05
nĂşmero 1
janeiro / março 2013
9 772238 168005
ISSN 2238-1686
volume 2
3o. Congresso Internacional da Revista Clínica 1 a 4 de maio de 2013
Costão do Santinho
Florianópolis
Santa Catarina
Brasil
www.editoraponto.com.br
editor-chefe
Luiz Narciso Baratieri • Trimestral • Papel cuché, com alto padrão de impressão • Artigos Clínicos • Artigos de Pesquisa • Coluna do Kina • Anota Aí! • Visão Clínica • Novas Tendências • A Última Palavra Sobre... • Clavijo & Kabbach - A Coluna
a revista n.1 da Odontologia
n. 33
ano 9
www.editoraponto.com.br
|
0800 704 4018
ISSN 2238-1686 Volume 2 Número 1 Janeiro / Março 2013
© Editora Ponto Ltda. A Revista Brasileira de Dicas em Odontologia é dirigida à classe odontológica e a profissionais de áreas afins. Destina-se à publicação de artigos de investigação científica no formato de dicas, relatos de casos clínicos e de técnicas, e revisões da literatura de assuntos de significância clínica, com periodicidade trimestral.
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v.2, n.1, 2013
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Dicas. - - v. 1, n. 1 (jan./mar. 2012)-. - - Florianópolis: Editora Ponto, 2012-
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v. : il. ; 23 cm
Trimestral
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ISSN 2238-1686
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Corpo Editorial Alessandra Reis (UEPG) André Malmann (UFSM) André Reis (UNG) Antonio Sekito (UFRJ) Carlos Francci (USP-SP) Carolina da Luz Baratieri (UFSC) Cassius Carvalho Torres Pereira (UFPR) Christian Coachman (Clínica privada) Claudio Pinho (Integrato) Daniel Kherlakian (EAP APCD-Central) Dario Adolfi (Spazio Education) Dudu Medeiros (Fotógrafo profissional) Eduardo Achôa (Consultor) Eduardo Miyashita (UNIP) Eduardo Rocha (UNESP-Araçatuba) Ewerton Nocchi Conceição (UFRGS) Gilberto Borges (UNIUBE)
Guilherme Carpena Lopes (UFSC) Henrique Nakama (Trihawk) Ivan Yoshio (Funorp USP-RP) Ivete Sartori (ILAPEO) João Carlos Gomes (UEPG) Jose Arbex Filho (Clínica privada) José Carlos Garófalo (CETAO-SP) Jose Carlos Martins da Rosa / Marcos Alexandre Fadanelli (Clínica Rosa Odontologia) José Carlos Romanini (Laboratório Romanini) José Roberto Moura (Clínica privada) Julio César Joly / Robert Carvalho da Silva / Paulo Fernando de Carvalho (Grupo implantePerio) Junio Santos (UFSC) Jussara Bernardon (UFSC) Katia Cervantes Dias (UFRJ) Luiz Alves Ferreira (Laboratório Luiz Alves Ferreira) Marcelo Giannini (UNICAMP) Marco Masioli (UFES) Marcos Celestrino (Laboratório Aliança) Mario de Goes (UNICAMP) Mario Groismann Messias Rodrigues (Clínica privada) Murilo Calgaro (Studio) Osmir Batista de Oliveira Junior (UNESP-Araraquara) Paula Mathias (UFBA)
Paulo Kano (Instituto Paulo Kano) Raphael Monte Alto (UFF) Renato Miotto Palo (NAP-SP) Roberto Caproni (Grupo Caproni) Sanzio Marcelo Lopes Marques (IEO-BH) Sergio Bernardes (ILAPEO) Victor Clavijo (Clínica privada) Vinicius Di Hipolito (Anhanguera-Uniban) Walter Miranda Jr. (USP-SP) CORPO INTERNACIONAL Angelo Putignano (Itália) August Bruguera (Espanha) Beatriz Gimenez (Espanha) Daniel Edelhoff (Alemanha) Farhad Vahid (EUA) Gustavo Vernazza (Argentina) Jordi Manauta (Itália) Mário Jorge Silva (Portugal) Mauricio Peña Castillo (Colômbia) Paulo Guilherme Coelho (EUA) Sascha Jovanovic (EUA) Silas Duarte (EUA) Tetsuji Aoshima (Japão) Touradj Ameli (EUA) Vicenzo Musella (Itália) Walter Devoto (Itália) You Nino (Japão)
Sumário
6
EDITORIAL / Ronaldo Hirata editor-chefe
em:
18
DENTÍSTICA / Rose Yakushijin Kumagai, Gustavo Tonolli, Ronaldo Hirata
22
PRÓTESE / Monique de Almeida Solon-de-Mello, Elizabeth Peixoto Nunes, Gustavo Oliveira dos Santos, Raphael Vieira Monte Alto
28
LEITOR / Maristela Lobo, Gustavo Tonolli
34
CONSULTÓRIO / Maria Luiza de Moraes Oliveira, Letícia Maria Oliveira Moura Valle, Maria Cristina Oliveira Moura Valle
38
PRÓTESE LABORATORIAL / Sérgio Rocha Bernardes, Ivete Aparecida Matias de Sartori, Bernardo Mattos da Silveira, Adércio Buche
44
ODONTOPEDIATRIA / Thaisa Cezária Triches, Marcos Ximenes Filho, Mariane Cardoso, Michele Bolan, Ricardo de Sousa Vieira
48
ENDODONTIA / Miguel Angel Muñoz, Issis Luque Martinez, Fabricio Perucelli, Alessandro Dourado Loguercio, Nara Hellen Campanha Bombarda
56
ESTÉTICA / Eugenio Jose Garcia
60
Eventos e Educação Continuada / Sylvio Monteiro Junior
62
PRÓTESE TOTAL / Lidia Yileng Tay, John Alexis Dominguez
8 12
4 5
v.2, n.1, 2013
MADô: aos olhos de kina e hirata / Sidney Kina GERAÇÃO POWER POINT / Eugenio Jose Garcia, Cristian Higashi
66
gaps: fechando espaços / Oswaldo Scopin de Andrade, Julio Cesar Joly
70
NORMAS PARA PUBLICAÇÃO DOS ARTIGOS
Editorial
Vou entender que fiz o máximo, que já sofro o suficiente quando eu falho; vou aproveitar esta data e me perdoar e entender que é um proces-
Ronaldo Hirata Editor-Chefe ronaldohirata@ronaldohirata.com.br www.ronaldohirata.com.br
so contínuo. Que me esforcei e ainda deixo de dormir com minhas falhas, mas elas me fazer crer que ainda há espaço para melhorar e, assim, evoluir. Estamos ainda no meio do caminho das imperfeições. Uma pedra sendo lapidada dia a dia. Comecei a saborear mais o caminho da busca e menos o resultado em si. Acreditar que o foco é sua mudança e que refinar os detalhes leva a uma trajetória de falhas e decepções. Sim, meu amigo, eu sei que seu professor esperava mais de você, sei também que seu paciente
Um novo você
desejava mais, que nossos alunos gostariam de
Gostaria de aproveitar este editorial como um
Estava voltando de um treino de jiu-jitsu com-
desejo imenso de Feliz Natal (passado talvez no
pletamente chateado e decepcionado comigo
momento da edição desta revista) e de um 2013
mesmo, com meu desempenho, minha falta de
fantástico.
atenção e de reflexo, mas lembro de ter pensa-
Falamos tanto em perdão no período de Natal e
do enquanto andava pela rua: quando estiver na
realmente este é o sentido do momento. Quero
faixa preta, isso será somente uma história para
então reforçar e pedir que eu mesmo me perdoe.
me lembrar o quanto foi difícil chegar aqui, e so-
E o mesmo vale para vocês.
mente eu saberei isso.
Falamos muito em perdoar os outros, mas nes-
Esta é a real mensagem: amanhã esta decepção
ta data nós deveríamos perdoar a nós mesmos.
e tristeza será somente passado, fazendo parte
Eu sei, eu poderia ter dado uma aula melhor, nin-
do que você se tornará, e somente você saberá
guém fica mais chateado que eu mesmo. Aquela
o quanto foi difícil chegar aonde chegou; os ou-
resina, eu sei, poderia e deveria ter ficado melhor;
tros não sabem o suficiente de sua história para
aquela foto imperfeita, meu inglês imperfeito.
fazer uma crítica relevante. Feliz Natal a todos e
Aquele e-mail equivocado, aquela prótese que
um 2013 de alegrias e decepções, porque elas
deixou a desejar. Neste Natal vou me perdoar
farão um novo você.
um curso mais perfeito, mas é Natal, tempo de você e de nós mesmos nos perdoarmos.
por tudo o que deixei a desejar (não aos outros, Oss e grande abraço!
