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• Utilizam dessensibilizante biodegradável (oxalato de potássio); • Apresentam excelente consistência, o que dificulta o escoamento sobre os tecidos moles; • Testados cientificamente e comprovados como eficazes; • Recomendados por inúmeros professores e líderes de opinião (veja no informativo saiba, www.bm4.com.br); • Minimizam a sensibilidade dental; • Clareiam os dentes com apenas 15 minutos a uma hora de uso diário; • Podem ser usados sem barreira gengival, inclusive o PowerBleaching a 37%; • Disponíveis em bisnagas nas concentrações 10% e 16%, de forma a facilitar a aplicação; • Pronto para uso. Não precisa ser misturado.
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ISSN 2238-1686 Volume 3 Número 1 Janeiro / Março 2014
© Editora Ponto Ltda. A Revista Brasileira de Dicas em Odontologia é dirigida à classe odontológica e a profissionais de áreas afins. Destina-se à publicação de artigos de investigação científica no formato de dicas, relatos de casos clínicos e de técnicas, e revisões da literatura de assuntos de significância clínica, com periodicidade trimestral.
Diretoria Luiz Narciso Baratieri Élito Araújo Sylvio Monteiro Júnior Mauro Amaral Caldeira de Andrada Edson Araujo Guilherme Carpena Lopes Design Gráfico Emmanuel Fontes fontes@editoraponto.com.br Daiane Martins Machado daiane@editoraponto.com.br
Nenhuma parte desta revista poderá ser reproduzida. Todas as matérias publicadas são de exclusiva responsabilidade de seus autores.
Gerente Fernando Cesar Araújo fernando@editoraponto.com.br
As opiniões nelas manifestadas não correspondem necessariamente às opiniões da Revista.
Financeiro Marcelo Vieira marcelo@editoraponto.com.br
Os serviços de propaganda são de responsabilidade dos anunciantes. A Revista é uma publicação da Editora Ponto Ltda. Servidão Vila Kinczeski, 23, Centro / 88020-450 Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Mais informações: www.editoraponto.com.br editoraponto@editoraponto.com.br www.facebook.com/EditoraPonto @EditoraPonto (55 48) 3223 9150 / 3222 6038 0800 704 40 18 Data de impressão: 15/01/2014
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Auxiliares Administrativos Leocádia Júlia de Faria leocadia@editoraponto.com.br Barbara Sandy barbara@editoraponto.com.br Atendimento ao Cliente Estefany Pereira revista@revistaclinica.com.br Revisor Giovanni Secco gsecco@th.com.br
Dicas. - - v. 1, n. 1 (jul./set. 2013)-. - - Florianópolis: Ponto, 2013v. : il. ; 23 cm
Trimestral ISSN 2238-1686
v.3, n.1, 2014
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Coordenação Editor-Chefe Ronaldo Hirata (ILAPEO-PR) Editores Assistentes Oswaldo Scopin de Andrade (SENAC-SP) Sidney Kina (São Leopoldo Mandic-SP) Editores Associados Alessandro Loguercio (UEPG) Alexandre Moro (UFPR) Cristian Higashi (UEPG) Luiz Narciso Baratieri (UFSC) Sylvio Monteiro (UFSC) Walter Rosa do Nascimento Jr (ILAPEO-PR)
Corpo Editorial Alessandra Reis (UEPG) André Malmann (UFSM) André Reis (UNG) Antonio Sekito (UFRJ) Carlos Francci (USP-SP) Carolina da Luz Baratieri (UFSC) Cassius Carvalho Torres Pereira (UFPR) Christian Coachman (Clínica privada) Claudio Pinho (Integrato) Daniel Kherlakian (EAP APCD-Central) Dario Adolfi (Spazio Education) Dudu Medeiros (Fotógrafo profissional) Eduardo Achôa (Consultor) Eduardo Miyashita (UNIP) Eduardo Rocha (UNESP-Araçatuba) Ewerton Nocchi Conceição (UFRGS) Gilberto Borges (UNIUBE) Guilherme Carpena Lopes (UFSC)
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Henrique Nakama (Trihawk) Ivan Yoshio (Funorp USP-RP) Ivete Sartori (ILAPEO) João Carlos Gomes (UEPG) Jose Arbex Filho (Clínica privada) José Carlos Garófalo (CETAO-SP) Jose Carlos Martins da Rosa / Marcos Alexandre Fadanelli (Clínica Rosa Odontologia) José Carlos Romanini (Laboratório Romanini) José Roberto Moura (Clínica privada) Julio César Joly / Robert Carvalho da Silva / Paulo Fernando de Carvalho (Grupo implantePerio) Junio Santos (UFSC) Jussara Bernardon (UFSC) Katia Cervantes Dias (UFRJ) Luiz Alves Ferreira (Laboratório Luiz Alves Ferreira) Marcelo Giannini (UNICAMP) Marco Masioli (UFES) Marcos Celestrino (Laboratório Aliança) Mario de Goes (UNICAMP) Mario Groismann Messias Rodrigues (Clínica privada) Murilo Calgaro (Studio) Osmir Batista de Oliveira Junior (UNESP-Araraquara) Paula Mathias (UFBA)
Paulo Kano (Instituto Paulo Kano) Raphael Monte Alto (UFF) Renato Miotto Palo (NAP-SP) Roberto Caproni (Grupo Caproni) Sanzio Marcelo Lopes Marques (IEO-BH) Sergio Bernardes (ILAPEO) Victor Clavijo (Clínica privada) Vinicius Di Hipolito (Anhanguera-Uniban) Walter Miranda Jr. (USP-SP) CORPO INTERNACIONAL Angelo Putignano (Itália) August Bruguera (Espanha) Beatriz Gimenez (Espanha) Daniel Edelhoff (Alemanha) Farhad Vahid (EUA) Gustavo Vernazza (Argentina) Jordi Manauta (Itália) Mário Jorge Silva (Portugal) Mauricio Peña Castillo (Colômbia) Paulo Guilherme Coelho (EUA) Sascha Jovanovic (EUA) Silas Duarte (EUA) Tetsuji Aoshima (Japão) Touradj Ameli (EUA) Vicenzo Musella (Itália) Walter Devoto (Itália) You Nino (Japão)
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Sumário
6
EDITORIAL / Ronaldo Hirata editor-chefe
em:
20
DENTÍSTICA / Rodrigo Borges Fonseca, Carolina Assaf Branco
26
HIPERSENSIBILIDEDE DENTÁRIA / Paulo Vinícius Soares, Livia Fávaro Zeola, Alexandre Coelho Machado, Analice Giovani Pereira
34
Eventos e Educação Continuada / Sylvio Monteiro Junior
36
PERIODONTIA / Emanuele Clozza, Takanori Suzuki, Kambiz A Mohajer
42
PRÓTESE LABORATORIAL / João Malta Barbosa, João Caramês, Ronaldo Hirata
48
IMPLANTODONTIA / Rafael Manfro, Estevo D’Agostini Derech, Gislaine Felipe Garcia, Luciano Pratto Mello
52
FOTOGRAFIA / Mauricio Peña Castillo, Patricia Mora-Cañizares
58
BIOLOGIA DO SONO / Cauby Maia Chaves Jr, Alexandre Moro, Cibele Dal Fabbro, Lia Rita Azeredo Bittencourt
62
8 14
ESTÉTICA / Cristian Higashi, Roberto César do Amaral
MADô: aos olhos de kina e hirata / Sidney Kina GERAÇÃO POWER POINT / Gustavo Moncada, Javier Martin, Eduardo Fernandez, Juan Estay, Osmir Batista de Oliveira Junior, Alessandro D. Loguercio
4 5
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32
E AÍ? / Ricardo Lenzi
68
gaps: fechando espaços / Julio Cesar Joly, Oswaldo Scopin de Andrade
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NORMAS PARA PUBLICAÇÃO DOS ARTIGOS
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Editorial
Ronaldo Hirata Editor-Chefe ronaldohirata@ronaldohirata.com.br www.ronaldohirata.com.br
Eis que Deus lhe dá de presente uma luta adi-
gado, e não aconteceu. Aquele laminado poderia
cional, o que normalmente não ocorre, uma luta
ter quebrado, mas não quebrou, e tudo foi per-
planejada para sua superação. Ele não começa
feito. A mesma sensação do nosso lutador, você
bem, tem tudo para perder, pois não está firme.
vencendo o medo e ganhando autoestima.
