Revista dicas N.11

Page 1


CAPA curva.indd 2

24/07/14 16:57


Revista DICAS 11.indb 1

25/07/14 10:20


ISSN 2238-1686 Volume 3 Número 3 Julho / Setembro 2014

© Editora Ponto Ltda. A Revista Brasileira de Dicas em Odontologia é dirigida à classe odontológica e a profissionais de áreas afins. Destina-se à publicação de artigos de investigação científica no formato de dicas, relatos de casos clínicos e de técnicas, e revisões da literatura de assuntos de significância clínica, com periodicidade trimestral.

Diretoria Luiz Narciso Baratieri Élito Araújo Sylvio Monteiro Júnior Mauro Amaral Caldeira de Andrada Edson Araujo Guilherme Carpena Lopes Design Gráfico Emmanuel Fontes fontes@editoraponto.com.br Daiane Martins Machado daiane@editoraponto.com.br

Nenhuma parte desta revista poderá ser reproduzida. Todas as matérias publicadas são de exclusiva responsabilidade de seus autores.

Gerente Fernando Cesar Araújo fernando@editoraponto.com.br

As opiniões nelas manifestadas não correspondem necessariamente às opiniões da Revista.

Financeiro Marcelo Vieira marcelo@editoraponto.com.br

Os serviços de propaganda são de responsabilidade dos anunciantes. A Revista é uma publicação da Editora Ponto Ltda. Servidão Vila Kinczeski, 23, Centro / 88020-450 Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Mais informações: www.editoraponto.com.br editoraponto@editoraponto.com.br www.facebook.com/EditoraPonto @EditoraPonto (55 48) 3223 9150 / 3222 6038 0800 704 40 18 Data de impressão: 30/07/2014

2 3

Revista DICAS 11.indb 2

Assistentes Administrativas Leocádia Júlia de Faria leocadia@editoraponto.com.br Graziele Franchini graziele@editoraponto.com.br

Dicas. - - v. 3, n. 2 (abr./jun. 2014)-. - - Florianópolis: Ponto, 2014-

Atendimento ao Cliente Barbara Sandy barbara@editoraponto.com.br

v. : il. ; 23 cm

Trimestral

Revisor Giovanni Secco gsecco@th.com.br

ISSN 2238-1686

v.3, n.3, 2014

25/07/14 10:20


Coordenação

Editor-Chefe Ronaldo Hirata (ILAPEO-PR) Editores Assistentes Oswaldo Scopin de Andrade (SENAC-SP) Sidney Kina (São Leopoldo Mandic-SP) Editores Associados Alessandro Loguercio (UEPG) Alexandre Moro (UFPR) Cristian Higashi (UEPG) Luiz Narciso Baratieri (UFSC) Sylvio Monteiro (UFSC) Walter Rosa do Nascimento Jr (ILAPEO-PR)

Corpo Editorial Alessandra Reis (UEPG) André Malmann (UFSM) André Reis (UNG) Antonio Sekito (UFRJ) Carlos Francci (USP-SP) Carolina da Luz Baratieri (UFSC) Cassius Carvalho Torres Pereira (UFPR) Christian Coachman (Clínica privada) Claudio Pinho (Integrato) Daniel Kherlakian (EAP APCD-Central) Dario Adolfi (Spazio Education) Dudu Medeiros (Fotógrafo profissional) Eduardo Achôa (Consultor) Eduardo Miyashita (UNIP) Eduardo Rocha (UNESP-Araçatuba) Ewerton Nocchi Conceição (UFRGS) Gilberto Borges (UNIUBE)

Revista DICAS 11.indb 3

Guilherme Carpena Lopes (UFSC) Henrique Nakama (Trihawk) Ivan Yoshio (Funorp USP-RP) Ivete Sartori (ILAPEO) João Carlos Gomes (UEPG) Jose Arbex Filho (Clínica privada) José Carlos Garófalo (CETAO-SP) Jose Carlos Martins da Rosa / Marcos Alexandre Fadanelli (Clínica Rosa Odontologia) José Carlos Romanini (Laboratório Romanini) José Roberto Moura (Clínica privada) Julio César Joly / Robert Carvalho da Silva / Paulo Fernando de Carvalho (Grupo implantePerio) Junio Santos (UFSC) Jussara Bernardon (UFSC) Katia Cervantes Dias (UFRJ) Luiz Alves Ferreira (Laboratório Luiz Alves Ferreira) Marcelo Giannini (UNICAMP) Marco Masioli (UFES) Marcos Celestrino (Laboratório Aliança) Mario de Goes (UNICAMP) Mario Groismann Messias Rodrigues (Clínica privada) Murilo Calgaro (Studio) Osmir Batista de Oliveira Junior (UNESP-Araraquara) Paula Mathias (UFBA)

Paulo Kano (Instituto Paulo Kano) Raphael Monte Alto (UFF) Renato Miotto Palo (NAP-SP) Roberto Caproni (Grupo Caproni) Sanzio Marcelo Lopes Marques (IEO-BH) Sergio Bernardes (ILAPEO) Victor Clavijo (Clínica privada) Vinicius Di Hipolito (Anhanguera-Uniban) Walter Miranda Jr. (USP-SP) CORPO INTERNACIONAL Angelo Putignano (Itália) August Bruguera (Espanha) Beatriz Gimenez (Espanha) Daniel Edelhoff (Alemanha) Emanuele Clozza (Itália) Farhad Vahid (EUA) Gustavo Vernazza (Argentina) Jordi Manauta (Itália) Mário Jorge Silva (Portugal) Mauricio Peña Castillo (Colômbia) Paulo Guilherme Coelho (EUA) Sascha Jovanovic (EUA) Silas Duarte (EUA) Tetsuji Aoshima (Japão) Touradj Ameli (EUA) Vicenzo Musella (Itália) Walter Devoto (Itália) You Nino (Japão)

25/07/14 10:20


Sumário

6

EDITORIAL / Ronaldo Hirata editor-chefe

em:

18

IMPLANTODONTIA / Alisson Dante Steil, Juliano Jahn, Luciano Melo Pratto, Marcel Angelo Ghilhardi, Rafael Manfro

22

DENTÍSTICA / Thiago Dias Oliveira Ottoboni, Gustavo Dias Oliveira Ottoboni, Luis Anselmo Mariotto, Valter Scalco

30

Eventos e Educação Continuada / Sylvio Monteiro Junior

32

FOTOGRAFIA / Mauricio Peña-Castillo, Patricia Mora-Cañizares

36

DENTÍSTICA 2 / Mônica Kina, Juliana Kina, Aubrey Fernando Fabre, Ovídio César Lavesa Martin, Humberto Carlos Pires, Nagib Pezati Boer

40

PRÓTESE / Pedro de Freitas Castro Mendes, Josiane Silva Santos, Vanessa Torres Santos, Mayla Kezy Silva Teixeira, Terumitsu Sekito Jr

46

IMPLANTODONTIA 2 / Luciano Pratto Mello, Rafael Manfro, Gislaine Felipe Garcia, Estevo D’Agostini Derech, Rodrigo Cecconello

48

DENTÍSTICA 3 / Camila Sobral Sampaio, Gustavo Tonolli, Ronaldo Hirata, Oswaldo Scopin de Andrade

52

LEITOR / Eduardo Coutinho Pereira Souza

58

ESTÉTICA / Erica L. F. Daltro, Marcelo C. Daltro

64

PUBLICAÇÃO / Giovanni Secco

8

4 5

Revista DICAS 11.indb 4

MADô: aos olhos de kina e hirata / Sidney Kina

14

GERAÇÃO POWER POINT / Carlos Kose, Abraham L. Calixto, Alessandro D. Loguercio

44

E AÍ? / Ricardo Lenzi

68

gaps: fechando espaços / Julio Cesar Joly, Oswaldo Scopin de Andrade

70

NORMAS PARA PUBLICAÇÃO DOS ARTIGOS

v.3, n.3, 2014

25/07/14 10:20


Compósito nano-híbrido fotopolimerizável e radiopaco para restaurações diretas (anteriores e posteriores de Classes I a V), de dentes decíduos, facetas diretas e reparo de cerâmica. Além dessas características Tetric N-Ceram também apresenta:

Oferta Especial! Compre 2 seringas e leve 3, na promoção cada unidade sai por R$ 48,63 R$

145,90

Bluephase G2 ®

O novo Bluephase G2 é um fotopolimerizador sem fio, de alta performance, com intensidade de luz de 1.200 mW/cm, 3 programas: low power, high power e soft start.

••Nano-fillers complete the finely tuned filler Resultados estéticos naturais; technology. They are the basis for the material’s •- reduced Manuseio excelente; shrinkage low shrinkage stress • Preços extremamente atrativos. - low wear - fast and easy polishability - high gloss

• The nano-modifier ensures optimum stability and excellent sculptability • The material does not stick to the instruments

em até 6x! (1 + 5 cheques)

Radiopacidade

Sensibilidade à luz (ISO 4049) %Al

200

400

150

300

100

200

50 0

Pré-Polímeros

100 Tetric N-Ceram

Filtek Z250*

Grandio*

0

Tetric N-Ceram

Filtek Z250*

Grandio*

Radiopacidade da Tetric N-Flow I

• Noticeably good handling: the material demonstrates excellent wetting behaviour, even in areas that are hard to reach. At the same time, it is stable, if required • Excellent radiopacity

%Al

Radiopacidade

400

• Integrated nano-fillers for homogeneous layer formation and penetration into dentinal tubules, which leads to improved adhesion to the tooth structure and fewer postoperative sensitivities • Ethanol-based for easy application in one layer and improved stability because there is no premature evaporation as with acetone-based adhesives

Para maiores informações: cac@ivoclarvivadent.com Alameda Caiapós, 723 - Tamboré - 06460-110 - Barueri - SP Fone: 11 2424-7400 - Fax: 11 •2424-7440 For direct and indirect restorations *Todas as imagens são ilustrativas. Ivoclar Vivadent Brasil, empresa do grupo Ivoclar Vivadent AG - Liechtenstein. Oferta válida até 31/10/2014

• Consistently high bond strength for clinical success Revista DICAS 11.indb 5

Partículas 500 nm

250

• The optimum partner for Tetric N-Ceram

Com diferentes comprimentos de onda (polywave LED), esta nova geração do Bluephase alcança um espectro entre 380 a 515 nm, similar às lâmpadas halógenas e compatível a todos os fotoiniciadores.

