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Revista DICAS 11.indb 1
25/07/14 10:20
ISSN 2238-1686 Volume 3 Número 3 Julho / Setembro 2014
© Editora Ponto Ltda. A Revista Brasileira de Dicas em Odontologia é dirigida à classe odontológica e a profissionais de áreas afins. Destina-se à publicação de artigos de investigação científica no formato de dicas, relatos de casos clínicos e de técnicas, e revisões da literatura de assuntos de significância clínica, com periodicidade trimestral.
Diretoria Luiz Narciso Baratieri Élito Araújo Sylvio Monteiro Júnior Mauro Amaral Caldeira de Andrada Edson Araujo Guilherme Carpena Lopes Design Gráfico Emmanuel Fontes fontes@editoraponto.com.br Daiane Martins Machado daiane@editoraponto.com.br
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2 3
Revista DICAS 11.indb 2
Assistentes Administrativas Leocádia Júlia de Faria leocadia@editoraponto.com.br Graziele Franchini graziele@editoraponto.com.br
Dicas. - - v. 3, n. 2 (abr./jun. 2014)-. - - Florianópolis: Ponto, 2014-
Atendimento ao Cliente Barbara Sandy barbara@editoraponto.com.br
v. : il. ; 23 cm
Trimestral
Revisor Giovanni Secco gsecco@th.com.br
ISSN 2238-1686
v.3, n.3, 2014
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Coordenação
Editor-Chefe Ronaldo Hirata (ILAPEO-PR) Editores Assistentes Oswaldo Scopin de Andrade (SENAC-SP) Sidney Kina (São Leopoldo Mandic-SP) Editores Associados Alessandro Loguercio (UEPG) Alexandre Moro (UFPR) Cristian Higashi (UEPG) Luiz Narciso Baratieri (UFSC) Sylvio Monteiro (UFSC) Walter Rosa do Nascimento Jr (ILAPEO-PR)
Corpo Editorial Alessandra Reis (UEPG) André Malmann (UFSM) André Reis (UNG) Antonio Sekito (UFRJ) Carlos Francci (USP-SP) Carolina da Luz Baratieri (UFSC) Cassius Carvalho Torres Pereira (UFPR) Christian Coachman (Clínica privada) Claudio Pinho (Integrato) Daniel Kherlakian (EAP APCD-Central) Dario Adolfi (Spazio Education) Dudu Medeiros (Fotógrafo profissional) Eduardo Achôa (Consultor) Eduardo Miyashita (UNIP) Eduardo Rocha (UNESP-Araçatuba) Ewerton Nocchi Conceição (UFRGS) Gilberto Borges (UNIUBE)
Revista DICAS 11.indb 3
Guilherme Carpena Lopes (UFSC) Henrique Nakama (Trihawk) Ivan Yoshio (Funorp USP-RP) Ivete Sartori (ILAPEO) João Carlos Gomes (UEPG) Jose Arbex Filho (Clínica privada) José Carlos Garófalo (CETAO-SP) Jose Carlos Martins da Rosa / Marcos Alexandre Fadanelli (Clínica Rosa Odontologia) José Carlos Romanini (Laboratório Romanini) José Roberto Moura (Clínica privada) Julio César Joly / Robert Carvalho da Silva / Paulo Fernando de Carvalho (Grupo implantePerio) Junio Santos (UFSC) Jussara Bernardon (UFSC) Katia Cervantes Dias (UFRJ) Luiz Alves Ferreira (Laboratório Luiz Alves Ferreira) Marcelo Giannini (UNICAMP) Marco Masioli (UFES) Marcos Celestrino (Laboratório Aliança) Mario de Goes (UNICAMP) Mario Groismann Messias Rodrigues (Clínica privada) Murilo Calgaro (Studio) Osmir Batista de Oliveira Junior (UNESP-Araraquara) Paula Mathias (UFBA)
Paulo Kano (Instituto Paulo Kano) Raphael Monte Alto (UFF) Renato Miotto Palo (NAP-SP) Roberto Caproni (Grupo Caproni) Sanzio Marcelo Lopes Marques (IEO-BH) Sergio Bernardes (ILAPEO) Victor Clavijo (Clínica privada) Vinicius Di Hipolito (Anhanguera-Uniban) Walter Miranda Jr. (USP-SP) CORPO INTERNACIONAL Angelo Putignano (Itália) August Bruguera (Espanha) Beatriz Gimenez (Espanha) Daniel Edelhoff (Alemanha) Emanuele Clozza (Itália) Farhad Vahid (EUA) Gustavo Vernazza (Argentina) Jordi Manauta (Itália) Mário Jorge Silva (Portugal) Mauricio Peña Castillo (Colômbia) Paulo Guilherme Coelho (EUA) Sascha Jovanovic (EUA) Silas Duarte (EUA) Tetsuji Aoshima (Japão) Touradj Ameli (EUA) Vicenzo Musella (Itália) Walter Devoto (Itália) You Nino (Japão)
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Sumário
6
EDITORIAL / Ronaldo Hirata editor-chefe
em:
18
IMPLANTODONTIA / Alisson Dante Steil, Juliano Jahn, Luciano Melo Pratto, Marcel Angelo Ghilhardi, Rafael Manfro
22
DENTÍSTICA / Thiago Dias Oliveira Ottoboni, Gustavo Dias Oliveira Ottoboni, Luis Anselmo Mariotto, Valter Scalco
30
Eventos e Educação Continuada / Sylvio Monteiro Junior
32
FOTOGRAFIA / Mauricio Peña-Castillo, Patricia Mora-Cañizares
36
DENTÍSTICA 2 / Mônica Kina, Juliana Kina, Aubrey Fernando Fabre, Ovídio César Lavesa Martin, Humberto Carlos Pires, Nagib Pezati Boer
40
PRÓTESE / Pedro de Freitas Castro Mendes, Josiane Silva Santos, Vanessa Torres Santos, Mayla Kezy Silva Teixeira, Terumitsu Sekito Jr
46
IMPLANTODONTIA 2 / Luciano Pratto Mello, Rafael Manfro, Gislaine Felipe Garcia, Estevo D’Agostini Derech, Rodrigo Cecconello
48
DENTÍSTICA 3 / Camila Sobral Sampaio, Gustavo Tonolli, Ronaldo Hirata, Oswaldo Scopin de Andrade
52
LEITOR / Eduardo Coutinho Pereira Souza
58
ESTÉTICA / Erica L. F. Daltro, Marcelo C. Daltro
64
PUBLICAÇÃO / Giovanni Secco
8
4 5
Revista DICAS 11.indb 4
MADô: aos olhos de kina e hirata / Sidney Kina
14
GERAÇÃO POWER POINT / Carlos Kose, Abraham L. Calixto, Alessandro D. Loguercio
44
E AÍ? / Ricardo Lenzi
68
gaps: fechando espaços / Julio Cesar Joly, Oswaldo Scopin de Andrade
70
NORMAS PARA PUBLICAÇÃO DOS ARTIGOS
v.3, n.3, 2014
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Editorial
Ronaldo Hirata Editor-Chefe ronaldohirata@ronaldohirata.com.br www.ronaldohirata.com.br
do dia do desfile, o rei busca seu traje, e o alfaiate
e me lembro sempre de um livro que ganhei de
exclama: Rei, está lindo o traje, este tecido é so-
meu pai quando criança, livro que me pedia para
fisticado e lindo. Acredito que Vossa Magestade,
ser crítico com as soluções inteligentes e acei-
como uma pessoa inteligente, também o acha-
tas por todos instantaneamente. O nome do li-
rá. O rei, vaidoso, então concorda: lindo traje. E o
vro? Acho que você já sabe. Vai influenciar seus
rei se dirige ao desfile caminhando no meio da
julgamentos? Talvez não te ajude mais, mas para
rua. Todos sabiam da história do tecido que so-
seu filho talvez seja um bom divisor seletivo das
mente os inteligentes veem e, também vaidosos
verdades momentâneas. Ele vai passar a anali-
e querendo parecer inteligentes, exclamavam:
sar sempre que alguém vier com “a técnica nova
lindo traje, tecido fantástico. Mas uma criança,
do rei”.
vendo o desfile, grita olhando o rei: o rei está nu! E o povo, então, percebe que ele estava mesmo
Oss e um grande abraço!
sem roupa, que o “tecido percebido apenas pelos inteligentes”, na verdade, não existia; era uma
A técnica nova do rei
enganação. E quando todos se deram conta de que haviam sido enganados pelo que há de mais fácil de se manipular, a vaidade, o alfaiate já havia fugido do reinado. Quantas técnicas vemos em odontologia que se
Quando criança, tinha um livro em especial, que
parecem com a roupa nova do rei? Um garante
guardei na memória da vida. O título era “A roupa
que se pode atingir um resultado fantástico, esta
nova do rei”, obra do maior de todos os escritores
é a tendência, e os outros, com medo de pare-
de histórias infantis, Hans Christian Andersen.
cerem desatualizados, não querendo ficar para
Vou resumir em um parágrafo o livro a partir de
trás, concordam: lindo! Fantástico! Show! E to-
minhas lembranças, o que talvez não seja a his-
dos foram mais uma vez enganados pelo alfaia-
tória precisa, mas o que ficou dela para mim.
te, e pegos no ponto mais fraco do ser humano,
Um enganador chegou a um reino se passando
a vaidade. Todos nós, neste exato momento da
por um alfaiate; após algum tempo, se iniciam as
leitura, estamos pensando em uma possível si-
fofocas de que seria um ótimo alfaiate, renoma-
tuação dessas, certo? Estamos pensando agora:
do em outros reinos. O rei, que teria um desfile
será que fomos enganados? Será que posso fa-
oficial em breve, o procura para um traje espe-
lar o que penso sem ter medo de me passar por
cífico para tal ocasião. O alfaiate, astuto, oferece
bobo, como a criança que gritou “o rei está nu”?