Eu e o professor dele no córner gritando, ele se-
Talvez seja Deus dando a você um presente por
guindo as orientações, vence por 5 a 2. Olhei no
sua humildade? Por você estar focado no resul-
seu rosto, o sorriso emocionante daqueles que
tado, e não na posterior propaganda?
vencem a si mesmos, não os outros. Algo que
Alguns dizem que sou tolo por ter estudado tan-
somente ele pode descrever; vi-o saindo tão feliz
to e acreditar tanto em coisas divinas, mas pos-
que nem olhou para os lados ou para as pesso-
so testemunhar: a vida fica muito mais mágica.
as. Ele não precisava receber elogios ou mostrar algo; ele ia para casa com o que precisava. Superou seu medo e insegurança; ganhou coragem e
Feliz 2014 Oss e um grande abraço!
autoestima. Se fosse um produto, talvez isso fosse muito
O lutador
caro. Alguém poderia dizer: tenho dinheiro e que-
Meu envolvimento com os esportes de luta não
e todo o dinheiro do mundo talvez não pague. Se
é uma novidade para as pessoas, acredito. Mas
eu oferecesse a ele dinheiro, ele não me venderia
hoje presenciei algo muito legal, uma luz, um
aquele momento.
dedo de Deus. Sei que muitos acham que acre-
Por que falo neste editorial dessa sensação que
ditar em Deus é um recurso, etc., mas a vida fica
presenciei? Porque no nosso consultório pre-
muito mais mágica e bonita quando se acredita.
senciamos diariamente isso: uma restauração
Ajudava na organização de uma copa de jiu-jitsu
que ficou ótima (você se superou nas limitações
e um colega de treino, que não é um lutador forte
técnicas e do momento), e o paciente adorou o
e excepcional, iria lutar. Parecia ansioso antes da
resultado. Você não fotografou nem postou no
disputa e, de cara, pegou um adversário forte e
Facebook, para outros admirarem, mas você e
perdeu com um triângulo voador. Foi algo como
seu paciente sabem, e você foi para casa com
seu time de futebol, tendo um jogador a mais,
aquela sensação mágica do dedo de Deus. E só
perder levando um gol de bicicleta; uma sensa-
você sabe. Não importa, você sabe. Essa sensa-
ção levemente desmoralizante. Vi no rosto dele
ção pode viciar, devo avisar; você pode começar
a decepção, talvez até estivesse lacrimejando.
a querer se superar em tudo o que faz em busca
Talvez pensasse com ele mesmo: o que estou fa-
dessa sensação; e somente você irá saber. Mas
zendo aqui, perdendo meu tempo com esta per-
afirmo: vale a pena.
formance ridícula.
Quantas vezes aquela broca poderia ter escorre-
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ro comprar essa sensação. Eu responderia que para isso não há jeito; tem que viver a sensação,
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Evite sensibilidade
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Madô
*
aos olhos de kina e hirata
por Sidney Kina
Cirurgião-dentista, Maringá-PR www.sidneykina.com.br
participação Oswaldo Scopin Andrade Mestre e Doutor em Prótese pela Unicamp
Pós-Graduação em Prótese e Oclusão pela New York University – College of Dentistry Coordenador dos Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu em Nível de Especialização em Implantodontia e Odontologia Estética do Centro Universitário Senac – São Paulo-SP osda@terra.com.br
Resin Coating Sabemos que a principal causa de sensibilidade
de diâmetro), que em seu final apresentam cé-
meabilizar” a dentina exposta, o que é conhecido
pós-operatória na confecção de restaurações
lulas (odontoblastos) e terminações nervosas.
como “selamento prévio da dentina” ou “sela-
está relacionada à exposição de dentina durante
Assim, uma vez exposto, esse tecido se mostra
mento imediato”.1 Sugerida inicialmente por pes-
o preparo dentário. É lógico, portanto, que, quan-
altamente permeável, tendo na teoria hidrodinâ-
quisadores japoneses no início dos anos 1990, a
to mais profunda sua remoção/exposição, maior
mica a explicação mais largamente aceita para
técnica denominada de resin coating2 utilizava
essa possibilidade. Clinicamente, uma série de
sensibilidade. Expostos os túbulos de dentina,
um adesivo com primer autocondicionante, as-
fatores, como presença de cárie, áreas de abra-
estímulos térmicos, táteis ou osmóticos podem
sociado a uma resina com baixa viscosidade e
são e/ou erosão e, em especial, a necessidade
orientar movimentos de fluido dentro dos canais,
baixo módulo de elasticidade (ex.: Protect Liner
do espaço adequado e do eixo de inserção para
que, por sua vez, podem engatilhar a ativação
F, Kuraray) para selamento da dentina recém-
a futura restauração, determina essa exposição
das terminações nervosas no interior dos túbu-
-cortada.
de dentina, muitas vezes de forma inevitável.
los, provocando sensibilidade e desconforto.
Atualmente, a técnica consiste no uso de um
A dentina, composta de 70% de materiais inor-
Então, uma das formas de prevenir a sensibilida-
adesivo hidrofóbico, preferencialmente com
gânicos (em especial, hidroxiapatita e íons de
de pós-operatória (ou pós-exposição dentinária)
primer autocondicionante (ex.: Clearfil SE Bond,
cálcio e fosfato), de 20% de materiais orgânicos
é promover o selamento da dentina. Para tanto,
Kuraray), associado em alguns casos com resi-
(em especial, colágeno) e de 10% de água, é for-
algumas estratégias estão sugeridas na literatu-
na flow (em especial, nos dentes posteriores)
mada por uma complexa rede de túbulos den-
ra e, de senso comum, têm por objetivo criar uma
após a finalização do preparo. A técnica passo a
tinários, canais microscópicos (com até 3 µm
capa hidrofóbica para selar os túbulos e “imper-
passo se resume em: lavar e secar todo o dente
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*Madô em japonês significa “janela” v.3, n.1, 2014
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GERAÇÃO
Power Point
Odontologia baseada em evidências*
Gustavo Moncada
Artigo:
Professor, Departamento de Dentística, Faculdade de Odontologia, Universidade de Chile, Santiago, Chile
Javier Martin
Professor, Departamento de Dentística, Faculdade de Odontologia, Universidade de Chile, Santiago, Chile
Management of Class I and Class II amalgam restorations with localized defects: five-year results. J Martin, E Fernandez, J Estay, Gordan V, IA Mjör, G Moncada. Int J Dent. 2013;2013:450260. doi: 10.1155/2013/450260. Reparação e reescultura de defeitos localizados de restaurações de amálgama Classe I e Classe II: avaliação clínica após 5 anos. J Martin, E Fernandez, J Estay, Gordan V, IA Mjör, G Moncada. Int J Dent. 2013;2013:450260. doi: 10.1155/2013/450260.
Eduardo Fernandez
Professor, Departamento de Dentística, Faculdade de Odontologia, Universidade de Chile, Santiago, Chile
Juan Estay
Professor, Departamento de Dentística, Faculdade de Odontologia, Universidade de Chile, Santiago, Chile
Osmir Batista de Oliveira Junior
Professor, Departamento de Dentística Restauradora, Universidade Estadual de São Paulo, UNESP, Araraquara, Brasil
Alessandro D. Loguercio
Professor, Departamento de Dentística Restauradora, UEPG, PR, Brasil
Geração Power Point: termo usado por Özcan em seu editorial para referir-se à tendência atual de cursos com muitos casos do tipo “antes/depois” e fotos artísticas de face, mas com pouca informação técnica e científica. * Özcan M. A geração Power Point. Clínica. 2010;6(4). Do original: Özcan M. The Power Point generation. J Adhes Dent. 2010;2(2):87. Agradecimento: Quintessence Publishing Co. Ltda., detentora dos direitos autorais.
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Como foi realizado? O objetivo deste estudo clínico, prospectivo,
O estudo foi realizado na clínica de dentística,
duplo-cego, conduzido na Faculdade de Odon-
em 56 pacientes de baixo e médio risco de cá-
tologia da Universidade de Chile, foi avaliar a
rie,1 com uma média de 28,3 anos de idade (va-
longevidade das restaurações de amálgama
riando entre 18 e 80 anos). Foram incluídas 160
(Classes I e II) com defeitos localizados que fo-
restaurações classificadas como defeituosas
ram inicialmente indicadas para ser substituí-
(97 de Classe I e 63 de Classe II), ou seja, que
das (critério de inclusão). No entanto, as restau-
não eram consideradas com o critério “Alpha”
rações foram tratadas aleatoriamente por meio
(excelente ou muito boa), de acordo com crité-
de dois diferentes tratamentos conservadores.
rios da qualidade do Serviço de Saúde Público
Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi
dos Estados Unidos (USPHS/Ryge2,3). Apesar
avaliar comparativamente parâmetros clínicos
de esse critério englobar muitos parâmetros,
(adaptação marginal, forma anatômica, rugo-
apenas adaptação marginal, forma anatômica,
sidade e lesões de cárie adjacente à restaura-
rugosidade superficial e lesões de cárie adja-
ção) de restaurações de amálgama quando não
cente às restaurações foram avaliadas (Tabe-
submetidas a qualquer tratamento (controle
la 1). Vale ressaltar que todas as restaurações
negativo) em comparação com a substituição
deveriam ter antagonistas e ponto de contato.
(controle positivo), reparo e reescultura ao lon-
As restaurações defeituosas foram aleatoria-
go de 5 anos.
mente distribuídas em quatro grupos, sendo
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Revista Brasileira de DICAS em Odontologia FAĂ&#x2021;A SUA ASSINATURA! www.editoraponto.com.br editoraponto@editoraponto.com.br 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150 Padrao Capas.indd 11
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DICAS DE DENTÍSTICA
Dispositivo para proteção do paciente durante clareamento dental em consultório
Por que é importante?
O que é necessário?
O clareamento dental feito em consultório envol-
• Elastômero na consistência pesada, preferen-
ve o uso de peróxidos (carbamida ou hidrogênio)
cialmente silicona de condensação (ex.: Clo-
em concentração (usualmente acima de 30%)
nage, Nova DFL; Perfil, Vigodent; Silon 2APS,
potencialmente nociva aos tecidos moles orais.1
Dentsply)
Apesar de a proteção oferecida com isolamento absoluto ser efetiva, seu pouco uso, devido à impossibilidade de trabalho simultâneo nas arcadas inferior e superior, e o tempo dispendido para sua instalação levam ao emprego de afas-
• Lâmina de bisturi n. 11 ou estilete comum • Barreira gengival fotopolimerizável • Afastador labial com aleta interna para afastamento de bochecha (ex.: Amplus, Prisma Odonto)
tadores labiais associados à proteção da gengiva marginal com barreiras fotopolimerizáveis.