APENAS R$ 3.350,00

Partículas 700 nm

Fonte: R&D Ivoclar Vivadent AG, Schaan, March 2007

• Polymerization within only ten seconds possible**

PREÇO ESPECIAL

MEV Imagens

s

• Nano-colour pigments are responsible for the material's unique chameleon effect

PROPAGANDA

A melhor solução para o sorriso de seu paciente! ® N-Ceram ATetric complete nano-optimized restorative system

• Technique tolerant – Good wetting of dry & moist surfaces

300

***

200 100 0

Tetric EvoFlow

Tetric N-Flow

X-Flow*

Grandio Filtek Supreme Palfique Flow* Flow* Estelite LV*

Venus Flow*

Gradia Direct LoFlo*

Fonte: R&D Ivoclar Vivadent AG, Schaan, March 2007

MPa 40

Tetric N-Bond e Tetric N-Ceram – Uma Equipe Forte Esmalte

Dentina

35 30 25 20 15 10 5 0

Tetric N-Bond/ Tetric N-Ceram

Optibond Solo Plus*/ XRV Herculite*

Fonte: R&D Ivoclar Vivadent AG, Schaan, March 2007

Prime&Bond NT*/ Spectrum TPH*

Adper Single Bond Plus*/ Filtek Z350*

25/07/14 10:20


Editorial

Ronaldo Hirata Editor-Chefe ronaldohirata@ronaldohirata.com.br www.ronaldohirata.com.br

do dia do desfile, o rei busca seu traje, e o alfaiate

e me lembro sempre de um livro que ganhei de

exclama: Rei, está lindo o traje, este tecido é so-

meu pai quando criança, livro que me pedia para

fisticado e lindo. Acredito que Vossa Magestade,

ser crítico com as soluções inteligentes e acei-

como uma pessoa inteligente, também o acha-

tas por todos instantaneamente. O nome do li-

rá. O rei, vaidoso, então concorda: lindo traje. E o

vro? Acho que você já sabe. Vai influenciar seus

rei se dirige ao desfile caminhando no meio da

julgamentos? Talvez não te ajude mais, mas para

rua. Todos sabiam da história do tecido que so-

seu filho talvez seja um bom divisor seletivo das

mente os inteligentes veem e, também vaidosos

verdades momentâneas. Ele vai passar a anali-

e querendo parecer inteligentes, exclamavam:

sar sempre que alguém vier com “a técnica nova

lindo traje, tecido fantástico. Mas uma criança,

do rei”.

vendo o desfile, grita olhando o rei: o rei está nu! E o povo, então, percebe que ele estava mesmo

Oss e um grande abraço!

sem roupa, que o “tecido percebido apenas pelos inteligentes”, na verdade, não existia; era uma

A técnica nova do rei

enganação. E quando todos se deram conta de que haviam sido enganados pelo que há de mais fácil de se manipular, a vaidade, o alfaiate já havia fugido do reinado. Quantas técnicas vemos em odontologia que se

Quando criança, tinha um livro em especial, que

parecem com a roupa nova do rei? Um garante

guardei na memória da vida. O título era “A roupa

que se pode atingir um resultado fantástico, esta

nova do rei”, obra do maior de todos os escritores

é a tendência, e os outros, com medo de pare-

de histórias infantis, Hans Christian Andersen.

cerem desatualizados, não querendo ficar para

Vou resumir em um parágrafo o livro a partir de

trás, concordam: lindo! Fantástico! Show! E to-

minhas lembranças, o que talvez não seja a his-

dos foram mais uma vez enganados pelo alfaia-

tória precisa, mas o que ficou dela para mim.

te, e pegos no ponto mais fraco do ser humano,

Um enganador chegou a um reino se passando

a vaidade. Todos nós, neste exato momento da

por um alfaiate; após algum tempo, se iniciam as

leitura, estamos pensando em uma possível si-

fofocas de que seria um ótimo alfaiate, renoma-

tuação dessas, certo? Estamos pensando agora:

do em outros reinos. O rei, que teria um desfile

será que fomos enganados? Será que posso fa-

oficial em breve, o procura para um traje espe-

lar o que penso sem ter medo de me passar por

cífico para tal ocasião. O alfaiate, astuto, oferece

bobo, como a criança que gritou “o rei está nu”?

ao rei um tecido especial: um tecido que somen-

Fui muito crítico neste editorial e falei de uma

te as pessoas inteligentes conseguem ver. O rei,

forma muito pesada, eu sei, por isso peço des-

vaidoso, pensa: perfeito para mim, perfeito para

culpas a todos que se encaixaram nessa descri-

meu desfile real. Depois de um tempo, próximo

ção, mas eu mesmo me critico constantemente,

6 6 7

Revista DICAS 11.indb 6

v.3, n.3, 2014

25/07/14 10:20


clareadores

www.bm4.com.br | facebook.com/BM4Official | 0800 644 9160

Alta qualidade com os melhores preรงos do mercado. Solicite na sua dental!

Revista DICAS 11.indb 7

25/07/14 10:20


Madô

*

aos olhos de kina e hirata

por Sidney Kina

Cirurgião-dentista, Maringá-PR www.sidneykina.com.br

Fazendo mock-up Conversamos sobre mock-up algumas vezes e

1. Tudo começa no primeiro molde, de onde sairá

da estabilidade dimensional e da capacidade

você já sabe: na elaboração de um planejamen-

o modelo para enceramento-diagnóstico (wax-

de cópia do material de moldagem (Fig. B) e do

to restaurador dentário, é um dispositivo usado

-up). Capriche nesse modelo, ele é a base do

gesso adequado para o material (Fig. C).

para demonstrar e avaliar o design pretendido

planejamento, e dele sairão as guias para orien-

e, principalmente, adquirir um feedback do pa-

tar os preparos dentários e realizar o mock-up e

2. O recorte da máscara de silicone pode ajudar

ciente, uma ferramenta incrível para concluir o

provisórios.

muito em sua manipulação e posicionamento

diagnóstico, estimular o tratamento e dar pre-

• A construção simples e fácil de um mock-up

dentro da boca.

visibilidade ao resultado final. Desta vez, então,

depende da qualidade da guia de silicone (Fig.

• Remova as regiões que recobrem em excesso

não vamos conversar sobre sua utilização e seus

F). A qualidade da guia de silicone, por sua vez,

áreas fora do enceramento, como o rebordo

“porquês”, mas dar algumas dicas técnicas para

dependente da precisão do modelo encerado

gengivovestibular.

sua elaboração e construção mais simples e

(Fig. D). A precisão do modelo é dependente

• O recorte vestibular deve ser próximo à área

previsível. Observe!

do molde. A precisão do molde é dependente

cervical, o que facilitará a remoção do excesso

8 9

Revista DICAS 11.indb 8

*Madô em japonês significa “janela” v.3, n.3, 2014

25/07/14 10:20


Revista brasileira de Dicas em Odontologia

N. 11


GERAÇÃO

Power Point

Odontologia baseada em evidências* Artigo: Concentrations of and application protocols for hydrogen peroxide bleaching gels: effects on pulp cell viability and whitening efficacy. Soares DG, Basso FG, Hebling J, Costa CAS. J Dent. 2014;42(2):185-98. Concentração de peróxido de hidrogênio e protocolos de aplicação de géis para clareamento dental: viabilidade celular e efetividade clareadora. Soares DG, Basso FG, Hebling J, Costa CAS. J Dent. 2014;42(2):185-98.

Carlos Kose

Doutorando, Faculdade de Odontologia, UEPG-PR

Abraham L. Calixto

Professor, Departamento de Dentística Restauradora, UEPG-PR

Introdução Alessandro D. Loguercio

Professor, Departamento de Dentística Restauradora, UEPG-PR

O clareamento dental é considerado um trata-

disso, diferentes protocolos de aplicação de

Especialista e Mestre em Dentística, FO-UFPel-RS

mento conservador e eficaz,1 entretanto o contro-

agentes clareadores em consultório, em espe-

le da sensibilidade dental relacionada às técnicas

cial com a redução do tempo de aplicação e do

clareadoras ainda é um desafio e tema de diver-

número de trocas dos agentes clareadores, tam-

Doutor em Materiais Dentários, FO-USP Pesquisadora do CNPq desde 2002, atualmente nível 1B aloguercio@hotmail.com

sos estudos.

2-6

Ao que parece, essa sensibilidade

bém foram avaliados.

tem relação com a capacidade de difusão do pe-

Os objetivos do estudo foram avaliar e comparar:

róxido de hidrogênio (PH) através das estruturas

1º os danos celulares após a aplicação do PH

dentais,

7-9

alcançando os tecidos pulpares e de-

sencadeando processos inflamatórios,

10-12

sen-

nos diferentes protocolos; 2º a difusão do PH através do esmalte e denti-

do esses processos tão mais agressivos quanto

na nos diferentes protocolos; e

maior a concentração do PH e quanto maior o

3º a eficácia clareadora dos diferentes proto-

tempo de contato com os dentes.

colos.

10-12

No caso do clareamento em consultório, em geral, são usadas concentrações tão altas quanto

Como foi realizado?

30-35% de PH, sendo aplicadas por até 45 min

Geração Power Point: termo usado por Özcan em seu editorial para referir-se à tendência atual de cursos com muitos casos do tipo “antes/depois” e fotos artísticas de face, mas com pouca informação técnica e científica.

(3 vezes de 15 min). Na tentativa de encontrar

Discos de esmalte e dentina (3,5 mm de espes-

um protocolo que mantenha o padrão de clare-

sura) foram preparados a partir de dentes bovi-

amento e que tenha a menor difusão possível de

nos. Na área de dentina, culturas de dois tipos de

PH para dentro da câmara pulpar, os autores do

células (células muito similares a odontoblastos

presente estudo se propuseram a avaliar duas

e células-tronco mesenquimais) foram reali-

concentrações de PH: a mais usada, de 35%; e

zadas para simular a região pulpar. Todo esse

a metade dessa concentração, PH a 17,5%. Além

conjunto (discos e células) era adaptado de um

7

* Özcan M. A geração Power Point. Clínica. 2010;6(4). Do original: Özcan M. The Power Point generation. J Adhes Dent. 2010;2(2):87. Agradecimento: Quintessence Publishing Co. Ltda., detentora dos direitos autorais.

14 15

Revista DICAS 11.indb 14

v.3, n.3, 2014

25/07/14 10:21


Revista Brasileira de DICAS em Odontologia FAÇA SUA ASSINATURA! www.editoraponto.com.br editoraponto@editoraponto.com.br 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150


DICAS DE IMPLANTODONTIA

Uso de sistema de fresas neurológicas sequenciais para realização de levantamento de seio maxilar transalveolar

Por que é importante?

O que é necessário?

A elevação do seio maxilar é o procedimento

• Fresas neurológicas (de preferência, com con-

mais utilizado para aumento vertical do rebordo

trole de profundidade/stop) de diâmetros pro-

posterior da maxilla com finalidade de instalação

gressivos • Condensadores manuais e rotatórios

de implantes ósseo-integrados.1-3 Normalmente essa técnica é realizada por um acesso lateral à parede do seio maxilar.