ao rei um tecido especial: um tecido que somen-
Fui muito crítico neste editorial e falei de uma
te as pessoas inteligentes conseguem ver. O rei,
forma muito pesada, eu sei, por isso peço des-
vaidoso, pensa: perfeito para mim, perfeito para
culpas a todos que se encaixaram nessa descri-
meu desfile real. Depois de um tempo, próximo
ção, mas eu mesmo me critico constantemente,
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Madô
*
aos olhos de kina e hirata
por Sidney Kina
Cirurgião-dentista, Maringá-PR www.sidneykina.com.br
Fazendo mock-up Conversamos sobre mock-up algumas vezes e
1. Tudo começa no primeiro molde, de onde sairá
da estabilidade dimensional e da capacidade
você já sabe: na elaboração de um planejamen-
o modelo para enceramento-diagnóstico (wax-
de cópia do material de moldagem (Fig. B) e do
to restaurador dentário, é um dispositivo usado
-up). Capriche nesse modelo, ele é a base do
gesso adequado para o material (Fig. C).
para demonstrar e avaliar o design pretendido
planejamento, e dele sairão as guias para orien-
e, principalmente, adquirir um feedback do pa-
tar os preparos dentários e realizar o mock-up e
2. O recorte da máscara de silicone pode ajudar
ciente, uma ferramenta incrível para concluir o
provisórios.
muito em sua manipulação e posicionamento
diagnóstico, estimular o tratamento e dar pre-
• A construção simples e fácil de um mock-up
dentro da boca.
visibilidade ao resultado final. Desta vez, então,
depende da qualidade da guia de silicone (Fig.
• Remova as regiões que recobrem em excesso
não vamos conversar sobre sua utilização e seus
F). A qualidade da guia de silicone, por sua vez,
áreas fora do enceramento, como o rebordo
“porquês”, mas dar algumas dicas técnicas para
dependente da precisão do modelo encerado
gengivovestibular.
sua elaboração e construção mais simples e
(Fig. D). A precisão do modelo é dependente
• O recorte vestibular deve ser próximo à área
previsível. Observe!
do molde. A precisão do molde é dependente
cervical, o que facilitará a remoção do excesso
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*Madô em japonês significa “janela” v.3, n.3, 2014
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Revista brasileira de Dicas em Odontologia
N. 11
GERAÇÃO
Power Point
Odontologia baseada em evidências* Artigo: Concentrations of and application protocols for hydrogen peroxide bleaching gels: effects on pulp cell viability and whitening efficacy. Soares DG, Basso FG, Hebling J, Costa CAS. J Dent. 2014;42(2):185-98. Concentração de peróxido de hidrogênio e protocolos de aplicação de géis para clareamento dental: viabilidade celular e efetividade clareadora. Soares DG, Basso FG, Hebling J, Costa CAS. J Dent. 2014;42(2):185-98.
Carlos Kose
Doutorando, Faculdade de Odontologia, UEPG-PR
Abraham L. Calixto
Professor, Departamento de Dentística Restauradora, UEPG-PR
Introdução Alessandro D. Loguercio
Professor, Departamento de Dentística Restauradora, UEPG-PR
O clareamento dental é considerado um trata-
disso, diferentes protocolos de aplicação de
Especialista e Mestre em Dentística, FO-UFPel-RS
mento conservador e eficaz,1 entretanto o contro-
agentes clareadores em consultório, em espe-
le da sensibilidade dental relacionada às técnicas
cial com a redução do tempo de aplicação e do
clareadoras ainda é um desafio e tema de diver-
número de trocas dos agentes clareadores, tam-
Doutor em Materiais Dentários, FO-USP Pesquisadora do CNPq desde 2002, atualmente nível 1B aloguercio@hotmail.com
sos estudos.
2-6
Ao que parece, essa sensibilidade
bém foram avaliados.
tem relação com a capacidade de difusão do pe-
Os objetivos do estudo foram avaliar e comparar:
róxido de hidrogênio (PH) através das estruturas
1º os danos celulares após a aplicação do PH
dentais,
7-9
alcançando os tecidos pulpares e de-
sencadeando processos inflamatórios,
10-12
sen-
nos diferentes protocolos; 2º a difusão do PH através do esmalte e denti-
do esses processos tão mais agressivos quanto
na nos diferentes protocolos; e
maior a concentração do PH e quanto maior o
3º a eficácia clareadora dos diferentes proto-
tempo de contato com os dentes.
colos.
10-12
No caso do clareamento em consultório, em geral, são usadas concentrações tão altas quanto
Como foi realizado?
30-35% de PH, sendo aplicadas por até 45 min
Geração Power Point: termo usado por Özcan em seu editorial para referir-se à tendência atual de cursos com muitos casos do tipo “antes/depois” e fotos artísticas de face, mas com pouca informação técnica e científica.
(3 vezes de 15 min). Na tentativa de encontrar
Discos de esmalte e dentina (3,5 mm de espes-
um protocolo que mantenha o padrão de clare-
sura) foram preparados a partir de dentes bovi-
amento e que tenha a menor difusão possível de
nos. Na área de dentina, culturas de dois tipos de
PH para dentro da câmara pulpar, os autores do
células (células muito similares a odontoblastos
presente estudo se propuseram a avaliar duas
e células-tronco mesenquimais) foram reali-
concentrações de PH: a mais usada, de 35%; e
zadas para simular a região pulpar. Todo esse
a metade dessa concentração, PH a 17,5%. Além
conjunto (discos e células) era adaptado de um
7
* Özcan M. A geração Power Point. Clínica. 2010;6(4). Do original: Özcan M. The Power Point generation. J Adhes Dent. 2010;2(2):87. Agradecimento: Quintessence Publishing Co. Ltda., detentora dos direitos autorais.
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Revista Brasileira de DICAS em Odontologia FAÇA SUA ASSINATURA! www.editoraponto.com.br editoraponto@editoraponto.com.br 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150
DICAS DE IMPLANTODONTIA
Uso de sistema de fresas neurológicas sequenciais para realização de levantamento de seio maxilar transalveolar
Por que é importante?
O que é necessário?
A elevação do seio maxilar é o procedimento
• Fresas neurológicas (de preferência, com con-
mais utilizado para aumento vertical do rebordo
trole de profundidade/stop) de diâmetros pro-
posterior da maxilla com finalidade de instalação
gressivos • Condensadores manuais e rotatórios
de implantes ósseo-integrados.1-3 Normalmente essa técnica é realizada por um acesso lateral à parede do seio maxilar.
1-3
O uso
da técnica aumenta a morbidade e o risco de
O acesso pela crista é realizado normalmente pelo uso de cinzéis e martelo,1,5 que, apesar de
• Utilização de uma fresa com ponta para ruptu-
terem bom índice de sucesso, apresentam difi-
ra da cortical até 1 mm aquém do assoalho do
culdade de acesso, desconforto ao paciente, ris-
seio maxilar
Especialista em Implantodontia, Clínica privada em Itajaí-SC
Pratto, Luciano Melo Especialista em Implantodontia, Professor do Curso de Especialização em Implantodontia SOEBRÁS - Florianópolis-SC
Ghilhardi, Marcel Angelo Especialista em Implantodontia e Dentística, Professor do Curso de Especialização em Implantodontia SOEBRÁS - Florianópolis-SC
• Fresa neurológica de menor diâmetro com
O uso de fresas neurológicas sequenciais pela
stop até 1 mm aquém do assoalho do seio ma-
crista do rebordo reúne as vantagens dos dois
xilar (Fig. A-B)
procedimentos, diminuindo o risco de perfura-
• Fresa de diâmetro médio (2,6 a 3,0 mm de di-
ção da membrana sinusal pela técnica da jane-
âmetro) até romper o assoalho do seio maxilar
la lateral e permitindo fácil posicionamento do
• Verificação da perfuração do assoalho ósseo
implante, sem maiores desconfortos ao paciente
do seio maxilar com a utilização de um profun-
6
Jahn, Juliano
• Biomateriais de granulação fina
Como fazer?
plicações pós-operatórias.4
co de vertigem e concussão cerebral.