FONSECA, Rodrigo Borges
Entretanto, nessa condição, mesmo que sejam utilizados os afastadores labiais com morde-
Professor Adjunto da Área de Dentística e Materiais Dentários – FO/UFG
dor transversal para afastamento lingual (ex.:
Vice-Coordenador dos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu – FO/ UFG
Arcflex, FGM), o paciente permanece livre para
Coordenador do Curso de Estética em Dentes Anteriores - FO/UFG
movimentar mandíbula e/ou língua e inadverti-
rbfonseca.ufg@gmail.com
damente para tocar no gel clareador, provocan-
BRANCO, Carolina Assaf
do queimaduras cáusticas importantes e doloridas.2 Além disso, pela ausência de vedamento
Mestre em Reabilitação Oral – UFU
lingual, é possível que géis mais fluidos possam
Doutora em Odontologia Restauradora – USP
escorrer e cair no interior da boca do paciente.
Especialista em Dentística – UFU Consultório particular em Goiânia – GO
Quando, além dos dentes vitais, o paciente necessita simultaneamente de clarear algum elemento não vital, pode-se associar técnicas de clareamento interno e externo, em que há igual necessidade de proteção dos tecidos orais. Desse modo, o uso de um dispositivo de fácil confecção poderia auxiliar na proteção durante o clareamento dental em consultório.
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DICAS DE HIPERSENSIBILIDADE DENTÁRIA
Por que é importante? As lesões cervicais não cariosas (LCNCs) são
• Pedra-pomes
Associação de agentes dessensibilizantes para tratamento de hipersensibilidade dentinária
achados cada vez mais rotineiros na prática clí-
• Espátula de ponta romba e/ou cureta pequena
• Taça de borracha
nica odontológica.
1-3
Essas lesões são caracte-
rizadas pelo desgaste de tecido dental mineralizado, na ausência de cárie, localizado na região cervical, principalmente em pré-molares superiores e inferiores.1,4 A etiologia das LCNCs é um complexo processo de interações de mecanismos, creditada aos fatores tensão (acúmulo de tração/compressão), fricção (atrição e abrasão) e biocorrosão (degradação causada por ácidos endógenos e exógenos).5 A perda de estrutura dental provocada pela pre-
Soares, Paulo Vinícius Coordenador do Núcleo de Extensão, Pesquisa e Ensino de Lesão Cervical Não Cariosa e Hipersensibilidade Dentinária da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Uberlândia (LCNC-FOUFU), Professor da Área de Dentística e Materiais Odontológicos UFU, Especialista em Dentística FOUFU, Mestre em Reabilitação Oral FOUFU, Doutor Dentística-Clínica Odontológica UNICAMP
sença das LCNCs pode levar à exposição dos túbulos dentinários, possibilitando o aparecimento da hipersensibilidade dentinária (HD).6,7 Essa alteração é caracterizada por dor aguda, de curta duração, em resposta a estímulos térmicos, táteis, osmóticos e/ou químicos. que não pode ser
paulovsoares@yahoo.com.br
Zeola, Livia Fávaro Cirurgiã-dentista, membro do Núcleo LCNC-FOUFU, Graduada FOUFU, Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Clínica Odontológica da FOUFU
Machado, Alexandre Coelho
atribuída a outra forma de defeito ou patologia dentária,8,9 tendo prevalência entre 10% e 30% da população.10 No entanto, a falta de conhecimento aprofundado sobre a etiologia da HD e o enorme número de técnicas e alternativas terapêuticas existentes fazem com que o tratamen-
Cirurgião-dentista, membro do Núcleo LCNC-FOUFU, Graduado FOUFU, Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Clínica Odontológica da FOUFU
to dessa alteração seja um grande desafio para
Pereira, Analice Giovani
O que é necessário?
Cirurgiã-dentista, membro do Núcleo LCNC-FOUFU, Graduada FOUFU, Especialista em Endodontia e Periodontia FOUFU, Mestre em Reabilitação Oral FOUFU, Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Clínica Odontológica da FOUFU
• Gaze
os cirurgiões-dentistas atualmente.
• Abridor de boca • Roletes de algodão • Fio dental
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• Contra-ângulo
para inserção do fio afastador • Fios afastadores de diferentes espessuras (Ultrapak 000 / Ultradent; SilTrax Plain #7 e #8 / Pascal) • Agentes dessensibilizantes • Microaplicador • Placa de vidro • Espátula de manipulação • Espátula de inserção de resina composta • Fotopolimerizador • Sugador
Como fazer? Inicialmente, com o intuito de quantificar a intensidade de dor, estímulos táteis (ponta da sonda) (Fig. A1-A2) e térmicos (ar frio da seringa tríplice) (Fig. A3) deverão ser realizados, e a escala analógica visual de dor (EVA) deve ser utlilizada para a avaliação (Fig. A4). Na sequência, a profilaxia deve ser realizada com solução de pedra-pomes e digluconato de clorexidina a 2% (Fig. B), previamente à inserção do fio afastador. Logo após a lavagem e a secagem do dente, deve-se fazer o isolamento relativo da região com abridor de boca, algodão e gaze sobre a língua. O fio afastador deve, então, ser inserido no interior do sulco com o auxílio de uma espátula de ponta romba e/ou cureta pequena (Fig. C). Para iniciar-se o tratamento, deverá ser utilizado um produto à base de nitrato de potássio e/ou fluoreto de sódio. Com o auxílio de um microaplicador, o gel deverá ser aplicado na região da LCNC, de forma uniforme, e após 10 minutos
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Coluna
E aí?
Além do conhecimento técnico-científico, o profissional de hoje também se depara com a necessidade de aprimorar seus conhecimentos administrativos, para que possa desenvolver sua carreira e negócio. Esta coluna destina-se à discussão de temas relacionados à gestão e ao marketing de consultórios e clínicas odontológicas, porém não vamos aqui aprofundar temas e conceitos, mas sim, de modo bem pragmático, propor algumas soluções para os problemas que mais acontecem no dia a dia. Desse modo, convidamos o leitor a enviar suas perguntas para nossa redação (fontes@editoraponto.com.br), para que possamos responder às questões de seu interesse.
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Tenho dificuldades de “vender” meus tratamentos para os pacientes, assim como negociar preços. E aí? Este é um dos temas que mais conversamos
sidades e desejos do cliente, colocando-se de
com nossos clientes durante as consultorias e
modo adequado diante dos fatores de desempe-
um dos mais requisitados em nossos cursos, po-
nho que ele valorize.
rém é apenas a ponta de um iceberg, pois, para
E para saber o que o cliente valoriza é simples.
chegarmos ao ato da venda, pressupomos que
Antes de iniciar sua consulta (imaginando uma
todos os demais setores estão funcionando a
consulta inicial), converse com o cliente, de
contento, desde a definição estratégica de ma-
preferência em um local menos técnico, como
rketing até a gestão financeira. Mas vamos lá!
um escritório, por exemplo. Nessa conversa
Analisando bem a relação comercial entre um
procure identificar estes três itens que podem
comprador de serviços (em nosso caso, o pa-
influenciar as expectativas de qualidade do
ciente com necessidades odontológicas) e o
cliente: 1) quais suas necessidades específi-
fornecedor (o dentista com suas soluções), o
cas, seus problemas básicos a serem resolvi-
que existe não é o ato da venda, mas sim o ato
dos e como ele espera que a solução ocorra; 2)
da compra, poorque quem define se a relação vai
quais suas experiências anteriores em relação
ou não ocorrer é o comprador, e não o vendedor.
a esse tipo de serviço, ou seja, o que o cliente
Assim, a função básica do vendedor é a de facili-
gostou e não gostou em suas outras relações
tar o ato da compra, dar motivos para que o com-
com dentistas (os nomes dos dentistas pouco
prador consuma, deixando-lhe confortável com
interessa); e 3) quais são as informações pré-
sua decisão. De certo modo isso pode retirar um
vias que o cliente tem, tanto em relação a você
grande peso das costas do dentista, já que agora
e sua clínica quanto em relação aos serviços.
sabe que não deve agir, mas sim reagir às neces-
Pronto! A primeira parte você já fez, agora você
v.3, n.1, 2014
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Revista Brasileira de DICAS em Odontologia FAĂ&#x2021;A SUA ASSINATURA! www.editoraponto.com.br editoraponto@editoraponto.com.br 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150 Padrao Capas.indd 11
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DICAS DE EVENTOS E EDUCAÇÃO CONTINUADA
Gestão descomplicada
Desde o dia em que virei “avô profissional” e
ELIYAHU MOSHE GOLDRATT
passei a buscar meu neto Vinicius na escola, no
Eliyahu Moshe Goldratt foi um físico israelense
final da tarde, tenho por hábito ouvir no carro o
que se tornou consultor de administração e um
programa CBN 2ª Edição com Roberto Nonato,
dos proponentes da Teoria das Restrições. Ele
sobre dicas de negócios e ferramentas de ges-
afirmava usar o método científico para resolver
tão, para explicar o que parece complicado, mas
os problemas das organizações.
não é, no mundo dos negócios. E os comentários de Carlos Alberto Julio, sobre gestão descom-
A TEORIA DAS RESTRIÇÕES
plicada.
