v.1, n.4, 2012


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DICAS DE ECONOMIA

Curiosidades da vida financeira

nanceiro e aquelas que passam a vida inteira sonhando sem conseguir realizar nada é a disciplina e a força de vontade, e fica fácil entender isso quando lembramos quantas vezes ouvimos as pessoas prometendo começar seu regime na próxima segunda-feira (o qual normalmente terminam na quarta-feira). Aquelas que realmente Ao longo desses 17 anos de trabalho conversei

querem emagrecer começam a dieta hoje!

com muitas pessoas e aprendi muitas coisas

Na verdade, elas não entenderam a importân-

sobre o comportamento humano, principalmen-

cia da dieta na conservação de sua saúde e na

te no momento em que se está lidando com di-

qualidade de seu futuro, e algum dia vão desejar

nheiro.

ter iniciado seu regime hoje. Da mesma forma,

Nesta coluna escreverei sobre alguns aspectos

aqueles que não prepararem um plano de se-

desse comportamento, sendo eles baseados

gurança para seu futuro um dia vão desejar ter

apenas em observações profissionais adquiri-

poupado 10% de seus ganhos durante a vida fi-

Rua Francisco Leitão, 469 cj 508 CEP: 05414-025

das ao longo do tempo.

nanceira ativa, mas daí já será tarde demais.

São Paulo-SP

Muitas pessoas me procuram esperando uma

Se você acha que vai trabalhar para sempre,

solução mágica para resolver seus problemas

pare e pergunte-se: quantos profissionais com

financeiros, para realizar seus sonhos de con-

mais de 60 anos prestam algum tipo de serviço

sumo ou, ainda, para garantir uma aposentado-

para você atualmente?

www.twitter.com/eduardo_achoa

ria confortável (conforme os filmes americanos

Entenda que, mesmo que sua saúde permita,

www.eduardoachoa.com.br

mostram). É óbvio que não existe essa solução

existirão poucas oportunidades para exercer al-

mágica, e as pessoas sabem disso, mas por

guma atividade remunerada a partir dos 60 ou

que, então, teimam em continuar nessa busca

65 anos, portanto se prepare, procure um plane-

em vão, ao invés de tomar as atitudes que todos

jador financeiro que o ajude no cálculo do valor

nós sabemos que são necessárias, como, por

que deverá ser poupado para criar um plano de

exemplo, anotar suas despesas (alguns sequer

segurança para o futuro (aposentadoria), não

sabem quanto ganham), gastar menos do que

para te deixar rico aos 60 anos, mas para garan-

ganham e investir o que sobrou?

tir que a partir dessa idade você possa trabalhar

A diferença entre as pessoas de sucesso fi-

por puro prazer, fazendo o que gosta e quando

ACHÔA, Eduardo Engenheiro Mecânico Sócio da FS-Advisors Consultor Financeiro Pessoal desde 1996 Certificação Internacional em Coaching Financeiro, com o selo da Associação Espanhola de Coaching – ASESCO Palestrante de Planejamento Financeiro e Investimentos Melhor consultor FS-Advisors 2009 e 2010

Planejamento Financeiro Pessoal (11) 3081 6114 | 9652 0128 achoa@fs-adv.com

44 45

v.1, n.4, 2012


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DICAS DE IMPLANTODONTIA

Instalação guiada e minimamente invasiva de implantes em pacientes com complicações sistêmicas STEFANI, Ariovaldo

Por que é importante?

O que é necessário?

A terapia com implantes é parte do dia a dia de

• Modelos de estudo obtidos com silicone de

todo clínico que realiza odontologia restauradora e, como ferramenta para a reabilitação oral,

adição e/ou poliéter • Fotografia digital para orientação dos padrões

apresenta altas taxas de sucesso, devolvendo

estéticos faciais

ao paciente função mastigatória fisiológica e es-

• Registro intraoral

tética, e permitindo a manutenção da saúde dos

• Silicone de condensação utilizado para regis-

tecidos orais por longo período. O planejamen1

tro

to, a correta indicação e a cuidadosa instalação

• Articulador semiajustável

dos implantes são etapas determinantes para o

• Moldagem das próteses que a paciente utiliza

alcance de resultados previsíveis e estáveis no longo prazo.

para referência inicial estética • Guia cirúrgico multifuncional em resina acrílica

2

Entretanto, alguns pacientes que buscam reabi-

transparente

litação oral com implantes possuem restrições

• Guta-percha (ou outro material radiopaco)

médicas e complicações sistêmicas que reque-

• Tomografia computadorizada com duas cap-

rem uma terapêutica mais cuidadosa e menos

turas: uma do paciente com o guia cirúrgico e

Especialista em Periodontia (Unicamp)

traumática, além dos cuidados e responsabilida-

Mestrando em Prótese Dental (SLM – Campinas)

de técnica do cirurgião-dentista. Torna-se fun-

• Software Dental Slice (Bioparts) compatível

damental, então, a troca prévia de informações

com o sistema utilizado (Neoguide, Neodent)

com o médico responsável pela saúde do pa-

• Kit cirúrgico para cirurgia guiada Neoguide

Coordenador do Curso de Manipulação Tecidual Periodontal e Perimplantar (Ilapeo – Curitiba) Professor dos Cursos de Pós-Graduação em Implantodontia e Odontologia Estética (Centro Universitário Senac – SP)

ciente, abrangendo os protocolos medicamentosos e as condutas clínicas a serem realizadas.