1-3

O uso

da técnica aumenta a morbidade e o risco de

O acesso pela crista é realizado normalmente pelo uso de cinzéis e martelo,1,5 que, apesar de

• Utilização de uma fresa com ponta para ruptu-

terem bom índice de sucesso, apresentam difi-

ra da cortical até 1 mm aquém do assoalho do

culdade de acesso, desconforto ao paciente, ris-

seio maxilar

Especialista em Implantodontia, Clínica privada em Itajaí-SC

Pratto, Luciano Melo Especialista em Implantodontia, Professor do Curso de Especialização em Implantodontia SOEBRÁS - Florianópolis-SC

Ghilhardi, Marcel Angelo Especialista em Implantodontia e Dentística, Professor do Curso de Especialização em Implantodontia SOEBRÁS - Florianópolis-SC

• Fresa neurológica de menor diâmetro com

O uso de fresas neurológicas sequenciais pela

stop até 1 mm aquém do assoalho do seio ma-

crista do rebordo reúne as vantagens dos dois

xilar (Fig. A-B)

procedimentos, diminuindo o risco de perfura-

• Fresa de diâmetro médio (2,6 a 3,0 mm de di-

ção da membrana sinusal pela técnica da jane-

âmetro) até romper o assoalho do seio maxilar

la lateral e permitindo fácil posicionamento do

• Verificação da perfuração do assoalho ósseo

implante, sem maiores desconfortos ao paciente

do seio maxilar com a utilização de um profun-

6

Jahn, Juliano

• Biomateriais de granulação fina

Como fazer?

plicações pós-operatórias.4

co de vertigem e concussão cerebral.

Steil, Alisson Dante

• Aplicador de enxerto

perfuração da membrana sinusal, além de com-

5

Especialista em Implantodontia, Professor de Anatomia dos Cursos de Graduação em Odontologia e Medicina da UNIVALI-SC

• Profundímetro

e principalmente sem o risco de concussão cerebral.

dímetro específico • Aumento do diâmetro da perfuração com as demais fresas sequenciais na altura do rebordo compatível com o diâmetro do implante • Introdução do biomaterial no alvéolo cirúrgico (Fig. C) • Introdução do material levantando a membrana sinusal com instrumento apropriado • Condensação do biomaterial com instrumen-

GArciA, Gislaine Felipe Mestre em Implantodontia, Professora do Curso de Especialização em Implantodontia SoeBrÁS - Florianópolis-Sc

tos manuais e rotatórios (Fig. D-E) • Instalação convencional do implante (Fig. F-G)

Manfro, Rafael Mestre e Doutor em Implantodontia, Coordenador do Curso de Especialização em Implantodontia SOEBRÁS - Florianópolis-SC manfroimplante2@hotmail.com

18 19

Revista DICAS 11.indb 18

v.3, n.3, 2014

25/07/14 10:21


Quem disse que não dava para melhorar o que já era ótimo? to

PROPAGANDA

en m a ç n La

Flexural strength | MPa 140

136

120

COM TECNOLOGIA EASY CLEAN UP!

Multilink® N O NOVO CIMENTO UNIVERSAL DA IVOCLAR VIVADENT

Devido a avançada fórmula Easy Clean-Up e a Técnica dos Quadrantes, o excesso do Multilink N pode ser removido com maior facilidade. O que torna o Multilink N tão especial é que ele oferece a fácil remoção de excesso e elevada resistência à flexão. Flexural strength | MPa 140

Cimento resinoso autopolimerizável com fotopolimerização opcional, indicado para cimentação adesiva de restaurações indiretas feitas de: metal, metalocerâmica, cerâmica livre de metal e resinas compostas.

100 80 60 40 20 0

Indicações: Cimentação adesiva de restaurações indiretas, tais como: inlays, onlays, coroas, pontes e pinos. Vantagens: – Elevada força de adesão e resistência à flexão; – União duradoura; – Primer autocondicionante; – Seringa dupla com pontas de auto-mistura – aplicação simples e rápida, sem mescla manual; Cores: Transparente e amarelo.

136

120

99

84

Multilink N

RelyX U200*

Panavia F2.0*

Source: C.A. Muñoz, University at Buffalo, USA, 2013

Shear bond strength | MPa | immediate | lc

TÉCNICA30DOS QUADRANTES 26

Dentina O material25deve ser fotopolimerizado por um período de Esmalte 1 a 3 segundos por superfície de cada um dos 20 15 14 15 (mesio-lingual, disto-lingual, mésio-vestibular quadrantes 10 10 10 e disto-vestibular), assim o excesso 8 de material obterá a 5 gelatinosa, permitindo a fácil remoção com consistência o auxílio de0 uma cureta. Multilink N

RelyX U200*

*s

*s

26

A baixa solubilidade em água do Multilink N evita a 10 Multilink N RelyX U200* Panavia F2.0* probabilidade de ocorrência de infiltração (risco de 20 Source: NIOM, Helsinki, Finland, 2012 cáries secundárias). 30

26

27

40

36 Multilink N RelyX U200* Panavia F2.0* 3 Water | µg/mm Source:solubility NIOM, Helsinki, Finland, 2012

0

0

1,2 2 3 Water solubility | µg/mm3 4 3,5 0 0 Multilink N RelyX U200* Panavia F2.0* 1 1,2 2012 2 Source: NIOM, Helsinki, Finland,

0 10 20 26 36

RelyX U200* Panavia F2.0* Source: NIOM, Helsinki, Finland, 2012

Revista DICAS 11.indb 21

absorption | µg/mm3 30 Water 27 0 BAIXA 40 SOLUBILIDADE EM 36 ÁGUA

1

*s

Water absorption | µg/mm3

30 27 Para maiores informações: cac@ivoclarvivadent.com 40 Alameda Caiapós, 723 - Tamboré - 06460-110 - Barueri - SP Fone: 11 2424-7400 - Fax: 11 2424-7440 *Todas as imagens são ilustrativas. Ivoclar Vivadent Brasil, empresa do grupo Ivoclar Vivadent AG - Liechtenstein. Multilink N

20

Panavia F2.0*

Source: C.A. Muñoz, University at Buffalo, USA, 2013 *s

99 100 84 80 Flexural strength | MPa 60 140 136 40 120 20 99 100 0 84 FORTE ADESÃO E LONGA DURAÇÃO RelyX U200* Multilink N Panavia F2.0* 80 O cimento resinoso e o primer autocondicionante 60 Source: C.A. Muñoz, University at Buffalo, USA, 2013 (Multilink N-Primer) do sistema Multilink N são 40 especialmente coordenados. O primer sela a dentina e 20 Shear bond strength | MPa | immediate | lc de adesão garante marginal e elevada força 0 integridade 30 Multilink RelyX éU200 * Panavia F2.0* ao esmalte e a dentina, que alcançada em apenas 10 26N Dentina minutos.25 Source: C.A. Muñoz, University at Buffalo, USA, 2013 Esmalte 20 15 14 15 10 10 10 Shear bond strength | MPa8| immediate | lc 30 5 26 Dentina 25 0 Esmalte F2.0* Multilink N RelyX U200* Panavia 20 15 , University at Buffalo, USA, 14 2013 Source: C.A. Muñoz 15 10 10 10 8 5 0 Water absorption | µg/mm3 Multilink N RelyX U200* Panavia F2.0* 0 Source: C.A. Muñoz, University at Buffalo, USA, 2013 10

3 4

3,5

Radiopacity % Al RelyX U200* Multilink N Panavia F2.0* Source: NIOM, Helsinki, Finland, 2012 400 350 300

25/07/14 10:21


DICAS DE DENTÍSTICA

Por que é importante? A exigência estética dos pacientes aumenta a

Planejamento e execução para o correto procedimento na transformação de caninos em incisivos laterais Ottoboni, Thiago Dias Oliveira Especialista em Dentística Restauradora - UNOPAR-PR Professor do Curso de Atualização em Estética Avançada - Instituto IPPO Balneário Camboriú-SC thiotto@gmail.com

Pós-graduando em Implantodontia - São Leopoldo Mandique-RJ

Mariotto, Luis Anselmo Especialista, Mestre e Doutor em Dentística Restauradora - Unesp Araraquara-SP

Scalco, Valter Especialista e Mestre em Dentística Restauradora - UNOPAR-PR

Revista DICAS 11.indb 22

a naturalidade e os detalhes fazem a diferença

adição • Isolamento: afastador labial para dentes ante-

no resultado final.

riores, fio retrator 00 e 000, rolinhos de algo-

Com a odontologia multidisciplinar e os trata-

dão

mentos integrados, cada vez chegam mais pa-

• Preparo: pontas diamantadas de granulação

cientes com o tratamento ortodôntido finalizado

fina, discos Sof-Lex de granulação grossa e

mas com a necessidade de refinamentos estéti-

média, caneta de alta rotação, contra-ângulo e

cos, como transformações de caninos em incisi-

contra-ângulo multiplicador

vos laterais e fechamentos de diastemas, entre

• Restauração: hemostático, ácido fosfórico a

outros trabalhos estéticos e funcionais.

37%, sistema adesivo, fotopolimerizador, es-

Com um planejamento adequado e ouvindo a

pátulas para resina composta, resinas com-

queixa principal do paciente, podemos realizar o

postas

enceramento-diagnóstico tanto para mostrar ao

• Acabamento e polimento: pontas multilâmi-

paciente a proposta quanto para nos guiar na exe-

nadas, discos de acabamento, kit de borracha

cução dos preparos para a mudança do perfil de

abrasiva para resina composta, cabo e lâmina

emergência e aplicação dos materiais restaura-

de bisturi n. 12, tira de lixa, pasta de polimento

dores, no caso a resina composta. Deparamo-nos

e kit de polimento com feltro

com tratamentos em que o cirurgião-dentista realiza a transformação sem o correto procedimen-

Ottoboni, Gustavo Dias Oliveira

22 23

cada dia, os quais buscam tratamentos em que

• Muralha: silicone laboratorial ou silicone de

Como fazer?

to, casos em que o perfil de emergência e o tamanho da coroa ficam grandes e sem naturalidade.

Paciente do sexo feminino visitou o consultório insatisfeita com o sorriso, relatando que já ha-

O que é necessário?

via feito um tratamento estético, mas que não estava satisfeita em relação à estética de seu

• Fotografia: máquina fotográfica do tipo SLR

sorriso. Sua queixa principal, além da cor, era o

(ex.: Nikon, Canon), kit de lente e flashes para

tamanho dos dentes, devido ao fato de o trata-

fotografia Macro, afastadores labiais e antepa-

mento antigo ter sido feito sem os detalhes para

ro de fundo negro

realizar um caso como este (Fig. A).