Steil, Alisson Dante
• Aplicador de enxerto
perfuração da membrana sinusal, além de com-
5
Especialista em Implantodontia, Professor de Anatomia dos Cursos de Graduação em Odontologia e Medicina da UNIVALI-SC
• Profundímetro
e principalmente sem o risco de concussão cerebral.
dímetro específico • Aumento do diâmetro da perfuração com as demais fresas sequenciais na altura do rebordo compatível com o diâmetro do implante • Introdução do biomaterial no alvéolo cirúrgico (Fig. C) • Introdução do material levantando a membrana sinusal com instrumento apropriado • Condensação do biomaterial com instrumen-
GArciA, Gislaine Felipe Mestre em Implantodontia, Professora do Curso de Especialização em Implantodontia SoeBrÁS - Florianópolis-Sc
tos manuais e rotatórios (Fig. D-E) • Instalação convencional do implante (Fig. F-G)
Manfro, Rafael Mestre e Doutor em Implantodontia, Coordenador do Curso de Especialização em Implantodontia SOEBRÁS - Florianópolis-SC manfroimplante2@hotmail.com
18 19
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v.3, n.3, 2014
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Quem disse que não dava para melhorar o que já era ótimo? to
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136
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99
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Source: C.A. Muñoz, University at Buffalo, USA, 2013
Shear bond strength | MPa | immediate | lc
TÉCNICA30DOS QUADRANTES 26
Dentina O material25deve ser fotopolimerizado por um período de Esmalte 1 a 3 segundos por superfície de cada um dos 20 15 14 15 (mesio-lingual, disto-lingual, mésio-vestibular quadrantes 10 10 10 e disto-vestibular), assim o excesso 8 de material obterá a 5 gelatinosa, permitindo a fácil remoção com consistência o auxílio de0 uma cureta. Multilink N
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*s
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26
27
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36 Multilink N RelyX U200* Panavia F2.0* 3 Water | µg/mm Source:solubility NIOM, Helsinki, Finland, 2012
0
0
1,2 2 3 Water solubility | µg/mm3 4 3,5 0 0 Multilink N RelyX U200* Panavia F2.0* 1 1,2 2012 2 Source: NIOM, Helsinki, Finland,
0 10 20 26 36
RelyX U200* Panavia F2.0* Source: NIOM, Helsinki, Finland, 2012
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absorption | µg/mm3 30 Water 27 0 BAIXA 40 SOLUBILIDADE EM 36 ÁGUA
1
*s
Water absorption | µg/mm3
30 27 Para maiores informações: cac@ivoclarvivadent.com 40 Alameda Caiapós, 723 - Tamboré - 06460-110 - Barueri - SP Fone: 11 2424-7400 - Fax: 11 2424-7440 *Todas as imagens são ilustrativas. Ivoclar Vivadent Brasil, empresa do grupo Ivoclar Vivadent AG - Liechtenstein. Multilink N
20
Panavia F2.0*
Source: C.A. Muñoz, University at Buffalo, USA, 2013 *s
99 100 84 80 Flexural strength | MPa 60 140 136 40 120 20 99 100 0 84 FORTE ADESÃO E LONGA DURAÇÃO RelyX U200* Multilink N Panavia F2.0* 80 O cimento resinoso e o primer autocondicionante 60 Source: C.A. Muñoz, University at Buffalo, USA, 2013 (Multilink N-Primer) do sistema Multilink N são 40 especialmente coordenados. O primer sela a dentina e 20 Shear bond strength | MPa | immediate | lc de adesão garante marginal e elevada força 0 integridade 30 Multilink RelyX éU200 * Panavia F2.0* ao esmalte e a dentina, que alcançada em apenas 10 26N Dentina minutos.25 Source: C.A. Muñoz, University at Buffalo, USA, 2013 Esmalte 20 15 14 15 10 10 10 Shear bond strength | MPa8| immediate | lc 30 5 26 Dentina 25 0 Esmalte F2.0* Multilink N RelyX U200* Panavia 20 15 , University at Buffalo, USA, 14 2013 Source: C.A. Muñoz 15 10 10 10 8 5 0 Water absorption | µg/mm3 Multilink N RelyX U200* Panavia F2.0* 0 Source: C.A. Muñoz, University at Buffalo, USA, 2013 10
3 4
3,5
Radiopacity % Al RelyX U200* Multilink N Panavia F2.0* Source: NIOM, Helsinki, Finland, 2012 400 350 300
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DICAS DE DENTÍSTICA
Por que é importante? A exigência estética dos pacientes aumenta a
Planejamento e execução para o correto procedimento na transformação de caninos em incisivos laterais Ottoboni, Thiago Dias Oliveira Especialista em Dentística Restauradora - UNOPAR-PR Professor do Curso de Atualização em Estética Avançada - Instituto IPPO Balneário Camboriú-SC thiotto@gmail.com
Pós-graduando em Implantodontia - São Leopoldo Mandique-RJ
Mariotto, Luis Anselmo Especialista, Mestre e Doutor em Dentística Restauradora - Unesp Araraquara-SP
Scalco, Valter Especialista e Mestre em Dentística Restauradora - UNOPAR-PR
Revista DICAS 11.indb 22
a naturalidade e os detalhes fazem a diferença
adição • Isolamento: afastador labial para dentes ante-
no resultado final.
riores, fio retrator 00 e 000, rolinhos de algo-
Com a odontologia multidisciplinar e os trata-
dão
mentos integrados, cada vez chegam mais pa-
• Preparo: pontas diamantadas de granulação
cientes com o tratamento ortodôntido finalizado
fina, discos Sof-Lex de granulação grossa e
mas com a necessidade de refinamentos estéti-
média, caneta de alta rotação, contra-ângulo e
cos, como transformações de caninos em incisi-
contra-ângulo multiplicador
vos laterais e fechamentos de diastemas, entre
• Restauração: hemostático, ácido fosfórico a
outros trabalhos estéticos e funcionais.
37%, sistema adesivo, fotopolimerizador, es-
Com um planejamento adequado e ouvindo a
pátulas para resina composta, resinas com-
queixa principal do paciente, podemos realizar o
postas
enceramento-diagnóstico tanto para mostrar ao
• Acabamento e polimento: pontas multilâmi-
paciente a proposta quanto para nos guiar na exe-
nadas, discos de acabamento, kit de borracha
cução dos preparos para a mudança do perfil de
abrasiva para resina composta, cabo e lâmina
emergência e aplicação dos materiais restaura-
de bisturi n. 12, tira de lixa, pasta de polimento
dores, no caso a resina composta. Deparamo-nos
e kit de polimento com feltro
com tratamentos em que o cirurgião-dentista realiza a transformação sem o correto procedimen-
Ottoboni, Gustavo Dias Oliveira
22 23
cada dia, os quais buscam tratamentos em que
• Muralha: silicone laboratorial ou silicone de
Como fazer?
to, casos em que o perfil de emergência e o tamanho da coroa ficam grandes e sem naturalidade.
Paciente do sexo feminino visitou o consultório insatisfeita com o sorriso, relatando que já ha-
O que é necessário?
via feito um tratamento estético, mas que não estava satisfeita em relação à estética de seu
• Fotografia: máquina fotográfica do tipo SLR
sorriso. Sua queixa principal, além da cor, era o
(ex.: Nikon, Canon), kit de lente e flashes para
tamanho dos dentes, devido ao fato de o trata-
fotografia Macro, afastadores labiais e antepa-
mento antigo ter sido feito sem os detalhes para
ro de fundo negro
realizar um caso como este (Fig. A).
• Moldagem: moldeira, alginato, silicone (de pre-
Foram realizados protocolo fotográfico, mol-
ferência de adição), gesso de boa qualidade
dagem em alginato para modelo de desgaste e
• Enceramento: cera, gotejador elétrico ou lâm-
moldagem em silicone de adição para encera-
parina, Hollemback 3S, régua milimetrada,
mento-diagnóstico e melhor planejamento do
compasso de ponta seca e lapiseira
caso, além de servir para o paciente visualizar a
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Luiz Narciso Baratieri e colaboradores
0800 704 4018
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Revista DICAS 11.indb 29
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DICAS DE EVENTOS E EDUCAÇÃO CONTINUADA
A linguagem é provavelmente a marca mais sigmitem a comunicação, geram relações sociais,
O processo de aprendizagem deve estar voltado
Educação bilíngue
mantêm ou interrompem essas relações, possi-
para a compreensão e o uso da informação para
bilitam os pensamentos abstratos.
a resolução de problemas do mundo real.
É na linguagem e pela linguagem que podemos
O desenvolvimento da educação bilíngue não é
expressar conceitos e ideias.
sinônimo de educação intercultural. O indivíduo
Sem linguagem não há acesso à realidade. Sem
pode ser bilíngue ou desenvolver na escola uma
linguagem não há pensamento.
educação bilíngue, mas não ser intercultural. A
Fundamentos pedagógicos
nificativa da cultura. As trocas simbólicas per-
interculturalidade tem a ver com as atitudes po-
A importância da educação bilíngue
sitivas e de respeito, as quais devem ser desenvolvidas na sala de aula entre os estudantes; na
A discussão sobre o bilinguismo tem sido rea-
escola entre os docentes; na comunidade com
lizada desde o século XIX em países da Europa,
as famílias; e no país com toda a população.3
devido à coexistência de línguas diversas no
Ensino de uma língua estrangeira
mesmo território. Na América Latina esse é um tema ainda inci-
MONTEIRO JUNIOR, Sylvio Professor Titular de Dentística da Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis-SC sylviomj@gmail.com
piente, que concentra dois polos de preocupa-
No ensino de uma língua estrangeira é preciso
ção: o pedagógico e o político.1
distinguir duas divisões. A primeira é o ensino de
Muitos países no mundo são bi, tri ou plurilín-
uma língua por meio do ensino nessa língua; a
gues. No Brasil, falam-se cerca de 200 idiomas
segunda é o ensino de uma língua para o ensino
como línguas tradicionais, de comunidades es-
a respeito dessa língua.4
tabelecidas no próprio território. Existem, ainda,
No Brasil, a vasta maioria das pessoas que
180 línguas indígenas faladas principalmente
aprendem inglês, por exemplo, como segunda
nas regiões Norte e Centro-Oeste, mas também
língua ou língua estrangeira o faz com finalida-
em diversas outras regiões do país.
des muito diferentes de um escolar americano
2
ou britânico.
Fundamentos psicológicos Falantes ambilíngues Do ponto de vista psicológico, a língua materna
30 31
Revista DICAS 11.indb 30
das crianças é o melhor meio para o ensino e a
Os verdadeiros falantes ambilíngues são muito
aprendizagem, porque garante maior possibili-
raros. A maioria das pessoas que julgamos se-
dade da expressão e da compreensão. Além dis-
rem bilíngues restringe uma das línguas para
so, permite que as crianças tenham processos
certos usos e, para determinadas situações, a
abstratos de reflexão impossíveis de se alcançar
outra língua tende a predominar.
em uma língua que não dominam.