3

aristefani@uol.com.br

Associando o sucesso clínico obtido com im-

LOBO, Maristela

plantes dentais, o avanço da tecnologia e o de-

Mestre em Cariologia e Doutora em Dentística (Unicamp)

senvolvimento de softwares capazes de planejar

Especialista em Periodontia (EAP - APCD)

virtualmente o correto posicionamento tridimen-

Professora dos Cursos de Pós-Graduação em Odontologia Estética e Especialização em Implantodontia (Centro Universitário Senac – SP) Coordenadora do Curso de Aperfeiçoamento em Odontologia Estética Multidisciplinar (APCD – Regional Americana)

sional dos implantes, a odontologia presenciou o surgimento de técnicas cirúrgicas menos invasivas e frequentemente livres de incisões e suturas para a instalação dos implantes dentários.4

HAYEK, Jorge Elie Especialista em Radiologia Odontológica (Fundecto - USP) Mestre e Doutor em Diagnóstico Bucal (USP) Professor do Curso de Especialização em Radiologia e Imaginologia Odontológica (APCD – Regional Jardim Paulista)

Sem dúvida alguma, essa conduta é vantajosa para os pacientes que apresentam maior risco de distúrbios sistêmicos e que devem, portanto, ser submetidos a procedimentos minimamente invasivos, o que muitas vezes não é possível de

Diretor Clínico do INDOR

ser realizado em clínicas odontológicas delineadas para o atendimento básico. 46 47

v.1, n.4, 2012

outra do guia cirúrgico

(Neodent) • Implantes e componentes protéticos de acordo com o planejamento • Material de moldagem (silicone de adição e/ou poliéter) para captura dos transferentes • Prescrição medicamentosa e conduta clínica seguindo as recomendações médicas


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DICAS DE ORTODONTIA

O que é?

Por que é importante?

O controle da placa bacteriana, principal fator

A aplicação do laser com dosagem baixa no sul-

etiológico das hipertrofias gengivais que surgem

co gengival não soluciona o problema da gengi-

no tratamento ortodôntico, ainda é um dos maio-

vite que ocorre frequentemente no tratamento

res desafios a ser superados pelos ortodontis-

ortodôntico, mas minimiza consideravelmente,

tas. Esse problema ocorre principalmente por-

pela ação bactericida do laser, a inflamação da

que os acessórios ortodônticos, dificultam ainda

gengiva causada pela deficiência na escovação.

mais a já deficiente escovação que os pacientes,

No entanto, o uso do aparelho de laser de diodo

crianças e adolescentes em sua maioria, apre-

de alta potência na gengivectomia tem sido de

sentam.

fundamental importância na prática ortodôntica.

Com o advento dos aparelhos de laser de diodo

Os ortodontistas usam como parâmetro para

de alta potência, esse problema pôde ser mini-

fazer a colagem correta dos bráquetes e de-

mizado não só através de aplicações em baixas

mais acessórios ortodônticos, o centro da co-

doses no sulco gengival, com ação bactericida,

roa clínica dos dentes (Fig. A-B). Sabemos que

como também em doses maiores, no uso de

há uma pequena diferença entre o tamanho da

gengivectomias e gengivoplastias.

coroa clínica e o tamanho da coroa anatômica

Pequenas intervenções cirúrgicas na gengiva

(1,8 mm aproximadamente), no entanto tal dife-

podem ser facilmente efetuadas diretamente

rença, em um paciente com gengiva saudável,

RODRIGUES, Messias

pelo ortodontista, usando apenas anestésico tó-

não traz nenhum prejuízo na colagem dos aces-

Graduado pela FOP – UNICAMP – Campinas

pico quando da utilização de um laser de tecidos

sórios ortodônticos (Fig. C-D). Todavia, alguns

Especialista em Ortodontia – UNITAU – Taubaté

moles.1,2 Atualmente, o laser de diodo é o laser

pacientes, por causa da gengivite durante o tra-

Mestre em Radiologia – UNICAMP – Campinas

mais utilizado em odontologia para pequenas ci-

tamento ortodôntico, têm suas gengivas tão hi-

rurgias em tecidos moles. Esse tipo de laser ofe-

pertrofiadas que estas chegam a cobrir a coroa

rece numerosas vantagens em relação aos bis-

até os bráquetes (Fig. E). Dessa forma, o falso

O uso do aparelho de laser de alta potência no tratamento ortodôntico

Professor do curso de especialização em Ortodontia da UNITAU Idealizador da técnica Straight-Wire Simplificada Autor do livro técnica Straight-Wire Simplificada editado em Português, Inglês, Espanhol e Mandarim Consultor e professor da TP Orthodontics Inc., USA, em cursos no Brasil, Portugal, China, Filipinas e Austrália