• Moldagem: moldeira, alginato, silicone (de pre-

Foram realizados protocolo fotográfico, mol-

ferência de adição), gesso de boa qualidade

dagem em alginato para modelo de desgaste e

• Enceramento: cera, gotejador elétrico ou lâm-

moldagem em silicone de adição para encera-

parina, Hollemback 3S, régua milimetrada,

mento-diagnóstico e melhor planejamento do

compasso de ponta seca e lapiseira

caso, além de servir para o paciente visualizar a

v.3, n.3, 2014

25/07/14 10:21


Luiz Narciso Baratieri e colaboradores

0800 704 4018

www.editoraponto.com.br

Revista DICAS 11.indb 29

25/07/14 10:22


DICAS DE EVENTOS E EDUCAÇÃO CONTINUADA

A linguagem é provavelmente a marca mais sigmitem a comunicação, geram relações sociais,

O processo de aprendizagem deve estar voltado

Educação bilíngue

mantêm ou interrompem essas relações, possi-

para a compreensão e o uso da informação para

bilitam os pensamentos abstratos.

a resolução de problemas do mundo real.

É na linguagem e pela linguagem que podemos

O desenvolvimento da educação bilíngue não é

expressar conceitos e ideias.

sinônimo de educação intercultural. O indivíduo

Sem linguagem não há acesso à realidade. Sem

pode ser bilíngue ou desenvolver na escola uma

linguagem não há pensamento.

educação bilíngue, mas não ser intercultural. A

Fundamentos pedagógicos

nificativa da cultura. As trocas simbólicas per-

interculturalidade tem a ver com as atitudes po-

A importância da educação bilíngue

sitivas e de respeito, as quais devem ser desenvolvidas na sala de aula entre os estudantes; na

A discussão sobre o bilinguismo tem sido rea-

escola entre os docentes; na comunidade com

lizada desde o século XIX em países da Europa,

as famílias; e no país com toda a população.3

devido à coexistência de línguas diversas no

Ensino de uma língua estrangeira

mesmo território. Na América Latina esse é um tema ainda inci-

MONTEIRO JUNIOR, Sylvio Professor Titular de Dentística da Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis-SC sylviomj@gmail.com

piente, que concentra dois polos de preocupa-

No ensino de uma língua estrangeira é preciso

ção: o pedagógico e o político.1

distinguir duas divisões. A primeira é o ensino de

Muitos países no mundo são bi, tri ou plurilín-

uma língua por meio do ensino nessa língua; a

gues. No Brasil, falam-se cerca de 200 idiomas

segunda é o ensino de uma língua para o ensino

como línguas tradicionais, de comunidades es-

a respeito dessa língua.4

tabelecidas no próprio território. Existem, ainda,

No Brasil, a vasta maioria das pessoas que

180 línguas indígenas faladas principalmente

aprendem inglês, por exemplo, como segunda

nas regiões Norte e Centro-Oeste, mas também

língua ou língua estrangeira o faz com finalida-

em diversas outras regiões do país.

des muito diferentes de um escolar americano

2

ou britânico.

Fundamentos psicológicos Falantes ambilíngues Do ponto de vista psicológico, a língua materna

30 31

Revista DICAS 11.indb 30

das crianças é o melhor meio para o ensino e a

Os verdadeiros falantes ambilíngues são muito

aprendizagem, porque garante maior possibili-

raros. A maioria das pessoas que julgamos se-

dade da expressão e da compreensão. Além dis-

rem bilíngues restringe uma das línguas para

so, permite que as crianças tenham processos

certos usos e, para determinadas situações, a

abstratos de reflexão impossíveis de se alcançar

outra língua tende a predominar.

em uma língua que não dominam.

Mesmo indivíduos que aprendem duas línguas

v.3, n.3, 2014

25/07/14 10:22


A Revista N. 1 da Odontologia

N. 39

Ano 10


DICAS DE FOTOGRAFIA

Sete dicas para alcançar uma excelente composição em fotografia. Parte 2: O enquadramento e os planos

Por que é importante? A visão é um dos sentidos mais utilizados pelos

fotografias podem ser alcançadas, independen-

cirurgiões-dentistas e, nesse contexto, a fotogra-

temente de fatores puramente técnicos ou da

fia veio para modernizar, expandir e projetar as ca-

marca e do valor pago pela câmera.

pacidades de nossos olhos. Quando uma imagem é capturada através de uma câmera, tons, formas,

O que é necessário?

cores e texturas que são invisíveis à percepção são então capturados; a câmera vai adicionar ainda mais poder neste sentido, para torná-la mais

• Câmara fotográfica Reflex DSLR Canon ou Nikon • Lente macro 100 mm Canon ou Micro 105 mm

fina e refinada.

1

Atualmente, a utilização da fotografia digital em

Nikon

odontologia tem-se tornado uma ferramenta fun-

• Flash circular ou Twin

damental em diferentes situações, tais como o

• Afastadores

planejamento e acompanhamento dos casos; a

• Fundo preto

comparação entre antes e após o tratamento; a

• Espelho

comunicação com o técnico em prótese dentá-

• Foamy de cores

ria; como documento médico-legal; marketing; e 2

ferramenta para ser usada em aulas, palestras e

PEÑA-CASTILLO, Mauricio

Como fazer?

artigos. Por existirem muitas aplicações que nos forneçam uma imagem simples, é importante

Para alcançar uma boa composição em fotogra-

Especialista en Rehabilitación Oral - CIEO

aprender a fazer uma excelente fotografia.

fia clínica, é necessário considerar os seguintes

Maestría en Odontología Estética - UHG

Embora seja verdade que o uso de câmeras SLR

conceitos básicos: a luz, o formato, o enquadra-

Director Especilización en Odontología Estética UHG

possibilite imagens de alta qualidade, além de ser

mento, os planos, a profundidade de campo, a

facilmente manipuláveis, existem os chamados

poluição e o foco, todos descritos em três partes.

números mágicos V = 1/125, f = 22, ISO = 100, W / B

É importante esclarecer que eles são aplicados

5200K, porém isso não garante que vamos obter

para a fotografia clínica dental e, portanto, po-

uma fotografia de boa qualidade.

dem diferir um pouco dos utilizados em outros

Revisando artigos e livros de fotografia para den-

tipos de fotografia. Nesta segunda parte, vamos

tistas, os quais são escassos, percebe-se que

discutir os conceitos de enquadramento e os

os conteúdos se concentram principalmente na

planos, com foco em nossa prática clínica. Lem-

seleção e manuseio da câmera para conseguir

bre-se que anteriormente foram descritos a luz e

fotografias adequadas na exposição, foco ou cor,

o formato (primeira parte).

Director ANDES

MORA-CAÑIZARES, Patricia Especialista en Rehabilitación Oral - UHG Coordinadora Diplomada en Odontología Estética - ANDES

porém não lograremos nada compreendendo ex-

32 33

Revista DICAS 11.indb 32

clusivamente isso se a composição das imagens

O enquadramento

não for perfeita. Neste artigo vamos ver como,

No momento que uma imagem é focada e antes

através da aplicação de alguns conceitos básicos

de pressionar o obturador, devemos escolher o

de fotografia, uma adequada composição e boas

que queremos que seja incluído ou excluído de

v.3, n.3, 2014

25/07/14 10:22


Revista brasileira de Dicas em odontologia Ano 3

Ligue 0800 704 4018 e faรงa sua assinatura! www.editoraponto.com.br


DICAS DE DENTÍSTICA 2

Por que é importante?

O que é necessário?

A reprodução apropriada e precisa da anatomia

Para a confecção da matriz: vaselina, pincel, resi-

oclusal é um dos maiores desafios para se ob-

na acrílica transparente e potes Dappens.

ter um resultado funcional e estético satisfatório

Para a confecção da restauração: filme radiográ-

em restaurações de resina composta em dentes

fico, motor de baixa rotação, escova de Robin-

posteriores, tornando válida a busca por proce-

son, pedra-pomes e água, anestésico, seringa

dimentos que simplifiquem e auxiliem a execu-

carpulle, isolamento absoluto, caneta de alta ro-

ção no dia a dia clínico.1-3

tação, pontas diamantadas, brocas carbide, co-

A técnica da matriz oclusal confeccionada com

lher de dentina, ácido fosfórico a 37%, algodão,

resina acrílica transparente tem como princípio

pincel microbruhsh, sistema adesivo, resinas

reproduzir fielmente a superfície oclusal em le-

Kina, Mônica

compostas, fotopolimerizador, pontas de borra-

sões cariosas ocultas em dentes posteriores,

chas abrasivas, corantes para resina composta,

Especialista, Mestre e Doutora em Dentística pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Especialista em Periodontia pela APCD Regional AraçatubaSP. Professora de Materiais Dentários e Dentística do Curso de Odontologia da Universidade Camilo Castelo Branco (UNICASTELO), Campus Fernandópolis

facilitando a confecção da anatomia final das

sonda exploradora.

restaurações e, consequentemente, mantendo

Matriz oclusal: solução para restabelecer a função e a anatomia em restaurações diretas

monicakina@yahoo.com.br

os contatos oclusais originais dos dentes, reduzindo o tempo de trabalho e a necessidade de

Kina, Juliana

acabamento final das restaurações.3-6 No entan-

Especialista, Mestre e Doutora em Ortodontia pela Universidade Paulista Júlio de Mesquita Filho (FOA - UNESP). Especialista em Periodontia pela APCD Regional Araçatuba-SP

to, alguns aspectos relacionados à confecção e utilização da matriz devem ser observados:7 1. a matriz deve ser confeccionada em material

Fabre, Aubrey Fernando Especialista, Mestre e Doutor em Ortodontia pela Universidade Paulista Júlio de Mesquita Filho (FOA-UNESP)

Martin, Ovídio César Lavesa Mestre em Biomateriais pela Universidade do Vale do Paraíba. Professor de Materiais Dentários e Dentística do Curso de Odontologia da Universidade Camilo Castelo Branco (UNICASTELO), Campus Fernandópolis

Pires, Humberto Carlos Mestre em Dentística pela Universidade de São Paulo (FOB-USP). Professor de Materiais Dentários e Dentística do Curso de Odontologia da Universidade Camilo Castelo Branco (UNICASTELO), Campus Fernandópolis

incolor, para permitir transmissão da luz para fotopolimerização; 2. deve haver correta impressão da superfície oclusal; 3. antes da remoção de cárie, deve-se conferir repetidas vezes o perfeito reposicionamento; e 4. deve haver cuidados na remoção dos excessos de adesivo, para que possíveis empoçamentos não prejudiquem o assentamento da matriz.