Mesmo indivíduos que aprendem duas línguas
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A Revista N. 1 da Odontologia
N. 39
Ano 10
DICAS DE FOTOGRAFIA
Sete dicas para alcançar uma excelente composição em fotografia. Parte 2: O enquadramento e os planos
Por que é importante? A visão é um dos sentidos mais utilizados pelos
fotografias podem ser alcançadas, independen-
cirurgiões-dentistas e, nesse contexto, a fotogra-
temente de fatores puramente técnicos ou da
fia veio para modernizar, expandir e projetar as ca-
marca e do valor pago pela câmera.
pacidades de nossos olhos. Quando uma imagem é capturada através de uma câmera, tons, formas,
O que é necessário?
cores e texturas que são invisíveis à percepção são então capturados; a câmera vai adicionar ainda mais poder neste sentido, para torná-la mais
• Câmara fotográfica Reflex DSLR Canon ou Nikon • Lente macro 100 mm Canon ou Micro 105 mm
fina e refinada.
1
Atualmente, a utilização da fotografia digital em
Nikon
odontologia tem-se tornado uma ferramenta fun-
• Flash circular ou Twin
damental em diferentes situações, tais como o
• Afastadores
planejamento e acompanhamento dos casos; a
• Fundo preto
comparação entre antes e após o tratamento; a
• Espelho
comunicação com o técnico em prótese dentá-
• Foamy de cores
ria; como documento médico-legal; marketing; e 2
ferramenta para ser usada em aulas, palestras e
PEÑA-CASTILLO, Mauricio
Como fazer?
artigos. Por existirem muitas aplicações que nos forneçam uma imagem simples, é importante
Para alcançar uma boa composição em fotogra-
Especialista en Rehabilitación Oral - CIEO
aprender a fazer uma excelente fotografia.
fia clínica, é necessário considerar os seguintes
Maestría en Odontología Estética - UHG
Embora seja verdade que o uso de câmeras SLR
conceitos básicos: a luz, o formato, o enquadra-
Director Especilización en Odontología Estética UHG
possibilite imagens de alta qualidade, além de ser
mento, os planos, a profundidade de campo, a
facilmente manipuláveis, existem os chamados
poluição e o foco, todos descritos em três partes.
números mágicos V = 1/125, f = 22, ISO = 100, W / B
É importante esclarecer que eles são aplicados
5200K, porém isso não garante que vamos obter
para a fotografia clínica dental e, portanto, po-
uma fotografia de boa qualidade.
dem diferir um pouco dos utilizados em outros
Revisando artigos e livros de fotografia para den-
tipos de fotografia. Nesta segunda parte, vamos
tistas, os quais são escassos, percebe-se que
discutir os conceitos de enquadramento e os
os conteúdos se concentram principalmente na
planos, com foco em nossa prática clínica. Lem-
seleção e manuseio da câmera para conseguir
bre-se que anteriormente foram descritos a luz e
fotografias adequadas na exposição, foco ou cor,
o formato (primeira parte).
Director ANDES
MORA-CAÑIZARES, Patricia Especialista en Rehabilitación Oral - UHG Coordinadora Diplomada en Odontología Estética - ANDES
porém não lograremos nada compreendendo ex-
32 33
Revista DICAS 11.indb 32
clusivamente isso se a composição das imagens
O enquadramento
não for perfeita. Neste artigo vamos ver como,
No momento que uma imagem é focada e antes
através da aplicação de alguns conceitos básicos
de pressionar o obturador, devemos escolher o
de fotografia, uma adequada composição e boas
que queremos que seja incluído ou excluído de
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Revista brasileira de Dicas em odontologia Ano 3
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DICAS DE DENTÍSTICA 2
Por que é importante?
O que é necessário?
A reprodução apropriada e precisa da anatomia
Para a confecção da matriz: vaselina, pincel, resi-
oclusal é um dos maiores desafios para se ob-
na acrílica transparente e potes Dappens.
ter um resultado funcional e estético satisfatório
Para a confecção da restauração: filme radiográ-
em restaurações de resina composta em dentes
fico, motor de baixa rotação, escova de Robin-
posteriores, tornando válida a busca por proce-
son, pedra-pomes e água, anestésico, seringa
dimentos que simplifiquem e auxiliem a execu-
carpulle, isolamento absoluto, caneta de alta ro-
ção no dia a dia clínico.1-3
tação, pontas diamantadas, brocas carbide, co-
A técnica da matriz oclusal confeccionada com
lher de dentina, ácido fosfórico a 37%, algodão,
resina acrílica transparente tem como princípio
pincel microbruhsh, sistema adesivo, resinas
reproduzir fielmente a superfície oclusal em le-
Kina, Mônica
compostas, fotopolimerizador, pontas de borra-
sões cariosas ocultas em dentes posteriores,
chas abrasivas, corantes para resina composta,
Especialista, Mestre e Doutora em Dentística pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Especialista em Periodontia pela APCD Regional AraçatubaSP. Professora de Materiais Dentários e Dentística do Curso de Odontologia da Universidade Camilo Castelo Branco (UNICASTELO), Campus Fernandópolis
facilitando a confecção da anatomia final das
sonda exploradora.
restaurações e, consequentemente, mantendo
Matriz oclusal: solução para restabelecer a função e a anatomia em restaurações diretas
monicakina@yahoo.com.br
os contatos oclusais originais dos dentes, reduzindo o tempo de trabalho e a necessidade de
Kina, Juliana
acabamento final das restaurações.3-6 No entan-
Especialista, Mestre e Doutora em Ortodontia pela Universidade Paulista Júlio de Mesquita Filho (FOA - UNESP). Especialista em Periodontia pela APCD Regional Araçatuba-SP
to, alguns aspectos relacionados à confecção e utilização da matriz devem ser observados:7 1. a matriz deve ser confeccionada em material
Fabre, Aubrey Fernando Especialista, Mestre e Doutor em Ortodontia pela Universidade Paulista Júlio de Mesquita Filho (FOA-UNESP)
Martin, Ovídio César Lavesa Mestre em Biomateriais pela Universidade do Vale do Paraíba. Professor de Materiais Dentários e Dentística do Curso de Odontologia da Universidade Camilo Castelo Branco (UNICASTELO), Campus Fernandópolis
Pires, Humberto Carlos Mestre em Dentística pela Universidade de São Paulo (FOB-USP). Professor de Materiais Dentários e Dentística do Curso de Odontologia da Universidade Camilo Castelo Branco (UNICASTELO), Campus Fernandópolis
incolor, para permitir transmissão da luz para fotopolimerização; 2. deve haver correta impressão da superfície oclusal; 3. antes da remoção de cárie, deve-se conferir repetidas vezes o perfeito reposicionamento; e 4. deve haver cuidados na remoção dos excessos de adesivo, para que possíveis empoçamentos não prejudiquem o assentamento da matriz.
Boer, Nagib Pezati Mestre em Morfologia da ATM pela UNIFESP. Doutor em Ciências da Saúde pela FAMERP. Especialista em Dentística pela Universidade Paulista Júlio de Mesquita Filho (FOA-UNESP). Professor de Prótese Dentária e Coordenador do Curso de Odontologia da Universidade Camilo Castelo Branco (UNICASTELO), Campus Fernandópolis
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Revista DICAS 11.indb 36
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DICAS DE PRÓTESE
Por que é importante? Em casos de fechamento de diastemas com res-
“Lentes de contato”: análise do eixo de inserção em casos de fechamento de diastemas
MENDES, Pedro de Freitas Castro Especialista em Prótese Dentária pela UFRJ Mestrando em Ciência dos Materiais pelo IME pedrofcm@gmail.com
SANTOS, Josiane Silva Especialista em Prótese Dentária pela UFRJ
SANTOS, Vanessa Torres Especialista em Prótese Dentária pela UFRJ
TEIXEIRA, Mayla Kezy Silva Especialista em Prótese Dentária pela UFRJ Mestranda em Prótese Dentária pela UERJ
• Caneta do tipo marcador para retroprojetor de
taurações do tipo lente de contato, é necessário
ponta fina (1,0 mm), para marcação nos dentes
que a cerâmica exerça um abraçamento pro-
• Brocas de granulação fina (F) e ultrafina (FF)
ximal dos dentes para que sejam obtidos bons resultados estéticos e funcionais. Quando esse abraçamento é feito, não é possível realizar a ci-
(Komet, Alemanha) • Protocolo fotográfico com planejamento digital (optativo)
mentação das restaurações através de um eixo de inserção puramente horizontal ou vertical,
Como fazer?
devido a retenções na peça nas áreas proximais, e sim deverá ser obtido um eixo de inserção in-
O exame clínico inicial do paciente com diaste-
clinado em 45o, ou seja, um mix dos dois1,2 (Fig.
mas nos dentes anteriores é fundamental para
A-C).
considerarmos o tratamento com restaurações
Problemas relacionados ao eixo de inserção, que
do tipo “lente de contato”. O formato e o posi-
muitas vezes passam despercebidos no plane-
cionamento dos dentes, bem como um aspec-
jamento, podem se revelar surpresas desagra-
to gengival favorável, são pontos fundamentais
dáveis mais à frente. Durante as fases de prova e
para a indicação de facetas laminadas, que de-
cimentação, podem ocorrer trincas ou até mes-
vem, portanto, ser levados em consideração.
mo fratura do laminado. Para evitar frustrações,
Deve ser feito o enceramento-diagnóstico do
é necessário um planejamento minucioso, ob-
caso para estudo, confecção de mock-up e ava-
servando as áreas retentivas, bem como uma
liação da indicação de tratamento com facetas
análise dos modelos de gesso para a obtenção
laminadas cerâmicas do tipo “lente de contato”4,5
de um novo eixo de inserção. Uma boa dica para
(Fig. D).
se avaliar o eixo de inserção de um laminado ce-
Em casos de fechamento de diastema, o abra-
râmico é fazer uma faceta com resina composta,
çamento das faces proximais irá garantir que a
sem sistema adesivo, apenas para conferir as
cerâmica tenha a espessura adequada na região
zonas de retenção (Fig. D-E).
entre os dentes. Se for muito delgada, a luz irá
3
passar excessivamente devido à translucidez da
O que é necessário?
cerâmica, produzindo um efeito estético desfavorável. Como o eixo de inserção deverá ser inciso-
• Modelo para enceramento
cervical, retenções nesse sentido devem ser re-
Especialista em Prótese Dentária pela UFRJ
• Modelo para marcação de áreas retentivas
movidas para um assentamento passivo da peça.