A Teoria das Restrições é um paradigma de gestão que considera qualquer sistema gerencial
MONTEIRO JUNIOR, Sylvio Professor Titular de Dentística da Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis-SC sylviomj@gmail.com
CARLOS ALBERTO JULIO
como limitado em alcançar mais de seus objeti-
Carlos Alberto Julio tem um irmão formado
vos por um número muito pequeno de restrições.
em Odontologia, é professor, empresário, pa-
A Teoria das Restrições foi concebida para au-
lestrante e autor de best sellers. Foi presidente
xiliar as organizações a alcançar seus objetivos
da Tecnisa S.A., presidiu a HSM do Brasil por 8
continuadamente. De acordo com Goldratt, não
anos e hoje permanece como vice-presidente do
é necessário ter uma inteligência excepcional
Conselho de Administração. Graduado em Admi-
para construir uma nova ciência ou para expan-
nistração de Empresas com especialização na
dir uma já existente. Ë preciso apenas ter cora-
Harvard School, na London Business School e no
gem para enfrentar inconsistências e evitar fugir
IMD de Lausanne, Suíça. Carlos Julio é professor
delas só porque “é dessa forma que as coisas
na USP, ESPM e FGV, além de conselheiro da Ca-
sempre foram feitas”.
mil Alimentos.
No seu livro A Meta, Goldratt mostra o significa-
Na sexta-feira, 13 de dezembro próximo pas-
do da educação e afirma que a única maneira de
sado, comentava sobre sua dica de leitura que
aprendermos é por meio de nosso processo de-
havia dado duas semanas antes: O Monge e o
dutivo. Não aprendemos com a apresentação de
Executivo, de James Hunter. Nessa história,
conclusões finais. No melhor dos casos essa é
Leonard Hoffman, um famoso empresário que
uma forma de sermos treinados.
abandonou sua brilhante carreira para se tornar
Em A Meta Goldratt mostra que todos nós pode-
um monge em um mosteiro beneditino, ensina
mos ser ótimos cientistas. Que o segredo de ser
de forma clara e agradável os princípios funda-
um bom cientista não está em nosso cérebro. Dis-
mentais dos verdadeiros líderes.
so temos o suficiente. O essencial é desafiar as hi-
Na ocasião, Carlos Julio afirmou que o livro inau-
póteses básicas para criar ideias revolucionárias.
gurou a literatura de negócios a partir de uma metáfora. Mas um de seus assíduos e atentos
NOSSA DICA
ouvintes o lembrou que há muito tempo, em
Para não ficar na dúvida de quem melhor nos en-
1984, o livro A Meta, obra de Eliyahu Moshe
sina a entender nosso mundo e os princípios que
Goldratt, inaugurou isso.
o governam, nossa dica é: leia ambos, O Monge e o Executivo, de James Hunter, e A Meta, de Eliyahu Moshe Goldratt.
34 35
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2016 31 de abril a 03 de maio
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DICAS DE PERIODONTIA
Tratamento de erupção passiva alterada para melhorar a estética do sorriso
Clozza, Emanuele Residente, Departamento de Periodontia e Implantodontia, New York, NY, EUA
Por que é importante? Nos últimos anos, um grande interesse incidiu
é mínimo e não permite uma distância biológica
sobre a cirurgia plástica periodontal como uma
correta.2
ferramenta confiável para melhorar o sorriso.1
A EPA é um desafio para o clínico, pois a res-
Além das recessões gengivais, a exposição gen-
secção de osso nos dentes anteriores naturais
gival excessiva durante o sorriso é uma condição
superiores é um procedimento arriscado e exi-
comum que prejudica a estética do sorriso. Essa
gente.4 Por um lado, a ressecção de osso exces-
condição está frequentemente relacionada com
siva pode levar à perda de inserção indesejável;
uma erupção passiva alterada (EPA), levando à
por outro lado, uma ressecção limitada e manejo
persistência de uma quantidade excessiva de
deficiente do retalho pode determinar uma re-
tecido mole sobre a superfície do esmalte.2
solução parcial da EPA. Além disso, pode ocorrer
De fato, após a conclusão da fase de erupção
uma migração coronal da margem gengival após
ativa, geralmente ocorre uma erupção passiva
a EPA. Portanto, a falta de um procedimento ci-
com uma migração apical do tecido mole. Du-
rúrgico planejado adequadamente pode causar
rante esse processo, a junção epitelial apical
uma falha estética quando se trata a EPA. Os
desloca-se para o nível da junção cemento-es-
detalhes cirúrgicos para melhorar a estética de
malte (JCE), atingindo, assim, uma posição final
uma paciente jovem com EPA nos dentes ante-
da margem gengival ligeiramente coronal à JCE.
rossuperiores são apresentados (Fig. A-B).
A prevalência da EPA é relatada em aproximadamente 12% dos pacientes, com média de idade
ec1547@nyu.edu
Suzuki, Takanori Professor Assistente Clínico, Departamento de Periodontia e Implantodontia, New York, NY, EUA
de 24 anos. Essa condição pode criar problemas estéticos, devido à exibição de quantidade
• Espelho intraoral
excessiva de tecido gengival em dentes anteros-
• Sonda periodontal
superiores ao sorrir, resultando em uma condi-
• Calibrador esterilizado
ção chamada de “sorriso gengival”.
• Seringa metálica + solução anestésica (lido-
A EPA foi subclassificada em dois tipos. A EPA 2
Mohajer, Kambiz A Professor Clínico, Departamento de Periodontia e Implantodontia, New York, NY, EUA
do tipo I é caracterizada por uma quantidade excessiva de gengiva inserida com coroas mais
• Lâminas de bisturi (n. 15c e 12d)
curtas, enquanto o tipo 2 é um sorriso gengival
• Microelevador de periósteo
associado com uma dimensão gengival normal.
• Fórceps de tecido
Dois tipos de subclasses também foram suge-
• Curetas periodontais
ridos,2 A e B, dependendo da relação do osso da
• Alta rotação
crista (CO) à JCE do dente (CO-JCE). Na subca-
• Broca carbide com ponta com corte tamanho FG 958
mm, levando a um espaço adequado para a in-
• Broca esférica pequena
serção do tecido conjuntivo na superfície radi-
• Fios de sutura de monofilamento de polipropi-
cular, enquanto na subcategoria B esse espaço
Dicas ESTÉTICA 2.indd 36
caína a 2% com epinefrina a 1:100.000) • Seringa plástica descartável + solução salina
tegoria A, a distância CO-JCE é maior do que 1
36 37
O que é necessário?
3
leno azul ou 5-0 ou 6-0
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Dicas ESTÉTICA 2.indd 41
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DICAS DE PRÓTESE LABORATORIAL
“Enceramento subgengival”: controlando o perfil de emergência em reabilitações implantossuportadas MALTA BARBOSA, João Residente, Advanced Program for International Dentists in Prosthodontics, New York University College of Dentistry, EUA Pós-graduado em Dentística Estética, Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz, Portugal Mestrado Integrado em Medicina Dentária, Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz Membro do Departamento de Reabilitação Oral, Instituto de Implantologia, Lisboa jmb1023@nyu.edu
Por que é importante?
O que é necessário?
O principal objetivo da reabilitação implantossu-
• Modelos de estudo preliminares articulados
portada não passa apenas pela colocação do(s)
• Instrumental e cera para enceramento de
implante(s), mas fundamentalmente pela confecção de uma restauração funcional e estética.
1
Perfil de emergência define-se como a porção do contorno dentário que se estende desde a base do sulco gengival, transpõe a margem gengival e
diagnóstico • Placa acrílica para confecção de goteira a vácuo • Pilar(es) de impressão (moldeira aberta ou fechada)
termina na região de maior diâmetro vestibular,
• Análogo(s) do(s) implante(s)
palatino (ou lingual) e interproximal.1
• Moldeira universal plástica
A ausência de um perfil de emergência adequa-
• Material de impressão final (PVS ou Poliéter)
do está associada a uma eficácia comprometida
• Silicone para reprodução de tecidos moles
das técnicas de higiene oral, resultando em infla-
• Marcador intraoral
mação dos tecidos moles e comprometimento
• Pilar(es) temporário(s) adequado(s) ao siste-
estético.
2,3
É, por este motivo, fundamental que
ma e diâmetro do(s) implante(s)
seja confeccionada uma restauração provisória
• Lâmina de bisturi n. 15
personalizada que permita a cicatrização e ma-
• Resina acrílica
turação dos tecidos moles de acordo com o per-
• Discos e material de acabamento e polimento
fil de emergência planejado para a restauração final.
1,3
de acrílico
Nesses casos, a distância vertical entre
o implante e a margem gengival é um fator importante, uma vez que o potencial de condicionamento dos tecidos é diretamente proporcional à profundidade do implante.4
CARAMÊS, João Professor Catedrático, Faculdade de Medicina Dentária, Universidade de Lisboa, Portugal Professor Assistente do Departamento de Periodontologia e Implantologia, New York University College of Dentistry, EUA Coordenador do Curso de Especialização em Implantologia, Faculdade de Medicina Dentária, Universidade de Lisboa
Diversas técnicas foram descritas ao longo dos últimos anos com o objetivo de facilitar a criação de perfis de emergência favoráveis, não só no que respeita a padrões estéticos mas também funcionais e higiênicos.1-5
Diretor Clínico, Instituto de Implantologia, Lisboa
HIRATA, Ronaldo Professor do Departamento de Biomateriais e Biomimética, New York University, College of Dentistry, EUA Especialista em Dentística Restauradora, UFPR Mestre em Materiais Dentários, PUC-RS Doutor em Dentística Restauradora, UERJ Autor do livro Tips – Dicas em Odontologia Estética
42 43
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Revista Brasileira de DICAS em Odontologia FAĂ&#x2021;A SUA ASSINATURA! www.editoraponto.com.br editoraponto@editoraponto.com.br 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150 Padrao Capas.indd 11
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DICAS DE IMPLANTODONTIA
Implantes finos para implantação imediata em incisivos centrais superiores
Por que é importante?