Boer, Nagib Pezati Mestre em Morfologia da ATM pela UNIFESP. Doutor em Ciências da Saúde pela FAMERP. Especialista em Dentística pela Universidade Paulista Júlio de Mesquita Filho (FOA-UNESP). Professor de Prótese Dentária e Coordenador do Curso de Odontologia da Universidade Camilo Castelo Branco (UNICASTELO), Campus Fernandópolis

36 37

Revista DICAS 11.indb 36

v.3, n.3, 2014

25/07/14 10:23


Revista Brasileira de DICAS em Odontologia FAÇA SUA ASSINATURA! www.editoraponto.com.br editoraponto@editoraponto.com.br 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150


DICAS DE PRÓTESE

Por que é importante? Em casos de fechamento de diastemas com res-

“Lentes de contato”: análise do eixo de inserção em casos de fechamento de diastemas

MENDES, Pedro de Freitas Castro Especialista em Prótese Dentária pela UFRJ Mestrando em Ciência dos Materiais pelo IME pedrofcm@gmail.com

SANTOS, Josiane Silva Especialista em Prótese Dentária pela UFRJ

SANTOS, Vanessa Torres Especialista em Prótese Dentária pela UFRJ

TEIXEIRA, Mayla Kezy Silva Especialista em Prótese Dentária pela UFRJ Mestranda em Prótese Dentária pela UERJ

• Caneta do tipo marcador para retroprojetor de

taurações do tipo lente de contato, é necessário

ponta fina (1,0 mm), para marcação nos dentes

que a cerâmica exerça um abraçamento pro-

• Brocas de granulação fina (F) e ultrafina (FF)

ximal dos dentes para que sejam obtidos bons resultados estéticos e funcionais. Quando esse abraçamento é feito, não é possível realizar a ci-

(Komet, Alemanha) • Protocolo fotográfico com planejamento digital (optativo)

mentação das restaurações através de um eixo de inserção puramente horizontal ou vertical,

Como fazer?

devido a retenções na peça nas áreas proximais, e sim deverá ser obtido um eixo de inserção in-

O exame clínico inicial do paciente com diaste-

clinado em 45o, ou seja, um mix dos dois1,2 (Fig.

mas nos dentes anteriores é fundamental para

A-C).

considerarmos o tratamento com restaurações

Problemas relacionados ao eixo de inserção, que

do tipo “lente de contato”. O formato e o posi-

muitas vezes passam despercebidos no plane-

cionamento dos dentes, bem como um aspec-

jamento, podem se revelar surpresas desagra-

to gengival favorável, são pontos fundamentais

dáveis mais à frente. Durante as fases de prova e

para a indicação de facetas laminadas, que de-

cimentação, podem ocorrer trincas ou até mes-

vem, portanto, ser levados em consideração.

mo fratura do laminado. Para evitar frustrações,

Deve ser feito o enceramento-diagnóstico do

é necessário um planejamento minucioso, ob-

caso para estudo, confecção de mock-up e ava-

servando as áreas retentivas, bem como uma

liação da indicação de tratamento com facetas

análise dos modelos de gesso para a obtenção

laminadas cerâmicas do tipo “lente de contato”4,5

de um novo eixo de inserção. Uma boa dica para

(Fig. D).

se avaliar o eixo de inserção de um laminado ce-

Em casos de fechamento de diastema, o abra-

râmico é fazer uma faceta com resina composta,

çamento das faces proximais irá garantir que a

sem sistema adesivo, apenas para conferir as

cerâmica tenha a espessura adequada na região

zonas de retenção (Fig. D-E).

entre os dentes. Se for muito delgada, a luz irá

3

passar excessivamente devido à translucidez da

O que é necessário?

cerâmica, produzindo um efeito estético desfavorável. Como o eixo de inserção deverá ser inciso-

• Modelo para enceramento

cervical, retenções nesse sentido devem ser re-

Especialista em Prótese Dentária pela UFRJ

• Modelo para marcação de áreas retentivas

movidas para um assentamento passivo da peça.

Mestre em Dentística pela UERJ

• Cera para enceramento-diagnóstico

Dentes com o formato triangular ou ovoide são

• Resina composta (de preferência de uma cor

mais desfavoráveis nesse sentido, pois necessi-

SEKITO JR., Terumitsu

não convencional)

tam de maior desgaste do esmalte6,7 (Fig. E-F).

• Lapiseira de ponta fina (0,5 mm), para marcação nos modelos de gesso 40 41

Revista DICAS 11.indb 40

v.3, n.3, 2014

25/07/14 10:23


Revista brasileira de Dicas em Odontologia

N. 11


Coluna

E aí?

Além do conhecimento técnico-científico, o profissional de hoje também se depara com a necessidade de aprimorar seus conhecimentos administrativos, para que possa desenvolver sua carreira e negócio. Esta coluna destina-se à discussão de temas relacionados à gestão e ao marketing de consultórios e clínicas odontológicas, porém não vamos aqui aprofundar temas e conceitos, mas sim, de modo bem pragmático, propor algumas soluções para os problemas que mais acontecem no dia a dia. Desse modo, convidamos o leitor a enviar suas perguntas para nossa redação (fontes@editoraponto.com.br), para que possamos responder às questões de seu interesse.

44 45

Revista DICAS 11.indb 44

Como faço para ter sucesso em minha profissão? E aí? Todos querem o “segredo do sucesso”!

Também sabem que não vão acertar tudo e mui-

Em primeiro lugar, seria muito difícil definir su-

to menos “de primeira”, e que empreender, como

cesso. Cada um tem sua definição de sucesso

tudo na vida, só é bem realizado depois de muito

com base em suas necessidades de vida, an-

treino.

seios, valores, crenças, etc., e mesmo que pres-

Claro que empreendedores querem resultados

suponhamos que sucesso seja sinônimo de êxi-

financeiros, afinal isso lhes dará mais condi-

to financeiro, quanto seria isso? Qual número lhe

ções de novas empreitadas. É fácil saber quem

satisfaria?

nasceu para empreender e quem nasceu para

O que mais me estranha nessa situação é o fato

entregar; o segundo já pensa na aposentadoria

de que as pessoas se importam muito com o

logo que começa a trabalhar, enquanto aquele

resultado final e pouco com o caminho. O atual

nunca pensa nela.

técnico da seleção brasileira masculina de vôlei,

Outra preocupação minha para essa situação é

Bernardinho, tem uma frase muito boa que vai ao

que, naturalmente e influenciados pela própria

encontro disso: “Meus jogadores devem gostar

formação técnica, os profissionais chamados de

mais do processo do que da chegada”.

liberais geralmente têm uma forma de pensar

Ou seja, os bons empreendedores gostam do ato

que segue o caminho de “eu sou o negócio”, em

de empreender, têm prazer em criar, em idealizar

vez de “eu tenho um negócio”. Assim, surge mais

novas formas de trabalho, de inventar “micro-or-

um problema para determinar o sucesso, pois

ganismos operacionais” que os permitam fazer o

ele acaba se referindo à pessoa (“como faço”),

mesmo de modo diferente, e ser muito mais re-

e não ao negócio, e os caminhos são totalmente

conhecidos pela criação e inovação do que pelo

diferentes.

número de zeros em sua conta bancária.

Mas não deixarei o leitor sem meu posiciona-

v.3, n.3, 2014

25/07/14 10:23


Revista Brasileira de DICAS em Odontologia FAÇA SUA ASSINATURA! www.editoraponto.com.br editoraponto@editoraponto.com.br 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150


DICAS DE IMPLANTODONTIA 2

Implantes imediatos em dois incisivos centrais superiores. Qual a sequência cirúrgica?

Mello, Luciano Pratto Especialista em Implantodontia Professora do Curso de Especialização em Implantodontia SOEBRÁS Florianópolis-SC

Dica

Como fazer

Realizar o implante em um alvéolo antes de ex-

Inicialmente, deve-se optar pela exodontia do

trair o outro dente.

dente que apresente maior dificuldade. A exodontia deve ser realizada com periótomo ou ex-

Por que é importante?

trator vertical se o dente apresentar apenas raiz, ou com fórceps se o dente apresentar integrida-

Implantes imediatos são uma excelente alter-

de de coroa. Após a exodontia, deve-se realizar a

nativa para dentes com indicação de exodontia,

fresagem e a instalação do implante de pequeno

pois permitem uma reabilitação de maneira efi-

diâmetro, com o objetivo de evitar pressão nas

caz mais rápida.

tábuas ósseas vestibulares e proximais. O espa-

A integridade da estrutura óssea após a exodon-

ço entre o implante e o alvéolo deve ser preen-

tia é fundamental para o sucesso da técnica dos

chido com biomaterial de reabsorção lenta.

implantes imediatos,1-4 porque evita a perda de

Com o implante instalado, deve-se proceder à

estrutura de tecido mole, o que levaria a compli-

exodontia do outro dente (com menor dificulda-

cações estéticas de difícil solução.

de), com os mesmos instrumentos da exodon-

Em implantes unitários, a maior preocupação é

tia anterior, e realizar fresagem e instalação do

com a parede óssea vestibular, que, após a exo-

implante no segundo alvéolo. O espaço entre o

dontia, em 70% dos casos é menor que 1 mm.1

implante e o alvéolo deve ser preenchido com

Em exodontia de dentes adjacentes, outro fator

biomaterial.

1,2

importante é manter a integridade da crista in-

Manfro, Rafael

terposicional, pois sua perda implica a perda da

Mestre e Doutor em Implantodontia

papila entre os dois dentes.5,6

Coordenador do Curso de Especialização em Implantodontia SOEBRÁS Florianópolis-SC

Portanto, durante a exodontia de dentes adja-

manfroimplante2@hotmail.com

centes para confecção de implantes imediatos, o cirurgião deve ter preocupação também com a

Garcia, Gislaine Felipe Mestre em Implantodontia Professora do Curso de Especialização em Implantodontia SOEBRÁS Florianópolis-SC

Derech, Estevo D’Agostini Mestre em Clínicas Odontológicas Professor do Curso de Especialização em Implantodontia SOEBRÁS Florianópolis-SC

integridade da crista interproximal.