a mim mesmo). 6 6 7
v.2, n.1, 2013
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Madô
*
aos olhos de kina e hirata
por Sidney Kina
Cirurgião-dentista, Maringá-PR www.sidneykina.com.br
O passo a passo do tratamento de superfície de cerâmicas vítreas para adesão Quando Charles Pincus, nos anos 30 do século
derado à base de flúor e associado a um silano,
Atualmente, o preparo de cerâmicas vítreas dá-
passado, teve a brilhante ideia de construir finas
efetivaram o trabalho de Pincus, permitindo a
-se através do condicionamento de sua super-
lâminas em resina ou porcelana queimada sem
fixação correta das lâminas cerâmicas direta-
fície com ácido fluorídrico (HF), cuja maior pro-
vácuo para restaurar dentes de forma conserva-
mente sobre a estrutura dentária de forma ade-
priedade é sua facilidade em atacar materiais
dora (especialmente idealizada com finalidades
siva, sem a necessidade de preparos mecânicos
silicáticos (principalmente o vidro). Embora en-
cosméticas), deparou-se com um limite técnico
mais agressivos. Hoje, já passados 80 anos da
contrado comercialmente em diferentes con-
na época: como fixá-las sobre dentes sem prepa-
ideia de Pincus, as facetas laminadas cerâmi-
centrações para uso odontológico (Fig. A), a lite-
ros geométricos que permitissem uma retenção
cas tornaram-se extremamente populares por
ratura pertinente não diferencia suas aplicações
adequada? Sem uma solução, essas restaura-
sua eficiência, durabilidade, previsibilidade e, em
clínicas, de forma a variar seu protocolo. Sua
ções eram utilizadas apenas como uma espé-
especial, por sua filosofia original minimamente
aplicação, entretanto, varia no tempo de aplica-
cie de “maquiagem dentária”, fixadas de forma
invasiva. Entretanto, mesmo com sua longa e
ção para condicionamento ácido, de acordo com
provisória com pós adesivos para prótese total.
paulatina história, na odontologia existem mui-
o material cerâmico (Fig. B-C). A Tabela 1 sugere
Infelizmente, Pincus não pôde ver as respostas
tas dúvidas por parte de clínicos e técnicos em
os tempos de condicionamento ácido para as di-
de seu problema, que só seria resolvido em 50
prótese dentária a respeito de como preparar a
ferentes cerâmicas vítreas dentárias.
anos, após uma sucessão de descobertas e de-
superfície dos laminados cerâmicos para uma
senvolvimentos tecnológicos. As respostas obti-
efetiva cimentação adesiva (base de sua efeti-
das a partir da técnica do condicionamento áci-
vidade clínica). Para tanto, inúmeros protocolos
do do esmalte, descrito por Buonocore em 1955,
de preparo e tratamento de superfície das res-
associadas à introdução das resinas compostas
taurações cerâmicas estão descritos, de forma
por BIS-GMA, por Bowen, na década de 60, cul-
a confirmar sua fixação adesiva, muito embora
minando nos trabalhos de Simonsen e Calamia,
suas variações não os distanciem significativa-
em 1983, que demonstraram o tratamento da
mente dos trabalhos iniciais de Simonsen e Ca-
superfície de cerâmicas vítreas com ácido mo-
lamia.
8 9
Cerâmica
Tempo sugerido
Feldspato
1 a 2 minutos (máximo)
(Nano) Fluorapatita
1 a 2 minutos (máximo)
Leucita
1 minuto
Dissilicato de lítio
20 segundos
Tabela 1. Tempo sugerido de condicionamento com ácido fluorídrico (HF) de acordo com o material cerâmico. *Madô em japonês significa “janela”
v.2, n.1, 2013
Revista Brasileira de DICAS em Odontologia FAÇA SUA ASSINATURA! www.editoraponto.com.br editoraponto@editoraponto.com.br 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150
GERAÇÃO
Power Point
Odontologia baseada em evidências* Artigo: Durability of surface treatments and intermediate agents used for repair of a polished composite. Costa TR, Ferreira SQ, Klein-Júnior CA, Loguercio AD, Reis A. Oper Dent. 2010 Mar-Apr;35(2):231-7.
Eugenio Jose Garcia
Odontólogo, Facultad de Odontologia, Universidad Nacional de Córdoba, Argentina Mestre em Dentística Restauradora, Universidade Estadual de Ponta Grossa, Brasil
Durabilidade dos tratamentos de superfície e agentes intermediários utilizados para reparo de uma resina composta polida. Costa TR, Ferreira SQ, Klein-Júnior CA, Loguercio AD, Reis A. Oper Dent. 2010 MarApr;35(2):231-7.
Doutor em Materiais Dentários, Universidade de São Paulo, Brasil eugenegarcia11@hotmail.com
Cristian Higashi
Cirurgião-dentista, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Brasil Mestre em Dentística Restauradora, Universidade Estadual de Ponta Grossa, Brasil Doutor em Dentística Restauradora, Universidade Estadual de Ponta Grossa, Brasil cristianhigashi@gmail.com
Geração Power Point: termo usado por Özcan em seu editorial para referir-se à tendência atual de cursos com muitos casos do tipo “antes/depois” e fotos artísticas de face, mas com pouca informação técnica e científica. * Özcan M. A geração Power Point. Clínica. 2010;6(4). Do original: Özcan M. The Power Point generation. J Adhes Dent. 2010;2(2):87. Agradecimento: Quintessence Publishing Co. Ltda., detentora dos direitos autorais.
12 13
v.2, n.1, 2013
Introdução Sabe-se que a longevidade das restaurações
procedimento de preferência, com um percen-
estéticas com resinas compostas é de tempo li-
tual de falha inferior quando comparado ao da
1
mitado e está influenciada por diversos fatores.
substituição delas.2 Pensando nisso, o trabalho
Além disso, a presença desse tipo de restaura-
laboratorial discutido a seguir teve como objetivo
ções leva o clínico geral e a comunidade cientí-
principal avaliar o efeito do tratamento de super-
fica a uma encruzilhada quanto à decisão entre
fície e da hidrofilia do agente de união utilizados
substituí-las e repará-las. Caso o repolimento
no reparo de uma resina composta, por meio de
e/ou o resselamento das restaurações com de-
um teste de resistência de união imediata e ao
feitos de descoloração/desadaptação marginal
longo do tempo. Também foi considerado o efei-
não sejam suficientes para aumentar sua vida
to do tratamento na rugosidade e na morfologia
útil, a possibilidade de reparo continua sendo o
superficial da resina composta avaliada.
Revista Brasileira de DICAS em Odontologia FAÇA SUA ASSINATURA! www.editoraponto.com.br editoraponto@editoraponto.com.br 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150
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DICAS DE DENTÍSTICA
Utilização de corantes simulando estrias hipoplásicas em dentes anteriores
Por que é importante?
O que é necessário?
As restaurações diretas com resinas compostas
• Material para isolamento absoluto (arco de
em dentes anteriores devem simular da maneira
Ostby; lençol de borracha como o Madeitex;
mais natural possível a estrutura dental a ser re-
• Escova de Robinson e pedra-pomes
de caracterização podem sem evidenciados ou
• Ácido fosfórico a 35-37% (ex.: Ultra-Etch 35%,
minimizados com o uso desses compósitos.1 Para isso, existem recursos que enriquecem o procedimento e viabilizam um resultado final, in-
rose-kumagai@uol.com.br
Assistente do Curso de Especialização em Dentística – CETAO-SP Pós-graduado lato sensu em Odontologia Estética – SENAC-SP Mestre em Odontopediatria – UNIARARAS
Hirata, Ronaldo Coordenador do Curso em Especialização em Dentística Restauradora CETAO-SP Especialista em Dentística Restauradora UFPR Mestre em Materiais Dentários PUC-RS Doutor em Dentística Restauradora UERJ Membro da Sociedade Brasileira de Odontologia Estética e Academia Brasileira de Odontologia Estética Professor do Curso de Pós-Graduação lato sensu em Odontologia Estética SENAC-SP
ex.: Adper Single Bond, 3M ESPE)
A possibilidade do profissional em produzir a cor,
• Resinas compatíveis com as cores do(s)
tonalidades, de acordo com o caso, pode resultar
elemento(s) a ser(em) tratado(s) (dentina, esmalte cromático, esmalte acromático)
de um ou mais elementos dentais restaurados,
• Corante branco (ex.: Kolor Plus branco, Kerr;
mimetizando detalhes naturais, como áreas
corante branco Tetric Color, Ivoclar Vivadent)
mais pigmentadas, oferece um diferencial para
• Pincel com ponta fina (ex.: Hot Spot Design;
3
a estética final.
Tonolli, Gustavo
• Adesivo monocomponente (primer/adesivo, • Microbrush
numa estética mais agradável. A caracterização
Kumagai, Rose Yakushijin
Ultradent);
tegrando a restauração ao sorriso do paciente.
2
Aluna do Curso de Especialização em Dentística – CETAO-SP
pinça perfuradora)
posta. Mamelos, halos, translucidez ou detalhes
pincel n. 1, Cosmedent)
Qualquer alteração estética, mesmo que pequena, tem sido o motivo da procura de muitos pa-
• Pincel de ponta chata (ex.: Hot Spot Design; pincel n. 3, Cosmedent)
Simular
• Espátulas para resina composta (ex.: espátula
o natural faz com que o aspecto alcançado seja
de cor verde, Oraltech; espátula Almore doura-
mais agradável e favorável. O dente restaura-
da, Cosmedent).
do não deve se sobrepor nem se destacar dos
• Fotopolimerizador
demais, e sim compor uma visão harmoniosa.