Mestre em Dentística pela UERJ
• Cera para enceramento-diagnóstico
Dentes com o formato triangular ou ovoide são
• Resina composta (de preferência de uma cor
mais desfavoráveis nesse sentido, pois necessi-
SEKITO JR., Terumitsu
não convencional)
tam de maior desgaste do esmalte6,7 (Fig. E-F).
• Lapiseira de ponta fina (0,5 mm), para marcação nos modelos de gesso 40 41
Revista DICAS 11.indb 40
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Revista brasileira de Dicas em Odontologia
N. 11
Coluna
E aí?
Além do conhecimento técnico-científico, o profissional de hoje também se depara com a necessidade de aprimorar seus conhecimentos administrativos, para que possa desenvolver sua carreira e negócio. Esta coluna destina-se à discussão de temas relacionados à gestão e ao marketing de consultórios e clínicas odontológicas, porém não vamos aqui aprofundar temas e conceitos, mas sim, de modo bem pragmático, propor algumas soluções para os problemas que mais acontecem no dia a dia. Desse modo, convidamos o leitor a enviar suas perguntas para nossa redação (fontes@editoraponto.com.br), para que possamos responder às questões de seu interesse.
44 45
Revista DICAS 11.indb 44
Como faço para ter sucesso em minha profissão? E aí? Todos querem o “segredo do sucesso”!
Também sabem que não vão acertar tudo e mui-
Em primeiro lugar, seria muito difícil definir su-
to menos “de primeira”, e que empreender, como
cesso. Cada um tem sua definição de sucesso
tudo na vida, só é bem realizado depois de muito
com base em suas necessidades de vida, an-
treino.
seios, valores, crenças, etc., e mesmo que pres-
Claro que empreendedores querem resultados
suponhamos que sucesso seja sinônimo de êxi-
financeiros, afinal isso lhes dará mais condi-
to financeiro, quanto seria isso? Qual número lhe
ções de novas empreitadas. É fácil saber quem
satisfaria?
nasceu para empreender e quem nasceu para
O que mais me estranha nessa situação é o fato
entregar; o segundo já pensa na aposentadoria
de que as pessoas se importam muito com o
logo que começa a trabalhar, enquanto aquele
resultado final e pouco com o caminho. O atual
nunca pensa nela.
técnico da seleção brasileira masculina de vôlei,
Outra preocupação minha para essa situação é
Bernardinho, tem uma frase muito boa que vai ao
que, naturalmente e influenciados pela própria
encontro disso: “Meus jogadores devem gostar
formação técnica, os profissionais chamados de
mais do processo do que da chegada”.
liberais geralmente têm uma forma de pensar
Ou seja, os bons empreendedores gostam do ato
que segue o caminho de “eu sou o negócio”, em
de empreender, têm prazer em criar, em idealizar
vez de “eu tenho um negócio”. Assim, surge mais
novas formas de trabalho, de inventar “micro-or-
um problema para determinar o sucesso, pois
ganismos operacionais” que os permitam fazer o
ele acaba se referindo à pessoa (“como faço”),
mesmo de modo diferente, e ser muito mais re-
e não ao negócio, e os caminhos são totalmente
conhecidos pela criação e inovação do que pelo
diferentes.
número de zeros em sua conta bancária.
Mas não deixarei o leitor sem meu posiciona-
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DICAS DE IMPLANTODONTIA 2
Implantes imediatos em dois incisivos centrais superiores. Qual a sequência cirúrgica?
Mello, Luciano Pratto Especialista em Implantodontia Professora do Curso de Especialização em Implantodontia SOEBRÁS Florianópolis-SC
Dica
Como fazer
Realizar o implante em um alvéolo antes de ex-
Inicialmente, deve-se optar pela exodontia do
trair o outro dente.
dente que apresente maior dificuldade. A exodontia deve ser realizada com periótomo ou ex-
Por que é importante?
trator vertical se o dente apresentar apenas raiz, ou com fórceps se o dente apresentar integrida-
Implantes imediatos são uma excelente alter-
de de coroa. Após a exodontia, deve-se realizar a
nativa para dentes com indicação de exodontia,
fresagem e a instalação do implante de pequeno
pois permitem uma reabilitação de maneira efi-
diâmetro, com o objetivo de evitar pressão nas
caz mais rápida.
tábuas ósseas vestibulares e proximais. O espa-
A integridade da estrutura óssea após a exodon-
ço entre o implante e o alvéolo deve ser preen-
tia é fundamental para o sucesso da técnica dos
chido com biomaterial de reabsorção lenta.
implantes imediatos,1-4 porque evita a perda de
Com o implante instalado, deve-se proceder à
estrutura de tecido mole, o que levaria a compli-
exodontia do outro dente (com menor dificulda-
cações estéticas de difícil solução.
de), com os mesmos instrumentos da exodon-
Em implantes unitários, a maior preocupação é
tia anterior, e realizar fresagem e instalação do
com a parede óssea vestibular, que, após a exo-
implante no segundo alvéolo. O espaço entre o
dontia, em 70% dos casos é menor que 1 mm.1
implante e o alvéolo deve ser preenchido com
Em exodontia de dentes adjacentes, outro fator
biomaterial.
1,2
importante é manter a integridade da crista in-
Manfro, Rafael
terposicional, pois sua perda implica a perda da
Mestre e Doutor em Implantodontia
papila entre os dois dentes.5,6
Coordenador do Curso de Especialização em Implantodontia SOEBRÁS Florianópolis-SC
Portanto, durante a exodontia de dentes adja-
manfroimplante2@hotmail.com
centes para confecção de implantes imediatos, o cirurgião deve ter preocupação também com a
Garcia, Gislaine Felipe Mestre em Implantodontia Professora do Curso de Especialização em Implantodontia SOEBRÁS Florianópolis-SC
Derech, Estevo D’Agostini Mestre em Clínicas Odontológicas Professor do Curso de Especialização em Implantodontia SOEBRÁS Florianópolis-SC
integridade da crista interproximal.
O que é necessário • Periótomo • Extratores verticais do tipo Benex® ou semelhantes • Fórceps delicado no caso de os dentes apresentarem coroa íntegra
Cecconello, Rodrigo Especialista em Implantodontia e Prótese Dental Professor do Curso de Graduação em Odontologia UNOESC – Joaçaba-SC
46 47
Revista DICAS 11.indb 46
• Implantes de diâmetro fino e com geometria, superfície e conexões adequadas7 • Biomaterias de reabsorção lenta
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DICAS DE DENTÍSTICA 3
Por que é importante? A restauração semidireta é uma variação simpli-
Utilização de silicone para modelos na confecção de restaurações semidiretas em resina composta
ficada da técnica realizada em laboratório para confecção de restaurações, porém feita pelo dentista.1 Algumas vantagens das restaurações semidiretas em relação às restaurações diretas em resina composta são observadas, como a diminuição de tensões e contração de polimerização induzidas durante e após sua polimerização.2,4 A anatomia e margens livres de defeitos oclusal e proximal também se tornam facilitadas, especialmente em áreas de difícil acesso.1 Restaurações semidiretas podem superar a maioria desses problemas, além de serem de
Sampaio, Camila Sobral Mestre e Doutoranda em Materiais Dentários – UNICAMP Prof. Assistente do Curso de Atualização em Odontologia Estética – Orocentro – IMED Assistente do Curso de Especialização em Dentística – CETAO-SP camisobral@hotmail.com
menor custo em comparação a restaurações indiretas e de maior velocidade de tratamento, não requerem a etapa laboratorial. Para a realização de restaurações semidiretas, além do usual modelo de gesso, recentemente foi introduzido no mercado um silicone por adi-
Tonolli, Gustavo Prof. Coordenador do Curso de Atualização em Odontologia Estética – Orocentro – IMED
ção utilizado para a confecção de modelos (Silicone para modelos, VOCO America Inc, Briarcliff Manor, NY, EUA). Esse material possui como
Prof. Assistente do Curso de Especialização em Dentística – CETAO-SP
principal vantagem a agilidade no processo do
Mestre em Odontologia – UNIARARAS
tratamento, uma vez que o modelo é obtido em
Hirata, Ronaldo Assistant Professor of Biomaterials and Biomimetics – NY University College of Dentistry
mostra mais ágil, uma vez que pode ser realizada rapidamente com o auxílio de uma lâmina de bisturi. Esse é um passo opcional para o clínico, uma vez que a troquelagem pode ou não ser realizada. Porém, quando realizada, torna-se possível uma melhor visualização da adaptação marginal, o que é primordial para a melhoria da área de contato. Dessa forma, pode-se obter o modelo troquelado em poucos minutos, confeccionar a restauração semidireta e cimentá-la. Além disso, essa classe de material possui outras vantagens, como a ausência da etapa laboratorial, diminuindo o custo do procedimento, e, por ser um silicone por adição, apresenta alta estabilidade dimensional e reprodutibilidade de detalhes.4
O que é necessário? • Molde em alginato • Silicone por adição para a confecção de modelos (Silicone para modelos – VOCO America Inc, Briarcliff Manor, NY, EUA) • Pistola dispensadora universal • Base de troquelagem • Lâmina de bisturi
apenas 3 minutos, quando o material atinge sua dureza final. Isso possibilita uma economia
Como fazer?