Um estudo atual

tamanho da coroa clínica dado pela hipertrofia

sobre a necessidade do uso do aparelho laser de

da gengiva, patológica ou não, pode influenciar

diodo de alta potência por ortodontistas, avalia-

o ortodontista a fazer uma colagem equivocada.

do por periodontistas e clínicos gerais, conclui

É nessa situação, portanto, que a gengivecto-

que 84% dos avaliadores acharam apropriado o

mia está indicada. Assim, quando os ortodontis-

uso desse aparelho na pratica ortodôntica.6

tas deparam-se com essa situação, costumam

turis tradicionais ou elétricos.

4,5

encaminhar tais pacientes aos periodontistas, que, por mais solícitos que sejam, raramente estão disponíveis de pronto, só podendo executar o procedimento mediante agendamento. Isso demanda, além do tempo de execução, maior tempo de recuperação, devido ao sangramento gengival pós-cirúrgico, o qual impossibilita a co52 53

v.1, n.4, 2012


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DICAS DE EVENTOS E EDUCAÇÃO CONTINUADA

Para quem está pensando seriamente em fazer

sentar um pequeno resumo das principais pro-

uma pós-graduação, nossa DICA é que, antes,

postas do PNPG 2011-2020.

leia os dois volumes do Plano Nacional de Pós-

1. O doutorado será o objetivo da formação aca-

Os novos desafios da pós-graduação no Brasil

-Graduação (PNPG 2011-2020), da Coordena-

dêmica pós-graduada. As Universidades po-

ção de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível

derão conceder o título de mestre ao se cum-

Superior (Capes), cujo objetivo é definir novas

prir dada etapa do doutorado.

MONTEIRO JUNIOR, Sylvio Professor Titular de Dentística da Universidade Federal de Santa Catarina Florianópolis-SC

estratégias, metas e diretrizes para avançar nas

2. Os programas de pós-graduação terão flexi-

propostas para a política de pós-graduação e

bilidade e autonomia para definir a grade cur-

pesquisa no Brasil.

ricular, a estrutura de créditos e as formas de

O PNPG 2011-2020, de acordo com a Capes,

interação com a pesquisa.

apoia-se nos seguintes eixos: 1. a expansão do

3. A pós-graduação será avaliada apenas pelos

Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG); 2.

resultados. Ou seja, quantidade de títulos;

a criação de uma agenda nacional de pesquisa;

qualidade das teses e publicações delas; qua-

3. o aperfeiçoamento da avaliação; 4. a multi-

lidade do corpo docente; internacionalização,

-interdisciplinaridade; e 5. o apoio a outros níveis

medida pela presença de pesquisadores fora

de ensino.

do país; e capacidade de atrair estudantes estrangeiros.

Metas do novo plano Finalidade do novo plano Com o novo plano, a Capes deseja que o SNPG seja expandido para atender às necessidades

Concluindo, a exemplo dos planos anteriores, o

do Brasil e atingir níveis compatíveis com os de

Plano Nacional de Pós-Graduação 2011-2020

países mais desenvolvidos. No Brasil, nós temos

é um instrumento de políticas públicas cuja fi-

1,4 portador do título de doutorado por mil habi-

nalidade é o adensamento e a dinamização do

tantes na faixa etária de 25 a 64 anos. Enquanto

Sistema Nacional de Pós-Graduação. O Sistema

isso, a Alemanha possui 15,4; os Estados Unidos,

Nacional de Pós-Graduação, em sua diversida-

8,4; e a Austrália, 5,9. A meta da Capes com o

de e abrangência, incentiva novas modalidades

novo plano é titular anualmente 6 mil mestres

de interação entre Universidade e sociedade,

profissionais, 57 mil mestres e 19 mil doutores,

diminuindo o tempo entre a produção do conhe-

além de dobrar o número de doutores por mil

cimento e sua apropriação pelo público. Além

habitantes na faixa etária de 25 a 64 anos até

disso, incentiva a criação de agendas compar-

2020.

tilhadas entre diversos órgãos e a participação

À primeira vista, a preocupação principal do

das Universidades na formulação e implemen-

PNPG 2011-2020 é com a quantidade de pós-

tação das metas nacionais de desenvolvimento.