• Gel de glicerina hidrossolúvel
Muitas vezes pacientes apresentam dentes com
• Materiais para acabamento e polimento (dis-
características marcantes e detalhadas, onde o
cos Sof-Lex Pop-on XT série vermelha, 3M
procedimento restaurador pode ser enriquecido
ESPE; broca H48L, Komet; borrachas Astropol
com o uso de corantes. É possível, assim, perso-
azuis, verdes e rosa, Ivoclar Vivadent, ou bor-
nalizar cada elemento dental, fazendo com que a
rachas Jiffy verdes, amarelas e brancas, Ultra-
restauração apareça o menos possível.
dent; escova de carbeto de silício Astrobrush,
cientes por profissionais qualificados.
4
Ministrador dos cursos do projeto www.KinaScopinHirata.com.br
Ivoclar Vivadent; pasta Enamelize, Cosmedent;
Autor do livro Tips - Dicas em Odontologia Estética
FlexiBuff, Cosmedent)
18 19
v.2, n.1, 2013
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DICAS DE PRÓTESE
Pinos de fibra de vidro personalizados
Por que é importante?
O que é necessário?
Uma excelente opção para o tratamento restau-
• Pinos de fibra de vidro e brocas com espessu-
rador de dentes tratados endodonticamente que
• Resina composta fotopolimerizável
dentina inferior a 1 mm), canais amplos ou ovoi-
• Brocas de Largo
des e estrutura coronária remanescente menor
• Régua milimetrada
que 2 mm, é a utilização de pinos de fibra de vidro
• Caneta de retroprojetor
personalizados.
• Ácido fosfórico a 37%
A melhora significativa na adaptação e retenção
• Espátula para resina
dos pinos de fibra pode ser alcançada através da
• Pontas de aspiração
modelagem dos pinos de fibra de vidro. Uma ca-
• Cones de papel absorvente
mada de resina composta é aplicada à superfície
• Sistema adesivo químico ou dual
do pino para criar o formato adequado do canal
• Microbrush de ponta fina para interior de con-
1,2
radicular. Dessa maneira, o pino de fibra repro-
Solon-de-Mello, Monique de Almeida Mestranda em Dentística - UERJ
NUNES, Elizabeth Peixoto Mestranda em Dentística - UERJ
ras correspondentes
apresentam raízes fragilizadas (espessura de
duto radicular
duz a morfologia do canal radicular do dente que
• Etanol
irá receber a futura restauração protética.1,3-5
• Silano
Ajustado o pino anatômico à forma do canal,
• Cimento resinoso dual ou químico
será necessária uma fina e uniforme camada de
• Fotoativador
cimento resinoso. A diminuição da espessura da
• Ponta diamantada
linha de cimento cria uma uniformidade na distri-
• Alta rotação
buição das forças oclusais transmitidas ao den-
• Micromotor e contra-ângulo
te e reduz o efeito de contração de polimerização do material resinoso, assim como o número e a
Como fazer?
dos SANTOS, Gustavo Oliveira
dimensão das bolhas dentro do próprio cimento
Professor Adjunto da Disciplina de Clínica Integrada – UFF
polimerizado.1,4-6
Assim como em todas as técnicas de reconstru-
A personalização dos pinos de fibra de vidro
ção de dentes tratados endodonticamente, ini-
apresenta vantagens em relação aos tradicio-
cialmente é necessário realizar exames clínico e
nais núcleos metálicos fundidos, como a possi-
radiográficos para um correto planejamento do
bilidade de adaptar-se às paredes internas ra-
caso. Após a avaliação e a indicação dos pinos
diculares e aos próprios pinos de fibra de vidro,
de fibra de vidro personalizados, parte-se para o
estética, módulo de elasticidade semelhante ao
tratamento em questão, seguido da confecção
da dentina (o que reduz o risco de fraturas radi-
do núcleo de preenchimento, da restauração
culares irreversíveis), e menor desgaste de es-
provisória e, por fim, da coroa da restauração de-
trutura dental sadia.
finitiva.
MONTE ALTO, Raphael Vieira Professor Adjunto da Disciplina de Clínica Integrada – UFF
7-9
22 23
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DICAS DO LEITOR
Substituição de restaurações cervicais parte III: recobrimento radicular
Por que é importante? Idealmente, recuperar a anatomia e a estética da
A previsibilidade do recobrimento radicular, en-
região cervical requer a reconstrução de todos os
tretanto, esbarra em fatores como o tipo da re-
Sig-
cessão,9 o biótipo periodontal, a nutrição tecidual,
nifica dizer que, após a restauração nessa área,
o posicionamento dental e a técnica cirúrgica.10
faz-se necessário manipular o tecido mole na
Como qualquer procedimento plástico, a cirurgia
direção coronal e, simultaneamente, modificar o
de recobrimento radicular baseia-se na manipu-
biótipo periodontal, mediante a enxertia de tecido
lação tecidual estratégica, a qual visa driblar as
conjuntivo subepitelial, visando favorecer o reco-
fragilidades teciduais e potencializar o resultado
brimento previsível das raízes dentárias expos-
final do procedimento. A técnica de incisão, a re-
tas, além de dar maior estabilidade da posição da
alização de retalhos combinados, em espessura
margem gengival em médio e longo prazos.
total e/ou dividido, e a opção pelo deslocamento
Os tecidos periodontais (gengiva, osso, liga-
coronal do retalho associado à enxertia de tecido
mento periodontal e cemento) são, sem dúvida
conjuntivo subepitelial são algumas das estraté-
alguma, os melhores tecidos para a proteção
gias cirúrgicas capazes de promover o alcance
das raízes dentárias. Naturalmente é assim. Na
do resultado clínico desejável.3,11
ausência de tais tecidos, principalmente nos ca-
O respeito aos princípios biológicos teciduais
sos de recessão da margem gengival, o tecido
durante o planejamento e a execução de técni-
gengival torna-se a melhor opção para o reco-
cas restauradoras e cirúrgicas na substituição
brimento radicular. As técnicas de recobrimento
de restaurações cervicais fomentam o sucesso
radicular permitem, em sua maioria, a formação
da reanatomização dessa área complexa, dentro
de epitélio juncional logo após a cicatrização,
das limitações e das possibilidades de cada caso.
tecidos que a compõem – duros e moles.
1,2
3-5
LOBO, Maristela Mestre em Cariologia e Doutora em Dentística pela FOP-UNICAMP Especialista em Periodontia pela EAP-APCD Professora dos Cursos de Pós-Graduação em Odontologia Estética e Especialização em Implantodontia do SENAC-SP Coordenadora do Curso de Aperfeiçoamento em Odontologia Estética Multidisciplinar da APCD – Regional Americana maristelalobo@me.com
TONOLLI, Gustavo
e, em alguns casos, a completa regeneração
Mestre em Odontologia pela UNIARARAS
periodontal.6 Ambas as situações histológicas
Pós-graduado em Odontologia Estética pelo SENAC-SP
mostram-se capazes de cessar a hipersensibili-
Professor Assistente do Curso de Especialização em Dentística do CETAO-SP
dade dentinária e os fenômenos de desgaste da
Anestésico (lidocaína a 2% com adrenalina
superfície radicular.
1:100.000; anestésico tópico); agulha hipodérmi-
A adesão à dentina radicular é complexa, e a res-
ca; produtos para assepsia extraoral e intraoral
tauração dessa região com materiais adesivos
(clorexidina a 2% e a 0,2% respectivamente); ins-
frequentemente impõe riscos maiores a falhas
trumental cirúrgico básico; instrumental cirúrgico
da interface adesiva e à progressão das perdas
específico (cabo de bisturi circular; microcinzéis
teciduais na região cervical. Esse quadro clínico
de Fedi #1 e #2; microtesoura de tecido; porta-
torna-se razão suficiente para, quando possível
-agulha do tipo Castro-Viejo; pinça de tecido do
e previsível, recobrir qualquer raiz exposta com
tipo Dietrisch); jogo de curetas periodontais do
tecido gengival.
tipo Gracey (#5-6 e #7-8); lâmina de bisturi #15C
7
8
28 29
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O que é necessário?
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DICAS DE CONSULTÓRIO
Por que é importante?
Como fazer?
Muitas vezes nos deparamos com a necessida-
Após a obtenção de todas as informações ne-
de de reformar o local de trabalho, seja para cor-
cessárias, é importante discutir com os profis-
rigir o desgaste provocado pelo uso, seja para
sionais escolhidos as possibilidades de mate-
mudar a aparência do ambiente. Reformamos
riais e técnicas existentes no mercado. Há uma
nossas casas, trocamos de carro, mas pensar
infinidade de opções comumente não adotadas
em obra no consultório pode gerar desânimo, de-
em consultórios, seja por desconhecimento dos
vido à possibilidade de inviabilizar o atendimento
produtos e suas aplicações, seja pelo conceito
durante o seu tempo de execução. E, como pro-
ultrapassado de que se deva manter o ambiente
fissionais liberais, se não produzimos, deixamos
com características visuais de hospital. Além de
OLIVEIRA, Maria Luiza de Moraes
de receber! Entretanto, os novos conceitos e
o consultório dever ter sua imagem associada
Especialista em Saúde Coletiva e Dentística pela Universidade de Iowa
materiais da arquitetura possibilitam que faça-
a limpeza e modernidade, a primeira impressão
Mestre em Dentística pela Universidade de Iowa
mos pequenas mudanças, de grande efeito, em
aos visitantes precisa ser de acolhimento1 e, por
Professora Assitente da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais
um curto período, com um mínimo de transtorno
que não, de surpresa! A seguir, algumas dicas.