Como selecionar o implante de pequeno diâmetro
Implantes imediatos são uma excelente alter-
Apesar de ser uma boa opção, nem todo implan-
nativa para dentes com indicação de exodontia,
te de pequeno diâmetro pode ser indicado para
pois permitem uma reabilitação de maneira efi-
reabilitar um incisivo central superior de forma
caz mais rápida.
imediata.
Apesar das vantagens indiscutíveis, muitos au-
Os fatores discutidos abaixo devem ser sempre
tores afirmam que o risco de resseção gengival
observados.
com o uso dessa técnica é grande e a causa é
• Macrogeometria dos implantes: dois fatores
normalmente associada à perda da integridade
são influenciados pelo desenho das roscas do
ou reabsorção da parede óssea vestibular.
implante. O primeiro é a estabilidade primária
1
1-3
A espessura da parede óssea vestibular após a
do implante. Como existe menos disponibilida-
exodontia em 70% é menor que 1 mm, ou seja,
de óssea e menos diâmetro do implante para
resta uma fina lâmina cortical, a qual, sem estí-
travamento do implante, utilizam-se roscas
mulo adequado ou, principalmente, sob a pres-
mais agressivas e com formato compactan-
são do implante, irá reabsorver.
te.4 Outro fator importante é que a geometria
Os clínicos devem considerar não só a espes-
de roscas influencia de forma direta a trans-
sura da parede vestibular, mas principalmente o
missão de forças entre o implante em função
posicionamento horizontal do implante no alvéo-
e o osso alveolar. Implantes que apresentem
1
Manfro, Rafael Mestre e Doutor em Implantodontia Coordenador do Curso de Especialização em Implantodontia SOEBRÁSFlorianópolis-SC manfroimplante2@hotmail.com
Derech, Estevo D’Agostini Mestre em Clínicas Odontológicas Professor do Curso de Especialização em Implantodontia SOEBRÁSFlorianópolis-SC
Garcia, Gislaine Felipe Mestre em Implantodontia Professora do Curso de Especialização em Implantodontia SOEBRÁSFlorianópolis-SC
Mello, Luciano Pratto Especialista em Implantodontia Professora do Curso de Especialização em Implantodontia SOEBRÁSFlorianópolis-SC
48 49
Dicas IMPLANTODONTIA.indd 48
lo, pois, quanto maior o espaço entre o implante
roscas rasas conhecidas como groovin na
e a vestibular do alvéolo, menor será a perda dos
cervical do implante associadas a roscas com
tecidos moles e duros na vestibular.3
profundidade e diâmetros progressivos em
O uso de implantes de diâmetro e plataforma
seu corpo apresentam menor reabsorção pe-
reduzidos associado ao uso da parede palatina
rimplantar na região cervical, o que favorece a
como início da perfuração, e não do fundo do al-
manutenção do osso vestibular.4,5 (Fig. A)
2
véolo, é fundamental para a construção desse
• Superfícies dos implantes: atualmente exis-
espaço, que deverá ser preenchido com bioma-
tem no mercado superfícies que favorecem
terial de reabsorção lenta.
uma adesão de células pré-osteoblásticas,
Dessa forma, nossa dica é usar sempre fixações
melhorando a qualidade, quantidade e velo-
de pequeno diâmetro de corpo e plataforma em
cidade da ósseo-integração.6 Esse fator está
implantes imediatos em incisivos centrais supe-
diretamente relacionado com a rugosidade da
riores (Fig. B-D).
superfície dos implantes, que devem variar en-
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Dicas IMPLANTODONTIA.indd 51
13/01/14 11:44
DICAS DE FOTOGRAFIA
Sete dicas para conseguir uma excelente composição em fotografia. Parte 1: a luz e o formato
Por que é importante?
uma adequada composição e, dessa maneira, poderemos obter boas fotografias, independen-
A visão é um dos sentidos mais usados pelos
temente dos fatores puramente técnicos, da
cirurgiões-dentistas, e a fotografia tem entrado,
marca do equipamento e de quanto pagamos
como consequência, para modernizar e, por que
por ele.
não, ampliar e projetar as capacidades de nossos olhos. Quando se captura uma imagem através de
O que é necessário?
uma câmera, se percebem matizes, formas, cores e texturas que são invisíveis a uma simples percepção; a máquina vai dar ainda mais poder a este sentido para torná-lo mais preciso e aguçado.
1
Na atualidade, o uso da fotografia digital na con-
• Câmera fotográfica Reflex DSLR Canon ou Nikon • Lente macro 100 mm Canon ou Mikro 105 mm Nikon
sulta odontológica se tornou uma ferramenta-
• Ring flash ou Twin Flash
-chave em diferentes situações, como no pla-
• Afastadores de lábios
nejamento e execução dos casos; no antes e
• Fundo negro ou espelho de contraste
depois de um tratamento, na comunicação com
• Espelho
o técnico em prótese dentária, como documento
• Borrachas coloridas
médico-legal, como opção de marketing e publi2
cidade ou para ser utilizado em aulas, conferên-
Como fazer?
cias e artigos. Enfim, são muitas as aplicações que nos proporciona uma simples imagem; por
Para conseguir uma boa composição em foto-
isso a importância de aprender a “fazer” uma ex-
grafia clínica, é necessário levar em considera-
Especialista em Reabilitação Oral - CIEO, Colômbia
celente fotografia.
ção os seguintes conceitos básicos (vale a pena
Mestre em Odontologia Estética - UHG, Paraguai
Se é certo que o uso das câmeras Reflex pro-
salientar que estes são aplicados para a fotogra-
porciona imagens de alta qualidade, além de
fia clínica odontológica e que, portanto, podem
ser de manipulação simples – existem inclusive
diferir dos aplicados a outro tipo de fotografia):
os chamados números mágicos V= 1/125, f=22,
a luz, o formato, o enquadramento, os planos,
ISO=100, W/B 5200K –, isso não nos garante que
a profundidade de campo, a contaminação e
obtenhamos uma “boa” fotografia.
o foco. Tais conceitos serão descritos em três
Revisando artigos e livros de fotografia para
partes. Nesta primeira edição, abordaremos os
cirurgiões-dentistas, que são poucos, os conte-
conceitos da luz e o formato, com base na nossa
údos se concentram na seleção e manipulação
prática como fotógrafos clínicos.
PEÑA-CASTILLO, Mauricio Diretor da Especialização em Odontologia Estética da UHG, Colômbia Diretor da ANDES, Colômbia mauricio@eduandes.com
MORA-CAÑIZARES, Patricia Especialista em Reabilitação Oral - UHG, Colômbia Coordenadora Diplomada em Odontologia Estética da ANDES, Colômbia
das câmeras para conseguir fotografias com
52 53
Dicas FOTOGRAFIA.indd 52
uma adequada exposição, foco ou cor, mas não
A luz
conseguimos muito entendendo isso, se a com-
Este aspecto é talvez o mais importante, pois
posição de nossas imagens não for perfeita.
a luz é, na realidade, a protagonista de nossas
Neste artigo vamos ver como, aplicando alguns
fotografias, já que, na origem do conceito, se
conceitos básicos de fotografia, conseguiremos
entende que fotografar é a arte de gravar a luz
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Ácido Fosfórico a 37% para Esmalte e Dentina Disponível em SACHÊS com 3 unidades
Foto Luis Gustavo Barrote Albino
3 g de gel cada seringa, para condicionamento 6 agulhas de aplicação
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Dicas FOTOGRAFIA.indd 57
SOLICITE NA SUA DENTAL 13/01/14 11:45
DICAS DE BIOLOGIA DO SONO
Ronco e apneia do sono: tratando com aparelho intraoral ajustável
Por que é importante? A prevalência de roncos varia de 5% a 50% da
paciente está sufocando. O término da apneia é
população e tende a aumentar com a idade. O
associado com ronco explosivo (ressuscitativo)
ronco prejudica a qualidade do sono do compa-
parecendo “engasgos”, e nesse momento o pa-
nheiro de cama ou de familiares próximos. São
ciente chega a ter movimentos corporais brus-
mais comuns nos homens de meia-idade (entre
cos. O ronco forte e a movimentação corporal
40 e 50 anos), em obesos e nas mulheres após
podem perturbar muito o sono do companheiro e
a menopausa.
trazer problemas conjugais. Os pacientes muitas
O ronco é um ruído característico oriundo da
vezes não têm conhecimento de seu ronco e das
vibração dos tecidos moles faríngeos quando
dificuldades com a respiração durante o sono,
o fluxo aéreo encontra dificuldade em passar
mas alguns deles percebem as dificuldades res-
pelas vias aéreas superiores. Este é conhecido
piratórias e reclamam de insônia.4
como ronco primário e acontece na ausência
Pela manhã, o paciente sente-se cansado e com
de alterações na saturação de oxi-hemoglobi-
a “boca seca”; alguns se queixam de cefaleia,
na, nas variáveis das medidas ventilatórias e
que pode durar de 1 a 2 horas. A incapacidade
no eletroencefalograma.2 Além disso, o ronco
de controlar a sonolência dificulta a participação
1
Chaves Jr, Cauby Maia
pode ser um sinal de alerta para outros distúr-
em reuniões, assistir a concertos, teatro, cinema,
Professor Associado Doutor da Universidade Federal do Ceará
bios respiratórios do sono de maior gravidade.