no tempo de espera necessário para a presa do
Doutor em Dentística Restauradora – UERJ
gesso. Para esse procedimento, faz-se neces-
Fase 1: Após a realização do preparo do dente,
Prof. Coordenador do Curso de Especialização em Dentística – CETAO-SP
sário a obtenção de um molde com alginato, e o
aplicar sobre a moldeira um adesivo próprio para
vazamento com o silicone para modelos.
evitar o deslocamento do material de moldagem
de Andrade, Oswaldo Scopin
Outra facilidade é vista na obtenção dos troquéis.
no processo de remoção da boca. Moldar com
Doutor em Clínica Odontológica – UNICAMP
Enquanto a troquelagem em modelos de gesso é
alginato (Fig. A-B).
Prof. Coordenador do Curso de Especialização em Odontologia Estética e Implantodontia – SENAC-SP
um processo que demanda um maior tempo e téc-
Fase 2: Realizar a desinfecção e secagem do
nica, a troquelagem dos modelos em silicone se
molde em alginato, colocar o cartucho do sili-
Pós-Graduação em Prótese e Oclusão pela NY University College of Dentistry
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Revista DICAS 11.indb 48
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Revista brasileira de Dicas em odontologia Ano 3
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DICAS DO LEITOR
Importância da tomada da linha de referência horizontal para a realização de planejamento estético anterior
Por que é importante? Para um correto planejamento estético anterior,
diagnóstico, dando indicação substituta para o
torna-se importante a análise das linhas de refe-
uso do arco facial através da confecção de um
rência, para que o trabalho se integre com har-
aparelho que nos permita registrar as relações
monia e exerça sua função dentro das normas
horizontais e verticais de uma maneira simples
estéticas vigentes na Odontologia Restauradora.
e eficaz.
Profissionais, tanto da área clínica como da laboratorial, focam seus olhares principalmente nas linhas de referência verticais (linhas média e mediana) para a construção das moldeiras, dan-
• Moldeiras de estoque
do à referência horizontal um papel secundário.
• Material de moldagem (alginato, silonas)
Muitas vezes nos esquecemos do mau posicio-
• Gesso do tipo IV, para confecção de modelos
namento maxilar (rotação maxilar e inclinações
• Moldeira do tipo Triple Tray anterior (Moldex
do plano oclusal) em relação ao plano horizontal. Em casos em que não nos atentamos para a tomada correta da referência horizontal, corremos
Souza, Eduardo Coutinho Pereira Especialista em Dentística pela ABO Anápolis-GO duducoutinho20@hotmail.com
O que é necessário?
o risco de realizarmos lindos casos, seja de laminados cerâmicos, seja de restaurações esté-
3X1, Angelus) • Silicona – parte densa para registro interoclusal • Disco de carborundum montado para peça reta
ticas em resinas compostas, em que, no final do
• Resina composta
trabalho, necessitamos remover grande parte de
• Cabos de microbrush
estruturas conquistadas (halos, bordas incisais,
• Fotopolimerizador
por exemplo), desfigurando, às vezes, o resulta-
• Articulador
do pretendido de início.
• Ceras para enceramento-diagnóstico
É comum o clínico realizar o vazamento de seus
• Instrumental para enceramento
moldes no próprio consultório; muitas vezes, também é realizado em laboratório de prótese dentária, recortado e limpo, porém sem nenhuma orientação quanto à inclinação do plano oclusal. É rotina tomar-se o plano oclusal do modelo como a referência horizontal correta, o que torna-se um risco na realização do planejamento. Esta dica visa alertar sobre a importância da tomada da correta relação horizontal para a confecção do planejamento estético anterior, principalmente no que tange ao enceramento 52 53
Revista DICAS 11.indb 52
v.3, n.3, 2014
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3223 9150
DICAS de ESTÉTICA
Calibrando a régua com precisão no Smile Design na forma digital
Por que é importante?
Como fazer?
Para quem realiza o DSD como protocolo de pla-
Primeiramente, marcam-se dois pontos com
nejamento digital do sorriso de seu paciente, ter
uma caneta esferográfica no centro da glabela
a régua calibrada em escala real com a fotogra-
e no centro do filtro labial, tendo-os como refe-
fia a ser trabalhada é simplesmente imprescin-
rências para a linha média facial do paciente (Fig.
dível. Erros no momento da calibragem da ré-
B-C).
gua podem colocar tudo a perder. Em busca de
Depois, fixa-se a etiqueta acima do ponto marca-
uma alternativa mais eficaz e precisa, foi criada
do sobre a glabela (Fig. D).
a “Técnica da Referência Circular”, que consiste
Fazem-se as tomadas fotográficas da face do
em fixar uma etiqueta circular (Fig. A) no osso
paciente em visão frontal em repouso, boca en-
frontal do paciente, tendo-a como referência de
treaberta e sorriso espontâneo. Insira-as em um
medida real, para auxiliar na calibragem da régua
slide do software Keynote (Fig. E) ou Powerpoint
de forma rápida e fidedigna.
(neste caso em específico, demonstraremos uti-
Essa técnica faz parte do protocolo de planeja-
lizando o software Keynote). Alinhe as três fotos
mento digital chamado RS - Redesigning Smiles
com os planos vertical e horizontal da face do
(RS - Redesenhando Sorrisos).
paciente e trace as linhas de referências faciais.
1
O plano vertical coincide com a linha média fa-
O que é necessário?
cial, que será traçada pela união dos pontos desenhados no centro da glabela e filtro labial.
Daltro, Erica L. F. Mestre em Ortodontia
Daltro, Marcelo C. Especialista em Implantodontia e Designer
• Etiqueta Pimaco A5 Evolution - A5R 13-13
Então, insira a imagem da régua ou esquadro di-
• Caneta esferográfica
gital (Fig. F) e redimensione sobre a etiqueta até
• Camera digital SLR reflex + lente macro + flash
que se meça seu diâmetro, fornecido na embala-
para macrofotografia
gem (Fig. G-H).
• Imagem da régua ou esquadro em formato .png • Computador e software (Powerpoint ou Keynote)
58 59
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A Revista N. 1 da Odontologia
N. 39
Ano 10
DICAS DE PUBLICAÇÃO
Copyright ou copirraite?
SECCO, Giovanni Revisor da Editora Ponto Ltda. Professor da Academia Judicial do TJSC, Florianópolis-SC secco.giovanni@gmail.com
Introdução O estilo desta Dica foi inspirado nos editoriais da
cunhar acertadamente os termos que ainda não
própria revista e na coluna Gaps, que usualmen-
existem na língua materna ou, se existem mas
te se dirigem ao leitor na forma de provocação.
não foram adotados na academia, defender seu
A ideia é chamar a atenção de autores de artigos
uso.
científicos, de estudantes de pós-graduação, de
É bem sabido que a Informática, área que mais
professores, enfim, daqueles que produzem, dis-
interfere no vocabulário do planeta, tem adicio-
ponibilizam e apresentam textos a interessados
nado muitas expressões do inglês aos nossos
na área odontológica. Incluo nessa produção os
dicionários e à linguagem oral, entre elas “dele-
tradicionais programas de apresentação multi-
tar”, “formatar”, “escanear” e “fazer backup”. Até
mídia, como o PowerPoint, da Microsoft, e o Li-
“copy-paste” é regularmente usado por muitos
breOffice Impress.
de nós para a ação de copiar digitalmente.