-graduados, e não com a qualidade da formação deles. Isso só poderá ser mais bem avaliado com o passar do tempo. De qualquer forma, vale apre60 61

v.1, n.4, 2012


3o. Congresso Internacional da Revista Clínica 1 a 4 de maio de 2013 | Costão do Santinho | Florianópolis | Santa Catarina | Brasil

2

maio - El Divino | Centro

3

maio - Donna | Jurerê Int.

Noite do Hip Hop | Serão fornecidas cortesias de entrada para os participantes do Congresso

Noite do DJ | Serão fornecidas cortesias de entrada para os participantes do Congresso

www.parador12.com.br


DICAS DE PRÓTESE

Técnica de cimentação de pinos de fibra de vidro associados a pinos acessórios

Por que é importante? Dentes tratados endodonticamente requerem

gastados ou são naturalmente amplos, a uti-

maior atenção ao ser realizado um planejamen-

lização de pinos de fibra deveria ser a primeira

to reabilitador. Um elemento dental que recebeu

escolha de restauração dentária, devido à maior

tratamento endodôntico é, comprovadamente,

susceptibilidade à fratura dessas raízes,9 porém

mais frágil quando comparado a um dente vital.

nessas situações muitas vezes não encontra-

Isso ocorre devido à diminuição de umidade cau-

mos pinos no mercado que dispõem de diâmetro

sada pela ausência da polpa, à perda de estru-

compatível.

tura dental por cáries, fraturas, preparação cavi-

Os pinos de fibra de vidro acessórios foram lan-

tária, além do acesso e instrumentação do canal

çados para suprir essa necessidade. Quando

radicular.1-4

utilizados concomitantemente ao pino principal,

É possível devolver a um dente tratado endodon-

reduzem a espessura de cimento resinoso, me-

ticamente e com grande perda de estrutura den-

lhoram a imbricação mecânica e aumentam a

tal sua função original, utilizando dispositivos in-

quantidade de fibras no núcleo de resina.10

trarradiculares. Atualmente, esses dispositivos podem variar de um convencional núcleo metáli-

O que é necessário?

co fundido aos mais recentes sistemas de pinos

Solon-de-Mello, Monique de Almeida Mestranda em Dentística - UERJ

pré-fabricados. Vale salientar que o papel dos retentores intrarradiculares, qualquer que seja

• Pinos de fibra de vidro e brocas com espessuras correspondentes

o material utilizado, é permitir a reconstrução do

• Pinos de fibra de vidro acessórios

núcleo protético coronário, fornecendo retenção

• Brocas de Largo

e resistência à restauração, reforçando o rema-

• Régua milimetrada

nescente coronário.5-7

dos SANTOS, Gustavo Oliveira

• Caneta de retroprojetor

Atualmente, para o não comprometimento es-

• Ácido fosfórico a 37%

Professor Adjunto da Disciplina de Clínica Integrada – UFF

tético das restaurações cerâmicas ou resino-

• Pontas de aspiração

sas, pinos de fibra de vidro têm sido bastante

• Cones de papel absorvente

utilizados para a confecção desses retentores.

• Sistema adesivo químico ou dual

Além da estética, tais pinos apresentam como

• Microbrush de ponta fina para interior de con-

NUNES, Elizabeth Peixoto Mestranda em Dentística - UERJ

MONTE ALTO, Raphael Vieira Professor Adjunto da Disciplina de Clínica Integrada – UFF

vantagens, quando comparados aos retentores

• Etanol

manescente, a facilidade de confecção, o me-

• Silano

nor custo e um módulo de elasticidade (21GPa)

• Cimento resinoso dual ou químico

semelhante ao da estrutura dentária, reduzindo

• Fotoativador

as tensões que são transmitidas à raiz durante o

• Ponta diamantada

esforço oclusal e diminuindo a incidência de fra-

• Alta rotação

tura radicular.8

• Micromotor e contra-ângulo

Em condutos que foram excessivamente des62 63

v.1, n.4, 2012

duto radicular

metálicos, o reforço da estrutura coronária re-


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Coluna

Tecnologia e produtos: a inércia que prejudica

Dario Adolfi

Diretor Científico do Spazio Education – SP dario.adolfi@spazioodontologico.com

GAPS: fechando espaços

O Brasil é considerado um dos países que produ-

internacionais, com o atraso relativo de seus

zem uma das melhores odontologias do mundo,

trabalhos diante daqueles apresentados por

mas que, atualmente, atravessa sérias dificulda-

ministradores de outros países, já que seus pro-

des quando o assunto é competitividade inter-

jetos são elaborados com componentes e tec-

nacional e tecnologia de ponta.

nologias ultrapassados. Ao mesmo tempo, eles

A elevada carga tributária sobre os produtos im-

veem-se impedidos de receber o suporte das

portados e a morosidade no processo de avalia-

grandes marcas e empresas estrangeiras, uma

ção, regulamentação e liberação junto às agên-

vez que suas inovações ainda não se encontram

cias estatais – que, no caso da odontologia, é a

disponíveis em nosso mercado.