etc. Nos casos de sonolência extrema, o pacien-
Pós-Doutorado em Medicina e Biologia do Sono – UNIFESP
O mais prevalente e preocupante desses é a
te pode adormecer em situações ativas, como
síndrome da apneia obstrutiva do sono (Saos).
conversação, refeições, operando máquinas ou
Os sinais e sintomas mais comuns da Saos são
dirigindo, o que pode acarretar acidentes em
o ronco, a sonolência excessiva e pausas respi-
casa, no trabalho ou nas estradas. Estes últimos
ratórias durante o sono. Prejuízos das funções
constituem uma das causas de mortalidade da
cognitivas, tais como concentração, atenção,
Saos. A intensidade da sonolência varia de um
memória, e de função executiva são frequente-
paciente para outro.4
mente observados. Alterações de humor, como
A apneia do sono obstrutiva é atualmente con-
irritabilidade, depressão e ansiedade, podem
siderada uma síndrome progressiva, incapaci-
ser encontradas.3
tante, com importantes sequelas orgânicas e
Os episódios de apneias caracterizam-se pela
comportamentais, que prejudicam a qualidade
cessação ou diminuição do fluxo respiratório,
de vida dos indivíduos portadores dessa patolo-
fato que pode ser notado pelo companheiro.
gia. Está associada ao desevolvimento de hiper-
Entretanto, como os movimentos do tórax man-
tensão arterial sistêmica, a risco aumentado de
têm-se, o observador tem a impressão de que o
morte súbita noturna e a risco de fibrilação atrial.
Presidente da Associação Brasileira de Odontologia do Sono (ABROS) cmcjr@uol.com.br
Moro, Alexandre
Professor Associado Doutor da Universidade Federal do Paraná Professor Titular da Universidade Positivo
Dal Fabbro, Cibele
Doutora em Ciências (Medicina e Biologia do Sono) – UNIFESP
Bittencourt, Lia Rita Azeredo
Professora Livre-Docente - Disciplina de Medicina e Biologia do Sono – UNIFESP
58 59
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Revista Brasileira de DICAS em Odontologia FAĂ&#x2021;A SUA ASSINATURA! www.editoraponto.com.br editoraponto@editoraponto.com.br 0800 704 4018 | [55 48] 3223 9150 Padrao Capas.indd 11
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DICAS DE ESTÉTICA
Transformação anatômica de caninos em incisivos laterais com resinas compostas
Por que é importante?
O que é necessário?
O sorriso é um dos segmentos mais importantes
• Turbina de alta rotação, micromotor e contra-
na estética da face, e em sua composição os dentes anterossuperiores possuem um papel fundamental. Apesar das diferenças de forma e tamanho entre esses dentes, eles mantêm entre si uma proporção harmônica, o que garante a beleza
• Fios afastadores Ultrapack # 000 (Ultradent) • Substância hemostática Viscostat Clear (Ul-
rias.
• Sistema adesivo convencional de 2 passos
umas das mais frequentes, e normalmente
• Kit de resinas compostas com diferentes opa-
da esteticamente de diversas formas, como pela
Professor do Curso de Odontologia da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG-PR)
tradent)
Agenesias de incisivos laterais superiores são
A1-A2). Essa situação clínica pode ser soluciona-
Mestre em Dentística Restauradora da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG-PR)
rios: 2200, 2135, 4138 (KG Sorensen)
pode ser quebrada quando há agenesias dentá-
nos no espaço destinado ao dente ausente (Fig.
HIGASHI, Cristian
ou Alegra (W&H) • Pontas diamantadas para preparos dentá-
natural de cada indivíduo, porém essa harmonia 1,2
quando ocorrem há o posicionamento dos cani-
Doutor em Dentística Restauradora pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG-PR) e Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto, Portugal
-ângulo • Contra-ângulo multiplicador: T2 Revo (Sirona)
associação de ortodontia com implantes ou pela transformação anatômica com cerâmicas ou resinas compostas.3,4 Quando a transformação anatômica a ser realizada é de um dente maior em outro menor, há a necessidade de se fazer um desgaste dentário seletivo. Para isso, um correto planejamento
cidades e saturações • Pontas diamantadas para acabamento séries F e FF (KG Sorensen) • Discos de lixa abrasivos (Sof-Lex Pop-On, 3M ESPE) • Borracha abrasivas siliconizadas (Astropol, Ivoclar Vivadent) • Escovas abrasivas de carbeto de silício (Astrobrush, Ivoclar Vivadent) • Pasta de óxido de alumínio Enamelize e disco de feltro Flexibuff (Cosmedent)
deve ser realizado, tanto para as reduções como
cristianhigashi@gmail.com
para os subsequentes acréscimos de resinas
AMARAL, Roberto César do Doutorando em Dentística Restauradora da Universidade Guarulhos (UnGSP) Mestre em Dentística Restauradora da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG-PR) Professor de Dentística Restauradora da Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC, Joaçaba)
62 63
Dicas ESTÉTICA 3.indd 62
compostas, no intuito de devolver uma estética harmoniosa para o sorriso de cada paciente.5 Portanto, com esta dica destacaremos um protocolo restaurador para transformar anatomicamente um canino em incisivo lateral.
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Luiz Narciso Baratieri e colaboradores
SUMÁRIO 1. Cor: Fundamentos Básicos 2. Adesão 3. Clareamento de Dentes Vitais 4. Cirurgia Ortognática e Estética Facial: Qual Sua Importância na Odontologia Integrada? 5. Resinas Compostas 6. Tratamento Estético Restaurador de um Dente Anterior Fraturado 7. Restauração de Dente Anterior Fraturado 8. A Odontologia Interdisciplinar na Estética Dental Anterior 9. O Uso de Compósitos em Dentes Anteriores 10. Restaurações Diretas de Resina Composta em Dentes Posteriores 11. Onlays Técnica Direta/indireta: uma Forma de Trabalho 12. Laminados Cerâmicos I 13. Laminados Cerâmicos II 14. Uso de Cerâmicas em Dentes Anteriores
0800 704 4018
www.editoraponto.com.br
15. Laminados Cerâmicos III 16. Adesão à Cerâmica 17. Fabricação Automatizada de Restaurações Dentárias 18. Endocrowns: Simplificando a Restauração de Dentes Posteriores Tratados Endodonticamente 19. Reconstrução Tecidual em Áreas Estéticas com Procedimentos Regenerativos e Plásticos Peri-implantares 20. Mutilados Bucais: Reabilitação Completa com Próteses Fixas sobre Dentes e Implantes 21. Microcirurgia Plástica Periodontal
Dicas ESTÉTICA 3.indd 67
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Coluna Julio Cesar Joly
Mestre e Doutor em Clínica Odontológica na Área de Periodontia pela FOP-Unicamp, Piracicaba-SP joly@implanteperio.com.br
GAPS:
fechando espaços
Vamos brindar o bom momento da nossa Odon-
cor da tinta da parede que aumenta o número de
tologia. É isso mesmo! E não pensem que é uma
pacientes que atendemos. Decididamente não é
opinião influenciada pela emoção do Ano Novo.
o discurso com frases comercialmente prontas
Em minhas andanças por todos os cantos do
ou a procedência do café servido que aumenta
Brasil encontro profissionais felizes, com clíni-
a nossa rentabilidade. Esses valores secundá-
cas organizadas, agendas cheias, trabalhando
rios podem até ser bem-vindos se agregados
intensamente. Coincidentemente vejo esses
ponderadamente, desde que não esqueçamos
mesmos profissionais circulando nos principais
do essencial: humanização do atendimento e
eventos científicos, participando de bons cursos
qualidade técnica do tratamento. Nossas ações
de pós-graduação, investindo em tecnologias
precisam ser individualizadas, sem a adoção de
úteis, na prestação de serviços de primeira quali-
protocolos universais. Não há regras.
dade. Embora esses colegas ainda representem
Façamos nossas previsões para 2014.
uma minoria, trata-se de uma minoria que cres-
• Com otimismo:
ce exponencialmente.