Selecionei para este artigo dois problemas bem
Entre erros comuns ao assinalar uma palavra
recorrentes, que não deveriam ocorrer quando
estrangeira, “software” apresenta uma pecu-
o próprio autor, em seu texto, defende padrão,
liaridade. Alguns, mais puristas, insistem em
qualidade, estética, uso da técnica, respeito a
grifá-la com itálico, como se somente em inglês
recomendações, entre outras qualidades de um
existisse, mas cometem o deslize de também
bom trabalho.
grifar “softwares”, um claro aportuguesamento
O primeiro diz respeito ao uso de palavras es-
da palavra, já que em inglês só se reproduz no
trangeiras nos trabalhos acadêmicos; e o segun-
singular, assim como hardware e information.
do, à apresentação dos materiais odontológicos
Aliás, fugindo um pouco dos tópicos deste artigo,
e de laboratório.
muitas vezes se redige “informação” em frases em português por influência de leituras ou tradu-
Uso de palavras estrangeiras
ções literais do inglês, quando o mais adequado seria escrever “informações”. Interessante essa
62 63
Revista DICAS 11.indb 62
Quando registramos termos de outras línguas
riqueza de movimentos contrários, em que ora
em nosso texto, devemos marcá-los com itálico
pluralizamos software, ora singularizamos “in-
(ou aspas), certo? Mais importante que isso, to-
formações”, numa nítida interferência de uma
davia, é o bom senso de usarmos uma expressão
língua em outra.
em outra língua somente quando ainda não há
Na Odontologia, palavras em inglês são muito
uma versão ótima para o português, ou seja, cuja
comuns, e é normal que algumas delas, com o
tradução, se existe, não tenha abarcado de ma-
tempo, sejam simplesmente aportuguesadas,
neira satisfatória o sentido original ou não tenha
enquanto outras se mantenham italicizadas,
sido ainda divulgada o suficiente, a ponto de cau-
sem uma lógica superficial. De um lado, temos
sar estranheza ao leitor. Destaca-se que cabe
como exemplos inlay, onlay, kit; de outro, vene-
aos cientistas de cada área do conhecimento
er, mock-up e outros tantos. Em minha opinião,
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25/07/14 10:25
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Coluna Julio Cesar Joly
Mestre e Doutor em Clínica Odontológica na Área de Periodontia pela FOP-Unicamp, Piracicaba-SP joly@implanteperio.com.br
GAPS:
fechando espaços
68 69
Revista DICAS 11.indb 68
Escolha cruel Diariamente recebo dezenas de mensagens via
curtos ou a percepção tarda, e isso gera a níti-
telemarketing, e-mails, fôlderes, anúncios em re-
da impressão de que não há nada que se possa
vistas especializadas oferecendo as mais varia-
fazer, a não ser torcer para que termine logo. E
das modalidades de cursos de pós-graduação.
esse marasmo enfadonho gera a nítida impres-
Há cursos de atualização, aperfeiçoamento, es-
são de que fomos lesados e enganados, o que,
pecialização, mestrado, MBA, imersão, intensivo,
inclusive, limita o aproveitamento dos aspectos
reciclagem... Existem versões de longa, média e
positivos, caso existam.
curta duração. Podem ser teóricos, laboratoriais,
Devemos admitir que não há cursos perfeitos. To-
demonstrativos, clínicos ou mistos. Alguns são
dos os modelos são passíveis de críticas relacio-
presenciais, e outros, a distância, oferecidos no
nadas à estrutura física das instituições, à exper-
Brasil e no exterior. Muitos apresentam progra-
tise do corpo docente, à presença de pacientes
mas clássicos, e outros procuram inovar com tí-
adequados às necessidades individuais e, inclusi-
tulos atrativos e propostas exóticas. Os custos
ve, ao perfil dos alunos que compõem a turma. No
variam do caro, passando pelo justo e chegando
entanto, se a essência for decente, se houver boa
ao barato.
intenção e transparência das partes envolvidas,
Os questionamentos mais frequentes quando
o balanço é sempre positivo. Claro que existem
pensamos nesse assunto são: como escolher
bons cursos, capazes de saciar pelo menos par-
entre tantas opções? Qual o melhor modelo de
cialmente nossas necessidades. Por outro lado,
curso? Será que vou curtir ou me arrepender? O
se o modelo adotado for o tradicional “faz de conta
grande problema é que nem sempre consegui-
que eu ensino e você faz de conta que aprende”,
mos responder a essas e outras questões antes
o único pseudobenefício será mais um diploma
da matrícula, pagamento da primeira mensalida-
pendurado na parede do escritório da clínica.
de e início das atividades. Realmente isso é preo-
Pense muito bem antes de eleger um curso.
cupante, pois o planejamento de um curso envol-
Não se iluda com logomarcas universitárias, tí-
ve aspectos tangíveis, como o aporte financeiro,
tulos curriculares extravagantes e propostas
e outros intangíveis, como o tempo investido e a
milagrosas. Priorize a qualidade da informação
expectativa de êxito.
transmitida e filtre os reais benefícios que serão
Frustrações são frequentes, e os motivos variam
agregados a sua atuação profissional. Valorize
de professores despreparados e incapazes de
a objetividade e a transparência, sem rodeios.
formar e informar até objetivos propostos dife-
Consulte criticamente outros colegas que en-
rentes dos almejados. Quando se percebe rapi-
frentaram o mesmo projeto e questione-os em
damente que o projeto não vai decolar, podemos
relação a todos os pontos, inclusive os extracur-
até pensar em “abandonar o barco”, se houver
riculares. E, finalmente, entenda que caro ou ba-
tempo hábil, mas muitas vezes os cursos são
rato é absolutamente relativo.
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NORMAS PARA PUBLICAÇÃO DE ARTIGOS Please, read the Instructions for Authors at the website www.revistaclinica.com.br A revista DICAS – Revista Brasileira de Dicas em Odontologia é dirigida à classe odontológica e a profissionais de áreas afins. Destina-se à publicação de dicas clínicas em diversas áreas da Odontologia, com periodicidade trimestral. As normas, principalmente na parte de referência da revista, estão baseadas no Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals: Writing and Editing for Biomedical Publication, do International Committee of Medical Journal Editors (Grupo de Vancouver). N Engl J Med. 1997;336:309-16. Essas normas foram atualizadas em outubro de 2004 e estão descritas no website http://www.icmje.org. NORMAS GERAIS 1) Os manuscritos enviados para publicação deverão ser inéditos, não sendo permitida a sua apresentação simultânea a outros periódicos. Caso não sejam seguidas as normas da revista, o manuscrito será devolvido para as devidas adaptações. A revista Dicas reserva-se todos os direitos autorais do trabalho publicado, inclusive de versão e tradução, permitindo-se a sua posterior reprodução como transcrição, com a devida citação da fonte. 2) A revista Dicas reserva-se o direito de subme70 71
Revista DICAS 11.indb 70
ter todos os manuscritos à avaliação da Comis-
11) Manuscritos que envolvam pesquisa ou rela-
são Editorial, que decidirá pela aceitação ou não
to de experiência com seres humanos deverão
deles. No caso de aceitação, esta está sujeita às
estar de acordo com a Resolução n. 196/96 do
eventuais modificações solicitadas pelo Corpo
Conselho Nacional de Saúde, ou com o constan-
Editorial.
te na Declaração de Helsinki (1975 e revisada em
3) Manuscritos não aceitos para publicação se-
1983), devendo ter o consentimento por escrito
rão devolvidos com a devida notificação e, quan-
do paciente e a aprovação da Comissão de Ética
do solicitada, com a justificativa. Os manuscritos
da Unidade (Instituição) em que o trabalho foi re-
aceitos não serão devolvidos.
alizado. Quando for material ilustrativo, o paciente
4) Os prazos fixados para a eventual modifica-
não deverá ser identificado, inclusive não deven-
ção do manuscrito serão informados e deverão
do aparecer nomes ou iniciais. Para experimentos
ser rigorosamente respeitados. A sua não ob-
com animais, deverão ser seguidos os guias da
servação acarretará no cancelamento da publi-
Instituição dos Conselhos Nacionais de Pesquisa
cação do manuscrito.
sobre uso e cuidados dos animais de laboratório.
5) Os conceitos emitidos nos artigos publicados
12) Manuscritos deverão estar acompanha-
bem como a exatidão das citações bibliográficas
dos das Declarações de Responsabilidade e de
serão de responsabilidade exclusiva dos auto-
Transferência de Direitos Autorais, assinadas
res, não refletindo necessariamente a opinião do
pelos autores.
Corpo Editorial.
13) A revista Dicas compromete-se a enviar ao
6) Os manuscritos deverão estar organizados
endereço de correspondência do autor, a título de
sem numeração progressiva dos títulos e subtí-
doação, um exemplar da edição em que o seu tra-
tulos, que devem diferenciar-se pelo tamanho da
balho foi publicado. Separatas e artigos em PDF
fonte utilizada.
são oferecidos a preço de mercado. Para mais
7) As datas de recebimento e de aceitação do
informações, consulte www.editoraponto.com.br
manuscrito constarão no final dele, no momento da sua publicação.
CLASSIFICAÇÃO DOS MANUSCRITOS
8) A revista Dicas receberá para publicação ma-
Os manuscritos devem ser submetidos somen-
nuscritos redigidos em português, inglês ou es-
te no formato de Dicas.
panhol, entretanto os artigos em língua estran-
Cada revista contará com artigos no formato de
geira serão publicados em português.
dicas, que serão divididas nas diversas áreas da
9) No processo de avaliação dos manuscritos,
Odontologia e temas afins.
os nomes dos autores permanecerão em sigilo
Apenas na primeira página (folha de rosto) deve
para os avaliadores, e os nomes destes perma-
conter: para qual área a dica está sendo subme-
necerão em sigilo para aqueles. Os manuscritos
tida; título em português e em inglês (máximo de
serão avaliados por pares (duas pessoas) entre
12 palavras); descritores e keywords (no máximo
os consultores do Corpo Editorial.
4); nomes, titulações e filiações institucionais
10) Recomenda-se aos autores que mantenham
dos autores; endereço completo e email do autor
em seus arquivos cópia integral dos originais,
principal.
para o caso de extravio deles.
Na segunda página, deve conter o título da dica
v.3, n.3, 2014
25/07/14 10:25
em português e em inglês e, na sequência, devem
Sem indicação de autoria
functional foods and natural health products in
ser respondidas as seguintes questões: “Por que
Council on Drugs. List no. 52. New names. JAMA.