O que é necessário • Periótomo • Extratores verticais do tipo Benex® ou semelhantes • Fórceps delicado no caso de os dentes apresentarem coroa íntegra

Cecconello, Rodrigo Especialista em Implantodontia e Prótese Dental Professor do Curso de Graduação em Odontologia UNOESC – Joaçaba-SC

46 47

Revista DICAS 11.indb 46

• Implantes de diâmetro fino e com geometria, superfície e conexões adequadas7 • Biomaterias de reabsorção lenta

v.3, n.3, 2014

25/07/14 10:23



DICAS DE DENTÍSTICA 3

Por que é importante? A restauração semidireta é uma variação simpli-

Utilização de silicone para modelos na confecção de restaurações semidiretas em resina composta

ficada da técnica realizada em laboratório para confecção de restaurações, porém feita pelo dentista.1 Algumas vantagens das restaurações semidiretas em relação às restaurações diretas em resina composta são observadas, como a diminuição de tensões e contração de polimerização induzidas durante e após sua polimerização.2,4 A anatomia e margens livres de defeitos oclusal e proximal também se tornam facilitadas, especialmente em áreas de difícil acesso.1 Restaurações semidiretas podem superar a maioria desses problemas, além de serem de

Sampaio, Camila Sobral Mestre e Doutoranda em Materiais Dentários – UNICAMP Prof. Assistente do Curso de Atualização em Odontologia Estética – Orocentro – IMED Assistente do Curso de Especialização em Dentística – CETAO-SP camisobral@hotmail.com

menor custo em comparação a restaurações indiretas e de maior velocidade de tratamento, não requerem a etapa laboratorial. Para a realização de restaurações semidiretas, além do usual modelo de gesso, recentemente foi introduzido no mercado um silicone por adi-

Tonolli, Gustavo Prof. Coordenador do Curso de Atualização em Odontologia Estética – Orocentro – IMED

ção utilizado para a confecção de modelos (Silicone para modelos, VOCO America Inc, Briarcliff Manor, NY, EUA). Esse material possui como

Prof. Assistente do Curso de Especialização em Dentística – CETAO-SP

principal vantagem a agilidade no processo do

Mestre em Odontologia – UNIARARAS

tratamento, uma vez que o modelo é obtido em

Hirata, Ronaldo Assistant Professor of Biomaterials and Biomimetics – NY University College of Dentistry

mostra mais ágil, uma vez que pode ser realizada rapidamente com o auxílio de uma lâmina de bisturi. Esse é um passo opcional para o clínico, uma vez que a troquelagem pode ou não ser realizada. Porém, quando realizada, torna-se possível uma melhor visualização da adaptação marginal, o que é primordial para a melhoria da área de contato. Dessa forma, pode-se obter o modelo troquelado em poucos minutos, confeccionar a restauração semidireta e cimentá-la. Além disso, essa classe de material possui outras vantagens, como a ausência da etapa laboratorial, diminuindo o custo do procedimento, e, por ser um silicone por adição, apresenta alta estabilidade dimensional e reprodutibilidade de detalhes.4

O que é necessário? • Molde em alginato • Silicone por adição para a confecção de modelos (Silicone para modelos – VOCO America Inc, Briarcliff Manor, NY, EUA) • Pistola dispensadora universal • Base de troquelagem • Lâmina de bisturi

apenas 3 minutos, quando o material atinge sua dureza final. Isso possibilita uma economia

Como fazer?

no tempo de espera necessário para a presa do

Doutor em Dentística Restauradora – UERJ

gesso. Para esse procedimento, faz-se neces-

Fase 1: Após a realização do preparo do dente,

Prof. Coordenador do Curso de Especialização em Dentística – CETAO-SP

sário a obtenção de um molde com alginato, e o

aplicar sobre a moldeira um adesivo próprio para

vazamento com o silicone para modelos.

evitar o deslocamento do material de moldagem

de Andrade, Oswaldo Scopin

Outra facilidade é vista na obtenção dos troquéis.

no processo de remoção da boca. Moldar com

Doutor em Clínica Odontológica – UNICAMP

Enquanto a troquelagem em modelos de gesso é

alginato (Fig. A-B).

Prof. Coordenador do Curso de Especialização em Odontologia Estética e Implantodontia – SENAC-SP

um processo que demanda um maior tempo e téc-

Fase 2: Realizar a desinfecção e secagem do

nica, a troquelagem dos modelos em silicone se

molde em alginato, colocar o cartucho do sili-

Pós-Graduação em Prótese e Oclusão pela NY University College of Dentistry

48 49

Revista DICAS 11.indb 48

v.3, n.3, 2014

25/07/14 10:24


Revista brasileira de Dicas em odontologia Ano 3

Ligue 0800 704 4018 e faรงa sua assinatura! www.editoraponto.com.br


DICAS DO LEITOR

Importância da tomada da linha de referência horizontal para a realização de planejamento estético anterior

Por que é importante? Para um correto planejamento estético anterior,

diagnóstico, dando indicação substituta para o

torna-se importante a análise das linhas de refe-

uso do arco facial através da confecção de um

rência, para que o trabalho se integre com har-

aparelho que nos permita registrar as relações

monia e exerça sua função dentro das normas

horizontais e verticais de uma maneira simples

estéticas vigentes na Odontologia Restauradora.

e eficaz.

Profissionais, tanto da área clínica como da laboratorial, focam seus olhares principalmente nas linhas de referência verticais (linhas média e mediana) para a construção das moldeiras, dan-

• Moldeiras de estoque

do à referência horizontal um papel secundário.

• Material de moldagem (alginato, silonas)

Muitas vezes nos esquecemos do mau posicio-

• Gesso do tipo IV, para confecção de modelos

namento maxilar (rotação maxilar e inclinações

• Moldeira do tipo Triple Tray anterior (Moldex

do plano oclusal) em relação ao plano horizontal. Em casos em que não nos atentamos para a tomada correta da referência horizontal, corremos

Souza, Eduardo Coutinho Pereira Especialista em Dentística pela ABO Anápolis-GO duducoutinho20@hotmail.com

O que é necessário?

o risco de realizarmos lindos casos, seja de laminados cerâmicos, seja de restaurações esté-

3X1, Angelus) • Silicona – parte densa para registro interoclusal • Disco de carborundum montado para peça reta

ticas em resinas compostas, em que, no final do

• Resina composta

trabalho, necessitamos remover grande parte de

• Cabos de microbrush

estruturas conquistadas (halos, bordas incisais,

• Fotopolimerizador

por exemplo), desfigurando, às vezes, o resulta-

• Articulador

do pretendido de início.

• Ceras para enceramento-diagnóstico

É comum o clínico realizar o vazamento de seus

• Instrumental para enceramento

moldes no próprio consultório; muitas vezes, também é realizado em laboratório de prótese dentária, recortado e limpo, porém sem nenhuma orientação quanto à inclinação do plano oclusal. É rotina tomar-se o plano oclusal do modelo como a referência horizontal correta, o que torna-se um risco na realização do planejamento. Esta dica visa alertar sobre a importância da tomada da correta relação horizontal para a confecção do planejamento estético anterior, principalmente no que tange ao enceramento 52 53

Revista DICAS 11.indb 52

v.3, n.3, 2014

25/07/14 10:24


As melhores publica천es em odontologia

www.editoraponto.com.br

0800 704 4018 |

[55 48]

3223 9150


DICAS de ESTÉTICA

Calibrando a régua com precisão no Smile Design na forma digital

Por que é importante?

Como fazer?

Para quem realiza o DSD como protocolo de pla-

Primeiramente, marcam-se dois pontos com

nejamento digital do sorriso de seu paciente, ter

uma caneta esferográfica no centro da glabela

a régua calibrada em escala real com a fotogra-

e no centro do filtro labial, tendo-os como refe-

fia a ser trabalhada é simplesmente imprescin-

rências para a linha média facial do paciente (Fig.

dível. Erros no momento da calibragem da ré-

B-C).

gua podem colocar tudo a perder. Em busca de

Depois, fixa-se a etiqueta acima do ponto marca-

uma alternativa mais eficaz e precisa, foi criada

do sobre a glabela (Fig. D).

a “Técnica da Referência Circular”, que consiste

Fazem-se as tomadas fotográficas da face do

em fixar uma etiqueta circular (Fig. A) no osso

paciente em visão frontal em repouso, boca en-

frontal do paciente, tendo-a como referência de

treaberta e sorriso espontâneo. Insira-as em um

medida real, para auxiliar na calibragem da régua

slide do software Keynote (Fig. E) ou Powerpoint

de forma rápida e fidedigna.

(neste caso em específico, demonstraremos uti-

Essa técnica faz parte do protocolo de planeja-

lizando o software Keynote). Alinhe as três fotos

mento digital chamado RS - Redesigning Smiles

com os planos vertical e horizontal da face do

(RS - Redesenhando Sorrisos).

paciente e trace as linhas de referências faciais.

1

O plano vertical coincide com a linha média fa-

O que é necessário?

cial, que será traçada pela união dos pontos desenhados no centro da glabela e filtro labial.

Daltro, Erica L. F. Mestre em Ortodontia

Daltro, Marcelo C. Especialista em Implantodontia e Designer

• Etiqueta Pimaco A5 Evolution - A5R 13-13

Então, insira a imagem da régua ou esquadro di-

• Caneta esferográfica

gital (Fig. F) e redimensione sobre a etiqueta até

• Camera digital SLR reflex + lente macro + flash

que se meça seu diâmetro, fornecido na embala-

para macrofotografia

gem (Fig. G-H).

• Imagem da régua ou esquadro em formato .png • Computador e software (Powerpoint ou Keynote)

58 59

Revista DICAS 11.indb 58

v.3, n.3, 2014

25/07/14 10:24


A Revista N. 1 da Odontologia

N. 39

Ano 10


DICAS DE PUBLICAÇÃO

Copyright ou copirraite?

SECCO, Giovanni Revisor da Editora Ponto Ltda. Professor da Academia Judicial do TJSC, Florianópolis-SC secco.giovanni@gmail.com

Introdução O estilo desta Dica foi inspirado nos editoriais da

cunhar acertadamente os termos que ainda não

própria revista e na coluna Gaps, que usualmen-

existem na língua materna ou, se existem mas

te se dirigem ao leitor na forma de provocação.

não foram adotados na academia, defender seu

A ideia é chamar a atenção de autores de artigos

uso.

científicos, de estudantes de pós-graduação, de

É bem sabido que a Informática, área que mais

professores, enfim, daqueles que produzem, dis-

interfere no vocabulário do planeta, tem adicio-

ponibilizam e apresentam textos a interessados

nado muitas expressões do inglês aos nossos

na área odontológica. Incluo nessa produção os

dicionários e à linguagem oral, entre elas “dele-

tradicionais programas de apresentação multi-

tar”, “formatar”, “escanear” e “fazer backup”. Até

mídia, como o PowerPoint, da Microsoft, e o Li-

“copy-paste” é regularmente usado por muitos

breOffice Impress.

de nós para a ação de copiar digitalmente.