Anvisa – dificultam o acesso de nossos profis-

Pela admiração mundial que a odontologia brasi-

sionais ao que há de mais inovador no mercado

leira conquistou e pelo reconhecimento interna-

odontológico. Tamanho protecionismo e inércia

cional que ainda sustentamos, fica explícito que

burocrática não só fazem do Brasil um terreno

aos profissionais do país não faltam talento e

pouco atrativo aos investidores internacionais

determinação pessoal. Por quanto tempo ainda

como também dificultam aos nossos clínicos e

teremos de esperar para termos acesso a toda

pesquisadores uma atualização cadenciada no

essa tecnologia e produtos de vanguarda? Até

ritmo dos grandes profissionais europeus, nor-

quando nossos técnicos vão se servir de “adap-

te-americanos e asiáticos.

tações” ao que há de mais avançado dentro da

É muito comum que conferencistas e pales-

odontologia globalizada?

trantes brasileiros deparem-se, em congressos 68 69

v.1, n.4, 2012


O Brasil tem os maiores eventos de odontolo-

comodismo empresarial de outro. O problema

gia da América Latina e, quem sabe, alguns dos

sempre é do outro. Acho que isso vem da origem

maiores do mundo. O Brasil tem mais dentis-

da palavra: problema é “atirar para frente”, isto é,

tas que os Estados Unidos e o Canadá juntos.

jogar para frente algum assunto ou tema em vez

O Brasil tem quase uma centena de marcas de

de lidar com ele agora!

implantes dentais ou de componentes restau-

O Brasil exporta pesquisadores e tem reconhe-

radores relacionados. O Brasil, segundo cos-

cimento internacional como uma verdadeira

tumamos dizer, “tem os melhores dentistas do

“máquina” de pesquisa. É verdade que temos um

mundo”. Então, por que as empresas demoram

baixo número de patentes de produtos quando

tanto para lançar um produto ou um equipamen-

comparado ao dos grandes, como Estados Uni-

to no Brasil? Por que professores e formadores

dos, Japão e Alemanha, porém acho que isso não

de opinião não têm acesso facilitado aos lança-

justifica nada! Acredito que o tamanho de nosso

mentos do mercado internacional?

mercado merece atenção especial das matrizes

A resposta parece simples e vem rápido à mente

das grandes e médias empresas, e o momento

de quem trabalha com odontologia... o problema

é agora para essa investida em massa, que só

é o registro de produtos na Agência Nacional de

melhoraria nossa odontologia. Poderemos pro-

Vigilância Sanitária (Anvisa)! E eu pergunto: com

duzir e exportar mesmo que a matriz seja fora do

um mercado GIGANTESCO como o nosso, não

país... poderemos, em vez de aguardar o registro

valeria a pena para as empresas planejar melhor

de um produto “importado”, ter esse mesmo pro-

e organizar estratégias para minimizar os danos

duto sendo fabricado aqui, gerando empregos,

da legislação de nosso país? Não valeria a pena

impostos e lucros maiores. Mas não é só a An-

montar uma fábrica no Brasil, criando uma em-

visa o problema! A mudança deve ser bilateral,

presa local com desenvolvimento de produtos

para que a inércia unilateral não nos prejudique

dentro de nossas fronteiras?

ainda mais!

A inércia é bilateral... legislação de um lado e o

Oswaldo Scopin de Andrade Mestre e Doutor em Prótese pela Unicamp

Pós-Graduação em Prótese e Oclusão pela New York University – College of Dentistry Coordenador dos Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu em Nível de Especialização em Implantodontia e Odontologia Estética do Centro Universitário Senac – São Paulo-SP osda@terra.com.br


NORMAS PARA PUBLICAÇÃO DE ARTIGOS Please, read the Instructions for Authors at the website www.revistaclinica.com.br A revista DICAS – Revista Brasileira de Dicas em Odontologia é dirigida à classe odontológica e a profissionais de áreas afins. Destina-se à publicação de dicas clínicas em diversas áreas da Odontologia, com periodicidade trimestral. As normas, principalmente na parte de referência da revista, estão baseadas no Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals: Writing and Editing for Biomedical Publication, do International Committee of Medical Journal Editors (Grupo de Vancouver). N Engl J Med. 1997;336:309-16. Essas normas foram atualizadas em outubro de 2004 e estão descritas no website http://www.icmje.org. NORMAS GERAIS 1) Os manuscritos enviados para publicação deverão ser inéditos, não sendo permitida a sua apresentação simultânea a outros periódicos. Caso não sejam seguidas as normas da revista, o manuscrito será devolvido para as devidas adaptações. A revista Dicas reserva-se todos os direitos autorais do trabalho publicado, inclusive de versão e tradução, permitindo-se a sua posterior reprodução como transcrição, com a devida citação da fonte. 2) A revista Dicas reserva-se o direito de subme70 71

v.1, n.4, 2012

ter todos os manuscritos à avaliação da Comis-

11) Manuscritos que envolvam pesquisa ou rela-

são Editorial, que decidirá pela aceitação ou não

to de experiência com seres humanos deverão

deles. No caso de aceitação, esta está sujeita às

estar de acordo com a Resolução n. 196/96 do

eventuais modificações solicitadas pelo Corpo

Conselho Nacional de Saúde, ou com o constan-

Editorial.