Ganhamos a copa (invictos e com direito a go-
Não há como questionarmos que a grande maio-
leada na final). Elegemos um grande presidente
ria dos dentistas luta dignamente, mas com difi-
(honesto, incorruptível e preocupado com a po-
culdades, muitas vezes dependendo de empre-
pulação). E o cenário odontológico não podia ser
gos massacrantes ou de convênios cruéis, sem
diferente. É verdade que foi um ano curto, traba-
oportunidades frequentes para investir na contí-
lhamos pouco, mas com alegria e qualidade.
nua qualificação profissional. No entanto, investir
• Com realismo:
não significa necessariamente gastar muito di-
Mesmo que o Brasil seja eliminado pela Argenti-
nheiro em instalações luxuosas, na contratação
na (com direito a golaço do Messi), mesmo que a
de assessoria de imprensa para atender globais,
Dilma seja reeleita (no primeiro turno), profissio-
na aquisição de tecnologias supérfluas, tampou-
nalmente só dependeremos de nós para ganhar-
co na realização de cursos de pós-graduação em
mos a copa e a eleição das nossas vidas.
universidades internacionais. Está cada vez mais acessível praticarmos uma odontologia corre-
De qualquer forma, será um grande ano.
ta, de bons resultados, sem exageros, capaz de
Feliz 2015! Afinal, 2014 já está acabando.
atender às necessidades plenas dos pacientes. Diariamente nos defrontamos com pacientes frustrados e mutilados, pseudotratados em clínicas suntuosas por verdadeiros marqueteiros de plantão. Decididamente não é o outdoor na
A Odontologia em uma fase nobre 68 69
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principal avenida da cidade ou o anúncio de página inteira na revista que nos qualifica. Decididamente não é a obra de arte na sala de espera ou a
v.3, n.1, 2014
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Nos últimos anos, através de um projeto da Oral-
nobre. Para os que gostam de estatísticas go-
-B, eu e vários profissionais da área, incluindo o
vernamentais, segundo o Instituto de Pesquisa
Dr. Julio Cesar Joly, com quem divido a coluna
Econômica Aplicada (Ipea), a odontologia lista
nesta edição, temos ministrado palestras para
como a segunda profissão no ranking de “de-
alunos nos últimos períodos de graduação. O pe-
sempenho trabalhista”, entre 48 profissões de
dido do organizador era que contássemos nos-
nível superior, ficando atrás somente da medici-
sas experiências profissionais e de vida, para es-
na; duas áreas da saúde, portanto!
timular os “novos dentistas” e mostrar o quanto
O Brasil exporta bons profissionais, as empre-
é maravilhosa nossa profissão.
sas querem cada vez mais investir no país, e isso
Oswaldo Scopin de Andrade
Achei a iniciativa interessante e aceitei, pois acho
não é por causa de governo, e sim porque nossa
Mestre e Doutor em Prótese pela Unicamp
que muitos profissionais têm uma visão negativa
classe assumiu o papel de protagonista, mos-
Pós-Graduação em Prótese e Oclusão pela New York University – College of Dentistry
da profissão, o que eu não acho real. Frequente-
trando que somos capazes de ser diferentes e
Coordenador dos Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu em Nível de Especialização em Implantodontia e Odontologia Estética do Centro Universitário Senac – São Paulo-SP
mente recebo e-mails e vejo postagens sobre
grandes. Claro que há muito o que melhorar em
como a “vida” está difícil para os dentistas. As re-
todas as esferas, mas, convenhamos, a odon-
clamações vão desde os impostos que pagamos
tologia é bárbara! Ser dentista é uma profissão
à falta de respeito com nossa profissão. Outro
que vale a pena.
dia recebi um e-mail de um profissional que es-
Nesta primeira coluna do ano quero agradecer
crevia como trabalhou, trabalhou e hoje não tem
a todos que acreditam que a odontologia brasi-
nada quando comparado aos colegas dele que
leira é soberana e anda por si só, amparada por
seguiram outras profissões. Escuto em roda de
profissionais, sejam professores, professoras,
amigos em congressos frases como “Nossa, tem
clínicos, TPDs... Quero dizer para aqueles que
muito dentista na minha cidade”.
estejam passando por alguma dificuldade mo-
Eu vou expressar minha opinião e ser sincero,
mentânea que não abram mão da profissão, ela
não é só dentista! Tem muita gente no mundo!
é maravilhosa, grandiosa, e cabe a cada um de
Tem muito carro no mundo! Essa é a nossa ge-
nós encontrar lugar no mercado e na vida.
ração!
Finalizo com uma homenagem a um dos maiores
Assim, hoje penso que três coisas criam e man-
seres humanos do século XX, Nelson Mandela,
tém o bom profissional da odontologia!
que adorava este trecho do poema Invictus, de
Amar o que faz, ter respeito ao paciente e éti-
William Ernest Henley:
ca para com os colegas de profissão. O amar a
“Não importa o quão estreito seja o portão e quão
odontologia faz o profissional se atualizar e sem-
repleta de castigos seja a sentença, eu sou o
pre ser melhor a cada dia, e isso melhora o aten-
dono do meu destino e o capitão da minha alma.”
osda@terra.com.br
dimento ao paciente. A ética é o relacionamento com outros colegas de profissão, respeitando o
Sorte, Saúde, Sucesso... Sempre!
próximo, sem atitudes obscuras e postura falsa. Aplicando-se essas três regras, a tríade está montada. O sucesso tenho certeza que virá! E voltando ao início deste texto, é o que tento passar a estes alunos, que nossa profissão é maravilhosa, desafiadora e está em uma fase
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NORMAS PARA PUBLICAÇÃO DE ARTIGOS Please, read the Instructions for Authors at the website www.revistaclinica.com.br A revista DICAS – Revista Brasileira de Dicas em Odontologia é dirigida à classe odontológica e a profissionais de áreas afins. Destina-se à publicação de dicas clínicas em diversas áreas da Odontologia, com periodicidade trimestral. As normas, principalmente na parte de referência da revista, estão baseadas no Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals: Writing and Editing for Biomedical Publication, do International Committee of Medical Journal Editors (Grupo de Vancouver). N Engl J Med. 1997;336:309-16. Essas normas foram atualizadas em outubro de 2004 e estão descritas no website http://www.icmje.org. NORMAS GERAIS 1) Os manuscritos enviados para publicação deverão ser inéditos, não sendo permitida a sua apresentação simultânea a outros periódicos. Caso não sejam seguidas as normas da revista, o manuscrito será devolvido para as devidas adaptações. A revista Dicas reserva-se todos os direitos autorais do trabalho publicado, inclusive de versão e tradução, permitindo-se a sua posterior reprodução como transcrição, com a devida citação da fonte. 2) A revista Dicas reserva-se o direito de subme70 71
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ter todos os manuscritos à avaliação da Comis-
11) Manuscritos que envolvam pesquisa ou rela-
são Editorial, que decidirá pela aceitação ou não
to de experiência com seres humanos deverão
deles. No caso de aceitação, esta está sujeita às
estar de acordo com a Resolução n. 196/96 do
eventuais modificações solicitadas pelo Corpo
Conselho Nacional de Saúde, ou com o constan-
Editorial.
te na Declaração de Helsinki (1975 e revisada em
3) Manuscritos não aceitos para publicação se-
1983), devendo ter o consentimento por escrito
rão devolvidos com a devida notificação e, quan-
do paciente e a aprovação da Comissão de Éti-
do solicitada, com a justificativa. Os manuscritos
ca da Unidade (Instituição) em que o trabalho foi
aceitos não serão devolvidos.
realizado. Quando for material ilustrativo, o pa-
4) Os prazos fixados para a eventual modifica-
ciente não deverá ser identificado, inclusive não
ção do manuscrito serão informados e deverão
devendo aparecer nomes ou iniciais. Para expe-
ser rigorosamente respeitados. A sua não ob-
rimentos com animais, deverão ser seguidos os
servação acarretará no cancelamento da publi-
guias da Instituição dos Conselhos Nacionais de
cação do manuscrito.
Pesquisa sobre uso e cuidados dos animais de
5) Os conceitos emitidos nos artigos publicados
laboratório.
bem como a exatidão das citações bibliográficas
12) Manuscritos deverão estar acompanha-
serão de responsabilidade exclusiva dos auto-
dos das Declarações de Responsabilidade e de
res, não refletindo necessariamente a opinião do
Transferência de Direitos Autorais, assinadas
Corpo Editorial.
pelos autores.
6) Os manuscritos deverão estar organizados
13) A revista Dicas compromete-se a enviar ao
sem numeração progressiva dos títulos e subtí-
endereço de correspondência do autor, a título de
tulos, que devem diferenciar-se pelo tamanho da
doação, um exemplar da edição em que o seu tra-
fonte utilizada.
balho foi publicado. Separatas e artigos em PDF
7) As datas de recebimento e de aceitação do
são oferecidos a preço de mercado. Para mais
manuscrito constarão no final dele, no momento
informações, consulte www.editoraponto.com.br
da sua publicação. 8) A revista Dicas receberá para publicação ma-
CLASSIFICAÇÃO DOS MANUSCRITOS
nuscritos redigidos em português, inglês ou es-
Os manuscritos devem ser submetidos somen-
panhol, entretanto os artigos em língua estran-
te no formato de Dicas.
geira serão publicados em português.
Cada revista contará com artigos no formato de
9) No processo de avaliação dos manuscritos,
dicas, que serão divididas nas diversas áreas da
os nomes dos autores permanecerão em sigilo
Odontologia e temas afins.
para os avaliadores, e os nomes destes perma-
Apenas na primeira página (folha de rosto) deve
necerão em sigilo para aqueles. Os manuscritos
conter: para qual área a dica está sendo subme-
serão avaliados por pares (duas pessoas) entre
tida; título em português e em inglês (máximo de
os consultores do Corpo Editorial.
12 palavras); descritores e keywords (no máximo
10) Recomenda-se aos autores que mantenham
4); nomes, titulações e filiações institucionais
em seus arquivos cópia integral dos originais,
dos autores; endereço completo e email do autor
para o caso de extravio deles.
principal.
v.3, n.1, 2014
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Na segunda página, deve conter o título da dica
Alegre: EDIPURS; 1998. p. 66-73.
Fitzpatrick KC. Regulatory issues related to
em português e em inglês e, na sequência, devem
Sem indicação de autoria
functional foods and natural health products in
ser respondidas as seguintes questões: “Por que
Council on Drugs. List no. 52. New names. JAMA.