Selecionei para este artigo dois problemas bem

Entre erros comuns ao assinalar uma palavra

recorrentes, que não deveriam ocorrer quando

estrangeira, “software” apresenta uma pecu-

o próprio autor, em seu texto, defende padrão,

liaridade. Alguns, mais puristas, insistem em

qualidade, estética, uso da técnica, respeito a

grifá-la com itálico, como se somente em inglês

recomendações, entre outras qualidades de um

existisse, mas cometem o deslize de também

bom trabalho.

grifar “softwares”, um claro aportuguesamento

O primeiro diz respeito ao uso de palavras es-

da palavra, já que em inglês só se reproduz no

trangeiras nos trabalhos acadêmicos; e o segun-

singular, assim como hardware e information.

do, à apresentação dos materiais odontológicos

Aliás, fugindo um pouco dos tópicos deste artigo,

e de laboratório.

muitas vezes se redige “informação” em frases em português por influência de leituras ou tradu-

Uso de palavras estrangeiras

ções literais do inglês, quando o mais adequado seria escrever “informações”. Interessante essa

62 63

Revista DICAS 11.indb 62

Quando registramos termos de outras línguas

riqueza de movimentos contrários, em que ora

em nosso texto, devemos marcá-los com itálico

pluralizamos software, ora singularizamos “in-

(ou aspas), certo? Mais importante que isso, to-

formações”, numa nítida interferência de uma

davia, é o bom senso de usarmos uma expressão

língua em outra.

em outra língua somente quando ainda não há

Na Odontologia, palavras em inglês são muito

uma versão ótima para o português, ou seja, cuja

comuns, e é normal que algumas delas, com o

tradução, se existe, não tenha abarcado de ma-

tempo, sejam simplesmente aportuguesadas,

neira satisfatória o sentido original ou não tenha

enquanto outras se mantenham italicizadas,

sido ainda divulgada o suficiente, a ponto de cau-

sem uma lógica superficial. De um lado, temos

sar estranheza ao leitor. Destaca-se que cabe

como exemplos inlay, onlay, kit; de outro, vene-

aos cientistas de cada área do conhecimento

er, mock-up e outros tantos. Em minha opinião,

v.3, n.3, 2014

25/07/14 10:25


Revista Brasileira de DICAS em Odontologia FAÇA SUA ASSINATURA! www.editoraponto.com.br editoraponto@editoraponto.com.br 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150


“ ” Este livro inovador, traz o meu jeito espontâneo, divertido e prático de ensinar. Certamente você amará fotografar!

As Melhores Publicações em Odontologia

www.editoraponto.com.br

Revista DICAS 11.indb 66

25/07/14 10:25


Revista DICAS 11.indb 67

25/07/14 10:25


Coluna Julio Cesar Joly

Mestre e Doutor em Clínica Odontológica na Área de Periodontia pela FOP-Unicamp, Piracicaba-SP joly@implanteperio.com.br

GAPS:

fechando espaços

68 69

Revista DICAS 11.indb 68

Escolha cruel Diariamente recebo dezenas de mensagens via

curtos ou a percepção tarda, e isso gera a níti-

telemarketing, e-mails, fôlderes, anúncios em re-

da impressão de que não há nada que se possa

vistas especializadas oferecendo as mais varia-

fazer, a não ser torcer para que termine logo. E

das modalidades de cursos de pós-graduação.

esse marasmo enfadonho gera a nítida impres-

Há cursos de atualização, aperfeiçoamento, es-

são de que fomos lesados e enganados, o que,

pecialização, mestrado, MBA, imersão, intensivo,

inclusive, limita o aproveitamento dos aspectos

reciclagem... Existem versões de longa, média e

positivos, caso existam.

curta duração. Podem ser teóricos, laboratoriais,

Devemos admitir que não há cursos perfeitos. To-

demonstrativos, clínicos ou mistos. Alguns são

dos os modelos são passíveis de críticas relacio-

presenciais, e outros, a distância, oferecidos no

nadas à estrutura física das instituições, à exper-

Brasil e no exterior. Muitos apresentam progra-

tise do corpo docente, à presença de pacientes

mas clássicos, e outros procuram inovar com tí-

adequados às necessidades individuais e, inclusi-

tulos atrativos e propostas exóticas. Os custos

ve, ao perfil dos alunos que compõem a turma. No

variam do caro, passando pelo justo e chegando

entanto, se a essência for decente, se houver boa

ao barato.

intenção e transparência das partes envolvidas,

Os questionamentos mais frequentes quando

o balanço é sempre positivo. Claro que existem

pensamos nesse assunto são: como escolher

bons cursos, capazes de saciar pelo menos par-

entre tantas opções? Qual o melhor modelo de

cialmente nossas necessidades. Por outro lado,

curso? Será que vou curtir ou me arrepender? O

se o modelo adotado for o tradicional “faz de conta

grande problema é que nem sempre consegui-

que eu ensino e você faz de conta que aprende”,

mos responder a essas e outras questões antes

o único pseudobenefício será mais um diploma

da matrícula, pagamento da primeira mensalida-

pendurado na parede do escritório da clínica.

de e início das atividades. Realmente isso é preo-

Pense muito bem antes de eleger um curso.

cupante, pois o planejamento de um curso envol-

Não se iluda com logomarcas universitárias, tí-

ve aspectos tangíveis, como o aporte financeiro,

tulos curriculares extravagantes e propostas

e outros intangíveis, como o tempo investido e a

milagrosas. Priorize a qualidade da informação

expectativa de êxito.

transmitida e filtre os reais benefícios que serão

Frustrações são frequentes, e os motivos variam

agregados a sua atuação profissional. Valorize

de professores despreparados e incapazes de

a objetividade e a transparência, sem rodeios.

formar e informar até objetivos propostos dife-

Consulte criticamente outros colegas que en-

rentes dos almejados. Quando se percebe rapi-

frentaram o mesmo projeto e questione-os em

damente que o projeto não vai decolar, podemos

relação a todos os pontos, inclusive os extracur-

até pensar em “abandonar o barco”, se houver

riculares. E, finalmente, entenda que caro ou ba-

tempo hábil, mas muitas vezes os cursos são

rato é absolutamente relativo.

v.3, n.3, 2014

25/07/14 10:25


Revista Brasileira de DICAS em Odontologia FAÇA SUA ASSINATURA! www.editoraponto.com.br editoraponto@editoraponto.com.br 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150


NORMAS PARA PUBLICAÇÃO DE ARTIGOS Please, read the Instructions for Authors at the website www.revistaclinica.com.br A revista DICAS – Revista Brasileira de Dicas em Odontologia é dirigida à classe odontológica e a profissionais de áreas afins. Destina-se à publicação de dicas clínicas em diversas áreas da Odontologia, com periodicidade trimestral. As normas, principalmente na parte de referência da revista, estão baseadas no Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals: Writing and Editing for Biomedical Publication, do International Committee of Medical Journal Editors (Grupo de Vancouver). N Engl J Med. 1997;336:309-16. Essas normas foram atualizadas em outubro de 2004 e estão descritas no website http://www.icmje.org. NORMAS GERAIS 1) Os manuscritos enviados para publicação deverão ser inéditos, não sendo permitida a sua apresentação simultânea a outros periódicos. Caso não sejam seguidas as normas da revista, o manuscrito será devolvido para as devidas adaptações. A revista Dicas reserva-se todos os direitos autorais do trabalho publicado, inclusive de versão e tradução, permitindo-se a sua posterior reprodução como transcrição, com a devida citação da fonte. 2) A revista Dicas reserva-se o direito de subme70 71

Revista DICAS 11.indb 70

ter todos os manuscritos à avaliação da Comis-

11) Manuscritos que envolvam pesquisa ou rela-

são Editorial, que decidirá pela aceitação ou não

to de experiência com seres humanos deverão

deles. No caso de aceitação, esta está sujeita às

estar de acordo com a Resolução n. 196/96 do

eventuais modificações solicitadas pelo Corpo

Conselho Nacional de Saúde, ou com o constan-

Editorial.

te na Declaração de Helsinki (1975 e revisada em

3) Manuscritos não aceitos para publicação se-

1983), devendo ter o consentimento por escrito

rão devolvidos com a devida notificação e, quan-

do paciente e a aprovação da Comissão de Ética

do solicitada, com a justificativa. Os manuscritos

da Unidade (Instituição) em que o trabalho foi re-

aceitos não serão devolvidos.

alizado. Quando for material ilustrativo, o paciente

4) Os prazos fixados para a eventual modifica-

não deverá ser identificado, inclusive não deven-

ção do manuscrito serão informados e deverão

do aparecer nomes ou iniciais. Para experimentos

ser rigorosamente respeitados. A sua não ob-

com animais, deverão ser seguidos os guias da

servação acarretará no cancelamento da publi-

Instituição dos Conselhos Nacionais de Pesquisa

cação do manuscrito.

sobre uso e cuidados dos animais de laboratório.

5) Os conceitos emitidos nos artigos publicados

12) Manuscritos deverão estar acompanha-

bem como a exatidão das citações bibliográficas

dos das Declarações de Responsabilidade e de

serão de responsabilidade exclusiva dos auto-

Transferência de Direitos Autorais, assinadas

res, não refletindo necessariamente a opinião do

pelos autores.

Corpo Editorial.

13) A revista Dicas compromete-se a enviar ao

6) Os manuscritos deverão estar organizados

endereço de correspondência do autor, a título de

sem numeração progressiva dos títulos e subtí-

doação, um exemplar da edição em que o seu tra-

tulos, que devem diferenciar-se pelo tamanho da

balho foi publicado. Separatas e artigos em PDF

fonte utilizada.

são oferecidos a preço de mercado. Para mais

7) As datas de recebimento e de aceitação do

informações, consulte www.editoraponto.com.br

manuscrito constarão no final dele, no momento da sua publicação.

CLASSIFICAÇÃO DOS MANUSCRITOS

8) A revista Dicas receberá para publicação ma-

Os manuscritos devem ser submetidos somen-

nuscritos redigidos em português, inglês ou es-

te no formato de Dicas.

panhol, entretanto os artigos em língua estran-

Cada revista contará com artigos no formato de

geira serão publicados em português.

dicas, que serão divididas nas diversas áreas da

9) No processo de avaliação dos manuscritos,

Odontologia e temas afins.

os nomes dos autores permanecerão em sigilo

Apenas na primeira página (folha de rosto) deve

para os avaliadores, e os nomes destes perma-

conter: para qual área a dica está sendo subme-

necerão em sigilo para aqueles. Os manuscritos

tida; título em português e em inglês (máximo de

serão avaliados por pares (duas pessoas) entre

12 palavras); descritores e keywords (no máximo

os consultores do Corpo Editorial.

4); nomes, titulações e filiações institucionais

10) Recomenda-se aos autores que mantenham

dos autores; endereço completo e email do autor

em seus arquivos cópia integral dos originais,

principal.

para o caso de extravio deles.