É possível reformar o ambiente de trabalho com praticidade?
marialuizamoliveira@terra.com.br
VALLE, Letícia Maria Oliveira Moura Graduanda em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Minas Gerais Estagiária do Departamento de Arquitetura da Construtora Caparaó leticiamomvalle@hotmail.com
O que é necessário? Primeiramente, é importante definir: • o que se deseja mudar, • qual o seu perfil profissional e o de seus clientes,
VALLE, Maria Cristina Oliveira Moura Arquiteta pela Universidade Federal de Minas Gerais MBA em Gestão de Negócios pelo IBMEC Diretora de Projetos, Planejamento e Marketing da Construtora Caparaó
34 35
na rotina de trabalho.
v.2, n.1, 2013
• qual o estilo desejado para o espaço, • qual o orçamento possível, • qual o tempo disponível para a reforma, • quais os profissionais (arquitetos, engenheiros) que melhor desenvolveriam o processo.
Revista Brasileira de DICAS em Odontologia FAÇA SUA ASSINATURA! www.editoraponto.com.br editoraponto@editoraponto.com.br 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150
DICAS DE PRÓTESE LABORATORIAL
Por que é importante? Falta de passividade é um erro protético que
clínicos e custos. Com o passar dos anos, téc-
pode levar a várias complicações, especialmen-
nicas como a tecnologia CAD/CAM e usinagem
te quando se refere à prótese sobre implantes. A
de infraestruturas têm buscado minimizar falhas
rigidez do sistema que envolve leito ósseo, inter-
e melhorar a qualidade de nossas restaurações.
mediários, parafusos e infraestrutura protética
Apesar disso, diferentes técnicas ou mesmo er-
é uma consequência direta da osteointegração.
ros na moldagem,4 usinagem ou durante o esca-
Ao mesmo tempo, a ancoragem dita absoluta no
neamento podem resultar em falhas. Na aplica-
contato osso-implante foi um dos fatores res-
ção de infraestruturas cerâmicas, o problema é
ponsáveis pelo alto índice de sucesso dos im-
ainda mais relevante, pois não existem técnicas
plantes osteointegráveis ao longo dos anos. As-
comprovadas para conserto desse tipo de mate-
sim, é de extrema importância que o reabilitador
rial, que já foi descrito até mesmo como um “aço
instale próteses com alto grau de passividade e
cerâmico”;8 já ligas metálicas têm mais opções
adaptação, sem nenhum tipo de tensão, senão o
para conserto.
paciente poderá apresentar problemas mecâni-
Dessa forma, o reabilitador necessita de técni-
cos e biológicos, tais como perda ou fratura de
cas para avaliar se seus passos clínicos estão
parafusos, mucosite, peri-implantite, perda ós-
sendo realizados de forma correta. No caso da
sea, fratura do recobrimento estético da próte-
prótese sobre implantes, os modelos de gesso
se, mobilidade protética e até mesmo perda ou
devem ser o mais preciso possível para evitar-se
fratura de implantes dentários.
uma cascata de eventos que levem a consultas
Buscando evitar tais danos, a equipe reabilita-
para ajustes ou até mesmo falha completa do
Mestre e Doutora em Reabilitação Oral
dora toma uma série de cuidados durante os
procedimento, o que exige repetições e mais
Vice-Diretora do ILAPEO
passos clínicos de seleção e instalação de inter-
ajustes, que vão desde a consulta de moldagem.
Método para avaliação da precisão de modelos de gesso em próteses sobre implantes
Bernardes, Sérgio Rocha Mestre e Doutor em Reabilitação Oral Professor do ILAPEO (Instituto Latino-Americano de Pesquisa e Ensino Odontológico), Curitiba-PR sergiorb@rediffmail.com
1,2
de Sartori, Ivete Aparecida Matias
da Silveira, Bernardo Mattos Aluno do curso de Mestrado em Implantodontia do ILAPEO
Buche, Adércio Técnico em Prótese Dentária
mediários, moldagem, adaptação dos análogos, vasamento do gesso, enceramento, fundição ou cação da camada estética e entrega da próte-
• Paciente com implantes instalados
se.3,4 Várias técnicas vêm sendo propostas pela
• Modelo de gesso de trabalho com análogos
literatura com o objetivo de realizarem-se tais
• Componentes de moldagem quadrados (ou
de trabalho e consequente prótese final passiva,
em duas peças) ou cilindros metálicos para
com acuidade e segurança.
provisórios
Caso exista algum tipo de desadaptação duran-
• Gesso
te a consulta de prova do metal, ainda existem
• Silicone de condensação pesada
possibilidades de ajuste, seja através de pontos
• Cera-utilidade
de solda6 ou técnica da eletroerosão.7 Apesar
• Vaselina em pasta
disso, tais técnicas resultam em mais passos
v.2, n.1, 2013
posicionados
passos com cuidado, objetivando ter um modelo 4,5
38 39
O que é necessário?
usinagem da peça, prova da infraestrutura, apli-
DICAS DE ODONTOPEDIATRIA
Por que é importante? O tratamento restaurador estético-funcional
Reconstrução de dentes decíduos Triches, Thaisa Cezária Especialista em Odontopediatria pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) – Curitiba-PR Mestre em Odontologia, Área de Odontopediatria, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) – Florianópolis-SC Doutoranda em Odontologia, Área de Odontopediatria, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) – Florianópolis-SC ttriches@gmail.com
realizado através da reconstrução dos dentes com matrizes pré-fabricadas e resina composta é recomendado para dentes decíduos com destruições extensas por cárie, trauma e/ou malfor-
Especialista em Odontopediatria pela Universidade de São Paulo (USP) – São Paulo-SP Mestre em Odontologia, Área de Odontopediatria, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) – Florianópolis-SC Doutorando em Odontologia, Área de Odontopediatria, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) – Florianópolis-SC
Cardoso, Mariane Mestre em Odontologia, Área de Odontopediatria, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) – Florianópolis-SC Doutora em Odontologia, Área de Odontopediatria, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) – Florianópolis-SC Professora Adjunta II, Curso de Graduação em Odontologia, Disciplina de Odontopediatria, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) – Florianópolis-SC
Bolan, Michele Mestre em Odontologia, Área de Odontopediatria, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) – Florianópolis-SC Doutora em Odontologia, Área de Odontopediatria, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) – Florianópolis-SC Professora Adjunta II, Curso de Graduação em Odontologia, Disciplina de Odontopediatria, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) – Florianópolis-SC
Vieira, Ricardo de Sousa Mestre em Odontologia, Área de Odontopediatria, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) – Florianópolis-SC
• Discos de feltro Diamond Flex® (FGM, Joinville, SC, Brasil) • Pastas para polimento Diamond Excel® (FGM, Joinville, SC, Brasil)
mações.1-5 Trata-se de uma técnica restauradora de simples e rápida execução, que exige um
Como fazer?
menor tempo de colaboração da criança, sem deixar de oferecer função, estética, resistência
Inicialmente, com o auxílio de uma escala de cor,
e durabilidade, proporcionando pouco desgaste
selecionar a cor da resina composta (Fig. A,L).
da superfície dental original, visto ser realizado
Em seguida, realizar o isolamento relativo ou ab-
diretamente sobre ela.
soluto e uma profilaxia com pasta profilática e
1-5
Ximenes Filho, Marcos
SC, Brasil)
escova Robinson (Fig. B). Quando houver neces-
O que é necessário?
sidade, remover o tecido cariado ou regularizar o preparo com broca em baixa rotação (Fig. C).
• Jogo clínico (espelho, sonda exploradora e pinça)
A seguir, selecionar as coroas de acetato (TDV®, Pomerode, SC, Brasil), prová-las e adaptá-las
• Espátula Thompson
aos respectivos dentes (Fig. D,M). Para facilitar
• Canetas de baixa e alta rotação
a localização e o correto posicionamento das co-
• Pasta profilática
roas no momento da restauração, realizar uma
• Escova Robinson
marcação na face vestibular com caneta per-
• Brocas (baixa e alta rotação)
manente (Fig. N). Para evitar a formação de bo-
• Caneta permanente
lhas na restauração e promover o escoamento
• Tesoura
do excesso de material restaurador, realizar um
• Coroas pré-fabricadas de acetato (TDV®, Po-
orifício na face palatal de cada coroa, com uma
merode, SC, Brasil)
sonda exploradora ou broca esférica em alta ro-
• Escala de cor
tação (Fig. E,O).
• Resina composta
Realizar o condicionamento com ácido fosfórico
• Material para isolamento relativo ou absoluto
a 37%, aguardando 15 segundos em esmalte e 7
• Material para anestesia infiltrativa local
segundos em dentina, seguido de lavagem e se-
• Ácido fosfórico a 37%
cagem (Fig. F).