Canada: possible implications for manufacturers
a dica é importante?”, “O que é necessário para
1966 Jul 18;197(3):210-1.
of conjugated linoleic acid. Am J Clin Nutr. 2004
realizar a dica?” e “Como fazer?” (Estas perguntas
Instituição como autor
Jun;79(6 Suppl):1217S-20S.
devem aparecer no corpo do texto.). O manuscrito
Conselho Nacional de Saúde(BR). Resolução
Artigo sem número e com volume
deve conter também as conclusões ou conside-
no 196/96, de 10 de outubro de 1996. Dispõe
Ostengo
rações finais e as referências bibliográficas (nú-
sobre as diretrizes e normas regulamentares de
Hydroxylapatite beads as an experimental model
mero máximo de 10). Além disso, pode conter de-
pesquisa envolvendo seres humanos. Brasília: O
to study the adhesion of lactic acid bacteria from
senhos esquemáticos, tabelas, gráficos, figuras
Conselho; 1996.
the oral cavity to hard tissues. Methods Mol Biol.
com legendas (caso houver, número máximo de
Editor como autor
2004;268:447-52.
15 ilustrações) e agradecimentos.
Murray JJ, editor. O uso correto de fluoretos na
Artigo sem número e sem volume
saúde pública. São Paulo: Santos; 1992.
Browell DA, Lennard TW. Inmunologic status
REFERÊNCIAS
Trabalho em congresso
of the cancer patient and the effects of blood
As referências (estilo de Vancouver) deverão
Lorenzetti J. A saúde no Brasil na década de 80
transfusion on antitumor responses. Curr Opin
ser numeradas consecutivamente, na ordem em
e perspectivas para os anos 90. In: Mendes NTC,
Gen Surg. 1993:325-33.
que aparecem no texto, na forma de números
coordenadora. Anais do 41º Congresso Brasileiro
Artigo indicado conforme o caso
sobrescritos, excluindo-se, por conseguinte, o
de Enfermagem; 1989 Set 2-7; Florianópolis, Brasil.
Collins JG, Kirtland BC. Experimental periodontics
nome do autor no texto. Todos os autores cita-
Florianópolis: ABEn-Seção SC; 1989. p. 92-5.
retards hamster fetal growth [abstract]. J Dent
dos no texto, nas tabelas e nas figuras deverão
Dissertação e tese
Res. 1995;74:158.
constar nas referências, e vice-versa, conforme
Tavares R. Avaliação da resistência de fundações
Artigo de jornal
a numeração progressiva deles no texto.
de amalgama, através da tração de coroas totais
Tynan T. Medical improvements lower homicide
metálicas
(SC):
rate:study sees drop in assault rate. The
EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS
Programa de Pós-Graduação em Odontologia/
Washington Post. 2002 Aug 12; Sect. A:2 (col.4).
De um a seis autores
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Material eletrônico
Lodish H, Baltimore D, Berk A, Zipursky SL,
Documentos legais
Abood S. Quality improvement initiative in nursing
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Brasil. Portaria no 569, de 1º de junho de 2000.
homes: the ANA acts in an advisory role. Am J
3rd ed. New York: Scientific American; 1995.
Institui o Programa de Humanização no Pré-
Nurs [serial on the Internet]. 2002 Jun [cited
Com mais de seis autores
natal e Nascimento. Diário Oficial da República
2002 Aug 12];102(6):[about 3 p.]. Available from:
Liebler M, Devigus A, Randall RC, Burke FJ, Pallesen
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Tian D, Araki H, Stahl E, Bergelson J, Kreitman M.
Foley KM, Gelband H, editors. Improving palliative
Livro
Signature of balancing selection in Arabidopsis.
care for cancer [monograph on the Internet].
Marzola C. Técnica exodôntica. 3a ed. rev. ampl.
Proc Nath Acad Sci USA. In press; 2002.
Washington: National Academy Press; 2001
São Paulo: Pancast; 2001.
Artigo padrão
[cited 2002 Jul 9]. Available from: http://www.
Capítulo de livro
Kidd
Soviero C, Garcia RS. Músculos da mímica
before restoration? Caries Res. 2004 May-
Anderson SC, Poulsen KB. Anderson’s electronic
facial. In: Oliveira MG, organizadora. Manual de
Jun;38(3):305-13.
atlas of hematology [CDROM]. Philadelphia:
anatomia da cabeça e do pescoço. 3a ed. Porto
Artigo com número e suplemento
Lippincott Willians & Wilkins; 2002.
Alegre: EDIPURS; 1998. p. 66-73.
Fitzpatrick KC. Regulatory issues related to
Revista DICAS 11.indb 71
EA.
[dissertação].
How
‘clean’
Florianópolis
must
a
cavity
be
Mdel
C,
Elena
Nader-Macias
M.
nap.edu/books/0309074029/html/.
25/07/14 10:25
OBSERVAÇÕES ADICIONAIS
ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=PubMed.
de slides, estes deverão vir em folhas de arquivo
A dica deve ser específica sobre determinado as-
Os descritores (palavras-chave identificando o
de slides, numerados, com as iniciais do primeiro
sunto, e o texto não deve ser muito abrangente e
conteúdo do manuscrito), no máximo 4, devem
autor e com o seu posicionamento (lado direito,
extenso. A primeira pergunta deve ser respondi-
ser escolhidos na lista de Descritores em Ciên-
esquerdo, superior e inferior) na moldura do sli-
da em 2 ou 3 parágrafos, realçando a importân-
cias da Saúde (DECS) elaborada pela Bireme e
de.
cia da dica para a Odontologia. Quando for uma
disponível na internet no website http://decs.
dica técnica ou clínica, a segunda pergunta deve
bvs.br, ou Index to Dental Literature, e/ou Medi-
APRESENTAÇÃO DOS MANUSCRITOS
ser respondida em formato de tópicos, contendo
cal Subject Headings (MeSH), do Index Medicus,
Os artigos submetidos à revista Dicas deverão
apenas os materiais necessários para realizá-la,
no website http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/
ser encaminhados em 3 cópias impressas, redi-
e a terceira pergunta deve ser respondida de for-
query.fcgi?db=mesh.
gidos de acordo com a gramática oficial e digita-
ma didática, podendo conter subtítulos, para ex-
Notas de rodapé serão indicadas por asteriscos,
dos na fonte Times New Roman, tamanho 12, em
plicar melhor como realizar cada etapa da dica.
mas devem ser evitadas ao máximo.
folhas de papel tamanho A4, com espaço duplo e
A referência comercial dos equipamentos, ins-
Deve-se evitar citar comunicação verbal; porém,
margem de 3 cm, em todos os lados, tinta preta e
trumentos e materiais citados deve ser com-
se necessário, mencionar o nome da pessoa e a
páginas numeradas no canto superior direito. O
posta respectivamente de modelo, marca e país
data de comunicação entre parênteses, no texto.
limite máximo para o tamanho do artigo será de
fabricante, separados por vírgula e entre parên-
Serão aceitas no máximo 15 ilustrações, incluin-
8 folhas (incluindo a folha de rosto). Deve-se en-
teses.
do figuras, desenhos esquemáticos, tabelas,
caminhar também cópia do documento utilizan-
Nas citações diretas e indiretas deverá ser uti-
gráficos e/ou quadros. As ilustrações (fotogra-
do-se o editor Word for Windows 2003 ou edi-
lizado o sistema numérico. Quando apresenta-
fias e desenhos) deverão ser designadas como
tores compatíveis, gravados em um CD ou DVD.
dos por pelo menos três números sequenciais,
figuras. Todas as figuras deverão ser fornecidas
Todos os artigos deverão ser registrados, prefe-
colocar hífen (ex.: 4, 5 e 6 fica
rencialmente por Sedex, e encaminhados a:
); quando dois
em slides originais ou digitais com boa resolução
apenas ou aleatórios, colocar vírgulas (ex.: 3,7,9 ou
(300 dpi). As figuras, tabelas, gráficos e quadros
7,8
); quando misto, aplicar as duas regras (ex.: 3,
deverão estar com as suas legendas e ser cita-
Revista Dicas
6, 7, 8 e 9 fica 3,6-9).
dos no texto e nas referências (quando extraídos
Rua Vila Kinczeski 23, Centro, Florianópolis,
As citações indiretas (texto baseado na obra de
de outra fonte). A Comissão Editorial reserva-se
CEP 88020-450
um autor) deverão ser apresentadas no texto
o direito de, em comum acordo com os autores,
sem aspas e com o número correspondente da
reduzir quando necessário o número de ilustra-
CHECKLIST
referência (autor) sobrescrito. Exemplo: Nossos
ções. A montagem das tabelas deverá seguir
Declarações de Responsabilidade e de Transfe-
resultados de resistência de união ao esmalte
as Normas Técnicas de Apresentação Tabular
rência de Direitos Autorais assinada por todos
estão de acordo com a literatura.12
(IBGE, 1979). Não se deve utilizar nas tabelas tra-
os autores.
As citações diretas (transcrição textual) deverão
ços internos verticais e horizontais. As tabelas e
Três cópias impressas incluindo figuras em pa-
ser apresentadas no texto entre aspas, indican-
os gráficos deverão ser fornecidos junto com o
pel cuchê.
do-se o número correspondente da referência
CD ou DVD do artigo, no formato digital gerado
CD ou DVD contendo todo o manuscrito.
e a página da citação, conforme exemplo: “Os
por programas como Word, Excel, Corel e com-
resultados deste trabalho mostraram que os ci-
patíveis. As fotografias deverão ser fornecidas
mentos [...]”.12:127
em slides originais ou digitais com boa resolu-
Os títulos das revistas devem ser abreviados
ção (300 dpi). É necessário também submeter
conforme consulta no Index to Dental Literature
3 cópias coloridas (6 fotografias por folha) im-
ou nos websites http://ibict.br e/ou http://www.
pressas em papel cuchê. No caso da submissão
4-6
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