te na Declaração de Helsinki (1975 e revisada em

3) Manuscritos não aceitos para publicação se-

1983), devendo ter o consentimento por escrito

rão devolvidos com a devida notificação e, quan-

do paciente e a aprovação da Comissão de Éti-

do solicitada, com a justificativa. Os manuscritos

ca da Unidade (Instituição) em que o trabalho foi

aceitos não serão devolvidos.

realizado. Quando for material ilustrativo, o pa-

4) Os prazos fixados para a eventual modifica-

ciente não deverá ser identificado, inclusive não

ção do manuscrito serão informados e deverão

devendo aparecer nomes ou iniciais. Para expe-

ser rigorosamente respeitados. A sua não ob-

rimentos com animais, deverão ser seguidos os

servação acarretará no cancelamento da publi-

guias da Instituição dos Conselhos Nacionais de

cação do manuscrito.

Pesquisa sobre uso e cuidados dos animais de

5) Os conceitos emitidos nos artigos publicados

laboratório.

bem como a exatidão das citações bibliográficas

12) Manuscritos deverão estar acompanha-

serão de responsabilidade exclusiva dos auto-

dos das Declarações de Responsabilidade e de

res, não refletindo necessariamente a opinião do

Transferência de Direitos Autorais, assinadas

Corpo Editorial.

pelos autores.

6) Os manuscritos deverão estar organizados

13) A revista Dicas compromete-se a enviar ao

sem numeração progressiva dos títulos e subtí-

endereço de correspondência do autor, a título de

tulos, que devem diferenciar-se pelo tamanho da

doação, um exemplar da edição em que o seu tra-

fonte utilizada.

balho foi publicado. Separatas e artigos em PDF

7) As datas de recebimento e de aceitação do

são oferecidos a preço de mercado. Para mais

manuscrito constarão no final dele, no momento

informações, consulte www.editoraponto.com.br

da sua publicação. 8) A revista Dicas receberá para publicação ma-

CLASSIFICAÇÃO DOS MANUSCRITOS

nuscritos redigidos em português, inglês ou es-

Os manuscritos devem ser submetidos somen-

panhol, entretanto os artigos em língua estran-

te no formato de Dicas.

geira serão publicados em português.

Cada revista contará com artigos no formato de

9) No processo de avaliação dos manuscritos,

dicas, que serão divididas nas diversas áreas da

os nomes dos autores permanecerão em sigilo

Odontologia e temas afins.

para os avaliadores, e os nomes destes perma-

Apenas na primeira página (folha de rosto) deve

necerão em sigilo para aqueles. Os manuscritos

conter: para qual área a dica está sendo subme-

serão avaliados por pares (duas pessoas) entre

tida; título em português e em inglês (máximo de

os consultores do Corpo Editorial.

12 palavras); descritores e keywords (no máximo

10) Recomenda-se aos autores que mantenham

4); nomes, titulações e filiações institucionais

em seus arquivos cópia integral dos originais,

dos autores; endereço completo e email do autor

para o caso de extravio deles.

principal.


Na segunda página, deve conter o título da dica

Alegre: EDIPURS; 1998. p. 66-73.

Fitzpatrick KC. Regulatory issues related to

em português e em inglês e, na sequência, devem

Sem indicação de autoria

functional foods and natural health products in

ser respondidas as seguintes questões: “Por que

Council on Drugs. List no. 52. New names. JAMA.

Canada: possible implications for manufacturers

a dica é importante?”, “O que é necessário para

1966 Jul 18;197(3):210-1.

of conjugated linoleic acid. Am J Clin Nutr. 2004

realizar a dica?” e “Como fazer?” (Estas pergun-

Instituição como autor

Jun;79(6 Suppl):1217S-20S.

tas devem aparecer no corpo do texto.). O ma-

Conselho Nacional de Saúde(BR). Resolução

Artigo sem número e com volume

nuscrito deve conter também as conclusões ou

no 196/96, de 10 de outubro de 1996. Dispõe

Ostengo

considerações finais e as referências bibliográ-

sobre as diretrizes e normas regulamentares de

Hydroxylapatite beads as an experimental model

ficas (número máximo de 10). Além disso, pode

pesquisa envolvendo seres humanos. Brasília: O

to study the adhesion of lactic acid bacteria from

conter desenhos esquemáticos, tabelas, gráfi-

Conselho; 1996.

the oral cavity to hard tissues. Methods Mol Biol.

cos, figuras com legendas (caso houver, número

Editor como autor

2004;268:447-52.

máximo de 15 ilustrações) e agradecimentos.