• Microaplicador descartável
Com o auxílio de um microaplicador descartável,
• Adesivo dentinário
aplicar o adesivo dentinário seguindo as orien-
Doutor em Ciências Odontológicas, Área de Odontopediatria, pela Universidade de São Paulo (USP) – São Paulo-SP
• Fotopolimerizador
tações do fabricante e, em seguida, fotopolime-
Professor Associado IV, Curso de Graduação em Odontologia, Disciplina de Odontopediatria, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) – Florianópolis-SC
• Papel carbono para articulação
rizar por 10 segundos (Fig. G). Posteriormente,
• Discos de lixa Diamond Pro® (FGM, Joinville,
preencher as coroas de acetato (TDV®, Pomero-
44 45
v.2, n.1, 2013
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DICAS DE ENDODONTIA
Endocrown: considerações estruturais e adesivas para o sucesso clínico
Muñoz , Miguel Angel Doutorando em Odontologia, área de concentração Clínica Integrada, Universidade Estadual de Ponta Grossa, PR Professor Auxiliar de Operatória Dental da Universidad de Valparaíso – Chile drmunozperez@gmail.com
Martinez, Issis Luque Doutorando em Odontologia, área de concentração Dentística Restauradora, Universidade Estadual de Ponta Grossa, PR
Perucelli, Fabricio TPD Dental Designer – Ponta Grossa-PR
Loguercio, Alessandro Dourado Professor adjunto da Universidade Estadual de Ponta Grossa, PR
Bombarda, Nara Hellen Campanha Professor adjunto da Universidade Estadual de Ponta Grossa, PR
48 49
v.2, n.1, 2013
Por que é importante? A adesão é hoje um dos fatores mais importan-
suem raízes curvas e coroas clínicas curtas.5 É,
tes na estabilidade funcional dos tratamentos
em geral, mais utilizada em dentes molares que
restauradores diretos e indiretos, porém, quando
possuem uma relação entre a base e a altura co-
grande parte dos tecidos dentários foi perdida,
ronária mais favorável que os pré-molares, além
confiar apenas na “adesão” ainda causa grande
de uma maior superfície de adesão,1,2,6 o que
desconforto e receio aos dentistas. Isso aconte-
consequentemente melhora também sua resis-
ce, em especial, quando se indica uma restau-
tência a fratura.3,4 Vale também destacar que o
ração indireta conhecida como endocrown, ou
preparo coronário é extremamente simples, con-
seja, uma coroa total, overlay ou onlay, para den-
servador, e não necessita a intervenção dentro
tes tratados com endodontia em que, em vez de
dos condutos radiculares, o que evita riscos de
realizar um pino e um núcleo como artefatos de
perfuração, diminuindo o tempo clínico requeri-
retenção, se propõe ocupar o espaço da câma-
do para sua execução.1,2,5
ra pulpar como área retentiva e de resistência,
Por ser uma técnica muito dependente da ade-
sendo necessária, para isso, a realização de uma
são, o aproveitamento da superfície disponível
cimentação adesiva
1, 2
(Fig. A).
e a seleção de materiais (sistema adesivo-ciconfirmam
mento-restauração) são fundamentais para o
a endocrown como uma alternativa segura para
sucesso da endocrown e, por isso, serão deta-
molares com grande destruição coronária, sen-
lhadamente descritos nesta dica.
Diversos estudos in vitro e in vivo
1-6
do a primeira opção quando os molares pos-
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DICAS DE ESTÉTICA
Clareamento de dentes não vitais
Por que é importante?
• Gel clareador à base de peróxido de carbamida É de amplo conhecimento que o clareamento
a 22%
dental é o procedimento mais conservador para
• Algodão
o tratamento das alterações cromáticas dos elementos dentários.4 No entanto, ainda existe tanto no meio profissional quanto no leigo uma desconfiança sobre sua seguridade e eficácia, o que está relacionado, principalmente, à falta de informações baseadas em evidências sobre o tratamento de dentes não vitais. O excesso de expectativas em relação ao tratamento vai na contramão da realidade, a qual depende das limitações das técnicas, dos materiais e das próprias estruturas dentárias. O resultado estético final estará basicamente condicionado à condição inicial do dente a tratar, à
Garcia, Eugenio Jose Odontólogo, Facultad de Odontologia, Universidad Nacional de Córdoba, Argentina Mestre em Dentística Restauradora, Universidade Estadual de Ponta Grossa, Brasil
concentração do produto e ao tempo de uso dele.3 Por outro lado, a segurança biológica estará condicionada à correta execução da técnica operatória, na qual o tampão cervical constitui o
Doutor em Materiais Dentários, Universidade de São Paulo, Brasil
ponto fundamental.2 Cada tratamento deve ser
eugenegarcia11@hotmail.com
moldado ao perfil do paciente, e serão as características deste e sua resposta ao clareamento que determinarão o resultado do tratamento.
Como fazer? • Conhecer e utilizar as melhores técnicas e materiais de clareamento dental baseados na evidência odontológica. • Fazer profilaxia do dente a ser tratado para ajudar no diagnóstico da etiologia do manchamento dental. • Registrar fotograficamente a cor inicial com ajuda da escala de cores (Fig. A-B). • Fazer radiografia periapical. • Oferecer ao paciente as diferentes alternativas de tratamento. Controlar as expectativas do paciente. O uso do termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) deve fazer parte da prática odontológica, principalmente quando parâmetros estéticos estão envolvidos. Na técnica ambulatorial • Deve-se fazer o isolamento, acessar a câmara pulpar com alta rotação e ponta diamantada
• Termo de consentimento livre e esclarecido
na. As paredes do acesso palatino devem ficar
de haste longa, removendo a obturação palatisem resíduos de material ou tecidos pulpares
• Material para isolamento
(Fig. C). O espaçamento para o tampão cervical
• Alta rotação e pontas diamantadas esféricas
deve ser medido com uma sonda periodontal,
de haste longa • Sonda periodontal • Cimento de ionômero de vidro modificado por resina
v.2, n.1, 2013
• Sistema adesivo e resinas compostas
O que é necessário?
• Escala de cores e câmera fotográfica
56 57
• Seringa do tipo Centrix
devendo ficar 3 mm além da junção cemento-esmalte. • Confeccionar o tampão cervical idealmente com um material que possua adesão especí-
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DICAS DE EVENTOS E EDUCAÇÃO CONTINUADA
Recentemente, li e gostei muito de um artigo so-
5. O Ministério da Saúde, no Brasil, considera
bre a distinção conceitual entre educação per-
que no processo de EDUCAÇÃO PERMANEN-
manente e educação continuada no processo de
TE EM SAÚDE o aprender e o ensinar devem
Educação permanente
trabalho em Saúde, escrito por Aline Massaroli e
ser incorporados ao cotidiano das organiza-
Rosita Saupe. A partir do citado artigo, destaco alguns pontos que considero dignos de nota.
ção cotidiana das práticas, seguindo os novos
1. Só recentemente a EDUCAÇÃO PERMANEN-
aportes teóricos, científicos, tecnológicos e
TE alcançou nível de política pública no Brasil.
metodológicos disponíveis, contribuindo para
Consequentemente, a educação na área da
a construção de relações e processos que
Saúde vem passando por mudanças concei-
emergem do interior das equipes, com seus
tuais e sofrendo influência direta do momento
agentes e práticas organizacionais, e que in-
socioeconômico do país.
cluem as práticas intersetoriais e/ou interins-
2. A EDUCAÇÃO CONTINUADA surgiu com o ob-
MONTEIRO JUNIOR, Sylvio Professor Titular de Dentística da Universidade Federal de Santa Catarina Florianópolis-SC
7. Embora a literatura trate EDUCAÇÃO CON-
para que possam exercer suas funções com
TINUADA e EDUCAÇÃO PERMANENTE como
melhor desempenho, ou seja, é um processo
sinônimos, o conceito de EDUCAÇÃO PER-
permanente que se inicia após a formação
MANENTE tem seu espectro ampliado, tanto
básica, para melhorar nossa capacidade pro-
pela inclusão de todos os atores quanto pela
fissional diante da evolução científica e tecno-
eleição de metodologias participativas que
lógica e das necessidades sociais.
partem das experiências vividas, problemati-
dades de ensino após o curso de graduação com a finalidade de atualizar, prover novas informações, com atividades de duração definida, utilizando metodologias tradicionais. 4. Algumas expressões como EDUCAÇÃO NO TRABALHO, EDUCAÇÃO EM SERVIÇO, EDUCAÇÃO CONTINUADA e EDUCAÇÃO PERMANENTE têm sido usadas como sinônimos. Entretanto, o conceito de EDUCAÇÃO PERMANENTE vem sendo ampliado e, com isso, o processo de EDUCAÇÃO EM SAÚDE começa a ser chamado de EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE, passando a ser uma prática pública formulada para alcançar o desenvolvimento dos sistemas de saúde.
v.2, n.1, 2013
titucionais.
jetivo de atualizar os profissionais em Saúde
3. A EDUCAÇÃO CONTINUADA engloba as ativi-
60 61
ções e ao trabalho. 6. A EDUCAÇÃO PERMANENTE é uma atualiza-
zando-as e gerando propostas que viabilizem soluções.