Canada: possible implications for manufacturers
a dica é importante?”, “O que é necessário para
1966 Jul 18;197(3):210-1.
of conjugated linoleic acid. Am J Clin Nutr. 2004
realizar a dica?” e “Como fazer?” (Estas pergun-
Instituição como autor
Jun;79(6 Suppl):1217S-20S.
tas devem aparecer no corpo do texto.). O ma-
Conselho Nacional de Saúde(BR). Resolução
Artigo sem número e com volume
nuscrito deve conter também as conclusões ou
no 196/96, de 10 de outubro de 1996. Dispõe
Ostengo
considerações finais e as referências bibliográ-
sobre as diretrizes e normas regulamentares de
Hydroxylapatite beads as an experimental model
ficas (número máximo de 10). Além disso, pode
pesquisa envolvendo seres humanos. Brasília: O
to study the adhesion of lactic acid bacteria from
conter desenhos esquemáticos, tabelas, gráfi-
Conselho; 1996.
the oral cavity to hard tissues. Methods Mol Biol.
cos, figuras com legendas (caso houver, número
Editor como autor
2004;268:447-52.
máximo de 15 ilustrações) e agradecimentos.
Murray JJ, editor. O uso correto de fluoretos na
Artigo sem número e sem volume
Mdel
C,
Elena
Nader-Macias
M.
saúde pública. São Paulo: Santos; 1992.
Browell DA, Lennard TW. Inmunologic status
REFERÊNCIAS
Trabalho em congresso
of the cancer patient and the effects of blood
As referências (estilo de Vancouver) deverão
Lorenzetti J. A saúde no Brasil na década de 80
transfusion on antitumor responses. Curr Opin
ser numeradas consecutivamente, na ordem em
e perspectivas para os anos 90. In: Mendes NTC,
Gen Surg. 1993:325-33.
que aparecem no texto, na forma de números
coordenadora. Anais do 41º Congresso Brasileiro
Artigo indicado conforme o caso
sobrescritos, excluindo-se, por conseguinte, o
de Enfermagem; 1989 Set 2-7; Florianópolis, Brasil.
Collins JG, Kirtland BC. Experimental periodontics
nome do autor no texto. Todos os autores cita-
Florianópolis: ABEn-Seção SC; 1989. p. 92-5.
retards hamster fetal growth [abstract]. J Dent
dos no texto, nas tabelas e nas figuras deverão
Dissertação e tese
Res. 1995;74:158.
constar nas referências, e vice-versa, conforme
Tavares R. Avaliação da resistência de fundações
Artigo de jornal
a numeração progressiva deles no texto.
de amalgama, através da tração de coroas totais
Tynan T. Medical improvements lower homicide
metálicas
(SC):
rate:study sees drop in assault rate. The
EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS
Programa de Pós-Graduação em Odontologia/
Washington Post. 2002 Aug 12; Sect. A:2 (col.4).
De um a seis autores
UFSC; 1988.
Material eletrônico
Lodish H, Baltimore D, Berk A, Zipursky SL,
Documentos legais
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Matsudaira P, Darnell J. Molecular cell biology.
Brasil. Portaria no 569, de 1º de junho de 2000.
homes: the ANA acts in an advisory role. Am J
3rd ed. New York: Scientific American; 1995.
Institui o Programa de Humanização no Pré-
Nurs [serial on the Internet]. 2002 Jun [cited
Com mais de seis autores
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Quintessence Int. 2004 Jun;35(6):456-65.
Tian D, Araki H, Stahl E, Bergelson J, Kreitman M.
Foley KM, Gelband H, editors. Improving palliative
Livro
Signature of balancing selection in Arabidopsis.
care for cancer [monograph on the Internet].
Marzola C. Técnica exodôntica. 3a ed. rev. ampl.
Proc Nath Acad Sci USA. In press; 2002.
Washington: National Academy Press; 2001
São Paulo: Pancast; 2001.
Artigo padrão
Capítulo de livro
Kidd
Soviero C, Garcia RS. Músculos da mímica
before restoration? Caries Res. 2004 May-
Anderson SC, Poulsen KB. Anderson’s electronic
facial. In: Oliveira MG, organizadora. Manual de
Jun;38(3):305-13.
atlas of hematology [CDROM]. Philadelphia:
anatomia da cabeça e do pescoço. 3a ed. Porto
Artigo com número e suplemento
Lippincott Willians & Wilkins; 2002.
EA.
[dissertação].
How
Florianópolis
[cited 2002 Jul 9]. Available from: http://www. ‘clean’
must
a
cavity
be
nap.edu/books/0309074029/html/.
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OBSERVAÇÕES ADICIONAIS
ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=PubMed.
de slides, estes deverão vir em folhas de arquivo
A dica deve ser específica sobre determinado as-
Os descritores (palavras-chave identificando o
de slides, numerados, com as iniciais do primeiro
sunto, e o texto não deve ser muito abrangente e
conteúdo do manuscrito), no máximo 4, devem
autor e com o seu posicionamento (lado direito,
extenso. A primeira pergunta deve ser respondi-
ser escolhidos na lista de Descritores em Ciên-
esquerdo, superior e inferior) na moldura do sli-
da em 2 ou 3 parágrafos, realçando a importân-
cias da Saúde (DECS) elaborada pela Bireme e
de.
cia da dica para a Odontologia. Quando for uma
disponível na internet no website http://decs.
dica técnica ou clínica, a segunda pergunta deve
bvs.br, ou Index to Dental Literature, e/ou Medi-
APRESENTAÇÃO DOS MANUSCRITOS
ser respondida em formato de tópicos, contendo
cal Subject Headings (MeSH), do Index Medicus,
Os artigos submetidos à revista Dicas deverão
apenas os materiais necessários para realizá-la,
no website http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/
ser encaminhados em 3 cópias impressas, redi-
e a terceira pergunta deve ser respondida de for-
query.fcgi?db=mesh.
gidos de acordo com a gramática oficial e digita-
ma didática, podendo conter subtítulos, para ex-
Notas de rodapé serão indicadas por asteriscos,
dos na fonte Times New Roman, tamanho 12, em
plicar melhor como realizar cada etapa da dica.
mas devem ser evitadas ao máximo.
folhas de papel tamanho A4, com espaço duplo e
A referência comercial dos equipamentos, ins-
Deve-se evitar citar comunicação verbal; porém,
margem de 3 cm, em todos os lados, tinta preta e
trumentos e materiais citados deve ser com-
se necessário, mencionar o nome da pessoa e a
páginas numeradas no canto superior direito. O
posta respectivamente de modelo, marca e país
data de comunicação entre parênteses, no texto.
limite máximo para o tamanho do artigo será de
fabricante, separados por vírgula e entre parên-
Serão aceitas no máximo 15 ilustrações, incluin-
8 folhas (incluindo a folha de rosto). Deve-se en-
teses.
do figuras, desenhos esquemáticos, tabelas,
caminhar também cópia do documento utilizan-
Nas citações diretas e indiretas deverá ser uti-
gráficos e/ou quadros. As ilustrações (fotogra-
do-se o editor Word for Windows 2003 ou edi-
lizado o sistema numérico. Quando apresenta-
fias e desenhos) deverão ser designadas como
tores compatíveis, gravados em um CD ou DVD.
dos por pelo menos três números sequenciais,
figuras. Todas as figuras deverão ser fornecidas
Todos os artigos deverão ser registrados, prefe-
colocar hífen (ex.: 4, 5 e 6 fica
rencialmente por Sedex, e encaminhados a:
); quando dois
em slides originais ou digitais com boa resolução
apenas ou aleatórios, colocar vírgulas (ex.: 3,7,9 ou
(300 dpi). As figuras, tabelas, gráficos e quadros
7,8
); quando misto, aplicar as duas regras (ex.: 3,
deverão estar com as suas legendas e ser cita-
Revista Dicas
6, 7, 8 e 9 fica 3,6-9).
dos no texto e nas referências (quando extraídos
Rua Vila Kinczeski 23, Centro, Florianópolis,
As citações indiretas (texto baseado na obra de
de outra fonte). A Comissão Editorial reserva-se
CEP 88020-450
um autor) deverão ser apresentadas no texto
o direito de, em comum acordo com os autores,
sem aspas e com o número correspondente da
reduzir quando necessário o número de ilustra-
CHECKLIST
referência (autor) sobrescrito. Exemplo: Nossos
ções. A montagem das tabelas deverá seguir
Declarações de Responsabilidade e de Transfe-
resultados de resistência de união ao esmalte
as Normas Técnicas de Apresentação Tabular
rência de Direitos Autorais assinada por todos
estão de acordo com a literatura.12
(IBGE, 1979). Não se deve utilizar nas tabelas tra-
os autores.
As citações diretas (transcrição textual) deverão
ços internos verticais e horizontais. As tabelas e
Três cópias impressas incluindo figuras em pa-
ser apresentadas no texto entre aspas, indican-
os gráficos deverão ser fornecidos junto com o
pel cuchê.
do-se o número correspondente da referência
CD ou DVD do artigo, no formato digital gerado
CD ou DVD contendo todo o manuscrito.
e a página da citação, conforme exemplo: “Os
por programas como Word, Excel, Corel e com-
resultados deste trabalho mostraram que os ci-
patíveis. As fotografias deverão ser fornecidas
mentos [...]”.12:127
em slides originais ou digitais com boa resolu-
Os títulos das revistas devem ser abreviados
ção (300 dpi). É necessário também submeter
conforme consulta no Index to Dental Literature
3 cópias coloridas (6 fotografias por folha) im-
ou nos websites http://ibict.br e/ou http://www.
pressas em papel cuchê. No caso da submissão
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