Na segunda página, deve conter o título da dica

v.3, n.3, 2014

25/07/14 10:25


em português e em inglês e, na sequência, devem

Sem indicação de autoria

functional foods and natural health products in

ser respondidas as seguintes questões: “Por que

Council on Drugs. List no. 52. New names. JAMA.

Canada: possible implications for manufacturers

a dica é importante?”, “O que é necessário para

1966 Jul 18;197(3):210-1.

of conjugated linoleic acid. Am J Clin Nutr. 2004

realizar a dica?” e “Como fazer?” (Estas perguntas

Instituição como autor

Jun;79(6 Suppl):1217S-20S.

devem aparecer no corpo do texto.). O manuscrito

Conselho Nacional de Saúde(BR). Resolução

Artigo sem número e com volume

deve conter também as conclusões ou conside-

no 196/96, de 10 de outubro de 1996. Dispõe

Ostengo

rações finais e as referências bibliográficas (nú-

sobre as diretrizes e normas regulamentares de

Hydroxylapatite beads as an experimental model

mero máximo de 10). Além disso, pode conter de-

pesquisa envolvendo seres humanos. Brasília: O

to study the adhesion of lactic acid bacteria from

senhos esquemáticos, tabelas, gráficos, figuras

Conselho; 1996.

the oral cavity to hard tissues. Methods Mol Biol.

com legendas (caso houver, número máximo de

Editor como autor

2004;268:447-52.

15 ilustrações) e agradecimentos.

Murray JJ, editor. O uso correto de fluoretos na

Artigo sem número e sem volume

saúde pública. São Paulo: Santos; 1992.

Browell DA, Lennard TW. Inmunologic status

REFERÊNCIAS

Trabalho em congresso

of the cancer patient and the effects of blood

As referências (estilo de Vancouver) deverão

Lorenzetti J. A saúde no Brasil na década de 80

transfusion on antitumor responses. Curr Opin

ser numeradas consecutivamente, na ordem em

e perspectivas para os anos 90. In: Mendes NTC,

Gen Surg. 1993:325-33.

que aparecem no texto, na forma de números

coordenadora. Anais do 41º Congresso Brasileiro

Artigo indicado conforme o caso

sobrescritos, excluindo-se, por conseguinte, o

de Enfermagem; 1989 Set 2-7; Florianópolis, Brasil.

Collins JG, Kirtland BC. Experimental periodontics

nome do autor no texto. Todos os autores cita-

Florianópolis: ABEn-Seção SC; 1989. p. 92-5.

retards hamster fetal growth [abstract]. J Dent

dos no texto, nas tabelas e nas figuras deverão

Dissertação e tese

Res. 1995;74:158.

constar nas referências, e vice-versa, conforme

Tavares R. Avaliação da resistência de fundações

Artigo de jornal

a numeração progressiva deles no texto.

de amalgama, através da tração de coroas totais

Tynan T. Medical improvements lower homicide

metálicas

(SC):

rate:study sees drop in assault rate. The

EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS

Programa de Pós-Graduação em Odontologia/

Washington Post. 2002 Aug 12; Sect. A:2 (col.4).

De um a seis autores

UFSC; 1988.

Material eletrônico

Lodish H, Baltimore D, Berk A, Zipursky SL,

Documentos legais

Abood S. Quality improvement initiative in nursing

Matsudaira P, Darnell J. Molecular cell biology.

Brasil. Portaria no 569, de 1º de junho de 2000.

homes: the ANA acts in an advisory role. Am J

3rd ed. New York: Scientific American; 1995.

Institui o Programa de Humanização no Pré-

Nurs [serial on the Internet]. 2002 Jun [cited

Com mais de seis autores

natal e Nascimento. Diário Oficial da República

2002 Aug 12];102(6):[about 3 p.]. Available from:

Liebler M, Devigus A, Randall RC, Burke FJ, Pallesen

Federativa do Brasil, 8 jun 2000. Seção 1.

http://www.nursingworld.org/AJN/2002/june/

U, Cerutti A, et al. Ethics of esthetic dentistry.

Material não publicado

wawatch.htm.

Quintessence Int. 2004 Jun;35(6):456-65.

Tian D, Araki H, Stahl E, Bergelson J, Kreitman M.

Foley KM, Gelband H, editors. Improving palliative

Livro

Signature of balancing selection in Arabidopsis.

care for cancer [monograph on the Internet].

Marzola C. Técnica exodôntica. 3a ed. rev. ampl.

Proc Nath Acad Sci USA. In press; 2002.

Washington: National Academy Press; 2001

São Paulo: Pancast; 2001.

Artigo padrão

[cited 2002 Jul 9]. Available from: http://www.

Capítulo de livro

Kidd

Soviero C, Garcia RS. Músculos da mímica

before restoration? Caries Res. 2004 May-

Anderson SC, Poulsen KB. Anderson’s electronic

facial. In: Oliveira MG, organizadora. Manual de

Jun;38(3):305-13.

atlas of hematology [CDROM]. Philadelphia:

anatomia da cabeça e do pescoço. 3a ed. Porto

Artigo com número e suplemento

Lippincott Willians & Wilkins; 2002.

Alegre: EDIPURS; 1998. p. 66-73.

Fitzpatrick KC. Regulatory issues related to

Revista DICAS 11.indb 71

EA.

[dissertação].

How

‘clean’

Florianópolis

must

a

cavity

be

Mdel

C,

Elena

Nader-Macias

M.

nap.edu/books/0309074029/html/.

25/07/14 10:25


OBSERVAÇÕES ADICIONAIS

ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=PubMed.

de slides, estes deverão vir em folhas de arquivo

A dica deve ser específica sobre determinado as-

Os descritores (palavras-chave identificando o

de slides, numerados, com as iniciais do primeiro

sunto, e o texto não deve ser muito abrangente e

conteúdo do manuscrito), no máximo 4, devem

autor e com o seu posicionamento (lado direito,

extenso. A primeira pergunta deve ser respondi-

ser escolhidos na lista de Descritores em Ciên-

esquerdo, superior e inferior) na moldura do sli-

da em 2 ou 3 parágrafos, realçando a importân-

cias da Saúde (DECS) elaborada pela Bireme e

de.

cia da dica para a Odontologia. Quando for uma

disponível na internet no website http://decs.

dica técnica ou clínica, a segunda pergunta deve

bvs.br, ou Index to Dental Literature, e/ou Medi-

APRESENTAÇÃO DOS MANUSCRITOS

ser respondida em formato de tópicos, contendo

cal Subject Headings (MeSH), do Index Medicus,

Os artigos submetidos à revista Dicas deverão

apenas os materiais necessários para realizá-la,

no website http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/

ser encaminhados em 3 cópias impressas, redi-

e a terceira pergunta deve ser respondida de for-

query.fcgi?db=mesh.

gidos de acordo com a gramática oficial e digita-

ma didática, podendo conter subtítulos, para ex-

Notas de rodapé serão indicadas por asteriscos,

dos na fonte Times New Roman, tamanho 12, em

plicar melhor como realizar cada etapa da dica.

mas devem ser evitadas ao máximo.

folhas de papel tamanho A4, com espaço duplo e

A referência comercial dos equipamentos, ins-

Deve-se evitar citar comunicação verbal; porém,

margem de 3 cm, em todos os lados, tinta preta e

trumentos e materiais citados deve ser com-

se necessário, mencionar o nome da pessoa e a

páginas numeradas no canto superior direito. O

posta respectivamente de modelo, marca e país

data de comunicação entre parênteses, no texto.

limite máximo para o tamanho do artigo será de

fabricante, separados por vírgula e entre parên-

Serão aceitas no máximo 15 ilustrações, incluin-

8 folhas (incluindo a folha de rosto). Deve-se en-

teses.

do figuras, desenhos esquemáticos, tabelas,

caminhar também cópia do documento utilizan-

Nas citações diretas e indiretas deverá ser uti-

gráficos e/ou quadros. As ilustrações (fotogra-

do-se o editor Word for Windows 2003 ou edi-

lizado o sistema numérico. Quando apresenta-

fias e desenhos) deverão ser designadas como

tores compatíveis, gravados em um CD ou DVD.

dos por pelo menos três números sequenciais,

figuras. Todas as figuras deverão ser fornecidas

Todos os artigos deverão ser registrados, prefe-

colocar hífen (ex.: 4, 5 e 6 fica

rencialmente por Sedex, e encaminhados a:

); quando dois

em slides originais ou digitais com boa resolução

apenas ou aleatórios, colocar vírgulas (ex.: 3,7,9 ou

(300 dpi). As figuras, tabelas, gráficos e quadros

7,8

); quando misto, aplicar as duas regras (ex.: 3,

deverão estar com as suas legendas e ser cita-

Revista Dicas

6, 7, 8 e 9 fica 3,6-9).

dos no texto e nas referências (quando extraídos

Rua Vila Kinczeski 23, Centro, Florianópolis,

As citações indiretas (texto baseado na obra de

de outra fonte). A Comissão Editorial reserva-se

CEP 88020-450

um autor) deverão ser apresentadas no texto

o direito de, em comum acordo com os autores,

sem aspas e com o número correspondente da

reduzir quando necessário o número de ilustra-

CHECKLIST

referência (autor) sobrescrito. Exemplo: Nossos

ções. A montagem das tabelas deverá seguir

Declarações de Responsabilidade e de Transfe-

resultados de resistência de união ao esmalte

as Normas Técnicas de Apresentação Tabular

rência de Direitos Autorais assinada por todos

estão de acordo com a literatura.12

(IBGE, 1979). Não se deve utilizar nas tabelas tra-

os autores.

As citações diretas (transcrição textual) deverão

ços internos verticais e horizontais. As tabelas e

Três cópias impressas incluindo figuras em pa-

ser apresentadas no texto entre aspas, indican-

os gráficos deverão ser fornecidos junto com o

pel cuchê.

do-se o número correspondente da referência

CD ou DVD do artigo, no formato digital gerado

CD ou DVD contendo todo o manuscrito.

e a página da citação, conforme exemplo: “Os

por programas como Word, Excel, Corel e com-

resultados deste trabalho mostraram que os ci-

patíveis. As fotografias deverão ser fornecidas

mentos [...]”.12:127

em slides originais ou digitais com boa resolu-

Os títulos das revistas devem ser abreviados

ção (300 dpi). É necessário também submeter

conforme consulta no Index to Dental Literature

3 cópias coloridas (6 fotografias por folha) im-

ou nos websites http://ibict.br e/ou http://www.

pressas em papel cuchê. No caso da submissão

4-6

72 v.3, n.3, 2014

Revista DICAS 11.indb 72

25/07/14 10:25


CAPA curva.indd 2

24/07/14 16:57


CAPA curva.indd 1

24/07/14 16:57


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.