3o. Congresso Internacional da Revista Clínica 1 a 4 de maio de 2013 | Costão do Santinho | Florianópolis | Santa Catarina | Brasil
CONCURSO VISÃO CLÍNICA 1 . lugar. R$ 6.000,00 o
|
2o. lugar. R$ 4.000,00
|
3o. lugar. R$ 3.000,00
INVESTIMENTO ASSINANTES
NÃO ASSINANTES
mês da inscrição
à vista
parcelado
total
à vista
parcelado
total
janeiro
R$ 1.332,00
4x R$ 367,50
R$ 1.470,00
R$ 2.129,00
4x R$ 585,75
R$ 2.343,00
fevereiro
R$ 1.470,00
3x R$ 550,00
R$ 1.650,00
R$ 2.348,00
3x R$ 859,00
R$ 2.577,00
março
R$ 1.470,00
2x R$ 825,00
R$ 1.650,00
R$ 2.348,00
2x R$ 1.288,50
R$ 2.577,00
abril
R$ 1.700,00
1x R$ 1.700,00
R$ 1.700,00
R$ 2.700,00
1x R$ 2.700,00
R$ 2.700,00
FORMAS DE PAGAMENTO CHEQUE, BOLETO e CARTÃO (Visa e Mastercard) ou DEPÓSITO IDENTIFICADO (Banco do Brasil, agência 3174-7, conta 13584-4 em nome da DENTÍSTICA FLORIANÓPOLIS S/S - CNPJ: 03.274.663/0001-92). Nos casos de depósito bancário, o código identificador é o seu CPF. Cartões de crédito internacionais só poderão ter pagamento à vista. A inscrição dará direito ao participante de assistir todos os cursos.
informações e inscrições:
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com nossos vendedores
DICAS DE PRÓTESE TOTAL
Uso de micro-ondas para desinfecção de próteses totais
Por que é importante?
O que é necessário?
As próteses totais são consideradas agentes ca-
• Forno de micro-ondas
talisadores na iniciação da estomatite protética,
• Grau ou tigela
uma vez que podem bloquear o fluxo de anticor-
• Água
pos da saliva e a ação mecânica de limpeza da língua.1 Além disso, a utilização da prótese pode ção de formas patogênicas de Candida spp., as
Retirar a prótese total da boca do paciente e
quais possuem capacidade de adesão na resina
escovar para retirar os resíduos visíveis (Fig. A).
acrílica das bases de prótese.
Colocar a prótese em uma vasilha com água de
Entre os métodos para remoção desses micro-
forma que fique totalmente imersa (em torno de
-organismos podem ser citadas a higienização
200 mL) (Fig. B). Levar para o micro-ondas por
das próteses por escovação e a imersão em
3 minutos a 650 W8 (Fig. C). Uma vez retirada a
agentes químicos. No entanto, a escovação, iso-
prótese do micro-ondas, esta pode ser levada à
ladamente, é considerada um dos métodos me-
boca do paciente novamente.
nos eficientes pelas irregularidades presentes
Este caso ilustra a prótese de um paciente por-
na resina acrílica.3 Além disso, os pacientes mais
tador de estomatite protética. Anteriormente ao
idosos frequentemente apresentam capacidade
tratamento, foi coletada uma amostra do biofil-
visual reduzida e destreza manual limitada, re-
me da prótese total, que foi levada para análise
4
sultando em uma higienização menos eficiente.
microbiológica, cujo resultado foi a presença de
O uso de agentes químicos também tem algu-
quantidade significativa de colônias de Candida
mas desvantagens, como redução da resistên-
spp. (Fig. D). Após o tratamento da prótese com o
cia à flexão, descoloração das bases das próte-
micro-ondas foi coletada nova amostra do biofil-
ses e efeitos citotóxicos moderados aos tecidos
me da prótese e observou-se diminuição signifi-
2
Tay, Lidia Yileng Mestre em Odontologia, Área de Concentração Clínica Integrada, Universidade Estadual de Ponta Grossa Doutoranda em Odontologia, Área de Concentração Clínica Integrada, Universidade Estadual de Ponta Grossa yilengt@gmail.com
Dominguez, John Alexis Mestre em Odontologia, Área de Concentração Dentística Restauradora, Universidade Estadual de Ponta Grossa Doutorando em Odontologia, Área de Concentração Dentística Restauradora, Universidade Estadual de Ponta Grossa
bucais.
cativa das colônias de Candida spp. (Fig. E), mos-
Uma alternativa à imersão em soluções quími-
trando-se, assim, a efetividade do tratamento.
5,6
cas é a desinfecção por energia de micro-ondas,7 uma forma efetiva, simples, rápida e econômica para desinfetar as próteses totais sem alterar as propriedades estruturais delas.
62 63
v.2, n.1, 2013
Como fazer?
alterar a microbiota bucal, facilitando a prolifera-
francislima ecolaboradores • 368 páginas • Papel couché, com alto padrão de impressão • Formato 21 x 28 cm • Capa dura • 10 capítulos, com casos ilustrados e comentados
SUMÁRIO 1. Bases Biológicas Voltadas para a Reabilitação Oral 2. Fundamentação do Funcionamento do Aparelho Estomatognático 3. Planejamento Multidisciplinar Integrado 4. Preparos Dentários - Coroas Totais 5. Coroas Provisórias - Otimizando a Restauração Final - do Mais Simples ao Mais Sofisticado 6. Moldagem em Prótese Parcial Fixa Convencional - Coroas Totais 7. Cerâmicas Odontológicas 8. Obtenção de Modelos de Trabalho - Troquelização 9. Registros Intermaxilares - Articulação dos Modelos 10. Implantes Ósseo-Integrados no Contexto da Reabilitação Oral
www.editoraponto.com.br
| 0800 704 40 18
Lançamento no 3o. Congresso Internacional da Revista Clínica 1 a 4 de maio de 2013
As Melhores Publicações em Odontologia
Coluna
Rigor e bom senso.
compostas” com modificadores, para permitir
A primeira palavra remete a regras e normas
melhor escoamento, “perdendo” assim algumas
determinadas, que devem ser seguidas e base-
das propriedades mecânicas da resina conven-
adas em critérios estabelecidos ditados por ins-
cional.
tituições, grupos ou pessoas.
A questão é que, em termos de “materiais dentá-
A outra expressão traz à tona o que parece que
rios” (propriedades dos materiais), a resina com-
todos fazemos quando tomamos uma decisão
posta aquecida é superior! Já o rigor científico
com base em fatos e situações determinados
determinaria que a resina é melhor!
por nós mesmos.
De outro lado, há inúmeros trabalhos científicos
Oswaldo Scopin de Andrade
Quando estamos dentro de nossos consultórios
que avaliam laminados realizados por clínicos
Mestre e Doutor em Prótese pela Unicamp
tomando uma decisão, como, por exemplo, se o
e centros controlados de estudo que mostram
Pós-Graduação em Prótese e Oclusão pela New York University – College of Dentistry
implante do incisivo central deve ficar mais incli-
a longevidade deles com 10 anos ou mais em
Coordenador dos Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu em Nível de Especialização em Implantodontia e Odontologia Estética do Centro Universitário Senac – São Paulo-SP
nado para a face palatina ou se mais para ves-
função, cimentados com “cimentos resinosos”.
tibular, não pautamos nossa decisão apenas no
O bom senso em como ler um artigo e analisar
rigor científico das indicações. Pensamos com
longevidade clínica nos guia para os cimentos
nosso bom senso se a posição a ser escolhida
resinosos, mas ambas as técnicas funcionam de
permitirá a obtenção de um resultado adequado.
maneira adequada e com excelência!
Dependendo da formação do profissional, talvez
Porém, isso não é como torcer para um time de
o implante fique “mais para lá” ou “mais para cá”.
futebol, o qual defendemos em qualquer situa-
Em casos de laminados cerâmicos, por exemplo,
ção, não importa o campo ou contra quem joga-
podemos fixar as restaurações com cimentos
mos! Agindo com parcialidade corremos o risco
resinosos ou com resina composta pré-aqueci-
de dar opiniões e posicionamentos que nem
da, dependendo de nossa “tendência” a seguir
sempre são reais! Ou são, mas apenas dentro de
uma ou outra técnica. O ponto em que quero
nosso universo, de nosso mundo, alimentando
chegar é: escolhemos uma ou outra técnica com
nossa vaidade de que somos o arauto de uma
base em quem ou no quê?
técnica ou outra.