Murray JJ, editor. O uso correto de fluoretos na

Artigo sem número e sem volume

Mdel

C,

Elena

Nader-Macias

M.

saúde pública. São Paulo: Santos; 1992.

Browell DA, Lennard TW. Inmunologic status

REFERÊNCIAS

Trabalho em congresso

of the cancer patient and the effects of blood

As referências (estilo de Vancouver) deverão

Lorenzetti J. A saúde no Brasil na década de 80

transfusion on antitumor responses. Curr Opin

ser numeradas consecutivamente, na ordem em

e perspectivas para os anos 90. In: Mendes NTC,

Gen Surg. 1993:325-33.

que aparecem no texto, na forma de números

coordenadora. Anais do 41º Congresso Brasileiro

Artigo indicado conforme o caso

sobrescritos, excluindo-se, por conseguinte, o

de Enfermagem; 1989 Set 2-7; Florianópolis, Brasil.

Collins JG, Kirtland BC. Experimental periodontics

nome do autor no texto. Todos os autores cita-

Florianópolis: ABEn-Seção SC; 1989. p. 92-5.

retards hamster fetal growth [abstract]. J Dent

dos no texto, nas tabelas e nas figuras deverão

Dissertação e tese

Res. 1995;74:158.

constar nas referências, e vice-versa, conforme

Tavares R. Avaliação da resistência de fundações

Artigo de jornal

a numeração progressiva deles no texto.

de amalgama, através da tração de coroas totais

Tynan T. Medical improvements lower homicide

metálicas

(SC):

rate:study sees drop in assault rate. The

EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS

Programa de Pós-Graduação em Odontologia/

Washington Post. 2002 Aug 12; Sect. A:2 (col.4).

De um a seis autores

UFSC; 1988.

Material eletrônico

Lodish H, Baltimore D, Berk A, Zipursky SL,

Documentos legais

Abood S. Quality improvement initiative in nursing

Matsudaira P, Darnell J. Molecular cell biology.

Brasil. Portaria no 569, de 1º de junho de 2000.

homes: the ANA acts in an advisory role. Am J

3rd ed. New York: Scientific American; 1995.

Institui o Programa de Humanização no Pré-

Nurs [serial on the Internet]. 2002 Jun [cited

Com mais de seis autores

natal e Nascimento. Diário Oficial da República

2002 Aug 12];102(6):[about 3 p.]. Available from:

Liebler M, Devigus A, Randall RC, Burke FJ, Pallesen

Federativa do Brasil, 8 jun 2000. Seção 1.

http://www.nursingworld.org/AJN/2002/june/

U, Cerutti A, et al. Ethics of esthetic dentistry.

Material não publicado

wawatch.htm.

Quintessence Int. 2004 Jun;35(6):456-65.

Tian D, Araki H, Stahl E, Bergelson J, Kreitman M.

Foley KM, Gelband H, editors. Improving palliative

Livro

Signature of balancing selection in Arabidopsis.

care for cancer [monograph on the Internet].

Marzola C. Técnica exodôntica. 3a ed. rev. ampl.

Proc Nath Acad Sci USA. In press; 2002.

Washington: National Academy Press; 2001

São Paulo: Pancast; 2001.

Artigo padrão

Capítulo de livro

Kidd

Soviero C, Garcia RS. Músculos da mímica

before restoration? Caries Res. 2004 May-

Anderson SC, Poulsen KB. Anderson’s electronic

facial. In: Oliveira MG, organizadora. Manual de

Jun;38(3):305-13.

atlas of hematology [CDROM]. Philadelphia:

anatomia da cabeça e do pescoço. 3a ed. Porto

Artigo com número e suplemento

Lippincott Willians & Wilkins; 2002.

EA.

[dissertação].

How

Florianópolis

[cited 2002 Jul 9]. Available from: http://www. ‘clean’

must

a

cavity

be

nap.edu/books/0309074029/html/.