Como um clínico que realiza odontologia restau-
Agindo assim criamos intrigas, e não discussões
radora, vou me aprofundar aqui no caso dos la-
científicas guiadas pelo bom senso. E são essas
minados cerâmicos. Há uma tendência advinda
discussões que beneficiam clínicos, técnicos em
de algumas escolas no mundo de utilizar resinas
prótese dental e, principalmente, pacientes!
compostas aquecidas para fixar esse tipo de res-
Quem ensina deve ser treinado para ensinar!
tauração. A favor dessa técnica há vários fatores,
Não digo que tenha que ter carreira acadêmica,
que implicam a compra de alguns equipamentos
ou pós-graduação. Há grandes professores que
e requerem um pouco mais de habilidade para a
não têm um currículo extenso, mas têm o dom
realização dela, porém o fator principal de esco-
e se preparam! Preparam-se com formação in-
lha é que, quanto a “propriedades mecânicas”, a
telectual e técnica para transmitir a mensagem
resina composta é superior ao cimento resinoso,
e beneficiar pessoas, juntando rigor científico e
o que é verdade em termos laboratoriais.
bom senso.
osda@terra.com.br
GAPS: fechando espaços
Rigor científico e bom senso clínico
Outra maneira de cimentar laminados é a utilização de cimentos resinosos, que são “resinas
68 69
v.2, n.1, 2013
Há um abismo gigantesco separando os profis-
o artigo intitulado “Parachute use to prevent
sionais que atuam fundamentados exclusiva-
death and major trauma related to gravitational
mente em suas impressões e experiências clí-
challenge: systematic review of randomised con-
nicas e profissionais que atuam de forma crítica
trolled trials”, publicado no British Medical Jour-
e reflexiva, interpretando todo o conhecimento
nal – periódico com fator de impacto altíssimo.
técnico e científico que é produzido. Com a inte-
Os autores realizaram uma revisão sistemática
ratividade do mundo digital, temos instantanea-
sobre o uso de paraquedas e sua efetividade em
mente a nossa disposição um número incalcu-
evitar mortes ou grandes traumatismos quando
lável de publicações e, se não nos mantivermos
as pessoas são submetidas ao efeito da gravida-
“conectados”, em pouco tempo estaremos de-
de, ou seja, pulam de um avião! Concluíram que
satualizados. Entretanto, precisamos filtrar e
as pessoas que usavam paraquedas morriam
qualificar essas informações, afinal nem sempre
menos do que aquelas que não usavam, apesar
o Dr. Google e o Prof. Facebook são as melhores
de não existir nenhuma evidência científica so-
referências.
bre o uso de paraquedas. Será que só podemos
Não devemos acreditar em tudo o que lemos,
considerar válidas as abordagens clínicas que
tampouco em tudo o que escutamos. O grande
são cientificamente comprovadas? Não. Algu-
número de congressos, com grades científicas
mas hipóteses não precisam ser testadas.
inchadas, pode nos expor a ministradores des-
Diante do exposto, não podemos desabonar
preparados, muitas vezes vinculados a compa-
outros formatos de apresentação do conheci-
nhias com interesses econômicos. Devemos
mento, como revisões da literatura, relatos de
participar de eventos sérios, que nos ofereçam
casos e descrições de técnicas, principalmente
opiniões isentas e desvinculadas de segundas
em nossa área de atuação, na qual quase nunca
intenções. Em suma, é necessário que as hipoté-
“dois e dois são quatro”. A associação do rigor
ticas verdades - faladas e escritas - sejam com-
científico ao bom senso clínico nos oferece o
paradas e confrontadas, visando a nosso contí-
equilíbrio necessário para uma atuação segura
nuo aprendizado e crescimento profissional.
e equilibrada.
Por outro lado, devemos discutir se apenas as informações quantitativas, sob rígido tratamento estatístico entre grupos teste e controle, publicadas em periódicos internacionais são relevantes. É patente considerarmos que essas evidências sejam de suma importância, mas a interpretação dos resultados deve ser cautelosa. Nem sempre o que é estatisticamente significante é clinicamente relevante, e vice-versa. Um grande amigo me convidou a refletir sobre
Julio Cesar Joly
Mestre e Doutor em Clínica Odontológica na Área de Periodontia pela FOP-Unicamp, Piracicaba-SP joly@implanteperio.com.br
NORMAS PARA PUBLICAÇÃO DE ARTIGOS Please, read the Instructions for Authors at the website www.revistaclinica.com.br A revista DICAS – Revista Brasileira de Dicas em Odontologia é dirigida à classe odontológica e a profissionais de áreas afins. Destina-se à publicação de dicas clínicas em diversas áreas da Odontologia, com periodicidade trimestral. As normas, principalmente na parte de referência da revista, estão baseadas no Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals: Writing and Editing for Biomedical Publication, do International Committee of Medical Journal Editors (Grupo de Vancouver). N Engl J Med. 1997;336:309-16. Essas normas foram atualizadas em outubro de 2004 e estão descritas no website http://www.icmje.org. NORMAS GERAIS 1) Os manuscritos enviados para publicação deverão ser inéditos, não sendo permitida a sua apresentação simultânea a outros periódicos. Caso não sejam seguidas as normas da revista, o manuscrito será devolvido para as devidas adaptações. A revista Dicas reserva-se todos os direitos autorais do trabalho publicado, inclusive de versão e tradução, permitindo-se a sua posterior reprodução como transcrição, com a devida citação da fonte. 2) A revista Dicas reserva-se o direito de subme70 71
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ter todos os manuscritos à avaliação da Comis-
11) Manuscritos que envolvam pesquisa ou rela-
são Editorial, que decidirá pela aceitação ou não
to de experiência com seres humanos deverão
deles. No caso de aceitação, esta está sujeita às
estar de acordo com a Resolução n. 196/96 do
eventuais modificações solicitadas pelo Corpo
Conselho Nacional de Saúde, ou com o constan-
Editorial.
te na Declaração de Helsinki (1975 e revisada em
3) Manuscritos não aceitos para publicação se-
1983), devendo ter o consentimento por escrito
rão devolvidos com a devida notificação e, quan-
do paciente e a aprovação da Comissão de Éti-
do solicitada, com a justificativa. Os manuscritos
ca da Unidade (Instituição) em que o trabalho foi
aceitos não serão devolvidos.
realizado. Quando for material ilustrativo, o pa-
4) Os prazos fixados para a eventual modifica-
ciente não deverá ser identificado, inclusive não
ção do manuscrito serão informados e deverão
devendo aparecer nomes ou iniciais. Para expe-
ser rigorosamente respeitados. A sua não ob-
rimentos com animais, deverão ser seguidos os
servação acarretará no cancelamento da publi-
guias da Instituição dos Conselhos Nacionais de
cação do manuscrito.
Pesquisa sobre uso e cuidados dos animais de
5) Os conceitos emitidos nos artigos publicados
laboratório.
bem como a exatidão das citações bibliográficas
12) Manuscritos deverão estar acompanha-
serão de responsabilidade exclusiva dos auto-
dos das Declarações de Responsabilidade e de
res, não refletindo necessariamente a opinião do
Transferência de Direitos Autorais, assinadas
Corpo Editorial.
pelos autores.
6) Os manuscritos deverão estar organizados
13) A revista Dicas compromete-se a enviar ao
sem numeração progressiva dos títulos e subtí-
endereço de correspondência do autor, a título de
tulos, que devem diferenciar-se pelo tamanho da
doação, um exemplar da edição em que o seu tra-
fonte utilizada.
balho foi publicado. Separatas e artigos em PDF
7) As datas de recebimento e de aceitação do
são oferecidos a preço de mercado. Para mais
manuscrito constarão no final dele, no momento
informações, consulte www.editoraponto.com.br
da sua publicação. 8) A revista Dicas receberá para publicação ma-
CLASSIFICAÇÃO DOS MANUSCRITOS
nuscritos redigidos em português, inglês ou es-
Os manuscritos devem ser submetidos somen-
panhol, entretanto os artigos em língua estran-
te no formato de Dicas.
geira serão publicados em português.
Cada revista contará com artigos no formato de
9) No processo de avaliação dos manuscritos,
dicas, que serão divididas nas diversas áreas da
os nomes dos autores permanecerão em sigilo
Odontologia e temas afins.
para os avaliadores, e os nomes destes perma-
Apenas na primeira página (folha de rosto) deve
necerão em sigilo para aqueles. Os manuscritos
conter: para qual área a dica está sendo subme-
serão avaliados por pares (duas pessoas) entre
tida; título em português e em inglês (máximo de
os consultores do Corpo Editorial.
12 palavras); descritores e keywords (no máximo
10) Recomenda-se aos autores que mantenham
4); nomes, titulações e filiações institucionais
em seus arquivos cópia integral dos originais,
dos autores; endereço completo e email do autor
para o caso de extravio deles.
principal.
Na segunda página, deve conter o título da dica
Alegre: EDIPURS; 1998. p. 66-73.
Fitzpatrick KC. Regulatory issues related to
em português e em inglês e, na sequência, devem
Sem indicação de autoria
functional foods and natural health products in
ser respondidas as seguintes questões: “Por que
Council on Drugs. List no. 52. New names. JAMA.
Canada: possible implications for manufacturers
a dica é importante?”, “O que é necessário para
1966 Jul 18;197(3):210-1.
of conjugated linoleic acid. Am J Clin Nutr. 2004
realizar a dica?” e “Como fazer?” (Estas pergun-
Instituição como autor
Jun;79(6 Suppl):1217S-20S.
tas devem aparecer no corpo do texto.). O ma-
Conselho Nacional de Saúde(BR). Resolução
Artigo sem número e com volume
nuscrito deve conter também as conclusões ou
no 196/96, de 10 de outubro de 1996. Dispõe
Ostengo
considerações finais e as referências bibliográ-
sobre as diretrizes e normas regulamentares de
Hydroxylapatite beads as an experimental model
ficas (número máximo de 10). Além disso, pode
pesquisa envolvendo seres humanos. Brasília: O
to study the adhesion of lactic acid bacteria from
conter desenhos esquemáticos, tabelas, gráfi-
Conselho; 1996.
the oral cavity to hard tissues. Methods Mol Biol.
cos, figuras com legendas (caso houver, número
Editor como autor
2004;268:447-52.
máximo de 15 ilustrações) e agradecimentos.
Murray JJ, editor. O uso correto de fluoretos na
Artigo sem número e sem volume
Mdel
C,
Elena
Nader-Macias
M.
saúde pública. São Paulo: Santos; 1992.