OBSERVAÇÕES ADICIONAIS

ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=PubMed.

de slides, estes deverão vir em folhas de arquivo

A dica deve ser específica sobre determinado as-

Os descritores (palavras-chave identificando o

de slides, numerados, com as iniciais do primeiro

sunto, e o texto não deve ser muito abrangente e

conteúdo do manuscrito), no máximo 4, devem

autor e com o seu posicionamento (lado direito,

extenso. A primeira pergunta deve ser respondi-

ser escolhidos na lista de Descritores em Ciên-

esquerdo, superior e inferior) na moldura do sli-

da em 2 ou 3 parágrafos, realçando a importân-

cias da Saúde (DECS) elaborada pela Bireme e

de.

cia da dica para a Odontologia. Quando for uma

disponível na internet no website http://decs.

dica técnica ou clínica, a segunda pergunta deve

bvs.br, ou Index to Dental Literature, e/ou Medi-

APRESENTAÇÃO DOS MANUSCRITOS

ser respondida em formato de tópicos, contendo

cal Subject Headings (MeSH), do Index Medicus,

Os artigos submetidos à revista Dicas deverão

apenas os materiais necessários para realizá-la,

no website http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/

ser encaminhados em 3 cópias impressas, redi-

e a terceira pergunta deve ser respondida de for-

query.fcgi?db=mesh.

gidos de acordo com a gramática oficial e digita-

ma didática, podendo conter subtítulos, para ex-

Notas de rodapé serão indicadas por asteriscos,

dos na fonte Times New Roman, tamanho 12, em

plicar melhor como realizar cada etapa da dica.

mas devem ser evitadas ao máximo.

folhas de papel tamanho A4, com espaço duplo e

A referência comercial dos equipamentos, ins-

Deve-se evitar citar comunicação verbal; porém,

margem de 3 cm, em todos os lados, tinta preta e

trumentos e materiais citados deve ser com-

se necessário, mencionar o nome da pessoa e a

páginas numeradas no canto superior direito. O

posta respectivamente de modelo, marca e país

data de comunicação entre parênteses, no texto.

limite máximo para o tamanho do artigo será de

fabricante, separados por vírgula e entre parên-

Serão aceitas no máximo 15 ilustrações, incluin-

8 folhas (incluindo a folha de rosto). Deve-se en-

teses.

do figuras, desenhos esquemáticos, tabelas,

caminhar também cópia do documento utilizan-

Nas citações diretas e indiretas deverá ser uti-

gráficos e/ou quadros. As ilustrações (fotogra-

do-se o editor Word for Windows 2003 ou edi-

lizado o sistema numérico. Quando apresenta-

fias e desenhos) deverão ser designadas como

tores compatíveis, gravados em um CD ou DVD.

dos por pelo menos três números sequenciais,

figuras. Todas as figuras deverão ser fornecidas

Todos os artigos deverão ser registrados, prefe-

colocar hífen (ex.: 4, 5 e 6 fica

rencialmente por Sedex, e encaminhados a:

); quando dois

em slides originais ou digitais com boa resolução

apenas ou aleatórios, colocar vírgulas (ex.: 3,7,9 ou

(300 dpi). As figuras, tabelas, gráficos e quadros

7,8

); quando misto, aplicar as duas regras (ex.: 3,

deverão estar com as suas legendas e ser cita-

Revista Dicas

6, 7, 8 e 9 fica 3,6-9).

dos no texto e nas referências (quando extraídos

Rua Vila Kinczeski 23, Centro, Florianópolis,

As citações indiretas (texto baseado na obra de

de outra fonte). A Comissão Editorial reserva-se

CEP 88020-450

um autor) deverão ser apresentadas no texto

o direito de, em comum acordo com os autores,

sem aspas e com o número correspondente da

reduzir quando necessário o número de ilustra-

CHECKLIST

referência (autor) sobrescrito. Exemplo: Nossos

ções. A montagem das tabelas deverá seguir

Declarações de Responsabilidade e de Transfe-

resultados de resistência de união ao esmalte

as Normas Técnicas de Apresentação Tabular

rência de Direitos Autorais assinada por todos

estão de acordo com a literatura.12

(IBGE, 1979). Não se deve utilizar nas tabelas tra-

os autores.

As citações diretas (transcrição textual) deverão

ços internos verticais e horizontais. As tabelas e

Três cópias impressas incluindo figuras em pa-

ser apresentadas no texto entre aspas, indican-

os gráficos deverão ser fornecidos junto com o

pel cuchê.

do-se o número correspondente da referência

CD ou DVD do artigo, no formato digital gerado

CD ou DVD contendo todo o manuscrito.

e a página da citação, conforme exemplo: “Os

por programas como Word, Excel, Corel e com-

resultados deste trabalho mostraram que os ci-

patíveis. As fotografias deverão ser fornecidas

mentos [...]”.12:127

em slides originais ou digitais com boa resolu-

Os títulos das revistas devem ser abreviados

ção (300 dpi). É necessário também submeter

conforme consulta no Index to Dental Literature

3 cópias coloridas (6 fotografias por folha) im-

ou nos websites http://ibict.br e/ou http://www.

pressas em papel cuchê. No caso da submissão

72 v.1, n.4, 2012

4-6


Lançamento

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3o. Congresso Internacional da Revista Clínica 1 a 4 de maio de 2013

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Brasil


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