Browell DA, Lennard TW. Inmunologic status
REFERÊNCIAS
Trabalho em congresso
of the cancer patient and the effects of blood
As referências (estilo de Vancouver) deverão
Lorenzetti J. A saúde no Brasil na década de 80
transfusion on antitumor responses. Curr Opin
ser numeradas consecutivamente, na ordem em
e perspectivas para os anos 90. In: Mendes NTC,
Gen Surg. 1993:325-33.
que aparecem no texto, na forma de números
coordenadora. Anais do 41º Congresso Brasileiro
Artigo indicado conforme o caso
sobrescritos, excluindo-se, por conseguinte, o
de Enfermagem; 1989 Set 2-7; Florianópolis, Brasil.
Collins JG, Kirtland BC. Experimental periodontics
nome do autor no texto. Todos os autores cita-
Florianópolis: ABEn-Seção SC; 1989. p. 92-5.
retards hamster fetal growth [abstract]. J Dent
dos no texto, nas tabelas e nas figuras deverão
Dissertação e tese
Res. 1995;74:158.
constar nas referências, e vice-versa, conforme
Tavares R. Avaliação da resistência de fundações
Artigo de jornal
a numeração progressiva deles no texto.
de amalgama, através da tração de coroas totais
Tynan T. Medical improvements lower homicide
metálicas
(SC):
rate:study sees drop in assault rate. The
EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS
Programa de Pós-Graduação em Odontologia/
Washington Post. 2002 Aug 12; Sect. A:2 (col.4).
De um a seis autores
UFSC; 1988.
Material eletrônico
Lodish H, Baltimore D, Berk A, Zipursky SL,
Documentos legais
Abood S. Quality improvement initiative in nursing
Matsudaira P, Darnell J. Molecular cell biology.
Brasil. Portaria no 569, de 1º de junho de 2000.
homes: the ANA acts in an advisory role. Am J
3rd ed. New York: Scientific American; 1995.
Institui o Programa de Humanização no Pré-
Nurs [serial on the Internet]. 2002 Jun [cited
Com mais de seis autores
natal e Nascimento. Diário Oficial da República
2002 Aug 12];102(6):[about 3 p.]. Available from:
Liebler M, Devigus A, Randall RC, Burke FJ, Pallesen
Federativa do Brasil, 8 jun 2000. Seção 1.
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U, Cerutti A, et al. Ethics of esthetic dentistry.
Material não publicado
wawatch.htm.
Quintessence Int. 2004 Jun;35(6):456-65.
Tian D, Araki H, Stahl E, Bergelson J, Kreitman M.
Foley KM, Gelband H, editors. Improving palliative
Livro
Signature of balancing selection in Arabidopsis.
care for cancer [monograph on the Internet].
Marzola C. Técnica exodôntica. 3a ed. rev. ampl.
Proc Nath Acad Sci USA. In press; 2002.
Washington: National Academy Press; 2001
São Paulo: Pancast; 2001.
Artigo padrão
Capítulo de livro
Kidd
Soviero C, Garcia RS. Músculos da mímica
before restoration? Caries Res. 2004 May-
Anderson SC, Poulsen KB. Anderson’s electronic
facial. In: Oliveira MG, organizadora. Manual de
Jun;38(3):305-13.
atlas of hematology [CDROM]. Philadelphia:
anatomia da cabeça e do pescoço. 3a ed. Porto
Artigo com número e suplemento
Lippincott Willians & Wilkins; 2002.
EA.
[dissertação].
How
Florianópolis
[cited 2002 Jul 9]. Available from: http://www. ‘clean’
must
a
cavity
be
nap.edu/books/0309074029/html/.
OBSERVAÇÕES ADICIONAIS
ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=PubMed.
de slides, estes deverão vir em folhas de arquivo
A dica deve ser específica sobre determinado as-
Os descritores (palavras-chave identificando o
de slides, numerados, com as iniciais do primeiro
sunto, e o texto não deve ser muito abrangente e
conteúdo do manuscrito), no máximo 4, devem
autor e com o seu posicionamento (lado direito,
extenso. A primeira pergunta deve ser respondi-
ser escolhidos na lista de Descritores em Ciên-
esquerdo, superior e inferior) na moldura do sli-
da em 2 ou 3 parágrafos, realçando a importân-
cias da Saúde (DECS) elaborada pela Bireme e
de.
cia da dica para a Odontologia. Quando for uma
disponível na internet no website http://decs.
dica técnica ou clínica, a segunda pergunta deve
bvs.br, ou Index to Dental Literature, e/ou Medi-
APRESENTAÇÃO DOS MANUSCRITOS
ser respondida em formato de tópicos, contendo
cal Subject Headings (MeSH), do Index Medicus,
Os artigos submetidos à revista Dicas deverão
apenas os materiais necessários para realizá-la,
no website http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/
ser encaminhados em 3 cópias impressas, redi-
e a terceira pergunta deve ser respondida de for-
query.fcgi?db=mesh.
gidos de acordo com a gramática oficial e digita-
ma didática, podendo conter subtítulos, para ex-
Notas de rodapé serão indicadas por asteriscos,
dos na fonte Times New Roman, tamanho 12, em
plicar melhor como realizar cada etapa da dica.
mas devem ser evitadas ao máximo.
folhas de papel tamanho A4, com espaço duplo e
A referência comercial dos equipamentos, ins-
Deve-se evitar citar comunicação verbal; porém,
margem de 3 cm, em todos os lados, tinta preta e
trumentos e materiais citados deve ser com-
se necessário, mencionar o nome da pessoa e a
páginas numeradas no canto superior direito. O
posta respectivamente de modelo, marca e país
data de comunicação entre parênteses, no texto.
limite máximo para o tamanho do artigo será de
fabricante, separados por vírgula e entre parên-
Serão aceitas no máximo 15 ilustrações, incluin-
8 folhas (incluindo a folha de rosto). Deve-se en-
teses.
do figuras, desenhos esquemáticos, tabelas,
caminhar também cópia do documento utilizan-
Nas citações diretas e indiretas deverá ser uti-
gráficos e/ou quadros. As ilustrações (fotogra-
do-se o editor Word for Windows 2003 ou edi-
lizado o sistema numérico. Quando apresenta-
fias e desenhos) deverão ser designadas como
tores compatíveis, gravados em um CD ou DVD.
dos por pelo menos três números sequenciais,
figuras. Todas as figuras deverão ser fornecidas
Todos os artigos deverão ser registrados, prefe-
colocar hífen (ex.: 4, 5 e 6 fica
rencialmente por Sedex, e encaminhados a:
); quando dois
em slides originais ou digitais com boa resolução
apenas ou aleatórios, colocar vírgulas (ex.: 3,7,9 ou
(300 dpi). As figuras, tabelas, gráficos e quadros
7,8
); quando misto, aplicar as duas regras (ex.: 3,
deverão estar com as suas legendas e ser cita-
Revista Dicas
6, 7, 8 e 9 fica 3,6-9).
dos no texto e nas referências (quando extraídos
Rua Vila Kinczeski 23, Centro, Florianópolis,
As citações indiretas (texto baseado na obra de
de outra fonte). A Comissão Editorial reserva-se
CEP 88020-450
um autor) deverão ser apresentadas no texto
o direito de, em comum acordo com os autores,
sem aspas e com o número correspondente da
reduzir quando necessário o número de ilustra-
CHECKLIST
referência (autor) sobrescrito. Exemplo: Nossos
ções. A montagem das tabelas deverá seguir
Declarações de Responsabilidade e de Transfe-
resultados de resistência de união ao esmalte
as Normas Técnicas de Apresentação Tabular
rência de Direitos Autorais assinada por todos
estão de acordo com a literatura.12
(IBGE, 1979). Não se deve utilizar nas tabelas tra-
os autores.
As citações diretas (transcrição textual) deverão
ços internos verticais e horizontais. As tabelas e
Três cópias impressas incluindo figuras em pa-
ser apresentadas no texto entre aspas, indican-
os gráficos deverão ser fornecidos junto com o
pel cuchê.
do-se o número correspondente da referência
CD ou DVD do artigo, no formato digital gerado
CD ou DVD contendo todo o manuscrito.
e a página da citação, conforme exemplo: “Os
por programas como Word, Excel, Corel e com-
resultados deste trabalho mostraram que os ci-
patíveis. As fotografias deverão ser fornecidas
mentos [...]”.12:127
em slides originais ou digitais com boa resolu-
Os títulos das revistas devem ser abreviados
ção (300 dpi). É necessário também submeter
conforme consulta no Index to Dental Literature
3 cópias coloridas (6 fotografias por folha) im-
ou nos websites http://ibict.br e/ou http://www.
pressas em papel cuchê. No caso da submissão
72 v.2, n.1, 2013
4-6
Lançamento
Odontologia Restauradora de A a Z Masioli e Colaboradores Luiz Narciso Baratieri
www.editoraponto.com.br
|
“
“
...Um daqueles livros que todo estudante vai querer ver e utilizar. Um livro para ficar na história da nossa profissão...
0800 704 4018
3o. Congresso Internacional da Revista Clínica 1 a 4 de maio de 2013
Costão do Santinho
Florianópolis
Santa Catarina
Brasil